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COLÉGIO ESTADUAL SAGRADA FAMÍLIA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SATURNO, 303 – JD DO SOL – LONDRINA – PR – FONE/FAX: 43-3327- 2984
PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
LONDRINA – PR 2012
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ..................................................................... 004 1 IDENTIDADE DA ESCOLA ........................................................ 006 2 MARCO SITUACIONAL ............................................................. 007 3 ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E ESPAÇO ESCOLAR ............... 011
3.1 ARTICULAÇÃO ENTRE A INSTITUIÇÃO ESCOLAR E A COMUNIDADE ATENDIDA .......................................................
012
3.2 REGIME DE FUNCIONAMENTO .............................................. 013 4 RECURSOS HUMANOS ........................................................... 014
4.1 FUNCIONÁRIOS ....................................................................... 016 4.2 AGENTE EDUCACIONAL ......................................................... 016 4.3 AGENTE EDUCACIONAL II E AGENTE PROFISSIONAL ....... 016 4.4 ATRIBUIÇÕES .......................................................................... 016 5 ÍNDICES DE EVASÃO E REPROVAÇÃO ................................ 018 6 MARCO CONCEITUAL ............................................................. 019 7 PRINCÍPIOS LEGAIS E DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS DO
ESTABELECIMENTO DE ENSINO ..........................................
021 8 MARCO OPERACIONAL .......................................................... 030 9 FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES ................ 032
10 AVALIAÇÃO .............................................................................. 033 11 ESTÁGIO DOS ESTUDANTES ................................................ 035 12 INCLUSÃO ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS ..... 039 13 HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEEIRA, AFRICANA E
INDÍGENA .................................................................................
047 13.1 PLANOS DE AÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR ............ 049 13.2 AÇÕES EDUCATIVAS DE COMBATE AO RACISMO E
VALORIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA, ORGANIZADOS PELA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR .............
052 14 PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO ... 054
14.1 DO PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO .................................................................
056
14.2 REGIME DE PROGRESSÃO PARCIAL ................................... 057 14.3 DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS .................................. 059 15 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL .................................................. 060 16 CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS ...................................... 061 17 RECURSOS FÍSICOS ............................................................... 061 18 RECURSOS MATERIAIS .......................................................... 062 19 ENSINO DE NOVE ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL ....... 063 20 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL ..................................................... 065 21 GESTÃO ESCOLAR: PRINCÍPIOS DEMOCRÁTICOS QUE
NORTEIAM O DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO .........
068 22 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ............................. 094 23 MATRIZ CURRICULAR ............................................................ 096 24 PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNADAMENTAL .. 101 25 PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO .................... 189 26 PROGRAMAS E ATIVIDADES COMPLEMENTARES
CURRICULARES DESENVOLVIDOS DURANTE O TEMPO ESCOLAR .................................................................................
288 26.1 PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO – HORTA ESCOLAR ........... 288 26.2 PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO – XADREZ ............................ 292 26.3 PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO – PINTURA .......................... 294 26.4 PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO – ACOMPANHAMENTO
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PEDAGÓGICO DE CIÊNCIAS .................................................. 297 26.5 PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO – FUTSAL ............................ 298 27 SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM ..................................... 301
27.1 APOIO DE LÍNGUA PORTUGUESA ........................................ 302 27.2 APOIO DE MATEMÁTICA ........................................................ 305 28 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................... 309
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APRESENTAÇÃO
O Colégio Estadual Sagrada Família Ensino Fundamental e Médio está
localizado na Rua Saturno, 303 – Jardim do Sol – Município de Londrina – CEP
86.070-130 – Fone: (43) 3327-2984.
Esse estabelecimento de ensino oferta Ensino Fundamental e Médio e o
Programa Mais Educação, além de proporcionar a Sala de Apoio em regime de
contraturno para os alunos do 6º e 9º ano. O Ensino Fundamental é ofertado em três
períodos: matutino, vespertino e noturno e Ensino Médio nos períodos: matutino e
noturno. As atividades do Programa Mais Educação são desenvolvidas no período
matutino. As Salas de Apoio são ofertadas especificamente para as disciplinas de
Português e Matemática, no período matutino e vespertino.
Período matutino: Ensino Fundamental (9º ano), Ensino Médio, Mais
Educação, Sala de Apoio e CELEM.
Início: 07h30
Término: 11h55
Período vespertino: Ensino Fundamental (6º, 7º e 8º ano) e Sala de Apoio.
Início: 13h30
Término: 17h55
Período noturno: Ensino Fundamental (6º ao 9º ano), Ensino médio e CELEM.
Início: 18h45
Término: 22h50
O período matutino atende uma (01) turma do ensino fundamental e quatro
(04 ) turmas do ensino médio, sendo um (01) 9ª ano; duas (02) turmas de 1ª série do
ensino médio; uma (01) turma de 2ª série do ensino médio, e uma (01) turma de 3ª
série do ensino médio e 5 oficinas do Mais Educação, sendo uma (01) turma de
Acompanhamento Pedagógico de Ciências; uma (01) turma de Xadrez Tradicional;
uma (01) turma de Futsal; uma (01) turma de Horta Escolar Comunitária e, em
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andamento uma (01) turma de pintura. A sala de Apoio é organizada em (01) turma
de Apoio de Português e (01) turma de Apoio de Matemática.
O período vespertino atende seis (06) turmas do ensino fundamental, sendo
duas (02) turmas de 6º ano; duas (02) turmas de 7º ano; duas (02) turmas de 8º ano.
A sala de Apoio também organiza-se em (01) turma de Apoio de Português e (01)
turma de Apoio de Matemática.
O período noturno atende a uma (01) turma de 6º ano; uma (01) turma de 7º
ano, uma (01) turma de 8º ano; uma (01) turma de 9º ano. Uma (01) turma de 1ª
série do ensino médio; uma (01) turma de 2ª série do ensino médio, e uma (01)
turma de 3ª série do ensino médio.
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1. IDENTIDADE DA ESCOLA A Casa Escola Sagrada Família foi criada pelo Decreto Lei nº 16.190/64 e o
Decreto nº 9.595/68 criou o Grupo Escolar Sagrada Família.
O Decreto nº 1.398/75 autorizou o funcionamento do Complexo Escolar
Sagrada Família – Ensino Regular e Supletivo de 1º Grau resultante de organização
do Grupo Escolar Sagrada Família, Grupo Escolar Noturno Sagrada Família e o
Grupo Escolar Mercedes Martins Madureira. A resolução nº 3.756/81 reconheceu o
curso de 1º Grau Regular.
Através da Resolução nº 190/83, criou-se o complexo Escolar Sagrada
Família – Ensino de 1º Grau Regular e Supletivo. Foi autorizado o funcionamento da
classe especial – área de deficiência mental pela Resolução nº 4.272/86.
Pela Resolução nº 3.433/90 foi autorizada a implantação do Ensino de 2º Grau. A
Resolução n.º 601/91 autorizou o funcionamento do ensino de 2º Grau Regular com
curso de 2º Grau – Educação Geral e alterou a denominação do Estabelecimento
para Colégio Estadual Sagrada Família – Ensino de 1º Grau Regular e Supletivo e
de 2º Grau Regular. A Resolução n.º 4004/97 reconheceu o curso de 2º Grau
Educação Geral.
Foi alterada a denominação de estabelecimento pela Resolução nº 1.099/98,
para Colégio Estadual Sagrada Família – Ensino Fundamental e Médio.
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2. MARCO SITUACIONAL
O Colégio Estadual Sagrada Família – Ensino Fundamental e Médio atende
uma comunidade fixa, a qual apresenta um perfil econômico que oscila entre um e
três salários mínimos com 20% que reside em casa própria e o restante em casa
alugada, no Jardim do Sol. Dessa população apenas 17% moram em outros bairros.
Em função de os alunos residirem próximos à escola com raras exceções, os
mesmos não necessitam de meios de transporte. Essa clientela professa o
catolicismo, em sua maioria, apresentando índice de 27% que frequentam outras
igrejas, tais como Evangélica, Espírita, Testemunha de Jeová, etc.
A comunidade onde está inserida neste Estabelecimento de Ensino fica em
um bairro da periferia onde as opções de lazer limitam-se ao que o nível sócio
econômico das famílias propicia. Não tem possibilidades de aquisição de livros e
revistas, tampouco de frequentar salas de cinema, teatros ou clubes. A maioria
prefere assistir a programas de TV que sejam populares, poucos assistem as
notícias ou leem jornais. As horas de lazer são divididas entre jogos de futebol,
danças em festas e danceterias, jogos de capoeira e encontros religiosos. A
dedicação às línguas estrangeiras limita à Língua Inglesa, que é ofertada na grade
curricular da escola.
As famílias obtêm rendas salariais advindas de trabalho braçal dos pais, cujas
profissões variam entre motoristas, pedreiros, pintores, soldadores, padeiros,
porteiros, encanadores, etc. As mães trabalham como domésticas, costureiras,
vendedoras, auxiliares de enfermagem, telefonistas, babás, etc.
A maioria dos pais apresenta como escolaridade o Ensino Fundamental e
Médio.
É difícil identificar pontos de apoio na Comunidade, pois é pouco participativa,
não comparece à escola e não atua junto à formação dos filhos; sendo este um dos
desafios propostos neste projeto para enfrentarmos e conseguirmos uma
participação mais ativa.
Verifica alto índice de desunião familiar, caracterizada pela separação dos
pais, bebidas alcoólicas, violência no lar envolvimento com drogas. Esses problemas
sociais fazem eco na escola, na formação dos cidadãos que dela necessitam.
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Como consequência da desarticulação familiar, o educando deixa de receber
o apoio de que necessita dentro de casa, para o pleno desenvolvimento do
aprendizado, não encontra respaldo para as atividades escolares, os pais não
acompanham nem participam da vida escolar dos filhos. Muitos desses filhos
passam a residir com avós e tios.
Quando essas crianças chegam à escola, trazem pouco ou quase nenhum
conhecimento formal. Pois como já foi dito anteriormente, as condições familiares
não facilitam.
A escola vive um momento de “ter que dar conta de tudo” e na discussão
coletiva com estudos teóricos dando suporte, observou que a escola tem a missão
de formar o sujeito coletivo, participativo, crítico e com poder de decisão, para que o
mesmo venha atuar na sociedade e transformar esta realidade social, econômica e
política e só o conhecimento científico pode levar este sujeito, capacitando para este
rompimento e este enfrentamento.
Para formar este sujeito, a escola tem que ser um centro que apresente a
cultura popular, que fique à disposição da comunidade, tornando-se um espaço
político das classes populares, privilegiando o desenvolvimento do processo de
ensino-aprendizagem.
[...] será então um centro de debates de ideias, soluções, reflexões, onde a organização popular vai sistematizando sua própria experiência. O filho do trabalhador deve encontrar nessa escola os meios de auto-emancipação intelectual independente dos valores da classe dominante. A escola não é apenas um espaço físico. É um clima de trabalho, uma postura, um modo de ser. (VEIGA, 1995, p. 6).
Dentro desse quadro diagnóstico, o corpo docente e a equipe pedagógica
procuram oferecer oportunidades iguais de plena aquisição da aprendizagem.
Necessitamos de um resgate para que seja entendida e valorizada esta articulação
entre a escola e a comunidade e as relações nelas produzidas. É preciso questionar,
teorizar, e refazer, debater e compreender e valorizar esta diversidade cultural, os
saberes que esta comunidade pode trazer para que todos sintam-se
corresponsáveis na construção, e na formação deste sujeito que a escola deve
formar.
Ao detectar os problemas acima citados, a Escola procura saná-los tentando
trazer a comunidade para dentro da escola, cujo um trabalho não é fácil. É
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necessário que o professor, assim como saliento Tardif (2002), seja o agente da sua
própria formação e possa pautar seu trabalho em postulados teóricos recentes.
Sendo assim, por meio de um trabalho de ação-reflexão-ação possa aliar ensino
com pesquisa levando seus alunos a aprender a aprender. A formação continuada
permite saberes em sala de aula, lembrando que aponta Nóvoa (1995) a sua
trajetória profissional e devida e assim construímos nossa identidade profissional. E
em sala de aula, no dia-a-dia, fazer um trabalho com estes alunos para que haja
interação e troca de experiências entre todos. Foi proposto no coletivo que a escola
crie projetos de inserção desta comunidade na escola para que a família e a escola
possam contribuir e serem corresponsáveis pelo andamento e pelo futuro da
instituição.
A escola vive um momento importante de descoberta. O desafio é como
tornar a escola mais atrativa para os alunos? Como levar esse aluno ao
conhecimento científico e ao pleno exercício da cidadania?
Um roteiro de discussão foi redigido e muitos problemas foram elencados
como: desestrutura familiar, violência, repetência, evasão, drogas, falta de
compromisso das famílias na educação dos filhos no acompanhamento da vida
escolar destes alunos, dificuldades na auto-avaliação tanto de docentes, quanto de
equipe pedagógica, funcionários, etc. Constata-se diante das dificuldades
apresentadas a necessidade de investimentos, de políticas públicas voltadas para a
formação de professores que possam contribuir para a qualidade, resgatando o
papel da escola na sociedade, diante das profundas transformações, políticas e
econômicas sociais.
Os docentes realizam seus planejamentos de acordo com as Diretrizes
Curriculares Do Estado do Paraná. Pesquisam suas aulas em livros didáticos,
material de apoio, uso do laboratório de informática para pesquisas, preparação de
matérias, uso da TV Pendrive.
O trabalho pedagógico realizado pelos docentes leva em conta a diversidade
cultural, a experiência que os alunos trazem para a escola de sua vivência social e
os conteúdos são adaptados à realidade dos alunos.
A questão da realidade dos alunos, em nossa escola tem sido elencada nas
reuniões pedagógicas, nas semanas pedagógicas e no dia-a-dia com os professores
pela equipe pedagógica e a todos, são dados a oportunidade de se expressarem:
pais, direção, docentes, discentes, equipe pedagógica, funcionários; um trabalho
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contínuo, seja na Hora Atividade do professor, na hora do intervalo, na sala de aula,
no Pré-Conselho e no Conselho de Classe, onde todos têm a oportunidade de
expressão. Os problemas são debatidos; o uso da reflexão é utilizado nas práticas
diárias em nossa escola e, se necessário, reuniões com os envolvidos para solução
dos mesmos.
Toda atividade pedagógica é objeto de avaliação: provas escritas, com
consulta, sem consulta, pesquisas, seminários, trabalhos, maquetes, tarefas, etc.
Como foi dito no parágrafo anterior, a comunidade não é participativa e por isso a
maioria não acompanha o processo de ensino-aprendizagem dos filhos.
O trabalho realizado pela equipe pedagógica consiste em:
• Acompanhar o trabalho pedagógico desenvolvido na escola.
• Acompanhar os planejamentos e as avaliações, verificando se estão
adequados às Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná.
• Acompanhamento dos Registros de Classe.
• Acompanhamento das avaliações, recuperações e a retomada de
conteúdos.
• Articulação entre a escola e a família quando o aluno não cumpre as
atividades e apresenta outros problemas na escola.
• Refletir sobre concepções e procedimentos avaliativos, buscando uma
avaliação formativa que possa redefinir práticas pedagógicas que
promovem a aprendizagem do aluno.
• Realizar o acompanhamento do planejamento e dos registros
escolares, analisando se os objetivos propostos foram atingidos,
redefinindo ações que favoreçam o processo ensino e aprendizagem.
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3. ORGANIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
Conselho Escolar Direção Geral Ass. de Pais, Mestres e Func.
Direção Auxiliar
Secretaria Equipe Técnico -
Pedagógico
Funcionários Corpo Docente Corpo Discente
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3.1 Articulação entre a instituição escolar e a comunidade atendida
A articulação da escola com a comunidade se dará por meio de reuniões que
ocorrerão no início do ano letivo, nas reuniões bimestrais de entrega de boletins e
quando necessário para resolução de alguma problemática que necessite de todo o
coletivo escolar para sua solução.
Também está em estado de organização a oferta de oficinas com temas
variados, a serem realizadas no segundo semestre, de modo a trazer a comunidade
para dentro da instituição escolar e permitir o conhecimento e reflexão de conceitos
e temas que compete ao processo de ensino e aprendizagem e ao próprio
desenvolvimento do aluno enquanto cidadão.
A escola se esboça, ainda, como um espaço aberto e acessível à família a
qualquer momento para quando os pais ou responsáveis quiserem tomar
conhecimento do rendimento escolar do seu filho. Além disso, sempre que preciso, a
escola entrará em contato com os pais para conversar sobre o desenvolvimento do
aluno. Este trabalho é realizado tanto pela equipe pedagógica e direção, quanto
através do contato direto entre os pais e os professores, visando construir uma
ponte entre a família e os profissionais que lidam diretamente com seus filhos no
processo de ensino e aprendizagem.
A equipe multidisciplinar, que é composta por profissionais de todos os
segmentos da escola, também auxilia na tarefa de integração escola e comunidade,
visando não apenas o rendimento escolar do aluno, mas também a melhoria do
ambiente escolar, cuja finalidade não é apenas a de transmitir conhecimentos, mas
formar cidadãos críticos e conscientes de seus atos. Portanto, faz-se necessário a
articulação e o compromisso de todos os sujeitos que compõe direta e indiretamente
o processo de escolarização, pois é preciso criar consciência de que a escola é um
bem público e que toda comunidade escolar precisa prezar por sua qualidade e
progresso. Pretendemos, deste modo, desenvolver um espírito de pertencimento,
sempre informando os pais e a comunidade sobre os acontecimentos, ideias,
melhorias e necessidades que a escola apresenta, com vistas a trazê-los para
dentro do espaço escolar e discutir quais seriam os melhores caminhos para esta
realidade, criando vínculos efetivos entre a escola e a comunidade.
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3.2 Regime de Funcionamento
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL SAGRADA FAMÍLIA - Ensino Fundamental e Médio
Rua: Saturno, 303 - Jardim do Sol - 86.070.130 - Fone/Fax 43-3327-2984 - Londrina - PR
Modalidade de Ensino: Ens. Fund. 6º/9º Ano e Ensino Médio
CALENDÁRIO ESCOLAR – 2012
Janeiro
Fevereiro
Março
D S T Q Q S S
D S T Q Q S S
D S T Q Q S S
1 2 3 4
1 2 3 1 2 3 4 5 6 7
5 6 7 8 9 10 11 17 4 5 6 7 8 9 10 22
8 9 10 11 12 13 14
12 13 14 15 16 17 18 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias 15 16 17 18 19 20 21
19 20 21 22 23 24 25
18 19 20 21 22 23 24
22 23 24 25 26 27 28
26 27 28 29
25 26 27 28 29 30 31
29 30 31
1 Dia Mundial da Paz
20 a 22 Carnaval
Abril
Maio
Junho
D S T Q Q S S
D S T Q Q S S
D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6 7
1 2 3 4 5
1 2
8 9 10 11 12 13 14 19 6 7 8 9 10 11 12 22 3 4 5 6 7 8 9 18
15 16 17 18 19 20 21 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias 10 11 12 13 14 15 16 dias
22 23 24 25 26 27 28
20 21 22 23 24 25 26
17 18 19 20 21 22 23
29 30
27 28 29 30 31
24 25 26 27 28 29 30
6 Paixão
1 Dia do Trabalho
7 Corpus Christi
21 Tiradentes
Julho
Agosto
Setembro
D S T Q Q S S
D S T Q Q S S
D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6 7 3
1 2 3 4
1
8 9 10 11 12 13 14 dias 5 6 7 8 9 10 11 23 2 3 4 5 6 7 8 19
15 16 17 18 19 20 21
12 13 14 15 16 17 18 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias
22 23 24 25 26 27 28 9 19 20 21 22 23 24 25
16 17 18 19 20 21 22
29 30 31
dias 26 27 28 29 30 31
23 24 25 26 27 28 29
30
07 Dia do Funcionário de Escola
7 Independência
Outubro
Novembro
Dezembro
D S T Q Q S S
D S T Q Q S S
D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6
1 2 3
1
7 8 9 10 11 12 13 21 4 5 6 7 8 9 10 19 2 3 4 5 6 7 8 13
14 15 16 17 18 19 20 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias
21 22 23 24 25 26 27
18 19 20 21 22 23 24
16 17 18 19 20 21 22
28 29 30 31
25 26 27 28 29 30
23 24 25 26 27 28 29
30 31
12 N. S. Aparecida
2 Finados
19 Emancipação Política do PR
15 Dia do Professor
15 Proclamação da República
25 Natal
20 Dia Nacional da Consciência Negra
Férias Discentes
Férias/Recesso/Docentes
Janeiro 31
janeiro/férias 30
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4. RECURSOS HUMANOS
O colégio conta atualmente com o seguinte quadro de professores e
funcionários assim distribuídos em 2012:
Nº NOME
CARGO
FUNÇÃO
VÍNCULO
ESCOLARIDADE
1. ADILSON DE OLIVEIRA IDALGO PROFESSOR PORTUGUES PSS SUPERIOR
2. ALAN MACHADO PIZZO PROFESSOR MATEMÁTICA QPM SUPERIOR
3. ALICE KAZUE HASSUIKE DOLIBAINA
PROFESSOR CIÊNCIAS/BIOL. QPM SUPERIOR
4. ANGELICA NAOMI OTA SHIMIDT PROFESSOR QUÍMICA QPM SUPERIOR
5. ANISIA VIEIRA DE OLIVEIRA PROFESSOR INGLÊS QPM SUPERIOR
6. ANNA PAULA DE LIMA COSTA BELAVENUTE
PROFESSOR MATEMÁTICA PSS SUPERIOR
7. APARECIDA FERREIRA GOMES AGENTE EDUCACIONAL I
AGENTE EDUCACIONAL I
QFEB FUNDAMENTAL
8. CARLOS ALBERTO COUTINHO AGENTE EDUCACIONAL II
TÉC. ADM QFEB SUPERIOR
9. CELIA DA SILVA FEITOSA AGENTE EDUCACIONAL II
TÉC. ADM QFEB SUPERIOR
10 CHARLESTON LUIZ DA SILVA PROFESSOR ARTE QPM SUPERIOR
11 CIRLENE DE SOUZA SANTOS LEAL PROFESSOR INGLES QPM SUPERIOR
12 CLARICE ROBERTO BRUNO PROFESSOR MAIS ED. CIÊNCIAS PSS SUPERIOR
13 CLAUDIA COSTA DO CARMO PROFESSOR INGLÊS QPM SUPERIOR
14 DALVA ALVES BONFIM SOUZA AUX. SERV. GERAIS SERV. GERAIS PSS MÉDIO
15 DALVA FERREIRA PROFESSOR ED. FÍSICA QPM SUPERIOR
16 DENISE SALES DOS SANTOS PROFESSOR PORTUGUÊS PSS SUPERIOR
17 EDUARDO APARICIO FERNANDES PROFESSOR ED. FISICA QPM SUPERIOR
18 EDUARDO RODRIGUES CHAVANTE PROFESSOR MATEMÁTICA QPM SUPERIOR
fevereiro 7
janeiro/julho/recesso 15
julho 18
dez/recesso 12
dezembro 12
outros recessos 3
Total 68
Total 60
Início/Término
Planejamento
Conselho de Classe
Férias
Semana de Integração Escola/Comunidade
Recesso
Feriado Municipal
Semana Pedagógica
HORÁRIO
Formação Continuada SEED e NRE
Matutimo 7:30 às 12:00 h
Reunião Pedagógica
Vespertino 13:30 às 18:00 h
Replanejamento
Londrina, 28 de março de 2012.
Noturno 18:45 às 22:55 h
15
Nº NOME
CARGO
FUNÇÃO
VÍNCULO
ESCOLARIDADE
19 EMERSON HENRIQUE DOS SANTOS
PROFESSOR GEOGRAFIA QPM SUPERIOR
20 FLAVIO AFONSO MONTES PROFESSOR ED. FÍSICA QPM SUPERIOR
21 GIANE DE SOUZA SILVA PROFESSOR HISTÓRIA QPM SUPERIOR
22 GISLAINE BISPO DOS SANTOS NERY
PROFESSOR PORTUGUES PSS SUPERIOR
23 HUMBERTO MATOS DOS SANTOS PROFESSOR FÍSICA PSS SUPERIOR
24 ISABEL CRISTINA POÇAS PROFESSOR HISTÓRIA/E.REL. QPM SUPERIOR
25 JANETE MITIE SEINO PROFESSOR SOCIOLOGIA PSS SUPERIOR
26 JESSICA CRISTINA CONEJO MONITORA MONITORA/ + ED. BOLSISTA SUPERIOR INCOMPLETO
27 JOAO CARLOS DOS SANTOS AUX. SERV. GERAIS SERV. APOIO PSS MÉDIO
28 JOSIANE OLIVEIRA DE ARAUJO PROFESSOR GEOGRAFIA PSS SUPERIOR 29. JULIANE QUITERIA C. DA SILVA PROFESSOR FILOSOFIA PSS SUPERIOR 30 LEONISA PEREIRA DE LUZ PROFESSOR PORTUGUES PSS SUPERIOR
31 LUIZ ALCEU DE SOUZA PROFESSOR ED. FÍSICA QPM SUPERIOR
32 LUIZA TSUNEKO MAEJIMA PROFESSOR/PEDAGOGO
PEDAGOGA QPM SUPERIOR
33 MARCIA CRISTINA BACARIN PROFESSOR INGLES PSS SUPERIOR
34 MARCIA VALERIA COTARELLI PROFESSOR ARTE PSS SUPERIOR
35 MARCILENE ANTUNES RIBEIRO PROFESSOR ARTE QPM SUPERIOR
36 MARGARIDA DENARDO ROSA PROFESSOR/ AGENT. EDUCAC. I
TEC ADM/PROFª QPM/QPPE SUPERIOR
37 MARIA APARECIDA DO NASCIMENTO
AGENTE EDUCACIONAL I
SERV. GERAIS QFEB SUPERIOR
38 MARIA APARECIDA ZIRONDI WAGNER
PROFESSOR PORTUGUÊS QPM SUPERIOR
39 MARIA CAROLINA ANDRE PROFESSOR MAIS ED. APOIO MAT
PSS SUPERIOR
40 MARIA DE FÁTIMA HERNANDES PROFESSOR/PEDAGOGO
PEDAGOGA QPM SUPERIOR
41 MARIA EVILMA ALVES MOREIRA PROFESSOR PORTUGUES QPM SUPERIOR
42 MARIA HELENA CALZOLARI BONTEMPI
PROFESSOR ENSINO RELIGIOSO QPM SUPERIOR
43 MARIA LUCIA MANZUTTI DE FREITAS
PROFESSOR ED. FÍSICA QPM SUPERIOR
44 MARIA REGINA DE ALMEIDA PROFESSOR PROF. READAPTADA
QPM SUPERIOR
45. MARIA TEREZA DE CARVALHO VALLIM
PROFESSOR PROF READAPT. QPM SUPERIOR
46 MARILDA MACHADO MIRANDA PROFESSOR INGLES PSS SUPERIOR
47 MARILUCIA DOS SANTOS AUX. SERV. GERAIS SERV. GERAIS PSS FUNDAMENTAL
48 MARLI APARECIDA BASSETTO DE ALMEIDA
PROFESSOR GEOGRAFIA PSS SUPERIOR
49 MARTA GOMES DE SOUZA PROFESSOR PEDAGOGA QPM SUPERIOR
50 NAIR MIYOKO CAPELSSO PROFESSOR APOIO PORTUGUÊS
PSS SUPERIOR
51 NAIR PIETSIAKI AGENTE EDUCACIONAL II
SECRETÁRIA QFEB SUPERIOR
52 NATALINA AKEMI KOGUISSI PROFESSOR CIÊNCIAS QPM SUPERIOR
53 NAYAD PEREIRA ABONIZIO PROFESSOR PEDAGOGA QPM SUPERIOR
54 NELCI REIS SALES DE ARAUJO PROFESSOR QUÍMICA QPM SUPERIOR
55 OSVALDINO DE JESUS R. FERREIRA. JR.
PROFESSOR ED. FISICA PSS SUPERIOR
56 PABLO JOEL ALMEIDA PROFESSOR FILOSOFIA PSS SUPERIOR
57 PAULO HENRIQUE BARBARA PROFESSOR ED. FÍSICA PSS SUPERIOR
16
Nº NOME
CARGO
FUNÇÃO
VÍNCULO
ESCOLARIDADE
58 PEDRO EGIDIO WARKEN PROFESSOR PORTUGUES QPM SUPERIOR
59 RAFAELA BALDUINA DE SOUZA PROFESSOR INGLES PSS SUPERIOR
60 REGIANE ZANINI PROFESSOR GEOGRAFIA QPM SUPERIOR
61 RICHARD MITCHEL DOS SANTOS PROFESSOR QUÍMICA QPM SUPERIOR
62 ROBERTA FAGUNDES CARVALHO PROFESSOR HISTÓRIA QPM SUPERIOR
63 ROGERIO MARTINS MARLIER PROFESSOR SOCIOLOGIA QPM SUPERIOR
64 RONICE FERNANDES AMANTEA PROFESSOR ARTE QPM SUPERIOR
65 ROSEMEIRE MARIA DE AGUIAR AGENTE EDUCACIONAL I
AGENTE EDUCACIONAL I
QFEB MÉDIO
66. SANDRELI REGINA PESIAN LAFFRANCHI
PROFESSOR GEOGRAFIA QPM SUPERIOR
67 SELMA LOUREIRO CARDOSO PROFESSOR MAIS ED. FUTSAL PSS SUPERIOR
68 SEMADAR FERREIRA BARROS PROFESSOR MATEMÁTICA PSS SUPERIOR
69 SILVIA GARCIA JODAR PROFESSOR MAIS ED. PINTURA PSS SUPERIOR
70 SONIA PONTES DUTRA YADNAK PROFESSOR MATEMÁTICA QPM SUPERIOR
71 UYLSON DE SOUZA PROFESSOR FÍSICA QPM SUPERIOR
72 VINICIUS AUGUSTO DOS SANTOS SANCHES
PROFESSOR MATEMÁTICA PSS SUPERIOR
73 WAGNER MARONI MILLEO DE CASTRO
PROFESSOR ARTE QPM SUPERIOR
4.1. FUNCIONÁRIOS
4.2 AGENTE EDUCACIONAL l
- manutenção de infra-estrutura escolar e preservação do meio ambiente;
- alimentação escolar;
- interação com o educando;
4.3 AGENTE EDUCACIONAL II E AGENTE PROFISSIONAL
- administração escolar;
- operação de multimeios escolares;
4.4. ATRIBUIÇÕES
A partir da Lei 123/08, publicada no Diário Oficial do Estado em 09 de
setembro de 2008, os funcionários administrativos/serviços gerais das escolas
estaduais do Paraná, passaram a ser denominado de Agentes Educacionais I e II,
17
respectivamente. A referida Lei garante aos funcionários da Educação Básica, o
aperfeiçoamento contínuo e a valorização mediante remuneração digna e, por
consequência a melhoria do desempenho e da qualidade dos serviços prestados.
Também define atribuições específicas de cada função e qualificação
profissional dentro de cada área de atuação, destacando se as áreas de:
manutenção e infra-estrutura escolar, alimentação escolar, interação com o
educando, administração escolar e operação de multimeios escolares.
Os agentes educacionais compõem uma parte importante na comunidade
Educativa, ocupando lugares e assumindo responsabilidades aparentemente
secundárias, porém, prestam um valioso apoio à Direção, aos professores e aos
alunos.
Estas funções são exercidas por pessoas que, segundo a missão que lhes
são confiadas, colaboram de maneira solidária, na marcha do Colégio e
comprometem-se com a ação educativa que aqui se realiza; zelam pela correta
administração dos bens próprios da escola; realizam os trabalhos de secretaria e
colaboram com a Direção, Equipe pedagógica e Professores no exercício das
respectivas responsabilidades; contribuem para manter o Colégio em condições
para que todos possam sentir bem e levar em bom termo as tarefas que lhes são
confiadas; participam na gestão do Colégio através do Conselho de Escolar, APMF,
na elaboração do PPP, como também em cursos de capacitação ministrados na
própria escola e, portanto, co-responsabilizam-se pela ação educativa global da
escola.
18
5. ÍNDICES DE EVASÃO E REPROVAÇÃO
Rendimento/Movimento Escolar - Ano 2011
Ensino/Série
Rendimento Escolar
Taxa de
Aprovação
Taxa de
Reprovação
Taxa de
Abandono
FUNDAMENTAL - TOTAL 63% 27% 10%
6ª ANO 62% 35% 3%
7ª ANO 57% 38% 5%
8ª ANO 63% 18% 19%
9ª ANO 68% 27% 5%
MÉDIO REGULAR – TOTAL 82% 13% 5%
1º ANO 74% 20% 6%
2º ANO 85% 10% 4%
3º ANO 92% 0% 8%
19
6. MARCO CONCEITUAL
Em virtude das imensas transformações sociais, das mudanças tecnológicas
e científicas de forma globalizada deste século, surgem muitas indagações, uma
corrida incessante atrás da “resposta” para tantos problemas e tantas virtudes
surgidas no seio escolar. A escola como representante da sociedade, pois os
indivíduos que a compõem são seres sociais advindos de diferentes culturas e frutos
das lutas sociais, históricas e que, em muitos casos, tiveram suas condições, seus
direitos negados e suas histórias silenciadas.
Um dos grandes desafios da escola de hoje é construir um Projeto, no qual
todos participem e que todos possam contribuir, dando voz e vez de participação,
pois a escola, em muitos casos, tem surgido pela luta de uma comunidade para
formar as gerações do futuro e, portanto não podem ficar alheios ao que ocorre
dentro dos muros escolares.
Concordamos com Veiga (2005), que a participação democrática como
aquela em que a comunidade que tem relação direta com a escola: as famílias dos
alunos; ou que tem uma relação indireta: os demais moradores do bairro, no entorno
da escola, compreenda a escola como espaço público e se identifique com este
espaço, seja porque lutou para que esta escola existisse, seja porque reconhece a
importância desta instituição na formação das novas gerações, portanto, precisa
participar dos destinos e das práticas político pedagógicas da escola. Essa escola
deve ter uma função social na comunidade onde está inserida. Fazer diferença na
vida comunitária. Constituir-se num espaço de referência. (VEIGA, 2005).
Entende-se de forma coletiva, que esta participação da comunidade seja no
sentido de melhorar as relações entre todos os envolvidos no sistema, tanto no
cumprimento dos direitos quanto dos deveres destes sujeitos.
Espera-se que este projeto vivo sendo norteador das ações do presente e do
futuro venha elencar que é necessário uma mudança tanto nas relações entre a
escola e a comunidade, quanto nas relações de conhecimento dos executores das
práticas pedagógicas existentes neste sistema, através de capacitações, pois
entende se que só o conhecimento produz mudanças e uma sociedade mais
preparada tem mais poder e conscientização para realizar uma auto-avaliação e
propor mudanças no instituído para que a escola forme o aluno pensante, crítico,
20
agente transformador da sociedade vigente, para que sejam rompidos todas as
formas de preconceitos exclusão.
Estas mudanças e o desafio que a escola tem em formar este sujeito
autônomo com poder de decisão devem ser preparados na escola, através do
conhecimento científico, adquiridos nas disciplinas curriculares, a escola exercendo
sua função social na formação deste sujeito pensante.
[...] o currículo da Educação Básica ofereça, ao estudante, a formação necessária para o enfrentamento com vistas à transformação da realidade social, econômica e política de seu tempo. Esta ambição remete às reflexões de Gramsci em sua defesa de uma educação na qual o espaço de conhecimento, na escola, deveria equivaler à ideia de atelier-biblioteca-oficina, em favor de uma formação, a um só tempo, humanista e tecnológico. (PARANÁ, 2009, p.45).
Esse é o princípio implícito nestas diretrizes quando se defende um currículo
baseado nas dimensões científicas, as manifestações artísticas e ao legado
filosófico da humanidade, como dimensões para as diversas disciplinas do currículo,
possibilitam um trabalho pedagógico que aponte na direção da totalidade do
conhecimento e sua relação com o cotidiano. (PARANÁ, 2009, p.45).
Esses são nossos objetivos e nossos sonhos na elaboração coletiva deste
Projeto Político Pedagógico como disse o autor “não podemos desprezar as
utopias”.
Os instrumentos de gestão democrática em nossa escola são evidentes: o
PPP como um instrumento vivo, norteador das práticas escolares, de fácil acesso,
elaborado coletivamente, sendo realimentado nas semanas de capacitação.
O Pré-Conselho, previsto no Regimento Escolar e no PPP, é um momento de
participação dos alunos, em conjunto com os professores conselheiros, onde são
avaliados as aulas, as metodologias e todo o trabalho escolar, seja ele realizado
pela direção, equipe pedagógica, funcionários e docentes, Conselho Escolar; órgão
máximo dentro da escola, com poder de decisões.
Reuniões pedagógicas previstas em calendário, com a participação da
direção, equipe pedagógica e docente para possíveis intervenções na prática
pedagógica, no processo de ensino-aprendizagem.
Partindo do princípio da construção de uma escola democrática, pretende-se
uma gestão transparente que possa articular todos os segmentos em torno da
21
proposta pedagógica. Dessa forma, torna-se necessário fortalecer as instâncias
colegiadas, Conselho Escolar e APMF.
É fundamental resgatar o trabalho de parceria envolvendo as famílias, a fim
de encontrar mecanismos para a construção de uma escola de qualidade.
7. PRINCÍPIOS LEGAIS E DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
O Colégio Estadual Sagrada Família em relação aos seus princípios
filosóficos visa proporcionar uma formação integral aos seus alunos, visando a
preparação para a vida, dentro de uma consciência solidária e democrática, que leve
o aluno a aprender, nesta perspectiva busca-se trabalhar a partir do paradigma
inovador, em uma visão holística.
Fortalecer a integração de todos os envolvidos no processo educativo,
bem como a sua valorização pessoal e profissional dentro dos princípios éticos e de
respeito mútuo. Os princípios que norteiam esta filosofia são: a estética da
sensibilidade, ética da identidade, política da igualdade, diversidade, autonomia,
interdisciplinaridade, contextualização e preparação básica para o trabalho expresso
no Parecer 15/98.
Onde o aluno será considerado o centro do processo educativo e a escola
partindo dos princípios que regem a pedagogia interdisciplinar e integradora,
oferecerá educação espiritual, ecológica, corporal, artística, social, intelectual e
moral.A formação dos nossos educandos terá como princípio o amor e o respeito à
vida, a natureza ao próximo como a si mesmo. O princípio da criatividade será
assegurado ao educando no processo educativo respeitando seu limite e
incentivando o seu crescimento. O educando será adaptado ao meio em que vive,
consciente dos problemas de usa escola e comunidade, buscando soluções que
condizem com o interesse do grupo social a que pertence.
O colégio ofertará condições de valorização pessoal onde cada um
sentirá útil e participativo em igualdade de condições. A formação recebida
estimulará a descoberta de aptidões profissionais e humanistas que contribuirão
para sua auto-realização. O colégio tem como princípio o pressuposto de que todas
22
as pessoas são iguais em direitos e deveres. Tanto o educador como o educando,
deverão saber ouvir e expressar no momento adequado, ser democrático
respeitando um ao outro.
O processo educativo dará oportunidade a todos e repudiará qualquer
atitude de privilégio. Os métodos e procedimentos didáticos serão adaptados de
forma a promover a aprendizagem de todos, principalmente os educandos oriundos
das camadas menos favorecidas.
O ensino se fundamentará em uma visão crítica da realidade no sentido
de transformar esta realidade, tendo como ponto de partida a realidade do aluno,
seus interesses e necessidades. A escola busca uma proposta interdisciplinar, que
favoreça o ensino, pautado no compromisso com o conhecimento científico. Os
procedimentos didáticos resultarão de uma avaliação de caráter bilateral que refletirá
o trabalho docente e discente.
A formação educacional proporcionará o desenvolvimento dos princípios
éticos e morais de valorização pessoal e de seu semelhante, respeitando a sua
dignidade a de outrem e repudiando qualquer atitude de proveito em prejuízo de
alguém.
Os objetivos a serem alcançados durante o Ensino Fundamental são:
• Compreender a cidadania como participação social e política, assim
como exercícios de direitos e deveres políticos, civis, e sociais, adotando, no dia a
dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repudio às injustiças, respeitando o
outro e exigindo para si o mesmo respeito;
• Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtivas nas
diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e
de tomar decisões coletivas;
• Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões
sociais, materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noção de
identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao país;
• Conhecer e valorizar pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro,
bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se
contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de
crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais;
23
• Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do
ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo
ativamente para melhoria do meio ambiente;
• Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de
confiança em sua capacidade afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-
relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de
conhecimento e no exercício da cidadania.
• Conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos
saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com
responsabilidade em relação à sua saúde à saúde coletiva;
• Utilizar diferentes linguagens – verbal, musical, matemática, gráfica,
plástica e corporal – como meio para produzir, expressar e comunicar suas ideias,
interpretar e usufruir produções culturais em contextos públicos e provados,
atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação;
• Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos
para adquirir e construir conhecimentos;
• Questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-
los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade
de analise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação.
Quanto ao Ensino Médio, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (Lei 9.394/96) vem conferir uma nova identidade ao Ensino Médio,
apresentando uma nova composição da educação básica, ou seja, esta compreende
a educação infantil, ensino fundamental e ensino médio.
A constituição de 1988 já prenunciava essa concepção, quando no inciso
II do Art. 208, garantia como dever do Estado “a progressiva extensão da
obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio”. Posteriormente, a Emenda
Constitucional nº 14/96 modificou a redação desse inciso sem alterar o espírito da
redação original, inscrevendo no texto constitucional a “progressiva universalização
do ensino médio gratuito”. A Constituição, portanto, confere a esse nível de ensino o
estatuto de direito de todo cidadão.
A alteração provocada pela Emenda Constitucional merece, entretanto um
destaque. O Ensino Fundamental deixa de ser obrigatório para as pessoas, mas a
sua oferta é dever do Estado, numa perspectiva de acesso para todos aqueles que
24
desejarem. Por sua vez, a LDB reitera a obrigatoriedade progressiva do Ensino
Médio, sendo esta, portanto, uma diretriz legal ainda que não mais constitucional.
A LDB confere caráter de norma legal à condição do Ensino Médio como
parte da Educação Básica, quando, por meio do Art. 21, estabelece:
Art. 21. A educação escolar compõe-se de:
I – Educação básica formada pela educação infantil, ensino fundamental e
ensino médio;
II – Educação superior.
Isso significa que o Ensino Médio passa a integrar a etapa do processo
educacional que a Nação considera básica para o exercício da cidadania, base para
o acesso às atividades produtivas, para o prosseguimento nos níveis mais elevados
e complexos de educação e para o desenvolvimento pessoal, referido à sua
interação com a sociedade e sua plena inserção nela, ou seja, que “tem por
finalidade desenvolver o educando assegurar-lhe a formação comum indispensável
para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em
estudos posteriores” (BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases 9394, 1996).
O Ensino Médio como etapa final da educação básica. A Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional explicita no Artigo 36 que Ensino Médio é a “etapa
final da educação básica”. (BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases 9394, 1996), o que
concorre para construção de sua identidade. O Ensino Médio passa a ter a
característica da terminalidade, o que significa assegurar a todos os cidadãos a
oportunidade de consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos do Ensino
Fundamental; aprimorar o educando como pessoa humana; possibilitar o
prosseguimento de estudos; garantir a preparação básica para o trabalho e a
cidadania; dotar o educando dos instrumentos que o permitam “continuar
aprendendo”, tendo em vista o desenvolvimento da compreensão dos “fundamentos
científicos e tecnológicos dos processos produtivos”. (Art. 35, inciso I a IV).
O Ensino Médio, portanto, é a etapa final de uma educação de caráter
geral, afinada com a contemporaneidade, com a construção de competências
básicas, que situem o educando como sujeito produtor de conhecimento e
participante do mundo do trabalho, e como desenvolvimento da pessoa, como
“sujeito em situação” – cidadão.
Nessa concepção, a Lei nº 9.394/96 muda no cerne a identidade
estabelecida para o Ensino Médio contida na referencia anterior a Lei nº 5.692/71,
25
cujo 2º grau se caracterizava por uma dupla função: preparar para o prosseguimento
de estudos e habilitar para o exercício de uma profissão técnica.
Na perspectiva da Lei o Ensino Médio, como parte da educação escolar,
“devera vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social” (Art. 1º, § 2º da Lei nº
9.394/96). Essa vinculação é orgânica e deve contaminar toda a prática educativa
escolar.
Em suma, a Lei estabelece uma perspectiva para esse nível de ensino
que integra, numa mesma e única modalidade, finalidades até então dissociadas,
para oferecer, de forma articulada, uma educação equilibrada, com funções
equivalentes para todos os educandos:
• a formação da pessoa, de maneira a desenvolver valores e
competências necessárias à integração de seu projeto individual ao projeto da
sociedade em que se situa;
• o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a
formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento
crítico;
• a preparação e orientação básica para a sua integração ao mundo do
trabalho, com as competências que garantam seu aprimoramento profissional e
permitam acompanhar as mudanças que caracterizam a produção do nosso tempo;
• o desenvolvimento das competências para continuar aprendendo, de
forma autônoma e crítica em níveis mais complexos de estudo.
Concepção de Educação e Cultura
Segundo Pinto (1994) a educação é um processo pelo qual a sociedade
forma os seus membros conforme seus interesses. Dependendo da concepção de
Educação adotada por um determinada sociedade, ela pode ser ingênua ou crítica.
A concepção de Educação ingênua ainda que não declare não deseja que todos
sejam instruídos e não a percebe inserida em um todo. Caso contrário, se crítica,
compreende que todos devem ser incluídos e hão de ser a seu tempo. Acreditando
que a própria sociedade propicia meios para que isso ocorra. Assim sendo, a
Educação é um processo porque decorre no tempo por isso é um fato histórico, é
um fato existencial que da maneira como o homem se faz ser homem, é um fato
26
social porque diz respeito a sociedade como um todo, é um fenômeno cultural
porque vai tratar da cultura em todos os seus aspectos, experiências, usos, crenças,
valores, religião, etc, porque vê a Educação como todo social. Portanto, a Educação
é um dos produtos ideológicos da cultura e ao mesmo tempo produz e transmite
esta mesma cultura, pertencendo a ela.
A Educação é cultura, feita, transmitida e ao mesmo tempo refeita sendo
seu agente de ampliação. Isso só pode ocorrer se os agentes da Educação não se
nortearem pela ingenuidade e som conforme Veiga (1998) utilizando de sua
autonomia através da proposta pedagógica da escola e não ser mera executora de
seus órgãos centrais, “assumindo uma nova atitude de liderança, no sentido de
refletir sobre as finalidades sócio-políticas e culturais da escola”. (VEIGA, 1998
p.15).
Conclui-se que não existe sociedade sem educação, por isso, ela é
permanente e não deve, em hipótese alguma, ser privilégio de poucos em
detrimento de muitos.
Na escola, o currículo escolar expressa uma cultura, um elemento
permeado por ideologias, relações de poder, possibilita a qualidade dos sistemas
educativos.
Concepção de Cidadania
Ao longo da história percebe-se que o problema da desigualdade social
permanece constante, privilegiando as classes mais favorecidas.
As transformações políticas do século reforçam a idéia da igualdade de
direitos à instrução e fazem da escola pública, universal e gratuita, uma necessidade
ou exigência da cidadania. Pino (1992) conceitua cidadania de acordo com uma
dupla matriz histórica: uma prática política e um ato político de Declaração de
Direitos, traduzindo, ao mesmo tempo, um direito e o seu exercício.
Para Boff (2000, p. 23), a cidadania é um
processo histórico-social que capacita a massa humana a forjar condições de consciência, de organização e de elaboração de um projeto e de práticas no sentido de deixar de ser massa e passar a ser povo, como sujeito histórico plasmador de seu próprio destino.
27
Severino (1992) compreende que o homem só é plenamente homem se
for cidadão, portanto a cidadania acontece como exercício de qualificação da própria
condição humana. Sendo assim, a cidadania exige o compartilhar das mediações
existenciais, assumam três configurações dialeticamente articuladas e dependentes
entre si.
A primeira delas é o compartilhar dos bens materiais, onde o homem
deixa de ser considerado um cidadão quando não tem acesso a esses bens. A
Segunda é o compartilhar dos bens simbólicos, onde o homem estabelece relações
com os bens culturais e subjetivos. A terceira delas é o compartilhar dos bens
sociais, é baseada na repartição do poder, não sendo suficiente aos homens
repartire16m entre si os bens materiais e os bens simbólicos. Portanto, a cidadania
não é um dado pronto e acabado, mas uma condição a ser construída e instaurada.
(SEVERINO, 1992)
Concepção de Homem e Sociedade
Se partirmos de uma definição tradicional temos o homem como um ser
racional, capaz de pensar sobre suas ações, agir de acordo com suas emoções,
relaciona-se socialmente e agir sobre a natureza transformando-a para atender suas
necessidades como nos coloca Severino (1992) em que afirma que a existência
material do homem depende exclusivamente da natureza, pois este usufrui dos
elementos naturais para sua sobrevivência.
De acordo com a visão atual de homem, temos contemplado através de
diversos autores que o conceito de homem é construído historicamente num
processo contínuo de interação deste com a natureza e com o outro.
Acredita-se que o homem só é plenamente homem quando se torna um
cidadão crítico participativo, consciente de seus direitos e deveres, capaz de refletir,
analisar situações e buscar soluções para as adversidades do seu cotidiano de
forma criativa, dinâmica e adequada. Deste modo cabe a este indivíduo uma postura
mais humanizada e menos técnica.
Percebe-se que em nossa sociedade o homem apresenta uma postura de
alienação, deixando-se dominar de forma subjetiva. Essa postura tem legitimado
uma relação de dominação e exploração dentro desta sociedade capitalista.
Segundo Severino (1992) a cidadania não é um dado pronto e acabado, mas uma
28
condição a ser construída e instaurada. Entretanto a realidade na qual estamos
inseridos, verificamos a existência de homens excluídos.
Granja (1998) faz uma retomada histórica com relação a este conceito:
Na década de 80, os excluídos eram considerados aqueles temporários do
progresso, simples personagens residuais. Já na década de 90 era considerado
excluído o contingente populacional crescente que não encontravam espaço no
mercado e ficavam vagueando pela cidade e pelo campo, sem emprego e muitos
sem teto. Atualmente é usada uma terminologia diferenciada, denominada apartação
social, o outro não é apenas desigual ou diferente, mas é considerado como um não
semelhante, um ser expulso, não dos meios modernos de consumo, mas do gênero
humano, são pessoas desnecessárias.
Diante desta definição de homem, temos implícito a definição de
sociedade uma vez que esta é caracterizada pelo indivíduo que a compõe. Segundo
Guimarães (1998) vivemos “no auge” da globalização da economia e das
comunicações, numa época marcada pelas contradições, individualismo e mudança
de paradigmas”. Deste modo, faz-se necessário resgatar o papel do indivíduo ativo,
capaz de interferir e de transformar sua realidade injusta em uma sociedade mais
igualitária.
Concepção de Conhecimento
A formação do aluno deve ter como alvo principal a aquisição de
conhecimentos básicos, a preparação científica e a capacidade para utilizar as
diferentes tecnologias relativas às áreas de educação.
Diante deste fato propõe-se no nível do ensino médio e fundamental a
formação geral, o desenvolvimento de capacidades de pesquisar, buscar
informações, analisá-las e selecioná-las, a capacidade de aprender, de criar, de
formular, e não mais o simples exercício de memorização.
Deve-se pensar no momento da reforma do ensino médio e fundamental
em dois fatores: as mudanças estruturais que decorrem da chama “Revolução do
conhecimento”, alterando o modo de organização do trabalho e as relações sociais e
a expansão crescente da rede pública que deverá atender a padrões de qualidade
que se condizem com exigências desta sociedade.
29
Na medida em que se estabelece estas mudanças deve ficar claro que a
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei 9394/96 foi a principal
referência legal para este documento.
A lei estabelece uma perspectiva para este nível de ensino que integra,
numa mesma e única modalidade para oferecer uma educação equilibrada
possibilitando a formação da pessoa de forma a assegurar os seus valores e as
competências necessárias à integração do seu projeto individual ao projeto da
sociedade em que se situam. Também visa o aprimoramento do educando como
uma pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia
intelectual e do pensamento crítico; a preparação e orientação básica para a sua
integração ao mundo do trabalho, como as competências que garantam seu
aprimoramento profissional e permitam acompanhar as mudanças que caracterizam
a produção do nosso tempo e o desenvolvimento das competências para continuar
aprendendo de forma autônoma e crítica, em níveis mais complexos de estudo.
Diante deste mundo globalizado que apresenta múltiplos desafios paro o
homem a educação surge com uma utopia necessária, indispensável à humanidade
na sua construção da paz, da liberdade e da justiça social.
É importante ainda destacar que a educação deve cumprir um triplo
papel: econômico, científico e cultural; e deve ser estruturada em quatro alicerces:
aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver e aprender a ser.
Nossa proposta pedagógica esta pautada na pedagogia histórico-crítica,
concepção dialética, especificamente na versão do materialismo histórico, tendo
fortes afinidades, no que ser refere às suas bases psicológicas, com a psicologia
histórico-cultural desenvolvida pela Escola de Vygotski.
De acordo com Saviani (2001), a educação é entendida como o ato de
produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é
produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens. Em outros termos,
isso significa que a educação é entendida como mediação no seio da prática social
global. A prática social se põe, portanto, como o ponto de partida e o ponto de
chegada da prática educativa. Daí decorre dialético de construção do conhecimento
escolar que parte da prática social onde professor e aluno se encontram igualmente
inseridos ocupando, porém, posições distintas, condição para que travem uma
relação fecunda na compreensão e encaminhamento da solução dos problemas
postos pela prática social, cabendo aos momentos intermediários do método
30
identificar as questões suscitadas pela prática social (problematização), dispor os
instrumentos teóricos e práticos para a sua compreensão e solução
(instrumentalização) e viabilizar sua incorporação como elementos integrantes da
própria vida dos alunos (catarse). E por fim retornar a realidade elaborando um
plano de ação e de intervenção nesta (Prática Social Final dos Conteúdos).
8. MARCO OPERACIONAL
O plano de ação estruturado por toda a equipe de trabalho desta instituição
visa melhorar o desenvolvimento escolar e humano dos alunos aqui matriculados,
pois, compreendemos que o processo de escolarização vai além da simples
apropriação de conteúdos. Deste modo, para que os problemas elencados por esta
unidade de ensino sejam amenizados, nós propomos a dar palestras aos alunos no
período de aulas juntamente com a comunidade, sobre os seguintes temas:
violência, uso indevido de drogas, sexualidade, mundo do trabalho. Visando também
desenvolver estes temas durante as aulas regulares, porém através de um trabalho
interdisciplinar. Nas reuniões com os pais ou responsáveis também pretendemos
trabalhar com palestras e rodas de conversas com a família, com vistas a discutir
tais temáticas que tanto influenciam o desenvolvimento dos alunos. Os professores
também ficam disponíveis em suas hora-atividade para reunir-se com as famílias
quando estas procuram a escola, ou quando são chamadas pelos próprios docentes.
A escola também conta com equipe pedagógica e direção disponível em todos os
períodos para conversar com os pais que se dirigem a escola.
Quanto ao desempenho acadêmico dos alunos, são ofertados dois programas
importantíssimos para o desenvolvimento integral destes. Sendo eles o Programa
Federal Mais Educação e as Salas de Apoio. Estes projetos trabalham no intuito de
aumentar a oferta educativa por meios de atividades diferenciadas agrupadas em
macrocampos como meio ambiente, esporte, direitos humanos, cultura e artes,
cultura digital, prevenção e promoção da saúde, educação científica e educação
econômica. Especificamente a Sala de Apoio, contribuem na melhoria do
desempenho dos alunos nas áreas de Língua Portuguesa e Matemática, que,
consequentemente, irão influenciar no desempenho das outras disciplinas. A Sala de
31
Apoio é ofertada em horário contrário a permanência do aluno em aula regular para
o 6º ano e para o 9º ano. Visando ampliar a participação dos alunos e o
comprometimento dos pais quanto a permanência do aluno nestas atividades,
realizamos reuniões periódicas com os pais ou responsáveis, tanto para conversar
sobre o desempenho do aluno, quanto para incentivar a importância e benfeitoria
que é manter o aluno o máximo de tempo dentro do ambiente escolar.
Quanto à formação continuada dos professores, é ofertado cursos através da
Secretaria Estadual de Educação, visando o desenvolvimento do profissional da
educação. Para tanto, é ofertado cursos tanto da área específica quanto da parte
pedagógica. O colégio também se propõe a oferecer debates sobre os problemas
pedagógicos e cotidianos enfrentados pela escola nas Práticas Pedagógicas e
também na Semana Pedagógica no início e no meio do ano letivo. Para tanto,
nestes dois momentos, a equipe pedagógica traz problemas recorrentes que
necessitam de reflexão e que possibilite que os profissionais da escola, de forma
coletiva, possam estruturar estratégias que superem tais problemas.
A escola tem se empenhado em trazer a família ao convívio da escola para
atuação mais de perto na vida escolar dos discentes. Uma vez que, nossa escola
tem apresentado baixa nota no IDEB e com isso, surgindo à necessidade de um
trabalho intensificado por parte da equipe pedagógica, direção, docentes, discentes
e família na melhoria concreta do processo de ensino e aprendizagem.
O Plano de ação foi elaborado pelo coletivo, envolvendo toda a comunidade
escolar para que possamos atingir uma melhor nota nas próximas avaliações:
Reunião com os docentes, elencando os problemas e uma possível solução para
elevação dos índices. Revisão dos planejamentos após análise das escalas de
proficiência dos alunos em um trabalho interdisciplinar. Revisão dos planejamentos
para possíveis adequações. Reunião com os pais e com os alunos.
Nas semanas pedagógicas e, nos dias da Formação Continuada, nossa
escola fará um trabalho intenso com o coletivo escolar tendo como tema o IDEB e
no decorrer do ano um trabalho com os alunos e pais, através de reuniões e
palestras de conscientização, no sentido da família participar do acompanhamento
da Avaliação Escolar dos filhos.
O trabalho pedagógico em nossa escola, pautados em uma educação escolar
que propicie a formação educacional de todos, inclusive os que apresentam
deficiências e transtornos globais de desenvolvimento entre outros. A inclusão ainda
32
está tomando forma, no sentido de termos um espaço físico totalmente adaptado
aos portadores de necessidades educacionais especiais; a formação adequada a
todos os profissionais que atuam na escola, para que haja mais qualidade no
atendimento a esses (as) alunos (as).
O trabalho pedagógico em nossa escola prevê uma educação voltada a
todos, sem discriminação de sexo, raça, cor, religião, cultura, etc; para que não haja
exclusão das populações do campo, assentados, ribeirinhos, faxinalenses,
agricultores, trabalhadores rurais, temporários, quilombolas, ilhéus, negros, povos
indígenas, jovens, adultos e idosos, pessoas lésbicas, gays, travestis, e transexuais.
A diversidade é trabalhada nas reuniões pedagógicas e nos momentos de
formação continuada, para que não haja preconceitos, garantindo assim, desta
forma, o acesso e a permanência de todos no ambiente escolar.
9. FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES
A capacitação pedagógica dos professores acontece nas semanas de
Formação Continuada, previstas em calendário antes do início do ano letivo e após
o recesso semestral. Os professores participam de cursos que agem enquanto
formação continuada promovida pela SEED e por outros institutos que estabelecem
vínculo com a Secretaria, principalmente a Universidade Estadual de Londrina.
Também temos um grupo de professores que participam de um Curso à Distância
contra Prevenção de Drogas ofertado pela Universidade de Brasília.
Nestes cursos e momentos propostos pela escola, são discutidos temas
relacionados aos problemas diagnosticados tais como:
- Participação da comunidade no ambiente escolar;
- Função social da escola.
- Evasão
- Repetência
- Processo de Ensino aprendizagem
- Avaliações
- Recuperação Paralela
- Retomada de Conteúdos
33
- Políticas Públicas voltadas a área educacional.
Todas estas ações são desenvolvidas na escola, com o objetivo de aprimorar
o trabalho docente e garantir mais qualidade no ensino ofertado aos filhos das
classes trabalhadoras.
10. AVALIAÇÃO
Conforme consenso entre professores e de acordo com as respostas por eles
dadas às questões referentes à avaliação, percebemos que os mesmos acham que
ela é um momento importante de reflexão conjunta tanto sobre a prática docente
quanto sobre a aprendizagem dos alunos. Concordam que a avaliação deve ser
efetuada como meio de análise de cada profissional, o qual poderá assim, aferir o
produto final de seus ensinamentos, baseando-se nos resultados que os alunos
apresentaram.
Afirmam que a avaliação deve ser diagnóstica, contínua, valorizando a
qualidade da aprendizagem; diária avaliando o aluno em relação a si próprio e não
só em relação à turma. Deve se diferenciar os métodos de avaliação de acordo com
as dificuldades apresentadas.
A disciplina de Ensino Religioso será ofertada obrigatoriamente, com carga
horária de 01 (um) hora-aula semanal, no 6º e 7º ano, com matrícula facultativa para
os alunos em todos os turnos.
Será ofertada a recuperação paralela bimestralmente a todos os alunos
possibilitando a apropriação dos conteúdos.
A média mínima pré-estabelecida para a obtenção de resultados positivos é
6,0 (seis vírgula zero), com média abaixo desse valor, o resultado é considerado
insuficiente.
A promoção do aluno dar-se-á ao final de cada série, caso apresente média
igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero), em cada disciplina e frequência superior a
75% (setenta e cinco por cento) das aulas dadas, no total da carga horária.
O Conselho de Classe é soberano para tomar as decisões cabíveis à
promoção ou retenção de alunos, analisando se o aluno se apropriou dos conteúdos
34
prioritários e verificando as possibilidades do aluno acompanhar o ano seguinte.
Alunos que chegam à escola oriundos de outros países com conceitos ou
classificação diferentes dos critérios utilizados por este estabelecimento de ensino,
passarão por exames de equivalência efetuados por um colegiado, composto pela
equipe pedagógica, professores e direção.
Neste processo avaliativo o professor utiliza de alguns instrumentos como:
- A observação como diagnóstico das dificuldades;
- Provas escritas, com objetivo de mapear as dificuldades e uma intervenção no
processo de ensino-aprendizagem;
- Retomada de conteúdos;
- Avaliação de Recuperação;
- Trabalhos;
- Seminários;
- Pesquisas;
- Toda prática pedagógica priorizará a diversidade de instrumentos avaliativos.
Cada disciplina realizará o mínimo 2 (duas) avaliações por bimestre e após
analise do desempenho do(a) aluno(a), a retomada de conteúdos é aplicado a
avaliação de recuperação.
A atividade de complementação curricular – Programa Mais Educação e Sala
de Apoio, a avaliação não irá contemplar nota, mas a participação do aluno nas
atividades propostas pelos professore e cumprimento da carga horária. Os alunos
que frequentam a Sala de Apoio, tanto de Língua Portuguesa quanto de Matemática,
assim que a professora, tanto da sala regular quanto da própria Sala de Apoio,
verificar a melhoria no seu rendimento poderão dispensá-los da Sala de Apoio,
abrindo vagas para possíveis alunos que estejam com dificuldade.
Está disposto no Regimento Escolar a respeito do processo Avaliativo e da
Recuperação de Estudos as seguintes determinações:
Art. 121 – Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino
Médio serão considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:
I – Freqüência inferior a 75% do total de horas letivas,
independentemente do aproveitamento escolar;
35
II – Freqüência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior
a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina.
Art. 122 – Após a apuração dos resultados finais de aproveitamento e freqüência,
serão definidas as situações de aprovação dos alunos.
I – Será considerado aprovado o aluno que apresentar:
a) freqüência igual ou superior a 75 % (setenta e cinco por cento) do
total da carga horária do período letivo e média anual igual ou superior a 6,0 (seis
vírgula zero), resultante da média aritmética dos bimestres, nas respectivas
disciplinas, como segue:
MA = 1º B + 2º B + 3º B + 4º B = 6,0
4
II – Será considerado reprovado o aluno que apresentar:
a) freqüência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da
carga horária do período letivo e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero);
b) freqüência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da
carga horária do período letivo, com qualquer média anual.
Art. 123 – O aluno que apresentar freqüência igual ou superior a 75% (setenta e
cinco por cento) sobre o total da carga horária do período letivo ou média anual
inferior a 6,0 (seis vírgula zero), mesmo após os Estudos de Recuperação Paralela,
ao longo da série/ano ou período letivo, será submetido à análise do Conselho de
Classe, que definirá pela sua aprovação ou não.
Art. 124 – A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do
aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.
Art. 125 – Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão
devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição
de documentação escolar.
11. ESTÁGIO DOS ESTUDANTES
O Colégio está aberto aos estudantes de licenciatura para realizar o estágio
supervisionado, pois entendemos que este período caracteriza-se em ser uma
oportunidade que o acadêmico/a tem de concretizar-se como profissional, colocando
36
em prática todas as experiências adquiridas durante sua vida acadêmica é possível
no estágio supervisionado. O Estágio Supervisionado é segundo Pimenta (1997).
"as atividades que os alunos deverão realizar durante o seu curso de formação,
junto ao futuro campo de trabalho" (p. 21) Neste sentido, também afirma Piconez
(2000) que os estágios objetivam o preparo do licenciamento para o exercício do
magistério. Corrobora com este entendimento, outro autor que aborda
especificamente sobre o papel do estágio, o “Estágio é um momento rico para o
estagiário, pois é uma oportunidade de ser mais estudioso, rever as suas teorias e
ser pesquisador”. Para Machado (1994), a disciplina de Estágio Curricular
Supervisionado possibilita que o futuro docente faça adequadas seleções de
objetivos, conteúdos, estratégias de aprendizagem e trabalhem com diferentes
instrumentos de avaliação.
Sendo assim, o estágio é para fortalecer a relação acadêmica entre teoria e
prática, sendo importante instrumento de conhecimento e de integração dos/as
acadêmicos/as na realidade social, econômica e do trabalho profissional.
Como ressaltam Pimenta e Lima (2004), a proximidade do aluno estagiário
com o professor da escola não é apenas para verificar a aula e o modo de conduzir
a classe. É pesquisar o profissional/professor e suas raízes, seu ingresso na
profissão, sua inserção no coletivo docente, como conquistou seus espaços e como
vem construindo sua identidade profissional ao longo dos anos. A entrada do aluno
na escola durante o processo de Estágio Supervisionado remete as características
do projeto político-pedagógico do curso, de seus objetivos, interesses e
preocupações formativas adotadas pelo grupo de docentes formadores e das
relações organizacionais do espaço acadêmico a que está vinculado.
Diante disso, a pesquisa desenvolvida durante o Estágio, apresenta-se
como um importante componente para apontar possibilidades de ensinar e aprender
a profissão docente, inclusive para os professores formadores que são convocados
a rever suas certezas, suas concepções de ensinar e do aprender e seus modos de
compreender, de analisar, de interpretar os fenômenos percebidos nas atividades do
estágio.
Para normatizar o desenvolvimento do Estágio Curricular Supervisionado,
esta instituição baseia-se nas legislações educacionais específicas para tal ação. A
Lei 11.788/2008 define de que modo o Estágio deve ser desenvolvido. Seguem
especificados alguns dos artigos descritos por esta Lei:
37
Art. 1o Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de
trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam
freqüentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação
profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino
fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.
Art. 3o O estágio, tanto na hipótese do § 1o do art. 2o desta Lei quanto na prevista
no § 2o do mesmo dispositivo, não cria vínculo empregatício de qualquer natureza,
observados os seguintes requisitos:
I – matrícula e freqüência regular do educando em curso de educação
superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e nos
anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de
jovens e adultos e atestados pela instituição de ensino;
II – celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte
concedente do estágio e a instituição de ensino;
III – compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas
previstas no termo de compromisso.
§ 1o O estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter
acompanhamento efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino e por
supervisor da parte concedente, comprovado por vistos nos relatórios referidos no
inciso IV do caput do art. 7o desta Lei e por menção de aprovação final.
§ 3o Os agentes de integração serão responsabilizados civilmente se
indicarem estagiários para a realização de atividades não compatíveis com a
programação curricular estabelecida para cada curso, assim como estagiários
matriculados em cursos ou instituições para as quais não há previsão de estágio
curricular.
Fica a cargo da Instituição Concedente de Ensino:
Art. 9o Inciso: I – celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e o
educando, zelando por seu cumprimento;
- II – ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao educando
atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;
38
- III – indicar funcionário de seu quadro de pessoal, com formação ou experiência
profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para
orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente;
- IV – contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes pessoais, cuja
apólice seja compatível com valores de mercado, conforme fique estabelecido no
termo de compromisso;
- VI – manter à disposição da fiscalização documentos que comprovem a relação de
estágio;
- VII – enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 (seis) meses,
relatório de atividades, com vista obrigatória ao estagiário.
São direitos e deveres do estagiário:
Art. 10. A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo
entre a instituição de ensino, a parte concedente e o aluno estagiário ou seu
representante legal, devendo constar do termo de compromisso ser compatível com
as atividades escolares e não ultrapassar:
I – 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, no caso de estudantes de
educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade
profissional de educação de jovens e adultos;
II – 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de estudantes do
ensino superior, da educação profissional de nível médio e do ensino médio regular.
§ 1o O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos
em que não estão programadas aulas presenciais, poderá ter jornada de até 40
(quarenta) horas semanais, desde que isso esteja previsto no projeto pedagógico do
curso e da instituição de ensino.
Art. 11. A duração do estágio, na mesma parte concedente, não poderá exceder 2
(dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário portador de deficiência.
39
12. INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS Com a democratização da escola pública, passou-se a discutir também de
que maneira se daria o acesso também aos alunos portadores de necessidades
especiais, uma vez que, todos passaram a ter direito a frequentar o ensino regular.
Apesar dessa determinação, por muito tempo, não foi possível acontecer a devida
inclusão de tais alunos, pois as escolas não encontravam-se adequadas fisicamente
e também profissionalmente, uma vez que, ainda não havia formação especifica
para os professores. Com o passar dos anos, a discussão desta temática tornou-se
frequente, auxiliando no desenvolvimento de inúmeros trabalhos e pesquisas
acadêmicas que suscitaram em inúmeros cursos de especialização, pós-graduação
e cursos de formação continuada que visavam capacitar os profissionais para lidar
com esta demanda. Tornou-se necessário trabalhar não apenas em como esse
aluno se desenvolveria no seu processo de ensino e aprendizagem, mas também
como a sociedade começaria a lidar com esta inclusão em todas as esferas.
A educação inclusiva constitui um paradigma educacional fundamentado na concepção de direitos humanos, que conjuga igualdade e diferença como valores indissociáveis, e que avança em relação à ideia de equidade formal ao contextualizar as circunstâncias históricas da produção da exclusão dentro e fora da escola. (BRASIL, Documento MEC/SEESP, 2007, p. 1).
Desta maneira, o modo como à instituição escolar estava sendo organizada
tornou-se palco de reflexão por pautar-se muitas vezes em práticas discriminatórias,
que não abarcavam as dificuldades que os alunos poderiam ter durante o processo
de ensino e aprendizagem. Neste sentido, a educação inclusiva começou a fazer
parte dos documentos que normatizam o sistema educacional brasileiro,
estabelecendo critérios e formas de trabalhar visando incluir os alunos que
apresentam alguma necessidade especial ou dificuldade de aprendizagem.
A atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394/96
preconiza que os sistemas de ensino devem assegurar aos alunos currículo,
métodos, recursos e organização específicos para atender às suas necessidades;
assegurando a terminalidade específica para aqueles alunos que não conseguirem
atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas
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deficiências; além de proporcionar a aceleração de estudos aos superdotados para
conclusão do programa escolar. No texto da LDB 9.394/96 a Educação Especial é
assim definida:
Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais. § 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial. § 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular. § 3º A oferta de educação especial, dever constitucional do Estado, tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil. (BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases 9394, 1996).
De acordo com o exposto pela legislação, o atendimento aos alunos que
necessitam de atendimento especializado precisa ser reorganizado, implicando em
uma mudança estrutural e cultural visando que todos os alunos tenham suas
especificidades atendidas e respeitadas. Para isso, o Ministério da Educação,
juntamente com as Secretárias Estaduais de Educação e com a Secretaria de
Educação Especial formulou diretrizes que normatizariam de que maneira se daria a
Educação Inclusiva. Para tanto, em 2001 já foi instituída as Diretrizes Nacionais para
a Educação Especial na Educação Básica, que remetia aos princípios já firmados
pela LDB 9.394/96 anos antes, que colocam em seu texto:
Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais: I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades; II - terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados; III - professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns; IV - educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas artística, intelectual ou psicomotora; V - acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis para o respectivo nível do ensino regular. (BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases 9394, 1996).
41
No documento elaborado por um Grupo de Trabalho nomeado pelo Ministério
da Educação, com vistas a discutir as políticas de inclusão para os portadores de
necessidades especiais, é posto que apesar da democratização do ensino, e dos
esforços por parte dos órgãos competentes, ainda tem-se muito a fazer para que a
inclusão seja efetivada com sucesso. Isto porque não basta garantir o acesso, é
preciso construir estratégias que permitam o pleno desenvolvimento destes alunos,
reconhecendo suas diferenças, além de conscientizar os sujeitos quanto às
especificidades deste indivíduo. Tais anseios trazem o estabelecido pela
Constituição Federal de 1988, que define no Art. 205 o direito a educação, com
vistas a garantir o pleno desenvolvimento da pessoa, o exercício da cidadania e a
qualificação para o trabalho. A Declaração de Salamanca instituída em 1994
influenciaram a formulação de políticas públicas da educação inclusiva.
Acompanhando o processo de mudança, as Diretrizes Nacionais para a
Educação Especial na Educação Básica, Resolução CNE/CEB nº 2/2001, no artigo
2º, determinam que:
Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas organizarem-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos. (BRASIL, Diretrizes nacionais para educação especial na educação básica, 2001).
O Plano Nacional de Educação – PNE, Lei nº 10.172/2001, estabelece
objetivos e metas para que os sistemas de ensino favoreçam o atendimento às
necessidades educacionais especiais dos alunos, aponta um déficit referente à
oferta de matrículas para alunos com deficiência nas classes comuns do ensino
regular, à formação docente, à acessibilidade física e ao atendimento educacional
especializado. Com vistas a operacionalizar a inclusão de tais alunos, foram
formuladas inúmeras leis que garantam o devido atendimento.
A Lei nº 10.436/02 reconhece a Língua Brasileira de Sinais – Libras como
meio legal de comunicação e expressão, determinando a inclusão da disciplina de
Libras como parte integrante do currículo nos cursos de formação de professores e
de fonoaudiologia. Já a Portaria nº 2.678/02 aprovada pelo MEC define diretrizes e
normas para o uso, o ensino, a produção e a difusão do sistema Braille em todas as
modalidades de ensino, compreendendo o projeto da Grafia Braille para a Língua
42
Portuguesa e a recomendação para o seu uso em todo o território nacional. O
Decreto nº 5.296/04 regulamentou as Leis nº 10.048/00 e nº 10.098/00, que
estabelece as normas que garantam a o acesso das pessoas com deficiência ou
com mobilidade reduzida. Já o Decreto nº 5.626/05, dispõe entre outras coisas sobre
o ensino da Língua Portuguesa como segunda língua para alunos surdos e a
organização da educação bilíngue no ensino regular.
Em 2007, é lançado o Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE, reafirmado pela Agenda Social, tendo como eixos a formação de professores para a educação especial, a implantação de salas de recursos multifuncionais, a acessibilidade arquitetônica dos prédios escolares, acesso e a permanência das pessoas com deficiência na educação superior e o monitoramento do acesso à escola dos favorecidos pelo Beneficio de Prestação Continuada – BPC. (BRASIL, (BRASIL, Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, 2007, p. 4).
A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação
Inclusiva tem como objetivo o acesso, a participação e a aprendizagem dos alunos
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação nas escolas regulares, orientando os sistemas de ensino
para promover respostas às necessidades educacionais especiais. Para que esta
garantia seja efetivada, é necessário ofertar cursos de formação para os
professores, para que estes estejam preparados para atender tais alunos. Além
disso, é preciso garantir a acessibilidade urbanística, arquitetônica, nos mobiliários e
equipamentos, nos transportes, na comunicação e informação. Os aspectos físicos
desta instituição ainda não estão totalmente adequados, ainda não contamos com
banheiro específico para os alunos que apresentem alguma necessidade especial, o
acesso para as salas do andar superior é somente através de escada. Porém, com
vistas a garantir o acesso destes alunos, as turmas que com alunos com dificuldade
na mobilidade se concentram no piso térreo. Isto porque, embasamos nosso
trabalho na legislação que garante a permanência deste aluno no interior escolar.
Está posto na Declaração de Salamanca: “as escolas deveriam acomodar todas as
crianças independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais,
emocionais, lingüísticas ou outras”. (BRASIL, 2006, p.330).
O documento elaborado pelo MEC em 2007, intitulado “Política Nacional de
Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva Documento”, caracteriza
as necessidades especiais:
43
(...) considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental ou sensorial que, em interação com diversas barreiras, podem ter restringida sua participação plena e efetiva na escola e na sociedade. Os alunos com transtornos globais do desenvolvimento são aqueles que apresentam alterações qualitativas das interações sociais recíprocas e na comunicação, um repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo. Incluem-se nesse grupo alunos com autismo, síndromes do espectro do autismo e psicose infantil. Alunos com altas habilidades/superdotação demonstram potencial elevado em qualquer uma das seguintes áreas, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotricidade e artes, além de apresentar grande criatividade, envolvimento na aprendizagem e realização de tarefas em áreas de seu interesse. (BRASIL, Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, 2007, p. 9).
Para assegurar a implementação das políticas públicas dos alunos com
necessidades especiais, a escola deve incorporar os conhecimentos de gestão de
sistema educacional inclusivo, tendo em vista o desenvolvimento de projetos em
parceria com outras áreas, visando à acessibilidade arquitetônica.
Neste sentido, ficou fixado através da Resolução nº 4, de Outubro de 2009,
que institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado
na Educação Básica, modalidade Educação Especial:
Art. 1º Para a implementação do Decreto nº 6.571/2008, os sistemas de ensino
devem matricular os alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento
e altas habilidades/superdotação nas classes comuns do ensino regular e no
Atendimento Educacional Especializado (AEE), ofertado em salas de recursos
multifuncionais ou em centros de Atendimento Educacional Especializado da rede
pública ou de instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins
lucrativos.
Art. 2º O AEE tem como função complementar ou suplementar a formação do aluno
por meio da disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade e estratégias
que eliminem as barreiras para sua plena participação na sociedade e
desenvolvimento de sua aprendizagem.
Parágrafo único. Para fins destas Diretrizes, consideram-se recursos de
acessibilidade na educação aqueles que asseguram condições de acesso ao
currículo dos alunos com deficiência ou mobilidade reduzida, promovendo a
utilização dos materiais didáticos e pedagógicos, dos espaços, dos mobiliários e
44
equipamentos, dos sistemas de comunicação e informação, dos transportes e dos
demais serviços.
Art. 3º A Educação Especial se realiza em todos os níveis, etapas e modalidades de
ensino, tendo o AEE como parte integrante do processo educacional.
Art. 4º Para fins destas Diretrizes, considera-se público-alvo do AEE:
I – Alunos com deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo de
natureza física, intelectual, mental ou sensorial.
II – Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam
um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento
nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa
definição alunos com autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Rett,
transtorno desintegrativo dainfância (psicoses) e transtornos invasivos sem outra
especificação.
III – Alunos com altas habilidades/superdotação: aqueles que apresentam um
potencial elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano,
isoladas ou combinadas: intelectual, liderança, psicomotora, artes e criatividade.
Art. 5º O AEE é realizado, prioritariamente, na sala de recursos multifuncionais da
própria escola ou em outra escola de ensino regular, no turno inverso da
escolarização, não sendo substitutivo às classes comuns, podendo ser realizado,
também, em centro de Atendimento Educacional Especializado da rede pública ou
de instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos,
conveniadas com a Secretaria de Educação ou órgão equivalente dos Estados,
Distrito Federal ou dos Municípios.
Art. 6º Em casos de Atendimento Educacional Especializado em ambiente hospitalar
ou domiciliar, será ofertada aos alunos, pelo respectivo sistema de ensino, a
Educação Especial de forma complementar ou suplementar.
Art. 7º Os alunos com altas habilidades/superdotação terão suas atividades de
enriquecimento curricular desenvolvidas no âmbito de escolas públicas de ensino
regular em interface com os núcleos de atividades para
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altasabilidades/superdotação e com as instituições de ensino superior e institutos
voltados ao desenvolvimento e promoção da pesquisa, das artes e dos esportes.
Art. 8º Serão contabilizados duplamente, no âmbito do FUNDEB, de acordo com o
Decreto nº 6.571/2008, os alunos matriculados em classe comum de ensino regular
público que tiverem matrícula concomitante no AEE.
Parágrafo único. O financiamento da matrícula no AEE é condicionado à matrícula
no ensino regular da rede pública, conforme registro no Censo Escolar/MEC/INEP
do ano anterior, sendo contemplada:
a) matrícula em classe comum e em sala de recursos multifuncionais da mesma
escola pública;
b) matrícula em classe comum e em sala de recursos multifuncionais de outra escola
pública;
c) matrícula em classe comum e em centro de Atendimento Educacional
Especializado de instituição de Educação Especial pública;
d) matrícula em classe comum e em centro de Atendimento Educacional
Especializado de instituições de Educação Especial comunitárias, confessionais ou
filantrópicas sem fins lucrativos.
Art. 9º A elaboração e a execução do plano de AEE são de competência dos
professores que atuam na sala de recursos multifuncionais ou centros de AEE, em
articulação com os demais professores do ensino regular, com a participação das
famílias e em interface com os demais serviços setoriais da saúde, da assistência
social, entre outros necessários ao atendimento.
Art. 10. O projeto pedagógico da escola de ensino regular deve institucionalizar a
oferta do AEE prevendo na sua organização:
I – sala de recursos multifuncionais: espaço físico, mobiliário, materiais didáticos,
recursos pedagógicos e de acessibilidade e equipamentos específicos;
II – matrícula no AEE de alunos matriculados no ensino regular da própria escola ou
de outra escola;
III – cronograma de atendimento aos alunos;
IV – plano do AEE: identificação das necessidades educacionais específicas dos
alunos, definição dos recursos necessários e das atividades a serem desenvolvidas;
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V – professores para o exercício da docência do AEE;
VI – outros profissionais da educação: tradutor e intérprete de Língua Brasileira de
Sinais, guia-intérprete e outros que atuem no apoio, principalmente às atividades de
alimentação, higiene e locomoção;
VII – redes de apoio no âmbito da atuação profissional, da formação, do
desenvolvimento da pesquisa, do acesso a recursos, serviços e equipamentos, entre
outros que maximizem o AEE.
Parágrafo único. Os profissionais referidos no inciso VI atuam com os alunos público
alvo da Educação Especial em todas as atividades escolares nas quais se fizerem
necessários.
Art. 11. A proposta de AEE, prevista no projeto pedagógico do centro de
Atendimento Educacional Especializado público ou privado sem fins lucrativos,
conveniado para essa finalidade, deve ser aprovada pela respectiva Secretaria de
Educação ou órgão equivalente, contemplando a organização disposta no artigo 10
desta Resolução.
Parágrafo único. Os centros de Atendimento Educacional Especializado devem
cumprir as exigências legais estabelecidas pelo Conselho de Educação do
respectivo sistema de ensino, quanto ao seu credenciamento, autorização de
funcionamento e organização, em consonância com as orientações preconizadas
nestas Diretrizes Operacionais.
Art. 12. Para atuação no AEE, o professor deve ter formação inicial que o habilite
para o exercício da docência e formação específica para a Educação Especial.
Art. 13. São atribuições do professor do Atendimento Educacional Especializado:
I – identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos, de
acessibilidade e estratégias considerando as necessidades específicas dos alunos
público-alvo da Educação Especial;
II – elaborar e executar plano de Atendimento Educacional Especializado, avaliando
a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade;
III – organizar o tipo e o número de atendimentos aos alunos na sala de recursos
multifuncionais;
IV – acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de
47
acessibilidade na sala de aula comum do ensino regular, bem como em outros
ambientes da escola;
V – estabelecer parcerias com as áreas intersetoriais na elaboração de estratégias e
na disponibilização de recursos de acessibilidade;
VI – orientar professores e famílias sobre os recursos pedagógicos e de
acessibilidade utilizados pelo aluno;
VII – ensinar e usar a tecnologia assistiva de forma a ampliar habilidades funcionais
dos alunos, promovendo autonomia e participação;
VIII – estabelecer articulação com os professores da sala de aula comum, visando à
disponibilização dos serviços, dos recursos pedagógicos e de acessibilidade e das
estratégias que promovem a participação dos alunos nas atividades escolares.
Art. 14. Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
13. HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA
O Ministério da Educação, comprometido em firmar políticas que visam
corrigir injustiças, eliminar discriminações, e, principalmente, promover a inclusão
social e o desenvolvimento de cidadãos, instituem princípios necessários à
valorização da diversidade etno-racial e cultural brasileira. A partir do constante na
Lei n.º 10.639/03 que altera a Lei no 9.394/96, e da Deliberação n° 04/06 do
Conselho Estadual de Educação do Paraná fica instituído normas para a Educação
das relações Étnicos-Raciais e para o Ensino de Historia e Cultura Afro-Brasileira e
Africana. Conforme o disposto no Artigo 1, no primeiro parágrafo é posto como
objetivo destas Diretrizes:
§ 1º A Educação das Relações Étnico-Raciais tem por objetivo a divulgação e produção de conhecimentos, assim como de atitudes, posturas e valores que preparem os cidadãos para uma vida de fraternidade e partilha entre todos, sem as barreiras estabelecidas por séculos de preconceitos, estereótipos e discriminações que fecundaram o terreno para a dominação de um grupo racial sobre outro, de um povo sobre outro. (BRASIL, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das
48
Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, 2004, p. 01).
O esforço em estruturar tais práticas, parte do entendimento de que a
educação constitui-se como um dos principais instrumentos de transformação de um
povo, para isso a instituição escolar deve comprometer-se em assegurar uma
formação que vise o desenvolvimento integral, estimular a formação de valores,
hábitos e comportamentos que respeitem as características de cada grupo social.
Para tanto, ao fazer um levantamento sobre o perfil dos estudantes do atual
sistema de educação brasileira, conclui-se uma grande disparidade entre os brancos
e negros. Sendo necessário, pensar em ações que superem este quadro. Neste
sentido, o governo federal sancionou, em março de 2003, a Lei nº 10.639/03- MEC,
que altera a LDB e institui Diretrizes próprias para a implementação obrigatória do
ensino da História da áfrica e dos africanos no currículo escolar do ensino
fundamental e médio.
Está colocado nas Diretrizes estruturadas pelo Conselho de Educação do
Paraná que,
§ 2º O ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana tem por objetivo o reconhecimento e valorização da identidade, história e cultura dos afrobrasileiros, bem como a garantia de reconhecimento e igualdade de valorização das raízes africanas da nação brasileira, ao lado das indígenas, européias e asiáticas. (BRASIL, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, 2004, p. 01).
Agir nesta direção deve objetivar que aja uma alteração significativa na
realidade brasileira, principalmente pela realidade vivenciada pela população negra,
com vistas a alcançar uma sociedade democrática, justa e igualitária, no intuito de
reverter os perversos efeitos que a escravidão e o preconceito causaram nesta
parcela da população. A estruturação de Diretrizes específicas para esta condição
visa oferecer respostas para a população afrodescendentes e indígenas no que
tange ao reconhecimento da sua cultura, história e identidade.
Nesta perspectiva, propõe a divulgação e produção de conhecimentos, a formação de atitudes, postura e valores que eduquem cidadãos orgulhosos de seu pertencimento étnico-racial – descendentes de africanos, povos indígenas, descendentes de europeus, de asiáticos – que integrem na construção de uma nação democrática, em que todos, igualmente, tenham seus direitos garantidos e sua identidade valorizada” (BRASIL, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, p. 10).
49
Para que possa haver esta valorização tal almejada pela sociedade
contemporânea, principalmente por estas minorias, faz-se necessário mudança de
mentalidade e no comportamento dos sujeitos. Para tanto, conhecer a história e a
cultura deste povo contribui no sentido de desconstruir o mito da democracia racial
no Brasil.
(...) mito este que difunde a crença de que, se os negros não atingem os mesmos patamares que os não negros, é por falta de competência ou de interesse, desconsiderando as desigualdades seculares que a estrutura social hierárquica cria com prejuízos para os negros. (BRASIL, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, 2004, p. 12).
Portanto, a adoção de práticas pedagógicas que contribuam para a
desmistificação deste entendimento, possibilita superar a desigualdade presente na
educação escolar brasileira. A instituição escolar tem papel fundamental para
eliminação das discriminações e também para a emancipação dos grupos
minoritários que sofrem algum tipo de preconceito. Isto é possível através da
transmissão e acesso aos conhecimentos científicos, registros culturais
diferenciados, que permite à conquista da racionalidade que rege as relações sociais
e raciais.
Ao tratar da História da África e da presença do negro (pretos e pardos) no Brasil, devem os professores fazer abordagens positivas, sempre na perspectiva de contribuir para que o aluno negro-descendente mire-se positivamente, quer pela valorização da história de seu povo, da cultura de matriz africana, da contribuição para o país e para a humanidade ((BRASIL, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, 2004).
É importante esclarecer que, ser negro não trata-se apenas de características
físicas, mas é também uma escolha política. Uma vez que, na sociedade brasileira
sempre existiu certa pressão para o “branqueamento” da população. Isto significa
que, a cultura e história dos imigrantes advindos da Europa e Ásia eram
consideradas mais adequadas do que a cultura africada e indígena, que por serem
representadas por escravos era vista como menor.
No entanto, superar esta visão é papel de toda a sociedade, principalmente
da escola, visto que,
50
A escola, enquanto instituição social responsável por assegurar o direito da educação a todo e qualquer cidadão, deverá se posicionar politicamente como já vimos, contra toda e qualquer forma de discriminação. A luta pela superação do racismo e da discriminação é, pois tarefa de todo e qualquer educador, independente do seu pertencimento étnico-racial, crença religiosa ou posição política. O racismo, segundo o Artigo 5º da Constituição Brasileira, é crime inafiançável e isso se aplica a todos os cidadãos e instituições, inclusive, à escola. (BRASIL, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, 2004, p. 16).
Em busca de alcançar os objetivos deliberados a escola orienta que os planos
docentes incluam conteúdos que ressaltem as contribuições da Cultura Africana na
produção do conhecimento construído historicamente pela humanidade e transmitido
de geração em geração, porém sem o devido reconhecimento. A equipe pedagógica
e diretiva deve acompanhar e dirigir que todo o quadro funcional do estabelecimento
de ensino adote postura de valorização e constatação das raízes africanas do povo
brasileiro. Para que seja desenvolvida dentre a população negra o orgulho de sua
origem, enquanto que para o restante da população desperte a consciência e
identifique quais foram as influências, a participação e a importância da história e da
cultura dos negros em nossa sociedade.
Para tanto, faz-se necessário estruturar momentos de formação, para que os
professores que irão atuar em sala de aula consigam relacionar os conteúdos
específicos de sua respectiva área com uma abordagem que abarque a diversidade
étnico-racial. Uma vez que, não basta assegurar uma porcentagem de vagas para
os descendentes afro-brasileiros ou dos povos indígenas, na busca de superar os
danos causados pelo preconceito e desvalorização. É antes, pois, preciso
reconhecer e valorizar devidamente a história e cultura deste povo. “Nesta
perspectiva, cabe às escolas incluir no contexto dos estudos e atividades, que
proporciona diariamente, também as contribuições histórico-culturais dos povos
indígenas e dos descendentes de asiáticos, além da de raiz africana e europeia”.
(BRASIL, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-
Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, 2004, p. 17).
Deste modo, os professores devem abordar o contexto da escravidão sofrida
pelos africanos, mas não devem se limitar a ela. Abordando o continente africano
antes da diáspora. Enfatizando os conhecimentos em arquitetura, navegação,
medicina, ciência, filosofia, matemática, geometria, agricultura, utilização do ferro,
51
etc. E, também da África atual, “sempre visando a que o aluno negro-descendente
mire-se positivamente, quer pela valorização da história do seu povo, quer pela
contribuição atual ao país e à humanidade”. (BRASIL, Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História
e Cultura Afro-Brasileira e Africana, 2004).
É preciso valorizar a individualidade das crianças, enfatizando a diversidade
cultural que há no interior de cada instituição escolar. Tais práticas devem fazer
parte da rotina de cada escola, e não apenas em datas comemorativas, como o Dia
da Consciência Negra, por exemplo. Quanto mais o sujeito compreende-se
enquanto ser social histórico, mais ele consegue valorizar e reconhecer os outros
povos e culturas.
O reconhecimento da cultura europeia como sendo superior à africana é
perceptível no discurso dos indivíduos. Um exemplo, colocado pelas Diretrizes
estruturadas já em 2004, incia-se a discussão sobre a ancestralidades dos alunos.
Todos os euro-descendentes falam com brilho nos olhos, com orgulho de seus avós,
detalhando inclusive de que parte da Europa vieram e até o que faziam lá. Contudo,
quando chega a vez do aluno(a) negro(a), não há o que dizer. Via de regra
responde que o avô era francês, alemão, inglês e a avó índia, morena, de cor, ou...
brasileira. Cabe agora, aos professores e professoras nas escolas de ensino básico recuperar a África das grandes civilizações, destacar a grandiosidade do império egípcio que perdurou por trinta séculos, da grande agricultura já desenvolvida há 6 mil anos antes de Cristo, do majestoso rio Nilo, das monumentais pirâmides, da escrita, do calendário de 365 dias, do excepcional desenvolvimento da perfumaria, de uma medicina muito desenvolvida para a época, da extraordinária técnica da mumificação, do eficiente sistema de navegação, das monumentais pirâmides, ainda hoje mistério e encantamento para o mundo todo. (BRASIL, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, 2004)
13.1 Plano de Ação da Equipe Multidisciplinar
Conforme as orientações firmadas pelo Conselho Estadual de Educação,
através da Portaria N.º 08/06, fica instituído a necessidade de cada unidade de
ensino formar equipes multidisciplinares para subsidiar as práticas que valorizem os
conteúdos pertinentes a História e Cultura Afro-brasileira, africana e indígena.
Assim, está disposto:
52
Art. 6º. A Secretaria de Estado da Educação, assim como as Secretarias Municipais providenciarão para que os Núcleos Regionais de Educação ou estruturas similares de base, componham equipes multidisciplinares de caráter permanente, que, no âmbito de sua abrangência, darão suporte aos professores para o desempenho do que preceitua a presente Deliberação. Art. 2º. O Projeto Político Pedagógico das instituições de ensino deverá garantir que a organização dos conteúdos de todas as disciplinas da matriz curricular contemple, obrigatoriamente, ao longo do ano letivo, a História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na perspectiva de proporcionar aos alunos uma educação compatível com uma sociedade democrática, multicultural e pluriétnica. (BRASIL. Diretrizes, 2006, p. 02).
Seguindo estas deliberações, o Colégio Estadual Sagrada Família firma
ações necessárias organizadas pela Equipe Multidisciplinar, que é composta por
profissionais de todos os segmentos da escola.
13.2 Ações Educativas de Combate ao Racismo e Valorização dos Conteúdos de História e Cultura Afro-brasileira, africana e indígena, organizados pela Equipe Multidisciplinar:
- Conexão dos objetivos, estratégias de ensino e atividades com a experiência de
vida dos alunos, valorizando as relações entre os sujeitos de diferentes raças e
culturas;
- Valorização da oralidade, da corporeidade e da arte como a dança, marcas da
cultura de raiz africana, ao lado da escrita e da leitura;
- Educação patrimonial, aprendizado a partir do patrimônio cultural afro-brasileiro,
visando preservá-lo e a difundi-lo;
- Participação de grupos do Movimento Negro, e de grupos culturais negros, bem
como da comunidade em que se insere a escola em atividades que visam promover
a diversidade cultural;
- O ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, se fará por diferentes
meios, em atividades curriculares ou não, em que se explicite, busque e
compreenda a perspectiva do raciocínio e pensamentos de raiz da cultura africana;
- Promover o diálogo entre as diferentes culturas, com vistas a buscar formas de
convivência respeitosa, além de construir um projeto de sociedade em que todos se
sintam encorajados para defender suas especificidades étnico-racial
53
- O Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana se desenvolverão no
cotidiano nas escolas, nos diferentes níveis e modalidades de ensino como
modalidades de ensino, como conteúdos de disciplinas, particularmente, Educação
Artística, Literatura e História do Brasil, sem prejuízo das demais, em atividades
curriculares ou não, trabalhos em salas de aula, nos laboratórios de ciência e de
informática, na utilização de sala de leitura, biblioteca, quadra de esportes e outros
ambientes escolares;
- Os conteúdos que tratarem do Ensino de História Afro-Brasileira devem abranger a
história das iniciativas negras, como a história dos quilombos, a começar pelos
Palmares até os remanescentes quilombolas que contribuíram para o
desenvolvimento de várias comunidades, bairros e até municípios. Tais conteúdos
devem ser trabalhados por meio de resgate histórico de associações negras
recreativas, culturais, educativas e artísticas, irmandades religiosas e grupos do
Movimento Negro. Será dado destaque para os acontecimentos que tiverem ênfase
na região em que se encontra o Colégio Estadual Sagrada Família;
- As datas 13 de Maio e 20 de Novembro1 que tratam especificamente da população
afro-brasileira terão destaque nas atividades curriculares das disciplinas,
especificamente, Educação Artística, Literatura e História do Brasil. (Dia 13 de Maio
é comemorado o Dia Nacional de Denúncia contra o Racismo e 20 de Novembro é
comemorado o Dia Nacional da Consciência Negra).
Alguns conteúdos serão abordados dentro da temática História da África,
visando promover um conhecimento aprofundado que permita desenvolver uma
consciência a cerca da relação e da importância entre a História Afro-brasileira com
os fenômenos que cercam os alunos atualmente. Serão tratados:
- Papel dos anciãos e dos gritos como guardiões da memória histórica;
- A história da ancestralidade e religiosidade africana;
- A importância dos núbios e egípcios no desenvolvimento da humanidade;
- Civilizações e organizações políticas pré-coloniais, como os reinos do Mali, do
Congo e do Zimbabwe;
- Tráfico e a escravidão do ponto de vista dos escravizados;
- Papel dos europeus, dos asiáticos e dos africanos no tráfico negreiro;
- Ocupação Colonial na perspectiva dos africanos;
54
- Luta pela independência política dos países africanos;
- Relação entre as culturas e as histórias dos povos do continente africano e os da
diáspora;
- Formação compulsória da diáspora, vida e existência cultural e histórica dos
africanos e seus descendentes fora da África. A diversidade da diáspora atualmente,
na América, Caribe, Europa e Ásia;
- O Ensino de Cultura Afro-Brasileira, destacando o jeito próprio de ser, viver e
pensar;
- As contribuições do Egito para a ciência e filosofia ocidental;
- O florescimento das universidades africanas do século XVI, como a Universidade
de Timbuktu, Gao, Djene;
- As tecnologias de agricultura, de beneficiamento de cultivos, de mineração e de
edificações trazidas pelos escravizados, bem como a produção científica, artística
(artes plásticas, música, teatro e dança) e política;
A equipe multidisciplinar, articulada com os professores de todas as
disciplinas, se comprometem a realizar projetos de diferentes naturezas, durante
todo o ano letivo. Tais projetos, estão intimamente vinculados com os conteúdos
trabalhados pelas disciplinas do ensino fundamental e médio, que são os níveis de
ensino ofertados por esta instituição. Com vistas a, propalar a participação dos
africanos e seu descendentes em episódios da história do Brasil, na construção
econômica, social e cultural da nação, destacando-se personalidades que fazem
parte da cultura afro-brasileira e que merecem destaque, sendo eles: Zumbi, Luiza
Nahim, Aleijadinho, Padre Maurício, Luiz Gama, Cruz e Souza, João Cândido, André
Rebouças, Teodoro Sampaio, José Correia Leite, Solano Trindade, Antonieta de
Barros, Edison Carneiro, Lélia Gonzalés, Beatriz Nascimento, Milton Santos,
Guerreiro Ramos, Clóvis Moura, Abdias do Nascimento, entre outros. Assim como
também faz-se necessário vincular a tais personagens que vivenciaram lutas em
território brasileiro, personalidades importantes na luta contra a exploração e o
preconceito de todas as partes do mundo. Como a rainha Nzinga, Martin Luther
King, Malcom X, Marcus Garvey, Amílcar Cabral, Cheik Anta Diop, Nelson Mandela,
etc.
Pretende-se com o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, “o
reconhecimento e valorização da identidade, história e cultura dos afro-brasilerios,
55
bem como a garantia de reconhecimento e igualdade de valorização das raízes
africanas na nação brasileira, ao lado das indígenas, europeias,asiáticas”.
(Diretrizes, 2004, p. 20).
14. PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO
Disposições Gerais firmadas pela LDB 9.394/96 para o processo de
classificação e reclassificação dos alunos matriculados na Educação Básica:
- Art. 82 – A classificação no ensino Fundamental e Médio é o procedimento que o
estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos
compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios
formais ou informais, podendo ser realizada:
I – por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a
série anual ou fase anterior, na mesma escola;
II – por transferência, para os educando procedentes de outras
escolas, do país ou exterior, considerando a classificação da escola de origem:
III – independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação
para posicionar o aluno na série, ciclo, disciplina, bloco ou etapa compatível ao seu
grau de desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou informais.
Art. 83 – A classificação tem caráter pedagógico centrado na
aprendizagem, e exige as seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos,
das escolas e dos profissionais.
I – organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da
escola para efetivar o processo;
II – proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou
equipe pedagógica;
III – comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser
iniciado, para obter o respectivo consentimento;
IV – arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;
V – registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.
56
14.1 Do Processo de Reclassificação:
Art. 84 – A Reclassificação é o processo pedagógico que se concretiza através da
avaliação do aluno matriculado e com frequência na série/ano/bloco/disciplina(s) sob
a responsabilidade do estabelecimento de ensino que, considerando as normas
curriculares, encaminha o aluno à etapa de estudos/carga horária da(s) disciplina(s)
compatível com a experiência e desempenho escolar demonstrados,
independentemente do que registre o seu histórico escolar.
Art. 85 – O processo de reclassificação poderá ser aplicado como verificação da
possibilidade de avanço em qualquer série/ano/bloco/carga horária da(s)
disciplina(s) do nível da Educação Básica, quando devidamente demonstrado pelo
aluno, sendo vedada a reclassificação para conclusão do Ensino Médio.
Art. 86 – O estabelecimento de ensino, quando constatar possibilidade de avanço de
aprendizagem, apresentado por aluno devidamente matriculado e com frequência na
série/ano/disciplina(s), deverá notificar o Núcleo Regional de Educação para que
este proceda orientação e acompanhamento quanto aos preceitos legais, éticos e
das normas que o fundamentam.
Parágrafo Único – Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis, poderão solicitar
reclassificação, facultando à escola aprová-lo.
Art. 87 – Cabe à Comissão elaborar relatório, referente ao processo de
reclassificação, anexando os documentos que registrem os procedimentos
avaliativos realizados, para que sejam arquivados na Pasta Individual do aluno.
Art. 88 – O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica,
durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.
Art. 89 – O resultado do processo de reclassificação será registrado em Ata e
integrará a Pasta Individual do aluno.
Art. 90 – O resultado final do processo de reclassificação realizado pelo
estabelecimento de ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado à
Secretaria de Estado da Educação.
Art. 91 – A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente cursada.
57
14.2 Regime de Progressão Parcial
O Regime de Progressão Parcial desta instituição está embasado nas
Deliberações 007/99, 09/01 e 02/03. Segue o que está estabelecimento pelo
Regimento Escolar do Colégio e que também estão dispostas na LDB 9.394/96:
Art. 99 – A matrícula com Progressão Parcial é aquela por meio da qual o aluno, não
obtendo aprovação final em até 3 (três) disciplinas em regime seriado, poderá cursá-
las subsequente e concomitantemente às séries seguintes.
Art. 100 – O estabelecimento de ensino não oferta aos seus alunos matrícula com
Progressão Parcial.
Parágrafo Único – As transferências recebidas de alunos com dependência em até
três disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de
estudos.
Não há casos de alunos que estejam frequentando o Ensino Regular em
Regime de Progressão Parcial. Uma vez que, a escola opta por não desenvolver
este tipo específico de aproveitamento de estudos. Porém, estamos sujeitos a
receber alunos transferidos que podem estar inseridos neste programa de
acompanhamento pedagógico, pois havendo incompatibilidade de horários é preciso
estruturar um plano especial de estudos.
A partir da Deliberação 02/03 firmada pelo Conselho Estadual de Educação,
está caracterizado em que consiste a Adaptação de Estudos:
Art. 28. Adaptação de estudos é o conjunto de atividades didático-pedagógicas desenvolvidas, sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica da Escola em que o aluno se matricular, para que este possa seguir o novo currículo da Escola para onde se transferiu. § 1.º A adaptação será feita pela Base Nacional Comum, devendo, no entanto, o aluno comprovar que cursou em cada série ou fase, uma Parte Diversificada. § 2.º A adaptação de estudos poderá ser realizada durante os períodos letivos ou entre eles, a critério da Escola, e conforme as normas administrativas da SMED. Art. 29. Para efetivação do processo de adaptação, o setor responsável do estabelecimento de ensino deverá comparar o currículo, especificar as adaptações a que o aluno estará sujeito, elaborar um plano próprio, flexível e adequado a cada caso, e ao final do processo, elaborar a ata de resultados e registrá-los no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final a ser encaminhado à SMED. (BRASIL, Deliberação 02, 2003).
58
Dando continuidade ao que está posto no Regimento Escolar deste
estabelecimento de Ensino:
Art. 101 – É obrigatória, ao aluno, a frequência mínima de 75% do total da carga
horária do período letivo, para fins de promoção.
Art. 102 – É assegurado o regime de exercícios domiciliares, com acompanhamento
pedagógico da escola, como forma de compensação da ausência às aulas, aos
alunos que apresentarem impedimento de freqüência, conforme as seguintes
condições, previstas na legislação vigente:
I – portadores de afecções congênitas ou adquiridas, infecções, traumatismos ou
outras condições mórbidas;
II – gestantes.
Para que o aluno tenha direito a desenvolver as atividades escolares em sua
residência, é preciso apresentar o atestado médico, especificando o período em que
o aluno ficará afastado de sua presença na escola. Neste caso, a equipe pedagógica
entre em contato com a família e deixa estabelecido quais serão os dias em que
algum familiar deve buscar as atividades propostas pelos professores.
Art. 103 – É assegurado o abono de faltas ao aluno que estiver matriculado em
Órgão de Formação de Reserva e que seja obrigado a faltar a suas atividades civis,
por força de exercícios ou manobras, ou reservista que seja chamado para fins de
exercício de apresentação das reservas ou cerimônias cívicas, do Dia do Reservista.
Parágrafo Único – As faltas tratadas no caput deste artigo deverão ser assentadas
no Livro Registro de Classe, porém, não são consideradas no cômputo geral das
faltas.
Com vistas a possibilitar o melhor desempenho dos alunos que estão
matriculados em Órgão de Formação de Reserva, os professores são orientados a
estimular a atividades de pesquisa sobre os conteúdos abordados nas aulas em que
estes tiveram que faltar, para que não fiquem com defasagem de conteúdo. Quando
necessário, os professores fazem acompanhamento destes alunos em sua Hora
59
Atividades, tirando dúvidas, esclarecendo algum conceito referente ao conteúdo que
não ficou claro para os alunos. A Biblioteca está sempre aberta para que os alunos
possam estudar e pesquisar, assim como a equipe pedagógica está à disposição
destes alunos, para que possam ser organizadas as atividades que estes
precisarem desempenhar durante o ano letivo.
A equipe pedagógica elaborou uma ficha de controle de atividades, assim, o
professor é orientado a passa os trabalhos pela equipe pedagógica, para que ao
receber o trabalho, o aluno assina confirmando que recebeu tal trabalho, ou algum
familiar que venha buscar em algum horário que o aluno não está nas dependências
do colégio. Assim que a atividade é concluída e entregue para o professor, este
avisa a equipe pedagógica que marca na ficha a data da entrega.
14.3 Do Aproveitamento de Estudos
Art.130 – A efetivação do processo de adaptação será de
responsabilidade da equipe pedagógica e docente, que deverá especificar as
adaptações a que o aluno está sujeito, elaborando um plano próprio, flexível e
adequado ao aluno.
Parágrafo Único – Ao final do processo de adaptação, será elaborada Ata de
resultados, os quais serão registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório
Final.
Art. 131 – O estabelecimento de ensino procederá a equivalência de estudos
incompletos cursados no exterior e equivalentes ao Ensino Fundamental ou ao
Ensino Médio.
Art. 132 – O estabelecimento de ensino procederá a equivalência e revalidação de
estudos completos realizados no exterior e correspondentes ao Ensino
Fundamental, para alunos que pretendam matrícula no Ensino Médio.
Art. 133 – O estabelecimento de ensino, para a equivalência e revalidação de
estudos completos e incompletos, seguirá orientações emanadas da Secretaria de
Estado da Educação e observará:
I – as precauções indispensáveis ao exame da documentação do
processo, cujas peças, quando produzidas no exterior, devem ser autenticadas pelo
Cônsul Brasileiro da jurisdição ou, na impossibilidade, pelo Cônsul do país de
60
origem, exceto para os documentos escolares encaminhados por via diplomática,
expedidos na França e nos países do Mercado Comum do Sul - MERCOSUL;
II – existência de acordos e convênios internacionais;
III – que todos os documentos escolares originais, exceto os de língua
espanhola, contenham tradução para o português por tradutor juramentado;
IV – as normas para transferência e aproveitamento de estudos
constantes na legislação vigente.
Art. 137 – A matrícula de alunos oriundos do exterior, com período letivo concluído
após ultrapassado 25% do total de horas letivas prevista no calendário escolar, far-
se-á mediante classificação, aproveitamento e adaptação, previstos na legislação
vigente, independentemente da apresentação de documentação escolar de estudos
realizados.
15. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A escola terá momento de reflexão, de reposicionamento e reuniões
bimestrais, logo após os conselhos de classe, para o exercício do repensar as
ações.
Pensar coletivo envolvendo todos no processo educativo, visando um ensino
de qualidade. Deste pensar coletivo, deve surgir à reflexão para que novas diretrizes
sejam estabelecidas em função da realidade para que seja garantida a
aprendizagem e mais qualidade no ensino praticado em nossa escola.
Colocando como primeiro passo, conhecer o aluno, sua história de vida, suas
facilidades e dificuldades e a partir disso repensar, renovar e propor mudanças por
parte da escola e dos profissionais que nela atua.
Neste momento serão colocados os problemas levantados pelo coletivo e
colocados no Projeto Político Pedagógico.
Baixo desempenho dos alunos; notas baixas, faltas excessivas; desinteresse,
baixa auto-estima, os pais que não participam da vida escolar do filho e tendo a
escola uma necessidade de buscar soluções para os problemas apontados.
Percebendo os problemas, serão coletados dados quantitativos e qualitativos
do coletivo escolar, alunos, docentes, estrutura organizacional, recursos físicos e
materiais, as práticas de gestão, a qualidade do ensino será elaborado um parecer
sobre a instituição e o seu desenvolvimento.
61
16. CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS No período matutino, todas as salas estão ocupadas para as aulas regulares
e o Mais Educação, no período vespertino, todas as salas são ocupadas para o
ensino regular, CELEM, reposições de aula, trabalhos extraclasse, ensaios teatrais,
músicas e danças.
No período noturno, as salas são ocupadas para o ensino regular e CELEM.
Uma sala esta vaga e são utilizadas para reuniões, ensaios, atividades
diferenciadas.
As salas especiais: Mais Educação, CELEM (Espanhol), Laboratório de
Informática Paraná Digital, Laboratório de Ciências, Biblioteca, Sala de Contra
Turno, são utilizadas para os fins a que se destinam.
O pátio de recreação se divide em área coberta e área descoberta com
espaço físico suficiente para atender a clientela.
Há uma quadra poliesportiva coberta, na qual, no momento, não está
concluída, ao lado da quadra há dois banheiros. A quadra poliesportiva é utilizada de
acordo com o horário geral da escola.
As carteiras são adequadas para uso dos alunos, a escola está em bom
estado de conservação, higiene e limpeza.
A biblioteca funciona nos três turnos, atendendo aos alunos preferencialmente
em horário alternado à suas aulas, para Estudos dirigidos, Metodologia de pesquisa,
Produção de texto (culminando na elaboração de livros).
O espaço destinado à merenda é utilizado em conjunto pelos alunos no
período de recreio, assim como a cantina.
A utilização do laboratório de informática (PR Digital) e do laboratório de
Ciências obedece a uma escala pré - reservada mensalmente.
17. RECURSOS FÍSICOS
O Estabelecimento de Ensino Colégio Estadual Sagrada Família está provido
dos seguintes espaços físicos:
08 Salas de aula;
01 Sala de professores;
62
01 Cozinha;
01 Cantina;
01 Laboratório de Ciências;
01 Biblioteca;
06 Sanitários;
01 Quadra poliesportiva coberta;
01 Sala de Secretaria;
01 Sala de Direção;
01 Pátio coberto p/ lanche;
01 Pátio coberto ao lado da quadra poliesportiva;
01 Laboratório de Informática (PR Digital)
01 Sala para Equipe Pedagógica.
18. RECURSOS MATERIAIS
ITEM RECURSO MATERIAL QUANTIDADE
01 Antena parabólica 01
02 Armários de aço 16
03 Armários de cozinha 01
04 Arquivo de aço c/ 16 portas 05
05 Arquivos de aço 15
06 Balança pesagem de aluno 01
07 Balcão para biblioteca 01
08 Cadeira de polipropileno 38
09 Cadeira tubular 336
10 Carteiras 248
11 Cilindro para massa 01
12 DVD com karaokê 01
13 Enceradeira industrial 01
14 Enciclopédia 03
15 Escrivaninha 07
16 Esqueleto humano 01
63
17 Filtro suspenso com 4 torneiras 01
18 Freezer horizontal 02
19 Geladeira 02
20 Impressora 05
21 Laboratório de ciências 01
22 Liquidificador semi-industrial 02
23 Máquina fotocopiadora 01
24 Mesa para microcomputador 12
25 Mesa para professor 4
26 Microcomputador (CPU/Monitor) 02
27 Microscópio binocular 02
28 Microscópio trinocular 01
29 Rack metálico 01
30 Rádio micro system 04
31 Retroprojetor 01
32 Televisor multimídia 10
33 Televisor 03
34 Vídeo Cassete 02
35 Monitor (Paraná Digital) 24
36 Mouse (Paraná Digital) 24
37 Teclado (Paraná Digital) 24
38 CPU (Paraná Digital) 06
39 Máquina fotográfica 01
19. ENSINO DE NOVE ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Em Fevereiro de 2006, o Ensino Fundamental, no Brasil passou por algumas
modificações, com a Lei 11.274 houve a implantação do ensino regular de nove
anos de duração, iniciando-se aos seis anos de idade, tornando se obrigatório em
todas as escolas brasileiras a partir de 2010.
64
O fato da obrigatoriedade das crianças iniciarem mais cedo no Ensino
Fundamental é recente, sendo assim, a implantação do Ensino Fundamental de
nove ao invés de oito anos de duração requer um cuidadoso tratamento político,
administrativo e pedagógico.
O objetivo de um maior número de anos de ensino obrigatório é assegurar
todas as crianças um tempo mais longo de convívio escolar, maiores oportunidades
de aprender e, com isso uma aprendizagem mais ampla. É claro que este aumento
de tempo não garante uma maior aprendizagem, mas sim o emprego adequado e
eficaz deste tempo.
Acredita-se que a mudança na estrutura do Ensino Fundamental não deve
restringir ao que fazer exclusivamente nos primeiros anos, pois este é o momento
para repensar todo o Ensino Fundamental. Será no momento da implantação que
os sistemas terão a oportunidade de rever currículos, conteúdos, práticas
pedagógicas para todo o Ensino Fundamental estando a criança no ensino
obrigatório ela precisa ser atendida em todos os objetivos legais e pedagógicos
estabelecidos para essa etapa de ensino.
O cuidado na sequência do processo de aprendizagem das crianças de seis
anos de idade implica o conhecimento e a atenção às suas particularidades etária,
sociais e psicológicas. As orientações pedagógicas, por sua vez, deverão estar
atentas a essas particularidades, a fim de que as crianças sejam respeitadas como
sujeitos do processo ensino-aprendizagem.
CONSIDERAÇÃO SOBRE INFÂNCIA/CRIANÇA
Projetar um novo currículo, no contexto do Ensino Fundamental de nove
anos, significa falar de crianças em processos das diferentes linguagens, não
apenas da escrita e da fala. Precisa-se considerar as particularidades e as formas
de comunicação, características do desenvolvimento infantil, expressas na fala
egocêntrica, no faz de conta, entre outras, e presente no processo de formação de
conceitos, que se inicia no pensamento sincrético na infância e se estende até o
domínio dos conceitos científicos na adolescência.
Desse modo, fica claro a necessidade de se abordar no ambiente do Ensino
Fundamental, algumas considerações em relação à infância/criança.
65
A ideia de infância surgiu com a sociedade capitalista na medida em que
mudavam a inserção e o papel social da criança na sua comunidade. Esta ideia foi
universalizada com base em um padrão de crianças das classes médias, a partir de
critérios de idade e de dependência do adulto, característicos de sua inserção no
interior dessas classes.
Hoje, pensar na criança exige um olhar crítico sobre suas complexas
experiências sociais. Estando a criança de seis anos matriculada no Ensino
Fundamental importa saber como a escola irá cumprir seu papel social diante da
heterogeneidade das populações infantis e das contradições da sociedade. Crianças
são sujeitos sociais e históricos marcadas pelo contexto em que estão inseridas.
Reconhece-se na infância o poder da imaginação, da fantasia, da brincadeira
entendida como experiência de cultura. Mais que estágio, a infância é categoria da
história humana porque o homem tem infância.
Essa nova proposta curricular deve, também, estender-se aos anos finais
dessa etapa de ensino. Ressalte-se que a definição de conteúdos é de competência
dos respectivos sistemas de ensino.
A transição da 5ª série para o 6º ano do ensino fundamental está associada a
uma mudança no desenvolvimento pessoal onde cabe à escola proporcionar
vivências que possibilitem a integração e socialização. Questões como
responsabilidade, autoconfiança, independência e respeito ao próximo precisam ser
trabalhadas.
Com a Lei nº 11.274 de 2006 que amplia o Ensino Fundamental para 9 anos,
cabe a escola rever sua proposta pedagógica e curricular. Assim é necessário,
promover o aprendizagem de todos, encontrando mecanismos para romper com a
homogeneização.
20. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Conforme o PNE – Plano Nacional de Educação, a determinação legal, Lei nº
10.172/2001, de implantar progressivamente o Ensino Fundamental de nove anos,
com a inclusão das crianças de seis anos de idade objetiva oferecer maiores
66
oportunidades de aprendizagem no período da escolarização obrigatória e assegurar
que, ingressando mais cedo no sistema de ensino, as crianças prossigam nos
estudos, alcançando maior nível de escolaridade.
Estabelece ainda, que a implantação progressiva do Ensino Fundamental de
nove anos, com a inclusão das crianças de seis anos, deve se dar em consonância
com a universalização do atendimento na faixa etária de 7 a 14 anos. Ressalta que
esta ação requer planejamento e diretrizes norteadoras para o atendimento integral
da criança em seu aspecto físico, psicológico, intelectual e social, além de metas
para a expansão do atendimento, com garantia de qualidade. Essa qualidade implica
assegurar um processo educativo respeitoso e construído com base nas múltiplas
dimensões e na especificidade do tempo da infância, do qual também fazem parte
as crianças de sete e oito anos.
No seu art. 23 a LDB – Lei de Diretrizes e Bases - incentiva a criatividade e
insiste na flexibilidade da organização da educação básica. Nesse sentido no Ensino
Fundamental a educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos
semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não seriados,
com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de
organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o
recomendar.
O art. 32 determina como objetivo do Ensino Fundamental a formação do
cidadão, mediante:
I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o
pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia,
das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição
de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e
de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
67
LEI 11.274 DE 06 DE FEVEREIRO DE 2006
A Lei no 11.274, de 06 de fevereiro de 2006, assegura o direito das crianças
de seis anos à educação formal, obrigando as famílias a matriculá-las e o estado a
oferecer o atendimento. Mas como assegurar a verdadeira efetivação desse direito?
Como fazer para que essas crianças ingressantes nesse nível de ensino não
engrossem futuras estatísticas negativas? São questões levantadas no caderno do
MEC/FNDE[4] (2006).
Frente a essa situação acredita-se que professores, gestores e demais
profissionais de apoio à docência têm neste momento uma complexa tarefa: a de
participar da elaboração dos PPP – Projetos Políticos Pedagógicos nas escolas
onde está sendo implantado o Ensino Fundamental de Nove Anos.
LEI 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.
Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras
providências.
DO DIREITO À EDUCAÇÃO, À CULTURA, AO ESPORTE E AO LAZER.
Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno
desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e
qualificação para o trabalho, assegurando-lhe:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - direito de ser respeitado por seus educadores;
III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares
superiores;
IV - direito de organização e participação em entidades estudantis;
V - acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência.
Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo
pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.
68
21. GESTÃO ESCOLAR: PRINCÍPIOS DEMOCRÁTICOSM QUE NORTEIAM O DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO
Esta instituição escolar pauta-se nas documentações legais que regem o
funcionamento do processo de ensino e aprendizagem. De acordo com as
orientações da Secretaria de Educação do Estado do Paraná, a gestão escolar deve
orientar-se pelos princípios democráticos, isto significa que todo o coletivo escolar
deve participar do funcionamento e das decisões tomadas no interior da escola.
Conforme os escritos de Libâneo (2005), a gestão democrática participativa valoriza
a participação da comunidade escolar no processo de tomada de decisão,
apostando na construção coletiva dos objetivos e do funcionamento da escola
através do diálogo, do consenso. A gestão democrática tem por finalidade fortalecer
a “ (...) democratização do processo de gestão educacional pela participação, isto é,
por meio do “compromisso coletivo com resultados educacionais” (LUCK, 2006a,
p.37). Ou seja, a democratização do processo de ensino e aprendizagem prevê a
superação da fragmentação entre as diversas ações e esferas existentes dentro da
escola. E também possibilita que todos os sujeitos que estão envolvidos direta e
indiretamente no processo de ensino e aprendizagem tomem consciência de que
também são responsáveis pela efetividade do mesmo, buscando sempre aprimorar
o desenvolvimento deste processo.
Marques (1987) indica que “a participação de todos, nos diferentes níveis de
decisão, é essencial para assegurar o eficiente desempenho da organização”.
Assim, à medida que a consciência social se desenvolve, o dever vai se
transformando em vontade coletiva (CARVALHO,1979, apud LUCK, 2006c, p.56).
A escola é um espaço de contradições e diferenças. Nesse sentido, quando
buscamos construir na escola um processo de participação baseado em relações de
cooperação, partilhamento de poder, diálogo, respeito as diferenças, liberdade de
expressão, garantimos a vivencia de processos democráticos, a serem efetivados no
cotidiano, em busca da construção de projetos coletivos.
Uns dos instrumentos utilizados para que aconteça de fato a gestão
democrática é o próprio movimento de construção do Projeto Político Pedagógico,
de acordo com Veiga (2003), através dele é possível integrar ações dispersas, criar
sinergias no sentido de buscar soluções alternativas para diferentes momentos do
69
trabalho pedagógico – administrativo, desenvolver o sentimento de pertença,
mobilizar os protagonistas para a explicitação de objetivos comuns definindo o norte
das ações a serem desencadeadas, fortalecer a construção de uma coerência
comum, mas indispensável, para que a ação coletiva produza seus efeitos. É
estabelecido pelos documentos normatizadores da educação que os
mecanismos de participação são resultados da mobilização e do envolvimento de todos no partilhamento do poder e no compromisso com o aprendizado político desse processo que se efetiva no exercício de construção cotidiana de várias formas de participação (BRASIL, 2005e, p.47-48).
Neste sentido a estrutura organizacional da escola condiciona tanto sua
configuração interna, como o estilo de interações que estabelecem com a
comunidade. As instancias de ação colegiada, como, por exemplo, a Associação de
Pais e Mestres (APM) e o Grêmio Estudantil, são instituições auxiliares para o
aprimoramento do processo educativo.
É necessário considerar a inter-relação das instancias colegiadas. Esse é um desafio: o compromisso e a participação ativa dos integrantes da comunidade escolar, mobilizados pela reflexão crítica, de projetarem-se para o futuro (VEIGA, 2003b, p.115).
Com vistas a efetivar tal participação, é organizado alguns órgãos colegiados
que permitem que tanto a direção, equipe pedagógica, professores, funcionários,
pais ou responsáveis e os alunos tenham vez e voz dentro da escola. Nossa escola
conta com a institucionalização da APM (Associação de Pais e Mestres) e o
Conselho Escolar, além da Equipe Multidisciplinar, além de uma equipe específica
para tratar dos assuntos referentes à Brigada Escolar.
Descreveremos em que consiste cada um destes órgãos colegiados que a
escola utiliza para bom desenvolvimento do trabalho pedagógico:
• O Conselho Escolar é concebido como local de debate e tomada de decisões.
Permite que professores, funcionários, pais e alunos explicitem seus interesses,
suas reivindicações. O Conselho Escolar favorece a aproximação dos centros de
decisão dos atores, o que facilita a comunicação vertical e horizontal, possibilitando
70
a delegação de responsabilidades e o envolvimento de diversos participantes. É o
órgão máximo de decisão no interior da escola.
• O Conselho de Classe possibilita a articulação dos segmentos da escola e
tem por objeto de estudo o processo de ensino em sua relação com a aprendizagem
e a avaliação desta aprendizagem. O Conselho de Classe é um espaço de encontro
de posições diversificadas relativas ao desempenho do aluno, que não fica, assim,
restrito a avaliação de apenas uma pessoa. Sua função é analisar questões didático-
pedagógicas, aproveitando seu potencial de gerador de ideias e espaço educativo.
• Associação de Pais e Mestres (APM) é a instituição que tem como finalidade
colaborar no aprimoramento da educação e na integração família-escola-
comunidade. A APM deve exercer a função de sustentadora jurídica das verbas
públicas recebidas e aplicadas na escola. É um instrumento para que os pais
possam opinar, reivindicar e compreender a relevância de seu papel na vida da
escola, mobilizando a população para uma educação mais democrática e
compromissada. A APM, com a participação de pais, professores, alunos e
funcionários, seria o órgão mais importante de uma escola autônoma, estando
envolvido na organização do trabalho pedagógico e no funcionamento administrativo
da escola.
Está sancionado por lei a criação e organização do Grêmio Estudantil (Lei
Federal nº 7.398/85) como sendo um direito dos alunos e que deverá ser organizada
como um órgão independente da direção da escola, escolhido por meio de voto
direto e secreto. É o órgão que incentiva a participação política dos alunos. Porém,
ainda não foi organizado o Grêmio Estudantil dos alunos, estamos ainda em
processo de conscientização dos alunos sobre a importância e necessidade de
criação e desenvolvimento deste órgão. Isto porque acreditamos nos escritos de
Veiga (2003), que o Grêmio Estudantil é uma forma dos alunos aprenderem a
resolver seus problemas entre si. É o processo e o produto da ação dos alunos
como sujeitos coletivos concretos. Por isso pretendemos desenvolvê-lo no próximo
ano letivo.
A autonomia pedagógica é a expressão da liberdade de ensino e pesquisa. É
a base da identidade, função social, organização curricular, avaliação da escola. Diz
respeito as medidas essencialmente pedagógicas, necessárias ao trabalho de
elaboração, desenvolvimento, avaliação do projeto político pedagógico, de acordo
71
com as políticas publicas e as orientações do sistema de ensino. Transformar
escolas é meta importante e tarefa urgente. A escola é uma instituição social com
mentalidade própria. A busca de autonomia em cada escola é a oportunidade de
revisão do “compromisso do magistério com a tarefa educativa” (MARTINS, 2003, in
VEIGA, 2003, p.64).
A autonomia não é algo a ser implantado, mas sim, a ser assumido pela
própria Escola. Não se pode confundir ou permitir que se confunda a autonomia da
Escola com apenas a criação de determinadas decisões administrativas e
financeiras. A autonomia escolar não será uma situação efetiva se a própria Escola
não assumir compromissos com a tarefa educativa; com relação a esse ponto é
preciso lembrar, insistentemente, que o destino das reformas de ensino é decidido
no interior das salas de aula (AZANHA,1995 apud CAVAGNARI,2003, p. 98). De
acordo com o Regimento Escolar está instituído no que tange ao desenvolvimento
dos órgãos colegiados:
Art. 5º – O trabalho pedagógico compreende todas as atividades teórico-práticas
desenvolvidas pelos profissionais do estabelecimento de ensino para a realização do
processo educativo escolar.
Art. 6º – A organização democrática no âmbito escolar fundamenta-se no processo
de participação e co-responsabilidade da comunidade escolar na tomada de
decisões coletivas, para a elaboração, implementação e acompanhamento do
Projeto Político-Pedagógico.
Art. 7º – A organização do trabalho pedagógico é constituída pelo Conselho Escolar,
equipe de direção, órgãos colegiados de representação da comunidade escolar,
Conselho de Classe, equipe pedagógica, equipe docente, e equipe dos Funcionários
que atuam nas Áreas de Administração Escolar e Operação de Multimeios Escolares
e Equipe dos funcionários que atuam nas Áreas de Manutenção de Infraestrutura
Escolar e Preservação do Meio Ambiente, Alimentação Escolar e Interação com o
Educando.
Art. 8º – São elementos da gestão democrática a escolha do(a) diretor(a) pela
comunidade escolar, na conformidade da lei, e a constituição de um órgão máximo
de gestão colegiada, denominado de Conselho Escolar.
Art. 9º – O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa,
consultiva, avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho
72
pedagógico e administrativo do estabelecimento de ensino, em conformidade com a
legislação educacional vigente e orientações da Secretaria de Estado da Educação.
Art. 10 – O Conselho Escolar é composto por representantes da comunidade escolar
e de representantes de movimentos sociais organizados e comprometidos com a
educação pública, presentes na comunidade, sendo presidido por seu membro nato,
o(a) diretor(a) escolar.
§ 1º – A comunidade escolar é compreendida como o conjunto dos profissionais da
educação atuantes no estabelecimento de ensino, alunos devidamente matriculados
e freqüentando regularmente, pais e/ou responsáveis legais pelos alunos.
§ 2º – A participação dos representantes dos movimentos sociais organizados,
presentes na comunidade, não ultrapassará um quinto (1/5) do colegiado.
Art. 11 – O Conselho Escolar poderá eleger seu vice-presidente dentre os membros
que o compõem, maiores de 18 (dezoito) anos.
Art. 12 – O Conselho Escolar tem, como principal atribuição, aprovar e acompanhar
a efetivação do Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.
Art. 13 – Os representantes do Conselho Escolar serão escolhidos entre seus pares,
mediante processo eletivo, de cada segmento escolar, garantindo-se a
representatividade de todos os níveis e modalidades de ensino.
Parágrafo Único - As eleições dos membros do Conselho Escolar, titulares e
suplentes, realizar-se-ão em reunião de cada segmento convocada para este fim,
para um mandato de 2 (dois) anos , admitindo-se uma única reeleição consecutiva.
Art. 14 – O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da representatividade e da
proporcionalidade, é constituído pelos seguintes conselheiros:
I – diretor (a);
II – representante da equipe pedagógica;
III – representante da equipe docente (professores);
IV – representante dos Funcionários que atuam nas Áreas de Administração Escolar
e Operação de Multimeios Escolares;
V – representante dos funcionários que atuam nas Áreas de Manutenção de
Infraestrutura Escolar e Preservação do Meio Ambiente, Alimentação Escolar e
Interação com o Educando;
VI – representante dos discentes (alunos);
VII – representante dos pais ou responsáveis pelo aluno;
73
VIII – representante da Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF;
IX – representante dos movimentos sociais organizados da comunidade.
Art. 15 – O Conselho Escolar é regido por Estatuto próprio, aprovado por 2/3 (dois
terços) de seus integrantes.
Também estão especificados no Regimento Escolar quais são as
competências dos órgãos colegiados de representação da comunidade escolar. Os
artigos que compõem as seções que tratam sobre a funcionalidade de tais esferas
que compõe o coletivo escolar e que auxiliam no desenvolvimento da gestão
democrática estão reconstituídos abaixo:
Art. 21 – A Associação de Pais, Mestres e Funcionários - APMF ou similar, pessoa
jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos Pais, Mestres e
Funcionários do estabelecimento de ensino, sem caráter político partidário, religioso,
racial e sem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e
conselheiros, sendo constituída por prazo indeterminado.
Parágrafo Único – A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é regida por
Estatuto próprio, aprovado e homologado em Assembléia Geral, convocada
especificamente para este fim.
Art. 22 – O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes
do estabelecimento de ensino, com o objetivo de defender os interesses individuais
e coletivos dos alunos, incentivando a cultura literária, artística e desportiva de seus
membros.
Parágrafo Único – O Grêmio Estudantil é regido por Estatuto próprio, aprovado em
Assembléia Geral, convocada especificamente para este fim.
Art. 23 – O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político-
Pedagógico da escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar
as ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do
processo ensino e aprendizagem.
Art. 24 – A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as
informações e dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo
ensino e aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-
se dos conteúdos curriculares estabelecidos.
74
Parágrafo Único – É da responsabilidade da equipe pedagógica organizar as
informações e dados coletados a serem estudados no Conselho de Classe.
Art. 25 – Ao Conselho de Classe cabe verificar se os objetivos, conteúdos,
procedimentos metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação
pedagógica-educativa, estão sendo cumpridos de maneira coerente com o Projeto
Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.
Art. 26 – O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica,
onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem
alternativas e propõe ações educativas eficazes que possam vir a sanar
necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e aprendizagem.
Art. 27 – O Conselho de Classe é constituído pelo(a) diretor(a) e/ou diretor(a)
auxiliar, pela equipe pedagógica, por todos os docentes que atuam numa mesma
turma e/ou série/ano, e os alunos representantes de turma, por meio de:
I – Pré-Conselho de Classe com toda a turma em sala de aula, sob a Coordenação
do professor representante de turma e/ou pelo(s) pedagogo(s);
II – Conselho de Classe Integrado, com a participação da equipe de direção, da
equipe pedagógica, da equipe docente, da representação facultativa de alunos e
pais de alunos por turma e/ou série.
Art. 28 – A convocação pela direção, das reuniões ordinárias ou extraordinárias do
Conselho de Classe deve ser divulgada em edital, com antecedência de 48
(quarenta e oito) horas.
Art. 29 – O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em datas previstas em
calendário escolar, e extraordinariamente sempre que se fizer necessário.
Art. 30 – As reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em livro Ata, pelo(a)
secretário(a) da escola, como forma de registro e divulgação das decisões tomadas.
Art. 31 – São atribuições do Conselho de Classe:
I – analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamentos
metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao processo ensino e
aprendizagem;
II – propor encaminhamentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos para a
melhoria do processo ensino e aprendizagem;
III – estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes ao
processo de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos alunos, em
consonância com a Proposta Pedagógica Curricular da escola;
75
IV – acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater e
analisar os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e aprendizagem;
V – atuar com co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de avanço do
aluno para série/etapa subseqüente ou retenção, após a apuração dos resultados
finais, levando-se em consideração o desenvolvimento integral do aluno;
VI – analisar pedidos de revisão de resultados finais recebidos pela secretaria do
estabelecimento, no prazo de até 72 (setenta e duas) horas úteis após sua
divulgação em edital.
Para que os encaminhamentos necessários para o bom desenvolvimento do
processo de ensino e aprendizagem ocorra de modo eficaz priorizando os princípios
democráticos na gestão escolar, cada segmento profissional da escola é imbuído de
determinadas atribuições que seguem especificadas assim como no Regimento
Escolar da instituição:
Da Equipe de Direção
Art. 16 – A direção escolar é composta pelo(a) Diretor(a) e Diretor(a) Auxiliar,
escolhidos democraticamente entre os componentes da escola, conforme
legislação específica em vigor.
Art. 17 – A função de diretor(a), como responsável pela efetivação da gestão
democrática, é de assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no
Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.
Art. 18 – Compete ao diretor (a):
I – cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;
II – responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da posse;
III – coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto Político-
Pedagógico da escola, construído coletivamente e aprovado pelo Conselho Escolar;
IV – coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da
Educação;
V – implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino em
observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
VI – coordenar a elaboração do Plano de Ação do estabelecimento de ensino e
submetê-lo à aprovação do Conselho Escolar;
76
VII – convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando encaminhamento
às decisões tomadas coletivamente;
VIII – elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade,
consultando a comunidade escolar e colocando-os em edital público;
IX – prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do
Conselho Escolar e fixando-os em edital público;
X – coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em consonância com a
legislação em vigor, submetendo-o à apreciação do Conselho Escolar e, após,
encaminhá-lo ao Núcleo Regional de Educação para a devida aprovação;
XI – garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste com os
órgãos da administração estadual;
XII – encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no
ambiente escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho Escolar;
XIII – deferir os requerimentos de matrícula;
XIV – elaborar, juntamente com a equipe pedagógica, o calendário escolar, de
acordo com as orientações da Secretaria de Estado da Educação, submetê-lo à
apreciação do Conselho Escolar e encaminhá-lo ao Núcleo Regional de Educação
para homologação;
XV – acompanhar, juntamente com a equipe pedagógica, o trabalho docente e o
cumprimento das reposições de dias letivos, carga horária, conteúdos aos discentes
e estágios;
XVI – assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas-atividades
estabelecidos;
XVII – promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de
estudar e propor alternativas para atender aos problemas de natureza pedagógica
administrativa no âmbito escolar;
XVIII – propor à Secretaria de Estado da Educação via Núcleo Regional de
Educação, após aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de ensino e
abertura ou fechamento de cursos;
XIX – participar e analisar a elaboração dos Regulamentos Internos e encaminhá-lo
ao Conselho Escolar para aprovação;
XX – supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar, quanto ao
cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente relativamente a
exigências sanitárias e padrões de qualidade nutricional;
77
XXI – presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões tomadas
coletivamente;
XXII – definir horário e escalas de trabalho dos Funcionários que atuam nas Áreas
de Administração Escolar e Operação de Multimeios Escolares e equipe dos
Funcionários que atuam nas Áreas de Manutenção de Infraestrutura Escolar e
Preservação do Meio Ambiente, Alimentação Escolar e Interação com o Educando;
XXIII – articular processos de integração da escola com a comunidade;
XXIV – solicitar ao Núcleo Regional de Educação suprimento e cancelamento na
demanda de funcionários e professores do estabelecimento, observando as
instruções emanadas da Secretaria de Estado da Educação;
XXV – participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a
serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino,
juntamente com a comunidade escolar;
XXVI – cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância sanitária
e epidemiológica;
XXVII – viabilizar salas adequadas quando da oferta do ensino extra curricular
plurilinguístico da Língua Estrangeira Moderna, pelo Centro de Línguas Estrangeiras
Modernas- CELEM;
XXVIII – disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de Serviços e
Apoios Pedagógicos Especializados, nas diferentes áreas da Educação Especial;
XXIX – assegurar a realização do processo de avaliação institucional do
estabelecimento de ensino;
XXX – zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários
e famílias;
XXXI – manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, pais e com demais segmentos da comunidade escolar;
XXXII – assegurar o cumprimento dos programas mantidos e implantados pelo
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/MEC – FNDE;
XXXIII – organizar e acompanhar juntamente com a Equipe Pedagógica, os horários
para o desenvolvimento do Programa de Atividades Complementares Curriculares
em Contraturno na Educação Básica, de acordo com as determinações da instrução
específica do órgão competente, respeitando o calendário escolar; XXXIV - cumprir e fazer cumprir o disposto no presente regimento escolar;
78
Art. 19 – Compete ao(à) Diretor(a) Auxiliar assessorar o(a) Diretor(a) em todas as
suas atribuições e substituí-lo(a) na sua falta ou por algum impedimento.
Da Equipe Pedagógica
Art. 32 – A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e
implementação, no estabelecimento de ensino, das Diretrizes Curriculares definidas
no Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a
política educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.
Art. 33 – A equipe pedagógica é composta por professores graduados em
Pedagogia.
Art. 34 – Compete a Equipe Pedagógica:
I – coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Político-
Pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de ensino;
II – orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico, em
uma perspectiva democrática;
III – participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico
escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação
escolar;
IV – coordenar a construção coletiva e a efetivação da Proposta Pedagógica
Curricular da escola, a partir das políticas educacionais da Secretaria de Estado da
Educação e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
V – orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao
coletivo de professores da escola;
VI – promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão
e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando a elaboração
de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para todos;
VII – participar da elaboração do projeto de formação continuada dos profissionais
da escola, que tenham como finalidade a realização e o aprimoramento do trabalho
pedagógico escolar;
VIII – organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e dos
Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação
sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino;
79
IX – coordenar a elaboração e acompanhar e efetivação de propostas de
intervenção decorrentes das decisões do Conselho de Classe;
X – subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores da
escola, promovendo estudos sistemáticos, troca de experiência, debates, oficinas
pedagógicas;
XI – organizar a hora-atividade dos professores do estabelecimento de ensino, de
maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho pedagógico;
XII – proceder a análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a
desencadear um processo de reflexão sobre os mesmos, junto à comunidade
escolar, com vistas à promover a aprendizagem de todos os alunos;
XIII – coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento
Escolar, garantindo a participação democrática de toda a comunidade escolar;
XIV – participar do Conselho Escolar, quando representante do seu segmento,
subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões acerca da
organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;
XV – orientar e acompanhar a distribuição, conservação e utilização dos livros e
demais materiais pedagógicos, no estabelecimento de ensino, fornecidos pelo
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/MEC – FNDE;
XVI – coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de
materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir do Projeto-
Pedagógico do estabelecimento de ensino;
XVII – planejar com o coletivo escolar os critérios pedagógicos de utilização dos
espaços da biblioteca;
XVIII – acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química,
Física e Biologia e de Informática;
XIX – propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua
participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola;
XX – coordenar o processo democrático de representação docente de cada turma;
XXI – colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação da
Secretaria de Estado da Educação;
XXII – coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas, a
partir de critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto Político-Pedagógico do
estabelecimento de ensino;
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XXIII – acompanhar os estagiários das instituições de ensino quanto às atividades a
serem desenvolvidas no estabelecimento de ensino;
XXIV – avaliar as instalações da parte concedente do estágio não obrigatório e sua
adequação à formação cultural e profissional do aluno;
XXV – exigir do aluno a apresentação periódica, em prazo não superior a 6(seis)
meses, de relatório das atividades, quando trata-se de estágio não obrigatório;
XXVI – zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário
para outro local em caso de descumprimento de suas normas, quando trata-se de
estágio não obrigatório;
XXVII – elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios
de seus educandos, quando trata-se de estágio não obrigatório;
XXVIII – promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas
as formas de discriminação, preconceito e exclusão social;
XXIX – coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político-
Pedagógico do estabelecimento de ensino;
XXX – acompanhar o processo de avaliação institucional do estabelecimento de
ensino;
XXXI – participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços pedagógicos;
XXXII – orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático-
pedagógicos referentes à avaliação processual e dos processos de classificação,
reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e progressão parcial,
conforme legislação em vigor;
XXXIII – organizar e acompanhar, juntamente com a direção, as reposições de dias
letivos, horas e conteúdos aos discentes;
XXXIV – registrar o acompanhamento da vida escolar do aluno;
XXXV – organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos
docentes do estabelecimento de ensino;
XXXVI – solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da Avaliação
Educacional do Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis necessidades
educacionais especiais;
XXXVII – coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no
Contexto Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem,
visando encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação
Especial, se necessário.
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XXXVIII – acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem dos alunos,
realizando contato com a família com o intuito de promover ações para o seu
desenvolvimento integral;
XXXIX – acompanhar a freqüência escolar dos alunos, contatando as famílias e
encaminhando para os órgãos competentes quando necessário;
XL – acionar serviços de proteção à criança e adolescente, sempre que houver
necessidade de encaminhamentos;
XLI – orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com
necessidades educativas especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações físicas e
curriculares e no processo de inclusão na escola;
XLII – manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados de
alunos com necessidades educacionais especiais, para intercâmbio de informações
e trocas de experiências, visando à articulação do trabalho pedagógico entre
Educação Especial e Ensino Regular;
XLIII – acompanhar a oferta e o desenvolvimento do Centro de Línguas Estrangeiras
Modernas - CELEM;
XLIV – assegurar a realização do processo de avaliação institucional do
estabelecimento de ensino;
XLV – manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas,
alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar;
XLVI – zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XLVII – elaborar seu Plano de Ação;
XLVIII – organizar e acompanhar juntamente com a Direção, os horários para o
desenvolvimento do Programa de Atividades Complementares Curriculares em
contraturno da Educação Básica, de acordo com as determinações da instrução
específica do órgão competente, respeitando o calendário escolar;
XLIX – cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
L – assegurar que, no âmbito escolar não ocorra qualquer tratamento discriminatório
em decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero, orientação sexual, credo,
ideologia, condição sócio cultural;
LI – viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno na escola,
respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada aluno,
no processo de ensino e aprendizagem;
82
LII – participar da equipe multidisciplinar da Educação das Relações Étnico Raciais,
subsidiando professores, funcionários e alunos;
LIII – fornecer informações ao responsável pelo Serviço de Atendimento à rede de
escolarização Hospitalar no Núcleo Regional de Educação e ao pedagogo que
presta serviço na instituição conveniada.
Da Equipe Docente
Art. 35 – A equipe docente é constituída de professores regentes, devidamente
habilitados.
Art. 36 – Compete aos docentes:
I – participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político-
Pedagógico do estabelecimento de ensino, construído de forma coletiva e aprovado
pelo Conselho Escolar;
II – elaborar com a equipe pedagógica, a Proposta Pedagógica Curricular do
estabelecimento de ensino, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico e as
Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
III – participar do processo de escolha, juntamente com a equipe pedagógica, dos
livros e materiais didáticos, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico do
estabelecimento de ensino;
IV – elaborar seu Plano de Trabalho Docente;
V – desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão crítica do
conhecimento pelo aluno;
VI – proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou dias letivos aos
alunos, quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar,
resguardando prioritariamente o direito do aluno;
VII – proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos alunos, utilizando-
se de instrumentos e formas diversificadas de avaliação, previstas no Projeto
Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;
VIII – promover processo de recuperação concomitante de estudos para os alunos,
estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e aprendizagem, no decorrer do
período letivo;
IX – participar do processo de avaliação educacional no contexto escolar dos alunos
com dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob coordenação e
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acompanhamento do pedagogo, com vistas à identificação de possíveis
necessidades educacionais especiais e posterior encaminhamento aos serviços e
apoios especializados da Educação Especial, se necessário;
X – participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola,
com vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem;
XI – participar de reuniões, sempre que convocado pela direção;
XII – assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminatório em
decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero e orientação sexual, credo,
ideologia, condição sócio-cultural;
XIII – viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno na escola,
respeitando a diversidade, a pluralidade cultural, e as peculiaridades de cada aluno,
no processo de ensino e aprendizagem;
XIV – participar de reuniões e encontros para planejamento e acompanhamento,
junto ao professor de Serviços e Apoios Especializados, da Sala de Apoio à
Aprendizagem, da Sala de Recursos e de Contraturno, a fim de realizar ajustes ou
modificações no processo de intervenção educativa;
XV – estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura, pesquisa e
criação artística;
XVI – participar ativamente dos Pré- Conselhos e Conselhos de Classe, na busca de
alternativas pedagógicas que visem ao aprimoramento do processo educacional,
responsabilizando-se pelas informações prestadas e decisões tomadas, as quais
serão registradas e assinadas em Ata;
XVII – propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da autonomia
intelectual e do pensamento crítico, visando o exercício consciente da cidadania;
XVIIII – zelar pela freqüência do aluno à escola, comunicando qualquer
irregularidade à equipe pedagógica;
XIX – cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e horas-
atividade estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao
planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
XX – cumprir suas horas-atividade no âmbito escolar, dedicando-as a estudos,
pesquisas e planejamento de atividades docentes, sob orientação da equipe
pedagógica, conforme determinações da Secretaria de Estado da Educação;
84
XXI – manter atualizados os Registros de Classe, conforme orientação da equipe
pedagógica e secretaria escolar, deixando-os disponíveis no estabelecimento de
ensino;
XXII – participar do planejamento e da realização das atividades de articulação da
escola com as famílias e a comunidade;
XXIII – desempenhar o papel de representante de turma, contribuindo para o
desenvolvimento do processo educativo;
XXIV – dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação educacional em
vigor e ao Estatuto da Criança e do Adolescente, como princípios da prática
profissional e educativa;
XXV – participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de Programas a
serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;
XXVI – comparecer ao estabelecimento de ensino nas horas de trabalho ordinárias
que lhe forem atribuídas e nas extraordinárias, quando convocado;
XXVII – zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionário
e famílias;
XXVIII – manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XXIX – participar da avaliação institucional, conforme orientação da Secretaria de
Estado da Educação;
XXX – cumprir, fazer cumprir e acompanhar o desenvolvimento das Atividades de
Complementação Curricular, respeitando o calendário escolar; XXXI – trabalhar a temática das Relações Étnico Raciais para o ensino de História e
Cultura Afrobrasileira, Áfricana e Indígena nas disciplinas, quando o conteúdo exigir;
XXXII – cumprir, fazer cumprir e acompanhar o desenvolvimento do Programa de
Atividades Complementares curriculares em Contraturno na Educação Básica,
respeitando o Calendário Escolar;
XXXIII – cumprir e fazer cumprir o dispositivo no Regimento Escolar;
Da Equipe dos Funcionários que atuam nas Áreas de Administração Escolar e Operação de Multimeios Escolares
Art. 37 – Os funcionários das áreas de Administração Escolar e Operação de
Multimeios Escolares atuam na secretaria, biblioteca e laboratório(s) do
85
estabelecimento de ensino.
Art. 38 – O funcionário que atua na secretaria como secretário(a) escolar é indicado
pela direção do estabelecimento de ensino e designado por Ato Oficial, conforme
normas da Secretaria de Estado da Educação.
Parágrafo Único - O serviço da secretaria é coordenado e supervisionado pela
direção.
Art. 39 – Compete ao Secretário Escolar:
I – conhecer o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;
II – cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da
Secretaria de Estado da Educação, que regem o registro escolar do aluno e a vida
legal do estabelecimento de ensino;
III – distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais
funcionários;
IV – receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada;
V – organizar e manter atualizado a coletânea de legislação, resoluções, instruções
normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos;
VI – efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula,
transferência e conclusão de curso;
VII – elaborar relatórios e processos de ordem administrativa, a serem
encaminhados às autoridades competentes;
VIII – encaminhar à Direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser
assinados;
IX – organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o inativo, de
forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da regularidade
da vida escolar do aluno e da autenticidade dos documentos escolares;
X – responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do aluno,
respondendo por qualquer irregularidade;
XI - manter atualizado os registros escolares dos alunos no sistema informatizado;
XII – organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal da
escola, referentes à sua estrutura e funcionamento;
XIII – atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando
informações e orientações sobre a legislação vigente e da organização e
funcionamento do estabelecimento de ensino, conforme disposições do Regimento
Escolar;
86
XIV – zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos da
secretaria;
XV– orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro de Classe
com os resultados da freqüência e do aproveitamento escolar dos alunos;
XVI – cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas
da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação
comprobatória, de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial,
classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;
XVII – organizar o livro-ponto de professores e funcionários, encaminhando ao setor
competente a sua freqüência, em formulário próprio;
XVIII – secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas
Atas;
XIX – conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos;
XX – comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha a ocorrer na
Secretaria da escola;
XXI – participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela Direção, visando o aprimoramento
profissional da sua função;
XXII – organizar a documentação dos alunos matriculados no ensino extra curricular
e pluringuístico de Língua Estrangeira Moderna - CELEM;
XXIII – auxiliar a equipe pedagógica e direção para manter atualizados os dados no
Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros Didáticos;
XXIV – fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar,
quando solicitado;
XXV – participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de
Estado da Educação;
XXVI – zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XXVII – manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XXVIII – participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
específicas da sua função.
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Art. 40 – Compete aos funcionários que atuam na secretaria do estabelecimento de
ensino, sob coordenação do(a) secretário(a):
I – cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria,
quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória,
necessidades de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial,
classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;
II – atender a comunidade escolar e demais interessados, prestando informações e
orientações;
III – cumprir a escala de trabalho previamente estabelecida;
IV – participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional
de sua função;
V – controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando informações
sobre os mesmos a quem de direito;
VI – organizar, em colaboração com o(a) secretário(a) escolar, os serviços do seu
setor;
VII – efetivar os registros na documentação oficial como Ficha Individual, Histórico
Escolar, Boletins, Certificados, Diplomas e outros, garantindo sua idoneidade;
VIII – organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo inativo da
escola;
IX – classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências, registrando a
movimentação de expedientes;
X– executar serviços auxiliares relativos à parte financeira, contábil e patrimonial do
estabelecimento, sempre que solicitado;
XI – coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar, alimentando e
atualizando o sistema informatizado;
XII – executar trabalho de mecanografia, reprografia e digitação;
XIII – participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de
Estado da Educação;
XIV – zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários
e famílias;
XV – manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
88
XVI – anexar a Ficha Individual de Serviços de Atendimento à Rede de
Escolarização Hospitalar à Ficha Individual do Aluno e, posteriormente, arquivar na
Pasta Individual;
XVII – exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas
que concernem à especificidade de sua função.
Art. 41 – Compete ao funcionário que atua na biblioteca escolar, indicado pela
direção do estabelecimento de ensino:
I – cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso da biblioteca, assegurando
organização e funcionamento;
II – atender a comunidade escolar, disponibilizando e controlando o empréstimo de
livros, de acordo com o Regulamento próprio;
III – auxiliar na implementação de projetos de leitura previstos na Proposta
Pedagógica Curricular da escola;
IV – auxiliar na organização do acervo de livros, revistas, gibis, vídeos, DVDs, entre
outros;
V – encaminhar à direção sugestão de atualização do acervo, a partir das
necessidades indicadas pelos usuários;
VI – zelar pela preservação, conservação e restauro do acervo;
VII – registrar o acervo bibliográfico e dar baixa, sempre que necessário;
VIII – receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos da
biblioteca;
IX – manusear e operar adequadamente os equipamentos e materiais, zelando pela
sua manutenção;
X – participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional d
sua função;
XI – auxiliar na distribuição e recolhimento do livro didático;
XII – participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de
Estado da Educação;
XIII – zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários
e famílias;
XIV – manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
89
XV – exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas
que concernem à especificidade de sua função.
Art. 42 – Compete ao funcionário indicado pela direção para atuar no Laboratório de
Informática de estabelecimento de ensino:
I – cumprir e fazer cumprir Regulamento de uso do Laboratório de Informática,
assessorando na sua organização e funcionamento;
II – auxiliar o corpo docente e discente nos procedimentos de manuseio de materiais
e equipamentos de informática;
III – preparar e disponibilizar os equipamentos de informática e materiais
necessários para a realização de atividades práticas de ensino no laboratório;
IV – assistir aos professores e alunos durante a aula de Informática no laboratório;
V – zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos equipamentos;
VI – participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional
de sua função;
VII – receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos do
Laboratório de Informática;
VIII – participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de
Estado da Educação;
IX – zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
X – manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XI – exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que
concernem à especificidades de sua função.
Art. 43 – Compete ao funcionário que atua no Laboratório de Química, Física e
Biologia do estabelecimento de ensino:
I – cumprir e fazer cumprir o Regulamento do uso de Laboratório de Química, Física
e Biologia;
II – aplicar, em regime de cooperação e de co-responsabilidade com o corpo
docente e discente, normas de segurança para o manuseio de materiais e
equipamentos;
III – preparar e disponibilizar materiais de consumo e equipamentos para a
realização de atividades práticas de ensino;
90
IV – receber, controlar e armazenar materiais de consumo e equipamentos do
Laboratório;
V – utilizar as normas básicas de manuseio de instrumentos e equipamentos do
laboratório;
VI – assistir aos professores e alunos durante as aulas práticas do laboratório;
VII – zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos instrumentos e equipamentos
de uso do laboratório, assim como, pela preservação dos materiais de consumo;
VIII – participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento
profissional de sua função;
IX – comunicar imediatamente à direção qualquer irregularidade, incidente e/ou
acidente ocorridos no laboratório;
X – manter atualizado o inventário de instrumentos, ferramentas, equipamentos,
solventes, reagentes e demais materiais de consumo;
XI – participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de
Estado da Educação;
XII – zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
XIII – manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XIV – participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
específicas da sua função.
Da Equipe dos Funcionários que atuam nas Áreas de Manutenção de Infraestrutura Escolar e Preservação do Meio Ambiente, Alimentação Escolar e Interação com o Educando
Art. 44 – Os Funcionários que atuam nas Áreas de Manutenção de Infraestrutura
Escolar e Preservação do Meio Ambiente, Alimentação Escolar e Interação com o
educando tem o seu encargo zelar pela segurança e realizar os serviços de
conservação, manutenção, preservação, e alimentação, no âmbito escolar, sendo
coordenado e supervisionado pela direção do estabelecimento de ensino.
Art. 45 – Compete aos funcionários que zelam pela segurança e atuam nos serviços
de conservação, manutenção e preservação do ambiente escolar e de seus
91
utensílios e instalações:
I – zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as normas
estabelecidas na legislação sanitária vigente;
II – utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar à direção, com
antecedência, a necessidade de reposição dos produtos;
III – zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer
irregularidade à direção;
IV – auxiliar no acompanhamento da movimentação dos alunos em horários de
recreio, no início e término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança dos
estudantes, quando solicitado pela direção;
V – atender adequadamente aos alunos com necessidades educacionais especiais
temporárias ou permanentes, que demandam apoio de locomoção, de higiene e de
alimentação;
VI – auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira de rodas,
andadores, muletas, e outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e a
participação no ambiente escolar;
VII – auxiliar os alunos com necessidades educacionais especiais quanto à
alimentação durante o recreio, atendimento às necessidades básicas de higiene e as
correspondentes ao uso do banheiro;
VIII – auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das diversas
atividades escolares;
IX – cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado
o seu período de férias;
X – participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;
XI – coletar lixo de todos os ambientes do estabelecimento de ensino, dando-lhe o
devido destino, conforme exigências sanitárias;
XII – participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de
Estado da Educação;
XIII – zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários
e famílias;
XIV – manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XV – exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas
92
que concernem à especificidade de sua função.
XVI – coordenar e orientar a movimentação dos alunos desde o início até o término
dos períodos escolares;
XVII – zelar pela segurança individual e coletiva; orientando os alunos sobre as
normas disciplinares para manter a ordem e previnir acidentes no estabelecimento
de ensino;
XVIII – comunicar imediatamente à direção situações que evidenciem riscos à
segurança dos alunos:
XIX – percorrer as diversas dependências do estabelecimento, observando os
alunos quanto às necessidades de orientação e auxílio em situações irregulares;
XX – encaminhar ao setor competente do estabelecimento de ensino os alunos que
necessitam de orientação ou atendimento;
XXI – observar a entrada e a saída dos alunos para prevenir acidentes e
irregularidades;
XXII – acompanhar as turmas de alunos em atividades escolares externas, quando
se fizer necessário;
XXIII – auxiliar a direção, equipe pedagógica, docentes e secretaria na divulgação
de comunicados no âmbito escolar;
XXIV – cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,
respeitando o seu período de férias;
XXV – participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento
profissional;
XXVI – zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e
materiais didáticos-pedagógicos;
XXVII – auxiliar a equipe pedagógica no remanejamento, organização e instalação
de equipamentos e materiais didático-pedagógicos;
XXVIII – atender e identificar visitantes, prestando informações e orientações quanto
à estrutura física e setores do estabelecimento de ensino.
Art. 46 – São atribuições do funcionário, que atua na cozinha do estabelecimento de
ensino:
I - zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios, cumprindo as
normas estabelecidas na legislação sanitária em vigor;
II – selecionar e preparar a merenda escolar balanceada, observando padrões de
93
qualidade nutricional;
III – servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene e
segurança;
IV - informar ao diretor do estabelecimento de ensino da necessidade de reposição
do estoque da merenda escolar;
V - conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento da merenda
escolar, conforme legislação sanitária em vigor;
VI - zelar pela organização e limpeza do refeitório, da cozinha e do depósito da
merenda escolar;
VII - receber, armazenar e prestar contas de todo material adquirido para a cozinha
e da merenda escolar;
VIII - cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,
respeitado o seu período de férias;
IX – participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;
X - auxiliar os demais serviços correlatos à sua função, sempre que se fizer
necessário;
XI – respeitar as normas de segurança ao manusear fogões, aparelhos de
preparação ou manipulação de gêneros alimentícios e de refrigeração;
XII – participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de
Estado da Educação;
XIII – zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários
e famílias;
XIV – manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XV – exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas
que concernem à especificidade de sua função.
Art. 47 – As atribuições do permissionário, caseiro ou zelador e seus direitos e
deveres de uso e ocupação de residência no estabelecimento de ensino estão
dispostos e ordenados juridicamente em estatuto próprio, com observância às
normas do Programa de Segurança Escolar.
94
22. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO
O Currículo da Educação Básica tem como objetivo a formação geral mais
humana do homem para o exercício da cidadania e, ao mesmo tempo, a preparação
para sua inserção no mundo do trabalho desse ser orientado para uma visão do
mundo-homem-educação, tendo como ponto de partida o seu conhecimento
espontâneo, proporcionando oportunidades de desenvolvimento das capacidades de
observar, de analisar, de comparar, de pesquisar, de criticar e de agir, ultrapassando
as fronteiras das disciplinas em busca da criação ou recriação de uma nova
realidade, num processo contínuo de formação de capacidades intelectuais
superiores.
Dessa forma estará atendendo ao que preconiza o eixo organizador da
doutrina curricular expressa na LDB: interdisciplinaridade e contextualização.
O currículo deve também elevar a capacidade de compreensão dos alunos
com relação aos determinantes políticos, econômicos e culturais que regem o
funcionamento da sociedade, podendo atuar no mundo do trabalho com consciência
de seus papéis de cidadãos participativos.
O Ensino Fundamental e Médio, inspirados nos princípios de liberdade e nos
ideais de solidariedade humana, está em função do objetivo maior do ensino que é
propiciar ao educando o seu pleno desenvolvimento para a cidadania, para o mundo
do trabalho e a vida em solidariedade, mediante os objetivos elencados no início do
nosso P.P.P.
A organização curricular desta escola segue o que está previsto no Artigo 26
da LDB, inspirada nos seguintes princípios:
- fortalecimento dos laços de solidariedade e de tolerância recíproca;
- formação de valores;
- aprimoramento como pessoa humana;
- exercício da cidadania.
São princípios pedagógicos estruturantes do currículo a interdisciplinaridade e
a contextualização para entender o que a lei estabelece quanto às competências de:
- preparar-se para o mundo do trabalho, com participação social e política;
- conhecer a pluralidade dos significados;
95
- ser capaz de continuar aprendendo;
- ter autonomia intelectual, responsável, construtiva e ativa;
-ter flexibilidade para se adaptar a novas condições de um mundo em constante
mutação;
- compreender os fundamentos científicos e tecnológicos dos processos produtivos;
- relacionar a teoria com a prática.
O currículo nesta escola é apresentado do todo para as partes, com ênfase
nos conceitos gerais. É integrado, vivo, proporcionando a oportunidade de conhecer,
fazer, relacionar, aplicar e transformar.
Diante dessa perspectiva e da necessidade de oferecer um ensino com base
científica comum, com o objetivo de dotar o educando de conteúdos científicos, de
códigos, linguagens, instrumentos e conhecimentos socioculturais é que se planeja a
estruturação de um currículo competente.
Para isso, o currículo deve ser concebido como um conjunto de atividades da
escola que afetam direta e indiretamente, o processo de transmissão-assimilação e
produção do conhecimento.
SELEÇÃO E ORGANIZAÇÃO CURRICULAR Seguindo a instrução normativa nº 008/2011 – SUED/SEED , a grade
curricular deste estabelecimento foi organizada para atender o Ensino Fundamental
e Médio, de forma simultânea a ser implantada a partir do ano letivo de 2012 da
seguinte forma:
96
23. MATRIZ CURRICULAR
MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL - MANHÃ
NRE: 18 - LONDRINA MUNICÍPIO: 1380 – LONDRINA ESTABELECIMENTO: 00109 - COLÉGIO ESTADUAL SAGRADA FAMÍLIA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO ENDEREÇO: RUA SATURNO, 303 – CEP: 86.070-130 – JARDIM DO SOL - LONDRINA - PR TELEFONE: (43)3327-2984 ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ CURSO: 4039 - ENSINO FUNDAMENTAL - 6º/9º ANO TURNO: MANHÃ MÓDULO: 40 SEMANAS ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTÂNEA
BASE NACIONAL
COMUM
DISCIPLINA / ANOS 6º 7º 8º 9º ARTE 2 2 2 2 CIÊNCIAS 3 3 3 4 EDUCAÇÃO FÍSICA 3 3 3 2 ENSINO RELIGIOSO * 1 1 GEOGRAFIA 3 3 4 3 HISTÓRIA 3 3 3 4 LÍNGUA PORTUGUESA 4 4 4 4 MATEMÁTICA 4 4 4 4
Subtotal 23 23 23 23 PARTE
DIVERSIFI- CADA
L.E.M. - INGLÊS 2 2 2 2
Subtotal 25 25 25 25 Total Geral 25 25 25 25
Observações Matriz Curricular de acordo com a LDB Nº 9394/96. * Ensino Religioso - Disciplina de matrícula facultativa para o aluno.
97
MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL - TARDE
NRE: 18 - LONDRINA MUNICÍPIO: 1380 – LONDRINA ESTABELECIMENTO: 00109 - COLÉGIO ESTADUAL SAGRADA FAMÍLIA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO ENDEREÇO: RUA SATURNO, 303 – CEP: 86.070-130 – JARDIM DO SOL - LONDRINA - PR TELEFONE: (43)3327-2984 ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ CURSO: 4039 - ENSINO FUNDAMENTAL - 6º/9º ANO TURNO: TARDE MÓDULO: 40 SEMANAS ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTÂNEA
BASE NACIONAL
COMUM
DISCIPLINA / ANOS 6º 7º 8º 9º ARTE 2 2 2 2 CIÊNCIAS 3 3 3 4 EDUCAÇÃO FÍSICA 3 3 3 2 ENSINO RELIGIOSO * 1 1 GEOGRAFIA 3 3 4 3 HISTÓRIA 3 3 3 4 LÍNGUA PORTUGUESA 4 4 4 4 MATEMÁTICA 4 4 4 4
Subtotal 23 23 23 23 PARTE
DIVERSIFI- CADA
L.E.M. - INGLÊS 2 2 2 2
Subtotal 25 25 25 25 Total Geral 25 25 25 25
Observações Matriz Curricular de acordo com a LDB Nº 9394/96. * Ensino Religioso - Disciplina de matrícula facultativa para o aluno.
98
MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL - NOITE
NRE: 18 - LONDRINA MUNICÍPIO: 1380 – LONDRINA ESTABELECIMENTO: 00109 - COLÉGIO ESTADUAL SAGRADA FAMÍLIA - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
ENDEREÇO: RUA SATURNO, 303 – CEP: 86.070-130 – JARDIM DO SOL - LONDRINA - PR TELEFONE: (43)3327-2984 ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ CURSO: 4039 - ENSINO FUNDAMENTAL - 6º/9º ANO TURNO: NOITE MÓDULO: 40 SEMANAS ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTÂNEA
BASE NACIONAL
COMUM
DISCIPLINA / ANOS 6º 7º 8º 9º ARTE 2 2 2 2 CIÊNCIAS 4 3 3 4 EDUCAÇÃO FÍSICA 3 3 3 2 ENSINO RELIGIOSO * 1 1 GEOGRAFIA 3 3 4 3 HISTÓRIA 3 4 3 4 LÍNGUA PORTUGUESA 4 4 4 4 MATEMÁTICA 4 4 4 4
Subtotal 24 24 23 23 PARTE
DIVERSIFI- CADA
L.E.M. - INGLÊS 2 2 2 2
Subtotal 26 26 25 25 Total Geral 26 26 25 25
Observações Matriz Curricular de acordo com a LDB Nº 9394/96. * Ensino Religioso - Disciplina de matrícula facultativa para o aluno.
99
MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO - MANHÃ
NRE. 18- LONDRINA MUNICÍPIO: 1380 - LONDRINA
ESTABELECIMENTO: 00109 - COLÉGIO ESTADUAL SAGRADA FAMILIA - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ. CURSO: 0009 - ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011 - FORMA: SIMULTÂNEA DISCIPLINAS/SÉRIE 1ª 2ª 3ª
B A S E
N A C I O N A L
C O M U M
ARTE BIOLOGIA EDUCAÇÃO FÍSICA FILOSOFIA FÍSICA GEOGRAFIA HISTÓRIA LINGUA PORTUGUESA MATEMÁTICA QUIMICA SOCIOLOGIA
2
2
2
2
2
2
2
2
3
2
2
2 2 2 2 2 2 2 3 2 2 2
2 2 2 2 2 2 2 2 3 2 2
SUB-TOTAL 23 23 23
P. D.
L. E. M. - INGLÊS 2 2 2
L. E. M. - ESPANHOL * 4 4 4
SUB-TOTAL 6 6 6
TOTAL GERAL 29 29 29
Observações: Matriz Curricular de Acordo com a LDB nº 9394/96. * Disciplina de matrícula facultativa ofertada no CELEM, ministrada em turno contrário.
100
MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO - NOITE
NRE. 18- LONDRINA MUNICÍPIO: 1380 - LONDRINA
ESTABELECIMENTO: 00109 - COLÉGIO ESTADUAL SAGRADA FAMILIA - ENEISNO FUNDAMENTAL E MÉDIO ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ. CURSO: 0009 - ENSINO MÉDIO TURNO: NOITE ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011 - FORMA: SIMULTÂNEA DISCIPLINAS/SÉRIE 1ª 2ª 3ª
B A S E
N A C I O N A L
C O M U M
ARTE BIOLOGIA EDUCAÇÃO FÍSICA FILOSOFIA FÍSICA GEOGRAFIA HISTÓRIA LINGUA PORTUGUESA MATEMÁTICA QUIMICA SOCIOLOGIA
2
2
2
2
2
2
2
2
3
2
2
2 2 2 2 2 2 2 3 2 2 2
2 2 2 2 2 2 2 2 3 2 2
SUB-TOTAL 23 23 23
P. D.
L. E. M. - INGLÊS 2 2 2
L. E. M. - ESPANHOL * 4 4 4
SUB-TOTAL 6 6 6
TOTAL GERAL 29 29 29
Observações: Matriz Curricular de Acordo com a LDB nº 9394/96. Serão ministradas 03 aulas de 50 minutos e 02 aulas de 45 minutos. * Disciplina de matrícula facultativa ofertada no CELEM, ministrada em turno contrário.
101
24. PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL ARTE
PROPOSTA CURRICULAR A arte está presente desde os primórdios da humanidade sendo uma
atividade fundamental do ser humano, sendo uma manifestação ligada intimamente
ao espírito humano.
Desde as origens da civilização, o homem busca dar aos objetos que cria, lê
de uma forma mais eficiente, qualidades que independem da simples utilidade e que
satisfazem uma necessidade de harmonia e de beleza.
Na história humana e em todas as culturas, podemos constatar a presença da
arte, seja em objetos ritualísticos, utilitários, artísticos, estéticos, mesmo que às
vezes, intuitivamente, precedendo contextos históricos (sons, imagens, gestos,
dramatização, representações, símbolos, etc).
Por isso é necessário que o indivíduo entre em contato com arte se
apropriando de saberes culturais e estéticos para sua formação e desempenho
social.
A arte é um conhecimento sensível-cognitivo, voltado para um fazer e
apreciar artístico e estético, juntamente a uma reflexão sobre sua história e contexto
na sociedade.
Sabe-se que não existe arte sem pensamento racional, nem ciência sem
imaginação e sensibilidade.
Tanto uma como a outra são ações criadoras, produtos que expressam as
representações de diferentes culturas no percurso da história.
Neste sentido, o valor educativo das Artes no Ensino Fundamental se
destaca, na medida em que reconhece este componente curricular com
imprescindível na formação do indivíduo e para o exercício da vida cidadã. Os
saberes que decorrem deste objeto permitem que a Arte seja entendida como um
conjunto de linguagem, cada uma com seus elementos e códigos.
Entende-se, então, que os saberes em Arte, abordados em sala de aula em
diversas situações de aprendizagem, têm o propósito de possibilitar a ampliação do
102
conhecimento estético (pela análise e experimentação) presente nas diferentes
linguagens e no processo de produção das manifestações artísticas.
OBJETIVOS GERAIS Adquirir sensibilidade e cognição em Artes Visuais, Dança, Música e Teatro,
exercitando sua cidadania cultural com qualidade;
Experimentar e explorar as possibilidades de cada linguagem artística;
Compreender e utilizar a arte como linguagem;
Contextualizar a arte como fato;
Experimentar diferentes materiais expressivos;
Estimular a interpretação e análise de obras de arte.
Obs.: O professor poderá dar um enfoque/prioridade para os elementos formais da
arte visual nas séries finais do ensino fundamental, principalmente 6º e 7º anos,
introduzindo a partir da 8º a iniciação à História da Arte em linha cronológica, não
deixando de estabelecer conexões com a contemporaneidade.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Elementos Formais;
Composição;
Movimentos e Períodos.
6º ANO 1º BIMESTRE
ÁREA MÚSICA
Elementos Formais e Composição:
Ritmo, altura, melodia, duração, escalas, timbre, intensidade, densidade;
Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico.
Técnicas: vocal, instrumental e mista.
ÁREA ARTES VISUAIS
Elementos Formais e Composição:
Ponto, linha, textura, volume, cor, luz e forma.
2º BIMESTRE
103
ÁREA ARTES VISUAIS
Elementos Formais e Composição:
Técnicas: Pintura, escultura, modelagem, gravura...
Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta...
Movimentos e Períodos:
Arte indígena;
Arte Popular;
Arte Brasileira e Paranaense.
ÁREA TEATRO
Elementos Formais e Composição:
Personagem: expressões corporais, vocais, faciais e gestuais;
Ação, espaço;
Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas...
Gêneros: rua, arena;
Cenografia.
3º BIMESTRE
ÁREA ARTES VISUAIS
Movimentos e Períodos:
Arte Pré-Histórica
Arte Egípcia
ÁREA DANÇA
Elementos Formais e Composição:
Movimento Corporal, tempo, espaço, ponto de apoio, rotação, coreografia, salto e
queda:
Peso (leve e pesado), fluxo (livre, interrompido e conduzido); níveis (alto, médio e
baixo), formação e direção.
4º BIMESTRE
ÁREA ARTES VISUAIS
Movimentos e Períodos:
Arte Grega e Arte Romana.
ÁREA DANÇA
104
Elementos Formais e Composição:
Movimento Corporal, tempo, espaço, ponto de apoio, rotação, coreografia, salto e
queda.
Peso (leve e pesado), fluxo (livre, interrompido e conduzido), níveis (alto,médio e
baixo), formação e direção.
7º ANO 1º BIMESTRE
ÁREA MÚSICA
Elementos Formais e Composição:
Ritmo, altura, melodia, duração, timbre, intensidade, densidade, improvisação,
categorias dos instrumentos musicais.
ÁREA ARTES VISUAIS
Elementos formais e Composição:
Proporção, figura e fundo, superfície, ponto, linha, textura, volume, cor, luz,
forma, tridimensional.
Técnicas: pintura, escultura, modelagem, gravura...
Gêneros: paisagem, retrato, natureza morta...
2º BIMESTRE
ÁREA ARTES VISUAIS
Elementos formais e Composição:
Abstrata, figurativa, perspectiva;
Movimentos e períodos:
Arte Indígena;
Arte Popular.
ÁREA TEATRO
Elementos Formais e Composição:
Personagem: expressões corporais, vocais, faciais e gestuais;
Ação, e s pa ço;
Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas...
Gêneros: rua, arena;
105
Caracterização, representação, leitura dramática, cenografia.
3º BIMESTRE
ÁREA ARTES VISUAIS
Movimentos e Períodos:
Arte Brasileira e Paranaense;
Renascimento.
ÁREA DANÇA
Elementos formais e Composição:
Movimento Corporal, Tempo, Espaço, Ponto de Apoio, Rotação, coreografia;
Peso (leve e pesado); Níveis (alto, médio e baixo); Velocidade (lento, rápido e
moderado).
4º BIMESTRE
ÁREA MÚSICA
Elementos Formais e Composição:
Ritmo, altura, melodia, duração, timbre, intensidade, densidade, improvisação,
categorias dos instrumentos musicais, música popular.
ÁREA ARTES VISUAIS
Movimentos e Períodos:
Barroco.
8º ANO 1º BIMESTRE
ÁREA MÚSICA
Elementos Formais e Composição:
Indústria Cultural;
Eletrônica.
Movimentos e Períodos:
Minimalista;
Rap, Rock, Techno.
106
ÁREA ARTES VISUAIS
Elementos Formais e Composição:
Indústria Cultural;
Movimentos e Períodos:
Arte no século XX;
Arte Contemporânea.
2º BIMESTRE
ÁREA ARTES VISUAIS
Elementos Formais e Composição:
Semelhanças, contrastes, ritmo visual, estilização, deformação.
ÁREA TEATRO
Elementos formais e Composição:
Indústria Cultural, representação no cinema e outras mídias, texto dramático,
maquiagem, sonoplastia, roteiro, técnicas: jogos teatrais, sombras, adaptação
cênica, ação, espaço, personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.
3º BIMESTRE
ÁREA ARTES VISUAIS
Elementos formais e Composição:
Abs tra ta , figura tiva , pe rs pe ctiva , s upe rfície , te xtura , volume, cor, luz, formas,
técnicas: desenho, fotografia, audiovisual e mista...
ÁREA DANÇA
Elementos Formais e Composição:
Movimento corporal, tempo, espaço, giro, rolamento, saltos, aceleração e
desaceleração, direções (frente, atrás, direita, esquerda, cima baixo),
improvisação, coreografia, sonoplastia.
4º BIMESTRE
ÁREA ARTES VISUAIS
Elementos Formais e Composição:
107
Abstrata, figurativa, perspectiva, superfície, ponto, linha, textura, volume, cor, luz,
forma, técnicas: desenho, fotografia, audiovisual e mista...
ÁREA DANÇA
Elementos formais e Composição:
Gêne ro: Indús tria Cultura l e e s pe táculo;
Movimentos e períodos:
Hip Hop, mus ica is , e xpre s s ionis mo, da nça mode rna .
9º ANO 1º BIMESTRE
ÁREA - MÚSICA
Elementos Formais e Composição:
Altura, duração, timbre, intensidade, densidade, ritmo, melodia, harmonia (tonal e
atonal), técnicas (vocal, instrumental e mista) e gêneros (popular folclórico e étnico).
Movimentos e períodos:
MPB (Música Popular Brasileira), Hip Hop (música engajada) e música
contemporânea.
2º BIMESTRE
ÁREA - ARTES VISUAIS
Elementos formais e Composição:
Linha, forma, textura, superfície, volume, cor, luz, técnicas (performance, grafite,
etc), ritmo visual, tridimensional, bidimensional e gêneros.
Movimentos e períodos:
• realismo, vanguardas (cubismo, fauvismo, expressionismo, dadaísmo,
etc), muralismo e arte latino americana.
3º BIMESTRE
ÁREA – TEATRO
Elementos formais e composição:
Personagem (expressões corporais, vocais, gestuais e faciais), espaço, ação,
técnicas (jogos teatrais, ensaio, direção, etc), dramaturgia, cenografia, sonoplastia,
figurino e iluminação.
108
Movimentos e períodos:
Teatro engajado, teatro do absurdo, teatro do oprimido e vanguardas.
4º BIMESTRE
ÁREA – DANÇA
Elementos formais e composição:
Movimento corporal, tempo, espaço, Kinesfera, ponto de apoio, peso, fluxo, quedas,
saltos, giros, rolamentos, extensão, coreografia, deslocamento, gênero (performance
e moderna).
Movimentos e períodos:
Vanguardas, dança moderna e dança contemporânea.
METODOLOGIA Os conteúdos elencados em artes são os que contemplam os objetivos que
favoreçam os alunos ao interesse pela “aventura” de conhecer e fazer artes.
A arte pode ser aquilo que nos distingue dos outros. A arte é uma maneira de
nos aproximarmos e de nos integrarmos.
Os elementos plásticos sonoros e teatrais têm como objetivo, alfabetizar o
educando (processo que tem início no ensino fundamental), conscientizando o
melhor da utilização desses elementos nas linguagens artísticas no cotidiano.
A partir do reconhecimento dos elementos das diferentes linguagens, será
necessário que o aluno aplique esses conceitos nas suas composições sonoras,
plásticas e teatrais.
O estudo da história da arte será necessário para que o educando entre em
contato com as produções artísticas existentes no decorrer da história, ampliando
com isso, o seu conhecimento artístico.
As pessoas, nas suas composições artísticas em música, teatro, artes
plásticas, tem a possibilidade de serem incentivadas e perceptivas em relação a
materiais da natureza e do mundo cultural, utilizando-se de técnicas e tecnologias
variadas, aplicando-as a essas composições o conhecimento e sensibilidade
adquiridos através da História da Arte.
109
Os educandos, ao fazerem, analisarem, e apreciarem artisticamente suas
elaborações por meios das linguagens, aprendem a reconhecer e compreender uma
variedade e significados, de interferências culturais, econômicas, políticas que
aparecem nas manifestações culturais.
Através dos elementos da linguagem, da composição e da história da arte, os
educandos estarão mais prontos a realizar, apreciar e analisar produções e
manifestações artísticas, tornando os mais sensíveis, expressivos, comunicativos e
críticos no que diz respeito a sua vida e ao seu mundo.
Tem com proposta também colaborar com projetos educacionais de outras
disciplinas, bem como das especialidades de cada uma delas, proporcionando a
interdisciplinaridade e trânsito, entre fronteiras de conhecimento, objetivando uma
educação transformada e responsável preocupada com a formação e identidade dos
indivíduos.
Partindo do pressuposto que arte forma integralmente o homem, adaptando-o
ao meio social, estimulando-o a uma atividade criadora diante de todas as
manifestações da vida, capacitando a se situar dentro da cultura de sua época tendo
como objetivo integrado, capacitar o aluno a reagir criativamente a novos estímulos
e a novas situações buscando imaginação, originalidades, espontaneidade,
inventividade e concentração.
Segundo essa gama de possibilidades, a arte não é apenas instrumental,
deve ser a base de qualquer educação. Exatamente no desenvolvimento do
raciocínio espacial da linguagem gráfica e volumétrica e a própria alfabetização
visual é o que possibilita uma global compreensão de qualquer conteúdo curricular.
Tendo os pressupostos teóricos como referência, devemos pensar na
metodologia, que pode ser concebida como “A arte de dirigir o espírito na
investigação da verdade”, (Ferreira, 1986). Este é o elemento da pedagogia que está
mais intimamente ligado à prática em sala de aula.
Quando se trata de metodologia é preciso direcionar o pensamento para o
método a ser aplicado: para quem, como, por que e o quê. O trabalho em sala de
aula deve se pautar pela relação que o ser humano tem com a arte: sua relação é de
produzir arte, desenvolver um trabalho artístico ou de sentir e perceber as obras
artísticas. No espaço escolar o objeto de trabalho é o conhecimento, desta forma
devemos contemplar na metodologia, estas três dimensões, ou seja, devemos
estabelecer como eixo o trabalho artístico, que é o fazer, o sentir e perceber que são
110
as formas de leitura e o conhecimento empírico.
A seguir apresentamos cada um desses três eixos, lembrando que os eixos
se constituem uma totalidade, podendo ser trabalhados separadamente ou
simultaneamente, de forma que no final das atividades com conteúdo, todos tenham
sido trabalhados com os alunos.
Sentir e perceber Possibilitar aos alunos o acesso a obras artísticas para que possam se
familiarizar com as diversas formas de produção da arte. Envolve também a leitura
dos objetivos da natureza e da cultura em uma dimensão estética.
O trabalho é o de possibilitar o acesso e mediar esta leitura com o
conhecimento sobre arte, para que o aluno possa interpretar as obras, a arte e a
realidade transcendo as aparências.
Conhecimento estético Este é o momento da cognição, em que a racionalidade opera para apreender
o conhecimento historicamente produzido sobre a arte.
A arte é estruturada por um saber, que tem uma origem, e em que cada
conteúdo tem sua história. Isto deve ser conhecido para melhor compreensão por
parte do aluno, para que ele possa conhecer como se organizam as várias formas
de produzir arte e como a sociedade se estrutura historicamente.
Trabalho artístico A prática artística é a expressão do aluno, é o momento do exercício da
imaginação e criação, pois o processo de produção do aluno é quando ele interioriza
e se familiariza com os processos artísticos e humaniza os sentidos.
No momento de planejar as aulas, devem ser usados recursos e
metodologias específicas para cada um dos três eixos.
Não só no início desse encaminhamento pelo trabalho artístico, mas em todos
os momentos, é necessário tratar do conhecimento estético, para que o aluno faça,
sabendo o quê e por que está fazendo. Para complementar o eixo sentir e perceber,
111
é fundamental que os alunos tenham contato com as produções culturais existentes
como: teatro, festivais de música, visitas a museus, etc.
Neste trabalho podemos perceber que os três eixos metodológicos
foram tratados nas seguintes ordens metodológicas (trabalho artístico, conhecimento
estético, sentir/perceber).
Estes três elementos se completam na medida em que:
A história da arte é a “informação e formação estética de todas as classes sociais,
proporcionando à multiculturalidade brasileira uma aproximação de códigos culturais
de diferentes grupos”, (Ana M. Barbosa);
O fazer artístico nos encaminha ao ato de criar. “Criar é, basicamente, formar. É
poder dar uma forma a algo novo. Em qualquer que seja o campo de atividade, trata-
se nesse 'novo', de novas coerências que estabelecem para a mente humana,
fenômenos relacionados de modo novo e compreendidos em termos novos. O ato
criador abrange, portanto, a capacidade de compreender; e esta, por sua vez, a de
relacionar, ordenar, configurar, significar”, (Fayaga Ostrower);
A leitura da Obra de Arte ajuda a decodificar os códigos visuais que foram feitos
agora e no passado, e a apreciá-los.
AVALIAÇÃO Entende-se avaliação como um dispositivo que ajuda na consolidação do ato
pedagógico, diagnosticando a realidade para nela intervir e promover mudanças.
A avaliação está presente em todos os momentos do ato pedagógico
vitalizando o processo de produção e socialização do saber na escola.
Ao avaliar a aprendizagem do aluno, o professor está, também, avaliando a
qualidade do trabalho pedagógico realizado. E, através de seus resultados, pode
identificar o nível das elaborações dos alunos e o tipo de dificuldades surgidas, para
que se elaborem situações didáticas e sequências de intervenções com os desafios
(perguntas, leituras, estudos do meio...) necessários à construção do conhecimento
pelos alunos, portanto, a avaliação é compreendida como processo de libertação do
autoritarismo e valorização do papel de mediador/provocador exercido pelo
professor.
112
A avaliação existe enquanto processo para contribuir no acompanhamento
dinâmico das situações de aprendizagem e assegurar oportunidades aos alunos
para permanecerem na escola, jamais para excluí-los.
Avaliar implica em conhecer o aluno, suas relações com a comunidade, os
significados que atribui aos conteúdos estudados, os objetivos previstos no projeto
pedagógico escolar. Desta forma, a escola pode delinear, com sua comunidade,
propostas de educação para formação de sujeitos autônomos e capazes de intervir,
criticamente, na realidade.
A avaliação precisa ocorrer a favor do aluno, sujeito do processo, aliada de
sua aprendizagem e desenvolvimento de auto estima gerando o desejo de conhecer
mais e fortalecendo seus vínculos com a escola.
A recuperação paralela referente às atividades práticas será realizada da
seguinte forma:
Trabalhos práticos:
Os conteúdos serão trabalhados primeiramente de maneira teórica através de
formas diversificadas. Em seguida a atividade prática é proposta e determinado um
valor e uma data de entrega;
Quando o aluno não entregar na data determinada ou não atingir os objetivos, o
conteúdo do trabalho é retornado e dado nova orientação e marcada nova data para
a entrega.
No final do bimestre, é feita uma revisão geral dos conteúdos e é realizada
uma avaliação escrita onde aparece o conteúdo de todo o bimestre. A avaliação
poderá ser elaborada de forma diferenciada das demais aplicadas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AZEVEDO, F. de. A cultura brasileira. 5ª ed., revista e ampliada. São Paulo: Melhoramentos, editora da USP, 1971. BARBOSA, A. M. (org.) Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2002. 162 _______. Recorte e colagem: influência de John Dewey no ensino da arte no Brasil. São Paulo: Cortez, 1989. ________. A imagem no ensino da arte: anos oitenta e novos tempos. São Paulo: Perspectiva, 1996.
113
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991. BUORO, A. B. Olhos que pintam: a leitura da imagem e o ensino da arte. São Paulo: Educ/Fapesp/Cortez, 2002. DUARTE JUNIOR, J. F. Fundamentos estéticos da educação. 4.ed. Campinas, SP: Papirus, 1995. _______. O sentido dos sentidos: a educação (do) sensível. Curitiba: Criar, 2001. FERRAZ, M.; FUSARI, M. R. Metodologia do ensino de arte. 2.ed. São Paulo: Cortez, 1993. FISCHER, Ernest. A necessidade da arte. Rio de janeiro: Zahar, 1979. KOUDELA, I. D. Jogos teatrais. 4.ed. São Paulo: Perspectiva, 2001. MARQUES, I. Dançando na escola. 2.ed. São Paulo.SP: Cortez, 2005. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Arte. Curitiba: SEED, 2008.
PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética. São Paulo: Martins Fontes, 1984. PILLAR, A. D. (org.). A educação do olhar e o ensino das artes. Porto Alegre: Mediação, 1999. PILLAR, A. D. A educação do olhar no ensino da arte. In: BARBOSA, A. M. (org.). Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo, Cortez, 2002. VYGOTSKY, Lev Semenovitch. Psicologia da arte. São Paulo: M. Fontes, 1999. CIÊNCIAS PROPOSTA CURRICULAR A ciência é uma construção humana coletiva da qual participam a imaginação,
a intuição e a emoção. A comunidade científica sofre a influência do contexto social,
histórico e econômico em que está inserida. Portanto, não existem neutralidade e
objetividade absolutas: fazer ciências exige escolhas e responsabilidades humanas.
Sendo assim, o ensino de ciências, deve gerar oportunidade sistemática para
114
que o aluno adquira um conjunto de conceitos, procedimentos e atitudes, utilizando-
os como instrumentos para que o aluno consiga interpretar o mundo científico e
tecnológico em que vive; tornando-o capaz nas escolhas que faz como indivíduo e
cidadão. Nesse sentido, esta disciplina tem muito a oferecer, pois tem capacidade
de desenvolver no aluno, conhecimentos que promovam a interação da vida como o
contexto ambiental, com as implicações psicológicas, sociais, culturais, políticas,
tecnológicas e econômicas.
Por fim como toda construção humana, o conhecimento científico está em
permanente transformação: as afirmações científicas são provisórias e nunca podem
ser aceitas como completas e definitivas.
OBJETIVOS GERAIS - Identificar o conhecimento científico como resultado do trabalho de gerações de
homens e mulheres em busca do conhecimento para a compreensão do mundo,
valorizando-o como instrumento para o exercício da cidadania competente;
- Valorizar progressivamente a aplicação do vocabulário científico como forma
precisa e sintética de representar e comunicar os conhecimentos sobre o mundo
natural e tecnológico;
- Desenvolver hábitos de saúde e cuidado corporal, concebendo a saúde pessoal,
social e ambiental como bens individuais e da coletividade que se devem conservar,
preservar e potenciar;
- Identificar os elementos do ambiente, percebendo-os como parte de processos de
relações, interações e transformações;
- Identificar os elementos do ambiente como recursos naturais que têm um ritmo de
renovação, havendo, portanto, um limite para sua retirada;
- Perceber a profunda interdependência entre os seres vivos e os demais elementos
do ambiente;
- Relacionar a capacidade de interação com o ambiente e a sobrevivência das
espécies;
- Relacionar as características do ambiente natural e cultural com a qualidade de
vida;
- Relacionar descobertas e invenções humanas com mudanças sociais, políticas,
ambientais e vice-versa;
115
- Compreender a tecnologia como recurso para resolver as necessidades do
homem, diferenciando os usos corretos e úteis daqueles prejudiciais ao equilíbrio da
natureza e ao homem;
- Formular perguntas e suposições sobre os fenômenos naturais,desenvolvendo
estratégias progressivamente mais sistemáticas de busca e tratamento das
informações;
- Desenvolver flexibilidade para considerar suas ideias, reconhecendo e
selecionado fatos e dados na re-elaboração de seus conhecimentos;
- Desenvolver postura para a aprendizagem: curiosidade, interesse, mobilização
para busca e organização de informações; autonomia e responsabilidade na
realização de suas tarefas como estudante;
- Desenvolver um olhar atento para a natureza e ousadia na busca de novas
respostas para desafios;
- Desenvolver a reflexão sobre as relações entre ciência, sociedade e tecnologia,
considerando as questões éticas envolvidas;
- Perceber a construção histórica do conhecimento científico;
- Usar o conhecimento científico na discussão e interpretação de fatos do cotidiano;
- Coletar dados e buscar informações;
- Discernir conhecimento científico de crendices e superstições.
Conteúdos Estruturantes:
Astronomia;
Matéria;
Sistemas Biológicos;
Energia;
Biodiversidade.
CONTEÚDOS BÁSICOS 6º ANO 1º BIMESTRE
Universo;
Movimentos Terrestres;
Movimentos Celestes.
116
2º BIMESTRE
Constituição da matéria;
Níveis de organização celular.
3º BIMESTRE
Formas de energia;
Conversão de energia;
Transmissão de energia.
4º BIMESTRE
Organização dos Seres Vivos;
Ecossistema;
Evolução dos seres vivos.
7º ANO 1º BIMESTRE
Astros;
Movimentos Terrestres;
Movimentos Celestes.
2º BIMESTRE
Constituição da matéria;
Formas de energia;
Transformação de energia.
3º BIMESTRE
Célula;
Morfologia e fisiologia dos seres vivos.
4º BIMESTRE
Origem da vida;
Organização dos seres vivos;
Sistemática.
117
8ºANO 1º BIMESTRE
Origem e evolução do Universo;
Constituição da matéria.
2º BIMESTRE
Célula;
Morfologia e fisiologia dos seres vivos.
3º BIMESTRE
Formas de energia.
4º BIMESTRE
Evolução dos seres vivos.
9º ANO 1º BIMESTRE
Astros;
Gravitação Universal;
Propriedades da matéria.
2º BIMESTRE
Morfologia e fisiologia dos seres vivos;
Mecanismos de herança genética.
3º BIMESTRE
Formas de energia;
Conservação de energia.
4º BIMESTRE
Interações ecológicas.
118
METODOLOGIA Os conteúdos propostos de ciências de 6º ao 9º ano serão trabalhados a
partir de situações cotidianas que exijam uma solução eficaz, sendo reforçado na
medida do possível, com atividades experimentais.
Recorrendo a conceitos científicos, faremos a transposição do conhecimento,
colocando-o em prática para solucionar a situação inicial. Dessa forma será possível
observarmos a aplicabilidade dos conteúdos propostos, o que facilita muito o
entendimento e o processo de ensino-aprendizagem. Diante disso, a transmissão de
conceitos deve estar vinculada à formação do indivíduo como cidadão apto a atuar
dignamente na sociedade, procurando melhorá-lo.
Neste aspecto, o ensino de Ciência tem muito a oferecer. Como o
conhecimento científico se renova a cada dia, é importante incentivar o aluno a
acompanhar o que acontece no mundo, pois são variados e acessíveis os meios de
comunicação que diariamente trazem novidades científicas.
É importante que o professor apresente a seus alunos reportagens que
contemplem essas novidades científicas através de vídeos ou textos.
Inicialmente, será realizada uma diagnose oral e/ou escrita, sendo a mesma
abordada de maneira contextualizada.
O conhecimento prévio que o aluno apresentar será o ponto de partida para a
introdução de conhecimentos científicos; e a associação dos mesmos (velho e novo)
possibilitará ao aluno uma aprendizagem significativa, que será desenvolvida e
fixada por atividades propostas ao longo do processo de ensino-aprendizagem, tais
como:
- Representação de conceitos e relações estabelecidas através de ilustrações e
esquematizações;
- Leitura e interpretação de textos informativos e complementares;
- Seleção de estratégias para resolução de exercícios e situações problemas;
- Confecção de painéis, cartazes e folhetos;
- Expor e analisar notícias de jornais, revistas e exemplos do dia a dia do aluno;
- Filmes pedagógicos, seguidos de análises e associações;
- Experiências elaboradas com materiais coletados pelos alunos;
- Utilização do laboratório;
- Seminários e debates;
119
- Relatórios de atividades práticas;
- Visitas orientadas;
- Teatro e dramatizações;
- Palestras ministradas por profissionais da área;
- Projetos;
- Produções de textos.
AVALIAÇÃO A avaliação será desenvolvida se utilizando de vários instrumentos
avaliativos, em que serão priorizados os aspectos qualitativos aos aspectos
quantitativos. Será contínua e diagnóstica, não somente para diagnosticar o que o
aluno aprendeu, mas, sobretudo, verificar se ele é capaz de aplicar o que aprendeu
na resolução de problemas (problematização).
- Resolução de exercícios em sala de aula e em casa;
- Participação ativa e criativa em sala de aula;
- Trabalhos individuais e/ou grupo;
- Pesquisas;
- Seminários;
- Relatórios de atividades práticas;
- Provas individuais, objetivas e subjetivas.
Qualquer estratégia descrita na metodologia poderá ser utilizada como forma
de avaliação.
A recuperação paralela será oferecida a todos os alunos, através da retomada
de conteúdos que ocorrerá dentro do bimestre. A partir de então, deverá ser
aplicada pelo menos uma avaliação para a recuperação de nota, ficando a critério do
professor o tipo de avaliação a ser aplicada.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BACCEGA, Maria Aparecida. Saúde. Coleção Temas Transversais. São Paulo: Ícone, 2000. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Ciências. Curitiba: SEED, 2008.
120
EDUCAÇÃO FÍSICA
PROPOSTA PEDAGÓGICA A Educação Física, pelos seus valores e como direito de todas as pessoas, é
um processo de educação. Pelo seu conceito, a abrangência deve ser considerada
como parte do processo educativo das pessoas, seja dentro ou fora do ambiente
escolar, por se constituir na melhor opção de experiências corporais sem excluir a
totalidade das pessoas, criando estilos de vida que incorporem o uso de variadas
formas de atividades físicas. Deve ser assegurada e promovida durante toda a vida
das pessoas, ocupando um lugar de importância nos processos de educação
continuada, integrando se com os componentes educacionais, sem deixar, em
nenhum momento de fortalecer o exercício democrático expresso pela igualdade de
condições oferecidas nas suas práticas.
A Educação Física pretende refletir sobre as necessidades atuais de ensino,
superando uma visão fragmentada de homem. Essa proposta tem como fundamento
geral o materialismo histórico cujos princípios apresentam uma profunda reflexão
crítica a respeito das estruturas sociais e suas desigualdades, inerentes ao
funcionamento da sociedade através de uma proposta interdisciplinar.
Para que isto se efetive, a disciplina adota conteúdos estruturantes que dão
conhecimentos de grande amplitude, conceitos ou práticas, que identificam e
organizam os campos de estudo da educação física escolar, sendo considerado a
base fundamental para a compreensão de seu objeto de estudo, estes conteúdos
são constituídos historicamente e legitimados socialmente.
No ensino fundamental os conteúdos estruturantes estabelecem uma relação
mais evidente com a expressividade corporal, o que implica um conhecimento de
seu corpo e suas diferentes possibilidades de manifestá-lo.
O conteúdo estruturante adotado para o ensino fundamental é “A
expressividade corporal”, onde as manifestações corporais (alegria, dor, medo,
preconceito, etc) são observados para a busca da autonomia, a partir do
reconhecimento consciente dos limites e das possibilidades de expressão do
indivíduo.
121
OBJETIVO GERAL A Educação Física deve contribuir para a formação de um cidadão capaz de
tomar decisões, partindo da lógica racional que transcende para o lúdico e para o
sensível; este cidadão deve ser crítico, sujeito as ações e movimentos conscientes
de que seu corpo age, brinca, aperfeiçoa, dança, segue modelos, adoece e se
socializa.
A Educação Física deve proporcionar ao educando conhecimentos teórico-
práticos com base cientifica, para que ele possa usufruir os mesmos, objetivando
melhorias na qualidade de vida através das diferentes práticas corporais.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Esportes
Jogos, brincadeiras
Dança
Ginástica
Lutas
6º ANO 1º BIMESTRE
Expressividade Corporal:
Abordar as manifestações corporais a partir de diferentes possibilidades de
expressões.
CONTEÚDOS BÁSICOS Jogos Coletivos e Individuais
- Futsal;
- Elementos básicos constitutivos dos esportes: passes, fintas, arremessos e
deslocamentos;
- Fundamentos básicos dos esportes: táticas e regras;
- Origem das lutas e sua mudança na história.
Manifestações Ginásticas:
- Práticas ginásticas: diferentes tipos de ginástica.
Jogos, Brincadeiras e Brinquedos:
122
- Jogo pré-desportivo, cooperativos e intelectivos;
- A construção coletiva de jogos e brincadeiras;
- Manifestações Estético-Corporais na Dança e no Teatro:
- Mímica, imitações e representações.
Desenvolvimento corporal e construção da saúde:
- Avaliação física e análise;
- Movimento corporal: quem realiza?
Lutas de aproximação
- Pesquisar a origem das lutas;
- Vivenciar atividades que utilizem materiais alternativos relacionados às lutas.
2º BIMESTRE
Manifestações Esportivas:
- Handebol;
- Elementos básicos constitutivos dos esportes: passes, fintas, arremessos e
deslocamentos;
- Fundamentos básicos dos esportes: táticas e regras;
- Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história.
Manifestações Ginásticas:
- Práticas ginásticas: diferentes tipos de ginástica.
Jogos, Brincadeiras e Brinquedos:
- Jogo pré-desportivo, cooperativos e intelectivos;
- Oficina de construção de brinquedos.
Manifestações Estético-Corporais na Dança e no Teatro:
- Danças tradicionais e folclóricas.
Elementos Articuladores:
- Manifestações lúdicas.
123
Desenvolvimento corporal e construção da saúde:
Noções de higiene.
3º BIMESTRE
Manifestações Esportivas:
- Vôlei;
- Elementos básicos constitutivos dos esportes: passes, fintas, arremessos e
deslocamentos;
- Fundamentos básicos dos esportes: táticas e regras;
- Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história.
Jogos, Brincadeiras e Brinquedos:
- Jogo pré-desportivo, cooperativos e intelectivos;
- Jogos e brincadeiras com ou sem materiais.
Manifestações Estético-Corporais na Dança e no Teatro:
- Mímica, imitações e representações.
Elementos Articuladores:
- Manifestações lúdicas.
Desenvolvimento corporal e construção da saúde:
- Avaliação física e análise;
- Noções de higiene.
- Inclusão.
Luta – Capoeira
- Experimentar a vivência de jogos de oposição;
- Apresentação e experimentação da música e sua relação com a luta;
- Vivenciar movimentos característicos da luta como: a ginga, esquiva e golpes.
4º BIMESTRE
Manifestações Esportivas:
- Basquete;
124
- Elementos básicos constitutivos dos esportes: passes, fintas, arremessos e
deslocamentos;
- Fundamentos básicos dos esportes: táticas e regras;
- Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história.
Jogos, Brincadeiras e Brinquedos:
- Jogo pré-desportivo, cooperativos e intelectivos;
- Brinquedos cantados, rodas e cirandas.
Manifestações Estético-Corporais na Dança e no Teatro:
- Danças tradicionais e folclóricas.
Elementos Articuladores:
- Manifestações lúdicas.
Desenvolvimento corporal e construção da saúde:
- Avaliação física e análise;
CONTEÚDOS BÁSICOS 7 º ANO 1º BIMESTRE
Expressividade Corporal:
- Abordar as manifestações corporais a partir de diferentes possibilidades (formas
expressivas presentes na dança, ginástica, esporte, atividades
rítmicas expressivas, etc.).
- Manifestações Esportivas:
- Futsal;
-Elementos básicos constitutivos dos esportes: passes, fintas, arremessos e
deslocamentos;
- Fundamentos básicos dos esportes: táticas e regras;
Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história;
- Possibilidades dos esportes como atividade corporal;
- Práticas esportivas.
Manifestações Ginásticas:
125
- Origem de ginástica e sua mudança no tempo.
Jogos, Brincadeiras e Brinquedos:
- Jogos pré-desportivos, cooperativos e intelectivos;
- Construção coletiva de jogos e brincadeiras;
- Jogos e brincadeiras com e sem materiais;
- Diferença entre jogo e esporte.
Elementos Articuladores:
- Manifestações lúdicas.
Desenvolvimento corporal e construção da saúde:
- Avaliação física e análise;
- Benefícios da Educação Física para a saúde;
- Novo estilo de vida ativo fisicamente;
- Definição dos termos: atividade física, exercício físico, saúde, aptidão física,
esporte, ativo e sedentário.
Lutas de Aproximação
- Pesquisar e analisar a origem das lutas de aproximação e da capoeira, assim
como suas mudanças no decorrer da história.
2º BIMESTRE
Manifestações Esportivas:
- Handebol;
- Elementos básicos constitutivos dos esportes: passes, fintas, arremessos e
deslocamentos;
- Fundamentos básicos dos esportes: táticas e regras;
- Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história;
- Possibilidades dos esportes como atividade corporal;
- Práticas esportivas.
Manifestações Ginásticas:
- Práticas ginásticas.
126
Jogos, Brincadeiras e Brinquedos:
- Jogos pré-desportivos, cooperativos e intelectivos;
- Construção coletiva de jogos e brincadeiras;
- Jogos e brincadeiras com e sem materiais;
- Diferença entre jogo e esporte.
Manifestações Estético-Corporais na Dança e no Teatro:
- Diferentes tipos de dança: por que dançamos?
- Mímica, imitação e representação;
- Expressão corporal com e sem material.
Elementos Articuladores:
- Manifestações lúdicas.
Desenvolvimento corporal e construção da saúde:
- Avaliação física e análise;
- Noções de higiene;
- Benefícios da Educação Física para a saúde;
- Novo estilo de vida ativo fisicamente;
- Definição dos termos: atividade física, exercício físico, saúde, aptidão física,
esporte, ativo e sedentário.
3º BIMESTRE
Manifestações Esportivas:
- Vôlei;
- Elementos básicos constitutivos dos esportes: passes, fintas, arremessos e
deslocamentos;
- Fundamentos básicos dos esportes: táticas e regras;
- Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história;
- Possibilidades dos esportes como atividade corporal;
- Práticas esportivas.
Manifestações Ginásticas:
127
- Cultura de rua.
Jogos, Brincadeiras e Brinquedos:
- Jogos pré-desportivos, cooperativos e intelectivos;
- Construção coletiva de jogos e brincadeiras;
- Jogos e brincadeiras com e sem materiais;
- Diferença entre jogo e esporte.
Elementos Articuladores:
- Manifestações lúdicas.
Desenvolvimento corporal e construção da saúde:
- Avaliação física e análise;
- Novo estilo de vida ativo fisicamente;
- Nutrição e atividade física;
- Definição dos termos: atividade física, exercício físico, saúde, aptidão física,
esporte, ativo e sedentário.
Luta - Capoeira
- Vivenciar jogos adaptados no intuito de aprender alguns movimentos
característicos da luta, como: ginga, esquiva, golpes, rolamentos e quedas.
4º BIMESTRE
Manifestações Esportivas:
- Basquete;
- Elementos básicos constitutivos dos esportes: passes, fintas, arremessos e
deslocamentos;
- Fundamentos básicos dos esportes: táticas e regras;
- Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história;
- Possibilidades dos esportes como atividade corporal;
- Práticas esportivas.
Jogos, Brincadeiras e Brinquedos:
- Jogos pré-desportivos, cooperativos e intelectivos;
- Construção coletiva de jogos e brincadeiras;
128
- Jogos e brincadeiras com e sem materiais;
- Diferença entre jogo e esporte.
Manifestações Estético-Corporais na Dança e no Teatro:
- Diferentes tipos de dança: por que dançamos?
- Mímica, imitação e representação;
- Expressão corporal com e sem material.
Elementos Articuladores:
- Manifestações lúdicas.
Desenvolvimento corporal e construção da saúde:
- Avaliação física e análise;
- Novo estilo de vida ativo fisicamente;
- Nutrição e atividade física;
- Definição dos termos: atividade física, exercício físico, saúde, aptidão física,
esporte, ativo e sedentário.
8º ANO 1º BIMESTRE
Expressividade Corporal:
- Abordar as manifestações corporais a partir de diferentes possibilidades de
expressões (expressões corporais como a dor, prazer, reconhecimento dos limites,
privações e educação dos sentidos).
Manifestações Esportivas:
- Futsal;
- Práticas e regras dos esportes;
- Sentido da competição esportiva;
- Elementos constitutivos dos esportes: arremessos, deslocamentos, passes e fintas;
- Práticas esportivas.
Jogos, Brincadeiras e Brinquedos:
129
- Jogo pré-desportivo, cooperativos e intelectivos;
- Diferentes manifestações e tipos de jogos;
- Jogos e brincadeiras com ou sem materiais
Manifestações Estético-Corporais na Dança e no Teatro
- A dança e o teatro como possibilidades de manifestações corporais;
- Expressão corporal com e sem materiais.
Elementos Articuladores
Desenvolvimento corporal e construção da saúde:
- Análise da avaliação física;
- Atividade física na prevenção de algumas doenças (noções básicas);
- Lesões esportivas;
- Definição de aptidão física relacionada à saúde e ao esporte (flexibilidade, força,
resistência muscular, composição corporal e resistência cardiorrespiratória).
Lutas com instrumento mediador - Capoeira
- Organização de Roda de capoeira;
- Vivenciar jogos de oposição no intuito de aprender movimentos direcionados à
projeção e imobilização;
2º BIMESTRE
Expressividade Corporal:
- Abordar as manifestações corporais a partir de diferentes possibilidades de
expressões (expressões corporais como a dor, prazer, reconhecimento dos limites,
privações e educação dos sentidos).
Manifestações Esportivas:
- Handebol;
- Táticas e regras dos esportes;
- Sentido da competição esportiva;
- Elementos constitutivos dos esportes: arremessos, deslocamentos, passes e
fintas;
- Práticas esportivas.
130
Manifestações Ginásticas
- Origem da ginástica e sua mudança no tempo.
Jogos, Brincadeiras e Brinquedos:
- Jogo pré-desportivo, cooperativos e intelectivos;
- Diferentes manifestações e tipos de jogos;
- Jogos e brincadeiras com ou sem materiais.
Manifestações Estético-Corporais na Dança e no Teatro
- A dança e o teatro como possibilidades de manifestações corporais;
- Expressão corporal com e sem materiais.
Elementos Articuladores
Desenvolvimento corporal e construção da saúde:
- Noções sobre controle da frequência cardíaca;
- Lesões esportivas;
- Definição de aptidão física relacionada à saúde e ao esporte (flexibilidade, força,
resistência muscular, composição corporal e resistência cardiorrespiratória).
3º BIMESTRE
Expressividade Corporal:
- Abordar as manifestações corporais a partir de diferentes possibilidades de
expressões (expressões corporais como a dor, prazer, reconhecimento dos limites,
privações e educação dos sentidos).
Manifestações Esportivas:
- Vôlei;
- Táticas e regras dos esportes;
- Sentido da competição esportiva;
- Elementos constitutivos dos esportes: arremessos, deslocamentos, passes e
fintas;
- Práticas esportivas.
131
Manifestações Ginásticas.
- Origem da ginástica e sua mudança no tempo.
Jogos, Brincadeiras e Brinquedos:
- Jogo pré-desportivo, cooperativos e intelectivos;
- Diferentes manifestações e tipos de jogos;
- Jogos e brincadeiras com ou sem materiais.
Elementos Articuladores
Desenvolvimento corporal e construção da saúde:
- Análise da avaliação física;
- Noções sobre controle da frequência cardíaca;
- Lesões esportivas;
4º BIMESTRE
Expressividade Corporal:
- Abordar as manifestações corporais a partir de diferentes possibilidades de
expressões (expressões corporais como a dor, prazer, reconhecimento dos limites,
privações e educação dos sentidos).
Manifestações Esportivas:
- Basquete;
- Táticas e regras dos esportes;
- Sentido da competição esportiva;
-Elementos constitutivos dos esportes: arremessos, deslocamentos, passes e fintas;
- Práticas esportivas.
Manifestações Ginásticas.
- Práticas ginásticas.
Jogos, Brincadeiras e Brinquedos:
- Jogo pré-desportivo, cooperativos e intelectivos;
- Diferentes manifestações e tipos de jogos;
- Jogos e brincadeiras com ou sem materiais.
132
Elementos Articuladores
Desenvolvimento corporal e construção da saúde:
- Análise da avaliação física;
- Alcoolismo e tabagismo;
- Lesões esportivas;
- Relação do corpo com o mundo do trabalho.
9º ANO 1º BIMESTRE
Expressividade Corporal:
- Abordar as manifestações corporais a partir de diferentes possibilidades de
expressões (expressões corporais como a dor, prazer, reconhecimento dos limites,
privações e educação dos sentidos).
Manifestações Esportivas:
- Futsal;
- Manifestações e regras dos esportes;
- Possibilidades dos esportes como atividade corporal;
- O esporte como fenômeno de massa;
- Práticas esportivas.
Jogos, Brincadeiras e Brinquedos:
- Jogos pré-desportivos, cooperativos e intelectivos;
- Diferença entre jogo e esporte;
- Diferentes manifestações e tipos de jogos.
Elementos Articuladores
Desenvolvimento corporal e construção da saúde:
- Análise da avaliação física;
- Índice de massa corporal (cálculo);
- Tipos de exercícios aeróbicos e anaeróbicos;
- Importância da atividade física para a qualidade de vida.
133
Lutas com instrumento mediador - Capoeira
- Pesquisar a origem e os aspectos históricos das lutas.
2º BIMESTRE
Expressividade Corporal:
- Abordar as manifestações corporais a partir de diferentes possibilidades de
expressões (expressões corporais como a dor, prazer, reconhecimento dos limites,
privações e educação dos sentidos).
Manifestações Esportivas:
- Handebol;
- Manifestações e regras dos esportes;
- Possibilidades dos esportes como atividade corporal;
- O esporte como fenômeno de massa;
- Práticas esportivas. Manifestações Ginásticas.
Jogos, Brincadeiras e Brinquedos:
- Jogos pré-desportivos, cooperativos e intelectivos;
- Diferença entre jogo e esporte;
- Diferentes manifestações e tipos de jogos.
Manifestações Estético-Corporais na Dança e no Teatro:
- Danças tradicionais e folclóricas.
Elementos Articuladores
- Desenvolvimento corporal e construção da saúde:
- Como prevenir doenças crônico-degenerativas;
- Tipos de exercícios aeróbicos e anaeróbicos.
- Relação do corpo com o mundo do trabalho.
3º BIMESTRE
Expressividade Corporal:
134
- Abordar as manifestações corporais a partir de diferentes possibilidades de
expressões (expressões corporais como a dor, prazer, reconhecimento dos limites,
privações e educação dos sentidos).
Manifestações Esportivas:
- Vôlei;
- Manifestações e regras dos esportes;
- Possibilidades dos esportes como atividade corporal;
- O esporte como fenômeno de massa;
- Práticas esportivas.
Manifestações Ginásticas.
- Cultura de rua.
Jogos, Brincadeiras e Brinquedos:
- Jogos pré-desportivos, cooperativos e intelectivos;
- Diferença entre jogo e esporte;
- Diferentes manifestações e tipos de jogos.
Manifestações Estético-Corporais na Dança e no Teatro:
- Desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressivas.
Elementos Articuladores
Desenvolvimento corporal e construção da saúde:
- Análise da avaliação física;
- Índice de massa corporal (cálculo);
- Obesidade;
4º BIMESTRE
Expressividade Corporal:
- Abordar as manifestações corporais a partir de diferentes possibilidades de
expressões (expressões corporais como a dor, prazer, reconhecimento dos limites,
privações e educação dos sentidos).
Manifestações Esportivas:
135
- Basquete;
- Manifestações e regras dos esportes;
- Possibilidades dos esportes como atividade corporal;
- O esporte como fenômeno de massa;
- Práticas esportivas.
Jogos, Brincadeiras e Brinquedos:
- Jogos pré-desportivos, cooperativos e intelectivos;
- Diferença entre jogo e esporte;
- Diferentes manifestações e tipos de jogos.
Elementos Articuladores
Desenvolvimento corporal e construção da saúde:
- Análise da avaliação física;
- Relação do corpo com o mundo do trabalho.
METODOLOGIA
Os conteúdos da disciplina de Educação Física deverão ser administrados de
maneira que haja uma interlocução com o conteúdo estruturante, para que o aluno
tenha uma apreensão crítica das manifestações esportivas, manifestações
ginásticas, manifestações estético-corporais na dança e no teatro, jogos e
brincadeiras que compõem a especificidade da disciplina a aula pode ser organizada
em três momentos; no primeiro, o professor faz uma proposição do que vai ser
executado, no segundo partem para a execução e finalmente e uma reflexão sobre o
que foi executado.
Os conteúdos específicos de quinta a oitava série são os mesmos, porém na
sétima e oitava séries terão maior amplitude, complexidade e aprofundamento.
- Noções fisiológicas utilizar-se-ão de meios que fundamentam os temas abordados
a partir de aulas teóricas (perguntas, questionamentos, debates e etc.),
contextualizando os assuntos trabalhados de maneira a promover uma formação
para a autonomia e a criticidade.
- Utilizar-se-ão de atividades em grupo, pesquisas e apresentações de trabalhos,
para que seja possível o debate sobre temas sociais contemporâneos, bem como
relato das discussões realizadas.
136
- Utilizar-se da leitura e produções de textos que auxiliam o aluno a formar conceitos
próprios a partir do seu entendimento da realidade bem como relatá-los com clareza
e coerência.
- Os esportes devem ser trabalhados através de uma práxis, onde suas raízes
históricas, concepções e evolução social, são levantadas e debatidas.
- Incentivar a criação e modificação de regras e táticas dos jogos e esportes, onde
os alunos participem democraticamente.
- A consciência corporal deverá ser trabalhada de forma que o aluno possa aprender
a lidar com as situações do dia-a-dia, a partir das noções que possui de seu corpo,
através de aulas teórico-práticas do conhecimento e desenvolvimento
O processo avaliativo deverá ser contínuo, permanente e cumulativo,
permitindo a organização e reorganização do trabalho escolar.
O aluno deve ser avaliado nas dimensões: conceitual, cultural, histórica,
social, etc. A avaliação levará em conta a participação, interesse, motivação,
compromisso e responsabilidade.
As formas de avaliação sobre os temas propostos e abordados podem ser:
provas objetivas ou subjetivas, trabalhos escritos expositivos, apresentação das
manifestações corporais, auto e hetero-avaliação.
A recuperação paralela é feita quando se observa que os alunos não
compreenderam o conteúdo tanto teórico como prático. O conteúdo é retomado
através de explicação ou execução dos fundamentos.
- humano, de forma criativa e reflexiva.
- As formas ginásticas devem ser trabalhadas através de seu conhecimento
histórico, suas origens e a prática através de movimentos criativos e coreografados
com música ou não.
- Organização de eventos que possibilitem a participação ativa dos alunos, no
desenvolvimento na aplicação das atividades.
AVALIAÇÃO O processo avaliativo deverá ser contínuo, permanente e cumulativo,
permitindo a organização e reorganização do trabalho escolar.
O aluno deve ser avaliado nas dimensões: conceitual, cultural, histórica,
social, etc. A avaliação levará em conta a participação, interesse, motivação,
137
compromisso e responsabilidade. As formas de avaliação sobre os temas propostos
e abordados podem ser: provas objetivas ou subjetivas, trabalhos escritos
expositivos, apresentação das manifestações corporais, auto e hetero-avaliação.
A recuperação paralela é feita quando se observa que os alunos não
compreenderam o conteúdo tanto teórico como prático. O conteúdo é retomado
através de explicação ou execução dos fundamentos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SEED - Diretrizes Curriculares de Educação Física para o Ensino Fundamental. Versão Preliminar, Curitiba, julho 2007. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Educação Física. Curitiba: SEED, 2008. ENSINO RELIGIOSO PROPOSTA CURRICULAR A concepção de Ensino Religioso propõe-se a estabelecer o conhecimento
pelo entendimento de si, pela reconstrução de significados que ocorre por meio da
releitura dos elementos do fenômeno religioso, realizando a aprendizagem na
perspectiva do convívio social e pela relação entre as culturas e tradições religiosas.
Desta forma, ao educando, o Ensino Religioso deve tornar possível reler e
estabelecer novos significados para o objeto de seu estudo: o fenômeno religioso.
Isso envolve compreender a diversidade religiosa, conhecer o significado da
experiência de transcendência, atitudes, gestos, símbolos, textos sagrados e ritos de
diversas tradições.
Portanto, na compreensão da área de conhecimento, a aula de Ensino
Religioso se transforma em espaço mediador para que as diversas culturas e
tradições religiosas possam ser conhecidas, livres da carga de preconceitos,
construindo no ambiente escolar uma cultura de respeito entre todos.
Elencam-se os seguintes conteúdos estruturantes:
- A individualidade de cada pessoa;
- Diferenças nas características físicas, culturais e religiosas;
138
- Compreensão das diferenças religiosas e suas manifestações que a convivência
social enriquece;
- A construção da história pessoal com os ritos e o transcendente;
- O ser religioso nas diferentes expressões religiosas;
- A religião e a religiosidade presentes na sociedade;
- A revelação do transcendente em diferentes tradições;
- As manifestações do sagrado presentes na dinâmica social e na vida de cada
indivíduo;
- Os líderes religiosos e seus compromissos sociais em diferentes tradições
religiosas;
- As práticas religiosas que permeiam a vida do educando e que estão presentes
nas sociedades;
- A religião como fonte de educação e vida.
OBJETIVO GERAL Conforme as Diretrizes Curriculares Estaduais, o Ensino Religioso,
valorizando o pluralismo e a diversidade cultural presentes na sociedade Brasileira,
facilita a compreensão das formas que exprimem a transcendência na superação da
finitude humana e que determinam, subjacentemente, o processo histórico da
humanidade. Por isso, necessita:
- Proporcionar o conhecimento dos elementos básicos que compõem o fenômeno
religioso a partir das experiências religiosas percebidas no contexto
do educando;
- Subsidiar o educando na formulação do questionamento existencial, em
profundidade, para dar sua resposta devidamente informada;
- Analisar o papel das tradições religiosas na estruturação e manutenção das
diferentes culturas e manifestações sócio-culturais;
- Facilitar a compreensão do significado das afirmações e verdades de fé e das
tradições religiosas;
- Refletir o sentido da atitude moral como consequência do fenômeno religioso e
expressão da consciência e da resposta pessoal e comunitária do ser humano;
- Possibilitar esclarecimentos sobre o direito à diferença na constituição de
estruturas religiosas que têm na liberdade o seu valor inalienável.
139
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Paisagem Religiosa;
Universo Simbólico Religioso;
Texto Sagrado.
CONTEÚDOS BÁSICOS 6º ANO 1º BIMESTRE
Organizações Religiosas;
2º BIMESTRE
ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS;
- Do Cristianismo.
SÍMBOLOS RELIGIOSOS / LUGARES SAGRADOS;
- Do Cristianismo (Páscoa cristã, Natal, etc.);
- A mulher nas religiões (Dia das Mães, Dia da Mulher, etc.).
TEXTOS SAGRADOS ORAIS OU ESCRITOS;
− Do Cristianismo (Monoteísmo – Trindade);
3º BIMESTRE
ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS;
- Do Islamismo.
SÍMBOLOS RELIGIOSOS/ LUGARES SAGRADOS;
- Do Judaísmo (Páscoa, Judaica, Bar Mitzvá, etc.);
- Do Islamismo (Ramadã);
- O papel masculino nas religiões (Dia dos Pais, etc.).
TEXTOS SAGRADOS ORAIS OU ESCRITOS;
- Do Judaísmo (Monoteísmo – Javé);
- Do Islamismo (Monoteísmo – Alá).
140
4º BIMESTRE
ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS;
- Do Judaísmo;
- Do Culto Indígena (Animismo);
- Do Culto Afro (Animismo – Umbanda, Candomblé, etc.).
SÍMBOLOS RELIGIOSOS/ LUGARES SAGRADOS;
- Do Sagrado Indígena;
- Do Sagrado Afro.
TEXTOS SAGRADOS ORAIS OU ESCRITOS;
- Do Culto Indígena (Politeísmo);
- Do Culto Afro (Politeísmo).
CONTEÚDOS BÁSICOS Temporalidade Sagrada;
Festas Religiosas;
Ritos;
Vida e Morte.
7º ANO
1º BIMESTRE
- Budismo;
- Hinduísmo;
2º BIMESTRE
- Taoísmo;
- Xintoísmo.
3º BIMESTRE
-Bramanismo;
- Culto Indígena.
4º BIMESTRE
141
- Politeísmo;
- Cultura Afro-brasileira.
METODOLOGIA Como nas demais disciplinas, é necessário pensar a operacionalização do
trabalho docente. Considerando que o ato de construção do conhecimento se dá a
partir da relação sujeito-objetivo (no Ensino Religioso, o sujeito-aluno em relação ao
objeto-fenômeno religioso), cabe ao professor munir-se de um instrumento (método)
que o auxilie nessa articulação.
O tratamento didático dado a essa área do conhecimento nos PCNER apóia-
se em observação, reflexão e informação.
- Observação: observar não é apenas uma experiência visual. Ela também diz
respeito às condições externas e internas do observador tais como idade, formação,
história de vida, conhecimentos prévios, dentre outras;
- Reflexão: a reflexão é um procedimento que acompanha todo processo,
desde a observação até a informação;
- Informação: pela informação, o professor ajuda o aluno a se apropriar do
conhecimento sistematizado, organizado, elaborado, para que se possa passar de
uma visão ingênua, empírica, fechada, dogmatizada, desarticulada e muitas vezes
incoerente, para uma nova visão decodificadora e explicitadora da realidade. Todos
esses procedimentos devem necessariamente possibilitar que o alcance dos
objetivos propostos pela disciplina de Ensino Religioso seja atingido.
AVALIAÇÃO A avaliação é processual, e serve para conduzir a ação pedagógica, dando ao
professor e ao aluno a possibilidade de constatar o progresso da aprendizagem.
Análise das produções dos alunos, a observação de mudanças de comportamentos
e relatos significativos dos alunos, entre outros, são os instrumentos de avaliação
que o professor pode utilizar.
142
Além de alimentar, sustentar e orientar a intervenção pedagógica como parte
integrante e intrínseca ao processo educativo, a avaliação envolve outros aspectos:
sociabilidade, afetividade, postura, compromisso, integração, participação na
expectativa da aprendizagem do aluno e de sua transformação.
A recuperação paralela é algo que deve acompanhar esse processo, pois
através dela, o aluno pode ampliar o conhecimento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COSTELLA, Domenico. O fundamento Epistemológico do Ensino Religioso. In: JUNQUEIRA, Sérgio; Wagner, Raul (org.). O Ensino Religioso no Brasil. Curitiba: Champagnat, 2004. FIGUEIREDO, Anísia de Paulo. Ensino Religioso – Perspectivas pedagógicas. 2.ed. Petrópolis: Vozes, 1994. FÓRUM NACIONAL PERMANENTE DO ENSINO RELIGIOSO. Parâmetros Curriculares Nacionais. Ensino Religioso. São Paulo: Edições, 1997. MARCHON, Benoit (Org.). As grandes religiões do mundo. São Paulo: Edições Paulinas, 1995. OLENIKI, Marilac Loraine R.; DALDEGAN, Viviane M. Encantar, uma prática pedagógica no Ensino Religioso. 2.ed. Petrópolis: Vozes. PIRES, Cristina V. G.; Gandra, Fernanda R.; LIMA, Regina C. O dia-a-dia do professor. “Adolescência, afetividade, sexualidade e drogas”. Vol 5. 3.ed. Rio de Janeiro. Editora FAPI, 2002. SOCIEDADE BÍBLICA DO BRASIL. A Bíblia Sagrada – Velho e Novo Testamento. Tradução: João Ferreira de Almeida. São Paulo, 1998. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso. Curitiba: SEED, 2008.
GEOGRAFIA
PROPOSTA CURRICULAR Uma geografia de forte conteúdo social, portanto, preferencialmente humana
e econômica, sem desprezar, todavia, o estudo da dinâmica da natureza e das
formas que ela assume ao ser apropriada pelos homens.
143
No estudo da construção desse espaço, procuramos salientar as
transformações nas relações sociais e nas formas de interação do homem com a
natureza.
Na construção de seu espaço de vida, o homem deve usar a natureza de
forma organizada, preservando o meio ambiente a partir do conhecimento de sua
importância para a vida.
Os conteúdos a serem trabalhados nesta etapa de aprendizagem, são
determinantes ao aperfeiçoamento do olhar geográfico sobre o mundo.
Destacando o estudo dos aspectos físicos e humanos do Brasil, América,
África,Europa e Polos.
OBJETIVOS GERAIS Compreender as mudanças Geopolíticas dos territórios internacionais, bem
como os reflexos das diferenças sócio-econômicas dos países,tendo como
consequências diretas nos conflitos culturais, ambientais e sociais.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Dimensão econômica do espaço geográfico;
Dimensão política do espaço geográfico;
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico;
Dimensão socioambiental do espaço geográfico;
Dimensão econômica do espaço geográfico
6º ANO 1º BIMESTRE
CONTEÚDOS BÁSICOS
- Formação e transformação das paisagens naturais e culturais;
- Noções básicas de Geografia.
- O trabalho e a transformação do espaço geográfico.
- Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração
e produção.
- As atividades econômicas : extrativismo, agropecuária , indústria e prestação
de serviços.
- A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização do espaço
144
geográfico.
- Classificação dos tipos de industrias.
- Tipos de comércio e os setores de prestação de serviços.
2º BIMESTRE
- A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
- Noções cartográficas
- Elementos naturais ( clima, relevo, hidrografia e vegetação ).
3º BIMESTRE
- As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.
- O espaço rural e suas paisagens;
- Agricultura subsistência, mecanizada;
- Pecuária : formas de criação ( intensiva e extensiva )
- Problemas ambientais ( erosão, desmatamento, agrotóxicos e queimadas);
- Problemas ambientais no campo.
4º BIMESTRE
- A transformação demográfica; a distribuição espacial e os indicadores estatísticos
da população.
- A mobilidade populacional e as manifestações socio-espaciais da diversidade
cultural.
- Movimentos migratórios internos e externos;
- Áreas de elevada densidade demográfica;
- Censo brasileiro;
- Brasil, o país de contrastes culturais.
- As diversas regionalizações do espaço geográfico.
- A divisão regional do Brasil seguindo os critérios do IBGE.
- O Paraná na região Sul.
7º ANO 1º BIMESTRE
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.
- Localizações, delimitações, fronteiras do território brasileiro.
145
- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
- Uso de tecnologias para exploração dos recursos naturais para a produção de
matérias-primas, usadas no setor industrial.
- As diversas regionalizações do espaço geográfico
- Brasil: regiões e políticas regionais;
- Geração de empregos nas regiões urbanas e rurais.
2º BIMESTRE
As manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural.
- A diversidade da população brasileira;
- Os movimentos migratórios no Brasil.
- A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos
da população.
- A população e o trabalho no Brasil;
- Os movimentos migratórios no Brasil e suas causas;
- Movimentos migratórios e suas motivações.
- A população e o trabalho;
- População economicamente ativa ( PEA );
- Distribuição de renda;
- O desemprego e seus fatores;
- Novas profissões.
3º BIMESTRE
O espaço rural e a modernização da agricultura;
- Brasil campo e cidade,
- A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização;
- Urbanização e industrialização do Brasil;
- População urbana no Brasil e no mundo,
- Análise de gráficos da população;
- Concentração e desconcentração industrial;
- Redes urbanas, problemas sociais e ambientais urbanos;
- As regiões metropolitanas e as mega cidades;
146
- O uso da terra no meio rural brasileiro;
- A modernização no campo e o uso da terra;
- A concentração de terras e os conflitos no campo.
4º BIMESTRE
A distribuição espacial das atividades produtivas, a organização do espaço
geográfico.
- Atividades econômicas: agricultura, pecuária e extrativismo;
- Agricultura moderna, comercial e de subsistência;
- A pecuária intensiva e extensiva;
- A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.
- Regiões do Brasil: Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro Oeste. Aspectos físicos,
ocupação e organização do espaço.
- Economia e população.
8º ANO 1º BIMESTRE
- As diversas regionalizações do espaço geográfico;
- Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do
Continente Americano;
- A nova ordem mundial e os territórios supranacionais e o papel do Estado.
2º BIMESTRE
O Comércio em suas aplicações sócio-espaciais;
- A circulação de mão-de-obra, capital, das mercadorias e das informações;
- A distribuição espacial das atividades produtivas e a reorganização do espaço
geográfico;
- As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
3º BIMESTRE
- O espaço rural e a modernização da agricultura;
- A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos
da população;
- Os movimentos migratórios e suas motivações;
147
- As manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural.
4º BIMESTRE
- Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
9º ANO 1º BIMESTRE
- As diversas regionalizações do espaço geográfico;
- A revolução Técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da
produção;
- O comércio mundial e as implicações sócio-espaciais;
- O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração
territorial.
2º BIMESTRE
- A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos
da população;
- Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.
3º BIMESTRE
- A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do estado;
- A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
4º BIMESTRE
- As manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural.
- A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)
organização do espaço geográfico.
- A dinâmica da natureza e sua exploração e produção.
- Alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.
METODOLOGIA Através da análise espacial, com a utilização de mapas temáticos, livro
didático, textos extras, incorporados pelo professor, observação do meio para
detectar nossa realidade.
148
Contínua, através de prova escrita, interpretativa, observações da realidade
que levam o aluno a tirar suas próprias conclusões, estando assim em contato com
o mundo externo. Capacidade de observar e interpretar o mundo.
Com certeza o aluno em sua aprendizagem necessita ver na prática o que se
estuda em sala. Trabalhos de campo pelo menos um por ano. Assim o aluno terá a
oportunidade de interagir com o assunto e buscar o seu próprio conhecimento
exercitando sua percepção e senso crítico. Necessitamos muito disso nas aulas de
Geografia.
AVALIAÇÃO A avaliação deve ser contínua e não só focada na prova escrita, mas sim em
sua capacidade de observar, debater, tirar conclusões próprias. Deve estar em
contato com o mundo externo, tendo, depois das aulas, um novo olhar sobre a
natureza e as ações antrópicas.
Esperamos que a Geografia juntamente com outras ciências humanas
tenham a importância que elas merecem, pois o aluno hoje está perdendo muito o
seu senso crítico e capacidade de observar e interpretar o mundo. Deixando de ser
um cidadão atuante para ser uma mão-de-obra barata e alienada, última do mundo
da exclusão, ou seja, capitalista.
A recuperação paralela deve acompanhar todo o processo de aprendizagem,
sendo contínua e diversificada, levando o aluno a entender as diversas formas de
aprendizagem, ampliando e construindo o seu próprio conhecimento, não deixando
de lado o caráter científico da Ciência.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Fundamental. Brasília: Ministério da Educação, 2002. CARLOS, A. F. A. (org.) A geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999. CAVALCANTI, L. de S. Geografia escola e construção do conhecimento. Campinas: Papirus, 1999. CORREA, R. L. Região e organização espacial. São Paulo, Ática, 1986.
149
MAACK, R. Geografia física do Estado do Paraná. Curitiba: Imprensa Oficial, 2002. MENDONÇA, F. Geografia sócio-ambiental. In: Revista Terra Livre, n° 16, AGB Nacional, 2001, p. 113. OLIVA, J. Ensino de geografia: um retrato desnecessário. In: CARLOS, A. F. A.(org.) A geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Geografia. Curitiba: SEED, 2008. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Instrução n. 04/2005/SUED. RUA, João; WASZKIAVICUS, Fernando A.; TANNURI, Maria R. P.; PÓVOA NETO, Helion. Para ensinar geografia: contribuição para o trabalho com 1° e 2° graus. Rio de Janeiro: ACESS, 1993. SANTOS, M. Por uma outra globalização. Rio de Janeiro: Record, 2000. ___________. A natureza do espaço: Técnica e Tempo Razão e Emoção. São Paulo: Hucitec, 1996. SOUZA, M. J. L. O território: sobre espaço e poder, autonomia e desenvolvimento. In: CASTRO, I. E. e outros (Orgs.). Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995. HISTÓRIA PROPOSTA CURRICULAR A disciplina de História, em articulação com as demais disciplinas, tem como
um de seus objetivos a formação de atitudes e concepções úteis para a vida pessoal
e cidadã: respeito às diversidades, espírito de justiça, criticidade, solidariedade entre
outros.
A contribuição mais significativa do ensino de História ao educando é a
edificação de pensar historicamente, levando-o a avaliar corretamente as
determinações, condicionamentos e possibilidades do momento em que vive.
Foi a partir das últimas décadas que se reconheceu a necessidade de
aproximação entre o conhecimento da história e o saber histórico escolar,
principalmente valorizando-a como sujeito ativo no processo aprendizagem.
150
Ao trabalharem com a reflexão sobre as experiências vividas pelos
estudantes, os professores poderão criar condições em sala que levem os alunos a
se perceberem como sujeitos de processos mais amplos e, assim, assumirem uma
outra perspectiva diante da história.
O saber oriundo da experiência social, uma vez problematizando, será fonte
de interrogações, de problemas a serem estudados. Portanto, a esta concepção de
que o conhecimento histórico se dá no diálogo que os sujeitos estabelecem com o
conhecimento socialmente produzido a partir de suas questões.
O ensino da História pode favorecer a formação do estudante como cidadão,
para que assuma as formas de participação social, política e atitudes críticas diante
da realidade atual, aprendendo a discernir os limites e as possibilidades de sua
atuação, na permanência ou na transformação da realidade histórica na qual se
insere, pois, para se formar cidadãos conscientes e críticos da realidade, é
necessário que o aluno conheça as problemáticas e os anseios individuais, de
classes e de grupos, para que proteja a cidadania como prática ideal.
De modo geral, pode-se dizer que o estudo dos fatos históricos pode ser
realizado por indivíduo ou pelas coletividades, envolvendo o âmbito político, social,
econômico e cultural.
Os conteúdos estruturantes são responsáveis pela forma de organização,
seleção e preparação didática de aula. Seriam as “lentes” dos conteúdos
específicos. Nesse sentido, os conteúdos estruturantes são: trabalho, cultura e
poder. São eles os responsáveis por articular as categorias de espaço e tempo no
ensino de história.
OBJETIVOS GERAIS O ensino de história tem o objetivo de desenvolver no educando a capacidade
de:
- Identificar relações sociais no seu próprio grupo de convívio, na localidade, na
região e no país, e outras manifestações estabelecidas em outros tempos e
espaços;
- Situar acontecimentos históricos e localizá-los em uma multiplicidade de tempos;
- Reconhecer que o conhecimento histórico é parte de um conhecimento
interdisciplinar;
151
- Compreender que as histórias individuais são partes integrantes de histórias
coletivas;
- Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos, em diversos tempos e
espaços;
- Questionar sua realidade, identificando problemas e possíveis soluções;
- Dominar procedimentos de pesquisas escolares e de produção de texto,
aprendendo a observar e colher informações de diferentes paisagens e registros
escritos, iconográficos, sonoros e materiais;
- Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade social, considerando
critérios éticos;
- Valorizar o direito de cidadania dos indivíduos, dos grupos e dos povos como
condição de efetivo fortalecimento da democracia, mantendo-se o respeito às
diferenças e a luta contra as desigualdades.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Relações de Trabalho;
Relações de Poder;
Relações Culturais.
CONTEÚDOS BÁSICOS
6º ANO 1º BIMESTRE
A experiência humana no tempo
- Produção do conhecimento histórico;
- O trabalho do historiados;
- Fontes históricas;
- O tempo e a História;
- A História e as outras áreas do conhecimento.
2º BIMESTRE
A experiência humana no tempo;
Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo.
152
- As origens do ser humano;
- Teorias sobre o surgimento do homem na América;
- A evolução do ser humano;
- A vida na Terra;
- Paleolítico e Neolítico;
- O povoamento da América;
- O ser humano chega ao Brasil;
- Povos indígenas do Brasil e Paraná.
3º BIMESTRE
Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo.
As culturas locais e a cultura comum.
- Civilizações Fluviais;
- Mesopotâmia ;
- Egito;
- Manifestações Culturais;
- Sociedades Africanas;
- Fenícios;
- Hebreus.
4º BIMESTRE
A experiência humana no tempo.
Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo.
A civilização Grega
- A vida política na Grécia;
- A filosofia e a ciência grega;
- Mito e religião na Grécia;
A civilização Romana
- A formação de Roma;
- O império romano;
7 º ANO 1º BIMESTRE
As relações de propriedade.
153
A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.
As relações entre o campo e a cidade.
- As cruzadas;
- O renascimento do comércio e das cidades;
- As Monarquias Europeias;
- A cultura Medieval.
2º BIMESTRE
As relações de propriedade.
A Constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.
As relações entre o campo e a cidade.
A África antes dos europeus.
- A expansão marítima europeia.
- Os portugueses e a América.
- Colonizações pré – colombianas: maias, astecas, incas.
3º BIMESTRE
As relações de propriedade.
A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.
As relações entre o campo e a cidade.
- O Renascimento;
- A reforma e a contra-reforma;
- Absolutismo e Mercantilismo;
- Início da colonização do Brasil;
- O açúcar e a escravidão no Brasil.
4º BIMESTRE
As relações de propriedade.
A Constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.
As relações entre o campo e a cidade.
- Os rivais de Portugal no Brasil;
- As Revoluções Inglesas;
- Ocupação e expansão territorial no Brasil;
- Expansão do ouro e diamante no Brasil;
154
- O iluminismo e despotismo esclarecido.
CONTEÚDOS BÁSICOS 8º ANO 1º BIMESTRE
História das relações da humanidade com o trabalho.
- A Inglaterra absolutista e as treze colônias;
- O absolutismo;
- O absolutismo inglês;
- Revoluções inglesas;
- Vida cotidiana na era absolutista
- Colonização da América do norte;
- Época do ouro no Brasil;
- Descoberta e exploração do ouro;
- Vida cotidiana nas cidades mineiras.
2º BIMESTRE
Os trabalhadores e as conquistas de direito.
- Revoluções na América e na Europa;
- A era da ilustração;
-- Independência dos Estados Unidos;
- Revolução francesa;
- A era de Napoleão e a independência da América espanhola;
- O Império Napoleônico;
- Americanos lutam por liberdade.
3º BIMESTRE
O trabalho e a vida em sociedade.
- Brasil e o pacto colonial;
- A crise do antigo sistema colonial;
- Brasil se torna sede do reino português;
- A Independência do Brasil e o Primeiro Reinado.
155
4º BIMESTRE
O trabalho e as contradições da modernidade.
- Revoluções agitam a Europa;
- A Era das Revoluções;
- Estados Unidos: Guerra da Secessão;
- Brasil: da regência ao segundo reinado.
CONTEÚDOS BÁSICOS 9º ANO 1º BIMESTRE
A Constituição das Instituições Sociais;
Formação do Estado
- A Era do Imperialismo.
2º BIMESTRE
Formação do Estado;
Sujeitos, Guerras e Revoluções;
- República no Brasil.
3º BIMESTRE
Sujeitos, Guerras e Revoluções;
Formação do Estado;
- 1ª e 2ª Guerras Mundiais.
4º BIMESTRE
Formação do Estado;
Constituição das Instituições;
Sujeitos, Guerras e Revoluções;
- Era Vargas;
- Guerra Fria;
- Ditadura no Brasil.
156
AVALIAÇÃO Os critérios de avaliação implicarão em considerar o conhecimento prévio, as
hipóteses e os domínios dos alunos. Para isso, serão comparadas etapas do
processo de aprendizagem: o antes, o durante e o depois da apreensão dos
conteúdos, noções e conceitos pelos educandos.
Tais critérios pretendem avaliar se o aluno é capaz de identificar relações
entre a sociedade, a cultura e a natureza hoje e no passado, distinguindo diferenças
e semelhanças entre tais relações na diversidade de documentos históricos. Dessa
forma, avalia-se a capacidade do aluno de organizar as ideias e conceitos
aprendidos, articulando-os oralmente, por escrito ou por outras formas de
comunicação.
As formas de avaliação devem ser selecionadas a critério do professor,
observando sempre a possibilidade de obtenção de dados sobre o desenvolvimento
educacional dos alunos.
Quanto à proporcionalidade do valor das avaliações, sugere-se que entre
60% e 80% da nota/conceito se referem às avaliações formais realizadas em sala de
aula, e entre 20% e 40% sejam referentes a outras formas de avaliação.
Nos casos em que o professor perceber, através de análise dos dados
obtidos nas avaliações, que o aprendizado do(s) aluno(s) não apresenta(m) o
desenvolvimento planejado/esperado, a ação do docente consistirá na tentativa de
recuperação do aprendizado do(s) educando(s). Nesse sentido, o procedimento
geral será a reapresentação dos conteúdos e a realização de nova avaliação.
A atribuição de conceitos/notas dependerá do desenvolvimento educacional
do educando; caso não apresente melhora no desempenho, o conceito/nota será
aquele da primeira avaliação.
Na recuperação paralela serão desenvolvidas, por meio de diversas
metodologias os conteúdos essenciais abordados no bimestre, onde será dado uma
nova oportunidade ao aluno de ser avaliado.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: obras escolhidas. Vol. 1. São
157
Paulo: Brasiliense, 1994. BITTENCOURT, Maria Circe. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004. BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Lisboa: Difel, 1989. BRAUDEL, Fernand. História e ciências sociais. Lisboa: Editorial Presença, 1996. BURKE, Peter. Cultura popular na idade moderna. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. ________. (org.) A escrita da história: novas perspectiva. São Paulo: UNESP, 1992. ________. O que é história cultual? Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. 2005. CARDOSO, Ciro Flamarion; VANIFAS, Ronaldo (orgs). Domínios da história. Campinas: Campus, 1997. CERTEAU, Michel de. A escrita da história. Rio de Janeiro: Forense, 1982. DOSSE, François. A história em migalhas. São Paulo: Ensaio, 1994. FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. São Paulo: Loyola, 1996. ______. Vigiar e punir. Petrópolis, Vozes, 2001. ______. A arqueologia do saber. São Paulo: Forense Universitária, 2004a. ______. A microfísica do poder. São Paulo: Graal, 2004b. GINSBURG, Carlo. O queijo e os vermes. São Paulo: Companhia das Letras, 1987. HOBSBAWN, Eric J. Sobre história. São Paulo: Companhia das Letras, 2000 a. ______.: A era dos extremos o breve século XX:1914-1991. Companhia das Letras, 2001. ______. A era do capital. 1848-1875. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004. ______. A era das revoluções. 1789-1845. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005a. ______. A era dos impérios. 1875-1914. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005b. LE GOFF, Jacques e NORA, Pierre (orgs.). História: novos problemas: Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1979. ______. História. Novos objetos. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1979.
158
______. História. Novas abordagens. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1979. LE GOFF, Jacques. História e memória. Campinas: UNICAMP, 1992. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de História. Curitiba: SEED, 2008. REVEL, Jacques (org.). Jogos de escalas: a experiência de microanálise. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1998. VOVELLE, Michel. Ideologias e mentalidades. São Paulo: Brasiliense, 2004. LÍNGUA PORTUGUESA
PROPOSTA PEDAGÓGICA
Cotidianamente todos nossos atos são permeados pela linguagem, ela é o elo
de interação entre o sujeito e todas as práticas sociais, ou seja, ela é constitutiva do
homem, acompanha-nos onde quer que estejamos servindo como uma construção
da nossa realidade, objeto de articulação não apenas das relações que
estabelecemos com o mundo, como também a visão que gradualmente nos faz
refletir sobre o mesmo.
Sendo assim, a língua deve ser concebida como um conjunto aberto e
múltiplo de práticas sócio-interacionais, orais ou escritas, desenvolvidas por sujeitos
historicamente situados.
Pensar a linguagem desse modo é perceber que ela não existe em si, mas só
existe efetivamente no contexto das relações sociais: ela é elemento constitutivo
dessas múltiplas relações e nelas se constitui continuamente.
Por outro lado, os próprios falantes tomam forma como sujeitos históricos e
como realidades psíquicas em meio a essa intrincada rede de relações sócio-verbais
e pela interiorização da própria dinâmica da interação sócio-verbal.
Somos, nesse sentido, seres de linguagem, constituídos e vivendo num
complexo feixe de relações sócio-verbais. De forma alguma, podemos ser
compreendidos como meros aplicadores de regras de um sistema gramatical; ou
como meros reprodutores de certo monumento linguístico cristalizado; ou, ainda,
como meros usuários de um instrumento externo a nós.
159
Desse modo, ensinar português é, fundamentalmente, oferecer aos/às
alunos/as à oportunidade de amadurecer e ampliar o domínio que eles/elas já têm
das práticas de linguagem.
Partindo deste ponto de vista, na Língua Portuguesa, estará voltada para a
realidade do ler, interpretar, escrever e analisar, de forma critica e comprometida
com a sociedade.
Em língua materna, a escola, obviamente, nunca parte do zero: os/as
alunos/as têm uma experiência acumulada de práticas de fala e de escrita.
Cabe-nos, no entanto, criar condições para que esse domínio dê um salto de
qualidade, tornando-se mais maduro e mais amplo.
Considerando os pontos acima citado, a língua Portuguesa através desta
proposta curricular estará voltada para a realidade do ler, interpretar, escrever e
analisar, de forma crítica e comprometida com a sociedade, apoiando-se no
Conteúdo Estruturante que adota o discurso enquanto pratica social.
Dentro do contexto das práticas discursivas é que se farão presentes os
conceitos oriundos da Lingüística, Sociolingüística, Semiótica, Pragmática, Estudos
Literários, semântica, Morfologia, Sintaxe, Fonologia, Análise do Discurso
Gramáticas normativa, descritiva, de usos, entre outros, de modo a contribuir com o
aprimoramento da competência linguística dos estudantes.
OBJETIVOS GERAIS Ressaltamos que os objetivos que serão mencionados e suas práticas
decorrentes supõem um processo longitudinal de ensino, que se inicia na
alfabetização, consolida-se no decurso da vida acadêmica e não se esgota no
período escolar, mas se estendera pó toda sua vida.
Os objetivos a seguir fundamentarão o processo de ensino considerando o
discurso enquanto concepção de língua nas diferentes práticas sociais:
• Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la a
cada contexto e interlocutor, reconhecer as intenções implícitas nos
discursos do cotidiano e propiciar a possibilidade de um posicionamento
diante deles;
• Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de
práticas sociais que consideram os interlocutores, seus objetivos, o assunto
160
tratado, os gêneros e suportes textuais, além do contexto de
produção/leitura;
• Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, de modo a atualizar o
gênero e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados
na sua organização;
• Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de
pensamento crítico e a sensibilidade estética, bem como propiciar pela
Literatura a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão
lúdica da oralidade, da leitura e da escrita;
• Reconhecer a importância da norma culta da língua, de maneira a propiciar
acesso aos recursos de expressão e compreensão de processos
discursivos, como condição para tornar o aluno capaz de enfrentar as
contradições sociais em que está inserido e para a afirmação da sua
cidadania, como sujeito singular e coletivo.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Os conteúdos Estruturantes da disciplina de Língua Portuguesa e Literatura
são os Gêneros discursivos, é de importância ressaltar que no contexto da Diretriz
Curricular entende-se que o discurso pode ser visto como um modo de conceber e
estudar a língua, já que o mesmo pode ser considerado um como um acontecimento
social.
CONTEUDOS ESPECIFICOS O discurso enquanto conteúdo estruturante será trabalhado através das
práticas de leitura, oralidade e escrita. Para o trabalho das práticas de leitura,
escrita, oralidade e análise linguística, serão adotados, como conteúdos básicos, os
gêneros discursivos, conforme suas esferas sociais de circulação, de acordo com a
série proposta. A análise linguística será abordada de forma a perpassar as práticas
discursivas.
Conteúdos específicos são os conhecimentos fundamentais para casa série
da etapa final do Ensino Fundamental, considerados imprescindíveis para a
formação conceitual dos estudantes nas diversas disciplinas da educação básica.
161
Os conteúdos específicos (básicos) – língua portuguesa – ensino fundamental
e médio, de acordo com o Governo Estadual do Paraná: Secretaria de Estado da
Educação – SEED, 2009, são os seguintes:
LEITURA Interlocutor; finalidade e aceitabilidade do texto; informatividade;
situacionalidade; intertextualidade; temporalidade; vozes sociais presente no texto;
discurso ideológico; elementos composicionais do gênero; contexto de produção da
obra literária; Partículas conectivas do texto; relação de causa e consequência entre
partes e elementos do texto; semântica; operadores argumentativos; modalizadores;
figuras de linguagem; sentido conotativo e denotativo
ESCRITA Interlocutor; finalidade do texto; referência textual; marcas linguísticas:
coesão, coerência, funções das classes gramaticais, pontuação, recursos gráficos
(aspas. Travessão, negrito, etc); ideologia presente no texto; vícios de linguagem;
sintaxe de concordância e de regência;
ORALIDADE Finalidade, aceitabilidade e informatividade do texto; papel do locutor e do
interlocutor; elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e
gestual, pausas, etc; adequação do discurso ao gênero; turnos de fala; variações
linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); marcas linguísticas:
coesão, coerência, gírias, repetições); diferenças e semelhanças entre o discurso
oral e o escrito.
Segue especificações, aprofundamento e adequações de conteúdos:
LITERATURA Literatura-prazer, conceito e natureza da linguagem literária; a linguagem do
romantismo; o romantismo em Portugal; a poesia romântica da primeira geração:
162
Gonçalves Dias; o Ultra-romantismo: Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu,
Fagundes Varela; o condoreirismo: Castro Alves; o romantismo em prosa; a
identidade nacional; o romance indianista; o romance urbano; o realismo e o
naturalismo no Brasil; o Parnasianismo e o Simbolismo no Brasil.
LÍNGUA Comunicação, código, língua, variedades linguísticas na construção do texto,
semântica e interação, as figuras de linguagem na construção do texto, textualidade,
coerência e coesão, a intertextualidade, a interdiscursividade e a paródia, sinonímia
e antonímia; campo semântico: hiponímia e hiperonímia, polissemia, ambiguidade,
sons e letras, ortoepia e prosódia, ortografia, morfema elementos mórficos na
construção do texto, formação de palavras.
PRODUÇÃO TEXTUAL ORAL E ESCRITA (textos diversos) Gênero textual e literário, denotação e conotação, fábula, construção de
cartaz; narrativos ficcionais; poesia; seminário; debate; artigo de opinião; produzindo
a notícia, a entrevista e a reportagem.
CONTEUDOS BÁSICOS
6ª ANO 1º BIMESTRE
Alfabeto maiúsculo e minúsculo; paragrafação; pontuação; noções de tempo verbal,
separação de sílabas, sinônimos e antônimo revisão dos conteúdos do 5º ano tais
como:
Leitura, oralidade e escrita.
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade;
Elemento da composição do gênero;
Léxico;
Marcas linguísticas;
163
Processo de formação de palavras;
Ortografia;
Concordância verbal/ nominal;
Elementos extra-linguísticos;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas;
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.
2º BIMESTRE
Gênero: Conto Maravilhoso / Narrativas de aventura;
Leitura, oralidade e escrita.
Tema do texto;
Elemento da composição do gênero;
Léxico;
Marcas linguísticas;
Divisão do texto em parágrafos;
Acentuação gráfica;
Ortografia;
Concordância verbal e nominal;
Conteúdo temático;
Elementos semânticos.
3º BIMESTRE
Gênero: Carta / Fábulas / Lendas;
Leitura/ Oralidade/ Escrita.
Léxico;
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade;
Informatividade;
Discurso direto e indireto;
Elemento da composição do gênero;
Divisão do texto em parágrafos;
164
Marcas linguísticas;
Processo de formação de palavras;
Ortografia;
Concordância verbal e nominal;
Conteúdo temático;
Adequações do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas;
Elementos semânticos;
Adequação da fala ao contexto.
4º BIMESTRE
Gênero: Poema e poesia;
Leitura e escrita.
Elemento da composição do gênero;
Léxico;
Marcas linguísticas: figuras de linguagem;
Tema do texto;
Processo de formação de palavras;
Acentuação gráfica;
Ortografia;
Concordância verbal e nominal;
Conteúdo temático.
7º ANO 1º BIMESTRE
Importância da leitura
Construindo idéias e opiniões.
Como desenvolvera criatividade.
O prazer de ouvir e contar histórias.
Criando histórias em quadrinhos.
Paródia de conto de fadas.
Vocabulário regional.
165
Frase/ oração/ Período
Fonema e letra.
2º BIMESTRE
Parágrafo
Substantivos
Artigos
Gênero dos substantivos.
Uso do dicionário.
Adjetivo
Poema e prosa
Pronomes- Possessivo/Demonstrativo/Interrogativo.
3º BIMESTRE
Numeral
Palavras oxítonas/paroxítonas/proparoxítonas
Monossílabos Tônicos e átonos.
Descrição (subjetiva e objetiva)
Narração (subjetiva e objetiva)
Dificuldade ortográfica
Sujeito e Predicado
4º BIMESTRE
Verbos
Preposição
Interjeição
Análise textual
Pontuação
Elementos da composição do gênero;
Termos essenciais da oração;
Linguagem denotativa e conotativa;
Interpretação de texto;
Produção de texto.
166
8º ANO 1º BIMESTRE
Crônica (leitura, escrita)
Anúncio publicitário (leitura, escrita, oralidade)
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Intencionalidade;
Intertextualidade;
Vozes sociais;
Elementos composicionais do gênero;
Marcas linguísticas do gênero; Adequação do discurso ao gênero;
Elementos extralinguísticos;
Semântica.
2º BIMESTRE
Diário (leitura, escrita), Biografia (leitura), Resumo (escrita);
Conteúdo temático;
Intencionalidade;
Intertextualidade;
Informatividade;
Elementos composicionais do gênero;
Marcas linguísticas do gênero.
3º BIMESTRE
Reportagem (leitura, escrita);
Literatura de cordel (leitura, escrita, oralidade).
Conteúdos básicos:
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Intencionalidade;
Intertextualidade;
Vozes sociais;
Elementos composicionais do gênero;
167
Marcas linguísticas do gênero;
Variações linguísticas;
Adequação do discurso ao gênero;
Elementos extralinguísticos;
Semântica.
4º BIMESTRE
Contos fantásticos (leitura, escrita, oralidade).conteúdo temático;
interlocutor;
intertextualidade;
vozes sociais;
elementos composicionais do gênero;
marcas linguísticas do gênero;
adequação do discurso ao gênero;
elementos extralinguísticos;
semântica.
9º ANO
1º BIMESTRE
Poema – leitura, oralidade e escrita;
Letra de música – leitura e oralidade;
Paródia – leitura, oralidade e escrita.
Análise linguística.
Análise sintático-semântica.
2º BIMESTRE
Crônica – leitura e escrita;
Carta do leitor – leitura e escrita;
Tiras – leitura e escrita;
Foto – leitura (gênero complementar)
As características da esfera jornalística.
Leitura de imagem.
Análise lingüística.
168
3º BIMESTRE
Fotoblog – leitura e escrita;
Narrativa de enigma – leitura, oralidade e escrita;
Cartaz – leitura e escrita.
Propaganda – leitura, oralidade e escrita.
Análise linguística.
Mecanismos de persuasão.
4º BIMESTRE
Entrevista – leitura e escrita;
Currículo - leitura e escrita;
Carta de emprego – leitura e escrita;
Carta de recomendação – leitura e escrita.
As características do gênero epistolar.
Infogrico - leitura e escrita.
Analise linguística.
METODOLOGIA O trabalho com os gêneros discursivos deve contemplar as práticas de leitura,
oralidade, escrita e análise linguística.
Tendo em vista que a fala é a prática discursiva mais empregada, é preciso
criar condições para que o estudante perceba que todos os níveis de expressão são
legítimos. Contudo, se faz necessária a apropriação da variedade padrão, uma vez
que é a que tem prestígio social e é empregada em determinados contextos sociais.
Portanto, é imprescindível que o professor proponha atividades que leve o
estudante a refletir sobre os usos da linguagem nos diferentes contextos e
situações; a fala com fluência em situações formais, adequar a linguagem ao
contexto e aproveitar os recursos expressivos da língua.
Segundo as Diretrizes Curriculares (2009), “É desejável que as atividades
com a escrita se realizem de modo interlocutivo, que elas possam relacionar o dizer
escrito às circunstâncias de sua produção”. Em outras palavras, isso significa que as
169
atividades de produção textual devem corresponder à prática social do gênero em
estudo, uma vez que prepara o estudante para exercer seu papel na sociedade.
Segundo Antunes (2003), a produção escrita envolve a ampliação de leituras
sobre a temática proposta, planejamento, escrita, revisão e re-escrita dos textos.
Desta forma o estudante aprimora sua competência de escrita ao apreender
os mecanismos da organização da linguagem escrita.
A leitura, numa concepção sociointeracionista de linguagem, é vista como um
ato dialógico, interlocutivo. Assim, o leitor ao interagir com o texto, desenvolve uma
atitude responsiva diante do que lê. Quanto maior seu repertório de leituras, melhor
será sua interação com o texto.
Assim, o professor deve oferecer aos estudantes o contato com os mais
variados gêneros da esfera social e considerar, na interpretação e compreensão de
um texto, o contexto de produção sócio-histórico, a finalidade do texto, o interlocutor,
o gênero, o suporte, o conhecimento de mundo do estudante, os conhecimentos
linguísticos, além do diálogo com outros textos e linguagens.
A análise linguística deve perpassar as práticas de leitura, escrita e oralidade.
Portanto, cabe o professor selecionar o gênero que pretende trabalhar e, depois de
explorar o conteúdo temático e o contexto de produção / circulação,
analisar, por meio de atividades, as marcas linguístico-enunciativas presentes no
gênero em estudo.
Literatura Nos estudos literários recentes, o autor e a obra deixaram de ser,
exclusivamente, os elementos que propiciam a compreensão do fenômeno literário,
cedendo lugar ao leitor ou à recepção. Nessa perspectiva, o leitor assume o papel
de interlocutor, atualizando a obra no ato da leitura.
Partindo dos pressupostos da Estética da Recepção, a Literatura será
abordada segundo os passos do Método Recepcional, de Aguiar e Bordini, a saber:
1º, determinação do horizonte de expectativas; 2º, atendimento do horizonte de
expectativas; 3º, ruptura dos horizontes de expectativas; 4º, questionamento do
horizonte de expectativas; 5º, ampliação do horizonte de expectativas.
170
Há que se considerar também, no trabalho com a Literatura, o diálogo da obra
literária com outros textos, formas de linguagem e campos do conhecimento, o que
torna mais significativa a leitura de obras literárias.
AVALIAÇÃO A avaliação deve ser compreendida como conjunto de ações organizadas
com a finalidade de obter informações sobre o que o aluno aprendeu, de que forma
e em quais condições. Deve funcionar, por um lado, como instrumento que
possibilite ao professor analisar criticamente sua prática educativa; e por outro, com
instrumento que apresente ao aluno a possibilidade de conhecer seus avanços e
dificuldades.
Nesse sentido, deve ocorrer durante todo o processo de ensino e
aprendizagem, e não apenas em momentos específicos.
Por se caracterizar como uma proposta à compreensão que o aluno tem
sobre os aspectos do conhecimento a serem trabalhados, é também, responsiva,
atuando como elemento balizador das pautas interacionais e das intervenções
pedagógicas, sendo dialeticamente constitutiva dos sujeitos envolvidos no processo
de aprendizagem.
A recuperação paralela de estudos será ofertada a todos os alunos,
independentemente do rendimento, logo após a utilização de um instrumento
avaliativo (qualitativa e/ou quantitativamente) ou no final do bimestre.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. 6ª Ed. São Paulo: 1992. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Média e Tecnológica.
Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio, 1999, PP. 97/127.
DEMO, Pedro. Formação de formadores básicos. In Em aberto. N. 54, p.26-33, 1992. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004. PERINI, Mário A. Sofrendo a gramática. São Paulo: Ática, 1999.
171
POSSENTI, Sírio. Por que não ensinar gramática. 4ª.Ed. Campinas, SP: Mercado das Letras, 1996. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Língua
Portuguesa.Curitiba: SEED, 2008.
MATEMÁTICA PROPOSTA PEDAGÓGICA É preciso formar indivíduos completos, dotados de competências mais amplas
e profundas. Num mundo em que cada vez mais se fazem sentir os efeitos dos
avanços tecnológicos, não há dúvidas de que um dos grandes desafios é o preparo
adequado das novas gerações, de modo a possibilitar tanto sua integração ao
momento atual quanto lhes fornecer uma preparação para o acompanhamento do
contínuo processo de evolução tecnológica com todas as suas consequências.
Um dos suportes básicos para essas conquistas tecnológicas é a
Matemática; e qualquer projeto educacional comprometido com a preparação das
futuras gerações que vão herdar essa sociedade deve levar essa consideração
muito a sério.
A matemática propicia eficientes ferramentas que permitem ao homem
sintetizar, generalizar, modelar e submeter esses modelos a provas e verificações
prévias, possibilitando ensaios, propiciando condições confiáveis de previsibilidades
cujas aplicações e utilizações cada vez mais frequentes torna a Matemática
imprescindível atualmente.
Assim podemos permitir que o aluno perceba que os conceitos não foram
dados escritos “numa tábua” por alguma divindade reveladora, mas que são frutos
do trabalho humano, da observação e da experimentação ou da elaboração mental
para obtenção de conclusões, da comparação e da crítica dos resultados obtidos, da
re-elaboração e da reacomodação dos conhecimentos construídos ao longo do
tempo.
172
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
- Números, operações e Álgebra;
- Medidas;
- Geometria;
- Tratamento da Informação.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA Buscar o desenvolvimento intelectual dos alunos, promovendo sua
autonomia, trabalhando a leitura e interpretação de textos matemáticos, ensinando a
expressar-se através da matemática, incentivando estratégias variadas de resolução
de problemas, habituando à procura dos porquês dos fatos
matemáticos, estimulando a argumentação.
CONTEÚDOS BÁSICOS
6º ANO 1º BIMESTRE
Números, operações e álgebra
Sistemas de numeração decimal e não decimal;
Números naturais e suas representações;
Conjuntos numéricos (naturais e racionais);
Operações com números naturais: adição, subtração, multiplicação, divisão,
radiciação e potenciação;
Elementos de geometria;
Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras planas;
Construções e representações no espaço e no plano;
Noções de geometria espacial.
Tratamento da Informação
Organização e descrição de dados;
Leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas,
diagramas, quadros e gráficos.
173
2º BIMESTRE
Números, operações e álgebra
Divisibilidade
Divisores e múltiplos;
Critérios de divisibilidade;
Números primos;
Decomposição de número natural;
Máximo divisor comum;
Mínimo múltiplo comum.
Tratamento da Informação
Organização e descrição de dados;
Leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas,
listas,diagramas, quadros e gráficos.
3° BIMESTRE
Números, operações, álgebra e números racionais na forma fracionária
Transformação de números fracionários em números decimais;
Adição, subtração, multiplicação e divisão de frações;
Porcentagem.
Tratamento da Informação
Organização e descrição de dados;
Leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas,
diagramas, quadros e gráficos.
4º BIMESTRE
Números, operações álgebra, e números racionais na forma decimal
Representação e leitura de números decimais;
Adição, subtração, multiplicação e divisão de números decimais.
Medidas
Organização do sistema métrico decimal e do sistema monetário;
Transformação das unidades de comprimento e tempo;
Noções de perímetro e área.
Tratamento da Informação
Organização e descrição de dados;
174
Leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas,
diagramas, quadros e gráficos.
7º ANO 1º BIMESTRE
Números, operações e álgebra
Conjuntos numéricos (naturais, inteiros e racionais);
Tratamento da Informação
Coleta, organização e descrição de dados;
Leitura, interpretação e representação de dados por meios de tabelas, listas,
diagramas, quadros e gráficos;
Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores de curvas e histogramas.
2º BIMESTRE
Números, operações e álgebra
Adição, subtração, multiplicação e divisão de frações;
Potenciação com números inteiros;
Medidas
Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na resolução de
problemas algébricos;
Geometria
Noções de geometria espacial;
Sólidos geométricos (poliedros, cilindro, cone e esfera).
3º BIMESTRE
Números, operações e álgebra
Juros e porcentagens nos seus diferentes processos de cálculo (razão, proporção,
fração e decimais);
As noções de variável e incógnita e a possibilidade de cálculo a partir da substituição
de letras por valores numéricos.
Coleta, organização e descrição de dados;
Leitura, interpretação e representação de dados por meios de tabelas, listas,
diagramas, quadros e gráficos;
Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores de curvas e histogramas.
175
4º BIMESTRE
Números, operações e álgebra
Noções de proporcionalidade: fração, razão, proporção, semelhança e diferença;
Grandezas diretamente e inversamente proporcionais;
Ângulos;
Fatoração de números primos.
Coleta, organização e descrição de dados;
Leitura, interpretação e representação de dados por meios de tabelas, listas,
Diagramas, quadros e gráficos;
Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores de curvas e histogramas.
8º ANO 1º BIMESTRE
Números, operações e Álgebra
Conjuntos numéricos;
Expressões numéricas.
2º BIMESTRE
Números, operações e Álgebra
Produtos notáveis.
Coleta, organização e descrição de dados;
Leitura, interpretação e representação de dados por meios de tabelas, listas,
diagramas, quadros e gráficos;
Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores de curvas e histogramas.
Medidas
Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na resolução de
problemas algébricos;
Capacidade e volume e suas relações.
Tratamento da Informação:
3º BIMESTRE
Números, operações e Álgebra
Equações e sistemas de equações de 1º grau;
176
Ângulos;
Fatoração.
4º BIMESTRE
Números, operações e Álgebra
Cálculo do número de diagonais de um polígono;
Frações algébricas.
Geometria
Condições de paralelismo e perpendicularidade;
Construção geométrica com uso de régua e compasso (figuras inscritas na
circunferência);
Classificação de poliedros e corpos redondos, polígonos e círculos;
Ângulos, polígonos e circunferências;
Classificação de triângulos;
Representação geométrica dos produtos notáveis.
9º ANO 1º BIMESTRE
Álgebra e Números
Revisão;
Números inteiros;
Equações do 1º grau;
Expressões numéricas;
Fatoração.
2º BIMESTRE
Números e Álgebra
Operações com radicais;
Potência;
Notação científica;
Equações incompletas do 2º grau.
3º BIMESTRE
Funções e Geometria
177
Equações completas do 2º grau (fórmula de Baskara);
Resolução de problema com equações do 2º grau;
Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na
resolução de problemas algébricas;
Teorema de Pitágoras;
Figuras semelhantes.
4º BIMESTRE
Geometria e Álgebra
Congruência e semelhança de figuras planas – Teorema de Talles;
Triangulo retângulos – relações métricas;
Condições de paralelismo e perpendicularidade;
Sistema de equações;
Círculos e cilindros;
Estatística e gráficos (coleta de dados, organização, leitura, construção e
interpretação).
Grandezas e Medidas
Relações métricas no triângulo retângulo;
Trigonometria no triângulo retângulo.
METODOLOGIA Resolução de problemas para auxiliar o aluno na apreensão dos conceitos e
propriedades;
História da matemática pode ser utilizada como alternativa metodológica para
o ensino de matemática não só no sentido de apresentar uma perspectiva histórica
da evolução dos conceitos, mas, sobretudo, porque oferece uma visão da evolução
da própria civilização;
Modelagem procurando recuperar o sentido holístico que permeia a
matemática. Não é possível explicar, conhecer, entender, manejar, lidar com a
realidade fora do contexto holístico;
Recursos tecnológicos (calculadora, computadores, softwares educativos e a
exploração de sites educacionais na internet) propiciando uma inserção para
convivência com os desafios do mundo contemporâneo.
178
AVALIAÇÃO A avaliação deve ser parte fundamental do processo ensino-aprendizagem,
tornando-se instrumento contínuo que deve ser reavaliado com objeto de diagnose
para o professor, aluno e escola.
Deve ser objeto de estímulo e avanço de conhecimento e tem a função de
reorientar os caminhos da ação educativa.
A avaliação deixa de ser um método contra o aluno e não estabelece o
professor com detentor do poder arbitrário de classificação e centralizador na
aprovação ou reprovação do educando.
Diante dessas considerações, o professor deve em sua prática:
- Deixar claro aos alunos os objetivos e critérios de avaliação e correção;
- Abrir debates sobre a necessidade de mudança;
- Auxiliar os educandos a superar as dificuldades apresentadas;
- Analisar se os instrumentos de avaliação estão de acordo com os objetivos,
conteúdos e habilidades desenvolvidas em sala;
- Reavaliar a sua prática em função dos resultados.
Dentro desse contexto, cabe ao aluno:
- Encarar a avaliação como instrumento de medida de sua evolução no processo;
- Sentir-se responsável no processo de aprendizagem, pois ele é que aprende.
Acreditamos que quanto mais o professor diversificar a avaliação e conseguir
interpretá-la como meio de análise juntamente com seus alunos, mais ele estará
contribuindo para a formação de cidadãos conscientes e competentes.
Propomos para o nosso trabalho docente as diferentes formas de avaliação:
- Provas escritas, individuais e em grupo;
- Provas em duas mais fases
- Trabalhos em grupo;
- Relatórios;
- Pesquisas que levem os trabalhos interdisciplinares enfocando a leitura e
interpretação;
- Resolução de problemas encontrados em revistas e jornais;
- Elaboração de problemas a partir de notícias e dados de jornais e revistas.
179
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARBOSA, J. C. Modelagem matemática e os professores: a questão da formação. Bolema: Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, n. 15, p. 5-23, 2001. BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma nova estratégia. São Paulo: Contexto, 2002. D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas em Matemática. São Paulo: Ática, 1991. GIOVANNI, J. R.; CASTRUCCI, B.; GIOVANNI Jr., J.R. A Conquista da Matemática. São Paulo: FTD, 2002. GUELLI, Oscar. A invenção dos números. São Paulo: Ática, 1992. (Contando a História da Matemática). IMENES, L. M.; LELLIS, M. Matemática. São Paulo: Scipione, 1997. LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14ª ed. São Paulo: Cortez, 2002. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Matemática. Curitiba: SEED, 2008. PIRES, C. C.; CURI, E.; PIETROPAOLO, R. Educação Matemática. São Paulo: Atual, 2002. PONTE, J. P., et al. Didática da Matemática. Lisboa: Ministério da Educação/Departamento do Ensino Secundário, 1997. LEM. - INGLES
PROPOSTA PEDAGÓGICA
A aprendizagem de uma língua estrangeira (LE), juntamente com a língua
materna, é um direito de todo cidadão. O distanciamento proporcionado pelo
envolvimento do aluno no uso de uma língua diferente o ajuda a aumentar sua
autopercepção como ser humano e cidadão. Ao entender o outro, pela
aprendizagem de uma língua estrangeira, ele aprende mais sobre si mesmo e sobre
180
um mundo plural, marcado por valores culturais diferentes e maneiras diversas de
organização política e social.
Os fatores históricos são importantes na compreensão dos principais
conhecimentos que se constituíram necessários para o ensino/aprendizagem de
uma LE, orientando ou interferindo no processo. No Brasil, foram diversos os
momentos históricos relevantes que constituíram a prática do ensino das línguas
estrangeiras. Assim, desde o período da colonização do nosso país, o ensino de LE
vem sofrendo mudanças em relação a importância dos diferentes idiomas, suas
metodologias e abordagens.
Atualmente a língua inglesa possui relevância, pois permiti o acesso à ciência
e à tecnologia moderna, à comunicação intercultural, ao mundo dos negócios, etc.
Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394,
determinou a obrigatoriedade de pelo menos uma língua estrangeira moderna
(LEM), escolhida pela comunidade escolar, no ensino fundamental.
OBJETIVOS GERAIS
Espera-se que com o ensino de LE que o aluno seja capaz de:
• Oportunizar aos alunos da escola pública a vivência de valores ligados à
cidadania, democratizando o acesso à aprendizagem de língua inglesa para a
comunicação e interação com grupos e culturas diferentes;
• Identificar no universo que o cerca as línguas estrangeiras que cooperam nos
sistemas de comunicação, percebendo-se como parte integrante de um
mundo plurilíngue e compreendendo o papel hegemônico que algumas
línguas desempenham em determinado momento histórico;
• Vivenciar uma experiência de comunicação humana, pelo uso de uma LE, no
que se refere a novas maneiras de se expressar e de ver o mundo, refletindo
sobre os costumes ou maneiras de agir e interagir e as visões de seu próprio
mundo, possibilitando maior entendimento de um mundo plural e de seu
próprio papel como cidadão de seu país e do mundo;
• Reconhecer que o aprendizado de uma ou mais línguas lhe possibilita o
acesso a bens culturais da humanidade construídos em outras partes do
mundo;
181
• Construir conhecimento sistêmico, sobre a organização textual e sobre como
e quando utilizar a linguagem nas situações de comunicação, tendo como
base os conhecimentos da língua materna;
• Construir consciência linguística e consciência crítica dos usos que se fazem
da língua estrangeira que está aprendendo;
• Ler e valorizar a leitura como fonte de informação e prazer, utilizando-a como
meio de acesso ao mundo do trabalho e dos estudos avançados;
CONTEÚDO ESTRUTURANTE O Discurso como prática social é o conteúdo estruturante da disciplina de
Língua Inglesa e os conteúdos básicos serão abordados a partir de gêneros
discursivos a serem trabalhados nas práticas discursivas.
Para definição dos conteúdos específicos é preciso levar em conta o princípio
da continuidade, mantendo uma progressão entre os anos através de uma
complexidade crescente. Deve-se, no ato da seleção de texto, analisar não só os
elementos linguísticos discursivos, mas principalmente fins educativos adequados à
faixa etária e que contemplem os interesses dos alunos.
É importante que os textos abordem os diversos gêneros textuais e de
variadas esferas de circulação que apresentem diferentes graus de complexidade de
estrutura linguística.
CONTEÚDOS BÁSICOS Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais LEITURA - Identificação do tema;
-Intertextualidade;
- Intencionalidade;
- Vozes sociais presentes no texto (8º e 9º);
- Léxico;
- Coesão e coerência;
- Funções das classes gramaticais no texto;
182
- Elementos semânticos;
- Discurso direto e indireto (9º);
- Emprego do sentido denotativo e corretivo no texto (9º);
- Recursos estilísticos ( figuras de linguagem);
- Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos
( como aspas, travessão, negrito);
- Variedade linguística;
- Acentuação gráfica;
- Ortografia.
ESCRITA - Tema do texto;
- Interlocutor;
- Emprego do sentido denotativo e corretivo no texto (9º);
- Finalidade do texto;
- Intencionalidade do texto;
- Intertextualidade;
- Condições de produção;
- Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
- Vozes Sociais presentes no texto (9º);
- Discurso direto e indireto;
- Léxico;
- Coesão e coerência;
- Funções das classes gramaticais no texto;
- Elementos Semânticos;
- Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
- Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos
(como aspas, travessão, negrito);
- Variedade linguística;
- Ortografia;
- Acentuação gráfica.
183
ORALIDADE - Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
- Adequação do discurso ao gênero;
- Turnos de fala;
- Variações linguísticas;
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
- Pronúncia;
- Vozes sociais presentes no texto (8º e 9º);
- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito (8º e 9º);
- Adequação da fala ao texto (7º e 9º).
6ª ANO 1º BIMESTRE
Temas
- Animais;
- Endereços;
- Família;
- Cumprimentos;
- Expressões idiomáticas.
2º BIMESTRE
- Cumprimentos;
- Adjetivo;
- Numerais cardinais;
- Expressões idiomáticas;
- Cores.
3º BIMESTRE
- Esportes;
- Adjetivo;
- Numerais cardinais;
- Pronomes;
- Verbo To Be;
184
- Cores.
4º BIMESTRE
- Profissões;
- Nacionalidades;
- Adjetivo;
- Verbo To Be;
- Atividades de interpretação e compreensão de texto.
7º ANO
1º BIMESTRE
- Cores
- Verbo To Be nas três formas;
- Substantivos;
- Pronomes indefinidos e definidos;
- Número ordinal e cardinal;
- Verbo To Have;
- Infinitivo;
- Atividades de interpretação e compreensão de texto.
2º BIMESTRE
- Lugares;
- Verbo To Be nas três formas;
- Substantivos;
- Número ordinal e cardinal;
- Presente simples;
- Atividades de interpretação e compreensão de texto.
3º BIMESTRE
- Verbo Can;
- Vestuários;
- Verbo To Be nas três formas;
- Substantivos;
- Interrogativos;
185
- Número ordinal e cardinal;
- Presente contínuo;
- Atividades de interpretação e compreensão de texto.
4º BIMESTRE
- Verbo To Be nas três formas;
- Simple past;
- Substantivos;
- Número ordinal e cardinal;
- Presente contínuo;
- Atividades de interpretação e compreensão de texto.
8º ANO 1º BIMESTRE
- Substantivos;
- Números;
- Pronomes;
- Presente simples;
- Atividades de interpretação e compreensão de texto.
2º BIMESTRE
- Lugares;
- Interrogativos;
- Relativos e reflexivos;
- Possessivos;
- Passado;
- Forma afirmativa, negativa e interrogativa (auxiliar);
- Atividades de interpretação e compreensão de texto.
3º BIMESTRE
- Caso genitivo;
- Relativos e reflexivos;
- Preposições;
- Verbo no modo imperativo;
186
- Atividades de interpretação e compreensão de texto.
4º BIMESTRE
- Advérbios;
- Verbo no modo imperativo;
- Futuro simples e imediato;
- Passado contínuo;
- Atividades de interpretação e compreensão de texto.
9º ANO 1º BIMESTRE
- Substantivo;
- Formação das palavras com utilização de prefixos e sufixos;
- Pronomes indefinidos;
- Tempo: presente perfeito e contínuo;
- Atividades de interpretação e compreensão de texto.
2º BIMESTRE
- Graus do adjetivo;
- Verbos: regulares e irregulares;
- Tempo: presente perfeito e contínuo;
- Passado e particípio;
- Atividades de interpretação e compreensão de texto.
3º BIMESTRE
- Verbos: regulares e irregulares;
- Voz ativa e passiva;
- Tempo: presente perfeito e contínuo;
- Passado e particípio;
- Sentenças condicionais;
- Atividades de interpretação e compreensão de texto.
4º BIMESTRE
- Verbos: regulares e irregulares;
187
- Tempo: presente perfeito e contínuo;
- Passado e particípio;
- Sentenças condicionais;
- Atividades de interpretação e compreensão de texto.
ENAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Leitura - Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros.
- Utilização de materiais diversos (fotos, gráficos, quadrinhos...) para interpretação
de textos.
- Análise dos textos levando em consideração o conhecimento prévio dos alunos, a
complexidade dos temas e as relações dialógicas.
- Questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto.
- Reconhecimento do estilo próprio de diferentes gêneros.
- Contextualização da produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época...
- Questões que levam o aluno a interpretar e compreender o texto.
- Leitura de outros textos para a observação da intertextualidade.
Oralidade - Apresentação de textos produzidos pelos alunos.
- Seleção de discursos de outros para análise dos recursos da oralidade como:
entrevista, cenas de desenhos, reportagem.
- Análise sobre o contexto social do uso do gênero oral selecionado.
- Análise dos recursos próprios da oralidade em seu uso formal e informal.
- Dramatização de pequenos diálogos.
Escrita - Discussão sobre o tema a ser produzido.
- Leitura de textos sobre o tema.
- Produção textual.
- Revisão dos argumentos das ideias e dos elementos que compõem o gênero.
- Re-estrutura e re-escrita textual.
188
- Reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.
Análise Linguística
-Estudo dos conhecimentos linguísticos a partir de gêneros selecionados para leitura
ou escrita e das dificuldades apresentadas pela turma.
- Leitura de textos diversos que permitam ampliar o domínio da língua.
AVALIAÇÃO A avaliação deve levar em conta toda e qualquer apropriação do conteúdo –
seja na fala, escrita, leitura e compreensão auditiva que leve o aluno a ser um
cidadão crítico capaz de compreender e enfrentar os desafios.
É preciso considerar as diferentes naturezas de avaliação que se articulam
com os objetivos específicos e conteúdos, respeitando as diferenças individuais.
Espera-se diversidade nos formatos de avaliação de modo a oferecer
diferentes oportunidades para que o aluno demonstre o seu crescimento cultural.
Sendo assim podemos concluir que a avaliação deverá ocorrer de forma
contínua, participativa e somatória, utilizando os seguintes critérios:
• empenho do aluno na execução das atividades propostas dentro ou fora da
sala de aula;
• leitura compreensiva do texto, levando em consideração a sua condição de
produção; informações explícitas no texto;
• opiniões dos alunos a respeito do que foi lido e estudado.
• conhecimento e utilização da língua estudada como instrumento de acesso a
informações de outras culturas e de outros grupos sociais;
• utilização adequada de discurso, de acordo com a situação de produção
(formal / informal);
• clareza nas ideias quando na produção de textos, atendendo as
circunstâncias de produção proposta;
• utilização adequada de recursos linguísticos, como o uso da pontuação, do
artigo, dos pronomes, etc;
• reconhecimento e ampliação de vocabulário.
189
Retomada de conteúdos analisados que apresentem dificuldades, envolvendo
temas com a mesma abordagem e verificação da aprendizagem quanto às ideias
relevantes, reforçadas através de novas atividades quando necessário (feedback).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 1998.
______. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais - ensino médio: língua estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 1999.
SEED. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira para a Educação
Básica, Curitiba, 2008.
25. PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO ARTE Entende-se a Arte como geradora de expressões sensíveis, que ao longo dos
séculos propicia ao homem a descoberta das grandes ideias, juntamente com a
apreciação de seus sentidos. Sabe-se que, através da arte, o ser humano pode
tornar visível ou sensível, seu pensamento, sentimento, percepção, que até em
determinado momento lhe era subjetiva, ou seja, a arte permite a troca de
expressões através da visão, tato, olfato, gustação, audição e intuição.
Na história humana e em todas as culturas, podemos constatar a presença da
arte, em objetos utilitários, rituais, expressões dramáticas e musicais.
Por isso é necessário que o indivíduo entre em contato com arte, apropriando-
se de saberes culturais e estéticos para sua formação e desempenho social.
190
Sabe-se que não existe arte sem pensamento racional, nem ciência sem
imaginação e sensibilidade. Tanto uma como a outra são ações criadoras, produtos
que expressam as representações de diferentes culturas no percurso da história.
É esperado que o ensino de artes, enquanto elemento envolvedor do ser
humano em todas as suas experiências sensoriais, perceptíveis, intelectuais,
proporcione ao homem algo mais que o simples fazer automatizado. Espera-se que,
através da arte, haja um crescente desenvolvimento da capacidade perceptiva e
expressiva junto à educação.
OBJETIVOS
Despertar a percepção em relação às condições contemporâneas,
empregando a arte como objeto de diferencial estético na apreensão do mundo;
· Entender a arte enquanto expressão dos sentimentos, como comunicação
sensorial, em que cada pessoa projeta e absorve informações do seu ponto de vista
existencial;
· Estabelecer relações entre a produção visual de um período e os reflexos na
sociedade desta época;
· Perceber a riqueza existente nos sons cotidianos, direcionando a ouvir ao apreciar
constante de produções sonoras, desenvolvendo também a capacidade de
improvisar;
· Levar o aluno à percepção de formas visuais, sonoras e gestuais, através do uso
da observação, imaginação e articulação dos elementos na estrutura formal;
· Experimentar e explorar as possibilidades de cada linguagem artística;
· Contextualizar a arte como fato histórico.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS 1º ANO Arte pré-histórica, características gerais da pintura, escultura, arquitetura:
Período Paleolítico
Período Neolítico
Período dos Metais
191
Arte no Egito – características principais da pintura, escultura, arquitetura:
Monumentos e obras mais famosas
Relação arte e religião
Sociedade Egípcia e Arte
Arte grega e romana:
Características gerais da arquitetura, escultura, pintura.
Principais obras e artistas da época
Comparação entre Grécia e Roma
Arte Bizantina:
Características principais
A influência da religião na arte
O trabalho minucioso dos mosaicos.
Principais obras bizantinas
Arte Românica e Arte Gótica:
Principais características
Diferenças sobre o estilo românico e o estilo Gótico
Obras mais famosa
Igrejas mais representativas dos dois estilos
Época e local onde mais deu os dois estilos
Revisão Geral:
Comparação entra adversas formas artísticas e sua época
Avaliação:
Através de provas objetivas e subjetivas
Apresentação de debates, seminários apresentações de trabalhos.
Apresentação de seminários, reflexões sobre os temas.
Leituras e análise de obras de arte.
Participação nas atividades propostas em sala de aula.
Reproduções dos trabalhos dos alunos bidimensionais e tridimensionais
Apresentações cênicas e plásticas.
192
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS
2º ANO Arte Renascentista:
Principais fatos que propiciaram o Renascimento
Características gerais da época
Características principais da pintura, escultura e arquitetura.
Artistas e obras principais, destacando Leonardo da Vinci
Precursores do Renascimento
Valores do Renascimento
Importância do Renascimento para a sociedade
Arte Barroca:
Época e local onde surgiu o Barroco
Principais características do Barroco Europeu
Obras e pintores mais famosos
Estilo barroco no Brasil
Principais artistas, obras da pintura, escultura, arquitetura.
Destacando Aleijadinho
Influência da arte na religião, sociedade.
Neoclassicismo:
Principais características
Obras e artistas principais
Influência da rate Grega no Neoclassicismo
Época e local onde surgiu o Neoclassicismo
Romantismo e Realismo:
Época e local onde surgiram os estilos
Características gerais da época
Principais características da pintura
Obras e artistas mais famosos
Revisão geral comparando os diversos estilos, através de gravuras.
193
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS 3º ANO Expressionismo
Fauvismo
Cubismo
Abstracionismo
Surrealismo
Características mais marcantes de cada tendência
Obras mais famosas
Artistas mais representativos
Influência do meio da arte
Arte no Brasil
Arte Barroca
Missão Francesa
Arte acadêmica
Arte moderna
Concretismo
Arte contemporânea
Semana da Arte Moderna de 1922 (Brasil)
Causa e consequências
Principais representantes
Características gerais da época
Obras de maior destaque
Importância da semana da arte moderna na sociedade brasileira
Revisão geral dos diversos estilos que foram estudados
Comparação entre as tendências
Conclusão geral.
Os conteúdos elencados em artes são os que contemplam os objetivos que
favoreçam aos alunos o interesse pela “aventura” de conhecer e fazer arte.
194
A arte pode ser aquilo que nos distingue dos outros. A arte é um modo de nos
aproximarmos dos outros e de nos integrarmos.
Os elementos plásticos, sonoros e teatrais têm como objetivo, alfabetizar o
educando (processo que tem início no ensino fundamental) o conscientizando
melhor da utilização desses elementos nas linguagens artísticas no cotidiano.
A partir do reconhecimento dos elementos das diferentes linguagens, será
necessário que o aluno aplique esses conceitos nas suas composições sonoras,
plásticas e teatrais.
O estudo da História da Arte será necessário para que o educando entre em
contato com as produções artísticas existentes no decorrer da História, ampliando
com isso o seu conhecimento artístico.
Através da expressão artística (teatro, música, dança e artes plásticas), têm,
as pessoas, a possibilidade de criar, melhorando a percepção em relação à
materiais da natureza e do mundo cultural, utilizando-se de técnicas e tecnologias
variadas, aplicando-as a essas composições, podendo incluir o conhecimento e
sensibilidade adquiridos através da História da Arte.
Os educandos da escola média, ao fazerem, analisarem, e apreciarem
artisticamente suas elaborações por meios das linguagens, aprendem a reconhecer
e compreender uma variedade de significado, de interferências culturais,
econômicas, políticas que aparecem nas manifestações culturais.
Através dos elementos da linguagem, da composição e da História da Arte, os
educandos estarão mais prontos a realizar, apreciar e analisar produções e
manifestações artísticas, tornando-as mais sensíveis, expressivas, comunicativas e
críticas no que diz respeito a sua vida e ao seu mundo.
Tem como proposta também colaborar com projetos educacionais de outras
disciplinas, bem como das especificidades de cada uma delas, proporcionando a
interdisciplinaridade e trânsito entre fronteira de conhecimento, objetivando uma
educação transformadora e responsável, preocupada com a formação e identidade
dos indivíduos.
Partindo do pressuposto que arte forma integralmente o homem adaptando-o
ao meio social, estimulando-o a uma atividade criadora diante de todas as
manifestações de vida, capacitando-o a se situar dentro da cultura de sua época,
tendo como objetivo integrador capacitar o aluno a reagir criativamente a novos
195
estímulos e à situações novas buscando a imaginação, originalidade,
espontaneidade, inventividade e concentração.
Segundo esta gama de possibilidades a arte não é apenas instrumental, deve
ser base de qualquer educação. Exatamente o desenvolvimento do raciocínio
espacial da linguagem gráfica e volumétrica, e a própria alfabetização visual é o que
possibilita uma global compreensão de qualquer conteúdo curricular.
Tendo os pressupostos teóricos como referência, devemos pensa na
metodologia que pode ser concebida como “A arte de dirigir o espírito na
investigação da verdade”, (FERREIRA, 1986). Este é o elemento da pedagogia que
está mais intimamente ligado à prática em sala de aula.
Quando se trata de metodologia, é preciso direcionar o pensamento para o
método a ser aplicado: para quem, como, porque e o quê. O trabalho em sala de
aula deve se pautar pela relação que o ser humano tem com a arte: sua relação é de
produzir arte, desenvolver um trabalho artístico ou de sentir e perceber as obras
artísticas. No espaço escolar, o objeto de trabalho é o conhecimento. Desta forma,
devemos contemplar na metodologia estas três dimensões, ou seja, devemos
estabelecer o eixo o trabalho artístico, que é o fazer; o sentir e perceber, que são as
formas de leitura e o conhecimento que fundamenta e possibilita ao aluno um
sentir/perceber e um trabalho mais sistematizado, superando o senso comum do
conhecimento empírico.
A seguir, apresentamos cada um desses três eixos, lembrando que os eixos
se constituem uma totalidade, podendo ser trabalhados separadamente ou
simultaneamente de forma que no final das atividades com conteúdos, todos tenham
sido trabalhados com os alunos.
1. Sentir e perceber Possibilitar aos alunos o acesso às obras artísticas para que possam se
familiarizar com as diversas formas de produção de arte. Envolve também a leitura
dos objetos da natureza e da cultura em uma dimensão estética.
O trabalho é de possibilitar o acesso e mediar esta leitura com o
conhecimento sobre arte, para que o aluno possa interpretar as obras de arte e a
realidade, transcendendo as aparências, aprendendo dessa forma parte da
totalidade da realidade social.
196
1. Conhecimento estético Este é o momento da cognição, quando a racionalidade opera para apreender
o conhecimento historicamente produzido sobre a arte.
A arte é estruturada por um saber, que tem uma origem, e que cada conteúdo
tem sua história. Isto deve ser conhecido para melhor compreensão por parte do
aluno; para que ele possa conhecer como se organizam as várias formas de se
produzir arte, e como a sociedade se estrutura historicamente.
3. Trabalho Artístico A prática artística é a expressão do aluno, é o momento do exercício, da
imaginação e da criação, pois o processo de produção do aluno ocorre quando ele
interioriza e se familiariza com os processos artísticos e humaniza os sentidos.
O momento de planejar as aulas com recursos e metodologias específicas
para cada um dos três eixos.
Em todos os momentos, é necessário tratar do conhecimento estético, para
que o aluno faça, sabendo o que e o porque está fazendo. Para complementar o
eixo sentir e perceber, é fundamental que os alunos tenham contato com as
produções culturais existentes como: teatro, festivais de música, visita em museus,
etc.
Neste trabalho, podemos perceber que os três eixos metodológicos foram
tratados na seguinte ordem metodológica: trabalho artístico, conhecimento estético,
sentir/perceber.
Estes três elementos se completam na medida que:
- A História da Arte é a “informação e formação estética de todas as classes sociais,
proporcionando à multiculturalidade brasileira uma aproximação de códigos culturais
de diferentes grupos”, (Ana M. Barbosa);
- O fazer artístico nos encaminha ao ato de criar. “Criar é basicamente formar. É
poder dar uma forma a algo novo. Em qualquer que seja o campo de atividade, trata-
se, nesse “novo”, de novas coerências que estabelecem para a mente humana,
fenômenos relacionados de modo novo e compreendidos em termos novos. O ato
criador abrange, portanto, a capacidade de compreender; e esta, por sua vez, a de
relacionar, ordenar, configurar, significar”, (Fayga Ostrower);
- A leitura da obra de Arte ajuda a decodificar os códigos visuais que foram feitos ao
longo da História, podendo apreciá-los ou não.
197
AVALIAÇÃO Entende-se a avaliação como um dispositivo que auxilia na consolidação do
ato pedagógico, diagnosticando a realidade para nela intervir e promover mudanças.
A avaliação está presente em todos os momentos do ato pedagógico, utilizando o
processo de produção e socialização do saber na escola.
Ao avaliar a aprendizagem do aluno, o professor está também avaliando a
qualidade do trabalho pedagógico realizado. E através de seus resultados, pode
identificar o nível das elaborações dos alunos e o tipo de dificuldades surgidas, para
que se elaborem situações didáticas e sequências de intervenções com os desafios
(perguntas, leituras, estudos do meio...) necessários à construção do conhecimento
pelos alunos, portanto, a avaliação é compreendida como processo de libertação do
automatismo e valorização do papel de mediador/provocador exercido pelo
professor.
A avaliação existe enquanto processa para contribuir no acompanhamento
dinâmico das situações de aprendizagem e assegurar oportunidades aos alunos
para permanecerem na escola, jamais para excluí-las.
Avaliar implica em conhecer o aluno, suas relações com a comunidade, os
significados que atribui aos conteúdos estudados, os objetivos previstos no projeto
pedagógico escolar. Desta forma, a escola pode delinear com sua comunidade
propostas de educação para formação de sujeitos autônomos e capazes de intervir
criticamente na realidade.
A avaliação precisa ocorrer a favor do aluno, sujeito do processo, aliada de
sua aprendizagem e desenvolvimento de sua auto-estima, gerando o desejo de
conhecer mais e fortalecendo seus vínculos com a escola.
No ensino de Artes, a recuperação paralela pretende oportunizar ao
educando uma nova chance de apresentar seu conhecimento em relação ao
assunto trabalhado.
Portanto, faz-se necessário observar atentamente a produção do aluno e o
seu respectivo interesse, cabendo a ele decidir em qual linguagem pretende se
manifestar para demonstrar que atingiu os objetivos pertinentes ao conteúdo, ou
seja, pode ser através do desenho/pintura/escultura, ou música, ou teatro, ou, ainda,
dança. Para desta forma valorizar toda e qualquer atuação artística.
198
A recuperação paralela é algo que deve acompanhar este processo, pois,
através dela, o aluno pode ampliar o conhecimento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AZEVEDO, F. de. A cultura brasileira. 5ª ed., revista e ampliada. São Paulo: Melhoramentos, editora da USP, 1971. BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991. BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei n° 5692/71: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. Brasília, 1971. BRASIL, Leis, decretos, etc. Lei n° 9394/96: Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. Brasília, 1996. FISCHER, Ernest. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. GOMBRICH, E. H. Arte e ilusão. São Paulo: M. Fontes, 1986. KOUOELA, I. D. Jogos teatrais. 4ª ed. São Paulo: Perspectiva, 2001. LOWENFELD, V.; BRITTAIN, L. W. Desenvolvimento da capacidade criadora. São Paulo: Mestre Jou, 1977. OSTROWER, Fayga. Criatividade e Processos de Criação. Petrópolis: Vozes, 1987. ______ Universos da arte. Rio de Janeiro: Campus, 1983. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG, 1992. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Arte. Curitiba: SEED, 2008. ________. Texto elaborado pelos participantes dos encontros de formação continuada. Orientações Curriculares Curitiba: SEED, 2003/2005, Mímeo. PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética. São Paulo: Martins Fontes, 1984. SCHAFFER, M. O ouvido pensante. São Paulo; Unesp, 1991. VYGOTSKY, Lev Semenovitch. Psicologia da arte. São Paulo: M. Fontes, 1999.
199
BIOLOGIA PROPOSTA CURRICULAR O estudo da Biologia tem como objeto o fenômeno da vida. Esse fenômeno
se caracteriza por um conjunto de processos organizados e integrados, interação
entre seus constituintes e os componentes do meio.
O papel da Biologia sendo dessa forma, o de colaborar para a compreensão
do mundo e suas transformações, situando o homem como indivíduo que age,
participa e integra o universo. Partindo dessa premissa, deve-se desenvolver no
educando o processo de construção do conhecimento numa perspectiva crítica,
intelectual e ética, levando-os a compreender as inter relações entre homem X
natureza X cultura, e daí, tomar decisões e interferir na realidade que o cerca.
A Biologia deve permitir a compreensão dos avanços tecnológicos
(biotecnológicos), considerando a bioética e o desenvolvimento sustentável, bem
como, sensibilizar o educando a respeito das consequências das ações humanas no
ambiente e do impacto negativo do sistema capitalista para a manutenção da vida
no planeta.
Portanto os conteúdos devem ser reais, dinâmicos, permitindo a
redescoberta, a reconstrução por parte do aluno. Atribuindo à educação a
propriedade condizente com a função social, fazendo com que ela promova o
desenvolvimento das potencialidades, o exercício consciente da cidadania, o desejo
de aprender e a curiosidade natural, poderemos eliminar a miséria e construir uma
sociedade mais justa.
Nesse processo em que a natureza tem sido a grande delineadora do
desenvolvimento sustentável, o uso racional dos recursos naturais pelo homem será
responsável pela sua sobrevivência e a dos ecossistemas. É necessário levar o
aluno a observar, comparar e classificar fatos e fenômenos, chegando a
generalizações e a compreensão, em novo nível de complexidade, de forma mais
elaborada do conhecimento já produzido e consequentemente, a um aproveitamento
mais racional do meio ambiente. Nesse contexto, a Biologia tem um papel
aglutinador das outras ciências, porque o ecossistema passa a ser analisado e
compreendido utilizando os conhecimentos da Química, Geografia entre outros.
200
Os conteúdos estruturantes de Biologia foram elaborados levando em
consideração quatro marcos conceituais, a saber:
- Pensamento biológico descritivo: método baseado na observação e descrição da
natureza;
- Pensamento biológico mecanicista: fraciona os organismos vivos em partes cada
vez mais especializadas e menores procurando compreender as relações, causas e
efeitos no funcionamento de cada uma de suas partes;
- Pensamento biológico evolutivo: modelo explicativo dos mecanismos evolutivos
vinculando-os ao material genético;
- Pensamento biológico de manipulação genética: compreender a estrutura físico-
química dos seres vivos e as consequentes alterações biológicas.
CONTEÚDOS ESTUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS 1 - Organização dos Seres Vivos Origem da vida
Evolução
Classificação dos Seres Vivos
Citologia
Ecologia (Conceitos básicos)
Histologia
Embriologia
Método Científico
Reprodução humana
Bioquímica celular
2 - Mecanismos Biológicos Características Morfofisiológicas dos Seres Vivos
3 – Biodiversidade: Classificação dos Seres Vivos
Ecologia
Genética
Evolução
Fisiologia animal / vegetal
4 - Implicações dos avanços biológicos no fenômeno da vida
Ecologia
Evolução
Genética
201
Biotecnologia
Bioética
OBJETIVOS GERAIS - Consolidar e aprofundar o aprendizado iniciado no Ensino Fundamental;
- Propiciar um aprendizado útil à vida e ao trabalho, no geral as informações e
conhecimentos transmitidos se transformam em instrumentos de compreensão,
interpretação, julgamento, mudança e pensão da realidade;
- Propor o educando para a cidadania no sentido universal e não apenas
profissionalizante, aprimorando-se como ser humano sensível, solidário e
consciente;
- Descrever processos e características do ambiente ou de seres vivos, observados
em microscópio ou a olho nu;
- Perceber e utilizar os códigos intrínsecos da Biologia;
- Apresentar suposições e hipóteses acerca dos fenômenos biológicos em estudo;
- Apresentar, de forma organizada, o conhecimento biológico apreendido, através
de textos, desenhos, esquemas, gráficos, tabelas, maquetes, etc;
- Conhecer diferentes formas de obter informações (observação, experimento,
leitura de texto e imagem, entrevista), selecionando aquelas pertinentes ao tema
biológico em estudo;
- Expressar dúvidas, ideias e conclusões acerca dos fenômenos biológicos;
- Ler e interpretar textos de interesse científico e tecnológico;
- Relacionar fenômenos, fatos, processos e ideias em Biologia, elaborando
conceitos, identificando regularidades e diferenças, construindo generalizações;
- Utilizar critérios científicos para realizar classificações de animais, vegetais etc;
- Relacionar os diversos conteúdos conceituais de biologia (lógica interna) na
compreensão de fenômenos;
- Estabelecer relações entre parte e todo de um fenômeno ou processo biológico;
- Selecionar e utilizar metodologias científicas adequadas para a resolução de
problemas, fazendo uso, quando for o caso, de tratamento estatístico na análise de
dados coletados;
- Formular questões, diagnósticos e propor soluções para problemas apresentados
utilizando elementos da Biologia;
202
- Utilizar noções e conceitos da Biologia em novas situações de aprendizado
(existencial ou escolar);
- Relacionar o conhecimento das diversas disciplinas para o entendimento de fatos
ou processos biológicos (lógica externa);
- Reconhecer a Biologia como um fazer humano, e, portanto, histórico, fruto da
conjunção de fatores sociais, políticos, econômicos, culturais, religiosos e
tecnológicos;
- Identificar a interferência de aspectos místicos e culturais nos conhecimentos do
senso comum relacionados a aspectos biológicos;
- Reconhecer o ser humano como agente e paciente de transformações intencionais
por ele produzidas no seu ambiente.
- Julgar ações de intervenção, identificando aquelas que visam a preservação e
implementação da saúde individual, coletiva e do ambiente;
- Identificar as relações entre o conhecimento científico e o desenvolvimento
tecnológico, considerando a preservação da vida, as condições de vida e as
concepções de desenvolvimento sustentável.
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS
1º ANO 1º BIMESTRE
ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS:
Teorias sobre origem da vida:
Criacionismo.
Abiogênese.
Panspermia.
Big Bang.
Evolução química.
Biogênese.
EVOLUÇÃO:
Lamarckismo.
203
Darwinismo.
BIOQUÍMICA CELULAR:
Substâncias inorgânicas:
Água e suas funções.
Sais Minerais: solúveis e insolúveis.
Substâncias orgânicas:
Vitaminas: Lipossolúveis e Hidrossolúveis.
2º BIMESTRE
Carboidratos: Monossacarídeos, Oligossacarídeos e Polissacarídeos.
Lipídeos: Glicerídeos, Cerídeos e Esteróides.
Proteínas e suas funções.
Enzimas.
MECANISMOS BIOLÓGICOS:
CITO
LOGIA:
Histórico.
Célula animal e vegetal e suas organelas:
Membrana Plasmática.
Osmose.
Difusão.
Difusão facilitada.
Transporte ativo.
Endocitose.
Exocitose.
Citoplasma.
Citoesqueleto.
Ribossomos.
Retículo endoplasmático.
Complexo golgiense.
Lisossomos.
Peroxissomos.
204
Mitocôndrias,
Vacúolos.
Plastos (Leucoplastos, Cloroplastos)
3º BIMESTRE
NÚCLEO:
Ácidos nucléicos: ácido desoxirribonucléico (DNA) e ácido ribonucléico (RNA).
Diferenças entre o DNA e o RNA.
Sistemas Biológicos:
Anatomia.
Morfologia.
Fisiologia.
Divisões celulares: mitose e meiose.
Embriologia: ovulogênese e espermatogênese.
4º BIMESTRE
Respiração celular: fermentação e respiração aeróbica.
Fotossíntese: etapa fotoquímica e Química.
IMPLICAÇÕES DOS AVANÇOS BIOLÓGICOS NO FENÔMENO VIDA:
Organismos geneticamente manipulados.
Terapia genética.
BIODIVERSIDADE:
Ecologia: conceitos:
Espécie.
Habitat.
Nicho ecológico.
População.
Comunidade.
Biosfera.
Cadeia alimentar.
205
CONTEÚDOS ESTRUTRANTES E ESPECÍFICOS
2º ANO ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS:
Seres Aeróbicos e Anaeróbicos.
Nutrição Heterotrófica e Autotrófica.
Reprodução Sexuada e Assexuada.
Vírus.
Antígeno e Anticorpo.
Vacina e Soro.
Classificação dos seres vivos:
Sistemática.
Taxonomia.
Espécie: definição por Lineu.
Filogenia.
Espécie: definição por Darwin.
Caracteres análogos.
Caracteres Homólogos.
Reino Monera.
Reino Proctista.
Reino Fungi.
Reino Animalia (Invertebrados):
Filo Porifera.
Filo Cnidaria.
Filo Platyhelminthes
Filo Nemathelminthes.
Filo Annelida.
Filo Mollusca.
Filo Echinodermata.
Filo Arthropoda:
Classe Insecta.
Classe Arachnida.
Classe Crustácea.
Classe Diplopoda.
206
Classe Quilopoda.
Espécies exóticas.
Reino Plantae:
Algas.
Briófitas.
Pteridófitas.
Gimnospermas.
Angiospermas:
Órgãos vegetativos: raiz, caule e folha.
Órgãos reprodutivos: flor, fruto e semente.
BIODIVERSIDADE:
Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e a interdependência com
o ambiente.
ECOLOGIA: conceitos
Espécie.
Habitat.
Nicho ecológico.
População.
Comunidade.
Biosfera.
Relações Ecológicas
Cadeia alimentar.
Equilíbrio Ecológico.
CONTEÚDOS ESTRUTRANTES E ESPECÍFICOS 3º ANO Organização dos Seres Vivos
Mecanismos Biológicos
Biodiversidade
Implicação dos avanços biológicos no fenômeno vida
Genética
207
Evolução
Ecologia
Revisão de mitose e meiose.
Visão Histórica da Genética.
Conceitos e fundamentos básicos da Genética.
Genética Mendeliana e suas aplicações
Variações da Genética Mendeliana
Tipagem sanguínea.
Herança ligada ao sexo.
Anomalias cromossômicas.
Aplicações da Genética: transgênicos, células tronco, clonagem e fertilização “in
vitro”.
Conceitos básicos em ecologia.
Relações dos seres vivos com o meio ambiente.
Relações Alimentares: cadeias, teias e pirâmides.
Matéria e energia nos ecossistemas.
Relações intra e inter-específicos.
Impacto ambiental e interferência do homem nos ecossistemas.
Teorias evolutivas.
Evidencias evolutivas.
Especiação.
Evolução humana.
METODOLOGIA Compreender o conhecimento científico e o tecnológico como resultados de
uma construção humana, inseridos em um processo histórico e social.
Compreender a ciência e a tecnologia.
Selecionar e utilizar instrumentos de medição e de cálculo, utilizar escalas,
fazer estimativas, elaborar hipóteses e interpretar resultados.
Reconhecer, utilizar, interpretar e propor modelos explicativos para fenômenos ou
sistemas naturais ou tecnológicos.
Articular, integrar e sistematizar fenômenos e teorias dentro de uma ciência,
entre as várias ciências e áreas de conhecimento.
208
- Leitura e interpretação de textos;
- Resolução de exercícios;
- Exposição de notícias de jornais e revistas a exemplo do dia a dia do aluno;
- Debates;
- Filmes;
- Seminários;
- Projetos;
- Aula prática de laboratório;
- Palestras ministradas por profissionais da área;
- Uso da Internet;
- Uso do rádio/CD;
- Uso de transparência;
- Passeio ecológico.
AVALIAÇÃO A avaliação será desenvolvida utilizando-se de vários instrumentos avaliativos
onde serão priorizados os aspectos qualitativos aos aspectos quantitativos;
Será contínua e diagnóstica, não somente para diagnosticar o que o aluno
aprendeu, mas sobretudo, verificar se ele é capaz de aplicar o que aprendeu na
resolução de problemas (problematização);
- Resolução de exercícios em sala de aula e em casa;
- Participação ativa e criativa em sala de aula;
- Trabalhos individuais e/ ou grupo;
- Pesquisas;
- Seminários;
- Relatórios de atividades práticas;
- Provas individuais.
A princípio faz-se uma sondagem dos conceitos não assimilados e em
seguida, recupera-se os mesmos e a partir desta realização será proposta uma
prova substitutiva ou atividades diversificadas.
A recuperação será feita através da prova substitutiva ou atividades
diversificadas;
209
A avaliação será desenvolvida utilizando-se de vários instrumentos avaliativos
onde serão priorizados os aspectos qualitativos dos aspectos quantitativos;
Será contínua e diagnóstica, não somente para diagnosticar o que o aluno
aprendeu, mas, sobretudo, verificar se ele é capaz de aplicar o que aprendeu na
resolução de problemas (problematização).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMABIS, José Mariano e outros. Biologia. São Paulo: Ed. Moderna, 2004 BIOLOGIA/Vários autores. Curitiba: SEED-PR, 2006. KRASILCHIK, Myriam. Prática de Ensino de Biologia. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2005. PAULINO. Wilson Roberto. Biologia. São Paulo: Ática, 2005. SANTOS, Maria Ângela. Biologia Educacional. São Paulo: Ática, 2005. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Biologia. Curitiba: SEED, 2008. EDUCAÇÃO FISICA PROPOSTA CURRICULAR A Educação Física pretende refletir sobre as necessidades atuais de ensino,
superando uma visão fragmentada de homem. Essa proposta tem como fundamento
geral o materialismo histórico cujos princípios apresentam uma profunda reflexão
crítica a respeito das estruturas sociais e suas desigualdades, inerentes ao
funcionamento da sociedade através de uma proposta interdisciplinar.
Para que isto se efetive, a disciplina adota conteúdos estruturantes que dão
conhecimentos de grande amplitude, conceitos ou práticas, que identificam e
organizam os campos de estudo da educação física escolar, sendo considerados a
base fundamental para a compreensão de seu objeto de estudo, estes conteúdos
são constituídos historicamente e legitimados socialmente.
No Ensino Médio os conteúdos estruturantes adotados são: a ginástica, o
esporte, a dança, a luta e os jogos. Estes conteúdos estruturam o ato educativo
210
justamente devido à capacidade de abstração dos alunos e complementa a
construção de sua expressividade corporal.
A partir dos conteúdos específicos da Educação Física apontam-se alguns
elementos articuladores que integram e interligam as práticas corporais, objetivando
maior aprofundamento e diálogo com as diferentes expressões do corpo. Os
elementos articuladores são: a desportivização, a mídia, a saúde, o corpo, a tática e
técnica, o lazer e a diversidade.
OBJETIVO GERAL A Educação Física deve proporcionar ao educando conhecimentos teórico-
práticos com base científica, para que ele possa usufruir os mesmos de forma crítica
e autônoma, objetivando melhorias na qualidade de vida através das diferentes
práticas de atividade física, exercício físico, esporte, dança, ginástica, luta e jogos.
Portanto, a Educação Física deve contribuir para a formação de um cidadão capaz
de tomar decisões, partindo da lógica racional que transcende para o lúdico e para o
sensível; este cidadão deve ser crítico, sujeito a ações e movimentos consciente de
que seu corpo age, brinca, aperfeiçoa, dança, segue modelos, adoece e socializa-
se.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ESPORTES
DANÇA
GINÁSTICAS
JOGOS E BRINCADEIRAS
LUTAS
CONTEÚDOS BÁSICOS 1º ANO Esporte de rendimento e esporte como lazer
Esportes Coletivos
Regras oficiais e sistemas táticos
Jogos de Tabuleiro
211
Jogos Cooperativos
Danças de rua
Ginástica de Academia
Ginástica Geral
Lutas com aproximação
Nutrição, Saúde e prática esportiva
CONTEÚDOS BÁSICOS 2º ANO Esportes Coletivos
Relação Esporte e lazer
Função social do esporte
Doping e recursos ergogênicos
Dinâmica de grupo através de jogos cooperativos
Organização de campeonatos
Diferentes tipos de danças
Fundamentos da ginástica
Classificação da ginástica
Grupos musculares, resistência muscular, diferença entre resistência e força, tipos
de força
Fontes energéticas
Lutas X artes marciais
CONTEÚDOS BÁSICOS 3º ANO Esportes coletivos
Esporte e Mídia
Esporte e Ciência
Jogos cooperativos
Diferentes tipos de dança
Ginástica X sedentarismo
212
Desvios posturais
Aptidão física
Frequência cardíaca
Fonte metabólica e gasto energético
Histórico e aspectos filosóficos das lutas
METODOLOGIA Os conteúdos da disciplina de Educação Física deverão ser administrados de
maneira que haja uma interlocução dos conteúdos estruturantes e os articuladores,
a cada ano os conteúdos devem ter profundidade e complexidade, para que o aluno
tenha uma apreensão crítica dos esportes, da ginástica, da dança, da luta e jogos
que compõem a especificidade da disciplina, a aula pode ser organizada em três
momentos: no primeiro, o professor faz uma proposição do que vai ser executado,
no segundo partem para a execução e finalmente e uma reflexão sobre o que foi
executado.
Os conteúdos específicos do primeiro ano ao terceiro ano são os mesmos,
porém a cada ano terão maior amplitude, complexidade e aprofundamento.
- Noções fisiológicas utilizar-se-ão de meios que fundamentam os temas abordados
a partir de aulas teóricas (perguntas, questionamentos, debates e etc.),
contextualizando os assuntos trabalhados de maneira a promover uma formação
para a autonomia e a criticidade;
- Utilizar-se de atividades em grupo, pesquisas e apresentações de trabalhos, para
que seja possível o debate sobre temas sociais contemporâneos, bem como relato
das discussões realizadas;
- Utilizar-se da leitura e produções de textos que auxiliam o aluno a formar conceitos
próprios a partir do seu entendimento da realidade bem como relatá-los com clareza
e coerência;
- Os esportes devem ser trabalhados através de uma práxis, onde suas raízes
históricas, concepções e evolução social, são levantadas e debatidas;
- Incentivar a criação e modificação de regras e táticas dos jogos e esportes, onde
os alunos participem democraticamente;
- A consciência corporal deverá ser trabalhada de forma que o aluno possa aprender
213
a lidar com as situações do dia-a-dia, a partir das noções que possui de seu corpo,
através de aulas teórico-práticas do conhecimento e desenvolvimento humano, de
forma criativa e reflexiva;
- As formas ginásticas devem ser trabalhadas através de seu conhecimento
histórico, suas origens e a prática através de movimentos criativos e coreografados
com música ou não;
- As lutas podem ser abordadas desde sua origem, evolução e necessidade
histórica;
- Organização de eventos que possibilitem a participação ativa dos alunos, no
desenvolvimento na aplicação das atividades.
AVALIAÇÃO O processo avaliativo deverá ser contínuo, permanente e cumulativo,
permitindo a organização e reorganização do trabalho escolar.
O aluno deve ser avaliado nas dimensões: conceitual; cultural; histórica;
social; etc. A avaliação levará em conta a participação, interesse, motivação das
manifestações corporais, auto e hetero-avaliação.
A recuperação paralela é feita quando, se observa que os alunos não
compreenderam o conteúdo tanto teórico como prático. O conteú
do é retomado através de explicação ou execução dos mesmos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SEED - Diretrizes Curriculares de Educação Física para o Ensino Fundamental. Versão Preliminar, Curitiba, julho 2007. SEED - Livro Didático Público, Educação Física – Ensino Médio, Curitiba, 2007. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Educação Física. Curitiba: SEED, 2008.
214
FILOSOFIA
PROPOSTA CURRICULAR Atualmente, considera-se que a Filosofia pode se realizar tendo como ponto
de partida as interfaces com as disciplinas de História, Ciências, Arte e Literatura,
com intuito de compreendê-las melhor e de um modo mais amplo, apresentando-se
tanto como conteúdo filosófico, quanto como ferramenta que possibilita o
desenvolvimento do educando com um estilo próprio de pensamento.
Estes conteúdos, denominados estruturantes e específicos, ficaram assim
estabelecidos a partir do resgate do referencial teórico metodológico construído na
Diretriz Curricular de Filosofia, tendo como ponto de referência a História da Filosofia
e seu Ensino, buscando se localizar nos principais problemas a tratar com os
estudantes do Ensino Médio.
A Diretriz Curricular de Filosofia indica possíveis recortes a partir de
problemas sobre os quais cada conteúdo estruturante nos remete a pensar,
propondo, então, que a disciplina de Filosofia tem a função de articulação cultural
seguida de articulação do indivíduo enquanto personagem social, uma vez se
reconhecido que devemos entender que o autêntico processo de socialização requer
consciência e compreensão da identidade social, bem como uma análise crítica da
relação homem/mundo. A Filosofia procura tornar vivo o espaço escolar, em que
sujeitos exercitam a inteligência buscando no diálogo e no embate entre as
diferenças a sua convivência e a construção da sua história.
OBJETIVOS GERAIS - Introduzir o aluno do Ensino Médio de forma pluridimensional e democrática,
oferecendo-lhe a possibilidade de compreender a complexidade do mundo
contemporâneo com suas múltiplas particularidades e especializações;
- Viabilizar interfaces com outras disciplinas para que o aluno compreenda a
Linguagem, Literatura, História, Ciências e Arte de uma forma ampla e crítica;
- Propiciar ao aluno um espaço de criação e provocação do pensamento original, da
busca, da compreensão, da imaginação da investigação, bem como da criação de
conceitos para que tome contato com os problemas filosóficos atuais;
215
- Criar conceitos, unindo a Filosofia e o filosofar como atividades indissociáveis que
darão vida ao ensino de “Filosofia”;
- Conscientizar o aluno de seu papel na sociedade e na construção de consensos
com relação à política do país;
- Aprender a articular os problemas da vida atual, relacionando-os com a filosofia da
vida.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES 1º ANO Mito e filosofia
Teoria do Conhecimento
Ética
Filosofia Política
1º BIMESTRE
MITO E FILOSOFIA
Saber Mítico
Saber Filosófico
Relação mito e filosofia
Atualidade do Mito
O que é filosofia
TEORIA DO CONHECIMENTO (I)
Possibilidade do Conhecimento
As formas de conhecimento
Filosofia antiga
Os primeiros filósofos
De Tales a Empédocles
2º BIMESTRE
TEORIA DO CONHECIMENTO (II)
Os Sofistas e a arte da persuasão
216
Sócrates e o Conhece-te a ti mesmo
O dois mundos de Platão
O mundo sensível de Aristóteles
Introdução a Lógica
3º BIMESTRE
ÉTICA
Filosofia pós-socrática
Filosofia no período helenístico
Filosofia e cristianismo: Patrística e a Escolástica
Ética e moral
Pluralidade Ética
Ética e violência
Amizade
Razão, desejo e vontade
4º BIMESTRE
Antropologia Filosófica
Natureza e cultura
Linguagem
Trabalho (alienação)
Felicidade e morte
FILOSOFIA POLÍTICA
Os gregos e o surgimento da política
Política e Ética
A política em Aristóteles
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS
2º ANO Mito e filosofia
217
Teoria do Conhecimento
Ética
Filosofia Política
Filosofia da Ciência
1º BIMESTRE
MITO E FILOSOFIA
Saber Mítico
Saber Filosófico
Relação mito e filosofia
Atualidade do Mito
O que é filosofia
TEORIA DO CONHECIMENTO
Possibilidade do Conhecimento
As formas de conhecimento
Filosofia antiga
Os primeiros filósofos
De Tales a Empédocles
Os Sofistas e a arte da persuasão
Sócrates e o Conhece-te a ti mesmo
2º BIMESTRE
O dois mundos de Platão
O mundo sensível de Aristóteles
A Lógica Aristotélica
Noções Básicas de lógica: Verdade e Validade
ÉTICA
Filosofia pós-socrática
Filosofia no período helenístico
Filosofia e cristianismo: Patrística e a Escolástica
3º BIMESTRE
218
Conceitos da ética
O surgimento da consciência moral
O problema da liberdade
Teorias éticas ao longo da história
Pluralidade Ética
Ética e violência
Amizade
Razão, desejo e vontade
FILOSOFIA POLÍTICA
Os gregos e o surgimento da política
Política e Ética
A política em Aristóteles
A política em Maquiavel
4º BIMESTRE
FILOSOFIA DA CIÊNCIA
Conceitos Básicos
O progresso da ciência
Ciência e senso comum
As três principais concepções de ciência
Ciência antiga e medieval
Revolução científica sec. XVII
O método das ciências naturais
O método das ciências humanas
O problema do uso das ciências
Bioética
CONTEUDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS
3º ANO Mito e filosofia
Teoria do Conhecimento
Ética
219
Filosofia da ciência
Estética
1º BIMESTRE
MITO E FILOSOFIA
Saber Mítico
Saber Filosófico
Relação mito e filosofia
TEORIA DO CONHECIMENTO
Filosofia antiga
Os primeiros filósofos
De Tales a Empédocles
Os Sofistas e a arte da persuasão
Sócrates e o Conhece-te a ti mesmo
O dois mundos de Platão
O mundo sensível de Aristóteles
A Metafísica Aristotélica
2º BIMESTRE
ÉTICA
Filosofia pós-socrática
Filosofia no período helenístico
Filosofia e cristianismo: Patrística e a Escolástica
O surgimento do Racionalismo
O Empirismo e a experiência sensível
O Criticismo Kantiano
Razão, desejo e vontade
3º BIMESTRE
Panorama da filosofia contemporânea, Nietzsche
Fenomenologia, existencialismo
Escola de Frankfurt
Foucault
220
Filosofia da linguagem
Pragmatismo
Pós-modernidade
FILOSOFIA DA CIÊNCIA
Conceitos Básicos
O progresso da ciência
Ciência e senso comum
As três principais concepções de ciência
Ciência antiga e medieval
Revolução científica sec. XVII
O método das ciências naturais
O método das ciências humanas
O problema do uso das ciências
Bioética
4º BIMESTRE
ESTÉTICA
História do conceito e questões originárias
Cultura e arte
Arte como forma de pensamento
Significação
Concepções estéticas
O Universo das artes
A questão do belo nos vários períodos históricos
O juízo de gosto na Filosofia
O sentimento do belo em Kant
METODOLOGIA O trabalho do professor em sala de aula assegurará ao estudante a
experiência do específico da atividade filosófica, praticando e refazendo o percurso
221
filosófico, propondo problematizações, leituras filosóficas, análises de textos,
organizações de debates, pesquisas e sistematizações através de:
· Vídeo;
· Música;
· Textos complementares;
· Trabalho em grupo;
· Trabalho com pesquisas;
· Questionamentos para debates;
· Criatividade e imaginação;
· Elaboração de Conceitos partindo do pensamento original;
· Argumentação crítica;
· Investigação de conceitos;
· Experiência pessoal e subjetiva com atividades reflexivas de compartilhamento no
processo de construção de conceitos e valores de uma forma crítica e investigativa;
Reflexão sobre problemas com significados históricos e sociais, estudados e
generalizados com textos filosóficos com intuito de obterem subsídios para que
possam pensar o problema, pesquisar, fazer relações e criar conceitos;
· Recorrendo à história da filosofia e aos clássicos, em que o estudante se defronta
com diferentes maneiras de enfrentar o problema e com as possíveis soluções já
elaboradas que embora não resolvam o problema, porém orientam a discussão;
· Análise dos problemas sociais da atualidade para que assim possa dialogar com a
vida em uma abordagem contemporânea;
· Construção do próprio discurso filosófico, partindo de problemas atuais ocorridos
na sociedade dentro das esferas municipal, estadual, nacional e internacional, tais
como: violência, drogas, etnias, crime organizado, miséria, diferenças de classes
sociais, trabalho, democracia, direitos e deveres do cidadão conforme Declaração
Universal dos Direitos Humanos; Agricultura;Indústria; Meio Ambiente; Política
brasileira; Valores: respeito mútuo, honestidade, família, solidariedade, cooperação,
etc;
· Colocando em discussão e/ou debate textos filosóficos que ajudou os filosóficos a
entender e analisar filosoficamente o problema em questão, trazendo-o para o
presente com objetivo de fazer entender o que ocorre hoje e como podemos, a partir
da Filosofia, entender os problemas de nossa sociedade e aprender criar situações
para agir sobre os mesmos para assim ocorrer mudanças e transformações;
222
· Dissertação;
· Produção de textos;
· Utilização do livro didático, uma vez que o mesmo se encontra incorporado dentro
de seus limites e possibilidades nos quatro momentos do Ensino de Filosofia: A
sensibilização; A Problematização; A Investigação e a Criação de Conceitos;
· Consulta ao acervo da Biblioteca da escola;
· Consulta ao Portal Dia-a-Dia Educação, explorando os recursos de estudo e
pesquisa lá disponíveis.
AVALIAÇÃO A Filosofia como prática, como discussão com o outro, como construção de
conceitos, encontra seu sentido na experiência de pensamento filosófico. Entende-
se por experiência esse acontecimento inusitado que o educador pode propiciar,
preparar, porém, não determinar e, menos ainda, avaliar ou medir.
A avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica de subsidiar e
redirecionar o curso da ação no processo de ensino-aprendizagem, enfocando a
garantia da qualidade do ensino, enquanto professores, estudantes e instituição
escolar, os quais realizam a construção coletivamente.
O ensino de filosofia é, acima de tudo, um grande desafio, no qual a avaliação
feita pelo professor deverá respeitar as posições e argumentações do aluno.
A recuperação paralela será realizada, após a retomada de cada conteúdo
estudado e será feita continuamente de forma diversificada.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASPIS, R. O professor de Filosofia: o ensino da Filosofia no Ensino Médio como experiência filosófica. In: CADERNOS CEDES, n° 64. A Filosofia e seu ensino. São Paulo: Cortez; Campinas, CEDES, (2004). BACHELARD, G. O ar e os sonhos. Ensaios sobre a imaginação do movimento. Tradução Antônio de Pádua Danesi. São Paulo: Martins Fontes, 1990. BRASÍLIA, Secretaria de Educação Básica. Orientações Curriculares do Ensino Médio. Brasília: MEC/SEB, 2004.
223
CORBISIER, R. Introdução à Filosofia. Vol 1. 2 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1986. DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é Filosofia? Tradução de Bento Prado Jr. E Alberto Alonso Muñoz. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992. 288 p. (Coleção Trans.) – Título original: Qu’est-ce que la philosophie? GALLO, S.; KOHAN, W. O. (Orgs.). Filosofia no Ensino Médio. Petrópolis: Vozes, 2000. LANGON M. Filosofia do ensino de Filosofia. In: Gallo, S.; CORNELLI, G.; DANELON, M. (Org.) Filosofia do ensino de Filosofia. Petrópolis: Vozes, 2003. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Filosofia.Curitiba: SEED, 2008
REALE, G.; ANTISERI, D. História da Filosofia: Patrística e Escolástica. São Paulo: Paulus, 2003. FÍSICA PROPOSTA CURRICULAR O conhecimento dos fenômenos físicos é indispensável à formação do jovem,
devido ao grande desenvolvimento científico e tecnológico do mundo atual e
também pelo fato de que o mundo da Física está constantemente presente em
nossas vidas.
O papel da Escola é promover a compreensão da evolução dos sistemas
físicos, as aplicações e suas influências na sociedade. Para tanto, é essencial que o
conhecimento físico seja explicitado como um processo histórico, objeto de contínua
transformação e associado a outras formas de expressão e produção humana.
Para atingir as metas propostas podemos desenvolver os conteúdos no âmbito do
estudo do Movimento, da Termodinâmica e do Eletromagnetismo que permitem o
aprofundamento, as contextualizações e relações interdisciplinares, o domínio dos
avanços tecnológicos e as perspectivas de futuro.
224
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS Buscou-se uma seleção de conteúdos que oportunize aos estudantes a
formação de uma ideia de ciência que o capacite a atuar no seu meio e na
sociedade, mas também que seja capaz de questionar e se autoquestionar, diante
dos fatos científicos. Esses conteúdos (relação abaixo) são básicos, isto é,
fundamentais para a compreensão de cada estruturante, portanto, do quadro teórico
da física.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS 1º ANO 1º BIMESTRE
Grandezas e Notação Científica
Estudo dos Movimentos
Movimento Uniforme
Aceleração
Movimento Uniformemente Variado
Objetivos
Aproximar o aluno da Física
Compreender o conceito e suas aplicações
Compreender o fenômeno e suas aplicações
Conceituar e caracterizar o movimento
2º BIMESTRE
Leis de Newton
Inércia: Primeira Lei de Newton
Força, massa e aceleração: Segunda Lei de Newton
Ação e reação: Terceira Lei de Newton
Algumas aplicações das leis de Newton
Objetivos
Compreender o conceito e suas aplicações
225
Compreender o fenômeno e suas aplicações
Conceituar e caracterizar os Princípios das Leis de Newton
3º BIMESTRE
Forças
Trabalho de uma força
Potencia e Rendimento
Energia e Trabalho
Objetivos
Compreender o conceito e suas aplicações
Compreender o fenômeno e suas aplicações
Conceituar e caracterizar os Princípios da Força
4º BIMESTRE
Energia Cinética
Energia Potencial:
Gravitacional e Elástica
Conservação da quantidade de movimento
Estática: Equilíbrio
Hidrostática: Pressão e Empuxo
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS
2º ANO 1º BIMESTRE
TERMODINÂMICA
Apresentação do curso
Temperatura e suas Medidas
Dilatação Térmica
Calor e suas formas de transferência
Calor sensível e Calor latente
Objetivos
226
Aproximar o aluno da Física
Compreender o conceito e suas aplicações
Compreender o fenômeno e suas aplicações
Conceituar e caracterizar o calor
2º BIMESTRE
TERMODINÂMICA
Trocas de Calor
Equação Fundamental da Calorimetria
Capacidade Térmica
Curvas de Aquecimento
Transmissão de Calor
3°BIMESTRE
TERMODINÂMICA
Lei de Boyle – Mariotte
Lei de Gay Lussac
Lei de Charles
Equação Geral dos Gases
4º BIMESTRE
TERMODINÂMICA
Energia Interna
Trabalho em um sistema
Primeiro principio da termodinâmica
Segundo principio da termodinâmica
Ciclo de Carnot
CONTEUDOS ESTRUTURANTES E ESÉCIFICOS
3º ANO Eletromagnetismo.
Carga Elétrica
Corrente Elétrica
227
Campo Eletromagnético
Ondas eletromagnéticas
Força Eletromagnética
Equações de Maxwell: Lei de Gauss para Eletrostática/Lei de Coulomb, Lei de
Ampère, Lei de Gauss Magnética, Lei de Faraday.
METODOLOGIA A Física deve educar para a cidadania, contribuindo para o desenvolvimento
de um sujeito crítico, que seja capaz de entender o mundo que o rodeia.
O aluno deve perceber que a Física é uma construção histórica e que as
ideias e conceitos sofreram uma evolução e transformação através dos tempos e
que é uma produção coletiva, onde uma ideia ajuda no desenvolvimento de outras, e
que este desenvolvimento depende dos sistemas produtivos, de aspectos sociais,
políticos, econômicos e culturais dos povos.
É importante que se conheça as ideias e modelos que nossos alunos trazem
de seu cotidiano para que possamos ajudá-los a transformar os conceitos em nível
de senso comum em conceitos a nível científico.
A experimentação terá papel importante e será entendida como uma
metodologia de ensino que pode contribuir para a ligação entre a teoria e a prática.
Não podemos também deixar de ressaltar a importância do tratamento
interdisciplinar que a Física deve ter com as demais disciplinas.
Um outro aspecto importante no desenvolvimento dos conceitos físicos é a
inclusão das atividades que proporcionem a compreensão do conjunto de
equipamentos e procedimentos, técnicos e tecnológicos, do cotidiano doméstico,
social e profissional.
O questionamento, a discussão, a investigação e a pesquisa devem ser
incentivados, pois é um caminho fácil para a formulação de conceitos.
Enfim, para alcançarmos nossos objetivos usaremos as seguintes
metodologias:
- Aulas expositivas;
- Textos;
- Laboratório;
- Resolução de exercícios;
228
- Fitas de vídeo;
- Discussões;
- Leituras de jornais e revistas;
- Pesquisas;
- Seminário;
Durante todo o processo de aprendizagem haverá recuperação, em termos de
conteúdos não apropriados e de dificuldades de aprendizagem identificadas.
AVALIAÇÃO A avaliação deve ser essencialmente formativa, contínua e processual, vista
como um instrumento dinâmico de acompanhamento pedagógico do aluno e do
trabalho do professor.
Ela proporcionará informações sobre aquisição e/ou progresso dos alunos em
relação a:
- Conhecimento e compreensão de conceitos e procedimentos apresentados;
- Capacidade de aplicar conhecimentos adquiridos na resolução de situações do
cotidiano;
- Capacidade para utilizar as linguagens e para comunicar idéias;
- Habilidades de pensamento como analisar, generalizar, inferir, calcular, etc.
O processo de avaliação do aluno pode ser descrito a partir da observação
contínua de sala de aula, da produção de trabalhos individuais ou em grupo, da
elaboração de relativos de atividades e experiências vivenciadas em classe ou em
laboratório, ou mesmo de provas e testes que sintetizam um determinado assunto. A
observação permite ao professor obter informações tanto sobre as habilidades
cognitivas como também sobre os procedimentos utilizados pelos alunos para
resolver diferentes situações-problema e suas atitudes em relação ao conhecimento
físico.
A recuperação de estudos desenvolver-se-á paralelamente às atividades
regulares dos alunos tão logo se constate a dificuldade ou não apropriação de
conteúdos essenciais e será dada através de atendimento individual, módulos,
pesquisas, etc.
229
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, M. J. P. M. de; SILVA, H. C. Das condições de produção no funcionamento da leitura na Educação em Física. Texto digitalizado. BRASIL/MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais: PCN + Ensino Médio, Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília: MEC/SENTEC, 2002. BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LDB 9.394/96. GONÇALVES, Toscano. Física e Realidade. São Paulo: Scipione, 1977. GREF – Grupo de Reelaboração do Estudo de Física. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1998. GRUPO DE REELABORAÇÃO DO ENSINO DE FÍSICA. Física. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1991. LOPES, A. R. C. Conhecimento Escolar: ciência e cotidiano. Rio de Janeiro, EDUERG, 1999. MÁXIMO, Antônio; ALVARENGA, Beatriz. Física: volume único. São Paulo: Scipione, 1997. PARANÁ, Djalma Nunes da Silva. Física. São Paulo. Ática, 1999. PARANÁ/SEED. Diretrizes Curriculares de Física para o Ensino Médio. Curitiba. SEED, 2007. PARANÁ/SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Curitiba: SEED, 2008. PARANÁ/SEED. Orientações Curriculares de Física. Curitiba, SEED, 2007. RESNIK, Robert; HALLIDAY, David. Física 2.4.ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora S.A. 1995. TIPLER, Paulo A. e outro. Física Moderna. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2006.
230
GEOGRAFIA PROPOSTA CURRICULAR Atualmente a escola deve proporcionar ao aluno uma visão de mundo
condizente com a realidade vivida pelo aluno, levando este mesmo a refletir sobre o
mundo e o Brasil, tendo assim uma opinião crítica sobre o futuro do país, o tornando
cada vez mais democrático.
Conhecer seu país e o mundo é, portanto, a base para o indivíduo localizar-se
e assumir posições na vida social. Sensibilizar para um melhor convívio democrático,
para o respeito às diferenças, para o multiculturalismo, é a tarefa para os “geo-
educadores”. Incutir valores relativos aos direitos humanos e à defesa do meio
ambiente insere-se como meta pedagógica, para a qual, a geografia pode contribuir
muito.
A geografia tem assumindo um papel muito importante em uma época em que
as informações são transmitidas pelos meios de comunicação com muita rapidez e
muito volume. Guerras e os atentados terroristas, a miséria e a riqueza, a fome e o
consumismo, as catástrofes naturais e os problemas ambientais, as crises políticas,
desemprego estrutural, novas tecnologias, migrações, etc. É tanta informação que
muitas vezes sentimos uma sensação de impotência diante da impossibilidade de
compreender tudo o que está acontecendo ao nosso redor e no mundo. Parece que
não existe passado nem continuidade histórica, tal é a rapidez dos acontecimentos.
Ao longo da história humana, estas interações vão sendo mediadas por
interesses contraditórios do ponto de vista econômico, político e social e se refletem
nas paisagens. Considerando todas estas informações, a geografia tenta explicar o
espaço geográfico mundial e brasileiro, onde os seres humanos interagem entre si e
com o meio ambiente. Analisando o espaço humano e o contexto sóciopolítico atual,
podemos compreender a dinâmica dos principais conceitos a serem trabalhados, o
da sociedade, território, Lugar, Paisagem, Região e Natureza. Estes conceitos de
diferem pelo diversificado nível de desenvolvimento nos diferentes momentos
históricos e pela relação conturbada entre homem e meio.
Os conteúdos estruturantes que norteiam as discussões nas aulas de
Geografia estão fundamentadas nas noções de espaço, conhecido também como
espaço geográfico. Seguindo diferentes pensamentos podemos analisar a Geografia
231
de diversas maneiras, pela ótica Humanista, Crítica, Pós-moderna, etc. O importante
é que sempre a realidade do aluno e o lugar onde vive devem ser levados em
consideração, quando discutimos assuntos da Geografia Física (Clima, Relevo,
Vegetação, etc.) e Geografia Humana (População, Atividades econômicas, etc).
OBJETIVO GERAL A geografia adquiriu novas características e finalidades dentro da vida do
aluno. O homem como agente transformador do meio através de seu trabalho e as
novas tecnologias e as consequências da exploração inconsciente da natureza, são
o eixo norteador das discussões das atividades do Ensino Médio.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Dimensão econômica da produção do/no Espaço;
Dimensão política do espaço Geográfico;
Dimensão socioambiental do espaço Geográfico;
Dinâmica cultural e demográfica do espaço Geográfico.
1º ANO Dinâmica econômica do espaço geográfico
Dinâmica política do espaço geográfico
Dinâmica cultural e demográfica do espaço geográfico
Dinâmica socioambiental do espaço geográfico
Conceito de Geografia
Importância da Geografia
Divisão da Geografia
Teorias sobre a origem do Universo
Deriva Continental
Placas Tectônicas
Estrutura da Terra
232
Rochas
Dinâmica Interna e Externa do relevo
Localização no espaço geográfico
Coordenadas Geográficas (Latitude e Longitude)
Movimentos da Terra e suas consequências
Movimento de Rotação e os fusos horários
Resolução de problemas de fusos horários
Movimento de Translação e as estações do ano
Representação do espaço
Cartografia
Projeções Cartográficas
Escalas
Convenções Cartográficas
As paisagens naturais
As regiões do Mundo
As regiões Brasileiras
As regiões do Paraná
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS
2º ANO Mundo contemporâneo: economia e geopolítica
Processo de desenvolvimento do capitalismo: Fases do capitalismo; Capitalismo
comercial; Capitalismo Industrial; Capitalismo Financeiro; Capitalismo Informacional.
O Subdesenvolvimento: Origem e características; Mudanças na divisão internacional
do trabalho.
Geopolítica e economia da Pós-Segunda Guerra: Reordenação política;
Reordenação econômica; Guerra Fria; Mundo pós-Guerra Fria; Migrações e novos
conflitos.
Comércio internacional: Blocos econômicos regionais;
233
Industrialização e geopolítica:
A geografia das indústrias: Fatores locacionais; Tipos de indústrias.
A produção mundial de energia: energia – geopolítica e estratégia; Petróleo, carvão
mineral, gás natural, energia elétrica; Energia e meio ambiente;
Brasil: industrialização e geopolítica
Industrialização brasileira: Estrutura industrial brasileira; Distribuição espacial da
indústria brasileira; Crise do café e industrialização; Governo Getúlio Vargas e a
Segunda Guerra Mundial; Governo JK; Ditadura Militar.
Economia brasileira contemporânea: Privatização e abertura econômica nos anos
1990; Inflação e concentração de renda.
Produção de energia no Brasil.
3º ANO População
Características e crescimento da população mundial: População e nação conceitos
básicos; Crescimento populacional ou demográfico; índices de crescimento
populacional.
Fluxos migratórios e a estrutura da população: Movimentos populacionais; estrutura
da população.
População brasileira: Fluxos migratórios no Brasil; Crescimento vegetativo e
transição demográfica; Esperança de vida e mortalidade infantil; Estrutura da
população brasileira.
Espaço Urbano e o processo de urbanização
O espaço urbano do mundo contemporâneo: Urbanização contemporânea;
Desigualdades e segregação espacial; Subemprego e submoradia; violência urbana;
Rede e hierarquia urbana; As cidades na economia global.
O espaço urbano e o processo de urbanização
As cidades e a urbanização brasileira: População urbana, rural e agrícola; rede
urbana brasileira; metrópoles brasileiras.
Impactos ambientais urbanos: O meio ambiente urbano – poluição, poluição do ar,
234
poluição do solo, poluição das águas.
movimentos sociais urbanos.
O espaço rural e a produção agrícola
Atividades econômicas no espaço rural: Sistemas de produção agrícola; A
Revolução Verde; A população rural e o trabalhador agrícola; A produção
agropecuária; Biotecnologia; agricultura orgânica.
A agricultura brasileira: A modernização agrícola, Estatuto da Terra e reforma
agrária, Produção agropecuária brasileira.
Movimentos sociais no campo.
Geografia do Brasil:
Economia brasileira como indústria e comércio;
O quadro natural brasileira;
O Brasil e a globalização;
Indústria de base brasileira;
Indústria de transformação brasileira;
População brasileira;
Urbanização brasileira;
Extrativismo vegetal e mineral;
Comércio externo;
Geografia Geral:
Estrutura geológica da terra;
Continente americano, especialmente América Latina como país subdesenvolvido;
O continente europeu;
Continente asiático;
Continente Africano;
A atual interação econômica global e suas transformações;
Globalização – os blocos econômicos e atual conjuntura do mercado mundial;
235
METODOLOGIA Os alunos através de seu conhecimento prévio, devem compreender os
conteúdos através de uma contextualização da realidade fazendo uma comparação
com sua vida cotidiana. Levando em consideração:
- O Reconhecimento do espaço geográfico, como produto das relações
sociedade/natureza, em constante modificação através do processo histórico.
- Compreendendo o encadeamento dos elementos formadores da paisagem natural
e as modificações ou impactos que a sociedade nela acarreta.
- Investigar os processos de formação e transformação do território brasileiro, tendo
em vista as relações de trabalho, a incorporação de técnicas e tecnologias e o
estabelecimento de redes sociais.
Esta prática é fundamental para o êxito no aprendizado do educando. Várias
abordagens e diferentes pontos de vista levam a uma compreensão eficaz de
determinado conteúdo. A geografia, considerada por muitos estudiosos uma ciência
de síntese, utiliza a todo o momento, o auxílio de outras ciências para explicar o
mundo e as intervenções do homem sobre o mesmo.
Debate, Oralidade, Exercícios, Seminário, Teste Objetivo e Subjetivo,
Pesquisa com fichamento, Relatório, Mapa, Trabalho em grupo, Mapa do Paraná,
Relatório sobre a palestra, Trabalho em duplas, Maquete, Análise oral sobre gráficos
e tabelas, Participação durante as aulas expositivas, Seminário, Relatório,
Exercícios, Prova objetiva e subjetiva.
AVALIAÇÃO - Avaliações subjetivas e objetivas, leitura e interpretação oral de tabelas, gráficos e
mapas;
- Relatório, pesquisas, pesquisa em jornais e revistas, trabalhos individuais e
coletivos, etc.;
- A recuperação paralela deve acompanhar todo o processo de aprendizagem,
sendo contínua e diversificada, levando o aluno a entender as diversas formas de
aprendizagem, ampliando e construindo o seu próprio conhecimento, não deixando
de lado o caráter científico da Ciência.
236
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CASTRO, Josué de. Geopolítica da Fome. São Paulo, Brasiliense, 1961. GONÇALVES, Carlos W. Porto. Os (des) Caminhos do meio ambiente. São Paulo, Contexto, 1996. IANNI, Otávio. Origens Agrárias do Estado brasileiro. São Paulo, Brasiliense, 1984. IBGE. Censo Demográfico 2000. Rio de Janeiro, 2000. MOREIRA, Igor. O espaço Geográfico. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Geografia.Curitiba: SEED, 2008. RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: A formação e o sentido do Brasil. São Paulo, Cia das Letras, 1995. SINGER, Paul. Dinâmica Populacional e desenvolvimento. São Paulo, Cebrap, 1970. HISTÓRIA PROPOSTA PEDAGÓGICA História é um ramo da ciência que trata dos fenômenos humanos ao longo do
tempo. Caracteriza-se pelos estudos de mudanças e permanências ocorridas na
sociedade.
Na produção da história é necessário utilizar várias fontes, entre elas: relatos
orais, vestígios, mitos, ideias, etc.
Baseadas nessas diversas fontes surge a produção historiográfica que
possibilita a formação da história da humanidade, no entanto, esta história será fruto
da concepção de cada historiador e o tempo vivenciado por ele. Tal característica
nos leva a sempre repensar as dimensões históricas e as relações que estas
mantêm com a atualidade, através de uma relação dialética entre passado e
presente de forma a ampliar o horizonte de compreensão e crítica a atuação dos
homens e mulheres na sociedade ao longo do tempo. Nesse sentido, o ensino de
237
história no Ensino Médio possui condições de contribuir para a construção de laços
de solidariedade, identidade, consolidação da cidadania, além de levar o educando a
perceber seus compromissos com os grupos sociais que participam através da
reflexão crítica.
Os conteúdos estruturantes são responsáveis pela forma de organização,
seleção e preparação didática de aula. Seriam as lentes dos conteúdos específicos.
Nesse sentido os conteúdos estruturantes são: trabalho, cultura, poder.
São eles responsáveis pela articulação entre as categorias de espaço e
tempo para o ensino de História.
OBJETIVOS GERAIS: - Fazer com que o aluno possa ser um agente crítico e transformador da sociedade;
- Favorecer para o aluno a construção de sua identidade perante os fatos
vivenciados historicamente;
- Levar o aluno a refletir sobre seu papel na sociedade;
- Tornar o aluno um sujeito histórico do seu tempo capaz de redimensionar o
presente fazendo uma relação com o passado;
- Levar o aluno a extrair informações de diversas fontes documentais e interpretá-
las através da análise.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS 1º ANO A FORÇA DO CONHECIMENTO E DA CRIATIVIDADE:
O nascimento da humanidade
A Revolução verde.
Vinte mil anos antes de Cabral.
A URBANIZAÇÃO
Mesopotâmia: uma encruzilhada de povos.
A civilização do Nilo
A milenar cultura chinesa
Índia: tradição e modernidade
238
Fenícios: mercadores do mediterrâneo.
Os persas e seu império
Os hebreus e o monoteísmo.
DIREITO E DEMOCRACIA
A formação da Grécia antiga.
O mundo grego
O helenismo
Roma: das origens à República
A república em crise.
O Império Romano.
DIVERSIDADE RELIGIOSA
A Ásia durante o período medieval
O mundo árabe e o Império Islâmico
Os reinos africanos
O Império Bizantino
A Europa medieval e o Império Carolíngeo
O mundo feudal
Igreja e poder
O renascimento comercial e urbano.
SOBERANIA E ESTADO NACIONAL
As monarquias nacionais européias
O Humanismo e o Renascimento
A Reforma Protestante
A Expansão marítima européia
A formação dos Impérios coloniais.
Os Estados modernos e o absolutismo.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS 2º ANO DIVERSIDADE CULTURAL
239
A América que Colombo encontrou.
Nossos índios em 1500
A colonização espanhola na América
A colonização portuguesa.
O governo-geral e os jesuítas.
O TRABALHO
O tráfico negreiro
A escravidão na colônia portuguesa
Os engenhos de açúcar
O avanço da colonização
As invasões holandesas
Os bandeirantes e a conquista do Sul.
A LUTA PELA CIDADANIA
O iluminismo
A revolução Industrial
A formação dos estados Unidos
A Revolução Francesa
O Império Napoleônico
A independência da América espanhola
O ouro das Minas Gerais
Conflitos na colônia portuguesa
Revoltas emancipacionistas.
POLÍTICA E PARTICIPAÇÃO
A transferência da corte portuguesa
A Independência do Brasil
O Primeiro reinado
O período regencial
Revoluções burguesas na Europa
Estados Unidos: expansão e imperialismo
O imperialismo e o neocolonialismo
240
A QUESTÃO AGRÁRIA:
O Segundo Reinado
A febre do café
O fim da escravidão
A proclamação da República
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS 3º ANO A QUESTÃO AGRÁRIA
O Mundo em transformação
A Primeira Guerra Mundial
A Revolução Russa
O Brasil no início do século XX
A República dos cafeicultores.
MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA
As revoltas tenentistas e a revolução de 1930.
Estados Unidos: dos anos loucos ao New Deal.
A ascensão do totalitarismo
A Segunda Guerra Mundial
O Governo de Getúlio Vargas
A Guerra Fria.
VIOLÊNCIA
As revoluções socialistas
Contra a violência do colonialismo: a independência da África e da Ásia.
Ditadura e violência na América Latina
Brasil: anos de democracia
Anos de violência no Brasil: a ditadura militar.
ÉTICA
Duas décadas de crise
O fim do bloco comunista
241
O conflito árabe-israelense
O mundo globalizado e a guerra contra o terror.
O Brasil neoliberal.
HISTÓRIA DO PARANÁ
Emancipação Política do Paraná.
Construção do Paraná Moderno
Paraná no contexto atual.
METODOLOGIA A História é uma ciência interdisciplinar por essência, assim a disciplina não
apresenta interdisciplinariedade por opção, mas por necessidade. O que vai
determinar a interdisciplina na disciplina de História é a opção do professor poder
dar ênfase a uma ou mais temáticas específicas. Para que tais temáticas sejam
elencadas, é necessária a análise da realidade atual, por parte do professor, bem
como a possibilidade de adequação dos conteúdos específicos com as temáticas
possíveis.
A disciplina, articulada às demais áreas do conhecimento, pode possibilitar a
ampliação de perspectivas de análise sobre problemáticas passadas e
contemporâneas, possibilitando muitas reflexões que auxiliam no rendimento dos
aspectos da vida em sociedade e no papel do indivíduo nas transformações do
processo histórico.
Considerando-se que a sociedade atual vive um presente contínuo, que tende
a esquecer e anular a importância das relações que o presente mantém com o
passado, torna-se mais que importante a construção de uma consciência histórica
do processo de formação/transformação da realidade atual, visando ampliar a
capacidade crítica do aluno frente à realidade.
A contextualização histórica deve fazer uma ponte entre o passado e o
presente visando apresentar as mudanças e permanências, a fim de que uma crítica
da realidade possa ser fundamentada não em pré-conceito, mas em análises.
Recursos didáticos:
- Textos informativos (jornais, revistas);
- Análise de gravuras, mapas, gráficos;
242
- Debate e discussões;
- Vídeo, áudio, retroprojetor, episcópio;
- Produção de textos.
Atuação docente:
- Mediador entre conteúdo/aluno;
- Instigador de debates e reflexão;
- Considerar a realidade sociocultural do aluno (a).
Para cada conteúdo, podem-se criar metodologias diferentes. O importante é
tentar problematizar sempre. Partindo de situações problemas, o professor deve
construir suas aulas, os materiais e recursos a serem utilizados.
Devemos ter como perspectiva a ideia do professor-artesão, que dia a dia cria
suas aulas, instrumentos de trabalho e reveem a ciência e a disciplina de sua
formação. Assim, as metodologias não são receitas aplicáveis a qualquer conteúdo
e em qualquer escola e turmas. Cada escola, cada turma e cada conteúdo deverão
exigir um esforço de elaboração metodológica.
AVALIAÇÃO A avaliação é um processo contínuo. O aluno deve ser avaliado, no que se
refere ao conhecimento histórico, às contextualizações e análises críticas que o
mesmo é capaz de produzir frente às realidades presente/passado.
Os conhecimentos prévios do aluno devem ser considerados e orientados
visando à elaboração e conhecimentos cientificamente produzidos, a apropriação de
conceitos, modelos analíticos e metodologias. A apreensão e articulação destes
últimos devem ser analisadas, considerando-se sempre os conhecimentos prévios
para que o desempenho (ou o não desempenho) possam ser perspectivados como
processo de uma ação direcionada ao professor. Mediante a análise desse
processo, o professor pode ser capaz de repensar sua prática docente no sentido de
buscar aproximar os objetivos acima visados e a compreensão do aluno.
A avaliação do ensino de História considera três aspectos importantes: a
apropriação de conceitos históricos e o aprendizado dos conteúdos estruturantes e
dos conteúdos específicos. Esses três aspectos são entendidos como
complementares e indissociáveis. Para tanto, o professor deve se utilizar de
diferentes atividades como: leitura, interpretação e análise de textos historiográficos,
243
mapas e documentos históricos, produção de narrativos históricos, pesquisas
bibliográficas, sistematização de conceitos históricos, apresentação de seminários,
entre outros.
Será alvo de recuperação paralela, os conteúdo avaliados através de
avaliações formais realizadas em sala de aula, não sendo recuperados conceitos
decorrentes da falta de entrega ou da não realização de trabalho/tarefa, salvo em
caso de apresentação de justificativa.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BORDIEU, Pierre. O Poder Simbólico. Lisboa: Difel, 1989. DE DECCA, Edgar. 1930: O Silêncio dos Vencidos. São Paulo: Brasiliense, [S/D]. FIGUEIRA, Divalte G. História. São Paulo: Ática, 2003, Série Novo Ensino Médio. MOCELLIN, Renato. Para Compreender História. Curitiba: Positivo, 2004, Coleção Conhecimento. FOUCALLT, Michel. Vigiar e Punir. Petrópolis: Vozes, 2001. GUINSBURG, Carlo. O Queijo e os Vermes. São Paulo: Cia das Letras, 1987. HOBSBAWN, Eric J. A Era dos Extremos: O Breve Século XX: 1914-1991. São Paulo: Cia das Letras, 2001. ________A Era do Capital: 1848-1875. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004. ________. A Era das Revoluções: 1789-1845. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005, A. _______. A Era dos Impérios: 1875-1914. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005, B. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990. ________. Diretrizes Curriculares de História. Curitiba: SEED, 2008.
244
LÍNGUA PORTUGUESA
PROPOSTA CURRICULAR A língua deve ser concebida como um conjunto aberto e múltiplo de práticas
sócio-interacionais, orais ou escritas, desenvolvidas por sujeitos historicamente
situados.
Pensar a linguagem desse modo é perceber que ela não existe em si, mas só
existe efetivamente no contexto das relações sociais: ela é elemento constitutivo
dessas múltiplas relações e nelas se constitui continuamente.
Por outro lado, os próprios falantes tomam forma como sujeitos históricos e
como realidades psíquicas em meio a essa intrincada rede de relações sócio-verbais
e pela interiorização da própria dinâmica da interação sócio-verbal.
Somos, nesse sentido, seres de linguagem, constituídos e vivendo num
complexo feixe de relações sócio-verbais. De forma alguma, podemos ser
compreendidos como meros aplicadores de regras de um sistema gramatical; ou
como meros reprodutores de um certo monumento linguístico cristalizado; ou, ainda,
como meros usuários de um instrumento externo a nós.
Desse modo, ensinar português é, fundamentalmente, oferecer aos/às
alunos/as a oportunidade de amadurecer e ampliar o domínio que eles/elas já têm
das práticas de linguagem. Em língua materna, a escola, obviamente, nunca parte
do zero: os/as alunos/as têm uma experiência acumulada de práticas de fala e de
escrita. Cabe-nos, no entanto, criar condições para que esse domínio dê um salto de
qualidade, tornando-se mais maduro e mais amplo.
Ao término do Ensino Médio é fundamental que nossos/as alunos/as tenham
adquirido efetiva autonomia naquelas práticas de linguagem que devem ser de
domínio comum de todos os cidadãos.
Assumindo-se a concepção de língua como prática que se efetiva nas
diferentes instâncias sociais, acorda-se que o objeto de estudo da disciplina é a
Língua e o Conteúdo Estruturante de Língua Portuguesa e Literatura é o discurso
enquanto prática social (leitura, escrita e oralidade).
O discurso é muito mais que mera mensagem, como um simples esquema
em que há emissor, receptor, código, referente mensagem. Como postula Bakhtin
(1996), o discurso não é um fim em si mesmo, mas tem sua gênese sempre numa
atitude responsiva a outros textos. Os discursos jamais são concebidos dissociados
245
de uma realidade material, são formados por diferentes vozes que, por sua vez,
representam ideologias muitas vezes contraditórias, opostas, justificadas pelo seu
uso em diferentes esferas sociais, (Barros, 2001).
É no contexto das práticas discursivas que se farão presentes os conceitos
oriundos da Linguística, Sociolinguística, Semiótica, Pragmática, Estudos Literários,
Semântica, Morfologia, Sintaxe, Fonologia, Análise do Discurso, Gramáticas
normativa, descritiva, de usos, entre outros, de modo a contribuir com o
aprimoramento da competência linguística dos estudantes.
OBJETIVOS GERAIS Tendo em vista a concepção de língua como discurso que se efetiva nas
diferentes práticas sociais, os objetivos a seguir fundamentarão o processo de
ensino:
· empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la a cada
contexto e interlocutor, reconhecer as intenções implícitas nos discursos do
cotidiano e propiciar a possibilidade de um posicionamento diante deles;
· desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de práticas
sociais que consideram os interlocutores, seus objetivos, o assunto tratado, os
gêneros e suportes textuais, além do contexto de produção/leitura;
· refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, de modo a atualizar o gênero e
tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua
organização;
· aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento
crítico e a sensibilidade estética, bem como propiciar pela Literatura a constituição
de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica da oralidade, da leitura e da
escrita;
· reconhecer a importância da norma culta da língua, de maneira a propiciar acesso
aos recursos de expressão e compreensão de processo discursivos, como condição
para tornar o aluno capaz de enfrentar as contradições sociais em que está inserido
e para a afirmação da sua cidadania, como sujeito singular e coletivo.
É importante ressaltar que tais objetivos e as práticas deles decorrentes
supõem um processo longitudinal de ensino e aprendizagem que se inicia na
246
alfabetização, consolida-se no decurso da vida acadêmica e não se esgota no
período escolar, mas se estende por toda a sua vida.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE O Conteúdo Estruturante da disciplina de Língua Portuguesa e Literatura é o
discurso como prática social.
1º ANO
1º BIMESTRE:
noção de interlocutor;
finalidade do texto ;
intencionalidade;
argumentos do texto;
condições de produção;
intertextualidade;
2º BIMESTRE:
vozes sociais presentes no texto;
discurso ideológico presente no texto;
elementos composicionais do gênero;
contexto de produção da obra literária;
marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
progressão referencial;
3º BIMESTRE:
partículas conectivas do texto;
relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;
semântica (operadores argumentativos; modalizadores; figuras de linguagem);
informatividade;
vícios de linguagem;
4º BIMESTRE:
247
• sintaxe de concordância e regência
• elementos extralinguísticos, tais como: entonação, expressões facial, corporal e
gestual, pausas;
• adequação do discurso ao gênero;
• turnos de fala;
• variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras).
Temas:
• o que é literatura;
• literatura como prazer;
• a literatura portuguesa: da Idade Média ao Classicismo;
• as Estéticas literárias: Quinhentismo, Barroco e Arcadismo;
• a literatura dramática;
• o que é um gênero discursivo;
• sugestão de gêneros do discurso: fábula, poema, carta, relato, campanha
comunitária, relatório de experiência, seminário, debate regrado, artigo de opinião,
crônica;
• texto e discurso, intertexto e inter-discurso;
• sons e letras;
• estrutura e formação de palavras.
2º ANO 1º BIMESTRE
• noção de interlocutor;
• finalidade do texto;
• intencionalidade;
• argumentos do texto;
• condições de produção;
• intertextualidade;
2º BIMESTRE
• vozes sociais presentes no texto;
• discurso ideológico presente no texto;
• elementos composicionais do gênero;
• contexto de produção da obra literária;
248
• marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
• progressão referencial;
3º BIMESTRE
• partículas conectivas do texto;
• relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;
• semântica (operadores argumentativos; modalizadores; figuras de linguagem);
• informatividade;
• vícios de linguagem;
4º BIMESTRE
• sintaxe de concordância e regência
• elementos extralinguísticos, tais como: entonação, expressões facial, corporal e
gestual, pausas;
• adequação do discurso ao gênero;
• turnos de fala;
• variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras).
Temas:
• Estéticas literárias: Romantismo, Realismo, Naturalismo, Parnasianismo e
Simbolismo;
• sugestão de gêneros discursivos: cartaz, mesa-redonda, conto, notícia, entrevista,
reportagem, anúncio publicitário, crítica, editorial;
• morfologia: substantivo, adjetivo, artigo, numeral, pronome, verbo, advérbio,
preposição, conjunção, interjeição;
• morfossintaxe: sujeito, predicado, objeto direto, objeto indireto, adjunto adverbial,
predicativo, adjunto adnominal, complemento nominal, aposto, vocativo.
3º ANO Todo o desenvolvimento dos conteúdos deve levar em conta o trabalho com
os gêneros do discurso, a partir de uma escolha do professor, que levará em conta a
situação geral das turmas. A partir dos gêneros, segue a descrição dos conteúdos
propostos no âmbito, como já dito, da escrita, oralidade e leitura. Na sequência,
aparecem os temas que englobarão os conteúdos propostos.
249
1º BIMESTRE
noção de interlocutor;
finalidade do texto;
intencionalidade;
argumentos do texto;
condições de produção;
intertextualidade;
2º BIMESTRE
vozes sociais presentes no texto;
discurso ideológico presente no texto;
elementos composicionais do gênero;
contexto de produção da obra literária;
marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
progressão referencial;
3º BIMESTRE
partículas conectivas do texto;
relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;
semântica (operadores argumentativos; modalizadores; figuras de linguagem);
informatividade;
vícios de linguagem;
sintaxe de concordância e regência
4º BIMESTRE
elementos extralinguísticos, tais como: entonação, expressões facial, corporal e
gestual, pausas;
adequação do discurso ao gênero;
turnos de fala;
variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras).
Temas:
Revisão das Estéticas Literárias: do Quinhentismo ao Simbolismo;
250
o período pré-modernista;
as vanguardas europeias;
o modernismo brasileiro;
as representações mais notáveis da literatura portuguesa do século XX;
os romances regionalistas;
o trabalho com a linguagem em Guimarães Rosa, Clarice Lispector e João Cabral de
Melo Neto;
literatura dramática do século XX;
a literatura na contemporaneidade;
sugestão de gêneros discursivos: crônica; carta do leitor; cartas argumentativas de
reclamação e solicitação; debate regrado público.
narração – descrição – dissertação;
revisão: análise sintática (períodos compostos por subordinação e coordenação);
pontuação; concordância verbal e nominal; regência verbal e nominal; colocação
pronominal.
METODOLOGIA O trabalho com os gêneros discursivos deve contemplar as práticas de leitura,
oralidade, escrita e análise linguística.
Tendo em vista que a fala é a prática discursiva mais empregada, é preciso
criar condições para que o estudante perceba que todos os níveis de expressão são
legítimos. Contudo, faz-se necessária a apropriação da variedade padrão, uma vez
que é a que tem prestígio social e é empregada em determinados contextos sociais.
Portanto, é imprescindível que o professor proponha atividades que leve o estudante
a refletir sobre os usos da linguagem nos diferentes contextos e situações; a fala
com fluência em situações formais, adequar a linguagem ao contexto e aproveitar os
recursos expressivos da língua.
Segundo as Diretrizes Curriculares (2008), “É desejável que as atividades
com a escrita se realizem de modo interlocutivo, que elas possam relacionar o dizer
escrito às circunstâncias de sua produção”. Em outras palavras, isso significa que as
atividades de produção textual devem corresponder à prática social do gênero em
estudo, uma vez que prepara o estudante para exercer seu papel na sociedade.
251
Segundo Antunes (2003), a produção escrita envolve a ampliação de leituras
sobre a temática proposta, planejamento, escrita, revisão e re-escrita dos textos.
Desta forma o estudante aprimora sua competência de escrita ao apreender os
mecanismos da organização da linguagem escrita.
A leitura, numa concepção socio-interacionista de linguagem, é vista como um
ato dialógico, interlocutivo. Assim, o leitor, ao interagir com o texto, desenvolve uma
atitude responsiva diante do que lê. Quanto maior seu repertório de leituras, melhor
será sua interação com o texto.
Assim, o professor deve oferecer aos estudantes o contato com os mais
variados gêneros da esfera social e considerar, na interpretação e compreensão de
um texto, o contexto de produção sócio-histórico, a finalidade do texto, o interlocutor,
o gênero, o suporte, o conhecimento de mundo do estudante, os conhecimentos
linguísticos, além do diálogo com outros textos e linguagens.
A análise linguística deve perpassar as práticas de leitura, escrita e oralidade.
Portanto, cabe o professor selecionar o gênero que pretende trabalhar e, depois de
explorar o conteúdo temático e o contexto de produção/circulação, analisar, por meio
de atividades, as marcas linguístico-enunciativas presentes no gênero em estudo.
LITERATURA
Nos estudos literários recentes, o autor e a obra deixaram de ser,
exclusivamente, os elementos que propiciam a compreensão do fenômeno literário,
cedendo lugar ao leitor ou à recepção. Nessa perspectiva, o leitor assume o papel
de interlocutor, atualizando a obra no ato da leitura.
Partindo dos pressupostos da Estética da Recepção, a Literatura será
abordada segundo os passos do Método Recepcional, de Aguiar e Bordini, a saber:
1º determinação do horizonte de expectativas; 2º atendimento do horizonte de
expectativas; 3º ruptura dos horizontes de expectativas; 4º questionamento do
horizonte de expectativas; 5º ampliação do horizonte de expectativas.
Há que se considerar também, no trabalho com a Literatura, o diálogo da obra
literária com outros textos, formas de linguagem e campos do conhecimento, o que
torna mais significativa a leitura de obras literárias.
252
AVALIAÇÃO A avaliação deve ser compreendida como conjunto de ações organizadas
com a finalidade de obter informações sobre o que o aluno aprendeu, de que forma
e em quais condições. Deve funcionar, por um lado, como instrumento que
possibilite ao professor analisar criticamente sua prática educativa; e por outro, com
instrumento que apresente ao aluno a possibilidade de conhecer seus avanços e
dificuldades.
Nesse sentido, deve ocorrer durante todo o processo de ensino e
aprendizagem, e não apenas em momentos específicos.
Por se caracterizar como uma proposta à compreensão que o aluno tem
sobre os aspectos do conhecimento a serem trabalhados, é também, responsiva,
atuando como elemento balizador das pautas interacionais e das intervenções
pedagógicas, sendo dialeticamente constitutiva dos sujeitos envolvidos no processo
de aprendizagem.
A recuperação paralela de estudos será ofertada a todos os alunos,
independentemente do rendimento, logo após a utilização de um instrumento
avaliativo (qualitativa e/ou quantitativamente) ou no final do bimestre.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANTUNES, Irandé. Aula de Português: Encontro & Interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003. BAKHTIN, Mikhail. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997. BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. Tradução De Michel Lahud e Yara Frateschi. São Paulo: Hicitec, 1986. BARROS, Diana Luz Pessoa. Contribuições de Bakhtin às teorias do texto e do discurso. In: Faraco, Carlos Alberto; CASTRO, Gilberto de; JEZZA, Cristóvão (Orgs.) Diálogos com Bakthin. Curitiba: Ed. Da UFPR, 2001. FARACO, Carlos Alberto. Área de Linguagem: algumas contribuições para sua organização. In: KUENZER, Acácia (Org.). Ensino Médio. Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho.3.ed. São Paulo: Cortez, 2002. _________. Português: língua e cultura. Curitiba: Base, 2003.
253
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa. Curitiba: SEED, 2008. ZILBERMAN, Regina. Estética da Recepção e História da Literatura. São Paulo: Ática, 1989. MATEMÁTICA PROPOSTA CURRICULAR O ensino de matemática, assim como todo ensino, contribui para as
transformações sociais não apenas através da socialização do conteúdo
matemático, mas também através de uma dimensão política que é intrínseca a essa
socialização. Trata-se da dimensão política contida na própria relação entre
conteúdo matemático e a forma de sua transmissão e assimilação.
Devido à globalização, faz-se necessário entender a Matemática como ciência
no sentido de desenvolver o raciocínio abstrato lógico, contribuindo na conceitualização e abstração dos conteúdos, bem como ferramenta de auxílio que
constitui um conjunto de técnicas e estratégias para serem aplicadas em outras
áreas e em situações cotidianas.
À parte de situações motivadoras, é possível despertar no aluno maior
interesse em se apropriar do conhecimento matemático, possibilitando a ele
condição de aprender a aprender, tornando-se autônomo ao longo do processo de
ensino-aprendizagem.
Essa autonomia certamente refletirá em sua vida, levando-o a agir na
sociedade em que vive, atuando como cidadão em busca de novos conhecimentos e
soluções para as situações do seu dia a dia.
Os conteúdos estruturantes desenvolvidos na disciplina de Matemática serão:
Números e Álgebra;
Geometria;
Tratamento da informação;
Funções.
OBJETIVOS GERAIS A matemática no Ensino Médio visa levar o aluno a:
254
- Analisar, argumentar e se posicionar criticamente em relação a temas de ciências
e tecnologia, identificando em dada situação problema informações relevantes e
elaborar possíveis estratégias de resolução, fazendo conexão com outras áreas de
conhecimento;
- Promover a realização pessoal, mediante as suas capacidades matemáticas,
às atitudes de autonomia e cooperação que subsidiará estudos posteriores;
- Representar, comunicar, ler, interpretar e produzir textos nas diversas linguagens
e formas textuais características dessa área do conhecimento;
- Investigar e compreender através do enfrentamento e resolução de situações-
problema, utilizando conceitos e procedimentos peculiares do fazer e pensar
matematicamente;
- Analisar criticamente a matemática no âmbito sociocultural que envolve questões
do mundo a serem respondidas ou transformadas por meio do pensar e do
conhecimento científico.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Números e Álgebras;
Funções;
Grandezas e Medidas;
Tratamento da Informação;
Geometria
1º ANO Números e Álgebra
1º BIMESTRE
- Números naturais, números inteiros, Expressões algébricas, sistemas de
equações do 1º e 2º graus; números reais e seus subconjuntos, números irracionais,
frações, potenciação, proporcionalidade,
- Conjuntos numéricos
- Representação de um conjunto
- Pertinência, igualdade, conjunto vazio, conjunto unitário ,sub conjuntos , união e
intersecção de conjuntos aplicação da teoria dos conjuntos na resolução problema.
Iniciando funções
- Função afim
255
- Domínio e imagem
- Coeficiente da função
- Zero e equação de primeiro
- Grau
2º BIMESTRE
- Estudo dos sinais e inequações
- Gráfico de uma função afim
- Função quadrática
- Conceitos coordenadas do vértice da parábola construção da parábola e gráficos
- Função polinomial
- Conceito de função. Grau de uma função representação gráfica
- Função exponencial
- Conceito de função exponencial
- Função logarítmica
3º BIMESTRE
- Função modular
- Conceito de função modular
- Sucessão e sequência
- Progressões aritméticas
- Sequência numérica
- Conceito p.a
- Termo geral de uma p.a
- Soma dos n termos de uma p.a
- Progressões geométricas
- Conceito de p.g
- Termo geral de uma p.g
4º BIMESTRE
- Funções trigonométricas
- Razões trigonométricas
- Função seno,cosseno e tangente
- Equações trigonométricas
256
- Trigonometria no triangulo retângulo
- Relações trigonométricas
- Trigonometria na circunferência
2º ANO 1º BIMESTRE
- Análise Combinatória:
- Métodos de contagem;
- Fatorial;
- Arranjos simples;
- Permutações simples;
- Combinações simples.
- Binômio de Newton:
- Números Binomiais;
- A fórmula do binômio;
- A fórmula do termo geral;
2º BIMESTRE
- Tratamento de Informações
- Números e Álgebra
Probabilidades:
- Tipo de eventos;
- Probabilidade de um evento;
- Probabilidade da união de dois eventos.
Estatística:
- Conceitos introdutórios;
- Medidas de tendência central;
- Medida de dispersão.
Matrizes:
- Aplicação;
- Representação Genérica;
257
- Tipos de matrizes;
- Igualdade de matrizes;
- Operações com matrizes - ;
- Matriz inversa
Determinantes:
- Determinante de 1ª, 2ª e 3ª ordem;
- Regra de Sarrus;
- Propriedades dos determinantes;
- Determinante Vandermonde;
- Aplicação de determinantes.
3º BIMESTRE
- Números e Álgebra
- Sistema Linear:
- Equação linear;
- Sistema linear;
- Expressão matricial de um sistema de equações lineares;
- Classificação dos sistemas lineares;
- Regra de Cramer;
- Discussão de um sistema linear.
4º BIMESTRE
Funções
- Funções trigonométricas:
- Estudo da função seno;
- Estudo da função co-seno;
- Estudo da função tangente;
- Função cotangente;
- Função secante;
- Função cossecante;
- Sinais de funções seno e co-seno;
- Gráficos e período da função seno e co-seno.
258
3º ANO 1º BIMESTRE
Geometria Analítica
Ponto:
- Coordenadas cartesianas;
- Simetria de um ponto no plano cartesiano;
- Ponto que divide um segmento de reta;
- Distância entre dois pontos;
- Área de um polígono;
- Condição de alinhamento de três pontos;
Equação da reta:
- Equação da reta que passa por dois pontos;
- Formas de apresentação da equação da reta;
- Equação reduzida da reta;
- Equação segmentaria da reta;
- Equação paramétrica da reta;
- Equação da reta que passa por um ponto;
- Posições relativas de duas retas;
- Ângulo entre retas;
- Distância de um ponto à reta.
- Equação da circunferência:
- Equação reduzida da circunferência;
- Reconhecimento da equação da circunferência;
- Posição de um ponto em relação à circunferência;
2º BIMESTRE
- Números e Operações
- Números Complexos:
- Forma algébrica;
- Igualdade de números complexos;
- Operações com números complexos;
- Potências de i;
- Representação gráfica;
259
- Determinação de módulo e argumento;
- Forma trigonométrica.
Polinômios:
- Grau de um polinômio;
- Valor numérico;
- Polinômios idênticos;
Método de divisão Briot-Ruffini;
Teorema do resto.
Equações matemáticas:
Equações algébricas;
Resolução das equações algébricas;
Relação de Girard.
3º BIMESTRE
Geometria e Medidas
- Geometria Plana:
- Deslocamento de pontos no plano e distância entre dois pontos;
- Polígonos (classificação, elementos e propriedades);
- Circulo e circunferência;
- Perímetro e área.
4º BIMESTRE
Geometria Espacial
Geometria de posições:
Poliedros(convexos, regulares);
Prismas(regulares);
Pirâmide;
Cilindro;
Cone;
Esfera.
260
METODOLOGIA Sempre que possível, os conteúdos matemáticos serão desenvolvidos através
de situações problemas reais, onde o aluno deverá ler e interpretar, buscando uma
solução. O professor orientará o aluno para a solução.
Durante este trabalho, o professor correlacionará estes conteúdos com as
outras disciplinas. A cada situação-problema o aluno deverá formular hipóteses,
elaborar um plano de resolução, executar este plano e ao final testar estes
resultados.
Á medida que professor e aluno se utilizam de outros meios
(tecnológicos/concretos) para enfocar o conteúdo, a compreensão dos mesmos
torna-se mais clara e rápida, levando o aluno a perceber, talvez sozinho,
características ainda não estudadas.
A mídia (textos/vídeos), as calculadoras e os computadores ganham
importância natural como recursos que permitem a abordagem de problemas com
dados reais e requerem habilidades de seleção e análise de informações.
Uma vez que interdisciplinaridade significa articular, integrar e sistematizar
fenômenos e teoria dentro de uma ciência, entre as várias ciências e áreas do
conhecimento, serão desenvolvidos projetos e mini projetos visando reconhecer
relações entre a matemática e as outras áreas do conhecimento, percebendo sua
presença nos mais variados campos de estudo e da vida humana.
A construção de um conceito matemático será iniciada através de situações
“reais” sempre possíveis, que possibilitem ao aluno tomar consciência de que já tem
algum conhecimento sobre o assunto; a partir desse saber é que estaremos
promovendo a difusão e organização do conhecimento matemático.
Visando superar os entraves e o formalismo presente nas concepções
anteriores de ensino, os conteúdos serão retomados numa visão mais ampla do
conhecimento matemático de forma diferenciada.
Tomando por base as diretrizes do ensino médio, as aulas serão planejadas
embasadas no conceito dialético: Ação – Reflexão – Ação:
Haverá uma sondagem dos conteúdos já apropriados pelos alunos para o
conhecimento do nível real de apropriação dos conteúdos dos alunos;
261
As aulas serão claras e práticas, levando o aluno à reflexão e ao diálogo, devendo
também, garantir a construção completa de novos conhecimentos através de
metodologias claras e eficazes;
Trabalhar-se-á em grupos para facilitar a monitoria;
Solução de situações-problema do grupo, resolvidas pelo grupo;
Os exercícios e problemas deverão ser resolvidos em sala de aula e em casa;
Paralelamente à Educação Física, podemos trabalhar organização e administração
de equipes;
Ao aluno compete pesquisar, estudar individualmente ou em grupo, resolver os
exercícios propostos em sala como em casa, estar de posse de materiais
necessários para um bom andamento e participação da aula;
Os recursos metodológicos serão bastante diversificados, inclusive, utilizando a
história como fonte de conhecimento sobre a evolução da matemática, levando o
aluno ao hábito da leitura e a compreensão do contexto histórico em que a
matemática foi necessária;
Trabalhar-se-á o uso do vocabulário específico da disciplina, bem como o uso do
dicionário;
Confecção de cartazes envolvendo os conteúdos em estudo;
Testes diagnósticos para que os alunos avaliem o quanto aprenderam e o que é
necessário ser recapitulado pelo professor para que se supere eventuais
dificuldades que surgirem ao longo do ano;
Promoção de exposições orais e escritas sobre vários assuntos solicitando a
participação do aluno através de questionamentos;
Apresentar à classe situações-problema interessantes e desafiadores, dirigindo a
discussão no sentido de que novas situações surjam, bem como a utilização de
problemas apresentados pelos alunos;
Será permitido o uso de calculadora para facilitar cálculos, enfatizando-se o uso
correto da mesma nos cálculos;
Alguns conteúdos serão fixados através de jogos, elaborados ou não pelos próprios
alunos, com o estabelecimento de normas e regras para o desenvolvimento do
ensino-aprendizagem;
Apoiando-se em problemas concretos, o professor conduzirá o aluno à solução do
mesmo, dando ênfase ao processo de resolução (discussão e comparação das
estratégias utilizadas na obtenção das soluções) e o porquê do resultado obtido;
262
Construção de gráficos com o auxílio do papel quadriculado e, se possível, a
exposição dos mesmos;
Uso de livros e textos de outras disciplinas, de jornais, revistas, etc, nos quais o
conteúdo matemático se apresente;
Uso de materiais manipulativos permitindo ao aluno o desenvolvimento do raciocínio
lógico;
Conversas e entrevistas com profissionais, enfatizando a aplicação do
conhecimento, motivando a aprendizagem.
AVALIAÇÃO A avaliação deve ser parte fundamental do processo ensino-aprendizagem,
em que o objetivo não é verificar (por meio de uma medição) a quantidade de
informações retidas pelo aluno ao longo de um determinado período, já que não se
concebe ensino como transmissão de conhecimento.
A avaliação deve servir como instrumento diagnóstico no processo de ensino-
aprendizagem, oferecendo elementos para uma revisão de postura de todos os
componentes desse processo: aluno, professor, conteúdo, metodologia e
instrumentos de avaliação. Portanto, as avaliações serão contínuas e diagnósticas,
para detectar as dúvidas que os alunos apresentem, facilitando a posição do
professor quanto a retomada de conteúdos.
Alguns itens que serão analisados:
Observação com relação à participação do aluno durante as aulas;
Observação da capacidade do aluno em expor suas ideias no decorrer das
atividades em sala de aula;
Tarefa de casa;
Tarefa de sala de aula;
Trabalhos individuais;
Trabalhos em grupo;
Caderno;
Seminários;
Provas;
Pesquisas que levem a trabalhos interdisciplinares enfocando leitura e interpretação;
Resolução de problemas encontrados em revistas e jornais;
263
Elaboração de problemas a partir de notícias e dados de jornais e revistas.
A recuperação paralela de conteúdos será feita sempre que houver necessidade e
poderá ser dada por meio de:
Retomada de conteúdos dados;
Resolução de exercícios complementares e diferenciadas;
Atendimentos individuais;
Monitoria;
Pesquisas individuais ou em pequenos grupos;
Uso de material manipulável.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma nova estratégia. São Paulo: Contexto, 2002.
BOYER, C. B. História da Matemática. São Paulo: Edgard Blücher, 1996. CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. 4. ed. Lisboa: Gradiva, 2002. D’AMBRÓSIO, B. Como ensinar matemática hoje? Temas e debates. Rio Claro, n. . Ano II, pág.15-19, mar.1989. D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. DANTE, L. R. Didática da Resolução de Problemas. São Paulo: Ática, 1989. EVES, H. Introdução à história da matemática. Campinas, SP: UNICAMP, 1995. GIOVANNI. J. R. l, Matemática fundamental. 2° grau: volume único. São Paulo: TD, 1994. GUELLI, Oscar. A invenção dos números. São Paulo: Ática, 1992. (Contando a história da Matemática) IFRAH, G. Os números: a história de uma grande invenção. 7. ed. São Paulo: Globo, 1994. LUCKISI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2002. PAIVA, M. Coleção base: Matemática: volume único. Moderna, 1999. SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 2. ed. São
264
Paulo: Cortez, 1991. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Matemática.Curitiba: SEED, 2008.
QUÍMICA PROPOSTA PEDAGÓGICA O ser humano, na luta pela sua sobrevivência, sempre teve a necessidade de
conhecer e entender e utilizar o mundo que o cerca. Nesse processo obteve
alimentos por coleta de vegetais, caça e pesca, descobriu abrigos, protegendo-se
contra animais, descobriu a força dos ventos e das águas, descobriu o fogo,
descobriu a periodicidade do clima, nas estações. A necessidade de utilização
sistemática dessas descobertas fez com que o ser humano passasse para outro
estágio de desenvolvimento, decorrente da invenção de processos de produção e de
controle daquelas descobertas, como produção e manutenção do fogo, invenção da
irrigação, invenção da agricultura e criação de animais, produção de ferramentas,
invenção de metalurgia, cerâmico e tecido. Assim, das raízes históricas ao seu
processo de afirmação como conhecimento sistematizado, isto é, como ciência, a
Química se tornou essa busca de conhecimento e interpretação da natureza.
A procura de novas fontes de energia tem levado o homem a compreender o
seu meio e as grandes forças que o dominam.
A Química participa do desenvolvimento científico-tecnológico com
importantes contribuições específicas, cujas decorrências têm alcance econômico,
social, político e cultural, que reagem o funcionamento da sociedade em
determinado período histórico.
Então, a Química enquanto ciência, estrutura através de teorias, os
conhecimentos e interceptação que o homem adquire da natureza. Ela reagrupa a
multiplicidade das observações e das experiências em relação às transformações da
matéria em conjunto, cujos elementos são unidos por meio de leis. Devido ao seu
caráter experimental, um de seus objetivos consiste em dominar a Natureza e a
modificar. Para isso, ela analisa e sintetiza corpos: por um lado, aqueles que a
própria natureza produz e por outro lado, aqueles que as leis da Natureza tornam
265
possíveis. Assim, a cada dia novos produtos são lançados no mercado e todos
esses produtos têm a mesma base: arranjos diferenciados de átomos.
Assim, entende-se que a Química no ensino do Ensino Médio deve fazer com
que o aluno entenda as ideias fundamentais dessas Ciências, levando-o a utilizá-las
para compreender melhor as manifestações da Química nos vários aspectos da vida
atual.
Aliar a Ciência Química à Educação Química para que não tenhamos uma
ciência pronta e definida e dentro de um contexto no qual encontramos apenas
fórmulas, leis, regras, nomenclaturas, classificações, etc.
É a tentativa desta proposta para a melhoria do Ensino Médio. Para isso a
Química é uma excelente motivação para a aprendizagem, ao aproximar o que se
ensina do que se vive, ao permitir a compreensão do que ocorre na natureza e os
benefícios que ela concede ao homem, ao mostrar a necessidade de respeitar o
equilíbrio da natureza. Para tanto, a ciência Química (conhecimento químico) e a
Tecnologia Química (utilização da ciência química) devem se colocar dentro de um
contexto em que os alunos terão a possibilidade de compreendê-los com um modo
para analisar criticamente a sua aplicação a serviço da melhoria da qualidade de
vida do homem.
Atualmente “Química” passou a ser sinônimo de destruição, poluição, perigo.
Portanto, é necessário levar essas ideias errôneas à sala de aula para
desmistificálas, resgatando a imagem pública da Química e promovendo o
entendimento das funções da ciência Química e da Tecnologia Química no
desenvolvimento atual.
A postura de uma escola democrática visa a preparação do educando para a
democracia, elevando sua capacidade de compreensão em relação aos
determinantes políticos, econômicos e culturais que reagem ao funcionamento da
sociedade em determinado período histórico, para que venha atuar no mundo do
trabalho com a consciência de seu papel de cidadão participativo.
Para que esta condição se efetive, a escola deve assegurar a sua função de
ensinar bem e de forma sistematizada, garantindo a formação do cidadão pelo
domínio do saber.
Para que isso aconteça, pretende-se trabalhar as ações educacionais, que se
concentrarão na democratização da escola em todas as dimensões de seu
266
funcionamento e na melhoria de seu nível de competência, visando oferecer ao
cidadão um ensino de boa qualidade.
Trata-se de um projeto que concebe a educação voltada para preparar e
formar os indivíduos através da transmissão e produção de conteúdos, que garanta
o aprofundamento e o domínio dos princípios científicos, tecnológicos, filosóficos e
artísticos socialmente elaborados, para a construção de cidadãos críticos e
participantes do processo de transformação social, cultura.
Para o desenvolvimento destas ações, com os objetivos propostos, o papel do
professor é de vital importância, pois a sala de aula não deve ser o local de
separação entre aquele que sabe e os que não sabem; e o mesmo surge como dono
do saber. A democratização da informação faz a democratização da relação
professor-aluno. Compreendendo suas relações e responsabilidades. Ao aluno será
dada a oportunidade de uma vivência muito mais ampla na escola, o ensino
corresponderia as suas necessidades essenciais.
Ao desenvolver conteúdos integrados à vida do educando, oportunizando o
desenvolvimento de sua capacidade de investigação e crítica, posicionando junto a
problemas que são a evolução da ciência para a Química em seus aspectos
econômicos, industriais, sanitários, ambientais, etc, a educação química propiciará a
discussão da função da Ciência Química na sociedade e despertará o espírito crítico
e pensamento científico, formando indivíduos pensantes e produtivos em busca da
melhoria da qualidade de vida.
Qualquer que seja a atividade a ser desenvolvida, está claro que existem
períodos pré e pós-atividade, visando facilitar a formação de conceitos, no qual não
se deve desvincular “teoria” e “laboratório”. As atividades experimentais, bem como
outros recursos, têm o papel de facilitar a aprendizagem.
OBJETIVOS GERAIS A história da ciência tem mostrado que o desenvolvimento do conhecimento
não ocorre num espaço sociocultural vazio, mas é condicionado por fatores
externos. O ensino da Química deve acompanhar o contexto do momento em que
vivemos.
A cada dia, o ser humano faz parte de uma sociedade mais globalizada, com
acesso a qualquer tipo de informação. Novos desafios são impostos à vida cotidiana
267
e se torna necessário desenvolver capacidades que possibilitem, a qualquer
indivíduo, buscar soluções criativas e inteligentes para resolver seus problemas.
Compreender que o processo ensino-aprendizagem e resultante da
intervenção do ser humano com o meio ambiente, pois ele é parte integrante do
mesmo. O conhecimento químico é uma constante construção e reconstrução, tendo
como agente o educando que, baseando-se nas experiências (ideias, prévias),
elabora, constrói e organiza os conceitos químicos, experimentos em laboratórios ou
em indústria, visitas, relatórios, etc.
O grande objetivo da Química é transmitir conhecimento, visando uma
aprendizagem ativa, enfatizando a curiosidade científica, formando cidadãos críticos
e atuantes.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Os conteúdos estruturantes se inter-relacionam e devem estar articulados à
especificidade regional de cada escola. Para a disciplina de Química, são propostos
os seguintes conteúdos estruturantes:
Matéria e sua natureza;
Biogeoquímica;
Química sintética.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS 1º ANO Materiais.
Transformações dos materiais (interação entre matéria e energia)
Aplicações dos materiais.
Introdução à Química
Matéria – Elementos químicos – Substâncias e misturas – Alotropia
Transformação das substâncias
Separação das misturas
Evolução dos modelos atômicos e configurações eletrônicas
Tabela periódica dos elementos químicos e propriedades periódicas
Ligações químicas; iônica, covalente e metálica
268
Massa atômica e Massa molecular
Química orgânica.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS 2º ANO Funções inorgânicas: ácidos, bases, sais e óxidos.
Número de oxidação (Nox) – óxido redução ou redox
Balanceamento das equações químicas.
Reações químicas.
Conceitos fundamentais para os cálculos químicos: massas atômicas e moleculares,
mol e volume molar gasoso.
Soluções Químicas.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS 3º ANO Termoquímica
Cinética Química
Equilíbrio Químico
Eletroquímica
METODOLOGIA A cada momento em nossas vidas usamos a Química e dependemos dela,
pois as transformações químicas estão ocorrendo ininterruptamente ao nosso redor,
em toda a natureza, inclusive em nosso corpo.
O nosso corpo é construído por um aglomerado de substâncias químicas que
reagem entre si constantemente, propiciando nossos movimentos, nossos
pensamentos e nossas sensações.
Muitas dessas substâncias são transportadas para todo o corpo, pelo sangue
que circula nas veias e artérias, as quais constituem o sistema circulatório. Ex:
substâncias presentes no sangue: ácido láctico, ácido cítrico, uréia, colesterol,
amilase, glicose, triglicérides, água, etc.
269
Hábitos de higiene pessoal, como o banho e a limpeza dos dentes, são
responsáveis de maneira adequada quando usamos a substância água e os
sabonetes, cremes dentais, produzidos por indústrias químicas.
A água que chega em nossas casas foi tratada com algumas substâncias
derivadas do cloro e do flúor. Além disso, ela contém também sais minerais. No
creme dental, por sua vez, estão presentes substâncias como: monoflúor, fostato de
cálcio, carbonato de cálcio, essências, corantes e água. Já o sabonete contém
dióxido de titânico, sais de sódio de ácidos graxos, corantes, essenciais e água.
A maioria dos tecidos com os quais são feitas as roupas apresenta uma
porcentagem de fibras sintéticas desenvolvidas em laboratório, tais como nylon,
poliéster, acrílico, orlon, dralon, etc. Mesmo as roupas feitas com fibras naturais,
como algodão e lã, não deixam de ser constituídas por substâncias químicas.
Todos os alimentos – tanto os que passam por processos industriais, como a
margarina, quanto os que são obtidos diretamente na natureza, como as frutas – são
construídos por substâncias químicas que foram produzidas, natural ou
artificialmente, através de processos químicos. Como exemplos: PÃO: amido,
açúcares, gorduras, sais de cálcio, ferro, fósforo, cloreto de sódio (sal de cozinha);
LEITE: água, gordura, proteínas, vitaminas, sais de cálcio, ferro e açúcares. CAFÉ:
cafeína, metanol, etanol, piridina, ácido acético. FRUTAS: água, sais minerais,
açúcares, celuloses e vitaminas.
Alguns meios de transportes usam motores de combustão interna, cuja fonte
de energia na queima de combustíveis são obtidos a partir do petróleo e da cana de
açúcar.
O petróleo, além de permitir a obtenção de combustíveis e lubrificantes,
também fornece matéria prima para a produção de inúmeros produtos sintéticos.
Ente os quais: os plásticos, fitas cassete e videocassete, borracha sintética,
fertilizantes, inseticidas e tintas, medicamentos, detergentes, adesivos, etc.
A química também é muito importante no que se refere à melhoria da saúde
do ser humano. Desde a antiguidade são usadas substâncias destinadas a aliviar as
dores e prolongar a vida. Existem antigos papiros egípcios contendo fórmulas de
drogas, as quais incluem produtos vegetais, animais e minerais.
O grande desenvolvimento da Medicina ocorreu paralelamente ao
desenvolvimento da indústria farmacêutica, que produz, em larga escala, drogas
novas e muito eficientes, descobertas sintetizadas em laboratórios de investigação
270
química e biológica. Essas drogas são usadas pelos médicos para manter a saúde
humana, assim como prevenir o surgimento de doença. Algumas drogas, como
vacinas e antibióticos diminuíram de maneira significativa o índice de mortalidade.
A mudança de hábitos da sociedade também tem muito a ver com a evolução
do estudo da Química e do seu uso cotidiano pelo homem.
Antigamente, uma unidade agrícola tipicamente familiar produzia seu próprio
alimento e garantia sua sobrevivência. Para isso, utilizavam-se fertilizantes naturais,
ferramentas artesanais, animais de tração em pequenas áreas rurais.
Hoje, devido à necessidade de melhorar as colheitas tanto em quantidade
como em qualidade, isso tornou impossível. Então, passou a ser necessário um
suporte tecnológico muito grande, baseado em uma série de indústrias químicas
dedicadas à produção itens como:
- Os pesticidas: substâncias destinadas ao controle de animais e plantas daninhas
nas plantações;
- Os fertilizantes: substâncias destinadas a melhorar a qualidade do solo para
aumentar as colheitas;
- O maquinário e os equipamentos agrícolas e seus combustíveis;
- Os materiais necessários para o processamento, conservação, armazenamento e
distribuição de alimentos.
Poderíamos enumerar infinitamente os muitos produtos obtidos a partir de
processos químicos, mas por essa amostra você já pôde notar que a Química está
presente em todos os momentos da vida humana e que é fundamental para o
conforto, a saúde e para a própria sobrevivência da nossa espécie.
O desenvolvimento da cada unidade deve partir de situações que possibilitem
observações qualitativas dos fenômenos químicos tais como: Para que serve a
química?, Como surgiu?, Onde é usada?, Qual a sua utilidade?, O que ela estuda?
O estudo do desenvolvimento das teorias atômicas, dos conceitos de átomos
e moléculas de modelos representacionais dos fenômenos, de símbolos, fórmulas e
equações químicas, devem proporcionar o entendimento do que representam, como
é e porque são usados.
Pelo estudo da Tabela periódica é possível mostrar a necessidade de um
sistema para organizar a informação. A Tabela Periódica faz isto, fornecendo um
grande número de fatos químicos.
271
Deve-se também destacar a importância das atividades experimentais para a
aquisição e domínio dos conceitos químicos com o objetivo de preparar o estudante
para formar ideias e conceitos, tornando-o capaz de contribuir para as
transformações do mundo. Entendendo o método experimental utilizado, o aluno
entenderá com uma ideia geral de elementos químicos e substâncias químicas,
como suas propriedades e reatividades são obtidas mediante uma contínua análise
dos resultados de novas experiências.
Comentar com o aluno que existem um pouco mais de uma centena de
elementos, dos quais menos da terça parte são abundantes, que permitem conhecer
centenas de milhares de substâncias diferentes. Pelo conhecimento da natureza das
propriedades que apresentam, é importante discutir com o aluno: a importância do
petróleo (combustível em geral); como economizar combustível; o que existe em
comum entre as gorduras; as roupas e os perfumes. Além de importantes
questionamentos como: você já se imaginou num mundo sem cores? Como a
química orgânica pode ajudá-lo no seu dia a dia? O homem pode sobreviver sem a
natureza? Essas perguntas e outras fazem com que os alunos entendam melhor o
estudo das substâncias, permitindo o estabelecimento de relações entre o social e o
econômico.
A educação química propiciará a discussão da função da ciência química na
sociedade e despertará o espírito crítico e pensamento científico, formando
indivíduos pensantes e produtivos em busca de melhorias da qualidade de vida.
Para alcançarmos nossos objetivos, usaremos diferentes metodologias como:
Aulas expositivas:
- Através de cartazes
- Uso do quadro negro
- Retroprojetor.
Textos (pertinentes aos assuntos):
- Leitura e interpretação;
- Conclusão;
- Síntese;
- Individual;
- Em grupo.
Experiências (aulas práticas em laboratórios).
Tarefas demonstrativas (individual e em grupo).
272
Resolução de exercícios:
- Individual;
- Em grupo;
- Extraclasse.
- Fitas de vídeo (quando possível):
- Complementação do texto;
- Relatórios;
- Questionamentos diversos;
- Elaboração de textos através de fitas de vídeo;
- Discussão em grupo.
AVALIAÇÃO A avaliação é uma prática social presente em atitudes informalmente e em
ações organizadas, normatizadas pelas diferentes instituições sociais.
A avaliação está igualmente atrelada a princípios para o ensino. Na visão de
educação adotada, o aluno precisa ser envolvido no processo de avaliação, uma vez
que também é construtor do conhecimento. A avaliação passa a ter como objetivo
fundamental fornecer informações sobre o processo de ensino-aprendizagem como
um todo, informando não apenas o aluno sobre o seu desempenho em Química,
mas também a prática do professor em sala de aula.
Ao avaliar a capacidade do estudante do Ensino Médio, deve ter um profundo
respeito pela pessoa, pois o que deve ser levado em conta é a atividade com
conceitos, capacidades em construir e avaliar posições, em detectar os principais
subjacentes aos termos e discursos.
Quais conceitos foram elaborados. Quais pré-conceitos foram quebrados.
Qual o discurso que se tinha antes e qual o discurso se tem após o estudo da aula
de Química. Neste questionamento, a avaliação de Química já tem início com a
sensibilização, coletando o que o aluno pensa antes e o que passa a pensar após o
processo.
O aprendizado da Química pelos alunos do Ensino Médio implica que eles
compreendam as transformações químicas que ocorrem no mundo físico de forma
abrangente e interpretada e assim possam julgar com fundamentos as informações
273
culturais, midiáticas e da própria escola, para que possam tomar decisões enquanto
indivíduos e cidadãos.
Esse aprendizado deve possibilitar ao aluno a compreensão tanto dos
processos químicos em si quanto da construção de um conhecimento científico, com
aplicações tecnológicas, ambientais, sociais, políticas e econômicas.
Tal importância da presença da avaliação da Química no Ensino Médio
compreendido na perspectiva de uma educação básica.
Para que esses objetivos aconteçam, os alunos serão avaliados através de:
- Participação em sala de aula;
- Relatórios;
- Produção de textos;
- Leitura complementar;
- Aulas práticas;
- Provas contextualizadas, objetivas e subjetivas;
- Apresentação de seminários;
- Pesquisas bibliográficas, entre outras.
A recuperação paralela será feita com a correção da prova revendo os erros e
acertos, recuperando o conteúdo estudado e será realizada através de uma nova
avaliação sobre os conteúdos trabalhados para substituir os rendimentos
insatisfatórios, mantendo o mesmo valor estipulado no primeiro momento da
avaliação dada, prevalecendo assim a maior nota.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ATX, R. O papel da experimentação no ensino de Ciências. In: MOREIRA, M. A; ATX. R. Tópicos em ensino de Ciências. Porto Alegre: Sagra, 1991. BERNADELLI, M.S. Encantar para ensinar – Um procedimento alternativo para o ensino de Química. In: Convenção Brasil Latino - Americana. Congresso Brasileiro e Encontro Paranaense de Psicoterapias. p. 1,4,9. Foz do Iguaçu. Anais.Centro Reichiano, 2004. CD-R. BAIRD, C. Química Ambiental. 2ª.ed. Porto Alegre: Bookman, 2002. CARVALHO, C; GERALDO e SOUZA; LOPES, Celso. Química de Olho no mundo do Trabalho, Volume Único para o Ensino Médio. Editora Scipione, 2004.
274
CHASSOT, A; OLIVEIRA, J. R. (Org.). Ciência, ética e cultura na Educação. Leopoldo: UNISINOS, 1998. CHASSOT, A. Educação consciência. Santa Cruz do Sul: EDUNISC. MALDANER, O. A. A formação inicial e continuada de professores de Química: professor/pesquisador. 2. ed. Ijuí: Editora UNIJUÍ, 2003. NOVAIS, V. Química. São Paulo: Atual, 1999. v. 1, 2, 3. OLIVEIRA, R. J. Reflexões sobre a técnica, a ética e a educação no mundo de hoje. In: CHASSOT, A. I.; OLIVEIRA, R. J. Ciência, ética e cultura na educação. São Leopoldo: UNISINOS; 2001. PARANÁ/SEED. Diretrizes curriculares da Escola Pública na Educação Básica do Estado do Paraná: Diretrizes Curriculares de Química para o Ensino Médio. Curitiba. SEED. 2007. _________. Orientações curriculares de Química. Curitiba. SEED, 2006. REIS, M. Química Integral. 2° Grau. Volume único. FTD, 1993. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Química. Curitiba: SEED, 2008. SANTOS, W. L. P. e Mol; G. S. Química e Sociedade: Cálculos, Soluções e Estatísticas. São Paulo: Nova Geração, 2004. __________. Química e Sociedade: Modelos de Partículas e Poluição Atmosférica. São Paulo: Nova Geração, 2003. SARDELLA. Química, Série Novo Ensino Médio, Volume único. Editora Ática, 2003. SOCIOLOGIA
PROPOSTA CURRICULAR
A Sociologia é capaz de analisar os fatos sociais com objetividade tendo
duplo valor: pode aumentar o conhecimento que o ser humano tem de si mesmo e
da sua sociedade, e pode contribuir para a solução de problemas que ele enfrenta.
A Lei 9.394/94 estabelece como uma das finalidades centrais do Ensino
Médio a construção da cidadania do educando, evidenciando, assim, a importância
do ensino de Sociologia no Ensino Médio. Tendo em vista que o conhecimento
sociólogo tem como atribuições básicas investigar, identificar, descrever, classificar e
interpretar/explicar todos os fatos relacionados à vida social, logo permite
275
instrumentalizar o aluno para que possa decodificar a complexidade da realidade
social.
Assim, podendo construir uma postura mais reflexiva e crítica diante da
complexidade do mundo moderno. Ao compreender melhor a dinâmica da sociedade
em que vive, poderá se perceber como elemento ativo, dotado de força política e
capacidade de transformar e, até mesmo, viabilizar, através do exercício pleno de
sua cidadania, mudanças estruturais que levem a um modelo de sociedade mais
justo e solidário.
Essa ciência tem teorias e métodos investigativos que lhe permitiram
acumular reflexões, interpretações, dados sobre os mais variados fenômenos
sociais.
Sendo assim, a personalidade que se pretende construir é a mais racional
possível, que tem a democracia como valor e igualdade social como meta constante.
Dessa forma, a cidadania, o trabalho e a cultura são conceitos estruturantes da
Sociologia atual.
OBJETIVO GERAL Introduzir o aluno nas principais questões conceituais e metodológicas das
disciplinas de Sociologia, Antropologia e Política, é o objetivo geral do estudo das
ciências sociais no Ensino Médio.
A Sociologia como campo específico de estudo constituído durante o século
XX deu origem a um novo campo do saber voltado para a compreensão da vida do
ser humano em grupo e para as regras e fundamentos das sociedades, o que
aconteceu somente a partir do desenvolvimento da razão, da ciência e da sociedade
industrial.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Mito e Filosofia;
Teoria do Conhecimento;
Ética;
Filosofia Política;
Filosofia da Ciência;
276
Estética.
1º ANO 1º BIMESTRE
Introdução à sociologia:
Surgimento da Sociologia.
O conhecimento como característica da humanidade.
Sociologia: um conhecimento de todos.
A utilidade da sociologia nos diversos campos da atividade humana.
A Sociologia Pré-Científica:
Diferentes visões do Renascimento; Um novo pensamento social; As Utopias;
Maquiavel: criador da ciência política.
2º BIMESTRE
A Sociedade Contratual:
A filosofia social dos séculos XVII e XVIII.
Adam Smith: o nascimento da ciência econômica.
Legitimidade e liberalismo.
As Instituições sociais:
A instituição Familiar.
A instituição Escolar.
A instituição Religiosa.
3º BIMESTRE
Positivismo: uma primeira forma de pensamento social:
Introdução: cientificismo e organicismo.
O Darwnismo social.
Filosofia social e sociologia.
A sociologia de Durkheim:
Introdução: o que é fato social.
A objetividade do fato social.
Sociedade: um organismo em adaptação.
A consciência coletiva.
277
Morfologia social: as espécies sociais.
Durkheim e sociologia.
4º BIMESTRE
Sociologia alemã: a contribuição de Max Weber:
A sociedade sob uma perspectiva histórica.
Ação social: uma ação com sentido.
A tarefa do cientista.
O tipo ideal.
A ética protestante e o espírito do capitalismo.
Análise histórica e método compreensivo.
Karl Marx e a história da exploração do Homem:
A idéia de alienação.
As classes sociais.
A origem histórica do capitalismo.
O salário; Trabalho, valor e lucro; A mais valia.
As relações políticas.
Materialismo histórico.
A contribuição de Marx para sociologia.
2º ANO 1º BIMESTRE
Desenvolvimento da antropologia social:
Os diferentes ramos da antropologia.
O evolucionismo; O evolucionismo do ponto de vista sociológico.
Malinowski e Radcliffe-Brown: a escola funcionalista; O funcionalismo e os novos
conceitos e métodos de pesquisa; critica ao funcionalismo.
Estruturalismo: uma nova abordagem antropológica; O estruturalismo e o agente
social.
Antropologia cognitiva.
A antropologia e a sociologia na atualidade.
Clássicos da antropologia.
2º BIMESTRE
278
A Sociologia e a expansão do capitalismo:
Relações de dominação na sociedade.
O capitalismo do século XX.
Novos rumos da sociologia
As teorias do desenvolvimento: do evolucionismo à globalização:
O desenvolvimento segundo etapas do crescimento econômico.
Entraves ao desenvolvimento: o tradicionalismo e a questão racial.
A História e o desenvolvimento.
Dualismo e desenvolvimento.
Conceito de periferia; Conceito de marginalidade.
Desigualdade como princípio.
O negro na sociedade capitalista.
O subdesenvolvimento como princípio;
O desenvolvimento e as novas tecnologias.
3º BIMESTRE
A sociologia no Brasil:
A cultura colonial; Acultura e as classes intermediárias no século XVIII; A cultura da
corte e o século XIX.
O advento da burguesia.
A geração de 30.
Fundação da Escola Livre de Sociologia e Política e da Faculdade de Filosofia,
Ciências e Letras.
O integralismo e a intelectualidade de direita.
A década de 40.
A década de 50.
A questão indígena.
O golpe de 64.
As ciências sociais pós-64.
4º BIMESTRE
Sociologia Contemporânea:
A questão da pobreza: desigualdade e pobreza; a pobreza relativa; Estado e
carência múltipla; a responsabilidade do Estado; o estigma da pobreza.
279
As minorias: complexidade e diferenciação; por que minorias?; maioridade ou
normalidade?
A violência humana: origens; violência interna e segurança publica; individualismo e
agressividade.
3º ANO 1º BIMESTRE
Desenvolvimento da antropologia social:
Os diferentes ramos da antropologia.
O evolucionismo; O evolucionismo do ponto de vista sociológico.
Malinowski e Radcliffe-Brown: a escola funcionalista; O funcionalismo e os novos
conceitos e métodos de pesquisa; critica ao funcionalismo.
Estruturalismo: uma nova abordagem antropológica; O estruturalismo e o agente
social.
Antropologia cognitiva.
A antropologia e a sociologia na atualidade.
Clássicos da antropologia.
2º BIMESTRE
A sociologia no Brasil:
A cultura colonial; Acultura e as classes intermediárias no século XVIII; A cultura da
corte e o século XIX.
O advento da burguesia.
A geração de 30.
Fundação da Escola Livre de Sociologia e Política e da Faculdade de Filosofia,
Ciências e Letras.
O integralismo e a intelectualidade de direita.
A década de 40.
A década de 50.
A questão indígena.
O golpe de 64.
As ciências sociais pós-64.
280
3º BIMESTRE
Sociologia Contemporânea:
A questão da pobreza: desigualdade e pobreza; a pobreza relativa; Estado e
carência múltipla; a responsabilidade do Estado; o estigma da pobreza.
As minorias: complexidade e diferenciação; por que minorias?; Maioridade ou
normalidade?
A violência humana: origens; violência interna e segurança pública;
individualismo e agressividade.
4º BIMESTRE
Tópicos de revisão:
Sociologia Clássica: Comte, Durkheim, Weber e Marx.
Sociologia do desenvolvimento: A sociologia e a expansão do capitalismo; As teorias
do desenvolvimento; Sociologia contemporânea (a questão da pobreza, as minorias,
a violência humana, etc.).
METODOLOGIA Para cada conteúdo, o professor deve eleger textos para uso próprio e para
uso do aluno; recursos audiovisuais, como filmes, fotografias, transparências,
cartazes, músicas, etc; dinâmicas de grupos; trabalhos como resultado final da
aprendizagem, pesquisas em instituições sociais, sobre a média, etc; dissertações
que reflitam os textos trabalhados, etc.
AVALIAÇÃO Sabemos que a avaliação é uma prática social constante em nossa
sociedade, pois avaliamos coisas e pessoas. Não sendo só a escola portadora desta
prática, mas sim de todos os grupos sociais.
Na escola, a avaliação é um meio para aperfeiçoar o processo educativo.
Sendo assim, a avaliação deve ser contínua como um meio para aperfeiçoar a
metodologia do professor e o desempenho do aluno, deve ser organizada, a partir
de objetivo a longo, médio e curto prazo, e os critérios devem estar claros para os
281
avaliadores e para os avaliados. Neste sentido, a avaliação é do professor e do
aluno; e não apenas do aluno.
As atividades de avaliação podem ser processuais, ou seja, a cada conteúdo
trabalhado, estabelece quais práticas sociais quer desenvolver nos alunos.
Assim a oralidade, a escrita, a capacidade de argumentação, a capacidade de
pesquisar, entre outras. Na Sociologia, podemos diversificar as atividades de
avaliação nos utilizando de textos, filmes, pesquisas, seminários, provas
dissertativas e objetivas, entre outras.
A recuperação paralela será realizada, após a retomada de cada conteúdo
estudado e será feita continuamente em forma de trabalhos escritos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. 13. ed. São Paulo: Editora Ática, 2004. FAUSTO, Boris. Trabalho urbano e conflito social. 4. ed. São Paulo: Editora Difel, 1986. FERNANDES, Florestan. Mudanças Sociais no Brasil. 1. ed. São Paulo: Editora Difel, 1974. FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir. Nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes, 1987. GALLIANO, A. Introdução à Sociologia. São Paulo: Editora Harbra, 1981. GIDDENS, Antony. Sociologia. Tradução de Sandra Regina. 4. ed. Porto Alegre: Editora Artmed, 2005. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de SOCIOLOGIA. Curitiba: SEED, 2008. WEBER, Max. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. São Paulo: Pioneira, 1996.
282
L.E.M. – INGLÊS PROPOSTA CURRICULAR A aprendizagem de uma língua estrangeira, juntamente com a língua
materna, é um direito de todo cidadão, conforme expresso na Lei de Diretrizes e
Bases e na Declaração Universal dos Direitos Linguísticos. Sendo assim, a escola
não pode mais se omitir em relação a essa aprendizagem.
Ao interagir com outras culturas através da LEM, o aluno percebe a língua
como algo que constrói e é construído por uma determinada comunidade; constata
que língua e cultura são indissociáveis. Percebe a diversidade cultural, tem
oportunidade de contrastar outras culturas com a sua própria; afirmando assim a sua
identidade cultural e, até mesmo modificando-a, a partir do contato com a outra.
É essencial, pois, entender se a presença das línguas estrangeiras modernas
inseridas numa área e, não mais, como uma disciplina isolada no currículo. As
relações que se estabelecem entre as diversas formas de expressão e de acesso ao
conhecimento justificam essa junção: não nos comunicamos apenas pelas palavras:
os gestos dizem muito sobre a forma de pensar das pessoas, assim como as
tradições e a cultura de um povo esclarecem muitos aspectos da sua forma de ver o
mundo e de se aproximar dele.
Assim, também, as similitudes e diferenças entre as várias culturas, a
constatação de que os fatos sempre ocorrem dentro de um contexto determinado, a
aproximação das situações de aprendizagem à realidade pessoal e cotidiana dos
estudantes, entre outros fatores, permitem estabelecer, de maneira clara, vários
tipos de relações entre as línguas estrangeiras e as demais disciplinas que integram
a área.
Portanto, a função do professor de LEM será proporcionar subsídios para que
seus alunos sejam capazes de atribuir e produzir significados da língua meta. O
professor de LEM precisa estar consciente de que ensinar uma língua não é apenas
ensinar estruturas consideradas fundamentais e em sua prática de ensino, mas ir
além das questões linguísticas incluindo questões culturais e extralinguísticas.
Sendo assim, ao aprender uma segunda-língua, ampliam-se as possibilidades
de se comunicar, de se expressar e de ter acesso a novos conhecimentos e
aspectos de outras culturas.
283
Os conteúdos estruturantes para o ensino de língua estrangeira moderna são
constituídos do discurso como prática social sob seus vários gêneros.
Os conhecimentos linguísticos, discursivos, culturais e sócio-pragmáticos são
elementos indispensáveis, integradores e que estarão presentes em qualquer
situação de interação do aluno.
O professor deve levar em conta o conhecimento que o aluno já dispõe e
subsidie com conhecimentos que lhe faltem. O ensino deve ser algo significativo
para os alunos.
Os conhecimentos linguísticos dizem respeito ao vocabulário, à fonética e às
regras gramaticais.
Os discursivos são referentes aos diferentes gêneros discursivos que
constituem as práticas sociais.
Os culturais referem-se à forma como um grupo social vive e concebe a vida.
Os sócio-pragmáticos dizem respeito aos valores ideológicos, sociais e
verbais que envolvem o discurso em um contexto sócio-histórico particular
abordando práticas de leitura, escrita e oralidade.
O ensino da Língua Estrangeira deve abranger também temos transversais
como: ética, saúde, meio ambiente, pluralidade cultural, trabalho, consumo, cultura
afro-brasileira, cultura indígena, Paraná etc.
OBJETIVOS GERAIS Saber distinguir as variantes linguísticas através da leitura de vocabulários,
interpretação de frases e textos em Inglês, associando-as a fatos de sua vida
cotidiana e cultural.
- Escolher o registro adequado à situação, na qual se processa a comunicação,
situando em tempo e espaço a estrutura da frase e sua pertinência.
- Compreender de que forma determinada maneira de expressão pode ser
literalmente interpretada em razão de aspectos sociais e/ou culturais e compreender
em que medidas esses enunciados refletem a forma de ser de quem os produz.
- Apropriar-se e utilizar elementos coerentes e coesivos existentes no discurso e
produção em Língua Estrangeira.
284
- Dominar estratégias verbais e não-verbais que entram em ação para compensar
falhas na comunicação, para favorecer a efetiva comunicação e alcançar o efeito
pretendido.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE Discurso como Prática Social.
CONTEÚDOS BÁSICOS Leitura
- Identificação do tema;
- Intertextualidade;
- Intencionalidade;
- Vozes sociais presentes no texto;
- Léxico;
- Coesão e coerência;
- Marcadores do discurso;
- Funções das classes gramaticais no texto;
- Elementos semânticos;
- Discurso direto e indireto;
- Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
- Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
- Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos
(como aspas, travessão, negrito);
- Variedade linguística.
- Acentuação gráfica;
- Ortografia.
Escrita
- Tema do texto;
- Interlocutor;
- Finalidade do texto;
- Intencionalidade do texto;
- Intertextualidade;
- Condições de produção;
285
- Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
- Vozes sociais presentes no texto;
- Vozes verbais;
- Discurso direto e indireto;
- Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
- Léxico;
- Coesão e coerência;
- Funções das classes gramaticais no texto;
- Elementos semânticos;
- Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
- Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação: recursos gráficos
(como aspas, travessão, negrito);
- Variedade linguística;
- Ortografia;
− Acentuação gráfica.
Oralidade - Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc...;
- Adequação do discurso ao gênero;
- Turnos de fala;
- Vozes sociais presentes no texto;
- Variações linguísticas;
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
- Adequação da fala ao contexto;
- Pronuncia.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS A necessidade de aprender uma língua estrangeira, em especial a inglesa,
surgiu com a influência econômica, política e cultural dos países de origem anglo-
saxônicas nos demais países. Nesse sentido o desenvolvimento de uma língua não
ocorre de maneira isolada das questões sociais de uma comunidade.
286
A aprendizagem de uma língua estrangeira (LE), juntamente com a língua
materna, é um direito de todo cidadão. O distanciamento proporcionado pelo
envolvimento do aluno no uso de uma língua diferente, o ajuda a aumentar sua auto-
percepção como ser humano e cidadão. Ao entender o outro, pela aprendizagem de
uma língua estrangeira, ele aprende mais sobre si mesmo e sobre um mundo plural,
marcado por valores culturais diferentes e maneiras diversas de organização política
e social.
O Discurso como prática social o conteúdo estruturante da disciplina de
Língua Inglesa e os conteúdos básicos serão abordados a partir de gêneros
discursivos a serem trabalhados nas práticas discursivas.
Para definição dos conteúdos específicos é preciso considerar o princípio da
continuidade, mantendo uma progressão entre séries através de uma complexidade
crescente. Deve se, no ato da seleção de texto, analisar não só os elementos
linguísticos discursivos, mas principalmente fins educativos adequados à faixa etária
e que contemplem os interesses dos alunos. Os textos devem abordar os diversos
gêneros textuais e de variadas esferas de circulação que apresentem diferentes
graus de complexidade de estrutura linguística.
METODOLOGIA Leitura
- Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros.
- Utilização de materiais diversos (fotos, gráficos, quadrinhos...) para interpretação
de textos.
- Análise dos textos levando em consideração o conhecimento prévio dos alunos, a
complexidade dos temas e as relações dialógicas.
- Questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto.
- Reconhecimento do estilo próprio de diferentes gêneros.
- Contextualização da produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época...
- Questões que levam o aluno a interpretar e compreender o texto.
- Leitura de outros textos para a observação da intertextualidade.
Oralidade
- Apresentação de textos produzidos pelos alunos.
287
- Seleção de discursos de outros para análise dos recursos da oralidade como:
entrevista, cenas de desenhos, reportagem.
- Análise sobre o contexto social do uso do gênero oral selecionado.
- Análise dos recursos próprios da oralidade em seu uso formal e informal.
- Dramatização de pequenos diálogos.
Escrita
- Discussão sobre o tema a ser produzido.
- Leitura de textos sobre o tema.
- Produção textual.
- Revisão dos argumentos das idéias e dos elementos que compõem o gênero.
- Re-estrutura e re-escrita textual.
- Reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.
Análise Linguística
-Estudo dos conhecimentos linguísticos a partir de gêneros selecionados para leitura
ou escrita e das dificuldades apresentadas pela turma.
- Leitura de textos diversos que permitam ampliar o domínio da língua.
AVALIAÇÃO Contínua, participativa e somatória, utilizando os seguintes critérios:
- empenho do aluno na execução das atividades propostas dentro ou fora da sala de
aula;
- leitura compreensiva do texto, levando em consideração a sua condição de
produção; informações explícitas no texto;
- opiniões dos alunos a respeito do que foi lido e estudado.
- conhecimento e utilização da língua estudada como instrumento de acesso a
informações de outras culturas e de outros grupos sociais;
- utilização adequada de discurso, de acordo com a situação de produção (formal /
informal);
- clareza nas ideias quando na produção de textos, atendendo as circunstâncias de
produção proposta;
- utilização adequada de recursos linguísticos, como o uso da pontuação, do artigo,
dos pronomes, etc;
288
- reconhecimento e ampliação de vocabulário.
Retomada de conteúdos analisados que apresentem dificuldades, envolvendo
temas com a mesma abordagem e verificação da aprendizagem quanto às ideias
relevantes, reforçadas através de novas atividades quando necessário (feedback).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 1998. ______ . Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais - ensino médio: língua estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 1999. SEED. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira para a Educação Básica, Curitiba, 2008. 26. PROGRAMAS E ATIVIDADES COMPLEMENTARES CURRICULARES DESENVOLVIDOS DURANTE O TEMPO ESCOLAR
26.1 PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO - HORTA ESCOLAR
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Alimentação
Consumo e Educação Alimentar
Educação Ambiental
Saúde
JUSTIFICATIVA O homem tira da terra o seu sustento, isto faz com que aprenda a mexer nela,
a prepará la para o cultivo, a ter uma relação homem-natureza, pois, ele depende
dela para a sua sobrevivência. No entanto, para muitos seres humanos essa relação
está perdida, para muitos o "solo" de onde o seu alimento é tirado é apenas "terra",
pois, atualmente na sua rotina não há mais tempo para tal relação.
289
Hoje as crianças e adolescentes das cidades no ambiente externo a escola
normalmente estão em frente a vídeo games, computadores e televisores, não tendo
mais o contato com o meio ambiente. Desta forma, faz-se necessário que os
professores resgatem este contato, permitindo este relacionamento, é desta forma
que as hortas nas escolas possuem um papel importantíssimo. Além de permitir a
discussão sobre a importância de uma alimentação saudável e equilibrada.
Através do presente projeto os alunos terão a oportunidade de conciliar teoria
à prática, aplicando o que se aprende na sala de aula. Desta forma levarão uma
experiência valiosa para vida, já que a saúde do homem está ligada a uma
alimentação saudável e rica em vegetais.
Segundo o Engenheiro Agrônomo Francisco Antônio Câncio Matos, o
organismo humano necessita de uma variedade muito grande de alimentos que
contenham substâncias capazes de: promover o crescimento; fornecer energia para
o trabalho; regular e manter o bom funcionamento dos órgãos; aumentar a
resistência contra as doenças. As hortaliças constituem um grupo de plantas
alimentares que se caracterizam pelo alto teor nutritivo, principalmente por conterem
vitaminas e minerais e pelo seu delicado sabor (www.sigma.g12.br).
Um aspecto importante é o uso destas hortaliças para a merenda escolar,
reduzindo o custo para a escola e oferecendo a todos os alunos uma alimentação
mais adequada. Além de toda questão nutritiva, sabe-se ainda que as atividades
ligadas ao uso do solo tais como revolver a terra, arrancar mato, podar, regar, não
só constituem ótimo exercício físico como representam uma forma de aprendizado
saudável e criativo, tal qual o contato com as coisas da natureza.
CONTEÚDO A alimentação desempenha um papel primordial durante todo o ciclo de vida
dos seres vivos. Entre as distintas fases da vida pode-se destacar a idade escolar,
que se caracteriza por um período em que a criança apresenta um metabolismo
muito mais intenso quando comparado ao do adulto (DANELON et al., 2006).
A Segurança Alimentar é compreendida como o acesso de todos os
indivíduos, em todos os momentos e lugares, a alimentos necessários para uma vida
saudável e digna, como expressa a FAO – Organização das Nações Unidas para a
Agricultura e Alimentação. Para que o estado de Segurança Alimentar seja
alcançado, se faz necessária a implementação articulada de ações pelo poder
290
público e pela sociedade civil que combatam a pobreza e garantam a disponibilidade
de alimentos de valor nutritivo reconhecido, em quantidade recomendada, e
adequado ao estado de nutrição de toda a população. No que se relaciona à
Segurança Alimentar foram apontadas quatro áreas estratégicas para a ação local:
Produção de Alimentos; Abastecimento, Comercialização e Acesso aos Alimentos;
Consumo e Educação Alimentar; Programas e Projetos Especiais (SEPLAN BAHIA,
2008).
Dentre essas quatros áreas, destaca se a de Consumo e Educação Alimentar
no ambiente escolar o qual através dos programas "merenda escola", "implantação
de hortas comunitárias e escolares" e "educação alimentar e nutricional nas escolas"
procuram fazer com que a escola tenha uma contribuição na formação de bons
hábitos alimentares (SEPLAN BAHIA, 2008). Isto é muito fundamental já que é
importantíssima uma boa alimentação na fase escolar, sendo a fase de
desenvolvimento físico e intelectual da criança.
O programa de implantação de hortas escolares e nas comunidades pode
representar uma estratégia de organização comunitária, educação ambiental,
desenvolvimento sustentável e promoção de hábitos saudáveis pelo consumo dos
produtos cultivados. Nas escolas, as atividades envolvidas na horta permitem
trabalhar os conteúdos de alimentação, nutrição e ecologia em diversas disciplinas
(matemática, ciências, geografia, etc). A horta, além de contribuir para a merenda
escolar, proporciona a aquisição de bons hábitos alimentares, estímulo ao consumo
de hortaliças e frutas, bem como resgate de hábitos regionais e locais (SEPLAN
BAHIA, 2008).
O hábito do consumo de hortaliças pode ser desenvolvido na escola com a
participação dos alunos. Além da satisfação de poder aproveitar na alimentação
escolar as hortaliças que ajudou a cultivar, o aluno aprende o seu valor nutritivo,
bem como seus benefícios para a sua saúde. Para Bianco citado por Kurek e Butzke
(2006), uma horta bem organizada e planejada oferece muitas vantagens, tais como:
fornece hortaliças que têm vitaminas e minerais essenciais para a saúde; possibilita
uma alimentação de qualidade, saudável e variada; diminui os gastos com a
alimentação; permite a colaboração dos educandos, enriquecendo seus
conhecimentos e aprimorando experiências; é fonte de renda familiar quando a
produção é maior que o consumo; melhora a aparência e o valor nutritivo das
refeições; e permite produção em curto espaço de tempo.
291
OBJETIVOS GERAIS Implantar horta educativa na escola como um instrumento de educação
ambiental de forma interdisciplinar e vivenciada, onde a natureza é compreendida
como um todo dinâmico, sendo o ser humano parte integrante e agente das
transformações do mundo em que vive.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS Dar oportunidade aos alunos de aprender a cultivar plantas utilizadas como
alimentos;
Criar, na escola, uma área verde produtiva pela qual, todos se sintam responsáveis;
Estimular os alunos a construírem seu próprio conhecimento no contexto
interdisciplinar;
Contextualizar os conteúdos aos problemas da vida urbana;
Construir a noção de que o equilíbrio do ambiente é fundamental para a sustentação
da vida em nosso planeta.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS A horta escolar permite outra dinâmica para o projeto político-pedagógico da
escola. O papel do docente no projeto é identificar sua realidade por meio de
pesquisas e estudos, dispor a planejar coletivamente, a partir dessa realidade e
colocar em ação práticas pedagógicas alternativas, com conteúdos articulados e
significativos para todos de uma maneira atraente, eficiente e prazerosa. Pelo
projeto Horta Escolar, os professores de todas as áreas e níveis de ensino
desenvolvem atividades de forma lúdica, interessante e criativa, junto com seus
alunos.
Se bem pensarmos, tudo o que existe pode auxiliar nessa busca: sucatas,
painéis, jornais, revistas disponíveis, certamente contribuirão para o
desenvolvimento qualitativo e ampliado das temáticas que afloram em cada
realidade.
Este projeto será aplicado aos alunos do ensino fundamental de 5ª e 6ª série
do Colégio Estadual Sagrada Família, localizado no Jardim do Sol em Londrina.
292
Aulas teóricas e as práticas estarão sempre sendo conciliadas para que os
alunos possam ter base teórica para as aplicações práticas. Para a preparação do
espaço e execução do projeto, serão seguidos os seguintes procedimentos:
Escolher local adequado (próximo a uma fonte de água e com incidência de luz solar
na maior parte do dia);
Delimitar a área para o plantio;
Capinar o mato e revolver a terra;
Delimitar os canteiros (1m por 5m);
Adubar o solo com esterco e restos orgânicos;
Nivelar o canteiro e colocar garrafas ao redor;
Fazer o plantio na sementeira;
Preparar pulverizadores ecológicos para o controle de pragas;
Processo de conscientização quanto à higiene necessária para a manipulação de
alimentos e quanto à importância da horta escolar, feito pelos próprios alunos
envolvidos no projeto através de palestras.
ESTRUTURA
A escolha do local está vinculado à disponibilidade do sol, água, condições do
terreno, e proteção de ventos fortes e frios, poderá ser implementada em área
cercada com muro e um, portão de acesso. O acesso dos alunos a horta não
oferece nenhum risco de acidente.
RESULTADOS ESPERADOS
Maior integração do corpo docente com atividades interdisciplinares;
Melhora no nível de socialização do aluno;
Conscientização da necessidade de conservação dos recursos naturais, permitindo
o relacionamento entre homem-natureza;
Conscientização sobre uma alimentação saudável.
Critérios de participação
Alunos matriculados na escola de 5ª e 6ª séries.
26.2 PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO - XADREZ
CONTEUDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS
293
História do Xadrez;
Jogo do Xadrez;
Regra do Xadrez;
Concentração;
Criatividade;
Respeito;
Auto-estima;
Paciência e lazer.
JUSTIFICATIVA
• O projeto xadrez deve levar o aluno um maior desenvolvimento de
concentração, memorização e participação para ser utilizado no jogo e em
outras disciplinas escolares.
• Proporcionar ao aluno um desenvolvimento social para ser utilizados na
realidade do dia-a-dia.
• Desenvover a criticidade, a cooperação, a argumentação e sempre tentar
buscar soluções e maior conhecimento.
• Desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático;
• Aprimorar as habilidades de observação, reflexão, análise e síntese;
• Ajudar na resolução de problemas sociais na realidade onde o aluno está
inserido;
• Melhorar o desenvolvimento nas disciplinas curriculares;
• Desenvolvimento do auto-controle psíquico e físico.
• Formação de um sujeito ético no qual possa construir valores morais.
Portanto a prática do Xadrez proporciona, não apenas mais uma opção de
lazer, mas a possibilidade de valorizar o raciocínio através de um exercício
lúdico de grande valor pedagógico.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS Matérias do jogo de Xadrez;
Matérias didáticas apostilas, livros, Dvds, revistas, Tv Pendrive.
Quadra de esporte;
294
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Observação e participação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SEED. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Diretrizes Curriculares da Educação Básica, Curitiba, 2008 Coletânea de Atividades de Educação Física para o Ensino Médio e Ensino Fundamental. Curitiba: Editora Expoente, 2003. BECKER, Idel. Manual do Xadrez. São Paulo: Editora Nobel, 1989. WWW.ebsmed.portoalegre.rs.gov.br www.meuartigo.brasilescola.com/educacao/xadrez-razao-autocontrole.htm. www.sbemba.com.br.
26.3 PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO - PINTURA
ESTUDO DE LUZ E SOMBRA
OBJETIVOS Realizar práticas da linguagem do desenho e da pintura, problematizando o
contato do real e do imaginário, aprofundando o processo de desenho e pintura
através do olhar estético-artístico visual da cada educando que participará deste
projeto. Aumentar o repertório de vivência através da exploração sensório-perceptiva
e manipulação sensível dos elementos básicos e compositivos da linguagem visual,
dos materiais e das técnicas artísticas.
Observação: Devido aos materiais inadequados adquiridos para o projeto,
não será possível passar alguns conteúdos e técnicas.
Trabalho com técnica e história da Pintura
Objetivos específicos:
• Conhecer a história da Pintura sua evolução desde o período rupestre até o
contemporâneo.
• Conhecer técnicas
• Conhecer movimentos e artistas
295
• Conhecer materiais
Releitura de obra de arte
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Estudar a obra de Romero Brito ( pintura Gráfica)
• Estudar a vida e obra de Vice Muniz (pintura com materiais alternativos)
• Estudar a vida e obra de alguns renascentistas (que utilizaram a releitura)
• Estudar os retratos e autos retratos
• Saber reconhecer uma releitura
• Produzir releituras
Estilização da forma
Objetivos específicos:
• O que é estilização
• Onde ela pode ser aplicada
• Como fazer uma estilização
OBJETIVOS GERAIS Linguagem visual principalmente no campo da pintura constitui uma
poderosa ferramenta de comunicação, onde o mais proeminente dos sentidos, a
visão, é estimulada, através de diferentes níveis de utilidade, desde o formalismo
funcional até a livre e esteticamente farta obra artística. Dessa forma, é fundamental
conhecermos como se estabelece, como se define e como é efetiva a comunicação
no nível visual, seja para a decodificação de mensagens visuais ou sua composição.
O programa tem como objetivo formular produções artísticas individuais e
coletivas, visando reflexão e compreensão de processos produtivos. Analisar a
estética de forma verdadeira e poder embasar conhecimentos no sentido
técnico,histórico, sociológico, antropológico, entre outros. Levar o aluno a
improvisação, possibilitando a prática da iniciativa, a reprodução e a prática criadora.
Analisar as obras de cada cultura e em suas várias linguagens. Sentir-se capaz de
captar a beleza que podem extrair de um objeto, conscientizando-se de toda sua
296
riqueza. Levar o aluno a compreender o significado humano e também valorizar o
belo e o grotesco ( artístico), pois só assim terá significação social.
Ouvir e expressar suas ideias e poder relacionar o conteúdo com sua
experiência de vida, fazendo com que sua produção ganhe significado.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO E METODOLOGIA DE TRABALHO Arte implica tanto na formação dos sentidos humanos, quanto na
compreensão mais afetiva da realidade humano social. Abordando o valor estético
“Real”, do fazer artístico, no sentindo de perceber que não existe uma única
padronização, mas sim um conjunto de conhecimentos.
Ensinar a ver, a ouvir críticas, interpretar a realidade com um intuito de
ampliar possibilidades nas várias expressões de artes.
Para que o conteúdo apresentado acima seja explicito, deverão ser
abordados simultaneamente, para a boa ação pedagógica; a humanização dos
sentidos, a familiarização cultural, o saber estético e o trabalho artístico.
Aulas explicativas, expositivas, dialogadas. Debate sobre os elementos
sociais da obra, estudo de textos, realização de trabalhos de pesquisa e artísticos
individuais ou em grupo. Colagens, desenhos e pesquisas.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Será aplicada avaliação somente para interação dos alunos participantes do
projeto.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARBOSA, Ana Mae. A imagem no ensino da arte. São Paulo: Perspectiva/Fundação Iochpe, 2000. _________. Arte / Educação contemporânea - consonâncias internacionais. São Paulo: Cotez, 2005. BUORO, Ana Amélia Bueno. Olhos que pintam - a leitura da imagem e o ensino da arte. São Paulo: ECUC/Cortez, 2002. DERDYK, Edith. Formas de pensar o desenho. São Paulo: Editora Scipione, 2001.
297
GOMBRICH, E. História da arte. Rio de Janeiro: Zahar, 2006. PAREYSON, Luigy. Problemas da estética. São Paulo, Martins Fontes, 2003. PARSONS, Michael J. Compreender a arte. Lisboa: Presença, 2002. PROENÇA, Graça. Descobrindo a história da arte. São Paulo: Ática, 2005.
26. 4 PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO - ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO DE CIÊNCIAS
JUSTIFICATIVA Os alunos que ingressam no 6º ano do ensino fundamental apresentam
dificuldade em acompanhar o conteúdo da disciplina de ciências. Devido a essa
dificuldade faz-se necessário um acompanhamento diferenciado para os referidos
alunos. Este acompanhamento é proposto na forma de atividades oferecidas no
contra turno, de forma que o aluno possa superar suas dificuldades com a disciplina
e acompanhar seus colegas do turno regular.
Devido ao fato de abordar o conhecimento relacionado à natureza e aos
fenômenos naturais, o ensino de ciências é complexo e abstrato e requer estratégias
que o tornem interessante e compreensível. Devem ser apresentadas, aos alunos
com dificuldades na disciplina, atividades diferenciadas e significativas de forma que
os alunos sejam levados à reflexão e questionamento a respeito dos conteúdos e se
envolvam com a temática proposta.
CONTEÚDOS
A disciplina de ciências deve propiciar ao aluno o estudo da vida, seus
componentes e suas manifestações. Deve promover uma nova compreensão dos
problemas que envolvem os seres vivos e também o planeta. Para alcançar a
construção dessa visão crítica, entre os temas de estudo abordados nos 6º, 7º e 8º
anos do ensino fundamental estão: as interações entre os seres vivos e destes com
os demais elementos do ambiente, a estrutura da Terra e os recursos naturais e a
estrutura do universo abordados no 6º ano; a diversidade e classificação dos seres
vivos, sistemas de classificação, caracterização da vida e dos ambientes em que os
seres vivos habitam são os temas abordados no 7º ano; e ainda no 8º ano a
298
estrutura e o funcionamento dos sistemas e órgãos do corpo humano, interações
com ambiente e questões relacionadas à saúde.
No anexo I há o detalhamento dos conteúdos abordados nos 6º, 7º e 8º anos do
ensino fundamental, dentre estes serão abordados aqueles que os alunos
apresentam maiores dificuldades de aprendizado.
OBJETIVOS
• Dar aos alunos a oportunidade de sistematizar novos conhecimentos,
receber, analisar de forma crítica, formular e transmitir informações relacionadas à
natureza e aos seus fenômenos.
• Propiciar aos alunos a superação de suas dificuldade de aprendizagem e a
possibilidade de acompanhar seus colegas do turno regular.
• Melhorar de forma geral a qualidade da educação e de forma específica a do
ensino de ciências.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS TRIVELLATO, J.; Trivellato, S.; Motokane, M. & Kantor, J. F. L. C. Ciência, natureza & cotidiano: criatividade, pesquisa, conhecimento - 6º ano. São Paulo: FTD, 2009. TRIVELLATO, J.; Trivellato, S.; Motokane, M. & Kantor, J. F. L. C. Ciência, natureza & cotidiano: criatividade, pesquisa, conhecimento - 7º ano. São Paulo: FTD, 2009. TRIVELLATO, J.; Trivellato, S.; Motokane, M. & Kantor, J. F. L. C. Ciência, natureza & cotidiano: criatividade, pesquisa, conhecimento - 8º ano. São Paulo: FTD, 2009. 26. 5 PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO – FUTSAL CONTEÚDO
Este programa utilizará o futsal como ferramenta somatória no processo
educativo dos alunos do Colégio Estadual Sagrada Família, assim todos os
possíveis resultados quantitativos e qualitativos serão analisados e organizados para
efeito de acompanhamento da melhora educativa e pessoal dos alunos inscritos no
299
programa, além de representar nossa escola em diversas competições esportivas
mais especificadas abaixo.
Buscaremos aproveitar a qualidade técnica dos atletas/alunos como forma de
estimulá-los à convivência em grupo, respeitando as diferenças, superando
adversidades através do jogo coletivo. Incentivar os alunos à prática esportiva.
Oportunizar condições de vivenciar novas experiências e situações através do
convívio esportivo. Participar de possíveis competições municipais. Reforço e
complemento de atendimento aos alunos fora do horário de aulas. Estimular o
alunos a uma prática esportiva saudável e orientada.
OBJETIVOS GERAIS
O presente projeto tem como objetivo geral utilizar a prática do futsal como
ferramenta de formação integral de nossos alunos, visando um trabalho multi
disciplinar, com profissionais especializados nas áreas da educação e saúde, além
de difundir e promover a iniciação do futsal divulgando sua contribuição educacional
para todos os alunos do Colégio Sagrada Família e comunidade.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Aumentar a prática desse esporte no Colégio Estadual Sagrada Família e na
comunidade. Utilizar esse esporte como ferramenta para o desenvolvimento social;
Através de essa modalidade, atenuar os preconceitos entre os praticantes através
da convivência, tornando essa atividade prazerosa para esse público; Promover a
saúde dessas crianças e adolescentes, através de uma prática esportiva monitorada
e segura; Contribuir de forma eficaz para a diminuição da individualidade, visando
enfatizar o trabalho em equipe, preparando a aluna para conviver com a diversidade
humana.
JUSTIFICATIVA
É evidente que o processo de integração dos alunos, utilizando o esporte
como estratégia de inclusão e socialização não surgiu nos dias de hoje. Essa
estratégia vem sendo adotada há alguns anos, dando frutos e grandes resultados.
A atividade esportiva proporciona mudança estratégica da maneira de se
relacionar com o mundo ao redor e com a sociedade em geral. Surge nesse intuito
então a possibilidade de uma maior interação e vivência esportiva orientada e
300
guiada pelas mãos do Colégio Estadual Sagrada Família, visando o melhor
entendimento e desenvolvimento dos alunos através da prática esportiva do futsal. O
que ajudará na melhora em outras disciplinas regulares e no comportamento
individual e coletivo dos praticantes.
Cabe ressaltar que o esporte somente não é o meio principal para melhora e
crescimento do aluno no meio escolar, mas sim um complemento que somado às
demais disciplinas pode ajudar a que isso ocorra de maneira mais completa.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
• Jogos Lúdicos e Recreativos
• Nesse momento os alunos aprenderão novos jogos divertidos para a
aquisição dos elementos básicos dessas modalidades.
• Melhora na qualidade motora e contato satisfatório com a modalidade.
• Fundamentos de Iniciação.
• Ensinar os elementos básicos para essa prática.
• Aquisição desses fundamentos.
• Mini-campeonatos
• Com o intuito de estreitar os laços entre os alunos de todos as séries,
propiciando uma possível amizade entre elas através desse esporte.
• Aumento do quadro de amigos dos alunos e diminuição da violência entre os
mesmos.
Recursos Materiais
• Jogos de camisas para os jogos amistosos e oficiais sem custo algum para os
alunos (camisa, calção, meião,);
• Se possível, buscaremos parcerias para o fornecimento de materiais para uso
próprio diário, exemplo: roupas, calçados e de higiene pessoal.
Estrutura Física Material
• Contaremos com a parceria da Direção do Colégio Estadual Sagrada Família
que nos cederá:
301
• Ginásio Poliesportivo coberto com medidas oficiais para os treinamentos,
situado na Rua Saturno, 303 – Jardim do Sol.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SEED. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Diretrizes Curriculares da Educação Básica, Curitiba, 2008 VENTURA, Hudson Teixeira. Educação Física e Desportos. Editora Saraiva, 1995. SOUZA JUNIOR, Osmar Moreira de; DARIDO, Suraya Cristina. Para Ensinar Educação Física: Possibilidades de Intervenção na Escola.
Regras Oficiais do Futsal. Rio de Janeiro: Sprint, 2010.
27. SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM A Sala de Apoio é um Programa do Governo Estadual do Paraná, que nesta
escola foi implantado em 2004 e vem dando bons resultados desde a sua
autorização, devido à necessidade da evolução escolar quantitativa e
qualitativamente.
Os alunos da sala de apoio deverão ser os que têm problemas de
aprendizagem, sendo assim ela deve oferecer as condições necessárias para que
os alunos aprendam e participem de forma prazerosa do exercício da cidadania,
voltada para uma concepção sócio-interacionista.
Para que isto ocorra, o professor juntamente com a equipe pedagógica
deverá intervir nas dificuldades de apropriação de conteúdos dos alunos,
proporcionando-lhes técnicas e estratégias para os mesmos escolherem como eles
querem aprender, oferecendo opções de aprendizagem para os educandos, isto é,
se o aluno não consegue aprender com uma estratégia, o professor deverá ter em
mãos estratégias diversificadas.
Dentro do estudo de Língua Portuguesa, deve-se privilegiar a articulação das
três práticas: leitura, produção oral/escrita e a análise linguística de forma
contextualizada.
302
As dificuldades encontradas ou enfrentadas no dia a dia da sala de aula têm
sido um enorme desafio para acabar com os sucessivos fracassos na escola. A
grande problemática é devido a vários fatores: dificuldade de apropriação do
conteúdo, alunos faltosos, falta de envolvimento dos pais, falta de compromisso e
envolvimento por parte dos alunos, ritmos diferenciados de aprendizagem, falta de
estímulos que venham acrescentar sua capacidade de expressão individual por meio
de movimentos criativos e outros fatores que envolvem o contexto familiar do
educando.
Trabalhar com AA sala de apoio é fundamental para que os alunos de 6º ano
possam usufruir de apoio nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática. O
trabalho é realizado em período contraturno, com metodologia diversificada e
número reduzido de alunos.
OBJETIVO GERAL Conscientizar a família sobre a importância de sua participação efetiva na
melhoria da educação de seus filhos, fazendo com que haja mais responsabilidade e
comprometimento dos mesmos com a escola e consequentemente melhorar o
relacionamento entre família e escola.
Recriar espaços de participação e troca entre família e escola.
OBJETIVOS GERAIS - Utilizar a linguagem nas diversas situações sociais com diferentes propósitos
comunicativos e expressivos, com percepção de significados;
O professor deverá:
- Desenvolver as habilidades já trabalhadas proporcionando a verdadeira
aprendizagem destes conteúdos;
- Recuperar a defasagem dos alunos, atendendo-os em suas especificidades.
27.1 APOIO DA LÍNGUA PORTUGUESA OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Desenvolver a competência lingüística para estabelecer a comunicação, tanto na
forma escrita, quanto na forma oral em discursos formais ou informais;
303
- Produzir textos coerentes, com seqüência e coesão;
- Compreender os textos e re-elaborar seus conhecimentos de forma a transmitir o
que compreender;
- Desenvolver atividades que os levem a argumentar, debater, expor e comparar;
- Desenvolver a leitura como hábito que contenha entonação e ritmo;
- Planejar atividades diversificadas com a finalidade de ajudar os alunos a apropriar-
se dos conteúdos defasados.
CONTEÚDOS TRABALHADOS Oralidade:
- Participa de debates, expondo suas ideias com clareza, coerência, atendendo aos
objetivos do texto e aos do interlocutor;
- Há progressão na argumentação (consistência argumentativa);
- Observa a concordância de gênero e número;
- Utiliza adequadamente os modos e tempos verbais;
- Observa a concordância verbal, nos casos mais comuns;
- Está gradativamente fazendo reflexão sobre a função dos usos de variedades
lingusticas em diferentes situações de interlocução;
- É capaz de recontar o que leu ou ouviu;
- Tem sequência na exposição das ideias;
- Tem adequação vocabular;
- Participa dos debates, de forma organizada;
- Percebe a diferença entre a oralidade e a escrita (marcas lingüísticas, gestos,
expressão facial, pontuação, entonação).
Leitura:
- Lê com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo do texto e sua
relação com os sinais de pontuação;
- Localiza informações explícitas no texto;
- Percebe informações implícitas no texto;
- Reconhece o efeito de sentido do uso da linguagem figurada e/ou sinais de
pontuação e outras notações;
- Reconhece a ideia central de um texto;
304
- Identifica a finalidade do texto, reconhecendo suas especificidades (narração,
poético, jornalístico, informativo, etc...)
- Reconhece os objetivos e intenções do autor do texto;
- Extrapola o texto em estudo, associando-o com outros textos lidos, discutidos, etc;
- Reconhecer as condições de produção do texto de forma mais simples; (quando o
texto foi produzido, que o produziu, para quem, para que, onde foi publicado);
- É capaz de dialogar com novos textos e/ou textos já lidos, posicionando-se
criticamente diante deles;
- Manipula o dicionário com autonomia para elucidar dúvidas ortográficas;
- Interpreta linguagem não exclusivamente verbal.
Escrita:
- Re-estrutura textos revisando os desvios do uso convencional da língua, dando
maior coerência, coesão e capacidade argumentativa na sua produção escrita;
- Escreve com clareza, coerência e argumentação;
- Adequação à norma padrão;
- Há melhora na argumentação, isto é, procura dar sustentação argumentativa nos
textos que desenvolve, evitando o senso comum;
- Utiliza os sinais de pontuação;
- Utiliza os tempos verbais;
- Acentua as palavras devidamente;
- Reconhecer maiúsculas e minúsculas, empregando-as na escrita;
- Faz concordância verbal e nominal;
- Sabe transformar discurso direto em discurso indireto e vice-versa;
- Elimina marcas da oralidade no texto;
- Utiliza adequadamente os elementos coesivos (pronomes, adjetivos,
conjunções,...) substituindo palavras repetidas no texto.
CONTEXTUALIZAÇÃO O professor da sala de apoio deverá fazer um trabalho de intervenção
pedagógica realizado com base em atividades lúdicas, tendo por objetivo principal
desenvolver o aluno em seu aspecto psicomotor, visto que sabemos da grande
importância deste para a aprendizagem da leitura, escrita e oralidade.
305
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Com o trabalho realizado na sala de apoio, temos a finalidade de atender o
aluno de uma forma individualizada, ou seja, com um número bastante reduzido,
desta forma o trabalho fruirá de forma transparente e o aprendizado acontecerá com
a participação interativa de todos os educandos. Pretende-se que eles participem
oralmente, criem, produzam para sejam avaliados ao final de cada aula.
Dessa forma, o professor deverá estar sempre motivado, procurando variar ao
máximo possível as atividades propostas para alcançar seus objetivos, superando
de forma satisfatória e prazerosa as dificuldades apresentadas por parte de cada
educando, sendo necessário que o professor faça as intervenções pedagógicas
através de jogos, quando possível. Assim o aluno se manterá motivado e poderá
assimilar com mais facilidade a sua defasagem e com isso ocorrerá o tão esperado
ensino-aprendizagem do educando que se encontra com dificuldade de apropriação
de conteúdos.
AVALIAÇÃO A avaliação de aprendizagem dos alunos será diagnóstica, descritiva e
contínua, devido ao professor apresentar a necessidade de indicar se o aluno
desenvolveu os conteúdos trabalhados. A observação de superação das
dificuldades de apropriação de conteúdos que os alunos demonstram possuir deverá
ser superada com as intervenções pedagógicas dos docentes de sala de apoio à
aprendizagem e dever-se-á considerar o seu progresso escolar, tendo como
parâmetro os avanços referentes ao seu próprio desempenho.
27.2 APOIO DE MATEMÁTICA A matemática pode contribuir para a formação do educando ao desenvolver
metodologias que enfatizem a construção de estratégias, análise de resultados,
atividades diversificadas, iniciativa pessoal e coletiva e a autoconfiança para resolver
problemas.
306
CONTEÚDO ESTRUTURANTE Dentro do estudo da disciplina de matemática deve-se priorizar os seguintes
conteúdos:
Números
– Leitura de números;
– Escrita de números;
– Classificação e Seriação;
– Antecessor e sucessor;
– Ordem (crescente e decrescente);
– Organização do S.N.D.;
– Valor posicional do algarismo;
– Números naturais;
– Pares e ímpares;
– Igualdade;
– Desigualdade;
– Números Decimais;
– Números Fracionários;
– Operações;
– Adição;
– Multiplicação;
– Subtração;
– Divisão;
– Noções de equivalência/proporcionalidade.
OBJETIVO GERAL - Conscientizar a família sobre a importância de sua participação efetiva na melhoria
da educação de seus filhos, fazendo com que haja mais responsabilidade e
comprometimento dos mesmos com a escola e consequentemente melhorar o
relacionamento entre família e escola;
- Recriar espaços de participação e troca entre família e a escola;
- Trabalhar os conteúdos de forma que o aluno compreenda a Matemática
como um meio de resolver situações cotidianas;
307
- Possibilitar situações aos alunos para buscar a “construção dos significados”;
- Desenvolver o raciocínio e o espírito crítico.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Ler e escrever números naturais;
- Distinguir notação posicional e notação não posicional;
- Compreender o sistema de numeração decimal;
- Identificar as ideias presentes nas quatro operações;
- Desenvolver com paciências as atividades;
- Ler e entender o que leu, elaborar estratégias e procedimentos para resolver o
problema, registrar a resolução de forma clara e precisa.
CONTEXTUALIZAÇÃO O educador deverá trabalhar os conteúdos de forma que os alunos
compreendam as aplicações práticas e os conceitos matemáticos no mundo atual
dentro de sua realidade. Assim sendo, sempre que possível os conteúdos
matemáticos serão desenvolvidos através de situações problemas reais, onde o
aluno deverá ler e interpretar, buscando uma solução. O professor orientará o aluno
para a solução.
O objetivo do trabalho em sala de apoio é o de dar atendimento
individualizado, de forma que o aprendizado aconteça com o envolvimento e a
participação interativa de todos os educandos para que criem, produzam e se
avaliem ao final de cada aula.
Assim sendo, os professores deverão estar sempre motivados procurando
desenvolver seu trabalho com atividades diversificadas e especialmente propostas
para atingir seus objetivos, superando as dificuldades de forma satisfatória e
prazerosa, explorando principalmente as vias dos jogos pedagógicos.
Portanto, faz-se necessário que o professor realize as intervenções
pedagógicas, sempre que possível, através de jogos, assim os educandos se
sentirão motivados e poderão assimilar com mais facilidades os conteúdos
propostos, superando suas dificuldades.
308
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO Através do atendimento oferecido ao aluno da Sala de Apoio, tem-se a
finalidade de obter um trabalho de forma individualizada, ou seja, com um número
bastante reduzido de alunos, será possível realizar um atendimento individualizado e
assim o aprendizado acontecerá com a participação interativa de todos os
educandos. Pretende-se que eles participem oralmente, criem situações problemas
de sua vida cotidiana e se avaliem ao final de cada aula.
Com este procedimento, o professor também se manterá motivado,
procurando diversificar o máximo possível as atividades propostas para alcançar
seus objetivos superando de forma satisfatória e prazerosa as dificuldades
apresentadas por parte de cada educando sendo necessário que o professor faça as
intervenções pedagógicas sempre através de jogos quando possível. Assim o aluno
se manterá motivado e poderá assimilar com mais facilidade a sua dificuldade de
apropriação do conteúdo e com isso acontecerá o tão esperado ensino-
aprendizagem do educando que se encontra defasado.
AVALIAÇÃO A avaliação deve fazer parte integrante do processo ensino-aprendizagem em
que o objetivo não é a verificação da quantidade de informações retidas, mas sim a
qualidade. A avaliação deve servir como instrumento de diagnose do processo de
ensino-aprendizagem, oferecendo elementos para uma revisão de postura de todos
os componentes desse processo (aluno – professor – conteúdo – metodologia –
instrumento de avaliação). Sendo assim, a avaliação de aprendizagem dos alunos
será descritiva, diagnóstica e contínua, devendo o professor indicar se o educando
progredir nos conteúdos trabalhados. A observação de aprendizagem do aluno
deverá considerar o seu desenvolvimento tendo como parâmetro os avanços
referentes ao seu próprio desempenho.
309
28. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: VEIGA, Ilma Passos A. (org). Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. Campinas: Papirus, 1995. VEIGA, Ilma Passos A. (org). Escola: Espaço do Projeto Político-Pedagógico. Campinas: Papirus, 2005. BRASIL. Constituição Federal, 1998.
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