projeto polÍtico pedagÓgico - notícias · considerando este contexto, há a necessidade de...
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SUMÁRIO
1. Apresentação ..................................................................................................03
2. Identificação do Estabelecimento....................................................................04
3. Objetivos Gerais do PPP.................................................................................05
1. Marco Situacional............................................................................................08
2. Histórico da Realidade.....................................................................................08
3. Histórico da Instituição.....................................................................................08
4. Caracterização da Comunidade......................................................................09
5. Análise Crítica dos problemas.........................................................................10
6. Marco Conceitual.............................................................................................13
7. Fundamentação Teórica..................................................................................13
8. Filosofia da Escola...........................................................................................13
9. Concepção Educacional..................................................................................14
10. Princípios Norteadores da Educação..............................................................15
11. Objetivos da Escola.........................................................................................16
12. Fins Educativos...............................................................................................17
13. Diretrizes Curriculares.....................................................................................17
14. Descrição dos Fundamentos Teóricos............................................................18
15. Organização do Tempo Escolar......................................................................20
16. Organização Curricular....................................................................................20
17. Concepção Curricular......................................................................................21
18. Avaliação.........................................................................................................23
19. Marco Operacional..........................................................................................26
20. Grandes Linhas de Ação.................................................................................26
21. Papel e Participação das Instâncias Colegiadas.............................................29
22. Formação Continuada.....................................................................................29
23. Atividades Escolares.......................................................................................30
24. Qualificação dos Espaços...............................................................................31
25. Acompanhamento e Avaliação do Projeto.......................................................32
26. Referências Bibliográficas...............................................................................34
27. Anexos I ..........................................................................................................36
28. Propostas Curriculares das Disciplinas...........................................................38
29. AnexosII …......................................................................................................40
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1. APRESENTAÇÃO
Comprometidos com uma prática direcionada à compreensão da realidade
social e a construção da cidadania responsável através de um ensino que propicie
esta condição, elaboramos coletivamente o presente projeto, que apresenta todas
as atividades a serem desenvolvidas pela Escola Estadual Afrânio Peixoto – Ensino
Fundamental, de acordo com a LDB, Lei n.º 9394/96 que prevê no seu Art. 12
inciso I, que os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns do
sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta
pedagógica.
Este Projeto prevê as modalidades de ensino, ressaltando o ensino
fundamental de 5ª a 8ª série e a inclusão no ensino regular. Subsidia a criação de
um planejamento de trabalho consciente e eficiente rumo à assimilação dos
conhecimentos que favoreçam o exercício da cidadania, através de uma prática
educativa coerente e responsável.
O Projeto Político Pedagógico é uma construção coletiva da identidade da
Escola assegura a democracia e a qualidade do ensino para todos. Este projeto
define a concepção de homem, sociedade, conhecimento, educação, cultura,
tecnologia, ensino-aprendizagem e avaliação articulada à dimensão político-
pedagógica.
Propor um trabalho coletivo pressupõe disposição para estudos, buscando
ofertar condições que permitam aos educandos terem acesso ao conjunto de
conhecimentos sistematicamente elaborados, para isso, a comunidade escolar
procura contemplar neste projeto o desafio de um planejamento participativo que
garanta os valores culturais, artísticos e históricos próprios do contexto social.
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3 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
3.1 Escola: ESCOLA ESTADUAL AFRÂNIO PEIXOTO - ENSINO FUNDAMENTAL - 5ª a 8ª séries Código: Nº 00020
3.2. Rua: XV de Novembro, Nº: 306 - Centro
3.3 Fone; (43) 3556 1296
3.4 Fone/Fax: (43) 3556 1296
3.5 Município: ABATIÁ Código: 0010
3.6 Dependência Administrativa: Estadual Código : 2
3.7 N.R.E. : JACAREZINHO Código : 017
3.8 Entidade Mantenedora: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
3.9 Ato de Autorização da Escola Estadual Afrânio Peixoto – E.F. :
Resolução nº 2245/1980 Data: D.O.E. De 30/04/1981
3.10 Ato de Renovação de Reconhecimento de Curso
Resolução nº2640/1981 Data: D.O.E. De 04/12/1981
3.11 Ato Administrativo de Aprovação do Regimento Escolar:
Nº 038/2005 Data: 23/03/2005
3.12 Distância da Escola do N.R.E. : Km: 70 Km
3.13 Localização: Urbana
3.14 Site: www.aatfraniopeixoto.pr.gov.br
3.15 e-mail: [email protected]
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4 OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O coletivo da Escola Estadual Afrânio Peixoto, estabeleceu o presente projeto
por considerar que toda ação humana atual, precisa ser planejada e direcionada
para a construção de uma sociedade que pensa e reflete sobre suas ações e
invenções e que age, não pelo simples fazer vultuoso, mas pela primazia da
qualidade.
Assim, estando a Escola inserida num contexto cultural e tecnológico
conflituoso, transitório e de busca de afirmação, é sua função propor desafios que
permitam aos educandos assumir postura crítica diante das informações
bombardeadas continuamente, a fim de construir novas formas de ver, sentir,
entender, organizar e representar o mundo.
Então, há urgência de se direcionar a aprendizagem para a compreensão
ampla de ideias e valores indispensáveis à vivência social harmoniosa, da mesma
forma é importante desenvolver habilidades cognitivas que assegurem o preparo
para acompanhar os padrões tecnológicos atuais.
Considerando este contexto, há a necessidade de planejar e registrar as
ações da Escola, em conjunto e com clareza, pois estas são atividades que norteiam
o trabalho pedagógico, estabelecendo metas e direcionamentos para as ações
educativas que formarão o cidadão consciente de seus atos, considerando que este
deve ser o resultado de um processo de debates, estudos, reflexões e tomadas de
decisões acerca da educação que se pretende. Portanto, é preciso propiciar aos
educandos meios reais e eficientes para a construção do conhecimento, a fim de
que possam avançar na capacidade de interpretar e interagir com a realidade que se
vive.
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5.0 MARCO SITUACIONAL
5.1 ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR
5.1.1 MODALIDADES DE ENSINO
Ensino Fundamental - séries finais.
5.1.2 NÚMEROS
Turmas/alunos: 23 / 750
Professores: 30
Pedagogos: 05
Funcionários: 10
Diretor: 01
Diretor Auxiliar: 01
Salas de Aula: 12
5.1.3 TURNO DE FUNCIONAMENTO
A Escola funciona nos três períodos: manhã, tarde e noite., havendo 10
turmas de manhã , 09 turmas à tarde e 04 turmas à noite.
5.1.4 AMBIENTES PEDAGÓGICOS
A Escola Estadual Afrânio Peixoto – Ensino Fundamental possui boa
estrutura, embora haja carência de alguns espaços pedagógicos, o que às vezes,
limita a ação de professores e alunos. Há 10 salas de aula que são utilizadas tanto
no período da manhã quanto à tarde e à noite são utilizadas somente 4 salas. O
Estabelecimento oferta também Sala de Apoio para as 5ª séries do período diurno,
nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.
A escola conta também com Sala de Recursos, para atendimento aos alunos
com defasagem na aprendizagem.
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A biblioteca é pequena ocupando um espaço improvisado possui acervo
pequeno, necessitando de melhorias. Há laboratório de Informática (Paraná Digital).
Atualmente contamos com uma quadra coberta e duas descobertas
favorecendo o andamento das aulas de Educação Física.
A cantina é boa, com espaço adequado para armazenamento dos alimentos,
está dentro dos padrões de higiene exigido. O refeitório, cujo espaço é suficiente
para atender os alunos em cada período.
5.2 HISTÓRICO DA REALIDADE
A Escola Estadual Afrânio Peixoto – Ensino Fundamental, situada à Rua XV
de Novembro, 306 no município de Abatiá - Estado do Paraná, constitui-se como a
única escola de ensino fundamental de 5ª a 8ª série ofertada neste município.
O município é predominantemente agrícola, constituindo-se de
aproximadamente 8.000 habitantes, sendo que a maioria dos alunos são oriundos da
zona rural ou vivem do trabalho agrícola. Por esse motivo torna-se difícil o acesso à
escola em períodos chuvosos, por dependerem do transporte escolar, que encontra
dificuldades devido às más condições das estradas e dos próprios meios de
transporte e isso acarreta problemas para o andamento da prática escolar,
prejudicando tanto os alunos da zona rural, quanto os da zona urbana, pois estes
fatores acabam dificultando o ensino e a aprendizagem.
A escola segue a política educacional adotada pelo Estado, a qual está
voltada para a formação do indivíduo como um todo, preparando-o para fazer parte
de uma sociedade mais humana, consciente e justa, desenvolvendo assim seu
senso crítico, sua consciência, em relação às suas atitudes de modo a se tornar um
cidadão atuante.
5.3 DADOS HISTÓRICOS DA INSTITUIÇÃO
A Escola Estadual Afrânio Peixoto - Ensino Fundamental, 5ª/8ª séries, código
00020, está localizada na Rua XV de Novembro, Nº 306, Centro, Fone/Fax (0XX 43)
3556-1296, no município de Abatiá, Código 0010, Estado do Paraná, funciona em
prédio próprio construído pelo Governo do Estado em 1976, com a finalidade de
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oferecer o Ensino Fundamental de 5ª/8ª série, com dependência administrativa
estadual (SEED) e jurisdicionada ao NRE de Jacarezinho, situada a 70 Km deste.
O Estabelecimento foi criado pelo Decreto Nº 5.538 de 29/12/1961 com o
nome de Ginásio Estadual de Abatiá. Em 05/09/1968 foi denominado Ginásio
Estadual Afrânio Peixoto pelo Decreto Nº 11.935, o qual funcionava apenas em turno
diurno. A partir de 1970 pela Portaria Nº 2022/70 iniciou o turno noturno. Foi
reorganizado e autorizado a funcionar pela Resolução Nº 2245/80, passando a
denominar-se Escola Estadual Afrânio Peixoto – Ensino de 1ª Grau. Foi reconhecido
o Estabelecimento e o Curso pela Resolução Nº 737/83. Com a Autorização de
funcionamento- Resolução Nº 3120/98 passou a denominar-se Escola Estadual
Afrânio Peixoto – Ensino Fundamental.
A Autorização de Funcionamento do Estabelecimento está sob a Resolução
Nº 2245/80 DOE 30/04/1981. O Reconhecimento do Estabelecimento e do Curso
estão sob a Resolução Nº 2640/81 DOE 04/12/1981.
5.4 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR
A Escola Estadual Afrânio Peixoto – Ensino Fundamental séries finais
contempla uma diversidade de alunos, pois há os que vêm da zona rural,
dependentes do transporte escolar e das intempéries climáticas para poder estudar,
há também os da zona urbana, porém filhos de trabalhadores rurais. E, uma outra
realidade são os alunos do período noturno que trabalham na zona rural e /ou em
outros setores do município.
A atividade predominante das famílias é a agricultura, portanto prevalecem os
alunos, os quais são dependentes dos benefícios dos governos Estadual e Federal,
como: Bolsa família, Vale Gás, PETI e outros, para completar a renda familiar.
5.5 PDE – ESCOLA
A Escola Estadual Afrânio Peixoto - EF apresenta um índice elevado de evasão e
reprovação devido a vários fatores. Buscando a reversão desta situação a escola aderiu
ao Programa “PDE ESCOLA” que é um processo de planejamento estratégico
desenvolvido para a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem.
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5.6 PORTE DA ESCOLA
Atualmente a Escola Estadual Afrânio Peixoto funciona com 750 alunos
distribuídos nos três períodos, atingindo o porte 4 que é considerado um porte
médio.
5.7 REGIME ESCOLAR
A Escola Estadual Afrânio Peixoto funciona nos três turnos: manhã, tarde e
noite. As disciplinas estão distribuídas em cinco horas aulas diárias num total de 25
horas aulas semanais.
5.8 CLASSIFICAÇÃO
Classificação é o procedimento que a Escola adota para posicionar o aluno
em série, período ou etapa de estudos de acordo com a idade, experiência e
desenvolvimento adquiridos por meios formais e informais.
5.9 PROMOÇÃO
A promoção dos educandos dar-se-á mediante os resultados da avaliação,
observando a frequência e a média 6,0 (seis) mínima exigidas por Lei.
5.10 QUANTIDADE DE PROFISSIONAIS EM CADA SETOR
Equipe de Direção 02
Equipe Pedagógica 05
Administrativo 05
Serviços Gerais 07
Docentes 38
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5.11 FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS EM EDUCAÇÃO
Nome Função Vínculo Formação /Graduação /
Especialização
Adriana C. dos Reis R
Oliveira
Professora PSS Letras/Inglês – Pedagogia
Esp. Psicopedagogia;
Esp. Ed. Especial
Adriana Carvalho Ferri Professora QPM Letras Anglo - Esp. Literatura
e Língua Portuguesa
Aline dos Santos Carlos Professora PSS Letras – Port. / Inglês;
Esp. Literatura Estudo da Linguagem
Aline de Paula Nogueira Agente
Educacional II
PSS Ciências Biológicas
Esp. Auditoria e Gestão
Ambiental
Anézia Maria Soares
Ferreira
Pedagoga QPM Pedagogia / Esp. Didática e
Metodologia do Ensino
Aparecida Assolari da
Silva
Professora PSS Letras/Inglês
Esp. Estudos L. e Literários e Produção de Texto
Aparecida Donizete de
Souza
Agente
Educacional I
QFEB Ensino Fund. Incompleto
Aparecida Francisca da
Silva
Agente
Educacional I
QFEB Ensino Médio
Carla Dutra de Medeiros Professora PSS Matemática
Célia Regina Augusto Pedagoga QPM Pedagogia e Letras Inglês - Esp. Metodologia e Didática do Ensino
Cristina Alves da Silva Professora QPM Licenciatura Ciências/Hab.
Matemática – Esp. Educação
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Matemática
Débora B. Cagalli Okada Professora QPM Ciências /Hab. Biologia - Esp.
Educação em Matemática
Dulce Araujo Dantas
Professora
QPM
Letras / Franco
Esp. Metodologia da Língua Portuguesa e Literatura
Dulce Felix Lourenço Professora QPM Ciências / Hab. Biologia –
Esp. Biologia Vegetal
Edson Néia Cunha
Professor
QPM
Educação Física – Esp.
Didática Fund. Teóricos da
Prática Pedagógica
Eliana Ap. Helbel de
Almeida
Professora QPM Educação Artística -
Hab. Artes Plásticas
Elisângela U. Toginho de
Lima
Professora QPM Ciências/Hab. Matemática
Esp. Educação Especial
Elza dos Santos C. De
Mello
Professora QPM Ciências/Hab. Química - Esp.
Instrumentação no Ensino de
Química
Elzi Gonçalves Professora QPM História e Geografia;
Formação de Professor de
Ens. de 1º e 2º Graus; PDE
Érica Hosoume da Silva
Professora
QPM
Ciências Contábeis e
Matemática; Esp. Gerência
Contábil Auditoria e
Educação Especial - DM
Graciella Ferri
Professora
QPM Geografia / História -
Esp. Geografia e Meio
Ambiente
Genoveva Capellini
Agente
Educacional II
QFEB
Ciências Hab. Biologia
Isabel Cristina F. Professora PSS Letras / Inglês -
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Demarchi Esp. Educação Especial
João Carlos Alves
Agente
Educacional I
CLT Ensino Médio
Jucéia Aparecida Volps
Professora
QPM
História
Esp. Educação Especial
Esp. História e Historiografia:
Fenômenos Religiosos
Juscelina Batista da
Costa
Agente
Educacional I
PSS
Ensino Médio
Larúcia Oliveira Casado
de Lima
Professora QPM Letras Português / Inglês
Esp. Língua Portuguesa e Literatura
Leni Cagale Cunha Pedagoga QPM Pedagogia – Esp. Didática e
Metodologia do Ensino
Leonora Benites Professora QPM Geografia
Lilian Néia Cunha Professora QPM Ciências / Hab. Biologia –
Esp. Meio Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável
Lucélia Aparecida Vozni Professora QPM Letras Anglo - Portuguesa
Esp. Língua Inglesa
Luzia Maria Guimarães
de Macedo
Professora QPM Ciências / Hab. Matemática
Esp. Educação Matemática e
Educação Especial
Maria Amador Rinard
Almeida
Professora QPM História/ Pedagogia - Esp.
Didática e Metodologia do
Ensino
Maria Cristina Moreno
do Carmo
Professora QPM Letras /Anglo Portuguesa -
Esp. Letras e Literatura
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Maria Eloiza da Cruz
Ferri
Professora
QPM
Educação Física -
Esp. Educ. Física: Atividade Física e saúde;
Esp. Educação Especial;
Esp. Gestão escolar.
Maria Inês de Oliveira Professora QPM História /Geografia -
Esp. História e Historiografia
Marlene de Paula
Nogueira
Pedagoga QPM Pedagogia- Hab. Supervisão
Esp. Didática e Metodologia
do Ensino
Mônica Raimundo
Pimentel de Oliveira
Diretora
Professora
QPM Ciências Hab. Matemática
Esp. Didática e Metodologia
do Ensino Superior.
Nilzeli Inês Jofre Secretária QFEB Ciências Biológicas
Esp. Educação Especial
Osvaldina Luciana de
Oliveira Siqueira
Professora QPM Educação Física/ Letras Port.
Esp. Educação Especial
Paulo Sivério Correa
Junior
Professor QPM Educação Física
Esp. Atividade Física, Saúde
e Esporte
Patricia Alves Rocha Professora QPM Matemática / Ciências
Esp. Matemática
Patricia Pitoli Yamagami Professora PSS História; Pedagogia.
Esp. História e Historiografia;
Esp. Educação Especial
Regina Nogueira Simões
Pedagoga QPM Pedagogia / Ciências
Esp. Didática e Metodologia do Ensino; Esp. Educação Especial;
Esp. Psicopedagogia.
Rita Maria dos Reis Agente CLT Ensino de 2º grau
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Educacional I
Rosângela Fernandes Professora QPM História
Esp. Historia e Historiografia
Esp. Educação Inclusiva
Sandra Midori Hosoume
da Costa
Professora QPM Educação Física
Esp. Ed. Física Escolar e
Esp. Educação Especial
Sebastiana Lopes
Fernandes
Agente
Educacional I
QPPE Ensino Médio
Silvana Gomes Ferreira Professora PSS Matemática
Terezinha Andreoti
Mendes
Professora QPM Educação Artística-
Hab. Artes Plásticas
Esp. Pedagogia p/ o Ensino Religioso
Vanessa Kelly da Costa Professora PSS Ciências Biológicas
Esp. Educação Especial
Vera Lúcia Bueno Agente
Educacional I
CLT Ensino Médio
Vera Lúcia de Souza Agente
Educacional II
PSS Pedagogia
Esp. Gestão Escolar
Vivian B. Iglécias de lima Professora PSS Letras / Inglês; Artes
Esp. Língua Portuguesa;
Esp. Ed. Especial
Zelma Carvalho da Silva
Fernandes
Agente
Educacional II
QFEB
Técnico em Administração
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5. 12 PROBLEMAS EXISTENTES NA ESCOLA
5.12.1 ÍNDICE DE APROVEITAMENTO ESCOLAR
A Escola Estadual Afrânio Peixoto - E F apresenta um índice elevado de
evasão e reprovação conforme o quadro abaixo:
ANO 2007 2008 2009
EVASÃO 8,62% 9,04% 9,29%
REPROVAÇÃO 7,27% 9,06% 9,58%
5.12.2 CONTRADIÇÃO E CONFLITOS NA PRÁTICA DOCENTE
A Escola tem sua função parcialmente prejudicada, tendo em vista alguns
fatores que contribuem para a divergência do seu papel, que é o de ensinar e formar
cidadãos conscientes de sua cidadania. Muitas vezes, os obstáculos emergem da
conjuntura social, pois algumas famílias deixam as responsabilidades educacionais
somente para a escola prejudicando deste modo o andamento da mesma, e ainda o
avanço tecnológico usado apenas como entretenimento por parte dos alunos
acabam tirando a atenção para as aulas. Devido aos problemas citados, o trabalho
educativo às vezes é induzido a uma prática dissociada da teoria, não conseguindo
alcançar o objetivo proposto.
5.12.3 FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA
Os profissionais desta Escola: Equipe de Direção, Equipe Pedagógica,
Docentes e os Agentes Educacionais II possuem formação inicial (Ensino Superior e
Especialização e os Agentes Educacionais I possuem a Educacão Básica.
Todos participam de formação continuada através dos cursos ofertados pela
SEED de acordo com o seu segmento e da sua necessidade.
5.12.4 ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO
Quanto ao horário das disciplinas obedece as quatro horas de trabalho
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previstos na LDB 9394/96, de acordo com os períodos de funcionamento. As aulas
são de 50 minutos com intervalo de 10 minutos.
Os espaços físicos estão adequados às necessidades escolares, sendo doze
salas, das quais dez são utilizadas para salas de aula e duas são utilizadas para
sala de recurso e sala de apoio.
5.12.5 MATERIAIS PEDAGÓGICOS
Há na escola uma quantidade básica de materiais pedagógicos importantes
ao desenvolvimento das aulas em todas as disciplinas.
5.12.6 RELAÇÕES HUMANAS DE TRABALHO NA ESCOLA
O relacionamento humano entre professores, funcionários, pedagogos,
direção, pais e alunos é bom, devendo estes buscar sempre o aprofundamento
desta relação com objetivo da corresponsabilidade nas atividades pedagógicas.
5.12.7 ORGANIZAÇÃO DA HORA-ATIVIDADE
Em nossa escola, a hora atividade é organizada da seguinte forma: por
disciplina, em dias específicos da semana. Uma das principais dificuldades é de
reunir alguns professores que atuam em mais de um estabelecimento,
impossibilitando assim que todos possam fazer a hora atividade nos dias
determinados. E neste caso, acabam fazendo as mesmas nos espaços entre uma
aula e outra, ficando às vezes alheios aos assuntos tratados durante a hora
atividade.
5.12.8 INCLUSÃO
A Escola Estadual Afrânio Peixoto oferece atendimento educacional especial
aos alunos que necessitam deste atendimento, os mesmos estão na faixa etária
entre 9 e 16 anos, matriculados de 5ª a 8ª série nos três períodos. A maioria desses
alunos apresentam TFE (DDA, dislexia, disortografia, discalculia).
As adaptações curriculares para as necessidades educacionais são feitas em
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conjunto pelos professores regentes de sala de aula, salas de recurso, equipe
pedagógica e direção. Este trabalho consiste em um atendimento diferenciado
visando a superação das dificuldades de aprendizagem e o desenvolvimento de
diferentes possibilidades dos educandos, considerando todas as especificidades e a
forma de aprender de cada aluno, utilizando intervenções pedagógicas com
instrumentos adequados para estimular esses alunos buscando compensar suas
áreas deficitárias.
5.13 GESTÃO DEMOCRÁTICA
A gestão democrática é a forma de gerir uma instituição de maneira que
possibilite participação, transparência e democracia. Para isso, a escola, prevê em
suas instâncias colegiadas, as ações escolares que concretize esta gestão.
5.13.1 CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe na escola se encontra em processo de transformação,
pois o verdadeiro sentido do Conselho de Classe ainda necessita de uma maior
compreensão e clareza das possibilidades que este oferece para que a prática
pedagógica alcance os objetivos.
Percebe-se que estamos evoluindo para a reflexão sobre a situação real de
encontrar no Conselho de Classe subsídios para auxiliar conscientemente nas
decisões. Portanto, há nos Conselhos de Classe um avanço no que diz respeito a
avaliação do aluno e das práticas pedagógicas.
5.13.2 CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar deste Estabelecimento de Ensino é atuante nas funções
que lhes são conferidas por estatuto próprio, cumprindo suas obrigações de definir e
acompanhar todas as atividades administrativas e pedagógicas da escola, de forma
democrática, numa construção coletiva e corresponsável.
5.13.3 GRÊMIO ESTUDANTIL
Sabemos que o Grêmio Estudantil tem sua importância nos estabelecimentos
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de ensino, pois contribui para a formação e o enriquecimento educacional dos
adolescentes, uma vez que socializa todas as atividades a serem realizadas
proporcionando a divulgação e a participação coletiva dos alunos numa construção
coletiva de aprendizagem. Porém, em nossa Escola, o GE não tem uma atuação
independente, pois a faixa etária de seus membros dificulta tal desenvolvimento, os
quais necessitam de acompanhamento integral em suas atividades e tomada de
decisão.
5.13.4 ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES E FUNCIONÁRIOS
A Associação de Pais e Mestres e Funcionários (APMF) deste
Estabelecimento de Ensino, representados por seus membros, fazem cumprir suas
funções para que as atividades administrativas e pedagógicas estejam de acordo
com os objetivos do ensino e da aprendizagem propostas no Projeto Político
Pedagógico, comparecendo às reuniões colaborando nas decisões e participando
das atividades escolares.
5.13.5 PARTICIPAÇÃO DOS PAIS
A participação dos pais em nossa escola, ainda não atinge a totalidade,
devido aos fatores que dificultam no cumprimento desta responsabilidade, entre
eles: trabalho, distância da escola, descompromisso para com o acompanhamento
escolar dos filhos entre outros.
5.13.6 CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE TURMAS
A distribuição de turmas é feita de acordo com o espaço físico disponível para
cada turno, sendo atribuídas todas as séries e turmas em cada período.
As turmas são organizadas com o número de alunos determinados pela
SEED.
5.14 DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS
Os desafios educacionais contemporâneos enriquecem o currículo e atendem
as necessidades sociais. São desenvolvidos em todas as disciplinas e trabalhados
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em todo o ano letivo.
5.15 DIVERSIDADE
A diversidade é inevitável na Escola, respeitá-la é obrigação, portanto, os
trabalhos são direcionados para que favoreçam a boa convivência e a construção da
cidadania por meio de conhecimentos teórico-práticos que demonstrem atitudes
colaborativas e de participação entre todos os envolvidos no trabalho escolar.
6.0 MARCO CONCEITUAL
6. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DA ESCOLA
6.1.1 FILOSOFIA DA ESCOLA
Não há como se processar uma ação pedagógica sem uma correspondente
filosofia. A filosofia sobre a educação é que dá o tom à pedagogia, garantindo-lhe a
compreensão dos valores que, hoje, direcionam a prática educacional e dos valores
que deverão orientá-la para o futuro.
A escola por meio de seu currículo, representa socialmente a dimensão
científica do conhecimento socialmente produzidos e historicamente acumulados,
pois em cada momento histórico, ela constitui uma expressão e uma resposta à
sociedade na qual está inserida. Desta forma, cabe-lhe estruturar os conhecimentos
com métodos, teorias e linguagens próprias visando explicitar a natureza das
atividades escolares, e as condições de sua transmissão / assimilação.
Assim, a escola assume a formação humana, inserida nos pressupostos da
Pedagogia Histórico-Crítica e o ponto de partida é a realidade mais ampla, onde “a
leitura crítica dessa realidade torna possível apontar novo pensar e agir
pedagógicos” (GASPARIN, 2007, p.3). Esta teoria do conhecimento na educação
escolar pressupõe trabalhar um conhecimento científico e político comprometido
com a formação do aluno, onde não basta somente a transmissão pura e simples do
conhecimento, mas, também a assimilação ativa por parte dele.
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Se a prática educativa é condicionada pela situação histórica que caracteriza
a sociedade, num espaço e tempos determinados, ela pressupõe uma proposta que
visa a manutenção ou a transformação dessa mesma sociedade. Nesta perspectiva,
cabe a escola situar uma metodologia que servirá para concretizar uma proposta de
transformação. Portanto, a ação educativa consiste em refazer-se a cada instante, o
conhecimento, numa busca contínua de respostas para os problemas que a prática
social e os conteúdos nos apresentam.
Desta forma, a Escola exerce um caráter mediador através do domínio
científico das diversas linguagens, assegurando ao aluno/cidadão potencializar suas
relações com a natureza e com a sociedade, pois, pela escola, o aluno pode
interpretar a realidade, mas, sobretudo fazer-se a si mesmo ao interagir com a
realidade de forma crítica, consciente e produtiva.
6.1.2 CONCEPÇÃO EDUCACIONAL
A educação é o processo por meio do qual os indivíduos tornam-se iguais,
mas também diferentes uns dos outros. A educação é o movimento que permite aos
homens e mulheres apropriarem-se da cultura num processo amplo de crescimento,
que não se limita à educação escolar, mas tem nesta a base para a formação de
conceitos científicos e filosóficos que direcionam a vivência do ser humano.
6.1.3 PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO
A função da escola é consolidar a educação, para isso tomamos como base
os princípios estabelecidos pela LDB 9394/96:
Art. 2º A educação, é dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de
liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho; e o
Art. 3º:
I- igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II- liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento,
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a arte e o saber;
III- pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV- respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V- coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI- gratuidade de ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII- valorização do profissional da educação escolar;
VIII- gestão democrática do ensino público, na forma desta lei e da legislação dos
sistemas de ensino;
IX- garantia de padrão de qualidade;
X- valorização da experiência extra-escolar;
XI- vinculação entre educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
De acordo com a LDB, a Escola busca garantir a transparência da liberdade
responsável e da solidariedade humana. O amadurecimento da liberdade se dá no
confronto com outras liberdades, e no respeito ao direito, à autonomia, à dignidade
de cada um, bem como de princípios que primem pelos ideais de solidariedade e
igualdade de condições para ensinar e aprender.
A escola como espaço de prática da cidadania e de direcionamento para o
exercício desta, assume que a Educação é direito de todos, o acesso a ela é livre,
portanto, delinear o atendimento às diferenças e a diversidade cultural é trabalho
coletivo que se efetiva através da gestão democrática.
O comprometimento do colegiado escolar com a Educação das Relações
Étnico- Raciais e os conteúdos de História e Cultura Afro -Brasileira e Africana no
Paraná, nos impõe desenvolver aprendizagens, trocas de conhecimentos,
combate ao racismo e discriminação étnico- cultural, valorizando a cultura e a
história dos diferentes povos que em conjunto constroem a nação brasileira.
Educar para a cidadania é uma prática política que permite dispor de
argumentos que ajudam a transformar a realidade social, e nesse sentido, a
valorização dos profissionais da educação é imperativo, pois são eles que com
conhecimento pedagógico e cultural fazem aflorar o pluralismo de ideias e
22
concepções que nos permitem assumir o desafio de concretizar a educação escolar.
A consolidação da Educação, na escola, se dá pelo respeito aos princípios
assumidos, pela forma como são trabalhados os saberes escolares na construção
dos conhecimentos.
6.1.4 OBJETIVOS DA ESCOLA
As ações educativas previstas para o futuro precisam de objetivos definidos,
assim a escola se propõe a:
ofertar ensino de qualidade, adequado às características de cada educando para
que possam assumir seu papel na sociedade;
integrar os vários segmentos escolares rumo a democratização do saber,
buscando sempre a coerência entre o discurso e a prática;
respeitar e criar condições para o desenvolvimento das potencialidades
e para o atendimento às necessidades específicas;
valorizar a pluralidade cultural, considerando -a meio para aprender a viver
juntos;
desenvolver a prática social da educação como um todo, com partes se
articulam e se completam;
evidenciar o caráter democrático, mediador e integrador da gestão participativa e
inclusiva, aonde todo o colegiado escolar potencializa
suas relações com a sociedade e a natureza;
contribuir para equacionar os problemas éticos na defesa da natureza e da vida;
buscar incentivos para a participação do colegiado em capacitações e grupos de
estudos;
organizar democraticamente o colegiado para que as ações se concretizem de
forma a garantir o exercício pleno da cidadania.
23
6.1.5 FINS EDUCATIVOS
A escola é a instituição especializada para oferecer oportunidades
educacionais que garantam a educação básica de qualidade para todos. Portanto, é
na escola que o aluno tem acesso ao saber sistematizado, assim a prática educativa
escolar tem função de contribuir para a ampliação do conhecimento e da capacidade
de descobrir, criar e viver, transformando a realidade.
Deste modo, a Escola tem a finalidade de formar o cidadão, isto é, levá-lo a
construir conhecimentos, atitudes e valores que o torne solidário, crítico, ético e
participativo na sociedade.
6.1.6 CONCEPÇÕES NORTEADAS PELA LEI DE DIRETRIZES E BASE DA
EDUCAÇÃO NACIONAL (LDB)
Sobre a educação Básica a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDB) afirma em seu Art. 22 que “a educação básica tem por finalidade desenvolver
o educando, assegurar -lhe a formação comum indispensável para o exercício da
cidadania e fornecer -lhe meios para progredir no trabalho e em estudos
posteriores”.
Nesse sentido, o ensino fundamental visa ao domínio da leitura, da escrita, do
cálculo e do raciocínio, preparando o educando para a compreensão dos problemas
humanos e o acesso sistemático aos conhecimentos.
O ensino fundamental com duração mínima de nove anos, obrigatório e
gratuito na escola pública, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante
o desenvolvimento da capacidade de aprender.
A LDB define que a educação, dever da família e do Estado, inspirada nos
princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o
pleno desenvolvimento do educando, sua preparação para o exercício da cidadania
e sua qualificação para o trabalho.
Diante do que determina a LDB sobre a educação básica, o ensino
fundamental terá a incumbência de zelar pela qualidade do ensino e da
aprendizagem, garantindo o acesso e a permanência do aluno na escola para o seu
crescimento intelectual e social.
24
6.1.7 DIRETRIZES CURRICULARES QUE NORTEIAM A AÇÃO DA ESCOLA
As ações educativas da Escola são norteadas pelas Diretrizes Curriculares da
Educação Básica (DCE) para o Estado do Paraná, elaboradas pela SEED com a
participação efetiva de todos os profissionais da Educação. As DCEs são
documentos que indicam os conteúdos estruturantes e básicos das disciplinas para
as séries finais do Ensino Fundamental, sistematizados através das discussões
realizadas nos encontros descentralizados, e que, deverão ser ponto de partida para
a organização das Propostas Pedagógicas Curriculares das Escolas da Rede
Estadual de Ensino.
6.1.8 CONCEPÇÕES DO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é o conjunto de normas que
aponta a política de atendimento aos direitos da criança e do adolescente, cujas
ações far-se-ão através de um conjunto articulados de atos governamentais e não
governamentais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
6.1.9 CONCEPÇÕES DE CAPACITAÇÕES CONTINUADAS
As capacitações são estudos para que os profissionais se tornem habilitados
ou que aprimorem sua prática pedagógica para que esta seja eficiente. As
capacitações através de grupos de estudos, reuniões técnicas, jornadas
pedagógicas, etc., enriquecem e fundamentam a prática pedagógica dando suporte
aos profissionais durante todo ano letivo.
6.1.10 CONCEPÇÃO DE HOMEM, SOCIEDADE, CULTURA, MUNDO,
EDUCAÇÃO, ESCOLA, CONHECIMENTO, TECNOLOGIA, ENSINO-
APRENDIZAGEM, CIDADANIA/ CIDADÃO
De acordo com a filosofia adotada pela escola, homem é um ser natural e
social que fala e se comunica. É um ser social, político e racional que por meio do
conhecimento pode exercer sua racionalidade e através dela agir na natureza,
transformando-a conforme o momento histórico por ele vivido na sociedade em que
está inserido. Tal sociedade é formada por um grupo de pessoas que compartilham
25
propósitos, preocupações e costumes e interagem entre si formando uma
comunidade, que cultiva todos os aspectos de uma realidade social.
A cultura é o desenvolvimento intelectual do ser humano, seus costumes e
valores são aspectos que identificam uma sociedade que segue um padrão
determinado no espaço. É a cultura que direciona a visão de mundo que equilibra o
homem e o próprio mundo que é o espaço onde a ação humana se efetiva.
Educação é uma prática social, um fenômeno próprio dos seres humanos,
não muda o mundo, mas, o mundo pode ser mudado pela sua ação evidenciada na
escola, que é o espaço privilegiado para promover os conhecimentos socialmente
produzidos pela humanidade. Conhecimentos estes que buscam explicitar as
relações entre o homem e a natureza. Surge atualmente a tecnologia que deve ser
entendida como uma ferramenta sofisticada e alternativa no contexto educacional,
contribuindo para facilitar o conhecimento em todas as áreas. O ensino e a
aprendizagem necessitam que haja métodos e técnicas diferenciados para a
promoção do conhecimento indispensável ao exercício da cidadania, onde as
pessoas participam como integrantes de uma coletividade.
6.1.11 PDE- ESCOLA
O Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE Escola) é um programa que
auxilia a escola para realizar melhor o seu trabalho, assegurando que a equipe
escolar trabalhe para atingir os mesmos objetivos. Este Plano tem a intenção de
contribuir para a superação das dificuldades quanto ao desenvolvimento das
atividades educativas.
6.1.12 CONCEPÇÃO DE TEMPO E ESPAÇO
O tempo compreende o período de vivência pedagógica dos alunos no
ambiente escolar. É o tempo de aprendizagens significativas para toda a vida.
Portanto, é o período em que se processa as atividades educativas curriculares
previstas para o curso.
O espaço é o local apropriado para a elaboração e o desenvolvimento das
atividades escolares. São as vivências escolares que constituem o espaço adequado
26
para as relações pedagógicas.
Assim, a vida escolar ocorre em um determinado tempo e em determinado
espaço, que devem ser valorizados para evitar o esvaziamento da prática
pedagógica.
6.1.13 CONCEPÇÃO E PRINCÍPIOS DE GESTÃO DEMOCRÁTICA
A Gestão Democrática é o princípio de corresponsabilidade na ação educativa
escolar. Esta gestão se efetiva com a consciência pedagógica sobre a
administração, demonstrada pela participação dos integrantes da escola, bem como
da comunidade.
Os princípios que norteiam a gestão democrática são:
Descentralização – a administração, as decisões, as ações devem ser
elaboradas e executadas de forma não hierarquizada;
Participação – todos os envolvidos no cotidiano escolar devem participar da
gestão: professores, estudantes, funcionários, pais ou responsáveis, pessoas
que participam de projetos na escola, e toda a comunidade ao redor da
escola;
Transparência – qualquer decisão e ação tomada ou implantada na escola
tem que ser de conhecimento de todos.
6.1.14 ADMINISTRAÇÃO COLEGIADA
A administração colegiada é aquela onde todos os membros da comunidade
escolar participam e se integram às decisões tomadas e às ações definidas no
Projeto Político Pedagógico, para a realização do trabalho pedagógico. Portanto,
deve-se compartilhar as ações e as tomadas de decisão por meio de trabalho
coletivo.
6.1.15 CONCEPÇÃO DE FORMAÇÃO CONTINUADA
A Formação Continuada é o momento de estudos, leitura e discussão/reflexão
entre os profissionais da educação, para que haja condições de acesso ao
27
conhecimento significativo, visando a re-estruturação do trabalho pedagógico.
A formação continuada está prevista e garantida pela LDB 9394/96 em seu
Artigo 67, Inciso II “aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com
licenciamento periódico remunerado para esse fim”.
6.1.16 CONCEPÇÃO DE HORA ATIVIDADE
É o momento destinado à preparação das aulas, elaboração do Plano de
Trabalho Docente, pesquisas, estudos, trocas de experiências entre professores da
mesma disciplina e/ou outras áreas, estudos reflexivos e orientações com os
pedagogos, atendimentos e intervenções aos alunos, correção das atividades e
avaliações, preenchimento do livro registro de classe, enfim, todos os trabalhos que
envolvam o processo de ensino e de aprendizagem.
6.1.17 CONCEPÇÃO DE PLANO DE TRABALHO DOCENTE
O Plano de Trabalho Docente é um planejamento de ações, onde se registra
o que se pensa fazer, como fazer, quando fazer, com que e com quem fazer. Implica
em registro escrito e sistematizado do planejamento do professor. A LDB 9394/96
descreve em seu Artigo 13, Incisos II e IV, que o Plano de Trabalho deve ser
elaborado pelo professor, isso justifica o termo Plano de Trabalho Docente. Na
escola ele é elaborado por conteúdos, prevendo -se todas as etapas do seu
desenvolvimento.
6.1.18 CONCEPÇÃO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA
Reunião Pedagógica é o momento destinado ao colegiado escolar para
planejar, discutir e refletir sobre a prática pedagógica, para que os planos educativos
sejam desenvolvidos conscientemente. E ainda é espaço para estudos teóricos que
embasam a prática pedagógica de sala de aula.
6.1.19 CONCEPÇÃO DE CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe é um órgão colegiado, uma instância avaliativa que
28
discute e delibera sobre os processos de ensino e aprendizagem na escola. Este,
está além de uma reunião pedagógica, pois é parte integrante do processo de
avaliação desenvolvido pela escola. É o momento privilegiado para analisar e
redefinir práticas pedagógicas que buscam oportunizar formas diferenciadas de
ensino que garantam a superação das dificuldades educativas.
6. 2 CONCEPÇÃO DO TEMPO ESCOLAR
O tempo escolar é um dos elementos da organização do trabalho pedagógico.
É determinado em calendário escolar: indica o início e o fim do período letivo, férias,
feriados, conselhos de classe, reuniões pedagógicas, entre outros.
A escola tem seu tempo escolar organizado por série, de acordo com as
resoluções e portarias emanadas da SEED.
6.3 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
A organização curricular é a distribuição hierárquica do conhecimento escolar.
Na escola, esta organização é estabelecida por disciplina, conforme determinações
da SEED.
6.4 MATRIZ CURRICULAR
Matriz Curricular é a forma organizacional das modalidades de ensino em
relação ao número de horas aula de cada disciplina constituinte do currículo escolar.
A Matriz Curricular da Escola Estadual Afrânio Peixoto para as séries finais do
ensino Fundamental (5ª a 8ª Série) constitui-se de nove disciplinas para a 5ª e 6ª
série e oito disciplinas para as demais séries, totalizando vinte e cinco horas
semanais. Na Base Nacional Comum estão as disciplinas de Arte, Ciências,
Educação Física, Ensino Religioso, Geografia, História, Língua Portuguesa e
Matemática e na Parte Diversificada está Língua Estrangeira Moderna (Inglês).
65 RESOLUÇÃO CP Nº 1 DE 17 /06/2004 E LEI COMPLEMENTAR Nº11645/2008
A Resolução Nº 1 de 17/06/2004 e a Lei Complementar Nº 11645/2008 que
29
instituem as Diretrizes para a Educação das Relações Étnico Raciais e para o
Ensino de História e Cultura Afro Brasileira e Africana e Indígena são orientações,
princípios e fundamentos para o planejamento, e execução e avaliação da educação
no seio da sociedade multicultural e pluri étnica do Brasil, portanto estão inseridas na
Proposta Curricular da Escola.
6.6 LEI Nº13381/ 2001
A Lei Nº 13381/2001 diz respeito à obrigatoriedade do ensino de Geografia e
História do Paraná nas escolas estaduais, que deve ser inserido como conteúdo
específico nas disciplinas de História e Geografia.
6.7 LEI Nº 17788/2008
Dispõe sobre o estágio de estudante, que é um ato educativo escolar
supervisionado, desenvolvido no ambiente escolar como preparação para o trabalho
dos acadêmicos em curso. É regulamentado pelo Plano de Ação da Escola.
6.8 CONCEPÇÃO DE AÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS
São todas as atividades planejadas e desenvolvidas pela escola durante o
tempo escolar. Estas atividades visam enriquecer o currículo, incentivando a
participação dos alunos e o avanço nas aprendizagens.
6. 9 CONCEPÇÃO DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR
Complementação Curricular são as atividades que se desenvolvem no
ambiente escolar utilizando recortes dos conteúdos das disciplinas que compõem a
Matriz Curricular, tendo encaminhamentos metodológicos investigativos
fundamentados nas DCEs, inseridos no Projeto Político Pedagógico da Escola com
o objetivo de enriquecer a aprendizagem. A Escola Estadual Afrânio Peixoto
desenvolve o Programa Viva a Escola vinculado à disciplina de História.
30
6.10 CONCEPÇÕES DE DESAFIOS EDUCACIONAIS
Os desafios educacionais contemporâneos (Sexualidade, Educação e Direitos
Humanos, Prevenção ao uso indevido de drogas, Enfrentamento a Violência, Meio
Ambiente) são temas importantes e emergentes da sociedade atual, os quais
refletem no âmbito escolar e que devem ser desenvolvidos nas disciplinas do
currículo, devendo estar inseridos no Projeto Político Pedagógico, na Proposta
Pedagógica Curricular e no Plano de Trabalho Docente.
6.11 CONCEPÇÃO DE DIVERSIDADE
Diversidade é a construção histórica, cultural e social das diferenças. Dentro
da escola percebe-se de forma clara esta diversidade: a sexualidade, a religiosidade,
as culturas, raça e cor, gênero, entre outras.
6.12 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO
Currículo é um importante elemento constitutivo da organização escolar; é um
meio de construção social do conhecimento pressupondo a sistematização da ação
educativa através de práticas produzidas em contextos concretos e dinâmicas
sociais, políticas, culturais, intelectuais e pedagógicas. É toda ação educativa.
6.12.1 RELAÇÃO ENTRE CONTEÚDO, MÉTODO, CONTEXTO SÓCIO
CULTURAL E FINS DA EDUCAÇÃO
O conteúdo e o método na escola envolvem uma busca de transformações
que intencionam minimizar problemas de ordem social, pois a escola está inserida
numa sociedade cujo modelo precisa ser questionado, pensado nos aspectos
pedagógicos e cognitivos da produção de conhecimento e também nos aspectos
sociais envolvidos.
6.12.2 RELAÇÕES ENTRE CONCEPÇÕES DE HOMEM, MUNDO, SOCIEDADE,
EDUCAÇÃO, APRENDIZAGEM ETC. E A FINALIDADE DOS CONTEÚDOS
Sendo o homem um ser biopsicossocial que por meio do conhecimento pode
31
exercer sua racionalidade e através dela agir para a transformação da realidade, a
prática pedagógica deve contribuir para a formação do cidadão.
6.12.3 RESPEITO A IDENTIDADE CULTURAL DO ALUNO NA PERSPECTIVA DA
DIVERSIDADE CULTURAL
A identidade cultural diz respeito a todo tipo de histórias, memórias e
vivências que o educando possui, ou seja, é todo tipo de cultura e experiências que
fazem parte de sua própria vida, e que traz para a escola, visto que, antes de
estarem inseridos no contexto escolar, possuem uma história de vida e identidade.
6.12.4 ARTICULAÇÃO DOS SABERES DAS ÁREAS DO CONHECIMENTO, DO
ALUNO, DO CONTEXTO HISTÓRICO SOCIAL E FUNÇÃO DE MEDIAÇÃO DO
PROFESSOR
A mediação pedagógica se realiza no momento em que o professor e os
alunos estão em sala de aula e em todo o espaço escolar, é antecedida e seguida de
atitudes e ações específicas de cada parte, considerando sempre a presença dos
mediadores essenciais à aprendizagem. São vários os elementos do processo de
mediação, ente eles: as técnicas pedagógicas, a ação do professor, sua atitude
profissional, a forma de tratar os conteúdos, os relacionamentos professor/aluno e
aluno/aluno, a ligação dos mesmos com a vida real e o contexto social maior.
6.12.5 RELAÇÃO PROFESSOR - ALUNO
A relação professor-aluno baseia-se na troca de conhecimento, visto que, o
educando possui um conhecimento assistemático, e o professor como detentor e
mediador do conhecimento científico, possibilita esse processo de apropriação do
conhecimento sistematizado, buscando a formação do cidadão, ampliando sua visão
de mundo.
6.12.6 DESENVOLVIMENTO DE UMA PRÁTICA QUE ARTICULE CONTEÚDOS E
A DINÂMICA DE UM PROCESSO EDUCATIVO QUE EMPREGUE RECURSOS
DIDÁTICOS - PEDAGÓGICOS FACILITADORES DA APRENDIZAGEM
32
Uma prática docente que visa a aprendizagem eficaz do educando, é aquela
que se constitui de ações didático-pedagógicas e de recursos que possibilitam a
construção do conhecimento.
6.12.7 INTERVENÇÃO DO PROFESSOR NO PROCESSO ENSINO E
APRENDIZAGEM
É a mediação feita entre os elementos (técnicas, conteúdos e metodologias)
utilizadas pelo professor para a construção do conhecimento do educando, pois
desta forma, este com o auxílio e orientação do professor, apropriam-se do
conhecimento socialmente produzidos e sistematizados para enfrentar e responder
aos problemas.
A intervenção (mediação) do professor é muito importante no processo ensino
e aprendizagem, através desta o educador faz as observações necessárias e busca
compreender como se processa a aprendizagem do educando, quais suas
potencialidades e dificuldades, através de metodologias adequadas para que a
aprendizagem ocorra de fato.
6.12.8 RELAÇÃO ENTRE FORMAÇÃO CONTINUADA DO PROFESSOR E A
DINÂMICA DE SUA PRÁTICA EM SALA DE AULA
A formação continuada é fundamental para o conhecimento teórico-prático
dos professores, pois através dela, o professor fundamenta sua ação didática,
autoavalia sua prática de sala de aula e ainda se especializa em busca de sua
promoção profissional.
6.12.9 INTERDISCIPLINARIDADE E CONTEXTUALIZAÇÃO
A interdisciplinaridade é a forma mais forte de pluridisciplinaridade, aquela
onde existe realmente uma interação entre as disciplinas escolares. É uma
concepção da divisão do saber que frisa as interdependências existentes entre as
disciplinas; e a contextualização é o ato de vincular o conhecimento a sua origem e
a sua aplicação.
33
6.13 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo pelo qual se procura identificar, aferir, investigar e
analisar as modificações do comportamento e rendimento do educando, do
educador e do sistema, confirmando se a construção do conhecimento se
processou, seja este teórico ou prático.
A avaliação do rendimento escolar é um juízo de valor sobre conteúdos
relevantes, comparados a uma mensuração respeitando as diferenças, para uma
tomada de decisão. É um processo pelo qual o professor e os alunos apreciam seu
desempenho no processo de ensino e de aprendizagem. É, portanto, o ponto de
partida e de chegada ao desenvolvimento do conhecimento.
6.13.1CONCEITO EXPRESSO NA PROPOSTA PEDAGÓGICA PARA UMA
EDUCAÇÃO EMANCIPADORA
Avalia-se para verificar a aprendizagem dos educandos, a prática dos
professores, a gestão e o currículo escolar, bem como o próprio sistema. A avaliação
também tem como pressuposto oferecer ao professor oportunidade de verificar,
continuamente se as atividades, métodos, procedimentos, recursos e técnicas que
ele utiliza estão possibilitando ao aluno alcançar os objetivos propostos.
A avaliação será eficiente e eficaz se ocorrer de forma interativa entre
professor e aluno, num processo contínuo, sistemático, compreensivo, comparativo,
cumulativo, informativo e global.
6.13.2 INDICADORES DA APRENDIZAGEM
Os indicadores da aprendizagem são os resultados apresentados pelos
educandos diante dos diversos instrumentos de avaliação utilizados pelo professor,
bem como a mudança nas ações de aplicação do conhecimento assimilado.
6.13.3 CRITÉRIOS DE PROMOÇÃO
A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno,
aliada à apuração de sua frequência. Para a promoção do aluno, a avaliação da
34
aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de 0 (zero) a
10,0 (dez vírgula zero), resultado da somatória dos vários instrumentos avaliativos.
6.13.4 PERIODICIDADE DE REGISTRO DA AVALIAÇÃO
As avaliações são realizadas a partir dos conteúdos trabalhados, e a cada
instrumento avaliativo desenvolvido são registradas no Livro Registro de Classe,
fazendo-se a somatória ao final dos bimestres.
6.13.5 RESULTADO DA AVALIAÇÃO
O resultado da avaliação é a condição que possibilita ao professor
diagnosticar as necessidades de aprendizagem dos alunos, devendo este, sempre
que necessário, retomar o processo ensino e aprendizagem para melhor
compreensão e assimilação dos conteúdos.
6.14 PLANOS DE AVALIAÇÃO
6.14.1 ADAPTAÇÃO CURRICULAR
Aos alunos com necessidades educacionais especiais, dificuldades de
aprendizagem e outros similares, será emitido parecer descritivo sobre o
desenvolvimento dos alunos pelo professor de apoio ou recursos, anexando-se à
avaliação regular.
6.14.2 RECUPERAÇÃO
A recuperação de estudos é direito dos alunos independentemente do nível
de apropriação dos conhecimentos básicos e registros de notas superiores ou
inferiores à média exigida por lei, dar-se-á de forma permanente e concomitante ao
processo ensino e aprendizagem.
35
6.14.3 CLASSIFICAÇÃO
É o procedimento que o estabelecimento de ensino adota para posicionar o
aluno em série, período ou etapa de estudo compatível com a idade, experiência e
desenvolvimento, adquiridos por meios formais ou informais.
6.14.4 RECLASSIFICAÇÃO
A reclassificação é um processo pedagógico que se concretiza através da
avaliação do aluno matriculado e com frequência na série, ano, disciplina sob a
responsabilidade do estabelecimento de ensino; que encaminha o aluno à etapa de
estudos compatível com a experiência e desempenho escolar demonstrado.
6.14.5 AVALIAÇÃO FINAL
A avaliação final é a ação avaliativa realizada ao final do ano, tendo em vista,
todas as mensurações obtidas durante o período letivo considerando a média 6,0
(seis vírgula zero) e a frequência mínima exigida (75% do total de horas letivas) em
cada disciplina, para a promoção ou certificação de conclusão, fundamentadas pela
LDB 9394/96.
6.14.6 PROCEDIMENTO DE INFORMAÇÕES AOS PAIS
As informações aos pais sobre o desempenho escolar dos seus filhos são
evidenciados através de reuniões para tratar de assuntos gerais e para entrega de
boletins, Editais emitidos pela Escola, e bilhetes informativos impressos e também
no acompanhamento espontâneo dos pais, anotações no caderno realizadas pelos
professores.
7.0 MARCO OPERACIONAL
7.1 PLANO DE AÇÃO – GRANDES LINHAS DE AÇÃO
7.1.1 OBJETIVOS, METAS, AÇÕES ADMINISTRATIVAS, FINANCEIRAS E
POLÍTICO-PEDAGÓGICAS
36
Ao considerar e assumir que a escola é a instituição social que concretiza as
relações entre educação, sociedade e cidadania, sendo a principal responsável pela
formação das novas gerações, o colegiado da Escola Estadual Afrânio Peixoto –
Ensino Fundamental, estabeleceu como objetivo primordial conduzir aos educandos
à construção de um conhecimento que lhes dê base para estudos futuros, além de
fortalecer-lhes a formação intelectual e a construção de valores para o exercício da
cidadania.
A escola estabeleceu como metas oferecer conhecimentos significativos, para
serem utilizados no dia-a-dia, de forma que o educando possa melhorar o mundo em
que vive, possibilitando a ele lutar pelos seus direitos, cumprir com seu papel de
cidadão consciente, respeitando as diversidades culturais em suas relações ético -
sociais, considerando sempre as desigualdades da sociedade a qual pertence.
As ações administrativas e financeiras priorizam o bom andamento do
processo educativo. Assim a organização e a dinâmica das relações administrativas
dentro do colegiado será sempre de estabelecer a ligação entre o burocrático e o
teórico-prático do ensino e da aprendizagem, de forma coerente e consciente, ou
seja, determinando quando, onde e como as ações devem ser realizadas.
As ações político-pedagógicas dentro de uma gestão democrática é um
exercício de cidadania, e o compromisso de cada um, em cada segmento escolar
fará com que o ensinar e o aprender tenham maior significado na construção do
conhecimento. Então, cada equipe terá seu Plano de Ação conjugados num mesmo
objetivo de envolver-se, apoiar, e auxiliar as ações administrativas e pedagógicas,
compartilhando decisões e informações, buscando sempre a transparência.
7.1.2 PDE-ESCOLA (as ações)
Inicialmente houve avaliação diagnóstica dos alunos para o desenvolvimento
das ações norteadoras do trabalho pedagógico com implantação da sistemática de
acompanhamento do desempenho dos alunos. Estão previstas reuniões mensais
para discutir as dificuldades encontradas e propostas de solução, estudos do Projeto
Político Pedagógico, realimentação da Proposta Curricular e Plano de Trabalho
Docente, aprimoramento do uso das novas tecnologias, elaborar programa de
capacitação de professores, realização de palestras com profissional docente para
37
abordagem de temas pedagógicos. E, ainda a aquisição de material didático-
pedagógicos para todas as disciplinas com o objetivo de estimular a aprendizagem.
7.1.3 FACILITADORES DA APRENDIZAGEM
Para efetivar as ações pedagógicas de maneira adequada, torna-se
necessário a utilização de alguns facilitadores da aprendizagem. Entre eles estão
recursos pedagógicos como: planejamento das aulas (Plano de Trabalho Docente),
metodologia diversificada, uso de materiais didático-pedagógicos, da imprensa
escrita e dos recursos áudio visuais e tecnológicos. Além destes, o embasamento
teórico dos professores, os grupos de estudos, as análises e reflexões, a auto-
avaliarão docente e discente compõem um conjunto de fatores que direta ou
indiretamente influenciam na aprendizagem, portanto são propostas como ações do
colegiado escolar.
7.1.4 DISCUSSÃO CONTINUADA E COLETIVA DA PRÓPRIA PRÁTICA
PEDAGÓGICA
As discussões e as decisões sobre a prática pedagógica na escola se
efetivam na hora atividade, em reuniões pedagógicas, nos Conselhos de Classe,
nas reuniões com outros órgãos colegiados (Conselho Escolar, APMF, Grêmio
Estudantil) e nas formações continuadas estruturadas pela SEED.
7.1.5 INTERVENÇÃO CONSTANTE DO PROFESSOR NO PROCESSO DE
APRENDIZAGEM DO ALUNO
A aprendizagem se torna real e perceptível a partir das intervenções do
professor. É a decisão sobre o quê e para quê se realizam as intervenções que
determinam o avanço da aprendizagem. Portanto, é fundamental um Plano de
Trabalho Docente, que contemple os conteúdos escolares e as formas de
intervenção constante, principalmente quanto aos alunos que frequentam as salas
de recurso e apoio favorecendo a construção do conhecimento.
7.1.6 RELAÇÃO ENTRE FORMAÇÃO CONTINUADA DO PROFESSOR E A
38
DINÂMICA DE SUA PRÁTICA EM SALA DE AULA
A formação Continuada é fundamental para os professores, pois através dela
estarão se preparando e adquirindo conhecimentos para melhorar sua prática
pedagógica diária. É, portanto o conhecimento teórico-prático das capacitações que
embasam a dinâmica de sala de aula. Na escola esta formação dar-se-á com
estudos na hora atividade, em reuniões pedagógicas, nos conselhos de classe e
formação continuada.
7.1.7 MUDANÇAS SIGNIFICATIVAS A SEREM ALCANÇADAS
As mudanças significativas fazem parte do processo de construção do
conhecimento, pois, a medida em que há assimilação de saberes transforma-se o
agir, porém, isto não acontece facilmente, mudanças precisam ser desejadas,
planejadas e assumidas coletivamente. Assim, algumas transformações estão
previstas no Plano de Ação da escola, tais como: a diminuição da evasão e da
reprovação, melhoria da qualidade do ensino, bem como, o comprometimento
profissional dos docentes, equipe pedagógica e diretiva com a formação intelectual
em busca de conhecimentos teóricos que embasam a prática de sala de aula.
7.1.8 ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE, REUNIÕES PEDAGÓGICAS E
CONSELHO DE CLASSE
Na Hora Atividade refletimos sobre a prática docente, tendo em vista o
aprimoramento do trabalho através de estudos que embasam novas metodologias e
técnicas. É realizado o acompanhamento dos alunos quanto as dificuldades de
aprendizagem e os problemas disciplinares. Neste momento há interação entre os
professores e equipe pedagógica, centrado no processo ensino e aprendizagem,
direcionando a atenção para orientação e coordenação junto aos mesmos. Há
seleção e organização dos conteúdos, análise e decisão sobre as diferentes formas
de organizar os espaços físicos e gestão docente, definindo-se também os
instrumentos e critérios de avaliação e as interferências necessárias para sanar as
dificuldades apresentadas na aprendizagem. E ainda, os professores preparam suas
aulas, elaboram e corrigem atividades, selecionam conteúdos e material didático
39
fazendo uso das tecnologias.
As reuniões pedagógicas são realizadas aos sábados, seguindo o calendário
escolar e nelas discutem-se os pontos positivos e as possibilidades para melhoria do
ensino e da aprendizagem. Há ainda reuniões extraordinárias sempre que
necessário.
Sabendo-se que a avaliação não é um fim, mas um processo onde se busca
solução para as necessidades dos alunos, o Conselho de Classe na escola
configura-se em três dimensões: o pré-conselho de classe, o conselho de classe e o
pós-conselho, na busca de meios que favoreçam o ensino e a aprendizagem.
7.1.9 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A recuperação de estudos é concomitante ao processo de ensino, ou seja,
sempre que se observa que não houve a assimilação do conhecimento de acordo
com os objetivos propostos e ou a aprendizagem não se efetivou, torna-se
necessário a retomada destes estudos. Recupera-se a defasagem na construção do
conhecimento sistematizado, os conteúdos são novamente trabalhados, utilizando-
se de metodologias diferenciadas e novas estratégias de ensino.
7.1.10 ENCAMINHAMENTOS DE AÇÕES CONCRETAS PARA AS DIFICULDADES
DOS ALUNOS
Após a constatação das dificuldades de aprendizagem através de diagnóstico
feito pelos professores de cada disciplina, psicólogos, equipe pedagógica e
professores especializados, os alunos são encaminhados para atendimento
específico e individualizado (Sala de Apoio ou Recurso). Este trabalho tem como
objetivo facilitar o resgate de pré-requisitos importantes ao desenvolvimento da
aprendizagem, ou ainda, buscar meios que possam fazê-los avançar até o limite de
suas possibilidades.
7.1.11 PLANO DE TRABALHO DOCENTE (RELAÇÃO ENTRE PPP, PPC E PTD)
Diante do objetivo proposto no PPP, que é de formar o cidadão consciente de
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seus atos e de propiciar aos educandos meios que possibilitem a construção do
conhecimento, a elaboração da Proposta Curricular e do Plano de Trabalho Docente
está estruturada segundo os mesmos princípios filosóficos a fim de que possam,
com coerência, alcançar os objetivos de cada processo específico. Portanto, está
inserido num processo maior que objetiva a formação do educando como um todo,
capaz de interpretar o mundo, interagir e avançar seu conhecimento em busca da
transformação social.
7.1.12 DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO GERAL DO DESEMPENHO (DOS
DOCENTES, PEDAGOGOS, FUNCIONÁRIOS E DIRETORES).
O Plano para avaliação geral do desempenho de todo o colegiado (docentes,
funcionários, pedagogos e diretores), dar-se-á mediante a efetivação do trabalho
pedagógico, apresentados através do Conselho de Classe, reuniões pedagógicas,
resultado das avaliações, participação dos alunos e da comunidade. Neste contexto,
a autoavaliação e as análises reflexivas sobre o processo, é o meio mais indicado
para rever ações e apontar novos direcionamentos para o ensino e a aprendizagem.
7.1.13 AÇÕES ENVOLVENDO OUTRAS INSTITUIÇÕES
A escola está inserida no Projeto Universidade sem Fronteiras (UENP – Curso
Biologia Campus Bandeirantes) que neste ano de 2010 está desenvolvendo um
trabalho na área de Ciências com o objetivo de apresentar materiais didáticos para
esta disciplina, utilizando-se de jogos interativos que propiciam a
interdisciplinaridade.
7.1.14 RECURSOS FINANCEIROS
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional “ abriu espaços e
instrumentos legais de afirmação da centralidade da unidade escolar nos sistemas
educacionais”. Determina a referida lei, em seu Art. 12 que são incumbências dos
estabelecimentos de ensino “elaborar e executar sua proposta pedagógica” ( inciso
I ) e “administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros” ( inciso II ).
Essas incumbências marcam a intenção da aplicabilidade destes recursos pela
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unidade escolar em direção a uma proposta de qualidade do ensino.
Os recursos enviados pela SEED através do Fundo Rotativo e distribuídos em
dez parcelas, são utilizados para as necessidades básicas da escola, entre elas:
material didático, esportivos, material de limpeza, utensílios de copa e cozinha. A
escola através do Programa Escola Cidadã recebe uma verba em cinco parcelas
destinada ao complemento da merenda e outra, em duas parcelas para prestação de
serviços.
O Programa Dinheiro Direto na Escola é enviado anualmente com o objetivo
de suprir as necessidades , complementando outros recursos a fim de garantir o
atendimento da instituição.
Estes recursos são percebidos de forma positiva pela escola, pois o
atendimento do que foi determinado no Projeto Político da Escola é viabilizado em
decorrências desses recursos e que garantem a autonomia da escola, melhorando
a qualidade do ensino. As verbas do Fundo Rotativo são gerenciadas pela Direção e
o Conselho Escolar e a verba do PDDE pela Associação de Pais, Mestres e
Funcionários ( APMF ).
7.1.15 ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA (FUNÇÕES ESPECÍFICAS DA
COMUNIDADE ESCOLAR)
A organização interna da escola estrutura-se de acordo com o Regimento
Escolar, sendo que ao Diretor compete administrar a escola em todos os aspectos,
responsabilizando-se juntamente com as instâncias colegiadas através de seus
representantes por todas as ações escolares. À equipe pedagógica compete o
desenvolvimento do trabalho voltado para o ato pedagógico devendo promover,
organizar, coordenar, orientar, intervir, participar e acompanhar todo o processo
educativo. Aos professores cabe a responsabilidade de toda ação educativa, tendo
como compromisso primordial elaborar, organizar, desenvolver, participar e
assegurar o bom desempenho do ensino e da aprendizagem.
Aos funcionários, competem desenvolver todas as atividades de sua
responsabilidade com profissionalismo, respeito e dedicação, sabendo - se que na
escola também são educadores.
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7.1.16 RELAÇÕES ENTRE ASPECTOS ADMINISTRATIVOS E PEDAGÓGICOS.
(Participação e interação)
As relações entre os aspectos administrativos e pedagógicos devem estar em
consonância, pois o resultado a ser apresentado compõe um todo que assegura a
elaboração, organização, desenvolvimento e o sucesso das ações educativas
propostas no Projeto Político Pedagógico.
As boas relações entre aspectos administrativos e pedagógicos auxiliam na
solução das dificuldades que muitas vezes são vistas como problemas isolados,
porém, do ponto de vista pedagógico a responsabilidade, cabe ao coletivo o sucesso
ou insucesso do processo educativo.
7.1.18 QUALIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS PEDAGÓGICOS
A escola possui 12 salas, de tamanho médio, sendo dez, utilizadas para as
aulas, uma para a Sala de Recursos e outra para Sala de Apoio. A Biblioteca está
instalada em um espaço pequeno.
A cantina da escola foi recentemente reformada tendo seu espaço ampliado
tanto para a cozinha quanto para a acomodação da merenda escolar.
Os banheiros foram reformados, sendo dois banheiros para os alunos (
masculino e feminino ) e dois banheiros para os funcionários . Há também banheiro
adaptado para os alunos com necessidades especiais.
O laboratório de informática está instalado em uma sala grande, (antiga
biblioteca ). O refeitório é coberto, com tamanho adequado para o atendimento aos
alunos.
As quadras também foram reformadas, favorecem o bom andamento das
atividades nas aulas de Educação Física.
7.1.19 FAMÍLIA E COMUNIDADE ( estratégias de articulação)
A articulação entre família e comunidade escolar se processa através dos
encontros determinados em calendário ou de acordo com a necessidade, há
reuniões extraordinárias para o acompanhamento do desempenho escolar dos
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alunos, palestras sobre temas diversos, festividades, apresentações culturais e
jogos esportivos.
7.1.20 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO E A PRÁTICA DOCENTE
A escola é o lugar de concepção, realização e avaliação do projeto educativo,
portanto, necessita organizar seu trabalho pedagógico observando as características
de seus alunos. Nessa perspectiva, é fundamental que ela assuma sua
responsabilidade, buscando permanentemente a reflexão e discussão dos
problemas, na busca de alternativas viáveis à efetivação de sua intencionalidade.
A organização do trabalho pedagógico que se pretende na escola, exige a
consciência e a participação de todos, desde o momento de seu planejamento,
desenvolvendo-se em dois sentidos: o trabalho como um todo e o trabalho da sala
de aula – espaço de aprendizagem, onde se dá o encontro professor/alunos. O
trabalho como um todo é estabelecido em conjunto, com ações comuns a todos para
que as funções educativas atinjam de forma eficiente e eficaz as suas finalidades; o
trabalho de sala de aula, que diz respeito à prática docente corresponde ao
desenvolvimento de ações pré – estabelecidas no planejamento e Plano de Trabalho
Docente, em consonância com a Proposta Curricular e as Diretrizes Curriculares
buscando um ensino de qualidade que favoreça a aquisição do conhecimento
sistematizado.
7.2 REDIMENSIONAMENTO DA GESTÃO DEMOCRÁTICA
7.2.1 CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar como órgão de gestão, criado para garantir a legitimidade
das ações da escola é concebido como local de debate e tomada de decisões,
permitindo que todo o colegiado explicite seus interesses, suas reivindicações sobre
o processo educativo. Desta forma o Conselho Escolar atua auxiliando nas decisões
importantes, procurando legitimar todas as atividades escolares.
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7.2.2 CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe como instância de avaliação permanente induz a
indagações sobre como saber avaliar: a quem? O quê? Como? Quando? E para
quê?, com o propósito de direcionar as discussões, para refletir sobre o processo
avaliativo, revendo as relações pedagógicas e contribuindo para alterar, quando
necessário, a organização do trabalho em sala de aula.
O Conselho de Classe da escola efetiva oportunidades de ação-reflexão,
num acompanhamento contínuo entre equipe diretiva, pedagógica e dos professores
para com a ação pedagógica.
7.2.3 GRÊMIO ESTUDANTIL
O Grêmio Estudantil como organização onde se cultiva o interesse dos
alunos, onde eles têm possibilidade de democratizar decisões e formar o sentimento
de responsabilidade para resolver problemas entre si, devendo então seus
representantes tornarem-se o elo de ligação entre a direção, a equipe pedagógica e
a comunidade. Deste modo os alunos como atores e protagonistas exercem uma
atuação na promoção de atividades culturais, artísticas e desportivas, participam do
conselho de classe e atuam na promoção e conservação da limpeza do ambiente
escolar.
7.2.4 ELEIÇÃO DO ALUNO REPRESENTANTE DE TURMA
O aluno representante de turma sendo o elo entre a sala de aula e a
comunidade escolar, contribui para o bom andamento de todas as atividades
escolares internas e externas. São escolhidos semestralmente através de eleição
direta. Logo após, há com esses alunos a orientação sobre a função para que eles
possam desempenhar como colaboradores da escola na melhoria da aprendizagem.
7.2.5 A P M F
Como instituição auxiliar, cuja finalidade é colaborar no aprimoramento do
ensino e na integração família - escola - comunidade, portanto a APMF da escola
exerce a função de deliberar juntamente com a direção e Conselho Escolar sobre as
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verbas recebidas pela escola, e desenvolve um trabalho com a família no
acompanhamento do estudo dos filhos. E também participa de atividades culturais,
palestras, reuniões que envolvem alunos, professores, funcionários ou a
comunidade.
7.2.6 FORMAÇÃO CONTINUADA (definição das ações)
Considerando a realidade do ensino e as novas concepções educacionais
assumidas há necessidade da formação continuada, e esta é realizada, através das
que são propostas pela SEED determinadas em calendário, Grupos de Estudos,
reuniões pedagógicas e estudos na hora atividade, através de informações, leituras
coletivas de artigos, capítulos de livros, excertos de textos, palestras a toda
comunidade escolar, com profissionais especializados, que possam contribuir para o
desenvolvimento intelectual e comportamental de toda a comunidade.
7.4 AÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS
As ações didático-pedagógicas da escola são desenvolvidas a partir de
eventos com a participação dos professores, alunos, pais e ou responsáveis e
comunidade em geral. Tais eventos como jogos escolares, semana cultural,
exposições dos trabalhos escolares sobre os vários temas importantes da atualidade
(questões ambientais, sociais, culturais, entre outros).
7.5 DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS E DIVERSIDADE
Os desafios educacionais contemporâneos dizem respeito à construção da
cidadania, e, uma prática educacional voltada para a realidade social, para os
direitos e responsabilidades sociais que implicam no envolvimento da comunidade
escolar em buscar através de estudos sobre a Sexualidade, Enfrentamento à
Violência na Escola, Prevenção ao uso Indevido de Drogas, Educação Ambiental
História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena e outros, fundamentos para
construir uma sociedade livre, justa e solidária, promovendo o bem de todos sem
preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de
discriminação. Esses temas tanto da diversidade quanto os desafios educacionais
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contemporâneos serão planejados e desenvolvidos a partir da PPC das disciplinas
fazendo parte dos assuntos diários trabalhados em sala de aula.
7.6 METAS PARA OS PROGRAMAS DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR-
VIVA A ESCOLA
O Programa Viva A Escola aprovado pela educação n º 3683/2008 assume
como política, as Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular,
contempladas na Proposta Pedagógica Curricular e desenvolvidas pelas escolas
públicas do Paraná. A Escola Estadual Afrânio Peixoto está inserida no programa
com uma proposta pedagógica vinculada à disciplina de História, cujo núcleo de
conhecimento é científico-cultural, através da atividade História e Memória.
As metas para este programa de complementação curricular na escola visam
o acesso, permanência e participação dos alunos em atividades pedagógicas de
seu interesse e a integração na comunidade escolar, além de levá-los a refletir
sobre o significado dos acontecimentos do passado e suas relações com os
acontecimentos presentes, e a participação enquanto produtores do conhecimento
histórico, possibilitando-lhes interpretar as evidências e os conceitos históricos.
8.0 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
8.1 PLANO DE ACOMPANHAMENTO DO PPP E DE INFORMAÇÃO À
COMUNIDADE
O Projeto Político da Escola teve sua realimentação iniciada na Semana
Pedagógica de 2010, havendo nestes dias estudos e reflexões para definir novos
direcionamentos para a ação pedagógica. No entanto, o tempo não foi suficiente,
houve a necessidade de novas reuniões do colegiado para análises, debates e
decisões. Aos pedagogos compete otimizar as atividades pertinentes ao processo
do ensino e da aprendizagem.
O acompanhamento do desenvolvimento da proposta acontecerá por meio de
reuniões com todos os envolvidos (alunos, professores, equipe pedagógica, direção,
funcionários e representantes das instâncias colegiadas).
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As informações à comunidade são realizadas através de editais informativos
pré-determinados para reuniões aos pais e/ou responsáveis para os esclarecimentos
sobre a proposta e sua implementação.
8.2 PARCIPAÇÂO DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS
As instâncias colegiadas (Conselho Escolar, Conselho de Classe, APMF,
Grêmio Estudantil, etc.) corresponsáveis pelo desenvolvimento do processo
educativo tem participação nas reuniões realizadas e /ou a realizar para a
construção, desenvolvimento e acompanhamento das propostas a serem
implementadas.
8.3 PERIODICIDADE DO ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP
O período de acompanhamento e avaliação do Projeto Político da Escola,
acontece a cada bimestre, para a revisão, análise e realimentação se necessário das
ações pré determinadas com vista a melhoria do processo educativo.
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9.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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CRUZ, C. H. C. Conselho de Classe: espaço diagnóstico da prática educativa escolar. São Paulo: Loyola, 2005.
LIBÃNEO, José Carlos. Didática. 7 ed. São Paulo: Cortez, 1997. (Coleção magistério 2º grau. Série formação do professor).
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 18. ed. São Paulo: Cortez, 2006.
_____ Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1991. (Coleção magistério 2º grau. Série formação do professor).
GANDIN, D.; CRUZ, C. H. C. Planejamento na sala de aula. 6 ed. Petrópolis: Vozes, 2006.
NISKIER, Arnaldo. LDB. A Nova Lei da Educação . 6 ed. Rio de Janeiro: Consultor, 1996.
PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Secretaria de Estado da Educação – Departamento de educação Básica. Curitiba: 2008.
SANT'ANNA, Ilza Martins. Por que avaliar?: Como avaliar?: critérios e instrumentos. 4 ed. Petrópolis: Vozes. 1995.
SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico-Crítica:as primeiras aproximações. 8 ed. São Paulo: Autores Associados,2003. (Coleção educação contemporânea).
VEIGA, Ilma Passos A (org). Escola Espaço do Projeto Político Pedagógico.4 ed. São Paulo: Papirus, 2001.
_____ Projeto Político Pedagógico da Escola: uma construção possível. 14 ed. São Paulo: Papirus s/d.
WERNECK, Hamilton. Ensinamos demais, aprendemos de menos. 19 ed. Petrópolis: 2002.