protÓtipo de um sistema de apoio a decisÃo para...

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UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS CURSO DE CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO (Bacharelado) PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE APOIO A DECISÃO PARA UMA AGÊNCIA DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA RELATÓRIO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO SUBMETIDO À UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU PARA A OBTENÇÃO DOS CRÉDITOS DE DISCIPLINA COM NOME EQUIVALENTE NO CURSO DE CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO - BACHARELADO JOSEANE FONSECA RIBEIRO BLUMENAU, JUNHO DE 1999 1999/1-30

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UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS

CURSO DE CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO

(Bacharelado)

PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE APOIO A DECISÃO PARA UMA AGÊNCIA DE PUBLICIDADE E

PROPAGANDA

RELATÓRIO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO SUBMETIDO À

UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU PARA A OBTENÇÃO DOS

CRÉDITOS DE DISCIPLINA COM NOME EQUIVALENTE NO CURSO DE

CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO - BACHARELADO

JOSEANE FONSECA RIBEIRO

BLUMENAU, JUNHO DE 1999

1999/1-30

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PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE APOIO A DECISÃO PARA UMA AGÊNCIA DE PUBLICIDADE E

PROPAGANDA

JOSEANE FONSECA RIBEIRO

ESTE RELATÓRIO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO, FOI JULGADO

ADEQUADO PARA OBTENÇÃO DOS CRÉDITOS DA DISCIPLINA DE TRABALHO

DE CONCLUSÃO DE CURSO OBRIGATÓRIO PARA OBTENÇÃO DO TÍTULO DE:

BACHAREL EM CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO

Prof. Everaldo Artur Grahl - Orientador do Trabalho

Prof. José Roque Voltolini da Silva - Coordenador do TCC

BANCA EXAMINADORA

Prof. Everaldo Artur Grahl

Prof. Oscar Dalfovo

Prof. Paulo de Tarso Mendes Luna

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho aos meus queridos pais que sempre me apoiaram para nunca

desistir, e ao meu amado esposo pela sua compreensão, apoio, incentivo e dedicação.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus por estar sempre ao meu lado iluminando todos os meus passos.

Agradeço aos meus queridos pais, pela força., amor e sacrifícios, as minhas duas

queridas irmãs pelo amor e incentivo.

Agradeço ao meu amado esposo, por manter-se sempre ao meu lado nos momentos

mais difíceis.

Agradeço a todos que tiveram a sua parcela de colaboração para a realização deste

trabalho, amigos, professores e em especial ao professor Everaldo Artur Grahl meu

orientador.

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SUMÁRIO Sumário.............................................................................................................................. v

Lista de Tabelas ............................................................................................................. vii

Lista de Figuras..............................................................................................................viii

Resumo............................................................................................................................... x

Abstract............................................................................................................................. xi

1 Introdução .................................................................................................................... 1

1.1 Origem ......................................................................................................................... 1 1.2 Objetivos ...................................................................................................................... 2 1.3 Organização.................................................................................................................. 2

2 Agências de Publicidade e Propaganda....................................................................... 4

2.1 Histórico....................................................................................................................... 4 2.2 Atividades..................................................................................................................... 5 2.3 Tipos de Agências......................................................................................................... 7 2.4 Softwares Existentes no Mercado.................................................................................. 9

3 Sistemas de Apoio à Decisão ...................................................................................... 11

3.1 Conceitos.................................................................................................................... 11 3.2 Características e Capacidades do SAD........................................................................ 12 3.3 Como se Estrutura a Tomada de Decisões................................................................... 14 3.4 Arquitetura do SAD.................................................................................................... 16 3.5 Metodologia de SAD .................................................................................................. 18 3.5.1 Planejamento.......................................................................................................... 18 3.5.2 Pesquisa ................................................................................................................. 18 3.5.3 Análise................................................................................................................... 19 3.5.4 Projeto ................................................................................................................... 19 3.5.5 Construção ............................................................................................................. 19 3.5.6 Implementação....................................................................................................... 19 3.5.7 Manutenção e Documentação................................................................................. 20 3.5.8 Adaptação .............................................................................................................. 20

4 Desenvolvimento do Protótipo ................................................................................... 22

4.1 Planejamento .............................................................................................................. 22 4.2 Pesquisa...................................................................................................................... 23 4.3 Análise ....................................................................................................................... 23 4.3.1 Definição das Decisões .......................................................................................... 23 4.3.2 Diagrama de Contexto............................................................................................ 26 4.3.3 Diagrama de Fluxo de Dados.................................................................................. 26 4.3.4 Diagrama Entidade Relacionamento....................................................................... 29 4.4 Projeto ........................................................................................................................ 30 4.5 Construção.................................................................................................................. 34

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vi

4.6 Implementação ........................................................................................................... 34

5 Descrição do Protótipo............................................................................................... 36

5.1 Telas........................................................................................................................... 36 5.2 Relatórios ................................................................................................................... 46

6 Conclusões .................................................................................................................. 49

6.1 Considerações Finais .................................................................................................. 49 6.2 Sugestões.................................................................................................................... 50

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 52

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vii

LISTA DE TABELAS

1 Definição das decisões..................................................................................................... 23

2 Identificação das informações necessárias às decisões ................................................... 26

3 Serviços ........................................................................................................................... 31

4 Pecas ................................................................................................................................ 32

5 Orçamentos ...................................................................................................................... 32

6 Fornecedores .................................................................................................................... 32

7 Características .................................................................................................................. 33

8 Clientes ............................................................................................................................ 33

9 Contato ............................................................................................................................ 34

10 Itens_Serviço ................................................................................................................... 34

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LISTA DE FIGURAS

1 Sistema PubliManager ..................................................................................................... 10

2 As Características e Capacidades do SAD ...................................................................... 14

3 Estrutura da Tomada de Decisões.................................................................................... 15

4 Arquitetura Básica de um SAD ....................................................................................... 18

5 Passos para Construção de um SAD ................................................................................ 21

6 Diagrama de Contexto do SAD Proposto ........................................................................ 26

7 DFD de Orçamentos ........................................................................................................ 27

8 DFD do Melhor Fornecedor Indicado ............................................................................. 28

9 DFD do Preço de Criação ................................................................................................ 29

10 Diagrama Entidade Relacionamento ............................................................................... 30

11 Relacionamento Físico das Tabelas ................................................................................. 31

12 Tela Principal do Protótipo .............................................................................................. 36

13 Tela Definição das Peças ................................................................................................ 37

14 Tela de Clientes .............................................................................................................. 37

15 Tela de Fornecedores ...................................................................................................... 38

16 Tela de Contatos ............................................................................................................. 39

17 Tela Orçamentos .............................................................................................................. 40

18 Tela Pesquisar Orçamentos ............................................................................................. 41

19 Tela Criação ..................................................................................................................... 41

20 Tela Sugestão do Preço de Criação ................................................................................. 42

21 Tela Serviços Executados por Terceiros ......................................................................... 43

22 Tela Definição das Prioridades ........................................................................................ 44

23 Tela Sugestão do Fornecedores ........................................................................................ 45

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24 Tela Tabela de Preços Agência ....................................................................................... 46

25 Relação de Clientes da Agência ...................................................................................... 46

26 Informações Cadastrais ................................................................................................... 47

27 Acompanhamento dos Serviços ...................................................................................... 47

28 Serviços a Serem Efetuados – Orçamentos .................................................................... 48

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RESUMO

Este trabalho trata do desenvolvimento de um protótipo de Sistema de Apoio a

Decisão (SAD) para uma Agência de Publicidade e Propaganda. O objetivo deste SAD é

auxiliar algumas decisões facilitando o trabalho do publicitário na escolha dos melhores

fornecedores de mídia e na indicação do preço que a agência deverá cobrar por um

determinado serviço. Este SAD foi desenvolvido na linguagem Visual Basic 5.0. Atualmente,

o protótipo encontra-se em fase de testes e está sendo implantado na Agência de Publicidade e

Propaganda Nativa Design de Blumenau.

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ABSTRACT This work is about the development of a prototype of Decision Support System

(DSS) for a advertisement agency. The objective of the DSS is to help some decisions on

facilitate the work of the advertisers: choosing the best media vendors and indication of the

price adapted that the agency should chwarg for a certain service. DSS was developed in the

Visual language Basic 5.0. Now the prototype is phase of tests and it is being implanted in

the advertisement agency Nativa Design of Blumenau.

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1 INTRODUÇÃO

1.1 ORIGEM

Segundo [SAM95] entre as múltiplas funções de uma Agência de Publicidade e

Propaganda, a mais importante é a criação da propaganda, razão pela qual a qualidade da

agência e, geralmente, seu nível de sucesso é reconhecido. A agência se estrutura basicamente

em áreas de atendimento/planejamento, criação/produção de mídia e mais os setores de

administração e apoio.

A Agência de Publicidade e Propaganda é a organização especializada na arte e

técnica da propaganda que se estrutura especialmente para esse fim. Ela aglutina profissionais

especializados de diversas áreas, acumulando experiências, desenvolvendo e adquirindo

tecnologia específica, e prestando serviços para anunciantes de vários setores que formam sua

carteira de clientes.

Empresa independente do anunciante, do veículo, do fornecedor e da produtora, a

Agência de Publicidade e Propaganda tem a necessária liberdade de escolher em quais

veículos deve transmitir as mensagens publicitárias a serem produzidas pelos

fornecedores/produtoras mais indicados para atender às necessidades de comunicação de seus

clientes. Cada cliente é representado por um grupo de contas, que pode ser dividida em uma

conta para cada trabalho diferenciado.

As agências necessitam tomar certas decisões que, muitas vezes, levam tempo de

pesquisa, que poderiam ser resolvidos em segundos se possuíssem apoio do computador.

Neste sentido surgiram os Sistemas de Apoio a Decisão (SAD).

Muito se tem escrito e discutido sobre Sistemas de Apoio a Decisão (SAD), mas

parece haver um consenso de que um SAD é um sistema computacional interativo, cujo

principal objetivo é dar suporte aos tomadores de decisão, aumentando a eficácia dos

processos decisórios [FRE93].

Administrar as contas de vários clientes onde os mesmos podem solicitar

diferenciados tipos de trabalhos e escolher a qual fornecedor de serviço deverá ser entregue

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cada tarefa, com a finalidade de obter melhores serviços com menor custo, na maioria das

vezes não é um trabalho fácil de ser realizado manualmente.

Os Sistemas de Apoio à Decisão são utilizados para reunir um maior número de

informações e auxiliar a tomada de decisões, economizando tempo, fazendo assim, que as

opções escolhidas sejam mais confiáveis.

Sistemas que atendam as necessidades administrativas básicas de Agências de

Publicidade e Propaganda já foram desenvolvidos, porém a pesquisa proposta visa

desenvolver um protótipo de sistema que atenda as necessidades de tomada de decisões da

agência.

1.2 OBJETIVOS

O objetivo deste trabalho é especificar e implementar um protótipo de um Sistema de

Apoio à Decisão para uma Agência de Publicidade e Propaganda. Que auxilie mais

especificamente na tomada de decisões para indicar o melhor fornecedor de serviços e o preço

a ser cobrado por um trabalho desenvolvido pela agência.

1.3 ORGANIZAÇÃO

O trabalho contém seis capítulos que foram divididos em: Introdução, Agências de

Publicidade e Propaganda, Sistemas de Apoio a Decisão, Desenvolvimento do Protótipo,

Descrição do Protótipo e Conclusões.

O primeiro capítulo descreve uma breve introdução do trabalho incluindo origem,

objetivos e a organização deste trabalho.

O segundo capítulo tem a finalidade de mostrar o que é uma Agência de Publicidade

e Propaganda, seu surgimento, as atividades, os tipos de agências e alguns softwares

existentes no mercado.

O terceiro capítulo trata sobre os Sistemas de Apoio a Decisão, incluindo conceitos,

características e capacidades, Arquitetura e Metodologia.

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O quarto capítulo detalha o Desenvolvimento do Protótipo, bem como a modelagem

do sistema apresentando os resultados de cada uma das fases da metodologia utilizada.

O quinto capítulo relata detalhadamente a Descrição do Protótipo, suas telas,

relatórios, além de informações referentes ao funcionamento e operação do protótipo.

O sexto capítulo trata das conclusões do trabalho, onde faz-se então as considerações

finais, relatando as dificuldades encontradas e apresentando sugestões para a continuação

deste trabalho.

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2 AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA

Neste capítulo, estarão sendo tratadas as Agências de Publicidade e Propaganda, um

breve histórico, suas atividades, tipos de agências e alguns softwares existentes no mercado.

2.1 HISTÓRICO

Segundo [SIM72] muito antes do surgimento das primeiras Agências de Publicidade

e Propaganda surgiram os anúncios.

"Quem quiser comprar uma morada de casas de sobrado com frente para Santa Rita,

fale com Ana Joaquina da Silva, que mora nas mesmas casas, ou com o Capitão Francisco

Pereira de Mesquita, que tem ordem para as vender".

Este foi o primeiro anúncio publicado no Brasil. Estávamos em 1808 e o jornal era a

"Gazeta do Rio de Janeiro".

Nos anos seguintes multiplicar-se-iam os anúncios classificados vendendo escravos,

imóveis, remédios, bebidas, artigos de moda, etc... Gilberto Freyre, no seu livro. "O Escravo

nos Anúncios de Jornais Brasileiros do Século XIX", transcreve o primeiro anúncio de

escravos: "Em 20 de agosto do ano próximo passado, fugiu um escravo preto, por nome

Mateus, com os sinais seguintes: rosto grande e redondo; com dois talhos, um por cima da

sobrancelha esquerda e outro nas costas; olhos pequenos; estatura ordinária; mãos grandes;

dedos grossos e curtos; pés grandes e corpo grosso. Na loja de fazenda de Antônio José

Mendes de Azevedo Guimarães, na rua da Quitanda nº 64, receberá quem o entregar, além das

despesas que tiver feito, 132$800 de alvíssaras". Os anúncios dessa época não tinham

ilustração e os títulos eram raros. Coisas assim como: aviso, atenção, etc ... O texto não

procurava persuadir limitando-se a informar.

Os grandes anunciantes da primeira fase de nossa propaganda eram os fabricantes de

remédios, as lojas e os hotéis.

Os primeiros anúncios ilustrados apareceram em torno de 1875, segundo Herman

Lima. Foram publicados nos jornais "Mequetrefe" e "O Mosquito". Daí por diante proliferam

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os anúncios ilustrados chegando a 1896 com a publicação do primeiro anúncio a duas cores

no jornal trimestral "O mercúrio".

A primeira agência a funcionar no Brasil foi a Eclética, por volta de 1913 ou 1914,

em São Paulo.

Ela serviu às contas mais importantes da época, como a Ford, que permaneceu na

agência por muitos anos, só saindo quando a N. W. Ayer & Son, agência que atendia a Ford

nos EUA abriu escritório no Brasil.

Nessa época já haviam aparecido as revistas semanais ilustradas. A primeira foi a

"Revista da Semana"(1900). Depois a célebre "FON-FON", "Careta", "Cri-Cri", "Vida

Paulista", etc...

Nelas se podiam ver anúncios escritos por Olavo Bilac, Emílio de Meneses, Hermes

Fontes, Basilio Viana e Bastos Tigre.

Por volta de 1919, já existiam cinco agências funcionando em São Paulo: A Eclética,

Pettinati, Edanee, a de Valentim Harris e a de Pedro Didier/Antônio Vaudagnoti.

O primeiro grande anunciante regular foi a Bayer. Inúmeras campanhas, com

anúncios bem ilustrados e títulos sugestivos inundaram as revistas e jornais da época: "Que

Contraste", "Aos Homens de Negócios", "A Marca Verdadeira", "O Convidado de Pedra",

etc ... O exame do material veiculado pela Bayer durante anos serve de indicação dos diversos

estágios por que passou a propaganda brasileira.

2.2 ATIVIDADES

De acordo [SAM95] para trabalhar com diversos anunciantes uma Agência de

Publicidade e Propaganda pode simultaneamente desenvolver tecnologia e adquirir

experiência em diversos ramos de negócios e mercados. Ao mesmo tempo, tem condições de

manter um diversificado corpo de profissionais, empregando o talento e a experiência de cada

um, de acordo com a tarefa publicitária que precisa ser realizada.

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A agência por procedimentos éticos usuais, atende a um cliente de cada marca de um

ramo de negócios, de forma a não tratar dos interesses de anunciantes, produtos e serviços

competidores, uma vez que por aprofundar-se muito no estudo da estratégia e das táticas de

cada um, torna-se (em muitos casos) íntima parceria dos esforços do cliente, conhecedora de

seus segredos e forte aliada na guerra pelo consumidor.

Para ser mais eficiente, ocupar de maneira mais precisa seu lugar no cenário da

propaganda e ter a máxima independência e isenção, a agência não deve estar ligada

acionariamente a veículos de comunicação, fornecedores ou produtoras. Até mesmo a ligação

acionária a um ou mais de seus clientes não tem sido uma experiência muito produtiva, com

raríssimas exceções, pois possibilita excessiva ingerência do anunciante no seu dia-a-dia,

levando à perda de um dos aspectos fundamentais para a existência da boa agência: a

independência.

São diversas as funções de uma Agência de Publicidade e Propaganda. As principais

são: o planejamento da comunicação publicitária de seus clientes, a criação das mensagens

mais indicadas, a produção física (interna e externa) dessas mensagens, o estudo e a

planificação das melhores alternativas de uso dos veículos, o encaminhamento para

veiculação das mensagens escolhidas e a aferição dos resultados de todo o esforço.

A maior função da agência é sem dúvida, a criação das melhores alternativas de

propaganda para cada problema de cada cliente. Apesar de todas as outras tarefas realizadas

pela agência serem igualmente imprescindíveis e importantes, é na criação que reside a maior

dificuldade de trabalho e é dela que saem as soluções efetivas de comunicação que obterão

maior ou menor sucesso.

Por atendimento/planejamento, compreendem-se as tarefas de assistência ao cliente

da agência, estudo de suas características, compreensão de seus problemas/oportunidades e

planejamento dos trabalhos e tarefas a serem realizados para a solução desses problemas e/ou

aproveitamento das oportunidades de comunicação dos clientes.

A criação é a fase da geração das idéias, dos temas, dos slogans, das expressões, dos

textos, das ilustrações, dos anúncios, dos filmes, dos sons e de toda as muitas formas de

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comunicação a serem combinadas empregadas na transmissão das melhores mensagens

publicitárias para cada caso de cada cliente.

A mídia é a tarefa de seleção dos veículos de comunicação mais adequados para

atingir o público-alvo nos momentos mais próprios, evidentemente buscando-se a maneira

mais econômica e indicada para cada caso em particular.

Também cabe à mídia, após a seleção dos veículos mais adequados, as tarefas de

execução, negociando e comprando espaços, autorizando as veiculações e fazendo seu

controle. Dessa forma, a estrutura mínima de uma agência pede a existência de áreas (setores

ou departamentos) de atendimento/planejamento, criação e mídia.

Segundo [SAM95] quando a agência é mais especializada, podem existir vários

outros setores como: especializados em pesquisa, produção gráfica e eletrônica (som e

imagem), tráfego (dos trabalhos por entre as áreas da agência) e até ferramentas de

comunicação (relações públicas, promoção, merchandising, etc).

A preparação do briefing e do planejamento da comunicação são usadas nas tarefas

mais importantes do responsável pela propaganda na empresa anunciante e do profissional de

atendimento / planejamento na agência. Este processo de briefing ocorre todas as vezes que

uma informação vai de um ponto para outro ou seja, de uma pessoa para outra, de uma

empresa para outra e seu propósito é assegurar a passagem da informação correta entre todos

os pontos da cadeia que leva o objetivo do anunciante à mente (e ao bolso) do consumidor.

Isto significa levar a informação certa da pessoa certa para outra pessoa certa na hora

certa, da maneira certa e com o custo certo. O sucesso ou fracasso dessa operação depende, é

claro, de saber o que é certo no contexto, pois o que é certo para uma situação pode não ser

para outra [SAM95].

2.3 TIPOS DE AGÊNCIAS

Conforme [SAM95] os tipos de Agência de Publicidade e Propaganda são bem

diversificados. Existem desde empresas com poucos empregados e reduzidas instalações até

grandes organizações multinacionais, presentes em muitos países, empregando milhares de

pessoas e operando em enormes escritórios.

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Pode-se encontrar até mesmo empresas de uma só pessoa. Apesar da possibilidade da

exceção, tal agência não está capacitada a executar adequadamente a tarefa que lhe cabe, pela

própria diversidade de aptidões, conhecimento e talentos necessários à propaganda.

Também muitas empresas consideradas agências apenas do ponto de vista jurídico,

pois na realidade, dentro dos parâmetros do mercado não podem ser vistas como verdadeiras

Agência de Publicidade e Propaganda.

Agências de classificados cuja tarefa consiste exatamente na intermediação de

pequenos anúncios para jornais e revistas, onde o trabalho criativo é mínimo e a ênfase fica

justamente na intermediação anunciante-veículo.

É possível existir agências grandes com um único escritório e agências médias com

vários.

A grande maioria das agências tem como patrimônio apenas suas instalações e um

certo volume de capital de giro. Outras, em número bem menor, possuem também

computadores e algum equipamento técnico para a produção de certos tipos de materiais

publicitários, como artes-finais e fotografias, por exemplo. Muito poucas chegam a ter

estruturas de produção física mais complexas, com equipamentos para a gravação de sons e

imagens, impressão, etc. Até porque isso nem mesmo é a melhor alternativa para os clientes.

Os três tipos básicos de agência geralmente são encontrados no mercado brasileiro

da seguinte forma:

A agência pequena normalmente tem uma Direção Geral e quatro departamentos

básicos: Atendimento/Planejamento, Criação/Produção, Mídia e Administração/Finanças.

A agência média normalmente tem os mesmos quatro departamentos básicos sob a

Direção Geral, mas conta com mais quatro sub-departamentos: Pesquisa (ligada ao

Atendimento/Planejamento), Estúdio e Produção (subordinados à Criação) e Tráfego (em

linha com a Administração).

A agência grande, normalmente, funciona com as quatro grandes áreas básicas

subordinadas à Presidência ou Conferência Geral do escritório (quando existe mais de uma

unidade operacional) subdivididas nos diversos departamentos das áreas básicas mais

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departamentos ou núcleos de Relações Públicas, Promoção e Merchandising e Assessoria de

Imprensa.

2.4 SOFTWARES EXISTENTES NO MERCADO

Foram pesquisadas duas soluções de software para agências que serão descritos a

seguir.

O software PubliManager em sua primeira versão visualizado na figura 1 produzido

pela Progress Informática é um sistema Integrado para agências de propaganda, ele integra

todos os departamentos da agência, desde o atendimento até relações públicas e contabilidade,

sendo possível cadastrar o portifólio da agência, fazendo com que o fluxo das informações

seja mais rápido. Contudo, ele não auxilia diretamente na tomada de decisões da agência por

ser um sistema de automação comercial, com ênfase portanto na automação dos

procedimentos operacionais.

Busca uma programação de fácil operação pelo usuário, aumentando a produtividade

de seu trabalho. Dados e relatórios são acessíveis ao usuário, facilitando a visualização e

eventual correção do documento. O programa é adaptado ao modelo de fatura utilizado pela

agência, o que facilita a implantação do sistema sem custos adicionais.

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10

FONTE [PRO99].

FIGURA 1 – SISTEMA PUBLIMANAGER

Outra solução existente no mercado é o software PubliExpress, é uma versão mais

simplificada do PubliManager, e que foi criado para agências de pequeno e médio porte. Ele

pode ser usado para até cinco usuários, inclui módulos de cadastros, atendimento, mídia,

produção e faturamento. Assim como o sistema anterior, este também não auxilia diretamente

na tomada de decisões por tratar-se de um sistema de automação comercial.

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3 SISTEMAS DE APOIO À DECISÃO

Neste capítulo serão tratados os Sistemas de Apoio a Decisão (SAD). Serão vistos

conceitos de alguns autores e as características necessárias para um sistema ser considerado

de apoio à decisão. Serão os passos necessários para se estruturar uma decisão, será feito um

breve estudo sobre a estrutura básica dos SAD e uma metodologia específica para

desenvolvimento de sistemas de apoio à decisão.

3.1 CONCEITOS

Conforme [FRE93] um SAD é um sistema homem-máquina que através de um

diálogo permite a um decisor ampliar seu raciocínio (e não modelizar ou reproduzir esse

processo) na identificação e na resolução de problemas mal estruturados.

Podem ser citados vários outros conceitos para definir Sistemas de Apoio a Decisão:

“O Sistema de Apoio a Decisão procura estabelecer uma simbiose entre a mente

humana e o computador, permitindo um alto grau de interação homem-computador e

capacitando o gerente-usuário a manter controle direto sobre as atividades computacionais e

seus resultados” [YOU90].

“Um Sistema de Apoio a Decisão é um sistema interativo que proporciona ao usuário

acesso fácil a modelos decisórios semi-estruturados ou não-estruturados” [MAN84].

“Sistema computacionais interativos, que ajudam os responsáveis pela tomada de

decisões a utilizar dados e modelos para resolver problemas não-estruturados. É um sistema

de informação que apoia qualquer processo de tomada de decisão em áreas de planejamento

estratégico, controle gerencial e controle operacional”[SPR91].

Quando são analisadas as definições citadas observa-se que o SAD é uma ferramenta

interativa, que vem de encontro as necessidades dos administradores, em conseguir aliar a

eficiência e a eficácia do computador no apoio à tomada de decisão de problemas não-

estruturados.

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A preocupação fundamental no SAD nota-se que é aumentar a eficácia dos processos

decisórios, melhorar a qualidade das decisões, e não simplesmente melhorar a eficiência dos

procedimentos operacionais da empresa.

3.2 CARACTERÍSTICAS E CAPACIDADES DO SAD

A maioria dos Sistemas de Apoio a Decisão possuem apenas algumas das

características listadas a seguir e levantadas na literatura [ALT80], [FRE93], [KEE78],

[MAN94], [SPR91] e [TUR93]:

a) decisões semi-estruturadas - provê apoio principalmente ao decisor em situações

semi-estruturadas e através de situações não-estruturadas que reúnem julgamento

humano e informação computadorizada. Não podem ser resolvidos tais problemas

(ou não pode ser resolvido convenientemente) por outros sistemas

computadorizados, nem através da ciência de administração;

b) para gerentes e níveis diferentes - provê apoio para vários níveis administrativos e

vários executivos da empresa;

c) para grupos e indivíduos - provê apoio aos indivíduos como também para grupos.

Muitos problemas organizacionais envolvem decisões de grupo. A freqüência de

problemas menos estruturado requerem o envolvimento de vários indivíduos que

formam departamentos diferentes e níveis organizacionais;

d) decisões mutuamente dependentes ou seqüenciais - provê apoio para várias

decisões mutuamente dependentes e / ou decisões seqüenciais;

e) apoio inteligente, projeto e escolha - os SAD apoiam todas as fases da decisão que

incluem a inteligência de processos, projetos, escolha e implementação;

f) apoio, variedade de estilos de decisão e processos - SAD apoia uma variedade de

estilos e processos de decisão como: análise e identificação da situação,

desenvolvimento de alternativas, comparação entre as alternativas, classificação

dos riscos de cada alternativa, escolher a melhor alternativa, execução e avaliação;

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g) adaptabilidade e flexibilidade - SAD com o passar do tempo é adaptável. O

decisor deveria poder confrontar condições variáveis rapidamente e adaptar o

SAD para conhecer estas mudanças;

h) facilidade de uso - SAD é fácil usar. Usuários têm que alimentar facilmente o

sistema. Flexibilidade e capacidades gráficas fortes, podem aumentar a efetividade

do SAD. Esta facilidade de uso implica um modo interativo;

i) efetividade não, eficiência - SAD tenta melhorar a efetividade de decisão que tem

(precisão, oportunidade, qualidade), em lugar de sua eficiência (custo de decisão);

j) humanos controlam a máquina - decisor tem controle completo dos passos da

decisão para resolver um problema. Um SAD dá apoio e não substitui o decisor. O

decisor pode anular a recomendação do computador a qualquer hora no processo;

k) uso evolutivo - SAD conduz a aprendizagem adicional e assim sucessivamente,

em um processo contínuo de desenvolver e melhorar o SAD;

l) facilidade de construção - os SAD são relativamente fáceis de construir. Poderiam

ser construídos sistemas maiores nas organizações para o usuário com ajuda

secundária de especialistas de sistemas de informação;

m) conhecimento - os SAD avançados possuem componentes de conhecimento que

habilita a solução eficiente e efetiva de problemas mais difíceis.

As características e capacidades de SAD provêem alguns benefícios principais como

mostra a figura 2:

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FONTE: adaptado de [TUR93]

FIGURA 2 – AS CARACTERÍSTICAS E CAPACIDADES DO SAD

3.3 COMO SE ESTRUTURA A TOMADA DE DECISÕES

Várias atividades como: identificação dos dados, identificação das necessidades de

decisão e estrutura da decisão são necessárias antes que um Sistema de Apoio à Decisão

(SAD) esteja disponível para dar apoio à tomada de decisões. A empresa tem que planejar e

organizar tanto os recursos humanos quanto computacionais, saber quais serão os usuários

responsáveis e habilitados para tomada das decisões, verificar se a empresa possuí os recursos

de software e hardware necessários para o utilização do SAD.

Decisões Semi-

estruturadas

Decisões mutuamente

dependentes ou seqüenciais

Para gerentes, e níveis diferentes

Para grupos e

indivíduos

Efetividade não,

eficiência

Humanos controlam a

máquina

Uso evolutivo

Facilidade de construção

Conhecimento

Apoio inteligente, projeto, escolha

Apoio, variedade

de estilos de decisão e processos

Adaptabilidade e

flexibilidade

Facilidade de uso

SAD

1

5

12

11

10

9

8 7

2

3

4

13

6

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Uma vez criado o SAD, ele pode ser colocado em uso. É aí que surge a recompensa,

economizar tempo e dinheiro no levantamento de todos os dados, efetuar os todos os cálculos

para atender bem seus clientes, sendo capaz de dar apoio em todas as fases do processo

decisório e melhorar a eficiência do responsável pela tomada de decisões. A maioria das

tomadas de decisão consiste na escolha de uma opção entre diversas alternativas existentes,

em função de determinados passos previamente estabelecidos e assim chegando a uma

resolução de um problema de modo correto ou não.

O modelo decisório apresentadas na figura 3, que descreve as seguintes etapas de

tomada de decisão:

Fonte [BIN94]

FIGURA 3 – ESTRUTURA DA TOMADA DE DECISÕES

a) análise e identificação da situação – a situação do ambiente onde o problema está

inserido, deve ser claramente identificado, através de um cuidadoso levantamento das

informações disponíveis, para que a decisão possa ser tomada de maneira segura e

precisa;

b) desenvolvimento de alternativas - com base nos dados coletados anteriormente e na

experiência pessoal, o executivo poderá identificar possíveis alternativas para a

resolução do problema proposto;

Análise e Identificação

Desenvol. de Alternativas

Comparação das Alternat.

Classificação dos Riscos

Escolha da melhor Altern.

Execusão e Avaliação

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c) comparação entre as alternativas - devem ser relacionadas as vantagens e desvantagens

de cada alternativa, bem como os custos necessários para a sua implantação;

d) classificação dos riscos de cada alternativa - deve-se mensurar o grau de incerteza das

alternativas, analisando-se os possíveis riscos de cada uma;

e) escolher a melhor alternativa - uma vez identificadas vantagens, desvantagens e riscos,

o executivo deve ser capaz de identificar a opção que melhor solucione o problema em

questão. Após a escolha da melhor alternativa, deve ser feita uma previsão dos

resultados esperados para uma futura avaliação;

f) execução e avaliação - a alternativa escolhida deve ser implantada com energia e

domínio da situação. Após algum tempo, fornecerá certos resultados que deverão ser

comparados com as previsões anteriores. Neste ponto, deve-se escolher entre

continuar com a solução atual, ou partir para um novo ciclo de tomada de decisão

[BIN94].

3.4 ARQUITETURA DO SAD

No que diz respeito a arquitetura dos SAD, segundo [SPR91], [KEE78] , [ALT80] e

[HOF98] um SAD é constituído de pelo menos os seguintes subsistemas:

a) subsistemas de dados - Responsável pelo gerenciamento de todas as informações

necessárias no processo da tomada de decisão e os recursos necessários para sua

adequada utilização, destacam-se:

− capacidade de acrescentar e excluir fontes de dados rápida e facilmente;

− capacidade de retratar estruturas de dados lógicas de modo que o usuário

compreenda o que está disponível e possa especificar os acréscimos e

exclusões necessários;

− capacidade de lidar com dados pessoais e não-oficionais de modo que o usuário

possa testar alternativas com base em seu julgamento pessoal.

− capacidade de gerenciar esta ampla variedade de dados com uma ampla gama

de funções de gerenciamento de banco de dados.

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b) subsistemas de modelos - Responsável pela geração e manipulação de todos os

modelos necessários no processo da tomada de decisão. Os modelos devem ser

capazes de lidar com os dados da empresa através de simulações, cálculos e

resoluções de problemas matemáticos. Estes modelos baseiam-se principalmente

nas áreas de pesquisa operacional, estatística e econometria.

Os principais recursos de um subsistema de modelos incluem:

− capacidade de criar modelos de maneira rápida e fácil;

− capacidade de catalogar e manter uma ampla variedade de modelos, dando

suporte a todos os níveis gerenciais;

− capacidade de inter-relacionar esses modelos através do banco de dados;

− capacidade de gerenciar o banco de modelos com funções análogas as usadas

para o gerenciamento de banco de dados.

c) subsistemas de diálogos (interface) – Responsável pelo gerenciamento dos

recursos de interface usuário/sistema. Incluem-se entre seus principais recursos

− capacidade de lidar com diversos estilos de diálogos;

− capacidade de trabalhar com as ações do usuário em diversos meios;

− capacidade de apresentar dados em diversos formatos e meios;

− capacidade de proporcionar suporte ao banco de conhecimento.

d) Responsável pela decisão – é o usuário, é quem recebe as informações através da

interface par interagir com os modelos.

A arquitetura básica de um SAD deve apresentar a relação entre os subsistemas de

dados, modelos e diálogos como na figura 4:

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Fonte [HOF98]. FIGURA 4 - ARQUITETURA BÁSICA DE UM SAD

3.5 METODOLOGIA DE SAD

A metodologia específica para desenvolvimento de sistemas de apoio a decisão

adotada para este trabalho está prevista em [TUR93] e inclui etapas de Planejamento,

Pesquisa, Análise, Projeto, Construção, Implementação, Manutenção e documentação e

Adaptação. A seguir cada uma destas etapas serão descritas.

3.5.1 PLANEJAMENTO

Deve-se projetar principalmente módulos com avaliação das necessidades e

diagnóstico dos problemas. Aqui os objetivos e metas do suporte a decisão são definidos. Um

passo fundamental no planejamento é determinar as decisões chaves do SAD.

3.5.2 PESQUISA

Esta fase envolve a identificação de uma abordagem relevante dirigida às

necessidades do usuário, e disponibilização de recursos (hardware, software, fabricante,

sistemas, estudantes ou relacionando experiências em outras organizações, e revisão de

pesquisa relevantes).

Subsistema Dados Subsistema Modelos

Diálogos

Responsável pela Decisão

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3.5.3 ANÁLISE

Esta fase inclui a definição das decisões e identificação das informações necessárias

às decisões. Além disso são usadas técnicas tradicionais de especificação que são: Diagrama

de Contexto, Diagrama de Fluxo de Dados e Diagrama Entidade Relacionamento.

3.5.4 PROJETO

As especificações detalhadas dos componentes do sistema, estrutura e características

são determinadas nesta fase. O projeto pode ser dividido em três partes que correspondem aos

três componentes principais de um SAD: banco de dados e sua administração, o modelo

básico na sua administração (parte problemática do SAD resolvida) e os subsistemas de

diálogo. Nesta fase selecionam-se as ferramentas apropriadas e geradoras (como um de banco

de dados e uma planilha eletrônica). Um assunto principal no desenvolvimento do projeto está

na decisão de qual software utilizar.

3.5.5 CONSTRUÇÃO

Um SAD pode ser construído de modos diferentes dependendo da filosofia de

projeto e as ferramentas que são usadas. A construção é a implementação técnica do projeto.

O sistema deve ser testado continuamente e devem ser feitas melhorias.

3.5.6 IMPLEMENTAÇÃO

Ao término da fase de construção, o sistema é lido para ser implementado. A fase de

implementação consiste nas seguintes tarefas: teste, avaliação, demonstração, orientação,

treinamento, e desenvolvimento. Algumas destas tarefas acontecem simultaneamente e são

administradas no campo.

a) teste - nesta fase, são coletados dados sobre o desempenho do sistema e são

comparados com a especificação do projeto;

b) avaliação - durante esta fase, o sistema implementado é avaliado para ver como

bem satisfazer as necessidades dos usuários. Também são identificados itens

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técnicos e organizacionais inacabados. Avaliação é particularmente difícil com

um SAD porque o sistema estará sendo continuamente modificado e ampliado, ou

então não tem definido nitidamente sua data de conclusão ou padrões para

comparação. A prova e avaliação normalmente resultam em mudanças no projeto

e na construção. O processo é cíclico, e se repete por várias vezes.

c) demonstração - demonstração das capacidades de sistema completamente

operacionais para a comunidade de usuários é uma fase importante. Como

resultado eles aceitam o sistema com pouca ou nenhuma resistência.

d) orientação - isto envolve instrução de usuários administrativos nas capacidades

básicas do sistema.

e) treinamento - são treinados os usuários operacionais em estruturas de sistema e

funções. Usuários devem ser treinados para manter o sistema.

f) desenvolvimento - o sistema pronto é operacionalizado desdobrado para todos os

usuários.

3.5.7 MANUTENÇÃO E DOCUMENTAÇÃO

O esforço de desenvolvimento termina com duas fases adicionais: Manutenção e

Adaptação.

A manutenção envolve apoio contínuo do desenvolvedor do sistema e seus usuários.

A documentação formal para usar e manter o sistema também é desenvolvida.

3.5.8 ADAPTAÇÃO

Adaptação requer várias revisões pelos passos acima em uma base regular para

responder as várias necessidades dos usuários. Como mencionado anteriormente, estes passos

não são lineares.

A figura 5 mostra um resumo da metodologia de desenvolvimento de sistemas de

apoio a decisão utilizada para a elaboração deste trabalho:

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Fonte [TUR93]

FIGURA 5 – PASSOS PARA CONSTRUÇÃO DE UM SAD

Projete Banco de dados de SAD

Projete interface de idioma, diálogo

Projete Problema. Sistema processando (Base Modelo).

Pesquisa: Como se dirigir. Necessidades de usuário? Que

recursos são viáveis?

Planejando: Taxa de necessidades, diagnostico de problemas, objetivos

de SAD

Construção Reúne o SAD, testes

Análise: o que é o melhor. Desenvolvimento apropriado? Quais são os recursos necessários? define

modelos normativos

Adaptação. Continuamente, repita o processo para melhorar o sistema

Manutenção e Documentação

Planejamento

Pesquisa

Análise

Implementação

Manutenção e Documentação

Adaptação

P R É

P R O J E T O

P R O J E T O

Construção

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4 DESENVOLVIMENTO DO PROTÓTIPO

O protótipo de SAD desenvolvido será utilizado em uma Agência de Publicidade e

Propaganda e foi construído em conformidade com as etapas descritas no capítulo 3.5

Metodologia de SAD, conforme apresentação nos tópicos seguintes:

4.1 PLANEJAMENTO

Com o auxílio de uma pesquisa sobre a área de publicidade e propaganda e com o

apoio através de entrevistas com profissionais da área foi possível efetuar o levantamento de

dados e avaliação das necessidades.

Durante as entrevistas verificou-se a necessidade que a agência tinha de possuir um

auxílio na hora de escolher o melhor fornecedor para um determinado serviço de um

determinado cliente, sendo que cada cliente poderia ter uma necessidade diferente que

classifica-se em preço, qualidade dos trabalhos e prazo de entrega. Alguns clientes necessitam

de trabalhos com alta qualidade do produto final não importando-se com quanto irá custar e

nem com o prazo de entrega, já outros clientes interessam-se com o prazo de entrega e preço e

outros ainda somente o que interessa é o custo final.

Sendo assim a agência tem que saber a qual fornecedor de serviços irá entregar o

trabalho de um cliente, tendo a certeza que estará entregando à empresa certa, que atenderá os

requisitos solicitados. Este trabalho era realizado na agência analisando-se cada trabalho que

chegava de um fornecedor e conceituando na pasta deste fornecedor se obedecia todos os

requisitos.

Uma outra necessidade da empresa é quanto a indicação do preço de uma criação

feita pela agência: cada trabalho denominado peça possui algumas características que

compõem esta peça. Para informar ao cliente o preço de um trabalho solicitado deve-se levar

em conta os seguintes requisitos: as características da peça, os recursos de software, tempo de

processamento (render) e tempo de confecção da peça.

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A principal finalidade deste SAD é auxiliar os publicitários nas decisões referentes a

indicação do melhor fornecedor de serviços e indicar qual o melhor preço para uma

determinada criação da agência.

4.2 PESQUISA

Na agência o usuário deste sistema será o publicitário. Para tanto, o mesmo necessita

de um sistema que auxilie na tomada de certas decisões da indicação do melhor fornecedor de

serviços que um trabalho de um cliente deverá ser encaminhado e indicar o preço que agência

deverá cobrar por um trabalho de criação, com maior rapidez e precisão, liberando-o para as

tarefas que realmente fazem parte do seu trabalho. A empresa em questão, dispõe de recursos

de hardware como: microcomputadores, scanners, modem/fax, impressoras e recursos de

softwares, como os de editoração eletrônica.

4.3 ANÁLISE

4.3.1 DEFINIÇÃO DAS DECISÕES

As decisões e identificação das informações que serão auxiliadas pelo SAD estão

relacionadas na tabela 1, utilizando a seguinte estrutura: Decisão a ser Tomada, Estrutura do

Problema e Área de Atuação envolvida na decisão.

TABELA 1 - DEFINIÇÃO DAS DECISÕES

Decisão Estrutura do Problema Área de Atuação Melhor Fornecedor de Serviços semi-estruturado Diagnóstico/Financeiro Preço de Criação semi-estruturado Diagnóstico/Financeiro

Para cada uma das decisões serão criados modelos específicos que levarão a

resultados que mais se adequam a resolução do problema.

Analisando-se os processos na agência verificou-se que não havia nenhum processo

informatizado, necessitando-se, em primeiro lugar, criar as rotinas básicas como os cadastros

de clientes, fornecedores, contatos, peças e preços que iriam compor a tomada da decisão.

Para tanto foi necessário entender os procedimentos executados na agência.

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Verificou-se que uma das necessidades da agência era escolher um fornecedor de

serviços para um trabalho novo, a agência se baseava nos trabalhos realizados anteriormente,

analisando alguns serviços realizados obedecendo os seguintes critérios: qualidade dos

trabalhos, preço e prazo de entrega. Comparava-se com o mesmo trabalho de vários

fornecedores e solicitava-se a produção do novo trabalho no fornecedor que possuía um maior

número de trabalhos que obedeciam os requisitos (qualidade, prazo de entrega e preço),

adequados as necessidades do cliente.

Sempre que estes trabalhos retornam do fornecedor, antes de serem entregues aos

clientes, são analisados e pontuados para futuras pesquisas.

Com isso verificou-se a necessidade de automatizar estes processos fornecendo a

agência um apoio na tomada da decisão do melhor fornecedor de serviços.

Após a construção dos principais cadastros foi criado o Modelo Melhor Fornecedor

de Serviços que é composto de duas partes:

a) o usuário fornece ao sistema as suas opções de escolha que são: a peça que será

produzida, suas descrições e os pesos escolhidos em relação ao preço e ao prazo

de entrega ou com relação a preço e qualidade. Quando o usuário escolher as

prioridades relativas a preço e prazo de entrega, o sistema indicará a qualidade.

Quando escolher as prioridades relativas a Preço e Qualidade, o sistema indicará o

prazo de entrega. Em cada seleção, trabalha-se com uma faixa de pesos de zero a

dez, que resulta em várias combinações, possibilitando um maior número de

opções para expressar com precisão as necessidades do cliente;

b) o sistema indica os fornecedores que mais se aproximam dos requisitos solicitados

anteriormente obedecendo o seguinte método: faz-se uma pesquisa entre todos os

fornecedores selecionando somente aqueles que já executaram a peça escolhida;

separa entre os fornecedores selecionados aqueles que possuem a qualidade igual

ou maior que o solicitado pelo usuário e que possuem o prazo de entrega igual ou

menor ao solicitado; exibe os fornecedores em ordem de preço médio dos serviços

já realizados pelo fornecedor;

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No departamento de criação da agência, quando um cliente solicitava um trabalho, na

maioria da vezes, a pessoa da agência cobrava um valor sem levar em conta todas as

caraterísticas que compõem a peça. Entre estas características encontra-se o grau de

dificuldade em relação ao tempo de processamento e software, ficando muitas vezes a peça

com preço incompatível com seu real custo.

Por isso foram criados, em conjunto com a agência, procedimentos para que um

trabalho seja cobrado com preço justo, devendo-se verificar o trabalho que será criado com

todas as características que fazem parte desta peça. Multiplica-se a quantidade de cada

característica pelo seu valor percentual em relação da hora básica, somam-se todos os valores

resultantes das multiplicações. Deve-se também observar o grau de dificuldade do trabalho

que será identificado pelo usuário pode variar de 10% de desconto à 10% de acréscimo,

dependendo do grau selecionado.

Para chegar ao resultado do preço final a ser cobrado por uma peça deve-se atender

os seguintes passos:

Res 111 = Qc x Chb

Res1 (é o resultado da primeira multiplicação)

Qc (quantidade da característica)

Chb (coeficiente de hora básica)

Valor = Res 111 + ... + Res nnn

Valor (soma dos resultados obtidos)

VA = (Valor + (Dific - 10) / 100)

VA (Valor Ajustado)

Dific (dificuldade indicada pelo usuário)

A tabela 2 apresenta as informações relevantes necessárias em cada decisão definida

anteriormente.

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Deve-se identificar os principais dados, que deverão fazer parte e possibilitarão a

tomada de decisão mais eficiente.

TABELA 2 - IDENTIFICAÇÃO DAS INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS ÀS DECISÕES

Decisão Informações Necessárias Indicar o Melhor Fornecedor de Serviços fornecedores;

peça; preços praticados; qualidade obtidas. prazos praticados

Indicar o Preço de Criação peça; características.

4.3.2 DIAGRAMA DE CONTEXTO

A figura 6 apresenta o Diagrama de Contexto para o SAD proposto, onde o usuário

da consulta fornece ao sistema as informações referentes a fornecedores, clientes, contatos,

peças, serviços e características, e o sistema devolve ao usuário as informações referentes ao:

Melhor Fornecedor Indicado, o Preço de Criação e o Orçamento.

Descrição

Orçamento

Preço de Criação

Melhor Fornecedor Indicado

Característica

Serviço

Peça

Contato

ClienteFornecedor

1

SAD para Agência de Publicidade e Propaganda

Usuário

FIGURA 6 – DIAGRAMA DE CONTEXTO DO SAD PROPOSTO

4.3.3 DIAGRAMA DE FLUXO DE DADOS

Para melhor entendimento das decisões principais a serem apoiadas pelo SAD e para

compreensão da lógica dos modelos implementados, optou-se por criar DFD’s para o

orçamento e os modelos, como mostram as figuras 7, 8, e 9.

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A figura 7 mostra o DFD do Orçamento com suas entidades: clientes, peças e

fornecedores e sua saída que é o próprio orçamento.

OrçamentoFornecedores

Peças

Fornecedor

Clientes

Peça

Cliente

USUÁRIO

2

Manter Orçamentos

Clientes

Peças

Fornecedores

FIGURA 7 – DFD DE ORÇAMENTOS

A figura 8 representa o modelo Melhor Fornecedor Indicado e seu relacionamento

com o usuário. Nesse modelo, o processo tem como entradas as peças e suas prioridades.

Quando a peça é produzida e retorna do fornecedor para a agência, ela sofre uma avaliação e

recebe uma nota que fica pontuada de zero a dez para a qualidade do trabalho e o prazo de

entrega do fornecedor. Estes dados ficarão armazenados no banco de dados para uma futura

consulta do SAD.

Para que o sistema forneça ao usuário a Indicação dos Melhores Fornecedores por

ordem de preço, é necessário que o sistema tome como base dados que já ocorreram e que já

foram armazenados, para que possam ser analisados e calculados.

Após a seleção da peça e da descrição solicitadas por um cliente, o usuário deverá

fazer a opção pelas prioridades, indicando como o SAD deverá processar para a Indicação do

Melhor Fornecedor para o determinado problema:

a) no que se refere ao preço – o usuário deverá indicar a necessidade do cliente

pontuando o custo de zero a dez, onde zero refere-se a custo não importa, mais

perto do cinco refere-se ao preço deverá ser o melhor possível (intermediário) e

em direção ao dez o preço deverá ser o menor possível;

b) no que se refere ao prazo – serão trabalhados com faixas de prazo de zero a dez,

onde o usuário escolhe a sua prioridade, onde zero refere-se a prazo não importa,

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mais perto do cinco refere-se ao prazo deverá ser o melhor possível

(intermediário) e em direção ao dez o prazo deverá ser o menor possível;

c) no que se refere a qualidade – ela será fornecida pelo SAD através da fórmula

Qualidade = 10 – (preco/2 + prazo/2) por ser totalmente dependente de preços e

prazos.

No modelo Melhor Fornecedor Indicado – o problema foi diagnosticado verificando

a dificuldade da agência em escolher um fornecedor de serviços, mais adequado as

necessidades solicitadas pelos clientes.

Desenvolveu-se um modelo para chegar até o Melhor Fornecedor de Serviços:

expressa-se a necessidade do cliente nos marcadores, indicando a expectativa de preço, prazo

de entrega e qualidade referentes as peças que será levada para produção nos fornecedores

mais indicados.

Após a sugestão do SAD, o usuário poderá escolher entre as alternativas disponíveis

ou descartá-las.

O usuário pode escolher a alternativa sugerida e poderá comparar a sugestão com os

resultados obtidos na execução. Posteriormente no sistema colaborando assim para que as

futuras sugestões estejam mais coerentes com a realidade.

Fornecedores

Prioridade

Peça

USUÁRIO

3

Pesquisar Melhores

FornecedoresFornecedores

FIGURA 8 – DFD DO MELHOR FORNECEDOR INDICADO

Na figura 9 é representado o modelo Preço de Criação. As entradas são as peças e as

características das peças e o retorno o Preço de Criação indicado pelo SAD. Para indicação do

preço o sistema baseia-se na combinação de várias características definidas, na quantidade de

cada uma delas e na dificuldade de criação, como segue:

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Para cada peça que será criada o usuário define as características e quantidades

destas características que compõem a peça em questão. Estas características provém da tabela

preços onde estão relacionadas as características e seus coeficientes de valorização em relação

a hora básica.

O SAD utilizará os coeficientes para sugerir o preço de criação sofrendo influência

direta do nível de dificuldade da execução da criação.

As entradas serão peças, características e o resultado do protótipo que será o Preço de

Criação indicado.

ServiçosPeça

CaracterísticasPreço de Criação

CaracterísticasUsuário

4Buscar

MelhoresPreços

Características

Serviços

FIGURA 9 – DFD DO PREÇO DE CRIAÇÃO

4.3.4 DIAGRAMA ENTIDADE RELACIONAMENTO

A figura 10 apresenta o Diagrama Entidade Relacionamento para o SAD proposto,

com suas entidades e relacionamentos.

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30

CODPEC = CODPEC

CODSER = CODSER

CODSER = CODSER

CODCLI = CODCLI

CODFOR = CODFOR

CODORC = CODORC

CODCON = CODCON

CLIENTE

CODCLI IntegerCODORC IntegerRAZAO TextFANTAZIA TextE_MAILG TextATIVIDADE TextCGC TextENDERECO TextNUM TextCOMPLEMENTO TextBAIRRO TextCIDADE TextCEP TextUF TextFONE1 TextFONE2 TextFAX TextCONTATO_EMPRESA TextRAMAL_CONTATO TextFUNCAO_CONTATO TextE_MAILC TextCONTATO_AGENCIA TextDATA_CADASTRO DateTime

PECA

CODPEC IntegerNOME TextDESCRICAO Text

SERVICO

CODSER IntegerCODCON IntegerCODORC IntegerCODFOR IntegerPECA TextDESCRICAO TextQUALIDADE IntegerPORCENTAGEM SinglePRAZO Integer

CONTATO

CODCON IntegerNOME TextFONE1 TextFONE2 TextFAX TextE_MAIL Text

ORCAMENTO

CODORC IntegerCODCLI IntegerVALOR_TOTAL CurrencyDATA_EMISSAO DateTimeSITUACAO IntegerPRAZO Integer

CARACTERISTICA

CODSER IntegerDESCRICAO TextPRECO CurrencyCOMENTARIO Text

FORNECEDOR

CODFOR IntegerRAZAO TextFANTAZIA TextE_MAILG TextATIVIDADE TextCGC TextENDERECO TextNUM TextCOMPLEMENTO TextBAIRRO TextCIDADE TextCEP TextUF TextFONE1 TextFONE2 TextFAX TextCONTATO_EMPRESA TextRAMAL_CONTATO TextE_MAILC TextDATA_CADASTRO DateTime

ITENS_SERVICO

CODSER IntegerCODPEC IntegerQUANTIDADE IntegerVALOR CurrencyDATA_PEDIDO DateTimeDATA_ENTREGA DateTimeUNITARIO Double

FIGURA 10 – DIAGRAMA ENTIDADE RELACIONAMENTO

4.4 PROJETO

O protótipo foi planejado em três módulos: dados, modelos e interfaces.

A parte física envolve o relacionamento entre as tabelas, que foram geradas através

do ambiente Visual Basic como mostra a figura 11.

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FIGURA 11 – RELACIONAMENTO FÍSICO DAS TABELAS

O dicionário de dados está sendo demonstrado nas tabelas físicas utilizadas no

protótipo conforme mostradas nas tabelas 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10.

TABELA 3 - SERVIÇOS

Campo Tipo Tamanho

Codser Integer 2

Codfor Integer 2

Codorc Integer 2

Codcon Integer 2

Peca Text 20

Descricao Text 100

Qualidade Integer 2

Prazo Integer 2

Porcentagem Single 4

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TABELA 4 - PEÇAS

Atributo Tipo Tamanho

Codpec Integer 2

Nome Text 30

Descricao Text 50

TABELA 5 - ORÇAMENTOS

Atributo Tipo Tamanho

Codorc Integer 2

Codcli Integer 2

Valor_total Currency 8

Data_emissao Date/time 8

Situacao Integer 2

Prazo Integer 2

TABELA 6 - FORNECEDORES

Atributo Tipo Tamanho

Codfor Integer 2

Razao Text 100

Fantasia Text 50

E_mailG Text 30

Atividade Text 80

CGC Text 18

Endereco Text 50

Num Text 5

Complemento Text 30

Bairro Text 30

Cidade Text 30

Cep Text 10

UF Text 2

Fone1 Text 14

Fone2 Text 14

Fax Text 14

Contato_empresa Text 30

Ramal_contato Text 5

E_mailC Text 30

Data_cadastro Date/time 8

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TABELA 7 - CARACTERÍSTICAS

Atributo Tipo Tamanho

Codser Integer 2

Descricao Text 30

Preco Currency 8

Comentario Text 50

TABELA 8 - CLIENTES

Atributo Tipo Tamanho

Codcli Integer 2

Razao Text 100

Fantasia Text 50

E_mailG Text 30

Atividade Text 80

CGC Text 18

Endereco Text 50

Num Text 5

Complemento Text 30

Bairro Text 30

Cidade Text 30

Cep Text 10

UF Text 2

Fone1 Text 14

Fone2 Text 14

Fax Text 14

Contato_empresa Text 30

Ramal_contato Text 5

Funcao_contato Text 30

E_mailC Text 30

Contato_Agencia Text 30

Data_cadastro Date/time 8

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TABELA 9 - CONTATO

Atributo Tipo Tamanho

Codcon Integer 2

Nome Text 50

Fone1 Text 14

Fone2 Text 14

Fax Text 14

E_mail Text 30

TABELA 10 – ITENS_SERVICO

Atributo Tipo Tamanho

Codser Integer 2

Codpec Integer 2

Quantidade Integer 2

Valor Currency 8

Data_Pedido Date/time 8

Data_Entrega Date/time 8

Unitario Double 8

4.5 CONSTRUÇÃO

Para a construção do SAD foi adotada uma filosofia de projeto estruturado, sendo

que a especificação do protótipo foi toda realizada utilizando ferramenta CASE Power

Designer 6.1. O protótipo está sendo implementado com o uso da linguagem de programação

Visual Basic versão 5.0.

4.6 IMPLEMENTAÇÃO

A facilidade pela qual é possível gerar relatórios, manipular as informações e a

integração com o banco de dados foram pontos decisivos para a utilização do Visual Basic

para implementação do SAD. Outro aspecto considerado foi a experiência desta autora neste

ambiente.

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A arquitetura do protótipo de SAD seguiu a estrutura básica tradicionalmente

utilizada para a construção de SAD: Subsistemas de Dados, Subsistemas de Modelos e

Subsistemas de Diálogos (Interface).

O subsistema de dados utilizados no protótipo de SAD incluem as entidades

clientes, fornecedores, contatos, peças e orçamento.

O subsistema de modelos será baseado nos modelos Melhor Fornecedor Indicado e

Preço da Criação da Agência. Estes modelos dão suporte as principais decisões tomadas pela

agência em função da satisfação do cliente.

Durante a implementação e os testes foram feitos adaptações em função de novas

necessidades da agência.

Foram coletados dados sobre o desempenho do sistema e comparados com a

especificação do projeto. O protótipo foi implementado e continua sendo avaliado para

satisfazer as necessidades dos usuários.

Na fase de implementação o protótipo foi demonstrado aos profissionais da agência,

para verificação das decisões que estão sendo apoiadas. Maiores resultados da implementação

podem ser vistos no próximo capítulo.

A fase de Manutenção e Documentação não foi realizada neste trabalho por tratar-se

um protótipo, o qual ainda encontra-se em fase de desenvolvimento e testes. Pelo mesmo

motivo não foi realizada a fase de Adaptação.

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5 DESCRIÇÃO DO PROTÓTIPO

Neste capítulo serão descritas as principais telas, relatórios e gráficos do SAD

desenvolvido.

5.1 TELAS

Neste item será demonstradas as principais telas do protótipo com suas descrições e

funcionamento.

Na tela Sistema Gerenciador de Agência representada pela figura 12 encontram-se os

botões de acesso as telas secundárias.

Também encontra-se a contabilização das informações já incluídas no protótipo,

podendo assim o usuário saber a quantidade de informações contidas em seu banco de dados,

referentes a clientes e fornecedores cadastrados e serviços realizados.

FIGURA 12 - TELA PRINCIPAL DO PROTÓTIPO

Na tela Definição das Peças, representada pela figura 13, é o local onde o usuário

padroniza as peças que serão utilizadas na montagem do orçamento. Estes itens são a

definição dos produtos criados pela agência, sendo que cada peça possui várias descrições

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identificando cada produto. Esta tela necessita ser preenchida por possuir uma das

informações básicas para o funcionamento do SAD.

FIGURA 13 - TELA DEFINIÇÃO DAS PEÇAS

Na tela de Clientes representada pela figura 14 são definidos e cadastrados todos os

dados do cliente. É possível inserir um novo cliente, localizar, fazer alterações no cadastro,

excluir e ainda imprimir o cadastro do cliente selecionado.

FIGURA 14 - TELA DE CLIENTES

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Na tela de Fornecedores representada pela figura 15 é o local onde são feitos todos os

cadastramentos referentes aos Fornecedores de Serviços (empresas que prestam algum tipo de

serviço para agência). Nesta mesma tela é possível incluir um novo fornecedor, excluir, e

imprimir um relatório com os dados do fornecedor selecionado.

FIGURA 15 - TELA DE FORNECEDORES

Na tela Contatos representada pela figura 16 são feitos os cadastros dos contatos da

agência. Contato é a pessoa que serve de elo de ligação entre a agência e o cliente, como um

vendedor de serviços da agência. Estas informações serão utilizadas na criação do orçamento,

onde cada serviço solicitado conterá o código do contato que executou o serviço. Nesta tela

pode-se cadastrar contatos e excluí-los quando necessário.

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FIGURA 16 - TELA DE CONTATOS

A tela Orçamentos, representada pela figura 17 tem por finalidade a emissão do

orçamento dos serviços que foram solicitados por um determinado cliente. Entre estes

serviços estão sendo considerados serviços realizados pela agência, como também serviços

encaminhados para terceiros, ou seja, para fornecedores. Um orçamento será uma proposta de

trabalho para um determinado cliente.

Contudo, cada item do orçamento é um serviço que, deverá ser executado para que

uma peça seja produzida. Cada um destes itens receberá uma data de início (data quando foi

iniciado o trabalho daquele determinado item) e uma outra data de fim (data quando foi

concluído um determinado item).

Nesta tela o botão Novo Cliente é um acesso a tela Clientes. O botão Novo permite a

criação de um novo orçamento.

O botão Exibir permite que após ser digitado um número de orçamento que este

orçamento seja visualizado na tela.

O botão Pesquisar é um acesso a tela Pesquisar Orçamentos, onde são mostrados os

orçamentos já realizados.

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O botão Acompanhamento dos Serviços, imprime as informações completas de cada

serviço do orçamento selecionado.

O botão Imprimir Orçamento, fornece um relatório com informações sobre serviços que serão

realizados e que aguardarão autorização do cliente para serem executados.

FIGURA 17 - TELA ORÇAMENTOS

Na tela Pesquisar Orçamentos representada pela figura 18 é o local onde pode-se

visualizar todos os orçamentos já realizados pela agência.

Através das opções apresentadas, pode-se indicar métodos de filtragem das

informações a serem apresentadas pelo botão Exibir.

O botão Ok mostra na tela Orçamentos o orçamento escolhido.

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FIGURA 18 - TELA PESQUISAR ORÇAMENTOS

A tela Criação representada pela figura 19 é acessada pelo botão Criação Agência na

Tela Orçamentos. Através dela montamos os itens do orçamento fornecidos pela agência,

porém estes itens não são comuns, como simples produtos que estão sendo selecionados para

um orçamento, estes itens são muito complexos, cada item pode possuir várias características.

FIGURA 19 - TELA CRIAÇÃO

A tela Sugestão do Preço de Criação representada pela figura 20 é acessada através

do botão Características da Peça na tela Criação, é nela que encontra-se o modelo Preço de

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Criação é através dela serão definidas as quantidades de cada características que deverá

compor uma peça, o SAD fará o cálculo através do coeficiente de valorização de hora base e

ainda ajustar o valor ao grau de difculdade de modo crescente ou decrescente.

Cada característica possuí um preço que equivale a um percentual do valor hora de

criação, após o cálculo de todas as características selecionadas, o usuário define o grau de

dificuldade de criação, como default ele indica dificuldade média o que náo muda em nada

no cálculo da peça, mas para cada ponto em direção a dificuldade fácil ele irá decrescendo no

valor da criação, bem como que para cada ponto em direção a difícil ele irá crescer no valor

total sugerido da criação.

FIGURA 20 - TELA SUGESTÃO DO PREÇO DE CRIAÇÃO

A tela Serviços Executados por Terceiros representada pela figura 21, é acessada

através do botão Serviços de Terceiros na tela Orçamentos. Através dela são adicionados ao

orçamento itens que serão realizados pelos fornecedores de serviços.

O botão Inclusões é um acesso a tela Definição das Peças. Nela são cadastradas as

peças com suas respectivas descrições sempre que a peça necessária não existir. O botão

Sugestões de Fornecedor chama modelo para indicar o melhor fornecedor de serviços para o

trabalho escolhido.

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Após a aprovação do orçamento pelo cliente e o trabalho ter retornado do fornecedor

de serviços (terceiros) deve-se completar os dados desta tela como: data de entrega e

qualidade do serviço: ótimo, bom e ruim.

A qualidade dos serviços é analisada pela agência em conjunto com o cliente. A

agência dará uma nota para o trabalho e marcará no slider o mesmo ela deverá fazer

observando se o fornecedor cumpriu com os prazos de entrega.

A análise é realizada considerando-se o material utilizado, qualidade de impressão,

fidelidade das cores e outros aspectos e prazo de entrega.

FIGURA 21 - TELA SERVIÇOS EXECUTADOS POR TERCEIROS

A tela Definição das Prioridades representada pela figura 22, é acessada através do

botão Sugestão de Fornecedor. Através dela o usuário determina as suas exigência em relação

a preço, prazo de entrega e qualidade dos serviços, sendo que o usuário poderá optar entre

duas prioridades de cada vez, Preço e Prazo de Entrega ou Preço e Qualidade. Com isso o

protótipo fornece diversas possibilidades de escolha entre as duas opções, podendo escolher

qual o grau de cada uma das prioridades.

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44

Quando o usuário optar por preço e prazo de entrega será indicada a qualidade

resultante, o mesmo ocorre quando o usuário optar por preço e qualidade será indicado o

prazo de entrega resultante.

A pesquisa será feita entre os fornecedores que já realizaram o mesmo trabalho

solicitado, pois a cada trabalho realizado a agência analisa-os e guarda as informações no

banco de dados através do preenchimento correto da tela “Serviços Executados por

Terceiros”.

FIGURA 22 - TELA DEFINIÇÃO DAS PRIORIDADES

A tela Sugestão de Fornecedor representada pela figura 23, é acessada através do

botão Prosseguir na tela Definição das Prioridades fornece ao publicitário condições de

escolher o fornecedor mais adequado a realização do serviço, baseando-se no histórico de

todos os serviços prestados pelos fornecedores.

O protótipo mostra na tela os itens escolhidos, a peça e sua descrição, as prioridades

selecionadas pelo usuário em relação a preço, prazo de entrega e qualidade resultante.

Mostrando também a quantidade de peças desejada.

O protótipo sugere o fornecedor mais indicado para atender as prioridades

selecionadas, visualizando o sugerido em primeiro lugar como fornecedor sugerido, caso o

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usuário prefira um outro fornecedor da lista poderá ser selecionado e visualizado como

fornecedor escolhido.

A tela mostra a Peça com a Descrição selecionada, o protótipo pesquisa entre todos

os fornecedores que já realizaram o mesmo serviço selecionado, após a seleção, é feita uma

estimativa dos preços entre todos os fornecedores, calcula-se o preço médio de cada

fornecedor a ser sugerido e mostra-se no campo preço unitário.

A tela da figura 23 também mostra um gráfico do fornecedor selecionado com dados

referentes a qualidade dos trabalhos realizados pelo mesmo.

FIGURA 23 – TELA SUGESTÃO DE FORNECEDORES

A tela Tabela de Preços Agência representada pela figura 24, é acessada através do

botão Preços na tela Sistema Gerenciador de Agência. Nela são cadastradas as características

e preços dos serviços executados pela agência.

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FIGURA 24 – TELA TABELA DE PREÇOS AGÊNCIA

5.2 RELATÓRIOS

Este item descreverá os relatórios disponíveis no SAD desenvolvido.

A figura 25 apresenta o relatório Relação dos Clientes da Agência, trata-se de uma

listagem completa com todos os clientes da agência.

FIGURA 25 – RELAÇÃO DE CLIENTES DA AGÊNCIA

A figura 26, mostra uma listagem com os dados cadastrais de um cliente da agência

escolhido.

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FIGURA 26 – INFORMAÇÕES CADASTRAIS

O relatório Acompanhamento dos Serviços representado pela figura 27, mostra todos

os serviços que estão sendo realizados de um orçamento selecionado.

FIGURA 27 – ACOMPANHAMENTO DOS SERVIÇOS

A figura 28 apresenta o relatório Orçamentos, exibindo o orçamento selecionado.

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FIGURA 28 – SERVIÇOS A SEREM EFETUADOS – ORÇAMENTOS

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6 CONCLUSÕES

6.1 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O protótipo foi desenvolvido utilizando algumas das características e capacidades de

sistemas de apoio à decisão.

O apoio as decisões semi-estruturadas como a escolha do melhor fornecedor de

serviços e a indicação do preço de criação da agência, onde reúne as decisões que serão

tomadas pelo usuário e a sugestão do sistema.

A analise de alguns procedimentos da agência que identificam os pontos de maior

dificuldade, desenvolvendo alternativas através de fórmulas que indicam o melhor fornecedor

de serviços e o preço de criação da agência;

A comparação entre procedimentos que possam ser tomados e classificados os riscos

como mínimos, no caso da indicação de um fornecedor tendo em vista que o SAD trabalha

com dados reais, que já ocorreram com a determinada peça;

Segundo funcionários da agência Nativa Design, o protótipo costruido é de fácil

compreensão por ter sido concebido em conjunto com a agência. O SAD tenta melhorar as

decisões atingindo mais precisão nos resultados.

O protótipo de SAD abrange as seguintes características do subsistemas de dados:

capacidade de incluir e excluir fontes de dados, capacidade de gerenciar os dados e a

capacidade de lidar com dados pessoais e não oficiais.

No subsistema de modelos são mostradas as rotinas responsáveis pela indicação das

decisões que o sistema sugere.

O Modelo Melhor Fornecedor de Serviços utiliza cálculos para a indicação

trabalhando com dados de prazo, preço e qualidade dos trabalhos já realizados.

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50

O Modelo Preço de Criação da Agência utiliza cálculos combinando o percentual da

hora base com todas as características que compõem cada peça e com o grau de difuculdade

de criação.

O subsistema de diálogos no protótipo abrange as facilidades de uso e operação do

software e disponibilização de relatórios e gráfico.

A construção do SAD obedeceu os requisitos da metodologia de desenvolvimento de

sistemas de apoio à decisão encontrada em [TUR93]:

No planejamento verificou-se quais seriam as necessidades da agência e quais as

decisões a serem tomadas.

Durante uma pesquisa identificou-se quem seria o usuário do sistema, quais os

recursos que a agência possuia em termos de equipamentos e softwares.

Análisando foram definidas as duas decisões a serem apoiadas e identificadas quais

as informações necessárias para a tomada das decisões, o protótipo foi modelado.

Construíu-se um protótipo utilizando uma modelagem estruturada.

Foi implementado o protótipo colocando a modelagem em prática utilizando os

recursos de uma linguagem de programação Visual Basic 5.0.

Atualmente o protótipo encontra-se em fase de testes e já está implantado como uma

primeira versão na agência Nativa Design a qual apoiou e forneceu as informações

necessárias para a construção do mesmo.

6.2 SUGESTÕES

Para a continuidade deste trabalho sugere-se:

- analisar outras metodologias de sistemas de apoio a decisão;

- incluir no protótipo funções administrativas e financeiras, utilizando as

informações já disponíveis nos serviços executados, facilitando as rotinas

administrativas de uma Agência de Publicidade e Propaganda;

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- incluir funções que possam auxiliar o publicitário em outras rotinas pertinentes

ao trabalho de publicidade, visando agilizar o processo de criação de uma

campanha publicitária.

- incluir outros modelos necessários ao apoio de novas decisões da agência.

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Alegre : Ortiz, 1993.

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Systems: como integrar os executivos ao sistema informacional das

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[YOU90] YOURDON, Edward. Análise Estruturada Moderna. Rio de Janeiro: Campus,

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