prova 13 engenheiro de processamento junior

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  • ENGENHEIRO(A) DE PROCESSAMENTO JNIOR1

    13

    LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUES ABAIXO.

    01 - Voc recebeu do fiscal o seguinte material:

    a) este caderno, com o enunciado das 70 (setenta) questes objetivas, sem repetio ou falha, com a seguinte distribuio:

    b) CARTO-RESPOSTA destinado s respostas das questes objetivas formuladas nas provas.

    02 - Verifique se este material est em ordem e se o seu nome e nmero de inscrio conferem com os que aparecem noCARTO-RESPOSTA. Caso contrrio, notifique o fato IMEDIATAMENTE ao fiscal.

    03 - Aps a conferncia, o candidato dever assinar, no espao prprio do CARTO-RESPOSTA, a caneta esferogrfica transparente de tinta na cor preta.

    04 - No CARTO-RESPOSTA, a marcao das letras correspondentes s respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espao compreendido pelos crculos, a caneta esferogrfica transparente de tinta na cor preta, de forma contnua e densa. A LEITORA TICA sensvel a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marcao completamente, sem deixar claros.

    Exemplo:

    05 - Tenha muito cuidado com o CARTO-RESPOSTA, para no o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTO--RESPOSTA SOMENTE poder ser substitudo se, no ato da entrega ao candidato, j estiver danificado em suas margens superior e/ou inferior - BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA TICA.

    06 - Para cada uma das questes objetivas, so apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); s uma responde adequadamente ao quesito proposto. Voc s deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcao em mais de uma alternativa anula a questo, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.

    07 - As questes objetivas so identificadas pelo nmero que se situa acima de seu enunciado.

    08 - SER ELIMINADO do Processo Seletivo Pblico o candidato que:a) se utilizar, durante a realizao das provas, de mquinas e/ou relgios de calcular, bem como de rdios gravadores,

    headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espcie;b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o CADERNO DE QUESTES e/ou o CARTO-

    -RESPOSTA.Obs. O candidato s poder se ausentar do recinto das provas aps 1 (uma) hora contada a partir do efetivo incio das

    mesmas. Por motivos de segurana, o candidato NO PODER LEVAR O CADERNO DE QUESTES, a qualquer momento.

    09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcaes assinaladas no CADERNO DE QUESTES NO SERO LEVADOS EM CONTA.

    10 - Quando terminar, entregue ao fiscal o CADERNO DE QUESTES, o CARTO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DE PRESENA.

    11 - O TEMPO DISPONVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTES OBJETIVAS DE 4 (QUATRO) HORAS E 30 (TRINTA) MINUTOS, includo o tempo para a marcao do seu CARTO-RESPOSTA.

    12 - As questes e os gabaritos das Provas Objetivas sero divulgados no primeiro dia til aps a realizao das mesmas, no endereo eletrnico da FUNDAO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br).

    ENGENHEIRO(A) DE PROCESSAMENTO JNIOR

    PSP

    RH

    - 2/

    2010

    LNGUAPORTUGUESA LNGUA INGLESA

    CONHECIMENTOS ESPECFICOSBloco 1 Bloco 2 Bloco 3

    Questes Pontuao Questes Pontuao Questes Pontuao Questes Pontuao Questes Pontuao1 a 10 1,0 cada 11 a 20 1,0 cada 21 a 40 1,0 cada 41 a 55 1,0 cada 56 a 70 1,0 cada

  • ENGENHEIRO(A) DE PROCESSAMENTO JNIOR 2

    RASC

    UNHO

  • ENGENHEIRO(A) DE PROCESSAMENTO JNIOR3

    LNGUA PORTUGUESA

    TODAS AS QUESTES SERO AVALIADAS COM BASE NO REGISTRO CULTO E FORMAL DA LNGUA.

    1Em relao s regras de acentuao grfica, a frase que NO apresenta erro :(A) Ele no pode vir ontem reunio porque fraturou o p. (B) Encontrei a moeda caida perto do sof da sala. (C) Algum viu, alm de mim, o helicptero que sobrevo-

    ava o local?(D) Em pssimas condies climaticas voc resolveu

    viajar para o exterior. (E) Aqui so eu que estou preocupado com a sade das

    crianas.

    2A frase em que o complemento verbal destacado NO admite a sua substituio pelo pronome pessoal oblquo tono lhe :(A) Aps o acordo, o diretor pagou aos funcionrios o

    salrio.(B) Ele continuava desolado, pois no assistiu ao debate.(C) Algum informar o valor ao vencedor do prmio.(D) Entregou o parecer ao gerente para que fosse reava-

    liado.(E) Contaria a verdade ao rapaz, se pudesse.

    3I __________________ ontem, na reunio, as ques-

    tes sobre tica e moral.II ___________________ muito, atualmente, sobre po-

    ltica.III ___________________ considerar as ponderaes

    que ela tem feito sobre o assunto.As palavras que, na sequncia, completam corretamente as frases acima so:(A) Debateram-se / Fala-se / Devem-se(B) Debateu-se / Fala-se / Devem-se(C) Debateu-se / Falam-se / Deve-se(D) Debateram-se / Fala-se / Deve-se(E) Debateu-se / Fala-se / Deve-se

    4A colocao do pronome tono destacado est INCOR-RETA em:(A) Quando se tem dvida, necessrio refletir mais a

    respeito.(B) Tudo se disse e nada ficou acordado.(C) Disse que, por vezes, temos equivocado-nos nesse

    assunto.(D) Algum nos informar o valor do prmio.(E) No devemos preocupar-nos tanto com ela.

    5Considere as frases abaixo.

    I H amigos de infncia de quem nunca nos esque-cemos.

    II Deviam existir muitos funcionrios desprepara-dos; por isso, talvez, existissem discordncias en-tre os elementos do grupo.

    Substituindo-se em I o verbo haver por existir e em II o verbo existir por haver, a sequncia correta (A) existem, devia haver, houvesse.(B) existe, devia haver, houvessem.(C) existe, devia haver, houvesse.(D) existem, deviam haver, houvesse.(E) existe, deviam haver, houvessem.

    6A concordncia nominal est corretamente estabelecida em:(A) Perdi muito tempo comprando aquelas blusas verde-gar-

    rafas.(B) As milhares de fs aguardavam ansiosamente a

    chegada do artista.(C) Comenta-se como certo a presena dele no con-

    gresso.(D) As mulheres, por si s, so indecisas nas escolhas.(E) Um assunto desses no deve ser discutido em pblico.

    7O verbo destacado NO impessoal em:(A) Fazia dias que aguardava a sua transferncia para o

    setor de finanas. (B) Espero que no haja empecilhos minha promoo.(C) Fez muito frio no dia da inaugurao da nova filial.(D) J passava das quatro horas quando ela chegou.(E) Embora houvesse acertado a hora, ele chegou atra-

    sado.

    8

    Sob MedidaChico Buarque

    Se voc cr em DeusErga as mos para os cus e agradeaQuando me cobiouSem querer acertou na cabea

    No fragmento acima, passando as formas verbais desta-cadas para a segunda pessoa do singular, a sequncia correta (A) crs, ergues, agradecei, cobiais, acertais.(B) crs, ergue, agradece, cobiaste, acertaste.(C) credes, ergueis, agradeceis, cobiaste, acertaste.(D) credes, ergas, agradeas, cobiais, acertais.(E) creis, ergues, agradeces, cobiaste, acertaste.

  • ENGENHEIRO(A) DE PROCESSAMENTO JNIOR 4

    9O emprego da palavra/expresso destacada est INCOR-RETO em:(A) Estava mau-humorado quando entrou no escritrio.(B) Indaguei a razo por que se empenhou tanto na dis-

    puta pelo cargo.(C) Ningum conseguiu entender aonde ela pretendia

    chegar com tanta pressa.(D) No almejava mais nada da vida, seno dignidade.(E) Ultimamente, no ambiente profissional, s se fala

    acerca de eleio.

    10Em qual dos pares de frases abaixo o a destacado deve apresentar acento grave indicativo da crase?(A) Sempre que possvel no trabalhava a noite. / No se

    referia a pessoas que no participaram do seminrio.(B) No conte a ningum que receberei um aumento sa-

    larial. / Sua curiosidade aumentava a medida que lia o relatrio.

    (C) Aps o julgamento, ficaram frente a frente com o acu-sado. / Seu comportamento descontrolado levou-o a uma situao irremedivel.

    (D) O auditrio IV fica, no segundo andar, a esquerda. / O bom funcionrio vive a espera de uma promoo.

    (E) Aja com cautela porque nem todos so iguais a voc. / Por recomendao do mdico da empresa, caminha-va da quadra dois a dez.

    LNGUA INGLESA

    Experts Try to Gauge Health Effects of Gulf Oil SpillWednesday, June 23, 2010

    WEDNESDAY, June 23 (HealthDay News) - This

    Tuesday and Wednesday, a high-ranking group of expert government advisors is meeting to outline and anticipate potential health risks from the Gulf oil spill - and find ways to minimize them.

    The workshop, convened by the Institute of Medicine (IOM) at the request of the U.S. Department of Health and Human Services, will not issue any formal recommendations, but is intended to spur debate on the ongoing spill.

    We know that there are several contaminations. We know that there are several groups of people workers, volunteers, people living in the area, said Dr. Maureen Lichtveld, a panel member and professor and chair of the department of environmental health sciences at Tulane University School of Public Health and Tropical Medicine in New Orleans. Were going to discuss what the opportunities are for exposure and what the potential short- and long-term health effects are. Thats the essence of the workshop, to look at what we know and what are the gaps in science, Lichtveld explained.

    High on the agenda: discussions of who is most at risk from the oil spill, which started when BPs Deepwater Horizon rig exploded and sank in the Gulf of Mexico on April 20, killing 11 workers. The spill has already greatly outdistanced the 1989 Exxon Valdez spill in magnitude.

    Volunteers will be at the highest risk, one panel member, Paul Lioy of the University of Medicine & Dentistry of New Jersey and Rutgers University, stated at the conference. He was referring largely to the 17,000 U.S. National Guard members who are being deployed to help with the clean-up effort.

    Many lack extensive training in the types of hazards chemical and otherwise that theyll be facing, he said. That might even include the poisonous snakes that inhabit coastal swamps, Lioy noted. Many National Guard members are not professionally trained. They may be lawyers, accountants, your next-door neighbor, he pointed out.

    Seamen and rescue workers, residents living in close proximity to the disaster, people eating fish and seafood, tourists and beach-goers will also face some risk going forward, Dr. Nalini Sathiakumar, an occupational epidemiologist and pediatrician at the University of Alabama at Birmingham, added during the conference.

    Many of the ailments, including nausea, headache and dizziness, are already evident, especially in clean-up workers, some of whom have had to be hospitalized.

    Petroleum has inherent hazards and I would say the people at greatest risk are the ones actively working in the region right now, added Dr. Jeff Kalina, associate medical director of the emergency department at The Methodist Hospital in Houston. If petroleum gets into the lungs, it can cause quite a bit of damage to the lungs [including] pneumonitis, or inflammation of the lungs.

    There are concerns for workers near the source. They do have protective equipment on but do they need respirators? added Robert Emery, vice president for safety, health, environment and risk management at the University of Texas Health Science Center at Houston.

    Physical contact with volatile organic compounds (VOCs) and with solvents can cause skin problems as well as eye irritation, said Sathiakumar, who noted that VOCs can also cause neurological symptoms such as confusion and weakness of the extremities.

    Some of the risks are quite apparent and some we dont know about yet, said Kalina. We dont know whats going to happen six months or a year from now.

    Copyright (c) 2010 HealthDay. All rights reserved.http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/news/fullstory_100305.html,

    retrieved on September 9th, 2010.

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  • ENGENHEIRO(A) DE PROCESSAMENTO JNIOR5

    11The main purpose of the article is to(A) point out ways of healing the diseases caused by the

    recent oil disaster in the U.S. (B) report on the damage to the fauna caused by the oil

    spill in the Gulf of Mexico. (C) inform about a conference to evaluate the dangers of

    oil spills to the health of the population of surrounding areas.

    (D) inform that the meeting held in New Orleans to discuss effects of the oil spill was unsuccessful.

    (E) complain about the lack of research in university labs on effects of oil spills in the environment.

    12According to the text, all the examples below are illnesses directly associated with the recent oil spill in the Gulf of Mexico, EXCEPT(A) heart stroke. (B) lung diseases.(C) food poisoning. (D) skin and eye irritation.(E) vertiginous sensations.

    13According to Dr. Paul Lioy in paragraphs 5 and 6, volunteers (A) have been recruited to replace the National Guard

    members. (B) are subject to several risks in trying to aid in the recovery

    of the areas affected. (C) could not be affected by chemical poisoning since

    this is a risk that only strikes oil workers. (D) can cooperate in cleaning the area only after they

    undergo extensive professional training.(E) should not be part of the rescue force because they

    can be better employed as lawyers or accountants.

    14Based on the meanings in the text,(A) ...Gauge... (title) cannot be replaced by estimate.(B) ...issue... (line 8) is the opposite of announce.(C) ...spur... (line 9) and stimulate are antonyms. (D) ...outdistanced... (line 27) and exceeded are synonyms.(E) ...deployed... (line 34) and dismissed express similar

    ideas.

    15 The word may in They may be lawyers, accountants, your next-door neighbor, (lines 40-41) expresses(A) ability. (B) advice. (C) certainty. (D) necessity.(E) possibility.

    16In terms of reference,(A) ...them. (line 5) refers to ...advisors... (line 3).(B) which... (line 24) refers to discussions... (line 23). (C) Many... (line 35) refers to ...members... (line 33). (D) They... (line 40) refers to ...hazards (line 36).(E) ...whom... (line 51) refers to ...ailments, (line 49).

    17 In paragraph 9, Dr. Jeff Kalina affirms that Petroleum has inherent hazards... (line 53) because he feels that(A) it is neurologically harmful for the family of workers in

    oil rigs.(B) the health risks associated with oil prospection are

    completely unpredictable.(C) the damages it causes on the environment are intrinsic

    to the way oil is being explored. (D) direct exposure to the chemicals it contains can

    cause different kinds of health disorders. (E) all of the risks associated with the oil production are

    known but are not made public.

    18In replacing the word if in the sentence If petroleum gets into the lungs, it can cause quite a bit of damage to the lungs [including] pneumonitis, or inflammation of the lungs. (lines 57-60), the linking element that would significantly change the meaning expressed in the original is(A) in case.(B) assuming that.(C) supposing that. (D) in the event that. (E) despite the fact that.

    19In the fragments to look at what we know and what are the gaps in science, (lines 20-21) and They may be lawyers, accountants, your next-door neighbor, he pointed out. (lines 40-41), the expressions look at and pointed out mean, respectively, (A) face revealed.(B) seek deduced. (C) examine adverted. (D) investigate estimated. (E) glance at mentioned.

    20Based on the information in the text, it is INCORRECT to say that (A) Dr. Maureen Litchveld feels that it is important to

    learn more about the immediate and future effects of oil extraction on the workers and surrounding population.

    (B) Dr. Nalini Sathiakumar considers that the civilians in the neighboring cities do not need to worry about seafood being contaminated.

    (C) Dr. Jeff Kalina believes that production workers involved in the field where the oil spill occurred run the risk of suffering from respiratory problems.

    (D) Dr. Robert Emery speculates whether the workers in the field of the disaster might need other devices to prevent further health problems.

    (E) Dr. Paul Lioy remarks that not all volunteers cleaning up the damage to the environment have received proper training on how to deal with such situations.

  • ENGENHEIRO(A) DE PROCESSAMENTO JNIOR 6

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  • ENGENHEIRO(A) DE PROCESSAMENTO JNIOR7

    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    BLOCO 1

    21Em uma unidade de produo de H2, uma corrente de 17 400 kg/h de gs natural (composio volumtrica: 90% de CH4 e 10% de C2H6) misturada com vapor dgua de tal forma que a razo entre a quantidade de matria de vapor e a quantidade de matria total de carbono seja equivalente a 3. A vazo mssica da corrente de vapor

    Dados: Massas molares: H = 1 kg/kmol; C = 12 kg/kmol; O = 16 kg/kmol

    (A) 50 000 kg/h (B) 52 200 kg/h(C) 54 000 kg/h (D) 57 400 kg/h(E) 59 400 kg/h

    22Um sensor indica a vazo volumtrica de uma corrente de N2, de acordo com as CNTP. Durante um determinado instante, a corrente escoa a 27 oC e a 1 MPa, e o sensor indica uma vazo de 1 000 m3/h. Se, posteriormente, a temperatura e a presso dessa corrente aumentarem para 87 oC e 2 MPa, mantendo, no entanto, a vazo mssica constante, o valor medido pelo sensor sofrer uma variao de(A) 50% (B) 40%(C) 0% (D) +10%(E) +20%

    23A polpa de papel mida contendo 40,0% em massa de gua passa atravs de um secador a ar at que a polpa contenha 10,0% em massa de gua. O percentual de gua removido da polpa mida de(A) 30,0% (B) 42,5%(C) 53,4% (D) 75,0%(E) 83,5%

    24Uma coluna de absoro foi dimensionada para absorver 90% de uma substncia de massa molar igual a 50 kg/kmol, presente em uma corrente de ar, usando gua pura como solvente. O teor dessa substncia no ar de 40% em base molar e, na soluo aquosa formada, de 25% em massa. Considerando-se que sejam desprezveis a solubilidade do ar na gua e a evaporao da gua, a razo molar entre a gua usada como solvente e a corrente de ar a ser tratada

    Dados: Massas molares: H = 1 kg/kmol; O = 16 kg/kmol; ar = 29 kg/kmol

    (A) 4,50 (B) 3,00 (C) 2,40 (D) 1,62(E) 1,08

    25Uma corrente de ar mido a 40 oC, com 90% de umidade relativa, resfriada ao passar em um trocador, de forma que 50% do vapor dgua presente na corrente de ar ir condensar. A umidade relativa da corrente de ar, aps o resfriamento, (A) 0% (B) 40%(C) 45% (D) 50%(E) 100%

    26O xido de etileno pode ser utilizado como matria-prima para obteno de etilenoglicol. O xido de etileno dever ser produzido pela oxidao cataltica de eteno com ar, de acordo com a seguinte reao:

    C2H4 + 1/2 O2 C2H4O

    No entanto, em paralelo ocorre a reao indesejvel de combusto do eteno

    C2H4 + 3O2 2CO2 + 2H2O

    A converso global de eteno no processo de 95,0%, e a seletividade do etilenoglicol em relao ao CO2 de 18,5:1.De acordo com os dados fornecidos, o rendimento do xido de etileno no processo de(A) 90,0% (B) 92,5%(C) 93,5% (D) 94,0%(E) 95,0%

    27Em relao primeira lei e segunda lei da termodinmica, analise as afirmaes a seguir.

    I - A primeira lei da termodinmica estabelece que a variao de energia interna em um sistema igual diferena entre o calor e o trabalho no eixo reali-zado.

    II - Em um ciclo termodinmico para transformao de calor em trabalho, o calor absorvido e o trabalho re-alizado so grandezas numericamente iguais, obe-decendo dessa forma, ao princpio da conservao da energia.

    III - De acordo com a segunda lei da termodinmica, invivel a realizao de um ciclo termodinmico capaz de transferir calor de um ambiente a baixa temperatura para um ambiente a uma temperatura mais elevada.

    IV - A entropia uma funo de estado cuja variao di-ferencial pode ser caracterizada por meio da razo entre o calor trocado e a temperatura, ao longo de uma trajetria reversvel.

    V - A segunda lei da termodinmica impe que, em um sistema isolado, as variaes de entropia sero sempre positivas ou nulas.

    So corretas APENAS as afirmativas(A) I e II. (B) I e V.(C) II e III. (D) III e IV.(E) IV e V.

  • ENGENHEIRO(A) DE PROCESSAMENTO JNIOR 8

    Considere os dados abaixo para responder s questes de nos 28 e 29.

    Um mistura gasosa contendo CO2 e H2 em propores estequiomtricas e N2 na razo de 0,4 mol para 100 mol de (CO2+H2) carga fresca de um processo cataltico para a produo de metanol, de acordo com a equao: CO2 + 3H2 CH3OH + H2O.O efluente do reator passa por um processo de separao, no qual todo o metanol e a gua produzidos so separados por condensao. Os gases contendo os reagentes no reagidos e o N2 so reciclados para o reator, misturando--se com a carga fresca (F), dando origem carga combinada (CC). Para evitar acmulo de N2 no reator, parte da corrente gasosa purgada, conforme o esquema abaixo. A converso global dos reagentes de 96%. A vazo molar de CO2 na carga fresca de 5 mol/s.

    28Com base nos dados acima, analise as afirmativas a seguir.I - A vazo molar de metanol produzido de 4,8 mol/s.II - A frao molar de metanol na corrente de produto D

    de 0,50.III - A razo molar N2 / (CO2+H2) na corrente de purga

    P de 0,10.

    Est correto o que se afirma em(A) I, apenas. (B) I e II, apenas.(C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas.(E) I, II e III.

    29Considerando-se que a razo molar de reciclo (R/F), expressa apenas em termos de CO2 e H2, de 0,6, analise as afirmativas abaixo:

    I - A converso de CO2 por passagem no reator de 60%.

    II - A vazo molar de (CO2 + H2) na carga combinada 24 mol/s.

    III - A razo molar de N2 na corrente de carga combina-da (CC) de 0,10.

    Est correto o que se afirma em(A) I, apenas. (B) I e II, apenas.(C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas.(E) I, II e III.

    Considere a figura e os dados abaixo para responder s questes de nos 30 e 31.

    O balano de massa global na coluna e os valores das entalpias especficas das correntes da envoltria global so dados na tabela a seguir.

    Carga (F) Destilado (D) Resduo (B)

    Vazo mssica / kg.h1 10 000 6 000 4 000

    Entalpia especfica / kJ.kg1 100 50 200

    A carga trmica removida pela gua de resfriamento no condensador de 4,2 GJ/h.

    30Considere que a entalpia de vaporizao do destilado 200 kJ/kg. Para as condies definidas na tabela e de acordo com as informaes dadas, a razo de refluxo de operao (A) 3,0(B) 2,5(C) 2,0(D) 1,5(E) 1,0

    31Considere que a entalpia de vaporizao do vapor dgua usada no refervedor seja de 2 000 kJ/kg. Para as condies definidas na tabela e de acordo com as informaes dadas, a vazo de vapor dgua consumida no refervedor (A) 1 950 kg/h(B) 2 000 kg/h(C) 2 050 kg/h(D) 2 100 kg/h(E) 2 150 kg/h

  • ENGENHEIRO(A) DE PROCESSAMENTO JNIOR9

    32Uma determinada massa de gs ideal, inicialmente a uma presso e temperatura Pi e Ti, submetida a um processo de alterao de suas variveis de estado at que estas atinjam novos valores Pf e Tf. Esse processo baseado em duas etapas em sequncia:

    1a Aquecimento presso constante at atingir a temperatura Tf.2a Compresso isotrmica do gs at atingir uma presso Pf.

    Considerando-se que a capacidade calorfica presso constante (Cp) mantm o mesmo valor ao longo do processo, a variao da energia interna do sistema igual a

    (A) CpTf(B) Cp(Tf

    Ti)

    (C) RTf RTi(D) (CpTf RTi) + (CpTi RTf)

    (E) (CpTf + RTi) (CpTi + RTf)

    33As propriedades termodinmicas dos fluidos: energia in-terna, entalpia e entropia especficas podem ser calcu-ladas a partir das propriedades temperatura, presso e volume especfico, que so mensurveis. Se for escolhida adequadamente a dependncia dessas propriedades, re-laes importantes podem ser obtidas.Definindo-se a dependncia: h = h(s,p), a seguinte expresso obtida:

    (A) (B)

    (C) (D)

    (E)

    34Em relao ao comportamento volumtrico de fluidos, INCORRETO afirmar que(A) todos os fluidos tm o mesmo fator de compressibili-

    dade, mesma temperatura e presso reduzidas, de acordo com o princpio dos estados correspondentes.

    (B) o fator de compressibilidade (z) pode assumir valores iguais a 1, maiores do que 1 ou menores do que 1.

    (C) o fator de compressibilidade (z) adimensional.(D) as substncias apolares em qualquer temperatura e

    presso se comportam como um gs ideal.(E) as densidades do lquido e do gs tornam-se idnticas

    no estado crtico.

    35A entalpia especfica h(p,T) e a energia livre de Gibbs especfica g definida por: g = h Ts so funes de estado e, portanto, as suas expresses na forma diferencial, dh e dg, respectivamente, so diferenciais exatas. A partir da definio de entalpia e da forma diferencial da equao de conservao de energia para um sistema fechado, contendo um fluido compressvel, obtm-se a expresso: dh = Tds + vdp. Usando uma das relaes de Maxwell, a variao da

    entalpia com relao presso, mantendo-se a tem-

    peratura constante, determinada pela expresso

    (A) (B)

    (C) (D)

    (E)

    36Uma corrente gasosa escoa atravs de uma vlvula termicamente isolada, na qual a presso a jusante se torna inferior presso a montante. Sobre a diferena entre as temperaturas a jusante e a montante, sabe-se que(A) sempre negativa em qualquer situao.(B) positiva em qualquer situao.(C) zero em qualquer situao.(D) pode ser positiva, negativa ou nula, dependendo das

    condies de temperatura e de presso.(E) pode ser positiva ou negativa, mas nunca igual a zero.

    37Uma corrente de metano a 27 oC, com vazo de 3 600 kg/h, comprimida de 100 kPa at 200 kPa, consumindo, nesse processo, 150 kW. Sabendo-se que a capacidade trmica especfica do metano 2,2 kJkg1K1, e considerando-se a compresso como adiabtica, o gs com comportamento ideal e as ineficincias associadas mquina como nulas, a variao de temperatura entre a suco e a descarga do compressor deve ser aproximadamente igual a(A) zero(B) 42 oC(C) 68 oC(D) 92 oC(E) 100 oC

  • ENGENHEIRO(A) DE PROCESSAMENTO JNIOR 10

    Considere o diagrama termodinmico presso x entalpia abaixo para responder s questes de nos 38 e 39.

  • ENGENHEIRO(A) DE PROCESSAMENTO JNIOR11

    38O propeno no estado de vapor saturado a 1 100 kPa comprimido adiabaticamente por um compressor, onde, na des-carga, a presso e temperatura so 2 500 kPa e 80 C, respectivamente. Sabendo-se que o rendimento termodinmico dado pela relao entre o trabalho ideal e o trabalho real desenvolvido pelo compressor, e de acordo com o diagrama da pgina anterior, presso x entalpia especfica, o valor do rendimento (A) 61,5%(B) 66,7%(C) 69,2%(D) 71,4%(E) 76,9%

    39Se 1 kg/s do propeno efluente do compressor na presso de 2 500 kPa e na temperatura de 80 C, depois de passar por um condensador com perda de carga desprezvel, sai desse condensador com 90% em massa de propeno no estado lquido, a carga trmica removida no condensador ser(A) 50 kW(B) 120 kW(C) 225 kW(D) 275 kW(E) 300 kW

    40Tomando como base a anlise de um ciclo de Carnot para refrigerao, pode-se demonstrar que o trabalho necessrio cresce quando a temperatura da etapa isotrmica de absoro de calor (TA) diminui, aumentando quando a temperatura da etapa isotrmica de rejeio de calor (TR) aumenta. Nesse contexto, a potncia usada na compresso para a absoro de uma taxa de calor Q representada pela seguinte expresso:(A) Q[(TR TA)/TR] (B) Q(TR/TA)(C) Q(TR/TA) Q (D) Q(TA/TR)(E) (TA TR)/Q

  • ENGENHEIRO(A) DE PROCESSAMENTO JNIOR 12

    BLOCO 2

    41

    Os diagramas ternrios acima representam o equilbrio dos componentes N e Q com dois diferentes solventes, R e S. As linhas tracejadas correspondem s linhas de amarrao (tie lines). Ao se comparar os diagramas apresentados e os dois solventes, conclui-se que o solvente R (A) menos seletivo que o S e ir produzir extratos mais

    pobres no soluto Q do que os rafinados. (B) menos seletivo que o S e ir produzir extratos mais

    ricos no soluto Q do que os rafinados. (C) mais seletivo que o S e ir produzir extratos mais po-

    bres no soluto Q do que os rafinados. (D) mais seletivo que o S e ir produzir extratos mais ricos

    no soluto Q do que os rafinados.(E) to seletivo quanto o S e ir produzir extratos com

    igual teor do soluto Q no extrato e no rafinado.

    42

    A figura acima representa um flash adiabtico de uma mistura lquida que passa por uma vlvula de controle de presso do vaso para garantir vaporizao parcial da mis-tura. Considerando-se que a vlvula est muito prxima ao vaso e desprezando-se a perda de carga na tubulao, INCORRETO afirmar que a(o)(A) temperatura aps a vlvula ser sempre inferior

    temperatura antes da vlvula.(B) razo V/L aps a vlvula ser igual razo V/L obtida

    na sada do vaso.(C) vazo de carga F, se aumentar, mantendo-se a presso

    no vaso, mudar a razo V/L obtida anteriormente.(D) vapor ser formado por expanso da mistura lquida

    que sai da vlvula, quando essa mistura entra no vaso.(E) balano de energia no sistema global dado pela

    equao: FhF=VhV+LhL, desprezando-se a variao de energia cintica antes e aps a vlvula.

    43

    O grfico yA versus xA, apresentado acima, mostra as retas de operao usadas na montagem do diagrama de McCabe-Thiele, alm de alguns pontos caractersti-cos. Com base nos dados apresentados no diagrama, conclui-se que a(A) carga alimentada na torre como vapor saturado.(B) razo de refluxo de operao de 2,5.(C) razo mnima de refluxo de 2,0.(D) razo L/V na seo de absoro da torre de 5/3.(E) razo L/V na seo de esgotamento da torre de 5/3.

    44No dimensionamento de colunas de destilao para mis-turas multicomponentes, mtodos no rigorosos podem ser utilizados para uma primeira estimativa, usando o conceito de chave leve e chave pesado. Esses mtodos estimam o nmero mnimo de estgios, a razo de reflu-xo mnima, a localizao do prato timo e o nmero real de estgios para uma dada separao. A respeito desses mtodos e dos conceitos envolvidos, sabe-se que o(A) mtodo de Underwood estima o nmero mnimo de

    estgios, usando uma mdia das volatilidades relati-vas dos componentes entre o topo e o fundo da co-luna, mas no considera vazo molar constante ao longo da coluna.

    (B) mtodo de Underwood estima a razo mnima de re-fluxo, admitindo que a vazo molar e a volatilidade relativa entre o chave leve e o pesado sejam constan-tes, ao longo da coluna.

    (C) mtodo de Fenske estima a razo mnima de refluxo, admitindo vazo molar constante ao longo da coluna.

    (D) mtodo de Fenske estima o nmero de estgios tericos ou a razo de refluxo, a partir do conhecimento da razo mnima de refluxo e do nmero mnimo de estgios.

    (E) componente chave leve o mais leve e o chave pesa-do o mais pesado entre os componentes presentes nessa mistura multicomponente.

  • ENGENHEIRO(A) DE PROCESSAMENTO JNIOR13

    45Uma mistura de n-butano e n-pentano obtida como lqui-do saturado em um vaso de topo de uma coluna de destila-o, no qual a temperatura 44 oC e a presso 204 kPa. Considerando-se que sejam vlidas as leis de Raoult e de Dalton e que as presses de vapor dos hidrocarbonetos a 44 oC sejam: n-butano = 420 kPa e n-pentano = 132 kPa, o percentual molar de n-butano na mistura lquida (A) 25% (B) 30%(C) 50% (D) 70%(E) 75%

    46Uma torre absorvedora com 2 metros de altura de leito recheado realiza uma separao correspondente a 5 es-tgios de equilbrio. Nessa condio, o HETP desse leito recheado ser(A) 0,4 m (B) 2,0 m(C) 2,5 m (D) 5,0 m(E) 10,0 m

    47Pratos e recheios so internos de torres, sendo emprega-dos para promover o ntimo contato entre as fases lquido e vapor numa torre de destilao. Para que os mesmos operem com uma eficincia adequada de transferncia de massa, preciso que as condies hidrodinmicas da ope-rao destes internos sejam adequadas. Comparando-se os diferentes tipos de pratos e recheios, sabe-se que(A) os recheios estruturados apresentam pior desempe-

    nho (eficincia de transferncia de massa e capacida-de) do que os recheios randmicos.

    (B) os pratos valvulados so menos sujeitos aos proble-mas de gotejamento (weeping) e arraste (jet flooding) do que os pratos perfurados.

    (C) entre os tipos usuais de pratos, aqueles dotados de borbulhadores so os que apresentam menor flexibili-dade operacional.

    (D) entre os tipos usuais de pratos os perfurados so os me-nos sujeitos aos problemas de gotejamento (weeping) e arraste (jet flooding).

    (E) nos recheios randmicos o HETP uma funo dire-tamente proporcional ao tamanho nominal do recheio, no importando a sua dimenso.

    48O nmero de cavitao (Ca) um nmero adimensional empregado na investigao da cavitao em bombas:

    onde p a presso do fluido, pv a sua presso de vapor, v a velocidade de escoamento e a constante no pos-sui dimenso. Nesse caso, a dimenso de X (A) ML3 (B) L2(C) adimensional (D) L2T2(E) ML1T2

    49Em relao ao comportamento reolgico de fluidos, anali-se as proposies a seguir.

    I - A viscosidade de um fluido sempre diminui com o aumento da temperatura.

    II - Fluidos nos quais a tenso de cisalhamento no proporcional ao quadrado da taxa de deformao so ditos fluidos no newtonianos.

    III - Um fluido plstico de Bingham no escoa quando submetido a uma tenso de cisalhamento inferior a um determinado valor limite.

    IV - H fluidos no newtonianos nos quais a viscosida-de aparente varia com o tempo.

    So corretas APENAS as proposies(A) I e II.(B) II e III.(C) III e IV.(D) I, II e IV.(E) II, III e IV.

    50Um determinado sistema hidrulico formado por um tre-cho reto de tubulao na qual escoa uma determinada vazo de fluido em regime turbulento na regio completa-mente rugosa. Se, nesse sistema, o dimetro da tubula-o for reduzido metade, mantendo, no entanto, a vazo volumtrica constante, a queda de presso por atrito ser multiplicada por um fator igual a(A) 1/2(B) 2(C) 4(D) 32(E) 64

  • ENGENHEIRO(A) DE PROCESSAMENTO JNIOR 14

    Considere o grfico abaixo para responder questo de no 51.

    MORAN, M.J., SHAPIRO, H.N. Princpios deTermodinmica para Engenharia. Rio de Janeiro: LTC, 2002.

  • ENGENHEIRO(A) DE PROCESSAMENTO JNIOR15

    51Em um secador de esteira transportadora, ar mido na presso de 101,325 kPa usado para remover gua de uma torta contendo um novo catalisador. O ar entra no secador nas seguintes condies:

    temperatura de bulbo seco = 47 oC; temperatura de bulbo mido = 21 oC; e vazo = 100 m3/min.

    Na sada, as condies so:

    temperatura de bulbo seco = 22 oC; e umidade relativa = 60%.

    De acordo com a carta psicromtrica a 101,325 kPa mostrada na pgina anterior, o ponto de orvalho e a vazo volumtrica do ar na sada do secador e a vazo de gua removida da torta so, respectivamente,(A) 17 oC, 93,5 m3/min e 1,00 kg/min(B) 17 oC, 107,0 m3/min e 0,80 kg/min(C) 14 oC, 93,5 m3/min e 0,44 kg/min(D) 14 oC, 93,5 m3/min e 1,00 kg/min(E) 14 oC, 107,0 m3/min e 0,44 kg/min

    52Uma instalao hidrulica deve ser construda para transportar 0,015 m3/s de gua (massa especfica = 1 000 kg/m3) entre dois tanques, distantes 100 m um do outro, atravs de uma tubulao com 100 mm de dimetro, conforme a figura abaixo.

    Nas condies do sistema, o fator de atrito de Darcy correspondente ao escoamento pode ser estimado como 0,02. Considerando-se a acelerao da gravidade como 10 m/s2, a relao entre o comprimento e o dimetro da circunferncia () como 3 e desprezando-se as perdas de carga localizadas, a potncia mnima de uma bomba, com eficincia de 75%, necessria para essa instalao aproximadamente igual a(A) 6 W(B) 675 W(C) 900 W(D) 1 200 W(E) 60 000 W

    53Em uma refinaria, uma bomba ser responsvel por transportar gua (1 000 kg/m3) entre duas lagoas de aerao, ao lon-go de uma tubulao de 90 m de comprimento e 100 mm de dimetro. No h diferena de elevao entre os pontos de captao e descarga da gua. No escoamento, atravs da tubulao, o fator de atrito de Darcy pode ser estimado como 0,02. Para executar essa tarefa, est sendo avaliada a possibilidade da utilizao de uma bomba com a seguinte curva caracterstica:

    H(q) = 5 000q2100q+7

    onde H a carga hidrulica em metros e q a vazo volumtrica em m3/s. Considerando-se a acelerao da gravidade como 10 m/s2, a relao entre o comprimento e o dimetro da circunferncia () como 3 e desprezando-se as perdas de carga localizadas, a vazo de operao do sistema corresponder soluo da seguinte equao algbrica:(A) 5 000q2 100q + 23 = 0(B) 5 000q2 16000q + 7 = 0(C) 5 000q2 100q + 7 = 0(D) 21 000q2 100q + 7 = 0(E) 11 000q2 100q + 7 = 0

  • ENGENHEIRO(A) DE PROCESSAMENTO JNIOR 16

    54Caso uma bomba em operao sofra cavitao, uma das medidas que deve ser adotada para corrigir o problema (A) aumentar o nvel de lquido no reservatrio que alimenta a bomba.(B) aumentar a velocidade de rotao da bomba.(C) deslocar a bomba para um ponto mais distante do reservatrio de alimentao.(D) instalar uma camada de isolamento trmico na linha de descarga da bomba.(E) reduzir o dimetro da tubulao.

    55O diagrama ternrio abaixo representa o equilbrio dos componentes A e C com um solvente B, no qual as composies esto em frao mssica.

    Em um processo de separao, 96 kg do componente B puro so adicionados a uma carga de 104 kg com iguais quantidades dos componentes A e C. Como resultado dessa mistura, duas fases lquidas denominadas genericamente por P e Q sero obtidas em quantidades e composies diferentes. As quantidades e composies de P e Q sero, aproximadamente,(A) P = 117 kg ( 38% de B, 2% de C) e Q = 83 kg (81% de C, 18% de B)(B) P = 117 kg ( 2% de B, 38% de C) e Q = 83 kg (81% de B, 18% de C)(C) P = 83 kg ( 2% de B, 38% de C) e Q = 117 kg (81% de B, 18% de C)(D) P = 83 kg ( 38% de B, 2% de C) e Q = 117 kg (81% de C, 18% de B)(E) P = 83 kg ( 38% de B, 60% de C) e Q = 117 kg (18% de B, 1% de C)

  • ENGENHEIRO(A) DE PROCESSAMENTO JNIOR17

    BLOCO 3

    56Em um forno tubular de uma refinaria, uma corrente de petrleo aquecida por meio da queima de leo combustvel. Nes-se forno, os tubos por onde escoa a corrente de petrleo so mantidos em contato com os gases oriundos da combusto a uma temperatura da ordem de 800 oC. Analisando-se o circuito trmico entre os gases de combusto e a corrente de petrleo, identifica-se a seguinte sequncia de mecanismos de transferncia de calor:(A) conveco conduo conveco.(B) radiao conduo conveco.(C) radiao conveco conduo.(D) radiao e conveco conduo conveco.(E) conduo conveco e radiao conveco.

    57Aletas foram instaladas em uma superfcie mantida a 50 oC, visando a aumentar a taxa de transferncia de calor. Ao se ana-lisar uma das aletas isoladamente, verifica-se que o(s) principal(ais) mecanismo(s) de transferncia de calor envolvido(s) (so)(A) apenas conveco. (B) apenas conduo.(C) conduo e radiao.(D) conduo e conveco.(E) radiao e conveco.

    58Em uma rea industrial, um duto de seo reta retangular transporta uma corrente de gs a 250 oC atravs de um ambiente a 30 oC. Os valores do coeficiente de conveco associados ao escoamento da corrente de gs e ao movimento do ar no meio exterior so, respectivamente, 400 Wm2K1 e 20 Wm2K1. Visando a garantir a integridade fsica dos trabalhadores envolvidos na operao, necessrio instalar uma camada de isolamento trmico (condutividade trmica: 0,1 Wm1K1), de forma que a temperatura da superfcie exposta para o ambiente no ultrapasse 50 oC. Considerando-se a resistncia trmica condutiva na parede do duto e a perda de calor por radiao desprezveis, a espessura mnima dessa camada de isolamento , aproximadamente,(A) 5 mm (B) 10 mm (C) 20 mm (D) 50 mm (E) 100 mm

    59Ao se considerar o escoamento em regime turbulento de uma corrente gasosa atravs dos tubos de um trocador de calor, reconhece-se que(A) um aumento do comprimento dos tubos implica um aumento do coeficiente de conveco.(B) o aumento da velocidade de escoamento de um gs leva ao aumento do coeficiente de conveco.(C) o valor correspondente do coeficiente de conveco ser tanto maior quanto maior for a viscosidade da corrente.(D) o valor do coeficiente de conveco permanece sempre constante durante a operao do equipamento, independente

    das flutuaes operacionais.(E) o valor do coeficiente de conveco deve ser determinado atravs de tabelas, de forma semelhante determinao

    da condutividade trmica.

    60Uma corrente de gua (capacidade trmica especfica = 4,2 kJkg1K1), com vazo mssica de 1 kg/s, deve ser aque-cida de 50 oC a 150 oC, trocando calor com uma corrente de leo (capacidade trmica especfica = 2,1 kJkg1K1), com vazo mssica de 2 kg/s a 200 oC em um trocador tubular contracorrente. Os valores dos coeficientes de conveco associados ao escoamento das correntes de gua e de leo so, ambos, iguais a 2,0 kWm2K1. A resistncia total de depsito igual a 0,001 m2KW1, e os efeitos relativos espessura da parede dos tubos podem ser desprezados. A rea mnima de transferncia de calor desse trocador deve ser igual a(A) 1,1 m2 (B) 2,1 m2 (C) 4,2 m2 (D) 8,4 m2 (E) 16,8 m2

  • ENGENHEIRO(A) DE PROCESSAMENTO JNIOR 18

    61O coeficiente global de transferncia de calor de um trocador, incluindo as resistncias de depsito, igual a 2,0 kWm2K1, e o valor correspondente da resistncia total de depsito 0,0001 m2KW1. Na hiptese de haver condi-es de deposio muito mais severas, com a resistncia total de depsito sendo multiplicada por 6 e mantidas as demais condies constantes, o novo valor do coeficiente global de transferncia de calor ser reduzido em(A) 10% (B) 25% (C) 50% (D) 75% (E) 100%

    62Em relao transferncia de calor entre uma corrente quente e uma corrente fria em um trocador de calor, analise as afirmativas a seguir.

    I - Sempre haver variao de temperatura nas correntes fria e quente, devido transferncia de calor.II - A temperatura de sada da corrente fria pode ser superior temperatura de entrada da corrente quente em um tro-

    cador de calor contracorrente, mas nunca em um trocador co-corrente.III - Em um trocador de calor contracorrente, possvel que a diferena de temperatura entre a corrente quente e a

    corrente fria permanea constante ao longo da rea de transferncia.IV - Em um trocador sem mudana de fase, para que a temperatura de sada da corrente quente seja igual temperatura

    de sada da corrente fria, um trocador co-corrente deve possuir rea infinita.V - O limite termodinmico da taxa de transferncia de calor corresponde ao produto da vazo mssica pela capacidade

    trmica especfica da corrente fria, multiplicada pela diferena entre as temperaturas de entrada das correntes.

    So corretas APENAS as afirmativas(A) I e II. (B) I e V.(C) II e IV. (D) III e IV.(E) II, III e V.

    63

    A figura acima representa a resposta da varivel de sada y(t) a uma perturbao degrau de magnitude de 2 unidades na varivel de entrada de um processo, a partir de um instante em que o processo estava em regime permanente. Com base nessas informaes, a funo de transferncia desse processo (A) 2,5/(2s +1) (B) 2,5/(5s +1)(C) 2,5/(30s +1) (D) 3,0/(5s +1)(E) 3,0/(30s +1)

  • ENGENHEIRO(A) DE PROCESSAMENTO JNIOR19

    64

    A figura acima representa a resposta da varivel de sada a uma perturbao degrau de magnitude de 2 unidades na varivel de entrada de um sistema de segunda ordem, a partir de um instante em que o processo estava em regime permanente. Com base nessas informaes, conclui-se que(A) o sistema I tem fator de amortecimento () maior que o do sistema II.(B) o tempo de subida (ou ascenso) do sistema I de 10 min.(C) os dois sistemas tm fator de amortecimento () maiores do que 1.(D) os ganhos dos sistemas so iguais a uma unidade.(E) a sobrelevao do sistema II de 0,8.

    65A figura a seguir representa, em diagrama de blocos, um sistema com 3 funes de transferncia G1(s), G2(s) e G3(s).

    A funo de transferncia global entre Y(s) e X(s) dada por(A) G1(s) G2(s) + G3(s) (B) [G1(s) G2(s)] / G3(s)(C) [G1(s) G2(s)] G3(s) (D) G1(s)G3(s) / [1G2(s)G3(s)](E) G1(s)G3(s) / [1+G2(s)G3(s)]

    66Considere que o controlador usado no sistema representado no diagrama de blocos seja do tipo PI (proporcional + integral), cuja equao descritiva dada por

    Para respostas do sistema variao degrau, tanto na varivel perturbadora como no valor de referncia (set-point), com esse tipo de controlador, conclui-se que o(a)(A) desvio permanente da varivel controlada em relao ao valor de referncia ser igual a zero, para valores adequados

    do ganho e da ao integral do controlador.(B) resposta da varivel controlada ser estvel para qualquer valor da ao integral.(C) resposta da varivel controlada ser estvel para qualquer valor do ganho.(D) resposta do sistema fica mais rpida para um dado valor da ao integral, quando se diminui o ganho.(E) resposta do sistema tende a ser mais rpida para um dado valor do ganho, quando se aumenta o valor da ao integral.

  • ENGENHEIRO(A) DE PROCESSAMENTO JNIOR 20

    Considere a figura e os dados abaixo para responder s questes de nos 67 a 69.

    O diagrama de blocos acima representa um sistema de controle por realimentao de um determinado processo, cuja varivel perturbadora designada por u(t) e sua transformada de Laplace U(s), em termos de varivel-desvio. As fun-es de transferncia do controlador, da vlvula de controle e do sensor-transmissor esto representadas, respectivamente, por Gc(s), Gv(s) e Gm(s).

    67De acordo com as funes de transferncia representadas no diagrama de blocos, analise as afirmativas a seguir.

    I - O sensor-transmissor muito rpido se comparado ao processo e, por isso, a sua funo de transferncia repre-sentada apenas por um ganho.

    II - A vlvula de controle do tipo ar-abre (ou falha fechada), porque o seu ganho positivo.III - Se Gc(s) = 5(2s + 1)/2s, o controlador do tipo PI, e a sua ao reversa.

    Est correto o que se afirma em(A) I, apenas.(B) I e II, apenas.(C) I e III, apenas.(D) II e III, apenas.(E) I, II e III.

    68A funo de transferncia em malha fechada entre a varivel controlada y e a varivel perturbadora u definida por

    (A)

    (B)

    (C)

    (D)

    (E)

  • ENGENHEIRO(A) DE PROCESSAMENTO JNIOR21

    69Considere que o controlador proporcional puro e de ao reversa. Na hiptese de ocorrer uma perturbao degrau de 2 unidades em u, analise as decorrncias abaixo.

    I - A resposta da varivel controlada ser estvel para qualquer valor de Kc.II - No haver desvio permanente da varivel controlada em relao ao valor desejado.III - O desvio permanente da varivel controlada em relao ao valor desejado ser de 2 unidades, se o valor de Kc for

    igual a 4.IV - O desvio permanente na varivel controlada em relao ao valor desejado ser maior quanto menor for o valor do

    ganho do controlador.

    So corretas APENAS a(s) decorrncia(s)(A) II. (B) I e II.(C) I e III. (D) III e IV.(E) I, III e IV.

    70

    A figura acima representa o diagrama de Bod de um determinado sistema. Tendo-a como referncia, analise as proposi-es a seguir.

    I - O sistema representado de primeira ordem.II - O sistema representado de segunda ordem.III - A frequncia de quebra deste sistema corresponde fase de 45 graus.IV - O sistema representado no tem tempo morto.

    So corretas APENAS as proposies(A) I e III.(B) I e IV.(C) II e III.(D) II e IV.(E) I, III e IV.