protÓtipo de um sistema de administraÇÃo...

88
UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS CURSO DE CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO (Bacharelado) PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO PARA EVENTOS RELATÓRIO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO SUBMETIDO À UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU PARA A OBTENÇÃO DOS CRÉDITOS DE DISCIPLINA COM NOME EQUIVALENTE NO CURSO DE CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO - BACHARELADO CINDY DANIELSKI BLUMENAU, DEZEMBRO/1999 1999/ 2-06

Upload: others

Post on 23-Jul-2020

2 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS

CURSO DE CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO

(Bacharelado)

PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO PARA EVENTOS

RELATÓRIO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO SUBMETIDO À UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU PARA A OBTENÇÃO DOS CRÉDITOS DE DISCIPLINA COM NOME EQUIVALENTE NO CURSO DE

CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO - BACHARELADO

CINDY DANIELSKI

BLUMENAU, DEZEMBRO/1999

1999/ 2-06

Page 2: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS

CURSO DE CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO

(Bacharelado)

PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO PARA EVENTOS

RELATÓRIO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO SUBMETIDO À UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU PARA A OBTENÇÃO DOS CRÉDITOS DE DISCIPLINA COM NOME EQUIVALENTE NO CURSO DE

CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO - BACHARELADO

CINDY DANIELSKI

BLUMENAU, DEZEMBRO/1999

1999/ 2-06

Page 3: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

ii

PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO PARA EVENTOS

CINDY DANIELSKI ESTE RELATÓRIO, DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO FOI JULGADO ADEQUADO PARA OBTENÇÃO DOS CRÉDITOS DA DISCIPLINA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO OBRIGATÓRIO PARA OBTENÇÃO DO TÍTULO DE:

BACHAREL EM CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO

__________________________________________________ Prof. Wilson Pedro Carli - Orientador na Furb

__________________________________________________ Prof. José Roque Voltolini da Silva – Coordenador do TCC

BANCADA EXAMINADORA

_________________________________________________ Prof. Wilson Pedro Carli _________________________________________________ Prof. Oscar Dalfovo

_________________________________________________ Prof. Dalton Solano dos Reis

Page 4: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

iii

DEDICATÓRIA

Aos meus pais por me apoiarem em todos os momentos difíceis que eu

passei durante a minha faculdade, dando-me carinho e incentivo para o término do

curso. Ao meu sobrinho que me fez sorrir nas horas em que me sentia abatida e a

minha irmã que foi companheira e conselheira.

À Dalva, que é uma pessoa maravilhosa que soube me ouvir e apoiou-me do

começo ao fim e ao meu irmão por ter tido paciência de ensinar-me a parte técnica.

Page 5: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

iv

AGRADECIMENTOS

Aos meus amigos que estiveram em todos os momentos junto comigo

nesta jornada e especialmente aquelas pessoas que sempre tiveram dispostas a me

ajudar nas horas em que eu mais precisava, ensinando-me e passando o carinho de

sua amizade. Valeu!

Não poderia faltar agradecimentos a uma amiga que, mesmo que esteja

longe, sempre estará no meu coração, pois ela me deu o que há mais de bonito em

uma amizade: a sinceridade. Aos professores Oscar Dalfovo pela sua amizade e

Wilson Carli que me deu a oportunidade de realizar este trabalho sob sua

orientação, me incentivando e dando oportunidade para validar meu software num

evento. Eu simplesmente só posso agradecer a todos que me ajudaram.

Obrigada!

Page 6: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

v

SUMÁRIO

LISTA DE TABELAS................................... .................................................... viii

LISTA DE FIGURAS .................................. ..................................................... ix

LISTA DE QUADROS .................................. ................................................... xi

LISTA DE TERMOS TÉCNICOS UTILIZADOS ............... ............................... xii

RESUMO ......................................................................................................... xiii

ABSTRACT .......................................... ........................................................... xiv

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................. 1

1.1 OBJETIVOS ............................................................................................... 1

1.2 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ............................................................. 1

2 ADMINISTRAÇÃO DE EVENTOS ........................ ....................................... 3

2.1 TIPOS DE EVENTOS ................................................................................ 3

2.1.1 CONGRESSOS E CONCLAVES ........................................................... 3

2.1.2 SEMINÁRIOS ......................................................................................... 4

2.1.3 MESAS REDONDA E SIMPÓSIOS ........................................................ 4

2.1.4 FÓRUM .................................................................................................. 5

2.1.5 CONVENÇÕES ...................................................................................... 5

2.1.6 CONFERÊNCIAS ................................................................................... 5

2.1.7 FEIRAS ................................................................................................... 5

2.1.8 EXPOSIÇÕES E SALÕES ..................................................................... 6

2.1.9 JORNADAS ............................................................................................ 6

2.1.10 ENCONTROS E ESTUDOS DE CASOS ............................................. 6

2.1.11 PAINÉIS ................................................................................................ 6

2.1.12 RODAS DE NEGÓCIO ......................................................................... 7

2.1.13 ASSEMBLÉIAS ..................................................................................... 7

2.1.14 BRAINSTORMING ............................................................................... 7

2.1.15 DEBATE ............................................................................................... 7

2.1.16 WORKSHOP E OFICINAS ................................................................... 8

2.1.17 COLÓQUIOS ........................................................................................ 8

2.2 PLANEJAMENTO ...................................................................................... 8

Page 7: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

vi

2.3 ESTRATÉGIAS PARA PUBLICIDADE DO EVENTO ................................ 10

2.4 RECURSOS .............................................................................................. 10

2.5 RECEPÇÃO E SERVIÇOS AOS PARTICIPANTES ................................. 14

2.6 TREINAMENTO ........................................................................................ 15

3 OMT – TÉCNICA DE MODELAGEM DE DADOS ............. .......................... 16

3.1 CONCEITOS DE MODELAGEM ............................................................... 16

3.2 VANTAGENS E DESVANTAGENS ........................................................... 18

3.3 ANÁLISE .................................................................................................... 21

3.3.1 MODELAGEM DE OBJETOS ................................................................. 21

3.3.1.1 RELACIONAMENTO DE ASSOCIAÇÃO ............................................ 22

3.3.1.2 RELACIONAMENTO DE AGREGAÇÃO ............................................. 23

3.3.1.3 RELACIONAMENTO DE GENERALIZAÇÃO ..................................... 24

3.3.2 MODELAGEM DINÂMICA ...................................................................... 24

3.3.3 MODELAGEM FUNCIONAL ................................................................... 27

3.3.3.1 DIAGRAMA DE FLUXO DE DADOS (DFD ) ....................................... 28

3.4 PROJETO .................................................................................................. 29

3.4.1 SISTEMAS EM CAMADAS .................................................................... 30

3.5 A DIFERENÇA ENTRE AS METODOLOGIAS ......................................... 31

4 AMBIENTE DE DESENVOLVIMENTO ..................... ................................... 33

4.1 FERRAMENTAS CASE ............................................................................. 33

4.1.1 FERRAMENTA POWER DESIGNER 6.1 DATA ARCHITECT .............. 34

4.1.2 FERRAMENTA RATIONAL ROSE C++ STUDENTS ............................. 35

4.2 AMBIENTE VISUAL DELPHI 3 .................................................................. 36

4.2.1 BANCO DE DADOS ............................................................................... 37

4.2.2 COMPONENTES DO DELPHI ............................................................... 38

5 ESPECIFICAÇÃO DO PROTÓTIPO ...................... ...................................... 39

5.1 CARACTERÍSTICAS ................................................................................. 39

5.2 DEFINIÇÃO ............................................................................................... 39

5.3 DIAGRAMA DE CONTEXTO ..................................................................... 40

5.4 MODELO DE INTERFACE COM O USUÁRIO ......................................... 40

5.5 FASE DE ANÁLISE ................................................................................... 40

5.5.1 ANÁLISE DE VERBOS E SUBSTANTIVOS .......................................... 41

Page 8: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

vii

5.5.2 MODELO DE OBJETOS DA ANÁLISE – FASE ESTÁTICA .................. 44

5.5.3 USES CASES DE ANÁLISE – MODELO DINÂMICO ............................ 44

5.5.3.1 CENÁRIO 1 – FAZER INSCRIÇÃO ..................................................... 48

5.5.3.2 CENÁRIO 2 – VERIFICAÇÃO DE FREQÜÊNCIA .............................. 48

5.5.3.3 CENÁRIO 3 – IMPORTAR DADOS ..................................................... 48

5.5.3.4 CENÁRIO 4 – FAZER CONSULTA ..................................................... 48

5.5.3.5 CENÁRIO 5 – INSCREVER PALESTRA ............................................. 49

5.5.3.6 CENÁRIO 6 – GERAR CERTIFICADO ............................................... 49

5.5.4 MODELO FUNCIONAL .......................................................................... 50

5.6 FASE DE PROJETO ................................................................................. 51

5.6.1 MODELO DE OBJETO ........................................................................... 51

6 IMPLEMENTAÇÃO ................................... ................................................... 57

6.1 TELAS ....................................................................................................... 57

6.2 RELATÓRIOS ............................................................................................ 67

6.3 INTERFACE .............................................................................................. 68

6.4 INTEGRAÇÃO ........................................................................................... 68

7 CONCLUSÃO ....................................... ........................................................ 70

7.1 SUGESTÕES ............................................................................................ 71

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................ ....................................... 72

ANEXOS .......................................................................................................... 74

Page 9: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

viii

LISTAS DE TABELAS TABELA 5.6 : TABELA DE PARTICIPANTES ............................................... 53

TABELA 5.7 : TABELA DE PALESTRAS ...................................................... 53

TABELA 5.8 : TABELA DE PRESENÇAS ..................................................... 54

TABELA 5.9 : TABELA DE EVENTOS .......................................................... 54

TABELA 5.10 : TABELA DE PERÍODO ........................................................... 54

TABELA 5.11 : TABELA DE PALESTRANTE ................................................. 55

TABELA 5.12 : TABELA DE ORGANIZAÇÃO ................................................. 55

TABELA 5.13 : TABELA DE ÁREA ................................................................. 55

Page 10: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

ix

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 3.1 : OBJETOS EM POO .................................................................. 16

FIGURA 3.2 : METODOLOGIA OMT .............................................................. 20

FIGURA 3.3 : ASSOCIAÇÃO SIMPLES .......................................................... 22

FIGURA 3.4 : ASSOCIAÇÃO DE MULTIPLICIDADE (1) ................................ 22

FIGURA 3.5 : ASSOC. DE MULTIPLICIDADE (1 OU +) ....................... 22

FIGURA 3.6 : ASSOCIAÇÃO DE MULTIPLICIDADE OPCIONAL (ZERO OU MAIS) .......................................................................................

23

FIGURA 3.7 : ASSOCIAÇÃO DE MULTIPLICIDADE (1 OU MAIS) ................ 23

FIGURA 3.8 : ASSOCIAÇÃO ESPECIFICADA ............................................... 23

FIGURA 3.9 : AGREGAÇÃO ........................................................................... 23

FIGURA 3.10: GENERALIZAÇÃO ................................................................... 24

FIGURA 3.11 : CENÁRIO ................................................................................ 25

FIGURA 3.12 : DIAGRAMA DE EVENTOS ..................................................... 26

FIGURA 3.13: DIFERENÇA ENTRE AS TÉCNICAS ...................................... 32

FIGURA 3.14: COMO AS TÉCNICAS TRABALHAM ...................................... 32

FIGURA 4.1 : TELA PRINCIPAL DO POWER DESIGNER 6.1 ARCHITECT.. 34

FIGURA 4.2 : TELA PRINCIPAL DO RATIONAL ROSE C++ ......................... 35

FIGURA 5.1 : DIAGRAMA DE CONTEXTO .................................................... 40

FIGURA 5.2 : DIAGRAMA DE CLASSES ....................................................... 43

FIGURA 5.3 : MODELO DE OBJETOS DA ANÁLISE ..................................... 44

FIGURA 5.4 : DIAGRAMA DE USES CASES ................................................. 45

FIGURA 5.5 : DIAGRAMA DE EVENTOS ....................................................... 45

FIGURA 5.6 : MODELO DE ENTIDADE-RELACIONAMENTO ...................... 50

FIGURA 5.7 : DIAGRAMA DE FLUXO DE DADOS ........................................ 51

FIGURA 6.1 : TELA DE SELEÇÃO DE EVENTOS ......................................... 57

FIGURA 6.2: TELA PRINCIPAL DO PROTÓTIPO .......................................... 57

FIGURA 6.3 : CADASTRO DE PARTICIPANTES ........................................... 58

FIGURA 6.4 : CADASTRO DE PALESTRAS .................................................. 59

FIGURA 6.5 : IMPORTAÇÃO DE DADOS ...................................................... 60

FIGURA 6.6 : CONTROLE DE PRESENÇAS ................................................. 60

Page 11: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

x

FIGURA 6.7 : TELA DE LOCALIZAR PARTICIPANTE ................................... 61

FIGURA 6.8 : RELATÓRIO DE PARTICIPANTES .......................................... 62

FIGURA 6.9 : RELATÓRIO DE PALESTRAS ................................................. 62

FIGURA 6.10 : RELATÓRIO DE PARTICIPANTES X CATEGORIA .............. 63

FIGURA 6.11 : RELATÓRIO DE PRESENÇAS .............................................. 64

FIGURA 6.12 : RELATÓRIO DE ALOJAMENTO ............................................ 64

FIGURA 6.13 : RELATÓRIO DE EVENTOS ................................................... 65

FIGURA 6.14 : PREVIEW DO EVENTO ........................................................ 66

FIGURA 6.15 : INFORMAÇÕES SOBRE PROTÓTIPO ................................. 66

Page 12: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

xi

LISTA DE QUADROS QUADRO 2.1 : LISTA DE MATERIAIS ............................................................ 12

QUADRO 4.1 : ARQUIVOS DO DELPHI ......................................................... 37

QUADRO 5.1 : QUADRO DE VERBOS .......................................................... 41

QUADRO 5.2 : QUADRO DE SUBSTANTIVOS ............................................. 41

QUADRO 5.3 : QUADRO DE OBJETOS ........................................................ 42

QUADRO 5.4 : QUADRO DE ATRIBUTOS ..................................................... 42

QUADRO 5.5 : QUADRO DE MÉTODOS ....................................................... 42

Page 13: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

xii

LISTA DE TERMOS TÉCNICOS UTILIZADOS

BD : Banco de Dados

BDE : Banco de Dados Explorer

DER : Diagrama de Entidade-Relacionamento

DFD : Diagrama de Fluxo de Dados

ERI : Escola Regional de Blumenau

FURB : Universidade Regional de Blumenau

MER : Modelo Entidade-Relacionamento

OMT : Object Modeling Technique - Técnica de Modelagem de Objetos

OO : Orientado a Objetos

POO : Programação Orientada a Objetos

SEMINCO : Seminário de Computação (FURB)

BRASESUL : Congresso Sul Brasileiro de Corretores de Seguro

Page 14: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

xiii

RESUMO

Esta proposta visa o desenvolvimento de um protótipo de sistema de

Administração para Eventos, fazendo com que tenha-se agilidade, qualidade na

organização e atendimento ao público. Atualmente, as empresas estão expandindo-

se no mercado, obrigando-se a utilizar de técnicas para a realização da pesquisa,

planejamento, organização e controle das atividades na administração de eventos.

O protótipo desenvolvido baseou-se na metodologia de Análise Orientado a

Objetos, utilizando-se de um ambiente de programação visual, para implementação.

Page 15: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

xiv

ABSTRACT

This proposal seeks the development of Prototype of a System of

Administration for Events for a quality organization and attendance to the public.

Actually, the companies are expanding in the market, putting under an obligation to

use of techniques for the accomplishment of the research, planning, organization and

control of the activities in the events administrations.

The developed prototype based on the Guided methodology of Analysis to

Objects, being used of an ambient of visual programming, for implement.

Page 16: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

1

1 INTRODUÇÃO

O homem está cada vez mais preocupado com seus produtos e serviços por

causa dos avanços tecnológicos. A cada dia que passa, mais uma tecnologia é

apresentada para uma melhor solução do problema, fazendo assim com que haja

mais competitividade no mercado.

Dentro das relações públicas, um evento é a concretização de um

planejamento colocado em prática, visando conseguir um objetivo a fim de enaltecer

a organização de uma empresa junto ao seu cliente por excelência. Os eventos são

realizados para discussões de problemas, tomar decisões num grupo de pessoas e

ficar por dentro das últimas tecnologias do mercado. Eles devem ser bem planejados

pois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “marketing de boca”

[SOU87].

Para isso, necessita-se de aplicativos que saibam absorver as informações

num modo organizado, para que não haja problemas futuros. Nos eventos na qual

trabalhou-se, como no 53º Congresso Brasileiro de Dermatologia, III Congresso

Brasil Sul de Corretores de Seguro (BRASESUL), Seminário de Computação

(SEMINCO) e entre outros, haviam problemas devido a um sistema que não atendia

às necessidades. Num evento deve-se ter agilidade, educação, cortesia e saber lidar

com diplomacia. Com isso, desenvolveu-se um protótipo visando agilizar o processo

de inscrição dos participantes, atendimento e controle de freqüência do evento,

administração e controle contábil.

Este trabalho fundamentou-se na metodologia de desenvolvimento de

software baseado em objetos, utilizando-se a Técnica de Modelagem de Objetos

(OMT) de Rumbaugh [RUM94], sendo implementado num ambiente visual.

1.1 OBJETIVOS

Este trabalho tem como finalidade agilizar no atendimento aos participantes de

um evento com maior eficiência. Com isso, desenvolveu-se o protótipo que cadastra

e controla a presença dos mesmos, e depois gera certificados àqueles que fizeram

Page 17: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

2

parte do evento. No final do evento, o protótipo gera relatórios para controle do

administrador.

1.2 ORGANIZAÇAO DO TRABALHO

Este trabalho está organizado em sete capítulos, que relata, todo o

conhecimento para o TCC.

No primeiro capítulo do trabalho descreve a introdução, objetivos e a

organização do trabalho.

No segundo capítulo são apresentados os conceitos, tipos e o planejamento

de um evento em uma administração.

No terceiro capítulo é apresentado um estudo da metodologia OMT que

consiste em construir um modelo baseado em objetos dentro do protótipo

desenvolvido e para mais tarde ser implementado. Apresenta um estudo a respeito

de orientação a objetos, seus conceitos, vantagens e desvantagens do seu uso em

sistemas e suas características.

No quarto capítulo trata sobre o ambiente de desenvolvimento, na qual foi

utilizado as ferramentas CASE Power Designer 9.1 Architect e Rational Rose C++

Students, e a linguagem visual DELPHI 3 Client/Server, para modelagem dos dados

e implementação, respectivamente.

No quinto capítulo descreve a especificação do protótipo, com suas

características e os diagramas da metodologia OMT necessários para o sistema. É

apresentado os cenários, os modelos de objetos do protótipo.

No sexto capítulo trata sobre a implementação, a visualização das telas do

protótipo, interface e integração do mesmo.

No sétimo capítulo apresenta a conclusão e sugestões para continuação

deste trabalho.

Page 18: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

3

2 ADMINISTRAÇÃO DE EVENTOS

Atualmente o mercado vem crescendo a cada dia e é necessário que haja

promoções ou eventos para que os profissionais possam reciclar suas informações e

os representantes mostrarem os seus serviços e/ou produtos. Todo evento bem

elaborado pode trazer muitos benefícios para expansão da empresa e sociedade.

Há vários tipos de eventos que pode-se escolher qual o tipo de “encontro” que

encaixa melhor nos objetivos da empresa. Na fase de planejamento, é necessário

definir o tipo, se o mesmo será aberto ou dirigido, a quantidade de pessoas que

participarão, recursos disponíveis para realização, materiais, infra-estrutura

(equipamentos), transporte, eventos sociais, opção de alimentação e hospedagem,

local, verbas, patrocínios, divulgação, eventos paralelos, objetivo e o retorno

esperado [SOU87].

Cada tipo de evento tem suas estratégias e um tratamento adequado para

aquela ocasião. Vamos conhecer alguns tipos de eventos para que possa adaptar-

se no objetivo da empresa dentro de suas perspectivas.

2.1 TIPOS DE EVENTOS

Os tipos de eventos apresentados a seguir, são formas mais difundidas, de

acordo com [CES97], [MAG91], [MIY87], e [SOU87].

2.1.1 CONGRESSOS E CONCLAVES

Congressos são eventos de grande porte (acima de 500 pessoas) com uma

duração média de 4 dias no mínimo e tem-se como objetivo transformar trabalhos

em algo conclusivo.

Podem ser definidos como reuniões promovidas por entidades associativas,

para debates sobre o assunto que lhes interessam a um determinado ramo

profissional. Dada a conclusão, é encaminhado às autoridades. Os congressos

podem ser locais, regionais, nacionais ou internacionais. Nos locais, os assuntos são

direcionados a uma determinada área específica. Os regionais são aqueles com

Page 19: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

4

público-alvo daquela região, tendo um marketing voltado a ela. Podemos citar aqui

na região sul, a Escola Regional de Informática (ERI). Os nacionais são assuntos

direcionados ao país em que está sendo realizado o evento e os internacionais

direcionados a todos os países.

Conclaves são semelhantes a congressos, voltados para a área religiosa,

onde os participantes trazem temas específicos a serem debatidos.

2.1.2 SEMINÁRIOS

A duração de um seminário é em torno de dois dias e seu porte é menor que a

de um congresso. É mais voltado a área de estudos ou de aprofundamento

profissional. O público participa já com seu conhecimento sobre o assunto através

de grupos de discussões.

O seminário divide-se em 3 partes: exposição, quando alguém realiza

pesquisa e leva ao grupo; discussão, onde debate-se sobre a pesquisa; e a

conclusão, quando o coordenador recomenda o que deve ser feito e o fechamento.

2.1.3 MESA REDONDA E SIMPÓSIOS

É uma reunião clássica, preparada por um coordenador onde vai orientar a

discussão sobre o assunto sem desviar do tema. Os participantes da mesa-redonda,

apresentam seus pontos de vista sobre o assunto em pauta dentro de um tempo

limitado e depois são debatidos entre eles. Em mesa redonda pode-se haver ou não

uma integração com o público através de perguntas orais ou por escrito, cabendo o

coordenador decidir a questão.

Já o simpósio tem como principal objetivo assuntos ligados a pesquisa e

inovação de uma área, contando com a participação de expositores especialistas e

um coordenador que, logo em seguida recebe as perguntas do público para que se

tenha uma troca de informações.

Page 20: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

5

2.1.4 FÓRUM

É um evento com temas livres e assuntos de interesse aquele evento. É

direcionado ao público em geral e menos técnico. As discussões são amplas e,

muitas vezes podem gerar eventos posteriores como seminários e simpósios para

sua complementação.

É levantado um problema e as discussões são feitas através da participação

de todos. No final, o coordenador da mesa recolhe as informações e apresenta a

conclusão na maioria das respostas.

2.1.5 CONVENÇÕES

São reuniões fechadas em um determinado grupo, promovidas por entidades

empresariais. Eles expõe problemas e situações onde geram discussões sobre um

assunto juntamente ao coordenador. Normalmente, duram em média dois dias e

podem haver treinamentos.

Temos como exemplo, convenções de vendas que reúnem os elementos

ligados ao setor (representantes, vendedores, e outros) para lançamento de um

produto ao mercado ou apresentação de novos planos de expansão.

2.1.6 CONFERÊNCIAS

Este evento é dividido em duas partes: auditório e o conferencista. É o evento

mais popular e são palestras sobre um assunto específico. Seu público-alvo são

aqueles que já tem alguma familiaridade com o assunto e podem ser abertas à

perguntas do auditório sem confundir com debates.

2.1.7 FEIRAS

São mais voltadas ao comércio, servindo para divulgação dos produtos de

última tecnologia e serviços prestados das empresas. Podem ser abertas ao público

ou direcionado a um grupo especificado de pessoas como por exemplo,

empreendedores. A duração pode variar de 4 até 15 dias e muitas vezes são

Page 21: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

6

realizadas junto com congressos.

2.1.8 EXPOSIÇÕES E SALÕES

As exposições são mais informativas, que podem acontecer em locais

menores com uma duração de 3 a 30 dias.

Nos salões, o trabalho é mais voltado a promoção institucional, tendo como

objetivo aumentar uma imagem corporativa. Exemplo: Salão de Automóveis.

2.1.9 JORNADAS

Em jornadas, acontecem simulações de casos, que são realizadas

periodicamente e participam grupos de pessoas com algum conhecimento, para

discutir um ou mais assuntos que não são normalmente discutidos em congressos. É

como se fosse um congresso, mas com menos pessoas e de modo informal.

2.1.10 ENCONTROS E ESTUDO DE CASOS

Nos encontros acontecem discussões de projetos e trabalhos a serem

realizados sem preocupação de um tema e são mais teóricos.

Já em estudo de casos, o caso é colocado em pauta para o grupo, por um dos

participantes e eles procuram uma melhor solução. O caso e a solução são

apresentados ao grupo para serem analisados e criticados.

2.1.11 PAINÉIS

São debates especializados parecidos com a mesa redonda, onde as

discussões são fechadas a um determinado grupo de participantes. Os expositores

debatem entre si o assunto em pauta, tendo o público somente como observador. É

um evento pequeno de poucos especialistas e conta também com um coordenador,

um moderador e o presidente.

Page 22: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

7

2.1.12 RODAS DE NEGÓCIO

Reúnem empresas com interesses comuns, dispostas a fazerem um negócio

que pode iniciar compras, vendas ou parcerias de seu produto. Para isso é

necessário um representante inscrito e o negócio que desejam realizar.

Normalmente são realizadas reuniões entre as empresas ou podem estar dentro de

um evento.

2.1.13 ASSEMBLÉIAS

São eventos que reúnem representantes de delegações de grupos, estados,

países e entre outros. São colocados em debate os assuntos de grande interesse

dos representantes.

As assembléias tomam conclusões e depois passa-se por uma votação,

sendo que, se esta for aceita, transformam-se em recomendações da assembléia. O

direito a voto é somente das delegações oficiais, não impedindo que observadores

se inscrevam e ouçam os debates.

2.1.14 BRAINSTORMING

Este evento reúne um grupo de pessoas onde elas podem expor suas idéias

para solução de problemas. As primeiras idéias estimulam outras melhores, tendo

como resultado final uma quantidade de soluções postas pelo grupo. O coordenador

se encarrega de escolher a melhor sugestão para o problema. Este tipo de encontro

é utilizado mais na área publicitária. É feita uma avaliação das idéias primeiramente

pela criatividade, onde não há censura ou críticas à idéia apresentada e depois pela

avaliativa.

2.1.15 DEBATES

O debate acontece entre duas pessoas ou mais que defendem suas opiniões

ou ponto de vista, e explanam de melhor forma para que sejam aceitas. O público

participa apenas com aplausos para confirmação de suas idéias.

Page 23: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

8

2.1.16 WORKSHOP E OFICINAS

Workshop são encontros onde há uma parte expositiva e depois demonstram

o produto que gerou este evento. Normalmente é realizado com outros em paralelo.

Oficina é semelhante ao Workshop, sendo que este tipo de evento é mais

utilizado na área educacional e o Workshop é mais na área comercial e empresarial.

Pode-se estar em paralelo à um outro evento maior.

2.1.17 COLÓQUIOS

Neste evento é feito uma reunião fechada que tem como maior objetivo, tomar

e esclarecer decisões, tendo um coordenador para controlar.

2.2 PLANEJAMENTO

O planejamento começa depois de definir o objetivo da empresa e qual será

seu público-alvo. Daí por diante, é necessário coordenar todos os detalhes para que

o trabalho saia de um modo que todos fiquem satisfeitos com o resultado.

Num planejamento é fundamental que se tenha:

a) objetivos: é o que leva a empresa a realizar o evento, podendo ser geral ou

específico;

b) público: qual será o público-alvo desse evento. A quantidade de pessoas

que se espera participar neste evento;

c) estratégias: é uma maneira de chamar a atenção do público para o evento;

d) recursos: todos os recursos necessários para a realização do evento;

e) implantação: é a meta a ser seguida, desde o começo até o término do

evento;

f) fatores condicionantes: são assuntos relacionados ao evento para a sua

realização;

g) acompanhamento e controle: é feito um acompanhamento durante o

evento para que se tenha um controle, evitando um desvio do objeto;

h) avaliação: é realizado no final do evento em forma de relatório para que se

Page 24: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

9

possa ver o resultado e a prestação do custo;

i) orçamento: o recurso humano disponibilizará para a empresa contratante o

valor do pagamento a ser efetuado à entidade promotora.

Estes são os principais termos utilizados quando se quer montar um evento

bem organizado. Veremos a seguir os itens principais que devem ser

cuidadosamente analisados e colocados em prática durante o evento:

a) produto: deve ser bem definido, para que possa ser comercializado, pois

ele tem uma grande ligação entre produto-cliente;

b) local: depende muito do produto, pois cada um tem sua maneira de ser

exposto. Deve-se contar com a facilidade ao acesso, turismo na cidade

onde será realizado, ampla rede hoteleira para suportar a hospedagem,

despesas compatíveis aos participantes e o interesse maior dos

patrocinadores do evento. O local deve ser amplo para acomodar o total de

participantes, expositores e instalações em geral. Ele é o rótulo do evento,

pois deve-se trazer conforto aos participantes, fazendo que saia dali com

uma boa imagem e retornem ao próximo;

c) data: deve-se escolher uma data onde todos possam ter acesso ao evento,

observando também o local geográfico, sem que haja outro evento

semelhante pois seria um grande problema;

d) temário: os assuntos devem ser definidos juntamente com os objetivos do

evento para que se faça publicidade antecipadamente, divulgando o

propósito deste com as últimas tecnologias, data da realização e o local;

e) programa: é organizado um cronograma com todas as atividades que serão

seguidas durante o evento, em suas datas e horas marcadas.

Normalmente é colocado um evento cultural e social para que os

participantes possam apreciar a cidade e é uma maneira de aproximar as

pessoas para uma conversa informal. Os horários devem ser bem

definidos, com previsão de tolerância aceitável nos atrasos dentro do

cronograma estipulado.

Page 25: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

10

2.3 ESTRATÉGIAS PARA PUBLICIDADE DO EVENTO

A divulgação é muito importante para atrair mais participantes para o evento.

Num evento podem participar como público-alvo profissionais, expositores, agentes

financeiros, convidados especiais, autoridades, imprensa, governo, universidades,

associações de classe, sindicatos e interessados.

A publicidade pode ser feita por propagandas, notícias, cartazes, mala direta,

diálogos pessoais, cartas especiais, outdoor, Internet, jornais, folders.

Os outdoors, propagandas, notícias, cartazes abrangem uma publicidade em

massa, onde podem ser vistos por várias pessoas que passarem por eles. Já os

outros são mais direcionados a uma pessoa ou um grupo menor. No momento, a

Internet não é um ponto forte para publicidade, pois nem todas as pessoas tem

acesso ao computador. A Internet está expandindo-se aos poucos e a tendência no

futuro é ter mais e mais pessoas utilizando esse meio de comunicação. Atualmente,

a Internet está sendo utilizada mais em cadastros de inscrições nos eventos, como

no SEMINCO por exemplo.

A mala direta serve para envio de folders à pessoas ou representantes de

uma empresa, informando e motivando sua presença.

A imprensa é a mais importante, pois ela é quem vai fazer a cobertura e

divulgar o acontecimento, fazendo com que as pessoas tenham mais vontade de

voltar aos próximos e transmitir à outras pessoas do grande sucesso.

2.4 RECURSOS

O controle de entrada e saída do capital das inscrições dos participantes é

muito importante para um planejamento do recursos humanos porque são eles os

responsáveis pelo pagamento das prestações de serviços e materiais. As despesas

devem estar bem claras e escritas para não haver problemas futuros e o montante

disponível deve ser suficiente durante o evento. No final, o evento bem organizado e

trabalhado dentro de suas metas só tendem a ter lucro para a empresa contratante

[CES97].

Page 26: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

11

Os recursos visuais devem ter disponibilidade de recursos suficientes para a

realização de palestras e organização do evento, como por exemplo a secretaria

com computadores necessários para o atendimento rápido e preciso. Eles são

divididos em tipos de serviços para que se torne mais fácil o trabalho dos mesmos.

Segue abaixo eles:

a) serviços de imagens:

Estes serviços estão relacionados com a parte visual do evento, fornecendo

videocassetes, datashows, projetores de slides e filmes, canhão,

computadores e seus periféricos, painéis, telas para projeção, circuito fechado

de TV para controle da administração;

b) serviços de som:

Estes serviços são basicamente todos aqueles recursos ligados a som, como

o microfone para palestras e recados na secretaria, amplificadores, tradutores

para tradução simultânea, pessoal encarregado para controlar a música

ambiente;

c) serviços de gravação:

Estes serviços são mais utilizados em eventos grandes como congressos, que

pedem a um profissional para gravação de palestras e outros eventos. Eles

gravam e fazem cópias da fita para os participantes que estão interessados

em obter este material;

d) serviços de painéis:

Estão relacionados com quadro-negro, flit-chart, tripé para cartazes, painéis

para exibição de um tema, onde serão “rabiscadas” as idéias principais

abordadas no momento presente. São responsáveis também pelos

apagadores, pincéis mágicos, pincéis atômicos, giz, apontador de laser e

entre outros.

Os recursos de materiais e instalações são responsáveis pela organização de

materiais utilizados no evento, sabendo distribuir os materiais sem desperdício. Os

Page 27: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

12

materiais relacionam-se com a secretaria e os participantes, conforme o QUADRO

2.1.

QUADRO 2.1: LISTA DE MATERIAIS

Materiais para secretaria Materiais para participan tes

- Papel para circulares;

- Papel para correspondências;

- Papel para impressora;

- Tinta para impressora;

- Envelopes;

- Recibos;

- Formulários de controle;

- Bloco de anotações;

- Canetas;

- Clipes;

- Grampeador;

- Pranchetas.

- Pasta do participante e do convidado;

- Crachá para entrada;

- Bloco para anotações;

- Canetas esferográficas;

- Folders do evento;

- Cronograma do evento.

A montagem das instalações da secretaria deve ser o mais breve possível,

pois normalmente o atendimento começa antes do previsto, para esclarecimento dos

casos mais urgentes e pendentes.

Depois temos as instalações de Sala de Espera para convidados e

conferencistas, Sala de Imprensa, Sala Vip e SlideDesk (local onde guarda-se os

slides e fitas para palestra).

Além dos serviços da entidade promotora, necessita-se de serviços de

terceiros durante um evento como:

a) serviço de fotografia;

b) serviço de banco;

c) serviço de limpeza;

d) serviço de artes (montagem de folder, cartazes,...);

e) serviço de audivisuais;

Page 28: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

13

f) serviço de buffet;

g) serviço de coffee-break;

h) serviço de decoração;

i) serviço de analista de sistemas;

j) serviço de eletricidade;

k) serviço de montadora;

l) serviço de turismo (para acompanhantes num turismo pela cidade).

A entidade promotora é responsável pelo contratação dos serviços de

terceiros e assim, organizar adequadamente com o que se pede. Na secretaria, é

feito o atendimento para as inscrições novas e pré-inscrições, tomando o máximo de

controle sobre o pagamento das taxas.

Os expositores “alugam” um espaço do salão para que ele possa expor seu

produto e/ou serviço. É uma forma de publicidade e oferecem brindes e fazem

anúncios durante os intervalos para atrair mais clientes.

Os anúncios podem ser feitos através do microfone nos intervalos, projeções,

banners, e outros. Eles podem ser sobre propagandas como também uma forma de

anunciar os pontos turísticos da cidade, fazendo com que as pessoas gostem daqui

e retornem com mais conhecidos. Esses tipos de anúncios, culturais e sociais, são

pouco explorados, deixando a desejar aos participantes a cultura da cidade. A falta

de divulgação leva às pessoas acharem que a cidade não tem infra-estrutura e

locais turísticos para visitação.

Os eventos culturais e sociais, podem ser administrados de uma forma onde

os participantes possam fazer um tour histórico pela cidade (museus, monumentos,

centros-históricos, residências de personalidades), conhecer teatros, espetáculos,

concertos da cultura da cidade, universidades, restaurantes, hotéis, confeitarias,

praças de livros, feiras de artesanato e também dispor a ajudá-los a escolher um

local adequado para degustação da gastronomia da cidade [CES97].

O transporte é fundamental para que os participantes possam locomover-se

dos hotéis para o evento, bem como para os encontros sociais sem a preocupação

Page 29: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

14

de chegar tarde. Devemos dar uma atenção dobrada pois nem sempre eles se

encontram perto do local. Já o transporte aéreo, pode-se contratar uma empresa

especializada em turismo especialmente para venda de passagens aéreas.

2.5 RECEPÇÃO E SERVIÇOS AOS PARTICIPANTES

A recepção é a “sala de estar” do evento e é o primeiro contato do participante

com o mesmo. Caso não houver um atendimento adequado, ocasionará uma má

impressão do sucesso do mesmo. Eles devem ser atendidos de forma cortês,

educadamente e sempre sorridentes acima de tudo. Digamos que é o fator principal

do evento pois o participante deve sentir-se com grande satisfação.

As recepcionistas devem ter um treinamento adequado ao atendimento rápido

e eficaz, sem que haja demora e evitando atritos com os participantes inquietos.

Com isso, elas terão também todas as informações relacionadas ao evento para

ajudá-los.

É de suma importância analisar a infra-estrutura da cidade para hospedagem

dos participantes durante o evento. Os hotéis devem ser próximos ao local, com

variações de preços para todo tipo de gosto. Eles devem ser informados sobre a

característica do hotel e a procedência de efetuar sua reserva e o prazo para

desistência antes da sua chegada à cidade.

Deve-se elaborar um plano no sentido de criar condições favoráveis ao

desenvolvimento de um clima positivo, através de etapas como:

a) hastear a bandeira que representa o País ou Estado(s) de todos os

participantes;

b) homenagem a Bandeira Nacional no início e término do evento;

c) mensagens especiais aos participantes, dando boas vindas ao evento;

d) recepção e atendimento;

e) atividades sociais e culturais que serão realizados durante o evento.

Page 30: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

15

2.6 TREINAMENTO

São feitas seleções de recepcionistas capazes de encaminhar e atender os

participantes do evento, e assim definidas em seus postos com o treinamento

adequado ao seu cargo sem infringir as ditas regras. É essencial fazer uma

simulação de atendimento na secretaria para que não haja problemas durante a

execução das ações [CES97].

Os treinamentos podem ser técnicos (voltados ao computador e sistema

utilizado para cadastro e atendimento a consultas, instalações) e administrativos

(voltados ao atendimento aos participantes). Dentro do treinamento, é relacionado

algumas orientações a serem seguidas como:

a) orientação geral: objetivos gerais do evento e os aspectos históricos e

estágio atual;

b) orientação específica: estrutura organizacional e as funções de cada um;

c) orientação psicossocial: formas de comunicação e atendimento,

relacionamento interpessoal.

Para eventos a longo prazo, é necessário que se tenha um rodízio de pessoas

nos cargos para motivar a continuação do trabalho, pois torna-se cansativo. Sendo

assim, é necessário manter a recepcionista produzindo o melhor de si e preparando

para assumir outros encargos e responsabilidades caso tenha problemas em algum

setor.

Page 31: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

16

3 OMT – TÉCNICAS DE MODELAGEM DE OBJETOS

3.1 CONCEITOS DE MODELAGEM

Segundo [RUM94], existem características que serão abordadas a seguir:

a) objeto: um objeto pode ser qualquer coisa, real ou abstrata, no qual são

armazenados os dados e os métodos que os manipulam. Um objeto pode

ser igual ao outro, mas com suas características diferentes. Um exemplo

que temos são os gêmeos, eles são idênticos, mas com suas

características diferentes. Eles tem uma identidade própria;

FIGURA 3.1: OBJETOS EM POO

Um objeto é composto por uma coleção de dados privados e um conjunto de métodos que atuam sobre estes dados.

Fonte: [BRA99]

b) classe: é o modelo dos objetos, com suas propriedades semelhantes

(atributos), o mesmo comportamento (operações), os mesmos

relacionamentos com outros objetos e a mesma semântica. As operações

são escritas uma vez na classe e depois, os objetos reutilizam esses

códigos. Um objeto é uma instância de sua(s) classe(s) e ele “sabe” a que

classe pertence;

c) identidade: são objetos na qual os dados serão divididos em entidades.

Cada objeto tem identidade própria, ou seja, dois objetos são diferentes,

mesmo que seus dados e suas operações sejam idênticas. Por exemplo,

arquivo de um sistema;

d) abstração: os usuários começam a procurar a desenvolver de forma

Page 32: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

17

abstrata, onde ele abstrai um conjunto de classes normais para encontrar a

superclasse. Quando desenvolvendo sistemas, abstrair significa focar em

“o que um objeto é e o que ele faz “;

e) mensagem: é um sinal de solicitação que ativa uma determinada operação

de um objeto ou mais. Para um objeto realizar uma operação, enviamos

um sinal de solicitação que gera uma mensagem. A operação recebe esta

mensagem, executa o método chamado e retorna uma resposta;

f) polimorfismo: significa que a mesma operação pode atuar de diversos

modos em classes diferentes. Uma mesma mensagem pode ser enviada a

várias classes, e cada classe interpreta de uma forma diferente;

g) encapsulamento: é um termo formal que descreve a junção de métodos e

dados dentro de um objeto de maneira que o acesso aos dados seja

permitido somente no meio dos próprios métodos do objeto. O

encapsulamento é a maneira de dar ao objeto seu comportamento do tipo

“caixa-preta”, que é a chave para a eficiência de reutilização e depuração

do sistema [COR95];

h) herança: é o compartilhamento de atributos e operações entre classes com

base em um relacionamento hierárquico. A herança é uma ferramenta para

organizar, construir e utilizar as classes reutilizáveis. Sem a herança, cada

classe seria uma unidade independente, cada uma desenvolvida a partir

do zero. As propriedades de uma superclasse não precisam ser repetidas

em uma subclasse, que automaticamente herda estas propriedades. A

reutilização que isto proporciona é uma das principais características da

orientação a objetos [VIV97];

i) diagrama de objetos: é uma forma de representar a modelagem de objetos

e seus relacionamentos numa notação gráfica. Eles são muito utilizados

para modelagem abstrata e para o projeto de programas reais. Há dois

tipos de diagramas: diagrama de classes (descreve muitas instâncias

possíveis de dados e as classes) e diagrama de instâncias (descreve

instâncias de um objeto, documenta seus cenários e o relacionamento

entre eles num determinado conjunto);

j) atributos: são propriedades denominadas de uma classe, que descreve o

Page 33: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

18

valor de um dado guardado pelos objetos da classe. São as características

de um objeto. Um exemplo que temos são as pessoas, cada uma tem sua

idade, peso, altura, mas são diferentes. Estes seriam os atributos de uma

classe (idade, peso, altura) de um determinado objeto (pessoa). Atributo é

um valor relacionado aquele objeto;

k) operações e métodos: as operações são utilizadas pelos objetos ou por

uma classe. Todos objetos de uma classe compartilham as mesmas

operações. Método é o comportamento dos objetos de uma classe. Um

método não pode acessar diretamente uma estrutura de dados. Sendo

assim, o método envia uma mensagem para o objeto e utiliza essa mesma

estrutura de dados. Métodos são rotinas utilizadas para manipulação das

informações associadas ao projeto. Eles não são eventos, isto é, não são

chamados quando o usuário executa uma ação, mas devem ser

especificados pelo desenvolvedor para compor os eventos. Os métodos

são definidos genericamente quando da definição da classe, e devem

operar sobre qualquer instância dessa classe, sem interferir nas demais;

l) notação de classes de objetos: são descritas em um quadro com seu nome

no topo com mais duas divisórias para classes daquele objeto, com sua

lista de atributos e lista de operações.

A abordagem de desenvolvimento baseado em objetos, faz com que os

desenvolvedores de software trabalhem e pensem em termos de aplicação durante a

maior parte do ciclo de vida da engenharia de software. Quando são identificados,

organizados e compreendidos os detalhes da aplicação, a estrutura de dados e

funções poderão ser tratados com mais eficácia [RUM94].

O desenvolvimento baseado em objetos é um processo conceitual

independente de uma linguagem de programação até as etapas finais.

3.2 VANTAGENS E DESVANTAGENS

Segundo [MAR95], apud [VIV97], as principais vantagens descritas sobre OO,

em relação as técnicas tradicionais, são:

Page 34: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

19

a) reusabilidade: classes são projetadas para que possam ser reutilizadas em

outros sistemas sem a necessidade de uma nova criação;

b) confiabilidade: os softwares construídos a partir de classes estáveis,

provavelmente terão um número menor de falhas;

c) integridade: as estruturas de dados poderão ser usadas apenas com

métodos específicos, e isso é extremamente importante quando utiliza-se

em sistemas cliente-servidor e distribuídos;

d) facilidade na programação e manutenção: os programas são construídos

em pequenas peças. No caso de manutenção, geralmente muda-se um

método de uma classe de cada vez, pois cada classe executa sua

operação independente de outras classes;

e) modelagem mais realística: a análise OO modela um sistema de uma

maneira mais próxima da realidade;

f) interoperabilidade: os softwares de vários fornecedores diferentes podem

funcionar juntos;

g) migração: aplicativos existentes ou não OO freqüentemente podem ser

preservados ao encaixá-los em um envoltório OO.

Algumas desvantagens da OO:

a) uma representação da OO pode ser boa para alguns tipos de base de

dados, mas menos adequados para outros tipos. Uma vez que a

especificação de análise contém diferentes tipos de base de dados, a

análise OO apresentará somente uma solução parcial;

b) um dogma no campo da OO parece ser que, se os requerimentos não são

orientados a objetos, eles estão errados. Em muitos casos, as reações dos

usuários sobre o domínio do problema não contribuem para o

desenvolvimento do processo;

c) muitas linguagens e métodos para análise OO são informais;

d) um problema da análise OO é que nem sempre a transição é fácil e

promissora;

e) a modelagem das linguagens deveriam ser adequados para descrever

problemas do mundo real, não somente se preocupar com o que a

Page 35: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

20

modelagem da linguagem é capaz de expressar.

Segundo [RUM94], a Técnica de Modelagem de Objetos (OMT) é a

metodologia baseada em objetos que concatena os três tipos de modelagem de

sistemas. O modelo de objetos representa os aspectos estáticos e estruturais de

dados, o modelo dinâmico representa os aspectos temporais e comportamentais de

controle de um sistema e o modelo funcional representa os aspectos relativos às

transformações de funções de um sistema. Podemos ter uma idéia de metodologia

na FIGURA 3.2:

FIGURA 3.2: METODOLOGIA OMT

Análise de Objetos

Projeto de Objetos

FONTE: [VIV97]

a) análise: o analista constrói um modelo, chegando o mais próximo possível

do problema no mundo real. Deve-se trabalhar em conjunto com o usuário

para que possa entender o problema, e assim tentar solucioná-lo. O

modelo de análise é feito para saber o que o sistema deverá ou não fazer.

Os objetos do modelo devem representar conceitos do domínio da

aplicação como a estrutura de dados;

b) projeto do sistema: durante o desenvolvimento do projeto, o projetista de

Implementação

Projeto de Sistemas

Projeto de Objetos

Declaração do Problema

Modelo Objeto

Modelo Dinâmico

Implementação

Modelo Funcional

Page 36: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

21

sistemas deve decidir quais as características de desempenho devem ser

otimizadas, escolher a estratégia de ataque ao problema e realizar

alocações experimentais de recursos. O projetista constrói um modelo de

projeto baseado no modelo de análise, mas contendo detalhes de

implementação. O enfoque do projeto de objetos são estruturas de dados e

os algoritmos necessários à implementação de cada classe;

c) implementação: as classes de objetos e os relacionamentos desenvolvidos

durante o projeto de objetos são traduzidos para uma determinada

implementação em uma linguagem de programação, em um banco de

dados ou em hardware. Todas as decisões difíceis devem ser tomadas

durante o projeto para depois fazer a implementação, que é a de menor

importância.

Cada modelo tem uma referência aos outros modelos. O Modelo de Objetos

descreve a estrutura de dados e os modelos dinâmico e funcional atuam sobre ele.

As operações do Modelo de Objetos corresponde a eventos do Modelo Dinâmico e

as funções do Modelo Funcional; e o dinâmico descreve a estrutura de controle de

objetos.

3.3 ANÁLISE DE OBJETOS

3.3.1 MODELAGEM DE OBJETOS

O Modelo de Objetos é utilizado para mostrar a estrutura estática do sistema,

apresentando os objetos e seus relacionamentos, contendo diagramas de objetos.

As classes são organizadas em níveis hierárquicos compartilhando estruturas,

comportamentos e associações a outras classes. Elas definem os valores de

atributos relativos a cada instância de objetos e as operações que cada objeto

executa ou a que se submete.

Cada objeto é desenhado em forma de caixa e estas são conectadas por

linhas que representam relacionamentos entre objetos e podem simbolizar relações

do tipo associação, agregação ou generalização.

Page 37: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

22

O Modelo de Objetos é representado graficamente por Diagramas de Objetos,

contendo classes de objetos.

3.3.1.1 RELACIONAMENTOS DE ASSOCIAÇÃO

Uma associação é uma conexão física ou conceitual entre classes ou

instâncias de objetos. Normalmente são implementadas em linguagens de

programação como ponteiros de um objeto para outro. Ponteiro é um atributo de um

objeto, que contém referências explícitas a outro objeto. Na FIGURA 3.3, é

apresentado uma associação.

FIGURA 3.3: ASSOCIAÇÃO SIMPLES

Fonte : [RUM94]

A notação permite que seja identificada a multiplicidade da associação, ou

seja, quantas instâncias de uma classe relacionam-se a uma única instância de uma

classe associada. A multiplicidade restringe a quantidade de objetos relacionados.

Ela muitas vezes é descrita como sendo “uma” (1) ou “muitas” (n), porém ela, de

modo geral, é um subconjunto de inteiros não-negativos. Normalmente o valor de

multiplicidade é um único intervalo, mas pode ser um conjunto de intervalos sem

associação. A FIGURA 3.4 representa uma associação onde a multiplicidade é 1 e a

FIGURA 3.5 representa mais de um relacionamento.

FIGURA 3.4 e 3.5: ASSOCIAÇÃO DE MULTIPLICIDADE

Fonte: [RUM94]

Nome da Associação

Classe A Classe B

Fig. 3.4 Fig. 3.5

Classe Classe

Page 38: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

23

A FIGURA 3.6 e FIGURA 3.7, representam respectivamente uma associação

com multiplicidade zero ou uma (opcional) e uma ou mais (1+).

FIGURA 3.6 e 3.7: ASSOCIAÇÃO OPCIONAL (ZERO OU UMA) E

ASSOCIAÇÃO DE UMA OU MAIS

Fonte : [RUM94]

Uma outra notação que também pode acontecer, é uma associação com

multiplicidade especificada, como mostra a FIGURA 3.8.

FIGURA 3.8: ASSOCIAÇÃO ESPECIFICADA

Fonte : [RUM94]

3.3.1.2 RELACIONAMENTOS DE AGREGAÇÃO

Agregação é o relacionamento “parte-todo” ou “uma-parte-de” no qual os

objetos que representam os componentes de alguma coisa são associados a um

objeto que representa a estrutura inteira. Um relacionamento de agregação é

definido como relacionamento de uma classe estrutural a uma classe de

componentes e uma estrutura com muitos tipos de componentes corresponde a

muitos relacionamentos de agregação. É uma forma de reutilizar o código. Ela é

representada como o desenho de uma associação, mas com um losango a mais em

sua estrutura como mostra a FIGURA 3.9.

FIGURA 3.9: AGREGAÇÃO

Fonte : [RUM94]

1+ Fig. 3.6 Fig. 3.7

Classe Classe

1-2, 4 Classe

Classe Classe

Page 39: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

24

3.3.1.3 RELACIONAMENTO DE GENERALIZAÇÃO

Generalização é o relacionamento entre uma classe e uma ou mais versões

da mesma. A classe que estiver em processo de refinamento é chamada de

superclasse e cada versão refinada, é denominada de subclasse. Os atributos e

operações comuns a um grupo de subclasses são incluídos na superclasse e

compartilhados por todas as subclasses. Diz-se que cada subclasse herda as

características de sua superclasse.

Relacionamentos de generalização (superclasse/subclasse) são

representados, no modelo de objetos, conectando-se a representação da

superclasse a ponta de um triângulo e as subclasses na base do triângulo através

de linhas (FIGURA 3.10).

FIGURA 3.10: GENERALIZAÇÃO

Fonte : [RUM94]

3.3.2 MODELAGEM DINÂMICA

Modelo Dinâmico mostra os aspectos de um sistema que modificam com o

tempo e, especifica e implementa à seqüência de operações. Ele é representado

pelo Diagrama de Estados. Cada um desses diagramas mostra a seqüência de

estados e de eventos permitidos em um sistema para uma classe de objetos.

Abaixo estão relacionados alguns termos utilizados para este tipo de

SuperClasse

SubClasse1 SubClasse2

Page 40: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

25

modelagem, segundo [RUM94]:

a) evento e estado: evento transmite um sinal para o objeto de que alguma

coisa aconteceu, como um clique de um botão (gera um evento). Os

valores de atributos e as ligações mantidas por um objeto constituem seu

estado com o tempo, os objetos estimulam uns aos outros, resultando em

modificações denominadas Estados, e o estímulo individual de um objeto

para outro, chama-se Evento;

b) ação: é a operação que acontece em resposta a um determinado evento.

Um tipo de ação é o envio de um evento a outro evento;

c) cenário: é uma seqüência de eventos que ocorrem em uma determinada

execução do sistema. O escopo do sistema pode variar, incluindo todos os

eventos do sistema ou simplesmente associados a determinado

acontecimento.

O próximo passo para a construção do diagrama é fazer a identificação dos

cenários e seus eventos. Utilizou-se da notação de [HAR87] apud [RUM94] para

desenhar os diagramas, como mostra na FIGURA 3.11 um Cenário e na FIGURA

3.12, um Diagrama de Eventos.

FIGURA 3.11: CENÁRIO

- Administrador importa os dados;

- Participante faz inscrição;

- Administrador cadastra participante;

- Participante faz parte do evento;

- Administrador cadastra presença;

- Sistema faz a leitura do cartão magnético;

- Sistema recebe a presença;

- Administrador imprime certificados;

- Administrador gera relatórios.

Page 41: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

26

FIGURA 3.12: DIAGRAMA DE EVENTOS

As ações de entrada e de saída permitem que as ações sejam associadas

a um estado para indicar todas as transições que entram ou saem daquele estado.

As transições automáticas são disparadas quando suas condições são satisfeitas e

nenhuma atividade no estado de origem tenha terminado.

O Diagrama de Estados relaciona eventos e estados. Quando um evento

é recebido, o estado subseqüente depende do estado corrente e do evento; a

modificação de estados causada por um evento é chamada de transição. O estado é

desenhado como uma figura arredondada contendo um nome opcional. A transição

é desenhada como uma seta que parte do estado recebedor para o estado do

destino; o rótulo da seta é o nome do evento causador da transição [RUM94].

Segundo [RUM94], a aplicação de todos os recursos em um projeto de

software, que a metodologia OMT possui, depende da necessidade de cada

aplicação, isto é válido para o modelo de objetos, modelo dinâmico e modelo

funcional.

As seguintes regras práticas que devem ser seguidas dentro da metodologia

segundo [RUM94] são:

a) construir diagramas de estados somente para classes de objetos com

: Interface : Participante

: Banco de Dados

Criar (

Grava ( )Exibir (

Inscrever ( )

Page 42: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

27

comportamento dinâmico significativo;

b) verificar a consistência dos diversos diagramas de estados relativamente

aos eventos compartilhados para que o modelo dinâmico completo fique

correto;

c) usar cenários para ajudar a iniciar o processo de elaborar diagramas de

estados;

d) considerar apenas atributos relevantes ao definir um estado. Nem todos os

atributos mostram em um modelo de objetos, precisam ser utilizados nos

diagramas de estados;

e) deixar a aplicação fazer a distinção entra atividades e ações. As atividades

ocorrem durante um período de tempo e as ações são instantâneas

comparadas a escala de tempo da aplicação;

f) quando um estado tiver múltiplas transações de entrada e todas elas

provocarem a ocorrência da mesma ação, colocar essas ações dentro de

quadros de estados precedidas por um evento entrada em vez de listá-las

em arcos de transições. Faça de forma semelhante com os eventos de

saída;

g) empregar estados multinivelados quando a mesma transição se aplicar a

muitos estados;

h) procurar fazer com que os diagramas de estados das subclasses sejam

independentes dos Diagramas de Estados das superclasses. Os

diagramas de estados das subclasses devem concentrar-se em atributos

pertencentes unicamente às subclasses;

i) evitar as indesejáveis condições de competição nos Diagramas de

Estados. Essas condições podem ocorrer quando um estado pode receber

eventos provenientes de mais um objeto.

3.3.3 MODELAGEM FUNCIONAL

O Modelo Funcional mostra o processamento dentro de um sistema,

descrevendo como os valores de saída são derivados dos valores de entrada sem

se preocupar com a ordem dos cálculos. O Modelo Funcional é representado por

Page 43: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

28

meio de Diagramas de Fluxo de Dados (DFD) que mostram os valores de entrada,

processamento, armazenamento e valores de saída.

O Modelo Dinâmico controla as operações que são executadas e a seqüência

em que são aplicadas, o Modelo de Objetos define a estrutura dos dados sobre os

quais as operações atuam, e o Modelo Funcional atua sobre o modelo de objetos

através do processamento do fluxo de dados.

3.3.3.1 DIAGRAMA DE FLUXO DE DADOS (DFD)

“O Modelo Funcional é composto por múltiplos Diagramas de Fluxo de Dados

que especificam o significado das operações e restrições. Um Diagrama de Fluxo de

Dados mostra relacionamentos funcionais dos valores calculados por um sistema,

incluindo-se valores de entrada e de saída e depósitos internos de dados” [RUM94].

O Diagrama de Fluxo de dados mostra todas as entradas dos dados, os processos

que transformam estes dados para gerar uma saída e os objetos envolvidos no

sistema. Tem-se também os depósitos de dados onde serão armazenados os dados

do sistema.

Podemos concluir que um DFD contém processos que transformam dados,

fluxos de dados que movimentam os dados, objetos atores que produzem e

consumem dados, e objetos de depósitos de dados que armazenam os dados.

Um Diagrama de Fluxo de Dados é um processo de alto nível. Em seguida é

descrito alguns termos utilizados neste diagrama:

a) processos: transformam os dados de entrada. Ele indica o caminho que o

fluxo de dados vai seguir, mesmo tendo mais de um. Os processos são

implementados como métodos de operações em classes de objetos. São

representados por elipses;

b) fluxo de dados: é o caminho que faz a ligação da saída de um objeto (ou

processo) para a entrada de outro objeto (ou processo). O fluxo dos dados

não se modifica, apenas utiliza como um meio entre os objetos (ou

processos). São desenhados como uma flecha entre o produtor e

consumidor do valor dos dados;

Page 44: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

29

c) atores: são objetos (ativo) que levam o Diagrama de Fluxo de Dados a

produzir ou consumir valores. Trabalham com os dados de entrada e saída

do sistema. Sempre serão extremidades do diagrama e são desenhados

como um retângulo para mostrar que ele é um objeto;

d) depósitos de dados: é um objeto (passivo) que armazena os dados em um

terminador para serem utilizados no futuro. Ele apenas guarda as

informações, sem que haja modificações entre estes dados. Um depósito

de dados não gera por si mesmo qualquer operação, apenas atende a

solicitação de armazenamento ou acesso aos dados. São desenhados

como um par de linhas paralelas contendo o nome do depósito. As setas

de entrada representam informações ou operações que modificam os

dados armazenados, e as setas de saída indicam recuperação de

informações do depósito;

e) fluxo de controle: o Diagrama de Fluxo de Dados mostra apenas os

caminhos possíveis. As decisões e seqüências são controlados e

especificados no Modelo Dinâmico. O Fluxo de Controle é um valor

booleano que afeta a maneira como um processo é avaliado e está sendo

controlado. Representa-se como uma linha pontilhada que parte de um

processo, produzindo em valor booleano para processo que está sendo

controlado.

3.4 PROJETO

O Projeto do sistema é a parte onde precisa-se pensar no que deve ser feito

depois da análise do problema. O projetista deve tomar cuidados quando organizar,

identificar e implementar um sistema para haver pouco manutenibilidade.

Os sistemas estão cada vez mais complexos e a tendência é aumentar cada

vez mais, tanto em termos funcionais como em fluxo de dados. Uma das

preocupações do projetista é desenvolver sistemas com mais rapidez e qualidade a

um custo baixo, pois a medida que passa o tempo, o usuário pode solicitar mais

mudanças, formando uma teia. As técnicas orientadas a objeto (OO) podem ser

usadas para simplificar o projeto de sistemas mais complexos. Esta técnica

Page 45: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

30

vinculada a uma ferramenta case com um gerador de código e a um repositório que

seja ele mesmo orientado a objeto, constituem a melhor maneira de construir a

verdadeira engenharia de software, conforme [MAR96].

3.4.1 SISTEMA EM CAMADAS

Um sistema em camadas é um conjunto ordenado de mundos virtuais, cada

um construído em termos dos que lhes estão abaixo e proporcionando a base da

implementação dos que lhe estão acima. Os objetos em camadas podem ser

independentes, embora muitas vezes haja alguma correspondência entre os objetos

de diferentes camadas [RUM94].

Para um negócio expandir-se com sucesso, é necessário ferramentas da

última tecnologia e desenvolver aplicações para que elas possam se integrar em

qualquer plataforma. A tecnologia multi-tier (multicamadas) “força” a utilização de

novas metodologias para o desenvolvimento de sistemas.

Segundo [HAM99], uma arquitetura de aplicações dita o caminho através do

qual estas são criadas e como seus componentes serão distribuídos através do

sistema. A maioria das aplicações é feita de 3 tipos fundamentais de componentes:

a) interface: é um componente que contém a lógica que apresenta a

informação a uma fonte externa e obtém integradas a esta fonte. Na

maioria dos casos, a fonte externa é um usuário trabalhando num

computador;

b) execução: é um componente que contém a lógica da aplicação que

governa as funções do sistema e os processos executados pela aplicação.

Essas funções e processos são executados ou por um componente de

apresentação, quando um usuário executa uma opção, ou por uma outra

função do sistema;

c) banco de dados: é um componente de acesso a dados que contém a

lógica que fornece à interface um sistema de armazenamento de dados ou

com algum tipo de fonte de dados externos, como uma aplicação externa.

Page 46: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

31

Há 3 tipos de camadas de arquiteturas que podem ser implementadas:

a) aplicações de uma camada: que trabalha em um ambiente onde todos os

componentes são combinados num único programa integrado e num único

computador. É mais utilizado em mainframes, pois o gerenciamento,

controle e garantia de segurança de acesso aos aplicativos são simples e

fáceis, suportando vários usuários;

b) aplicações de duas camadas: permite a manipulação de funções. A

arquitetura cliente/ servidor em 2 camadas divide o processamento entre

uma estação desktop e uma máquina servidora. Não há muita segurança

neste tipo de arquitetura e não suporta muitos usuários;

c) aplicações de multicamadas: junta-se os dois tipos de camadas. Este

modelo multi-tier divide a aplicação nas seguintes camadas: lógica da

apresentação, lógica no sistema e lógica de acesso aos dados. Os

componentes comunicam entre si utilizando uma interface abstrata, que

funciona como um contrato. Tem-se a possibilidade de serviços de

localização, segurança e comunicação entre os componentes da

aplicação.

As vantagens da utilização da aplicação em multicamadas é a reutilização de

objetos por outras aplicações, podendo ser reutilizado ou compartilhado por outros

sistemas, facilidade na manutenção pois modifica-se apenas um módulo e este tipo

de arquitetura, não tem vínculo direto a estruturas de banco de dados e os objetos

individuais trabalham com as suas próprias estruturas de dados, que podem

corresponder ao banco de dados. Quando os objetos na aplicação se comunicam,

passam apenas os parâmetros sem a necessidade de passar os registros de um BD,

diminuindo o fluxo de dados na rede [HAM99].

3.5 A DIFERENÇA ENTRE AS METODOLOGIAS

Um programa desenvolvido em orientação a objetos é organizado como uma

coleção de objetos separados, que incorporam tanto a estrutura quanto o

comportamento dos dados. Já no tradicional temos os dados e suas procedures sem

Page 47: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

32

vínculos a eles. Podemos definir que objeto é uma entidade que combina métodos

(procedures) e atributos (dados) de um dado [RUM94]. Abaixo é mostrado na

FIGURA 3.13 e FIGURA 3.14, a diferença entre um programa tradicional e OO.

FIGURA 3.13: DIFERENÇA ENTRE AS TÉCNICAS

Fonte: [BRA99]

Um conceito importante é a não separação dos dados e das funções que

manipulam estes dados.

FIGURA 3.14: COMO AS TÉCNICAS TRABALHAM

Fonte: [BRA99]

Page 48: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

33

4 AMBIENTE DE DESENVOLVIMENTO

4.1 FERRAMENTAS CASE

A ferramenta case constrói dentro de si próprio um banco de dados do projeto,

a um nível mais alto do que comandos de linguagens de programação ou definição

de elementos de dados. Este banco de dados do projeto, que chamamos de

Repositório, mantém informações sobre os dados a serem armazenados no sistema,

sobre a lógica dos processos a serem implementados, a diagramação das telas e

relatórios e outras informações relativas aos requisitos dos sistemas e do projeto. O

objetivo principal da tecnologia case é separar o projeto do programa aplicativo da

implementação do código [ECH99].

Segundo [TOL99], alguns especialistas acham que uma ferramenta precisa:

a) variedade de metodologias para desenvolvimento;

b) facilidade de encontrar erros lógicos;

c) execução de animação do diagrama;

d) baixo custo e de fácil utilização;

e) facilidades de implementação nas ligações entre as classes hierárquicas;

f) possibilidade de construções não-lineares de diagramas;

g) prover versões de controle dos diagramas;

h) suportar grupos de trabalho (múltiplos usuários);

i) gerar códigos e diagramas a partir deste;

j) possuir "ganchos" para outras API's de programação.

As ferramentas case orientada a objetos está a ponto de se tornarem um novo

paradigma da programação, análise e projeto de sistemas. Um paradigma que

efetivamente venha de encontro às necessidades do mundo da informática de hoje

[TOL99].

As principais características da ferramenta case são:

Page 49: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

34

a) modelagem dos dados do sistema;

b) construção de modelagem a nível de documentação;

c) construção de modelos sem que haja violação das normas da metodologia;

d) geração de scripts dos dados;

e) teste de consistência.

4.1.1 FERRAMENTA CASE POWER DESIGNER DATA ARCHITECT

A ferramenta case Power Designer Data Architect (FIGURA 4.1) provê

tradicionais capacidades de modelagem de dados, inclusive banco de dados,

geração, manutenção, reengenharia e documentação para arquitetura de banco de

dados. Permite aos projetistas de banco de dados a criar dados flexíveis, eficientes e

efetivos estrutura para uso pela máquina de banco de dados de uma aplicação. Esta

ferramenta oferece um modelo de dados conceitual, dados físicos gerados

automaticamente pelo modelo.

FIGURA 4.1: TELA PRINCIPAL DO POWER DESIGNER DATA ARCHITECT

Page 50: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

35

Nesta ferramenta pode-se trabalhar com as modelagens dos dados e construir

o Diagrama de Entidade-Relacionamento, com as classes e relacionamentos entre

elas, e assim, gerar o banco de dados do sistema.

4.1.2 FERRAMENTA RATIONAL ROSE C++

A Rational Rose (FIGURA 4.2) é uma ferramenta orientada a objetos para

análise, modelagem, projeto e construção de sistemas. Pode-se trabalhar com as

modelagens dos dados, construir os Diagramas de Use Cases, Diagrama de

Classes e Diagrama de Estados para um sistema.

A ROSE é uma das ferramentas mais interativas do mercado, é fácil de se

usar, sua interface é amigável, e pode-se implementar as técnicas de modelagem

existentes no mercado, como a OMT e a UML de forma completa. Gera código para

uma grande variedade de linguagens, como Visual Basic, Java, C++, Delphi e

outras. Possui também uma integração bastante forte com a maioria dos produtos de

engenharia de software para testes, gerenciamento de versões e outras atividades

externas a um case de modelagem [TEC99].

FIGURA 4.2 : TELA PRINCIPAL DA RATIONAL ROSE

Page 51: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

36

4.2 AMBIENTE VISUAL DELPHI 3

A linguagem de Programação Delphi 3 foi desenvolvida pela empresa Borland

Internacional Inc. a fim de ajudar os usuários a trabalharem com mais rapidez, e

demonstra uma apresentação de interface mais amigável e prática. Com esta

linguagem pode-se aplicar tanto a programação orientada a objetos como a

estruturada.

O Delphi é a programação Pascal desenvolvida em OO, herdando os

comandos e suas funções básicas, podendo trabalhar com tipos de banco de dados

diferentes. Nesta linguagem pode-se reutilizar os códigos já criados, como units,

packages, functions, procedures do próprio Delphi, e tendo como exemplo a sua

própria implementação.

O código de programação em Delphi, diz ao seu programa como responder

aos eventos como cliques do mouse, que são chamados de procedimentos de

eventos. Um procedimento de evento é um bloco de código executado apenas em

resposta a um evento externo [COR95].

O Delphi tem a capacidade de utilizar algumas funções da API do Windows e

estão disponíveis na Unit WinProcs. Quando um projeto é desenvolvido no Delphi,

são criados alguns arquivos de relacionamentos entre eles para manipulação do

aplicativo. Abaixo segue o quadro (QUADRO 4.1), conforme [VIV97]:

Page 52: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

37

QUADRO 4.1: ARQUIVOS DO DELPHI

Elemento Extensão Descrição

Formulário DFM Definições dos componentes de cada janela do aplicativo, é criado um arquivo para cada janela.

Unit PAS Código fonte do aplicativo, onde são armazenados os eventos. É criado um arquivo para cada janela.

Projeto DPR Faz a comunicação entre todos os componentes de um projeto e o relacionamento entre eles.

Compilado DCU Arquivo resultante da compilação das Unit’s. Será gerado pela linkedireção dos componentes do projeto.

Executável EXE Arquivo que contém os recursos de tela, como ícones, imagens e cursores que serão utilizados no aplicativo.

Recursos RES Arquivos gerados quando são efetuadas as alterações nos arquivos originais do aplicativo.

Backup DF, DP,

PA, RE

Arquivos gerados quando são efetuadas alterações nos arquivos originais do aplicativo.

Fonte : [VIV97]

4.2.1 BANCO DE DADOS

Para uma aplicação voltada à área de eventos, é necessário a utilização de

um banco de dados e de um gerenciador para que possa guardar e manipular os

dados obtidos. Neste trabalho utilizou-se o banco de dados do próprio Delphi, o BDE

para armazenamento dos dados e o PARADOX 7.0 para o gerenciamento destes.

Em geral, as necessidades do usuário de um banco de dados tendem a

aumentar, à medida que o tempo passa. Num primeiro momento, é importante que

se possa criar uma tabela com facilidade e rapidamente, introduzir dados e produzir

relatórios. Estas são as tarefas mínimas que nunca perdem sua importância, e o

sistema de banco de dados deve ser maleável para ampliação, conforme as

necessidades do usuário.

Os dados tendem a aumentar com o tempo e é importante que se possa

Page 53: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

38

dividí-los em pequenas tabelas, de fácil manipulação. Em seguida, é necessário que

se possa unir essas tabelas sem dificuldade para consultar os dados em várias

delas. O PARADOX proporciona a capacidade para fazer isto de maneira simples e

rápida e tem compatibilidade com o Delphi [SIM97].

4.2.2 COMPONENTES DO DELPHI

Como o Delphi trabalha com programação OO, os recursos e a interface

utilizados por ele, são objetos que são tratados como um componente desta

linguagem. O Delphi é formado por quatro partes:

a) a janela principal, na parte superior tem-se o menu, as barras de

ferramentas e as paletas contendo os componente visuais (Edit, Label) e

não-visuais (Table, Query, Time) para serem utilizados nos Form’s;

b) o Form é a tela onde o usuário pode trabalhar no desenvolvimento da

interface do protótipo, através de rótulos (labels), botões e outros

componentes;

c) o Code Editor é a área de desenvolvimento das rotinas e procedimentos

(código-fonte) utilizados pelo protótipo, e que o Delphi gerará códigos para

o controle dos componentes utilizados no Form. Alguns códigos o próprio

Delphi são definidos automaticamente, e o usuário pode implementá-los

manualmente;

d) o Object Inspector é uma janela dividida em Properties (Propriedades) e

Events (Eventos), que são utilizados para configuração dos objetos em

tempo de projeto ou até mesmo em tempo de execução. A pasta

Properties contém as propriedades ligadas a cada componente no Form e

Events contém todos os eventos para o controle do componente.

Page 54: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

39

5 ESPECIFICAÇÃO DO PROTÓTIPO

5.1 CARACTERÍSTICAS

As características esperadas por este protótipo são:

a) rapidez no atendimento aos participantes;

b) controle eficaz de presenças durante o evento;

c) confiabilidade nos dados;

d) facilidade no uso deste, sendo de uma forma simples e direta.

5.2 DEFINIÇÃO O protótipo é um aplicativo que pode ser utilizado por qualquer empresa

promotora para a realização do controle dos dados de um determinado evento.

O cadastro dos participantes deve permitir a inscrição com seus dados (nome,

endereço, cidade, por exemplo) e em seguida, é salvo em uma tabela BDE do

PARADOX 7.0. Podemos fazer um novo cadastro e até mesmo uma localização de

uma inscrição para alterar algum erro de digitação. Também é possível o cadastro

do tema das palestras com seus respectivos palestrantes, data e hora de

apresentação.

Pode-se fazer cadastro dos eventos, cadastro da área que o palestrante atua

e cadastro das organizações a qual o palestrante pertence. Esses cadastros devem

permitir incluir um novo cadastro, salvar e localizar um participante específico para

alteração dos dados através das janelas do protótipo.

Com os cadastros, o usuário poderá controlar a presença dos participantes

dentro das salas de palestras, passando o cartão magnético no leitor ou digitando o

número da inscrição para sua confirmação. Pode-se fazer consultas de participantes,

palestrantes com suas respectivas palestras, eventos e organizações, podendo

assim excluir um registro, e emitir recibo e certificado ao participante.

O protótipo dispõe-se de relatórios finais, para que se ter um controle de todo

o evento, e gera um arquivo com todos os participantes inscritos. Antes da

impressão, o usuário pode ter uma visualização do relatório na tela.

Page 55: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

40

O protótipo também mostra na tela, um preview do evento, com a quantidade

de participantes inscritos, quantidade de inscritos por categoria e valor pago na

inscrição durante o evento.

5.3 DIAGRAMA DE CONTEXTO

FIGURA 5.1: DIAGRAMA DE CONTEXTO

Participante Administrador

Cadastra Relatórios

Presença

Recibo Consulta Dados

Certificado Importa Dados

Organiza Palestras

Recebe Cronograma

5.4 MODELO DE INTERFACE COM USUÁRIO

O modelo de interface com usuário representa um esboço de como será

representado o sistema ao usuário para abertura das telas de acordo com o que se

pede. Após a realização de uma análise de dados e ter um conhecimento do

funcionamento, podemos montar a primeira versão de interface do usuário.

5.5 FASE DE ANÁLISE

O objetivo desta fase é entender os requisitos, explorar o problema e

identificar as classes, objetos e sua relação.

Sistema de Administração

Page 56: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

41

5.5.1 ANÁLISE DE VERBOS E SUBSTANTIVOS

Foram relacionados os verbos e substantivos presentes na descrição do

protótipo. Em seguida, foi analisado e escolhido os eventuais candidatos a objetos

(QUADRO 5.1).

QUADRO 5.1: QUADRO DE VERBOS

Incluir Excluir Imprimir

Consultar Salvar Gerar

Visualizar

Os substantivos encontrados na descrição do protótipo estão no QUADRO 5.2

abaixo:

QUADRO 5.2: QUADRO DE SUBSTANTIVOS

Administrador Telefone Sit. Financeira Categoria

Participante Palestrante Organização Tema

Código Participante Hora Inicial Palestra Certificado Endereço

Código do Evento Hora Final da Palestra Data da Palestra Recibo

Código do Período Alojamento Sistema Admin. Período

Código do Palestrante Valor Pago Local do Evento Estado

Código da Palestra Nome do Evento Data do Evento Área

Código da Organização Nome do Participante Hora da Presença Palestra

Código da Área Identidade Observação Cidade

Os eventuais candidatos a objetos são (QUADRO 5.3):

Page 57: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

42

QUADRO 5.3: QUADRO DE OBJETOS

Participante Presença Palestras

Palestrante Área Organização

Período Evento

Os eventuais candidatos a atributos são (QUADRO 5.4):

QUADRO 5.4: QUADRO DE ATRIBUTOS

Código da Área Telefone Sit. Financeira Categoria

Código da Palestra Palestrante Organização Tema

Código Participante Hora Inicial Palestra Certificado Endereço

Código do Evento Hora Final da Palestra Data da Palestra Recibo

Código do Período Alojamento Cidade Período

Código do Palestrante Valor Pago Local do Evento Estado

Código da Organização Nome do Evento Data do Evento Área

Observação Nome do Participante Hora da Presença Palestra

Identidade

Os eventuais candidatos a métodos são (QUADRO 5.5):

QUADRO 5.5: QUADRO DE MÉTODOS

Incluir Excluir Consultar/ Alterar Imprimir

Salvar

Page 58: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

43

A fase de análise está preocupada com as primeiras abstrações e

mecanismos que estarão presentes no domínio do problema. No Diagrama de

Classes são modeladas as classes e seus relacionamentos. Na FIGURA 5.2,

podemos analisar o Diagrama de Classes.

FIGURA 5.2: DIAGRAMA DE CLASSES

Banco de Dados

Grava( )Consulta( )Exclui( )Cadastra Dados( )

Interface

Gravar( )Consultar( )Excluir( )Exibir( )

1+

PresençaDT_DATA : TIME

Constructor( )Destructor( )freqüenta( )Consulta( )Gera Certificado( )

1+

1+

Participante

Inscrever( )Consulta( )

Criar( )

(from Use Case View)

1+

PeríodoCD_PERIODO : INTEGERDS_PERIODO : STRING = 12

Constructor( )Destructor( )Cadastra Dados( )Consultar( )

1+

1+

EventoCD_EVENTO : INTEIRODS_EVENTO : TEXTODS_LOCAL : STRING = 20DT_DATA : DATE

Constructor( )Destructor( )

1+

1+

ÁreaCD_AREA : INTEGER = 12DS_AREA : STRING = 20

Constructor( )Destructor( )

OrganizaçãoCD_ORGANIZACAO : INTEGER = 12DS_ORGANIZACAO : STRING = 20

Constructor( )Destructor( )Imprime( )

1+

1+

PalestraCD_PALESTRA : INTEGERDS_TEMA : STRING = 100NM_PALESTRANTE : STRING = 60DT_DATA : DATEHR_INICIAL : TIMEHR_FINAL : TIME

Constructor( )Destructor( )Cadastra Dado( )

1+

1+

PalestranteCD_PALESTRANTE : INTEGERNM_PALESTRANTE

Constructor( )Destructor( )Consultar( )

1+

1+

Page 59: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

44

5.5.2 MODELO DE OBJETOS DE ANÁLISE – FASE ESTÁTICA

O protótipo tem nesta fase um modelo de objetos (FIGURA 5.3), como é

apresentado a seguir:

FIGURA 5.3: MODELO DE OBJETOS DA ANÁLISE

5.5.3 USES CASES DE ANÁLISE – MODELO DINÂMICO

De acordo com a Metodologia, os uses cases identificados anteriormente

serão revistos e melhor detalhados. É uma técnica usada para descrever e definir os

requisitos funcionais de um sistema. Os atores são entidades externas e iniciam a

comunicação com o sistema através dos uses cases, que representam uma

seqüência de ações. Na FIGURA 5.4, pode-se analisar o Diagrama de Uses Cases

do protótipo e na FIGURA 5.5, tem-se o Diagrama de Eventos.

Evento

CD_EVENTO : INTEGERNM_EVENTO : STRING = 30

Construct( )Destruct( )

Palestra

CD_PALESTRA : INTEGERNM_PALESTRA : STRING = 100DT_DATA : DATEHR_HORA : TIME

Construct( )Destruct( )

1+

Período

CD_PERIODO : INTEGERDS_PERIODO : STRING = 12

Construct( )Destruct( )

1+

Participante

CD_PARTICIPANTE : INTEGERNM_PARTICIPANTE : STRINGDS_ENDERECO : STRING = 30NM_CIDADE : STRING = 20DS_ESTADO : SORT = 2

CONSTRUCT( )DESTRUCT( )

1+

Presença

Construct( )Destruct( )

1+

1+

1+

Page 60: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

45

FIGURA 5.4: DIAGRAMA DE USES CASES

FIGURA 5.5: DIAGRAMA DE EVENTOS A) DIAGRAMA DE EVENTOS: INSCRIÇÃO

Gerar Certificado

Verificar Frequência

Participante Importar

Inscrever Palestras

AdministradorFazer Inscrição

Fazer Consulta

Montar Evento

: Interface : Participante

: Banco de Dados

Criar (

Grava ( )Exibir (

Inscrever ( )

Page 61: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

46

B) DIAGRAMA DE EVENTOS: CERTIFICAÇÃO

C) DIAGRAMA DE EVENTOS: PRESENÇA

: Banco de Dados

: Interface : Presença

Constructor ( )

Consulta ( )

Gera Certificado ( )

Exibir (

: Interface : Participante

: Presença : Banco de Dados

Criar (

freqüenta ( Consulta ( )

Grava ( )

Consulta ( )

Exibir (

Page 62: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

47

D) DIAGRAMA DE EVENTOS: CONSULTA

E) DIAGRAMA DE EVENTOS: MONTAGEM

: Banco de Dados

: Presença : Interface

Constructor ( )Consulta ( )

Exibir (

: Banco de Dados

: Palestrante : Período : Palestra : Evento : Interface

Constructor ( )

Grava ( )

Consultar (

Consultar (

Constructor ( )

Consulta ( )

Consulta ( )

Exibir (

Grava ( )

Exibir (

Page 63: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

48

Um cenário é uma instância de um Use Case, onde apresenta-se o caminho

específico de cada ação. Segue os cenários do protótipo:

5.5.3.1 CENÁRIO 1 – FAZER INSCRIÇÃO

Neste cenário o usuário cadastra os participantes com seus respectivos

dados. Caso o número de inscrição esteja cadastrado, aparecerá uma mensagem de

aviso. Pode-se pesquisar uma inscrição caso tenha-se dúvidas, clicando apenas no

botão Localizar. Abre-se uma janela onde pode-se passar o cartão magnético ou

digitar manualmente o número da inscrição, abrindo logo em seguida o cadastro

daquele participante. Faz-se a modificação daquele cadastro e salva-se clicando no

botão Salvar.

5.5.3.2 CENÁRIO 2 – VERIFICAR FREQÜÊNCIA

Neste cenário o participante pode obter sua presença durante o evento,

passando o cartão magnético na leitora e automaticamente registrará a inscrição,

presença, data e hora. Tem-se a opção de digitar manualmente o número do

participante via teclado. Caso o participante já tenha presença, aparecerá uma

mensagem com presença já cadastrada.

5.5.3.3 CENÁRIO 3 – IMPORTAR DADOS

Neste cenário o usuário poderá importar dados de um arquivo com formato

texto (.txt), onde estão armazenados as inscrições dos participantes feitas via

internet. É necessário que neste arquivo tenha o nome do participante e o número

de inscrição separados por vírgula em uma única linha. O usuário abre o arquivo

com estes dados, e clica no botão Leitura dos dados, sendo que, será lido linha a

linha e importa-se para o banco de dados. No término da importação, aparecerá uma

mensagem de conclusão.

5.5.3.4 CENÁRIO 4 – FAZER CONSULTA

Neste cenário o usuário escolhe a opção de consultar participantes por nome

ou por número de inscrição descritos no componente desta janela. Se o usuário

Page 64: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

49

colocar a opção por nome, basta digitar o nome do participante, que o protótipo irá

localizar. Caso a opção for por número, pode-se digitar o número da inscrição ou

simplesmente passar o cartão magnético que automaticamente mostrará o nome do

participante. Caso queira excluir um participante, posicione o cursor no nome deste e

clica-se no botão Excluir, que irá pedir confirmação da exclusão.

Durante a digitação dos dados da consulta, o protótipo vai pesquisando

caracter a caracter, mostrando os participantes cadastrados cujos primeiros

caracteres de seus dados para o campo de pesquisa escolhido pelo usuário sejam

coincidentes com os caracteres já informados.

O protótipo permite que o usuário possa fazer uma navegação pelos nomes

através dos botões: primeiro, anterior, próximo e último.

5.5.3.5 CENÁRIO 5 – INSCREVER PALESTRAS

Neste cenário o usuário cadastra as palestras com seus respectivos dados

como palestrantes, data de apresentação, hora inicial e hora de término. Caso a

palestra já estiver cadastrada, mostrará uma mensagem de confirmação.

5.5.3.6 CENÁRIO 6 – GERAR CERTIFICADO

Neste cenário o usuário clica no botão Imprimir, e automaticamente o protótipo

lista os participantes com presença em todos os dias do evento. Logo em seguida,

abre-se uma janela com um preview dos certificados que serão impressos, onde o

usuário pode ter a opção de navegar pelos registros, salvar em um arquivo texto ou

imprimir. Caso houver erro de impressão em um certificado específico, posicione o

cursor no nome do participante e dê um duplo clique que o protótipo pedirá a

confirmação para segunda via de impressão.

O protótipo gera um arquivo em formato texto (nome.txt) no diretório raiz (C:\),

com todos os participantes com as presenças em dia.

Page 65: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

50

5.5.4 MODELO FUNCIONAL

Seguindo a metodologia apresentada em [RUM94], as classes identificadas no

modelo de objetos foram convertidas em tabelas. Nas FIGURAS 5.6 e 5.7, tem-se o

Modelo de Entidade-Relacionamento e Diagrama de Fluxo de Dados,

respectivamente.

FIGURA 5.6: MODELO DE ENTIDADE-RELACIONAMENTO

Relation_130

i

Áreacódigo da áreadescrição da área

Palestrascódigo da palestratema dapalestradata da apresentaçãohora inicial dapalestrahora final dapalestra

Palestrantecódigo dopalestrantenome dopalestrante

Períodocódigo doperíododescrição doperíodo

Presençadata da entradahora da entradapresença

Organizaçãocódigo daorganizaçãonome daorganização

Eventoscódigo do eventonome doeventolocal do eventodata do evento

Participantecódigo doparticipantenome doparticipanteidentidadeendereçotelefonecidadeestadocategoriaalojamentovalor pagosituação financeiraobservação

Page 66: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

51

FIGURA 5.7: DIAGRAMA DE FLUXO DE DADOS

5.6 FASE DE PROJETO

Nesta fase, o objetivo principal é identificar a arquitetura do sistema, decidir

como implementar o modelo de objetos identificado na fase de análise.

5.6.1 MODELO DE OBJETOS

Conforme [RUM94] existe uma ênfase dos conceitos do domínio da aplicação

para os conceitos do computador. Os objetos descobertos durante a análise, servem

como base para o projeto, mas o projetista de objetos deve escolher entre diferentes

maneiras de implementá-los buscando a minimização do tempo de execução,

Consulta

PeríodoPalestrante

Evento

Palestrantes

Eventos

Palestras

Períodos

Período

Identificador

Palestrantes

Palestras

Eventos

Inscrição da Palestra

Cadastro de Presença

Presença

Presença

Inscrito

Inscrição

Importação DadosDados PessoaisParticipante

Organização

1

Inscrever

2

Freqüentar

3

Gerar Certificado

4

Consultar

5

Cadastrar Palestras

6

Montar Evento

Inscritos

Presença

Eventos

Palestras

Palestrantes

Período

Organização

Page 67: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

52

memória e outras medidas de custo. Novas classes de objetos devem ser

introduzidas para armazenar resultados intermediários durante a execução do

programa e para evitar a necessidade de re-computação.

Para a implementação do protótipo, optou-se na utilização da ferramenta

case Power Designer 6.1 (Sybase) e Rational Rose C++ (Sybase), para modelagem

dos dados, o DELPHI versão 3.0 – Client/Server para implementação e o PARADOX

7.0, para gerenciar o banco de dados, ambos da Borland Inc.

A seguir, mostra-se todas as tabelas necessárias para o desenvolvimento do

protótipo, com seus campos, tipo e tamanho.

As notações utilizadas são:

a) tipos de chaves:

- * : chave primária;

- CS : chave secundária;

- CE : chave estrangeira.

b) tipos de dados:

- A : alfa-numérico;

- S : short;

- D : date;

- T : time;

- M : memo;

- $ : money;

- L : logic.

Page 68: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

53

TABELA 5.6: TABELA DE PARTICIPANTES

CAMPO DESCRIÇÃO TIPO TAMANHO CHAVE

CD_EVENTO Código do Evento I *

CD_PARTICIPANTE Número de inscrição A 12 *

CD_IDENTIDADE Identidade do participante A 15 CS

NM_PARTICIPANTE Nome do participante A 60 CS

DS_ENDERECO Endereço residencial A 70

NR_TELEFONE Telefone A 16

NM_CIDADE Cidade onde mora A 20

DS_ESTADO Estado A 2

DS_CATEGORIA Categoria do participante A 20

DS_ALOJAMENTO Caso necessite de alojamento S

VL_VALORPAGO Valor pago $

DS_SITFINANCA Situação está em dia ou não A 10

DS_OBSERVAÇÃO Alguma observação M 60

CD_ORGANIZACAO Código da Organização I

TABELA 5.7: TABELA DE PALESTRAS

CAMPO DESCRIÇÃO TIPO TAMANHO CHAVE

CD_EVENTO Código do Evento I *

CD_PALESTRA Código da palestra I *

DS_PALESTRA Tema da palestra A 100 CS

CD_PALESTRANTE Código do palestrante I

DT_DATA Data da apresentação D

HR_INICIAL Hora do início da palestra T

HR_FINAL Hora do término da palestra T

CD_AREA Código da Área I

Page 69: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

54

TABELA 5.8: TABELA DE PRESENÇAS

CAMPO DESCRIÇÃO TIPO TAMANHO CHAVE

CD_PARTICIPANTE Inscrição do participante A 12 CE

DS_TURNO Turno da entrada S 1 CE

DT_DATA Data da entrada D

HR_ENTRADA Hora da entrada T

DS_PRESENCA Presença do participante L

TABELA 5.9: TABELA DE EVENTOS

CAMPO DESCRIÇÃO TIPO TAMANHO CHAVE

CD_EVENTO Código do evento I *

DS_EVENTO Nome do evento A 20 CS

DS_LOCAL Local a ser realizado A 20

DT_INICIAL Data inicial do evento D

DT_FINAL Data final do evento D

DS_IMAGEM Descrição do logo do evento A 50

TABELA 5.10: TABELA DE PERÍODO

CAMPO DESCRIÇÃO TIPO TAMANHO CHAVE

CS_PERIODO Código do período I *

DS_PERIODO Descrição do período A 12

Page 70: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

55

TABELA 5.11: TABELA DE PALESTRANTE

CAMPO DESCRIÇÃO TIPO TAMANHO CHAVE

CD_EVENTO Código do evento I *

CD_PALESTRANTE Código do palestrante I *

NM_PALESTRANTE Nome do palestrante A 60 CS

CD_ORGANIZACAO Código da organização I

TABELA 5.12: TABELA DE ORGANIZAÇÃO

CAMPO DESCRIÇÃO TIPO TAMANHO CHAVE

CD_ORGANIZACAO Código da organização I *

NM_ORGANIZACAO Nome da organização A 20 CS

NM_CIDADE Cidade da organização A 20

DS_ESTADO Estado da organização A 2

TABELA 5.13: TABELA DA ÁREA

CAMPO DESCRIÇÃO TIPO TAMANHO CHAVE

CD_EVENTO Código do evento I *

CD_AREA Código da área I *

DS_AREA Descrição da área A 30 CS

Page 71: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

56

6 IMPLEMENTAÇÃO

Neste capítulo, descreve-se como foi desenvolvido o protótipo na linguagem

visual Delphi 3 Client/Server, com o propósito de administrar um evento. Será

mostrado o lay-out das telas e relatórios implementados de uma forma bem clara e

de fácil entendimento aos usuários.

A aplicação tem como objetivo principal cadastrar participantes e controlar sua

presença durante o evento. As telas foram desenvolvidas como um modelo “padrão”

dos eventos na qual trabalhou-se e teve-se a oportunidade de conhecer o processo

de planejamento.

O protótipo foi validado nos eventos: VI CONGRESSO DA FAMESC e no VIII

SEMINCO, a fim de poder ajustá-lo para que seu desempenho melhore cada vez

mais em suas versões.

As telas serão exibidas e descritas de acordo com suas funções. A Tela

Principal do protótipo tem como as opções no menu principal: Inscrição, Controle,

Imprimir, Relatórios e Informações.

6.1 TELAS

Esta seção, serão mostrados algumas telas existentes no protótipo.

Na abertura do protótipo, é mostrado uma tela com uma LISTA DE EVENTOS

cadastrados. Escolhe-se o evento que será administrado, clicando no seu nome e

depois no botão Entrar. Caso o evento não estiver na lista, tem-se a opção de

cadastrar, clicando no botão Cadastrar. Abre-se um janela com os dados do evento,

podendo cadastrar, e depois entrar com este evento. Todas estas operações estarão

dentro deste evento escolhido, mostrando o nome nas janelas abertas e relatórios

em geral (FIGURA 6.1).

Page 72: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

57

FIGURA 6.1 : TELA DE SELEÇÃO DE EVENTOS

Abre-se a Tela de Menu Principal, com a escolha do evento, como pode

visualizar-se na FIGURA 6.2.

FIGURA 6.2: TELA PRINCIPAL DO PROTÓTIPO

Page 73: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

58

Na tela de Cadastro de Participantes é feito o cadastramento dos

participantes com os campos que identificam os mesmo. A inscrição pode ser feita

através do cartão magnético, passando-o no leitor, que automaticamente, registrará

o número de inscrição no campo. Pode-se localizar um cadastro clicando no botão

Localizar, onde será aberta uma janela para a digitação do número de inscrição a

ser localizado. Logo em seguida, mostrará todos os dados, podendo alterá-lo e

salvá-lo novamente (FIGURA 6.3).

FIGURA 6.3: CADASTRO DE PARTICIPANTES

O cadastramento das palestras é feito na tela Cadastro de Palestras

(FIGURA 6.4), onde é informado o tema da palestra, data, hora inicial e hora final.

Para os demais itens da tela, clica-se no botão para que seja aberta uma lista dos

dados cadastrados, que estão relacionados com sua tabela. Pode-se inserir um

novo cadastro, salvar e cancelar.

Page 74: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

59

FIGURA 6.4: CADASTRO DE PALESTRAS

As outras telas de cadastros, como o Cadastro de Organização, Palestrante e

Área, são idênticas a esta, modificando apenas os dados a serem cadastrados de

acordo com o tipo que se deseja, e pesquisados na tabela específica.

Na Tela de Importação dos Dados , o usuário pode importar dados de um

arquivo. Para isso, dá-se um clique no botão Importar e selecione o arquivo com o

nome do participante e sua inscrição. Neste caso, o Centro de Processamento de

Dados disponibilizou a inscrição dos alunos da Computação via Internet, através de

um banco de dados ORACLE, e salvou-se como arquivo de formato texto

(Sem99.txt). Quando é chamado o arquivo, o protótipo visualiza o arquivo para

confirmação do conteúdo a ser importado. Clica-se no botão Leitura dos Dados, e o

protótipo automaticamente vai ler, linha a linha, incluindo as inscrições no banco de

dados da tabela de Participantes. Será mostrado uma mensagem ao encerramento

do processo (FIGURA 6.5).

Page 75: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

60

FIGURA 6.5: IMPORTAÇÃO DOS DADOS

Na Tela de Presença , é feita a presença aos participantes que participam do

evento. Nesta tela, é digitado o número de inscrição ou passa-se o cartão magnético

para registro da data e a hora. Será mostrado uma mensagem avisando o sucesso

cadastro. Caso o participante não estiver cadastrado ou já estiver com sua presença,

aparecerá uma mensagem de aviso. Esta mensagem fica exposta durante 3

segundos, e automaticamente se fecha, ficando pronta para o próximo cadastro

(FIGURA 6.6).

FIGURA 6.6: CONTROLE DE PRESENÇA

Page 76: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

61

Na Tela de Localizar Participantes, o usuário pode localizar um participante

através de seu nome ou número de inscrição, digitando ou utilizando o cartão

magnético no leitor, como mostra a FIGURA 6.7. Pode-se fazer localização das

palestras e palestrantes, eventos e organização em suas respectivas telas, podendo

navegar através dos registros pelos botões: primeiro, anterior, posterior e último, e

excluir um determinado registro.

FIGURA 6.7: TELA DE LOCALIZAR PARTICIPANTES

No Menu de Emissão, tem-se as opções de Emitir Certificado de acordo com

suas telas. Serão impressos os certificados para os participantes cuja suas

presenças estão nos dias do evento. Caso houver erro de impressão, pode-se

imprimir apenas aquele certificado, pesquisando na tela o nome do participante, e

clica-se duas vezes encima do nome para conclusão desta operação. No Anexo 6,

tem-se um modelo do Certificado impresso pelo protótipo.

No Menu de Relatórios, tem-se como opção, uma lista de relatórios da qual o

usuário pode visualizar em modo preview e assim, imprimí-lo. Na FIGURA 6.8 temos

um modelo do Relatório de Participantes , onde estão todos os participantes

cadastrados do evento.

Page 77: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

62

FIGURA 6.8: RELATÓRIO DE PARTICIPANTES

Na FIGURA 6.9 temos um modelo, o Relatório de Palestras , onde mostra

todos as palestras com sua respectiva data e palestrante, daquele evento.

FIGURA 6.9: RELATÓRIO DE PALESTRAS

Page 78: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

63

Na FIGURA 6.10 temos um modelo, o Relatório de Participantes X

Categoria , que mostra os participantes com sua respectiva categoria e inscrição.

FIGURA 6.10: RELATÓRIO DE PARTICIPANTES X CATEGORIA

Na FIGURA 6.11 temos um modelo, o Relatório de Presenças , que mostra o

nome do aluno, os dias em que ele participou e a hora. Todos os relatórios do

protótipo dispõe de um preview em tela antes de direcionar o relatório para a

impressora.

Page 79: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

64

FIGURA 6.11: RELATÓRIO DE PRESENÇAS

Na FIGURA 6.12 temos um modelo, o Relatório de Alojamento , que mostra

os nomes dos participantes que necessitam de alojamento. Este dado é feito do

Cadastro de Participantes.

FIGURA 6.12: RELATÓRIO DE ALOJAMENTO

Page 80: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

65

Na FIGURA 6.13 temos um modelo, o Relatório de Eventos , que mostra

todos os eventos cadastrados no protótipo, com seu código, local, data inicial e data

final do evento.

FIGURA 6.13: RELATÓRIO DE EVENTOS

No Menu de Informações, a Tela de Preview, é mostrado um preview do

evento, de acordo com os dados cadastrados no protótipo. Na FIGURA 6.14, mostra

um preview simplificado.

Page 81: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

66

FIGURA 6.14: PREVIEW DO PROTÓTIPO

No Menu de Informações, temos ainda a Tela Sobre o Sistema , com algumas

informações sobre o protótipo, como mostra a FIGURA 6.15.

FIGURA 6.15: INFORMAÇÕES SOBRE O PROTÓTIPO

6.2 RELATÓRIOS

O protótipo gerará uma série de relatórios, como a lista a seguir:

Page 82: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

67

a) relatório de participantes;

b) relatório de palestras e palestrantes;

c) relatório de participantes e categorias;

d) relatório de presenças;

e) relatório de alojamento;

f) relatório de eventos.

6.3 INTERFACE

O protótipo foi desenvolvido para ambiente Windows 95 ou superior,

aproveitando os recursos próprios dele, já que os usuários estão mais familiarizado

com este padrão de interface gráfica.

6.4 INTEGRAÇÃO

A partir de problemas vistos em atrasos no atendimento ao público,

desenvolveu-se o protótipo CICON versão 1.0 para agilizar o atendimento e ter

acesso rápido aos dados. Na área de eventos, o mais importante fator é o

atendimento aos participantes, sem que haja muita demora e assim, buscar

informações para a empresa contratante com precisão.

Logo, o protótipo tem informações como:

a) cadastro das inscrições dos participantes;

b) cadastro das palestras;

c) cadastro de eventos;

d) cadastro de palestrantes;

e) cadastro de organização;

f) cadastro de área de atuação do palestrante;

g) importação dos dados de um arquivo;

h) consultas dos cadastros;

i) controle de presenças.

Page 83: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

68

O protótipo disponibilizará informações como:

a) relatórios específicos do evento;

b) lista dos nomes dos participantes;

c) lista dos participantes presentes durante o evento;

d) lista dos temas que serão apresentados;

e) preview do evento.

Page 84: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

69

7 CONCLUSÃO

A orientação a objetos é uma área que ainda está sendo pouco explorada

para desenvolvimento e a tendência é que a sua utilização aumente cada vez mais.

O desenvolvimento de sistemas baseados em objetos, permite que haja um

expansão dos sistemas utilizando os objetos já criados, sem que perca tempo na

criação dos mesmos. Pode-se aproveitar todos os objetos feitos dentro da

orientação a objetos.

A técnica OMT veio de uma forma de ajuda para aqueles que procuram

desenvolver um sistema com um baixo índice de manutenibilidade. Para isso, os

passos desta técnica devem ser seguidos, realizando uma análise e documentação

do sistema completo, para que haja sucesso no futuro. Esta metodologia obriga o

analista repensar várias vezes os mesmos pontos do sistema, e entendendo cada

vez mais os problemas, e assim, aproximar muito mais das necessidades reais do

usuário. Um dos problemas dos aplicativos hoje em dia, é que são desenvolvidos

sem muita documentação, fazendo com que a fique impossível de se entender o

sistema.

As ferramentas case auxiliam muito na documentação dos sistemas,

modelando os dados e expondo as idéias principais mais claramente dentro de uma

metodologia. Com ela, pode-se verificar a consistência dos dados e ter uma visão

mais ampla do sistema.

Este protótipo tinha como finalidade atender as necessidades de uma

administração de um evento, com maior agilidade do atendimento. E o resultado da

validação do software, foi que ele atendeu às expectativas esperadas, alcançando

os propósitos organizacionais desejadas.

Em função de pouco tempo para a realização da documentação e

implementação do protótipo, optou-se apenas realizar os processos principais de um

evento, como cadastramento e controle de presenças.

Page 85: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

70

Esta parte de administração de eventos é muito ampla, podendo melhorar

cada vez mais o protótipo para a sua utilização em eventos de grande porte,

trabalhando com um fluxo maior de dados e segurança.

7.1 SUGESTÕES

Uma idéia interessante é fazer com que o protótipo possa ser utilizado em um

evento de porte grande, com impressão de códigos de barras e mala direta em rede.

Pode-se incrementar toda a parte financeira de um evento de porte grande,

gerando gráficos para uma análise do andamento do evento e ver se está

caminhando conforme o objetivo do mesmo.

Outra proposta para trabalhos futuros, seria a integração deste protótipo com

a inscrição dos participantes via Internet, cadastrando automaticamente dentro

deste.

Page 86: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

71

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[BRA99] JÚNIOR BRANDI, Vitor. Apostila e textos diversos de apoio à

disciplina , 1999. Endereço eletrônico :

http://200.18.244.167/pessoais/vitor/espap199.htm.

[CES97] CESCA, Cleusa G. Gimenes. Organização de eventos. São Paulo :

Summus, 1997.

[COR95] CORNELL, Gary, STRAIN, Troy. Delphi – Segredos e Soluções. São

Paulo : Makron Books, 1995.

[ECH99] ECHAMENDI, Deise, KAMMER, Renate. Ferramentas CASE para

arquitetura cliente/ servidor. Endereço eletrônico :

http://www.furb.rct-sc.br/~egrahl/complemento/case.htm.

[HAM99] HAMPSHIRE, Paulo Pereira. Utilizando Java como ferramenta

corporativa. Revista Developers. Junho, 1999.

[MAG91] MAGALLÓN, Tonatiuh Cravioto. Organización de congresos y

convenciones. México : Trillas, 1991.

[MAR96] MARTIN, James. Princípios de análise e projeto baseados em

objetos. Rio de Janeiro : Campus, 1996.

[MIY87] MIYAMOTO, Massahiro. Administração de congressos científicos e

técnicos : Assembléia – Convenção – Painel – Seminá rio e

Outros. São Paulo : Pioneira : Editora da Universidade de São

Paulo, 1987.

[RUM94] RUMBAUGH, James et all. Modelagem e projetos baseados em

objetos. Rio de Janeiro : Campus, 1994.

[SIM97] SIMON, Erôni Carlos. Sistema de apoio ao docente. Blumenau :

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade

Regional de Blumenau, 1997.

Page 87: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

72

[SOU87] SOUZA, Carlos César. Congressos – como organizar. Florianópolis :

[s.n.], 1987. 28p.

[TEC99] TECHMARK. TechMark, 1999. Endereço Eletrônico:

http://www.techmark.com.br/prodtec.html

[TOL99] TOLEDO, Reinaldo Luiz Day de, HENKERLS, Tarcisio. Comparando a

Ferramentas CASE. Endereço eletrônico:

http://www.furb.rct-sc.br/~egrahl/engsoft/complemento/ENGESOFT.htm

[VIV97] VIVAN, Françoise. Análise/ desenvolvimento de um aplicativo para

controle de ponto eletrônico utilizando a OMT. Blumenau :

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade

Regional de Blumenau, 1997.

Page 88: PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ...campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2cindydanielskivf.pdfpois atraem mais clientes, fazendo assim com que haja um “ marketing de

73

ANEXO 1 – MODELO DE CERTIFICADO