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PROJETO URBANO II Discente: Jamylle Santos Jiglyane Ramos João Pedro Docente: Ana Cunha

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Page 1: PROJETO URBANO II Discente: Jamylle Santos Jiglyane Ramos João Pedro Docente: Ana Cunha

PROJETO URBANO II

Discente: Jamylle Santos

Jiglyane Ramos

João Pedro

Docente: Ana Cunha

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1. ESTUDO DE CASO

• BAIRRO 6 DE AGOSTO

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2. Introdução

• O trabalho a seguir apresenta um estudo de caso sobre os impactos existentes e pós alagação de 2015 no do Bairro 6 de Agosto, localizado na Regional Seis de Agosto da cidade de Rio Branco – Acre.

• Serão enfatizados fatores como o perfil socioeconômico dos moradores, infraestrutura.

• Desenvolvendo pesquisas dentro do bairro a fim de conhecer a qualidade e infraestrutura do bairro, no meio ambiente urbano, descobrindo suas peculiaridades e problemas.

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3. LOCALIZAÇÃO

Identificação do Bairro no mapa nacional e regionais.Fonte:http://www.google.com.br/search?

Entrada do Bairro 6 Agosto.Fonte: http://www.cofen.gov.br/imprensa-do-acre-destaca-acao-do-cofen_29913.html

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4. PONTOS NODAIS

FONTE: Google Eart

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5. LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA

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6. TOPOGRAFIACorte Longitudinal

Corte Transversal

FONTE: GOOGLE EART, 2015

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7. ZONA DE OCUPAÇÃO

FONTE: SMDGU, 2015

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8. SISTEMA VIÁRIO

FONTE: SMGDU, 2015

Page 10: PROJETO URBANO II Discente: Jamylle Santos Jiglyane Ramos João Pedro Docente: Ana Cunha

FONTE: MESQUITA, João Pedro, 2015

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9. INFRAESTRUTURA O Esgoto não atende adequadamente as necessidades dos moradores, as soluções adotadas se dividem em: fossa, córregos ou caixas coletoras.

Possuem pavimentação e calçamento, sendo encontradas mais na via principal e nem sempre em boas condições de trafego. Boa parte das ruas é tijolada, e não possui calçadas, dificultando assim a acessibilidade das pessoas.

Sistema de Abastecimento de Água

de acordo com pesquisas a moradores, constatamos que a maioria das casas é beneficiada pela rede pública de abastecimento de água SAERB, sendo atendidos 1 dia sim e outro não.

FONTE: MESQUITA, João Pedro, 2015

FONTE: MESQUITA, João Pedro, 2015

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SAÚDEO bairro dispõe de um Centro de Saúde Ary Rodrigues, para atender as necessidades básica da comunidade.

Segurança

A maioria dos moradores desse bairro avalia a segurança como boa. A maior preocupação dos moradores esta relacionados aos usuários de droga, que continua sendo um foco para a segurança pública

FONTE: MESQUITA, João Pedro, 2015.

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Educação

No bairro, possui duas escolas estaduais, de ensino fundamental:

Escola Estadual Reinaldo Pereira da Silva;

Escola Estadual Roberto Sanches Mubarac;

Escola Estadual Roberto Sanches Mubarac;

Escola Estadual Reinaldo Pereira da Silva

FONTE: MESQUITA, João Pedro, 2014

FONTE: MESQUITA, João Pedro, 2014

Page 14: PROJETO URBANO II Discente: Jamylle Santos Jiglyane Ramos João Pedro Docente: Ana Cunha

ABASTECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA

Parte do bairro é provida de iluminação pública;

abastecimento de Energia Elétrica é feita pela Companhia de Energia Elétrica do Acre – ELETROACRE;

Uma grande parcela das ruas é beneficiada de postes de concreto para iluminação,

mas mesmo assim ainda encontra-se grande número de ligações clandestinas.

FONTE: MESQUITA, João Pedro, 2015.

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Economia e Áreas de Negócios

O bairro possui uma ampla rede de negócios incluindo comércios e serviços, como: supermercados, lojas de materiais de construções, mercado municipal, sendo formal como informal.

FONTE: MESQUITA, João Pedro, 2015.

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Transporte púbico

O bairro é favorecido por um linha de ônibus, porém existem outras, mas ficam muito distantes de uma parte do bairro.

O que prejudica, principalmente os estudantes e servidores que precisam pegar ônibus no período noturno.

FONTE: MESQUITA, João Pedro, 2014.

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10. Situação Socioeconômica

• Boa parte da população é dona de suas próprias casas, o que não significa que usufruem de boas condições de moradia, pois a maioria das famílias deste bairro reside em casas simples, construídas em madeiras.

FONTE: MESQUITA, João Pedro, 2015

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11. IMPACTOS DA ENCHETE

• A cheia histórica que assola a capital do Acre, Rio Branco, mobilizou pessoas e instituições de todo o Brasil. Chegando aos 18,40 metros. Um verdadeiro rio barrento tomou conta da Rua Seis de Agosto numa correnteza que dificultava a caminhada das pessoas e principalmente das crianças.

• Em meio ao caos causado pela enchente o vai e vem dos caminhões a serviço da Defesa Civil, do Exército e de comerciantes lutando para salvar suas mercadorias e equipamentos são os últimos veículos que ainda conseguem adentrar-se bairro a dentro para socorrer os ultima horistas que teimaram em permanecer em casa por duvidar que o pior fosse acontecer.

FONTE: http://www.ac24horas.com/2015/03/04/rio-acre-nao-para-de-subir-e-cheia-ja-e-a-maior-catastrofe-do-seculo-na-amazonia/

Entrada da 6 de agosto na época da alagação de 2015.

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FONTE: http://www.acreaovivo.com/hotsite/lerConteudo.php?news=385

Famílias tradicionais, que moram há dezenas de anos no Seis de Agosto foram obrigadas a abandonar seus lares para refugiar-se em casa de parentes e amigos, ou nos abrigos públicos mantidos pela prefeitura e governo.

A água tomou conta de tudo e, não bastasse a alagação em si, o transbordamento superior provocava perigosas correntezas capazes de arrastar embarcações e crianças na Avenida Seis de Agosto e ruas adjacentes.

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Os bairros de Rio Branco sofreram demasiadamente com a cheia do Rio Acre.

Com a elevação constante e severa era acompanhada com tecnologia. Para isso, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Gestão Urbana (SMDGU) produzia até três mapas por dia atualizando a mancha de água na cidade.

Três pontes que ligavam as duas partes da capital, o 1º e o 2º Distritos, foram interditadas. Duas delas por questões de segurança e a terceira por moradores que, com suas casas inundadas, exigiram vagas em abrigos.

Apenas a 3ª ponte por um certo tempo permaneceu livre para circulação. Com isso, longos congestionamentos aconteceram no Centro.

FONTE: http://www.acreaovivo.com/hotsite/lerConteudo.php?news=410/2015

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Adentrar no bairro alagado é surpreender-se com o cenário diluviano.

O Mercado Flávio Pimentel, na Seis de Agosto, ficou completamente debaixo d´água e o último comerciante a fechar as portas, Laucimar Souza já foi jornalista e agora vende farinha de mandioca no Segundo Distrito.

Com uma pequena canoa, ele fazia incursões esporádicas à loja que toca com a mãe no mercado e também viveu a tensão do fenômeno: “Só Deus para nos ajudar”. O prejuízo está sendo grande.

Em geral, ao serem questionados por que permanecem debaixo d´água respondem simplesmente “vou ficar”. 

FONTE:http://www.acreaovivo.com/hotsite/lerConteudo.php?news=410/2015

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FONTE:http://www.acreaovivo.com/hotsite/lerConteudo.php?news=410/2015

Imagens dos comerciantes do mercado Flávio Pimentel no Bairro Seis de Agosto tentando salvar as poucas mercadorias que ainda restava diante de toda enchente.

Alguns comerciantes falavam que jamais esperava uma enchente tão catastróficas como essa de 2015.

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Eram comuns imagens de moradores desolados, sentados em qualquer lugar onde se possa mirar o nada, pensando na catástrofe que bateu à porta de casa, invadiu o lar e relutava em expulsar mesmo os mais teimosos.

“Quero sair”, disse com os olhos marejados de lágrimas a dona de casa Maria José, que abordou o presidente da Empresa Municipal de Urbanização de Rio Branco (EMURB), Jackson Marinheiro, para pedir-lhe socorro. Moradora da Travessa Praxedes, Maria José era uma das poucas que ainda permanecia em casa mesmo vendo o rio subir a níveis catastróficos.FONTE: http://www.ac24horas.com/2015/03/04/rio-acre-nao-para-de-subir-e-cheia-ja-e-a-maior-catastrofe-do-seculo-na-amazonia/

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Toda a cidade sofreu muito nestes dias de inédito caos. A ordem, em muitas frentes de serviço da Defesa Civil (só a Prefeitura criou oito pontos de atendimento aos voluntários e alagados, distribuindo água potável, alimento e remédio) era simplesmente “organizar minimamente o caos”

Moradores que permanecem nas casas mesmo com a água acima de um metro, correram sérios riscos com a falta de muita coisa, inclusive a energia elétrica. Por medida de segurança a Eletrobrás cortou o fornecimento de eletricidades nas áreas alagadas

FONTE: http://www.acreaovivo.com/hotsite/lerConteudo.php?news=410FONTE: http://www.acreaovivo.com/hotsite/lerConteudo.php?news=410

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12. PROBLEMAS EXISTENTES

• Deficiência de urbanização e saneamento básico, que as alagações que sempre castigam o bairro na época do inverno;

• A violência decorrente da falta de condições econômicas;

• A falta de infraestrutura adequada para garantir a sobrevivência da maioria da população carente do bairro;

• Com a vazante do rio acre, demanda aumenta das possíveis doenças por contaminação das aguas.

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Uma equipe do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) chegou em Rio Branco (AC), para prestar apoio humanitário aos atingidos pela cheia do rio Acre.

Fonte: Equipe da Cofen entra kits às famílias atingidas pelas cheias do rio Acre, em Rio Branco/Foto: Socorro Pinheiro/ContilNet Notícias

O enfermeiro Jebson Medeiros, juntamente com os assessores Neyson Pinheiro e Sandy Andrade, vieram de Brasília (DF) com a missão de prestar solidariedade aos desabrigados, além de acompanhar de perto os serviços prestados nos 27 abrigos da capital.

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O bairro 6 de Agosto foi um dos mais atingidos pela cheia histórica, sendo que houve famílias que se recusavam a sair de suas casas, mesmo estando invadidas com as águas do rio.

No local, um trabalho de conscientização foi realizado, através de distribuição de material da equipe do COFEN, que ficou durante 03 (três) dias prestando solidariedades aos desabrigados.

O conselho quis mostrou que a solidariedade é o melhor caminho para que a tragédia tivesse um impacto menor na vida daqueles que precisavam de, acima de tudo, saúde para recomeçar tudo de novo.

Fonte: Equipe da Cofen entra kits às famílias atingidas pelas cheias do rio Acre, em Rio Branco/Foto: Socorro Pinheiro/ContilNet Notícias

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13. OPERAÇÃO LIMPEZA APÓS ENCHENTE

FONTE:Operação de limpeza vai atender bairros atingidos pela cheia histórica (Foto: Marcos Vicentti/ Ascom Prefeitura de Rio Branco

Com a primeira vazante significativa do Rio Acre, em Rio Branco, registrado a marca de 16,58 metros, foi lançada uma mega operação de limpeza nos 53 bairros atingidos pela enchente histórica.

Integraram o Plano Emergencial de Limpeza Pós-Alagação 30 equipes com 330 homens, 273 operadores e 280 equipamentos. Os trabalhos foram coordenados pela secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur).

A ação foi executada pela prefeitura de Rio Branco e teve o apoio do governo estadual e federal, por meio das Forças Armadas.

Todo o lixo e entulho retirados dos bairros estão sendo levados para o aterro de inertes na Transacreana, onde uma equipe de apoio permanecerá até o fim a alagação com 1 escavadeira hidráulica e 2 tratores de esteira.