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SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO CURITIBA COLÉGIO ESTADUAL PROF ALCYONE M. C. VELLOZO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURITIBA 2010

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SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO – CURITIBA

COLÉGIO ESTADUAL PROF ALCYONE M. C. VELLOZO

PROJETO – POLÍTICO – PEDAGÓGICO

CURITIBA

2010

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Responsável: Coordenação e digitação : Eliane Pereira da Cruz – Pedagoga

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SUMÁRIO:

1 APRESENTAÇÃO

2 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA

3 CORPO FUNCIONAL

4 OBJETIVOS

5 MARCO SITUACIONAL

6 MARCO CONCEITUAL

6.1 METAS E AÇÕES

6.2 CRONOGRAMA

7 MARCO OPERACIONAL

8 PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO

9 PLANO DE AÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS

10 PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA

11 DETERMINAÇÃO FINAL

REFERÊNCIAS

APÊNDICES

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1 APRESENTAÇÃO:

Levando em consideração as relações mais importantes numa escola, que

são: a relação entre as pessoas, a relação com a comunidade, a relação nas aulas,

e também conhecendo a realidade local, atentos aos problemas da comunidade,

compreendendo suas exigências e necessidades, é que realizamos a construção do

PPP do nosso colégio, voltado para um ensino de qualidade, onde haja

envolvimento e comprometimento de toda a comunidade escolar, através de um

diálogo significativo e permanente entre todos, interagindo adequadamente e

visando melhorar o aprendizado real de todos os alunos.

Este projeto visa desenvolver a participação criativa, respeitando a liberdade

de expressão, de opiniões e tomada de decisões e integração, desde a sua

construção inicial até o desenvolvimento das ações, por parte de todos os

segmentos. Que encare a diversidade, oferecendo oportunidades de conhecimento

e compreensão de nossa e de outras realidades, culturas e momentos históricos.

Definiu-se o planejamento de estratégias e tentativas de soluções para

alcançar a qualidade na educação básica, de acordo com as condições específicas

da população servida e com os recursos disponíveis, criando alternativas que

diminuam situações de violência e elevem a autoestima dos alunos. Espera-se

contar com a assiduidade dos pais no ambiente escolar, levando-os a

compreenderem que são partes integrantes do processo educativo da escola,

possuindo benefícios e tendo o dever de ajudar a preservar e assistir sempre.

Partiu-se do princípio que é necessário: reconhecer os problemas da escola,

analisá-los, gerar ideias de resolução, planejar, monitorar, ou seja, dar

acompanhamento e avaliar sempre, realimentando o PPP com certa freqüência.

Para isso requer debate, estudo, reflexão e aprendizagem, devendo haver consenso

e participação de toda a comunidade escolar.

Construir PPP significa enfrentar o desafio da mudança ou da transformação.

2 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA

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Colégio Estadual Prof. Alcyone Morais de Castro Vellozo

Av. Governador Carlos de Lacerda, s/nº

Conjunto Oswaldo Cruz II

CEP 81170-460

Bairro: CIC

Cidade: Curitiba

Estado: Paraná

Telefone/fax: (41) 3346-4467

Direção: João Antonio Rufato

Vice-direção: Ivone Maria Escolaro Delboni

Secretária: Rosana Rodrigues de Souza

Equipe Pedagógica: Eliane Pereira da Cruz

Elsita Silveira Rodrigues

Kelen Priscila Machado Buzato

Regiane Alves da Silva Cordeiro da Fonseca

Modalidades:

Ensino Fundamental – 5ª a 8ª série

Ensino Médio

Educação de Jovens e Adultos – EJA

Número de Turmas:

Ensino Fundamental: 17

Ensino Médio: 03

EJA: 12

Sala de Apoio: 02

Dados do corpo funcional:

Total de Servidores em Função de Apoio/Técnico pedagógicas: 26

Total de Servidores em Regência: 48

Horário de funcionamento:

Manhã: 7:30 às 11:50 h

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Tarde: 13:00 às 17:25 h

Noite: 19:00 às 22: 45 h

Regime Escolar: classificação, reclassificação, progressão parcial e promoção.

Seção V

Do Processo de Classificação

Art. 87 - A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento

que o estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos

compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios

formais ou informais, podendo ser realizada:

I. por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou

fase anterior, na própria escola;

II. por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país

ou do exterior, considerando a classificação da escola de origem;

III. independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para

posicionar o aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu grau de

desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou informais.

Art. 88 - A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e

exige as seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos

profissionais:

I. organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da

escola para efetivar o processo;

II. proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou

equipe pedagógica;

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III. comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser

iniciado, para obter o respectivo consentimento;

IV. arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;

V. registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.

Art. 89 - É vedada a classificação para ingresso no ano inicial do Ensino

Fundamental.

Art. 90 - O processo de classificação na modalidade Educação de Jovens e

Adultos poderá posicionar o aluno, para matrícula na disciplina, em 25%, 50%, 75%

ou 100% da carga horária total de cada disciplina do Ensino Fundamental - Fase II

e, no Ensino Médio, em 25%, 50%, 75% da carga horária total de cada disciplina, de

acordo com a Proposta Pedagógica da Educação de Jovens e Adultos.

Parágrafo Único - Do total de carga horária restante a ser cursada na

disciplina, na qual o aluno foi classificado, é obrigatória a frequência de 75% na

Organização Coletiva e de 100% na Organização Individual.

Art. 91 - O aluno, após o processo de classificação nas disciplinas do Ensino

Fundamental – Fase II e Ensino Médio, de acordo com o percentual de carga horária

avançada, terá as seguintes quantidades de registros de notas:

I – Língua Portuguesa, Matemática e Língua Portuguesa e Literatura, o

aluno classificado com:

a) 25%, deverá ter 4 (quatro) registros de notas;

b) 50%, deverá ter 3 (três) registros de notas;

c) 75%, deverá ter 2 (dois) registros de notas;

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d) 100%, no Ensino Fundamental - Fase II, concluirá a disciplina.

II – Geografia, História, Ciências Naturais, Língua Estrangeira Moderna, Química,

Física e Biologia, o aluno classificado com:

a) 25%, deverá ter 3 (três) registros de notas;

b) 50%, deverá ter 2 (dois) registros de notas;

c) 75%, deverá ter 1 (um) registro de notas;

d) 100%, no Ensino Fundamental - Fase II, concluirá a disciplina.

III – Artes, Arte, Filosofia, Sociologia, Educação Física, o aluno classificado

com:

a) 25%, deverá ter 2 (dois) registros de notas;

b) 50%, deverá ter 1 (um) registro de notas;

c) 75%, deverá ter 1 (um) registro de notas;

d) 100%, no Ensino Fundamental - Fase II, concluirá a disciplina.

Art. 92 - Na classificação com êxito, em 100% do total da carga horária, em

todas as disciplinas do Ensino Fundamental – Fase II, o aluno está apto a realizar

matrícula inicial no Ensino Médio.

Seção VI

Do Processo de Reclassificação

Art. 93 - A reclassificação é o processo pelo qual o estabelecimento de

ensino avalia o grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no

início do ano, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-

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lo à etapa de estudos compatíveis com sua experiência e desenvolvimento,

independentemente do que registre o seu Histórico Escolar.

Art. 94 - Cabe aos professores, ao verificarem as possibilidades de avanço na

aprendizagem do aluno, devidamente matriculado e com frequência na

série/disciplina, dar conhecimento à equipe pedagógica para que a mesma possa

iniciar o processo de reclassificação.

Parágrafo Único – Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis, poderão

solicitar aceleração de estudos através do processo de reclassificação, facultando à

escola aprová-lo ou não.

Art. 95 - A equipe pedagógica comunicará, com a devida antecedência, ao

aluno e/ou seus responsáveis, os procedimentos próprios do processo a ser iniciado,

a fim de obter o devido consentimento.

Art. 96 - A equipe pedagógica do estabelecimento de ensino, assessorada

pela equipe do Núcleo Regional de Educação, instituirá Comissão, conforme

orientações emanadas da SEED, a fim de discutir as evidências e documentos que

comprovem a necessidade da reclassificação.

Art. 97 - Cabe à Comissão elaborar relatório dos assuntos tratados nas

reuniões, anexando os documentos que registrem os procedimentos avaliativos

realizados, para que sejam arquivados na Pasta Individual do aluno.

Art. 98 - O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe

pedagógica, durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.

Art. 99 - Na modalidade Educação de Jovens e Adultos, o estabelecimento de

ensino poderá reclassificar os alunos matriculados, considerando:

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I. que o aluno deve ter cursado, no mínimo, 25% do total da carga

horária definida para cada disciplina, no Ensino Fundamental - Fase II e no

Ensino Médio;

II. a idade para a conclusão do nível de ensino, de acordo com a legislação

vigente.

Parágrafo Único – Fica vedada a reclassificação na disciplina de Ensino

Religioso.

Art. 100 - No processo de reclassificação, na modalidade Educação de

Jovens e Adultos, poderá posicionar o aluno, em 25%, 50% ou 75% da carga horária

total de cada disciplina do Ensino Fundamental – Fase II e no Ensino Médio em 25%

ou 50% da carga horária total de cada disciplina:

I. tendo cursado 25% e avançando em 25%, o aluno deverá cursar

ainda 50% da carga horária total da disciplina e obter as seguintes

quantidades de registros de notas:

a) nas disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática e Língua

Portuguesa e Literatura, o aluno deverá ter 4 (quatro) registros de

notas;

b) nas disciplinas de Geografia, História, Ciências Naturais,

Língua Estrangeira Moderna, Química, Física e Biologia, o aluno

deverá ter 3 (três) registros de notas;

c) nas disciplinas de Artes, Arte, Filosofia, Sociologia, Educação

Física, o aluno deverá ter 2 (dois) registros de notas.

II. Tendo cursado 25% e avançando em 50%, o aluno deverá cursar

ainda 25% da carga horária total da disciplina e obter as seguintes

quantidades de registros de notas:

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a) nas disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática e Língua

Portuguesa e Literatura, o aluno deverá ter 3 (três) registros de

notas;

b) nas disciplinas de Geografia, História, Ciências Naturais,

Língua Estrangeira Moderna, Química, Física e Biologia, o aluno

deverá ter 2 (dois) registros de notas;

c) nas disciplinas de Artes, Artes, Filosofia, Sociologia, Educação

Física, o aluno deverá ter 2 (dois) registros de notas.

III. Tendo cursado 25% e avançado em 75% da carga horária total da

disciplina do Ensino Fundamental – Fase II, o aluno será considerado

concluinte da disciplina.

Parágrafo Único - Caso o aluno tenha cursado 25% ou mais da carga horária

total da disciplina do Ensino Médio, após reclassificado, deverá cursar ainda, para a

conclusão da disciplina,obrigatoriamente, no mínimo, 25% do total da carga horária.

Art. 101 - O resultado do processo de reclassificação será registrado em Ata

e integrará a Pasta Individual do aluno.

Art. 102 - O resultado final do processo de reclassificação realizado pelo

estabelecimento de ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado à

SEED.

Art. 103 - A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente

cursada.

Seção VIII

Da Progressão Parcial

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Art. 109 - A Matrícula com Progressão Parcial é aquela por meio da qual o

aluno, não obtendo aprovação final em até três disciplinas em regime seriado,

poderá cursá-las subsequente e concomitante às séries seguintes.

Art. 110 - O estabelecimento de ensino não oferta aos seus alunos matrícula

com Progressão Parcial.

Parágrafo Único - As transferências recebidas de alunos com dependência

em até três disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano

especial de estudos.

Art. 111 - É vedada a matrícula de alunos em regime de Progressão

Parcial nos cursos da modalidade Educação de Jovens e Adultos.

Art. 137 - A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar

do aluno, aliada à apuração da sua frequência.

Art. 138 - Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do

Ensino Fundamental e Ensino Médio, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis

vírgula zero), observando a frequência mínima exigida por lei.

Art. 139 - Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino

Médio, que apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e

média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão

considerados aprovados ao final do ano letivo.

Art. 140 - Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino

Médio serão considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:

I. frequência inferior a 75% do total de horas letivas,independentemente do

aproveitamento escolar;

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II. frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0

(seis vírgula zero) em cada disciplina.

Art. 141 - No Ensino Fundamental e no Ensino Médio serão aplicadas e

registradas durante o bimestre, de acordo com a carga horária, o mínimo de duas

avaliações em forma de teste e duas com outros instrumentos avaliativos, não

ultrapassando mais do que seis avaliações no total.

Art. 142 - A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de

retenção do aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.

Parágrafo Único – Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo

serão registrados bimestralmente nos Livros de Registro do professor, bem como a

frequência e o conteúdo desenvolvido.

Art. 143 - Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão

devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição

de documentação escolar.

Art. 144 - Na modalidade Educação de Jovens e Adultos serão registradas de

02 (duas) a 06 (seis) notas por disciplina, que corresponderão a provas individuais

escritas e a outros instrumentos avaliativos adotados, aos quais, obrigatoriamente, o

aluno submeter se-á na presença do professor.

Art. 145 - Os registros de nota na Educação de Jovens e Adultos, para o

Ensino Fundamental - Fase II e Ensino Médio, constituir-se-ão de:

I. 06 (seis) registros de notas, nas disciplinas de Língua Portuguesa,

Matemática, Língua Portuguesa e Literatura;

II. 04 (quatro) registros de notas, nas disciplinas de História, Geografia,

Ciências Naturais, Língua Estrangeira Moderna, Química, Física, Biologia;

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III. 02 (dois) registros de notas nas disciplinas de Artes, Arte, Filosofia,

Sociologia e Educação Física.

Art. 146 - Na modalidade Educação de Jovens e Adultos, o aluno deverá

atingir no mínimo a nota 6,0 (seis vírgula zero) em cada registro de nota resultante

das avaliações processuais.

Parágrafo Único - O aluno que não atingir a nota 6,0 (seis vírgula zero) em

cada registro de nota terá direito à recuperação de estudos.

Art. 147 - Na modalidade Educação de Jovens e Adultos, a Média Final (MF)

para cada disciplina corresponderá à média aritmética dos Registros de Notas,

resultantes das avaliações realizadas.

Média Final ou MF = soma dos Registros de Notas

número de Registros de Notas

Art. 148 - Na modalidade Educação de Jovens e Adultos, o aluno receberá

certificação de conclusão de curso ao concluir todas as disciplinas constantes na

Matriz Curricular.

Art. 149 - A idade mínima para a obtenção do certificado de conclusão do

Ensino Fundamental e do Ensino Médio na Educação de Jovens e Adultos é a

estabelecida na legislação vigente.

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3 OBJETIVOS DO PPP:

Envolver ações continuadas em prazos distintos, construindo, executando,

avaliando e realimentando as mesmas.

Dar uma nova identidade à escola, contemplando a questão da qualidade do

ensino e da aprendizagem.

Refletir sobre o papel social da escola, suas finalidades, sendo o PPP um

instrumento clarificador da sua ação educativa.

Buscar formas de organização do trabalho pedagógico, assumindo um

compromisso definido coletivamente.

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4 MARCO SITUACIONAL

Tendo como ponto de partida a análise da atual sociedade, percebe-se que

nos encontramos diante de uma sociedade excludente, desigual, injusta e

desumana. Também egoísta, seletiva, consumista, globalizada, paternalista, mas...

esperançosa.

Nas escolas ainda há falta de estrutura e adequação às propostas colocadas.

Existe precariedade de recursos técnicos. A violência é grande e preocupante a

todos. A escola é paternalista, excludente, faltam-lhe autonomia e perspectivas. Há

escassez nos recursos humanos, no sentido de apoio de psicólogos, assistentes

sociais, psicopedagogos e professores monitores (substitutos na ausência de um

professor).

Os alunos estão desmotivados, carentes, desnutridos, indisciplinados, sem

iniciativa e perspectivas de vida. Em parte oriundos de famílias desestruturadas,

carente de valores e com baixa autoestima. Este quadro é próprio de muitas

escolas.

Quanto aos professores, a maioria tem excessiva carga horária, ainda são

mal remunerados, pouco valorizados e reconhecidos profissionalmente. Falta o

compromisso de alguns e há incoerência da parte de outros. As condições de

trabalho ainda continuam precárias, faltando apoio técnico no uso das novas

ferramentas pedagógicas tecnológicas. Muitos professores são esforçados,

competentes, idealistas, com responsabilidade social.

Os funcionários da escola tem baixa remuneração, pouca participação nas

decisões. Alguns possuem pouca responsabilidade. Há falta de coleguismo e de

iniciativa.

Analisando a nossa realidade dentro do município e com problemas

semelhantes a muitas escolas da cidade, estado ou país, partiu-se para uma

definição que venha ao encontro das expectativas de todos, buscando uma nova

identidade, criando uma escola pública, popular, democrática e de qualidade.

Todo o levantamento de dados em relação a escola que queremos, desde a

construção do PPP foram transformados em metas que desejamos atingir no

decorrer do período letivo e refletidas por toda a comunidade escolar.

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A cada semestre é feita uma avaliação destas metas e realimentação das que

precisam ainda ser atingidas. Para cada meta são levantadas ações que venham

contribuir para o seu alcance.

Na semana pedagógica deste ano, retomou-se o PPP para verificação da

necessidade de novo levantamento de dados e de diagnóstico evidenciando os

problemas da escola, objetivando a realização de uma prática escolar onde haja

relações com a realidade social. Ofertar uma educação de qualidade é o desafio de

cada educador, onde se exige domínio de conhecimentos específicos, capacitação

constante e assimilação de novas informações de um mundo em constante

transformação. Com isso, pretende-se ajudar a construir uma sociedade inclusiva,

igualitária, justa e democrática, eficiente e solidária.

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Histórico do colégio:

Fundada em 1963, como Escola Barigui de Baixo, pertencia ao município de

Araucária.

Pelo Ato Oficial nº 10831, de 01/07/68, passou a pertencer ao município de

Curitiba, com a denominação de Casa Escolar Barigui de Baixo.

Conforme o Decreto nº 18456, de 12/03/70, recebeu o nome de Grupo

Escolar, com a denominação de Professora Dirce Celestino do Amaral, em Diário

Oficial de 16/03/70.

Com o regime de extinção gradativa das séries regidas pela Lei de Diretrizes e

Bases, nº 4024/61, houve a necessidade de reorganização resultando daí, a

autorização de funcionamento da Escola Professora Dirce Celestino do Amaral –

Ensino de 1º Grau, nº 2309/76, de 30/09/76, Diário Oficial nº 146.

Com a implantação da Cidade Industrial de Curitiba, houve um grande fluxo

de moradores vindos para o bairro, havendo a necessidade de ampliação do prédio.

Como a área onde a escola estava edificada, destinava-se à construção de

núcleos habitacionais (de acordo com o planejamento da Companhia Habitacional

de Curitiba e URBS), foi construída em 1978, na rua Pedro Gusso nº 2021, um novo

prédio de 1ª a 4ª série e a antiga Estação Barigui, permaneceu atendendo de 5ª a 8ª

série. Até que, em 1979, foram entregues, em locais pré-determinados, mais duas

edificações, com a finalidade de atender a demanda escolar. Houve então, a

mudança dos alunos de 5ª a 8ª série para o novo prédio, na Rua 10, s/nº, no

Conjunto Oswaldo Cruz I, este já denominado Escola Professor Brasílio Vicente de

Castro – Ensino de 1º Grau, que atenderia somente as séries finais do 1º Grau e o

outro com o nome Escola Professor Alcyone Moraes de Castro Vellozo – Ensino de

1º Grau, localizada à Rua AP, Trinta e Um, s/nº, para atender de 1ª a 4ª séries.

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Resultante da reunião das três escolas ficou então autorizada a funcionar, nos

termos da legislação vigente, o Complexo Escolar Professora Dirce Celestino do

Amaral – Ensino de 1º Grau, ficando homologado pelo Decreto nº 792 e o Parecer

mº 42/75, pela Resolução nº 1361/79 (de 02/07/79), do Diário Oficial nº 582 (de

04/07/79).

O Complexo, portanto, era formado pelas seguintes escolas:

Escola Professora Dirce Celestino do Amaral – Ensino de 1º Grau, com

existência regular anterior, situada à Rua Pedro Gusso nº 2021;

Escola Professor Alcyone Moraes de Castro Vellozo – ensino de 1º Grau,

unidade nova, situada à Rua AP-31, s/nº;

Escola Professor Brasílio Vicente de Castro – Ensino de 1º Grau, unidade

nova, situada à Rua 10, s/nº, Conjunto Oswaldo Cruz I.

A partir de 1982, o nosso Estabelecimento de Ensino passou a denominar-se

Escola Estadual Professor Alcyone Moraes de Castro Vellozo – Ensino de 1º Grau

Regular, situado à Rua Governador Carlos Lacerda s/ nº, Conjunto Oswaldo Cruz II,

no Bairro Cidade Industrial de Curitiba, no município de Curitiba.

No ano de 1990, pelo Decreto nº 2545/88, implantou-se o Ciclo Básico de

Alfabetização de dois anos (1ª a 2ª séries). A partir de 1999, passou a oferecer Ciclo

Básico de Alfabetização Continuum de quatro anos.

E pela Resolução 471/92, foi autorizado o funcionamento do curso de 1º Grau

supletivo – Função Suplência de Educação Geral, Fase II, passando o

Estabelecimento a denominar-se Escola Estadual Professor Alcyone Moraes de

Castro Vellozo – Ensino de 1º Grau Regular e Supletivo, sendo reconhecido o Curso

Supletivo – Educação Geral Fase II, pela Resolução nº 118/95, de 30/01/94.

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Também autorizada pela Resolução nº 2292/94, de 29/04/94, e Resolução nº

10/95 de 16/01/95, passou a ofertar Educação Especial (modalidade DM) e pela

resolução nº 1951/94, de 19/04/94 a modalidade DV.

Em 1999, passou a ofertar a modalidade de Ensino Médio – Preparação

Universal, no período da manhã, cessando a oferta do Curso de 1º Grau, Função

Suplência de Educação Geral, Fase II, gradativamente, passando também a ofertar

o Ensino Médio – Educação de Jovens e Adultos, autorizado pela Resolução nº

1785/01 e reconhecido pela Resolução nº 2403/08 de 05/08/08.

Atualidade:

O colégio possui:

12 salas de aula;

1 salão com palco;

1 Biblioteca;

1 Laboratório de Física, Biologia e Química;

Laboratório de Informática para o professor;

Laboratório PROINFO (em andamento);

2 banheiros (1 masculino e 1 feminino), com adaptação parcial para alunos com

deficiência física;

1 cozinha ampla;

1 almoxarifado onde tudo é armazenado seguindo instruções da Vigilância Sanitária;

Várias mesas e bancos no refeitório;

1 espaço para materiais de Educação Física.

Recursos pedagógicos:

Acervo significativo de livros;

TV pendrive;

Vídeos;

Data Show;

Leptop;

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Aparelhos de som;

DVD;

Mapas atualizados (Geografia);

Mapas de Ciências e Biologia;

Internet;

Impressora;

Xérox;

Material básico (cartolina, sulfite,...)

Livros específicos para Língua Portuguesa, Geografia e História;

Jornal Gazeta do Povo;

Jornal Folha de São Paulo;

Revistas de Educação;

Jogos;

Material concreto para apoio em Matemática e Língua Portuguesa;

Material ampliado para alunos com problema de visão;

Fantoches;

Flautas;

Outros.

Durante a Semana Pedagógica de fevereiro do corrente ano, todos os

professores e funcionários tiveram contato com o PPP, podendo analisar, refletir

algumas questões e participar como todo ano vem acontecendo desde a sua

construção, deste momento específico de avaliação e realimentação do PPP.

Desde a primeira pesquisa realizada com o grupo de professores e

funcionários, em 2007, questionando qual o maior problema encontrado na escola,

houve citação de muitos problemas, com destaque para a falta de interesse e de

motivação dos alunos em relação ao ato de estudar. A situação não mudou no

decorrer destes anos, sendo preocupante e também desafiadora esta questão que

envolve os alunos, pois o desinteresse, a desmotivação e a falta de perspectivas de

vida, geram situações de indisciplina, resultando em baixo rendimento escolar.

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É necessário explorar novos caminhos com muita coragem, pois, segundo

Alexandre Grahm Bell “Se andarmos apenas por caminhos já traçados, chegaremos

apenas aonde os outros chegaram”.

É preciso investir nos jovens e nunca desistir de tentar, pois, no futuro

poderemos nos surpreender. E também provocar situações que levem ao ato de

pensar, não ter medo de caminhar e de tropeçar. Dar novas chances a nós mesmos

e ter o direito de recomeçar sempre que necessário.

Na plenária final da Semana pedagógica (2010) concluiu-se que há coerência

entre o PPP, a Proposta Pedagógica Curricular e as Diretrizes Curriculares

Estaduais. O colegiado considera um avanço na educação a construção conjunta

destes documentos e todas as discussões geradas em torno deles, sendo

necessária a avaliação e realimentação constante dos mesmos.

O que temos? O que queremos?

Sociedade Excludente, desigual, injusta e

desumana, egoísta e seletiva,

consumista, carente de valores,

paternalista, mas...

esperançosa.

Inclusiva, igualitária, justa e

democrática, eficiente e

solidária.

Escola Falta de estrutura e adequação

às propostas colocadas.

Precariedade de recursos

técnicos; violência;

paternalismo; falta de

autonomia e de perspectivas.

Falta de apoio humano

(psicólogos, assistentes sociais,

psicopedagogos,...);

excludente.

Estruturada, pluralista

(cultura), com maior

independência, recursos

materiais e técnicos (com

apoio). Compromisso com a

educação; ambiente de paz;

espírito de iniciativa e

atividades diversificadas.

Escola em tempo integral

oferecendo oficinas

(Programa Mais Educação) e

cursos profissionalizantes,

arte, esportes, etc.

Participativa, democrática e

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com profissionais capacitados

e valorizados.

Alunos Desmotivados, carentes,

desnutridos, indisciplinados,

sem perspectiva e iniciativa. Em

grande parte oriundos de

famílias desestruturadas,

carentes de valores e com

baixa autoestima.

Motivados, interessados,

participatiovs, saudáveis,

educados, solidários e

humanos, sonhadores,

pacíficos (no sentido da paz),

comprometidos com a

educação.

Professores Com excessiva carga horária,

mal remunerado, pouco

valorizado e pouco reconhecido

profissionalmente. Falta de

compromisso de alguns.

Incoerentes (alguns). Muitos

esforçados, competentes,

idealistas, com

responsabilidade social.

Comprometidos, capacitados,

valorizados. Devidamente

remunerados. Idealistas,

inovadores, com ética

profissional.

Funcionários Baixa remuneração. Pouca

participação nas decisões. Falta

de responsabilidade de alguns,

assim como, falta de

coleguismo e iniciativa.

Aumento do quadro de

funcionários; cursos de

capacitação; salários

compatíveis; funções

específicas. Conscientes,

responsáveis, dinâmicos e

participativos.

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5 MARCO CONCEITUAL

Partindo do princípio de que sociedade significa “conjunto de pessoas que

vivem em determinado período de tempo e lugar, seguindo normas comuns“

(Houaiss, 2009, p.695) é que sentimos necessidade de uma sociedade inclusiva,

igualitária, justa e democrática, humanista, eficiente e solidária. Para isso de faz

necessário não permanecermos como meros expectadores, mas tomarmos nas

mãos o desafio de construir uma sociedade com a qual desejamos e sonhamos para

todos.

Uma sociedade onde haja direito de igualdade, respeito ao idoso e à criança,

segurança, melhor distribuição de renda, oportunidade no mercado de trabalho para

os recém formados, educação em todos os níveis e saúde para todos. Uma

sociedade participativa, com respeito por parte dos representantes políticos para

com a população, conscientização política e eleitoral do povo. Percebemos a

necessidade urgente do cumprimento da lei sem restrição de classe social, com

punição aos corruptos, acabando segundo Paulo Freire com a “sociedade dividida

em classes na qual vivemos, onde há privilégios para somente alguns usufruírem“.

Também um a revisão do ECA, que venha acabar com o paradigma do “não dá

nada”.

Sabemos que o homem é um ser natural e social que age na transformação

da natureza, acumulando experiências e produzindo conhecimentos. Assim, as

pessoas atuam e interferem na sociedade, participando nas diversas esferas da

mesma. Cabe à ele o papel de sujeito construtor/transformador da realidade e

refletir dobre sua maneira de pensar, sentir e agir. Por isso, queremos formar

sujeitos críticos, participativos, reflexivos, sonhadores, ousados, capazes de

transformar a realidade, políticos para exercer o direito de cidadania, com

responsabilidades diante da família, do trabalho e da sociedade.

Para Marx “a concepção de mundo, de homem” é fundamentada no trabalho

de “transformação do mundo” (LOPES, 1999. P.77), com base antropológica,

servindo à educação se fundamenta a concepção de pedagogia histórico-crítica ou

crítica social dos conteúdos que:

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Tem como visão de homem um ser em produtor de si mesmo, um ser em transformação, um ser da práxis, que só pode ter lugar na história, e a sua mediação é a realidade material (LOPES, 1999, p.61). A maneira pela qual os indivíduos manifestam sua vida reflete muito exatamente o que são. O que eles são coincide, portanto, com sua produção, tanto com o que produzem quanto com a maneira pela qual produzem. O que os indivíduos são depende, portanto, das condições materiais de sua produção (LOPES apud MARX, 1999, p.77).

Para ser cidadão é preciso ter uma vida com dignidade. Todos nascem livres

e iguais em dignidade e direitos. Cidadania significa o direito de viver

decentemente, de ter uma idéia e poder expressá-la, de poder votar em quem quiser

sem constrangimento, de devolver o produto estragado e receber o dinheiro de volta,

de ser negro e não ser discriminado, de praticar uma religião sem ser perseguido, de

respeitar o que é público, de ter cuidado com o ambiente, com o corpo. É lutar para

que as garantias não fiquem apenas no papel da Constituição. Percebemos a

ausência da cidadania numa sociedade que fecha oportunidades para todos.

Tornamos-nos éticos e garantimos a cidadania ao longo da vida e a escola é uma

das portas de entrada da cidadania, e sem dúvida, um dos fundamentos da

democracia.

A educação exige reflexão sobre modificações na formas de educar. Uma

reorganização na educação se faz necessária, justamente no pensar em que grande

parte da população do Terceiro Mundo não tem acesso a ela. A educação deve ser

vista como uma prática da liberdade. Para isso acontecer devemos realizar um

trabalho de conscientização e de politização, com disposição para transformar a

realidade.

É indispensável rever nossas práticas pedagógicas, é importante

também realizar uma ação educativa onde haja uma articulação entre o ato político e

o ato pedagógico, havendo interação entre professor, aluno, conhecimento e

contexto histórico-social. Deve haver uma valorização da escola como espaço social

responsável pela aprovação do saber universal, uma escola comprometida com uma

educação de qualidade, onde a direção, equipe pedagógica, corpo docente,

funcionários, pais e alunos, possam discutir os problemas, analisá-los e buscarem

novos caminhos para tentar encontrar soluções. A escola deve ser um ambiente

agradável e atrativo, atendendo as necessidades da comunidade em que está

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inserida, não deixando de lado a educação inclusiva como uma ação política,

cultural, social e pedagógica, respeitando o direito de todo aluno de aprender e

participar, sem sofrer discriminação, elaborando e organizando recursos

pedagógicos considerando suas necessidades específicas dentro de possibilidades

da escola.

A concepção histórico-crítica surge como possibilidade de superação da contradição de outras concepções pedagógicas” (tradicional ou nova). (...) Assim, a educação é, de acordo com essa concepção pedagógica, um processo contraditório, uma totalidade de ação e reflexão, por se realizar na tensão dialética entre liberdade e necessidade (LOPES, 1999, p.78-79).

Examinando-se culturas diferentes compreende-se melhor o tipo de

sociedade em que vivemos e a própria formação das pessoas. Quando se ouve

rádio ou se assiste televisão, percebe-se que a diversidade é multiplicada, pois

esses meios de comunicação nos ligam ao restante do planeta. Tantas culturas se

entrelaçando em ritmos diferentes criaram uma sociedade complexa e que sofreu

influências variadas através dos tempos. As mudanças e as tradições convivem

entre si. As diferentes culturas e pessoas devem ser compreendidas e respeitadas

como elas são.

Quanto ao currículo, o mesmo deve ser revisto com freqüência pelos

professores das diversas disciplinas, analisando os conteúdos que vão trabalhar

com seus alunos, respeitando e seguindo a Proposta Pedagógica Curricular e DCEs,

dando prioridade ao que realmente for importante, seguindo seqüência nas séries.

Os conteúdos culturais universais incorporados pela humanidade (clássicos)

deverão ser reavaliados face às realidades sociais. Devem ser indispensáveis à

compreensão da prática social, onde revelem a realidade concreta de forma crítica e

explicitem as possibilidades de atuação dos sujeitos no processo de transformação

da realidade.

Para um ensino e aprendizagem real, deve acontecer a prática constante de

estudo do professor (formação continuada).

A formação do professor é uma política de valorização do desenvolvimento

pessoal-profissional. Os professores devem ser preparados para assumir uma

atitude reflexiva em relação ao seu ensino, para reelaborarem os saberes iniciais em

confronto com suas experiências práticas, “cotidianamente vivenciadas nos

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contextos escolares” (LOPES, 1999, p.29). A reflexão da própria prática se dá num

processo coletivo de troca de experiências e práticas. Nas práticas docentes devem

constar segundo Lopes, (1999, p. 27) a “problematização, a intencionalidade parta

encontrar soluções, a experimentação metodológica, o enfrentamento de situações

de ensino complexas, tentativas de uma didática inovadora”.

Para um professor crítico são temas de estudo as questões ligadas à

docência, à socialização dos conhecimentos, à relação entre a sociedade e a

educação, além de outros. Para Paulo Freire “estudar é também e sobretudo pensar

a prática e pensar a prática é a melhor maneira de pensar certo”.

Portanto, o homem se constitui como um conjunto de relações concentradas

nas relações sociais e naturais. Quer dizer, o ensino deve partir de uma relação real

entre professor e aluno. O professor compartilha o conhecimento que tem e o

conhecimento do aluno deve ser considerado.

O ensino é a organização de atividades didáticas para o conhecimento.

Envolve dinamismo, docentes bem preparados, motivados, com condições

profissionais. Deve haver uma relação afetiva entre os professores e alunos, uma

infraestrutura adequada e atualizada.

Os professores devem rever sua própria ação pedagógica e contribuir para a

transformação estrutural da sociedade.

Autores como Saviani e Libâneo, chegaram a compreensão da dialética

“sobre a possibilidade de a ação humana transformar a escola, desde que seja

observada a necessidade histórica” (Lopes, 1999, p.79). A Pedagogia dialética

nasceu no século XIX.

Finalizando, a democracia nada mais é que um modo de organização das

relações entre as pessoas no dia-a-dia, portanto, numa gestão democrática o

diálogo e a solidariedade são os ingredientes fundamentais da convivência

democrática. A equidade significa sermos ao mesmo tempo diferentes como seres

humanos e iguais como cidadãos, aqui nos cabe agir solidariamente com os alunos

diferentes. Deve existir um compromisso com o que se decide realizar, compromisso

de todos. Ter a convicção básica de que vale a pena fazer as coisas da melhor

maneira possível e cada vez melhor. Fazer as coisas bem feitas humaniza as

pessoas que acabam encontrando sentido em seus afazeres. Organização,

relacionamento e liderança também fazem parte de uma gestão democrática.

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6 MARCO OPERACIONAL

6.1 METAS E AÇÕES:

Queremos uma escola comprometida com uma educação de qualidade,

participativa e democrática, estruturada, pluralista, com maior independência e

recursos materiais e técnicos.

Criar um ambiente de paz, atrativo e agradável, onde haja espírito de

iniciativa e atividades diversificadas, com valorização do humano. Valorizar a cultura

do ser e não apenas a do ter, mostrando as diferentes realidades para que o aluno

sinta a necessidade de ousar, sonhar, correr em busca de seus sonhos,

conscientemente, sem imitar ou copiar modelos impostos pela mídia. Desenvolver a

cultura local popular e transformar em saber sistematizado.

Queremos alunos motivados, interessados, participativos, saudáveis (não

desnutridos), educados, solidários e humanos, sonhadores, pacíficos (no sentido de

paz), comprometidos com a educação. Capazes de exercer a cidadania, a liberdade

com responsabilidade, combinando autoridade com autonomia e praticar a

democracia cumprindo com os deveres e respeitando os direitos. Para Lopes (1999,

p.74), “a liberdade se constrói a partir da humanidade e sua história”. A humanidade

será livre quanto mais humanizarem as relações homem-mundo e homem-homem.

Uma escola que possa atender as necessidades da comunidade em que está

inserida, levando em consideração a inclusão, para isso, fazendo adaptações no

espaço físico, construindo rampas, corrimão,...e no pedagógico elaborando um

currículo adaptado com capacitação freqüente para os professores e funcionários. E

garantia de atendimento especializado e apoio por parte do Departamento de

Educação Especial e Inclusão Social, tanto do NREC como da SEED.

Pretendemos formar sujeitos críticos, atuantes, reflexivos, ousados, capazes

de transformar a realidade, políticos para exercer o direito de cidadania, com

responsabilidade diante da família, do trabalho e da sociedade. Incorporando

conhecimento científico, político, estético, artístico, econômico, espiritual, ecológico,

saúde, ético, cotidiano, social, afetivo e sexual, e comportamento que leve a uma

transformação de sociedade mais justa e humana. Desenvolvendo saberes técnicos

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e científicos que permitam conhecer melhor a sociedade, com o objetivo de

interpretar o mundo e nele atuá-lo e transformá-lo.

Propiciar momentos constantes de reflexão, participação e avaliação com os

alunos, colegiado, pais, enfim toda a comunidade escolar.

O profissional da educação deve ser referencial ao aluno, cumprindo e

respeitando o Regimento Escolar. Ter compromisso com a educação, ou seja,

profissionais comprometidos, capacitados e valorizados, idealistas, inovadores, com

ética profissional.

Aplicar a auto-avaliação em todos os segmentos da escola, pois, ela

desenvolve o senso crítico do aluno e ajuda a formar um ser humano livre e

responsável; uma avaliação diagnóstica, conhecendo a realidade do aluno,

respeitando os diferentes contextos culturais; avaliação progressiva, processual e

contínua, observando a maneira de como cada aluno reage, individualmente, diante

das situações de aprendizagem. Avaliando o saber, respeitando os conhecimentos,

as habilidades, despertando a criatividade e observando sempre o avanço do aluno.

A avaliação deve levar o professor a refletir sobre a sua prática pedagógica,

detectando possíveis falhas e, consequentemente, trabalhar sobre elas. Para isso

também havendo reuniões mensais com o colegiado e demais segmentos, com

espaço para discussão dos problemas e busca de soluções, descobrindo novas

alternativas, havendo profissionalismo, empenho e responsabilidade de todos.

6.2 CRONOGRAMA:

METAS AÇÕES

AVALIAÇÃO Repensar o seu significado (sentido/objetivos). Ter clareza do que avaliar dentro dos conteúdos, observando os critérios estabelecidos. Realizar a autoavaliação.

RECUPERAÇÃO Trabalhar com o aluno e a família o processo de recuperação de acordo com a PPC/PPP/PTD./ LDB/ECA.

DADOS EDUCACIONAIS

Ter maior atenção nas 5ªs séries – Sala de Apoio. Construir Portfólio individual. Haver comunicação entre professores da Sala de Apoio e professores regentes. Empregar o Programa Mais Educação.

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Criar o hábito de leitura nas aulas vagas.

INCLUSÃO Exigir o cumprimento da Lei nº, que dá condições do aluno necessitado ter acesso a psicólogos, assistentes sociais, psicopedagogos, etc. Fazer valer a Instrução 010/08 – Professores de Apoio em sala de aula para alunos com TGD. Ter colaboração da APP Sindicato. Conversar com as famílias; parceria com o C.T.; encaminhamentos ao MP, NREC, SEED. Dar esclarecimentos aos pais com especialistas (psicólogos, juiz...); encontros/oficinas. Conhecer as diferenças dentro de uma classe (sala de aula). Utilizar material pedagógico específico para alunos com problemas de visão (ampliado).

DESAFIOS EDUCACIONAIS

CONTEMPORÂNEOS

Trabalhar a Informação, prevenção, sensibilização. Trabalhar de forma interdisciplinar. Buscar parceria com o Programa ATO (Schering). Utilizar vídeos, filmes. Trabalhar o Protagonismo Juvenil. Buscar outras parcerias.

FAMÍLIA Formar parceria; integração ao ambiente familiar; temas de formação e informação (momentos/encontros). Higiene, ECA, relação pais x filhos, adolescência (características)... Buscar parcerias com a PUC e outras instituições (estagiários). Criar momentos de confraternização com as famílias (cinemas, entrega de medalhas aos alunos destaque, sorteio de brindes,...). Oportunizar as famílias de opinar. Conscientizar da importância do acompanhamento da freqüência, rendimento, estudos.

GRÊMIO ESTUDANTIL

Formar um grupo de professores engajados na implementação. Preparar com as 5ªs séries. Explanar o Estatuto do Grêmio. Obs: professores responsáveis: Celso, Luiz,...

PROTAGONISMO JUVENIL

Incentivar, discutir, valorizar o potencial do aluno, conhecer os problemas que estão à sua volta, autoconhecimento.

COMUNICAÇÃO Conscientizar das melhorias do colégio, P.P.P./Regimento Escolar. Identificar as salas na caixa de luz (Ex: sala 1 M 8ªC/T 6ªE/N ). Trabalhar a Lei 10639 e a Lei 11645.

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Ações a serem desenvolvidas pela Equipe Pedagógica em 2010:

1. Diagnóstico das 5ªs séries. 2. Solicitação à Equipe Pedagógica das Escolas Municipais de um relatório com

os nomes dos alunos que necessitem acompanhamento de especialistas; alunos com necessidades educacionais especiais (com laudo);que tomem medicamentos temporário ou por tempo indeterminado; outros casos. Repasse aos professores das turmas.

3. Reunião com os pais de alunos das 5ª s séries no início do período letivo. 4. Reuniões com pais durante o ano letivo abordando temas variados e de seu

interesse. 5. Reuniões com o colegiado mensalmente, cumprindo o calendário escolar e

criando outros momentos (1ª aula ou após o recreio). 6. Entrega de boletins com reunião de pais e professores. 7. Fornecer uma circular aos professores ausentes nas reuniões com o

conteúdo e as decisões tomadas. 8. Repassar aos professores representantes de turma (padrinho/madrinha) uma

relação dos alunos que foram aprovados por Conselho de Classe e também dos retidos, objetivando um melhor acompanhamento na aprendizagem.

9. Convocar os pais dos alunos que foram aprovados por C.C. e retidos em 2009, já no início deste ano para os mesmos tomarem ciência da importância do seu acompanhamento em relação a situação escolar do filho no que diz respeito a tarefas, avaliações, freqüência, uso da agenda escolar, etc.

10. Providenciar capacitação para os professores interessados no uso das tecnologias.

Ações de todo o colegiado:

1. Ter a leitura e a escrita como foco em todas as disciplinas. 2. Trabalhar no cotidiano escolar os valores fundamentais do convívio: respeito,

solidariedade, colaboração, gentileza,... 3. Buscar parceria das famílias. 4. Ficar atento e saber lidar com a questão do bullyng e outras manifestações de

violência. 5. Ter critérios claros para avaliar (PPP e Regimento Escolar) e de avaliação na

sua disciplina ( DCEs, PPC, PTD). 6. Utilizar o calendário mensal (edital verde na sala de aula) para agendar datas

de avaliações e entregas de trabalhos. 7. Trabalhar com freqüência o Regimento Escolar: deveres, medidas

pedagógicas referentes aos alunos. 8. Procurar conversar sempre com os professores da mesma turma para que o

trabalho não fique fragmentado tanto nos conteúdos como em procedimentos de maneira geral. Trocar idéias e sugestões com os colegas e professor(a) representante.

9. Utilizar recursos didáticos variados em suas aulas. Muitos alunos aprendem melhor visualizando.

10. Ler sempre o edital, as atas, os informativos, os textos teóricos. Tirar dúvidas conversando com as Pedagogas.

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11. Conhecer o PPP, PPC, Regimento Escolar, Plano de Ação da Escola e outros documentos oficiais. Os mesmos encontram-se na Direção do colégio.

12. Ser responsável. Trabalhar coletivamente. (Filme: O problema não é meu).

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8 PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA

PROBLEMAS LEVANTADOS AÇÕES

Responsabilizar o aluno e a família pelas dificuldades encontradas no processo de avaliação.

Conscientizar alunos e família da importância do ato de estudar na escola e em casa, ter hábitos de estudos, fazer as atividades de casa, os trabalhos, se preparar para as avaliações.

Utilizar momentos para ocorrer à conscientização: reuniões de pais, conversas entre pais e pedagogos, bate-papo com os alunos em sala de aula, diálogo entre professor(es) e pais de aluno(s) convocado a comparecer na hora-atividade.

Na primeira semana de aula orientar todos os alunos de como estudar, reforçando sempre.

Refletir com os professores sua prática pedagógica.

Falta de clareza dos professores sobre a concepção e critérios de avaliação.

Definir critérios de avaliação com cada professor dentro do Plano de Trabalho Docente.

Reunir os professores e discutir: sistema de avaliação, PPP, Regimento Escolar.

Convidar a Equipe Técnica do NRE para participar das reuniões pedagógicas, auxiliando no que for necessário.

Padronizar instrumentos e critérios de avaliação.

Elaborar critérios individualmente/ou por professores da mesma disciplina, de acordo com os conteúdos de seu Plano de Trabalho Docente.

Respeitar o PPP , Proposta Pedagógica e Regimento

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Escolar.

Falta de materiais. Fazer levantamento dos materiais pedagógicos necessários para melhoria do processo ensino-aprendizagem; priorizar os mais urgentes; fazer pesquisa de preços; justificar ao Conselho Escolar a importância da compra; usar o Fundo Rotativo, PDDE e/ou APMF para a compra dos mesmos.

Solicitar também a mantenedora mediante ofício e justificativa.

Vários critérios de avaliação dificultam o acompanhamento da Equipe Pedagógica e dos professores.

Criar critérios de avaliação de acordo com os conteúdos estabelecidos no P.T.D.

Acompanhar o PTD de cada professor para verificação dos registros nos Livros de Registro.

Texto do PPP em contradição com a prática.

Analisar, refletir, avaliar e realimentar com toda a comunidade escolar.

Retomar o P.P.P. com freqüência.

Sistema bimestral: tempo limitado para abordar conteúdos.

Verificar junto ao professor quais conteúdos serão trabalhados no bimestre, procurando equilibrá-los nos quatro bimestres.

Em dias de avaliação os alunos faltam; alguns não justificam e não correm atrás de prejuízo e o professor se vê obrigado a elaborar outra avaliação para que o aluno recupere a nota.

Seguir o Regimento Escolar e PPP;

Conscientizar os alunos através dos seus deveres especificados em sessão própria no Regimento Escolar, colocando cópia em edital (o que é visto será lembrado, e cobrado por todo o colegiado).

Criar um cronograna para os professores registrarem as datas de avaliação; o mesmo deverá ficar em

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edital na sala dos professores.

Estabelecer datas específicas para 2ª chamada, seguindo cronograma de reposição de aulas (um sábado por mês).

Média aritmética. Seguir o proposto no Regimento Escolar.

Definir em consenso com o colegiado a porcentagem a ser seguida por todos. Ex: 60% avaliações teóricas e 40% outros instrumentos.

Falta de espaço físico para implantação de Salas de Apoio e de Recursos.

Analisar a situação antes do término do ano letivo.

Repassar à mantenedora a situação predial da escola, solicitando ajuda imediata na construção dos ambientes necessários para atendimento aos alunos de Sala de Apoio e Sala de Recursos.

Exigir do NRE a implantação imediata no início do ano letivo, pois os alunos não podem ser prejudicados pela questão burocrática e demora das ações.

Acúmulo de avaliações num mesmo dia na mesma turma.

Fazer a divulgação das datas mediante mural na sala dos professores, evitando o acúmulo de avaliações no mesmo dia na mesma turma.

Colocar um edital mensalmente nas salas de aula, ficando sob a responsabilidade do representante de classe, pedir que cada professor anote no mesmo, datas de entrega dos trabalhos e avaliações (provas).

Avaliação sem consulta tem muito peso.

Distribuir melhor os pesos das avaliações, seguindo o combinado entre o

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colegiado ( 60% + 40%).

Falta de mais espaços para estudos, análise e discussão sobre avaliação. Maior clareza sobre os critérios de avaliação.

Organizar espaços para estudos sobre avaliação na hora-atividade e em reuniões pedagógicas.

Retomar o capítulo e artigos sobre avaliação no Regimento Escolar, analisando-os e discutindo até a compreensão por parte de todos.

Imaturidade de alguns alunos no processo escolar.

Necessidade de uma maior participação dos pais ou responsáveis na vida escolar de seus filhos.

Rotatividade de professores.

Descaso dos educadores.

Conscientizar e sensibilizar para a necessidade da participação dos pais na vida escolar de seus filhos durante todo o decorrer do ano letivo e não somente no final, quando pode ocorrer a reprovação.

Criar momentos específicos para dialogar com os pais, como “encontro de pais”, organizados pela Equipe Pedagógica e Direção.

Maior empenho e compromisso da parte do NRE quanto à rotatividade de professores tendo este mais organização, evitando tal situação que acontece todos os anos.

Trabalhar com os alunos no sentido de esclarecer o funcionamento da escola, expondo os documentos oficiais para acesso e conhecimento de todos: Regimento Escolar, P.P.P., Proposta Pedagógica, função do Conselho Escolar, APMF, Conselho Tutelar,...

Falta de responsabilidade dos pais e alunos no pedido de 2ª chamada/esquecimento.

Seguir o Regimento Interno da escola, respeitando os prazos previstos no mesmo.

Esclarecer como funciona o processo para 2ª chamada.

Retomar contínuamente pelos professores, Equipe

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Pedagógica e Direção para discussão e chegar ao consenso de melhorar o processo.

Falta de entendimento e esclarecimento, por parte do aluno, sobre como ele é avaliado.

Tirar as dúvidas do colegiado.

Colocar em edital cópia dos artigos sobre avaliação que constam no Regimento Escolar.

Esclarecer aos alunos de como acontecerá a avaliação por parte de cada professor, o qual deverá expor os conteúdos que serão vistos no decorrer do bimestre, os critérios de avaliação e instrumentos, deixando claro o sistema de avaliação do colégio: médias parciais, média bimestral...

Dificuldade do grupo para estabelecer critérios de avaliação. Relutância de alguns professores em registrar as recuperações no livro de registro de classe.

Falta de compromisso do aluno em relação às provas escritas.

Conhecer o Regimento Escolar e Proposta Pedagógica da escola.

Analisar e refletir sempre sobre os critérios de avaliação, partindo dos conteúdos elaborados e o que se pretende atingir com seus alunos.

Realizar avaliação assim que terminar um conteúdo ou um bloco dos mesmos, dependendo do aprofundamento deles.

Seguir as instruções que vêm da SEED/SUED e/ou NRE, colocando sempre em edital uma cópia do documento integral e fazer recortes dos tópicos principais de orientação, entregando individualmente aos professores e esclarecendo no início do ano letivo e sempre que houver necessidade de retomadas.

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Alto índice de aprovação por Conselho de Classe.

Incentivar os alunos a se prepararem para as avaliações, tendo sempre seus registros de conteúdos em dia, observando o edital com as datas das avaliações, conscientizando-os da importância de se ter hábitos de estudos e responsabilidade.

Realizar simulados, pois os mesmos incentivam os alunos a se prepararem para as avaliações e ter experiência para possibilidade de testes fora da escola.

Reunir os alunos aprovados dor C.C. no ano anterior para conscientização sobre o ato de estudar.

Rever sua prática pedagógica e utilizarem diferentes encaminhamentos metodológicos a fim de garantir o aprendizado dos alunos.

Buscar através de estudos de textos e discussão, a superação da fragmentação entre o discurso e a prática avaliativa, refletindo sempre sobre a realidade da escola.

Excesso de atividades para correção dada as inúmeras atividades.

Falta do aluno no dia da avaliação.

Inconseqüência, falta de responsabilidade e recusa por parte do aluno em fazer avaliações de pequeno valor não compreendendo a somatória das notas.

Dosar o número de atividades avaliativas, para que não sobrecarregue seu trabalho.

Realizar avaliações mediante apresentação de atestados médicos e/ou justificativa dos responsáveis (pessoalmente ou via comunicado na agenda escolar).

Promover momentos de conscientização tanto para alunos quanto para os pais,

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esclarecendo a finalidade da escola, a importância dos estudos, valores éticos e morais, limites, conseqüências negativas que podem ser causadas pela família na falta de acompanhamento na vida escolar de seus filhos.

Retomar sempre a questão do Sistema de Avaliação da escola, respeitando o Regimento Escolar.

Falta de clareza no registro das avaliações no LRC.

Seguir as instruções provindas da SEED/SUED e NRE (documento oficial) que devem ser repassadas ao colegiado pela Equipe Pedagógica.

Fixar em edital na sala dos professores cópia da resolução normativa.

Conscientizar o professor da importância dos registros manuais em seu LRC, especificando formas de avaliação, instrumentos utilizados, conteúdos trabalhados, retomada de conteúdos, reavaliações, clareza na chamada, a qual deve ser diária, outras anotações importantes referentes a cada aluno; pois o LRC bem preenchido evitará constrangimentos possíveis no futuro.

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9 PLANO DE AÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS

O papel do funcionário é desempenhar com responsabilidade e competência

as suas funções, as quais estão descritas no Regimento Escolar.

Procurando seguir as diretrizes políticas pedagógicas estabelecidas neste

projeto e incorporadas pela Direção, a Equipe Administrativa composta pelos

professores que atuam na Secretaria e nos Serviços Gerais trabalhem de maneira

integrada, buscando assegurar a infra-estrutura necessária ao processo

estritamente educativo que ocorre na escola. Neste sentido a Equipe Administrativa

é o setor que serve de suporte ao funcionamento de todos os setores do

Estabelecimento de Ensino, tendo também um papel indispensável na viabilização

das condições necessárias para a concretização de uma educação de qualidade.

Além de cumprir com as atribuições, cabe também aos funcionários exigirr

dos colegas funcionários, professores, direção, equipe pedagógica, alunos e

funcionários, formas de participação.

As possibilidades devem servem de auxílio no processo pedagógico,

limitando-se a não interferir nas outras funções, professores ou pedagogos. Através

da vivência, das experiências de cada um, os funcionários podem contribuir para

uma educação mais efetiva dos alunos e comunidade.

PLANO DE AÇÃO

1. Criar campanha para envolver alunos e suas famílias na conservação

da estrutura da escola.

2. Exigir maior envolvimento da comunidade.

3. Adotar uma turma de alunos e realizar um trabalho de conscientização,

gerando atividades que além da aprendizagem, consiga melhorias para

a escola.

4. Participar de cursos de preparação voltados à educação, propiciando

maior envolvimento com as atividades da escola.

5. Promover grupos de estudos (Literatura Específica) facilitando o

reconhecimento de diferentes práticas educacionais visando melhorar o

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trato com o educando.

6. Envolver a família e comunidade na vida escolar do aluno, promovendo

cursos, palestras, eventos.

7. Aproximar a comunidade escolar a partir de datas comemorativas

como: folclore, semana da pátria, semana da família, etc.

8. Criar jogos alternativos para reduzir a correria na hora do recreio, para

evitar a violência na escola:

9. Fazer reuniões periódicas entre todos os segmentos do

estabelecimento de ensino.

10. Conscientizar alunos a manter a limpeza da sala de aula e outras

dependências, respeitando assim o serviço da equipe de apoio.

11. Colocar regrar dentro da sala de aula (mural) e incentivar os alunos a

cumpri-las diariamente. O aluno precisa ter compromisso com a limpeza

da sala, preservação das cortinas e demais dependências do colégio.

S

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10 PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA

META AÇÃO

1.Projeto-Político-Pedagógico Discussão coletiva nas semanas de capacitação. Avaliação e realimentação das metas e ações.

2.Proposta Pedagógica Revista e reformulada pelo colegiado até junho. Estar relacionada com as DCEs.

3.Regimento Escolar Divulgação para toda a comunidade escolar. Na necessidade de rever artigo(s) reunir os segmentos para análise e decisão, realizando adendo(s). Ser respeitado, garantindo aplicações cabíveis.

4.Calendário Escolar e Matriz Curricular

Garantia das 800 horas previstas em Lei. Cuidar que os dias previstos para atividades escolares não prejudiquem os dias letivos. Acompanhar as faltas dos professores, as reposições e complementações de carga horária. Esclarecer a carga horária das disciplinas.

5.Gestão Democrática Participação das instâncias colegiadas: APMF, Conselho Escolar. Contribuição na construção do Grêmio Estudantil. Realizar trabalho de conscientização levando informações necessárias aos alunos que pretendem formar o Grêmio estudantil. Participar enquanto membro componente da APMF ou Conselho Escolar das discussões e tomadas de decisões em assuntos pedagógicos e/ou estruturais. Promover e participar de toda e qualquer reunião que envolva assuntos referentes a rendimento escolar, avaliação, evasão e outros.

6.Pré-Conselho, Conselho e Pós-Conselho de Classe

Auxílio dos professores padrinhos na realização do Pré-Conselho com

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professores e alunos. Elaboração de uma ficha específica para o Pré-Conselho contendo dados importantes para posterior diagnóstico. Convocação de todo o colegiado para o Conselho de Classe. Reflexão conjunta dos problemas levantados e ações para a tentativa de solucionar ou amenizar tais problemas. Ter como foco principal a aprendizagem (rendimento escolar) evitando discussões sobre questões disciplinares. Decidir critérios mínimos que devem ser adotados por todos os professores em todas as turmas. Nos Conselhos que se seguem deverão ser revistas as ações implementadas pela equipe pedagógica e professores.

7.Avaliação da Aprendizagem Esclarecer aos professores o sistema de avaliação adotado pela escola, o qual consta no PPP e Regimento Escolar. Ofertar momentos de reflexão e tirar dúvidas sobre critérios de avaliação e recuperação de estudos (os professores apresentam dúvidas ainda).

8.Livro Registro de Classe Repassar aos professores a Instrução nº14/08. Vistar os livros periodicamente. Analisar o nº de aulas dadas, a freqüência, os conteúdos, as avaliações e observações registradas nos livros.

9.Plano de Trabalho Docente Exigir a entrega do PTD anual. Acompanhar o PTD e a prática em sala de aula. Orientar o professor quanto a elaboração do PTD. O PTD deve estar de acordo com a Proposta Pedagógica e DCEs. Lembrar o colegiado sobre a flexibilidade do PTD e a importância da sua avaliação e realimentação.

10.Reuniões pedagógicas Deverão acontecer respeitando o calendário escolar e/ou sempre que se sentir necessidade. Ocorrerão reuniões breves no início do período letivo para repasse de informações e tomadas de decisões.

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As reuniões com os pais acontecerão nas entregas de boletins e/ou em necessidades especiais. As reuniões com os funcionários competem à Direção muitas vezes exigindo a presença de pedagogos.

11.Reuniões Equipe Pedagógica

Não acontecem reuniões envolvendo especificamente as Pedagogas do colégio, embora haja comunicação e entrosamento entre as mesmas.

12.Reunião Equipe Pedagógica e Diretiva

Idem ao item anterior.

13.Semana pedagógica A organização, sistematização e articulação entre os segmentos são de competência das pedagogas. Falta autonomia para reflexão da realidade escolar do nosso colégio.

14.ReuniõesTécnicas/Jornadas pedagógicas

Participação das pedagogas dependendo da disposição e interesse de cada uma. Leitura prévia dos textos encaminhados pelo Setor/NRE. Os textos e o conteúdo das reuniões são repassados para a Pedagoga que não participa das mesmas e/ou Jornadas pedagógicas.

15.Hora Atividade Organização de uma ata para registro das atividades realizadas pelo professor. Acompanhamento dos registros em ata. Visto da ata periodicamente. Assessoramento aos professores. Repasse de materiais, informações, troca de idéias. Repasse de procedimentos e medidas tomadas após encaminhamentos de alunos. Repasse de justificativas de faltas dos alunos mediante atestado médico (amparo legal) ou comunicação do responsável. Divulgação e inscrições de cursos, simpósios...

16.Sala de Apoio Levantamento dos alunos por meio de avaliação diagnóstica. Reunião com os pais para informações necessárias. Verificação de local e professores. Elaboração do PTD.

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Acompanhamento da freqüência dos alunos. Verificação do rendimento junto aos professores. Preenchimento de fichas, relatórios e demais documentos solicitados pelo NRE.

17.Seleção de materiais e Livros Didáticos

Análise de materiais necessários solicitados pelo colegiado. Levantamento dos materiais existentes na escola. Análise dos livros didáticos (se atendem as DCEs). Acompanhamento da entrega e recolhimento dos livros didáticos pela bibliotecária.

18.Atendimento aos pais Convocações a pedido dos professores. Informações sobre aprendizagem, freqüência, sistema de avaliação, recuperação... Orientações sempre que solicitadas pelos pais. Organização de reuniões. Organização para entrega de boletins. Pretende-se organizar um cronograma para atendimento aos pais. Comunicação via telefone e agenda escolar. Termos de compromisso, reponsabilidade. Conscientização sobre o uso da agenda escolar (comunicação entre a escola e a família). Em casos extremos comunicação via correio (AR).

19.Atendimento aos alunos Diagnosticar as dificuldades de aprendizagem, disciplina e/ou saúde. Procurar conhecer a realidade individual e familiar. Registros em fichas próprias. Orientações freqüentes. Encaminhamentos a especialistas. Reflexão quanto a atitudes inadequadas e/ou referentes a aprendizagem. Acompanhamento da freqüência e rendimento escolar. Acompanhamento na adaptação escolar. Acompanhamento de alunos com

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necessidades educacionais especiais (inclusão). Reflexões conjuntas; dinâmicas de grupo. Participação no Pré-Conselho. Registros na agenda escolar quanto a atrasos, saídas antecipadas e outros comunicados. Informações de cursos, palestras, oficinas, ofertas de emprego, estágios, vestibular, ENEM... Relatórios de alunos participantes de projetos fora da escola ou atendendo solicitação de especialistas.

20.SAREH Repasse aos professores da turma sobre o aluno que receberá atendimento domiciliar. Registro em ata com ciência do professor. Solicitação de atividades para serem enviadas ao aluno. Acordo com a mãe (ou responsável) sobre os dias de entrega das atividades e devolução das mesmas. Registros em ficha própria. Preenchimento de fichas e relatórios exigidos pelo NRE.

21.Patrulha Escolar Trabalho conjunto entre escola e PEC. Palestras aos professores, funcionários e alunos. Registros em ata quanto ao atendimento da PEC, visitas de rotina e palestras. Registro dos procedimentos e encaminhamentos necessários. Acompanhamento do trabalho (atitudes e procedimentos) dos patrulheiros.

22.Apadrinhamento e alunos representantes

Orientações aos padrinhos quanto as suas atribuições enquanto professor representante. Orientações para a eleição de representantes de turma. Participação no Pré-Conselho. Promover reuniões com os representantes de turma. Reflexão conjunta dos problemas apresentados e busca de soluções ou medidas cabíveis.

23.Semana Cultural Disposta em calendário escolar.

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Participação de todo o colegiado. Acompanhamento junto aos coordenadores.

24.Rede de Proteção Conhecimento do programa. Participação nas reuniões locais. Levantamento dos casos possíveis de riscos. Solicitação de auxílio dos participantes da Rede de proteção. Preenchimento de ficha própria. Comunicação entre todas as pedagogas e repasse dos casos.

25.FICA/CONSELHO TUTELAR

Preenchimento do FICA quando esgotadas as medidas de resgatar o aluno faltoso. Registros na ficha do aluno com todos os procedimentos adotados. Encaminhamento ao CT. Acompanhamento dos casos atendidos pelo CT. Envio de relatórios freqüentes sobre a situação escolar do aluno atendido pelo CT.

26.Plano de Ação da Escola Avaliação e realimentação do Plano de Ação. Acompanhamento das ações descritas. Cobrança na falta de efetivação.

27. Projetos/Programas Acompanhar os projetos desenvolvidos na escola: Viva a Escola; Segundo tempo.

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11 DETERMINAÇÃO FINAL

O papel da educação é formar pessoas, contribuindo com as transformações

da sociedade, objetivando melhorar a qualidade de vida, formar cidadãos

democráticos, críticos e criativos, comprometidos com a sociedade.

Temos como desafio caminhar para uma educação de qualidade que integre

todas as dimensões do ser humano.

Na busca da melhoria da qualidade da educação é fundamental partir do

reconhecimento dos problemas e a parir deles elaborar um plano em equipe visando

mudanças na escola com a participação de toda a comunidade escolar. Neste plano

de ação constam as metas que se quer atingir a curto, médio ou a longo prazo e

também as ações que serão desenvolvidas para se atingir determinada meta.

Por meio de políticas diversificadas, adaptadas ao contexto social, flexíveis e

com a participação ativa dos professores, buscaremos uma melhor qualidade na

escola. Cabe à comunidade escolar conhecer a realidade local, planejar estratégias

e buscar soluções com os recursos disponíveis, interagindo com todos.

O nosso PPP foi construído através da participação de todos os docentes,

alunos, funcionários, pais, equipe pedagógica e direção. O mesmo visa a reflexão e

ação, a tomada de decisões em conjunto e o compromisso de todos em definir as

metas que se quer alcançar e ações que serão desenvolvidas para atingir as metas

almejadas.

No decorrer destes cinco anos de existência do nosso PPP pudemos

perceber nos momentos de avaliação e realimentação que muitas metas já foram

alcançadas, as quais deverão receber continuidade. Foram elas: Garantia de aulas

de reforço na Sala de Apoio; Construção e montagem do Laboratório de Informática

e do Laboratório de Ciências, Física e Química; Cobertura da Quadra Poliesportiva;

Acervo maior na Biblioteca; Melhoria na estrutura física, pintura e reforma do prédio;

Cortinas em todas as salas; Lixeiras para reciclar o lixo; Lanche mais saboroso;

Evitar a ausência de professores, criando um calendário de reposição aos sábados

e/ou atendimento aos alunos com Projeto de Leitura nas aulas “vagas”;

Aproveitamento de espaços abertos. Com construção de mesas para ping pong;

Apadrinhamento das turmas; Aquisição de diversos materiais pedagógicos, xerox;

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Música nos intervalos e recreios, instalação de caixas de som nas salas de aula,

pátios e corredores; Campanha de doação de uniformes para atender alunos

carentes; Entrega de boletins com reunião de pais; Projetos Segundo Tempo e Mais

Educação; Atividades extraclasse diversificadas integradas aos conteúdos

trabalhados; Parceria com Estagiários;

Trabalhar Valores Humanos; e outras que ajudam a contribuir para a melhoria da

questão disciplinar dos alunos.

Concluindo, compete a toda comunidade escolar lutar para que o PPP seja

divulgado, respeitado e cumprido, assim como realimentado sempre que necessário,

não deixando jamais de sonhar e acreditar que ele possa ser concretizado.

O sapo e a água quente Paulo Coelho

Vários estudos biológicos demonstram que um sapo colocado num recipiente com a mesma água da lagoa, fica estático durante todo tempo em que aquecemos a água, mesmo que ela ferva. O sapo não reage ao gradual aumento de temperatura (mudanças de ambiente) e morre quando a água ferve. Inchado e feliz.

Por outro lado, outro sapo que seja jogado nesse recipiente com a água fervendo, salta imediatamente para fora. Meio chamuscado, porém vivo!

Às vezes, somos sapos fervidos. Não percebemos as mudanças. Achamos que está tudo muito bom, ou que o que está mal vai passar – é só questão de tempo. Estamos prestes a morrer, mas ficamos boiando, estáveis e apáticos, na água que se aquece a cada minuto. Acabamos morrendo, inchadinhos e felizes, sem termos percebido as mudanças à nossa volta.

Sapos fervidos não percebem que além de ser eficientes (fazer certo as coisas) precisam ser eficazes (fazer as coisas certas). E para que isso aconteça, há a necessidade de um contínuo crescimento, com espaço para o diálogo, para a comunicação clara, para dividir e planejar, para uma relação adulta. O desafio ainda maior está na humildade em atuar respeitando o pensamento do próximo.

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REFERÊNCIAS:

MORAN, José Manuel. Ensino e educação de qualidade. Texto publicado no livro:

Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica. São Paulo: Papirus, p.12.

FISCHER, Juliana. Texto: Projeto Político Pedagógico: percebendo um

contexto, iniciando uma caminhada.

A Construção Coletiva do Projeto-Político-Pedagógico: percebendo um roteiro

de elaboração. UFPR/DEPLAE e APP/SINDICATO. Curitiba, 1998 a 2003.

VEIGA, Ilma P. A. Escola: Espaço do Projeto-Político-Pedagógico. São Paulo:

Papirus, 1998.

__________Perspectivas para reflexão em torno do Projeto-Político-

Pedagógico. São Paulo: Papirus, 1998. p.9-32.

SALMASO, José Luís. Projeto-Político-Pedagógico: uma perspectiva de

identidade no exercício da autonomia. São Paulo:

SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia. São Paulo: Cortez, 1987.

__________ Sobre a natureza e especificidade da educação. São Paulo: Cortez,

1992.

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FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 2005.

PARO, Victor Henrique. Texto: A Gestão da Educação ante as exigências de

Qualidade e Produtividade da Escola Pública. Trabalho apresentado no V

Seminário Internacional sobre Reestruturação Curricular, realizado de 6 a

11/07/1998, em Porto Alegre, RS. Publicado em: SILVA, Luiz Heron da: org. A

escola cidadã no contexto da globalização. Petrópolis: Vozes, 1998. p300-307.

LOPES, Regina Mª G. Pereira. Concepções pedagógicas e emancipação

humana: um estudo crítico. In: PIMENTA, Selma Garrido (org). Saberes

pedagógicos e atividade docente. São Paulo: Cortez, 1999.

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96

Estatuto da Criança e do Adolescente - Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990.

KINOSCHITA, Fernando; MELO, Marco A. de (org). Constituição da República

Federativa do Brasil de 1988. Brasília: OAB Editora, 2003.

HOUAISS. Dicionário da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009.

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APÊNDICES

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SEMANA PEDAGÓGICA 2010: AS NECESSIDADES DA ESCOLA A PARTIR DE SEUS LIMITES E AVANÇOS 03, 04, 05 de fevereiro de 2010.

SISTEMATIZAÇÃO DAS DISCUSSÕES

Tema/demanda Justificativa da escolha do tema

Material de fundamentação da

discussão

O que consta no marco conceitual e operacional do PPP

O que consta no Regimento

Escolar

Alterações propostas no

coletivo escolar documento

AVALIAÇÃO

Critérios de avaliação Avaliação da

aprendizagem e educação

Concepção e organização da

avaliação no contexto da concepção de

educação: instrumentos, critérios e relações existentes

no processo de ensino e

aprendizagem. LDB 9394/96

Regimento Escolar (Sistema de avaliação

do colégio) P.P.P.

Proposta Curricular PTD ECA

Percebe-se ainda na escola uma certa dificuldade na compreensão do que sejam critérios de avaliação. Portanto sentiu-se a necessidade de rever este tema partindo de um questionamento e reflexão sobre o que é avaliação, por que avaliamos, o que se avalia, para que se avalia. A avaliação da aprendizagem não envolve apenas o aluno, mas também a prática docente, resultando no desempenho do aluno, comprometida com o sucesso deste e não com o seu fracasso. Planejar a avaliação se faz necessário.

Transparência: Por que diabos estou aprendendo isso? Texto: Padrão mínimo de conduta (Cipriano Carlos Luckesi) Avaliação da Aprendizagem Escolar. São Paulo: Cortez, 1996. Texto: Avaliação (Vitor H. Paro) Reprovação Escolar: renúncia à educação. São Paulo: Xamã, 2001. Texto: Avaliação e Aprendizagem (Mariano Enguita) Artigo da publicação Raízes e Asas nº8 . São Paulo: CENPEC, 1995. Texto: A avaliação da Aprendizagem nos dias de hoje (Cássia Ravena Mulin de Assis Mendel) Campanha: Eu acompanho a avaliação escolar do meu filho e você?

(...) e uma avaliação diagnóstica, conhecendo a realidade do aluno, respeitando os diferentes contextos culturais; progressiva, processual e contínua, observando a maneira de como cada aluno reage diante das situações de aprendizagem. (...) A avaliação deve levar o professor a refletir sobre a sua prática pedagógica (...)

Art.113 A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento pelo aluno. Art. 114 A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o desenvolvimento global do aluno (...) com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Art. 115 A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e instrumentos

A questão da avaliação não deve ser voltada apenas para as ações do professor. O aluno e a família também devem ser responsabilizados e conscientizados de seu papel por meio de uma autoavaliação. Buscar parceria nas famílias. Na avaliação deve-se perceber o avanço do grupo, as mudanças individuais e o aprendizado de cada um em relação à turma. A avaliação institucional deve continuar a fazer parte do processo com retorno da SEED.

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Slides: Critérios de avaliação (Jornada Pedagógica Abril/ 2008) Avaliação (Celso Vasconcelos) Vídeo: Pink Floyd The Wall Vídeo: Avaliação Vídeo: A escola de vidro (Ruth Rocha) Texto: Tempo perdido (Revista Nova Escola – Jan/2010) Texto: O que são critérios de avaliação? CGE/CADEP

diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas expressas no PPP. Art. 116 Os critérios de avaliação (...) serão elaborados em consonância com a organização curricular e descritos (...) no PTD.

Capacitação no uso das TICs. Ter critérios claros para avaliar (P.P.P. e Regimento Escolar) e de avaliação na sua disciplina ( DCEs, P.P.C., P.T.D.). Utilizar o calendário mensal (edital verde na sala de aula) para agendar datas de avaliações e entregas de trabalhos. Procurar conversar sempre com os professores da mesma turma para que o trabalho não fique fragmentado tanto nos conteúdos como em procedimentos de maneira geral. Trocar idéias e sugestões com os colegas e professor(a) representante. Conhecer o P.P.P., P.P.C. Regimento Escolar, Plano de Ação da Escola e outros documentos oficiais.

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DADOS

EDUCACIONAIS Tabela para a

sistematização dos dados.

INCLUSÃO Inclusão escolar e o

atendimento às Diferenças.

Direito à educação, direito à igualdade e direito à diferença.

Por vários anos seguidos um número elevado de alunos vem sendo aprovado por C.C. O que fazer para reverter este quadro? Os temas escolhidos vem de encontro para serem foco de reflexão e tomada de decisões coletivas que venham contribuir de maneira satisfatória. Não se pode trabalhar a questão da avaliação separada da inclusão. Há necessidade de uma retomada nesta questão, pois muitos professores sentem dificuldades em trabalhar com alunos que apresentam necessidades educacionais especiais.

Gráfico com os resultados de 2009: aprovados, aprovados por C.C., retidos, evadidos. Vídeo: O problema não é meu Transparência: A escola não leva em conta as diferenças ( Livro Cuidado Escola!) Analfabetos de céu (texto do Momento Espírita site: momento.com.br) Texto: Chega de omissão (Ana Rita Martins)

“È indispensável rever nossas práticas pedagógicas, é importante também realizar uma ação educativa onde haja (...) interação entre professor, aluno, conhecimento e contexto histórico-social”. “(...) Tantas culturas se entrelaçando em ritmos diferentes criaram uma sociedade complexa e que sofre influências variadas através dos tempos. (...) As diferentes culturas e pessoas devem ser compreendidas e respeitadas como elas são”. (...) elaborando um currículo adaptado com capacitação freqüente para os professores e funcionários. E garantia de atendimento especializado e apoio por parte da SEED”.

Art. 120 O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar conteúdos/instrumentos/métodos de ensino. Art. 119 O educando portador de necessidades educacionais especiais será avaliado não por seus limites, mas pelos conteúdos que será capaz de desenvolver.

Diagnóstico das 5ªs séries (leitura, interpretação, escrita e cálculos). Ter a leitura e a escrita como foco em todas as disciplinas. Solicitação à Equipe Pedagógica das Escolas Municipais de um relatório com os nomes dos alunos que necessitem acompanhamento de especialistas; alunos com necessidades educacionais especiais (com laudo);que tomem medicamentos temporário ou por tempo indeterminado; outros casos. Repasse aos professores das turmas. Utilizar recursos didáticos variados em suas aulas. Muitos alunos aprendem melhor visualizando Reunião com os pais e professores no início do ano , na

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entrega de boletins e em outros momentos com debate de temas significativos. Repasse aos professores dos alunos que foram aprovados por CC no ano anterior para que possam ser acompanhados em especial pelo professor representante da turma.

DESAFIOS

EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS

Enfrentamento à violência na escola.

Bullyng. ECA

Art. 53 Inciso II

A violência urbana se faz presente no dia-a-dia principalmente das cidades grandes. A violência na escola já é uma realidade da qual não podemos deixar de fingir que não vemos e muitas vezes até presenciamos atos de bullyng dentro da própria sala de aula. É uma preocupação constante de pais e professores. Se não conseguimos de maneira direta atingir fora dos muros escolares, pelo menos vale a pena tentar dentro deles com trabalhos preventivos e de responsabilidade

Artigo: As violências que estão na escola (Fernando José de Almeida) Entrevista com Gabriel Chalita sobre Bullyng VIOLÊNCIA: Uma discussão para além da ação possível e imediata (Equipe Pedagógica do NREC) Filme: Manhã Sangrenta (drama; 85’;2003) Livro: Políticas Públicas do Estado do Paraná: a violência nas escolas públicas e a ação da patrulha escolar comunitária. Maria Cristina E. E. Stival Curitiba: UTP, 2007. Livro:Violência e Criminalidade Infanto-juvenil (intervenções e

“O homem é um ser natural e social que age na transformação da natureza, acumulando experiências e produzindo conhecimentos. (...) Cabe à ele o papel de sujeito construtor/transformador da realidade e refletir sobre sua maneira de pensar, sentir e agir. Por isso, queremos formar sujeitos críticos, atuantes, reflexivos (...) capazes de transformar a realidade, políticos para exercer o direito de cidadania, com responsabilidades diante da família, do trabalho e da sociedade”.

Art 199 X. tratar com respeito e sem discriminação professores, funcionários e colegas; Art. 200 VI. discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou verbalmente colegas, professores e demais funcionários do estabelecimento de ensino; VII. expor colegas, funcionários, professores ou qualquer pessoa da comunidade a situações constrangedoras. X. consumir ou manusear qualquer tipo de

A preocupação maior do governo é colocar todos os alunos em sala de aula, não respeitando a inclusão, tornando a sala de aula um “depósito de alunos”. Neste sentido o ambiente com um número elevado de alunos é fator determinante para gerar a violência dentro dela, pois faltará respeito , cumprimento de regras, não ocorrerá uma aprendizagem significativa por parte de todos, entre outros agravantes.

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de todos os profissionais do colégio em parceria com as famílias.

Encaminhamentos) Guilherme Zanina Schelb Brasília: 2004. Entrevista com Maria Tereza Maldonado sobre o bullyng e cyberbullyng (Revista Direcional educador/ Jan. 2010).

drogar nas dependências do estabelecimento de ensino; XIX. agredir e/ou fazer ameaças, inclusive no horário de entrada e saída da escola; OBS: Há também os artigos referentes aos professores, funcionários, pais, direção e equipe pedagógica.

O mesmo acontece com o Conselho Tutelar, cujo objetivo é colocar o aluno de volta a escola sem dar-lhe a devida atenção as suas necessidades sejam elas familiares, clínicas, sociais, etc. Na maioria das vezes o aluno retorna depois de meses e não tem um atendimento de perto. Para o CT interessa apenas a freqüência. Isto também não deixa de ser uma forma de violência contra o aluno. Trabalhar no cotidiano escolar os valores fundamentais do convívio: respeito, responsabilidade, solidariedade, colaboração, gentileza... Ficar atento e saber lidar com a questão do bullyng e outras manifestações de violência (comunidade escolar em geral).

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