protÓtipo de um manipulador

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  • 7/22/2019 PROTTIPO DE UM MANIPULADOR

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    UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJA

    CENTRO DE CINCIAS TECNOLGICAS DA TERRA E DO MAR

    CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAO

    PROJETO DE UM PROTTIPO DE UM MANIPULADOR

    TELEOPERADO

  • 7/22/2019 PROTTIPO DE UM MANIPULADOR

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    UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJA

    CENTRO DE CINCIAS TECNOLGICAS DA TERRA E DO MAR

    CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAO

    PROJETO DE UM PROTTIPO DE UM MANIPULADOR

    TELEOPERADO

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    DEDICATRIA

    Dedico meu esforo no s a este trabalho aqual lhes apresento, mas tambm a toda minhagraduao, primeiramente aos meus pais, osenhor Gentil Antonio Alves Martins e a

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    AGRADECIMENTOS

    Aos familiares, namorada, e amigos que sempre me apoiaram e confiaram em minha

    capacidade, tiveram pacincia e compreenso comigo durante esse perodo, aos colegas do curso,

    pela troca de experincias. Agradeo e em especial ao professor Henrique Simas pela excelente

    orientao, e aos professores Paulo Roberto Valim e Anita Fernandes pelo apoio fornecido

    durante a execuo do projeto e aos professores Rafael Cancian e Raimundo Teive pelas

    observaes construtivas ao meu trabalho.

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    SUMRIO

    LISTA DE ABREVIATURAS ............................................................. VILISTA DE FIGURAS ..........................................................................VII

    LISTA DE EQUAES........................................................................ ixRESUMO ................................................................................................. xABSTRACT ............................................................................................ xi1 INTRODUO ....................................................................................11.1 APRESENTAO..........................................................................................11.2 OBJETIVOS....................................................................................................2

    1.2.1 OBJETIVO GERAL ........................................................................................................ ........ 21.2.2 OBJETIVOS ESPECFICOS.................................................................................................. 21.3 ESCOPO E DELIMITAO DO TRABALHO...........................................21.4 RESULTADOS ESPERADOS .......................................................................31.5 JUSTIFICATIVA............................................................................................31.6 METODOLOGIA ...........................................................................................42 FUNDAMENTAO TERICA ......................................................5

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    3.4 MONTAGEM DA PONTE H .......................................................................293.5 SISTEMA DE CONTROLE..........................................................................323.6 CONCLUSO ................................................................................................344 RESULTADOS ...................................................................................354.1 INTERFACE DE CONDICIONAMENTO DE SINAL ANALGICO .....35

    4.2 CONVERSO ANALGICO/DIGITAL ....................................................364.3 SINAL PWM ..................................................................................................374.4 MONTAGEM DA PONTE H .......................................................................404.5 SISTEMA DE CONTROLE..........................................................................414.6 INTEGRAO DO SISTEMA.....................................................................425 CONCLUSO.....................................................................................47REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS.................................................48ANEXOS .................................................................................................51

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    LISTA DE ABREVIATURAS

    AMPOPA/DCICPPDCPIPIDPWMRIASCARATCCUNIVALI

    Amplificador OperacionalAnalgico / DigitalCircuito IntegradoCapture/Compare/PWMCorrente ContnuaProporcionalIntegralProporcionalIntegralDerivativoPulse width modulationRobotic Industries AssiociationSelective Compliance Assembly Robot ArmTrabalho de Concluso de CursoUniversidade do Vale do Itaja

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    LISTA DE FIGURAS

    Figura 1: Manipulador robtico SCARA. ........................................................................ 6

    Figura 2: Estrutura de um brao manipulador robtico.................................................... 7

    Figura 3: Junta de revoluo............................................................................................. 8

    Figura 4: Junta prismtica................................................................................................. 8

    Figura 5: Junta esfrica..................................................................................................... 9

    Figura 6: Modelo de garra de dois dedos ....................................................................... 10

    A

    A

    A

    Figura 10: Localizao do ponto P em relao {A} e {B}.......................................... 14

    Figura 11: Mapeamento Geral. ....................................................................................... 14

    Figura 12: Matriz transformao homognea................................................................. 15

    Figura 13: Parmetros de elo e juntas............................................................................. 16

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    Figura 30: Cdigo responsvel por indicar e ler o canal desejado ................................. 37

    Figura 31: Configurao do TIMER2 e dos canais PWM.............................................. 38

    Figura 32: Cdigo que determina o valor da onda do PWM.......................................... 38

    Figura 33:Duty_Cyclecom valor 0x00;......................................................................... 39

    Figura 34:Duty_Cyclecom valor 0x40;......................................................................... 39

    Figura 35:Duty_Cyclecom valor 0xBF;........................................................................ 40

    Figura 36: Circuito de teste da ponte H .......................................................................... 40

    Figura 37: Clculo do novo erro..................................................................................... 42

    Figura 38: Gerar o sinal PWM a partir do sinal analgico ............................................. 42

    Figura 39: Sensor de referncia, noduty_cycledo PWM .............................................. 43

    Figura 40: Sensor de referncia, noduty_cycledo PWM .............................................. 43

    Figura 41: Teste controle malha fechada........................................................................ 45

    Figura 42: Tempo de resposta ........................................................................................ 45

    Figura 43: Teleoperao do Manipulador escravo ......................................................... 46

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    LISTA DE EQUAES

    Equao 1 ....................................................................................................................... 12

    Equao 2 ....................................................................................................................... 15

    Equao 3 ....................................................................................................................... 15

    Equao 4 ....................................................................................................................... 17

    Equao 5 ....................................................................................................................... 22

    Equao 6 ....................................................................................................................... 25

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    RESUMO

    MARTINS, Rodrigo.Projeto de um Prottipo de um Manipulador Teleoperado,

    So Jos, 2008. Trabalho de Concluso de Curso (Graduao em Engenharia de

    Computao)Centro de Cincias e Tecnolgicas da Terra e Mar. Universidade do

    Vale do Itaja, So Jos, 2008.

    Este trabalho apresenta o projeto e a construo de um manipulador tele operado de dois

    graus de liberdade, controlado por microcontrolador. No microcontrolador

    implementada uma estratgia de controle a qual permite a ao sobre os motores do

    manipulador a partir da medio de um sensor de posio. O sistema de comando

    (manipulador gerador de referncias) o manipulador construdos tm uma configurao

    cinemtica do tipo SCARA, e funcionam como mestre escravo, caracterizando um

    sistema tele operado. So apresentadas ao longo dos captulos a fundamentao terica,

    a metodologia adotada e as fases deste projeto. Ao final so discutidos os resultados,

    abordando os aspectos didticos e de aplicao do sistema desenvolvido.

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    ABSTRACT

    This paper presents the design and construction of a remote operated manipulator of

    two degrees of freedom, controlled by microcontroller. In the microcontroller is

    implemented a strategy of control which allows the action on the manipulator engine

    from the measurement of a sensor position. The command system (references

    manipulator generator) and the manipulator have a kinematic configuration of the type

    SCARA, and act as master slave system featuring a remote operate. The chapters

    content theoretical grounds, the methodology and the steps of this project. In the end,

    the final results are discussed addressing the educational aspects and the

    implementation of the developed system.

    Keywords:Manipulator, Remote operated system, Digital control.

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    1 INTRODUO

    1.1 APRESENTAO

    O homem sempre buscou ferramentas alternativas para facilitar e automatizar

    suas tarefas, em especial aquelas que lhes causam risco sade e esforo fsico

    excessivos.As primeiras aparies da robtica surgiram em 270 a.C., com o relgio de gua

    com figuras mveis, projetado pelo engenheiro grego Ctesibius (OLIVEIRA, 2004). Os

    estudos foram evoluindo at os dias atuais. Nesta caminhada surgem nomes de grandes

    gnios da humanidade como o Leonardo da Vinci, que dedicou parte de seus projetos a

    rea da robtica (OLIVEIRA, 2004).Conceitualmente um manipulador mecnico uma mquina programvel de

    propsito geral. Os manipuladores so comparveis ao brao humano, quanto forma e

    capacidade de movimento. Estes manipuladores executam atividades industriais

    rotineiras, como pintura, montagem, carga, etc. (MACIEL & ASSIS & DORNELES,

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    Neste trabalho desenvolvido um sistema de controle de um manipulador que

    controlado remotamente. A estrutura que fornece os sinais a serem reproduzidos

    semelhante ao manipulador a ser controlado, quando a sua estrutura, porm composta

    apenas de sensores. A estrutura de referncia sempre esta prxima ao operador,

    enquanto a estrutura que estiver sendo controlada esta prxima a tarefa a ser realizada.

    No Captulo 2 apresentada uma pequena introduo sobre o estudo da robtica, bem

    como seus percussores, alm de descrever os principais pontos de conhecimento para o

    desenvolvimento deste projeto. No Captulo 3 sero descritos as etapas do

    desenvolvimento, enquanto no Captulo 4 sero apresentados os resultados obtidos.

    .

    1.2 OBJETIVOS

    1.2.1 Objetivo geral

    Desenvolver um sistema robtico tele operado utilizando um microcontrolador.

    Este sistema ser composto de um manipulador mestre constitudo de sensores, e um

    segundo manipulador (denominado escravo) que ser construdo utilizando atuadores e

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    isto toda a eletrnica e programao desenvolvidas neste trabalho sero abertas,

    possibilitando aos alunos modificarem o sistema e alterarem a forma de controle e

    atuao do manipulador.

    Com o desenvolvimento de dois manipuladores, pretendeu-se fazer com que o

    manipulador escravo, conseguisse reproduzir os movimentos do manipulador mestre, a

    partir de um sistema de controle digital.

    1.4 RESULTADOS ESPERADOS

    O projeto previu a construo de dois manipuladores mecnicos, com estruturas

    semelhantes, lembrando que o manipulador mestre no apresenta atuadores (ex.

    motores), sendo composto apenas de sensores.

    O manipulador escravo por sua vez possui sensores e atuadores o que lhepermite atravs de um sistema de controle, executar os movimentos equivalentes ao

    manipulador mestre, proporcionando ao sistema funcionar de forma teleoperada.

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    1.6 METODOLOGIA

    Para o desenvolvimento desse trabalho foi estudada a teoria bsica de sistemasrobticos identificando os principais aspectos na modelagem numrica e as estruturas

    bsicas de robs e seus principais parmetros.

    Dentre os parmetros dos robs manipuladores (ngulo de junta, ngulo entre

    elos consecutivos, tipos de juntas e o deslocamento das juntas) foram identificadas

    caractersticas como o grau de liberdade, cinemtica e a sua representao de acordocom a notao de DenavitHartenberg, que um mtodo sistemtico para descrever as

    relaes de rotao e translao entre cada dois elos adjacentes.

    Concludo o estudo da cinemtica foi desenvolvido um sistema de controle

    digital, utilizando um microcontrolador. O sistema de controle utilizado foi um controle

    de malha fechada.O sistema controlar todas as juntas presentes no manipulador de forma

    independente, sendo capaz de fazer com que o atuador (motor DC - Corrente Continua),

    presentes em cada junta atue separadamente.

    A forma mais comum de acionamento de motores DC por meio de

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    2 FUNDAMENTAO TERICA

    Neste Captulo sero apresentados os conceitos principais que daro suporte para

    o desenvolvimento do trabalho de concluso de curso. Inicialmente sero estudados os

    manipuladores mecnicos, as estruturas de um manipulador mecnicos, a descrio de

    posio e orientao de um ponto no espao, transformao homognea, cinemtica de

    um manipulador, tele operao e sistema de controle digital.

    2.1 MANIPULADORES MECNICOS

    O advento, no Sculo XIX, de mquinas-ferramenta capazes de produzir

    componentes com elevada preciso, a disponibilidade de vrias fontes de energia para

    atuao - hidrulica pneumtica e eltrica -, os conceitos sobre transmisso mecnica,

    motores, suspenses, a disponibilidade de sensores, etc., tudo isto permitiu construir,

    entre outras, mquinas que permitiam emular o "brao humano". do aparecimento

    dessas mquinas e da sua evoluo que sero tratadas a seguir. (PIRES, 2002)

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    nesses pontos, logo, uma estrutura livre de singularidades seria, em primeira anlise,

    prefervel. No entanto, a grande maioria dos robs manipuladores tem geralmente seis

    eixos: os necessrios para atingir qualquer posio/orientao no espao de trabalho do

    rob. Se as configuraes singulares forem conhecidas, possvel evitar passar por elas,

    mantendo assim, o rob manipulador controlado. (PIRES, 2002)

    Como num "brao humano", os robs manipuladores usam geralmente as

    primeiras juntas para posicionar a estrutura formada pelas juntas seguintes, denominada

    punho, que utilizada para orientar o elemento-terminal, ou efetuador. As juntas

    utilizadas para posicionamento formam a estrutura denominada brao: no homem,

    correspondem s juntas do ombro e do cotovelo. Um rob manipulador tambm usa as

    juntas do brao para a funo de posicionamento e as juntas do punho para a funo de

    orientao. Em robtica de manipulao, existem cinco tipos principais de braos:cartesiano, cilndrico, polar, antropomrfico e SCARA (Selective Compliance Assembly

    Robot Arm) (PIRES, 2002). Neste trabalho foi desenvolvido um manipulador baseado

    na estrutura SCARA que pode ser observado na Figura 1.

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    juntas, as quais so acionadas por atuadores de modo a posicionar a extremidade livre

    da cadeia (rgo terminal, efetuador, garra ou ferramenta) em relao outra

    extremidade, que fixa (base do manipulador). A estrutura de um manipulador com a

    identificao de cada pea que o constitui mostrada na Figura 2.

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    Juntas de revoluo : A junta de revoluo, ilustrada na Figura 3, tambm so

    chamadas de juntas rotacionais. Estas juntas giram em torno de uma linha

    imaginria, chamada de eixo de rotao. Elas giram como uma cadeira giratria

    e abrem e fecham como uma dobradia. (GOZZI, 2006)

    Figura 3: Junta de revoluo

    FONTE: Adaptado de Santos (2002)

    Juntas prismticas : As juntas prismticas so juntas lineares ou deslizantes que

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    Figura 5. No corpo humano existem algumas juntas esfricas como a junta entre

    o ombro e o brao, o brao e o punho, o tronco e as pernas. (GOZZI, 2006)

    Figura 5: Junta esfrica

    FONTE: Adaptado de Santos (2002)

    2.2.3 Efetuador

    Na robtica, efetuador (GROOVER, 1986) usado para descrever a mo ou

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    Figura 6: Modelo de garra de dois dedos

    FONTE: Carrara (2007)

    2.2.4 Sensores

    Os sensores fornecem parmetros sobre o comportamento do manipulador,

    geralmente em relao posio e velocidade dos elos em funo do tempo. Desta

    maneira os sensores detectam posio e/ou velocidade do manipulador ou a fora

    exercida pela ferramenta, no projeto utilizam apenas os sensores de posio.

    Posio: Os sensores de posio, o prprio nome j diz, detectam a posio das

    juntas do manipulador, para esta funo existem trs principais tipos, os

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    2.2.6 Atuadores

    So componentes que realizam a converso da energia eltrica, hidrulica,

    pneumtica em energia mecnica para movimentar o manipulador atravs dos sistemas

    de transmisso. A potncia mecnica gerada pelos atuadores enviada aos elos para que

    os mesmos se movimentem. Cada tipo de atuador tem um modo de atuao e aplicao

    mais indicados:

    Atuadores Hidrulicos:utilizam um fluido presso para movimentar o brao.

    Usados em robs grandes. Grande potncia e velocidade, mas baixa preciso.

    Atuadores Eltricos:motores eltricos (de passo, servos, Corrente Continua ou

    Corrente Alternada) ou msculos artificiais. Usados em robs de mdio porte.

    Atuadores Pneumticos:utilizam um gs presso para movimentar o brao.

    Usados em robs de pequeno porte. Baixa preciso. Limitados a operaes do tipo

    pega-e-coloca.

    No projeto desenvolvido o tipo de efetuador utilizado um motor eltrico de

    corrente continua de 12 Volts.

    2.3 DESCRIO DE POSIO E ORIENTAO

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    Figura 7: Vetor

    AP, associado ao ponto P.FONTE: Lages (2007)

    Para ter a localizao do ponto P em relao ao sistema {A}, feita a descriodo vetorAPno sistema {A}. A descrio obtida pela aproximao do vetorAPnas

    direes,X A,YA,Z A.

    Supondo que Y seja uma aproximao qualquer de APna direoYA, como

    ilustrado a Figura 8. E a Equao 1 representa numericamente esta aproximao.

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    O conjunto das aproximaes de APnestas trs direes (X A,YA,Z A)

    exatamente igual AP

    , ilustrado na Figura 9. O ponto P pode ser descrito no sistema de

    coordenadas {A} porA

    px P py .

    pz

    Figura 9: Projees deA

    FONTE: Lages (2007)

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    Figura 10: Localizao do ponto P em relao {A} e {B}.

    FONTE: Lages (2007)

    Assim, dados dois sistemas de coordenadas referenciais {A} e {B} e um ponto

    P, conhecendo as coordenadasBP do mesmo no referencial {B}, as coordenadasAP do

    ponto P no referencial {A} podem ser obtidas, desde que se conhea a posio APBe a

    orientaoARBde {B} em relao {A}, atravs de um mapeamento de BP paraAP

    conforme ilustrado na Figura 11.

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    Figura 12: Matriz transformao homognea

    FONTE: Santos (2002)

    1A

    0 0

    A

    1P

    Equao 2

    0

    A

    R

    0

    B

    0

    A

    P

    1

    B A

    Equao 3

    OndeA

    compacto a posio e orientao de {B} em relao {A}. A linha inferior das

    A

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    matematicamente os elos do manipulador atravs de referenciais e parmetros

    cinemticos atribudos de acordo com convenes apropriadas, observado na Figura 13.

    (KAUTZMANN, 2005)

    Figura 13: Parmetros de elo e juntas

    FONTE: Kautzmann (2005)

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    A Equao 4 demonstra a representao da notao de Denavit-Hartenberg em

    uma matriz 4X4.

    .

    Equao 4

    2.6 TELEOPERAO

    A tele operao definida como o controle contnuo e direto de uma mquina

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    Figura 14: Brao mecnico Teleoperado

    FONTE: Zhai & Milgram (1992)

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    2.7 SISTEMA DE CONTROLE DE MANIPULADORES

    A unidade de controle representa o "crebro" do manipulador. Ela recebe ossinais de entrada dos sensores dos manipuladores e transmitem sinais de sada para os

    atuadores dos manipuladores. Pode-se trabalhar com dois tipos de sistemas de controle:

    malha aberta e malha fechada.

    O controlador a parte do manipulador que responsvel por operar o brao

    mecnico e mantm contato com seu ambiente. O dispositivo em si composto por

    hardware e software, combinados para possibilitar ao manipulador executar suas tarefas.

    (ZORZI, 2004)

    2.7.1 Controle do atuador

    O controle do acionador ou atuador o controle de cada eixo do manipulador.

    Cada eixo de movimento inclui, pelo menos, uma articulao, um vnculo e um

    acionador. Em alguns manipuladores, os eixos incluem dispositivos de transferncia de

    movimento assim como unidades para identificar a posio relativa dos vnculos. Um

    eixo que contm tais unidades possui controle de malha fechada.

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    Figura 15: Seqncia de acionamento de um motor eltrico com controle de malha fechada.

    FONTE: Adaptado Zorzi (2004)

    Aps efetuar a ao do atuador, existe um sensor que envia uma resposta. A

    resposta serve de parmetro para identificar se houve ou no o movimento. Contudo

    esse sensor retorna um valor ao computador, conforme Figura 16, formando ento uma

    malha fechada.

    Para se entender o conceito de malha fechada necessrio recordar o de

    realimentao. Realimentao consiste em se tomar uma medida do estado atual do

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    A seguir so apresentadas algumas estruturas de controle clssica utilizadas em

    robs manipuladores.

    2.7.2 Controle proporcional, integral e derivativo

    A combinao das aes de controle proporcional, integral e derivativa

    precedente para gerar um s sinal de controle, d origem ao que se chama de

    controlador proporcional-integral-derivativo ou simplesmente PID. O objetivo

    aproveitar as caractersticas particulares de cada uma destas aes a fim de se obter umamelhora significativa do comportamento transitrio e em regime permanente do sistema

    controlado. (BAZANELLA & SILVA, 2000)

    Desta forma tem-se trs parmetros de sintonia no controlador: o ganho

    proporcional (ao proporcional), o tempo integral (ao integral) e o tempo

    derivativo (ao derivativa). (BAZANELLA & SILVA, 2000)

    A ao proporcional de um circuito de controle permite verificar as entradas de

    dados, e realizar um clculo, onde o resultado um valor de erro. Ento na ao

    proporcional esse erro multiplicado por uma constante ( ), gerando o valor de

    atuao do controle.

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    Equao 5

    Contudo consegue-se entender como funciona o sistema de controle e os

    parmetros que os constituem, ficando claro como cada um desse parmetros atuam no

    sistema de controle.

    2.8 CONCLUSO

    Este captulo apresentou os principais pontos necessrios para o

    desenvolvimento do projeto. Foram vistos os principais aspectos que envolvem o estudo

    da robtica. No Captulo 3, ser apresentado o desenvolvimento do projeto bem como

    as etapas que se sucederam para concretiz-lo.

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    3 DESENVOLVIMENTO

    O projeto do manipulador tele operado funcionar atravs de um sistema de

    gerao de trajetria, o manipulador mestre, e ter seu movimento repetido por um

    manipulador escravo. Os manipuladores enviam informaes sobre suas posies

    utilizando uma interface de condicionamento de sinais analgico, esta realiza a funo

    de condicionamento e filtro do sinal.

    O sinal analgico percorre a interface de condicionamento at ser lido pelo

    microcontrolador, o mesmo o crebro do sistema, onde o ele armazena as funes

    de converso analgica/digital, sada PWM e sistema de controle.

    Lido o sinal analgico pelo microcontrolador, executa o algoritmo de controle,

    que resulta num regime de erro, do qual o valor transmitido pelo canal PWM,

    passando por uma ponte H, at chegar ao atuador do manipulador escravo a fim de fazer

    com que a posio deste atinja a mesma do manipulador mestre. A Figura 17 mostra os

    principais blocos do circuito a serem desenvolvidos.

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    Montagem da Ponte H; e

    Sistema de Controle digital.

    3.1 INTERFACE DE CONDICIONAMENTO DOS SINAIS

    ANALGICOS

    A interface de condicionamento dos sinais analgicos faz com que o sinal

    emitido pelo sensor do manipulador mestre chegue at o microcontrolador.A interface de condicionamento dos sinais analgicos um circuito analgico

    que realiza uma filtragem e um condicionamento do sinal (tirando os rudos) e

    garantindo que o sinal chegar ao microcontrolador em uma faixa de tenso pr-

    determinada. No caso deste projeto a tenso varia de 0 a 5 Volts.

    Para a montagem deste circuito utilizam-se resistores de 10K e amplificadoresoperacionais (LM324) que esto trabalhando como um amplificador inversor. O ponto

    inicial do circuito criar uma ponte deWheatstoneconforme a Figura 18.

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    Dando continuidade montagem do circuito, os pontos 1 e 2 so ligados a parte

    positiva de dois amplificadores operacionais (Ampop) diferentes.

    Como dito anteriormente os ampops esto trabalhando como amplificadores

    inversores de tenso de ganho 1. Para o calculo do ganho foi utilizada a Equao 6,

    onde R1 conectado na realimentao e R2 na entrada negativa, conforme a Figura 19.

    V0 R1

    R2*Vi

    Equao 6

    Figura 19: Configurao do ampop como amplificador inversor

    As sadas dos ampops atravessam um resistor de 10K e entram em outro

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    Figura 20: Esquemtico do circuito de condicionamento de sinal analgico.

    Na Figura 21 observa-se o circuito analgico montado em umProto-Board.

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    3.2 CONVERSOR ANALGICO DIGITAL

    A converso Analgica Digital (A/D) se faz necessria, pois o microcontrolador

    trabalha com sinais digitais, e o sinal transmitido pelo sensor analgico. A converso

    A/D realizada diretamente pelo microcontrolador que tem pinos especficos para tal

    funo. O cdigo para a converso e a implementao do projeto foram escritos na

    linguagem C e compilada na ferramenta MPLAB disponibilizada pela fabricante do

    microcontrolador a Microchip.

    Para implementao do projeto o microcontrolador mais indicado PIC16F73

    de 22 pinos que possui 2 canais PWM e 5 canal A/D, que so necessrios para o

    desenvolvimento do projeto. Porm por disponibilidade e maior facilidade de encotra-lo

    no mercado utilizou se o PIC16F877A, ambos da microchip.

    Na programao do cdigo para a converso A/D, o primeiro passo a ser

    configurado so os pinos que estaro sendo utilizados como entrada do sinal Analgico,

    bem como os pinos que serviro como referncias (Vref+ e Vref-). As referncias so os

    valores de tenso mxima e tenso mnima, que as entradas analgicas podem receber.

    No caso do presente projeto os pinos de nmeros 2, 3, 7 e 8 do microcontrolador

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    Aps as configuraes deve-se realizar de fato a converso, para isto utilizam-se

    os comandos ma linguagem C, primeiramente deve-se indicar qual canal ser

    convertido. A realizao deste procedimento executada pelo comando

    SET_ADC_CHANNEL(pino). Aps indicar o canal a ser trabalhado, deve-se converter

    ento o sinal. O sinal convertido no momento de sua leitura, portanto necessrio

    salvar o valor lido em uma varivel, o procedimento realizando utilizando o seguinte

    exemplo: varivel = READ_ADC ().

    Ao trmino da leitura do valor analgico do canal em questo, o valor

    armazenado um valor digital o que possibilita a manipulao do mesmo pelo

    microcontrolador.

    3.3 SINAL PWM

    No projeto o valor emitido pelo canal PWM transmitido em funo dos valores

    lidos nos pinos A/D do microcontrolador, porm antes de enviar um sinal PWM devem-

    se configurar os pinos 14 e 15 do microcontrolador, onde os mesmo tm as funes CPP

    (CAPTURE/COMPARE/PWM).

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    O parmetro os utilizado para especificar o numero de vezes que o contado per

    ser reiniciado para gerar uma interrupo (TMR2IF), no caso do projeto utiliza-se, por

    exemplo: setup_timer_2 (T2_DIV_BY_4, 254, 1), onde se tem o perodo doclockdo

    PWM equivalente a um quarto doclockde operao do microcontrolador (20kH), a

    contagem para reiniciar o contador do TIMER2 inicia em 0 e vai at o valor 254, e se

    repete essa contagem apenas uma vez para gerar a interrupo do PWM.

    Outra configurao importante a ser realizada para o funcionamento do PWM

    a configurao do o ciclo ativo do mdulo CCP no modo PWM, para configurar o ciclo

    ativo utiliza-se a sintaxe set_pwmx_duty(valor), onde x o canal CPP e o valor uma

    varivel ou constante inteira de 8 ou 16 bits. O valor utilizado no projeto o resultado

    de uma funo de controle que uma varivel de 8 bits.

    3.4 MONTAGEM DA PONTE H

    A montagem da ponte H um ponto crtico do projeto, pois alm de ser

    responsvel por realizar os movimentos em ambos os sentidos (horrio e anti-horrio)

    do motor. A ponte H acionada pelo sinal do PWM, que permite tambm controlar a

    velocidade de rotao do motor.

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    Figura 23: Ponte H com transistores

    O procedimento de ligar as entradas invertidas necessrio, pois, por exemplo,

    quando entrada 1 estiver com sinal ativo, tem que os transistores Q1 e Q4 esto na

    regio ativa possibilitando a passagem da corrente emitida pela alimentao do circuito,

    t t i t Q2 Q3 t i d t t

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    Figura 24: Diagrama de Bloco do CI L298

    FONTE: STMicroeletronics (2000)

    A descrio dos pinos do CI L298 e sua ligao com o motor pode ser visto na

    Figura 25.

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    Tabela 1: Sadas do CI L298 em funo das entradas

    Entrada 1

    IN1(Pino 5)

    0

    1

    0

    1

    Entrada 2

    IN2(Pino 7)

    0

    0

    1

    1

    Sentido

    STATUS

    Parado - (Break)

    Horrio -(Forward)

    Anti- Horrio -(Reverse)

    Parado - (Break)

    3.5 SISTEMA DE CONTROLE

    O sistema de controle o responsvel por verificar os valores dos sensores e

    gerar um valor de sada para o canal PWM. Este valor utilizado na funo

    set_pwmx_duty(valor), onde a sada PWM est ligada a ponte H, que aciona o motor.

    No projeto foi desenvolvido um sistema de controle PI (proporcional-integral), porm

    no primeiro momento foi desenvolvido um cdigo de controle proporcional (regime de

    erro), que no obteve o desempenho esperado.

    P d l i t d t l i l di idi i l t

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    Para corrigir a falha, dividiu-se a diferena (erro) por 2, obtendo ento um valor

    de erro na faixa de 0x00 a 0x7F. Para determinar em qual sentido o motor deve

    rotacionar foi elaborada a seguinte estratgia. Quando o valor do sensor de atuao for

    maior que o valor do sensor de referncia realiza-se a subtrao de 0x7F pelo erro

    dividido por 2.

    No caso do valor do sensor de referncia ser o maior, realiza-se ento a soma de

    0x7F com o erro dividido por 2. Atravs desta estratgia de implementao consegue-se

    fazer o motor rotacionar em ambos os sentidos, procurando rotacionar o sensor de

    atuao para a mesma posio do sensor de referncia.

    Contudo pode-se observar que quando os sensores estiverem na mesma posio,

    o valor do erro for igual 0, ento a sada do PWM recebe o valor de 0x7F onde motor

    permanecer parado, pois o PWM encontra-se com 50% do ciclo em alta e 50% do ciclo

    em baixa.O sistema de controle proporcional apresenta um bom resultado, como poder

    ser visto mais adiante no Captulo 4 que trata dos resultados. Porm, quando o erro

    apresentava um valor muito prximo de 0 zero. o mesmo no conseguia fazer com que o

    motor se movimente, conseqentemente o sensor de atuao no ir chegar posio

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    3.6 CONCLUSO

    O Captulo 3 apresentou os principais pontos do desenvolvimento do projeto,

    bem com as principais configuraes utilizadas. Contudo conseguiu-se projetar o

    esquemtico do circuito conforme anexo. No Captulo 4 sero apresentados os

    resultados parciais e finais obtidos no projeto utilizando a montagem do circuito

    realizada emproto-board.

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    4 RESULTADOS

    Este captulo apresenta os resultados obtidos no decorrer do projeto. Para

    apresent-los de uma forma seqencial, segui-se os passos de desenvolvimento, que

    podem ser observados atravs do diagrama de blocos que est na Figura 17,

    acrescentando a esta seqencia a integrao do sistema. Por ordem, o primeiro resultado

    a ser discutido refere-se montagem da interface de condicionamento de sinal.

    4.1 INTERFACE DE CONDICIONAMENTO DE SINAL

    ANALGICO

    O principal resultado obtido na interface de condicionamento um circuito

    analgico, onde o esquemtico e o circuito montado em um proto-boardpodem serobservados respectivamente nas Figura 20 e 21. Com o circuito montado os resultados

    obtidos puderam ser observados utilizando um osciloscpio.

    O osciloscpio foi ligado ao circuito no ponto em que o mesmo estar conectado

    ao microcontrolador. Para validar o circuito analgico, foram realizadas duas etapas de

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    Outro teste realizado foi a leitura do potencimetro em um ponto qualquer de

    sua posio, obtendo no multmetro um valor intermedirio de 0 a 5V que na Figura 27

    lido 3.0V.

    Figura 27: Leitura do potencimetro com 3,0V.

    Aps verificar a leitura de um valor intermedirio pode-se garantir que o circuito

    est adequadamente calibrado.

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    Para efetuar a configurao utiliza-se a funo SETUP_ADC_PORTS(),

    responsvel por configurar as entradas analgicas do conversor A/D interno. E a funo

    SETUP_ADC() configura o conversor A/D interno, conforme visto na Figura 29.

    //as entradas analgicas do conversor A/D interno

    setup_adc_ports(AN0_AN1_AN4_AN5_VREF_VREF);

    // AN0_AN1_AN4_AN5_VREF_VREF //configure com que AN0, AN1, AN4,

    //AN5 como entrada e que AN2 //e AN3 //como Vref- //e Vref+,

    //respectivamente;

    //o conversor AD interno; for delay(clock=2000000), 20MHz/16 =1,25MHz

    setup_adc(ADC_CLOCK_DIV_16);

    Figura 29: Cdigo responsvel por configurar as entradas A/D

    Com as devidas configuraes efetuadas, deve-se ento indicar o canal a ser lido,

    utilizando a funo SET_ADC_CHANNE, ler o canal com a funo READ_ADC() e

    armazen-lo em uma varivel, ilustrada na Figura 30

    SET_ADC_CHANNEL(0);

    delay_ms(10);

    //indica que ser trabalhado o canal 0

    //pausa para o microcontrolador configurar

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    configurada atravs da funo setup_timer_2. O cdigo responsvel pela configurao

    vista na Figura 31.

    //Configura o timer do pwm: setup_timer_2 (modo, per, os)

    setup_timer_2(T2_DIV_BY_4,254,1);

    //T2_DIV_BY_4: TIMER2 ligado com

    //prescalar dividindo por 4;

    //254: perodo de contagem de 0 a 254

    //1 numero de vezes que o contador

    // ser reiniciado

    setup_ccp1(CCP_PWM);

    setup_ccp2(CCP_PWM);

    Figura 31: Configurao do TIMER2 e dos canais PWM

    Outra varivel importante a quantidade de tempo que a onda do PWM

    permanecer em alta. O valor de operao definido pela varivel duty_cycle, utilizada

    na funo SET_PWMx_DUTY(duty_cycle), onde x o canal PWM em questo. Para

    validar a sada PWM utilizou-se 5 valores em hexadecimal (0x00, 0x40, 0x7F, 0xBF,

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    Figura 33:Duty_Cyclecom valor 0x00;

    Quando oduty_cycle configurado com o valor de 0x40 em hexadecimal, tem-se

    o sinal de sada permanecendo do tempo total do pulso PWM em alto, conforme visto

    na Figura 34

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    Figura 35:Duty_Cyclecom valor 0xBF;

    Atravs dos testes descritos, pode-se observar que o sinal PWM emitido pelo

    microcontrolador condiz com o esperado.

    4.4 MONTAGEM DA PONTE H

    Para a montagem da ponte H foi utilizado o CI L928. Porm para validar, testar e

    ganhar conhecimento do funcionamento deste CI foi montado um circuito de teste em

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    Para montar o circuito de teste seguiram-se as ligaes sugeridas na Figura 25.

    Porm para simular as de entradas do sinal PWM, foram utilizadas as chaves existentes

    no mdulo. Com os testes pode verificar que o CI foi capaz de executar as tarefas asquais estar submetido quando integrado ao projeto.

    4.5 SISTEMA DE CONTROLE

    O sistema de controle tem como resultado, uma ao de controle, que gerada a

    partir de um erro que calculado atravs das diferenas de valores dos sensores de

    referencia e de atuao.

    Para o clculo do valor do erro num primeiro momento, utiliza-se o controle

    proporcional, e depois de calculado o mesmo era enviado para ao motor a fim de gerar

    um movimento at que o erro atinja o valor 0.

    Contudo, o controle proporcional inicialmente desenvolvido apresentou alguns

    problemas. O principal foi que quando o erro era prximo de 0, o sinal emitido pelo

    PWM no tinha torque suficiente para fazer com que o motor rotacione-se. Para a

    soluo deste problema desenvolveu-se o controle proporcional-integral, A incluso do

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    // configura o valor do PWM

    SET_PWM1_DUTY(erroM1);

    Erro_antM1 = erroM1;

    Figura 37: Clculo do novo erro

    Com a implementao do cdigo do controle proporcional integral obteve-se

    grande sucesso no projeto, no apresentando mais os problemas apresentados quando se

    utilizava apenas o controle proporcional, contudo pode-se dizer que o controle

    proporcional integral eficaz para projeto.

    4.6 INTEGRAO DO SISTEMA

    A seguir estaro sendo apresentados os resultados finais do projeto onde, todos os

    resultados apresentados at o momento estaro sendo integrados, gerando ento oresultado final deste projeto.

    A primeira etapa de integrao do sistema a integrao via software para gerar o

    sinal PWM a partir do sinal analgico lido pelo microcontrolador. Para tal tarefa,

    inseriu-se o valor lido do sensores de referncia (sensor do manipulador mestre) no

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    Figura 39: Sensor de referncia, noduty_cycledo PWM

    Outra leitura feita pelo sensor de referncia vista na Figura 40, onde o valor

    lido prximo de 0V, onde conseqentemente tem-se o sinal de sada do PWM comuma maior porcentagem do tempo em nvel baixo (nvel lgico 0).

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    Para solucionar o problema descrito anteriormente inseriu-se uma portanot, em

    uma das entradas da ponte H. Atravs da insero da portanot possvel garantir que as

    entradas sempre estaro invertidas, e obreaks ser gerado pelo PWM, quando omesmo tiver com 50% do tempo em nvel lgico alto e os outros 50% em nvel lgico

    baixo, essebreak realizado devido a alta freqncia de atuao do PWM, no tendo

    tempo suficiente para o motor rotacionar.

    Os testes desta etapa apresentaram resultados bastante satisfatrios so eles:

    Valor do sensor de referncia no seu mnimo, o motor rotacinou comvelocidade mxima no sentindo anti-horrio (reverse);

    Valor do sensor de referncia com 1,8V, o motor rotacinou com

    velocidade baixa no sentindo anti-horrio (reverse);

    Valor do sensor de referncia com 2,5V, o motor no rotacinou, ou seja,

    ficou parado(break);Valor do sensor de referncia com 3,8V, o motor rotacinou com

    velocidade baixa no sentindo horrio(Forward);e

    Valor do sensor de referncia com 5,0V, o motor rotacinou com

    velocidade mxima no sentindo horrio(Forward).

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    os sensores de atuao e de referncia para o teste de controle so movimentados pelo

    operador do testes, facilitando a observao dos resultados.

    Figura 41: Teste controle malha fechada.

    Para finalizar o projeto utilizou-se o cdigo de controle apresentado na Seo

    4.5, obtendo um movimento no manipulador escravo, semelhante ao que o operador

    realiza no manipulador mestre. A Figura 42 apresenta a medio do tempo de resposta

    malha de controle proporcional integral implementada no microcontrolador. Conforme

    pode ser observada a resposta do manipulador escravo atrasada em aproximadamente

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    Figura 43: Teleoperao do Manipulador escravo

    Com a apresentao dos resultados do projeto podese afirmar, que os objetivos

    propostos foram alcanados. A principal prova a tele operao do manipulador

    escravo que tem um manipulador mestre como sistema de referncia.

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    5 CONCLUSO

    Este trabalho apresentou o projeto e o desenvolvimento de um sistema robtico tele

    operado de dois graus de liberdade.

    Para o desenvolvimento do projeto foi realizado inicialmente um estudo sobre as

    necessidades do sistema. Nesta etapa foram definidos o tipo e modelo de

    microcontrolador mais adequado, assim como, tambm foram desenvolvidos circuitos

    analgicos para condicionamento de sinais.

    Dentre os desenvolvimentos realizados destacam-se o projeto de circuitos

    analgicos e digitais tais como a Ponte H, circuitos condicionadores de sinal, interfaces

    analgicas e do sistema para funcionamento do microcontrolador. Muitas das

    implementaes foram pensadas inicialmente na aplicao na forma analgica, porm,

    por conta de limitaes encontradas, a maioria das solues foram implementadas na

    forma digital. Tambm se destacam o desenvolvimento de um prottipo de um

    manipulador SCARA para servir de manipulador tele operado e do sistema de gerao

    de referncia (manipulador mestre).

    De acordo com os objetivos definidos neste projeto os resultados obtidos atenderam

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    ANEXOS

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