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1 INTRODUÇÃO O projeto tem por objetivo a instalação de uma indústria de médio porte, para a  produção de suco de laranja concentrado congelado usando a disponibilidade do produto que  pode contribuir uma dieta adequada.A procura e grande aceitação de frutas cítricas pelo home m é ba se ad a, pr inci pa lmen te , no seu va lo r nu tr it iv o, ar oma, sabor e ou tr as características, como cor e tetura. !sses fatores são diretamente dependentes da composição do fruto. Além da vitamina " #$cido asc%rbico&, de grande import'ncia na dieta alimentar, apresenta amino$cidos, sais inorg'nicos, carboidratos. A cor é dada por pigmentos, como os caroten%ides, clorofila e, possivelmente, flavon%ides. ($ o aroma provém de %leos essenciais vol$teis, contidos nas cascas. A implantaçã o e o desenvolvimento da indústria brasileira de frutas cítricas, seguindo diretri)es que diferem totalmente da maioria das f$bricas de alimentos instaladas no país. *urgindo em conseq+ncia da geada de -/0, que afetou severamente os pomares de citros da 1l%r id a, qu e redu)i u o vo lu me de fr ut a re cebida pe las in strias americanas e, con seq +ente men te, as qua nti dad es de pro dut os co m ba se em fru tas cítricas, a indúst ria  brasileira preparou2se para enfrentar a eportação, assim como a competição no mercado inte rnac iona l, cons ti tuíd a po r pa íses tr adicio na is ou tr adic io na lmen te pr od ut ores e eportadores, tais como3 !stados 4nidos, !spanha, 5t$lia e 5srael. !ssa situação eigiu que as instalaç6es do 7rasil fossem montadas de tal forma a se obter produto de alta qualidade, aliando a um custo jamais superior ao de seus competidores. O suco de laranja concentrado passou a representar, assim, para o 7rasil, o terceiro produto alimentício industriali)ado da pauta de eportação. 8este modo, o citricultor pode vir a contar com um novo mercado consumidor para sua fruta, não ficando apenas na dependncia do mercado de frutas frescas. !sses fatores asseguram uma maior estabilidade de preço para o  produto cítrico e, uma maior segurança para sua absorção. !ssa grande epansão da citricultura brasileira s% foi possível pela eistncia de uma infra2estrutura adequada baseada em alguns fatores fundamentais para que sua implantação se tornasse vitoriosa, a saber3 2 "ondiç6es de solo favor$veis para a epansão em v$rias regi6es do país9 2 *istema de produção altamente tecnificado, utili)ando variedades adequadas, uso de  porta2enertos mais eficientes, bem como técnicas culturais avançadas resultantes de um vasto e contínuo programa de pesquisa9 -

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1 INTRODUÇÃO

O projeto tem por objetivo a instalação de uma indústria de médio porte, para a

 produção de suco de laranja concentrado congelado usando a disponibilidade do produto que pode contribuir uma dieta adequada.A procura e grande aceitação de frutas cítricas pelo

homem é baseada, principalmente, no seu valor nutritivo, aroma, sabor e outras

características, como cor e tetura. !sses fatores são diretamente dependentes da composição

do fruto. Além da vitamina " #$cido asc%rbico&, de grande import'ncia na dieta alimentar,

apresenta amino$cidos, sais inorg'nicos, carboidratos. A cor é dada por pigmentos, como os

caroten%ides, clorofila e, possivelmente, flavon%ides. ($ o aroma provém de %leos essenciais

vol$teis, contidos nas cascas.A implantação e o desenvolvimento da indústria brasileira de frutas cítricas, seguindo

diretri)es que diferem totalmente da maioria das f$bricas de alimentos instaladas no país.

*urgindo em conseq+ncia da geada de -/0, que afetou severamente os pomares de citros da

1l%rida, que redu)iu o volume de fruta recebida pelas indústrias americanas e,

conseq+entemente, as quantidades de produtos com base em frutas cítricas, a indústria

 brasileira preparou2se para enfrentar a eportação, assim como a competição no mercado

internacional, constituída por países tradicionais ou tradicionalmente produtores eeportadores, tais como3 !stados 4nidos, !spanha, 5t$lia e 5srael.

!ssa situação eigiu que as instalaç6es do 7rasil fossem montadas de tal forma a se

obter produto de alta qualidade, aliando a um custo jamais superior ao de seus competidores.

O suco de laranja concentrado passou a representar, assim, para o 7rasil, o terceiro produto

alimentício industriali)ado da pauta de eportação. 8este modo, o citricultor pode vir a contar 

com um novo mercado consumidor para sua fruta, não ficando apenas na dependncia do

mercado de frutas frescas. !sses fatores asseguram uma maior estabilidade de preço para o produto cítrico e, uma maior segurança para sua absorção.

!ssa grande epansão da citricultura brasileira s% foi possível pela eistncia de uma

infra2estrutura adequada baseada em alguns fatores fundamentais para que sua implantação se

tornasse vitoriosa, a saber3

2 "ondiç6es de solo favor$veis para a epansão em v$rias regi6es do país9

2 *istema de produção altamente tecnificado, utili)ando variedades adequadas, uso de porta2enertos mais eficientes, bem como técnicas culturais avançadas resultantes de

um vasto e contínuo programa de pesquisa9

-

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2 :rande epansão do parque industrial de processamento de suco concentrado

congelado, com o emprego das tecnologias mais avançadas e rigoroso sistema de

controle de qualidade criando condiç6es altamente favor$veis de competição do suco

 brasileiro no mercado internacional9

2 !istncia de pessoal técnico qualificado, e tanto na $rea agron;mica quanto na $rea

de processamento industrial9

2 !istncia de uma grande demanda no mercado internacional, para o suco

concentrado congelado, que pode ser atendida pela elevada qualidade do produto

 brasileiro utili)ando matéria prima mais recomendada e técnicas de processamento

modernas e eficientes.A aquisição da fruta no processo de industriali)ação do suco de laranja, principal

 produto da cadeia cítrica brasileira, representa cerca de <= a >=? de seus gastos gerais, sendo

maior custo deste processo de produção. !ntretanto, a cadeia cítrica brasileira tem vantagem

sobre a internacional devido a laranja nacional ser ofertada a preços mais baios. @este

conteto, o 7rasil ocupa o primeiro lugar no raning mundial dos produtores de suco com

<B? do total produ)ido no mundo.

0

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2 REVISÃO BIBLIOGRAFICA

2.1 Histórico d E!o"#$%o do S#co d& Lr'( Co'c&'trdo ' I'd#stri C)tric

Brsi"&ir

1oi na década de C= que a industria de suco, em particular a de suco de laranja,

começou a desenvolver2se, quando o consumo do produto passou , nos !4A, de menos de =,<

litros para cerca de <litros Dper capitaE. :raças aos esforços desenvolvidos pelas associaç6es

de produtores de citrus dos !4A, o suco de laranja sempre ocupou uma posição destacada

entre os sucos de frutas. O r$pido crescimento da produção de citrus na "alif%rnia levou o

 pessoal envolvido em seu cultivo e comerciali)ação, a procurar meios de estimular o

consumo. As pesquisas mostraram que a melhor maneira de increment$2lo seria substituir afruta, cujo consumo médio era de F por pessoa, pelo suco, pois para produ)ir um copo de

suco são necess$rias C a B laranjas #G5!:A*, -C&.

8e acordo com HA*I! et al #0==0&, o governo do estado de *ão Jaulo para evitar o

desperdício da laranja, montou a primeira f$brica de suco de laranja não concentrado durante

a 55 :uerra Kundial para o fornecimento no mercado interno, a empresa fracassou por falta de

mercado consumidor. Assim como nenhuma das primeiras iniciativas permaneceu, pois eram

resultantes de projetos de emergncia, nascidos das sombras dos produtos.

O governo americano incentivou a indústria, inicialmente comprando suco, que era

destinado $s forças armadas, a programa de alimentação escolar e de auílio aos países

aliados durante a guerra9 depois, subsidiando programas de eportação, política que

contribuiu decisivamente para a consolidação da indústria de produtos cítricos no país

#G5!:A*, -C&.

A recuperação das eportaç6es de laranja com o p%s2guerra, que tanto animou os

citricultores, era insuficiente para absorver toda a laranja disponível a cada safra. ! como o

mercado interno era pouco desenvolvido, a idéia de industriali)ação do ecedente ganhou

adeptos entusiasmados. A geada que atingiu os pomares da 1lorida em -/0 acabou se

tornando o marco de desenvolvimento para a indústria brasileira que preencheu uma lacuna

deiada pelos americanos, estando estes fora do mercado de abastecimento interno e europeu.

#JAGA@5, 0===&.

*egundo HA*I! et al #0==0&, no início da década de /= o 7rasil j$ havia feito as

 primeiras eortaç6es eperimentais de suco concentrado de laranja, entretanto a partir de -/C

nasceu L indústria de suco voltada para a eportação e a fase denominada Dmoderni)ação

C

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conservadoraE da agricultura. As principais características deste período de -/< a ->

foram o crédito rural subsidiado, os incentivos $ eportaç6es, e as isenç6es tribut$rias.

Jraticamente, todas as indústrias de suco de laranja para eportação estão locali)adas

no estado de *ão Jaulo, onde se concentravam as maiores partes de produção de laranja do

 país. !m ->=, as indústrias de suco de laranja tinhas >< etratores de suco9 !m ->M, as oito

unidades industriais totali)avam cerca de C/= etratoras instaladas. @a última década em *ão

Jaulo, processava2se cerca de M=? da produção de laranjas e mais =? dos produtos de sua

industriali)ação eram eportados, o que colocava a indústria de produtos cítricos numa

 posição de destaque na economia do país #G5!:A*, -C&.

 @a década de M=, apesar dos problemas causados pela crise financeira internacional,o setor continuou seu processo de epansão. A citricultura brasileira manteve o dinamismo

nesse período devido as vantagens comparativas relacionada como clima, topografia e solo, a

especiali)ação de variedades apropriadas ao processamento, a avançada tecnologia

agroindustrial e, por fim, a crescente demanda internacional do principal produto desse setor2

o suco de laranja concentrado e congelado #HA*I! et al, 0==0&.

"onforme JAGA@5 #0===&, apesar do suco de laranja concentrado e congelado ser o

 principal produto, as indústrias produ)em ainda uma série de subprodutos, como %leosessenciais, dNlimonene, terpenos e farelo de polpa cítrica. !sses subprodutos possuem

diferentes aplicaç6es no mercado interno e eterno, que incluem alimentação animal,

fabricação de produtos e solventes, aplicação em indústrias de tintas e cosméticos.

  As reduç6es dr$sticas das ofertas de citrus, devido as consecutivas geadas

observadas na década de M= na 1l%rida, principal estado produtor dos !stados 4nidos,

aumentaram consideravelmente o preço do produto possibilitando a iserção de produtores,

como o 7rasil, no mercado mundial. !nquanto a produção mundial de citrus cresceu cerca de/=? no período de ->- a -M, a safra nacional teve um crescimento na ordem de /=?,

fa)endo como que o país assumisse a primeira posição do raning mundial de produtores

#HA*I! et al, 0==0&.

*egundo O85:4!* #--&, os solos das regi6es citrículas possuem, em geral,

 baia fertilidade, especialmente em f%sforo9 são profundos, bem drenados e de topografia

 plana a levemente inclinada. A produção brasileira de laranja, em -M, foi de cerca de -B

milh6es de toneladas #C<> milh6es de caias& numa $rea colhida estimada em M0< mil ha

B

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resultando em rendimento médio de ->tPha. @a década de M= a epansão na $rea com pés em

 produção foi de BB?.

O mercado de frutas cítricas do 7rasil tem a necessidade de eplorar, com maior 

intensidade, tanto a demanda potencial interna para o escoamento da produção de laranja in

natura com das diferentes variedades de suco de laranja. !ntre essas variedades destacam2se,

os concentrados congelados #obtido pelo processo de retirada da $gua&, o reconstituído

#proveniente da diluição do suco concentrado em $gua&, o integral #fabricado pelo processo de

 pasteuri)ação&, e o fresco #obtido pela etração do suco, sem nenhum processo de

transformação&. O não desenvolvimento deste mercado deveu2se, sobretudo, ao crescimento

da indústria processadora do país, devido ao controle eercido por ela, dando prioridade ao

 plantio de espécies específicas para etração de suco tipo eportação, destinando pequena

 parcela do volume de laranja produ)ido ao mercado do mestiço de frutas frescas. 8esta

forma, tornou o país em um especialista na produção e eportação de suco de laranja

concentrado. #HA*I! et al, 0==C&.

 @a década de =, o panorama citrícula do 7rasil e o suco de laranja no mercado

mundial apresentaram profundas modificaç6es. A 1l%rida recuperou seus pomares e não

depende mais do suco brasileiro. As cotaç6es internacionais do produto despencaram,

 provocando baias dos preços recebido pelos citricultores da indústria paulista. !,

 paralelamente, plantio acelerado na década de M= gerou ecedentes na oferta da matéria

 prima. !ssa diminuição da dependncia do suco brasileiro no mercado norte americano

obrigou o país a mudar sua rota de eportação, tornando2se o mercado europeu o principal

consumidor do produto. !ntretanto, a produção brasileira de laranja cresceu a um ritmo maior 

que o da demanda de suco no mercado mundial #O85:4!* et al, -&.

8e acordo com HA*I! et al #0==C&, na década de =, entretanto, a perda do

dinamismo do comércio internacional desta comitiva e a estabilidade econ;mica alcançada

 pelo 7rasil com a implantação do plano real, voltaram aos olhos da indústria e dos

citricultores para o mercado interno, que aumentou o consumo de suco de laranja pronto para

 beber #reconstituído, fresco e integral& de 0B,0 milh6es de litros em -C, para -->,< milh6es

de litros em -/, o que corresponde um aumento de CM<?, em apenas Banos.

A aquisição da fruta no processo de industriali)ação do suco de laranja, principal

 produto da cadeia citrícula brasileira, representa cerca de <= a >=? de seus gastos gerais,sendo maior custo deste processo de produção. !ntretanto, a cadeia citrícula brasileira tem

<

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vantagem sobre a internacional devido a laranja nacional ser ofertada a preços mais baios.

 @este conteto, o 7rasil ocupa o primeiro lugar no raning mundial dos produtores de suco

com <B? do total produ)ido no mundo conforme pode ser visuali)ado na Iabela - #HA*I!

et al, 0==0&.

  Iabela -2 Jrincipais Jrodutores de *uco de Haranja Q -MP-

Jaís Jrodução ?-

7rasil -.0<M.=== <B,=/!4A ==.=== CM,/M

Kéico CM.=== -,/C5t$lia C0.C- -,C

!spanha C=.=== -,0Iotal Kundial 0.C0/.>C -==,===

  1onte3 HA*I! et al #0==0&- Q Jarticipação relativa na produção mundial

4ma boa laranja para produção de suco industrial precisa ter qualidades bem

definidas como, cor, equilíbrio entre açúcares , $cidos produtividade. Os fabricantes fa)em

DblendsE, como se estivessem fabricando uísques, para tentar obter o m$imo de

uniformidade no produto. Iudo, porém, depende da qualidade da fruta, e das características

das variedades. A imensa maioria de produção de suco de laranja depende de apenas quatro

variedades3 Ramlin , precoce9 a Jra, de meia2estação9 e a Galncia, e a @atal, tardias, podeser vista na 1igura - #HA*I! et al, 0==C&.

4% 8%

17%

31%

40%Outros

Hamlin

Valencia

Natal

Pêra

  1onte3 AKA8O,(.. #-M&.  1igura - Q Gariedades de Haranjas 7rasileiras

0.-.- Jerspectivas para 0==B3

/

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A cadeia produtiva da laranja inicia o ano com cautela3 a safra recorde dos !stados

4nidos, a queda de >? no consumo americano e a bolsa em seus níveis maias baios em 0

anos desenham um pano de fundo pouco encorajador. E@ovos produtos laçados, com menor 

teor de suco, o crescente modismo de redu)ir o consumo de carboidratos, especialmente nos

!4A, e a estagnação na !uropa agravam o quadroE. "om essa situação, a indústria brasileira

ter$ que intensificar o desenvolvimento de novos mercados, especialmente a "hina, ússia e

Sndia, cuja resposta por melhor que seja, não substitui a redução de demanda nos !4A, o

maior mercado do mundo. Alem disso , para que o mercado internacional volte a crescer e

saia da estabilidade dos últimos anos, ser$ necess$rio acelerar os acordos internacionais, como

a Trea Hivre de "omércios das Américas #Alca&, o acordo comercial entre a 4nião !uropéia e

o Kercosul, e as negociaç6es nas Organi)aç6es Kundiais do "omercio #OK"&. DO objetivodestas negociaç6es é ampliar o acesso do suco de laranja brasileiro nos principais mercados

do mundo por meio da eliminação de tarifasE #1A!K:, 0==B&.

0.-.0 "itricultura Jaulista3

*egundo AKAO et al #0==-&, a cultura da laranja encontra em todo estado de *ão

Jaulo boas condiç6es clim$ticas para se estabelecer. "ontudo, as principais regi6es produtoras

abrangem os municípios que comp6em os !8s de 7arretos conforme a Iabela 0,

Araraquara, (aboticabal, Himeira, "atanduva, Kogi Kirim, *ão (oão da 7oa Gista e *ão (osé

do io Jreto, que em conjunto detém quase M=? do total de $rvores plantadas.

Iabela 0 Q Jrodução de Haranja na egião de 7arretos

>

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Lr'(*#'ic)+ios ,-s No!os ,-s & ,rod#$%o ,rod#$%o c/.0345

A"tir M<.=== -.<== C.===.===Brr&tos -0=.=== B.><=.=== /./<=.===

B&6&do#ro /<=.=== <.0==.=== >.M==.===C(o6i B==.=== 0.M==.=== B.0==.===Co"i' -<.=== -.C=.=== 0.M<.===

Co"76i -.=<B.>- 0.B>0.0= B.B<=.-0=E686 B=.=== >==.=== -.=<=.===G#rci <=.=== -.<-=.=== -.M-0.===

96or'di >.=== 0C=.=== C/M.===*t&.A:#" ,#"ist M<=.=== 0.B==.=== B.=M=.===

O")+i 0==.=== B.===.=== >.0==.===,ir'5i <=.=== -.==.=== 0.M<=.===

,it'5#&irs C=.=== C/.===

S&!&ri'i 0BM.=== -.0BM.=== 0.-B0.===T;#r" -<.=== MB=.=== -.0/=.===

T&rr Ro/ B=.=== C><.=== B<=.===Virdo#ro -<.==== <==.=== >==.===

Tot" <.3<=.>1= 2.<3?.2= ?.=0<.122

1onte3 "oordenadoria de Assistncia Iécnica 5ntegral #0==B&.

  @os últimos anos, em *ão Jaulo, tanto produtores quanto industriais tm

conscincia, quase generali)ada, de que o aumento da produtividade média e da vida útil

#longevidade& dos pomares serão fatores decisivos para manter a posição de liderança mundiale permitir epandir os mercados consumidores de suco de laranja, principalmente de antes da

crescente concorrncia e da epectativa de preços deprimidos pelo ecesso de oferta

#AKAO U *AHGA et al, 0==-&.

"onforme AKAO #0==-&, em -=, a laranja ocupava uma $rea de

aproimadamente >== mil hectares, com mais de ->= milh6es de $rvores plantadas tendo

atingido 00M milh6es de plantas em -M P quanto L produção, elevou2se de MB milh6es de

caias, em -><, para 0/M milh6es em -= e B== milh6es em -MP.

A tendncia L maior densidade de plantio é um fato concreto nas principais regi6es

 produtoras, particularmente em *ão Jaulo diante da valori)ação das terras. Assim, o conceito

de produtividade hor$ria tem sido freq+entemente, motivo de interpretaç6es erronias, quando

se quer comparar a produtividade hor$ria em *ão Jaulo com aquelas obtidas em outros paises,

sem se considerar idade dos pomares, densidade de plantio adotada e custo por unidade

 produ)ida #AKAO U *AHGA, 0==-&.

8e acordo com AKAO et al #0==-&, a relev'ncia econ;mica desta atividade, vem

estimulado inúmeras pesquisas no sentido de aprimorar as técnicas de produção na cultura,

M

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desde o plantio até as colheitas das frutas. 8e forma geral, a evolução das técnicas tende a

redu)ir os gastos com mãoQdeQobra e aumentar o emprego de capital em maquinas e

implementos agrícolas. Jor outro lado, o uso de fertili)antes e defensivos leva a praticas

eigentes em trabalho mais qualificado e aumento da produtividade.h$ de se ressaltar também

o processo de abensamento de plantio que vem se registrando na citricultura na década de =.

*egundo @!G!* #->&, para se ter idéia da import'ncia econ;mica e social da

 produção cítrica no estado de *ão Jaulo, as informaç6es a seguir, situam a citricultura em

termos de geração de emprego, na ocupação, formação de renda, ativação dos elos da cadeia

 produtiva, capitação de divisas e desenvolvimento regional de outros setores da economia

#prestaç6es de serviços , transportes, comércios&. Os seguintes pontos são destacados3

a& @a citricultura mundial, em -/ a laranja com /C,0? #<,> milh6es de toneladas& da

 produção de citrus se constitui na rainha das frutas por ser a mais conhecida e

apresentar o maior volume de produção.

 b& O 7rasil detm um pouco mais de -PC da produção mundial de laranja que, também ,

se distribui de forma desigual entre os estados brasileiros. *egundo o 157:! #-/&,

apenas quatro estados produ)iram cerca de B? da produção em -/, que foram3 *ão

Jaulo #M0,&, *ergipe #B,=-?&, 7ahia #C,>=?& e Kinas :erais #C,0?&. A produção brasileira estimada foi de B0M.= milh6es de caias de laranja. !m termos de $rea

colhida, em -/ foi de M<-,< mil hectares, onde *ão Jaulo deteve >B,=?, Kinas

:erais <,=?, 7ahia <,BM? e *ergipe B,MM?, representando estes quatro estados =?

do total brasileiro de $reas colhidas9

c& Jara a A7!"5I4* #associação brasileira de eportadores de citricus&, o perfil do

setor citrícula no estado de *ão Jaulo é definido pela eistncia de quase 0= mil

estabelecimentos agrícolas espalhados em 0=B municípios9 do)e empresas na produçãoindustrial #sucos , %leos essenciais, peletes& e muitos outros agentes econ;micos nos

setores de distribuição, transporte e apoio logístico na estrutura portu$ria. O mundo

citrícula gera cerca de B== mil empregos #diretos e indiretos& no estado de *ão Jaulo.

*omente na $rea agrícola a laranja absorveu M,<? e >,-/? do total da demanda da

força2de2trabalho rural, entre as B/ principais culturais nos anos de -C e -B,

respectivamente . Jara o 5nstituto de !conomia Agrícola, a citricultura, o café, e mais

frutas e culturais perenes e as oleirículas constituem o conjunto de eploraç6esagrícolas mais intensivas em mão de obra9 portanto, geradoras de emprego.

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d& @a safra de <P/, a produção de suco concentrado de laranja alcançou 0,0-- milh6es

de toneladas #B-,C?& foram respons$veis por quase =? da produção mundial. "omo

o 7rasil eportou -,=< milhão de toneladas e os demais paises produtores apenas 0/

mil toneladas, incluindo !4A, credita2se o 7rasil cerca de M=? dos sucos

transacionado mundialmente na safra <P/. 8aí se comentar que , no mundo , de cada

de) copos tomados de suco concentrado de laranja, oito são de suco brasileiro.

!stas informaç6es evidenciam a import'ncia da citricultura paulista, que colocam o

estudo em primeiro lugar mundial na produção de laranja e de suco concentrado e maior 

eportador internacional de suco concentrado e de polpa cítrica # para alimentação animal&.

2.2 E/i5@'cis +r E/+ort$%o d& Citros"onforme JAGA@5 U "AK5@OIO #0===& a Abecitrus representa o setor 

 processador e eportador de suco concentrado de laranja do 7rasil, respons$vel por M? da

 produção nacional, com -- indústrias e 0 mil propriedades rurais. *egundo Adermeval

:arcia, presidente da Abecitrus eistem algumas barreiras que, se fossem superadas,

colaborariam para um aumento da produção e da eportação do produto e se houvesse uma

negociação para redução de tarifas, a produção poderia crescer em até <=?.Atualmente, o

7rasil paga para colocar seu suco nos !4A 4VB-M por tonelada, ou seja, importador americano paga essa tarifa para o suco brasileiro entrar nos !4A. W a chamada barreira

 protecionista e para vender no (apão, o preço é redu)ido em 0M? ,imposto que o importador 

 japons recolhe. Outro ponto que ele salienta é a agregação de valores que resultaria da

eportação de produtos embalados e que poderia triplicar a eportação. Os maiores

importadores de suco brasileiro estão mencionados na Iabela C3

  Iabela C2 5mportadores do suco brasileiro

,)s&s E#ro+ /<

EUA -<si -=

O#tros -=  1onte3 JAGA@5U "AK5@OIO #0===&

Outro requisito essencial é o da qualidade. @ossa qualidade é inferior em alguns

aspectos, como por, principalmente, alem de outros deficit$rios como padrão, embalagem,

-=

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alto número de sementes, colheita e outros que prejudicam a nossa eportação. Jode2se di)er 

que os citados requisitos não são atingidos, em sua maioria, pela ineistncia de pomares nos

quais o objetivo principal é a eportação. O usual para maioria é que aproveite, em certa

épocas do ano, pequena parte da produção para a eportação, sendo o objetivo principal a

indústria ou no mercado interno. 8iga2se de passagem que no 7rasil h$ condiç6es para se

atingir boa qualidade para as laranjas comuns, ecluída a cor, podendo ser equiparada $ obtida

em outros países #O85:4!* et al, -&.

*egundo A7!"5I4* #0==B&, a Iabela B mostra a quantidade em toneladas de

eportaç6es de suco concentrado de laranja, na Iabela < a eportação de suco concentrado de

laranja no porto de *antos e a 1igura 0 as !portaç6es de 1"O( do !stado de *ão Jaulo3

Iabela B Q *afra 0==CP0==B 2 !portação de *uco "oncentrado de Haranja #1"O(& #!m Ion&

*@s U'i%o

E#ro+-i

Nt si *&rcos#" O#tros Tot"

9#"o BB.<CB -C./<- --.00C - C.MCC >C.0B0A5osto -=0.0=< 0-.0>- .C<< M> C.<-B -C/.BC0

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Tot"

Ac##"do

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1onte3 A7!"5I4* #0==B&Iabela < Q 0==C #Ano "ivil& 2 !portação de *uco "oncentrado de Haranja #1"O(& Jorto de

  *antos #em ton&

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--

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Ac##"do

1onte3 A7!"5I4* #0==B&

  1igura 0 Q *ão Jaulo,*afra 0==CP0==B 2 !portação de 1"O( Q em mil toneladas

  1onte3 A7!"5I4* #0==B&

2.< Lr'(

0.C.- 7ot'nica3

Os frutos cítricos são classificados em trs gneros3  Fortunella  e  Poncirus, que

 pertencem L sub2família Aurantioidae, da família utacial #8AG!KA@, -B&.

O gnero "itros é classificado em espécies de acordo com diversos sistemas, sendo

que o mais utili)ado é *Xingle e eece. O citros de maior import'ncia comercial no 7rasil

são3 laranja doce, laranja a)eda, mandarina, limão e grapefruit #*AHA8O et al, -MM&.

0.C.0 Gariedades3

As laranjas comerciais são de duas espécies de citros3 laranja doce e laranja a)eda.

As laranjas doces são as mais importantes do ponto de vista comercial, e são representadas

 pelas variedades3 Yhashington @avel, Galncia, Jearson 7roXn, Ramlin dos !4A, *hanouti

de 5srael9 "adenera da !spanha9 Jra e 7ahia do 7rasil9 Ovale e Iarocco da 5t$lia. Haranjas

a)edas são as espécies dos países do sul da !uropa, especialmente a !spanha. *endo a *evilha

a maior representante do citrus dessa espécie, e são usados para produtos como marmeladas,

 porque o produto é caracteri)ado pelo amargor dado por essa fruta #*AHA8O et al, -MM&.

-0

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8e acordo com HAA et al #->>&, dependendo do período em que são colhidas,

 podem ser classificadas como precoces, e as variedades principais desta classe são3 7aianinha,

7ahia, 7arão, Ramlin, que são destinadas ao mercado de frutas frescas. Jara processamento

de sucos se destinam, em sua maioria, as variedades Ramlin e Yestin. As laranjas de meia

estação representam a maior parte da produção atual de sucos de laranjas, amadurecem depois

das variedades precoces e são representadas pelas variedades Jra io, Jra "oroa. As

laranjas tardias constituem cerca de >=? dos pés de laranjas plantados nos últimos < anos,

 principalmente, por sua boa aceitação como produto fresco e também na indústria para

 produção de suco.

0.C.C !strutura3

*egundo G5!:A* #-MC& o suco est$ contido nos sacos de suco que são envolvidos

 por uma membrana e constituem o segmento, ou gomo. As sementes se encontram dentro dos

gomos, no lado mais pr%imo ao centro da fruta. Os segmentos distribuem2se radialmente em

torno do centro da fruta e são envolvidos por uma camada branca, esponjosa, chamada albedo.

A camada eterna, chamada flavedo, contém matéria colorida amarela e as bolsas de %leo. O

%leo é encontrado também em forma de gotículas, no segmento.

"onforme *AHA8O et al #-MM&, as frutas cítricas são compostas de C partes3 cascas,segmentos e miolo. A casca é formada pela epiderme, o flavedo, as gl'ndulas e %leo, o albedo

e o tecido vascular, e tem a função de proteger a polpa interna ou endocarpo da fruta. A

epiderme é uma camada de cera epicuticular em plaquetas, a matri) de cutina, a parede celular 

 prim$ria e as células epidérmicas.

O flavedo contém uma grande quantidade de bolsas cheias de %leo essencial, e os

cloroplastos concentrados em pequenos pontos. Os cloroplastos dão a cor característica da

fruta verde, e a medida que o fruto se tona maduro, convertem2se em cromoplastos proporcionando a coloração amarela ou laranja #HAA et al, ->>&.

O albedo constitui uma porção branca esponjosa, formada por células

 parenquimatosas, de grandes espaços intercelulares, contém cerca de 0=? de subst'ncias

 pépticas, que são usualmente chamadas pectinas cítricas.A espessura do albedo é importante

na escolha de copos apropriados das etratoras, quando se deseja um suco de boa qualidade

#*IOH1 et al, ->B&.

8e acordo com *AHA8O et al #-MM&, a polpa interna é constituída pelos segmentos

separados por um fio tecido epidérmico, que contém as vesículas de suco e as sementes. O

-C

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suco é etraído do citoplasmas e dos vacúolos da células que estão no interior das vesículas, é

rico em vitaminas hidrossolúveis, minerais, caroten%ides, açúcares, $cidos org'nicos, pectinas

e outros s%lidos solúveis e insolúveis.

O miolo ou parte central da fruta, é composto de tecido esponjoso, branco e similar 

ao albedo. Ianto o miolo como as membranas dos segmentos são denominados resíduos, ou

 bagaço do suco etraído. As sementes encontram2se dentro dos segmentos, pr%imas ao

miolo, e a quantidade varia de acordo com o cultivo, conforme tabela /. O amargor dos sucos

de laranja são devido L limonine etraída das sementes durante o processamento #*IOH1 et

al,->B&.

Iabela / Q "omposição física de laranjas

Co'stit#i't&s S#co B=2<<

F"!&do =M2-CA"6&do -<2C=,o"+ 0=2C=

S&&'t&s ==2=B

  1onte3 *AHA8O et al #-MM&

0.C.B "omposição3

Os frutos cítricos constituem boas fontes de vitamina ", tendo seu valor nutritivo

aumentado %leo, amino$cidos, sais minerais, carboidratos e outros compostos,conforme

 podemos ver na 1igura C. A cor é proporcionada pelos pigmentos caroten%ides, clorofila e

flavon%ides. O aroma é oferecido pelos %leos essenciais vol$teis encontrados na casca. Iodos

esses constituintes químicos, resultam da combinação de fatores, tanto genéticos, como

físicos, químicos e biol%gicos, durante o crescimento e também do manuseio posterior da

fruta #*AHA8O et al, -MM&.

-B

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  1igura C Q endimentos da Haranja

  1onte3 A7!"5I4* #0==B&

A composição da fruta varia de acordo com a variedade, clima, altitude, adubaç6es,

tatos culturais e est$gio de maturação. A Iabela > mostra a composição química percentual dalaranja #G5!:A*, -MC&3

  Iabela >2 "omposição Zuímica Jorcentual da Haranja

Co'stit#i't&s 5# M/20

Cr6oidrtos <2M,&cti' -20

Co+ostos Nitro5&'dos =,>2=,MLi+)d&os =,02=,<

"&o Ess&'ci" =,02=,<*i'&ris =,<2=,

  1onte3 G5!:A* #-MC&

0.C.B.- "arboidratos3

Os principais s%lidos solúveis presentes na laranja são os açúcares3 glucose, frutose e

sacarose. O teor de açúcares varia de acordo com a variedade, clima, est$gio de maturação. A

medição desse teor d$ a indicação do est$gio de maturação. A quantidade de acures no suco

determina o rendimento industrial, uma ve) que o suco de laranja é comerciali)ado com baseno teor de s%lidos solúveis #G5!:A*, -MC&.

-<

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8e acordo com *AHA8O et al #-MM&, a casca das laranjas, contém pequenas

quantidades de açúcares livres e maior quantidade de polissacarídeos estruturais,

 principalmente subst'ncias pécticas, celulose, hemicelulose e outros polissacarídeos

heterogneos.O amido é encontrado no albedo e no flavedo de frutas verdes, W o carboidrato

de reserva que prov energia para o crescimento e respiração dos frutos verdes, sendo

totalmente metaboli)ado quando os frutos amadurecem.

0.C.B.0 *ubst'ncias Jécticas3

A pectina é um estabili)ante coloidal que ocorre naturalmente em sucos cítrico,

 proporcionando2lhes a consistncia característica. A en)ima pectinesterase pode alterar as

subst'ncias pécticas. O suco é então clarificado e perde a consistncia pela precipitação domaterial coloidal e a separação dos s%lidos insolúveis, encontrados em suspensão. As

subst'ncias pécticas encontram2se principalmente nas polpas das laranjas. O flavedo e o

albedo contém de 0= a B=? de subst'ncias pécticas em base seca #*AHA8O et al, -MM&.

0.C.B.C Tcidos Org'nicos3

Os $cidos são s%lidos solúveis presentes em maior quantidade, depois dos açúcares, e

tem um papel importante nos sabor do suco, pois o acentuam. Os principais $cidos são3 $cido

cítrico, $cido m$lico e o $cido tart$rico, predominando o primeiro. A relação #DratioE& entre oteor de s%lidos solúveis medido em [7ri, em hidr;metro, e o teor de $cidos titul$veis é o

indicador utili)ado para determinar o est$gio de maturação. O DratioE pode varia entre / e 0=,

sendo ideal a faia compreendida entre -- a -B. A acide) do suco #pR C,<2B& retarda o

crescimento dos microrganismos, facilitando a sua conservação #G5!:A*, -MC&.

*egundo *AHA8O et al #-MM&, alguns desses $cidos encontram2se na forma de sais

o que proporciona a capacidade tamponante dos sucos. 1atores como clima, o ambiente,

variedades, tipo de solo, grau de maturação e pr$ticas agrícolas, contribuem para acide) dos

citrus.

0.C.B.B "ompostos @itrogenados3

Os componentes nitrogenados constituem < a -=? do total de s%lidos dos sucos

cítricos. @esse grupo se incluem as proteínas e amino$cidos, entre outros. As proteínas estão

locali)adas na parte solda da fruta, como casca, sementes e polpa #G5!:A* ,-MC&.

0.C.B.< !n)imas3

-/

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"onforme *AHA8O et al #-MM&, dos compostos nitrogenados as en)imas tem

recebido atenção especial, devido as alteraç6es que podem ocasionar no processamento de

sucos. A pectinesterase pode causar clarificação e a geleificação do suco. Atualmente as

en)imas são utili)adas na recuperação dos s%lidos solúveis na etração, na redução da

viscosidade do suco, na estabili)ação e na redução do sabor amargo dos sucos.

8e acordo com G5!:A* #-MC&, são diversas as en)imas presentes nas frutas

cítricas, que podem causar3 clarificação dos sucos, degradação do sabor e aroma, além de

outras alteraç6es. Jorém, a mais importante para a indústria de sucos cítricos é a

 pectinesterase que est$ particularmente associada a parte s%lida dos tecidos da fruta.O $cido

 pectínicos formados pela ação da pectinesterase, precipitam e arrastam o material colorido

que d$ a turbid'ncia desej$vel ao suco.

0.C.B./ Hipídeos3

Os lipídeos do suco podem variar de =,=/2 =,=? e tem sido muito estudados devido

ao desenvolvimento de sabores indesej$veis durante o arma)enamento de suco processado

enlatado. O %leo etraído das sementes, tem grande valor comercial, é composto

 principalmente por triglicerídeos. Os lipídeos da casca são principalmente cutinas e ceras

#*AHA8O et al., -MM&.0.C.B.> Jigmentos3

Os pigmentos se concentram principalmente na parte eterna da casca #flavedo& e

nos sacos de suco. Os principais são a clorofila e os caroten%ides. A quantidade dos pigmentos

varia com o clima, a região onde a fruta é cultivada e a variedade. A coloração do suco é um

dos fatores de qualidade mais importante e os sucos do 7rasil, em geral, tem coloração

considerada fraca. 4m clima de dias quentes e noites frias são favor$veis ao desenvolvimento

da cor das frutas #G5!:A* ,-MC&.

O nível de caroten%ides diminui durante o processamento e arma)enamento de sucos

 por causa da oidação, destruição en)im$tica, tratamento térmico e eposição a lu). Os

limon%ides constituem um grupo de compostos derivados de triterpenos que ocorrem

normalmente em frutas cítricas. O principal limon%ide do albedo é o limonine, composto

etremamente amargo. O conteúdo de limonine diminui L medida que a fruta amadurece

#*AHA8O et al., -MM&.

O limonine contribui para o sabor amargo do suco durante o processamento do

mesmo. Jara prevenir ou retardar o sabor amargo dos sucos eistem métodos que incluem3

->

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diminuição do nível pectina, ocasionando a precipitação do limonine9 absorção do limonine

com carvão ativado, resinas, ésteres de celulose9 etração com solvente9 inativação do

limonine com en)imas #HAA et al., ->>&.

A flavona mais abundante em suco de laranja é a hesperidina, composto insípido,

insolúvel em estado livre, que se deposita nas etratoras, finischers e trocadores de calor,

durante o processamento do suco #*AHA8O et al, -MM&.

0.C.B.M \leos !ssncias3

Os %leos essenciais estão distribuídos na casca, nas gl'ndulas do flavedo e nas

vesículas de sucos. 8urante o processamento são obtidas v$rias combinaç6es de %leos da

casca e do suco. O %leo retirado da casca durante a etração do suco, mediante lavagem com$gua e separação da fase aquosa por centrifugação é chamado D"oudi2pressedi peel oilE, é que

tem maior valor comercial, uma ve) que contribui na cor, sabor e aroma do suco processado.

D!ssncia de %leoE, é o %leo que condensa da unidade de recuperação de aromas, durante a

 produção de suco concentrado. Alguns %leos são retirados do suco processado com o objetivo

de atingis um nível %timo de sabor. As essncias dos citrus são as soluç6es aquosas obtidas

 por destilação dos componentes mais vol$teis do suco. As essncias são adicionadas ao suco

concentrado para dar lhes um sabor mais naturas #*AHA8O et al., -MM&.0.C.B. Gitaminas3

As principais vitaminas presentes são3 vitamina ", riboflavina, $cido pantotnico e

tiamina. O teor de vitamina do suco varia com a intensidade do tratamento térmico e com o

tempo e temperatura de estocagem #G5!:A*, -MC&.

8e acordo com *AHA8O et al #-MM&, durante a pasteuri)ação do suco de laranja a

retenção de vitamina " é de cerca de >? com perda média de - a 0? por ms durante o

arma)enamento, L temperatura ambiente. ($ foi demonstrado que não eistem diferenças

apreci$veis entre o suco natural e o suco concentrado congelado e reconstituído. As perdas

durante o arma)enamento do suco concentrado congelado, durante um ano, geralmente são

menores que -=?.

0.C.B.-= "onstituintes Org'nicos3

As cin)as comp6em os constituintes inorg'nicos dos sucos cítricos. A cin)a contém

sais neutros mais carbonados, formados pela decomposição dos sais dos $cidos org'nicos. Aquantidade de cin)as varia de acordo com a pressão usada para etrair o suco e quantidade de

-M

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 polpa presente no suco. As cin)as são formadas principalmente por pot$ssio que corresponde

a /=2>=? do conteúdo total de c$tions do suco, que se encontram na forma de citrato $cido de

 pot$ssio.Os c$tions combinam2se para formar sais com fosfatos, sulfatos, cloretos e nitratos

#HAA et al., ->>&.

0.C.< Jrodução3

Jrodução de frutas cítricas encontra nas regi6es subtropicais as condiç6es mais

adequadas, oferecendo frutas de melhor qualidade, coloração mais intensa e com paladar 

$cido2adocicado mais acentuado. @o 7rasil, a produção de laranja para consumo local

verifica2se em todos os estados destacando2se io de (aneiro, Kinas :erais, io :rande do

*ul e *ergipe. A produção para eportação e industriali)ação est$ concentrada, praticamente,no estado de *ão Jaulo. A $rea do estado de *ão Jaulo é caracteri)ada por clima tropical,

 poucas geadas no inverno, solo praticamente constituído por areia vermelha , sendo poroso e

de boa permeabilidade #*AHA8O et al.,-MM&.

As principais doenças são provocadas por fungos e bactérias, sendo a mais grave o

cancro cítrico causado pela ]antomonas citri, que ocorre na região ocidental de *ão Jaulo,

atualmente de pouco ocorrncia #*IO1 et al, ->B&.

0.C.<.- Jlanejamento e implantação de um pomar cítrico3

O cultivo dos citrus, como o de qualquer cultura permanente, tem uma epectativa de

vida superior a algumas décadas, estimando2se para as condiç6es paulistas, a planta de citrus

deva passar pelo menos vinte anos produ)indo economicamente. @esse empreendimento h$

uma inversão de capital bastante significativa, amorti)ada, em média, somente ap%s o oitavo

ano de sua instalação, cujo retorno s% se inicia ap%s C anos do plantio #7HA*"O, ->>&.

"onsidera2se ainda que a implantação e os primeiros anos de vida do pomar são

críticos, especialmente em ra)ão de não de poder corrigir os possíveis erros que possam ser 

cometidos. !sses erros se refletem por toda vida útil do pomar, repercutindo negativamente

em quaisquer balanços econ;micos a serem analisados. ^s ve)es alguns erros podem ser 

corrigidos, porém a um custo tão alto que podem comprometer a estabilidade econ;mica do

citricultor. 8esta forma é imprenscidível que o produtor que almeja ser um bom citricultor 

 passe a pensar e, portanto, a planejar a sua futura atividade com antecedncia, para que tenha

tempo de analisar todos os aspectos que envolveram um bom planejamento.Gia de regra é

necess$rio até dois anos de antecedncia ao plantio, propriamente dito, para que uma série de

fatores sejam estudados e analisados nos seus mais variados aspectos, de sorte a garantir o

-

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desenvolvimento de uma citricultura racional, altamente rent$vel, mormente devido ao baio

custo de produção decorrente da alta produtividade que pode vir a ser obtida #8! @!:5,

-MM&.

0.C./ *afra3

A época de colheita de laranja no 7rasil é feita durante todo ano, e isto é muito

importante para as industrias que podem operar com uma capacidade total durante ->= dias, e

manter uma produção durante 0<= dias do ano. A Iabela M mostra as principais variedades e o

 período de colheita. A laranja Ranlim, de começo de safra cobre os meses de maio, junho,

 julho e agosto. A variedade Jra, de meio de safra, é colhida desde meados de agosto até

meados ou fim de novembro, a laranja @atal e Galença, de fim de safra, são utili)adas desde ofim de novembro até o fim da safra inicial. As variedades 7anhania e 7arão são igualmente

usadas em mistura com a Ranlin durante os meses junho, julho e agosto #*AHA8O et al,

-MM&.

  Iabela M2 Jrincipais Gariedades de Haranjas Jrocessadas no 7rasil

Vri&dd& ,&r)odo d& co"&it d& r#ts +roc&ssdsH'"i' AbrilPmeados de (ulho M,@r (ulhoP @ovembro >=

Nt" Agosto28e)embro -=V"&'ci Agosto28e)embro >

  1onte *AHA8O et al #-MM&

0.C.> endimentos3

8e acordo com JAGA@5 #0===&, os rendimentos variam muito de ano para ano, em

função da queda pluviométrica. A produtividade dos pomares, quando comparado com outros

 paises ainda é baio, correspondendo em média a 0,=C caias por $rvore.

0.B.M "ustos3

O governo eerce um controle indireto nos preços pagos pelas industrias na compra

da laranja. O preço esta baseado no peso da fruta e não do conteúdo de s%lidos totais, desta

forma o citricultor recebe o mesmo preço pela fruta independente, de sua qualidade, e da

locali)ação dos pomares #*AHA8O et al, -MM&.

2.0 Co'sid&r$&s so6r& o Co'tro"& d& #"idd& d& Fr#ts C)trics

O controle de qualidade nas industrias de sucos de laranjas, concluiu2se que o produto final de pende totalmente do relacionamento interdependente dos v$rios setores

envolvidos na produção, isto é, desde a escolha da matéria prima, quando se determina qual

0=

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ser$ a composição ou sabor do produto final. Até a operação dos equipamentos mais simples,

também são importantes na confecção de um bom produto #*AHA8O et al., -MM&.

8e acordo com HA*I! #0==0&, a utili)ação correta dos sistemas produtivos, evitam

que o produto perca qualidade durante o processamento , principalmente quanto ao conteúdo

de vitamina " e componentes arom$ticos susceptíveis L oidação do ar, que é mais intensa

quanto maior for o tempo de residncia do suco nos equipamentos utili)ado.

Outro ponto que merece consideração é a limpe)a e sanificação da linha de

 produção, pois em algumas etapas o suco permanece L temperaturas propicias ao

desenvolvimento das bactérias l$cticas, acéticas e leveduras, e qualquer descuido na limpe)a

favorece a perda de qualidade dos sucos e dos componentes essenciais da fruta pelodesenvolvimento de compostos, derivados da atividade biol%gica, como o diacetil #JAGA@5,

0===&.

"onforme G5!:A* #-MC&, o controle de qualidade na industria de sucos alem de

atuar na analise correta, e rigorosa no produto acabado, fornece os subsídios adequados ao

departamento de produção para que este poça orientar2se melhor dentro do compleo

 produtivo e atuar de forma intensiva nas $reas em que houver a tendncia L modificaç6es não

desej$veis na fabricação.!sta inter2relação não apenas tr$s resultados positivos no aspecto econ;mico da

operação da planta, como melhora e favorece o relacionamento humano na empresa, pois atua

como uma ferramenta motivadora do trabalho produtivo e orientado através da viabili)ação de

um sistema indireto da medida do desempenho das equipes de trabalho e dos departamentos

de suporte #manutenção mec'nica, manutenção elétrica, instrumentação, recursos humanos e

outros& #*AHA8O et al.,-MM&.

 

0-

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< ESTUDO DE *ERCADO

O 7rasil é um grande produtor de frutas cítricas, especialmente laranjas, e o suco

concentrado tem ecelente aceitação no mercado internacional, colocando o país como o

maior eportador deste produto no momento #O85:4!*, --&.

Os citros foram introdu)idos em nosso país pelas primeiras epediç6es

coloni)adoras, por volta de -C= na região de "ananéia, litoral de *ão Jaulo, e levados L

7ahia pelos jesuítas #@!G!*, 0==B&.

A partir de -/= a industria de citros tem apresentado um r$pido desenvolvimento e

atualmente constitui uma importante fonte da economia nacional. !ste fato deve2se

 principalmente, ao forte inverno que causou imensos prejuí)os aos laranjais da 1lorida,

!stados 4nidos, na década de /=, uma ve) que este estado era o maior produtor de suco

concentrado daquele país. 5sto fe) com que os produtores brasileiros ampliassem as industrias

de processamento, abrindo caminho para crescimento da citricultora brasileira #HA*I!,

0==B&.

As principais indústrias de processamento de suco de laranja encontram2se em *ão

Jaulo devendo2se a isto a fatores como3 disponibilidade de oferta abundante e crescente de

matéria prima de baio custo, permitido Ls industrias competir no mercado internacional9

infra2estrura adequada, facilitando o transporte, pesquisa, assistncia técnica e etensão

agrícola9 política governamental de apoio L eportação, facilitando credito para importação de

equipamentos #@!G!*, 0==B&.

O fato de muitas industrias processadoras, serem ao mesmo tempo produtoras,

favorecem os investimentos na formação de novos pomares. @a década de M= o 7rasil se

00

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tornou o maior produtor mundial de laranja, superando os !4A. ^ medida que a industria se

firmava como um figurante de peso na palta das importaç6es do país caiam os embarques de

laranja in2natura. ($ em -M-, as eportaç6es brasileiras de suco de laranja concentrada

ultrapassavam /== mil toneladas anuais #HA*I!, 0==B&.

Jara os citricultores, entregar a fruta para industria se tornou uma alternativa mais

segura. Roje, a maior parte da produção brasileira de laranja destina2se L industria de suco,

que est$ concentrada no estado de *ão Jaulo. O setor entrega diretamente cerca de B== mil

 pessoas, é atividade econ;mica essencial para 0=B municípios paulistas e alguns do Iri'ngulo

Kineiro, gera divisas da ordem de 4*V-,<  bilh6es por ano, responde  pela metade do suco de

laranja produ)ido no mundo e por M=? do suco concentrado que transita pelo mercado

internacional #O85:4!*, --&.

"om os altos investimentos de capital em industrias de processamento, tudo fa) crer 

que o 7rasil continuara como o mais importante p%lo eportador do suco concentrado. Apesar 

do suco de laranja concentrado e congelado ser o principal produto da laranja as industrias

 produ)em ainda uma serie de outros subprodutos3 %leos essenciais, dNlimonene, terpenos e

farelo de polpa cítrica. !sses subprodutos possuem diferentes aplicaç6es no mercado interno e

eterno, que incluem alimentação animal, fabricação de produtos químicos e solventes,

aplicação em industrias de tintas, cosméticos e outros #HA*I!, 0==B&.

<.1 Id&'tiic$%o do ,rod#to

O suco de laranja constitui um produto compleo formado por uma DmisturaE aquosa

de v$rios componentes org'nicos vol$teis e inst$veis, respons$veis pelo seu sabor e aroma,

alem de açucares, $cidos, sais minerais, vitaminas e pigmentos. W um liquido límpido ou

turvo, etraído do fruto da laranjeira, através de processo tecnol%gico adequado, não

fermentado, submetido a um tratamento que assegura sua apresentação e comerciali)ação ateo momento do consumo.

 O suco de laranja é um produto compleo cuja vida de prateleira é influenciada por 

fatores como o desenvolvimento de microrganismos deteriorantes, ação de en)imas e reaç6es

químicas, que comprometem as características de cor, aroma e sabor, e também, provocam

 perdas nutricionais.

C.-.- O produto quanto a sua utili)ação3

O produto é classificado quanto $ sua utili)ação como 7ens ou serviços finais de

consumo não dur$vel, por ser um produto alimentício.

0C

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C.-.0 Gida útil em termo de uso3

O processo de um alimento tem por finalidade b$sica a conservação da   qualidade

deste alimento, sendo importante di)er que nenhum processo pode melhorar a qualidade de

um produto, podendo no m$imo manter as suas características originais.

A qualidade do suco de laranja é influenciada basicamente por fatores

microbiol%gicos, en)im$ticos, químicos e físicos, que comprometem suas características

organolépticas #aroma, sabor, cor, consistncia, estabilidade da turbide), separação de fases

s%lidoPlíquido& e nutricionais #vitaminas&. !m conjunto, estes fatores e as alteraç6es durante o

acondicionamento, distribuição e estocagem irão influenciar a vida de prateleira do produto.

A vida útil do suco concentrado congelado é estimado em 0 anos desde que mantidosob as condiç6es adequadas.

<.2 Id&'tiic$%o do Co's#idor

A Iabela refere2se aos principais países importadores de 1"O( #1ro)en

"oncentrated Orange (uice Q *uco de Haranja "oncentrado "ongelado& e @1" #@ot 1rom

"oncentrated2*uco 1resco2*uco não 8estidado a "oncentração& do 7rasil, logo ap%s pode2se

observar que a maioria das eportaç6es são a granel.

  Iabela 2 *afra 0==0P0==C 2 !portaç6es por 8estino 2 1"O( _ @1" "onv.#/< [7ri&

,)s&s To'&"ds4*A 00>.0<

"anad$ C.->-Kéico --=Nt 2<1.2

Alemanha C/-7élgica B0C.0MM

8inamarca -

!sc%cia 2!spanha -.M>1inl'ndia 2

1rança 2:récia 2

Rolanda 0C-.-5nglaterra 2

5rlanda 25t$lia 2

Jortugal -.0CMeino 4nido B.-MB

U'i%o E#ro+-i 2.==7angladesh CM

"hina -B.C0

0B

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"ingapura -./->"oréia do *ul C-.>=M

"oréia do @orte 21ilipinas -CB

Rong ̀ong -.0M>Sndia -=M5ndonésia 2

(apão >B.-/MKal$sia <<=

Jaquistão 2Iail'ndia BIaiXan 0.=C<Gietnã -si 12.1?

Argentina BB

Jaraguai <4ruguai M

*&rcos#" ?>Angola 0/

Ant Rolandesas >/Arabia *audita -.=CM

Austr$lia 0<.0CM7ahamas 2

"hile 0.///"ol;mbia /B<

"osta ica -M!m.Arabe 4nido 25srael B.-0-

`uXait 2 @ova el'ndia C.<>

Jorto ico .C/=Tfrica do *ul 2  "abo Gerde 0

"hipre 2!gito 2

!quador BC

:ana /Rungria <==5lhas "an$rias -5lhas Girgens C

Karrocos />< @igéria C @oruega -<B

 @ova "aledonia CMJanam$ -0/

Jeru -Mep. 8ominicana 2

ússia 2*enegal -*uécia 2

0<

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*uiça >./>B*uriname 2*Xa)iland 2

Iunísia 2

Iurquia 2Gene)uela -=>O#tros ?.<=>

Tot" Ac##"do   1.077.256 

-,M? :ranelM.0? Iambor  

  1onte3 "5IOG5IA #0==B&

<.< Co"&t d& I'or$&s

C.C.- 5nformaç6es relativas ao consumo hist%rico do produto3

O consumo aparente é calculado com base nos seguintes dados3

J@ Jrodução nacional -.0B>,MCB toneladas

5 5mportaç6es = toneladas

! !portaç6es = toneladas

"A J@ _ 5 Q !

Jortanto, "A J@

CA 1.20>3<0 to'&"ds

! o consumo real da seguinte forma

" "A _ *

"onsiderando produção sem estoque tem2se que3

" "A

CR 1.20>3<0 to'&"ds

C.C.0 5nformaç6es relativas da capacidade de produção nacional3

"om a Iabela -= observa2se quais são as industrias processadoras de suco de laranja

de todo 7rasil e a produção de cada uma.

  Iabela -= 2 5ndustrias Jrocessadoras #!portadorasJ

S%o ,#"o *i" ci/s K+or diJ"utrale =.===

0/

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"itrosuco M<.==="itrovita B<.===8refus B=.==="argill C<.===

7ascitrus -<.===(H: <.===`ii <.===Tot" <2.

,r' *i" ci/sJaran$ "itrus B.===

"orol 0.==="itri -===Tot" >.Bi *i" ci/s4tiara B.===

S&r5i+& *i" ci/sIropfruit B.===Karat$ /.===Tot" 1.RS *i" ci/s

Iecnovin -.===

  1onte3 "5IOG5IA #0==B&

C.C.C 5nformaç6es relativas ao nível de consumo em função do preço3

Jara determinar, se a quantidade de produto que ser$ consumida pelo consumidor vaivariar em função do preço, utili)ou2se dados de eportaç6es no decorrer de / anos

consecutivos conforme mostra a Iabelas <, citada na evisão 7ibliogr$fica, e as Iabelas -- e

-0 a seguir, considerando 4*V -=== a tonelada de suco, sendo o resumo com os respectivos

 preços apresentados na Iabela -C.

0>

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0M

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Iabela -0 2 !portação de *uco "oncentrado de Haranja #1"O(&P *afra 0==0 2 Jorto de

*antos #em ton&

*@s U'i%o

E#ro+-i

Nt si *&rcos#" O#tros Tot"

9AN <B.M/- 0=.B-> -C.C<= <0 0.-=0 =.>M0FEV <M.CB= -0.0<M B.=>B B/ 0.B >>.0->*AR  B>.B== -<- -.B=B 00 B./0/ >-./=/ABR  /<./0C --.-C -.<>- M C.-=0 .B>*AI <0.C== 0/C B.C0/ = 0.->M <.=/>9UN B0.0-C 0=.0> C.CM 0 C.>0< /./=M9UL /<.>>C -/> <.0= / C.=>0 >B.00>AGO MB.<C> -0.CC= >.M00 = /.M>0 ---.</-SET B>.=0- C0.>= -B.-00 = B.BM0 M.B-<OUT >B.C-M 00.<=C -C.0> -B> <.M>0 --/.-C>NOV B=./0 0<.BB= .<> = <.=== M=.

DEM /.-/ 0C./0< <.<MC --/ /.B=/ -=B.0/Tot"

Ac##"do

>=0.<BB -M-.B-/ --.>BB C B.C -.=<B.=B0

1onte3 A7!"5I4* #0==B&

  Iabela -C 2 Jreço por tonelada eportada de suco de laranja concentrado congelado

A'o #'tidd&

E/+ortd Kto'&"dsJ

, ,r&$o KUSPJ

1==3 -0C/,0== -0.C/0,===

1=== -->/,M== --.>/M,===2 -0>/,M== -0.>/M,===21 -CBM,0== -C.BM0,===22 -=<B,=B0 -=.<B=,===2< -0B>,CB= -0.B>M,===

Z a _ bp

ln Z ln` _ e lnp

 Jara encontrar o coeficiente de elasticidade usa2se3

2 "oeficiente de correlação3

r Σ ]ii Q # Σ ]i& # Σ i&Pn

0

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√ #Σ ]i0 Q #Σ ]i&0&Pn& #Σ i0 Q #Σ i&0Pn&

2 "oeficiente angular #b&3

 b n Σ ]ii 2 Σ ]i. Σ i

n Σ ]i0 Q #Σ ]i&0

2 "oeficiente linear #a&3

a #Σ i&Pn Q b #Σ ]i&Pn&

Os resultados das somat%rias e coeficientes foram3

Σ ]i B0,/CM

Σ i </,B<C

Σ ]i i B=-,0-</

Σ ]i0  <C-,0=0

Σ i0  C=C,=C<0

#Σ ]i&0  -M->,=

#Σ i&0  C-M>,=BM0

a ,B==

 b 2 =,===-<

!ncontrado os resultados acha2se a demanda em função do preço e renda.

ln Z ,B== Q #2=,===-<& lnp

Z -0->,//. p2=,===-<

e 2=,===-<

| !p |  =.===-<

Zuanto a elasticidade do produto em relação ao preço, tem2se que o suco de laranja

concentrado congelado possui uma demanda que é dita inel$stica, ou seja, !p -,=, por se

tratar de um produto que independe do preço na qual o consumidor não deiar$ de comprar 

mesmo que o preço tenha aumentado.

C=

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Os principais consumidores de suco de laranja concentrado congelado são indústrias

do eterior que compram o suco para o processamento de refrigerantes, néctares e demais

 produtos a base de suco de laranja. Iodas as indústrias compram em grandes quantidades

durante todo o ano.

C-

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0 FLUOGRA*A UALITATIVO

"olheita

ecepção

*eleção

Arma)enamento

Havagem

"lassificação

!tração

1iltração P Acabamento

"entrifugação

"oncentração

Romogenei)ação

!ntamboramento

Arma)enamento

!pedição

1igura B Q 1luograma do Jrocesso de Jrodução de *uco de Haranja "oncentrado "ongelado

C0

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? DESCRIÇÃO DO ,ROCESSO TECNOLGICO

?.1 Co"&it

Jara serem liberadas para a colheita, as frutas devem atender a determinadosrequisitos que indicam sua condição de maturação, geralmente avaliada pelos seguintes

 par'metros3 cor da casca, teor de suco, porcentagem de s%lidos solúveis 2 7ri 2 , acide) e a

relação 7ri P acide). As variedades de laranja apresentam comportamentos de maturação

diferentes e portanto a colheita e o processamento ocorrem ao longo de um período de oito

meses, de maio a fevereiro.

A operação de colheita é reali)ada manualmente. Os apanhadores utili)am uma

sacola, onde coletam as frutas da parte superior enquanto estão sobre os degraus de umaescada e também da parte inferior da $rvore no nível do solo. Josteriormente essas sacolas são

esva)iadas e as frutas colocadas em caias que se alinham ao longo das ruas de acesso, dentro

de cada talhão. "ada caia contém, em media, B=,M`g de frutas. !ssas caias são, em seguida,

descarregadas nos caminh6es que as transportam a granel para a unidade de processamento.

A manipulação do fruto, da colheita a recepção , deve ser cuidadosa. 7atidas

freq+entes podem causar rompimento de células internas e eternas provocando

transformaç6es físico2químicas indesej$veis.

?.2 R&c&+$%o d *t-ri ,ri

A quantidade de frutas recebidas pela unidade de processamento é determinada a

 partir da diferença entre o peso do caminhão antes e ap%s o descarregamento das frutas.

8evido ao grande volume de fruta industriali)ada, o p$tio de recepção de uma industria é

muito grande.

A descarga em geral, é feita com auilio de rampas hidr$ulicas que inclinamgradualmente os caminh6es sobre correias transportadoras, que condu)em a fruta para a

 primeira seleção. 8urante a descarga do caminhão, é retirada uma amostra da fruta,

que é analisada para determinar o teor de s%lidos e o ratio. !ssas informaç6es permitem a

industria controlar a qualidade e o rendimento do suco.

8uas an$lises no laborat%rio preliminar são reali)adas. A primeira an$lise é reali)ada

com algumas frutas recolhidas da superfície da carga do caminhão, com estas frutas

determina2se ratio para a liberação ou não da descarga do caminhão. A segunda, incluindo

todas as an$lises, é reali)ada com as amostras recolhidas automaticamente durante a descarga

CC

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do caminhão. A descarga é feita por rampas hidr$ulicas que despejam as frutas em esteiras

transportadoras.

?.< S&"&$%o

Ap%s a descarga é reali)ada uma seleção a qual é feita em transportador de roletes

que permite que as frutas girem durante o transporte, o que possibilita a inspeção visual de

toda a superfície da fruta. As mesas de escolha devem ser bem iluminadas e de largura

suficiente para que as escolhedoras possam alcançar todas as frutas. Jara uma boa escolha, os

transportadores não devem ter velocidade alta. As frutas descartada nesta etapa são pesadas e

descontada do fornecedor.

Observou2se que com a utili)ação de esteiras de roletes facilitou a retirada de galhos,folhas e outros corpos estranhos. A seleção é reali)ada por v$rias pessoas, a qual são treinadas

 para esta operação.

?.0 Ar:&'&'to

As frutas selecionadas são estocadas em silos por período não superiores a -0 horas.

Iais silos disp6em internamente, de suportes alternados de modo a redu)ir a força de

esmagamento a que a fruta é submetida, em conseq+ncia do peso das demais. 8esta maneira

diminuem os danos físicos causados as frutas antes do processamento.

"ada célula é identificada com a data de seu carregamento e pelo ratio da fruta

arma)enada. 5sto possibilita a identificação da fruta mais vermelha, assim como a mistura de

lotes com diferentes ratios para se chegar ao valor desejado. O carregamento dos silos é

efetuado pela sua parte superior por meio de esteiras transportadoras.

Ap%s as an$lises reali)adas pelo laborat%rio preliminar, automaticamente o bin, o

qual a fruta de determinado caminhão ser$ arma)enada, j$ é escolhido através dos resultadosdas an$lises. Os bins são feitos de madeira e em uma disposição que a fruta não amasse

durante a queda.

?.? L!5&

A partir dos silos, as frutas são transportadas através de esteiras e elevadores para as

mesas de santificação de frutas, onde são aplicados $gua quente e detergentes, que com

auilio de escovas rotativas na forma de roletes, removem a sujeira remanescente. !m

seguida, a fruta passa por um banho de $gua clorada.

CB

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As frutas são lavadas com auilio de spras de condensado em torno de B=" sem

nenhum desinfetante.

?. C"ssiic$%o

!tapa onde as frutas são classificadas automaticamente por tamanhos como pequena,

média e grande, a fim de ter um melhor aproveitamento e P ou rendimento da fruta, na etapa

de etração.

?.> E/tr$%o

A etração do suco é feita em unidades que funcionam a base de compressão do fruto

integral, possibilitando a saída do suco com um cilindro de forma a impedir a incorporação de

material estranho ao suco. !ssas unidades fa)em a etração simult'nea do suco e do %leo

essencial. Zuando a fruta é comprimida para liberar o suco, rompem2se as bolsas de %leo

essencial locali)adas no flavedo, ao mesmo tempo em que um jato de $gua atinge a parte

eterna da fruta esmagada, formando com o %leo e o resíduo de bagaço uma suspensão que

ser$ encaminhada L linha de etração do %leo essencial . O bagaço propriamente dito,

separado da etração, composto principalmente de casca de laranja, ser$ encaminhado L linha

de ração animal. Atualmente separa2se o coração #core&, para a produção de core Xash.

As frutas saem dos bins passam por uma lavagem e posteriormente por uma seleção

 por tamanho encaminhando2se para as etratoras. As primeiras etratoras possuem o copo

regulado para frutas pequenas, passando pelas medias e no final ficam os copos de maior 

di'metro.

?.3 Fi"tr$%o Q Ac6&'to

Ap%s a etração, o suco com alto teor de polpa é encaminhado, por gravidade, a

unidade denominada turbo filtro, a qual tem por finalidade proceder L remoção de partículasinsolúveis. A regulagem desta unidade para a remoção de matéria suspensa é de m$ima

import'ncia, j$ que a falta de uma ajustagem adequada poder$ causar perdas de suco que ser$

eliminado com a polpa, ou então a passagem precedida de uma determinação r$pida do teor 

de fibras feita em laborat%rios. A polpa retida no turbo filtro contém suco que ser$ etraído

 por um processo de lavagem com a $gua na linha de suco de polpa lavada #polpa Xash&.

?.= C&'tri#5$%o

O suco filtrado é a seguir bombeado para centrifugas, onde o ecesso de polpa ainda

remanescente é redu)ido. 8evido a elevada rotação de operação dessas centrifugas, a força

C<

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centrifuga aplicada fa) com que uma certa quantidade de partículas seja separada do suco,

redu)indo o teor final de polpa do suco na saída da centrifuga. @essa operação, o teor de

 polpa no suco é redu)ido de -0? para M a -=?.

?.1 Co'c&'tr$%o

O suco é concentrado em evaporador que funciona a v$cuo. @este equipamento o

suco é submetido inicialmente a um aquecimento a temperatura de = a <" durante C= a B=

segundos. !ste tratamento térmico tem por finalidade principal promover a inativação dos

en)imos pectinoliticos. O principal en)imo presente no suco de laranja é a pectina esterase

que acelera a hidrolise das ligaç6es éster2metilicas na molécula de pectina formando acido

 péctico e metanol.A concentração do suco, associada a pasteuri)ação e ao congelamento, representa o

 principal componente tecnol%gico da industria de produção de suco de laranja concentrado. O

suco natural etraído da laranja tem cerca de -= a -0 7ri, que mede a porcentagem de

s%lidos solúveis, e devem ser concentrados até //7ri, nesta etapa do processamento.

Os evaporadores formam um grande aglomerado com disposiç6es variadas, sendo,

 portanto difícil de saber quais são os est$gios de evaporação. Algumas tubulaç6es que passam

 por baio dos evaporadores são transparentes permitindo que se visuali)e o produto passando.

?.11 Hoo5&'&i:$%o

O suco concentrado é bombeado dos evaporadores até o tanque de padroni)ação.

 @ormalmente, o suco sai do evaporador com uma temperatura ao redor de 00", isso porque o

suco que sai do ultimo estagio do evaporador a B=" passa por um estagio denominado flash

cooler, que redu) a temperatura para cerca de 00". Os tanques de homogenei)ação possuem

agitadores, onde o suco é padroni)ado, ou seja, adicionado de essncia, %leos entre outros,

atendendo as especificaç6es do consumidor. @esse tanque o suco é resfriado até 2< " e, em

seguida, é homogenei)ado de acordo com as especificaç6es da ordem de produção. @esse

instante, são retiradas amostras pra a reali)ação de analises físico2químicas e microbiol%gicas,

sendo então liberado pelo controle de qualidade.

?.12 E't6or&'to

O suco resfriado é encaminhado a seção de enchimento, deve situar2se em local

isolado, isento de insetos e bem iluminado. Ali, o suco é acondicionado em tamboresrevestidos internamente de uma camada de verni) especial, com características para suportar o

C/

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contato com o produto durante o arma)enamento. Além desta camada de verni) utili)am2se

como medida de segurança, dois sacos pl$sticos, um dentro do outro onde são colocados os

tambores que recebem o produto.

 @a sala de entamboramento pode2se acompanhar o entamboramento de suco

concentrado congelado e polpa, onde o controle de enchimento é feito por um sistema

autom$tico de envase e balança, que interrompem o fluo quando o peso de suco atingir 0/<

`g #tambor&.

?.1< Ar:&'&'to

Ap%s o suco concentrado ser homogenei)ado, o mesmo ser$ bombeado através de

trocadores de calor a placas, onde é resfriado até 2-= " para tanques de aço inoid$vel, onde

é estocado a granel por uma temperatura de 2-M " por períodos de até -M meses. "ada tanque

de arma)enamento tem a capacidade de estocar de -=== a --== toneladas.

 @o caso do arma)enamento em tambores, o suco j$ entamborado ser$ colocado em

 pallets com B tambores em cada um, podendo ser feita uma pilha de / pallets, um em cima do

outro, mantendo as mesmas condiç6es de higiene, temperatura e tempo de arma)enamento do

suco arma)enado em tanques.

?.10 E/+&di$%o

A maior parte do suco produ)ido é transportado a granel por caminh6es apropriados,

onde serão mantidos as medidas de limpe)a, os cuidados e o procedimento que deve ser 

seguido para passar o suco para o caminhão.

C>

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RELAÇÃO DE EUI,A*ENTOS

• B"'$ +r Ci'%o

2 1abricante3 IOH!8O 8O 7A*5H 5ndustria de 7alanças HI8A9

2 "arga mínima3 0<= ̀ g9

2 Kenor divisão3 -= `g9

2 8imens6es3 comprimento 0< m, largura C m9

2 "apacidade m$ima3 /=.=== ̀ g.

• R+ d& D&scrr&5&'to

2 1abricação da pr%pria indústria de suco

2 *istema hidr$ulico9

2 8imens6es3 comprimento 0< m, largura C m9

2 "apacidade m$ima /=.=== ̀ g.

• Est&ir o# Tr's+ort& d& corr&i

2 1abricação da pr%pria indústria de suco

2 Katerial3 borracha9

2 8imens6es3 largura - m.

2 Kotor3 fabricante 7AK7O5 *.A., marca Y!:, -< "G, -<== rpm, - A.

Obs3 comprimento indefinido, pois, coloca2se esteiras em v$rios pontos do processo.

• *&ss d& Esco"

2 1abricado pela pr%pria indústria de suco

2 8imens6es3 comprimento B m, largura -,< m, altura -m9

2 B= rolinhos9

2 Kotor3 fabricante 7AK7O5 *.A., marca Y!:, -< "G, -<== rpm, - A.

• E"&!dor d& C'&c

2 1abricado pela pr%pria indústria de suco

2 8imens6es3 altura C= m, largura 0 m, -,<m9

CM

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2 <= canecas9

2 "apacidade de cada caneca3 0 caias de fruta9

2 Kotor3 fabricante 7AK7O5 *.A., marca Y!:, <= "G, -><= rpm, 0= A.

• Bi's Kr:&'&'toJ

2 Katerial3 madeira9

2 "apacidade3 B/= caias ou 0=.=== `g9

2 8imens6es3 comprimento / m, largura B m, altura -= m.

• *&s d& Hi5i&'i:$%o

2 1abricado pela pr%pria indústria de suco

2 Katerial3 estrutura de ferro e rolinhos de nlon9

2 8imens6es3 comprimento C,M m, altura -,<< m, largura 0 m9

2 0> escovas9

2 C< spras9

2 4tili)a $gua condensada9

2 Kotor3 fabricante 7AK7O5 *.A., marca Y!:, -= "G, ->/= rpm.

• C"ssiicdor KSIMERJ

2 @ome do 1abricante3 1K"21ood Kachine "ompan9

2 Kodelo3 "lassificador *i)er 1K"9

2 8imens6es #comprimento largura altura&3 B,<Bm 0,0=m -,BMm9

2 "apacidade de "lassificação3 B caiasPminuto por correia9

2 Jeso3 00=B ̀ g9

2 @umero de "orreias3 M9

2 8escarga de 1ruta3 C tamanhos.

• E/trtor

2 @ome do 1abricante3 1K" 21ood Kachine "ompan9

2 otaç6es3 -==rpm9

C

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2 Kodelo3 !tratora de suco cítrico9

2 8imens6es3 altura3 0,<C>m, 7ase3 -,-/Mm =,>m9

2 "apacidade3 <==frutasPminuto, -,/> caias de B=,M ̀ g #média&Pminuto9

2 Jeso3 -B<= ̀ g9

2 "arga !st$tica3 -M-B `g9

2 "arga 8in'mica3 B<C/ `g9

2 Katerial3 !strutura principal em aço inoid$vel9

2 Jreço3 somente para aluguel baseado na produção #horas&.

• T#r6o Fi"tro

2 @ome do 1abricante3 K!"AI 1iltraç6es 5ndustriais HI8A9

2 Kodelo3 Iurbo 1iltro Jone9

2 8imensão #comprimento largura altura& -,<<m =,<M<m -,B-m9

2 "apacidade3 MmCPhora9

2 Jeso3 0==`g9

2 Jotencia3 0"G9

2 otação3 -M==rpm9

2 *uperfície filtrante3 =,0<m09

2 @umero de bicos spras3 -09

2 Ga)ão para o sistema de limpe)a em contracorrente com pressão de -< `gPcm03

0/<litrosPminuto

2 8i'metro do bocal3 entrada =,=<=Mm, saída #filtrado& =,-=-m.

• Fi'is&r

2 @ome do fabricante3 :4KA"O *.A.

2 8imens6es #altura, comprimento, largura&3 -,>= 0,<= =,= m

2 "apacidade3 -C0 H P min

2 otação3 00= rpm

B=

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2 Katerial3 Aço inoid$vel

2 7omba "entrifuga #suco&3 < cv, C/>= rpm, B/ A9

2 7omba 8eslocamento Jositivo #polpa&3 -0,< cv, --/= rpm, CB A9

• T';#& ,#"%o

2 @ome do fabricante3 "O85*I5H 8!85@59

2 8imensão3 di'metro 0 m, altura 0,B= m9

2 "apacidade3 -/.=== litros9

2 8i'metro bocal de entrada3 M polegadas9

2 8i'metro bocal de saída3 M polegadas9

2 Katerial 3 Aço inoid$vel9

2 7omba "entrífuga que alimenta a centrífuga de suco3 B= cv, ->== rpm, /= R),

B A9

• C&'tr)#5

2 @ome do fabricante3 Y!*I 1AH5A 8O 7A*5H9

2 Kodelo3 "entrifuga de baia capacidade

2 8imens6es #comprimento altura largura&3 -,/< 0,== -,0= m

2 otaç6es3 BBC= rpm9

2 Katerial 3 Aço inoid$vel9

2 7ocal B polegadas.

• E!+ordor

2 @ome do fabricante3 :4KA"O *.A.9

2 8imensão #altura largura comprimento& -0 C < m9

2 "apacidade3 comporta moagem de 0B maquinas etratoras de cinco copos a

-== rpm Q -0.=== frutas P minuto9

2 Jotencia3 M=.=== lbPhora de entrada9

2 !st$gios3 > est$gio mais o condensado e o flash cooler9

B-

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2 "oncentração3 até //7ri9

2 endimento3 de <=? a <C? de suco.

2 7omba que alimenta est$gios3 <= cv, C<== rpm, /= R, /= A9

2 7omba "entrifuga para o condensado3 0 cv, -><= rpm, /= R), C= A9

2 7omba 8eslocamento Jositivo para 1lash "ooler3 -= cv, -0== rpm, /= R), -<

A9

• T';#& *ist#rdor d& B"&'d5&

2 @ome do fabricante3 "O85*I5H 8!85@59

2 8imensão3 di'metro 0 m, altura C,0= m9

2 "apacidade3 -/===litros

2 8i'metro bocal de entrada3 M polegadas9

2 8i'metro bocal de saída3 M polegadas9

2 Katerial3 aço inoid$vel

• Trocdor d& C"or

2 @ome do fabricante3 AH1A HAGAH

2 Kodelo3 K0=2 K1@

2 "apacidade3 -0.=== litros P ROA

2 8imens6es3 comprimento C,0 m, largura 0,= m e altura 0,< m.

2 Jressão m$ima de trabalho3 -Kpa ou -= 7ar 

2 Iemperatura m$ima de trabalho3 --="

• Cr Fri5or)ic

2 @ome do 1abricante3 *A7O! I4J5@5Z45K Iermoindústria Htda9

2 8imens6es #largura comprimento altura&3 00 -/ / m9

2 "apacidade3 --C tambores por dia

2 Iemperatura3 2 -M ["9

• Co+r&ssor Cr Fri5or)ic

B0

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2 @ome do fabricante3 *A7O! I4J5@5Z45K Iermoindústria Htda9

2 Kodelo3 *K" B/<9

2 otaç6es3 -=.><= rpm9

2 efrigerante3 >>9

• B"'$ +r T6or

2 @ome do fabricante3 IOH!8O 8O 7A*5H 5ndustria de 7alanças HI8A

2 Kodelo3 0-MB

2 "arga maima3 C== `g

2 "arga minima3 -0,< `g

BC

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> FLUOGRA*A DA ,LANTA

BB

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B<

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B/

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B>

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BM

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B

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1 ,LANTA BAIA DAS INSTALAÇES

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11 DESENHO ISO*TRICO

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/<