proposta curricular do ensino religioso para a educaÇÃo bÁsica

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  • Associao dos Cientistas da Religio do Par ACREPA Registro n 00027377, de 08 de novembro de 2007.

    CNPJ N 09.504.217/0001-03 email: [email protected] blog: http://acrepara.blogspot.com/

    PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO RELIGIOSO PARA A EDUCAO BSICA

    EMENTA DAS CINCIAS HUMANAS

    EMENTA POR DISCIPLINAS

    EIXO CONTEDOS COMPETNCIA HABILIDADE

    EDUCAO INFANTIL

    Percepo do educando como pertencente a um grupo social, regional e participante de uma realidade social mais ampla, compreendendo-se como sujeito de sua prpria histria, por meio da problematizao, do questionamento e da desnaturalizao, reconhecendo as diversidades tnicas, culturais, econmicas, socioambientais e religiosas, entre outras, nas relaes escolares e com demais grupos sociais. Estmulos

    Promoo e integrao dos aspectos fsicos, emocionais, afetivos, cognitivos e sociais da criana, considerando sua totalidade e indivisibilidade. Orientao no conhecimento de si, do outro e diante dos aspectos transcendentes da existncia a partir da diversidade cultural religiosa percebida no contexto do educando e na experincia do convvio e da partilha social, utilizando como recursos de aprendizagem a imitao, o faz-de-conta, a oposio, a linguagem e

    Culturas e tradies religiosas: histria e tradio religiosa. Escrituras sagradas e/ou tradies orais: histria das narrativas sagradas. Ritos: Rituais; Smbolos; Ethos: Alteridade.

    Creche (at trs anos) 1. O despertar para o

    autoconhecimento e relacionamento com o outro e a percepo ou no da transcendncia.

    Pr-escola (04 e 05 anos) Pr I e II 2. Convivncia e

    partilha com o(s) diferente(s);

    3. A hora da contao de histrias e lendas;

    4. A experincia da

    cultura: ritos e smbolos.

    1.1 Despertar para a importncia do autoconhecimento e convivncia com o outro, as diferenas e a percepo da transcendncia ou imanncia.

    2.1 Aprender a

    convivncia na partilha com as diferenas percebidas no seu contexto familiar e sociocultural.

    3.1 Perceber as

    diferentes cosmovises nos contos e lendas na cultura brasileira.

    4.1 Perceber os

    principais rituais e smbolos no seu convvio familiar e

    1.1.1 Participar de atividades pedaggico-ldicas na perspectiva da alteridade, considerando os recursos de aprendizagem.

    2.1.1 Estimular a

    convivncia na partilha e na prtica dos valores socioculturais.

    3.1.1 Conhecer as

    diferentes cosmovises na cultura brasileira.

    4.1.1 Perceber a

    importncia e significado dos rituais e smbolos.

  • Associao dos Cientistas da Religio do Par ACREPA Registro n 00027377, de 08 de novembro de 2007.

    CNPJ N 09.504.217/0001-03 email: [email protected] blog: http://acrepara.blogspot.com/

    curiosidade e atitude investigativa do educando no mbito da construo dos conhecimentos das Cincias Humanas.

    apropriao da imagem corporal. Aplicao de contedos acerca da histria e cultura africana, afro-brasileira e indgena. Interface entre as tecnologias de informao e comunicao, a educao especial, ambiental, alimentar e nutricional, do campo e quilombola, em direitos humanos, incluindo o estatuto do idoso, da criana e do adolescente com os contedos da rea/disciplina.

    sociocultural.

    ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS

    Percepo do educando como pertencente a um grupo social, regional e participante de uma realidade social mais ampla, compreendendo-se como sujeito de sua prpria

    Orientao sobre o (re)conhecimento de si, do outro e do sagrado, na perspectiva da alteridade, dos valores e dos limites propostos nas diversas tradies religiosas. Desenvolvimento

    Ritos: smbolos, rituais. Ethos: alteridade. Culturas e tradies religiosas: filosofia da

    1 ano 1. A presena do

    Sagrado; 2. Os valores; 3. A famlia. 2 ano 4. A partilha na

    convivncia com o

    1.1 Perceber a transcendncia no convvio social, considerando o seu contexto sociocultural.

    2.1 Compreender a importncia dos valores no exerccio da alteridade.

    1.1.1 Perceber a diversidade religiosa no seu convvio social.

    2.1.1 Reconhecer os valores presentes nas diversas tradies religiosas.

    3.1.1 Perceber as

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    CNPJ N 09.504.217/0001-03 email: [email protected] blog: http://acrepara.blogspot.com/

    histria, por meio da problematizao, do questionamento e da desnaturalizao, reconhecendo as diversidades tnicas, culturais, econmicas, socioambientais e religiosas, entre outras, nas relaes escolares e com demais grupos sociais. Estmulos curiosidade e atitude investigativa do educando no mbito da construo dos conhecimentos das Cincias Humanas.

    da ideia do transcendente que traz ou no em si. Estudo de prticas religiosas significantes, bem como a identificao de smbolos mais importante de cada cultura, estabelecendo relao de seu(s) significado(s). Comunicao de histrias orais e escrituras sagradas. Aplicao de contedos acerca da histria e cultura africana, afro-brasileira e indgena. Interface entre as tecnologias de informao e comunicao, a educao especial, ambiental, alimentar e nutricional, do campo e quilombola, em direitos humanos, incluindo o estatuto do idoso,

    tradio religiosa. Escrituras sagradas e/ou tradies orais: histria das narrativas sagradas. Teologias: divindades.

    Sagrado; 5. Contao dos

    mistrios sagrados; 6. Amigos so

    sagrados. 3 ano 7. Iniciao a

    linguagem do Sagrado: ritos e smbolos;

    8. Comunicao oral e

    escrita do Sagrado; 9. O dilogo inter-

    religioso. 4 ano 10. Histrias e lendas

    sagradas que contam, recontam e encantam;

    11. Celebraes

    coletivas e individuais;

    12. Deus, deuses e

    heris nas diferentes culturas.

    3.1 Perceber a valor da famlia na aquisio de valores e referenciais.

    4.1 Compreender a participao do Sagrado na alteridade.

    5.1 Conhecer os acontecimentos religiosos que originaram os mitos e segredos, bem como a elaborao dos textos sagrados.

    6.1 Analisar a amizade na perspectiva da alteridade.

    7.1 Descrever as prticas religiosas, elaboradas pelos diferentes grupos religiosos.

    8.1 Compreender as diferenas e semelhanas entre as tradies escritas e orais.

    9.1 Compreender a necessidade do dilogo inter-religiosa no seu

    diversas configuraes familiares na atualidade.

    4.1.1 Reconhecer o Sagrado na orientao dos valores sociocultuais.

    5.1.1 Identificar a transcendncia nos contos indgenas, afro-brasileiros, europeus e em outras culturas.

    6.1.1 Relacionar a amizade com a transcendncia.

    7.1.1 Identificar os smbolos e ritos das diversas tradies religiosas.

    8.1.1 Reconhecer a importncia, tanto das tradies escritas, como orais no processo civilizatrio.

    9.1.1 Respeitar as diferentes crenas e tradies religiosas bem como o direito

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    da criana e do adolescente com os contedos da rea/disciplina.

    5 ano 13. O estudo do

    Sagrado; 14. Narrativas dos

    defensores do Sagrado;

    15. Celebraes pela

    paz nas culturas: o direito diferena;

    convvio social. 10.1 Conhecer os

    mitos e lendas de sua regio e de outros lugares, estabelecendo inter-relaes com o imaginrio amaznida brasileiro.

    11.1 Compreender o significado das celebraes que (de)marcam as etapas do desenvolvimento humano nas diversas culturas, tanto como uma atividade individual ou coletiva.

    12.1 Compreender as diversas leituras das divindades nas culturas.

    13.1 Descrever as representaes do transcendente nas diversas tradies religiosas.

    14.1 Compreender

    de no adeso religiosa.

    10.1.1 Fazer a leitura de diversas narrativas presentes no seu convvio social.

    12.1.1 Relacionar as divindades com a transcendncia e a imanncia.

    13.1.1 Perceber as categorias que compem os sistemas religiosos.

    14.1.1 Descrever as caractersticas e funes do mito nas diversas culturas.

    15.1.1 Destacar exemplos de lideranas religiosas no processo de paz, nos direitos humanos, meio ambiente, entre outros.

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    a funo do conhecimento mtico na existncia humana.

    15.1 Pensar aes, atitudes e comportamentos em sociedade para promoo da cultura da paz e no direito s diferenas.

    ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

    Percepo do educando como pertencente a um grupo social, regional e participante de uma realidade social mais ampla, compreendendo-se como sujeito de sua prpria histria, por meio da problematizao, do questionamento e da desnaturalizao, reconhecendo as diversidades tnicas, culturais, econmicas,

    Estudo e decodificao do fenmeno religioso, do ponto de vista das culturas e das tradies religiosas. Investigao sobre as razes histricas e sociais das manifestaes da religiosidade. Estabelecimentos de relaes entre o modo de ser, pensar e agir das pessoas, na perspectiva da alteridade, dos valores e dos limites, considerando as

    Cultura e tradies religiosas: filosofia da tradio religiosa, histria e tradio religiosa, sociologia e tradio religiosa. Escrituras sagradas e/ou tradies orais: revelao, contexto cultural; exegese. Teologias: verdades de f.

    6 ano: A busca pela transcendncia 1. A ideia do

    transcendente: religio, religiosidade, sagrado, profano, imanncia e transcendncia.

    2. O fenmeno religioso no mundo: formas religiosas; panorama das religies no mundo.

    3. As origens e o comeo: narrativas sagradas.

    4. Diversidade religiosa e direitos humanos: respeito, (in) tolerncia,

    1.1 Identificar ideias e conceitos ligados experincia religiosa.

    2.1 Fazer a leitura da diversidade cultural religiosa local, regional e global, identificando as diversas formas de crena.

    3.1 Analisar as diferentes narrativas sagradas, considerando as matrizes que compem a cultura brasileira.

    4.1 Compreender a diversidade

    1.1.1 Relacionar e distinguir os principais conceitos e categorias vinculados ao fenmeno religioso.

    2.1.1 Compreender o fenmeno religioso na diversidade e pluralidade cultural local e mundial.

    3.1.1 Conhecer e analisar as diferentes narrativas, destacando as indgenas, afro-brasileiras entre outras.

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    socioambientais e religiosas, entre outras, nas relaes escolares e com demais grupos sociais. Estmulos curiosidade e atitude investigativa do educando no mbito da construo dos conhecimentos das Cincias Humanas.

    determinaes religiosas. Busca de compreenso do transcendente que traz ou no em si. Estudo de ritos, smbolos e espiritualidades nas diversas tradies religiosas, estabelecendo comparao e relao entre seu(s) significado(s) e funes. Exame de questes de tradies orais e escrituras sagradas, ressaltando a revelao, o contexto cultural e a exegese. Aplicao de contedos acerca da histria e cultura africana, afro-brasileira e indgena. Interface entre as tecnologias de informao e comunicao, a educao ambiental, especial, alimentar

    Ritos: espiritualidades. Culturas e tradies religiosas: psicologia e tradio religiosa. Ethos: valores, limites.

    preconceito religioso e dilogo inter-religioso.

    7 ano: O homem e o sagrado 5. Culturas e tradies

    religiosas na Pr-Histria e na Antiguidade: principais formas religiosas, sistemas de crena, ritos, mitos, prticas e concepes.

    6. Tradies

    monotestas:

    Judasmo e suas divises: sistemas de crena, ritos, mitos, prticas e concepes;

    Cristianismo e suas divises: sistemas de crena, ritos, mitos, prticas e concepes;

    Islamismo e suas divises: sistemas de crena, ritos, mitos, prticas e concepes.

    7. Espiritismos:

    sistemas de crena,

    religiosa no contexto dos direitos humanos.

    5.1 Analisar e compreender as diferentes crenas na Pr-Histria, bem como sua relao com a natureza.

    6.1 Analisar a formao e desenvolvimento dos diferentes monotesmos, considerando suas rupturas e influncias no tempo e espao.

    7.1 Compreender o surgimento dos espiritismos no Ocidente e sua interpenetrao com outros sistemas de crenas, bem como sua relao com outras concepes.

    8.1 Analisar e compreender na sociedade outros sistemas de crenas e culto.

    4.1.1 Reconhecer a diversidade religiosa como um dos aspectos que integram a vida cidad.

    5.1.1 Compreender as religies dos povos caadores e coletores, pastores e agricultores, destacando o totemismo, xamanismo e animismo.

    6.1.1 Compreender o contexto histrico-geogrfico, poltico e sociocultural da formao do Judasmo, Cristianismo e Islamismo, destacando suas semelhanas e diferenas, bem como suas especificidades e contribuio na formao do pensamento contemporneo.

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    e nutricional, do campo e quilombola, a em direitos humanos, incluindo o estatuto do idoso, da criana e do adolescente com os contedos da rea/disciplina.

    ritos, mitos, prticas e concepes;

    8 ano: O sagrado na sociedade 8. O fenmeno

    religioso nas diversas sociedades: as diversas instituies religiosas no contexto mundial e brasileiro amaznico.

    9. Tradies

    indgenas: sistemas de crena, ritos, mitos, prticas e concepes.

    10. Tradies africanas

    e afro-brasileiras: sistemas de crena, ritos, mitos, prticas e concepes.

    11. Tradies orientais:

    sistemas de crena, ritos, mitos, prticas e concepes.

    12. Tradies msticas, esotricas, filosficas e sociedades secretas: sistemas

    9.1 Compreender as diferentes manifestaes e contribuies da religiosidade indgena na cultura brasileira.

    10.1 Compreender as diferentes manifestaes e contribuies da religiosidade africana e afro-brasileira na cultura brasileira.

    11.1 Compreender e destacar as diferentes crenas e filosofias orientais na formao da religiosidade brasileira.

    12.1 Compreender os sistemas msticos, esotricos, filosficos e as sociedades secretas como formas religiosas que compem a religiosidade brasileira.

    13.1 Analisar as

    7.1.1 Destacar os espiritismos, situando suas especificidades.

    8.1.1 Reconhecer a presena na sociedade contempornea de outras formas religiosas.

    9.1.1 Compreender e valorizar na alteridade as diferentes crenas indgenas tradicionais e atuais dos povos nativos americanos, sua resistncia, adaptao e contribuio na identidade cultural brasileira.

    12.1.1 Compreender e valorizar na alteridade as diferentes crenas tradicionais da frica, transportadas para o Brasil, considerando sua resistncia,

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    de crena, ritos, mitos, prticas e concepes.

    13. Ritos e smbolos nas diversas tradies culturais religiosas.

    9 ano: O homem e a finitude 14. Vida aps a morte:

    reencarnao, ressurreio e ancestralidade;

    15. Acepes filosficas e cientficas acerca da existncia humana: atesmo e outras concepes;

    16. Religio e finitude na vida prtica;

    17. Ritos e prticas lutuosas.

    diferentes linguagens da experincia religiosa presente na sociedade, no contexto dos smbolos e ritos.

    14.1 Compreender e analisar as diferentes respostas norteadoras do sentido da vida aps a morte.

    15.1 Analisar as leituras filosficas e cientficas acerca da finitude.

    16.1 Compreender a finitude como parte inerente da existncia humana.

    17.1 Compreender a importncia dos ritos e das prticas lutuosas frente aos significados da morte assumidos na atualidade.

    adaptao e contribuio na identidade cultural brasileira.

    13.1.1 Compreender, por meio dos smbolos e ritos, as representaes e as linguagens utilizadas na comunicao com o Sagrado.

    14.1.1 Compreender as elaboraes acerca da finitude, como um exerccio tico.

    15.1.1 Compreender a leitura filosfica e cientfica acerca da finitude.

    16.1.1 Compreender os determinantes conscientes e inconscientes que orientam a vida prtica.

    17.1.1 Entender a importncia do luto diante das perdas significativas.

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    ENSINO MDIO

    Percepo do educando como pertencente a um grupo social, regional e participante de uma realidade social mais ampla, compreendendo-se como sujeito de sua prpria histria, por meio da problematizao, do questionamento e da desnaturalizao, reconhecendo as diversidades tnicas, culturais, econmicas, socioambientais e religiosas, entre outras, nas relaes escolares e com demais grupos sociais. Estmulos curiosidade e atitude investigativa do educando no mbito da construo dos

    Aprofundamento do conhecimento religioso, destacando a religiosidade na sociedade e o sentido da vida, na perspectiva da alteridade, dos valores e dos limites propostos pelas vrias tradies religiosas ou no. Reflexo sobre a ideia do transcendente que traz ou no em si. Anlise sobre rituais, smbolos e espiritualidades no contexto das diversas tradies religiosas, estabelecendo relao de seu(s) significado(s). Discusso de escrituras sagradas e/ou textos orais, considerando a revelao, a histria das narrativas sagradas, o contexto cultural e

    Cultura e tradies religiosas: filosofia da tradio religiosa; histria e tradio religiosa; sociologia e tradio religiosa; psicologia e tradio religiosa. Escrituras sagradas: revelao; histria das narrativas sagradas; contexto cultural; exegese. Teologias: divindades; verdades de f; vida alm da morte. RITOS: rituais, smbolos; espiritualidades.

    1 ano: O conhecimento religioso 1. O conhecimento

    mtico e religioso; 2. Relaes e

    diferenas entre religio, filosofia e cincia;

    3. A questo do mtodo no estudo do fenmeno religioso;

    4. Religio, poder e ideologia;

    2 ano: A religiosidade na sociedade 5. Existncia tica e

    moral no contexto das diversas tradies culturais religiosas;

    6. O espao do Sagrado e os conflitos religiosos;

    7. O direito (s) diferena(s) no mundo atual: questes de sexualidade, gnero e diversidade

    1.1 Identificar os processos de elaborao do conhecimento mtico e religioso, considerando os aspectos histricos, geogrficos, polticos, econmicos, cientficos, tecnolgicos e socioculturais. 2.1 Relacionar e distinguir o conhecimento religioso com a filosofia e a cincia, destacando a importncia de cada um e sua singularidade para compreenso e sentido da analtica existencial humana. 3.1 Caracterizar o fenmeno religioso como princpio para a interpretao da leitura religiosa na sociedade. 4.1 Situar no tempo e no espao histrico-geogrfico global as diferentes concepes dadas religio como

    1.1.1 Compreender as elaboraes desses conhecimentos nas diferentes culturas, destacando a indgena e africana, enfatizando os valores e as contribuies de cada uma na formao da identidade cultural brasileira. 2.1.1 Entender essas semelhanas e diferenas a partir dos pressupostos das diferentes cincias que estudam a religio. 3.1.1 Exercitar a neutralidade no estudo do fenmeno religioso, como requisito indispensvel para prtica do respeito e da tolerncia religiosa. 4.1.1 Compreender os discursos ideolgicos na sociedade, no somente como propriedade exclusiva das instituies religiosas. 5.1.1 Destacar as determinaes conscientes e inconscientes no convvio individual e coletivo.

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    conhecimentos das Cincias Humanas.

    a exegese. Busca de compreenso das teologias, considerando as divindades, verdades de f e a vida alm da morte. Crtica de ideologia, fundamentalismo e intolerncia religiosa. Estabelecimentos de relaes entre religio, filosofia e cincias, destacando objetivo, mtodo e linguagem para compreenso e sentido existencial. Aplicao de contedos acerca da histria e cultura africana, afro-brasileira e indgena. Interface entre as tecnologias de informao e comunicao, a educao ambiental, especial, alimentar e nutricional, do campo e quilombola, em direitos humanos,

    Ethos: alteridade, valores, limites.

    tnico-racial; 8. A religiosidade no

    mundo atual. 3 ano: A religiosidade e o sentido da vida 9. As diferentes

    linguagens da experincia religiosa;

    10. A religio e as artes: representaes do transcendente/imanente nas diversas artes;

    11. Acepes da morte e do morrer;

    12. O homo religiosus.

    empreendimento poltico e ideolgico. 5.1 Compreender por meio do estudo das culturas e das tradies religiosas, as razes das manifestaes da religiosidade que determinam o modo de ser, pensar e agir, tanto individualmente como coletivamente. 6.1 Analisar o espao de representao como uma instncia da experincia da espacialidade originada na contextualizao do sujeito e a territorialidade do sagrado como referncia a um mundo de experincias dos sujeitos cuja autoridade atribuda ao transcendente. 7.1 Reconhecer e assegurar o direito (s) diferena(s), como requisito indispensvel para o exerccio da

    5.1.2 Reconhecer a religiosidade como fator primordial para a construo de regras e valores de um grupo social. 6.1.1 Identificar a origem e as motivaes dos conflitos religiosos. 7.1.1 Reconhecer a importncia do direito e do respeito s diferenas nas questes de gnero, tnico-racial e sexual. 8.1.1 Compreender o lugar ocupado pela religiosidade na ps-modernidade, destacando sua permanncia e modificaes na sociedade brasileira. 9.1.1 Compreender os elementos que compem a linguagem da experincia religiosa. 10.1.1 Identificar e relacionar nas diversas artes o pensamento religioso. 11.1.1 Analisar as diversas respostas dadas a finitude: ressurreio, reencarnao, ancestralidade e o

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    incluindo o estatuto do idoso, da criana e do adolescente com os contedos da rea/disciplina.

    cidadania. 8.1 Entender a religiosidade como um fenmeno universal e elemento constitutivo das diferentes culturas. 9.1 Analisar o desenvolvimento do conhecimento religioso, bem como das cincias e da filosofia, na busca de respostas sobre o sentido da existncia humana e para explicar a complexidade do mundo. 10.1 Relacionar a experincia religiosa nas diversas artes, destacando a experincia esttica. 11.1 Analisar as diversas respostas norteadoras do sentido da vida. 12.1 Compreender o homo religiosus na acepo filosfica e cientfica.

    nada. 13.1.1 Reconhecer e analisar o homo religiosus considerando a (re)leitura dos diversos saberes/conhecimentos sistematizados.

    EDUCAO DE JOVENS E ADULTOS EJA

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    EMENTA DAS CINCIAS HUMANAS

    EMENTA DA DISCIPLINA

    EIXOS CONTEDOS COMPETNCIAS HABILIDADES

    ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS

    Percepo do educando como pertencente a um grupo social, regional e participante de uma realidade social mais ampla, compreendendo-se como sujeito de sua prpria histria, por meio da problematizao, do questionamento e da desnaturalizao, reconhecendo as diversidades tnicas, culturais, econmicas, socioambientais e religiosas, entre outras, nas relaes escolares e com demais grupos sociais. Estmulos curiosidade e atitude investigativa do educando no mbito da

    Orientao sobre o (re)conhecimento de si, do outro e do sagrado, na perspectiva da alteridade, dos valores e dos limites propostos nas diversas tradies religiosas. Desenvolvimento da ideia do transcendente que traz ou no em si. Estudo de prticas religiosas significantes, bem como a identificao de smbolos mais importante de cada cultura, estabelecendo relao de seu(s) significado(s). Comunicao de histrias orais e escrituras sagradas. Aplicao de contedos acerca da histria e cultura africana,

    Ritos: smbolos, rituais. Ethos: alteridade. Culturas e tradies religiosas: filosofia da tradio religiosa. Escrituras sagradas e/ou tradies orais: histria das narrativas sagradas. Teologias: divindades.

    1 etapa (1 ciclo ou 2 e 3 ano): 1. A presena do

    Sagrado. 2. De onde vm os

    valores? 3. Comunicao oral e

    escrita do Sagrado. 4. O dilogo inter-

    religioso. 2 etapa (1 ciclo ou 2 e 3 ano): 5. O estudo do

    Sagrado. 6. Celebraes

    coletivas e individuais.

    7. Deus, deuses,

    deusa(s), heris e heronas nas diferentes culturas.

    8. Celebraes pela

    paz nas culturas: o

    1.1 Perceber as diferentes formas do sagrado no cotidiano do trabalho e na sociedade de modo geral. 2.1 Reconhecer os valores como produo humana a partir das religies e de outras instancias sociais como grupos humanitrios. 3.1 Entender as diversas formas de transmisso do conhecimento religioso em diversas culturas. 4.1 Promover o dilogo inter-religioso de forma saudvel entre as diferentes tradies religiosas. 5.1 Compreender a dimenso do sagrado na cultura e, portanto na sociedade, de forma humana. 6.1 Compreender as manifestaes religiosas como produo de religiosidade individual ou em grupo. 7.1 Ampliar o estudo do sagrado nas

    1.1.1 Reconhecer os smbolos das diferentes tradies religiosas, atitudes, comportamentos religiosos e manter o respeito e o que dialogo no conhecimento das diferentes tradies religiosas. 2.1.1 Problematizar, questionar, despertar a sensibilidade em relao a temtica em questo; Identificar a manifestao do sagrado em diferentes culturas. 3.1.1 Conhecer os elementos e partes que compem as celebraes das diferentes tradies religiosas. 4.1.1 Verificar que h diferentes compreenses do transcendente e da experincia religiosa; 5.1.1 Entender que h orientaes de

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    construo dos conhecimentos das Cincias Humanas.

    afro-brasileira e indgena. Interface entre as tecnologias de informao e comunicao, a educao especial, ambiental, alimentar e nutricional, do campo e quilombola, em direitos humanos, incluindo o estatuto do idoso, da criana e do adolescente com os contedos da rea/disciplina.

    direito diferena.

    hierofanias e teofanias personificadas nos diferentes deuses que a cultura nos apresenta. 8.1 Entender a paz entre as religies como um direito a partir dos estudos acerca das culturas religiosas.

    religiosidades, normas, crenas e mitos das tradies religiosas diferentes. 6.1.1 Identificar as celebraes nas tradies religiosas como manifestao sagrada, em grupo ou particulares no contexto da cultura religiosa de cada tradio. 7.1.1 Compreender as divindades nas diferentes tradies como sagrado de cada uma e interpret-las a partir das crenas de cada religio. 8.1.1 Promover a paz entre as religies atravs do dilogo inter-religiosos nos ambientes profissionais e pblicos.

    ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

    Percepo do educando como pertencente a um grupo social, regional e participante de uma realidade social mais

    Estudo e decodificao do fenmeno religioso, do ponto de vista das culturas e das tradies religiosas.

    Cultura e tradies religiosas: filosofia da tradio religiosa, histria e tradio religiosa,

    2 etapa (2 ciclo, 6 e 7 ano): 1. A ideia do

    transcendente: religio, religiosidade,

    1.1 Entender as diferentes instancia de anlise do fenmeno religioso 2.1 Reconhecer uma narrativa sagrada a partir do mito e da lenda bem como sua

    1.1.1 Fazer a leitura e interpretao do fenmeno religioso a partir das instancias de anlise do fenmeno religioso. 2.1.1 Relacionar os mitos e as lendas

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    ampla, compreendendo-se como sujeito de sua prpria histria, por meio da problematizao, do questionamento e da desnaturalizao, reconhecendo as diversidades tnicas, culturais, econmicas, socioambientais e religiosas, entre outras, nas relaes escolares e com demais grupos sociais. Estmulos curiosidade e atitude investigativa do educando no mbito da construo dos conhecimentos das Cincias Humanas.

    Investigao sobre as razes histricas e sociais das manifestaes da religiosidade. Estabelecimentos de relaes entre o modo de ser, pensar e agir das pessoas, na perspectiva da alteridade, dos valores e dos limites, considerando as determinaes religiosas. Busca de compreenso do transcendente que traz ou no em si. Estudo de ritos, smbolos e espiritualidades nas diversas tradies religiosas, estabelecendo comparao e relao entre seu(s) significado(s) e funes. Exame de questes de tradies orais e escrituras sagradas, ressaltando a

    sociologia e tradio religiosa. Escrituras sagradas e/ou tradies orais: revelao, contexto cultural; exegese. Teologias: verdades de f. Ritos: espiritualidades. Culturas e tradies religiosas: psicologia e tradio religiosa. Ethos: valores, limites.

    sagrado, profano, imanncia e transcendncia.

    2. As origens e o

    comeo: narrativas sagradas.

    3. Tradies

    monotestas:

    Judasmo, Cristianismo e Islamismo: sistemas de crena, ritos, mitos, prticas e concepes.

    4. Espiritismos:

    sistemas de crena, ritos, mitos, prticas e concepes;

    4 etapa (IV ciclo ou 8 e 9 ano) 5. Tradies indgenas

    e afro-brasileiras: sistemas de crena, ritos, mitos, prticas e concepes.

    6. Tradies orientais

    e sociedades secretas: sistemas de crena, ritos,

    forma religiosa. 3.1 Conhecer as religies do livro a partir de uma perspectiva do fenmeno religioso. 4.1 Conhecer a tradio esprita a partir do fenmeno religioso. 5.1 Conhecer as tradies afro-indgenas a partir do fenmeno religioso. 6.1 Conhecer as tradies orientais a partir do fenmeno religioso 7.1 Compreender o significado de morte nas diferentes culturas mundiais. 15.2 8.1 Analisar as

    leituras filosficas e cientficas acerca da finitude.

    como orais ou escritas a partir das tradies religiosas. 3.1.1 Identificar na sociedade e suas instancias os livros sagrados citados nos meios de comunicao e perceber a transmisso de conhecimentos prprios de cada tradio. 4.1.1 Respeitar a tradio religiosa esprita a partir dos conhecimentos que o fenmeno religioso demonstra, diminuindo a demonizao desta tradio religiosa por instituies dominantes que a possam fazer. 5.1.1 Respeitar atravs do conhecimento que respeite as religies afro-brasileiras como uma tradio religiosa com princpios religiosos no mesmo patamar que as instituies dominantes na sociedade, bem

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    revelao, o contexto cultural e a exegese. Aplicao de contedos acerca da histria e cultura africana, afro-brasileira e indgena. Interface entre as tecnologias de informao e comunicao, a educao ambiental, especial, alimentar e nutricional, do campo e quilombola, a em direitos humanos, incluindo o estatuto do idoso, da criana e do adolescente com os contedos da rea/disciplina.

    mitos, prticas e concepes.

    7. Vida aps a morte:

    reencarnao, ressurreio e ancestralidade.

    8. Acepes filosficas

    e cientficas acerca da existncia humana: atesmo e outras concepes.

    como diminuir pensamentos e aes preconceituosas e discriminatrias que gira historicamente nesta tradio. 6.1.1 Perceber as religies orientais como presente na sociedade brasileira e entend-la como parte da diversidade cultural do pas. 7.1.1 Reconhecer os princpios de vida aps a morte que existem em diversas religies a fim de reconhecer os diferentes tipos de crena de acordo com as tradies religiosas. 8.1.1 Identificar as diferenas entre atesmo, agnosticismo como filosofias de vida pautadas na cidadania, bem como pensar na sociedade a partir de sua laicidade.

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    ENSINO MDIO

    Percepo do educando como pertencente a um grupo social, regional e participante de uma realidade social mais ampla, compreendendo-se como sujeito de sua prpria histria, por meio da problematizao, do questionamento e da desnaturalizao, reconhecendo as diversidades tnicas, culturais, econmicas, socioambientais e religiosas, entre outras, nas relaes escolares e com demais grupos sociais. Estmulos curiosidade e atitude investigativa do educando no mbito da construo dos conhecimentos das Cincias

    Aprofundamento do conhecimento religioso, destacando a religiosidade na sociedade e o sentido da vida, na perspectiva da alteridade, dos valores e dos limites propostos pelas vrias tradies religiosas ou no. Reflexo sobre a ideia do transcendente que traz ou no em si. Anlise sobre rituais, smbolos e espiritualidades no contexto das diversas tradies religiosas, estabelecendo relao de seu(s) significado(s). Discusso de escrituras sagradas e/ou textos orais, considerando a revelao, a histria das narrativas sagradas, o contexto cultural e

    Cultura e tradies religiosas: filosofia da tradio religiosa; histria e tradio religiosa; sociologia e tradio religiosa; psicologia e tradio religiosa. Escrituras sagradas: revelao; histria das narrativas sagradas; contexto cultural; exegese. Teologias: divindades; verdades de f; vida alm da morte. RITOS: rituais, smbolos; espiritualidades.

    1 etapa (1 e 2 ano): 1. O conhecimento

    mtico e religioso. 2. Religio, poder e

    ideologia. 3. Existncia tica e

    moral no contexto das diversas tradies culturais religiosas.

    4. O espao do

    Sagrado e os conflitos religiosos.

    2 etapa (2 e 3 ano): 5. O direito (s)

    diferena(s) no mundo atual: questes de sexualidade, gnero e diversidade tnico-racial.

    6. As diferentes

    linguagens da experincia religiosa.

    7. A religio e as

    artes: representaes

    1.1 Entender o conhecimento mtico e o conhecimento religioso. 2.1 Refletir a religio como forma de poder social atravs do pensamento ideolgico que forma pessoas opinies na sociedade em geral. 3.1 Entender os cdigos de tica, no contexto das diversas tradies religiosas que compe a sociedade brasileira e a influencia disso na formao das pessoas. 4.1 Entender as lutas por espaos sagrados que compe os conflitos religiosos ao redor do mundo e especialmente no Brasil. 5.1 Refletir sobre as mudanas no mundo atual relacionadas s questes tnico-raciais, gnero e de orientao sexual no contexto das diferentes tradies religiosas. 6.1 Entender como a experincia religiosa coletiva e individual se forma nas celebraes

    1.1.1 Relacionar o conhecimento mtico e religioso como complementares. 2.1.1 Entender a religio como forma de poder usado para fins particulares ou para fins coletivos em prol da cidadania. 3.1.1 Interpretar a tica e a moral dentro das tradies religiosas e diferenci-las em possveis transtornos de conduta. 4.1.1 Refletir sobre os conflitos religiosos no mundo e especialmente nos ambientes sociais mais prximos de cada um pensando na resoluo dos conflitos a partir do respeito diferena e a espao de cada um. 5.1.1 Respeitar a diversidade que surge em vrios ambientes seja no trabalho seja na famlia como uma mudana que surge

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    Humanas. a exegese. Busca de compreenso das teologias, considerando as divindades, verdades de f e a vida alm da morte. Crtica de ideologia, fundamentalismo e intolerncia religiosa. Estabelecimentos de relaes entre religio, filosofia e cincias, destacando objetivo, mtodo e linguagem para compreenso e sentido existencial. Aplicao de contedos acerca da histria e cultura africana, afro-brasileira e indgena. Interface entre as tecnologias de informao e comunicao, a educao ambiental, especial, alimentar e nutricional, do campo e

    Ethos: alteridade, valores, limites.

    do(a) transcendente/imanente nas diversas artes.

    8. Acepes da morte

    e do morrer.

    dentro das tradies religiosas no Brasil. 7.1 Perceber o contedo sagrado que permeiam diversos movimentos artsticos. 8.1 Analisar as diversas respostas norteadoras do sentido da vida.

    a partir da luta por direitos das minorias. 6.1.1 Compreender a experincia religiosa a partir de suas linguagens produzidas pelo fenmeno religioso. 7.1.1 Apreciar a arte sacra em diversas religies como sendo expresses da experincia religiosa. 8.1.1 Analisar as diversas respostas dadas a finitude: ressurreio, reencarnao, ancestralidade e o nada.

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    quilombola, em direitos humanos, incluindo o estatuto do idoso, da criana e do adolescente com os contedos da rea/disciplina.

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    SCHILLING, Flvia et al. Direitos humanos e educao: outras palavras, outras prticas. So Paulo: Cortez, 2005. SCHUMACHER, B. N. Confrontos com a morte: a filosofia contempornea e a questo da morte. Trad. Lcia Pereira de Sousa. So Paulo: Loyola, 2009. SELF, David. Religies do mundo. Trad. Barbara Theoto Lambert. So Paulo: Paulinas, 2009. SEMPRINI, Andrea. Multiculturalismo. Trad. Laureano Pelegrin. Bauru, SP: EDUSC, 1999. SENA, Luzia (org.). Ensino religioso e formao docente: cincias da religio e ensino religioso em dilogo. So Paulo: Paulinas, 2006. SERRANO, Carlos; WALDMAN, Maurcio. Memria da frica: a temtica africana em sala de aula. So Paulo: Cortez, 2007. SILVA, Anaza Vergolino e. Os cultos afros do Par. In: FONTES, Edilza (org.). Coleo contando a histria do Par: Dilogos entre histria e antropologia vol. III. Belm: Motion, 2002. SMITH, Huston. As religies do mundo: nossas grandes tradies de sabedoria. Trad. Merle Scoss. So Paulo: Cultriz, 1991. SOUZA, Marina de Mello e. frica e Brasil africano. 2. ed. So Paulo: tica, 2007. SOUZA, Sonia Maria Ribeiro. Um outro olhar: filosofia. So Paulo: FTD, 1995. SPERLING, A. P. Introduo psicologia. Trad. Esmria Rovai. So Paulo: Pioneira, 2003. TOMAZI, Nelson Dacio. Sociologia para o ensino mdio. 2. ed. So Paulo: Saraiva, 2010. TULLO, Vigevani et al. Diversidade tnica, conflitos regionais e direitos humanos. So Paulo: UNESP, 2008. VASCONCELOS, Ana. Ensino religioso. Coleo base do saber. So Paulo: Rideel, 2009. Vrios autores. Para filosofar. ed. reform. So Paulo: Scipione, 2007. VILHENA, Maria Angela. Ritos: expresses e propriedades. So Paulo: Paulinas, 2005. WILGUES, Irineu. Cultura religiosa: as religies no mundo vol. 1. 8 ed. Petrpolis: Vozes, 1987. WILLIAMS, Marcia. Mitos gregos: o voo de caro e outras lendas. Trad. Luciano Vieira Machado. So Paulo: tica, 2009.

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    WOLFF, Elias. O ecumenismo no Brasil: uma introduo ao pensamento ecumnico da CNBB. 2. ed. So Paulo: Paulinas, 2004. (coleo caminhos de dilogo) ZILLES, Urbano. Religies: crenas e crendices. 3. ed. rev. ampl. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002. ________. Filosofia da religio. So Paulo: Paulus, 1991.

    GLOSSRIO DEFININDO ALGUNS TERMOS*

    ASCESE: Exerccios prticos que leva efetiva realizao da virtude, plenitude da vida moral. ASCETA: Pessoa que leva uma vida austera. Aplica-se principalmente queles que praticam a mortificao como meio de conseguir maior domnio de si mesmo para chegar a uma vida espiritual de maior entrega a Deus. tambm chamado de asceta, quem busca o domnio de si mesmo atravs do estudo ou da prtica de tcnicas que levem ao autodomnio. ASCETISMO: Em todas as grandes religies, a procura da perfeio moral aconselha muitas vezes a adoo de prticas ascticas de desapego e de separao das coisas do mundo e da vida ordinria. Encontram-se aqui intuies fundamentais sobre a caducidade e a ambivalncia das coisas terrenas. No ascetismo se percebe mais o esforo do homem e a dificuldade em extirpar o que perturba a unio com Deus. ASTROLOGIA: Predio do futuro pela observao dos astros. Foi iniciada pelos sacerdotes caldeus. Para os antigos habitantes da Mesopotmia os astros eram divindades. As variaes assinalveis nos corpos celestes repercutiam nos espritos, fazendo nascer a crena de que a essas variaes dos astros correspondiam acontecimentos da vida humana; como antigo estudo da correspondncia entre o macro e o microcosmo, a astrologia baseia-se na sensao obscura de um universo fantstico. Fundamenta-se na hiptese de uma integrao entre todos os acontecimentos, mesmo os mais distantes. Na sua gnesis, o ser humano deve observar a natureza toda com todas as foras a largura, a profundidade, a altura, o cu, a terra e tudo o que eles contm e existe sobre o cu; (isto) o corpo de Deus, e as foras das estrelas so as artrias no corpo natural de Deus neste mundo. O cosmos uma estrutura viva, na qual cada parte se relaciona com todas as outras. Para a antiga astrologia, os astros no so corpos mortos, mas manifestaes, smbolos ou representantes de seres sobrenaturais. ESPRITO: Termo que possui uma amplitude de significado ao longo da histria. 1. Muitas religies define-o, como a parte imaterial do ser humano ou uma entidade sobrenatural que personifica o bem e o mal; 2. A alma do indivduo, despojada do seu envoltrio corporal; 3. O princpio inteligente onde residem o pensamento, a vontade e o senso moral, a alma racional ou intelecto; 4. Todas as religies admitem o dualismo entre a matria e o esprito, admitindo que o esprito superior e precede a matria; 5. Entre os gregos o espirito designado por phrenes sede do pensamento e dos sentimentos;

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    6. Na TEOSOFIA (sistema filosfico religioso, baseado no conhecimento interiormente revelado e mstico de Deus e das leis do universo), a parte imaterial do universo; 7. No Judasmo, o ruah (sopro, vento) refere-se ao elemento que possibilita ao homem estar consciente de Deus e comungar com ele; 8. No Antigo Testamento, esprito expressa o dinamismo, mais que a imaterialidade, e pode ser csmico, humano ou divino. Csmico - ao de criar; Humano -

    pessoas escolhidas; inspirao dos profetas; Divino - o Messias ter a plenitude de esprito; 9. Na Igreja Catlica, esprito significa que o homem est ordenado desde a sua criao para o seu fim sobrenatural, e que a sua alma capaz de ser elevada

    gratuitamente comunho com Deus. O que distingue o homem das outras espcies, que ele foi criado imagem e semelhana de Deus. ALMA: Conceito presente em todas as culturas religiosas, to infinitamente complexa como extremamente confusa. 1. Em geral definida como o princpio vital de toda matria orgnica, da sensibilidade e das atividades espirituais. Distingue-se trs formas de vida da alma: a - vida

    vegetativa: cuja funes so nutrimento, crescimento e reproduo; b - vida sensitiva: que possui a faculdade de conhecer; c - a vida intelectiva: que tem a funo de elaborar noes abstratas; a inteligncia, por exemplo, elaborando os dados recebidos pelos sentidos, capaz de raciocinar;

    2. A alma humana tem origem espiritual, portanto totalmente independente da matria. 3. o sopro divino que anima o corpo, a fora propulsora de todas as atividades vitais, a sua sada do corpo resulta em morte. 4. a substncia e portanto o fundamento absoluto de toda particularizao e individualizao do esprito. ela que d ao homem a capacidade de sentir e vivenciar

    profundamente as situaes da vida. A antropologia crist baseia-se no pensamento greco-romano e na f judaico-crist: o homem um composto fsico-psquico de corpo e alma. A alma criada por Deus e sobrevive ao corpo. Na ressurreio final unir-se- a ele. ESPIRITUALISMO: Toda doutrina que proclama a independncia e a superioridade do esprito com relao matria. Admite uma autoria sobrenatural ou um princpio eterno inerente ao homem. No sentido metafsico, consiste na afirmao de que o mundo em essncia, constitudo pelo espiritual; em sentido psicolgico afirma a primazia do esprito como determinante da vida. ESPIRITUAL: toda a busca realizada pelo homem com o objetivo de compreender a si mesmo, vida e seus mistrios. ESPIRITUALIDADE: a busca realizada a partir de uma metodologia apresentada por um credo religioso.

    a atitude pela qual o ser humano se sente ligado ao todo, percebe o fio condutor que liga e re-liga todas as coisas para formarem um cosmos. Essa experincia permite ao ser humano dar um nome a esse fio condutor, dialogar e entrar em comunho com ele, pois o detecta em cada detalhe do real. ESPIRITUALIZAO: o domnio do esprito sobre o corpo. a vida e suas atitudes sendo determinadas pelos aspectos espirituais.

    a percepo da vida na sua totalidade e complexidade, perceber a vida no apenas pelo aspecto meramente intelecto-racional. EVANGELIZAO: Misso da Igreja que consiste no s em levar aos homens a mensagem de Cristo e sua graa, seno tambm em penetrar do esprito evanglico as realidades temporais e aperfeio-las. A evangelizao acentua trs objetivos principais a serem alcanados: penetrar com a Boa-nova de Jesus Cristo as antigas e novas culturas, promover a dignidade humana e libertar o homem dos seus dolos, inspirar com a Boa-nova os modelos e os homens da vida pblica.

    Evangelizar deixar evidente que a f crist possvel ser universalizada, ao contrrio da religio institucionalizada.

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    EXPERINCIA RELIGIOSA: Prtica de vida religiosa objetivando o sagrado. O homem um ser religioso (homo religiosus) para quem existe uma realidade absoluta, o sagrado, que transcende a este mundo mas que se manifesta nele e, ao mesmo tempo, o santifica e o torna real. O homem um ser religioso porque vive uma experincia religiosa na qual toma conhecimento do sagrado que se lhe manifesta como algo totalmente diferente do profano, e mediante esta descoberta ele alcana a certeza da existncia de uma realidade que transcende o mundo. A experincia religiosa torna o homem ao mesmo tempo em testemunho e mensageiro. F : Do latim FIDES, e implica dois sentidos distintos: um subjetivo e outro objetivo. subjetivo - designa o ato de crer, de confiar em algum. No sentido religioso o ato de crer em Deus. objetivo - indica aquilo que se cr e cujo contedo mais ou menos extenso e diversificado. Este sentido est relacionado ao acreditar no conjunto de conhecimentos elaborados pelos credos religiosos. a atitude da pessoa que aceita as verdades e realidades sobrenaturais; a atitude de aderir-se pessoalmente a Deus. uma deciso firme para encarar e dominar o prprio medo. acreditar na possibilidade do impossvel. Mestre Eckhart v na f o meio pelo qual o homem atinge realidade ltima de s e de Deus; F o nascimento de Deus no Homem. CRENA: Atitude de quem reconhece como verdadeira uma proposio, com convico ntima. A crena no implica por si mesma a validade objetiva da noo que ela empenha e nem exclui essa validade. Podemos chamar de crena as convices cientficas como as convices religiosas; o reconhecimento de um princpio evidente ou de uma demonstrao assim como a aceitao de um preconceito ou de uma superstio. A convico pessoal numa crena transforma-se em regra de comportamento e como regra de comportamento, a crena pode produzir a realizao ou destruio da vida. CRENDICE: Crena popular absurda e sem fundamento lgico. DETERMINISMO: Doutrina segundo a qual tudo que acontece tem uma causa. A explicao habitual dessa ideia consiste em defender que, para qualquer acontecimento, existe um estado anterior relacionado a ele de tal maneira que no poderia (sem violar uma lei da natureza) existir, sem que existisse o acontecimento.

    O determinismo ope-se ao acaso e liberdade. Apoia-se no princpio de causalidade ltima: tudo o que e acontece (efeito) exige necessariamente um agente (causa). Aplica-se no s no mundo fsico mas tambm no ontolgico, e tem suas aplicaes no mundo social, religioso e moral. O determinismo, nega a liberdade do homem. DOGMA:

    doxa opinio

    Opinio filosfica admitida numa escola;

    Doutrina reconhecida e estabelecida pela autoridade de uma igreja e qual os membros dessa igreja so obrigados a aderir.

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    DOGMTICO: Que apresenta a caracterstica do dogmatismo nos diversos sentidos desta palavra. Sob a forma de substantivo utiliza-se frequentemente no plural: os

    dogmticos. Na linguagem acadmica chama-se frequentemente filosofia dogmtica a tudo o que no ensino no histria da filosofia: um uso imprprio da palavra, a

    evitar. DOGMATISMO:

    Primitivamente, toda filosofia que afirma certas verdades e se ope assim ao ceticismo;

    Secundariamente, e depois de Kant a palavra entendida frequentemente num sentido pejorativo. Ela no se ope ao ceticismo, mas crtica;

    Deu-se o nome de dogmatismo moral filosofia que explica e legitima a certeza pela ao; Modo do esprito que consiste em afirmar as suas doutrinas com autoridade e sem admitir que elas possam Ter qualquer coisa de imperfeito.

    ESOTRICO OU ESOTERISMO: Do grego esoterikos = interno. Doutrina que se oculta generalidade das pessoas e se revela apenas aos iniciados. o conhecimento direto da verdade, acessvel a moral e intelectualmente preparados e adquirvel por meio do estudo dos smbolos e alegorias, meditao no seu significado interno, intuio e realizao das instrues recebidas. TICA: Do grego ethos = carter.

    Essa palavra se escreve de duas formas: com eta, (a letra e em tamanho pequeno) e com psilon ( a letra E em tamanho grande). Ethos com e pequeno significa a morada, o abrigo permanente seja dos animais (no estbulo) seja dos seres humanos (casa). A morada deve ser cuidada e

    continuamente retrabalhada, enfeitada e melhorada. Em outras palavras: o ethos no algo acabado, mas algo aberto a ser sempre feito, refeito e cuidado como s acontece com a moradia humana. Ethos se traduz por tica. uma realidade da ordem dos fins: viver bem, morar bem. tica tem a ver com fins fundamentais (como poder morar bem), com valores imprescindveis (com defender a vida, especialmente a ado indefeso), com princpios fundadores de aes (dar de comer a quem tem fome etc.).

    Ethos escrito com E grande, significa costumes, vale dizer, o conjunto de valores e de hbitos consagrados pela tradio cultural de um povo. Ethos, como o conjunto dos meios ordenados ao fim (bem/auto-ralizao) se traduz comumente por moral. Moral (mos-mores, em latim) significa, exatamente, os costumes e valores de uma determinada cultura. Como so muitos e prprios de cada cultura, tais valores e hbitos fundam vrias morais. Em geral, a cincia da conduta. Parte da filosofia que trata do comportamento humano. a moral natural, ou seja, a ordenao do agir humano segundo a ordem que a razo impe como bom. A tica implica uma ordem de valores. A moral crist assume a moral natural ou tica e aperfeioa-a luz da bblia. tica aplicada - Disciplina que aplica a tica a problemas prticos reais, tais como o aborto, a eutansia, o tratamento de animais ou outros problemas legais, polticos, sociais e do meio ambiente. tica da gesto - Ramo da tica que analisa os problemas e dilemas criados pelas prticas de gesto, como, por exemplo, as responsabilidades sociais da empresa, os limites adequados competio aceitvel, o equilbrio entre as obrigaes incompatveis para com os acionistas e os clientes, e a extenso e limites da lealdade empresarial. tica da virtude - Teoria tica que entende a noo de virtude como primria, em vez de uma perspectiva do Bem pelo qual agimos, ou do dever, do direito ou da razo, tomados como a origem das regras da ao. tica de situaes - O ponto de vista segundo o qual os juzos ticos se aplicam a situaes globalmente consideradas. Aplicao das normas gerais da tica a situaes particulares individuais. tica deontolgica - A tica baseada na noo de dever, na retido ou em direitos, constratando com os sistemas ticos baseados na idia de atingir um certo estado de coisas, ou nas qualidades de carter necessrias pra viver bem.

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    tica social - Normas de comportamentos relacionadas com as relaes sociais, particularmente com a justia no mundo do trabalho. EVANGELIZAO: Ao de evangelizar ou anunciar o evangelho. A evangelizao o que define a misso total da Igreja Crist, sua identidade mais profunda. Evangelizar :

    anunciar ao mundo o evangelho do Reino de Deus;

    dar testemunho entre os homens da nova maneira de ser e viver;

    educar na f os convertidos;

    celebrar na comunidade dos que creem a presena do Senhor Jesus Cristo e o dom do Esprito. EXEGESE: Comentrio crtico e interpretao dos textos sagrados das tradies religiosas; Comentrios ou dissertao para esclarecimento ou minuciosa interpretao de um texto ou de uma palavra. HERMENUTICA: Mtodo de interpretao, primeiro dos textos e, depois, do universo social, histrico e psicolgico. Interpretao do sentido das palavras. HERMENUTICA BBLICA: Disciplina que ensina as regras para interpretar os textos da bblia e a maneira de aplic-los corretamente. O tratado se divide em trs partes: a - noemtica - analisa os vrios sentidos da bblia; b - heurstica - ensina as regras para encontrar esses sentidos; c - proforstica - ensina a maneira de expor o sentido encontrado. EXOTRICO OU EXOTERISMO: Doutrina que em escolas da antigidade grega era ensinada ao pblico sem restrio; conhecimento acessvel a qualquer pessoa. EXPERINCIA COMUNITRIA Grupos de pessoas que comungam uma mesma crena ou ideal. Os membros podem irmanar-se por fora de uma direo nica, princpios comuns e herana cultural e religiosa idntica. A experincia comunitria gera a Ecclesia/Ekklesia, que a reunio a assembleia dos fiis para a orao e atos cultuais. EXPERINCIA RELIGIOSA Prtica de vida Religiosa. Conjunto de conhecimentos vivenciados que constituem aquisies acumuladas pelos indivduos e pelos grupos humanos em torno das crenas religiosas. A experincia religiosa vivenciada pelo homo religiosus, que pela experincia toma conhecimento do sagrado que se lhe manifesta como algo totalmente diferente do profano. A hierofonia (manifestao do sagrado) o incio da conscincia religiosa, ato misterioso no qual o homo religiosus se pe em contato com o totalmente outro, descobrindo assim o sagrado e mediante esta descoberta o homem alcana a certeza da existncia de uma realidade que transcende o mundo. XTASE:

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    Do grego ekstasis = estar fora. Estado em que a experincia sensvel normal suspensa e o sujeito, de forma prazerosa, se torna consciente de coisas mais elevadas, embora aquilo de que tem conscincia no costume ser comunicvel; Transe ou estado de arrebatamento com efeitos sensveis. O termo foi empregado, a princpio, no sentido de sada de si mesmo, abandono dos laos que unem o esprito ao material; Estado de contemplao em ntima comunho c0om Deus pelo amor, acompanhado no exterior pela suspenso em maior ou menor grau de exerccios dos sentidos. FANATISMO: Do latim fanum = templo, lugar sagrado. Atitude daquele que baseado em sentimentos religiosos no razoveis, defende ou ataca com paixo. O fanatismo constitui uma patologia, caracterizada por:

    1. julgar-se em posse de toda a verdade; ao menos em relao a um mbito da realidade; 2. viver essa posse de modo exaltado quase mstico, como de enviado; 3. sentir um imperativo irresistvel de impor a verdade aos outros como se fosse a misso dada por Deus.

    FATALISMO: Crena de que todas as coisa tm um destino fixo, sobre o qual no possvel o controle humano. Esta atitude, que admite a prvia determinao do curso da vida, responde pela interpretao segundo a qual certos acontecimentos desastrosos so punies de Deus; Crena no destino como fora impessoal que determina inevitavelmente a vida do homem;

    Doutrina de que a ao humana no tem influncia sobre os acontecimentos. O fatalismo erroneamente confundido com o determinismo. FUNDAMENTALISMO: Movimento poltico-religioso, conhecido tambm como integrismo e radicalismo. Aparece na segunda metade do sculo XIX e desenvolve-se ao longo do sculo XX nos pases de filiao protestante e catlica. Posteriormente aplica-se tambm aos movimentos de sinal poltico-religioso do judasmo e do islamismo. Na sua origem, com sentido pejorativo e com o nome de integrismo, refere-se corrente que, na igreja catlica, se ope, por vezes de forma muito violenta, tendncia chamada modernista. Acentuava a autoridade do magistrio romano, como aparece na doutrina tradicional e ntegra de Pios IX e de Pio X.

    O nome de fundamentalismo comeou a ser usado nas igrejas protestantes para afirmar sua luta contra o modernismo e o evolucionismo que escavavam os fundamentos da f bblica. Coincide cronologicamente com o integrismo romano catlico.

    Com o nome de radicalismo surge em nossos dias um movimento parecido nos povos de f islmica. Radicalismo porque um desejo de voltar s razes do islamismo.

    Para os fundamentalistas o livro sagrado est inspirado verbalmente por Deus, de modo que tudo o que diz deve ser tomado ao p da letra, inclusive referncias histricas ou dados relacionados com as cincias. HARE KRISHNA:

    Associao para a conscincia de Krishna, foi criada em 1966 por Bhaktivedanta Swami Prabhupada. O fundador remonta-se aos vedas e tradio hindusta para se fixar em Krishna. Deus nico e supremo. A doutrina do movimento enfatiza que o ser humano parcela da Divindade, que est encoberta pelo corpo ou pela matria e que desta se deve libertar. Enquanto o devoto no se desvincula de todo o prazer sensvel ou de todo apego aos bens materiais, est sujeito a se reencarnar; a desencarnao final o grande objetivo de toda a ascese Hare Krishna. Para consegui-la, recomendam-se a meditao, o canto de maha-mantra Hare Krishna, a luta contra as paixes, a prtica do yoga e uma ascese que exclui o alimento animal, o lcool, os jogos de azar, as relaes sexuais ilcitas, enfatizando a ligao constante com Krishna. O movimento est organizado de forma hierrquica e piramidal. Dos Estados Unidos um conselho de gurus dirige a associao.

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    I CHING: O Livro das Mutaes. Livro de orculos, surgido entre 1150 249 a.C. na China; Tcnica chinesa antiga que promete revelar aos homens os modelos de comportamento reto e bem sucedido. Os orculos so transmitidos mediante hexagramas (ou figuras de seis linhas, umas contnuas, outras quebradas); cada um dos sessenta e quatro hexagramas assim obtidos portador de uma mensagem que o consulente deve saber interpretar e aplicar sua vida. O I Ching tem por premissa a filosofia monista a qual julga que todos os seres reais (inclusive o homem) so manifestaes de uma realidade ou energia bsica; por isto importa ao homem descobrir, por vias geomtricas e mecanicistas, qual a posio ou qual a conduta que deve assumir para estar na devida sintonia com as demais partes do universo. Assumindo tal posio indicada pelos orculos ou os hexagramas do I Ching, o indivduo se torna feliz ou bem sucedido na vida. INSTITUIO RELIGIOSA Derivado do latim instituere, stare, do grego istemi, estabelecer, levantar, designa comumente uma certa estrutura, relativamente permanente oriunda de uma vontade superior (no simplesmente da natureza), que responde a uma finalidade ou a uma utilidade e na qual os indivduos encontram o modelo de seu comportamento e a indicao de seu papel no grupo. A instituio religiosa a responsvel pelo ordenamento doutrinal, moral e hierrquico do credo religioso. JOGO DE BZIOS: Os bzios so pequenas conchas marinhas em outras pocas usadas como dinheiro, sendo hoje empregadas como enfeites, inclusive em pulseiras, colares e braceletes, bem como amuletos, dado s altas virtudes mgicas que possuem. Os bzios tambm so empregados para adivinhaes, para o que so usados da seguinte maneira: Doze bzios so convenientemente preparados pelo Zelador de Santo e, para se saber alguma coisa, eles so fechados na mo direita, a qual sendo aberta a seguir, os bzios so atirados sobre a mesa, formando ento vrias figuras, as quais so interpretadas pelo Zelador de Santo. No devemos esquecer que, quando o Zelador de Santo est jogando os bzios, h sempre espritos, ou protetores, junto dele e do consulente. Esses protetores auxiliam o Zelador de Santo a interpretar as figuras, quando estas se tornam muito complicadas e difceis.

    Antes de iniciar a adivinhao, o Babalorix dirige uma prece ao seu Guia e ao Guia do consulente. Um dos bzios representa o consulente, enquanto os outros representam as pessoas a respeito das quais o mesmo consulente est interessado em saber alguma coisa. Uma s pergunta no pode ser respondida num lance de bzios apenas. De um modo geral, uma resposta completa para cada pergunta s pode ser obtida com trs lances.

    Depois de terminada a adivinhao, o Zelador de Santo deve indicar ao consulente o que este tem a fazer. Assim dever receitar remdios, se ele se dedicar medicina de ervas e banhos, bem como dar conselhos e indicar os trabalhos que devem ser feitos para afastar dificuldades. Os bzios s servem para a adivinhao se, depois de apanhados na praia, receberem um batismo, isto , se forem preparados pelos Zelador de Santo que conhecem o sexo dessas conchas, dando-lhes nomes. Os bzios assim preparados e consagrados so guardados dentro do altar.

    De um modo geral, o nmero de bzios de 12, mas esta quantidade pode ser aumentada at 16 ou 20. Todos os bzios recebem, cada um, o nome de um Orix.

    Para que uma pessoa que faa uma consulta a um Zelador de Santo possa obter respostas certas, indispensvel que o seu corpo e a sua aura estejam perfeitamente limpos. Desta forma, se for mulher, no poder fazer consultas se estiver em perodo de menstruao. Se for homem, na vspera no deve ter relaes sexuais, bem como no dever ir a consulta em estado de alcoolismo.

    H tambm Guias e Babalas que trabalham com 7, 12, 16 e 21 bzios, embora a maioria, de um modo geral empregue 7 ou 16 misturados, ou seja, bzios masculinos e femininos. Os nomes como so chamados os 16 bzios empregados na adivinhao, so os seguintes. 1- EIDI-OB; 2- OJECU-MEIJI; 3- JORI-MEIJI; 4- URI-MEIJI; 5- OROS-MEIJI; 6- NANI-MEIJI; 7- OBAR-MEIJI; 8- OCAIR-MEIJI; 9- EGUNDA-MEIJI; 10- OS-MEIJI; 11- OTUR-MEIJI; 12- ORET-MEIJI; 13- IC-MEIJI; 14- ETURAFAN-MEIJI; 15- ACH-MEIJI; 16- OGIO-OFUN.

    Como j ficou dito, o Zelador de Santo faz uma prece ao seu Guia e concentra o pensamento. Faz ento um primeiro lance dos bzios, com o fim de verificar as condies e intenes do consulente e verificar as possibilidades do mesmo ser atendido. Em qualquer hiptese, o Zelador de Santo dever ser extremamente sincero, manifestando ao consulente o que h a seu respeito. Somente depois dessa verificao e que ter incio a consulta. MSTICA: Como realidade, em sentido geral, expressa unio interior com Deus. Mas em particular se d esse nome unio com deus de profundidade extraordinria, com particular experincia do divino.

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    O mstico vive em profundidade e de forma habitual a relao com Deus, ampliada desde a orao explcita a toda a vida, que transcorre em contemplao. Como doutrina, a mstica a parte da teologia espiritual que estuda o estado e os fenmenos prprios da vida mstica; Mstica, o aprofundamento terico das realidades divinas, como a sua vivncia prtica, atravs da vida religiosa e contemplativa. Ser mstico sentir, encontrar a misteriosidade do universo na sua complexidade. A espiritualidade se transforma em mstica quando se decifra e se

    compreende a vida. Mstica a forma de ser e de sentir que acolhe e interioriza experiencialmente esse mistrio sem nome e permite que ele impregne toda a existncia. No o saber

    sobre Deus, mas o sentir Deus funda o mstico. Como dizia L. Wittgenstein: O mstico no reside no como o mundo mas no fato de que o mundo . Para ele, crer em Deus afirmar que a vida tem sentido. esse tipo de mstica que confere um sentido ltimo ao caminhar humano e a suas indagaes irrenunciveis sobre a origem e o destino do universo e de cada ser humano. por meio delas que o ser humano v sentido em renunciar a interesses menores, em fazer sacrifcios pessoais, em seguir o chamado tico de sua conscincia e atender aos apelos da realidade ferida. MISTICISMO: Toda doutrina religiosa ou filosfica que admite uma comunicao direta entre o homem e as divindades; Doutrina segundo a qual o indivduo se pode unir a Deus por uma espcie de contemplao ou xtase; Teoria ou crena que admite a possibilidade de consecuo de qualquer coisa por intermdio da f ou de prticas espirituais; O misticismo cristo caracteriza-se pelo abandono de si mesmo por amor de deus; renncia das coisas mundanas para o devotamento vida religiosa; Crena na unio com a natureza divina atravs da contemplao extasiada, e no poder do acesso espiritual a domnios de conhecimento que esto vedados ao pensamento comum. Esse termo tambm se aplica, depreciativamente, a teorias que aceitam a existncia de qualidades ocultas ou poderes para os quais no se pode oferecer qualquer explicao emprica ou racional. MISTIFICAO:

    A interpretao de um conceito de modo obscuro, falso ou tendencioso; Mistificar sinnimo de enganar, burlar e abusar da credulidade alheia. MORAL: Do latim mos = costume, prtica. Como atitude a disposio da pessoa em relao com o bem que se deve praticar. Como cincia, a parte da teologia que estuda o comportamento humano enquanto ajustado ou no retido. MORALISMO: Concepo da religiosidade na qual predomina o aspecto de deveres ou obrigaes sobre o de sentir-se agraciado pelo dom divino; No moralismo Deus no visto como o Pai bom, mas como um Senhor exigente que mostra sua superioridade impondo mais ou menos caprichosamente um comportamento desagradvel para provar nossa submisso. Nessa perspectiva Deus e a lei no so amados, mas suportados, facilmente se chega ao fanatismo religioso. NEW AGE: Movimento esotrico sincrtico de cultos, crenas e supersties. Para os adeptos da nova era, tudo o que desafia a imaginao do homem e foge sua compreenso imediata pode ser um caminho para o autoconhecimento e uma ponte para o que chamam de novo perodo da humanidade. mister destacar que a nova era no deve ser confundida como credo religioso, mas como movimento que surgiu diante da necessidade do homem moderno de compreender melhor a sua existncia, de no aceitar resposta dogmticas e da incapacidade das Instituies religiosas em atender a estas exigncias. NOVA ERA: Uma moderna crena progressista, estendendo-se ao mbito espiritual, numa transformao mental do ser humano, abrange sob a designao de nova era (era de aqurio), os mais diversos movimentos sociais e hipteses. A nova era, que se manifestou pela primeira vez nos indcios de ruptura com a tradio registrados na

  • Associao dos Cientistas da Religio do Par ACREPA Registro n 00027377, de 08 de novembro de 2007.

    CNPJ N 09.504.217/0001-03 email: [email protected] blog: http://acrepara.blogspot.com/

    cultura ocidental por volta de 1968, entende-se, no sentido de um novo paradigma, como evoluo para uma conscincia holtisca da autotranscendncia do ser humano e como abandono de uma cosmoviso racionalista e mecnica. Componentes desse novo modo de encarar a vida so as grandes correntes de tradio das religies orientais e da religio judaico-crist, sendo que esta ltima se ramifica mais ainda atravs do surgimento das cincias naturais na esteira da secularizao e atravs da tradio gnstico-esotrica, que acompanha a religio oficial como uma sombra. Com intensidade varivel, esses quatro elementos se manifestam hoje numa viso sistmica, orientada pelo futuro, de grupos aparentemente divergentes:

    a) na cincia: fsica visionria (teoria sistmica da evoluo; auto-organizao do universo), biologia sistmica (hiptese de Gaia; campos morfogenticos; modelo hologrfico), informtica (rede global), medicina holstica, psicologia transpessoal (Esalen), tanatologia;

    b) na sociedade: educao alternativa, desarmamento, feminismo, ecologia , tecnologias brandas, gerenciamento de nova era, nova ordem mundial, terapias eupsquicas, terapias corporais, cura espiritual;

    c) na arte: msica psicodlica, canto em tons concomitantes, literatura de fantasia e fico cientfica; d) na espiritualidade: religiosidade neocsmica, prticas gnstico-esotricas, msticas da natureza, movimentos de orientao teosfica , meditao e

    misticismo, gurus sincretistas, teorias da reencarnao, inteligncias extraterrestres. As fontes diretas da nova era devem ser buscada alm do desdobramento de idias teosficas e das influncias de uma filosofia kantiana do conhecimento

    transcendental pela experincia na otimista cultura hippie da Califrnia e sua experincia com drogas que ampliam a conscincia na psicologia desde C. G. Jung a A. Maslow, que reduz a religio a fenmenos intrapsquicos, na viso teolgica de Teilhard de Chardin, no encontro imediato com o mundo de experincias das religies orientais, no esforo de integrar polaridades vivas (microcosmo-macrocosmo; yin-yang; andrgino). No esforo de criao de uma conscincia planetria, todas as atividades e utopias convergem numa conspirao branda de clulas de um crebro global que reagem intuitivamente. Nesse contexto a transformao de si mesmo e do mundo coincidem como caminho e meta de salvao. Energias espirituais obtidas no processo curativo da iluminao produzem um salto evolutivo para o cosmo consciente.

    Em vista da existncia de temores de sombrias catstrofes, a poca de virada e profunda mudana de conscincia de valores em todas as esferas da vida entendida como desafio que est sob a responsabilidade e dentro das possibilidades do indivduo; por isso ela no pode ser produzida por organizaes centrais, mas atravs de uma rede espiritual de grupos locais e de pensamento positivo. Uma crena secular no progresso substituda pela redescoberta mtica de saber perdido proveniente de culturas passadas; nesse processo, porm, percebe-se redues eclticas dessas tradies, bem como a preterio da pergunta pela verdade em favor da transmisso de informaes.

    No horizonte anseia-se pela volta de um mestre redentor, que aparece em parte como pice do processo evolutivo, em parte como avatar de antigos mestres da humanidade. Se a nova era exige um neopaganismo (religio como ecocultivo) e ignora um cristianismo petrificado como religio urbana (religio das instituies), surge para os cristos o desafio missionrio (segunda evangelizao) de uma nova inculturao, de esforos ecumnicos decididos e de reflexes teolgicos-pastorais sobre ontologia trinitria, teologia das religies, doutrina ecolgica da criao, comunidades de base.

    Seguindo o modelo da recepo da gnose pelo cristianismo devem-se avaliar hoje os esforos de integrar a nova era, numa experincia crist segundo a qual a nova era j est presente no senhorio csmico de Jesus Cristo e se desdobra pneumatologicamente na histria. OCULTISMO: Estudo e prtica das cincias secretas que no esto ao alcance de todos. O ocultismo engloba a teoria e a prtica das cincias ocultas ou tradicionais como: a cabala, a magia, a alquimia... O conhecimento ocultista tem dupla funo: indicar o caminho que leva de analogia em analogia , at o mistrio supremo, e produzir uma metfase da conscincia, um estado em que o homem (microcosmo) reconhece em si prprio a vontade original de onde emanou o macrocosmo, que ele no entende como seu prprio corpo. Ocultismo no um conhecimento no sentido convencional da palavra, mas uma gnose para a qual, a atualizao do conhecimento no indivduo , ao mesmo tempo, um ato no domnio geral do ser. PANTESMO:

  • Associao dos Cientistas da Religio do Par ACREPA Registro n 00027377, de 08 de novembro de 2007.

    CNPJ N 09.504.217/0001-03 email: [email protected] blog: http://acrepara.blogspot.com/

    Literalmente Deus em tudo, afirma que Deus e a natureza so idnticos. Dilui Deus no todo e faz do todo Deus. PANENTESMO:

    Afirma que Deus contm o mundo, mas maior que ele. O panentesmo conserva a diferena entre o todo e Deus, mas v a mtua presena de um no outro. PECADO:

    Categoria moral que, por sugerir a desobedincia, a depravao, o mal, a infmia e a perversidade est alm do conceito de m ao. O pecado exige a expiao, a penitncia e a humilhao. A abjeo e a falta de amor prprio implicadas por essa constelao de ideias destacam a importncia da redeno, constituindo assim um reforo significativo do poder daqueles que afirmam saber como proporcion-la. uma falha consciente e responsvel no comportamento humano que traz consigo uma ruptura ou uma pior na relao com Deus, com o prximo e consigo mesmo; a - ruptura com Deus - Porque sua prpria essncia exige a retido no agir, e porque na revelao manifestou explicitamente sua vontade; b - ruptura com o prximo - Quer pela ofensa que diretamente lhe inflige, quer porque tudo que deteriora o ambiente moral prejudicial aos demais; c - ruptura consigo mesmo - Porque o pecador est dividido entre a profunda aspirao de seu ser pelo bem e pela verdade,