prova rosa cad 4 dia 2 2015

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  • 7/26/2019 Prova Rosa Cad 4 Dia 2 2015

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    A COR DA CAPA DO SEU CADERNO DE QUESTES ROSA. MARQUE-A EM SEU CARTO-RESPOSTA.

    PROVA DE CINCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

    PROVA DE CINCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

    Ando muito completo de vazios.

    LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUES SEGUINTES:

    1. Este CADERNO DE QUESTES contm 90 questesnumeradas de 1 a 90, dispostas da seguinte maneira:

    a) as questes de nmero 1 a 45 so relativas rea deCincias Humanas e suas Tecnologias;

    b) as questes de nmero 46 a 90 so relativas rea de

    Cincias da Natureza e suas Tecnologias.

    2. quantidade de questes e se essas questes esto na ordemmencionada na instruo anterior. Caso o caderno estejaincompleto, tenha defeito ou apresente qualquer divergncia,comunique ao aplicador da sala para que ele tome asprovidncias cabveis.

    3. Para cada uma das questes objetivas, so apresentadas5 opes. Apenas uma responde corretamente questo.

    4. O tempo disponvel para estas provas de quatro horas etrinta minutos.

    5. CARTO-RESPOSTA.Os rascunhos e as marcaes assinaladas no CADERNO DEQUESTES no sero considerados na avaliao.

    6. Quando terminar as provas, acene para chamar oaplicador e entregue este CADERNO DE QUESTES eo CARTO-RESPOSTA.

    7. Voc poder deixar o local de prova somente aps decorridasduas horas do incio da aplicao e poder levar seu prova nos 30 minutos que antecedem o trmino das provas.

    EXAME NACIONAL DO ENSINO MDIO

    ATENO: transcreva no espao apropriado do seu CARTO-RESPOSTA,

    Ministrioda Educao

    1 DIACADERNO

    4ROSA2015

    *ROSA75SAB1*

    2 APLICAO

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    2015*ROSA75SAB2*

    CINCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

    Questes de 1 a 45

    QUESTO 01

    social impe s democracias contemporneas. Esse

    A

    diferenciada.B exerccio da cidadania e polticas de transferncia de

    renda.C modernizao das leis e ampliao do mercado de

    trabalho.D universalizao de direitos e reconhecimento das

    diferenas.E

    seletivos.

    QUESTO 02

    De Itabira trouxe prendas diversas que ora te ofereo:esta pedra de ferro, futuro ao do Brasil;este So Benedito do velho santeiro Alfredo Durval;este couro de anta, estendido no sof de visitas;este orgulho, esta cabea baixa.

    Tive ouro, tive gado, tive fazendas.Hoje sou funcionrio pblico. Mas como di.

    ANDRADE, C. D. Sentimento do mundo. So Paulo: Cia. das Letras, 2012 (fragmento).

    O poeta pensa a regio como lugar, pleno de afetos.A longa histria da ocupao de Minas Gerais, iniciadacom a minerao, deixou marcas que se atualizam emItabira, pequena cidade onde nasceu o poeta. Nessesentido, a evocao potica indica o(a)A pujana da natureza resistindo ao humana.

    B sentido de continuidade do progresso.C cidade como imagem positiva da identidade mineira.D percepo da cidade como paisagem da memria.E valorizao do processo de ocupao da regio.

    QUESTO 03

    A utilidade do escravo semelhante do animal.Ambos prestam servios corporais para atender snecessidades da vida. A natureza faz o corpo do escravoe do homem livre de forma diferente. O escravo temcorpo forte, adaptado naturalmente ao trabalho servil. Jo homem livre tem corpo ereto, inadequado ao trabalhobraal, porm apto vida do cidado.

    ARISTTELES. Poltica. Braslia: UnB, 1985.

    O trabalho braal considerado, na filosofiaaristotlica, comoA indicador da imagem do homem no estado de

    natureza.B condio necessria para a realizao da virtude

    humana.C atividade que exige fora fsica e uso limitado da

    racionalidade.D referencial que o homem deve seguir para viver uma

    vida ativa.E mecanismo de aperfeioamento do trabalho por meio

    da experincia.

    QUESTO 04

    As autoridades de Kiribati, arquiplago do Oceano conscientizando sua populao para que aceitem que,nas prximas dcadas, tero de fugir do pas. A estimativa que, em um perodo de 50 anos, as ilhas podemdesaparecer. O governo convocou os lderes de todasas ilhas para convenc-los da importncia de mudar amentalidade das pessoas, com pleno conhecimento que uma questo muito sensvel porque ameaa a prpriaidentidade de um pas. Kiribati j antecipou convnioscom Austrlia e Nova Zelndia para enviar seus cidadosaos pases vizinhos, algo que muitos dos moradores doarquiplago no aceitam.

    Disponvel em: http://noticias.terra.com.br. Acesso em: 28 jul. 2012.

    No texto, faz-se referncia a um problema que se tornou

    um tema recorrente na agenda global. Nesse sentido,a preocupao apresentada pela populao de Kiribatifundamenta-se na previso de

    A submerso de terras habitadas, decorrente daelevao do nvel do mar.

    B ocorrncia de tsunamis, derivada de mudanas noeixo de rotao do planeta.

    C erupes vulcnicas frequentes, visto que estoassentados sobre o Crculo do Fogo.

    D terremotos com magnitude extrema, devido proximidade de bordas de placas tectnicas.

    E furaces de grande intensidade, em funo de

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    2015 *ROSA75SAB3*

    QUESTO 05

    Energia de Noronha vir da fora das guas

    A energia de Fernando de Noronha vir do mar, doar, do sol e at do lixo produzido por seus moradores e

    visitantes. o que promete o projeto de substituio damatriz energtica da ilha, que prev a troca dos geradoresatuais, que consomem 310 mil litros de diesel por ms.

    GUIBU, F. Folha de S. Paulo, 19 ago. 2012 (adaptado).

    No texto, est apresentada a nova matriz energtica doParque Nacional Marinho de Fernando de Noronha.

    A escolha por essa nova matriz prioriza o(a)

    A expanso da oferta de energia, para aumento daatividade turstica.

    B uso de fontes limpas, para manuteno das condiesecolgicas da regio.

    C barateamento dos custos energticos, para estmulo

    da ocupao permanente.D desenvolvimento de unidades complementares, para

    soluo da carncia energtica local.

    E diminuio dos gastos operacionais de transporte,para superao da distncia do continente.

    QUESTO 06

    Falava-se, antes, de autonomia da produo para buscava tambm manipular a opinio pela via dapublicidade. Nesse caso, o fato gerador do consumo seriaa produo. Mas, atualmente, as empresas hegemnicasproduzem o consumidor antes mesmo de produziremos produtos. Um dado essencial do entendimento doconsumo que a produo do consumidor, hoje, precedea produo dos bens e dos servios.

    SANTOS, M. : do pensamento nico conscincia universal.Rio de Janeiro: Record, 2000 (adaptado).

    O tipo de relao entre produo e consumo discutido notexto pressupe o(a)

    A aumento do poder aquisitivo.

    B estmulo livre concorrncia.

    C criao de novas necessidades.

    D formao de grandes estoques.

    E implantao de linhas de montagem.

    QUESTO 07

    Estimativa do nmero de escravos africanos

    anos de 1846 a 1852

    Ano Nmero de escravos africanos

    1846 64 262

    1847 75 893

    1848 76 338

    1849 70 827

    1850 37 672

    1851 7 058

    1852 1 234

    Disponvel em: www.slavevoyages.org. Acesso em: 24 fev. 2012 (adaptado).

    A mudana Eusbio de Queirz que, em 1850,

    A aboliu a escravido no territrio brasileiro.

    B

    C elevou as taxas para importao de escravos.

    D libertou os escravos com mais de 60 anos.

    E garantiu o direito de alforria aos escravos.

    QUESTO 08

    O acmulo gradual de sais nas camadas superioresdo solo, um processo chamado salinizao, retarda o

    crescimento das safras, diminui a produo das culturase, consequentemente, mata as plantas e arruna o solo.

    A salinizao mais grave ocorre na sia, em especial naChina, na ndia e no Paquisto.

    MILLER, G. . So Paulo: Thomson, 2007.

    O fenmeno descrito no texto representa um grandeimpacto ambiental em reas agrcolas e tem comocausa direta o(a)

    A rotao de cultivos.

    B associao de culturas.

    C plantio em curvas de nvel.

    D manipulao gentica das plantas.E instalao de sistemas de irrigao.

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    QUESTO 09

    140

    120

    100

    80

    60

    40

    20

    01940 1950 1960 1970 1980 1991 2000

    12,9

    28,318,8

    33,2 31,3

    38,8

    52,1

    41,1

    80,4

    38,6

    111

    35,8

    138

    31,8

    Urbana Rural

    Milhesdehabitantes

    IBGE. cas: uma anlise da sinopse preliminar

    rural no Brasil. Esse fenmeno pode ser explicado pela

    A atrao de mo de obra pelo setor produtivo

    concentrado nas reas urbanas.

    B manuteno da instabilidade climtica nas reas

    rurais.

    C concentrao da oferta de ensino nas reas urbanas.

    D incluso da populao das reas urbanas em

    programas assistenciais.

    E reduo dos subsdios para os setores da economia

    localizados nas reas rurais.

    QUESTO 10

    Os nossos ancestrais dedicavam-se caa,

    pesca e coleta de frutas e vegetais, garantindo sua

    subsistncia, porque ainda no conheciam as prticas de

    agricultura e pecuria. Uma vez esgotados os alimentos,

    viam-se obrigados a transferir o acampamento para

    outro lugar.HALL, P. P. . So Paulo: Pearson, 2011 (adaptado).

    O texto refere-se ao movimento migratrio denominado

    A sedentarismo.

    B transumncia.

    C xodo rural.

    D nomadismo.

    E pendularismo.

    QUESTO 11

    Disponvel em: www.rededemocratica.org. Acesso em: 28 set. 2012.

    Na imagem, encontram-se referncias a um momento de

    intensa agitao estudantil no pas. Tal mobilizao seexplica pela

    A divulgao de denncias de corrupo envolvendo opresidente da Repblica.

    B criminalizao dos movimentos sociais realizada peloGoverno Federal.

    C adoo do arrocho salarial implementada peloMinistrio da Fazenda.

    D compra de apoio poltico promovida pelo PoderExecutivo.

    E violncia da represso estatal atribuda s Foras

    Armadas.

    QUESTO 12

    O reconhecimento da unio homoafetiva levou odebate esfera pblica, dividindo opinies. Apesar dagrande repercusso gerada pela mdia, a populao ainda o conceito de unio estvel com casamento. Apesarde ter sido legitimado pelo Supremo Tribunal Federal(STF), o reconhecimento da unio homoafetiva fruto doprotagonismo dos movimentos sociais como um todo.

    ARDES, N.; SOUZA, I.; FERREIRA, E. Disponvel em: http://reporterpontocom.wordpress.com.

    Acesso em: 1 mar. 2012 (adaptado).

    As decises em favor das minorias, tomadas pelo PoderJudicirio, foram possveis pela organizao dessesgrupos. Ainda que no sejam assimiladas por toda apopulao, essas mudanas

    A contribuem para a manuteno da ordem social.

    B reconhecem a legitimidade desses pleitos.

    C dependem da iniciativa do Poder Legislativo Federal.

    D resultam na celebrao de um consenso poltico.

    E excedem o princpio da isonomia jurdica.

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    QUESTO 13

    Art. 1 O cidado guarda-nacional que por si apresentar outra pessoa para o servio do Exrcito por tempo de

    servio da Guarda Nacional. O substitudo responsvel por o que o substituiu, no caso de desero.Arquivo Histrico do Exrcito. Ordem do dia do Exrcito, n. 455, 1865 (adaptado).

    No artigo, tem-se um dos mecanismos de formao dos Voluntrios da Ptria, encaminhados para lutar na Guerra doParaguai. Tal prtica passou a ocorrer com muita frequncia no Brasil nesse perodo e indica o(a)

    A forma como o Exrcito brasileiro se tornou o mais bem equipado da Amrica do Sul.

    B

    C

    D

    E fato de que muitos escravos passaram a substituir seus proprietrios em troca de liberdade.

    QUESTO 14

    SANTIAGO. O interior. In: LEMOS, R. (Org.). : 1840-2001. Rio de Janeiro: Letras & Expresses, 2001 (adaptado).

    O dilogo entre os personagens da charge evidencia, no Brasil, a(s)

    A reinsero do pas na economia globalizada.

    B transformaes polticas na vigncia do Estado Novo.

    C alteraes em reas estratgicas para o desenvolvimento do pas.

    D suspenso das eleies legislativas durante o perodo da Ditadura Militar.

    E volta da democracia aps um perodo sem eleies diretas para o Executivo Federal.

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    QUESTO 15

    Suponha homens numa morada subterrnea, emforma de caverna, cuja entrada, aberta luz, se estendesobre todo o comprimento da fachada; eles esto ldesde a infncia, as pernas e o pescoo presos por

    correntes, de tal sorte que no podem trocar de lugar es podem olhar para frente, pois os grilhes os impedemde voltar a cabea; a luz de uma fogueira acesa aolonge, numa elevada do terreno, brilha por detrs deles;entre a fogueira e os prisioneiros, h um caminhoascendente; ao longo do caminho, imagine um pequenomuro, semelhante aos tapumes que os manipuladoresde marionetes armam entre eles e o pblico e sobre osquais exibem seus prestgios.

    PLATO. . Lisboa: Fundao Calouste Gulbenkian, 2007.

    Essa narrativa de Plato uma importante manifestaocultural do pensamento grego antigo, cuja ideia central,

    Acarter antropolgico, descrevendo as origens dohomem primitivo.

    B sistema penal da poca, criticando o sistemacarcerrio da sociedade ateniense.

    C vida cultural e artstica, expressa por dramaturgostrgicos e cmicos gregos.

    D sistema poltico elitista, provindo do surgimento daplis e da democracia ateniense.

    E teoria do conhecimento, expondo a passagem domundo ilusrio para o mundo das ideias.

    QUESTO 16

    Se os nossos adversrios, que admitem a existncia

    de uma natureza no criada por Deus, o Sumo Bem,quisessem admitir que essas consideraes esto certas,deixariam de proferir tantas blasfmias, como a de atribuira Deus tanto a autoria dos bens quanto dos males. Poissendo Ele fonte suprema da Bondade, nunca poderia tercriado aquilo que contrrio sua natureza.

    AGOSTINHO. . Rio de Janeiro: Stimo Selo, 2005 (adaptado).

    Para Agostinho, no se deve atribuir a Deus a origem domal porque

    A o surgimento do mal anterior existncia de Deus.

    B o mal, enquanto princpio ontolgico, independe deDeus.

    C Deus apenas transforma a matria, que , pornatureza, m.

    D por ser bom, Deus no pode criar o que lhe oposto,o mal.

    E Deus se limita a administrar a dialtica existente entreo bem e o mal.

    QUESTO 17

    Em 1960, os 20% mais ricos da populao mundialdispunham de um capital trinta vezes mais elevado doque o dos 20% mais pobres, o que j era escandaloso.Mas, ao invs de melhorar, a situao ainda se agravou.

    Hoje, o capital dos ricos em relao ao dos pobres , nomais trinta, mas oitenta e duas vezes mais elevado.

    RAMONET, I. Guerras do sculo XXI: novos temores e novas ameaas.Petrpolis: Vozes, 2003 (adaptado).

    Que caracterstica socioeconmica est expressa notexto?

    A B Homogeneidade social.

    C Concentrao de renda.

    D Desemprego conjuntural.

    E Desenvolvimento econmico.

    QUESTO 18

    Mediante o Cdigo de Posturas de 1932, o poderpblico enumera e prev, para os habitantes de Fortaleza,uma srie de proibies condicionadas pela hora: apsas 22 horas era vetada a emisso de sons em volumeacentuado. O uso de buzinas, sirenes, vitrolas, motoresou qualquer objeto que produzisse barulho seria punidocom multa. No incio dos anos 1940 o ltimo bonde partiada Praa do Ferreira s 23 horas.

    SILVA FILHO, A. L. M. Fortaleza: imagens da cidade. Fortaleza:Museu do Cear; Secult, 2001 (adaptado).

    Como Fortaleza, muitas capitais brasileirasexperimentaram, na primeira metade do sculo XX, umnovo tipo de vida urbana, marcado por condutas queevidenciam uma

    A experincia temporal regida pelo tempo orgnico epessoal.

    B do relgio.

    C relao de cdigos que estimulavam o trnsito depessoas na cidade.

    D normatizao do tempo com vistas disciplina doscorpos na cidade.

    E cultura urbana capaz de conviver com diferentesexperincias temporais.

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    QUESTO 19

    simplesmente espantoso que esses ncleos todesiguais e to diferentes se tenham mantido aglutinadosnuma s nao. Durante o perodo colonial, cada umdeles teve relao direta com a metrpole. Ocorreu o todas aquelas provncias ecolgicas numa s entidadecvica e poltica.

    RIBEIRO, D. : formao e sentido do Brasil. So Paulo: Cia. das Letras, 1988.

    Aps a conquista da autonomia, a questo primordialdo Brasil residia em como garantir sua unidadepoltico-territorial diante das caractersticas e prticasherdadas da colonizao. Relacionando o projetode independncia construo do Estado nacionalbrasileiro, a sua particularidade decorreu da

    A ordenao de um pacto que reconheceu os direitospolticos aos homens, independentemente de cor,sexo ou religio.

    B estruturao de uma sociedade que adotouos privilgios de nascimento como critrio dehierarquizao social.

    C realizao de acordos entre as elites regionais, queevitou confrontos armados contrrios ao projetoluso-brasileiro.

    D concesso da autonomia poltica regional, queatendeu aos interesses socioeconmicos dosgrandes proprietrios.

    E que garantiu a ordem associada permanncia daescravido.

    QUESTO 20

    NANI. Disponvel em: www.nanihumor.com. Acesso em: 7 ago. 2012.

    e impactando de diferentes formas os lugares. A ironiaproposta pela charge indica que o acesso tecnologia est

    A vinculado a mudanas na paisagem.B garantido de forma equitativa aos cidados.C priorizado para resolver as desigualdades.D relacionado a uma ao redentora na vida social.E dissociado de revolues na realidade socioespacial.

    QUESTO 21

    Se vamos ter mais tempo de lazer no futuroautomatizado, o problema no como as pessoas voconsumir essas unidades adicionais de tempo de lazer,mas que capacidade para a experincia tero as pessoascom esse tempo livre. Mas se a notao til do empregodo tempo se torna menos compulsiva, as pessoas talveztenham de reaprender algumas das artes de viver queforam perdidas na Revoluo Industrial: como preencheros interstcios de seu dia com relaes sociais e pessoais;como derrubar mais uma vez as barreiras entre o trabalhoe a vida.

    THOMPSON, E. P. Costumes em comum: estudos sobre a cultura popular tradicional.So Paulo: Cia. das Letras, 1998 (adaptado).

    A partir da re transformao promovida pela Revoluo Industrial narelao dos homens com o uso do tempo livre o(a)

    A

    B

    C esquecimento das formas de sociabilidadetradicionais.

    D aumento das oportunidades de confraternizaofamiliar.

    E multiplicao das possibilidades de entretenimentovirtual.

    QUESTO 22

    A razo principal que leva o capitalismo como sistemaa ser to terrivelmente destrutivo da biosfera que, namaioria dos casos, os produtores que lucram com adestruio no a registram como um custo de produo,mas sim, precisamente ao contrrio, como uma reduono custo. Por exemplo, se um produtor joga lixo em um rio,poluindo suas guas, esse produtor considera que esteconomizando o custo de outros mtodos mais seguros,porm mais caros de dispor do lixo.

    WALLERSTEIN, I. Utopstica ou as decises histricas do sculo vinte e um .Petrpolis: Vozes, 2003.

    A presso dos movimentos socioambientais, na tentativade reverter a lgica descrita no texto, aponta para a

    A emergncia de um sistema econmico global quesecundariza os lucros.

    B reduo dos custos de tratamento de resduos pela

    C corte de custos empresariais.

    D incorporao de um sistema normativo ambiental noprocesso de produo industrial.

    E minimizao do papel do Estado em detrimento dasorganizaes no governamentais.

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    QUESTO 23

    : prticas de campo, laboratrio e sala de aula. So Paulo: Sarandi, 2011 (adaptado).

    D) entre duas residncias e a distncia proporcional (d) em uma representano a escala numrica correta

    A 1/50.B 1/5 000.

    C 1/50 000.

    D 1/80 000.

    E 1/80 000 000.

    QUESTO 24

    Dubai uma cidade-estado planejada para estarrecer os visitantes. So tamanhos e formatos grandiosos, emhotis e centros comerciais reluzentes, numa colagem de estilos e atraes que parece testar diariamente os limitesda arquitetura voltada para o lazer. O maior shoppingdo trrido Oriente Mdio abriga uma pista de esqui, a orla do (a Burj Dubai) e tem ainda o projeto de um campo de golfe coberto! Coberto e refrigerado, para usar com sol e chuva,inverno e vero.

    Disponvel em: http://viagem.uol.com.br. Acesso em: 30 jul. 2012 (adaptado).

    No texto, so descritas algumas caractersticas da paisagem de uma cidade do Oriente Mdio. Essas caractersticasdescritas so resultado do(a)

    A criao de territrios polticos estratgicos.

    B preocupao ambiental pautada em decises governamentais.

    C utilizao de tecnologia para transformao do espao.

    D demanda advinda da extrao local de combustveis fsseis.

    E emprego de recursos pblicos na reduo de desigualdades sociais.

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    QUESTO 25

    Sabe-se o que era a mata do Nordeste, antes damonocultura da cana: um arvoredo tanto e tamanho e tobasto e de tantas prumagens que no podia homem darconta. O canavial desvirginou todo esse mato grosso do

    modo mais cru: pela queimada. A fogo que foram seabrindo no mato virgem os claros por onde se estendeuo canavial civilizador, mas ao mesmo tempo devastador.

    FREYRE, G. Nordeste. So Paulo: Global, 2004 (adaptado).

    Analisando os desdobramentos da atividade canavieirasobre o meio fsico, o autor salienta um paradoxo,caracterizado pelo(a)

    A demanda de trabalho, que favorecia a escravido.

    B modelo civilizatrio, que acarretou danos ambientais.

    C rudimento das tcnicas produtivas, que eram

    D natureza da atividade econmica, que concentrouriqueza.

    E predomnio da monocultura, que era voltada paraexportao.

    QUESTO 26

    Na sociedade democrtica, as opinies de cada

    um no so fortalezas ou castelos para que neles nos

    encerremos como forma de autoafirmao pessoal.

    No s temos de ser capazes de exercer a razo

    em nossas argumentaes, como tambm devemos

    desenvolver a capacidade de ser convencidos pelas

    melhores razes. A partir dessa perspectiva, a verdadebuscada sempre um resultado, no ponto de partida:

    e essa busca inclui a conversao entre iguais, a

    polmica, o debate, a controvrsia.

    SAVATER, F. As perguntas da vida. So Paulo: Martins Fontes, 2001 (adaptado).

    A ideia de democracia presente no texto, baseada na

    concepo de Habermas acerca do discurso, defende

    que a verdade um(a)

    A alvo objetivo alcanvel por cada pessoa, comoagente racional autnomo.

    B critrio acima dos homens, de acordo com o qualpodemos julgar quais opinies so as melhores.

    C construo da atividade racional de comunicaoentre os indivduos, cujo resultado um consenso.

    D produto da razo, que todo indivduo traz latente

    educativo.

    E resultado que se encontra mais desenvolvido nosespritos elevados, a quem cabe a tarefa de convenceros outros.

    QUESTO 27

    relacionar-se com os pases novos para tirar benefciosdos recursos de qualquer natureza desses pases,aproveit-los no interesse nacional, e ao mesmo tempo

    levar s populaes primitivas as vantagens da cultura comercial e industrial, apangio das raas superiores.

    A colonizao , pois, um estabelecimento fundado empas novo por uma raa de civilizao avanada, para

    MRIGNHAC. Prcis de lgislation et dconomie coloniales. Apud LINHARES, M. Y.A luta contra a Metrpole(sia e frica). So Paulo: Brasiliense, 1981.

    funo ideolgica de

    A dissimular a prtica da explorao mediante a ideiade civilizao.

    B compensar o saque das riquezas mediante a

    educao formal dos colonos.C formar uma identidade colonial mediante arecuperao de sua ancestralidade.

    D reparar o atraso da Colnia mediante a incorporaodos hbitos da Metrpole.

    E promover a elevao cultural da Colnia mediante aincorporao de tradies metropolitanas.

  • 7/26/2019 Prova Rosa Cad 4 Dia 2 2015

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    CH - 1 dia | Caderno 4 - ROSA - Pgina 10

    2015*ROSA75SAB10*

    QUESTO 28

    TEXTO I

    No possvel passar das trevas da ignorncia para aluz da cincia a no ser lendo, com um amor sempre maisvivo, as obras dos Antigos. Ladrem os ces, grunhem os

    porcos! Nem por isso deixarei de ser um seguidor dosAntigos. Para eles iro todos os meus cuidados e, todosos dias, a aurora me encontrar entregue ao seu estudo.

    BLOIS, P. Apud PEDRERO SNCHEZ, M. G. Histria da Idade Mdia:

    texto e testemunhas. So Paulo: Unesp, 2000.

    TEXTO II

    A nossa gerao tem arraigado o defeito de recusaradmitir tudo o que parece vir dos modernos. Por isso,quando descubro uma ideia pessoal e quero torn-lapblica, atribuo-a a outrem e declaro: Foi fulano de talque o disse, no sou eu. E para que acreditem totalmentenas minhas opinies, digo: O inventor foi fulano de tal,

    no sou eu.BATH, A. Apud PEDRERO SNCHEZ, M. G. Histria da Idade Mdia: texto e testemunhas.

    So Paulo: Unesp, 2000.

    Nos textos so apresentados pontos de vista distintossobre as mudanas culturais ocorridas no sculo XII noOcidente. Comparando os textos, os autores discutemo(a)

    A produo do conhecimento face manuteno dosargumentos de autoridade da Igreja.

    B carter dinmico do pensamento laico frente estagnao dos estudos religiosos.

    C

    tradio teolgica crist.D desenvolvimento do racionalismo crtico ao opor f

    e razo.

    E

    QUESTO 29

    apenas com a criao de uma economia global, emboraeste seja seu ponto focal e sua caracterstica mais bvia.Precisamos olhar alm da economia. Antes de tudo,a globalizao depende da eliminao de obstculostcnicos, no de obstculos econmicos. Isso tornoupossvel organizar a produo, e no apenas o comrcio,em escala internacional.

    HOBSBAWM, E. O novo sculo: entrevista a Antonio Polito.

    So Paulo: Cia. das Letras, 2000 (adaptado).

    Um fator essencial para a organizao da produo, naconjuntura destacada no texto, a

    A criao de unies aduaneiras.

    B difuso de padres culturais.

    C melhoria na infraestrutura de transportes.

    D supresso das barreiras para comercializao.

    E organizao de regras nas relaes internacionais.

    QUESTO 30

    Aps ter examinado cuidadosamente todas as esta proposio, eu sou, eu existo, necessariamenteverdadeira todas as vezes que a enuncio ou que a

    concebo em meu esprito.DESCARTES, R. Meditaes. Pensadores. So Paulo: Abril Cultural, 1979.

    A proposio eu sou, eu existo corresponde a um dos

    A estabelecer o ceticismo como opo legtima.

    B utilizar silogismos lingusticos como prova ontolgica.

    C inaugurar a posio terica conhecida comoempirismo.

    D estabelecer um princpio indubitvel para oconhecimento.

    E

    existncia de Deus.QUESTO 31

    O impulso para o ganho, a perseguio do lucro, dodinheiro, da maior quantidade possvel de dinheiro notem, em si mesma, nada que ver com o capitalismo.Tal impulso existe e sempre existiu. Pode-se dizer quetem sido comum a toda sorte e condio humanas emtodos os tempos e em todos os pases, sempre quese tenha apresentada a possibilidade objetiva para do lucro, do lucro sempre renovado por meio da empresapermanente, capitalista e racional. Pois assim deve ser:numa ordem completamente capitalista da sociedade,uma empresa individual que no tirasse vantagem dasoportunidades de obter lucros estaria condenada extino.

    WEBER, M. A tica protestante e o esprito do capitalismo.So Paulo: Martin Claret, 2001 (adaptado).

    O capitalismo moderno, segundo Max Weber, apresentacomo caracterstica fundamental a

    A competitividade decorrente da acumulao de capital.

    B

    C ao calculada e planejada para obter rentabilidade.

    D socializao das condies de produo.E mercantilizao da fora de trabalho.

  • 7/26/2019 Prova Rosa Cad 4 Dia 2 2015

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    2015 *ROSA75SAB11*

    QUESTO 32

    doutrina com uma imagem do progresso social na qual seconjugam cincia e poltica: a ao poltica deve assumir

    a Revoluo Francesa favoreceu a integrao do povo navida social, o positivismo obstina-se no programa de uma absoluto da lei, a garantia da ordem que impede oretorno potencial das revolues e engendra o progresso.

    RUBY, C. . So Paulo: Unesp, 1998 (adaptado).

    A caracterstica do Estado positivo que lhe permitegarantir no s a ordem, como tambm o desejadoprogresso das naes, ser

    A espao coletivo, onde as carncias e desejos dapopulao se realizam por meio das leis.

    B transformando as exigncias da realidade.

    C necessrio, as aes dos membros da comunidade.

    D programa necessrio, tal como a RevoluoFrancesa, devendo portanto se manter aberto anovas insurreies.

    E agente repressor, tendo um papel importante a cadarevoluo, por impor pelo menos um curto perodo deordem.

    QUESTO 33

    TEXTO I

    A melhor banda de todos os tempos da ltima semana

    O melhor disco brasileiro de msica americana

    O melhor disco dos ltimos anos de sucessos do

    passadoO maior sucesso de todos os tempos entre os dez

    maiores fracassosNo importa contradio

    O que importa televiso

    Dizem que no h nada que voc no se acostume

    Cala a boca e aumenta o volume ento.MELLO, B.; BRITTO, S. .

    So Paulo: Abril Music, 2001 (fragmento).

    TEXTO II

    O fetichismo na msica e a regresso da audio

    Aldous Huxley levantou em um de seus ensaios aseguinte pergunta: quem ainda se diverte realmente hojenum lugar de diverso? Com o mesmo direito poder-se-iaperguntar: para quem a msica de entretenimento serveainda como entretenimento? Ao invs de entreter, pareceque tal msica contribui ainda mais para o emudecimentodos homens, para a morte da linguagem como expresso,para a incapacidade de comunicao.

    ADORNO, T. Textos escolhidos. So Paulo: Nova Cultural, 1999.

    A aproximao entre a letra da cano e a crtica deAdorno indica o(a)

    A lado efmero e restritivo da indstria cultural.

    B baixa renovao da indstria de entretenimento.

    C D fuso entre elementos da indstria cultural e da

    cultura popular.

    E declnio da forma musical em prol de outros meios deentretenimento.

    QUESTO 34

    A pura lealdade na amizade, embora at o presenteno tenha existido nenhum amigo leal, imposta a todohomem, essencialmente, pelo fato de tal dever estarimplicado como dever em geral, anteriormente a todaexperincia, na ideia de uma razo que determina a

    vontade segundo princpios a priori.KANT, I. Fundamentao da metafsica dos costumes. So Paulo: Barcarolla, 2009.

    A passagem citada expe um pensamentocaracterizado pela

    A B transvalorao dos valores judaico-cristos.

    C recusa em fundamentar a moral pela experincia.

    D comparao da tica a uma cincia de rigormatemtico.

    E importncia dos valores democrticos nas relaesde amizade.

  • 7/26/2019 Prova Rosa Cad 4 Dia 2 2015

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    CH - 1 dia | Caderno 4 - ROSA - Pgina 12

    2015*ROSA75SAB12*

    QUESTO 35

    A conquista pelos ingleses de grandes reas da ndiadeu o impulso inicial produo e venda organizadade pio. A Companhia das ndias Orientais obteve omonoplio da compra do pio indiano e depois vendeulicenas para mercadores selecionados, conhecidos comomercadores nativos. Depois de vender pio na China,esses mercadores depositavam a prata que recebiampor ele com agentes da companhia em Canto, em trocade cartas de crdito; a companhia, por sua vez, usava aprata para comprar ch, porcelana e outros artigos queseriam vendidos na Inglaterra.

    SPENCE, J. . So Paulo: Cia. das Letras, 1996 (adaptado).

    A anlise das trocas comerciais citadas permiteinterpretar as relaes de poder que foram estabelecidas.

    A partir desse pressuposto, o processo scio-histrico

    A a expanso poltico-econmica de pases do Oriente,iniciada nas ltimas dcadas do sculo XX.

    B a consolidao do cenrio poltico entreguerras, naprimeira metade do sculo XX.

    C o colonialismo europeu, que marcou a expansoeuropeia no sculo XV.

    D o imperialismo, cujo pice ocorreu na segundametade do sculo XIX.

    E as libertaes nacionais, ocorridas na segundametade do sculo XX.

    QUESTO 36

    DUARTE, P. A. . Florianpolis: UFSC, 2002.

    consigo as ideologias de uma poca. A representaodestacada se insere no contexto das Cruzadas por

    A povo.

    B sinalizar a disseminao global de mitos e preceitospolticos.

    C utilizar tcnicas para demonstrar a centralidade dealgumas regies.

    D mostrar o territrio para melhor administrao dosrecursos naturais.

    E mundo eurocntrica.

    QUESTO 37

    A humanidade conhece, atualmente, um fenmenoespacial novo: pela primeira vez na histria humana, apopulao urbana ultrapassa a rural no mundo. Todavia,a urbanizao diferenciada entre os continentes.

    DURAND, M. F. et al. Atlas da mundializao: compreender o espao mundialcontemporneo. So Paulo: Saraiva, 2009.

    No texto, faz-se referncia a um processo espacial deescala mundial. Um indicador das diferenas continentaisdesse processo espacial est presente em:

    A Orientao poltica de governos locais.

    B Composio religiosa de povos originais.

    C Tamanho desigual dos espaos ocupados.

    D Distribuio etria dos habitantes do territrio.

    E Grau de modernizao de atividades econmicas.

  • 7/26/2019 Prova Rosa Cad 4 Dia 2 2015

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    CH - 1 dia | Caderno 4 - ROSA - Pgina 13

    2015 *ROSA75SAB13*

    QUESTO 38

    Consumo de energia eltricaper capita2007 (tep)

    0,0 a 1,5

    1,5 a 3,0

    3,0 a 4,5

    4,5 a 6,0

    >6,0

    BRASIL. . Braslia: Agncia Nacional de Energia Eltrica, 2008 (adaptado).

    A distribuio do consumo de energia eltricaper capita

    A extenso territorial dos Estados-nao.

    B

    C capacidade de integrao poltica regional.

    D proximidade com reas de produo de petrleo.

    E instalao de infraestrutura para atender demanda.

    QUESTO 39

    Monte. Prevista para ser implantada no Mdio Xingu, tem a capacidade de gerar, segundo os estudos da Eletronorte,

    teor polmico do projeto Eu quero Belo Monte e Fora Belo Monte , os moradores de Altamira, cidade polo daregio onde a usina dever ser construda, se dividem.

    MARTINHO, N. O corao do Brasil. , n. 129, jun. 2010 (adaptado).

    Na polmica apresentada, de acordo com a perspectiva dos trabalhadores da regio, um argumento favorvel e outrocontrrio implementao do projeto esto, respectivamente, na

    A urbanizao da periferia e valorizao dos imveis rurais.

    B

    C expanso de lavouras e crescimento do assalariamento agrcola.

    D captao de investimentos e expropriao dos posseiros pobres.

    E adoo do preservacionismo e estabelecimento de reservas permanentes.

  • 7/26/2019 Prova Rosa Cad 4 Dia 2 2015

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    CH - 1 dia | Caderno 4 - ROSA - Pgina 14

    2015*ROSA75SAB14*

    QUESTO 40

    TEXTO I

    Os problemas ambientais so consequncia direta

    da interveno humana nos diferentes ecossistemas

    da Terra, causando desequilbrios no meio ambiente ecomprometendo a qualidade de vida.

    Disponvel em: www.repository.utl.pt. Acesso em: 29 jul. 2012.

    TEXTO II

    Disponvel em: www.netuno.eco.br. Acesso em: 29 jul. 2012.

    As imagens representam as geleiras da Groenlndia,

    que sofreram e sofrem impactos, resultantes do(a)

    A ilha de calor.

    B chuva cida.

    C eroso elica.

    D inverso trmica.

    E aquecimento global.

    QUESTO 41

    A crescente conscientizao sobre os efeitos do

    modelo intensivo de produo, adotado de forma geral na

    agricultura, tem gerado tambm uma srie de reaes.

    De fato, a agricultura est cada vez mais pressionada

    pelo conjunto de relaes que mantm com a sociedade

    em geral, sendo emergente o que comumente sedenomina questo ambiental. Essas relaes, s

    que determinam uma chamada ampla para mudanas

    orientadas sustentabilidade, no s da atividade

    agrcola em si, seno que afete de maneira geral a todo o

    entorno no qual a agricultura est inserida.

    GOMES, J. C. C. Desenvolvimento rural, transio de formatos tecnolgicos, elaboraosocial da qualidade, interdisciplinaridade e participao. In: PORTO, V. H.; WIZNIEWSKY,

    C. R. F. ; SIMICH, T. (Org.). Agricultor familiar: sujeito de um novo mtodode pesquisa, o participativo. Pelotas: Embrapa, 2004.

    No texto, faz-se referncia a um tipo de presso dasociedade contempornea sobre a agricultura. Essapresso objetiva a seguinte transformao na atividadeagrcola:

    A

    para a produo de transgnicos.B Modernizao do modo de produo focado na alta

    produtividade da terra.

    C Expanso do agronegcio relacionado ao mercadoconsumidor externo.

    D Promoo de prticas destinadas conservao derecursos naturais.

    E Insero de modelos orientados ao uso intensivo deagroqumicos.

    QUESTO 42

    trabalho a sutileza cada vez maior das fronteiras

    que separam o espao de trabalho e o do lar, o tempode trabalho e o de no trabalho. Os mecanismosmodernos de comunicao permitem que, no horriode descanso, os trabalhadores permaneam ligados empresa. Mesmo no exercendo diretamente suas muito comum o trabalhador estar de planto, para ocaso de a empresa ligar para o seu celular ou pager.

    A remunerao para esse estado de alerta irr isr iaou inexistente.

    KREIN, J. D. Mudanas e tendncias recentes na regulao do trabalho. In: DEDECCA,C. S.; PRONI, M. W. (Org.). : textos para estudo dirigido.

    Campinas: IE/Unicamp; Braslia: MTE, 2006 (adaptado).

    A relao entre mudanas tecnolgicas e tempo detrabalho apresentada pelo texto implica o

    A prolongamento da jornada de trabalho com a

    B aumento da fragmentao da produo com aracionalizao do trabalho.

    C privilgio de funcionrios familiarizados comequipamentos eletrnicos.

    D crescimento da contratao de mo de obra pouco

    E declnio dos salrios pagos aos empregados maisidosos.

  • 7/26/2019 Prova Rosa Cad 4 Dia 2 2015

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    CH - 1 dia | Caderno 4 - ROSA - Pgina 15

    2015 *ROSA75SAB15*

    QUESTO 43

    Em 1881, a Cmara dos Deputados aprovou uma

    exigncia de que os eleitores soubessem ler e escrever.

    Em 1872, havia mais de 1 milho de votantes, j em

    1886, pouco mais de 100 mil cidados participaram das

    eleies parlamentares. Houve um corte de quase 90 por

    cento do eleitorado.CARVALHO, J. M. : o longo caminho. Rio de Janeiro:

    Civilizao Brasileira, 2006 (adaptado).

    Nas ltimas dcadas do sculo XIX, o Imprio do Brasil

    passou por transformaes como as descritas, que

    representaram a

    A ascenso dos homens bons.B restrio dos direitos polticos.

    C superao dos currais eleitorais.

    D

    E ampliao da representao popular.

    QUESTO 44

    Em 1943, Getlio Vargas criou o Departamento de

    Propaganda e Difuso Cultural junto ao Ministrio da

    Justia, esvaziando o Ministrio da Educao no s da

    propaganda, mas tambm do rdio e do cinema. A decisotinha como objetivo colocar os meios de comunicao

    de massa a servio direto do Poder Executivo, iniciativa

    que tinha inspirao direta no recm-criado Ministrio da

    Propaganda alemo.

    CAPELATO, M. H. Propaganda poltica e controle dos meios de comunicao .

    Rio de Janeiro: FGV, 1999.

    No contexto citado, a transferncia de funes entre

    A desativao de um sistema tradicional de

    comunicao voltado para a educao.B controle do contedo da informao por meio de

    uma orientao poltica e ideolgica.

    C subordinao do Ministrio da Educao ao

    Ministrio da Justia e ao Poder Executivo.

    D ampliao do raio de atuao das emissoras de rdio

    como forma de difuso da cultura popular.

    E demonstrao de fora poltica do Executivo diante

    de ministrios herdados do governo anterior.

    QUESTO 45

    A populao negra teve que enfrentar sozinha o

    faz-lo por rotas originais, como o esporte, a msica e a

    dana. Esporte, sobretudo o futebol, msica, sobretudo osamba, e dana, sobretudo o carnaval, foram os principais

    canais de ascenso social dos negros at recentemente.

    A libertao dos escravos no trouxe consigo a igualdade

    na prtica. Ainda hoje, apesar das leis, aos privilgios e

    arrogncias de poucos correspondem o desfavorecimento

    e a humilhao de muitos.CARVALHO, J. M. : o longo caminho. Rio de Janeiro:

    Civilizao Brasileira, 2006 (adaptado).

    Em relao ao argumento de que no Brasil existe uma

    democracia racial, o autor demonstra que

    A essa ideologia equipara a nao a outros pases

    modernos.

    B esse modelo de democracia foi possibilitado pela

    miscigenao.

    C essa peculiaridade nacional garantiu mobilidade

    social aos negros.

    D

    aos afrodescendentes.

    E essa dinmica poltica depende da participao ativa

    de todas as etnias.

  • 7/26/2019 Prova Rosa Cad 4 Dia 2 2015

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    2015*ROSA75SAB16*

    CINCIAS DA NATUREZA E SUASTECNOLOGIAS

    Questes de 46 a 90

    QUESTO 46Para irrigar sua plantao, um produtor rural construiu

    um reservatrio a 20 metros de altura a partir da barragemde onde ser bombeada a gua. Para alimentar o motoreltrico das bombas, ele instalou um painel fotovoltaico.

    A potncia do painel varia de acordo com a incidnciasolar, chegando a um valor de pico de 80 W ao meio-dia.Porm, entre as 11 horas e 30 minutos e as 12 horas e30 minutos, disponibiliza uma potncia mdia de 50 W.Considere a acelerao da gravidade igual a 10 m/s2e

    Qual o volume de gua, em litros, bombeado para oreservatrio no intervalo de tempo citado?

    A 150

    B 250

    C 450

    D 900

    E 1 440

    QUESTO 47

    dermatologistas para diagnsticos. Isso permite verdetalhes da superfcie da pele que no so visveis com o

    pode-se utilizar a luz transmitida por um polaroide ou a refratada forma um ngulo de 90 com o feixe da luz Nesse caso, o ngulo de incidncia

    p, tambm chamado

    de ngulo de polarizao, e o ngulo de refrao resto

    em conformidade com a Lei de Snell.

    Raio de luz incidente(no polarizado)

    Raio de luz refletido(polarizado)

    Raio de luz refratado(parcialmente polarizado)

    Lmina

    p p

    r

    sen 30 = cos 60 =

    sen 60 = cos 30 =32

    12

    Dado:

    Considere um feixe de luz no polarizada provenientede um meio com ndice de refrao igual a 1, que incidesobre uma lmina e faz um ngulo de refrao

    rde 30.

    Nessa situao, qual deve ser o ndice de refrao da

    A

    B

    3

    C 2

    D1

    2

    E 3

    2

  • 7/26/2019 Prova Rosa Cad 4 Dia 2 2015

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    CN - 1 dia | Caderno 4 - ROSA - Pgina 17

    2015 *ROSA75SAB17*

    QUESTO 48

    Na natureza a matria constantemente transformadapor meio dos ciclos biogeoqumicos. Alm do cicloda gua, existem os ciclos do carbono, do enxofre, dofsforo, do nitrognio e do oxignio.

    O elemento que est presente em todos os ciclosnomeados o

    A fsforo.

    B enxofre.

    C carbono.

    D oxignio.

    E nitrognio.

    QUESTO 49

    Bioindicador ou indicador biolgico uma espcie abitico de um meio ambiente, o impacto produzido sobre

    um hbitat, comunidade ou ecossistema, entre outras uma das caractersticas mais relevantes quanto ao seugrau de importncia para essa funo: quanto mais baixo partir dele.

    ANDR A, M. M . .Disponvel em: www.biologico.sp.gov.br. Acesso em: 11 mar. 2013 (adaptado).

    O grupo de organismos mais adequado para essacondio, do ponto de vista da sua posio na cadeia

    A algas.

    B peixes.C baleias.

    D camares.

    E anmonas.

    QUESTO 50

    Durante uma aula experimental de fsica, os

    estudantes construram um sistema ressonante com

    pndulos simples. As caractersticas de cada pndulo

    so apresentadas no quadro. Inicialmente, os estudantescolocaram apenas o pndulo A para oscilar.

    Massa Comprimento

    A M L

    1 M L

    2 M

    22L

    3 2ML

    2

    4 M

    2

    L

    2

    5 2M L

    Quais pndulos, alm desse, passaram tambm a oscilar?

    A 1, 2, 3, 4 e 5.

    B 1, 2 e 3.

    C 1 e 4.

    D 1 e 5.

    E 3 e 4.

    QUESTO 51

    1

    CO2

    C6

    H12

    O6

    2

    nmero 2 realizado por

    A seres herbvoros.

    B fungos fermentadores.

    C bactrias hetertrofas.

    D organismos produtores.

    E microrganismos decompositores.

  • 7/26/2019 Prova Rosa Cad 4 Dia 2 2015

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    CN - 1 dia | Caderno 4 - ROSA - Pgina 18

    2015*ROSA75SAB18*

    QUESTO 52

    Em altos-fornos siderrgicos, as temperaturas acimade 600 C so mensuradas por meio de pirmetros ticos.Esses dispositivos apresentam a vantagem de medir atemperatura de um objeto aquecido sem necessidade

    metlico aquecido pela passagem de corrente eltricaat que sua cor seja a mesma que a do objeto aquecidoem observao. Nessa condio, a temperatura em observao.

    Disponvel em: www.if.usp.br. Acesso em: 4 ago. 2012 (adaptado).

    A propriedade da radiao eletromagntica avaliadanesse processo a

    A amplitude.

    B coerncia.

    C frequncia.D intensidade.

    E velocidade.

    QUESTO 53

    A fenilcetonria uma doena hereditriaautossmica recessiva, associada mutao dogene PAH, que limita a metabolizao do aminocidofenilalanina. Por isso, obrigatrio, por lei, queas embalagens de alimentos, como refrigerantesdietticos, informem a presena de fenilalanina em suacomposio. Uma mulher portadora de mutao para

    normal, cujo pai sofria de fenilcetonria, devido mesma mutao no gene PAH encontrada em um dosalelos da mulher.

    Qual a probabilidade de a quarta criana gerada poresses pais apresentar fenilcetonria?

    A 0%

    B 12,5%

    C 25%

    D 50%

    E 75%

    QUESTO 54

    Num sistema de freio convencional, as rodas do

    carro travam e os pneus derrapam no solo, caso a fora

    exercida sobre o pedal seja muito intensa. O sistema

    ABS evita o travamento das rodas, mantendo a fora deatrito no seu valor esttico mximo, sem derrapagem.

    com o concreto vale e

    cintico para o mesmo par de materiais c= 0,75. Dois

    carros, com velocidades iniciais iguais a 108 km/h, iniciam

    a frenagem numa estrada perfeitamente horizontal de

    concreto no mesmo ponto. O carro 1 tem sistema ABS e

    utiliza a fora de atrito esttica mxima para a frenagem;

    j o carro 2 trava as rodas, de maneira que a fora de

    atrito efetiva a cintica. Considere g = 10 m/s2.

    As distncias, medidas a partir do ponto em que iniciama frenagem, que os carros 1 (d

    1) e 2 (d

    2) percorrem at

    parar so, respectivamente,

    A d1= 45 m e d

    2= 60 m.

    B d1= 60 m e d

    2= 45 m.

    C d1= 90 m e d

    2= 120 m.

    D d1= 5,8102m e d

    2= 7,8102m.

    E d1= 7,8102m e d

    2= 5,8102m.

    QUESTO 55

    Cinco indstrias de ramos diferentes foram instaladas dessas indstrias acarreta impacto na qualidade de suas

    guas. O pH foi determinado em diferentes pontos desse

    rio, a 25 C, e os resultados so apresentados no quadro.

    Pontos de coleta Valor do pH

    Antes da primeira indstria 5,5

    Entre a primeira e a segunda indstria 5,5

    Entre a segunda e a terceira indstria 7,5

    Entre a terceira e a quarta indstria 7,0

    Entre a quarta e a quinta indstria 7,0Aps a quinta indstria 6,5

    bsicas a

    A primeira.

    B segunda.

    C terceira.

    D quarta.

    E quinta.

  • 7/26/2019 Prova Rosa Cad 4 Dia 2 2015

    19/32

    CN - 1 dia | Caderno 4 - ROSA - Pgina 19

    2015 *ROSA75SAB19*

    QUESTO 56

    A remoo de petrleo derramado em ecossistemasmarinhos complexa e muitas vezes envolve a adio demais sustncias ao ambiente. Para facilitar o processo derecuperao dessas reas, pesquisadores tm estudado

    a bioqumica de bactrias encontradas em locais sujeitos dessas espcies utilizam as molculas de hidrocarbonetoscomo fonte energtica, atuando como biorremediadores,removendo o leo do ambiente.

    KREPSKY, N.; SILVA SOBRINHO, F.; CRAPEZ, M. A. C. , n. 223, jan.-fev. 2006 (adaptado).

    citado, as espcies escolhidas devem possuir

    A leo presentes na gua.

    B altas taxas de mutao, para se adaptarem aoambiente impactado pelo leo.

    C enzimas, que catalisem reaes de quebra dasmolculas constituintes do leo.

    D parede celular espessa, que impossibilite que asbactrias se contaminem com o leo.

    E capacidade de fotossntese, que possibilite a liberaode oxignio para a renovao do ambiente poludo.

    QUESTO 57

    Os calcrios so materiais compostos por carbonatode clcio, que podem atuar como sorventes do dixidode enxofre (SO

    2), um importante poluente atmosfrico.

    As reaes envolvidas no processo so a ativao do

    2com

    a formao de um sal de clcio, como ilustrado pelas

    CaCO3

    calor CaO + CO2

    CaO + SO2+

    1

    2O

    2Sal de clcio

    Considerando-se as reaes envolvidas nesse processode dessulfurizao, a frmula qumica do sal de clciocorresponde a

    A CaSO3.

    B CaSO4.

    C CaS2O

    8.

    D CaSO2.E CaS

    2O

    7.

    QUESTO 58

    Uma enzima foi retirada de um dos rgos do sistema de ensaio com os seguintes contedos:

    Tubo 1: carne Tubo 2: macarro

    Tubo 3: banha

    Em todos os tubos foi adicionado cido clordrico (HCl),e o pH da soluo baixou para um valor prximo a 2. Almdisso, os tubos foram mantidos por duas horas a umatemperatura de 37 C. A digesto do alimento ocorreusomente no tubo 1.

    De qual rgo do cachorro a enzima foi retirada?

    A Fgado.

    B Pncreas.

    C Estmago.D Vescula biliar.

    E Intestino delgado.

    QUESTO 59

    Observaes astronmicas indicam que no centrode nossa galxia, a Via Lctea, provavelmente exista umburaco negro cuja massa igual a milhares de vezes amassa do Sol. Uma tcnica simples para estimar a massadesse buraco negro consiste em observar algum objetoque orbite ao seu redor e medir o perodo de uma rotaocompleta,T, bem como o raio mdio, R, da rbita do objeto,que supostamente se desloca, com boa aproximao, em

    movimento circular uniforme. Nessa situao, considereque a fora resultante, devido ao movimento circular, igual, em magnitude, fora gravitacional que o buraconegro exerce sobre o objeto.

    A partir do conhecimento do perodo de rotao, dadistncia mdia e da constante gravitacional, G, a massado buraco negro

    A42R2

    GT2.

    B 2R3

    2GT2

    .

    C22R3

    GT2.

    D42R3

    GT2.

    E2R5

    GT2.

  • 7/26/2019 Prova Rosa Cad 4 Dia 2 2015

    20/32

    CN - 1 dia | Caderno 4 - ROSA - Pgina 20

    2015*ROSA75SAB20*

    QUESTO 60

    O poli(cido ltico) ou PLA um material de interesse tecnolgico por ser um polmero biodegradvel e bioabsorvvel.O cido ltico, um metablito comum no organismo humano, a matria-prima para produo do PLA, de acordo com

    cido d/l-ltico 100 n 10 000

    polimerizaoHO HO

    HO O

    O

    O

    HO

    O

    CH

    CH

    CHCH

    O O

    3

    3

    n

    33

    Que tipo de polmero de condensao formado nessa reao?

    A Polister.

    B Polivinila.

    C Poliamida.

    D Poliuretana.

    E Policarbonato.

    QUESTO 61

    O alumnio um metal bastante verstil, pois, a partir dele, podem-se confeccionar materiais amplamente utilizados (Na

    3AlF

    6) e eletrolisada a cerca de 1 000 C. H liberao do gs dixido de carbono (CO

    2), formado a partir da reao

    2 Al2O

    3(l) + 3 C (s) 4 Al (l) + 3 CO

    2(g)

    Na etapa de obteno do alumnio lquido, as reaes que ocorrem no ctodo e nodo so:

    A

    ctodo: Al3++ 3 eAl

    nodo2 O2O

    2+ 4 e

    C + O2CO

    2

    Bctodo

    2 O2O2+ 4 e

    C + O2CO

    2

    nodo: Al3++ 3 eAl

    Cctodo

    Al3++ 3 eAl2 O2O

    2+ 4 e

    nodo: C + O2CO2

    Dctodo

    Al3++ 3 eAlC + O

    2CO

    2

    nodo: 2 O2O2+ 4 e

    E

    ctodo: 2 O2O2+ 4 e

    nodoAl3++ 3 eAlC + O

    2CO

    2

  • 7/26/2019 Prova Rosa Cad 4 Dia 2 2015

    21/32

    CN - 1 dia | Caderno 4 - ROSA - Pgina 21

    2015 *ROSA75SAB21*

    QUESTO 62

    As superbactrias respondem por um nmero crescente de infeces e mortes em todo o mundo. O termosuperbactrias atribudo s bactrias que apresentam resistncia a praticamente todos os antibiticos. Dessa forma,no organismo de um paciente, a populao de uma espcie bacteriana patognica pode ser constituda principalmentepor bactrias sensveis a antibiticos usuais e por um nmero reduzido de superbactrias que, por mutao ou

    intercmbio de material gentico, tornaram-se resistentes aos antibiticos existentes.FERREIRA, F. A.; CRUZ, R. S.; F IGUEIREDO, A. M. S. Superbactrias: o problema mundial da resistncia a antibiticos. , n. 287, nov. 2011 (adaptado).

    Qual figura representa o comportamento populacional das bactrias ao longo de uma semana de tratamentocom um antibitico comum?

    A

    1 2 3 4 5 6 7

    Dias de tratamento

    Densidadepopulacional

    I

    II I - Bactrias sensveis ao antibitico

    II - Bactrias resistentes ao antibitico

    B

    1 2 3 4 5 6 7

    I

    II

    Dias de tratamento

    Densidadepopulacional

    I - Bactrias sensveis ao antibitico

    II - Bactrias resistentes ao antibitico

    C

    1 2 3 4 5 6 7

    I

    II

    Dias de tratamento

    Densidadepopu

    lacional

    I - Bactrias sensveis ao antibitico

    II - Bactrias resistentes ao antibitico

    D

    1 2 3 4 5 6 7

    I

    II

    Dias de tratamento

    D

    ensidadepopulacional

    I - Bactrias sensveis ao antibitico

    II - Bactrias resistentes ao antibitico

    E

    1 2 3 4 5 6 7

    I

    II

    Dias de tratamento

    Densidadepopulacional

    I - Bactrias sensveis ao antibitico

    II - Bactrias resistentes ao antibitico

  • 7/26/2019 Prova Rosa Cad 4 Dia 2 2015

    22/32

    CN - 1 dia | Caderno 4 - ROSA - Pgina 22

    2015*ROSA75SAB22*

    QUESTO 63

    Sais de amnio so slidos inicos com alto ponto de fuso, muito mais solveis em gua que as aminasoriginais e ligeiramente solveis em solventes orgnicos apolares, sendo compostos convenientes para seremusados em xaropes e medicamentos injetveis. Um exemplo a efedrina, que funde a 79 C, tem um odordesagradvel e oxida na presena do ar atmosfrico formando produtos indesejveis. O cloridrato de efedrina funde a

    217 C, no se oxida e inodoro, sendo o ideal para compor os medicamentos.OH OH

    CH CH

    NHCH +NH2CH

    3

    HCl

    3 3

    3 Cl

    +

    Cloridrato de efedrinaEfedrina

    SOUTO, C. R. O.; DUARTE, H. C. Qumica da vida: aminas. Natal: EDUFRN, 2006.

    De acordo com o texto, que propriedade qumica das aminas possibilita a formao de sais de amnio estveis,facilitando a manipulao de princpios ativos?

    A Acidez.

    B Basicidade.

    C Solubilidade.

    D Volatilidade.

    E Aromaticidade.

    QUESTO 64

    Alm de ser uma prtica ilegal, a adulterao de combustveis prejudicial ao meio ambiente, ao governo e, semelhantes s do combustvel, mas de menor valor agregado.

    A etanol e gua.

    B etanol e acetona.

    C gasolina e gua.

    D gasolina e benzeno.

    E gasolina e querosene.

    QUESTO 65

    Sabe-se que nas proximidades dos polos do planeta Terra comum a formao dos icebergs, que so grandes introduzindo um bloquinho de gelo no interior de um recipiente contendo gua, observando a variao de seu nvel

    desde o instante de introduo at o completo derretimento do bloquinho.

    A subir com a introduo do bloquinho de gelo e, aps o derretimento total do gelo, esse nvel subir ainda mais.

    B subir com a introduo do bloquinho de gelo e, aps o derretimento total do gelo, esse nvel descer, voltandoao seu valor inicial.

    C subir com a introduo do bloquinho de gelo e, aps o derretimento total do gelo, esse nvel permanecersem alterao.

    D no sofrer alterao com a introduo do bloquinho de gelo, porm, aps seu derretimento, o nvel subir devidoa um aumento em torno de 10% no volume de gua.

    E subir em torno de 90% do seu valor inicial com a introduo do bloquinho de gelo e, aps seu derretimento, onvel descer apenas 10% do valor inicial.

  • 7/26/2019 Prova Rosa Cad 4 Dia 2 2015

    23/32

    CN - 1 dia | Caderno 4 - ROSA - Pgina 23

    2015 *ROSA75SAB23*

    QUESTO 66

    A rede eltrica de uma residncia tem tenso de110 V e o morador compra, por engano, uma lmpadaincandescente com potncia nominal de 100 W e tensonominal de 220 V.

    Se essa lmpada for ligada na rede de 110 V, o queacontecer?

    A A lmpada brilhar normalmente, mas como a tenso a metade da prevista, a corrente eltrica ser odobro da normal, pois a potncia eltrica o produtode tenso pela corrente.

    B A lmpada no acender, pois ela feita para trabalharapenas com tenso de 220 V, e no funciona comtenso abaixo desta.

    C A lmpada ir acender dissipando uma potncia de50 W, pois como a tenso metade da esperada, apotncia tambm ser reduzida metade.

    D A lmpada ir brilhar fracamente, pois com a metadeda tenso nominal, a corrente eltrica tambm sermenor e a potncia dissipada ser menos da metade

    da nominal.E A lmpada queimar, pois como a tenso menor do

    que a esperada, a corrente ser maior, ultrapassando

    QUESTO 67

    A obteno de sistemas coloidais estveis dependedas interaes entre as partculas dispersas e o meioonde se encontram. Em um sistema coloidal aquoso,cujas partculas so hidroflicas, a adio de um solventeorgnico miscvel em gua, como etanol, desestabilizao coloide, podendo ocorrer a agregao das partculaspreliminarmente dispersas.

    A desestabilizao provocada pelo etanol ocorre porque

    A a polaridade da gua no sistema coloidal reduzida.B

    diminudas.C as camadas de solvatao de gua nas partculas

    so diminudas.D o processo de miscibilidade da gua e do solvente

    libera calor para o meio.

    E a intensidade dos movimentos brownianos daspartculas coloidais reduzida.

    QUESTO 68

    Dentre outras caractersticas, uma determinada

    vegetao apresenta folhas durante trs a quatro mesesao ano, com limbo reduzido, mecanismo rpido deabertura e fechamento dos estmatos e caule suculento.Essas so algumas caractersticas adaptativas dasplantas ao bioma onde se encontram.

    Que fator ambiental o responsvel pela ocorrnciadessas caractersticas adaptativas?

    A Escassez de nutrientes no solo.B C Elevada insolao.D Baixo pH do solo.

    E Escassez de gua.

    QUESTO 69

    O avano tecnolgico da medicina propicia odesenvolvimento de tratamento para diversas doenas,como as relacionadas viso. As correes que utilizamlaser para o tratamento da miopia so consideradas

    seguras at 12 dioptrias, dependendo da espessura ecurvatura da crnea. Para valores de dioptria superiores aesse, o implante de lentes intraoculares mais indicado.Essas lentes, conhecidas como lentes fcicas (LF), soimplantadas junto crnea, antecedendo o cristalino (C),sem que esse precise ser removido, formando a imagemcorreta sobre a retina (R).

    O comportamento de um feixe de luz incidindo no olhoque possui um implante de lentes fcicas para correodo problema de viso apresentado esquematizado por

    A

    LF C R

    B

    LF C R

    C

    LF C R

    D

    LF C R

    E

    LF C R

  • 7/26/2019 Prova Rosa Cad 4 Dia 2 2015

    24/32

    CN - 1 dia | Caderno 4 - ROSA - Pgina 24

    2015*ROSA75SAB24*

    QUESTO 70

    O papel tem na celulose sua matria-prima, e uma das etapas de sua produo o branqueamento, que visaremover a lignina da celulose. Diferentes processos de branqueamento usam, por exemplo, cloro (Cl

    2), hipoclorito

    de sdio (NaClO), oxignio (O2), oznio (O

    3) ou perxido de hidrognio (H

    2O

    2). Alguns processos de branqueamento

    levam formao de compostos organoclorados. So apresentadas as estruturas de um fragmento da lignina e do

    tetracloroguaiacol, um dos organoclorados formados no processo de branqueamento.

    CH O

    CH O

    CH O

    Fragmento da Lignina

    CHOH CH

    CH

    CH

    O

    CHOH

    CH CH

    CH

    CH

    CH

    CH OH CH OH

    CH

    CH OH

    CH OH

    OCH OCH

    OCH

    OCH

    OCH

    3

    3

    3

    2 2

    2

    2

    2

    3

    3 3

    3

    3

    O O

    O

    O

    O

    3

    OH

    CI

    CI

    CI

    CI

    OCH

    Tetracloroguaiacol

    SANTOS, C. P. et al. Papel: como se fabrica? Qumica Nova na Escola, n. 14, 2001 (adaptado).

    Os reagentes capazes de levar formao de organoclorados no processo citado so

    A O2e O

    3.

    B Cl2e O

    2.

    C H2O

    2e Cl

    2.

    D NaClO e O3.

    E NaClO e Cl2.

  • 7/26/2019 Prova Rosa Cad 4 Dia 2 2015

    25/32

    CN - 1 dia | Caderno 4 - ROSA - Pgina 25

    2015 *ROSA75SAB25*

    QUESTO 71

    O caramujo gigante africano, Achatina fulica, uma espcie extica que tem despertado o interesse dasautoridades brasileiras, uma vez que tem causado danos ambientais e prejuzos econmicos agricultura.

    A introduo da espcie no Brasil ocorreu clandestinamente, com o objetivo de ser utilizada na alimentao humana.Porm, o molusco teve pouca aceitao no comrcio de alimentos, o que resultou em abandono e liberaointencional das criaes por vrios produtores. Por ser uma espcie herbvora generalista (alimenta-se de mais

    de 500 espcies diferentes de vegetais), com grande capacidade reprodutiva, tornou-se uma praga agrcola dedifcil erradicao. Associada a isto, a ausncia de predadores naturais fez com que ocorresse um crescimentodescontrolado da populao.

    O desequilbrio da cadeia alimentar observado foi causado pelo aumento da densidade populacional de

    A consumidores tercirios, em funo da elevada disponibilidade de consumidores secundrios.B consumidores primrios, em funo da ausncia de consumidores secundrios.C consumidores secundrios, em funo da ausncia de consumidores primrios.D consumidores tercirios, em funo da elevada disponibilidade de produtores.E consumidores primrios, em funo do aumento de produtores.

    QUESTO 72

    O lcool utilizado como combustvel automotivo (etanol hidratado) deve apresentar uma taxa mxima de gua em

    sua composio para no prejudicar o funcionamento do motor. Uma maneira simples e rpida de estimar a quantidade (gua e etanol) com a frao percentual da massa de etanol (f

    e), dada pela expresso

    fe= 100

    me

    (me+ m

    a)

    ,

    em que mee m

    aso as massas de etanol e de gua na mistura, respectivamente, a uma temperatura de 20 C.

    0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

    fe

    1

    0,98

    0,96

    0,94

    0,92

    0,9

    0,88

    0,86

    0,84

    0,82

    0,8

    0,78

    0,76

    (

    g/cm)

    Disponvel em: www.handymath.com. Acesso em: 8 ago. 2012.

    Suponha qu 3de lcoolcombustvel tenham massa igual a 45,0 g. Qual a frao percentual de etanol nessa mistura?

    A 7%

    B 10%

    C 55%

    D 90%

    E 93%

  • 7/26/2019 Prova Rosa Cad 4 Dia 2 2015

    26/32

    CN - 1 dia | Caderno 4 - ROSA - Pgina 26

    2015*ROSA75SAB26*

    QUESTO 73

    A toxina botulnica (produzida pelo baciloClostridium botulinum) pode ser encontrada emalimentos malconservados, causando at a morte de

    em laboratrio est sendo usada cada vez maispara melhorar a qualidade de vida das pessoas comproblemas fsicos e/ou estticos, atenuando problemascomo o blefaroespasmo, que provoca contraesinvoluntrias das plpebras.

    BACHUR, T. P. R. et al. Toxina botulnica: de veneno a tratamento. Revista EletrnicaPesquisa Mdica, n. 1, jan.-mar. 2009 (adaptado).

    O alvio dos sintomas do blefaroespasmo consequncia

    A glandular, uma vez que ela impede a produo desecreo de substncias na pele.

    B muscular, uma vez que ela provoca a paralisia das

    C epitelial, uma vez que ela leva ao aumento da camadade queratina que protege a pele.

    D conjuntivo, uma vez que ela aumenta a quantidade desubstncia intercelular no tecido.

    E adiposo, uma vez que ela reduz a espessura dacamada de clulas de gordura do tecido.

    QUESTO 74

    1,3,7-trimetilxantina (massa molar igual a 194 g/mol),cuja estrutura qumica contm uma unidade de purina,conforme representado. Esse alcaloide encontrado emgrande quantidade nas sementes de caf e nas folhas de

    ch-verde. Uma xcara de caf contm, em mdia, 80 mgde cafena.

    CH3

    CH

    N

    NN

    N

    O

    O

    3H C3

    MARIA, C. A. B.; MOREIRA, R. F. A. Cafena: reviso sobre mtodos de anlise.Qumica Nova, n. 1, 2007 (adaptado).

    Considerando que a xcara descrita contm um volumede 200 mL de caf, a concentrao, em mol/L, de cafenanessa xcara mais prxima de:

    A 0,0004.

    B 0,002.

    C 0,4.

    D 2.

    E 4.

    QUESTO 75

    A reproduo vegetativa de plantas por meio deestacas um processo natural. O homem, observandoesse processo, desenvolveu uma tcnica para propagarplantas em escala comercial.

    A base gentica dessa tcnica semelhante quelapresente no(a)

    A transgenia.

    B clonagem.

    C hibridizao.

    D controle biolgico.

    E melhoramento gentico.

    QUESTO 76

    O acmulo de plsticos na natureza pode levar aimpactos ambientais negativos, tanto em ambientesterrestres quanto aquticos. Uma das formas de

    minimizar esse problema a reciclagem, para a qual necessria a separao dos diferentes tipos de plsticos.Em um processo de separao foi proposto o seguinteprocedimento:

    I. Coloque a mistura de plsticos picados em umtanque e acrescente gua at a metade da suacapacidade.

    II. Mantenha essa mistura em repouso por cerca de10 minutos.

    III. para outro tanque com uma soluo de lcool.

    IV. Coloque os pedaos sedimentados em outrotanque com soluo de sal e agite bem.

    Qual propriedade da matria possibilita a utilizao doprocedimento descrito?

    A Massa.

    B Volume.

    C Densidade.

    D Porosidade.

    E Maleabilidade.

  • 7/26/2019 Prova Rosa Cad 4 Dia 2 2015

    27/32

    CN - 1 dia | Caderno 4 - ROSA - Pgina 27

    2015 *ROSA75SAB27*

    QUESTO 77

    O quadro apresenta a composio do petrleo.

    FraoFaixa de tamanho

    das molculasFaixa de ponto de

    Usos

    Gs C1a C

    5 160 a 30 combustveis gasosos

    Gasolina C5a C

    1230 a 200 combustvel de motor

    Querosene C12

    a C18

    180 a 400 diesel e combustvel de alto-forno

    maior que C16 maior que 350

    maior que C20

    slidos de baixa fuso velas e fsforos

    Asfalto maior que C30

    resduos pastosos pavimentao

    BROWN, T. L. et al. Qumica: a cincia central. So Paulo: Person Prentice Hall, 2005.

    Para a separao dos constituintes com o objetivo de produzir a gasolina, o mtodo a ser utilizado a

    A B destilao.

    C decantao.D precipitao.E centrifugao.

    QUESTO 78

    Um gel vaginal poder ser um recurso para as mulheres na preveno contra a aids. Esse produto tem comoprincpio ativo um composto que inibe a transcriptase reversa viral.

    Essa ao inibidora importante, pois a referida enzima

    A corta a dupla hlice do DNA, produzindo um molde para o RNA viral.B produz molculas de DNA viral que vo infectar clulas sadias.C polimeriza molcula de DNA, tendo como molde o RNA viral.D promove a entrada do vrus da aids nos linfcitos T.

    E sintetiza os nucleotdeos que compem o DNA viral.

    QUESTO 79

    O Nylon um polmero (uma poliamida) obtido pela reao do cido adpico com a hexametilenodiamina, comoindicado no esquema reacional.

    O O

    HO HO N N

    H H

    O O

    ( ) ( ) ( )( )4 4 44 22+ +H N NH

    n

    n

    cido hexanodioico

    (cido adpico)

    1,6-diamino-hexano

    (hexametilenodiamina) Nylon 6,6

    H2O

    Na poca da inveno desse composto, foi proposta uma nomenclatura comercial, baseada no nmero de tomosde carbono do dicido carboxlico, seguido do nmero de carbonos da diamina.

    De acordo com as informaes do texto, o nome comercial de uma poliamida resultante da reao do cido butanodioicocom o 1,2-diamino-etano

    A Nylon 4,3.B Nylon 6,2.C Nylon 3,4.D Nylon 4,2.E Nylon 2,6.

  • 7/26/2019 Prova Rosa Cad 4 Dia 2 2015

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    CN - 1 dia | Caderno 4 - ROSA - Pgina 28

    2015*ROSA75SAB28*

    QUESTO 80

    O vinagre vem sendo usado desde a Antiguidadecomo conservante de alimentos, bem como agente delimpeza e condimento. Um dos principais componentesdo vinagre o cido actico (massa molar 60 g/mol), cujafaixa de concentrao deve se situar entre 4% a 6% (m/v).Em um teste de controle de qualidade foram analisadascinco marcas de diferentes vinagres, e as concentraesde cido actico, em mol/L, se encontram no quadro.

    Amostra

    1 0,007

    2 0,070

    3 0,150

    4 0,400

    5 0,700

    RIZZON, L. A.Sistema de produo de vinagre.Disponvel em: www.sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br.

    Acesso em: 14 ago. 2012 (adaptado).

    A amostra de vinagre que se encontra dentro do limite deconcentrao tolerado a

    A 1.

    B 2.

    C 3.

    D 4.

    E 5.

    QUESTO 81

    Os parasitoides so insetos diminutos, que tmhbitos bastante peculiares: suas larvas se desenvolvemdentro do corpo de outros animais. Em geral, cadaparasitoide ataca hospedeiros de determinada espciee, por isso, esses organismos vm sendo amplamenteusados para o controle biolgico de pragas agrcolas.

    , n. 291, abr. 2012 (adaptado).

    O uso desses insetos na agricultura traz benefciosambientais, pois diminui o(a)

    A tempo de produo agrcola.

    B diversidade de insetos-praga.

    C aplicao de inseticidas txicos.

    D emprego de fertilizantes agrcolas.

    E necessidade de combate a ervas daninhas.

    QUESTO 82

    sua constituio em multicamadas. De acordo com asorientaes do fabricante, essas embalagens no devemser utilizadas em fornos micro-ondas.

    polietileno.....

    alumnio......

    polietileno...

    papel...........

    polietileno....

    NASCIMENTO, R. M. M. et al. Embalagem cartonada longa vida: lixo ou luxo?

    Qumica Nova na Escola, n. 25, maio 2007 (adaptado).

    A restrio citada deve-se ao fato de a

    A embalagem aberta se expandir pela presso do vaporformado em seu interior.

    B alumnio em contato com o alimento.

    C permitindo que o alimento se aquea.

    D absoro de radiao pelo papel, que se aquece epode levar queima da camada de polietileno.

    E gerao de centelhas na camada de alumnio,que pode levar queima da camada de papel e de

    polietileno.

  • 7/26/2019 Prova Rosa Cad 4 Dia 2 2015

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    CN - 1 dia | Caderno 4 - ROSA - Pgina 29

    2015 *ROSA75SAB29*

    QUESTO 83

    No manual de uma torneira eltrica so fornecidasinstrues bsicas de instalao para que o produtofuncione corretamente:

    Se a torneira for conectada caixa-dguadomiciliar, a presso da gua na entrada datorneira deve ser no mnimo 18 kPa e no mximo38 kPa.

    Para presses da gua entre 38 kPa e 75 kPaou gua proveniente diretamente da rede pblica, necessrio utilizar o redutor de presso queacompanha o produto.

    Essa torneira eltrica pode ser instalada em umprdio ou em uma casa.

    3e aacelerao da gravidade 10 m/s2.

    Caixa-dgua

    Altura h

    Torneira eltrica

    Para que a torneira funcione corretamente, sem o usodo redutor de presso, quais devero ser a mnima e amxima altura entre a torneira e a caixa-dgua?

    A 1,8 m e 3,8 m

    B 1,8 m e 7,5 m

    C 3,8 m e 7,5 m

    D 18 m e 38 m

    E 18 m e 75 m

    QUESTO 84

    De acordo com estatsticas do Ministrio da

    Sade, cerca de 5% das pessoas com dengue

    hemorrgica morrem. A dengue hemorrgica tem como

    base fisiopatolgica uma resposta imune anmala,causando aumento da permeabilidade de vasos

    sanguneos, queda da presso arterial e manifestaes

    hemorrgicas, podendo ocorrer manchas vermelhas

    na pele e sangramento pelo nariz, boca e gengivas.

    O hemograma do paciente pode apresentar como

    resultado leucopenia (diminuio do nmero de glbulos

    brancos), linfocitose (aumento do nmero de linfcitos),

    aumento do hematcrito e trombocitopenia (contagem de

    plaquetas abaixo de 100 000/mm3).

    Disponvel em: www.ciencianews.com.br. Acesso em: 28 fev. 2012 (adaptado).

    Relacionando os sintomas apresentados pelo paciente

    com dengue hemorrgica e os possveis achados do

    hemograma, constata-se que

    A as manifestaes febris ocorrem em funo da

    diminuio dos glbulos brancos, uma vez que estes

    controlam a temperatura do corpo.

    B a queda na presso arterial ocasionada pelo

    aumento do nmero de linfcitos, que tm como

    funo principal a produo de anticorpos.

    C o sangramento pelo nariz, pela boca e gengiva

    ocasionado pela quantidade reduzida de plaquetas,

    que so responsveis pelo transporte de oxignio.

    D as manifestaes hemorrgicas esto associadas

    trombocitopenia, uma vez que as plaquetas esto

    envolvidas na cascata de coagulao sangunea.

    E os sangramentos observados ocorrem em funo

    da linfocitose, uma vez que os linfcitos so

    responsveis pela manuteno da integridade dos

    vasos sanguneos.

  • 7/26/2019 Prova Rosa Cad 4 Dia 2 2015

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    CN - 1 dia | Caderno 4 - ROSA - Pgina 30

    2015*ROSA75SAB30*

    QUESTO 85

    um tubo de comprimento L, que representa de forma em A o primeiro harmnico de uma nota musical

    A), em seu segundo harmnico

    B) e em C o seu terceiro

    C

    A

    B

    C.

    L

    A B C

    Em funo do comprimento do tubo, qual o comprimentode onda da oscilao que forma o prximo harmnico?

    A L

    4

    BL

    5

    C L2

    DL

    8

    E6L

    8

    QUESTO 86

    Durante a aula, um professor apresentou umapesquisa nacional que mostrava que o consumo de sdiopelos adolescentes brasileiros superior ao determinadopela Organizao Mundial da Sade. O professor, ento,destacou que esse hbito deve ser evitado.

    A doena associada a esse hbito a

    A obesidade.B osteoporose.C diabetes tipo II.D hipertenso arterial.E hipercolesterolemia.

    QUESTO 87

    processo evolutivo de diferentes grupos de vertebrados.Nesses organismos, o desenvolvimento de ovosprotegidos por casca rgida (pergamincea ou calcrea)possibilitou a conquista do ambiente terrestre.

    O surgimento da caracterstica mencionada estrepresentado, no cladograma, pelo nmero

    A 1.B 2.C 3.D 4.E 5.

  • 7/26/2019 Prova Rosa Cad 4 Dia 2 2015

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    CN - 1 dia | Caderno 4 - ROSA - Pgina 31

    2015 *ROSA75SAB31*

    QUESTO 88

    Um eletricista projeta um circuito com trs lmpadas ligada diretamente aos polos da bateria, entre os quais se

    mantm uma tenso constante. As outras duas lmpadas chave. Com a chave aberta (desligada), a bateria forneceuma potncia X.

    1

    2 3

    Chave

    Bateria

    Assumindo que as lmpadas obedeam Lei de Ohm,com a chave fechada, a potncia fornecida pela bateria,em funo de X, :

    A2

    3X.

    B X.

    C3

    2X.

    D 2X.

    E 3X.

    QUESTO 89

    O urnio um elemento cujos tomos contm 92 prtons,92 eltrons e entre 135 e 148 nutrons. O istopo deurnio 235U utilizado como combustvel em usinasnucleares, onde, ao ser bombardeado por nutrons, sofre

    de energia (2,351010 kJ/mol). O istopo 235U ocorrenaturalmente em minrios de urnio, com concentraode apenas 0,7%. Para ser utilizado na gerao deenergia nuclear, o minrio submetido a um processode enriquecimento, visando aumentar a concentrao doistopo 235U para, aproximadamente, 3% nas pastilhas.Em dcadas anteriores, houve um movimento mundialpara aumentar a gerao de energia nuclear buscandosubstituir, parcialmente, a gerao de energia eltricaa partir da queima do carvo, o que diminui a emissoatmosfrica de CO

    2(gs com massa molar igual a 44 g/mol).

    A queima do carvo representada pela equao qumica:

    C (s) + O2(g) CO2

    Qual a massa de CO2, em toneladas, que deixa de ser

    liberada na atmosfera, para cada 100 g de pastilhas deurnio enriquecido utilizadas em substituio ao carvocomo fonte de energia?

    A 2,10

    B 7,70

    C 9,00

    D 33,0

    E 300

    QUESTO 90

    musicais obtido a partir da ustulao do minriocalcosita (Cu

    2S). Durante esse processo, ocorre o

    aquecimento desse sulfeto na presena de oxignio, de com o O

    2produzindo SO

    2, conforme a equao qumica:

    Cu2S (s) + O

    2(g) 2 Cu (l) + SO

    2(g)

    As massas molares dos elementos Cu e S so,respectivamente, iguais a 63,5 g/mol e 32 g/mol.

    CANTO, E. L. Minerais, minrios, metais: de onde vm?, para onde vo?

    So Paulo: Moderna, 1996 (adaptado).

    Considerando que se queira obter 16 mols do metal emuma reao cujo rendimento de 80%, a massa, emgramas, do minrio necessria para obteno do cobre igual a

    A 955.

    B 1 018.

    C 1 590.

    D 2 035.

    E 3 180.

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