práticas oficinais -...

CURSOS PROFISSIONAIS DE NÍVEL SECUNDÁRIO

Técnico de PRODUÇÃO EM METALOMECÂNICA

Variantes:

Programação e Maquinação – Controle da Qualidade

PPRROOGGRRAAMMAA

Componente de Formação Técnica

Disciplina de

PPrrááttiiccaass OOffiicciinnaaiiss

AAuuttoorreess EEssccoollaa SSeeccuunnddáárriiaa SSooaarreess BBaassttoo ((OOlliivveeiirraa ddee AAzzeemmééiiss)) EEnngg..ªª BBrraannccaa PPaacchheeccoo

DDrr.. MMaannuueell QQuueeiirróóss

EEnngg.. CCaarrllooss FFiilliippee

EEssccoollaa SSeeccuunnddáárriiaa EEnngg.. AA.. CCaallaazzaannss DDuuaarrttee ((MMaarriinnhhaa GG..)) EEnngg.. LLuuííss SSeemmeeddoo

DDrr.. CCeessáárriioo SSiillvvaa

EEssccoollaa TTeeccnnoollóóggiiccaa,, AArrttííssttiiccaa ee PPrrooffiissssiioonnaall ((PPoommbbaall)) EEnngg.. BBaappttiissttaa CCaabbaarrrrããoo

OOuuttrrooss aauuttoorreess

EEPPMM -- EEssccoollaa PPrrooffiissssiioonnaall ddee MMoouurraa EEnngg..ªª PPaattrríícciiaa FFaabbeellaa

IITTNN -- IInnssttiittuuttoo ddee TTeeccnnoollooggiiaass NNááuuttiiccaass ((PPaaççoo ddee AArrccooss)) EEnngg.. AAllffrreeddoo MMaarrqquueess

EEPPTT -- EEssccoollaa PPrrooffiissssiioonnaall ddee TToonnddeellaa EEnngg.. AAmmâânnddiioo OOlliivveeiirraa

EEPPAAMMGG .. EEssccoollaa PPrrooff.. ee AArrttííssttiiccaa ddaa MMaarriinnhhaa GGrraannddee EEnngg.. LLuuííss SSaannttooss

Direcção-Geral de Formação Vocacional

2006

Programa de PRÁTICAS OFICINAIS Cursos Profissionais

TÉCNICO DE PRODUÇÃO EM METALOMECÂNICA

1

Parte I

OOrrggâânniiccaa GGeerraall

ÍÍnnddiiccee:: PPáággiinnaa

1. Caracterização da Disciplina ……. ……. …

2. Visão Geral do Programa …………. …......

3. Competências a Desenvolver. ………. ….

4. Orientações Metodológicas / Avaliação ….

5. Elenco Modular …….....………………........

6. Bibliografia …………………. …………. ….



2

1. Caracterização da Disciplina

A disciplina de Práticas Oficinais faz parte da Componente de Formação Técnica do Curso Profissional

de Técnico de Produção em Metalomecânica, com as variantes de Programação e, de modo a permitir

um contacto com a realidade, estabelecendo também uma maior ligação com o meio industrial, potencial

empregador do

2. Visão Geral do Programa

O programa da disciplina está organizado por forma que os temas contemplados no seu elenco

modular, e assim como, a sua articulação com os módulos das outras disciplinas da Componente de

Entre outros serão tratados os seguintes temas:

(*) Tema específico de uma ou mais variantes

A adequada articulação, entre módulos das diferentes disciplinas da Componente de Formação

Técnica, permitirá que determinados trabalhos iniciados numa disciplina sejam concluídos noutra.

Exemplo: Na disciplina de Desenho Técnico, a Concepção e elaboração do desenho de um

Práticas Oficinais

Formação Técnica Geral

Metrologia Oficinal

Serralharia de Bancada

Processos de Ligação

Modelação 3D CAD/CAM

CNC (Comando Numérico Comput.)

Tratamentos Superficiais

Produção por Maquinação (*)

CAM (Maquin. Assistida Comput.) (*)

Sistemas da Qualidade (*)

Maquinação (elementar)

Gestão por Processos (*)

Automatismos (*)

Calibração de Equipamentos (*)

Fiabilidade (*)

Formação Técnica Específica

Prepar. do Trabalho e Planeamento Técnicas Laboratoriais (*)



3

3. Competências a Desenvolver Aplicar

4. Orientações Metodológicas / Avaliação

O docente de qualquer um dos módulos desta disciplina deve desenvolver os conteúdos recorrendo

sempre que possível a exemplos de aplicabilidade, do quotidiano da actividade profissional, no sentido

de: rela

tivos aos trabalhos realizados que o exijam.

5. Elenco Modular

Variantes

Pro

gra

maç

ão e

M

aqu

inaç

ão

Co

ntr

ole

da

Qu

alid

ade

Nú

mer

o

Designação Duração (horas)

Sequência de Referência

1 Metrologia Oficinal 25 1 1

2 Serralharia de Bancada I 25 2 2

3 Maquinação I (Operações Elementares) 35 3 3

4 Maquinação II (Furação) 30 4 4

5 CNC I (Comando Numérico Computorizado) 25 5 5

6 CNC II (Comando Numérico Computorizado) 35 6 6

7 Modelação 3D CAD/CAM 25 7 7



4

8 Automatismos 35 8

9 CAM (Maquinação Assistida Computorizada) 25 9

10 Maquinação III (Torneamento) 35 10

11 Maquinação IV (Fresagem) 35 11

12 Maquinação V (Rectificação) 25 12

13 Maquinação VI (Electroerosão) 30 13

14 Maquinação VII (Maquinação de Conjuntos) 35 14

15 Processos de Ligação 30 15

16 Serralharia de Bancada II (Acabamentos e Ajustamentos) 35 16

17 Tratamentos Superficiais de Texturas 35 17 8

18 Preparação do Trabalho e Planeamento 25 18 9

19 Fiabilidade 25 10

20 Auditorias a Sistemas 20 11

21 Implementação de Sistemas da Qualidade 35 12

22 Referenciais Normativos e Legislativos 20 13

23 Gestão por Processos 35 14

24 Técnicas Laboratoriais I (Metalografia) 25 15

25 Técnicas Laboratoriais II (Ensaios Não Destrutivos) 25 16

26 Técnicas Laboratoriais III (Ensaios Destrutivos) 25 17

27 Técnicas Laboratoriais IV (Composição Química) 25 18

28 Técnicas de Controle da Qualidade 50 19

6. Bibliografia



5

Parte II

MMóódduullooss

ÍÍnnddiiccee:: Página

Módulo 1 Metrologia Oficinal

Módulo 2 Serralharia de Bancada I

Módulo 3 Maquinação I (Operações Elementares)

Módulo 4 Maquinação II (Furação)

Módulo 5 CNC I (Comando Numérico Computorizado)

Módulo 6 CNC II (Comando Numérico Computorizado)

Módulo 7 Modelação 3D CAD/CAM

Módulo 8 Automatismos

Módulo 9 CAM (Maquinação Assistida Computorizada)

Módulo 10 Maquinação III (Torneamento)

Módulo 11 Maquinação IV (Fresagem)

Módulo 12 Maquinação V (Rectificação)

Módulo 13 Maquinação VI (Electroerosão)

Módulo 14 Maquinação VII (Maquinação de Conjuntos)

Módulo 15 Processos de Ligação

Módulo 16 Serralharia de Bancada II (Acabamentos e Ajustamentos)

Módulo 17 Tratamentos Superficiais de Texturas

Módulo 18 Preparação do Trabalho e Planeamento

Módulo 19 Fiabilidade

Módulo 20 Auditorias a Sistemas

Módulo 21 Implementação de Sistemas da Qualidade

Módulo 22 Referenciais Normativos e Legislativos

Módulo 23 Gestão por Processos

Módulo 24 Técnicas Laboratoriais I (Metalografia)

Módulo 25 Técnicas Laboratoriais II (Ensaios Não Destrutivos)

Módulo 26 Técnicas Laboratoriais III (Ensaios Destrutivos)

Módulo 27 Técnicas Laboratoriais IV (Composição Química)

Módulo 28 Técnicas de Controle da Qualidade



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MÓDULO 1

Duração de Referência: 25 horas

1. Apresentação

Pretende-se com este módulo, dar continuidade ao módulo de Metrologia, da disciplina de

Tecnologia e Processos, permitindo que o aluno coloque em prática os conhecimentos adquiridos

tanto no âmbito da medição como da traçagem.

2. Objectivos de Aprendizagem

O aluno deverá:

• Identificar e utilizar correctamenteos diferentes instrumentos de medicão e verificação, traçagem e

ponteamento;

• Compreender os sistemas de medida, respectivas unidades e relação entre elas;

• Adquirir sensibilidade no manuseamento de instrumentos ou aparelhos de medição e verificação;

• Proceder a ensaios de medição, traçagem e ponteamento;

• Utilizar correctamente os instrumentos e equipamentos de metrologia;

• Proceder à conservação e manutenção dos instrumentos e equipamentos de metrologia;

• Gerir o rastreamento e calibração dos instrumentos e equipamentos de metrologia;

• Realizar a calibração dos instrumentos e equipamentos de metrologia, quando necessário e desde

que estejam em conformidade com as suas competências técnicas;

• Reconhecer a importância da normalização;

• Conhecer as normas técnicas e simbologia aplicável;

• Preparar correctamente as peças para traçagem;

• Conhecer e executar as diferentes técnicas de traçagem.

3. Âmbito dos Conteúdos

1. METROLOGIA

.1 - Generalidades

.2 - Tipos de Instrumentos

.1 - Instrumentos de medição directa

.2 - Instrumentos de medição indirecta

.3 - Instrumentos de verificação

.3 - Preparação de instrumentos e de peças para medição

Metrologia Oficinal



7

Módulo 1: Metrologia Oficinal

.4 - Técnicas de medição e de verificação

2. TRAÇAGEM

.1 - Utensílios de Traçagem

.2 - Preparação de peças para traçagem

.3 - Tipos de traçagem

.1 - Traçagem no plano

.2 - Traçagem no espaço

4. Bibliografia / Outros Recursos

Waeny, J. C. Controle Total da Qualidade em Metrologia. Editora McGraw-Hill, Lda.

H. Machado Jorge. Metrologia, Método e Arte da Medição. Instituto Português da Qualidade (IPQ),

Centro para o desenvolvimento e inovação tecnológicos (CEDINTEC).

Francisco, Lira A. Metrologia na Indústria. Edições Érica.

F. Ruiz Vassallo. Manual de Instrumentos de Afinação e Verificação. Plátano Editora.

F. Ruiz Vassallo. Manual de Instrumentos de Medida Electrónicos. Plátano Editora.

J. Roldan. Manual de Medidas Eléctricas. Plátano Editora.

Ruas, Manuel. Tecnologia Mecânica - Formação Profissional. Lisboa: Plátano Editora.

Almeida, Guilherma( 2002).Sistema Internacional de Unidades (SI). Plátano Editora.



8

MÓDULO 2


1. Apresentação

Este módulo visa desenvolver as capacidades do aluno na realização do trabalho em bancada com

recurso a ferramentas manuais ou a equipamentos mecânicos, eléctricos ou pneumáticos ligeiros. O

aluno adquirirá princípios de organização de trabalho, devendo interpretar correctamente um desenho,

seleccionar o método de execução mais adequado e utilizar eficientemente as ferramentas e/ou o

equipamento.


O aluno deverá:

• Interpretar correctamente um desenho técnico;

• Seleccionar o método de trabalho mais adequado para tirar o máximo rendimento e uma boa

qualidade do produto final;

• Identificar os diversos tipos de ferramentas.

• Aplicar os conhecimentos básicos e terminologia de:

• Ferramentas de fixação.

• Ferramentas de execução.

• Utilizar correctamente as ferramentas na traçagem;

• Utilizar correctamente os instrumentos de medição e verificação;

• Conhecer a terminologia e nomenclatura utilizada na serralharia de bancada;

• Seleccionar as ferramentas manuais adequadas ao trabalho a executar;

• Afiar correctamente as ferramentas de corte (escopro, buris, ferros de corte, brocas helicoidais,

etc.)

• Executar e ajustar peças;

• Efectuar operações de serragem manual;

• Efectuar operações de corte com escopro, buril, tesoura manual e tesoura de alavanca;

• Efectuar operações de furação e roscagem;

• Identificar os tipos e formas das roscas e caracterizar o processo e as regras a observar na

execução manual de roscas;

• Executar operações de dobragem, quinagem, calandragem, desempenagem e enformação por

martelagem;

• Conhecer processos de medição e verificação das roscas;

Serralharia de Bancada I



9

MÓDULO 3: Serralharia de Bancada

• Manusear correctamente os instrumentos de medição e verificação das roscas;

• Distinguir rosca métrica de rosca Inglesa;

• Identificar os diversos tipos de forjas e ferramentas, assim como saber forjar;

• Aplicar os principais tratamentos térmicos aos metais com o fim de modificar as suas

características;

• Efectuar operações de conservação e manutenção das ferramentas e equipamentos;

• Identificar e respeitar as normas de higiene e segurança.


1. DESBASTE E CORTE

.1 - Limagem

.2 - Serragem manual

.3 - Corte com escopro e buril

.4 - Corte com tesoura manual

.5 - Corte com tesoura de alavanca

2. FURACÃO E ROSCAGEM

.1 - Furacão com berbequim manual

.2 - Furacão com berbequim eléctrico

.3 - Roscagem manual

.4 - Mandrilagem manual

3. DOBRAGEM, QUINAGEM E CALANDRAGEM

4. DESEMPENAGEM E ENFORMAÇÃO POR MARTELAGEM

5. FORJAGEM

6. TRATAMENTOS

.1 - Generalidades

.2 - Térmicos

.1 - Ciclo de tratamento

.2 - Diagrama de equilíbrio e “Curvas TTT”

.3 - Constituintes estruturais

.4 -Influência dos elementos de liga nos pontos críticos

.5 - Tratamentos

.1 - Recozimento. Tipos. Processos

.2 - Têmpera

.3 - Revenido

.3 - Termoquímicos



10

MÓDULO 3: Serralharia de Bancada

.1 - Cementação

.2 - Nitruração

.3 - Carbonitruração

.4 - Outros tratamentos


Costa, Leonídio. Tecnologia do Metal - Formação Profissional. Lisboa: Plátano Editora.

Ruas, Manuel. Tecnologia Mecânica - Formação Profissional. Lisboa: Plátano Editora.

Freire, J. M. Tecnologia Mecânica, Vol. I-II-III-IV. Livros Técnico e Científicos Editora S.A.

Freire, J. M. Tecnologia do Corte.. Livros Técnico e Científicos Editora S.A.

William F. Smith. Princípios de Ciência e Engenharia dos Materiais.

Pinto Soares. AÇOS - Características e Tratamentos . Ed. Livroluz.



11

MÓDULO 3


1. Apresentação

Pretende-se com este módulo fazer uma abordagem às máquinas e ferramentas, utilizadas em

trabalhos essencialmente manuais, onde os alunos terão que conhecer e aplicar em situações

concretas. Desta abordagem farão parte, entre outros, os temas seguintes: furação, mandrilagem,

roscagem manual e aplainamento. Com este módulo pretende-se dotar o aluno de informação que lhe

permita a elaboração de sequências de maquinação e de fichas de instruções detalhadas adequadas

à produção de peças mecânicas a partir do respectivo desenho de fabrico. Nestes processos de

maquinação procurar-se-à utilizar materiais diversificados, tais como metais ferrosos e não ferrosos,

madeira e compósitos, para que o aluno possa também avaliar e seleccionar as condições e

processos mais adequados para maquinação, em conformidade com as características desses

materiais e as máquinas e ferramentas disponíveis.


O aluno deverá:

• Interpretar correctamente um desenho para aplicar o método de trabalho mais apropriado na

execução de peças;

• Seleccionar o método de trabalho mais adequado para tirar o máximo rendimento e com a

qualidade pretendida para o produto final;

• Identificar e caracterizar as principais operações de maquinação que podem ser efectuadas nas

máquinas ferramentas;

• Seleccionar os parâmetros de corte em função do material a maquinar e da ferramenta a utilizar;

• Utilizar correctamente tabelas e ábacos de velocidade de corte e de rotação;

• Identificar os principais tipos de máquinas de furar e seus acessórios, suas características técnicas

e processos de funcionamento;

• Identificar e seleccionar as ferramentas de corte das máquinas de furar em função de diferentes

factores;

• Consultar e interpretar tabelas de velocidades de corte;

• Consultar e interpretar tabelas de ângulos de corte de brocas, segundo o material a furar;

• Reconhecer a importância da refrigeração, no bom estado da ferramenta e na qualidade do produto

final;

Maquinação I (Operações Elementares)



12

MÓDULO 3: Maquinação I (Operações Elementares)

• Identificar as ferramentas para a mandrilagem, nomeadamente diversos tipos de mandris

(cilíndricos, cónicos e expansivos);

• Reconhecer a finalidade e importância da mandrilagem na rectificação de furos;

• Identificar as principais ferramentas utilizadas para efectuar mandrilagens;

• Identificar as ferramentas para abrir roscas exteriores e interiores;

• Efectuar a abertura de roscas exteriores e interiores, manualmente ou com máquina;

• Identificar e caracterizar o serrote mecânico;

• Identificar e utilizar os processos de corte sem arranque de apara;

• Identificar e respeitar as normas de higiene e segurança relativas à maquinação de peças;

• Identificar e respeitar as normas de higiene e segurança;

• Descrever a nomenclatura e funcionamento dos diferentes tipos de engenhos de furar;

• Seleccionar métodos de fabrico adequados à furacão;

• Respeitar o cumprimento das normas de higiene, prevenção e segurança;

• Identificar vários tipos de roscas;

• Reconhecer o sistema métrico e o inglês;

• Identificar as ferramentas para o roscamento;

• Executar roscamentos exteriores e interiores, manualmente em segurança;

• Executar mandrilagens manuais em segurança;

• Seleccionar ferramentas de corte de acordo com o respectivo processo de fabrico;

• Desenvolver técnicas de execução;

• Reflectir sobre o cumprimento de normas técnicas e de protecção e segurança.


1. MÁQUINAS FERRAMENTAS

.1 - Tipos. Generalidades

.2 - Ferramentas de corte

.1 - Elementos característicos de uma ferramenta de corte

.2 - Elementos característicos de uma operação de corte

(Velocidade de corte, velocidade de avanço e profundidade de passagem)

.3 - Tabelas e ábacos

.4 - Lubrificação e refrigeração

.5 - Afiamento de ferramentas

2. FURACÃO

.1 - Tipos de máquinas de furar

.1 - Berbequim



13

MÓDULO 3: Maquinação I (Operações Elementares)

.2 - Engenho de furar de coluna

.3 - Engenho de furar radial

.4 - Outras máquinas utilizadas na furacão

.2 - Processos, ferramentas e acessórios

3. MANDRILAGEM

.1 - Equipamentos utilizados na mandrilagem


4. ROSCAGEM

.1 - Ferramentas e acessórios para abertura de roscas

.2 - Processos de roscagem

5. SERRAGEM

.1 - Tipos de máquinas de serrar

.1 - Serrote alternativo

.2 - Serrote de disco

.3 - Serrote de fita


6. LIMAGEM E APLAINAMENTO

.1 - Limador mecânico

.2 - Plaina mecânica


7. PROCESSOS DE CORTE SEM ARRANQUE DE APARA


Tecnologia Mecânica. Plátano Editora.

Davim J. Paulo. Princípios de Maquinagem. Editora Almedina.

Freire, J. M. Tecnologia Mecânica, Vol. I-II-III-IV. Livros Técnico e Científicos Editora S.A.

Freire, J. M. Tecnologia do Corte.. Livros Técnico e Científicos Editora S.A.

Rocha, Acácio Teixeira. Tecnologia Mecânica – Volumes I, II e III. Coimbra Editora.

Shaw M. C., Metal. Cutting Principles, Clarendon Press, Oxford.



14

MÓDULO 4


1. Apresentação

Pretende-se com este módulo dar continuidade aos conteúdos leccionados no módulo de Maquinação I. Será feita uma abordagem a máquinas-ferramenta de maior exigência técnica no que concerne à sua utilização, cujos processos de maquinação os alunos terão de conhecer e aplicar em situações concretas. Desta abordagem farão parte os temas relativos à furação mecânica. Neste processo de maquinação, o aluno continuará a utilizar materiais diversificados, tais como metais ferrosos e não ferrosos, madeira e compósitos, e terá de avaliar e seleccionar as condições e processos mais adequados para a maquinação, em conformidade com as características desses materiais, a tipologia dos equipamentos e as características das ferramentas de corte e auxiliares.


O aluno deverá:

� Interpretar correctamente um desenho técnico no que respeita à furacão a executar;

� Seleccionar o processo mais adequado por forma a tirar o máximo rendimento e com a qualidade pretendida;

� Identificar e caracterizar as principais operações de maquinação que podem ser efectuadas nas máquinas-ferramenta utilizadas em furação;

� Identificar os principais tipos de engenhos de furar e suas características construtivas, bem como identificar os seus principais acessórios e os sistemas de regulação e comando;

� Descrever a nomenclatura e funcionamento dos diversos tipos de engenhos de furar (sensitivos, de coluna, radiais, universais e especiais);

� Seleccionar os parâmetros de corte em função do material a maquinar e da ferramenta a utilizar;

� Utilizar correctamente tabelas e ábacos de velocidades de corte, avanço e rotação;

� Reconhecer a importância da refrigeração, no bom desempenho da ferramenta e na qualidade do produto;

� Conhecer e caracterizar as ferramentas de corte usadas na furação;

� Afiar ferramentas de corte;

� Utilizar os acessórios mais convenientes a cada operação;

� Efectuar a preparação e o planeamento do trabalho a realizar ;

� Identificar e efectuar diferentes operações no engenho de furar a partir do plano de trabalho;

� Respeitar o cumprimento das normas de higiene, prevenção e segurança.

Maquinação II (Furação)



15

MÓDULO 4: Maquinação II (Furação)


1. Furação

1.1. Máquinas de furar

1.1.1. Engenho de furar sensitivo

1.1.2. Engenho de furar de coluna

1.1.3. Engenho de furar radial

1.1.4. Engenho de furar universal

1.1.5. Outras máquinas usadas na furação

1.2. Estudo da Máquina (características, órgãos fundamentais, nomenclatura e funcionamento)

1.3. Cadeias cinemáticas

1.4. Comandos

1.4.1. Manuais

1.4.2. Mecânicos

1.5. Refrigeração / lubrificação

1.5.1. Sistemas de refrigeração / lubrificação

1.5.2. Óleos de corte

1.6. Estudo dos movimentos

1.6.1. Movimento e sentido de rotação

1.6.2. Movimento de corte

1.6.3. Movimento de avanço / penetramento

1.7. Parâmetros de corte

1.7.1. Velocidade de corte

1.7.2. Velocidade de rotação

1.7.3. Diâmetro da ferramenta

1.8. Aplicação de ábacos e tabelas

1.9. Ferramentas de corte

1.9.1. Brocas:

1.9.2. Brocas de lança

1.9.3. Brocas de guia central

1.9.4. Brocas helicoidais

1.9.5. Mandris

1.9.6. Machos

1.10. Acessórios:

1.10.1. Buchas de aperto

1.10.2. Cones de redução

1.10.3. Prensas de aperto



16

MÓDULO 4: Maquinação II (Furação)

1.11. Normas de higiene, prevenção e segurança.

2.Tipos de furos (aplicações práticas)

2.1. Passantes

2.2. Cegos

2.3. Tangentes

2.4. Secantes

2.5. Escariados

2.6. Mandrilados

2.7. Roscados

2.8. Caixas para cabeças de parafusos.

2.9. Outros


Tecnologia Mecânica. Plátano Editora.

Tecnologia do Metal. Plátano Editora

Davim J. Paulo. Princípios de Maquinagem. Editora Almedina

Freire, J.M. Tecnologia Mecânica, Vol. I-II-III-IV. Livros Técnico e Científicos Editora S.A.

Rocha, Acácio Teixeira. Tecnologia Mecânica – Volume II-III. Coimbra Editora.

Gerling, Heinrich. À Volta da Máquina Ferramenta. Editorial Reverte, S.A.

Cunha, Lauro Salles - Manual Prático do Mecânico. Editorial Dinalivro Lda. – Lisboa

Casillas, A.L. Ferramentas de Corte. Brasil, São Paulo: Editora Mestre Jou

Normas, tabelas, ábacos e catálogos.



17

MÓDULO 5


1. Apresentação

A abordagem ao tema CNC, reveste-se de particular importância devido ao facto de ter havido uma

grande evolução na construção de máquinas de comando numérico. Neste sentido, pretende-se que

os alunos fiquem a conhecer os vários tipos de máquinas com CNC, conhecendo os comandos

fundamentais. Neste módulo pretende-se que o aluno adquira conhecimentos relativamente aos

passos fundamentais a seguir, desde a interpretação do desenho à introdução do programa na

máquina.


O aluno deverá:

• Analisar e melhorar os sistemas produtivos com CNC;

• Compreender as tecnologias de produção e gestão da produção;

• Desenvolver competências para a utilização de ferramentas que permitem optimizar o desempenho

dos processos de fabrico e montagem;

• Compreender o ciclo de desenvolvimento e fabrico de um produto;

• Utilizar ferramentas de CAD/CAM numa perspectiva da produção, tendo em consideração as suas

limitações;

• Conhecer as tecnologias de Comando Numérico e respectiva utilização, tanto na preparação de

trabalho como na programação;

• Identificar as etapas de maquinagem nas máquinas ferramentas CNC;

• Seleccionar ferramentas de corte;

• Executar a maquinação com recurso a equipamentos com CNC, em condições de higiene e

segurança.


1. MÁQUINAS CNC

.1 - Componentes e ferramentas

.2 - Torno

.3 - Fresadora

2. COMANDOS CNC

.1 - Funções programáveis

CNC I (Comando Numérico Computorizado)



18

MÓDULO 9: CNC I (Comando Numérico Computorizado)

.2 - Elementos de comando

3. FERRAMENTAS

.1 - Características da maquinação de Comando Numérico

.2 - Formação de aparas em fresadoras e tornos

4. CONCEITOS DE GEOMETRIA PARA PROGRAMAÇÃO CNC

.1 - Sistemas de coordenadas. Ponto-zero e de referência

.2 - Deslocamentos, interpolação e compensação da ferramenta

.3 - Colocação correcta de cotas

5. PROGRAMAÇÃO CNC

.1 - Introdução

.2 - Linguagens

.3 - Formas de elaboração de programas

.4 - Dados e principais instruções


Relvas, Carlos. Controlo Numérico Computorizado – Conceitos Fundamentais. Publindústria –

Edições Técnicas.

Mechatronics and machine tools. HMT Limited

Thyer, G. E. Computer numerical control of machine tools .



19

MÓDULO 6


1. Apresentação

Neste módulo será dada continuidade aos conteúdos leccionados no módulo de CNC I. Será feita uma abordagem à preparação, programação e execução de programas de fabrico, em máquinas-ferramenta, e assim como, ao processo de produção. Com este módulo o aluno fica apto a operar com máquinas-ferramenta, com CNC, na execução de peças com geometrias de alguma complexidade utilizando várias linguagens de programação.


O aluno deverá:

� Executar a preparação do trabalho, consultando e analisando documentos técnicos e seleccionando as máquinas-ferramenta C.N.C. e as ferramentas a utilizar na execução da peça:

� Ler e interpretar desenhos, croquis, peças modelo, normas, tabelas e outras especificações técnicas, com vista à identificação de dimensões, tolerâncias, tipo de acabamentos, formas, natureza dos materiais e outras especificações técnicas;

� Ler e interpretar programas de maquinação, de forma a identificar os parâmetros de corte, nomeadamente avanços, rotações e penetração, bem como a sequência das operações e o posicionamento da peça a executar;

� Seleccionar e preparar acessórios de posicionamento, montagem e fixação das peças a maquinar, bem como calibrar e montar as ferramentas de corte a utilizar;

� Estudar e estabelecer a sequência e os métodos operativos do trabalho a realizar;

� Elaborar o programa de fabrico:

� Elaborar o programa de maquinação de uma peça ou lote de peças e/ou transformar ficheiros de desenho normalizados internacionalmente, em ficheiros de linguagem máquina C.N.C., em ambiente de fabricação assistida por computador;

� Introduzir o programa de maquinação no sistema CNC, detectar colisões e fazer as simulações de maquinação, a fim de identificar possíveis erros de programação, corrigir e optimizar a linguagem;

� Guardar no sistema CNC da máquina-ferramenta ou em suporte adequado, os programas contendo toda a informação necessária ao fabrico da peça, para posteriores consultas;

� Executar o programa de fabrico:

� Proceder à montagem das ferramentas seleccionadas;

� Proceder à definição da origem da peça (ponto 0);

� Proceder à maquinação de acordo com o programa de fabrico definido;

� Proceder ao controlo dimensional e geométrico da peça e/ou das primeiras peças do lote e recalibrar as ferramentas da máquina;

� Acompanhar e controlar o processo de fabrico, em conformidade com o definido nas especificações técnicas.

CNC II (Comando Numérico Computorizado)



20

MÓDULO 6: CNC II (Comando Numérico Computorizado)


1. Preparação do trabalho

1.1. Interpretação dos desenhos, normas, tabelas e outras especificações técnicas

1.2. Utilização de técnicas de representação gráfica em suporte informático

1.3. Selecção e utilização de instrumentos de medida e verificação

1.4. Selecção dos tipos e sistemas de fixação das peças

1.5. Selecção das ferramentas de corte

1.6. Identificação e definição das diferentes operações e sequências de maquinação em

máquinas-ferramenta CNC

1.7. Identificação e definição dos parâmetros funcionais para operações em máquinas-ferramenta

CNC

1.8. Definição dos parâmetros de corte

1.9. Utilização das diferentes técnicas de programação de máquinas-ferramenta CNC

1.10. Organização do posto de trabalho

2. Programação CNC em máquina-ferramenta

2.1. Processos de programação

2.2. Cálculos aplicados ao CNC

2.3. Estrutura básica de um programa CNC

2.4. Sistemas de coordenadas

2.5. Funções preparatórias G

2.6. Programação de cotas

2.7. Funções F, S, T e M

2.8. Ciclos fixos de maquinação

2.9. Sub-rotinas standard e sub-rotinas paramétricas

2.10. Programação paramétrica

2.11. Simulação

3. Maquinação de peças

3.1. Sistemas de fixação

3.2. Ferramentas de corte

3.3. Acessórios

3.4. Execução de offset

3.5. Maquinação



21

MÓDULO 6: CNC II (Comando Numérico Computorizado)


Relvas, Carlos. Controlo Numérico Computorizado – Conceitos Fundamentais. Publindústria – Edições Técnicas.







Ibrahim Zeid, “CAD/CAM Theory and Practice”, McGRAW-HILL INTERNATIONAL EDITIONS, 1991

“Comando numérico CNC, Técnica Operacional CNC, Curso Básico”, E.P.U. Editora Pedagógica e Universitária Ltda., Dinalivro, Lisboa

Light Machines Corporation: Na Introduction to CNC – Vídeo Package



22

MÓDULO 7


1. Apresentação

Os elementos definidos no projecto, são a base de elaboração dos programas operacionais de

fabrico e contribuem para a definição da estrutura do CAD/CAM (Computer Aided Design/Computer

Aided Manufacturing). Os elementos adicionais prendem-se com os processos de fabrico e os

parâmetros técnicos e cálculos a considerar de acordo com os equipamentos disponíveis.

Este módulo conjuga os objectivos do projecto (Desenho Técnico) com os objectivos do fabrico

(Tecnologia e Processos), sendo assim, os alunos aplicarão os conhecimentos científicos e práticos

adquiridos nos módulos de CAD I e de CAD II, os quais, permitirão estabelecer os fundamentos da

utilização de sistemas CAM e a sua ligação às máquinas ferramenta CNC.


O aluno deverá:

• Interpretar a ligação dos elementos contidos num desenho técnico com as necessidades

operacionais de fabrico;

• Conhecer o ciclo de desenvolvimento e fabrico de um produto;

• Optimizar o desempenho dos processos de fabrico e montagem;

• Conhecer e identificar sistemas de automação aplicados a processos de fabrico utilizadores de

CAD/CAM;

• Utilizar ferramentas de CAD/CAM numa perspectiva da produção e conhecer as suas limitações.


1. INTRODUÇÃO

.1 - Sistemas de projecto

.2 - Sistemas de desenho

3 - Sistemas de fabrico assistido por computador

2 . FABRICO ASSISTIDO POR COMPUTADOR (CAM)

.1 - Introdução.

.2 - Arquitectura dos Sistemas CAM.

.3 - Máquinas ferramentas de comando numérico assistido por computador (CNC).

.4 - Preparação de modelos para CAM

Modulação 3D CAD/CAM



23

Módulo 8: Modelação 3D CAD/CAM


Silva, Arlindo. Ribeiro, Tavares. Dias, João. Sousa, Luís. Desenho Técnico Moderno. LIDEL -

Edições técnicas Lda.

Zeid, Ibrahim. CAD/CAM Theory and Practice. McGraw-Hill, Inc.

Groover M., Automation. Production Systems, and Computer Integrated Manufacturing. Prentice-

Hall.

McMahon C., Browne J. CAD/CAM, Principles, Practice and Manufacturing Management. Addison-

Wesley.

Ránky P. Computer Integrated Manufacturing. Prentice Hall.

Comando numérico CNC, Técnica Operacional CNC, Curso Básico. Dinalivro.

MasterCam Manuals



24

MÓDULO 8


1. Apresentação

A automação, no âmbito industrial (Controlo de Processos Industriais), pode ser definida como o

estudo dos métodos e procedimentos cuja finalidade é a substituição do operador humano por um

operador artificial na concretização de uma tarefa física ou mental previamente programada. Assim,

neste módulo, irá ser efectuada uma abordagem a dispositivos de comando e controlo e regulação no

sentido do aluno ser capaz de analisar e implementar Automatismos.


Ser capaz de:

• Ler esquemas de automatismos,

• Montar ou alterar os circuitos;

• Detectar avarias;

• Projectar pequenos automatismos.


1. CONTACTORES

2. CONCEITOS DE COMANDO, REGULAÇÃO E CONTROLO

3. SENSORES

4. DISPOSITIVOS DE COMANDO MANUAL E AUTOMÁTICO

5. CONSTITUIÇÃO E FUNCIONAMENTO DO CONTACTOR

6. ESQUEMAS ELÉCTRICOS DE AUTOMATISMOS

7. IMPLEMENTAÇÃO DE AUTOMATISMOS


Pinto, A. e Alves, V. Práticas Oficinais e Laboratoriais 10º Ano. Porto Editora.

Martins, V. Práticas Oficinais – Instalações Eléctricas, Automatismos e Electrónica Industrial.

Lisboa: Plátano Editora.

Novais, José Maria Almeida. Programação de Autómatos. Fundação Calouste Gulbenkian.

Francisco, António. Autómatos Programáveis. LIDEL.

Novais, José Maria Almeida. Método Sequencial para Automatização Electropneumática.

Fundação Calouste Gulbenkian.

Automatismos ( I )



25

MÓDULO 9


1. Apresentação

Neste módulo, será dada continuidade aos conteúdos leccionados nos módulos de “CAD”, de “CNC” e de “Modelação 3D CAD/CAM”. Será feita uma abordagem ao desenvolvimento e execução de peças com geometria complexa, recorrendo à programação com software e tecnologia específica, associada à maquinação. No processo ensino aprendizagem, este módulo deverá ser articulado com os módulos relacionados com a maquinação, do projecto à execução. Com este módulo pretende-se que o aluno, com base nos conhecimentos científicos e práticos adquiridos na área do CAD e do CNC, estabeleça os fundamentos da utilização de sistemas CAM e a sua ligação às máquinas-ferramenta CNC.


O aluno deverá:

� Identificar as características dos diferentes processos utilizados na maquinação;

� Relacionar o projecto da peça com as operações de maquinação a utilizar;

� Definir as sequências de fabrico, integrado por computador;

� Elaborar programas de maquinação;

� Configurar e definir a comunicação da máquina com diferentes periféricos;

� Desenvolver construção geométrica a 3D;

� Executar comando de maquinação por funções e por superfície;

� Aplicar a linguagem de programação de CAD/CAM;

� Identificar e utilizar sistemas CAM.


1. CAM (Maquinação Assistida Computorizada)

1.1.Introdução ao CAM

• Conceito de Programação de Peças Assistidas por Computador

• Tipos de coordenadas

• Sistemas de coordenadas

2. Construção geométrica 3D de peças.

• Comandos de entrada

• Criação, alteração e análise de entidades geométricas

CAM (Maquinação Assistida Computorizada)



26

• Planos de construção. Pontos de vista.

• Construção geométrica de superfícies

• Exportação de modelos tridimensionais para outros sistemas

3. Maquinação por funções

• Contorno

• Furação

• Abertura de caixas

• Revolução

• Ruled

• Swept

• Loft

• Coons

4. Maquinação por superfícies criadas

5. Conceito de post-processador

6. Post-processamento de ficheiros

7. Visualização e simulação do percurso da ferramenta

8. Tabelas de ferramentas e tabelas de materiais

9. Comunicação PC-CNC

Envio e recepção de programas entre o PC e o Controlador

MÓDULO 9: CAM (Maquinação Assistida Computorizada)


Relvas, Carlos. Controlo Numérico Computorizado – Conceitos Fundamentais. Publindústria – Edições Técnicas.

Silva, Arlindo. Ribeiro, Tavares. Dias, João. Sousa, Luís. Desenho Técnico Moderno. LIDEL -

Edições técnicas Lda.

Zeid, Ibrahim. CAD/CAM Theory and Practice. McGraw-Hill, Inc.

Groover M., Automation. Production Systems, and Computer Integrated Manufacturing.

Prentice-Hall.

McMahon C., Browne J. CAD/CAM, Principles, Practice and Manufacturing Management.

Addison-Wesley.

Ránky P. Computer Integrated Manufacturing. Prentice Hall.

Comando numérico CNC, Técnica Operacional CNC, Curso Básico. Dinalivro.

MasterCam Manuals



27

MÓDULO 10


1. Apresentação

Com este módulo pretende-se dar continuidade ao conteúdo leccionado no módulo de Maquinação

I. Será feita uma abordagem a máquinas-ferramenta de maior exigência técnica no que concerne à

sua utilização, cujos processos de maquinação os alunos terão de conhecer e aplicar em situações

concretas. Desta abordagem farão parte os temas relativos ao torneamento. Neste processo de

maquinação, o aluno continuará a utilizar materiais diversificados, tais como metais ferrosos e não

ferrosos, madeira e compósitos, em que terá de avaliar e seleccionar as condições e processos mais

adequados para a maquinação, em conformidade com as características desses materiais, da

tipologia das máquinas e das características das ferramentas disponíveis.


O aluno deverá:



• Seleccionar o processo de trabalho mais adequado para tirar o máximo rendimento e com a


• Identificar e caracterizar as principais operações de maquinação que podem ser efectuadas na

máquina ferramenta;

• Identificar os principais tipos de tornos mecânicos e suas características construtivas, bem como os

seus principais acessórios e os sistemas de regulação e comando,

• Descrever a nomenclatura e funcionamento dos diversos tipos de tornos mecânicos (paralelo,

vertical, revólver);


• Utilizar correctamente tabelas e ábacos de velocidade de corte e de rotação, avanço e penetramento;


final;

• Seleccionar métodos de fabrico adequados ao torneamento mecânico;

• Identificar e efectuar diferentes operações no torno mecânico (cilindrar, facejar, torneamento cónico,

furar, abertura de roscas, etc.);

• Consultar e interpretar tabelas de ângulos de corte dos buris, segundo o material a trabalhar;

• Respeitar o cumprimento das normas de higiene, prevenção e segurança.

Maquinação III (Torneamento)



28


1. TORNEAMENTO

.1 - Tipos de tornos mecânicos

.2 – Estudo da máquina

.1 – Nomenclatura

.2 – Funcionamento

.3 – Características

.4 – Órgãos fundamentais

.3 – Sistemas de transmissão de movimentos

.4 - Formas de fixação das peças

.1- Buchas

.2- Prato de grampos

.3- Prato de cavalinho

.4- Ponto e contra-ponto

.5- Prato magnético

.6- Outros sistemas

.5 – Refrigeração / Lubrificação

.1- Óleos de corte

.6- Estudo dos movimentos

.1- Movimento e sentido de rotação

.2- Movimento de corte

.3- Movimento de avanço

.4- Movimento de penetramento

.7- Elementos de corte

.1- Velocidade de corte

.2- Diâmetro da peça

.3- Número de rotações por minuto

.4- Leitura e aplicação de tabelas e ábacos

.8 - Cálculo de engrenagens para abertura de roscas

.9- Dispositivos de fixação da ferramenta

.1- Porta ferramentas

.2- Suportes

.3- Cones

.4- Outros

.10- Ferramentas de corte

.1- Tipo de ferramentas



29

.1- Formas e características

.2- Nomenclatura

.3- Aplicação

.4- Materiais de fabrico

.5- Ângulos de afiação

.11 - Operações de torneamento

.1 - Superfícies planas (faces)

.2 - Superfícies cilíndricas

.3 - Superfícies cónicas

.4 - Abertura de roscas

.5 - Corte

.6 - Outras operações

.12- Normas de higiene, saúde, segurança e protecção.


• Tecnologia Mecânica. Plátano Editora.

• Vaz Pires E. E. MÁQUINAS FERRAMENTAS 1 - Torneamento, Fresagem, Lubrificação. Editora

Lopes da Silva.

• Davim J. Paulo. Princípios da Maquinagem. Editora Almedina. Edição Móbil.

• Freire, J. M. Tecnologia Mecânica, Vol. I-II-III-IV. Livros Técnico e Científicos Editora S.A.

• Freire, J. M. Tecnologia do Corte.. Livros Técnico e Científicos Editora S.A.

• Rocha, Acácio Teixeira. Tecnologia Mecânica – Volume III. Coimbra Editora.

• Shaw M. C., Metal. Cutting Principles, Clarendon Press, Oxford.

• Casillas, A.L. Máquinas, Formulário Técnico. Brasil São Paulo: Editora Mestre Jou

• Casillas, A.L. Ferramentas de Corte. Brasil, São Paulo: Editora Mestre Jou

• Gerling, Heinrich. À Volta da Máquina Ferramenta. Editorial Reverte, S.A.

• Cunha, Lauro Salles - Manual Prático do Mecânico. Editorial Dinalivro Lda. - Lisboa

• Normas, tabelas, ábacos e catálogos.



30

MÓDULO 11


1. Apresentação

Com este módulo pretende-se fazer uma abordagem a máquinas-ferramenta cuja utilização e

processos de maquinação os alunos terão de conhecer e aplicar em situações concretas. Desta

abordagem farão parte os temas relativos à fresagem. Neste processo de maquinação, o aluno

continuará a utilizar materiais diversificados, tais como metais ferrosos e não ferrosos, madeira e

compósitos, em que terá de avaliar e seleccionar as condições e processos mais adequados para

maquinação, em conformidade com as características desses materiais, da tipologia das máquinas e

das características das ferramentas disponíveis.


O aluno deverá:







• Identificar os principais tipos de fresadoras e suas características construtivas, bem como identificar

os seus principais acessórios e os sistemas de regulação e comando,

• Descrever a nomenclatura e funcionamento dos diversos tipos de fresadoras (horizontal, vertical,

universal);


• Utilizar correctamente tabelas e ábacos de velocidade de corte e de rotação, avanço e penetramento;


final;

• Seleccionar métodos de fabrico adequados à fresagem;

• Identificar e efectuar diferentes operações na fresadora;

• Identificar os diferentes tipos de fresas;

• Consultar e interpretar tabelas de ângulos de corte das fresas, segundo o material a trabalhar;


Maquinação IV (Fresagem)



31


1. FRESAGEM

.1 - Tipos de fresadoras


.1 – Nomenclatura





.4 - Formas de fixação

.1- Fixação da peça a trabalhar

.1- Prensas

.2- Mesas e esquadros de montagem

.3- Cabeçotes divisores

.4- Parafusos, porcas, barras, grampos e esquadros

.2- Fixação da ferramenta (fresas)

.1- Cónico

.2- Cilíndrico

.3- Suporte de pinças

.4- Árvores (veios)

.5 – Refrigeração/Lubrificação

.1- Óleos de corte


.1- Movimento e sentido de rotação (da árvore/veio principal)




:5- Movimentos da mesa




.3- Características da ferramenta


.8 – Escalas e tambores graduados / leitura e aplicações

.9 – Ferramentas de corte

.1- Classificação das fresas



32

2- Formas e características

.3- Nomenclatura

.4- Aplicação


.10 – Operações de Fresagem

.1- Superfícies

.1- Horizontais

.2- Verticais

.3- Angulares

.2- Caixas

.3- Escatéis

.4- Peças prismáticas

.5- Engrenagens

.11- Cabeçote divisor

.1- Divisão directa

.2- Divisão indirecta

.3- Divisão diferencial





Lopes da Silva.









• Cunha, Lauro Salles - Manual Prático do Mecânico. Editorial Dinalivro Lda. - Lisboa




33

MÓDULO 12


1. Apresentação

Com este módulo pretende-se fazer uma abordagem a máquinas-ferramenta cuja utilização e

processos de maquinação os alunos terão de conhecer e aplicar em situações concretas. Desta

abordagem farão parte os temas relativos à rectificação. Neste processo de maquinação, o aluno

continuará a utilizar materiais diversificados, tais como metais ferrosos e não ferrosos, em que terá de

avaliar e seleccionar as condições e processos mais adequados para a maquinação, em conformidade

com as características desses materiais, da tipologia das máquinas e das características das

ferramentas disponíveis.


O aluno deverá:







• Identificar os principais tipos de rectificadoras e suas características construtivas, bem como

identificar os seus principais acessórios e os sistemas de regulação e comando;

• Descrever a nomenclatura e funcionamento dos diversos tipos de rectificadoras;


• Utilizar correctamente tabelas e ábacos de velocidade de corte e de rotação;


final;

• Seleccionar métodos de fabrico adequados à rectificação;

• Identificar e efectuar diferentes operações na rectificação;

• Identificar os diferentes tipos de mós;

• Escolher as mós em conformidade com o material a trabalhar;

• Identificar as velocidades de penetramento e sentido de rotação (mó-peça);


Maquinação V (Rectificação)



34


1. RECTIFICAÇÃO

.1 - Tipos de rectificadoras


.1 – Nomenclatura





.4 - Formas de fixação

.1- Da peça a rectificar

.2- Da ferramenta

.5 – Refrigeração/Lubrificação

.1- Óleos de corte


.1- Movimento e sentido de rotação (da árvore/veio principal)




:5- Movimentos da mesa




.3- Características da ferramenta


.8 – Escalas e tambores graduados / leitura e aplicações

.9 – Ferramentas de corte

.1- Classificação das mós

.2- Formas e características

.3- Nomenclatura

.4- Aplicação


.1- Abrasivos naturais

.2- Abrasivos artificiais

.6- Aglomerantes

.10 – Operações de Rectificação

.1- Cilíndrica



35

.2- Cónica

.3- Plana

.1- Horizontal

.2- Vertical





Lopes da Silva.









• Cunha, Lauro Salles - Manual Prático do Mecânico. Editorial Dinalivro Lda. – Lisboa




36

MÓDULO 13


1. Apresentação

Com este módulo pretende-se dar continuidade aos conteúdos já leccionados nos módulos de

Maquinação. Será feita uma abordagem a processos de maquinação não convencionais em

máquinas-ferramenta de grande exigência técnica no que concerne à sua utilização. Desta abordagem

farão parte os temas relativos à obtenção de peças por electroerosão. Neste processo de maquinação,

o aluno continuará a utilizar materiais diversificados, tais como metais ferrosos e não ferrosos, em que

terá de avaliar e seleccionar as condições e processos mais adequados para maquinação, em

conformidade com as características desses materiais e as máquinas e ferramentas disponíveis.


O aluno deverá:






máquina-ferramenta;

• Identificar as vantagens da electroerosão;

• Caracterizar o princípio de funcionamento da electroerosão e as respectivas fases;

• Identificar os principais tipos de electroerosoras, suas características construtivas bem como os seus

componentes;

• Descrever a nomenclatura e funcionamento dos diversos tipos de electroerosoras;

• Seleccionar métodos de fabrico adequados à electroerosão;

• Identificar e efectuar diferentes operações na electroerosão;

• Analisar os factores de rendimento da operação e os processos de trabalho;

• Conhecer a influência da variação dos parâmetros de corte durante a maquinagem por

electroerosão;

• Seleccionar os parâmetros de corte em função do material a maquinar e das características da

ferramenta e da operação a realiza;

• Identificar a tecnologia relacionada com os eléctrodos, polaridade, dielétricos, regime de corte,

curvas teóricas de desempenho e aplicações;

• Escolher os eléctrodos em conformidade com o material a trabalhar;

Maquinação VI (Electroerosão)



37



1. ELECTROEROSÃO

.1 – Definição

.2- Propriedades fundamentais da electroerosão

.3- Tipos de electroerosão

.4- Princípio físico da electroerosão

.5-Terminologia da electroerosão

.1- Terminologia geral

.2-Terminologia eléctrica

.6- Máquinas e geradores

.1- Partes de uma máquina

.2- Tipos de geradores

.7- Parâmetros da electroerosão

.1-Tipos de impulsos

.2- Potência e energia de um impulso

.3- Valor médio de intensidade e tensão

.4- Parâmetros eléctricos na máquina

.5- Rugosidade

.8- A limpeza

.1- Definição

.2-Influênciaa da contaminação do Gap no processo de electroerosão

.3- Formas de limpeza

.9- O líquido dieléctrico

.1-Finalidades do líquido dieléctrico

.2-Características de um líquido dieléctrico para ser usado na electroerosão

.3- Tipos de líquidos dieléctricos

.4- Factores que afectam o trabalho

.10- Materiais para eléctrodos

.1- Vantagens e desvantagens de cada material

.2- Dimensionamento

.1- Desbaste e acabamento de superfícies

.3- Técnicas de execução de eléctrodos

.4-Tipos de perfis dos eléctrodos



38

.1- Regulares e irregulares

.5- Tipologia das fixações mais utilizadas

.11- Maquinar peças em máquinas de electroerosão por penetração e fio

.1- Preparação da máquina

.2- Montagem do eléctrodo

.3- Posicionamento e sujeição das peças a maquinar

.1- Dispositivos de aperto utilizados

.4- Tipos de verificação após a maquinagem da peça

.1- Controlo dimensional

.2- Controlo geométrico

.3- Rugosidade

.5- Precauções a ter no posicionamento das peças durante a maquinagem

.12- Normas de higiene, prevenção e segurança




• Mesquita, R. M. D., “Curso de Tecnologia de Electroerosão”, CIMAF

• Teoría y Práctica de la Electroerosion, ONA ELECTROEROSION


� Davim. J. Paulo; Princípios de Maquinagem; 1995 � Mesquita, Ruy M.D. e Manuel J. B. Marques; Introdução à Electroerosão; 1990. • Normas, tabelas, ábacos e catálogos.



39

MÓDULO 14


1. Apresentação

Propõe-se que este tema se inicie com uma apresentação teórica sobre os objectivos e

metodologia do trabalho de maquinação de conjuntos e respectiva aplicabilidade à disciplina. O aluno

deverá complementar a informação transmitida pelo professor com uma breve pesquisa a partir de

bibliografia seleccionada. Posteriormente, proceder-se-á à identificação de problemas existentes, à

elaboração de uma lista de potenciais operações de maquinação a realizar e à selecção das mesmas

com vista à sua realização. Numa terceira fase, e de acordo com a temática proposta no programa,

passar-se-á à programação, execução e avaliação do produto final. Sugere-se que se elaborem

grelhas de observação para registo do professor e dos alunos durante todo o processo.


O aluno individual ou em grupo deverá:

• Identificar o problema;

• Propor processos de resolução do problema;

• Seleccionar o processo mais adequado;

• Elaborar o Plano de Trabalho;

• Executar as operações necessárias à obtenção do produto final;

• Avaliar o percurso efectuado;

• Melhorar o rigor na análise de resultados e elaboração de relatórios;

• Melhorar a capacidade de comunicação e de trabalho em grupo;

• Adquirir maior autonomia na resolução dos problemas decorrentes da sua actividade;

• Melhorar a sua capacidade na aplicação de conceitos e métodos de organização do trabalho;

• Aumentar a correcção e o rigor no uso do equipamento de metrologia;

• Criar o hábito de consultar tabelas, ábacos, normas e outra documentação necessária;

• Aplicar as normas que regem a garantia de qualidade;


Maquinação VII (Maquinação de Conjuntos)



40


1. MAQUINAÇÃO DE CONJUNTOS

.1- Análise do produto a realizar

.2- Recolha de documentação

.3- Estudo

.4- Desenho dos elementos do conjunto

.5- Selecção de materiais

.6- Planeamento

.1- Método

.2- Tempos

.3- Planing

.4- Fichas de trabalho

.7- Realização

.1- Execução

.2- Verificação

.8- Relatório individual / grupo

.9- Normas de higiene, prevenção e segurança


• Deverá ser considerada a bibliografia geral das várias disciplinas da componente técnica do curso



41

MÓDULO 15


1. Apresentação

Neste módulo será feita uma abordagem teórico-prática aos vários processos de ligação de peças,

metálicas e não metálicas, entre os quais se destacam: Rebitagem, Aparafusamento, Soldadura e

Colagem. Com este módulo pretende-se dotar o aluno de informação que lhe permita a elaboração de

sequências de maquinação e de fichas de instruções detalhadas adequadas à produção de peças

mecânicas a partir do respectivo desenho de fabrico.Com a realização de trabalhos práticos, pretende-

se que os alunos seleccionem e utilizem o processo mais adequado para efectuar uma determinada

ligação, de acordo com as especificações indicadas para o efeito, utilizando os meios de protecção,

higiene e segurança apropriados.


O aluno deverá:

• Identificar processos e técnicas de ligação;

• Seleccionar a técnica adequada;

• Interpretar catálogos e fichas técnicas;

• Realizar operações de ligação de peças;

• Operar em segurança;

• Identificar as diferentes técnicas de rebitagem;

• Seleccionar a técnica adequada ao trabalho a realizar;

• Identificar os diferentes tipos de rebites, bem como as ferramentas necessárias à rebitagem;

• Realizar operações de rebitagem em segurança;

• Identificar as várias técnicas de aparafusamento;

• Seleccionar a técnica adequada ao trabalho a realizar;

• Identificar os diferentes tipos de parafusos e porcas, bem como as ferramentas necessárias à

realização da técnica;

• Reflectir sobre as normas relativas ao aparafusamento;

• Realizar operações de aparafusamento em segurança;

• Identificar os diferentes tipos de soldadura;

• Descrever a nomenclatura e funcionamento dos vários equipamentos;

• Identificar os principais factores que determinam a soldabilidade;

Processos de Ligação



42

MÓDULO 5: Processos de Ligação

• Identificar os factores a ter em consideração na soldadura de peças metálicas;

• Seleccionar o processo de soldadura em função dos diferentes factores;

• Reconhecer a importância da preparação das peças a soldar (chanfros, limpeza, etc.);

• Identificar os materiais de adição a utilizar nos diferentes tipos de soldadura;

• Executar a ligação de peças por soldadura;

• Identificar as causas e defeitos nas soldaduras;

• Ligar peças de diversos materiais por colagem;

• Ligar peças em madeira;

• Identificar e respeitar normas de higiene e segurança.


1. PROCESSOS DE LIGAÇÃO

2. REBITAGEM

.1 - Processos de rebitagem

.2 - Tipos de rebites

3. ROSCAGEM

.1 - Tipos de roscas

.2 - Tipos de parafusos e de porcas

.3 - Ligação de peças por roscagem

4. SOLDADURA

.1 - Princípios básicos de soldadura

.1 - Equipamentos e utensílios

.2 - Factores de soldabilidade

.3 - Preparação de peças

.2 - Processos de soldadura

.1 - Soldagem

.1 - Branda

.2 - Forte

.3 - Sodo-Soldagem

.2 - Soldadura

.1 - Oxiacetilénica

.2 - Por eléctrodos revestidos

.3 - MIG/MAG

.4 - TIG

.5 - Outros processos



43

MÓDULO 5: Processos de Ligação

.3 - Acabamento de peças

.4 - Causas de defeitos

5. COLAGEM

.1 - Tipos de colas

.2 - Preparação das superfícies

.3 - Processos de colagem

6. LIGAÇÕES EM MADEIRA. SAMBLAGENS


Vaz, Pires E. MECÂNICA TÉCNICA Soldadura e Cálculos Técnicos. Editora Lopes da Silva.

Costa, Leonídio. Tecnologia do Metal - Formação Profissional. Plátano Editora.

Costa, Leonídio. Práticas do Metal, Formação Profissional. Plátano Editora.

www.isq.pt ISQ (Instituto da Soldadura e Qualidade).

NP 1515:1977 1ª Edição. Soldadura. Representação Simbólica nos Desenhos (correspondência

com ISO 2553:1974).

Guia do Utilizador da Soldadura Manual. Ar Liquido.

Santos F. Oliveira e Quintino Luísa. Processos de Soldadura. Edições Técnicas ISQ



44

MÓDULO 16


1. Apresentação

Com este módulo pretende-se dar sequência ao módulo 3 de Serralharia de Bancada I, devendo o

aluno adquirir conhecimentos respeitantes a tratamentos térmicos, ajustamentos e movimentos,

afinações, acabamentos, montagens e desmontagens de conjuntos.


O aluno deverá:

• Interpretar correctamente desenhos e esquemas de montagens

• Seleccionar o método de trabalho mais adequado para tirar o máximo rendimento a uma boa

qualidade do produto final

• Aplicar os principais tratamentos térmicos aos metais com o fim de modificar as suas

características

• Executar e ajustar peças

• Ajustar postiços movimentos e moldes

• Fazer polimentos

• Fazer a montagem e desmontagem de acessórios placas e componentes de moldes

• Medir, cortar e afinar extracções

• Tapar e ensaiar circuitos de água óleo e ar

• Afinar veios guias e casquilhos

Serralharia de Bancada II (Acabamentos e Ajustamentos)



45

MÓDULO 17: Serralharia de Bancada II (Acabamento e Ajustamento)


1. Tratamentos

.1 – Generalidades

.2 - Ciclo de tratamento

.3 - Diagrama de equilíbrio e “Curvas TTT”

.4 - Constituintes estruturais

.5 - Influência dos elementos de liga nos pontos críticos

.6 - Térmicos

Recozimento.Tipos. Processos

Têmpera

Revenido

.7 - Termoquímicos

Cementação

Nitruração

Carbonitruração

2. Executar e ajustar peças

.1 – Interpretar e aplicar as Normas de Tolerâncias

.2 – Aplicar técnicas de ajustamento

.3 – Limas e rascador

.4 – Abrasivos

Classificação de abrasivos

Classificação de mós ou rebolos

Dimensões

Forma

Especificações

Tamanho do grão

Aglomerante

Grau ou dureza

Estrutura

.5 – Processos de acabamento

Repassagem de acabamento

Lapidagem

Super acabamento

Polimento



46


• Costa, Leonídio. Tecnologia do Metal - Formação Profissional. Lisboa: Plátano Editora.

• Ruas, Manuel. Tecnologia Mecânica - Formação Profissional. Lisboa: Plátano Editora.



• William F. Smith. Princípios de Ciência e Engenharia dos Materiais.

• Pinto Soares. AÇOS - Características e Tratamentos . Ed. Livroluz.

• João Paulo Davim e José Joaquim Grácio. Tecnologia dos Materiais Metálicos -. Ed. Universidade

Aberta 1999

• Arlindo Silva, Carlos Ribeiro, João Dias e Luís Sousa . Desenho Técnico -. 5ª Ed - Ed. Libel



47

MÓDULO 17


1. Apresentação

Com este módulo pretende-se dar ao aluno a capacidade necessária para avaliar as

superfícies maquinadas quanto aos aspectos da textura e integridade e analisar a importância

destes em relação às aplicações e desempenho dos componentes produzidos .


O aluno deverá:

• Compreender o conceito de textura

• Tipos de solicitação a que estão submetidas as superfícies

• Alterações introduzidas nas peças por acção do processo de maquinagem (efeitos mecânico,

térmico e químico

• Classificação dos defeitos

• Métodos e instrumentos para caracterizar as texturas das superfícies.

• Os processos de maquinagem e seus efeitos sobre o tipo de textura.

• A influência da textura sobre as propriedades de desempenho das peças.

• Tratamentos de zonas soldadas (supressão de tensões)

• Sequência de polimento

• Triagem de resíduos

• Protecção de superfícies polidas.

Tratamentos Superficiais de Texturas



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MÓDULO 18: Tratamentos Superficiais de Texturas


1. Conceitos de textura

• Apresentação dos vários tipos de texturas (abordando-os com exemplos práticos)

• Uniformidade das superfícies

• Tipos de superfícies.

2.Preparação das superfícies a texturar.

• Interferência dos processos de fabricação

• Tipos de solicitações quando estão submetidas a alterações térmicas (soldadura e

maquinagem)

• Técnicas de maquinagem adequadas para prevenir alterações térmicas

• Análise dos efeitos mecânicos, térmicos e químicos.

• Escolha do processo de soldadura a utilizar (tipo de aço vs tipo de textura vs tipo de

soldadura)

• Tratamentos das superfícies soldadas (supressão de tensões)

3. Polimento

• Progressão do grau de polimento

o Sequência de aplicação (pedra, grau de lixa e orientação/cruzamento do polimento)

• Relação grau de polimento/necessidade exigida pelo grão de textura

• Polimento de estilo/tangências, análise e avaliação das superfícies polidas (uso de painéis

listados de reflexão, túneis de luz)

• Ferramentas para polimentos

• Condições do espaço envolvente para proceder ao polimento (posição luz, humidade, limpeza

do espaço)

• Triagem de resíduos provenientes da operação (poeiras, restos de pedra, restos de lixa)

• Protecção das superfícies polidas (ambiente fabril e transporte de peças)

• Limpeza das superfícies polidas

4.Classificação dos defeitos que possam surgir na textura

5. Métodos para a análise e classificação de texturas


WHITEHOUSE, D., Handbook of Surface Metrology, IOP Publishing Ltd, 1994

WEINGRABER, H. VON, ABOU-ALY, M., Handbook Technische Oberflachen,

Braunschweig/Wiesbaden,1989



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MÓDULO 18


1. Apresentação

Com este módulo pretende-se que o aluno adquira competências para definir métodos de trabalho

estudar tempos de produção, organizar postos de trabalho, preparar e distribuir tarefas.


O aluno deverá:

• Definir processos de execução de peças;

• Planear e gerir materiais, equipamentos e mão de obra;

• Planear e gerir a produção de acordo com os objectivos definidos;

• Controlar a produção, propondo acções preventivas e correctivas face aos desvios;

• Estabelecer e aplicar metodologias e formas de medição que influenciem a produtividade;

• Aplicar as normas de higiene, de segurança, de qualidade e ambientais.


1. ESTUDO DO TRABALHO

.1 - Introdução ao estudo do trabalho

.2 - Estudo dos métodos

.3 - Medida do trabalho (estudo dos tempos)

.4 - Técnicas de direcção

.5 - Formação de pessoal

.6 - Relatórios finais

2. POSTO DE TRABALHO

.1 - Conteúdo do posto de trabalho

.2 - Organização do posto de trabalho

.3 - Ergonomia

3. PREPARAÇÃO DO TRABALHO

.1 - Recepção ou estudo de desenhos e outras especificações técnicas

.2 - Sequência de operações a realizar

.3 - Selecção de ferramentas e equipamentos de produção

Preparação do Trabalho e Planeamento



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MÓDULO 14: Preparação do Trabalho e Planeamento

4. CONTROLO DA PRODUÇÃO

.1 - Análise dos métodos

.2 - Rectificação dos desvios

.3 - Auto controlo e melhoria da produtividade


Gougeon. The Gougeon Brothers on Boat Construction. Gougeon.

Nicolson, Ian. Surveying Small Crafts. Adlard Coles Nautical.

Roldão S. Victor, Ribeiro S. Joaquim. Organização da Produção e das Operações. Monitor.

Innes John, Mitchell Falconer. Custeio Baseado em Actividades. Monitor.

Couto, Araujo Hudson. Ergonomia Aplicada ao Trabalho - Volumes I e II. Ergo Editora.

Grandjean, Etienne. Manual de Ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. Bookman.

práticas oficinais -...

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