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Curso de Português - Marcelo Paiva Curso de Português – Marcelo Paiva Provas de Fundação Carlos Chagas TRF-5ª REGIÃO Atenção: As questões de números 1 a 10 referem-se ao texto que segue. No campo da ética Costuma-se dizer que os fins justificam os meios, de modo que, para alcançar um fim legítimo, todos os meios disponíveis são válidos. No campo da ética, porém, essa afirmação deixa de ser óbvia. Suponhamos uma sociedade que considere um valor e um fim moral a lealdade entre seus membros, baseada na confiança recíproca. Isso significa que a mentira, a inveja, a adulação, a má-fé, a crueldade e o medo deverão estar excluídos da vida moral, e as ações que se valham desses recursos, empregando- os como meios para alcançar um fim, serão imorais. No entanto, poderia acontecer que, para forçar alguém à lealdade, fosse preciso fazê-lo sentir medo da punição pela deslealdade, ou fosse preciso mentir- lhe para que não perdesse a confiança em certas pessoas e continuasse leal a elas. Nesses casos, o fim – a lealdade – não justificaria os meios – o medo e a mentira? A resposta ética é: não. Por quê? Porque esses meios desrespeitam a consciência e a liberdade da pessoa moral, que agiria por coação externa e não por reconhecimento interior e verdadeiro do fim ético. No campo da ética, portanto, nem todos os meios são justificáveis, mas apenas aqueles que estão de acordo com os fins da própria ação. Em outras palavras, fins éticos exigem meios éticos. A relação entre meios e fins pressupõe que a pessoa moral não existe como um fato dado, como um fenômeno da Natureza, mas é instaurada pela vida intersubjetiva e social, precisando ser educada para os valores morais e para as virtudes. (Marilena Chauí, Convite à Filosofia) 1. Esse texto se desenvolve de modo a argumentar em favor da seguinte posição: (A) a prática dos valores éticos é um atributo natural dos seres humanos.

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Curso de Português - Marcelo Paiva

Curso de Português – Marcelo Paiva

Provas de Fundação Carlos Chagas

TRF-5ª REGIÃO

Atenção: As questões de números 1 a 10 referem-se ao texto que segue.

No campo da ética

Costuma-se dizer que os fins justificam os meios, de modo que, para alcançar um fim legítimo, todos os meios disponíveis são válidos. No campo da ética, porém, essa afirmação deixa de ser óbvia.

Suponhamos uma sociedade que considere um valor e um fim moral a lealdade entre seus membros, baseada na confiança recíproca. Isso significa que a mentira, a inveja, a adulação, a má-fé, a crueldade e o medo deverão estar excluídos da vida moral, e as ações que se valham desses recursos, empregando-os como meios para alcançar um fim, serão imorais.

No entanto, poderia acontecer que, para forçar alguém à lealdade, fosse preciso fazê-lo sentir medo da punição pela deslealdade, ou fosse preciso mentir-lhe para que não perdesse a confiança em certas pessoas e continuasse leal a elas. Nesses casos, o fim – a lealdade – não justificaria os meios – o medo e a mentira? A resposta ética é: não. Por quê? Porque esses meios desrespeitam a consciência e a liberdade da pessoa moral, que agiria por coação externa e não por reconhecimento interior e verdadeiro do fim ético.

No campo da ética, portanto, nem todos os meios são justificáveis, mas apenas aqueles que estão de acordo com os fins da própria ação. Em outras palavras, fins éticos exigem meios éticos.

A relação entre meios e fins pressupõe que a pessoa moral não existe como um fato dado, como um fenômeno da Natureza, mas é instaurada pela vida intersubjetiva e social, precisando ser educada para os valores morais e para as virtudes.

(Marilena Chauí, Convite à Filosofia) 1. Esse texto se desenvolve de modo a argumentar em favor da seguinte posição: (A) a prática dos valores éticos é um atributo natural dos seres humanos.

Curso de Português - Marcelo Paiva (B) os meios só se justificam quando não são contrários aos fins de uma ação. (C) a deslealdade pode ser necessária para se promover uma atitude leal. (D) a educação moral torna possível justificar quaisquer meios em razão dos fins. (E) a legitimidade dos fins é garantida pela eficácia de uso dos meios disponíveis. 2. A leitura do último parágrafo do texto permite deduzir, corretamente, que (A) a prática moral é tanto mais fácil quanto mais alto o nível de escolaridade. (B) nenhuma ação é moral quando contraria a índole natural de uma pessoa. (C) os valores morais são categorias essencialmente individuais, e não coletivas. (D) é necessária uma educação moral para que bem se ajustem meios e fins. (E) a educação moral resulta de uma imposição interna de cada indivíduo. 3. Está correta a tradução de sentido da seguinte expressão do texto: (A) todos os meios disponíveis são válidos = todos os subterfúgios são verossímeis. (B) essa afirmação deixa de ser óbvia = tal conjectura já não é improcedente. (C) agiria por coação externa = se renderia aos ditames da consciência. (D) a relação entre meios e fins pressupõe que = a autonomia tanto dos fins quanto dos meios faz supor que. (E) ações que se valham desses recursos = atos que lancem mão desses meios. 4. Está correto o emprego da expressão sublinhada na frase: (A) Somente são justificáveis os meios que estão em consonância entre seus fins. (B) A mentira e o medo não são meios com que se possa lançar mão. (C) É indiscutível o pressuposto de que uma pessoa moral não existe como um fato dado. (D) Para uma ação ética, os meios que se pode contar devem ser igualmente éticos. (E) A boa formação de uma pessoa implica de que seja educada para os valores morais e para as virtudes. 5. Estão inteiramente respeitadas as normas de concordância verbal na frase: (A) Caso não haja meios éticos para que avancemos por um caminho, cada um dos nossos passos haverá de ser ilegítimo. (B) Caso não seja possível meios éticos para que avancemos por um caminho, cada um dos nossos passos haverão de ser ilegítimos. (C) Caso se contem apenas com meios ilegítimos, não haverá como se possa trilhar caminhos indiscutivelmente éticos. (D) Para que se atendam a finalidades éticas, são imprescindíveis que se contem apenas com meios éticos. (E) Para que se considerem como éticas as ações, pressupõem-se que os meios utilizados sejam legítimos.

Curso de Português - Marcelo Paiva 6. Transpondo-se para a voz passiva a frase Esses meios desrespeitam a consciência e a liberdade da pessoa moral, a forma verbal resultante será (A) serão desrespeitadas. (B) desrespeita-se. (C) é desrespeitada. (D) são desrespeitadas. (E) são desrespeitados. 7. As formas verbais estão corretamente flexionadas na frase: (A) Se convirmos em que os fins justificam quaisquer meios, justificar-se-ão até mesmo as maiores atrocidades. (B) Quem não exclui os meios anti-éticos em sua conduta inclui a perfídia e a deslealdade como recursos possíveis. (C) A menos que distinguamos entre o bem e o mal, não haverá como aferir a qualidade ética dos nossos atos. (D) Atos éticos nunca adviram de meios anti-éticos, segundo o que assevera a autora do texto. (E) Eles pressuporam que elas agiriam eticamente, mas os fatos que adviram provaram o contrário. 8. Atente para a redação das seguintes frases: I. Costuma passar por verdadeiro a afirmação que todos os meios são válidos onde os fins são legítimos, mas nem por isso devemos considerá-la enquanto uma afirmação óbvia. II.Há casos que tornam difíceis a distinção entre o que é justo ou não, por isso é necessário uma educação atenta para que se descrimine os valores morais, os vícios e as virtudes. III. A rigor, não constitui exatamente um privilégio o fato de sabermos avaliar moralmente os nossos atos, pois tal discernimento implica maior responsabilidade em todas as nossas decisões. Está clara e correta APENAS a redação de (A) I e II. (B) II e III. (C) I. (D) II. (E) III. 9. Evitam-se as repetições de palavras da frase abaixo substituindo-se de modo correto os elementos sublinhados por, respectivamente

Curso de Português - Marcelo Paiva Quanto aos nossos atos, os atos que não são indiscutivelmente éticos apresentam-se como contraditórios, em relação tanto aos atos que se justificam eticamente, quanto aos fins, se os fins forem de fato éticos. (A) esses -à aqueles -aqueles (B) os mesmos -aqueles -os mesmos (C) aqueles -àqueles -estes (D) estes -àqueles -esses (E) aqueles -a aqueles -esses 10. Está inteiramente correta a pontuação do seguinte período: (A) De acordo com Marilena Chauí – a autora do texto –, é preciso desconfiar das afirmações que, aparentemente óbvias, não resistem a uma análise mais concreta e mais rigorosa. (B) De acordo com Marilena Chauí, a autora do texto: é preciso desconfiar das afirmações que aparentemente óbivias, não resistem a uma análise, mais concreta e mais rigorosa. (C) De acordo com Marilena Chauí, a autora do texto; é preciso: desconfiar das afirmações que, aparentemente óbvias não resistem, a uma análise mais concreta, e mais rigorosa. (D) De acordo com Marilena Chauí, a autora do texto, é preciso desconfiar, das afirmações, que aparentemente óbvias não resistem a uma análise, mais concreta e mais rigorosa. (E) De acordo com Marilena Chauí, – a autora do texto é preciso desconfiar das afirmações, que, aparentemente óbvias não resistem a uma análise mais concreta e, mais rigorosa.

Atenção: As questões de números 11 a 20 referem-se ao texto que segue.

Guerra na televisão

O cinismo é uma das armas dos humoristas. No dia em que começou a invasão do Iraque, um deles escreveu em sua coluna de jornal que ia comprar um balde de pipocas, sintonizar a TV num canal internacional e esticar as pernas no sofá. O pior é que esse tipo de cinismo não é de responsabilidade exclusiva do humorista do jornal, mas do próprio tipo de transmissão: os telespectadores se deparam não exatamente com as atrocidades da guerra, mas com uma espécie de cenário de videogame, com clarões e explosões na panorâmica noturna de uma cidade fantasmagórica. As emissoras fazem da cobertura da guerra um espetáculo para grande audiência.

Poupado das visões particularizadas dos corpos atingidos, das expressões de dor, dos inúmeros rostos dos mortos e feridos, o telespectador é induzido a

Curso de Português - Marcelo Paiva uma percepção asséptica de cada bombardeio, como num combate puramente virtual. Some-se a isso o tempo que gastam os canais de TV na descrição dos armamentos, no preço de cada operação, nas estatísticas de todo tipo, nas análises dos especialistas – e praticamente nada sobra de espaço para o que realmente deveria contar: a trágica experiência humana dos envolvidos.

Muitos dos próprios jornalistas – sobretudo os que estão mais próximos das cenas de combate – procuram desfazer essa banalização da violência com relatos realistas e dramáticos. Mas suas palavras, sendo apenas palavras, não eliminam o efeito das imagens "higienizadas" da guerra, captadas por câmeras fixas, acionadas por controle remoto. Não é estranho que nos filmes de ficção mais violentos se exibam os detalhes mais miúdos e sórdidos, ao passo que no telejornalismo a barbárie ganha o aspecto aceitável de uma grande cena ficcional?

(Severiano Linhares, inédito) 11. A idéia fundamental desenvolvida no texto está corretamente resumida em: (A) Deve-se ao cinismo dos humoristas o fato de que as imagens da guerra percam toda a gravidade que lhes é inerente. (B) As transmissões ao vivo das cenas de guerra se fazem de modo a retirar das imagens o impacto da violência que se abate sobre os envolvidos. (C) É a violência dos filmes de ficção que torna insignificante a brutalidade amplamente propagada nas cenas de guerra dos telejornais. (D) Alguns jornalistas preferem, em vez de se valer das palavras, dar toda a ênfase à documentação fotográfica que realizam no local da conflagração. (E) Quando mostram os detalhes de uma batalha sangrenta, as reportagens acabam por dar mais ênfase aos dramas subjetivos que à tragédia real. 12. É correta a seguinte afirmação sobre o texto: (A) A expressão percepção asséptica (2o parágrafo) tem sentido inteiramente oposto ao da expressão imagens “higienizadas” (3o parágrafo). (B) No contexto do 2o parágrafo, a expressão Poupado das visões tem o sentido de Exposto às cenas. (C) A expressão sendo apenas palavras, no 3o parágrafo, tem o mesmo sentido de ainda que fossem tão-somente palavras. (D) No 3o parágrafo, os termos filmes de ficção e telejornalismo estão sendo utilizados no desenvolvimento de uma contraposição. (E) A expressão a barbárie ganha o aspecto aceitável, no 3o parágrafo, deve ser entendida como a barbárie vença a aparência de aceitabilidade. 13. Está apropriado o emprego e correta a grafia de todas as palavras da frase: (A) A opinião do autor vai de encontro a daqueles que vêm no cinismo uma das armas que os humoristas não despensam.

Curso de Português - Marcelo Paiva (B) As emissoras lutam entre si pela obtensão de um grande nível de audiência, razão porque fazem da cobertura da guerra um grande espetáculo. (C) Os discursos dos governantes revelam toda a sua hipocrisia quando enfatizam a nobreza dos motivos que os levaram à conflagração. (D) Não é atoa que os jornalistas mais próximos das cenas de combate são os que dispendem mais esforços para evitar a banalização da violência. (E) A assepssia que caracteriza as transmissões tem a pretenção de promover uma imagem aceitável das cenas mais brutaes. 14. Para preencher corretamente a lacuna, o verbo indicado entre parênteses deverá ser flexionado numa forma do plural na seguinte frase: (A) A menos que se ...... (perder) no tempo, essas imagens “higienizadas” testemunharão para sempre a insensibilidade de nossa época. (B) Uma das marcas dessas transmissões jornalísticas ...... (estar) nas semelhanças que guardam com as imagens de um jogo eletrônico. (C) Mesmo que não ...... (criar) outros efeitos, esse tipo de transmissão já seria nocivo por implicar a banalização da violência. (D) Se tudo o que as câmeras captassem ...... (chegar) até nós, sem uma edição maliciosa, nossas reações seriam bem outras. (E) As pessoas a quem se ...... (dirigir) esse tipo de telejornalismo são vistas mais como consumidores de entretenimento do que como cidadãos. 15. Está adequado o emprego do elemento sublinhado na frase: (A) Uma das armas mais poderosas de cuja se valem os humoristas é o cinismo. (B) A percepção asséptica de cada bombardeio em que visam essas transmissões é uma violência em si mesma. (C) É na transmissão higienizada dos bombardeios aonde que as emissoras revelam toda a sua insensibilidade. (D) A trágica experiência da qual todos os envolvidos numa batalha se submetem parece contar pouco para as emissoras. (E) Os critérios por que se pautam os jornais televisivos, nesse tipo de transmissão, não são minimamente éticos. 16. Está clara e correta a redação da seguinte frase: (A) Os detalhes estatísticos e os pormenores técnicos são irrelevantes, se confrontados com as dores reais de cada um dos atingidos pela guerra. (B) É irrelevante haverem tantos dados estatísticos ou pormenores técnicos confrontando-se àqueles atingidos pelas dores reais de uma guerra. (C) Se virmos a confrontar os pormenores estatísticos e os detalhes técnicos diante dos horrores da guerra, o que resulta é que são irrelevantes. (D) Os horrores da guerra, quando confrontada com miudezas técnicas ou números estatísticos, parece menos irrelevante do que de fato seria. (E) Os horrores da guerra faz perder a relevância dos números e dos detalhes técnicos, ao destacar a dor de quem foi realmente atingido por ela.

Curso de Português - Marcelo Paiva 17. O emprego e a posição dos pronomes sublinhados estão adequados na frase: (A) Se queres a paz, não se descuide: se prepara para a guerra. (B) Se quiserdes a paz, não vos descuideis: preparai-vos para a guerra. (C) Se quer a paz, não te descuide: te prepara para a guerra. (D) Se quereis a paz, não se descuidem: preparai-se para a guerra. (E) Se queremos a paz, não descuidemo-nos: nos preparemos para a guerra. 18. É preciso corrigir a redação apenas da frase: (A) São muitas as pessoas que se deixam atingir pelo fascínio plástico da transmissão de uma cena de batalha. (B) O fascínio plástico das imagens de uma batalha acaba envolvendo um sem número de pessoas. (C) Não houvesse, de fato, o fascínio humano pela plasticidade da imagem de uma batalha, essas transmissões não teriam tanta audiência. (D) O fascínio plástico que as pessoas se deixam envolver acaba ensejando no sucesso de audiência das transmissões de tais cenas. (E) O fascínio que certas imagens terríveis provocam nos telespectadores advém da inegável beleza de sua plasticidade. 19. Atente para as seguintes frases: I. À qualquer hora estamos dispostos a assistir à cenas de guerra. II. Àquela hora da noite, ainda estávamos atentos à transmissão das cenas da guerra. III. Daqui a uma hora esse canal passará a transmitir a comunicação que o Presidente fará à Nação. Quanto à necessidade de usar-se o sinal de crase, está inteiramente correto o que se lê em (A) I, II e III. (B) I e II, somente. (C) I e III, somente. (D) II, somente. (E) II e III, somente. 20. No contexto do período abaixo, o segmento sublinhado tem como função exprimir uma Poupado das visões particularizadas dos corpos atingidos, o telespectador é induzido a uma percepção asséptica de cada bombardeio.

Curso de Português - Marcelo Paiva (A) finalidade. (B) dúvida. (C) causalidade. (D) decorrência. (E) improbabilidade. Gabarito: 1.B 2.D 3.E 4.C 5.A 6.D 7.B 8.E 9.C 10.A 11.B 12.D 13.C 14.A 15.E 16.A 17.B 18.D 19.E 20.C

TRF – 4ª Região

CONHECIMENTOS GERAIS Atenção: As questões de números 1 a 4 referem-se ao texto que segue. As condições em que vivem os presos, em nossos cárceres superlotados,

deveriam assustar todos os que planejam se tornar delinqüentes. Mas a

criminalidade só vem aumentando, causando medo e perplexidade na população.

Muitas vozes têm se levantado em favor do endurecimento das penas, da

manutenção ou ampliação da Lei dos Crimes Hediondos, da defesa da sociedade

contra o crime, enfim, do que se convencionou chamar "doutrina da lei e da

ordem", apostando em tais caminhos como forma de dissuadir novas práticas

criminosas. Geralmente valem-se de argumentos retóricos e emocionais,

raramente escorados em dados de realidade ou em estudos que apontem ser

esse o melhor caminho a seguir. Embora sedutora e aparentemente sintonizada

com o sentimento geral de indignação, tal corrente aponta para o caminho errado,

para o retorno ao direito penal vingativo e irracional, tão combatido pelo iluminismo

jurídico.

Curso de Português - Marcelo Paiva O coro dessas vozes aumenta exatamente quando o governo acaba de

encaminhar ao Congresso o anteprojeto do Código Penal, elaborado por

renomados juristas, com participação da sociedade organizada, com o objetivo de

racionalizar as penas, reservando a privação da liberdade somente aos que

cometerem crimes mais graves e, mesmo para esses, tendo sempre em vista

mecanismos de reintegração social. Destaca-se o emprego das penas

alternativas, como a prestação de serviços à comunidade, a compensação por

danos causados, a restrição de direitos etc.

Contra a idéia de que o bandido é um facínora que optou por atacar a

sociedade, prevalece a noção de que são as vergonhosas condições sociais e

econômicas do Brasil que geram a criminalidade; enquanto essas não mudarem,

não há mágica: os crimes vão continuar aumentando, a despeito do maior rigor

nas penas ou da multiplicação de presídios.

(Adaptado de Carlos Weis. "Dos delitos e das penas". Folha de São Paulo, Tendências e debates, 11/11/2000)

1. O autor do texto mostra-se

(A) identificado com o coro das vozes que se levantam em favor da aplicação de penas mais rigorosas.

(B) identificado com doutrina que se convencionou chamar "da lei e da

ordem". (C) contrário àqueles que encontram nas causas sociais e econômicas a

razão maior das práticas criminosas. (D) contrário à corrente dos que defendem, entre outras medidas, a

ampliação da Lei dos Crimes Hediondos. (E) contrário àqueles que defendem o emprego das penas alternativas em

substituição à privação da liberdade. 2. Considere as seguintes afirmações: I. Não é mais do que uma simples coincidência o fato de que a

intensificação das vozes favoráveis ao endurecimento das penas ocorre simultaneamente ao envio ao Congresso do anteprojeto do Código Penal.

Curso de Português - Marcelo Paiva II. A afirmação de que há vozes em favor da manutenção da Lei dos Crimes

Hediondos deixa implícito que a vigência futura dessa lei está ameaçada.

III. Estabelece-se uma franca oposição entre os que defendem a "doutrina da lei e da ordem" e os que julgam ser o bandido um facínora que age por opção.

Em relação ao texto, está correto SOMENTE o que se afirma em

(A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III.

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3. Está corretamente traduzido o sentido de uma expressão do texto, considerando-se o contexto, em:

(A) Embora sedutora e aparentemente sintonizada = Malgrado atrativa e

parcialmente sincronizada ( B) forma de dissuadir = modo de ratificar

(C) tão combatido pelo iluminismo jurídico = de tal modo restringido pelo irracionalismo jurídico

(D) a despeito do maior rigor nas penas = em conformidade com o

agravamento das punições (E) mecanismos de reintegração social = meios para reinserção na sociedade

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4. Por "iluminismo jurídico" deve-se entender a

( A) doutrina jurídica que defende o caráter vindicativo da legislação.

(B) corrente dos juristas que representam a "doutrina da lei e da ordem". ( C) tradição jurídica assentada em fundamentos criteriosos e racionalistas.

( D) doutrina jurídica que se vale de uma argumentação retórica.

(E) corrente dos juristas que se identificam com o sentimento geral de indignação.

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5. Está correta a grafia de todas as palavras em:

( A) A reivindicada exumação da vítima sequer foi analisada pelo magistrado.

(B) Sem maiores preambulos, pôs-se a vosciferar injúrias contra o indefeso escrivão.

Curso de Português - Marcelo Paiva (C) Obsecado pelo cumprimento das leis, é incapaz de considerar a

falibilidade da justiça. (D) A neglijência na aplicação da lei ocorre em relação aos previlegiados de

sempre. (E) A impunidade dos ricos é insultosa diante da rigidez consernente aos

pobres. 6. Quanto ao emprego de abreviaturas e de maiúsculas, está inteiramente

correta a frase:

(A) Não se entende que a Comp. que fornece eletricidade aumente sem aviso as txs. de seus serviços.

(B) Não cabe ao estado agir como uma s/a, mas como a principal Instância

de representação dos interesses públicos. (C) Abriram-se vagas no Minis. público, em obediência à determinação da

Procur. Estadual. (D) A Medicina e a Matemática desenvolveram-se bastante na antiga

U.R.S.S. (E) Na intr. de seu livro, o eminente Autor valeu-se de uma citação Horaciana.

_________________________________________________________ 7. A partição silábica ocorre de modo correto em todas as seguintes

palavras:

(A) ADJUN-ÇÃO; MIS-CE-LÂ-NE-A; OBS-TRU-CI-O-NIS-MO (B) SOR-RI-A; CO-O-PE-RAR; HE-RO-ÍS-MO (C) PERS-PI-CÁ-CI-A; DI-SSÍ-DIO; RÍ-TMI-CO (D) DIS-PERS-ÃO; IG-NÓ-BIL; VA-LEN-TIA (E) RE-PU-GNÂN-CI-A; FLU-Í-DO; CIR-CUI-TO

_________________________________________________________ 8. Está correto e coerente o emprego do termo sublinhado no contexto da

frase:

(A) Se o piloto não ratificar a trajetória do vôo, haverá uma colisão. (B) Diz-se que é inamovível a pessoa que pouco ou nunca se emociona.

Curso de Português - Marcelo Paiva (C) Diz-se que é um criminoso contumaz quando ele modifica seus costumes. (D) Ele é indolente, não hesita em despender esforços na realização de suas

tarefas. (E) Em vez de reiterar seu julgamento, preferiu retificá-lo.

_________________________________________________________ 9. Quanto ao emprego dos numerais, a frase inteiramente correta é:

(A) A Independência do Brasil ocorreu na terceira década do século XVIII. (B) Vovó morreu logo depois de completar seu nongen-tésimo aniversário. (C) Pouco antes das doze, na undécima hora, ele desistiu da compra. (D) Como são seis os herdeiros, caberá a cada um o sêxtuplo das ações. (E) Ele inverteu a ordem correta dos capítulos, colocando o LXIV depois do

LXIII. 10. Quanto ao emprego da forma sublinhada, está correta a frase:

(A) A razão porque ele se absteve compete a ele esclarecer. (B) Sem mais nem porque, ele resolveu nos deixar. (C) Recusou-se a nos esclarecer o por quê da sua decisão. (D) Que ele renunciou, todo mundo sabe, mas ninguém sabe por quê. (E) Ele se limita a responder apenas: – Por que sim...

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11. Está correto o emprego de ambos os pronomes sublinhados na frase:

(A) Inimigos, não os tenho; quanto aos amigos, sou-lhes sempre reconhecido. (B) Não lhe desamparo por nada, meu amigo, pode confiar-me sempre. (C) Analisando o processo, surpreendi-lhe falhas, e ninguém lhes havia

notado. (D) Tanto o invejo a competência que me disponho a receber-lhe todas as

lições.

Curso de Português - Marcelo Paiva (E) O despeito e a calúnia, nunca as cultive; estas são sempre desprezíveis.

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12. Todas as formas verbais estão corretas na frase:

(A) Elas se absteram de votar nas últimas eleições. (B) Quando vocês requiserem mais material, preencham corretamente o

formulário. (C) Se virdes a mudar de opinião, comunicai-nos a tempo. (D) A menos que eles se imponhem na reunião, não serão ouvidos pelos

colegas. (E) Se tivéssemos podido responder, tê-lo-íamos feito de modo contundente.

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13. A concordância verbal está plenamente respeitada na frase:

(A) Não fossem pelas razões alegadas, outras haveriam para puni-lo. (B) Quem foi mesmo que lhes garantiram estarmos inadimplentes? (C) De pouca gente haveríamos de suspeitar com tantas razões quantas as

que tínhamos para suspeitar dele. (D) Por mais que envidemos esforços, não creio que a gente consigamos um

bom resultado. (E) Apesar de não serem muitos os seus desafetos políticos, não lhe convêm

que os subestime. 14. Está correto o emprego da expressão sublinhada na frase:

(A) O carro de cujo dono você diz ser amigo está à venda. (B) É um carro cujas as prestações estão sendo pagas com dificuldade. (C) A manifestação política à qual ele recusou participar será amanhã. (D) São graves os momentos em que ela está atraves-sando. (E) As despesas de cujas você me preveniu foram, de fato, muito altas.

_________________________________________________________ 15. São complementos verbais ambos os termos sublinhados na frase:

Curso de Português - Marcelo Paiva

(A) Mostrou-se pouco disposto a colaborar conosco.

(B) É chegada a hora de a onça beber água.

(C) Não desejo nunca desconfiar de sua amizade.

(D) Deu-me razão para acreditar nele.

(E) Se crescer a dívida, não terei como pagá-la. _________________________________________________________ 16. Quanto à ocorrência do sinal de crase, a frase inteiramen-te correta é:

(A) Se não puder ir amanhã à cidade, avise-me à tempo. (B) Quando o barco ficou à deriva, coube à tripulação emitir um sinal de

socorro. (C) Se fosse a mim, e não à ela que você devesse dinheiro, estaríamos às

boas. (D) Pretendi, à todo custo, que ela aderisse à nossa causa. (E) Àquela hora da noite, era impossível chegarmos à qualquer conclusão.

_________________________________________________________ 17. O período cuja pontuação está inteiramente correta é:

(A) Sim, sem dúvida, foi ele mesmo a pessoa que a despeito de nosso aviso, tentou burlar a fiscalização do aeroporto.

(B) Junto àquele guichê está uma senhora, que você deve procurar, ela pode

seguramente, lhe dar as informações que você me pede. (C) Apesar de estar claro, neste processo, quem está mentindo e quem está

dizendo a verdade, o juiz procederá a uma acareação. (D) Se fosse o caso, de arrumar mais dinheiro, poderíamos fazer uma

campanha, mas não me parece que no momento, isto seja o mais oportuno.

(E) Mal nasceu o dia, e Rita se dispôs a sair mas, verificando o tempo pela

janela temeu que chovesse, e assim resolveu ficar em casa. 18. Pertencem a diferentes classes gramaticais as palavras sublinhadas na

frase:

Curso de Português - Marcelo Paiva

(A) Se alguma coisa lhe falta, certamente não é dinheiro. (B) Meu filho anda apaixonado por bichinhos virtuais. (C) Por razões tolas deixei de ir a uma festa muito animada. (D) Ele sempre quis ser a exceção da regra. (E) Durante a parada militar, as crianças aplaudiam felizes.

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19. Curitiba, 12 de novembro de 2000. Senhor Deputado: Vimos comunicar-lhe que é do inteiro interesse desta comunidade a aprovação do projeto que em tão boa hora V. Exa apresentaste à nossa Assembléia Legislativa. Seguem-se dez mil assinaturas em apoio ao referido projeto, com nossas esperanças de que ele obtenha imediata aprovação. Aceite os protestos de nossa elevada estima e consideração. Associações de Pais e Mestres de Curitiba É preciso corrigir a carta acima, substituindo-se

(A) a forma de tratamento: V. Exa não se aplica a um deputado. (B) a forma verbal "apresentaste" por "apresentastes". (C) a forma verbal "vimos" por "viemos". (D) "protestos" por "votos", já que se trata de uma manifestação de apoio. (E) a forma verbal "apresentaste" por "apresentou".

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20. A expressão latina está corretamente empregada no contexto da seguinte frase:

Curso de Português - Marcelo Paiva

(A) Caso ela se recuse a testemunhar, deverá compare-cer ao tribunal sub judice.

(B) Como o Dr. Rui não poderá secretariar esta reunião, o Sr. Gilberto será o

secretário ad hoc. (C) Por ser um caso sui generis, ele obedecerá a tramitação de rotina. (D) Fez questão de ser meticuloso: analisou grosso modo o arrazoado da

outra parte. (E) Quando se quer indicar que um termo está sendo utilizado de modo

genérico, emprega-se, em seguida, a expressão stricto sensu. Gabarito: 001 - D 013 - C 002 - B 014 - A 003 - E 015 - D 004 - C 016 - B 005 - A 017 - C 006 - D 018 - A 007 - B 019 - E 008 - E 020 - B TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIÃO

Um sonho de simplicidade

Então, de repente, no meio dessa desarrumação feroz da vida urbana, dá na gente um sonho de simplicidade. Será um sonho vão? Detenho-me um instante, entre duas providências a tomar, para me fazer essa pergunta. Por que fumar tantos cigarros? Eles não me dão prazer algum; apenas me fazem falta. São uma necessidade que inventei. Por que beber uísque, por que procurar a voz de mulher na penumbra ou os amigos no bar para dizer coisas vãs, brilhar um pouco, saber intrigas?

Curso de Português - Marcelo Paiva Uma vez, entrando numa loja para comprar uma gravata, tive de repente

um ataque de pudor, me surpreendendo assim, a escolher um pano colorido para amarrar ao pescoço.

Mas, para instaurar uma vida mais simples e sábia, seria preciso ganhar a vida de outro jeito, não assim, nesse comércio de pequenas pilhas de palavras, esse ofício absurdo e vão de dizer coisas, dizer coisas... Seria preciso fazer algo de sólido e de singelo; tirar areia do rio, cortar lenha, lavrar a terra, algo de útil e concreto, que me fatigasse o corpo, mas deixasse a alma sossegada e limpa.

Todo mundo, com certeza, tem de repente um sonho assim. É apenas um instante. O telefone toca. Um momento! Tiramos um lápis do bolso para tomar nota de um nome, de um número... Para que tomar nota? Não precisamos tomar nota de nada, precisamos apenas viver . sem nome, nem número, fortes, doces, distraídos, bons, como os bois, as mangueiras e o ribeirão.

(Rubem Braga, 200 crônicas escolhidas) 1. Em seu sonho de simplicidade, o cronista Rubem Braga idealiza sobretudo (A) uma depuração maior no seu estilo de escrever, marcado por excessivo refinamento. (B) as pequenas necessidades da rotina, que cada um de nós cria inconscientemente. (C) uma relação mais direta e vital do homem com os demais elementos da natureza. (D) o aperfeiçoamento do espírito, por meio de reflexões constantes e disciplinadas. (E) a paixão ingênua que pode nascer com a voz de uma mulher na penumbra. 2. Considere as seguintes afirmações: I. O cronista condiciona a conquista de uma vida mais simples à possibilidade de viver sem precisar produzir nada, sem executar qualquer tipo de trabalho, afora o da pura imaginação. II. Alimentar um tal um sonho de simplicidade é, na perspectiva do cronista, uma característica exclusiva dos escritores que não mantêm relações mais concretas com o mundo. III. Cigarros, gravatas e telefones são elementos utilizados pelo cronista para melhor concretizar o mundo que representa uma antítese ao seu sonho de simplicidade. Em relação ao texto, está correto SOMENTE o que se afirma em

Curso de Português - Marcelo Paiva (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III. 3. Na frase Mas, para instaurar uma vida mais simples e sábia, seria preciso ganhar a vida de outro jeito, não assim, nesse comércio de pequenas pilhas de palavras, esse ofício absurdo e vão de dizer coisas, dizer coisas... o cronista (A) ressalta, com a repetição de dizer coisas, a importância de seu trabalho de escritor, pelo qual revela aos outros as verdades mais profundas. (B) justifica com a expressão comércio de pequenas pilhas de palavras a visão depreciativa que tem de seu próprio ofício. (C) apresenta como conseqüência de instaurar uma vida mais simples e sábia o fato de ganhar a vida de outro jeito. (D) utiliza a expressão não assim para apontar uma restrição à vida que seria preciso ganhar de outro jeito. (E) se vale da expressão ofício absurdo e vão para menosprezar o trabalho dos escritores que se recusam a profissionalizar-se. 4. Está correta a grafia de todas as palavras na frase: (A) O sonho do cronista parece estravagante, mas há que se reconhecer nele a beleza de uma vida a ser levada com muito mais distenção. (B) Quem vive de forma mais displiscente não é o homem distraído das obrigações, mas aquele que atribue importância exclusiva aos negócios e à rotina urbana. (C) Um telefone corta abruptamente nossa evazão imaginária, e anotamos nomes e números, na sugeição aos velhos hábitos e compromissos. (D) Se uma vida mais natural nos restitui a extinta simplicidade, que empecilhos tão fortes nos impedem de desfrutá-la? (E) A singeleza de uma vida natural exclue, é obvio, aqueles valores supérfluos que encorporamos sem nunca os analisar. 5. As normas de concordância verbal estão inteiramente respeitadas SOMENTE na frase: (A) Quando se fatigam os corpos, as almas restam mais sossegadas e limpas. (B) O que aflige o autor é os compromissos e os ofícios vãos, com os quais se envolvem permanentemente. (C) Não dura senão um rápido instante os vislumbres de uma vida mais simples. (D) Todas as coisas que se sonha nascem de carências reais.

Curso de Português - Marcelo Paiva (E) Se houvessem mais coisas simples em nossa vida, não sonharíamos tanto com elas. 6. Transpondo-se para a voz passiva a frase Eles não me dão prazer algum, resultará a forma verbal (A) têm dado. (B) é dado. (C) tem sido dado. (D) teriam dado. (E) foi dado. 7. Todas as formas verbais estão corretamente flexionadas na frase: (A) Se todos se detessem mais do que um instante, um sonho seria mais que um sonho. (B) Como nunca te conviu sonhar, deduzo que sejas feliz. (C) O cronista provê de sonhos sua vida, ainda que sejam fugazes. (D) De onde proviram as gravatas, que se ostentam tão vaidosamente? (E) Ah, se retêssemos por mais tempo os sonhos que valham a pena sonhar... 8. Está correto o emprego da expressão sublinhada na frase: (A) Tirar areia do rio e cortar lenha são atividades a que o cronista se entregaria com amor. (B) Ele julga ridícula a tira de pano colorido do qual se pretende ficar elegante. (C) A pessoa cujo o nome anotamos, significará de fato algo para nós? (D) O ribeirão e o boi, aos quais o cronista deseja pactuar, são exemplos de simplicidade. (E) Com que providências haveremos de tomar, para mudar nossa vida? 9. Está clara e correta a redação da seguinte frase: (A) Deu-lhe um sonho de simplicidade em face dessas desarrumações na vida, que aliás acomete a qualquer um, nestes tempos modernos de hoje que atravessamos. (B) O cronista demonstra, talvez, excesso de rigor, quando considera seu ofício não mais que uma banal operação, com a qual amontoa pequenas pilhas de palavras inúteis. (C) Se estamos emersos num sonho e o telefone toca, saímos deste e perdemos toda a continuidade do devaneio que vale mais à pena do que viver assim mecanicamente. (D) A verdade é que nem mesmo certo prazer é mais obtido pelo cigarro, cujo vício alimentamos sem pensar, assim como ocorrem em outros fatos da vida. (E) Apenas viver simplesmente torna-se um sonho em nosso tempo, onde a rotina nos faz mergulharmos em inúteis atividades que nem paramos para pensar nelas.

Curso de Português - Marcelo Paiva 10. Está inteiramente adequada a pontuação da seguinte frase: (A) Tive, sim um ataque de pudor, quando olhando-me com a gravata, tomei consciência de que pretendia ficar elegante com um pano colorido que mecanicamente, amarrara ao pescoço. (B) Tive sim um ataque de pudor quando, olhando-me com a gravata tomei consciência, de que pretendia ficar elegante com um pano colorido, que mecanicamente amarrara, ao pescoço. (C) Tive, sim, um ataque de pudor quando olhando-me, com a gravata, tomei consciência, de que pretendia ficar elegante com um pano, colorido, que mecanicamente amarrara ao pescoço. (D) Tive, sim, um ataque de pudor; quando olhando-me com a gravata, tomei consciência de que pretendia ficar elegante: com um pano colorido que, mecanicamente, amarrara ao pescoço. (E) Tive, sim, um ataque de pudor quando, olhando-me com a gravata, tomei consciência de que pretendia ficar elegante com um pano colorido que, mecanicamente, amarrara ao pescoço. Gabarito: 1.C 2.C 3.B 4.D 5.A 6.B 7.C 8.A 9.B 10.E

Tribunal Regional Federal do Rio de Janeiro

Técnico Judiciário Assinale, na folha de respostas, a letra correspondente à alternativa que preenche corretamente as lacunas da frase apresentada. 1. Embora todos ..... evitar ..... , houva muita polêmica. a) quisessem - discursão b) quisessem - discução c) quisessem - discussão d) quizessem - discução e) quizessem - discurção 2. Sr. Ministro, se V.Exº ...... ao diálogo, os acontecimentos decorrerão a ...... favor. a) vos dispuser - vosso b) se dispuser - vosso

Curso de Português - Marcelo Paiva c) vos dispusesdes - vosso d) se dispuser - seu e) vos dispuserdes - seu 3. ..... as novas condições exigidas pelo programador, antes que outros ...... a) Expusemos-lhes - o fizessem b) Expusemo-lhes - fizessem-no c) Expusemos-lhes - fizessem-o d) Expusemo-lhes - fizessem-lo e) Expusemo-lhes - o fizessem 4. ... impediram o consenso entre os atendentes judiciários. a) Maus-entendidos b) Mau-entendidos c) Malentendidos d) Maus-entendido e) Mal-entendidos 5. ..... as novas leis do inquilinato, os cidadãos ...... antigos direitos. a) Vigindo - reouveram b) Vigendo - reouveram c) Vigendo - reaveram d) Vigendo - rehaveram e) Vigindo - rehaveram 6. Agentes de Segurança Judiciária ...... -se em análises sobre os fatores que teriam ...... no resultado final da investigação. a) deteram - intervirido b) detiveram - intervido c) detiveram - intervindo d) deteram - intervido e) deteram - intervisto 7. ............., segundo os cálculos, mais de quinhentas adesões para que o jantar de congraçamento dos contadores seja confirmado. a) Serão necessários b) Será necessárias c) Será necessário d) Serão necessário e) Serão necessárias 8. ...... os resultados, não se duvidará da boa intenção dos bibliotecários.

Curso de Português - Marcelo Paiva a) Sejam quais forem b) Sejam qual for c) Seja qual for d) Seja quais for e) Sejam qual forem 9. É importante que ...... nosso papel e ...... contornar os problemas; só assim ...... respeitados por todos. a) compreendemos - sabemos - possamos ser b) compreendamos - saibamos - poderemos ser c) compreendéssemos - soubéssemos - poderíamos ser d) compreenderemos - saberemos- pudéssemos ser e) compreenderíamos - saberíamos- podíamos ser l0. Transpondo para a voz passiva a frase "O juiz haverá de atender as reivindicações dos acusados", obtém-se a forma verbal ....... a) atenderão b) serão atendidas c) haverá de ser atendido d) terão sido atendidas e) haverão de ser atendidas 11.Transpondo para a voz ativa a frase "Os documentos terão sido transferidos pelos auxiliares de enfermagem", obtém-se a forma verbal ...... . a) transferirão b) serão transferidos c) haverão de transferir d) terão transferido e) tansfeririam 12.Trata-se de trabalhos ...... méritos ninguém duvida. a) cujos os b) em cujos c) de cujos d) cujos e) por cujos 13.Convém ...... primeiro grupo. a) integrar-lhe no b) integrá-lo o c) integrar-lhe para o

Curso de Português - Marcelo Paiva d) integrar-lhe ao e) integrá-lo ao 14. As provas ...... quais eles se submeteram foram entregues ...... coordenação ..... dezesseis horas. a) as - à - as b) às - à - as c) às - a - às d) às - à - às e) as - a - às 15. anulada Instruções para a questão de número 16. EXEMPLO: Abraçou-me com tal ímpeto, que não pude evitá-lo... Comece com: Não pude evitá-lo..... (a) assim (b) quando (c) à medida que (d) então (e) porque Neste caso, a resposta correta é (e), pois a frase transformada seria: Não pude evitá-lo porque me abraçou com grande ímpeto. 16. Seria preciso esperá-lo, pois não conhecia o caminho. Comece com: Não conhecia o caminho ..... a) todavia b) por conseguinte c) desde que d) uma vez que e) no entanto 17. Os períodos abaixo apresentam diferenças de pontuação. Assinale, na folha de respostas, a letra que corresponde ao período de pontuação correta. a) Será necessário afirmar que nenhum outro seria mais capaz do que ele de realizar tal obra. b) Será necessário afirmar, que nenhum outro seria mais capaz, do que ele, de realizar tal obra.

Curso de Português - Marcelo Paiva c) Será necessário, afirmar que nenhum outro seria mais capaz do que ele, de realizar tal obra. d) Será necessário afirmar que, nenhum outro seria mais capaz do que ele de realizar, tal obra. e) Será necessário afirmar, que nenhum outro, seria mais capaz do que ele, de realizar tal obra. 18. Essa questão apresenta cinco propostas diferentes de redação. Assinale, na folha de respostas, a letra que corresponde à melhor redação, considerando correção, clareza e concisão. a) Foi firmado um pacto de solidariedade, devido o fato dos engenheiros ter que optar por uma ou outra medida. b) Convencidos de necessidade de optarem por uma ou outra medida, os engenheiros firmaram entre si um pacto de solidariedade. c) não esta inteligível. d) Em relação a opção por uma ou outra medida dos engenheiros . Foi f irmado um pacto de solidariedade . e) Em face ao fato dos engenheiros ter de optar por uma ou outra medida, entre os mesmos firmou um pacto de solidariedade. Instruções para as questões de números 19 e 20. Assinale, na folha de resposta, a alternativa que está de acordo com o texto apresentado.

O homem civilizado foi quase sempre capaz de tornar-se temporariamente senhor do seu meio-ambiente. Suas principais dificuldades originaram-se em ilusões de que seu domínio temporário fosse permanente. Ele se imaginou "senhor do mundo", enquanto deixava de entender plenamente as leis da natureza. O homem, civilizado ou selvagem , é um filho da natureza - não o senhor dela. Tem de ajustar suas ações a certas leis naturais se desejar manter sua ascendência sobre o ambiente. Quando tenta ludibriar as leis da natureza, geralmente destrói o ambiente natural que o sustenta. E quando seu ambiente deteriora rapidamente, sua civilização declina. 19. De acordo com o texto, a) o entendimento pleno das leis da natureza faz parte da formação integral do homem. b) a destruição do ambiente natural compromete o bom relacionamento entre os indivíduos. c) há fatores condicionantes da possibilidade de domínio do homem sobre o meio-ambìente. d) é destituído de fundamento o princípio do domínio do homem sobre a natureza. e) condena-se a ilusão de equilíbrio entre o permanente e o temporário na vida do homem.

Curso de Português - Marcelo Paiva 20. Ainda de acordo com o texto, a) os recursos naturais suprem as necessidades do indivíduo. b) nenhum homem vive sem o sustento da natureza. c) a moderna civilização emancipou-se. da dependência da natureza. d) ludibriar as leis da natureza é próprio do homem insensato. e) a filiação à natureza é privilégio de qualquer homem. GABARITO 01-c 02-d 03-a 04-e 05-b 06-c 07-e 08-a 09-b 10-e 11-d 12-c 13-e 14-d 15- 16-a 17-a 18-b 19-c 20-c

Tribunal Regional Federal da 5ª Região Atenção: As questões de números 1 a 9 baseiam-se no texto apresentado abaixo.

Ele tem um currículo de dar inveja. Mais de 90% de toda a matéria que vemos no universo é hidrogênio. Ele é fundamental para a vida: compõe a água e quase toda matéria orgânica, além de ser a fonte de energia do Sol, que funde 600 milhões de toneladas desse gás por segundo. Ele também inspirou muitas das pesquisas mais importantes do último século - foi pesquisando o hidrogênio que os cientistas descobriram desde a origem do universo até os elementos que compõem os átomos. Ele também abastece as naves que levam o homem ao espaço (e às vezes as transformam em bola de fogo).

Já é bastante, mas espera-se dele ainda mais. A humanidade depende do hidrogênio para, daqui a no máximo 50 anos, mover indústrias, carros e aviões. Ele pode ser extraído da água a um custo irrisório e gerar energia. A única substância emitida é o vapor - uma coisa da qual nem o mais ferrenho dos ecologistas irá se queixar. Há sinais de que podemos cumprir esse prazo. As

Curso de Português - Marcelo Paiva principais tecnologias necessárias para que essa revolução aconteça já existem, mas ainda há um longo caminho até que elas se tornem comercialmente viáveis. Por isso, as pesquisas nessa área gastam entre 1 e 2 bilhões de dólares por ano, e as cifras devem aumentar. A comunidade européia e o governo norteamericano anunciaram, nos últimos meses, fundos para esses estudos que, somados, representam 3,2 bilhões de dólares.

Quais os motivos para gastar tanto dinheiro? O primeiro é que, um dia, o petróleo vai acabar. Há uma enorme polêmica sobre quando as reservas atuais irão se extinguir, mas sabe-se que a era do petróleo barato não irá durar mais do que 40 anos. Os geólogos pessimistas afirmam que o pico da produção mundial ocorrerá ainda nesta década, e que daí em diante os preços aumentarão rapidamente, tornando o consumo cada vez mais restrito. As diferenças entre as previsões existem porque não há um número exato do tamanho das reservas atuais, dos barris a serem consumidos nos próximos anos e das reservas que ainda podem ser descobertas. Sabe-se, no entanto, que a maior parte das fontes de petróleo remanescentes está no Golfo Pérsico. Depender dos países do Oriente Médio para fornecer um insumo que hoje é responsável por 40% da energia consumida no mundo é algo que não agrada aos países desenvolvidos. Restarão ainda fontes de petróleo em outros minérios, como o xisto e a areia de alcatrão, mas que são muito mais caras e poluentes.

(Superinteressante, março 2003) 1. A afirmação correta a respeito do texto é: (A) os especialistas dispõem de um cálculo preciso das fontes de petróleo, para controlar as reservas disponíveis, especialmente nos países do Oriente Médio. (B) existem outros minérios, como o xisto e a areia de alcatrão, que poderão fornecer combustível abundante e barato, no futuro. (C) há diversos fatores, impossíveis de calcular no momento, que dificultam uma previsão exata da oferta de petróleo, como combustível, em todo o mundo. (D) pesquisadores de todo o mundo ainda tentam desenvolver nova tecnologia que permita obter grandes quantidades de hidrogênio a partir de matéria orgânica. (E) no momento atual, a única possibilidade de garantir o fornecimento de petróleo é restringir seu uso, até que surjam fontes alternativas de combustíveis. 2. O argumento principal utilizado no texto para justificar os altos investimentos em pesquisas é a (A) existência de outros tipos de minérios como fontes de petróleo. (B) poluição do meio ambiente, resultante da queima de petróleo. (C) necessidade de se descobrirem novas reservas de energia, longe do Oriente Médio. (D) busca de novas fontes de energia no espaço, especialmente as que alimentam o Sol. (E) possibilidade de extinção das reservas de petróleo, em todo o mundo.

Curso de Português - Marcelo Paiva 3. – uma coisa da qual nem o mais ferrenho dos ecologistas irá se queixar. (2º parágrafo) A observação acima traduz a idéia de que o hidrogênio seria uma fonte de energia que (A) deverá competir com o petróleo, nos próximos 50 anos. (B) é bem mais barata que a importação de petróleo atual. (C) gera mais energia do que a queima de petróleo. (D) não resulta em poluição do meio ambiente. (E) estará facilmente disponível na natureza, para todo mundo. 4. Considere as seguintes afirmações: I. O uso do hidrogênio deverá tornar-se futuramente a melhor alternativa, como combustível, para o petróleo. II. A maior dificuldade, no momento, para o uso do hidrogênio como combustível está nos custos de sua comercialização. III. O hidrogênio já vem substituindo o petróleo, atualmente, com bastante eficácia e ainda com a vantagem de ser mais barato. Está correto o que se afirma em (A) II e III, somente. (B) I e II, somente. (C) III, somente. (D) II, somente. (E) I, somente. 5. Ele é fundamental para a vida: compõe a água e quase toda matéria orgânica ... (1º parágrafo). Os dois pontos introduzem na frase acima, considerando-se o contexto, (A) explicação. (B) condição. (C) restrição. (D) finalidade. (E) comentário desnecessário. 6. As principais tecnologias necessárias para que essa revolução aconteça já existem ... (2º parágrafo). O uso do modo em que se encontra a forma verbal grifada na frase acima indica (A) um fato passado. (B) um fato concreto atual.

Curso de Português - Marcelo Paiva (C) uma possibilidade futura. (D) uma ação habitual, repetitiva. (E) uma ordem exata. 7. ... é algo que não agrada aos países desenvolvidos. (final do texto). A mesma regência exigida pelo verbo grifado acima se encontra na frase: (A) Cientistas tentam determinar o tamanho exato das reservas de petróleo no mundo. (B) Os preços do petróleo aumentarão rapidamente, com a diminuição das reservas mundiais. (C) Outras fontes alternativas de combustíveis são, às vezes, mais caras e poluentes do que o petróleo. (D) O hidrogênio poderá ser utilizado como combustível no mundo todo, num futuro próximo. (E) O resultado atual das pesquisas depende da solução de alguns problemas, principalmente quanto à comercialização do hidrogênio. 8. A comunidade européia e o governo norte-americano anunciaram, nos últimos meses, fundos para esses estudos. (final do 2º parágrafo) Transpondo a frase acima para a voz passiva, a forma verbal passará a ser (A) foram anunciados. (B) estão anunciando. (C) foi anunciado. (D) foi anunciada. (E) anunciou. 9. Observe as construções abaixo: I. ... ele compõe a água II. ... que compõem os átomos III. ... que o pico da produção mundial ocorrerá ainda nesta década. Os verbos das frases I e II passarão ao mesmo tempo e modo, respectivamente, do verbo da frase III em: (A) comporá e comporam. (B) compora e comporam. (C) compora e compuserão. (D) comporá e comporão. (E) comporá e compuseram. Atenção: As questões de números 10 a 14 baseiam-se no texto apresentado abaixo.

Curso de Português - Marcelo Paiva A rapidez e a facilidade dos deslocamentos de um ponto geográfico a outro

sempre determinaram as condições de vida dos grupos humanos. Os meios de transporte tornaram o homem independente do meio em que vivia, permitiram-lhe ocupar todo o planeta, afetaram o aproveitamento dos recursos naturais e bens de produção e impulsionaram o comércio.

Transporte, em sentido geral, é a ação ou o efeito de levar pessoas ou bens de um lugar a outro. O sistema de transporte é vital para o comércio interno e externo, a fixação dos custos de bens e serviços, a composição dos preços, a regularização dos mercados, a utilização da terra e a urbanização. É um elemento fundamental para a solução de problemas básicos de saúde e educação: nas cidades, porque facilitam o acesso das populações aos centros de ensino e saúde; nas zonas rurais, porque permitem a penetração dos meios de divulgação cultural, técnico-profissional e sanitária necessários à melhoria das condições de trabalho e produtividade.

Do ponto de vista econômico, transporte é o setor da atividade produtiva que interliga a produção e o consumo de bens. A produção agrícola e industrial nacional, sua expansão quantitativa e sua valorização mediante uma distribuição aos mercados consumidores em condições técnicas e econômicas favoráveis dependem, em larga medida, de um sistema de transporte moderno e abrangente.

(Nova Enciclopédia Barsa. Planeta Internacional Ltda. São Paulo, 2002) 10. É um elemento fundamental para a solução de problemas básicos de saúde e educação. (2º parágrafo) A afirmação acima complementa diretamente a seguinte idéia contida no texto: (A) ... sempre determinaram as condições de vida dos grupos humanos. (B) ... tornaram o homem independente do meio em que vivia. (C) ...é a ação ou o efeito de levar pessoas ou bens de um lugar a outro. (D) ... é o setor de atividade produtiva que interliga a produção e o consumo de bens. (E) ... dependem em larga medida de um sistema de transporte moderno e abrangente. 11. ... nas cidades, porque facilitam o acesso das populações aos centros de ensino e saúde. (2º parágrafo) O segmento grifado acima introduz no contexto a noção de (A) tempo. (B) causa. (C) finalidade. (D) conseqüência. (E) proporcionalidade.

Curso de Português - Marcelo Paiva 12. ... permitiram-lhe ocupar todo o planeta ... (1º parágrafo) O pronome grifado na frase acima substitui, considerando-se o contexto, (A) ao comércio. (B) ao meio. (C) ao homem. (D) a todo o planeta. (E) ao aproveitamento dos recursos naturais. Atenção: Para responder às questões de números 13 e 14, assinale na folha de respostas a alternativa que preenche corretamente as lacunas da frase apresentada. 13. As condições de vida dos grupos humanos ...... especialmente pela existência de um sistema de transporte ...... . (A) é influenciada -eficaz (B) é influenciada -eficazes (C) são influenciado -eficazes (D) são influenciados -eficazes (E) são influenciadas -eficaz 14. A necessidade de deslocamentos de populações entre pontos geográficos diferentes deu origem ...... uma infraestrutura física e ...... criação de veículos que poderiam mover-se ...... velocidades cada vez maiores. (A) a -a-a (B) a -a-à (C)à -à-a (D)a -à-a (E) à -à-à 15. Assinale a frase em que se encontram palavras escritas de modo INCORRETO. (A) O contingente humano das cidades exige um eficiente sistema de transporte, num incessante vaivém pelos corredores viários. (B) As repercursões e agressões geradas com a queima de combustíveis fósseis mobilisam grupos de defensores do meio ambiente, no mundo todo. (C) O surgimento de novas tecnologias acrescentou uma nova dimensão aos meios de transporte, conferindo-lhes rapidez, além de conforto e segurança aos usuários. (D) O sucesso das fontes alternativas de energia baseia-se na pesquisa de elementos disponíveis na natureza, mais baratos e menos poluentes. (E) A busca de novos elementos para produzir energia considera a progressiva extinção dos poços de petróleo, além de sua localização, no Oriente Médio.

Curso de Português - Marcelo Paiva Gabarito 1 C 2 E 3 D 4 B 5 A 6 C 7 E 8 A 9 D 10 A 11 B 12 C 13 E 14 D 15 B