projeto polÍtico pedagÓgico · regime de progressão parcial … ... recebe autorização para...
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Colégio Estadual Prof. Mariano C. PaganotoEnsino Fundamental e Médio
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Foz do Iguaçu2010
1
ÍNDICE
1. Apresentação …...................................................................................... 05
2. Identificação do Estabelecimento ….................................................... 05
3. Ato Situacional …................................................................................... 05
3.1.Dados Históricos …......................................................................... 05
3.2.Organização Escolar …................................................................... 06
3.2.1. Recursos Físicos …................................................................. 06
3.2.2. Recursos Materiais Pedagógicos …...................................... 07
3.2.3. Recursos Humanos …............................................................. 08
3.2.4. Recursos Financeiros …......................................................... 09
3.3.Turno de Funcionamento …............................................................. 09
3.4.Caracterização da Comunidade …................................................... 09
3.5. Diagnóstico do Estabelecimento …................................................ 10
3.6.Organização da Hora Atividade ….................................................... 11
3.7. Inclusão …........................................................................................... 11
4. Ato Conceitual …....................................................................................... 11
4.1.Fundamentação Teórica e Organização Pedagógica ….................. 12
4.1.1. Realidade Social ….................................................................... 12
4.1.2. Filosofia ….................................................................................. 13
4.2.Concepções Educacionais …............................................................. 13
4.2.1. Educação …................................................................................ 14
4.2.2. Homem ….................................................................................... 14
4.2.3. Mundo ….................................................................................... 14
4.2.4. Sociedade …............................................................................... 14
4.2.5. Cultura …..................................................................................... 15
4.2.6. Gestão …...................................................................................... 15
4.2.7. Currículo ….................................................................................. 15
4.2.8. Conhecimento …......................................................................... 15
4.2.9. Tecnologia …............................................................................... 15
4.2.10. Ensino-Aprendizagem ….................................................. 16
4.2.11. Cidadania …....................................................................... 16
4.2.12. Avaliação …....................................................................... 16
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5. Princípios …................................................................................................ 16
5.1.Escola …................................................................................................ 17
5.2.Alunos …................................................................................................ 17
5.3.Professores …....................................................................................... 17
5.4.Funcionários …..................................................................................... 18
5.4.1. Agente Educacional I ….............................................................. 18
5.4.1.1 Perfil Profissional …........................................................... 18
5.4.2. Agente Educacional II ….............................................................. 19
5.4.2.1.Perfil do Profissional …...................................................... 19
6. Objetivos da Escola …................................................................................ 20
7. Concepção de Avaliação da Aprendizagem …......................................... 20
7.1. Novas Oportunidades de Aprendizagem – Recuperação Paralela .. 23
7.2.Mudanças na Prática Educativa …...................................................... 25
8. Regime de Progressão Parcial ….............................................................. 26
9. Conselho de Classe …............................................................................... 27
9.1.Processo de Continuidade para uma ação eficaz …......................... 27
10. Ato Operacional …..................................................................................... 27
10.1. Proposta de Trabalho Escolar …............................................... 27
10.1.1. Plano de Ação da Instituição …...................................... 27
10.1.2. Plano de Ação da Equipe Pedagógica …....................... 28
10.1.2.1 Objetivos da Equipe Pedagógica ….............................. 28
10.1.2.2 Metodologia ….....................................…......................... 30
10.1.2.3 Avaliação …...................................................................... 30
11. Agenda 21 …............................................................................................... 30
12. Projetos Integrados …............................................................................... 31
12.1 Projeto Afro …............................................................................. 31
12.2 Projeto Meio Ambiente …........................................................... 32
12.3 Projeto de Leitura …................................................................... 33
12.4 CELEM …..................................................................................... 33
12.5 Sala de Apoio ….......................................................................... 34
13. Trabalho de Articulação Família/Escola ….............................................. 34
14.Gestão Democrática Participativa …......................................................... 35
15. Instâncias Colegiadas …............................................................................ 36
15.1 Grêmio Estudantil …........................................................................... 36
3
15.2 Conselho Escolar …............................................................................ 36
15.3 APMF …................................................................................................ 36
16. Avaliação do P.P.P. …................................................................................ 37
17.Calendário Escolar ….................................................................................. 37
18.Sistema de Avaliação (Interna e Externa) …............................................. 38
19.Bibliografia
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1- APRESENTAÇÃO
O presente projeto tem por finalidade reestruturar o trabalho pedagógico da
escola na sua globalidade em sintonia com as Diretrizes Curriculares Estadual e
Nacional e com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação.
Esta reestruturação prevê o envolvimento de, alunos, professores, funcionários,
APMF, Conselho Escolar, e Grêmio Estudantil, na busca de alternativas viáveis,
que superem os problemas enfrentados com o fim de propiciar um trabalho
coletivo, construindo desta forma a identidade da instituição.
2- IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
NOME DO ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Professor Mariano Camilo
Paganoto - Ensino Fundamental e Médio.
ENDEREÇO: Rua Gaspar, 447 - Jardim Petrópolis - CEP-85.868-250
MUNICÍPIO: Foz do Iguaçu - PR
NRE: Foz do Iguaçu
ESTADO: Paraná
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
TELEFONE: 3524-4371
E-MAIL: [email protected]
3 - ATO SITUACIONAL
3.1 - DADOS HISTÓRICOS: O Colégio Estadual Professor Mariano Camilo
Paganoto – Ensino Fundamental e Médio, localiza-se num bairro da periferia da
cidade de Foz do Iguaçu, denominado Jardim Petrópolis, à rua Gaspar nº 447.
Criado sob Resolução 343/86 de 27 de janeiro de 1986 com o nome Escola
Estadual do Jardim Petrópolis e pela Resolução 4819/86 a mesma passou a
denominar-se Escola Estadual Professor Mariano Camilo Paganoto – Ensino de 1º
grau, reconhecida pela Resolução 844/90. No ano de 1996, de acordo como a
Resolução 4.553/96, recebe autorização para funcionamento do Curso de 2º Grau
Educação Geral. A partir de 03 de dezembro de 1999, com a Resolução 4361/99
passa a ser reconhecido o Curso de Ensino Médio (Educação Geral). É mantido
pelo poder público estadual, administrado pela SEED, nos termos da legislação em
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vigor e regido pelo Regimento Escolar, Deliberação nº 16/99-CEE.
3.2 – ORGANIZAÇÃO ESCOLAR:
Modalidade Ensino Fundamental – Anos Finais e
Ensino MédioNº de turmas Matutino: 13
Vespertino: 13
Noturno: 08 Turnos de Funcionamento Matutino, Vespertino, NoturnoRegime SériesAvaliação BimestralSistema de Avaliação NotaAlunos 1.056Professores 53Funcionários 21Diretor 01Diretor auxiliar 02Salas de Aula 12Laboratório de Ciências 01Laboratório de Informática 01Biblioteca 01Sala Multiuso 01Sala de Professores 01Porte do Colégio 07
3.2.1 – RECURSOS FÍSICOS
A estrutura física do colégio é composta de:
•PAVIMENTO INFERIOR
- 2 salas de aula
- 1 sala de multiuso (atualmente adaptada em sala de aula)
- 1 sala de direção
- 1 sala de supervisão
- 1 cantina escolar (merenda escolar)
- 1 depósito de alimentos
- 1 almoxarifado (materiais de limpeza e outros)
- 1 área de serviço com tanque interna
- 1 área de serviço com tanque externa
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- 1 depósito de gás
- 1 laboratório de ciências
- 2 banheiros para alunos
- saguão para refeitório
- corredor de acesso às salas
•PRÉDIO BIBLIOTECA
- 1 biblioteca com 2 banheiros adaptados para portadores de necessidades
especiais
- 1 sala de informática com 2 depósitos
•PAVIMENTO SUPERIOR
- 10 salas de aula
- 1sala de professor com 2 banheiros
- 2 banheiros para alunos
- saguão
- corredor de acesso às salas
•ANEXO AO PAVIMENTO SUPERIOR
- 1 secretaria
- 1 sala adaptada da equipe pedagógica (diretor e diretor auxiliar)
- cantina comercial
•PÁTIO E QUADRA DE ESPORTES coberta em 2007.
•ÁREA PARA ESTACIONAMENTO
3.2.2 RECURSOS MATERIAIS PEDAGÓGICOS
A instituição conta com aproximadamente 2.500 (duas mil e quinhentas)
obras literárias entre livros didáticos e livros de literatura e pesquisa. Conta
também com um vasto acervo de cd's e dvd's educacionais, bem como materiais
de laboratório de ciências, materiais concretos para o ensino de matemática e
português (sala de apoio) e maquetes e mapas. Ainda possui 03 (três) aparelhos
de Televisão e 13 (treze) TVs pendrive, 01 (um) aparelho de multimídia e 01 vídeo
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cassete.
3.2.3 RECURSOS HUMANOS
A demanda para o estabelecimento é distribuída da seguinte forma:
Funcionários dos serviços gerais 11 – 88 horas semanais.
Funcionários do apoio/técnico administrativo 10 – 80 horas semanais.
Equipe pedagógica – 100 horas.
Secretaria – 40 horas
Professores – 53
Técnico Pedagógico – diretor auxiliar – 40 horas
Técnico Pedagógico – diretor – 40 horas
Atualmente os funcionários e professores que compõem o grupo que atua no
estabelecimento se apresentam de maneira diversa quando se considera a origem
contratual para o trabalho. Estão distribuídos da seguinte forma: 10 funcionários da
categoria de apoio técnico administrativo sendo 8 QFEB (Quadro de Funcionário da
Educação Básica) 1 QPPE (Quadro Próprio do Executivo),
1 PSS (Processo Seletivo Simplificado) e 11 funcionários dos auxiliares de serviços
gerais sendo 8 QFEB (Quadro de Funcionário da Educação Básica)
2 QPPE ( Quadro Próprio do Poder Executivo)1 CLAD.
Atualmente o corpo docente está composto por 23 professores QPM
(Quadro Próprio do Magistério) 30 professores PSS (Processo Seletivo
Simplificado).; 05 Pedagogas sendo 2 QPM (Quadro Próprio do Magistério) e 3
PSS (Processo Seletivo Simplificado).
Outro problema que aflige a estruturação pedagógica é a formação do
professor. É comum a vinda de recém formados despreparados no que se refere
ao domínio de conteúdo, domínio de turma, postura ética, problemas esses, que
em alguns casos o trabalho feito pela equipe pedagógica e equipe de direção, não
surte efeito, ou seja, é um trabalho a longo prazo, e a pressão por parte do aluno,
da família do aluno, dos demais professores faz com que a instituição tenha que
tomar medidas mais sérias, como levar o problema para instâncias superiores.
A equipe pedagógica do nosso colégio é composta por duas pedagogas no
período matutino, duas no período vespertino e duas no noturno. Com o quadro
completo o trabalho pedagógico está sendo conduzido de forma eficiente e
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produtiva, sempre buscando o aperfeiçoamento.
Os cargos de diretor e diretor auxiliar, estão compostos por dois professores
do vínculo QPM.
3.2.4 RECUROS FINANCEIROS
As fontes governamentais mantenedoras do Colégio, provém dos recursos
enviados da FUNDEPAR, chamado Fundo Rotativo direcionados ao diretor e
APMF, e Programa Dinheiro Direto (PDDE) para Escola – direcionados a APMF e
Conselho Escolar.
Estes recursos são administrados pelos membros da APMF junto com o
Conselho Fiscal e Conselho Escolar, sendo que quanto ao Fundo Rotativo,
geralmente, as decisões são tomadas pelo diretor com apreciação da APMF,
Conselho Fiscal e Conselho Escolar, pois, são destinados principalmente à
manutenção da estrutura física, material de limpeza, higiene e de expediente.
Quando há resíduos investe-se em reformas da estrutura física.
Os recursos do PDDE são planejados para aplicação pelo Conselho Escolar,
APMF e Conselho Fiscal, conforme as principais necessidades de estrutura física,
material permanente e material de consumo na merenda escolar (cantina), de
expediente e pedagógico.
Outros recursos são arrecadados pelo Colégio através da cantina com a
venda de alimentos, e da copiadora com a venda de cópias. Estes são aplicados
nos gastos de diversas origens como, pagamento de serviços a terceiros, compra
de bens permanentes para o colégio e mão-de-obra emergencial.
3.3 TURNO DE FUNCIONAMENTO.
PERÍODO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTOMATUTINO 7h 30min às 11h 55minVESPERTINO 13h 30min às 17h 55minNOTURNO 19h 00min às 22h 50min
3.4 - CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE
Atendemos a um público bastante diversificado do ponto de vista sócio-
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cultural, econômico e político.
A maioria das famílias pertence à classe média baixa, trabalha para o
sustento e para sanar as dificuldades básicas com poucas oportunidades de trabalho
e lazer.
As opções de lazer, no bairro, são promovidas pela AKLP (Associação dos
bairros, Jardim Karla, Jardim Laranjeiras e Jardim Petrópolis), atividades culturais e
desportivas e pela Casa Família, instituição filantrópica que promove cursos de
dança, artes marciais, informática e inglês. O Gramadão da Vila A, espaço próximo
ao bairro pode ser utilizado para recreação e eventos. Mesmo assim, faltam opções
de entretenimento e de ocupação para os alunos freqüentarem no período em que
não se encontram na escola. Ociosos, alguns sem orientação e acompanhamento
da família, buscam as drogas e a marginalização.
Poucos alunos que cursam o Ensino Médio noturno têm como meta cursar o
3º Grau de imediato.
Diagnóstico do Estabelecimento de Ensino
A estrutura familiar não foge da realidade nacional, um número significativo
dos nossos alunos convivem só com o pai ou só com a mãe, alguns criados por
parentes, gerando uma situação transitória de convívios, fator esse que reflete na
aprendizagem dos alunos e em sua postura como estudantes.
Estes problemas externos (drogas e marginalização) refletem-se na escola,
pois os alunos envolvidos neste tipo de situação apresentam interesse pelas
atividades escolares e ainda acabam incentivando outros alunos a percorrerem o
mesmo caminho; o que somente agrava o problema de aprendizagem. Estes
problemas sociais muitas vezes são bastante difíceis de ser sanados pela equipe
pedagógica, mesmo que esta busque auxilio em outras instituições.
Avanço:
Quanto aos índices de Sistemas de Avaliações Externas (IDEB), a instituição
vem demonstrando os avanços previstos para o corrente ano.
Boa parcela dos pais são participativos e atuantes na vida escolar dos filhos,
porém outros além de não se envolver com as atividades escolares criticam a
atuação da escola quando chamados para responder por seus filhos, deixando a
formação dos mesmos totalmente à cargo da escola.
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A formação continuada se dá em dois momentos (início e meio do ano letivo)
oferecidos pela SEED e ao longo do ano com oficinas, cursos e leituras por meio da
equipe pedagógica durante a Hora – Atividade dos professores.
3.5 – ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE
A distribuição da hora atividade no nosso estabelecimento de ensino seguirá
as normas da Resolução nº 305/2004 – SEED.
Este tempo será reservado ao professor regente de sala, para estudo,
avaliação e planejamento.
O professor deverá cumprir toda a sua hora atividade dentro do ambiente
escolar, durante os dias letivos, realizando as funções a que se propõe. Funções
estas que se caracterizam em realização de atividades pedagógicas individuais,
solicitando sempre que necessário o apoio da Equipe Pedagógica.
O quadro de distribuição da hora atividade será colocado em edital,
permitindo o seu acompanhamento e informando à comunidade escolar da
disponibilidade de horário de atendimento do professor aos alunos e pais.
3.6 - INCLUSÃO
A inclusão educacional implica em atender alunos com qualquer tipo de
necessidades especiais, na escola. Contudo, para efetivar-se é necessário suporte
da Educação Especial incluindo a implantação de uma rede de apoio, pois se trata
da quebra de um paradigma que ainda continua bastante forte em nossa
sociedade.
Hoje, a inclusão é prevista em lei e é função do Estado fazer com que essa
lei se cumpra e em primeira instância, se cumpra na escola, pois, a educação é o
primeiro direito da criança, de TODAS as crianças. Para isso, é preciso que as
escolas estejam adaptadas para receber alunos especiais, não só com recursos
físicos mas também com profissionais capacitados para atender às necessidades
pedagógicas desses alunos.
Sendo assim, cabe a nós, profissionais da educação, comprometer-nos com
essa causa, justa e humanitária e fazermos nossa parte da melhor forma possível
para que o “diferente” se sinta parte, primeiro como educando depois como ser
social que é, tendo em vista o melhor desenvolvimento psicossocial da criança
especial quando inserida no meio escolar.
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Nossa escola passou por adaptações físicas conforme as necessidades
foram se apresentando, pois nos últimos anos recebemos alunos portadores de
necessidades especiais sendo três cadeirantes e um que faz uso de muletas.
Esses alunos foram inclusos sem qualquer problema, e a escola foi se adaptando
aos mesmos.
O convívio social desses alunos ocorre de maneira normal, não havendo por
parte de seus colegas nenhum tipo de preconceito.
Mesmo recebendo os alunos portadores de necessidades especiais e
trabalhando normalmente, os professores sentem a necessidade de um
conhecimento mais específico acerca de algumas deficiências tais como:
problemas neurológicos, psicológicos, psiquiátricos e físicos. Sugerem que haja
uma capacitação constante por parte da SEED e Núcleo Regional de Educação,
para que se sintam preparados a desenvolver um melhor trabalho com esses
alunos, em geral visando seu desenvolvimento integral.
As leis 10.639/03, que relata sobre a inclusão da História e Cultura Afro-
Brasileira, 11.645/08, que aborda a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena e o
Decreto nº 5.397/2005 que aborda a temática da diversidade sexual, serão
trabalhadas concomitantemente aos demais conteúdos à medida que surgirem
oportunidades.
4 - ATO CONCEITUAL
4.1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA.
4.1.1 REALIDADE SOCIAL – Vivemos em uma sociedade desigual, injusta,
competitiva e individualista onde a minoria domina, explora e vive farta e a maioria
explorada, vive a margem da sociedade e são discriminados.
Aspectos negativos – Grande ganância do homem, família empenhada em suprir
as necessidades materiais, omitindo-se na transmissão de valores e princípios
morais e religiosos. A mídia e os meios de comunicação mostram um mar de lama
e corrupção no nosso sistema político. Os mitos artísticos são exemplos péssimos
em relação a droga e sexo e muitos dos nossos adolescentes se espelham neles.
Os pais não dialogam com os filhos e vice-versa, e isso deixa um espaço vazio
muito grande na formação da personalidade do indivíduo. A conversa entre pais e
filhos gera segurança, desenvolve a auto-estima e motiva o jovem a buscar uma
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definição para sua vida. Como foi citado na caracterização da comunidade, “ muitos
jovens buscam o caminho da marginalidade” e isso é originado nesse vazio
provocado pelo distanciamento entre pais e filhos.
Aspectos positivos – Grande vontade de muitos para reverter esse quadro.
Caminhamos para uma democracia e está em nossa responsabilidade conduzir
esses jovens de maneira positiva.
4.1.2 FILOSOFIA
A ação educativa da instituição baseia-se nos princípios da igualdade, da
liberdade, do reconhecimento do pluralismo de idéias e concepções pedagógicas
onde o planejamento de conteúdos e metodologias adequados, e a avaliação dos
processos educacionais revelem sua qualidade e respeito à eqüidade de direitos e
deveres de alunos e professores.
A concepção em questão tem como norte os Princípios Éticos da Autonomia,
da Responsabilidade, da Solidariedade e do Respeito ao Bem Comum; os
princípios Políticos dos Direitos e Deveres de Cidadania, do exercício da criticidade
e do respeito à Ordem Democrática; os Princípios Estéticos da Sensibilidade, da
Criatividade e da Diversidade de Manifestações Artísticas e Culturais. Princípios
estes que tem como foco principal o aluno para que os mesmos tenham condições,
de se constituir indivíduos competentes, criativos, com personalidade própria e
capazes de atuar criticamente na sociedade em que estão inseridos.
4.2 CONCEPÇÕES EDUCACIONAIS
Nossa prática pedagógica ainda caminha nas teorias Histórico Críticas da
Educação, seguindo uma linha Sócio-interacionista. Nesta visão, a escola, busca
uma abordagem onde o educador interage com o educando caminhando em
direção a uma formação de cidadãos críticos e ativos utilizando as práticas
educacionais que contemplem as necessidades desses educandos, tornado-os
conscientes de que são peças básicas na formação da história da humanidade.
Assim também, todos os segmentos da sociedade/comunidade deverão estar
interagindo, tornando-se parceiros na construção do saber.
Certamente estamos passando por um período de transição, onde os
educadores já adotam práticas educacionais inovadoras, porém mantendo um
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vínculo com o conservadorismo.
Somente através da interação dessas novas práticas no processo,
lentamente a educação assumirá uma nova face. Porém tudo isso depende das
Políticas Educacionais existentes e colocadas em prática pelos que estão
ocupando os postos de comando da educação.
4.2.1 EDUCAÇÃO :
A educação possibilita a compreensão da realidade histórico-social e
explicita o papel do sujeito construtor/transformador dessa mesma realidade,
sustentando a finalidade sócio-política da educação.
4.2.2 HOMEM:
O homem é um sujeito histórico, social e político que transforma sua
realidade com base nas transformações sociais. Estas transformações sociais
voltam a refletir sobre o homem que precisa se adaptar novamente. É um
constante processo de transformações dialéticas. Considerado uma pessoa situada
no mundo, onde o homem é compreendido como um ser histórico, construído
através de suas relações com o mundo natural e social. Ele difere das outras
espécies pela capacidade de transformar a natureza através de seu trabalho, por
meio de instrumentos por ele criados e aperfeiçoados ao longo do desenvolvimento
histórico-humano.
4.2.3 MUNDO:
O homem reconstrói em si o mundo exterior, concepção dialética da história
(movimento e transformação), e o mundo reconstrói o homem.
4.2.4 SOCIEDADE:
Instituição que interfere diretamente na educação e que recebe influência da
mesma. Estruturada em classes costuma fazer valer a situação vigente; passível
de ser transformada pela educação por meio da ação-compreensão-ação. A
interação social é o elemento de compreensão e intervenção na prática social
mediada pelo conteúdo. Sendo assim a escola pode agir na sociedade no sentido
de transformá-la.
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4.2.5 CULTURA:
Produção essencialmente humana originária da interação entre os homens e
dos homens com o mundo. São formadas a partir de um relacionamento social, ou
seja na e pela história social dos homens. O todo complexo que constitui o ser
humano: conhecimento, crenças, arte, moral, a lei, os costumes, e todos os outros
hábitos e aptidões adquiridos pelo homens
4.2.6 GESTÃO:
As decisões e as ações devem ser elaboradas de forma não hierarquizadas
ou seja, de maneira democrática. Todos os envolvidos no cotidiano escolar devem
participar da gestão: professores, estudantes, funcionários, pais ou responsáveis e
toda a comunidade ao redor da escola. Qualquer ação ou decisão tomada na
escola deve ser de conhecimento de todos.
4.2.7 CURRICULO:
É cultural, universal, devendo sempre ser reavaliados e reformulados frente
à realidade social. Enfoque no conteúdo como produção histórico-social de todos
os homens. Propõe uma interação entre conteúdo e realidade concreta.
4.2.8 CONHECIMENTOS:
Conhecimento é construído pela experiência pessoal e interpessoal de forma
subjetiva. “O conhecimento, como fato histórico e social supõe sempre
continuidades, rupturas, reelaborações, reincorporações, permanências e
avanços”. (GASPARIN, 2005).
4.2.9 TECNOLOGIA:
Envolve o conhecimento técnico e científico e as ferramentas, processos e
materiais criados e/ou utilizados a partir de tal conhecimento. Sempre um
instrumento que vem a contribuir com a aquisição de aprendizagem dos alunos.
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4.2.10 ENSINO-APRENDIZAGEM:
Técnicas de dirigir a pessoa a sua própria experiência, para que ela possa
estruturar-se e agir. Construir sua própria aprendizagem com o direcionamento do
professor a fim de transformar sua realidade social. Professor é autoridade
competente que direciona o processo ensino-aprendizagem. Mediador entre
conteúdos e alunos. A internalização consiste na transformação de uma atividade
externa para uma atividade interna e de um processo interpessoal para um
processo intrapessoal.
Essas transformações são fundamentais para o processo de
desenvolvimento das funções psicológicas superiores e interessam
particularmente ao contexto escolar, porque elas lidam com formas culturais que
precisam ser internalizadas.
4.2.11 CIDADANIA:
Conceito que permite ao indivíduo participar e atuar junto aos negócios
públicos (governamentais) participando de modo direto ou indireto de sua formação
e atuação, usufruindo de seus direitos e cumprindo com seus deveres.
4.2.12 AVALIAÇÃO:
A experiência só pode ser julgada a partir de critérios internos do organismo,
os externos podem levar ao desajustamento. A perspectiva é de que o aluno mude
conceitos e atitudes em seu cotidiano.
5. PRINCÍPIOS
Nossa prática será embasada nos princípios originados da Constituição
Federal e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9394/96.
I – igualdade de condições para acesso e permanência na escola, vedada qualquer
forma de discriminação;
II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar, o pensamento a arte e o saber;
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III – gratuidade do ensino;
IV – valorização dos profissionais da educação escolar;
V – gestão democrática;
VI – garantia do padrão de qualidade do ensino;
VII – pluralismo de idéias;
VIII – efetivação da ação educacional valorizando o aluno, a formação de atitudes,
solidariedade e sentido de liberdade com responsabilidade;
5.1 ESCOLA:
Temos: Uma escola fragmentada, paternalista, sem autonomia e/ou autonomia
limitada, corporativista, exaustiva, poucos recursos-humano/estruturais/materiais.
Queremos: uma escola aberta à participação da comunidade que vise a formação
completa do cidadão. Que oportunize os diversos talentos, que acolha a
diversidade cultural, ofereça conteúdos associados à realidade mas que o saber
científico também ocupe lugar de destaque, um espaço de aprendizagem, no qual,
o educador e o educando são vistos como parceiros na construção do saber.
5.2 ALUNOS
Temos: Alunos com falta de interesse, carência (afetiva, econômica, valores
morais/culturais) não muito relevantes, desestrutura familiar, falta de perspectiva,
baixa auto-estima, falta de limites, desorientado, porém com potencial para
aprender.
Queremos: Alunos compromissados, interessados, perseverantes, conhecedores
de seus direitos e deveres, com auto-estima elevada, com acompanhamento
familiar, solidários, criativos, responsáveis, com valores morais.
5.3 PROFESSORES
Temos: professores qualificados para exercer sua respectiva função,
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comprometidos com o processo ensino-aprendizagem. Porém, em algumas
circunstâncias apresentam-se, desmotivados com questões do desinteresse dos
alunos, pouco compromisso da família em acompanhar este processo. Junta-se a
isso, a estrutura física da escola que não proporciona condições favoráveis para o
desenvolvimento pedagógico.
Queremos: Continuar promovendo a formação do professor oportunizando seu
crescimento profissional.
5.4 FUNCIONÁRIOS - Definição
A partir da publicação da Lei Complementar 1213/2008, os funcionários
concursados puderam optar pela inclusão no Plano de Cargos, Carreira e
Vencimentos do Quadro dos Funcionários da Educação Básica da Rede pública
Estadual do Paraná. Para efeito dessa Lei foram instituídos os Agentes de Apoio,
Serviços Gerais e eventualmente os contratados em regime PSS.
5.4.1 AGENTE EDUCACIONAL I
A escola possui uma demandada de 440 horas para a função de Agentes
Educacionais I, sendo que atualmente esta demanda já está preenchida em sua
totalidade.
Temos: Em torno de 73% dos Agentes Educacionais I lotados na escola já
possuem ou estão cursando o Ensino Médio, e 27% cursam um dos cursos
técnicos ofertado pelo Programa Profuncionário para estes profissionais
(Alimentação Escolar e Infraestrutura Escolar).
Queremos: Profissionais cada vez mais comprometidos com suas atribuições para
que o cotidiano da escola melhore ainda mais.
5.4.1.1 Perfil Profissional
Técnico em Nível Médio em Alimentação Escolar
O técnico em Alimentação Escolar deve ser capaz de preparar, selecionar e
preservar os alimentos, valorizando a cultura alimentar local, programando e
diversificando a merenda escolar. Atua como educador junto à comunidade
escolar, mediando e dialogando sobre as questões de higiene, lixo e poluição, do
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uso da água como recurso natural esgotável, de forma a contribuir na construção
de bons hábitos alimentares e ambientais.
Técnico em Nível Médio em Infraestrutura Escolar
O Técnico em Infraestrutura Escolar deve ser capaz de preservar, refletir,
valorizar e integrar o ambiente físico escolar, bem como o patrimônio como espaço
educativo, agindo como educador na construção de hábitos de preservação e
manutenção do ambiente físico, do meio ambiente e do patrimônio escolar.
5.4.2 AGENTE EDUCACIONAL II
A demanda para este profissional na escola é de 400 horas, estando
preenchida a demanda atualmente.
Temos: Entre os agentes atualmente na escola, 90% já possuem ou estão
cursando o Ensino Superior e 20% possuem Pós-Graduação.
Queremos: Profissionais cada vez mais envolvidos com o dia a dia da escola. Vê-
se uma grande vontade entre estes Agentes em prosseguir seus estudos, cursando
uma pós-graduação. Os cursos oferecidos pelo Profuncionário para estes
profissionais são: Biblioteconomia, Multimeios Didáticos e Secretaria Escolar
(antigo Gestão Escolar), 70% destes agentes já cursaram ou estão cursando um
destes cursos.
5.4.2.1 Perfil do Profissional
Técnico em Nível Médio em Biblioteconomia
O técnico em Biblioteconomia atua no tratamento, recuperação e
disseminação da informação em ambientes físicos e virtuais, além de atender o
aluno e ser responsável pela manutenção dos equipamentos e ambiente da
biblioteca.
Técnico em Nível Médio em Multimeios Didáticos
O técnico em Multimeios Didáticos deverá ser capaz de se apropriar,
decodificar e mediar o uso dos recursos pedagógicos e tecnológicos na prática
19
escolar. Deverá agir como educador, buscando a ampliação do conhecimento do
educando, sua emancipação e autonomia, facilitadas pelo uso dos recursos
disponíveis na escola.
Técnico em Nível Médio em Secretaria Escolar (Gestão Escolar)
O Técnico em Secretaria Escolar deverá ser capaz de auxiliar na
administração da escola, atuando como educador e gestor dos espaços e
ambientes de comunicação e tecnologia na escola, como capacidade para
construir, propor, participar, interferir, conduzir, refletir, mediar e dialogar com a
comunidade escolar na perspectiva de emancipação do exercício da cidadania
e da responsabilidade social coletiva.
A aprovação do Plano de Carreira trouxe muitos avanços para os
funcionários, representando um grande passo na busca da valorização dos
mesmos. A participação nas capacitações profissionais e cursos de formação
continuada demonstram uma preocupação em progredir na carreira, aprimorando a
sua prática profissional e, os tornando mais comprometidos com a educação,
assumindo a sua postura de profissionais da educação, denominação instituída
pela lei 12014/2009. Sendo assim participam da reformulação do P.P.P., atuando
na comunidade escolar e contribuindo para que a escola atinja seus objetivos..
Seguem-se algumas ações propostas pelos funcionários para melhoria do
processo pedagógico e social dos alunos:
6. OBJETIVOS DA ESCOLA
Em se tratando do Ensino Fundamental, o colégio tem como objetivos,
conforme prevê a Lei nº 9394/96, a formação integral do educando, propiciando ao
mesmo, condições para um amadurecimento como cidadão, somada a um nível de
conhecimentos básicos que lhe garanta:
I – um bom desempenho na próxima fase da sua educação formal e no mercado de
trabalho;
II – saber utilizar os conhecimentos adquiridos e as experiências vivenciadas ao
longo do curso para facilitar seu desempenho na vida social;
20
III – perceber sua real condição de cidadão, que conheça seus direitos e que saiba
defendê-los, respeitando os limites e cumprindo seus deveres;
IV – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o
pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
V – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia,
das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
VI – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a
aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
VII – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e
de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
Conforme o Artigo 22 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,
Lei nº 9394/96 no que tange ao Ensino Médio, será prioridade do colégio,
proporcionar aos educandos, uma formação que ofereça um quantitativo de
conhecimentos suficientes que lhes possibilite:
I – a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino
fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar
aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas
condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
III – o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação
ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
IV – a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos
produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina;
V – perceber-se como ser atuante dentro da sociedade, capaz de tornar-se agente
21
de sua história, apto a transformar a realidade de acordo com suas necessidades,
contribuindo, dessa forma, para o aprimoramento da sociedade e para a evolução
da conjuntura sócio/político/econômico.
7. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Propomos que a avaliação seja praticada como uma atribuição de qualidade
aos resultados da aprendizagem dos educandos, uma tomada de decisão que
direcione o aprendizado e, consequentemente, o desenvolvimento do educando.
A avaliação formativa, destacada pela (LDBEN), Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, é a mais adequada para avaliar nesta perspectiva, pois
considera que os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagens diferentes
e por ser contínua e diagnóstica, aponta as dificuldades, possibilitando que a
intervenção pedagógica aconteça a todo tempo.
Em relação à avaliação tradicional, denominada somativa ou classificatória,
a avaliação formativa é mais adequada ao dia-a-dia em sala de aula uma vez que
dá prioridade à qualidade e ao processo de aprendizagem.
Nesse contexto o ideal seria a inexistência no sistema, de nota. A aprovação
e reprovação do educando se daria pela efetiva aprendizagem dos conhecimentos
mínimos necessários, com o conseqüente desenvolvimento de habilidades, hábitos
e convicções.
Entretanto até que a legislação não mude a avaliação tradicional ainda não
pode ser excluída do nosso sistema escolar uma vez que o resultado final da
avaliação é representado por uma nota. Exemplificando, o ano letivo é dividido em
quatro bimestres, no final de cada bimestre o aluno tem o direito de receber o
boletim com uma nota de 0 (zero) a 10 (dez) que traduz o resultado da sua
aprendizagem. No final do ano somam-se as quatro médias bimestrais e divide-se
por quatro. Conforme resolução 3794/94 será aprovado o aluno que obtiver no
mínimo a média 6,0 (seis).
Sendo assim, utilizaremos os dois tipos de avaliação: a formativa durante o
bimestre e/ou ano letivo, informando o professor e o aluno sobre a aprendizagem
(avanços, dificuldades), procurando caminhos para que todos aprendam e
participem mais das aulas; a somativa, define todo o resultado em uma nota e
classifica o aluno no final do ano em aprovado e reprovado.
22
Com o objetivo de tornar claro os registros que traduzem o processo de
Avaliação da Aprendizagem do aluno durante o bimestre e/ou ano letivo, sentimos
a necessidade de padronizar a forma de organização e procedimentos
pedagógicos adotados pelo estabelecimento de ensino, bem como, a forma de
registro da mesma no Diário de Classe.
A prática a partir de 2009, acontecerá da seguinte forma:
• Colocar por escrito no quadro de giz ou impresso em folha, no início de
cada bimestre quais conteúdos serão trabalhados, quais critérios de
avaliação serão utilizados e seus respectivos valores. O aluno deverá copiar
no caderno ou agenda e o responsável assinar.
• A avaliação deverá incidir sobre no mínimo três experiências do aluno, com
valor de 0,0 a 10,0 calculando-se uma média aritmética.
• Quando o aluno não comparecer no dia da avaliação, é responsabilidade
dele (aluno) justificar sua falta e preencher requerimento solicitando
segunda chamada.
• Para que o aluno seja aprovado no final do ano, deverá perfazer um total
mínimo de 24,0 pontos.
• A nota atribuída no primeiro semestre, somente será lançada quando
efetivamente estiver assegurada uma aprendizagem mínima que possibilite
a aprovação do aluno no final do ano, 40 pontos.
• No campo conteúdo, do livro Registro de Classe, deve constar o tipo de
avaliação e o valor atribuído.
• A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o
acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a
comparação dos alunos entre si.
.
7.1 NOVAS OPORTUNIDADES DE APRENDIZAGEM (RECUPERAÇÃO
PARALELA)
A Recuperação acontecerá conforme contempla a LDBEN e a Deliberação
007/99 que garante ao aluno o direito a uma recuperação de estudos paralela ao
processo de aprendizagem.
23
A fundamentação epistemológica da recuperação está no reconhecimento
de que o conhecimento no sujeito não se dá de uma vez (de primeira), mas por
aproximações sucessivas e num processo de interação (com objetos e com outros
sujeitos) assim o que o aluno não captou numa abordagem inicial do conteúdo,
poderá fazê-lo numa outra, é o respeito ao ser em desenvolvimento. (Vasconcelos,
1996).
A forma de organização, os procedimentos pedagógicos e o registro no
Diário de Classe deverão obedecer as seguintes determinações:
• Aos alunos que não alcançaram a média, ou não atingiram os resultados
apontados pelos critérios de avaliação aplicados, é garantido o direito a
recuperação de conteúdos e também a uma nova forma de avaliação.
• Não deve ser aplicado prova ou qualquer instrumento de recuperação, sem
uma efetiva revisão dos conteúdos.
• Os conteúdos deverão ser recuperados dentro do próprio bimestre em que
foram avaliados.
• A nota recuperada deverá ser registrada ao lado da anterior e a média
bimestral será feita sobre a nota recuperada. Artigo 18 da Deliberação
07/99. Parágrafo único do Artigo 112 – Regimento Escolar.
A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os
conteúdos da disciplina.
Art. 120 –(Regimento Escolar) – O resultado da média final será calculado
seguindo a fórmula abaixo:
MA = (1ºB + 2ºB + 3ºB + 4ºB)
4
Regimento Escolar - Art. 121 – Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do
ano letivo serão devidamente inseridos no sistema informatizado para fins de
registro e expedição de documento escolar.
Os professores devem fazer a recuperação não para cumprir uma
formalidade legal, mas como a expressão do seu compromisso com a
aprendizagem na medida do possível, com todos os alunos.
24
7.2 MUDANÇAS NA PRÁTICA EDUCATIVA
Sabemos que algumas mudanças dependem de instâncias superiores ao
professor ou à escola. Mas muitas estão ao nosso alcance. É importante lembrar
que a mudança da mentalidade se dá pela mudança da prática. As propostas a
seguir apontam caminhos para mudanças.
1. Sentido para o conhecimento – quem nunca ouviu estas palavras:
“estudar para tirar nota”, professor vale nota? Os alunos deverão ser
orientados para dar sentido ao estudo (estudar para aprender, para
transformar, para viver melhor). Não falar de nota, mas de aprendizagem
do conteúdo.
2. Alterar a metodologia de trabalho em sala de aula – conteúdo mais
significativo, metodologia mais participativa, oportunidade e condições
para participação e expressão das idéias, pesquisa, diálogo, etc. Processo
ativo – agir para aprender.
3. Direito à dúvida – as dúvidas revelam ao professor o percurso que o aluno
está fazendo na construção do conhecimento, sendo assim, o erro não
deve ser considerado uma falha, mas algo que tem sentido e pode ajudar
a ensinar. O professor deve incentivar e garantir a prática de perguntar
durante a aula, combatendo o preconceito às piadas fora de hora,
estabelecendo um clima de respeito.
4. Não usar a avaliação da aprendizagem como disciplinamento social dos
alunos – a utilização das provas como ameaça aos alunos, por si, não tem
nada a ver com o significado do conteúdo. Deverão se dedicar ao
conteúdo porque são importantes, significativos e não porque estão
ameaçados por uma prova.
― Estudem! Se não se darão mal na prova.
O medo os levará a estudar?
5. Dimensionar adequadamente o tempo de resolução das questões
avaliativas, de forma a evitar ansiedade. Não ficar fazendo pressão
durante a aplicação, ex: (faltam 30 minutos para terminar).
6. Avaliar os alunos em diferentes oportunidades (mínimo 3 momentos de
avaliação).
25
8. REGIME DE PROGRESSÃO PARCIAL
Esta Instituição não ofertará matrícula em Regime de Progressão Parcial.
9. CONSELHO DE CLASSE
O conselho de classe, enquanto uma instância colegiada deve buscar a
superação da organização prescritiva e burocrática, rever as relações pedagógicas
alternativas e contribuir para alterar a própria organização do trabalho pedagógico.
Sendo assim, sua finalidade é analisar os dados apresentados e intervir em
tempo hábil, no processo de aprendizagem, oportunizando ao aluno formas
diferenciadas de apropriar-se dos conhecimentos.
O Conselho de Classe acontecerá em 2 momentos distintos.
1º - Pré-Conselho com toda a turma em sala de aula, sob a coordenação do
professor coordenador de turma e por um pedagogo.
2º - Conselho de classe integrado com a participação da equipe de direção, equipe
pedagógica, docente, da representação facultativa de pais de alunos por turma.
9.1 PROCESSO DE CONTINUIDADE PARA UMA AÇÃO EFICAZ.
No primeiro momento deve-se fazer um levantamento de todos os alunos
que apresentarem dificuldade de aprendizagem e também alunos repetentes,
anotar em uma ata e fazer um acompanhamento desses alunos, seguindo as
propostas sugeridas no conselho. O professor também deverá fazer uma auto
avaliação do seu trabalho pedagógico durante o bimestre. Este momento deve ser
consciente, o professor falará dele e não de seus alunos, falará de suas
dificuldades enquanto profissional, seu papel de educador, não somente como
transmissor de conhecimento científico, mas como ser humano. Este momento
possibilitará uma ação mais sincera e compromissada. Compreendendo suas
próprias limitações compreenderá melhor as limitações dos alunos.
No segundo momento e demais bimestres começaremos pela autocrítica do
professor sobre a colocação em prática das ações e atitudes decididas nos
conselhos anteriores, analisando os casos relevantes a partir dos nomes
apontados no bimestre anterior para verificar se houve crescimento, que problemas
persistem, para que professores e equipe pedagógica possam acompanhá-los de
forma mais sistemática, procurando ajudá-los. Desta forma o Conselho de Classe
26
passará a ser um processo diagnóstico e contínuo e não atos isolados, tornando-se
um elo, um segmento dos outros. Com esse tipo de conselho passaremos a avaliar
o processo pedagógico como um todo: prática do professor, desempenho do aluno,
metodologia, material didático, estratégias de organização das salas e outros.
Assim habituaremos nosso aluno a se reconhecer como ser social crítico
capaz de atuar e contribuir para a transformação da sociedade.
10. ATO OPERACIONAL
10.1 PROPOSTA DE TRABALHO ESCOLAR
10.1.1 PLANO DE AÇÃO DA INSTITUIÇÃO
• Participar de forma efetiva da construção e elaboração do P.P.P.;
• Participar e interagir nas semanas de capacitação.
• Participação dos Agentes Educacionais I e II no Conselho de Classe;
• Elaboração de projetos visando à melhoria e a interação entre os educandos
e educadores, tais como: estímulo à leitura nas 5ªs séries, campanha de
arrecadação/doação de gibis e livros;
• Orientações, objetivando levar o aluno a se sentir parte integrante do
colégio, zelar e cuidar do mesmo;
• Buscar a implementação da Gestão Democrática, através de posturas de
colaboração e participação efetiva nos órgãos colegiados, compreendendo a
importância de todos no processo educacional;
• Participação e elaboração de Regimentos Internos, tendo como objetivo
regulamentar e evidenciar as ações realizadas pelos agentes educacionais.
• Promover momentos de reflexão e auto avaliação, especialmente nos
momentos de avaliação semestral, para que todos compreendam o seu
papel de funcionários públicos, que precisa estar pautado em uma postura:
ética, moral, legal, impessoal, responsável e comprometida que
27
principalmente por trabalhar em escola está servindo de exemplo para os
alunos pois está educando através do seu trabalho.
• Atentos para que as capacitações não se resumam a um momento de
punição, mas de troca de experiências e de diálogos que nos levem ao
crescimento e amadurecimento profissional, de superação e busca de
soluções possíveis para as dificuldades que se apresentem, bem como de
reconhecimento das atitudes que se mostram positivas.
10.1.2 PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA
A Equipe Pedagógica é responsável pela coordenação e apoio às atividades
do professor no desenvolvimento da Proposta Curricular, visando melhoria e
eficiência no trabalho didático-pedagógico, bem como promover o ajustamento do
aluno no ambiente escolar e no seu meio social como um todo, visando seu
desenvolvimento integral.
DIAGNÓSTICO: Atualmente este setor conta com 5 (cinco) padrões de pedagogia,
com habilitação específica na área e carga horária de 20 horas semanais, sendo (2
dois) atuando no período matutino, ( 1 um) no período vespertino e uma no período
noturno.
10.1.2.1 OBJETIVOS DA EQUIPE PEDAGÓGICA
• Promover estudos sobre o que compete à Equipe Pedagógica de acordo com o
Regimento Escolar.
• Comprometer-se com o ensino e isto pressupõe um acompanhamento diário do
desempenho do professor e do aluno.
• Dinamizar sob todos os aspectos o trabalho escolar de forma integrada e
harmoniosa respeitando a liberdade e a autonomia de cada setor.
• Viabilizar a integração de toda a comunidade escolar para a realização das
metas do Projeto Político Pedagógico.
• Promover maior envolvimento da família na vida escolar do educando.
• Mobilizar o Conselho Tutelar para que se faça cumprir os direitos e deveres da
criança e do adolescente como prevê o estatuto e o Regimento Escolar.
28
• Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do projeto político
pedagógico e do plano de ação da escola.
• Participar da construção coletiva e fazer valer a efetivação da proposta
curricular da escola, a partir das políticas educacionais da SEED/PR e das
Diretrizes Curriculares Nacionais do CNE.
• Promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão
e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico e para a
elaboração de propostas de intervenção na realidade da escola.
• Participar e intervir, junto à direção, da organização do trabalho pedagógico
escolar no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação.
• Participar da elaboração do projeto de formação continuada de todos os
profissionais da escola, tendo como finalidade a realização e o aprimoramento
de trabalho pedagógico escolar.
• Participar da elaboração do calendário letivo, na formação de turmas, na
definição de distribuição do horário semanal das aulas e disciplinas, do recreio,
da hora-atividade.
• Apresentar propostas, alternativas, sugestões e/ou críticas que promovam o
desenvolvimento e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar, conforme
o projeto político pedagógico.
• Coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de
materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico.
• Participar da organização pedagógica da biblioteca escolar.
• Atuar junto aos professores na elaboração de projetos de recuperação de
estudos a partir das necessidades de aprendizagem identificados em sala de
aula.
• Organização para realização dos Conselhos de Classe.
• Informa à comunidade escolar os dados de aproveitamento, de forma a
promover o processo de reflexão-ação sobre os mesmos para garantir a
aprendizagem de todos os alunos.
• Coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento
Escolar da escola, garantindo a participação democrática de toda a comunidade
escolar.
• Promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as
29
formas de discriminação, preconceito e exclusão social e de ampliação do
compromisso ético-político com todas as categorias e classes sociais,
observando os preceitos constitucionais, a legislação educacional em vigor e o
Estatuto da Criança e do Adolescente, como fundamentos da prática educativa.
10.1.2.2 METODOLOGIA
• Grupos de estudos com professores, para aprofundamento de saberes.
• Reuniões com professores, alunos, pais, a fim de provocar desafios, solucionar
problemas, informar, socializar o saber.
• Atendimento individual para professores, alunos, pais quando se fizer
necessário.
10.1.2.3 AVALIAÇÃO
Será verificada pelos órgãos competentes através da Avaliação Institucional.
Internamente, acontecerá através de reuniões pedagógicas com professores e
funcionários onde os mesmos serão questionados quanto ao desempenho da
Equipe Pedagógica.
Acontecerá ainda em reuniões de pais, com questionamentos sobre o
atendimento individual aos alunos.
11. AGENDA 21
Já há algum tempo, o ser humano acordou para perceber que o pior agente
degradante do ambiente é ele mesmo. Hoje a sustentabilidade se difunde por todas
as comunidades do planeta. Às vezes de modo mais profundo em algumas nações
e muito levemente em outras, haja vista a diversidade cultural e econômica que
diversifica genericamente as sociedades globais. Para que o desenvolvimento
sustentável tenha efetividade nos mais diversos âmbitos sociais e ambientais, a
Educação é o principal instrumento a direcioná-lo. Por isso, a Educação é
evidenciada na Agenda 21. Assim, a atuação firme e dedicada dos educadores no
sentido de orientar a educação para a sustentabilidade é de fundamental
importância.
30
A Agenda 21 oferece um conjunto de metas reunidas num texto de natureza
normativa e programática, oficializado por ocasião da ECO-92 – Conferência das
Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento – e representa o
compromisso assumido pelos chefes de estado de 178 nações perante a
Organização das Nações Unidas – ONU.
O desenvolvimento sustentável requer uma educação contínua ao longo de toda a
vida e tão ampla como a própria vida, que enfoque todos os ramos do
conhecimento e procure integrar o aprendizado em todas as atividades.
Os projetos educacionais são contemplados na Agenda 21, onde visa
“integrar meio ambiente e desenvolvimento como tema interdisciplinar ao ensino de
todos os níveis,... em cooperação com todos os setores da sociedade”, além de
motivar “a elaboração de planos de trabalho sobre as atividades ambientais” e
propostas de ações ambientalmente corretas, conforme enfatiza: “As Escolas
devem estimular a participação dos escolares nos estudos locais e regionais sobre
saúde ambiental, inclusive água potável, saneamento, alimentação e os
ecossistemas e nas atividades pertinentes, vinculando esse tipo de estudo com os
serviços e pesquisas realizadas em parques nacionais, reservas da fauna e flora,
locais de herança ecológica etc.”
Com estes propósitos pretende-se trabalhar projetos ambientais com os
alunos. Sempre priorizando a interdisciplinaridade, procurar desenvolver a
conscientização ambiental dos alunos, levando a participação em projetos,
campanhas, movimentos que defendam a natureza e encaminhe para mudança de
atitudes promovendo a preservação e conservação do ambiente.
12. PROJETOS INTEGRADOS
Os Projetos Integrados têm por objetivo propiciar a interdisciplinaridade e
servir de intervenção em situações reais problemáticas, visando resultados através
da mudança de atitudes e prática de todos os envolvidos.
PROJETO AFRO – INCLUSÃO DA CULTURA AFRO-DESCENDENTE
Justificativa:
A escola tem papel preponderante para eliminação das discriminações e
para emancipação dos grupos discriminados ao proporcionar acesso aos
31
conhecimentos científicos, a registros culturais diferenciados, a conhecimentos
avançados, indispensáveis para consolidação das nações como espaço
democrático e igualitário. Aproveita-se o tema vigente no momento, conforme a
situação atual, utilizando os em conteúdos das disciplinas, principalmente em
Português e História.
- Duração: 1 bimestre escolar.
- Avaliação: desenvolvido pelas professoras Betânia e Marlene em suas turmas e
disciplinas.
PROJETO AMBIENTAL MEIO AMBIENTE (AGENT. AMBIENTAIS ESCOLARES)
Justificativa
O “Programa Agentes Ambientais Escolares” é um projeto sócio-pedagógico que
deverá ser desenvolvido pelo COLÉGIO ESTADUAL PROF. MARIANO CAMILO
PAGANOTO, Ensino Fundamental e Médio, para atender crianças e adolescentes
matriculados na rede Estadual de ensino de Foz do Iguaçu, para auxiliar na
formação biopsicossocial das crianças e adolescentes, no sentido de trabalhar a
conscientização de Valores e Cidadania.
− Duração:
O “Projeto Agentes Ambientais Escolares” será realizado em parceria com
Professores e Equipe Pedagógica e terá a duração de todo o ano letivo. Com
alguns profissionais convidados para ministrarem algumas palestras sobre vários
assuntos voltados ao Meio Ambiente e Reciclagem de Lixo.
− Avaliação
“Programa Agentes Ambientais Escolares” será avaliado por todos os profissionais
da educação juntamente com os próprios alunos.
32
PROJETO DE INCENTIVO À LEITURA
TEMA: A poesia estimulando as diversas leituras
Justificativa:
A leitura é imprescindível para o desenvolvimento do indivíduo e faz-se
necessário que esta prática se efetue, por isso o projeto presente busca estimular a
leitura em todas as áreas, para que o aluno possa tornar-se um leitor assíduo.
É sempre desafiante estimular a leitura, fazer com que ela faça parte do
nosso dia-a-dia.
Pensando nisso, o primeiro passo foi usar a poesia como elo incentivador
para as mais diversas leituras de mundo.
DESENVOLVIMENTO:
Promovido nas aulas, momentos especiais para que os alunos se
habituassem a fazer inferências sobre o que leu e conseqüentemente melhorar
também seu desenvolvimento na escrita, durante todo o período letivo.
CELEM
O CELEM - Centro de Línguas Estrangeiras Modernas é uma oferta extra-
curricular e gratuita de ensino de Línguas Estrangeiras nas escolas da rede pública
do Estado do Paraná, destinado a alunos, professores, funcionários e à comunida-
de.
Em nosso colégio será ofertada no horário intermediário, das 18 às 18h50
min. e das 19h30 às 21h10 min., totalizando 02 (duas) turmas com aulas de Espa-
nhol, uma vez que nossa Matriz Curricular ofertará o Inglês nas séries de Ensino
Fundamental e Médio, com base na lei federal 11.161/05.
33
SALA DE APOIO
Os estabelecimentos de ensino estaduais terão abertura automática de 01
(uma) Sala de Apoio à Aprendizagem de Língua Portuguesa e 01 (uma) de Mate-
mática a cada 03 (três) turmas de 6o. ano ofertadas, incluindo o turno noturno,
quando for o caso, considerando a LDBEN no. 9.394/96; o Parecer CNE no. 04/98;
a Deiberação no. 007/99 – CEE e a Resolução Secretarial no. 371/2008 que regula-
mentam a criação das Salas de Apoio à Aprendizagem.
13. TRABALHO DE ARTICULAÇÃO FAMÍLIA/ESCOLA.
O papel da família é primordial no processo ensino-aprendizagem, bem
como sua atuação dentro da escola. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional prevê no Artigo 2º que: “A educação, dever da família e do estado,
inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem
por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício
da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
Vê-se então, através da lei a importância que a família exerce no processo
educacional de seus filhos, tendo em vista que os primeiros ensinamentos que a
criança recebe são da família, e servirão como base para toda a vida escolar e
cidadã do aluno. Diante de todas essas afirmações, percebemos a importância de
desenvolvermos um trabalho articulado entre a família e a escola, a fim de reverter
o quadro dos problemas que enfrentamos no dia-a-dia.
A instituição já vem desenvolvendo atividades que proporcionam essa
articulação. Estamos constantemente em contato com a família para torná-los
cientes de tudo o que acontece na escola, no que se refere à aprendizagem e a
conduta do aluno.
Além disso, no final de cada bimestre os pais serão convidados para uma
reunião na sala de aula do seu filho para tratar assuntos relacionados com a vida
escolar do mesmo.
A confecção do convite fica a cargo do próprio aluno, orientado pelo
professor coordenador.
- Os dias das reuniões são determinados no calendário no início do ano com
todos os professores.
- Cada professor coordenador de turma fica encarregado de receber os pais e
34
presidir a reunião naquela determinada turma, traça o perfil da turma e enfoca
assuntos que de uma maneira geral interferem na aprendizagem. Este
momento serve também, para explicar as normas da escola, o processo de
avaliação e outros assuntos que os professores consideram necessários.
- São trabalhados os mesmos assuntos em todas as turmas e estes serão
determinados pelos professores e equipe pedagógica em um encontro anterior.
- Ficará a cargo da equipe pedagógica organizar os procedimentos e produzir
material para todos os professores.
- Após a explanação dos professores, pede-se para os pais se reunirem em
grupo, refletir sobre os temas discutidos, apresentar suas idéias e dar
sugestões.
- Entrega-se os boletins com o relatório dos alunos, quando necessário, para que
o pai tome ciência.
Ainda com o objetivo de melhorar a relação entre pais, filhos, escola,
realizaremos palestras com profissionais especialistas na área, tais como:
psicólogos, psicopedagogo, pedagogos e outros.
- Dinamizar a APMF ( Associação de pais, mestres e funcionários) e o Conselho
Escolar também é nossa meta para que realmente exerçam seu papel
estabelecendo elo entre a escola e a comunidade, já que assuntos e decisões
importantes são tomados em conjunto com a participação efetiva dos pais que as
compõem.
- Todas essas ações servirão para consolidar a idéia de que a participação da
família facilita e melhora consideravelmente a articulação família/escola.
14.GESTÃO DEMOCRÁTICA-PARTICIPATIVA
Na busca de objetivos comuns assumidos por todos, defendendo uma forma
coletiva de gestão, em que todas as decisões são tomadas coletivamente e
discutidas publicamente, se baseia a administração da escola pelo diretor,
caracterizando-se a forma de gestão democrática. Cada membro da equipe
assume sua parte no trabalho, admitindo-se a coordenação e avaliação sistemática
da operacionalização das decisões tomadas. Sempre com intenção de explicitar os
objetivos políticos e pedagógicos da escola através da equipe pedagógica.
Fazendo a articulação entre a direção e a participação das pessoas da escola e
35
das que se relacionam com ela. Oportunizando a aproximação da organização
escolar com as informações reais para cumprimento de objetivos justos aos
desejos da comunidade escolar.
Conclamar o envolvimento dos profissionais e usuários do sistema escolar para
que tomem parte do processo de tomada de decisões e no funcionamento da
organização escolar, desta forma proporcionando um conhecimento maior dos
objetivos e metas, da estrutura organizacional, das relações da escola com a
comunidade, favorecendo uma aproximação maior entre professores, alunos, pais
e a própria escola.
15. INSTÂNCIAS COLEGIADAS (GRÊMIO ESTUDANTIL, CE. APMF).
15.1 GRÊMIO ESTUDANTIL
O Grêmio Estudantil é um órgão representativo dos estudantes da escola,
que tem por objetivo coordenar a política estudantil e as atividades esportivas,
culturais e similares, defendendo seus interesses na busca por uma educação de
qualidade.
No dia 28/11/07 foi feita a eleição do Grêmio Estudantil que a partir de 2008,
atuará representando os alunos junto a instituição e a comunidade.
15.2 CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar tem por finalidade efetivar a gestão escolar, na forma
de colegiado, promovendo a articulação entre os segmentos da comunidade
escolar e todos os setores do Colégio, construindo-se como órgão auxiliar da
direção do Estabelecimento de Ensino.
15.3 APMF
Órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do
Estabelecimento de Ensino que objetiva, discutir sobre ações de assistência ao
educando, do aprimoramento do ensino e integração família-escola-comunidade,
representando seus reais interesses, além de gerir, administrar os recursos
financeiros próprios (cantina, xérox e promoções), e os que lhe forem repassados
através de convênios.
Esses órgãos de instâncias colegiadas se reúnem em conjunto, quando
convocados para tomar ciência, analisar e definir, tendo em vista o atendimento
das necessidades comuns e os encaminhamentos necessários à solução de
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problemas administrativos/pedagógicos/financeiros que possam interferir no bom
funcionamento da escola fazendo com que ela cumpra sua função (que é ensinar).
16.AVALIAÇÃO DO P. P. P.
Acompanhar e avaliar o Projeto Político Pedagógico é avaliar os resultados
das ações pedagógicas desenvolvidas.
Este processo deve ser feito todo final de ano de uma forma detalhada,
envolvendo todos os itens da proposta, observando o que foi realizado, o que está
em andamento, o que não foi programado, mas foi realizado, o que dificulta a
realização das ações que estavam previstas.
Há necessidade de registro de todos os trabalhos realizados através de
relatórios, fotos, filmagens, depoimentos, montagem de pasta para que se tenha
um arquivo completo de todo trabalho desenvolvido. Nas reuniões pedagógicas
previstas no calendário escolar será analisado como o trabalho está caminhando,
quais os ajustes necessários, o que é necessário providenciar, com que recursos.
No início do ano convocar todos os pais para uma reunião e informar a
comunidade, sobre o que foi proposto, quais as mudanças, a fim de integrá-los no
processo. Com estes procedimentos esperamos amadurecer a percepção de que
os problemas não são de responsabilidade de indivíduos isolados, mas que a saída
para eles exigem ações coletivas.
17.CALENDÁRIO ESCOLAR
O calendário escolar é encaminhado pela SEED no final de cada ano letivo
para que o estabelecimento faça sua programação de atividades pedagógicas para
o ano seguinte. Geralmente há uma seleção entre calendários propostos para
escolha conforme o desejo do estabelecimento, prevalecendo para todo estado
àquele que houve maior aceitação entre todas as entidades de ensino estadual.
Sobre este calendário a equipe pedagógica, juntamente com professores e
funcionários definem a programação a ser executada no ano. Após esta definição o
calendário é submetido para aprovação do setor de Estrutura do Núcleo Regional
de Ensino.
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18. SISTEMA DE AVALIAÇÃO (INTERNA E EXTERNA)
O processo de avaliação da instituição como um todo pode ser visto como
breve diagnóstico dos seus setores de trabalho pelos próprios componentes. Em
reuniões pedagógicas e administrativas coloca-se em pauta a atuação dos setores
conforme suas atividades, refletindo-se sobre o desempenho dos profissionais
envolvidos com o trabalho e os resultados alcançados pelos setores. Cada
segmento faz suas críticas e sugestões para que tome ciência dos erros e acertos
apresentados no decorrer das atividades, permitindo assim uma possível mudança
para melhor encaminhamento das ações futuras.
Não existe um período pré-determinado para se fazer este tipo de avaliação,
em geral, faz-se a cada semestre conforme proposta da equipe pedagógica e
direção. Não existe um método de avaliação que possa ser aplicado
proporcionando os devidos enfoques necessários para verdadeira análise dos
problemas ou progressos apresentados no trabalho desenvolvido no Colégio. Ainda
não há preparação interna para execução de um processo de avaliação.
Na instância externa ao Colégio, recebe-se a visitação periódica de
funcionários do Núcleo de Educação que aborda à direção conferindo todas as
atividades desenvolvidas até aquele momento, os problemas enfrentados, as
soluções apresentadas, uma verificação geral sobre o dia-a-dia escolar desde a
atividade docente, a situação dos alunos e funcionários.
No ano corrente está previsto a aplicação da “Avaliação Institucional” em
cada estabelecimento estadual de ensino, responsabilizando cada instituição
representada por todos os seus segmentos de avaliar o andamento das atividades
desempenhadas pela mesma.
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19. BIBLIOGRAFIA
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