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PROTEÍNAS

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PROTEÍNAS

Proteínas Proteínas que não permanecem em um

único sitio são consideradas proteínas viscerais e plasmáticas, como a albumina, 0 fibrinogênio e as glicoproteínas.

Proteinas nos organismos vivos são formadas por 20 aminoácidos, dez dos quais são essenciais ou indispensáveis a vida (não são sintetizados pelo organismo)

Fenilalanina Condicionalmente Essenciais

Leucina Tirosina

Isoleucina Cisteína

Lisina Glutamina

Metionina Histidina

Trionina Taurina

Triptofano

Valina

Histidina

Proteínas

Digestão inicia no estômago,

proteínas quebradas em proteoses, peptonas e polipeptídios grandes.

Pepsinogênio inativo é convertido em pepsina quando entra em contato com 0 ácido clorídrico e outras moléculas de pepsina.

Diferente de outras enzimas proteoliticas, a pepsina tem capacidade de efetuar a digestão de colágeno, a maior proteína do tecido conjuntivo.

Proteínas

Maior parte da digestão protéica está no duodeno, a contribuição do estomago para digestão é pequena.

Contato do quimo com a mucosa intestinal estimula a liberação de enterocinase, transforma a tripsinogênio pancreático inativo em tripsina ativa, que ativa outras enzimas proteoliticas pancreáticas.

Proteínas

Carboxipolipeptidase, quimiotripsina e tripsina pancreática quebram proteínas intactas , continuam a quebra iniciada no estomago formando aminoácidos e polipeptídios pequenos

As peptidases proteoliticas, localizadas na borda em escova, também atuam em polipeptídios, alterando-os em aminoácidos, dipeptideos e tripeptideos

Proteínas

O final da digestão protéica ocorre na borda em escova, onde os dipeptideos e tripeptideos são hidrolisados a seus aminoácidos constituintes por hidrolases peptídicas.

Os aminoácidos são absorvidos através de quatro sistemas ativos distintos de transporte, um para cada tipo de aminoácido

Neutro, básico e ácido e um para Prolina e Hidroxiprolina.

Proteínas

Transporte de aminoácidos supõe-se feito pelo mesmo tipo de mecanismo de co-transporte de sódio, que tem sido identificado para a glicose.

Aminoácidos e peptídeos absorvidos são transportados para 0 fígado através da veia porta para serem liberados na circulação geral

Proteínas Quase todas as proteínas são absorvidas quando

alcançam a porção terminal do jejuno

Apenas 1% das proteínas ingeridas são encontradas nas fezes.

Alguns aminoácidos podem permanecer nas células epiteliais e são utilizados na síntese de enzimas intestinais de novas células.

Proteínas Compõem o arcabouço de diversos tecidos -

estruturais, somáticas e viscerais.

As primeiras constituem a matriz extracelular, representando 1/3 das proteínas corpóreas totais.

As demais estão presentes no músculo esquelético ou como alicerce em vários órgãos, como fígado, intestino, rins e cérebro.

Proteínas Os aminoacidos participam dos processos

oxidativos, como os glicidios e os lipideos que concorrem com cerca de 90% da energia necessária

A fração restante por conta dos aminoacidos submetidos a degradação oxidativa (10%)

Proteínas Aparece em duas situações principais:

Aminoacidos superam necessidades correspondentes a sintese de novas proteinas, como na ingestão de dieta hiperproteica;

Ingestão insuficiente ou impossibilidade de utilização de carboidratos, como acontece no jejum e no diabetes.

Nessas casos, os aminoacidos sofrem perda de seus grupos amino e os a-cetoacidos formados, são oxidados ate CO2 e H+, em parte pela via do ciclo do ácido citrico.

Proteínas Os grupos amino são removidos da molecula dos

aminoacidos por ação de transaminases.

Quando não utilizados para a síntese de aminoácidos ou produtos nitrogenados,

são convertidos a uréia

Nas reações de transaminação, 0 grupo amino é transferido da molécula do aminoácido para a do cetoglutarato, que se transforma em glutamato pela aminação.

Proteínas

Convergem para a formação de apenas cinco produtos, todos entrando no cicio do acido citrico, para sua completa oxidação até CO2 e H+

acetilcoenzima A,

cetoglutarato,

succinil-coenzima A,

fumarato

e oxaloacetato.

ÁGUA

Compartimentos líquidos corporais

Intracelular

Extracelular - plasma - 1/4 do VEC interstício - 3/4 do VEC

Trocas dinâmicas entre compartimentos:

difusão passiva

equilíbrio osmótico

transporte ativo

gradiente de pressão

Compartimentos líquidos corporais

Distribuição da água em adulto de 70 kg:

plasma - 4,5% 3 l

fluido intersticial e linfa - 12% 8,5 l

tecido conectivo denso e cartilagem - 4,5% 3 l

água do osso - 4,5% 3 l

transcelular - 1,5 1 l

Total extracelular - 27% 19 l

Total intracelular - 33% 23 l

água corporal total - 60% 42 l

Compartimentos líquidos corporais

Ingestão diária de água:

líquidos ingeridos 2000 ml

água endógena 400 ml

Eliminação diária de água:

insensível - pele e pulmões 800 ml

suor 100 ml

fezes 200 ml

urina 1300 ml

TOTAL 2400 ml

OLIGOELEMENTOS / FERRO

- Necessidades Nutricionais

Prescrição - Elementos Traço - Ferro / dia

Zinco 12 - 15 mg

Cromo 50 - 200 µg

Cobre 2 - 3 mg*

Manganês 2.5 - 5 mg*

Selênio 40 - 70 µg

Iodo 150 µg

Ferro 10 - 15 mg

Ferro : mg Fe = 0,66 x PC x [100 - Hb (100)]

14,8

Necessidades Nutricionais Prescrição - Vitaminas

Nutriente RDA / Ingesta sugerida

Vitamina B1 (tiamina) 1 - 1.5 mg

Vitamina B2 (riboflavina) 1.2 - 1.8 mg

Vitamina B3 (niacina) 13 - 17 mg

Vitamina B6 (piridoxina) 1.6 - 2.0 mg

Vitamina B12 (cianocobalamina) 2.0 µg

Vitamina C (ácido ascórbico) 50 - 60 mg

Folato 150 - 200 µg

Vitamina A (retinol) 800 - 1000 µg

Vitamina D (cholecalciferol) 5 - 10 µg

Vitamina E (d-a-tocoferol) 8 - 10 mg

Vitamina K (fitonadiona) 45 - 80 µg

VIAS CATABÓLICAS PRINCIPAIS

Via Final Comum Ciclo do Ácido Cítrico Degradação dos grandes grupos de

nutrientes - glicídios, lipídios e protidios, via final comum - ciclo do acido cítrico

Conjunto de reações pelas quais 0 organismo completa a degradação destes nutrientes, em Água & CO2 com liberação de energia química.

Ciclo de Krebs

O2

Cadeia de Transporte

de Elétrons

ATP

Carboidratos Proteínas Lipídios

NADH

FADH2

CO2

CO2

H3 CC -CoA

OAcetil-CoA 2)(

POLISSACARÍDIOS PROTEÍNAS LIPÍDIOS

GLICOSE AMINOÁCIDOS ÁCIDOS GRAXOS

Oxaloacetato (4) Citrato (6)

Isocitrato (6)

Cetoglutarato (5)

Succinato (4)

Fumarato (4)

Malato (4)

Gly

Ala

Ser

Cys

Leu

Ile

Lys

Phe

GluAsp

Piruvato (3)

CO2

CO2

Fosfoenolpiruvato (3)

CO2

Ciclo do Ácido Cítrico

A maioria do “combustivel” oferecido é representada pelo acetil-CoA

Possibilidade de entrada direta no ciclo por meio de compostos que fazem parte dele,

oxaloacetato,

cetoglutarato,

succinato e

fumarato, do processo de degradação dos aminoácidos.

Ciclo do Ácido Cítrico

Na sequência de etapas de metabolismo dos glicídios, 0 produto final do processo é representado pelo piruvato.

A transformação do piruvato no acetil-CoA : complexo trabalho de desidrogenação e descarboxilação de três enzimas e cinco coenzimas;

NAD +

NAD +

NAD +

NADH

NADH

FAD

Acetil-CoA

Oxaloacetato Citrato

Isocitrato

Cetoglutarato

Succinato

Fumarato

Malato

CO2

CO2

FADH 2

NADH

Ciclo do Ácido Cítrico

Ao fim de cada ciclo, 0 oxaloacetato é regenerado, para reagir com outra molecula de acetil-CoA, sem que ocorra qualquer consumo de oxaloacetato,

uma molecula dessa substância é teoricamente suficiente para a oxidação de um número infinito de grupos acetil.

Ciclo do Ácido Cítrico

Em quatro passos do ciclo do acido cítrico, outros tantos pares de atomos de hidrogênio são removidos por desidrogenação enzimatica:

três pares são empregados na redução de NAD+ (nicotinamida adenina adenina dinucleotídeo) a NADR,

enquanto um par e empregado para reduzir 0 FAD+ (flavina adenina dinucleotídeo) a FADR

Via Final Comum Ciclo do Ácido Cítrico

Quatro pares de elétrons desses átomos de hidrogênio, percorrendo a cadeia de transporte de elétrons, terrninam reduzindo duas moléculas de oxigênio para formar quatro moléculas de água.

Via Final Comum Ciclo do Ácido Cítrico

Velocidade é regulada pela concentração dos compostos que participam dos passos iniciais do processo: 0 acetil-CoA e 0 oxaloacetato;

A variação do teor de acetil-CoA e de seu precursor, o piruvato, na dependência da velocidade da glicólise é ajustada as necessidades do ciclo, mantendo os níveis de piruvato acetil-CoA em limites estáveis.

CONTROLE HORMONAL

Fígado

Cérebro

Hemácia

Adipócito

Músculo

Glicose

Acetil-CoA

Ácido graxo

Glicose

graxoÁcido

Glicose

GlicogênioGlicose

Glicose

Lactato

Lactato

Glicose

CO2 + H2O

CO2+ H2O

InsulinaGlucagon

Glicogênio

Fígado

Cérebro

Hemácia

Adipócito

Músculo

Glicose

Ácidograxo

graxoÁcido

Glicose

Glicose

Lactato

Lactato

Glicose

CO2 + H2O

CO2+ H2O

Insulina

Glucagon

Aminoácidos

CO2+ H2O

CO2+ H2O

Ácidograxo

Aminoácidos

CO2 + H2O

Glicogênio

Lipídio

JEJUM / EXERCÍCIO

Comparação Metabólica Jejum/Estresse

ALTERAÇÃO METABÓLICA

JEJUM TRAUMA SEPSE

Metabolismo Basal

Glicemia

Lactato =

Insulina = =

Glucagon

Resistência à Insulina

Perda Nitrogenada

Aminoacidemia

Síntese Proteica =

Catabolismo proteico =

Lipólise Endógena

Cetose

Relationship Between Loss of Lean Mass and Degree of Mortality