projeto polÍtico pedagÓgico · escola estadual irmã celestina maria – ensino fundamental foz...

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Escola Estadual Irmã Celestina Maria – Ensino Fundamental Foz do Chopim – Cruzeiro do Iguaçu – PR PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Cruzeiro do Iguaçu 2007

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Page 1: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO · Escola Estadual Irmã Celestina Maria – Ensino Fundamental Foz do Chopim – Cruzeiro do Iguaçu – PR PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Cruzeiro do

Escola Estadual Irmã Celestina Maria – Ensino Fundamental

Foz do Chopim – Cruzeiro do Iguaçu – PR

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Cruzeiro do Iguaçu2007

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ÍNDICE

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.......................................................................1

1APRESENTAÇÃO..................................................................................................3

2 IDENTIFICAÇÃO ................................................................................................4

3 OBJETIVOS GERAIS .........................................................................................10

4 MARCO SITUACIONAL ....................................................................................10

5MARCO CONCEITUAL ....................................................................................17

6 MARCO OPERACIONAL ..................................................................................25

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................31

ANEXOS...............................................................................................................32

PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA..............................................................................34

4. Ações...................................................................................................................36

PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA.......................................................38

GESTÃO 2006 A 2007..........................................................................................39

PLANO DE AÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS ADMINISTRATIVOS E SERVIÇOS GERAIS ...............................................................................................................41

PROPOSTAS PEDAGÓGICAS CURRICULARES....................................................43

HISTÓRIA............................................................................................................43

METODOLOGIA DA DISCIPLINA...............................................................................................49

MATEMÁTICA......................................................................................................51

Objetivos Gerais......................................................................................................52Conteúdos Estruturantes Para O Ensino Fundamental...........................................53

CIÊNCIAS.............................................................................................................58

Apresentação ..........................................................................................................58Objetivos Gerais......................................................................................................58Conteúdos...............................................................................................................59

DIRETRIZES CURRICULAR DA LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA........................62

INGLÊS................................................................................................................62

LÍNGUA PORTUGUESA........................................................................................67

Escrita.....................................................................................................................71Analise lingüistica...................................................................................................71Literatura................................................................................................................71Oralidade.................................................................................................................77

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA..................................79

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GEOGRAFIA.........................................................................................................79

HISTÓRICO DA DISCIPLINA ....................................................................................................79

ARTES..................................................................................................................87

Elementos básicos da linguagem artística..............................................................88

ESPANHOL...........................................................................................................89

EDUCAÇÃO FÍSICA..............................................................................................92

Objetivos Gerais......................................................................................................93

ENSINO RELIGIOSO............................................................................................97

1 APRESENTAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico aqui sistematizado é um trabalho

coletivo de profissionais comprometidos com a educação. Ele é a

expressão possível de um sonho e expressa a preocupação e o

compromisso dos educadores da Escola Estadual Irmã Celestina Maria –

Ensino Fundamental, com a melhoria do ensino no sentido de responder

às necessidades sociais e históricas que caracterizam a sociedade local e

brasileira.

Nós educadores sabemos que a efetivação desse Projeto

dependerá do envolvimento do coletivo da escola bem como de uma

política de gestão democrática em que a comunidade escolar tenha voz e

vez, compartilhando decisões, sonhos e esperanças.

Cabe a nós educadores, a partir desse compromisso com a

educação, rever e avaliar nossa ação pedagógica a fim de garantir ao

aluno o acesso ao conhecimento historicamente construído.

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Esse Projeto é resultado da reunião e discussão dos diversos

segmentos da comunidade escolar, Associação de Pais, Mestres e

Funcionários, Conselho Escolar, Direção e equipe pedagógica, que

coletivamente contribuíram para a construção do mesmo. Sugestionando,

especificando e registrando as idéias e conceitos referentes a cada

abordagem contida no mesmo. Visando sua coerência com o projeto de

uma sociedade efetivamente comprometida com os interesses e a

necessidade do exercício de uma cidadania.

2 IDENTIFICAÇÃO

A Escola Estadual Irmã Celestina Maria - Ensino Fundamental

está localizada na Rua São Marcos, S/N, na comunidade de Foz do Chopim,

Município de Cruzeiro do Iguaçu, Estado do Paraná e oferta o Ensino

Fundamental Regular no período diurno e no noturno oferta a Educação de

Jovens e Adultos Fase II .

A Escola Estadual Irmã Celestina Maria - Ensino Fundamental

recebeu esse nome em homenagem a Irmã da Ordem das Franciscanas do

Coração de Maria, que se dedicou incansavelmente na educação de

crianças e adultos da comunidade.

A escola foi autorizada a funcionar através da Resolução n.º

5.5445 de 23.12.85 . Em 1986 teve início o primeiro ano letivo contando

com uma turma de 40 alunos de 5ª série, no período diurno e uma de 27

alunos, no período noturno. A Irmã Maria Madalena Zuim era a diretora.

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Funcionou no mesmo prédio da Escola Municipal Foz do Chopim até o ano

de 1991, no ano seguinte passou a funcionar em prédio próprio.

A Escola é mantida pelo Governo do Estado do Paraná e

administrada pela Secretaria Estadual de Educação. Recebe verbas do

Governo Federal através do Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE e

do Governo Estadual através do Fundo Rotativo. Conta com um atuante

Conselho Escolar e Associação de Pais, Mestres e Funcionários

devidamente legalizada, a qual organiza eventos e festividades a fim de

colaborar na manutenção do estabelecimento.

A merenda é municipalizada e de boa qualidade e os alunos na

sua grande maioria usam o transporte escolar ofertado pela Prefeitura

Municipal, pois são oriundos de diversas comunidades do interior do

município.

Nossos alunos vêem na escola um espaço que lhes proporciona

conhecimentos, sendo a biblioteca escolar a única fonte de pesquisa, pois

apesar de possuirmos computadores e linha telefônica, a Internet ainda

não foi disponibilizada e faz muita falta. Os computadores estão à

disposição dos alunos, mas apenas uma pequena minoria sabe utilizá-los.

A escola atende alunos na faixa etária de 11 a 50 anos, pois

oferta o Ensino Fundamental Regular e a EJA - Educação de Jovens e

Adultos na modalidade de Supletivo Seriado Fase II, que encontra-se em

processo de cessação gradativa devido ao baixo número de alunos,

encerrando a oferta desta modalidade de ensino no segundo semestre

letivo de 2006.

A escola prima pela gestão democrática e participativa onde o

aprendizado e a convivência humana se estabelecem entre os sujeitos em

relação de igualdade através da prática coletiva.

Somos favoráveis aos cursos de formação continuada desde que

eles efetivamente tenham caráter de formação, de aprimoramento

cultural e da busca de referenciais teóricos comprometidos com um

projeto de escola de qualidade.

Formar o ser humano pleno, o sujeito, o cidadão consciente e

atuante é a principal tarefa da escola.

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A escola é um espaço constituído por diversas dimensões, todas

entrelaçadas, tais como pedagógica, política, social, cultural,

administrativa e humana.

Por dimensão pedagógica compreende-se o processo ensino-

aprendizagem, com todas as variáveis que o constitui, como por exemplo,

a organização dos conhecimentos, do espaço e do tempo escolar, a

relação professor-aluno, a metodologia de ensino. Por dimensão

administrativa entende-se as questões de infra-estrutura e de pessoal.

No campo político, situam-se as relações de poder e o processo

decisório.

No social, a relação com a comunidade escolar em um sentido

bem amplo: a relação interna entre professores, alunos e funcionários e a

relação estabelecida com pais, Secretaria de Educação e sociedade em

geral. Também estão incluídas as experiências sociais de todos os

segmentos, ou seja, suas origens de classe, suas condições de moradia,

trabalho, lazer.

No campo cultural, estão as raízes e vivências que promovem a

elevação do Homem, conferindo-lhe uma identidade social e cultural. Por

exemplo, suas tradições religiosas, políticas, expressões artísticas, hábitos

alimentares.

E na dimensão humana, os sentimentos, desejos, dificuldades

pessoais, os conceitos e preconceitos que povoam o íntimo de cada um.

Cada dimensão destas é constituída por elementos ou traços

das demais, encontrando-se em um permanente movimento de

associação e influências mútuas.

O corpo docente da Escola Estadual Irmã Celestina Maria é

predominantemente feminino e todos possuem curso superior sendo que a

maioria tem ainda especialização em sua área de atuação.

Muitos trabalham em mais de uma escola tendo que cumprir

assim uma jornada de rotação escolar diária o que consequentemente

causa um grande desgaste físico e emocional ao professor. Os professores

são unânimes em afirmar que esperam que o governo estimule a

concentração da carga horária em apenas um estabelecimento.

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A maioria dos professores são comprometidos com as ações da

escola e estão imbuídos no processo de formação de cidadãos

conscientes, visando despertar a criatividade e o espírito crítico e

participativo dos alunos. Acreditam que a introdução de novas tecnologias

de informações irá produzir impactos positivos na educação, mas não

substituirá a relação humana no processo de ensino e aprendizagem. O

que deve ser feito é estimular uma maior promoção desses profissionais

em cursos de formação continuada e estabelecer a progressão salarial.

O corpo docente é constituído atualmente pelos seguintes

membros:

Ensino Regular

Dejanira Schmit Souza - Habilitação em Letras e Inglês

Francisco Marciniak - Habilitação em Filosofia

Jeferson Luís Citadella – Habilitação em Educação Física

Jozania Carvalho Leão – Habilitação em História

Loreni Salete Perin– Habilitação em Geografia

Maria de Lourdes Claro da Silva - Habilitação em Letras e Inglês

Maria Ivone dos Santos - Habilitação em Letras

Paulo Felicetti Sobrinho – Habilitação em Matemática

Valdenir Iotti – Cursando Artes

No que se refere ao corpo discente, a Escola localizada na

comunidade de Foz do Chopim tem uma população muito carente. A

maioria deles são filhos de pequenos agricultores e de trabalhadores

volantes. Uma pequena parcela são filhos de funcionários públicos

municipais e de funcionários de microempresas, sendo que essa demanda

não absorve nem metade da mão-de-obra local, obrigando muitos pais de

família a procurarem trabalho nos grandes centros. Em muitos casos

trabalham em condições de subemprego, por não terem estudo e por isso

não conseguem levar a família para morar juntos e consequentemente a

desestruturação familiar é acentuada.

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Os alunos passam por dificuldades sócio-econômicas e isso

repercute na educação e até na apropriação do conhecimento. Eles vêm

para escola muitas vezes desmotivados e sem perspectivas, e acabam

gerando conflitos e indisciplina na sala de aula .

O Trabalho escolar é uma ação de caráter coletivo, realizado a

partir da participação conjunta e integrada dos membros de todos os

segmentos da comunidade escolar.

Assim, o envolvimento direto ou indireto da equipe técnica

administrativa e da equipe pedagógica acontece no processo educacional.

Quer no estabelecimento de objetivos, na solução de problemas, na

tomada de decisões, na proposição, implementação, monitoramento ou na

avaliação de planos de ação, visando melhores resultados. É

imprescindível e fundamental na gestão escolar democrática a

participação de todos os segmentos nas ações que este estabelecimento

realiza.

Há uma clara divisão de tarefas na escola. Cada um faz parte do

processo educativo, com a esperança de que, se cada um fizer o que lhe

compete, a finalidade da escola, a educação, será alcançada.

A composição do corpo técnico administrativo e pedagógico, da

escola é composta atualmente, dos seguintes membros e seus respectivos

cargos:

Maria de Lourdes da Cunha de Jesus - Diretora

Andriana Muller Francischini – Pedagoga

Rozane Belletini - Secretária

Clemair Rodrigo Gonçalves - Aux. Serviços Gerais

Neusa de Fátima Andrejow – Aux. Serviços Gerais

Maria Isolina Wasem – Aux. Serviços Gerais

A estrutura física e as dependências administrativas do

estabelecimento de ensino é de pequeno porte e sua estrutura física deixa

muito a desejar. A escola não tem sala própria para biblioteca tendo que

adaptar uma sala de aula para que os alunos não fiquem sem o espaço

para pesquisa. Não existe um espaço amplo para a realização de reuniões

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de pais e alunos. O espaço livre, onde os alunos transitam, também é

pequeno.

O estabelecimento não possui quadra poliesportiva prejudicando

assim os alunos durante a prática da disciplina de Educação Física, que se

deslocam até o ginásio da comunidade, utilizando-se do transporte escolar

municipal. Dificultando e perdendo muito tempo no trajeto, quando

poderiam estar realizando atividades físicas.

Composição Física :

• 04 Salas de Aulas

• Sala de Direção

• Sala de professores

• Secretaria

• Biblioteca ( adaptada )

• Almoxarifado

• Cozinha

• Despensa

• Área de serviço

• Banheiros femininos e masculinos

Os recursos econômicos que mantêm a escola são provenientes

do Governo do Estado do Paraná, que subsidiam seus gastos e oferecem

aos alunos um ensino de qualidade na medida do possível, pois estas

verbas são, na maioria das vezes, insuficientes e se destinam à compra de

materiais didáticos pedagógicos, materiais de expediente e na

manutenção geral do prédio escolar.

Os recursos oriundos do Governo do Estado são repassados à

escola via APMF a qual define as prioridades e efetiva os trabalhos

realizando a posterior prestação de contas à comunidade escolar .

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários faz eventuais

promoções, tendo o apoio de toda a comunidade, a qual não mede

esforços a fim de participar ativamente na vida escolar de seus filhos, para

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que estes possam estudar numa escola que oferte uma educação de

qualidade.

3 OBJETIVOS GERAIS

• Os objetivos da escola são desenvolver serviços educacionais,

atendendo as expectativas dos alunos e do meio social, proporcionando

à todos a formação integral de cidadãos críticos, conscientes e capazes

de agir na transformação da sociedade e frente aos desafios do mundo.

• Desenvolver o senso crítico dos educandos, em busca de

conscientização e de torná-los integrantes ativos da sociedade, capazes

de contribuir na sua formação, resgatando o direito à cidadania.

• A formação integral do educando, ampliando as experiências e

conhecimentos que trazem da família, elo essencial na formação da

pessoa humana, dando subsídios para a sua formação intelectual e

pensamento crítico.

• Permitir o domínio dos fundamentos científicos e tecnológicos, na

construção do saber científico abrangendo todas as áreas do

conhecimento.

• Possibilitar ao educando a informação tecnológica e os princípios

básicos para a cidadania, adaptando-o às condições de trabalho

existentes, propondo alternativas para sua sobrevivência.

4 MARCO SITUACIONAL

Até muito recentemente, a questão da escola limitava-se a uma

escolha entre ser tradicional e ser moderna. Essa tipologia não

desapareceu, mas não responde a todas as questões atuais da escola, que

almeja conquistar seus ideais num mundo tão competitivo.

A crise de paradigmas também atinge a escola e ela se pergunta sobre si mesma; sobre seu papel como instituição numa sociedade pós-moderna e pós-industrial, caracterizada pela globalização da

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economia, das comunicações, da educação e da cultura, pelo pluralismo político, pela emergência do poder local. Nessa sociedade cresce a reivindicação pela participação, autonomia e contra toda forma de uniformização; cresce também o desejo de afirmação da singularidade de cada região, da cada língua etc. a multiculturalidade é a marca mais significativa do nosso tempo. (GADOTTI, 1992)

Podemos sem dúvida entender o trabalho escolar como um

grande projeto, que envolve diversas etapas e diversos ingredientes na

sua realização e as pessoas comprometidas com o Projeto devem

submetê-lo à avaliação constante e terem a certeza de que ele pode e

deve ser alterado sempre que houver necessidade.

Para verificar o rendimento dos alunos e o trabalho dos

professores, nos últimos dois anos foram realizadas pesquisas estatísticas

para verificar o rendimento escolar final e constatou-se que, nesse

estabelecimento de ensino, houve uma porcentagem de 62% de alunos

aprovados e 16% de reprovações. O índice de evasão devido ao ingresso

no trabalho foi grande no Ensino Fundamental de Educação de Jovens e

Adultos, o que levou ao processo de cessação gradativa.

Segundo dados estatísticos referentes aos três primeiros

bimestres do ano de 2006, analisando as médias bimestrais de cada série

do ensino fundamental e suas respectivas disciplinas, pode-se perceber o

índice de alunos que encontram-se abaixo da média, na média, e acima da

média e os avanços alcançados. Esses avanços se devem ao fato de, após

identificadas as dificuldades dos alunos, foi feito todo um trabalho a fim de

sanar essas dificuldades.

Dados estatísticos referentes ao ano letivo de 2006:

5º SÉRIE – 1º BIMESTRE

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AB.MÉD MÉDIA AC.MÉD

PORTUGUES

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HISTORIA

GEOGRAF

INGLES

LITERAT

5º SÉRIE – 2º BIMESTRE

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AB.MÉD MÉDIA AC.MÉDIA

PORTUGUES

ED.ART.

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CIENCIAS

HISTORIA

GEOGRAF

INGLES

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5º SÉRIE – 3º BIMESTRE

0

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AB.MÉD MÉDIA AC.MÉDIA

PORTUGUES

ED.ART.

ED.FISICA

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CIENCIAS

HISTORIA

GEOGRAF

INGLES

LITERAT

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6ª SÉRIE – 1º BIMESTRE

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HISTORIA

GEOG.

INGLES

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6ª SÉRIE – 2º BIMESTRE

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AB.MÉD. MÉDIA AC.MÉDIA

PORTUGUES

ED.ART.

ED.FISICA

MATEMAT.

CIENCIAS

HISTORIA

GEOGRA

INGLES

LITERAT

6ª SÉRIE – 3º BIMESTRE

02468

101214161820

AB.MÉD. MÉDIA AC.MÉD

PORTUGUES

ED.ART.

ED.FISICA

MATEMAT.

CIENCIAS

HISTÓRIA

GEOGRAF

INGLES

LITERAT

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AB.MÉD MÉDIA AC.MÉD

PORTUGUES

ED.ART.

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MATEMAT

CIENCIAS

HISTORIA

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INGLES

LITERAT

7ª SÉRIE – 2º BIM0ESTRE

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AB.MÉD MÉDIA AC.MÉDIA

PORTUGUES

ED.ART.

ED.FISICA

MATEMAT

CIENCIAS

HISTORIA

GEOGRAF

INGLES

LITERATURA

7ª SÉRIE – 3º BIMESTRE

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AB.MÉD MÉDIA AC.MÉDIA

PORTUGUES

ED.ART.

ED.FISICA

MATEMAT

CIENCIAS

HISTORIA

GEOGRAF

INGLES

LITERATURA

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8ª SÉRIE – 1º BIMESTRE

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AB.MÉDIA MÉDIA AC.MÉDIA

PORTUGUES

ED.ART.

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MATEMATICA

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HISTORIA

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8ª SÉRIE – 2º BIMESTRE

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AB.MÉDIA MÉDIA AC.MÉDIA

PORTUGUES

ED.ART.

ED.FISICA

MATEMATICA

CIENCIAS

HISTORIA

GEOGRAFIA

INGLES

LITERATURA

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ª SÉRIE – 3º BIMESTRE

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AB.MÉDIA MÉDIA AC.MÉDIA

PORTUGUES

ED.ART.

ED.FISICA

MATEMATICA

CIENCIAS

HISTORIA

GEOGRAFIA

INGLES

LITERATURA

A recuperação dos alunos com dificuldades é paralela. Após

identificadas as dificuldades os conteúdos são retomados e algumas ações

são desenvolvidas visando a apropriação do conteúdo pelo aluno. Depois

desse processo, a avaliação é refeita para ver se houve avanços e para

que novos conteúdos possam ser trabalhados.

Dentre as ações desenvolvidas visando a melhoria da

aprendizagem dos alunos nas disciplinas, pode-se citar:

• Reunião da equipe de apoio por série com os alunos em dificuldades

para ouvi-las, a fim de poder identificar os conteúdos defasados e

onde se encontravam os problemas de aprendizagem.

• Revisão dos conteúdos pelos professores em sala de aula para todos

os alunos. Os alunos com dificuldades tiveram a ajuda dos colegas

com maiores rendimentos para solucionar os problemas encontrados.

• Realização de trabalhos em grupos e pesquisas bibliográficas;

• Dinâmicas de motivação em grupo visando reforçar a auto-estima do

aluno com dificuldade.

• Reunião com os pais dos alunos com baixo rendimento, para que os

mesmos ficassem atentos e os auxiliassem nas atividades de casa, a

fim de solucionar as dificuldades de aprendizagem.

A escola conta hoje com uma diversidade de equipamentos

pedagógicos que encontram-se à disposição dos professores para serem

utilizados como apoio pedagógico, para melhorar a qualidade das aulas e

facilitar aos alunos a assimilação dos conteúdos . Dentre os materiais

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citam-se: livros didáticos, livros de literatura, enciclopédias, material

cartográfico, recursos audiovisuais (TV, DVD, vídeo, aparelho de som),

retroprojetor, mimeógrafo, fotocopiadora, microscópio, computadores,

revistas, material esportivo, jogos diversos e etc.

A participação dos pais na escola é fundamental para o

desenvolvimento do aluno. A direção procura trabalhar a integração da

família na escola por meios de correspondências, visitas, sugestões para o

diálogo educativo, atividades recreativas, comemorações em datas

especiais. As reuniões periódicas acontecem para comunicar fatos e

informar sobre mudanças pedagógicas, exposições de trabalhos dos

alunos e entrega de notas bimestrais. Enfim, procura-se trabalhar com

respeito, cordialidade e atenção a relação com os pais e mães dos alunos,

investindo-se na conquista destes e na permanência dos alunos na escola.

Por ser uma escola de pequeno porte, em que funciona apenas

uma turma de cada série e há um professor por disciplina, estes realizam

suas horas atividade de acordo com o número de aulas que ministram e,

nesse período, usam o tempo para planejar suas atividades diárias,

repensar suas práticas pedagógicas e encontrar-se com a Direção e

Pedagoga a fim de discutirem a aprendizagem buscando novas

alternativas de trabalho.

A educação precisa realmente desempenhar seu papel que vise

a formação do cidadão, resgatando o direito à cidadania. Ela necessita

trabalhar valores aos alunos que devem incorporá-los no seu dia-a-dia.

Utilizar desses diversos recursos disponíveis para enriquecer as aulas e

despertar o espírito investigativo dos alunos.

Cabe a nós educadores compromissados, enfrentar este desafio

com carinho, respeito ao aluno e a sua formação. Demonstrar que

estamos empenhados em mudar o futuro de nossos educandos,

preparando-os para o exercício da cidadania.

5 MARCO CONCEITUAL

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A socialização é o processo pelo qual os indivíduos aprendem e

interiorizam valores, crenças, conhecimentos e normas da sociedade em

que vivem. Assim, o indivíduo se torna membro de um grupo sente,

portanto, necessidade de relacionar-se com os outros estabelecendo uma

relação social.

A criança de hoje, nascida numa sociedade que ainda não

conquistou sua autonomia, não entra num mundo harmonioso, imóvel e

ordenado. Ela necessita da família, da igreja e da escola para que reflita

valores e relações sociais. Essa conquista necessita de tempo e

comprometimento dos envolvidos. Hoje, percebe-se que nossos

educandos não sabem qual caminho seguir, os conflitos, as interrogações

estão em sua mente e não sabem o que querem para ter uma vida feliz.

Os seres humanos convivem em sociedade e esta convivência

desafia-os a enfrentar o mundo, muitas vezes de forma desumana e voraz.

Assim, o que compete ao educador é praticar um método crítico no qual o

aluno consiga alcançar a consciência crítica de si e de seu mundo. Deve-

se situar o educando no contexto sócio-econômico e cultural para que ele

busque transformar o meio em que vive, transformando-se também.

A educação política participativa não nasce do esforço de uma

pessoa apenas, mas sim tarefa que deve ser desenvolvida em grupo. A

motivação é um dos elementos favorecidos do envolvimento dos

participantes no processo.

O centro do processo educativo é o aluno, participante e sujeito

de sua educação. O educando não é objeto de educação, mas o sujeito de

seu envolvimento. Ele é o principal artífice do êxito ou do fracasso. É na

escola que o aluno se envolverá e engajará pôr uma educação que

favoreça a participação, a busca comunitária do bem comum, definindo os

rumos e a construção de uma nova sociedade. É transcendental acreditar

na capacidade e responsabilidade dos alunos envolvidos no processo

educativo, tendo consciência de que todos poderão dar sua parcela de

contribuição.

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O sistema educacional hoje requer e demanda que a educação

seja dotada de novas estruturas, novos agentes, novas formas de

administrar e principalmente que facilite e favoreça a participação da

comunidade como condição indispensável para uma inovação educativa

sustentada. E tudo isso faz com que a escola repense seu papel na

educação dos cidadãos.

Para chegarmos a vislumbrar essas novas alternativas para a

educação nos próximos anos, deveríamos agir a partir do princípio que

Gramsci denominava ético-político e que, embora seja um termo muito

genérico, pode permitir-nos avançar para novas metas educativas,

considerando as noções de liberdade, de igualdade, de dignidade humana,

de democracia, de universalidade moral, de responsabilidade social e de

respeito à natureza.

Entretanto, essa nova forma de ver a educação enquadra-se e,

às vezes, é conseqüência em uma determinada época na qual os

princípios da modernidade, nos quais fomos socializados, já estão em crise

há muito tempo. Temos de analisar quais recuperamos e somos capazes

de reconstituir, e quais abandonamos por obsoletos para a educação do

futuro.

A educação deve recuperar os princípios de convivência

baseados na liberdade, no diálogo e na responsabilidade, pois estes são

fatores básicos para lutar no futuro contra o conformismo, o medo e o

silêncio das pessoas. A educação deve estimular a dignidade humana

baseada na solidariedade coletiva, na consciência social e ecológica.

Temos que ser capazes de lutar e de ajudar a criar uma humanidade

consciente da importância de desenvolver uma economia orientada para a

satisfação das necessidades e não para a acumulação de riqueza privada.

O conhecimento circula por diversos meios e há a necessidade

de aprimorar o processo educativo oferecendo métodos variados,

desenvolvendo nos alunos uma série de habilidades essenciais para

conquista da autonomia, como: a melhora da fala, o discurso narrativo, a

consciência crítica, o debate, o trabalho conjunto e principalmente o

diálogo que permite a construção de um pensamento capaz de selecionar

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informações relevantes, de outras fontes de poder, de analisar as

desigualdades entre os que produzem informação e os que a consomem,

de tomar decisões, de fazer relação, estruturar e ordenar e etc.

Nós educadores, temos um grande desafio. Não podemos ser

apenas espectadores passivos, mas reservar-nos um papel de sujeitos-

atores. Essa realidade nos mostrará os grandes avanços tecnológicos e as

desigualdades, a pobreza, a exclusão, o desencanto, a violência e as

opressões sociais e econômicas de alguns povos por outros. Temos de

realizar uma análise sobre as diversas formas de desigualdade e de

opressão, tanto na escola como na sociedade e buscar meios de minimizá-

los.

A escola, mesmo socializadora como todos os processos sociais,

deveria preponderar à construção da consciência crítica e autocrítica,

dentro da perspectiva da formação do sujeito. Educação reclama postura,

responsabilidade, comprometimento com a sociedade.

O ser humano difere-se dos demais, por adquirir conhecimentos

e valores que permitem educar e manipular outros seres. Ao agir sobre o

meio, o homem modifica-o para suprir suas necessidades e ao modificá-lo

acaba também se transformando. A produção do conhecimento é o

resultado da ação do homem por sentir-se desafiado, devendo ter a

oportunidade de se defrontar com o objeto do conhecimento para

conhecê-lo, compreendê-lo e transformá-lo, ajudando-o a elaborar suas

apresentações mentais.

Num mundo cheio de informações, os alunos apropriam-se de

muitas informações imprescindíveis à sua formação e o professor por sua

vez deve aproveitar esse conhecimento dos alunos, propiciando visão

científica e a construção de relações precisas, complexas e sistemáticas,

para conhecer, apropriar-se dos conteúdos e para que possam mudar sua

postura e visão perante o mundo. A escola tem a função de disseminar o

saber acumulado, oferecendo condições para que o desenvolvimento

aflore através das relações que ocorrem no espaço social.

O educador para atingir seus objetivos frente aos

alunos deve adequar conteúdos e metodologias específicas à faixa etária,

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situando o aluno em seu contexto sócio-econômico-cultural, constituindo-

se de forma própria em todos os aspectos da ação educativa

( planejamento, metodologia, conteúdos, materiais didáticos, estratégias e

avaliação ).

O educando por sua vez reabilita a dimensão da participação

social e à união da teoria com a prática, essencial para o ato de aprender,

sendo que os conteúdos são trabalhados de forma que incentivam o aluno

a pesquisar e pensar para fazer.

Gestão Democrática

A gestão democrática é uma prática cotidiana que contém o

princípio da reflexão, da compreensão e exige a participação de toda

comunidade, estudantes, pais, funcionários, professores, pedagogos,

direção, conselhos Escolar, APMF, enfim toda comunidade escolar, pois

exige reflexão e a busca de soluções em conjunto. A escola deve

expressar princípios, que influenciem a qualidade da educação e esteja

vinculada a um projeto coletivo por uma sociedade não excludente.

Para Luck (1998, p.13), “O conceito de gestão pressupõe, em si,

a idéia de participação, isto é do trabalho associado de pessoas

analisando situações, decidindo sobre seu encaminhamento e agindo

sobre elas, em conjunto. Isso porque o êxito de uma organização depende

da ação construtiva de seus componentes, pelo trabalho associado,

mediante reciprocidade que cria um todo orientado por uma vontade

coletiva. ”

“Numa gestão democrática, é preciso lidar com conflitos e

opiniões diferentes. O conflito faz parte da vida. Mas precisamos sempre

dialogar com os que pensam diferente de nós e, juntos, negociar.”

(COLOMBO, 2004)

Além de sua dimensão política, de ampliação da participação, a

democratização da escola se expressa no aprendizado de práticas

democráticas, no exercício da cidadania, efetivando-se como um exercício

permanente de formação de sujeitos participativos e democráticos.

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Currículo

O conceito de currículo tem se modificado ao longo do tempo. O

sentido mais usual para a palavra relaciona-se ao conteúdo, à matriz

curricular, à organização dos conteúdos distribuídos pelas disciplinas e sua

carga horária. Também podemos defini-lo como sendo o planejamento de

planos de aula, em que se procura escrever com exatidão os objetivos. Ou

ainda o currículo é conjunto de experiências vividas pelos alunos, numa

concepção mais próxima da ação do aluno, que deve viver uma série de

experiências educativas sob a orientação da escola.

Todas essas definições estão presentes nas nossas práticas.

Pensamos que uma boa definição de currículo o relaciona a um conjunto

de experiências, organizadas pela escola e pelas quais esta se

responsabiliza e disponibiliza aos alunos, com objetivo que estes

aprendam algo.

O currículo é um campo privilegiado na escola para construção e

para a disputa hegemônica. Devemos entende-lo como: uma síntese de

elementos culturais (conhecimentos, valores, costumes, crenças, hábitos )

que estabeleçam uma proposta político - educativa destinada a gerar

significado e sentido para a vida social impulsionada por diversos grupos e

setores sociais cujos interesses são diversos e contraditórios, ainda que

alguns tendam a ser dominantes ou hegemônicos e outros tendam a opor-

se a tal dominação ou hegemonia.

Para Richter (1990) “Cabe ao educador, a partir de seu

compromisso com a educação, rever e avaliar a sua ação pedagógica,

elevando ao máximo sua competência profissional, a fim de garantir ao

aluno o acesso ao conhecimento e instar junto à administração pública

melhores condições para a real efetivação desta proposta curricular. “

A matriz curricular do estabelecimento visa oferecer ao aluno

conhecimentos básicos necessários para o domínio dos fundamentos

científicos e tecnológicos abrangendo todas as áreas do conhecimento.

Abaixo pode-se observar a matriz curricular do Ensino Fundamental

Regular, sua composição disciplinar e quantidade de aulas por série.

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Matriz Curricular – Ensino Fundamental Regular - 5ª a 8ª

Curso: 4000 – Ensino Fundamental Regular - 5ª a 8ª Turno: Diurno

Módulo: 40 semanasB

ase

Naci

onal C

om

um Séries 5ª 6ª 7ª 8ª

Ciências 3 3 3 4Educação Artística 2 2 2 2Educação Física 3 3 3 2Ensino Religioso * 1 1 - -Geografia 3 3 4 3História 3 3 3 4Língua Portuguesa 4 4 4 4Matemática 4 4 4 4

Subtotal 22 22 23 23

Parte DiversificadaLíngua Estrangeira ** 2 2 2 2Subtotal 2 2 2 2

Total Geral 24 24 25 25

* - Oferta obrigatória e de matricula facultativa, não computada nas 800

horas.

** - Idioma será definido pelo estabelecimento do ensino.

O estabelecimento também oferta em contra-turno a disciplina

de espanhol – CELEM (Centro de Estudos de Língua Estrangeira Moderna),

que possibilita aos alunos conhecer mais uma língua estrangeira. O curso

básico tem duração de 04 semestres e carga horária total de 320

horas/aulas, correspondendo a 04 h/a por semana distribuídas em 02 dias.

As turmas são formadas pelo critério de disponibilidade e interesse dos

alunos em vir em contra-turno, pois o egresso no curso é facultativo.

As atividades do CELEM são integradas às demais atividades do

estabelecimento e inclusive devem ser registrados o aproveitamento,

carga horária e freqüência no histórico escolar do aluno.

O estudo sobre o Estado do Paraná, é discutido e analisado pelos

professores e equipe pedagógica, mas cabe aos professores das

disciplinas de história e geografia realizar o estudo sobre esses temas.

Avaliação

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Segundo Colombo (2004) ”A avaliação é parte integrante e

fundamental do processo educativo. Por meio dela, o professor fica

sabendo como está a aprendizagem dos alunos e obtém indícios para

refletir e melhorar a sua própria prática pedagógica.”

A avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o

desempenho do aluno em diferentes situações de aprendizagem e

utilizará técnicas e instrumentos diversificados.

Para Luckesi (1995), “a avaliação é corresponde a formulação de

provas ou testes, ou um outro mecanismo qualquer, que possa ser

utilizado como instrumento por meio do qual o professor solicita dos

alunos a manifestação de condutas esperadas, através da qual os alunos

possam expressar seus entendimentos, compreensões de conteúdos,

hábitos e habilidades ensinados.”

Deve-se avaliar levando em conta o conhecimento individual de

cada aluno, ter claro os objetivos que se deseja atingir, usar metodologias

eficazes, a fim de que o aluno sinta prazer em aprender.

“O ato de avaliar, por sua constituição mesma, não se destina a

um julgamento definitivo sobre alguma coisa, pessoa ou situação, pois que

não é um ato seletivo. A avaliação se destina ao diagnóstico e, por isso

mesmo, à inclusão; destina-se à melhoria do ciclo de vida. Deste modo,

por si, é um ato amoroso. “ (LUCKESI, 2002)

O aluno deve ter clareza que está sendo avaliado e que a

avaliação é necessária para que o professor possa retomar os conteúdos

não apropriados. Nesta dimensão a avaliação deverá nortear-se na:

• Observação Sistemática: acompanhar o processo da aprendizagem,

utilizando instrumentos diversos;

• Análise das Produções dos Alunos: avaliar tudo o que o aluno produz

para verificar o domínio do conhecimento, bem como o crescimento

individual;

• Atividades Específicas para a Avaliação ( provas, trabalhos coletivos

e individuais, participação etc.)

Toda a exposição feita pelos alunos nos conduz a uma

compreensão

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da avaliação como um processo contínuo. Sendo assim, não podemos

fragmentar a aprendizagem em etapas, sob pena de transformá-la numa

sucessão de informações.

Para Lima (1990) “ o professor, para fazer o diagnóstico, deve

criar situações concretas de avaliação, com critérios selecionados em

função dos conteúdos e considerar o nível de aquisição de conhecimentos

já atingido pelo aluno. “

Não devemos limitar a avaliação à cobranças de aspectos

gramaticais, números, datas, etc., desvinculados do contexto social,

reduzidos a noções que o aluno apenas memorize. É importante

estabelecer metas precisas para garantir o cumprimento de uma

aprendizagem efetiva, isto é, tomar decisões no sentido de levar o aluno à

competência desejada.

Na avaliação do aproveitamento escolar, deverão preponderar os

aspectos qualitativos da aprendizagem. Para que a avaliação cumpra sua

finalidade educativa, deverá ser contínua, permanente e cumulativa.

Também deverão ser considerados os resultados obtidos durante o

período letivo, um processo contínuo cujo resultado final venha a

incorporá-los, expressando a totalidade do aproveitamento escolar,

tomado na sua melhor forma.

6 MARCO OPERACIONAL

Organização do Trabalho Pedagógico Escolar

A equipe pedagógica e administrativa da escola é formada por

profissionais que vão além do gerenciamento burocrático e colocam as

pessoas em primeiro plano. Têm como objetivo permitir o

desenvolvimento global do aluno, assumindo o compromisso com a

formação escolar e acreditam que um estudo de qualidade é fundamental

para construir o conhecimento significativo de possibilidades.

A função do diretor é coordenar o trabalho geral da escola. Já o

pedagogo é de coordenar e orientar os trabalhos pedagógicos, auxiliar o

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diretor em todas os aspectos e ambos buscarem recursos financeiros para

melhor atender os alunos e a comunidade, objetivando sempre o melhor

para o desenvolvimento da função pedagógica da escola. Além de tudo

deve-se garantir o bom funcionamento da escola, visando o melhor

atendimento pedagógico aos alunos, sendo que estes profissionais são,

antes de tudo, educadores.

Na busca constante da coerência com a prática escolar, este

estabelecimento procura desenvolver uma ação pedagógica voltada a

expansão da autonomia dos sujeitos sociais, tornando-os cidadãos,

considerando o conhecimento parte essencial para o pleno exercício da

cidadania.

O Plano de ação da equipe pedagógica (Anexo II) e dos

funcionários administrativos e Serviços Gerais (Anexo III), apresentam

alguns quesitos que visam a melhoria contínua do processo de

aprendizagem e, maior participação e integração de toda comunidade

escolar. Promover a integração entre família e escola através de reuniões

de pais bimestral ou quando houver necessidade, pois é de fundamental

importância que a família seja atuante e participativa no processo de

aprendizagem dos alunos.

Planejar juntamente com os professores, metodologias

diversificadas para despertar o interesse, a criatividade, assim,

desenvolvendo consequentemente a aprendizagem. Diversificar aulas

com textos, através da utilização de material didático. Avaliar

bimestralmente os alunos, buscando identificar as dificuldades específicas,

visando a superação e a melhoria na aprendizagem. Organizar grupos de

estudo com alunos para melhorar o desempenho dos mesmos, utilizando o

critério de formação dos grupos, por disciplina e dificuldades dos alunos.

Trabalhar a auto-estima dos professores e alunos para melhorar o

desempenho, valorizando o trabalho, a criatividade, a participação e o

desempenhos dos mesmos.

O plano de ação do Gestor escolar (Anexo 01), busca

implementar ações que pretendem ser desenvolvidas durante sua gestão

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que tem durabilidade de dois anos (2006 a 2007). Podendo ser

reformulado por seu sucessor, ou mesmo adequado a qualquer momento.

Na gestão democrática da escola, a escolha dos componentes do

Conselho Escolar será de acordo com as normas do estatuto. As reuniões

serão periódicas ou sempre que houver necessidade, para estudo e

interpretação do estatuto do Conselho Escolar, ECA, PPP, Regimento

Interno e LDB, para melhor entender e cumprir suas funções, formando

um conselho atuante e comprometido com a educação, participando

inclusive dos conselhos de classe.

O Conselho Escolar é um colegiado formado por todos os

segmentos da comunidade escolar: pais , alunos, professores, direção e

demais funcionários. Por meio dele, todas as pessoas ligadas à escola

podem se fazer representar e decidir sobre aspectos administrativos,

financeiros e pedagógicos. Assim, esse colegiado torna-se não só um

canal de participação, mas também um instrumento de gestão da própria

escola.

O Conselho de classe terá como objetivo realizar um estudo

dirigido com professores e funcionários a fim de imprimir mudanças

significativas no processo educativo e buscar alternativas que possam

facilitar o processo ensino-aprendizagem, com trocas de experiências.

APMF da escola será eleita conforme o estatuto. Serão feitas

reuniões bimestrais convocando toda a comunidade escolar para

participar das decisões, traçar metas e prestações de contas das

atividades desenvolvidas, bem como aplicação dos recursos financeiros.

Leitura e estudo do estatuto da APMF nas reuniões de pais com o objetivo

de que todos tenham conhecimento da importância e do papel deste

segmento escolar na busca de uma educação de qualidade, oportunizando

a participação de um maior número de pais nesta associação antes da

eleição da nova APMF.

A formação continuada visa algumas ações como proporcionar

momentos de estudos com professores e funcionários, em datas previstas

em calendário e viabilizar junto ao NRE, uma vez ao mês, aulas de 30

minutos, ampliando o tempo dos educadores para discussão e busca de

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novas alternativas objetivando a melhoria da qualidade do ensino.

Pesquisar junto aos professores os temas que consideram mais relevantes

a serem estudados e que venham a contribuir e facilitar a sua prática

diária. Proporcionar aos professores das diversas áreas a participação em

cursos/eventos promovidos pela SEED e aos professores que atuam na

rede municipal a participação nos cursos de formação continuada

oferecidos pela Secretaria Municipal de Educação.

A articulação de eventos e projetos serão realizados na escola de

acordo com o PPP, bem como os que serão propostos pela SEED, que

venham ao encontro dos anseios da comunidade escolar e que ampliem o

conhecimento dos alunos e propiciar também momentos de lazer e

interação social e cultural. Proporcionar a educandos e educadores

mostras de produções por eles realizadas, para a valorização do trabalho

coletivo.

Articular projetos para ampliar o acervo bibliográfico,

equipamentos de informática e implantação da Internet, a fim de que

professores e alunos possam realizar pesquisas e despertar maior

interesse pelo estudo.

Viabilizar a implantação de sala de apoio em contra- turno

visando sanar as dificuldades de alunos com defasagem de

aprendizagem.

Efetivar junto ao NRE a abertura de turmas em contra-turno –

Língua Estrangeira Moderna (Espanhol). Também, buscar junto a

Secretaria de Ação Social do Município abertura de salas de oficinas de

artesanatos em forma de contra-turno para alunos em situação de risco. E

buscar recursos junto ao Governo Estadual e Municipal para a construção

da quadra poliesportiva para a prática de Educação Física, implementando

ações junto a comunidade escolar e aos órgãos governamentais para a

melhoria do espaço físico como: reparos e pintura a fim de tornar o espaço

escolar um local agradável.

Toda comunidade escolar fica encarregada de examinar e

acompanhar a atuação dos diversos segmentos ou órgãos escolares, de

forma a garantir que sejam alcançados os objetivos e metas da instituição

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e garantindo principalmente aos alunos a possibilidade de acesso e

condições de uma educação de qualidade.

Os recursos financeiros da escola são provenientes da SEED e do

MEC, de acordo com o número de alunos os quais podem ser utilizados em

atividades diversas como: pagamento de despesas correntes, compra de

material permanente e de limpeza, móveis e equipamentos. A escola

estabelece os seus gastos dentro dos princípios da moralidade,

possibilidades, prioridades e transparência, pois presta conta desse

montante a toda comunidade escolar e aos órgãos colegiados como APMF

e Conselho Escolar.

Conter a evasão e a repetência não é uma tarefa fácil, requer

uma mudança muito grande na comunidade escolar. O envolvimento dos

alunos em todas as atividades torna-os sujeitos ativos e participantes. O

diálogo é elemento essencial no processo de intercâmbio de vivências,

experiências, interações. É preciso proporcionar aos alunos a participação

tanto na discussão dos rumos da instituição escolar como na execução e

avaliação, isto é, na decisão e no fazer.

A escola é um segmento da sociedade e está compromissada

com o resgate da cidadania. É um lugar possível de educação consciente,

crítica e participativa, sendo que seus integrantes devem acreditar no

processo político da educação, produzindo mudanças nas relações

interpessoais e sociais.

O processo de inclusão educacional exige planejamento e

mudanças sistêmicas político – administrativas na gestão educacional ,

que envolvem desde a alocação de recursos governamentais até a

flexibilização curricular que ocorre em sala de aula e que o

estabelecimento de ensino deverá garantir.

Para incluir um aluno com características diferenciadas, há

necessidade de se criar mecanismos que permitam, com sucesso, que ele

se integre educacional, social e emocionalmente com seus colegas e

professores e com os objetos do conhecimento e da cultura.

Assim, entendemos que estamos respeitando o direito

constitucional da pessoa com necessidades educacionais especiais e de

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sua família, na escolha da forma de educação que melhor se ajuste às

suas necessidades, circunstâncias e aspirações, promovendo dessa forma,

um processo de inclusão responsável e cidadã.

É fundamental preparar toda a comunidade escolar para receber

os alunos portadores de necessidades especiais em salas regular.

Muitas ações práticas podem ser desenvolvidas desde já para a

construção de uma escola pluralista e competente, que articule a

diversidade cultural dos alunos com seus próprios itinerários educativos,

como estabelecer metodologias que permitam converter as contribuições

cotidianas do aluno em conteúdos educativos a fim de fazer parte da

proposta da escola. Atividades didáticas encaminhadas de maneira

articulada com práticas do movimento popular podem ensejar um salto de

qualidade em termos de aprendizagem e de elaboração científica, uma

vez que possibilitam a relação dialética entre teoria e prática.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

COLOMBO, Sônia Simões e Colaboradores. Gestão educacional: uma

nova visão. Porto Alegre, Artmed, 2004.

GADOTTI, Moacir. Diversidade cultural e educação para todos. Rio de

Janeiro, Graal, 1992.

LIMA, Elvira C.; KLEIN, Lígia R. Currículo Básico para escola pública do

Paraná. Curitiba: SEED,1990.

LUCK, Heloísa. A dimensão participativa da gestão escolar. Gestão

em Rede, p.13, 1998.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. 14.ed. –

São Paulo: Cortez, 2002.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação do aluno: a favor ou contra a

democratização do ensino? 2. ed. – São Paulo: Cortez, 1995. P. 66.

RICHTER, Cleusa Maria & GABARDO, Carmem Lúcia. Currículo Básico

para escola pública do Paraná. Curitiba: SEED,1990.

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ANEXOS

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ANEXO I

ESCOLA ESTADUAL IRMA CELESTINA MARIA – ENSINOFUNDAMENTAL

PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA

GESTÃO 2006 A 2007

MARIA DE LOURDES DA CUNHA DE JESUS

DIRETORA

MUNICIPIO: CRUZEIRO DO IGUAÇU

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NÚCLEO: DOIS VIZINHOS

PLANO DE AÇÃO DA ESCOLAGESTÃO 2006 A 2007

1- Gestão Democrática

Conselho Escolar• Escolha dos componentes de acordo com as normas do estatuto;

• Reuniões mensais para estudos e interpretação do estatuto do

Conselho Escolar para melhor entender e cumprir suas funções, bem

como a ECA, PPP, Regimento Interno, LDB, Convocação Ordinária e

Extraordinária, sempre que houver necessidade.

• Formar um conselho atuante e comprometido com a educação,

participando inclusive dos conselhos de classe.

Conselho De Classe

• Estudo dirigido com professores e funcionários a fim de imprimir

mudanças significativas no processo educativo.

• Pré – conselhos nas horas – atividade e aulas reduzidas dos professores

para ampliar o “tempo – espaço” nos dias de conselho.

• O Conselho de Classe com objetivo de buscar alternativas que possam

facilitar o processo ensino/aprendizagem, com trocas de experiências.

Alunos Representantes De Turmas

• Trabalhar com todos os alunos da escola o Regimento Interno e o

significado de democracia para que os mesmos tomem conhecimento

das regras e normas antes que se faça a eleição do representante.

• Escolha do representante para o ano letivo, de forma democrática para

que exerçam o direito dos cidadãos.

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• O aluno representante, terá direito de participar dos conselhos de

classe, opinar sobre a turma e apontar possíveis soluções para os

problemas apresentados. Para isto o aluno deverá estar comprometido

e participar igualmente dos grupos de estudo e inteirar-se do ECA e

demais estatutos.

Grêmio Estudantil

• Estudo do Estatuto do Grêmio Estudantil para possível criação do

mesmo.

• Viabilizar a possibilidade da criação do Grêmio Estudantil como forma

de dar representatividade aos alunos.

APMF E Participação Dos Pais

• Eleição conforme estatuto.

• Leitura e estudo do estatuto da APMF nas reuniões de pais com o

objetivo de que todos tenham conhecimento da importância e do papel

deste segmento escolar na busca de uma educação de qualidade,

oportunizando a participação de um maior numero de pais nesta

associação antes da eleição da nova APMF.

• Reuniões bimestrais convocando toda a comunidade escolar para

participar das decisões, traçar metas e prestações de contas das

atividades desenvolvidas, bem como aplicação dos recursos

financeiros.

• Reuniões bimestrais com a APMF;

2- Formação Continuada

• Proporcionar momentos de estudos com professores e funcionários, em

datas previstas em calendário e viabilizar junto ao NRE, uma vez ao

mês, aulas de 30 minutos, ampliando o tempo dos educadores para

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discussão e busca de novas alternativas objetivando a melhoria da

qualidade do ensino.

• Pesquisar junto aos professores os temas que consideram mais

relevantes a serem estudados e que venham a contribuir e facilitar na

sua pratica diária.

• Propor temas como avaliação, indisciplina, PPP, escola democrática.

• Proporcionar aos professores das diversas áreas a participação em

cursos/eventos promovidos pela SEED e aos professores que atuam na

rede municipal a participação nos cursos de formação continuada

oferecidos pela Secretaria Municipal de educação.

• Agendar junto ao NRE momentos de estudos com a equipe da CADEP,

promovendo assim a valorização e a formação continuada dos

profissionais da educação.

3- Articulação De Eventos / Projetos

• Participar de eventos promovidos pela SEED e Secretaria Municipal de

Educação, sempre que estes venham a ampliar o conhecimento dos

alunos e propiciar também momentos de lazer e interação social e

cultural.

• Os projetos serão realizados na escola de acordo com o PPP, bem como

os que serão propostos pela SEED, que venham ao encontro dos

anseios da comunidade escolar.

• Sempre que possível proporcionar a educandos e educadores mostras

de produções por eles realizadas, para a valorização do trabalho

coletivo.

4. Ações

• Viabilizar a implantação de sala de apoio em contra- turno visando

sanar as dificuldades de alunos com defasagem de aprendizagem.

• Efetivar junto ao NRE a abertura de turmas em contra-turno – Língua

Estrangeira Moderna (Espanhol).

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• Buscar junto a Secretaria de Ação Social do Município abertura de salas

de oficinas de artesanatos em forma de contra-turno para alunos em

situação de risco.

• Buscar recursos junto ao Governo Estadual e Municipal para a

construção da quadra poliesportiva para a prática de Educação Física.

• Implementar ações junto a comunidade escolar e aos órgãos

governamentais para a melhoria do espaço físico como: reparos e

pintura a fim de tornar o espaço escolar um local agradável.

• Articular projetos para ampliar o acervo bibliográfico, equipamentos de

informática e implantação da Internet, a fim de que professores e

alunos possam realizar pesquisas.

• Viabilizar junto a Secretaria do Meio Ambiente Municipal a arborização

no pátio escolar.

5. Avaliação Do Plano De Ação :

A Direção escolar deverá pautar a auto-avaliação envolvendo

todos os segmentos da comunidade escolar.

Avaliação Democrática: Examina o relacionamento da escola

com a comunidade, por intermédio de práticas de gestão democráticas

adotadas: planejamento participativo, estabelecimentos de parcerias,

participação de pais e alunos e os demais segmentos sociais da

comunidade .

Avaliação Pedagógica: Examina a atuação da escola na gestão

coletiva, criativa e inovadora dos processos e dos recursos pedagógicos,

tendo em vista a oferta de educação de qualidade para os alunos.

Avaliação De Pessoas : Examina a atuação e participação das

pessoas que integram a comunidade escolar: professores , funcionários,

pais e alunos, levando em conta as práticas de participação pessoal na

efetivação do projeto político pedagógico da escola, as formas de

incentivo a esta participação, bem como o desenvolvimento e valorização

de pessoas do desempenho de cada um.

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Avaliação De Serviços De Apoio, Recursos Físicos E Financeiros:

Examina a atuação da escola na gestão dos serviços de apoio, segurança,

limpeza, secretaria e outros, no uso, na conservação e adequação dos

recursos físicos, instalações e equipamentos e na captação de recursos

financeiros através de parceria .

ANEXO II

ESCOLA ESTADUAL IRMA CELESTINA MARIA – ENSINOFUNDAMENTAL

PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA

GESTÃO 2006 A 2007

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ANDRIANA MULLER FRANCISCHINI

PEDAGOGA

MUNICIPIO: CRUZEIRO DO IGUAÇUNÚCLEO: DOIS VIZINHOS

PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA

GESTÃO 2006 A 2007

Objetivos:

O Plano de Ação da equipe pedagógica apresenta alguns

quesitos que visam a melhoria continua do processo de aprendizagem e

maior participação e integração de toda comunidade escolar.

Função:

A função do pedagogo é fundamental no contexto escolar e dele

depende a qualidade da educação. Planejar junto com os professores,

metodologias diversificadas para despertar o interesse, criatividade, assim

desenvolvendo a aprendizagem.

Dentre o papel do pedagogo escolar, estão:

• Articulador do processo pedagógico no âmbito escolar;

• Promover a integração entre família/escola, através de reuniões

bimestrais ou quando houver necessidade;

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• Organizar grupos de estudo com professores, para melhorar o

desempenho e valorizar seus trabalhos;

• Conversar, orientar os alunos sobre seu desempenho escolar;

• Levar os pais a conhecerem a proposta da escola;

• Viabilizar palestras que ajudem os pais/escola a compreender seus

alunos e pode-los instrucioná-los sobre temas: educação sexual,

drogas, etc.

• Organizar o trabalho pedagógico no coletivo da escola, coordenando a

escolha e aquisição de material e equipamentos pedagógicos;

• Planejar e organizar o espaço e tempo a escola para projetos especiais,

organizando inclusive as horas atividades do professor, propiciando

momentos de reflexão sobre o processo ensino aprendizagem;

Princípios Do Trabalho Pedagógico No Cotidiano Escolar:

• Gestão democrática e participativa;

• Trabalho coletivo;

• Ética profissional;

• Ensino de qualidade;

• Participação do conselho escolar;

• Construção e implementação do Projeto Político Pedagógico na escola.

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ANEXO III

PLANO DE AÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS ADMINISTRATIVOS E SERVIÇOS GERAIS

Objetivos:

Os objetivos do Plano de Ação são de estabelecer critérios e

princípios para melhor desempenhar nossas funções e termos esses

princípios como metas a serem concretizadas, melhorando assim a

qualidade de nossos serviços, maior participação e entrosamento entre os

membros do espaço escolar, consequentemente influenciando

positivamente na educação de nossos alunos. O plano de ação serve

também, para nortear nossas ações e participação pessoal na efetivação

do Projeto Político Pedagógico.

Os funcionários podem participar da efetivação do PPP, desde

auxiliar na elaboração, planejamento, avaliação, organização e

identificação de ações, atividades e tarefas relacionadas as diversas

rotinas escolares.

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• Zelar pela segurança das pessoas e do patrimônio da instituição,

dando atendimento e manutenção nos espaços escolares.

• Identificar anormalidades nas atividades cotidianas, comunicando,

se necessário a direção, orientando e acompanhando os alunos.

• Participar de todas as atividades escolares, primando pela ética e

moral no desempenho de nossas funções. Organizar os trabalhos

para o bom funcionamento das estruturas escolares.

• Opinar e sugestionar sobre aspectos relevantes para a melhoria das

atividades diárias da escola exercendo seu papel participativamente

na gestão democrática.

• Manter uma relação respeitosa, conversar, orientar os alunos sobre

suas obrigações e deveres nos espaço escolares.

• Buscar conhecer a importância da nossa função, pois a educação

depende que todos os segmentos escolares estejam integrados e

comprometidos com a função social da escola.

• Manipular documentos e informações, sempre com sigilo e atenção;

Trabalhar com empenho, companheirismo e comprometidos com nossas

funções, visando influenciar positivamente na qualidade educacional da

escola.

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PROPOSTAS PEDAGÓGICAS CURRICULARES

Diretrizes Curriculares de História para o ensino de Fundamental

HISTÓRIA

Apresentação

Por muitas décadas, o ensino da historia passou por muitas

mudanças. Era prioridade ajustar o aluno ao dever patrióticos,

privilegiando a decoreba e a memorização, tornando-se predominante

tradicional. Por muitos anos a historia mantinha um caráter estritamente

político sendo o estado o sujeito histórico, exemplificando obras dos

governantes e das elites condutoras do país.

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No Paraná na tentativa de aproximar a produção acadêmica de

historia com o ensino da Disciplina, criou-se o Currículo Básico para a

Escola Pública do Paraná (1990) tendo como pressupostos teóricos a

historiografia social, pautada no materialismo histórico dialético indicando

elementos da Escola Nova.

Apesar do avanço da Proposta os documentos apresentavam

limitações devido à definição de uma listagem de conteúdos que se

contrapunha e enfatizavam exageradamente as análises políticas e

econômicas da Historia.

Novas propostas no ensino de historia foi limitada devido à

ausência prévia de um processo de formação continuada dos professores

e a pouca ênfase dada pelos governos que se seguiram à implantação dos

currículos de Primeiro e Segundo Graus. Problema identificado na

implantação para dos currículos de Historiada rede pública estadual: falta

de uma orientação curricular comum para o ensino de história para

organizar os conteúdos.

O Estado do Paraná nas décadas de 90 aderiu aos Parâmetros

Curriculares Nacionais os PCN’S. Nos PCN’S a disciplina de História foi

apresentada de forma pragmática, com a função de resolver problemas

imediatos e próximos ao aluno. Essa perspectiva abriu espaço para uma

visão presentista da história, visto que não apresentava uma preocupação

com a contextualização dos períodos históricos estudados. A preocupação

dos PCN’S era preparar o indivíduo para o mercado de trabalho

principalmente no Ensino Médio.

Os PCN’S apresentavam inovações para o ensino de História, sua

historiografia era atualizada e procurava aproximar o ensino da pesquisa

em história de modo a superar o ensino tradicional, porém minimizou o

objeto de estudo em história é o desenvolvimento do pensamento crítico.

Esse conjunto de fatores marcou o currículo de História na rede

Publica até o final de 2002. Foi iniciado o processo de elaboração de

Diretrizes Curriculares para o Ensino de História.

A Elaboração da Nova Proposta das Diretrizes Curriculares vem

sendo construída desde 2003, com a participação dos docentes e equipes

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pedagógicas. As correntes historiográficas utilizadas como fundamentos

nestas Diretrizes Curriculares, quais sejam: a Nova História cultural,

incluindo alguns historiadores da Nova História, através de sua matriz

materialista histórica dialética.

As Diretrizes Curriculares em História recusam uma concepção

de História como verdade pronta e definida, não podendo admitir que o

ensino da História seja marcado pelo dogmatismo e pela ortodoxia.

A História tem como objeto de estudo os processos históricos

relativos as ações e às relações humanas praticadas no tempo, suas

formas de agir, de pensar, de imaginar, de instituir, portanto de se

relacionar social-cultural e politicamente.

Deve-se considerar também as relações dos seres humanos com

os fenômenos naturais, tais como as condições de determinada época e

local.

A produção do conhecimento realizada pelo historiador possuí

um método, baseado na explicação e interpretação de fatos do passado. A

finalidade da História é expressa no processo de produção do

conhecimento humano sob a forma de consciência histórica dos sujeitos,

analisadas a partir de suas experiências.

Para o ensino de História torna-se importante a construção dos

conceitos, mas não devem serem a base do aprendizado do aluno.

Portanto o ensino da História deve permitir que o aluno elabore conceitos

que o faça pensar historicamente.

Para tanto, o ensino de história contribuí para a formação de

uma consciência Histórica crítica dos alunos, uma vez que o estudo das

experiências do passado permite formar pontos de vista históricos por

negação aos tipos tradicional e exemplar da consciência histórica. A

ruptura com os modelos que pautam suas produções na linearidade

temporal e na redução das interpretações e causas/ conseqüências

permite ampliar as possibilidades de explicação e compreensão de fato

histórico.

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A partir daí, apropriado o conhecimento necessário, são visíveis

as transformações temporais da conduta humana bem como da

sociedade.

Objetivos Da Disciplina

• Possibilitar o entendimento e a formação da noção da identidade social,

estabelecendo relações entre o indivíduo, o social e o coletivo;

• Desenvolver a formação da cidadania, numa perspectiva eu-indivíduo,

eu-elemento de um grupo e eu- o outro, articulando à reflexão;

• Construir as noções de diferenças e semelhanças;

• Compreender os fatos históricos como as ações humanas significativas

em determinado período histórico;

• Compreender os sujeitos da História enquanto agentes de ação social,

por isso significativos para estudos históricos;

• Formar alunos capazes de ler a realidade posicionar-se, escolhendo e

agindo criteriosamente;

• Compreender o papel do indivíduo como sujeito e agente das

permanências e transformações no processo histórico;

• Localizar os momentos históricos na conjuntura inter-regional;

• Perceber a importância do indivíduo no contexto social, bem como seu

papel de agente transformador.

CONTEÚDOS POR SÉRIE

Das origens do Homem ao século XVI- Diferentes

trajetórias, diferentes Culturas.

5º série

• O Historiador e o processo de conhecimento histórico

• Surgimento do Homem;

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• Origem da Humanidade;

• Os primeiros habitantes da América;

• As primeiras cidades;

• As primeiras civilizações;

• Mesopotâmia;

• Egito Antigo;

• Primeiras civilizações na África, Europa e África;

• Persas, Fenícios e Hebreus;

• Os Gregos;

• Os Romanos;

• Invasão pelos povos germânicos;

Das contestações a Ordem Colonial ao processo de

Independência do Brasil:séc. XVII ao XIX;

6º série

• Feudalismo na Europa;

• Império Carolíngio;

• poder da Igreja Medieval;

• A Cultura européia medieval;

• As Cruzadas;

• As monarquias européias;

• Renascimento;

• Reforma e Contra-Reforma;

• As Grandes Navegações;

• Os portugueses na América;

• A administração colonial portuguesa na América;

• As relações sociais na colônia: escravidão;

• Literatura e Arte na Colônia;

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Pensando a Nacionalidade: do século XIX ao XX: A

Construção do

Ideário de Nação no Brasil;

7º Série

• A Europa do século XVIII;

• A expansão colonial portuguesa na América;

• A sociedade do Ouro;

• Consolidação do território colonial;

• Os jesuítas na América Portuguesa;

• Iluminismo;

• Revolução Industrial;

• Independência das Colônias Hispano-americanas;

• Brasil conquista sua soberania;

• Primeiro Reinado;

• Período Regencial;

• Segundo Reinado;

• Socialismo no Mundo;

• Unificação da Itália e da Alemanha;

• Neocolonialismo;

• A República brasileira;

• Carnaval na América Latina: murga e Candomblé;

• Os primeiros anos da República;

Repensando a Nacionalidade brasileira: do século XX ao

século XXI

8º Série

• A Primeira Guerra Mundial;

• Revolução Russa;

• Primeira República do Brasil;

• Período entre-guerras;

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• Ascensão dos Regimes Totalitários;

• A Era Vargas;

• A Segunda Guerra Mundial;

• Brasil de 1945-1964;

• A Guerra Fria;

• Independência das Colônias da África e da Ásia;

• As Revoluções Socialistas;

• Golpe Militar;

• Democratização política do Brasil;

• Os Estados Unidos no mundo atual;

• Fim do socialismo no Leste Europeu;

• Oriente Médio;

• Pluralidade Cultural no Brasil;

• Desafios do Mundo Atual;

• Governos de Manoel Ribas, Moysés Lupion, Bento Munhoz da Rocha

e Ney Braga;

• Paraná no contexto atual.

• Golpe Militar.

• Os estados unidos no mundo atual

• Democratização política do Brasil

• Fim do socialismo no leste europeu

• oriente médio

• Pluridade cultural no Brasil

• Desafio do mundo atual.

Metodologia Da Disciplina

Através de um procedimento metodológico que leve o educando

a problematizar o passado, por meio dos documentos e de perguntas

buscando respostas as suas indagações .

Considerar a produção do conhecimento histórico, adquirindo

pelo educando nas series anteriores para problematizar novos conteúdos.

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Levar o aluno a compreender a importância de se conhecer documentos

históricos, museus, bibliotecas, fotografias, etc.

Possibilitar aos alunos diferentes documentos sobre determinado

conteúdo para que estes analisem como pode existir diferentes

interpretação sobre um mesmo acontecimento.

Avaliação

Deve ser coerente com a concepção de historia e as práticas

avaliativas

que integram o processo de ensino e de aprendizagem. Desse modo, a

avaliação deve ser diagnostica e realizada a partir do dialogo entre alunos

e professor, envolvendo questão relativas aos critérios adotados.

O professor deve ter em mente os conteúdos de historia que são

essenciais para o desenvolvimento da consciência histórica, considerando

critérios avaliativos conforme a realidade trabalhada. Também deve ser

observado se o conteúdo está apropriado aos alunos.

Desta forma, acreditamos que a avaliação permitira ao aluno e

ao professor identificar juntos dificuldades na mesma levantando-os a

superação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PILETTI, Nelson. História & vida Integrada. Ed. Ática, SP:2002.

CHAVI, Marilena . O que é Ideologia. São Paulo: Brasiliense, 1980.

ARRUDA, J.J. A. Piletti. Toda a História . Vol. Único. Ed. Ática. São Paulo,

2000.

BORGES, Vavy. O que é História – 11ª Ed, Ed. Brasiliense, São Paulo.

COTRIN, Gilberto. História e Consciência do Mundo. São Paulo, Saraiva,

1994.

PEDRO, Antonio. História Geral, 2º Grau, São Paulo, FTD, 1995.

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DIRETRIZES CURRICULAR DA ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA,

MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

MATEMÁTICA

Apresentação

Cada ciência tem um objetivo específico de estudo na medida

em que cada uma privilegia setores distintos da realidade: a física trata

dos movimentos dos corpos, a química da sua transformação, a biologia

do ser vivo, a matemática ligada às formas da natureza, do

desenvolvimento da vida e à compreensão do universo.

A Matemática reflete as condições políticas, sociais e econômicas

de cada período em cada país e região, sendo também diretamente

relevantes para o desenvolvimento cultural e produtivo, propiciando ao

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aluno um aprendizado amplo, tornando-o capaz de interpretar e resolver

problemas do seu cotidiano, de caráter prático e crítico.

Portanto, essa disciplina deve ser um instrumento de

investigação e conhecimento da realidade da cultura e da sociedade,

presente nas diversas situações da vida. Porém não se restringe apenas à

aplicação de problemas práticos do cotidiano, mas como meio que permite

produzir, interpretar, comunicar e interagir conforme suas necessidades.

Objetivos Gerais

• No decorrer do desenvolvimento das atividades matemáticas, o aluno

deverá: ler, interpretar e produzir textos matemáticos, ajudando-o na

capacidade de resolver problemas, solucionando estratégia de solução.

• Transcrever as mensagens matemáticas da linguagem corrente para a

linguagem simbólica através das equações, gráficos, diagramas,

fórmulas e tabelas.

• Desenvolver a interpretação e intervenção na vida real, na resolução

de situações problemas utilizando os conceitos matemáticos, figuras

geométricas e a linguagem algébrica.

• Compreender a importância e o papel da história da matemática para a

formação e a evolução da humanidade.

• Aplicar conhecimentos para planejar, executar e avaliar ações de

intervenção da realidade cotidiana.

• Compreender conceitos, procedimentos e estratégias matemáticas e

aplica-las a situações diversas no contexto das ciências, da tecnologia

e das atividades cotidianas.

• Utilizar a capacidade do raciocínio lógico e a capacidade de resolver

problemas em conjuntos numéricos nas operações fundamentais e

auxiliares.

• Utilizar a capacidade de medir e representar medidas e resolver

problemas envolvendo vários tipos de medidas.

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• Entender a relação entre desenvolvimento das Ciências exatas e o

desenvolvimento tecnológico e associar as diferentes tecnologias aos

problemas que se propõem solucionar.

Conteúdos Estruturantes Para O Ensino Fundamental

5.ª SÉRIE

• Os números naturais e suas aplicações;

• Problemas, envolvendo as 4 operações fundamentais;

• A geometria e o mundo que nos cerca;

• Múltiplos e divisores;

• Frações e decimais;

• Operações com frações e decimais;

• Usando números para contar e medir;

• metro, o grama e o litro;

• Organizando informações;

6.ª SÉRIE

• Divisibilidade e fatoração;

• Frações e decimais;

• Números com sinal;

• Proporcionalidade e Regra de três;

• A matemática e as letras;

• Coordenadas e gráficos;

• Ângulos e circunferências;

• Triângulos e quadriláteros;

• Números e medidas;

• Escrevendo, contando, calculando e ordenando.

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7.ª SÉRIE

• Ângulos e polígonos;

• Cálculos com letras;

• Números racionais e raízes;

• Áreas e volumes;

• Congruência;

• Médias e probabilidades;

• Equações, sistemas e inequações;

• Proporcionalidade e juro;

• Semelhança;

• Funções: um primeiro estudo.

8.ª SÉRIE

• Os números reais;

• Probabilidade e estatística;

• Semelhança e o Teorema de Pitágoras;

• Circunferência, círculos e polígonos;

• A equação do 2.º Grau e sistemas;

• Equações, inequações, irracionais, fracionários e biquadrados;

• Funções;

• Trigonometria;

Metodologia

A apropriação do conhecimento é um processo vivo dinâmico,

significativo, construído na interação entre os sujeitos e entre estes e o

objeto de conhecimento. Possibilitar a todos tal apropriação requer

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instalar novas dinâmicas em sala de aula, estimulando a participação

mobilizando interesses e proporcionando a elevação do auto-conceito dos

alunos, ao perceberem que podem aprender.

Compreendem-se, pois, que o ensino terá como ponto de partida

o saber que o aluno possui, devendo propiciar relações ativas do aluno

com os novos conhecimentos, ajudando-o a organizar e integrar os

conteúdos de ensino aos que ele já possui.

As atividades propostas serão desafiadoras, problematizadoras,

enriquecendo e ampliando as possibilidades de interação dos alunos com

o maio sócio-cultural, tal processo de ensino irá permitir-lhes utilizar os

novos conhecimentos na explicação dos fenômenos da prática social,

através das diversas situações como:

• Trabalhos em grupo;

• Trabalhos individuais;

• Dinâmicas em grupo;

• Jogos;

• Gincana;

• Leituras;

• Debates;

• Pesquisas;

• Relatórios;

• Confecção de materiais;

• Construção de gráficos;

• Oficinas.

É consensual a idéias de que não existe um caminho que possa

ser identificado como único, por isso, além das estratégias metodológicas

citadas, existe ainda a possibilidade de recursos tecnológicos de

comunicação como o uso de CD, DVD, TV Escola, computador, Internet e

outros. e muito mais. A ligação entre o saber matemático e o espaço em

que se vive pode ser feito pelos temas transversais.

Atualmente o ensino fundamental da Matemática contempla:

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• Números, Operações e Álgebra (classes, operações, leitura e escrita,

comparação, ordenação, resolução de problemas);

• Medidas (padrões e unidades de medidas);

• Geometria (reconhecimento e localização dentro do espaço);

• Tratamento da informação (representação e interpretação gráfica de

dados).

Um olhar mais atento para a nossa sociedade mostra a

necessidade de acrescentar a esses conteúdos aqueles que permitam ao

cidadão tratar as informações que recebe cotidianamente, aprendendo a

lidar com dados estatísticos, tabelas, gráficos, a raciocinar utilizando

idéias relativas à probabilidade e à combinatória.

Avaliação

Considerando o acesso ao conhecimento em benefício social a

que todo indivíduo tem direito, a avaliação é concebida como um

instrumento para ajudar o aluno a aprender, fazendo parte integrante do

dia-a-dia em sala de aula. A avaliação no ensino da matemática deverá

possibilitar o diagnóstico e o acompanhamento do processo de

aprendizagem dos alunos e ao mesmo tempo, para o professor, o

diagnóstico e a reorganização do processo de ensino.

Com uma avaliação processual adequadamente desenvolvida, o

professor pode rever os procedimentos que vem utilizando e replanejar

sua situação, enquanto que o aluno vai continuamente se dando conta de

seus avanços e dificuldades.

No contexto das relações de ensino e aprendizagem na sala de

aula, a avaliação tem assim uma função permanente de diagnóstico e

acompanhamento do processo pedagógico. Só assim é instrumento de

aprendizagem: quando o professor utiliza as informações conseguidas

para planejar intervenções, propondo procedimentos que levem os alunos

a atingir novos patamares de conhecimento.

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Essas intervenções podem exigir formas diversificadas de

atendimento e alterações de várias naturezas na rotina diária da sala de

aula, no uso do tempo e do espaço, na organização dos grupos. As

informações que recolher nesse processo de avaliação também vão levá-

lo a perceber quando o acompanhamento deve ser mais individualizado,

em grupo ou coletivos, bem como, a necessidade de reformular as

atividades realizadas, incluir novas atividades ou matérias. Portanto, a

avaliação será feita através de:

• Prova individual com consulta;

• Prova individual sem consulta para estimular o estudo prévio;

• Prova em dupla;

• Prova oral contínua (trabalhos, tarefas de casa e participação);

• Paralela.

O trabalho de avaliação ocorre através de uma proposta clara

com relação ao objetivo que se quer alcançar, bem como, através de

acompanhamento do professor, pois o importante a ser observado e

avaliado não é só o produto, mas de que modo se desenvolve o processo.

Bibliografia

Angela Vidigal... [et al.]. Matemática e Você. Belo Horizonte. Formato

Editorial, 2002.

Bigode, Antônio José Lopes, Matemática hoje é feita assim. São Paulo: FTD,

2000.

Guelli, Oscar, uma aventura do pensamento. São Paulo: Ática, 1998.

Vincenzo Bongiovanni... [et al.]. Matemática e Vida. São Paulo: Ática,

2000.

Giovanni, José Ruy. A conquista da Matemática: São Paulo: FTD, 2002.

Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de

Primeiro Grau. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba:

SEED/DEPG, 1990.

Luckesi, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar.14.ed. São Paulo: Cortez,

2002.

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DIRETRIZES CURRICULAR DA ÁREA DE CIÊNCIAS

CIÊNCIAS

Apresentação

A ciência constitui um estudo do meio ambiente situando-se

como processo de descoberta de fatos e busca de leis para explicar os

fenômenos da natureza. A ciência busca responder a como e a porquê dos

fenômenos, e, com isso garantir a comprovação da verdade e a solução de

problemas.

No campo da ciência encontramos pontas que devem ser

seguidas para soluções de problemas tais como: observação, investigação,

curiosidade, espírito científico, compreensão, descoberta, análise e

síntese.

Assim propicia a integração social do aluno e garante a

interdisciplinaridade instrumentalizando o aluno para compreender e

intervir no mundo ou forma cociente.

Tem o desafio de oportunizar os alunos, por meio de conteúdos,

noções de conceitos que propiciem uma leitura critica de fatos e

fenômenos relacionados a vida, a diversidade cultural, social e da

produção cientifica. Nessa perspectiva, a disciplina de ciências favorecera

a compreensão das relações e transformações manifestada no meio, bem

como, instigará reflexões e a busca de soluções a respeito das tensões

contemporâneas, como por exemplo, apresentação do meio ambiente x

necessidades oriundas da produção industrial a ética x produção científica.

Objetivos Gerais

• Valorizar a pluralidade sociocultural, evitando processo de

submissão com outras culturas; de outro, criar condições para que

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haja a transcedência de um modo de vida restrita a um determinado

espaço social e se torne ativa na transformação do ambiente;

• Contribuir para a formação ética a medida que se direcione a

aprendizagem para o desenvolvimento de atitudes, como a

confiança do educando na própria capacidade e também nas das

outras para construir conhecimentos científicos, o empenho em

participar das atividades e respeito ao modo de pensar das outras

pessoas;

• Capacitar ao educando a dispor de condições de explicar o meio

junto de si e saber como atuar nesse meio, entendendo os

fenômenos e mudanças;

• Compreender e tomar decisões diante de questões políticas e sociais

que dependem da leitura critica e interpretações de informações

complexas, muitas vezes contraditarias, que incluem dados

divulgados pelos meios de comunicações;

• Possibilitar situações de aprendizagem nas quais os conteúdos

sejam abordados numa perspectiva de totalidade, adotando uma

postura critica e participativa frente as novas tecnologias;

• Respeitar os conhecimentos prévios dos alunos com sua produção

intelectual e também como ponto de partida para o

desenvolvimento do saber.

Conteúdos

5ª serie

• Inter relações entre o ser vivo e o ambiente.

• Biodiversidade-característica básica dos seres vivos.

• Água no ecossistema

• Ar no ecossistema

• Solo no ecossistema

• Poluição e contaminação do ar, água e solo.

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6ª série

Níveis de organização dos seres vivos.

Organização celular.

Biodiversidade

Classificação e adaptações morfofisiológicas.

Transformações da matéria e da energia.

7ª série

• Estrutura e funções do organismo humano.

• Relação do ser humano no ecossistema.

• Nutrição do organismo humano.

• Conservação da espécie.

• Coordenação das funções.

8ª série

• Astronomia.

• Segurança no transito.

• Introdução da química.

• Introdução da física.

• Doenças e infecções, intoxicações e defesas no organismo.

Metodologia:

No ensino de ciências deve ser considerado o conhecimento

prévio dos alunos onde se incluem as concepções soes alternativas(idéias

pré estabelecidas sobre o conhecimento da ciência)ou concepções

espontânea a partir das quais será elaborada um conceito científico.

O professor deve abrir espaço em suas aulas para das voz aos

alunos, permitindo-lhes expressar suas diferentes visões de mundo, estas

sim as ferramentas que iram auxiliá-los ao construir sua visão científica.

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Esse processo ocorre em sala de aula, com o professor buscando conferir

significado as palavras dos alunos, numa relação interativa e dialógica em

que o horizonte conceitual do aluno é contemplado caracterizando um

método de construção do pensamento da ciência e de (re) elaboração de

visão de mundo do aluno. Para isso, o professor deve adotar estratégias

de ensino e recursos didáticos tais como:

• Vídeos;

• Livros para-didáticos;

• Revistas e jornais;

• Consulta a internet;

• Experimentos;

• Pesquisa de campo;

• Visitas.

Avaliação

A avaliação deve ultrapassar os limites quantitativos e incorporar

quatro dimensões: diagnóstica, processual/continua, cumulativa e

participativa. Esse processo deve ser desenvolvido de acordo com o

contesto escolar, com o sistema adotado pela escola, com os recursos que

o professor tenha a sua disposição e com a própria dinâmica da escola e

dos alunos não desconsiderando o envolvimento dos alunos nas diversas

atividades de construção do conhecimento.

Quando a avaliação for por meio de instrumentos avaliativos

(provas e testes), envolverão questões que avaliem as competências dos

alunos nos aspectos de analise, interpretação, ponderação e avaliação,

isso sim fundamental para o seu entendimento conceitual. Com isso o que

se busca é desenvolver no aluno a competência de questionar o outro, o

mundo e assim mesmo, contribuindo para a formação de um cidadão

critico.

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Bibliografia:

• Diretrizes curriculares da educação fundamental (versão preliminar).

• Coleção nova geração (guia do professor).

• Moraes R.(Org.)Construtivismo e ensino de ciências: reflexões

epistemológicas e metodológicas. Porto Alegre, Edipucrs, 2000.

DIRETRIZES CURRICULAR DA LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA

INGLÊS

Apresentação

Após a II Guerra Mundial, a dependência econômica e cultural do

Brasil em relação aos EUA, intensificou-se e, com isso a necessidade de

aprender inglês tornou-se cada vez maior. Falar inglês passou a ser um

anseio das populações urbanas e o ensino dessa língua ganhou cada vez

mais espaço no currículo.

A lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº9394

determinou que a oferta obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira

moderna no ensino fundamental, sendo que a escolha do idioma foi

atribuída à comunidade escolar dentro das possibilidades da instituição.

Considerando que a língua inglesa é uma língua universal,

presente no dia-a-dia dos alunos, nos manuais de instrumentos

tecnológicos e por dispor de professores habilitados nessa disciplina e que

a maioria das escolas optam por oferecer o inglês no ensino fundamental.

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Objetivos

A língua inglesa no ensino fundamental deve contribuir para

constituição das entidades dos alunos sujeitos como agentes críticos e

transformadores ao longo da educação básica, ou seja, deve oportunizar

aos alunos a aprendizagem de conteúdos que ampliem as possibilidades

de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já existentes e novas maneiras

de construir sentidos do e no mundo, considerando as relações que podem

ser estabelecidas entre a língua inglesa e a inclusão social.

Justificativa

Considerando o atual avanço da sociedade humana, em que o

progresso tecnológico desencadeia mudanças rápidas e, as sociedades

contemporâneas relacionam-se, atravessam fronteiras geopolíticas e

culturais, comunicam-se e buscam entender-se mutuamente, é que se

torna fundamental o conhecimento de inglês, pois, ao apropriar-se dessa

língua, o aluno será capaz de perceber-se como um ser integrante da

sociedade e participante ativo do mundo.

Conteúdos

• 5º série

• Saudações

• Alfabeto

• Vocabulário família, objetos escolares, cores, cômodos da casa,

animais, partes do corpo, dias, meses do ano

• Números

• Horas

• Idade

• Endereço

• Números de telefone

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• Quantidade

• Datas e símbolos natalinos

• Verbo To Be

• Artigos

• Pronomes

• There + To Be

• Leitura

6º série

• Direções e informações

• Atividades de rotinas

• Presente

• Presente perfeito

• Passado simples

• Futuro

• Presente contínuo

• Vocabulário׃ comidas, vestuário, profissões, utensílios domésticos,

estações do ano, profissões, preços de produtos

• Advérbio

• Adjetivo

• Substantivo

• Preposições

• Quantidade

• Imperativo

• Leitura

7º série

• Passado (Did)

• Passado dos verbos regulares e irregulares

• Formas interrogativas e Negativa no passado

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• Descrição

• Vocabulário: férias, saúde, sentimentos, objetos hospitalares,

utensílios de cozinha, direitos da criança.

• Verbos Modais

• Pronomes interrogativos

• Carta

• Presente

• Produção

• Interpretação

• Conversação

• Entrevistas

8º série

• Importância da Língua Inglesa

• Uso dos porquês

• Informações sobre o passado

• Cartões e cartas

• Passado simples

• Aptidões

• Formulários

• Leitura e interpretações de textos diversos

• Produção oral e escrita

• Conversação

• Presente e passado perfeito

• Vocabulário: direções geográficas, pontos comerciais, meio

ambiente, partes do computador

Metodologia

A metodologia será desenvolvida através de atividades

diversificadas que envolvam o ato de ler, falar, ouvir e escrever como

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auxilio de recursos como: livros, dicionários, vídeos, textos diversificados,

fitas de áudio, cd rom, internet, gravuras, etc.

Para desenvolver essas atividades o professor deverá fazer uso

da língua materna, e na medida do possível, criar condições para que o

educando se utilize a língua estrangeira aprendida.

Os textos deverão ser trabalhados no seu contexto social,

cabendo ao professor selecionar os itens gramaticais que indiquem a

estruturação da língua e a partir dele, propor a produção de outros textos.

Avaliação

A avaliação de a aprendizagem objetiva subsidiar discussões

acerca das

dificuldades e avanços dos alunos sujeitos, a partir de suas produções, no

processo de ensino. Caberá ao professor observar a participação ativa dos

alunos, considerando o engajamento discursivo na sala de aula, que se

realiza por meio de interação verbal a partir dos textos escritos, na

interação dos alunos com o material didático, nas conversas de Língua,

Inglesa e no próprio uso da língua.

Bibliografia

BRASIL, Lei n° 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as

Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, 23 de

dezembro de 1996.

____________, Ministério da Educação e do Desporto Secretaria da

Educação Fundamental, Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua

Estrangeira. Brasília: MEC / SEF, 1998.

BAYNHAM, M Literacy Practices: investigating literacy em social

contexts. London: Longmam, 1995.

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67

GIMENEZ, T, Ensino de Língua Estrangeira no Ensino Fundamental:

questões para debate. Londrina: Mimeo, 2004.

Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do

Estado do Paraná do Estado do Paraná – Língua Estrangeira

Moderna. \

DIRETRIZES CURRICULAR DA ÁREA DE LÍNGUA PORTUGUESA

LÍNGUA PORTUGUESA

Apresentação

No que concerne ao domínio do ensino de Língua Portuguesa e

Literatura no ensino fundamental, configura-se em um espaço de

interação entre sujeitos que se constituem através desta interação. E que

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só se constitui pelo uso, ou seja, movida pelos sujeitos que interagem. Isto

significa compreender a língua como “um conjunto aberto e múltiplo de

práticas sócio-interacionais, orais ou escritas, desenvolvidas por sujeitos

historicamente situados. Pensar a linguagem desse modo é perceber que

ela não existe em si, mas só existe efetivamente no contexto das relações

sociais: ela é elemento constitutivo dessas múltiplas relações e nelas se

constitui continuamente”.

A linguagem da Língua Materna tem como atividade que se

realiza historicamente entre sujeitos, constituindo-se os sujeitos s e a

linguagem, nos múltiplos discursos e vozes que a integram. Se os gêneros

discursivos são fundamentos para o trabalho pedagógico com a linguagem

verbal, os conceitos de textos, de leitura não se restringem aqui à

linguagem escrita: abrangendo além dos textos escritos e falados, a

integração da linguagem verbal com as outras linguagens como artes

visuais, música, cinema, fotografia, semiologia gráfica, vídeos, televisão,

rádio, publicidade, quadrinhos, charges, multimídia e todas as formas

infográficas ou qualquer outro meio linguageiro criado pelo homem,

percebendo seu chão comum são todas práticas discursivas socio-

interacionais e suas especificidade.

Infere-se a perspectiva do multiletramento nos conteúdos

estruturantes a serem adotados na disciplina de língua portuguesa, tendo

em vista o papel de suporte para todo o conhecimento da língua materna.

Dentro da leitura e escrita, é importante ressaltar que este conteúdo

estruturante constituem na verdade, práticas sociointeracionais presentes

na vida e na escola, trabalhadas na perspectiva dos sujeitos históricos que

as vivência em situações concretas.

A oralidade: a escola tem agido tradicionalmente como se a

escrita fosse a língua, ou como se todos os que ingressam na escola

falassem da mesma forma. O fato de oralidade tem uma característica

fugidia, leva a não se perceber que, ao contrário de ser não é simplório,

mas que realiza operações lingüísticas bastante complexas, utilizando-se

de meios como a entonação. As possibilidades de trabalho da oralidade

são muito ricas e nos apontam diferentes caminhos: Debates, discussões,

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transmissões de informações, exposições individuais, contação de

histórias, declamação de poemas, apresentações teatrais.

Dentro da leitura, compreende-se que o contato do aluno tem

uma ampla variedade de textos, produzidos numa igualdade ampla,

variedade de práticas sociais. Assim compreendemos o ato de ler como o

de familiarizar-se com diferentes textos produzidos em diferentes práticas

sociais: notícias, crônicas, piadas, poemas, artigos científicos ensaios,

reportagem, propaganda sujeito – histórico de uma intenção. A escola tem

como centro os textos verbais, no entanto, não pode deixar as linguagens

não-verbais, pois as duas se completam.

A escrita: É uma atividade que vamos aprendendo aos

poucos, quando praticamos em suas diferentes modalidades genéricas.

Daí a importância da ajuda do professor da língua portuguesa para

orientar os alunos a ampliarem seu domínio de uso das línguas verbais e

não verbais através do contato direto com textos dos mais variados

gêneros orais ou escritos engenhados pelas necessidades humanas

enquanto falantes do idioma.

Justificativa

Tendo em vista as diferenças e contradições do quadro complexo

da contemporaneidade e a rapidez das mudanças ocorridas em nosso

meio, é necessário uma concepção de linguagem onde o homem se

reconhece humano, interage, troca experiência compreende a realidade

em que está inserido e percebe seu papel como participante da sociedade.

Portanto o ensino da língua deve ser inserido como ponto de partida e

estar presente em atividades que possibilitem, aos alunos e professores,

experiências reais de uso da língua materna, bem como a sua estrutura.

Objetivos Gerais:

• Empregar a linguagem oral em diferentes situações de uso, sabendo

adequá-la a cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções

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que estão implícitas nos discursos do cotidiano e posicionado-se

diante dos mesmos;

• Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas

realizadas por meio de práticas sociais, considerando-se os

interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e

suportes textuais e o contexto de produção/leitura.

• Refletir sobre os textos produzido, lidos ou ouvidos, atualizando o

gênero e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais

empregados na sua organização.

• Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de

pensamento critico e a sensibilidade estéticas dos alunos,

proporcionando através da literatura a constituição de um espaço

que permita a expansão lúdica do trabalho com as praticas das

oralidade, da leitura e da escrita.

Conteúdos Estruturantes

5 série

• Oralidade

• historia da família

• debates

• trocas de opiniões

• contação de historias

• declamação de poemas

• interpretação oral

Leitura

• leitura oral, ritmo, entonação, função

• leitura cilenciosa

• leitura de diferentes gêneros textuais, narrativas real e ficção ,

fabulas, poemas

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• poemas versos e rima

• leitura de textos referente à historia e cultura afro- brasileira e

africana

• leitura de propagandas e charges

Escrita• relatos (biografia)

• bilhetes

• cartas

• poemas

• noticias

• convite

• narrativas

• interpretação escritas

Analise lingüistica• artigo

• substantivos

• adjetivos

• numeral

• pronomes

• acentuação gráfica

• ortografia

• pontuação

• verbo (conceito)

• sujeito e predicado

Literatura• leitura de livros, de literatura infanto –juvenil, gibis, revistas e

jornais.

6 série:

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Oralidade:

• Historia da comunidade

• Depoimentos de situações vivenciadas pelo aluno

• Debates

• Seminários

• Troca de opiniões

• Declamação de poemas

• Contação de histórias

• Interpretação oral

Leitura:

• Leitura oral: ritmo, entonação, função e leitura silenciosa.

• Leitura de notícias, crônicas, piadas, poemas, reportagens, charge e

propaganda

• Leitura de textos referentes à historia e cultura afro-brasileira e

africana

• Verbetes

Escrita:

• Descrição ( de pessoa, objeto, ambiente, paisagem)

• Certidão de nascimento

• Certidão de casamento

• Requerimento

• Entrevista

• Cartazes

• Avisos

• Relatórios

• Relatos

• Interpretação escrita

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Análise lingüística:

• Verbo: flexão e classificação

• Pronomes: indefinido, relativo e pessoal

• Acento diferencial

• Acentuação gráfica

• Adverbio

• Interjeição

• Preposição

• Pontuação

• Ortografia

• Sujeito

• Verbo de ligação

• Predicativo do sujeito

• Metáfora comparação

• Revisão de substantivo e adjetivos

Literatura:

• Leitura de livros de literatura infanto-juvenil

• Gibis, jornais e revistas

• Encenação de obras e textos

• Roteiro de leitura

7 série:

Oralidade:

• Contar história de filmes

• Debates

• Seminários

• Troca de opiniões

• Representação textual enfatizando a história e cultura afro-brasileira

e Africana

• Análise de propaganda televisivas

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• Interpretação oral

Leitura:

• Leitura oral: ritmo, entonação e fruição

• Leitura silenciosa

• Leitura de textos, jornalísticos informativos, gibis, livros de literatura

infanto juvenil e poesias

Escrita:

• Dissertação

• Narração

• Entrevista

• Anúncios publicitários

• Discurso direto e indireto

• Receita

• E-mail

Análise lingüística:

• Frase, oração e período

• Classificação do sujeito e predicado

• Complementos verbais, objeto direto e indireto

• Complemento nominal

• Predicativo do sujeito e do objeto

• Aposto

• Vocativo

• Por quês

• Adjunto adverbial

• Adjunto Adnominal

• Verbo haver

• Revisão: classe gramatical

• Pontuação

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• Ortografia

• Acentuação

• Diferenciação da oração coordenada e subordinada

• Metáfora

Literatura:

• Leitura de livros de literatura infanto-juvenil

• Gibis, jornal e revistas

• Encenação de obras de texto

• Roteiro de leituras

8 série:

Oralidade:

• Contos históricos de uma leitura, filmes

• Debates e seminários

• Transmissão de informações

• Relato de experiências

• Análise de programas televisiveis

• Jornal, novelas e propagandas

• Interpretação oral

• Representação teatral, enfatizar a história e cultura afro-brasileira e

Africana

Leitura:

• Leitura oral: ritmo, entonação e fruição e leitura silenciosa

• Leitura de textos jornalísticos, informativos , gibis livro de literatura

infanto-juvenil - poesias

Escrita:

• Dissertação

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• Narração

• Entrevistas

• Resumo Resenhas

• Paródias

• Crônica

• Propaganda e reportagem

Análise linguística:

• Figura de linguagem

• Denotação e conotação

• Orações coordenada e subordinada ( classificação)

• Período simples e composto

• Diferenciação do uso dos pronomes demonstrativos

• Palavras homônimas e parônimas

Ortografia:

• Regência verbal e nominal

• Concordância verbal e nominal

• Formação de palavras

• Estrutura das palavras

• Classificação

Literatura:

• Leitura de livros de literatura infanto-juvenil

• Gibis, jornal e revistas

• Encenação de obras de texto

• Roteiro de leituras

Metodologia

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O trabalho de leitura, e interpretação oral e escrita, produção

escrita serão feitas através de atividades dos livros didáticos, textos

literários, informativos, publicitários, dissertativos e crônicas.

Todos estes textos estão marcados ideologicamente e o papel do

professor é explicar, desmascarar tais marcas e apresentá-las ao aluno,

desmontando o funcionamento ideológico dos vários tipos de discurso,

sensibilizando o aluno à força ilocutória presente em cada texto, tornando-

o consciente de que a linguagem é uma forma de influenciar, de investi no

comportamento alheio. Esse trabalho será feito através de aulas

expositivas, discussão de textos, trabalhos em grupos, exercícios de

fixação e pesquisa.

Para se concretizar efetivamente as relações de ensino-

aprendizagem nos três eixos norteadores do ensino de língua portuguesa (

oralidade, leitura e escrita), serão utilizadas as seguintes práticas:

Oralidade

Apresentação de temas e debates, discussões, seminários,

transmissão de informações, de troca de opiniões, de defesa do ponto de

vista ( argumentação), contação de histórias, declamação de poemas,

representação teatral, relatos de experiências, entrevistas, etc. Analisar a

linguagem em programas televisivos ( jornais, novelas, propagandas); em

programas radiofônicas; nos diferentes discursos .

Leitura

As atividades de leitura deverão contemplar uma ampla

variedade de textos, considerando não só as leituras de mundo, mas

também o dialogo do leitor com o texto.

Para que isso ocorra, serão desenvolvidas as seguintes

atividades – leitura de textos literários obras literárias, informativos

crônicos, contos, publicitários, etc. onde o aluno deverá interagir com o

texto, percebendo os diferentes discursos e interpretando-o.

Para desenvolver a fruição, o aluno irá ler em voz alta, com

entonação, ritmo e fluência, ler fazendo a intertextualidade com diferentes

linguagens.

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Os Trabalhos com a leitura deverá fazer com que o aluno

perceba a incompletude dos textos, os vazios que eles apresentam –

implícitos, pressupostos, subentendidos e que devem ser preenchidos por

ele.

Escrita

Produzir textos argumentativos, descritivos, de notícias,

narrativos, cartas ou memorandos, poemas, abaixo assinados, crônicas ou

textos de humor, informativos ou literários.

Todos esses textos serão lidos em salas de aula, trocado entre os

alunos, expostos e apresentados, ou seja, eles não serão um produto final

mas um ponto de partida para o estudo de língua.

Análise lingüística:

Para ampliar a capacidade discursiva, faremos atividades de uso

da língua, explorando os seguintes aspectos textuais: operadores

argumentativos, aspectos de coerência, coesão, situacionalidade,

intertextualidade, informatividade, referenciação, concordância, regência,

formalidade e informalidade.

Avaliação:

A avaliação deverá ser contínua, priorizando a qualidade e o

processo de aprendizagem. Ela deverá ser feita de duas formas:

A formativa e a somatória, pois servem para diferentes

finalidades por isso, o professor não deve avaliar apenas por meios de

provas, mas através da observação diária e instrumentos variados,

selecionados de acordo com cada conteúdo e ou objetivos.

Sob essa perspectiva, reavisar-se-á:

• Oralidade: Será observada a adequação do discurso/texto aos

diferentes interlocutores e situações. O professor verificará a

participação do aluno nas diferentes situações de exposições oral,

como de expor suas idéias, a fluência da sua fala, o seu

desembaraço, a argumentação ao defender ponto de vista.

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• Leitura: Deverá considerar as estratégias que o aluno emprega em

seu decorrer, a compreensão do texto lido, sua resposta do texto.

Será considerado as diferentes leituras de mundo. O professor

observará através da realização de debates, discussões e outras

atividades, qual é a reflexão que o aluno faz a partir do texto.

• Escrita: Será observado, a partir do texto escrito, se o aluno

apropriou-se dos aspectos textuais e gramaticais estudados, pois é

no texto que a língua se manifesta em todos os seus aspectos.

Portanto, é preciso observar se esse elementos estão no

interesse do texto. Sendo assim, a produção de texto deve ser um

trabalho que possibilite ao professor estabelecer as articulações entre

teoria e prática e verificar as dificuldades e o que precisará ser revisto.

Bibliográficas:

DCE – Língua Portuguesa - Diretrizes Curriculares da rede pública

de Educação Básica do Estado do Paraná. Secretaria do Estado da

Educação SEED.

Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná – Curitiba,

1990.

SOARES, Magda- Uma proposta para o letramento - Ensino fundamental –

Ed.moderna, PNLD, 2005.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA

GEOGRAFIA

Histórico da disciplina

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Os conhecimentos geográficos na antigüidade eram elaborados e

discutidos por vários filósofos, tendo grande importância na Grécia antiga.

Inúmeras foram às abstrações feitas pelos filósofos gregos a fim

de explicar situações que vivenciavam e que ocorriam ao seu redor a

cerca dos fenômenos físicos.

Durante toda a Idade Média os conhecimentos discutidos pelos

filósofos gregos foram abandonados, sendo que neste período histórico,

houve um retrocesso em termos de desenvolvimento do conhecimento

geográfico, em virtude do predomínio de um pensamento religioso,

baseado na interpretação das escrituras sagradas.

Passado o período da Idade Média, os conhecimentos geográficos

ganham força, assim como os conhecimentos de outras áreas das

ciências.

No que tange a geografia enquanto ciência pode-se considerar a

sua sistematização a partir das publicações realizadas no século XIX por

Ratzel na Alemanha.

A geografia, assim como outras áreas do conhecimento,

estruturam-se a partir de uma concepção positivista, que confere a

geografia um caráter estanque, deslocado da realidade e com conteúdos

que são meramente quantitativos e aprendidos a partir da “decoreba”.

Forte crítica a esta concepção positivista da geografia é levada a

cabo a partir da segunda metade do século XX. As discussões convergem

para uma mudança de concepção, visto que, o positivismo não da conta

de explicar as relações cada vez mais complexas que cercam a vida

humana na sociedade.

Neste sentido, a chamada geografia crítica adota como

paradigma o materialismo histórico, e passa a analisar a sociedade a

partir da realidade desta, com suas contradições, e assim resignifica seu

objeto de estudo, dando ênfase a discussões que abarquem o espaço

geográfico, a partir de uma analise materialista histórico e dialética.

Considerando este amplo aspectro de discussões, no que tange

as concepções da geografia enquanto ciência escolar, cumpre salientar

que as mesmas devem contribuir de forma significativa para a prática do

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professor favorecendo, o desenvolvimento do processo didático,

participativo e gerador de uma visão holística da realidade.

O intuito destas práticas é que o aluno possa tornar-se capaz de

visualizar o mundo de maneira consciente e com responsabilidade,

entendendo que ele é sujeito do processo de construção social.

Considerando isto, é imprescindível que o professor se aproprie

de dinâmicas de conhecimento científico podendo fazer a ligação com a

experiência cotidiana.

Neste aspecto, deve considerar o aluno também como um ser

dinâmico e capaz de compreender fatos, fenômenos e processos inerentes

à realidade em que estão inseridos. Esta compreensão surge a partir das

experiências e trabalhos desenvolvidos no ambiente escolar.

Estes trabalhos devem ter como primícia básica o desafio ao

aluno, fazer com que o mesmo entenda o espaço geográfico atual, que se

constitui como um espelho da forma como os seres humanos se apropriam

dos territórios, tornando-os fruto de sua intervenção econômica, social,

política e cultural.

Dentro de uma concepção marxista o espaço geográfico é

entendido como um espaço relacional, onde se apresenta o vínculo entre

os objetos e as ações.

Atualmente os conceitos relativos a Globalização, a tecnologia de

redes não só são explicados e inter-relacionados como permeiam todo o

estudo das questões demográficas, as sociais e ambientais.

As concepções da geografia caracterizam-se pela sua

interdisciplinaridade, visto que, os conteúdos que estruturam a ciência

geográfica, perpassam a própria ciência, sendo de cunho holístico e

pertencente também a vários outros ramos do conhecimento científico.

Objetivos

• Compreender a organização do espaço geográfico pelas relações

dinâmicas da sociedade e natureza;

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• Analisar as relações estabelecidas entre homem e sociedade x

ambiente

• Interpretar as relações política, econômica, geradoras de cultura .

• Reconhecer o espaço geográfico como resultado do trabalho

humano;

• Compreender, os fenômenos sociais.

• Fazer uso da linguagem cartográfica como forma de conhecer o

espaço.

• Estudar as perspectivas culturais e demográficas na atualidade.

• Analisaras desigualdades sócio-econômicas existente na atualidade .

• Analisar as perspectivas da geografia mundial face aos conflitos

existentes .

Justificativa:

De acordo com a lei 10639/03 referentes ao estudo sobre os

afro-descendentes, será contemplados nos conteúdos sobre a formação

étnica brasileira . Haja vista , que a população brasileira é uma

miscigenação de raças e etnias.

No atual estagio de evolução da sociedade humana, em que

os progressos tecnológicos desencadeiam mudanças rápidas na natureza

e nas relações sócio-econômico-culturais, o ser humano precisa criar

dispositivos para adaptar-se às novas necessidades .

A globalização econômica passa a avançar no campo cultural

gerando conflito sociais que podem ser resolvidos através da

conscientização propiciada pela disciplina da geografia que estuda as

relações homem X homem X natureza.

Conteúdos Estruturantes

5ª Série

• A construção do Espaço Geográfico: os territórios e os lugares

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• Tempo e espaço: elementos abstratos

• O tempo da natureza e o tempo do ser humano

• Os diferentes tipos de espaço

• A sociedade moderna e o espaço

• O Espaço de vivencia do ser humano

• As diferenças sociais e os diferentes espaços de vivencia

• Orientação e localização

• Os pólos e os hemisférios

• A Rosa-dos-Ventos

• As coordenadas geográficas

• As Zonas térmicas

• As várias maneiras de representar o espaço

• Cartografia a arte de fazer mapas

• A superfície terrestre

• Litosfera: as rochas e as placas tectônicas

• Os fenômenos naturais

• A natureza e as questões sócio-ambientais

• O ser humano e a atmosfera

• Os fenômenos naturais e suas regularidades e possibilidades de

previsão pelo homem

• Hidrosfera, a camada liquida da terra

• Biosfera. Os grandes ecossistemas e a superfície terrestre

• A floresta Amazônica

• A terra: Planeta vivo

6ª Série

• Diversidades naturais brasileiras

• Formação do território brasileiro

• Diversidades culturais do Brasil (cultura afro-brasileira)

• Movimentos demográficos (êxodo rural, urbanização e favelização)

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• A atividade industrial

• Fusos horários do Brasil

• Localização do Brasil no Continente Americano e a cartografia

• A regionalização brasileira e suas particularidades (Estados e

capitais, a divisão oficial do IBGE, as três regiões geo-econômicas)

• Estrutura etária e crescimento vegetativo

• Relações de poder político-econômico no processo global.

• As relações comerciais e internacionais

• 7ª Série

• Diversidades naturais do Continente Americano (cartografia e

paisagens)

• Formação do território americano

• Diversidades culturais do Continente Americano

• Processo de colonização da América e organização do espaço

• Estrutura geológica do Continente Americano

• Atividades econômicas (extrativismo, agropecuária, indústria,

prestação de serviço)

• Recursos energéticos

• A questão da Geopolítica

• A desigualdade sócio-econômica e problemas ambientais

• Desenvolvimento sustentável na América

• Formação de blocos econômicos

8ª Série

• Globalização

• Circulação de mercadorias, pessoas, capitais e informações

• Dependência tecnológica

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• Formação dos Estados Nacionais

• Blocos econômicos

• Desigualdades dos países Norte X Sul (Norte – Desenvolvido X Sul –

subdesenvolvido)

• Guerra Fria

• Conflitos Mundiais

• Políticas Ambientais

• Órgãos internacionais

• Neoliberalismo

• Meio Ambiente e desenvolvimento

• Estado, Nação e território

• Visão geral sobre os continentes: Europa, África, Ásia, Oceania e

Regiões Polares.

• Oriente médio e Rússia

Metodologia

No desenvolvimento do ensino –aprendizagem da geografia faz-se

necessário trabalhar os conteúdos através de aulas expositivas, reflexivas

e dialógicas.

Podendo ser elaborado conceitos pessoais sobre os conteúdos

desenvolvidos.

Utilização de livros didáticos para interpretação de textos e imagens

, buscando auxilio em materiais complementares através de pesquisas

Avaliação

A avaliação deve ser um instrumento para que o professor possa

avaliar sua metodologia e o nível de compreensão dos conteúdos

específicos, tratados durante determinado período.

A Avaliação diagnóstica contínua, deve levar em consideração as

individualidades no desempenho de cada aluno. Contemplando as

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diferentes práticas pedagógicas, tais como: leitura, interpretação e

produção de textos geográficos, leitura e interpretação de imagens,

pesquisas bibliográficas.

A avaliação tem o intuito de diagnosticar o desenvolvimento do

ensino-aprendizagem , propiciando interferir na pratica pedagógica

solucionando problemas quando se apresentam . .

Bibliografia

ADAS, Melhem. Coleção ensino fundamental. São Paulo, 4ª ed. Moderna,

2002.

CASTELLAR, Sonia. MAESTRO, Valter. Geografia. São Paulo, 2ª ed.

Quinteto, 2002.

COELHO, Marcos A. Geografia do Brasil. São Paulo, 4ª ed. Moderna, 1995.

GOMES, Paulo C. Geografia e Modernidade. São Paulo, 2ª ed. Bertrand

Brasil, 2000.

LUCCI, Elian A. BRANCO, Anselmo L. Geografia homem e espaço. São

Paulo, 15ª ed. Saraiva, 2002.

MENDONÇA, Francisco. KOZEL, Salete. Orgs. Epistemologia da Geografia.

Curitiba, Editora UFPR, 2002.

DCE, Diretrizes Curriculares da Rede Publica de Educação Básica do

Estado do Paraná : Geografia. Curitiba : SEED-Secretaria do Estado da

Educação ,2006.

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PROPOSTA CURRICULAR DE ARTES

ARTES

Apresentação

A arte surge no Brasil com os jesuítas como forma de catequizar

os índios através dos ensinamentos da arte e seus ofícios: música, teatro,

dança, pintura, escultura e artes manuais.

Hoje tem a finalidade de desenvolver a criatividade incentivando

a expressão individual. Os PCNs em artes tiveram como principal

fundamentação metodológica a proposta de Ana Mãe Barbosa,

denominada de metodologia triangular, a proposta relaciona o fazer

artístico, a apreciação e os conhecimentos históricos, estéticos,e

contextuais em arte.

Com origem no final dos anos 60 e efetivação na década de 80,

nos Estados Unidos da América a DBAE desenvolve a idéia de que a arte

tem conteúdo especifico e que a aprendizado em arte compreende mais

do que o fazer artístico ou a manipulação de materiais de arte,

compreende uma articulação entre a produção, a crítica, a historia e a

estética da arte.

Conteúdo Estruturante –Ensino Fundamental

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Elementos básicos da linguagem artística

• Visual

Imagem, forma, luz.

• Dança

Movimento

• Música

Som

• Teatro

Personagem, Espaço cênico, Ação cênica

Produção/manifestação artística

• Visual

Imagem bidimensional,Imagem tridimensional

• Dança

Composição coreográfica, Improvisação coreográfica

• Música

Composição musical, Improvisação musical

• Teatro

Representação teatral direta e indireta, Improvisação cênica,

Dramatização

• Elementos contextualiza dores

Contexto histórico, Autor e artistas, Técnicas

Metodologia da disciplina

Será utilizado para a compreensão da disciplina, a produção de

trabalhos individuais e em grupos perante as quatros linguagens da arte,

para que essa produção seja bem elaborada haverá o embasamento com

textos, uso de transparências, auxilio ao livro didático no ensino médio,

aulas expositivas, aulas praticas, filmes e documentários para esclarecer e

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definir idéias perante estas linguagens e assim identificar realmente a

importância da disciplina no ensino.

Avaliação

A avaliação é continua e cumulativa do desempenho do aluno,

com prevalência dos aspectos qualitativo sobre os quantitativos e da

resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais.

Bibliografia

• Diretrizes curriculares da rede publica de educação básica do estado

do Paraná DCE.

• Arte/ vários autores. – Curitiba: SEED-PR, 2006. – 336p.

PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA ESTRANGEIRA

MODERNA

ESPANHOL

Apresentação

Desde o início da colonização do litoral brasileiro houve a

preocupação dos estados portugueses em promover a educação a fim de

facilitar o processo de dominação e expandir catolicismo. Onde cabiam os

jesuítas e ensino do latim, na idéia de língua culta.

O ensino das línguas modernas foi valorizado somente com a

chegada da família real no Brasil. Em 1809 criam-se as cadeiras de inglês

e francês com objetivo de melhorar a instituição pública e de atender as

demanda vindas do comércio. O currículo se inspirava nos modos

franceses e em seu programa constavam de sete anos de francês, 5 anos

de inglês e 3 anos alemão, isso em 1840.

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Em grande parte do território brasileiro foram criadas as colônias

de imigrantes. Particularmente no Paraná as colônias maiores foram as

dos imigrantes italianos, alemães, ucranianos, russos, poloneses,

japoneses e as escolas construídas por eles, mantendo o ensino da cultura

e os costumes de seus países de origem.

O prestigio da língua estrangeira foi mantido no ginásio e

algumas inclusive sua oferta passou a ser obrigatória. O espanhol passou

a ser valorizado e sua oferta, mais tarde, passou a ser obrigatória.

Como resultado de um processo que buscava destacar o Brasil

no Mercosul, em 5 de agosto de 2005, foi criada a lei nº 11161, que tornou

obrigatório a oferta da língua espanhola nos estabelecimentos de ensino

médio. O espanhol é hoje uma língua falada por cerca de 400 milhões de

pessoas, o que o torna a terceira língua do mundo em número de falantes.

Em importância é a segunda mais usada nas relações internacionais, nas

atividades políticas, sociais, econômicas e culturais, superada apenas pelo

inglês.

Sendo assim, a língua estrangeira espanhola é um instrumento

que possibilita a igualdade social, tornando o aluno sujeito critico e

transformador, possibilitando ao mesmo tempo a oportunidade de

aprender os conteúdos que ampliem seus horizontes, e consigam se

inserir em um mundo globalizado que exige o conhecimento de uma

língua estrangeira. Possibilita também, o enriquecimento cultural e

maiores alternativas no campo de trabalho.

Conteúdo Estruturante –Ensino Fundamental

3º Período

• Tempo Verbal

• Saúde e doença

• Informações especificas

• Produção escrita

• Textos sobre programas de televisão;

• Passado dos verbos regulares e irregulares

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• Presente perfeito

• Tempo verbal futuro – poesia

• Literatura

4º período

• Informações sobre passado

• Passado simples

• Produção oral e escrita

• Leitura e interpretação de textos diversos

• Presente e passado perfeito

• Importância da língua espanhola

• Musica e dança

Metodologia da disciplina

Através de atividades diversificadas que desenvolvam a fala,

escrita, leitura, auditiva, com recursos audiovisuais utilizando também o

lúdico, gravuras, fitas, textos, musicas, introduzindo a gramática de forma

mais amena e mais agradável.

Propõem-se que o aluno reconheça e compreenda a diversidade

lingüística e cultural de modo que engaje discursivamente e perceba

possibilidades de construção de significado em relação ao mundo em que

se vive. A língua está ligada a: processo discursivo e saber – língua e

cultura – ideologia e sujeito – discurso e identidade.

Avaliação

Deve ser objetiva, subsidiar discussões a cerca das dificuldades e

avanços dos alunos a partir de suas produções, de fato o envolvimento

dos alunos na construção do significado. Onde o engajamento se fará em

sala de aula através de interação verbal. A partir de textos, na interação

entre alunos e professor, com o material didático, nas conversas em

língua estrangeira e materna. Desta forma, o erro será visto como um

passo para que a aprendizagem se efetive em um processo linear.

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Bibliografia

Diretrizes curriculares da rede publica de educação básica do estado do

Paraná. Língua estrangeira moderna, DCE.

Espanhol. Programa completo de matérias. Editora difusão cultural do

livro.

Língua estrangeira moderna – espanhol, inglês – ensino médio. 1ª edição.

DIRETRIZES CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA

EDUCAÇÃO FÍSICA

Apresentação

A LDB no seu artigo 27, parágrafo IV afirma que “os conteúdos

curriculares da Educação Básica observarão as seguintes diretrizes:

promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não

formais.”

Enquanto isso, os PCN’s de Educação Física do Ensino

Fundamental buscaram romper com as perspectivas da aptidão física,

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fundamentadas em aspectos técnicos e fisiológicos, destacando outras

questões consideradas relevantes, relacionadas as dimensões culturais,

sociais, políticas, afetivas, no tratamento dos conteúdos, baseadas em

concepções teóricas que discutem corpo e movimento.

Partindo destes pressupostos, a Educação Física, assim como a

educação e a sociedade, passou por grandes transformações com o

passar dos tempos, e, hoje, as preocupações advém das perguntas acerca

da disciplina ...

• Como desenvolver a disciplina de forma a respeitar as diferenças

dos educandos?

• De que maneira desmistificar formas enraizadas sobre o

entendimento da disciplina?

• A Educação Física deve buscar uma reflexão sobre a sociedade que

nos cerca.

Sabemos que a Educação Física, disciplina que trabalha corpo e

mente, deve preocupar-se com aspectos cognitivo, psicomotor, social e

afetivo, a fim de que o aluno tome consciência também do espírito de

cooperação, de lealdade e solidariedade, como ser integrante da

sociedade da qual faz parte.

Com a prática da Educação Física, de forma democrática e

cooperativa, através de brincadeiras jogos, usando seu intelecto e sua

energia física, desenvolvem a capacidade de liderança, iniciativa e de ser

solidário.

Objetivos Gerais

Possibilitar um novo significado a disciplina de Educação física

superando a dimensão meramente motriz por uma dimensão histórica,

cultural e social, possibilitando modificações das relações sociais.

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Fundamentar os conteúdos da Educação Física, o esporte, os

jogos, as ginásticas, as danças, as lutas, com o propósito e compromisso

de uma Educação Física revolucionária¹.

Propiciar atividades corporais (danças, recreação, ginástica,

jogos...) adotando atitudes de respeito mútuo, solidariedade e cooperação,

respeitando características pessoais, físicas, sexuais e sociais de cada um.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

a ) Manifestações esportivas : • Origem dos esportes e sua mudança na história

• O esporte como fenômeno de massa

• Fundamentos básicos constitutivos dos esportes

• Princípios básicos dos esportes, regras e táticas

• Possibilidades do esporte como atividade corporal

• O sentido da competição esportiva

b) Manifestações ginásticas:• Origem da ginástica e sua mudança no tempo

• Diferentes tipos de ginástica

• Práticas ginásticas

• Cultura de rua, cultura popular

c) Manifestações estético-corporais na dança e no teatro• A dança e o teatro como possibilidade de manifestação corporal

• Diferentes tipos de dança

• Por que dançamos?

• Danças tradicionais e folclóricas

• Desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressivas

• Mímica, imitação e representação

d) Jogos, brinquedos e brincadeiras• Construção coletiva de jogos e brincadeiras

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• Por que brincamos?

• Oficina de construção de brinquedos

• Brinquedos e brincadeiras tradicionais, brinquedos cantados, rodas e

cirandas

• Diferentes manifestações e tipos de jogos

• Diferença entre jogo e esporte

• Jogos e brincadeiras com e sem material

METODOLOGIA

A Educação Física busca superar as concepções fundadas na

lógica instrumental, anáto-funcional e esportitivizada, provenientes de

matrizes teórico-metodológicas, principalmente no modelo de inspiração

positivistas.

A metodologia das aulas de Educação Física, “implica um

processo que acentue, na dinâmica da sala de aula, a intenção prática do

aluno para apreender a realidade. Por isso entendemos a aula como um

espaço intencionalmente organizado para possibilitar a apreensão, pelo

aluno, do conhecimento específico da Educação física e dos diversos

aspectos das suas práticas na realidade social.”(Coletivo de autores,

1993,p. 87)

As aulas observarão, para atingir sua proposta acima, os

seguintes momentos:

• primeiro momento: apresentação da aula aos alunos, conversando

com eles sobre a organização e a participação de cada um;

• segundo momento: é a parte principal da aula, onde serão

desenvolvidas as atividades de apreensão do conhecimento.

• terceiro momento: os alunos avaliam sua participação e também a

própria aula. (DCE/PR)

Esses momentos de conversas e de observação são momentos

riquíssimos onde os alunos se expressam sobre seus pontos fracos e

melhores performance e assim colaboram com o professor para melhorar

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a preparação das aulas futuras. Onde há entrosamento, as

atividades/apreensão de conhecimento fluem de maneira mais tranqüila,

mais prazerosa.

AVALIAÇÃO

A avaliação é parte integrante das ações pedagógicas. A

avaliação da disciplina de Educação Física deve estar vinculada ao projeto

político-pedagógico da escola, com critérios estabelecidos de forma clara,

para priorizar a qualidade de ensino.

Será através da observação do desenvolvimento individual de

cada um, acontecendo de forma contínua, diária, com a participação dos

alunos, que também podem expressar-se e identificar seu aprendizado

durante o processo ensino-aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA:

Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do

Estado do Paraná – Educação Física

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação

física. São Paulo, Cortez, 1993.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Educação profissional-Legislação

básica. Brasília, 2001, 5ª edição

MEDINA, João Paulo S. A educação física cuida do corpo... e

“mente”: bases para a renovação e transformação da

educação física. Campinas, Papirus, 1990

BRACHT, Valter. Educação física e aprendizagem social.

Porto Alegre, Magister, 1992.

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DIRETRIZES CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO

ENSINO RELIGIOSO

Apresentação

O Ensino Religioso pautou-se historicamente no ensino do

catolicismo, que expressava a proximidade do Império com a igreja

Católica. Depois, com o Avento da República, a nova Constituição separou

o Estado da Igreja e ensino passou a ser laico, público, gratuito e

obrigatório, de modo que foi rejeitada a hegemonia católica – o monopólio

dessa religião sobre as demais.

Conforme a Lei LBDEN 9394/96 no artigo 33, a finalidade do

Ensino Religioso hoje é um conjunto de expressões, manifestações e

acontecimentos que envolvem os seres humanos na sua busca e relação

com o Transcendente. A manifestação religiosa é uma das áreas do

conhecimento produzidas historicamente pela humanidade com essencial

responsabilidade na formação dos seres humanos.

Em 2002, o Conselho Estadual de Educação do Paraná aprovou a

Deliberação 03/02, que regulamentou o Ensino Religioso nas escolas

públicas do Sistema Estadual de Ensino do Paraná.

O Ensino Religioso fundamenta-se na fenomenologia religiosa e

tem por finalidade instrumentalizar o educando com o conhecimento dos

elementos básicos que compõem o fenômeno religioso.

As diretrizes curriculares para o Ensino Religioso expressam a

necessária reflexão em torno dos modelos de ensino e do processo de

escolarização, diante das demandas sociais contemporâneas que exigem

a compreensão ampla da diversidade cultural, postas também no âmbito

religioso entre os países e, de forma mais restrita, no interior de diferentes

comunidades. Nunca, no presente, a sociedade esteve consciente da

unidade do destino do homem em todo o planeta e das radicais diferenças

culturais que marcam a humanidade.

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O Ensino Religioso enquanto disciplina, visa proporcionar aos

educandos oportunidades de identificar, conhecer diferentes

manifestações religiosas produzidas historicamente.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

5ª série:

- Respeito à diversidade religiosa

- Lugares Sagrados

- Textos orais e escritos sagrados

- Organizações religiosas

6ª série:

- Universo simbólico religioso

- Ritos

- Festas religiosas

- Vida e morte

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

- Trabalhar no sentido de levar o educando a questionar sobre a presença

do sagrado em sua vida, bem como nossos ancestrais viam a importância

do sagrado, independente do credo religioso;

- Evitar entre os educandos qualquer forma de preconceito religioso;

- Identificar a existência de textos sagrados historicamente construídos

por culturas diversas ao longo da história da humanidade;

- Trabalhar no sentido em que aos poucos se desenvolva a sensibilidade

em relação as mais diversas formas de vida e crenças, por parte dos

educandos.

AVALIAÇÃO

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- Observar a participação dos educandos nas discussões relacionadas aos

assuntos abordados em sala ou então que observaram na TV, ou leram e

trazem esta contribuição para sala de aula, quer esta contribuição seja

oral ou escrita ou ainda a produção em seu caderno.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Diretrizes Curriculares da Educação Básica

Projeto Político Pedagógico

Textos dos grupos de estudos realizados em 2005.