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Proteínas
São compostos orgânicos dealto peso molecular, sãoformadas peloencadeamento deaminoácidos.
Representam cerca do 50 a80% do peso seco da célulasendo, portanto, ocomposto orgânico maisabundante de matéria viva.
PROTEÍNAS
MÚSCULO SANGUE PELE
80% 70% 90%
AminoácidosCARACTERÍSTICAS GERAIS:
• São as unidades fundamentais das proteínas.
• Todas as proteínas são formadas a partir da ligação em sequência de aminoácidos.
• Existem, além destes 20 aminoácidos principais, alguns aminoácidos especiais, que só aparecem em alguns tipos de proteínas.
AMINOÁCIDOS
• Também conhecidos como peptídeos, pois são formadas por aminoácidos ligados entre si por ligações peptídicas. Uma ligação peptídica é a união do grupo amino (-NH 2 ) de um aminoácido com o grupo carboxila (-COOH) de outro aminoácido, através da formação de uma amida.
CÓDIGO GENÉTICO - AMINOÁCIDOS
As células animais não sintetizam todos os aminoácidos necessários, sendo que alguns devem ser ingeridos com o alimento.
Assim, os aminoácidos podem ser classificados em dois tipos:
• ESSENCIAIS - NÃO SINTETIZADOS pelos animais.Ex: HUMANOS Fenilalanina; Valina; Triptofano; Treonina;
Lisina; Leucina; Isolucina; Metionina.
• NÃO ESSENCIAIS (Naturais) – SINTETIZADOS pelos animais.
Ex: Glicina; Alanina; Serina; Cisteína; Tirosina; Arginina; Ácido aspártico; Ácido glutâmico; Histidina; Asparagina; Glutamina; Prolina.
• Vegetais produzem os 20 aminoácidos necessários para a produção de suas proteínas.
• Para os vegetais, todos os aminoácidos são NÃO ESSENCIAIS ou NATURAIS.
• Classificar um aminoácido em não essencial ou essencial depende da espécie estudada!!!
O QUE DIFERE AS PROTEÍNAS:
• Quantidade de AA do polipeptídio
• Tipos de AA
• Seqüência dos AA
Classificação
• Proteínas simples
– Somente aminoácidos
• Proteínas conjugadas (proteínas ligadas a outras substâncias)
– Nucleoproteínas (Ác. Nucleicos)
– Glicoproteínas (Glicídios)
– Metaloproteínas (Metais)
– Lipoproteínas (Lipídios)
Níveis de Organização:
Estrutura Primária (sequência linear de AA)
• Dada pela sequência de aminoácidos e ligações peptídicas da molécula.
• É o nível estrutural mais simples e mais importante, pois dele deriva todo o arranjo espacial da molécula.
• "colar de contas", com uma extremidade "amino terminal" (-NH2)e uma extremidade "carboxi terminal“ (-COOH).
Estrutura Secundária (enrolamento helicoidal )
• É o arranjo espacial de aminoácidos próximos entre si na sequência primária da proteína.
• Alfa-hélice
• Ocorre graças à possibilidade de rotação das ligações entre os carbonos a dos aminoácidos e seus grupamentos amina e carboxila.
Estrutura Terciária (dobramento sobre si mesma)
• Dada pelo arranjo espacial de aminoácidos distantes entre si na sequência polipeptídica.
• É a forma tridimensional como a proteína se "enrola".
Estrutura Quaternária (união de cadeias polipeptídicas)
• Surge apenas nas proteínas oligoméricas ( mais de uma cadeia polipeptídica).
• Estrutura TRIDIMENSIONAL, pela distribuição espacial de mais de uma cadeia polipeptídica no espaço, as subunidades da molécula.
• As subunidades podem atuar de forma independente ou cooperativamente no desempenho da função bioquímica da proteína.
• Proteínas GLOBULARES (Albumina) e FIBROSAS (Queratina)
PROTEÍNAS Organização Estrutural
• v
Classificação Quanto à Forma
Fibrosas
• São formadas geralmente por longas moléculas “retilíneas” e paralelas ao eixo da fibra.
• Proteínas de estrutura-colágeno do conjuntivo, as queratinas dos cabelos, a fibrina do soro sanguíneo ou a miosina dos músculos.
Globulares
• Estrutura espacial mais complexa, são “esféricas”.
• Enzimas, transportadores como a hemoglobina, etc.
Funções:• Função estrutural - participam da estrutura dos tecidos.
– Tendões
– Cartilagens
– Membranas
– Músculos
- Resistência aos tecidos : Colágeno: proteína de alta resistência, encontrada na pele, nas cartilagens, nos ossos e tendões.
- Contração muscular : Actina o Miosina: proteínas contráteis, abundantes nos músculos, onde participam do mecanismo da contração muscular.
- Revestimento e impermeabilização: Queratina:proteína impermeabilizante encontrada na pele, no cabelo e nas unhas. Evita a dessecação, a que contribui para a adaptação do animal à vida terrestre.
• Função hormonal – muitos hormônios de nosso organismo são de
natureza proteica. – Podemos caracterizar os hormônios como
substancias elaboradas pelas glândulas endócrinas e que, uma vez lançadas no sangue, vão estimular ou inibir a atividade de certos órgãos.
– Exemplo: insulina, hormônio produzido no pâncreas e que se relaciona com e manutenção da glicemia (taxa de glicose no sangue).
• Função de defesa – Células capazes de "reconhecer"
proteínas "estranhas" que são chamadas de antígenos. Na presença dos antígenos o organismo produz proteínas de defesa, denominados anticorpos.
– A reação antígeno-anticorpo é altamente específica, o que significa que um determinado anticorpo liga-se apenas ao antígeno responsável pela sua formação.
Os anticorpos são produzidos por certas células de corpo (como os linfócitos, um dos tipos de glóbulo
branco do sangue).
• Função nutritiva ou energética– As proteínas servem como
fontes de aminoácidos, incluindo os essenciais requeridos pelo homem e outros animais. Esses aminoácidos podem, ainda, ser oxidados como fonte de energia no mecanismo respiratório.
– Nos ovos de muitos animais (como os das aves) o vitelo, material que se presta à nutrição do embrião, é particularmente rico em proteínas.
• Coagulação sangüínea– Vários são os fatores da coagulação que possuem
natureza protéica, como por exemplo: fibrinogênio, globulina anti-hemofílica, etc...
• Transporte – Pode-se citar como exemplo a hemoglobina,
proteína responsável pelo transporte de oxigênio no sangue.
• Função enzimática
– TODA enzima é uma proteína.
–As enzimas são fundamentais como moléculas reguladoras das reações biológicas.
– Exemplos: lipases (lipídios ácidos graxos e glicerol), Amilase, proteínase.
Enzimas • Promovem a catálise de reações biológicas
(BIOCATALIZADORAS)• Reduzem a energia de ativação das reações químicas
aumentam a velocidade de reação.• NÃO são produtos ou reagentes das reações.• Praticamente todas as reações que caracterizam o
metabolismo celular são catalisadas por enzimas.• Possuem especificidade com o substrato
Modelo de Chave-Fechadura
As enzimas são classificadas segundo os compostos nos quais elas agem:
• lipases atuam nas gorduras decompondo-as em glicerol e ácidos graxos;
• catalases decompõem a água oxigenada;
• amilases decompõem os amidos em açúcares mais simples;
• proteases decompõem as proteínas;
• celulases decompõem a celulose;
• pectinases decompõem a pectina;
• xilanases decompõem a xilana;
• isomerases catalizam a conversão da glicose em frutose;
• outras.
Classificação pelo local de ação
• Endocelulares
• Atuam no interior das células onde foram produzidas, para agir em reações da própria célula.
• Ectocelulares
• São produzidas no interior de determinadas células, mas atuam fora das mesmas. Como ocorre com as enzimas digestivas.
Classificação pela composição• SIMPLES
– Enzimas formadas por apenas aminoácidos, unidos por ligações peptídicas.
• CONJUGADAS
– Composta pela APOENZIMA (parte proteica) e pela COENZIMA (porção não proteica, por exemplo hormônios ou vitaminas).
– A enzima só estará ativada e funcional na presença da COENZIMA, formando um complexo denominado HOLOENZIMA.
ENZIMA CONJUGADA
• Algumas enzimas podem exigir
um componente adicional para
sua ativação. Este componente
químico é chamado de
COFATOR.
• COFATOR: Íons inorgânicos.
Ferro, Magnésio, Manganês,
Níquel, Cobre...
• COENZIMA: Hormônios e
vitaminas, principalmente.
Concentração do Substrato• Quanto maior a concentração do substrato, maior a velocidade da reação,
até o momento em que todas as enzimas estejam ocupadas. Não adianta aumentar a concentração do substrato porque a velocidade da reação aumentará.
FATORES QUE AFETAM A ATIVIDADE DAS ENZIMAS:
• TEMPERATURA:• temperatura atividade enzimática / até certo limite.• agitação moléculas possibilidades de choques , pode ocorrer
rompimento de ligações (perda da conformação), ou seja, ocorre desnaturação e inativação da enzima.
• Temperatura Ótima / HOMEM ~ 35 E 40 ºC
pH• Cada enzima tem uma ação ótima de acordo com um determinado pH.
Grandes mudança no pH podem provocar desnaturação de proteínas, e consequentemente, sua inativação.
DESNATURAÇÃO DAS PROTEÍNAS;
• TEMPERATURA / agitação das moléculas rompimento de ligações / Ex: ovo cozido
• GRAU DE ACIDEZ / meios ácidos ou básicos rompimento de atrações elétricas que ajudam manter a configuração espacial / fabricação de queijos e coalhadas
Inibição enzimática
• INIBIDORES IRREVERSÍVEIS
– Ligam-se as enzimas inativando-as de maneira definitiva. Ocorrem modificações covalentes e definitiva no sítio de ligação ou no sítio catalítico da enzima.
• INIBIDORES REVERSÍVEIS
– Podem ser classificados como COMPETITIVOS ou NÃO COMPETITIVOS. Essa divisão é baseada na presença ou não de competição entre o inibidor e o substrato pelo centro ativo da ENZIMA.
Inibição Enzimática• COMPETITIVA
– Substrato compete, pelo sítio ativo da enzima, com outra moléculas semelhante à sua estrutura.
– Quando a molécula semelhante se liga à enzima, está ficará , temporariamente, indisponível para o substrato. Ocorre então a redução da velocidade da reação.
Inibição Ezimática
• NÃO COMPETITIVA
– O inibidor NÃO possui estrutura semelhante ao substrato.
– Este inibidor liga-se à enzima em outro local, formando um complexo enzima-inibidor. Este complexo inativa a enzima através de uma modificação na configuração do seu sítio ativo, impedindo a ligação do substrato.
– NÃO OCORRE COMPETIÇÃO ENTRE INIBIDOR E SUBSTRATO!!!