proposta resolucao 2008 2 chamada

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© Edições ASA II, SA Exame Nacional de Língua Portuguesa Proposta de Resolução 2008 - 2ª Chamada Grupo I 1.1. V 1.2. F 1.3. F 1.4. V 1.5. V 1.6. V 1.7. F 1.8. F 2. A expressão “desses certames” refere-se aos “certames europeus e mundiais”. 3.1. A 3.2. C 3.3. B 4. A autora considera a situação relatada nos dois primeiros parágrafos como “uma das maiores humilhações” da sua vida, pois o comentário do seu amigo Fernando fez com que toda a gente olhasse e se risse dela, no meio da rua. 5. Eu penso que o título “Tinta (ainda) permanente” se adequa ao episódio narrado, pois a autora, apesar de todos os avanços tecnológicos, “ainda” continua a escrever com um género de canetas bastante utilizadas no passado: não eram descartáveis, como as canetas / esferográficas actuais, mas podiam ser enchidas com tinta sempre que necessário. Essa tinta aderia definitivamente ao papel; daí ser chamada de “permanente”. ou Eu penso que o título “Tinta permanente” se adequa ao episódio narrado, pois a autora encheu, efectivamente, a sua caneta com tinta permanente; além disso, e essencialmente, ela tem o hábito (permanente) de continuar a utilizar esse material de escrita quando já todos o abandonaram e consideram ultrapassado. 6. Por causa dos avanços tecnológicos, foram-se perdendo alguns prazeres, tais como o prazer de escrever cartas à mão, tocando no papel; o prazer de saborear, com tempo, uma refeição ou de apreciar uma paisagem. 7. “ O prazer de tocar no papel…” 8. O prazer é algo que os nossos sentidos apreendem como agradável. O excerto faz referência a dois desses sentidos: o tacto e o paladar. O acto de escrita convoca esses e outros sentidos; daí que o “prazer de escrever” resulte de uma conjugação de sensações e de emoções. 9. Normalmente, entende-se por “peças de museu” objectos antigos, já sem qualquer utilidade, expostos apenas para serem apreciados/relembrados pelas pessoas. Ora, a autora teme que muitos dos objectos que ainda utiliza rapidamente sejam postos de lado e considerados “peças de museu”, porque já ninguém lhes encontra qualquer utilidade. 10. As estrofes apresentadas pertencem ao episódio de Inês de Castro e nelas faz-se referência aos dois intervenientes principais desta história de amor, Pedro e Inês. Ela, “linda”, com os seus “olhos fermosos”, vivia apaixonada pelo seu “Príncipe” e a certeza desse amor permitia-lhe uma vida calma, “posta em sossego”. Ao longo do excerto evidenciam-se, assim, os sentimentos do amor, da alegria provocada por essa paixão e pela saudade trazida pela ausência de Pedro.

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Page 1: Proposta Resolucao 2008 2 Chamada

©EdiçõesASAII,SA 

Exame Nacional de Língua Portuguesa

Proposta de Resolução

2008 - 2ª Chamada

Grupo I

1.1. V 1.2. F 1.3. F 1.4. V 1.5. V 1.6. V 1.7. F 1.8. F 2. A expressão “desses certames” refere-se aos “certames europeus e mundiais”.

3.1. A 3.2. C 3.3. B

4. A autora considera a situação relatada nos dois primeiros parágrafos como “uma das maiores humilhações” da sua vida, pois o comentário do seu amigo Fernando fez com que toda a gente olhasse e se risse dela, no meio da rua.

5. Eu penso que o título “Tinta (ainda) permanente” se adequa ao episódio narrado, pois a autora, apesar de todos os avanços tecnológicos, “ainda” continua a escrever com um género de canetas bastante utilizadas no passado: não eram descartáveis, como as canetas / esferográficas actuais, mas podiam ser enchidas com tinta sempre que necessário. Essa tinta aderia definitivamente ao papel; daí ser chamada de “permanente”.

ou

Eu penso que o título “Tinta permanente” se adequa ao episódio narrado, pois a autora encheu, efectivamente, a sua caneta com tinta permanente; além disso, e essencialmente, ela tem o hábito (permanente) de continuar a utilizar esse material de escrita quando já todos o abandonaram e consideram ultrapassado.

6. Por causa dos avanços tecnológicos, foram-se perdendo alguns prazeres, tais como o prazer de escrever cartas à mão, tocando no papel; o prazer de saborear, com tempo, uma refeição ou de apreciar uma paisagem.

7. “ O prazer de tocar no papel…”

8. O prazer é algo que os nossos sentidos apreendem como agradável. O excerto faz referência a dois desses sentidos: o tacto e o paladar. O acto de escrita convoca esses e outros sentidos; daí que o “prazer de escrever” resulte de uma conjugação de sensações e de emoções.

9. Normalmente, entende-se por “peças de museu” objectos antigos, já sem qualquer utilidade, expostos apenas para serem apreciados/relembrados pelas pessoas. Ora, a autora teme que muitos dos objectos que ainda utiliza rapidamente sejam postos de lado e considerados “peças de museu”, porque já ninguém lhes encontra qualquer utilidade.

10. As estrofes apresentadas pertencem ao episódio de Inês de Castro e nelas faz-se referência aos dois intervenientes principais desta história de amor, Pedro e Inês. Ela, “linda”, com os seus “olhos fermosos”, vivia apaixonada pelo seu “Príncipe” e a certeza desse amor permitia-lhe uma vida calma, “posta em sossego”. Ao longo do excerto evidenciam-se, assim, os sentimentos do amor, da alegria provocada por essa paixão e pela saudade trazida pela ausência de Pedro.

Page 2: Proposta Resolucao 2008 2 Chamada

©EdiçõesASAII,SA 

Grupo II

1. a) mas; enquanto. b) com; em. c) mim; isso.

2. a) A empregada do café recorda-os, com admiração. b) Ele nunca lhes escreveu uma carta. c) Enternecida, a avó mostrar-lhos-á.

3. Os vizinhos daquele bairro foram surpreendidos pelas gargalhadas de Fernando.

4. “… que facilitam as tarefas diárias…”

5. É uma oração subordinada integrante (ou completiva).

Grupo III

Localidade, 27 de Junho de 2008

Olá Carolina!

Que saudades do tempo em que eras “a vizinha do lado”, em que num minuto saltava o muro e nos isolávamos naquele cantinho do sótão onde todos os sonhos eram possíveis e todos os segredos contados; onde todas as alegrias e tristezas eram divididas em partes iguais! Fazes-me tanta falta! As cartas, os mails, as conversas pelo telemóvel não chegam, porque não me permitem ver os teus olhos, o teu sorriso de aprovação ou o teu franzir de testa de desacordo; sentir o teu abraço amigo… Coimbra parece-me, neste momento, o “fim do mundo”. Tenho tanto para te contar… e, certamente, tanto para ouvir…!

Cá em casa “aquele problema” agravou-se. As discussões são uma constante! Agora já nem se escondem, discutem onde calha! Hoje resolveram ir OS DOIS falar com a minha DT por causa de uma falta disciplinar que tive a Francês. Pegaram-se à frente da “stora”! Foi triste!!! Acho que, no final, ela até entendeu por que razão respondi torto ao “prof” quando ele perguntou se os meus pais não me sabiam dar educação… Ele sabe lá o ambiente que se vive em minha casa!

Estou cansada! Preciso de ti! Posso ir passar uns dias contigo? Penso que seria bom para todos. Nós matávamos as saudades e eles ficavam sozinhos. Quem sabe não se entendem…

Fala com os teus pais e depois liga-me.

Beijos.

Tua amiga.

(236 palavras)