prova 25 - quÍmico de petrÓleo jÚnior

Upload: zenner021

Post on 06-Jul-2015

282 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

25

TARDE

QUMICO(A) DE PETRLEO JNIOR CONHECIMENTOS CONHECIMENTOS ESPECFICOSLEIA ATENTAMENTE AS INSTRUES ABAIXO.01 Voc recebeu do fiscal o seguinte material: a) este caderno, com os enunciados das 70 questes objetivas, sem repetio ou falha, com a seguinte distribuio:

CONHECIMENTOS ESPECFICOS Questes 1 a 10 11 a 20 Pontos 0,5 1,0 Questes 21 a 30 31 a 40 Pontos 1,5 2,0 Questes 41 a 50 51 a 60 Pontos 2,5 3,0 Questes 61 a 70 Pontos 3,5 -

b) 1 CARTO-RESPOSTA destinado s respostas s questes objetivas formuladas nas provas. 02 03 04 Verifique se este material est em ordem e se o seu nome e nmero de inscrio conferem com os que aparecem no CARTORESPOSTA. Caso contrrio, notifique IMEDIATAMENTE o fiscal. Aps a conferncia, o candidato dever assinar no espao prprio do CARTO-RESPOSTA, a caneta esferogrfica transparente de tinta na cor preta. No CARTO-RESPOSTA, a marcao das letras correspondentes s respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espao compreendido pelos crculos, a caneta esferogrfica transparente de tinta na cor preta, de forma contnua e densa. A LEITORA TICA sensvel a marcas escuras; portanto, preencha os campos de marcao completamente, sem deixar claros. Exemplo: 05 -

A

C

D

E

Tenha muito cuidado com o CARTO-RESPOSTA, para no o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTO-RESPOSTA SOMENTE poder ser substitudo caso esteja danificado em suas margens superior ou inferior BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA TICA. Para cada uma das questes objetivas, so apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); s uma responde adequadamente ao quesito proposto. Voc s deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcao em mais de uma alternativa anula a questo, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA. As questes objetivas so identificadas pelo nmero que se situa acima de seu enunciado. SER ELIMINADO do Processo Seletivo Pblico o candidato que: a) se utilizar, durante a realizao das provas, de mquinas e/ou relgios de calcular, bem como de rdios gravadores, headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espcie; b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o Caderno de Questes e/ou o CARTO-RESPOSTA; c) se recusar a entregar o Caderno de Questes e/ou o CARTO-RESPOSTA quando terminar o tempo estabelecido. Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcaes assinaladas no Caderno de Questes NO SERO LEVADOS EM CONTA. Quando terminar, entregue ao fiscal O CADERNO DE QUESTES E O CARTO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DE PRESENA. Obs. O candidato s poder se ausentar do recinto das provas aps 1 (uma) hora contada a partir do efetivo incio das mesmas. Por motivos de segurana, o candidato NO PODER LEVAR O CADERNO DE QUESTES, a qualquer momento.

06

-

07 08

-

09 10

-

11 12

-

O TEMPO DISPONVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTES OBJETIVAS DE 4 (QUATRO) HORAS, findo o qual o candidato dever, obrigatoriamente, entregar o CARTO-RESPOSTA. As questes e os gabaritos das Provas Objetivas sero divulgados no primeiro dia til aps a realizao das mesmas, no endereo eletrnico da FUNDAO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br).

MARO / 2010

1Com massas atmicas referidas ao istopo 12 do carbonoHLIO

CLASSIFICAO PERIDICA DOS ELEMENTOS13 14 16VA7 8FLOR OXIGNIO NITROGNIO

18VIIIA2

IA

1

HIDROGNIO

1IIIA5 6BORO CARBONO

HIVA VIA

2

15

17VIIA9

He4,0026 10NENIO

1,0079

IIA

3

4

LTIO

BERLIO

2

Li B N14,007 15ENXOFRE

Be C12,011 14SILCIO FSFORO

O15,999 16

F18,998 17CLORO

Ne20,180 18ARGNIO

SDIO

MAGNSIO

22,990

ALUMNIO

ZINCO

CLCIO

COBRE

TITNIO

CRMIO

VANDIO

COBALTO

POTSSIO

ESCNDIO

GERMNIO

ARSNIO

SELNIO

MANGANS

39,098 41RDIO PALDIO RUTNIO CDMIO TECNCIO

40,078(4) 42 44 49NDIO

44,956 43 46 48 45 47PRATA

47,867

50,942 51,996 55,845(2) 58,933 65,39(2) 63,546(3) 54,938 58,693

69,723

72,61(2) 50ESTANHO

CRIPTNIO

4NIBIO MOLIBDNIO

FERRO

NQUEL

BROMO

K V Mn Ni Zn Cd112,41 80TLIO

Ca Cr Fe Cu Ag107,87 79OURO MERCRIO

Sc Co Ga In114,82 81

GLIO

TRIO

RUBDIO

TELRIO

ZIRCNIO

ESTRNCIO

85,468 101,07(2) 102,91 77IRDIO PLATINA

87,62 92,906 73 74SMIO RNIO

88,906 75 76 78

91,224(2)

95,94 98,906 106,42

ANTIMNIO

118,71 82CHUMBO

121,76 83BISMUTO

XENNIO

5TNTALO TUNGSTNIO

RbNb Ru Os Ir192,22 195,08(3) 110UNUNNIO

Sr Mo Tc Re Au196,97 111UNNBIO

Y Ta W183,84 186,21 107BHRIO HASSIO MEITNRIO UNUNILIO

Zr Rh Pt Uun Uuu Hg200,59(2) 112

Pd

IODO

CSIO

BRIO

HFNIO

ASTATO

132,91 180,95 105 106SEABRGIO

137,33 190,23(3) 108 109

La-LuDBNIO

178,49(2)

204,38

POLNIO

RADNIO

FRNCIO

7262

RDIO

Srie dos Lantandios58 61SAMRIO

RUTHERFRDIO

CRIO

TRBIO

HLMIO

ITRBIO

LANTNIO

NEODMIO

PROMCIO

EURPIO

PRASEODMIO

138,91 140,12 140,91 144,24(3) 146,92

150,36(3)

151,96

GADOLNIO

DISPRSIO

LUTCIO

6

RBIO

TLIO

NOME DO ELEMENTO

TRIO

ACTNIO

URNIO

CRIO

NETNIO

FRMIO

PLUTNIO

AMERCIO

BERQULIO

EINSTINIO

NOBLIO

CALIFRNIO

PROTACTNIO

227,03

232,04 231,04

238,03

237,05

239,05

241,06

244,06

MENDELVIO

249,08

252,08

252,08

257,10

258,10

259,10

LAURNCIO

QUMICO(A) DE PETRLEO JNIOR10,811(5) 13

6,941(2)

9,0122

11

12

3IVB VIII27 29 32 28 31 30

Na Al Si28,086 26,982

MgVB VIII IB IIB23 24 25 26

3VIB VIIB VIII

4

5

6

7

8

9 10 12 11

P30,974 33

S32,066(6)

Cl35,453

Ar39,948

24,305

IIIB

19

20

21

22

34

35

36

Ti

Ge Sn

As74,922 51

Se78,96(3) 52

Br79,904 53

Kr83,80 54

37

38

39

40

Sb Tl Pb207,2

Te127,60(3) 84

I126,90 85

Xe131,29(2) 86

55

56

2Db Sg Bh Hs Mt59 60 62 63 64 65

57 a 71

72

6

Cs

Ba

Hf

Bi208,98

Po209,98

At209,99

Rn222,02

87

88

Fr

Ra

89 a 103

104

223,02

226,03

Ac-Lr

Rf

Uub

261

Nmero Atmico

57

66

67

68

69

70

71

La

Ce Pr Pm

Nd

Sm

Eu

Gd157,25(3)

Tb158,93

Dy162,50(3)

Ho164,93

Er167,26(3)

Tm168,93

Yb173,04(3)

Lu174,97

Smbolo90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103

Srie dos Actindios

89

Massa Atmica

7

Ac Pa U

Th

Np

Pu

Am

Cm

Bk

Cf

Es

Fm

Md

No

Lr262,11

Massa atmica relativa. A incerteza no ltimo dgito 1, exceto quando indicado entre parnteses.

CONHECIMENTOS ESPECFICOS1A figura a seguir apresenta o grfico da derivada de uma funo real.

2Sabendo-se que f(x) = 2x cos x , qual o valor de

lim f(x) - f( p) ? xp x-p(A) 0 (B) (C) - 1 (D) - 2 (E) - 2

Qual dos grficos abaixo melhor representa a referida funo?

3Qual a imagem da funo cujo grfico passa pela origem e cuja derivada a reta passando pelos pontos (1,0) e (2,2)? (A) ]1, + [ (B) [1, + [ (C) ], 1[ (D) [1, + [ (E) ], 1[

(A)

4(B) As medidas de volume de enchimento de uma mquina de envase de leo lubrificante apresentam distribuio normal, com mdia de 500 ml e varincia de 4 ml 2. A especificao estabelece um volume de (500 +/- 5) ml. Qual a probabilidade de o volume envasado ficar fora da especificao? (A) 0,62% (B) 1,24% (C) 10,56% (D) 21,12% (E) 78,87%

(C)

5(D) A resistncia compresso de uma amostra de cimento pode ser modelada por uma distribuio normal com uma mdia de 6.000 quilogramas por centmetro quadrado e um desvio padro de 100 quilogramas por centmetro quadrado. Qual o valor da resistncia mxima, em Kg/cm2 , que excedida por 97,5% das amostras? (A) 6.196 (B) 6.165 (C) 5.835 (D) 5.804 (E) 5.700

(E)

3QUMICO(A) DE PETRLEO JNIOR

6Grfico de Distribuio de Frequncias 6 5Frequncias

9A gasolina uma mistura de hidrocarbonetos onde o 2,2,4-trimetilpentano (isooctano) um dos principais componentes. Quando comparada ao lcool (etanol), a combusto da gasolina mais energtica. Por esta razo, o consumo de um carro flex, rodando com gasolina, menor do que rodando com lcool, em mdia 10 km/L e 7,3 km/L, respectivamente. Ambos os combustveis liberam grandes quantidades de CO2 no ar. Entretanto, o CO2 liberado na queima do etanol utilizado no processo de produo do mesmo. Qual ser, aproximadamente, a massa de CO2, em kg, emitida por um carro flex, aps rodar 100 km, quando o combustvel utilizado for a gasolina? Dados: Considere (i) a densidade da gasolina igual a 0,80 g/mL; (ii) apenas a combusto completa do isooctano na gasolina; (iii) o rendimento dessas reaes de 100%. (A) 65 (B) 55 (C) 45 (D) 35 (E) 25

4 3 2 1 0 10 20 30 40 50 Dados 60 70 80

Considerando os dados apresentados no grfico de distribuio de frequncias acima, a mdia, a mediana e a moda so, respectivamente, (A) 48, 40, 40 (B) 40, 40, 40 (C) 48, 50, 40 (D) 40, 50, 50 (E) 48, 50, 50

7Os dados abaixo so os resultados das ltimas competies de cinco corredores do circuito de rua da sua cidade. Competio 1 2 3 4 Antnio 2h 25min 2h 15min 2h 30min 2h 10min Joo 2h 30min 2h 35min 2h 31min 2h 40min Pedro 2h 15min 2h 27min 2h 30min 2h 20min Francisco 2h 20min 2h 35min 2h 35min 2h 30min Jos 2h 30min 2h 27min 2h 31min 2h 20min

10Em qumica, o termo complexo se refere a um sistema formado por um tomo metlico (ou on) central circundado por ligantes. A formao de um complexo considerada uma reao entre um cido e uma base. Com fundamento nesses conceitos, tem-se que (A) o tomo central atua como base de Lewis, fornecendo pares de eltrons aos ligantes. (B) o on central Cr6+ um cido mais forte que o Cr3+. (C) a amnia atua como cido de Lewis, recebendo um par de eltrons do cobre II no complexo [Cu(NH3)4]2+. (D) a gua atua como um cido de Bronsted-Lwry, fornecendo prtons no complexo [Co(H2O)6]2+. (E) os cloretos atuam como cido, enquanto as aminas atuam como base no composto conhecido como cisplatina, [Pt(NH3)2Cl2].

Considerando o histrico de desempenho de cada atleta, qual deles apresenta maior regularidade de resultados? (A) Antnio (B) Joo (C) Pedro (D) Francisco (E) Jos

8No tratamento das fraes do petrleo, o enxofre removido empregando-se o processo de hidrodessulfurizao (HDS). Os catalisadores utilizados so compostos lamelares de MoS2, promovidos por pequenas quantidades de cobalto ou nquel e suportados em alumina. Considerando o exemplo abaixo para a molcula de etanotiol, e uma converso mxima para esta reao de 80%, qual o volume de hidrognio, em L, necessrio para converter 186 g do reagente? Dado: Nas condies reacionais, o volume molar do H2 igual a 20,0 L/mol. C2H5SH + H2 C2H6 + H2S (A) 68 (B) 54 (C) 60 (D) 35 (E) 48

11Para a reao de nitrao de compostos aromticos, utiliza-se uma mistura de cido sulfrico e cido ntrico. Esses cidos reagem entre si formando a espcie que reagir com o anel aromtico. Essa reao entre os cidos sulfrico e ntrico pode ser considerada uma reao cido-base de Bronsted-Lwry? (A) Sim, sendo que o cido ntrico atua como uma base recebendo um prton. (B) Sim, sendo que o equilbrio estar deslocado no sentido do cido mais forte. (C) Sim, sendo que o cido sulfrico atua como uma base recebendo um prton. (D) No, pois ambos os compostos so classificados como cidos. (E) No, pois ambos os compostos so substncias oxidantes.

4QUMICO(A) DE PETRLEO JNIOR

12O grfico abaixo representa a variao do fator de compressibilidade (Z) em funo da presso para um mesmo gs em diversas temperaturas.3

14O cido fosfrico (H3PO4) um cido mais forte que o cido ntrico (HNO3). PORQUE O cido fosfrico possui mais hidrognios ionizveis que o cido ntrico.200 K 500 K

2

624 K (TB)

Z 1000 K 1 500 K 1000 K

Analisando as afirmaes acima, conclui-se que (A) as duas afirmaes so verdadeiras e a segunda justifica a primeira. (B) as duas afirmaes so verdadeiras e a segunda no justifica a primeira. (C) a primeira afirmao verdadeira e a segunda falsa. (D) a primeira afirmao falsa e a segunda verdadeira. (E) as duas afirmaes so falsas.

15200 K

OH0 300 p/atmCASTELAN, G. Fundamentos de Fsico-Qumica. Rio de Janeiro: LTC, 1986. (Adaptado)

600

900

Analisando o grfico, conclui-se que (A) medida que se aumenta a temperatura, as foras atrativas so intensificadas. (B) a 200 K, o gs se comporta como ideal numa faixa maior de presses do que em qualquer outra temperatura. (C) a 624 K, o gs se comporta como ideal numa faixa maior de presses do que a 500K. (D) a 1000 K, o gs se comporta como ideal para todas as presses acima de 600 atm. (E) a 600 atm, o gs se afasta mais da idealidade a 1000 K do que a 500 K.

FENOL

13A presso final de uma determinada massa de um gs ideal, se triplicado seu volume e reduzida sua temperatura a1 4

As substncias aromticas possuem um anel bastante estvel, mas que podem muitas vezes reagir para gerar produtos de grande importncia comercial. Dentro desse contexto, o Fenol, representado acima, normalmente (A) reage por adio com reagentes eletroflicos. (B) forma produtos principais meta substitudos em reaes de substituio eletroflica. (C) reage com Br2 e libera HBr como subproduto. (D) pouco reativo frente a reagentes eletroflicos. (E) fornece produtos de eliminao b por reao com OH e aquecimento.

16Um lcool de frmula molecular C7H14O foi oxidado por K2Cr 2O 7 em meio cido, fornecendo um produto com frmula molecular C7H12O. Este mesmo lcool inerte frente gua de bromo (Br2/H2O). Qual dos alcois a seguir apresenta essas caractersticas qumicas? (A) Hept-3-en-2-ol (B) Hept-4-en-2-ol (C) Hept-3-en-1-ol (D) 2-Metil-cicloexanol (E) 1-Metil-cicloexanol

da original, torna-se

(A) 3 4 da presso original. (B)4 3

da presso original.

(C) doze vezes maior que a original. (D) doze vezes menor que a original. (E) sete vezes menor que a original.

5QUMICO(A) DE PETRLEO JNIOR

17A reao de oznio com alcenos pode ser empregada para a identificao estrutural desta classe de hidrocarboneto. PORQUE A reao de ozonlise de alcenos, seguida de tratamento com Zn e H 2O ou cido actico, leva quebra da ligao dupla e formao de compostos carbonilados. Analisando as afirmaes acima, conclui-se que (A) as duas afirmaes so verdadeiras e a segunda justifica a primeira. (B) as duas afirmaes so verdadeiras e a segunda no justifica a primeira. (C) a primeira afirmao verdadeira e a segunda falsa. (D) a primeira afirmao falsa e a segunda verdadeira. (E) as duas afirmaes so falsas.

18O Cymbopogon citratus conhecido popularmente como capim-limo. So encontrados no leo essencial de suas folhas os ismeros geranial e neral como seus principais constituintes qumicos.

CHO CHO

Geranial

NeralDisponvel em http://www.iac.sp.gov.br/Tecnologias/Capim_Limao/0512.jpg Acessado em: 10/01/2010

Em relao ao geranial e ao neral, considere as afirmativas a seguir. I II III IV Ambas as substncias so aldedos insaturados conjugados. A reao de reduo destas sustncias por 2 mols de hidrognio molecular leva a uma nica substncia. As duas substncias, mesmo sendo diferentes, apresentam reatividades semelhantes. A reao do geranial com CH3MgCl, seguida de hidrlise cida, leva formao de um lcool primrio. (C) III e IV. (D) I, II, e III. (E) I, II e IV.

Esto corretas APENAS as afirmaes (A) I e IV. (B) II e III.

6QUMICO(A) DE PETRLEO JNIOR

19

HBr P

t-BuO K+ Q t-BuOH/

-

1) B2 H6 2) H2O2/OHH2SO4 dil K2Cr2O7 H+

R

K2Cr2O7 H+

S

T

no reage

Na reao sequencial acima, a partir do 3-metil-1-penteno, formaram-se os produtos orgnicos P, Q, R, S e T. Nesta rota sinttica, as substncias P, Q, R e S so, respectivamente, (A) 1-bromo-3-metil-pentano, 3-metil-pent-1-eno, 3-metil-butan-1-ol, 3-metil-butanal (B) 1-bromo-3-metil-pentano, 3-metil-pent-1-eno, 3-metil-butan-3-ol, 3-metil-3-butanona (C) 2-bromo-3-metil-pentano, 3-metil-pent-1-eno, 3-metil-butan-2-ol, 3-metil-2-butanona (D) 2-bromo-3-metil-pentano, 3-metil-pent-2-eno, 3-metil-pentan-1-ol, 3-metil-butanal (E) 3-bromo-3-metil-pentano, 3-metil-pent-2-eno, 3-metil-butan-2-ol, 3-metil-2-butanona

20Os polmeros sintticos possuem caractersticas fsicas, qumicas, tipos de polimerizao, mtodos de manufaturao e aplicaes diversas. No quadro abaixo, so mostrados APENAS os monmeros e os polmeros (I, II, III e IV) correspondentes.

nH2N(CH2)6NH2 + n HO2C(CH2)4COH2 nCF2=CF2 CF2 CF2n

NH(CH2)6NHCO(CH2)4CO NILON

n

TEFLON nCH2= CH2 CH2 CH2n

POLIETILENO

=

nO=C=N

N=C =O + nHOCH2CH2OH

C

NH

NH C OCH2CH2O n POLIURETANA

Relacione os polmeros sintticos I, II, III e IV com as caractersticas fsico-qumicas, tipo de polimerizao e aplicao, respectivamente, mencionadas em P, Q, R e S. I II III IV Nilon Teflon Polietileno Poliuretanas P Inrcia qumica, adio, isolamento eltrico Q Alta resistncia abraso, adio, fibras R Alta resistncia umidade, adio, sacolas plsticas S Alta resistncia trao, condensao, fibras

A relao correta : (A) I - Q, II - R, III - P, IV - S. (C) I - S, II - R, III - P, IV - Q. (E) I - S, II - P, III - R, IV - Q.

(B) I - Q, II - P, III - R, IV - S. (D) I - R, II - Q, III - S, IV - P.

7QUMICO(A) DE PETRLEO JNIOR

=

O

O

21As presses parciais de cada componente, A e B, de uma mistura binria so apresentadas no grfico abaixo em funo da frao molar do componente B, em uma determinada temperatura. A curva A representa as presses parciais do componente A e a curva B, as presses parciais do componente B.

22 possvel determinar a constante de equilbrio de uma reao a partir da equao DG o = -RT ln K , sendo, parao o reaes de oxirreduo, DG = -nF De . Estas podem ser

combinadas, a 25 oC, gerando uma expresso direta para a determinao da constante de equilbrio, K, a partir da

y

300

Curva A t Curva B

o diferena de potencial, D e , envolvida na reao, o nDe log10 K = . Qual a ordem de grandeza de K para a 0,059 reao gerada a partir das duas semirreaes abaixo?

Zn2+ + 2e- Fe3+ + 3e- (A) 1074 (B) 1050 (C) 1035

Zn Fe

eo = - 0,763 V eo = - 0,036 V

Presso/Torr

200 x z

(D) 1024 (E) 1012

23100

O esquema abaixo representa uma pilha eletroqumica formada por dois sistemas de eletrodos. Em ambos existe uma pea de cobre metlico submersa em uma soluo. Ambas as solues so de sulfato cprico, sendo a soluo I cem vezes mais concentrada que a soluo II. O fio que conecta as peas metlicas completamente inerte.V0 Frao molar B 1

0

Ponte salina

ATKINS, P. Fsico-Qumica Fundamentos. Rio de Janeiro: LTC, 2003. (Adaptado)

Cu

Analisando o grfico, conclui-se que (A) o ponto x representa a presso parcial de A quando puro, e o ponto z, a presso parcial de B quando puro. (B) o ponto x representa a constante da lei de Henry para A, e o ponto t, a presso parcial de B quando puro. (C) o ponto y representa a constante de Henry para A, e o ponto t representa a constante de Henry para B. (D) a reta que vai do ponto x at o valor 1 (de frao molar de B) a representao da lei de Raoult para A, enquanto a reta que vai do valor 0 (de frao molar de B) at o ponto t a representao da lei de Raoult para B. (E) a reta que vai do ponto y at o valor 1 (de frao molar B) a representao da lei de Henry para A, enquanto a reta que vai do valor 0 (de frao molar de B) at o ponto z a representao da lei de Henry para B.

Sol. I

Sol. II

Cu

Considerando as informaes sobre a pilha ilustrada e analisando-as em relao figura, constata-se que (A) ocorrer uma reao de oxirreduo e a diferena de potencial pode ser calculada a partir da equao de Nernst. (B) ocorrer uma reao de oxirreduo, e a pea de cobre que est em contato com a soluo I sofrer oxidao. (C) ocorrer uma reao de oxirreduo; porm, no possvel, a partir das informaes fornecidas, estimar qual das peas sofrer oxidao. (D) no ocorrer nenhuma reao, pois as peas metlicas em contato so da mesma natureza. (E) no ocorrer nenhuma reao, pois as peas de cobre metlico esto em contato com ons do prprio metal.

8QUMICO(A) DE PETRLEO JNIOR

24Utilizando benzeno como solvente, foi preparada uma soluo com um soluto no voltil. A determinao da temperatura de congelamento e de ebulio da soluo forneceu os respectivos valores, - 4,5 oC e 85,2 oC. Considerando o comportamento ideal e conhecendo os valores de ponto de ebulio e congelamento do benzeno puro, 80,2 oC e 5,5 oC, respectivamente, tem-se que a (A) constante crioscpica do benzeno equivale a aproximadamente 10 K.kg .mol-1, e a constante ebulioscpica do benzeno equivale a aproximadamente 2,5 K.kg .mol-1. (B) constante ebulioscpica do benzeno aproximadamente quatro vezes menor que sua constante crioscpica. (C) constante ebulioscpica do benzeno aproximadamente duas vezes menor que sua constante crioscpica. (D) molalidade da soluo preparada de 0,5 mol.kg-1. (E) molalidade da soluo preparada de 10,0 mol.kg-1.

26Trs solues, I, II e III, foram preparadas adicionando-se uma mesma quantidade de matria dos seguintes solutos: soluo I ureia ((NH2)2CO); soluo II cido sulfrico (H2SO4); soluo III cido actico (CH3COOH). As trs solues foram preparadas com uma mesma massa de solvente, a saber, gua. Considerando o comportamento ideal e definindo as temperaturas de incio de congelamento das trs solues como: TI, TII e TIII, respectivamente, a relao entre estas temperaturas ser (A) TI = TIII < TII (B) TI < TIII < TII (C) TII = TIII < TI (D) TI = TII = TIII (E) TII < TIII < TI

27A reao de decomposio do composto A expressa de forma geral como A B + C. A cintica dessa reao foi estudada, concluindo-se ser uma reao de primeira ordem, e, como consequncia, obedece relao: ln[A]= ln[A ]0 - kt . O grfico a seguir apresenta dados obtidos no referido estudo; valores para o logaritmo natural da concentrao do composto A X tempo em segundos; equao da reta gerada por esses dados.0,8 0,6 0,4 0,2ln[A] (mol/L)

25Um sabo muito comum o estearato de sdio, C17H35COO- Na+. Este composto possui uma grande cadeia carbnica, de natureza apolar, e uma extremidade inica, de natureza polar. Essa caracterstica confere ao sabo a capacidade de interagir com um grande nmero de substncias de naturezas distintas. Em solues aquosas, em baixas concentraes, os ons estearato e sdio ficam dispersos. Elevando essa concentrao, os ons estearato se aglomeraram formando micelas. Estas micelas so carregadas e possuem o tamanho de uma partcula coloidal. Sobre essa soluo onde se formaram as micelas, pode-se afirmar que: I a condutividade eltrica da soluo permanece inalterada aps a formao das micelas, uma vez que no se alterou o nmero de cargas na soluo; II a formao das micelas reduz a presso osmtica da soluo, que dependente da quantidade de partculas presentes na soluo; III as micelas podem ser separadas do resto da soluo por filtrao simples. Est correto o que se afirma em (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) I e II, apenas. (D) I e III, apenas. (E) I, II e III.

y = -0,0005x + 0,6931 R =12

0 -0,2 -0,4 -0,6 -0,8 -1Tempo (seg)

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

Analisando esses dados e em funo do grfico, os valores da constante de velocidade e do tempo de meia-vida para A so, respectivamente, (Considere ln 2 = 0,7) (A) 0,0005 s-1 e 1400 s (B) 0,0005 s-1 e 0,693 s (C) 0,693 s-1 e 0,0005 s (D) 0,693 s-1 e 1,0 s (E) 1,0 s-1 e 2,0 s

9QUMICO(A) DE PETRLEO JNIOR

28A tabela abaixo apresenta valores de tenso interfacial ( g ) lquido-lquido entre gua e outros trs lquidos, a 20 oC. Os trs lquidos em questo so hexano, n-butanol e mercrio (Hg). Lquidos P Q Rg (10-3 N/m)

31Em um reator com o volume de 500 mL, foram colocados 5 mol de gs nitrognio e 10 mol de gs hidrognio para a sntese de amnia. Aps certo tempo, verificou-se que o sistema atingiu o equilbrio. A temperatura registrada neste momento foi de 25 oC, e observou-se que 3 mol do gs nitrognio foram consumidos na reao. O valor aproximado de KC nessas condies (A) 1,2 (mol/L)-2 (C) 18 (mol/L)-2 (E) 72 (mol/L)-2 (B) 4,5 (mol/L)-2 (D) 51 (mol/L)-2

1,8 51,1 375

Considerando os valores de tenso interfacial especificados na tabela, os lquidos correspondem a (A) P hexano; Q butanol; R Hg (B) P Hg; Q butanol; R hexano (C) P butanol; Q hexano; R Hg (D) P Hg; Q hexano; R butanol (E) P butanol; Q Hg; R hexano

32Relacione as afirmativas apresentadas na 1a coluna com a respectiva Lei da Termodinmica apresentada na 2a coluna. I - Tambm conhecida como a Lei da Conservao da Energia. II - impossvel construir um refrigerador que opere sem receber trabalho. III - Quando dois corpos tm igualdade de temperatura com um terceiro corpo, eles tero igualdade de temperatura entre si. IV - Durante qualquer ciclo percorrido por um sistema, a integral cclica do calor proporcional integral cclica do trabalho. V - Num sentido amplo, todos os processos conhecidos ocorrem num certo sentido e no no oposto. A relao correta : (A) I P , II Q , III R (B) I P , II Q , III R (C) I Q , II R , III Q (D) I Q , II R , III P (E) I R , II P , III Q , IV , IV , IV , IV , IV Q R P Q P , , , , , P - Lei Zero Q - Primeira Lei R - Segunda Lei

29A adsoro de molculas sobre a superfcie de um slido pode ser classificada em dois tipos: adsoro fsica e a qumica. Na adsoro fsica, agem interaes de Van der Waals. Na adsoro qumica, as interaes so mais fortes, podendo levar quebra de ligaes atmicas nas molculas adsorvidas. O processo de absoro (A) fsica, com diversas camadas de molculas adsorvidas, adequadamente modelado pela isoterma de Langmuir. (B) fsica, com diversas camadas de molculas adsorvidas, adequadamente modelado pelas isotermas de Langmuir e BET. (C) fsica, com apenas uma camada de molculas adsorvida, inadequadamente modelado pelas isotermas de BET e Langmuir. (D) qumica, com apenas uma camada de molculas adsorvida, adequadamente modelado pela isoterma de Langmuir. (E) qumica, com diversas camadas de molculas adsorvidas, adequadamente modelado pelas isotermas de Langmuir e BET.

30Em um laboratrio de anlises qumicas, um tcnico misturou duas solues de cido sulfrico, sendo uma sete vezes mais concentrada que a outra. O volume final obtido foi de 200 mL, e o volume da mais diluda foi trs vezes maior que o da mais concentrada. Posteriormente, uma alquota de 10,0 mL foi titulada com uma soluo padronizada de hidrxido de sdio de concentrao 0,100 mol/L. O volume de base gasto foi de 20,0 mL. Qual a concentrao das duas solues iniciais? (A) 0,14 mol/L e 0,02 mol/L (B) 0,28 mol/L e 0,04 mol/L (C) 0,56 mol/L e 0,08 mol/L (D) 1,12 mol/L e 0,16 mol/L (E) 2,24 mol/L e 0,32 mol/L

V R. V P. V P. V R. V Q.

33Em uma refinaria, um tanque recebe vrias correntes de nafta para compor o pool de gasolina. Aps encher o tanque at o nvel desejado, liga-se um misturador para homogeneizar o produto. O trabalho fornecido ao misturador de 4800 kJ e o calor transferido do tanque de 1200 kJ. Considerando o tanque e o fluido como sistema, a variao da energia do sistema nesse processo de (A) 6000 kJ (B) 3600 kJ (C) 4 kJ (D) 3600 kJ (E) 6000 kJ

10QUMICO(A) DE PETRLEO JNIOR

34Considerando as leis da termodinmica, analise as afirmativas abaixo. - A eficincia trmica de uma mquina de Carnot depende somente dos nveis de temperatura. II - impossvel construir uma mquina trmica com eficincia de 100%. III - Os veculos automotores de ciclo Otto (gasolina e/ou lcool) possuem maior eficincia trmica do que os veculos de ciclo Diesel. IV - Os rendimentos tpicos das mquinas trmicas reais de grande porte variam de 60% a 80%, e nos motores pequenos de combusto interna, da ordem de 95%. So corretas APENAS as afirmativas (A) I e II. (B) I e III. (C) III e IV. (D) I, II e IV. (E) II, III e IV. Considere que no haja mudana de fase e utilize os valores contidos na tabela anexa para responder s questes de nos 35 e 36. I

37O ciclo de Carnot representado no diagrama P-V abaixo constitudo de duas transformaes isotrmicas e de duas transformaes adiabticas, alternadamente.P

A B D T2 C T1

V Analisando esse ciclo na figura, conclui-se que (A) a temperatura da fonte quente a indicada por T1. (B) o rendimento do ciclo de 60%, se as temperaturas das fontes quente e fria so 327 C e 27 C, respectivamente. (C) o processo AB uma compresso isotrmica. (D) os calores trocados pelas fontes quente e fria so proporcionais s temperaturas das fontes quente e fria. (E) a transferncia de energia sob a forma de calor ocorre nos processos representados por BC e DA.

38Diversas usinas termeltricas na Regio Norte do Brasil geram energia eltrica mediante a queima de leo diesel, operando um circuito conhecido por ciclo Rankine, que composto por caldeira, turbina, condensador e bomba, conforme o esquema abaixo.

35Uma turbina a vapor capaz de gerar 2150 kW. Para tanto, ela opera com vapor dgua a 2300 kPa em sua alimentao e descarrega em um condensador a uma presso de 10kPa. A vazo mssica de vapor que passa por ela (A) 215 kg/s (B) 150 kg/s (C) 23 kg/s (D) 15 kg/s (E) 10 kg/sCaldeira

2

Turbina

1

3

4 Bomba

Condensador

36Vapor dgua a 100 kPa comprimido adiabaticamente at 300 kPa. Para uma eficincia do compressor de 75%, o trabalho necessrio para essa compresso de (A) 37,5 kJ/kg (B) 50 kJ/kg (C) 66,7 kJ/kg (D) 200 kJ/kg (E) 266,7 kJ/kg

As explicaes abaixo referem-se ao ciclo Rankine, EXCETO a de que a(o) (A) transferncia de calor se d a uma presso constante no condensador. (B) gerao do vapor ocorre na caldeira pela transferncia de calor a uma presso constante. (C) gerao do trabalho ocorre na turbina por uma expanso adiabtica com a consequente reduo da temperatura e da presso. (D) fluido de trabalho mais comumente utilizado a gua. (E) fluido que passa pela turbina uma mistura de gases oriundos da combusto do leo diesel.

11QUMICO(A) DE PETRLEO JNIOR

39Diversos avies bem como muitas usinas termeltricas se utilizam de turbinas a gs (ciclo Brayton) para o seu funcionamento. As figuras abaixo apresentam o esquema de uma turbina a gs e o diagrama P-V desse processo.W (trabalho)

40Um navio de 20.000 toneladas encontrava-se descarregado (vazio) ao lado da plataforma P-40, na Bacia de Campos, com cerca de 20% do seu volume submerso. Aps ser cheio de petrleo de massa especfica 900 kg/m, o navio passou a ficar com 70% do seu volume submerso. Considerando a massa especfica da gua do mar igual a 1.000 kg/m, o volume de petrleo com que o navio foi carregado, em m, igual a Considere a acelerao da gravidade g = 10 m/s. Use a equao bsica do empuxo: E = r .g.Vd (A) 50000 (B) 55555 (C) 57777 (D) 64197 (E) 125000

Combustvel 2 Cmara de combusto Compressor Eixo Turbina 3

1 Entrada de ar

4 Sada de gases

41p 2 qz3 W 3H 0,2 m h

sc

on

Sobre o ciclo Brayton, analise as afirmativas abaixo. - Entre os pontos 2 e 3, ocorre uma compresso isobrica. II - Nesse processo, o compressor e a turbina so montados no mesmo eixo, de forma que uma parte do trabalho fornecido usado no prprio processo de compresso. III - Entre os pontos 3 e 4, a mistura gasosa aquecida movimenta a turbina em um processo teoricamente adiabtico. IV - Os combustveis slidos (ex. carvo, bagao, coque) so ideais para operar esse tipo de turbina. I So corretas APENAS as afirmativas (A) I e III. (B) I e IV. (C) II e III. (D) II e IV. (E) III e IV. Em So Francisco do Sul - SC, a Petrobras possui uma monoboia (corpo flutuante) capaz de conectar navios petroleiros com os dutos em terra, sem a necessidade do navio atracar no porto. Analisando a figura acima, onde a monoboia um cubo com 1 m de aresta e massa de 100 kg, que est flutuando com 0,2 m submersa, presa ao fundo do mar por meio de uma ncora de concreto de 900 kg e volume de 0,3 m, conclui-se que a elevao da mar necessria para elevar a ncora do fundo de Considere: massa especfica da gua do mar r = 1000 kg/m acelerao da gravidade g = 10 m/s peso do cabo que fixa a monoboia ncora desprezvel Use a equao bsica do empuxo: E = r .g.Vd (A) h = 0,2 m (C) h = 0,5 m (E) h = 0,7 m (B) h = 0,4 m (D) h = 0,6 m

QUMICO(A) DE PETRLEO JNIOR

sc on st1 q41

st

4 v

12

42O maior duto para escoamento de derivados no Brasil o OSBRA, que utilizado para transferir gasolina da refinaria REPLAN (localizada em Paulnia-SP) at a cidade de Braslia. Esse duto possui cerca de 1080 km de comprimento e dimetro mdio de 0,5 m. Com relao ao escoamento em dutos, analise as afirmativas abaixo. - Se a velocidade mdia de escoamento de 1 m/s, ento a primeira gota de gasolina que sai da REPLAN vai levar 3 dias para chegar em Braslia. II - Em dutos longos como o OSBRA, a perda de carga distribuda maior que a perda de carga localizada. III - Quanto maior for a rugosidade do duto, maior ser a perda de carga. IV - Uma reduo no valor da viscosidade da gasolina deixa inalterado o valor da perda de carga. So corretas APENAS as afirmativas (A) I e II. (B) I e IV. (C) II e III. (D) II e IV. (E) III e IV. I

44A medio de vazo encontra importantes aplicaes no transporte de fluidos, nos servios pblicos e na indstria em geral. A esse respeito, analise as afirmativas abaixo. I - Os condicionadores (ou retificadores) de fluxo so dispositivos instalados a montante dos medidores de vazo, com a finalidade de normalizar o perfil de velocidades e, assim, permitir a reduo da necessidade de trechos retos. II - Os medidores de vazo do tipo eletromagnticos so os mais indicados para medir a vazo de gases. III - Os instrumentos do tipo Coriolis so imprecisos na medio de vazo. IV - Os rotmetros so medidores de rea varivel. So corretas APENAS as afirmativas (A) I e II. (B) I e IV. (C) II e III. (D) II e IV. (E) III e IV.

45A respeito da medio de vazo, correto afirmar que (A) as turbinas so usadas na indstria para totalizao de volume, visando apurao de custo ou ao faturamento de produto, graas sua boa preciso. (B) as placas de orifcio so instrumentos pouco utilizados na indstria, em virtude do seu alto custo. (C) as calhas Parshall e os vertedores so dispositivos indicados para medio de vazo em tubulao fechada. (D) os medidores de consumo de gua de uso domsticos (hidrmetros), em geral, so do tipo tubo Venturi. (E) o princpio de funcionamento dos instrumentos ultrassnicos est baseado na Lei de Faraday.

43(1) 10 m (2) B

Em uma refinaria de petrleo, dispe-se de um grande tanque aberto, contendo gua destinada ao controle de incndio. Na tubulao de sada, tem-se uma bomba B, como mostra a figura acima, com potncia de 5 kW e rendimento de 80%. A gua descarregada na atmosfera com uma velocidade de 5 m/s pelo tubo, cuja rea da seco de 10 cm. Dados: equao de Bernoulli (p + r .g.h + r .v2 = constante) em sua forma original, onde no so consideradas a bomba e a perda de carga massa especfica da gua do mar r = 1000 kg/m acelerao da gravidade g = 10 m/s) A perda de carga do fluido entre os pontos (1) e (2) de (A) 80 m (B) 83,75 m (C) 88,75 m (D) 91,25 m (E) 100 m

46Com relao ao fenmeno de cavitao, analise as afirmativas abaixo. I - Os principais inconvenientes da cavitao so barulho, vibrao, alterao das curvas caractersticas e danificao do material. II - Para que no ocorra cavitao em bombas, necessrio que o NPSH requerido seja maior que o NPSH disponvel. III - Uma forma de evitar a cavitao reduzir as perdas de carga na suco, aumentando o dimetro dos tubos e conexes. correto APENAS o que se afirma em (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) I e III.

13QUMICO(A) DE PETRLEO JNIOR

47leo diesel (massa especfica r = 850 kg/m) transferido de um tanque da refinaria REGAP para um outro tanque da BR Distribuidora, cujo nvel de referncia se encontra 30 m acima do primeiro. Essa transferncia efetuada por meio de uma tubulao com dimetro interno igual a 0,2 m e comprimento total de 600 m. Ambos os reservatrios se encontram sob presso atmosfrica. A curva de carga do sistema apresenta a seguinte forma: Hs = 30 + 900 Q + 100 Q, na qual Hs a carga que deve ser desenvolvida pela bomba para que escoe uma vazo volumtrica Q atravs da tubulao. A curva caracterstica da bomba centrfuga utilizada no sistema pode ser definida por: Hb = 230 4000 Q, na qual Hb a carga desenvolvida pela bomba quando ela bombeia uma vazo volumtrica Q. Em ambas equaes, [H] = m de coluna de leo diesel e [Q] = m/s. Com base nestas informaes, verifica-se que a vazo transferida do reservatrio inferior para o superior de (A) 0,2 m/s (B) 0,1 m/s (C) 250 L/s (D) 360 m/h (E) 750 m/h

48Para trocadores de calor do tipo casco-tubo, tm-se os seguintes perfis de temperatura dos esquemas abaixo, onde Tqe a temperatura de entrada do fluido quente, Tqs a temperatura de sada do fluido quente, Tfe a temperatura de entrada do fluido frio, Tfs a temperatura de sada do fluido frio e L o comprimento do tubo.T Tqe Tqs Tfs Tfe L L T

Primeiro Esquema

Segundo Esquema

Considerando as informaes e os esquemas apresentados, analise as afirmativas abaixo. I - O primeiro esquema representa um trocador de calor operando em correntes paralelas, enquanto o segundo esquema representa um trocador de calor operando em contracorrente. II - Mantidas as mesmas condies de operao, um trocador de calor trabalhando em contracorrente menos eficiente que o de correntes paralelas. III - possvel operar em correntes paralelas com as seguintes temperaturas: Tqe = 150 C, Tqs = 50 C, Tfe = 20 C e Tfs = 60 C. IV - Como a variao de temperatura ao longo do trocador no linear, para retratar a diferena mdia de temperatura entre os fluidos, usada a Mdia Logartmica das Diferenas de Temperatura (MLDT). So corretas APENAS as afirmativas (A) I e III. (B) I e IV. (C) II e III. (D) II e IV. (E) III e IV.

14QUMICO(A) DE PETRLEO JNIOR

49Acerca dos mecanismos de troca trmica, considere as afirmativas a seguir. - O nmero de Nusselt representa uma relao entre a transferncia de calor por conveco e a transferncia de calor por radiao. II - Na conveco trmica, o fluxo de calor trocado por conveco diretamente proporcional diferena de temperaturas elevadas segunda potncia. III - A conveco trmica o mecanismo de transferncia de calor que predomina nos processos em que fluidos esto em escoamento. IV - Quanto maior o coeficiente de transferncia de calor convectivo, menor ser a taxa de troca trmica entre dois fluidos. V - A natureza do escoamento (turbulento ou laminar) influi na taxa de transferncia convectiva de calor. So corretas APENAS as afirmativas (A) I e II. (B) I e IV. (C) III e V. (D) I, II e IV. (E) II, III e V. I

50Em uma UPGN (Unidade de Processamento de Gs Natural), um pequeno trocador de calor com rea de troca trmica de 1,5 m opera em contracorrente sem que ocorra mudana de fase nos fluidos. Nesse trocador, admitida uma corrente fria, de capacidade calorfica presso constante igual a 1,5 kJ/(kg.K), com vazo de 4 kg/s a qual aquecida de 120 C at 180 C. Uma corrente quente com vazo de 2 kg/s utilizada para o aquecimento e entra no trocador a uma temperatura de 200 C, tendo uma capacidade calorfica a presso constante igual a 3 kJ/(kg.K). Para essas condies operacionais, o valor da temperatura de sada da corrente quente e o coeficiente global de transferncia de calor so, respectivamente, (B) 140 C e 4 kW/m.K (A) 120 C e 2 kW/m.K (C) 140 C e 2 kW/m.K (D) 160 C e 3 kW/m.K (E) 160 C e 4 kW/m.K

51Trocadores de calor so equipamentos usados para implementar a troca de calor entre dois fluidos que esto em diferentes temperaturas e separados por uma parede slida. A respeito desse tipo de equipamento, INCORRETO afirmar que (A) o coeficiente convectivo maior no regime de escoamento laminar do que no regime de escoamento turbulento. (B) o uso de chicanas comum nos trocadores do tipo casco-tubo, pois elas aumentam o coeficiente convectivo, alm de apoiarem fisicamente os tubos, reduzindo a vibrao. (C) a introduo de uma fita torcida induz ao movimento rotacional, aumentando o coeficiente convectivo. (D) quando a superfcie dos tubos internos apresenta sulcos, h um aumento tanto no coeficiente convectivo quanto na rea de troca trmica. (E) a intensificao da transferncia de calor pode ser obtida pelo aumento do coeficiente convectivo e/ou pelo aumento da rea superficial na qual h conveco.

52Um trocador de calor do tipo casco-tubo opera com nafta como fluido quente e com gua como fluido frio. A nafta passa pelos tubos e tem coeficiente de pelcula de 500 W/m.C, e a gua, que passa pelo casco, tem coeficiente de pelcula de 200 W/m.C. Em virtude da formao de incrustao, h um aumento na resistncia transferncia de calor, caracterizada pelo fator de depsito igual a 0,003 m.C/W. Dessa forma, o coeficiente global de transferncia de calor com o trocador de calor limpo e sujo, em W/m.C, , respectivamente, (A) 700 e 1033 (B) 700 e 100 (C) 350 e 250 (D) 350 e 100 (E) 142,86 e 100

53Com relao formao de depsitos nas paredes dos trocadores de calor, analise as afirmativas a seguir. - A formao de depsito desejvel, tendo em vista que aumenta a superfcie de contato, melhorando, assim, a eficincia da troca trmica. II - A formao de depsito pode aumentar a resistncia transferncia de calor entre os fluidos, reduzindo a eficincia da troca trmica. III - Considerando um trocador de calor que opera com dois coeficientes de transferncia de calor: h1 e h2, conclui-se que o coeficiente global de troca trmica (U) ser maior que h1 e maior que h2, ou seja, U>h1 e U>h2. correto APENAS o que se afirma em (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III. I

15QUMICO(A) DE PETRLEO JNIOR

54Algumas vezes, o comprimento do tubo para um trocador de calor simples muito grande para as convenincias de construo. Ento, para facilitar a construo desse equipamento, comum se utilizar de trocador de calor de mltipla passagem, que geralmente mais ineficiente. A esse respeito, relacione os esquemas apresentados na 1 a coluna com os respectivos nmeros de passes no casco e nos tubos apresentados na 2a coluna.

Entrada dos tubos

Entrada do casco

P - Um passe no casco e dois passes nos tubos.Sada dos tubos

Q - Dois passes no casco e quatro passes nos tubos. R - Um passe no casco e um passe nos tubos.

ISada do casco

S - Dois passes no casco e trs passes nos tubos.Entrada do casco Sada dos tubos

II Sada do casco

Entrada dos tubos

Entrada do casco Sada dos tubos Entrada dos tubos

III -

Sada dos tubos Entrada dos tubos Sada do casco

A relao correta : (A) I P , II R , III S. (B) I P , II S , III Q. (C) I Q, II P , III R. (D) I R , II P , III Q. (E) I S , II R , III P.

16QUMICO(A) DE PETRLEO JNIOR

55A anlise qumica quantitativa por gravimetria uma anlise muito utilizada na determinao do teor de ons em soluo. Por envolver etapas de precipitao e/ou volatilizao, exige sempre uma ou mais etapas de separao do analito. Qual dos procedimentos ou cuidados a seguir se refere a etapas de separao envolvidas no mtodo gravimtrico? (A) O analito no pode ser pesado na mesma espcie em que est presente na amostra. (B) Os precipitantes orgnicos so especficos e, por isso, mais utilizados para precipitao de ons metlicos. (C) A solubilidade do precipitado pode ser diminuda, adicionando-se soluo de lavagem uma substncia que tenha um on comum ao analito. (D) As curvas termogravimtricas so construdas sem que haja perda de amostra. (E) O precipitado deve ser testado para verificar se a precipitao foi completa.

58Desejando determinar a concentrao de chumbo em material particulado atmosfrico por absoro atmica, um analista construiu a curva analtica abaixo. Toda a massa de particulado atmosfrico depositada em filtro padro foi dissolvida, com reagentes adequados, e avolumada em balo de 50,00 mL, depois diluda em 1:10.Curva Analtica para Pb 1

Absorvncia

0,8 0,6 0,4 0,2 y = 0,1x + 0,005 0 0 2 4 6 8 Concentrao de Chumbo (mg/L) 10

56Em anlises de absoro atmica, deve-se estar atento aos parmetros tais como estequiometria da chama, tipo de solventes ou mistura de solventes utilizados e a presena de interferentes. Para evitar que os resultados sejam mascarados, necessrio considerar que (A) na presena de solventes orgnicos, deve-se usar razes ricas combustvel/oxidante, de forma a compensar a presena de material orgnico agregado. (B) a modificao do solvente ou da proporo de mistura entre eles altera a viscosidade da amostra que, consequentemente, altera a taxa de aspirao da mesma, causando alteraes significativas nos resultados. (C) uma das vantagens da atomizao por chama em relao atomizao eletrotrmica que os materiais podem ser atomizados diretamente. (D) em presena de metais diferentes do analito, o grau de ionizao do analito aumenta pelo efeito da ao das massas gerado pelos eltrons formados a partir do interferente. (E) a absoro atmica no est sujeita aos desvios comuns da Lei de Lambert-Beer.

Considerando que uma alquota dessa amostra foi analisada e o valor da absorvncia lida foi de 0,5, qual a massa de chumbo no material particulado? (A) 0,06 mg (B) 0,25 mg (C) 0,6 mg (D) 2,5 mg (E) 4,55 mg

59O eletrodo de calomelano largamente utilizado como eletrodo de referncia em medies potenciomtricas. Calculando a partir do produto de solubilidade do calomelano, o potencial encontrado para este eletrodo de referncia a 25 C foi de 230mV, para uma soluo saturada de KCl (4 mol/L). Entretanto, ao medir contra o eletrodo normal de hidrognio, o potencial foi de 244,4mV, nas mesmas condies. Essa diferena pode ser atribuda (A) contribuio do potencial de juno que no foi includo no clculo, mas medido pelo eletrodo de hidrognio. (B) instabilidade do eletrodo de calomelano. (C) ao potencial do fio de platina que compe o eletrodo de calomelano. (D) ao eletrodo de H2 que no o melhor eletrodo para se realizar essa medio. (E) aos coeficientes de atividade que se aproximam da unidade em solues muito concentradas.

57Em uma anlise por cromatografia gasosa, tem-se que (A) o volume injetado influencia na resoluo do cromatograma. (B) o pico mais fino quanto maior for o tempo de reteno. (C) a diminuio da temperatura do forno da coluna favorece a coeluio de compostos. (D) as colunas empacotadas so utilizadas em sistemas de cromatografia gasosa de alta resoluo. (E) as colunas capilares possuem dimetro das partculas do recheio muito menor que das colunas empacotadas.

17QUMICO(A) DE PETRLEO JNIOR

60A cromatografia gasosa moderna conta com a evoluo das colunas e com a diversificao das tcnicas de deteco, que facilitam a anlise e a identificao de compostos. Exemplos de alguns detectores bastante utilizados em anlises cromatogrficas so: X Y Z Detector termoinico Detector por condutividade trmica Detector por ionizao em chama

Cada um deles possui caractersticas e limitaes que so inerentes ao princpio utilizado para gerao do sinal que forma o pico cromatogrfico, conforme o quadro abaixo.

I II III IV V

um detector universal. insensvel gua. Sua sensibilidade aumenta com o nmero de carbonos oxidveis na molcula do analito. Perde sensibilidade quando N2 utilizado como gs de arraste. seletivo para compostos contendo fsforo e nitrognio.

A relao correta entre, X,Y e Z e as caractersticas do segundo quadro so: (A) X II, V (B) X I, III (C) X I, V (D) X I, III, V (E) X II, V Y I, IV Y I, III Y I, III Y I, IV, V Y I, IV, V Z II, III Z I, IV Z II, III Z II, V Z II, III, V

61Com o objetivo de determinar os teores de alcois superiores em uma amostra de aguardente, foram preparadas solues padres nas concentraes de 0,8, 1,6 e 2,4 mg/mL com adio de 20m L de 1-butanol em cada uma. Para cada soluo padro, as massas dos alcois foram pesadas diretamente em um balo de 25,00mL e avolumadas com uma soluo de etanol 40%v/v. Tambm foram adicionados 20m L de 1-butanol em 25,00mL da amostra. No procedimento utilizado, o mtodo de quantificao e seu respectivo objetivo so: Mtodo de quantificao utilizado Padronizao interna Padronizao interna Adio de padro Adio de padro Normalizao interna Objetivo Desconsiderar o volume injetado no clculo da concentrao do analito. Anular efeitos de interferentes presentes na matriz. Anular efeitos de interferentes presentes na matriz. Desconsiderar o volume injetado no clculo da concentrao do analito. Anular efeitos de interferentes presentes na matriz.

(A) (B) (C) (D) (E)

18QUMICO(A) DE PETRLEO JNIOR

62O grfico abaixo representa trs tipos de equilbrio binrio (curvas A, B e C) durante uma operao de destilao, onde x1 representa a frao molar do componente 1 na fase lquida, e y1, a frao molar de 1 na fase vapor. Curvas de Equilbrio Lquido-Vapor1.0

Sobre os tipos de equilbrio descritos, foram feitas as afirmativas a seguir. I A curva A descreve o comportamento de uma mistura binria no azeotrpica na qual o componente 1 mais voltil que o componente 2. A curva B mostra a formao de uma mistura azeotrpica na qual o componente mais voltil em baixos valores de x1 torna-se o menos voltil para

0.75 y1 0.50

A

IIB

x-

y

C

altos valores de x1. III A curva C descreve a evoluo de uma mistura azeotrpica heterognea formada por duas fases lquidas. Est correto o que se afirma em (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III.

0.25

0 0 0.25 0.50 x1 0.75 1.0

63O processo ilustrado na figura abaixo consiste na remoo de gases cidos (H2S, CO2) de gs natural bruto, visando a enquadr-lo nas especificaes comerciais. Para realizar essa operao, utiliza-se de uma soluo contendo aminas que pode ser regenerada e retorna ao separador.GS LIMPO

REGENERAO DE AMINA CONTROLADOR DE NVEL ENTRADA DO GS CIDO SEPARADOR AMINA RICA VLVULA DE RECEBIMENTO DE AMINA RICADisponvel em: http://www.documentation.emersonprocess.com/groups/public/documents/brochures/d351234x0br.pdf (modificado)

TANQUE DE EVAPORAO

A operao de separao realizada de (A) esgotamento, com objetivo de recuperar o gs. (B) esgotamento, com o objetivo de recuperar a amina. (C) separao centrfuga, utilizando como princpio a diferena de massa especfica entre as fases. (D) destilao reativa, uma vez que ocorre uma reao de neutralizao. (E) absoro, com coluna empacotada em funo da natureza corrosiva da carga.

19QUMICO(A) DE PETRLEO JNIOR

64Uma torre de absoro representada no esquema abaixo retira 80% da acetona de uma corrente de ar que contm 10% em mol do contaminante. O gs entra a 50,0 kmol /h, e a gua pura que ser usada para absorver a acetona entra em contracorrente a 100 kmol/h. O processo opera isotermicamente a 303 K e a presso total de 1 atm.y1 x0

66Plantas de processamento primrio de petrleo off-shore utilizam processos de separao gs/leo/gua. Para tal, so utilizados vasos separadores de grande volume, com tempos de residncia em torno de cinco a dez minutos para os separadores trifsicos. O primeiro estgio de separao situa-se imediatamente a jusante do manifold de produo e realiza a separao das trs fases: gs, leo e gua. A gua efluente do separador dirigida ao sistema convencional de tratamento de guas oleosas, antes de seu descarte ao mar.Bol. tc. da Petrobras, Rio de Janeiro, 48 (1/2): 18 24, jan./jun. 2005. (Adaptado)

As fraes molares y1 e xN, so, respectivamente, (A) 0,1 e zero (B) 0,1 e 0,04 (C) 0,02 e 0,04 (D) 0,02 e 0,05 (E) 0,16 e 0,07xN

Torre de Absoro

Com relao aos processos de separao aplicveis a esse sistema, foram feitas as afirmaes a seguir. I - A principal desvantagem do uso de hidrociclones no tratamento de guas oleosas a alta sensibilidade a oscilaes de carga. II - A velocidade de entrada da carga no hidrociclone no interfere na eficincia de separao. III - Para o primeiro estgio de separao da mistura trifsica, so utilizados separadores gravitacionais. correto o que se afirma em (A) II, apenas. (C) I e III, apenas. (E) I, II e III. (B) I e II, apenas. (D) II e III, apenas.

yN+1

65A filtrao uma importante operao unitria presente em grande parte dos processos industriais. Existem inmeras variaes da tcnica, entretanto pode-se simplificar a teoria de filtrao com base na equaodV = Ad wV + RM A

671 D

(Pt )

Coluna de Destilao

onde A a rea do filtro; Q o tempo de filtrao; V o volume de filtrado coletado; DPt a perda de carga total do sistema; m a viscosidade do lquido; a a resistncia especfica da torta; w a massa de slidos por unidade de volume do filtrado e RM a resistncia do meio filtrante e da tubulao de escoamento do filtrado. Com relao a essa operao unitria, analise as afirmativas abaixo. - possvel calcular os parmetros a e RM utilizando um teste simples que permita saber o tempo de filtrao. II - Em filtros centrfugos, a e RM podem ser considerados constantes quando a torta for incompressvel. III - Os filtros de meios filtrantes granulados so utilizados para grandes volumes de solues muito diludas e quando no h interesse de recuperar o produto slido. I correto o que se afirma em (A) I, apenas. (C) III, apenas. (E) II e III. (B) II, apenas. (D) I e III, apenas.

R

F

2

B

Sobre a coluna de destilao representada na figura acima so feitas as afirmativas abaixo. I - O equipamento 2 um refervedor que aquece e reinjeta parte do produto de cauda na coluna. II - O topo da coluna o ponto de maior temperatura. III - Ao longo da torre, a mistura lquida se enriquece no componente mais voltil. IV - Os equipamentos 1 e 2 so equipamentos de troca trmica. So corretas APENAS as afirmativas (A) I e II. (B) I e IV. (C) III e IV. (D) I, II e III. (E) II, III e IV.

20QUMICO(A) DE PETRLEO JNIOR

68Ao se realizar uma operao de decantao, tem-se por objetivo obter um fluido lmpido e uma lama com maior teor de slidos. Um ensaio simples pode descrever o mecanismo que ocorre durante essa operao, conforme a figura abaixo.

A Lquido lmpido A B Concentrao uniforme B C Zona de dimenses e concentrao variveis D Slidos grossos A A B Transio C D (b)

C D (d) D (e)

(a)

FOUST, A. S. et al. Princpios das Operaes Unitrias. Rio de Janeiro: LTC: 1982, p. 555

Em relao ao mecanismo de sedimentao e ao funcionamento de decantadores, conclui-se (A) o teor de slidos na lama inversamente proporcional quantidade de floculante adicionado. (B) as grades giratrias dos tanques de decantao tm a principal funo de atritar as paredes do tanque para aumentar a agregao das partculas. (C) para um decantador que opera continuamente, o que se observa um sistema como na Figura (e). (D) numa zona de transio mal definida (Figura (b)), acima do material sedimentado, existem canais por onde o fluido da zona D expelido. (E) assim que o processo de sedimentao comea a ocorrer (Figura (b)), a velocidade das partculas se afasta de suas velocidades terminais.

69Os cidos naftnicos esto presentes em petrleos de diferentes origens, inclusive no petrleo brasileiro. O principal inconveniente causado pela presena desses cidos o ataque corrosivo aos equipamentos. Uma das alternativas para a remoo desses cidos a extrao por solventes. Sobre essa operao unitria, foram feitas as consideraes abaixo. - A utilizao de modificadores capazes de alterar a relao solvente-diluente aumenta as perdas de solvente de extrao por solubilidade no diluente. II - A distribuio do soluto entre as fases pode ser governada pela equao xn = xonk, onde xn o peso do soluto que permanece na fase a ser extrada, xo a massa do soluto inicial, n o nmero de extraes e k uma constante que envolve o coeficiente de distribuio. III - Em misturadores-decantadores, quanto maior for a agitao, maior a transferncia de massa; contudo, tambm ser maior o risco de formao de emulses. IV - Para realizar extraes com dois lquidos de massas especficas muito prximas, pode-se lanar mo de uma centrfuga para acelerar o processo de separao das fases. Esto corretas as consideraes (A) I e II, apenas. (B) III e IV, apenas. (C) I, II e III, apenas. (D) II, III e IV, apenas. (E) I, II, III e IV. I

21QUMICO(A) DE PETRLEO JNIOR

70A flotao de partculas em suspenso indicada nos casos em que se deseja separar partculas de naturezas diferentes, como no caso da separao da calcopirita (CuFeS2) da ganga, ou para o caso em que a velocidade de sedimentao das partculas torna a decantao invivel. Considere os fatores abaixo. I II III IV Aumento do tamanho das partculas. Diminuio do tamanho das bolhas. Taxa de formao de flocos. Adio de agentes floculantes.

H

N

R

A

SC U

22QUMICO(A) DE PETRLEO JNIOR

R

A

SC

O

U

N

H

Contribuem para uma maior eficincia da captura das partculas APENAS os fatores (A) I e II. (B) III e IV. (C) I, II e III. (D) I, II e IV. (E) II, III e IV.

O

R23QUMICO(A) DE PETRLEO JNIOR

A

SC

U

N

H

O

24QUMICO(A) DE PETRLEO JNIOR

H2O:

25QUMICO(A) DE PETRLEO JNIOR