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PROPOSTA DE PROVA DE EXAME
Prova de exame de Física e Química A
11.º Ano de Escolaridade
Duração da prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos
Grupo I
Em 1909, Sören Peter Lauritz Sörensen (1868-1939) publicou dois artigos, intitulados Études Enzymatiques I e II,
sobre a influência da concentração hidrogeniónica na atividade enzimática em reações biológicas. O grande mérito
de Sörensen foi perceber que tanto as soluções ácidas como as alcalinas poderiam ser caracterizadas pela
concentração de iões de hidrogénio, bastando apenas saber onde as grandezas H e OH
são iguais para se
definir o “ponto neutro” – se H OH , a solução é ácida e, se H OH , a solução é alcalina –, e, então,
desenvolveu métodos para medir o pH em sistemas bioquímicos. Depois de desenhar gráficos e colocar potências
negativas de base 10 nas abcissas, Sörensen optou por utilizar os simétricos de logaritmos decimais dos valores de
H , o que conduzia a números positivos e com aspeto mais simples, sendo essa nova grandeza representada pelo
símbolo pH com a letra p proveniente de “potenz, puissance, potência”.
1. Considere a seguinte equação química:
4 3 2NH aq OH aq NH g H O ˆ ˆ †̂ l‡ ˆ ˆ̂
1.1. Selecione a opção que completa corretamente a seguinte frase.
O reagente que atua como base na reação direta é
(A) 4NH por ser a espécie presente que pode ceder H .
(B) OH porque tem menos H do que as outras espécies.
(C) OH que capta H , passando a 2H O .
(D) 3NH por ser a espécie que capta um protão de 2H O .
1.2. Escreva os pares conjugados ácido-base envolvidos.
2. O suco gástrico tem pH 2,0 . Este pH deve-se maioritariamente à presença de HCl no estômago. Diariamente
são produzidos cerca de 32,5 dm de suco gástrico (em média).
2.1. Indique a quantidade de H aq é produzida no estômago por dia (em média).
2.2. Determine o volume de água alcalina comercial, com pH 9,0 a 25 C , que deveria ser consumido
diariamente para neutralizar todo o suco gástrico produzido.
2
3. Considere a reação representada pela seguinte equação química:
4 3 2 22 NH C aq CaO s 2 NH g CaC aq H O l l l
Num recipiente misturou-se 31,00 dm de solução aquosa de cloreto de amónio de concentração 30,100 mol dm
com 56,1g de óxido de cálcio e obtiveram-se 32,00 dm de amoníaco gasoso (PTN).
3.1. Justifique qual é o reagente limitante.
3.2. Selecione a opção que traduz o valor aproximado do rendimento da reação.
(A) 50%
(B) 56%
(C) 79%
(D) 89%
(E) 112%
4. Se a reação referida em 3. se destinar à obtenção de amoníaco, considere os elementos químicos constituintes
do subproduto cloreto de cálcio.
4.1. Das seguintes afirmações, selecione as duas falsas e escreva-as devidamente corrigidas.
A. No estado fundamental, a configuração eletrónica do 17Cl é 2 2 6 1 61 2 2 3 3s s p s p .
B. O raio atómico do cálcio 20Ca é maior do que o raio atómico do cloro.
C. Os iões 2Ca e C l são isoeletrónicos.
D. Os espetros fotoeletrónicos do cálcio e do cloro apresentam picos com três intensidades diferentes.
4.2. Selecione a opção que indica a geometria das moléculas de 3NH .
(A) Tetraédrica.
(B) Piramidal trigonal.
(C) Triangular plana.
(D) Angular.
4.3. Selecione a opção que corresponde, respetivamente, à polaridade das ligações entre os átomos de N e H
nas moléculas de 3NH e à polaridade dessas moléculas.
(A) Ligações polares e moléculas apolares.
(B) Ligações apolares e moléculas apolares.
(C) Ligações apolares e moléculas polares.
(D) Ligações polares e moléculas polares.
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Grupo II
1. O problema da destruição da camada de ozono tem vindo a assumir cada vez maior relevância, tendo-se tornado
um motivo de preocupação mundial.
Devido à presença de clorofluorocarbonetos na estratosfera, o “óxido de cloro”, formado a partir da reação de
átomos de cloro com o dioxigénio, C Ol , participa na destruição da camada de ozono.
1.1. Represente a fórmula de estrutura de Lewis da molécula C Ol , atendendo a que este composto é um radical
livre.
1.2. Descreva o modo como os CFC provocam a destruição da camada de ozono, escrevendo as
correspondentes equações químicas a partir do diclorodifluorometano.
2. O cloro e o bromo são dois halogéneos que apresentam ambos dois isótopos naturais.
2.1. Tendo em conta a posição dos elementos cloro e bromo na Tabela Periódica, compare, justificando, o raio
atómico dos átomos destes elementos.
2.2. O bromo apresenta dois isótopos naturais, 79Br e 81Br . Em 1000 g de bromo puro r 79,904A há
243,8203 10 átomos do isótopo 79Br r 78,918A . Calcule a abundância relativa do isótopo 81Br .
2.3. Calcule a massa isotópica relativa do isótopo 81Br .
3. Dada a reação A(g) 2 B(g) C(g) ƒ , considere misturas bem agitadas de A, B e C em equilíbrio químico, a uma
dada temperatura T.
Estabeleça a correspondência entre as razões que provocam a perturbação dos equilíbrios descritas de a) a f)
com os gráficos 1 a 8 que representam a variação do quociente da reação no decorrer do tempo.
a) Passado um certo tempo, adição de reagente A à mistura em equilíbrio.
b) Passado um certo tempo, adição de reagente C à mistura em equilíbrio.
c) Alteração da temperatura.
d) Adição de reagente B no instante inicial.
e) Adição de reagente A seguida da adição de C.
f) Adição de reagente B e variação da temperatura.
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4. A solubilidade em água dos halogenetos de prata é muito variada e diminui progressivamente do fluoreto ao
iodeto.
4.1. A solubilidade do brometo de prata é 30,138 mg dm a 25 C . Determine a respetiva constante de produto de
solubilidade.
4.2. Selecione a opção correta.
Os números de oxidação do átomo de halogéneo nas espécies representadas por 2BrO , C Ol , 4C Ol
e 3A Brl são, respetivamente:
(A) 1; 3; 7; –1.
(B) 3; –1; 7; 1.
(C) 3; 1; 7; –1.
(D) 3; 7; 1; –1
Grupo III
Uma bola, de massa m , é lançada horizontalmente, com velocidade
de 112,0 m s , de uma posição que se encontra a 5,0 m do solo,
passando a descrever uma trajetória curvilínea, semelhante à
esquematizada na figura 1 (a figura não está à escala). Considere que,
durante todo o movimento, a bola se comporta como uma partícula
material e que a resistência do ar é desprezável.
Figura 1
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1. Determine, por considerações energéticas, o módulo da velocidade com que a bola atinge o
solo, considerando que este é o nível de referêcia zero da energia potencial gravítica.
Apresente todas as etapas de resolução.
2. Selecione qual a opção que pode traduzir os vetores que melhor representam a velocidade,
vr
, e a resultante das forças, RFr
, que atuam sobre a bola, no instante em que esta passa
pela posição P.
(A) (B) (C) (D)
3. Selecione a opção que completa corretamente a seguinte frase.
O valor do trabaho realizado pela força gravítica que atua sobre a bola desde que inicia o
movimento até atingir o solo é igual a
(A) 50 m .
(B) 5 m .
(C) 50 m .
(D) 5 m .
4. A mesma bola foi, posteriormente, lançada verticalmente para cima, de uma altura em
relação ao solo de 1,0 m , com o mesmo módulo de velocidade, 112,0 m s . Considere que o
sentido positivo do semieixo 0y é o ascendente.
4.1. Selecione a opção que apresenta a equação que traduz a componente escalar da
velocidade, yv t f , em função do tempo, para o movimento da bola, desde que é
lançada até atingir o solo.
(A) 12,0 5,0 (SI)yv t
(B) 12,0 10 (SI)yv t
(C) 12,0 5,0 (SI)yv t
(D) 12,0 10 (SI)yv t
4.2. Determine o intervalo de tempo que decorre entre o instante em que a bola é lançada e
o instante em que, durante a queda, passa pela posição de lançamento. Apresente
todas as etapas de resolução.
Grupo IV
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1. Numa aula laboratorial, um grupo de alunos determinou experimentalmente as
características de um gerador de corrente elétrica de uma pilha. O circuito elétrico montado
pelos alunos está esquematizado na figura 2.
Figura 2
1.1. Identifique os aparelhos de medida representados na figura 2 por A e B.
1.2. Identifique a seta da figura 2, 1I ou 2I , que pode representar o sentido real da corrente
elétrica que percorre o reóstato R .
1.3. Os valores da diferença de potencial entre os terminais da pilha e da corrente elétrica
lidos pelos alunos durante a atividade estão registados na tabela seguinte.
/ mAI 0,0 40,5 59,7 72,0 86,4 96,4 108,3
/ VU 3,98 3,22 2,53 2,24 1,98 1,70 0,98
1.3.1. Indique a incerteza de leitura do amperímetro digital utilizado pelos alunos.
1.3.2. Recorrendo à calculadora gráfica, apresente a equação da reta, em
unidades SI, que melhor traduz a variação da diferença de potencial, U ,
entre os terminais da pilha, em função da corrente elétrica, I , que percorre
o reóstato e indique os valores das características da pilha.
2. Uma pilha não é mais do que um gerador de corrente elétrica contínua. Contudo, a que é
fornecida nas nossas casas pelas centrais elétricas é uma corrente alternada, que tem por
base o fenómeno da indução eletromagnética.
2.1. Uma espira encontra-se imóvel numa zona do espaço onde existe um campo
magnético uniforme Br
de direção vertical.
Indique a direção do plano da espira para que, mantendo-se constantes todas as
outras condições, o fluxo magnético que a atravessa seja nulo.
2.2. Num dado intervalo de tempo, o módulo do fluxo magnético, mΦ , que atravessa a
espira, varia com o tempo, t, de acordo com o esboço do gráfico representado na figura 3.
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Figura 3
Para o intervalo de tempo 30; t , selecione qual das opções dos seguintes esboços do
gráfico pode representar o módulo da força eletromotriz, , em função do tempo, t ,
gerada nos terminais da bobina.
(A) (B)
(C) (D)
Grupo V
Um feixe de luz monocromática que se propaga no ar incide numa das faces de um
paralelepípedo de vidro, propagando-se depois no interior deste.
A amplitude do ângulo de incidência é de 28,0 e a velocidade de propagação do feixe
monocromático no interior do vidro é de 8 12,06 10 m s .
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1. Determine a amplitude do ângulo de refração do feixe de luz monocromática.
Apresente todas as etapas de resolução
ar índice de refração do ar 1,00n
2. Selecione a opção que completamente corretamente a seguinte frase.
Quando o feixe de luz monocromática passa do ar para o vidro, o comprimento de
onda_____________ e o período da radiação____________.
(A) aumenta … diminui
(B) aumenta … aumenta
(C) diminui… mantém-se
(D) mantém-se… mantém-se
3. Selecione a opção que completa corretamente a seguinte frase.
A reflexão total da luz monocromática verifica-se quando incide na superfície de separação
entre o ____________ com um ângulo de amplitude _____________ à amplitude do ângulo
limite.
(A) ar e o vidro … superior
(B) ar e o vidro … inferior
(C) vidro e o ar … inferior
(D) vidro e o ar … superior
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Soluções
Grupo I
1.
1.1. (C)
O reagente que atua como base na reação direta é OH que capta H , passando a 2H O .
(A) Opção falsa porque 4NH atua como ácido que, ao ceder H , passa a 3NH .
(B) Opção falsa porque por ter menos (átomos de) hidrogénio não implica que capte H .
(D) Opção falsa porque o amoníaco é um produto da reação (e não um reagente) no sentido
direto.
1.2. 2 4 3H O / OH aq ; NH aq / NH g l
2.
2.1. 0,025 moln
HCl é um ácido forte e, em água, a sua protólise é total:
HC aq H aq C aq l l ou 2 3HC aq H O H O aq C aq l l l
Como pH log H aq , e pH 2 , vem:
2 3 3
suco gástricoH aq 1,0 10 mol dm 0,010 mol dm
Como 3
suco gástrico 2,5 dm /diaV e n c V , vem
3 30,010 mol dm 2,5 dm /dia 0,025 mol/dian
A quantidade de H aq produzida no estômago por dia (em média) é 0,025 mol .
2.2. 3781dmV
2 alcalinapH H O 9,5
A 25 C , pH pOH 14 . Assim, a 25 C : pOH 14 9,5 4,5
Como pOH log OH aq :
4,5 3 5 3OH aq 1,0 10 mol dm 3,2 10 mol dm
De acordo com a reação 2H aq OH aq H O l , a estequiometria da reação é de 1:1,
logo, H OHn n .
10
Assim, para neutralizar todo o suco gástrico produzido diariamente, a quantidade de OH
necessária é: OH 0,025 moln .
Como n c V , vem:
5 30,025 mol 3,2 10 mol dm V
3
5 3
0,025 mol781dm
3,2 10 mol dmV
3.
3.1. Cloreto de amónio.
Calculando e comparando as quantidades relativas dos reagente, identifica-se o reagente
limitante.
Cálculo de quantidades:
4 4 4
3 3
NH C NH C aq NH C aq0,100 mol dm 1,00 dm 0,100 moln c V
l l l
s
CaO 1
CaO 56,1 g1,00 mol
CaO 56,1 g mol
mn
M
Comparação: 4NH CCaO 1 0,0501 2
nn
l, logo, o 4NH Cl é o reagente limitante.
OU
De acordo com a estequiometria da reação, 2 :1 , 0,100 mol de 4NH Cl reagem com
0,050 mol de CaO . Como se misturaram 0,100 mol de 4NH Cl com 1,00 mol de CaO ,
verifica-
-se que o CaO está em excesso e, portanto, o 4NH Cl está em defeito.
Conclusão: O reagente limitante é o cloreto de amónio.
3.2. (D)
Atendendo à proporção estequiométrica entre o reagente limitante, 4NH Cl , e o produto 3NH ,
1:1 , vem:
4 3NH C teórico NHn nl
Assim, 3teórico NH 0,100 moln
3
3
3NH
obtido NH 3 1
m
2,00 dm0,0893 mol
22,4 dm mol
Vn
V
11
Cálculo do rendimento:
obtido
teórico
0,0893 mol 100 100 89,3%
0,100 mol
n
n
o que está de acordo com a opção (D).
4.
4.1. A e D.
A. Falsa, pois não obedece ao Princípio da Construção ( 3s não foi completamente preenchida
antes de 3p ).
Correção: No estado fundamental, a configuração eletrónica do 17Cl é 2 2 6 2 51 2 2 3 3s s p s p
.
D. Falsa, pois o espetro fotoeletrónico do cálcio 2 2 6 2 6 21 2 2 3 3 4s s p s p s apresenta seis
picos com duas intensidades diferentes (tem 2-2-6-2-6-2 eletrões nos seis subníveis, sendo
a intensidade relativa dos picos 2:2:6:2:6:2 ou 1:1:3:1:3:1) e o espetro fotoeletrónico do
cloro 2 2 6 2 51 2 2 3 3s s p s p apresenta cinco picos com três intensidades diferentes (tem
2-2-6-2-5 eletrões nos cinco subníveis, sendo a intensidade relativa dos picos 2:2:6:2:5 ).
(A altura de cada pico identifica a proporção (número relativo) de eletrões em cada
nível.)
Correção: O espetro fotoeletrónico do cálcio apresenta picos com duas intensidades
diferentes e o espetro fotoeletrónico do cloro apresenta picos com três intensidades
diferentes.
4.2. (B)
A geometria de uma molécula é aquela que conduz à máxima estabilidade do sistema
molecular. Segundo o modelo da repulsão dos pares eletrónicos de valência, estes dispõem-se
no espaço o mais afastados possível, de modo a conduzir às menores repulsões eletrónicas
possíveis. No caso da molécula de 3NH , os pares eletrónicos de valência que rodeiam o átomo
central são três pares de eletrões ligantes, correspondentes às três ligações covalentes N H
e um par de eletrões não ligante localizado no nitrogénio.
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O maior afastamento possível destes quatro pares obtém-se quando eles se dispõem no
espaço de modo aproximadamente tetraédrico, conferindo ao conjunto uma geometria
piramidal trigonal, o que está de acordo com a opção (B).
4.3. (D)
As ligações N H são polares, pois a polaridade das ligações resulta da diferença de energia
de ionização dos átomos ligados ou da diferença de eletronegatividade entre os átomos
ligados. A polaridade das moléculas resulta da polaridade de todas as ligações existentes e da
geometria das moléculas. Neste caso, as moléculas de 3NH são polares, pois há uma
distribuição assimétrica das cargas elétricas entre os átomos, o que está de acordo com a
opção (D).
Grupo II
1.
1.1.
1. 2. Os CFC são clorofluorocarbonetos, isto é, compostos derivados dos hidrocarbonetos, em
que os átomos de hidrogénio foram substituídos por átomos de cloro e flúor.
Na estratosfera, os CFC, por ação das radiações UV, sofrem fotodissociação, ocorrendo a
rutura de ligações C C l , o que leva à libertação de radicais livres.
UV
2 2 2CC F C CC F g gl l l
Os radicais cloro, muito reativos, reagem com o ozono, removendo-lhe um átomo de oxigénio,
o que origina oxigénio molecular e radical óxido de cloro.
3 2C O C O O g gl l
O radical óxido de cloro pode reagir com outra molécula de 3O :
3 2C O O 2 O C g gl l
originando de novo radicais cloro que voltam a iniciar o ciclo. É um processo em cadeia.
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Um único átomo de cloro pode destruir milhares de moléculas de ozono, o que conduz a
elevados danos na camada de ozono estratosférico.
A reação global é: 3 22 O (g) 3 O (g)
2.
2.1. O raio atómico dos átomos de bromo é maior do que o raio atómico dos átomos de cloro,
dado que ambos os elementos pertencem ao mesmo grupo da TP (grupo 17) e o cloro
antecede o bromo, pois o cloro localiza-se no 3.º período e o bromo no 4.º período.
Num grupo da Tabela Periódica, os raios atómicos dos elementos aumentam à medida que
aumenta o número de camadas eletrónicas, ou seja, o raio atómico aumenta ao longo do
grupo.
2.2. Abundância relativa de bromo-81: 49,29%
Número total de átomos de bromo na amostra:
23 2410006,02 10 7,5340 10 átomos
79,904
Número de átomos de bromo-81:
24 24 247,5340 10 3,8203 10 3,7137 10 átomos
Abundância relativa de bromo-81:
24
24
3,7137 10100 49,29%
7,5340 10
2.3. Massa isotópica relativa: 80,917
Abundância relativa de bromo-79:
100 49,29 50,71%
81
r79,904 78,918 0,5071 Br 0,4929A
81
r
79,904 78,918 0,5071Br 80,918
0,4929A
3. a) – 4; b) – 1; c) – 6; d) – 8; e) – 5; f) – 3.
b) não pode ser 2 porque a velocidade de diminuição de Q é maior no início e não na parte
final.
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d) não pode ser 7 porque a velocidade de aumento de Q é maior no início e não na parte final.
4.
4.1. 135,40 10sK
1AgBr 187,77 g molM
3 33 7 3
1
0,138 10 g dm0,138 mg dm 7,35 10 mol dm
187,77 g mols s
AgBr s Ag aq Br aq ƒ
Ag BrsK
Como
Ag s e Br s , vem: 2
2 7 137,35 10 5,40 10sK s
4.2. (C)
n.o.(Br) em 2BrO 3 ;
n.o. Cl em C O 1 l ;
n.o. Cl em 4C O 7 l ;
n.o.(Br) em 3A Br 1 l ,
o que está de acordo com a opção (C).
Grupo III
1. 1
f 18,5 m sv .
Durante o movimento de queda da bola há conservação de energia mecânica, visto que a
única força que sobre ela atua é a força gravítica, uma vez que a resistência do ar é
desprezável. Então,
i f i i f fm m c p c pE E E E E E
Como fp 0E , pode escrever-se:
2 2 2 2
i i f f i i
1 12
2 2m v m g h m v v v g h
2 1
f i i f2 12,0 2 10 10,0 18,5 m sv v g h v
15
O módulo da velocidade com que a bola atinge o solo é igual a 118,5 m s .
2. (B)
A resultante das forças que atuam sobre a bola é igual à força gravítica. Esta força é constante,
vertical e de sentido descendente, pelo que se eliminam os esquemas (A) e (C). Dado que o
vetor velocidade é, em cada instante, tangente à trajetória, verifica-se que o esquema (D) está
incorreto.
Assim, a opção correta é a (B).
3. (A)
O valor do trabalho realizado pela força gravítica, força conservativa, é simétrico da variação de
energia potencial gravítica do sistema Terra + bola entre as posições de lançamento e do solo.
Assim,
g f ip pF
EW E r
Dado que a energia potencial gravítica final é nula, então,
i ig g g g g
p p i0 10 5,0 50F F F F F
E E mW W W W Wg h m m r r r r r
A opção correta é a (A).
4.
4.1. (D)
A bola está animada de movimento retilíneo uniformemente variado. Assim, substituindo na
lei da velocidade, 1
0 12,0 m syv , que é positiva (sentido ascendente) e a aceleração,
210 m sa g (sentido descendente), obtém-se a equação da componente escalar da
velocidade 12,0 10 (SI)yv t .
A opção correta é a (D).
4.2. 2,4 st
A lei das posições do movimento uniformemente variado é 2
0 0
1
2yy y v t a t .
Sendo
16
0 1,0 my , 1
0 12,0 m syv e 210 m sa ,
verifica-se que a equação da componente escalar da posição da bola durante o movimento é:
21,0 12,0 5,0 SIy t t
Substituindo nesta equação o valor da componente escalar da posição, y , no instante em que.
durante a queda, passa pela posição de lançamento, determina-se o intervalo de tempo
decorrido. Como 1,0 my , tem-se:
2 2 12,01,0 1,0 12,0 5,0 0 12,0 5,0 2,4 s
5,0t t t t t
O intervalo de tempo que decorre entre o instante em que a bola é lançada e o instante em
que, durante a queda, passa pela posição de lançamento é igual a 2,4 s.
Grupo IV
1.
1.1. A é um amperímetro (está ligado em série) e B é um voltímetro (está ligado em paralelo
aos polos da pilha).
1.2. A seta que indica o sentido real da corrente elétrica é a 1I , pois a corrente elétrica sai do
polo negativo da pilha e entra no polo positivo.
1.3.
1.3.1. 0,1mA
Da análise dos valores tabelados para I , verifica-se que a sensibilidade do amperímetro é
0,1mA . Como este é digital, a incerteza de leitura é igual à sensibilidade, ou seja, a incerteza é
0,1mA .
1.3.2. Força eletromotriz da pilha: 4,12 V e a resistência interna: i 26,4r .
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A equação da reta que melhor traduz a variação da diferença de potencial U f I nos
terminais da pilha é:
4,12 26,4 SIU I
Comparando esta equação com a equação característica da pilha
iU r I
tem-se:
Força eletromotriz da pilha: 4,12 V e a resistência interna: i 26,4r .
2.
2.1. Direção vertical.
Recorrendo à expressão m cosB A Φ , verifica-se que o fluxo magnético que atravessa a
espira é nulo quando a amplitude do ângulo , ângulo definido pelo eixo da espira e o campo
magnético, for igual a 90 .
Assim, a direção do plano da espira tem de coincidir com a do campo magnético, isto é, a
direção vertical.
2.2. (B)
Da análise do esboço do gráfico representado na figura 3, e recorrendo à expressão
m
t
Φ, verifica-se que:
– no intervalo de tempo 10; t , 2t e m
46 2 4 2
2 Φ
– no intervalo de tempo 1 2;t t , 3t e m
06 6 0 0
3 Φ
– no intervalo de tempo 2 3;t t , 3t e m
60 6 6 2
3 Φ
O esboço que melhor traduz o gráfico ( )f t , para o intervalo de tempo considerado é o da
opção (B).
Grupo V
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1. vidro 18,8
Para determinar a amplitude do ângulo de refração, vidro , recorre-se à Lei de Snell-Descartes
para a refração:
ar ar vidro vidrosin sinn n
Mas, previamente, é necessário calcular o índice de refração do vidro, vidron , através da relação
8
vidro vidro vidro8
vidro
3,00 101,46
2,06 10
cn n n
v
Finalmente, determina-se vidro :
vidro vidro vidro vidro
1,00 sin28,01,00 sin28,0 1,46 sin sin sin 0,322 18,8
1,46
A amplitude do ângulo de refração do feixe de luz monocromática é igual a 18,8 .
2. (C)
O período de uma radiação monocromática (bem como a sua frequência 1
Tf
) é uma
propriedade característica dessa radiação, pelo que o seu valor é constante qualquer que seja
o meio de propagação, eliminando-se assim as opções (A) e (B).
O comprimento de onda, , é:
v
f e, como
1T
f , então v T .
Dado que T é constante e que a velocidade de propagação no vidro é inferior à do ar (que é
máxima, 8 13,00 10 m s ), então, o comprimento de onda da radiação monocromática ao
passar do ar para o vidro diminui, sendo a opção correta a (C).
3. (D)
Para que ocorra reflexão total, a luz tem de se propagar no meio de maior índice de refração
até incidir na superfície de separação entre este meio e outro de menor índice de refração.
Como o menor valor de índice de refração é o do ar (1,00), as opções (A) e (B) são eliminadas.
A amplitude do ângulo de incidência tem de ser superior ao ângulo-limite (ângulo de incidência
para o qual o ângulo refratado é tangente à superfície de separação dos dois meios, 90º).
Assim, a opção correta é a (D).