prova 24 - quÍmico de petrÓleo jÚnior

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24QUMICO(A) DE PETRLEO JNIORLEIA ATENTAMENTE AS INSTRUES ABAIXO.01 - Voc recebeu do fiscal o seguinte material: a) este caderno, com o enunciado das 70 (setenta) questes objetivas, sem repetio ou falha, com a seguinte distribuio: LNGUA PORTUGUESA Questes 1 a 10 1,0 cada LNGUA INGLESA Pontuao 1,0 cada CONHECIMENTOS ESPECFICOS Bloco 1 Questes 21 a 40 Pontuao 1,0 cada Bloco 2 Questes 41 a 55 Pontuao 1,0 cada Bloco 3 Questes 56 a 70

Pontuao Questes 11 a 20

Pontuao 1,0 cada

b) CARTO-RESPOSTA destinado s respostas das questes objetivas formuladas nas provas. 02 - Verifique se este material est em ordem e se o seu nome e nmero de inscrio conferem com os que aparecem no CARTO-RESPOSTA. Caso contrrio, notifique o fato IMEDIATAMENTE ao fiscal. 03 - Aps a conferncia, o candidato dever assinar, no espao prprio do CARTO-RESPOSTA, a caneta esferogrfica transparente de tinta na cor preta. 04 - No CARTO-RESPOSTA, a marcao das letras correspondentes s respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espao compreendido pelos crculos, a caneta esferogrfica transparente de tinta na cor preta, de forma contnua e densa. A LEITORA TICA sensvel a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marcao completamente, sem deixar claros. Exemplo: 05 - Tenha muito cuidado com o CARTO-RESPOSTA, para no o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTO-RESPOSTA SOMENTE poder ser substitudo se, no ato da entrega ao candidato, j estiver danificado em suas margens superior e/ou inferior - BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA TICA. 06 - Para cada uma das questes objetivas, so apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); s uma responde adequadamente ao quesito proposto. Voc s deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcao em mais de uma alternativa anula a questo, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.

07 - As questes objetivas so identificadas pelo nmero que se situa acima de seu enunciado. 08 - SER ELIMINADO do Processo Seletivo Pblico o candidato que: a) se utilizar, durante a realizao das provas, de mquinas e/ou relgios de calcular, bem como de rdios gravadores, headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espcie; b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o CADERNO DE QUESTES e/ou o CARTO-RESPOSTA. Obs. O candidato s poder se ausentar do recinto das provas aps 1 (uma) hora contada a partir do efetivo incio das mesmas. Por motivos de segurana, o candidato NO PODER LEVAR O CADERNO DE QUESTES, a qualquer momento.

09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcaes assinaladas no CADERNO DE QUESTES NO SERO LEVADOS EM CONTA. 10 - Quando terminar, entregue ao fiscal o CADERNO DE QUESTES, o CARTO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DE PRESENA. 11 - O TEMPO DISPONVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTES OBJETIVAS DE 4 (QUATRO) HORAS E 30 (TRINTA) MINUTOS, includo o tempo para a marcao do seu CARTO-RESPOSTA. 12 - As questes e os gabaritos das Provas Objetivas sero divulgados no primeiro dia til aps a realizao das mesmas, no endereo eletrnico da FUNDAO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br).

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QUMICO(A) DE PETRLEO JNIOR

PSP RH - 2/2010

R

AQUMICO(A) DE PETRLEO JNIOR

S2

C

U

N

H

O

LNGUA PORTUGUESATODAS AS QUESTES SERO AVALIADAS COM BASE NO REGISTRO CULTO E FORMAL DA LNGUA.

5Considere as frases abaixo. I II H amigos de infncia de quem nunca nos esquecemos. Deviam existir muitos funcionrios despreparados; por isso, talvez, existissem discordncias entre os elementos do grupo.

1Em relao s regras de acentuao grfica, a frase que NO apresenta erro : (A) Ele no pode vir ontem reunio porque fraturou o p. (B) Encontrei a moeda caida perto do sof da sala. (C) Algum viu, alm de mim, o helicptero que sobrevoava o local? (D) Em pssimas condies climaticas voc resolveu viajar para o exterior. (E) Aqui so eu que estou preocupado com a sade das crianas.

Substituindo-se em I o verbo haver por existir e em II o verbo existir por haver, a sequncia correta (A) existem, devia haver, houvesse. (B) existe, devia haver, houvessem. (C) existe, devia haver, houvesse. (D) existem, deviam haver, houvesse. (E) existe, deviam haver, houvessem.

2A frase em que o complemento verbal destacado NO admite a sua substituio pelo pronome pessoal oblquo tono lhe : (A) Aps o acordo, o diretor pagou aos funcionrios o salrio. (B) Ele continuava desolado, pois no assistiu ao debate. (C) Algum informar o valor ao vencedor do prmio. (D) Entregou o parecer ao gerente para que fosse reavaliado. (E) Contaria a verdade ao rapaz, se pudesse.

6A concordncia nominal est corretamente estabelecida em: (A) Perdi muito tempo comprando aquelas blusas verde-garrafas. (B) As milhares de fs aguardavam ansiosamente a chegada do artista. (C) Comenta-se como certo a presena dele no congresso. (D) As mulheres, por si s, so indecisas nas escolhas. (E) Um assunto desses no deve ser discutido em pblico.

7 3I __________________ ontem, na reunio, as questes sobre tica e moral. II ___________________ muito, atualmente, sobre poltica. III ___________________ considerar as ponderaes que ela tem feito sobre o assunto. As palavras que, na sequncia, completam corretamente as frases acima so: (A) Debateram-se / Fala-se / Devem-se (B) Debateu-se / Fala-se / Devem-se (C) Debateu-se / Falam-se / Deve-se (D) Debateram-se / Fala-se / Deve-se (E) Debateu-se / Fala-se / Deve-se O verbo destacado NO impessoal em: (A) Fazia dias que aguardava a sua transferncia para o setor de finanas. (B) Espero que no haja empecilhos minha promoo. (C) Fez muito frio no dia da inaugurao da nova filial. (D) J passava das quatro horas quando ela chegou. (E) Embora houvesse acertado a hora, ele chegou atrasado.

8Sob MedidaChico Buarque

4A colocao do pronome tono destacado est INCORRETA em: (A) Quando se tem dvida, necessrio refletir mais a respeito. (B) Tudo se disse e nada ficou acordado. (C) Disse que, por vezes, temos equivocado-nos nesse assunto. (D) Algum nos informar o valor do prmio. (E) No devemos preocupar-nos tanto com ela.

Se voc cr em Deus Erga as mos para os cus e agradea Quando me cobiou Sem querer acertou na cabea No fragmento acima, passando as formas verbais destacadas para a segunda pessoa do singular, a sequncia correta (A) crs, ergues, agradecei, cobiais, acertais. (B) crs, ergue, agradece, cobiaste, acertaste. (C) credes, ergueis, agradeceis, cobiaste, acertaste. (D) credes, ergas, agradeas, cobiais, acertais. (E) creis, ergues, agradeces, cobiaste, acertaste.

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9O emprego da palavra/expresso destacada est INCORRETO em: (A) Estava mau-humorado quando entrou no escritrio. (B) Indaguei a razo por que se empenhou tanto na disputa pelo cargo. (C) Ningum conseguiu entender aonde ela pretendia chegar com tanta pressa. (D) No almejava mais nada da vida, seno dignidade. (E) Ultimamente, no ambiente profissional, s se fala acerca de eleio.25

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10Em qual dos pares de frases abaixo o a destacado deve apresentar acento grave indicativo da crase? (A) Sempre que possvel no trabalhava a noite. / No se referia a pessoas que no participaram do seminrio. (B) No conte a ningum que receberei um aumento salarial. / Sua curiosidade aumentava a medida que lia o relatrio. (C) Aps o julgamento, ficaram frente a frente com o acusado. / Seu comportamento descontrolado levou-o a uma situao irremedivel. (D) O auditrio IV fica, no segundo andar, a esquerda. / O bom funcionrio vive a espera de uma promoo. (E) Aja com cautela porque nem todos so iguais a voc. / Por recomendao do mdico da empresa, caminhava da quadra dois a dez.35

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LNGUA INGLESAExperts Try to Gauge Health Effects of Gulf Oil SpillWednesday, June 23, 201055

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WEDNESDAY, June 23 (HealthDay News) - This Tuesday and Wednesday, a high-ranking group of expert government advisors is meeting to outline and anticipate potential health risks from the Gulf oil spill and find ways to minimize them. The workshop, convened by the Institute of Medicine (IOM) at the request of the U.S. Department of Health and Human Services, will not issue any formal recommendations, but is intended to spur debate on the ongoing spill. We know that there are several contaminations. We know that there are several groups of people workers, volunteers, people living in the area, said Dr. Maureen Lichtveld, a panel member and professor and chair of the department of environmental health sciences at Tulane University School of Public Health and Tropical Medicine in New Orleans. Were going to discuss what the opportunities are for exposure and what the potential short- and long-term health effects are. Thats the essence of the workshop, to look at what we know and what are the gaps in science, Lichtveld explained.

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High on the agenda: discussions of who is most at risk from the oil spill, which started when BPs Deepwater Horizon rig exploded and sank in the Gulf of Mexico on April 20, killing 11 workers. The spill has already greatly outdistanced the 1989 Exxon Valdez spill in magnitude. Volunteers will be at the highest risk, one panel member, Paul Lioy of the University of Medicine & Dentistry of New Jersey and Rutgers University, stated at the conference. He was referring largely to the 17,000 U.S. National Guard members who are being deployed to help with the clean-up effort. Many lack extensive training in the types of hazards chemical and otherwise that theyll be facing, he said. That might even include the poisonous snakes that inhabit coastal swamps, Lioy noted. Many National Guard members are not professionally trained. They may be lawyers, accountants, your next-door neighbor, he pointed out. Seamen and rescue workers, residents living in close proximity to the disaster, people eating fish and seafood, tourists and beach-goers will also face some risk going forward, Dr. Nalini Sathiakumar, an occupational epidemiologist and pediatrician at the University of Alabama at Birmingham, added during the conference. Many of the ailments, including nausea, headache and dizziness, are already evident, especially in clean-up workers, some of whom have had to be hospitalized. Petroleum has inherent hazards and I would say the people at greatest risk are the ones actively working in the region right now, added Dr. Jeff Kalina, associate medical director of the emergency department at The Methodist Hospital in Houston. If petroleum gets into the lungs, it can cause quite a bit of damage to the lungs [including] pneumonitis, or inflammation of the lungs. There are concerns for workers near the source. They do have protective equipment on but do they need respirators? added Robert Emery, vice president for safety, health, environment and risk management at the University of Texas Health Science Center at Houston. Physical contact with volatile organic compounds (VOCs) and with solvents can cause skin problems as well as eye irritation, said Sathiakumar, who noted that VOCs can also cause neurological symptoms such as confusion and weakness of the extremities. Some of the risks are quite apparent and some we dont know about yet, said Kalina. We dont know whats going to happen six months or a year from now.Copyright (c) 2010 HealthDay. All rights reserved. http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/news/fullstory_100305.html, retrieved on September 9th, 2010.

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11The main purpose of the article is to (A) point out ways of healing the diseases caused by the recent oil disaster in the U.S. (B) report on the damage to the fauna caused by the oil spill in the Gulf of Mexico. (C) inform about a conference to evaluate the dangers of oil spills to the health of the population of surrounding areas. (D) inform that the meeting held in New Orleans to discuss effects of the oil spill was unsuccessful. (E) complain about the lack of research in university labs on effects of oil spills in the environment.

17In paragraph 9, Dr. Jeff Kalina affirms that Petroleum has inherent hazards... (line 53) because he feels that (A) it is neurologically harmful for the family of workers in oil rigs. (B) the health risks associated with oil prospection are completely unpredictable. (C) the damages it causes on the environment are intrinsic to the way oil is being explored. (D) direct exposure to the chemicals it contains can cause different kinds of health disorders. (E) all of the risks associated with the oil production are known but are not made public.

12According to the text, all the examples below are illnesses directly associated with the recent oil spill in the Gulf of Mexico, EXCEPT (A) heart stroke. (B) lung diseases. (C) food poisoning. (D) skin and eye irritation. (E) vertiginous sensations.

18In replacing the word if in the sentence If petroleum gets into the lungs, it can cause quite a bit of damage to the lungs [including] pneumonitis, or inflammation of the lungs. (lines 57-60), the linking element that would significantly change the meaning expressed in the original is (A) in case. (B) assuming that. (C) supposing that. (D) in the event that. (E) despite the fact that.

13According to Dr. Paul Lioy in paragraphs 5 and 6, volunteers (A) have been recruited to replace the National Guard members. (B) are subject to several risks in trying to aid in the recovery of the areas affected. (C) could not be affected by chemical poisoning since this is a risk that only strikes oil workers. (D) can cooperate in cleaning the area only after they undergo extensive professional training. (E) should not be part of the rescue force because they can be better employed as lawyers or accountants.

19In the fragments to look at what we know and what are the gaps in science, (lines 20-21) and They may be lawyers, accountants, your next-door neighbor, he pointed out. (lines 40-41), the expressions look at and pointed out mean, respectively, (A) face revealed. (B) seek deduced. (C) examine adverted. (D) investigate estimated. (E) glance at mentioned.

14Based on the meanings in the text, (A) ...Gauge... (title) cannot be replaced by estimate. (B) ...issue... (line 8) is the opposite of announce. (C) ...spur... (line 9) and stimulate are antonyms. (D) ...outdistanced... (line 27) and exceeded are synonyms. (E) ...deployed... (line 34) and dismissed express similar ideas.

20Based on the information in the text, it is INCORRECT to say that (A) Dr. Maureen Litchveld feels that it is important to learn more about the immediate and future effects of oil extraction on the workers and surrounding population. (B) Dr. Nalini Sathiakumar considers that the civilians in the neighboring cities do not need to worry about seafood being contaminated. (C) Dr. Jeff Kalina believes that production workers involved in the field where the oil spill occurred run the risk of suffering from respiratory problems. (D) Dr. Robert Emery speculates whether the workers in the field of the disaster might need other devices to prevent further health problems. (E) Dr. Paul Lioy remarks that not all volunteers cleaning up the damage to the environment have received proper training on how to deal with such situations.

15The word may in They may be lawyers, accountants, your next-door neighbor, (lines 40-41) expresses (A) ability. (B) advice. (C) certainty. (D) necessity. (E) possibility.

16In terms of reference, (A) ...them. (line 5) refers to ...advisors... (line 3). (B) which... (line 24) refers to discussions... (line 23). (C) Many... (line 35) refers to ...members... (line 33). (D) They... (line 40) refers to ...hazards (line 36). (E) ...whom... (line 51) refers to ...ailments, (line 49).

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CONHECIMENTOS ESPECFICOS BLOCO 121Em uma empresa, todos os funcionrios receberam um aumento de 10% nos salrios e, posteriormente, ganharam um abono de 100 reais. Sobre a nova mdia e a nova varincia de salrios, em relao mdia e varincia iniciais, isto , antes dos aumentos, tem-se que a (A) mdia e a varincia no se alteram. (B) mdia no se altera, e a varincia fica aumentada em 10%. (C) mdia e a varincia ficam aumentadas em 10% mais 100 reais. (D) mdia fica aumentada em 10% mais 100 reais, e a varincia em 10%. (E) mdia fica aumentada em 10% mais 100 reais, e a varincia em 21%.

22O tempo mdio de permanncia dos 600 empregados de uma empresa de 5 anos com coeficiente de variao de 60%. O Box-plot seguinte apresenta a distribuio do tempo de permanncia.

O nmero de empregados que permanecem na empresa entre 6 e 8 anos, e o desvio padro para o tempo, em anos, de permanncia so, respectivamente, (A) 300 e 6 (B) 300 e 3 (C) 150 e 6 (D) 150 e 3 (E) 60 e 3

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Suponha que a temperatura de destilao de um determinado derivado do petrleo no possa ultrapassar 300 oC. Trs colunas de destilao, C1, C2 e C3, operam segundo uma distribuio normal com parmetros apresentados na tabela a seguir. Coluna C1 C2 C3 Mdia 200 oC 250 oC 220 oC Desvio padro 50 oC 80 oC 100 oC

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Sabendo-se que p1, p2 e p3 so as probabilidades de cada uma das colunas C1, C2 e C3, respectivamente, ultrapassar o limite mximo, conclui-se que (A) p1 > p3 > p2 (B) p2 > p1 > p3 (C) p2 > p3 > p1 (D) p3 > p1 > p2 (E) p3 > p2 > p1

24Sejam f(x), g(x) e h(x) funes reais de variveis reais, derivveis em todo o conjunto dos nmeros reais e tais que h(x) = f(g(x)), para todo x real. Considere, ainda, a tabela de valores a seguir, onde e so as derivadas das funes f(x) e g(x), respectivamente. x 0 0 1 3 1 1 2 4 2 3 2 1 3 1 4 3 2 1 0 1 O valor de (A) 23 (B) 17 (C) 1 (D) 3 (E) 22

25A figura apresenta os grficos das funes y = x2 + 4 e y = 2x2 8.

A rea da regio compreendida entre os dois grficos (A) (B) 4 8

(C) 16 (D) 24 (E) 32

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26Qual afirmao faz consideraes corretas sobre o modelo de dupla camada eltrica de Gouy-Chapman? (A) O comprimento de Debye diminui com o aumento da fora inica do meio. (B) O tamanho da dupla camada eltrica independe da quantidade de sal (ex: NaCl) dissolvido em soluo. (C) O potencial da superfcie da partcula chamado de potencial zeta e independe da fora inica. (D) O ponto isoeltrico um pH do meio, em que a carga da partcula mxima, e a dupla camada mnima. (E) Concentraes iguais de NaCl e AlCl3 apresentam o mesmo comportamento em relao ao tamanho da dupla camada eltrica.

28O abaixamento crioscpico do benzeno utilizado na indstria do petrleo para medir massas molares de solutos. A equao que rege esse fenmeno pode ser expressa por:

Sabe-se que: x1 a frao molar de solvente em soluo que cristaliza na temperatura T; f H e T0 so, respectivamente, a variao de entalpia e a temperatura de fuso do solvente puro; R a constante universal dos gases que pode ser aproximada por 2 cal/(molK); a variao de entropia de fuso do benzeno puro 8 cal/(molK); a massa molar do benzeno 78 g/mol; a temperatura de fuso do benzeno (T0) 278,5 K. A massa molar do soluto, a 278 K, necessria para a cristalizao do benzeno a partir de uma soluo de 10 g de soluto em 780 g de benzeno, em g/mol, Dado:

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A figura acima apresenta dados experimentais de tenso superficial em funo da concentrao de surfactante (tenso-ativo) no inico. Notam-se duas regies distintas, uma de 0 a 0,003 M, e outra para concentraes acima de 0,005 M. A partir de uma anlise, conclui-se que (A) em concentraes baixas de surfactante, abaixo de 0,002 M, h a formao de micelas na soluo. (B) em concentraes altas de surfactante, acima de 0,005 M, existe um sensivel aumento de carga na superfcie lquido-ar. (C) a concentrao de micelas aumenta para concentraes de surfactante acima de 0,005 M. (D) a concentrao Kraft aquela concentrao de surfactante em que se inicia o processo de estabilizao coloidal. (E) a CMC (Concentrao Micelar Crtica) definida pela mxima concentrao, em torno de 0,018 M.

(A) (B) (C) (D) (E)

35 134 268 368 550

29Em relao s disperses coloidais, afirma-se que (A) a sua estabilidade independe da temperatura. (B) a sua estabilidade independe da concentrao de sal, principalmente para disperses aquosas. (C) a sua estabilidade independe do tipo e da quantidade de surfactante presentes no sistema. (D) o processo de centrifugao sempre ineficiente para desestabiliz-las. (E) o campo eltrico pode ser utilizado para desestabilizlas, principalmente quando a fase contnua tem baixa constante dieltrica (tipo leo).

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30As principais funes qumicas cidos, bases, sais e xidos so encontradas em nosso cotidiano e tambm em nosso organismo. As teorias definidas para estas funes qumicas so citadas a seguir. Segundo a teoria de Arrhenius, um cido todo composto molecular que, em soluo aquosa, se ioniza, produzindo exclusivamente como ction o H3O+ (hidroxnio) e que pode ser representado por H+, e uma base um composto que em soluo aquosa sofre dissociao inica, produzindo on hidroxila. Segundo a teoria de Brnsted-Lowry, os cidos so molculas ou ons doadores de prtons e as bases so molculas ou ons aceitadores de prtons. Segundo a teoria de Lewis, um cido um aceitador de par de eltrons, e uma base um doador de par de eltrons. Com base nessas teorias, analise as afirmaes abaixo. I - HCl, HNO3, CH3COOH e CH4 so considerados cidos, e NaOH, NH3 e KOH so considerados bases, segundo a teoria de Arrhenius. II - HCl, HNO3, CH3COOH e CH4 so considerados cidos, e NaOH, NH3 e KOH so considerados bases, segundo a teoria de Brnsted-Lowry. III - Na reao HCO3 (aq) + NH4+ (aq) o on amnio (NH4+ (aq)) e o cido H2CO3 (aq) + NH3 (aq), carbnico (H2CO3 (aq))

32A combinao das Leis de Boyle, de Charles e de Avogadro gerou a Lei dos Gases Ideais, representada pela expresso PV = nRT. Essa uma equao de estado que descreve a resposta de um gs ideal a mudanas de presso, volume, temperatura e quantidade de molculas. Entretanto, vrios processos industriais e pesquisas em laboratrio usam gases sob alta presso ou em condies muito baixas de temperatura, condies s quais as leis dos gases ideais no so exatamente obedecidas. Nesses casos, o comportamento se assemelha ao dos gases reais. Em relao teoria dos gases reais e ideais, afirma-se que (A) em uma quantidade fixa de gs em temperatura constante, o volume diretamente proporcional presso, segundo a Lei de Boyle. (B) o volume de uma quantidade fixa de gs sob presso constante varia inversamente com a temperatura, segundo a Lei de Charles. (C) o volume ocupado por uma amostra de gs sob presso e temperatura constantes inversamente proporcional ao nmero de mols de molculas presentes, segundo o Princpio de Avogadro. (D) a equao do virial uma equao geral usada para descrever gases reais e leva em considerao as foras de atrao e de repulso intermoleculares. (E) a equao de van der Waals uma equao de estado aproximada de um gs real que, independente da temperatura, inclui parmetros relacionados somente com as foras de atrao.

so considerados cidos de Brnsted-Lowry, e as espcies NH3 (aq) e HCO3 (aq) so bases de Lewis. Est correto APENAS o que se afirma em (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III.

33Composio de um calcrio dolomtico Elemento metlico Teor (%) Ca Mg Fe Al Sn Mn

20,0 9,5 0,3 0,4 0,1 0,1

31Solues de permanganato de potssio utilizadas em titulaes so frequentemente padronizadas por reao com cido oxlico. Qual a relao molar de permanganato/ cido oxlico dessa reao? (A) 0,2 (B) 0,4 (C) 0,5 (D) 1,0 (E) 1,5

Um recurso empregado para controlar a emisso de poluentes consiste na adio de calcrio ao leito fluidizado em que se queimam carves contendo enxofre. Considerando-se o uso de um calcrio dolomtico com a composio indicada acima, qual a quantidade estequiomtrica, em kg, a ser utilizada por tonelada de carvo no caso de um combustvel com 1,6% de enxofre (S)?Dado: Leve em conta apenas o xido de clcio na eficincia do processo.

(A) 20 (B) 32 (C) 40 (D) 64 (E) 100

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34Potencial de reduo 0 (Ered) 3,04 2,92 2,90 2,89 2,87 2,71 2,37 1,66 1,18 0,83 0,76 0,74 0,48 0,44 0,28 0,23 0,13 0,00 +0,15 +0,34 +0,40 +0,52 +0,54 +0,77 +0,80 +0,85 +1,09 +1,23 +1,36 +2,87 Potencial de oxidao 0 (Eoxid) +3,04 +2,92

35

Estado reduzido Li K Ba Sr Ca Na Mg Al Mn H2+2(OH)

Estado oxidado Li++e Ke+ 2+

Ba +2e2+ +

+2,90 +2,89 +2,87 +2,71 +2,37 +1,66 +1,18

Sr2++2e Ca +2e Na +e2+

ORDEM CRESCENTE DE AO OXIDANTE

Mg +2e Al3++3e Mn +2e2+

ORDEM CRESCENTE DE AO REDUTORA

2 H2O+2e Zn2++2e Cr +3e3+

+0,83 +0,76 +0,74 +0,48 +0,44 +0,28 +0,23 +0,13 0,00 0,15 0,34 0,40 0,52 0,54 0,77 0,80

Zn Cr S2 Fe Co Ni Pb H2 Cu+

S+2e Fe +2e2+ 2+

O armazenamento de hidrognio em volumes reduzidos pode ser conseguido por meio da formao de hidretos metlicos. O grfico de Vant Hoff apresentado acima exibe a presso de equilbrio de hidrognio, em funo da temperatura para a seguinte reao: Be + H2 BeH2

Co +2e Pb +2e2+

Ni2++2e

Qual a variao de entalpia, em kJ, estimada para essa reao?Dado: (R = 8 Jmol1K1; ln 10 = 2,3)

2H++2e Cu +e2+

Cu 2(OH) Cu 21 Fe2+ Ag Hg 2 Br H2O 2 CI 2F

Cu2++2e H2O+1/2 O2+2e Cu +e+

I2+2e Fe3++e Ag +e+ 2+

(A) (B) (C) (D) (E)

37 20 0 35 47

36Para se determinar o teor de cloreto em 1 litro de uma soluo salina pelo mtodo de Volhard, retirou-se uma alquota de 25 mL da mesma, que foi tratada com 40 mL de uma soluo padro de nitrato de prata com concentrao 0,150 M. Aps a precipitao quantitativa do cloreto na forma de AgCl, titulou-se o excesso de prata remanescente com uma soluo padro de KSCN 0,200 M, contendo ons Fe3+ como indicador. O volume de titulante gasto para se atingir o ponto de equivalncia foi de 5 mL. Com base nesses dados, conclui-se que a massa de cloro presente na forma de cloreto na soluo inicial , aproximadamente, de (A) 0,2 g (B) 1,0 g (C) 5,0 g (D) 6,0 g (E) 7,1 g

Hg +2e Br2+2e

0,85 1,09

2H +1/2 O2+2e+

1,23 1,36 2,87

Cl2+2e F2+2e

O cobre pode ser obtido por processamento hidrometalgico de minrios ou concentrados. A rota usual consiste em lixiviao cida, purificao por extrao com solventes e obteno final por eletrorreduo do metal em solues cidas de sulfato de cobre. Com base na tabela acima, qual impureza prejudica significativamente a eficincia de corrente nessa ltima etapa do processo? (A) Mn (B) Cr (C) Co (D) Fe (E) F

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37Uma soluo de uma dada amostra apresenta absortividade de 200 Lmol1cm1. Foi analisada por espectroscopia na regio do UV/Vis em um comprimento de onda na qual se obedece lei Lambert Beer na concentrao empregada nesse experimento. Considere que o caminho ptico de 1 mm, e a absorbncia observada 0,4. Empregando esse resultado na equao de Lambert-Beer, conclui-se que a concentrao da amostra , aproximadamente, (A) 0,01 molL1 (B) 0,02 molL1 (C) 0,002 molL1 (D) 8,0 molL1 (E) 80 molL1

38A utlizao do eletrodo de Ag/AgCl pode ser tanto como eletrodo de referncia quanto como eletrodo indicador. PORQUE O eletrodo Ag/AgCl tem um potencial conhecido, que essencialmente constante e insensvel composio das solues de estudo, sendo, ainda, construdo com base em uma reao reversvel; obedece Equao de Nerst, pode retornar ao seu potencial original aps ser submetido a pequenas correntes e exibe baixa histerese sob ciclos de temperatura. A esse respeito, conclui-se que (A) as duas afirmaes so verdadeiras, e a segunda justifica a primeira. (B) as duas afirmaes so verdadeiras, e a segunda no justifica a primeira. (C) a primeira afirmao verdadeira, e a segunda falsa. (D) a primeira afirmao falsa, e a segunda verdadeira. (E) as duas afirmaes so falsas.

39O esquema abaixo representa o resultado de uma cromatografia em camada fina, em placa de slica gel, realizada simultaneamente com os analitos A e B. Aps revelao por vapores de iodo, foram observadas as manchas 1, 2, 3 e 4, cada uma delas relacionada a apenas uma substncia.

A partir dos resultados obtidos nesse experimento, conclui-se que (A) a substncia 3 a menos polar dentre as substncias 1, 2, 3 e 4. (B) a substncia 3 possui o menor Rf dos quatro componentes separados. (C) as substncias 1 e 3 possuem a mesma polaridade. (D) as substncias 2 e 4 so idnticas. (E) o eluente escolhido inadequado para separar as substncias 1 e 2, presentes no analito B.

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40A espcie Ocimum selloi BENTH, da Famlia Lamiaceae, conhecida popularmente como alfavaca. De seu leo essencial podem ser obtidas as substncias estragol (P), transanetol (Q) e cisanetol (R). Suas estruturas e suas respectivas composies, obtidas por cromatografia gasosa acoplada espectrometria de massas, esto ilustradas abaixo.

(P) 55,38%

(Q) 34,23%

(R) 3,94%Disponvel em: http://teses.icict.ocruz.br/pdf/paulajfpm.pdf Acesso em: 08 out. 2010. (Adaptado)

Em relao a algumas reaes que podem ser realizadas com o estragol, transanetol e cisanetol, analise as afirmativas a seguir. I - Os produtos principais da reao de hidrogenao de (P) e (Q), catalisada por platina a 25 C e a presso de 1 atm, so ismeros constitucionais. II - Tanto (Q) como (R) podem descorar uma soluo de Br2 em tetracloreto de carbono com a formao de um mesmo produto principal de reao. III - A reao de (P) com HBr pode levar a formao de um produto de reao idntico ao obtido na reao de (Q) com HBr. IV - O calor liberado na reao de hidrogenao da dupla olefnica de (Q) menor do que na de (R). Esto corretas APENAS as afirmaes (A) I e IV. (B) II e III. (C) III e IV. (D) I, II, e III. (E) I, II e IV.

BLOCO 241Um tanque, inicialmente sob vcuo, preenchido com um gs proveniente de uma linha com presso constante. Desprezando-se a transferncia de calor entre o gs e o tanque e as variaes de energia cintica e potencial, a relao entre a entalpia especfica do gs na linha de entrada (HE) e a energia interna especfica do gs no interior do tanque, aps o enchimento (U), (A) (B) (C) (D) (E)

42Um gs ideal, com capacidades calorficas constantes, passa pela seguinte sequncia de processos mecanicamente reversveis em um sistema fechado: 1. de um estado inicial a 100 oC e 1 bar, comprimido adiabaticamente at 150 oC; 2. em seguida, resfriado de 150 oC a 100 oC, a presso constante; 3. finalmente, expandido isotermicamente at o seu estado original. Para o ciclo completo, as variaes de energia interna (U) e entalpia (H) so (A) U = 0 e H > 0 (B) U = 0 e H = 0 (C) U > 0 e H > 0 (D) U < 0 e H < 0 (E) U > 0 e H = 0

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Um compressor trabalhando adiabaticamente e com uma eficincia de 80%, comprime vapor saturado de 100 kPa a 300 kPa e necessita de 650 kJ para comprimir 10 kg deste vapor. Se a compresso for conduzida agora de forma adiabtica e isentrpica, o trabalho necessrio para comprimir a mesma quantidade de vapor saturado, em kJ, de (A) 520,0 (B) 550,0 (C) 812,5 (D) 1.100,0 (E) 1.625,0

47Um cubo (hexaedro regular) slido de aresta L formado colando-se as faces L x L de dois prismas retos com arestas L x L x L / 2. Os prismas tm massas especficas 1e 2. O cubo flutua na configurao mais estvel e em repouso na superfcie livre de um lquido com massa especfica 3 em equilbrio esttico. Acima do lquido existe ar cujos efeitos podem ser desprezados. Sabendo-se que 1 < 2 < 3, e que o centro geomtrico do cubo est situado a uma distncia Z abaixo da interface lquido ar, o valor de Z (A) 2L (1 2 + 3) / 3 (B) 2L (1 2 3) / 2 (C) L (1 + 2 3) / 2 3 (D) L (1 2 + 3) / 2 2 (E) L (1 + 2 + 3) / 22

44Um mol de um fluido homogneo, com composio constante, confinado em um cilindro equipado com um mbolo sem atrito, sofre uma compresso reversvel, de um estado inicial (1) a um estado final (2). Sabendo-se que H U + PV e G H TS, em que: H = entalpia molar; G = energia livre de Gibbs molar; S = entropia molar; P = presso; T = temperatura; V = volume molar, para este processo de compresso, conclui-se que (A) dH = TdS VdP (B) dH = TdS PdV (C) dH = PdV + SdT (D) dG = PdV SdT (E) dG = VdP SdT

48Um fluido newtoniano incompressvel, com massa especfica , escoa com vazo mssica W em uma tubulao de dimetro D e comprimento equivalente L, num local onde a acelerao da gravidade g. Se o fator de atrito f, a perda de carga (energia por unidade de peso de fluido) associada (A) 64 f L W2 / 2 2 g D5 (B) 32 f L W2 / 2 2 g D4 (C) 16 f L W2 / 2 2 g D4 (D) 8 f L W2 / 2 2 g D5 (E) 4 f L W2 / 2 2 g D4

45Considerando (U) como energia interna, (H) como entalpia, (Q) como calor, (W) como trabalho e (We) como trabalho de eixo, a equao que expressa a primeira lei da termodinmica para um processo com escoamento, em estado estacionrio, entre uma nica entrada e uma nica sada, em que as variaes de energia cintica e potencial so desprezveis, (A) H = Q W (B) H = Q + We (C) H = Q + W (D) U = Q + We (E) U = Q We

49Um fluido incompressvel, com peso especfico 9.000 N/m3, escoa em uma tubulao de dimetro uniforme desde a cota z1 = 5 m at a cota z2 = 10 m, onde a presso atmosfrica. Se a perda de carga associada ao escoamento de 3 m de coluna do referido fluido, a presso manomtrica na tubulao na cota z1 (A) 1,16 x 104 N/m2 (B) 1,80 x 104 N/m2 (C) 7,20 x 104 N/m2 (D) 1,08 x 105 N/m2 (E) 1,62 x 105 N/m2

46Uma esfera slida encontra-se em repouso na interface entre dois lquidos imiscveis em equilbrio esttico. As massas especficas dos lquidos so 1 e 2, sendo 1 > 2. Se 70% do volume da esfera est submerso no lquido mais denso, a massa especfica da esfera (A) (1 2) / 0,7 (B) (1 2) / 0,3 (C) (1 + 2) / 0,4 (D) 0,7 1 + 0,3 2 (E) 0,7 1 0,3 2

50Os equipamentos ou dispositivos abaixo servem para quantificar a vazo de fluidos em tubulaes. A qual deles se aplica o conceito de vena contracta? (A) Rotmetro (B) Bocal (C) Placa de orifcio (D) Tubo de Venturi (E) Medidor de Coriolis

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51Uma mquina trmica um dispositivo que opera segundo um ciclo trmodinmico. O seu fludo de trabalho opera entre dois reservatrios de energia trmica, a saber: um reservatrio quente (fonte quente), onde o fludo absorve uma quantidade de calor um reservatrio frio (fonte fria), onde o fluido descarta uma quantidade de calor . dessa mquina ;

Se a quantidade de trabalho lquido produzida por esse fludo for igual a dada por (A) (B)

, ento a eficincia trmica

(C)

(D)

(E)

52Considere 1 mol de um gs ideal passando por um processo mecanicamente reversvel em um sistema fechado, de um estado inicial a uma temperatura T0 e a uma presso P0, at um estado final a uma temperatura T e a uma presso P. Se (Cp) e (Cv) so as capacidades calorficas molares deste gs, a presso e volume constantes, respectivamente, e se R a constante universal dos gases, a expresso para o clculo da variao de entropia (S) desse processo (A) (B)

(C)

(D)

(E)

53Considere (Cp) e (Cv) como as capacidades calorficas molares, de um gs ideal, a presso constante e volume constante, respectivamente, e () como a razo entre estas capacidades calorficas ( = Cp/Cv). A equao que relaciona a presso e o volume de um gs ideal em um processo adiabtico reversvel, quando estas capacidades calorficas so constantes, dada por (A) (B)

(C)

(D)

(E)

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O esquema acima representa um arranjo para transferncia de uma soluo aquosa ( = 1.000 kg/m3) de um tanque (T1) para outro (T2), ambos a presso atmosfrica. A vazo necessria de 20 m3/h e, nessas condies, a perda de carga por atrito na tubulao igual a 20% da carga de elevao. Com base nesses dados, pode(m) ser utilizada(s) a(s) bomba(s) (A) I, apenas. (B) III, apenas. (C) I e II, apenas. (D) I e III, apenas. (E) I, II e III.

55A indstria petrolfera trabalha constantemente com escoamento e deformao de fluidos cujas caractersticas reolgicas podem ser classificadas de diferentes maneiras, em funo da taxa de cisalhamento a que ficam sujeitos nas vrias operaes em uma plataforma. Neste contexto, analise as afirmaes a seguir. I II - Um fluido cuja viscosidade aumenta com a taxa de cisalhamento chamado de pseudoplstico. - Se a viscosidade de um fluido for constante em certa faixa de taxa de cisalhamento, ele sempre se comportar como newtoniano para outras faixas de taxa cisalhante. III - Existem fluidos que necessitam de uma tenso crtica para comear a escoar e, uma vez superada essa tenso crtica, ele escoa obedecendo ao modelo de Newton. IV - Certos fluidos apresentam uma viscosidade constante para faixas de valores baixos e altos da taxa cisalhante e uma viscosidade decrescente para uma faixa intermediria de taxa de cisalhamento. V - Fluidos tixotrpicos so aqueles que apresentam uma reduo na viscosidade medida que a taxa de cisalhamento aumenta.

Est correto APENAS o que se afirma em (A) III e IV. (B) IV e V. (C) I, II e III. (D) I, II e V. (E) I, IV e V.

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BLOCO 356Em relao filtrao em superfcie, com queda de presso constante e formao de torta compressvel, analise as afirmativas a seguir. I - A filtrao ocorre no regime permanente. II - A vazo cresce continuamente durante a filtrao. III - possvel eliminar-se a colmatao da torta com a adio de um auxiliar de filtrao suspenso a ser filtrada. IV - Nas filtraes que requerem auxiliar de filtrao, o auxiliar mais comumente empregado a terra diatomcea, tambm conhecida como diatomita ou Kieselguhr. So corretas APENAS as afirmativas (A) I e II. (B) I e IV. (C) II e III. (D) III e IV. (E) I, II e IV.

59A osmose inversa, tambm conhecida como osmose reversa, empregada em plataformas de perfurao ou de explotao de petrleo para a obteno de gua potvel a partir da gua do mar. O seu princpio de separao por (A) tamanho. (B) elutriao. (C) soro/difuso. (D) diferena de carga eltrica. (E) campo centrfugo.

60Quanto polarizao por concentrao ocorrendo em uma filtrao tangencial com uma membrana que emprega gradiente de presso como fora motriz, analise as afirmativas a seguir. I - Ocorre a formao de um gradiente de concentrao entre a membrana e o seio da soluo, acarretando um transporte difusivo das espcies dissolvidas, no sentido contrrio ao fluxo permeado atravs da membrana. II - Forma-se uma camada secundria sobre a superfcie da membrana, que aumenta o fluxo permeado quando comparado com o fluxo obtido ao se filtrar o solvente puro. III - O fluxo de permeado passa a ser controlado pela diferena de potencial eltrico gerada pela polarizao. IV - Forma-se uma camada secundria sobre a superfcie da membrana, com alta concentrao de solutos, que atua como uma membrana dinmica capaz de reter molculas de peso molecular inferior ao de corte.

57Flotao a operao unitria que emprega bolhas de gases na separao de partculas em suspenso em dado lquido. Nessa operao, a eficincia de separao das partculas NO afetada pelo(a) (A) ngulo de contato bolha-gs medido no meio lquido. (B) tamanho das partculas e das bolhas de gs. (C) dureza do slido que constitui as partculas. (D) tenso interfacial gs-lquido. (E) densidade das partculas.

58Considere que um hidrociclone est sendo empregado, em uma plataforma de perfurao, na separao de cascalhos da lama de perfurao. A eficincia global de separao desse hidrociclone pode ser definida como a massa de cascalhos recuperada, por unidade de tempo, na sada de suspenso concentrada, dividida pela massa de cascalhos alimentada ao hidrociclone, por unidade de tempo. Dentre os fatores listados abaixo, analise os que contribuem para aumentar a eficincia global de separao. I - Aumento na vazo alimentada ao hidrociclone. II - Aumento da queda de presso de operao. III - Aumento da concentrao de cascalhos na suspenso alimentada ao hidrociclone. IV - Aumento na viscosidade da suspenso alimentada ao hidrociclone. So corretos APENAS os fatores (A) I e II. (B) I e IV. (C) II e III. (D) III e IV. (E) I, II e IV.

Est correto APENAS o que se afirma em (A) I e II. (B) I e IV. (C) II e III. (D) III e IV. (E) I, II e IV.

61Uma absorvedora recupera 97% do lcool etlico presente em uma corrente que deixa o fermentador com uma vazo molar de 200 mol/s a 303 K e 101.325 Pa, contendo 98% molar de gs carbnico (CO2). O lcool deve ser removido usando gua como solvente com vazo molar de 150 mol/s a 303 K e 101.325 Pa em uma coluna de pratos isotrmica e isobrica. A composio do lcool no produto lquido de, aproximadamente,Dados: Suponha que a soluo obedea lei de Raoult e a fase gasosa tenha comportamento ideal. A presso de Vapor do lcool etlico a 303 K 40x103 Pa.

(A) 0,020 (B) 0,026 (C) 0,038 (D) 0,062 (E) 0,120

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Considere a figura e os dados abaixo para responder s questes de nos 62 e 63. Analise a coluna de destilao a seguir.

62De acordo com os dados da coluna acima, a vazo do produto de fundo, em mol/s, e a frao molar do benzeno nesta corrente so, respectivamente, (A) 130 e 0,08 (B) 130 e 0,10 (C) 170 e 0,01 (D) 170 e 0,03 (E) 170 e 0,08

63Considerando todas as hipteses do mtodo de McCabe-Thiele, a vazo da fase lquida e da fase vapor na seo intermediria, em mol/s, so, respectivamente, (A) 130 e 250 (B) 250 e 130 (C) 260 e 390 (D) 320 e 250 (E) 390 e 260

64O calor de uma corrente quente de leo deve ser aproveitado para aquecer 200 kg/s de gua de 10 C a 80 C. Para isso, prope-se o uso de um trocador de calor CT 1-2, em contracorrente, com 10 tubos de ao-carbono, com dimetros externo e interno iguais a 3,0 cm e 2,5 cm, respectivamente, e comprimento por passagem igual a 5 m. O leo entra no trocador a 160 oC e sai a 90 oC. Suponha que: o coeficiente global de transferncia de calor, baseado na rea externa, seja igual a 400 W/(m2K); o fator de correo da LMTD seja igual a 1,0; e o nmero seja igual a 3. Com base nesses dados, conclui-se que o calor total trocado entre as duas correntes ser igual, em watts, a (A) 12.000 (B) 14.400 (C) 24.000 (D) 25.200 (E) 28.800

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65Para separar o amonaco presente em uma mistura gasosa amonaco ar, com 8% molar de NH3, lava-se essa mistura, em um nico estgio, com gua reciclada a 293 K contendo uma quantidade de amonaco de 0,01 mol NH3 / mol H2O. A composio do NH3 no produto gasoso 0,032 mol NH3 / mol ar.Dado: Curva de Equilbrio do Sistema Amonaco H2O Ar a 293 K e 101.325 Pa.

67Uma corrente aquosa com 10% molar de tricloroetileno deve ser purificada em uma coluna de esgotamento recheada com anis Pall de 0,0254 m, usando o ar como solvente a 293 K e 101.325 Pa. Para obedecer s normas ambientais, o produto lquido deve conter, no mximo, 0,1% molar de tricloroetileno. A relao de equilbrio para este sistema nas condies de operao da coluna y = 0,65 x. Considerando-se as fraes molares: xi: do soluto na interface; x*: de uma fase lquida em equilbrio com uma fase gasosa de composio igual composio do seio da fase gasosa; xe: da carga da coluna de esgotamento; xs: do produto lquido; e x: da fase que cruza com uma fase vapor de frao y, o nmero de unidades de transferncia globais do lquido para esta separao dado por (A)

(B) A razo entre a vazo molar do solvente e a vazo molar do ar (A) 1,0 (B) 1,5 (C) 1,6 (D) 1,8 (E) 2,0

(C)

(D)

66O estudo de transferncia de calor em fluidos que escoam pelo interior de tubulaes depende da regio da tubulao em anlise; ou seja, se est na regio de entrada ou na regio de regime de escoamento plenamente desenvolvido, do ponto de vista fluidodinmico. Com base nesse contexto, conclui-se que a(o) (A) formao de uma camada limite prxima parede do tubo existe apenas na regio de entrada do tubo. (B) transferncia de calor mais intensa na regio de regime completamente desenvolvido, no caso de regime laminar. (C) camada limite formada em toda a regio de escoamento do fluido ao longo do tubo, mas sua espessura vai tendendo a zero na sada do tubo. (D) coeficiente de transferncia de calor tende a infinito na regio de entrada, quando o regime de escoamento laminar, segundo resultados dos estudos de Graetz. (E) comprimento de entrada hidrodinmico independente do nmero de Reynolds na regio de entrada para escoamento laminar.

(E)

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A respeito de colunas de pratos, analise as afirmaes a seguir. I - O gotejamento sempre ocorre quando a velocidade do vapor, atravs dos orifcios do prato, for muito menor que a velocidade de vapor operacional. II - O gotejamento aumenta o tempo de contato da fase lquida no prato, diminuindo a carga lquida no prato inferior. III - O arraste de lquido pelo vapor, quando excessivo, aumenta a eficincia do prato. IV - O arraste excessivo de lquido pelo vapor diminui a perda de carga. V - A altura total de lquido no downcomer ou calha descendente resultante de todas as perdas de carga que o vapor e o lquido devem vencer em cada prato. Est correto APENAS o que se afirma em (A) I e III. (B) I e V. (C) II e III. (D) II, III e IV. (E) III, IV e V.

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69Uma corrente com 200 kg/s de uma mistura lquida de etilenoglicol gua com 60% (em massa) de etilenoglicol so colocados em contato com a mesma quantidade de furfural puro a 298 K e 101.325 Pa. Equilbrio lquido-lquido: Etilenoglicol/gua/Furfural (Fraes mssicas, 298 K e 101.325 Pa)

Com relao ao diagrama ternrio do sistema etilenoglicol - gua - furfural dado, a vazo mssica em kg/s e as composies mssicas da fase extrato, so, respectivamente, Vazo kg/s (A) (B) (C) (D) (E) 185,7 185,7 185,7 214,3 214,3 Composio % gua 8 45 77 47 77 Etilenoglicol Furfural 45 8 17 8 17 47 47 6 45 6

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70Em uma refinaria de petrleo existem inmeras tubulaes que transportam fluidos que trocam calor com certo ambiente. Considere um tubo: com dimetros interno e externo iguais a 2,0 cm e 2,5 cm, respectivamente, que transporta gua a uma velocidade de 1,5 m/s. em que as temperaturas de entrada e de sada da gua so iguais a 30 oC e 65 oC, respectivamente, e a temperatura da parede externa do tubo mantida constante e igual a 100 oC. Suponha que, para regime turbulento, possa ser usada a seguinte correlao fictcia, relacionando o nmero de Nusselt aos nmeros de Reynolds e de Prandtl: Nu = 0,02(Re/10)Pr0,5 Tenha em conta que ln 2 0,7 e que 3, e despreze qualquer resistncia condutiva. A massa especfica, o calor espec-

fico, a condutividade trmica, a viscosidade dinmica e o nmero de Prandtl da gua so, aproximadamente, 1.000 kg/m3, 4.000 J/(kgK), 0,6 W/(mK), 0,6x106 m2/s e 4. Nessas condies, o comprimento desse tubo, em metros, cerca de (A) 2,8 (B) 3,5 (C) 4,4 (D) 5,5 (E) 6,4

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1Com massas atmicas referidas ao istopo 12 do carbono2HLIO

CLASSIFICAO PERIDICA DOS ELEMENTOS18VIIIA

IA

1

HIDROGNIO

1IIIA5 6 8FLOR NITROGNIO OXIGNIO BORO CARBONO

HIVA7 9

2VA VIA VIIA

13 14 16 15 17

He4,0026 10NENIO

1,0079

IIA

3

4

LTIO

BERLIO

2

Li B N14,007 15ENXOFRE

Be C O15,999 16CLORO

F18,998 17

Ne20,180 18ARGNIO

6,941(2) 13 14SILCIO FSFORO

9,0122

10,811(5)

12,011

11ALUMNIO

12

SDIO

22,990

MAGNSIO

3VB VIII27 29 32ARSNIO GLIO ZINCO COBRE GERMNIO NQUEL

Na Al Si28,086 30,974 33 26,982 31SELNIO

Mg P As74,922 51 50ANTIMNIO

3VIB VIII28 30

4VIIB IB IIB25 26FERRO COBALTO MANGANS

5VIII23 24CRMIO

6

7

8

9 10 12 11

S32,066(6)

Cl35,453

Ar39,948

24,305

IIIB

IVB

19

20

21

22

34

35BROMO

36CRIPTNIO

CLCIO

TITNIO

POTSSIO

ESCNDIO

VANDIO

450,942 51,996 55,845(2) 58,933 65,39(2) 48 49NDIO ESTANHO

K V Mn Ni Zn69,723 72,61(2) 58,693 63,546(3) 47PRATA CDMIO

Ca Cr Fe Cu Ag Cd In114,82 81TLIO CHUMBO

Sc Co Ga Sn118,71 82 45 46RDIO PALDIO

Ti54,938 43 44RUTNIO

Ge

Se78,96(3) 52TELRIO

Br79,904 53IODO

Kr83,80 54XENNIO

39,098 41TECNCIO

40,078(4) 42

44,956

47,867

37

38

39

40

RUBDIO

ESTRNCIO

ZIRCNIO

85,468 101,07(2) 102,91 77IRDIO PLATINA MERCRIO

87,62 92,906 107,87 79 80OURO

MOLIBDNIO

RbNb Ru106,42 112,41 78 76SMIO

Sr Mo Tc98,906 75RNIO

Y95,94 74 73TUNGSTNIO

Zr Rh Ir192,22 195,08(3) 110UNUNNIO UNNBIO

NIBIO

5

TRIO

Pd Pt Au196,97 111 112 200,59(2)

Sb121,76 83BISMUTO

Te127,60(3) 84POLNIO

I126,90 85ASTATO

Xe131,29(2) 86RADNIO

88,906

91,224(2)

55

56

57 a 71

72

CSIO

BRIO

HFNIO

132,91 180,95 183,84 186,21 107BHRIO HASSIO MEITNRIO UNUNILIO

137,33 190,23(3) 108 109 105 106SEABRGIO

La-Lu Db262

TNTALO

FRNCIO

Srie dos Lantandios58 61 63SAMRIO EURPIO

RUTHERFRDIO

223,02

226,03

Ac-Lr

261

DBNIO

7

RDIO

CRIO

TRBIO

HLMIO

ITRBIO

LANTNIO

NEODMIO

PROMCIO

PRASEODMIO

138,91 140,12 150,36(3) 140,91 144,24(3) 146,92

151,96

GADOLNIO

DISPRSIO

LUTCIO

6

RBIO

TLIO

NOME DO ELEMENTO

TRIO

ACTNIO

URNIO

CRIO

NETNIO

FRMIO

PLUTNIO

AMERCIO

BERQULIO

EINSTINIO

NOBLIO

CALIFRNIO

PROTACTNIO

227,03

232,04 231,04

238,03

237,05

239,05

241,06

244,06

MENDELVIO

249,08

252,08

252,08

257,10

258,10

259,10

LAURNCIO

21Ta W Sg Bh Hs Mt Uun Uuu Uub Re Os Hg59 60 62 64 65

6

Cs

Ba

Hf

Tl204,38

Pb207,2

Bi208,98

Po209,98

At209,99

Rn222,02

178,49(2)

87

88

Fr

Ra

89 a 103

104

Rf

Nmero Atmico

57

66

67

68

69

70

71

La

Ce Pr Pm Sm

Nd

Eu

Gd157,25(3)

Tb158,93

Dy162,50(3)

Ho164,93

Er167,26(3)

Tm168,93

Yb173,04(3)

Lu174,97

Smbolo90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103

Srie dos Actindios

89

Massa Atmica

7

Ac Pa U

Th

Np

Pu

Am

Cm

Bk

Cf

Es

Fm

Md

No

Lr262,11

QUMICO(A) DE PETRLEO JNIOR

Massa atmica relativa. A incerteza no ltimo dgito 1, exceto quando indicado entre parnteses.