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VERSÃO 2007 ATUAL EM REELABORAÇÃO ESCOLA ESTADUAL SANTO ANTONIO – ENSINO FUNDAMENTAL PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURITIBA 2005/2007

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VERSÃO 2007 – ATUAL EM REELABORAÇÃO ESCOLA ESTADUAL SANTO ANTONIO – ENSINO FUNDAMENTAL

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

CURITIBA 2005/2007

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VERSÃO 2007 – ATUAL EM REELABORAÇÃO

ESCOLA ESTADUAL SANTO ANTONIO – ENSINO FUNDAMENTAL

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Projeto Político Pedagógico apresentado ao NRES, elaborado pelo Colegiado da Escola Estadual Santo Antonio – Ensino Fundamental.

CURITIBA 2005/2007

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VERSÃO 2007 – ATUAL EM REELABORAÇÃO

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO................................................................................................ 1

2. IDENTIFICAÇÃO:................................................................................................. 3

2.1 Localização........................................................................................................ 3

2.2 Aspectos Históricos............................................................................................ 3

2.3 Caracterização do atendimento......................................................................... 5

2.4 Quadro Geral de Pessoal................................................................................... 6

2.5 Organização do Espaço Físico........................................................................... 11

3. OBJETIVOS GERAIS........................................................................................... 12

4. MARCO SITUACIONAL....................................................................................... 13

4.1 Diagnóstico do corpo docente e funcionários..................................................... 21

4.2 Identificação da família dos alunos.................................................................... 22

5. MARCO CONCEITUAL........................................................................................ 32

5.1 Filosofia da Escola............................................................................................. 32

5.2 Gestão Democrática........................................................................................... 34

5.3 Inclusão.............................................................................................................. 35

6. MARCO OPERACIONAL..................................................................................... 41

6.1 Quanto ao redimensionamento da gestão democrática..................................... 41

6.2 Quanto à formação continuada.......................................................................... 42

6.3 Quanto à qualificação dos equipamentos pedagógicos e instalações escolares.......... 43

6.4 Quanto a ações envolvendo especificidades curriculares.................................. 44

6.5 Quanto ao Sistema de Avaliação da escola....................................................... 46

6.6 Quanto às ações relativas a recuperação de estudos dos alunos..................... 49

7. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA........................................................................... 52

ANEXOS................................................................................................................... 55

ANEXO 1: Auto-Avaliação (PPP)............................................................................. 56

ANEXO 2: Projeto De Leitura .................................................................................. 59

ANEXO 3: Proposta Pedagógica.............................................................................. 62

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VERSÃO 2007 – ATUAL EM REELABORAÇÃO

1. APRESENTAÇÃO

“A perda da esperança é a perda da dignidade humana.” (PAULO FREIRE)

“O ideal da humanidade vem variando com o avanço civilizatório, com as lutas pelos direitos”.

(ARROYO, 2000, p. 53-54)

Penetrando no cotidiano da vida escolar pela integração do sujeito na

relação interpessoal, onde sujeito contempla-se entre si ao longo do processo,

distinguindo os paradigmas vigentes, do que é legítimo e válido em razão do futuro

democrático.

Seguindo a tendência educacional progressista, a responsabilidade

compartilhada é sinal de interesse e de justiça na socialização dos saberes.

Mediante os indivíduos e organização escolar, vem sendo elaborado o

Projeto Político Pedagógico, o qual reflete o passado, o presente e o futuro, num

movimento dialético que impulsiona as transformações diárias, monitoradas pelos

professores, por conhecimentos já aplicados e outros a serem incentivados pelo

diálogo pluricultural - fonte de vida e prática de mudança para uma sociedade

humana no coletivo solidário.

Desse modo, a participação torna-se condição essencial nos processos de

formação humana, conforme afirma Kuenzer (2000, p.6) “A participação social e

política exige conhecimentos e atitudes que abrangem história e interminável lista

para decidir, discernir, usufruir”.

O sentimento de pertença, num processo de apropriação pela descoberta e

análise das relações sociais e de poder na escola, faz vislumbrar os eixos

predominantes que conduzem a realidade subjetiva e objetiva, para auxiliar a

determinar valores, significados das práticas, e tornarem-se mais criativas como

conquista que flui de novas propostas pedagógicas constantemente repensadas.

Faz-se necessário, criar ações livres que impliquem em posturas diferenciadas

norteando o direcionamento único para a concretude de novos conhecimentos, que

rompam os preconceitos e bloqueios rumo à mudança do olhar imaginário vigente à

utopia de um aluno autônomo de alcance popular.

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VERSÃO 2007 – ATUAL EM REELABORAÇÃO

O processo de construção coletiva do Projeto Político Pedagógico foi

fundamentado a partir da dinâmica de um referencial teórico que inclui a identidade

da escola pública, popular, democrática e de qualidade para todos. E ao indicar de

forma sucinta a metodologia de construção da finalidade do contexto social, explicar-

se-á os interesses da comunidade. A base da escola decide sobre sua natureza de

colegiado, passando do ser identificado pelo agir e volta-se do agir para o ser. Como

o ser da educação é a igualdade fundamental do acesso à escola pública, gratuita e

universal, o seu agir necessita proclamar este direito num constante desafio na

discussão e reelaboração de suas concepções de homem, educação, conhecimento,

cidadania e de suas ações. A colegialidade vai sendo consubstanciada por todas as

instâncias da escola, aos que usufruem desse direito e a comunidade que

acompanha os processos evolutivos da sociedade mais ampla. Aponta

conhecimentos que vão além dos limites visíveis na constituição corporativa, no seu

significado, despertando realidades maiores.

Ao acompanhar reflexiva e criticamente a atividade educacional de modo a

explicitar os seus fundamentos, é importante esclarecer a tarefa e a contribuição das

diversas disciplinas e avaliar as soluções escolhidas mediante a ação pedagógica

que está sendo desencadeada.

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VERSÃO 2007 – ATUAL EM REELABORAÇÃO

2. IDENTIFICAÇÃO 2.1 Localização

A Escola Estadual Santo Antonio localiza-se na Rua Amadeu Piotto, nº 37, no

bairro Orleans, cidade de Curitiba, Paraná.

2.2 Aspectos Históricos Aos nove dias do mês de outubro de 1876 juntamente com a fundação da

Colônia Orleans, foi aberta uma escola polonesa (as trinta famílias vindas da Prússia

– Europa) nas proximidades do armazém Dallabona, perto da Cruz – atualmente

Estação Copel - a qual foi confiada ao professor polonês Jerônimo Durski, que era

chamado pela colônia polonesa no Brasil de “Pai das Escolas Polonesas”.

O presidente da Província do Paraná, Doutor Adolfo Lamenha Lins, ouvindo

falar da existência de um pedagogo de origem polonesa, no interior, mandou chamá-

lo à Capital e nomeou-o professor da Escola Pública Polonesa da Colônia Orleans, a

qual é considerada a pioneira entre as escolas polonesas oficiais no Brasil.

Com a queda da monarquia, o momento político fez com que o Profº

Jerônimo Durski, fosse substituído pelo Profº João Falarz. Seu trabalho se estende

por quatro anos, durante o Império.

Em 1981, veio da Europa o Padre João Maurício Mientus, o qual tomava parte

na vida cívica e nas festividades polonesas locais. Preocupava-se principalmente

com a boa educação da criança e do jovem. Sentindo assim a necessidade de mais

educadores nesta localidade, solicitou educadoras religiosas da Congregação da

Sagrada Família, de Lwów, da Polônia, as quais já lhe eram conhecidas.

Assim no dia 1º de março de 1906, o povo da Colônia Orleans recebeu com

festejos, como também com pão e sal (costume tradicional) as três Irmãs

Professoras: irmã Maria Sofia Ulatowska, irmã Edviges Dudkuwna e irmã Maria

Grzegorzwicz.

Com a chegada das Irmãs, a Escola do Professor João Falarz, passou a

funcionar na esquina, no terreno onde residia o Sr. Antonio Falarz.

O trabalho pedagógico era encaminhado da seguinte forma: as Irmãs

lecionavam para as meninas e o professor para os meninos.

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VERSÃO 2007 – ATUAL EM REELABORAÇÃO

Através dos esforços do Padre Francisco Chylaszek, e da participação e

interesse dos colonos poloneses da localidade foi construído um lindo prédio “estilo

salesiano”, em 1917, inaugurando-se duas salas de aula.

A Escola de João Falarz, mais tarde, passou para seu filho Segismundo

Falarz, quando este se formou professor normalista.

Em 1926, Segismundo Falarz, deixou a Escola, porque foi nomeado Delegado

de Ensino de Secretaria da Educação e Cultura, passando a residir em Curitiba.

Assim esta escola ficou pertencendo e sendo administrada pelas Irmãs da Sagrada

Família.

Desde a época de sua origem, em 1876 até 1976, a Escola recebeu diversas

denominações. Neste período é firmado um convênio entre a Diocese de Curitiba e a

Secretaria da Educação e Cultura pela qual a mitra Diocesana cede o terreno, onde

o Estado construiria um novo prédio, devendo, no entanto, o mesmo ser

administrado pelas Irmãs da Sagrada Família. Fica implícito neste acordo o

compromisso de se resguardar a formação espiritual dos alunos que viessem a

freqüentar este Estabelecimento.

A primeira diretora do novo prédio foi à professora irmã Emília Boroski (Irmã

Rosalina), até 1979. A segunda diretora foi a irmã Oliva Nallon, até 1985. Até 1989

assumiu a direção da escola a professora Saloméa Knaut (Irmã Joanita).

Por volta do ano de 1977, é inaugurado a quinta série do Ensino

Fundamental, pois até 1972 a Escola era regida pela Lei 4024/61, ofertando apenas

o ensino primário. Com a Lei 5692/71, implantou-se gradativamente a partir de 1973,

o ensino de 1ª a 8ª série. A partir do ano de 1983 a escola passa a se chamar

“Escola Estadual Santo Antonio

Desde a sua criação, essa instituição de ensino é dirigida pela Congregação

religiosa das Irmãs Franciscanas da Sagrada Família de Maria, o que lhe atribui um

perfil de escola clássica que valoriza o ensino de qualidade e a disciplina, o que se

percebe no cuidado com a organização do trabalho pedagógico e na preservação e

cobrança das normas do regimento escolar, que possuem a devida aprovação da

comunidade escolar.

Atualmente a Escola Estadual Santo Antonio é dirigida pela Ir. Catarina

Golombek, e comporta uma demanda de aproximadamente 1200 alunos.

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2.3 Caracterização do atendimento A Escola oferece ensino regular de 5ª a 8ª série, das 7h 20min às 11h 45min

pela manhã e das 13h00min às 17h 25min à tarde. Atualmente possui em torno de

1200 alunos vindos da Rede Municipal, Estadual e Escolas Particulares e de outros

Municípios e Estados.

Na entrada os alunos são organizados em filas, cantam o Hino Nacional

semanalmente e participam do Momento da Reflexão e Cidadania organizado pela

equipe pedagógica, professores, alunos e/ou funcionários. Este momento é

caracterizado como peculiar desta escola, reconhecido e muito valorizado pela

comunidade e visitantes.

Após o intervalo (recreio) os alunos entram sem fila, com música, e o

professor os aguarda em sala de aula.

Em sua organização interna, a escola atende dois turnos, assim distribuídos:

Turnos Horário Série Nº de Turmas Nº de alunos

Manhã

Entrada: 7h20min.

Recreio: 9h50min às 10h05min.

Saída: 11h45min

5ª 4 146

6ª 4 152

7ª 4 152

8ª 4 140

Sala de Apoio 20*

Sala de

Recursos

28*

TOTAL DE ALUNOS 590

Tarde

Entrada: 13h00min.

Recreio: 15h30min às

15h45min.

Saída: 17h25min

5ª 5 189

6ª 5 175

7ª 4 181

8ª 2 71

Sala de Apoio 20*

Sala de

recursos

28*

TOTAL DE ALUNOS 616

*Os alunos da Sala de Apoio e Sala de Recursos freqüentam contra-turno, portanto não estão incluídos no total.

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No desenvolvimento diário, conta com auxilio de funcionários que atendem

no horário de entrada, verificando o uso do uniforme (aprovado pela comunidade

escolar) e carteira estudantil, horário do recreio, zelando pelo bom andamento do

mesmo e nos horários de saída.

2.4 Quadro Geral de Pessoal É composto por: direção (uma diretora), equipe pedagógica (quatro

membros), quarenta e dois professores, em sua maioria concursados e que fazem

parte do quadro permanente de docentes da instituição, oito funcionários técnico-

administrativos e onze funcionários agentes de apoio.

DIRETORA

Catarina Golombek – Letras Português/Inglês – TUIUTI – O Processo de Ensino Aprendizagem – Uma Fundamentação – Antropológica e Téc. Pedagógica – Faculdade Claretianas.

EQUIPE PEDAGÓGICA • 2005

Catarina Serafina Belinazo – Pedagogia – Pós-Graduação em Currículo Claudia Maria Prince Gomes Vaz – Pedagogia – PUC – Psicopedagogia – IBPEX Ester Kolling – Pedagogia – UFPR – Artes Visuais – FAP (cursando) Igês Tokarski – Pedagogia O.E. – TUIUTI - Psicopedagogia – Fac. Est. de Jacarezinho. Karla Grummt – Educação 1º e 2º grau – UFPR – Pedagogia – Faculdade Espírita. Reni Maria Brugnago – Pedag.– UNIOESTE – Fund. Teóricos da Prát. Ped. – Fac. de Educação São Luiz. • 2006 Juliana Maria Capeline Furman – Pedagogia UFPR e Psicopedagogia • 2007 Andréia Zanlorenzi – Pedagogia – UFPR e Esp. em Organização do Trabalho Pedagógico – UFPR

CORPO DOCENTE

SALA DE RECURSOS

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Cleuza Maria Belinazo – Letras Port./Inglês – Lingüística – UFSC/Defic. Mental. – FISET

LÍNGUA PORTUGUESA • 2005/2006 Adriana Maria Azolin– Letras Português–UFPR – Met. do Ensino de L. Port. – FACINTER. Claudia Maria Orlandini – Letras Port. – Fac. de Filosofia/Ciências e Letras – Umuarama – Espec. Ed. Especial – DM/UEL. Marcos Antonio de Almeida – Letras Português/Inglês – UNIANDRADE – Interdisciplinaridade na Formação de Professores – IBPEX. Marília Kock – Letras Português – PUC – Psicopedagogia – IBPEX. Sonia Mara Kloss Mendes–Letras Port./Inglês–TUIUTI–Metod.do Ens.de 1º e 2º graus – IBPEX. Vilma Morais Tatara – Letras Português – PUC – EJA – IBPEX. Teda Cecília Fernandes – Letras Português/Inglês – Pós Magistério Superior

MATEMÁTICA • 2005 Aldo Marcelo de Almeida – Ciências Econômicas – TUIUTI – Matemática –CEFET. Angela Maria de Freitas – Ciências Físicas e Biológicas – compl. Matemática – FEIVAI. Eliete dos Santos – Matemática/Ciências – UNOESTE – Psicopedagogia – FACINTER. Janice Martins – Matemática – TUIUTI – Metodologia do Ensino da Matemática – IBPEX. José Eduardo Timermann – Matemática – UFPR – Metodologia das Ciências – IBPEX. Maria Cecília de Andrade Chamma – Ciências – FAFI – Psicopedagogia – IBPEX. Marcia Regina Ganz – Matemática – UFPR – Matemática no Ens. Fundamental e Médio – UFPR – Psicopedagogia – IBPEX. Rosemeire Ap. de Queiróz Rosseti – Matemática/Ciências – Faculdade Est. De Jacarezinho – Psicopedagogia IBPEX / Metod. Ens. Matem. – Método Modelagem – FAFI. • 2006 Maria Aparecida de Souza Lopes – Matemática – CEFET e SPEI Raphael Adriano Bork – Matemática - UFPR Rita de Cassia Ribeiro – Matemática – CEFET – Pós Metodologia do Ens. Das Ciências – Fac. Espíritas

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CIÊNCIAS • 2005 Ireni Juliano–Ciências/Biol.–Fac.Est.de Jacarezinho–Met.do Ens.de 1º e 2º graus– IBPEX. Maria Cristina Rodrigues – Milene de Fátima Mueller – Ciências/Biologia – FACIBEM – Espaço, sociedade e meio ambiente – Ecologia e Turismo – IBPEX.. Rita de Cássia Zuqui Barros – Ciências/Biologia – FEIVAI – Espaço, sociedade e meio ambiente – Magistério Superior – IBPEX.

• 2006 Angela Maria de Freitas – Ciências Físicas e Biológicas – compl. Matemática – FEIVAI. Arileni Gomes da Cunha – História Natural – PUC Giovani Farina – Biologia – PUC/PR – PÓS Gestão dos recursos naturais (PUC – cursando)

GEOGRAFIA • 2005 Johnny Marcelo Araújo dos Santos – Estudos Sociais/História – Faculdade Espírita – Sociologia Política – UFPR (cursando). Márcia Ines Massaro Souza – Ciências Sociais – PUC – Geografia – UNOESTE – O Processo Ens. Aprendizagem – Uma Fundamentação Filosófica, Antropológica e Tec. Pedagógica – Fac. Claretianas. Maria Assuncion Twerznik – História – UFPR – Mestrado em História – Cultura e Poder – UFPR. Sandra Regina Klichowski – História – Fac. Espírita/Estudos Sociais – UNIPAR.

• 2006 Syntia Nara Zys – Geografia - UFPR Sonia Marli Ferreira dos Santos – Geografia / Fac. Integradas Espírita / Geofísica (Fac. Integradas Espírita – cursando)

HISTÓRIA • 2005 Jair Colatusso – Filosofia – PUC – Interdisciplinariedade na Formação de Professores – IBPEX. Jocéli Domanski – História – Fac. Ciências Humanas e Sociais de Curitiba – Metodologia do Ensino de 1º e 2º graus – IBPEX.

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Jocimara Martins – Geografia/História – FIES – Psicopedagogia – Fac. Curitiba. Liliane Pinheiro da Luz – História – UFPR – Mestrado em Hist.– Cultura e Poder – UFPR. Sebastião Miguel Woiski - História – Fac. Integradas Espíritas Victor Augustus G. Silva – História – UFPR - Mestrado em História • 2006 Antonio Pilonetto - Márcia Ines Massaro Souza – Ciências Sociais – PUC – Geografia – UNOESTE – O Processo Ens. Aprendizagem – Uma Fundamentação Filosófica, Antropológica e Técnico. Pedagógica – Fac. Claretianas.

EDUCAÇÃO FÍSICA • 2005 Joaquim Ap. Violin – Ed. Física – UEL Kelly Cristina Polli – Ed. Física – UFPR – Fisiologia do Exercício - UFPR Liandra Ayuko Fukuda – Ed. Física – UFPR – Metodologia do Ensino de 1º e 2º graus – IBPEX – Psicopedagogia – IBPEX. • 2006 Evanize da Silva Silverio dos Santos – Ed. Física – PUC – Pós Graduação Fisiologia do Exercício – Gama Filho (RJ)

EDUCAÇÃO ARTÍSTICA • 2005 Daniele de Luca Rosa Franco– Psicologia – UFPR, Artes FAP Leonora Parente de Alencar – Educação Artística – FAP – Pedagogia para o Ensino Religioso – PUC. Sara Fátima Segantine – Artes Plásticas – FAP – A Arte como Instrumento na Educação Inclusiva – FAP • 2006 Maura Probst – Artes Visuais Computação Gráfica – Tuiuti – Pós-Graduação: Magistério Superior – IBPEX.

INGLÊS • 2005 Célia Vilma da Cruz – Letras Inglês/Port. – PUC – Met. do Ens. de 1º e 2º graus – IBPEX

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Glaucea Zanoni Varela – Letras Port./Inglês – UNIANDRADE – Língua Portuguesa Literatura Brasileira – CEFET. Helena Zavoliski Gabriel – Letras Português/Inglês – UNICENTRO – Psicop. – GPGEX Luciana Augusto – Letras Português/Inglês – Língua Inglesa e Tradução – PUC

ENSINO RELIGIOSO • 2005/2006 Ignês Tokarski – Pedagogia Orientação Educacional – TUIUTI - Psicopedagogia – Fac. Est. de Jacarezinho. Leonora Parente de Alencar – Educação Artística – FAP – Pedagogia para o Ensino Religioso – PUC.

FUNCIONÁRIOS: TÉCNICO-ADMINISTRATIVO • 2005 Claudia N. dos Reis – Superior (incompleto) – Pedagogia – TUIUTI Gilmara Ap. de Souza – Superior – Letras Português/Inglês – TUIUTI Graciele Bozza - Ensino Médio – Pós Médio – Ênfase em RH. Téc. Janete A. de Spada – Ensino Médio completo Luciani de S. Amaral – Superior – Pedagogia – TUIUTI Maria Clemir Antunes – Ensino Médio Completo Rosângela Ganz – Superior – Letras Português/Inglês – UNIANDRADE Lenir do Rocio Raimundo – Magistério Superior (Cursando) • 2006 Aldo Marcelo de Almeida – Ciências Econômicas – TUIUTI – Matemática – CEFET Ana Lucia Fernandes – Ensino Médio Completo Gilmara Ap. de Souza – Superior – Letras Português/Inglês – TUIUTI Katiane Dziedicz – Superior Filosofia – Cursando Psicopedagogia Luciani de S. Amaral – Superior – Pedagogia – TUIUTI – Cursando Tecnologia Apl. Valdirene Campos – Cursando Direito – TUIUTI Zirlanda Vicente de Oliveira – Ensino Médio

FUNCIONÁRIAS: AGENTE DE APOIO

• 2005 Aparecida Bonfante – Ensino Fundamental Completo

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VERSÃO 2007 – ATUAL EM REELABORAÇÃO

Celeste A. Ferreira – Ensino Médio Incompleto Eneida Z. Hamester – Ensino Médio Completo Hortência Candido – Ensino Fundamental Incompleto Iolanda Maria H. Leite – Ensino Fundamental Completo Lucia do K. da Silva – Ensino Médio Completo Lucia T. Viana – Ensino Fundamental Incompleto Luzia de O. Galvão – Ensino Médio Completo Maria Salete Stam – Ensino Fundamental Incompleto Nadir da Silva Silax – Ensino Médio Completo Odete Inês Gurski – Ensino Médio Completo

• 2006 Loride Maria Cal – Ensino Médio Completo 2.5 Organização do Espaço Físico

Seu espaço físico e estrutura compreendem dois pavilhões, com dezesseis

salas de aula, com um pátio interno, uma quadra polivalente, uma quadra coberta e

área verde, constituindo-se num espaço amplo e arejado. Além das salas acima

citadas, foram construídas duas salas de madeira que comportam sala de recursos,

sala de apoio, sala para desenvolvimento de projetos e sala dos materiais de

educação física.

A Escola possui uma biblioteca com bom acervo, que funciona também

como sala de vídeo. É um espaço bastante utilizado por professores, equipe

pedagógica e alunos, tendo em sua organização um horário específico reservado

aos professores de Língua Portuguesa para empréstimo e troca de livros,

assegurando espaço para pesquisas. A escola também possui materiais didáticos

que incluem: assinatura das revistas – Nacional Geográfica, Veja, Nova Escola,

Terra, História, Super-Interessante, vídeo cassete, DVD, televisão, retroprojetor,

projetor de slides, xerox, microscópio, spin-light, jogos didático/pedagógicos, um

bom acervo de mapas, globos, bússola, uma pequena videoteca e CD’s, que são

utilizados, nas atividades desenvolvidas na Escola e subsidiam o trabalho

pedagógico.

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3. OBJETIVOS GERAIS

• Dar continuidade à vida em comunidade que começa na família;

• Propiciar acesso ao conhecimento produzido historicamente pela

humanidade;

• Construir uma Escola Pública de qualidade, garantindo o envolvimento e a

participação efetiva de toda comunidade escolar;

• Possibilitar a construção de uma unidade orgânica na Escola;

• Construir a cidadania no exercício da convivência diária;

• Desenvolver mecanismos de ação que possibilite o resgate da especificidade

do trabalho educacional;

• Propiciar a reflexão coletiva do cotidiano escolar democratizando as relações

no interior da escola;

• Oportunizar um espaço onde os educadores, numa relação democrática e

coletiva, dediquem-se à atividade que eleva o seu modo de ser e de viver;

• Buscar mecanismos de superação a partir da realidade analisada, envolvendo

todos os setores da escola;

• Reconhecer a importância construtiva do aluno e, ao mesmo tempo, da

intervenção do professor para a aprendizagem de conteúdos específicos que

favoreçam o desenvolvimento das capacidades necessárias à formação

integral do sujeito.

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4. MARCO SITUACIONAL

Mediante a realidade de um mundo capitalista, valorizando o ter frente ao ser,

o indivíduo busca, através do trabalho, a possibilidade de ser a partir do ter e de

preservar o que já possui perpetuando a relação com o trabalho.

Muito mais do que construir uma sociedade justa e melhor para viver e

conviver, a maioria dos homens procura relacionar o seu trabalho ao capital.

Neste contexto o homem e a mulher saem para trabalhar e garantir além do

sustento, o ter inflado pela mídia e também o ser buscando a própria sobrevivência e

de seus dependentes.

Deste modo, o trabalho absorve um tempo que, em outro contexto, seria

dedicado à família; aos filhos; à sua educação. Retira-se, então, da família, a tarefa

de educar transferindo-a para a Escola.

A criança começa a fazer parte de uma sociedade, através da escola

(Educação Infantil\Creche), onde a prioridade não é o aprendizado do conhecimento

científico, mas garantia da sobrevivência de alguém que ainda depende do outro

para fazer parte da sociedade, e que acaba por aprender\receber neste ambiente o

que deveriam aprender\receber em casa, no seio familiar.

Percebe-se nas escolas de ensino fundamental (especialmente de 1ª a 4ª

série organizada em ciclos) a necessidade de preservar o aluno, garantir seu direito

de acesso e permanência na escola, juntamente com o trabalho com o aprendizado,

com o conhecimento e de sua inserção como cidadão consciente, atuante e capaz

na sociedade.

Considerando-se que o saber, que é objeto específico do trabalho escolar é um meio de produção e que o saber deixa de ser propriedade privada para ser socializado [...] a tendência a secundarizar a escola esvaziando-a de sua função especifica que se liga a socialização do saber elaborado, convertendo-a numa agência de assistência social destinada a atenuar as contradições da sociedade capitalista; [...] esses mecanismos expressam-se na proposta da desescolarização.” (SAVIANI, 2003, p.99).

Quando o aluno ingressa na 5ª série. O ensino é ofertado/organizado por

disciplinas e seriado, onde atuam vários professores com modos diferentes de

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relacionarem-se com seus educandos e metodologias variadas ligadas à disciplina

que ministram. Não recebem como nas séries anteriores, um atendimento mais

individualizado o qual possibilitava conhecê-lo e atendê-lo nas suas diferenças e

especificidades.

Neste momento o aluno perde seu referencial, sente-se inseguro e incapaz de

posicionar-se, pois não lhe foi garantido o que seria básico para dar continuidade

aos seus estudos, uma vez que esses alunos têm defasagem de conteúdo, não

sabem ler, escrever, calcular e resolver problemas. A garantia pura e simples de que

este aluno permaneça na escola nos retira a possibilidade de formar cidadãos

sabedores de suas potencialidades e possibilidades, capazes de atuar de modo

efetivo e consciente na sociedade.

Tendo em vista esta realidade, a escola criou um mecanismo para que o

aluno tenha contato com os saberes científicos organizados para seu conhecimento

e garantir a assistência frente ao abandono da família que é desestruturada, sem

condição e sem consciência da importância de seu papel frente à educação e ao

acompanhamento de seus filhos.

Nesta escola o aluno permanece durante anos relacionando-se com

profissionais, desenvolvendo relações com colegas, interagindo, absorvendo

diferentes culturas, comportamentos e conhecimentos, sendo orientado na questão

da necessidade de organização, normas e limites.

O desenvolvimento da relação com colegas é importante no sentido de

oportunizar e trabalhar relações, sentimentos, afetos, agressões, pois constatamos

que o relacionamento familiar está defasado devido ao pouco tempo de convivência;

seja pela questão de ausência dos pais, pelo número cada vez menor de irmãos ou

por hábitos individualistas de assistir televisão, jogar vídeo game e uso do

computador. Neste momento, perde-se a possibilidade de movimentar-se, interagir,

relacionar-se, desenvolver-se. Estas crianças vêm para escola com baixo nível de

socialização, falta de noção de limites, de convivência e compartilha. São

individualistas, têm dificuldades em perceber o outro e até onde podem ir. Não

valorizam o que os professores ensinam. Não percebem a educação, o ensino, o

conhecimento, a aprendizagem como algo importante. Não conseguem realizar

tarefas, trabalhos, cumprir prazos e aceitar limites. Suas práticas, a realidade de

seus pais e a sociedade não são indicadores de que conhecimento, convivência,

trabalho coletivo sejam importantes para seu futuro, sua cidadania.

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Dentro dessa realidade a família e a sociedade esperam que a escola cuide

da permanência do aluno e esquecem-se da importância do conhecimento e do

sucesso intelectual na sociedade. Deixando-se para traz a formação do cidadão,

agente transformador da sociedade na qual está inserido.

“Vai generalizando-se entre os professores a expectativa em torno da busca

de alternativas, [...] qualquer tentativa na área de educação é necessariamente

reprodutora das condições vigentes e das relações de dominação – características

próprias da sociedade capitalista” (SAVIANI, 2003, p.91).

Ao mesmo tempo percebem-se a dificuldade da escola em garantir o acesso,

permanência e conhecimento ao aluno. A tecnologia, as informações instantâneas

atualizadas e passageiras desafiam o papel do professor frente ao conhecimento. A

escola não encontra uma forma de superar as mudanças da realidade

socioeconômicas (mundo do trabalho – mercado do trabalho), cultural (pluralidade e

inversão de valores) e familiar (individualidade e desestrutura).

É preciso se posicionar diante dessas contradições e

desenredar a educação das visões ambíguas para perceber claramente qual é a direção que cabe imprimir a questão educacional... A possibilidade de articular uma proposta pedagógica cujo ponto de referência, cujo compromisso, seja a transformação da sociedade e não sua manutenção, a sua perpetuação (SAVIANI, 2003, p.93).

É fundamental que se redimensione o papel da escola, do professor e do

aluno.

A escola atende a comunidade oriunda de uma região em crescente

desenvolvimento, com áreas comerciais, industriais e bancárias, com um número

significativo de escolas públicas e particulares. No entanto, encontram-se nesta

comunidade grandes bolsões de pobreza (áreas de ocupação desordenada),

necessitando de atendimento no processo educativo que permita o acesso,

permanência e continuidade do mesmo. Nesse sentido, a escola depara-se com

alunos portadores de necessidades especiais, com defasagem de aprendizagem e

alguns alunos repetentes.

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Face a esta realidade e o compromisso com uma educação transformadora,

que instrumentalize o educando para a superação do contexto em que se encontra,

a Escola busca oferecer uma proposta pedagógica que permita a construção da

cidadania, do senso crítico, de valores e a capacidade de resolução dos problemas

na prática social.

Para que isto se viabilize, faz-se necessário um corpo docente comprometido

com as propostas educacionais e aos discentes com os quais trabalham.

O trabalho desenvolvido no cotidiano escolar se fundamenta na articulação do

trabalho pedagógico, priorizando o atendimento aos alunos, nas questões de

aprendizagem e socialização, com acompanhamento individual, orientação aos pais,

encaminhamento a especialistas quando necessário.

Neste processo é importante respaldar professores teórica e

metodologicamente, para que o processo de ensino-aprendizagem aconteça. Assim

as capacitações descentralizadas, as reuniões pedagógicas, a hora atividade, os

pré-conselhos individuais, os conselhos de classe com retorno dos pareceres aos

alunos e reuniões com os pais têm sempre um princípio educativo, buscando

resolução das dificuldades e a qualidade do trabalho desenvolvido.

A escola ainda oferta a toda a comunidade escolar, dentro de suas

possibilidades, cursos e palestras informativas e formativas, de acordo com as

necessidades de cada segmento.

Os projetos que visam à resolução dos problemas identificados são

elaborados considerando seus objetivos e especificidades e destinados aos alunos,

professores e pais.

Na dinâmica escolar, existe a preocupação de integrar todos os setores com

projetos que visam discutir e efetivar a função educativa que cada setor

desempenha, procurando construir uma unidade orgânica na escola.

Neste contexto a Direção da Escola, procura adequar o seu quadro funcional,

atendendo as necessidades prementes do cotidiano escolar, remanejando

elementos que possam de acordo com a especialidade de sua formação, contribuir

para implantação e continuidade da proposta educacional.

A escola enquanto unidade orgânica busca o engajamento de professores,

alunos e funcionários nos projetos em desenvolvimento em seu cotidiano escolar.

Neste processo a reflexão conjunta constitui-se em instrumento importante na

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construção de um projeto coletivo de educação, e de dinâmica escolar que traduza

na prática os pressupostos do projeto construído.

Constata-se a dificuldade dos professores para entender e encaminhar o

trabalho pedagógico, com os alunos que participaram da Educação Ciclada, vindos

de outras escolas. Pois até o ano de 2001, a escola oferecia ensino de 1ª a 4ª série

o que permitia maior avanço na 5ª série sendo que os alunos já estavam adaptados

às normas e proposta pedagógica da escola. A maior dificuldade de adaptação e

apropriação dos conteúdos de 5ª a 8ª série se apresenta na defasagem da

aprendizagem da leitura, escrita, interpretação de textos, resolução de cálculos e

situação problema.

É proposta da escola diagnosticar e retomar os conteúdos básicos das séries

anteriores, especialmente os professores de Português e Matemática no 1º bimestre

das 5ª séries, e oferecer Sala de Apoio em período contrário para o resgate dos

conteúdos de 1ª a 4ª séries.

Na definição da Matriz Curricular, após reuniões com a equipe pedagógica,

direção, funcionários e professores, a escola propôs da seguinte forma a sua matriz

para vigorar a partir de 2006:

Português 4 aulas de 5ª a 8ª, Matemática 4 aulas de 5ª a 8ª, História 3 aulas

de 5ª a 8ª, Geografia 3 aulas 5ª e 6ª série e 4 aulas nas 7ª e 8 ª séries, Ciências 3

aulas nas 5ª e 6ª séries e 4 aulas 7ª e 8ª séries, Ed. Física 3 aulas nas 5ª e 6ª séries

e 2 aulas nas 7ª e 8ª séries, Ed. Artística 2 aulas de 5ª a 8ª séries , e na parte

diversificada inclui: Língua Estrangeira – Inglês 2 aulas de 5ª a 8ª série, e Ensino

Religioso 1 aula semanal nas 5ª e 6ª séries. As aulas são divididas semanalmente

com cinco disciplinas por dia em cada série, com exceção de história, geografia e

matemática que tem duas aulas geminadas nas 5ª séries.

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Os alunos nunca são dispensados para casa e nem ficam sozinhos no

espaço escolar na falta de professores. Existe escala da equipe pedagógica e

funcionários, e as aulas são ministradas dentro de conteúdos que estão sendo

desenvolvidos pelos professores titulares ou inserem-se temas alusivos às relações

interpessoais, caracterizados como questões existentes no contexto escolar

detectado no Conselho de Classe, tais como: baixa auto-estima, valores,

organização de tarefas escolares e de estudos, agressividade, relacionamento

professor/ aluno e aluno / aluno.

Os educandos participam de atividades fora do espaço escolar quando vão

ao teatro, museus, igreja, parques, centro de convenções, usina de reciclagem, entre

outros.

O Centro de Convenções da Paróquia é utilizado para reuniões, palestras,

apresentações de teatro e atividades escolares.

No ano letivo de 2004, houve grande alteração no quadro do Corpo Docente

e Equipe Pedagógica da escola devido ao enquadramento dos concursados o que

vem auxiliando a organização e continuidade do trabalho pedagógico.

Considerando a necessidade de realimentar a organização do trabalho

pedagógico, a proposta pedagógica, a seleção e organização dos conteúdos e a

prática escolar a Escola Estadual Santo Antonio vem oferecendo a equipe

pedagógica, direção, professores, funcionários e comunidade escolar, palestras

como da Dr.ª Aracy A. Luz (educação), Dr. Raul Freitas Buchi (drogas), Dr.ª Eneida

Ludgero da Silva (relações interpessoais), Drª Alba (sexualidade), Dr. Archimedes

Peres Maranhão(educação), Drª Isley A Padilha(educação dos filhos, dificuldades e

distúrbios de aprendizagem), Profª Maria Madselva (educação), encontros:

capacitações descentralizadas, reuniões, conselhos de classe, grupos de estudos,

hora atividade, questionários e auto-avaliações para reflexões, levantamento de

opiniões e tomada de decisões junto às instâncias da escola.

A equipe pedagógica da escola que se dividia em Supervisão Escolar e

Orientação Educacional vem se reestruturando.

A nova equipe preserva o trabalho desenvolvido pela antiga Orientação

Educacional que permaneceu caracterizado pelo atendimento a pais, alunos,

professores; efetivos trabalhos diagnósticos, encaminhamentos, seleção de

conteúdos junto aos professores; acompanhamento de alunos a Salas de Recursos

e Salas de Apoio. Inclui também o trabalho pedagógico/administrativo junto à

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direção para efetivação da Capacitação Descentralizada - Semana Pedagógica;

orientação e realimentação dos planejamentos e projetos; organização e

manutenção de horários e aulas e do Sistema de Avaliação; Reuniões de Pais; Pré-

Conselho e Conselho de Classe.

A hora-atividade é garantida a todos. Os professores podem junto aos

colegas e equipe pedagógica fazer leituras, trocar experiências, pesquisar na

biblioteca, planejar, avaliar e analisar atividades, oferecer reforço escolar aos alunos

e organizar grupos de estudo, enfim, aprimorar sua prática pedagógica.

Este é um espaço importante onde à equipe pedagógica tem consciência

que deveria atuar mais efetivamente, acompanhando o trabalho pedagógico junto

aos professores no que se refere à prática do planejamento e relação aluno-

conhecimento. Mas, o que se constata é que a disponibilidade de tempo junto aos

professores não ocorre satisfatoriamente devido ao envolvimento das pedagogas em

questões referentes ao corpo discente, atendimento aos pais, aos professores em

sala de aula, organização do tempo escolar para o cumprimento do calendário e

organização de atividades pedagógicas.

“O que temos de fazer, na verdade, é propor ao povo, através de certas

contradições básicas, sua situação existencial, concreta, presente, como problema

que, por sua vez, o desafia assim, lhe exige resposta, não só no nível intelectual,

mas no nível da ação”.(FREIRE, 1988).

Temos professores comprometidos com a educação e envolvidos com a

equipe pedagógica atuantes nas reuniões com pais, trabalho com alunos,

avaliações, Conselho de Classe, que contribuem para o enriquecimento dos

recursos humanos e logísticos da escola.

Existem alguns casos de dificuldade de encaminhamento do trabalho

pedagógico pelo professor, gerando dificuldade de apropriação do conteúdo pelos

alunos, percebidos pelos indicadores de baixo rendimento e intensa solicitação da

presença de pedagogos na sala de aula e pais de alunos na escola.

A equipe pedagógica mediante as atribuições mencionadas no desenvolver

deste processo atuou de forma prescritiva e emergencial.

Referente a esta constatação faz-se necessário garantir maior tempo para

orientação de um trabalho coletivo da equipe pedagógica junto aos professores para

organização, seleção e planejamento de atividades para efetivo saber,

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conhecimento do aluno, e maior oferta de capacitação dos profissionais da

educação.

4.1 Diagnóstico do corpo docente e funcionários

A escola possui um Corpo Docente e uma Equipe Técnico-Pedagógica

caracterizada por Professores Estatutários, na sua maioria, formados em nível

superior, pós-graduação e alguns mestres.

A grande migração populacional que ocorreu em Curitiba atingiu os

professores que atuam nas escolas públicas. Esta característica, somada à grande

rotatividade dos profissionais da educação, gera uma flutuação de atitudes frente à

postura filosófica da instituição. Deste modo, lidamos com uma realidade muito

complexa, onde procuramos gerenciar várias nuances sociais, trabalhando-as de

modo que se mesclem num todo, procurando construir um grupo que é heterogêneo

nas origens, porém homogêneo nos ideais de excelência da educação.

O mesmo ocorre em outros setores, como Núcleo de Educação, Setores

Regionais de Curitiba e demais departamentos. São pessoas que trazem suas

histórias e tradições, pertinentes às localidades onde nasceram e viveram grande

parte de suas vidas. E escolheram viver numa cidade, onde a área metropolitana é

formada por mais de 3 milhões de habitantes. Este é um grande desafio.

Muitos dos professores trabalham em duas escolas, ou mais. Esta jornada

desgastante, pode levar muitos à desistência do magistério, porque o deslocamento

físico é cansativo, deixando pouco tempo para alimentação e descanso, e quase

nenhum espaço para a família. Mesmo assim, apesar de todas as dificuldades

grande parte destes professores continuam sua jornada, continuam perseguindo

seus ideais humanitários. Eles têm consciência da importância do seu papel na

sociedade, e se satisfazem muitas vezes ao colherem os frutos dos seus esforços,

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como por exemplo, do aluno que recebeu no ano de 2005 a Medalha de Ouro da

Olimpíada Brasileira de Matemática.

4.2 Identificação da família dos alunos Embora a renda familiar seja pequena, constatamos que grande parte das

famílias possui moradia própria.

RENDA FAMILIAR

Estas famílias vivem em condições razoáveis, porque a pesquisa do

Projeto Político Pedagógico mostra que elas possuem vários bens de consumo,

apesar da sua baixa renda.

FAMÍLIA MORA EM

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Entende-se que a mentalidade atual do TER infiltra-se em todas as camadas

sociais, e a corrida pela aquisição de Vídeos, DVDs, Computadores, Celulares

tornou-se para muitos o símbolo de status social.

A MORADIA TEM

Diante dos resultados da sondagem do Projeto Político Pedagógico,

constatou-se que a maioria das famílias desta comunidade não recebem auxílios

externos, como bolsa-escola, bolsa-família, vale-leite, vale-gás, medicamentos, etc.

A FAMILIA RECEBE ALGUM AUXÍLIO?

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A escolaridade dos pais dos alunos é na maioria Ensino Médio, em torno

de 43%, sendo que 26% completaram a 8ª série. As taxas dos que nunca

estudaram, lêem e escrevem, e cursaram até a 4ª série é muito baixa, em torno de

2%.

ESCOLARIDADE DOS PAIS DOS ALUNOS

Através da pesquisa, pode-se constatar que a maioria das famílias espera a

garantia da oferta e permanência na escola e continuação dos estudos para seus

filhos, reforçando em 1º lugar a necessidade da escola como alternativa de local

para os filhos ficarem enquanto os pais trabalham e em 2º lugar o acesso ao Ensino

Médio como busca de oportunidade e possibilidade de um futuro melhor. Percebe-se

também a expectativa dos pais em relação ao auxílio na formação (valores) e

educação/limites (normas), deixando o trabalho com o conhecimento em 8° lugar.

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O QUE A FAMÍLIA ESPERA DA ESCOLA?

Apesar das famílias serem pequenas e a maioria das mães não trabalharem

fora, é evidente a dificuldade dos pais de acompanhar diariamente os processos

escolares de seus filhos. Grande número de alunos não apresenta hábito de estudo,

noções de responsabilidade, compromisso e limites.

O ALUNO TEM IRMÃOS?

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A MÃE TRABALHA FORA?

A justificativa que sempre surge quanto à cobrança pelo acompanhamento

familiar escolar, é que os alunos são filhos de pais separados. Este fato também não

procede, o que percebemos é que um grande número de pais não assume a

educação de seus filhos.

ESTADO CIVIL DOS PAIS DOS ALUNOS

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Levantamos também a alternativa de que os alunos moram longe, e deste

modo, chegam atrasados, cansados porque passam muito tempo se deslocando da

casa até a escola e não se identificam com a comunidade escolar.

Concluímos que a maioria mora próximo da escola, e os que apresentam

baixo rendimento escolar recebe grande influencia dos fatores sociais que os

colocam morando em invasões, num ambiente de abandono da família e sociedade,

de violência, de precariedade, recebendo influência negativa na sua formação e

comportamento.

Diferente da comunidade escolar anterior, de famílias de agricultores com

tradições culturais e religiosas que freqüentavam a Escola Estadual Santo Antonio

desde a 1ª série recebendo forte influência na sua formação.

O ALUNO (A) MORA PRÓXIMO AO BAIRRO?

Portanto é necessário levar em conta todas as dimensões da realidade, a

fim de se chegar a uma conclusão aproximada que possa justificar a situação pela

qual passa o processo educacional atual.

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COM RELAÇÃO AO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM, COMO CLASSIFICARIA O GRAU DE MOTIVAÇÃO DO SEU FILHO (A)?

Quando questionados sobre o que motiva ou não seus filhos, os pais

mostraram a seguinte realidade;

CAUSA DA MOTIVAÇÃO

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Dentre os 80% que se classificaram como motivados em relação ao

processo de ensino-aprendizagem, destacam-se como causas da motivação, em

ordem de importância: influencia da família, relação professor-aluno, disciplina

pessoal, organização, material didático, ambiente escolar e aulas dinâmicas.

CAUSAS DA DESMOTIVAÇÃO

Dentre os alunos que se classificam como desmotivados em relação ao

processo de ensino-aprendizagem destacam-se como causas da desmotivação, em

ordem de importância: falta de concentração, indisciplina da turma, relação

professor-aluno, não gosta de estudar, aulas rotineiras e cansativas, pouca cobrança

e influência dos amigos.

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COMO A COMUNIDADE VÊ A ESCOLA ESTADUAL SANTO ANTONIO?

1. A disciplina é criteriosa?

2. O ensino é forte?

3. A avaliação é coerente?

4. O programa de recuperação atende as necessidades?

5. A escola contribui para formação humana?

6. Os professores são referência para os alunos?

7. Relacionamento professor / aluno é relevante?

8. A escola oferece segurança ao aluno?

9. A escola entra em contato com a família, quando necessário?

10. O regulamento da biblioteca atende as necessidades dos alunos?

12. Os eventos culturais esportivos agradam a família?

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13. A escola estimula a prática esportiva?

14. A limpeza da escola é adequada?

15. A biblioteca atende as necessidades dos alunos?

16. A secretaria é eficiente?

17. A administração escolar conduz com clareza e bom atendimento?

18. A infra-estrutura para a prática de esportes é adequada?

19. Os professores orientam e acompanham as atividades e trabalhos?

20. As tarefas aprofundam o trabalho de classe?

Diante deste quadro positivo, a Escola Estadual Santo Antonio que

completa seu Centenário, se regozija diante do resultado obtido através da

sondagem do Projeto Político Pedagógico. E conclui que mesmo com dificuldades,

conseguiu comprovar sua excelência na educação.

Nossa escola possui 1200 alunos, e 943 deles responderam o

questionário, sendo que vários deles têm irmãos no mesmo turno ou em turno

contrário. Nossa sondagem, realizada no ano letivo de 2005, não é uma

amostragem, e sim o produto real de 80% da comunidade escolar.

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5. MARCO CONCEITUAL

5.1 Filosofia da Escola

O homem é sujeito que constrói e reconstrói a história, elabora e reelabora

seus conhecimentos, mediado pelas relações e interações que estabelece com o

meio em que está inserido. “A natureza humana não é dada ao homem, mas é por

ele produzida sobre a base da natureza biofísica. Consequentemente, o trabalho

educativo é o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular,

a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens”

(SAVIANI, 2003, p. 07).

A escola é resultante de múltiplas determinações, pois está inserida num

contexto político, econômico, social e cultural, traduzindo em seu interior as

contradições existentes na sociedade. Pensar a função da escola implica a análise

desta realidade, bem como a sua especificidade, que deve ser vista em sua

totalidade orgânica.

Todos os seus atuantes têm uma função essencialmente educativa e o

trabalho deverá ser articulado com o conhecimento, subsidiando o exercício da

cidadania e a ação na prática social, para tornar possível a reflexão e a construção

de valores humanos fundamentais como a solidariedade, coletividade e respeito,

entre outros.

Pela própria experiência humana, pelo convívio com filhos (as), netos (as), na família, pela proximidade com a infância nas salas de aula sabemos que ninguém nasce feito. Nos fazemos, nos tornamos gente. “Virou gente” falamos com orgulho de um filho, crescido e criado. Não nascemos humanos, nos fazemos. Aprendemos a ser. Todos passamos por longos processos de aprendizagem humana, mas isso não basta: temos que aprender a sê-lo. Podemos acertar ou fracassar. O ideal de humanidade vem variando com o avanço civilizatório, com lutas pelos direitos. Queremos que todos participem desse ideal, desse projeto. Que seja garantido a todos e a todas o direito de ser gente, a passar por esse aprendizado. A Educação Básica universal como direito situa-se nessa história de lutas sociais e políticas pelos direitos humanos, ou melhor, pelo direito básico universal, a sermos plenamente humanos.” (ARROYO, 2000, p. 53-54).

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A questão da cidadania deverá estar implícita não só na prática pedagógica,

mas também no cotidiano escolar e deverá permear todas as disciplinas que

compõem o currículo.

A construção do conhecimento possibilita a utilização das ciências e das

novas tecnologias na construção de uma sociedade mais justa e solidária, onde

busca a igualdade social e de oportunidades para formar cidadãos capazes de

transformar, conviver, interagir com o outro e com o meio, tornando-se protagonista

de sua própria história.

Priorizando a garantia da qualidade da transmissão, assimilação e construção

do conhecimento é que discutimos teorias progressistas de transformação para

buscar alternativas pedagógicas que também contribuam para reverter às

conseqüências da nova sociedade que desvaloriza o ser, o deixa aquém dos

avanços e o próprio avanço o elimina. “O que chamamos de pedagogia histórico-

crítica se empenha na defesa da especificidade da escola. Em outros termos, a

escola tem uma função especificamente educativa, propriamente pedagógica, ligada

à questão do conhecimento; é preciso, pois, resgatar a importância da escola e

reorganizar o trabalho educativo, levando em conta o problema do saber

sistematizado, a partir do qual se define a especificidade da educação escolar”

(SAVIANI, 2003, p.99).

Na busca da redefinição do papel da escola, do professor e do aluno, cria-se

espaços pra reflexão coletiva e construção da nova proposta de educação frente aos

desafios de uma sociedade em transformação. A escola deve buscar oferecer

condições para o cidadão exercer com segurança sua cidadania podendo participar

como parte importante, integrante, evitando exclusão pela própria porta da inclusão.

A escola deve garantir o conhecimento. “A escola é uma instituição cujo papel

consiste na socialização do saber sistematizado” (SAVIANI, 2003, p.14).

O cidadão só é capaz de intervir na sua realidade quando se sente parte

desta realidade, desta sociedade, deste mundo. Através do seu posicionamento que

só acontecerá quando sentir segurança através do uso da linguagem, da fala, de

sua expressão, que só existirá quando sua leitura e interpretação garantirem a sua

leitura de mundo, sociedade, de valor e de poder. Não se garante a cidadania

através do acesso e permanência do aluno na escola, facilita-se a sua

sobrevivência, mas não sua independência e realização como ser humano.

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Portanto, a escola deve buscar uma forma de garantir o trabalho com o

conhecimento. A aprendizagem deve acontecer baseada no conhecimento cientifico

trabalhado pelo professor. “Clássico na escola é a transmissão–assimilação do

saber sistematizado. Este é o fim a atingir” (SAVIANI, 2003, p.16).

A aquisição ou não desse conhecimento não deve estar ligada às formas de

avaliação para exclusão. Devemos avaliar para buscar o melhor, percorrer o

caminho junto ao aluno e garantir que cada um se supere em relação a si e ao

mundo que irá pertencer.

Portanto nossas reflexões e discussões, na Escola Estadual Santo Antonio

buscam redimensionar dentro da realidade diagnosticada, o trabalho do

conhecimento, visando garantir a inclusão e o acesso ao saber para que se realize a

efetiva cidadania.

5.2 Gestão Democrática Gestão democrática é um princípio consagrado pela constituição vigente e abrange as dimensões pedagógica, administrativa e financeira. Ela exige uma ruptura histórica na prática administrativa da escola, com o enfrentamento das questões de exclusão e reprovação e a da não-permanência do aluno na sala de aula, o que vem provocando a marginalização das classes populares. Esse compromisso implica a construção coletiva de um projeto político pedagógico ligado à educação das classes populares. (Veiga, 1995, p.18)

Em virtude da sua posição de comando, o diretor é visto, em geral, como

detendo poder e autonomia muito maior do que na realidade possui, assume o papel

de “preposto” do Estado, com a incumbência de zelar por seus interesses; estes,

embora no nível da ideologia se apresentem como sendo de toda população, bem

sabemos que se constituem em interesses da classe que detém o poder econômico

na sociedade. Por outro lado, a situação de impotência do diretor, diante dos

problemas graves com os quais se defronta a escola, concorre para que esta tenha

frustrada a realização do seu objetivo especificamente pedagógico; desse modo,

deixa de cumprir sua função transformadora de emancipação cultural nas camadas

dominadas da população, servindo aos interesses da conservação social.

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É claro que a Administração Escolar verdadeiramente comprometida com a

transformação social deverá estar, conscientemente, buscando objetivos que

atendam aos interesses da classe trabalhadora.

Daí a necessidade de a Administração Escolar, ao mesmo tempo criar

mecanismos que possibilitem a expressão e participação dos membros da

comunidade da escola, esteja também atenta no sentido de melhor compreender os

interesses manifestados pela classe trabalhadora – e isso não apenas na instituição

escolar, mas em todas as instâncias da sociedade.

É importante observar que o papel da escola na divulgação da nova visão de

mundo não precisa restringir-se ao âmbito das atividades de ensino-aprendizagem.

Essa concepção deve permear todas as atividades da escola e é de particular

importância na atividade administrativa. Obviamente, uma gestão de escolas

estruturada em bases democráticas, fundamentada na participação da comunidade,

terá maiores facilidades de conseguir a adesão de parcelas significativas dos pais de

alunos, para atividades culturais que visem à reflexão mais profunda dos problemas

educacionais de seus filhos, e que lhes propiciem, ao mesmo tempo, a apreensão

de uma concepção de mundo mais elaborada e crítica.

5.3 Inclusão Na escola inclusiva o processo educativo deve ser entendido como um

processo social, onde todas as crianças portadoras de necessidades especiais e de

distúrbios de aprendizagem tem o direito à escolarização o mais próximo possível do

normal.

O seu principal objetivo é fazer com que a escola atue através de todos os

seus escalões para possibilitar a integração das crianças que dela fazem parte.

Entende-se por inclusão a garantia a todos do acesso contínuo ao espaço

comum da vida em sociedade, sociedade essa que deve estar orientada por

relações de acolhimento à diversidade humana, de aceitação das diferenças

individuais do esforço coletivo na equiparação de oportunidades de

desenvolvimento, com qualidade, em todas as dimensões da vida.

A dignidade dos direitos individuais e coletivos garantidos pela Constituição

Federal impõem às autoridades e à sociedade brasileira a obrigatoriedade de

efetivar essa política, como um direito público subjetivo, para o qual os recursos

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humanos e materiais devem ser canalizados atingindo, necessariamente toda a

educação básica.

A prática da inclusão vem da década de 80, porém consolidada nos anos 90,

onde a nossa tarefa é atender os educandos portadores de necessidades

educacionais especiais a garantia de habilitar-se, reabilitar-se, educar-se para

tornarem-se aptos a satisfazerem os padrões aceitos no meio social familiar, escolar,

profissional, recreativo e ambiental.

É fundamental que todos os profissionais da Educação tenham a

compreensão de que cada aluno é um ser único, singular, original e diferente. O

educador que estiver frente a qualquer que seja a situação deve se sentir

respaldado, informado e sensível, evitando posturas radicais, imposições, descansos

e resistências, pois o modelo de comportamento do educador influenciará

decisivamente no comportamento dos pais e dos educandos.

É sempre bom lembrar que cabe ao papel do educador ser o mediador, nunca

o ditador e o papel de mediador exige postura compreensiva, diálogo, flexibilidade e

delicada firmeza.

Adaptações dos conteúdos curriculares e no processo avaliativo

Consistem em adaptações individuais dentro da programação regular,

considerando-se os objetivos, os conteúdos e os critérios de avaliação para

responder às necessidades de cada aluno.

São exemplos dessas estratégias adaptativas:

• Adequar os objetivos, conteúdos e critérios de avaliação, o que implica

modificar os objetivos, considerando as condições do aluno em relação

aos demais colegas da turma;

• Priorizar determinados objetivos, conteúdos, e critérios de avaliação, para

dar ênfase aos objetivos que contemplem as deficiências do aluno, suas

condutas típicas ou altas habilidades. Essa priorização não implica

abandonar os objetivos definidos para o seu grupo, mas acrescentar

outros, concernentes com suas necessidades educacionais especiais;

As medidas de adaptações curriculares devem considerar os seguintes

aspectos, dentre outros:

• Ser precedida de uma criteriosa avaliação do aluno, considerando a

sua competência acadêmica;

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• Fundamentar-se na análise do contexto escolar e familiar, que

favoreça a identificação dos elementos adaptativos necessários que

possibilitem as alterações indicadas;

• Promover o registro documental das medidas adaptativas adotadas,

para integrar o acervo documental do aluno;

• Evitar que as programações individuais sejam definidas, organizadas e

realizadas com prejuízo para o aluno, ou seja, para o seu desempenho,

promoção escolar e socialização;

• Adotar critérios para evitar adaptações curriculares muito significativas,

que impliquem supressões de conteúdos expressivos(quantitativa e

qualitativamente), bem como a eliminação de disciplinas ou de áreas

curriculares completas.

Diversificação curricular

Alguns alunos com necessidades especiais revelam não conseguir atingir os

objetivos, conteúdos e componentes propostos no currículo regular ou alcançar os

níveis mais elementares da escolarização. Essa situação pode decorrer de

dificuldades orgânicas associadas a déficit permanentes e, muitas vezes,

degenerativos que comprometem o funcionamento cognitivo, psíquico e sensorial,

vindo a constituir deficiências múltiplas graves.

Nessa circunstancias, verifica-se a necessidade de realizar adaptações

significativas no currículo para o atendimento dos alunos e indicar conteúdos

curriculares de caráter mais funcional e prático, levando em conta as suas

características individuais.

A elaboração e a execução de um programa dessa natureza devem contar

com a participação da família e ser acompanhadas de um criterioso e sistemático

processo de avaliação pedagógica e psicopedagógica do aluno, bem como da

deficiência dos procedimentos empregados na sua educação.

Sistemas de apoio

As decisões sobre adaptações curriculares podem incluir as

modalidades de apoio que favorecem ou viabilizam a sua eficácia na educação dos

alunos com necessidades especiais.

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Pode-se definir apoio como recursos e estratégias que promovem o

interesse e as capacidades da pessoa, bem como oportunidades de acesso a bens

e serviços, informações e relações no ambiente em que vive. O apoio tende a

favorecer a autonomia, a produtividade, a integração e a funcionalidade no ambiente

escolar e comunitário.

São elementos de apoio, dentre outros:

• As pessoas: familiares, amigos, profissionais, colegas, professores(

itinerantes de sala de recursos, de apoio);

• Os recursos físicos, materiais e ambientais;

• As atitudes, os valores, as crenças, os princípios;

• As deliberação e decisões políticas, legais, administrativas;

• Os recursos tecnicos e tecnológicos;

• A identificação dos tipos mais eficientes de apoio em função das áreas e

aspectos definidos;

• As situações em que o apoio deve ser prestado: dentro ou fora da sala de

aula, em grupo ou individualmente, prévia ou posteriormente às atividades de

ensino-aprendizagem regulares;

• As funções e tarefas dos diferentes profissionais envolvidos na prestação do

apoio, bem como os papéis de cada um nas situações de aprendizagem do

aluno.

As modalidades de apoio devem estar circunscritas ao projeto pedagógico da

escola (atender aos critérios gerais adotados pela comunidade escolar, definição

das funções do apoio, número de alunos a serem contemplados, tomadas de

providências).

As modalidades de apoio devem estar associadas ao número e às

características dos alunos, ao local e ao momento onde será ministrado, bem como

à sua duração e freqüência (individual ou grupal, grupos homogêneos ou mistos,

dentro ou fora da sala de aula, temporário ou permanente).

Avaliação e Promoção

O processo avaliativo é de suma importância em todos os âmbitos do

processo educacional para nortear as decisões pedagógicas e retroalimentá-las,

exercendo um papel essencial nas adaptações curriculares.

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Quando relacionado ao aluno, em face de suas necessidades especiais, o

processo avaliativo deve focalizar:

• Os aspectos do desenvolvimento biológico, intelectual, motor, emocional,

social, comunicação e linguagem;

• O nível de competência curricular capacidades do aluno em relação aos

conteúdos curriculares anteriores e a serem desenvolvidos;

• O estilo de aprendizagem(motivação, capacidade de atenção, interesses

acadêmicos, estratégias próprias de aprendizagem, tipos preferenciais de

agrupamentos que facilitam a aprendizagem e condições físico-ambientais

mais favoráveis para aprender;

• Quando direcionado ao contexto educacional, o processo avaliativo deve

focalizar:

• O contexto da aula metodologias, organização, procedimentos didáticos,

atuação do professor, relações interpessoais, individualização do ensino,

condições fisico-ambientais, flexibilidade curricular, etc.;

• O contexto escolar projeto pedagógico, funcionamento da equipe docente e

técnica, currículo, clima organizacional, gestão, etc.;

• Quanto a promoção dos alunos que apresentam necessidades especiais, o

processo avaliativo deve seguir os critérios adotados para todos os demais ou

adotar adaptações quando necessário.

• Alguns aspectos precisam ser considerados para orientar a promoção ou a

retenção do aluno na série.

• A possibilidade do aluno ter acesso às situações escolares regulares e com

menor necessidade de apoio especial;

• A valorização de sua permanência com os colegas e grupos que favoreçam o

seu desenvolvimento, comunicação, autonomia e aprendizagem;

• A competência curricular, no que se refere à possibilidade de atingir os

objetivos e atender aos critérios de avaliação previstos no currículo adaptado;

• O efeito emocional da promoção ou da retenção para o aluno e sua família.

A Escola Estadual Santo Antônio ao longo de quase cem anos de

atendimento à comunidade, vem colecionando experiências e muitos acertos em

relação ao que é necessário para realizar efetivamente a aprendizagem. Deste

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modo, ao longo deste tempo percebeu-se a necessidade de propiciar a todos os

educandos as mesmas oportunidades e possibilidades de sucesso.

A atual conjuntura educacional está direcionada ao direito e a necessidade da

construção de um sistema educacional inclusivo, a partir destes pressupostos é que

se faz necessário ofertarmos as mesmas oportunidades de acesso, permanência e

de aprendizagem ao nosso alunado.

Uma vez que, todos os alunos, em determinado momento de sua vida

escolar, podem apresentar necessidades educacionais especiais, nossos

professores, em geral, conhecem diferentes estratégias para dar respostas a elas.

No entanto, existem necessidades educacionais que requerem, da escola, uma série

de recursos e apoio de caráter mais especializado, que proporcionem aos alunos

meios para o acesso ao conhecimento. Essas são as chamadas necessidades

educacionais especiais, que podem ser atendidas na Sala de Apoio ou na Sala de

Recursos.

Como se vê, trata-se de um conceito amplo: em vez de focalizar a deficiência,

enfatiza-se o ensino e a escola, bem como as formas e condições de aprendizagem;

em vez de procurar, no aluno, a origem de um problema, define-se pelo tipo de

resposta educativa, de recursos e apoios que a escola deve proporcionar-lhe para

que obtenha sucesso escolar; por fim, em vez de pressupor que o aluno deva

ajustar-se a padrões de “normalidade” para aprender, aponta para a escola o desafio

de ajustar-se para atender à diversidade de seus alunos.

Para que isso aconteça é preciso ofertar atendimentos especializados para

suprir, de modo adequado, as diferentes necessidades dos discentes. E é por

acreditarmos nessa necessidade e em percebermos o quanto esse atendimento faz

diferença, que a Escola Estadual Santo Antônio tem e mantém a Sala de Recursos e

Sala de Apoio para atender tanto as dificuldades ou defasagens de aprendizagem

até os educandos limítrofes que necessitam de acompanhamento individual e no

contra turno para adquirirem condições de acompanhar o ensino regular.

Uma vez que cada indivíduo é único no seu modo de assimilar, de se

expressar, de se relacionar e de ver o mundo é que temos de ter modos diferentes

de ver e de atender as necessidades específicas de cada educando.

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6. MARCO OPERACIONAL

“A participação social e política exige conhecimentos e atitudes que abrangem história e interminável lista para decidir, discernir e usufruir” (Kuenzer, 2000)

Diante das constatações e estudos, buscamos desenvolver um novo olhar

frente à reorganização do trabalho escolar, nas perspectivas pedagógica,

administrativa, financeira e político-educacional.

6.1 Quanto ao redimensionamento da gestão democrática Pretende-se uma gestão onde todos possam participar das decisões a serem

tomadas, através de órgãos colegiados e se interessem em ajudar a solucionar os

problemas que afetam a escola. A escola deve sempre estar aberta para acolher as

sugestões dos pais e atender os anseios da comunidade.

Conselho Escolar

No ano de 2006 foi eleito o novo Conselho Escolar, que vem se

demonstrando atuante e interessado em auxiliar nas decisões tomadas para um

melhor desenvolvimento do trabalho escolar. Durante o ano de 2006, os

Conselheiros passaram por formação específica que terá continuidade em 2007,

com elaboração do Plano de ação que será colocado em prática durante esta

gestão.

APMF

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários realiza um trabalho efetivo e

em conjunto com os demais segmentos educacionais desta Instituição. A escola

continuará estimulando esta parceria.

Alunos Representantes de turma

Esta é uma prática já realizada pela escola com o intuito de fortalecer a

consciência crítica, política e democrática, além de se fazerem representar diante

dos outros segmentos da escola.

Conselho de classe

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Conselho de Classe – Momento de avaliação e reflexão das práticas

educativas desenvolvidas para o processo de aprendizagem do aluno com o objetivo

de contribuir para o processo de organização pedagógica da escola, de redefinir

práticas, propiciar debates e gerar idéias permitindo a superação da fragmentação

do trabalho escolar, entendendo-o em sua totalidade.

Muito além de uma constatação e perpetuação de resultados o conselho de

classe deixou de ser um julgamento de alunos e passou a refletir a prática trazida

pelos professores, a busca de alternativas e propostas para os indicadores que

precisam ser superados.

Nesse sentido trabalhamos lendo, estudando, refletindo e discutindo

questões, indicadores e textos selecionados pela equipe pedagógica. -Se

afirmarmos que nosso aluno não aprendeu, é fraco, não tem comportamento

adequado e sua avaliação é péssima, precisamos discutir o que, e por que ele não

aprendeu. Se ele é fraco, o que é ser fraco? Fraco no que? É indisciplinado,

agressivo, desinteressado, por quê? O que, e como foi avaliado?

A reflexão, o compromisso com a educação, o ensino, a aprendizagem, a

redefinição de papéis, de conceitos e de conteúdos convocam todos os profissionais

a novas práticas pedagógicas na busca da superação de resultados e garantia da

qualidade de ensino.

Os conselhos de classe estão sendo realizados de modo diferenciado tirando

o aluno do foco principal. Estamos discutindo nestas ocasiões a busca de

alternativas pertinentes para que ocorra de fato uma mudança na aprendizagem de

nossos educandos, fazendo com que percebam a importância do mesmo.

6.2 Quanto à formação continuada Reuniões pedagógicas e capacitação descentralizada

No decorrer de alguns anos letivos realizaram-se na Escola Estadual Santo

Antonio reuniões e semanas pedagógicas, antes mesmo de ser uma orientação da

Secretaria de Educação, uma vez que a instituição considera de suma importância,

organizar e planejar o trabalho que queremos que seja desenvolvido na escola,

refletindo e modificando nossa prática educativa.

Atualmente, juntamente com as semanas pedagógicas e as capacitações

descentralizadas, acontecem os encontros para planejamento entre professores,

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pedagogas, direção e funcionários e um segundo momento para encontro,

discussão, troca de informações e planejamento dividido por áreas de conhecimento,

que contribuem para que o trabalho das disciplinas esteja mais conciso, dentro de

uma mesma linha pedagógica e desenvolvendo metodologias que contribuam para o

aprendizado, em cada área e nas suas especificidades.

As capacitações descentralizadas que aconteceram no início de cada

semestre, além de contribuir para o entrosamento entre os profissionais da escola,

contribuem para disseminação e o conhecimento do pluralismo de idéias e ideais

neste espaço coletivo de reflexão e discussão, dentro de nossa realidade. Nestas

ocasiões estamos conseguindo perceber a importância e a diferença que ocorre nos

educandos quando fazemos uso dos projetos para obtermos melhoras no que tange

os aspectos cognitivos, relacionais e afetivos.

A melhoria da qualidade de formação profissional e a valorização do trabalho pedagógico requerem a articulação entre instituições formadoras, no caso as instituições de ensino superior e a escola normal, e as agências empregadoras, ou seja, a própria rede de ensino. A formação profissional implica, também, a indissociabilidade entre a formação inicial e a formação continuada” (VEIGA, 1995, p. 20).

Nesse sentido, é também intenção da escola, proporcionar aos professores,

na medida do possível, palestras e cursos sobre assuntos relacionados à educação

e à prática pedagógica, como: inclusão, legislação e outros, que sejam pertinentes.

6.3 Quanto à qualificação dos equipamentos pedagógicos e instalações

escolares Quanto ao espaço físico da escola, as mudanças necessárias e solicitadas

são:

• Construção de uma nova biblioteca;

• Fechamento da quadra;

• Ventiladores nas salas de aula;

• Construção de salas de alvenaria para as aulas de Recursos e Apoio;

• Sala de vídeo ou TV’s e vídeos/DVD’s nas salas de aula;

• Auditório para apresentações artísticas e reuniões de pais;

• Sala específica para hora-atividade.

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• Troca do madeiramento e telhado.

• Manutenção da pintura;

• Instalações adequadas para os alunos com necessidades especiais;

• Melhoria das instalações que auxiliam na segurança (telas, muros...)

Quanto à qualificação dos equipamentos pedagógicos:

• Aquisição de um retroprojetor;

• Telas para retroprojetor em cada sala de aula;

• Materiais para o trabalho na Sala de Recursos;

• Aquisição de livros para pesquisa na biblioteca (professores e alunos).

6.4 Quanto a ações envolvendo especificidades curriculares Projetos Complementares

Além do trabalho com os conteúdos curriculares, baseados nas Diretrizes

Curriculares Estaduais, conforme Proposta Pedagógica em anexo, a escola tem

como finalidade desenvolver projetos que contribuam para a melhoria do

desenvolvimento de seus educandos, ou seja, como complementação dos

conteúdos trabalhados.

Alguns projetos desenvolvidos pela escola: Rumo ao Centenário – cem anos

de história (2005); Qualidade de vida também se aprende na escola (2004) e

Comunidade e Escola entram na dança (2004) propõe o resgate da identidade

histórica de nossos alunos e propicia o exercício da cidadania, a motivação e a auto-

estima formando posturas éticas, pessoais, grupais e societárias, resultando numa

vida escolar e social saudável e feliz.

Podemos apreciar os resultados destas práticas nos trabalhos apresentados

no Festival Cultural - Rumo ao Centenário (2005) que especialmente se retrata na

letra deste rap escrito por alunos que apresentavam dificuldades de aprendizagem:

“Essa é pra você que não gosta de estudar Ou pra você que saiu desse círculo que nos prepara pro futuro

Meu nome é Diogo Minha rima eu vou passar

Pra galera que ta aqui, não parar de estudar E agora truta te peço uma ajuda

A passar uma idéia aos mano que não estuda Entre na escola comece a estudar Só desse jeito sua vida vai mudar

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Ganhar um bom salário, gastar dinheiro à toa Te uma família e uma casa boa

As leis que o mal inventa não tente aproveitar Já as que o bem cria vão te ajudar

Se não quiser ouvir, só tente lembrar Que essa escola tem uma idéia a passar

A idéia é boa e mostra a verdade Que ela é feita do bem e da bondade

E se o meu futuro estiver traçado eu vou até o fim só pra ver o resultado Quero dinheiro e uma vida melhor

Antes que o meu castelo se transforme em pó Centenário Santo Antonio alegria está no ar A tristeza ta no bolso e a felicidade no olhar E se eu não estudar vou acabar sendo ladrão

Pega os playboizinho e paga de vacilão Ei irmão te peço de coração

Entra na escola e sai da vida de ladrão Eu sempre usei a rima de maneira positiva

E não vai ser agora que eu vou trocar de camisa Eu sempre tive um sonho Essa é a minha obsessão

Vê o amor brotar na escola e a flor no coração Tudo só amor tudo, tudo na irmandade

Eu peço na humildade O fim da vaidade

Imagine só como seria diferente Se a Catarina não fosse boa gente

Sem irmão passado, sem aluno à toa Não quero ser bandido Meu sonho é ser doutor Fé e escola, escola e fé

Sem os dois eu não vivo Qual dos dois você quer?”

(Projeto : Rumo ao Centenário – 100 anos de história Professoras: Cláudia Maria Orlandini e Márcia Regina Ganz. Alunos 7ªH 2005 – Michael, Rodrigo, Diogo, Jhonathan, Oséias, Acácio e Gustavo).

Por isso, acreditamos que, como diz PARÔ, 1986, p. 141:

A análise do papel do educando no processo educativo escolar não pode restringir-se, entretanto, a sua condição de consumidor. Num processo pedagógico autêntico, o educando não apenas está presente, mas também participa das atividades que aí se desenvolvem. Sua própria presença, aliás, só se faz necessária na medida em que o processo não pode dar-se sem sua participação. No caso da produção material, a presença do consumidor no ato de

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VERSÃO 2007 – ATUAL EM REELABORAÇÃO

produção, embora desnecessária pode ser imaginada; ela se constituiria, então, aí, em simples presença, colocando-se o consumidor como mero espectador, sem qualquer participação nas atividades. No caso da atividade pedagógica, entretanto, o aluno não pode estar presente como simples espectador, sob pena de o processo educativo deixar de realizar-se. Em outras palavras, é próprio da atividade educativa o fato de ela não poder realizar-se a não ser com a participação do educando. Essa participação se dá a medida em que o aluno entra no processo ao mesmo tempo como objeto e como sujeito da educação.

6.5 Quanto ao Sistema de Avaliação da escola:

“É próprio da atividade educativa o fato de ela não poder realizar-se a não ser com a participação do educando. Essa participação se dá à medida que o aluno entra no processo ao mesmo tempo como objeto e como sujeito da educação” (Paro, 1996)

Conscientes do valor da avaliação como indicador do processo ensino-

aprendizagem, lemos e discutimos com os docentes, tendo como objetivo refletir

sobre os limites e possibilidades, repensando a formação e prática do trabalho

escolar.

A auto-avaliação para a realização do Projeto Político Pedagógico (anexo 1)

foi desenvolvida no ambiente escolar e respondida individualmente pelos alunos.

Esta demonstrou que o quadro de docentes da escola é capacitado, busca

aprimorar-se e tem compromisso com a educação de qualidade, através de suas

propostas de trabalho e prática escolar. Em sua maioria, são profissionais

conscientes do seu papel na sociedade e na formação do cidadão. A proposta de

reflexão com os professores buscou o conhecimento da realidade de cada um e a

busca da realização de uma escola utópica sim, de sonhos na busca incessante de

seus ideais. Nesse momento cada um pode expressar seus anseios, dificuldades,

possibilidades, resultados atingidos com sucesso e descobrir, através do sonho que

sonhamos juntos, e com a união de todos, que o sonho poderá tornar-se realidade.

A discussão e reflexão da proposta já existente, do sistema de avaliação, para

reelaboração coletiva na busca de um caráter problematizador e dialógico,

oportunizou momentos de troca de idéias na busca de um conhecimento

gradativamente aprofundado. “Com esta mudança de olhar discutida pelo colegiado,

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VERSÃO 2007 – ATUAL EM REELABORAÇÃO

propõem-se uma retomada da qualidade da educação. O caminho a ser superado é

de todos nós, a forma de caminharmos está sendo dada. A caminhada faremos

conforme acreditamos” (Freitas, 2004, p. 54).

Segundo “Cipriano Carlos Luckesi”, o processo de avaliar tem basicamente

três passos:

- Conhecer o nível de desempenho do aluno;

- Comparar essa informação com aquilo que é considerado importante no

processo educativo;

- Tomar decisões que possibilitem atingir os resultados esperados

A avaliação da Escola Estadual Santo Antonio será diagnóstica, formativa

contínua, permanente e cumulativa, com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o

processo de ensino-aprendizagem e orientar o processo pedagógico devendo estar

de acordo com os objetivos e conteúdos das Diretrizes Curriculares do Projeto

Político Pedagógico do estabelecimento.

Como instrumentos e técnicas de avaliação deverão ser utilizados no mínimo

três instrumentos diferentes no bimestre, que poderão ser provas orais e escritas,

tarefa específica, leitura, análise, seminários, trabalho de pesquisa, atividades extra-

classe, debates, exposição oral de trabalhos, prova bimestral e outros

procedimentos, a critério do professor.

A Prova Bimestral tem a finalidade de oferecer ao aluno de forma oficial,

institucional, uma avaliação que contemple questões diversificadas concluindo o

trabalho do bimestre com possibilidade de maior acompanhamento dos pais, equipe

pedagógica e direção devido ao seu agendamento e acompanhamento junto a

pedagogas e direção e ao comunicado enviado aos pais com as datas de sua

realização.

A nota da prova bimestral deve ser considerada como parte da média

bimestral e a ela deve também ser oferecida recuperação.

As avaliações serão mensuradas em notas, numa escala de 1 (um) a 10,0

(dez) e desenvolvidas através de trabalho integrado e cooperativo entre Direção,

Corpo Docente e Equipe Pedagógica, com o objetivo de analisar e debater os dados

intervenientes no processo ensino-aprendizagem.

No Ensino Fundamental, para efeito de cálculo dos objetivos e média anual

será aplicada a seguinte fórmula:

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VERSÃO 2007 – ATUAL EM REELABORAÇÃO

Média Anual = 1ºBimestre + 2ºBimestre + 3ºBimestre + 4ºBimestre = 6,0

4

Que deve estar em consonância com os resultados obtidos no

desenvolvimento dos conteúdos e objetivos trabalhados durante o ano letivo;

O rendimento mínimo exigido pela Secretaria de Estado de Educação para

promoção (aprovação) é a nota 6,0 (seis vírgula zero) por atividade, disciplina, ou

área de estudo.

Os resultados bimestrais, anuais e finais, serão transcritos pela Secretaria nos

documentos escolares e comunicados aos alunos e/ou responsáveis através de

instrumentos próprios (boletins).

A revisão dos resultados poderá ser requerida no prazo de 72 (setenta e

duas) horas, a partir da comunicação dos mesmos.

A promoção (aprovação) é o resultado dos dados expressos através dos

objetivos, transformados em notas numa escala de 1 a 10,0 ao final do ano letivo

obtidos no aproveitamento escolar aliado à apuração da assiduidade.

Será considerado aprovado o aluno que apresentar:

freqüência anual mínima de 75%(setenta e cinco por cento) e média anual

igual ou superior a 6,0(seis vírgula zero)

Será considerado reprovado o aluno que apresentar:

freqüência inferior a 75% (setenta e cinco por cento), sobre o total da

carga horária do período letivo e Média Anual inferior a 6,0 (seis vírgula

zero), ou seja, não tendo atingido 60% (sessenta por cento) dos objetivos.

freqüência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária do

período letivo, com qualquer média anual.

O aluno que apresentar freqüência igual ou Superior a 75%(setenta e cinco

por cento) e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero), mesmo após os Estudos

de Recuperação Paralela ao longo da série ou período letivo, será submetido à

análise do Conselho de Classe que definirá pela sua aprovação ou não.

A análise do sistema de avaliação tem sentido, se recuperarmos um pouco o papel da escola na sociedade. No século XVIII, a burguesia usava a escola para formar mão de obra e era uma justificativa para as diferenças sociais. A educação, além de fornecer homens-máquina para as indústrias que estavam surgindo, era um chamariz para ascensão social. Essa situação se manteve por mais de

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duzentos anos. Hoje, o diploma não garante a colocação de ninguém. Não se pode mais afirmar que uma pessoa formada terá um bom emprego, ou mesmo que vai ter um emprego. Muitas escolas então usam atualmente o apelo da educação como superação: formar uma pessoa para ser “melhor” do que as outras. Com o avanço no mercado de trabalho e o avanço da consciência crítica dos educadores, é preciso quebrar a lógica de dez mil anos de avaliação excludente... De nada adianta mudar a ferramenta, se o professor continuar classificando os alunos em bons e maus. (Revista Nova Escola, dez 2000).

6.6 Quanto às ações relativas a recuperação de estudos dos alunos Em consonância com a LDB 9394/96 e a deliberação 07/99-CEE, a

recuperação de estudos deverá ser destinada para o aluno com aproveitamento

insuficiente que poderá obter aprovação mediante recuperação de estudos,

proporcionados obrigatoriamente pelo estabelecimento de ensino.

A recuperação destina-se a alunos de aproveitamento escolar insuficiente,

visando melhoria de aproveitamento. Será paralela ao período letivo, priorizando a

recuperação da aprendizagem através dos conteúdos trabalhados.

Como instrumentos e técnicas de avaliação na recuperação paralela serão

utilizados testes orais, escritos, tarefas específicas, provas, pesquisas, trabalhos em

grupo, e outros a critério do professor e preferencialmente diferente do instrumento

utilizado na avaliação anterior.

A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento

contínuo, dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão dos conteúdos

básicos e deverá constituir um conjunto integrado ao processo de ensino, além de

se adequar às dificuldades dos alunos. Os resultados das avaliações deverão

incorporar-se aos das avaliações efetuadas no período letivo bimestral, constituindo-

se em mais um componente do aproveitamento escolar; sendo que a

proporcionalidade ou a integração entre os resultados da avaliação e da

recuperação deverá ser pré-estabelecida.

Dado o compromisso do educador com a aprendizagem a recuperação, mais

do que uma estrutura da escola deve significar uma postura do professor no sentido

de garantir essa aprendizagem por parte dos alunos, especialmente daqueles que

tem maior dificuldades em determinados momentos e conteúdos. Daí a importância

da recuperação paralela que se dá no ato mesmo de ensinar, a partir da percepção

das necessidades dos educandos. Se ela não ocorrer o professor está se omitindo

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de sua tarefa primeira que é garantir a aprendizagem. É necessário também oferecer

atividades diversificadas ao aluno, retomar e oportunizar nova e diferente explicação

e avaliação, conversar com o aluno, pedagogas e família para diagnosticar melhor a

dificuldade, organizar aulas de reforço e grupos de estudo, levantar a possibilidade e

necessidade de incluí-lo na sala de apoio ou de recursos.

É importante destacar que a recuperação paralela não é recuperação dos

instrumentos de avaliação. Nela precede a recuperação de conteúdos não

aprendidos pelos alunos, e como conseqüência tem-se em outro instrumento, com

critérios também muito bem definidos do que se pretende avaliar, a recuperação da

nota dos alunos. Lembrem-se que não é necessário refazer todos os instrumentos

aplicados.

Quando dizemos que a recuperação de estudos é paralela (ao ano letivo) e é

processual, mesmo nos últimos dias do ano temos condições de retomar alguns

conteúdos e verificarmos em que medida nosso aluno se apropriou deles, ainda que

sejam conteúdos trabalhados em bimestres anteriores, com notas já lançadas. Estes

são dados qualitativos que se sobrepõe aos quantitativos.

Também é intenção da escola continuar ofertando sala de apoio em contra-

turno para os alunos que apresentarem defasagem de conteúdos relacionados ao

CBA (1ª a 4ª série) e traçar alternativas para que esses alunos efetivamente

freqüentem as aulas do apoio.

Sala de Recursos

Tem por objetivo atender individualmente os alunos em suas necessidades

específicas de aprendizagem, de defasagem de conteúdos e de resgate da auto-

estima dos que vêm desacreditados pelos familiares, pelos professores e pelos

amigos em virtude da dificuldade que possuem em acompanhar o ensino regular.

Desenvolvemos este trabalho ampliando o referencial teórico dos alunos

considerando a especificidade do seu ritmo e potencial.

Sala de Apoio

Tem por objetivo atender alunos que apresentam dificuldade de

aprendizagem nas disciplinas de matemática e de português nas 5ª séries. É

ofertado no contra turno, em sala própria e professora que não a do turno regular e

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que utiliza métodos diferenciados para alcançar sucesso no aprendizado do

discente.

“O caminho a ser superado é de todos nós. A forma de caminhar está sendo

dada. A caminhada faremos conforme acreditamos” (Freitas, 2004)

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7. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA Propomos neste momento nosso PLANO DE AÇÃO, que inclui algumas

atividades que já estão sendo desenvolvidas no corrente ano letivo, para buscar

superar as dificuldades constatadas no marco situacional e, baseados nas leituras,

reflexões, debates e práticas pedagógicas existentes no marco conceitual;

possamos juntos trilhar um caminho que possibilite a efetivação de uma educação

transformadora, comprometida com os ideais de igualdade de oportunidades para

todos, capaz de inserir na sociedade o cidadão consciente de sua possibilidade e

capacidade de ser e transformar.

Propostas para o Plano de Ação da Escola Estadual Santo Antônio (Gestão

2005/2006) baseada nas soluções apresentadas pelo colegiado e Conselho Escolar

na reunião de aprovação do Projeto Político Pedagógico:

1. Complementação do texto do Projeto Político Pedagógico e da Proposta

Pedagógica, de acordo com as novas diretrizes, na Semana Pedagógica,

prevista em calendário letivo de 2007, de forma coletiva, entre docentes das

disciplinas e colegiado da escola.

2. Implementação do Projeto Político Pedagógico e Proposta Pedagógica;

3. Eleição da APMF;

4. Reelaboração dos textos dos estatutos da APMF e Conselho Escolar,

fundamentados teórico e metodologicamente no Projeto Político Pedagógico

e na Proposta Pedagógica;

5. Estabelecer estratégias para garantir a atuação do Conselho Escolar e da

APMF;

6. Reelaboração do Regimento Escolar: carta magna da escola, que articula

os aspectos teórico-metodológicos na forma de legislação, ou seja, normatiza

o funcionamento da escola;

7. Informar e garantir a participação do coletivo da escola nas ofertas de

formação continuada;

8. Organizar o horário da hora-atividade de forma que facilite o entrosamento

entre as disciplinas e a comunicação com as pedagogas;

9. Organizar estudos para serem realizados na hora atividade, sobre assuntos

relacionados sobre a educação e a prática pedagógica;

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10. Promover formação continuada para os pais, dentro do Projeto “Pais

fazem lição de casa na escola”;

11. Reeelaborar e implementar o Projeto “Pais fazem lição de casa na

escola”;

12. Reelaborar e implementar o projeto de leitura oferecido aos alunos;

13. Nas reuniões de pais, trabalhar problemáticas sociais atuais e

educacionais além do trabalho pedagógico, fazendo com que toda a

comunidade reconheça o desafio e o importante papel de todos os

profissionais que atuam na escola;

14. Ser prioridade da equipe pedagógica: auxiliar na elaboração do plano de

trabalho docente e acompanhar sua implementação para que aconteça

efetivamente a aquisição do conhecimento;

15. Realizar diagnóstico dos alunos no início do ano letivo, para auxiliar no

encaminhamento das atividades e realização do Plano de Trabalho Docente;

16. Buscar alternativas para que os alunos com dificuldades de aprendizagem

freqüentem e permaneçam nas salas de apoio e recurso, para que

conseqüentemente haja melhora no seu aproveitamento e desempenho

escolar;

17. Observar alguns critérios para a escolha das aulas no início do ano letivo,

como: formação relacionada à faixa etária dos alunos com que estará

atuando; perfil do professor para atuar com maior sucesso na série; acatando

sugestão da equipe pedagógica e direção no que tange esses aspectos e

baseando-se em experiências anteriores e sucessos alcançados;

18. Seguir todos os critérios relacionados ao documento do Sistema de

Avaliação que rege a escola;

19. Utilizar a avaliação (parecer) enviada pela escola que o aluno concluiu a

4ª série, para auxiliar na elaboração do planejamento anual e plano de aula

docente;

20. Elaboração de uma avaliação com conteúdos básicos no final do primeiro

e segundo semestres aos alunos de 8ª séries para auxiliar no ingresso dos

educandos no Ensino Médio;

21. Aprimorar o atendimento aos alunos com dificuldades de aprendizagem

de origem emocional contando com o auxilio de estagiários das instituições

que são parceiras da escola;

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22. Acompanhamento dos estágios realizados na escola por universidades,

pela Equipe Pedagógica;

23. Utilizar a avaliação do desempenho profissional dos componentes da

escola como uma das formas de garantir o sucesso do Projeto Político

Pedagógico e Proposta Pedagógica da Escola.

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ANEXOS

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ANEXO 1

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AUTO-AVALIAÇÃO

ESCOLA ESTADUAL SANTO ANTONIO

A ESCOLA QUE TENHO...

Direção: Pedagogas:

Professores Funcionários

Alunos Pais / Comunidade

Aulas / Planejamento / Avaliações Recursos

Encontros Organização

Projetos

Eu

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ESCOLA ESTADUAL SANTO ANTONIO

A ESCOLA QUE SONHO...

Direção Pedagogas

Funcionários

Professores Alunos

Encontros

Pais/Comunidade

Aulas/Planej./ Aval

Recursos

Projetos

Organização

EU

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ANEXO 2

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PROJETO DE LEITURA

“OS VERDADEIROS ANALFABETOS SÃO OS QUE APRENDERAM A LER E NÃO LÊEM” (Mário Quintana).

A Escola Estadual Santo Antônio consolidou-se nos últimos anos, ou

mesmo nas últimas décadas, como uma importante referência em termos de educação no bairro onde está situada. Referência pela seriedade, responsabilidade e eficiência no trabalho que desempenha e desempenhou ao longo dos últimos anos.

Muitos pais, irmãos e outros familiares de nossos alunos são testemunhas e fazem questão de manter seus filhos na escola, buscando no início de todos os anos garantir a matrícula dos mesmos.

Preocupados em qualificar ainda mais o processo ensino aprendizagem, é que professores, equipe pedagógica e direção, planejaram para o início deste ano letivo proporcionar aos educandos uma oportunidade ímpar, que certamente contribuirá significativamente na formação acadêmica e humana de cada um. Trata-se de um Projeto de relevante importância, denominado: “Momento de Leitura”. Que faz parte da Proposta Pedagógica da Escola Santo Antonio.

Este Projeto tem como objetivos: • Desenvolver a escrita; • Desenvolver a oralidade; • Contribuir na aquisição do hábito da leitura; • Compreender a conjuntura atual na qual estamos inseridos; • Desenvolver o raciocínio e a argumentação; • Despertar o senso crítico. O compromisso com a construção da cidadania pede

necessariamente uma prática educacional voltada para a compreensão da realidade social e dos direitos e responsabilidades em relação à vida pessoal e coletiva. Infelizmente nos dias de hoje, percebe-se nos adolescentes e jovens uma alienação muito grande e até mesmo um desinteresse em informar-se e participar ativamente do momento em que vivem e estão inseridos. Precisamos, com urgência, recuperar a convicção de que cada um deve ser sujeito da sua própria história.

Para isso, a leitura, a análise crítica da realidade contribuirá também numa maior inserção social.

È preciso que a leitura seja uma atividade desenvolvida com prazer, considerando o respeito pelos passos e pela caminhada do aluno enquanto eleitor.

Por isso, queremos com o Projeto, despertar nos educandos o gosto pela leitura, o hábito pela leitura. Temos convicção que a leitura imposta torna-se desinteressante.

Na prática, o Momento de Leitura acontece todas as quartas-feiras, nos períodos da manhã e da tarde. São vinte e cinco minutos que a escola

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toda literalmente para suas atividades normais, faz-se silêncio absoluto e todos os que se encontram nas dependências da mesma, no momento já determinado e fixo, começam a ler.

Desde o dia 18 de março esta prática se repete e os primeiros resultados já começam a ser percebidos, como o interesse de algumas turmas em solicitar a ampliação do horário, muitos alunos lendo livros de conteúdos enriquecedores, a melhor participação nos debates durante as aulas de alguns alunos, dentre outros.

Este Projeto fará mais uma vez a grande diferença da Escola Santo Antônio. Nossa escola já é diferente pela sua história, pelo que construiu ao longo dos últimos anos e certamente será outra com o desenvolvimento deste Projeto. OS LIVROS NÃO MUDAM O MUNDO, QUEM MUDA SÃO AS PESSOAS... OS LIVROS SÓ MUDAM AS PESSOAS” (Caio Graco). APRENDI A ESCREVER, LENDO; DA MESMA FORMA QUE SE APRENDE A FALAR, OUVINDO” ( Mário Quintana).

Texto elaborado por Jair Colatusso Prof. de História