proteínas i e ii
TRANSCRIPT
ESTRUTURA DAS PROTEINAS – I – VISÃO GERAL*Os 20 aminoácidos encontrados nas proteínas naturais, estão unidos por ligações peptídicas.*Possuem 03 e 04 níveis organizacionais.
ESTRUTURA DAS PROTEINAS – I – VISÃO GERAL*Os 20 aminoácidos encontrados nas proteínas naturais, estão unidos por ligações peptídicas.*Possuem 03 e 04 níveis organizacionais.
ESTRUTURA DAS PROTEÍNAS – II-ESTRUTURA PRIMÁRIA A – Ligação peptídica
ESTRUTURA DAS PROTEÍNAS – II-ESTRUTURA PRIMÁRIA A – Ligação peptídica 2 – Características da ligação peptídica e polaridade.
ESTRUTURA DAS PROTEÍNAS – II-ESTRUTURA PRIMÁRIA A – Ligação peptídica 1 – Nomeando um peptídio O H
H3N—CH—C—NH—CH—COO-
CH3
= HH2N—CH—COOH
H3N—CH—COOH CH3
+
alanil-glicina(dipeptídio)
alanina glicina
*Um tripeptídio (ex: alanil-glicinil-tirosina)*Um tetrapeptídio (ex: tirosinil-glicinil-alanil-metionina)*Pentapeptídio, hexapeptídio, heptapeptídio, etc.*Oligopeptídio*Polipeptídio*Proteínas*Peptídios de imortância biológica:
ESTRUTURA DAS PROTEÍNAS – II-ESTRUTURA PRIMÁRIA B – Determinação da composição de aminoácidos de um polipeptídio. 1 – Determinar a estrutura primária: identificar e quantificar os ami – noácidos constituintes. *Como identificar e quantificar? a) hidrolisar o polipeptídio: por hidrólise ácida ou alcalina por hidrólise química por hidrólise enzimática b) identificar os aminoácidos por cromatografia *cromatografia de troca iônica: cromatografia de troca de cátions cromatografia de troca de ânions *quantificar através de métodos de coloração por exemplo:
H3N—CH—COO-
RC
C
COH
OH
==O
O
C
C
CHO
HO
O
O==+
CC
CC N
C
C
==
=O
O
O
O-
NH4 CO2
HR –C O
+
+
+ 3H2O + H+
++
REAÇÃO DA NINHIDRINA
ESTRUTURA DAS PROTEÍNAS – II-ESTRUTURA PRIMÁRIAESTRATÉGIAS PARA DETERMINAR A ESTRUTURA PRIMÁRIA DE UMA PROTEÍNA
N C
N C
N C
N C
N C
HIDRÓLISE
NC
C CNN N
Separação eIdentificação dos AA
Reagentes específicos
Identificação dos AAN e C-terminal
clivagem específica
Deter. sequência dos AAde peptídios menores
Outra clivagem especí-Fica (outro método)
Deter. Sequência dos AAde peptídios menores
ESTRUTURA DAS PROTEÍNAS – II-ESTRUTURA PRIMÁRIA B – Determinação da composição de aminoácidos de um polipeptídio. b) Cromatografia
SO3Na+
SO3Na+
SO
3Na
+
SO3 Na +
SO
3 Na
+
SO3Na+
NH3 ( )R—CH—COO-
NH3 ( )R—CH—COO-
NH3 ( )R—CH—COO-
SO3
SO
3
SO3
SO
3
+
Hidrolisado ( AA com cargas positiva, EM Ph=3,00 )
tampão
Frações coletadas
Os solutos são analisados quantitativamenteEx: submetidos a reação da ninhidrina.
3OS
3OS
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO DE AMINOÁCIDOS DE UM POLIPEPTÍDIOESQUEMA DE UM ANALISADOR DE AMINOÁCIDOS
BOMBA
ESTRUTURA DAS PROTEÍNAS – II-ESTRUTURA PRIMÁRIA C – Sequenciamento de um peptídios a partir da extremidade N-terminal *O FENIL-ISOTIOCIANA ( reagente de EDMAN )
OH2N—CH—C—Lys—His—Leu—Arg—COOH CH3 S
CN
==
= OHN—CH—C—Lys—His—Leu—Arg—COOH CH3
=
CNH
=S
H2N——Lys—His—Leu—Arg—COOH
NC
S
C NH
CH3
CH
+
fenilisotiocianato
Peptídio marcado
Peptídio mais curto
PTH-alanina
alanina – N-terminal
2 Liberação do derivado do aminoácido por hidrólise ácida
1 marcação
*cromatografia*identificação do aminoácido*quantificação*análise do peptídio mais curto*o método é efetico para peptídios abaixo de 100 aminoácidos
Pep-tídio C
peptídio A peptídio B
1 – clivagem com tripsina nos sítios contendo lisina e arginina2 – determinação da sequência dos peptídios, utilizando o mé- todo de EDMAN
B
A
A
A
B C
C
C
B
B
B
A
A
C
C
C B A
Qual a sequênciacorreta?
Peptídio de sequência desconhecida
Peptídio de sequência desconhecida
1 – clivagem com brometo de cianogênio no sítio da metionina2 – determinação da sequência dos peptí dios, utilizando o método de EDMAN.
Peptídio X Peptídio Y
Sequência original do peptídio
D – CLIVAGEM DE UM POLIPEPTÍDIOS EM FRAGMENTOS MENORES
peptídio B peptídio A
X Y
sobreposição
Pep-tídio C
ESTRUTURA SECUNDÁRIA DAS PROTEÍNAS
A – α-Hélice1 – Pontes de hidrogênio
2 – Aminoácidos por passo (3,6 AA)
3 – Aminoácidos que quebram uma α-Hélice *prolina *aminoácidos carregados (gluta mato, aspartato, histidina, lisina, e arginina. *aminoáacidos com cadeias late rais ( R ) volumosas (triptofano, valina, leucina e isoleucina
ESTRUTURA SECUNDÁRIA DAS PROTEÍNAS B – ß - Folha
pontes de hidrogênio entre cadeias
cadeias de polipeptídiosquase totalmente exten-didas
B AN-terminal
C-terminalC-terminal
N-terminal
Folha ß – pregueada antiparalela
N-terminal
C-terminal
Folha ß – pregueada paralela
ESRRUTURA DE FOLHA ß-PREGUEADA ENTRE DUAS CADEIAS POLIPEPTÍDICAS
•Cadeias polipeptídicas adicionais podem ser adicionadas acima e abaixo para gerar estrutura mais extensa.
CONFORMAÇÃO BETAPARALELA
Vista dotopo
Vista lateral
ESTRUTURA SECUNDÁRIA DAS PROTEÍNASC – Outras estruturas secundárias 2 – Curbaturas β ( voltas reversas )
ESTRUTURA SECUNDÁRIA DAS PROTEÍNASC – Outras estruturas secundárias 2 – Curbaturas β ( voltas reversas )
CIS
NC=OR
CO
CR H
H
N
ORC
CO
CR H
H
ORC
TRANS
(a)
(b)
Aminoácidos mais frequentes: prolina, glicina e AA com cargas
ESTRUTURA SECUNDÁRIA DAS PROTEÍNAS D – Estrutura secundária não-repetitiva E – Estrutura supersecundária (motivos)
Unidade β-α-β (curvatura)
Chave gregaMeandro Barril β
Motivos estruturais comuns: combinação de α-hélice e folhas β
ESTRUTURA DAS PROTEÍNAS – IV-ESTRUTURA TERCIÁRIADAS PROTEÍNAS GLOBULARES. B – interações que estabilizam a estrutura terciária. 1 – Pontes de dissulfeto
ESTRUTURA DAS PROTEÍNAS – IV-ESTRUTURA TERCIÁRIADAS PROTEÍNAS GLOBULARES. B – interações que estabilizam a estrutura terciária. 2 – Interações hidrofóbicas
ESTRUTURA DAS PROTEÍNAS – IV-ESTRUTURA TERCIÁRIADAS PROTEÍNAS GLOBULARES. B – interações que estabilizam a estrutura terciária. 2 – pontes de hidrogênio e interações iônicas
glutamato aspartato
ESTRUTURA DAS PROTEÍNAS – IV-ESTRUTURA TERCIÁRIADAS PROTEÍNAS GLOBULARES. C – Dobramento proteíco
formação de estrutura secundárias
3
1
formação de domínios 2
formação de um monômero proteíco final
ESTRUTURA DAS PROTEÍNAS – V-ESTRUTURA QUATERNÁRIA DAS PROTEÍNAS GLOBULARES.*Proteínas diméricas, triméricas, tetramérica, etc*Proteínas oligoméricas *Proteínas poliméricas ou mutimérica
As estruturas quaternárias são mantidas porinterações não-covalentes:*pontes de hidrogênio*interações hidrofóbicas*interações iônicas*As subunidades podem funcionar independente mente ou cooperativa mente.
ESTRUTURA DAS PROTEÍNAS IV – DESNATURAÇÃO DE PROTEÍNAS -Agentes desnaturantes: calor, pH, solventes orgânicos, agitação mecânica, ácidos e bases fortes, detergentes íons pesados como: Chumbo, mercúrio, etc. -Pode ser: reversível ou irreversível
-Proteínas desnaturadas frequentemente tornam-se insolúveis. V – Ponto isoelétrico das proteínas a) peptídios e proteínas no ponto isoelétrico ( pI )
Alanil-serinil-cisteinil-aspartil-arginil-glutamil-lisinil-alanina ( ala-ser-cys-arg-glu-lys-ala )W
cargas positivas = cargas negativas
+ H O H H O H H O H H H3N--C—C—N—C—C—N—C—C—N—C—C—N—C—C—N—C—C—N—C—C—N—C—COO-
O O O O
=
=
=
=
=
=
=
CH3
CH2
OHCH2
CH2
COO-
SHCH2
HH3+CH2
CH2
CH2
CH2
CH2
COO-
CH3
C=NH2
NHCH2
CH2
CH2
+
WpH = pI
*As proteínas tornam-se, insolúveis
ESTRUTURA DAS PROTEÍNAS V – Ponto isoelétrico das proteínas a) peptídios e proteínas carregados positivamente
H O H H O H H O H H H3N+--C—C—N—C—C—N—C—C—N—C—C—N—C—C—N—C—C—N—C—C—N—C—COO-
O O O O
=
=
=
=
=
=
=
C=NH2
NHCH2
CH2
CH2
CH2
OHCH2
CH2
COO-
SHCH2
HH3+CH2
CH2
CH2
CH2
CH2
COO-
CH3
H O H H O H H O H H H3N--C—C—N—C—C—N—C—C—N—C—C—N—C—C—N—C—C—N—C—C—N—C—COO-
O O O O
=
=
=
=
=
=
=
CH3
CH2
OHCH2
CH2
COO-
SHCH2
HH3+CH2
CH2
CH2
CH2
CH2
COO-
H
CH3
Arginil-serinil-cisteinil-aspartil-arginil-glutamil-lisinil-alanina ( arg-ser-cys-asp-arg-glu-lys-ala )
W
cargas positivas > cargas negativas
C=NH2
NHCH2
CH2
CH2
+
+ +
W
pH < pI
Alanil-serinil-cisteinil-aspartil-glicinil-glutamil-lisinil-alanina ( ala-ser-cys-asp-glicinil-glu-lys-ala )
cargas positivas < cargas negativas pH > pI
*As proteínas tornam-se, solúveis
W W
PROTEÍNAS GLOBULARES – VISÃO GERAL*relação entre a estrutura e função de algumas proteínas globulares fisiologicamente importantes.II – HEMOPROÉÍNAS GLOBULARES *Hemoglobina, mioglobina, citocromos, catalase, etc. A – a estrutura do HEME
O ferro pode formar seis ligações:O4 com os nitrogênios porfirínicos02 adicionais: uma acima e outraabaixo do plano do anel porfirínico
B
A – hemopproteína ( citocromo C)B – estrutura do HEME
M
P = --CH2—CH2—COO- (propionato)V = --CH—CH2 ( vinila )M = --CH3 ( metila )
P
M
Fe
N
N
N
N
P M
V
V
V
M
PROTEÍNAS GLOBULARES B – Estrutura e função da mioglobina 1 – conteúdo de α-hélice ( 80% ) 2 – localização dos resíduos de aminoácidos polares e apolares. 3 – ligação do grupo HEME (histidina proximal e distal)
histidinaproximal
moléculade O2
histidinadistal
heme
Hélice EHélice F
heme
A
BC
D
FH
G E
A
PROTEÍNAS GLOBULARES C – Estrutura e função da hemoglobina 1 – Estrutura quaternária da hemoglobina
PROTEÍNAS GLOBULARES C – Estrutura e função da hemoglobina 1 – Estrutura quaternária da hemoglobina a) Forma T b) Forma R
pontes de hidrogênioocorrem entre os dí –meros αß na forms desoxigenada
ligações fortes,principalmentehidrofóbicas, emter as cadeias αe ß formam dímeros αß estáveis
algumas ligaçõesIônicas e pontesde hidrogênio entre os dímerosαß são rompidasno estado oxigenado
Estrutura ‘T’ ou tensa daDesoxihemoglobina Estrutura ‘R’ ou relaxada da
oxihemoglobina
PROTEÍNAS GLOBULARES D – A ligação do O2 à mioglobina e à hemoglobina 1 – Curva de dissociação do O2
a) Mioglobina Mb + O2 MbO2 ( hiperbólica )b) Hemoglobina Hb = O2 HbO2 (curva sigmoidal )*Interação HEME-HEME e pO2 = P50=1 mmHg e pO2 = P50 = 26 mmHg
PROTEÍNAS GLOBULARES E – Efeitos alostéricos
1 – Interações HEME-HEME *a afinidade da Hb pelo primei ro O2 é aproximadamente 300 vezes para o último.
PROTEÍNAS GLOBULARES D – A ligação do O2 à mioglobina e à hemoglobina 1 – Curva de dissociação do O2
a) Mioglobina Mb + O2 MbO2 ( hiperbólica )b) Hemoglobina Hb = O2 HbO2 (curva sigmoidal )*Interação HEME-HEME e pO2 = P50=1 mmHg e pO2 = P50 = 26 mmHg
PROTEÍNAS GLOBULARES E – Efeitos alostéricos – 1 – Interações HEME-HEME a) Ligando e liberando o O2 e b) Significado da curva sigmoidal (O2)
CO2 é liberado pela Hb O2 é ligado à Hb
CO2 liga à Hb O2 é liberado pela Hb
NNCOO-
NNCOO-
Fe2+Fe2+
Fe2+ Fe2+
PULMÕES
TECIDOS
Fe2+Fe2+
Fe2+ Fe2+
Fe2+Fe2+
Fe2+ Fe2+
CARBAMINOHEMOGLOBINA OXIHEMOGLOBINA
NHCOO-
NHCOO- O2
O2 O2
O2
CO2 é liberado pela Hb O2 ligado à Hb
CO2 liga à Hb O2 é liberado à Hb
PROTEÍNAS GLOBULARES E – Efeitos alostéricos – 2 – Efeito Bohr*A liberação do O2 pela Hb é aumentada, quando o pH dimi- nui ou quando o pCO2 aumenta
a) Origem dos prótons que diminui o pH *A concentração de ambos CO2 e O2,
nos capilares metabolicamente ati - vos é maior que nos capilares alveo- lares dos pulmões. Nos tecidos o CO2 + H2O H2CO3
(anidrase carbônica). Expontaneamente o H2CO3 HCO3 + H+
b) Mecanismo do efeito Bohr
Mb + H+ Hb + O2
H+
pO2 H+
pO2
PROTEÍNAS GLOBULARES E – Efeitos alostéricos – 3 – Efeito do 2,3-bifosfoglicerato sobre a afini dade da Hb pelo O2.
glicóliseglicose
1,3-DPG
3-fosfo-glicerato
lactato
....
...
O C—O-
H—C—O—PH—C—O—P H
=
2,3-BIFOSFOGLICERATO
( 2,3-DPG)
H2O
PO4-2
SÍNTESE DO 2,3-DPG
PROTEÍNAS GLOBULARES E – Efeitos alostéricos – 3 – Efeito do 2,3-bifosfoglicerato sobre a afini dade da Hb pelo O2. a) Ligação do 2,3-DPG à desoxihemoglobina e b) sítio de ligação. Hb + 2,3-DPG Hb-2,3-DPG + O2
oxihemoglobina desoxihemoglobina
PROTEÍNAS GLOBULARES E – Efeitos alostéricos – 3 – Efeito do 2,3-bifosfoglicerato sobre a afini dade da Hb pelo O2. c) Deslocamento da curva de dissociação do O2
d) Resposta dos níveis de 2,3-DPG à hipóxia ou anemia crônica e) Papel do 2,3-DPG no sangue transfundido
PROTEÍNAS GLOBULARES 4 – Ligação da hemoglobina com o CO2
Hb + CO2 Hb—NH—COO- + H+ (carbaminohemoglobina)
CO2 é liberado pela Hb O2 é ligado à Hb
CO2 liga à Hb O2 é liberado pela Hb
NNCOO-
NNCOO-
Fe2+Fe2+
Fe2+ Fe2+
PULMÕES
TECIDOS
Fe2+Fe2+
Fe2+ Fe2+
Fe2+Fe2+
Fe2+ Fe2+
CARBAMINOHEMOGLOBINA OXIHEMOGLOBINA
NHCOO-
NHCOO- O2
O2 O2
O2
CO2 é liberado pela Hb O2 ligado à Hb
CO2 liga à Hb O2 é liberado à Hb
PULMÕES
pO2 alta, favorece a HbO2
(forma R )
pCO2 baixa, favorece a HbO2 (forma R)*O CO2 é liberado pela expiração.
TECIDOS
pO2 baixa, favorece a de-soxiHb (forma T)
pCO2 alta, favorece a forma desoxiHb (forma T)
PROTEÍNAS GLOBULARES 5 – Ligação da Hemoglobina com o CO *a afinidade da hemoglobina pelo CO é 220 vezes maior que a do O2.
Hb—NH2 + CO Hb—NH—CO + H+ carboxihemoglobinahemoglobina
Hb + CO Hb—NH—CO , aumenta a afinidade pelo O2 nos tecidos (primeiras moléculas)
PROTEÍNAS GLOBULARES F – OUTRAS HEMOGLOBINAS
FORMA COMPOSIÇÃO FRAÇÃO DA DAS CADEIAS HEMOGLOBINA (TOTAL)
HbA α2ß2 90 %
HbF α2y2 < 2 %
HbA2 α2δ2 2 – 5 %
HbA1C α2ß2 3 – 9 %
PROTEÍNAS GLOBULARES F – OUTRAS HEMOGLOBINAS- 1 – Hemoglobina fetal ( HbF )
a) Síntese de HbF durante o desen volvimento.*Após a concepção a Hbgower 1
( ξ2є2 ) é sintetiada pelo saco em brionário *HbF é encontrada no feto e recém nascido ( 60% )b) HbF > afinidade p/O2do que HbA *O 2,3-DPG se liga menos a HbF do que a HbA ( a HbF possui menos AA carregados do que a HbA )c) HbF e HbA, quando não ligados ao 2,3-DPG têm a mesma afinida de pelo O2
d) Isto facilita a passagem de O2 do sangue materno para o feto.
nascimento
Cadeiassemelhantesa ß-globina
Per
cen
tag
ens
das
cad
eias
de
glo
bin
a (t
ota
l)
Meses antes e depois do nascimento
δ
αξ
ßyє
Cadeias semelhantesa α-globina
nascimento
Hb gower 1
PROTEÍNAS GLOBULARES F – OUTRAS HEMOGLOBINAS- 3 – Hemoglobina A1c ( HbA1c )
•A HbA fisiologicamente é glico silada de forma lenta e não em- zimática*A glicosilação é predominante- mente ligados aos resíduos de valina da HbA.*Quantidades aumentadas da HbA1c são encontradas em indi víduos com DIABETES MELLITUS (vida média das hemácias 120 dias)
HEMOGLOBINOPATIAS*São disturbios causados pela produção de: a) Hb estruturalmente anormal b) Síntese insuficiente de Hb normais c) ou por ambas (raramente)
HN—CH—C CH2
CH2
COO-
HN—CH—C CH H3C CH3
Val—His—Leu—Thr—Pro—Glu—Glu--Lys
Val—His—Leu—Thr—Pro—Val—Glu--Lys
51
1
2
2
3
3
4
4
8
5
6
6
7
7 8
OO
Hb A
Hb S
HEMOGLOBINOPATIAS*São disturbios causados pela produção de: a) Hb estruturalmente anormal b) Síntese insuficiente de Hb normais c) ou por ambas (raramente)
HN—CH—C CH2
CH2
COO-
HN—CH—C CH2
CH2
CH2
CH2
NH3
Val—His—Leu—Thr—Pro—Glu—Glu--Lys
Val—His—Leu—Thr—Pro—Lys—Glu--Lys
51
1
2
2
3
3
4
4
8
5
6
6
7
7 8
O O
+
Hb C
Hb A
ELETROFORESE DE 03 HEMOGLOBINAS ( HbA, AbS E HbC )
PROTEÍNAS FIBROSAS – I – VISÃO GERAL•O colágeno e a eslastina são componentes da pele, tecido conectivo, paredes dos vasos sanguÍneos, córnea e escle ra do olho.*As proteínas fibrosas apresentam propriedades mecânicas especiais, como resultado das suas estruturas que apre- tam aminoácidos específicos.II - COLÁGENO
II - COLÁGENO
PROTEÍNAS FIBROSAS – II - COLÁGENO* Tipos mais abundantes de colégeno
A – Tipos de colágeno *A superfamília inclui mais de 20 tipos de colágeno.TIPO CADEIAS DISTRIBUIÇÃO TECIDUAL formados por fibrilas I α1(I)2α2(I) Pele, ossos, tendões, vasos sanguí neo, córnea II [α1(II)]3 Cartilagem, disco intervertebral, cor po vítreo III [α1(III)]3 Vasos sanguíneos, pele fetal.
formados de rede IV [α1(IV)]2α2(IV) Membrana basalVII Abaixo do epitélio estratificado esca moso
associado a fibrila IX CartilagemXII Tendões, ligamentos, outros tecidos
Tipos mais abundantes de colégeno
PROTEÍNAS FIBROSAS – II – COLÁGENO 1 – fibrilas formadoras de colágeno2 – Colágeno formadores de rede3 – Colágeno associado a fibrilas
Mólecula de colágenomarcação fracanas regiões semfibrilas
arranjo associado dasmoléculas do colágenopromovem a aparênciaestriada das fibrilas neGativamente marcadas
marcação forte naregião com falhas
Fibra de colágeno
PROTEÍNAS FIBROSAS – II – COLÁGENO*Microfotografia eletrônica de uma rede poligobal formada pe- la associação de mônomeros de colágeno do tipi IV
PROTEÍNAS FIBROSASII – COLÁGENO B – Estrutura do colágeno 1 – Sequência de aminoácidos
(--Gly—X—Y--) , onde X frequentemente é a ProlinaRepresentação e Y é geralmente a hidroprolina ou hidroxilisina (Hyp e Hyl)
2 – Estrutura em tripla hélice
Quais as interações que mantêma triplice hélice?
Como é permitida a formação deligações entre os monômeros decolágeno vizinhos resultando emsua agregação em longas fibras?
Cadeia α do colágeno
3 – Hidroxiprolina e hidroxilisina
PROTEÍNAS FIBROSASII – COLÁGENO B – Estrutura do colágeno 4 – Glicosilação *Os resíduos de hidroxilisina (Hyl) do colágeno são glicosilados, após a hidroxilação na pós-tradução (com glicose e galactose)
NH—CH—CO CH2
CH2
CH CH2
NH3+
HO
NH—CH—CO CH2
CH2
CH CH2
NH3+
NH—CH—CO CH2
CH2
CH CH2
NH3+
O
CH2—OH
OH
OH
NH—CH—CO CH2
CH2
CH CH2
NH3+
O
CH2—OH
OH
OH HO
O
HO
HO
resíduo glicosilado de Hyl
resíduo de galatosil-5-OHlisina
resíduo de5-hidroxilisina
resíduo de5-hidroxilisina
Cadeia pro α
Cadeia pro α O
PROTEÍNAS FIBROSAS c – Biossíntese do colágeno
Resídups selecionados de prolina e delisina são hidroxilados
O RNAm é traduzido nocitoplasma em pre-pro-polipeptídio das cadeiasα , que são deslocadaspara o retículo endoplasmático, onde a sequên-cia-sinal é removida
Genes para ascadeias pró-α1e pró-α2 sãotranscritos em RNAm
Resíduos selecionados de hidroxilisinasão glicosilados com glicose ( ) e galactose ( )
Três cadeias prí-α sãoReunidas.Ligações dissulfeto intra cadeia e intercadeia são formadas naextensão C-terminaldo pró-peptídio.
5
A molécula de pró-colageno é secretada devacúolo de Golgi paraa matriz extracelular
A tripla hélice é formada por interação seme-lhante a um ziper
A molécula de pró-colageno é secretada devacúolo de Golgi paraa matriz extracelular
As porções N-terminaise C-terminais dos pró –peptídios são clivadaspor pró-colágeno-peptidase
ExtensãoC-terminal
Molécula de Pró-colágeno
continua
Membrana plasmática
continuação
Porção C-terminaldo pró-colégeno
Porção N-terminaldo pró-colégeno
FibrilasInterli –gadas
Reunião das molé culas de colágeno em fibrilas com in- terligações subse quentes
9
FORMAÇÃO DE LIGAÇÕES CRUZADAS (ESTABILIZAÇÃO DAS FIBRILAS
DEGRADAÇÃO DO COLÁGENO
PROTEÍNAS FIBROSAS – III – ELASTINA*É uma proteína do tecido conectivo com propriedades elásticas, semelhantes às da borracha.
PROTEÍNAS FIBROSAS – III – ELASTINA *A elastina é sintetizada a partir do TROPOELASTINA( constituído de cerca de 700 AA, a maioria pequenos e apolares: glicina, alanina, valina), ricos em prolinae lisina, mas com pouca OH-prolina e nenhuma OH-lisina.*Algumas cadeias laterais sofrem desaminação oxidativa, formando ALISINA, ca talisada pela LISIL-OXIDASE.*Formação da ligação cruzada de DESMOSINA na elastina
(CH2)3
CH2
NH2
(CH2)3
CH2
NH2
CADEIA POLIPEPTÍDICA
NH2
CH2
(CH2)3
NH2
CH2
(CH2)3
(CH2)3
C—H O
(CH2)3
CH2
NH2
H O C (CH2)3
H O C (CH2)3
CH2
CH2 (CH2)3
CH2
CH2 CH2
CH2 (CH2)3
N+
3 lisinasconvertidas à alisinas
Lisina-amino-oxidase
Condensaçõesaldólicas
Ligação cruzada “desmosina”
PROTEÍNAS FIBROSAS – III – ELASTINA *A elastina é sintetizada a partir do TROPOELASTINA( constituído de cerca de 700 AA, a maioria pequenos e apolares: glicina, alanina, valina), ricos em prolinaE lisina, mas com pouca OH-prolina e nenhuma OH-lisina.*Algumas cadeias laterais sofrem desaminação oxidativa, formando ALISINA, ca talisada pela LISIL-OXIDASE.*Formação da ligação cruzada de DESMOSINA na elastina
PROTEÍNAS FIBROSAS –E – ELASTINA
B – Papel da α1-antitripsina na degradação da ELASTINA
1 – α1-AT ou α1-antiproteinase
2– α1-AT nos pulmões 3 – Enfizema resultante da deficiência de α1-AT A α1 –antitripsina normal
mente inibe a elastase liberada durante a fagoci-tose, por neutrófilos presentes nos alvéolos dos pulmões
Uma deficiência deα1 –antitripsina permiteque a elastase dos neu-trófilos destrua o pulmão
elastina
α1-antitripsina
neutrófilo
ALVÉOLOS PULMONARES
QUESTÕES1 - Descreva como uma ligação peptídica pode configurar a estrutura de um
peptídica, em relação a isomeria CIS e TRANS.
2 - Usando a representação geral dos AA naturais represente uma ligação
peptídeo, levando em consideração a isomeria CIS e TRANS.
3 - Como poderíamos considerar uma proteína em solução no seu pI?
4 - Como poderíamos considerar uma proteínas acima e abaixo do seu pI?
5 - Como seria o comportamento de proteínas em solução: no pI, abaixo do
pI e acima do pI?
6 - Conceitue cadeias polipeptídicas, nas suas estruturas: primária, secun-
dária, terciária e quaternária.Cite as forças que dão suporte as mesmas.
7 - O que entendemos por proteínas oligoméricas e poliméricas?
8 - Descreva como a histidina é essencial para Hemoglobina.
9 - Quais os fatores que dão transformações estruturais a hemoglobina na
sua função de transporte de oxigênio?
QUESTÕES
10-O acréscimo de prótons hidrogênio facilitam ou dificultam a associação
da Hemoglobina com o oxigênio?
11-Podemos classificar a hemoglobina em níveis conformacionais?
12-O que entendemos por desnaturação de proteínas?
13-Quais são as diferenças entre proteínas naturais e desnaturadas?
14-Quais são as diferenças entre proteínas globulares e fibrosas.
15-O que entendemos por estruturas alfa e beta?
16-Uma proteína em solução fraca iônica aumenta ou diminui sua solubilidade. O que
acontece quando se aumenta a força iônica?
17-Represente uma ponte de dissulfeto em uma proteína.
18-O que entendemos por monômeros e protômeros?
19-A miohemoglobina pode ser enquadrada em que tipo de conformação?
20-O que entendemos por proteínas alostéricas?
1 - Saber representar uma ligação peptídica entre dois L-α-aminoácido.2 – Caracterizar uma ligação peptídica em relação ao seu caráter ressonante e configurações CIS e TRANS3 – Conceituar dipeptídio, tripeptídio, tetrapeptídios, etc ; oligopeptídio, polipeptídio e proteínação4 – Conceituar a estrutura primária, secundária, terciária das proteínas, citando as forças responsáveis por sua estabilização.5 – Conceituar configurações quaternárias nas proteínas, citando as forças que as mantêm.6 – Conceituar proteínas globulares e fibrosas.7 – Conceituar proteína simples e proteína conjugada.8 – Compreender como a estrutura de uma proteína direciona uma função.9 – Saber citar exemplos de proteínas com funções biológicas10 – Compreender como uma proteína se encontra no seu ponto isoelétrico ( pI ) e relacionar com a sua interação ou não com a água.11 – Compreender que as cadeias laterais dos aminoácidos da constituição de uma proteína é fundamen- tal para a sua solubilidade com água.12 – Compreender como uma proteína se encontra abaixo ou acima do seu ponto isoelétrico e relacionar com a sua solubilidade na água.13 – Explicar a precipitação de uma proteína por ácidos fortes (ácido tricloroacético)14 – Explicar a precipitação de uma proteína por compostos iônicos, tipo sulfato de amônia.15 – Explicar desnaturação e renaturação de uma proteína com a sua atividade biológica.
OBJETIVOS: