proposta de reformulação do curso de engenharia de materiais
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Proposta de reformulação do curso de Engenharia de Materiais válida para ingressantes a partir de 2012 na Escola de Engenharia de Lorena da USP.TRANSCRIPT
PROPOSTA DE REFORMULAÇÃO DO
CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS
COORDENAÇÃO DE CURSO
ENGENHARIA DE MATERIAIS
CoC-EM
LORENA – SP
2011
INTRODUÇÃO
Esta proposta trata da reformulação do curso de Engenharia de Materiais da
Escola de Engenharia de Lorena (EEL), oferecido em período integral com 40 vagas
anuais e foi elaborada pela Comissão de Coordenação do Curso (CoC-EM)
constituído pelo professores doutores Carlos Yujiro Shigue (coordenador), Carlos
Antonio Reis Pereira Baptista, Maria José Ramos Sandim e Maria Lucia Caetano
Pinto da Silva.
A presente proposta trata da reformulação do curso pelas seguintes
características:
1. Reformulação e implantação do novo ciclo básico comum a todos os cursos
de engenharia da EEL;
2. Aprofundamento e consolidação das alterações curriculares no curso de
Engenharia de Materiais iniciadas em 2010.
Esta proposta de reformulação deverá ser implantada gradativamente a partir
de 2012.
PARÂMETROS FUNDAMENTAIS DO CURSO REFORMULADO
Curso: Engenharia de Materiais
Número de Vagas: 40
Período: Integral
Tipo: Semestral
Duração ideal: 10 semestres
Duração mínima: 9 semestres
Duração máxima: 18 semestres
Grau concedido ao aluno: Engenheiro de Materiais
Forma de Implantação: ano a ano
Carreira na FUVEST: Engenharia de Materiais
Provas e pesos da segunda fase na FUVEST:
- Português e Redação (100 pontos)
- História, Geografia, Matemática, Física, Química, Biologia e Inglês (100 pontos)
- Matemática, Física e Química (100 pontos)
A ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA
No final de maio de 2006, a USP incorporou a Faculdade de Engenharia
Química de Lorena, a FAENQUIL, constituindo em seguida uma nova unidade, a
Escola de Engenharia de Lorena, a EEL.
A FAENQUIL foi criada em 1969 pela Prefeitura Municipal de Lorena através
da Lei Municipal no 687 de 29/04/1969, que criou a Faculdade Municipal de
Engenharia Química FAMENQUIL, sob a forma de autarquia. No seu início, como
Faculdade Municipal de Engenharia Química de Lorena, destinou-se a formar
engenheiros químicos para as indústrias químicas e de explosivos sediadas nas
regiões do Vale do Paraíba paulista e fluminense, bem como no sul do Estado de
Minas Gerais. Em 1971, o projeto governamental de estabelecer um pólo químico na
região levou à criação da Fundação Centro Vale de Ensino e Pesquisa Química
Industrial, mantenedora da Instituição, mudou-se então o nome da Faculdade para
FAENQUIL. Nesta ocasião a Instituição recebeu aporte significativo de verbas
federais para o desenvolvimento de pesquisas em química fina.
A crise do petróleo, em 1974, levou o Governo ao Programa Tecnológico do
Etanol (PTE) e à criação da Fundação de Tecnologia Industrial (FTI) sob a égide do
Ministério da Indústria e Comércio - MIC. Esta nova instituição, com sede em
Brasília, passou a ser a mantenedora da FAENQUIL juntamente com dois centros de
pesquisa. O primeiro deles, o Centro de Biotecnologia e Química (CEBIQ), foi
instalado na rodovia Itajubá-Lorena e tinha como finalidade precípua desenvolver a
tecnologia do etanol como combustível, num programa tecnológico que originou o
Programa Nacional do Álcool – PROÁLCOOL. O outro centro de pesquisa foi o
Centro de Materiais Refratários (CEMAR), que teve origem no Projeto Nióbio. Este
projeto, concebido em escala laboratorial na Universidade Estadual de Campinas -
UNICAMP, foi implantado em Lorena, em instalações e terreno cedido pelo grupo
empresarial Peixoto de Castro e contou com apoio do MIC através da Secretaria de
Tecnologia Industrial. O local no qual se instalou o CEMAR (atualmente campus II)
dista cerca de 10 km do atual campus I da EEL e 8 km do centro de Lorena.
O encerramento das atividades da FTI, no fim da década de 1980, levou a
FAENQUIL, o CEBIQ e o CEMAR a serem encampados pelo Governo do Estado de
São Paulo, em 1991, reunidos em uma faculdade de engenharia estadual na forma
de autarquia de regime especial, todos sob a sigla única de FAENQUIL. A
perspectiva era de que esta nova FAENQUIL viesse a ser absorvida pelo sistema
universitário estadual. Os centros de pesquisa CEBIQ e CEMAR deram origem aos
Departamentos de Biotecnologia e de Engenharia de Materiais, respectivamente. Os
professores que lecionavam na antiga FAENQUIL foram agrupados em outros
Departamentos, o Departamento de Ciências Básicas e o Departamento de
Engenharia Química.
Em 1998, a FAENQUIL recebeu autorização do Conselho Estadual de
Educação – CEE para iniciar dois cursos de graduação: Engenharia de Materiais e
Engenharia Bioquímica, com 40 vagas cada, obtidas a partir da redistribuição das
240 vagas então oferecidas pelos cursos de Engenharia Química (diurno: 120
vagas) e Engenharia Industrial Química (noturno: 120 vagas). Os dois novos cursos
iniciaram as atividades em 1999, sendo que em 2003 formaram-se as primeiras
turmas.
O curso de Engenharia de Materiais foi autorizado a funcionar pelo Parecer
CEE Nº 463/1998 – publicado no Diário Oficial de 28/8/1998, homologado pela
Portaria CEE Nº 85/1998 – publicado no Diário Oficial de 10/09/1998. Obteve
reconhecimento por três anos por meio da Portaria CEE/GP Nº336/2003, 01/12/2003
– publicado no Diário Oficial de 02/12/2003 – Seção I – Página 15.
Em 2006, a FAENQUIL é extinta e os seus cursos, alunos e instalações são
incorporados à USP, passando a se chamar de Escola de Engenharia de Lorena
(EEL).
Atualmente a EEL está estruturada em quatro departamentos que
desenvolvem atividades de ensino, pesquisa e extensão: Departamento de Ciências
Básicas e Ambientais (LOB), Departamento de Engenharia Química (LOQ),
Departamento de Biotecnologia (LOT) e Departamento de Engenharia de Materiais
(LOM). As atividades são desenvolvidas nos dois campi da EEL no município de
Lorena na região administrativa do Vale do Paraíba, distante 180 km da cidade de
São Paulo e 220 km da cidade do Rio de Janeiro.
No campus I da EEL, que dispõe de uma área total de 256.205 m2,
encontram-se o três primeiros departamentos mencionados no parágrafo anterior,
enquanto que no campus II, com área total de 117.243 m2, encontra-se o
Departamento de Engenharia de Materiais.
Entre 2006 e 2009, a EEL foi dirigida por um Diretor pro-tempore nomeado
pela Reitoria da USP. Em fevereiro de 2009, o Conselho Universitário da USP
aprovou a resolução Nº 5515, na qual baixou o Regimento da Escola de Engenharia
de Lorena da Universidade de São Paulo e desde então, a EEL tem a sua estrutura
similar às das demais unidades acadêmicas da USP.
JUSTIFICATIVA
O histórico da EEL mostra a evolução de uma instituição de pesquisa
tecnológica e de ensino de graduação voltado para o mercado de trabalho para uma
instituição com os mesmos objetivos e filosofia adotados pelas universidades
públicas, em particular das universidades públicas paulistas, seja para formação de
recursos humanos qualificados e aptos a desenvolverem soluções para os
problemas do país, seja pelo desenvolvimento de pesquisa básica e aplicada
marcada por intensa interação com entidades congêneres do país e exterior.
A proposta de reformulação do curso de Engenharia de Materiais vai ao
encontro de dois objetivos importantes na evolução do curso e da Escola:
proporcionar aos seus graduandos uma sólida formação básica, que os prepare para
uma formação continuada; e dotar os seus alunos de capacitação criativa e
gerencial proporcionada por uma formação técnica e humanística sólida e alicerçada
no ciclo básico redesenhado sob essa perspectiva.
Os estudos para atualização curricular do curso de Engenharia de Materiais
foram iniciados em 2003 ainda na época da FAENQUIL, a partir da formatura das
primeiras turmas de egressos. Desses estudos foi aprovado pelo CEE em 2004 a
primeira reformulação do curso de Engenharia de Materiais. A implantação dessa
estrutura curricular reformulada em 2005 deu origem às duas grades curriculares
atualmente vigentes na EEL: o curso com o código 88200, válido para os alunos
ingressantes até 2004; e o curso com código 88201, válido para os alunos
ingressantes a partir de 2005.
No primeiro semestre de 2010, a EEL realizou uma série de reuniões com a
participação da maioria dos professores responsáveis por disciplinas básicas sobre a
implantação de um novo ciclo básico, comum aos cursos existentes e aos novos
cursos que viessem a ser criados. A partir dessas reuniões, foi proposto e aprovado
pela Congregação da EEL o conjunto de disciplinas do ciclo básico da EEL comum
aos cursos de engenharia nos quatro primeiros semestres. Ao mesmo tempo iniciou-
se dentro do Departamento de Engenharia de Materiais a discussão sobre a
atualização e adequação curricular do curso de Engenharia de Materiais ao novo
ciclo básico da EEL e ao padrão da USP, tendo em vista que a administração
acadêmica da EEL havia migrado para o sistema Júpiter em 2009. Das discussões
surgiram as seguintes propostas:
1) Alteração da grade profissional a ser feita para 2011, aprovada pelo CoG em
2010, consistindo essencialmente no desdobramento das disciplinas
Tratamento de Minérios, Hidrometalurgia e Processamento de Cerâmicas;
aumento do número de créditos nas disciplinas Solidificação e Conformação
Mecânica; passagem de disciplinas obrigatórias de formação específica no
último ano para disciplinas optativas eletivas e criação de três disciplinas
optativas eletivas específicas de Engenharia de Materiais.
2) Reformulação do curso de Engenharia de Materiais em 2011 para iniciar com
os ingressantes a partir de 2012, que ora está sendo apresentado neste
documento.
PONTOS FUNDAMENTAIS DA REFORMULAÇÃO
As linhas gerais que norteiam esta proposta de reformulação curricular são:
a) Adoção do novo ciclo básico e integração na grade curricular do curso de
Engenharia de Materiais. A premissa que norteou a reformulação do ciclo básico dos
cursos de engenharia da EEL foi a integração curricular entre as disciplinas de
formação básica e as de formação profissional, de modo a reduzir redundâncias nos
programas das disciplinas, especialmente nas disciplinas de Cálculo Diferencial e
Integral e Física. Nesta última dobrou a carga horária das disciplinas experimentais,
aja vista que a carga atual de 1 h aula semanal ser muito pequena. Para
implantação do novo ciclo básico, reformas e ampliação da infraestrutura de
graduação estão sendo realizados, prevendo-se o seu início de funcionamento a
partir de fevereiro de 2012.
b) Aproximação e interpenetração das disciplinas básicas com as
profissionalizantes. Na grade atual o aluno tem contato preliminar com o curso de
Engenharia de Materiais no seu primeiro semestre com a disciplina Introdução à
Engenharia de Materiais, voltando a ter disciplinas profissionais somente no 4º
semestre. Tal fato tem sido apontado por boa parte dos alunos como
desestimulante, uma vez que eles anseiam por vivenciar atividades de engenharia
de materiais desde o inicio do curso. Na grade curricular reformulada, estão sendo
introduzidas no 1º ano as disciplinas Desenho e Tecnologia Mecânica e Introdução à
Ciência dos Materiais. Além disto, está sendo antecipado o oferecimento da
disciplina Termodinâmica de Materiais e está sendo proposta a reformulação das
disciplinas profissionais básicas Introdução à Mecânica dos Sólidos (em substituição
à Mecânica dos Sólidos) e Ciência dos Materiais (em substituição à Estrutura dos
Materiais), a fim de reduzir a distância e o tempo para estabelecer a correlação entre
o conteúdo das disciplinas do ciclo básico com as disciplinas do ciclo
profissionalizante do curso.
c) Implantação dos laboratórios didáticos de Ciência e Engenharia de
Materiais. O eixo central da reformulação do ciclo profissional passa pela
implantação dos laboratórios de ensino de graduação, em quantidade e qualidade
necessárias para proporcionar formação profissionalizante prática aos alunos de
graduação da EEL. Está sendo proposta a criação de quatro disciplinas específicas
de Laboratório de Engenharia de Materiais, além do aumento das atividades práticas
e laboratoriais em diversas disciplinas previstas na atual reformulação e nas
alterações aprovadas em 2010. Desde o seu início, o curso de graduação utiliza os
laboratórios de pesquisa do Departamento de Engenharia de Materiais para realizar
as atividades experimentais das disciplinas profissionalizantes. Entretanto, esta
deficiência foi apontada por egressos como um ponto fraco da formação
proporcionada pelo curso de graduação da EEL. Com objetivo de suprimir essa
deficiência atualmente estão sendo instalados dois laboratórios didáticos de
graduação com recursos dos Programas Pró-Lab Linhas 1 e 2, com recursos do
convênio com o Governo do Estado e com recursos oriundos de projetos de
pesquisa com agências de fomento. A EEL ainda não possui orçamento próprio, mas
pretende-se no futuro utilizar parte dos recursos orçamentários da unidade na
instalação dos laboratórios didáticos de graduação de Ciência e Engenharia de
Materiais. Nesta proposta de reformulação o número total de créditos adicionais em
disciplinas com atividades experimentais e práticas de Engenharia de Materiais
passa a ser de 32 créditos aula em comparação com os 6 créditos aula praticados
atualmente. Além disto, está sendo proposta a disciplina Laboratório de Eletricidade,
que visa fornecer ao aluno uma visão geral e prática da eletricidade aplicada nos
projetos industriais, principalmente envolvendo instrumentação e controle de
processos industriais.
d) Ampliação da utilização de recursos computacionais. Os alunos usarão
muito mais recursos computacionais ao longo de todo o curso e não apenas em
disciplina específica de programação. Para alcançar esse objetivo, o aluno passará a
ter no seu 1º ano de curso duas disciplinas de Computação Aplicada com 6 créditos
aula no total, em vez de uma única com 3 créditos aula. Com o objetivo de levar a
aplicação de programas de cálculo computacional e simulação pelo método dos
elementos finitos para dentro das salas de aula, está sendo proposta a exclusão da
disciplina Métodos Numéricos Aplicados à Engenharia e o seu conteúdo prático
passará a ser ministrado nas disciplinas de Ciência e Engenharia de Materiais, tais
como: Mecânica dos Sólidos Aplicada, Solidificação, Pirometalurgia,
Hidrometalurgia, Processamento de Cerâmicas, Reologia e Processamento de
Polímeros, entre outras. Para atingir esse objetivo será necessária a implantação de
um Laboratório de Informática Aplicada com 30 computadores conectados em rede
não somente para disponibilizar recursos computacionais adequados ao cálculo e à
modelagem de processos reais, mas principalmente para instalação de licenças
acadêmicas de “softwares” comerciais que utilizam o esquema de licenciamento em
rede, permitindo o acesso aos programas tanto no Laboratório de Informática
Aplicada mas também pela internet através de canal de acesso VPN. A
disponibilidade de diversos fornecedores de “softwares” aplicativos técnicos aliado à
possibilidade de convênio de reciprocidade com esses fornecedores permitirão o
conhecimento pelos alunos das ferramentas de cálculo e modelagem mais
modernas disponíveis comercialmente.
e) Introdução de disciplinas formadoras de capacidade gerencial. Estão sendo
propostas a inclusão de disciplinas de formação gerencial, financeira e empresarial
no quarto e quinto anos do curso, atendendo a um anseio manifestado por egressos
atuantes no segmento empresarial. O oferecimento dessas disciplinas no final de
curso pretende desenvolver no aluno uma visão geral sobre o mundo empresarial,
uma vez que a expectativa de um significativo número deles é assumir cargos de
gerência com a responsabilidade de coordenação de unidades de negócios de seu
empregador ou através do empreendimento de novos negócios. As disciplinas que
estão sendo propostas incluem Gestão de Negócios (obrigatória de 4 créditos),
Gestão da Produção e Logística (optativa de 2 créditos), Engenharia Econômica
(optativa de 2 créditos) e Empreendedorismo (optativa de 2 créditos).
e) Integração do ensino de graduação com a pós-graduação. Atualmente a
grande maioria dos egressos vai para o mercado de trabalho atuar em empresas,
seja na produção, no acompanhamento de processos ou controle de qualidade, seja
no desenvolvimento de novos processos e produtos. Um número pequeno de
egressos (inferior a 10 por ano) opta por seguir o curso de pós-graduação, sendo
que vários o fazem concomitantemente com as atividades profissionais na indústria.
A integração do ensino de graduação e pós-graduação poderá se dar através da
realização de estágios dentro dos laboratórios de graduação para os quais os alunos
estarão desenvolvendo projetos de interesse da indústria e que poderão ser
orientados pelos alunos de pós-graduação. Outro programa que este me
funcionamento na EEL que poderá beneficiar a integração entre ensino de
graduação e pós-graduação é o Programa de Aperfeiçoamento de Ensino – PAE,
pelo qual alunos de pós-graduação ministram aulas e desenvolvem atividades de
apoio ao ensino de graduação, sob a supervisão do professor responsável pela
disciplina de graduação.
INFRAESTRUTURA DE LABORATÓRIOS
O investimento em infraestrutura laboratorial é essencial na reformulação,
pois com aumento do número de créditos aula em disciplinas experimentais
demandará a instalação de laboratórios convenientemente equipados para ministrar
aulas para turmas de 20 alunos.
O novo prédio de laboratórios da EEL no campus I já está em construção e
será entregue até o final do ano. Este prédio terá 1200 m2 de laboratórios, sendo
que cerca de 2/3 serão destinados aos laboratórios de Física e Química.
No campus II os investimentos deverão ser feitos na implantação dos
laboratórios de Ciência e Engenharia de Materiais no atual prédio de graduação e na
construção do segundo prédio de graduação, que será cópia do primeiro. Cada
prédio de dois andares possui 600 m2 de área contendo cinco salas de aula no
pavimento superior e seis salas de laboratório no piso térreo. A licitação do segundo
prédio de graduação está sendo realizada, prevendo-se a sua entrega em 2012.
O anexo I apresenta a relação e os custos para instalação dos laboratórios de
Ciência e Engenharia de Materiais. Ressalte-se que alguns equipamentos listados
foram adquiridos com recursos descritos anteriormente neste documento.
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES RELEVANTES
O curso reformulado de Engenharia de Materiais (código 88202) será
implantado gradualmente, ano a ano, para os alunos ingressantes a partir do
Vestibular de 2012.
O curso vigente de Engenharia de Materiais (códigos 88200 e 88201)
oferecerá aos alunos ingressantes até o Vestibular de 2011, a estrutura curricular
atual, com as alterações que se fizerem necessárias ano-a-ano e devidamente
propostas e aprovadas nos órgãos colegiados competentes da USP. Os alunos
deste curso que, ao longo dos anos, ficarem muito defasados de sua grade curricular
poderão migrar para o curso reformulado desde que analisado pela CoC do curso e
aprovado pela Comissão de Graduação da EEL. Os alunos deste curso terão a
garantia do oferecimento da grade vigente até o seu último período ideal de
conclusão. Questões pontuais na implantação da estrutura curricular reformulada
serão administradas pela CoC do Curso ao longo dos anos, mas como a maioria das
mudanças da grade atual para a grade reformulada é na criação de novas
disciplinas experimentais e optativas e no aumento da carga horária das disciplinas
básicas, espera-se que o impacto sobre os alunos ingressantes até 2011 seja
mínimo.
ANEXO I
LABORATÓRIOS DE GRADUAÇÃO
CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS
Tabela 1. Custos de investimento nos laboratórios de Ciência e Engenharia de
Materiais.
Laboratório Valor (R$)
Laboratório de Caracterização Mecânica 95.000,00
Laboratório de Caracterização Química 70.200,00
Laboratório de Cerâmica 67.000,00
Laboratório de Corrosão 52.873,24
Laboratório de Fusão e Tratamentos Térmicos 27.500,00
Laboratório de Informática 95.000,00
Laboratório de Materialografia 96.900,00
Laboratório de Polímeros 168.210,00
Laboratório Interdisciplinar de Física e Eletrônica 198.000,00
Total 870.683,24
LABORATÓRIO INTERDISCIPLINAR DE FÍSICA E ELETRÔNICA
Escopo
Laboratório interdisciplinar de Física Moderna, Eletrônica e Instrumentação
Eletrônica.
Infra-estrutura
Os equipamentos seriam constituídos por instrumentos eletrônicos
interfaceados com computador, possibilitando a aquisição automática de dados e
sua posterior análise e por "kits" didáticos de Física e Eletrônica que possibilitariam
aos alunos a experimentação prática dos conceitos básicos. O número previsto de
alunos que utilizariam o laboratório seria de 20 alunos por turma.
QUANT. EQUIPAMENTO CUSTO (R$)
10 Osciloscópio digital, dois canais e interface 50.000,00
10 Geradores de função 15.000,00
10 Fonte de alimentação simétrica 5.000,00
10 Multímetros com função de leitura LCR, termopar
e sensores, com interface
8.000,00
10 Transformadores variáveis 6.000,00
20 "Protoboards" 4.000,00
10 Microcomputadores 20.000,00
10 Interfaces para aquisição de dados 15.000,00
10 Conjunto de sensores: temperatura, luz, torque,
corrente, campo magnético e rotação
15.000,00
1 Kit didático de Física: Bancada óptica não-linear 10.000,00
1 Kit didático de Física: Efeito fotoelétrico 10.000,00
1 Kit didático de Física: Tubo de raios catódicos 10.000,00
1 Kit didático de Física: Eletromagnetismo 10.000,00
1 Kit didático de Física: Experimento de Millikan 10.000,00
Bancadas, mesas, armários e cadeiras 10.000,00
TOTAL: 198.000,00
LABORATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA
Escopo
Laboratório de ensino que irá contribuir para o aprendizado em disciplinas que
envolvem caracterização mecânica dos materiais e suas propriedades mecânicas,
tais como: Ensaios Mecânicos, Mecânica dos Sólidos e Propriedades Mecânicas.
Infraestrutura
Inicialmente, o número de alunos previstos em atividades práticas no
laboratório será limitado a 10 alunos por turma.
QUANT. EQUIPAMENTO CUSTO (R$)
01 Máquina de ensaio de impacto 22.000,00
02 Maleta ponte extensométrica com 05 canais 18.000,00
05 Kits para medidas de módulo de elasticidade
coeficiente de Poisson via strain gages.
12.500,00
05 Kits com célula de carga e acessórios para estudo de
transdutores
25.000,00
01 Extensômetro para medidas de deformação em
ensaios de tração e compressão
7.500,00
01 Microcomputador 2500,00
10 Paquímetros digitais 2500,00
11 Balcões, prateleiras, mesas para microcomputadores,
armários
5.000,00
TOTAL: R$ 95.000,00
LABORATÓRIO DE CERÂMICA
Escopo
Laboratório de ensino de graduação de disciplinas do curso de Engenharia de
Materiais que envolvem preparação, conformação e caracterização de materiais
cerâmicos, tais como: Processamento de Cerâmicas, Produtos Cerâmicos e Química
Inorgânica.
Infraestrutura
O número de alunos previstos em atividades práticas no laboratório será de 15
alunos po turma.
Tópicos Descrição Quantidade Preço Total
(R$)
Gira moinho 01 4.000,00 Moagem Jarros com bolas 03 1.800,00
Vibrador para conjunto de peneiras 01 4.500,00
Conjunto de peneiras 02 1.800,00 Análise
granulométrica Pipeta de Andreasen 03 2.500,00
Máquina vibratória 01 5.600,00 Classificação Peneiras 05 900,00
Misturador para suspensões 01 1.800,00
Granulômetro a seco 01 6.000,00 Preparação de
pós Maromba 01 8.000,00
Misturador de pós 01 1.800,00 Prensagem Prensa hidráulica de bancada 01 2.100,00
Viscosímetro 02 20.000,00 Colagem
Agitador mecânico 03 1.200,00
Balcões, prateleiras, mesas para microcomputadores, armários 5.000,00
TOTAL R$ 67.000,00
Os equipamentos e materiais listados estão em ordem de prioridade.
Tópicos Descrição Quant. Preço Total
(R$)
Secagem Estufa com tiragem de
vapores
01 10.200,00
Absorção de água Balança 01 2.200,00
Prensagem Matrizes 05 3.000,00
Sinterização Forno mufla para até 1300oC 02 22.000,00
Absorção de água Banho Maria 01 1.680,00
Preparação de pós Spray dryer 01 18.000,00
Conformação plástica Laminador 01 3.200,00
LABORATÓRIO DE CORROSÃO
Escopo
O Laboratório de Corrosão se destina à realização de trabalhos experimentais e
demonstrações didáticas nas disciplinas Degradação e Proteção de Materiais e
Eletrometalurgia.
Infraestrutura
Equipamento/Acessório Quant. Preço total
Potenciostato Omnimetra P29 completo 02 28.600,00
Manta aquecedora com controlador de temperatura
para balão de 1000mL - FISATOM mod. 102
5 2.044,80
Agitador magnético com aquecimento 650W Ø14cm
4L -FISATOM mod.752A
2 1.522,24
Balança Analítica AY220, precisão 0,0001g x 220g 1 3.000,00
pHmetro de bancada digital microprocessado –
COLLEMAN mod I0005C0004
1 880,00
Condutivímetro digital portátil EQUILAM mod. C702
com célula de condutividade EQUILAM mod. C801/1
1 1.200,00
Balão fundo redondo 1 junta central 45/50 e 3 juntas
laterais 24/40 1000 ml
7 1.470,00
Condensador Bola (Allihn) de vidro, 1 junta 600mm 7 641,48
Eletrodo de referência, corpo de vidro com diâmetro
de 12 mmx 105 mm de comprimento,sistema
referencial:Ag/AgCl
2 480,00
Eletrodo de referência, corpo de vidro com diâmetro
de 12 mm x 105 mm de comprimento, sistema
referencial: Ag/AgCl, faixa de temperatura: 0 - 100 ºC,
2 900,00
dupla junção (ponte salina), junta esmerilhada móvel,
com 1 m de cabo
Capela para exaustão de gases 80 x 60 x 90cm,
exaustor centrífugo, tampa de acrílico
2 2.134,72
Balcões, prateleiras, mesas para microcomputadores,
armários
10.000,00
TOTAL R$ 52.873,24
LABORATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA
Escopo
Criação de uma infra-estrutura que permita estabelecer um laboratório para o
ensino da disciplina Técnicas de Análise do curso de graduação em Engenharia de
Materiais, bem como para dar suporte a outras disciplinas da grade curricular que
necessitam tratar quimicamente amostras para a caracterização microestrutural de
materiais.
A infraestrutura proposta para o Laboratório de Caracterização Química
permitirá que os alunos possam, simultaneamente aos ensinamentos teóricos,
desenvolver práticas laboratoriais que ilustrem o conteúdo das ementas do curso de
Técnicas de Análise.
Infraestrutura
Quantidade Equipamento Custo estimado
2 Especfotômetro nacional, monofeixe, faixa
espectral 325 a 1100 nm, largura de banda 8 nm,
programável para regressão linear simples,
caminho óptico 0,1 a 100 nm, monocromador com
1200 linhas/mm, com cubetas de diversos
tamanhos ópticos
16.000,00
1 Estufa de esterilização e secagem com circulação
de ar, Temperatura até 200ºC
3.000,00
2 Fornos muflas, temperatura 1200ºC 6.000,00
2 Balanças analíticas eletrônicas precisão 0,0001g x
220g
6.000,00
1 Balança semi-analítica eletrônica precisão 0,01g x
2000g
3.000,00
3 Placas de mármore para amortecimento de
choques das balanças
3.000,00
1 Destilador de água tipo pilsen em inox, 5 L/h 1.500,00
1 Deionizador de água 50 L/h 800,00
10 Colunas para deionizador de água 3.000,00
1 Chuveiro com lava olhos de emergência em metal
galvanizado
700,00
2 Capelas de bancada para exaustão de gases 2.500,00
2 Chapas aquecedoras até 250ºC 2.000,00
2 Agitadores magnéticos com aquecimento 1.200,00
1 Agitador mecânico de pás com velocidade
controlada
1.500,00
Bancadas de laboratório com cubas de inox fundas
e saídas para gás GLP, ar comprimido e água
(quantidade de acordo com croqui)
20.000,00
Total R$ 70.200,00
LABORATÓRIO DE FUSÃO E TRATAMENTOS TÉRMICOS
Escopo
O Laboratório de Fusão e Tratamentos Térmicos abrange as atividades de
ensino relacionadas a experimentos de preparação de amostras via fusão e
solidificação de metais e ligas metálicas em diferentes condições de processamento
assim como os tratamentos térmicos em amostras sólidas, levando a formação de
diferentes microestruturas destes materiais.
O Laboratório será usado como apoio a diversas disciplinas, tais como
Ciência dos Materiais, Diagrama de Fases, Cinética de Transformação em Materiais,
Solidificação e Propriedades Mecânicas.
Infraestrutura
Laboratório com capacidade para atender turmas entre 10 e 20 alunos.
Atividades Descrição Quant. Preço Total (R$)
Fusão/Tratamento
Térmico
Mufla com câmara interna de
2 L, com capacidade de uso
até 1100ºC.
2 10.000,00
Medidas de
temperatura
Equipamentos de termometria
(4 termopares, 2 multímetros,
1 termômetro de contato)
7 10.000,00
Aquisição e análise
de sinais
Computador com interface de
aquisição de dados.
1 2.500,00
Caracterização
Microestrutural*
Preparação metalográfica de
amostras metálicas
–– ––
Balcões, prateleiras, mesas para microcomputadores, armários 5.000,00
Total R$ 27.500,00
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA APLICADA A ENGENHARIA DE MATERIAIS
Escopo
O Laboratório de Informática Aplicada a Engenharia de Materiais constitui-se
no laboratório didático de informática do campus II da EEL, utilizado tanto para
ministrar as disciplinas básicas de Informática Aplicada, Computação Aplicada à
Engenharia, Cálculo Numérico e Métodos de Matemática Aplicada, quanto para as
disciplinas profissionalizantes que demandem o uso de recursos computacionais do
curso de Engenharia de Materiais.
Infraestrutura
O laboratório terá 20 computadores conectados em rede e interligados a
internet. O número previsto de alunos que utilizariam o laboratório seria de 20 alunos
por turma, com duas turmas por disciplina.
QUANT. EQUIPAMENTO CUSTO (R$)
20 Microcomputadores 60.000,00
1 Servidor de rede 5.000,00
1 Computador para apresentação e controle 3.000,00
1 Projetor multimídia 5.000,00
1 Impressora a laser 2.000,00
1 Impressora jato de tinta formato A3 3.000,00
1 "Switch" 24 portas 5.000,00
1 Rack 10U 1.000,00
2 Armário 1.000,00
40 Mesas e cadeiras 10.000,00
TOTAL: 95.000,00
LABORATÓRIO DE MATERIALOGRAFIA
Escopo
Abrange o laboratório de ensino destinado às atividades experimentais
visando a caracterização microestrutural de polímeros, cerâmicas, metais e
compósitos. As atividades envolvem a amostragem, o corte, o lixamento, o
polimento, o ataque químico/físico para revelação da microestrutura e a observação
em microscópio ótico.
O Laboratório atenderá uma clientela formada por alunos de diversas
disciplinas, tais como Introdução à Ciência dos Materiais, Ciência dos Materiais,
Diagrama de Fases, Cinética de Transformação em Materiais, Solidificação,
Processamento de Cerâmicas, Conformação Mecânica, Introdução aos Materiais
Poliméricos, Reologia e Processamento de Polímeros, Degradação e Proteção de
Materiais e Propriedades Mecânicas.
Infraestrutura
Necessita-se de equipamentos em quantidade suficiente para atender turmas
entre 10 e 20 alunos, dependendo da disciplina e da atividade experimental
planejada. O ideal é que nas atividades de lixamento e polimento haja um número
maior de equipamentos por se tratarem de atividades de maior duração e que
necessitam de intensa atuação por parte dos alunos. A capela para exaustão de
gases na bancada de ataque é necessária para remoção de vapores
corrosivos/tóxicos. O microscópio ótico com captura digital de imagens é essencial
para a preparação de relatórios e documentos. O microscópio de menor custo
(apoio) destina-se à observação freqüente da microestrutura durante os estágios de
lixamento/polimento.
Atividades Descrição Quant. Preço Total (R$)
Corte Cortadeira universal 1 8.800,00
Limpeza Cuba de ultrassom (500 mL) 1 1.000,00
Embutimento Máquina de embutimento a
quente (30 mm)
1 6.100,00
Lixamento Máquina politriz* 3 10.500,00
Polimento Máquina politriz* 3 10.500,00
Ataque metalográfico Capela para exaustão de
gases
1 2.500,00
Microscopia Ótica Microscópio ótico com
polarizador, sistema de
aquisição e digitalização de
imagens
1 30.000,00**
Microcomputador Microcomputador + monitor
15”com interface para o
microscópio para arquivar e
transferir imagens.
1 2.500,00
Microscópio ótico de
apoio
Microscópio ótico universal 1 15.000,00**
Balcões, prateleiras, mesas para microcomputadores, armários 10.000,00
Total 96.900,00
LABORATÓRIO DE POLÍMEROS
Escopo
O laboratório de polímeros será destinado à realização de aulas práticas de diversas
disciplinas nas áreas de polímeros e química orgânica.
Infra-estrutura
A infra-estrutura prevista é de um laboratório contendo equipamentos e
dispositivos fundamentais para práticas de química como capelas, bancadas,
balanças, vidrarias, etc, além de equipamentos específicos para síntese, análise e
processamento de polímeros como o aparato para polimerização, plastômetro de
extrusão e moinho de facas. O laboratório está sendo projetado para abrigar até 40
alunos por turma.
Equipamento/materiais
Cotação (R$)
Quantidade
Valor (R$)
Plastômetro de extrusão 14.100,00 1 14.100,00
Injetora de plástico 98.000,00 1 98.000,00
Estufa de secagem 5.470,00 1 5.470,00
Balanças analíticas 2.130,00 2 4.260,00
Capelas de exaustão 7.137,62 2 14.500,00
Vidrarias 9.200,00 9.200,00
Dispositivos e Acessórios
em geral
4.000,00 4.000,00
Aparato para reações de
polimerização
4.000,00 1 4.000,00
Moinho de facas 4.680,00 1 4.680,00
Balcões, prateleiras, mesas para microcomputadores,
Armários
10.000,00
Total 168.210,00
PROJETO PEDAGÓGICO
CURSO ENGENHARIA DE MATERIAIS
LORENA - SP 2011
Curso: ENGENHARIA
Habilitação: ENGENHEIRO DE MATERIAIS
Instituição: ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA
INTRODUÇÃO
O projeto pedagógico do curso de graduação de Engenharia de Materiais da
Escola de Engenharia de Lorena foi elaborado pelos membros da Comissão de
Coordenação de Curso de Engenharia de Materiais (CoC-EM), constituída pelos
professores Carlos Yujiro Shigue (coordenador), Carlos Antonio Reis Pereira
Baptista, Maria José Ramos Sandim e Maria Lucia Caetano Pinto da Silva e também
com a participação do professor Durval Rodrigues Jr. (chefe do Departamento de
Engenharia de Materiais).
A proposta tem como referência as Diretrizes Curriculares dos Cursos de
Graduação em Engenharia (Resolução CNE/CES nº 11 de 11/03/2002) e as Normas
para a Elaboração de Propostas Curriculares 2011 da Universidade de São Paulo.
OBJETIVOS DO CURSO
O Curso de Engenharia de Materiais da EEL tem como objetivo a formação
de profissionais aptos a atuar nas diversas etapas do desenvolvimento de processos
de produção, transformação, seleção, especificação, caracterização e aplicação de
materiais com enfoque tecnológico
Com vistas a alcançar tal objetivo o aluno receberá formação aprofundada
nas ciências básicas da engenharia (matemática, física e química), além de uma
sólida formação em engenharia de materiais e ter boas noções de aspectos
humanísticos, de cidadania e consciência ambiental, capacitando-o a atuar nas
diversas áreas da Engenharia de Materiais e afins.
PERFIL DO EGRESSO
O curso de Engenharia de Materiais da EEL pretende formar profissionais
com formação generalista (multi e interdisciplinar, com visão sistêmica), para
atuarem na gestão, supervisão, coordenação e orientação técnica de projetos e
processos de produção, transformação e uso de materiais, identificando as
necessidades da sociedade e propondo soluções inovadoras. O engenheiro de
materiais deve também pesquisar e desenvolver novos materiais e novos usos
industriais para os materiais existentes através da análise, experimentação, ensaio,
coleta de dados, estudo, planejamento, avaliação de desempenho, projeto e
especificação. O engenheiro de materiais também pode realizar o estudo de
viabilidade técnico-econômica e ambiental da utilização e produção de materiais, a
melhoria dos processos de fabricação em todas as suas etapas para garantir a
qualidade e segurança dos materiais produzidos, além de dirigir, fiscalizar e executar
obras ou serviços técnicos, bem como coordenar e supervisionar equipes de
trabalho. Em suas atividades deve considerar a ética, a segurança, a legislação e os
impactos ambientais, procurando implementar processos mais eficientes e
econômicos, menos poluentes e comprometidos com a reciclagem de materiais.
Para isso, o graduado terá uma formação com forte base conceitual tanto nas
disciplinas básicas como nas profissionalizantes. A formação do egresso em
Engenharia de Materiais deve estar em consonância com os princípios propostos
para a educação no século XXI:, quais sejam: aprender a conhecer, aprender a
fazer, aprender a conviver e aprender a ser, estimulando o desenvolvimento de suas
competências em um processo contínuo de inovação técnico-científica. Além da
formação cientifica e tecnológica, pretende-se que o profissional aqui formado tenha
uma visão e compreensão global dos problemas, em suas diversas dimensões, no
sentido de transformar positivamente a sociedade em que está inserido, contribuindo
para a solução de problemas dos nossos tempos, ajudando, em especial, a
sociedade brasileira.
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
A formação pretendida para o engenheiro de materiais formado pela EEL tem
por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos necessários para o exercício
amplo e completo da sua profissão, fornecendo condições para que possa adquirir
as seguintes competências e habilidades gerais:
• Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e
instrumentais à engenharia química;
• Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
• Conceber, projetar, analisar sistemas, produtos e processos;
• Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de
engenharia de materiais;
• Identificar, formular e resolver problemas de engenharia de materiais;
• Desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
• Supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
• Avaliar criticamente ordens de grandeza e significância de resultados
numéricos;
• Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
• Atuar em equipes multidisciplinares;
• Realizar as atividades profissionais com princípios éticos;
• Avaliar o impacto das atividades da engenharia química no contexto social
e ambiental;
• Avaliar a viabilidade econômica de projetos que envolvam a engenharia de
materiais;
• Conceber e gerar novos empreendimentos.
ORGANIZAÇÃO DO CURSO
O curso de Engenharia de Materiais terá uma Comissão de Coordenação de
Curso (CoC-EM), responsável pela gestão acadêmica do curso.
O curso é organizado em semestres cuja quantidade ideal é 10 semestres,
sendo que a duração mínima será de 9 semestres e a máxima de 18 semestres.
Os quatro primeiros semestres do curso estão focados nas disciplinas do ciclo
básico da Escola de Engenharia de Lorena, composto pelas ciências fundamentais
da engenharia (Matemática, Física e Química), disciplinas introdutórias de ciência e
engenharia de materiais e específicas de engenharia. A partir do 5º semestre ideal
inicia-se o ciclo profissional do curso. Entretanto, o oferecimento de disciplinas
introdutórias de engenharia no ciclo básico permite um gradual entrelaçamento entre
as disciplinas básicas e profissionais. Ao final de cada curso, o aluno terá cumprido
no mínimo 257 créditos aula, ou o equivalente a 3.855 horas.
A distribuição de créditos na sua grade curricular possui um limite de 30
créditos aula por período ideal do curso.
As disciplinas são ministradas de segunda a sexta-feira, no horário das 8 às
18 h e aos sábados das 8 às 12 h. As turmas são oferecidas em períodos
semestrais, seguindo calendário comum a todas as unidades da USP.
Além das turmas oferecidas nos semestres regulares, a EEL oferece com
bastante frequência turmas de disciplinas repetidas, isto é, fora da periodização
proposta, visando favorecer a recuperação do fluxo regular do aluno com
reprovação.
O curso está estruturado em torno dos seguintes eixos:
- Disciplinas de formação básica: formado por um ciclo básico das ciências
fundamentais da engenharia (Matemática, Física e Química) que é oferecido a todos
os cursos de Engenharia da EEL.
- Disciplinas de formação especifica e profissionalizante: composto por
conteúdos específicos e profissionalizantes da formação da Engenharia de
Materiais.
- Disciplinas de formação complementar: composto por conteúdos
complementares de gestão e humanidades.
- Disciplinas Optativas: formado por 8 créditos de disciplinas optativas eletivas
e por 8 créditos de disciplinas optativas livres que poderão ser cumpridos nos
diferentes cursos da Universidade de São Paulo, visando possibilitar ao aluno
flexibilização em sua grade curricular.
Além disso, o curso conta com:
- Estágio: O estágio supervisionado, de caráter obrigatório, com carga horária
mínima de 360 horas, deverá ser efetuado em empresas ou instituições de pesquisa
e levará o aluno a vivenciar o trabalho realizado nos diversos segmentos de
engenharia de materiais.
- Trabalho de Graduação: O trabalho de final de curso, de caráter obrigatório,
contempla a elaboração de uma monografia sobre um assunto de abrangência da
Ciência e Engenharia de Materiais.
- Atividades complementares: são atividades com o objetivo de aprimorar a
formação do egresso deste curso, através de mecanismos de atuação que
possibilitem aos alunos vivenciar conteúdos relacionados com a sua formação,
preferencialmente através de ações práticas relevantes.
O aluno, para concluir seu curso de graduação, deverá comprovar junto à
CoC de seu curso a realização de atividades complementares para as quais lhe
serão atribuídos créditos trabalho. Ao final de seu curso, cada aluno deverá
comprovar a realização de, no mínimo, 4 créditos trabalho, de acordo com os
seguintes critérios:
• Trabalhos de iniciação científica, sob orientação e avaliação de docente = 4
créditos
• Projetos de extensão, sob orientação e avaliação de docente = 2 créditos
• Apresentação de trabalho em evento científico nacional = 1 crédito
• Apresentação de trabalho em evento científico internacional = 2 créditos
• Publicação em periódico científico de âmbito nacional = 2 créditos
• Publicação em periódico científico de âmbito internacional = 4 créditos
• Monitoria = 1 crédito por semestre
• Representação discente em comissões estatutárias da USP = 1 crédito por
ano
• Participação na organização de eventos de interesse do curso de graduação:
= 2 créditos
A atribuição dos créditos trabalho será feita pela Comissão de Coordenação de
Curso de Engenharia de Materiais.
Escola de Engenharia de Lorena
Curso: Engenharia de Materiais – Integral (88202)
Informações Básicas do Currículo
Data de Início: 01/01/2012 Duração Ideal 10 sem. Mínima 9 sem. Máxima 18 sem.
Carga Horária Aula Trabalho Subtotal Obrigatória 3615 600 4215 Optativa Livre 120 0 120 Optativa Eletiva 120 0 120 Total 3855 600 4455 (Estágio 360 h)
Informações Específicas do Curso A) O aluno deverá cursar 8 créditos aula em disciplinas optativas eletivas dentre as relacionadas na grade curricular do curso e 8 créditos aula em disciplinas optativas livres para a conclusão de seu curso. B) Disciplinas com um mínimo de 130 créditos para serem cursadas:
• LOB1010 – Direito Aplicado à Engenharia • LOB1031 – Psicologia Organizacional e do Trabalho • LOQ4046 - Gestão da Produção e Logística • LOQ4050 - Engenharia Econômica • 8800002 - Gestão de Negócios • 8800003 - Fundamentos de Engenharia de Segurança no Trabalho • 8800004 - Empreendedorismo
C) Disciplina com um mínimo de 150 créditos para ser cursada:
• LOM3070 - Estágio Supervisionado
Grade Curricular
Créd. Créd. Carga 1º Período Ideal
Aula Trab. Horária LOB1003 Cálculo I 6 0 90 LOB1038 Física Experimental I 2 0 30 LOB1018 Física I 4 0 60 LOB1045 Leitura e Produção de Textos Acadêmicos 2 0 30 LOB1036 Geometria Analítica 4 0 60 LOM3018 Introdução à Engenharia de Materiais 2 0 30 LOQ4030 Química Geral Experimental I 2 0 30 LOQ4031 Química Geral I 4 0 60 LOB1043 Informática Aplicada 2 0 30
Subtotal: 28 0 420
Créd. Créd. Carga
2º Período Ideal Aula Trab. Horária
LOB1004 Cálculo II 4 0 60 LOB1003 - Cálculo I Requisito
LOB1036 - Geometria Analítica Requisito
LOM3093 Desenho e Tecnologia Mecânica 4 0 60 LOB1041 Física Experimental II 2 0 30 LOB1038 - Física Experimental I Requisito
LOB1018 - Física I Requisito
LOB1019 Física II 4 0 60 LOB1003 - Cálculo I Requisito
LOB1018 - Física I Requisito
LOB1038 - Física Experimental I Requisito
LOB1044 Computação Aplicada à Engenharia 4 0 60 LOB1043 - Informática Aplicada Requisito
LOM3038 Recursos Naturais 2 0 30 LOQ4031 - Química Geral I Requisito
LOQ4029 Química Geral Experimental II 2 0 30 LOQ4030 - Química Geral Experimental I Requisito
LOQ4031 - Química Geral I Requisito
LOQ4073 Química Geral II 4 0 60 LOQ4030 - Química Geral Experimental I Requisito
LOQ4031 - Química Geral I Requisito
LOM3016 Introdução à Ciência dos Materiais 2 0 30 LOB1037 Álgebra Linear 2 0 30
Subtotal: 30 0 450
Créd. Créd. Carga
3º Período Ideal Aula Trab. Horária
LOB1052 Cálculo III 4 0 60 LOB1004 - Cálculo II Requisito
LOB1039 Física Experimental III 2 0 30 LOB1019 - Física II Requisito
LOB1041 - Física Experimental II Requisito
LOB1024 Mecânica 4 0 60 LOB1004 - Cálculo II Requisito
LOB1018 - Física I Requisito
LOB1025 Cálculo Numérico 4 0 60 LOB1004 - Cálculo II Requisito
LOB1044 - Computação Aplicada à Engenharia Requisito
LOM3037 Química Inorgânica 2 0 30 LOQ4031 - Química Geral I Requisito
LOB1053 Física III 4 0 60 LOB1004 - Cálculo II Requisito
LOB1019 - Física II Requisito
LOB1041 - Física Experimental II Requisito
LOM3056 Fundamentos de Química Orgânica 4 0 60 LOQ4031 - Química Geral I Requisito
LOB1034 Séries e Equações Diferenciais 4 0 60 LOB1003 - Cálculo I Requisito
LOB1008 Ciência, Tecnologia e Sociedade 2 0 30 Subtotal: 30 0 450
Créd. Créd. Carga
4º Período Ideal Aula Trab. Horária
LOB1035 Métodos de Matemática Aplicada 4 0 60 LOB1034 - Séries e Equações Diferenciais Requisito
LOB1037 - Álgebra Linear Requisito
LOB1012 Estatística 4 0 60 LOB1011 Eletricidade Aplicada 4 0 60 LOB1053 - Física III Requisito
LOB1039 - Física Experimental III Requisito
LOB1042 Física Experimental IV 2 0 30 LOB1053 - Física III Requisito
LOB1039 - Física Experimental III Requisito
LOB1054 Física IV 4 0 60 LOB1052 - Cálculo III Requisito
LOB1053 - Física III Requisito
LOB1039 - Física Experimental III Requisito
LOB1040 Laboratório de Eletricidade 2 0 30 LOB1053 - Física III Requisito
LOB1039 - Física Experimental III Requisito
LOM3013 Ciência dos Materiais 4 0 60 LOM3016 - Introdução à Ciência dos Materiais Requisito
LOM3018 - Introdução à Engenharia de Materiais Requisito
LOM3015 Termodinâmica de Materiais 4 0 60 LOB1004 - Cálculo II Requisito
LOQ4032 - Química Geral II Requisito
LOM3081 Introdução à Mecânica dos Sólidos 2 0 30 LOB1024 - Mecânica Requisito
Subtotal: 30 0 450
Créd. Créd. Carga
5º Período Ideal Aula Trab. Horária
LOM3003 Cinética de Transformação em Materiais 4 0 60 LOM3015 - Termodinâmica de Materiais Requisito
LOM3005 Diagrama de Fases 4 0 60 LOM3013 - Ciência dos Materiais Requisito
LOM3046 Técnicas de Análise Microestrutural 4 0 60 LOM3013 - Ciência dos Materiais Requisito
LOM3057 Introdução aos Materiais Poliméricos 4 0 60 LOM3016 - Introdução à Ciência dos Materiais Requisito
LOM3071 Tratamento de Minérios 4 0 60 LOM3038 - Recursos Naturais Requisito
LOM3082 Cerâmica Física 2 0 30 LOM3013 - Ciência dos Materiais Requisito
LOM3085 Laboratório de Engenharia de Materiais I 4 0 60 LOB1012 - Estatística Requisito
LOB1045 - Leitura e Produção de Textos Acadêmicos Requisito
LOM3016 - Introdução à Ciência dos Materiais Requisito
LOM3089 Mecânica dos Fluidos e Reologia 4 0 60 LOB1019 - Física II Requisito
LOB1035 - Métodos de Matemática Aplicada Requisito
Subtotal: 30 0 450
Créd. Créd. Carga
6º Período Ideal Aula Trab. Horária
LOM3011 Ensaios Mecânicos 2 0 30 LOM3013 - Ciência dos Materiais Requisito
LOM3081 - Introdução à Mecânica dos Sólidos Requisito
LOM3036 Propriedades Mecânicas 4 0 60 LOM3013 - Ciência dos Materiais Requisito
LOM3081 - Introdução à Mecânica dos Sólidos Requisito
LOM3047 Técnicas de Análise Química 4 0 60 LOQ4029 - Química Geral Experimental II Requisito
LOQ4073 - Química Geral II Requisito
LOM3049 Termodinâmica de Máquinas 4 0 60 LOB1004 - Cálculo II Requisito
LOB1019 - Física II Requisito
LOM3058 Química de Polímeros 2 0 30 LOM3056 - Fundamentos de Química Orgânica Requisito
LOM3072 Hidrometalurgia 4 0 60 LOM3071 - Tratamento de Minérios Requisito
LOM3083 Fenômenos de Transporte em Engenharia de Materiais
2 0 30
LOM3089 - Mecânica dos Fluidos e Reologia Requisito
LOM3086 Laboratório de Engenharia de Materiais II 4 0 60 LOM3081 - Introdução à Mecânica dos Sólidos Requisito
LOM3085 - Laboratório de Engenharia de Materiais I Requisito
LOM3090 Mecânica dos Sólidos Aplicada 4 0 60 LOM3081 - Introdução à Mecânica dos Sólidos Requisito
Subtotal: 30 0 450
Créd. Créd. Carga
7º Período Ideal Aula Trab. Horária
LOM3004 Conformação Mecânica 4 0 60 LOM3036 - Propriedades Mecânicas Requisito
LOM3008 Eletrometalurgia 2 0 30 LOM3015 - Termodinâmica de Materiais Requisito
LOM3027 Pirometalurgia 4 0 60 LOM3015 - Termodinâmica de Materiais Requisito
LOM3073 Processamento de Cerâmicas I 4 0 60 LOM3005 - Diagrama de Fases Requisito
LOM3071 - Tratamentos de Minérios Requisito
LOM3082 - Cerâmica Física Requisito
LOM3094 Solidificação de Metais 2 0 30 LOM3005 - Diagrama de Fases Requisito
LOM3048 Tecnologia de Vidros 2 0 30 LOM3005 - Diagrama de Fases Requisito
LOM3059 Reologia e Processamento de Polímeros 4 0 60 LOM3057 - Introdução aos Materiais Poliméricos Requisito
LOM3089 - Mecânica dos Fluidos e Reologia Requisito
LOM3087 Laboratório de Engenharia de Materiais III 4 0 60 LOM3005 - Diagrama de Fases Requisito
LOM3015 - Termodinâmica de Materiais Requisito
LOM3085 - Laboratório de Engenharia de Materiais I Requisito
LOM3096 Propriedades Elétricas, Magnéticas, Térmicas e Ópticas
4 0 60
LOB1054 - Física IV Requisito
LOM3013 - Ciência dos Materiais Requisito
Subtotal: 30 0 450
Créd. Créd. Carga
8º Período Ideal Aula Trab. Horária
8800002 Gestão de Negócios 4 0 60
8800003 Fundamentos de Engenharia de Segurança no Trabalho
2 0 30
LOB1010 Direito Aplicado à Engenharia 2 0 30 LOB1031 Psicologia Organizacional e do Trabalho 2 0 30 LOM3006 Degradação e Proteção de Materiais 4 0 60 LOM3003 - Cinética de Transformação em Materiais Requisito
LOM3008 - Eletrometalurgia Requisito
LOM3074 Processamento de Cerâmicas II 4 0 60 LOM3073 - Processamento de Cerâmicas I Requisito
LOM3061 Materiais, Energia e Tecnologias Limpas 2 2 90 LOM3027 - Pirometalurgia Requisito
LOM3048 - Tecnologia de Vidros Requisito
LOM3049 - Termodinâmica de Máquinas Requisito
LOM3058 - Química de Polímeros Requisito
LOM3072 - Hidrometalurgia Requisito
LOM3084 Inspeção e Ensaios Não Destrutivos 4 0 60 LOM3011 - Ensaios Mecânicos Requisito
LOM3096 - Propriedades Elétricas, Magnéticas, Térmicas e Ópticas Requisito
LOM3090 - Mecânica dos Sólidos Aplicada Requisito
LOM3088 Laboratório de Engenharia de Materiais IV 4 0 60 LOM3059 - Reologia e Processamento de Polímeros Requisito
LOM3083 - Fenômeno de Transportes em Engenharia de Materiais Requisito
LOM3043 Seleção de Materiais 2 0 30 LOM3036 - Propriedades Mecânicas Requisito
LOM3057 - Introdução aos Materiais Poliméricos Requisito
LOM3082 - Cerâmica Física Requisito
Subtotal: 30 2 510
Créd. Créd. Carga 9º Período Ideal
Aula Trab. Horária LOM3062 Trabalho de Graduação I 2 2 90 LOM3073 -Processamento de Cerâmicas I Requisito
LOM3006 - Degradação e Proteção de Materiais Requisito
LOM3036 - Propriedades Mecânicas Requisito
LOM3048 - Tecnologia de Vidros Requisito
LOM3059 - Reologia e Processamento de Polímeros Requisito
LOM3070 Estágio Supervisionado 0 12 360 Subtotal: 2 14 450
Optativas 8 0 120 Subtotal: 10 14 570
Créd. Créd. Carga
10º Período Ideal Aula Trab. Horária
LOM3063 Trabalho de Graduação II 1 4 135 LOM3062 - Trabalho de Graduação I Requisito
Subtotal: 1 4 135 Optativas 8 0 120
Subtotal: 9 4 255
Disciplinas Optativas Eletivas Créd. Créd. Carga
9º Período Ideal Aula Trab. Horária
8800004 Empreendedorismo 2 0 30 LOM3032 Produtos Cerâmicos 2 0 30 LOM3074 - Processamento de Cerâmicas II Requisito
LOM3033 Produtos Metálicos 2 0 30 LOM3094 - Solidificação de Metais Requisito
LOM3050 Tópicos Especiais em Engenharia de Materiais I 4 0 60 LOM3065 Tecnologia de Plásticos 2 0 30 LOM3057 - Introdução aos Materiais Poliméricos Requisito
LOM3091 Microscopia Eletrônica de Varredura 2 0 30 LOB1021 - Física IV Requisito
LOM3016 - Introdução à Ciência dos Materiais Requisito
LOM3092 Biomateriais 4 0 60 LOM3011 - Ensaios Mecânicos Requisito
LOM3013 - Ciência dos Materiais Requisito
LOM3036 - Propriedades Mecânicas Requisito
LOM3046 - Técnicas de Análise Microestrutural Requisito
LOQ4019 Planejamento de Experimentos 4 0 60 LOB1012 - Estatística Requisito
LOQ4044 Introdução à Engenharia da Qualidade 4 0 60 LOB1012 - Estatística Requisito
LOQ4046 Gestão da Produção e Logística 2 0 30 LOQ4050 Engenharia Econômica 2 0 30 LOT2039 Química de Biomassa 4 0 60 LOM3058 - Química de Polímeros Requisito
Disciplinas Optativas Eletivas
Créd. Créd. Carga 10º Período Ideal
Aula Trab. Horária LOM3001 Cerâmicas Avançadas 4 0 60 LOM3074 - Processamento de Cerâmicas II Requisito
LOM3075 Cerâmicas Refratárias 4 0 60 LOM3074 - Processamento de Cerâmicas II Requisito
LOM3019 Introdução à Supercondutividade 4 0 60 LOM3096 - Propriedades Elétricas, Magnéticas, Térmicas e Ópticas Requisito
LOM3051 Tópicos Especiais em Engenharia de Materiais II 4 0 60 LOM3053 Tecnologias de Vácuo e Baixa Temperatura 4 0 60 LOM3049 - Termodinâmica de Máquinas Requisito
LOM3066 Materiais Compósitos 4 0 60 LOM3036 - Propriedades Mecânicas Requisito
LOM3057 - Introdução aos Materiais Poliméricos Requisito
LOM3068 Metalurgia a Vácuo 4 0 60 LOM3027 - Pirometalurgia Requisito
LOM3094 - Solidificação de Metais Requisito
LOM3076 Soldagem 4 0 60 LOM3003 - Cinética de Transformação em Materiais Requisito
LOM3077 Usinagem de Materiais 2 0 30 LOM3094 - Solidificação de Metais Requisito
LOQ4008 Gestão Tecnológica 4 0 60 LOB1012 - Estatística Requisito
LOQ4005 Controle Estatístico de Processos 4 0 60 LOQ4044 - Introdução à Engenharia da Qualidade Requisito
LOT2030 Tecnologia de Conversão de Biomassa Vegetal 4 0 60 LOT2039 - Química de Biomassa Requisito