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Projeto PROWATERMAN Tarefa 7 - Estratégias inovadoras para a gestão dos recursos hídricos: uma abordagem integrada e participada Apresentação pública, Novembro 2012 Emília Novo, Luís Oliveira Proposta de medidas e linhas-guia de atuação – Bacia hidrográfica de Melides

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Page 1: Projeto PROWATERMAN Tarefa 7 - Estratégias inovadoras para ... · Apresentação pública, Novembro 2012 Emília Novo, Luís Oliveira ... Vizinhança à vinha V2 50 kg N/ano; 34

Projeto PROWATERMAN Tarefa 7 - Estratégias inovadoras para a

gestão dos recursos hídricos: uma abordagem integrada e participada

Apresentação pública,

Novembro 2012

Emília Novo, Luís Oliveira

Proposta de medidas e linhas-guia de atuação – Bacia hidrográfica de Melides

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PROWATERMAN – Apresentação pública

Situação atual e futura em caso de não atuação

Pontos em mau estado

Fonte

poluente

Nitratos Fosfatos

Carga

(kg)

% vs total

poluição

Carga

(kg)

% vs total

poluição

Arrozal 2832 33,47 2741 56,08

P1 92 1,09 34 0,70

CT2 265 3,13 120 2,44

CT3 277 3,27 125 2,55

SC1 542 6,41 221 4,51

SC3 276 3,26 283 5,80

SC9 81 0,96 36 0,74

PV 207 2,45 106 2,17

BOV 677 8,00 307 6,28

OV 720 8,51 270 5,52

Aderneira 25 0,29 6 0,12

Salvada 38 0,45 10 0,20

Sesmarias 356 4,21 92 1,88

Campismo 2073 24,50 538 11,01

Agrícola 4572 54,04 3665 74,98

Pecuária 1397 16,51 577 11,80

Urbana 2492 29,45 646 13,22

Contributos para a água da Lagoa

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PROWATERMAN – Apresentação pública

Situação atual e futura em caso de não atuação

Ponto Tipo de ponto

de água

Concentração (mg/l) Situação atual Problemas futuros se não houver intervenção Nitratos Fósforo

PX (xistos) Poço < 2,0 0,036 Bom estado/Excelente qualidade nos nitratos e fósforo Admissível bom estado em nitratos e fósforo

P3 Furo (1) 101,00 < 0,010 Mau estado/Muito má qualidade nos nitratos; Excelente qualidade

no fósforo

Mau estado nos nitratos

P4 Poço 39,2 0,045 Razoável qualidade nos nitratos; Excelente qualidade no fósforo Razoável qualidade nos nitratos

P5 Poço 64,5 0,279 Mau estado/Má qualidade nos nitratos; Razoável qualidade no

fósforo

Mau estado nos nitratos, piora no fósforo

P9 Poço 107,00 < LQ Mau estado/Muito má qualidade água nos nitratos; Excelente no

fósforo

Mau estado nos nitratos

P17A Poço < 2,0 < LQ Bom estado/Excelente qualidade nos nitratos e fósforo Admissível bom estado em nitratos e fósforo

P17 Poço 2,52 < LQ Bom estado/Excelente qualidade nos nitratos e fósforo Admissível bom estado em nitratos e fósforo

P18 Poço < 2,0 < LQ Bom estado/Excelente qualidade nos nitratos e fósforo Admissível bom estado em nitratos e fósforo

FO Nascente 11,70 0,046 Bom estado/Boa qualidade nos nitratos e fósforo Admissível bom estado em nitratos e fósforo

P10 Poço 28,8 0,716 Mau estado /Razoável qualidade nos nitratos; Muito má qualidade

no fósforo

Mau estado no fósforo, piora nos nitratos

P13 Poço < 2,0 0,162 Bom estado/Excelente qualidade nos nitratos e fósforo Admissível bom estado em nitratos e fósforo

P15 Poço < 2,0 0,590 Mau estado /Excelente qualidade nos nitratos; Muito má qualidade

no fósforo

Mau estado no fósforo

P21 Poço < 2,0 0,010 Bom estado/Excelente qualidade nos nitratos e fósforo Eventual mau estado nos nitratos

P22 Poço < 2,0 0,020 Bom estado/Excelente qualidade nos nitratos e fósforo Admissível bom estado em nitratos e fósforo

P23 Poço 7,42 0,662 Mau estado /Boa qualidade nos nitratos; Muito má qualidade no

fósforo

Mau estado no fósforo, piora nos nitratos

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PROWATERMAN – Apresentação pública

Situação atual e futura em caso de não atuação

Ponto

Concentração (mg/l) Situação atual Problemas futuros se não houver intervenção

Nitratos Fósforo Fosfatos

MSup_1 < LQ < LQ < LQ Bom estado (N e P) Admissível bom estado (N e P)

MSup_5 < LQ < LQ < LQ Bom estado (N e P) Admissível bom estado (N e P)

MSup_6 < LQ < LQ < LQ Bom estado (N e P) Em dúvida; com possibilidade de mau estado (N e P)

MSup_8 < LQ 0,010 < LQ ?? Em dúvida; degradação (N e P), mais acentuada sazonalmente

MSup_9 < LQ < LQ < LQ Bom estado (N e P) Em dúvida; com possibilidade de mau estado (N e P)

MSup_11 < LQ < LQ < LQ Bom estado (N e P) Admissível bom estado (N e P)

MSup_13 < LQ 0,479 0,047 Mau estado (P) Agravamento do mau estado (P)

Msup_17 7,39 0,040 0,141 ?? Em dúvida; degradação (N e P), mais acentuada sazonalmente

MSup_18 7,6 0,044 0,130 ?? Em dúvida; admissível leve melhoria por redução da agricultura; eventual degradação

sazonal devido ao turismo

Msup_19 < LQ 0,017 < LQ Salobra (cloretos) Admissível mau estado quanto aos nutrientes; Salobra (cloretos)

Pto amostr. Fontes poluentes na envolvente Carga das fontes poluentes Tempo percurso até à lagoa Fontes de contaminação do ponto de amostragem

P23

Jusante do pomar P7 75 kg N/ano; 34 kg P2O5/ano 13 anos Poluição efectiva; 5% carga total da fonte

Jusante do pomar P18 75 kg N/ano; 34 kg P2O5/ano 11 anos Não identificada poluição por esta fonte

Junto à povoação de Vale da Guia Não contabilizada Não contabilizado Muito provável mas carga poluente desconhecida

Jusante sistema cultural SC6 118 kg N/ano; 53 kg P2O5/ano 88 anos Poluição efectiva; 15% carga total da fonte

Vizinhança à vinha V2 50 kg N/ano; 34 kg P2O5/ano 9 anos Não identificada poluição por esta fonte

P5

Proximidade imediata

bovinicultura BOV1 677 kg N/ano; 307 kg P2O5/ano ≈ 37 dias Poluição efectiva; 20% carga total da fonte

Jusante do pomar P6 116 kg N/ano; 52 kg P2O5/ano 8 anos Poluição efectiva; 15% carga total da fonte

Jusante do pomar P7 75 kg N/ano; 34 kg P2O5/ano 13 anos Poluição efectiva; 35% carga total da fonte

Jusante do pomar P18 75 kg N/ano; 34 kg P2O5/ano 11 anos Não identificada poluição por esta fonte

Jusante da vinha V2 50 kg N/ano; 34 kg P2O5/ano 9 anos Não identificada poluição por esta fonte

Jusante do sist. cultural SC6 118 kg N/ano; 53 kg P2O5/ano 88 anos Proluição efectiva; 10% carga total da fonte

Junto à fossa Aderneira 6 kg N/ano; 1 kg P2O5/ano < 1 até 2 anos Poluição efectiva; 40% carga total da fonte

Bordo do arrozal sector B 1 768 kg N/ano; 1 711 kg

P2O5/ano 1,25 anos Provável por difusão da poluição

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PROWATERMAN – Apresentação pública

Meio hídrico

Urbano Agricultura Pecuária (1) Indústria Outros

Carga poluente (kg/ano) Carga poluente (kg/ano) (5) Carga poluente (kg/ano) Carga poluente (kg/ano) Carga poluente (kg/ano)

N P N P N P N P N P

Superficial (2) 607,0 (4) 289,4 (4) 1 132,8 1 096,4 -- -- -- -- -- --

Subterrâneo (3) 52 718,2 13 660,5 10 268,2 5 635,6 3 043,0 1 335,0 -- -- -- --

Total 53 325,2 13 949,9 11 401,0 6 732,0 3 043,0 1 335,0 -- --

Quadro Q6 – Cargas poluentes totais que entram atualmente no sistema hídrico superficial e subterrâneo

Anos

Urbano Agricultura Pecuária (1) Indústria Outros

Carga poluente (kg/ano) Carga poluente (kg/ano) Carga poluente (kg/ano) Carga poluente (kg/ano) Carga poluente (kg/ano)

N P S/redução área C/redução área

N P N P N P N P N P

2015 55 684,7 14 445,1 4 200,2 2 776,6 3 119,0 2 253,6 2 072,0 892,0 -- -- -- --

2027 58 681,8 15 222,8 5 082,2 3 186,6 3 478,0 2 368,8 2 827,0 1 234,0 -- -- -- --

2027 a 2050 58 736,6 15 236,9 6 039,2 3 679,6 4 014,5 2 644,6 3 043,0 1 335,0 -- -- -- --

Quadro Q7 – Cargas poluentes em conformidade com as projeções dos cenários adotados de evolução sócio-económica, que

atingirão a Lagoa de Melides em 2015 e 2030 a partir do meio subterrâneo

Anos

Urbano Agricultura Pecuária Indústria Outros

Carga poluente (kg/ano) Carga poluente (kg/ano) Carga poluente (kg/ano) Carga poluente (kg/ano) Carga poluente (kg/ano)

N (1) P (1) S/redução área C/redução área

N P N P N P N P N P

Até 2015 674,4 321,5 1 132,8 1 096,4 1 089,4 1 054,5 -- -- -- -- -- --

Até 2027 652,0 310,8 1 132,8 1 096,4 1 021,0 988,2 -- -- -- -- -- --

2027 a 2050 652,0 310,8 1 132,8 1 096,4 1 021,0 988,2 -- -- -- -- -- --

Quadro Q8 – Cargas poluentes em conformidade com as projeções dos cenários adotados de evolução sócio-económica, em

2015 e 2030, que atingirão a Lagoa de Melides a partir do meio superficial (ETARs e 50% das cargas de arrozais)

Evolução provável com base nos cenários sócio-económicos

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PROWATERMAN – Apresentação pública

Evolução provável com base nos cenários sócio-económicos

Anos Não remoção de carga Cenário 1 Cenário 2 Cenário 3

Admite-se área agrícola Admite-se área agrícola Admite-se área agrícola Admite-se área agrícola

Constante Redução Constante Redução Constante Redução Constante Redução

mg/l Estado mg/l Estado mg/l Estado mg/l Estado mg/l Estado mg/l Estado mg/l Estado mg/l Estado

Actual (1) 8,67 B 8,67 B 8,24 B 8,24 B 4,34 A → B 4,34 A → B 0,43 A 0,43 A

2015 42,51 C 41,76 C 40,39 C 39,67 C 21,26 B 20,88 B 2,13 A 2,09 A

2027 45,58 C → D 44,44 C 43,31 C 42,22 C 22,79 B → C 22,22 B → C 2,28 A 2,22 A

2027 a 2050 46,40 C → D 44,98 C 44,08 C 42,73 C 23,20 B → C 22,49 B → C 2,32 A 2,25 A

Quadro Q13 – Concentrações médias anuais de nitratos na Lagoa e estado de qualidade associado (1) Carga média entrada apenas durante 1 ano, via superficial + subterrânea, desprezando-se as cargas que estando em trânsito há mais de 1 ano possam estar a

alcançar a Lagoa neste momento

Anos Não remoção de carga Cenário 1 Cenário 2 Cenário 3

Admite-se área agrícola Admite-se área agrícola Admite-se área agrícola Admite-se área agrícola

Constante Redução Constante Redução Constante Redução Constante Redução

mg/l Estado mg/l Estado mg/l Estado mg/l Estado mg/l Estado mg/l Estado mg/l Estado mg/l Estado

Actual (1) 0,92 C → D 0,92 C → D 0,88 C → D 0,88 C → D 0,46 B 0,46 B 0,05 A 0,05 A

2015 13,02 E 12,65 E 12,37 E 12,01 E 6,51 E 6,32 E 0,65 C 0,63 C

2027 14,04 E 13,42 E 13,33 E 12,75 E 7,02 E 6,71 E 0,70 C → D 0,67 C

2027 a 2050 14,44 E 13,68 E 13,72 E 12,99 E 7,22 E 6,84 E 0,72 C → D 0,68 C

Quadro Q14 – Concentrações médias anuais de fosfatos na Lagoa e estado de qualidade associado

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PROWATERMAN – Apresentação pública

Época de regadio

Horizonte

temporal Modelo

Volumes de consumos (m3/ano) Escoamento

superficial

(m3/ano)

Taxas de

exploração

(%)

Doméstico Arrozais Restante

agricultura

Pecuária

Superficial atual -- 640 000 -- -- 13 819 959 4,63

Superficial 2027 -- 585 845 -- -- 13 819 959 4,24

Superficial

Ano 2100

HadRM2, IS92a -- 585 845 -- -- 12 380 198 4,73

HadRM3, SRES A2 -- 585 845 -- -- 7 855 595 7,46

HadRM3, SRES B2 -- 585 845 -- -- 9 828 073 5,96

Horizonte

temporal Modelo

Volumes de consumos (m3/ano) Escoamento

superficial

(m3/ano)

Taxas de

exploração

(%)

Doméstico Arrozais Restante

agricultura

Pecuária

Superficial atual -- 640 000 -- -- 2 761 310 23,18%

Superficial 2027 -- 585 845 -- -- 2 761 310 21,22

Superficial

Ano 2100

HadRM2, IS92a -- 585 845 -- -- 1593682 36,76%

HadRM3, SRES A2 -- 585 845 -- -- 1174555 49,88%

HadRM3, SRES B2 -- 585 845 -- -- 1820780 32,18%

Evolução provável com base nos cenários de alterações climáticas

Considerando necessidades hídricas de plantas, pessoas e animais iguais às atuais

Horizonte

temporal Modelo

Volumes de consumos (m3/ano) Recarga

(m3/ano)

Taxas de

exploração (%) Doméstico Arrozais Restante

agricultura Pecuária

Subterrâneo atual 525 288 -- 1 521 414 1 568,1 5 269 858 38,87

Subterrâneo 2027 564 947 -- 1 424 951 1 568,1 5 269 858 37,79

Subterrâneo

Ano 2100

HadRM2, IS92a 564 947 -- 1 424 951 1 568,1 3 693 381 55,24

HadRM3, SRES A2 564 947 -- 1 424 951 1 568,1 1 920 058 103,72

HadRM3, SRES B2 564 947 -- 1 424 951 1 568,1 2 607 867 76,36 Média anual

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PROWATERMAN – Apresentação pública

Evolução provável com base nos cenários de alterações climáticas

Considerando necessidades hídricas de plantas, pessoas e animais alteradas

Época de regadio

Horizonte

temporal Modelo

Volumes de consumos (m3/ano) Escoamento

superficial

(m3/ ano)

Taxas de

exploração

(%) Doméstico Arrozais Restante

agricultura Pecuária

Superficial atual -- 640 000 -- -- 2 761 310 23,18

Superficial 2027 -- 585 845 -- -- 2 761 310 21,22

2100

HadRM2, IS92a -- -- -- -- 1 593 682 --

HadRM3, SRES A2 -- 679 580 -- -- 1 174 555 57,86

HadRM3, SRES B2 -- 662 005 -- -- 1 820 780 36,36

Média anual

Horizonte

temporal Modelo

Volumes de consumos (m3/ano) Recarga

(m3/ano)

Taxas de

exploração

(%) Doméstico Arrozais

Restante

agricultura Pecuária

Subterrâneo atual 525 288 -- 1 521 414 1 568,1 5 269 858 38,87

Subterrâneo 2027 564 947 -- 1 424 951 1 568,1 5 269 858 37,79

Subterrâneo

Ano 2100

HadRM2, IS92a 723 132 -- 1 709 941 2 335,8 3 693 381 65,94

HadRM3, SRES A2 658 163 -- 1 652 943 1 991,1 1 920 058 120,47

HadRM3, SRES B2 632 740 -- 1 610 195 1 916,7 2 607 867 86,08

Horizonte

temporal Modelo

Volumes de consumos (m3/ano) Escoamento

superficial

(m3/ano)

Taxas de

exploração

(%) Doméstico Arrozais

Restante

agricultura Pecuária

Superficial atual -- 640 000 -- -- 13 819 959 4,63

Superficial 2027 -- 585 845 -- -- 13 819 959 4,24

2100

HadRM2, IS92a -- -- -- -- 12 380 198 --

HadRM3, SRES A2 -- 679 580 -- -- 7 855 595 8,43

HadRM3, SRES B2 -- 662 005 -- -- 9 828 073 6,91

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PROWATERMAN – Apresentação pública

Evolução provável com base nos cenários de alterações climáticas

Ponto

Sem variação da área agrícola Com variação da área agrícola

Carga poluente (mg/l) Carga poluente (mg/l)

2027 2100 2100

IS92a A2 B2 IS92a A2 B2

P17A -- -- -- -- -- -- --

P17 2,57 3,73 7,18 5,29 3,71 7,14 5,26

P18 -- -- -- -- -- -- --

P15 -- -- -- -- -- -- --

FO 13,02 18,92 36,40 26,80 18,81 36,19 26,64

P9 105,46 153,25 294,78 217,03 152,34 293,04 215,75

P13 -- -- -- -- -- -- --

P10 31,77 46,16 88,80 65,38 45,89 88,27 64,99

P23 8,12 11,79 22,69 16,70 11,72 22,55 16,61

P5 68,46 99,48 191,36 140,89 98,89 190,23 140,06

P3 101,62 147,67 284,05 209,13 146,80 282,37 207,90

P22 -- -- -- -- -- -- --

P4 39,90 57,97 111,52 82,11 57,63 110,86 81,62

P21 < 2,0 -- -- -- -- -- --

Ponto

Área agrícola constante

Nitratos (mg/l) Fósforo (mg/l) Fosfatos (mg/l)

IS92a A2 B2 IS92a A2 B2 IS92a A2 B2

MSup_8 -- -- -- 0,012 0,002 0,002 -- -- --

Msup_19 -- -- -- 0,020 0,003 0,003 -- -- --

Msup_17 8,150 0,505 0,405 0,044 0,007 0,005 0,154 0,024 0,019

MSup_13 -- -- -- 0,569 0,089 0,071 0,056 0,009 0,007

MSup_18 8,161 0,506 0,405 0,047 0,008 0,006 0,138 0,021 0,017

Ponto

Área agrícola reduz-se

Nitratos (mg/l) Fósforo (mg/l) Fosfatos (mg/l)

IS92a A2 B2 IS92a A2 B2 IS92a A2 B2

MSup_8 -- -- -- 0,012 0,002 0,001 -- -- --

Msup_19 -- -- -- 0,020 0,003 0,002 -- -- --

Msup_17 7,853 0,471 0,377 0,043 0,007 0,005 0,152 0,023 0,019

MSup_13 -- -- -- 0,563 0,086 0,068 0,055 0,008 0,007

MSup_18 7,864 0,472 0,377 0,047 0,007 0,006 0,137 0,021 0,017

Evolução da qualidade média anual nos pontos de

monitorização em cenários de alterações climáticas

(águas superficiais)

Evolução da qualidade média anual em relação aos

nitratos para diferentes cenários de alterações

climáticas (águas subterrâneas)

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PROWATERMAN – Apresentação pública

Anos Não remoção de carga Cenário 1 Cenário 2 Carga no cenário 3

Admite-se área agrícola Admite-se área agrícola Admite-se área agrícola Admite-se área agrícola Constante Redução Constante Redução Constante Redução Constante Redução

mg/l Estado mg/l Estado mg/l Estado mg/l Estado mg/l Estado mg/l Estado mg/l Estado mg/l Estado

Atual 0,92 C → D -- -- 0,88 C → D -- -- 0,46 B -- -- 0,05 A -- --

2100

IS92a 13,41 E 12,59 E 12,74 E 11,96 E 6,71 E 6,30 E 0,67 C 0,63 C

A2 1,22 E → D 1,01 E → D 1,16 E → D 0,96 D 0,61 C 0,50 B → C 0,06 A 0,05 A

B2 1,22 E → D 1,01 E → D 1,16 E → D 0,96 D 0,61 C 0,50 B → C 0,06 A 0,05 A

Evolução da qualidade na Lagoa admitindo volume idêntico ao atual

Carga média entrada apenas durante 1 ano, via superficial + subterrânea, desprezando-se as cargas que estando em trânsito há mais de 1 ano possam estar a alcançar a Lagoa.

Evolução da qualidade na Lagoa admitindo variação de volume em função dos cenários climáticos

Anos Não remoção de carga Cenário 1 Cenário 2 Carga no cenário 3

Admite-se área agrícola Admite-se área agrícola Admite-se área agrícola Admite-se área agrícola Constante Redução Constante Redução Constante Redução Constante Redução

mg/l Estado mg/l Estado mg/l Estado mg/l Estado mg/l Estado mg/l Estado mg/l Estado mg/l Estado

Atual 0,93 D → E -- -- 0,88 -- -- 0,46 B -- -- 0,05 A -- --

2100

IS92a 16,36 E 15,35 E 15,54 E 14,59 E 8,18 E 7,68 E 0,82 C → D 0,77 C

A2 2,86 E 2,36 E 2,72 E 2,25 E 1,43 E 1,18 E → D 0,14 A 0,12 A

B2 2,29 E 1,89 E 2,18 E 1,80 E → D 1,15 E → D 0,95 D → E 0,12 A 0,10 A

Sem considerar alteração do nível do mar

Anos Não remoção de carga Cenário 1 Cenário 2 Carga no cenário 3

Admite-se área agrícola Admite-se área agrícola Admite-se área agrícola Admite-se área agrícola Constante Redução Constante Redução Constante Redução Constante Redução

mg/l Estado mg/l Estado mg/l Estado mg/l Estado mg/l Estado mg/l Estado mg/l Estado mg/l Estado

Atual 8,67 B -- -- 8,24 B -- -- 4,34 A → B -- -- 0,43 A -- --

2100

IS92a 39,61 C 38,28 C 37,62 C 36,37 C 19,80 B 19,14 B 1,98 A 1,91 A

A2 1,19 A 1,01 A 1,13 A 0,96 A 0,60 A 0,51 A 0,06 A 0,05 A

B2 1,19 A 1,01 A 1,13 A 0,96 A 0,60 A 0,51 A 0,06 A 0,05 A

Anos Não remoção de carga Cenário 1 Cenário 2 Carga no cenário 3

Admite-se área agrícola Admite-se área agrícola Admite-se área agrícola Admite-se área agrícola Constante Redução Constante Redução Constante Redução Constante Redução

mg/l Estado mg/l Estado mg/l Estado mg/l Estado mg/l Estado mg/l Estado mg/l Estado mg/l Estado

Atual 8,67 B -- -- 8,24 B -- -- 4,34 A → B -- -- 0,43 A -- --

2100

IS92a 48,30 C → D 46,69 C → D 45,88 C → D 44,35 C 24,15 B → C 23,34 B → C 2,42 A 2,33 A

A2 2,79 A 2,364 A 2,65 A 2,25 A 1,39 A 1,18 A 0,14 A 0,12 A

B2 2,23 A 1,89 A 2,12 A 1,80 A 1,12 A 0,95 A 0,11 A 0,10 A

Fosfatos

Fosfatos

Nitratos

Nitratos

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PROWATERMAN – Apresentação pública

Situação atual e futura em caso de não atuação

Classificação do estado: 1. Quantitativo:

Bom para Lagoa, Ribeiras e Aquífero

2. Qualitativo: • Lagoa – Mau • Ribeiras – Medíocre • Aquífero – Bom mas, como mostrou a monitorização, com 3 pontos em

estado Mau para o fósforo e 3 em estado Mau para o azoto

Atuação deverá centrar-se na recuperação da Qualidade da Água As medidas de gestão de quantidade pretendem manter o atual bom estado e a garantia

de haver água suficiente para o futuro

A recuperação do bom estado de qualidade deverá proporcionar igualmente a recuperação do Bom estado ecológico

Tipo de ponto

de água Situação atual

Tipo de ponto

de água Situação atual

PX Poço Bom estado FO Nasc. Bom estado

P3 Furo Mau estado (NO3) P10 Poço Mau estado (P)

P4 Poço Razoável (NO3) P13 Poço Bom estado

P5 Poço Mau estado (NO3) P15 Poço Mau estado (P)

P9 Poço Mau estado (NO3) P21 Poço Bom estado

P17A Poço Bom estado P22 Poço Bom estado

P17 Poço Bom estado P23 Poço Mau estado (P)

P18 Poço Bom estado

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PROWATERMAN – Apresentação pública

Fundamentos para a gestão e implementação de medidas As medidas a estabelecer deverão assegurar: Gestão qualitativa /manutenção do estado quantitativo BOM Gestão quantitativa / recuperação do estado qualitativo BOM

Recuperação e manutenção do estado ecológico BOM

Águas superficiais Águas subterrâneas

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PROWATERMAN – Apresentação pública

Fundamentos para a gestão e implementação de medidas As medidas deverão considerar:

1. Aspetos relacionados com a Quantidade • Sustentabilidade dos consumos – equilíbrio entre consumos e recarga dos aquíferos e

caudais da ribeira /volume da Lagoa

2. Aspetos relacionados com a Qualidade • Poluentes prioritários – os causadores do mau estado. Neste caso nitratos e fosfatos • Poluentes que podem ser problemáticos – pesticidas (e pontualmente hidrocarbonetos

e coliformes) • Zonas de ocorrência dos poluentes – zonamento da poluição

• Hidrocarbonetos são mais significativos nas águas superficiais e bermas das estradas e caminhos rurais

• Zonas no aquífero em mau estado por nitratos e/ou fosfatos e/ou pesticidas • Fontes poluentes:

• Tipo de fonte poluente – pecuárias, vinhas, fossas, ETAR, hortas, arrozais, estradas • Carga poluente associada • Número e distribuição no terreno

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Fundamentos para a gestão e implementação de medidas • Importância das fontes poluentes

• No meio superficial – ETARs e arrozais • No meio subterrâneo – agricultura, fossas e pecuária

• Variabilidade sazonal da poluição • Variação sazonal das cargas poluentes • Variação sazonal da recarga e dos caudais das ribeiras • Variação sazonal do volume da Lagoa

• Tempos de percurso – há fontes poluentes que afetam a Lagoa ao fim de muitos anos (“bombas-relógio”)

• Interação entre meio superficial e meio subterrâneo • Volume de água que transita do aquífero para as ribeiras e Lagoa • Carga poluente que transita do aquífero para as ribeiras e Lagoa

• Evolução sócio-económica – população, área e tipo de exploração agrícola, novas áreas económicas

• Regimes/calendários de abertura da Lagoa e taxas de depuração associadas • Alterações climáticas

Diferentes fontes, diferentes sazonalidades e cargas

Poluentes Origem Urbana Origem Agrícola Origem Pecuária

Carga poluente (Kg/ano)

% do total de poluição

Carga poluente (Kg/ano)

% do total de poluição

Carga poluente (Kg/ano)

% do total de poluição

Nitratos 2492 29,45 4572 54,04 1397 16,51

Fosfatos 646 13,22 3665 74,98 577 11,80

Carga que chega num ano à Lagoa

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Fundamentos para a gestão e implementação de medidas 3. Estado do meio • Superficial – Ribeiras e Lagoa • Subterrâneo – Aquífero A relação entre ribeiras, Lagoa e aquífero é muito importante pois o aquífero contribui com 26,5% da água que alimenta a Lagoa e cerca de 70 a 80% do P e N que chegam à Lagoa passaram pelo aquífero. Cerca de metade desta carga subterrânea tem origem agrícola (20% arrozais e 20% restantes culturas)

Exigem intervenções diferentes pois: • Diferentes estados • Diferentes características do meio

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Relação entre as fontes poluentes e os meios hídricos

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Tipos de medidas:

• Código de boas práticas do uso do recurso hídrico – para preservar a qualidade

e quantidade da água. A ser aplicado pelos utilizadores da água.

• Medidas de intervenção – para resolver os problemas de qualidade já existentes ou a

existirem num futuro imediato. A ser aplicadas pelos gestores e utilizadores da água, sobre

as fontes poluentes, zonas em mau estado e zonas sensíveis (águas superficiais; zonas

de descarga do aquífero). Incluem:

1. Contenção da chegada de poluentes ao meio hídrico superficial (Lagoa, ribeira) ou

zonas críticas do aquífero (ex.: zonas de descarga para o meio superficial)

2. Redução de cargas poluentes (na fonte)

3. Gestão das aberturas da Lagoa

4. Descontaminação de sedimentos da Lagoa (apenas em situações extremas)

• Medidas de prevenção – para evitar a degradação futura da água (ribeira, Lagoa,

aquífero). A ser aplicadas pelos gestores da água e em toda a área da bacia. Incluem:

• Medidas de redução da carga poluente na fonte – novas práticas do uso do solo,

água, fertilizantes e fitossanitários

• Contenção da chegada de poluentes – estruturas de retenção de poluentes (ex.:

plantio de faixas ripícola)

Tipologia das medidas

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Fundamentos para a gestão e implementação de medidas

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PROWATERMAN – Apresentação pública

Tipologia das medidas e quem as aplica

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PROWATERMAN – Apresentação pública

Tipologia das medidas, sobre quais fontes atuam As medidas deverão atuar sobre

… e sobre os seguintes tipos de fontes poluentes: • Fontes que não afetam a Lagoa – Pomares P14, P16 e P17. Não é necessária a aplicação de

medidas. É aconselhável aplicar o código de boas práticas.

• Fontes que descarregam no meio superficial – ETARs. Medidas de controlo da poluição

superficial. O controlo da poluição subterrânea será sobretudo preventivo.

• Fontes que descarregam com igual importância no aquífero e no meio superficial (ribeira

e lagoa) – Arrozais. Medidas de controlo da poluição superficial e subterrânea.

• Fontes que descarregam no aquífero – Fossas. Medidas de controlo da poluição subterrânea.

Eventuais descargas superficiais: intervenção (caso de acidente); coimas (se violações à Lei).

• Fontes que descarregam no aquífero mas com algumas descargas no meio superficial (por via de escorrências) – Todas as restantes. Medidas de controlo da poluição subterrânea sem descurar as

medidas de controlo da poluição superficial.

• Fontes cuja carga poluente tem longo período de percurso até alcançar o meio

superficial – Fontes agrícolas, suinicultura SUI2 e fossas de Caveira e Vale Travesso. Não se afiguram

razoáveis intervenções de descontaminação de áreas em mau estado do aquífero.

• Tempo de percurso: 20 a 70 anos – Medidas de contenção de carga poluente; completadas com

medidas de intervenção (zonas em atual mau estado) ou prevenção (zonas em atual bom estado).

• Tempo de percurso: acima de 70 anos – Medidas de prevenção e código de boas práticas, para

minorar os impactos sobre o aquífero.

• Aquífero

• Ribeiras

• Lagoa

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PROWATERMAN – Apresentação pública

Lagoa Agricultura Pecuária Urbana Acidentes

Medidas gerais

Hidrocarbonetos -- Hidrocarbonetos Hidrocarbonetos

Pesticidas e metais pesados -- -- Pesticidas

Fosfatos, nitratos, coliformes Coliformes

Proteção à entrada da lagoa

Fosfatos, nitratos, pesticidas e metais pesados, coliformes Não se aplica em permanência, dado o

carácter ocasional desta poluição Despoluição de sedimentos

Gestão da abertura da lagoa

Rede de drenagem Agricultura Pecuária Urbana Acidentes

Medidas de intervenção

específica por fonte poluente

Hidrocarbonetos -- Hidrocarbonetos

Hidrocarbonetos, coliformes, pesticidas Pesticidas e metais pesados -- --

Fosfatos, nitratos, coliformes

Aquífero Agricultura Pecuária Urbana Acidentes

Medidas de

manutenção do

estado e

prevenção

Áreas em bom

estado

Pesticidas e metais pesados

Hidrocarbonetos -- Hidrocarbonetos

Hidrocarbonetos, coliformes; Não se

definiram medidas específicas dado o

carácter ocasional desta poluição e de

previsível pouco impacto no meio hídrico

Fosfatos, nitratos, coliformes

Áreas em mau

estado em

2027

Pesticidas e metais pesados

Hidrocarbonetos -- Hidrocarbonetos

Fosfatos, nitratos, coliformes

Contenção da

chegada a: rede

hidrográfica,

Lagoa, zonas de

aquífero em mau

estado

Áreas em mau

estado após

2027 e Zonas

ligação

hidráulica com

meio

superficial

Pesticidas e metais pesados

Hidrocarbonetos -- Hidrocarbonetos

Fosfatos, nitratos, coliformes

Medidas de

redução de

consumos e

cargas poluentes

Áreas

atualmente em

mau estado

Pesticidas e metais pesados

Hidrocarbonetos -- Hidrocarbonetos

Fosfatos, nitratos, coliformes

Tipologia das medidas, sobre quais fontes atuam

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PROWATERMAN – Apresentação pública

Tipologia das medidas, sobre quais fontes atuam Fonte Poluente longo

tempo percurso

Carga Poluente

(kg/ano)

Tempo de

percurso

(anos)

Classe de medidas a aplicar

N P

Vinha

V1A 189 121 22 Contenção Chegada Poluentes

Código de Boas Práticas

Medidas de Prevenção

V1B 179 108 26

V1C 161 127 60

Pomares

P3 161 73 77 Código de Boas Práticas

Medidas de Prevenção P4 47 21 105

P5 90 41 73

P8 150 67 27

Contenção Chegada Poluentes

Código de Boas Práticas

Medidas de Prevenção

P9 142 64 77 Código de Boas Práticas

Medidas de Prevenção

P12 197 88 37

Contenção Chegada Poluentes

Código de Boas Práticas

Medidas de Prevenção

P13 171 77 156

Código de Boas Práticas

Medidas de Prevenção

P15 86 39 218

Hortas CT1 1415 637 209

CT4 802 361 134

Sist. Culturais

mistos

SC2 74 33 26 Contenção Chegada Poluentes

Código de Boas Práticas

Medidas de Prevenção SC10 57 26 39

SC6 118 53 88

Código de Boas Práticas

Medidas de Prevenção

SC11 178 80 100

SC12 280 125 79

SC13 97 43 71

SC14 481 215 99

Suinicultura SUI2 216 101 22 Contenção Chegada Poluentes

Código de Boas Práticas

Medidas de Prevenção

Medidas de Intervenção Fossas

Caveira 88 23 36 a 63

Vale

Trav.

47 12 25 a 39

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PROWATERMAN – Apresentação pública Tipologia das medidas, sobre quais fontes atuam

Fonte curto

tempo percurso

Carga Pol. (kg/ano) Percurso

(anos)

Classe de medidas a aplicar

N P

Arroz

A 934 904 0,9 Código de Boas Práticas; Medidas

Prevenção e Intervenção s/

Poluição Superficial e Subterrânea

B 1768 1711 0,7

C 130 126 0,1

Vinha V2 50 34 9

Código de Boas Práticas; Medidas

Prevenção s/ Poluição Subterrânea

Contenção Escorrências

Superficiais

Pomar

P1 92 41 1

P2 41 19 6

P7 75 34 13

P11 83 38 7

P18 75 34 11

P6 116 52 8 Código de Boas Práticas

M. Preven. e Interven. s/ P. Subterr P10 442 199 10

P14 Poluição não atinge a Lagoa;

dispersa-se para fora da bacia

Código de Boas Práticas; Eventuais

Prevenção s/ Poluição Subterrânea P16

P17

Pomar

+Vinha PV1 207 106 1

Código de Boas Práticas; Medidas

Prevenção e Intervenção s/

Poluição Subterrânea

Hortas CT2 267 119 1

CT3 277 125 0,8

Sist.

Cult

mistos

SC1A 378 169 0,5

SC1B 164 73 1

SC3 276 123 0,7

SC4 434 194 2

SC5 130 58 2 Código de Boas Práticas; Medidas

Prevenção s/ Poluição Subterrânea;

Contenção Escorrências

Superficiais

SC7 197 88 3

SC8 111 50 16

SC9 81 36 0,8

Fonte curto tempo

percurso

Carga Pol. (kg/ano) Percurso

(anos)

Classe de medidas a aplicar

N P

Pecu

SUI1 675 315 4

Código de Boas Práticas

Medidas de Prevenção e de

Intervenção s/ Poluição

Subterrânea

BOV1 677 307 0,1 Código de Boas Práticas

Medidas de Prevenção e de

Intervenção sobre Poluição

Subterrânea

Conten. Escorr. Superf.

BOV2 755 342 12

OVI

720 270 1

Fossa

Moinho 64 16 2

Código de Boas Práticas

Medidas de Prevenção sobre

a Poluição Subterrânea

Valença 19 4 3 a 10

Aderneira 25 6 0,8 a 2

Sancha 35 9 4 a 6

Azenha 19 5 2 a 8

Salvada 38 10 0,8 a 2

Sesmaria 356 92 0,3 a 7 Código de Boas Práticas

Medidas de Prevenção e de

Intervenção sobre a Poluição

Subterrânea

Praia 321 83 Não

calculado

Campism 2073 538 0,4 a 49

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PROWATERMAN – Apresentação pública

Objetivos a alcançar com as medidas Pretende-se: (1) Reduzir a carga poluente, em especial de fosfatos e nitratos; (2) Racionalizar os

consumos para evitar o desperdício

• Para que haja água suficiente para as pessoas e para a Lagoa (ecossistemas).

• Para que a água seja de boa qualidade tanto na ribeira e Lagoa (ecossistemas) como no aquífero

(poços, furos)

Consumos: os atuais não põem em risco o aquífero superficial, mas deve evitar-se o desperdício pois ocorrem

situações de ponta (Verão) e podem surgir problemas sérios em condições de alterações climáticas.

Objetivo: Manter os consumos nos volumes atuais, melhorando as redes e evitando/atuando com rapidez em

casos de fugas na rede; evitar o desperdício na atividade turística.

Atuação: medidas de prevenção para evitar o desperdício; aplicadas a todas as atividades económicas e

utilizadores

Qualidade: 6 pontos em estado mau em NO3 e P2O5 no aquífero; pelo menos 1 ponto em estado mau em P

nas ribeiras

Objetivo: É necessário repor a ribeira e Lagoa no estado Bom (NO3 < 25 mg/l; P2O5 < 0,54 mg/l; P < 0,25 mg/l)

Atuação: redução das cargas na fonte e redução das cargas entradas no meio hídrico superficial. Medidas a

serem aplicadas a ETAR e fossas, atividade agrícola e pecuárias.

• Nas ETARs e fossas devem aplicar-se medidas de maior controlo/redução da carga poluente na época de Verão.

• Na agricultura e pecuária a ação principal deve ser no controlo da poluição subterrânea, adquirindo alguma

importância a redução da entrada de poluentes no meio superficial nas parcelas na proximidade imediata das

linhas de água.

• Nos arrozais a atuação é na redução da carga poluente (aquífero e meio superficial), e redução da entrada de

poluentes na ribeira e Lagoa.

Com a aplicação das medidas deve criar-se uma rede de monitorização para verificar da sua eficácia e mudar

o que for necessário, nos locais onde for necessário, se os resultados não estiverem a ser os pretendidos

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PROWATERMAN – Apresentação pública

Código de Boas Práticas 1. Medidas Gerais ao Nível da Bacia Hidrográfica 2. Atividade Agrícola em Geral

Aspetos gerais Irrigação e técnicas de lavra Controlo de efluentes (nitratos, fosfatos, pesticidas, coliformes, hidrocarbonetos)

3. Arrozais Aspetos gerais Controlo das descargas superficiais Controlo das cargas de pesticidas Controlo das cargas de nutrientes e eventuais organismos patogénicos Técnicas de irrigação e cultivo

4. Pecuária Aspetos gerais Controlo de efluentes Forragens e ensilagem Armazenamento e manuseio de estrumes e efluentes Estabulamento e gestão dos pastos

5. Fontes Urbanas Aspetos gerais Controlo das cargas poluentes Redução dos consumos em água

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PROWATERMAN – Apresentação pública

Medidas / Soluções possíveis • Medidas Qualidade: Ribeira

– Nitratos: Ex: Aumentar a faixa terrestre entre os canteiros de arroz e os cursos de água, preferencialmente para larguras entre 6 a 10 m; recuperar a faixa ripícola para reduzir poluição das escorrências entradas nas ribeiras; Adoção e/ou rotação com culturas com grande apetência para extração de nitratos dos solos

– Fosfatos: Ex: Pecuária - Cumprir o Código de Boas Práticas Agrícolas nos aspetos de controlo de efluentes; apoio à construção de barreiras à escorrência (ex: enrelvamento em torno nas instalações pecuárias com plantas com apetência para remoção dos nitratos e outros poluentes)

– Pesticidas: Ex: Fornecer aos agricultores uma escolha de produtos pesticidas cuidadosamente selecionados em função das suas características ecotóxicas e das condicionantes dos ecossistemas orizícolas; Avaliar da possibilidade de implementar a criação de peixes e/ou criação de aves aquáticas como patos nos campos de arroz, com vista ao controlo de pragas

– Coliformes: Ex: Inspeção periódica da rede de esgotos para detetar e implementar reparações em caso de: bloqueio ou rutura da rede por raízes de plantas ou outros materiais, rutura devido a falhas nas estruturas da rede (fissuras, envelhecimento dos materiais, etc.)

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PROWATERMAN – Apresentação pública

• Medidas Qualidade: Aquífero – Nitratos e Fosfatos:

• Pontos em bom estado – Objetivo: reduzir as cargas entradas no aquífero (cargas na fonte) Ex: técnicas de cultivo que reduzam as perdas de nutrientes (enrelvamento de entrelinhas); Adoção, sempre que viável, da incorporação de resíduos vegetais de outras culturas; Nos pastos, fazer rotação frequente dos animais com cercas móveis.

• Zonas de descarga para o meio hídrico superficial, e/ou afetadas pela poluição após 2027 – Objetivo: impedir ou diminuir as cargas que atingem estes locais Ex: técnicas de biorremediação nas zonas de descarga do aquífero com maiores cargas poluentes (ex.: parque de Campismo)

• Pontos em mau estado atual e futuro – Objetivo: reduzir as cargas entradas no aquífero (cargas na fonte) Ex: Rotação de culturas com culturas com forte capacidade de fixação dos nutrientes; Adoção de culturas menos exigentes em nutrientes; Técnicas de regadio que aumentem a interface aeróbica/anaeróbica e atividade de bactérias desnitrificadoras; Uso de Fe2+ para aumentar remoção de nitratos

– Pesticidas: Ex: Serviço de apoio aos agricultores para aplicar técnicas alternativas de prevenção de pragas; Retardar a descarga dos canteiros após a aplicação dos pesticidas; Criação de peixes e/ou aves aquáticas (patos) nos campos de arroz

– Coliformes: Ex: Não construir tanques de armazenamento de efluentes de pecuárias a menos de 10 m de poços, furos e/ou outros pontos de água (idem para fossas); construção de zonas húmidas para tratamento dos efluentes (ETARs, fossas, pecuárias)

Medidas / Soluções possíveis

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PROWATERMAN – Apresentação pública

Medidas / Soluções possíveis

• Medidas Qualidade: Lagoa – Nitratos, Fosfatos, Pesticidas, Coliformes: Objetivo: reduzir as entradas

de carga poluente na Lagoa e gestão para a eliminação da que entrou Ex.: Construção de bacias de retenção e/ou zonas húmidas artificiais pelas quais se faça passar a ribeira (ou em alternativa as águas da ETAR e/ou descargas dos arrozais) antes de entrar na Lagoa

• Medidas Quantidade (relevante em cenários de alterações climáticas)

– Aquífero e Ribeira: • Aplicação do Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água • Aplicação de sistemas de poupança de consumos de água no Parque de Campismo e

outras estruturas turísticas (ex.: torneiras que só funcionam perante a presença de utilizadores, temporizadores, etc.)

– Lagoa • Estabelecimento de calendários de abertura da Lagoa quando esta esteja abaixo dos

volumes mínimos, garantindo que os procedimentos não põem em risco a sustentabilidade e funcionamento dos ecossistemas lagunares

• Criação de estruturas de armazenamento de água durante os períodos de excesso hídrico (Inverno) para eventual distribuição pela Lagoa quando esta se encontra abaixo dos referidos volume mínimos e para abastecimento aos agricultores em caso de carência hídrica nas suas culturas

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Metodologia de apoio à decisão

-Tarefa 2

-Tarefa 3

-Tarefa 4

-Tarefa 5

Análise dos critérios

associados às tarefas

desenvolvidas

Medida X

Medida Y

Medida Z

Medida W

(...)

m Medidas

n Critérios

Desenvolvimento de uma matriz (n por m) que avalia a maior ou

menor relação (impactos) entre as

medidas e os critérios

Entrega da matriz aos decisores

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Metodologia de apoio à decisão

DECISÃO FINAL SOBRE AS

MELHORES MEDIDAS A

APLICAR NOS CASOS EM

ESTUDO

Definição de novos critérios.

Segunda avaliação, por parte dos decisores.

Ponderação sobre o impacto dos critérios

no resultado final

Análise desenvolvida face aos Planos para

região, aos orçamentos financeiros, etc.

Entrega da matriz aos decisores

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Apresentação dos critérios Tema Critério

0. Natureza do meio

(condicionante)

1. Tipo de aquífero (poroso, cársico, fissurado)

2. Tipo de meio superficial (zona húmida, ribeiro temporário, rio, etc.)

1. Qualidade da água 1. Qualidade da água

2. Disponibilidade hídrica 2. Disponibilidade hídrica

3. Conhecimento 3. Conhecimento dos processos causa-efeito

4. Agricultura 4. Produção agrícola

5. População

5.1. População total

5.2. População nos diversos setores económicos

5.3. Procura turística da região

6. Agropecuária 6. Produção pecuária a) Tipo de estabulamento

b) Dimensão das unidades

7. Estado ecológico 7.1 Qualidade do estado ecológico

7.2 Biodiversidade

8. Custos vários

8.1. Disponibilidade de terrenos

8.2. Monitorização

8.3. Aquisição de tecnologia

8.4. Mão de obra

8.5. Utilização de fertilizantes e pesticidas

9. Questões sociais 9.1 Emprego na região

9.2 Competição pela água

10. Alterações no sistema

10.1. Alterações climáticas

10.2. Grandes empreendimentos (ex.: transvases)

10.3. Alterações nos processos de produção

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Apresentação dos critérios

Critérios analisados face às alterações climáticas e aos cenários futuros (Tarefa 6)

Em cenários de alterações climáticas, e segundo os cenários futuros apresentados na tarefa 6, certos critérios passam a ter importâncias distintas (podendo tornar-se mais ou

menos importantes) do que quando não se têm em conta as possibilidades futuras.

Tema Critério

1. Disponibilidade hídrica 1. Disponibilidade hídrica

2. Agricultura 2. Produção agrícola

3. População

3.1. População total

3.2. População nos diversos setores económicos

3.3. Procura turística da região

4. Agropecuária 4. Produção pecuária

a) Tipo de estabulamento

b) Dimensão das unidades

5. Estado ecológico 5. Biodiversidade

6.Questões sociais 6. Competição pela água

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Avaliação da relação entre os critérios e as medidas Uma medida pode ter impacto positivo, neutro ou negativo no critério

Exemplo: Medida – “Identificação concreta das fontes poluentes nos pontos mais críticos e das cargas poluentes associadas”: Impacto muito positivo no critério “Conhecimento dos processos de causa-efeito”(+3). Impacto negativo no critério “Custos associados à monitorização” (-3)

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Resultado final • As melhores medidas resultarão duma análise cuidada que relaciona o impacto da medida nos critérios (-3 a 3) e de uma ponderação de cada critério (1 a 5)

• Esta ponderação é feita pelos atores e decisores principais pois estes sabem quais os critérios mais importantes para a região (emprego, aumento do turismo, economia, etc.)

• Existe flexibilidade para os atores e decisores criarem/ removerem critérios e/ou avaliação da relação entre o impacto das medidas e dos critérios

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Medidas / Soluções possíveis

A participação dos habitantes é fundamental

São os habitantes quem vai aplicar o código de Boas Práticas. São os habitantes

que muitas vezes melhor podem localizar situações de poluição, perdas de água

nos sistemas de abastecimento, etc.

São os habitantes quem mais sofre com os problemas

Uma Lagoa saudável é suporte

de atividade turística e piscatória

com futuro

Um aquífero saudável é suporte

de atividade agrícola segura (e

preferencialmente com futuro)

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Obrigado pela vossa atenção