proposta de eletiva – biênio 2011/2012...pesquisa sobre a dimensão subjetiva da desigualdade...

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde Curso de Psicologia

Eletiva Pesquisa – 6º per./2016

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Desigualdade social e participação - pesquisa em sócio-histórica

DEPARTAMENTO: Psicologia Social

PROFESSORAS: Ana M. B. Bock; Maria da Graça M. Gonçalves

CARGA HORÁRIA: 51

JUSTIFICATIVA DA PROPOSTA

A perspectiva sócio-histórica tem importante lugar, hoje, entre as propostas teórico-metodológicas de pesquisa, devendo se incluir dentre as eletivas de pesquisa como uma possibilidade de trabalho. A temática da desigualdade social brasileira deve ser objeto de investigação em Psicologia, a fim de que se possa contribuir para a compreensão das vivências de desigualdade e sua superação. A linha de pesquisa sobre a dimensão subjetiva da desigualdade social conduzida pela equipe fornece referências que podem orientar os trabalhos em uma eletiva.

EMENTA

Discussão de alternativas de metodologias de coleta e análise de dados a partir da realização de pesquisa orientada pela proposta teórico- metodológica da Psicologia Sócio- Histórica. Produção de contribuições para a leitura da vivência da desigualdade social, especificamente em relação a participação social.

OBJETIVOS

- Caracterizar a epistemologia qualitativa e a metodologia dialética da Psicologia Sócio- Histórica - Analisar alternativas de procedimentos de coleta e análise que garantam coerência com os pressupostos metodológicos da abordagem e compreensão de fenômenos sociais

- Realizar coleta, análise e interpretação de dados com o objetivo de caracterizar a participação social de grupos distintos em função da desigualdade social.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

- A perspectiva sócio-histórica na pesquisa: aspectos epistemológicos e metodologia - Procedimentos de coleta e análise de dados fundamentados no materialismo histórico e dialético e na perspectiva sócio-histórica. - Aspectos teóricos que fundamentam a pesquisa: dimensão subjetiva, sentidos sujbetivos - Desigualdade social; cidadania e subcidadania - Participação social em uma perspectiva crítica; possibilidades e limites das noções de cidadania, protagonismo, representação.




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METODOLOGIA

Leitura e discussão de pesquisas na abordagem. Leitura e discussão de textos sobre desigualdade social e participação social. Realização de pesquisa. Os alunos serão divididos em grupos para a realização de coleta de informações, análise e interpretação de dados que permitam caracterizar concepções e experiências de participação social para grupos sociais desiguais. Os grupos de pesquisa deverão trabalhar comparando grupos sociais diferentes e representativos da desigualdade social.

FORMAS DE AVALIAÇÃO

- Sínteses individuais dos textos lidos. - Relatório da pesquisa realizada em grupo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

- BOCK, Ana M.B. e GONÇALVES, M. Graça M. – A Dimensão Subjetiva dos fenômenos Sociais em BOCK, ANA M.B.; GONÇALVES, M. da GRAÇA M. (orgs.) – A Dimensão Subjetiva da Realidade : uma leitura sócio-histórica. São Paulo: Cortez, 2009, pp. 116-157. - SANTOS, Luane; MOTA, Alessivânia M.A.; SILVA, Marcus Vinícius S. - A dimensão subjetiva da subcidadania: considerações sobre a desigualdade social brasileira. Psicologia: Ciência e Profissão. V.33, n.3, 2013, pp. 700-715. - GONZÁLEZ REY, Fernando – Pesquisa qualitativa e subjetividade – os processos de construção da informação. São Paulo: Thomson, 2005. GONH, M. Glória – Movimentos sociais na contemporaneidade. Revista Brasileira de Educação, v. 16, n. 47, 2011, pp. 331-359.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

- AGUIAR, Wanda M. J. et alli – Reflexões sobre sentido e significado – em BOCK, ANA M.B. E GONÇALVES, M. da GRAÇA M.(orgs.) – A Dimensão Subjetiva da Realidade : uma leitura sócio-histórica . São Paulo, Ed. Cortez, 2009 - BOCK, A.M.B; GONÇALVES, M.G.M.; FURTADO, O. ((orgs.) – Psicologia Sócio -Histórica- uma perspectiva crítica em psicologia. São Paulo: Cortez, 6ª ed., 2015. - GONÇALVES FILHO, José M. -Humilhação Social: humilhação política -em SOUZA, B.P. (org) Orientação à Queixa Escolar. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2009 - MARICATO, E. – Cidades rebeldes. São Paulo: Boitempo/Carta Maior, 2013. - SOUZA, J. -A Gramática social da Desigualdader Brasileira – em Souza, J. (org) A Invisibilidade da Desigualdade Brasileira. Belo Horizonte, Ed.UFMG, 2006.




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Desenvolvimento infantil e desenho: pesquisando.

DEPARTAMENTO: Psicologia do Desenvolvimento

PROFESSORAS: Ana Cristina Marzolla e Ana Laura Schliemann

CARGA HORÁRIA: 51

JUSTIFICATIVA DA PROPOSTA:

O desenvolvimento da pesquisa no curso de Psicologia tem particularidades que precisam ser observadas e respeitadas. O aluno de 6º. Período pode retomar o raciocino sobre o pesquisar através da metodologia ativa de aprendizagem. Essa proposta parte do princípio que é importante que o aluno tenha uma aprendizagem teórico-prática e o desenvolvimento de habilidades que serão uteis para incutir no aluno o interesse por realizar pesquisas. Diante disso, entende-se que os desenhos animados da Disney ou da Pixar podem ser sujeitos de pesquisa adequados nesse momento do curso, por favorecerem um campo de atuação acessível ao estudo permitindo o pesquisar em todas as suas etapas e o respeito às limitações éticas e pedagógicas. Os desenhos animados são uma fonte rica de experiências humanas. Eles contam histórias de vida que refletem as condições emocionais através dos personagens e podem ajudar no estudo da pesquisa, pois proporcionam a escolha de um tema, a revisão da literatura, a discussão dos dados obtidos e um posicionamento com relação ao tema.

EMENTA

Utilizar a pesquisa como fonte de conhecimento. Apresentar concepções de pesquisa documental. Possibilitar uma reflexão sobre os desenhos comerciais infantis que partem do cotidiano e como eles podem desenvolver ciência. Criar condições para uma reflexão ativa entre a teoria do desenvolvimento e os desenhos infantis da Disney ou da Pixar. OBJETIVOS

Desenvolver um projeto de pesquisa sobre um tema do desenvolvimento humano, em qualquer fase do mesmo, utilizando os desenhos infantis da Disney ou da Pixar.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Retomada do desenvolvimento humano ao longo do ciclo vital. Discussão sobre o processo de pesquisa. Discussão sobre o Comitê de Ética em pesquisa. Desenvolvimento do raciocínio crítico sobre os processos de pesquisa: qualitativa e quantitativo. Teoria de pesquisa documental.

METODOLOGIA




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A disciplina será desenvolvida através de metodologia ativa de aprendizagem com a confecção de um projeto de pesquisa que utilize os desenhos infantis da Disney ou da Pixar e a teoria do desenvolvimento humano. As estratégias a serem utilizadas constarão de exercícios preparatórios para a elaboração de um projeto pesquisa sobre a temática proposta. Os exercícios serão desenvolvidos a partir da escolha de dois desenhos da Disney ou da Pixar pelo grupo todo de alunos matriculados na eletiva. Após assistir aos desenhos, os alunos selecionarão os temas que atendam os interesses do grupo e que podem ajudar na revisão da literatura, nas intenções de objetivos e nas demais etapas de uma pesquisa. O projeto de pesquisa será constituído das indicações desenvolvidas a partir das propostas. FORMAS DE AVALIAÇÃO Os alunos serão avaliados através da frequência e participação nas aulas bem como pelo cumprimento da confecção de um projeto de pesquisa sobre a temática proposta.


BEE, H e Boyd, D. A Criança em Desenvolvimento. Porto Alegre, 2011.

LÜDKE, M.; ANDRÉ, M.E.D.A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo, EPU, 1986. MINAYO, M.C.S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 11ª ed. São Paulo, HUCITEC, 2008 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CELLARD, A. A análise documental. In: POUPART, J. et al. A pesquisa qualitativa: enfoques epistemológicos e metodológicos. Petrópolis, Vozes, 2008. CHIZZOTTI, A. Pesquisa qualitativa em ciências humanas e sociais. Petrópolis, Vozes, 2006

CORSO, D, L. & CORSO, M. - Fadas no divã - Psicanálise nas historias infantis. Porto Alegre, Artmed, 2005. GIL, A. C. Didática do ensino superior. São Paulo: Atlas, 2006. SANTOS, Antonio Raimundo dos. Metodologia Científica: a construção do conhecimento. 3. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.




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Pesquisa com técnicas projetivas

DEPARTAMENTO: Métodos e Técnicas

PROFESSORAS: Maria Cecilia de Vilhena M. Silva e Maria Elisabeth Montagna

CARGA HORÁRIA: 51

JUSTIFICATIVA DA PROPOSTA As técnicas projetivas são utilizadas como subsídios para tomadas de decisão em diversas áreas de atuação do psicólogo. A natureza idiográfica da sua interpretação e a complexidade das variáveis envolvidas nesse processo tornam inadequadas as metodologias estritamente psicométricas que levam a dados inconclusivos ou estéreis em muitos dos estudos que envolvem esses instrumentos. Pretende-se discutir metodologias de pesquisa adequadas à complexidade dessas técnicas. EMENTA A disciplina discute diferentes modelos de pesquisa, procurando identificar os que melhor contemplam a complexidade da interpretação das técnicas projetivas. Por meio da análise de pesquisas publicadas e da elaboração de projetos pelos alunos durante o curso, pretende-se estimular, no aluno, a reflexão crítica e as estratégias de pesquisa mais adequadas para o estudo dessas técnicas. Questões relativas à elaboração de um projeto de pesquisa e divulgação de relatórios de pesquisa também serão abordadas. OBJETIVOS Contribuir para a formação de pesquisador em Psicologia e introduzir o aluno na área de pesquisa de técnicas projetivas, por meio de:

Análise e discussão de pesquisas feitas com técnicas projetivas publicadas,

Levantamento de dificuldades específicas do estudo dessas técnicas.

Levantamento de um problema associado a uma técnica projetiva, revisão da literatura pertinente e elaboração de um projeto de pesquisa relacionado.

Discussão das metodologias propostas nos projetos realizados pelos alunos à luz dos fundamentos teóricos e epistemológicos das técnicas projetivas.




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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Fundamentos teóricos e epistemológicos das técnicas projetivas. 2. Revisão da literatura relacionada ao uso de técnicas projetivas em pesquisa. 3. Pesquisa quantitativa X pesquisa qualitativa. Metodologias adequadas ao estudo de variáveis

complexas. 4. Pesquisa com técnicas projetivas: definição das variáveis, concordância de avaliadores,

tratamento estatístico. 5. Levantamento de problema e elaboração de um projeto de pesquisa. 6. Divulgação de pesquisas (relatórios, publicações, apresentações em congresso).

METODOLOGIA Aulas teórico-práticas sobre: (a) coerência entre fundamentos epistemológicos e metodologia de pesquisa; (b) critérios de avaliação de projetos de pesquisa; (c) análise crítica da apresentação de uma pesquisa divulgada em congresso; (d) análise crítica de pesquisas publicadas; (e) escalas desenvolvidas para a pesquisa com técnicas projetivas; (f) elaboração e apresentação de um projeto de pesquisa por grupos de 4 alunos; (g) análise crítica dos projetos apresentados.

FORMAS DE AVALIAÇÃO Participação em aula; apresentação da análise crítica de um relatório de pesquisa mostrado em congresso; apresentação da análise crítica de pesquisas publicadas; elaboração de um projeto de pesquisa com técnicas projetivas por alunos; auto-avaliação

BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. LUNA, SÉRGIO VASCONCELOS de. Planejamento de Pesquisa - Uma introdução. São Paulo: EDUC, 2003. 2. REY, FERNANDO GONZALES. Pesquisa Qualitativa em Psicologia. São Paulo: Thomson Pioneira, 2001 3. COZBY, PAUL C. Métodos de pesquisa em ciências do comportamento. 1ª edição, 4ª reimpressão. São Paulo: Editora Atlas, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. URIST, J. (1977). The Rorschach test and the assessment of object relations. Journal of Personality Assessment, 41(1), 3-9. 2. MURSTEIN, B. I. (1956): The projection of hostility on the Rorschach and as a result of ego-threat, Journal of Projective Techniques, 20:4, 418-428. 3. FOWLER, J. C.; EDBERG, P. (2006). The mutuality of autonomy scale: an implicit measure of object relations for the Rorschach inkblot method. South African Rorschach Journal, 2(2), 3-10, 2005-2006. 4. HILSENROTH, M.; STEIN, M.; PINSKER, J. (2007). Social Cognition and Object Relations Scale: Global Rating Method (SCORS_G: 3rd edition). Unpublished manuscript, The Derner Institute of Advanced Psychological Studies, Adelphi University, Garden City, NY. 5. Masling, J. M., Rabie, L., & Blondheim, S. H. (1967). Obesity, level of aspiration, and the Rorschach and TAT measures of oral dependence. Journal of Consulting Psychology, 31, 233–239.




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Fenômenos psico sócio culturais: reflexões e pesquisa

DEPARTAMENTO: Psicodinâmica

PROFESSORA: Denise Gimenez Ramos

CARGA HORÁRIA: 51


Frente aos grandes desafios da sociedade contemporânea brasileira faz-se necessário abordar essa questão de vários ângulos. A psicologia profunda psicodinâmica, com seus conceitos de complexo cultural e padrões arquetípicos de comportamento, fornece elementos para análise da psique coletiva abrindo novas perspectivas profiláticas e terapêuticas para a saúde coletiva.

EMENTA

O estudo dos fenômenos socioculturais permite a observação de padrões de identidade, mitos e símbolos que fundamentam a psique coletiva brasileira. Símbolos e comportamentos sociais e culturais serão escolhidos para pesquisa, à medida que são os emergentes do dinamismo inconsciente controlador do comportamento social. OBJETIVOS

Esta eletiva tem como objetivo instrumentalizar o aluno a refletir de modo profundo e psicodinâmico sobre fenômenos psico-sócio-culturais brasileiros contemporâneos e elaborar projetos de pesquisa que permitam observar e levantar hipóteses sobre os mesmos. Pesquisas nacionais e internacionais serão também estudadas.


Serão desenvolvidos temas que permitem a observação e pesquisa do complexo cultural e manifestações do inconsciente coletivo. Entre eles: formação da identidade brasileira- diferenças regionais; trauma intergeracional da escravidão e preconceito racial; carnaval, corrupção enquanto fenômeno psicológico, mitos da identidade brasileira; arte (pintura, escultura e arte corporal), mitos e rituais religiosos de cura na religiosidade popular brasileira.

METODOLOGIA

Estudo de teóricos da área Levantamento de pesquisas sobre os temas Observação de campo Elaboração de projeto de pesquisa




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Teórica – avaliação escrita Participação em aula Projeto de pesquisa


Ramos, Denise. Corruption as a symptom of inferiority complex. In Singer, T & Kimbles (ed.) The Cultural Complex: contemporary Jungian Perspectives on Psyche and Society. London: Routledge. 2005 Ramos, Denise. Non Ducor, Duco. I am not led, I lead. In Singer, T. Listening to Latin America. New Orleans: Spring Journal Books. 2012. Wahba, Liliana. São Paulo and the Cultural Complexes of the City: seeing through graffiti. In Listening to Latin America. New Orleans: Spring Journal Books. 2012. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Será selecionada de acordo com os temas escolhidos pelos alunos.




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Pesquisa em Psicanálise


PROFESSORA: Elisa Maria de Ulhôa Cintra

CARGA HORÁRIA: 51


A escolha do enfoque psicanalítico na realização de trabalhos de conclusão de curso pode ser identificada como constante ao longo dos anos em que esta atividade vem sendo realizada. Consideramos a necessidade de uma disciplina que discuta os fundamentos e as possibilidades de pesquisa dentro do campo psicanalítico, entendido como campo não homogêneo de produções e perspectivas, de modo a apresentar uma reflexão crítica sobre o método da psicanálise, especialmente voltado para a pesquisa.

EMENTA

Neste curso, partiremos dos conhecimentos psicanalíticos adquiridos nos semestres anteriores e realizaremos leituras específicas que nos auxiliem a refletir sobre os fundamentos epistemológicos e a proposta metodológica da Psicanálise. Os alunos desenvolverão projetos de pesquisas que permitam esclarecer e exercitar as diferentes modalidades de investigação.

OBJETIVOS

1 - Possibilitar que os alunos reconheçam a presença de diferentes vertentes na Psicanálise 2 - Dar condições para que identifiquem e diferenciem territórios de pesquisa possíveis dentro do campo psicanalítico 3 - Permitir que avaliem implicações epistemológicas do método psicanalítico 4 - Discutir os limites e os diferentes níveis de alcance da pesquisa em Psicanálise 5 - Possibilitar que os alunos conheçam e projetem pesquisas em diferentes áreas do campo psicanalítico


Durante o semestre serão discutidos: 1 - Questões epistemológicas da pesquisa em Psicanálise 2 - Pesquisa em Psicanálise: possibilidades, alcances e limitações 3 - Resolução Metodológica: O método do estudo de caso e série de casos 4 - Pesquisa clínica em psicanálise 5 - Psicanálise “extra-muros”: Psicanálise aplicada aos fenômenos sociais e políticos 6 – Psicanálise “extra-muros”: Psicanálise aplicada ao cinema e literatura




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7 - Pesquisa teórica em Psicanálise 8 - Pesquisa empírica em Psicanálise

METODOLOGIA

Pretende-se utilizar estratégias variadas de aulas, contando com aulas expositivas, debates em estilo de mesa redonda, seminários, exame de pesquisas escolhidas e acompanhamento do trabalho a ser desenvolvido no curso.


A avaliação será baseada na realização de trabalho final, envolvendo a elaboração de um projeto de pesquisa. Além disso, uma vez que as aulas contarão com debates e questionamentos dos temas em discussão, será avaliada a participação do aluno em todo o processo.


Cintra E.M.U. e Naffah Neto, A. A pesquisa psicanalítica – a arte de lidar com o paradoxo. Alter, 2012.

Green, A. org. (2001) – Psicanálise Contemporânea, Rio de Janeiro: Imago Mezan, R (2006) Pesquisa em Psicanálise: algumas reflexões. Jornal de Psicanálise, 39(70) : 227-241 Sampaio, C.P. (2006). Algumas idéias sobre pesquisa em Psicanálise. Jornal de Psicanálise. São Paulo 39 (70),p. 234-255, jun. 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Debieux-Rosa, M. (2004). A pesquisa psicanalítica dos fenômenos sociais e políticos: metodologia e

fundamentação teórica. Revista Mal-estar e Subjetividade. Fortaleza, v. IV, n. 21, p. 329-348. Fonseca, V. R. – Ciência e psicanálise: O método do estudo de caso e série de casos. Material

apresentado em reunião científica da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo Lowenkron, T. (2000). Questão da pesquisa em psicanálise: “Prova-se o pudim comendo-o”? Rev.

Bras. Psicanál. 34 (4): 749-766 Naffah Neto, A (2006) A pesquisa psicanalítica. Jornal de Psicanálise. São Paulo 39 (70), p. 279-288 Safra, G. (1993). O uso de material clínico na pesquisa psicanalítica em: Investigação e Psicanálise.

Campinas: Papirus




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Pesquisa em Psicologia Analítica

DEPARTAMENTO: Métodos e Técnicas / Psicodinâmica

PROFESSORAS: Eloisa Penna e Luísa de Oliveira

CARGA HORÁRIA: 51


A proposta deste curso insere-se nas diretrizes básicas do currículo da Faculdade de Psicologia no sentido de proporcionar ao aluno oportunidade de aprofundar e aplicar os conhecimentos adquiridos nos semestres anteriores (Psicologia Analítica I e II) e prepará-lo para, nos semestres subsequentes, elaborar seu trabalho de conclusão de curso. O curso visa, principalmente, integrar teoria e prática e incentivar a formação de pesquisadores em Psicologia Analítica.

EMENTA

Aprofundamento dos conhecimentos adquiridos em Psicologia Analítica I e II, enfatizando os fundamentos epistemológicos e a proposta metodológica da abordagem junguiana. Aplicação da teoria à pesquisa científica por meio de pesquisa bibliográfica, análise crítica de pesquisas, e elaboração de um projeto de pesquisa.

OBJETIVOS

Despertar no aluno curiosidade intelectual que o impulsione a buscar novas formas de conhecimento e a postura de pesquisador através da reflexão sobre o papel do pesquisador na produção de conhecimento em Psicologia tanto em nível teórico quanto aplicado e seu compromisso ético com a comunidade científica e com a sociedade em geral. Estimular o aluno a questionar e buscar novas formas de abordar um problema a partir do conhecimento adquirido e da reflexão sobre sua inserção na realidade atual. Desenvolver no aluno uma atitude de observar e compreender os fenômenos a partir da perspectiva da Psicologia Analítica. Levar o aluno a articular suas capacidades de análise e síntese através do exercício constante de observação; levantamento de questões; busca de novas possibilidades de acessar conhecimento e viabilização de propostas alternativas de investigação. Propiciar ao aluno uma reflexão constante sobre o significado e finalidade da pesquisa e a responsabilidade social do pesquisador como produtor de conhecimento.


- Retomar as noções teóricas básicas do modelo junguiano, refletir sobre a localização da psicologia analítica no contexto dos métodos de pesquisa qualitativa em psicologia.




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- Retomar os conceitos de símbolo; inconsciente coletivo e arquétipo e consciência individual e coletiva.

- Compreensão das perspectivas ontológica e epistemológica da psicologia analítica considerando a perspectiva metodológica como resultante daquelas.

- Discussão sobre as implicações da perspectiva simbólico-arquetípica na elaboração de um projeto de pesquisa e na viabilização da pesquisa nesta abordagem.

- Discussão sobre as possibilidades de investigação psicológica tanto no âmbito individual quanto coletivo.

- Discussão sobre as etapas de pesquisa: Escolha e delimitação do tema; Relação pesquisador - objeto de pesquisa; Instrumentos de coleta de dados; Análise dos dados

- Elaboração de um projeto de pesquisa.

METODOLOGIA

- Leitura e discussão de textos teóricos - Leitura e discussão de diferentes modalidades de pesquisa - Discussão e exercício das etapas de pesquisa - Desenvolvimento de um projeto de pesquisa em grupo ou individual - Apresentação dos trabalhos realizados pelos alunos através de seminários. - Relatório escrito do projeto de pesquisa realizado.


Presença; participação nas atividades; apresentação das etapas do projeto em seminário e relatório escrito do projeto de pesquisa realizado durante o semestre.


- PENNA, E.M.D. Epistemologia e Método na Obra de C. G. Jung. São Paulo: EDUC, 2013. - JUNG, C. G.. Psicologia do Inconsciente. OC VII/2. São Paulo: Vozes, 1981. - WHITMONT, E. A busca do símbolo. São Paulo: Cultrix, 1981.


- DOWNING, C. Espelhos do Self: as imagens arquetípicas que moldam sua vida. São Paulo: Cultrix, 1994. - PENNA, E.M.D. Processamento simbólico arquetípico: uma proposta de método de pesquisa em psicologia analítica. PUC-SP. São Paulo, 2009. Será indicada de acordo com os projetos de pesquisa desenvolvidos pelos alunos.




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Pesquisa em Fenomenologia existencial


PROFESSORA: Ida Elizabeth Cardinalli

CARGA HORÁRIA: 51


A abordagem fenomenológico-existencial apresenta uma proposta importante para a realização de pesquisa qualitativa no campo da Psicologia. Deste modo, o programa de sta disciplina dará subsídios para a expl ici tação e o exercício do método de pesquisa fenomenológico-existencial e, deste modo, oferecerá informações aos alunos para a escolha do método de pesquisa no Trabalho de Conclusão de Curso.

EMENTA

A disciplina apresenta as ideias principais dos filósofos Edmund Husserl e Martin Heidegger para situar a proposta de pesquisa qualitativa na abordagem fenomenológico-existencial. Mostra algumas modalidades de pesquisa fenomenológica existencial e solicita que os alunos elaborem projetos de pesquisas individual ou em pequenos grupos nesta abordagem

OBJETIVOS

Perceber o método fenomenológico -existencial como uma possibi l idade de pesquisa qual i tat iva em Psicologia; Apreender os elementos fundamentais do método de pesquisa fenomenológico-existencial, podendo diferenciá - lo do método da ciência natural ; Conhecer as várias possibi l idades de pesquisa fenomenológicas e existências já elaboradas; Desenvolver um projeto de pesquisa em fenomenologia -existencial , que incluem

todos os tópicos da introdução e do método.


- Situar as ideias pr incipais do pensamento de Husserl e Heidegger que permitam esclarecer o método de invest igação fenomenológico -existencial. - Apresentar os elementos necessários para a pesq uisa que envolve estudo de casos, a anál ise f í lmica, obras de arte e l i terárias const i tu indo a Fenomenologia Hermenêut ica.




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- Mostrar algumas modal idades de pesquisas fenomenológicas, existenciais e, em especial, a abordagem fenomenológico -existencial.

METODOLOGIA

Ativ idades: aulas exposit ivas, lei turas e discussão de textos que si tuem o método de pesquisa em fenomenologia -existencial Elaboração de um projeto de pesquisa individual ou em pequeno grupo , sendo que os temas serão def inidos pelos alunos. FORMAS DE AVALIAÇÃO

Elaboração de um projeto de pesquisa fenomenológico -existencial individual ou em grupo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CERBONE, D. R. Fenomenologia, Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.

BICUDO, M. A. V. (Org.). Pesquisa Qualitativa segundo a visão fenomenológica. São Paulo: Cortez, 2011.

BRUNS, M.A.T. e HOLANDA, A. F. Psicologia e Pesquisa Fenomenológica – Reflexões e Perspectivas. São Paulo: Ômega Ed., 2001.


DARTIGUES, A. O que é Fenomenologia. São Paulo: Ed. Centauro, 2005.

GIORGI, A. “Teoria, Prát ica e aval iação do método fenomenológico como um procedimento de pesquisa qual i tat iva”. Journal of Phenomenological Psychology , Vol 28, nº 2.

MARTINS, J. & BICUDO, M.A.V. Pesquisa Qualitativa em Psicologia. São Paulo. Ed. Moraes, 1994.

MOREIRA, D. A. O método fenomenológico na pesquisa. São Paulo: Thomson/Pioneira, 2002.




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Perspectivas de pesquisa na interface Psicologia e justiça


PROFESSORA: Regina Aiko Fukunaga Kato

CARGA HORÁRIA: 51


Nos dias atuais, a prática profissional na interface da Psicologia com o Direito tem trazido uma nova demanda de desafios. Ainda que seu início tenha sido tardio no Brasil, a Psicologia Jurídica não mais se caracteriza como campo emergente para os psicólogos, já que existe uma trajetória conceitual e de práticas desenvolvidas pelos profissionais que atuam na área. A produção científica tem se ampliado em diferentes temáticas gerando fundamentação científica para as práticas vigentes.

EMENTA

O curso pretende oferecer ao aluno de Psicologia subsídios apropriados à pesquisa na interface Psicologia/Justiça, abordando os conflitos do indivíduo envolvendo questões de natureza legal, propondo a reflexão sobre a construção deste campo de conhecimento e a compreensão e contextualização a partir de suas relações na realidade brasileira.

OBJETIVOS

a) abordar pesquisas recentes no âmbito do Direito Penal, Civil, da Família, da infância e do Adolescente, tendo como foco a atenção aos aspectos psicológicos; b) promover a busca ativa dos problemas, dos enfrentamentos sócio-profissionais do psicólogo atuando na interface Psicologia/justiça e dos limites da pesquisa nesse âmbito; c) estimular o desenvolvimento de projetos de pesquisa que levem em conta a diversidade e complexidade da atuação do psicólogo na interface com a justiça apropriação das vicissitudes inerentes ao processo de pesquisa científica


a) breve histórico sobre a Psicologia Jurídica no Brasil e sobre as práticas vigentes; b) fundamentos científicos para a produção e pesquisa em diversos contextos jurídicos; c) limites e adequação de instrumentos de investigação psicológica para o judiciário; d) levantamento de temas de pesquisas na interface psicologia/justiça; e) discussões sobre concepções implícitas na construção de um saber psicológico e de uma prática na esfera do Judiciário.




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METODOLOGIA

a) Prospecção de pesquisas realizadas para definição de temas de maior interesse a partir de palestras com pesquisadores (presencial ou videoconferência); b) vivências em campo para prospecção dos limites e possibilidades de implementação de protocolos de pesquisa


a) individual e em grupo para estudo e levantamento de problemas de pesquisa; b) Elaboração de subprojetos de protocolo pesquisa maior, para melhor integração dos temas de interesse levantados


BRANDÃO, E. P.; GONÇALVES, H.S. ( Org.). Psicologia jurídica no Brasil. Rio de Janeiro: NAU Editora, 2011 ROVINSKI, S.L.R.; CRUZ, R.M. (Org.). Psicologia jurídica: perspectivas teóricas e processos de intervenção. 1. ed. São Paulo: Vetor, 2009. SHINE, S.K. (Org.) Avaliação psicológica e lei: adoção, vitimização, separação conjugal, dano psíquico e outros temas. São Paulo : Casa do Psicólogo, 2008


CAÍRES, M.A.F. Psicologia Jurídica: implicações conceituais e aplicações práticas. São Paul: Vetor, 2003 CRUZ, R.M. Trabalho do psicólogo no campo jurídico. São Paulo: Casa do Psicólogo,2005 RIGONATTI, S.P. (Coord.); SERAFIM, A. P.; BARROS, D.M. (Org). Temas em psiquiatria forense e psicologia jurídica. 1. ed. São Paulo: Vetor, 2003. RIGONATTI, S.P. (Coord.); SERAFIM, A. P.; BARROS, D.M. (Org). Temas em psiquiatria forense e psicologia jurídica. 1. ed. São Paulo: Vetor, 2013. SHINE, S. K. A ESPADA DE Salomão : a Psicologia e a disputa de guarda de filhos: Casa do Psicólogo 2007




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Pesquisa Da e Na Internet

DEPARTAMENTO: Psicologia do Desenvolvimento

PROFESSORA: Rosane Mantilla de Souza

CARGA HORÁRIA: 51


O homem contemporâneo se apropria cada vez mais dos computadores e da internet em sua vida pessoal, expandindo seu universo expressivo e relacional. A análise da grande variedade de depoimentos, sites, blogs, imagens, pode contribuir para a compreensão dos mais diversos temas de construção da subjetividade e dos relacionamentos na atualidade. EMENTA

É possível realizar pesquisas por meio da internet e de conteúdos online. O curso presente congregar alunos interessados em realizar uma pesquisa com material disponibilizado online, ao mesmo tempo que aperfeiçoar seus conhecimentos gerais sobre de planejamento de pesquisa e métodos de análise qualitativa em suas especificidades de uso em pesquisa da internet ou por meio dela.

OBJETIVOS

Tornar o aluno apto:

1. Realizar uma pesquisa qualitativa de material online disponibilizado em fóruns, blogs,

fotoblogs, sites, redes sociais, relativa a um tema de seu interesse;

2. Compreender as especificidades da análise qualitativa de documentos online;

3. Compreender as questões éticas envolvidas na interpretação de materiais online para os quais

os sentidos de público e privado são particulares;

4. Compreender as particularidades e os desafios do planejamento de procedimentos de

pesquisa aplicados online


A subjetividade na era digital. Análise de documentos clássica e análise de documentos online; particularidades dos problemas e objetivos da pesquisa de documentos; planejamento de pesquisa da e na internet; etapas na produção de uma pesquisa; diversidade de métodos qualitativos; ética em pesquisa. Inclusão e exclusão digital e suas implicações na pesquisa. METODOLOGIA

Aulas expositivas acerca dos temas centrais; apresentação de Mestrados e Doutorados realizados na e por meio da internet; exercícios de análise de pesquisa realizados por meio de procedimentos online; exercícios de análise de pesquisas de conteúdos postados na internet; orientação individual e grupal para a realização da pesquisa do aluno.




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Os alunos serão avaliados por meio da qualidade de três relatórios relativos a momentos de seu trabalho: definição do objetivo e fundamentos teóricos; análise qualitativa preliminar; relatório final. Além disso, haverá avaliação de apresentação do trabalho para a classe.


CASTELLS, M. A galáxia Internet: reflexões sobre Internet, negócios e sociedade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.

DENZIN, N. K.; LINCOLN, Y. O planejamento da pesquisa qualitativa - Teorias e abordagens. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

FRAGOSO, S.; RECUERO, R.; AMARAL, A. Métodos de pesquisa para internet. Porto Alegre: Sulina, 2011.


ANDERSON, T; KANUKA, H. e-Research: Methods, Strategies, and Issues. Boston, MA: Allyn & Bacon, 2003.

LOUBACK, C.T.S. A conjugalidade intercultural de brasileiras: uma análise sistêmica de posts em blogs. 2012. 92 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia Clínica). Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Clínica, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2012.

NICOLACI-DA-COSTA, A. M. (Org.) Cabeças Digitais: O cotidiano na Era da Informação. Rio de Janeiro: Editora PUC-Rio / Edições Loyola, 2006.

PRADO, O. Z.; FORTIM, I. (Orgs). Psicologia e Informática: Desenvolvimentos e Progressos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2005.

ZERBINI, M. I. S. Infidelidade - o virtual invade a conjugalidade: o que buscam os usuários de sites de infidelidade. 2014. 190 f. Tese (Doutorado em Psicologia Clínica). Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Clínica, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2014.




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Perspectiva comportamental dos Transtornos Alimentares.


PROFESSORAS: Maria Luisa Guedes, Paola E. M. Almeida

CARGA HORÁRIA: 51


Os Transtornos Alimentares têm sido um desafio para os psicólogos. Alta prevalência na população jovem, principalmente de mulheres, doenças físicas incapacitantes e, por fim, alto índice de mortalidade exigem propostas preventivas e terapêuticas efetivas. A presente proposta considera fundamental aliar a investigação de soluções para um tema tão atual e relevante ao desenvolvimento de habilidades de pesquisador do estudante de psicologia.

EMENTA

A disciplina se propõe a apresentar uma avaliação crítica da literatura sobre Transtornos Alimentares, e garantir ao aluno a oportunidade de participar ativamente da elaboração de uma pesquisa interessada em investigar seus determinantes.

OBJETIVOS

O envolvimento do aluno nas tarefas propostas durante o curso permitirá:

1) o desenvolvimento de algumas habilidades básicas necessárias para a atividade de pesquisa, tais como: analise critica do material bibliográfico, planejamento e execução da coleta e análise de dados, interpretação de dados, e preparação de relatório de pesquisa;

2) conhecer a perspectiva comportamental para compreensão dos Transtornos Alimentares, a partir da revisão de estudos experimentais e aplicados sobre o tema em questão.


Durante o semestre, serão discutidos dois conjuntos de temas:

I.) Aspectos relativos às questões metodológicas envolvidas na pesquisa científica, tais como a caracterização de um problema de pesquisa; o plano de coleta, análise interpretação e comunicação dos dados; cuidados éticos envolvidos no delineamento experimental, entre outros




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II.) Questões relativas ao tema e problema da pesquisa, envolvendo a revisão e critica aos critérios diagnósticos para os Transtornos Alimentares, e a importância das contingências filogenéticas, ontogenéticas e culturais em sua determinação.

METODOLOGIA

- leitura e discussão de material indicado; - participação em atividades práticas de pesquisa realizadas individualmente ou em grupo. FORMAS DE AVALIAÇÃO

O aluno será avaliado por sua participação em aula e nas atividades designadas, por seu resultado em uma avaliação individual, e pelo resultado final do trabalho científico realizado pelo grupo.


Almeida, P; Guedes, M.L; Rossi, A.C; Tolosa, B; Rodrigues, B; Tchalekian, B; Abud, G; Resende, I; Arnoldi, J; Agosti,J; Cruz, L.F; Capucci, L; Castro, M.F; Piton,P; Santos, R; Siqueira, R, Barossi, Z (2014) Comportamento Alimentar e Transtorno Alimentar: uma discussão de variáveis determinantes da anorexia e da bulimia. Disponível em http://www.usp.br/rbtcc/index.php/RBTCC/article/view/655.

Moraes, B. A (2014). Compulsão Alimentar: investigando os efeitos da restrição alimentar e do

acesso ao alimento palatável sobre o comportamento alimentar de indivíduos submetidos a cirurgia bariátrica. Dissertação (Mestrado em Programa de Pós-Graduação em Psicologia Experimental: analise do Comportamento) PUCSP, São Paulo.

Pierce, W. D., Epling, W. F. & Boer, D.P. (1986) Deprivation and Satiation: The Interrelations

Between Food and Wheel Running. Journal of The Experimental Analysis of Behavior 46, 199-210.


Almeida, Paola E. M. (2001) Terapia comportamental aplicada em contexto ambulatorial: um estudo exploratório das possíveis variáveis envolvidas na origem e manutenção de respostas que caracterizam anorexia e bulimia nervosa Dissertação de Mestrado. Programa de Estudos Pós-graduados em Psicologia Experimental: Análise do Comportamento, PUCSP, São Paulo.




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Claudino, A. M. & Borges, M. B. F. (2002) Critérios diagnósticos para os transtornos alimentares: conceitos em evolução. Revista Brasileira de Psiquiatria, 24 (Supl III), 7-12.

Davis, C., Kennedy S. H. & Dionne, M. (1994) The role of physical activity in the development

and maintenance of eating disorders. Psychological Medicine, 24, 957- 967. Hsu, L.K., Lee, S. & Psych, M. R. (1993) Is weigh fobia always necessary for a diagnosis of

anorexia nervosa? American Journal Psychiatry, 150, 1466-1471. Schebendach, J.S., Klein, D.A., Foltin, R.W., Devlin, M.J. & Walsh, B.T. (2007) Relative

reinforcing value of exercise in inpatients with Anorexia Nervosa: model development and pilot data. International Journal of Eating Disorders, 40: 446-53.

proposta de eletiva – biênio 2011/2012...pesquisa sobre a dimensão subjetiva da desigualdade...

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