proteína 1wfb
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Henrique Lopes Karam e Paulo Henrique Lasmar TelesTRANSCRIPT
WINTER FLOUNDER ANTI
FREEZE PROTEIN
1WFB
Universidade Federal do ABC
Professor Dr. Rodrigo Cunha
Alunos: Henrique Lopes Karam
Paulo Henrique Lasmar Teles
PROTEINA EM EXIBIÇÃO
Introdução
• A chegada do inverno no Ártico é um grande problema
para os animais de lá. Aves se deslocam para o sul e
mamíferos hibernam em suas tocas.
• Porém, o problema é maior para os animais ectotérmicos.
Para enfrentar temperaturas abaixo de zero suas únicas
alternativas são procurar abrigos para evitar exposição a
temperaturas baixas ou depender de específicas adaptações
que permitem aos animais manter o estado líquido em seus
fluidos corporais.
Proteínas
Anticongelantes • Algumas espécies de peixes, plantas, anfíbios e insetos
evitam o congelamento por meio de proteínas anticongelantes (AFP).
• Essas proteinas sao capazes de diminuir o ponto de congelamento da água e controlam o tamanho dos cristais de gelo, evitando que os fluidos corporais do peixe congelem.
Proteinas Anticongelantes.
Formação do Cristal
de Gelo
• A água pura não congela espontaneamente a 0ºC. Neste
ponto, a água forma instáveis cristais de gelo, que se
desfazem com rapidez.
• Quando a água começa a resfriar mais, esses cristais
instáveis vão aumentando em número e tamanho até o
momento em que eles deixam de ser instáveis (torna-se um
processo expontâneo) e o gelo forma-se rapidamente.
• A água de oceanos polares possui temperatura média de –
1,8 graus Célcius.
Winter Flounder Anti
Freezing Protein
• O peixe solha de inverno, do ingles Winter Flounder, habita no Atlântico Norte. No período de inverno, sua defesa contra as temperaturas negativas da água é a proteina anticongelante 1wfb.
• A sequência de aminoácidos da proteína é formada por 37 aminoácidos, com maior abundancia de alanina (ALA), aproximadamente 70%, seguido de Treonina (TRH).
• A proteína apresenta também uma estrutura em α-hélice.
Peixe Solha (Winter Flounder).
1wfb.
Mecanismo
• A funcionalidade química da proteína, apesar dos esforços da comunidade científica, não é conhecida por completo. Porém é possivel enfatizar que a proteína age inibindo o crescimento catastrófico dos cristais de gelo.
• É formada uma curvatura na proteína onde se desenvolvem os cristais, dificultando a adição de moléculas de água nessa região convexa, o que provoca uma queda no ponto de congelamento da água, mas mantendo o ponto de fusão.
Moléculas de água interagindo
com a proteína.
Mecanismo
• Estudos mostraram que o grupo metil da treonina (TRH) tem grande importância na ligação da proteína com as moléculas de água, por meio de interações de van de Walls.
• O processo de ligação entre o gelo e a proteína acontece gradualmentente. Após a primera ligação, em cadeia começam outras moléculas a se ligar, como é mostrado na figura.
As faces da protína 1wfb. Tamanho do cristal controlado pela proteina.
Aplicações das
Proteínas
• Uma das principais aplicações da proteína anticongelante é a
aplicação do gene produtor de AFP em seres vivos como a
batata e o salmão. Estudos mostraram que após a
experiencia estes foram capazes de sobreviver à tamperaturas
mais baixas do que as suas ideais.
• Um outro estudo na Universidade de Ruhr-Bochum mostra
que as proteínas anticongelantes poderão ser capazes de
auxiliar no transplante de órgãos, uma vez que deste modo,
estes podem ser conservados a baixas temperaturas sem que
sofram o processo de congelamento.
Referências
http://www.ufrgs.br/lacvet/restrito/pdf/prot_anticongela.pdf
http://en.wikipedia.org/wiki/Antifreeze_protein
http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0006349503748747
http://www.proteopedia.org/wiki/index.php/Image:1wfb.png
http://www.imtech.res.in/raghava/mhcbn/pdbag/1WFB.html
http://pdbwiki.org/wiki/1wfb
http://www.rcsb.org/pdb/101/motm.do?momID=120
http://www.dw.de/prote%C3%ADnas-anticongelantes-podem-auxiliar-
no-transplante-de-%C3%B3rg%C3%A3os/a-6062766