projeto polÍtico pedagÓgico - notícias · *ensino religioso – disciplina de matrícula...
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ESCOLA ESTADUAL DO CAMPO DE SÃO JOSÉ
ENSINO FUNDAMENTAL
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
TERRA ROXA – PR
2013
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO
ESCOLA ESTADUAL DE SÃO JOSÉ – ENSINO
FUNDAMENTAL
MARIA CRISTINA DINIZ DA CUNHA
Diretora
ENEIDE LANE CRISPIM FURLAN
Professora Pedagoga
JEFERSON BATALHA FERREIRA
Secretário
TERRA ROXA – PARANÁ
2013
SUMÁRIO
I INTRODUÇÃO.......…...........................................................................................4
II DENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO...................................................... 5
III HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO...........................................................5
IV NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADOS....................................6
V DIAGNÓSTICO...................................................................................................6
VI –FUNDAMENTAÇÃO........................................................................................10
VII-PROPOSIÇÕES DE AÇÕES...........................................................................21
PROJETOS...........................................................................................................27
AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO..............................…...29
BIBLIOGRAFIA.....................................................................................................31
l - INTRODUÇÃO
O Projeto Político Pedagógico de uma escola parte do princípio de que
estabelece caminhos, formas operacionais e ações sendo compromisso de todos
os envolvidos no processo educativo, portanto construído coletivamente após
vários momentos de reflexões.
Com a gestão do Governo do Estado 2003 – 2006 a SEED estabeleceu
como linha de ação prioritária, a retomada da discussão coletiva do currículo,
como produção social do que está sendo vivido, pensado e realizado nas e pelas
escolas, constituindo-se na sistematização das propostas curriculares por
disciplina, níveis e modalidades de ensino.
A proposta curricular do Estado do Paraná a partir dessa discussão, a base
disciplinar, ou seja, a ênfase nos conteúdos científicos, nos saberes escolares das
disciplinas que compõem a matriz curricular. Tal discussão já foi devidamente
realizada e registrada em documentos encaminhados pela SEED para todas as
escolas ( versão preliminar ) em fevereiro de 2005, a discussão girou em torno do
PPP e concepção de escola, sociedade, entre outros e a matrizes curriculares, as
quais tiveram o mesmo encaminhamento dos momentos anteriores.
Faz-se necessário, nesse contexto de mudanças, pensar em propostas
educacionais que garantam e assegurem o acesso igualitário de qualquer
criança, adolescente, jovem ou adulto, às instituições públicas de ensino para,
nelas, se apropriarem dos bens culturais historicamente acumulados e para
construírem conhecimentos, com competência crítica e reflexiva. O grande
desafio é estar atento para impedir que os direitos dos homens, assegurados nas
leis de um país, de um estado, de um município, de uma escola e repetidos
discursos sejam desrespeitados na vida prática.
Para tornar realidade esses desafios, faz-se necessário situar a escola,
contextualizando e refletindo sobre suas concepções e metas que permeiam as
ações para torná-la democrática.
II – IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
Escola Estadual do Campo de São José – Ensino Fundamental
Fone:(44)36911026
E-mail:[email protected]
Site: www.trxsaojose.seed.pr.gov.br
Localização: PR 364 KM 14 São José
CEP:85990-000 Terra Roxa – PR
A Escola Estadual do Campo de São José - Ensino Fundamental (6ºao
9º ano), localiza-se na comunidade de São José, Município de Terra Roxa –
Estado do Paraná e tem como Entidade Mantenedora o Governo do Estado do
Paraná, Representado pela SEED – Secretaria de Estado da Educação .
Foi criada pela Resolução n.º 170/83 de 23 de fevereiro de 1983, e
implantada no ano de 1983 e de renovação de funcionamento: nº 4611/08 de
18/12/2008.
III . HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO
São José é uma comunidade pertencente ao município de Terra Roxa, e
como este, foi colonizado por pessoas vindas de diferentes partes do Brasil: São
Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul,
Nordeste do Brasil e Norte do Paraná, ou seja foi resultado de um processo de
migração a nível nacional e estadual, à procura de ascensão sócio- econômica,
com o objetivo de conseguir terras férteis e baratas, compradas da companhia
CODAL, com finalidades iniciais de cultivar a erva-mate e mais tarde o café.
Também cultivaram uma pequena quantidade de diferentes produtos de
agricultura de subsistência, mas o que mais se destacou foi a produção de café, e
com sua decadência, alguns anos depois, ocorreu o êxodo rural.
O patrimônio de São José foi fundado em 1957. Os primeiros habitantes
foram três famílias: José Mafort, Deraldino José da Silva e Paulo Belarmelindo.
Com o passar dos anos foram chegando mais famílias e construindo suas
casas à beira da estrada, pois tinham em mente transformar este lugar numa vila.
O Sr. José Correia fez uma promessa e trouxe a imagem de São José
para a igreja. Por isso a vila ficou sendo chamada de São José.
Foi construída também uma escola maior, em um terreno doado pelo Sr.
Paulo Ribeiro e Maria Regas Ribeiro. O terreno possui uma área de 2.000 metros
quadrados. Foi doado no dia 09/04/76.
São José, é hoje uma vila, assim como queriam os primeiros moradores.
Com a chegada da tecnologia a vida das pessoas ficou mais fácil. Hoje, além da
escola e da Igreja Católica , existe outra igreja , a Congregação Cristã no Brasil,
três vendas, uma lanchonete, borracharia, garapeira, posto telefônico, posto de
saúde, fecularia, movimento de mulheres, panificadora comunitária, time de
futebol feminino “Juventus Esporte Club”.
IV - NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADOS
MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL
NRE: 27 Toledo MUNICÍPIO: 2760 Terra Roxa
ESTABELECIMENTO: 00438 Escola Estadual de São José – Ensino Fundamental
ENDEREÇO: PR 364 km 14
TELEFONE: 44 3691 1026
ENTIDADE MANTENENDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: ENSINO FUNDAMENTAL 6ª/9º ANO
TURNO: Tarde MÓDULO: 40 SEMANAS
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2013 FORMA: SIMULTÂNEA
BASE NACIONAL
COMUM
DISCIPLINAS / ANOS 6° 7° 8° 9°
Arte 2 2 2 2
Ciências 3 3 3 3
Educação Física 2 2 2 2
Ensino Religioso * 1 1 0 0
Geografia 2 3 3 3
História 3 2 3 3
Língua Portuguesa 5 5 5 5
Matemática 5 5 5 5
Subtotal 23 23 23 23
PARTE DIVERSIFI
CADA
L.E.M. Inglês 2 2 2 2
Subtotal 2 2 2 2
Total Geral 25 25 25 25Matriz Curricular de acordo com a LDB n° 9394/96.
*Ensino Religioso – Disciplina de matrícula facultativa..
V – DIAGNÓSTICO
Oferta de Cursos:níveis de ensino e modalidade- turnos,turmas nº de alunos.
CURSO TURNO/TURMA
Nº DE ALUNOSTARDE
ENSINO FUNDAMENTAL 6º A
7º A
8º A
9º A
17
09
10
11Sub-total 04 48
Quadro de pessoal
Professor(a)/Funcionário Graduação Esp./Instituição Função VínculoMaria Cristina Diniz da Cunha História e
Geografia
Ed. Especial Diretora QPM
Eneide Lane Crispim Furlan Pedagogia Met. do Ensino,
Ed.Esp. Gestão.
Psicopedagogia;
Pedagoga QPM
Jeferson Batalha Ferreira Letras-
Português
Sup., Orient., Adm.,
Escolar IBPEX
Secretário QFEB
Carla Vanuza Heinen Ed.ArtísticaCibele Beatriz Zavadzki História
Charlene Ap. Baungarten Geografia/Ens
Religioso
Professor SCO
Ednéia Alves Godofredo Ed. Física Professora QPM
Maria Helena da Silva Letras Professora REPRMaria H.Teixeira Fachinetti Ens.Médio --------------------- Agente Ed. I QPMNeide Berti de Souza Geografia Sociedade e meio
ambiente- UNIPAR
Professora QPM
José Alípio de Souza Matemática Professor QPMOdair Barzagui da Rocha Ciênc.Física. Matemática Professor QPMSandra Regina Faquinete Letras Inglês Ed.Especial
Met.Tec.Prod.de
texto
Professora REPR
*Loriane Cristina Soares Letras Ed.Especial-Un.Norte
do PAraná
Professora QPM
Shirley de Oliveira Bachiega Ciências
Matemática
Ensino da
Matemática
UNIPAR
Professora QPM
Norma Magnoni Ens.Médio ---------------------- Aux.Serv.G. READ
*Licença maternidadeA Escola Estadual de São José conta hoje, com quatro salas de aula,
uma secretaria, uma cozinha com despensa, três banheiros e uma quadra de
esportes não coberta, sala de informática.
Há necessidade da construção de uma biblioteca, da ampliação do
acervo bibliográfico, cobertura da quadra de esportes e de maior acervo esportivo.
Feito o levantamento de dados dos alunos de 5ª a 8ª série desta escola,
contatou o seguinte: de 43 alunos, 28 são do sexo masculino e 15 do sexo
feminino, 37 de cor branca e 06 de cor parda, 24 alunos na faixa etária de 13 a 15
anos, 18 alunos de 10 a 12 anos e 1 aluno com 16 anos. A maioria dos
educandos moram com pai e mãe e residem na zona rural, mais ou menos 50%
moram a uma distância que varia entre 5 a 9 km da escola, no entanto,
aproximadamente 40% dos alunos moram na vila próximos da escola, os demais
acima de 10km. As famílias são formadas em média por 5 pessoas; das quais a
maioria professa a religião Católica têm como atividade de lazer, a prática de
esportes.
Como em sua localidade, o setor de atividade econômica que mais oferece
emprego, é o setor secundário, a maioria trabalha em fábricas de confecção
infantil, e em seguida vem o trabalho na agricultura e ainda aparece outras
profissões, complementando, a situação econômica das 43 famílias pesquisadas
35 tem residência própria, 03 residência alugada e 04 cedida. O gráfico abaixo
indica a renda per capta das famílias que estudam nesta escola.
Ao investigar sobre o grau de instrução dos pais dos alunos desta escola
constatou-se o seguinte:
RENDA FAMILIAR
ATÉ 1 SMDE1 A 2 SM2 OU MAIS
Ao perguntar aos alunos (as) o que esperam da/para escola, e como a
educação escolar pode contribuir para o seu futuro? Obtivemos a seguintes
respostas:
• quadra desportiva coberta, adequada para a prática;
• melhoria na qualidade de vida, um futuro melhor:
• fazer uma faculdade e ter uma profissão:
• projetos que beneficiam os alunos;
• educação de qualidade;
• armários em sala de aula e;
• um ambiente agradável para estudar.
A escola oferta Sala de Apoio no contraturno do 9ª ano, nas disciplinas de
Língua Portuguesa e Matemática. Para alunos que necessitam de Sala de
Recursos é encaminhado para atendimento em outro estabelecimento de Ensino.
Esta escola oferta ainda, Atividades Complementares em Contraturno
de Esporte e Lazer - Futebol com objetivo de promover a melhoria na qualidade
do ensino respondendo às demandas educacionais e aos anseios da
comunidade, incentivando os educandos aos estudos e fazendo com que eles
gostem da escola, oportunizando maior integração entre aluno, família e escola;
Quanto aos dados de repetência na 5ª e 7ª série o índice é zero, na 6ª e 8ª
série apenas um aluno ficou reprovado. Nesta escola não tem aluno(a) evadido.
No levantamento de dados feito com professores, constatou - se que
existem alguns problemas na realidade de São José, que se refletem na escola e
no ensino aprendizagem, de forma direta ou indiretamente:
Descompromisso, por parte de alguns alunos, com tarefas, atividades, etc.
- Pouco envolvimento por parte de alguns pais;
GRAU DE INSTRUÇÃO DOS PAIS
EF – Inc.EF – Comp.EM – Inc.EM – Comp.E. Superior
A expectativa dos professores, é transformar essa realidade, formando o
homem cidadão, com ampla visão de mundo, crítico, criativo, resgatando sua
cidadania através de ações conscientes e corajosas, e possuidor de valores
como solidariedade humana.
Para melhor desempenho da escola, os educadores julgam importante:
companheirismo, respeito mútuo, maior envolvimento da comunidade, a
permanência do professor pedagogo, para orientar seus trabalhos e dar-lhes o
apoio que necessitam, biblioteca equipada, disciplina, maior comprometimento
dos alunos.
VI –FUNDAMENTAÇÃO
Vivemos em uma sociedade organizada de forma injusta, tanto política,
econômica ou cultural, com uma diversidade muito grande.
O comodismo de se pensar que este modelo visando o privilégio de
poucos não mudará , que é utópico não deve ser ponto de partida, caso contrário
seríamos coniventes com as injustiças, portanto é primordial lutar constantemente
contra a exploração do forte sobre o mais fraco. Tentar inverter a desigualdade
gritante por mais que esta ocorra de forma lenta, pouco visível, a longo prazo, não
desistir nunca ao menos do pensamento positivo e persistência de mudança, por
mais que as injustiças continuem.
Esta sociedade da informação que está permanentemente em
transformação, a globalização significa não só a imposição de uma cultura,
marcada por variados interesses, mas também a construção de identidades
culturais nacionais. Na medida em que responde as necessidades globais que
jamais poderão ser alvo de qualquer tipo de discriminação, a escola pública, se
torna um espaço de justiça social, pois existe em função de valores que são
comuns a todos os cidadãos.
Um dos grandes desafios hoje, está em propiciar aos indivíduos cada vez
mais, a capacidade de participação na vida política e social que se manifesta nas
sociedades democráticas e igualitárias.
É importante que à escola seja um espaço que desperte a paixão pelo
conhecimento, pela aprendizagem, pelo conhecer, que os alunos
percebam que o domínio do conhecimento crítico e científico sirva como
instrumento para exercer seu papel de cidadão na sociedade.
Segundo Basso, a teoria de Vygotsky coloca que: é na interação que a
criança elabora seus conhecimentos sobre os objetos, em um processo mediado
pelo outro. O conhecimento tem gênese nas relações sociais, sendo produzido na
intersubjetividade e marcado por condições culturais, sociais e históricas. E ainda,
o ambiente computacional proporciona mudanças qualitativas na zona de
desenvolvimento proximal do aluno, os quais não acontecem com muita
frequência em salas de aula “tradicionais”. A colaboração entre crianças
pressupõe um trabalho de parceria conjunta para produzir algo que não poderiam
produzir individualmente.
A avaliação é concebida como processo diagnóstico, contínuo,
cumulativo, de conjunto, um processo natural, que permite ter consciência do que
está sendo feito, da qualidade e das consequências e que só deveria ser utilizada
para aprender, reafirmar, ratificar ou retificar, sempre para melhorar, nunca para
eliminar, selecionar ou segregar. A avaliação busca o conhecimento, pretende
comprovar o que o aluno sabe e o grau de compreensão daquilo que aprendeu
reflexão coletiva de todos os envolvidos no processo ensino aprendizagem de
repensar e rever a prática pedagógica, serve ainda como parâmetro para
conduzir a ação docente. É uma ação que ocorre em todo o processo e não
apenas em momentos específicos, caracterizados como fechamento de etapas
de trabalho, e que envolve não somente o professor, mas também alunos, pais e
a comunidade escolar.
Apresenta- se de forma diagnóstica e formativa contemplando os
aspectos quantitativos e, principalmente os qualitativos. Ela deve ser coerente
com os conteúdos ministrados e com critérios bem definidos.
Conforme LDB, art. 24
V – a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:
- A avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência
dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do
período sobre os de eventuais provas finais;
Para a aprovação do aluno a média estabelecida é 6,0 (seis virgula zero).
Conforme . Del. 007/99 art. 1º:
A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual
o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio
trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de
aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir- lhes
valor, propondo a retomada de conteúdos( recuperação) de forma paralela para
garantir a aprendizagem dos mesmos, buscando novas metodologias.
O Conselho de Classe concebido como um órgão de natureza consultiva
e deliberativa em assuntos didático e pedagógicos, fundamentado no Projeto
Político Pedagógico da escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade
de analisar as ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a
efetivação do processo ensino e aprendizagem, constitui-se em um espaço de
reflexão pedagógica, onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma
coletiva, discutem alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam
vir a sanar necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e
aprendizagem.
A Escola Estadual de São José – Ensino Fundamental, tem como princípio
filosófico fundamental, a formação do Homem - Cidadão e garantir os direitos do
educando previsto na LDB.
O ensino fundamental compõe, juntamente com a educação infantil e o
ensino médio, o que a Lei Federal nº9394, de 1996- nova Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional -, nomeia como educação básica e que tem por
finalidade “desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação indispensável para
o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em
estudos posteriores.”
De acordo com a LDB, o ensino fundamental no Brasil, tem por objetivo a
formação básica do cidadão, mediante:
I- O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios
básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II- a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III- o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a
aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV- o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade
humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.”
Ao considerar esses objetivos, a escola se organiza em torno dos três
princípios que inspiram os valores estéticos, políticos e éticos da Constituição e
da LDB: sensibilidade, igualdade e identidade.
Quanto aos aspectos sociais – a escola, na condição de espaço público,
procura aprimorar sua missão social, política e pedagógica, desenvolvendo, em
todos os que dela participam, comportamentos e atitudes de solidariedade
baseados no respeito e na valorização da diversidade humana e das diferenças
individuais. A participação em práticas desportivas vem garantir a efetivação dos
aspectos sociais acima estabelecidos.
Que os alunos sejam capazes de:
• Compreender a cidadania como participação social e política, assim
como exercício de direitos e deveres políticos, civis, e sociais,
adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e
repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo
respeito.
• Posicionar- se de maneira crítica, responsável e construtiva na
diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de
mediar conflitos e de tomar decisões coletivas;
• Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões
sociais, materiais e culturais como meio para construir
progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o
sentimento de pertinência ao País.
• Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural
brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e
nações, posicionando- se contra qualquer discriminação baseada em
diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou
outras características individuais e sociais;
• Perceber - se integrante, dependente e agente transformador do
ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles,
contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente;
• Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de
confiança em suas capacidades afetivas, física, cognitiva, ética,
estética de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com
perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania.
• Conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando
hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de
vida e agindo com responsabilidade em relação à sua saúde e à
saúde coletiva;
• Utilizar as diferentes linguagens – verbal, musical, matemática, gráfica,
plástica e corporal- como meio para produzir, expressar e comunicar
suas ideias, interpretar e usufruir produções culturais, em contextos
públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de
comunicação;
• Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos
para adquirir e construir conhecimentos.
• Questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de
resolvê- los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a
intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos
e verificando sua adequação.
• Compreender o valor do trabalho no campo, o desenvolvimento
sócio- econômico e valorizar a cultura que emana do mesmo;
• Compreender que a sociedade é formada por pessoas que pertencem
a grupos étnicos - raciais distinto, que possuem cultura e história
própria, igualmente valiosos, que constroem, na nação brasileira, sua
história.
Quanto a gestão escolar, as expectativas são: transparência,
responsabilidade, participação, comprometimento, mais autonomia para diretores,
e destes para os professores, inovação, gestão democrática com a participação
da comunidade mais compartilhada, compromissada, dinâmica e ativa.
A Escola propõe a garantia de alguns princípios: da política da igualdade -
que estimula o reconhecimento dos direitos humanos e o exercício dos direitos e
deveres da cidadania, como fundamento da preparação do educando para a vida
civil. Este princípio se expressará na busca e uma educação acessível a todos,
preparando para o exercício da cidadania, num meio ambiente saudável, bem
como, procurando combater a todas as formas de preconceitos e discriminação,
por motivo de raça, sexo, religião, cultura, condição econômica, aparência ou
condição física.
Um dos fundamentos da política da igualdade é a estética da sensibilidade
dela que se lança mão quando se denuncia as discriminações, e quando
reconhecendo as diversidades, visa promover igualdade entre os desiguais.
Educar sob a inspiração da ética não é transmitir valores morais, mas criar
as condições para que as identidades se constituam pelo desenvolvimento da
sensibilidade e pelo reconhecimento do direito à igualdade.
Como princípio da qualidade - assegurar formas de conhecimentos
científico e concretos partindo da reflexão crítica da realidade, tendo em vista a
construção e a viabilização de um currículo organizado em áreas, superando a
fragmentação das aulas, dos conteúdos, ampliando o espaço útil dos conteúdos,
através da interdisciplinaridade, uma necessidade para que haja um melhor
aproveitamento por parte de todos os educandos.
Esta proposta desafia as mudanças, passando pelo repensar de posturas
pedagógicas e pela oportunidade de efetivar um ensino renovado, dotado de
senso crítico, considerando as posturas políticas do professor e do aluno, do
diálogo, diante do processo ensino aprendizagem.
A gestão democrática – e os instrumentos de ação colegiada, é o processo
que rege o funcionamento da escola, compreendendo tomada de decisão
conjunta no planejamento e na execução, acompanhamento e avaliação das
questões administrativas e pedagógicas, envolvendo à participação de toda a
comunidade escolar, os profissionais da educação, alunos, pais ou responsáveis
que protagonizam a ação educativa da escola, através dos órgãos colegiados
( Conselho de Classe, Conselho Escolar, APMF ).
Valorização Profissional – Conforme Art. 67 da LDB, os sistemas de ensino
promoverão a valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes,
inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público:
aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento periódico
remunerado para esse fim; período reservado para estudos, planejamentos e
avaliação, incluído na carga de trabalho; condições adequadas de trabalho; piso
salarial profissional; ingresso exclusivamente por concurso público de provas e
títulos.
Conforme as Diretrizes Curriculares, os Desafios Educacionais
Contemporâneos e a Diversidade é demanda que possuem uma historicidade, por
vezes fruto das contradições da sociedade capitalista, outras vezes oriundas dos
anseios dos movimentos sociais e, por isso, prementes na sociedade
contemporânea. São de relevância para a comunidade escolar, pois estão
presentes nas experiências, práticas, representações e identidades de educandos
e educadores.
A escola não pode ficar alheia as demandas da diversidade cultural e dos
desafios contemporâneos, pois estão presentes no cotidiano escolar, portanto,
faz- se necessário repensar ações educativas que possibilitam o respeito e a
prevenção aos educandos.
Conforme Cadernos Temáticos (2008) - É necessário considerar o fenômeno
da violência a partir de uma perspectiva histórica, social e política. Compreende-
se a violência na escola como um processo que se constitui historicamente no
espaço e no tempo escolar. A violência na escola torna- se preocupante pelo fato
de que enquanto espaço institucionalizado de desenvolvimento do indivíduo pela
educação. Sendo esta um processo de sociabilização, de desenvolvimento
intelectual, científico e filosófico do indivíduo.
O Enfrentamento à Violência na Escola requer formação continuada dos
profissionais da educação, reflexões e discussões em grupos de estudos,
seminários e oficinas sobre as causas da violência e suas manifestações, bem
como a produção de material de apoio didático- pedagógico.
A violência, no âmbito das Escolas Públicas Estaduais, pode ser entendida
como um processo complexo e desafiador que requer um tratamento adequado,
cuidadoso e fundamentado teoricamente, por meio de conhecimentos científicos,
desprovidos de preconceitos e discriminações.
Conforme Cadernos Temáticos (2008) - A Prevenção ao Uso Indevido de
Drogas, no âmbito das escolas públicas estaduais, pode ser entendida como um
processo complexo e desafiador que requer um tratamento adequado, cuidadoso
e fundamentado teoricamente, por meio de conhecimentos científicos,
desprovidos de preconceitos e discriminações.
A demanda de Cidadania e Direitos Humanos no âmbito da Coordenação
dos Desafios Educacionais Contemporâneos, da Diretoria de Políticas e
Programas Educacionais – CDEC/DPPE/SEED, nasce com o desafio de
implementar o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos nas escolas de
nossa rede.
A proposta da Educação Fiscal é estimular o cidadão a refletir sobre a
função socieconômica dos tributos, possibilitar aos cidadãos o conhecimento
sobre administração pública, incentivar o acompanhamento, pela sociedade, da
aplicação dos recursos públicos e criar condições para uma relação harmoniosa
entre o Estado e o cidadão.
Conforme a Resolução CNE/CEB Nº 01/02, Art. 13. Os sistemas de ensino,
além dos princípios e diretrizes que orientam a Educação Básica no país,
observarão, no processo de normatização complementar da formação de
professores para o exercício da docência nas escolas do campo, os seguintes
componentes:
I - estudos a respeito da diversidade e o efetivo protagonismo das crianças,
dos jovens e dos adultos do campo na construção da qualidade social da vida
individual e coletiva, da região, do país e do mundo;
II - propostas pedagógicas que valorizem, na organização do ensino, a
diversidade
cultural e os processos de interação e transformação do campo, a gestão
democrática, o acesso ao avanço científico e tecnológico e respectivas
contribuições para a melhoria das condições de vida e a fidelidade aos princípios
éticos que norteiam a convivência solidária e colaborativa nas sociedades
democráticas.
A Lei Nº 9705/99 que dispõe sobre a Educação Ambiental nos seus
artigos:
Art. 1º – Entendem- se por educação ambiental os processos por meio dos
quais o indivíduo e a coletividade constrói valores sociais, conhecimentos,
habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio
ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua
sustentabilidade.
Art. 2º – A educação ambiental é um componente essencial e permanente
da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os
níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não formal.
A Lei Nº 11.645/08 que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, para incluir no Currículo Oficial da rede de Ensino de Ensino a
obrigatoriedade da temática ” História e Cultura Afro- Brasileira e Indígena”.
A educação das relações étnico - raciais impõe aprendizagens entre
brancos, negros e indígenas, trocas de conhecimentos, quebra de desconfianças,
projeto conjunto para construção de uma sociedade justa e igualitária.
Conforme a Lei nº 9394/96, Art. 58 – Entende- se por Educação Especial,
para os efeitos desta Lei, a modalidade da educação escolar, oferecida
preferencialmente na rede regular do ensino, para educandos portadores de
necessidades especiais.
Segundo a Deliberação CEE nº02/03, o Art. 6º Será ofertado atendimento
educacional especializado aos alunos com necessidades educacionais especiais
decorrentes de:
I – dificuldades acentuadas de aprendizagens ou limitações no processo de
desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades
curriculares,não vinculadas a uma causa orgânica específica ou relacionadas a
distúrbios, limitações ou deficiências;
II - dificuldades de comunicação e sinalização demandando a utilização de
outras línguas, linguagens e códigos aplicáveis;
III - condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos neurológicos ou
psiquiátricos;
IV – superdotação ou altas habilidades que, devido às necessidades e
motivações específicas, requeiram enriquecimento, aprofundamento curricular e
aceleração para concluir, em menor tempo, a escolaridade, conforme normas a
serem definidas por Resolução da Secretaria de Estado da Educação.
Torna- se obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública
Estadual de Ensino conteúdos da disciplina História do Paraná, conforme Lei Nº
13.381/01. No seu Art. 1º – Torna- se obrigatório um novo tratamento, na Rede
Pública Estadual de Ensino, dos conteúdos da disciplina História do Paraná, no
Ensino Fundamental e Médio, objetivando a formação de cidadãos conscientes da
identidade, potencial e valorização do nosso Estado.
O Conselho Escolar - é um órgão colegiado de natureza consultiva,
deliberativa e fiscal, que tem como objetivo de estabelecer o projeto político
pedagógico da escola, critérios relativos à sua ação, organização, funcionamento
e relacionamento com a comunidade, nos limites da legislação em vigor e
compatíveis com as diretrizes e política educacional traçadas pela SEED. Tem
por finalidade promover a articulação entre os vários segmentos organizados da
sociedade e os setores da Escola, a fim de garantir a eficiência e a qualidade do
seu funcionamento.
Grêmio Estudantil – é uma representação do corpo discente da escola.
Ele deve ser visto como expressão da vontade dos estudantes. É de fundamental
importância esta representação escolar no debate da escola para sua
democratização e evolução.
Representante de turma/Classe – É uma instância intermediária e
deliberativa do grêmio, é o órgão de representação exclusiva dos estudantes e
será constituído somente pelos representantes de turmas, escolhidos anualmente
pelos alunos de cada turma.
APMF – um órgão de representação dos pais, mestres e funcionários do
Estabelecimento de Ensino, não tem caráter político partidário, religioso, racial e
sem fins lucrativos, não sendo remunerado seus dirigentes e conselheiros.
Liberdade/autonomia - Construir um projeto político pedagógico significa
repensar as relações de poder existentes na escola, no âmbito pedagógico e
administrativo. Cabe a todos os envolvidos no processo ensino aprendizagem
opinarem sobre os encaminhamentos a serem tomados, partindo do princípio que
todos são livres para opinarem, sendo respeitados nas suas convicções,
conforme, preceitos legais, LDB,ECA , Regimento Escolar.
Conforme Ilma Alencastro Veiga, quatro dimensões básicas são fundamentais
na construção do PPP:
Autonomia Administrativa – entende-se que a escola pode elaborar e gerir
seus planos, programas e projetos, adequando sua estrutura organizacional à
realidade e ao momento histórico vivido. Refere-se à organização da escola e
nela destaca-se a gestão, a direção como coordenadora de um processo que
envolve relações internas e externas, ou seja, como o sistema educativo e com a
comunidade na qual a escola está inserida.
A nova LDB 9.394/96, além de explicitar a incumbência da escola de elaborar
e executar sua proposta pedagógica (art. 12, I), define também sua
responsabilidade em administrar seu pessoal e recursos financeiros (art.12,II).
A Autonomia financeira – compreende as competências para elaborar e
executar seu orçamento, com fluxo regular do Poder público, permitindo à escola
planejar e executar suas atividades,independentemente de outras fontes de
receita com fins específicos; sendo que depende financeiramente do Poder
Público, assim como controle e previsão de contas.
Segundo Veiga, 2001, além da autonomia de criar, executar e avaliar o
Projeto Político- Pedagógico, a escola possui autonomia para lidar com outras
dimensões:
A autonomia pedagógica que consiste na liberdade de ensino e pesquisa..
Esta autonomia está diretamente relacionada à identidade escolar, a sua função
social, à organização curricular, à avaliação, ou seja, à essência do Projeto
Político Pedagógico da unidade escolar.
A relatividade dessa autonomia evidencia-se quando existem
interferências, como, por exemplo, currículos mínimos de cursos predefinidos, e
ela se amplia com as possibilidades prescritas na Lei 9.394/96.
A autonomia Jurídica – diz respeito à possibilidade de a escola elaborar
suas próprias normas e orientações escolares, tendo cuidado para não se
transformar em uma instância burocrática, e que acaba por descaracterizar seu
papel de proporcionar aos educandos, instrumentos que permitam conquistar
melhores condições de participação cultural, profissional e sócio política.
Conforme a Instrução 024/2012 – SEED/SUED – a Secretaria de Estado
da Educação, juntamente com a Defesa Civil Estadual e o Corpo de Bombeiros
Militar, implementam a Brigada Escolar como medida preventiva, visando
desenvolver ações de segurança da comunidade escolar e a renovação dos Atos
Regulatórios das Instituições da rede estadual de ensino. A Brigada Escolar
constituída por 5 membros da escola elaborará um Plano de Abandono que será
realizado com todo coletivo escolar .ANEXO
Tendo em vista a superação dos desafios encontrados, pode-se tornar
necessário alterar determinadas concepções e introduzir ações completamente
novas.
As decisões de responsabilidade do coletivo da escola, levam a todos a
pensar e conceber em que contexto estão inseridos e que ações superariam
essas situações, com vista uma meta a alcançar que é à aprendizagem dos
alunos e a busca de uma sociedade mais justa, solidária e humanizada.
Partindo do pressuposto da gestão democrática, o compromisso de todos
os envolvidos no processo educativo, pais, alunos , professores, funcionários,
direção, equipe pedagógica enfim, dentro da especificidade de cada função, ter
clareza do seu papel a desempenhar.
Uma das formas para favorecer esse processo de democratização na
escola, garantindo espaços de atuação coletiva , é fortalecer o Conselho Escolar,
o qual constitui um importante espaço de tomada democrática de decisões. A
política de formação desta gestão pode ser vista tanto na dimensão de
qualificação quanto da formação continuada para todos os profissionais da
educação.
Esse modo de pensar a formação continuada constitui, então, mais um dos
meios de consignificar o papel da escola, na medida em que oportuniza o acesso
aos novos conhecimentos produzidos nas mais diferentes áreas. Concordando
com Kramer (1998,p.20) quando defende a atualização e a formação de
professores como estratégia essencial no enfrentamento dos inúmeros desafios
que se apresentam na atuação docente. Enfrentá-los exige dos professores
clareza e domínio de sua área de atuação, bem como reflexão constante sobre a
sua prática. A formação continuada tem sido pensada com a finalidade de
resgatar a dimensão política, ética e humanizadora que envolve o ato educativo,
visando à conquista de uma sociedade e uma cultura mais amplamente
democratizadas, garantindo a todos não só o acesso à escolarização como à
aprendizagem efetiva e aos bens culturais da sociedade da qual faz parte.
Fruto das discussões entre as forças políticas e econômicas, a Lei nº
9394/96-LDB, no seu art. 14 introduziu a gestão democrática a ser construída no
interior das escolas. Veja que pela legislação podemos organizar a escola e
tomar decisões de outra maneira. É um espaço em que todos podem participar,
apresentar propostas, e no diálogo, na reflexão sobre identidade, atuação
profissional de todos pedagógicos e administrativos .As ações serão definidas e
todos corresponsáveis.
Sendo assim, aspectos administrativos no que compete a secretaria estará
sempre em sintonia com os aspectos pedagógicos, no que se refere a
transferências, remanejamentos, prazo de entrega de notas ou menções à
secretaria, entrega de boletins aos responsáveis, formação de turmas, números
de alunos, adaptações, progressão parcial (metodologias a serem utilizadas).
Enfim, todas as medidas administrativas devem estar interligadas com as
pedagógicas para que uma complemente a outra.
Compete a Direção garantir os princípios da gestão democrática, da LDB,
tendo em vista a qualidade do ensino.
Compete ao pedagogo, fazer a mediação do processo ensino e aprendizagem
visando a melhoria da qualidade do ensino.
Compete ao corpo docente elaborar uma proposta pedagógica que valorize
o atendimento a diversidade cultural e os processos de interação e transformação
do campo.
VII-PROPOSIÇÕES DE AÇÕES
Dentro do novo contexto educacional, que envolve mudanças, os
profissionais da educação consideram importante a colaboração entre os vários
setores da escola (Direção, Equipe Pedagógica, Professores e funcionários),
aperfeiçoando se para um trabalho de qualidade, respeitando as opiniões dos
outros, trocando ideias e experiências, contribuindo com o grupo, buscando
sempre participar de eventos de formação continuada, como garantia da melhoria
da qualidade do ensino.
A hora atividade é momento disponível aos professores, a fim de planejar,
estudar, trocar experiências, repensar a metodologia aplicada, bem como corrigir
provas e trabalhos, neste espaço de tempo, poderá também ser realizado
atendimento a pais e responsáveis, quando houver necessidade. A hora
atividade é direito do professor e está especificada na instrução 02/03 da
SUDE/SEED, sendo ela, 20% da carga horária para os professores . A escola
organiza esse horário de forma a favorecer o trabalho coletivo, respeitando
conforme a possibilidade a orientação recebida de organização por área,
objetivando o trabalho colaborativo, possibilitando a reflexão do plano de ação
sempre que necessário.
Para isso pretende criar uma vivência escolar interatuante, propiciadora
de participações sociais organizadas, preparadoras do exercício da cidadania.
O exercício da cidadania prevê o respeito, o reconhecimento, a aceitação
e a valorização das diversidades: étnicas, religiosas, culturais, sócio- econômicas,
linguísticas, de capacidades, que formam a composição dos grupamentos
humanos de cunho democrático.
Para efetivação das ações relacionadas a Educação das Relações
Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira, Africana e
Indígena, a escola conta com a Equipe Multidisciplinar, que ajuda a organizar no
âmbito da escola, atividades que envolvem todas às disciplinas.
Na escola, as diferenças individuais estão presentes e a atenção à
diversidade é o eixo norteador de uma educação inclusiva, isto é, uma educação
para todos, buscando eliminar rótulos, preconceitos, mecanismos de exclusão de
alunos que, por diversas razões, contrariam as expectativas do sistema
educacional escolar e acabam discriminados e em situação de desvantagem.
A Escola de São José almeja criar alternativas viáveis à efetivação da sua
intencionalidade educativa para todos. Para isso, tem como princípios básicos:
• garantir condições para que o aluno adquira instrumentos que o capacite
para um processo de educação permanente;
• formar a pessoa para que ela possa desenvolver valores e competências
necessárias à integração de seu projeto individual ao projeto da sociedade em
que se situa;
• aprimoramento do educando, incluindo a formação ética e o
desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
• o desenvolvimento das competências para continuar aprendendo, de forma
autônoma e crítica, em níveis mais complexos de estudos;
• garantir a compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos do
processo produtivo da sociedade atual, e a vivência plena da cidadania;
• valorizar o trabalho dos docentes, como produtores, articuladores,
planejadores das práticas educativas e como mediadores do conhecimento
socialmente produzido.
Atendendo a esses princípios, a escola planejará seu espaço e tempo
para “acolher”, expressar a diversidade dos alunos e proporcionar condições para
que as identidades se constituam pelo desenvolvimento da sensibilidade e pelo
reconhecimento do direito à igualdade.
Enfim, o que à Escola almeja é desenvolver nos jovens: os
conhecimentos as competências cognitivas e sociais aliadas à constituição de
identidades comprometidas com a verdade, com a autonomia intelectual e o
pensamento crítico.
Conforme a autora Ilma Alencastro Passos Veiga( 2002), a escola é um
espaço de concepção, realização e avaliação de seu projeto educativo, uma vez
que necessita organizar seu trabalho pedagógico com base em seus alunos.
Assim sendo, a Escola Estadual de São José – Ensino Fundamental, apresenta
como pressuposto epistemológico, construir- se como um espaço de convivência
social, em que pessoas cooperam, constroem suas identidades, preservam suas
especificidades culturais e respeitam o pluralismo.
Para isso, procura atender a necessidade de se planejar currículos
educacionais flexíveis que possam abranger seus variados tipos de educandos e
que possam, ao mesmo tempo, oferecer o mesmo conteúdo curricular, sem perda
da qualidade do ensino e da aprendizagem.
Dentro dos princípios da educação inclusiva, entendida como aquela que,
além de acolher todas as crianças e jovens, garante uma dinâmica curricular que
contemple mudar o caráter discriminatório do fazer pedagógico, a partir das
necessidades dos alunos, esta escola procurará atender os objetivos da LDB, de
assegurar aos educandos: currículos, métodos, técnicas, recursos educativos,
organização específicos, para atender às necessidades (Art.59).
A escola oferta sala de Apoio à Aprendizagem aos alunos do 6º e 9º ano,
no período contraturno, das disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática com
o objetivo trabalhar a defasagem dos conteúdos dessas disciplinas. Para o aluno
de inclusão que necessita de atendimento em sala de Recursos estes são
encaminhados a outra escola, visto que esta só tem um turno de trabalho.
Oferta ainda, Atividade complementar de Contraturno Periódicas: Esporte
e Lazer: Futebol, ofertadas no mínimo com 04 (quatro) horas semanais
distribuídas na semana, para grupos de alunos de mesma série/ano ou séries/ano
diferentes, inseridas no Sistema de Acompanhamento das Atividades
Complementares Curriculares.
A educação escolar deve constituir- se em uma ajuda intencional,
sistemática, planejada e continuada para crianças, adolescentes e jovens durante
um período contínuo e extensivo de tempo, diferindo de processos educativos
que ocorrem em outras instâncias, como na família, no trabalho, na mídia, no
lazer, e nos demais espaços de construção de conhecimentos e valores para o
convívio social.
Deve- se procurar métodos de estudo que promovam a permanência dos
alunos na escola, reconheçam sua diversidade e busquem formas de
acolhimento, para evitar- se o fracasso escolar e, em consequência, a exclusão
social.
A Escola Estadual de São José buscará o aprofundamento e
intensificação das relações com a comunidade, promovendo a integração dos
diversos espaços educacionais, tendo como objetivo criar ambientes culturais
diversificados que contribuam para o conhecimento e para a aprendizagem do
convívio social.
Este estabelecimento de Ensino, ao tomar para si o objetivo de formar
cidadãos capazes de atuar com competência e dignidade na sociedade, buscará
eleger, como objeto de ensino, conteúdos que estejam em consonância com as
questões sociais que marcam cada momento histórico.
Buscará favorecer a produção e a utilização das múltiplas linguagens, das
expressões e dos conhecimentos históricos, sociais, científicos e tecnológicos,
sem perder de vista a autonomia intelectual e moral do aluno.
Procurará destacar conteúdos que façam sentido para o momento de vida
presente e que, ao mesmo tempo, favoreçam o aprendizado de que o processo
de aprender é permanente.
Para tanto, utilizará metodologias capazes de priorizar a construção de
estratégias de verificação e comprovação de hipóteses na construção do
conhecimento, a construção de argumentação capaz de controlar os resultados
desse processo, o desenvolvimento do espírito crítico capaz de favorecer a
criatividade, a compreensão dos limites e alcances lógicos das explicações
propostas.
Metodologias que favoreçam essas capacidades, inovarem também, o
desenvolvimento da autonomia do sujeito, o sentimento de segurança em relação
as suas próprias capacidades, interagindo de modo orgânico e integrado num
trabalho de equipe e, portanto, sendo capaz de atuar em níveis de interlocução
mais complexos e diferenciados.
Tendo em vista a adequação da realidade do homem do campo, este
tem procurado se adaptar as mudanças tecnológicas visando melhores condições
de vida, sem ter que sair do campo. Sendo assim, a escola deverá adequar seu
currículo no intuito de atender esta realidade.
A escola propõe um sistema de avaliação bimestral, sendo que com o
valor de até 6,0 pontos destinados no mínimo duas avaliações e com valor de até
4,0 pontos de atividades diversificadas. Na avaliação do aluno são considerados
os resultados obtidos durante todo o período letivo, num processo contínuo,
expressando o seu desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma.
O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, (que preside, em sua falta
ou impedimento será substituído pelo Professor Pedagogo), pelo secretário(a) e
por todos os Professores que atuam numa mesma turma.
O Conselho de Classe reúne-se ordinariamente em cada bimestre em
datas previstas no calendário escolar, e extraordinariamente, sempre que um fato
relevante assim o exigir. A convocação para reuniões é feita através de edital,
com antecedência de 48 horas, sendo obrigatório o comparecimento de todos os
membros convocados, ficando os faltosos passíveis de desconto nos
vencimentos.
Das reuniões do Conselho de Classe é lavrado ata por secretário em livro
próprio para registro, divulgação ou comunicação aos interessados.
Todos os conselheiros assinam a ata do Conselho de Classe, após o que
não há mais possibilidade de reconsideração do resultado. Para realização do
Conselho de Classe três momentos se fazem necessários: Pré Conselho que é
realizado pelos professores coordenadores de turma, preenchendo uma ficha,
que é discutida no Conselho de Classe e após este, o Pós Conselho, que é
apresentado aos alunos os resultados do Conselho de Classe, levando propostas
de mudanças e intervenções.
A promoção é o resultado do aproveitamento escolar do aluno e seu
processo deve ser feito conforme previsto no Regimento Escolar onde será
considerado aprovado o aluno que obtiver a média final mínima exigida de 6,0
(seis vírgula zero) e frequência mínima exigida por lei de 75% do total de horas
letivas. A média anual será obtida mediante a soma das médias do 1º, 2º, 3º e 4º
bimestres, dividido por 4 (quatro).
A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante
ao processo ensino e aprendizagem, será organizada com atividades
significativas, por meio de procedimentos teórico-metodológicos diversificados.
Terá o direito ainda, de promoção com Progressão Parcial (dependência)
em até 2(duas) disciplinas a qual fará com Plano Especial de trabalho, visto que a
escola possui apenas 1(um) turno de trabalho.
Os procedimentos de Classificação e Reclassificação não são práticas
comuns neste estabelecimento de ensino. Quando acontecem são realizadas
seguindo orientações legais e prevista no Regimento Escolar. As práticas da
Classificação e Reclassificação acontece principalmente em casos de receber
alunos com transferências procedentes do exterior onde o aluno é avaliado e
posicionado no ano/série compatível ao seu grau de desenvolvimento.
A adaptação de estudos deve ser desenvolvida de forma que o aluno
possa seguir o novo currículo sem prejuízo das atividades previstas na Proposta
Pedagógica Curricular. A efetivação deste processo é de responsabilidade da
secretaria da escola, professor(a) pedagogo(a) e docente da disciplina em
questão, onde o docente deve elaborar um plano adequado ao aluno. Ao final do
processo de adaptação, será elaborada Ata de resultados, os quais serão
registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final.
Nessa construção do conhecimento, procurará, conhecer melhor os alunos,
elaborar novos projetos, redefinir objetivos, buscar conteúdos significativos e
novas formas de avaliar, que resultem em propostas metodológicas inovadoras,
com o fim de viabilizar a aprendizagem dos educandos. Nas últimas décadas a
dinâmica pela promoção da igualdade racial no Brasil, tem provocado discussões
e medidas que viabilizam maiores oportunidades, acesso aos bens culturais e a
superação das barreiras do preconceito, com o objetivo do reconhecimento e
valorização da identidade, história e cultura dos afro-brasileiros, bem como a
garantia de reconhecimento e igualdade de valorização das raízes africanas da
nação brasileira, ao lado das indígenas, europeias e asiáticas.(Art.1º,§ 2º- Lei
10.639/03) Cabe assim, a escola fazer abordagens positivas, sempre na
perspectiva de contribuir para que o afro-descendente mire-se positivamente,
contribuindo para o país e para a humanidade. Procurará garantir o acesso e a
permanência do jovem na escola para eliminar de vez, o analfabetismo, a
exclusão social e a marginalidade. Lutará para criar mecanismos de formação
inicial e continuada aos professores, capacitando- os para a educação inclusiva.
Buscará estimular, de fato, o envolvimento e a participação democrática e
efetiva da comunidade e dos pais nas diferentes instâncias do sistema educativo
e, especialmente, criará mecanismos que favorecerão o seu envolvimento no
projeto educativo da escola.
O Conselho Escolar, é uma instância colegiada, que desempenha um
papel importante na gestão da escola, na tomada de decisão, os membros do
Conselho são convocados a participar de reuniões para apreciar e aprovar o
plano de aplicação.
Como órgão colegiado os alunos representantes de turma têm suas
atribuições definidas pela própria escola, sendo trabalhadas pelo professor
coordenador (cada professor coordena uma turma durante o ano letivo) antes da
escolha do aluno representante, (que é feita através de eleição) para que eles
possam estar cientes de suas qualidades necessárias ao cargo, assim como
suas funções.
A escola oportuniza momentos de interação entre família e comunidade
através de eventos de confraternização em datas comemorativas, como dias das
mães dos pais, mostra cultural na qual os trabalhos desenvolvidos durante o
período letivo são apresentados, reuniões bimestrais para entrega de boletins,
palestras sobre determinados temas de acordo com as necessidades, festa
junina. E ainda, convidando os pais ou responsáveis a comparecerem a Escola
quando necessário.
Compete ainda, a escola estar constantemente avaliando suas ações
repensando e propondo novas ações em busca do ensino de qualidade, não teria
sentido falar em avaliação institucional se a escola não se auto avalia e não se
propõe a ser avaliada.
PROJETOS
1 SAÚDE E PREVENÇÃO NA ESCOLA
Justificativa - Devido ao alto índice observado em estatísticas realizadas pela
secretaria de saúde regional, de adolescentes grávidas, mães e um grande
número de portadores de DSTs, a secretaria de saúde em parceria com a
secretaria de educação idealizou o Projeto, com o objetivo de minimizar esta
questão e ainda questões relacionadas a violência de todos os tipos.
Objetivo – Prevenir a gravidez na adolescência, diminuir o número de portadores
de DSTs e despertar valores de respeito a si mesmo em relação ao próprio
corpo.
Metodologia – Formar-se-á um grupo de alunos que serão os responsáveis pelo
desenvolvimento do projeto. Por meio de reuniões palestras,oficinas e encontros
realizados com outros grupos regionais, estes alunos são preparados para
realizar o trabalho com outros alunos da escola.
Cronograma – Durante todo o ano letivo, com os eventos previamente
agendados pelo NRE, e atividades desenvolvidas na escola durante o ano letivo.
Avaliação - Será observado a mudança de comportamento dos alunos,o
desenvolvimento do trabalho nos grupos, as apresentações dos resultados e a
apreciação pela comunidade dos trabalhos realizados.
2 MOSTRA CULTURAL
Justificativa – Tendo em vista necessidade de valorização das atividades
desenvolvidas na escola, optou-se por sistematizar, organizar, registrar,
apresentar à comunidade escolar e participar dos eventos promovidos pela
SEED, NRE durante o ano letivo ( atividades desenvolvidas na sala de aula e na
escola, Fera- Com Ciência).
Objetivo
- Valorizar as atividades e projetos desenvolvidos na escola;
− Despertar o interesse nos alunos para um melhor desempenho nas
atividades;
- Apresentar para a comunidade escolar para que os pais conheçam e valorizem
mais os trabalhos desenvolvidos na escola.
Metodologia – Selecionar os trabalhos desenvolvidos durante o período letivo em
todas as disciplinas para apresentação na Mostra, no Fera e no Com Ciência.
Cronograma – Durante todo o ano letivo, com a realização da Mostra no segundo
semestre, ( segunda quinzena de novembro).
Avaliação – Serão observados o interesse, a motivação e o desempenho dos
alunos na realização das atividades e apresentação dos trabalhos.
3 JOGOS INTERCLASSES
Justificativa:
Diante da necessidade de resgatar o indivíduo como um todo, e fortalecer os
elos de amizade e respeito entre a comunidade escolar e a sociedade em que
este projeto deve ser promovido nas escolas.
Objetivo :
− Estimular a busca pela informação e prática da atividade física.
− Desenvolver a interação entre as turmas e o senso esportivo;
Metodologia: Organizar as atividades por sala/turma/equipe ou ainda conforme
o interesse dos alunos com diferentes modalidades desportivas: futsal, queima,etc
Avaliação:
Acontece durante toda execução do projeto.
4. ATIVIDADE COMPLEMENTAR EM CONTRATURNO
NRE:TOLEDO - 27
PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ATIVIDADE COMPLEMENTAR
CURRICULAR EM CONTRATURNO – PERIÓDICO
MACROCAMPO Tecnologias da Informação e o uso de Mídias:
TURNO Manhã
Nº DE ALUNOS 28 Alunos
CONTEÚDOS
Digitação;
Normas técnicas do trabalho científico;
Tecnologia disponível na escola (Sistema PR Digital, TV
Multimídia, Aparelhos de DVD, Projetor multimídia, e aulas
TV escola) através do sistema SEED;
Manuseio dos diversos recursos do computador: editor de textos
(Broffice-Writer), planilhas (Broffice-Calc), apresentação
(Broffice-Impress) e editor de imagens e desenhos e formas
(Broffice-Draw);
Manuseio dos programas Jclic, Xadrez Livre, Dr Geo e Qcad;
Internet (pesquisa, converter vídeos e arquivos, salvar imagens,
recursos de e-mails);
Jogos educativos (raciocínio lógico, memória, atenção).
OBJETIVOS
Ofertar atividades complementares, promovendo a melhoria na
qualidade do ensino, respondendo às demandas
educacionais e aos anseios da comunidade, incentivando os
educandos aos estudos e fazendo com que eles gostem da
escola, oportunizando maior integração entre comunidade e
escola;
Oportunizar ao aluno que se encontra em situação de
vulnerabilidade social a participação em atividades de
contraturno;
Possibilitar o acesso aos meios de comunicação modernos,
incentivando o desenvolvimento dos processos cognitivos,
sociais e afetivos;
Propiciar o acesso dos educandos às novas tecnologias da
informação como forma de inclusão social;
Saber utilizar o computador e as demais mídias disponíveis na
escola como ferramentas de ensino e aprendizagem;
Garantir que a realidade do campo, com sua diversidade, esteja
presente em toda a organização curricular;
Propiciar ao educando, que reside no campo, acesso às novas
mídias, uma vez que esta comunidade não oferece
atividades desta natureza.
ENCAMINHAMENTOMETODOLÓGICO
Ao iniciar o Projeto o Professor(a) irá apresentar aos
educandos como o trabalho se desenvolverá
O projeto se realizará no contraturno ;
Fará um levantamento diagnóstico dos conhecimentos dos
educandos em relação ao tema proposto:
Após montará uma apostila com as atividades base que serão
desenvolvida durante o primeiro semestre do ano;
Promover atividades de digitação de texto de maneira que o
aluno passe a dominar de maneira satisfatória o teclado, ou
seja, aprender a digitar sem olhar para o teclado;
Desenvolver atividades de formatação de texto no intuito de
orientar os alunos em relação às principais ferramentas
apresentadas no editor de texto;
Criar situações em que os alunos precisam pesquisar textos na
internet, copiá-los e formatá-los. Sempre, observando as
regras da ABNT, quanto ao uso de textos de terceiros, e
consequentemente, sobre os direitos autorias em relação
aos mesmos;
Orientar para que não ocorra cópia (control c/control v), mas,
sim, que o aluno aprenda que, para a construção do
conhecimento é necessário resumir, parafrasear, resenhar,
confrontar, concordar, discordar, desenvolvendo uma atitude
crítica e reflexiva diante das informações disponíveis na
Internet.
Reavaliar o desenvolvimento do projeto e estabelecer novas
metas para o segundo semestre para dar continuidade ao
trabalho;
Apresentar aos alunos os diversos sites de pesquisas
disponíveis e suas variações de maneira que o aluno tenha
maior opções de pesquisa;
Desenvolver atividades nas quais os alunos busquem imagens e
vídeos na internet para montar seus textos, apresentações,
valendo-se de recursos de conversão para reprodução de
suas atividades nas diversas mídias disponíveis nos
estabelecimentos de ensino como: TV multimídia, projetor,
aparelho de DVD e no computador.
Apresentar aos alunos os variados recursos referentes ao
serviço de correio eletrônico disponíveis, ao público de uma
forma geral, após orientar os alunos a criarem seus e-mails;
Desenvolver atividades nas quais os alunos enviem e-mails,
abram seus e-mails, montem pastas para arquivos de
documentos, montar grupos de e-mail, arquivar documentos
em seus e-mails e etc.
A avaliação acontecerá de forma diagnóstica, contínua e
formativa, possibilitando uma dimensão crítica e criativa que
AVALIAÇÃOenvolva o processo ensino e aprendizagem, com o propósito de
atender aos objetivos do projeto.
RESULTADOS ESPERADOS
Para o aluno
- Espera-se que ele saiba manusear o computador e as demais
mídias disponibilizadas na escola pela SEED, dominando as
ações básicas, imprescindíveis para sua inserção nas diversas
instâncias da sociedade.
Para a escola
– Ao oportunizar ao educando a participação em atividades no
período contraturno, espera-se contribuir para a melhoria dos
índices educacionais (IDEB) e promover a melhoria da qualidade
do ensino;
Para comunidade
– Espera-se que a formação de cidadãos conscientes de seus
direitos e deveres, possa estender-se ao seu grupo de convívio
social, evitando, inclusive, situações de vulnerabilidade social.
REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS
-MORAN, José Manuel. A educação que desejamos: novos
desafios e como chegar lá . Campinas: Papirus, 2007. _.
Desafios na comunicação pessoal . 3ª ed. revista. São Paulo:
Paulinas, 2007. Página pessoal: www.eca.usp.br/prof/moran
-PARANÁ, SEED/DCE – Diretrizes Curriculares da Educação
Básica. SEED- PR, Curitiba, 2008.
-PARANÁ, SEED/Diretrizes Curriculares da Educação do
Campo. SEED-PR, Curitiba, 2006.
-SUED/SEED INSTRUÇÃO Nº 004/2010. Curitiba, 2010.
-SEED-PR.Manual de Orientações do Programa de
Atividades Complementares Curriculares em Contraturno.
Curitiba, 2012
-SEED - TV Multimídia: pesquisando e gravando conteúdos
no pen drive / Secretaria do Estado da Educação. Superinten-
dência da Educação. Diretoria de Tecnologias Educacionais. –
Curitiba : – PR, 2008. – 96 P.
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br
PARECER DO NRE
5. HORTA ESCOLAR ORGÂNICA
ESCOLA ESTADUAL DO CAMPO DE SÃO JOSÉ
ENSINO FUNDAMENTAL - 00438 Rodovia PR 364 KM 14 – Terra Roxa - 2760
e-mail: [email protected] fone(44) 3691 1026 - CEP 85990-000
NRE:TOLEDO - 27
MACROCAMPO Horta Escolar Orgânica
Nº DE ALUNOS 34 alunos
TURNO Tarde
CONTEÚDO
• Solo: diferentes tipos de solo, preparo, manuseio,
adubação, plantio, transplantes de mudas e colheita;
• Adubos orgânicos;
• Controle de pragas ;
• Calendário de plantio ( escolha das hortaliças );
• Culinária;
OBJETIVOS
• Ofertar atividades complementares promovendo
a melhoria na qualidade do ensino respondendo
às demandas educacionais e aos anseios da
comunidade, incentivando os educandos aos
estudos e fazendo com que eles gostem da
escola, oportunizando maior integração entre
aluno, família e escola;
Oportunizar ao aluno que se encontra em situação de
vulnerabilidade social a participação em atividades
promovidas no contraturno;
Questionar sua realidade e perceber-se integrante,
dependente e agente transformador do ambiente,
identificando seus elementos e as interações entre eles,
contribuindo ativamente para melhoria do meio ambiente;
Propiciar ao educando conhecimentos de como lidar com a
terra, fazendo-a produzir, sem prejuízos ao ambiente,
além de enriquecer a merenda escolar;
Garantir que o educando que reside no campo, com sua
diversidade de atividades, consiga utilizar os
conhecimentos adquiridos na escola para melhoria da
qualidade de vida;
ENCAMINHAMENTOMETODOLÓGICO
O desenvolvimento das atividades irá considerar a vivência,
a experimentação a criatividade dos educandos, seus
conhecimentos adquiridos , com o intuito de contribuir na
formação de pessoas capazes de refletir, descobrir como
usufruir os recursos naturais sem prejuízos ao meio
ambiente;
Após análise dos conhecimentos dos educandos o
professor(a) fará algumas intervenções ressaltando a
importância do Projeto e como será desenvolvido:
• Acontecerá no contraturno em que os alunos
estão matriculados;
• Através de aulas expositivas como fazer uma
horta orgânica a utilização dos adubos, controle
de pragas,épocas do plantio, etc.
• Retirar uma amostra do solo pra análise química,
para posterior correção;
• Fazer os canteiros, adubação ogânica, plantio
das sementes e mudas, capina e colheita;
• Palestras para a comunidade escolar com
profissionais da área (Agrônomos,Técnico
Agrícola, nutricionistas,etc ).
AVALIAÇÃO A avaliação acontecerá de forma diagnóstica, contínua e
formativa, possibilitando uma dimensão crítica e criativa que
envolva o processo ensino e aprendizagem, com o propósito
de atender aos objetivos do projeto.
7.PROJETO LEITURA
OBJETIVOO objetivo principal desse projeto,é o de fomentar o gosto pela leitura , utilizando o espaço escolar como meio para iniciar este processo.
DESENVOLVIMENTOO professor(a) seguindo o cronograma das datas e horários das leituras , vai
preparar, selecionar, o material, que será utilizado na aula de leitura. Trabalhar com Literatura na escola é promover a aprendizagem que sirva para a constituição de sujeitos que simplesmente não pertençam a uma sociedade, porém a questiona e a transforma. O professor precisa ler para que seus alunos possam ser envolvidos pelo texto, servindo de referencial para a turma. Ao trabalhar projetos que privilegiem a Literatura na escola, estamos promovendo a emancipação do saber, a interpretação e a postura crítica frente ao texto lido. Os debates, a leitura crítica e comparativa de jornais, dramatizações, conversas com o autor do livro, são atividades para trabalhar a leitura em sala, desenvolvendo no aluno a capacidade de pensar e crescer. Assim devemos evitar a avaliação do rendimento da leitura por meio da literatura, pois será inútil enquanto não tivermos alunos que encontrem o prazer no ato de ler. Os livros não podem servir de pretexto para serem, simplesmente, instrumentos de avaliação.
CRONOGRAMA
26/08 – 2ª FEIRA 2ª AULA
03/09 – 3ª FEIRA 2ª AULA
11/09 – 4ª FEIRA 4ª AULA
19/09 – 5ª FEIRA 1ª AULA
27/09 – 6ª FEIRA 4ª AULA
30/09 – 2ª FEIRA 3ª AULA
08/10 – 3ª FEIRA 2ª AULA
16/10 – 4ª FEIRA 3ª AULA
24/10 – 5ª FEIRA 1ª FEIRA
01/11- 6ª FEIRA 2ª AULA
05/11- 3ª FEIRA 2ª AULA
13/11- 4ª FEIRA 5ª AULA
21/11- 5ª FEIRA 5ª AULA
29/11 – 6ª FEIRA 5ª AULA
dia para leitura.AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada a partir da observação, do interesse, participação e exposição dos trabalhos realizados pelos alunos.
ESCOLA ESTADUAL DO CAMPO DE SÃO JOSÉ– ENS FUNDAMENTAL
CEP:85990-000 Fone: 44 - 3691-1026e-mail:[email protected]
Componentes: Eneide Lane Crispim Furlan – [email protected] Jeferson Batalha Ferreira – [email protected] Maria Helena Teixeira Faquinette - [email protected] Maria Cristina Diniz da Cunha - [email protected] Shirley de Oliveira Bachiega - [email protected]
PLANO DE AÇÃO- BRIGADA ESCOLAR
Justificativa
O Programa opta em trabalhar no ambiente escolar, onde se espera mitigar os impactos, promovendo mudanças de comportamento, visto que crianças e adolescentes são mais receptíveis, menos resistentes a uma transformação cultural e potencialmente capazes de influenciar pessoas, atuando como multiplicadores das medidas preventivas.
Para execução do plano se faz necessário a formação do grupo de Brigada Escolar da Instituição de ensino, sendo composta por um grupo de cinco servidores, que atuará em situações emergenciais e terá como uma das funções garantir a execução do plano de abandono na escola.
Objetivo Geral
Promover a conscientização da comunidade escolar, para atitudes preventivas e o enfrentamento de situações emergenciais no interior as escolas.
Objetivos específicos:
Organizar um grupo de cinco servidores para formar a Brigada Escolar;Promover uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar;Propiciar condições para o enfrentamento de situações emergenciais no interior
da escola;Promover levantamento das necessidades de adequação do ambiente escolar,
visando a segurança;Elaborar e executar o Plano de Abandono.
Estratégias
O diretor forma a Brigada Escolar, que se reunirá bimestralmente, com registro em livro ata próprio, para a identificação dos riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade escolar, promovendo ações preventivas e o enfrentamento a situações emergenciais.
A brigada Escolar orienta os professores/funcionários e alunos, em momentos diferentes, sobre o Plano de abandono, que consiste na retirada segura de todos, das edificações escolares, por meio da execução de exercícios simulados e em tempo razoável.
Cronograma de ações da Brigada Escolar
Ações/Meses
Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
Reuniões da Brigada
01 21 14 23
Encontro c/ professores/ funcionários
05
Plano de Abandono
11 04
PLANO DE ABANDONO
Obs.
PÁTIO
SALA 2
SALA 1
SALA 3
SALA 4
ADMINSTRATIVO
COZINHA
REFEITÓRIO
LABORATÓRIODE
INFORMÁTICA
GINÁSIO COBERTO
PONTO DE ENCONTRO
HORTA
HORTA
PORTÃO
PÀTIO
COBERTO
PÁTIO COBERTO
PÁTIO
AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual de São José – Ensino
Fundamental foi construído coletivamente, contou com a colaboração de toda a
comunidade escolar em diversos momentos específicos, sua elaboração
participativa contribui para a veracidade do conteúdo, traduzindo a realidade
vivida.
O referido documento está em constante avaliação, esta tem seu espaço e
é realizado formalmente, como nas formações continuadas, semana pedagógica
e capacitações. Acontece também de modo informal, no decorrer do ano letivo. O
conselho de classe, a hora-atividade e nos diversos momentos do cotidiano
escolar, são oportunidade propícias e eficazes para avaliação do P.P.P., pois
nestes espaços é possível constatar as ações que devem ser replanejadas, bem
como as que dão certo e devem continuar.
Estará constantemente submetido à avaliação de sua prática, devendo ser
reescrito ao final de cada ano, com a finalidade de modificar o que se fizer
necessário em termos dos interesses e necessidades da comunidade escolar,
pois sendo o Projeto Político Pedagógico o alicerce do trabalho pedagógico
enquanto processo de construção contínua, também nunca estará pronto e
acabado.
BIIBLIOGRAFIA:
BRASIL. Congresso Nacional. Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional – LDB no 9394, de 20 de dezembro de 1996.
BASSO, Maria Cíntia. Algumas Reflexões Sobre o Ensino Mediado por
Computadores. Disponível: http://www.ufsm.br/lec/02_00/Cintia-L&C4.htm
Acesso em: 19/09/2011.
GIROUX, Henry A.. Atos Impuros: a prática política dos Estudos
Culturais. Porto Alegre: Artmed. 2003.
KRAMER, Sonia. O que é básico na escola básica? Contribuição para
o debate sobre o papel social da escola na vida social e na cultura.Papirus.
Campinas.1998.
LEI 10.639/03. Novas Diretrizes Curriculares para o estudo da História
e da Cultura afro-brasileira e africana.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. (org) Projeto político-pedagógico da
escola: uma construção possível. 14 a edição Papirus, 2002.
_________ Escola: Espaço do projeto Político-Pedagógico – Campinas,
SP: Papirus, 1998 – 4a Edição, 2001.
PARANÁ – SEED. Cadernos Temáticos - Desafios Educacionais
Contemporâneos. Curitiba, 2008.
________ – SUDE/SEED -instrução 02/03. Curitiba,2003
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TERRA ROXA, 22 DE AGOSTO DE 2013