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Expediente No último 30.08, fomos surpreendidos com a publicação no Diário Oficial da União da Instrução Normativa 1.187, de 29 de agosto de 2011, da Receita Federal do Brasil,.... Saiba mais >> As mais recentes decisões de nossos tribunais superiores em matéria tributária. Saiba mais >> BOLETIM INFORMATIVO Nº 13 A palavra da Corte Principais Normas publicadas em Agosto e Setembro de 2011 Saiba mais >> Projetos de P&D e a “inovação” criada pela RFB por meio da IN 1187/2011

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Expediente

No último 30.08, fomos surpreendidos com a publicação no Diário

Oficial da União da Instrução Normativa 1.187, de 29 de agosto de

2011, da Receita Federal do Brasil,.... Saiba mais >>

As mais recentes decisões de nossos

tribunais superiores em matéria

tributária. Saiba mais >>

BOLETIM INFORMATIVO Nº 13

A palavra da Corte Principais Normas publicadas em

Agosto e Setembro de 2011

Saiba mais >>

Projetos de P&D e a “inovação” criada pela RFB

por meio da IN 1187/2011

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No último 30.08, fomos surpreendidos com a publicação no Diário Oficial da União da Instrução Normativa 1.187, de 29 de agosto de 2011, da Receita Federal do Brasil, que dentre outras exigências para fins de fruição do benefício fiscal relacionado a pesquisa e desenvolvimento (P&D), assim dispôs em seu artigo Art. 3º:

“Para utilização dos incentivos de que trata esta Instrução Normativa, a pessoa jurídica deverá elaborar projeto de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica, com controle analítico dos custos e despesas integrantes para cada projeto incentivado. Parágrafo único. Na alocação de custos ao projeto de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica de que trata o caput, a pessoa jurídica deverá utilizar critérios uniformes e consistentes ao longo do tempo, registrando de forma detalhada e individualizada os dispêndios, inclusive: I - as horas dedicadas, trabalhos desenvolvidos e os custos respectivos de cada pesquisador por projeto incentivado; II - as horas dedicadas, trabalhos desenvolvidos e os custos respectivos de cada funcionário de apoio técnico por projeto incentivado.”

A redação do dispositivo acima não deixa margens a dúvidas no sentido de que passa a ser exigido, para fins de fruição do incentivo fiscal em pesquisa e desenvolvimento, o controle individual por projeto. Ainda que se argumente que o objetivo da norma fosse tornar mais transparente os projetos de P&D, as partes envolvidas, Ministério da Ciência, Tecnologia e Informação - MCTI e Receita Federal do Brasil - RFB, não atinaram para os aspectos contábeis e legais insculpidos nos artigos 17 e 22, da Lei 11.196/2005 e Decreto nº 5.798/2006, que respectivamente induzem à contabilização dos dispêndios por cento de custo, senão vejamos:

Art. 22. Os dispêndios e pagamentos de que tratam os arts. 17 a 20 desta Lei: I - serão controlados contabilmente em contas específicas; (grifamos) Art. 10. Os dispêndios e pagamentos de que tratam os arts. 3º ao 9º: I - deverão ser controlados contabilmente em contas específicas; (grifamos)

Como se vê, estão os referidos

dispositivos estabelecendo a

obrigatoriedade de ser criada uma

conta especifica de P&D, ou seja,

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uma conta contábil na qual deva ser

expresso os atos e fatos

administrativos relacionados a

P&D, a qual evidentemente deve

figurar num Plano de Contas de

acordo com as suas características,

similaridades ou eventos

econômicos produzidos.

A toda evidência, a lei e o decreto não estão obrigando a contabilização projeto a projeto, mas determinando o controle contábil em contas específicas, o que motivou boa parte das empresas a criar um Centro de Custo para refletir tais dispêndios com inovação e tecnologia.

O padrão imposto pela IN 1187/2011, juntamente com o novo FORMP&D do MCTI, ao contrário, estabelecem situação adversa e de graves consequências para as empresas que se utilizam de centros de custos em comparação com aquelas cujos sistemas gerenciais contábeis permitem o controle projeto a projeto. Neste sentido, é de se questionar: uma das ilegalidades não seria a decorrente de instituir tratamento desigual entre as empresas que podem atender integralmente à IN 1187/2011 com aquelas que se encontram impossibilitadas? A esse respeito importa sopesar o disposto no inciso II, do art. 150 da Constituição que veda à União:

“instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;”

Ouro ponto que importa considerar é a aplicação de forma retroativa tanto do FORMP&D como da instrução normativa em questão a projetos cujos dispêndios pertencem ao ano de 2010. Será lícito ao MCTI desconsiderar os projetos e dispêndios de 2010 que não forem apresentados no formato da IN 1187/2011? É sabido que as instruções normativas, segundo o artigo 100 do CTN, são classificadas como normas complementares das leis e dos decretos. Por assim dizer, possuem um campo limitado que não admite, em hipótese alguma, negar vigência à lei ou ao decreto que lhe serviu de base. Neste sentido, não teria a referida IN 1187/2011 extrapolado de seus limites? Como se vê, o cenário que se apresenta pode significar transtornos no curto prazo para uma boa parte das empresas que contabilizam seus dispêndios com P&D a partir de centros de custos. O risco de indeferimento dos projetos realizados ao longo de 2010, com fundamento na instrução

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normativa de 2011, pode efetivamente ocorrer por conta da ausência dos seguintes elementos:

1. Time sheet por funcionário contendo a quantidade de horas alocadas e o nome ou nº dos projetos em que atuou;

2. Impossibilidade de demonstrar os dispêndios (custos de terceiros, custos das horas, etc) por projetos já que tudo foi aglutinado no centro de custo;

O parâmetro normativo determinado pela IN 1187/2011 veio a reboque do novo formulário eletrônico (FORMP&D) disposto pelo MCTI, o qual foi aprovado em 2011 e poderá ser aplicado para alcançar projetos de 2010. A perfeita sincronia entre o MCTI e a RFB no sentido de impor controles à fruição do benefício fiscal em pesquisa e desenvolvimento pode ter ido muito além de uma simples orientação, pode, na prática, ter significado a impossibilidade de utilização do benefício para muitas empresas. Isaac Galdino de Andrade é advogado e responsável pelo Corporate Services da Bookeepers.

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JURISPRUDÊNCIA

Supremo Tribunal Federal – STF

Ministro nega suspensão de processo contra empresário acusado de sonegar ICMS O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou pedido de suspensão do processo contra o empresário L.C.G.C., acusado de não emitir notas fiscais de venda e de sonegar ICMS das transações comerciais.

Por meio do Habeas Corpus (HC)

110321, o advogado de defesa do administrador de uma empresa de importação e exportação localizada em Taguatinga (DF) pretende trancar a ação a que responde, alegando que a decisão do juiz de primeira instância, que recebeu a denúncia, não estaria devidamente fundamentada. O advogado sustenta, ainda, que a conduta não se enquadra ao crime previsto no artigo 1º, incisos II e IV, da Lei 8.137/90, uma vez que não houve fato gerador do ICMS relativo às apontadas mercadorias. De acordo com o advogado, a autoridade fiscal se baseou na diferença de mercadorias no estoque da empresa, presumindo a saída delas. Mas, sustenta a defesa, a saída dessas mercadorias nunca ocorreu. Com esse argumento, pedia a suspensão liminar do processo e, no mérito, seu trancamento definitivo. Ao rejeitar o pedido de liminar, o ministro frisou que a jurisprudência da Corte aponta no sentido de que o trancamento de ação penal é medida reservada a hipóteses excepcionais, como atipicidade da conduta, presença de causa de extinção da punibilidade ou ausência de indícios mínimos de autoria e materialidade delitivas. “Não

me parece, nesse juizo de prévia delibação, ser a hipótese narrada nos autos, concluiu o ministro. Para julgar o mérito do HC, o ministro solicitou informações ao Juízo da 2ª Vara Criminal de Taguatinga, onde tramita o processo contra L.C. e que o procurador-geral da República emita parecer sobre o caso.

Supremo analisará RE sobre direito à cobrança de ICMS em importação Por maioria dos votos, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) deu provimento a um recurso no Agravo de Instrumento (AI) 792467 a fim de viabilizar o processamento e julgamento de um Recurso Extraordinário. Na análise deste processo, a Corte definirá questão sobre o direito à cobrança de ICMS em importação com base no artigo 155, parágrafo 2º, inciso IX, alínea “a”, da Constituição Federal. O presente recurso (agravo regimental) foi apresentado pela empresa Voith Paper Máquinas e Equipamentos Ltda. contra decisão monocrática do ministro Ricardo Lewandowski (relator) que negou seguimento (arquivou) ao agravo de instrumento. O AI questionava acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais que concluiu que, no caso, os produtos importados tinham como destino final o Estado de Minas Gerais, estando configurada a importação indireta, “a qual legitima a fazenda pública do referido Estado a proceder a cobrança do ICMS não recolhido”. Na sessão da Primeira Turma, ocorrida no dia 15 de fevereiro de 2011, Lewandowski votou no sentido de negar provimento ao regimental, sob o fundamento de que a

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empresa não teria trazido argumentos novos e hábeis que justificassem a reforma da decisão. Na ocasião, ele ratificou o entendimento de que os elementos fáticos do processo impediriam “avançar-se no exame do mérito da questão, uma vez que para dissentir do acórdão recorrido, quanto ao destinatário final dos produtos importados, seria necessário o reexame do conjunto fático-probatório dos autos, o que é vedado a teor da Súmula 279”. Lewandowski seguiu a jurisprudência da Casa, segundo a qual, de acordo com o artigo 155, CF, o sujeito ativo da relação jurídico-tributária do ICMS é o Estado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário jurídico da mercadoria importada. Após o voto do relator, que negava provimento ao agravo regimental no agravo de instrumento, e do voto do ministro Marco Aurélio que a ele dava provimento, o ministro Dias Toffoli pediu vista dos autos. Voto-vista do ministro Dias Toffoli, apresentado na sessão desta terça-feira (6), retomou o julgamento da matéria. “Segundo entendo, é incontroverso, no acórdão recorrido [do TJMG], que os produtos importados tinham como destinatário final o Estado de Minas Gerais e que a importadora se localizava no Estado de São Paulo. Daí a caracterização, no entender do julgado de origem, de uma importação indireta”, ressaltou. Uma vez que tal fato descrito pelo Tribunal de Justiça mineiro não foi questionado pela empresa, o ministro Toffoli considerou que não haveria necessidade de contestação de provas ou mesmo operação do reexame, “mas de simples qualificação jurídica de fato já estabelecido”. Assim, Toffoli votou pelo provimento do agravo regimental, acompanhando a divergência instaurada pelo ministro Marco Aurélio, ao entender que foi ultrapassado o óbice da Súmula 279 e

tendo em vista a relevância da questão de fundo, “cujo cerne é definição quanto ao sujeito ativo da relação jurídica tributária instaurada com a importação, à luz do 155, parágrafo 2º, inciso IX, alínea 'a', da CF”. Dessa forma, os ministros Marco Aurélio, Dias Toffoli e Luiz Fux proveram o agravo regimental, para que o Supremo possa julgar o RE, vencidos os ministros Ricardo Lewandowski e Cármen Lúcia Antunes Rocha.

Estado de SP é admitido em ação que discute tributação em operações pela internet O Estado de São Paulo foi admitido como amigo da Corte (amicus curiae) na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4628, processo que discute a tributação por ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) nas operações interestaduais em que o consumidor final adquire a mercadoria por internet, telemarketing ou showroom. O pedido foi aceito pelo relator do processo, ministro Luiz Fux. A ação foi ajuizada na Corte pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) contra o protocolo ICMS 21/2011, do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que prevê a exigência de pagamento do imposto de acordo com a alíquota interestadual à unidade federada de destino da operação, mesmo nas hipóteses em que o consumidor não seja contribuinte do tributo. Para a CNC, o dispositivo questionado viola o artigo 155, parágrafo 2º, da Constituição Federal, ao ensejar a perspectiva de bitributação diante do recolhimento do imposto também no estado de origem. O Estado de São Paulo requereu o ingresso na condição de amigo da Corte, manifestando-se pela declaração

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de inconstitucionalidade do protocolo. Ao aceitar o pedido, o relator da ação, ministro Luiz Fux, disse que o Estado de São Paulo é diretamente atingido pela sistemática instituída pelo protocolo do Confaz. Liminar Diante da “relevância da argumentação exposta na inicial”, o relator determinou, ainda, que sejam solicitadas informações no prazo comum de cinco dias às autoridades responsáveis pelo ato questionado. Na sequência, o ministro deu três dias sucessivos para que a Advocacia-Geral da União e a Procuradoria-Geral da República se manifestem sobre o tema. Com estas informações, o ministro disse que deve levar o caso para que o Plenário decida sobre o pedido de liminar. Além de São Paulo, admitido pelo relator no último dia 6, já integram a ação, na mesma condição de amici curiae, o Distrito Federal e 17 estados da federação: Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima, Rondônia e Sergipe. Superior Tribunal de Justiça – STJ

HC 145560 - DJE 24.08.2011

Mantida ação por crime tributário contra ex-presidente de cooperativa médica A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou habeas corpus ao ex-presidente de uma cooperativa médica de Mossoró (RN), denunciado por crime contra a ordem tributária. A cooperativa, administradora de plano de saúde, deixou de declarar e recolher à Receita Federal valores que retivera

de terceiros a título de Imposto de Renda na fonte, referentes ao período compreendido entre 2001 e 2005. No habeas corpus, a defesa pedia o trancamento da ação penal em curso na 8ª Vara Federal do Rio Grande do Norte, ao argumento de constrangimento ilegal, já que a denúncia seria inepta com relação ao crime mencionado, pois o acusado exerceu pequeno período como presidente da empresa de plano de saúde. De acordo com a defesa, “não se pode atribuir responsabilidade penal aos gestores de uma pessoa jurídica, notadamente numa sociedade cooperativa – dada a constante transitoriedade da gestão –, sem investigar se as condutas apontadas estavam efetivamente dentro da sua esfera de competência”. A defesa sustentou, ainda, ausência de justa causa para o exercício da ação penal, uma vez que a denúncia não se refere a qualquer espécie de dolo, limitando-se a igualar débito tributário a crime contra a ordem tributária. Para a defesa, o juiz não respeitou as modificações introduzidas pela Lei 11.719/08 e não apreciou fundamentadamente o pedido de absolvição sumária formulado. Em seu voto, o relator, ministro Jorge Mussi, disse que a defesa não tem razão quanto à alegada falta de motivação na negativa de absolvição sumária. Segundo ele, a alteração legal promovida pela Lei 11.719 determina que o juiz absolva sumariamente o réu quando verificar evidente atipicidade, inexistência de autoria ou causas excludentes da ilicitude ou culpabilidade, ou ainda extinção da punibilidade. Em respeito ao artigo 93, inciso IX, da Constituição, a absolvição sumária deverá ser motivada – como

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acontece, em geral, com as decisões judiciais. Porém, o relator lembrou que o entendimento firmado pelo STJ é no sentido de que é desnecessária fundamentação complexa na decisão que recebe a denúncia, pois esse ato é classificado como despacho meramente ordinatório. No caso de Mossoró, segundo o ministro, o juiz verificou as condições para o andamento da ação penal proposta pelo Ministério Público e, como não se configurava nenhuma das hipóteses da absolvição sumária, recebeu a denúncia em despacho conciso, dando início ao processo. Além disso, ao examinar a denúncia, o relator disse que ela foi formulada de acordo com as exigências do Código de Processo Penal, “uma vez que descreveu satisfatoriamente o fato típico denunciado, crime em tese, com todas as circunstâncias, atribuindo-o aos acusados, com base nos elementos coletados na fase informativa, terminando por classificá-los ao indicar o dispositivo legal supostamente infringido”. Ao rejeitar idêntico pedido de habeas corpus, o Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) considerou que “há indícios de que o paciente e seu corréu foram responsáveis pela omissão de informações nos períodos em que exerceram a presidência da cooperativa médica. Como os valores retidos na fonte a título de IR foram lançados na escrituração, a acusação supõe a consciência e vontade pessoais dos dirigentes na suposta sonegação de tributo, o que guarda plausibilidade mínima e permite que os imputados defendam-se na ação”. Na avaliação do ministro Jorge Mussi, cujo voto foi seguido de forma unânime pela Quinta Turma, a denúncia expôs a

época, o local e a forma pela qual os acusados teriam cometido o crime, “descrevendo com clareza o fato que configuraria o crime e o dolo do agente, consistente em sonegar ao fisco valores devidos a título de tributação” – razão suficiente, segundo ele, para afastar a alegada inépcia da denúncia. REsp 1213082 - DJE 18.08.2011

Fisco pode reter crédito de contribuinte devedor que não aceitou compensação de valores A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) julgou a favor da Fazenda Nacional recurso em que se discutia a legalidade da retenção de valores pagos indevidamente a título de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), quando o contribuinte se opõe a que sejam usados, de ofício, para compensação de dívidas tributárias. Os ministros entenderam que, não havendo informação de suspensão da exigibilidade na forma prevista pelo artigo 151 do Código Tributário Nacional (débitos incluídos no Refis, Paex etc.), a compensação de ofício é ato obrigatório da Fazenda Nacional, ao qual se deve submeter o contribuinte, inclusive sendo lícitos os procedimentos de concordância tácita e retenção previstos no Decreto 2.138/97. O julgamento se deu sob o regime dos recursos repetitivos, previsto no artigo 543-C do Código de Processo Civil, tendo em vista o grande número de ações judiciais relativas à mesma controvérsia jurídica. O caso teve como relator o ministro Mauro Campbell Marques e a decisão foi unânime. A Fazenda Nacional recorreu ao STJ contra decisão que entendeu ser ilegal a retenção do valor da restituição de créditos tributários de um contribuinte

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do Paraná. De acordo com o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), o Decreto 2.138/97, ao admitir a retenção de valores de restituição ou ressarcimento até a liquidação do débito, extrapolou os limites da Lei 9.430/96, que trata da compensação tributária. No recurso, a Fazenda sustentou que a compensação de ofício, bem como a retenção dos valores a serem restituídos ou ressarcidos quando há manifestação do contribuinte contrária a essa compensação, são procedimentos que estão de acordo com a legislação em vigor. Ao analisar a legislação aplicável ao caso, o ministro Mauro Campbell disse que “a restituição ou o ressarcimento de tributos sempre esteve legalmente condicionada à inexistência de débitos certos, líquidos e exigíveis por parte do contribuinte, sendo dever da Secretaria da Receita Federal efetuar de ofício a compensação, sempre que o contribuinte não o fizer voluntariamente”. A faculdade dada ao contribuinte é para que escolha os débitos que deseja liquidar, podendo excluir algum que considere ilegítimo e que pretenda discutir administrativa ou judicialmente. Por isso, o Decreto 2.138 exige que a compensação de ofício seja precedida de notificação ao contribuinte, que poderá concordar ou não com ela, sendo que a não manifestação no prazo de 15 dias implica concordância tácita. Caso o contribuinte não concorde com a compensação, o decreto determina que os valores da restituição ou do ressarcimento a que o contribuinte tem direito fiquem retidos pela Fazenda. Em seu voto, o ministro assinalou que, se o fisco, por lei, já deveria (ato

vinculado) efetuar a compensação de ofício diretamente, também deve reter (ato vinculado) o valor da restituição ou ressarcimento até que todos os débitos certos, líquidos e exigíveis do contribuinte estejam liquidados. Para ele, “o que não é admissível é que o sujeito passivo tenha débitos certos, líquidos e exigíveis e ainda assim receba a restituição ou o ressarcimento em dinheiro. Isto não pode. A lei expressamente veda tal procedimento ao estabelecer a compensação de ofício como ato vinculado”. O ministro destacou, ainda, que a jurisprudência do STJ admite a legalidade dos procedimentos de compensação de ofício, desde que os créditos tributários em que foi imputada a compensação não estejam com sua exigibilidade suspensa em razão do ingresso em algum programa de parcelamento, ou outra forma de suspensão prevista no artigo 151 do CNT, ressalvando que a penhora não é forma de suspensão da exigibilidade do crédito tributário.

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MEDIDA PROVISÓRIA N° 540, DE 02 DE AGOSTO DE 2011 - DOU 03.08.2011. Institui o Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras - REINTEGRA; dispõe sobre a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI à indústria automotiva; altera a incidência das contribuições previdenciárias devidas pelas empresas que menciona, e dá outras providências. MEDIDA PROVISÓRIA Nº 541, DE 02 DE AGOSTO DE 2011 - DOU de 03.08.2011 Dispõe sobre o Fundo de Financiamento à Exportação, altera as Leis nos 12.096, de 24 de novembro de 2009, 11.529, de 22 de outubro de 2007, 10.683, de 28 de maio de 2003, 5.966, de 11 de dezembro de 1973, e 9.933, de 20 de dezembro de 1999, e dá outras providências. LEI Nº 12.469, DE 26 DE AGOSTO DE 2011 - DOU de 29.08.2011 Altera os valores constantes da tabela do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física e altera as Leis nos 11.482, de 31 de maio de 2007, 7.713, de 22 de dezembro de 1988, 9.250, de 26 de dezembro de 1995, 9.656, de 03 de junho de 1998, e 10.480, de 02 de julho de 2002. DECRETO N° 7.567, DE 15 DE SETEMBRO DE 2011 - DOU de 16.09.2011 Regulamenta os arts. 5º e 6º da Medida Provisória nº 540, de 2 de agosto de 2011, os quais dispõem sobre a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI em favor da indústria automotiva, e altera a Tabela de Incidência do IPI - TIPI, aprovada pelo Decreto no 6.006, de 28 de dezembro de 2006.

DECRETO N° 7.563, DE 15 DE SETEMBRO DE 2011 - DOU de 16.09.2011 Altera o Decreto nº 6.306, de 14 de dezembro de 2007, que regulamenta o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários - IOF.

PORTARIA MF Nº 371, DE 01 DE AGOSTO DE 2011 - DOU de 03.08.2011 Altera a Portaria MF nº 7, de 14 de janeiro de 2011, que institui procedimento especial de ressarcimento de créditos de Contribuição para o PIS/Pasep e de Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) acumulados em regime não cumulativo em decorrência do benefício previsto no § 8º do art. 14 da Lei nº 11.033, de 21 de dezembro de 2004.

PORTARIA MF Nº 426, DE 30 DE AGOSTO DE 2011 - (DOU de 02.09.2011) Dispõe sobre o crédito decorrente do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte incidente sobre valores pagos, remetidos ou creditados a beneficiários residentes ou domiciliados no exterior, a título de royalties, de assistência técnica ou científica e de serviços especializados. INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1.178, DE 01 DE AGOSTO DE 2011 - DOU de 02.08.2011 Dispõe sobre a prorrogação do prazo de entrega do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais (Dacon) relativo a fatos geradores ocorridos nos meses de abril a julho de 2011, e altera a Instrução Normativa RFB nº 1.015, de 5 de março de 2010, que dispõe sobre o Dacon. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1.185, DE 26 DE AGOSTO DE 2011 - DOU de 29.08.2011

Dispõe sobre a redução da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) aplicável a refrigerante, refresco e extrato concentrado para elaboração de

refrigerante que contenham suco de fruta ou extrato de sementes de guaraná em sua composição. INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1.187, DE 29 DE AGOSTO DE 2011 - DOU de 30.08.2011 Disciplina os incentivos fiscais às atividades de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica de que tratam os arts. 17 a 26 da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005.

Principais Normas publicadas em

Agosto e Setembro de 2011

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INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1.190, DE 01 DE SETEMBRO DE 2011 - DOU de 02.09.2011 Altera a Instrução Normativa RFB nº 1.023, de 12 de abril de 2010, que dispõe sobre a opção pelo Regime Tributário de Transição (RTT). INSTRUÇÃO NORMATIVA SRF N° 1.191, DE 09 DE SETEMBRO DE 2011- DOU de 12.09.2011 Altera a Instrução Normativa RFB nº 1.026, de 16 de abril de 2010, que dispõe sobre o registro especial a que estão sujeitos os produtores, engarrafadores, as cooperativas de produtores, os estabelecimentos comerciais atacadistas e importadores de bebidas alcoólicas e sobre o selo de controle a que estão sujeitos esses produtos. ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO RFB Nº 010, DE 10 DE AGOSTO DE 2011 - DOU de 11.08.2011 Cancela as intimações lavradas em 30 de junho de 2011 referentes às omissões de Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF), Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) e Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF).

ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO COFIS Nº 031, DE 02 DE SETEMBRO DE 2011 - DOU de 08.09.2011 Dispõe sobre normas operacionais para entrega dos dados por meio do Programa Validador e Assinador da Entrada de Dados para o Controle Fiscal Contábil de Transição (FCONT), para o ano-calendário de 2010. ___________________________________ LEGISLAÇÃO ESTADUAL – Estado de São Paulo DECRETO Nº 57.241, DE 17 DE AGOSTO DE 2011 - DOE de 18.08.2011 Altera o Decreto 53.826, de 16 de dezembro de 2008, que institui incentivos no âmbito dos parques tecnológicos integrantes do

Sistema Paulista de Parques Tecnológicos, de que tratam a Lei Complementar nº 1.049, de 19 de junho de 2008, e o Decreto 50.504, de 06 de fevereiro de 2006.

DECRETO Nº 57.254, DE 19 DE AGOSTO DE 2011 - DOE de 24.08.2011 Introduz alteração no Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - RICMS Obs: Modifica o prazo de recolhimento do ICMS para as empresas transportadoras de cargas. PORTARIA CAT Nº 116, DE 03 DE AGOSTO DE 2011- DOE de 04.08.2011 Fixa valores mínimos para o cálculo do ICMS nas operações com gado e carne. PORTARIA CONJUNTA CAT/CAF Nº 002, DE 18 DE AGOSTO DE 2011 - DOE de 19.08.2011 Institui Tabelas de Conversão de Códigos de Receita em Códigos Orçamentários, Extraorçamentários, Contábeis e Fonte de Recursos. PORTARIA CAT Nº 125, DE 09 DE SETEMBRO DE 2011 - DOE de 17.09.2011 Institui o Sistema Ambiente de Pagamentos e o Documento de Arrecadação de Receitas Estaduais - DARE-SP.

- Estado do Rio de Janeiro DECRETO Nº 43.117 DE 05 DE AGOSTO DE 2011 - DOE de 08.08.2011

Dispõe sobre a concessão de tratamento tributário especial para centros de pesquisa e dá outras providências DECRETO Nº 43.122 DE 09 DE AGOSTO DE 2011 - (DOE de 10.08.2011)

Dá nova redação ao caput do art. 1º do Decreto nº 41.557, de 18 de novembro de 2008, que dispõe sobre a concessão de tratamento tributário especial para os estabelecimentos industriais.

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DECRETO Nº 43.128 DE 10 DE AGOSTO DE 2011 - DOE de 11.08.2011

Concede diferimento do ICMS nas saídas de querosene de aviação (QAV). DECRETO Nº 43.167 DE 29 DE AGOSTO DE 2011 - DOE de 30.08.2011

Estabelece procedimentos para a aplicação da alíquota de 6% na hipótese de que trata a alínea "b" do inciso XIII do artigo 14 da Lei nº 2.657/96, mediante adesão da concessionária ou permissionária de transporte de passageiros e dá outras providências. DECRETO Nº 43.183 DE 08 DE SETEMBRO DE 2011 - DOE de 09.09.2011

Altera o Decreto nº 42.861 de 23 de fevereiro de 2011, que concede tratamento tributário especial aos contribuintes com atividade de preparo de alimentação em estabelecimentos de terceiro ou em local fora do estabelecimento do contratante. PORTARIA ST Nº 761 DE 15 DE AGOSTO DE 2011 - DOE de 17.08.2011

Atualiza a relação de medicamentos anexa à Resolução SEF nº 6.339/01. Obs: Atualiza a relação de medicamentos anexa à Resolução SEF nº 6.339/01, que estabelece normas para a concessão de isenção do ICMS nas operações internas com medicamentos destinados ao trata-

mento do câncer. PORTARIA ST N° 764 DE 24 DE AGOSTO DE 2011 - DOE de 26.08.2011

Divulga os preços das mercadorias de que trata o Livro IV, do RICMS/2000, para vigorar a partir de 1º de setembro de 2011. – Estado de Minas Gerais DECRETO N° 45.717, DE 1º DE SETEMBRO DE 2011 - DOE de 02.09.2011 Altera o Regulamento do ICMS (RICMS), aprovado pelo Decreto nº 43.080, de 13 de dezembro de 2002. OBS: Alteração à redação do parágrafo 3° do artigo 75 da Parte Geral do RICMS/MG, tocante ao crédito presumido relativo ao imposto incidente nas saídas de fios, tecidos, vestuário ou outros artefatos têxteis

de algodão, inserindo também o artigo 14-B no Anexo VIII referente a transferência de crédito acumulado para Contribuinte em Fase de Instalação ou Expansão no Estado. DECRETO N° 45.667, DE 02 DE AGOSTO DE 2011 - DOE de 03.08.2011

Altera o Regulamento do ICMS (RICMS), aprovado pelo Decreto nº 43.080, de 13 de dezembro de 2002. OBS: referente à diferimento na saída de óleo de soja realizado pelo estabelecimento esmagador de soja com destino ao estabelecimento industrial fabricante de biodiesel. DECRETO Nº 45.672, DE 03 DE AGOSTO DE 2011

Altera o Regulamento do ICMS aprovado pelo Decreto nº 43.080, de 13 de dezembro de 2002. OBS: Restituição do ICMS ST pelo substituído nas operações com alimentos destinadas a órgãos públicos, e dá outras providências. DECRETO Nº 45.688, DE 11 DE AGOSTO DE 2011 - DOE de 12.08.2011

Altera o Regulamento do ICMS (RICMS), aprovado pelo Decreto nº 43.080, de 13 de dezembro de 2002. OBS: Altera a redação da alínea "b.5" do inciso I do artigo 42 que trata das alíquotas internas, nova redação no item 62 da Parte 6 do Anexo IV tocante a redução de base de cálculo referente a produtos comestíveis resultantes do abate de galos e galinhas, alteração no artigo 18 do Anexo XV referente as situações de não aplicabilidade da ST, no artigo 19 do mesmo Anexo, referente a base de cálculo da ST, alteração no parágrafo 9° referente aos prazos de recolhimento da substituição tributária, alteração no artigo 59 tocante a substituição tributária de medicamentos e alterações diversas na Parte 2 do Anexo XV tocante a produtos e âmbito de aplicações da substituição tributária.

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DECRETO N° 45.687, DE 11 DE AGOSTO DE 2011 - DOE de 12.08.2011

Altera o Decreto nº 44.747, de 3 de março de 2008, que estabelece o Regulamento do Processo e dos Procedimentos Tributários Administrativos (RPTA), tocante ao recurso de revisão. DECRETO N° 45.717, DE 1º DE SETEMBRO DE 2011 - DOE de 02.09.2011

Altera o Regulamento do ICMS (RICMS), aprovado pelo Decreto nº 43.080, de 13 de dezembro de 2002. OBS: Altera redação do parágrafo 3° do artigo 75 da Parte Geral do RICMS/MG, tocante ao crédito presumido relativo ao imposto incidente nas saídas de fios, tecidos, vestuário ou outros artefatos têxteis de algodão, inserindo também o artigo 14-B no Anexo VIII referente à transferência de crédito acumulado para Contribuinte em Fase de Instalação ou Expansão no Estado. PORTARIA SRE Nº 096, DE 17 DE AGOSTO DE 2011 - DOE de 18.08.2011

Altera o art. 2º da Portaria SRE nº 93, de 5 de julho de 2011, que estabelece valores mínimos de referência para os efeitos de determinação da base de cálculo do ICMS nas operações com gado bovino, bufalino e suíno para abate e com produtos resultantes de sua matança. PORTARIA SUTRI Nº 113, DE 31 DE AGOSTO DE 2011 - DOE de 01.09.2011 Divulga os preços médios ponderados a consumidor final (PMPF) para cálculo do ICMS devido por substituição tributária nas operações com cerveja no período de 1º de setembro de 2011 a 31 de dezembro de 2011. – Estado da Bahia DECRETO Nº 13.148 DE 08 DE AGOSTO DE 2011 - DOE de 09.08.2011

Regulamenta a Lei nº 11.362, de 26 de janeiro de 2009, que instituiu a Política Estadual de Apoio ao Cooperativismo.

DECRETO N° 13.156, DE 10 DE AGOSTO DE 2011 - DOE de 11.08.2011

Dispõe sobre prazo especial para recolhimento do ICMS devido pelos contribuintes vinculados à campanha de promoção de vendas denominada “Liquida Barreiras - 2011”. DECRETO N° 13.165 DE 11 DE AGOSTO DE 2011 - DOE de 12.08.2011 Procede à Alteração n° 147 ao Regulamento do ICMS e dá outras providências. DECRETO N° 13.295 DE 15 DE SETEMBRO DE 2011 - DOE de 16.09.2011 Altera o Regulamento do Fundo de Desenvolvimento Social e Econômico - FUNDESE, aprovado pelo Decreto n° 7.798, de 05 de maio de 2000. Obs: concessão de benefícios em relação a empréstimos para financiamento para capital de giro, concedido por meio de processo simplificado de análise de crédito a empresas ou empresário individual com, no mínimo, 2 anos de funcionamento regular. - Estado de Goiás DECRETO N° 7.418, DE 03 DE AGOSTO DE 2011 - DOE de 09.08.2011 Estabelece procedimentos para apuração do ICMS substituição tributária correspondente ao estoque de peça, parte, componente, acessório e demais produtos, de uso especificamente automotivo, na situação que especifica, e altera o Anexo VIII do RCTE. INSTRUÇÃO NORMATIVA GSF Nº 1.061 DE 05 DE AGOSTO DE 2011 - DOE de 09.08.2011

Altera a Instrução Normativa nº 909/08 - GSF -, que dispõe sobre parcelamento de crédito tributário relativo ao ICMS.

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INSTRUÇÃO NORMATIVA SAT N° 263 DE 02 DE AGOSTO DE 2011 - DOE de 04.08.2011 Altera o Anexo I da Instrução Normativa n° 053/09-SAT, que adota valores correntes de mercadorias e serviços para efeito de base de cálculo do ICMS, referente aos grupos que especifica. OBS: Gado de Criar, Gado Bovino e Gado Bubalino para Abate INSTRUÇÃO NORMATIVA SAT Nº 268 DE 31 DE AGOSTO DE 2011 - DOE de 02.09.2011 Altera o Anexo I da Instrução Normativa nº 053/09-SAT, que adota valores correntes de mercadorias e serviços para efeito de base de cálculo do ICMS, referente aos grupos que especifica. OBS: Laranja e Algodão – Estado do Pernambuco

DECRETO N° 36.896, DE 02 DE AGOSTO DE 2011 -DOE de 03.08.2011 Introduz alterações na Consolidação da Legislação Tributária do Estado, relativamente à saída de mercadoria para pessoa não-inscrita no CACEPE. DECRETO N° 36.897, DE 02 DE AGOSTO DE 2011 - DOE de 03.08.2011 Estabelece percentuais relativos à margem de valor agregado de produtos constantes do Decreto n° 36.776, de 11 de julho de 2011, que altera o Decreto n° 35.701, de 19 de outubro de 2010, que dispõe sobre o regime de substituição tributária do ICMS incidente nas operações com eletrônicos, eletroeletrônicos e eletrodomésticos. DECRETO N° 36.924, DE 08 DE AGOSTO DE 2011 - DOE de 09.08.2011 Introduz alterações na Consolidação da Legislação Tributária do Estado, relativamente ao diferimento nas operações de aquisição de máquinas, aparelhos e equipamentos destinados à geração da energia elétrica que especifica.

DECRETO N° 37.015, DE 23 DE AGOSTO DE 2011 - DOE de 24.08.2011 Introduz modificações no Decreto n° 21.959, de 27 de dezembro de 1999, que regulamenta o Programa de Desenvolvimento do Estado de Pernambuco - PRODEPE. DECRETO N° 37.028, DE 29 DE AGOSTO DE 2011 - DOE de 30.08.2011 Introduz alterações na Consolidação da Legislação Tributária do Estado, relativamente ao diferimento do recolhimento do ICMS incidente na

importação de insumos para utilização no processo produtivo de latas, tampas, folhas de flandre litografadas e rolhas metálicas.

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