prote see or gaos artificiai s

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1 www.fe.lisboa.ucp.pt U NIVERSIDADE C ATÓLICA P ORTUGUESA F ACULDADE DE ENGENHARIA Disciplina de Próteses e Orgãos Artificiais Contexto da Disciplina Horas de Trabalho do Aluno Curso(s): Mestrado em Engenharia Biomédica Especialização em EBTO (2º ciclo) Aulas Teóricas 15h Ano Curricular | Semestre: |1º ano | 1º semestre Aulas Teórico-Práticas 30h Ano Académico: 2011 / 2012 Total de horas de Contacto 45h ECTS: 6 créditos Total de horas sem Contacto 123h Tipo de Aulas: Teóricas & Teórico-Práticas Total de horas de Trabalho do Aluno 168h Descrição e Objectivos da Disciplina A missão da disciplina é dar a conhecer aos alunos os dispositivos artificiais correntemente utilizados para tratamento de patologias para as quais não existe ainda uma cura definitiva que provocam a falha temporária de um determinado orgão. Estes dispositivos visam melhorar a qualidade de vida dos pacientes, bem como prolongar a sua esperança de vida e são, actualmente, a melhor solução para tratamento destas patologias. Os alunos devem ficar a conhecer: As patologias para as quais se utilizam correntemente dispositivos artificiais; Os dispositivos artificiais mais utilizados; As características e circunstâncias em se utiliza um ou outro tipo de dispositivo e diferentes modelos do mesmo dispositivo; Vantagens e limitações da utilização dos dispositivos artifciais; Questões éticas e sociais associadas ao uso de dispositivos artificiais em humanos.

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    www.fe.lisboa.ucp.pt

    UNIVERSIDADE CATLICA PORTUGUESA

    F A C U L D A D E D E E NGE N H AR IA

    Discipl ina de

    Prteses e Orgos Art if ic ia is

    Contexto da Disciplina Horas de Trabalho do Aluno

    Curso(s): Mestrado em Engenharia Biomdica Especializao em EBTO (2 ciclo)

    Aulas Tericas 15h

    Ano Curricular | Semestre: |1 ano | 1 semestre Aulas Terico-Prticas 30h

    Ano Acadmico: 2011 / 2012 Total de horas de Contacto 45h

    ECTS: 6 crditos Total de horas sem Contacto 123h

    Tipo de Aulas: Tericas & Terico-Prticas Total de horas de Trabalho do Aluno 168h

    Descrio e Objectivos da Disciplina

    A misso da disciplina dar a conhecer aos alunos os dispositivos artificiais correntemente utilizados para

    tratamento de patologias para as quais no existe ainda uma cura definitiva que provocam a falha

    temporria de um determinado orgo. Estes dispositivos visam melhorar a qualidade de vida dos

    pacientes, bem como prolongar a sua esperana de vida e so, actualmente, a melhor soluo para

    tratamento destas patologias. Os alunos devem ficar a conhecer:

    As patologias para as quais se utilizam correntemente dispositivos artificiais;

    Os dispositivos artificiais mais utilizados;

    As caractersticas e circunstncias em se utiliza um ou outro tipo de dispositivo e diferentes modelos

    do mesmo dispositivo;

    Vantagens e limitaes da utilizao dos dispositivos artifciais;

    Questes ticas e sociais associadas ao uso de dispositivos artificiais em humanos.

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    www.fe.lisboa.ucp.pt

    Programa

    Introduo aos dispositivos de assistncia mdica e orgos Artificiais | Definies e conceitos bsicos

    importantes para a disciplina | Breve introduo sobre a evoluo da investigao relacionada com o

    transplante/regenerao/substituio de orgos humanos;

    Biomateriais em dispositivos mdicos e orgos artificiais | Tipos de biomateriais mais utilizados |

    Aplicaes mais comuns em dispositivos mdicos | Biocompatibilidade | Hemocompatibilidade | Mtodos

    qualitativos e quantitativos de caracterizao e avaliao do desempenho dos biomateriais in vitro e in vivo;

    Sistema cardiovascular | Estrutura e funcionamento | Patologias que implicam utilizao de prteses ou

    orgos artificiais;

    Prteses e dispositivos artificiais para reparao/substituio de componentes do sistema cardiovascular

    | Implantes vasculares | Stents | Pacemakers | Vlvulas cardacas | Dispositivos de assistncia ventricular |

    Corao artificial;

    Introduo de conceitos bsicos sobre ultra-, micro- e nanofiltrao com membranas polimricas

    Sistema respiratrio | Estrutura e funcionamento | Patologias que implicam utilizao de prteses ou

    orgos artificiais;

    Dispositivos artificiais para substituio da funo cardio-respiratria | Ventiladores | Oxigenadores |

    Mquina de assistncia cardio-pulmonar;

    Sistema urinrio | Estrutura e funcionamento | patologias que implicam utilizao de prteses ou orgos

    artificiais;

    Dispositivos artificiais para substituio de componentes do sistema urinrio | Hemodilise | Rim bio-

    artificial;

    Fgado | Estrutura e funcionamento | patologias que implicam utilizao orgos artificiais;

    Dispositivos artificiais para substituio da funo heptica | Fgado artificial | Fgado bio-artificial;

    Pncreas | Estrutura e funcionamento | Patologias que implicam utilizao orgos artificiais;

    Dispositivos artificiais para substituio da funo pancretica | Canetas de administrao de insulina |

    Bombas de insulina | Pncreas artificial | Pncreas bio-artificial;

    Sistema auditivo | Estrutura e funcionamento | Patologias que implicam utilizao prteses e dispositivos

    para melhoria/substituio da funo auditiva

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    Dispositivos artificiais para melhoria/substituio da funo auditiva | Prteses auditivas | Implantes

    cocleares;

    Sistema visual | Estrutura e funcionamento | Patologias que implicam utilizao prteses e dispositivos

    para melhoria/substituio da funo visual

    Dispositivos artificiais para melhoria/substituio da funo visual | Prtese cortical | Prtese retinal |

    Prtese do nervo ptico;

    Engenharia de Tecidos: o futuro dos dispositivos mdicos e orgos artificiais | papel da terapia celular e da

    engenharia de tecidos na substituio/regenerao de tecidos como alternativa aos orgos artificiais

    Matrias Anteriormente Recomendadas

    Qumica Orgnica| Bioqumica | Materiais | Biomateriais | Fisiologia Humana | Imunologia

    Equipa Docente

    Ana Isabel Silva | REGENTE | [email protected]

    Doutorada (2009) em Engenharia Qumica e Licenciada (2001) em Engenharia Qumica, Ramo de

    Biotecnologia, pelo Instituto Superior Tcnico (IST), Universidade Tcnica de Lisboa. Efectou investigao,

    durante o doutoramento, que iniciou em Janeiro de 2003, no BioEngineering Research Group (BERG), na rea

    das cincias biomdicas, englobado no estudo de um Pncreas Bio-Artificial. Participou em Congressos e

    Workshops sobre orgos artificiais e medicina regenerativa. Efectuou investigao no Addenbrooks Hospital

    em Cambridge, efectuando extraco e isolamento de ilhus de rato e no Laboratoire de Gnie Cllulaire em

    Amiens, Frana, em crescimento e metabolismo da glucose de estirpes de Rhizobium melliloti.

    Metodologia de Ensino

    O ensino da disciplina assenta sobre aulas tericas, aulas terico-prticas e visitas de estudo. As aulas

    tericas so constitudas, essencialmente, por sesses expositivas, a fim de introduzir os conceitos

    fundamentais da disciplina associados a cada um dos tpicos da matria. As aulas terico-prticas visam

    sobretudo a apresentao e discusso com os alunos de exemplos concretos de dispositivos artificiais

    actualmente disponveis no mercado e discusso do seu desempenho, conferindo-lhes uma viso mais

    prtica da aplicao dos dispositivos.

    mailto:[email protected]

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    Metodologia de Avaliao

    Aplicam-se as Regras Gerais de Avaliao de Conhecimentos da Faculdade de Engenharia. O tipo de

    avaliao da disciplina o designado por Avaliao Contnua. A avaliao do aluno feita atravs de 2 mini-

    testes, elaborao de trabalho escrito e apresentao oral do respectivo trabalho. A nota mnima para

    qualquer das avaliaes, oral ou escritas, 10,0 valores.

    AVALIAO CONTNUA. | Mini-testes: 50% | Monografia e apresentao oral: 50%

    Bibliografia

    The Biomedical Engineering Handbook, Volumes I & II. (2000) Bronzino, JD, 2nd ed., CRC Press LLC, Boca

    Raton, USA and Springer-Verlag, Heidelberg, Germany

    Principles of Tissue Engineering. (2000) Lanza,RP, Langer,R, Vacanti,J, 2nd ed., Academic Press, San Diego,

    California, USA