projeto polÍtico pedagÓgico 2010 - notícias · novos caminhos, para uma escola que objetive um...

COLÉGIO ESTADUAL PROFª ÂNGELA SANDRI TEIXEIRAEnsino Fundamental e Médio

Rod. dos Minérios Km 21 – Tranqueira - Almirante Tamandaré - PrFone/Fax(41) 3657-2631 – e-mail: [email protected]

PROJETO

POLÍTICO

PEDAGÓGICO

20101



SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO .................................................................................................................... 05

JUSTIFICATIVA DO PPP ......................................................................................................... 06

IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO........................................................ 07

1. HISTÓRICO DO COLÉGIO .................................................................................................. 08

2. HISTÓRICO E CARACTERÍSTICAS DO MUNICÍPIO …...................................................... 10

3. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE …..........................................................................11

4. GRAU DE INSTRUÇÃO DOS PAIS, AVÓS E SEUS RESPONSÁVEIS ….......................... 12

5. DISTRIBUIÇÃO DE ALUNOS POR TURNO......................................................................... 12

5.1 - ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS DE 2010 ….................................................................... 13

5.2 - ORGANIZAÇÃO DO TEMPO …....................................................................................... 14

5.3 .CALENDÁRIO ESCOLAR ................................................................................................. 15

6. CORPO FUNCIONAL FORMAÇÃO …................................................................................. 16

6.1 - FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE SERVIDORES............................................. 18

6.2 – HORA ATIVIDADE............................................................................................................19

6.3 - PROFESSOR READAPTADO …...................................................................................... 19

6.4 - JUSTIFICATIVA DE AUSÊNCIA DE ALGUMAS FUNÇÕES ........................................... 19

7. OBJETIVOS DO COLÉGIO ….............................................................................................. 20

8. FILOSOFIA EDUCACIONAL DO COLÉGIO ........................................................................ 20

9. CONCEPÇÃO NORTEADORA DO PPP .............................................................................. 21

9.1 - CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE....................................................................................... 23

9.2- CONCEPÇÃO DE HOMEM …........................................................................................... 24

9.3 - CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO …................................................................................... 25

9.4- CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO.................................................................................27

9.5 - CONCEPÇÃO ENSINO – APRENDIZAGEM …............................................................... 29

9.6 - CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO …................................................................................... 29

10. PRINCÍPIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA ..................................................................... 30

10.1 - ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA ….............................. 31

11. ACESSO, PERMANENCIA …............................................................................................. 31

12. QUALIDADE DE ENSINO – APRENDIZAGEM ................................................................. 32

13.RECURSOS .........................................................................................................................33

14. CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DO CALENDÁRIO ESCOLAR.................................... 34

14.1 - CRITÉRIOS PARA DISTRIBUIÇÃO DE TURMAS......................................................... 34

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14.2 - CRITÉRIOS PARA DISTRIBUIÇÃO DE AULAS AOS PROFESSORES........................ 34

15. ASPECTOS NEGATIVOS QUE EXIGEM MEDIDAS A CURTO E MÉDIO PRAZO …..... 34

15.1 - ASPECTOS POSITIVOS................................................................................................ 35

15.2 - AÇÕES CONCRETAS QUE A ESCOLA PROPÕE PARA CORRIGIR OS PONTOS

NEGATIVOS E ATINGIR OS OBJETIVOS DE UM ENSINO DE QUALIDADE........................ 36

16 - FUNDAMENTAÇÃO TEORICA LEI n.º 9475/97 Altera a LDB ......................................... 38

16.1 - COMO QUEREMOS O ENSINO RELIGIOSO EM NOSSA ESCOLA............................ 38

17 – EDUCAÇÃO ESPECIAL.....................................................................................................38

17.1 - A EDUCAÇÃO ESPECIAL NO PARANÁ........................................................................ 39

17.2-QUE SERVIÇOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL COMPÕEM A REDE DE APOIO À INCLUSÃO?.39

17.3 - A VISÃO QUANTO AO PAPEL DO GRUPO E OS ESPECTOS POSITIVOS E NEGATI-

VOS DA INCLUSÃO EDUCACIONAL...................................................................................... 40

17.4 - EDUCAÇÃO ESPECIAL NO CONTEXTO PARANAENSE............................................. 40

17.5 – COMO QUEREMOS A INCLUSÃO NA NOSSA ESCOLA..............................................41

18. DIRETRIZES PARA O ENSINO MÉDIO............................................................................. 42

18.1 - ESTÁGIO NÃO – OBRIGATÓRIO.................................................................................. 42

18.2 – DIRETRIZES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL DA REDE PÚBLICA ESTADUAL.... 43

19. RECURSOS FÍSICOS E MATERIAIS................................................................................. 44

20. GRADES CURRICULARES................................................................................................ 47

21. PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE.................................................................................. 54

21.1 - CONSELHO TUTELAR................................................................................................... 54

21.2 - CONSELHO ESCOLAR.................................................................................................. 54

21.3 - ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO ESCOLAR ................................................................. 55

21.4 – APMF.............................................................................................................................. 56

21.5 - COMPETE A APMF........................................................................................................ 56

22. RELAÇAO AVALIAÇÃO – APRENDIZAGEM..................................................................... 57

23. INSTRUMENTOS DE REGISTROS.................................................................................... 59

23.1 - LIVRO REGISTRO DO PROFESSOR............................................................................ 60

23.2 - LIVRO PONTO............................................................................................................................. 60

23.3 - LIVROS ATAS.............................................................................................................................. 65

24. RECUPERAÇÃO................................................................................................................. 65

24.1 - DA PROMOÇÃO............................................................................................................. 66

24.2 – FORMA DE COMUNICAÇÃO DOS RESULTADOS OBTIDOS...........................................67

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24.3 – RECLASSIFICAÇÃO...................................................................................................... 67

25. REUNIÕES PEDAGÓGICAS.............................................................................................. 67

25.1 - REUNIÕES EXTRAORDINÁRIAS.................................................................................. 67

26. CONSELHO DE CLASSE................................................................................................... 68

26.1 - SÃO ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO DE CLASSE:...................................................... 68

26.2-PARTICIPAÇÃO DOS PROFESSORES, EQUIPE PEDAGÓGICA E DIREÇÃO NO

CONSELHO DE CLASSE..........................................................................................................69

27. CRITÉRIOS PARA ORGANIZAÇÃO INTERNA DO COLÉGIO.......................................... 69

28. BASE NACIONAL COMUM NO ENSINO FUNDAMENTAL................................................ 70

29. - HISTÓRIA E CULTURA AFRO – BRASILEIRA................................................................ 70

30. PROJETOS INTEGRADOS DO PPP PROJETO DE SAÚDE............................................. 71

30.1 - PROJETO VIVA ESCOLA............................................................................................... 71

30.2 - PROJETO VIVA ESCOLA II............................................................................................ 74

30.3 - PROJETO CARAVANA SOLIDÁRIA DA PUC................................................................ 77

30.4 - PROJETO SEGUNDO TEMPO....................................................................................... 78

30.5 - PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL.............................................. 81

31. DIRETRIZES DE AVALIAÇÃO............................................................................................ 93

31.1 – A AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO PESSOAL DOCENTE..................................... 93

31.2 - AVALIAÇÃO DO CURRÍCULO....................................................................................... 93

31.3 - AVALIAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO................................................................ 94

32. AVALIAÇÃO DE ATIVIDADES EXTRAS CURRICULARES............................................... 94

33. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.................................................... 94

34. SALAS DE APOIO ….......................................................................................................... 95

34.1 - COMO QUEREMOS A SALA DE APOIO EM NOSSA ESCOLA …............................... 95

35. ATENDIMENTO INDIVIDUALIZADO.................................................................................. 96

36.MONITORIA ........................................................................................................................ 96

36.1 SALA DE RECURSOS ..................................................................................................... 96

37. INTENÇÃO DE ACOMPANHAMENTO E EGRESSO ….................................................... 96

37.1 - ACOMPANHAMENTO DE PROGRESSÃO PARCIAL …............................................... 96

37.2ESTRATÉGIA DO COLÉGIO PARA ARTICULAÇÃO COM A FAMÍLIA E COMUNIDADE96

38.FESTIVIDADES ....................................................................................................................97

39. CRONOGRAMA DE AÇÕES PARA 2010 .......................................................................... 98

40. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA........................................................................................100

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APRESENTAÇÃO

Pensar num Projeto Político Pedagógico da escola exige repensar que o ensino da proposta tem que estar fundada na perspectiva que tem como centro os alunos enquanto sujeitos sociais e as suas necessidades, dimensões e diversidade. Para isso se faz necessário uma leitura da realidade na qual a escola está inserida, a sua cultura, valores, saberes, condições sócias – econômicas.

O Projeto Político Pedagógico da escola deve estar apoiado:A. No desenvolvimento de uma ação crítica;B. No envolvimento das pessoas, comunidade interna e externa, à escola;C. Na participação e na cooperação das várias esferas do governo;D. Na autonomia, responsabilidade e criatividade como processo e como produto do projeto.

Depende da ousadia de seus agentes em assumir – se tal como é, com seu cotidiano, sua realidade, tempo – espaço, contexto histórico e social no que está inserido.

Partindo desse princípio, o grupo de professores desse Estabelecimento de ensino, cientes que não se constrói um projeto sem uma direção política, um rumo norteador, pois todo projeto pedagógico também é político, um processo inconcluso, uma etapa em direção a uma formalidade que permanece como horizonte de escala, pois cada escola é resultado de seu processo de suas próprias contradições. O P.P.P. desse Colégio será constantemente reavaliado objetivando os pontos, positivos e os negativos procurando os acertos numa ação conjunta, pois não há danos nem detentores da verdade e sem a criatividade pedagógica e o diálogo.

A pluralidade do projeto pedagógico faz parte da história da educação da nossa época e isso também implica em mudanças de pensamentos e atitudes, a escala pública não pode ser vista como uma entidade burocrática do estado, ela é uma conquista da comunidade.

Numa gestão democrática, os usuários da escola são também seus dirigentes, não apenas fiscalizados ou receptores dos serviços educacionais. Portanto, pais, mães, alunos, professores e funcionários assumem sua parte de responsabilidade pelo projeto da escola. A escola não se limita apenas a documentações, ao cumprimento de normas e tarefas rotineiras. A escola tem que estar presente no Conselho da Escola, no Colegiado, em todo seu planejamento, na organização de eventos culturais, de atividades cívicas, esportiva e recreativa pedagógico.

Dando continuidade a esse trabalho que a escola já vem fazendo e intensificando onde mais, no sentido inteirar a comunidade à escola, fazer com que os pais estejam mais presentes na educação do filho, dessa forma construindo uma verdadeira escola cidadã, o P.P.P estará em aberto para novas propostas, acréscimos construtivas que permitirão uma gestão verdadeiramente democrática e assim formando cidadãos éticos, conscientes e críticos diante desse contexto sócio – econômico e cultural.

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JUSTIFICATIVA DO PPP

O Projeto Político Pedagógico deve apontar uma direção, um sentido explícito para um compromisso estabelecido coletivamente. O Projeto Político Pedagógico, ao se constituir em processo participativo de decisões, preocupa-se em instaurar uma forma de organização de trabalho pedagógico que desvele os conflitos e as contradições buscando eliminar as relações competitivas corporativas e autoritárias, rompendo com a rotina do mundo pessoal e racionalizado da burocracia e permitindo as relações horizontais no interior da escola. Desde o seu início, o Projeto Político Pedagógico vem sendo construído e propondo novos caminhos, para uma escola que objetive um ensino de qualidade e igualdade para todos. Todas as questões que envolvem o fazer pedagógico e as suas relações com o currículo, o conhecimento e com a função social da escola, obriga a um pensar e uma reflexão contínua de todos os envolvidos neste processo. Que tipo de escola quer construir?

A concepção do PPP exige uma reflexão acerca da concepção da educação e sua relação com a sociedade e a escola, o que não dispensa uma reflexão sobre o homem ser formado, a cidadania e a consciência crítica.

Portanto temos que partir do princípio que escola quer construir, que conhecimento nossos alunos precisarão ter para de fato, exercer sua cidadania nessa sociedade tão cheia de conflitos os quais estão tão presentes no espaço escolar, nas relações pessoais, no confronto de idéias e também no surgimento de novas concepções, das dúvidas e das necessidades de diálogo entre os sujeitos aprendentes “comunidade escolar”.

O Projeto Político Pedagógico não é um projeto pronto e acabado, sendo que esse tem que ser revisto a cada mudança significativa que ocorra no interior da escola e na proposta curricular.

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IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

Identificação do Estabelecimento:

Colégio Estadual Professora Ângela Sandri Teixeira

Código - 03331

Endereço – Rodovia dos Minérios, km 21,5

Bairro – Tranqueira

Município – Almirante Tamandaré – Pr.

CEP.: 83530-970

Fone: (41) 3657-2631

E-mail – [email protected]

Área Metropolitana Norte

Código – 02

Entidade Mantenedora – Secretaria do Estado da Educação

Código –

Autorização de Funcionamento do Ed. Res. 103/82

Ato de Renovação da Escola/Colégio

Resolução Nº 3246/89 – 01/12/89

Cursos Oferecidos – Ensino Médio

Nº do Reconhecimento do Curso e Resolução 45/03 – 17/03/03

Ensino Fundamental 5ª a 8ª Série

Nº de reconhecimento do curso: Resolução 3246/89 – 01/12/89

Parecer do N.R.E- A.M.N de Aprovação do Regimento Escolar.

ATO - Nº 776/08

PARECER - Nº 854/08

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mailto:[email protected]



MARCO SITUACIONAL

1. HISTÓRICO DO COLÉGIO

O Colégio foi fundado em 1937 com o nome de “Casa Escolar de Tranqueira”, sendo que, segundo o setor de estatística, só a partir de 1942 existem dados registrados. Funcionando desde a sua criação o ensino de 1ª a 4ª séries, passou então a se chamar “Escola Isolada de Tranqueira”, mais tarde possuindo parecer de reconhecimento nº 40/82, com a resolução conjunta nº 103 de 11 de agosto de 1982. Foi criada a “Escola Estadual de Tranqueira - Ensino de 1º Grau”. De acordo com a resolução nº 4536 de 15 de junho de 1984, publicado no diário oficial 1818 de 05 de agosto de 1984 a referida escola passou a denominar – se “Escola Estadual Professora Ângela Sandri Teixeira – Ensino de 1º Grau”. Com parecer 073/91 foi autorizado o funcionamento do 2º Grau Regular com o curso de Educação Geral a ser ofertado pelo estabelecimento que passou a denominar-se “Colégio Estadual Professora Ângela Sandri Teixeira – Ensino de 1º e 2º Grau”.

Através de solicitação feita pelo estabelecimento de acordo com a resolução nº 392 de 12 de fevereiro de 1988, fica autorizado o funcionamento da turma de 5ª a 8ª séries, no período noturno.

Ano de 1997 foi implantado a Educação de Jovens e Adultos de maneira gradativa, por ser necessário, devido a grande procura da comunidade.

Até 1983 o Colégio funcionava sem Diretor designado pela SEED e sim com professor responsável escolhido pelo IEE, a partir de 1983 foi designado o Senhor Professor Renato Ferro Sofiatti como Diretor. Houve uma evolução do Colégio a partir de 1982, com a construção de uma ala de alvenaria contendo 04 salas de aulas bem arejadas, secretaria, sanitários masculinos e femininos, pavilhão coberto e área para cantina e almoxarifado. Sendo o terreno em declive, foi constituída na época uma cancha de areia, e em 1986 a Prefeitura Municipal de Almirante Tamandaré construiu uma quadra de cimento.

Em 1988, através de convênios, com a Prefeitura e a FUNDEPAR, foram construídas mais quatro salas de aulas, um sanitário masculino e um feminino.

Em 1998, com recursos do PROEM através de convênio com o Banco Inter – Americano e APM, deste Estabelecimento de Ensino, o mesmo passou por reformas e ampliação. Foram construídos os laboratórios de Informática, Química, Biologia, uma sala de aula, nova secretaria, Biblioteca e cobertura da quadra de esportes, sendo a área do Colégio de aproximadamente 8.000 m2.

Em 2001 foram construídos arquibancadas e muro em torno da área ocupada pelo Colégio.

Em 2003, pela Resolução no 08/03 de 31 de janeiro, de acordo com a LDB, 9394/96 e considerando a Deliberação no 04/99 e o Parecer no 1099/02, ambos do Conselho Estadual de Educação ficaram reconhecendo o Ensino médio do Colégio, resolução 3246/89, de 12/89.

Em 2004 foi construída a sala de artes em madeira com uma área de 130 m 2, a qual passou a partir do ano de 2006, a ser utilizado como a sala de aula no período da tarde e em 2007, após passar por uma reforma (pintura, forro de PVC, feitos com recursos da APMF e Promoções Sociais), passou a ser ocupada no turno da manhã e da tarde.

Em 2005 ocorreu a ampliação da sala dos professores, secretaria, sala de direção e de uma sala de aula com uma área total de 64 m2.

Em 2006 foi implantado o laboratório de informática “Paraná Digital”, utilizando a sala citada acima.

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Através da Secretaria de Estado da Educação, recursos da APMF e doações de outras entidades, ampliou-se o acervo bibliográfico do Colégio o qual consta atualmente com aproximadamente duas mil obras.

Mesmo com todas essas reformas citadas, as condições predial é bastante precária, visto que a escola foi construída por parte e o terreno, numa área total de 5.639,75 m² é extremamente irregular. A cozinha, o depósito de merenda e a sala dos professores estão pequenos para o atual porte da escola, Para ampliação dos mesmos é preciso uma forte estrutura tendo em vista o espaço pequeno e irregular que poderia servir para essa ampliação.

Foi feito uma adaptação numa das salas do bloco 3 que funcionava a biblioteca, ao lado o laboratório de ciências, “construídos com recursos do PROEM” que agora funciona uma sala de aula e a biblioteca passou para uma das sala de aula do bloco 2. Essa mudança foi feita para facilitar o acesso dos alunos à biblioteca pois, do bloco 1 ao bloco 3 equivale uma altura de aproximadamente 15 metros. A quadra de esporte fica a 17 metros do nível do bloco 1, tanto a escadaria quanto a rampa são estreita e muito íngreme, o que dificulta o trânsito de alunos.

Outro problema sério é o sistema elétrico, a fiação é antiga e cheia de emendas o que causa freqüentemente queima de reatores. Porém o mais gritante é o hidráulico. O bairro não possui sistema de esgoto e o pátio em frente ao colégio onde também funciona o estacionamento, é tomado por fossas sépticas que não suporta mais o volume de descargas e transbordam inundando a entrada do portão dos alunos e a frente do colégio e dessa forma o mau cheiro é insuportável. A direção providencia sempre a limpeza dessas fossas mas não é suficiente.

Já foram encaminhadas inúmeras solicitações à Superintendência de Desenvolvimento Educacional e até o momento não obtivemos nenhuma resposta. Para a escola continuar funcionando é utilizado os recursos que recebe recursos da APMF alguma ajuda da comunidade.

Não há espaço para refeitório e estamos com acesso restrito, tanto para entrada de alunos, pais e estacionamento. Até o ano de 2007, usávamos a entrada da escola municipal, em 2008, essa passou por reformas e ampliação e hoje o acesso é restrito somente aos alunos e professores municipais.

Ainda há um sério agravante, além de estar situado em frente à rodovia, o espaço entre a frente do colégio e o asfalto não tem calçamento e toda essa extensão flui trânsito de carros, motos, bicicletas, alunos e demais transeuntes.

No ano de 2008 foram desocupadas duas salas de madeira onde funcionava a creche municipal, uma dessas salas é utilizada para o desenvolvimento dos projetos Mais Educação. Apesar desses problemas existentes nunca foi motivo de nenhuma dispensa de aula.

Quanto a merenda escolar, essas é feita com muito carinho pelas merendeiras e sempre incrementadas com frutas, legumes e verduras.

O colégio situa-se numa área total de 5.639,75 m², num total de 1.489 m², sendo o bloco 1, com 5 salas de aulas e banheiros, num total de 334,5 m². Bloco 2 com três salas de aula e a biblioteca, secretaria, recepção, sala de pedagogos e direção, pátio, sala dos professores, banheiros de professores e de alunos, sala dos professores e o depósito de merenda, num total de 521,85 m². Bloco 3, construção feita com recursos do PROEM, funciona uma sala de aula e o laboratório de ciência, química e biologia, num total de 161,18 m². Bloco 4 cantina comercial, no momento desativada mas funciona para o programa do leite 19,38 m² Bloco 5, sala de madeira, construída para sala de multi-uso e hoje funciona como sala de aula com 63,00 m². O bloco 6, com 455,00 m² está a quadra de esporte.

As duas salas onde funcionava a antiga creche municipal e a casa do permissionário estão separadas por um muro e o acesso é pelo terreno da Escola Municipal Bórtolo Lovato.

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No início do ano de 2009 ficaram prontas as cinco salas do bloco 01, as quais tiveram o piso de taco substituído por cerâmica.

Graças ao intenso trabalho de conscientização com os alunos o índice de vandalismo é baixo e tendo em vista que toda a área externa que cerca o colégio ser de terra e quando não é a poeira é lama, a escola está sempre limpa. As condições de higiene da cantina da escola estão sempre em ordem, o armazenamento da merenda fica bem distribuído, mesmo sendo o espaço pequeno. Sempre há legumes, na maioria comprada na própria região, esses ficam em lugar bem ventilado. Os alunos gostam muito da merenda escolar e também é servido o almoço para os alunos das salas de reforço. A merenda é bem equilibrada e os alunos, mesmo sem lugar para sentarem, fazem fila e se acomodam como podem devolvendo as vasilhas às merendeiras.

O nome do Colégio é em homenagem à professora Ângela Lúcia Sandri Teixeira, nascida em Timoneira, atual Almirante Tamandaré, no dia 11 de junho de 1925, filha de Antonio Sandri e de Ermínia Gaparin.

Passou sua infância e adolescência em Juruqui, área rural de Almirante Tamandaré que pertence atualmente para Campo Magro. Após casar-se com Juvino de Barros Teixeira, veio residir em Tranqueira. Teve três filhos.

Em 20 de janeiro de 1958 foi admitida como professora numerária pela portaria nº 138 na Escola Isolada da Capivara onde permaneceu até 1962 quando foi transferida para Escola Isolada de Tranqueira onde permaneceu como regente de classe principalmente de 1ª série. Cursou a Escola Normal Ginasial Professor Alvarenga Peixoto e 1967 diplomou-se como “Regente de Ensino”.

No dia 28 de setembro de 1976 assinou seu último ponto, seu estado de saúde era delicado e veio a falecer no dia 29 de novembro do mesmo ano.

Por ter sido uma professora abnegada que sempre demonstrou imenso carinho pelas crianças e ter sido muito amada e respeitada na comunidade e na escola, foi eleita Patronesse e de acordo com a resolução nº4536 de 15 de junho de 1984, publicado no diário oficial de 05 de julho de1984 esta Instituição de Ensino passou a se chamar “ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA ANGELA SANDRI TEIXEIRA-ENSINO DE 1º GRAU.

2. HISTÓRICO E CARACTERÍSTICAS DO MUNICÍPIO

Em 1680 o Capitão Salvador Jorge Velho fez “Descoberto da Conceição” (lavra de ouro), hoje pertence o a Distrito de Campo Magro.

Em 1873 foi denominado como Nossa Senhora da Conceição do Cercado e em 1890 recebeu a denominação de Almirante Marquês de Tamandaré, sendo o último município criado ainda em tempo de Império.

Seus habitantes e fundadores foram homens que percorreram o primitivo planalto do Paraná.

Da mesma forma que tantos outros municípios circunvizinhos, Almirante Tamandaré originou-se das entradas e bandeiras organizadas por portugueses, vicentistas e paulistas, com o objetivo de encontrar ouro e prear índios.

No início de 1930 até meados de 1956 o município passou por conturbado período político administrativo e passou a fazer parte do Município de Rio Branco do Sul, sendo restaurado posteriormente, mas divisão administrativa de 31 de dezembro de 1937 passou a pertencer ao termo e Comarca de Curitiba. Em 20 de dezembro de 1938, foi extinto o município e seu território integrado ao de Curitiba, com a mudança do nome para Timoneira e alguns anos mais tarde integrava-se ao município de Colombo.

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Só em 1956 voltou à condição de município. Hoje, sua população é de aproximadamente de 95 mil habitantes e compreende numa área de 195 km². Geologicamente, o terreno é de origem proterozoica e constituído de xisto, mármore, quartzitos e metabasitos.

Almirante Tamandaré pode ser considerado um município essencialmente agrícola, não obstante, sua indústria vem se desenvolvendo em grande escala em decorrência das grandes reservas de minérios aqui existente. A pecuária representa papel importante na economia, no setor agrícola, aparece como produtor de batata-inglesa, feijão, milho, tomate, cebola e outros.

O calcário é a principal riqueza natural existente no município. Também há quatro fontes de água mineral, sendo a Timbu, localizada entre o bairro de Tranqueira e Areias a qual emprega 90% de alunos e ex-alunos do Colégio.

Além das atividades econômicas ligadas à mineração de água, calcário e dolomita, há um considerável número de indústrias metalúrgica, de madeira e de móveis entre outros, o comércio varejistas consta com aproximadamente trezentos estabelecimentos e trinta atacadista. Porém a composição maior da economia gira em torno de 65% em serviços.

Na área da educação, há 60 estabelecimentos de ensino fundamental, com matrícula de 18.000 alunos. Quanto à cultura, as principais manifestações populares são de cunho religioso.

O município tem dois ilustres artistas, Albano de Carvalho, pintor contemporâneo que tem concorrido no Salão Nacional de Belas Artes e o escritor Harley Clóvis Stochero, já falecido.

Tendo em vista as riquezas naturais do município, podemos afirmar que a grande maioria da população é de classe de renda baixa, o município tem carências básicas, como saneamento, saúde e trabalho. Falta infra-estrutura e incentivo para que novas indústrias possam explorar os recursos naturais, ofertando mais empregos e melhores condições de vida aos moradores tamandareenses. 3. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE

A comunidade onde se situa o Colégio é um bairro do município de Almirante Tamandaré, Região Metropolitana de Curitiba, chamado Tranqueira. Está localizado a 21,5 km de Curitiba. Pela sua proximidade do centro da Capital houve um inchamento populacional devido ao êxodo rural e a imigração de pessoas de outros Estados do país. Tudo isso ocasionou num crescimento desordenado, acarretando uma série de problemas, já que o mesmo não se encontrava preparado para esse acúmulo de pessoas, ocasionando dessa forma um grande número de invasões. A infra-estrutura do município não acompanhou essa demanda e muitos de seus habitantes deslocam-se para trabalhar em Curitiba.A produtividade da região está centrada em: Indústria de cal, calcário, pó de mármore e granilha; Água Mineral Fábrica de adubos Agricultura, produtos hortifrutigranjeiros e comércio.

Tanto as indústrias quanto o comércio, têm evoluído bastante, apresentando agora uma boa diversidade de lojas que oferecem os mais variados produtos, um bom exemplo são os supermercados, lojas de construção, farmácias, livrarias, vídeo – locadora entre outros que ofertam empregos a muitos jovens e as indústrias empregam um bom número de pais, mesmo assim não é o suficiente para suprir a demanda de oferta de emprego para a população.

O Colégio atende na maioria, alunos com características sócias–econômicas de nível médio baixo e baixo. Porém também atende alunos, filhos de empresários, produtores

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hortifrutigranjeiros, funcionários públicos, municipal e estadual e do comércio muitos pais que moram na Sede do município têm seus filhos estudando neste Colégio.

“O transporte escolar atende alunos da área rural, região do Marmeleiro, Marianan, Capivara, Morro Azul, Pacotuba, Campo Grande, Córrego Fundo e Venda Velha”. Alguns desses alunos percorrem a pé até quatro quilômetros para embarcarem no transporte escolar e depois mais dezoito quilômetros, na maior parte de estrada de terra, até a escola. O transporte escolar faz esse trajeto no período da manhã e da noite. Apesar da distância, estes alunos são assíduos, esforçados, interessados e apresentam excelentes resultados nas avaliações escolar.

Ainda há o atendimento do transporte escolar nos períodos; matutino, vespertino e noturno dos bairros: Campo Grande, Jardim Dona Belizária, Mato Dentro Um, Mato Dentro Dois, São João Batista, Areias, Jardim Monzacal, Venda Velha, Caçador, Santaria e Almirante Tamandaré.

4 – GRAUS DE INSTRUÇÃO DOS PAIS, AVÓS E SEUS RESPONSÁVEIS

Na maioria, os pais só possuem o ensino básico de 1ª a 4ª série. Porém devido a exigência do mercado de trabalho, alguns pais têm procurado dar continuidade aos estudos procurando o próprio colégio, como o (SEAD).

A prefeitura oferta, no período noturno, curso de alfabetização para adultos onde se vê até avós freqüentando. Porém há um considerável número de pais e avós analfabetos.

O Colégio, além de ofertar no Ensino Médio, uma preparação para a vida e o mundo do trabalho, tem orientado e encaminhado os jovens estudantes ao CIEE – SENAI – FIESP- SENAC – CEI, para se inscreverem e dar início á estágios e futuro empregos.

Há uma preocupação com o ENEM, os terceiros anos recebem um reforço especial quanto às questões do ENEM. Muitos dos jovens que já concluíram o Ensino Médio neste Colégio já terminaram o terceiro grau e alguns deles fazem parte do quadro de professores e funcionários do Colégio. O número de alunos ingressando no Ensino Universitário tem carecido consideravelmente a cada ano. O Colégio traz palestrantes para falar sobre “orientação vocacional”, tipos de trabalhos, mercado de trabalho, ética do trabalho, capacitação profissional e outros.

Os alunos do período noturno, em sua maioria trabalham em Curitiba, como estagiários e funcionários de diversas empresas .

5. DISTRIBUIÇÃO DE ALUNOS POR TURNO

Há mais de quinze anos que a escola se adapta ao sistema do transporte escolar que tem seu itinerário programado para atender alunos de diversas regiões, desde a zona rural aos bairros mais distantes e os adjacentes ao colégio.

Em cada turno de atendimento existem suas peculariedades, o que exige dos professores, equipe pedagógica, direção e funcionários, um olhar diferenciado para o aluno quanto às condições biológicas, psíquicas e social a qual estão submetidos.

O que se observa é que muitos desses alunos buscam no colégio o referencial de apoio afetivo que não encontram em casa.

Os alunos do período matutino vêm, na sua maioria da zona rural, alguns têm que levantar às 05:00 horas da manhã para estarem no colégio às 07:30 horas. Esses alunos são os que menos apresentam problemas em relação ao comportamento, disciplina, rendibilidade, assiduidade e compromisso com as tarefas e demais atividades escolares, tanto os alunos do ensino fundamental quanto os do ensino médio.

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Já no período vespertino há um número maior de 5ª, 6ª e 7ª séries. São alunos do bairro e dos bairros adjacentes ao colégio. É o período mais trabalhoso, principalmente quanto à disciplina, higiene e rendibilidade. Na verdade, quando nos reportamos à indisciplina e desinteresse, sabemos que estas são a voz que eles utilizam para se fazer ouvir. Esses alunos estão todos os dias na escola, o que prova a importância da escola como espaço público.

O período noturno é o mais tranqüilo devido à faixa etária dos alunos, temos alunos casados, pais, jovens cujo trabalho exige o ensino médio. Há um controle rígido quanto a permanência dos alunos no colégio, em todos os turnos. Quando um aluno vem para a escola e não entra, imediatamente os pais são avisados e tem que comparecer à escola. É agendado um horário, normalmente à noite para receber esses pais. Diante desse perfil de alunos o colégio adota uma metodologia no processo ensino aprendizagem diferenciada, contextualizada e trabalhada conforme as necessidades dos alunos e até o critério para distribuição de aula para os professores é diferenciada. Como a escola possui um bom efetivo e esses professores já está há muito tempo na escola, há aqueles que se identificam mais com as 5ª e 6ª séries, principalmente em português e matemática. 5.1 - ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS DE 2010Manhã: 07:35 às 12:00 Horas;Tarde: 12:45 às 17:10 horas eNoite: 19:00 às 22:45 horas.

ENSINO FUNDAMENTALTURNO SÉRIAÇÃO TURMA ALUNADO

MANHÃ

5ª A 255ª B 326ª A 417ª A 368ª A 378ª B 36

TOTAL 207

ENSINO MÉDIOTURNO SÉRIAÇÃO TURMA ALUNADO

MANHÃ

1ª A 381ª B 362ª A 453ª A 34

TOTAL 153


TARDE

5ª C 385ª D 385ª E 396ª B 386ª C 396ª D 397ª B 287ª C 267ª D 288ª B 39

TOTAL 352

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NOITE

5ª F 226ª E 307ª E 348ª D 40

TOTAL 126

ENSINO MÉDIOTURNO SÉRIAÇÃO TURMA ALUNADO

NOITE

1ª C 301ª D 302ª B 323ª B 31

TOTAL 123

5.2 - ORGANIZAÇÃO DO TEMPO

De acordo com a LDB, Lei nº 9394/96, Capítulo II, artigo 24. A educação básica, nos níveis fundamentais e médios, cumprirá uma carga mínima de 800 horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluindo o tempo reservado aos exames finais, quando houver.

Cumprindo o dispositivo da lei, o calendário desse Estabelecimento consta de 207 dias letivos conforme explicitado em anexo.

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5.3 – CALENDÁRIO ESCOLAR - 2010

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6. CORPO FUNCIONAL – FORMAÇÃO

Relação do Corpo Docente, Direção, Técnico Administrativo, Equipe pedagógica e Auxiliar de Serviços Gerais

PROFISSIONAL FUNÇÃO VÍNCULO FORMAÇÃO/CURSO

ADRIANE DE FÁTIMA TREVISAN PROFESSORA QPM LICEC. CIÊNCIAS/BIOLOGIA ESP. MAGIST. SUPERIOR

AMARILDA DE CÁCIA GULIN PROFESSORA QPM ADM. COM. EXTERIOR LIC. MATEMÁTICA - PÓS PROCESSO ENS. APRENDIZAGEM

AMÉLIA KOLTUN DE SOUZA AGENTE EDUCAC.II AE0202 LIC. LETRA/PORTUGUES

ANA MARIA DE OLIVEIRA FRANÇA AGENTE EDUCAC. I AE0201 ENSINO MÉDIO

ANA PAULA MASTELLA TULESKI SECRETÁRIA AE0202ENSINO MÉDIO/TÉC. GESTÃO ESCOLAR

ANGELA REGINA CZELUSNIAK PEDAGOGA QPMPEDAGOGIA

PÓS – MAG. SUPERIOR

ANGELICA LUCIANI PROFESSORA PSS CIENCIAS/BIOLOGIA

ARIEL DE FÁTIMO FERREIRA PROFESSOR QPM CIÊNCIAS ATURIAIS LIC. PLENA FÍSICA PÓS-GRADUAÇÃO – FÍSICA

ARLETE DO ROCIO LOVATO AGENTE EDUCAC. I AE0201 ENS. FUND. INCOMP.

ANDRÉ JÚLIO V. SCHONS PROFESSOR PSSFILOSOFIA

ANDREIA BUGALSKI PROFESSORA PSSPORTUGUÊS/ESPANHOL

BRUNO BRUNALDO GALVAN PROFESSOR PSS CIÊNCIAS CONTÁBEIS - LIC. MATEMÁTICA

CÉLIA DA LUZ RODRIGUES PAES AGENTE EDUCAC.1 PREDUCAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL

CLAUDIA PEREIRA PEDRONI PROFESSORA PSS LICENCIADA EM LETRAS

CLAUDINEY DA SILVA BENATTI DIRETOR QPM LICEC. LETRA/PORTUGUES

DORALICE DA SILVA MULLER AGENTE EDUCAC.I AE0201 ENSINO MÉDIO

EDMILSON PEREIRA DA SILVA PROFESSOR PSS HISTORIA

ELAINE C. LOUREIRO DE SIQUEIRA PEDAGOGA PSS ENSINO MÉDIO - ACADÊMICA PEDAGOGIA

ELISANA BEATRIZ BORGES PROFESSORA QPM EDUCAÇÃO ARTÍSTICA - POS MAG. ED. BÁSICA

FERNANDO O. DE FREITAS PROFESSOR PSS LETRAS

GEORGE LUIZ ALVES BARBOSA PROFESSOR QPM EDUCAÇÃO FÍSICA

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GILVANE REAL FREITAS PROFESSORA PSS CIENCIAS/BIOLOGIA

GILMAR ZARAN PROFESSOR PSS CIÊNCIAS SOCIAIS'

HELANI DALUZ C. JORDÃO PROFESSORA QPM ADM. DE EMPRESA PROG. ESP. FORMAÇÃO PEDAGÓGICA

JOÃO LUIS STIVAL PROFº/DIR.AUXILIAR QPM CIÊNCIAS ECON. PROG. ESP. FORMAÇÃO PEDAG./MATEMÁTICA PÓS MATEMÁTICA

JOELMA VON KRUGER LOVATTO PROFESSORA QPM LETRAS/PORTUGUES - PÓS ED. BÁS. PORTUGUES

JORGE ANTONIO DE QUEIROZ E SILVA PROFESSOR QPM HISTÓRIA - PÓS MET. ENS. HISTÓRIA

JOSÉ IRINEU E. DOS SANTOS PROFESSOR PSS CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

JOSÉ LUIZ DA CONCEIÇÃO PROFESSOR QPM EST. SOCIAIS/GEOGRAFIA

JOSÉ MARIA VON KRUGER PROFESSOR QPM GEOGRAFIA - PÓS LID ESP. ESCOLAR OR. EDUC SUP. E DIR.ESC.

JOSIANE FARIA DE FRANÇA AGENTE EDUCAC. I AE0201 ENSINO MÉDIO - ACAD. EM PEDAGOGIA

KARIN DE SIQUEIRA PROFESSORA PSS MATEMÁTICA

JOZIELI DO ROCIO BENATO AGENTE EDUCAC.II AE0202 ENSINO MÉDIO

LILIANE GULIN PAES BONFIM PROFESSORA QPM EDUCAÇÃO FÍSICA PÓS MÉDIA E TECN. EDUC.

LUANA PERISSUTE PINTO PROFES PSS MATEMÁTICA

LUCIA ARLETE CAVASSIM DE CRISTO

AGENTE EDUCAC.II AE0201 ENSINO FUNDAMENTAL

LUIZ HENRIQUE DOS SANTOS PROFESSOR PSS HISTORIA/SOCILOGIA

MARI LÚCIA POLESE PROFESSORA QPM HISTÓRIA PÓS METOD. DO ENS. DE HISTÓRIA

MARIA CRISTINA DA CUNHA PROFESSORA QPM HISTÓRIA

MARIA DE LOURDES LOVATTO PEDAGOGA QPM PEDAGOGIA ESP. MAG. SUPERIOR

MARIA DE LOURDES S. CHEVÔNICA AGENTE EDUCAC.I AE0202 ENSINO MÉDIO

MARIA G. V. FERREIRA DA COSTA AGENTE EDUCAC.II AE0201 ENSINO MÉDIO

MARIA JOSÉ TRIGO PROFESSORA QPM LETRAS INGLES/PORTUGUES ESP. MET. L. INGLESA

MARIA TERESINHA BONTORIN VIDAL AGENTE EDUCAC.I PSS ENS. M. MAGISTÉRIO

MARIDALVA DE CRISTO AGENTE EDUCAC. I QFEB ENSINO MÉDIO

MARI LUCIA POLESE PROFESSORA QPM HISTORIA

MARTA MARA FAVERO PROFESSORA QPM QUÍMICA – PÓS LID. ESP. ESCOLAR, ORIENT. SUP. E DIR. ESCOLAR

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MATILDE APª. DE CRISTO TEIXEIRA PROFESSORA QPM LETRAS PORTUGUÊS MÉDIA E TECN. EDUC.

MÔNICA MESSIAS DA SILVA PROFESSORA PSS FILOSOFIA

NEILA MARIA MARIANO PROFESSORA QPM LETRAS – PORT./INGLÊSPEDAGOGIA PÓS MET. ENS. PORTUGUÊS

PALOMA SANTANA AGENTE EDUCAC. II AE0202 ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESA

PAOLA MARIA LOVATO PROFESSORA QPM EDUCAÇÃO FÍSICA

PAULO ROBERTO C. DE ALMEIDA PROFESSOR PSS LICENCIADO EM HISTÓRIA

REGELINE DO ROCIO BRANDT PROFESSORA PSS SECRET. EXECUTIVO P. ESP. FORM. PED. INGLES - PÓS TEC. APLIC. EDUCAÇÃO

RITA DE CASSIA DA SILVA PROFESSORA QPM LETRAS

ROBERTO FARIA MACHADO PROFESSOR QPM CIÊNCIAS/MATEMÁTICA - PÓS TEC. APLIC. EDUCAÇÃO

ROSELI APª. SANTIAGO ALVES AGENTE EDUCAC. I PEPR ENSINO FUNDAMENTAL

SENILVA DA SILVA RODRIGUES AGENTE EDUCAC. II PSSENSINO MÉDIO

SHEILA FERNANDES ALVES PROFESSORA PSSLICENCIADA EM BIOLOGIA

SIBELE MARIA LOVATO ZAMPIERI PROFESSORA QPMLETRAS INGLES/PORTUGUESPÓS TEC. APLIC. EDUCAÇÃO

SIMONE REGINA BUZATO PROFESSORA QPM LETRAS INGLES/PORTUGUES PÓS TEC. APLIC. EDUCAÇÃO PROC. ENS. APREND.

FUND. FIL. ANT. TEC. PEDAGÓGICA

SULIMARA GORAS PROFESSORA PSS SOCIOLOGIA

TEREZINHA ARAUJO DE MELO PEDAGOGA QPM PEDAGOGIA

6.1 - FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE SERVIDORESA maioria dos docentes desse Estabelecimento, além da formação acima citada, busca

constantemente uma formação continuada. Abaixo segue a relação dos cursos que acontecem:Cursos oferecidos pela SEED-PRGrupo de Estudos para ConselheirosGrupo de Estudos de Matemática Grupo de Estudos de ArtesGrupo de Estudo de CiênciasGrupo de Estudos de HistóriaGrupo de Estudos de Língua PortuguesaGrupo de Estudos de Educação EspecialECOAR - Exploração do Trabalho Infantil - UNBCINFOP - Formação de Tutores em EADGTR - Grupo de Trabalho em redePDE - Duas professoras – Liliane Gulin Paes Bonfim e Adriane de Fátima Trevisan

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Pro-funcionário – Curso Técnico em Secretaria - Amélia Koltun de Souza, Evilásio Luiz da Silva Júnior e Paloma SantanaPro-funcionário – Curso Técnico em Alimentação - Maria de Lourdes Saruva Chevônica

6.2 - HORA ATIVIDADE

A hora atividade é o resultado do uma luta que resulta na qualidade do ensino. O professor dispõe desse tempo para se preparar, ler, elaborar os conteúdos a ser trabalhado, rever a avaliações e analisar com mais cuidado o rendimento dos alunos.

Na hora atividade, ocorre o diálogo entre os professores, a troca de experiência, informações e a equipe pedagógica procura discutir os problemas e propostas.

Da hora atividade desse Colégio já surgiram projetos da recuperação, projeto pedagógico e principalmente o debate do como redimensionar o trabalho interdisciplinar.

Os professores fazem pesquisas no laboratório de informática, preparam suas aulas, gravam em pedrives, CDs, DVDs e fazem impressão como também fazem uso da biblioteca.

6.3 - PROFESSOR READAPTADO

De acordo com a legislação básica, Lei 10.261/68-Resolução SE nº 307/91-Portaria DRHU nº39/96-Resolução SE nº26/97 e Resolução SS nº77/97, a readaptação é a investidura do funcionário público, por problemas de saúde, em cargo compatível com sua capacidade física ou mental, passando a desempenhar atividades que não acarretam prejuízo a sua saúde.

O Colégio consta com uma professora readaptada em dois padrões e quatro aulas extraordinárias em Língua Portuguesa. Cumpre com um horário de; duas manhãs, quatro tardes e quatro noites e desenvolve as seguintes funções

Auxilia a equipe pedagógica, administrativa e direção; Auxiliam os professores quanto material didático, planejamentos e projetos. Presta atendimento aos alunos, pais e comunidade; Prestam atendimento aos alunos nos casos de pequenos acidentes, problemas de

saúde quando surgem no horário escolar, encaminhando, se necessário ao posto de saúde ou hospital, comunicando os pais ou até mesmo, conduzindo o aluno até a casa dos pais.

Desenvolve trabalho de conotação de história e leitura com as quintas séries quando na falta de algum professor.

Auxilia alunos em pesquisas na biblioteca e no laboratório de informática. Readaptada - Formação Letras/Inglês, Português e Literatura, Pedagogia com

licenciatura em Administração Escolar e Magistério; Pós graduação em: Metodologia de Português e em Educação e suas Metodologia.

6.4 - JUSTIFICATIVA DE AUSÊNCIA DE ALGUMAS FUNÇÕES

Não consta da demanda algumas funções como, vigia coordenador e inspetor de alunos. No momento temos uma agente educacional um que faz o trabalho de inspetora de aluno, pois a mesma concluiu o ensino médio e o curso de inspetor de alunos. Há também um permissionário que ajuda no fechamento do colégio e cuida nos finais de semana. Com isso diminuiu muito o vandalismo que ocorria do lado de fora do colégio e até nos comércios ao redor do colégio.

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7. OBJETIVOS DO COLÉGIO

O Colégio tem por objetivo efetivar o processo de apropriação do conhecimento, respeitando o dispositivo constitucional Federal e Estadual, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN nº 9394/96, o Estatuto da Criança e do Adolescente-ECA, nº 8.069 e a Legislação do Sistema Educacional de Ensino.

Com o plano de implantação, o Colégio tem por objetivo geral, proporcionar ao educando a formação necessária para o seu desenvolvimento intelectual, sua potencialidade como elemento de auto-realização, qualificação para o trabalho e para o exercício da cidadania.

Podemos enumerar ainda alguns objetivos proposto pela escola, mediante a implantação curricular:

Art.1º- O Estabelecimento de Ensino garante o princípio democrático de igualdade de condições de acesso e de permanência na escola, de gratuidade para a rede pública, de uma Educação Básica com qualidade em seus diferentes níveis e modalidades de ensino, vedada qualquer forma de discriminação e segregação.

Art.2º- Possibilitar e estender a toda comunidade escolar, de uma forma geral, o ensino aprendizagem, tendo em vista principalmente as dificuldades sócio-econômica do município.

Art.3º-Respeitar os saberes do educando na continuidade do processo ensino aprendizagem.

Art.4º- Respeitar as diversidades sócio-econômica e social do aluno, promovendo a integração do mesmo no processo ensino aprendizagem.

Art.5º- Inserir o aluno na prática das novas tecnologias utilizando os mecanismos que a escola oferece para que este possa desenvolver essas habilidades no seu cotidiano.

Art.6º- Trabalhar a importância da cidadania para que o aluno compreenda a concepção de direitos e deveres com a escola, família e sociedade.

Art.7º- Levar o aluno a ter atitudes de reflexão e crítica frente ao conhecimento e a interpretação da realidade.

Art.8º- Desenvolver no aluno o senso crítico, ético, criativo às diversas formas de linguagem do mundo contemporâneo, para a transformação das realidades sociais.

Art.9º- Promover oficinas, seminários, feira de ciência, exposição dos trabalhos de artes e exposição de textos, (crônicas, contos, poemas, varal de cordel), para que os alunos e demais membros da comunidade possam usufruir das atividades oferecidas, criando assim um elo de aproximação e de crescimento pessoal.

Art.10º- O estabelecimento de ensino objetiva a implementação e o acompanhamento do seu Projeto Político Pedagógico, elaborado coletivamente, com observância aos princípios democráticos e submetido a aprovação do Conselho Escolar.

8. FILOSOFIA EDUCACIONAL DO COLÉGIO

Vivemos numa sociedade capitalista onde o indivíduo caminha cada vez mais para sua independência, auto-suficiência e competitividade. Com isso há menos solidariedade o que acaba por acarretar cada vez mais o isolamento, a deterioração e a degradação funcional e moral da família, aumentando dessa forma os crimes, suicídios, abusos de drogas, a própria depressão e a violência de modo geral.

Portanto, o Projeto Político Pedagógico dessa escola, objetiva corresponder a concepção da Educação Histórica-Crítica que em sua acepção marxiana define a educação como “o ato de produzir ativa e intencionalmente, em cada indivíduo, a humanidade que é

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produzida histórica e coletivamente pelo conjunto de homens pois entende que do modo como os homens produzem sua existência deriva o modo como se produz a educação.

O Projeto Político Pedagógico dessa escola procura atender a Metodologia da Pedagogia Histórica - Crítica partindo da sua prática social:

Art.11º- Apresentar aos educando os objetivos que se pretende estudar como também promover o diálogo com os alunos sobre os mesmos.

Art.12º- Propiciar para que os alunos mostrem sua vivência dos conteúdos que já sabem sobre o tema trabalhado e como gostariam que fosse tratado o assunto.

Art.13º- Tratar da prática social inicial como um todo no início da unidade e retomada, em seus aspectos específicos, a cada aula, conforme o conteúdo trabalhado.

Art.14º- Identificar principais problemas postos pela prática e pelo conteúdo curricular, seguindo-se uma discussão sobre eles, a partir daquilo que os alunos já sabem.

Art.15º- Construir o conhecimento nas dimensões conceitual, científica, social, histórica, econômica, política, estética, religiosa, ideológica, transformadas em questões problematizadoras.

Art.16º- Apresentar o conteúdo científico de forma sistemático - dialógica, contrastando-o com o cotidiano e respondendo as perguntas das diversas dimensões propostas.

Art.17º- Levar o educando a compreender os valores éticos e morais, crítico, afetivo, cooperativo engajado na busca de soluções respeitando idéias e opiniões;

Art.18º- Despertar no educando um espírito voltado para a família, tradições, costumes no sentido de preservação, conservando o meio ambiente e os seus valores, voltado para o seu bem, comunidade e sociedade;

Art.19º- Entender o processo de educação e aprendizagem com uma metodologia criativa, voltado para realidade do aluno como uma prática concreta e dinâmica que busca a transformação do educando na sociedade em que vive;

Art.20º- Tornar um aluno consciente de que não basta apenas aprender e armazenar informações, mas que é preciso construir o conhecimento e usá-los no seu dia-a-dia;

Art.21º- Levar o aluno a compreender seu papel de cidadão, na luta e preservação de seus direitos e no cumprimento de seus deveres, na escola, na família, no trabalho e na sociedade.

Art.22º- Despertar atitudes de reflexão e crítica frente ao conhecimento e a interpretação da realidade;

Art.23º- Compreender os processos naturais e o respeito ao meio ambiente, com o valor vital afetivo e estético, desenvolvendo uma atitude de valorização, cuidado e responsabilidade; Art.24º- Promover condições para que o aluno possa dar prosseguimento a sua própria educação de forma sistemática e assistemática, competente para atuar no mundo do trabalho, dentro dos princípios de respeito por si mesmo, pelos outros e pelos recursos da comunidade. Art.25º- Trabalhar a importância da cidadania para que o aluno saiba defender e preservar seus direitos na escola, na família, no trabalho e na sociedade. Art.26º- Buscar alternativas para a solução dos problemas que surgem no interior da escola em conjunto com a comunidade escolar, MARCO CONCEITUAL

9. CONCEPÇÃO NORTEADORA DO PPP

O Século XX, que iniciou como o século das massas, despediu-se como o século do desemprego em massa. As contradições, elementos intrínsecos à produção de capital,

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continuam se reproduzindo incessantemente. Cresce o conhecimento e a capacidade de produzir riquezas, mas aumenta a incerteza sobre a própria sobrevivência do ser humano. A forma capital de relações sociais produziu, neste fim de século, efeitos catastróficos para os recursos naturais e o meio ambiente, além de ampliar sistematicamente o “trabalho informal”. A revolução industrial desenvolvida nas últimas décadas do século XX, a qual permitiu um aumento da produtividade, da capacidade de alimentos, da expectativa de vida em diferentes países, da qualidade de medicamento, produziu também, conseqüências perversas. De um lado, um processo de aprofundamento na destruição da natureza, de outro, a exclusão de um número crescente de pessoas da vida econômica, de acesso ao trabalho. Estamos vivendo uma época em que regiões inteiras e diferentes segmentos sociais são excluídos da expansão do capital. O fenômeno da globalização, o processo da globalização, combinado com o atual momento de crise do processo de produção capitalista é, em si mesmo, diferenciador. Ao mesmo tempo e no mesmo movimento aprofunda o fosso que separa os países desenvolvidos dos países subdesenvolvidos.

Sob a ideologia da globalização, os governos dos países dependentes, entre eles o Brasil, acessam com a necessidade de integração à economia mundial, dentro dos padrões propostos por esta integração como único meio de apartar a degradação social e o aprofundamento da condição de pobreza destes países, essa hipótese é falsa. O que se vê é o crescimento da desigualdade que passam a chamar cada vez mais atenção para violência do seu crescimento e resultados sociais.

O que está acontecendo na política educacional brasileira estabelece certa sintonia com as políticas econômicas, apesar de guardar uma dinâmica de disputa e lutas muito próprias. O pensamento neoliberal, agora hegemônico enquanto ideologia da classe dominante vem definindo uma série de pressupostos educacionais para, países dependentes. Estas “orientações” expressas através de acordo com o FMI e o Banco Mundial, são exatamente as mesmas estabelecidas para países desenvolvidos.

Diante dessa crise paradigmática que também atinge a escola e esta, no seu papel como instituição numa sociedade pós - moderna e pós – industrial, cresce a reivindicação pela participação e autonomia.

Como todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro, significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da promessa que cada projeto contém de estado melhor do que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente a determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis os campos de ação possível, comprometendo seus atores e autores.

Tem de se observar que a noção de projeto implica “tempo”.• Tempo político – define a oportunidade de um determinado projeto;• Tempo institucional. Cada escola situa – se num determinado tempo da sua história

e como não existe duas escolas iguais, o que pode ser inovador, bom para uma, pode não ser para outra.

• Tempo Escolar. Envolve o Calendário, o período do qual todo o projeto será desenvolvido, observando – se as necessidades da região em que situa – se a escola, porém respeitando e acatando o dispositivo da lei quanto, no mínimo duzentos dias letivos.

• Tempo para amadurecer as idéias. Um projeto precisa ser discutido, analisando para que seja realmente um projeto democrático, e isso leva tempo.

• Tempo para buscar os elementos facilitadores.• Comunicação eficiente, ter um enunciado de fácil compreensão.• Adesão voluntária e consciente ao projeto onde todos estejam envolvidos.

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• Suporte institucional e financeiro, que significa vontade política, reconhecimento de todos, dos dirigentes e recursos financeiros claramente definidos.

• Controle, acompanhamento e avaliação do projeto para saber se os objetivos propostos estão sendo atingidos.

• Ambiente favorável.• Credibilidade.• Referencial teórico.Um projeto político pedagógico deve construir – se num verdadeiro processo de

conscientização e de formação cívica, deve ser um processo da recuperação da importância e da necessidade do planejamento na educação.

Tudo isso exige que a educação seja voltada para a cidadania. A cidadania é essencialmente a consciência de direitos e deveres e exercícios da democracia a qual fundamenta – se em três direitos.

• Direitos Civis;• Direitos Sociais;• Direitos Políticos.Diante desse contexto histórico que vem se desenvolvendo, o projeto político

pedagógico tem que contemplar os eixos norteadores da escola cidadã.A integração entre educação e cultura, escola e comunidade, a democratização das

relações do poder dentro da escola, o enfrentamento da questão da repetência e da avaliação, a visão interdisciplinar e transdisciplinar e a formação permanente dos educadores. Dessa forma a escola estará contemplando uma formação, dentro e fora dela, pois a escola não é o único local do saber elaborado, mas e nela que o aluno aprende a ver o mundo e a sentir os problemas que o cerca para compreender o interagir neste contexto histórico cultural econômico e social que se encontra a humanidade e dessa forma praticar a verdadeira cidadania.

9.1 - CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE

Tem-se estudado, sob muitos ângulos diferentes, o fenômeno da vida social e tem-se definido de maneiras diversas a sociedade. Segundo dizem os dicionários, definir e descrever ou explicar com brevidade, e todas as definições de sociedade são necessariamente descritivas. Nenhuma definição descritiva pode ser completa.

Para falar um pouco da concepção de sociedade é importante retornar a origem da sociedade capitalista na Europa dos séculos IV a XIV (301 – 400 d.C., 1301 – 1400 d. C.), pois foi esse período que deu origem à nossa sociedade atual.

A Europa era um continente onde a organização econômica principal girava em torno da terra e da propriedade da terra. Nessa sociedade de base agrária, os poucos proprietários eram poderosos e essa camada dominante de senhores feudais, que compreendia a nobreza e o alto clero dominavam a imensa população de trabalhadores pobre.

A partir do século XIV, a Europa caminhou para um mundo urbano industrial e essa mudança social levou a uma revolução do feudalismo ao capitalismo. Num primeiro momento uma revolução econômica, pois a partir daí surgiu um grupo social muito importante, a camada dos comerciantes e artesões livres e dos artesões e comerciantes mais poderosos que passaram a investir grandes somas de riquezas em manufaturas.

Em segundo lugar foi à revolução política, pois a antiga nobreza feudal perdeu o domínio para a classe burguesa, economicamente mais forte. Os empresários passaram a organizar a política e, a partir daí, nasce o Estado Moderno, as formas de governo eleitas pelo

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voto e regidas por uma constituição. Nasce o Parlamento e dessa forma a democracia burguesa.

Em terceiro lugar, foi uma revolução ideológica e científica, pois a visão de mundo sob o capitalismo se alterou: a idéia de progresso e enriquecimento se propaga. A vida dinâmica e competitiva faz nascer o sentimento do individualismo.

A ciência se origina a partir de novos métodos de interpretação da natureza. A partir da observação dos fatos, decomposição em parte (análise) e de sua reordenação (síntese) se interpreta uma natureza regida por leis. Isso possibilitou, com uma série de novos inventos, grande domínio do ser humano sobre a natureza, nunca visto antes na história da civilização.

Hoje, vivendo numa sociedade globalizada e tão complexa, é muito difícil, diríamos que quase impossível explicar toda a problemática que se apresenta, tais como a exclusão, as desigualdades, as injustiças, pois a globalização é uma realidade do mundo em que vivemos, cujo objetivo e a abertura das fronteiras das nações para o projeto econômico das grandes potências. Isso tem gerado mais pobreza, misérias, violências e a homogeneização das culturas.

Através do PPP a escola almeja desenvolver uma consciência social que leve os educandos a desempenhar a transformação dessa realidade, construindo dessa forma uma sociedade mais justa, consciente, igualitária e crítica. Propondo uma análise crítica do lado perverso dessa globalização sem excluir valores positivos.

Que as relações entre os povos sejam mais respeitados em relação às identidades culturais e que se valorize os valores sociais de cada nação e que haja uma distribuição mais justa de riquezas, e instituições multilaterais, com poder de decisão sobre as grandes questões da humanidade.

O homem se constitui numa trama de relações sociais, na medida em que ele adquire o seu modo de ser, agindo no contexto social no qual vive, produz, consome e sobrevive.

Na sociedade em que vivemos o homem tende a ser alienado, consumista e diminuído na sua dignidade humana, insatisfeito consigo mesmo.

A educação no Brasil começou a priorizar os interesses das classes dominantes, a história sempre se repete dos jesuítas a Pombalina, às várias LDB.

Hoje a educação tenta trilhar por um caminho da construção de uma consciência crítica, porém, se depara com todo esse processo de globalização voraz e assim limitando seu papel social de transformação.

Queremos uma educação histórico-crítica.

9.2 - CONCEPÇÃO DE HOMEM

Não teria como falar do homem sem retornar um pouco a sua origem e desenvolvimento. Embora existam muitos pormenores ainda desconhecido, é jeito afirmar que a espécie humana evoluiu a partir de alguma forma inferior de vida. Essa evolução está, hoje, mais firmemente estabelecida do que nunca. Constituindo o homem numa classificação zoológica, sua linha especial de evolução e a época em que ele surgiu de alguma coisa reconhecidamente humana. Porém é difícil estabelecer uma época. O homem apareceu tão recentemente que as maiorias das técnicas para determinar as épocas geológicas não são suficientemente exatas para fornecer as respostas.

Embora o homem tenha sempre buscado interrogar a si mesmo, o projeto de fundação da antropologia enquanto ciência do homem é recente. Apenas no século XVIII é que o próprio homem começa a ser tomado como objeto do conhecimento. E no século XIX, a antropologia define como objeto de estudo as populações não pertencentes à civilização ocidental, as chamadas “sociedades primitivas”.

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Como proposta de um trabalho que visa à formação do homem numa interação com outros homens, com o meio, com atitudes éticas, reflexão e criatividade, fez-se necessário abordar os aspectos que diferencia o homem de outros animais.

Como outros seres vivos, o homem vive em sociedade e depende dos seus semelhantes para sobreviver. Não existe homem individual, pois todas as características do homem são construídas na relação com outros homens e com o meio ambiente.

Nessa relação, os homens aprendem com a experiência no contato com tudo que o cerca.

Toda essa experiência é realizada no sentido de dominar a natureza, conhecendo-a, transformando-a, ou mesmo destruindo-a, para poder sobreviver. Ao conseguir o controle parcial da natureza, transformando-se as necessidades humanas e como conseqüência o próprio homem é modificado.

Não se pode compreender o homem dissociado da sociedade, da cultura e da educação construída historicamente por ele próprio. Isso porque o homem universal é ele mesmo e se transforma.

O P.P.P. tem que ter como prioridade, envolver toda comunidade escolar num amplo trabalho de conscientização, criatividade e percepção desse homem como um ser transformador. Para isso se faz necessário buscar na essência desse ser a consciência das relações, das ações, da afetividade, a busca do conhecimento para que esse venha amadurecer e enriquecer os propósitos da ética, da cidadania e do amor.

Muitos valores se perderam pelo avanço da modernidade no mundo, e a comunhão entre os homens já não são partilhados como deveriam ser para uma vivência harmoniosa e verdadeiramente fraterna.

A globalização, por um lado impulsiona esse avanço da modernidade, mas por outro lado provoca uma erosão nas relações humanas. E o homem, cada vez mais consumista, a sociedade cada dia mais exigente desse mercado consumista e devorador, vai fazendo do homem um escravo alienado, preocupado apenas com suas necessidades.

É papel da escola orientar esse aluno para não somente enfrentar os desafios que este avanço provoca, mas também a não permitir que seu lado humanitário seja suplantado pela ânsia em adquirir bens e conhecimentos que levem apenas ao seu crescimento, sem importar-se com os valores éticos e os meios que lançara mão para alcança-los.

9.3 - CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO

Educação são ato e processo sociopolítico e uma situação gnosiológica aonde as pessoas, mediadas pela realidade histórico-social, em relação dialógica umas com as outras e em permanente leitura analítico-crítica daquela realidade superam a pobreza política e a consciência ingênua, construindo, até a morte, a consciência política pela rejeição a todas as formas de opressão.

Paulo Freire

Pode-se definir a educação como processo histórico universal, como a ação que

procura reafirmar a condição do homem como um ser que se distingue de todos os outros no conjunto natureza. Disso decorre que a educação é a expressão do social e da cultura que caracteriza universalmente todos os seres humanos uma expressão que, por ser histórica, transforma-se nessa perspectiva. O processo educação, produção cultural e “natureza social humana”, são experiências coincidentes.

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Para compreender um pouco mais do processo de educação no Brasil, as crises e paradigmas, o conjunto de professores e pedagogos desse estabelecimento, foram buscar na história da educação, marcos referenciais que caracterizam a educação brasileira.Percebe-se que desde o início nunca tivemos uma educação voltada para uma formação do homem como um ser social, cidadão e transformador.

A colonização brasileira tendo por base à monocultura da cana de açúcar, o latifúndio e a mão-de-obra escrava, gira em torno do senhor de engenho. Até a segunda metade do século XVII predominou o trabalho indígena, e sua escravização suscita polêmicas entre os colonos e algumas autoridades eclesiásticas que designam proteger os nativos. Depois disso vem a utilização da mão-de-obra negro-africana. A escravização. A igreja católica exerce o controle educacional.

A educação Colonial, não viu necessidade em oferecer uma formação para os índios e os negros. A educação estava nas mãos dos Jesuítas que além da preocupação em catequizar maciçamente os índios, direcionava-a educação aos filhos dos colonos, para a formação de novos quadros eclesiais e delite intelectual da colônia. Surgem as escolas elementares de “ler e escrever”, escolas secundárias e seminários. Enquanto aqueles que pretendiam seguir profissões liberais eram encaminhados as capitais para desenvolverem seus estudos.

No século XVIII os Jesuítas são expulsos do Brasil e em 1772 começam a ser implantado o ensino público oficial.

Porém esse ensino privilegia a literatura e a retórica em lugar do estudo das ciências e só há lugar para a elite. Para os trabalhadores compulsórios da colônia e escravos, (índios e negros), marcam-se diferenças e inquestionáveis entre a experiência vivida e a idealizada. São obrigados a trabalhar segundo princípios alheios a sua experiência que é rompida de forma violenta.

Somente no século XIX que a educação e a escola passam a desempenhar um papel central na constituição da identidade coletiva de um povo e na sua reprodução. Na formação dos Estados nacionais, a centralização mais ou menos acentuada do poder e a ênfase num componente cultural específico identificado a um território explicam por que a educação escolar torna-se um elemento fundamental nas estratégias políticas.

Entre os séculos XIII e XIX consolida-se o poder econômico e político da burguesia. As chamadas revoluções burguesas que marcam a hegemonia do capitalismo a qual em cada fase vai assumindo características particulares, embalado por novas técnicas.

E toda uma perspectiva educacional dessa época provoca e reproduz as diferenças sob o signo da desigualdade.

Nas últimas décadas, um contingente populacional expressivo teve acesso à educação escolar, porém é importante ressaltar aos fatores que contribuíram para isso. Em conseqüência da fase monopólica ou imperialista, cresceu o número de desempregados, e enquanto alguns aguardam sua eventual reincorporação no mercado de trabalho, cresce o número de miseráveis, de ociosos e daqueles que não estão ligados ao processo de produção, mais que devem consumir. Dessa forma manifesta-se uma relação parasitária de camadas da população não produtora sobre os trabalhadores que geram a riqueza social. Nesse momento o Estado assume o controle, transferindo os impostos obtidos com o ganho dos capitalistas para as atividades desempenhadas por esses setores diretamente ligados a produção.

E uma das atividades que o estado transfere recurso para manter o equilíbrio do capitalismo e a educação escolar e dessa forma, dá-se a expansão escolar e com ela passa a ser assegurada a recolocação dos trabalhadores liberados pelo processo produtivo.

Nos anos 60 e 70, se depara com a chamada democratização do ensino e na década seguinte não se acredita mais em grandes reformas e na autogestão do processo educativo.

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As funções sociais dos anos 60 e 70 passaram por uma verdadeira mutação, instalando-se uma instabilidade estrutural.

Nas décadas seguintes, a crise econômica e social promoveu novas transformações aprofundando as conseqüências da mutação precedente e abrindo as possibilidades do ser ensaiado por outra.

Nos anos 80 e 90 os sistemas escolares funcionaram numa lógica econômica da planificação econômica e a planificação escolar.

Para que ocorra esse processo de desenvolvimento da consciência crítica a escola busca:

Metodos que levem o aluno a questionar sobre o que ele pensa e almeja para o futuro como profissionais e principalmente como cidadão.• Orientar o aluno a incular valores e convicções democráticas, tais como; o respeito pelos

companheiros, solidariedade, capacidade de participação em atividades coletivas, crença em suas potencialidades para que ele desenvolva suas criatividades, criticidade, percepção de justiça e urbanidade;

• Envolver toda a comunidade escolar, professores, equipe pedagógica, administrativo, direção, vice- direção, serviços gerais, alunos e pais de alunos, no intuito de combater o individualismo e desenvolver um trabalho conjunto, na troca de informações, no diálogo, na execução das tarefas e na avaliação dos resultados.

• Desenvolver o raciocínio lógico do aluno sem a imposição de conceito sem sentido para que este saiba direcionar senso crítico e autonomia moral e intelectual por toda sua vida.

9.4- CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO

“O conhecimento não pode advir de um ato de“doação” que o educador faz ao educando, mas sim, um processo que se realiza no contato do homem com o mundo vivenciado, o qual não é estático, mas dinâmico e em transformação contínua.Baseada em outra concepção de homem e de mundo supera-se a relação vertical, estabelecendo-se a relação dialógica. O dialogo supõe troca, os homens se educam em comunhão, midiatizados pelo mundo, “... e educador já não é

aquele que apenas educa, mas o que, enquanto educa, é educado, em dialogo com o educando, que ao ser educado, também educa...” Desse processo, advém um conhecimento que é critico, porque, foi obtido de uma forma autenticamente reflexiva, e implica em ato constante de desvelar a realidade, posicionando-se nela. “O saber construído dessa forma percebe a necessidade de transformar o mundo, porque assim os homens se descobrem como seres históricos.”

Paulo Freire

As teorias da epistemologia genética de Jean Piaget, e a da pesquisa sócio – histórico de Lev Vygotsky, o conhecimento decorrente do construtivismo, correntes teóricas empenhadas em explicar como a inteligência humana se desenvolve partindo do princípio de que o desenvolvimento da inteligência é determinado pelas ações mútuas entre o indivíduo e o meio, parte da ideia que o homem não nasce inteligente, mas também não é passivo sob a

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influência do meio, isso é, ele responde aos estímulos externos agindo sobre eles para construir e organizar o seu próprio conhecimento, de forma cada vez mais elaborado.

Nessa concepção o conhecimento não se traduz em atingir a verdade absoluta, em representar o real e como, ele é, mas numa questão de adaptação(noção, trazida da biologia ) do organismo a seu meio ambiente. Assim, o sujeito do conhecimento está o tempo todo modelando suas ações e operações conceituais com base nas suas experiências.

O próprio mundo sensorial com que se depara é um resultado das relações que se mantém com este meio, de atividade perspectiva para com ele e não um meio que existe independentemente.

Na aquisição de novos conhecimentos a ser humano, segundo Piaget, adota dois procedimentos, a assimilação e a acomodação. Esses dois processos buscam restabelecer um equilíbrio mental perturbado pelo contato com um dado incompatível com aquilo que se conhece até então (principio do equilibração). No primeiro caso aquilo que se entra em contato é assimilado por um esquema já existente que então se amplia, no segundo, o dado novo e incompatível com os esquemas já formulados e então viam um novo esquema acomodando este novo conhecimento.

Esse novo esquema seria então ampliado na medida em que o indivíduo estabelece relações com seu meio.

Estamos vivenciando o auge do processo de internacionalização do mundo capitalista, a globalização e esse período histórico atual vão permitir o que nenhum outro período ofereceu ao homem. A possibilidade de conhecer o planeta e de utilizar o que encontra na natureza; novos materiais são criados nos laboratórios. A tecnologia possibilita que os satélitesfotografem o planeta a intervalos regulares. Como também se pode observar todo o funcionamento do sistema solar.

Os sistemas da comunicação cada vez mais avançados facilitam as pesquisas, a comunicação entre os próprios homens. Em fim, está cada vez mais presente na consciência do homem atual que os fantásticos avanços que vêm ocorrendo nas últimas décadas estão produzindo profundas transformações em quase todos os setores da vida social, econômica e política das sociedades.

Mediante todas essas transformações e na velocidade em que caminham se faz necessário que a escola trabalhe todas as probabilidades da transformação, uma consciência crítica ética, social e cultural.

“Educar e construir, é libertar o homem do determinismo, passando a reconhecer o papel da história e onde a questão da identidade cultural, tanto em sua dimensão o individual, como em relação à classe dos educandos, são essenciais à prática pedagógica proposta.

Paulo Freire

A proposta do P.P.P. dessa escola é desenvolver nos alunos essa consciência que a busca do conhecimento deve ser constante, contínua, não deve ser em função de alcançar uma nota, um resultado, pois todo o resultado de uma promoção advém do conhecimento, do saber, do saber relacionar-se com outros homens, com o mundo, a natureza, a arte. A sensibilidade de conviver numa harmonia, respeitando-se, respeitando o próximo, para que haja uma reciprocidade fraterna e humana.

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9.5 - CONCEPÇÃO ENSINO - APRENDIZAGEM

Ensino – aprendizagem constitui uma unidade dialética. O ensino é realizado na aprendizagem e no conceito de ensino está incluído o de aprendizagem. Portanto, ensino sem aprendizagem não é ensino.A (Neba) necessidades básicas de aprendizagem classificam-se em dois tipos dos conteúdos:a) Ferramenta essenciais para a aprendizagem (leitura e escrita, expressão oral, cálculo e

resolução dos problemas;b) Conteúdos básicos de aprendizagem (conhecimentos teóricos e práticos, valores e

atividades). Se por aprendizagem se entende a ação de aprender algum conjunto de conhecimento, seja com base na experiência repetida ou com base em procedimentos específicos do ensino, uma necessidade de aprendizagem seria uma necessidade de um tipo de conhecimento, e as necessidades se diferenciam entre si pelo tipo do conhecimento considerado necessário. Se todo conhecimento é considerado instrumental - útil para realizações com sucesso, modificar a situação da própria vida.

Direta ou indiretamente, a necessidade de conhecimento deriva de outras necessidades.

Se, ao invés disso, se considera o conhecimento como “satisfazer” direto da necessidade de conhecer, então se abre um horizonte infinito de aprendizagem.E a aprendizagem não se trata somente de transmitir determinados conhecimentos, exigidos hoje em cada cultura, para satisfazer as necessidades básicas, mas de abrir/ampliar a capacidade de aprender mediante múltiplos processos de experiências, favorecendo os desenvolvimentos para esse aumento da capacidade de auto aprendizagem ou de busca sistemática de conhecimento.

Tendo em vista que o P.P.P. dessa instituição de Ensino visa o ensino – aprendizagem como objetivo de repensar o modelo educacional vigente, recuperando o valor e o sentido de aprender, o prazer do aprender e o da busca contínua do conhecimento numa unidade dialética entre ensino aprendizagem, dentro desse conjunto do processo educativo.

Outra necessidade é a interpretação da aprendizagem e do saber permitindo ao aluno reconhecer sua dimensão histórica – social, seu caráter dinâmico, sua diversidade cultural, restituindo – lhe o lugar prioritário que lhe corresponde dentro do sistema educativo e do processo pedagógico.

Toda criança, jovem e adulto tem necessidade básicas de aprendizagens a ser satisfeita. Compete então à escola recuperar o saber como elemento chave de todo o processo educativo, incorporando uma visão mais ampla do saber.

Como também sua relação com o mundo exterior à escola, preparando – o dessa forma com conhecimentos para poder enfrentar as adversidade na vida e no trabalho, mais precisamente preparando e formando homens com capacidade de viver e conviver de forma sábia e harmoniosa, respeitando, sendo respeitado e exercendo sua plena cidadania.

9.6 - CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO Novas idéias abrem possibilidades de mudanças,

mas não mudam. O que muda a realidade é a prática.

Celso dos S. Vasconcellos

A avaliação das aprendizagens vem sendo estudada e debatida já faz algum tempo, que deve ser repensada, é preciso passar por uma transformação. Essa polêmica constitui da persistência histórica das formas de avaliação que, com raras exceções, permanecem muito semelhantes às práticas nos séculos passados.

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Segundo a LDB, toda avaliação deve ser contínua, diagnóstica e participativa. Podemos acrescentar que dentro de uma visão mais objetiva, deve-se acompanhar os avanços de aprendizagem do aluno,o que sua, significaria na formação sujeitos que, instrumentalizados culturalmente tenham consciência de sua ação, transformadora da realidade histórica social. Segundo esta perspectiva abandona-se a avaliação unilateral (pela qual somente o aluno é avaliado e somente pelo professor), classificatória, punitiva e excludente, porque a avaliação pretendida compromete-se com a aprendizagem, com o sucesso e a progressão de todos os alunos. A Relação avaliação – aprendizagem do Colégio caminha pela transformação. Não é uma tarefa fácil, pois para que essa se efetive é preciso cuidar para não cair no imobilismo, “do achando que é uma questão de boa vontade, que mudar é fácil e se cada um fizer a sua parte, o problema se resolve. E ao tentar mudar, emergem dificuldades, levando, em pouco tempo, à acomodação.

Outro grande problema é o achar que não dá para fazer nada, pois o problema é estrutural e enquanto não houver mudanças no sistema, nada se resolverá.

Para saber as reais possibilidades de mudança é preciso uma análise e um enfoque dialético, tendo-se em conta as determinações da realidade e a força da ação consciente e voluntária da coletividade organizada. Nós nos defrontamos com um inimigo muito poderoso, o quadro de organização da sociedade, defendida pela classe dominante e seus cooptados.

E para conseguir efetivar qualquer mudança quanto a avaliação – aprendizagem, é preciso buscar subsídios através dos procedimentos metodológicos. Ter a prática em que estamos inseridos como desafio para a transformação e através da reflexão crítica e coletiva, procurar conhecer como funciona a prática, quais são suas contradições, sua estrutura, suas leis de movimento, captar sua essência para saber como ativar no sentido de sua transformação.E por final transformar a prática, atuar coletiva e organizadamente sobre ela, procurando transformá-la na direção desejada.

A escola é o espaço que permite que o aluno, a partir de seus erros, busque uma dinâmica de tentativas, acertos, inferências e deduções para que ele construa seu aprendizado.

10. PRINCÍPIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA

Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que vivem em torno da escola, no sentido de participarem, de tomarem um pouco o destino da escola na mão, também. Tudo o que a gente puder fazer nesse sentido é pouco ainda, considerando o trabalho imerso que se põe diante de nós que é o de assumir esse país democraticamente.

Paulo Freire

A gestão democrática do ensino público consta da constituição de 1988 – em seu artigo 206, assumindo no art. 3º da Lei nº 9.394/96 (LDB). E tem por finalidade o desafio de contribuir efetivamente para a construção de uma cidadania emancipadora, o que requer autonomia, participação, criação coletiva nos níveis de decisão e posicionamento crítico que combatem a idéia burocrática de hierarquia.

Para tanto é fundamental que a escola tenha a sua “filosofia política pedagógica, norteadora” resultante, como já mencionada, de uma análise crítica da realidade nacional e local em seu projeto político pedagógico que a caracteriza em sua singularidade, permitindo um acompanhamento e avaliação contínuos por parte de todos os participantes das

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comunidades escolar (estudantes, pais, professores, direção) e local (entidade e organizações da sociedade civil identificadas com o projeto da escola).

A autonomia da escola para experienciar uma gestão participativa também estão prevista no art. 17 da LDB, que afirma: “os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação básica que os integram progressivos graus de autonomia, pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observadas as normas gerais de direito financeiro público.Portanto, embasada no Plano Nacional de Educação e consciente que a verdadeira escola só se fez democraticamente e de forma clara e transparente, a gestão dessa escola procura cumprir com todos os dispositivos que a assegura e ampara.

10.1 - ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA

Compartilhar decisões e informações; Preocupar-se com a qualidade da educação e com a relação custo benefício, a

transparência; Deixar claro para a comunidade escolar como são usados os recursos da escola, inclusive

os financeiros; Promover a interação da comunidade com a escola; Discutir os problemas com toda a comunidade escolar; Estar atentos a mudanças para acompanhar e desenvolver a prática pedagógica; Manter contato com os pais, comunicando-os dos problemas e sucesso do filho; Buscar junto à comunidade benefícios para o melhoramento da escola. Manter o conselho escolar sempre inteirado e ativo nas ações que envolvem a escola. Estar em constante contato com a APMF para poder direcionar os recursos em

conformidade com as maiores necessidades que a escola precisa para o seu melhor funcionamento.

11. ACESSO, PERMANENCIA

Um dos grandes desafios que propõe o PPP dessa, após uma revisão e análise do quadro de evasão e repetência dos anos anteriores e o acesso e permanência do aluno na escola. Fazer com que a criança e adolescente consigam concluir os níveis de ensino em idade adequada, buscar novas metodologias de ensino, reavaliar a forma de avaliação e recuperação, trabalhar os aspectos inter e transdisciplinares, buscar subsídios para a incrementação de uma metodologia mais eficaz.

Promover a interação da escola com a comunidade. Desenvolver formas de trabalhos e projetos atrativos e com conteúdos e principalmente conhecer melhor nossos alunos, aqueles que apresentam maior dificuldade de aprendizagem, aqueles que mais faltam à escola, procurar saber, ir até o aluno, a família. O motivo da falta ou da evasão. Propiciar àqueles que apresentam maiores dificuldades de aprendizagem, metodologias e práticas de reforços, como, orientação de leitura e acompanhamento.

Principalmente, cuidar no que concerne a avaliação e a recuperação. O objetivo principal é o conhecimento, mesmo o aluno que apresenta grandes dificuldades, ele traz consigo muitos conhecimentos que podem e devem ser explorados.

A recuperação tem que ter o intuito de recuperar os conteúdos e o aluno tem que estar mais preocupado com a sua aprendizagem que a mera promoção.

A partir desses princípios, a escola conseguirá sucesso.31



12. QUALIDADE DE ENSINO – APRENDIZAGEMA qualidade do ensino aprendizagem efetiva-se quando esse ocorre num processo

educativo dialético, todos aprendem e todos ensinam, numa construção coletiva do conhecimento, há uma troca, num processo de crescimento e desenvolvimento mútuo.

Não se pode tratar da aprendizagem numa visão de mão única, onde a transmissão de conhecimento é o único objetivo e a manutenção da realidade é finalidade. “O processo de ensino aprendizagem é uma seta de mão dupla: de um lado o professor ensina e aprende e, de outro, o estudante aprende e ensina, num processo dialético, isto é, permeado de contradições e mediações.”

Na busca da qualidade de Ensino Aprendizagem, os professores do Colégio Estadual Professor Sandri Teixeira, revêem sempre que necessário o planejamento para que este possa contemplar a possibilidade de um movimento de ação-reflexão-ação na busca constante de um processo ensino-aprendizagem produtivo.

Para que ocorra efetivamente o processo ensino-aprendizagem, a escola procura: Conhecer o aluno, observar e constataras suas necessidades e a partir destas, pensar

em um planejamento concreto que faça a relação das vivências para o conhecimento científico e a consciência crítica.

Estabelecer período de sondagem logo no início do ano. Fazer avaliações diagnostica após sondagem. Reunir os professores por área de disciplina para a elaboração do planejamento. Aproximar as disciplinas curriculares, professores e equipe pedagógica, construindo

propostas interdisciplinares em diferentes níveis. Propiciar materiais didáticos pedagógicos que facilitem o trabalho do professor. Informar os pais do rendimento escolar do filho. Diagnosticar os casos de alunos com problema de assimilação dos conteúdos e buscar

subsídios para que o aluno supere essa dificuldade. Inteirar os pais sobre o problema do filho na aquisição do conhecimento e juntos

trabalhar essa dificuldade. Detectar alunos com problema visual e auditivo e de ordem psicológica e encaminhá-

los a especialistas das respectivas áreas. Pedir ao NRE os materiais didáticos pedagógicos para alunos portadores de

deficiências. (ampliação do livro didático, carteira especial para deficiente físico e outros).

Trazer especialistas na área de saúde para desenvolver o trabalho de profilaxia , drogas, sexo gravidez na adolescência com o intuito de contribuir com o processo ensino aprendizagem.

Promover cursos, palestras de formação e qualificação dos professores em suas áreas específica, como também na área de educação “avaliação, metodologias”.

Criar momentos para a discussão do currículo, problemas que afetam o processo ensino-aprendizagem e busca de soluções, trabalhando em conjunto, professores, equipe pedagógica e direção.

Rever constantemente as formas de avaliação e recuperação, buscando novas metodologias.

Propiciar aos alunos momentos em que eles possam expôr suas idéias, criatividades, discutir valores, direitos e deveres como cidadãos.

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MARCO OPERACIONAL

13. RECURSOS FUNDO ROTATIVO PDDE APMF ESCOLA CIDADÃ - MERENDA PDE ESCOLA ( AUTORIZADO MAS AINDA NÃO DISPONÍVEL) COTA EXTRA - GÊNEROS ALIMENTÍCIOS COTA EXTRA - MATERIAL PERMANENTE COTA EXTRA - CONSUMO/ITINERANTE COTA EXTRA - CONSUMO/VIVA ESCOLA COTA EXTRA - KIT GRIPE COTA NORMAL - CONSUMO COTA NORMAL - SERVIÇOTodas as verbas são aplicadas após reunião com o Conselho, APMF e Comunidade

Escolar. É feito licitação de preços para aquisição de materiais básicos, compra de equipamentos, reparos, serviços e reposição em geral.

A “verba do FUNDO ROTATIVO é aplicada na aquisição de materiais de consumo e de expediente.” São utilizados por semestres, materiais de expediente e pedagógico; doze toners para as máquinas multifuncionais, seis cartuchos para as impressoras HP, vinte fitas para as impressoras EPSON, três toners para máquina de xerox, cinquenta mil folhas de papel sulfite, trinta mil folhas de papel contínuo e demais materiais de uso para secretaria, biblioteca e pedagógico. Material Esportivo. Devido as condições física onde o colégio está situado, “sem calçamento” gasta-se muito material de limpeza.

A verba do PDDE de 2008 foi aplicada na aquisição de uma máquina de xerox e a substituição do piso de taco de cinco salas de aula, por cerâmica.

O recurso escola cidadã é aplicado à complementação da merenda escolar, na aquisição de produtos perecíveis, ovos, carnes, frutas e legumes.

As “verbas da APMF vêm das promoções realizadas durante o ano como: Show de Prêmios, festas juninas, risoto e rifas” Nesse ano de 2009 foram utilizados para pagar uma dívida da receita federal de 2005 e a reforma da quadra de esporte.

A Cota Extra, gêneros alimentícios são aplicados para a complementação da merenda de produtos não perecíveis.

Com a cota extra de material permanente foi adquirido treze ventiladores.A Cota Extra- Itinerante foi usada na compra de materiais para suprir a necessidade

para a realização do evento que ocorreu em maio desse ano de 2009.“Cota Extra - Viva Escola é aplicada única e exclusivamente na aquisição de materiais

para o desenvolvimento dos projetos Cerâmicos e Teatro”Cota Extra - Kit Gripe chegou bem depois do pico da doença, foi utilizado o recurso de

fundo rotativo para a aquisição dos materiais.A Cota Normal de Consumo é utilizada principalmente para a aquisição de materiais

elétricos, hidráulicos,construção, utensílios de copa e cozinha, materiais de limpeza, produtos de higiene pessoal , de expediente e esportivo.

A Cota Normal de Serviços é utilizada para serviços terceirizados, limpeza de fossas, ocorrido com muita freqüência, até duas vezes ao mês. Consertos eletrônicos, limpeza de caixas d'água, manutenção hidráulica, elétrica e jardinagem.

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14. CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DO CALENDÁRIO ESCOLAR

Discute-se com os professores e o Conselho a elaboração do calendário escolar. Após, a Direção se reúne com os demais no município para a adequação do mesmo. Este enviado ao NRE para a aprovação.

14.1 - CRITÉRIOS PARA DISTRIBUIÇÃO DE TURMAS

De acordo com a demanda de alunos.

14.2 - CRITÉRIOS PARA DISTRIBUIÇÃO DE AULAS AOS PROFESSORES

Para os professores efetivos segue-se a classificação que vem do NRE, na seqüência as aulas extraordinárias e para os PSS, segue a classificação da documentação escolar.

15. ASPECTOS NEGATIVOS QUE EXIGEM MEDIDAS A CURTO E MÉDIO PRAZO

Mesmo o Colégio procurando estar sempre atento aos problemas que surgem no seu interior, muitas vezes vimo-nos de mãos atadas diante de algumas dificuldades. Algumas destas dificuldades são os fatores externos que acabam por afetar os internos, como a falta de calçamento, anti-pó, muro adequado, falta de policiamento, sinalização e o espaço físico irregular do próprio Estabelecimento de Ensino. Porém estes fatores não são tão agravantes quanto ao problema sócio econômico e cultural. Muitos dos pais trabalham fora o dia inteiro e não conseguem acompanhar a vida escolar do filho. Estas crianças ficam brincando ou mesmo passeando pelas ruas quando não estão em horário de aula, principalmente os meninos. Algumas meninas assumem o papel de mãe, cuidam da casa, dos irmãos menores e com isso deixam de fazer as atividades escolares e o resultado final é a baixa rendibilidade. Elencamos alguns tópicos destes aspectos;

• A indisciplina de alguns alunos que mesmo chamando os pais não resolve.• A super lotação das salas de aula;• A falta de comprometimento de alguns pais que não comparecem às reuniões ou se

comparecem não se mostram comprometidos com a escola.• Problemas com alunos, como fofocas, indisciplina em sala de aula que o professor

manda direto à equipe pedagógica e com isto o trabalho na escola se limita em resolver conflito de alunos, não dando tempo para a efetivação dos trabalhos pedagógicos.

• Considerável índice de evasão noturna; Queda no rendimento do IDEB, ocasionada principalmente pela evasão noturna.

• Baixo nível de conhecimento de alunos oriundos de escolas multi-seriadas que chegam às quintas séries, dificultando a aplicabilidade do currículo, mesmo esse sendo flexível, pois muitos alunos demonstram um grau elevado de dificuldade, como simplesmente ler e escrever.

• Falta de comprometimento de alguns alunos em relação à escola, como, desinteresse pelos conteúdos e grande número de faltas.

• Espaço físico irregular, causando dessa forma certa dificuldade de transitação• Falta de sala de aula, sendo uma delas de madeira a qual foi construída para o espaço

de artes e educação física

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• Falta de calçamento, anti-pó nos arredores do colégio, diante do próprio comércio e nas ruas, ocasionando dessa forma muita sujeira, poeira, barro e um aspecto deprimente.

• O sistema de esgoto do colégio e inapropriado e com o contingente de alunos que vêm crescendo a cada ano as fossas sépticas são insuficientes, Quando chove, entope tudo e causa transbordamento.

• Sistema hidráulico e elétrico também inapropriado.• Gastos com a manutenção desses sistemas que poderiam ser redimensionado para um

pedagógico mais eficiente.• Não há espaço físico para atividades culturais.• A biblioteca não é compatível com o número de alunos.• Não tem refeitório, os alunos comem em pé.• Número insuficiente de banheiros para os alunos e os mesmos está em situação

precária. • Para sanar algumas dessas dificuldades foram encaminhados oficios a

superintendência de desenvolvimento Educacional da SEED, e protocolados, solicitando readequação de ambiente e também ampliações e melhorias.

15.1 - ASPECTOS POSITIVOS Apesar dos problemas, a escola desenvolve um bom trabalho e mesmo em face de algumas adversidades que parecem insolúveis, ela está sempre em pleno funcionamento. Não temos problemas com vandalismo, há um respeito da comunidade em relação ao prédio escolar, como também da escola como Instituição de Ensino, prova essa que muitos pais de outras localidades buscam vagas nesse Colégio para os filhos. A equipe Pedagógica trabalha em conjunto com o corpo docente e juntos mantêm um rigoroso controle das faltas de alunos, quando um aluno falta por mais de três dias consecutivo os professores já entregam um relatório e a equipe pedagógica imediatamente averigua, entrando em contato com os pais e ou responsáveis através de comunicados escritos ou ligações telefônicas. Os casos de evasão são aqueles que a escola buscou todos os recursos possíveis. Na maioria das vezes a evasão se dá por motivo de trabalho. São vinte e três quilômetros de Curitiba até o bairro em que se localiza a escola, alguns alunos trabalham em bairros longe do centro de Curitiba, como CIC. Há uma tolerância de vinte minutos para os alunos que vêm do trabalho e que apresentaram uma declaração da firma em que trabalham. Podemos apontar as causas por que ocorre a evasão escolar. Pois esta não é um problema restrito em uma determinada região, é questão nacional que vem provocando sérias discussões e pesquisas no cenário brasileiro. Uma das causas da evasão escolar são os fatores externos á escola, tais como: O trabalho, as desigualdades sociais, a criança e a família. Outro fator são os problemas internos, a infra-estrutura da escola, problemas de ordem metodológica, da linguagem e falta atrativos, tais como: Mais acesso as tecnologias educacionais, o esporte, programação cultural e a integração da escola com a comunidade.

Segue abaixo alguns tópicos dos aspectos positivos;

• A avaliação do ENEM sempre foi acima do nível nacional;• Há uma grande disputa de vagas nesta escola;• Sempre houve boa interação entre alunos, funcionários e professores.• Os alunos gostam da escola, quando há atividades extras, a participação é intensa• Trabalha-se com as questões; preconceitos, étnico e racial

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• As regras de convivência da escola são claras, embora nem sempre sejam respeitadas por toda comunidade escolar, quando isso acontece à escola procura resolver o problema, se é de ordem disciplinar discente, chama-se os pais e se necessário aciona o conselho escolar. Quando se refere a professores e funcionários, cabem à direção as devidas providências.

• Democratização da escola.• Os professores e funcionários são unidos.Recursos tecnológicos, computadores e impressoras na sala dos professores e na biblioteca, como também, máquina de Xerox multi funciona e aparelho de multi mídia.• A utilização do laboratório de informática por todos os professores, equipe pedagógica e

funcionários, direcionado ao trabalho pedagógico.• Sala de apoio no período matutino e vespertino.• Aprovação e o desenvolvimento do Mais Educação com os trabalhos de cerâmica em

teatro,arte visual, informática e brinquedos e brincadeiras.• Desenvolvimento de outros projetos de forma interdisciplinar, como, meio ambiente,

combate às drogas, regras de educação no trânsito, ética , cidadania, educação sexual.• A maioria dos professores são efetivamente comprometidos com a escola.• O bom aproveitamento da hora permanência que é cumprido integralmente na escola, na

preparação de aulas, avaliações, correções, pesquisas e troca de experiências.• Os professores encaminham à equipe os resultados das avaliações, quando estas

apresentam baixa rendibilidade para que juntos possam estudar uma forma mais eficaz de recuperação de conteúdos e de outras metodologias.

• Nunca houve casos de aluno agredir ou retaliar professores ou funcionários.• A escola acolhe alunos especiais nas mesmas salas de aula, mesmo não tendo estrutura,

porém conta com a ajuda dos próprios alunos que são carinhosos e solidários com os colegas especiais.

15.2 - AÇÕES CONCRETAS QUE A ESCOLA PROPÕE PARA CORRIGIR OS PONTOS NEGATIVOS E ATINGIR OS OBJETIVOS DE UM ENSINO DE QUALIDADE

Repensando em todos os aspectos, vimos que diante de algumas situações a qual estamos passando, requer uma ação imediata. Uma delas é a questão da indisciplina de alguns alunos, as intrigas, brigas, desentendimentos entre eles. Para que isso não tome dimensões ainda maior em que implicará prejuízo ao processo ensino aprendizagem, a escola desenvolverá um projeto de Cidadania. Primeiro a equipe pedagógica e um professor voluntário trabalharão turma por turma, fazendo um levantamento de como eles querem que a escola seja como é a vida deles com a família, que atitudes eles precisam ter para o melhor para eles e a escola, Os direitos deles como alunos, os deveres, como eles gostariam que fossem administrados os conteúdos e mais alguns itens que surgirem na discussão. Tudo será anotado no quadro, depois digitado e assinado por eles. Tudo será discutido previamente com o corpo docente e os funcionários. Outra ação do Projeto Cidadania é utilizar da verba destinada ao PDE Escola e trazer um profissional para fazer palestras e discutir com os professores, direção, equipe pedagógica e funcionários e pais sobre esse assunto. Depois, todos planejarão as atividades para serem desenvolvida na “Semana da Cidadania”. No final os alunos apresentarão seus trabalhos a toda comunidade escolar e comunidade local será convidada para apreciar os trabalhos que serão apresentados através de teatro, cartazes, música, paródias, filmagens e palestras, realizadas pelos alunos com a

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supervisão dos professores. A escola almeja, com essas atividades sensibilizar e conscientizar os pais da importância do diálogo na relação familiar.

Quanto às dificuldades detectadas nas 5ª séries, a escola propõe uma retomada dos conteúdos básicos como também uma capacitação específica para os professores de 5ª séries para que estes possam lidar melhor com as adversidades dessa série, adotando uma metodologia e uma avaliação diferenciada. Uma das propostas é que no primeiro bimestre a avaliação seja mais de caráter diagnóstico, sem lançar a nota no livro de registro. Os pais seriam chamados para se inteirarem dessa nova metodologia e também tomar ciência do rendimento escolar do filho, pois não é pelo fato de não ter a nota do primeiro bimestre registrada que o aluno não foi avaliado. A escola já desenvolve a alguns anos reuniões especificamente com pais de alunos das 5ª séries, o que notamos é que aproximadamente 10% dos pais têm condições de fazer um acompanhamento das atividades escolares do filho. Nestes casos a escola procura desenvolver um trabalho de conscientização com os pais, no sentido de incentivar ou mesmo, fazer com que o filho venha para a escola e desenvolva as atividades escolares e cumpra com o Regimento Escolar.

Elencamos abaixo mais alguns objetivos que a escola propõe:

• Trabalhar de maneira interdisciplinar.• Criar condições para que o aluno coloque em prática os conteúdos aplicados em sala de

aula.• Trabalhar a questão ambiental, a responsabilidade de cada um, em todas as disciplinas do

currículo.• Realizar encontros pedagógicos mais freqüentes para rever a avaliação, o planejamento,

novas metodologias, discutir os problemas e encontrar soluções.• Elaborar um termo de compromisso no qual conste o Regimento Escolar do Colégio, para

que seja assinado pelos pais no ato da matrícula para que os mesmos fiquem cientes e o respeitem.

• Fazer reuniões freqüente com a comunidade colocando-a a par dos problemas e pedindo colaboração ativa para as soluções.

• Dar oportunidade aos alunos de demonstrar e desenvolver suas criatividades através de teatro, música, dança, maquetes, pinturas, etc.

• Formar o Grêmio Estudantil.• Trazer profissionais de várias áreas para dar palestras, discutir o assunto tratado com

professores, equipe pedagógica, direção e funcionários. Como também trazer profissionais para dar palestras para os alunos, que abordem os temas; ética, cidadania, educação sexual, educação de trânsito, o combate às drogas, alcoolismo, tabagismo, como também profissionais da área da saúde, direito e de educação vocacional.

• Levar os alunos às visitações aos diversos setores de serviços, como também a museus, teatros e outros eventos conforme convite e programação.

• Promover encontros entre pais e alunos para ler e discutir sobre o ECA.• Oportunizar grupos de estudos.• Convocar a presença dos pais de todas as séries e mesmo do ensino médio, para informar

do rendimento escolar do filho e juntos resolver os problemas quanto ao processo ensino-aprendizagem.

• Desenvolver os projetos; Mais Educação, PDE Escola, Seminário de Cidadania e outros, sempre com acompanhamento da equipe pedagógica e da direção.

37



O que a escola propõem além dos objetivos citados para diminuir a evasão escolar:• Envolvimento da escola com a comunidade escolar visando a permanência do mesmo,

promovendo palestras ressaltando a importância dos estudos.• Desenvolver projetos no período noturno que motive os alunos a participar ativamente

como: teatro, música, esporte, dança, leitura, produção escrita, exposição de trabalhos em jornal produzidos pelos próprios alunos e mural.

• Promover mensalmente palestras com profissionais para falar sobre drogas, sexualidade, violência, vocação educacional, profissional, mercado de trabalho e cultura em geral.

16 - FUNDAMENTAÇÃO TEORICA LEI n.º 9475/97 Altera a LDB

Art. 27 – O Ensino Religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão, constitui disciplina de horários normais das escolas públicas de EF, assegurando o respeito à diversidade cultural e religiosa do Brasil vedadas quaisquer formas de proselitismo.Especificidades do Ensino ReligiosoObjeto de estudos: fenômeno religiosoValor Educativo: Superação do senso comum para um saber elaborado;

16.1 - COMO QUEREMOS O ENSINO RELIGIOSO EM NOSSA ESCOLA

Que favoreça a compreensão:

da diversidade religiosa como patrimônio e necessidade da humanidade; do significado da religião na cultura dos diversos grupos humanos; do significado da cultura na organização das tradições religiosas;

O professor deve: Opinar sem impor suas idéias e crenças, mas respeitar a diversidade religiosa e

heterogeneidade da turma; Transmitir conhecimentos de todas as crenças e religiões sem distinção e valorização de

uma em relação à outra; Promover a reflexão, confrontação de idéias, diálogo e argumentação; Incentivar a participação dos alunos; Criar um ambiente apropriado para colaboração , divisão de tarefas e responsabilidades; Abranger não apenas conceitos, mas também procedimentos e atitudes.

17. EDUCAÇÃO ESPECIAL

Lei nº9394/96 de 20 de novembro de 1996.

Art. 28- entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais.1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender as peculariedades da clientela de educação especial.

38



2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns do ensino regular.3º A oferta da educação especial, dever constitucional do Estado, tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil.

Art. 29- Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais:

I – currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades;

II – terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiencias, e aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados;

III – professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns;

IV – educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas atística, intelectual ou psicomotora;

V – acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis parao respectivo nível do ensino regular.

Art. 30- Os órgãos normativos dos sistemas de ensino estabelecerão critérios de caracterização das instituições privadas sem fins lucrativos, especializadas e com atuação exclusiva em educação especial, para fins de apoio técnico e financeiro pelo Poder público.

Parágrafo único. O Poder Público adotará, como alternativa preferencial, a ampliação do atendimento aos educandos com necessidades especiais na própria rede pública regular de ensino, independente do apoio às instituições previstas neste artigo.

17.1 - A EDUCAÇÃO ESPECIAL NO PARANÁ

Ela tem pouco mais de cinqüenta anos, nesse período ocorreram muitas mudanças relacionadas à sua organização e ao lugar que ocupava no sistema educacional. No entanto, na última década em virtude das intensas transformações sociais, houve um redimensionamento em suas concepções e práticas que trouxe avanços significativos para toda sociedade.

17.2 - QUE SERVIÇOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL COMPÕEM A REDE DE APOIO À INCLUSÃO?

Atualmente, há oferta de algum tipo de atendimento especializado em 368 dos 399 municípios, o que representa o índice de 92% de cobertura no Estado. O total de alunos atendidos na área de Educação Especial é de 60.000, sendo que 38.825 recebem atendimento na rede conveniada (instituições especializadas), representada pelas escolas especiais, e 21.175 na rede regular de ensino. A partir de 2003, houve um acréscimo significativo de 15% nas matrículas dos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais.OBS. “No ano de 2007, cerca de 95 mil alunos com algum tipo de deficiência recebem apoio pedagógico do Estado, sendo 47 mil alunos das escolas públicas e 48 alunos em escolas conveniadas.”

39



17.3 - A VISÃO QUANTO AO PAPEL DO GRUPO E OS ESPECTOS POSITIVOS E NEGATIVOS DA INCLUSÃO EDUCACIONAL

ASPECTOS PAPEL DA DIREÇÃO

PAPEL DA EQUIPETÉCNICO –

PEDADÓGICO

PAPEL DOSPROFESSORES

POSITIVOS

- Levantamento dos casos;

- Tirar dúvidas dos casos para os professores;

- Fichas pedagógicas;

- Solicitação de avaliação dos casos;

- Relatório de cada caso;

- Solicitar o encaminhamento.

- Levantamento dos casos;

- Tirar dúvidas dos casos para os professores;

- Fichas pedagógicas;

- Solicitação de avaliação dos casos;

- Relatório de cada caso;

- Solicitar o encaminhamento.

- Professores comprometidos;

- Solicitar a direção e equipe pedagógica, informações sobre cada;

- Sugestões e apoio de como trabalhar o processo de ensino e aprendizagem;

- Solicitar participação dos pais;

- Solicitar acompanhamento de um profissional.

NEGATIVOS

- Burocracia;- Lentidão;- Falta de (reforma)

retorno das respostas e comprometimento dos pais em relação à escola.

- Burocracia;- Lentidão;- Falta de retorno

das respostas e comprometimento dos pais em relação à escola.

- Despreparo;- Falta de conhecimento

das necessidades especiais;

- Falta de tempo para trabalhar com o aluno devido ao número elevado de aluno em sala.

17.4 - EDUCAÇÃO ESPECIAL NO CONTEXTO PARANAENSE

' As atuais políticas diferem a educação especial como sendo uma modalidade da educação que atende aos alunos especiais fator para uma escola democrática, com políticas e praticas, inclusão de todos os alunos dificuldade de aprendizagem. Dentro deste contexto, matricular o aluno não significa inclui-lo no sistema educacional é preciso fazer com que este aluno, participe de todo o sistema, independente de religião, cor ou raça, cultura, capacidade e níveis de aprendizagem.

Conforme o texto, o histórico da e Educação Especial, ocorrendo expansão do numero de professores; Concurso Público para Professores da Educação Especial, ocorrendo expansão do numero

de professores Reorganização das escolas para atender a demanda; Manutenção das escolas especiais; Oferta de cursos para formação continuada de professores, hoje considerada uma

modalidade educacional com finalidade de obter recursos e serviços especializados. Em diferentes contextos, a representatividade familiar e social é fundamental para a

inclusão e desenvolvimento do aluno é permitir que esses educandos tenham um transcurso 40



continuo e progressivo na vida escolar, com a apresentação de resultados efetivos de aprendizagem, contextualizando a vivência escolar com a prática social.

De acordo com a analise do texto em estudo, concluímos que há pontos a serem explorados, tais como: Burocratizarão e lentidão nos processos; Muito discurso e na pratica falta comprometimento; Grande numero de alunos em sala de aula; Não há preparação previa e capacitação para alguma deficiências especiais; Falta de conhecimento, informação, acompanhamento por parte dos pais e profissionais da área; Falta de estrutura e instalações adequadas para a inclusão dos alunos Aceitação dos pais em relação ao problema; Questões sociais e econômicas da região que dificultam a aprendizagem e inclusão desses alunos; Professores se deparam no seu dia a dia com situações e problemas dos quais não estão

preparados para resolver ou solucionar; Os professores precisariam de profissionais de apoio como aponta o próprio texto. Diante do quadro acima ,a realidade dos fatos é que essa escola não está preparada para a inclusão educacional.

Não existem profissionais preparados para lidar com as diferenças. Só para se ter idéia, entre os educadores não existe um ou uma sequer, que domine a linguagem dos sinais, além da escola não apresentar estrutura física para receber os portadores de deficiência. Temos um aluno, hoje no 3º ano do ensino médio, está nesse colégio desde a 5ª série, sua doença é progressiva, a mãe o trazia caminhando devagar, há uns quatros anos que ele é inteiramente dependente de cadeira de rodas. Para poder atendê-lo, a escola se adapta no que pode e também conta com a ajuda dos outros alunos que carregam o amigo para o banheiro e quando há alguma atividade na quadra é preciso de meia dúzia de alunos para carregá-lo devido as irregularidades físicas do estabelecimento. Temos um caso de um aluno, hoje na 6ª série, foi uma vitória dos professores e a equipe pedagógica que buscaram de todos os recursos para integrar o aluno no contexto social e curricualr pois o mesmo apresenta uma DM moderada, associada a gaguice e a agressividade, que por sinal, hoje não tem mais apresentado. O aluno conseguiu a promoção para a 6ª série e seu relacionamento com os colegas e professores melhorou muito. Há também uma aluna que está na 7ª série, apresenta séria dificuldades de aprendizagem, carência afetiva,problema de dicção e um certo grau de dificuldade de relacionamento. A escola tem conseguido desenvolver um bom trabalho com essa aluna e quando ocorre substituiçãode algum professor da turma,a equipe pedagógica conversa com esse professor.

Temos uma aluna com dificuldade visual e a escola recebeu os livros didáticos ampliados. Mesmo diante dessa vitória, podemos afirmar que nos faltam preparo, condições e apoio e não daríamos conta de outros alunos com problemas similares. 17.5 - COMO QUEREMOS A INCLUSÃO NA NOSSA ESCOLA

Acesso igualitário aos alunos que apresentam necessidades especiais; Serviço de apoio especializado: professor de apoio permanente e itinerante, uma equipe

pedagógica especializada em inclusão, instrutor de língua brasileira de libras e sinais. Adequação da estrutura física e adaptação da escola: rampas de acesso, espaços físicos

adaptados, mobiliário e equipamentos adequados e conforme as normas técnicas vigentes;

41



Atendimento especializado, complementar e suplementar como psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, etc.

Conscientização da comunidade escolar (professores, pais, alunos, funcionários) sobre respeito mútuo às diferenças e a valorização do ser humano;

Capacitação de professores e funcionários para um melhor atendimento aos alunos especiais.

18. DIRETRIZES PARA O ENSINO MÉDIO

Por tratar-se de proposta de uma educação humanista e tecnológica presente nas diretrizes curriculares, a qual possa oferecer uma formação pluridimensional para o estudante estar inserido, tanto no mundo do trabalho, quanto em dar continuidade aos seus estudos, deve-se repensar o currículo e o planejamento escolar de forma contextualizada.

Uma proposta contextualizada começa pelo aprender a aprender, no qual o aluno possa adquirir a competência mais ampla para analisar problemas e pensar claro.

“É a maior capacidade de pensar de forma abrangente que fez de alguém um grande cientista e não um reles operador de laboratório”.

(Castro, Cláudio de Moura)

Obviamente que o Ensino Médio não formará cientistas, porém o objetivo é proporcionar ao aluno a oportunidade para que ele possa dominar as competências genéricas trazidas por uma boa educação; entender bem o que leu, escrever claro e comunicar-se de forma Inteligível, pensar e agir de forma ética e cidadã. As novas diretrizes consideram a questão da identidade e da diversidade.Portanto o currículo deve ter uma base nacional comum e uma parte diversificada porém , a base nacional comum tem que estar de acordo com as exigências da clientela.

Para isso deve-se contar em todas as disciplinas do currículo, da forma interdisciplinar, conteúdos que reportem:

• Ética e cidadania (valores humanos);• Consciência ecológica;• Consciência política (participação, interação, criticidade, conhecimento), tendo em vista

a discussão dos problemas que envolvem o País e o mundo.

18.1 - ESTÁGIO NÃO - OBRIGATÓRIO

O estágio não-obrigatório é uma atividade curricular desenvolvida pelo estudante, de caráter opcional, prevista no Projeto Político Pedagógico.

“As instituições de ensino da rede estadual, obrigatoriamente, deverão prever o estágio não-obrigatório”Instrução nº006/2009- SUED/SEED

A Equipe pedagógica deste Estabelecimento de Ensino, após leitura e análise do memorando 308/08 e da medida provisória nº 2.164-41de 24 de agosto de dois mil e um, junto com a direção, convocaram o Conselho para tomar conhecimento e dar seu parecer sobre o Estágio Não-Obrigatório”, segue ata em anexo”.

Temos vários alunos que fazem estágio remunerado em empresas de Curitba como também em alguns departamentos públicos. Esses alunos, orientados pela equipe pedagógica encaminharam-se ao CIEE/PR e IEL. Também temos alguns alunos na Guarda-

42



Mirim e bimestralmente a equipe pedagógica responde o relátorio sobre a vida escolar desses alunos.

Para o ano de 2010, a escola fará uma campanha junto às empresas da região com intuito de firmar o Termo de Cooperação Técnica e posteriormente essas empresas firmarem o Convênio com a SEED.

18.2 - Diretrizes para o Ensino Fundamental da Rede Publica Estadual

Partindo do principio que a escola é um centro de formação pedagógica apontamos os principiais características do ensino Fundamental para serem consideradas dentro da nossa proposta curricular:

1) Reconhecer a educação como um direito de todos e um dever do estado;2) Oportunizar aos alunos conhecimento específicos das diferentes linguagens;3) Respeitar as diferenças culturais, sociais, econômicas e religiosas. Favorecendo

uma igualdade de ideologias, ou seja, universalização do ensino do campo, educação de Jovens e adultos, indígenas e educação especial.

4) Contextualização e a transformação do seu mundo tempo.5) A escola deve contemplar um ensino diferenciado com flexibilização e adaptação

curricular, planejamento especifico e atender as necessidades da comunidade para formação do cidadão;

6) Valorizar e oportunizar a pratica e saberes dos Professores através da formação continuada.

A diferente forma de atendimento ofertada pela SEED tem o propósito de criar condições necessárias para que todas as crianças, jovens e adultos tenham assegurado o seu direito à escolarização, com vista à universalização da educação fundamental no Estado do Paraná. No entanto ainda nos deparamos com algumas dificuldades em nossa região para que efetive essa universalização, como: Questões sociais e econômicas da região que dificultam a aprendizagem e o acesso

principalmente de adultos. Número consideravelmente preocupante com a evasão no período noturno devido a

própria condição de trabalho dos jovens e adultos, trabalho braçal” pedreiras, forno de cal , carregamento de caminhão, a locomoção e distância.

Professores se deparam no seu dia a dia com situações e problemas dos quais não estão preparados para resolver ou solucionar.

43



19. RECURSOS FÍSICOS E MATERIAIS

RECURSOS FÍSICOS E MATERIAIS

ESPAÇO FÍSICO

SALAS DE AULA 11

SANITÁRIOS 04

CANTINA 01DEPÓSITO 01ALMOXARIFADO 01SALA DE PROFESSORES 01

SANITÁRIOS DE PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS.

02

SECRETARIA 01SALA DE SUPERVISÃO 01SALA DE DIREÇÃO 01LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA 01LABORATÓRIO DE QUÍMICA/BIOLOGIA/FÍSICA 01PÁTIO COBERTO 01QUADRA COBERTA 01BIBLIOTECA 01

EQUIPAMENTOS

ARMÁRIOS DE AÇO 11ESCRIVANINHA 06ESTANTE DE AÇO 17ARQUIVOS DE AÇO 07DUPLICADOR A ÁLCOOL 01CARTEIRAS 600CADEIRAS 600MAPAS 25MESA DO PROFESSOR 09COMPUTADORES DE SERVIÇO ADMINISTRATIVO

03IMPRESSORA DE SERVIÇO ADMINISTRATIVO 02SISTEMA DE ANTENA PARABÓLICA 01LINHA TELEFÔNICA 02RETROPROJETOR 02GLOBO MUNDI 04APARELHO DE SOM 03MESA DE SOM 01CAIXA ACÚSTICA 10PEDESTAL PARA MICROFONE 01MICROFONE 01FAX 01VIDEO CASSETE 03TELEVISORES EM CORES 03TELEFONE SEM FIO 01DVD 02VENTILADOR 12

MATERIAL BIBLIOTECA

LIVROS 5.000ESCRIVANIHA 01ARMÁRIO DE AÇO 01ARQUIVO DE AÇO 01ESTANTE DE AÇO 20MESA DE LEITURA 06CADEIRAS DA BIBLIOTECA

RECURSOS FÍSICOS E MATERIAISMATERIAL DE EDUCAÇÃO

FÍSICA

CONES DE LARANJA GRANDE 05MINI – CONES 02REDES FUTSAL 02REDE VÔLEI USADA 01REDES VÔLEI NOVAS 02

44



BOLAS DE BASQUETE 04BOLAS DE BORRACHA 13BOLAS DE HANDEBOL 03RAQUETE DE TÊNIS DE MESA 03BOMBA (BICO EXTRA) 01REDES DE TÊNIS DE MESA 03PETECAS 04ARCOS (BAMBOLÊ) 10BOLAS DE VÔLEI NOVAS (COLORIDAS E.V.A.) 12BOLAS DE VÔLEI (COLORIDAS COURO) 07BOLAS FUTSAL NOVAS 02BOLA DE FUTEBOL DE CAMPO 01BOLAS DE FUTSAL 06BOLAS DE VÔLEI COURO COLORIDAS 07BOLAS DE VÔLEI E.V.A. 08BOLAS DE COURO BRANCO 02

MATERIAL DE LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS

CONJUNTO DE TERMOLOGIA 01LEIS DE HOLM 01CONJUNTO DE ÓTICAS E ONDAS 01MICROSCÓPIO ESTEREOSCÓPIO 01TORSO HUMANO 01COPO BECKER DE VIDRO 100 ML 05COPO BECKER DE VIDRO 250 ML 05COPO BECKER DE VIDRO 500 ML 05ERLENMEYER DE VIDRO 250 ML 04FUNIL DE SEPARAÇÃO TIPO PÊRA 250 ML 03FUNIL DE VIDRO DE HASTE CURTA LISA 60MM 03TUBO DE ENSAIO 16X150MM 30BURETA 25 ML 02KITASSATO 250 ML 01CONDENSADOR DESCONTÍNUO 300MM 02CABO DE BISTURI Nº 04 C/ 5 LÂMINAS Nº 23 OU 24

04

CRONÔMETRO DIGITAL 02ESCOLA P/ LAVAR TUBO DE ENSAIO 16X150MM 03IMÃ CILÍNDRICO DIÂMETRO 0,9CM X 4CM 03

LENTE DE VIDRO PLANO CÔNCAVO, BICÔNCAVO E BICONVEXAS

03

MANGUEIRAS DE LÁTEX DIÂMETRO 10MM 02MOLA DIÂMETRO 1,5CM COMP. 15CM 02MOLA DIÂMETRO 7MM COMP. 15CM 02PAPEL DE FILTRO 11CM DIÂMETRO PCTE C/ 100 02

PINÇAS INOX DE PONTA E RETA DE 16CM 02PINÇA DE MADEIRA P/ TUBO DE ENSAIO 06

ROLHA DE BORRACHA Nº 06 P/ BALÃO DE 125ML C/ FURO DE 7MM

02

ROLHA DE BORRACHA Nº 07 C/ FURO DE 7MM 03ESPÁTULA COM COLHER 15CM 03SUPORTES P/ CIRCUITOS EL. C/ CARRETO P/ PILHAS E BOCAL P/ LÂMPADAS CONX. SÉRIE PARALELA E MISTA

02

TERMÔMETRO ESCALA – 10ºC A 110ºC 02TRENA DE AÇO C/2M 02TESOURA INOX DE PONTA FINA 11CM 06

LANCETA CX C/200 UN. 01

BICO DE BUNSEN C/ REGULADOR E ESPALHA CHAMAS

01

45



RECURSOS FÍSICOS E MATERIAIS

MATERIAL LABORATÓRIO

DE INFORMÁTICA

COMPUTADORES PARANÁ DIGITAL 24RACK PARA TV E VÍDEO 01IMPRESSORA 02SCANNER 01HUB 02FONTE ESTABILIZADORA PARA ELETROFORESE 08CADEIRAS 24MESA PARA IMPRESSORA 01MESA PARA MICRO 24QUADRO BRANCO 01

46



20. GRADES CURRICULARES

ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: 02 – ÁREA METROPOLITANA NORTE MUNICÍPIO: 0040 – ALMIRANTE TAMANDARÉ

ESTABELECIMENTO: 00331 – ANGELA SANDRI TEIXEIRA, C E PROFA – EFMENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO POR BLOCOS TURNO: MANHÃANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 CÓDIGO MATRIZ: 80314

MATRIZ CURRICULAR Carga Horária Semanal das Seriações Grupo Disciplinas O (*)

DISCIPLINAS (Código SAE) 1-1 2-1 3-2 4-2 5-3 6-3

BASE NACIONAL COMUM

BIOLOGIA (1001)

EDUCAÇÃO FÍSICA (601)

FILOSOFIA (2201)

HISTÓRIA (501)

LÍNGUA PORTUGUESA (106)

ARTE (704)

FÍSICA (901)

GEOGRAFIA (401)

MATEMÁTICA (201)

SOCIOLOGIA (2301)

QUÍMICA (801)

4

4

3

4

6

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

4

4

4

6

4

4

3

4

6

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

4

4

4

6

3

4

4

4

3

4

6

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

4

4

4

6

3

4

S

S

S

S

S

S

S

S

S

S

S

PD

L.E.M. – INGLÊS (1107)

L.E.M. - ESPANHOL (1108)

4

0

0

0

4

0

0

0

0

4

0

0

S

S

TOTAL GERAL 25 25 25 25 25 25

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96

(*) INDICATIVO DE OBIGATORIEDADE

______________________________.ASSINATURA DO CHEFE DO NRE

47






CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO POR BLOCOS TURNO: NOITEANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 CÓDIGO MATRIZ: 90797

MATRIZ CURRICULAR Carga Horária Semanal das Seriações Grupo Disciplinas O (*)

DISCIPLINAS (Código SAE) 1-1 2-1 3-2 4-2 5-3 6-3

BASE NACIONAL COMUM

BIOLOGIA (1001)

EDUCAÇÃO FÍSICA (601)

FILOSOFIA (2201)

HISTÓRIA (501)

LÍNGUA PORTUGUESA (106)

ARTE (704)

FÍSICA (901)

GEOGRAFIA (401)

MATEMÁTICA (201)

SOCIOLOGIA (2301)

QUÍMICA (801)

4

4

3

4

6

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

4

4

4

6

3

4

4

4

3

4

6

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

4

4

4

6

3

4

4

4

3

4

6

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

4

4

4

6

3

4

S

S

S

S

S

S

S

S

S

S

S

PD

L.E.M. – INGLÊS (1107)

L.E.M. - ESPANHOL (1108)

4

0

0

0

4

0

0

0

0

4

0

0

S

S

TOTAL GERAL 25 25 25 25 25 25


(*) INDICATIVO DE OBIGATORIEDADE


48






49






CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: NOITEANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMUTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

DISCIPLINAS SÉRIE

1 2 3

BASE NACIONAL COMUM

ARTE

BIOLOGIA

EDUCAÇÃO FÍSICA

FILOSOFIA

FÍSICA

GEOGRAFIA

HISTÓRIA

LÍNGUA PORTUGUESA

MATEMÁTICA

QUÍMICA

SOCIOLOGIA

2

2

2

2

2

2

2

3

4

2

2

2

2

2

2

2

2

3

4

2

2

2

2

2

2

2

4

3

2

2

SUB-TOTAL 23 23 23PD

L.E.M. – INGLÊS 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25


OBS.: SERÃO MINISTRADAS 03 AULAS DE 50 MINUTOS E 02 AULAS DE 45 MINUTOS.


50






CURSO: 4000 – ENS. 1º GRAU 5/8 SÉRIE TURNO: MANHÃANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMUTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

DISCIPLINAS SÉRIE 5 6 7 8BASE NACIONAL COMUM

ARTES

CIÊNCIAS

EDUCAÇÃO FÍSICA

ENSINO RELIGIOSO *

GEOGRAFIA

HISTÓRIA

LÍNGUA PORTUGUESA

MATEMÁTICA

2

3

3

1

3

3

4

4

2

3

3

1

3

3

4

4

2

3

3

4

3

4

4

2

4

3

3

3

4

4

SUB-TOTAL 22 22 23 23PD

L.E.M. – INGLÊS ** 2 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 24 24 25 25


*NÃO COMPUTADO NA CARGA HORÁRIA DA MATRIZ POR SER FACULTATIVA PARA O ALUNO.** O IDIOMA SERÁ DEFINIDO PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO.


51






CURSO: 4000 – ENS. 1º GRAU 5/8 SÉRIE TURNO: TARDEANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007 – SIMUTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS


ARTES

CIÊNCIAS

EDUCAÇÃO FÍSICA

ENSINO RELIGIOSO *

GEOGRAFIA

HISTÓRIA

LÍNGUA PORTUGUESA

MATEMÁTICA

2

4

3

1

3

3

4

4

2

4

3

1

3

3

4

4

2

3

3

4

3

4

4

2

4

3

3

3

4

4


L.E.M. – INGLÊS ** 2 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2 2





52






CURSO: 4000 – ENS. 1º GRAU 5/8 SÉRIE TURNO: NOITEANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007 – SIMUTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS


ARTES

CIÊNCIAS

EDUCAÇÃO FÍSICA

ENSINO RELIGIOSO *

GEOGRAFIA

HISTÓRIA

LÍNGUA PORTUGUESA

MATEMÁTICA

2

3

3

1

3

3

4

4

2

3

3

1

3

3

4

4

2

3

3

4

3

4

4

2

4

3

3

3

4

4


L.E.M. – INGLÊS ** 2 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2 2




OBS.: SERÃO MINISTRADAS 03 AULAS DE 50 MINUTOS E 02 AULAS DE 45 MINUTOS.


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21. PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE

Grêmio Estudantil – Conselho Tutelar – Conselho Escolar - APMF

Embora tenhamos uma comunidade onde pais e mães trabalham muitos na maioria em Curitiba, estes têm participado das reuniões e atividades da Escola, na entrega de boletins, nas convocações, reuniões extraordinárias e eventos.

Os pais comparecem espontaneamente à escola para a verificação do rendimento do filho ou mesmo para uma visita informal.

A escola promove o Show de Prêmio da Páscoa que sempre ocorre nos sábados à tarde, a comunidade participa intensamente. Em outras atividades o comparecimento bastante significativo, tanto que a Escola precisa utilizar o Salão Paroquial da localidade, que é próximo ao Colégio. “O colégio ainda não tem um Grêmio Estudantil efetivamente legalizado, porém estamos nos organizando, informando e orientando os alunos para a formação e demais procedimentos para que o Grêmio Estudantil se efetive legalmente o mais rápido possível.” 21.1 - CONSELHO TUTELAR

Conforme Lei nº 8.069, de 13 de junho de 1990, Título V do Conselho Tutelar. Artigo 131. O Conselho Tutelar é órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente. São pouquíssimos casos que o Colégio encaminha algum aluno ao Conselho Tutelar, na maioria das vezes os problemas são resolvidos na própria escola, quando os pais são chamados, e quando se faz necessário, o Conselho Escolar. Só são encaminhados ao Conselho Tutelar em última instância, quando se faz necessário a aplicação das atribuições do artigo 136.

A escola desenvolve o FICA comigo. Os professores comunicam à equipe pedagógica da ausência do aluno após 5 (cinco) faltas consecutivas e sete alternadas

A equipe pedagógica entra em contato com os pais, através de bilhetes, telefone, avisos, visitas, para saber o porquê da falta e trazer o aluno de volta às aulas.

Se não houver retorno do aluno à escola, a equipe pedagógica e Direção encaminham através da ficha do FICA a ocorrência ao conselho Tutelar. Porém são poucos os casos da escola, mas os que são encaminhados, tem tido retorno.

21.2 - CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho pedagógico e administrativo do estabelecimento de ensino, em conformidade com a legislação educacional vigente e orientações da SEED.

Na semana Pedagógica deste ano de 2010, um dos temas discutidos foi o Conselho Escolar, o qual tem que:

Acontecer de forma democrática; Reunir a comunidade escolar, pais de aluno na constituição do colegiado; Cumprir com o estatuto e ser mais atuante.

O Conselho deste colégio sempre esteve presente quando convocado. Embora participe nestes encontros, há uma grande lacuna a ser preenchida, pois o Conselho não pode ser convocado apenas para discutir e resolver os problemas que surgem no interior da escola.

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Como a função do Conselho Escolar é fundamentalmente político-pedagógica, é necessário que se crie mecanismo para que esta transformação aconteça. Dessa forma o Conselho atuará juntamente com a comunidade escolar na constituição de propostas para que haja uma prática democrática, comprometida com a qualidade social, discutindo e delimitando o tipo de educação desenvolvida na escola e dessa forma encaminhar ações que asseguram as condições necessárias à aprendizagem, para que as crianças, e adolescentes possam ser cidadãos que participem plenamente da vida social.

Ficou agendado uma reunião para o dia treze de março de dois mil e dez, no período da manhã no salão paroquial local com a APMF, pais, alunos e toda a comunidade escolar para a constituição do novo Conselho Escolar e a substituição de alguns membros da APMF. A constituição se dará por consulta.

Após a constituição do novo Conselho, haverá uma reunião específica com os membros, para a leitura e discussão do estatuto, o Projeto Político Pedagógico e novas propostas que venham a cumprir com efetiva função do Conselho Escolar. 21.3 - ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO ESCOLAR

Elaborar o regimento Interno do Conselho Escolar; Coordenar o processo de discussão, elaboração ou alteração do Regimento Escolar; Convocar assembléias gerais da comunidade escolar ou de seus segmentos; Garantir a participação das comunidades escolar e local na definição do projeto político –

pedagógico da unidade escolar; Promover relações pedagógicas que favoreçam o respeito ao saber do estudante e valorize

a cultura da comunidade local; Propor e coordenar alterações curriculares na unidade escolar, respeitada a legislação

vigente, a partir da análise, entre outros aspectos, do aproveitamento significativo do tempo e dos espaços pedagógicos na escola;

Propor e coordenar discussões junto aos segmentos e votar as alterações metodológicas, didáticas e administrativas na escola, respeitada e legislação vigente;

Participar da elaboração do calendário escolar, no que competir à unidade escolar, observada a legislação vigente;

Acompanhar a evolução dos indicadores educacionais (abandono escolar, aprovação, aprendizagem, entre outros) propondo, quando se fizer necessário, intervenções pedagógicas e/ou medidas socioeducativas visando à melhoria da qualidade social da educação escolar;

Elaboração do regimento escolar do Conselho; Elaborar o plano de formação continuada dos conselheiros escolares, visando ampliar a

qualificação de sua atuação; Aprovar o plano administrativo anual, elaborado pela direção da escola, sobre a

programação e a aplicação de recursos financeiros, promovendo alterações, se for o caso; Fiscalizar a gestão administrativa, pedagógica e financeira da unidade escolar; Promover relações de cooperação e intercâmbio com outros Conselhos Escolares. Conselho Escolar é composto pelas categorias da comunidade escolar: Diretor,

representantes da equipe pedagógica, administrativos, serviços gerais, pais e alunos maiores de 16 anos.

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21.4 - APMF

A APMF, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos pais, alunos, professores e funcionários do Estabelecimento de Ensino e não sendo remunerados os seus Dirigentes e Conselheiros.

Tem por objetivo geral colaborar na assistência ao educando, junto ao Conselho Escolar para garantir a unidade da prática social da educação, o aprimoramento do ensino, à integração da família – escola e comunidade.Além disso, são objetivos da APMF:1. Prestar assistência aos educandos, assegurando-lhes condições de eficiência escolar;2. Interagir junto ao Conselho Escolar e na assistência ao educando quando algo venha a

interferir e prejudicar a vida escolar;3. Integrar à comunidade no contexto da escola, discutindo Projeto Político Pedagógico e

buscando soluções para tornar a escola mais cidadã e democrática;4. Proporcionar reais condições ao educando de crítica e participação no processo escolar,

apoiando o livro organização de grêmios estudantes;5. Promover o entrosamento sistemático entre país, alunos, professores, funcionários e

membros da comunidade, através do desenvolvimento de atividades sócio – cultural – desportiva, saúde, meio-ambiente, dentro do previsto no Regimento Escolar;

6. Contribuir para o melhoramento e conservação de todo o estabelecimento Escolar, celebrando para tanto contratos e ou convênios com Administrações Públicas, Organizações não Governamentais, como também com a comunidade local;

7. Mobilizar a comunidade para soluções emergenciais caso ocorra algum imprevisto que venha interferir no processo pedagógico da escola;

8. Interagir junto com o Conselho Escolar em algumas medidas emergenciais que necessita recorrer a autoridades, imprensa ou justiça.

21.5 - COMPETE A APMF

1. Mobilizar recursos humanos, materiais e financeiros da comunidade, para atender aos educandos, quando tiverem sido esgotadas todas as outras fontes de recursos competentes, para a melhoria e/ou conservação do Estabelecimento de ensino;

2. Receber doações e contribuições voluntárias, fornecendo recibo para efeito fiscal;3. Solicitar aos pais contribuições voluntária, mensal, semestral ou anual desde que esses

aceitem contribuir sem que prejudique seu orçamento familiar;4. Fornecer aos alunos, comprovadamente carentes, material e uniforme, assim como facilitar

o transporte;5. Proporcionar o necessário e possível, atendimento médico, odontológico e social aos

alunos, através do apoio da comunidade;6. Decidir e acompanhar, juntamente com o Conselho Escolar e Direção, a aplicação das

receitas oriundas de qualquer cobrança ou doação, convocando Assembléia Geral para discutir e decidir sobre as irregularidades, se for contado;

7. Estimular a criação e desenvolvimento de clube de mães, clube de saúde, feiras, grêmio estudantil e outras instituições curriculares;

8. Promover Palestras, conferências e grupos de estudos, visando o aprimoramento do processo educacional;

9. Programar o uso do Estabelecimento de Ensino nos períodos ociosos, tornando-o centro de atividades comunitárias, responsabilizando-se pela sua conservação, em conjunto e conformidade com o Conselho Escolar;

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10.Promover a melhoria da merenda escolar, através de contribuições voluntárias, em espécies ou gênero através da criação de hortas e feiras, com estratégias que favorecem ao educando, incentivando-o para esse trabalho;

11.Fazer, junto com o Conselho Escolar e Direção, pesquisas e cotações de preços no mercado para aquisição de todo e qualquer material para a escola;

12.Encaminhar o Plano Anual de atividades e as prestações de conta relativas as aplicações dos recursos financeiros, assim como propostas de alterações ou adequações ao presente Estatuto, ao Conselho Escolar do estabelecimento de ensino;

13.Publicar, semelhante, o balancete;14.Celebrar contratos e/ou convênios com a Administração Publica e Organizações não

Governamentais, com a finalidade de conservar e manter o prédio escolar e suas instalações.

22. RELAÇAO AVALIAÇÃO – APRENDIZAGEM

A avaliação é um desafio e existem diferentes compreensões da mesma.

A Avaliação merece um destaque à parte, pois diz respeito a um processo mais amplo e abrangente que abarca todas as ações desenvolvidas na ação pedagógica, assim como todos os sujeitos envolvidos. Portanto, deve estar claro para aquele que avalia que ele também é parte integrante do processo avaliativo uma vez que foi o responsável pela mediação no processo de ensino-aprendizagem. Logo, quando se lança o olhar para avaliar alguém ou alguma ação no âmbito da instituição escolar, lança-se também o olhar sobre si próprio. Ao avaliar deve-se ter em mente o processo como um todo, bem como aquele a quem se está avaliando.

Com a nova LDB 9394/96, que trouxe mudanças significativas para este novo olhar para a avaliação tanto no aspecto pedagógico como da legalidade, a escola tem proporcionado momentos de estudo e de discussão deste tema, que não se esgotou até o presente momento.

Dentre as dificuldades que se coloca sobre a avaliação, estão presentes ainda muitas questões do passado, como: provas, trabalhos, recuperação, apropriação dos conceitos mínimos, o empenho dos estudantes no processo, as condições objetivas da prática docente, em relação a correção, critérios, pareceres e a nota como prevê a resolução 23/2000.

Compreendemos que a avaliação deve permear todas as atividades pedagógicas, principalmente na relação professor / aluno e no tratamento dos conhecimentos trabalhados neste espaço. Portanto, a intervenção do professor ajuda a construir as mediações necessárias para a construção do conhecimento.

A recuperação paralela, prevista em lei ajuda a reelaborar estes conceitos que por ventura não foram apropriados por alguma razão e que novas oportunidades de recuperação devem ser oferecidas, não restringindo apenas no sentido de realizar mais uma prova. Estas novas oportunidades deverão estar devidamente registradas no livro de registro do professor e deve ser lembradas por todos os educadores que é um direito do aluno. Portanto o trabalho do professor é fundamental na condução do processo. É função de o docente estar atento a esta questão como também é função da equipe pedagógica acompanhar todo esse processo.

Repensando na relação avaliação- aprendizagem, o PPP dessa instituição tem por objetivo reavaliar algumas atitudes em relação à avaliação. Para isso é sempre designado um espaço nos momentos pedagógicos ou até mesmo algumas reuniões de ordem extraordinária para tratar do assunto sempre que necessário, inclusive no horário da hora atividade.

Segundo Regimento Escolar e em conformidade com a LDB Lei 9394/96, no seu artigo 92 consta da avaliação

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Art. 31 - É assegurado o regime de exercícios domiciliares, com acompanhamento pedagógico do estabelecimento de ensino, como forma de compensação da ausência às aulas, aos alunos que apresentarem impedimento de frequência, conforme as seguintes condições, previstas na legislação vigente:

I. portadores de afecções congênitas ou adquiridas, infecções, traumatismos ou outras condições mórbidas;

II. gestantes.Art. 32- É assegurado o abono de faltas ao aluno que estiver matriculado em Órgão de

Formação de Reserva e que seja obrigado a faltar a suas atividades civis, por força de exercícios ou manobras, ou reservista que seja chamado para fins de exercício de apresentação das reservas ou cerimônias cívicas, do Dia do Reservista.

Parágrafo Único – As faltas tratadas no caput deste artigo deverão ser assentadas no Livro Registro de Classe, porém, não serão consideradas no cômputo geral das faltas.

Art. 33 - Na Organização Coletiva do Ensino Fundamental e Médio, a frequência mínima de 75% do total da carga horária prevista para cada disciplina.

Parágrafo Único: Exigir-se-á o mínimo de 75% de frequência, dos 100 dias letivos previsto em cada Bloco de Disciplina Semestral.

Art. 34- A relação de alunos, quando menores de idade, que apresentarem quantidade de faltas acima de 50% do percentual permitido em lei, será encaminhada ao Conselho Tutelar do Município, ou ao Juiz competente da Comarca e ao Ministério Público.

Seção X Da Avaliação da Aprendizagem, da Recuperação de Estudos e da Promoção

Art. 35- A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento pelo aluno.

Art. 36- A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

Parágrafo Único - Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização.

Art. 37- A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas expressas no Projeto Político-Pedagógico da escola.

Parágrafo Único - É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único instrumento de avaliação.

Art. 38- Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em consonância com a organização curricular e descritos no Projeto Político-Pedagógico.

Art. 39- A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação dos alunos entre si.

Art. 40- O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.

Art. 41- Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos durante todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma.

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Art. 42- Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.

Art. 43- – O sistema de avaliação bimestral será composto pela somatória da nota 4,0(quatro) referente a trabalhos, pesquisas e atividades diversificadas; mais a nota 6,0 (seis) resultante no mínimo de duas avaliações no valor de 3,0(três) pontos cada uma.

Art. 44- A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos.

Art. 45- A recuperação paralela será feita no final de cada bimestre, onde cada professor após revisão de conteúdos trabalhados e avaliados, procederá a mesma com o valor 10,0(dez) abrangendo 6,0(seis) pontos de avaliações e 4,0(quatro) pontos de trabalhos, pesquisas e atividades diversificadas, permanecendo sempre a maior nota.

Parágrafo Único - A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os conteúdos da disciplina.

Art. 46- Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida escolar.

Parágrafo Único - Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de Classe.

Art. 47- A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, aliada à apuração da sua frequência.

Art. 48- Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio Por Blocos das Disciplinas Semestrais a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), observando a frequência mínima exigida por lei: Média Anual (Ens. Fundamental) = 1ºB+2ºB+3º+4º:/4>ou 6,0 Média Anual (Ens. Médio) = 1ºB+2ºB/2>OU = 6,0

Obs.: Este Estabelecimento de Ensino, seguindo a instrução nº004/09 – Res. Nº 5590/08 passou a ofertar, no Ensino Médio, a organização por Blocos de disciplinas semestrais.

Essa instrução foi lida e discutida com os professores, equipe pedagógica, direção e funcionários na semana pedagógica.

Logo na semana primeira semana de aula, os pais foram convocados para participarem junto com os alunos os quais foram reunidos no salão paroquial local para o esclarecimento da organização por Bloco. As questões foram apresentadas através de slides (PowerPoint) e explicadas pelos professores, direção e equipe pedagógica.

23. INSTRUMENTOS DE REGISTROS

A escrituração e o arquivamento de documentos escolares têm como finalidade assegurar, em qualquer tempo a verificação:

a) Da identidade de cada aluno;b) Da regularidade e irregularidade de seus estudos;c) Da autenticidade de sua vida escolar.

O estabelecimento deverá dispor de instrumento de registro e escrituração à documentação escolar, aos assentamentos individuais de alunos, professores e funcionários, à incineração e a outras ocorrências que requerem registro.

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23.1 - LIVRO REGISTRO DO PROFESSOR

O livro de registro de classe é um documento do colégio, onde contém a vida dos alunos. “Freqüência, avaliações, registros dos conteúdos, atividades de reposição, registros das atividades dos alunos”.

A escola anexa ao livro de chamada, uma ficha de orientação do livro registro de classe que segue as orientações e instruções vigentes.

23.2 - LIVRO PONTO

O livro ponto é um documento de registro da assiduidade do professor. É um instrumento tanto para o professor quando para a escola.Ampara o aluno quanto a carga horário mínima anual de oitocentos horas, distribuídos por no mínimo duzentos dias letivos conforme a LDB. Nº 9394/96, onde o professor fará a reposição em obediência ao calendário escolar ou outras exigências do ensino.

Ampara o professor quanto à legalidade para fins de aposentadoria, ou como prova da sua presença na escola, caso precise dessa comprovação. Segue anexo o modelo de ficha do Livro Ponto.

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FOLHA PONTO

Nº DE ORDEM: SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCACÃO

ENDEREÇO: Av. Água Verde - 2140 - 2º Andar, sala 223 - Curitiba - PR

C.G.C - 02.392.034/0001 - 02 ATIVIDADE: Administração de Recursos Humanos de Ensino

ESTABELECIMENTO - COL. EST. PROFª ANGELA SANDRI TEIXEIRA ENSINO FUNDAMENTAL E MEDIO

MUNICIPIO: ALMIRANTE TAMANDARE NRE: AREA METROPOLITANA NORTE

PROFESSOR ( A ): RG: Nº/Serie CTPS: S:

DISCIPLINAS : CARGO/NIVEL LF: CH:

TURNO:

( ) MANHA ( ) TARDE ( ) NOITE

1ª QUINZENA MES: ANO: 2010

DIAS 1ª AULA

HORA2ª AULA HORA

3ª AULA HORA

4ª AULA HORA

5ª AULA HORA OBSERVAÇÃO

01 SABADO SABADO SABADO SABADO SABADO

02 Domingo Domingo Domingo Domingo Domingo

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2ª QUINZENA MES: ANO: 2010

DIAS 1ª AULA

HORA2ª AULA HORA

3ª AULA HORA

4ª AULA HORA



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30Domingo Domingo Domingo Domingo Domingo

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Horas HorasFaltas Justificadas Faltas a Descontar Visto

Normais Noturnas

Faltas / Dias: Observações:

Assinatura do Professor: _________________________________________________

Assinatura:

Secretaria:____________________________Nome/RG.: ANA PAULA MASTELLA TULESKI

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FOLHA PONTO

Nº DE ORDEM: SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCACÃO

ENDEREÇO: Av. Água Verde - 2140 - 2º Andar, sala 223 - Curitiba - PR

C.G.C - 02.392.034/0001 - 02 ATIVIDADE: Administração de Recursos Humanos de Ensino

ESTABELECIMENTO - COL. EST. PROFª ANGELA SANDRI TEIXEIRA ENSINO FUNDAMENTAL E MEDIO

MUNICIPIO: ALMIRANTE TAMANDARE NRE: AREA METROPOLITANA NORTE

PROFESSOR ( A ): RG: Nº/Serie CTPS: S:

DISCIPLINAS : CARGO/NIVEL LF: CH:

TURNO:

( ) MANHA ( ) TARDE ( ) NOITE

1ª QUINZENA MES: NOVEMBRO ANO: 2009

DIAS 1ª AULA

HORA2ª AULA HORA

3ª AULA HORA

4ª AULA HORA




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2ª QUINZENA MES: NOVEMBRO ANO: 2009

DIAS 1ª AULA

HORA2ª AULA HORA

3ª AULA HORA

4ª AULA HORA



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30Domingo Domingo Domingo Domingo Domingo

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Horas HorasFaltas Justificadas Faltas a Descontar Visto

Normais Noturnas

Faltas / Dias: Observações:

Assinatura do Professor: _________________________________________________

Assinatura:

Secretaria:____________________________Nome/RG.: ANA PAULA MASTELLA TULESKI

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23.3 - LIVROS ATAS

O Livro Ata é um instrumento de registros de várias atividades e ocorrências que se passam na escola.Os livros atas da escola registram:

• Composição e reunião do Conselho Escolar;• Composição e reunião da APMF;• Do Conselho de Classe Reunião de Professores;• Ocorrências dos alunos;• Visita dos pais;• Reunião com alunos;• Trabalhos de alunos;• Registro de Projetos;• Reunião com Pais;• Momentos Pedagógicos e• Ocorrência do funcionário, professor.

O livro ata do conselho de classe é registro minucioso da vida do aluno, onde são registradas as dificuldades, problemas rendimento, participação, assiduidade e atitudes dos alunos. Após o registro a equipe pedagógica discute com toda a comunidade escolar para que todos tomem as medidas decididas pelo grupo com relação aos problemas mais agravantes mencionados e registrados no conselho de classe .

24. RECUPERAÇÃO

A verificação da aprendizagem prevista pela LDB é um dos elementos de maior importância na Proposta Curricular da escola e no seu Projeto Político Pedagógico, visto que o propósito a educação é a qualidade na sua aprendizagem.

Portanto, ao constatar que o caminho percorrido com alguns alunos não resultou na apropriação do conhecimento, o professor não poderá aceitar que fiquem às margens do grupo, no domínio daquele conteúdo, tem que observar que, conforme previsto na LDB, que esses alunos tenham a oportunidade que lhe são de direito,a da recuperação de estudo.

De acordo com o Regimento Escolar desse Estabelecimento de Ensino.Art.49 - A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de

apropriação dos conhecimentos básicos.Art.50- A recuperação de estudo dar-se-á de forma permanente e concomitante ao

processo ensino e aprendizagem. Parágrafo único - A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de

estudos e os conteúdos das disciplinas.Art.51- A avaliação da aprendizagem terá os registros denotas expressos em uma

escala de 0 a 10,0 (de zero a dez).Art.52– Os registros dar-se-á de forma parcial e final, sobre o desenvolvimento do aluno

a ser emitido pelo próprio professor, considerando os aspectos qualitativos, acumulativos ao longo do processo de ensino e aprendizagem

Parágrafo único – Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de Classe.

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Art. 53- Após avaliação e correção cada professor fará uma revisão dos conteúdos trabalhados, com toda a sala de aula daquele conteúdo avaliado e a recuperação paralela será feita no final de cada bimestre com o mesmo valor 10,0 (dez) abrangendo os conteúdos trabalhados nos diferentes instrumentos de avaliação (provas escritas, pesquisas, atividades diversas) 6,0 (seis) pontos de avaliação e 4,0 (quatro) de trabalhos, pesquisas e atividades diversificadas. Sendo que a recuperação paralela constará no minimo 1 (um) instrumento de avaliação permanecendo sempre a maior nota

§ 1 - Mesmo os alunos que tenham obtido nota acima de 6,0 (seis), poderá fazer a recuperação, se preferir, prevalecendo a mair nota.

Art. 54- Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero) observando a frequência exigida por lei.

§ 1 – Mesmo os alunos que tenham obtido obtido nota acima de 6,0 (seis), poderia fazer a recuperação, se preferir, prevalecendo a maior nota.

Art. 55- Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do ensino Médio, que apresentarem frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas e média anual igual ou superior 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados aprovados ao final do ano letivo.

Art. 56- Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio Por Blocos das Disciplinas Semestrais a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), observando a frequência mínima exigida por lei: Média Anual (Ens. Fundamental) = 1ºB+2ºB+3º+4º:/4>ou 6,0 Média Anual (Ens. Médio) = 1ºB+2ºB/2>OU = 6,0.

I – Frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas, independente do aproveitamento escola;

II – Frequência superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas, e média inferior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina.

Art. 57- A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.

Art. 58- Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de documentação escolar.

24.1 - DA PROMOÇÃODe acordo com o Regimento Escolar desse Estabelecimento, no seu artigo 54.

Será considerado aprovado o aluno que apresentar freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária da série ou período letivo e médio anual igual ou superior a 6,0 (seis), resultante da média aritmética dos bimestres, nas respectivas disciplinas.1ºB+2ºB+3ºB+4ºB=60_________________ 4

Art. 59- Será considerado reprovado o aluno que apresentar freqüência inferior a 75% (setenta e cinco por cento), sobre o total da carga horária da série, com qualquer média anual.

Art. 60- O aluno que apresentar freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento por cento) e média inferior a 6,0 (seis) ao longo da série ou período letivo terá seu caso submetido à análise do conselho de Classe que definirá pela sua aprovação ou não.

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24.2 - FORMA DE COMUNICAÇÃO DOS RESULTADOS OBTIDOSA Instituição procura estar em constante contato com os pais, não somente na

comunicação dos resultados, como também na falta do aluno, nos casos de indisciplina e de baixo rendimento escolar, através de bilhetes, avisos, telefonemas ou mesmo visita à casa do aluno se nenhuma das formas tenha tido resultados.

A escola adota dois sistemas de entrega. Um, com todos os pais de todas as turmas, realizado no salão Paroquial. Outro na Escola, por série.

A entrega dos resultados (boletins) no salão paroquial acontece sempre aos sábados onde todos os professores estão presentes e a disposição para conversar com os pais. Nessas reuniões estão sempre presentes a APMF e o CONSELHO ESCOLAR.

A equipe pedagógica atua junto com os pais e quando eles querem conversar com um determinado professor.

Os alunos maiores de 18 anos e os que têm nota acima de 6,0 recebem seu boletim no dia da entrega. Já os alunos, mesmo maiores e que têm mais de 3 notas abaixo de 6,0, são chamados individualmente.

24.3 - RECLASSIFICAÇÃO

Conforme instrução 020/2008-SUED/SEED, Parecer nº 588/8 do Conselho Estadual de Educação em resposta à consulta sobre normas para o processo de reclassificação de alunos, essa Instituição de Ensino vem acompanhando uma aluna nessa situação. A aluna entrou no segundo bimestre do primeiro ano noturno, vindo transferida do Curso Técnico de Petróleo e Gás Natural da Universidade Federal do Paraná. Todo processo foi discutido com os professores e equipe pedagógica, a aluna, orientada pelos professores está fazendo as adaptações das disciplinas do núcleo comum. Demais procedimentos, avaliações e freqüência seguem conforme a instrução acima citada.

25. REUNIÕES PEDAGÓGICAS

As reuniões pedagógicas são encontros onde todos os professores, equipe pedagógica, direção e funcionários podem se reunir para discutirem o P.P.P. os problemas, estudar, elaborar e apresentar propostas.

Para isso deve ser muito bem preparada pela equipe técnica – pedagógica e direção. Levar os textos após minuciosa analise para ser estudados e discutidos.

Uma das preocupações desse Estabelecimento é fazer com que toda equipe que trabalha no colégio estejam imbuídos na proposta de educar.

Participam serventes, administrativo, bibliotecárias, professores, supervisores e direção. No primeiro momento é desenvolvida dinâmica, leitura e reflexão. Todos têm a

oportunidade de expor suas idéias, opiniões, criticas e propostas.Num segundo momento os professores trabalham com as questões referentes ao

P.P.P. a última reunião foi trabalhado Avaliação e a recuperação onde vários autores foram lidos e debatidos, dessa reunião saiu textos para o P.P.P.

Falamos da questão do conhecimento e ficou uma proposta de avaliação e recuperação a qual será avaliada nos próximos bimestres.

25.1 - REUNIÕES EXTRAORDINÁRIAS

Sempre que se faz necessário são realizadas reuniões extraordinárias que acontecem das 17.15 às 19.00 horas. Neste ano de 2010 aconteceram duas reuniões com professores,

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funcionários e equipe pedagógica para tratar de assuntos de ordem interna, repasses de informações, prestação de contas, decidirem sobre verbas que vieram para o PDDE Escola.

26. CONSELHO DE CLASSE

A escola se constrói na sua relação com a sociedade. Todo processo dialético de construção e reconstrução da cultura escolar desenvolve o permanente movimento da legitimação das formas institucionais que lhe dão concretude e, ao mesmo tempo, vai criando novas formas. O momento atual apresenta um ritmo acelerado de transformações, a cada dia o processo tecnológico avança mais, os meios de comunicação despejam uma enxurrada de informações novidades que já se tornam obsoletas no dia seguinte. Não é fácil a escola conviver com essa dinâmica, por isso se faz necessárias uma constante reflexão e análise de todo o processo ensino aprendizagem.

O conselho de classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didáticos – pedagógicos, com atuação restrita a cada classe do estabelecimento de ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensino – aprendizagem na relação professor aluno e os procedimentos adequados a cada caso.

Considera-se que seja o conselho de classe o mais importante de todas as instâncias colegiadas da escola pelos objetivos de seu trabalho, pois é capaz de dinamizar o coletivo escolar pela via da gestão do processo de ensino o foco central do processo de escolarização. Para que isso aconteça é fundamental que os professores, equipe pedagógica e Direção estejam atentos aos rumos dados às relações sociais presentes na organização de todo o trabalho escolar.

De acordo com o regimento escolar desse estabelecimento, o conselho de classe tem por finalidade: Estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação com o trabalho do

professor na direção do processo ensino aprendizagem, proposto na proposta curricular. Acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos bem como diagnosticar

seus resultados e atribuir valor. Analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da turma, com a

organização dos conteúdos e o acompanhamento metodológico. Analisar procedimentos que assegurem a comparação com os parâmetros indicados pelos

conteúdos necessários de ensino, evitando a comparação dos alunos entre si. Conselho de classe é constituído pelo Diretor, supervisor e todos os professores que atuam

numa mesma classe e pelo secretário da escola. Conselho de classe reunir-se-á ordinariamente em cada bimestre, em datas previstas no

calendário escolar.

26.1 - SÃO ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO DE CLASSE:

Emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino - aprendizagem, respondendo as consultas pelo diretor e pela equipe pedagógica.

Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamento metodológico e processos de avaliação que afetem o rendimento escolar.

Propor medidas para melhoria do aproveitamento dos alunos das classes. Estabelecer planos viáveis de recuperação dos alunos em consonância com a proposta

curricular do estabelecimento de ensino.

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Decidir sobre a aprovação ou não do aluno que, após a apuração dos resultados finais, e os demais resultados que consta no regimento escolar, levando em consideração o desenvolvimento do aluno até então.

Das reuniões do conselho de classe será lavrada a ata por secretário ad – hoc, em livro próprio para registro com divulgação ou comunicação aos interessados.

26.2 - PARTICIPAÇÃO DOS PROFESSORES, EQUIPE PEDAGÓGICA E DIREÇÃO NO CONSELHO DE CLASSE

O conselho de classe desse colégio é realizado no final de cada bimestre conforme calendário e o regimento escolar.

Aborda-se avaliação a recuperação, a metodologia e a troca de informações sobre o desempenho das turmas e também os conteúdos trabalhados no bimestre, no que refere ao corpo docente.

No que se refere aos alunos, aborda-se o desempenho no processo aprendizagem assimilação, as dificuldades de assimilação, o contexto social em que os alunos estão inseridos, assiduidade e a disciplina e buscam-se soluções para os problemas detectados.

Para melhor dinamizar o conselho de classe foi desenvolvida uma ficha individual onde é feito um pré-conselho. O professor registra os objetivos não assimilados após a recuperação e os prováveis motivos da não assimilação. Essas fichas são anexadas em pastas, por turma anotada, os resultados. Quando os pais vêm à escola podem verificar através desta o rendimento do filho e necessário tomar algumas atitudes para melhoria da aprendizagem.

De acordo com a opinião dos professores o conselho de classe é momento em que se faz o balanço do bimestre e a verificação encontrada no decorrer do mesmo. É o momento que o professor passa a conhecer o outro lado do aluno, como por exemplo, aquele aluno que não atendem os objetivos em uma única disciplina. Neste caso analisa-se que atitude e metodologia deve-se tomar em relação a este aluno.

A equipe pedagógica e a direção fazem uma avaliação destas questões e propõem um trabalho de suporte pedagógico, conversando com este aluno e buscando subsídio junto com o professor para resolução do problema.

Os professores concordam com e a prática do conselho classe é importante porque faz com que todos reflitam e discutam sobre as atitudes e práticas pedagógicas a serem tomadas.

27. CRITÉRIOS PARA ORGANIZAÇÃO INTERNA DO COLÉGIO

Consta do Regimento Escolar e do Regimento Interno do Colégio a competência de cada setor.

Para que uma escola tenha um bom funcionamento, todos têm que trabalhar com afinco e responsabilidade. Para isso se faz necessário que o gestor da escola administre com democracia e pulso firme.

Deve aparar as arestas para que todos falem uma mesma linguagem. Para isso é necessário a comunicação e que as tarefas sejam distribuídas supervisionadas e avaliadas. A Direção tem que estar atenta para que os problemas externos não venham prejudicar o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem.

A falta de qualquer um dos setores acarretará prejuízo ao aluno.O aluno tem garantido por lei o mínimo de 200 dias letivos por ano e o não cumprimento do calendário resultará no prejuízo para aquisição do seu conhecimento.Para que não ocorram esses problemas a organização interna desse colégio mantém as seguintes determinações

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Se algum funcionário ou professor tiver que faltar, procura fazer uma troca com o colega para que não haja desfalque na equipe.

Se por motivo de força maior ocorrer a falta do professor, é cobrado desse a reposição das aulas não dadas.

Quando acontece a falta de um dos funcionários, esta é reposta no sábado ou no feriado quando o programa do leite recair nessa data.

Todas as faltas são computadas no BF. Quando surge algum problema com professor e aluno, ou com algum outro membro da

comunidade escolar, o assunto é tratado com a direção e a equipe pedagógica, procura-se ouvir ambas as partes, mas se o ocorrido é grave e só uma conversa não possa resolver, é lavrado em ata. Até o presente momento nunca precisamos encaminhar problemas de ordem interna ao NRE. O mesmo procedimento é aplicado a outros tipos de problemas que surgem no interior da escola.

28. BASE NACIONAL COMUM NO ENSINO FUNDAMENTAL

De acordo com LDB, nº 9394/96, a partir da 5ª série, contando da parte diversificada, será incluída, obrigatoriamente, uma língua estrangeira moderna, cuja escolha estará a cargo da grade curricular aprovada pela SEED.Obs. “O mesmo será aplicado quando a escola receber alunos das escolas municipais que passaram de 08 anos para 09 anos e estes entrarão no 6º ano”.

Como esta instituição sempre teve no seu currículo o ensino de inglês, e pela preferência da comunidade escolar, como também do fato da escola ter duas professoras formadas e tendo o domínio da língua inglesa, manteve-se esta disciplina no currículo.

29. HISTÓRIA E CULTURA AFRO – BRASILEIRA

A educação é um direito assegurado pela Constituição, tendo a função de socialização e produção da cidadania. Partindo desse pressuposto e de acordo com o propósito da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional que estabelece pela Lei 11645/08 a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro – Brasileira e Africana na Educação Básica, assegurando o direito à igualdade de condições de vida e de cidadania, assim como garantem igual direito às histórias e culturas que compõem a nação brasileira, além do direito de acesso às diferentes fontes da cultura nacional a todos brasileiros.

Para o cumprimento da LDB, a Secretaria de Estado da Educação do Paraná, propôs a Reformulação Curricular das escolas e através de processo de discussão estabeleceu-se o compromisso com a redução das desigualdades sociais e o desenvolvimento econômico, social, político e cultural da sociedade, incluindo o estudo da História e Cultura Afro – Brasileira e Africana, por entender que a escola é o principal veículo para desenvolver ações de inclusão diferenciadas, atendendo às diferenças individuais e as diversidades culturais.

Ao promover e incentivar políticas e ações a população afrodescendente, o Estado trata da reparação, reconhecimento e valorização de sua história, cultura e identidade. As políticas voltadas para a educação dos negros devem oferecer garantias a essa população de ingresso, permanência e sucesso na educação escolar, de valorização do patrimônio histórico – cultural afro - brasileiro, de aquisição das competências e dos conhecimentos tidos como indispensáveis para continuidade nos estudos, de condições par alcançar requisitos e conclusão de cada um dos níveis de ensino, bem como para atuar como cidadãos responsáveis e participantes, além de desempenharem com qualificação uma profissão.

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A escola enquanto instituição social é responsável por assegurar o direito da educação a todo e qualquer cidadão, empreendendo a construção de pedagogias de combate e superação do racismo, da discriminação racial e a valorização das diversas etnias, acabando com o modo falso e reduzido de tratar a contribuição dos africanos escravizados e de seus descendentes, povos indígenas, descendentes europeus, de asiáticos – para interagirem na construção da nação brasileira.

Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro–Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar em especial nas áreas de Educação Artística, Literatura e História Brasileira, sendo instituído pela escola, no calendário escolar o dia 20 de novembro como “Dia Nacional da Consciência Negra”.

30. PROJETOS INTEGRADOS DO PPP PROJETO DE SAÚDE

Esses projetos acontecem todos os anos em parceria com a UFPR que fornece inclusive todo o material para coleta do exame parasitológico.

A coleta de sangue para o exame de febre reumática vem uma equipe de estudantes de bioquímica acompanhada de um professor. Quanto ao exame de vista, é feito uma triagem na própria escola por um oftalmologista e os que apresentam problemas são encaminhados à UFPR para exames completos. Os óculos também são fornecidos pela universidade. A escola responde um relatório desses alunos enquanto estiverem estudando no colégio. Se alguns dos outros exames citados derem positivos, o professor da universidade responsável pelo projeto traz o resultado e encaminha o aluno para o tratamento.

• Exame parasitológico;• Exame febre reumática;• Exame de vista;• Parceria com UFPR; • Público alvo - 5ª séries.•

30.1 - PROJETO VIVA ESCOLA

ATIVIDADE TEATRO NA ESCOLA

Código: 9670Período de Envio: Atividades de Complementação Curricular = II EtapaTítulo: Atividade Teatro na EscolaSituação: Autorizado

DETALHES DAS ATIVIDADES

Data Criação: 17/12/2008NRE: ÁREA METROPOLITANA NORTEMunicípio: Almirante TamandaréEscola: C. E. Profª Angela Sandri Teixeira – Ens. Fund. E MédioPorte: Acima de 761 alunosIDEB: 3,6Núcleo de Conhecimento: CIENTÍFICO - CULTURALAtividade: Cultura RegionalTurno em que a atividade será desenvolvida: Manhã

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Envolvidos Ensino: FundamentalQuantidade de alunos: 30Período de Desenvolvimento: 01/02/2009 A 15/12/2009

PROPOSTA PEDAGÓGICA

JUSTIFICATIVA:

Percebendo a necessidade de se buscar novas formas de leitura e interpretação através do aproveitamento dinâmico e representativo, procurando contribuir com novas formas, sociabilizando os educandos a partir da própria leitura e criação de peças teatrais. Segundo as Diretrizes Curriculares nos levam a pensar no significado da Língua Portuguesa, não apenas como língua materna, mas, como abordagem de ensino que pode contemplar diferentes gêneros textuais, assim como diferentes meios de comunicação, televisão, cinema, teatro, uma vez que pretende um leitor capaz de desvendar posicionamentos ideológicos que se fazem presentes no meio sócio e cultural que o cerca; dessa forma o projeto desenvolverá no aluno:

Vários tipos de leitura, pesquisas em mídias e acervos da biblioteca, experiências do real e imaginário, análise de várias formas de cultura e linguagem, possibilidades de criar personagens, possibilidades de trabalhar o emocional, o cognitivo e o corporal, através da representação seja ela no teatro com fantoches, no corporal, mímica e outras formas teatrais. Pode-se pensar que a escola é responsável pela formação do gosto pela leitura; cabe ao professor o papel de iniciador à leitura e estimulador do hábito de ler, produzir textos e peças teatrais, embasando-se primeiramente na leitura e na pesquisa.

As aulas serão ministradas no período da manhã, onde participarão alunos ociosos, onde muitos se direcionam ao trabalho infantil, outros envolvidos com drogas ou abandono dos próprios pais, ficando sujeitos a todo tipo de perigo.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:

Tendo como norteadores para a elaboração e o desenvolvimento do referido projeto as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná, e o Projeto Político Pedagógico do Colégio, procurando formar e ou resgatar aspectos:

Desenvolvimento cultura, corporal, na prática discursiva e interpretativa. O Ensino de Teatro na Educação Básica Nacional foi formalmente implantado há cerca de quase trinta anos no âmbito dos conteúdos abrangidos pela matéria de Educação Artística, oferecida obrigatoriamente por força da lei 5692/71. Embora o ensino de Teatro se encontre presente na Educação escolar brasileira já desde o século dezesseis com a implantação da pedagogia inaciana pelos jesuítas, somente a partir da década de setenta incrementaram-se os estudos e investigações a respeito das inter- relações entre teatro e Educação. Trabalhar o teatro na escola é necessário na vida do aluno. Para tanto o Projeto Viva Escola, através da resolução 3683/2008, assume como política pública as atividades pedagógicas de complementação curricular e dentro desse projeto há um núcleo científico cultural. Na área de conhecimento expressivo-corporal através da Língua Portuguesa, oferecerá possibilidades para que ocorram freqüentes interações, pois a Escola Pública é um meio privilegiado para esse tipo de interação, pois se constitui num meio sócio-culturalmente rico e diversificado. No projeto as atividades de teatro não serão trabalhadas os conteúdos estruturantes, leitura, interpretação e produção de peças teatrais.

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OBJETIVOS:

Despertar o interesse pela leitura de peças teatrais; Devolver no aluno habilidade individuais e coletivas com: leitura, produção de peças, pesquisas de personagens e tipos de peças teatrais, como a comédia, o drama, o monólogo, etc. Valorizar a produção de peças teatrais a partir de temas significativos para os alunos; Apresentação das atividades na escola, igreja da comunidade, escolas municipais da região. Realizar oficina com crianças e adolescentes através de eventos teatrais; estimular a permanência dos alunos nas atividades como meio de resgatar a confiança na escola. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:

Através de vários tipos de textos, recursos visuais, programas transmitidos pela TV pen-drive, visita a teatros, pesquisas na internet, grupos de teatros que possam instruir os primeiros contatos com o projeto; Atividades em grupo, através da conotação de histórias para despertar idéias; Participação de eventos promovidos pelo colégio, e ou SEED, realizando apresentações em outras escolas para que também sejam estimulados a projetos.

INFRA-ESTRUTURA:

As atividades poderão ser desenvolvidas na quadra, pátio, salas de computadores para pesquisas e a partir de 2009, o espaço que funcionava a creche municipal, onde será usado para ensaios e confecções de materiais.

RECURSOS MATERIAIS:

Realização de oficinas para discussão de temas e estudos das peças Materiais recicláveis: “guarda-roupa, o qual o colégio já possui é usado para guardar alguns figurinos e pequenas peças”, fantoches, que poderão também ser confeccionados nas aulas de artes.

RESULTADOS ESPERADOS:

Os resultados esperados pelo Projeto de teatro na escola são:Maior gosto pela leitura, interpretação e elaboração de novas peças teatrais, bem como a união dos alunos de outras séries, desenvolvendo a prática da tolerância, uma educação inclusiva das diferenças sociais, buscando incentivar a permanência do aluno na escola.

CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO:

Os alunos deverão estar matriculados no Ensino Fundamental, a turma poderá conter de 20 a 30 alunos, selecionados pela equipe Técnica Pedagógica, Direção e Professores, de acordo com a situação de vulnerabilidade social e necessidade sócia educacional.

CRITÉRIOS, ESTRATÉGIAS E INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO:

O projeto bem como os alunos participantes serão constantemente avaliados pela equipe técnico-pedagógica da escola; Pela participação e envolvimento do aluno; Pelo professor, que acompanhará diretamente o aluno; Pela comunidade escolar.

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AVALIAÇÃO FINAL: GRUPO A:

Índice geral de freqüência na atividade dos alunos participantes %; Índice de freqüência do professor na atividade que coordenou %; Número de alunos que evadiram da atividade; Índice de cumprimento do cronograma das atividades previstas %; Número de eventos onde a atividade foi socializada; Índice de avaliação/satisfação da atividade atribuído pela escola. %

GRUPO B:

Total de alunos participantes que foram aprovados; Total de alunos participantes da atividade que evadiram da escola; Total de alunos participantes da atividade que aprovaram na série; Índice geral da freqüência na escola dos alunos participantes da atividade %.

GRUPO C:

Resultados obtidos Avaliação acompanhamento da Escola

30.2 - PROJETO VIVA ESCOLA II CERÂMICA

Código: 9686Período de Envio: Atividades de Complementação Curricular II EtapaTítulo: Projeto CerâmicaSituação: Autorizado

DETALHES DAS ATIVIDADES

Data Criação: 17/12/2008NRE: Área Metropolitana NorteMunicípio: Almirante TamandaréEscola: Col. Est. Profª Ângela Sandri Teixeira - Ens. Fund. e MédioPorte: Acima de 761 alunosIDEB: 3,2Núcleo de Conhecimento: Científico - CulturalAtividade: Artes VisuaisTurno: TardeEnsino Fundamental: 12 alunosEnsino Médio: 13 alunosPeríodo de Desenvolvimento: De 01/02/2009 a 15/12/2009

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PROPOSTA PEDAGÓGICA

JUSTIFICATIVA:

O Colégio está localizado no bairro Tranqueira, ao lado da Rodovia dos Minérios, em Almirante Tamandaré. Cidade de grande extração de calcário e produção de cal, como também de comercialização de água mineral. Sendo que as maiores partes dos alunos vivem nas vizinhanças e na área rural, os quais utilizam transporte escolar municipal. As aulas de cerâmicas serão no período da tarde, onde participarão os alunos de 5ª a 8ª série e Ensino Médio do período da manhã; o projeto atenderá a um público carente, ocupando um tempo ocioso, onde alguns se direcionam ao trabalho infantil, outros são envolvidos pelas drogas, isso dentre outras situações de riscos a que estão sujeitos. O bairro e as adjacências não possuem infra-estrutura, e sofrem pelas diversas carências, sejam elas físicas ou humanas, e muitas vezes o colégio é visto como um ponto de encontro desses jovens, motivo que facilita a comercialização de drogas. A cerâmica como fonte de conhecimento e experienciação da arte pretende atingir esses jovens para que se beneficiem em âmbito educativo, social, cultural, científico, dentro dos princípios básicos da pesquisa-ação, fornecendo aos alunos competências e habilidades no tocante a cerâmicas e ao seu ensino, adequadas à realidade local.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:

Trabalhar a arte no ambiente escolar é necessário e se faz urgente ampliar este espaço no dia a dia do aluno, para tanto o Projeto Viva Escola através da resolução 3683/2008, assume como política pública as atividades pedagógicas de complementação curricular e dentro deste projeto há um núcleo de conhecimento científico cultural, o qual se relaciona com o projeto Artes Visuais e vai ao encontro da proposta curricular da escola, onde a experimentação direta é imprescindível para o desenvolvimento do ser humano, sendo que a arte cerâmica permite grande liberdade e integração durante todo seu processo de criação e produção. A utilização da argila existe desde a pré-história temos muitas peças utilitárias da cerâmica Marajoara que são referência quando se fala em arte no Brasil, e ao mesmo tempo é muito atual, ajuda a conhecer nossa história e valorizar nossos costumes, hoje em dia temos cerâmica em todos os segmentos, sejam eles artísticos industriais ou na tecnologia de ponta. Além disso, a arte da cerâmica reúne os quatro elementos básicos da natureza: terra, água, fogo e ar. A argila modelada pelas mãos humanas passa por uma transformação através da queima em alta temperatura. É o resultado do homem e do fogo, atuando sobre a matéria, com determinação e energia. Uma interação da criatividade com as forças da natureza. O sentido maior da arte na Escola reside na difusão de princípios para o ensino de arte, inserindo na série de construções culturais de base social capaz de estimular a convivência e ampliar a visão de mundo e de trabalho dentro da sociedade. Na modelagem manual, essa liberdade é conquistada logo no começo do curso. No levantamento das peças, a técnica e a determinação estarão sempre presentes no desenvolvimento do barro. As aulas serão bastante abrangentes, possibilitando ao aluno conhecer e vivenciar todo o processo desde a modelagem do barro à cerâmica, incluindo acabamento e pintura.

OBJETIVOS:

Trabalhar com a arte cerâmica, estimulando o fazer artístico, ampliando o conhecimento da Cerâmica como Arte, Ciência e Tecnologia.

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Objetivos específicos: Estimular a expressão individual, a convivência, a produção de sentidos e a formação

de saberes; ensinar diferentes técnicas de modelagem manual como rolinho, placa e colagem.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:

As aulas serão apoiadas na História da Arte, estudando o surgimento da cerâmica e sua evolução dentro da história, bem como sua importância utilização nas diferentes culturas mundiais. Serão trabalhadas diversas técnicas de construção e levantamento de peças, bem como seu acabamento e queima, para tanto as peças necessariamente não precisarão ser queimadas no colégio, podendo ser levadas para queimas em olarias ou o forno do CCC que pertence a Fundação Cultural de Curitiba. O aluno poderá vivenciar o processo de investigação e criação da arte e dos utilitários em cerâmica, desenvolver seus cinco sentidos e ampliar sua forma de ver o mundo, para isso serão utilizados também recursos audiovisuais.

INFRAESTRUTURA:

Existe um espaço que pertence ao Colégio, que está localizado dentro de seus limites, onde funciona a Creche Municipal, o qual foi desativado no final de 2008, pelo fato da Prefeitura já ter construído um espaço específico para a creche.

RECURSOS MATERIAIS:

Serão necessárias mesas, cadeiras, estantes, argila e material audiovisual do colégio.

RESULTADOS ESPERADOS:

Esperamos que os alunos tivessem acesso a novas possibilidades e novas formas de ver o mundo que os cerca, e que descubram que a iniciativa, o empenho e o conhecimento podem ampliar seus horizontes, que a cerâmica seja mais um aspecto a ser considerado como matéria prima, seja ela para trabalhos artísticos ou dentro do mercado de trabalho. Que nossos alunos possam se sensibilizados através do contato direto com esses elementos da natureza, os quais poderão ajudá-los em seu processo de formação como jovem mais apto ao relacionamento humano, com valores éticos e humanos mais nobres, uma vez que é essa sensibilidade que nos permite refletir no dia-a-dia sobre nossas atitudes em relação a nossa vida e a vida dos demais.

CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO:

Poderão participar de 20 a 30 alunos, selecionados pela Equipe Técnica Pedagógica, Direção e Professores de acordo com a situação de vulnerabilidade e necessidade sócio educacional.

CRITÉRIOS, ESTRATÉGIAS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO:

Os alunos serão avaliados pelo interesse, participação e assiduidade, durante o desenvolvimento do projeto- Quanto ao desenvolvimento das atividades propostas; Auto-avaliação dos alunos; Observação direta do professor; Pesquisa com a comunidade escolar visando avaliar o andamento e aceitação do projeto; Sendo que os alunos e o projeto serão constantemente acompanhados pela equipe técnico-pedagógica do colégio.

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PLANO DE TRABALHO DOCENTE:

Planejamento 1º semestre de 2009 - Conteúdo História da Cerâmica no Brasil: seu surgimento e evolução; - Cerâmica Marajoara; - Tipos de argila; - Tipos de queimas; - Técnicas de construção de peças; - Peças utilitária, artísticas; - Indústria da cerâmica. Objetivo - Conhecer a história da cerâmica no Brasil e sua herança indígena - Conhecer diversos tipos de materiais utilizados em todo processo cerâmico. Estimular a produção artística; - Desenvolver a cerâmica utilitária e artística como possibilidade não só do conhecimento como também de uma opção de profissão. Metodologia - Estudo da história com textos e recursos audiovisuais; Demonstração de argila; Demonstração de materiais cerâmicos artesanais e industriais; Confecção de peças utilitárias e artísticas utilizando a técnica do rolinho e a técnica de ocagem; - Exposições das peças no colégio. Palestras sobre a utilização de utensílios cerâmicos na alimentação. Critérios de Avaliação: Os alunos serão avaliados pelo interesse, participação e assiduidade, durante o desenvolvimento do projeto.

AVALIAÇÃO FINAL:GRUPO A:

• Índice geral de freqüência na atividade dos alunos participantes%• Índice de freqüência do professor na atividade que coordenou%• Número de alunos que evadiram das atividades• Índice de cumprimento do cronograma das atividades previstas%• Número de eventos onde a atividade foi socializada• Índice da à atividade atribuída pela escola%

GRUPO B:

• Total de alunos participantes das atividades que foram aprovados;• Total de alunos participantes das atividades que evadiram da escola:• Total de alunos participantes da atividade que reprovaram na série:• Índice geral da freqüência na escola dos alunos participantes da atividade%

GRUPO C:

• Resultados obtidos• Avaliação• Acompanhamento da escola

30.3 - PROJETO CARAVANA SOLIDÁRIA DA PUC

A escola se cadastra no início do ano abrindo espaço para os estudantes da PUC para que possam desenvolver 40 horas de estágio supervisionado na escola.

Essas atividades são sempre desenvolvidas nos sábados letivos. Os alunos e pais são convidados a participarem das atividades.

As oficinas dirigidas aos alunos são:

• Montagem de materiais para jogos;• Pinturas em tecidos, camisetas e papel;

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• Oficinas de maquiagem artística;• Declamação de poesias;• Campeonatos de futsal, voley e basquete;• Para os pais e também aos alunos interessados, palestras e debates sobre o ECA, DIREITO DO TRABALHO.

DIREITO CIVIS

Por dois anos consecutivos o colégio recebeu alunos do curso de Direito da PUC. Num total de 30 estagiários.

RESULTADOS

Há um número expressivos de alunos que participam assim como todos os professores pois além do cumprimento de um dia letivo as atividades são envolventes e os alunos se interagem em todas as atividades de forma espontânea e satisfatória. 30.4 - PROJETO SEGUNDO TEMPO

ATIVIDADE/MODALIDADE: Voleibol - capacidades motorasPERÍODO: Manhã HORÁRIO: 10:00 às 12:00 horasSEXO DA TURMA: MistoIDADE MÉDIA: 12 a 15 anosNº de alunos: 35COORDENADOR DE NÚCLEO: Paola Maria Lovato

JUSTIFICATIVA

O bairro de Tranqueira não oferece quase nenhuma forma de lazer, a não ser a quadra poli esportiva e alguns pesque e pague particulares onde na maioria têm um campo de esporte, gramado. O Colégio é o principal ponto de encontro dos jovens da região. A Escola atende crianças, na sua maioria de classe baixa, de todas as Escolas Públicas Municipais, moradores dos bairros de Tranqueira, Areias, São João Batista, Venda Velha, Marmeleiro, Pacotuba, Belizário, Morro Azul, Mato Dentro, Capivara, com idade de 10 a 17 anos, a maioria dependente de ônibus escolar.

Segundo pesquisa realizada com os alunos do Colégio, a preferência dos esportes coletivos é: Futsal, Vôlei, Basquete e esportes individuais como Tênis de mesa e Xadrez, observou-se também o pedido pela dança. TEMA CENTRAL

Capacidade Motora.

OBJETIVO GERAL

Despertar o interesse e o conhecimento sobre as capacidades motoras exigidas na prática do desporto, por meio de vídeos e atividades práticas, para que os alunos entendam a importância dessas valências físicas nas atividades diárias da vida.

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OBJETIVOS GERAIS:

• Ocupar o tempo ocioso de crianças e adolescentes em situação de risco social ou não, democratizando o acesso ao esporte;

• Interação entre os participantes e melhoria de auto-estima;• Melhoria de capacidades e habilidades motoras dos participantes;• Físico-Motor: demonstrar noções de espaço e tempo, de forma aplicável sobre a

necessidade da prática esportiva, aproximando-se do estágio específico de movimentos culturalmente determinados, buscando a consolidação, combinação e aperfeiçoamento dos movimentos básicos fundamentais;

• Cognitivo: entender o desenvolvimento das práticas esportivas e identificar os papéis desempenhados nas diversas atividades com relação ao mundo vivido;

• Sócio-Afetivo: identificar a importância das práticas esportivas como fonte de apropriação desconhecimento e adoção de uma cultura de vida ativa, demonstrando a importância da ação coletiva para o desenvolvimento das ações cotidianas;

• Oportunizar o hábito pelo esporte, oferecendo as atividades escolhidas pelos alunos do Colégio e posteriormente propor os demais esportes.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Oferecer práticas esportivas educacionais, estimulando crianças e adolescentes a manter uma interação efetiva que contribua para o seu desenvolvimento integral;

• Físico-Motor: Representar as noções de espaço e tempo em jogos pré-desportivos, compreendendo e executando os papéis determinados para as atividades que combinem movimentos e habilidades fundamentais;

• Cognitivo: Discutir e construir práticas esportivas a partir do reconhecimento das condições oferecidas e das potencialidades do grupo;

• Sócio-afetivo: Identificar as práticas esportivas relevantes socialmente e buscar informações que permitam aprofundar o conhecimento sobre a mesma;

• Oferecer condições adequadas para a prática educacional de qualidade.

RECURSOS A SEREM UTILIZADOS NA AULA

Laboratório, Aparelho DVD, DVD com jogos de Voleibol, bolas variadas, quadras poli esportiva, elástico e rede de voleibol.

PARTE INICIAL / INTRODUÇÃO

Objetivos Específicos: Incitar o interesse pelo Voleibol por meio de vídeos com jogos gravados para que a prática se torne mais prazerosa.

CONTEÚDOS ATIVIDADES:

Mostra de Vídeos, jogos de voleibol.

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ESTRATÉGIA METODOLÓGICA:O professor irá passar um vídeo com jogos de voleibol e explicar, durante o vídeo,

fazendo pausa, os princípios do treinamento com suas necessidades técnicas, táticas físicas e psicológicas. Ressaltar as valências trabalhadas no voleibol: força, resistência, velocidade, flexibilidade e coordenação, exemplificando exercícios que podem ser trabalhados. No segundo momento o professor desenvolverá os exercícios práticos na quadra que são necessários para o bom desenvolvimento dessa prática esportiva. Na seqüência a prática do esporte.

ESTRATÉGIAS UTILIZADAS PARA A PRÁTICA DOS CONTEÚDOS

• Exposição do Professor;• Trabalho Independente;• Trabalho em Grupo;• Elaboração Conjunta;• Atividades Especiais.

AVALIAÇÃO

Participa com atenção e interesse na atividade.

INFRA ESTRUTURA E RECURSOS MATERIAIS

O núcleo conta com uma quadra do Colégio, um laboratório, a cozinha, e o pátio para as aulas de xadrez e tênis de mesa. Também conta com o Ginásio Poliesportivo, localizado próximo ao Colégio, por dois dias.

Quanto aos materiais, conta com bolas de futsal, basquete, futebol, voleibol, rede de voleibol, basquete e futebol. Jogos de xadrez com cartilha.

INSTRUMENTOS UTILIZADOS PARA A AVALIAÇÃO DOS ALUNOS

• Ficha de acompanhamento individual;• Ficha de acompanhamento de turmas;• Ficha de auto- avaliação;• Entrevista com alunos;• Questionário com alunos

INSTRUMENTOS UTILIZADOS PARA AVALIAR O IMPACTO DO PROGRAMA SEGUNDO TEMPO NA VIDA DOS ALUNOS E DA COMUNIDADE.

• Questionário ou entrevista com pais e /ou responsáveis;• Questionário ou entrevista com membros da comunidade;• Questionário ou entrevista com diretores e professores da escola.

OBS. Todas as fichas, questionário e entrevistas serão elaborados posteriormente junto aos monitores.

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30.5 - PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

Plano de Trabalho elaborado para o PDE durante o 1º Período do Programa sob a ori -entação do Professor: André Mendes Capraro da Universidade Federal do Paraná – Curitiba/2008

FÍSICAS E A MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA.

Palavras-chave: Educação, atividade física, qualidade de vida.OBJETIVO GERAL:

O objetivo deste projeto é estabelecer vínculos entre a prática pedagógica e a realidade social, com ações concretas que vão além da escola, buscando transformar a realidade.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Este projeto visa estabelecer vínculos entre a prática pedagógica e a realidade social, com ações concretas que vão além da escola, buscando transformar a realidade, através de uma estratégia de ensino da educação física escolar desenvolvida inicial e gradativamente a partir da 5ª série do Ensino Fundamental, cuja finalidade é: Identificar, estabelecer significado e caracterizar a noção de Qualidade de Vida e sua relação com a Atividade física, mostrar aos alunos as conseqüências negativas da inatividade física, através de vídeos e pesquisas de campo, bem como as conseqüências positivas da prática habitual de atividades físicas.

Estudar o tema através de leituras atuais e contextualizadas, que levem a reflexão, mo-dificando e ampliando os significados assimilados inicialmente. Implantar projetos de prática de atividades físicas nos escolares, educando para o lazer, levando em conta a diversidade cultu-ral, tendo em vista uma ação comprometida com a melhoria da qualidade de vida do aluno, in-centivando sua prática, e das pessoas que com ele convivem.Propiciar um maior conhecimento sobre os benefícios da atividade física, o envolvimento dos alunos e da família com estas atividades, tornando os alunos, pessoas mais ativas, desenvo-lvendo assim uma melhor Qualidade de Vida.

JUSTIFICATIVA

Percebo que na comunidade onde a escola em que trabalho está inserido, as pessoas em sua grande maioria não possuem o hábito de praticar atividades físicas, e acredito que esta prática pode e deve ser incentivada desde os primeiros anos escolares.

Atuo, com alunos principalmente de 5ª e 6ª séries e já estou na mesma escola há bas -tante tempo, conhecendo os problemas sociais, familiares, enfim, o contexto ou a realidade so-cial dos meus alunos ,acredito que através de mudanças na prática pedagógica, possa fazer com que os discentes se apropriem de conceitos que tornem a prática de atividades físicas um hábito saudável no seu dia a dia e não apenas dentro da escola. E que durante seu tempo livre com a família, amigos, e até no trabalho esta prática esteja presente, não como uma obriga-ção, mas de forma prazerosa.

Levando em conta que as Diretrizes Curriculares hoje nos convidam a pensar nossa dis-ciplina, além da prática, mas principalmente em como ressignificá-la de maneira a mostrar a sociedade que esta poderá contribuir para a formação integral do indivíduo. Tendo em vista que o ser humano não pode ser reduzido apenas a dimensão biológica, pois é construído por um processo de relações sociais, históricas e culturais bastante amplas, é essencial que haja uma interação destas dimensões. Desta forma a relação atividade física e saúde, vem sendo

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gradualmente substituída pelo enfoque da qualidade de vida, o qual tem sido incorporado cada vez mais ao discurso da Educação Física e da sociedade atual.

Se existe um local onde a Educação Física é acessível a todos, este é a escola. Nela podemos dizer que todos já tiveram alguma experiência com a Educação Física (positiva ou negativa). Portanto pode-se utilizar esta oportunidade e fazer com que esta prática se transfor-me em um estilo de vida, e seja levada para além dos muros da escola, no dia a dia do aluno. Para isso é preciso estar orientado por uma perspectiva político-pedagógica de intervenção que estará em constante processo de avaliação.

Hoje o tema Qualidade de vida é muito debatido, muito se fala da necessidade de um estivo de vida saudável para se ter longevidade com autonomia. Sabe-se que a perspectiva de vida do brasileiro está aumentando, devemos nos preocupar em chegar a uma idade avançada vivendo dignamente, sem depender de outras pessoas. É este conceito que quero desenvolver com meus alunos, a importância da prática de Atividades Física para uma vida com QUALIDA-DE.

O PROBLEMA

Do que tenho lido ao longo do tempo, e tenho trabalhado em minha prática profissional estou interessada em pesquisar sobre o problema da prática de atividades físicas de forma preventiva e não curativa como vem acontecendo em minha realidade. Isto me preocupa por-que por estar atuando há bastante tempo e tenho contato com ex-alunos que hoje são adultos e pais de atuais alunos. Questionam sobre do que ensinei enquanto fui sua professora, o que ele hoje traz consigo? O que provocou alguma mudança significativa em sua vida? Será que o ajudei para que tenha uma melhor qualidade de vida? O que ele transmitiu para seu filho? Es-ses questionamentos pessoais me impulsionaram a solucionar o seguinte problema:

As pessoas da comunidade onde a escola em que trabalho está inserido, em sua gran-de maioria não possui o hábito de praticar atividades físicas regularmente. O que posso reali-zar para mudar esta realidade?

QUALIDADE DE VIDA

A expressão qualidade de vida foi empregada pela primeira vez pelo presidente dos Es-tados Unidos, Lyndon Johnson em 1964 ao declarar que "os objetivos não podem ser medidos através do balanço dos bancos. Eles só podem ser medidos através da qualidade de vida que proporcionam às pessoas." O interesse em conceitos como "padrão de vida" e "qualidade de vida" foi inicialmente partilhado por cientistas sociais, filósofos e políticos. O crescente desen-volvimento tecnológico da Medicina e ciências afins trouxe como uma conseqüência negativa a sua progressiva desumanização. Assim, a preocupação com o conceito de "qualidade de vida" refere-se a um movimento dentro das ciências humanas e biológicas no sentido de valorizar parâmetros mais amplos que o controle de sintomas, a diminuição da mortalidade ou o aumen-to da expectativa de vida. Desenvolvimento do WHOQOL <http://www.ufrgs.br/psiq/whoqol1.html#1> Organização Mundial da Saúde.

Qualidade de Vida é um termo em construção, pois constantemente se vem repensando em seu significado, o qual modifica-se de acordo com as necessidades atuais do ser humano, as quais estão em constante mudanças.

Esta expressão “Qualidade de Vida” vem sendo muito empregada na atualidade, e por estar Em moda , muitas vezes é utilizada de forma equivocada. Pode assumir caráter humani-tário, levando em conta aspectos como saúde , acesso a educação , moradia digna , sendo também muito utilizada pelos meios de comunicação , principalmente para se fazer propagan-da e neste caso tem por objetivo apenas divulgar e promover seu produto. Ao assistirmos a te-

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levisão ou ao folhearmos uma revista observamos homens e mulheres magros e com corpos perfeitos. Temos a impressão de que este é o modelo de saúde e bem-estar. Isso, segundo o Grupo de Estudos em Qualidade de Vida <www . Associação Brasileira de Qualidade de Vida > acesso em 18/06/2008 tem levado as pessoas a buscar soluções mágicas como cirurgias plásticas, remédios milagrosos ou dietas radicais. Mas não tem tornado as pessoas mais sau-dáveis e, principalmente, mais felizes. A saúde, a qualidade de vida e o bem-estar não se resu-mem apenas a alguns itens como: ter uma pressão arterial controlada, bons níveis de coleste-rol no sangue ou uma aparência “saudável”. As dimensões de qualidade de vida, física, emo-cional, social, espiritual e intelectual compõem o ser humano, devem ser cultivadas e desenvo-lvidas no dia-a-dia, ao longo de toda a nossa vida. Precisamos levar em conta que o todo é maior que a soma das partes, e todas as partes devem ser vistas igualmente como partes do todo, ao pensarmos em nós. Estas partes não podem ser separadas, pois todas as dimensões estão intimamente inter-relacionadas. A receita é integração, equilíbrio e harmonia entre estas dimensões. Isto de acordo com Grupo de Estudos em Qualidade de vida da < WWW. Associa-ção Brasileira de Qualidade de Vida > acesso em 18/06/2008.

De acordo com Nahas-2003: 12 O conceito de qualidade de vida é diferente para cada pessoa, e tende a mudar durante a vida. E muitos são os fatores determinantes da qualidade de vida de uma pessoa. Alguns fatores por ele considerados são: estado de saúde, longevida-de, satisfação no trabalho, salário, lazer, relações familiares, disposição, prazer, e espiritualida-de. Ou seja, a Qualidade de Vida é medida pela dignidade humana.

QUALIDADE DE VIDA E SAÚDE

A partir daqui, veremos a Qualidade de Vida, na dimensão de Estilo de Vida saudável, ou seja, alguns hábitos que se fazem importantes para que o indivíduo tenha autonomia, ou seja , hábitos pessoais que contribuam para a saúde. Muito se vem relacionando a prática de atividades físicas com a promoção da saúde, e muitos estudos estão sendo realizados neste sentido. A revista Brasileira de Ciência e Movimento - jan./2000 Mostra a necessidade de inclu-são da prática de atividades físicas no cotidiano das pessoas de modo a promover estilos de vida saudáveis rumo a melhoria da qualidade de vida. Percebo a saúde como um dos aspec-tos primordiais para uma qualidade de vida, pois de nada adianta moradia digna, acesso a cul-tura, educação, emprego, entre outros, se formos ao longo do tempo adquirindo problemas de saúde por um estilo de vida “errado”, com práticas alimentares inadequadas e sedentarismo. Segundo Allsen, Harisson e Vance “A medicina vem vencendo com o passar do tempo doen-ças antigas como a tuberculose, difteria, poliomielite, entre outras. No entanto nossas vidas correm hoje mais riscos com doenças chamadas doenças de escolha provocadas por álcool, cigarro, má alimentação e sedentarismo, como alguns tipos de câncer, doenças cardíacas, en-tre outras”.

Podemos analisar que em alguns aspectos a Qualidade de Vida pode ser determinada por atitudes e comportamentos, sejam eles: físicos, psicológicos ou sociais, comportamentos estes podem influir positiva ou negativamente em nossas vidas. O saber relacionado com a qualidade de vida, incluindo sua relação com o exercício físico e o lazer, seus mitos e falsas verdades (ideologia), faz-se necessário na escola, para que o aluno assuma, com influência propositiva da formação escolar, uma vida pessoal e comunitária pautada pela prática críticae compromissada com a qualidade de vida como um todo, para além da busca individual/ indi-vidualista da saúde orgânica.

Vale ressaltar a grande importância dessa temática para a educação escolar, que se en-contra refletida no Estatuto da Criança e do Adolescente, onde se afirma que; “É dever da fa-mília, da comunidade, da sociedade em geral e do Poder Público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao

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esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à con-vivência familiar e comunitária”. (Art. 4, ECA, 1990). Tais aspectos, somados a necessidade de preservação do meio ambiente natural e social, quando analisados dialeticamente, represen-tam, justamente, uma noção ampliada do termo qualidade de vida. Nesse sentido, a Escola torna-se uma das instituições responsáveis pela promoção da qualidade física das crianças e dos adolescentes, promovendo, na sua formação, o desenvolvimento de propostas pedagógi-cas que garantam condições de acesso ao conhecimento crítico, com ações práticas que con-tribuam, efetivamente, para a melhoria de sua qualidade de vida e daqueles com os quais con-vivem. Para melhorarmos a saúde e a qualidade de vida é necessário um caminhar constante, superação de obstáculos, que exige paciência, perseverança, conhecimento e planejamento. Sendo a prática de atividades físicas um dos aspectos muito importantes nessa melhoria.

QUALIDADE DE VIDA E MOVIMENTO CORPORAL

Partindo do seguinte conceito de atividade física: “... é entendida como qualquer movi-mento corporal produzido pelos músculos esqueléticos do qual resultam dispêndios energéti-cos” Recomendada para melhorar e manter a saúde e as capacidades físicas, cardiorrespirató-rias, músculo – esqueléticas com ênfase na prevenção de doenças crônico-degenerativas. Gonzales e Fensterseifer 2005. Podemos constatar que a atividade física é entendida como de grande importância, por apresentar vários efeitos benéficos ao organismo, associados a saúde e ao bem-estar. Percebendo que existe uma acentuada redução da prática de atividades físi-cas na rotina diária das pessoas, provocada também pelos avanços tecnológicos, que em bus-ca de conforto estão tornando o ser humano cada vez mais sedentário. Através da prática dos profissionais da Educação Física dentro das Escolas estimulando o aluno a partir da constru-ção de um pensamento mais elaborado, ter ações concretas que possa provocar uma transfor-mação na realidade existente. Segundo o Coletivo de autores 1992: 50 uma determinada práti-ca pedagógica surge de determinadas práticas sociais, sendo então a Educação Física uma prática pedagógica que surgiu de necessidades sociais concretas, identificadas em diferentes momentos históricos. Desta forma, ela pode sofrer modificações de acordo com as necessida-des sociais encontradas numa realidade e num determinado momento. Sendo, a área de co-nhecimento trabalhada pela Educação Física, a cultura corporal, precisamos estabelecer a ela um “novo” significado , e que este venha das necessidades de cada comunidade escolar, pois cada uma delas apresenta suas peculiaridades , cultura própria e necessidades diferentes. Não se podendo criar uma prática pedagógica padrão.

De acordo com Valter Bracht , l992 O movimento corporal que é o tema da Educação Física não é um movimento qualquer, é o movimento humano, carregado de significados e sentidos , a ele conferido pelo contexto histórico e cultural. Marcelino, 2003: 191.

Este movimento corporal será pela Educação Física apoderada, levado a escola para lhe conferir o papel de objeto de estudo e uma significação própria, passando assim a existir a cultura corporal, ou seja, o homem compreendendo a relação de seu corpo com o mundo em que vive, e a necessidade de ter um corpo saudável, e assim uma maior qualidade de vida.O homem sempre aspirou uma vida longa, com boa saúde e autonomia até os últimos dias e um dos aspectos relevantes para essa condição são mudanças positivas no estilo de vida, mais do que nunca nossas escolhas tem afetado a maneira como vivemos e o tempo que vive-mos. Uma vida saudável se inicia na infância, com boa alimentação, atividades físicas variadas e regulares, cuidados médicos e um ambiente familiar estimulante que moldará um futuro adul-to, nos aspectos morfológicos e funcionais. Sendo que nesta fase a educação (em casa e na escola) pode ser uma aliada importante, orientando para uma vida ativa e produtiva, preser -vando o ambiente e promovendo a saúde individual e coletiva. Nahas. 2003: 217, 218.

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Partindo-se da constatação deste fato, percebe-se então a necessidade de utilizar o espaço escolar para desenvolver hábitos que levarão a uma vida longa e saudável, através da prática prazerosa de atividades físicas.

Para o Dr. Nieman, 1999: 267 Os pais e os professores devem oferecer oportunidades de jogos e esportes simples, sendo o prazer uma das principais razões pela qual uma criança é levada a participar de atividades físicas. Pais fisicamente ativos são modelo e suporte para as crianças que precisam de brincadeiras e bons programas de educação física com o envolvi -mento dos pais, ao invés de uma prática específica de exercícios vigorosos. Sendo que esta prática iniciada desta maneira tende a ser levada ao longo da vida adulta, tornando-se uma práxis. O doutor brasileiro Víctor Matsudo, especialista que participou do XI Congresso Esporte para Todos, afirmou na capital cubana que o efeito de meia hora de exercício diário é impossí-vel de ser obtido com algum remédio. Ele disse que a "atividade física reduz o risco de doen-ças cardiovasculares, diabetes, obesidade, osteoporose, câncer, depressão, estresse, pressão arterial". "Com coisas simples como caminhar ou correr, as chances de morrer de infarto do miocárdio diminuem em 54%, de derrame cerebral, 50%, e de câncer, 37%", garantiu. Segun-do ele, "o número de morte por sedentarismo é maior no mundo do que o número de mortes por tabagismo e alcoolismo". Ele explicou que "não fumar, comer bem e fazer um pouco de ati -vidade física" reduz significativamente os gastos em matéria de saúde, que são muito caros no mundo moderno. Entrevista .<http://estilo.uol.com.br/saude/ultnot/2006/11/02/ult613u244.jhtm.>acesso em 11/06/08.

CULTURA CORPORAL

O termo cultura é importante e muito utilizado em diversas áreas das ciências humanas, tendo diversas definições. O Antropólogo Edward Tylor no séc. XIX definiu cultura como um “(...) todo complexo que inclui conhecimento, crença, artes, leis, moral, costumes e quaisquer outras capacidades e hábitos adquiridos pelo homem enquanto membro da sociedade” Com o passar do tempo esse conceito foi repensado e considerado como um processo dinâmico. Ma-rilena Chiauí definiu em 1994 da seguinte forma “(...) Cultura é a maneira pela qual os huma-nos se humanizam, por meio de práticas que criam existência social, econômica, política, reli -giosa, intelectual e artística.” Definição esta que dá sentido as práticas do homem ao longo de sua existência. Gonzales e Ferstenseiffer. 2005:106-107.

A Cultura Corporal é estabelecida pelo Coletivo de Autores 1992: 62 como área de co-nhecimento da Educação Física na escola, configurada pelos temas ou formas de atividades corporais que são: jogo, esporte, ginástica, dança e luta, sendo que o estudo destes conteúdos visa apreender a expressão corporal como linguagem, e desenvolver um sentido pessoal, rela-cionado a sua própria vivência, seu mundo e suas motivações.

Entendem-se então Cultura corporal como uma significação dada pelo aluno aos conte-údos trabalhados nas aulas de Educação Física de forma paralela as vivências anteriores tidas por ele. As quais devem ser levadas em conta ao serem pensados os conteúdos a serem tra -balhados e a maneira como se dará esta prática. Baseando-se na perspectiva crítico - supera-dora, buscando promover a leitura da realidade. Nesta perspectiva, considerando o corpo hu-mano em suas dimensões cultural, social, política, psicológica, afetiva, além da biológica. Ve-mos o corpo como o meio de transporte da vida, que se emociona, muda continuamente, con-forme sua religião, maneira de pensar, costumes, regras de comportamento, então precisamos pensar numa Educação física que torne as pessoas conscientes de seu corpo e aptas a lidar com ele para serem felizes, integrando a todos sem preconceitos. Sabá. 60. Segundo consta nos Parâmetros Curriculares Nacionais da Educação Física, não basta à construção de gestos estereotipados com vistas a automatizá-los e reproduzi-los. É necessário que o aluno se apro-prie do processo de construção de conhecimentos relativos ao corpo e ao movimento e cons-

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trua uma possibilidade autônoma de utilização de seu potencial gestual, baseado em uma cul-tura Corporal própria, a qual foi se formando ao longo de sua vivência desde sua infância, e que podemos ajudar a construir dando um significado a prática corporal e respeitando os limi-tes de cada um.

FATORES DIFICULTADORES DA PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSICAS“Barreiras para Atividade Física” é o termo descrito por Sallis & Owen (1999) para desig-

nar as razões, motivos ou “desculpas” declarados pelo indivíduo que representam um fator ne-gativo em seu processo de tomada de decisão (neste caso, para a prática de Atividade Física), e devido à sua natureza onipresente (em todo tempo e lugar encontra-se fatores que podem ser percebidos e utilizados como motivos de resistência e/ou desistência) é importante estu-dá-los.

As barreiras podem vir a partir da realidade objetiva ou subjetiva, sendo fator abstrato ou material e a percepção delas estar fortemente correlacionada com a prática de Atividade Fí-sica. Costumamos descartar aquilo que nunca foi, ou deixou de ser importante para nós, joga-mos fora objetos ligados a lembranças que não nos interessam mais. Quando se deixa de lado a prática da atividade física, significa que esta nunca foi significativamente importante para nós. Podemos neste caso dizer que um dos fatores dificultadores são valores pessoais. Ou aquela prática estava inserida num contexto insatisfatório, incomodo e estressante. Sabá: 78. Podemos considerar que a falta de suporte/adesão por parte da família é uma barreira para a prática de Atividade Física de algumas pessoas. Ao contrário ter uma família que apoia, dá su-porte ou participa conjuntamente da prática de Atividade Física, é um fator facilitador. Pode-mos perceber que a estruturação do ambiente, pode ser um dificultador. Percebe-se que uma região em que áreas, ruas e praças são mal iluminadas, estreitas e com obstáculos, ou mal pa-vimentadas, é pouco procurada para prática de Atividade Física. Podemos considerar ainda a falta de segurança, outros fatores dificultador, se têm uma região bem iluminada, com áreas verde e amplas, com certeza teremos um ambiente mais propício a esta prática.

Os avanços tecnológicos, na busca de dar conforto, criaram elementos poupadores de energia segundo Nahas: 32-33. Sendo considerados como exemplos de alguns destes: Telefo-ne, com acesso popular; Veículos automotores; Os drive-ins em bancos, cinemas..., Elevado-res e escadas rolantes; Controles remotos em geral; Internet, banco eletrônico, shopping vir -tual..., Jogos eletrônicos que vem substituindo as brincadeiras infantis, entre vários outros.

Cada vez que entramos em um automóvel para ir a um supermercado a duas quadras de casa, ou quando utilizamos o elevador para subir um lance de escada estamos nos entre -gando ao sedentarismo, que é a ausência de atividades físicas. Com esses pequenos hábitos diários comprometemos a nossa saúde, favorecemos o surgimento de doenças cardiovascula-res e nos tornamos responsáveis pela nossa perda de qualidade de vida. E o que fazermos para nos tornarmos mais ativos e vencermos esse mal moderno — o sedentarismo? Segundo Dr. Fábio Ravaglia, ortopedista e presidente da ONG Instituto Ortopedia & Saúde, a caminha-da é uma importante aliada da boa saúde, mas não é o único caminho. “A mudança de hábi-tos, a coragem de alterar a rotina é um excelente começo, além de lembrar sempre que qual-quer gasto de energia de maneira física é um combate ao sedentarismo”. Artigo Como Vencer o Sedentarismo www.ortopediaesaude.org.br acesso em 12/06/2008.

Apesar de serem considerados de grande importância os avanços tecnológicos, preci-samos estar conscientes de que existe a necessidade de se tirar proveito destes para a melho-ria da qualidade de vida, sem que eles nos levem ao sedentarismo e causem riscos para a sa-úde. E, para que possamos conscientizar nossos alunos , é preciso que estabeleçamos um vínculo entre a escola e a família, para que juntas busquemos fazer com que esta nova prática faça parte da vida com qualidade que queremos para a comunidade escolar.

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CONSEQÜÊNCIAS DO SEDENTARISMO

Sabemos que o sedentarismo, hoje é considerado como um problema de saúde pública e causador de diversas doenças. De acordo com Vitor Matsudo. “As conseqüências da epide-mia de sedentarismo para a saúde física incluem, entre as doenças mais conhecidas, o diabe-tes, a hipertensão, a hipercolesterolemia, a obesidade, diversas formas de câncer, a osteopo-rose, calculose renal, biliar e até disfunção erétil. No entanto, o impacto para saúde mental é pelo menos igualmente devastador, compreendendo: diminuição da auto-estima, da auto-ima-gem, do bem-estar, da sociabilidade; aumento de ansiedade, de estresse, de depressão, como também do risco para mal de Alzeihmer e de Parkinson, de acordo com estudos mais recen-tes, e até prejuízo da cognição”.

O corpo humano foi feito para o exercício. Quando nos tornamos inativos as articula-ções incham, os músculos enfraquecem, o aumento de gordura afeta o sistema circulatório, o coração perde a força e consequentemente, ficamos mais expostos a doenças dizem ALS-SEN, HARISSON E VANCE. 2001: 9.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 80% dos adultos são sedentários. Em um estudo na cidade de São Paulo, percebeu-se que o sedentarismo está presente em 68,7% dos adultos. Nos Estados Unidos 50% dos adolescentes e mais de 60% dos adultos são sedentários. (OEHLSCHLEEGER, 2004: 32). Para COHEN (1992) in PINHO (1999:110) O comportamento físico sedentário é um dos principais causadores do excesso de gordura corporal em crianças e adolescente. Segundo o autor os indivíduos obesos ou comsobrepeso são fisicamente menos ativos que outros da mesma idade magros, e ressalta sua preocupação com os níveis de gordura corporal e a quantidade de atividade física diária, tanto para adultos como para crianças e adolescentes. A prática de atividades físicas como um hábi-to, precisa ser incentivada pelos adultos próximos às crianças, e deve iniciar o mais cedo pos-sível, para que esta prática possa acontecer por toda a vida. Tanto as preferências alimenta-res, quanto as práticas de atividades físicas são hábitos influenciados diretamente pelos pais, e que muitas vezes persistem até a idade adulta, reforçando a idéia de que fatores ambientais também são decisivos para a manutenção de hábitos saudáveis ( Oliveira, 2003 :47).

Certamente um estilo de vida ativo pode ajudar a prevenir muitas doenças e levar a uma perspectiva de vida maior, NAHAS(2003 :34) diz que o risco de morte atribuído a inatividade fí -sica é grande, Segundo pesquisas realizadas nos Estados Unidos, estima-se que 200 mil mor-tes/ano podem ser atribuídas a um estilo de vida sedentário, o que faz deste comportamento uma das principais causas de morte. Isso representa 23% de todas as mortes, comparável aos 33% das mortes do cigarro, por exemplo. Significando que o sedentarismo deve receber gran-de atenção, inclusive por parte das autoridades. Percebendo a grande importância do incentivo a prática de atividades físicas, nos alunos das Escolas Públicas do Estado do Paraná, como uma questão de prevenção de doenças , entre outros fatores, e o impacto da inatividade física e suas conseqüências nas pessoas. Partindo-se do pressuposto que uma criança fisicamente ativa, possui mais chances de se tornar um adulto ativo, e que a prática deve ser incentivada pelos adultos próximos à criança. Como orienta a ACSM (2007) Devem ser realizados progra-mas escolares visando mudanças na Educação e no comportamento, procurando incentivar o engajamento em atividades físicas, fora do horário das aulas. Para isso os professores de Edu-cação Física, principalmente tem uma participação especial, dando assistência, na forma de in-tegrar todos os aspectos de promoção da saúde ( bons hábitos, não uso de drogas, relacio -nando a práticas de atividade físicas).

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RELACIONAMENTO FAMÍLIA – ESCOLA

A escola necessita saber que é uma instituição que complementa a família, e que am-bos precisam ser uns lugares agradáveis e afetivos para os alunos/filhos. Os pais e a escola devem ter princípios muito próximos para o benefício do filho/aluno (TIBA, 1996, p.140. Para isso, busca-se hoje, cada vez mais a integração entre família e escola, com o objetivo de propi-ciar uma educação com mais qualidade. De acordo com o Parágrafo único do Capítulo IV do Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais, ou seja, trazer estas famílias no convívio escolar já está prescrito no Estatuto da Criança e do Adoles-cente. Precisamos envolver a família no dia a dia da escola, e levar a escola até o convívio fa -miliar. Sabendo-se que existe a necessidade de se construir uma relação entre escola e famí-lia, visando o bem estar do educando , construindo uma parceria que dê sustentação ao papel da família, e na qual, também a família dê sustentação ao papel da escola, ou seja uma rela -ção de troca onde família e escola juntas estabeleçam parâmetros de ajuda na formação do ser humano, segundo Içami Tiba, ensinar é transmitir o que você sabe para quem quer saber, portanto é dividir sua sabedoria. Mas é uma estranha divisão que não segue as leis matemáti -cas, porque você divide, mas não perde o que era seu, pelo contrário, pode ganhar o que nem lhe pertencia. Ensinar faz o mestre rever seus próprios conhecimentos com possibilidades de atualizá-los. Os sentimentos de gratidão, admiração e respeito do aprendiz alimentam a alma do mestre. Portanto, ensinar é também trocar. (TIBA, 1996). Podemos realizar esta troca entre escola e família, pois ambas buscam atingir o mesmo objetivo e podem se completar na busca deste, que é a formação do jovem ou adolescente. Ao se falar em Educação e Sociedade, não há como deixar de lembrar-se das palavras de Paulo Freire (1999), quando este diz que a edu-cação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda. Se a opção é progressista, se está a favor da vida e não da morte, da eqüidade e não da injustiça, do direi -to e não do arbítrio, da convivência com o diferente e não de sua negação, não se tem outro caminho se não viver a opção que se escolheu. Encarná-la, diminuindo, assim, a distância en-tre o que se diz e o que se faz. Nesse sentido, é necessária a conscientização de que a rela-ção entre educação, escola/família/sociedade deve estar em constante transformação, que in-fluencia a educação atual, bem como a escola e a sociedade. As escolas precisam ser mais atuantes, com o objetivo de criar no educando a vontade de aprender. Para isso se faz neces-sária a integração familiar, podendo possibilitar aos adolescentes uma estrutura equilibrada e sadia, levando-os a tornarem-se cidadãos conscientes de seu papel na sociedade, capazes de transformar a realidade na qual estão inseridos. Local este, onde o conceito de colaboração entre pais e escola tem a capacidade não apenas de melhorar o ambiente escolar, mas, tam-bém de transformar a experiência educacional dos alunos numa vivência mais significativa. Como vem sendo definida esta colaboração no contexto educacional? E como se criam condi-ções para que ela possa efetivamente ocorrer? Friend e Cook (1990: 169) definem colabora-ção como:"Um estilo de interação entre, no mínimo, dois parceiros equivalentes, engajados num proces-so conjunto de tomada de decisão, trabalhando em direção a um objetivo comum."

(De acordo com esses autores, as condições necessárias para que ocorra colaboração são: a)existência de um objetivo comum; b) equivalência entre participantes; c)participação de todos; d) compartilhamento de responsabilidades; e)compartilhamento de recursos; e f) volun-tarismo. Ao contrário do pensamento de muitos, a colaboração é importante não apenas entre professores e demais profissionais na escola, mas também e principalmente, entre educadores e pais. Nos Estados Unidos, pesquisas extensivas nesta área demonstram os inúmeros benefí-cios e efeitos positivos na vida escolar dos alunos resultantes de uma maior colaboração entre pais e escola. Os efeitos positivos nos alunos incluem melhora do rendimento escolar (Walberg

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Bole, & Waxman, 1980; Henderson, 1987in Chioviti); diminuição das faltas, repetência e redu-ção dos problemas de comportamento (Comer, 1980in Chioviti). Artigo Colaboração entre pais e escola: Educação abrangente <http://scielo.bvs-psi.org.br/scielo.php >acesso em 30/07/2002.

Esta colaboração trás efeitos positivos também para os pais, especialmente os de famí-lias com baixa renda. Becherin Chioviti (1984) afirma que pais que estão envolvidos na escola -ridade dos filhos desenvolvem uma atitude mais positiva com relação a escola e com relação a si mesmos, se tomam mais ativos na sua comunidade e tendem a melhorar seurelacionamento com os filhos. Colaboração entre pais e escola: Artigo Educação abrangente <http://scielo.bvs-psi.org.br/scielo.php>acesso em 30/07/2002.

Esta colaboração trás benefícios também para a escola, pois o envolvimento dos pais mostra aos alunos que o aprendizado formal e o bom desempenho escolar são importantes, fazendo com que o ambiente escolar seja positivo, conduzindo ao aprendizado, reduzindo os conflitos e melhorando o ambiente escolar. Apesar de todas estas evidências positivas sobre os benefícios da colaboração entre escola e pais, pouco ainda, se tem realizado no meio edu -cacional para que as famílias se sintam como parte integrante e importante do processo edu-cacional dos seus filhos.

METODOLOGIA

Caracterização da Pesquisa: O projeto está sendo elaborado a partir da Pesquisa Ação, pois é o método onde a teoria e a prática deve caminhar junta, e se pretende uma transforma-ção da prática. Kincheloe (1997) afirma que a pesquisa-ação é crítica, rejeita as noções expo-sitivistas de racionalidade, da objetividade e da verdade e deve pressupor a exposição entre valores pessoais e práticos. Não pretende apenas compreender ou descrever o mundo da prá-tica, mas transformá-lo.(Franco-483- 2005), portanto, a pesquisa-ação deve partir de uma si-tuação social concreta a se modificar , e, mais que isso, deve se inspirar constantemente nas transformações e nos elementos novos que surgem durante o processo e sob a influência da pesquisa.

Caracterização dos Sujeitos: A pesquisa será aplicada em alunos matriculados no Colé-gio Estadual Professora Ângela Sandri Teixeira na 5ª série no ano letivo de 2009, e em seus familiares, identificando o nível de atividades físicas por eles praticadas e buscando levá-los, alunos e famílias a uma integração com a prática e mudanças de hábitos. Foram escolhidos estes alunos por estarem iniciando seus estudos nesta escola, e para que haja um maior tem-po e uma continuidade no trabalho e na formação destes.

Estratégias de Ação: Se fará necessário, a realização de uma pesquisa de campo, apli-cada junto aos alunos e comunidade em torno da escola, com aplicação de questionários, os quais levantarão dados sobre o tipo de atividade física realizada pela comunidade, a quantida-de e qualidade desta. Questionários estes serão formulados em conjunto com demais profes-sores de Educação Física da escola, sendo necessários após a aplicação, os levantamentos dos dados e análise dos mesmos. A partir dos resultados obtidos, identificarem diferenças en-tre as noções iniciais por eles incorporadas e os dados coletados na pesquisa de campo. Fun-damentar teoricamente de maneira consistente, estudando as necessidades e conceitos atuais, bem como metodologias que nos ajudem na implementação do presente projeto. Atra-vés do estudo dos avanços tecnológicos e sua contribuição ao sedentarismo, mostrando a ne-cessidade da prática efetiva de atividades físicas, inclusive no lazer.

A partir de projetos práticos de atividade físicas que possam ser realizadas dentro e fora da escola, incentivar a prática. O professor PDE deverá realizar uma produção didático peda-gógica, a qual no caso do presente projeto será a elaboração de Material Multimídia, utilizando CD-ROM, DVD e PENDRIVE, com recursos articulando texto, imagem e áudio, os quais além

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de auxiliar na execução do projeto, poderá servir de material de apoio a outros professores da rede.

CRONOGRAMA ATIVIDADES 2009/2010

Pesquisa Bibliográfica; Encontros de Orientação; Encontros de área; Elaboração do Projeto; Curso Moodle e Sacir; Grupos de Trabalho em Rede; Produção didático pedagógica; Implementação do projeto; Coleta de dados; Análise dos dados; Conclusão; Avaliação do Pro-jeto; Resultados; Redação final.

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Publicação:REFERÊNCIAS.

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31. DIRETRIZES DE AVALIAÇÃO

31.1 - A avaliação de desempenho do pessoal Docente

Além da avaliação convencional que vem da SEED, para os docentes efetivos, a desenvolver-se uma auto-avaliação do corpo docente através de leitura, reflexão, debates e cursos que a maioria fez no próprio colégio.

Os problemas que surgem são resolvidos através do diálogo entre a Equipe Pedagógica e a Direção. Como por exemplo, o domínio da sala, o cumprimento do currículo, do calendário escolar e de disciplina. E no cumprimento da LDB artigos 12 e 17 são de incumbência para o estabelecimento de ensino e dos docentes, a colaboração e execução da proposta pedagógica, a recuperação dos alunos e a articulação com a família e a comunidade.

Avaliação de desempenho pessoal não docente efetiva-se pelo desempenho da função de cada um e no conjunto, na interação, assiduidade, capricho, cuidados e na relação com o corpo docente, e toda comunidade escolar.

31.2 - AVALIAÇÃO DO CURRÍCULO

Como as condições de desenvolvimento e realidade curricular não podem ser entendidas senão em conjunto com a prática que se refere ao currículo é uma realidade estabelecida através de comportamentos didáticos, políticos, administrativos, econômico, sócio e cultural.

Por J. Gimeno Sacristán “O currículo não é um conceito, mas uma construção cultural. Isto é, não se trata de um conceito abstrato que tenha algum tipo de existência fora e previamente à experiência humana. É, antes, um modo de organizar uma série de práticas educativas.”A LDB, em seu artigo 26 “Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela.”

Atendendo aos dispositivos da lei, o currículo desse estabelecimento cumpre com a prática da proposta pedagógica ao elaborar seu currículo de forma que este contemple tudo o que ocorre no interior da escola, as atividades programadas e desenvolvidas que envolvem a aprendizagem dos conteúdos escolares pelos alunos, na própria escola e fora dela. Os professores se reúnem no início do ano ou em mais vezes quando necessário para discutirem a concepção atual de currículo expressa na LDBEN e nas DCN, para os diferentes níveis de ensino e também nos PCN's, quanto à composição curricular na contemplação dos dois eixos; A Base Nacional Comum, a qual é obrigatória dos currículos nacionais, para que todos os alunos possam ter acesso aos conhecimentos mínimos necessários ao exercício da vida cidadã. Parte Diversificada, a qual também é obrigatória no currículo, porém a escola tem autonomia para incluir temas de seu interesse, a partir da realidade regional local.

A avaliação curricular desse Estabelecimento de Ensino é feita constantemente através da análise de aquisição do conhecimento dos alunos em todo processo ensino aprendizagem, levando em conta as peculiaridades locais e a preocupação em oferecer condições para que o

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aluno tenha uma visão crítica sobre o mundo e continue buscando novas informações para completar a sua formação.

Para que o currículo atenda as características da escola, faz-se uma reavaliação dos conteúdos freqüentemente.

OBS. Todos os detalhes dessa avaliação encontram-se na Proposta Curricular do Ensino Fundamental e, Proposta Curricular do Ensino Médio.

31.3 - AVALIAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

O trabalho pedagógico não se restringe unicamente à equipe pedagógica. Todos que compõem o quadro funcional desse estabelecimento, deste a direção, aos serviços gerais, desempenham um trabalho pedagógico. Para isso se faz nos momentos pedagógicos da escola, um estudo e reflexão como também uma avaliação com todos os funcionários da escola. Tratando-se especificamente do trabalho pedagógico, enquanto da equipe pedagógica, atende-se ao dispositivo da LDB, nº 9394/96, artigo 64:

“a formação de profissionais para administração, inspeção, supervisão e orientação educacional para educação básica será feita em cursos de graduação em Pedagogia ou nível de Pós graduação, a critério da instituição de ensino, garantida nesta formação, a base comum nacional.”

A avaliação da equipe Pedagógica desse estabelecimento é feita além dos critérios estabelecidos pela SEED. É avaliado todo o desenvolvimento pedagógico, suporte pedagógico com o corpo docente, alunos, atendimento aos pais, registros de ocorrências, visitas e cumprimento das tarefas burocráticas à equipe.

O colégio consta com três pedagogas, uma com quarenta horas e duas com vinte horas, embora o acumulo de trabalho seja intenso, a equipe tem desenvolvido satisfatoriamente todas as tarefas que condiz do trabalho pedagógico.

32. AVALIAÇÃO DE ATIVIDADES EXTRAS CURRICULARES

As atividades extras curriculares são avaliadas de acordo com resultado do seu desenvolvimento na aquisição do conhecimento, do relacionamento e conduta.

Consistem as tarefas curriculares a visitação a parques de ciências, visitas à Mineropar, visitas a Museus, pesquisas diversas na própria biblioteca da escola, trabalhos de educação ambiental, como pesquisas às nascentes locais, a feira de ciências realizada na escola e atividades desportivas. Todas as atividades avaliadas através de relatórios orais e escritas, tudo devidamente registrado e acompanhado pelos professores e a equipe pedagógica. A avaliação no que condiz a essas atividades são produtivas e satisfatórias, permite ao educando expandir mais seu conhecimento e visão de mundo dentro de uma concepção coletiva ética e cidadã.

33. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

A Avaliação do PPP é feita no dia-a-dia da escola, e como esse é um processo de contínuas mudanças e incrementações, está sempre aberto às novas propostas que venham

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enriquecer o desenvolvimento do ensino – aprendizagem como também reavaliar algumas práticas que não estão dando certo. Por isso o PPP é um processo inacabado.

34. SALAS DE APOIO

Tendo em vista a necessidade de uma ação pedagógica, como intervenção nas dificuldades de aprendizagem em alunos da 5ª série do Ensino Fundamental, nas Disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, observou-se a importância de uma sala de apoio para alguns alunos após uma avaliação diagnóstica .

No início de 2008, para abertura da turma foram realizadas avaliações, simples, conteúdos básicos, onde percebemos o baixo nível de conhecimento dos alunos advindos principalmente das escolas municipais da área rural, foram detectados casos de alunos semi-analfabetos.

Neste ano de 2009 realizamos novamente e a situação é estarrecedora. Portanto, haja vista o número de reprovação até mesmo de alunos que freqüentaram a sala de apoio, houve consenso entre o colegiado para solicitar mais turma. Em 2008, tivemos nas 5ª séries, como percentual de aprovação (64,90 %) e a taxa de reprovação (22,88 %).

Neste ano foram abertas duas turmas de 5ª séries no período da manhã, totalizando 61 alunos matriculados, alunos oriundos do bairro e área rural e uma grande parcela dos mesmos foram detectada deficiência no ensino aprendizagem, como dificuldade na leitura, escrita, coerência verbal e textual, raciocínio, interpretação e resolução de problemas, sem condições de acompanhar os conteúdos planejados para as 5ª séries.

Em reunião pedagógica ficaram definidas algumas estratégias para maior envolvimento de todos os professores no trabalho do dia a dia com alunos da sala de apoio, empenho da equipe pedagógica e direção, contando com a família, trabalho direcionado com materiais concretos e atividades diversificadas que envolvem os alunos para novas práticas, diferentes das já existentes na turma regular, contanto com o apoio da Equipe Técnica do NRE.

O colégio conta com a sala do laboratório de ciências para atender esses alunos, como também fazem uso do laboratório de informática e a biblioteca. Quanto aos alunos faltosos, a equipe pedagógica busca contato com os pais e se isso não resolve, encaminha-se ao Conselho Tutelar pelo Projeto FICAA sala de apoio visa: Criar condições para que o direito à aprendizagem seja garantido ao aluno; Desenvolvimento da capacidade de aprender tendo como meios básicos o domínio da

leitura, da escrita, e do cálculo; Avaliação diagnóstica, contínua e cumulativa como um processo indicativo dos avanços e

das necessidades dos alunos;

34.1 - COMO QUEREMOS A SALA DE APOIO EM NOSSA ESCOLA

Dar oportunidade a todos os alunos que têm dificuldades de aprendizagem em Língua Portuguesa e Matemática na 5ª série, quando estas forem superadas o aluno, o mesmo será dispensado da sala de apoio;

Que haja um espaço físico adequado para este fim; Professores capacitados permanentemente através de cursos, oficinas, palestras,

seminários, etc.; Com materiais pedagógicos de apoio específicos; Com no máximo 15 alunos por turma;

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35. ATENDIMENTO INDIVIDUALIZADO

Na medida do possível é feito o atendimento individual ao aluno. A Equipe Pedagógica utilizando-se das fichas do conselho de classe conversa com cada aluno cujo rendimento não tenha alcançado os objetivos. Esses alunos levam para casa um bilhete para os pais apresentando seu rendimento e pedindo a comparecimento dos pais à escola.

Os alunos que atingem todas as médias também levam comunicado aos pais, parabenizando e incentivando a estudar todos os mais com afinco. Também a uma proposta de atendimento individual, nos casos críticos de aprendizagem o qual já começou com um aluno da sexta série que apresenta dificuldades básicas de matemática e leitura. Esse atendimento é feito por uma professora pedagoga e de língua portuguesa quer está readaptada. O aluno é atendido no contra-turno onde a professora corrige as atividades dadas para o aluno fazer em casa, faz tomadas de leitura e exercícios. 36. MONITORIA

Cada sala de aula tem um aluno monitor que representa os colegas junto a direção e a Equipe Pedagógica.

Estes são escolhidos através da votação entre os colegas da sala.

36.1 SALA DE RECURSOS

Devido ao pouco espaço físico e a indisponibilidade de pessoal não temos sala de recursos.

37. INTENÇÃO DE ACOMPANHAMENTO E EGRESSO

A escola procura acompanhar, através do controle de chamada do professor e também do rendimento todos os alunos que compõem a comunidade escolar. Quanto aqueles que estão fora do sistema, a escola adotou o projeto FICA e encaminha ao Conselho Tutelar a ficha de comunicação do aluno ausente. Porém antes desse procedimento, os professores, através do livro de registro comunicam a Equipe Pedagógica ou à Direção quanto da ausência do aluno na sala de aula.

A Equipe faz averiguação junto à família. Se o aluno não retornar às aulas, a equipe pedagógica, Direção e o Conselho Escolar tomam as providências utilizando o campo 04 do FICA. 37.1 - ACOMPANHAMENTO DE PROGRESSÃO PARCIAL

Obs.: Conforme Regimento Escolar, a escola optou em por não oferecer a progressão parcial, porém não se negará a atender o aluno que venha transferido com progressão parcial e a Equipe Pedagógica se encarregará de todo procedimento junto aos professores para que esse aluno tenha seu direito devidamente respeitado.

37.2 ESTRATÉGIA DO COLÉGIO PARA ARTICULAÇÃO COM A FAMÍLIA E COMUNIDADE

Através de bilhetes, comunicados telefonemas e editais. Reunião de acompanhamento – ( ) mensais ( X ) bimestrais

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Nas reuniões com os pais passa-se a informação das atividades da escola, prestação de contas, debates sobre os problemas mais preocupantes e sempre que possível a escola promove palestras com pessoas especializadas para falar de alguns assuntos, tais como: Drogas; Sexualidade; Limites; Disciplina; Relacionamento; Ética e Cidadania.

38. FESTIVIDADES• Festa Junina;• Show de Prêmios da APMF;• Formatura.

Obs.: Nesses eventos os pais comparecem quase que em massa na escola.

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39. CRONOGRAMA DE AÇÕES PARA 2010

TÓPICOS PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA

GESTÃO ESCOLAR Ser participativo em todos os momentos, unificar as decisões promovendo melhor interação entre a comunidade

Escolar,falar uma mesma linguagem.

TRABALHO PEDAGÓGICO

Desenvolver suas atividades Pedagógicas não acarretando múltiplas funções, promover interação entre pais, professores e alunos

(Comunidade).

AVALIAÇÃO Se fazer cumprir conforme o PPP Regimento Interno da escola.

CONSELHO DE CLASE Estabelecer critérios para cada Conselho,Definir e Estabelecer número de turma para o Conselho para que não

haja erros e ou injustiças devido o cansaço.

EVASÃO ESCOLAR Envolvimento da Escola com a Comunidade Escolar visando a permanência do mesmo, promover palestras ressaltando a importância do

estudo.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Deve ser elaborado coletivamente para que assim possa ser colocado e não ser elaborado por apenas uma pessoa, todos devem conhecer o PPP.

PROPOSTA CURRICULAR Deve estar vinculado ao PPP.

INCLUSÃO A Escola deve estar preparada em sua estrutura física, o professor deve ter suporte como também recursos.

Um professor assistente e sala de recursos.

DIVERSIDADE Trabalhar com a equipe Pedagógica, professores e funcionários primeiramente.

COLEGIADO-APMF, GRÊMIO E CONSELHO ESCOLAR

APMF e Conselho Escolar cumprirem com seus estatutos e serem mais atuantes, efetivar a formação do Grêmio Estudantil.

PROJETO INSTITUCIONAL FERA, JOGOS, MAIS EDUCAÇÃO E OUTROS

A Escola já participa de todos os projetos promovidos pela SEED.

MATERIAIS E AMBIENTES DIDÁTICO PEDAGÓGICO

Organizar um Plano de Ação para melhor uso dos recursos e ambientes didáticos -Pedagógicos.

DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS

Criar projetos específicos na escola para trabalhar os desafios educacionais contemporâneos.

È evidente que toda a ação desenvolvida no colégio não terá efeito sem participação de todos os envolvidos em seu cotidiano, sejam eles membros da direção, equipe pedagogica, professores, Agente Educacional I, Agente Educacional II, APMF, Conselho Escolar, Pais, Alunos e comunidade em geral. Para colocaremos essas ações em pratica promoveremos reuniões com representantes de todos os segmentos para definirmos os melhores métodos ou meios para atingirmos os ojjetivos almejados e temos certeza que haverá apoio da grande

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maioria pois a construção deste projeto partiu do coletivo e este mesmo coletivo deverá tirar do papel as ideias aqui citadas e colocá -las em pratica.

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40. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

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