psicopedagogia,inclusÃo e o atendimento a pessoa com autismo · as diferentes compreenÇÕes do...
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PSICOPEDAGOGIA,INCLUSÃO E O ATENDIMENTO A PESSOA COM
AUTISMO
VALERIA OLIVEIRA PSICOPEDAGOGA, PSICANALISTA
ORIENTADORA EDUCACIONAL ESPECIALISTA EM NEUROPSICOPEDAGOGIA E
EDUCAÇÃO ESPECIAL INCLUSIVA. PÓS GRADUANDA EM GERONTOLOGIA E SAÚDE
MENTAL
AS DIFERENTES COMPREENÇÕES DO AUTISMO: DA IDENTIFICAÇÃO ATÉ OS DIAS DE HOJE.
O autismo é um distúrbio do neurodesenvolvimento. Ele não é um distúrbio mental, ou seja, não é uma psicose ou
esquizofrenia, nem constitui um atraso no desenvolvimento mas envolve um desvio do desenvolvimento.
O transtorno autista é uma combinação de características comportamentais específicas que constitui um padrão
específico. Lampreia.2012
Autismo
Classificação DSM IV
• Autismo
• Síndrome de Rett
• Transtorno de Asperger
• Transtorno desintegrativo da Infância
• Transtornos globais do desenvolvimento sem outra especificação
• Espectro Autista
Classificação DSM V - TEA
• Autismo
• Transtorno de Asperger
• Transtorno desintegrativo da Infância
• Transtornos globais do desenvolvimento sem outra especificação
• Espectro Autista
AUTISMO- ESPECIFICIDADES QUALITATIVAS NAS
SEGUINTES ÁREAS:
Padrões estereotipados de Comportamento,
atividades e interesses
Interação Social
Recíproca
Comprometi-mento
qualitativo da Comunicação
Brito e Vasconcelos,2011
Reconhecimento Precoce das Especificidades
Identificação
Possibilidade de alterar a trajetória do desenvolvimento oportunizando
uma melhor qualidade de vida
Intervenção
Saúde – Educação – Assistência Social – Justiça - TODOS!!!
ASPECTOS IMPORTANTES DOS TRANSTORNOS DO ESPECTRO AUTISTA
• Funções Executivas
• Teoria da Mente
• Atenção Compartilhada
Padrão de
interesse e
atividades
restritas
Tendem a engajar-se em atividades repetitivas e estereotipadas com os
objetos.
Raro comportamento de jogo simbólico (faz
de conta).
Maior interesse em atividades
relacionadas à memória
Resistência a mudanças de rotina de vida diária e a incorporação de novos
hábito
Estruturação de rituais sem funcionalidade
real.
Estereotipias
Comunicação
Utilização de gestos sem “intenção comunicativa”.
Ausência de fala ou fala tardia com
algumas especificidades.
Inabilidade na prosódia;
Fala repetitiva- ecolalia
Uso idiossincrático de
palavras
Dificuldade nos aspectos
pragmáticos da comunicação e estruturação da
narrativa.
Limitação na compreensão da
função da linguagem e interpretação
INTERAÇÃO
SOCIAL
Raramente iniciam
interação social /
conversação
Mantém pouca atenção às outras
pessoas;
Comportamentos não verbais de
iniciação e manutenção de
contato;
Dificuldades em reconhecer e
expressar emoções (valores culturais);
Raramente buscam referências sociais (atitude do outro / auto-regulação)
Falta de empatia (ausência /
limitação de respostas)
A FORMAÇÃO E APRENDIZAGEM DA CRIANÇA AUTISTA
• A FAMILÍA
• A ESCOLA
ESTRATÉGIAS QUE PROPICIAM A APRENDIZAGEM DA CRIANÇA AUTISTA
• DESENVOLVIMENTO DA FUNÇÃO EXECUTIVA
• DESENVOLVIMENTO DA COGNIÇÃO SOCIAL
• DESENVOLVIMENTO DA COMUNICAÇÃO
NORTEADORES DO TRABALHO PSICOPEDAGÓGICO
• Entrevista com o responsável
• Observação do aluno
• Atenção ao PPP da escola
• Orientações Curriculares
• Competências e Habilidades;
– Construção de Conhecimentos acadêmicos
– Alfabetização / Letramento
– Independência
– Autonomia
Levantamento Necessidades Específicas
Identificação
Potencialidades Necessidades Estratégias Recursos Pedagógicos
APRENDIZAGEM E SIGNIFICAÇÃO
PECS ADAPTADO
TRABALHANDO A ROTINA
(...)As práticas escolares tem o objetivo de propiciar a superação
das dificuldades iniciais e o desenvolvimento de competências
sociocognitivas das pessoas com TGD. (MEC.2010)
Relacione-se com o ser humano que eu sou, não com a deficiência
que esta presente em mim” -Suplino,2011
“ UM PROFESSOR NÃO SE RESUME, ELE SE RENOVA ”
- VALERIA OLIVEIRA
CONTATOS: [email protected]
TELEFONE: (21) 980715447
Bibliografia
BRASIL/MEC. Diretrizes Operacionais da Educação Especial para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica. Brasília: SEESP, 2008b.
______. DECRETO No 6.571, DE 17 DE SETEMBRO DE 2008. Brasília, DF, 2008a.
______. Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: SEESP, 2007.
______. Plano Nacional de Educação 2014/MEC .Brasília
______.A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar: Transtornos Globais do Desenvolvimento. Belisário Júnior, J.F. e Cunha, P. Ministério da SEE, Universidade Federal do Ceará. Brasília,2010.
Baptista, C. E Bosa, C. Autismo e Educação: reflexões e propostas de intervenção– Porto Alegre : Artmed, 2002
Camargo Junior, W.(Coord). Transtornos Invasivos do Desenvolvimento, 3º Milênio, Brasília. Ministério da Justiça. Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa com Deficiência. AMES. ABRA.2202.
Lampreia, C. Instrumento de vigilância precoce do autismo: manual e vídeo. Rio de Janeiro: Ed. PUC. Rio; São Paulo: Ed. Loyola. 2008.
ASSOCIAÇÃO PSIQUIÁTRICA AMERICANA. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais DSM IV - Tr. Porto Alegre: Artmed, 2004.
BEREOHFF, A. M. P.; LEPPOS, A. S. S.; FREIRE, L. H. de V. Considerações técnicas sobre o atendimento psicopedagógico do educando portador de condutas típicas de síndrome do autismo e de psicoses infanto-juvenis. Brasília: ASTECA, 1994.
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