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PROVIMENTO Nº 002 - 1975 Os Doutores GILBERTO VALENTE DA SILVA e EGAS DIRSON GALBIATTI, MM. Juizes de Direito das Primeira e Segunda Varas de Registros Públicos, usando das atribuições que lhes são conferidas e, CONSIDERANDO que no dia 1º de janeiro próximo futuro entrará em vigor a Lei Nº 6015, de 31 de dezembro de 1973, com as alterações da Lei Nº 6216, de 30 de junho de 1975, que dispõe sobre os registros públicos, modificando substancialmente a sistemática atual; CONSIDERANDO que, em vários de seus dispositivos, a referida Lei confere à autoridade judiciária competente a atribuição de autorizar ou aprovar modalidades de execução dos serviços relativos àqueles registros; CONSIDERANDO a existência, no citado Diploma, de outras disposições que, para uniforme aplicação devem ser esclarecidas, no sentido de possibilitar maior celeridade na execução dos serviços, sem prejuízo da segurança e da certeza que devem cercá-los; CONSIDERANDO mais, as conclusões e sugestões das Comissões de Serventuários e Escreventes, compostas voluntariamente e sob a supervisão destes Juízos para examinar as aplicações práticas dessa Lei, cujos trabalhos foram de extrema valia. RESOLVEM BAIXAR ESTE PROVIMENTO: DE ORDEM GERAL ARTIGO 1º Compete aos senhores Oficiais e Escrivães, ou a seus substitutos legais, nos seus impedimentos, privativamente, abrir, encerrar e rubricar, em todas suas folhas, antes do início de sua utilização, os livros dos Cartórios, exceto o Livro “DIÁRIO DE RECEITA DESPESA” e “LIVRO PONTO”, permitindo o emprego de processo mecânico de autenticação e observado, no que for aplicável o artigo 892 da Consolidação das Normas da Corregedoria Geral da Justiça,

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  • PROVIMENTO N 002 - 1975

    Os Doutores GILBERTO VALENTE DA SILVA e EGAS DIRSON GALBIATTI, MM. Juizes de Direito

    das Primeira e Segunda Varas de Registros Pblicos, usando das atribuies que lhes so conferidas e,

    CONSIDERANDO que no dia 1 de janeiro prximo futuro entrar em vigor a Lei N 6015, de 31 de

    dezembro de 1973, com as alteraes da Lei N 6216, de 30 de junho de 1975, que dispe sobre os registros

    pblicos, modificando substancialmente a sistemtica atual;

    CONSIDERANDO que, em vrios de seus dispositivos, a referida Lei confere autoridade judiciria

    competente a atribuio de autorizar ou aprovar modalidades de execuo dos servios relativos queles

    registros;

    CONSIDERANDO a existncia, no citado Diploma, de outras disposies que, para uniforme aplicao

    devem ser esclarecidas, no sentido de possibilitar maior celeridade na execuo dos servios, sem prejuzo

    da segurana e da certeza que devem cerc-los;

    CONSIDERANDO mais, as concluses e sugestes das Comisses de Serventurios e Escreventes,

    compostas voluntariamente e sob a superviso destes Juzos para examinar as aplicaes prticas dessa Lei,

    cujos trabalhos foram de extrema valia.

    RESOLVEM BAIXAR ESTE PROVIMENTO:

    DE ORDEM GERAL

    ARTIGO 1 Compete aos senhores Oficiais e Escrives, ou a seus substitutos legais, nos seus impedimentos,

    privativamente, abrir, encerrar e rubricar, em todas suas folhas, antes do incio de sua utilizao, os livros

    dos Cartrios, exceto o Livro DIRIO DE RECEITA DESPESA e LIVRO PONTO, permitindo o

    emprego de processo mecnico de autenticao e observado, no que for aplicvel o artigo 892 da

    Consolidao das Normas da Corregedoria Geral da Justia,

  • PARGRAFO NICO Os livros escriturados pelo sistema de fichas dispensam os termos de abertura e

    encerramento, mas elas devero ser autenticadas pelos senhores Escrives e Oficiais, salvo as fichas padro

    para reconhecimento de firmas dos Cartrios de Notas, as fichasndice dos Livros de Notas e do Registro

    Civil, bem como as dos Livros 4 e 5 do Registro de Imveis.

    ARTIGO 2 vista do artigo 25 da Lei 6.015 os senhores Oficiais e Escrives podero se utilizar do

    sistema de processamento da dados, mediante a aprovao prvia dos Juzes Corregedores Permanentes.

    ARTIGO 3 Ficam, desde logo, autorizados os senhores Escrives a microfilmar os livros findos e papis

    arquivados obedecidos os artigos 25 da Lei de Registros Pblicos e o artigo 14 do Decreto N 64.398 de 24

    de abril de 1969.

    CARTRIOS DE REGISTRO DE IMVEIS

    ARTIGO 4 Para os fins do disposto nos artigos 185 e 210 da Lei de Registros Pblicos, devero os

    senhores Oficiais e Escrives solicitar a aprovao do Juiz Corregedor Permanente, com antecedncia, para

    as designaes que fizerem, de modo a que as portarias possam ser: lavradas antes do incio da vigncia da

    Lei.

    ARTIGO 5 Os livros dos Cartrios de Registro de Imveis obedecero aos modelos anexos Lei 6.015/73.

    PARGRAFO 1 Embora possam ser encadernados, hiptese em que obedecero aos limites de folhas

    medidas fixadas no pargrafo 1 do artigo 3 da citada Lei, recomenda-se a adoo do sistema de folhas

    soltas e de fichas, com escriturao mecnica.

    PARGRAFO 2 A escriturao dos Livros 4 (Indicador Real) e 5 (Indicador Pessoal) poder ser feita em

    fichas, ficando as medidas livre escolha dos senhores Oficiais, mas de forma a atender s convenincias e

    necessidades dos servios, sem perda da segurana, certeza, comodidade e presteza no atendimento das

    partes.

    ARTIGO 6 Na escriturao do Livro N 1 (Protocolo) observar-se- o seguinte:

  • I no anverso de cada folha, no topo, se mencionado o ano em curso;

    II o nmero de ordem, que comear de (1) seguir ao infinito, sem interrupo;

    III na coluna destinada ao registro da data devero ser indicados apenas o dia e o ms do primeiro

    lanamento dirio;

    IV o nome do apresentante dever ser gravado por extenso, ressalvadas as abreviaturas usuais das pessoas

    jurdicas;

    V a natureza formal do ttulo poder ser indicada abreviadamente (p. ex.: instr. part., escr.publ. cd. crd.

    rural ou indus.,etc.).

    VI se adotado o sistema de folhas soltas, estas sero colecionadas em pastas, na ordem numrica e

    cronolgica, contendo no mximo 200 fls. (artigo 5 da Lei) cada, dispensada a numerao das pastas.

    PARGAFO NICO:- a coluna destinada ao lanamento do dia e ms (item III supra) pode ser substituda

    por termo de abertura dirio, lavrado pelo Oficial, seu substituto legal ou escrevente autorizado.

    ARTIGO 7 A cada ttulo apresentado corresponder um s nmero de ordem no Protocolo, seja qual for a

    quantidade de atos a que der causa, os quais sero resumidamente mencionados na coluna de anotaes

    (EX. Matrcula 735 = M 735; Registro 4 na Matrcula 284 = R4 M284; Averbao 2 na Matrcula 145 =

    Av2 M145; Averbao 4 na Transcrio 27.521 = Av4 Tr 27.521; Averbao 73 na Inscrio 17.854 = Av

    73 Insc 17.854, etc.).

    ARTIGO 8 Independem de protocolizao no Livro N1 (Protocolo) os ttulos apresentados apenas para

    exame e clculo dos respectivos emolumentos.

    PARGRAFO 1 Para os fins do artigo 11 da Lei citada os Oficiais utilizaro obrigatoriamente um nico

    Livro de Recepo de Ttulos, com numerao em seqncia, correspondente lanada no comprovante de

    recebimento, entregue ao apresentante, e no prprio ttulo.

  • PARGRAFO 2 A fim de assegurar a prioridade de que trata o artigo 12 da mesma Lei, ser ainda

    organizado um fichrio, em ordem alfabtica, dos nomes dos outorgantes e devedores de direitos reais que

    figurem nos ttulos recebidos, com os nmeros que a estes corresponderem no Livro referido no pargrafo 1

    deste artigo (art. 186)

    PARGRAFO 3 As fichas mencionadas no pargrafo 2 sero inutilizadas medida que os ttulos

    correspondentes forem registrados ou cessarem os efeitos da prenotao (artigo 205).

    ARTIGO 9 Recebido o ttulo, o Oficial verificar sua legalidade e validade no prazo improrrogvel de

    quinze (15) dias teis.

    PARGRAFO NICO:- Achando-se o ttulo em ordem, proceder-se- ao registro no prazo mximo de

    trinta (30) dias, exceto quando o ttulo j lhe tiver sido, antes, apresentado, para verificao e clculo de

    emolumentos, em que o prazo ser de quinze (15) dias, isto , o prazo fixado no artigo 188 da Lei 6.015/73

    compreende aquele despendido para a verificao e clculo de emolumentos.

    ARTIGO 10 Na escriturao do Livro N 2 (Registro Geral), observar-se- o disposto nos artigos 176-227 a

    232 da Lei 6.015 / 73.

    PARGRAFO 1. Se forem utilizadas fichas, sero ainda obedecidas as seguintes normas:

    I Se esgotar o espao no anverso da ficha e se tornar necessria a utilizao do verso, ser consignada, ao

    p da ficha, a expresso continua no verso;

    II Se for necessrio o transporte para nova ficha, proceder-se- da seguinte maneira:

    A - no p do verso da ficha anterior ser inscrita a expresso continua na ficha n ____;

    B - o nmero da matrcula ser repetido na ficha seguinte, acrescido de uma barra e o nmero de ordem

    corresponde (ex: Matrcula N 325; na 2 ficha, o nmero ser 325/2; na 3, ser 325/3 e assim

    sucessivamente);

  • C - na nova ficha, iniciar-se- a escriturao indicando-se continuao da matrcula n ____;

    III Cada lanamento registro ser precedido da letra R e o de averbao pelas letras AV, seguindo-se

    o nmero de ordem do lanamento, em uma s srie para os registros e averbaes, acrescentando-se, ainda,

    o numero da matrcula a que corresponder o lanamento (ex: R1-625; Av2-625; Av.3/625; R.4-625 etc.).

    facultado que no lanamento da averbao se faa remisso ao registro a que ela se referir.

    PARGRAFO 2 Se for utilizado Livro encadernado ou Livro de folhas soltas, sero observadas as

    seguintes normas:

    I Se esgotar o espao na folha, ser feito o transporte da matrcula para a primeira folha em branco, com

    remisses recprocas (artigo 231, N II).

    II O nmero da matrcula ser repetido na nova folha, sem necessidade do transporte dos dados constantes

    da folha anterior:

    III Cada lanamento de registro ser precedido da letra R e o de averbao pelas letras AV, seguindo-

    se o nmero de ordem do lanamento em uma s srie para os registros e averbaes, acrescentando-se,

    ainda, o nmero da matrcula a que corresponder lanamento (ex: R1-625; Av.2-625; Av.3/625; R.4-625,

    etc).

    ARTIGO 11 Enquanto no aberta a matrcula do imvel, as averbaes que devam ser procedidas nos

    atuais Livros 2 , 3 ,4 e 8 continuaro a ser feitas margem das transcries e inscries, facultado o uso

    dos livros de trasladamento, abertos at 31.12.1975.

    PARGRAFO 1 S ser permitida a abertura de novos livros de trasladamento para possibilitar as

    averbaes que devam ser feitas margem dos registros de loteamentos, incorporaes, especificaes e

    convenes de condomnios inscritos antes do incio da vigncia da Lei N 6.015 / 73.

    PARGRAFO 2 Mesmo que exista livro de trasladamento em uso, ser aberta matrcula, quando margem

    da transcrio no houver espao para averbao (artigo 292, pargrafo nico).

  • PARGRAFO 3 Quando tiver ocorrido desmembramento de territrio de uma Circunscrio para outra, as

    averbaes que devam ser feitas na primeira, podero ser efetuadas nos livros de trasladamento.

    ARTIGO 12 Se o registro anterior foi efetuado em outro Cartrio, a matrcula ser aberta com os elementos

    que constarem do ttulo apresentado e de certido atualizada do mencionado registro e da inexistncia de

    nus, observado o pargrafo 2 do artigo 13 deste Provimento.

    PARGRAFO 1 Se da certido constar a existncia de nus o Oficial proceder da seguinte maneira:

    I far a matrcula do imvel e nela consignar, por averbao, a existncia do nus, sua natureza e valor;

    II efetuar o registro (Lei citada, arts. 234 e segs.) do ttulo;

    III certificar, no ttulo que devolver parte, a averbao feita na matrcula, alm do Registro, na forma no

    artigo 19 deste Provimento.

    PARGRAFO 2 Em qualquer das hipteses previstas neste artigo, a certido do registro anterior

    permanecer arquivada no Cartrio em que for aberta a matrcula.

    PARGRAFO 3 As mesmas providncias relacionadas no pargrafo 1 deste artigo sero tomadas no caso

    da existncia de ns inscrito no prprio Cartrio em que se efetuar a abertura da matrcula.

    ARTIGO 13 Para os efeitos do disposto no artigo 225, pargrafo 2 da Lei N 6.015 / 73, entende-se por

    CARACTERIZAO DO IMVEL apenas suas indicaes, medidas e rea, no devendo ser

    consideradas irregulares ttulos que corrijam omisses ou atualizem nomes de confrontantes mencionados

    em ttulos precedentes, respeitado o princpio da continuidade.

    PARGRAFO 1 Entende-se como atualizao dos confrontantes a referncia expressa aos anteriores e aos

    que os substiturem.

    PARGRAFO 2 Sempre que possvel sero mencionados, como confrontantes, os prdios e no os seus

    proprietrios observado o pargrafo 1.

  • PARGRAFO 3 Se por qualquer motivo, do ttulo e da certido ou do registro anterior no constarem os

    elementos indispensveis matrcula (v.g. se o imvel est do lado par ou mpar, distncia da esquina mais

    prxima, etc) podero os interessados complet-los exclusivamente com documentos oficiais (v.g.certido

    da Prefeitura Municipal, etc).

    ARTIGO 14 Nos casos de fuso de matrcula prevista nos artigos 234 e 235 da Lei N 6.015 / 73, devero

    os senhores Oficiais se haver com absoluta cautela na verificao da rea, medidas, alm dos caractersticos

    e confrontaes do imvel resultante da fuso, a fim de evitar que, pretexto da unificao sejam feitas

    retificaes sem procedimento legal (artigos 213 e segs. ).

    PARGRAFO 1 Alm dessa verificao, s poder ser feita a fuso de imvel quando o requerimento for

    instrudo de documento expedido pela Prefeitura Municipal ou pelo INCRA que a autorize, conforme se

    trate de imvel urbano ou rural, respectivamente.

    PARGRAFO 2 Idnticas providncias de vero ser tomadas em caso de desmembramento, observando-se

    ainda, quanto aos imveis rurais, a legislao especial do INCRA e quanto aos lotes o artigo do Decreto Lei

    N 58 / 37.

    PARGRAFO 3 Para a perfeita caracterizao do imvel, em caso de desmembramento, devero ser

    descritos com todos as mincias exigveis no item 3 do N II do pargrafo nico do artigo 176 e artigo 225

    da Lei 6.015 / 73 tanto o imvel desmembrado, como o remanescente, de modo a possibilitar a abertura da

    matrcula para o primeiro e a averbao da nova descrio da parte que remanesce.

    PARGRAFO 4 indispensvel a unificao de imveis, com a abertura de matrcula, quando mais de um

    imvel for utilizado para a incorporao de edifcio em condomnio, observado o pargrafo 1 acima.

    ARTIGO 15 No caso de cdulas de crdito rural ou de crdito industrial, em que figure imvel dado em

    garantia hipotecria, proceder-se- conforme o disposto no N II do artigo 178 da Lei N 6.015 / 73, do

    seguinte modo:

    I a cdula ser registrada no Livro N 3;

  • II a hipoteca ser registrada, por resumo, na matrcula do imvel e nesta se far remisso ao registro da

    cdula.

    ARTIGO 16 Ficam autorizados os Oficiais a desdobrar o Livro 3 para os registros a que se refere o artigo

    178 da Lei N 6.015 / 73, desde que no utilizem o sistema de fichas.

    ARTIGO 17 Para o cumprimento dos artigos 32 e 44 da Lei 4.591 / 64; do disposto no Decreto 55.815/65 e

    no artigo 167 n 18, da Lei 6.015/73, os Oficiais procedero da seguinte forma:

    I faro a matrcula do imvel sobre o qual ser institudo o condomnio, efetuando nela o registro de

    incorporao;

    II - Em seguida registraro a especificao com todos os elementos necessrios e lanaro, verticalmente,

    os nmeros das unidades autnomas, de forma a permitir que as aberturas de matrcula a elas relativas,

    sejam anotadas ao lado do nmero da unidade correspondente .

    ARTIGO 18 Os Cartrios que adotarem o sistema de Microfilmagem, permitindo no artigo 25 da Lei N

    6.015/73, observaro, rigorosamente, as prestaes da Lei 5433 de 08 de maio de 1968, e seu regulamento,

    baixado pelo Decreto 54.398, de 24 de abril de 1.969.

    PARGRAFO NICO Se for adotado o sistema a que se refere este artigo, dever o Oficial comunicar

    Corregedoria Permanente, por ofcio, o tipo de aparelhagem ou equipamento que pretender utilizar, bem

    como o local em que sero conservadas as cpias de segurana.

    ARTIGO 19 A partir da vigncia da Lei dos Registros Pblicos no haver livro - talo nem ser mais

    expedida a respectiva certido.

    PARGRAFO 1 As vias dos ttulos restitudas aos apresentantes sero acompanhadas de certido da qual

    constaro, resumidamente, os atos praticados.

  • PARGRAFO 2 A certido referida no pargrafo anterior poder ser lavrada atravs de carimbo lanado

    no prprio ttulo preenchidos os claros pelo Oficial, seu substituto legal ou escrevente autorizado (artigos

    210 e 211).

    PARGRAFO 3 Os requerimentos de averbaes sero apresentados em duas vias, a fim de possibilitar o

    cumprimento dos 1 e 2 pargrafos deste artigo.

    PARGRAFO 4 Se o requerimento for apresentado em uma nica via, dele ser extrada cpia reprogrfica

    para cumprimento dos pargrafos anteriores, correndo as despesas com cpia por conta do interessado.

    ARTIGO 20 Para os fins do artigo 198, III Lei de Registros Pblicos, os senhores Oficiais exigiro quando

    da recepo do ttulo, o endereo do apresentante.

    PARGRAFO NICO:- A intimao que se refere esse dispositivo dever ser feita por escrevente

    autorizado pelo Corregedor Permanente, facultada via postal autorizada pelo artigo 237, II do Cdigo de

    Processo Civil, quando o apresentante residir fora da sede do Juzo.

    ARTIGO 21 Em face do disposto nos artigos 703 II, 715 pargrafo 2 e 790 N V, do Cdigo de Processo

    Civil, nenhum dos ttulos ali referidos poder ser registrado sem que contenha a quitao de impostos, a eles

    no se aplicado o artigo 44 do Decreto Lei Estadual 203 / 70.

    ARTIGO 22 Para a dispensa da apresentao das certides negativas de dbitos de impostos, taxas, tarifas

    incidentes sobre o imvel (artigo 44 do Decreto Lei 203/70), somente se admitir a responsabilizao das

    partes quando feita no prprio instrumento.

    ARTIGO 23 Os senhores Oficiais exigiro, para o cumprimento dos mandados expedidos por Juzos de

    outras Comarcas, a obedincias formalidade estabelecida no pargrafo do artigo 109 da Lei N 6.015 / 73.

    CARTRIOS DE NOTAS

    ARTIGO 24 A partir de 1 de dezembro de 1975, salvo quando lhes for exibido o ltimo ttulo transcrito, os

    senhores Escrives dos Cartrios de Notas, antes da lavratura de qualquer ato relativo a imveis, para sua

  • perfeita caracterizao, solicitaro das partes, certido do Cartrio de Registro de Imveis, atualizada, com

    os elementos a que se refere o artigo 225 da Lei N 6.015 / 73.

    PARGRAFO 1 Essa certido, que se destinar exclusivamente a esse fim, ser lavrada pelos senhores

    Oficiais de Registro de Imveis, ao p de requerimento elaborado pelos interessados, em duas vias, servindo

    a cpia de protocolo, para comprovao da data do pedido.

    PARGRAFO 2 Quando o imvel objeto de ato notarial se situar em outra Comarca ou Estado, o Escrivo

    da Notas solicitar da parte a obteno da certido a que se refere este artigo, em caso de recusa, o que ser

    consignado, o interessado assumir a responsabilidade pela eventual impossibilidade de registro do ttulo.

    PARGRAFO 3 de trs ( 3 ) dias teis contatos do primeiro dia til seguinte entrega do pedido, o prazo

    para os Cartrios de Registro de Imveis fornecerem a certido aludida no pargrafo 1, sob pena de

    responsabilidade .

    ARTIGO 25 No sendo fornecida a certido no prazo fixado no artigo 19 pargrafo 3, a escritura

    consignar nessa circunstncia e o fato ser comunicado ao Juiz Corregedor do Cartrio de Registro de

    Imveis para providncias cabveis.

    ARTIGO 26 De posse da certido os senhores Escrives solicitaro dos interessados a atualizao, sempre

    que possvel, dos dados nela consignados, observado o artigo 13 deste Provimento, de forma a cumprirem

    o artigo 225 da Lei citada.

    ARTIGO 27 Os senhores Escrives, para preservao do princpio da continuidade, evitaro praticar atos

    relativos a imveis sem que o ttulo anterior esteja transcrito ou registrado na matrcula do imvel.

    ARTIGO 28 Nos atos relativos a imveis deve, sempre, ser feita expressa referncia (Lei 6.015 / 73 artigo

    176, pargrafo nico, N III):

    I ao nmero de inscrio das partes no C.P.F. ou C.G.C., exceto nos casos em que a parte estiver isenta de

    inscrio nesses cadastros e assim o declarar, o que ser consignado sob sua responsabilidade

  • II ao nmero de Registro Geral das Carteiras de Identidade, que s poder ser substitudo pela filiao dos

    contratantes.

    III nome dos cnjuges e regime de bens do casamento, salvo nos casos em que houver representao e da

    procurao no constar esses elementos;

    IV nmero de contribuinte, dado ao imvel pela Prefeitura Municipal ou INCRA, se houver sido feito

    lanamento inexistindo este, ser consignado no ato;

    V ao documento oficial que autorizar a fuso ou o desmembramento de imveis (artigo 14 supra);

    VI descrio minuciosa do imvel desmembramento e do remanescente, em casos de desmembramento,

    na conformidade do que vem previsto no pargrafo 3 do artigo 14 deste Provimento.

    PARGRAFO NICO:- Os traslado dos atos notariais destinados ao Registro de Imveis s podero ser

    expedidos sob a forma datilogrfica, facultado exclusivamente a reproduo pelo sistema fidei-cpia.

    ARTIGO 29 Quando o ato disser respeito aos bens que tenham sido objeto de conveno antenupcial, alm

    das cautelas mencionadas nos artigos anteriores e das demais que devam ser adotadas, os senhores Escrives

    faro constar a existncia daquele pacto e seus ajustes, indicando o nmero de sua inscrio e o Cartrio de

    Registro de Imveis em que tiver registrado.

    ARTIGO 30 Quando o Cartrio de Notas se incumbir do encaminhamento de ttulos a registro, dever faz-

    lo atravs de guias de remessa, elaboradas em duas vias, da qual constaro os nomes das partes, a data da

    escritura, nmero do livro e folhas em que foi lavrada, natureza do ato e relao especificada dos

    documentos que a acompanham.

    PARGRAFO 1 Na primeira via do Cartrio de Registro de Imveis passar o recibo, anotando data da

    entrega e arquivar a Segunda via, para seu controle, em pastas individuais para cada Cartrio de Notas.

    PARGRAFO 2 No caso de devoluo do ttulo, com exigncias para o seu registro, estas sero

    especificadas detalhada e pormenorizadamente, em nota elaborada em duas (2) vias, assinadas pelo

  • escrevente responsvel pelo exame, uma das quais ficar no Cartrio de Registro de Imveis e a outra

    devolvida ao Cartrio de Notas.

    PARGRAFO 3 Idnticas providncias do pargrafo 2 devero ser tomadas quando o documento for

    levado a registro pelo prprio interessado.

    PARGRAFO 4 Da devoluo do ttulo e documentos registrados, ou com a nota de exigncias, o Cartrio

    de Notas, atravs de auxiliar credenciado, dar recibo.

    ARTIGO 31 Nos atos relativos a imveis basta referncia resumida, mas minuciosa, aos alvars judiciais

    que, entretanto, devero ser arquivados no Cartrio de Notas, para posterior encadernao e de forma a

    possibilitar pronto atendimento s necessrias consultas ( Lei N 6.015 / 73, artigo 224).

    PARGRAFO NICO:- Uma cpia do alvar, entretanto, ser anexada ao primeiro traslado do ato, a fim

    de facilitar o exame pelo Cartrio de Registro de Imveis.

    ARTIGO 32 A todos os pagamentos feitos aos Cartrios de Notas, por atos ali praticados e quaisquer

    outros de que se incumba (pagamento de imposto de transmisso, extrao de certides, registro) devem

    corresponder recibos especificados (Lei N 203 / 70, artigos 9 e 10 ), fornecidos pelo Caixa e sero sempre

    efetivados em dinheiro, cheque nominal em favor do Cartrio, vedada, por qualquer forma, a qualquer

    pretexto e sob qualquer ttulo, o recebimento de dinheiro por escreventes ou auxiliares.

    PARGRAFO NICO:- O descumprimento do disposto neste artigo, ser considerado, para fins

    disciplinares, falta grave, sujeitando os senhores Escrives, Escreventes e Auxiliares s penalidades

    previstas na Resoluo N 01 /71, do Egrgio Tribunal de Justia do Estado.

    CARTRIOS DE REGISTRO CIVIL

    ARTIGO 33 Os livros dos Cartrios de Registro Civil das Pessoas Naturais obedecero aos modelos anexos

    ao presente Provimento, permitindo se, contudo, que observado o disposto no artigo 294, pargrafo nico

    da Lei N 6.015 / 73 sejam utilizados os que ainda no tiverem se encerrado em 31 de dezembro de 1.975.

  • ARTIGO 34 No se compreendem, na proibio do artigo 9 da Lei 6.015 / 73, os atos do Registro Civil

    Pessoas Naturais.

    ARTIGO 35 Na expedio das certides dos senhores Escrives atender no s para os artigos 45 e 95

    pargrafo nico e 96 da Lei de Registros Pblicos, como tambm para o artigo N 14 do Decreto Lei 3.200

    de 19 de abril de 1941.

    PARGRAFO 1 Nos casos do pargrafo 3 do artigo 19 da Lei de Registros Pblicos vedada, salvo os

    casos de requisio Judicial ou requerimento do interessado, expedio de certides por meio reprogrfico

    PARGRAFO 2 Embora abolida a certido talo, o preo do registro dos assentos de nascimento,

    casamento e bito previsto na Tabela 14, itens I e II, nexo ao Decreto N 5.857 de 11 de maro de 1975,

    inclui a entrega obrigatria de uma certido.

    ARTIGO 36 As disposies do artigo 21 da Lei N 6.015 / 73, no se aplicam as alteraes relativas

    legislao, adoo e reconhecimento, salvo quando a certido for expedida em virtude de requisio ou

    despacho judicial.

    ARTIGO 37 Recomenda-se que os ndices, que se refere o artigo 34 da Lei de Registros Pblicos, sejam

    elaborados pelo sistema de fichas (artigos 34, pargrafo nico) conforme modelo anexo a este Provimento,

    que facilitar utilizao de um nico ndice para todos os livros e possibilitar rpida consulta e atendimento

    das partes.

    ARTIGO 38 Entende-se como local do parto a que se refere o artigo 50 da Lei N 6.015 / 73 o distrito ou

    subdistrito de residncia dos pais ou da me do registrando,

    PARGRAFO 1 Quando os pais ou a me residirem em outra cidade, o registro se far nesta Capital, no

    Cartrio de Registro Civil das Pessoas Naturais subdistrito em que se ocorrer o nascimento .

    PARGRAFO 2 As assinaturas, referidas no artigo 38 da Lei de Registros Pblicos, so aquelas usadas

    partes, podendo os Escrives, por cautela e para facilitar a identificao futura, colher, ao lado, as

    assinaturas com os nomes por inteiro, a exemplo do procedimento dotado na Lei anterior (RRP, artigo 47).

  • ARTIGO 39 Para os fins do artigo 42, pargrafo nico, da Lei de Registros Pblicos, considera-se

    documento de identidade, exclusivamente, a Carteira de Identidade expedida pelos Servios de Identificao

    dos Estados, ressalvadas as hipteses da Lei N 6.206, de 07.05.1975.

    ARTIGO 40 As multas previstas nos artigos e 46 e 47 da Lei 6.015 / 73, enquanto no for disposto de

    forma contrria, sero recolhidas Delegacia da Receita Federal pelo interessado, em guia prpria, antes do

    registro.

    PARGRAFO NICO:- Quando, por qualquer motivo, o Cartrio no puder fazer o registro que trata este

    artigo, certificar na prpria petio ou no caso do pargrafo 1 do artigo 46 da Lei de Registros Pblicos,

    dar nota explicativa para que, em ambos os casos, o interessado possa, conhecendo os motivos da recusa,

    trazlos ao conhecimento do Juzo Corregedor Permanente.

    ARTIGO 41 O prazo a que alude o pargrafo 5, do artigo 46 da Lei N 6.015 / 73 ser contado da data da

    apresentao de petio, despachada, ao Cartrio, no se suspendendo nem interrompendo pela

    supervenincia de sbado, domingo, feriado ou frias forenses.

    ARTIGO 42 Sempre que o registro pretendido no possa ser feito, segundo o entendimento do senhor

    Escrivo e o requerente no se conformar com a soluo dada pelo cartrio, dever ser suscitada dvida (Lei

    6.015 / 73, artigo 293), anotandose o endereo do interessado para ao fins do artigo 198, numero III da

    mesma Lei.

    ARTIGO 43 Entende-se como publicao pela imprensa, a que faz meno o artigo 56 da Lei de Registros

    Pblicos, aquela feita da sentena destes Juzos, com a finalidade de intimao das, nela devendo ser

    mencionados o nome constante do registro e aquele que passa a ser adotado por fora da deciso.

    ARTIGO 44 Todas as questes relativas s habilitaes para o casamento sero resolvidas pelo Juzo

    Corregedor Permanente (artigo 68 a 70 da Lei N 6.015 / 73), exceto quanto s que digam respeito ao estado

    e a capacidade das pessoas, cujas justificaes se processaro perante as Varas de Famlia e Sucesses

    (Cdigo Judicirio do Estado, artigo 37, nmero I, letra a).

  • ARTIGO 45 Os elementos mencionados no artigo 70, pargrafo 2 da Lei N 6.015 / 73, constaro, sempre

    que possvel, termo de casamento, anotando-se, na impossibilidade, expressa declarao a respeito, dos

    contraentes e testemunhas, que por ela se responsabilizaro.

    ARTIGO 46 A dispensa de proclamas (artigo 6 da Lei de Registros Pblicos), ser requerida ao Juiz

    Corregedor Permanente.

    ARTIGO 47 A certido referida no artigo 71 da Lei de Registros Pblicos ser sempre expedida com a

    anotao de que se destina ao casamento perante autoridade o ministro religioso e de sua entrega aos

    nubentes corresponder recibo especificado, nos autos da habilitao.

    ARTIGO 48 Recomenda-se especial ateno ao senhor Escrivo do Cartrio de Registro Civil das Pessoas

    Naturais do Subdistrito da S, para a alterao constante do artigo 105 da Lei 6.015/73, uma vez que o

    registro ali previsto vinha, segundo orientao do Egrgio Conselho Superior da Magistratura e falta de

    dispositivo legal (Agr. Pet. N 191.207, D.O.J. de 16.10. 1970), sendo feito no Livro e,

    ARTIGO 49 vista do pargrafo 5 do artigo 109 da Lei 6.015 / 73, todos os mandados expedidos por

    outros Juzos, inclusive os das Varas Distritais da Comarca da Capital, esto sujeitos ao cumprimento da

    formalidade ali estabelecida.

    ARTIGO 50 Apenas, e to somente, os erros de grafia podero ser corrigidos segundo o procedimento

    estabelecido no pargrafo 1 do artigo 110 da Lei citada.

    PARGRAFO NICO:- Evitaro os senhores Escrives iniciar procedimentos quando a retificao

    pretendida for alm desse tipo de erro.

    CARTRIOS DE REGISTRO DE TTULOS E DOCUMENTOS E PESSOAS JURDICAS

    ARTIGO 51 Considerando o disposto nos artigos 116, I e 132, I da Lei 6.015 / 73, podero os senhores

    Escrives desdobrar o Livro Protocolo ou Livro A, escriturando um para o Registro Civil das Pessoas

  • Jurdicas e outro para o Registro de Ttulos e Documentos, conforme modelos aprovados pelos Juzes

    Corregedores Permanentes.

    PARGRAFO NICO:- Os Livros Protocolo, que devero conter no mximo 300 folhas, podero ser

    microfilmados quer por ocasio do encerramento, quer diariamente, hiptese em que o termo de

    encerramento dirio dever inutilizar todo o espao no aproveitado da folha, sempre juzo da adoo do

    procedimento previsto nos incisos V e VI do artigo 6 deste Provimento.

    ARTIGO 52 As alteraes ocorridas nas pessoas jurdicas devem obrigatoriamente ser feitas no mesmo

    Cartrio em que foram registrados os seus atos constitutivos .

    ARTIGO 53 As dvidas dos senhores Escrives desses Cartrios devem ser suscitadas apenas nos casos

    previstos nos artigos 115, pargrafo nico e 156, pargrafo nico, da Lei 6.015 / 73, conforme orientao

    do Egrgio Conselho Superior da Magistratura (Ag.Pet, N 226.391, in D.O. J. de 20 de dezembro de 1974).

    PARGRAFO 1 Entendendo os senhores Escrives ,nos casos no previstos nos artigos 115 e 156 que ,

    por qualquer motivo , no podem efetivar o registro ou a averbao pretendidos , em nota sucinta ,porm

    fundamentada, devolvero o ttulo ao apresentante ,para que este possa ir a Juzo requerer o que entender de

    seu direito.

    PARGRAFO 2 Em qualquer caso, anotaro sempre, o endereo do portador e do apresentante (Lei citada,

    artigo 198, nmero III).

    ARTIGO 54 Os registros de jornais, oficinas impressoras, empresa de radiodifuso e agncias de notcias

    s podero ser efetivados mediante despacho judicial, em procedimentos instaurados a requerimento dos

    interessados, instrudos com os documentos a que alude o artigo 123 da Lei 6.015 / 73, observando-se, para

    as alteraes do disposto no pargrafo 1 do artigo 123.

    PARGRAFO NICO: - Deferidos o registro ou a averbao os autos sero entregues ao interessado que os

    apresentar ao Cartrio, observando este o procedimento estabelecido no artigo 121, ex vi do artigo 126 da

    Lei citada.

  • ARTIGO 55 Para os fins do artigo 142, pargrafo 1 e do artigo 160 pargrafo 2, os senhores Escrives

    solicitaro a aprovao do Juzo Corregedor Permanente com antecedncia, para as designaes que

    fizerem, de modo a que as portarias possam ser lavradas antes do incio da vigncia da Lei.

    ARTIGO 56 Cabe exclusivamente aos senhores Escrives escolher a melhor forma para a expedio das

    certides dos documentos registrados e atos praticados no Cartrio.

    ARTIGO 57 Considerando o artigo 141 da Lei N 6.015 / 73, os Cartrios de Registro de Ttulos e

    Documentos que j estejam e os que vieram a ser autorizados ao uso de processo de microfilmagem pelo

    Ministrio da Justia, de acordo com a Lei Federal 5.433, de 08 de maio de 1973, faro o registro da

    seguinte forma:

    I Os documentos sero lanados pela ordem de apresentao no Livro A e a seguir microfilmados

    considerando-se cada fotograma como uma folha solta do Livro em que o Registro deva ser feito, isto ,

    cada fotograma substitui a folha solta.

    II As averbaes tambm sero procedidas pelo sistema de microfilmagem, fazendo-se remisso na coluna

    apropriada do Livro A .

    ARTIGO 58 O nmero de ordem do Protocolo comear de um (1) e seguir ao infinito sem interrupo

    DISPOSIES TRANSITRIAS

    ARTIGO 1. Permanecem vlidas as autorizaes concedidas nos termos do artigo 17 do Decreto N 5129

    de 23 de julho de 1931.

    ARTIGO 2 A utilizao, nos Cartrios de Registro de Mveis, de Registro de Ttulos e Documentos,

    Registro Civil das Pessoas Naturais, de livro encadernados para a escriturao de qualquer dos livros

    estabelecidos na Lei de Registros Pblicos no impede o uso de livro de folhas soltas ou de fichas para a

    escriturao dos demais.

  • ARTIGO 3 Este Provimento entrar em vigor a 1 de janeiro de 1976, ressalvados os casos de providncias

    que devam ser providncias que devam ser tomadas de logo, como aqui previsto, revogadas as disposies

    em contrrio.

    Registre-se. Publique-se. Cumpra-se, transmitindo-se cpia Egrgia Corregedoria Geral da Justia do

    Estado.

    So Paulo, 06 de novembro de 1975.

  • ,., .. '" 4" ,; ... I /..

    . ;

    P R O V I M E N T O N2 2 /75

    ,..,

    Os Drs. Gilberto Valente da Silva e Egas Dir

    son Galbiatti, Jufzes de Direito da la. e 28.. Varas de Re

    gistros Pblicos, "

    Usando das atribuies que lhes so conferi ~ das e

    Considerando que no dia 12 de janeiro prxi

    mo futuro entrar em vigor a Lei nQ 6.015, de 31 de dezem

    bro de 1973, cOm as alteraes da Lei n~ 6.216, de 30 de

    junho de 1975, que dispe sobre os registros pblicos, mo" ,;'.-: dificando substancialmente a sistemtica atual; 1f0\\

    I~\~\Considerando que, em vrios de seus disposi-'; '

    tivos, a referida Lei confere autoridade jUdiciria comL~r petente a atribuio de autorizar ou aprovar modalidades

    de execuo dos servios relativos queles registros;

    Considerando a existncia, no citado Diplo

    ,...

    ma, de outras disposies que, para uniforme aplicao de

    vem ser esclarecidas, no sentido de possibilitar maior ce

    leridade na execuo dos servios, sem prejufzo da seguran ,

    a e da certeza que devem cerca-los;

    Considerando mais, as concluses e sugestes

    das Comisses de Serventurios e Escreventes, compostas vo

    luntariamente e sob a superviso destes Jufzos para exami

  • 1

    nar as aplicaes prticas dessa Lei, cujos trabalhos ~o ,.. ram de extrema valia, Resolvem baixar este Provimento:

    DE ORDEM GERAL

    ~~tigo 1Q - Compete aos Srs. Oficiais e Es

    crives, ou a seus substitutos legais, nos seus impedimen

    ~ tos, privativamente, abrir, encerrar e rubricar, em todas as suas ~olhas, antes do inicio de sua utilizao, os li

    vros dos Cartrios, exceto o Livro "Dirio da Receita e

    Despesa" e "Livro Fonto", permitido o emprego de processo ... .

    ..."f-e...... f-;,. CI";;O omecSlUCO d o "" .. """~"S"'" '-" observado, no que for aplicvel.....~'" .... v,... O ~~t 8Q2 da nnn~n';Ao":~ doa N~~~oa da. C~__6-A~A_~~ n~_- .., - - --,...,----""S-w ..........., - ---...... ...., "'l:::)v"""v........... Q.'W' ........ w

    .... ral da Justia. . 'V~,

    # ~.' '. O 1 . '~~.Faragreu..o ~co - s l.vros .es- \ , criturados pelo sistema de fichas dispensam os termos. de \1

    r abertura e encerramento, mas elas devero ser autenticBdas~ pelos Srs. Escrives e Oficiais, salvo as fichas padro p~

    ra reconhecimento de firmas dos Cartrios de Notas, as f~

    chas-lndice dos Livros de Notas e do Registro Civil, bem

    como as dos Livros 4 e 5 do Registro de Imveis.

    Artigo 2 - vista do art. 25 da Lei 6.015,

    os Srs. Oficiais e Escrives podero se utilizar do siste

    ,... ma de processamento de dados, mediante a aprovao prvia ~dos Jlllzes Corregedor.es Permanentes.

    http:Corregedor.es

  • Artigo 32 - Ficam, desde logo, autorizados

    ,... os Sra. Escrives a microfi1mar os livros findos e papis arquivados obedecidos os arts. 25 da Lei de Registros P

    blicos e o art. 14 do Decreto n2 64.398, de 24 de abril

    de 1969.

    CARTRIOS DE REGISTRO DE IH6VEIS

    .~ fortigo 42 - Para os fins do disposto nos

    arts.-185 e 210 da Lei de Registros Pblicos, devero os #Srs. Oficiais e Escrives solicitar a aprovao do JUl.ZO

    Corregedor Permanente, com antecedncia, para as designa

    es que fizerem, de modo a que as portarias possam ~er l~ ,... t

  • "

    modidade e presteza no atendimento das partes.

    ",., ,Artigo 62 - Na escriturao do Livro n2 1

    (Protocolo), observar-se- o seguinte:

    I - no anverso de cada folha, no topo, sera ,

    mencionado o ano em curso;

    , ,11 - o numero de ordem, que comeara de ~

    (1) seguir ao infinito, sem interrupo;

    r 111 - na coluna destinada ao registro da data devero ser indicados apenas o dia e o ms do primeiro lan

    amento dirio;

    IV - o nome do apresentante dever ser grafa- .

    do por extenso, ressalvadas as abreviature..s usuais das pe,!

    soas jurfdicas;'" ~ ,V - a natureza formal do t1tulO podera ser

    , , indicada abreviadamente (p.ex.: instr. part., escr.publ. , ~h

    , ~ I

    " . - ! lcede cred. rural ou l.ndus .;. etc.); i . \.. ~ VI - se adotado o sistema de folhas soltas,es \ ' - ./

    tas sero colecionadas em pastas, na ordem numrica e era-I

    nolgica, contendo no mximo 200 fls. (art. 52 da Lei) ca

    da, dispensada a numerao das pastas.

    Pargrafo nico - A coluna desti

    nada ao lanamento do dia e ms (item 111 supra) poder ser substituida por termo de abertura dirio, lavrado pelo

    Oficial, seu substituto legal ou escrevente autorizado.,.. Artigo ? - A cada tftulo apresentado corr~~

    ponder um s nmero de ordem no Protocolo, seja qual for

  • "

    . ;

    a quantidade de atos a que der causa, os quais sero resu

    ",.. midamente mencionados na coluna de "anotaes" (Ex: Matri cula 735'. M 735; Registro 4 na Matr!cul 284 = R411 284 ;

    Averbao 2 na Matricula 145 = Av2 11 145; Averbao 4 na

    Transcrio 27.521 = Av4 Tr 27.521; Averbao 73 na Inseri

    o 17.854 = Av?3 Insc 17.854, etc.).

    Artigo 8Q - Independem de protocolizao no

    Livro n Q 1 (Protocolo) os tItulos apresentados apenas para

    ~. exame e clculo dos respectivos emolumentos.

    lQ - Para os fins do art. 11

    da Lei citada os Oficiais utilizaro obrigatoriamente um

    nico Livro de Recepo"de Titulos, com numerao em se,. quncia, correspondente lanada no comprovante de recebi mento, entregue 80 apresentante, e no prprio titul. !', ~

    t; .

    ;}-r - f ~m e ~ r2 -0 A d assegurar a pr~ '{".',

    ridade de que trata o art. 12 da mesma Lei, ser ainda or- {

    ganizado um fichrio, em ord~m alfabtica, dos nomes dos ~ -. ,.. I )~-

    .' outorgantes e devedores de direitos reais que figurarem nos

    titulos recebidos, com os nmeros que a estes corresponde

    rem no Livro referido no lQ deste artigo (art. 186).

    3Q - As fichas mencionadas no

    2Q sero inutilizadas medida que os tItulos correspon

    dentes forem registrados ou cessarem os efeitos da prenotA

    o (art. 20~).

    ,.. Artigo 9Q Recebido o titulo, o Oficial ve

    rificar sua legalidade e validade no prazo improrrogvel

    de quinze (15) dias teis.

    Pargrafo nico - Achando-se o

  • ttulo em ordem, proceder-se- ao registro no prazo mximo

    de trinta (30) dias, exceto quando o ttulo j lhe tiverfi' sido, antes, apresentado, para verificao e clculo de e

    molumentos, em que o prazo ser de quinze (15) dias, isto

    , o prazo fixado no art. 188 da Lei 6.015/73 compreende ~

    quele dispendido para a verificao e clculo de emolumen

    tos.

    ~tigo 10' - Na escriturao do Livro nQ 2

    (~ (Registro Geral), observar-se- o disposto nos arts. 176 e 227 a 232 da Lei 6.015/73.

    12 - Se ~orem utilizadas fi

    chas, sero ainda obedecidas as seguintes normas:

    I - se se esgotar o espa,.. i

    o no anverso da ficha e se tornar necessria a utilizao \ j

    do verso t ser consignada, ao p da ficha, a expresso"co.!! I

    tinua no verso"; \

    II - se for necessrio. o / ~

    '

    transporte para nova ficha, proceder-se- da seguinte ma

    neira:

    a) no p do verso d~

    ficha anterior ser inscrita a expresso ncontinua na fi

    cha n tt.-' ' rb ) O numero da matr~-

    cuIa ser repetido na ficha seguinte, acrescido de uma b~ , (rra e o numero de ordem correspondente ex: Matr~cula nQ

    ".. 325; na 2a. ficha, o nmero ser 325/2; na 3a., ser 325/3, e assi~ sucessivamente);

    c) na nova ficha, ini

  • ciar-se- a escriturao indicando-se "continuao da l1a

    trJ.cula n " ,.r ~ III - Cada- lanamento de

    registro ser precedido da letra UR" e o de averbao pe

    las letras nAV", seguindo-se o nmero de ordem do laname.,a

    to, em uma s srie para os registros e averbaes, acres

    centando-se, ainda, o nQ da matrcula a que corresponder o

    lanamento (ex: Bl-625; "Av..2-625; Av.3/625, R.4-625,etc)

    ~acultado que DO lanamento da averbao se faa remis

    (~ so ao registro a que ela se re!erir. 22 - Se !or utilizado Livro en

    cadernado ou de ~olhas soltas, sero observadas as seguin

    tes normas:

    r o na ~olha, ser ~eito o

    primeira ~olha em branco,

    231, n lI).

    ~

    to

    f\!

    , \k , Y,W

    I - Se se ,=:gota.r t) ee.p~i'~

    transporte da matrJ.cula para a

    I" w

    com remisses recprocas (art.!,,

    II - O nmero da matrcula

    ser repetido na nova !olha, sem necessidade do transporte

    dos dados constantes da !olha anterior;

    III Cada lanamento de xe

    gistro ser precedido da letra uRn e o de averbao pelas

    letras "AV", seguindo-se o nmero de ordem do lanamento,

    em uma s srie para os registros e averbaes, acrescen

    tando-se, anda, o n da matrcula a que corresponder o

    ~aDamento (ex: Rl-625; Av.2-625; Av.3/625; R.4-625, etc).,...

    }..rtigo 11 - Enquanto no aberta a matrcu1 a

  • Quando tiver ocorrido des;-, \

    do imvel, as averbaes que devam ser procedidas nos a

    ,... tuais Livros 2, 3, 4 e 8 continuaro a ser reitas margem

    das transcries e inscries, !acultado_9 uso dos livros

    de trasladamento, abertos at 31.12.1975.

    12 - S ser permitida a aber

    tura de novos livros de trasladamento para possibilitar as

    averbaes que devam ser reitas margem dos registros de

    loteamentos, incorporae~, especiricaes e convenes de

    condominios inscritos antes do in!cio da vignCia da lei

    ~ 6.015/73. 22 -Mesmo que exista livro de

    trasladamento em uso, ser aberta matrcula, quando mar

    gem da transcrio no houver espao para averbao (art.f\r.\ , . - t \:0\,.. 292, unico). , Y.i\,'

    . f'd'~ 32

    -membramento de territrio de uma Circunscrio para outra,

    as averbaes que devam ser feitas na primeira,

    efetuadas nos livros de trasladamento. ~

    !Ftigo 12 - Se o registro anterior foi efe

    tuado em outro Cartrio, a matricula ser aberta com os e

    lementos que constarem do ttulo apresentado e de certi

    do atualizada do mencionado registro e da inexistncia de

    nus, observado o 22 do art. 13 deste Provimento.

    l - Se da certido constar a

    existncia de nus o Oficial proceder da seguinte manei ,.., ra:

    I - far a matrcula do i

  • r mvel e nela consignar, por averbao, a existncia do

    nus, sua natureza e valor;

    II - efetuar O registro

    (Lei citada, arts. 234 e segs.) do ttulo;

    ..' .,III cert~f1cara, no t~tu-lo que devolver parte, a averbao feita na matrcula, A

    lm do Registro, na forma do art. 19 deste Provimento

    . 22 - :Em qualquer das hipteses

    { '~ previstas neste artigo, a certido do registro anteriorpe~

    manecer arquivada no Cartrio em que for aberta a matrfc~

    la.

    32 - As mesmas providncias r~

    1acionadas no 12 deste artigo sero tomadas DO caso da ~

    " ..L.. IA .:." ...... '.,....' _ f, ns ",IlC.l.a u. OilUS .l.nscr~ ... o no pr'opr'~o l.iarl:;Or10 em que 'se .!!', \." I~ , rtk,fetuar a abertura da matricula. Arti~o 13 - Para os efeitos do disposto no

    . art. 225, 22 da Lei 6.015/73, entende-se pr "caracteri1zao do imvel ti apenas suas indicaes, medidas e rea , no devendo ser considerados irregulares titulos que corri

    jam omisses ou atualizem nomes de conSrontantes menciona

    dos em ttulos precedentes, respeitado o principio da con

    tinuidade."

    lQ - Entende-se como atualiza

    o dos confrontantes a referncia expressa aos anteriores

    e aos que os substituiram.,...

    .:. ,I \..

    2Q - Sempre que poss~velt-serao

    mencionados, como conSrontantes, os prdios e no os seus

  • ,..

    rf

    fi"

    ~

    "

    proprietrios, observado o 1.

    3 - Se por qualquer motivo,do

    ttulo e da certido ou do registro anterior no constarem

    os elementos indispensveis matrcula (v.g. se o imvel

    est do lado par ou impar, distncia da esquina mais prxi

    ma, etc.) podero os interessados complet~los exclusiva

    mente com documentos oficiais (v.g. certido da Prefeitura

    Municipal, etc.).

    Artigo 14 - Nos casos de fuso de matrculas,

    prevista nos artigos 234 e 235 da Lei 6.015/73, devero os

    ". Srs. Oficiais se haver com absoluta cautela na verifica'.

    o da rea, medidas, alm dos caractersticos e confronta-. es do imvel resultante da fuso, a fim de evitar que,

    pretexto a unificao, sejam feitas retificaes sem

    procedimento legal (arts. 213 e segs.).

    l~ - Alm dessa verificao

    poder ser feita a fuso de imvel quando o requerimento

    for instruido de documento expedido pela Prefeitura Munici

    pal ou pelo INCRA que a autorize, conforme se trate de i

    mvel urbano ou rural, respectivamente. .. 2 - Idnticas prOVidncias de

    verao ser tomadas em caso de desmembramento, observando-se

    ainda, quanto aos imveis rurais, a legislao especial do

    INCRA e quanto aos lotes o art. do Dec. Lei D. 58/37.

    3 - Para a perfeita caracteri

    zao do imvel, em caso de desmembramento, devero ser des

    critos com todas as mincias exigveis no 5.teIll 3 do n. 11

    do pargrafO nico do art. 176'e artigo 225 da Lei 6015/73,

  • tanto o imvel desmembrado, como o remanescente,de modo a"..

    possibilitar a abertura da matrcula para o primeiro e a a

    verbao da nova descrio da parte que remanesce.

    4Q - indispensvel a uniric~

    o de imveis, com a abertura de matrcula, quando mais

    de um imvel for utilizado para a incorporao de edifcio

    em condominio, observado o 1Q acima.

    (,..., 'xtigo 12 - No caso de cdulas de crdito ~ -" ral ou de crdito industrial, em que figure imvel dado em

    garantia hipotecria, proceder-se- conforme o, disposto no

    n. II do art. 178 da Lei 6.015/73, do seguinte modo:

    I - a cdula ser registrada no Livro nQ ~;,.. .....~potec.e. sera .,....Ao-; c:d-..,.."" A D ""'I'\Y" .....co......... ~II - a h

    o ,

    - -0-- -.. ---, .1::'''''.... .......,...,. ..........."" ,

    \na matricula do imvel e nesta se far remisso ao regis . ~

    , !\ ~,.,;rf. , tro da cedula. .,'

    \ . ~ \. X). ; .\~ v,

    1" Artigo 16 - Ficam autorizados os Oficiais (~ .

    desdobrar o Livro 3 para os registros a que se refere 0,,"1"

    art. 178 da Lei 6.015/73, desde que no utilizem o sistema

    de fichas. ...

    Artigo 17 - Para o cumprimento dos arts. 32

    e 44 da Lei 4591/64; do disposto no Decreto 55.815/65 e no

    art. 167, riQ 18, da Lei 6.015/73, os Oficiais procederoda

    seguinte forma:r I - Faro a matricula do imvel sobre o qual

    ser instituido o condominio, efetuando nela o registro da

    incorporao;

    PROVIMENTO N 002 - 1975dispe sobre os registros pblicosDE ORDEM GERALCARTRIOS DE REGISTRO DE IMVEISCARTRIOS DE NOTASCARTRIOS DE REGISTRO DE TTULOS E DOCUMENTOS E PESSOAS JURDICASDISPOSIES TRANSITRIAS