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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO - UENF CENTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA - CCT LABORATÓRIO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO - LEPROD Jeanderson da Silva Azeredo Juliana Tavares Bessa PROBLEMA DE ROTEIRIZAÇÃO DE ORDENS DE SERVIÇO: UM ESTUDO DE CASO NA ÁGUAS DO PARAÍBA S/A. Campos dos Goytacazes RJ Novembro/2008

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO - UENF

CENTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA - CCT

LABORATÓRIO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO - LEPROD

Jeanderson da Silva Azeredo

Juliana Tavares Bessa

PROBLEMA DE ROTEIRIZAÇÃO DE ORDENS DE SERVIÇO: UM

ESTUDO DE CASO NA ÁGUAS DO PARAÍBA S/A.

Campos dos Goytacazes – RJ

Novembro/2008

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Jeanderson da Silva Azeredo

Juliana Tavares Bessa

PROBLEMA DE ROTEIRIZAÇÃO DE ORDENS DE SERVIÇO: UM

ESTUDO DE CASO NA ÁGUAS DO PARAÍBA S/A.

Orientador: Prof. Carlos Leonardo Ramos Póvoa, D.Sc.

Campos dos Goytacazes – RJ

Novembro/2008

Projeto Final de Curso apresentado ao

Curso de Engenharia de Produção do

Centro de Ciência e Tecnologia da

Universidade Estadual do Norte

Fluminense Darcy Ribeiro, como parte

das exigências para obtenção do título

de Bacharel em Engenharia de

Produção.

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Jeanderson da Silva Azeredo

Juliana Tavares Bessa

PROBLEMA DE ROTEIRIZAÇÃO DE ORDENS DE SERVIÇO: UM

ESTUDO DE CASO NA ÁGUAS DO PARAÍBA S/A.

Aprovado pela comissão examinadora em ___/___/2008.

Comissão Examinadora: ____________________________________________ Prof. Carlos Leonardo Ramos Póvoa, D.Sc. - Orientador

UENF – CCT – LEPROD

____________________________________________ Prof.Rodrigo Tavares Nogueira, D.Sc.

UENF-CCT – LEPROD

____________________________________________ Prof.Geraldo Galdino de Paula Jr., D.Sc.

UENF-CCT-LEPROD

Projeto Final de Curso apresentado ao

Curso de Engenharia de Produção do

Centro de Ciência e Tecnologia da

Universidade Estadual do Norte

Fluminense Darcy Ribeiro, como parte

das exigências para obtenção do título

de Bacharel em Engenharia de

Produção.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................ 9

1.1 - OBJETIVO ..................................................................................................................................................... 11 1.2 - ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO .............................................................................................................. 11

2. PROBLEMA DE ROTEIRIZAÇÃO DE VEÍCULOS (PRV) ............................................................................ 12

2.1- CLASSIFICAÇÃO DOS PROBLEMAS DE ROTEIRIZAÇÃO DE VEÍCULOS .......................................... 17 2.2 – ESTRATÉGIA E MÉTODOS DE RESOLUÇÃO DO PRV .......................................................................... 18

2.2.1 - Métodos Exatos ...................................................................................................................................... 20 2.2.2 – Métodos heurísticos ............................................................................................................................... 21 2.2.3 – Metaheurísticas ..................................................................................................................................... 22

3. PROBLEMA DE ROTEIRIZAÇÃO DE ORDENS DE SERVIÇO (PROS) .................................................... 28

3.1 – GRASP PARA O PROBLEMA DE ROTEIRIZAÇÃO DE ORDENS DE SERVIÇO ................................... 31 3.1.1 – Determinação do Custo ......................................................................................................................... 32 3.1.2 – Condições de Viabilidade ...................................................................................................................... 33 3.1.3 – Procedimento de Melhoria (Busca Local) ............................................................................................. 34

4. ESTUDO DE CASO ............................................................................................................................................... 35

4.1 - A EMPRESA .................................................................................................................................................. 35 4.2 – O SETOR ESTUDADO ................................................................................................................................. 36 4.3 – O PROBLEMA .............................................................................................................................................. 37 4.4 - CLIENTES ...................................................................................................................................................... 38 4.5 - FROTA ........................................................................................................................................................... 40 4.6 – ROTEIRIZAÇÃO .......................................................................................................................................... 45 4.7 - ANÁLISE DOS RESULTADOS .................................................................................................................... 48

4.7.1 - Análise das rotas da Equipe do Tipo 2CE ............................................................................................. 49 4.7.2 - Análise das rotas da Equipe do Tipo 1CAE ........................................................................................... 50 4.7.3 - Análise das rotas da Equipe do Tipo 2CA ............................................................................................. 51 4.7.4 - Análise das rotas da Equipe do Tipo LimE ............................................................................................ 53 4.7.5 - Análise das rotas da Equipe do Tipo PIPA ............................................................................................ 53

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................................................. 55

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................................................. 56

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LISTA DE FIGURAS

FIGURA 2.1 - PROBLEMA BÁSICO DE ROTEAMENTO DE VEÍCULOS. ............................................................................... 14 FIGURA 3.1 - VEÍCULOS COM MULTI-COMPARTIMENTOS. ............................................................................................. 28 FIGURA 3.2 - PROBLEMA DE ROTEIRIZAÇÃO DE ORDENS DE SERVIÇO .......................................................................... 30 FIGURA 4.1 - FLUXOGRAMA DE ATIVIDADES DO SETOR ................................................................................................. 36 FIGURA 4.2 - DISTRIBUIÇÃO DAS EQUIPES PELOS SERVIÇOS DE ÁGUA E ESGOTO ........................................................... 37 FIGURA 4.3 - GEOCODER EM LOTE DESENVOLVIDO PARA O PROJETO ............................................................................ 40 FIGURA 4.4 - CAMINHÃO POSSUINDO TODOS OS COMPARTIMENTOS EXISTENTES NA EMPRESA ..................................... 41 FIGURA 4.5 - CAMINHÃO DO TIPO 1 .............................................................................................................................. 42 FIGURA 4.6 - CAMINHÃO DO TIPO 2 .............................................................................................................................. 42 FIGURA 4.7 - CAMINHÃO DO TIPO 3 .............................................................................................................................. 43 FIGURA 4.8 - CAMINHÃO DO TIPO 4 .............................................................................................................................. 43 FIGURA 4.9 - CAMINHÃO DO TIPO 5 .............................................................................................................................. 43 FIGURA 4.10 - EXEMPLO DE TIPO DE VEÍCULO .............................................................................................................. 44 FIGURA 4.11 - EXEMPLO DE CADASTRO DE EQUIPE ....................................................................................................... 44 FIGURA 4.12 - ESCOLHA DO DEPÓSITO DE PARTIDA (CENTRAL DA ÁGUAS DO PARAÍBA) ............................................. 45 FIGURA 4.13 - SELEÇÃO DE ARQUIVO DE DEMANDA ...................................................................................................... 46 FIGURA 4.14 - ESCOLHA DA FROTA DE VEÍCULOS .......................................................................................................... 46 FIGURA 4.15 - PARÂMETROS DA HEURÍSTICA GRASP .................................................................................................. 47 FIGURA 4.16 - LOG DO PROCESSAMENTO DE ROTEIRIZAÇÃO......................................................................................... 47 FIGURA 4.17 - VISÃO GERAL DAS ROTAS ...................................................................................................................... 48 FIGURA 4.18 - ROTA DA EQUIPE 9-2CE ......................................................................................................................... 49 FIGURA 4.19 - ROTAS DOS VEÍCULOS DO TIPO 2CE ....................................................................................................... 50 FIGURA 4.20 - ROTA DAS EQUIPES DO TIPO 1CAE ......................................................................................................... 51 FIGURA 4.21 - ROTA DAS EQUIPES DO TIPO 2CA ........................................................................................................... 52 FIGURA 4.22 - ROTA DAS EQUIPES DO TIPO 2CA ........................................................................................................... 52 FIGURA 4.23 - ROTA DAS EQUIPES DO TIPO LIME ......................................................................................................... 53 FIGURA 4.24 - ROTA DAS EQUIPES DO TIPO PIPA .......................................................................................................... 54

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LISTA DE QUADROS

QUADRO 4.1- RESUMO DAS EQUIPES ...........................................................................................................................43

QUADRO 4.2 - DADOS RESUMIDOS DE CUSTO, DISTÂNCIA E CAPACIDADE DAS EQUIPES DO TIPO 2CE.........................47

QUADRO 4.3 - DADOS RESUMIDOS DE CUSTO, DISTÂNCIA E CAPACIDADE DAS EQUIPES DO TIPO 1CAE......................48

QUARO 4.4 - DADOS RESUMIDOS DE CUSTO, DISTÂNCIA E CAPACIDADE DAS EQUIPES DO TIPO 2CA...........................49

QUADRO 4.5 - DADOS RESUMIDOS DE CUSTO, DISTÂNCIA E CAPACIDADE DAS EQUIPES DO TIPO LIME.......................52

QUADRO 4.6 - DADOS RESUMIDOS DE CUSTO, DISTÂNCIA E CAPACIDADE DAS EQUIPES DO TIPO PIPA.......................52

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RESUMO

Há uma série de empresas prestadoras de serviço que necessitam manter equipes de

técnicos em campo para atender a crescente demanda de solicitações dos seus clientes.

Pressionadas cada vez mais por clientes que exigem uma alta qualidade nos serviços

prestados e pelos investidores que exigem redução de custos a fim de obter maiores retornos

sobre seus investimentos, problemas começam a surgir, afinal deve-se alinhar o aumento da

qualidade dos serviços oferecidos sem que isso acarrete em oneração dos custos.

Nesse sentido o presente trabalho busca evidenciar uma nova utilização para o Problema

de Roteirização de Veículos (PRV). Neste trabalho o já conhecido PRV foi utilizado para

proporcionar as empresas de serviço uma opção viável na distribuição das ordens de serviço,

proporcionando redução de custos e aumento da qualidade percebida pelo cliente.

Todo o trabalho foi realizado com apoio da empresa Águas do Paraíba S/A, empresa

concessionária de água e esgoto na cidade de Campos dos Goytacazes-RJ, cujos resultados das

implementações estão descritos ao longo do trabalho.

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ABSTRACT

There is a number of companies providing the service they need to keep teams of

technicians in the field to meet the growing demand of requests from its customers.

Increasingly pressured by customers who require a high quality in services and by

investors who require cost-cutting in order to obtain higher returns on their investments,

problems start to emerge in the end must be aligned to improve the quality of services offered

without entailing encumbrance on costs.

In that sense this paper shows a new use for the Problem of Routing Vehicle (PRV

extension). This work is already known PRV extension was used to provide the service

companies a viable option in the distribution of orders of service, offering cost savings and

increase the quality perceived by the customer.

All the work was carried out with support from the Company Águas do Paraíba S / A,

operating company for water and sewer in the city of Campos dos Goytacazes-RJ, whose results

of the implementations are described throughout the work.

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1. INTRODUÇÃO

Há uma série de empresas prestadoras de serviço que necessitam manter equipes de

técnicos em campo para atender a crescente demanda de solicitações dos seus clientes, dentre

essas empresas podemos destacar as empresas de serviços públicos: água e esgoto, energia e

telefonia e uma grande diversidade de outras empresas no qual seus serviços não são

caracterizados como serviços essencialmente públicos, mas que mantêm equipes de técnicos nas

ruas, por exemplo, as empresas operadoras de TV a cabo.

Estas empresas pressionadas cada vez mais por clientes que exigem uma alta qualidade

nos serviços prestados e pelos investidores que desejam obter maiores retornos sobre seus

investimentos, necessitam encontrar um mix de atividade que proporcione a medida certa dos

interesses dos stakeholders.

Um dos principais pontos de destaque nessas empresas é o gerenciamento das equipes de

manutenção que desempenham seus trabalhos em campo, que são responsáveis por atender as

solicitações dos clientes (ordens de serviços). Equipes de manutenção bem gerenciadas

possibilitam uma maior qualidade nos serviços prestados e ao mesmo tempo uma redução de

custos para as empresas. Dentro das atividades envolvidas no gerenciamento de equipes de

manutenção compreendem-se as seguintes fases, que podem ou não ser feitas nesta ordem: 1.

Definição das Ordens de Serviço (OS) que serão atendidas, ou a criação de prioridades de

atendimento; 2. Definição das equipes; 3. Distribuição das Ordens de Serviço as equipes, essa

distribuição segue critérios lógicos e restrições de ordem operacional.

Um dos grandes problemas nessa atividade de gerenciamento reside essencialmente na

última etapa elucidada acima, mais especificamente em definir uma distribuição das ordens de

serviço que assegure uma rota ótima de execução das mesmas, possibilitando que todas as ordens

de serviços sejam atendidas, sem agredir nenhuma restrição de natureza operacional e

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minimizando o custo total de atendimento. Em suma, uma rota ótima de execução de serviços (ou

de ordens de serviço) seria aquela na qual o custo total de atendimento das ordens de serviço é

minimizado, tendo como restrições fatores externos e internos identificáveis inicialmente.

Esse conceito de rota ótima de execução de serviços é semelhante ao conceito de

roteamento de veículos, que segundo Laporte et al.(2000 apud PÓVOA et al., 2006) consiste em

definir roteiros que reduzam o custo total de atendimento, cada um dos quais iniciando e

terminando no depósito ou base de veículos, assegurando que cada ponto seja visitado apenas

uma única vez e a demanda em qualquer rota não exceda a capacidade de transporte do veículo

que a atende. O problema de roteamento de veículos tem o objetivo de traçar rotas para os

veículos, determinando a quais clientes os veículos devem atender, de forma a não violar as

restrições e otimizar alguma função objetivo de interesse (PÓVOA et al., 2005b). Usando o

mesmo raciocínio da última definição para o Problema de Roteamento de Veículos (PRV),

podemos definir o Problema de Roteirização de Ordens de Serviço (PROS), como sendo aquele

que tem por objetivo traçar rotas ótimas de execução das ordens de serviço, determinando a quais

clientes devem ser fornecidos os serviços, de forma a não violar restrições e otimizar alguma

função objetivo de interesse. (e.g, custo ou distância percorrida). De acordo com Assad (1988),

a roteirização de veículos consiste em uma das histórias de grande sucesso da pesquisa

operacional nas últimas décadas. Isto pode ser medido pelo número de artigos que vêm sendo

publicado ao longo dos anos na literatura especializada.

Mas, a maioria dos estudos sobre roteirização está voltado para a otimização da

distribuição física de produtos, pouco sobre a entrega de serviços é explorada na literatura,

mesmo observando que Problemas de Roteirização de Veículos (PRV) na distribuição de

produtos físicos aos consumidores são em sua essência semelhantes a Problemas de Roteirização

de Ordens de Serviço (PROS), claro que destacando fatores intrínsecos a atividade de serviços

como, por exemplo, a inexistência de um produto tangível a ser entregue ao consumidor.

A motivação em trabalhar com este tipo de problema é justificada pela falta de estudos

sobre a roteirização de ordens de serviço e a relevante importância do mesmo para as empresas.

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Otimizando roteiros de execução das mesmas (ou otimizar a forma como é feita a distribuição das

ordens de serviço as equipes) estaremos reduzindo os custos, pois torna a distribuição mais

racional e ao mesmo tempo estaremos aumentando a qualidade do serviço prestado, ou seja,

oferecendo bons serviços em tempo adequado.

1.1 - OBJETIVO

Conforme discutido acima, o objetivo deste trabalho é caracterizar o problema de

roteirização de ordens de serviço (PROS), utilizando os conceitos já consolidados do problema de

roteirização de veículos (PRV) e resolve-lo através da adaptação do algoritmo heurístico GRASP

para roteamento de veículos com Multi-Compartimentos, apresentado em Póvoa (2005a). Como

meio de validação da solução será apresentado um estudo de caso numa concessionária de

serviços de água e esgoto. Deve-se destacar que até o presente momento não se conhecem

estudos, formulações ou aplicações que tratam da questão do Problema da Roteirização de

Ordens de Serviço.

1.2 - ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

O presente trabalho está organizado em 6 seções. Após esta seção introdutória, segue a

seção 2 com a discussão sobre o Problema de Roteirização de Veículos (PRV), onde são

apresentados os princípios do Problema de Roteirização de Veículos (PRV) e alguns métodos de

solução. A seção 3 apresenta o conceito do Problema de Roteirização de Ordens de Serviços

(PROS), assim como, as suas semelhanças e diferenças com o Problema de Roteirização de

Veículos. Na seção 4 é apresentada a empresa Águas do Paraíba e também é evidenciado o

estudo de caso. Na seção 5 relatadas as considerações finais do trabalho, assim como sugestões

para futuros trabalhos. Na seção 6 são apresentadas as referências bibliográficas do trabalho.

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2. PROBLEMA DE ROTEIRIZAÇÃO DE VEÍCULOS (PRV)

Segundo Ballou (2006), o transporte representa cerca de dois terços dos custos logísticos

totais; sendo assim umas das maiores preocupações do setor é aumentar a eficiência por meio da

máxima utilização dos equipamentos e pessoal de transporte. O problema de roteirização de

veículos consiste em reduzir os custos de transporte e melhorar o serviço aos clientes,

descobrindo os melhores roteiros para os veículos ao longo de uma rede de transporte (rodovia,

rota de navegação aérea, hidrovia ou ferrovia).

De acordo com Carvalho et al. (2003), o problema de roteamento de veículos (PRV) pode

ser definido como segue. Dado um conjunto de cidades (ou consumidores), cada qual com uma

demanda q, um depósito, e uma frota com veículos de capacidade Q. O problema consiste em

estabelecer quais veículos vão atender a quais clientes de forma a minimizar os custos de

transporte.

Ainda segundo Carvalho et al.(2003), várias aplicações práticas do problema de

roteirização de veículos podem ser encontradas na literatura. Alguns exemplos são os trabalhos

de, Brown & Graves (1981), Bell et al. (1983), Evans & Norback (1985), que mostram

aplicações nas indústrias de petróleo e alimentícias.

O problema de roteamento de veículos tem o objetivo de traçar rotas para os veículos,

determinando a quais clientes deve-se fornecer a mercadoria, de forma a não violar as restrições e

otimizar alguma função objetivo de interesse, como custos e tempo (PÓVOA et al., 2005b).

O trabalho de Bodin et al. (1983) foi o primeiro trabalho abrangente que retratou o estado-

da-arte da modelagem de problemas de roteirização e programação de veículos. O modelo

apresentado ainda hoje é considerado uma das mais importantes referências sobre o assunto, pois

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são considerados inúmeros tipos de problemas. Para os autores os problemas de roteirização

podem ser do tipo roteirização pura ou combinados de roteirização e programação (CUNHA,

2000).

Na formulação proposta por Bodin et al. (1983), o depósito é considerado como o nó 0 e

os clientes são numerados de 1 a n (ver Figura 2.1). As restrições 2 e 3 asseguram que cada

cliente é servido exatamente uma vez. A continuidade da rota é garantida pela restrição 4, no

qual se um veículo chega ao ponto de entrega deve também partir daquele ponto. A restrição 5 é a

restrição da capacidade do veículo. A restrição 6 limita o máximo comprimento da rota. As

restrições 7 e 8 asseguram que cada veículo é usado não mais do que uma vez. (PÓVOA, 2005a).

Para Póvoa (2005b), o problema básico de Roteirização de Veículos (ver Figura 2.1)

exclui diversas situações realistas, como por exemplo, a possibilidade de utilização de múltiplos

veículos com capacidade limitada tanto de peso quanto de volume. Algumas extensões do PRV

básicos são definidas a seguir:

O PRV básico não permite que um cliente seja servido por mais de um veículo.

Podemos relaxar esta restrição permitindo que o cliente seja servido por mais de um

veículo, se isto beneficia o custo total (no caso distância), isto pode ocorrer se a

demanda do cliente estiver próxima da capacidade do veículo, essa variação é

conhecida como roteamento de veículos com divisão de entregas (PRVDE).

Cada cliente deve ser visitado durante seu horário de funcionamento ou em um

determinado período compreendido em uma janela de tempo. Esse problema é

conhecido como problema de roteamento de veículos com janela de tempo (PRVJT).

O problema pode envolver tanto entregas como coletas de clientes. Adicionalmente, é

possível misturar entregas e coletas em uma única rota ou alternativamente, pode ser

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exigido que o veículo execute primeiro todas as entregas na rota antes das coletas.

Este último caso é conhecido como Backhauling.

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Figura 2.1 - Problema básico de Roteamento de Veículos.

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Segundo Oliveira (2005), o Problema de Dimensionamento e Roteirização de uma

Frota Heterogênea de Veículos consiste em definir simultaneamente as rotas e a

composição da frota que minimizem o custo total de atendimento de um conjunto de

pontos, compreendendo tanto os custos proporcionais às distâncias percorridas pelos

veículos quanto os custos fixos dos veículos utilizados. Busca-se determinar qual a

configuração ideal de veículos, em termos de tamanhos e frotas, bem como o roteiro

de cada veículo, de forma a minimizar o custo total.

O tempo consumido para realizar a atividade também deve ser considerado. Isto

inclui: tempo de descarga (ou tempo de carregamento, no caso de coletas) em cada

cliente; tempo de carregamento do veículo no depósito e por último o tempo de

deslocamento entre os clientes, considerando a velocidade média em cada trecho de

via.

Existem algumas considerações práticas que não se ajustam adequadamente dentro da

formulação básica para o PRV, mas são encontradas freqüentemente nos problemas reais, entre

elas, pode-se destacar. (PÓVOA, 2005a):

- Múltiplos Depósitos: empresas com mais de um depósito, onde estes operam de forma

dependente, ou seja, o veículo pode sair de um depósito e depois de visitar os clientes retorna a

outro depósito, podendo ser carregado novamente e continuar em uma viagem subseqüente.

Neste caso, os depósitos não podem ser considerados isoladamente. Quando o depósito é

autônomo, ou seja, cada um tem sua própria frota de veículos e sua própria área de cobertura

geográfica para atendimento dos clientes, o problema deve ser simplificado em vários problemas

similares de roteirização de veículos com um único depósito.

- Nível de Serviço ao Consumidor: o nível de serviço pode ser medido pelo período de

tempo durante o qual as exigências dos clientes são cumpridas. Como os clientes e seus pedidos

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consistem em um processo dinâmico e não periódico, qualquer tentativa para definir o problema

de roteirização de veículos para um dado período deve ser uma aproximação ou uma

arbitrariedade imposta. Algumas destas aproximações são:

(a) Tipicamente Períodico: é o caso em que os clientes são fixos e os seus pedidos

são esperados a cada t dias. Assim, o cliente deve ser visitado T/t vezes durante um

período de T dias, e estas visitas devem acontecer de acordo com intervalo

definido de dias. As rotas fixas geradas na solução do problema de roteirização de

veículos para o período são executadas de forma tão freqüente que cada cliente

sabe quando esperar por suas entregas.

(b) Prazo fixo: um modo de operação freqüentemente utilizado é fixar um prazo

na data de entrega dos pedidos. Os pedidos recebidos nos primeiros T dias serão

entregues nos próximos T dias (sendo T um período de tempo a ser especificado).

Assim, os pedidos recebidos no período corrente serão ignorados do problema de

roteirização deste mesmo período.

(c) Prioridades de clientes: uma forma alternativa para definir um período para

atender os clientes, assim como nas aproximações anteriores, é alocar uma

prioridade para cada cliente, de acordo com o intervalo de tempo restante para data

em que ele deve ser visitado. Quanto menor o tempo restante, maior será a

prioridade. Este tipo de problema tem um objetivo complexo que envolve tanto

custo de roteirização, quanto as prioridades dos clientes roteirizados, em tentativa

de manter o serviço com um atraso máximo de T-dias.

- Múltiplas Mercadorias: em alguns problemas de roteirização, os veículos são

compartimentados de forma que diferentes mercadorias são armazenadas em compartimentos

segregados. Cada cliente pode requerer quantidades específicas de diferentes tipos de

mercadorias. Tais problemas aparecem na distribuição de combustível, alimentos (congelados ou

não), etc., e envolvem – além do problema de roteirização de veículos – aspectos do problema da

mochila.

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2.1- CLASSIFICAÇÃO DOS PROBLEMAS DE ROTEIRIZAÇÃO DE VEÍCULOS

Segundo Bodin et al. (1983), os problemas de roteirização podem ser classificados em

três grupos principais: problemas de roteirização pura de veículos (PRV), problemas de

programação de veículos e tripulações (PRVT); e problemas combinados de roteirização e

programação de veículos. De acordo com Enomoto e Lima (2007) os problemas de roteirização

são assim classificados:

Problemas de roteirização pura: são problemas espaciais que não consideram as

variáveis temporais ou precedências entre as atividades para elaboração dos roteiros

de coleta e/ou entrega. Em alguns casos tem-se apenas a restrição de comprimento

máximo da rota. Nesse tipo de problema existe um conjunto de nós e/ou arcos para

serem atendidos que formarão uma seqüência de locais (rota), buscando alcançar a

minimização do custo total de transporte.

Problemas de programação de veículos e tripulações: os problemas de programação

podem ser considerados como problemas de roteirização com restrições adicionais

relacionadas ao tempo, quando várias atividades precisam ser executadas. Este tipo

de problema pode ser dividido em dois casos: Programação de veículos e

Programação de tripulações. O foco do primeiro está na seqüência das atividades

para os veículos no espaço e no tempo e do segundo na movimentação da tripulação

no espaço e no tempo.

Problemas de roteirização e programação: os problemas de roteirização e

programação envolvem relações de precedência entre as atividades envolvidas e

também restrições de janelas de tempo (horário de atendimento e outros). Podem ser

considerados como uma combinação de problemas de roteirização e programação.

São problemas que freqüentemente surgem na prática e representam aplicações do

mundo real. Apresentam restrições mais realistas, onde cada parada pode ter

volumes a serem coletados ou entregues. E propõem uma estrutura que classifica os

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problemas em função de suas restrições de aspectos espaciais e/ou temporais.

Os problemas de roteirização e programação possuem características principais como:

tamanho da frota disponível, tipo de frota, garagem dos veículos, natureza da demanda,

localização da demanda, características da rede, restrições de capacidade dos veículos, requisitos

de pessoal, tempos máximos de rotas, operações envolvidas, custos, objetivos e outras restrições

(variáveis do problema). A maior dificuldade encontrada em classificar problemas de roteirização

é definir qual aspecto tomar como base: os requisitos do problema ou a técnica de solução

proposta. (Assad.; Bodin et al.; Laporte et al., 1991, 1983 , 2000 apud Enomoto e Lima, 2007).

2.2 – ESTRATÉGIA E MÉTODOS DE RESOLUÇÃO DO PRV

Segundo Bodin et al. (1983), as estratégias de resolução para o problema de roteirização

de veículos (PRV) podem ser classificadas da seguinte forma:

Agrupa – roteiriza: consiste no procedimento de agrupar os nós ou arcos de demanda

primeiro, e depois construir rotas econômicas para cada agrupamento. Exemplos desta idéia são

aplicadas nos trabalhos de Gillett e Miller (1974), Gillett e Johnson (1976), Chapleau et al.(1981)

e Karp (1977) para o problema básico de roteirização de veículos.

Roteiriza – agrupa: primeiro, uma grande rota ou ciclo é construída incluindo todas as

entidades de demanda (nós/e ou arcos). Posteriormente esta grande rota é dividida em um número

de rotas viáveis. Golden et al. (1982) desenvolveram um algoritmo que utiliza esse conceito para

o problema de roteirização com frota heterogênea de veículos.

Economias ou Inserções: A idéia do modelo é começar com um veículo-modelo que

serve a cada ponto de entrega e que retorna ao depósito. Em seguida, duas paradas são

combinadas na mesma rota de modo que um veículo possa ser eliminado e a distância de viagem

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possa ser reduzida. Para determinar quais paradas combinar em uma rota, a distância

economizada é calculada antes e depois da combinação. O processo é iterativo e continua até que

todas as paradas sejam consideradas. Exemplos de procedimentos de economia/inserção são

descritas por Clark e Wright (1964), Golden et al. (1977).

Melhoria – Troca: procedimento heurístico também conhecido como troca de arcos ou

arestas onde em cada etapa uma solução viável é alterada, resultando em outra solução com custo

menor. Este procedimento continua até que sejam não mais possíveis reduções no custo.

Programação matemática: inclui algoritmos que são diretamente baseados em uma

formulação de programação matemática de problemas de roteirização de veículos. Maiores

detalhes podem ser encontrados em Magnanti (1981).

Para Laporte (1992), os métodos de resolução do problema de roteirização básico e suas

extensões podem ser divididos em dois grupos, são eles:

1. Matemáticos Exatos

Programação dinâmica;

Branch-and-bound;

Branch-and-cut;

Branch-and-cut-and-price;

Geração de colunas.

2. Métodos Inexatos

Métodos Adaptados ao Problema do Caixeiro Viajante (PCV);

Métodos Heurísticos;

Algoritmo com base no cálculo de economia;

Algoritmo de Gillet e Miller (varredura);

Simulated Anneling;

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20

Busca Tabu;

Algoritmos Genéticos;

Grasp.

Cunha (1997) propôs a classificação dos métodos de solução nas seguintes categorias:

Métodos exatos;

Métodos heurísticos;

Métodos emergentes (Meta-heurísticas).

2.2.1 - Métodos Exatos

Os métodos exatos aplicados à resolução do problema de roteirização de veículos (PRV)

são uma generalização do problema do caixeiro viajante, ao quais pertencem a classe dos NP-

Hard. Pouca atenção tem sido dada à obtenção de soluções ótimas, por demandarem infinitos

recursos computacionais, além de um enorme tempo de execução do algoritmo na grande maioria

das vezes.

Christofides (1985) apresenta três formulações que têm sido utilizadas como base para os

métodos de soluções dos PRV. Duas destas formulações consistem em programação inteira,

enquanto a terceira em programação dinâmica.

Ropke et al. (2007) utilizam o algoritmo branch-and-cut para resolução do problema de

roteirização de veículos com janela de tempo (PRVJT). No trabalho apresentado os veículos

podiam recolher e entregar produtos aos clientes, o que representa uma dificuldade a mais no

tratamento do problema.

Cordeau e Ropke (2007) utilizaram o algoritmo branch-and-cut-and-price para solucionar

o problema do recolhimento e entrega com janela de tempo (PDPTW - pickup and delivery

problem with time windows), uma variação do problema de roteamento de veículos.

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2.2.2 – Métodos heurísticos

Segundo Schopf et al. (2004) os métodos heurísticos visam encontrar uma solução, não

necessariamente a melhor, em um tempo computacional aceitável. Estes são aplicados a

problemas cuja obtenção da solução ótima é computacionalmente dispendiosa quando calculada

por métodos exatos. Tais heurísticas podem ser definidas como:

a)Heurísticas Construtivas: Utilizam técnicas de adição na construção da solução do

problema. A cada iteração vão sendo agregados pontos as rotas parciais. Esta construção é um

processo contínuo e gradativo;

b)Heurísticas de Melhoramento: A partir de uma solução inicial, são feitas trocas com o

objetivo de melhorá-la. A cada passo são feitas trocas a fim de diminuir o custo original da rota.

Estas tentativas de troca são feitas até um critério de parada, pré-estabelecidos, como o tempo,

um determinado número de iterações ou a não existência de soluções melhores no espaço de

trocas definido.

Solomon (1987) utiliza o algoritmo “Vizinho Mais Próximo”, uma heurística construtiva,

nela uma matriz é utilizada para definir a distância entre os pontos. O percurso é construído com

base na distância entre estes pontos, sendo o ponto mais próximo da origem adicionado primeiro

e os demais pontos adicionados posteriormente conforme a necessidade da criação de novas

rotas. Um ponto é adicionado a uma rota, segundo a sua proximidade em relação ao último ponto

adicionado. Este processo se repete enquanto o limite da capacidade da rota é respeitado.

Clark e Wright (1964) propuseram o Algoritmo de Savings, ou Algoritmos das

Economias, que baseia-se na noção de economias, que pode ser definido como o custo da

combinação, ou união, de duas sub-rotas existentes. Trata-se de uma heurística iterativa de

construção baseada numa função gulosa de inserção. Um algoritmo de Savings inicia com um

processo iterativo que visa percorrer todas as cidades duas a duas, de maneira a calcular as

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economias, ou seja, sendo i e j cidades distintas, Cij o custo entre as duas cidades, e 0 o depósito,

tem-se as economias Sij:

Sij = C0i + Cj0 – Cij (2.1)

Lins e Kernigham (1973 apud SCHOPF et al., 2004) propôs o método de melhoramento

2-OPT intra-rotas que consiste na possível troca de dois arcos, não consecutivos, de uma rota e

refazer as conexões, criando uma nova rota. Se o custo da nova rota for menor que o custo da rota

original, a nova é mantida. O processo termina através de um critério de parada. Como pode

ocorrer inversão de sentido em parte da rota, pressupõe-se simetria de distâncias. Além do

método de melhoramento 2-OPT intra-rotas, foi proposto também o método de melhoramento 2-

OPT inter-rotas que consiste na possível troca de dois arcos de duas rotas diferentes, um de cada

rota e refazer as conexões, criando duas rotas novas. As novas rotas serão mantidas se o custo

delas forem menores que o custo das rotas originais e se a capacidade dos veículos não for

ultrapassada. O processo termina através de um critério de parada. Como pode ocorrer inversão

de sentido em parte da rota, pressupõe-se simetria de distâncias.

2.2.3 – Metaheurísticas

Metaheurísticas são estratégias direcionadas a resolução de problemas de otimização

combinatório NP-difíceis. As meta-heurísticas quando aplicadas a problemas de otimização tem

como um dos seus objetivos gerar procedimentos de busca em vizinhanças (no espaço de

pesquisa) que evitem uma parada prematura em ótimos locais proporcionando soluções melhores.

Segundo Póvoa (2005a), vários procedimentos eficientes de busca têm sido elaborados.

Em especial, pesquisadores adaptaram idéias de outras áreas no desenvolvimento de

metaheurísticas, ou técnicas que, superpondo-se a métodos heurísticos, guiam a busca vista à

superação da otimalidade local e à obtenção de soluções de melhor qualidade. As mais

promissoras destas técnicas, na área de roteirização, incluem simulated annealing (SA),

algoritmos genéticos (AG), busca tabu (BT) e GRASP.

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A metaheurística Simulated Annealing- SA consiste em uma técnica de busca local

probabilística, proposta originalmente por Kirkpatrick et al.(1983), que se fundamenta em uma

analogia com a termodinâmica, ao simular o resfriamento de um conjunto de átomos aquecidos,

operação conhecida como recozimento.

Esta técnica começa sua busca a partir de uma solução inicial qualquer. O procedimento

principal consiste em um loop que gera aleatoriamente, em cada iteração, um único vizinho s’ da

solução corrente s.

A cada geração (loop) de um vizinho s’ de s, é testada a variação Δ do valor da função

objetivo, isto é, Δ = f(s’) – f(s). Se Δ < 0, o método aceita a solução e s’ passa a ser a nova

solução corrente. Caso Δ ≥ 0 a solução vizinha candidata também poderá ser aceita, mas neste

caso, com uma probabilidade e-Δ/T, onde T é um parâmetro do método, chamado de temperatura

e que regula a probabilidade de aceitação de soluções com custo pior.

A temperatura T assume, inicialmente, um valor elevado T0. Após um número fixo de

iterações (o qual representa o número de iterações necessárias para o sistema atingir o equilíbrio

térmico em uma dada temperatura), a temperatura é gradativamente diminuída por uma razão de

resfriamento α, tal que Tn ← α * Tn-1, sendo 0 < α < 1. Com esse procedimento, dá-se, no início

uma chance maior para escapar de mínimos locais e, à medida que T aproxima-se de zero, o

algoritmo comporta-se como o método de descida, uma vez que diminui a probabilidade de se

aceitar movimentos de piora (T→0 e-Δ/T →0). O procedimento pára quando a temperatura chega

a um valor próximo de zero e nenhuma solução que piore o valor da melhor solução é mais

aceita, isto é, quando o sistema está estável. Este método foi aplicado ao PRV por Osman (1993)

e ao PRV com janela de tempo e frota heterogênea por Lorena e Mauri (2001).

O Algoritmo Genético-AG foi desenvolvido por Holland (1975). Mais tarde, Goldberg

(1989) disseminou o uso do AG aplicando-o a uma série de problemas de otimização. Os

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Algoritmos Genéticos empregam um processo adaptativo e paralelo de busca de soluções em

problemas complexos, o que o torna uma técnica muito útil em problemas de otimização.

O primeiro passo de um AG é a geração da população inicial de cromossomos. Esta

população é formada por um conjunto aleatório de cromossomos que representam possíveis

soluções do problema a ser resolvido. Durante o processo evolutivo, esta população é analisada e

cada cromossomo recebe uma avaliação (aptidão) que reflete a qualidade da solução que ele

representa. Em geral, os cromossomos mais aptos são selecionados e os menos aptos são

descartados. Os membros selecionados podem sofrer modificações em suas características

fundamentais através dos operadores de cruzamento (crossover) e mutação, gerando

descendentes para a próxima geração. Este processo é repetido até que uma solução satisfatória

seja encontrada.

Para o problema de roteirização de veículos (PRV) e suas extensões existem muitas

representações para um cromossomo como pode ser visto nos trabalhos de Potvin e Bengio

(1996), Louis et al. (1999) e Pereira et al. (2002). Além disso, alguns Algoritmos Genéticos

consideram uma população dinâmica como o Algoritmo Genético Construtivo proposto por

Lorena e Furtado (2001).

A Busca Tabu- BT é um método de busca local que consiste em explorar o espaço de

soluções movendo-se de uma solução para outra que seja seu melhor vizinho. Esta estratégia,

juntamente com uma estrutura de memória para armazenar as soluções geradas (ou características

dessas) possibilita escapar dos ótimos locais. Mais especificamente, começando com uma solução

inicial s0, um algoritmo BT explora, a cada iteração, um subconjunto V da vizinhança N(s) da

solução corrente s. O membro s0 de V com melhor valor nessa região segundo a função f(.) torna-

se a nova solução corrente mesmo que s0 seja pior que s, isto é, que f(s0) > f(s) para um problema

de minimização. O critério de escolha do melhor vizinho é utilizado para escapar de um ótimo

local. Esta estratégia, entretanto, pode fazer com que o algoritmo cicle, isto é, que retorne a uma

solução já gerada anteriormente. De forma a evitar que isto ocorra, existe uma lista tabu T, a qual

é uma lista de movimentos proibidos. A lista tabu clássica contém os movimentos reversos aos

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últimos |T| movimentos realizados (onde |T| é um parâmetro do método) e funciona como uma

fila de tamanho fixo, isto é, quando um novo movimento é adicionado à lista, o mais antigo sai.

Assim, na exploração do subconjunto V da vizinhança N(s) da solução corrente s, ficam excluídos

da busca os vizinhos s0 que são obtidos de s por movimentos m que constam na lista tabu. A lista

tabu se, por um lado, reduz o risco de ciclagem (uma vez que ela garante o não retorno, por |T|

iterações, a uma solução já visitada anteriormente); por outro, também pode proibir movimentos

para soluções que ainda não foram visitadas. Assim, existe também uma função de aspiração,

que é um mecanismo que retira, sob certas circunstâncias, o status tabu de um movimento. Mais

precisamente, para cada possível valor v da função objetivo existe um nível de aspiração A(v):

uma solução s0 em V pode ser gerada se f(s0) < A(f(s)), mesmo que o movimento m esteja na lista

tabu. A função de aspiração A é tal que, para cada valor v da função objetivo, retorna outro valor

A(v), que representa o valor que o algoritmo aspira ao chegar de v. Um exemplo simples de

aplicação desta idéia é considerar A (f(s)) = f(s*) onde s

* é a melhor solução encontrada até então.

Neste caso, aceita-se um movimento tabu somente se ele conduzir a um vizinho melhor

que s*. Esta é a chamada aspiração por objetivo. Esse critério se fundamenta no fato de que

soluções melhores que a solução s* corrente, ainda que geradas por movimentos tabu, não foram

visitadas anteriormente, evidenciando que a lista de movimentos tabu pode impedir não somente

o retorno a uma solução já gerada anteriormente mas também a outras soluções ainda não

geradas. Duas regras são normalmente utilizadas de forma a interromper o procedimento. Pela

primeira, pára-se quando é atingido um certo número máximo de iterações sem melhora no valor

da melhor solução. Pela segunda, quando o valor da melhor solução chega a um limite inferior

conhecido (ou próximo dele). Esse segundo critério evita a execução desnecessária do algoritmo

quando uma solução ótima é encontrada ou quando uma solução é julgada suficientemente boa.

Diversos trabalhos encontrados na literatura utilizam a idéia do algoritmo Busca Tabu

para a resolução das extensões do problema básico de roteirização de veículos, entre eles,

podemos citar o interessante trabalho de Branchini (2005) que procura utilizar o algoritmo para

tratar do problema de roteirização dinâmica de veículos com janela de tempo.

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A metaheurística GRASP (Procedimento de busca adaptativa gulosa e randomizada) é

um método iterativo, proposto Feo e Resende (1995), que consiste de duas fases: uma fase de

construção, na qual uma solução é gerada, elemento a elemento, e de uma fase de busca local, na

qual um ótimo local na vizinhança da solução construída é pesquisado. A melhor solução

encontrada ao longo de todas as iterações GRASP realizadas é retornada como resultado. Na fase

de construção, uma solução é iterativamente construída, elemento por elemento. A cada iteração

dessa fase, os próximos elementos candidatos a serem incluídos na solução são colocados em

uma lista C de candidatos, seguindo um critério de ordenação pré-determinado. Esse processo de

seleção é baseado em uma função adaptativa gulosa g, que estima o benefício da seleção de cada

um dos elementos. A heurística é adaptativa porque os benefícios associados com a escolha de

cada elemento são atualizados em cada iteração da fase de construção para refletir as mudanças

oriundas da seleção do elemento anterior. A componente probabilística do procedimento reside

no fato de que cada elemento é selecionado de forma aleatória a partir de um subconjunto restrito

formado pelos melhores elementos que compõem a lista de candidatos. Este subconjunto recebe o

nome de lista de candidatos restrita (LCR). Esta técnica de escolha permite que diferentes

soluções sejam geradas em cada iteração GRASP.

Observamos que o parâmetro α controla o nível de gulosidade e aleatoriedade do

procedimento Construção. Um valor α = 0 faz gerar soluções puramente gulosas, enquanto α = 1

faz produzir soluções totalmente aleatórias. Assim como em muitas técnicas determinísticas, as

soluções geradas pela fase de construção do GRASP provavelmente não são localmente ótimas

com respeito à definição de vizinhança adotada. Daí a importância da fase de busca local, a qual

objetiva melhorar a solução construída.

A eficiência da busca local depende da qualidade da solução construída. O procedimento

de construção tem então um papel importante na busca local, uma vez que as soluções

construídas constituem bons pontos de partida para a busca local, permitindo assim acelerá-la.

Nos últimos anos diversos trabalhos apresentaram bons resultados utilizando a

metaheurística GRASP na resolução de problemas de roteamento de veículos, em especial,

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podemos citar o trabalho de Póvoa (2005a), no qual uma heurística GRASP foi proposta para a

resolução do problema de roteamento de veículos com múltiplos compartimentos e frota

heterogênea.

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3. PROBLEMA DE ROTEIRIZAÇÃO DE ORDENS DE SERVIÇO (PROS)

O Problema de Roteirização de Ordens de Serviço (PROS) pode ser descrito como uma

extensão do Problema Básico de Roteirização de Veículos (PRV), mais precisamente

caracterizado como uma extensão do Problema de Roteirização de Veículos com Multi-

Compartimentos e Frota Heterogênea descrito em Póvoa (2005a).

O Problema de Roteirização de Veículos com Multi-Compartimentos e Frota Heterogênea

apresentado em Póvoa (2005a) visa otimizar as rotas de entrega, no qual n clientes são

considerados, cada um com uma demanda de mercadorias específica para cada tipo de

compartimento do veículo. As mercadorias são entregues a partir de um depósito por uma frota

de veículos heterogênea, sendo que cada veículo tem o seu próprio conjunto de divisórias ou

compartimentos. (ver Figura 3.1).

Figura 3.1 - Veículos com Multi-Compartimentos.

O modelo matemático (ver Figura 3.2) para o problema apresentado em Póvoa (2005a)

considera um conjunto V de veículos, composta por K tipos de veículos, onde cada tipo de

veículo tem seu conjunto de divisórias (compartimentos), Ck. O problema consistirá em

minimizar o custo total composto pelo custo fixo e pelo custo variável do veículo (por Km

rodado).

No modelo a seguir as restrições 2 e 3 do modelo (Figura 3.2) asseguram que cada cliente

é servido exatamente uma vez. A continuidade da rota é garantida pela restrição 4, no qual um

veículo chega ao ponto de entrega e deve também partir desse ponto em direção ao próximo

1

C1 C2 C3

2

C1 C2

3

C3

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ponto da rota que minimiza a função objetivo de interesse. A restrição 5 é a restrição de

capacidade do veículo. As restrições 6 e 7 garantem que cada veículo será utilizado uma única

vez. A restrição 8 assegura que o volume máximo do compartimento dos veículos não seja

excedido.

O Problema de Roteirização de Ordens de Serviço (PROS) visa atribuir as equipes um

conjunto viável de ordens de serviço que possibilite a minimização do custo total de atendimento

(formado por custos fixos e variáveis). Levando em conta, para isso, restrições do tipo

operacional (e.g tempo disponível da equipe e capacidade de execução das ordens de serviço). O

problema também considera que a empresa possui um conjunto V de equipes, composta por K

tipos equipes (e.g equipe de manutenção e equipe de instalação), no qual cada equipe tem um

conjunto Ck de serviços habilitados para serem prestados.

O Problema de Roteirização de Veículos com Multi-Compartimentos e Frota

Heterogênea, apresentado abaixo (Figura 3.2), também pode expressar o Problema de

Roteirização de Ordens de Serviços, à medida que, os diferentes tipos de equipes expressam

Multi- Compartimentos. Entretanto, algumas mudanças nas unidades devem ser observadas no

modelo para descrever exatamente o Problema de Roteirização de Ordens de Serviço, mais

especificamente, na restrição de número 5 que no modelo original expressa a impossibilidade de

se ultrapassar a capacidade máxima permitida em alguma medida de volume (m3, cm

3 e etc) ou

peso (Kg, Ton e etc) no veículo que está atendendo ao conjunto de clientes da rota, e já no

Problema de Roteirização de Ordens de Serviço, não mais tratamos de unidades em volume ou

peso para essa restrição, e sim em unidades de tempo (minutos, horas e etc), já que o roteiro de

serviços alocados a cada equipe não pode ultrapassar a carga máxima de trabalho de 1 dia de 8

horas.

Outra restrição a ser observada é a de número 8, pois no modelo original as variáveis e

expressam, respectivamente, a cubagem requerida do cliente i no compartimento C e a

capacidade de volume do compartimento C, no veículo . Contudo, no Problema de

Roteirização de Ordens de Serviço estes irão representar, respectivamente, o tempo-padrão do

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serviço solicitado pelo cliente i e a disponibilidade de trabalho da equipe para o serviço

solicitado, ambos para qualquer tipo de equipe.

veículodocapacidade

iclientedopedidodotamanho

veículodocntocompartimedocapacidade

cntocompartimenoiclientedorequeridocubagem

ntoscompartimedetiposdiferentesdeconjuntoC

veículopelorodadoKmporcustoveículodofixoCusto

jeientredistânciaveículosdenúmerokclientesdenúmeron

Onde

k

k

k

njek

kenp

ni

nj

asujeito

Minimize

Q

q

F

d

x

x

x

x

Qxq

xx

x

x

Fxdx

i

i

c

cj

ij

ij

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iij

n

jcj

n

ii

n

jj

n

jij

n

jj

n

i

n

jpjip

n

j

k

ij

n

i

k

ij

ijij

n

i

n

j

k

ij

,

;

;;

:

1,0

)8(,...,1)(

)7(...,,11

)6(,...,11

)5(,...,0...,,1)(

)4(...,,1...,,10

)3(,...,11

)2(,...,11

:

)1(

00

10

10

00

0 0

0 1

0 1

0 0 1

Figura 3.2 - Problema de Roteirização de Ordens de Serviço

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3.1 – GRASP PARA O PROBLEMA DE ROTEIRIZAÇÃO DE ORDENS DE SERVIÇO

Conforme discutido anteriormente neste trabalho, a metaheurística GRASP é um método

iterativo, proposto por Feo e Resende (1995), que consiste de duas fases: uma fase de construção,

na qual uma solução é gerada, elemento a elemento, e de uma fase de busca local, na qual um

ótimo local na vizinhança da solução construída é pesquisado.

A GRASP proposta para o problema de Roteirização de Ordens de Serviço contém os

mesmos princípios da utilizada para o Problema de Roteirização de Veículos com Multi-

Compartimentos e Frota Heterogênea, apresentado em Póvoa (2005a).

A metaheurística GRASP de que trata o trabalho de Póvoa (2005a) tem a seguinte

formulação: Para cada consumidor i, qi indica a demanda total e ci indica o tempo padrão do

serviço para o tipo de compartimento c. Para cada veículo v, Qv indica a capacidade total de carga

do veículo e v indica a cubagem do compartimento do veículo v.

A construção de soluções viáveis é iniciada pelo procedimento seleção de sementes (Fig.

3.3), que tem como objetivo inicializar cada nova rota com um consumidor. Essa seleção é feita

de modo que os consumidores mais dispersos sejam alocados primeiro e o número de rotas inicial

é igual ao número de veículos disponíveis. No inicio o procedimento aloca o consumidor mais

distante do depósito.

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Procedimento Seleção de Sementes Entrada: Conjunto de Veículos Disponíveis v

Conjunto de Pontos de Entrega Cpe

Saída: conjunto de rotas cada uma com sua semente de inicialização;

S = ;

s = Consumidor Cpe mais distante do depósito de partida;

Enquanto |S| < |v| faça

S = S s;

Crie nova rota r com a semente s;

= r;

Cpe = Cpe – s;

Ache s Cpe que maximize a soma das distâncias de todos os elementos S;

Fim Enquanto;

Figura 3.3 - Procedimento de Seleção de Sementes

Durante a construção, primeiramente acha-se o menor custo de inserção viável em cada rota

r para cada consumidor k não associado, utilizando o veículo de custo mínimo. Então se calcula

uma penalização de oportunidade Pk que mede o custo que se deve pagar depois, se o

correspondente consumidor não for associado na sua melhor posição. Consumidores com altos

valores de penalização devem ser associados a uma rota primeiro, já os de menores valores

podem esperar.

3.1.1 – Determinação do Custo

Após a inicialização o procedimento construir solução (Fig. 3.4) é chamado. O custo de

inserção do consumidor k, na rota r, utilizando o veículo v, entre os consumidores i, j é designado

por Cij,k,r,v. Esse custo é calculado conforme abaixo:

33

22

11,,, ,,,,,,,,, vrkijvrkijvrkij

cccC vrkij (3.1)

onde 1, 2, 3 são pesos não negativos que irão ponderar os valores de cada custo e 1 + 2 + 3 =

1. O primeiro componente c1

ij,k,r,v é dado por c1

ij,k,r,v = VCLv - qk , onde VCLv é a capacidade livre

do veículo v. Essa função designa o custo associado à capacidade livre do veículo e mapeia

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grandes demandas em pequenos custos, consumidores com altas demandas devem ser associados

aos veículos primeiro.

A segunda componente c2

ij,k,r,v é dada por c2

ij,k,r,v = (dik + djk – dij) v, onde v é o custo por

Km rodado do veículo v. Esta componente tem como objetivo a mensuração do custo do aumento

da distância com a inserção do consumidor k. A terceira componente mede o custo fixo do

veículo v e é dada por c3

ij,k,r,v = Fv.

Procedimento Construir Solução

Entrada: Conjunto de veículos disponíveis v

Conjunto de rotas iniciais (Sementes)

Conjunto de pontos de entrega não associados k

Saída: Conjunto de rotas viáveis contendo todos os pontos de entrega

Enquanto |k| faça

Para c = 1 até |k| faça;

Para r = 1 até faça;

Para w = 1 até |v| faça;

Se for viável : Ache o custo mínimo de inserção rcC ijkijwrc ,,, min

Fim Para; {Acha o custo de inserção mínimo do cliente c na rota r, utilizando o veículo w}

Para c = 1 até |k| faça;

Ache a rota r* que contém o menor custo de inserção wrc

vwrwrc CC ,,*,, min

Para c = 1 até k faça;

Ache o custo de penalização vw

rwrcwrcc ccP )( *,,,,

Construa uma lista com as maiores penalizações Pc e selecione aleatoriamente um consumidor

para ser roteado.

Fim Enquanto;

Figura 3.4 - Procedimento Construir Solução

3.1.2 – Condições de Viabilidade

Duas condições de viabilidade devem ser consideradas para o problema, a primeira deve

contemplar a restrição de capacidade de carga do veículo e a outra deve respeitar a cubagem dos

compartimentos.

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A condição necessária e suficiente, em relação à capacidade de carga do veículo, para a

inserção do consumidor k na rota r utilizando o veículo v é dada por qk VCLv. Essa condição

impede que um consumidor com demanda superior a capacidade livre do veículo seja alocado.

Já a condição de cubagem (capacidade de cubagem do compartimento não pode ser

excedida) é dada por k v , onde k é demanda (cubagem) do consumidor k, e v é a

capacidade do compartimento do veículo v. Outro detalhe a ser considerado é que as demandas

dos consumidores k devem ser alocadas somente nos compartimentos onde é possível o seu

transporte. Por exemplo, demandas que requerem transportes refrigerados não podem ser

alocadas em compartimentos sem essa capacidade.

3.1.3 – Procedimento de Melhoria (Busca Local)

Como descrito, a fase de construção de soluções viáveis é seguida de um procedimento de

busca local. Durante a fase de melhoria cada rota r é considerada para ser eliminada, devemos

iniciar o procedimento com as rotas que possuem menos consumidores, conforme o algoritmo

descrito na fig. 5. Como o procedimento de melhoria é totalmente determinístico, deve-se

executá-lo a cada 5 ou 10 rodadas do procedimento de construção.

Procedimento Melhoria

Entrada: Conjunto de rotas

Saída: Conjunto de rotas melhorado

Ordenar o conjunto de rotas em ordem crescente, pela quantidade de consumidores alocados.

Para r = 1 até faça

Para c = 1 até k faça k = número de clientes alocados na rota r

Para cada rota ' ( – r) faça

Se for viável alocar o consumidor c na rota ' então

W = W {c '}

Fim Para

Mova o consumidor c para rota de custo mínimo W

Fim Para

Fim Para

Figura 3.5 - Procedimento de Busca Local

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4. ESTUDO DE CASO

A presente seção visa apresentar o estudo de caso feito na empresa Águas do Paraíba S/A,

concessionária de serviço público de fornecimento de água e esgoto na cidade de Campos dos

Goytacazes. Abaixo apresentamos um breve histórico da empresa e alguns dados que valem ser

ressaltados em relação ao setor estudado na empresa.

4.1 - A EMPRESA

A Águas do Paraíba S/A iniciou suas atividades em 14 de setembro de 1999 oferecendo

os serviços de captação, tratamento e distribuição de água e coleta de esgoto na cidade de

Campos dos Goytacazes-RJ. A empresa pertence a holding de capital aberto denominada Águas

do Brasil S/A, que atualmente controla, além da empresa no município de Campos dos

Goytacazes, a Águas de Niterói em Niterói, a Águas de Juturnaíba que atua nos municípios de

Araruama, Silva Jardim e Saquarema e a Águas do Imperador responsável pelos serviços de água

e coleta de esgoto em Petropólis.

A empresa Águas do Paraíba que segundo dados do anuário estatístico de 2005 de

Campos dos Goytacazes, possuía até o ano da pesquisa uma extensão de 800 km de redes de

distribuição de água, no qual cerca de 66,2 % dos domicílios urbanos estavam ligados e outros

1,5 % dos domicílios rurais, totalizando aproximadamente 68 % dos domicílios campistas.

Quanto à malha de escoamento sanitário, dos 112.037 domicílios campistas apenas 38.812 estão

ligados a rede geral de esgoto representando uma taxa de 65,4 % de exclusão.

Em virtude do cenário exposto acima e com o intuito de inverter o cenário apresentado no

município de Campos, a empresa investiu maciçamente, principalmente a partir do ano de 2003,

na construção da primeira estação de tratamento de esgoto do município e na viabilização do seu

programa de modernização da malha de distribuição de água, possibilitando a substituição dos

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tubos de amianto pelos de PVC em todo o município. Atualmente a empresa possui cerca de 200

colaboradores e a estrutura operacional está organizada em 11 sistemas de abastecimento, que

atende toda a região central do município e os demais distritos campistas.

4.2 – O SETOR ESTUDADO

O setor estudado na empresa é o responsável pela distribuição dos serviços a serem

executados pela empresa aos clientes. Na sua área administrativa o setor é apoiado por 4

funcionários, 1 coordenador de equipes e 3 assistentes administrativos que tratam a solicitação

enviada pelo call-center da empresa transformando a solicitação dos clientes em ordens de

serviço, além das atividades de distribuição e controle das ordens de serviço. A área

administrativa do setor também é responsável pelo levantamento do índice de produtividade das

equipes e por diversas outras análises que possam apoiar a gerência em decisões estratégicas que

envolvam o nível de serviço ao cliente. O fluxograma de atividades da área administrativa é

representado abaixo:

Figura 4.1 - Fluxograma de atividades do setor

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Conforme a Figura 4.1 a atividade de atendimento é feita pelo call-center da empresa.

Após esse primeiro contato com o cliente e assim por ventura ter sido aberto uma solicitação de

execução de serviço no sistema de gerenciamento da empresa, os próximos passos são de total

responsabilidade da área administrativa do setor no qual o estudo foi desenvolvido.

Compreendido pelo tratamento das solicitações e a conseqüente distribuição das ordens de

serviço geradas às equipes.

Em sua área operacional, que engloba a execução dos serviços em campo, o setor é

composto por equipes que executam os serviços na rede de distribuição de água e equipes que

executam os serviços de esgoto, num total de 16 equipes. A distribuição das 16 equipes é

caracterizada conforme abaixo:

Figura 4.2 - Distribuição das equipes pelos serviços de água e esgoto

As 16 equipes são responsáveis pelo atendimento médio diário de 100 solicitações feitas

por clientes, que vão desde ligações de padrões de água a complexos serviços na rede de

distribuição de água e esgoto (ver tabela de serviços prestados – ANEXO I). Todas as equipes

trabalham 44 horas semanais em um sistema de banco de horas.

4.3 – O PROBLEMA

O setor estudado na empresa Águas do Paraíba S/A, conforme já mencionado

anteriormente, atende uma média de 100 solicitações de serviços por dia. Atualmente as 16

equipes tentam atender a demanda, que se encontra em crescimento devido aos vários

investimentos da empresa na expansão da rede de abastecimento de água e coleta de esgoto.

ÁGUA ESGOTO

Equipe

1componente

2 equipes

Equipe

2componentes

6 equipes

Pipa 2 equipes

Equipe

2componentes

4 equipes

Caminhão 2 equipes

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Devido à grande abrangência geográfica da cidade de Campos dos Goytacazes e da

imensa malha de água e esgoto, o atendimento das ordens de serviço em um tempo adequado tem

se tornado um imenso gargalo para a empresa, no que tange a manutenbilidade de um patamar

adequado do nível de serviço ao cliente.

Outro fato que agrava fortemente a situação descrita é a falta de um sistema gerencial na

empresa e até mesmo disponível para compra no mercado, que possibilite a orientação da

alocação das ordens de serviço às equipes e que ao mesmo tempo evidencie uma minimização na

distância percorrida pela equipe, no custo de atendimento e até mesmo do tempo. O único sistema

que funciona na empresa apenas facilita o gerenciamento da carga de trabalho de cada equipe e a

distribuição das ordens de serviço fica a cargo apenas do coordenador de equipes.

Pelo conjunto de evidências descritas, é de se compreender que gravíssimos problemas

gerenciais possam aparecer, como por exemplo, a sobrecarga de algumas equipes e a baixa

utilização de outras, que tem ocasionado um nível excedente de trabalhadores nas ruas e perda de

rendimento na operação.

Visando apoiar o setor na resolução do problema, o presente trabalho se propõe a elucidar

os primeiros passos no desenvolvimento das idéias iniciais do que podemos chamar de Problema

de Roteirização de Ordens de Serviço (PROS), que é totalmente desenvolvido e embasado na

teoria do Problema de Roteirização de Veículos com Multi-Compartimentos e Frota Heterogênea,

exposto em Póvoa (2005a), assim como realizar testes através do sistema SIG GEO-ROTA®

com dados disponibilizados pelo setor.

4.4 - CLIENTES

No presente trabalho, o Sistema de Informação Geográfica Geo-Rota (SIG Geo-Rota)

tratado em Póvoa (2005) é utilizado na implementação de alguns aspectos computacionais tal

como o gerenciamento das camadas de clientes a serem roteados. O SIG Geo-Rota possui

funções de criação de novos arquivos, remoção e inserção de novos clientes. Tal inserção de

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clientes é realizada via endereçamento (Geocode). Geocode é o processo de alocação de

identificadores geográficos, por exemplo, códigos ou coordenadas geográficas expressas em

latitude-longitude para mapear características e outros dados registrados, tais como endereços.

O presente trabalho utilizou o geocoder do GOOGLE®, (disponível em

http://loggeo.net/geocode.htm) para captar as coordenadas geográficas dos endereços

disponibilizados pela Águas do Paraíba através do arquivo de ordens de serviço criado a partir

das solicitações recebidas no callcenter da empresa. Conforme mostrado na figura 4.3, a

interface desenvolvida do geocoder possui um campo de entrada para os endereços, o mapa para

visualizá-los e os botões com os seguintes comandos: - Roda; - Reset Saída; - Reset Entrada; e –

Reset Ambos. Existem ainda dois campos de saída, um para apresentar a mensagem de erro, se

houver, e outro para mostrar a coordenada geográfica do endereço procurado.

Para fins de utilização em testes, buscou-se o endereçamento de 317 clientes que solicitaram

serviços nos dias 14, 15, 16 e 17 de julho de 2008. Em aproximadamente 5% dos endereços

solicitantes, o Geocoder não retornou as coordenadas geográficas. O anexo 1 apresenta a relação

das ordens de serviço com seus respectivos endereços e coordenadas geográficas. Todos os

clientes foram importados no Geo-Rota e colocados no mapa viário de Campos dos Goytacazes.

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Figura 4.3 - Geocoder em lote desenvolvido para o projeto

4.5 - FROTA

A empresa Águas do Paraíba classifica suas equipes em dois tipos relacionados aos

serviços de água ou serviços de esgoto. Atualmente existem dois tipos de equipe de esgoto:

equipe que possui um componente e equipe que possui dois componentes. A mesma classificação

é feita para as equipes de água. Existem ainda mais dois tipos de equipe: a equipe Pipa e a equipe

Caminhão de Esgoto.

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Na roteirização de ordens de serviço estudada neste trabalho, é feita uma analogia às

frotas de veículos disponíveis no problema de roteamento de veículos. Cada equipe passa a

representar um caminhão com diferentes compartimentos. Tais compartimentos diferenciados

equivalem a cada tipo de equipe citado anteriormente. A figura 4.4 ilustra um caminhão

hipotético com todos os tipos de equipe (compartimentos) existentes na empresa.

Figura 4.4 - Caminhão possuindo todos os compartimentos existentes na empresa

De acordo com a tabela de serviços padrão (Anexo I) que possui os 343 tipos de serviços

realizados pela empresa com seus respectivos tempos-padrões, identificamos quais serviços

podem ser realizados pelos seis tipos de equipe existentes. Cada serviço padrão demanda um tipo

específico de equipe. Como exemplo, existe o serviço de vazamento de rede água que exige uma

equipe de água de dois componentes, ou seja, é um serviço que deve ser realizado pelo tipo de

equipe C3 (compartimento C3).

Segundo informações adicionais da empresa, outros serviços podem ser realizados tanto

pela equipe de esgoto quanto pela equipe de água, são aqueles que necessitam de equipes de

apenas um componente, por exemplo, o serviço verificação do abastecimento pode ser realizado

tanto por equipes do tipo C1 (equipe de água de um componente) quanto por equipes do tipo C2

(equipe de esgoto de um componente). Equipes de dois componentes podem realizar serviços

com demanda de um componente.

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Organizando as informações disponíveis, definimos a “Frota de caminhões” da empresa.

Assim, criamos cinco tipos de caminhões de modo que cada caminhão possua o conjunto de

compartimentos que possam atender as mesmas demandas. As figuras a seguir ilustram tais

caminhões.

Figura 4.5 - Caminhão do Tipo 1

O caminhão do tipo 1 (Fig. 4.5) representa os veículos que podem atender a todos os

serviços que demandem equipes de um componente de água ou de esgoto. A empresa possui duas

equipes de um componente.

Figura 4.6 - Caminhão do Tipo 2

O caminhão do tipo 2 (Fig. 4.6) representa os veículos que podem atender a todos os

serviços de água, demandando equipe de um componente ou equipe de dois componentes. A

empresa possui seis equipes de 2 componentes do tipo água.

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Figura 4.7 - Caminhão do Tipo 3

O caminhão do tipo 3 (Fig. 4.6) representa os veículos que podem atender a todos os

serviços de esgoto, demandando equipe de um componente ou equipe de dois componentes. A

empresa possui quatro equipes de dois componentes do tipo esgoto.

Figura 4.8 - Caminhão do Tipo 4

O caminhão do tipo 4 (Fig. 4.8) representa os veículos que podem atender a todos os

serviços que necessitam do caminhão Pipa. A empresa possui dois caminhões Pipa.

Figura 4.9 - Caminhão do Tipo 5

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O caminhão do tipo 5 representa os veículos que podem atender a todos os serviços que

necessitam do caminhão de esgoto (limpeza). A empresa possui mais dois caminhões do tipo

esgoto.

Todos os tipos de veículos foram inseridos no Geo-Rota, conforme a figura 4.10. As 16

equipes foram inseridas conforme a figura 4.11.

Figura 4.10 - Exemplo de Tipo de Veículo

Figura 4.11 - Exemplo de cadastro de equipe

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O quadro apresentado a seguir resume o nome das equipes utilizadas no GEO-ROTA com

suas respectivas quantidades disponíveis, e quais tipos de serviços são realizados pelas mesmas.

4.6 – ROTEIRIZAÇÃO

Após o cadastro dos tipos de veículos, foi possível criar a frota de veículos da empresa.

Subseqüente a criação da frota de veículos, foi necessário introduzir no GEO-ROTA o depósito

de partida dos veículos, conforme mostra a tela abaixo.

Figura 4.12 - Escolha do Depósito de partida (Central da Águas do Paraíba)

Quadro 4.1- Resumo das equipes

Equipe Quantidade

Disponível Tipo de Serviço

1CAE 2 Serviços que demandam equipes de apenas 1 componente (Água e Esgoto)

2CA 6 Serviços que demandam equipes de 2 componentes e 1 componente (Água)

2CE 4 Serviços que demandam equipes de 2 componentes e 1 componente (Esgoto)

PIPA 2 Serviços que demandam o caminhão PIPA (Água)

LimE 2 Serviços que demandam caminhão de limpeza (Esgoto)

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Na tela é possível verificar dois dados importantes para o nosso problema, o depósito de

partida dos veículos, conforme mencionado anteriormente, e a camada de mapa que contém as

coordenadas geográficas de todos os clientes da empresa.

Prosseguindo devemos carregar para o GEO-ROTA dois conjuntos de dados de suma

importância para o nosso problema, são eles: o arquivo de texto que contém a demanda pelos

serviços da empresa (ver Figura 4.13), o mesmo se encontra no anexo II. O Arquivo contém o

tipo de serviço que cada cliente demanda, bem como o seu tempo padrão de solução. E por

último, o conjunto de equipes que está habilitado a desempenhar os serviços em questão (ver

Figura 4.14).

Figura 4.13 - Seleção de arquivo de demanda

Figura 4.14 - Escolha da frota de veículos

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Para finalizar a inserção dos dados de entrada para a roteirização das ordens de serviço,

são inseridos alguns parâmetros para a execução da heurística, esses dados são introduzidos

conforme a Figura 4.15.

Figura 4.15 - Parâmetros da Heurística GRASP

Após a execução dos passos anteriores é gerado um log do processamento da roteirização

que pode ser verificado na figura abaixo. Nesta mesma janela pode ser visualizado se houve a

violação de alguma restrição do problema (e.g. restrição da capacidade total do veículo), além do

tempo de processamento e o custo das rotas.

Figura 4.16 - Log do processamento de Roteirização

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4.7 - ANÁLISE DOS RESULTADOS

A seguir serão apresentados os resultados da roteirização por tipo de equipe. Para

roteirizar foi utilizado um arquivo de demanda com 92 ordens de serviço com diversos tipos de

serviços. A Figura 4.17 mostra a rota para as 12 equipes que foram necessárias para a execução

de todas as ordens do dia. O Anexo III mostra as rotas geradas com os respectivos clientes.

Figura 4.17 - Visão Geral das Rotas

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A figura 4.18 mostra a rota gerada para uma equipe de 2 componentes de esgoto

atendendo a 3 ordens de serviço.

Figura 4.18 - Rota da equipe 9-2CE

4.7.1 - Análise das rotas da Equipe do Tipo 2CE

As rotas geradas para as 2 equipes do tipo 2CE podem ser verificadas na figura abaixo

(ver Figura 4.19 ). Foram atendidos 7 ordens de serviço, sendo 3 pela equipe 9 e 4 pela equipe 10

(verificar anexo III). Na tabela abaixo são resumidos o custo de cada rota, a distância percorrida

pela equipe e a capacidade em minutos não alocada.

Quadro 4.2 - Dados resumidos de custo, distância e capacidade das equipes do tipo 2CE.

Custo (R$) Distância Percorrida (Km) Capacidade Não Alocada (min)

Equipe 9 12.57 4.63 163

Equipe 10 39.13 15.25 43

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Figura 4.19 - Rotas dos veículos do tipo 2CE

4.7.2 - Análise das rotas da Equipe do Tipo 1CAE

As rotas geradas para as 2 equipes do tipo 1CAE podem ser verificadas na figura abaixo

(Figura 4.20 ). Foram atendidos 11 ordens de serviço pela equipe 1 e outras 11 ordens de serviço

pela equipe 2 (verificar anexo III). No quadro abaixo são resumidos o custo de cada rota, a

distância percorrida pela equipe e a capacidade não alocada em minutos.

Quadro 4.3 - Dados resumidos de custo, distância e capacidade das equipes do tipo 1CAE.

Custo (R$) Distância Percorrida (Km) Capacidade Não Alocada (min)

Equipe 1 47.39 18.558 3

Equipe 2 39.63 15.453 8

Para estas equipes, nota-se que a capacidade alocada está no limite, restando apenas

poucos minutos. Este é um resultado esperado, pois estas equipes são as que podem executar o

maior número de serviços habilitados pela empresa.

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Figura 4.20 - Rota das equipes do tipo 1CAE

4.7.3 - Análise das rotas da Equipe do Tipo 2CA

As rotas geradas para as 5 equipes do tipo 2CA podem ser verificadas na figura abaixo

(figura 4.21). Foram atendidas 35 ordens de serviço, distribuídas pelas 5 equipes (verificar anexo

III). No quadro abaixo são resumidos o custo de cada rota, a distância percorrida pela equipe e a

capacidade em minutos não alocada.

Quadro 4.4 - Dados resumidos de custo, distância e capacidade das equipes do tipo 2CA.

Custo (R$) Distância Percorrida (Km) Capacidade Não Alocada (min)

Equipe 3 39.87 15.54 13

Equipe 5 32.16 12.46 3

Equipe 6 35.60 13.84 8

Equipe 7 32.29 12.51 3

Equipe 8 31.70 12.28 13

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Figura 4.21 - Rota das equipes do Tipo 2CA

Figura 4.22 - Rota das equipes do Tipo 2CA

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4.7.4 - Análise das rotas da Equipe do Tipo LimE

A rota gerada para a equipe do tipo LimE pode ser verificada na figura abaixo (ver Figura

4.23 ). Foram atendidas 4 ordens de serviço. No quadro abaixo são resumidos o custo de rota, a

distância percorrida pela equipe e a capacidade em minutos não alocada.

Quadro 4.5 - Dados resumidos de custo, distância e capacidade das equipes do tipo LimE.

Custo (R$) Distância Percorrida (Km) Capacidade Não Alocada (min)

Equipe 15 20.77 7.91 268

Figura 4.23 - Rota das equipes do Tipo LimE

4.7.5 - Análise das rotas da Equipe do Tipo PIPA

A rota gerada para a equipe do tipo PIPA pode ser verificada na figura abaixo (ver Figura

4.24). Foram atendidas 10 ordens de serviço. No quadro abaixo são resumidos o custo de rota, a

distância percorrida pela equipe e a capacidade em minutos não alocada.

Quadro 4.6 - Dados resumidos de custo, distância e capacidade das equipes do tipo PIPA.

Custo (R$) Distância Percorrida (Km) Capacidade Não Alocada (min)

Equipe 15 20.77 7.91 268

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Figura 4.24 - Rota das equipes do Tipo PIPA

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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente trabalho visou vislumbrar os primeiros passos do que chamamos de Problema

de Roteirização de Ordens de Serviço (PROS), todos os conceitos desta foram baseados nos

embasamentos já existentes e consolidados do Problema de Roteirização de Veículos com Multi-

Compartimentos, tratado por Póvoa (2005a). Como resultado, podemos afirmar que o Problema

de Roteirização de Ordens de Serviço (PROS) é viável de ser tratado mais profundamente em

trabalhos futuros e que a solução proposta para este se mostrou bastante satisfatório.

Para trabalhos futuros deixamos a sugestão de que o problema seja trabalhado em outras

organizações e que testes comparativos sejam realizados, já que no presente trabalho não foi

possível realizar tais testes, pois a empresa estudada não disponha dos roteiros das equipes para

os dias em questão. Destaca-se que uma das principais dificuldades encontradas foi a de

georeferenciar as ordens de serviço, para tal fica como sugestão a implementação de um

aplicativo vinculado ao sistema de call-center da empresa, onde o próprio atendente possa

mapear a ordem de serviço.

Adicionalmente, se faz necessário o refinamento do problema para que possamos tratar

casos mais condizentes com a realidade, por exemplo, a roteirização dinâmica de ordens de

serviço, a inclusão de restrições do tipo janela de tempo e os multi-depósitos de partida.

Diante do exposto buscamos evidenciar e abrir novos horizontes no estudo da logística de

serviços, disponibilizando um estudo claro e promissor para empresas e qualquer outra entidade

que se interesse. Por fim, demonstrou-se a carência de um aplicativo voltado para a finalidade de

roteirizar ordens de serviços e que o mesmo poderá ser usado por várias concessionárias de

serviço.

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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Anexo I – Tabela de serviços padrão

Descrição Componentes / Tempo-padrão

AVALIAÇÃO DE POSSIBILIDADE DE REDIMENSIONAMENTO DE RAMAL DE ÁGUA 1 00:30

AVALIAÇÃO DE POSSIBILIDADE DE REDIMENSIONAMENTO DE RAMAL DE ESGOTO 2 00:30

AVALIAÇÃO DE POSSIBILIDADE DE REMANEJAMENTO DE RAMAL ÁGUA 1 00:30

AVALIAÇÃO DE POSSIBILIDADE DE REMANEJAMENTO DE RAMAL ESGOTO 2 00:40

AVALIAÇÃO EXTENSÃO DE REDE DE ÁGUA 2 01:09

AVALIAÇÃO EXTENSÃO DE REDE DE ESGOTO 1 02:00

COLOCAÇÃO DE SELO DE VIROLA 1 00:10

CONFECÇÃO DE CAIXA DE INSPEÇÃO 3 08:00

CONFECÇÃO DE CAIXA DE PROTEÇÃO REGISTROS E VENTOSAS 2 04:00

CONFECÇÃO DE MURETA 2 01:00

CONFECÇÃO DE PV 2 04:10

CONSERTO NO CAVALETE 1 00:50

CONSERTO NO CAVALETE DN ½ 1 00:15

CONSERTO NO CAVALETE DN ¾ 1 00:15

CONSERTO NO CAVALETE DN 1 1 00:15

CONSERTO NO CAVALETE DN 1 ½ 1 00:15

CONSERTO NO CAVALETE DN 2 2 00:15

CONSERTO NO CAVALETE DN 4 2 00:23

CONSERTO NO CAVALETE DN 6 2 00:23

CORTE DE PAVIMENTO 2 00:25

DESLIGAMENTO DO RAMAL DE ÁGUA A PEDIDO 2 01:00

DESLIGAMENTO DO RAMAL DE ÁGUA A PEDIDO DN ¾ 2 01:00

DESLIGAMENTO DO RAMAL DE ÁGUA A PEDIDO DN 1 2 01:00

DESLIGAMENTO DO RAMAL DE ÁGUA A PEDIDO DN 1 ½ 2 01:00

DESLIGAMENTO DO RAMAL DE ÁGUA A PEDIDO DN 2 2 01:00

DESLIGAMENTO DO RAMAL DE ESGOTO A PEDIDO 2 02:00

DESLIGAMENTO DO RAMAL DE ESGOTO A PEDIDO DN 100 2 02:00

DESLIGAMENTO DO RAMAL DE ESGOTO A PEDIDO DN 150 2 02:00

DESOBSTRUÇÃO DE GALERIA DE ÁGUAS PLUVIAIS 2 01:00

DESOBSTRUÇÃO DE HIDRÔMETRO 1 00:15

DESOBSTRUÇÃO DE HIDRÔMETRO DN ½ 1 00:15

DESOBSTRUÇÃO DE HIDRÔMETRO DN ¾ 1 00:15

DESOBSTRUÇÃO DE HIDRÔMETRO DN 1 1 00:15

DESOBSTRUÇÃO DE RAMAL ÁGUA 2 00:45

DESOBSTRUÇÃO DE RAMAL ÁGUA DN ½ 2 00:45

DESOBSTRUÇÃO DE RAMAL ÁGUA DN ¾ 2 00:45

DESOBSTRUÇÃO DE RAMAL ÁGUA DN 1 1 00:15

DESOBSTRUÇÃO DE RAMAL ÁGUA DN 1 ½ 2 00:45

DESOBSTRUÇÃO DE RAMAL ESGOTO 2 00:30

DESOBSTRUÇÃO DE RAMAL MANUAL ESGOTO 2 02:00

DESOBSTRUÇÃO DE RAMAL MANUAL ESGOTO DN 100 2 02:00

DESOBSTRUÇÃO DE RAMAL MANUAL ESGOTO DN 150 2 02:00

DESOBSTRUÇÃO DE RAMAL MECÂNICA ESGOTO 2 00:45

DESOBSTRUÇÃO DE RAMAL MECÂNICA ESGOTO DN 100 2 00:45

DESOBSTRUÇÃO DE RAMAL MECÂNICA ESGOTO DN 150 2 00:45

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Descrição Componentes / Tempo-padrão

DESOBSTRUÇÃO DE REDE ÁGUA 2 01:00

DESOBSTRUÇÃO DE REDE ESGOTO 4 00:45

DESOBSTRUÇÃO DE REDE ESGOTO DN 100 2 00:45

DESOBSTRUÇÃO DE REDE ESGOTO DN 150 2 00:45

DESOBSTRUÇÃO DE REDE ESGOTO DN 200 2 00:45

DESOBSTRUÇÃO DE REDE ESGOTO DN 250 2 00:45

DESOBSTRUÇÃO DE REDE ESGOTO DN 300 2 00:45

DESOBSTRUÇÃO DE REDE ESGOTO DN 400 2 00:45

ESGOTAMENTO DE FOSSA CLIENTE 4 00:30

ESGOTAMENTO DE FOSSA NÃO CLIENTE 4 00:30

EXTENSÃO DE REDE DE ÁGUA 2 03:30

EXTENSÃO DE REDE DE ESGOTO DN 150 VINILFORT 2 04:00

FISCALIZAÇÃO DE SERVIÇOS 1 00:30

HIDRÔMETRO INVERTIDO (REGULARIZAÇÃO DE POSIÇÃO) 1 00:15

HIDRÔMETRO INVERTIDO (REGULARIZAÇÃO DE POSIÇÃO) DN ½ 1 00:15

HIDRÔMETRO INVERTIDO (REGULARIZAÇÃO DE POSIÇÃO) DN ¾ 1 00:15

HIDRÔMETRO INVERTIDO (REGULARIZAÇÃO DE POSIÇÃO) DN 1 1 00:00

HIDRÔMETRO INVERTIDO (REGULARIZAÇÃO DE POSIÇÃO) DN 2 1 00:30

HIDRÔMETRO INVERTIDO (REGULARIZAÇÃO DE POSIÇÃO) DN 3 2 00:45

INSTALAÇÃO DE FILTRO EM HIDRÔMETRO 1 00:15

INSTALAÇÃO DE FILTRO EM HIDRÔMETRO DN ¾ 1 00:15

INSTALAÇÃO DE FILTRO EM HIDRÔMETRO DN 1 1 00:15

INSTALAÇÃO DE FILTRO EM HIDRÔMETRO DN 1 ½ 1 00:30

INSTALAÇÃO DE FILTRO EM HIDRÔMETRO DN 2 1 00:45

INSTALAÇÃO DE FILTRO EM HIDRÔMETRO DN 3 1 01:00

INSTALAÇÃO DE HIDRANTE 2 02:15

INSTALAÇÃO DE MACROMEDIDOR DN 2 ELETROMAGNÉTICO 2 02:00

INSTALAÇÃO DE PONTO DE PRESSÃO ADUTORA DN 150 DEFOFO 2 01:30

INSTALAÇÃO DE PONTO DE PRESSÃO ADUTORA DN 150 FºFº 2 01:30

INSTALAÇÃO DE PONTO DE PRESSÃO ADUTORA DN 200 DEFOFO 2 01:30

INSTALAÇÃO DE PONTO DE PRESSÃO ADUTORA DN 200 FºFº 2 01:30

INSTALAÇÃO DE PONTO DE PRESSÃO ADUTORA DN 250 DEFOFO 2 01:30

INSTALAÇÃO DE PONTO DE PRESSÃO ADUTORA DN 250 FºFº 2 01:30

INSTALAÇÃO DE PONTO DE PRESSÃO ADUTORA DN 300 DEFOFO 2 01:30

INSTALAÇÃO DE PONTO DE PRESSÃO REDE DN 1 ½ Fº GALV. 2 01:30

INSTALAÇÃO DE PONTO DE PRESSÃO REDE DN 100 FºFº 2 01:30

INSTALAÇÃO DE PONTO DE PRESSÃO REDE DN 100 PBA 2 00:00

INSTALAÇÃO DE PONTO DE PRESSÃO REDE DN 150 DEFOFO 2 01:30

INSTALAÇÃO DE PONTO DE PRESSÃO REDE DN 150 FºFº 2 01:30

INSTALAÇÃO DE PONTO DE PRESSÃO REDE DN 200 DEFOFO 2 01:30

INSTALAÇÃO DE PONTO DE PRESSÃO REDE DN 250 FºFº 2 01:30

INSTALAÇÃO DE PONTO DE PRESSÃO REDE DN 300 FºFº 2 01:30

INSTALAÇÃO DE PONTO DE PRESSÃO REDE DN 50 FºFº 2 01:30

INSTALAÇÃO DE PONTO DE PRESSÃO REDE DN 50 PBA 2 01:30

INSTALAÇÃO DE PONTO DE PRESSÃO REDE DN 63 POLIETILENO 2 01:30

INSTALAÇÃO DE PONTO DE PRESSÃO REDE DN 75 FºFº 2 01:30

INSTALAÇÃO DE PONTO DE PRESSÃO REDE DN 75 PBA 2 01:30

INSTALAÇÃO DE PONTO DE PRESSÃO REDE DN 75 POLIETILENO 2 01:30

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Descrição Componentes / Tempo-padrão

INSTALAÇÃO DE TAMPÃO ÁGUA 2 00:45

INSTALAÇÃO DE TAMPÃO ESGOTO 2 00:45

INSTALAÇÃO DE VÁLVULA DE RETENÇÃO DE ESGOTO DN 100 2 01:45

INSTALAÇÃO DE VÁLVULA DE RETENÇÃO DE ESGOTO DN 150 2 01:45

INTERLIGAÇÃO DE REDE DE ÁGUA DN 100 AMIANTO 2 03:00

INTERLIGAÇÃO DE REDE DE ÁGUA DN 100 DEFOFO 2 03:00

INTERLIGAÇÃO DE REDE DE ÁGUA DN 100 Fº GALV 2 03:00

INTERLIGAÇÃO DE REDE DE ÁGUA DN 100 FºFº 2 03:00

INTERLIGAÇÃO DE REDE DE ÁGUA DN 100 PBA 2 03:00

INTERLIGAÇÃO DE REDE DE ÁGUA DN 100 POLIETILENO 2 03:00

INTERLIGAÇÃO DE REDE DE ÁGUA DN 150 AMIANTO 2 03:00

INTERLIGAÇÃO DE REDE DE ÁGUA DN 150 DEFOFO 2 03:00

INTERLIGAÇÃO DE REDE DE ÁGUA DN 150 FºFº 2 03:00

INTERLIGAÇÃO DE REDE DE ÁGUA DN 200 AMIANTO 2 03:00

INTERLIGAÇÃO DE REDE DE ÁGUA DN 200 DEFOFO 2 03:00

INTERLIGAÇÃO DE REDE DE ÁGUA DN 200 FºFº 2 03:00

INTERLIGAÇÃO DE REDE DE ÁGUA DN 250 AMIANTO 2 03:00

INTERLIGAÇÃO DE REDE DE ÁGUA DN 250 DEFOFO 2 03:00

INTERLIGAÇÃO DE REDE DE ÁGUA DN 250 FºFº 2 03:00

INTERLIGAÇÃO DE REDE DE ÁGUA DN 300 AMIANTO 2 03:00

INTERLIGAÇÃO DE REDE DE ÁGUA DN 300 DEFOFO 2 03:00

INTERLIGAÇÃO DE REDE DE ÁGUA DN 300 FºFº 2 03:00

INTERLIGAÇÃO DE REDE DE ÁGUA DN 300 FIBRA DE VIDRO 2 03:00

INTERLIGAÇÃO DE REDE DE ÁGUA DN 32 POLIETILENO 2 03:00

INTERLIGAÇÃO DE REDE DE ÁGUA DN 350 FºFº 2 03:00

INTERLIGAÇÃO DE REDE DE ÁGUA DN 50 FºFº 2 04:00

INTERLIGAÇÃO DE REDE DE ÁGUA DN 50 PBA 2 04:00

INTERLIGAÇÃO DE REDE DE ÁGUA DN 75 FºFº 2 04:00

INTERLIGAÇÃO DE REDE DE ÁGUA DN 75 PBA 2 04:00

LIGAÇÃO NOVA DE ÁGUA C/ CAIXA PROTETORA CALÇADA DN ¾ 2 02:20

LIGAÇÃO NOVA DE ÁGUA C/ CAIXA PROTETORA MURO DN ¾ 2 02:20

LIGAÇÃO NOVA DE ÁGUA C/ CAIXA PROTETORA (1,00 x 0,50) CALÇADA DN 1 ½ 2 02:20

LIGAÇÃO NOVA DE ÁGUA C/ CONFECÇÃO DE ABRIGO MURETA DN 1 ½ 2 01:25

LIGAÇÃO NOVA DE ÁGUA C/ CONFECÇÃO DE ABRIGO MURETA DN 2 2 02:25

LIGAÇÃO NOVA DE ÁGUA C/ CONFECÇÃO DE ABRIGO MURETA DN 3 2 02:25

LIGAÇÃO NOVA DE ÁGUA C/ CONFECÇÃO DE ABRIGO MURETA DN 4 2 02:25

LIGAÇÃO NOVA DE ÁGUA C/ CONFECÇÃO DE ABRIGO MURETA DN 6 2 03:25

LIGAÇÃO NOVA DE ÁGUA C/ CONFECÇÃO DE ABRIGO MURO DN 1 ½ 2 02:20

LIGAÇÃO NOVA DE ÁGUA C/ CONFECÇÃO DE ABRIGO MURO DN 3 2 03:25

LIGAÇÃO NOVA DE ÁGUA C/ CX PROTETORA CALÇADA DN ½ 2 02:20

LIGAÇÃO NOVA DE ÁGUA C/ CX PROTETORA CALÇADA DN 1 2 01:20

LIGAÇÃO NOVA DE ÁGUA C/ CX PROTETORA MURETA DN ½ 2 01:15

LIGAÇÃO NOVA DE ÁGUA C/ CX PROTETORA MURETA DN ¾ 2 01:20

LIGAÇÃO NOVA DE ÁGUA C/ CX PROTETORA MURETA DN 1 2 01:20

LIGAÇÃO NOVA DE ÁGUA C/ CX PROTETORA MURO DN ½ 2 02:20

LIGAÇÃO NOVA DE ÁGUA (DESMEMBRAMENTO) C/ CAIXA PROTETORA MURO DN ¾ 2 01:20

LIGAÇÃO NOVA DE ÁGUA (DESMEMBRAMENTO) C/ CX PROTETORA CALÇADA DN ½ 2 01:20

LIGAÇÃO NOVA DE ÁGUA (DESMEMBRAMENTO) C/ CX PROTETORA MURETA DN ½ 2 01:23

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Descrição Componentes / Tempo-padrão

LIGAÇÃO NOVA DE ÁGUA (DESMEMBRAMENTO) C/ CX PROTETORA MURETA DN ¾ 2 01:20

LIGAÇÃO NOVA DE ÁGUA (DESMEMBRAMENTO) C/ CX PROTETORA MURO DN ½ 2 01:20

LIGAÇÃO NOVA DE ÁGUA/COMERCIALIZAÇÃO C/ CX PROTETORA CALÇADA DN ½ 2 02:20

LIGAÇÃO NOVA DE ÁGUA/COMERCIALIZAÇÃO C/ CX PROTETORA CALÇADA DN ¾ 2 00:00

LIGAÇÃO NOVA DE ÁGUA/COMERCIALIZAÇÃO C/ CX PROTETORA CALÇADA DN 1 ½ 2 02:20

LIGAÇÃO NOVA DE ÁGUA/COMERCIALIZAÇÃO C/ CX PROTETORA MURETA DN ½ 2 02:20

LIGAÇÃO NOVA DE ÁGUA/COMERCIALIZAÇÃO C/ CX PROTETORA MURETA DN ¾ 2 02:20

LIGAÇÃO NOVA DE ÁGUA/COMERCIALIZAÇÃO C/ CX PROTETORA MURETA DN 1 2 02:20

LIGAÇÃO NOVA DE ÁGUA/COMERCIALIZAÇÃO C/ CX PROTETORA MURO DN ½ 2 02:20

LIGAÇÃO NOVA DE ÁGUA/COMERCIALIZAÇÃO C/ CX PROTETORA MURO DN ¾ 2 02:20

LIGAÇÃO NOVA DE ÁGUA/COMERCIALIZAÇÃO C/ CX PROTETORA MURO DN 1 2 02:20

LIGAÇÃO NOVA DE ESGOTO DN 100 2 04:00

LIGAÇÃO NOVA DE ESGOTO DN 150 2 04:00

LIGAÇÃO NOVA DE ESGOTO/COMERCIALIZAÇÃO DN 100 2 03:00

LIGAÇÃO NOVA DE ESGOTO/COMERCIALIZAÇÃO DN 150 2 03:00

LIGAÇÃO NOVA DE ESGOTO/COMERCIALIZAÇÃO DN 200 2 03:00

LIGAÇÃO NOVA DE ESGOTO/COMERCIALIZAÇÃO DN 250 2 03:00

LIGAÇÃO NOVA DE ESGOTO/COMERCIALIZAÇÃO DN 300 2 03:00

LIGAÇÃO PROVISÓRIA DE ESGOTO DN 100 2 03:30

LIGAÇÃO PROVISÓRIA DE ESGOTO DN 150 2 03:00

LIGAÇÃO PROVISÓRIA DE ESGOTO DN 200 2 03:00

LIGAÇÃO PROVISÓRIA DE ESGOTO DN 250 2 03:00

LIGAÇÃO PROVISÓRIA DE ESGOTO DN 300 2 03:00

LIMPEZA CAIXA DE AREIA 1 00:30

LIMPEZA DE CAIXA PROTETORA CALÇADA 2 00:20

LIMPEZA DE CISTERNA/CAIXA D´ÁGUA 2 01:30

LIMPEZA DE CX DE GORDURA 2 00:30

LIMPEZA DE CX DE REGISTRO 2 00:45

LIMPEZA DE ELEVATÓRIAS DE ESGOTO 4 04:00

LIMPEZA PREVENTIVA DE REDE DE ESGOTO 4 00:35

MANUTENÇÃO DE OBRAS CIVIS 2 05:00

MEDIÇÃO DE PRESSÕES 1 00:15

NIVELAMENTO DE TAMPÃO ÁGUA 2 02:00

NIVELAMENTO DE TAMPÃO ESGOTO 2 02:00

OIH - ORDEM INTERNA DE HIDROMETRAÇÃO 1 01:00

OIH - ORDEM INTERNA DE HIDROMETRAÇÃO C/ CAIXA PROTETORA CALÇADA DN ½ 2 00:30

OIH - ORDEM INTERNA DE HIDROMETRAÇÃO C/ CAIXA PROTETORA CALÇADA DN ¾ 2 00:30

OIH - ORDEM INTERNA DE HIDROMETRAÇÃO C/ CAIXA PROTETORA MURO DN ½ 1 00:30

OIH - ORDEM INTERNA DE HIDROMETRAÇÃO C/ CAIXA PROTETORA MURO DN ¾ 1 00:30

OISH - ORDEM INTERNA DE SUBST. DE HIDRÔMETRO 1 00:20

OUTROS SERVIÇOS OPERACIONAL 2 00:30

PAD. DE LIGAÇÃO C/ INST. DE HIDRÔMETRO C/ CX PROTETORA MURETA DN ½ 2 02:00

PAD. DE LIGAÇÃO C/ INST. DE HIDRÔMETRO C/ CX PROTETORA MURETA DN ¾ 2 02:00

PAD. DE LIGAÇÃO C/ INST. DE HIDRÔMETRO C/ CX PROTETORA MURETA DN 1 2 02:00

PAD. DE LIGAÇÃO C/ SUBST. DE HIDRÔMETRO C/ CX PROTETORA CALCAÇA DN ½ 2 02:00

PAD. DE LIGAÇÃO C/ SUBST. DE HIDRÔMETRO C/ CX PROTETORA CALÇADA DN ¾ 2 02:00

PAD. DE LIGAÇÃO C/ SUBST. DE HIDRÔMETRO C/ CX PROTETORA CALÇADA DN 1 2 02:00

PAD. DE LIGAÇÃO C/ SUBST. DE HIDRÔMETRO C/ CX PROTETORA MURETA DN ½ 2 02:00

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Descrição Componentes / Tempo-padrão

PAD. DE LIGAÇÃO C/ SUBST. DE HIDRÔMETRO C/ CX PROTETORA MURETA DN ¾ 2 02:00

PAD. DE LIGAÇÃO C/ SUBST. DE HIDRÔMETRO C/ CX PROTETORA MURETA DN 1 2 02:00

PAD. DE LIGAÇÃO C/ SUBST. DE HIDRÔMETRO C/ CX PROTETORA MURO DN ½ 2 02:00

PAD. DE LIGAÇÃO C/ SUBST. DE HIDRÔMETRO C/ CX PROTETORA MURO DN ¾ 2 02:00

PAD. DE LIGAÇÃO C/ SUBST. DE HIDRÔMETRO C/ CX PROTETORA MURO DN 1 2 02:00

PAD. DE LIGAÇÃO DE ÁGUA C/ CX PROTETORA CALÇADA DN ½ 2 02:00

PAD. DE LIGAÇÃO DE ÁGUA C/ CX PROTETORA CALÇADA DN ¾ 2 02:00

PAD. DE LIGAÇÃO DE ÁGUA C/ CX PROTETORA CALÇADA DN 1 2 02:00

PAD. DE LIGAÇÃO DE ÁGUA C/ CX PROTETORA MURETA DN ½ 2 01:00

PAD. DE LIGAÇÃO DE ÁGUA C/ CX PROTETORA MURETA DN ¾ 2 02:00

PAD. DE LIGAÇÃO DE ÁGUA C/ CX PROTETORA MURETA DN 1 2 02:00

PAD. DE LIGAÇÃO DE ÁGUA C/ CX PROTETORA MURO DN ½ 2 02:00

PAD. DE LIGAÇÃO DE ÁGUA C/ CX PROTETORA MURO DN ¾ 2 02:00

PADRONIZAÇÃO DE LIGAÇÃO C/ INST. DE HIDRÔMETRO C/ CAIXA PROTETORA CALÇADA DN ½ 2 02:00

PADRONIZAÇÃO DE LIGAÇÃO C/ INST. DE HIDRÔMETRO C/ CAIXA PROTETORA CALÇADA DN ¾ 2 02:00

PADRONIZAÇÃO DE LIGAÇÃO C/ INST. DE HIDRÔMETRO C/ CAIXA PROTETORA MURO DN ½ 2 02:00

PADRONIZAÇÃO DE LIGAÇÃO C/ INST. DE HIDRÔMETRO C/ CAIXA PROTETORA MURO DN ¾ 2 02:00

PADRONIZAÇÃO DE LIGAÇÃO DE ESGOTO DN 100 2 03:00

PADRONIZAÇÃO DE LIGAÇÃO DE ESGOTO DN 150 2 03:00

PESQUISA DE VAZAMENTO ÁGUA 2 02:00

PESQUISA DE VAZAMENTO ESGOTO 2 01:20

QUEBRA DE REDE DE ESGOTO - FOJO 2 02:30

REDIMENSIONAMENTO DE RAMAL ÁGUA ½ PARA ¾ 2 01:15

REDIMENSIONAMENTO DE RAMAL ÁGUA ¾ PARA 1 2 01:15

REDIMENSIONAMENTO DE RAMAL ÁGUA ¾ PARA 1 ½ 2 01:15

REDIMENSIONAMENTO DE RAMAL ÁGUA ¾ PARA 2 2 01:15

REDIMENSIONAMENTO DE RAMAL ESGOTO DN 100 PARA 150 2 02:00

RELIGAÇÃO DE ÁGUA CLIENTE DESLIGADO 2 03:00

RELIGAÇÃO DE RAMAL DE ESGOTO 2 00:40

REMANEJ. DE RAMAL ÁGUA C/ CX PROTETORA MURO DN ½ 2 03:20

REMANEJ. DE RAMAL ESGOTO DN 100 2 01:00

REMANEJ. DE RAMAL ESGOTO DN 150 2 01:00

REMANEJAMENTO DE REDE ÁGUA DN 100 2 04:32

REPARO DE GALERIA DE ÁGUAS PLUVIAIS 2 04:00

REPARO DE PV DIÂMETRO 0,60 M 2 01:30

REPARO DE PV DIÂMETRO 0,80 M 2 01:40

REPARO DE PV DIÂMETRO 1,10 M 2 02:00

REPARO DE REGISTRO DN 150 2 01:20

REPARO DE REGISTRO DN 200 2 01:20

RETIRADA DE ENTULHO 2 00:40

REVISÃO DE CADASTRO VISTORIA 1 00:15

REVISÃO DE CONSUMO 1 01:20

SERVIÇO INTERNO CLIENTE 1 02:30

SOLICITAÇÃO DE PIPA CLIENTE 1 00:34

SOLICITAÇÃO DE PIPA NÃO CLIENTE 1 00:30

SONDAGEM ELETRÔNICA 1 01:30

SUBSTITUIÇÃO DE CX PROTETORA - CALÇADA 2 01:45

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Descrição Componentes / Tempo-padrão

SUBSTITUIÇÃO DE CX PROTETORA - MURO 2 01:00

SUBSTITUIÇÃO DE HIDRÔMETRO DN ½ 1 00:40

SUBSTITUIÇÃO DE HIDRÔMETRO DN 1 1 00:15

SUBSTITUIÇÃO DE RAMAL ÁGUA DN ½ 2 01:30

SUBSTITUIÇÃO DE RAMAL ÁGUA DN ¾ 2 01:30

SUBSTITUIÇÃO DE RAMAL ÁGUA DN 1 2 01:30

SUBSTITUIÇÃO DE RAMAL ÁGUA DN 1 ½ 2 01:30

SUBSTITUIÇÃO DE RAMAL ÁGUA DN 2 2 01:30

SUBSTITUIÇÃO DE RAMAL ÁGUA DN 3 2 01:30

SUBSTITUIÇÃO DE RAMAL ÁGUA DN 4 2 01:30

SUBSTITUIÇÃO DE RAMAL ÁGUA DN 6 2 01:30

SUBSTITUIÇÃO DE RAMAL ESGOTO DN 100 2 04:00

SUBSTITUIÇÃO DE RAMAL ESGOTO DN 150 3 04:00

SUBSTITUIÇÃO DE REDE ÁGUA DN 100 2 04:32

SUBSTITUIÇÃO DE REDE ÁGUA DN 150 3 04:32

SUBSTITUIÇÃO DE REGISTRO NO CAVALETE 1 00:25

SUBSTITUIÇÃO DE REGISTRO NO CAVALETE DN ½ 1 00:25

SUBSTITUIÇÃO DE REGISTRO NO CAVALETE DN ¾ 1 00:25

SUBSTITUIÇÃO DE REGISTRO NO CAVALETE DN 1 2 00:25

SUBSTITUIÇÃO DE TAMPA CAIXA PROTETORA CALÇADA 1 00:10

SUBSTITUIÇÃO DE TAMPA CAIXA PROTETORA MURO 2 00:25

SUBSTITUIÇÃO DE TAMPÃO ÁGUA 2 02:00

SUBSTITUIÇÃO DE TAMPÃO ESGOTO 2 02:00

SUPRESSÃO DE RAMAL DE ESGOTO 2 00:40

SUSPENSÃO DE FORNECIMENTO NO RAMAL 2 00:45

VAZAMENTO ADUTORA 2 05:00

VAZAMENTO ADUTORA DN 125 AMIANTO 2 05:00

VAZAMENTO ADUTORA DN 125 FºFº 2 05:00

VAZAMENTO ADUTORA DN 150 AMIANTO 2 05:00

VAZAMENTO ADUTORA DN 150 FºFº 2 05:00

VAZAMENTO ADUTORA DN 150 PVC DEFOFO 2 05:00

VAZAMENTO ADUTORA DN 150 PVC PBA 2 05:00

VAZAMENTO ADUTORA DN 200 AMIANTO 2 05:00

VAZAMENTO ADUTORA DN 200 FºFº 2 05:00

VAZAMENTO ADUTORA DN 200 PVC DEFOFO 2 05:00

VAZAMENTO ADUTORA DN 250 AMIANTO 2 05:00

VAZAMENTO ADUTORA DN 250 FºFº 2 05:00

VAZAMENTO ADUTORA DN 250 PVC DEFOFO 2 05:00

VAZAMENTO ADUTORA DN 300 AMIANTO 2 05:00

VAZAMENTO ADUTORA DN 300 FºFº 2 05:00

VAZAMENTO ADUTORA DN 300 FIBRA DE VIDRO 2 05:00

VAZAMENTO ADUTORA DN 300 PVC DEFOFO 2 05:00

VAZAMENTO RAMAL ÁGUA 2 00:45

VAZAMENTO RAMAL ÁGUA DN ½ 2 00:45

VAZAMENTO RAMAL ÁGUA DN ¾ 2 00:45

VAZAMENTO RAMAL ÁGUA DN 1 2 00:45

VAZAMENTO RAMAL ÁGUA DN 1 ½ 2 00:45

VAZAMENTO RAMAL ÁGUA DN 2 2 00:45

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Descrição Componentes / Tempo-padrão

VAZAMENTO RAMAL ESGOTO 2 02:00

VAZAMENTO RAMAL ESGOTO DN 100 3 02:00

VAZAMENTO RAMAL ESGOTO DN 150 3 02:00

VAZAMENTO RECALQUE (ESGOTO) 2 05:00

VAZAMENTO RECALQUE (ESGOTO) DN 150 AMIANTO 2 05:00

VAZAMENTO RECALQUE (ESGOTO) DN 150 FºFº 2 05:00

VAZAMENTO RECALQUE (ESGOTO) DN 150 PVC PBA 2 05:00

VAZAMENTO RECALQUE (ESGOTO) DN 200 AMIANTO 2 05:00

VAZAMENTO RECALQUE (ESGOTO) DN 200 FºFº 2 05:00

VAZAMENTO RECALQUE (ESGOTO) DN 250 AMIANTO 2 05:00

VAZAMENTO RECALQUE (ESGOTO) DN 250 FºFº 2 04:00

VAZAMENTO RECALQUE (ESGOTO) DN 250 PVC DEFOFO 2 04:00

VAZAMENTO RECALQUE (ESGOTO) DN 300 AMIANTO 2 04:00

VAZAMENTO RECALQUE (ESGOTO) DN 300 FºFº 2 04:00

VAZAMENTO RECALQUE (ESGOTO) DN 300 PVC DEFOFO 2 04:00

VAZAMENTO REDE ÁGUA 2 01:30

VAZAMENTO REDE ÁGUA DN 100 AMIANTO (125) 2 01:30

VAZAMENTO REDE ÁGUA DN 100 Fº GALV. 2 01:30

VAZAMENTO REDE ÁGUA DN 100 FºFº 2 01:30

VAZAMENTO REDE ÁGUA DN 100 PVC DEFOFO 2 01:30

VAZAMENTO REDE ÁGUA DN 100 PVC PBA 2 01:30

VAZAMENTO REDE ÁGUA DN 100 PVC RQ 2 01:00

VAZAMENTO REDE ÁGUA DN 11/2 PVC 2 01:05

VAZAMENTO REDE ÁGUA DN 11/4 PVC 2 01:05

VAZAMENTO REDE ÁGUA DN 50 AMIANTO (70) 2 01:30

VAZAMENTO REDE ÁGUA DN 50 AMIANTO (75) 2 01:30

VAZAMENTO REDE ÁGUA DN 50 Fº GALV. 2 01:30

VAZAMENTO REDE ÁGUA DN 50 FºFº 2 01:30

VAZAMENTO REDE ÁGUA DN 50 PVC PBA 2 01:30

VAZAMENTO REDE ÁGUA DN 50 PVC RQ 2 01:30

VAZAMENTO REDE ÁGUA DN 75 AMIANTO (100) 2 01:30

VAZAMENTO REDE ÁGUA DN 75 Fº GALV. 2 01:30

VAZAMENTO REDE ÁGUA DN 75 FºFº 2 01:30

VAZAMENTO REDE ÁGUA DN 75 PVC PBA 2 01:30

VAZAMENTO REDE ESGOTO 2 04:00

VAZAMENTO REDE ESGOTO DN 100 AMIANTO 2 02:00

VAZAMENTO REDE ESGOTO DN 150 MANILHA 2 04:00

VAZAMENTO REDE ESGOTO DN 150 PVC CORRUGADO 2 04:00

VAZAMENTO REDE ESGOTO DN 150 PVC MACIÇO 2 04:00

VAZAMENTO REDE ESGOTO DN 200 AMIANTO 2 04:00

VAZAMENTO REDE ESGOTO DN 200 MANILHA 2 04:00

VAZAMENTO REDE ESGOTO DN 200 PVC DEFOFO 2 04:00

VAZAMENTO REDE ESGOTO DN 200 PVC MACIÇO 2 04:00

VAZAMENTO REDE ESGOTO DN 250 AMIANTO 2 04:00

VAZAMENTO REDE ESGOTO DN 250 MANILHA 2 04:00

VAZAMENTO REDE ESGOTO DN 250 PVC DEFOFO 2 04:00

VAZAMENTO REDE ESGOTO DN 300 AMIANTO 2 04:00

VERIFICAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA 1 01:00

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Descrição Componentes / Tempo-padrão

VERIFICAÇÃO DE HIDRÔMETRO 1 00:30

VERIFICAÇÃO DO ABASTECIMENTO 1 00:30

VISTORIA - POSSIBILIDADE DE PAD. DE LIGAÇÃO ÁGUA 1 00:25

VISTORIA - POSSIBILIDADE DE PAD. DE LIGAÇÃO ESGOTO 1 00:30

VISTORIA - POSSIBILIDADE REMANEJ. DE RAMAL DE ÁGUA 1 00:15

VISTORIA - POSSIBILIDADE REMANEJ. DE RAMAL ESGOTO 2 00:30

VISTORIA TÉCNICA ÁGUA 1 01:00

VISTORIA TÉCNICA ESGOTO 1 01:00

VQS - VERIFICAÇÃO DA QUALIDADE DE SERVIÇOS 1 00:25

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Anexo II – Arquivo de Demanda.

1062280 1

1 40 1

1062273 1

1 40 1

1062763 1

1 30 1

1063568 1

1 30 1

1063253 1

1 30 1

1063256 1

1 30 1

1063254 1

1 30 1

1063515 1

1 30 1

1063504 1

1 30 1

1063530 1

1 30 1

1063243 1

1 30 1

1063519 1

1 30 1

1063564 1

1 30 1

1065708 1

1 30 1

1065590 1

1 30 1

1065807 1

1 25 1

1065738 1

1 25 1

1064254 1

1 30 1

1066189 1

3 45 1

1066170 1

3 90 1

1065710 1

1 90 1

1065703 1

3 180 1

1066609 1

5 34 1

1066749 1

1 60 1

1066748 1

1 60 1

1064682 1

1 60 1

1063929 1

1 60 1

1063255 1

1 60 1

1063251 1

1 60 1

1064609 1

1 60 1

1064616 1

1 60 1

1064611 1

1 60 1

1063594 1

1 60 1

1063595 1

1 60 1

1064678 1

1 60 1

1063930 1

1 60 1

1064516 1

1 60 1

1064517 1

1 60 1

1064520 1

1 60 1

1064679 1

1 60 1

1065271 1

1 25 1

1063994 1

1 50 1

1066179 1

1 30 1

1066172 1

1 30 1

1065870 1

1 25 1

1064993 1

1 15 1

1065201 1

1 15 1

1064852 1

3 45 1

1065466 1

1 15 1

1061938 1

3 180 1

1064997 1

4 120 1

1065470 1

4 120 1

1064915 1

4 120 1

1065983 1

6 45 1

1063242 1

4 120 1

1066016 1

3 250 1

1065328 1

4 120 1

1065763 1

6 45 1

1065871 1

6 45 1

1065024 1

4 45 1

1065889 1

6 45 1

1065963 1

4 45 1

1066619 1

5 34 1

1066568 1

5 34 1

1066610 1

5 34 1

1066593 1

5 34 1

1066521 1

1 30 1

1066473 1

1 30 1

1066642 1

1 30 1

1066640 1

1 30 1

1066634 1

1 30 1

1066632 1

1 30 1

1066629 1

1 30 1

1066627 1

1 30 1

1066612 1

1 30 1

1066605 1

1 30 1

1066601 1

1 30 1

1066590 1

1 30 1

1066589 1

1 30 1

1066619 1

5 34 1

1066568 1

5 34 1

1066610 1

5 34 1

1066593 1

5 34 1

1066609 1

5 34 1

1066749 1

1 60 1

1066748 1

1 60 1

1064682 1

1 60 1

1063929 1

1 60 1

1063255 1

1 60 1

1063251 1

1 60 1

1064609 1

1 60 1

1064616 1

1 60 1

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Anexo III – Rotas geradas com respectivos clientes.

Nenhuma Violação foi Encontrada !!

=============================================================

Rodadas: 50

Iteração Melhoria: 1

L.C.R: 2

d1: 0.1

d2: 0.8

d3: 0.1

Sementes: 11

Veiculos: 16

Clientes: 92

Depósito: Águas Do Paraíba

**********************************************************************

Tempo de Processamento: 00:01:36

Custo das Rotas: 409.973324573546

Iteração Melhor Solução: 5

************************************* ROTAS **************************

Rota:12 Equipe9 - 2C E Capacidade Livre(Peso): 163 Distancia: 4.6304221782784

Custo:12.576055445696

Rota:12 Clientes: 1065470 1064915 1065024

**********************************************************************

Rota:10 Equipe10 - 2C E Capacidade Livre(Peso): 43 Distancia: 15.2538322647265

Custo:39.1345806618163

Rota:10 Clientes: 1063242 1065328 1065963 1064997

**********************************************************************

Rota:11 Equipe15 - LimE Capacidade Livre(Peso): 268 Distancia: 7.91002977393754

Custo:20.7750744348438

Rota:11 Clientes: 1065889 1065871 1065983 1065763

**********************************************************************

Rota:2 Equipe5 - 2C A Capacidade Livre(Peso): 3 Distancia: 12.4647703345702

Custo:32.1619258364256

Rota:2 Clientes: 1066170 1066189 1063255 1066016

**********************************************************************

Rota:8 Equipe7 - 2C A Capacidade Livre(Peso): 3 Distancia: 12.5174459238211

Custo:32.2936148095528

Rota:8 Clientes: 1065201 1064852 1065271 1065703 1061938

**********************************************************************

Rota:7 Equipe6 - 2C A Capacidade Livre(Peso): 8 Distancia: 13.8407197730836

Custo:35.6017994327091

Rota:7 Clientes: 1064516 1064517 1064520 1066473 1066634 1064679 1065710 1063994

**********************************************************************

Rota:4 Equipe3 - 2C A Capacidade Livre(Peso): 13 Distancia: 15.5482940498881

Custo:39.8707351247202

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Rota:4 Clientes: 1063595 1064609 1064609 1064611 1064616 1064616 1066612 1066642

1065466

**********************************************************************

Rota:5 Equipe8 - 2C A Capacidade Livre(Peso): 13 Distancia: 12.2823227253762

Custo:31.7058068134406

Rota:5 Clientes: 1066749 1066748 1066748 1063930 1063515 1064254 1064682 1064682

1064993

**********************************************************************

Rota:9 Equipe13 - PIPA Capacidade Livre(Peso): 108 Distancia: 12.0404741860345

Custo:31.1011854650863

Rota:9 Clientes: 1066609 1066609 1066568 1066568 1066610 1066610 1066619 1066619

1066593 1066593

**********************************************************************Rota:3

Equipe2 - 1C AE Capacidade Livre(Peso): 8 Distancia: 15.4536910456924

Custo:39.6342276142309

Rota:3 Clientes: 1063530 1065708 1065738 1063929 1063929 1065807 1063255 1063256

1064678 1066629 1066179

**********************************************************************

Rota:11 Equipe1 - 1C AE Capacidade Livre(Peso): 3 Distancia: 18.5581406961211

Custo:47.3953517403027

Rota:11 Clientes: 1066749 1065870 1063564 1063251 1063251 1063594 1063254

1063253 1066521 1063243 1066589

**********************************************************************Rota:1

Equipe4 - 2C A Capacidade Livre(Peso): 8 Distancia: 18.6891868778887

Custo:47.7229671947218

Rota:1 Clientes: 1066640 1063519 1066632 1063504 1066172 1065590 1066627 1062763

1066601 1066605 1062280 1062273 1063568 1066590

**********************************************************************

Clientes não Roteados: 0

===============+==============================================