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PROTECÇÃO SOCIAL EM MOÇAMBIQUE Enquadramento, Políticas e Programas em Moçambique MAPUTO, 02 de Setembro de 2014 REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA MULHER E DA ACÇÃO SOCIAL

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PROTECÇÃO SOCIAL EM MOÇAMBIQUE

Enquadramento, Políticas e Programas em Moçambique

MAPUTO, 02 de Setembro de 2014

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUEMINISTÉRIO DA MULHER E DA ACÇÃO SOCIAL

2

1. Contexto2. Importância da ENSSB3. Visão4. Missão5. Objectivos da ENSSB6. Princípios7. Eixos de intervenção8. Algumas acções Chaves9. Novos Programas de Segurança Social Básica

ESTRUTURA

3

a) Aumento do reconhecimento da importância daProtecção Social nas agendas dedesenvolvimento;

b) Necessidade de definir intervenções integradas naárea social.

c) Reconhecimento externo: Experiências de outrospaíses demonstram que o desenvolvimento deuma protecção social forte é um elementoessencial para redução da pobreza evulnerabilidades

3

CONTEXTO

4

d) Sinais de reconhecimento interno da importância depolíticas de Segurança Social Básica manifestadospela:– Inscrição no PARP III – Pilar do Capital Humano;

– Aprovação da Lei nº 4/2007, de 7 de Fevereiro, queestabelece o quadro legal da Protecção Social einclui a segurança social básica na sua estrutura;

– Aprovação do Decreto n° 85/2009, de 29 deDezembro, que define o Regulamento do Subsistemade Segurança Social Básica.

4

CONTEXTO (Cont.)

5

Com a Estratégia Nacional de Segurança Social Básica pretende-se quehaja uma maior percepção pública da assistência social como um factorpromotor de desenvolvimento económico e social.

Deste modo, este instrumento foi definido pela necessidade definir as linhasde operacionalização do Regulamento do Subsistema de Segurança SocialBásica, aprovado em Dezembro de 2009 e para harmonizar os diferentesinstrumentos de actuação na área da segurança social básica tendo emconta:

– O alcance de um maior impacto dos diferentes programas;– A existência de um elevado número de pessoas em situação de

vulnerabilidade com inúmeras necessidades e;– A existência de uma diversidade de instrumentos, coordenados por

diferentes sectores que contribuem para a redução dasvulnerabilidades.

5

IMPORTÂNCIA DA ENSSB

6

A protecção social básica contribui para uma sociedadeinclusiva onde o desenvolvimento beneficia aspopulações mais pobres e vulneráveis, participando paraos esforços de redução da pobreza.

VISÃO 

7

Unificar e orientar os esforços dos actoresgovernamentais e não‐governamentais naplanificação e implementação de acções em prol dasegurança social básica dos indivíduos ou grupos deindivíduos mais pobres e vulneráveis, para que estacontribua de forma eficiente e eficaz nos esforços deredução da pobreza e desenvolvimentosocioeconómico do País.

MISSÃO

8

• Aumentar a cobertura e o impacto dasintervenções da protecção social básica àspessoas mais pobres e vulneráveis.

• Aumentar a eficiência do sistema de protecçãosocial básica.

• Assegurar a harmonização e coordenação dosdiferentes programas e serviços de protecçãosocial básica.

OBJECTIVOS DA ESTRATÉGIA

Universalidade

Eficiencia

InclusãoSustentabilidade

Progressividade

9

Solidariedade Equidade

Participação Transparência e prestação de contas

PRINCÍPIOS

• MMAS, MPD• MAE• MINAG• MITRAB• INGC

• MINED

• MISAU• MMAS

AcçãoSocial Directa

AcçãoSocial daSaúde

AcçãoSocial 

Produtiva

Acção Social Escolar

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EIXOS DE INTERVENÇÃO

11

ACÇÕES CHAVES (Cont.)

Plano Operacional da Acção Social Directa

(Elaborado para periodo 2010‐2014)

Plano Operacional da Acção Social de Saúde

(Em processo de elaboração)

Plano Operacional da Acção Social Escolar

(Em processo de elaboração)

Programa Nacional da Acção Social Produtiva

(Em processo de elaboração)

PlanosOperacionais

12

• Alargar a cobertura do actual Subsídio Social Básico;• Analisar as modalidades de cobertura de agregados familiares

com crianças órfãs e vulneráveis;• Rever os actuais programas de assistência social;• Elaborar uma Carta Social com mapeamento dos serviços

sociais;• Desenvolver e implementar um Plano de expansão e de

reforço da qualidade dos serviços sociais públicos dirigidos àspessoas em situação de pobreza e vulnerabilidade;

• Garantir que todos os membros dos agregados familiaresbeneficiários da Acção Social Directa estejam cobertos pelosmecanismos de isenção do Ministério da Saúde;

• Avaliar e redimensionar os diferentes programas deassistência social escolar e estabelecer a necessáriacomplementaridade com as iniciativas desenvolvidas poroutros sectores.

• Desenhar e operacionalizar um Programa Nacional de AcçãoSocial Produtiva;

ACÇÕES CHAVES (Cont.)

13

• Criar e definir as modalidades de financiamento eFuncionamento de um Fundo da Acção Social;

• Assegurar um mecanismo que garanta o acesso aosserviços de registo civil para todos os beneficiários dosprogramas de Segurança Social Básica;

• Estabelecer um sistema de informação em SegurançaSocial básica;

• Criar um mecanismo harmonizado de identificação dosbeneficiários dos programas da Segurança Social Básica;

• Reforcar a capacidade dos recursos humanos;• Operacionalizar um órgão nacional de coordenação da

protecção social básica responsável pela orientação,monitoria e coordenação do sistema de Segurança SocialBásica;

ACÇÕES CHAVES (Cont.)

Plan

o Ope

racion

al da Ac

ção Social de Saúd

e

•Criar um mecanismo para garantir que todos os membros dos agregados familiares beneficiários da Acção Social Directa estejam cobertos pelos mecanismos de isenção do Ministério da Saúde.• Instituir uma transferência social (monetária ou em géneros) por parto assistido numa unidade de saúde pública.

• Avaliar a possibilidade de criação de um programa de apoio nutricional sistemático tendo como grupos alvos as mulheres grávidas, lactantes, crianças entre os 6 e os 24 meses e raparigas adolescentes, bem como as pessoas em tratamento anti‐retroviral desnutridas nos primeiros seis meses do tratamento.

Plan

o Ope

racion

al da Ac

ção Social Escolar

• Criar mecanismos para assegurar que todas as crianças de agregados familiares dos Programas de Transferências Sociais sejam beneficiadas pelos mecanismos de apoio de Acção Social Escolar.

• Realizar um estudo e implementar respectivas recomendações sobre a possibilidade de garantir a expansão do programa “apoio alimentar escolar” a todas as escolas do ensino primário e eventualmente outros níveis de ensino.

• Avaliar e redimensionar os diferentes programas de assistência social escolar e estabelecer a necessária complementaridade com as iniciativas desenvolvidas por outros sectores.

Programa Naciona

l da Ac

ção Social Produ

tiva

• Desenhar e operacionalizar, numa base Inter‐ministerial, um Programa Nacional de Acção  Social Produtiva em resposta à insegurança alimentar crónica agravada pelos choques e riscos estruturais e impactos das mudanças ambientais (por exemplo, secas ou desemprego), tendo em linha de conta os seguintes aspectos:• Implementação do Programa ao nível do Distrito ou Município, 

• Estabelecimento no Programa de prestações direccionadas às pessoas com capacidade para o trabalho que tenham rendimentos inferiores à linha de pobreza. 

• Promoção, ao nível dos critérios de elegibilidade do Programa, da inclusão social das pessoas mais vulneráveis e marginalizadas.

14

ACÇÕES CHAVES (Cont.)

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NOVOS PROGRAMAS DE SEGURANÇA SOCIAL 

BÁSICA

16

• Para a materialização dos objectivos da Estratégia da SegurançaSocial Básica, compete ao Ministério da Mulher e da Acção Socialintervir nas seguintes componentes:

– Transferências sociais monetárias por tempo indeterminado;

– Transferências sociais por tempo determinado;

– Serviços sociais de Acção Social;

– Componente de Trabalhos Públicos no quadro da Acção SocialProdutiva.

INTRODUÇÃO 

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• No decurso de implementação dos programasmencionados, verificou‐se que os mesmosencontravam‐se desintegrados, focalizados nosindivíduos e não nos seus agregados familiares,requerendo sua expansão e redimensionamento, demodo a garantir a sua maior eficiência e eficácia.

INTRODUÇÃO

Partindo das experiências levadas a cabo, foram desenhados 4programas de assistência social, nomeadamente:

1. Programa Subsídio Social Básico (na componente detransferências sociais monetárias por tempoindeterminado);

2. Programa Apoio Social Directo (na componente detransferências sociais por tempo determinado);

3. Programa Serviços Sociais da Acção Social (nacomponente de dos serviços sociais de Acção Social);

4. Programa Acção Social Produtiva (na componente daacção social produtiva).

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PROGRAMAS

• Criou‐se o Programa Subsídio Social Básico ‐ PSSB, emsubstituição do actual Programa Subsidio de Alimentos.

• A mudança de nome deste programa sustenta‐se no facto doSubsidio para além de satisfazer as necessidades alimentares, serusado para outras necessidades básicas não alimentares (sabão,petróleo), a necessidade de investimento no capital humanosobretudo crianças, focalizando nos agregados familiares.

• O novo programa consistirá na atribuição de um valor monetáriomensal aos agregados familiares sem membros com capacidadepara o trabalho estimados em 378.000 agregados familiares, dosquais 97% chefiados por pessoas idosas, segundo dados do INE.

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1. PROGRAMA SUBSÍDIO SOCIAL BÁSICO

• São grupos alvo do Programa Subsídio Social Básicoagregados familiares chefiados por pessoaspermanentemente incapacitadas para o trabalho, vivendo emsituação de pobreza, nomeadamente:– Pessoas idosas;

– Pessoas com deficiência;

– Pessoas com doenças crónicas e degenerativas (não acamados).

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PSSB (Cont.)

• Criou‐se o Programa Apoio Social Directo ‐ PASD, com duas componentes:

– Apoio pontual em materiais ou pagamento de serviços peranteinfortúnio que agravam a situação de vulnerabilidade, como porexemplo, de meios de compensação, vestuários, apoio alimentar,pagamento de serviços de transporte e outros conforme asnecessidades. Este apoio pode ser também direccionado para situaçõesde reintegração e reunificação familiar e morte.

– Apoio prolongado que consiste no apoio sistemático para um períododeterminado em função da tipologia do problema. Neste caso, incluiu‐sepor exemplo o apoio em espécie a AF’s chefiados por crianças entre os12 e os 18 anos. O apoio a AF com crianças com má‐nutrição aguda,doentes crónicos (acamados) e mulheres chefes de agregadotemporariamente incapacitadas para o trabalho.

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2. PROGRAMA APOIO SOCIAL DIRECTO

São grupos alvos do Programa Apoio Social Directo:

– AF chefiados por crianças de 12 a 18 anos;– Famílias de acolhimento;– AF com crianças em situação difícil;– Pessoas assoladas por choques que agravam o seu grau de

vulnerabilidade;– Pessoas com deficiência, necessitando de meios de compensação;– Pessoas com doenças crónicas e degenerativas (acamados);– Crianças, idosos e repatriados em processo de reunificação e/ou

reintegração familiar;– PVHS (em tratamento anti‐retroviral, até 6 meses);– Chefes de AF temporariamente incapacitadas para o trabalho.

22

2. PASD (CONT)

No âmbito deste programa serão disponibilizados os seguintesapoios:

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2. PASD (CONT)

Apoio alimentar

Meios de compensação

Outros Serviços

• Serviços Sociais da Acção Social consistem no acolhimento eassistência em Unidades Sociais e na comunidade de pessoasvulneráveis vivendo em situação de pobreza que perderam a suafamília, foram abandonadas ou marginalizadas.

• Tem como objectivo garantir o atendimento institucional dosgrupos mais vulneráveis desamparados e vivendo em situaçãode pobreza.

• Os serviços sociais compreendem Infantários, Centros de Apoioà Velhice, Centros de Trânsito, Centros Abertos, Centros deAcolhimento à Criança, Centros de atendimento de pessoascom deficiência aguda desamparadas. 24

3. PROGRAMA SERVIÇOS SOCIAIS DE ACÇÃO SOCIAL

O Programa de Serviços Sociais de Acção Sociais, tem duascomponentes, nomeadamente:

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PSSAS (CONT.)

• Consiste no acolhimento em unidades sociais públicas (Infantários, Centros de Apoio à Velhice, Centros de Trânsito, Centros de Acolhimento à Criança, Centros Abertos, Centros de Acolhimento de Pessoas com Deficiência Profunda abandonadas)

Atendimento Institucional 

• No âmbito de  combate à mendicidade e ao fenómeno da criança da/na rua, privilegiando o trabalho com a população de rua (crianças, idosos, pessoas com deficiências), através do apoio psico‐social, a informação e orientação social e a sua reunificação familiar.

Orientação e Reunificação Familiar 

São grupos alvo do Programa de Serviços Sociais de Acção Social:

– Crianças em situação difícil;– Pessoas idosas desamparadas; – Pessoas com deficiência;– Pessoas Repatriadas;– Pessoas vítimas de violência e/ou tráfico; – População vivendo na rua (em processo de reintegração).

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PSSAS (CONT.)

• O Programa Acção Social Produtiva consiste na participaçãodos beneficiários em actividades produtivas, de interessepublico.

• O Programa Acção Social Produtiva tem como objectivopromover a inclusão socioeconómica das populações maisvulneráveis, com capacidades físicas para o trabalho e deveresponder aos problemas de insegurança alimentar crónica,agravada pelos choques e riscos estruturais e impactos dasmudanças ambientais e/ou choques económicos.

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4. PROGRAMA ACÇÃO SOCIAL PRODUTIVA

São grupos alvo do Programa Acção Social Produtiva AgregadosFamiliares em situação de pobreza que possuam, pelo menos, ummembro com capacidade para o trabalho. Neste grupo deverão serpriorizados:

• Agregados Familiares chefiados por mulheres;• Agregados Familiares com pessoas com deficiência, doençacrónica ou idoso;

• Agregados Familiares com crianças em situação dedesnutrição;

• Agregados Familiares com alto nível de dependência;• Famílias de Acolhimento.

28

4. PASP(Cont.)

Este Programa tem as seguintes componentes:

29

4. PASP(Cont.)

Trabalhos públicos com o uso de mão‐de‐obra 

intensiva

Apoio ao desenvolvimento de iniciativas de geração 

de rendimentos

• Consistira na atribuição de uma transferência monetária em troca de prestaçãode serviços públicos;

• A transferência monetária deve ser previsível para que o beneficiário possaplanificar a estratégia de sua utilização, propondo‐se que seja equivalente aovalor da Linha de Pobreza;

• Deve contemplar acções complementares, como sendo a disponibilização deserviços sociais;

• Esta componente compreende intervenções no âmbito rural e urbano onde osAgregados Familiares poderão participar num período máximo de 3 anos.

• Os trabalhos públicos terão lugar durante um período de 4 meses nas zonasrurais e 6 meses nas zonas urbanas. Os beneficiários irão trabalhar durante 4dias úteis semanais, por um período de 4 horas diárias.

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4.1 TRABALHOS PÚBLICOS COM O USO DE MÃO‐DE‐OBRA INTENSIVA

Nas zonas rurais:• Será implementado por autoridades distritais concentrado nas zonas mais

críticas, com destaque para as zonas áridas e semi‐áridas.

• Os Agregados familiares poderão participar no Programa, anualmente, naépoca de menor actividade agrícola.

Nas zonas urbanas:

• A componente de trabalhos públicos será implementada pelos ConselhosMunicipais.

Os participantes irão beneficiar‐se de capacitação e orientação para aceder aoutros programas levados a cabo pelo Governo para redução da pobreza a níveldas Cidades e Distritos.

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TRABALHOS PÚBLICOS COM O USO DE MÃO‐DE‐OBRA INTENSIVA (Cont.)

• As iniciativas de geração de rendimentos serão complementaresaos trabalhos públicos;

• Devem promover mecanismos que garantam aos beneficiários oacesso a um conjunto de serviços que promovam a sua inclusãosócio‐económica;

• Esta componente deve estabelecer ligações com programas devárias instituições (Programas do Instituto de Emprego eFormação Profissional, as Feiras de insumos agrícolas, o FundoDistrital de Desenvolvimento, fundos alocados no âmbito daimplementação do PERPU, iniciativas de crédito agrícola, dentreoutras).

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4.2 APOIO AO DESENVOLVIMENTO DE INICIATIVAS  DE GERAÇÃO DE RENDIMENTOS

• Coordenação do Programa;• Angariação de fundos para o nível de implementação;• Selecção dos beneficiários;• Garantia da priorização dos beneficiários nas diferentesiniciativas de geração de rendimentos;

• Articulação com os demais sectores envolvidos no acesso aocrédito e a iniciativas de formação profissional e a programasde desenvolvimento de habilidades.

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PAPEL DO MMAS NA IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA  ACÇÃO SOCIAL PRODUTIVA (CONT.)

• As Autoridades Comunitárias e as Organizações Comunitárias deBase devem articular com os Agentes de Acção Social naimplementação dos programas.

• As Organizações da Sociedade Civil serão envolvidas naimplementação dos programas.

• O Sector privado deve apoiar acções em prol dos grupos alvo,através da responsabilidade social empresarial.

• As autoridades Municipais através dos fundos alocados no âmbitodo combate a pobreza.

• Os parceiros de cooperação devem disponibilizar recursos paraassistência técnica e implementação dos programas, através doFundo Comum. 34

PAPEL DE OUTROS INTERVENIENTESNA IMPLEMENTAÇÃO DOS PROGRAMAS

Funcionamento do Conselho de Coordenação do Subsistemade Segurança Social Básica:– Foi criado pelo Decreto n.⁰ 85/2009, de 29 de Dezembro, queaprova o regulamento do Subsistema de Segurança SocialBásica;

– São membros do Conselho os Ministros que superintendemos diferentes eixos do Subsistema nomeadamente: saúde,educação, trabalho, planificação e desenvolvimento,finanças, administração estatal, obras publicas e habitação,agricultura

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ACÇÕES COMPLEMENTARES

Criação do Cartão e Caderneta de Assistência Social:‐ Visa facilitar o acesso dos servidos sociais básicos prestados porpessoas publicas e privadas no âmbito dos princípios eprioridades definidas na politica da acção social, noregulamento do subsistema de segurança social básica;

‐ Vantagens‐ Eliminação das barreiras de atendimento dos grupos maisvulneráveis;

‐ Flexibilização do atendimento;‐ Intervenção organizada e multifacetada;‐ Possibilitar o acesso a outros serviços sociais‐ Controle dos processos e dos procedimentos de assistênciasocial;

‐ Uniformização dos métodos na identificação dos grupos alvo36

ACÇÕES COMPLEMENTARES (Cont.)

Foi aprovado um Decreto que cria os programas de segurançasocial básica que contem 10 artigos, destacando:

–O artigo 1‐ criação dos programas–Artigos 2 a 5 – descrição dos programas;–Artigo 6 ‐ formas de acesso (criação do cartão e da cadernetade assistência social);–Artigo 7 – assistência em caso de morte–Artigo 8 – revisão dos valores das transferências;–Artigo 9 ‐ regulamentação;–Artigo 10 – norma revogatória (revogação do Decreto que criao Subsidio de Alimentos)

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PROPOSTA DE DECRETO

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• Será necessário que se procure encontrar soluçõesdiversificadas de financiamento que possam sercomplementares aos esforços provenientes doOrçamento de Estado.

• A Estratégia contempla, a criação de um Fundo daAcção Social que visa financiar iniciativas no âmbitoda segurança social básica.

• Também poderá ser avaliada a possibilidade definanciamento através de um Grupo de ApoioSectorial.

OPÇÕES DE FINANCIAMENTO

39

De uma forma geral, com a implementacao aENSSB serão cobertos cerca de 945.382 agregadosfamiliares, representando um investimento até2014 de cerca de 2.17% do Orçamento do Estado.

CUSTEAMENTO E BENEFICIÁRIOS

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A Estratégia prevê:• Abranger com uma transferência monetária regular, 54% dos

agregados familiares (cerca de 523.000) com pessoas idosas, pessoasportadoras de deficiência e doentes crónicos, representando 1.31%do Orçamento do Estado até 2014;

• Abranger com uma transferência monetária regular, na modalidadede subsídio a infância, 5% dos agregados familiares com criançasórfãs e vulneráveis (cerca de 166.000), representando 0.42% doOrçamento do Estado até 2014;

• Abranger 33.512 agregados familiares através das transferênciassociais não monetárias por tempo determinado, representando0.19% do Orçamento do Estado até 2014;

• Abranger 2.351 pessoas através das Unidades Sociais, representando0.04% do Orçamento do Estado até 2014;

• Abranger 5% dos agregados familiares com pessoas com capacidadepara o trabalho (cerca de 219.000) através de um Programa na áreada Acção Social Produtiva, representando 0.2% do Orçamento doEstado até 2014;

CUSTEAMENTO E BENEFICIÁRIOS

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“INVESTIR NA PROTECÇÃO SOCIAL BÁSICA É INVESTIR NO CAPITAL 

HUMANO”