propaganda política brasileira 2010 - ana paula cavalcante
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Trabalho apresentado durante o 2º semestre de 2010 para a disciplina "Teoria da Comunicação" ministrada pela Profª Drª Tânia Callegaro. Autor: Ana Paula Cavalcante.TRANSCRIPT
FESPSP - FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO FaBCI - Faculdade de Biblioteconomia e Ciência da Informação
Disciplina: Teoria da Comunicação – Profª. Tânia Callegaro Aluna: Ana Paula Cavalcante - 4º semestre – set./2010
“Propaganda política brasileira - 2010”
Novamente em 2010 vemos o show que os candidatos dão nos meios de
comunicação, principalmente na TV, com intuito de ganhar nossos votos. Como
exemplos dessa persuasão dos candidatos, destacamos as seguintes campanhas.
Em primeiro lugar, a campanha dos candidatos a deputado do PSDB. É
interessante notar como o discurso de todos está alinhado, transmitindo uma
mensagem única referente a alguma notícia que atinja o partido, juntamente com
suas propostas individuais; exemplo disso são seus posicionamentos frente às
notícias sobre a quebra do sigilo fiscal da filha do candidato José Serra, bem como
o destaque as faltas dos candidatos da oposição às votações no Congresso. O
texto básico de todos com relação aos temas é o seguinte: “Não podemos permitir
a invasão da privacidade dos brasileiros...” e “não irei faltar às seções de votação
das leis e orçamentos...”, ou seja, utilizam o mecanismo de repetição para
convencer o eleitor.
Em seguida, podemos estacar a campanha do candidato ao governo de São
Paulo, Aloísio Mercadante. Em rebate as críticas da oposição quanto a sua
ausência em votações para liberação de verbas para o metrô de São Paulo,
Mercadante afirma que são mentiras, mostrando imagens da TV Senado nos dias
indicados como faltas. Além desse recurso o candidato ainda ressalta que sua
relação com o governo federal continuará forte com a possível eleição para
presidência da candidata do PT, dando a entender que não faltarão os recursos
necessários para a expansão do transporte metroviário em São Paulo.
Por fim, vale ressaltar a enxurrada de “candidatos artistas” a cargos
parlamentares, com destaque para o candidato Tiririca. Com pérolas do tipo “pior
do que está não fica” o candidato vem conseguindo subir nas pesquisas o que
demonstra que a estratégia de usar sua figura conhecida, principalmente entre o
público das classes C e D tem funcionado. Por incrível que pareça, os eleitores se
identificam com a figura digamos carismática do comediante, sem, no entanto levar
em consideração a importância do cargo para o qual o mesmo se candidata.
A partir desses exemplos vemos que muitas são as estratégias de
comunicação dos candidatos a cargos públicos, cada uma voltada para um
seguimento da sociedade, agora é aguardar os resultados da eleição para ver
aquela com melhor desempenho.