proposta do programa de pós-graduação em geofísica ... · instituto de astronomia, geofísica e...

37
1 Proposta do Programa de Pós-Graduação em Geofísica Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade de São Paulo Capes - quadriênio 2013-2016 1) Histórico e contextualização do programa Uma versão deste documento em pdf com gráficos e tabelas pode ser encontrada na página do programa: http://www.iag.usp.br/pos/node/102 O programa de pós-graduação em Geofísica da USP (PPG-USP) é um dos mais tradicionais na área de Geociências no país. O mestrado foi criado em 1974 e em 1978 foi iniciado o doutorado. A primeira defesa de mestrado ocorreu em 1977 e a primeira tese de doutorado foi concluída em 1985. O programa formou (até 31/12/2016) 176 mestres e 97 doutores, somando 273 títulos no total. A evolução dos títulos concedidos pelo programa estão nas páginas do programa: http://www.iag.usp.br/pos/geofisica/portugues/estat%C3%ADsticas http://www.iag.usp.br/pos/geofisica/espanol/estad%C3%ADstica http://www.iag.usp.br/pos/geofisica/english/statistics Figura 1: evolução dos títulos de mestrado e doutorado concedidos pelo Programa de Pós-Graduação em Geofísica - USP (PPG-USP) A grande diversidade temática do programa, abrangendo todas as áreas da Geofísica, aliada à excelente infraestrutura computacional e laboratorial e à forte interação dos grupos de pesquisa do Programa com outros grupos do Brasil e do exterior, propiciam ao pós-graduando um excelente ambiente acadêmico para o desenvolvimento de seu trabalho de pesquisa. O PPG-USP sempre se destacou pela qualidade da pesquisa de alunos e orientadores, reconhecida no Brasil e no exterior. Nos últimos anos, alunos do programa foram agraciados com o Prêmio CAPES de teses na área de Geociências (2008 e 2011) ou com Menção Honrosa na mesma premiação (2006, 2012 e 2013), Prêmio de teses da USP (2011) e Menção Honrosa na USP (2014),

Upload: others

Post on 23-May-2020

2 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Proposta do Programa de Pós-Graduação em Geofísica ... · Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade de São Paulo Capes - quadriênio 2013-2016

1

Proposta do Programa de Pós-Graduação em Geofísica

Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas

Universidade de São Paulo

Capes - quadriênio 2013-2016

1) Histórico e contextualização do programa

Uma versão deste documento em pdf com gráficos e tabelas pode ser encontrada na página do programa: http://www.iag.usp.br/pos/node/102

O programa de pós-graduação em Geofísica da USP (PPG-USP) é um dos mais tradicionais na área de Geociências no país. O mestrado foi criado em 1974 e em 1978 foi iniciado o doutorado. A primeira defesa de mestrado ocorreu em 1977 e a primeira tese de doutorado foi concluída em 1985. O programa formou (até 31/12/2016) 176 mestres e 97 doutores, somando 273 títulos no total. A evolução dos títulos concedidos pelo programa estão nas páginas do programa:

http://www.iag.usp.br/pos/geofisica/portugues/estat%C3%ADsticas http://www.iag.usp.br/pos/geofisica/espanol/estad%C3%ADstica http://www.iag.usp.br/pos/geofisica/english/statistics

Figura 1: evolução dos títulos de mestrado e doutorado concedidos pelo Programa de Pós-Graduação em

Geofísica - USP (PPG-USP)

A grande diversidade temática do programa, abrangendo todas as áreas da Geofísica, aliada à excelente infraestrutura computacional e laboratorial e à forte interação dos grupos de pesquisa do Programa com outros grupos do Brasil e do exterior, propiciam ao pós-graduando um excelente ambiente acadêmico para o desenvolvimento de seu trabalho de pesquisa.

O PPG-USP sempre se destacou pela qualidade da pesquisa de alunos e orientadores, reconhecida no Brasil e no exterior. Nos últimos anos, alunos do programa foram agraciados com o Prêmio CAPES de teses na área de Geociências (2008 e 2011) ou com Menção Honrosa na mesma premiação (2006, 2012 e 2013), Prêmio de teses da USP (2011) e Menção Honrosa na USP (2014),

Page 2: Proposta do Programa de Pós-Graduação em Geofísica ... · Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade de São Paulo Capes - quadriênio 2013-2016

2

Prêmio Garcia-Sineriz (2012) para Melhor Tese em Países Ibéricos. Os trabalhos oriundos de teses e dissertações foram igualmente premiados em eventos científicos internacionais (American Geophysical Union, IAGA, Latinmag) ou escolhidos como destaque em editorias científicas importantes (Elsevier, Nature Magazine, American Geophysical Union). Um dos doutores egressos, Dr. Jairo Savian, titulado em 2013, foi escolhido como Membro Afiliado, 2015 a 2019, da Academia Brasileira de Ciências.

A qualidade da pesquisa começa a trazer doutorandos do exterior para complementação da sua pesquisa no IAG, através de programas de co-tutela. Desde 2013 dois doutorandos do exterior (França e Austrália) obtiveram dupla titulação. Um deles é hoje docente na Universidade de Brest, França, e outro foi para um pos-doc na University of Adelaide, Austrália. A grande maioria dos nossos alunos de doutorado e alguns de mestrado fazem estágio no exterior. A presença de estudantes de outros países pode ser vista em:

http://www.iag.usp.br/pos/geofisica/portugues/estat%C3%ADsticas http://www.iag.usp.br/pos/geofisica/espanol/estad%C3%ADstica; http://www.iag.usp.br/pos/geofisica/english/statistics

Figura 2: distribuição de alunos estrangeiros no PPG-USP

A ótima formação dos nossos doutores resultou na nucleação de grupos de Geofísica em várias universidades nacionais, ao longo de décadas. Dos egressos rastreados desde 2000 (62), 77% (48) atuam na academia, sendo que 61% (38) já foram contratados em universidades públicas,

Page 3: Proposta do Programa de Pós-Graduação em Geofísica ... · Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade de São Paulo Capes - quadriênio 2013-2016

3

particulares e centros de pesquisa, e 16% (10) estão em programas de pós-doutoramento. O programa tem destaque na formação científica nacional e internacional, com egressos em todas as grandes universidades e institutos de pesquisa nacionais e em instituições internacionais.

ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO

O PPG-USP enfatiza a pesquisa com dedicação integral: 90% dos alunos no Mestrado e Doutorado são bolsistas.

Corpo docente:

O corpo docente em 2016 é composto por 17 orientadores permanentes, 2 docentes colaboradores, todos com título mínimo de doutor, a maioria com pós-doutoramento no exterior. A qualificação técnico-científica do quadro de orientadores é apresentada na Tabela 1.

Tabela 1: Capacitação do Quadro Docente/Orientadores em 2016. _____________________________________________________________ N total Bolsista Pós-Doc* Pós-Doc* No. Projetos CNPq Brasil Exterior Financiados docentes depto Titulares 6 6 0 6 6 Livre-Docentes 5 5 0 6 9 Doutores 8 3 2 3 1 ______________________________________________________________ orientadores capes Permanentes 17 12 2 12 16 Colaboradores 2 2 0 3 0 ______________________________________________________________ *Alguns docentes realizaram mais de um pos-doc no Brasil ou no exterior. Linhas de pesquisa:

O PPG-USP possui duas linhas de pesquisa, em torno das quais os projetos de pesquisa de mestrado e doutorado se articulam. São elas: (a) Geofísica Aplicada à Prospecção de Recursos Naturais, à Geotecnia e a Problemas Ambientais e (b) Geodinâmica e Tectônica Global. No ano de 2015, as duas linhas de pesquisa tiveram projetos de pesquisa acrescentados: "Geofísica Rasa" e "Magnetismo Ambiental". Estes novos projetos contemplam aspectos mais específicos dos projetos de mestrado e doutorado e áreas de dedicação à pesquisa que estão sendo integradas às linhas tradicionais.

O programa também sentiu necessidade de adicionar o projeto isolado "Divulgação e Educação em Geofísica e Ciências Afins" que contempla as atividades de ensino em todos níveis, e extensão no âmbito da pós-graduação. Ou seja, as atividades realizadas pelos docentes do programa e também pelos alunos de pós-graduação para aumentar a sua prática em ensino. Esse projeto, embora com caráter de extensão, contempla palestras em vários níveis educacionais, cursos de curta duração e publicações em jornais e revistas de divulgação. Ele cumpre o importante papel de interação direta com a sociedade, divulgando conceitos fundamentais de Geofísica e também as últimas descobertas resultantes dos projetos de pós-graduação.

Mestrado e Doutorado:

No Mestrado é dada ênfase semelhante no cumprimento de créditos em disciplinas (40 créditos) e na elaboração da dissertação (56 créditos).

No Doutorado a ênfase está na capacidade do candidato de conduzir de forma independente sua tese, com um número reduzido de créditos em disciplinas (mínimo de 9 créditos) com a carga horária concentrada na elaboração da tese (150 créditos).

Page 4: Proposta do Programa de Pós-Graduação em Geofísica ... · Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade de São Paulo Capes - quadriênio 2013-2016

4

Para os alunos que se destacam na graduação em Geociências e áreas afins ou no primeiro ano do Mestrado, é dada a opção pelo Doutorado Direto, e nesse caso o número mínimo de créditos exigido em disciplinas é de 49 créditos.

Critérios de Credenciamento de Orientadores:

O credenciamento de orientadores no PG-USP é efetuado a partir de uma análise criteriosa do currículo do solicitante pela Comissão Coordenadora do Programa e deve ser renovado a cada cinco anos. O credenciamento de um coorientador ocorre no caso de necessidade comprovada de uma orientação complementar, em especialidade distinta daquela do orientador. Os orientadores devem ser recredenciados a cada cinco anos. O número máximo de orientados por orientador do PPG-USP é dez, seguindo as regras da USP, mas na prática o número de orientados por orientador tem sido menor do que seis. Adicionalmente, é permitido um máximo de três coorientações. As regras de credenciamento e recredenciamento são estabelecidas pelo programa e devem seguir o Regulamento de pós-graduação da Universidade.

Cada orientador credenciado deve ministrar pelo menos parte de uma disciplina do programa de pós-graduação, possuir uma linha de pesquisa definida e produção científica mínima. O orientador deve ter publicado pelo menos um artigo como primeiro ou segundo autor em revista arbitrada de ampla circulação, ou livro ou capítulo de livro, nos últimos cinco anos. Os critérios para credenciamento de coorientadores são os mesmo dos orientadores, com exceção da exigência de ministrar disciplinas de pós-graduação.

2) Objetivos

Objetivos (geral e específicos)

O programa de pós-graduação em Geofísica da USP visa formar Doutores e Mestres em Geofísica nas áreas de "Geodinâmica e Tectônica Global" e de "Geofísica Aplicada".

São partes dos objetivos: o fomento e ampliação da pesquisa acadêmica em várias áreas de conhecimento da Geofísica; a internacionalização da pesquisa em Geofísica no país, principalmente através de intercâmbios de alunos e pesquisadores, convênios com universidades e centros de pesquisa internacionais e divulgação de resultados em revistas arbitradas, contando sempre com a contribuição discente; preparação de bons profissionais para atuar na academia e na indústria.

Esses objetivos têm sido alcançados com sucesso ao longo dos anos, como se vê pela inserção dos nossos egressos em praticamente todas as universidades e centros de pesquisa brasileiros e alguns atuando também no exterior. Nos últimos anos, alguns dos nossos doutores têm sido convidados a trabalhar na indústria de petróleo e mineração, diversificando o campo de atuação. Os mestres que não continuam na carreira acadêmica têm ido trabalhar na indústria ou em universidades particulares. O PPG-USP tem recebido alunos do exterior para programa de dupla-titulação e enviado alunos para estágio no exterior. Vários docentes têm convênios de pesquisa que envolvem ida ao exterior e a vinda de pesquisadores visitantes, como por exemplo o Programa Professor Visitante Especial (PVE, ligado ao Programa Ciência sem Fronteiras) e o Programa São Paulo Excellence Chair (SPEC, da Fapesp) que permitem visitas regulares de pesquisadores estrangeiros de ponta ao longo de três a cinco anos.

Perfil do Egresso

Evolução do corpo discente

Nos últimos anos o Programa manteve aproximadamente constante o número médio de alunos formados: 7 por ano no Mestrado, e 5 por ano no Doutorado, exceto pelos número de doutores formados no ano de 2015 (Tabela 2).

Page 5: Proposta do Programa de Pós-Graduação em Geofísica ... · Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade de São Paulo Capes - quadriênio 2013-2016

5

O tempo médio de titulação no mestrado em 2016 foi de 27,5 meses, e no quadriênio 2013-2017 foi de 27,6 meses.

O tempo médio de titulação para o doutorado em 2016 foi de 55,2 meses, e no quadriênio 2013-2017 foi de 52,5 meses, abaixo da média do triênio anterior, de 59 meses. Esse resultado se deve à atuação mais efetiva no controle dos tempos de conclusão das teses, tanto por parte orientadores, como também dos relatores (docente indicado pela Comissão Coordenadora do Programa-CCP) que acompanham o desenvolvimento dos projetos, através da análise semestral de relatórios elaborados pelos pós-graduandos.

O programa tem feito esforços para diminuir o tempo de titulação sem comprometer a qualidade do trabalho, que é considerada como o quesito mais importante. Vale destacar as diversas premiações nacionais e internacionais de nossos alunos nos últimos anos, dentre as quais Prêmios de Melhor Tese e Menções Honrosas atribuídos pela própria CAPES, o Prêmio Garcia-Sineriz para Melhor Tese em Países Ibéricos, além de premiações de trabalhos dos alunos em eventos científicos internacionais, ou destaques editoriais aos artigos publicados pelos discentes.

Tabela 2: Evolução do Corpo Discente: Ingresso, Conclusão e Tempo de Titulação ______________________________________________________________________ Ano 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 ----------------------------------------------------------------------------------- Mestrado Ingressantes 6 7 7 8 10 11 7 Formados 7 6 7 8 4 9 9 TMC* 29 25 28 27 30 28 27 ------------------------------------------------------------------------------ Doutorado Ingressantes 3 3 6 5 3 3 6 Formados 6 8 3 5 5 0 6 TMC* 64 55 60 50 52 0 55 ______________________________________________________________________ *TMC = Tempo médio de conclusão em meses

Participação discente na produção qualificada

Um aspecto especial de nosso programa é a participação discente em publicações qualificadas (artigos e capítulos de livro). Para isso, foi instituída em 2004 a exigência de submissão de trabalhos completos pelos doutorandos como pré-requisito para a defesa da tese, o que resultou em aumento significativo da participação discente desde então.

Apesar da regra de submissão de artigos não ser muito exigente, os discente perceberam a importância da publicação e desde 2010, a participação discente na produção qualificada do programa tem sido sempre superior a 40% (Tabela 3). Neste quadriênio, 54,4% dos artigos publicados pelos membros do programa tem participação discente (80 em 147 artigos e livros/capítulos) demonstrando a consolidação desta tendência.

Tabela 3: Participação discente na produção qualificada do Programa. N é o número total de artigos e capítulos de livros; Ndisc é o número total de artigos e capítulos de livros com a participação discente; % é a porcentagem da participação discente com relação à produção total do programa. Consideramos a participação de discentes titulados dentro do quadriênio, até 5 anos após a titulação. ____________________________________ Ano 2013 2014 2015 2016 N 37 33 32 45 Ndisc 20 19 14 27 % 54% 57,6% 43,7% 60% ____________________________________

Page 6: Proposta do Programa de Pós-Graduação em Geofísica ... · Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade de São Paulo Capes - quadriênio 2013-2016

6

Figura 3: Número total de publicações nos anos de 2013 a 2017 (N) e publicações com a participação de discentes e titulados nos 5 anos anteriores (Ndisc).

Perfil do Egresso

O destino dos egressos tem sido majoritariamente a academia. Entretanto, nos últimos 5 anos, iniciou-se uma inserção de egressos do Programa em órgãos governamentais e empresas, contemplando dominantemente os Mestres, mas também os Doutores. Entre os 16 doutores formados entre 2013 e 2016, 6 (seis) foram contratados por universidades e centros de pesquisa brasileiros, 9 (nove) são pós-doutorandos ou assistentes de pesquisa em centros nacionais e internacionais e 1 (um) foi contratado por empresa privada no exterior.

Dos 20 mestres que concluíram o curso entre 2010 e 2012, triênio anterior, 48% continuaram seus estudos em nível de doutorado e 40% não ingressaram no doutorado. Os dados para este quadriênio (2013-2016) indicam uma realidade um pouco diferente: boa parte dos mestres foi absorvida pelo mercado de trabalho, 40% deles (11 dos 30 mestres formados entre 2013 e 2016) se envolveram com empresas de geofísica ou foram convidados a trabalhar em universidades como professores ou técnicos; 30% dos mestres (9 em 30) formados entre 2013 e 2016 continuaram no doutorado, sendo que 4 mestres formados no final de 2016 estão no processo de candidatura para o doutorado no IAG ou em outra instituição. Outro dado interessante é que alguns dos que continuam no doutorado têm seguido para outros programas e o PPG-USP tem recebido mestres de outros programas. Esse fato indica revela uma boa dinâmica da pós-graduação em Geofísica no Brasil.

A Tabela 4 mostra o destino mais procurado pelos mestres que não ingressaram no doutorado e pelos doutores formados pelo programa no mesmo período.

Tabela 4: Destino dos egressos entre 2013 e 2016: Empresas (E), Universidades (UN), Ensino Médio (EM), Pós-doc (PD), Doutorado (D), desconhecido (desc). ____________________________________________________ E UN EM PD D desc ____________________________________________________ Mestres 07 05 02 0 09 07 (total 30) Doutores 01 06 0 09 0 0 (total 16) ___________________________________________________ Obs.: Os doutores que se vincularam às universidades são aqueles contratados como docentes ou técnicos.

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

2013 2014 2015 2016

publicações 2013-2017

N

Ndisc

Page 7: Proposta do Programa de Pós-Graduação em Geofísica ... · Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade de São Paulo Capes - quadriênio 2013-2016

Figura 4: Destino dos 118 mestres egressos entre 2000 e 2016. Empresas (Empr), Universidades (Univ), Ensino Médio (E Medio), Doutorado (DR), desconhecido (Desc).

Figura 5: Destino dos 30 mestres egressos Ensino Médio (E Medio), Doutorado (DR), desconhecido (Desc). Note que o número de desconhecido

engloba os egressos do segundo semestre de 2016 que ainda estão em fase de

DR

48%

DR

30%

Destino dos 118 mestres egressos entre 2000 e 2016. Empresas (Empr), Universidades (Univ), Ensino Médio (E Medio), Doutorado (DR), desconhecido (Desc).

Destino dos 30 mestres egressos entre 2013 e 2016. Empresas (Empr), Universidades (Univ), Ensino Médio (E Medio), Doutorado (DR), desconhecido (Desc). Note que o número de desconhecido

engloba os egressos do segundo semestre de 2016 que ainda estão em fase de inscrição

Desc

10%

Empr

27%

E Medio

4%

Univ.

11%

mestres 2000-2016

Desc

23%

Empr

23%E Medio

7%

Univ.

17%

mestres 2013-2016

7

Destino dos 118 mestres egressos entre 2000 e 2016. Empresas (Empr), Universidades (Univ),

Ensino Médio (E Medio), Doutorado (DR), desconhecido (Desc).

entre 2013 e 2016. Empresas (Empr), Universidades (Univ), Ensino Médio (E Medio), Doutorado (DR), desconhecido (Desc). Note que o número de desconhecidos

inscrição para um doutorado.

Page 8: Proposta do Programa de Pós-Graduação em Geofísica ... · Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade de São Paulo Capes - quadriênio 2013-2016

Figura 6: Destino dos 62 doutoresPós-Doutorado (

Figura 7: Destino dos 16 doutores egressos entre 2013 e 2016. Empresas (Empr), Universidades (Univ),Pós-Doutorado (Pos

O programa tem destaque na formação em importantes universidades e institutos de pesquisa nacionais: ON, UnB, UFMT, UFRN, UFOP, UFPE, UFBA, PUC-SP, UFF, UNICAMP, UERJ, UENF, UNIPAMPA, UFRGS, UFPR, UFOPA, CPRM, ANP, Petrobras, USP. Também tem considerável número de egressos atuando em instituições estrangeiras: Observatório Geofísico de Addis Abeba (Etiópia), Instituto de Geofísica da Universidade de Lisboa, Universidade de Minnesota, Instituto de Ciências da Terra em Beijing (China), Pontifícia Universidade Católica do Equador, Universidade de Brest (França)Universidad Mariana na Colômbia

Univ.

61%

Univ.

38%

doutores egressos entre 2000 e 2016. Empresas (Empr), Universidades (Univ), Doutorado (Pos-Doc), desconhecido (Desc).

Destino dos 16 doutores egressos entre 2013 e 2016. Empresas (Empr), Universidades (Univ),Doutorado (Pos-Doc), desconhecido (Desc).

O programa tem destaque na formação de pesquisadores no Brasil e no exteriorem importantes universidades e institutos de pesquisa nacionais: ON, UnB, UFMT, UFRN, UFOP,

UNICAMP, UERJ, UENF, UNIPAMPA, UFRGS, UFPR, UFOPA, CPRM, ANP, Petrobras, USP. Também tem considerável número de egressos atuando em instituições estrangeiras: Observatório Geofísico de Addis Abeba (Etiópia), Instituto de Geofísica

, Universidade de Minnesota, Instituto de Ciências da Terra em Beijing (China), Pontifícia Universidade Católica do Equador, Universidade de Brest (França)

mbia.

Desc

3% Empr

20%

Pos-Doc

16%

doutores 2000-2016

Empr

6%

Pos-Doc

56%

doutores 2013-2016

8

egressos entre 2000 e 2016. Empresas (Empr), Universidades (Univ),

Destino dos 16 doutores egressos entre 2013 e 2016. Empresas (Empr), Universidades (Univ),

de pesquisadores no Brasil e no exterior, com egressos em importantes universidades e institutos de pesquisa nacionais: ON, UnB, UFMT, UFRN, UFOP,

UNICAMP, UERJ, UENF, UNIPAMPA, UFRGS, UFPR, UFOPA, CPRM, ANP, Petrobras, USP. Também tem considerável número de egressos atuando em instituições estrangeiras: Observatório Geofísico de Addis Abeba (Etiópia), Instituto de Geofísica

, Universidade de Minnesota, Instituto de Ciências da Terra em Beijing (China), Pontifícia Universidade Católica do Equador, Universidade de Brest (França) e

Page 9: Proposta do Programa de Pós-Graduação em Geofísica ... · Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade de São Paulo Capes - quadriênio 2013-2016

9

3) proposta curricular

Estrutura Curricular

Mestrado:

No Mestrado, o mínimo de créditos a ser cumprido é de 96, com igual ênfase no cumprimento de créditos em disciplinas (40 créditos) e na elaboração da dissertação (56 créditos). Na USP, define-se um crédito como 15 horas de atividades programadas.

As atividades dos alunos são acompanhadas por um relator através de relatórios semestrais e de um seminário obrigatório sobre o projeto de pesquisa da dissertação ao final do primeiro ano do curso (equivale a uma qualificação). O tempo regular da conclusão do mestrado é de 24 meses. Junto com o depósito da dissertação exige-se um resumo expandido apresentado em congresso. Em alguns casos, desde que bem justificada, uma prorrogação de prazo para depósito da dissertação pode ser concedida por até 120 dias.

Doutorado:

No Doutorado, se o candidato possui o Mestrado, a ênfase está na capacidade do candidato de conduzir de forma independente sua tese, portanto, exige-se um número reduzido de créditos em disciplinas (mínimo de 9) com a carga horária concentrada na elaboração da tese (150 créditos). O tempo máximo para depósito é de 56 meses.

O Exame de Qualificação é obrigatório e deve ser realizado até a metade do prazo máximo. O exame é composto de duas fases. A primeira fase, de conhecimentos gerais, constitui-se de uma prova escrita sobre um tema sorteado de uma lista de dez temas proposta anualmente pela Comissão Coordenadora do Programa (CCP). Na segunda fase, candidato e orientador propõem três temas relacionados à tese, sendo um deles sorteado para apresentação de uma monografia e de um seminário. Esta segunda fase é julgada por uma banca composta por 3 membros sem a presença do orientador.

O estágio de doutorado no exterior é fortemente estimulado. Junto com o depósito da tese exige-se a submissão de um artigo científico em revista internacional arbitrada.

Para os alunos que se destacam na graduação em Geofísica ou no primeiro ano do Mestrado, é dada a opção pelo Doutorado Direto, e nesse caso o número mínimo de créditos em disciplina exigido é de 49 créditos. O prazo para depósito da tese, no caso do doutoramento direto, é de 68 meses.

A prorrogação do prazo para depósito da tese, tanto no doutorado direto quanto no caso dos doutorandos portadores do título de Mestre, pode ser concedida por até 120 dias.

Mecanismos de Acompanhamento do Corpo Discente:

O trabalho de pesquisa dos alunos é acompanhado a partir de relatórios semestrais de atividades e de um exame de qualificação, para doutorado, ou seminário obrigatório, para o mestrado.

O relatório é analisado por um relator designado pela CCP, que deve elaborar um parecer circunstanciado sobre as atividades do aluno, além de fazer recomendações para melhorar o seu desempenho. O aluno é desligado do programa após duas reprovações consecutivas do relatório. Os relatórios semestrais são o principal instrumento de acompanhamento dos bolsistas CNPq e CAPES. Embora a FAPESP tenha um sistema de acompanhamento próprio, seus bolsistas também são acompanhados através dos relatórios semestrais.

Quadro de Disciplinas do Programa:

As disciplinas ministradas no programa apresentam uma grande variedade temática tanto na área de Geodinâmica e Tectônica Global quanto na área de Geofísica Aplicada. No Mestrado, os

Page 10: Proposta do Programa de Pós-Graduação em Geofísica ... · Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade de São Paulo Capes - quadriênio 2013-2016

10

alunos devem cursar três disciplinas básicas e depois optam por um conjunto de disciplinas complementares diretamente relacionadas ao seu projeto de pesquisa. No Doutorado a escolha das disciplinas é livre, dependendo do tema de pesquisa da tese.

Disciplinas obrigatórias para o Mestrado durante o quadriênio: AGG5819 Geofísica Matemática AGG5727 Introdução aos Métodos Geofísicos de Exploração AGG5722 Introdução à Tectônica Global

Disciplinas Disponíveis durante o quadriênio: AGG-5711 Tópicos de Geofísica Nuclear Aplicados a Estudos do Quartenário (descredenciada em

2015) AGG5712 Tópicos de Geomagnetismo AGG5713 Sismotectônica AGG5714 Propagação de Ondas Sísmicas AGG5716 Métodos Elétricos Aplicados à Prospecção Geofísica AGG5717 Métodos Eletromagnéticos Aplicados à Prospecção Geofísica AGG5718 Magnetismo de rochas e suas aplicações a Geologia e Geofísica AGG-5724 Perfilagem Geofísica (descredenciada em 2015) AGG-5725 Análise e Processamento de Sinais em Geofísica (descredenciada em 2014) AGG5740 Teoria de Inversão em Geofísica AGG5806 Física do Interior da Terra AGG-5814 Métodos Numéricos em Geofísica (descredenciada em 2015) AGG-5815 Introdução à Tectonofísica (descredenciada em 2014) AGG5820 Geodinâmica Química AGG5900 Preparação Pedagógica AGG5913 Métodos Geoelétricos: Aplicações em Geologia, Geotecnia e Meio Ambiente AGG5921 O Campo Paleomagnético: Processos e Aplicações AGG5922 Análise Sismológica AGG5923 Transferência de Calor em Materiais Geológicos AGG-5925 Aquisição, Modelagem e Inversão de Dados Geoelétricos Aplicados à Exploração de

Recursos Naturais (descredenciada em 2014) AGG5926 Técnicas para reconstrução paleogeográfica (descredenciada em 2015) AGG5927 Introdução à Biogeofísica - ministrada em inglês (descredenciada em 2015) AGG5928 Método TDEM Terrestre e Aéreo para Mapeamento Geológico e Hidrogeológico AGG5930 Tópicos de Geodinâmica Química AGG5931 Modelagem e Inversão de Dados GPR (criada em 2013) AGG5932 Magnetoestratigrafia: Conceitos e Aplicações (criada em 2013) AGG5933 Indução Eletromagnética Terrestre (criada em 2013) AGG5934 Métodos Geofísicos Aplicados à Estudos Geológicos, Hidrogeológicos e Arqueológicos

(criada em 2013) - Ministrada em inglês AGG5935 Programação de Alto Desempenho para Ciências da Terra (criada em 2014) AGG5936 Imageamento e Inversão de Dados GPR (criada em 2014) - ministrada em inglês AGG5937 Geofísica da Placa da América do Sul (criada em 2015)

Em 2016, além das 3 disciplinas obrigatórias para o Mestrado, foram ministradas as seguintes disciplinas: AGG5714, AGG5718, AGG5806, AGG5900, AGG5921, AGG5923, AGG5933.

O credenciamento ou recredenciamento de disciplinas é baseado em análise do conteúdo programático, compatibilidade com as linhas de pesquisa do programa, atualização bibliográfica, curriculum vitae dos ministrantes e parecer circunstanciado de um relator. O credenciamento da disciplina tem validade de 05 (cinco) anos.

Em 2013 foram credenciadas três novas disciplinas AGG5931 - Modelagem e Inversão de Dados GPR, AGG5932 Magnetoestratigrafia: Conceitos e Aplicações e AGG5933 Indução

Page 11: Proposta do Programa de Pós-Graduação em Geofísica ... · Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade de São Paulo Capes - quadriênio 2013-2016

11

Eletromagnética Terrestre. Em 2014 foram credenciadas duas novas disciplinas: AGG5935 Programação de Alto Desempenho para Ciências da Terra e AGG5936 Imageamento e Inversão de Dados GPR. A disciplina AGG5935 tem por objetivo aumentar o contato dos alunos com novas técnicas de computação, introduzindo conceitos de computação paralela e de ambiente de desenvolvimento colaborativo, manutenção de controle de versão e interfaces de desenvolvimento. As disciplinas AGG5936 e AGG5934 foram criadas para que os alunos pudessem participar de curso condensado com especialistas estrangeiros na área de GPR: Dr. Evert Slob (pesquisador PVE, Ciência sem Fronteiras, Agosto - 2014) e Dr. Enzo Rizzo (Fevereiro - 2014). Em 2015 foi credenciada uma nova disciplina: AGG5937 Geofísica da Placa da América do Sul, que tem por objetivo ampliar o conhecimento dos alunos sobre as principais províncias tectônicas da América do Sul e os levantamentos geofísicos de escala continental para subsidiar a correlação entre os vários sinais geofísicos e as províncias tectônicas.

Experiências inovadoras de formação

Como forma de aumentar a troca de conhecimento de vanguarda e fomentar a internacionalização, o programa tem trazido pesquisadores de outros países para ministrar cursos de curta duração, em nível de pós-graduação.

Desde 2006 foram realizados 10 cursos desse tipo dentro da Escola de Verão de Geofísica, que ocorre sempre no período de férias de início de ano. Em agosto de 2014, além do curso da Escola de Verão, foi oferecido em agosto o curso “Imaging and inversion of GPR data”, ministrado pelo Prof. Evert Slob da Delft University of Tecnology, Holanda, que é pesquisador visitante dentro do programa Ciência sem Fronteiras (2014-2017). Em 2015 foi oferecido um curso de férias de 35 horas “Seismic Reflection Interpretation” com 24 alunos. O curso foi ministrado pelo Dr. James N. Kellogg da University of South Carolina, USA. Um dos objetivos do curso foi introduzir o uso de programa de interpretação de dados de sísmica de reflexão e inaugurar o Laboratório Didático de Interpretação de Dados Sísmicos. Esse laboratório tem sido utilizado por alunos de pós-graduação e de graduação do IAG-USP. Outras unidades da USP, como o Instituto de Geociências, solicitam o uso deste laboratório para aulas de sismoestratigrafia e projetos de pesquisa de alunos.

A partir de 2015, e principalmente em 2016, vários cursos foram ministrados parcialmente por pós-graduandos em parceria com a IAG-Jr (empresa júnior dos cursos de bacharelado em Astronomia, Geofísica e Meteorologia) dentre os quais os cursos de "Python como uma Ferramenta Numérica em Ciências da Terra: uma nova abordagem de programação" e "II Curso de Paleoclima".

Algumas ações que visam a integração científica e o convívio acadêmico são realizadas pela Comissão de Pós-Graduação do Instituto e pelo programa. Anualmente é realizado o Simpósio de Pós-Graduação do Instituto, no qual os três programas participam. Nesse simpósio, que em 2016 teve sua oitava edição, são realizadas palestras com um tema diferente a cada ano, e a premiação das melhores teses e dissertações de cada um dos três programas do Instituto.

Na edição de 2016, o tema foi "Ética em Ensino e Pesquisa", onde discutiu-se temas relevantes para a formação dos alunos, como conduta científica, plágio e autoplágio. No VII Simpósio, todos os alunos foram convidados a apresentar os seus principais resultados e projetos de pesquisa. Os resumos foram compilados na publicação: Caderno de resumos de teses e dissertações dos programas de pós-graduação em Astronomia, Geofísica e Meteorologia - VIII Simpósio de Pós-Graduação IAG/USP - "Ética em Ensino e Pesquisa".

Três outras atividades inovadoras para integrar as três áreas diferentes do IAG (Astronomia, Ciências Atmosféricas e Geofísica) foram a realização do "IAG Science Day", o “II Workshop sobre Ciências de Dados” e o “I Workshop sobre Paleoclima e Dinâmica Solar”. O IAG Science Day foi organizado por pós-docs e docentes de cada departamento, incentivando pesquisadores, e especialmente alunos de pós-graduação, a apresentarem seus trabalhos em 5 minutos. As palestras

Page 12: Proposta do Programa de Pós-Graduação em Geofísica ... · Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade de São Paulo Capes - quadriênio 2013-2016

12

foram intercaladas entre os vários departamentos visando à divulgação para todo o instituto das pesquisas em andamento. O IAG Science Day resultou na troca de experiências diversificadas e conversas produtivas para projetos e cursos.

O workshop sobre Ciências de Dados teve como proposta discutir técnicas de armazenamento, participação nos bancos de dados mundiais e divulgação internacional dos dados coletados, e consequentemente das pesquisas, feitas pelos pesquisadores, incluindo alunos do IAG. O workshop sobre Paleoclima reuniu especialistas do Brasil e do exterior interessados no tema multidisciplinar de mudanças climáticas em diferentes escalas, envolvendo, geólogos, oceanógrafos, astrofísicos e meteorologistas.

Ensino à Distância

Não há.

4) Infraestrutura

Laboratórios

O Departamento possui excelente infraestrutura para pesquisa e ensino, com laboratórios bem equipados e continuamente modernizados, com recursos de diferentes fontes de financiamento. Os laboratórios de pesquisa do IAG/USP são equivalentes em sua estrutura, quantidade e qualidade de instrumentação aos dos melhores laboratórios do mundo. As condições de processamento de dados são também equiparadas àquelas dos centros de pesquisa de vanguarda no exterior.

Uma descrição detalhada dos recursos e equipamentos disponíveis nos laboratórios do Departamento de Geofísica do IAG-USP pode ser acessada em

http://www.iag.usp.br/pos/geofisica/portugues/laborat%C3%B3rios http://www.iag.usp.br/pos/geofisica/english/laboratories http://www.iag.usp.br/pos/geofisica/espanol/laboratorios

- Laboratório de Geofísica da Litosfera (3 técnicos de laboratório e de campo) - Laboratório de Geoquímica e Geofísica Nuclear (1 técnico de laboratório) - Laboratório de Geofísica Aplicada (2 técnicos de campo) - Laboratório de Instrumentação Geofísica - Laboratório de Paleomagnetismo e Magnetismo de Rochas (1 engenheiro, 2 técnicos e 2 técnicos-bolsista) - Laboratório de Sismologia (1 engenheiro, 3 técnicos e 2 técnicos-bolsista) - Laboratório de Gravimetria e Geomagnetismo - Laboratório de Tectonofísica: Modelagem numérica e Indução Eletromagnética - Sítio Controlado de Geofísica Rasa (SCGR) - Laboratório de Microscopia Ótica - Laboratório de Hidrogeoquímica (montado em 2010) - Laboratório de Geotermia (montado em 2010) - Laboratório de Preparação de Amostras, Laminação e Litoteca (1 técnico)

Além dos laboratórios, a infraestrutura da instituição inclui vários veículos de campo.

Recursos de Informática

- três salas didáticas informatizadas - salas de aula especiais para aulas de geologia, cartografia e experimentos geofísicos - Sala Pró-Aluno para alunos da graduação, com alunos monitores

Page 13: Proposta do Programa de Pós-Graduação em Geofísica ... · Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade de São Paulo Capes - quadriênio 2013-2016

13

Além disso, todos os alunos de pós-graduação têm computador disponibilizado para a sua pesquisa, com acesso à internet. Vários laboratórios de pesquisa também mantêm infraestrutura de informática adequada. O departamento possui dois técnicos de informática e um analista de sistema que auxiliam os alunos na instalação de periféricos e programas, além de dar suporte para aquisição de equipamentos e manutenção dos mesmos.

Biblioteca

Biblioteca completa, mapoteca e acesso eletrônico a diversas bases bibliográficas (via portal interno da USP e portal da CAPES)

Outras Informações

No primeiro semestre de 2015 foi finalizada a montagem de um cluster para programação paralela de alta eficiência. Esse cluster é usado tanto para atividades didática como para pesquisa.

A infraestrutura dos laboratórios e necessidades de pesquisa dos alunos de pós-graduação e de iniciação científica são financiados através dos projetos de agências governamentais de fomento, como FAPESP, CNPq, CAPES, e parcerias com empresas estatais e privadas, como Petrobrás, Comgás, CPRM, Vale. A participação de alunos de pós-graduação em congressos científicos, a vinda de pesquisadores para as bancas julgadoras de mestrados e doutorados, assim como parte do financiamento de trabalhos de campo dos alunos é custeada com verba da CAPES, através dos programas PROAP, até 2014, e PROEX, a partir de 2014.

A tabela 5 mostra o aporte financeiro obtido pelo Departamento de Geofísica do IAG-USP para a pesquisa. A listagem dos projeto, com os nomes, instituições participantes e coordenadores encontra-s no item Outras informações do relatório.

Tabela 5: Apoio à Pesquisa obtido nos vários projetos entre 2014 e 2016. _____________________________________________________________________ Fonte Professor R$ U$ FAPESP M. Assumpção 3.486.893,10 569.935,00 FAPESP R. Trindade 2.025.894,66 500.375,00 FAPESP Pascal+Trindade 1.210.961,10 343.268,82 FAPESP R.Prado 43.566,05 FAPESP M. D'Agrella 414.260,32 166.778,39 FAPESP N. Ussami 800.000,00 FAPESP V. Sacek 77.759,60 FAPESP L. Soares 1.688.527,00 99.249,15 (parte IGc e parte IAG) FAPESP C. Mendonça 70.086,24 49.355,00 FAPESP J. Porsani 126.071,55 CNPq C. Mendonça 29.845,91 CNPq J. Porsani 125.800,00 Petrobras N. Ussami 370.650,00 Petrobras R. Trindade 1.706.808,39 1.049.568,54 Petrobras R. Trindade 3.285.639,80 1.944.280,64 Petrobras M. Assumpção 8.431.080,00 Petrobras V. Sacek 150.000,00 CAPES N. Ussami 20.000,00 CAPES/USP V. Elis 244.277,70 NAPAGG e Igc 1.998.189,55 Totais R$ 26.306.310,97 U$ 4.722.810,54 _____________________________________________________________________

Page 14: Proposta do Programa de Pós-Graduação em Geofísica ... · Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade de São Paulo Capes - quadriênio 2013-2016

14

Em março de 2017 será inaugurado o Laboratório Multiusuário de Instrumentação Mecânica, finalizado em dezembro de 2016.

5) Integração com a graduação

Indicadores de integração com a graduação

O curso de Bacharelado em Geofísica na USP é totalmente ministrado pelo mesmo quadro de docentes que participam do programa de pós-graduação. O curso tem a duração ideal de 5 anos, em período integral. É reconhecido nacionalmente e vem aumentando progressivamente sua inserção internacional com o envio de alunos para estágios em universidades fora do país e recebendo alunos estrangeiros. A qualidade é atestada pela avaliação máxima (5 estrelas) do Guia do Estudante 2013 a 2016 da Editora Abril, que avalia anualmente os cursos e universidades brasileiras.

Em 2004, o curso de graduação em Geofísica do IAG-USP ampliou a oferta de vagas no vestibular de 20 para 30 ingressantes. Como resultado dessa mudança e de uma série de medidas tomadas para conter a evasão dos alunos ao longo do curso, o número de alunos da graduação, assim como o número de formados, aumentou nos últimos anos.

A interação entre a graduação e a pós-graduação se dá principalmente nas atividades de pesquisa em Iniciação Científica (IC), durante o Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) e no apoio de monitoria ou estágio docência em disciplinas de graduação pelos alunos de pós-graduação (ver Tabela 6). A interação em pesquisa inicia-se no segundo ano do curso de graduação. O TCC inicia-se no último ano do curso, tem duração de dois semestres letivos (Trabalho de Graduação I e Trabalho de Graduação II) e é concluído com a elaboração de uma monografia defendida perante uma banca de examinadores.

Tabela 6: Evolução dos Graduandos em Iniciação Cientifica e Monografia Graduação. ____________________________________________________________ Ano 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 ____________________________________________________________ Matriculados* 174 157 169 172 150 158 128 Bolsistas de IC 34 40 59 61 52 32 40 (TCC) 27 30 32 25 28 19 14 ____________________________________________________________ *em 31 de dezembro de cada ano Estágio de docência

Visando aprimorar a formação de futuros docentes, a USP estimula a participação dos pós-graduandos em estágio de docência junto a disciplinas de graduação. Este estágio se dá através do PAE (Programa de Apoio ao Ensino de Graduação) da Pró-Reitoria de Pós-Graduação, criado em 1994. Como pré-requisito para candidatar-se à bolsa PAE o candidato deve cursar uma disciplina semestral "Preparação Pedagógica".

O PAE visa desenvolver projetos voltados ao ensino de graduação, sob a supervisão de um ou mais docentes do programa. O pós-graduando dedica 6 horas semanais ao projeto, que inclui preparação de material didático, experimentos de campo, laboratorial ou observacional e desenvolvimento de novas estratégias didáticas, como ensino à distância.

Devido ao grande interesse manifestado pelos pós-graduandos por este estágio, em anos recentes alguns estagiários se engajaram no programa voluntariamente, sem bolsa, recebendo somente um certificado de participação.

Os alunos da pós-graduação também colaboram na graduação através de monitoria em disciplinas, no atendimento a plantão de dúvidas e apoio às aulas práticas (campo, laboratório,

Page 15: Proposta do Programa de Pós-Graduação em Geofísica ... · Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade de São Paulo Capes - quadriênio 2013-2016

15

computação). A Tabela 7 mostra a evolução na participação dos alunos de Pós-Graduação nessas duas modalidades de apoio.

Tabela 7: Participação de Pós-Graduandos em Atividades do PAE e Monitoria _____________________________________________________ Ano 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 ______________________________________________________ Bolsa PAE 8 7 6 6 8 7 8 Monitoria 6 2 1 7 2 0 12 ______________________________________________________

Alunos de doutorado são incentivados a ministrarem cursos de difusão e de extensão, sob orientação de um docente.

Na Escola de Verão de 2014 e 2015 foram oferecidos, pelos doutorandos, os cursos de "Redes Neurais Artificiais em Geofísica: Aplicações em GPR", "Método TDEM: Modelagem, Inversão e Aplicações em Hidrogeologia", "Redes Neurais Artificiais em Geofísica: Aplicações em Classificação e Inversão de Dados" “Aplicações do Método GPR”. Além dos cursos ministrados na Escola de Verão, em 2014 foi oferecido o curso de difusão de 30 horas "Processamento e interpretação de dados aeromagnéticos e radiométricos" por dois doutorandos do programa e resultou num trabalho publicado na revista “Terrae Didática” da Unicamp.

Atualmente os alunos de pós também participam com palestras nas atividades de extensão do departamento: "Universidade aberta para a Terceira Idade", e eventos de divulgação para o ensino básico, como "Universidade e as Profissões" e "Feira de Profissões da USP".

6) Integração com a sociedade / mercado de trabalho (mestrado profissional)

Indicadores de integração

O programa interage diretamente com a sociedade a partir de suas atividades de extensão, incluindo os cursos ministrados nas Escolas de Verão, Escolas Abertas para Terceira Idade, Palestras e outros cursos extra-curriculares, bem como por projetos diretamente ligados aos interesses de empresas e órgãos governamentais. Exemplos recentes são os projetos de monitoramento sísmico em barragens em parceria com a Vale, executados pelo Centro de Sismologia da USP e projetos de desenvolvimento de técnicas para imageamento geofísico raso de dutos em parceria com a Comgás.

Os docentes do Programa desenvolvem diversos projetos de pesquisas com outros departamentos e institutos, no Brasil e no exterior, se vê na lista de Colaborações apresentada adiante.

Essas colaborações têm resultado em estágios de longa duração de docentes e discentes e na vinda de pesquisadores visitantes. Cerca de 90%, da produção científica do Departamento de Geofísica é resultado dessa integração. Também tem resultado na assimilação dos doutores egressos pelas universidades e centros de pesquisa parceiros, correspondendo a 77% dos doutores titulados desde 2000.

Muitos dos egressos do Mestrado têm sido disputados pela indústria. Cerca de 27% dos egressos desde 2000 foram para a indústria, alguns antes mesmo de finalizarem a sua dissertação.

Prestação de Consultoria a Empresas

1) O projeto MaRIA (Magnetic Record of Intensity during the Aptian-Albian), coordenado pelo Professor Ricardo Trindade e financiado pela Petrobrás, prevê a aplicação de técnicas de magnetoestratigrafia, quimioestratigrafia e cicloestratigrafia na calibração das variações do campo magnético terrestre antes e durante o período calmo do Cretáceo. A curva de referência, gerada a

Page 16: Proposta do Programa de Pós-Graduação em Geofísica ... · Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade de São Paulo Capes - quadriênio 2013-2016

16

partir de material da Fm. Marne a Fucoidi (Itália) servirá de base para o estudo multi-proxy de sucessões de mesma idade das bacias do Parnaíba, Sergipe-Alagoas e Araripe. Essas informações têm aplicação direta na indústria de petróleo e gás, pois permitem estabelecer uma cronologia detalhada desse intervalo de tempo que pode ser utilizada para a correlação de bacias brasileiras. O trabalho tem também uma vertente essencialmente acadêmica, cujo interesse principal está na compreensão do funcionamento de geodínamo antes e durante um superchron e nos ciclos biogeoquímicos atuantes durante os eventos de anoxia oceânica registrados no mesmo período.

2) O projeto BRASIS (implantação da Rede Sismográfica do Brasil), coordenado pelo Professor Marcelo Assumpção e também financiado pela Petrobrás e CPRM, vem dando informações sobre sismos brasileiros, com esclarecimento ao público em geral, principalmente quando tremores são sentidos pela população, como no caso recente de Montes Claros, MG, Vargem Grande, MA, Taquaritinga, SP, e outros. Este projeto vem gerando também dados para pesquisa sobre sismicidade e estrutura profunda da crosta no Brasil: em 2016 cinco trabalhos foram publicados com dados gerados por este projeto.

3) O Grupo de Sismologia da USP estudou as características dos tremores de terra ocorridos na área da Mineração Samarco desde 05/11/2015 possivelmente relacionados à ruptura da barragem do Fundão. Um relatório final circunstanciado foi enviado em maio/2016, concluindo a prestação de serviços.

4) O Professor Victor Sacek participou do projeto “Modelagem Termo-mecânica 3D da Litosfera Aplicada à Evolução de Bacias Sedimentares da Margem Passiva”, também financiado pela Petrobrás, cujo objetivo é estudar a evolução geológica da margem continental brasileira através de modelos numéricos que simulam a interação entre processos tectônicos e sedimentares. O uso desses modelos permite aprimorar o conhecimento dos processos tectônicos e sedimentares que resultaram na formação das bacias sedimentares marginais e é de fundamental importância na análise de risco exploratório em pesquisa de petróleo, confrontando os cenários numéricos com as observações geológicas e geofísicas ao longo das margens continentais.

5) Os Professores Jorge Porsani e Vagner Elis atuaram como consultores em um projeto de P&D estabelecido entre a COMGAS e o IAG/USP intitulado “Avaliação de Métodos Geofísicos (GPR e ER) para localização de interferências no subsolo urbano” cujo objetivo desenvolver metodologias geofísicas de mapeamento de utilitários/tubulações em subsuperfície em apoio às obras de implantação e manutenção da infraestrutura da COMGÁS. Neste trabalho as pesquisas bibliográficas e a aquisição de equipamentos geofísicos de GPR e de ER já foram concluídas. A implantação de um novo campo de provas denominado de Sítio Controlado de Geofísica Rasa-SCGR-II está em desenvolvimento. Este projeto atraiu recursos para o Grupo de Geofísica Aplicada do IAG-USP.

6) Estudo para a reavaliação do perigo sísmico na área das Usinas Nucleares de Angra dos Reis - com participação do Professor Marcelo Assumpção e financiado pela Eletronuclear. Projeto finalizado em Dezembro/2016 com emissão do último relatório.

Estágios profissionais

Não há.

7) Intercâmbios

Intercâmbios Nacionais

O Departamento de Geofísica mantêm intercâmbios científicos com instituições nacionais, que resultaram em visitas mútuas, cursos de curta duração, projetos de colaboração e de aperfeiçoamento de pessoal. Parte das cooperações nacionais está formalizada por projetos

Page 17: Proposta do Programa de Pós-Graduação em Geofísica ... · Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade de São Paulo Capes - quadriênio 2013-2016

17

bilaterais com coordenadores pertencentes ao Programa de Pós-Graduação em Geofísica. Cerca de 90% da produção científica do Departamento de Geofísica é resultado desses intercâmbios.

Instituições com as quais orientadores e alunos da pós-graduação mantiveram colaboração formal durante o quadriênio 2013-2016:

IGC-USP: Projeto Temático FAPESP: A Província Magmática Paraná-Etendeka no Brasil: relações temporais e petrológicas entre o magmatismo toleítico e alcalino e suas implicações geodinâmicas Coordenadores: Excelso Ruberti (IGc-USP), Leila Soares Marques (IAG), Valdecir de Assis (IGc-USP) Colaboradores: Maurício Bologna, Yára Marangoni, Naomi Ussami, Marcia Ernesto

Projeto Temático Fapesp: O Sistema Terra e a evolução da vida durante o Neoproterozóico Coordenadores: Ricardo Trindade (IAG), Marly Babisnki (IGc-USP) Colaboradores: Manoel D’Agrella-Filho (IAG), Juliana Leme (IGc-USP), Tércio Ambrizzi (IAG, Meteorologia)

Projeto SPEC-Fapesp: Evolução da vida e oxigenação da terra primitiva: uma perspectiva a partir da América do Sul Coordenadores: Pascal Philippot (Université de Paris VI), Ricardo Trindade (IAG), Marly Babinski (IGc-USP).

Projeto: Geoquímica isotópica de Sr, Nd, Pb, Os e Hf no estudo do magmatismo Mesozoico do sudeste do Brasil. Coordenador: Leila Marques

IGc-USP/ GEO-SEdx NAP Geodinâmica de Bacias Sedimentares e implicações para o potencial exploratório (petróleo, gás natural e água subterrânea) Colaboradores do IAG: Leila Marques, Manoel D'Agrella, Marcia Ernesto, Marcelo Assumpção, Mauricio Bologna, Naomi Ussami, Ricardo Trindade

IGc-USP/ Geoanalítica Colaborador do IAG: Fernando Brenha Ribeiro

ON, Observatório Sismológico/UnB, UFRN, PETROBRAS, UNESP, CPRM Projeto Rede Sismográfica Brasileira (Petrobrás, Rede de Geotectônica) Colaboradores: George França e Lucas Barros (UnB), Joaquim Ferreira e Jordi Julià (UFRN), João Carlos Dourado (UNESP), Sérgio Fontes e Stéphane Drouet (ON) Coordenador: Marcelo Assumpção (IAG)

Projeto: Estudo de Sismicidade Induzida no Brasil Colaboradores: George França e Lucas Barros (UnB), Joaquin Ferreira e Jordi Julià (UFRN) Coordenador: Marcelo Assumpção (IAG)

Projeto: Estrutura Crustal no Brasil Coordenador: Marcelo Assumpção Colaboradores: Jordi Julia(UFRN), Aderson do Nascimento(UFRN), George França (UnB)

Projeto: Operação da Estação Sismográfica de Rio Claro Coordenadores: João Carlos Dourado (UNESP) e Marcelo Assumpção (IAG)

IGC/UNESP-Rio Claro Projeto: Os derrames e sills da região norte da Província Magmática do Paraná: petrogênese e contexto geodinâmico Coordenador: Leila Marques

Page 18: Proposta do Programa de Pós-Graduação em Geofísica ... · Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade de São Paulo Capes - quadriênio 2013-2016

18

Projeto: Petrologia e quimioestratigrafia do vulcanismo mesozoico ácido da Província Magmática do Paraná. Colaboradora: Leila Marques

UNICAMP Projeto: Estudo da compressibilidade de aterros sanitários: aplicação ao caso do aterro delta a de Campinas/SP Coordenador: Miriam Gonçalves Miguel (UNICAMP) Colaborador: Vagner Roberto Elis (IAG)

Projeto: Estudo Geológico e Geofísico Integrado das Estruturas de Impacto de Serra da Cangalha/ TO e Riachão/MA Coordenador: Álvaro Crósta Colaborador: Eder Molina concluído em 2013

UFMG Projeto: Investigação a respeito do caráter anual dos ritmitos Paleozoicos da Bacia do Paraná Projeto: Formações Ferríferas Bandadas do Proterozoico (Brasil) e as glaciações do Pré-Cambriano: Estudos de Magnetismo de Rochas, Paleomagnetismo e Anisotropia de Susceptibilidade Magnética Coordenador: Marcia Ernesto

UFPA/ CPRM/ UFMT Projeto: Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia da Amazônia (CNPq) Coordenador: Roberto Dall'Agnol Participantes: Ricardo Trindade e Manoel D'Agrella

Projeto: Paleomagnetismo de unidades proterozoicas do cráton Amazônico e sua participação nos supercontinentes Columbia, Rodinia e Gondwana Coordenador: Manoel D'Agrella (também participa IGc-USP)

Escola Politécnica/USP Projeto Pequena Mineração Responsável (Núcleo de Pesquisa para a Pequena Mineração Responsável NAP-Mineração/USP) Coordenador: Giorgio Cesare Francesco de Tomi (EP/USP) Conselheiro: Vagner Roberto Elis (IAG)

Observatório Nacional/ ON Projeto: Arquivo de Dados Geofísicos Históricos Colaboradores: ON: Dr. Daniel R. Franco, Dr. G. A. Hartmann, Dr. Andrés R.R. Papa, IAG: Marcelo B. Bianchi

INPE Projeto Temático FAPESP: Modelos da crosta e litosfera sob as bacias do Paraná e Chaco-Paraná integrando gradiometria gravimétrica por satélite, gravimetria terrestre e sondagens magnéticas e eletromagnéticas Coordenadores: Ícaro Vitorello (INPE), Antonio Padilha (INPE), Naomi Ussami (IAG) Colaboradores: Maurício Bologna (IAG), Carla Braitenberg (Universidade de Trieste - Itália) concluído em agosto de 2015

Projeto: Integração de dados biológicos e geológicos no Baixo Tocantins - Ilha de Marajó: chave na análise da biodiversidade Coordenadora: Dilce Rossetti Colaborador: Renato Prado (IAG) concluído em 2013

Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Estudos Tectônicos (INCTET) Coordenador: Reinhardt Adolfo Fuck (UnB)

Page 19: Proposta do Programa de Pós-Graduação em Geofísica ... · Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade de São Paulo Capes - quadriênio 2013-2016

19

Colaboradores: Maurício Bologna, Marcelo Assumpção

CENPES/Petrobras Projeto: Estudo de termocronologia e modelagem numérica de processos tectônicos e erosivos em bacias sedimentares brasileiras e regiões continentais adjacentes Coordenadora: Isabela Carmo (CENPES/Petrobras) Colaborador: Victor Sacek

COPPE/UFRJ Projeto: Modelagem termomecânica 3D aplicada à evolução de bacias sedimentares de margem passiva Coordenadora: Jaci Maria Bernardo Guigon (COPPE/UFRJ) Colaborador: Victor Sacek

IPEN/CNEN-SP Determinação de terras raras e outros elementos traços em materiais geológicos Coordenador: Leila Marques

UNIFESP Projeto: Quimioestratigrafia dos basaltos da Formação Serra Geral na Região Central e Norte do Estado de São Paulo através do estudo de amostras de Poços de Sondagem à Percussão. Colaboradora: Leila Soares Marques

MAE-USP Projeto Temático Fapesp: Sambaquis e paisagem: modelando a inter-relação entre processos culturais e naturais no litoral sul de Santa Catarina. Coordenador geral: Paulo A. D. DeBlasis (MAE) Pesquisadores: Paulo C. F. Giannini (IGc), Maria Dulce Gaspar (Museu Nacional, UFRJ), Jorge Porsani (IAG), Carlos Mendonça (IAG). concluído em 2013

IB-USP Projeto Temático Fapesp: Origens e Microevolução do Homem na América: uma abordagem paleoantropológica. Coordenador: Walter Neves (IB) Colaborador: Jorge Porsani (IAG) concluído em 2013

Instituto Geológico do Estado de São Paulo Projeto: Diretrizes para a regeneração sócio-ambiental de áreas degradadas por mineração de saibro, Ubatuta/SP Coordenador: Cláudio José Ferreira Colaborador: Renato Prado (IAG) concluído em 2013

Instituto de Geociências/UnB Projeto: Estudos Geofísicos e Tectônicos na Província Borborema, Nordeste do Brasil Coordenador: Marcelo Assumpção concluído em 2013

Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas - Dra. Darcy Esquivel Projeto: Magnetismo biogênico em solos Coordenadora: Marcia Ernesto concluído em 2013

Page 20: Proposta do Programa de Pós-Graduação em Geofísica ... · Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade de São Paulo Capes - quadriênio 2013-2016

20

Intercâmbios Internacionais

O Departamento de Geofísica mantêm intercâmbios científicos com instituições do exterior, que resultaram em visitas mútuas, cursos de curta duração, projetos de colaboração e de aperfeiçoamento de pessoal. Parte das cooperações internacionais está formalizada por projetos bilaterais com coordenadores brasileiros pertencentes ao Programa de Pós-Graduação em Geofísica. Um aspecto relevante dessas colaborações é a inserção de alunos de doutoramento estrangeiros no PG-USP e de alunos brasileiros em instituições estrangeiras. Em alguns casos essa colaboração dá origem à dupla titulação. O grande número de intercâmbios internacionais demonstra a internacionalização do Programa de Geofísica da USP.

Instituições com as quais orientadores e alunos da pós-graduação mantiveram colaboração formal durante o quadriênio 2013-2016:

Delft University of Technology (TU Delft), Holanda, Evert Slob Projeto: Emprego das ondas elásticas e eletromagnéticas visando à caracterização geotécnica de solos parcialmente saturados em terrenos suscetíveis a escorregamentos Pesquisador: Renato Prado (pós-doc, agosto/2013 - abril/2014) Delft University of Technology (Prof. Evert Slob), IGc-USP, IG-SP, IAG-USP (PVE) Projeto Inversão de dados sísmicos e eletromagnéticos para aprimorar a caracterização da subsuperfície rasa Coordenador: Jorge Luís Porsani

Department of Earth and Environmental Sciences, USA, Jeroen Ritsema, Co-orientador e co-supervisor de doutorado e pós-doutorado de Carlos Alberto Moreno Chaves Projeto: Estudo global da estrutura da zona de transição do manto a partir de anomalias do geoide e da propagação de ondas SS Coordenador: Naomi Ussami

Institut National des Sciences del'Univers e Institut de Physique du Globe de Paris, França, Estação GEOSCOPE Coordenador: Marcelo Assumpção

Universidade de Bremen, MARUM, Alemanha Coordenador: Ricardo Trindade

Universidade San Juan, Argentina (CAPES-Mincyt) Coordenador: Naomi Ussami

University of Queensland, Australia, Paulo Vasconcelos Projeto: Caracterização geoquímica, isotópica e geocronológica dos diques toleíticos da Serra do Mar: implicações geodinâmicas Coordenadora: Leila Marques

Columbia University-LDEO, EUA, Yue Cai Projeto: Aplicação de isótopos radiogênicos ao estudo dos processos de origem e evolução das rochas da Província Magmática do Paraná Coordenadora: Leila Marques

Berkeley Geochronology Center, USA, Paul R. Renne Projeto: Geocronologia do Magmatismo Mesozoico da América do Sul Coordenador: Marcia Ernesto

Universidade de Trieste, Itália, Angelo de Min Projeto: Geoquímica e Paleomagnetismo do Magmatismo Fanerozoico: implicações à evolução do Gondwana Ocidental Coordenadores: Leila Marques e Marcia Ernesto

Page 21: Proposta do Programa de Pós-Graduação em Geofísica ... · Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade de São Paulo Capes - quadriênio 2013-2016

21

Universidade de Buenos Aires, Argentina, Rubén Somoza Projeto: Calibração da curva de deriva polar aparente da América do Sul pós Cretáceo Coordenadora: Marcia Ernesto

Universidade de Lisboa Portugal, Eric Font Projeto:Investigações paleomagnéticas sobre a evolução do Atlântico Central Coordenadora: Marcia Ernesto

Institute of Rock Magnetism, University of Minnesotta, USA, Thelma de Souza Berquó Projeto: Significado do registro magnético em rochas sedimentares eólicas Coordenadora: Marcia Ernesto

Institut de Physique du Globe, Universidade de Paris, França, Magali Ader e Pascal A.M. Philippot Projetos: Evolução da vida e oxigenação da terra primitiva: uma perspectiva a partir da América do Sul; O Sistema Terra e a evolução da vida durante o Neoproterozóico. Coordenadores: Pascal Philippot (Université de Paris VI), Ricardo Trindade (IAG), Marly Babinski (IGc-USP).

University of Adelaide, Austrália, Alan S. Collins Projeto: Geocronologia e tectônica dos orógenos Cambrianos no Brasil: a formação do Gondwana Ocidental Coordenador: Ricardo Trindade

University of Helsinki, Lauri Pesonen, Johanna Salminen Projeto: Supercontinentes Precambrianos Coordenadores: Ricardo Trindade e Manoel D’Agrella-Filho

Northwestern University, USA, Suzan van der Lee Projeto: Tomografia Sísmica da América do Sul Coordenador: Marcelo Assumpção

Universidade de Luela, Suécia, Sten-Ake Elming Projeto: Paleogeografia de Unidades da América do Sul durante o Proterozóico: do Rodinia ao Gondwana Coordenador: Manoel D´Agrella

Universidade de Trieste, Itália, Carla Braitenberg Projeto: Estudo das bacias intracratônicas com dados gravimétricos do satélite ESA-GOCE Coordenador: Naomi Ussami concluído em agosto de 2015.

Istituto per il Rivelamento Elettromagnetico dell'Ambiente - IREA, Itália, Francesco Soldovieri Projeto: Active and Passive Microwaves for Security and Subsurface imaging – AMISS Coordenador: Jorge Porsani

University of Western Australia, Eric Tohver Projeto: Participação das unidades cratônicas da América do Sul na evolução dos supercontinentes desde o Proterozóico Coordenador: Manoel D'Agrella

GFZ/Potsdam/Germany Projeto: Tomografia utilizando ondas P e S para estudo da litosfera na região de Pamir-Hindu Kush. Colaboradores: MSc. Sofia-Katerina Kufner, Marcelo B. Bianchi (IAG) projeto encerrado em dezembro de 2015. Projeto: Determinação de Epicentros na Namíbia. Colaboradores: Benjamin Heit Xiaohui Yuan, Marcelo B. Bianchi (IAG) projeto encerrado em maio de 2015.

Page 22: Proposta do Programa de Pós-Graduação em Geofísica ... · Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade de São Paulo Capes - quadriênio 2013-2016

22

UDELAR-Uruguay Projeto: Instalação e Operação de uma estação permanente no Uruguay. Colaboradores: Leda S. Bettucci e Enrique Latorres, Marcelo Assumpção (IAG)

Bergen University, Ritske Huismans Projeto: Integrated Orogen – Sedimentary basin analysis Colaborador: Victor Sacek

Universidade de Lisboa, Fernando Acácio Monteiro dos Santos Projeto: Mapeamento de aquíferos fraturados em basaltos da Formação Serra Geral na região noroeste do Estado de São Paulo, através de inversão conjunta 1D e 2D de dados de eletrorresistividade (SEV e CE) e sondagens eletromagnéticas no domínio do tempo (TDEM) Coordenador: Jorge Luís Porsani

Rutgers University, New Jersey, Lee Slater Projeto: Inversão de dados de condutividade complexa Coordenador: Carlos Mendonça

Queen's University, Belfast, Rory Doherty Projeto: Estudos Ambientais e de áreas contaminadas Coordenador: Carlos Mendonça

Northwestern University, USA; University of Liverpool, Inglaterra; Universidad Nacional de La Plata, Argentina; Inpress, Argentina; Observatório de San Calixto, Bolivia; UNA, Paraguai The Pantanal-Chaco-Paraná basins: Crust and Upper Mantle Seismic Structure and Evolution (projeto temático) Coordenadores: Marcelo Assumpção e Ícaro Vitorello (INPE) Colaboradores: Suzan Van der Lee (NU). Andreas Rietbrock (UL); Maria Laura Rosa (UNLP)

University of St. Andrews, Escócia, área de Métodos Potenciais. Coordenador Brasileiro: Vagner Elis concluído em 2013

Universidade de Padova, Itália - Dr. Giuliano Bellieni Projeto: Geoquímica e Paleomagnetismo do Magmatismo Fanerozóico: implicações à evolução do Gondwana Ocidental Coordenadores: Leila Marques e Marcia Ernesto concluído em 2013

Universidade Johns Hopkins, Baltimore USA - Dra. Linda Hinnov Projeto: Mudanças climáticas no Fanerozóico Coordenadora: Marcia Ernesto concluído em 2013

Institute of Water Sciences, Univ. Western Michigan, USA - Dr. William A. Sauk Projeto: Geofísica na investigação da contaminação em lençóis de água subterrânea Coordenador: Jorge Porsani concluído em 2013

Université de Toulouse - França - Dra. Anne Nédélec Projeto: Paleoambiente Neoproterozóico Coordenador: Ricardo Trindade concluído em 2013

Penn State Univ. - USA, Dr.Jordi Julia Projeto: Estrutura Crustal no Brasil Coordenador: Marcelo Assumpção concluído em 2013

Page 23: Proposta do Programa de Pós-Graduação em Geofísica ... · Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade de São Paulo Capes - quadriênio 2013-2016

23

8) Solidariedade, nucleação e visibilidade

Indicadores de Solidariedade e Nucleação

O Grupo de Sismologia do IAG coopera com o Departamento de Geociências da UFMS /Aquidauana no projeto de pesquisa "Sismicidade e Neotectônica do Pantanal" com a implantação da estação sismográfica de Aquidauana, doação de computador e coorientação de alunos de Iniciação Científica e Mestrado.

O Grupo de Paleomagnetismo colabora com a UFAM (Manaus), a UFPA (Belém) e o Observatório Nacional, com o intercâmbio de alunos e professores e a FCEN/Univ. Buenos Aires; patrocínio CAPES/SECyT.

O Curso de graduação em Geofísica tem um convênio de cooperação com o curso de graduação em Geofísica da Unipampa, para aumentar a mobilidade acadêmica entre estudantes.

Acompanhamento de Egressos

Utilizando as redes sociais foi criada uma página de Egressos da pós-graduação em Geofísica do IAG no face book. Essa página tem por finalidade manter o contato com os alunos através de noticias relevantes do Departamento e da pós, convite à participação de eventos e até de questionários de atualização e acompanhamento das atividades profissionais. Essa página e questionário foi uma iniciativa da Comissão de Pós-Graduação do IAG e foi abraçada pelo Programa em Geofísica da USP.

https://www.facebook.com/Egressos-pos-geofisica-do-IAG-688775041223538/

Ao longo de mais de 40 anos de existência, o programa colaborou na capacitação de docentes e pesquisadores de várias universidades brasileiras e do exterior. O destino dos egressos doutores entre 2000 e 2016 é mostrado na Tabela 8 abaixo:

Tabela 8: Destino dos egressos de doutorado titulados a partir de 2010 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Ano e titulado Destino Estado/País ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 2016 Cassiano A Bortolozo Pós Doutorado São José dos Campos Emerson R Almeida Pós Doutorado São Paulo Fabio Luiz Dias Técnico - ON Rio de Janeiro Gabriel E Dicelis Salamanca Empresa Privada Jordânia Grasiane Luz Mathias Pós Doutorado São Paulo Renata Regina Constantino Pós Doutorado Rio Claro ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 2014 Carlos A.M. Chaves Pós Doutorado Estados Unidos Breno R.F. Silva Pós Doutorado São Paulo Suzan S. Vasconcelos Docente na UFBa Salvador Vanessa B. Ribeiro Docente na UFPE Recife Vinicius R.N. Santos Pós Doutorado USA/São Paulo ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 2013 Elder Yokoyama Docente na UnB Brasília Jairo Francisco Savian Docente na UFRGS Porto Alegre Everton Frigo Docente na Unipampa Caçapava do Sul RS Andrea Teixeira Ustra Pós Doutorado São Paulo Ben McGee Pós Doutorado Austrália ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 2012

Page 24: Proposta do Programa de Pós-Graduação em Geofísica ... · Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade de São Paulo Capes - quadriênio 2013-2016

24

Everton Pereira Bomfim Sem vínculo Salvador Sergio Jr.Silva Fachin Docente na UFOP/UFMT Cuiabá Franklin Bispo Santos Pós Doutorado São Paulo ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 2011 Pierre Sansjofre Docente na U. de Brest França Danillo S. Oliveira Universidade Privada Salvador Alanna Costa Dutra Docente na UFBA Salvador Marcus V. Lima Docente na Unipampa Caçapava do Sul Victor Sacek Docente no IAG/USP São Paulo Oleg Bokhonok PD - Docente PUC-Santos São Paulo/ Santos Nilton Silva Tec3GEO Geotecnologias São Paulo Eduardo R.V. Rocha Jr Docente na UFBA Salvador ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 2010 Manoelle S. Góis GeoRadar Levant.Geofísicos Minas Gerais George C. Maciel Docente na Unipampa Caçapava do Sul RS Ivan M. Carlos Alta Resolução Geofísica São Paulo Selma I. Rodrigues Tec3GEO Geotecnologias São Paulo Gelvam A. Hartmann Docente Unicamp Campinas Erika Reyes Profa.Lic. em Ciências São Paulo ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 2009 Alexandre L. Lago Geofísico da CPRM Rio de Janeiro Luis Gustavo Pinto Geofísico da CPRM São Paulo Fabio Oliveira Lucas Doc. UF Rural Amazônia Capitão do Poço PA ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 2008 Afonso Vasconcelos Veracruz Sol.Geof.Geol. São Paulo Marcelo B. Bianchi Docente no IAG/USP São Paulo Marcelo Peres Rocha Docente na UnB Brasília Renato Cordani Reconsult Geofísica São Paulo ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 2007 Lucieth C. Vieira Docente na UnB Brasília Welitom R. Borges Docente na UnB Brasília Daniel Ribeiro Franco Pesquisador no ON Rio de Janeiro ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 2006 André Rugenski Funcionário da ANP Rio de Janeiro Fábio A. Perosi Docente na UFRJ Rio de Janeiro Miguel G. Carminatti Docente na Unipampa Caçapava do Sul Soraya I. L. Tuma Docente na PUC Equador ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 2005 Emilson Pereira Leite Docente na Unicamp Campinas/SP Eric Claude Font Docente Univ. de Lisboa Portugal Mario J. T. Rosales Docente na Unipampa Caçapava do Sul ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 2004 Manuel I. Zevallos Geo Imaginera Eletronica Chile Marcelo R. Bendelak Geofisico Petrobrás Rio Grande do Norte Mei Feng Beijing Inst. Earth Sc. China Meijian An Beijing Inst. Earth Sc. China ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 2003 George S. França Docente na UnB Brasília

Page 25: Proposta do Programa de Pós-Graduação em Geofísica ... · Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade de São Paulo Capes - quadriênio 2013-2016

25

Shimeles Fisseha Obs Geofísico Addis Abebba Etiópia ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 2002 Sergio F. Souza Docente na UFRGS Porto Alegre ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 2001 Cosme F. Ponte Neto Pesquisador no ON Rio de Janeiro Rosana N. Santos Docente na PUC-SP São Paulo ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 2000 Arnaldo Roque Não atua na área São Paulo Maria S. C. Barbosa Docente na UFOP Ouro Preto Thelma de Souza Berquó Univ. Minneapolis EUA -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Visibilidade

Os docentes do Departamento de Geofísica estão permanentemente engajados em trabalhos de divulgação procurando dar visibilidade maior aos resultados das pesquisas e levando às escolas de ensino médio informações da carreira para atrair o interesse pela ciência e pela profissão. Os docentes têm participado ativamente dos eventos institucionais de divulgação da carreira de Geofísica (USP e as Profissões, Feira de Profissões, Semana de Ciência e Tecnologia, Boletim da SBGf, Virada Científica da USP, etc), preparando material de divulgação como folders e catálogos, e também colaborado na divulgação científica através da Revista de Pesquisa da FAPESP, Ciência Hoje, Super Interessante e outras. Além disso, os docentes do Programa, por meio da Comissão de Cultura e Extensão do IAG, têm preparado alunos da Empresa Junior para realizarem palestras de divulgação em escolas da rede pública e privada.

Uma das atividades de maior destaque na divulgação da Geofísica desenvolvida por docentes de nosso Programa foi a concepção e implantação do Parque de Ciência e Tecnologia (CienTec) da USP. Esse parque, instalado na antiga sede do IAG na nascente do Rio Ipiranga, Parque da Água Funda, está situado próximo ao Zoológico e ao Jardim Botânico de São Paulo. O CienTec integra difusão científica, lazer, cultura, tecnologia e meio-ambiente. Ele funciona desde 2001, tendo sido concebido e implantado pela Profa. Marta Mantovani, docente do Programa, que ocupou o cargo de Diretora do Parque (de 2001 a 2012). Nele, o IAG implantou o "Espaço Geofísica", onde aspectos da Geofísica são apresentados de forma interativa aos visitantes.

O Centro de Sismologia da USP (coordenado pelos profs. Marcelo Assumpção e Marcelo Bianchi) divulga em tempo-real dados de tremores de terra do Brasil e do mundo. Relatos resumidos dos tremores mais importantes no Brasil são divulgados para a população, através do Facebook, aumentando a visibilidade do Departamento e da área de Geofísica. Atualmente o Grupo de Sismologia tem sido chamado para ajudar o Ministério Público quando ocorrem abalos associados a prejuízo humanos e materiais, como no caso do rompimento da barragem da mineradora Samarco em 2015, e dos abalos em Londrina, PR, em 2016.

Outra atividade importante é a participação de docentes na Licenciatura em Ciências da Universidade Virtual do Estado de São Paulo – UNIVESP. Nesse curso, os professores Eder Cassola Molina, Fernando Brenha Ribeiro, Renato Luiz Prado e Vagner Roberto Elis atuam na produção de material didático e aulas em vídeo do bloco Geofísica. Essa participação resultou no livro "Geofísica" publicado em 2014. Os professores Ricardo Trindade e Marcia Ernesto atuaram na produção de aulas em vídeo sobre temas específicos da Geofísica.

Uma das formas mais eficientes de divulgação e visibilidade é através da internet. Informações sobre a pós-graduação e sobre a Geofísica como ciência e profissão podem ser encontradas em:

Page 26: Proposta do Programa de Pós-Graduação em Geofísica ... · Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade de São Paulo Capes - quadriênio 2013-2016

26

Endereço da página da pós-graduação no IAG: http://www.iag.usp.br/pos/

Endereço da página do Departamento de Geofísica: http://www.iag.usp.br/geofisica

Endereço da página do Programa de Pós-graduação em Geofísica http://www.iag.usp.br/pos/geofisica/portugues/inicio http://www.iag.usp.br/pos/geofisica/english/about http://www.iag.usp.br/pos/geofisica/espanol/primero

Endereço do Centro de Sismologia da USP: www.moho.iag.usp.br

Endereço da página do Parque CienTec da USP http://www.parquecientec.usp.br/

Além das páginas da internet, o departamento está presente na rede social Facebook, com página própria e do Centro de Sismologia da USP.

9) Inserção social

Inserção Social

A Geofísica tem aplicações diversas com forte impacto social. O Departamento de Geofísica auxilia na resolução de problemas tanto de empresas de pequeno e médio porte como também de grandes empresas como o Metrô de São Paulo, Comgás, Petrobras, Eletronuclear, entre outras. Os projetos desenvolvidos em parceria com estas empresas aliam aplicação técnica e pesquisa, e resultam na maioria das vezes em dissertações e teses com publicações em periódicos arbitrados. O Grupo de Sismologia foi chamado a apresentar um relatório para a Defesa Civil e Promotoria Pública sobre o desastre ambiental em Mariana, MG, quando do rompimento da barragem da Samarco.

Uma atividade já tradicional do PPG-USP é o curso de extensão “Geofísica para a Terceira Idade”, realizado semestralmente, que faz parte do programa A Universidade Aberta à Terceira Idade. No primeiro semestre escolhe-se um tema de Geofísica Aplicada e no segundo um de Geofísica da Terra Sólida. Esse curso tem 5 aulas de 4 horas durante uma semana, com média de 50 alunos por turma. Desde 2012 os alunos de doutorado do programa têm ministrado aulas ou auxiliado os docentes, como pode ser visto na produção técnica do programa.

Também são disponibilizados na página do departamento apostilas e material didático, com destaque para o “Investigando a Terra”, que descreve diversos fenômenos relacionados às áreas de Geofísica, Astronomia e Meteorologia. Estão disponíveis apostilas de cursos que foram oferecidos e slides de palestras.

Os membros da Comissão de Cultura e Extensão são responsáveis por responder às questões da comunidade que chegam via correio eletrônico. Esses docentes fazem a triagem e encaminham para o especialista adequado.

Interfaces com a Educação Básica

O programa, em 2015, adicionou o projeto isolado "Divulgação e Educação em Geofísica e Ciências Afins" que contempla as atividades de ensino em todos níveis, e extensão no âmbito da pós-graduação. Ou seja, realizadas pelos docentes e alunos de pós-graduação com a finalidade de aumentar a sua prática em ensino. Esse projeto, embora com caráter de extensão, contempla

Page 27: Proposta do Programa de Pós-Graduação em Geofísica ... · Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade de São Paulo Capes - quadriênio 2013-2016

27

palestras em vários níveis educacionais, cursos de curta duração e publicações em jornais e revistas de divulgação.

A Pró-Reitoria de Pesquisa da USP realiza o programa Pré-iniciação Científica, que tem por objetivo despertar o interesse científico em estudantes da rede pública de ensino. O departamento participa desse programa, no qual os estudantes recebem bolsa e devem dedicar oito horas semanais para as atividades da pesquisa, que também são acompanhadas por professores das escolas participantes.

Os alunos que participam da Empresa Junior são preparados por docentes do Programa para a realização de palestras em escolas da rede pública e privada. Essas palestras têm o objetivo de divulgar a Geofísica e auxiliar os alunos da educação básica na escolha de sua futura profissão.

10) Internacionalização

O programa é fortemente internacionalizado, com diversas colaborações com pesquisadores e instituições internacionais. Isso se reflete no número destacado de alunos estrangeiros. Nos últimos dez anos o programa recebeu estudantes da França, China, Peru, Equador, Cuba e Colômbia. Em 2016 tem alunos regulares da Colômbia, França, Irã, Paquistão, Estados Unidos, Peru, Bolívia e Ucrânia. O estágio no exterior dos alunos regulares é também estimulado. Dos alunos matriculados e/ou egressos do último quadriênio, 16 alunos de doutorado e 1 aluno de mestrado fizeram estágio no exterior.

Em 2016, o Prof. Dr. Carlos A. Mendonça foi convidado a participar do Experimento Remediate, da Queen´s University, Belfast, para estudar o efeito de biogeobaterias em áreas contaminadas por metano biogênico. Essa é uma nova área de estudo que integra biologia, química e geofísica. O Prof. Mendonça ficou 8 meses na Irlanda, com bolsa de pós-doutorado.

Entre agosto de 2013 e abril de 2014, o Prof. Renato Prado fez pós-doutorado na Delft University of Technology. Sua estadia resultou na presença do Prof. Dr. Evert Slob no IAG, por um período de 6 meses em 2014.

Outro aspecto da internacionalização do programa é a participação de dois docentes como orientadores em programas de pós-graduação no exterior. O Prof. Marcelo Assumpção orientou uma doutoranda na Universidad Nacional de La Plata, Argentina. O doutorado foi defendido em 12/2015. O Prof. Ricardo Trindade coorienta um doutorando (Florent Hodel) na Université de Toulouse, França. Atualmente este projeto de doutorado está em tramitação para ser uma dupla titulação.

A presença de professores de instituições internacionais no programa tem sido constante, com vários objetivos, como descrito a seguir.

Para ministrar curso de curta duração, em nível de pós-graduação: Prof. Enzo Rizzo, Institute of Methodologies for Environmental Analysis, Itália (2014) Prof. Evert Slob da Delft University of Tecnology, Holanda (2014) Prof. Francesco Soldovieri, Institute for Electromagnetic Sensing, Italia (2013) Prof. Niels Esben Auken, University of Aahrus, Dinamarca (2012) Prof. Dimitrios Ntarlagiannis, Rutgers University of Newark, USA (2011) Prof. Fernando Acácio Monteiro dos Santos, da Universidade de Lisboa (2010) Profa. Carla Braitenberg, da Universidade de Trieste (2008) Prof. Martin Salvador Schimmel, Universidade de Barcelona (2007) Prof. Jordi Julià Casas, da University of South Carolina, USA (2007) Prof. Fernando L. Teixeira, da Ohio State (2007) Prof. Evert Slob da Delft University of Tecnology, Holanda (2006). Os cursos de curta duração foram todos ministrados em inglês.

Page 28: Proposta do Programa de Pós-Graduação em Geofísica ... · Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade de São Paulo Capes - quadriênio 2013-2016

28

Para realização de trabalhos conjuntos, viagens de campo e proferir palestras: Prof. Pascal Andre Marie Philippot, do Institute de Physique du Globe de Paris (2016) Profa. Claudia Susana Gabriela Gogorza, da Universidad Nacional Del Centro de la Provincia de Buenos Aires/Argentina (2016) Profa. María Laura Rosa, da Universidad de Buenos Aires/Argentina (2016) Prof. James N. Kellogg da University of South Carolina, USA (2015) Profa. Magali Ader, do Institute de Physique du Globe de Paris (2013) Profs. Anne Nédelec, Frank Poitrasson e David Baratoux, da Universidade de Toulouse (2013) Prof. Martin Salvador Schimmel, Universidade de Barcelona (2014) Prof. Ritske Huismais, University of Bergen, Noruega (2014) Prof. Andrew Roberts, The Australian National University, Australia (2014, 2015) Prof. Orlando A. Pontoriero, Universidade Nacional de San Juan, Argentina (2014)

Professor visitante por período superior a três meses: Prof. Evert Slob, da Delft University of Tecnology, Holanda (abril a agosto de 2014) Prof. Alan Collins, da Universidade de Adelaide (agosto a dezembro de 2010). Prof. Melina Macouin, da Université de Toulouse (outubro de 2013 a janeiro de 2014)

Outra ação é a inclusão de pesquisadores estrangeiros em bancas examinadoras (mestrado e doutorado). De 2013 a 2016, 12 bancas incluíram pelo menos um pesquisador estrangeiro (Tabela 9).

Tabela 9: Número de bancas de dissertações de mestrado (M) e teses de doutorado (D) com a participação de pelo menos um estrangeiro. A coluna () refere-se ao porcentual destas bancas com respeito ao total de defesas naquele ano. ------------------------------------------------ ano M D total (%) --------------------------------------------- 2013 1 3 4 (31%) 2014 1 0 1 (11%) 2015 2 - 2 (22%) 2016 2 3 5 (33%) -----------------------------------------------------------------------

11) Atividades complementares

Além das atividades rotineiras - elaborar pareceres sobre trabalhos submetidos a revistas científicas nacionais e internacionais, assessoria para agências de fomento (pedidos de bolsa e de pesquisa), participação em bancas de defesa de pós-graduação, concursos públicos e conclusão de cursos – os orientadores do programa participam de comitês nacionais de alto nível, cargos de diretoria, e têm participação ativa em sociedades científicas nacionais e internacionais.

I) Cargos Administrativos - Marcelo Assumpção - Vice-Diretor do IAG - Ricardo Trindade - Chefe do Departamento de Geofísica, mandatos 2013/2015, 2015-2017 - Eder Molina - Membro do Conselho Deliberativo do Museu de Ciências da USP

II) Participações em Comissões Técnico-Científicas do IAG a) Comissão Coordenadora de Programa de Pós-Graduação em Geofísica - titulares: Yára Marangoni - coordenadora ; Leila Marques - vice-coordenadora; Carlos Mendonça; Marcelo Assumpção; Victor Sacek - suplentes: Fernando Brenha Ribeiro; Jorge Porsani; Manoel D´Agrella; Renato Prado; Vagner Elis

b) Comissão de Pós-Graduação - titulares: Jorge Porsani; Yára Marangoni -suplentes: Victor Sacek; Leila Marques

Page 29: Proposta do Programa de Pós-Graduação em Geofísica ... · Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade de São Paulo Capes - quadriênio 2013-2016

29

c) Comissão Coordenadora de Curso de Graduação - titulares: Eder Molina - coordenador; Liliana Diogo - vice-coordenadora; Vagner Elis; Leila Marques

d) Comissão de Graduação - titulares: Liliana Diogo – vice-presidente; Renato Prado - suplentes: Eder Molina; Vagner Elis

e) Comissão de Pesquisa - titulares: Mauricio Bologna - vice-presidente; Fernando Brenha Ribeiro - suplentes: Jorge Porsani; Leila Marques

f) Comissão do Programa de Aperfeiçoamento de Ensino (PAE) - Jorge Porsani

g) Comissão de Informática - titulares: Marcelo Assumpção - presidente; Eder Molina; Victor Sacek - suplentes: Vagner Elis; Wladimir Shukowsky

h) Comissão de Biblioteca - titulares: Naomi Ussami - suplentes: Manoel D´Agrella; Yara Marangoni

i) Comissão de Cultura e Extensão Universitária - titulares: Eder Molina - vice-presidente; Manoel D´Agrella; Marcelo Bianchi - suplentes: Renato Prado, Wladimir Shukowsky

j) CCRint/IAG - titulares: Manoel D´Agrella - vice-presidente - suplente: Ricardo Trindade

III) Participações em Comissões Técnico-científicas de Outras Instituições de Pesquisa, Ensino e Fomento - Jorge Porsani - Comitê gestor do Programa de Recursos Humanos da ANP - PRH19; Representante do Centro de Informações sobre Petróleo da USP - Marcelo Assumpção - Coordenador da Rede Sismográfica Brasileira - Ricardo Trindade - Coordenador de Área de Geociências da FAPESP; membro do CTC do Observatório Nacional - Marcia Ernesto - Membro do banco de avaliadores do CONICET (Buenos Aires), Argentina (Comisión Asesora de Ciencias de la Tierra, del Água y de la Atmófera) - Naomi Ussami - Membro do Comitê Gestor do Banco Nacional de Dados Gravimétricos (BNDG) da Agência Nacional de Petróleo (ANP) - Eder Cassola Molina - Secretário de Relações Acadêmicas da SBGf; coordenador do Subcomitê de Comunicação & Marketing e Redes Sociais (SCM) da SBGf - Liliana Alcazar Diogo - Coordenadora do Subcomitê Educação Continuada da SBGf; membro do Comitê de Regulamentação da Profissão de Geofísico da SBGf

IV) Outras Atividades de Cultura e Extensão a) A Escola de Verão de Geofísica do IAG-USP já faz parte do calendário nacional das

Geociências. Desde 1999, ela tem ofertado um grande número de cursos de extensão e disciplinas de pós-graduação de curta duração durante o recesso escolar de verão. Os cursos são ministrados por docentes do programa ou por especialistas convidados nacionais e estrangeiros. A Tabela 10 abaixo mostra a evolução e crescimento no interesse por esses cursos, com participantes oriundos de diversas partes do Brasil, assim como a participação de pós-graduandos e de graduandos da própria USP. Desde sua primeira edição, mais de 1000 profissionais e estudantes participaram da Escola de Verão de Geofísica.

Page 30: Proposta do Programa de Pós-Graduação em Geofísica ... · Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade de São Paulo Capes - quadriênio 2013-2016

30

Tabela 10: Evolução da Escola de Verão em Geofísica do IAG-USP ______________________________________________________________ Ano 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 ______________________________________________________________ Cursos de Extensão 4 3 4 4 6 6 4 Participantes externos (média por curso) 20 56 20 15 11 24 24 Disciplinas de PG* 1 1 1 2 1 0 0 Discentes de PG (média por curso) 2 4 5 5 7 0 0 Total de Participantes 115 95 89 76 115 104 96 _______________________________________________________________ *Disciplinas ministradas por docentes convidados

Fora da Escola de Verão, em 2014 foi oferecido o curso de difusão de 30 horas "Processamento e interpretação de dados aeromagnéticos e radiométricos" com 18 alunos. O curso foi ministrado por doutorandos do programa. Em 2015 foi oferecido um curso de férias de 35 horas “Seismic Reflection Interpretation” com 24 alunos, ministrado pelo Dr. James N. Kellogg da University of South Carolina, USA.

b) Ciclo de Seminários do Departamento de Geofísica, com palestrantes de diversas instituições nacionais e estrangeiras. Em 2013 foram 17, em 2014 foram 21 palestras e em 2015 foram 26 palestras, em 2016 foram 34 palestras. Desde 2016 o Ciclo de Seminários oferece certificado para aqueles que compareceram em mais de 70% das palestras.

c) Palestras proferidas por docentes permanentes do programa em instituições externas: 17 palestras em 2013, 8 em 2014 e 11 palestras em 2015 e 17 palestras em 2016.

V) Participação na direção e em comissões e comitês de sociedades e associações científicas - Marta Mantovani - Comitê Executivo da IUGS - Marcia Ernesto - Membro da Diretoria do LATINMAG - Marcelo Assumpção - Membro do Comitê Executivo da IASPEI (International Association of Seismology and Physics of the Earth’s Interior); Secretário geral da Comissão Latino Americana e do Caribe de Sismologia (LASCS), até 2017. - Daniele Brandt (aluna de doutorado) - Membro da Diretoria do LATINMAG - Eder Cassola Molina - Membro do MadScientist Network, Universidade de Washington - Ricardo Trindade - Membro da Diretoria do LATINMAG, até 2015

VI) Participação de comitês editoriais de publicações científicas indexadas - Marta Mantovani - Conselho Consultivo da Rev. Bras. Geociências - Marcia Ernesto - Corpo Editorial da International Scholarly of Research Notices: Geophysics (periódico on-line), corpo editorial Latinmag Letters; Membro de corpo editorial da Revista de Geologia da USP; Membro de corpo editorial da Revista Brasileira de Geofísica (0102-261X) - Igor Gil Pacca - Editor Associado - Revista Brasileira de Geofísica; - Ricardo Trindade - Corpo Editorial Geoacta; Membro da revista Boletim de Geociências da Petrobras - Eder Molina - Editor Chefe da Grad+, Revista de Graduação da USP; Membro de corpo editorial do International Geology Review; Membro de corpo editorial dos Anais/Resumos da 62ª Reunião Anual da SBPC; Membro de corpo editorial do Boletim de Ciências Geodésicas (Impresso); Membro de corpo editorial do International Journal of Applied Earth Observation and Geoinformation

Page 31: Proposta do Programa de Pós-Graduação em Geofísica ... · Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade de São Paulo Capes - quadriênio 2013-2016

31

- Marcelo Assumpção - Editor Associado - Revista Brasileira de Geofísica, Boletim da Sociedade Brasileira de Geofísica Naomi Ussami - Boletim da Sociedade Brasileira de Geofísica

VII) Participação em Comitês Organizadores de Congressos - Leila Marques, Mauricio Bologna e Naomi Ussami (comitê organizador); Márcia Ernesto (comitê técnico-científico) - VI Simpósio de Vulcanologia e Ambientes Associados, organizado pela SBG de 2 a 5 de agosto de 2015, São Paulo. - Ricardo Trindade e Manoel D´Agrella (comitê organizador); Márcia Ernesto (comitê técnico-científico) – 4th Bienal Meeting Latinmag 2015, de 23 a 27 de novembro de 2016, São Paulo. - Marcia Ernesto e Daniele Brandt (comitê organizador) – 5th Bienal Meeting Latinmag 2017 - Marcelo Assumpção (comitê técnico-científico) – II Regional Assembly Latin-American and Caribbean Seismologial Commission, de 20 a 22 de junho de 2016, San Jose, Costa Rica. - Marcelo Assumpção (comitê técnico-científico) – 1st Brazilian Simposium on Seismology, de 05 a 09 de dezembro de 2015, Brasília - Marcelo Assumpção (comitê técnico-científico) – Latin American and Caribbean Seismological Commission – LACSC IASPEI Regional Assembly, julho 2014, Bogotá, Colombia. - Marcelo Assumpção (comitê técnico-científico) – 2nd Brazilian Simposium on Seismology, em novembro de 2017 - Victor Sacek (comitê organizador) - I Workshop sobre Ciência de Dados do IAG/USP, em 10 de abril de 2015, São Paulo. - Victor Sacek e Ricardo Trindade (comitê organizador) - II Workshop sobre Ciência de Dados do IAG/USP, em 13 de maio de 2016, São Paulo. - Victor Sacek (comitê organizador) - IAG Science Day, de 03 a 04 de maio de 2016, São Paulo. - Liliana Diogo (comitê organizador) - VII Simpósio Brasileiro de Geofísica (25-27/10/2016, em Ouro Preto)

VIII) Filiação a Academias Científicas Membros da Academia Brasileira de Ciência: Igor Pacca (Membro Efetivo); Marcelo Assumpção (Membro Efetivo); Marta Mantovani (Membro Efetivo); Ricardo Trindade (Membro Afiliado) Membros da Academia Paulista de Ciência: Marcelo Assumpção; Marta Mantovani; Marcia Ernesto; Igor Pacca

IX) Prêmios Recebidos nos últimos anos - Igor Pacca - Professor Emérito do IAG - Gelvam André Hartmann (Doutorado concluído em 2010): Prêmio Tese Destaque USP 2011, na Grande Área de Ciências Exatas, São Paulo, 2011. - Gelvam André Hartmann (Doutorado concluído em 2010): Prêmio IAG de melhor tese de doutorado da área de Geofisica. Título da Tese: Arqueomagnetismo no Brasil: variações da intensidade do campo magnético terrestre nos últimos cinco séculos. - Gelvam André Hartmann (Doutorado concluído em 2010): Prêmio Capes de Teses de 2011 na área Geociências. Título da Tese: Arqueomagnetismo no Brasil: variações da intensidade do campo magnético terrestre nos últimos cinco séculos. - Jairo Savian (Doutorado em curso): Prêmio de melhor trabalho de estudante no LATINMAG 2011, realizado em Tandil, na Argentina. - Carlos Alberto Moreno Chaves: (mestrado concluído em 2010); Premio IAG melhor dissertação da área de Geofísica. Título da dissertação: Inversão linear de anomalias do geóide da Província Borborema: variação composicional ou perturbação térmica no manto? - Victor Sacek (Doutorado concluído em 2011): Prêmio Petrobras de Tecnologia em 2012, categoria Doutorado - Victor Sacek (Doutorado concluído em 2011): Menção Honrosa no Prêmio Capes de Teses de 2012 na área Geociências. Título da Tese: Modelagem numérica conjunta de processos sedimentares e tectônicos em bacias sedimentares.

Page 32: Proposta do Programa de Pós-Graduação em Geofísica ... · Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade de São Paulo Capes - quadriênio 2013-2016

32

- Victor Sacek (Doutorado concluído em 2011): Menção Especial no Prêmio Garcia-Siñeriz de tese de doutorado de países Ibéricos 2012. Título da Tese: Modelagem numérica conjunta de processos sedimentares e tectônicos em bacias sedimentares. - Franklin Bispo dos Santos (Doutorado concluído em 2012): Menção Honrosa no Prêmio Capes de Teses de 2013 na área Geociências. Título da Tese: Estudo Paleomagnético de Unidades Paleoproterozoicas do Cráton Amazônico. - Franklin Bispo dos Santos (Doutorado concluído em 2012): Menção Honrosa no Prêmio USP de Teses de 2012-2013 na área Geociências. Título da Tese: Estudo Paleomagnético de Unidades Paleoproterozoicas do Cráton Amazônico. - Jairo Francisco Savian (Doutorado concluído em 2013): eleito Membro Afiliado da Academia Brasileira de Ciências, para o período de 2015-2019.

X) Participação em Outros Programas de Pós-Graduação - Ricardo Trindade - co-orientação de um doutorando (Florent Hodel) na Université de Toulouse, França - Marcelo Assumpção - orientou uma doutoranda na Universidad Nacional de La Plata, Argentina. O doutorado foi defendido em 12/2015.

12) Autoavaliação

Informe os pontos fortes do programa

a) Corpo docente bem qualificado e com forte inserção internacional, 72% dos quais são bolsistas de pesquisa do CNPq, além de dois colaboradores que são pesquisadores eméritos do CNPq. Dos docentes bolsistas do CNPq, 62% tem nível 1. Todos os orientadores coordenam ou participam de projetos de pesquisa financiados por agências de fomento (FAPESP, CNPq, Rede Temática Petrobras).

b) Estímulo para doutorandos cumprirem estágio em instituições estrangeiras de renome com duração mínima de 6 meses. Dos alunos matriculados e/ou egressos entre 2013 e 2016, 16 alunos estagiaram no exterior, nos seguintes países: Estados Unidos, Itália, França, Portugal, Inglaterra, Alemanha, Austrália, Escócia, República Tcheca e Irã.

Em 2015 um aluno fez estágio nos Estados Unidos. Esse estágio resultou no convite ao Dr. James Kellog para visitar o departamento e ministrar curso de extensão. Além disso, no quadriênio 2013-2016, um aluno brasileiro, titulado em 2013, realizou seu doutorado em convênio de dupla titulação com a Université Paul Sabatier Tolouse III (França). Um aluno australiano, matriculado no programa, terminou seu doutorado em 2013 em convênio com a University of Adelaide (Austrália). Atualmente, em 2016, temos dois alunos de doutorado com convênio de dupla titulação: Univertisty of St Andrews, Escócia, e Université Paul-Sabatier-Toulouse III, França.

c) Mestrado consolidado com excelente tempo de titulação, baixa evasão e forte inserção no mercado para aqueles que não se dirigem ao doutorado. A grande maioria dos egressos (> 80%) continua a atuar em Geofísica após a conclusão do curso.

d) Excelente inserção dos egressos do Doutorado, tanto na academia quanto em empresas. O Programa de Pós-Graduação em Geofísica da USP, é sem dúvida alguma de ser responsável pela formação de boa parte do corpo docente de outras instituições de pesquisa no país. Além disso, parte dos egressos está sendo absorvida em centros no exterior, entre eles o Instituto de Geofísica da Universidade de Lisboa, Observatório Geofísico de Addis Abeba, na Etiópia, Universidade de Minnesota, Instituto de Ciências da Terra em Beijing (China), Universidade de Brest (França), Pontifícia Universidade Católica do Equador, Universidad Mariana (Colombia).

e) Boa produção científica qualificada em revistas internacionais e nacionais (Qualis A e B) entre os docentes e também entre os discentes, especialmente os alunos de doutorado, que são obrigados a submeter pelo menos um artigo em periódico arbitrado para depositar a tese.

Page 33: Proposta do Programa de Pós-Graduação em Geofísica ... · Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade de São Paulo Capes - quadriênio 2013-2016

33

f) Estímulo aos alunos de pós-graduação a ministrar cursos de difusão cultural com acompanhamento de docente responsável.

g) Linhas de pesquisa que cobrem tanto a Terra Sólida como a Geofísica Aplicada, com pesquisadores atuando em praticamente todas as metodologias geofísicas.

h) Excelente infraestrutura de laboratórios de pesquisa, com equipamentos modernos, veículos de campo, corpo técnico qualificado de apoio aos laboratórios e em trabalhos de campo.

i) Forte interação com a graduação; com a queda da evasão no bacharelado em Geofísica iniciou-se um ciclo virtuoso de formação de bacharéis qualificados que atendem tanto à demanda do mercado quanto à necessidade de formar uma nova geração de pesquisadores para os quadros acadêmicos.

j) Boa inserção nacional e internacional do corpo docente, demonstrado pela participação de diversos docentes em comitês de assessoramento científico, diretoria de sociedades científicas e corpo editorial de periódicos no Brasil e no exterior, bem como na organização de eventos científicos nacionais e internacionais.

Em quais pontos o programa pode melhorar

a) Aumentar o fluxo de alunos no doutorado e manter, ao longo do quadriênio, o tempo médio de titulação abaixo dos 54 meses, que é o ideal definido pelo comitê de área da CAPES; atender à maior demanda para mestrado, aumentando o número de bolsas.

b) A idade média dos orientadores do programa é superior a 53 anos, sendo que desde 2009 seis dos docentes permanentes já têm tempo de serviço e idade para se aposentar. Portanto, uma ação voltada à contratação de jovens pesquisadores deve ser iniciada em conjunto com um maior recrutamento de pós-doutorandos no programa. As duas últimas vagas de docente foram preenchidas em 2013 por meio de concurso público nas áreas de Sismologia e Tectonofísica. Recentemente, dezembro de 2016, uma vaga foi concedida pela Universidade para contratação de novo docente.

c) Continuar a aumentar a produção científica e a participação discente na produção, tomando como base o excelente desempenho nos últimos anos. Além da exigência de submissão de trabalhos completos pelos doutorandos como pré-requisito para a defesa da tese, o estágio doutoral em instituições estrangeiras de renome com duração mínima de 6 meses já mostrou um impacto positivo na produção discente.

d) Aumentar a participação de docentes e discentes em grandes projetos nacionais e internacionais, aumentando a visibilidade e inserção acadêmica do PPG-USP.

e) O programa precisa aumentar o número de bolsas de cota das instituições CAPES e CNPq para que possa continuar a crescer com qualidade.

13) Planejamento futuro

O planejamento futuro envolve manter e expandir os pontos fortes do programa e diminuir as deficiências já apontadas.

Planeja-se manter o potencial de formação de recursos humanos e de pesquisa em Geofísica com nucleação de outros grupos no Brasil, bem como consolidar o potencial de formação de recursos humanos para atuação no exterior. Para isso são propostas as seguintes ações:

1) Aumento do número de bolsas de cota: O número de inscritos para mestrado subiu de uma média de 12 por semestre até 2014 para 25 na última seleção, indicando o aumento significativo da demanda pelo mestrado na área de Geofísica que pode ser suprida por nosso corpo docente,

Page 34: Proposta do Programa de Pós-Graduação em Geofísica ... · Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade de São Paulo Capes - quadriênio 2013-2016

34

mantendo a excelente qualidade dos trabalhos, que é a marca de destaque do nosso programa. O número de bolsas atuais da FAPESP, ANP e estudantes não bolsistas, indica que o programa mantém uma política de fomento não dependente exclusivamente das agências CAPES e CNPq. Mas no momento, apesar do aumento de candidatos que optam por um curso de nota 6 na CAPES, com forte inserção internacional, o baixo número de bolsas está limitando o crescimento do mestrado e em consequência, o doutorado. Foi recentemente solicitado o aumento no número de bolsas de cota das instituições CAPES e CNPq, e até da USP, para que o programa continue a crescer com qualidade.

2) Manter e ampliar a divulgação do curso em universidades do exterior e do Brasil, para garantir o fluxo de alunos estrangeiros e nacionais.

3) Participar de projetos de grande envergadura, nacionais e internacionais. Essa ação representa uma forma de financiar pesquisa de qualidade, aumentar o intercâmbio nacional e internacional de alunos e docentes. Com isso pretendemos trazer pesquisadores visitantes para cursos de curta duração ou para estágios em pesquisa de longa duração. Espera-se que esses projetos contribuam para aumentar a visibilidade do programa no exterior.

Atualmente temos dois Projetos Temáticos FAPESP coordenados por docentes do Departamento, ambos na área de Geofísica da Terra Sólida. A Geofísica Aplicada tem um Pesquisador Visitante Especial dentro do Programa Ciência sem Fronteiras, em torno do qual o grupo está desenvolvendo um projeto que integra diferentes métodos geofísicos.

Assim, uma meta do programa é estimular a coordenação ou participação em projetos de grande envergadura, tanto nacionais (Temáticos FAPESP, INCTs, CEPIDs, Redes Petrobrás, NAPs-USP) quanto internacionais (IODP, ICDP, Redes temáticas internacionais), particularmente para a área de Geofísica Aplicada.

Como exemplos de iniciativa que estão sendo planejadas na área de pesquisa e que podem dar suporte a projetos de maior envergadura, estuda-se a possibilidade de transformar a Rede Sismográfica Brasileira, atualmente coordenada pelo IAG-USP, numa entidade própria e permanente com forte ênfase em estudos de estrutura profunda da crosta e manto em toda a América do Sul com parcerias internacionais. O Departamento lidera um grupo de pesquisa multidisciplinar na área de Física de Rochas, envolvendo desde a modelagem numérica de propriedades moleculares de fluidos até o estudo em escala natural de reservatórios. Para dar suporte a esta área, um laboratório de Petrofísica avançada será instalado nos próximos dois anos com financiamento da Petrobras e da própria USP. Uma área recente e inovadora é a Biogeofísica, altamente relevante em estudos de contaminação de solos - pretende-se reforçar esta linha de pesquisa com colaborações mais estreitas com a Colorado School of Mines, Rutgers University of New Jersey e a Quenn´s University of Belfast.

4) Renovar e atualizar a infraestrutura dos laboratórios de pesquisa existentes e consolidar novos laboratórios. Alguns equipamentos já têm mais de 20 anos de uso e começam a apresentar problemas técnicos que demandam verba para conserto, muitas vezes no exterior. Campanhas de manutenção e up-grade dos mesmos aumentará a vida útil deles. Em 2016 conseguimos renovar boa parte dos laboratórios de pesquisa e implantar novos laboratórios de mecânica e eletrônica, multi-usuários, utilizando a verba da Reserva Técnica Institucional da FAPESP.

Novos laboratórios estão sendo instalados. Os Laboratório de Modelagem Física em Escala Reduzida, Modelagem Computacional e o de Processamento Sísmico já iniciaram as suas atividades. O Laboratório de Petrofísica Avançada deve ser finalizado em 2017. A instalação do Sítio Controlado de Geofísica Rasa em 2002 teve impacto altamente positivo na pesquisa e no ensino em Geofísica Aplicada. No final de 2016 foram instalados o Sítio Controlado 2.0, voltado a problemas arqueológicos e forenses, e o Laboratório Multiusuário de Instrumentação Mecânica, responsável pela prototipagem. Em 2017 será instalado o Laboratório de Instrumentação Geofísica (LIGe), com recursos da FAPESP. Os laboratórios multiusuários de Eletrônica e de Óptica estão em

Page 35: Proposta do Programa de Pós-Graduação em Geofísica ... · Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade de São Paulo Capes - quadriênio 2013-2016

35

fase de montagem, como parte de uma rede de Laboratórios de Instrumentação do IAG, que congregará pesquisas nas áreas de Geofísica, Astronomia e Ciências Atmosféricas. Estes laboratórios permitirão atingir um outro patamar na pesquisa, com desenvolvimento de instrumentação própria, específica para os interesses dos grupos de pesquisa do programa.

5) Fomentar a participação de alunos em congressos internacionais, cursos e estágios, mesmo que de curta duração, no exterior. Essa ação deverá ampliar a rede de contatos dos alunos, e pesquisadores em geral, aumentando as trocas de experiência e induzindo os alunos a internacionalizarem os seus projetos de pesquisa. Esta iniciativa foi reiniciada em 2016 com a verba PROEX - custeio.

Espera-se que as ações aqui propostas resultem em grandes projetos de pesquisa e no intercâmbio ainda mais frequente de alunos e pesquisadores do país e do exterior. Este esforço resultará no aumento da qualidade e impacto das publicações e das teses e dissertações do programa, em qualidade e inovação, e na maior participação de discentes como autores.

14) Outras informações

dados adicionais

a) Captação de Recursos Financeiros

Diversos projetos financiados por agências federais e estaduais ou através de contratos com empresas estatais e privadas permitem manter as atividades de pesquisa do Departamento, incluindo os projetos dos alunos de graduação e pós-graduação. Segue uma lista dos projetos vigentes entre 2014 e 2016

FAPESP The Pantanal-Chaco-Paraná basins: Crust and Upper Mantle Seismic Structure and Evolution (projeto temático) ( 09/2015 - 08/2019) Coordenadores: Marcelo Assumpção e Ícaro Vitorello (INPE) Recursos: R$ 3.486.893,10+US$ 569.935,00

O sistema Terra e a evolução da vida durante o Neoproterozóico (08/2016 a 07/2017) Coordenador: Ricardo Trindade Recursos: US$ 500.375,00 + R$ 2.025.894,66

Projeto SPEC-Fapesp: Evolução da vida e oxigenação da terra primitiva: uma perspectiva a partir da América do Sul Coordenadores: Pascal Philippot (Université de Paris VI), Ricardo Trindade (IAG), Marly Babinski (IGc-USP). Recursos: US$ 343.268,82+ R$ 1.210.961,10

Investigação geofísica da estrutura de Colônia, São Paulo/SP (08/2015 a 10/2016) Coordenador: Renato Prado Recursos: R$ 43.566,05

Paleomagnetismo de unidades proterozóicas do Craton Amazônico e sua participação nos supercontinentes Columbia, Rodínia e Gondwana. (10/11 a 07/15) Coordenador: Manoel D'Agrella Filho Recursos: U$166,778.39 + R$414.260,32

Modelos da crosta e litosfera sob as bacias do Paraná e Chaco-Paraná integrando gradiometria gravimétrica por satélite, gravimetria terrestre e sondagens magnéticas e eletromagnéticas (09/09 a 08/15) Coordenador: Ícaro Vitorello e Naomi Ussami (PI) Recursos para o Departamento: R$800.000,00

Page 36: Proposta do Programa de Pós-Graduação em Geofísica ... · Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade de São Paulo Capes - quadriênio 2013-2016

36

Interação entre a dinâmica do manto e os processos superficiais em margens continentais. (12/13 a 11/15) Coordenador: Victor Sacek Recursos: R$77.759,60

A província magmática Paraná-Etendeka no Brasil: relações temporais e petrológicas entre o magmatismo toleítico e alcalino e suas implicações geodinâmicas. (11/12 a 10/16) Coordenador: Excelso Ruberti e Leila Marques-PI Recursos: US$863034,92 e R$1.973.328,86

Perfilagem geofísica em poços de monitoramento ambiental. (06/14 a 05/15) Coordenador: Carlos Mendonça Recursos: U$49.355.00 + R$70.086,24

Mapeamento de aquíferos fraturados em basaltos da Formação Serra Geral na região noroeste do Estado de São Paulo, através de inversão conjunta 1D e 2D de dados de eletrorresistividade (SEV e CE) e sondagens eletromagnéticas no domínio do tempo (TDEM). (10/2012 a 09/2014) Coordenador: Jorge Porsani Recursos: R$126.071,55

CNPq Migração de metano em aterro de resíduos utilizando monitoramento de tomografia elétrica e medições de concentrações no solo. (01/13 a 12/15) Coordenador: Calos Mendonça Recursos: R$29.845,91

CNPq (bolsa pesquisador visitante especial - PVE) Inversão de dados sísmicos e eletromagnéticos visando ao aprimoramento da caracterização da subsuperfície rasa. (04/14 a 02/17) Coordenador: Jorge Porsani Recursos: R$125.800,00

FUSP-PETROBRAS Infraestrutura física e computacional de Laboratório de Tectonofísica. (07/12 a 10/15) Coordenador: Naomi Ussami Recursos: R$370.650,00

Infraestrutura em paleomagnetismo e estratigrafia magnética do IAG/USP. (04/08 a 5/15) Coordenador: Ricardo Trindade Recursos: R$1.706.808,39 + U$1.049,568.54

Estudos de magnetoestratigrafia: ensaios em sucessões brasileiras e calibração da curva de paleointensidade relativa para o período calmo do Cretáceo (Aptiano-Albiano). (01/11 a 7/15) Coordenador: Ricardo Trindade Recursos: U$1.944,280.64 + R$3.285.639,80

Rede Sismográfica Integrada do Brasil - BRASIS. (12/09 a 12/16) Coordenador: Marcelo Assumpção Recursos: R$8.431.080,00

Modelagem termo-mecânica 3D da litosfera aplicada à evolução de bacias sedimentares da margem passiva (02/13 a 03/16) Coordenador: Victor Sacek Recursos: R$150.000,00

CAPES/MINCYT

Page 37: Proposta do Programa de Pós-Graduação em Geofísica ... · Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade de São Paulo Capes - quadriênio 2013-2016

37

Integração de dados gravimétricos terrestres do SW do Brasil e Centro Norte da Argentina através do modelo do geopotencial da Missão GOCE: aplicação em estudos tectônicos. (05/13 a 04/15) (05/15 a 12/16) Prorrogado pela Capes. Coordenador: Naomi Ussami Recursos: R$20.000,00

CAPES/USP Sistemas de resistividade e polarização induzida para aplicações em meio ambiente, hidrogeologia, geotecnia e mineração; (pró-equipamentos) (11/13 a 10/16) Coordenador: Vagner Elis Recursos: R$ 244.277,70

NAP - Núcleo de Apoio à Pesquisa Geodinâmica de Bacias Sedimentares e implicações para o potencial exploratório (petróleo, gás natural e água) - GEO-SEDex (09/11 a 08/16) Participantes: docentes do Departamento de Geofísica do IAG e do Instituto de Geociências Recursos: R$1.998.189,55 b) estágio de alunos de graduação no exterior e publicações

Como citado no relatório, os alguns alunos de graduação realizaram estágio em instituições no exterior, utilizando diferentes fomentos: Ciências sem Fronteiras, USP, USP-Santander, custeio próprio, entre outras. As pesquisas realizadas nesses estágios resultaram dois artigos, publicados em revistas internacionais (Qualis A), sem a participação de docentes da Instituição. Foram eles:

Maia, M.; Sichel, S.; Briais, A.; Brunelli, D.; Ligi, M.; Ferreira, N.; Campos, T.; Mougel, B.; Brehme, I; Hémond.; C.; Motoki, A.; Moura, D.; Scalabrin, C.; Pessanha, I.; Alves, E.; Ayres, A. & Oliveira, P., 2016. Extreme mantle uplift and exhumation along a transpressive transform fault. Nature Geoscience, Published online: 11 July 2016, doi: 10.1038/ngeo2759.

aluna de graduação: Denise Moura.

Wessel. P.; Mathews, K.J., Müller, R.D., Mazzoni, A.; Whittaker, J.M.; Myhill, R. & Chandler, M.T., 2015. Semiautomatic fracture zone tracking. Geochemistry, Geophysics, Geosystems, 16:2462-2472. doi 10.1002/2015CG005853.

aluna de graduação: Aline Mazzoni