promover a reabilitação urbana · seleccionar com reforçado rigor os segmentos de mercado para...

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20-10-2011 1 Iniciativa Comunitária JESSICA | Consórcio IHRU/GCGD Promover a Reabilitação Urbana Regenerar as Cidades. Dinamizar o País 19 Outubro 2011 | Centro de Congressos EXPONOR Paulo Alexandre de Sousa Direcção de Financiamento Imobiliário Iniciativa Comunitária JESSICA | Consórcio IHRU/GCGD Em Portugal os indicadores de confiança e de clima económico não favorecemadinâmicadomercadoimobiliário… O indicador de confiança dos consumidores regista uma quebra em 2010, enquanto se assiste a uma estabilização do indicador de clima económico Desde 2010 que se verifica uma degradação das intenções de compra/construção de habitação, bem como das intenções de realizar melhoramentos, prevendo-se consequências directas ao nível da procura de crédito imobiliário Fonte: INE Portugal Indicadores de confiança e de clima económico - evolução

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20-10-2011

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Iniciativa Comunitária JESSICA | Consórcio IHRU/GCGD

Promover a Reabilitação UrbanaRegenerar as Cidades. Dinamizar o País

19 Outubro 2011 | Centro de Congressos EXPONOR

Paulo Alexandre de Sousa

Direcção de Financiamento Imobiliário

Iniciativa Comunitária JESSICA | Consórcio IHRU/GCGD

Em Portugal os indicadores de confiança e de clima económico não

favorecem a dinâmica do mercado imobiliário…

O indicador de confiança dos consumidoresregista uma quebra em 2010, enquanto seassiste a uma estabilização do indicador declima económico

Desde 2010 que se verifica uma degradação dasintenções de compra/construção de habitação,bem como das intenções de realizarmelhoramentos, prevendo-se consequênciasdirectas ao nível da procura de crédito imobiliário

Fonte: INE

Portugal

Indicadores de confiança e de clima económico - evolução

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Iniciativa Comunitária JESSICA | Consórcio IHRU/GCGD

… algo que se verifica, igualmente, no sector da Promoção Imobiliária

Tanto a carteira de encomendas como a apreciação da actividade evidenciam a necessidade deseleccionar com reforçado rigor os segmentos de mercado para os quais deve ser canalizado oinvestimento imobiliário

Portugal

Indicadores de confiança e de clima económico - evolução

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1

Carteira de encomendas Apreciação da actividade (*)

Fon

te:

INE

Iniciativa Comunitária JESSICA | Consórcio IHRU/GCGD

76.997

10.704

73.818

10.003

71.872

17.471

65.591

12.253

45.778

12.621

27.240

10.806

24.710

7.780

0

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2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

New Construction Renewals

74.085

6.526

75.840

7.252

68.473

8.888

66.910

8.294

58.257

8.855

50.588

7.099

43.309

6.746

0

10000

20000

30000

40000

50000

60000

70000

80000

90000

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

New Construction Renewals

Fogos concluídos em PortugalFogos licenciados em Portugal

Fon

te:

INE

–an

ális

eD

FI

Nº Nº

Na sequência do comportamento dos últimos anos, prevê-se que o número de fogos licenciados continue a diminuir,

em consequência da dificuldade de absorção dos fogos concluídos, num período de recessão económica.

A reabilitação do edificado tem vindo a aumentar, assumindo, ainda assim, uma pequena representatividade face ao

número total de fogos concluídos.

Portugal

Fogos licenciados vs Fogos concluídos

88%

12%

88%

12%

80%

20%

84%

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13%

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12%

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Iniciativa Comunitária JESSICA | Consórcio IHRU/GCGD

Portugal

Variação média anual do número de fogos – Portugal (1992-2010)

A análise da variação média anual do número de fogos em Portugal para o período de 1992 a 2010, permite

concluir que a taxa de crescimento foi, até 2003, superior a 1,5%. Contudo, após 2004, tem-se assistido a um

decréscimo progressivo deste indicador, que em 2010 apresenta o valor mais baixo de toda a série, com um

crescimento médio anual na ordem dos 0,7%.

Fon

te:

INE

Iniciativa Comunitária JESSICA | Consórcio IHRU/GCGD

A decisão de construção de edifícios é cada vez mais condicionada pelas baixas perspectivas de

vendas, pela taxa de juro crescente e pela dificuldade na obtenção de financiamento bancário

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House demand Qualified labour work Selling Expectation

Interest Rates Credit Building permits

Fon

te:

INE

Portugal

Obstáculos à retoma do Sector Imobiliário

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Iniciativa Comunitária JESSICA | Consórcio IHRU/GCGD

42,2%

9,7%

5,0%

41,9%

10,9%

5,6%

43,0%

10,9%

5,6%

42,2%

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6,5%

45,2%

12,3%

6,1%

47,0%

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7,2%

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2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2012 2T

Crédito Habitação Crédito à Construção Crédito Activ. imobiliárias

Fon

te:

Bd

P–

CG

D–

An

ális

eD

FI

O crédito total concedido pelo sistema bancário evidencia uma forte concentração no imobiliário,

com um peso superior a 60%

Portugal

Financiamento ao Sector do Imobiliário

2011 2T

Iniciativa Comunitária JESSICA | Consórcio IHRU/GCGD

Reforço da sustentabilidade das Finanças Públicas

Incremento da Poupança (do Estado, das Empresas, das Famílias)

Potenciar a racionalidade na afectação dos recursos e no investimento (Público e Privado)

Retomar a confiança dos mercados, reforçando a estabilidade do Sistema Financeiro

Saneamento das contas públicas e promoção de uma economia competitiva e geradora de riqueza

Portugal

Os desafios que se colocam ao País

Cumprimento das metas estabelecidas pelo Memorando de Entendimento com a troika

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Iniciativa Comunitária JESSICA | Consórcio IHRU/GCGD

Construção de empreendimentos

imobiliários

Reabilitação urbana

Aquisição de habitações

Melhorias na habitação, sustentabilidadee eficiência energética

Crédito à construção epromoção imobiliária/ actividades imobiliárias

Novas ofertas no mercadoarrendamento imobiliário

Indexantes

Incumprimento

Rendimento disponível

Desemprego

Crédito parareabilitação urbana

Renegociação decondições em operações

Crédito Habitação

Tendências do Crédito

Imobiliário

Financiamento Imobiliário em Portugal

Novo Paradigma do Negócio Bancário - desafios

Iniciativa Comunitária JESSICA | Consórcio IHRU/GCGD

Reabilitação Urbana

“A reabilitação urbana assume-se hoje como uma componente indispensável da política dascidades e da política de habitação, na medida em que nela convergem os objectivos erequalificação e revitalização das cidades (…), e de qualificação do parque habitacional,procurando-se um funcionamento globalmente mais harmonioso e sustentável das cidades ea garantia, para todos, de uma habitação condigna”

Preâmbulo do Decreto-Lei nº 307/2009, de 23 de Outubro

“… forma de intervenção integrada sobre o tecido urbano existente, em que o patrimóniourbanístico e imobiliário é mantido, no todo ou em parte substancial, e modernizado atravésda realização de obras de remodelação ou beneficiação dos sistemas de infra-estruturasurbanas, dos equipamentos e dos espaços urbanos ou verdes de utilização colectiva e de obrasde construção, reconstrução, ampliação, alteração, conservação ou demolição dos edifícios”

Alínea j), do artigo 2º, do Decreto-Lei nº 307/2009, de 23 de Outubro

O que é a Reabilitação Urbana

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Iniciativa Comunitária JESSICA | Consórcio IHRU/GCGD

Reabilitação Urbana

Relevância económica e social

O cenário que, hoje, caracteriza uma parte substancial do centro das cidades, em especial dosrespectivos centros históricos, não deixa de marcar de forma negativa todos aqueles que nelestrabalham, vivem, desenvolvem a sua actividade económica ou, simplesmente, procuram conhecer eaprender com a memória monumental e experiencial que caracteriza o viver citadino.

A degradação dos edifícios e das condições de habitabilidade e salubridade em que vivem oshabitantes dos centros históricos, a sua desertificação, a escassa oferta de bens e serviços, oenvelhecimento da população residente, são factores marcantes e inibidores do desenvolvimento dascidades, com fortes consequências sociais e económicas.

Importa assim e porque estamos perante uma realidade social e económica de inegável importância,uma vez que é nas cidades que vive, actualmente, mais 80% da população europeia, responsável pormais de 85% do PIB, reflectir e adoptar medidas que conduzam à reabilitação do edificado e àregeneração do espaço público, salvaguardando-se, desta forma, estes centros produtores de riqueza,locais de preservação da memória colectiva e identitária de cidadãos e países.

Iniciativa Comunitária JESSICA | Consórcio IHRU/GCGD

Fon

te:

INE

Reabilitação Urbana

Construção vs Reabilitação: Portugal (1995/2010)

A evolução das obras concluídas em edifícios (reabilitações do edificado e construções novas) no período de 1995 a 2010,

aponta para duas fases de crescimento distintas. Até 2002, assistiu-se a uma relativa estabilidade das reabilitações do

edificado e, simultaneamente, a um aumento das Construções novas.

Apesar de se ter já registado uma ligeira quebra das obras de reabilitação no período de 2001 e 2002, é principalmente após 2003 que se assiste a uma quebra sustentada deste tipo de intervenção, associada a uma tendência de diminuição das construções novas. Deste modo, e mais em resultado da quebra das construções

novas, tem-se verificado uma crescente importância relativa das reabilitações face ao total de obras concluídas.

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Iniciativa Comunitária JESSICA | Consórcio IHRU/GCGD

Reabilitação Urbana

Construção vs Reabilitação | Europa Ocidental vs Portugal (2010)

Fon

te:

EUR

OC

ON

STR

UC

T

Os segmentos com maior peso na estrutura produtiva em Portugal integram-se na construção nova,enquanto na Europa predomina a manutenção e a recuperação

Iniciativa Comunitária JESSICA | Consórcio IHRU/GCGD

Reabilitação UrbanaConstrução vs Reabilitação | Portugal (2007/2013)

Fon

te:

EUR

OC

ON

STR

UC

T

Ainda assim, segundo os dados do Euroconstruct, prevê-se para Portugal, no decorrer do período compreendido entre 2011 a 2013, uma recuperação do segmento da Manutenção e Recuperação,

com maior destaque para recuperação da habitação

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Iniciativa Comunitária JESSICA | Consórcio IHRU/GCGD

Reabilitação UrbanaEvolução do peso da Reabilitação no Total da Construção | Portugal (2007/2013)

Fon

te:

EUR

OC

ON

STR

UC

T

Os segmentos da Manutenção e Recuperação apresentam-se como aqueles em que outros países já têm vindo a apostar. Portugal, e muito concretamente as PME’s do sector da construção, têm pela

frente uma alteração da estrutura produtiva deste sector.

Iniciativa Comunitária JESSICA | Consórcio IHRU/GCGD

Reabilitação UrbanaEvolução da Reabilitação no Total da Construção - Residencial | Portugal, Espanha, Suécia

Fonte: EUROCONSTRUCT

Comparando Portugal com Espanha, verifica-se que aquele País tenderá a apostar numa intensificação das actividades da manutenção e recuperação mais vincada que a prevista, para o

mesmo período, para Portugal.

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Iniciativa Comunitária JESSICA | Consórcio IHRU/GCGD

Reabilitação UrbanaEvolução da Reabilitação no Total da Construção – Não Residencial | Portugal, Espanha, Suécia

Fonte: EUROCONSTRUCT

No segmento de renovação do não residencial, Portugal tende para um crescimento sustentado mas longe de alcançar os níveis de Espanha e da Suécia.

Iniciativa Comunitária JESSICA | Consórcio IHRU/GCGD

Reabilitação UrbanaMedidas de Incentivo à Reabilitação Urbana

Fonte: Boletim Mensal de Economia Portuguesa, nº 9, Setembro 2011

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Iniciativa Comunitária JESSICA | Consórcio IHRU/GCGD

Reabilitação Urbana

Fonte: Boletim Mensal de Economia Portuguesa, nº 9, Setembro 2011

Iniciativa Comunitária JESSICA | Consórcio IHRU/GCGD

O Banco da Reabilitação Urbana em Portugal

Assumir-se como o principal Banco Português no financiamento à Reabilitação Urbana, através dadisponibilização de uma oferta alargada e inovadora e que responda a todas as necessidades dosdiferentes intervenientes no processo

O Grupo Caixa Geral de Depósitos e a Reabilitação Urbana

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Iniciativa Comunitária JESSICA | Consórcio IHRU/GCGD

Oferta integrada de produtos, que respondem às

necessidades dos diferentes intervenientes

no processo de Regeneração

e Reabilitação Urbana Fundo de Desenvolvimento

Urbano

JESSICA

Financiamento Reabilitação

Urbana / Financiamento

para Arrendamento

FII Reabilitação Urbana / FIIAH

Caixa Arrendamento

e Caixa Imobiliário

Programa Social de Arrendamento / Parcerias com SRU’s e outras

empresas municipais

O Grupo Caixa Geral de Depósitos e a Reabilitação Urbana

Iniciativa Comunitária JESSICA | Consórcio IHRU/GCGD

Fundo de Desenvolvimento

Urbano

JESSICA

Financiamento Reabilitação

Urbana / Financiamento

para Arrendamento

FII Reabilitação Urbana / FIIAH

Caixa Arrendamento

e Caixa Imobiliário

Programa Social de Arrendamento / Parcerias com SRU’s e outras

empresas municipais

O Grupo Caixa Geral de Depósitos e a Reabilitação Urbana

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Iniciativa Comunitária JESSICA | Consórcio IHRU/GCGD

JESSICA (Joint European Support for Sustainable Investment in City Areas) é um instrumento financeiropromovido pela Comissão Europeia e desenvolvido pelo Banco Europeu de Investimento com o apoiodo Banco Europeu para o Desenvolvimento

Iniciativa Comunitária JESSICA

CE

JESSICA

BEI CEB

É, também, mais uma forma de afirmar o comprometimento do GCGD com a Reabilitação eRegeneração Urbanas.

A tradicional forma de apoio a projectosisolados, com recurso a comparticipaçõesa fundo perdido, dá lugar à mobilizaçãode fundos estruturais numa óptica definanciamento reembolsável, recorrendoa um novo mecanismo de engenhariafinanceira denominado por FUNDOS DEDESENVOLVIMENTO URBANO (FDU’s)

Iniciativa Comunitária JESSICA | Consórcio IHRU/GCGD

Iniciativa Comunitária JESSICA

Mobiliza recursos públicos de origem comunitária

Permite alavancar recursos de origem privado

Iniciativa Privada

Instrumento de Engenharia financeira que permite alavancar fundos públicos e/ou

PPP’s

Garante condições atractivas que potenciam o interesse dos investidores privados em FDU’s

Viabilização de operações de regeneração urbana de maior risco e rentabilidade menos atractiva.

Pretende-se, ainda, através da recuperação dos fundos estruturais investidos (financiamento reembolsável),assegurar instrumentos de financiamento de desenvolvimento urbano que não se esgotem no período devigência do QREN 2007-2013, os quais têm de se mostrar alocados até 2013 e utilizados até 31 de Dezembro de2015.

Iniciativa JESSICA

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Programa Eixo PrioritárioValor

(€ milhões)

POR Norte Eixo IV - Qualificação do Sistema Urbano 30 €

POR Centro Eixo II - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos 20 €

POR Lisboa Eixo III - Coesão Social 5 €

POR Alentejo Eixo II - Desenvolvimento Urbano 10 €

POR Algarve Eixo III - Valorização Territorial e Desenvolvimento Urbano 5 €

POVT (Norte, Centro e Alentejo) Eixo IX - Desenvolvimento do Sistema Urbano 30 €

DGTF Comparticipação do Estado 30 €

JESSICA Holding Fund Portugal

Iniciativa Comunitária JESSICA

Programa Operacional / Eixo Prioritário

O consórcio IHRU/GCGD terá sob gestão o FDU que comporta os Programas Operacionais Valorização Territorial e Centro, no valor global de cerca €51M.

Iniciativa Comunitária JESSICA | Consórcio IHRU/GCGD

Iniciativa Comunitária JESSICA

Fundo de Desenvolvimento Urbano

Reabilitação e regeneração urbanas em cidades de média/grande dimensão;

Eficiência energética e energia renovável em áreas urbanas;

Revitalização económica de áreas urbanas direccionada para PME’s eempresas inovadoras;

Disseminação de tecnologias de informação e comunicação em áreasurbanas (incluindo banda-larga e infra-estruturas sem fios).

Podem ainda efectuar-se investimentos em integração social,desenvolvimento cultural e infra-estruturas de desporto e lazer, infra-estruturas e equipamentos de apoio empresarial, modernização de infra-estruturas urbanas, gestão de resíduos, etc.

Áreas de Investimento

Os projectos devem ser coerentes com as estratégias de desenvolvimento regional e com asprioridades identificadas em cada Programa Operacional específico, respeitando os critérios deelegibilidade dos Fundos FEDER e das parcerias ao nível do FDU.

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Iniciativa Comunitária JESSICA | Consórcio IHRU/GCGD

Iniciativa Comunitária JESSICA

Fundo de Desenvolvimento Urbano

Participação numa sociedade gestora de activos imobiliários paraaquisição de imóveis para recuperação e posterior disponibilização nomercado.

Participação numa empresa/consórcio com um município e outrosinvestidores privados para desenvolvimento de um empreendimento deregeneração urbana.

Participação no capital de uma empresa que promova equipamentosurbanos, como parques de estacionamento, centros de escritórios,centros comerciais, etc.

Participação numa empresa com os proprietários (públicos ou privados)dos edifícios que explore a micro-geração de electricidade num bairrosocial.

Concessão de um empréstimo de longo-prazo para modernização deinfra-estruturas ou equipamentos no quadro de uma operação integradade reabilitação urbana.

Exemplos de Investimentos

elegíveis

Criação de FIIAH focado na Reabilitação Urbana e no Arrendamento.

Iniciativa Comunitária JESSICA | Consórcio IHRU/GCGD

Iniciativa Comunitária JESSICA

Fundo de Desenvolvimento Urbano

Têm de se afirmar como projectos urbanos no âmbito de “planosintegrados de desenvolvimento urbano sustentável” (art. 7º,Regulamento (CE) nº 1080/2006).

Têm de demonstrar ser projectos rentáveis.

Têm de se mostrar consentâneos com os critérios de elegibilidadeinscritos na legislação que regula os fundos FEDER.

Condições genéricas de

elegibilidade dos projectos

Têm de ter enquadramento nas tipologias de intervenção previstas noPO que os co-financiam, contribuindo para os respectivos objectivos.

Têm de estar de acordo com a política de investimento do FDU.

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Iniciativa Comunitária JESSICA

Fundo de Desenvolvimento Urbano

Apoio à construção de um empreendimento habitacional paracomercialização.

Reabilitação de um edifício habitacional, com excepção da partecorrespondente à sua beneficiação em termos de eficiência energética.

Projectos que não se enquadrem nas zonas de intervenção do FDU.

Exemplos de Investimentos

não elegíveis

Projectos em que não se mostrem asseguradas as respectivasrentabilidade e sustentabilidade.

Iniciativa Comunitária JESSICA | Consórcio IHRU/GCGD

Fundo de equity que participe em projectos de regeneração e

reabilitação urbanas promovidos por Fundos de Investimento ou por

empresas

Linha de crédito que recorra a fundos do BEI para financiar parte de

projectos de baixa rentabilidade a taxas mais reduzidas de forma a

tornar viável a globalidade do projecto.

Linha de crédito indirectamente suportada pelo BEI, repassando, para o cliente final, parte da diferença de

custos de funding.

I II III

Vertente Equity Vertente Loan

FDU(Património autónomo de €175,9M)

€50,9M €54,2M €70,8M

Projecto 1

Criação de FIIAH que potencie a promoção de arrendamento

habitacional dentro de áreas a reabilitar, promovendo, desta forma,

a coesão social e territorial.

Projecto 2

Nível 1

Nível 2

Nível 3

Iniciativa Comunitária JESSICA

Fundo de Desenvolvimento Urbano: Consórcio IHRU/GCGD

Projecto 3 Projecto 4 Projecto 5 Projecto 6Projecto

“n”

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Iniciativa Comunitária JESSICA | Consórcio IHRU/GCGD

Iniciativa Comunitária JESSICA

Contactos FDU – IHRU/GCGD

Região NORTE

Região CENTRO

Região ALENTEJO

[email protected]

Rui Soeiro: 217 905 921

Vasco Ribeiro: 218 456 003

Mário Pereira: 218 456 873

Iniciativa Comunitária JESSICA | Consórcio IHRU/GCGD

Promover a Reabilitação UrbanaRegenerar as Cidades. Dinamizar o País

19 Outubro 2011 | Centro de Congressos EXPONOR

Paulo Alexandre de Sousa

Direcção de Financiamento Imobiliário