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PROJETOS DE EXTENSÃO – FACULDADE DE EDUCAÇÃO/ UERJ
Título do Projeto Coordenador Departamento E-mail
Acolhimento de
refugiados no Brasil:
construção de
plataforma virtual
para curso de
português
Ana Karina
Brenner
Estudos de
Educação Inclusiva
e Continuada
Resumo: Apresenta-se proposta de caráter inovador no Brasil, por associar um trabalho efetivo de inserção de refugiados em nossa comunidade linguística,
fundamentado em perspectiva funcional, que assegura práticas de ensino e formação a partir de necessidades básicas e de garantia de acesso aos direitos
fundamentais, bem como ao mercado de trabalho e aos bens culturais. É inovadora a concepção que fundamenta a produção dos materiais didáticos que
orientam o processo de ensino e a aprendizagem da língua portuguesa e também o formato em que tais materiais serão disponibilizados, utilizando-se de
plataforma virtual a fim de ampliar o acesso a professores voluntários e refugiados no Brasil todo. Como parceira, a Cáritas é a instituição que recebe, em
conjunto com a ONU/ACNUR e o Ministério da Justiça/MJ, os refugiados que chegam ao Brasil. Entre as ações de acolhimento, é oferecido curso de
português para o qual, em 2014, procurou a UERJ, solicitando apoio na reformulação do mesmo. Desde então, iniciou-se a supervisão e a elaboração de
materiais didáticos que se fundamentam em temas de interesse dos refugiados, contemplando suas necessidades funcionais de comunicação em
português para atividades cotidianas e sua integração cultural no Brasil e, especificamente no Rio de Janeiro. Preocupamo-nos, contudo, com a
possibilidade de ampliar a abrangência da proposta, por demanda da própria Cáritas, que avaliou de maneira muito positiva o trabalho desenvolvido no
ano de 2014. A fim de possibilitar o uso dos materiais didáticos produzidos, mantendo sua característica de intrinsecamente vinculado com as
experiências e necessidades vividas no local de moradia, é necessário que o material seja disponibilizado em plataforma virtual que permita sua
adaptação online para uso em diferentes regiões do país.
Childhood &
Philosophy
Walter Omar
Kohan
Estudos da Infância [email protected]
Resumo: Editada no Brasil desde sua criação, em 2005, Childhood & Philosophy é resultado de uma parceria entre o Núcleo de Estudos de Filosofias e Infâncias
(NEFI/PROPEd/UERJ) e o Conselho Internacional para a Investigação Filosófica com Crianças (ICPIC), e publicou até o presente vinte números em
formato eletrônico, com periodicidade semestral, de forma regular, sem interrupções e com ampla interlocução internacional. Além disso, desses vinte
números publicou em 2011 um número especial com 1.000 exemplares em papel, contemplada em Edital da ANPEd (Associação Nacional de Pós-
Graduação em Educação). Ao longo dos anos, Childhood & Philosophy foi se consolidando em uma produção de singular destaque, trata-se da única
publicação acadêmica na área de interfaces entre filosofia, educação e infância, com concentração temática específica nas áreas de educação da infância,
filosofia com crianças e filosofia da infância que coloca essas áreas de estudos no Brasil numa posição de destaque no cenário internacional dos seus
editores, um é pesquisador 1C do CNPq e o outro é reconhecido pesquisador internacional na área, tendo sido ambos presidentes do ICPIC (International
Council of Philosophical Inquiry with Children), a entidade de maior tradição e prestígio na área internacionalmente. O 80 % de seu comitê científico é
internacional e mais do 70% dos autores dos trabalhos publicados são também de universidades estrangeiras. As publicações de membros da instituição
de origem é menor ao 15% do total dos trabalhos publicados.
Cinema e História da
Educação nos Cursos
de Formação de
Professores de Nível
Médio: leitura e
produção
Maria de Lourdes
da Silva
Ciências Sociais e
Educação
Desafios e
possibilidades atuais
na Alfabetização de
Jovens e Adultos
Jaqueline Luzia da
Silva
Estudos de
Educação Inclusiva
e Continuada
Resumo: Este projeto cria um grupo de estudos e pesquisas sobre alfabetização, com o intuito de trazer para a discussão os desafios e as possibilidades atuais que
perpassam a Alfabetização de Jovens e Adultos. Para tanto, o grupo será composto pela coordenadora do projeto, representantes da Gerência de
Educação de Jovens e Adultos (GEJA/SME), pesquisadores da área de Educação de Jovens e Adultos (EJA), 35 professores do Programa de Educação
de Jovens e Adultos (PEJA) e cinco graduandos do Curso de Pedagogia. Os encontros do grupo serão quinzenais, com todos os envolvidos, promovendo
o ensino e a pesquisa dos mesmos. Esse trabalho terá impacto na formação continuada dos educadores da EJA e na formação inicial dos estudantes
envolvidos. E também fomentará a pesquisa sobre a prática dos professores envolvidos, refletindo e repensando sua realidade a partir dos estudos
realizados nos encontros presenciais.
Do Cárcere à
Universidade
Maria do Socorro
Martins Calhau
Estudos Aplicados
ao Ensino
Resumo: Todo e qualquer sujeito privado de liberdade que logra aprovação nos vestibulares da UERJ, e/ou PROUNI, ENEM, SISU e (outros), oriundos do
Sistema Penitenciário da Cidade do Rio de Janeiro que se encontra em regime aberto ou semiaberto e demais egresso do Sistema Penitenciário. Também
entendemos que os estudantes tanto da UERJ como de outras universidades, têm se envolvido bastante na temática da “Educação universitária e cárcere,
com ações do Projeto “Do Cárcere à Universidade”“.
Educação ambiental
para professores de
escolas públicas:
perspectivas teóricas e
práticas
Leonardo Kaplan Estudos Aplicados
ao Ensino
Resumo: O projeto "Educação ambiental para professores de escolas públicas: perspectivas teóricas e práticas", destinado a estudantes universitários, professores e
alunos de todas as disciplinas e segmentos escolares, desenvolve ações no intuito de estabelecer, entre seus participantes, uma interação na qual
conhecimentos e experiências estabeleçam conexões, aproximando realidade(s) escolares(s) e universitárias. Temas como educação ambiental,
sustentabilidade, políticas públicas, currículo e saberes docentes são debatidos, reforçando o diálogo entre a universidade e as instituições parceiras e/ou
atingidas. Realizamos estudos sobre a educação ambiental crítica; elaboramos oficinas sobre temáticas socioambientais e instrumentos de avaliação das
mesmas; oferecemos mini-cursos para alunos da UERJ, professores das escolas parceiras e o público em geral; estabelecemos parcerias com o grupo de
extensão e pesquisa Educação Ambiental para Professores da Educação Básica da FE/UFRJ, com Núcleo de Educação Ambiental do Jardim Botânico do
Rio de Janeiro (NEA/JBRJ), com o Museu da Vida da Fiocruz, com o núcleo de extensividade da Secretaria Municipal de Educação e com escolas da
rede pública; almejamos concorrrer ao edital FAPERJ Programa Apoio à Melhoria do Ensino em Escolas da Rede Pública Sediadas no Estado do Rio de
Janeiro; buscaremos apresentar trabalhos desenvolvidos no projeto em encontros de Ensino de Ciências e Biologia e em eventos de Educação Ambiental;
e oferecermos cursos de extensão para o público em geral, em parceria com o NEA (JBRJ) e outras instituições e grupos parceiros.
Educação cidadã,
justiça cognitiva e
práticas
emancipatórias nas
escolas: contando e
Ines Barbosa de
Oliveira
Estudos Aplicados
ao Ensino
ouvindo histórias de
professores
Resumo: Desde 1999, o grupo de pesquisa “Redes de conhecimentos e práticas emancipatórias no cotidiano escolar” desenvolve pesquisas em escolas com o
intuito de desinvisibilizar práticas curriculares emancipatórias nelas desenvolvidas por professoras a quem são historicamente negados o reconhecimento
por suas criações cotidianas e de sua competência profissional. Tidas como meros transmissores de conhecimentos produzidos em instâncias
“superiores”, essas professoras são criadoras de currículos que contribuem para a formação cidadã, para a ampliação da justiça cognitiva e social e, com
isso, para a emancipação social. Este projeto está voltado para a ampliação da compreensão e potencialização dessas ações emancipatórias pelos próprios
docentes e por estudantes em formação inicial, a partir de discussões coletivas a partir de narrativas docentes a respeito de suas práticas curriculares,
entendidas como modos de expressão daquilo que são e em que acreditam professores da educação básica, que voluntariamente se dispuserem a
participar do projeto. Com base nas reflexões teóricas que desenvolvemos no grupo, sobre a importância das narrativas na constituição dos sujeitos
sociais e de suas práticas, nossa proposta para este projeto é a de conhecer e compreender, por meio de suas próprias narrativas, as práticas curriculares
de um grupo de professores das séries iniciais do Ensino Fundamental, voltadas à Educação cidadã. A partir de suas narrativas, procuraremos evidenciar
redes de aprenderensinar tecidas nas escolas, entendendo que na troca de experiências e conhecimentos entre esses docentes e estudantes de Pedagogia se
inscreve a possibilidade de mobilização de conhecimentos e possibilidades de desenvolvimento de outras práticas educativas emancipatórias favoráveis à
ampliação destas nas escolas e à formação inicial das professorandas que terão a oportunidade de dialogar com diferentes cotidianos escolares nos quais
teoria e prática se articulam na realização do ato educativo.
Educação Poética Diogo dos Santos
Silva
Estudos da
Subjetividade e
Formação Humana
Resumo: Repensar e realizar iniciativas para um pensamento que proponha uma nova perspectiva educacional. Perspectiva esta que se inaugura numa não-
formação, ou seja, a partir da construção de um caminho próprio e não determinado por quaisquer interesses alheios à constituição das próprias paixões,
de uma vontade criadora, poética. Para tanto o projeto visa um resgate da educação enquanto constituição de uma memória histórica possibilitada pela
vigência real das artes.
Em Caxias, a filosofia
en-caixa?!
Walter Omar
Kohan
Estudos da Infância [email protected]
Resumo: O presente projeto é a continuidade de um trabalho que experimenta a filosofia, como dimensão do pensamento, na educação de crianças e adultos de
escolas públicas. O faz a partir de três núcleos articuladores: experiência, infância e política. A concepção da filosofia como experiência de pensamento é
uma provocação para considerar em que medida a instituição escolar pode acolher um pensar disposto a colocar em questão seus pressupostos, sem
pontos fixos, comprometido na problematização de si e do mundo. A infância é uma categoria da subjetividade que permite pensar os sujeitos da
aprendizagem para além da cronologia, bem como os cruzamentos entre temporalidade, transformação e subjetividade e seus desdobramentos nas
relações de ensino e aprendizagem. Finalmente, a questão política está focada nas interfaces entre igualdade e emancipação, bem como nas relações entre
povo infante, democracia e instituição escolar. O presente projeto visa fortalecer a formação específica de estudantes crianças e adultos, bem como de
professores de duas escolas do Município de Duque de Caxias, visando a prática da filosofia em âmbitos não tradicionais, como os níveis fundamental e
infantil, e educação de jovens e adultos. O trabalho foi iniciado em 2007 e trata-se de fortalecer e aprofundar os resultados já alcançados. Nesta etapa
trata-se de: examinar e aprofundar os rumos teóricos e metodológicos que contribuam com a formação de professores e a prática da Filosofia com
crianças e adultos; gerar condições mais propícias para uma prática de pensamento dialógico e cooperativo. Visa-se, desse modo, aprimorar as condições
de trabalho e formação crítica de estudantes crianças, adultos e professores de escola pública.
Estudos em Educação
de Jovens e Adultos
Jane Paiva Estudos de
Educação Inclusiva
e Continuada
Resumo: O projeto Estudos em Educação de Jovens e Adultos tem a finalidade de congregar, em torno das funções de ensino, pesquisa e extensão, ações das
Linhas de Extensão de Jovens e Adultos; de Alfabetização, leitura e escrita; de Direitos individuais e coletivos; de Gestão pública e de Organização da
sociedade civil e movimentos sociais e populares, da Área Temática Educação. A concepção de extensão, nos últimos anos, tem assumido lugar de maior
importância nas atividades acadêmicas docentes o que, cada vez mais, torna-a função relevante e articulada organicamente com as demais funções
universitárias. Essa concepção potencializa o âmbito de ação e o papel da universidade pública na consolidação do Estado e da democracia no interior da
sociedade brasileira, contribuindo para a disseminação do conhecimento e promoção de direitos humanos, civis, sociais, políticos. A mudança curricular
realizada no Curso de Pedagogia trouxe avanços para o campo de conhecimentos, contemplando concepções firmadas em acordos internacionais quanto
à abrangência e alcance conceitual da educação de jovens e adultos, tanto na formação de futuros profissionais para o Magistério dos Anos Iniciais do
Ensino Fundamental de crianças, jovens e adultos — inserindo-se organicamente a perspectiva do direito ao ensino fundamental, nos termos
constitucionais, na formação do educador —; quanto pela formação do pedagogo que atua em instituições e movimentos sociais, ao se assumir a
formação com a concepção de que toda a sociedade educa, nos mais distintos espaços em que as pessoas circulam, exigindo, para isso, a ação competente
e sistemática de um pedagogo. A ampliação desses campos de formação do pedagogo, pelo ensino, consequentemente exigiu repensar projetos de
pesquisa e de extensão, constituindo também campos específicos que contribuem para a mesma formação, oferecendo ações voltadas à sociedade e à
consolidação de espaços referência na área.
Forja: Oficina de
Criação do Educação
Poética
Diogo dos Santos
Silva
Estudos da
Subjetividade e
Formação Humana
Resumo: O projeto Forja: Oficina de Criação do Educação Poética é uma iniciativa de cunho prático que pretende reunir artistas de diferentes áreas que irão
dividir seus saberes em torno de um grupo de estudos. Este grupo irá produzir livros, exposições e palestras não só durante estas reuniões como também
para a comunidade acadêmica e para o público externo. O projeto Forja pretende, através deste empenho, oferecer novas possibilidades de aproximação
do estudante universitário com o fazer poético e com a produção de um material enriquecedor da cultural na qual ele está inserido.
Formação de
Professores e
Divulgação Científica
em Educação
Matemática
Rosana de Oliveira Estudos Aplicados
ao Ensino
Resumo: O objetivo geral do projeto é contribuir para a formação inicial e continuada dos professores que ensinam matemática propiciando uma reflexão sobre o
ensino-aprendizagem de matemática em espaços formais e não somente em espaços formais de ensino. Promover a divulgação científica ampliando o
acesso ao conhecimento matemático. Este projeto nasce de diferentes iniciativas, as práticas pedagógicas desenvolvidas pela autora ao longo de 11 anos
de atuação com as turmas das disciplinas de Educação Matemática para Crianças Jovens e Adultos 1 e 2 do Curso de Licenciatura em Pedagogia
presencial e das disciplinas de Matemática na Educação 1 e 2 do Curso de Licenciatura em Pedagogia a distância, da realização em 2014 da I Feira
Interativa de Educação Matemática, da aprovação do Projeto FAPERJ intitulado: A Formação de Professores que ensinam Matemática na Educação
Básica: outro olhar sobre a exploração de materiais manipuláveis. A necessidade de organização do acervo de materiais didáticos que tem sido utilizado
nas aulas dessas disciplinas. Dessa forma, a organização de materiais existentes, a pesquisa e produção de novos materiais como acervo de um espaço
ainda em construção que estamos denominando de Laboratório Interativo de Educação Matemática, a realização de eventos como a II Feira Interativa de
Educação Matemática e a oferta dos cursos: Curso 1- Tangram: explorando a visualização geométrica; Curso 2 - Blocos Lógicos: para além da educação
infantil; Curso 3- Réguas de Cuisinaire: operando e combinando cores e tamanhos, pretende contribuir para a formação inicial e continuada dos
professores que ensinam matemática.
Fórum Permanente de
Educação Inclusiva
Ediclea
Mascarenhas
Fernandes
Estudos Específicos
em Educação
Resumo: O Fórum Permanente de Educação Inclusiva tem como objetivo o intercâmbio entre a universidade e a comunidade externa, possibilitando assim uma
troca entre os conhecimentos científicos e as experiências. A metodologia é participante e as temáticas são construídas a partir da demanda surgida dos
próprios atores integrantes do grupo. Organiza-se através de fóruns, encontros e seminários possuindo também um site que registra a memória do fórum
e email para contato permanente do grupo, aberto também à comunidade.
Inclusão e Diversidade
Humana :
Vivenciando
linguagens
Ediclea
Mascarenhas
Fernandes
Estudos Específicos
em Educação
Resumo: O projeto é desenvolvido no Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação Inclusiva (NEEI) da Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio
de Janeiro (UERJ), sendo de natureza qualitativa e de cunho participante, realizado no cotidiano das classes regulares inclusivas, e objetiva contribuir
para a formação continuada dos professores e com a avaliação das potencialidades afetivas, cognitivas, motoras e lingüísticas dos alunos com
necessidades educativas especiais, identificando assim as áreas de necessidades educacionais especiais para a promoção de recursos de acessibilidade ou
adaptações curriculares, dentre eles as tecnologias assistivas. Através desse projeto são apresentadas as Oficinas de Currículo e Acessibilidade (OCAs),
aos professores tanto da rede pública de ensino quanto da rede privada e também nos cursos de Pedagogia e Licenciaturas, onde são expostos recursos de
acessibilidade que podem ser utilizados por alunos com deficiência física; intelectual/ mental; múltipla; auditiva e dificuldades da comunicação, oriundo
de quadros de transtornos invasivos do desenvolvimento. As OCAs têm como objetivo mostrar aos docentes que além do aprendizado é importante
compreender a diversidade existente entre cada alunado. Lidando assim, com as especificidades educacionais de cada um, e com base nesse
conhecimento os docentes passam a observar a importância desses recursos de acessibilidade dentro da sala de aula. Afinal, eles são materiais que
servem como apoio didático, adaptando o currículo às necessidades educacionais especiais de cada aluno com deficiência, a fim de garantir a sua
aprendizagem plena.
Observatório de
Políticas Públicas em
Educação Especial dos
municípios do Estado
do Rio de Janeiro
Ediclea
Mascarenhas
Fernandes
Estudos Específicos
em Educação
Resumo: O projeto extensionista Observatório de Políticas Públicas em Educação Especial do Estado do Rio de Janeiro possui como objetivo implantar um Fórum
de Gestores Municipais de Educação Especial para avaliação continuada das metas do Plano Nacional de Educação (2010-2020) e as formas de
exequibilidade em cada município envolvido por meio da criação de redes de interação entre os serviços e coordenações envolvidos. Pretende-se
implantar um banco permanente de informações dos municípios a ser disponibilizado de forma virtual no site www.forinpe.kit.net, bem como estimular
difusão e divulgação de projetos pedagógicos inovadores de atendimento educacional especializado a alunos com deficiências, transtornos invasivos de
desenvolvimento e altas habilidades/ superdotação na perspectiva da Educação Inclusiva. O tripé universitário das ações de docência, pesquisa e
extensão consolida-se como um ponto estratégico para difusão de informações, promoção de parcerias e construção de conhecimentos comprometidos
com o bem estar social, com a ética da garantia de direitos humanos. O projeto nacional para educação e escolarização de pessoas com necessidades
especiais nos espaços do ensino público vem se ampliando nas últimas décadas nos dispositivos legais da Constituição Federal, na Lei de Diretrizes e
Bases da Educação, no Plano Nacional de Educação e em tratados e declarações internacionais como Pacto de Educação para Todos, a Declaração de
Salamanca, o Decreto 5296/04 que garante acessibilidade e o Decreto 6949/09 que promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas
com Deficiência. Tendo como base a metodologia de pesquisa participante, o Observatório ganhará corporeidade por meio da compilação de
experiências de saberes docentes, propostas pedagógicas inovadoras de inclusão de educandos com necessidades especiais que poderão ser acessíveis às
redes de ensino, na forma de oficinas, seminários, publicações e no site.
Programa de
Formação e
Permanência de Afro-
brasileiros da
Universidade do
Estado do Rio de
Janeiro
Maria Alice
Rezende
Gonçalves
Ciências Sociais e
Educação
Resumo:
O Programa de Formação e Permanência de Afro-brasileiros da UERJ, financiado pelo Ministério da Educação/Secretaria de Educação Continuada,
Alfabetização, Diversidade e Inclusão e coordenado pelo Núcleo de Estudos Afro-brasileiros, pretende instituir um espaço na UERJ de c, seus valores e
saberes no processo educacional. Durante o ano de 2016 pretendemos executar as seguintes atividades: finalização e divulgação do material didático em
formato audiovisual, intitulado "Registro, Memória e Gênero: Visitando as Lendas das Iabás", destinado à Educação Básica (Financiamento FAPERJ);
publicação de uma coletânea com artigos sobre a questão racial na educação (Financiamento FAPERJ); organização das sessões da 10º Mostra Cinema
Direitos Humanos no Hemifério Sul (Em parceria com a Secretaria de Direitos Humanos); organização do cine-club neab, espaço de discussão sobre a
questão racial e educação (em parceria com as escolas municipais localizadas no entorno da UERJ). Além das atividades citadas, trabalhamos para que o
NEAB continue a ser um local de referência para alunos, professores e demais interessados na temática etnicorracial, disponível para consulta
bibliográfica, acesso a videoteca e orientação com os professores que compõem o Núcleo. A organização dos trabalhos para o ano de 2016 reforça a
perspectiva de promoção do debate acerca de estratégias a ser utilizadas para a implementação da Lei 10639/03, que altera a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", bem como a
construção de ferramentas que atendam as demandas colocadas por ela: elaboração de material didático-pedagógico sobre a temática, formação de
profissionais e difusão de novos conhecimentos acerca da questão racial na educação.
Projeto de leitura e
escrita em lingua
Portuguesa para
surdos como segunda
língua
Mariana
Gonçalves
Ferreira de Castro
Estudos de
Educação Inclusiva
e Continuada
Resumo: O projeto de leitura e escrita em Língua Portuguesa para surdos como segunda língua visa o aprendizado de jovens surdos estudantes do ensino
fundamental ,médio e superior. buscamos com este projeto levar os cursistas ao uso de tecnologia, inclusive com dispositivos conectados em rede que
leve os cursistas surdos a aprimorar seu desempenho de leitura e escrita da Língua Portuguesa. as aulas em questão serão desenvolvidas a partir do uso de
textos que façam parte do cotidiano desses jovens, o que oportunizará independência e autonomia em Língua Portuguesa.
Quem não se
comunica se trumbica:
formação de
graduandos de
Pedagogia em
Comunicação
Alternativa
Catia Crivelenti de
Figueiredo Walter
Estudos de
Educação Inclusiva
e Continuada
Resumo: O projeto visa proporcionar conhecimento sobre a educação inclusiva, segundo a qual todos os alunos devem receber atendimento educacional de
qualidade nas escolas regulares, independentemente de suas deficiências. Assim, a proposta da criação de um Centro de Referência em Tecnologia
Assistiva/Comunicação Alternativa na Faculdade de Educação da UERJ junto ao Programa de Pós-Graduação em Educação para dar suporte a atividades
de pesquisa e docência. Os objetivos do projeto são: a) planejar, implementar e avaliar a eficácia de programas de formação inicial (para graduandos em
Pedagogia da UERJ) e continuada de professores do ensino regular sobre acessibilidade comunicativa para favorecer o uso dos recursos da comunicação
alternativa/ampliada e de informática acessível por alunos com deficiência física , múltipla e autismo, não oralizados, em contextos funcionais. b)
analisar a organização pedagógica e de estrutura de uma escola regular pública para receber e acompanhar tais alunos, c) analisar o processo
comunicativo desses alunos com seus interlocutores na escola e d) descrever as percepções de professores e graduandos em Pedagogia quanto às
habilidades comunicativas desses alunos não oralizados antes e após a introdução dos recursos de comunicação alternativa/ampliada e de informática
acessível. Os alunos com deficiência serão convidados a participarem do projeto e frequentarem o Laboratório de Tecnologia Assistiva/Comunicação
Alternativa (LATECA), no ProPEd, onde receberão um atendimento pedagógico com ênfase na comunicação alternativa e adaptações curriculares e
pedagógicas. Também serão oferecidas orientações aos professores da rede municipal, onde os alunos estão inseridos. As famílias serão convidadas a
participarem de palestras e receberão orientações sobre a temática da Comunicação Alternativa e inclusão escolar. Os alunos de graduação de Pedagogia
receberão formação e supervisão durante a realização do projeto.
A Educação de
Educadores para atuarem
na formação em serviço da
Pré-Escola segundo a
abordagem de pesquisa da
própria prática: Uma
proposta de cogestão de
atividade formadora
Sammy Willian Lopes Estudos da Infância [email protected]
Resumo:
O projeto procura colaborar com a possibilidade de construção de estilos mais fecundos para a formação de educadores da educação infantil que desejem
atuar nos processos de formação continuada de professoras, utilizando-se dos artifícios políticos- metodológicos da pesquisa da própria prática. Destaca a
importância de explorar os movimentos curriculares inusitados que as professoras da pré-escola e da creche tecem cotidianamente, tomando-os enquanto
planos coletivos de produção de singularidades educativas, as quais se mostram fundamentais à condução/desenvolvimento dos movimentos formadores.
Considera que as tentativas de enunciação das citadas singularidades pelas docentes, tendem a manifestar pontos de vista potencialmente desiguais, cujos
contrastes sinalizam as causas segundo as quais o sentido do ato de educar e da própria atividade docente entra em certo jogo de modulação no contexto
sócio-político da prática educadora. Nesses termos, busca abrir vias de passagem para a instauração de artifícios de pesquisa da própria prática. O curso
desenvolve-se afirmando a necessidade de que a atividade/intervenção formadora se configure como máquina de produção, não de consensos, mas de
noções comuns, traçadas no entre-tempo-espaço dos citados discursos e movimentos de pesquisa da própria prática, favorecendo ao grupo em formação
refletir - crítica e eticamente - sobre a multiplicidade/complexidade que envolve o ato de educar. O projeto alinha-se à leitura deleuzeana da Ética de
Baruch Spinoza e à Filosofia da Diferença; orientando-se, metodologicamente, pelo acompanhamento do traçado coletivo dos processos de subjetivação,
conforme a produção teórica de Suely Rolnik e Felix Guattari. Como resultado, espera-se que os participantes possam se habilitar a propor e organizar
estilos de formação em serviço comprometidos com a participação ativa do grupo de trabalho enquanto modo operador-formativo essencial.
Deixa Os Garotos Brincar Gustavo Rebelo
Coelho de Oliveira
Departamento de
Estudos Aplicados ao
ensino
Resumo:
Assumindo a dimensão estética como condição humana, o que pressupõe uma expansão do conceito de estética, deslocando-o de sua aderência “fria”
exclusiva às obras de arte, a uma concepção etimológica e “quente” do termo grego aisthesis, este projeto entende a subjetividade como lugar de
artistagem, aproximando portanto ética e estética. Se, então, a dimensão estética é essa que inclui as sensações, as emoções, o corpo como
(in)acabamento de fruição, sendo o ser humano, nas palavras de Fanon, “um SIM vibrando com”, é justamente nela que algo de indeterminado age a
despeito dos “fins objetivantes”, como disse Lacan, de nossa “consciente” autorização. Pois bem, mas e em especial entre aqueles humanos menos
adequados, “outsiders”, de currículo esquizo, sem carreira e sem conforto, loucos, no nosso caso a molecada correria do “fundão” da sala-de-aula,
justamente sob os quais pesa a identidade antagônica de serem os que servirão de figura comparativa negativa, “servem para nada”, “vagabundos”,
“pestes”, destinados ao “fracasso” existencial e também escolar? Como esses experienciam e dão contornos a tal demanda, a tal drama de
paradoxalmente serem encaixados em categorias fixas negativas, mas feito “NÃOs” afirmativos se comportarem como refluxos de uma imanência
indomesticada, contrapontos da estabilidade? Formular, via oficinas com eles, lançando mão da metodologia psicanalítica de orientação lacaniana da
“conversação” junto a egressos do sistema penal e jovens em regime semi-aberto que frequentam uma academia de boxe no Rio de Janeiro, respostas a
essa pergunta é nosso objetivo principal. Quê linguagens, quê estéticas, quê ethos se vive, se inventa enquanto manejos possíveis numa subjetividade que
opera nesse cruzamento de ser afixado em um “NÃO” afirmativamente dinâmico dentro de um regime imobilizante e mesmo assim cavar sua autoria?
Ensino Médio na Educação
de Jovens e Adultos no
Estado do Rio de Janeiro:
do que falamos afinal?
Carlos Soares Barbosa Estudos de Educação
Inclusiva e
continuada
Resumo:
O projeto visa se constituir em um espaço de reflexão tanto aos professores em exercício profissional quanto àqueles que se encontram em formação
inicial (licenciandos) sobre o que tem se constituído no chão da escola a Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Ensino Médio na rede estadual de
educação do Rio de Janeiro. Para isso consideramos necessária a apropriação por parte dos sujeitos dos fundamentos teóricos que ajudem a pensar esta
modalidade da educação básica, tanto no âmbito das políticas públicas quanto no cotidiano escolar. As temáticas a serem tratadas versarão sobre “os
desafios da EJA e do Ensino Médio na contemporaneidade”; “a reestruturação política da EJA implementada pela Secretaria de Estado do Rio de Janeiro
(SEEDUC/RJ)”; “questões sobre a formação inicial e continuada de professores para a EJA”; “diversidade dos sujeitos e o processo de juvenilização na
EJA”, “significados, práticas e finalidades do currículo da EJA no Ensino Médio”; “da EJA que temos para a EJA que queremos”. O projeto contará com
a participação de alguns professores do Departamento de Educação Inclusiva e Continuada (DEIC) da Faculdade de Educação/UERJ que possuem
experiência profissional nas redes municipal e estadual na educação de jovens e adultos, além de prever a participação de gestores da SEEDUC/RJ,
diretores escolares e estudantes da rede estadual de educação no intuito de promover maior interação entre a universidade e a educação básica,
qualificando os saberes docentes e dando aos profissionais da educação a condição de autoria, sem transformar-los em receptáculos de uma cultura
pedagógica assentada na valorização do saber enciclopédico. Visa ainda contribuir para a melhoria da qualidade da EJA em nosso estado, por reconhecer
ser este o direito de milhares de jovens e adultos que por alguma razão não tiveram condições de acesso ou permanência na idade apropriada.
Memória Virtual do
Legado da Educação de
Jovens e Adultos
Fatima Lobato
Fernandes
Estudos de Educação
Inclusiva e
continuada
Resumo:
O projeto Memória Virtual do legado da Educação de Jovens e Adultos tem a finalidade de reunir, em torno das funções de ensino, pesquisa e extensão,
ações das Linhas de Extensão de Jovens e Adultos; de Alfabetização, leitura e escrita; de Direitos individuais e coletivos; de Gestão pública e de
Organização da sociedade civil e movimentos sociais e populares, da Área Temática Educação. A concepção de extensão tem se destacado, assumindo
lugar de maior importância nas atividades acadêmicas e docentes o que, cada vez mais, torna-a função relevante e articulada organicamente com as
demais funções universitárias. Essa concepção potencializa o âmbito de ação e o papel da universidade pública na consolidação do Estado e da
democracia no interior da sociedade brasileira, contribuindo para a disseminação do conhecimento e promoção de direitos humanos, civis, sociais,
políticos. O currículo do Curso de Pedagogia trouxe avanços para o campo de conhecimentos, tanto na formação de professores quanto de pedagogos que
atuam em diferentes espaços que educam na sociedade. A ampliação desses campos de formação do pedagogo, pelo ensino, consequentemente exigiu
repensar projetos de pesquisa e de extensão, constituindo também campos específicos que contribuem para a mesma formação, oferecendo ações
voltadas à sociedade e à consolidação de espaços referência na área.
PROME: Projeto de
Mediação Entreturmas
Luciana Velloso da
Silva Seixas
Departamento de
Ciências Sociais e
Educação
Resumo:
O Projeto de Mediação Entreturmas (PROME) foi criado com o objetivo de viabilizar um acolhimento mais humanizado aos alunos ingressantes no
curso e ampliar as formas de atendimento dos/as mesmos/as. Além de buscar resolver as questões voltadas para a inserção e adaptação acadêmica dos
novos discentes do curso de Pedagogia, pretende também auxiliar na formação pedagógica dos alunos seniors (que serão os mediadores), contribuindo
para ampliar suas habilidades sociais e interpessoais dentro e fora do curso. O PROME surgiu no segundo semestre de 2016, a partir da necessidade de se
integrar alunos calouros da Faculdade de Educação da Uerj com alunos de turmas mais adiantadas, possibilitando ricas trocas entre os grupos, além de
também auxiliar os alunos que já estão no curso a lidarem com questões tanto acadêmicas e burocráticas quanto de ordem de cunho mais psicossocial. O
Projeto já se encontra em andamento, tendo realizado atividades antes do começo do semestre de 2016.2. Estas se constituíram em rodas de conversas
sobre elaboração de trabalhos acadêmicos, experiências de intercâmbios e inserções em pesquisas, oficinas de cartazes, atividade para conhecer os
diferentes espaços da Universidade. Deste modo, quando o semestre de fato se iniciou, os discentes que puderam participar, já estavam mais
familiarizados com o novo espaço. Em parceria com as equipes do Programa de Desenvolvimento Interpessoal para prevenção do suicídio (PRODIN) e
do Projeto UERJ pela Vida, o PROME também busca desenvolver diversas ações educativas (grupos psicoeducativos e palestras), com professores,
alunos e servidores técnicos-administrativos da UERJ, além de profissionais da área de educação e saúde. Temáticas como as da humanização das
relações interpessoais e a instrumentalização sobre as habilidades sociais já estão sendo realizadas por meio de cursos e grupos de estudo entre os
parceiros do Projeto e os alunos mediadores.
Rodas de Leitura Literária
na EDU
Márcia Cabral Estudos Aplicados ao
Ensino
Resumo:
O projeto tem por objetivo criar possibilidades de acesso amplo à literatura em suas diversas modalidades – poética, imagética, oral,
narrativa - por meio de rodas de leitura. A literatura encontra-se disseminada nos mais variados suportes e pode ser usufruída por todos os
grupos sociais, visto que se trata de uma manifestação cultural derivada da vida em sociedade, com séculos de existência, capaz de afirmar o
homem em sua humanidade (Candido, 1985). Entretanto, nas sociedades grafocêntricas contemporâneas, notam-se dificuldades de se realizar
a leitura de uma obra literária densa e de se compartilhar pontos de vista sobre a leitura socialmente. Uma roda de leitura tem o potencial de
superar esse tipo de dificuldade, pois se trata de uma prática pedagógica e cultural relacionada ao ato de ler conjuntamente. Desse modo,
poderá favorecer o acesso mais amplo à linguagem e à estrutura dos textos literários, motivação para leitura, debate e reflexão densa sobre a
obra lida. Espera-se, assim, contribuir para a formação literária e cultural dos participantes da Roda de Leitura Literária, que ocorrerá
mensalmente, em local apropriado na Faculdade de Educação.
AVALIAÇÃO NACIONAL
DA ALFABETIZAÇÃO
(ANA): em foco as relações
entre currículo, avaliação e
monitoramento docente.
DEBORA
BARREIROS
Estudos Aplicados
ao Ensino
Resumo:
Considerando o discurso presente no documento básico da proposta de Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA), as “avaliações
educacionais são, antes de tudo, um julgamento de valor e carregam concepções que refletem as escolhas sobre o que se considera importante
ensinar/aprender em nossa sociedade” (BRASIL, 2013, p.15), este projeto de extensão tem por objetivo analisar os desdobramentos e as
intencionalidades da política de avaliação externa do Ministério da Educação - Avaliação Nacional da Alfabetização – e os reflexos na
produção curricular, gestão escolar, infraestrutura, formação docente e organização do trabalho pedagógico da Secretaria Municipal de
Educação do Rio de Janeiro. Almejamos compreender, com base nos estudos pós-estruturais de Homi Bhabha, Jacques Derrida, Ernesto
Laclau e Chantal Mouffe, a busca por um sentido “estratégico” e os movimentos de desconstrução presentes nas políticas de avaliação. Nesse
sentido, acreditamos que o desafio da ANA é deslocado aos sujeitos da escola, reconhecendo as (im) possibilidades do caráter de tradução
das ações previstas nos documentos norteadores e do movimento de desconstrução que envolve o fechamento do discurso.
Cineclube: processos
curriculares e movimentos
migratórios - os modos como
questões sociais se
transformam em questões
curriculares nas escolas:
VIRGÍNIA CECÍLIA DA
ROCHA LOUZADA
Estudos Aplicados ao
Ensino
Resumo
O presente projeto tem o interesse de, a partir das inúmeras redes educativas que todos formamos e nas quais nos formamos compreender os
processos pelos quais fatos sociais graves (no caso a forte migração de seres humanos, por múltiplas razões, com destaque para guerras e
mudanças ambientais) se transformam em experiências curriculares. O projeto se desenvolve em dois movimentos: no primeiro, realizaremos
cineclubes em torno de filmes que mostrem ondas migratórias no mundo, em escolas nos municípios de S. Gonçalo, Nova Friburgo, Rio de
Janeiro e Nilópolis e dos quais participem docentes e discentes, do ensino médio e superior, em "conversas" presenciais e online - sobre
imagens e sons dos mesmos e possibilidades e necessidades curriculares sobre o tema. No segundo movimento, serão realizadas oficinas, em
uma escola de ensino médio de cada um desses municípios para criação de vídeos sobre essa questão com a participação de docentes e
discentes. Esses dois movimentos serão realizados como cursos de extensão e contam com o apoio da Sub-reitoria de extensão. Trabalhamos
em torno das ideias de: as redes educativas e as múltiplas relações entre os tantos "dentro fora" das escolas; tessitura de "conhecimentos
significações" em currículos; imagens e sons como personagens conceituais. Os autores com os quais "conversaremos" continuam a ser:
Certeau e Deleuze, bem como autores brasileiros que com eles trabalham.
Crianças e Natureza nas
Cidades
MARIA INES DE
CARVALHO DELORME
Estudos Aplicados ao
Ensino
Resumo:
O projeto Crianças e Natureza nas Cidades envolve 25 alunos da pedagogia da UERJ. Esse projeto é um braco acadêmico de ação na cidade,
do site www,papodepracinha.com.br que existe desde 2016. São ações de ocupação em espaços públicos da cidade, com brincadeiras livres
para as crianças e famílias. Em diferentes espaços da cidade variam-se as características dos espaços eleitos como "espaços de brincar".
Buscamos desemparedar as crianças e fazer com que se sintam donas da cidade que também é delas, por direito.
Formação em movimento:
mobilizando professores,
ativando resistências.
LUCILIA AUGUSTA
LINO
Estudos Aplicados ao
Ensino
Resumo:
Este projeto visa atender a demandas formativas de professores da educação básica, estando abertos a outros profissionais da educação,
estudantes de licenciaturas e professores do ensino superior, das redes públicas e privadas. O projeto propõe a constituição de núcleos de
discussão sobre as políticas educacionais, e seus impactos na formação de professores e jovens. Os núcleos – localizados em Nova Iguaçu,
Seropédica e Rio de Janeiro, visam com a discussão possibilitar a reflexão crítica e organizar coletivos de docentes que atuando como
protagonistas elaborem ações de resistência aos retrocessos educacionais em curso, como a precarização da carreira, esvaziamento curricular
e aligeiramento da formação. O momento atual, caracterizado por reformas regressivas no campo educacional, demanda que os professores
tenham acesso a análise crítica das questões que desafiam a escola e seus profissionais. A partir de uma concepção emancipatória e crítica, de
matriz freireana, o projeto visa ampliar a compreensão sobre o campo da formação, focalizando a base comum nacional, principio construído
historicamente pela Anfope, contribuindo para a construção da identidade docente e para a valorização e profissionalização dos professores.
O projeto objetiva, ainda, promover a discussão coletiva sistematizada sobre as diferentes concepções de formação em disputa que regem as
políticas públicas de formação de professores, e assim oportunizar espaços de reflexão, debate e formação continuada aos professores da
educação básica, propiciando a construção de um olhar crítico sobre os desafios postos pelo atual cenário político e educacional. Visando o
empoderamento e o protagonismo dos professores, o projeto tem a pretensão de fomentar a organização destes em torno da discussão das
questões educacionais que afetam o cotidiano escolar, a atuação docente e a democratização nas escolas, promovendo a resistência aos
processos de desvalorização do magistério e retrocesso no campo educacional.
FORMAÇÃO INICIAL E
CONTINUADA DE
PROFESSORES EM
TECNOLOGIA
ASSISTIVA/COMUNICAÇÃO
ALTERNATIVA: a
CAROLINA RIZZOTTO
SCHIRMER
Estudos Aplicados ao
Ensino
interlocução da academia com a
escola
Resumo:
Educadores e pesquisadores concordam que a perspectiva atual da inclusão dos alunos com deficiência exige o repensar da escola, de modo a
proporcionar ensino de qualidade para todos os alunos, sem exceção. Para que isso ocorra, a formação de professores torna-se essencial nesse
processo. O projeto de extensão visa planejar, organizar e implementar um espaço de extensão, pesquisa e ensino para uso e
desenvolvimento de Tecnologia Assistiva (TA), com ênfase na Comunicação Alternativa (CA) por professores em formação inicial e
continuada. Serão utilizados os seguintes instrumentos: roteiro semiestruturado de entrevista, questionários, diário de campo, trabalhos e
recursos de TA e CA desenvolvidos pelos professores em formação inicial e continuada, vídeos e fotografias além de autoavaliação. Serão
utilizados também recursos de TA, em especial os de CA, câmera digital e filmadora, assim como computadores/notebooks, plastificadora e
impressoras. Os professores serão convidados a participar de uma formação na área da CA. Na primeira fase estes irão participar de um curso
teórico-prático de 60 horas sobre TA, com ênfase em CA. Ao final do curso, este será avaliado pelos participantes do projeto. Na segunda
fase, irá ocorrer a observação, o planejamento e o desenvolvimento de proposta de intervenção direta com alunos com deficiência e
Transtorno do Espectro Autista em salas de aula da Faculdade de Educação e no Laboratório de Tecnologia Assistiva/Comunicação
Alternativa, onde alunos com deficiência receberão atendimento especializado de CA e TA. Os graduandos e professores da rede pública,
participantes deste projeto, divididos em pequenos grupos, atenderão alunos com deficiências severas, para observar, interagir e se
comunicar. Cada grupo então deverá selecionar as estratégias de atuação e os materiais didáticos e tecnológicos necessários (em média três
encontros). Nova supervisão para discussão e avaliação do processo deverá ser realizada pela coordenadora do projeto.umo:
Grupo de Estudos da Educação
de Jovens e Adultos
JOSÉ CARLOS LIMA DE
SOUZA
Estudo de Educação
Inclusiva e Continuada
Resumo:
Este projeto fundamenta-se na compreensão de que a Educação de Jovens Adultos (EJA) abrange os múltiplos espaços formativos da
sociedade. Assim, além de dialogar com seus atores e atentar-se para suas dinâmicas próprias, busca conhecer e aprofundar a reflexão sobre
as diferentes experiências práticas de alfabetização e letramento, práticas de ensino inter e transdisciplinares, de projetos de ação cultural e
pedagógica, bem como a articulação com a educação popular, o mundo do trabalho, as tecnologias da informação e da comunicação,
incorporando as experiências que envolvam a EJA e a intersetorialidade. Destina-se a estudantes universitários, professores da Educação
Básica, educadores sociais e integrantes dos movimentos sociais com vista a aproximar realidade(s) escolares(s), universitárias e demais
espaços sociais de formação humana. Temas como teorias críticas da educação, concepções de EJA em disputa na sociedade do tempo
presente, políticas públicas, currículo e saberes docentes voltados para a modalidade nortearão as reflexões realizadas de forma coletiva pelos
participantes do projeto. Apesar de se fundamentar nos teóricos da matriz histórico-crítica, o grupo de estudos se consolida aberto ao diálogo
com autores de outra natureza epistemológica no intuito de melhor compreender as múltiplas mediações que determinam a realidade EJA no
Brasil e no mundo, buscando maior articulação entre teoria e prática. Neste sentido procura-se estabelecer parcerias com projetos de
extensões já consolidados na Faculdade de Educação, como “Ensino Médio na Educação de Jovens e Adultos no Estado do Rio de Janeiro:
do que falamos afinal?” (ambos do Campus Maracanã); “Educação e Teorias Críticas nos Movimentos Sociais: formação de quadros e
produção dos conhecimentos”, além das parcerias com a Secretaria de Estado da Educação e com escolas das redes municipais e estaduais do
Rio de Janeiro.
Masculinidades em trânsito LEONARDO AMARO
NOLASCO DA SILVA
Estudos Aplicados ao
Ensino
Resumo:
"Masculinidades em trânsito" é um curso on-line sobre a produção social das masculinidades e suas consequências para a vida em sociedade.
Intenta ser um espaço-tempo de debates e reflexões sobre a incorporação de certos modelos de gênero na experiência contemporânea de
homens e mulheres, originando processos de subjetivação pautados em engessamentos de ideias e comportamentos, com prejuízos
simbólicos e materiais para todos. Dividido em módulos, organizados didaticamente em plataformas de uso cotidiano (redes sociais como:
Instagram, Facebook, Twitter e Youtube), o curso dialoga com referências bibliográficas nacionais e estrangeiras, apresentando um
panorama geral dos estudos das masculinidades e de gênero. A apresentação dos conteúdos, interação e atividades dar-se-ão partir das várias
linguagens disponíveis no digital em rede – vídeos, imagens, links, wiki, mensageiros instantâneos etc. Os módulos previstos são: 1) A
PRODUÇÃO SOCIAL DAS MASCULINIDADES; 2) MASCULINIDADES E VIOLÊNCIAS; 3) MASCULINIDADES E TRABALHO;
4) MASCULINIDADES E SEXUALIDADE; 5) REPRESENTAÇÕES DAS MASCULINIDADES NAS ARTES; 6) MASCULINIDADES
E SOCIABILIDADES ON-LINE; 7) MASCULINIDADES E PATERNIDADE; 8) MASCULINIDADES E FEMINISMO. A ideia é contar
com especialistas convidados em cada módulo, ampliando o repertório do curso e as possibilidades de reflexão.
Ninguém solta à mão de ninguém MARIA DO SOCORRO
MARTINS CALHAU
Estudos Aplicados ao
Ensino
Resumo:
O Projeto NINGUÉM SOLTA A MÃO DE NINGUÉM pretende ser um “Espaço de Luta Resistência e Fortalecimento” de grupos que lutam
por uma sociedade justa, solidária, amorosa e empática, em tempos de desencanto. Um lugar de resistir e nos fortalecer na manutenção da
DEMOCRACIA, dos DIREITOS HUMANOS e das pautas minoritárias como a luta contra: a HOMOFOBIA, a MISOGINIA, o RACISMO,
o MACHISMO, e do PROJETO ESCOLA SEM PARTIDO. Nesse sentido, objetiva promover debates através de Rodas de Conversa, Mesas
Redondas, organização de Cineclube, saraus de música, poesia, exposições e demais Expressões Artísticas, nos intuito de nos mantermos de
mãos dadas face às intempereis que, porventura, possam nos enfraquecer. Objetiva ser um Fórum permanente de discussão do Projeto Escola
Sem Partido, atualizando constantemente a discussão sobre o assunto, ouvindo especialistas, produzindo massa crítica sobre o assunto. De
periodicidade quinzenal, o NINGUÉM SOLTA A MÃO DE NINGUÉM pretende ser um observatório dos eventos ligados aos Direitos
Hunanos e das pautas minoritárias. Esse trabalho terá como referencial teórico, Boaventura Souza Santos, Irving Goffman, Michael Foucault,
Eric Hosbsbawn, Conceição Evaristo, Chimamanda Adichie, entre outros intelectuais, reconhecidos academicamente, ou não, que
contribuam com a discussão sobre os temas propostos.
Patrimônio público: o que é de
todos não é de ninguém?
ELZA MARIA NEFFA
VIEIRA DE CASTRO
Estudos de educação
Inclusiva e Continuada
Resumo:
Este projeto consiste na implementação de ações educativas que articulem Educação Ambiental, Arte, Comunicação e Gestão Acadêmica, a
serem desenvolvidas em diferentes espaços da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e do CAp - UERJ, com vistas a sensibilizar a
comunidade acadêmica – docentes, discentes, funcionários - e a comunidade externa usuária do ambiente universitário e escolar para a
sustentabilidade socioambiental e para as questões que afetam o seu cotidiano de ensino-aprendizagem. Nesse sentido, o Núcleo de
Referência em Educação Ambiental da Faculdade de Educação, o Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente, Instituto de Aplicação
Fernando Rodrigues da Silveira, a Faculdade de Comunicação Social, o Instituto de Artes, o Instituto de Ciências Sociais, a Faculdade de
Oceanografia e a Faculdade de Engenharia articularam-se com o objetivo de diagnosticar os problemas socioambientais locais, estimular
novos olhares e posturas colaboradoras e sustentáveis que apontem alternativas para a gestão do silêncio e dos resíduos sólidos, para as
relações interpessoais, o consumo da água, a alimentação saudável, a saúde pública, dentre outras, por meio de atividades lúdicas de
Educação Ambiental. A adoção de uma metodologia participativa e interativa, através de vivências em debates culturais e em eventos
artísticos, performáticos, contribui para o desenvolvimento da proposta de produção interdisciplinar do conhecimento e de construção de
novos paradigmas para o enfrentamento de velhos problemas sociais e ambientais locais.
Programa LCD em
Movimento
LUCIANA VELLOSO DA SILVA
SEIXAS
Ciências Sociais e Educação [email protected]
Resumo:
O projeto se trata da produção de um programa de transmissão ao vivo, com o uso de recursos digitais, tratando de temas relacionados aos
movimentos sociais, tanto de nosso ambiente mais próximo, quanto do mais amplo (articulação micro-macro). O Programa LCD em
Movimento se constitui assim em uma oportunidade de estabelecimento de pontes entre debates que ocorrem no nosso contexto social e o
espaço universitário, trazendo convidados com as mais diferentes inserções para debater temas que possam ser acessíveis a um grande
público, bastando para isto o acesso à redes sociais e outros canais digitais onde os Programas são transmitidos e ficam armazenados.
Desenvolvido a partir de uma parceria entre a Faculdade de Educação e a Faculdade de comunicação Social, aqui representada pelo
Laboratório de Comunicação Dialógica (LCD), o Programa LCD em movimento busca atingir um público mais amplo, para além do
universitário, através de recursos simples como as filmagens via tecnologias móveis (celulares), numa linguagem acessível e com maior
dinamismo, acompanhando o movimento societário em que nos inserimos. Nos embasamos na proposta de comunicação ativa, na qual os
sujeitos não meramente consomem recursos midiáticos, mas podem também ser produtores e críticos dos mesmos, conhecendo outras
possibilidades para além das notícias veiculadas nas grandes mídias de massa. Atuamos assim na formação e informação de futuros
universitários comunicadores/comunicativos.
Projeto Semeando LIBRAS MARIANA GONÇALVES
FERREIRA DE CASTRO
Estudo De Educação Inclusiva
e Continuada
Resumo:
O Projeto Semeando LIBRAS visa proporcionar o aprendizado da Língua Brasileira de Sinais aos familiares de pessoas surdas e a
comunidade externa e interna da UERJ. A LIBRAS-Língua Brasileira de Sinais tornou-se uma língua regulamentada pela lei 10436/2002,
como meio de comunicação e expressão da comunidade surda. Atualmente a inclusão escolar tornou-se obrigatória pela força da lei desde
1994 com o advento da declaração de Salamanca. Depois desta declaração inúmeras lei surgiram a favor da inclusão sendo a mais recente a a
Lei Brasileira de inclusão numero 13.146/2015. Com a obrigatoriedade da inclusão social e escolar, se faz necessário o aprendizado da
LIBRAS por todas as pessoas da sociedade. Para incluir a pessoa surda, é necessário que todos saibam se comunicar e interagir com a
comunidade surda . Somente assim,a pessoa surda terá acesso a educação e a frequentar diversos grupos sociais. Tais como: Igrejas, clubes,
teatros, hospitais, dentre outros. Para isso, o projeto Semeando Libras, em parceria com a Faculdade LETRAS/LIBRAS da UFRJ, fundou
duas turmas de ensino básico de LIBRAS: Uma turma para os familiares de surdos da comunidade externa da UERJ e outra turma para
atender a professores,funcionários da UERJ e a comunidade externa da UERJ em geral. O intuito é ir estendendo os níveis de ensino dos
cursos a medida que as turmas avançam o seu aprendizado na língua em questão.