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COLÉGIO ESTADUAL ENGENHEIRO JOSÉ FARIA SALDANHA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO RUA D. PEDRO II, N.º 670 – FONE: (0xx44)3258-1241 – CEP: 86.760-000 MUNHOZ DE MELLO – PR PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ANO - 2007 1

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Page 1: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO · Engenheiro José Faria Saldanha Ensino de 1.º e 2.º Graus. - Reconhecido pela Resolução n.º 678/84 de 29 de Fevereiro de 1984, onde passou a

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RUA D. PEDRO II, N.º 670 – FONE: (0xx44)3258-1241 – CEP: 86.760-000 MUNHOZ DE MELLO – PR

PROJETO

POLÍTICO

PEDAGÓGICO

ANO - 2007

1

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COLÉGIO ESTADUAL ENGENHEIRO JOSÉ FARIA SALDANHA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

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ÍNDICE .............................................................1TITULO I 4IDENTIFICAÇÃO:.........................................................................................................41. ANÁLISE E PARECER DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO....................................42. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR:................................................................53. HISTÓRICO DA UNIDADE ESCOLAR E RECONHECIMENTO DO CURSO....................63.1. BIOGRAFIA DO PATRONO....................................................................................83.2. CARACTERIZAÇÃO SÓCIO ECONÔMICO E CULTURAL DA.....................................8COMUNIDADE ESCOLAR.............................................................................................84. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR....................................................104.1. Perfil do Aluno..................................................................................................104.2. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E RECURSOS MATERIAIS..........................................114.3. PLANTA DO COLÉGIO EM ANEXO.......................................................................125. APRESENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.........................................125.1. Justificativa........................................................................................................125.2. INTRODUÇÃO....................................................................................................146. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E NORMAS DA ESCOLA....................................166 .1. RECURSOS HUMANOS......................................................................................176.1.1. Professores e Equipe Pedagógica...................................................................176.1.2. FUNCIONÁRIOS...............................................................................................227. CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO: DIREÇÃO, EQUIPE PEDAGÓGICA E

FUNCIONÁRIOS.........................................................................................247.1. DIREÇÃO...........................................................................................................247.2. EQUIPE PEDAGÓGICA........................................................................................267.3. CORPO DOCENTE..............................................................................................297.4. BIBLIOTECA.......................................................................................................307.5. SECRETARIA......................................................................................................317.6. LABORATÓRIO...................................................................................................327.7. SALA DE MULTIMÍDIA.........................................................................................338. MERENDA ESCOLAR.............................................................................................338.1. Compete ás merendeiras e serventes:..............................................................349. ORGANOGRAMA...................................................................................................34

Gerais..............................................................................................................................35

DISCENTE DOCENTE ............................................................................3510. GESTÃO EDUCACIONAL......................................................................................3510.1. CALENDÁRIO E CRONOGRAMA DAS AÇÕES DO COLÉGIO...............................3510.2. PLANO DE AÇÃO DA APMF:..............................................................................3610.2.1. Objetivos da APMF:......................................................................................3610.3. CONSELHO ESCOLAR......................................................................................3810.3.1. PLANO DE AÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR...................................................3810.4. CONSELHO DE CLASSE....................................................................................4010.5. REPRESENTANTES DE TURMA.........................................................................4010.6. GRÊMIO ESTUDANTIL......................................................................................4110.7. AGENDA 21 ....................................................................................................4110.8. EDUCAÇÃO FISCAL..........................................................................................4210.9. DIVERSIDADES E DESIGUALDADES SOCIAIS....................................................4310.10. OS ESTUDOS SOBRE O ESTADO DO PARANÁ................................................4410.11. ENSINO RELIGIOSO........................................................................................4410.12. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ..........................................................................4410.13. INCLUSÃO ESCOLAR E VALORIZAÇÃO DA VIDA - ( FICA )..............................4611. PROJETOS EM ANEXO.........................................................................................47

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12. DIREITOS E DEVERES.........................................................................................4812.1. UNIFORME.......................................................................................................4813. EDUCAÇÃO INCLUSIVA.......................................................................................4813.1. EDUCAÇÃO ESPECIAL......................................................................................4813.2. INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS.......................................................................4913.3. BOLETINS........................................................................................................50 13.4. RECUPERAÇÃO PARALELA....................................................................5013.5. SALA DE RECURSOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL DE 5.ª / 8.ª SÉRIES, NA

ÁREA DA DEFICIÊNCIA MENTAL E DISTURBIOS DE APRENDIZAGEM.........5013.6. SALA DE APOIO...............................................................................................5113.7. MONITORIA......................................................................................................5113.8. ATENDIMENTO INDIVIDUALIZADO...................................................................5114. OBJETIVOS GERAIS DO COLÉGIO........................................................................5215. OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO..........................5316. FILOSOFIA DA ESCOLA......................................................................................5416.1. FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS................................................................5416.2. CARACTERÍSTICA E CONCEITOS DE UMA ESCOLA HISTÓRICO-CRÍTICA...........5817. A CULTURA HUMANA PRODUZIDA E O PONTO DE PARTIDA DE TODA A

APRENDIZAGEM........................................................................................5917.1. PROPOSTA DE AVALIAÇÃO..............................................................................5917.2. O PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM NA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CRÍTICA6317.3. QUANTO AO PAPEL DO PROFESSOR/ MUDANÇA DE POSTURA:.......................6317.4. PROPOSTA DE AÇÃO - METODOLOGIA.............................................................6418. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA..............................................................................6418.1. Gestão Democrática........................................................................................6418.2. Proposta Pedagógica.......................................................................................6918.3. Formação Continuada.....................................................................................7618.4. GESTÃO DE RECURSOS DE APOIO FÍSICO, MATERIAIS,....................................77EQUIPAMENTOS E FINANCEIRO................................................................................7718.5. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.......8019. DIRETRIZES CURRICULARES...............................................................................8119.2. diretrizes curriculares - ensino fundamental - 2007........................................8519.2.2. MATRIZ CURRICULAR EM ANEXO..................................................................8620. APRESENTAÇÃO DAS DIRETRIZES CURRICULARES DA MATRIZ CURRICULAR

DO ENSINO FUNDAMENTAL......................................................................8620.1. DIRETRIZES CURRICULAR DE ARTES...............................................................8720.2. DIRETRIZES CURRRICULARES DE CIÊNCIAS..................................................10020.3. DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FÍSICA.......................................11720.4. DIRETRIZES CURRICULARES DE ENSINO RELIGIOSO.....................................12120.5. DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA.................................................12620.6. DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA....................................................13120.7. DIRETRIZES CURRICULAES DE LÍNGUA PORTUGUESA...................................14120.8. DIRETRIZES CURRICULARES DE MATEMÁTICA...............................................14920.9. DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - LEM -

INGLÊS ..................................................................................................15821. diretrizes curriculares DO ensino médio - 2007...............................................16221.1. INTRODUÇÃO:...............................................................................................16221.1.2. MATRIZ cURRICULAR DO eNSINO mÉDIO - EM ANEXO...............................16421.2. APRESENTAÇÃO DAS DIRETRIZES CURRICULARES DAS DICIPLINAS DA MATRIZ

CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO............................................................16421.3. DIRETRIZES CURRICULARES DE ARTE...........................................................164

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES....................................................................16621.4. DIRETRIZES CURRICULARES DE BIOLOGIA....................................................17121.5. DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FÍSICA.......................................177

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21.6. DIRETRIZES CURRICULARES DE FILOSOFIA...................................................17921.7. DIRETRIZES CURRICULARES DE FÍSICA.........................................................18521.8. DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA.................................................19121.9. DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA....................................................19821.10. DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA PORTUGUESA...............................20221.11. DIRETRIZES CURRICULARES DE MATEMÁTICA.............................................21721.12. DIRETRIZES CURRICULARES DE QUÍMICA....................................................22121.13. DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - LEM –

INGLÊS...................................................................................................22621.14. DIRETRIZES CURRICULARES DE SOCIOLOGIA .............................................22922. CONSIDERAÇÕES FINAIS:.................................................................................234REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS GERAL DO PROJETO .............................................234

AQUINO, Júlio Groppa: Indisciplina na Escola – 8.ª Ed. Summus Editorial.......234ANEXOS: 235

TITULO I

IDENTIFICAÇÃO:

1. ANÁLISE E PARECER DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

1.1. COLÉGIO ESTADUAL ENGENHEIRO JOSÉ FARIA SALDANHA -

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO. CÓDIGO: 00060

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ENDEREÇO: Rua D. Pedro II, n.º 670, CEP: 86.760-000 - Centro –

Munhoz de Mello – PR. Telefone: (xx44) 3258-1241

1.2. MUNICÍPIO: Munhoz de Mello Código: 1640

1.3. DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA: Estadual Código:

00060

1.4. NRE: Maringá Código: 019

1.5. ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

1.6. ATO DE AUTORIZAÇÃO DO COLÉGIO: Resolução n.º 3.272/81

D.O.E. 10/03/82

1.7. ATO DE RECONHECIMENTO DO COLÉGIO: Resolução n.º

678/84 D.O.E. 22/03/84

1.8. ATO DE RENOVAÇÃO DE RECONHECIMENTO DO CURSO:

Ensino Fundamental – Resolução n.º 1.058/03 D.O.E. 23/05/03

Ensino Médio – Resolução n.º 2789/02 D.O.E. 09/08/02

1.9. ATO ADMINISTRATIVO DE APROVAÇÃO DO REGIMENTO

ESCOLAR: Ato Administrativo n.º 138/2003

1.10.DISTÂNCIA DO COLÉGIO AO NRE: 45 Km

1.11. LOCALIZAÇÃO DO COLÉGIO:

O Colégio está localizado na zona urbana do município de Munhoz de

Mello - PR

2. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR:

2.1. MODALIDADE DE ENSINO: Oferta o Ensino Fundamental e

Médio

2.2. NÚMERO DE TURMAS: 16 ( dezesseis )

NÚMERO DE ALUNOS: 280 ( duzentos e oitenta )

NÚMERO DE PROFESSORES: 23 ( vinte e três )

NÚMERO DE PEDAGOGOS: 02 (dois )

NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS: 13 ( treze )

NÚMERO DE SALAS DE AULA: 10 ( dez )

2.3. TURNOS DE FUNCIONAMENTO: Manhã e Noite

2.4. AMBIENTES PEDAGÓGICOS:

Salas de vídeo, Laboratório de Física, Química e Biologia, Biblioteca.

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3. HISTÓRICO DA UNIDADE ESCOLAR E RECONHECIMENTO DO CURSO

O Colégio Estadual Engenheiro José Faria Saldanha – Ensino

Fundamental e Médio, localizado à rua Dom Pedro II, n.º 670, no Município

de Munhoz de Mello, Estado do Paraná, tem por finalidade atender o Ensino

Fundamental e Ensino Médio, de propriedade do Governo do Estado do

Paraná, é mantido pelo poder público e administrado pela Secretaria de

Estado da Administração, nos termos da legislação em vigor do Estado do

Paraná. A distância da escola ao NRE é de 45 Km (quarenta e cinco

quilômetros ).

A denominação do Colégio Estadual Engenheiro José Faria Saldanha –

Ensino Fundamental e Médio, foi resultado da reorganização do Grupo

Escolar Engenheiro José Faria Saldanha, cuja histórica consta nos dados

oficiais que seguem:

- Fundado no dia 04 de maio de 1956, denominava-se Grupo Escolar

Engenheiro José Faria Saldanha.

- Autorizado pela Resolução n.º 3.272/81 de 30 de dezembro de

1981, publicado no Diário Oficial de 10 de março de 1981, cria o

complexo Amélia Sant’Ana Righetto ensino de 1.º e 2.º Graus da

cidade de Munhoz de Mello, estado do Paraná, onde através desta

mesma Resolução passou a denominar-se Colégio Estadual

Engenheiro José Faria Saldanha Ensino de 1.º e 2.º Graus.

- Reconhecido pela Resolução n.º 678/84 de 29 de Fevereiro de 1984,

onde passou a ofertar os cursos do ensino de 1.º Grau Regular ( 1.ª

a 4.ª Séries), o qual através do Decreto n.º 2.545/88 passou a

ofertar o curso de Ciclo Básico 2 anos, e pelo Decreto n.º 2.325/93

de 25 de maio de 1993 o curso de Ciclo Básico de Alfabetização 4

anos.

- De acordo com a Resolução n.º 1.491/91 de 02 de maio de 1991,

passou a ofertar o curso de Educação Especial Deficiência Física;

- De acordo com o Decreto n.º 3.198/04 de 04 de abril de 1994,

passou ofertar o curso Deficiência Mental;

- A Resolução n.º 010/95 de 16 de janeiro de 1995, autoriza a oferta

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da Sala de Recursos no Ensino Especial;

- A Resolução n.º 678/84, de 29 de Fevereiro de 1984, autorizou a

oferta do Curso Técnico em Contabilidade, publicado no Diário

Oficial n.º 1.748/84 de 22 de março de 1984, página 12.

- A Resolução n.º 1.358/85 de 28 de março de 1985, reconhece o

curso de 2.º Grau com habilitação de Magistério;

- A autorização da 4a série do Curso Técnico em Contabilidade de

acordo com a Resolução n.º 2.491/97 de junho de 1997 publicada

no Diário Oficial do Estado n.º 5.073/97 de 22 de agosto de 1997

página 31.

- A Resolução n.º 2.607/97 de 29 de julho de 1997 autorizou a oferta

do Curso de Educação Geral – Preparação Universal com

implantação gradativa a partir do início do ano letivo de 1997.

- De acordo com o Parecer n.º 352/98 do setor de Coordenação de

Estrutura e Funcional (CEF) cessou as atividades do Ensino de 1.ª a

4.ª séries e Educação Especial em todas as áreas do ensino de 1.º

Grau Regular a partir do início ano letivo de 1998, devido a

municipalização do ensino.

- A Resolução n.º 706/98 de 16 março de 1998 e publicado no diário

Oficial do Estado no dia 26 de março de 1998, autorizou o

funcionamento do Curso de 1.º Grau Regular, com oferta do ensino

de 5.ª a 8.ª Séries, com a mesma denominação.

- A Resolução n.º 2.789/02 de 09 de agosto de 2002, publicada no

D.0.E. n.º 6.290 de 09 de agosto de 2002, reconheceu o Ensino

Médio do Colégio Estadual Engenheiro José Faria Saldanha – Ensino

Fundamental e Médio.

- A Resolução n.º 1.058/03 de 07 de abril de 2003, publicada no

D.0.E. n.º 6.483 de 23/05/03, reconheceu o curso de Ensino

Fundamental do Colégio Estadual Engenheiro José Faria Saldanha –

Ensino Fundamental e Médio.

- O Regimento deste Estabelecimento de Ensino foi aprovado e

homologado de acordo com o Parecer n.º 70/03 e Ato

Administrativo n.º 138/03 e alterado pelo Parecer n.º 092/2005 e

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ato n.º 076/2005 do Núcleo Regional de Educação de Maringá.

3.1. BIOGRAFIA DO PATRONO

O Colégio recebeu esta denominação de: Colégio Estadual Engenheiro

José Faria Saldanha em Homenagem ao Engenheiro José Faria Saldanha o

qual organizou, acompanhou e realizou as obras de fundação e execução do

referido Colégio.

3.2. CARACTERIZAÇÃO SÓCIO ECONÔMICO E CULTURAL DA

COMUNIDADE ESCOLAR

O município de Munhoz de Melo possui uma extensão territorial de 124

quilômetros quadrados e uma população de 3.401 habitantes

aproximadamente. A escola está inserida em uma comunidade

agropecuária, com algumas indústrias no setor de confecções.

A comunidade escolar é de baixo nível econômico possuindo cultura

própria da região. A maioria é filhos de diaristas, trabalhadores rurais, sem

muitas perspectivas de um futuro promissor, falta motivação por parte de

alguns pais no sentido de melhor participação à escola, muitas vezes para

sua própria sobrevivência da família levam os filhos para outras localidades,

conforme a época como: colheita de café, plantio de horta em Santa

Catarina, entre outras frentes de trabalhos prejudicando a aprendizagem

escolar.

A Escola por sua vez, com o objetivo de ajudar na solução destas

dificuldades mantém parcerias com os projetos da prefeitura municipal

através do Departamento de Assistência Social, onde os alunos que prestam

serviços recebem uma bolsa auxilio mensal, o aluno realiza neste projeto

atividade profissional como aprendiz, estes alunos são acompanhados pela

escola com vista a preservar o bom rendimento escola e evitar que a família

tenha que imigrar em busca de empregos temporários.

A Escola mantém um projeto permanente com vistas a angariar

agasalhos e outros itens de vestuário para auxiliar os alunos carentes;

através da APMF, faz doações de uniformes e material escolar aos alunos

menos favorecidos.

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A comunidade Munhosense é fixa compostas por descendentes de

italianos, e também imigrantes nordestinos, mineiros e paulistas. A maioria

são pessoas que dependem da agricultura e da pecuária. Uma faixa dos

trabalhadores de nossa sociedade são operários braçais e outros

pertencentes à área de confecções, micro-empresas e bóias frias.

É uma comunidade composta por pessoas de grandes valores morais e

em sua grande maioria são cristãos, divididos em católicos e evangélicos.

Parte das famílias é composta pela classe média baixa, onde falta motivação

na leitura, escrita, fonte de pesquisa como livros e revistas, não havendo

assim comprometimento dos pais em relação aos seus filhos, são poucos os

que procuram a escola em busca de informações sobre o andamento da

aprendizagem dos mesmos. Ficando assim uma maioria dos alunos com a

auto estima baixa, tendo a escola que se responsabilizar pelo

desenvolvimento do aluno.

Independente da dificuldade que nossa comunidade possa ter, ela é

uma classe trabalhadora e lutadora pelos seus direitos, tendo isso como um

aspecto positivo, procurando sempre mudança para conquistar seu espaço

como cidadão.

O Colégio Estadual Engenheiro José Faria Saldanha – Ensino

Fundamental e Médio, de Munhoz de Mello, tem participação ativa nos

eventos socioculturais da comunidade.

As comemorações cívicas em nosso município são realizadas pela

comunidade escolar através de parcerias com a prefeitura, cujos diversos

departamentos desenvolvem vários projetos utilizando como incentivo e

desenvolvimento aos alunos carentes envolvendo-os nos projetos de danças,

palestras, teatro, Karatê, bordados, musicais, esporte, etc., sempre com

apoio da Prefeitura Municipal, incentivando a nossa cultura.

Nas feiras e exposições realizadas pela escola a APMF e o grupo

docente e discente do colégio tem participação em todas as tarefas, mesmo

por que o Art. 1.º da Lei n.º 9394 Lei Diretrizes e Bases da Educação

Nacional, diz o seguinte: “A educação abrange os processos formativos que

se desenvolve na vida familiar, na convivência humana, no trabalho das

instituições do ensino de pesquisas, nas manifestações culturais, nos

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movimentos sociais e organizações da sociedade civil”.

Isto nos mostra que é importante o papel da escola no preparo do

educando para o exercício da cidadania.

É preciso fixar raízes, ou seja, promover a identidade cultural do aluno,

inserindo-o no mundo em que vivemos, criando asas para que ele possa voar

e assim, ver e pensar a realidade como um todo, com um certo

distanciamento, de forma autônoma, única possibilidade de transformá-la.

A escola não é um mundo à parte da sociedade, onde os nossos

sonhos de uma organização perfeita se concretizam ao determinar-lhes

programas. A escola é uma instância da sociedade com pessoas e condições

concretas relativizando projetos.

4. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR

4.1. Perfil do Aluno

Os alunos formam um grupo heterogêneo sendo parte da área urbana

e parte da zona rural, na sua maioria apresentam problemas sérios de

indisciplina, já pela própria idade apresentam problemas de sexualidade

aguçada, com gravidez precoce nas adolescentes, dando por conseqüência

aos problemas de repetência e evasão escolar.

Observa-se no dia a dia, a necessidade de resgatar a valorização

pessoal, pois com o passar dos anos os valores: éticos, morais, intelectuais,

cristão, etc... foram deixados pelos adolescentes e até mesmo pelas famílias,

em “segundo plano”.

Os alunos de 5.ª a 8.ª série participam de projetos educativos

relacionados à profissionalização, lazer e esportes, onde os mesmos não

ficam ociosos no período em que estão fora da escola. Para os alunos do

ensino médio, também são oferecidos projetos educativos e

profissionalizantes onde os mesmos são encaminhados para as indústrias

locais. Em relação à continuidade dos estudos, a maioria tem condições e

oportunidade de prosseguimento dos estudos com apoio da associação dos

estudantes quanto ao transporte escolar para as universidades das cidades

vizinhas.

Visto como um produtor de conhecimento, ele deixa de ser um mero

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receptor de conhecimentos objetivos, transmitidos por alguém, para ser

construtor de uma nova interpretação e desta forma um agente

transformador da sociedade.

4.2. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E RECURSOS MATERIAIS

O Colégio conta com dez salas de aula e pátio que estão em estado

razoável, que procuramos realizar melhorias e reparos necessários para

manter o ambiente agradável.

Possui também em ambiente separado, secretaria, sala do professor,

supervisão de ensino, direção, sanitário masculino e feminino.

A secretaria precisa ser mais bem equipada e aparelhada para melhor

acompanhamento tecnológico.

Os sanitários para uso dos alunos, um masculino e um feminino

encontram-se em condições precárias necessitando de reformas urgente.

A biblioteca está com espaço adequado, com acervo bibliográfico

necessário para atender as modalidades de ensino ofertadas.

O laboratório está aparelhado com produtos químicos necessários a

atender as áreas de Ciências, Química, Biologia e Física, faltando um

microscópio para as atividades que é de suma importância nas aulas.

Adquirimos, com verba complementar, materiais que enriquecem os

trabalhos do professor no ambiente.

A quadra esportiva hoje é inadequada ao trabalho que vem sendo

realizado tanto para o aluno quanto para o professor. Nesta gestão

2004/2005 foi solicitado junto aos órgãos competentes através de projetos já

protocolados na Secretaria da Educação, a adequação de um ambiente

esportivo próprio para o Colégio, pois nossos alunos desenvolvem atividades

nas aulas de educação física numa quadra cedida pelo município.

Temos sala de vídeo adaptada com DVD, retro-projetor, TV, vídeo

cassete, etc..., a escola possui material que tem suprido regularmente o

trabalho educacional. Pretendemos investir, conforme a necessidade desta

comunidade, na aquisição de novos aparelhos (TV/som), para facilitar a

aprendizagem do educando.

Possuímos também uma cozinha bem aparelhada com ótimas

condições de uso facilitando assim melhor servir os alunos no recreio

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escolar.

4.3. PLANTA DO COLÉGIO EM ANEXO

5. APRESENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

5.1. Justificativa

Pela história podemos observar que o homem descobriu–se agente,

devido às necessidades de sua própria condição e ao mesmo tempo teve

consciência de que sozinho terá mais dificuldades de vencer os problemas

do meio, sentindo aí a importância de se agrupar em comunidades cujos

conhecimentos acumulados lhe proporcionaria um avanço e melhoria de

suas condições, modificando modos de ser, de viver, de pensar, onde a

educação, a política e a ideologia se entrelaçam, fazendo a história avançar.

A sociedade de hoje não é a mesma de ontem, pois o homem cria e

modifica suas condições de vida, através da evolução de seus

conhecimentos e de não Ter conseguido superar as contradições sociais

marcantes ocasionadas pelo modo de produção que separa os que mandam

e exploram, dos que são explorados.

Tornando-se assim necessário, reverter esse quadro, em especial o

campo educacional, onde esta contradição se acentua mais quando se

separa os que sabem dos que não sabem excluindo-os do conhecimento

sistematizado.

Se a sociedade está em crise, o homem a reflete desequilibrando

valores. A escola como parte desta sociedade, também reflete esta crise e

tem nas mãos a tarefa de preparar a consciência de tal forma que possa

superar esta contradição em nosso trabalho pedagógico, na reflexão

constante a respeito de: O que é o homem? Que homem temos? Que homem

queremos formar para atuar na sociedade contraditória de constantes

mudanças.

Diante do que nos apresenta, a nossa comunidade como parte dessa

sociedade, espera que a escola ofereça a seus alunos condições para que os

mesmos possam refletir sua realidade de vida, não se tornando seres para a

adaptação e acomodação, mas sim seres capazes de desenvolverem valores

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e competências necessárias à integração de seu projeto individual no projeto

da sociedade em que esta inserida percebendo seu papel dentro de uma

sociedade em constantes mudanças.

Sendo o homem um ser dinâmico sociável, agente que promove e

sofre transformações no decorrer da história proposta por ele mesmo, que o

momento histórico, político e econômico que vive impõe desafios que só

serão superados por uma preparação adequada, que inclui educação de

qualidade participativa e democrática de forma integral, afetiva, cognitiva e

psicomotora que atenda todos os aspectos do conhecimento para que este

seja resgatado, tendo em vista a superação das igualdades de classe.

Para atender os desafios propostos nosso colégio tem por filosofia uma

ação que busca a valorização do homem como ser humano, visando a

formação de um cidadão criativo, consciente crítico e participativo.

Para atingir os fins estabelecidos, preparamos uma ação pedagógica

onde os conteúdos sejam trabalhados dando condições a todos os alunos em

especial, os da classe trabalhadora, tenham igualdade e oportunidade dentro

de uma sociedade competitiva, evitando que estes venham formar o grande

número de repetentes e evadidos das escolas públicas, tornando-se

marginalizados.

A ação conjunta de todos os envolvidos no processo educativo deve

buscar alternativas para a melhoria na qualidade de ensino, visando à

organização do saber disponível na cultura social ajudando o aluno na

passagem do senso comum à consciência filosófica.

A educação que será oferecida, diante do exposto será norteada pelas

tendências construtivas, visando à concretização da nossa Filosofia através

das propostas curriculares vigentes no Estado.

Na luta pela melhoria da igualdade de ensino, por verbas reais, por

uma reformulação dos conteúdos sistematizados traduzindo a realidade

histórica social do homem, para que o aluno possa agir como sujeito da

história um ser crítico, consciente e politizado é que se justifica o presente

Projeto Político Pedagógico.

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5.2. INTRODUÇÃO

A elaboração do referido projeto se deu com a participação conjunta

de todos os docentes, alunos, equipe pedagógica, funcionários, direção e

comunidade escolar inovando o Projeto Político Pedagógico, resgatando a

identidade da escola pública, instituída no projeto da modernidade com a

função social de construir as bases de uma nova sociedade pela

emancipação da razão humana, buscou a estabilidade de seu projeto

pedagógico na definição do conceito de homem, no entendimento de seu

processo de desenvolvimento e na projeção de uma sociedade idealizada

pelos princípios de igualdade liberdade e justiça.

É nesse contexto de discussão que se colocam em questão as relações

de poder que organiza e institui o nosso Projeto Político Pedagógico,

desvelando “regime de verdade” que alimentam nossas utopias sobre a

possibilidade da educação na construção de sujeitos autônomos e de

sociedades livres.

Assim sendo procurou se fazer um diagnóstico da atual situação, foi se

em busca de subsídios para enriquecer e adequar as práticas pedagógicas

às necessidades de nossa clientela escolar. Isto tudo com o objetivo de

estabelecer relação coerente e concreta entre teoria e prática para que

possamos ter uma escola adequada a nossa realidade.

Todo esse processo de análise e reflexão, não aconteceu de imediato,

pois nos últimos meses o Colégio busca novas formas de trabalho para

garantir um ensino de qualidade através dos grupos de estudo, leituras

complementares, cursos e outros recursos oferecidos, no entanto, no

decorrer do ano letivo vigente, houve empenho por parte de todos no

compromisso de elaborar o Projeto Político Pedagógico, tal compromisso

pode ser verificado pelo desempenho de cada um, na busca de novos

caminhos que possam conduzir e resgatar a concepção de valores que a

área da educação deixou de lado nas últimas décadas.

No entanto, de imediato já se verificou o crescimento de todos os

participantes, com base nos estudos, e discussões a respeito dos novos

paradigmas educacionais, pôde-se comprovar as grandes transformações,

mudanças de postura e conceitos, começam facilitar a forma e perceber o

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trabalho dentro e fora da sala de aula, bem como, criou-se nova visão acerca

de que construir um projeto, vai muito mais além do que transcrever

conceitos e ideologias a serem engavetadas; elaborar um projeto entre

outros aspectos, tem o objetivo de:

Refletir sobre as estratégias de atuação do Colégio;

Buscar novas alternativas em viabilizar a construção de um verdadeiro

ensino aprendizagem;

Promover novas propostas que garantam uma convivência harmônica

entre todos os membros da comunidade escolar;

Viabilizar condições básicas para o verdadeiro exercício da cidadania;

Propiciar nova identidade, técnica e política à unidade escolar;

Garantir padrões mínimos de qualidade no ensino com conteúdos e

temas como: direito das pessoas, responsabilidade e solidariedade, relações

pessoais e práticas sociais.

Nessa perspectiva, a elaboração do referido projeto garantirá a

sustentação e legitimidade em enfrentar os desafios das mudanças e das

transformações de todos aqueles que constroem a história educacional do

Colégio Estadual Engenheiro José Faria Saldanha - Ensino Fundamental e

Médio, conta com sua identidade estabelecida em princípios orientadores e

normas que venham clarear e nortear a ação pedagógica no dia a dia, sendo

flexível de mudanças.

O referido projeto tem respaldo legal na Lei de Diretrizes e Bases da

Educação (LBD) n.º 9394/96 que prevê no seu artigo 12, inciso I, que os

estabelecimentos de ensino, respeitados as normas comuns e as do seu

sistema de ensino, terão incumbência de elaborar e executar sua proposta

pedagógica, no Artigo 13, determina que os docentes incumbir-se-ão de

participar da elaboração e cumprimento da proposta pedagógica do

estabelecimento de ensino e no Artigo 14, diz que os sistemas de ensino

definirão as normas de gestão democrática do ensino público na educação

básica, de acordo com suas peculiaridades e nas Diretrizes nacionais

previstas nos documentos.

Assim a elaboração do Projeto Político Pedagógico é um processo que

busca nortear e forjar mudanças na concepção de educação e do processo

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ensino –aprendizagem; servindo de fonte inspiradora para todos os

envolvidos no contexto escolar.

Acreditamos que se quisermos formar cidadãos conscientes e

transformadores da sua própria história, dentro do nosso Projeto Político

Pedagógico passamos a considerar que:

A escola tem por proposta pedagógica desenvolver através dos

conteúdos trabalhados nas disciplinas para a formação de valores, atitudes e

procedimentos para que os alunos sejam membros ativos e úteis a sua

comunidade.

Contribuir para equacionar e resolver os desafios éticos na defesa

ativa da natureza e da vida. Dessa forma o profissional da educação adota

uma atitude interdisciplinar, procurando ver ao todo e não a simples soma

de sua parte, percebendo que tudo repercute em tudo.

A partir do estímulo que se dá, a paixão por ensinar é que podemos

alimentar as esperanças em relação ao futuro capacitando o aluno na

elaboração do conhecimento ao que espera que seja alcançado.

A escola ao tomar para si o objetivo de formar cidadãos capazes de

atuar com competência e dignidade na sociedade, buscará eleger, como

objeto de ensino, conteúdos que estejam em consonância com as questões

sociais que marcam cada momento histórico e cuja aprendizagem e

assimilação são consideradas essenciais para que os alunos possam exercer

seus direitos e deveres de cidadãos.

6. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E NORMAS DA ESCOLA

Horário de Funcionamento do Colégio por turno:

Matutino: 07:30 às 12:00, distribuídos em 5 aulas de 50 minutos.

Noturno: 18:50 às 23:00, distribuídos em 3 aulas de 50 minutos e 2

aulas de 45 minutos.

Matutino - Ensino Fundamental

5.ª Série A

6.ª Séries A e B

7.ª Séries A e B

8.ª Séries A e B

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Sala de Apoio

Matutino - Ensino Médio

1.ª Série A

Vespertino (Tarde) - Ensino Fundamental

5.ª Séries B e C

Sala de apoio

Sala de Recursos

Noturno: Ensino Médio

1.ª Série A, B e C

2.ª Série A e B

3.ª Série A e B

6 .1. RECURSOS HUMANOS

Para garantir Padrões básicos de qualidade e também os anseios e as

necessidades dos alunos, temos um corpo docente que trabalha visando a

produção do conhecimento científico historicamente acumulado, mediando o

processo, fazendo com que os educandos transporte os mesmos para o seu

contexto social como sujeito de transformação.

6.1.1. Professores e Equipe Pedagógica

• Amadeu Rozão

Formação Acadêmica: Pedagogia

Especialização: Psicopedagogia

Função: Professor, Supervisor

Turno: Noturno

Vínculo: QPM

• Ana Lopes Batista

Formação Acadêmica: Licenciatura em Geografia e História de 1.º Grau

Especialização: Psicopedagogia

Função: Professora

Disciplina: Geografia

Turno: Matutino e Noturno

Vínculo: QPM

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• Andréa Cristini de Souza Franco Arroyo

Formação Acadêmica: Licenciatura em Física, Ciências e Matemática de 1.º

Grau

Especialização: Didática e Metodologia de Ensino

Função: Professora

Disciplina: Física

Turno: Noturno

Vínculo: CLT

• Edna Aparecida Bagli Moraes

Formação Acadêmica: Licenciatura em Geografia

Especialização: Psicopedagogia

Função: Documentadora Escolar e Professora

Disciplina: Geografia

Turno: Noturno

Vínculo: QPM

• Eliane Aparecida Beraldi Rípoli

Formação Acadêmica: Educação Física

Especialização: Psicopedagogia

Função: Professora

Disciplina: Educação Física

Turno: Matutino, Noturno.

Vínculo: QPM

• Ione Maria dos Reis

Formação Acadêmica: Letras Anglo Portuguesa e Respectivas Literaturas

Especialização: Língua Portuguesa e Literatura Brasileira

Função: Professora

Disciplina: Português

Turno: Matutino e Noturno

Vínculo: QPM

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• José Carlos Menegassi

Formação Acadêmica: Matemática e Ciências de 1.º Grau

Especialização: Educação Matemática

Função: Diretor

Turno: Matutino e Noturno

Vínculo: CLT

• Leonilda Alves Costa

Formação Acadêmica: Matemática

Especialização: Psicopedagogia

Função: Professora

Disciplina: Matemática

Turno: Matutino e Noturno

Vínculo: QPM

• Luiz Gonzaga de Oliveira

Formação Acadêmica: Letras Anglo Portuguesa

Especialização: Psicopedagogia

Função: Professor

Disciplina: Português e Inglês

Turno: Matutino e Noturno

Vínculo: QPM

• Maria Aparecida Barbieri Gomes

Formação Acadêmica: Ciências e Matemática do 1.º Grau

Especialização: Psicopedagogia

Função: Professora

Disciplina: Matemática

Turno: Matutino e Noturno

Vínculo: QPM

• Maria de Lourdes Santos Vacholz

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Formação Acadêmica: Pedagogia, Ciências e Biologia

Especialização: Metodologia das Séries Iniciais

Função: Supervisora e Professora

Disciplina: Biologia

Turno: Matutino e Noturno

Vínculo: QPM

• Marina da Silva Réus

Formação Acadêmica: História

Especialização: Pedagogia do Ensino Religioso

Função: Professora

Disciplina: História

Turno: Matutino

Vínculo: QPM

• Nair Silva de Oliveira

Formação Acadêmica: Educação Artística

Especialização: Psicopedagogia

Função: Professora

Disciplina: Educação Artística e Arte

Turno: Matutino e Noturno

Vínculo: QPM

• Noelzia de Almeida Aguiar

Formação Acadêmica: Educação Física

Especialização: Psicomotrocidade

Função: Professora

Disciplina: Educação Física

Turno: Matutino e Noturno

Vínculo: QPM

• Odair Aparecido Tizeu

Formação Acadêmica: Filosofia com Licenciatura em História

Especialização: Metodologia do Ensino de História

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Função: Professor

Disciplina: História

Turno: Matutino e Noturno

Vínculo: QPM

• Rosana Cristina Rocha

Formação Acadêmica: Ciências do 1.º Grau com Habilitação Matemática

Especialização: Educação Matemática

Função: Professora

Disciplina: Matemática e Ciências

Turno: Matutino e Noturno

Vínculo: QPM

• Rosangela Bersan Andrade

Formação Acadêmica: Português, Inglês e Respectivas Literaturas

Especialização: Português Literatura

Função: Professora

Disciplina: Português, Inglês e Literatura

Turno : Matutino e Noturno

Vínculo: QPM

• Rosangela de Souza Goularte

Formação Acadêmica: Ciências com Habilitação em Matemática

Especialização: Educação Matemática

Função: Professora

Disciplina: Ciências

Turno : Matutino

Vínculo: QPM

• Sueli Fanelli Meneguite

Formação Acadêmica: Ciências do 1.º Grau com Habilitação em Matemática

Especialização: Educação Matemática

Função: Professora

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Disciplina: Ciências e Matemática

Turno: Matutino e Noturno

Vínculo: QPM

• Terezinha Braido Avanço

Formação Acadêmica: Letras Anglo Portuguesa, Inglês e Literatura

Especialização: Português e Literatura Pedagogia

Função: Professora

Disciplinas: Português, Inglês e Literatura

Turno: Matutino e Noturno

Vínculo: QPM

• Lourenço José Neto Moreira

Formação Acadêmica: Geografia

Especialização: Educação em Geografia

Função: Professor

Disciplina: Geografia

Turno: Diurno

Vínculo: QPM

6.1.2. FUNCIONÁRIOS

• Ana Maria Nogueira

Escolaridade: Ensino Médio

Função: Auxiliar de Serviços Gerais

Turno: Matutino e Noturno

Vínculo: CLAD

• Anatólio de Souza Pereira

Escolaridade: Ensino Médio ( Incompleto)

Função: Auxiliar de Serviços Gerais

Turno: Matutino e Noturno

Vínculo: CLAD

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• Jandira Valera

Escolaridade: Ensino Médio

Função: Auxiliar de Serviços Gerais

Turno: Matutino e Noturno

Vínculo: QPPE

• Julia Casati Santos

Escolaridade: Curso Técnico em Contabilidade

Função: Auxiliar de Serviços Gerais

Turno: Matutino e Noturno

Vínculo: CLAD

• Maria Aparecida de Lima Daletzki

Escolaridade: Magistério e Técnico em Contabilidade

Função: Técnico Administrativo - Bibliotecária

Turno: Matutino e Noturno

Vínculo: QPPE

• Maria Aparecida Ferreira Araujo dos Santos

Escolaridade: Ensino Médio ( Incompleto )

Função: Auxiliar de Serviços Gerais

Turno: Matutino e Noturno

Vínculo: CLAD

• Maria José Moreira

Escolaridade: Ensino Fundamental ( Incompleto )

Função: Auxiliar de Serviços Gerais

Turno: Matutino e Noturno

Vínculo: QPPE

• Maurisia Zanin Mazoni Pinto

Escolaridade: Graduação de Professores da Parte Especial de Currículo 2.º

Grau (Esquema II) Habilitação Comércio - LP

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Especialização: Psicopedagogia

Função: Técnico Administrativo, Técnico Profissional

Turno: Matutino e Noturno

Vínculo: QPPE

• Sônia Maria Anacleto Neves

Escolaridade: Pedagogia - LP

Especialização: Orientação Educacional

Função: Assistente Administrativo, Secretária, Técnico Profissional

Turno: Matutino e Noturno

Vínculo: QPPE

7. CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO: DIREÇÃO, EQUIPE

PEDAGÓGICA E FUNCIONÁRIOS

De acordo com a Deliberação n.º 16/99 – CEE/PR, em seu Art.4.ª - “A

comunidade escolar, é o conjunto constituído, pelos corpos docente e

discente, pais de alunos, funcionários e especialistas, todos protagonistas da

ação educativa em cada estabelecimento de ensino”.

Parágrafo Único - “A organização institucional de cada um desses

segmentos terá seu espaço de atuação reconhecido pelo Regimento

Escolar.”

7.1. DIREÇÃO

Cabe a Direção:

A gestão dos serviços escolares, no sentido de garantir o alcance dos

objetivos educacionais do estabelecimento de ensino. A equipe de Direção é

composta por Diretor e Diretor Auxiliar, designados por ato próprio.

Escolhida por meio de eleição direta pela comunidade a cada 02 dois

anos.

Compete ao Diretor:

• Submeter plano anual de trabalho a aprovação do Conselho Escolar.

• Convocar e presidir reuniões do Conselho Escolar, tendo direito a

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voto, quando no caso de empate.

• Elaborar planos de aplicação financeira e a respectiva prestação de

contas, submeter a apreciação e aprovação do Conselho Escolar.

• Elaborar e submeter a aprovação do Conselho Escolar as diretrizes

específicas da administração do estabelecimento, em consonância

com as normas e orientações da secretaria de Estado da Educação.

• Elaborar e encaminhar a Secretaria de Estado da Educação as

propostas de modificações, aprovados pelo Conselho Escolar.

• Submeter o calendário escolar à aprovação do Conselho Escolar.

• Instituir grupos de trabalho ou comissões encarregados de estudar

e propor alternativas de solução, para atender aos problemas de

natureza pedagógica, administrativa e situações emergenciais.

• Propor a Secretaria de Estado de Educação, após aprovação do

Conselho Escolar, alterações na oferta de serviços de ensino

prestados pela escola, extinguindo ou abrindo cursos, ampliando ou

reduzindo o número de turnos e turmas e a composição das classes.

• Propor a Secretaria de Estado da Educação, após aprovação do

Conselho Escolar, a implantação de experiências pedagógicas ou de

inovações de gestão administrativas.

• Coordenar a implantação das diretrizes pedagógicas emanadas da

Secretaria de Estado da Educação.

• Aplicar normas, procedimentos medidas administrativas baixadas

pela Secretaria de Estado da Educação.

• Analisar e aprovar o Regulamento da Biblioteca Escolar, e

encaminhar ao Conselho Escolar para aprovação.

• Manter o fluxo de informações entre o estabelecimento e os órgão

da administração estadual de ensino.

• Supervisionar a exploração da cantina comercial, onde estas

tiverem autorização de funcionamento, respeitada a lei vigente.

• Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando ao

Conselho Escolar e aos órgãos da administração: reuniões,

encontros, grupos de estudo e outros eventos.

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• Exercer as demais atribuições decorrentes deste regimento e no

que concerne a especificidade de sua função.

7.2. EQUIPE PEDAGÓGICA

A prática da equipe pedagógica deve ser entendida como o ver crítico,

construtivo, vitalizador das ações educativas colocadas a serviço dos

indivíduos e dos grupos tendo-se em vista seu desenvolvimento e

transformação para melhor, planejando, acompanhando, avaliando e

aperfeiçoando oportunamente o curso de tais ações, garantindo a eficiência

do processo educacional e a eficácia dos seus resultados. É interessante, ter

sempre presente, que todos os que participam do ato educativo, quer na

qualidade de sujeitos vivenciando diretamente as experiências de

aprendizagem, quer na condição de agentes orientadores desse ato com

suas energias vitais, devem estar envolvidos no processo.

É no respeito à personalidade dos companheiros de trabalho, na justa

valorização não só da sua produção mas do desempenho com que ela se

aplica, no suporte oferecido no momento necessário, em que seu

desenvolvimento nas ações como pessoa e educador, na criação de um

clima ao mesmo tempo de empatia, segurança e estimulação, que repousa o

êxito do comportamento da equipe pedagógica.

O elemento a ser considerado é o fato de que a mesma articulação a

ser preservada entre os componentes do subsistema educacional – direção,

equipe técnica, docentes, discentes e administrativas, deve presidir ao

relacionamento que cada vez se mostra mais imperativo na escola, de

qualquer nível ou destinação específica e o sistema social, em particular, os

subsistemas integrantes da comunidade em que ela está inserida.

Hoje, a mudança é a única constante. Surgere-se que a comunidade

escolar mostre aberta, flexível, receptiva às inovações e às transformações

no plano social, científico e tecnológico. A flexibilidade à abertura no sentido

da atualização e da renovação, deve estar presentes nos planos e na prática

educativa. Cabe à equipe pedagógica zelar para que a citação anterior se

concretize.

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Compete à equipe pedagógica, além de outras atribuições legais:

• Subsidiar a Direção, com critérios para a definição do calendário

escolar, organização das turmas, do horário semanal das aulas e

hora atividade, coordenar junto à direção o processo de distribuição

de aulas;

• Elaborar com o corpo docente o currículo pleno do Estabelecimento

de Ensino, em consonância com as diretrizes pedagógicas da

Secretaria de Estado da Educação;

• Assessorar e avaliar à implementação dos programas de ensino dos

projetos pedagógicos desenvolvidos no Estabelecimento de Ensino;

• Elaborar o regulamento da biblioteca escolar, juntamente com o seu

responsável;

• Participar da organização pedagógica da biblioteca, assim como do

processo de aquisição de livros e periódicos;

• Planejar e organizar o tempo da escola para projetos de

recuperação de estudo;

• Organizar a hora atividade do professor para estudo, planejamento

e reflexão do processo ensino-aprendizagem;

• Planejar e organizar atividades culturais;

• Coordenar a elaboração de critérios para a aquisição, empréstimo e

seleção de materiais e equipamentos ou livros de uso didático –

pedagógico;

• Organizar a realização do Conselho de Classe de forma a garantir

um processo coletivo de reflexão, ação sobre o trabalho pedagógico

desenvolvido pelo Colégio e em sala de aula;

• Acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos alunos e pais,

no sentido de analisar os resultados da aprendizagem e propor

sugestões com vistas à sua melhoria.

• Promover e coordenar reuniões sistemáticas de estudos e trabalho

para aperfeiçoamento constante de todo o pessoal envolvido nos

serviços de ensino.

• Analisar e emitir parecer sobre adaptação de estudos em casos de

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recebimento de transferência, de acordo com a legislação vigente.

• Propor à Direção e Professores á implementação de projetos de

enriquecimento curricular a serem desenvolvidos pelo

Estabelecimento e coordená-los, se aprovados.

• Coordenar o processo de seleção dos livros didáticos, se adotados

pelo Estabelecimento, obedecendo às diretrizes e aos critérios

estabelecidos pela Secretaria de Estado da Educação.

• Instituir uma sistemática permanente de avaliação do Plano Anual

do Estabelecimento de egressos, de consultas e levantamentos

junto à comunidade escolar.

• Participar, sempre que convocados, de cursos, seminários, reuniões,

encontros, grupos de estudos e outros eventos.

• Detectar precocemente, pelo acompanhamento do processo ensino-

aprendizagem os possíveis casos de excepcionalidade e encaminhá-

los à avaliação diagnostica.

• Elaborar e implementar sistematicamente a comunidade com a

escola, projetos que visem a minimização e eliminação de

preconceitos aos educandos portadores de necessidades

educacionais especiais.

• Manter assiduidade, comunicando com antecedência, sempre que

possível, os atrasos e faltas eventuais.

• Zelar pelo material do Estabelecimento e pela conservação do que

lhe for confiado sua guarda e uso.

• Controlar bimestralmente a freqüência do professor tanto em livro

ponto quanto em livro de chamada, as aulas ministradas para

posterior reposição.

7.2.1. OBSERVAÇÃO

Estando a equipe pedagógica preocupada com a formação do sujeito

crítico participativo e atuante dentro da sociedade vigente, é necessário que

se forneça aos alunos subsídios teóricos para a resolução dos problemas do

seu cotidiano, possibilitando aos educandos uma apropriação ativa dos

conteúdos escolares.

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As práticas educacionais e avaliativas serão informadas aos pais dos

alunos através de comunicados de acordo com o regimento interno; a

recuperação será paralela, contínua, permanente e diagnóstica.

O planejamento do docente deve levar a um pensamento reflexivo, ao

saber e a conquista de descobertas num trabalho compartilhado sendo

enriquecido num interjogo cooperativo de inteligência, favorecendo o

desenvolvimento do sujeito criativo, com mente mais aberta e esquemas

mais flexíveis. Nesta perspectiva, serão incorporadas atividades de incentivo

e participação nos trabalhos em sala de aula, hora atividade, reuniões

pedagógicas, etc., as reuniões pedagógicas são sempre nos períodos de

contra turnos e orientados pelo NRE. Também um acompanhamento diário

dos planejamentos bimestrais nas diferentes disciplinas de acordo com a

proposta curricular da SEED.

7.3. CORPO DOCENTE

O estabelecimento do papel do educador se dá em função do

desenvolvimento integral do educando, sendo este o responsável por sua

formação.

Assim sendo, compete aos professores:

• Elaborar com a equipe pedagógica o currículo pleno deste

Estabelecimento de Ensino, em consonância com as Diretrizes

Pedagógicas da Secretaria de Estado da Educação; e com o Projeto

Político Pedagógico deste Estabelecimento de Ensino.

• Escolher juntamente com a equipe pedagógica, livros e materiais

didáticos comprometidos com a política educacional da Secretaria

de Estado da Educação;

• Desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a

apreensão do conhecimento pelo aluno;

• Proceder ao processo de avaliação, tendo em vista a apropriação

ativa e crítica do conhecimento filosófico-científico pelo aluno;

• Promover e participar de reuniões de estudo, encontros, cursos,

seminários e outros eventos, tendo em vista o seu constante

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aperfeiçoamento profissional;

• Assegurar que não ocorra, no âmbito escolar, tratamento

discriminativo de cor, raça, sexo, religião e classe social;

• Estabelecer processo de ensino-aprendizagem resguardando

sempre o respeito humano ao aluno;

• Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com

seus colegas, com alunos, pais e com os diversos segmentos da

comunidade;

• Participar da elaboração dos planos de recuperação a serem

proporcionados aos alunos que obtiverem resultados de

aprendizagem abaixo do desejado, e executa-los em sala de aula;

• Proceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e

deste Estabelecimento com vistas ao melhor rendimento do

processo ensino-aprendizagem;

• Participar, sempre que convocado, de Conselhos de Classe,

Reuniões Pedagógicas, Encontros, Grupos de Estudo e outros

eventos.

7.4. BIBLIOTECA

• Registrar todo o material referente à biblioteca;

• Etiquetar seqüencialmente todos os volumes;

• Controlar toda entrada e saída de material para a clientela;

• Selecionar materiais de pesquisa;

• Promover atividades comemorativas;

• Angariar material disponível para pesquisa;

• Conservar o material existente;

• Manter em ordem todo o material bibliográfico

• Proceder as inscrições dos usuários;

• Atender os usuários e orientá-los quanto ao manuseio

• Sugerir títulos de livros para aquisição, atendendo às solicitações

dos usuários

• Controlar empréstimo e aquisição de materiais

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• Providenciar a recuperação e restauração de materiais danificados

• Tomar conhecimento dos assuntos de pesquisa.

• Busca de livros não entregues na data prevista.

7.5. SECRETARIA

A Secretaria é o setor que tem a seu cargo todo o a serviço de

escrituração escolar e correspondências do Estabelecimento. Os serviços da

secretaria são coordenados e supervisionados pela Direção, ficando a ela

subordinados.

O cargo de Secretário é exercido por um profissional devidamente

qualificado para o exercício dessa função, indicado pelo Diretor do

Estabelecimento, de acordo com as normas da Secretaria de Estado da

Educação.

O Secretário poderá ter tantos auxiliares quantos forem permitidos

pela Secretaria de Estado da Educação, em ato específico.

No entanto, compete ao Secretário:

• Cumprir e fazer cumprir as determinações de seus superiores

hierárquicos;

• Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da Secretaria aos

seus auxiliares;

• Redigir a correspondência que lhe for confiada;

• Organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos,

diretrizes, ordens de serviços, circulares, resoluções e demais

documentos.

• Rever todo o expediente a ser submetido a despacho do Diretor;

• Elaborar relatórios e processos a serem encaminhados a

autoridades superiores;

• Apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que

devem ser assinados;

• Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o

registro de assentamento dos alunos, de forma a permitir em

qualquer época, a verificação;

a) Da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno;

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b) Autenticidade dos documentos escolares;

• Coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes

à matrícula, transferência, adaptação e conclusão de curso;

• Zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais

distribuídos a Secretaria;

• Comunicar à Direção toda irregularidade que venha ocorrer na

secretaria;

• Envolver-se integralmente em todas as questões relacionadas ao

trabalho pedagógico.

A escala de trabalho dos funcionários será estabelecida de forma que o

expediente da Secretaria conte com a presença de um responsável,

independentemente da duração do ano letivo, em todos os turnos de

funcionamento deste Estabelecimento.

7.6. LABORATÓRIO

O laboratório está aparelhado com material necessário com o objetivo

de atender as áreas de ciências, biologia, química e física. O ensino dessas

áreas deve ser um processo contínuo de construção, respeitando o

conhecimento prévio do educando, confrontando-o com o conhecimento

científico. Tratam-se de áreas problematizadora, reflexiva, que devem

relacionar a teoria com a prática, possibilitando a formação de cidadão

atuantes e comprometidos com a qualidade de vida. Aprendendo, fazendo,

agindo e experimentando de maneira naturalmente intuitiva, o aprendizado

se torna fácil e prazeroso.

Os conteúdos serão trabalhados na teoria em sala de aula, os alunos

irão para o laboratório com o objetivo de realizar a prática com a orientação

do professor que deve preparar as experiências, testa-las, concluí-las,

despertando a observação, a investigação, a experimentação e o senso

crítico da turma.

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7.7. SALA DE MULTIMÍDIA

Objetivos: Capacitar os professores, equipe pedagógica, agentes de

execução e agentes de apoio para a inclusão e letramento digitais,

assessorado o professor no que tange a conteúdos didáticos,

planejamentos, enriquecendo as aulas que por muitas vezes se tornam

monótonas, nessas aulas os alunos encontram uma maior ampliação de

conteúdos e consegue fixa-lo e até realiza atividades relacionada ao mesmo

com facilidade.

No planejamento será utilizado através de assessoria do CRTE do NRE

de Maringá.

De acordo com os conteúdos e o material que a escola dispõe:

. Espaço físico adequado;

. Internet;

. Capacitação e imersão da comunidade escolar no ambiente das

novas tecnologias.

8. MERENDA ESCOLAR

A merenda escolar é proveniente do Estado, através da FUNDEPAR,

órgão executor responsável pelo programa e complementada com recursos

da escola.

Este programa só se efetiva com a distribuição da merenda para os

alunos no âmbito escolar.

Os gêneros alimentícios enviados pela FUNDEPAR constam dos

seguintes produtos: arroz, açúcar, leite em pó integral, vitaminas, sopas de

legumes, biscoitos, óleo, chá, charque, sucrilhos, enlatados como:

almôndegas, salsichas e extratos de tomate.

Desta forma o programa é executado pelas merendeiras que procuram

utilizá-los da melhor maneira possível sendo acompanhado pela vigilância

sanitária municipal, desenvolvendo um cardápio balanceado a ser

consumido prazerosamente sem perdas.

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8.1. Compete ás merendeiras e serventes:

• Preparar e servir a merenda escolar, controlando-a

quantitativamente e qualitativamente;

• Informar a Direção deste Estabelecimento de Ensino, da

necessidade de reposição de estoque;

• Conservar o local de preparação da merenda em boas condições de

trabalho, procedendo à limpeza e a arrumação;

• Tratar com educação e delicadeza os alunos e demais componentes

envolvidos no âmbito escolar;

• Não interferir nas conversas, decisões ou assuntos que não

abranger a sua área de trabalho;

• Permanecer no local de trabalho cumprindo a sua carga horária;

• Participar dos eventos e demais atividades quando forem

convocadas;

• Efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares,

solicitando o material e produtos necessários sabendo dosá-los.

• Desenvolver seu trabalho com amor, carinho, zelo e dedicação;

• Colaborar no atendimento e orientação dos educandos no recinto

escolar;

• Auxiliar quando solicitadas nos projetos pedagógicos;

• Participar de todas as atividades no que diz respeito a ação

pedagógica, cooperando também com a formação integral do

aluno.

9. ORGANOGRAMA

ALUNOS

APMF DIREÇÃO CONSELHO

ESCOLAR

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EQUIPE PEDAGÓGICA EQUIPE

.........ADMINISTRATIVA

SECRETARIA SERVIÇOS

G

ERAIS

DISCENTE DOCENTE

BIBLIOTÉCA

10. GESTÃO EDUCACIONAL

A escola vê como desafio, as novas políticas educacionais rompendo

as gestões hierárquicas sem participação social no processo da

democratização da gestão. Baseando nessa própria escolha, o dirigente da

escola deve assegurar a democratização com essa participação coletiva.

Essa nova abertura permite visualizar e construir uma escola pública de

qualidade, com profissionais valorizados e uma gestão democrática com a

finalidade de possibilitar a verdadeira inclusão social e jamais se atrelar a

outros objetivos que não seja o de privilegiar a cidadania.

Assim, este escola tem um papel fundamental no processo de

transformação que resgata inicialmente a nossa referencia coletiva e a

convicção de que podemos intervir no processo de construção histórica da

sociedade.

10.1. CALENDÁRIO E CRONOGRAMA DAS AÇÕES DO COLÉGIO

Obedecerá a carga horária de 800 (oitocentas horas) e 200 (duzentos

dias letivos), conforme a legislação do Calendário Escolar, aprovado pela

SEED de acordo com a nova LDB, contemplando as reuniões pedagógicas,

feriados, semana cultural, recessos, conselhos de classe, início e término do

ano letivo.

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10.2. PLANO DE AÇÃO DA APMF:

A APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários do Colégio

Estadual Engenheiro José Faria Saldanha - Ensino Fundamental e Médio), é

um órgão de representação dos pais, professores e funcionários do

Estabelecimento de Ensino, não tendo caráter político-partidário, religioso,

racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e

conselheiros.

Pessoa Jurídica de direito privado, passa a ter existência legal a partir

do seu registro no Cartório de Títulos e Documentos.

Para que o trabalho desenvolvido no Estabelecimento de Ensino

resulte em melhor qualidade de Educação é fundamental que a Direção e a

APMF tracem objetivos comuns, de forma harmoniosa, é necessário que a

comunidade e o Conselho Escolar acompanhem a aplicação dos recursos,

mediante o procedimento explicativo detalhado na forma de prestação de

contas regularmente, não só dos recursos aplicados, mas do alcance das

metas propostas, avaliando-as e fazendo ajustes, se necessário. A APMF

deve fazer a prestação de contas dos recursos recebidos e deverá ser

afixada em edital para conhecimento de todos os envolvidos professores,

funcionários, pais, alunos e comunidade escolar em geral.

10.2.1. Objetivos da APMF:

- Discutir, colaborar e decidir sobre as ações para a assistência ao

educando, o aprimoramento do ensino, e para a integração da família –

escola – comunidade;

- Prestar assistência aos educandos assegurando-lhes melhores

condições de eficiência escolar;

- Integrar a comunidade no contexto escolar, discutindo a política

educacional, visando sempre à realidade dessa mesma comunidade;

- Representar os reais interesses da comunidade e dos pais de alunos,

junto à escola contribuindo dessa forma, para a melhoria do ensino e melhor

adequação dos planos curriculares;

- Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e membros

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da comunidade, através de atividades sociais – educativa – culturais –

desportivas;

- Contribuir para melhoria e conservação dos equipamentos do

Estabelecimento e do patrimônio escolar, sempre dentro dos critérios de

prioridade, sendo as condições dos educandos um fator de máxima

prioridade.

- Também compete a APMF, as atribuições de discutir, decidir e

acompanhar o desenvolvimento do currículo Escolar; programar o uso do

Estabelecimento de Ensino nos períodos ociosos; estimular a criação e o

desenvolvimento de clube de mães, cursos técnicos para jovens e adultos,

clubes de saúde, grêmio estudantil, promover atividades complementares

para a comunidade escolar; incentivar a criação de horta na escola para

melhoria da merenda escolar; fornecer aos alunos, comprovadamente

carentes ou sem recursos, material escolar e vestuário; proceder palestras

envolvendo pais e professores, partindo de necessidades apontadas.

Estas atribuições deverão ser realizadas juntamente com a Direção da

escola, sempre harmoniosamente, para os recursos necessários tornarem-se

evidentes.

Para desenvolver este trabalho, serão provenientes de contribuições

voluntárias dos sócios; doações de pessoas físicas e jurídicas; campanhas e

promoções; convênios e contratos; prestações de serviços, juros bancários e

correções monetárias provenientes de aplicações em caderneta de

poupança e outros.

Neste Colégio tem-se desenvolvido um trabalho satisfatório dentro de

suas possibilidades, os membros são participativos não só da parte

financeira e promoções, mas também estão preocupadas com o trabalho do

processo de ensino aprendizagens de seus filhos, fazendo-se presentes em

todas as reuniões e encontros realizados pela escola. Fazem suas colocações

sempre com a finalidade de ajudar a escola na tomada de decisões e na

formação de cidadãos conscientes, autônomos, formadores de opiniões e

preparados para viverem plenamente na sociedade.

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10.3. CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza Deliberativa,

consultiva e fiscal, não tendo caráter político-partidário, religioso, racial e

nem lucrativos, não sendo remunerados seus Dirigentes e /ou Conselheiros,

tendo por finalidade unicamente em assessorar a gestão escolar, na forma

de colegiado promovendo a articulação entre os segmentos da comunidade

escolar e os setores da escola, constituindo-se como órgão auxiliar da

direção do Estabelecimento de Ensino.

O Conselho Escolar deste Colégio possui seu próprio estatuto. É

formado pelos diversos segmentos da comunidade escolar como um todo,

assumindo as responsabilidades a ele atribuída com participação de todos os

membros, que sempre são convidados a participar para debater, resolver

qualquer assunto priorizando o bem estar do aluno e o bom relacionamento

da escola. Todos têm participação ativa, e a escola por sua vez, não tem o

poder de resolver ou tomar decisões sem o aval do Conselho Escolar.

10.3.1. PLANO DE AÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR

Objetivando um trabalho dinâmico, eficiente, priorizando uma

qualidade de educação satisfatória e promovendo uma parceria harmoniosa

entre direção escolar e comunidade escolar, o Conselho Escolar traçou as

seguintes metas:

Estabelecer, analisar, aprovar e acompanhar o Projeto Político

Pedagógico da escola.

Acompanhar e avaliar o desempenho da escola face as diretrizes,

prioridades e metas estabelecidas no seu Plano Anual, redirecionando as

ações quando necessário.

Propor alternativas na solução dos problemas de natureza

administrativa ou pedagógica, tanto daqueles detectados pelo próprio órgão

quanto dos que forem a ele encaminhados por escrito pelos diferentes

participantes da comunidade escolar.

Articular ações com segmentos da sociedade que possam contribuir

para a melhoria da qualidade no processo de ensino-aprendizagem.

Elaborar e ou reformular o Estatuto do Conselho Escolar que se fizer

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necessário.

Discutir, analisar rejeitar ou aprovar propostas de alterações no

Regimento Escolar encaminhadas pela equipe pedagógico-administrativa ou

membros do Conselho Escolar.

Promover sempre que possível círculo de estudos envolvendo os

Conselheiros a partir de necessidades detectadas, visando proporcionar um

melhor desenvolvimento de seu trabalho.

Tomar ciência do Calendário Escolar observada a legislação vigente e

diretriz emanadas da Secretaria de Estado da Educação.

Estabelecer critérios na distribuição de material e de outras espécies

destinado aos alunos, quando fornecido pela mantenedora ou obtido junto a

outras fontes.

Assessorar, colaborar e apoiar a direção em suas atribuições e

competências a serem desenvolvidas como:

O cumprimento das disposições legais;

A preservação do prédio e dos equipamentos escolares;

Adoção e comunicação ao(s) órgão(s) competente(s) das medidas de

emergência em casos de irregularidade grave na escola.

Para conseguir uma escola com gestão democrática e participativa é

necessário que haja uma preocupação de todos os envolvidos e seus

representantes discutindo, definindo estratégias e metas de

acompanhamento no desenvolvimento dos trabalhos e atividades da escola,

como também estar interado das decisões a serem registradas e

documentadas nos processos elaborados que regem o estabelecimento de

Ensino como, por exemplo, os Estatutos escolares, Regimento Escolar e

também este Projeto Político Pedagógico.

No Colégio os membros do Conselho Escolar têm participação

ativamente em todos os trabalhos, não só do projeto político pedagógico,

mas em tudo o que diz respeito à formação integral do aluno, participando

de reuniões com pais, apresentando sugestões ou soluções em todas as

questões levadas para discussão sobre a organização geral da escola como

um todo. Há também a preocupação com o processo do ensino

aprendizagem onde procura-se garantir a autonomia, qualidade, tendo como

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finalidade a construção de uma educação democrática que atenda os

anseios e necessidades da comunidade.

10.4. CONSELHO DE CLASSE

O conselho de classe centra sua atenção no processo de ensino

aprendizagem e na avaliação da aprendizagem, portanto esse momento não

se restringe só em verificar notas de aluno por aluno, mas são analisados os

avanços e problemas de aprendizagem que a turma apresenta como um

todo, e juntos estabelecem soluções viáveis que possam recuperar as

dificuldades apresentadas pelos alunos. Fará parte do conselho de classe,

não só os professores como também os membros do Conselho Escolar, e se

necessário os pais, num trabalho coletivo para o resgate da importância da

família no interior da escola, para um diálogo franco e aberto sobre as reais

necessidades de seus filhos, para que possamos encontrar soluções para os

diversos problemas, pois se estamos lutando por uma escola democrática,

autônoma e de qualidade, em que todos devem estar engajados num

trabalho de esforço na escola como um todo.

Tem como objetivo a interação de toda a comunidade escolar

buscando alternativas para os problemas apresentados e visualizar as

práticas pedagógicas. É um momento de reflexão acerca da prática

pedagógica. As reuniões são realizadas bimestralmente com professores,

equipe pedagógica e administrativa, de maneira explícita buscando um

método que auxilie o processo de avaliação de cada aluno numa

aprendizagem significativa.

10.5. REPRESENTANTES DE TURMA

O representante de turma tem indicação através da maioria dos votos

de sua turma. Será o elo que irá expor as dificuldades de aprendizagem e

relacionamento dentro da sala de aula ao professor monitor, que será

indicado pelo colegiado de professores e equipe pedagógica para cada

turma.

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10.6. GRÊMIO ESTUDANTIL

É a instância onde se cultiva gradativamente o interesse do aluno para

além da sala de aula. A representação estudantil deve ser repensada como o

processo e produto da ação dos alunos. Entendemos como uma força dentro

do estabelecimento. Organizado em forma de grupos de alunos, cujas

reuniões são através de sugestões, reflexões e encontros. Estamos em

processo de aprendizado sob a orientação da UBES.

A escola sendo espaço fundamental para o desenvolvimento da

democracia participativa, favorece o exercício da cidadania consciente e

comprometida com os interesses da comunidade escolar, assim deu-se

incentivo para a formação do grêmio neste Colégio, onde o mesmo

desenvolve atividades satisfatórias, funcionando como interlocutor entre

alunos e administração, promovendo atividades culturais envolvendo toda a

comunidade escolar, realizando promoções onde os recursos são revertidos

à própria escola. No final dos bimestres organizam gincanas artísticas e

desportivas com a finalidade de integralizar as turmas, assegurando uma

maior participação e permanência dos alunos na escola.

10.7. AGENDA 21

Agenda 21 - também conhecida por Rio 92. Surgiu de uma conferência

organizada pela ONU (Organização das Nações Unidas) com o objetivo de

orientar um novo padrão de ação ambiental a curto, médio e longo prazo.

O enfoque desse processo de planejamento apresentado com o nome

de Agenda 21 é restrito às questões ligadas à preservação e conservação da

natureza.

Sendo assim a escola não poderia deixar de destacar esta questão que

está presente em todos os níveis sociais, e a educação exerce um papel de

destaque no processo de elaboração de valores de solidariedade,

participação, cooperação, respeito, responsabilidade social e de

compromisso com o coletivo.

A Proposta da Escola preocupa-se em promover o enfoque

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interdisciplinar que resgate e construa saberes, possibilitando o

conhecimento interativo propiciando um auto-conhecimento que contribua

para o desenvolvimento de valores, atitudes, comportamento e habilidades.

É a proposta mais consistente que existe de como alcançar um

desenvolvimento sustentável, isto é de como podemos continuar

desenvolvendo nosso país e nossa comunidade sem destruir o meio

ambiente e com maior justiça social.

10.8. EDUCAÇÃO FISCAL

O programa de Educação Fiscal para a cidadania é um movimento

nacional do poder público brasileiro, que pretenda instituir em definitivo, o

tema Educação Fiscal como prática pedagógica implantada de forma

permanente no sistema educacional do país.

A partir do contato com a Educação Fiscal, a comunidade escolar passa

a compreender como o cidadão sustenta o poder público com o pagamento

de imposto e de como necessita fiscalizar a administração para que os

recursos sejam redistribuídos para a comunidade na forma de serviços e

políticas públicas. O programa pretende auxiliar na mudança de

comportamento da sociedade, contribuindo para que as pessoas assumam

posição de cidadão critico, atuando com regularidade na esfera social,

política e econômica de seu município.

A escola por sua vez realizará um trabalho com o objetivo de

desenvolver a consciência crítica dos alunos para o exercício do controle

social, conscientizando-os para a função socioeconômica dos tributos, como

também o acompanhamento e fiscalização da aplicação dos recursos

públicos.

Leonardo Boff diz que a diferença entre a ética e a moral está em que

a moral é a casa enquanto a ética é a forma, a estrutura e constituição desta

casa. O ensinar esta calçado na ética, entremeando ao conteúdo o seu

aspecto pessoal, subjetivo e único. O importante não é só informar, mas se

permitir ir além da informação, ousando vôos mais altos, que permitam

transformação, discussão e reconstrução do próprio conteúdo num exercício

pessoal de democracia.

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Também Paulo Freire representa bem o posicionamento da Receita

Federal. "Se é verdade que a educação não pode fazer sozinha a

transformação social, também é verdade que a transformação não se

efetivará e não se consolidará sem a educação".

10.9. DIVERSIDADES E DESIGUALDADES SOCIAIS

Uma das dificuldades encontradas para o desenvolvimento do

processo educativo é a diversidade cultural, econômica e política dos

sujeitos pessoais e sociais participantes do processo educacional. Um dos

desafios no interior da escola é aprender a construir uma forma de lidar com

as diferenças que marcam os sujeitos que estão envolvidos no processo

educativo, garantindo não somente o respeito a essas diferenças, mas

abrindo espaços para que cada um possa demonstrar e ser atendido nas

suas necessidades e potencialidades. Lidar com as diferenças não é aceitar

as desigualdades sociais.

A escola reproduz tanto as relações econômicas quantos as relações

sociais que ocorrem na sociedade. Nela estão presentes os diversos

interesses dos grupos sociais que evidenciam conflitos. E quando os conflitos

inevitavelmente ocorrem na escola, há uma tendência ora de ignorá-las, ora

de desconsiderá-las, ora de reduzí-las. Todas essas posições demonstram o

desrespeito, a desconsideração com o outro.

Na perspectiva de construir o Brasil como um país de todos, a escola

pode e deve cumprir o papel de mediador desses conflitos mostrando que

cada pessoa é diferente, e é na diferença que esta a originalidade, o sentido

e a riqueza de ser gente. Assim, o respeito ao pluralismo torna-se garantia

de um ambiente efetivamente democrático na escola.

Entretanto para que isso se efetive e ocorra a universalização do

ensino, é imprescindível assegurar o acesso, a permanência e aprendizagem

de todos os alunos.

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10.10. OS ESTUDOS SOBRE O ESTADO DO PARANÁ

Será realizado de forma interdisciplinar onde os professores farão

seleção dos conteúdos principais visando a apropriação e assimilação dos

mesmos.

As disciplinas de sociologia e filosofia serão ofertadas de modo que

visem uma ampliação sobre os fatos sociais atuais e conhecimentos amplos

em todas as áreas, tornando um cidadão crítico questionador, dependendo

do contexto social do qual está inserido, sendo agente de transformação

social.

10.11. ENSINO RELIGIOSO

Será ofertado de maneira que atenda todos os educandos, não visando

doutrina religiosa, sendo um trabalho de reflexão sobre valores da pessoa e

da sociedade como um todo, nas salas de aula serão trabalhados temas

dentro da vivência do aluno, do seu dia a dia, no contexto da vida, fazendo

parte de um processo gradual, permanente e contínuo da educação,

despertando a consciência crítica, capacitando-o a discernir e agir segundo

os seus princípios evitando o proselitismo.

10.12. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

Historicamente a prática avaliativa, sistematizada ou espontânea, faz-

se presente na vida social e, em especial, nas ações educacionais, com

objetivos e significados diversos e muitas vezes contraditórios em relação ao

valor e a qualidade do objeto avaliado.

Portanto a escola, enquanto instituição educativa e científica,

também precisa ser avaliada.

A escola tem a missão de produzir e socializar a ciência e a cultura,

por meio da formação humana e como objeto central uma formação cidadã e

profissional e a produção cultural, esses compromissos de natureza política,

pedagógica e científica realizam-se por meio de processos e relações sociais

complexas que precisam ser compreendidos pelos valores e significados

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construídos em contexto histórico-cultural específico.

Essa avaliação questionará as práticas e as mentalidades com o fim

de mudá-las no sentido da qualificação individual e institucional.

Segundo RIBEIRO (200, p.15), "A avaliação é um instrumento

fundamental para todo organismo social que busque desenvolvimento e

qualidade. Para a instituição cuja razão de ser encontra-se na prestação de

serviços de qualidade à sociedade, buscando sempre a excelência na

produção, sistematização e democratização do saber".

O propósito da Avaliação Institucional deve ser o de conduzir ao

aperfeiçoamento constante dos empreendimentos humanos.

É fundamental em um processo de auto-avaliação ocorrer a

participação efetiva da comunidade institucional, pois esta assegura a Auto-

Análise: a instituição se pensa, repensa e viabiliza planos de ação que

impliquem em mudança e desenvolvimento.

Destacando os pontos frágeis da Instituição e realimentando o

planejamento de suas atividades, fornecendo à equipe técnico pedagógica

subsídios para articular os resultados da avaliação com planejamento de

capacitação de professores.

O objetivo fundamental da Avaliação Institucional explicita a natureza

do processo que é a necessidade de potencializar e desenvolver as pessoas

da instituição e, conseqüentemente a própria instituição.

A metodologia do Colégio tem a capacidade de trabalhar com

indicadores internos e externos.

Sendo assim o Colégio Estadual Engenheiro José Faria Saldanha -

Ensino Fundamental e Médio, atendendo ao principio da globalidade e

integração, empenha-se em realizar a avaliação institucional procurando

fazê-la dentro do real desempenho de todos os profissionais no processo

educativo, desencadeando e assegurando uma participação ativa de

integralização permitindo uma visão geral e abrangente de oportunidades

dando legitimidade ao processo, trazendo benefícios mútuos,

melhoramentos contínuo de desenvolvimento como um todo, estimulando

cada vez mais a participação e construção de uma cultura avaliativa.

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10.13. INCLUSÃO ESCOLAR E VALORIZAÇÃO DA VIDA - ( FICA )

A educação, segundo estabelece a constituição (art. 205 e 227), é um

direito público subjetivo que deve ser assegurado a todos, através de ações

desenvolvidas pelo estado e pela família com a colaboração da sociedade.

Quando trata especificamente do direito à educação destinadas às

crianças e adolescentes, o Estatuto da Criança e Adolescentes (art. 4.º) o

descreve como dever da família, comunidade, sociedade em geral e do

Poder Público.

Assim, constata-se que a educação não é um direito cuja

responsabilidade é imposta exclusivamente da escola. Na verdade, é um

direito que tem seu fundamento na ação do Estado, mas que é

compartilhada por todos, ou seja, pela família, comunidade e sociedade em

geral, resultando evidentemente que a “educação deixou de ser um tema

exclusivo dos trabalhadores da área para ser uma questão de interesse de

toda a sociedade”.

Desta forma, conforme a Constituição são parceiros quando o

tema é educação: Família, Escola, Conselho Tutelar, Estatuto da Criança e

do Adolescente, Ministério Público, num regime de colaboração mútua ou

recíproca todos devem atuar de forma independente e harmônica, sendo

que, dependendo de situação, acabam atuando de forma direta ou indireta,

para garantia da educação. A atuação conjunta não tem a intenção de

afastar a autonomia da escola,mas deixa evidente que as ações tomadas no

âmbito escolar são passíveis de controle e questionamentos. Segundo

estabelece o Artigo 24 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação a carga

horária mínima anual para a educação básica, nos níveis fundamental e

médio, será de oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos

dias de efetivo trabalho escolar, que o controle da freqüência fica a cargo da

escola, conforme disposto no seu regime e nas normas do respectivo

sistema de ensino, exigida a freqüência mínima de setenta e cinco por cento

(75%) do total de horas letivas para aprovação. Assim, a intervenção desta

escola será feita para evitar a ocorrência da evasão escolar realizada quando

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se constatar que a sua ausência pode comprometer o ano letivo, ou seja, a

intervenção será preventiva, para não prejudicar ainda mais o aluno.

O principal agente do processo no combate a evasão escolar,

será o professor face ao contato direto e diário com o aluno, cabendo

diagnosticar quando o mesmo não está vindo a escola e iniciar o processo de

resgate, feito o levantamento, o professor passará os dados à equipe

pedagógica que preencherá as três vias do FICA, campos n.º 1,2 e 3,

comunicando imediatamente a relação ao Diretor, este juntamente com a

equipe pedagógica e conselho escolar, num prazo de 5 ( cinco ) dias fará

contato com o aluno e família, tentando o resgate do aluno à escola,

preenchendo o campo n.º 04 do FICA, obtendo êxito com o retorno do aluno,

o processo será arquivado, esgotando as providências no âmbito escolar

para reinserção do aluno, caberá a Equipe diretiva encaminhar a 1.ª e 3.ª

vias das fichas do FICA ao Conselho tutelar e, na sua falta à Autoridade

Judiciária, resumindo os procedimentos adotados. O Conselho Tutelar, no

âmbito de suas atribuições, poderá tomar as medidas pertinentes em

relação aos pais ou ao aluno. Não obtendo êxito, encaminhará a 1.ª via da

ficha do FICA à Promotoria de Justiça, comunicando a escola tal providência.

De posse da 1.ª via, o Promotor de Justiça, ciente das medidas tomadas pela

escola e pelo Conselho Tutelar, âmbito de suas atribuições, buscará resgatar

o aluno. Em qualquer caso, o Promotor de Justiça dará ciência do ocorrido ao

Conselho Tutelar e a Escola, efetuando a devolução da 1.ª via da ficha do

FICA à escola, que registrará o ocorrido na 2.ª via (que tinha ficado na

própria escola), encaminhando a 1.ª via ao NRE e este a SEED.

A escola tem como um dos objetivos preparar os indivíduos para a

vida, garantindo a construção e a socialização do saber com qualidade e

exercício da cidadania, assegurando o acesso a permanência, o sucesso e o

bem estar na escola de maneira a considerar o educando como sujeitos de si

mesmos, trabalhando questões relacionadas a temas sociais que possam

conscientizar na prevenção e promoção da vida.

11. PROJETOS EM ANEXO

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12. DIREITOS E DEVERES

De acordo com o Regimento Escolar.

12.1. UNIFORME

Com o objetivo de promover a integração, valorização, igualdade,

segurança dos alunos, adotamos o uso do uniforme, com o consentimento

dos pais em reunião, que é composto de camiseta com a nomenclatura do

Colégio. Caso o aluno não venha uniformizado ele usará uma das camisetas

de reserva existente no Colégio.

13. EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Visando a integração do indivíduo e a valorização do ser humano, a

escola realizará um trabalho articulado, atendendo as diferentes

necessidades especiais, conforme diz o Artigo 58 Capítulo V da Educação

Especial:

13.1. EDUCAÇÃO ESPECIAL

Art.58.º - Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei,

a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede

regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais.

§ 1.º - Haverá quando necessário, serviços de apoio especializado, na

escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação

especial.

§ 2.º - O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou

serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas

dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino

regular.

§ 3.º - A oferta de educação especial é dever constitucional do Estado,

tem início na faixa etária de zero aos seis anos, durante a educação infantil.

Art.59.º - Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com

necessidades especiais:

I – currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização

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específicos, para atender às suas necessidades;

II – terminalidade específica para aqueles que não possa atingir o nível

exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas

deficiências, e aceleração concluindo em menor tempo o programa escolar

para os superdotados;

III – professores com especialização adequada em nível médio ou

superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino

regular capacitados para a integração desses educandos nas classes

comuns;

IV – educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva

integração na vida em sociedade, inclusive condições adequadas para os

que não revelem capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante

articulação com os órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que

apresentam uma habilidade superior nas áreas artísticas, intelectuais ou

psicomotora;

V – acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais

suplementares disponíveis para o respectivo nível do ensino regular;

Art.60.º - Os órgãos normativos dos sistemas de ensino estabelecerão

critérios de caracterização das instituições privadas sem fins lucrativos,

especializados e com atuação exclusiva em educação especial, para fins de

apoio técnico e financeiro pelo Poder Público.

Parágrafo Único - O poder público adotará, como alternativa

preferencial, a ampliação do atendimento aos educandos com necessidades

especiais na própria rede pública regular de ensino, independentemente do

apoio às instituições previstas neste artigo.

Art.35.º - O Ensino Médio, etapa final da educação.

13.2. INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS

Após ser diagnosticada as dificuldades no que se refere à

aprendizagem do aluno, caberá ao professor e equipe pedagógica traçar um

plano de ação, utilizando novas metodologias e recursos capazes de suprir

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as necessidades individuais para que o mesmo possa apropriar-se dos

conteúdos necessários para acompanhar a série em que se encontra.

Faz-se necessária quando o educando não atinge satisfatoriamente os

conteúdos trabalhados no bimestre.

Tendo em vista a necessidade desta intervenção, o professor retoma os

conteúdos de uma forma diferenciada, facilitando a apropriação dos

mesmos.

13.3. BOLETINS

Os boletins serão entregue em sala de aula, aos alunos que têm todas

as notas equivalentes ou acima da média. Os boletins com notas abaixo da

média poderão ser retirados na equipe pedagógica pelos Pais ou

Responsável, ou pelos próprios alunos mediante autorização dos Pais ou

Responsáveis nos horários normais de atendimento da escola.

13.4. RECUPERAÇÃO PARALELA

É necessária quando o educando não atinge satisfatoriamente os

conteúdos trabalhados. Tendo em vista a necessidade desta intervenção, o

professor retoma os conteúdos de uma forma diferenciada, facilitando a

apropriação dos mesmos, de modo que todo aluno com nota abaixo ou

acima da média poderá fazê-la caso queira melhorar seu aprendizado.

13.5. SALA DE RECURSOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL DE 5.ª /

8.ª SÉRIES, NA ÁREA DA DEFICIÊNCIA MENTAL E DISTURBIOS DE

APRENDIZAGEM

A Escola oferecerá condições e espaços necessário para implantação

do Projeto Sala de Recurso, com objetivo de atender os educandos que

apresentarem dificuldades específicas necessitando de atendimento

individual para superação destas.

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O seu funcionamento baseia-se na instrução n.º 5/04 que menciona o

uso de suas atribuições e considerando os preceitos legais que regem a

educação especial.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.º 9394/96.

As Diretrizes Nacionais para Educação Especial da Educação Básica Parecer

n.º 17/01 - CNE.

A Resolução 02/01/CNE.

A Deliberação 02/03 - CEE-PR

13.6. SALA DE APOIO

Disponibilizar ao aluno recursos pedagógicos diferenciados a fim de

aprimorar seus conhecimentos e dessa forma, auxiliá-los num melhor

rendimento, visto que, muitas vezes em sala de aula este objetivo não é

plenamente atingido, porque em sala, o professor não consegue dar

atendimento individualizado, pois as salas são numerosas e muitas vezes o

educando sente-se intimidado diante dos colegas ou não consegue se

aprimorar devido a defasagem de conteúdos pré-existente.

A sala de apoio à aprendizagem deverá ter como docente um

professor qualificado para atender ao aluno em horário de contra turno, em

ambiente adequado com atividades inovadoras, atrativas, que motivem o

aprendizado com qualidade estimulando-o ao avanço nos conteúdos

posteriores.

13.7. MONITORIA

Os alunos que apresentarem melhor rendimento dos conteúdos serão

escolhidos como monitores, que servirão como ponto de apoio aos demais

nos trabalhos em grupo ou individual na sala de aula ou extra-classe.

13.8. ATENDIMENTO INDIVIDUALIZADO

Na medida do possível o professor vai atender esse aluno

individualmente na sala de aula, persistindo essas dificuldades o professor

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não ficará omisso, deverá procurar a equipe pedagógica para que esta

convide os pais conscientizando-os a ajudar, utilizando-se de metodologias

diferenciadas com atividades complementares estimuladoras que agussem o

interesse do aluno pelo conteúdo.

14. OBJETIVOS GERAIS DO COLÉGIO

O colégio inspirado nos princípios de solidariedade humana, e nos

ideais da Educação Nacional, com a finalidade de atender o Ensino

Fundamental e Médio, tem por objetivos gerais:

• Proporcionar ao educando a formação necessária ao

desenvolvimento de suas capacidades como elemento básico de

auto-realização, qualificação e preparo para o exercício da

cidadania;

• Proporcionar ao educando condições, para que possa agir

livremente com o espírito auto-crítico;

• Capacitar o educando para que possa tomar decisões conscientes,

coerentes e justas, respeitando os direitos do próximo;

• Estimular a consciência crítica, o senso de participação e o respeito

à Democracia;

• Desenvolver a personalidade do educando a incentivar a sua

participação na construção de uma sociedade mais humana;

• Buscar a formação integral do aluno;

• Dar condições para que possam se apropriar dos conhecimentos

sistematizados;

• Possibilitar a formação de cidadãos participativos, responsáveis,

autônomos, críticos e criativos;

• Melhorar a qualidade de ensino na escola;

• Resgatar valores essenciais para uma melhor qualidade de vida no

mundo;

• Elevar a auto-estima;

• Implantar a coleta seletiva conscientizando sobre a importância de

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coletar seletivamente o lixo;

• Sensibilizar a comunidade escolar da necessidade de cuidar da

limpeza e conservação da escola.

15. OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

De acordo com a Constituição Federal e Estadual, nos artigos 205 e

177, as quais regem o Estatuto da Criança e do adolescente e a Lei Orgânica

do Município “A educação, direito de todos e dever do Estado e da Família,

será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando o

pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania

e sua qualificação para o trabalho”.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº. 9394/96

estabelece:

Art.22.º – A educação básica tem por finalidade desenvolver o

educando, assegurar – lhe a formação comum indispensável para o exercício

da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos

posteriores.

Art.32º – O ensino fundamental, com duração mínima de oito anos,

obrigatório e gratuito na escola pública, terá por objetivo a formação básica

do cidadão, mediante:

I - O desenvolvimento da capacidade de aprender tendo como meios

básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II – A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político,

da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em

vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e

valores;

IV – o fortalecimento dos vínculos de família, laços de solidariedade

humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

Art.35.º - O Ensino Médio, etapa final da educação básica, com duração

mínima de três anos, terá como finalidades:

I – a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos

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no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

II – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando,

para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com

flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento

posteriores;

III – o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a

formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do

pensamento crítico;

IV – a compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos dos

processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada

disciplina.

A educação Especial também consagrada pela LDB nos Artigos 58º a

60º, que consagram os direitos dos portadores de necessidades especiais de

educação, suas famílias e professores. As Diretrizes Curriculares nacionais

dirigem-se também a eles que, em seus diversos contextos educacionais,

deverão ser redigidos por seus princípios.

16. FILOSOFIA DA ESCOLA

16.1.FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS

Construção do conhecimento da realidade escolar, como resultado da

participação das pessoas.

A construção do conhecimento consiste em processo fundamentado na

intervenção crítica e refletida sobre a realidade. Entende-se, pois, que o

conhecimento significativo não é resultado da contemplação da realidade e

reflexão sobre a mesma. Resulta assim, do envolvimento das pessoas na

criação dessa realidade.

Portanto, entende-se que a ação é condição fundamental para a

construção do conhecimento e que a educação democrática é aquela que

oferece a todos que fazem parte da organização escolar, a oportunidade de

participação como condição não apenas de construir a realidade social

pedagógica, como também de construir o seu próprio conhecimento sobre

esse processo.

O conhecimento é a relação que ocorre entre o objeto e a pessoa que

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quer entender o objeto como ele funciona, para que serve ou para que é

usado.

Hoje em dia, ninguém mais pleiteia um ensino com vistas a uma

remediação imediata. Os processos de ensinos certamente perseguem

objetivos, mas não de maneira mecânica e obsessiva.

Eles intervêm em três estágios:

Do planejamento didático, não para ditar situações de aprendizagem

próprias a cada objetivos trabalhados nas situações em questões de modo a

escolhê-los e dirigi-los com conhecimentos de causas;

Da análise posterior das situações e das atividades, quando se trata de

delimitar o que se desenvolveu realmente e de se modificar a seqüência das

atividades proposta;

Da avaliação, quando se trata de diagnosticar os conhecimentos

adquiridos pelos alunos.

Para organizar e dirigir tais situações de aprendizagem, é

indispensável que o professor domine os saberes, que esteja mais de uma

lição à frente dos alunos e que seja capaz de encontrar o essencial sob

múltiplas aparências, em contextos variados.

A competência requerida hoje é o domínio dos conteúdos com

suficiente autonomia e eficácia para executar tarefas complexas,

aproveitando ocasiões, partindo dos interesses dos alunos, explorando os

acontecimentos, em suma, favorecendo a apropriação metódica, na ordem

prescrita por um Plano de Ação.

Essa facilidade na administração das situações e dos conteúdos exige

um domínio pessoal não apenas dos saberes, mas também daquilo que

DEVELAY (1992) chama de matriz disciplinar, ou seja, os conceitos, as

questões e os paradigmas que estruturam os saberes no seio de uma

disciplina, sem esse domínio, a unidade dos saberes está perdida, os

detalhes são superestimados e a capacidade de reconstruir um

planejamento didático a partir dos alunos e dos acontecimentos encontra-se

enfraquecido.

Com o advento da era da informação e o desenvolvimento rápido dos

meios de comunicação, o mundo pareceu diminuir e o capitalismo aumentar

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gradativamente sua influência, desconhecendo até mesmo fronteiras. O

capital, então, passou a ser capaz de migrar com grande rapidez,

escravizando a economia de vários países. Diferenças culturais passaram a

ser sublimadas por sua ação, que visa tão somente o lucro, com um incrível

desprezo pelas diferenças culturais. O capitalismo, em outras palavras,

tornou-se globalizado.

Por globalização entendemos um fenômeno fruto da evolução do

capitalismo, onde o capital deixou de ter pátria e passou a migrar pelo globo

mundial em busca de lucros, mão-de-obra barata e mercados consumidores.

Além disso, passou a haver uma interferência direta de interesses

econômicos nos governos de vários países, condicionando à obtenção de

empréstimos pelos países com os bancos mundiais, como, por exemplo, o

BID, ao cumprimento de suas determinações. Tal influência ocorreu também

no campo da educação, que se tornou uma instância de cumprimento destas

determinações.

Neste ponto gostaríamos de ressaltar que alguns termos típicos das

ações neoliberais foram estendidos a outros setores da sociedade. Por

exemplo, um conceito muito presente na Nova LDB é de “autonomia”, que

nada mais do que a afirmação do individualismo, elemento essencial para

contexto capitalista e neoliberal. Assim, a escola deve ser autônoma, a

Universidade autônoma, o indivíduo autônomo.

Segundo Oliveira Dalila, 2000 os interesses econômicos atuais

determinam o tipo de aluno que sai das escolas que tem como aptidões

básicas o cálculo e a leitura, únicos pressupostos essências para a formação

de um trabalhador ideal. Ainda com base no conceito de autonomia,

acredita-se que o indivíduo deve ser responsável por sua própria formação,

já que os benefícios desta contribuíram para seu próprio desenvolvimento,

enquanto capital humano, como defende a teoria de Schultz. Os benefícios

de sua formação irão reverter-se para o indivíduo e não para os demais e,

portanto, ele próprio deveria arcar com os custos de sua formação. É

forçoso, no entanto, admitir como afirmam alguns, que a globalização é um

rio de águas caudalosas em que todos os países de economia de mercado

estão mergulhados, “nada-se ou morre-se afogado”.

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Alguns conceitos característicos das políticas neoliberais são

adaptados aos modelos educacionais vigentes. Isso prova que os interesses

econômicos determinam as políticas de governo com relação à educação.

Quando há o embate entre dois modelos inovadores, apenas aquele que

atende aos interesses do capitalismo mundial é que vigora. Prova disso é o

fato de que a Nova LDB que passou a vigorar em 1996, baseada no conceito

de autonomia, foi escolhido, em detrimento do modelo materialista -

dialético da teoria histórico - crítica. Na atual conjuntura educacional,

contrapõe-se também o modelo idealista de bom aluno e bom professor com

o aluno real e o professor real. Estas concepções são fortemente pautadas

na visão individualistas do capitalismo mundial globalizado, gerando um

abismo entre o ideal almejado e a realidade da escola e do aluno que se vê

segregada dentro da própria escola, embora presente dentro dela

fisicamente. Sentindo-se excluído pela realidade econômica, o aluno aliena-

se por vários meios.

No fundo, ele converte-se, segundo o modelo educacional atual, em

mão-de-obra ideal, versátil, barata e alienada, na medida em que é incapaz

de se perceber como um ser social dependente dos demais. Este aluno ideal

pensa que pode galgar posições sociais, apenas por seu próprio esforço e

que seu fracasso ou dos demais é natural e admissível.

Acreditamos que uma alternativa para fugir deste impasse imposto

pelo capitalismo mundial, seria adotar uma concepção pedagógica pautada

numa relação dialética de professor aluno e de humanidade e natureza.

Neste contexto, Vigotsky afirma que mesmo a psicologia da educação muda

em cada época. Segundo este mesmo autor, o aluno entra em contato com

cultura humana acumulada através de conceitos e estes não são estáticos,

pois dependem da significação que o educando consegue atribuir a ele.

Assim Vigotsky divide a ação do aprendizado em duas zonas: a real ou

efetiva, que corresponde a conceitos já internalizados pelo aluno; e a

proximal ou potencial, onde os conceitos podem ser internalizados no

processo de aprendizado. Nesta última, é que deve agir o professor não

como transmissor de conhecimentos, mas como um mediador entre a

humanidade, a natureza e o aluno.

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Com base nisso nós, professores, equipe e funcionários pretendemos a

partir de agora, reelaborar nossa ação pedagógica dentro dos modelos da

Pedagogia Histórica Crítica, favorecendo a inserção do aluno no dia-a-dia das

questões sociais marcantes em um universo cultural maior, propiciando o

desenvolvimento de capacidades de modo a favorecer a compreensão e a

intervenção nos fenômenos sociais e culturais, fornecendo meios para

progredir no trabalho e em estudos posteriores assegurando a formação

indispensável para o exercício de cidadania. Sendo assim, a filosofia da

escola busca construir uma escola pública de qualidade com autonomia, com

profissionais valorizados e uma gestão realmente democrática.

16.2. CARACTERÍSTICA E CONCEITOS DE UMA ESCOLA

HISTÓRICO-CRÍTICA.

Conhecimento: atribui muita importância a apropriação de

conhecimentos já produzidos histórico e culturalmente e que se encontram

objetivados na sociedade em que o indivíduo se insere.

O processo de aquisição do conhecimento científico realiza-se através

da aprendizagem significativa. Esta envolve não apenas os processos

cognitivos dos alunos, mas também suas relações subjetivas e objetivo-

sociais de existência, no contexto em que vive.

Ensino: consiste na produção do conhecimento. O professor e o ensino

são, mediadores fundamentais entre a aprendizagem escolar e o

desenvolvimento intelectual do aluno.

As técnicas pedagógicas são: a ação do professor, sua atitude

profissional, a forma de tratar o conteúdo, os relacionamentos, entre os

próprios alunos, as ligações do conteúdo com a vida real dos aprendizes e

com o contexto social maior.

Aprendizagem Prática Social Inicial Problematização

Instrumentalização Catarse Prática Social

Final.

Conclui-se que essa teoria responde aos três grandes passos do

método dialético de construção do conhecimento: prática-teoria-prática. Por

isso, entende-se que é viável a junção da pedagogia histórico-crítica com a

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Teoria-Histórico-Cultural na realidade da sala de aula.

Para estabelecer a ponte entre teoria e prática, a escola deve tornar-se

um centro de experiência permanente para que o aluno identifique as

relações existentes entre os conteúdos do ensino e as situações da

aprendizagem com os muitos contextos da vida social e pessoal juntando o

aprendido, sistematicamente escolar na instituição com o observado de

maneira espontânea no cotidiano.

Tanto o professor quanto o aluno ambos são co-autores do processo

ensino-aprendizagem. Juntos devem descobrir para que servem os

conteúdos científicos culturais propostos pela escola. Implica que seja

apropriado teoricamente como um elemento fundamental na compreensão e

na transformação da sociedade.

17. A CULTURA HUMANA PRODUZIDA E O PONTO DE PARTIDA

DE TODA A APRENDIZAGEM

17.1. PROPOSTA DE AVALIAÇÃO

O objeto de trabalho do ensino, o educando, é ao mesmo tempo objeto

e sujeito. É objeto porque, como todo abjeto de trabalho, é a “matéria” sobre

a qual se aplica o trabalho e cuja transformação se busca, não certamente a

transformação física, mas sim em sua personalidade viva por meio de

aquisição da cultura, novos conhecimentos, valores, crenças, habilidades.

Mas é sujeito, pois, o objetivo central da educação é precisamente a

atualização histórica do homem.

Os métodos avaliativos não podem violar a condição de sujeito do

aluno sob pena de tomá-lo apenas como objeto, o que compromete

irremediavelmente a realização do produto pretendido. Esta simples

constatação deveria desencorajar métodos avaliativos relacionados com

ameaças, punições e castigos que, alijando o aluno a sua condição de

parceiros do educador na realização do trabalho pedagógico, compromete a

constituição do sujeito que é precisamente o objetivo que a avaliação deve

cuidar de favorecer.

Dentro de uma concepção dialética de História, os professores do

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estabelecimento fazem questão de enfatizar que, assim como outros

elementos do processo de ensino-aprendizagem, os instrumentos avaliativos

não são definitivos e acabados. Cabe à instituição, rever constantemente as

concepções vigentes neste âmbito da realidade escolar, todos concordam

que a avaliação é algo essencial impreterível para a garantia da qualidade

de ensino.

A avaliação escolar não deve ser usada quando não se tem interesse

em aperfeiçoar o ensino e também quando não se tem claro às ações a

serem tomadas quando da aquisição dos dados.

No próprio conceito de avaliação está presente a capacidade humana

de mudar e para que haja esta mudança, é necessário que haja uma

mobilização da instituição e do seu corpo docente. Tal mobilização não pode

ser algo passageiro e superficial, fruto de uma motivação momentânea e

descomprometida. Ela deve, antes de tudo, buscar respostas às situações

dadas, dando-se de modo contínuo. A avaliação não contínua, conduz o

professor a um erro de diagnóstico, pois ela “cristaliza” apenas um momento

da vida escolar do aluno, desprezando todo um processo de crescimento

dialético, tomando o todo por uma parte. Neste contexto, a avaliação deve

ser pensada a partir das seguintes perguntas:

Como avaliar?

Quando avaliar?

Por que avaliar?

Tendo-se em mente as perguntas norteadoras acima, a avaliação

assume um caráter de processo formativo, que deve também estabelecer

com clareza o que se deseja que o aluno aprenda. É comum na concepção

de um processo de avaliação, encará-lo como um processo classificatório,

chegando a ponto de, em determinadas situações, entender a avaliação

como uma forma de punição ao aluno, que é então, hierarquicamente

classificado. A avaliação, neste caso visa uma permanente mudança de

ações, dentro de um todo, organizado de forma, onde a resposta imediata é

confundida com a aprendizagem. A avaliação não pode ser usada como

prognóstico de sucesso na vida, pois o insucesso do aluno é diretamente

relacionado ao fracasso da escola como instituição. Outro erro comum nesse

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aspecto é colocar as categorias de memória e raciocínio em esferas opostas,

como se uma fosse antagônica da outra. Nesta proposta encaramos estas

duas categorias como complementares e interdependentes dentro de um

mesmo processo de ensino e tal dualismo conceitual é meramente aparente

e ambos são passíveis de evolução e desenvolvimento dentro de uma

concepção dialética de ensino, que priorize uma aprendizagem significativa.

Outra questão que se põe nesta discussão é a crítica costumeira ao

ensino tradicional, que leva a uma aversão a esta concepção de ensino,

levando alguns professores a optar por um sistema de ensino onde o

conteúdo tornou-se diluído tal diluição de conteúdos veio disfarçada de

projetos ditos interdisciplinares, prejudicando o desenvolvimento dos

conteúdos. Um veículo divulgador destas “novidades pedagógicas” é a

revista Nova Escola, onde, é possível observar uma matéria que ensina a

fazer pão e exercitar os músculos ao mesmo tempo.

Com o intuito de atender e responder a estas questões, o referencial

teórico mais apropriado a estes temas é a Teoria Histórica Cultural de

Vigotsky. Como ponto de partida este pensador deixa claro que o professor

não deve se prender ao ritmo do aluno e sim conduzi-lo para o âmbito do

desenvolvimento de suas potencialidades.

Segundo relatam Vigotsky e Leontiev, “a aprendizagem é a forma

universal do desenvolvimento mental” e o ensino propicia a apropriação da

cultura e do desenvolvimento de pensamento. Neste sentido, a avaliação

deve operar com ênfase no conteúdo trabalhado e internalizado pelo aluno

na sua prática social, nas seguintes etapas:

• Percepção: observação, comparação;

• Representação: descrição verbal;

• Ação: instância da prática social do educando.

A avaliação é a verificação da capacidade de classificar os fenômenos

e acontecimentos, reter suas descrições verbais e saber interligar os

procedimentos descritos na sua apresentação. Neste item, os instrumentos

de análise são a linguagem verbal e a escrita que, por sua vez, são fundadas

no que Vigotsky chama de “conceitos”, concebidos dentro dos elementos da

lógica dialética. Neste aspecto, Vigotsky concebe dois instrumentos:

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• Físicos: ampliam a capacidade humana de interagir com a natureza;

• Simbólicos: concebidos como instrumentos mentais ou signos que

ampliam as possibilidades de memorização, raciocínio,

planejamento, imaginação, etc.

Reforçando a tese acima, Vigotsky afirma que o homem só trabalha

dentro de modelos mentais que o objeto ou conteúdo internalizado não é um

fim em si mesmo. O conceito permite ao homem trabalhar com objetos,

cujas possibilidades não estão postas. Entretanto, é importante não

confundir internalizarão com mera repetição, pois internalizar é carregar o

objeto de significados. Acreditamos que durante a avaliação o professor

deve priorizar a etapa mental do aprendizado na construção de símbolos. O

método dialético permite ao aluno ler criticamente a prática social de seu

tempo e isso não se realiza individualmente, é um processo coletivo,

congregando toda a humanidade e sua cultura.

Assim a avaliação nesta Escola será contínua e permanente,

possibilitando a tomada de decisões que visem o aprimoramento do

processo pedagógico. Dentro da pedagogia Histórica Crítica o saber prévio

do aluno deve ser sempre valorizado. Afinal, o aluno não chega “vazio” ao

ambiente escolar, pelo contrário, ele possui uma visão de mundo

socialmente construída. Cabe ao professor valorizá-la e proporcionar meios

necessários para a evolução conceitual do aluno e é através da avaliação

que se constrói estratégias mais apropriadas.

A Avaliação será permanente e diversificada, sendo feita diariamente

e, em ocasiões especiais, dar-se-á por meio de testes escritos e formais,

preparando o aluno para as exigências do mercado de trabalho, priorizando

o raciocínio.

Os registros das avaliações serão feitos no diário de classe, e suas

notas serão somatórias, valendo de 0 (zero) à 10 (dez). A escola garantirá ao

aluno oportunidade de recuperar os conteúdos não aprendidos.

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17.2. O PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM NA PERSPECTIVA

HISTÓRICO-CRÍTICA

Os sujeitos aprendentes e o objeto da sua aprendizagem são postos

em recíproca relação através da mediação do professor.

É uma relação triádica, marcada pelas determinações sociais e

individuais que caracterizam os alunos, o professor e o conteúdo.

A aprendizagem somente é significativa a partir do momento em que

os educandos introjetam incorporam ou, em outras palavras, apropriam-se

do objeto do conhecimento em suas múltiplas determinações e relações,

recriando-o e tornando-o “seu” realizando ao mesmo tempo a continuidade e

a ruptura entre o conhecimento cotidiano e o científico.

O ensino e aprendizado são duas faces de uma mesma moeda. Não

pode existir uma, se não existe a outra. Não há ensino, se não se deu o

aprendizado. Daí o absurdo em se afirmar que o ensino de determinada

escola é de qualidade, mas os alunos não aprendem.

Nesta Escola o processo de Ensino aprendizagem visará a socialização

do conhecimento historicamente construído proporcionando ao aluno uma

interação com a natureza e a cultura universal.

17.3.QUANTO AO PAPEL DO PROFESSOR/ MUDANÇA DE POSTURA:

A tarefa do professor e dos alunos desenvolve-se através de ações

didático-pedagógicas necessárias à efetiva construção conjunta do

conhecimento escolar nas dimensões já definidas na Problematização. Nesta

fase, que Vigotski denomina de zona de desenvolvimento imediato, a

orientação do professor torna-se decisiva, pois os alunos necessitam do

auxilio para realizar as ações necessárias à aprendizagem. Os educandos e o

professor efetivam, aos poucos, o processo dialético de construção do

conhecimento escolar que vai do empírico ao concreto pela mediação do

abstrato, realizando as operações mentais de analisar, comparar, criticar,

levantar hipóteses, julgar, classificar, deduzir, explicar, generalizar,

conceituar e etc.

O professor, ao trabalhar com os alunos, leva-os a passar dos

conceitos cotidianos aos científicos, respondendo aos desafios da Prática

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Social Inicial e às dimensões do conteúdo proposto na problematização e

trabalhado nesta fase da Instrumentalização.

Nesta tendência, o educador se coloca como facilitador, incentivador,

motivador da aprendizagem sendo ponte de ligação entre o aprendiz e sua

aprendizagem agindo ativamente para que o aprendiz chegue aos seus

objetivos.

O professor desta escola atuará como mediador, entre o saber prévio e

o saber elaborado para tanto o professor deve dominar com maestria o

conteúdo que ministra estando constantemente se aperfeiçoando.

17.4. PROPOSTA DE AÇÃO - METODOLOGIA

O docente e os educandos elaboram um plano de ação com base no

conteúdo trabalhado o qual poderá ser desenvolvido em grupo ou

individualmente no seu cotidiano, dentro e fora da escola.

Este método tem como princípio à articulação entre educação e

sociedade. Desta maneira, o compromisso com as ações que

desempenharão com a transformação da prática social, será efetivado. Tais

ações devem ser planejadas de curto á médio prazo.

O novo procedimento prático pode referir-se tanto a ações intelectuais

quanto a trabalho de ordem social ou atividades manual e físico, por

exemplo: o aluno agricultor com base nos conhecimentos adquiridos na

escola deve ser capaz de enriquecer o seu fazer diário, promovendo a

melhoria da qualidade de vida e da comunidade onde está inserido.

18. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA

18.1. GESTÃO DEMOCRÁTICA

Concepções:

Resgatar a escola como espaço publico fundado na reflexão coletiva,

processo político de participação de todos os segmentos da escola,

preocupados com a democratização do saber e a qualidade de ensino para

todos.

É um processo político que inclui a ampla participação dos

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representantes dos diferentes segmentos da escola, nas decisões e ações

administrativas, pedagógicas, desenvolvidas baseada em relações e

cooperações, no trabalho coletivo e no compartilhamento do poder,

exercitando a pedagogia do diálogo do respeito às diferenças garantindo a

liberdade de expressão, a vivência de processos de convivência

democrática, efetivados no cotidiano em busca da construção de projetos

coletivos.

A harmonia entre escola, família e sociedade, onde cada um

desempenha o que lhe é devido e esperado. Quando é feito em conjunto,

todos têm o direito de opinar, partindo do geral para atingir o específico.

Objetivos:

- Garantir a participação de toda a comunidade escolar, objetivando

sucesso no processo ensino-aprendizagem;

- Permitir a participação de todos os envolvidos no processo

educacional e que esses tenham o direito de agir e interagir no mesmo,

criando condições para que ocorra a inclusão social e a socialização do saber

com visão participadora do mundo.

- Estabelecer espaço e tempo para a discussão da política pedagógica,

na escola, objetivando o amadurecimento e a interação dos profissionais,

pais e alunos com vista a desenvolver um projeto político pedagógico e um

planejamento participativo, determinando no calendário escolar ou definido

pela comunidade democraticamente, garantindo o acesso aos seus direitos,

conhecimento e exercício de seus direitos, fazendo de todo co-participes e

co-autores no processo educacional;

- A consciência e a prática democrática precisa ser exercida dentro da

escola, a fim de que toda a sociedade possa saber colocar em prática sua

cidadania de forma consciente, interferindo na realidade cruel em que

vivemos, e assim transformá-la.

Dificuldades Ações a serem

desenvolvidas

Responsável Cronograma

- Indisciplina Discussão com a

comunidade escolar para

tratar sobre a indisciplina:

Direção,

equipe e

professores

-

Bimestralmen

te- Carga horária - Colocar em prática os Direção e - Reunião

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insuficiente objetivos gerais da escola,

na execução dos trabalhos

específicos avaliando e

refazendo a proposta

pedagógica;

Equipe

Pedagógica

bimestral

permanente;

- Falta de

perspectiva em

relação ao

futuro e

valorização da

educação como

instrumento de

trabalho

- Democratização do

acesso de alunos e

garantia de sua

permanência com sucesso;

Direção

Equipe

Professores

Reuniões

Bimestrais no

decorrer do

ano

- Reunião

com a

comunidade

escolar

-Tabulação de

notas

- Planejamento de ação

pedagógica com base em

avaliação diagnóstica e

contínua.

Equipe

Pedagógica

Bimestral

- reunir todos

no mesmo dia

- Implantação e atuação

política das instâncias

colegiadas da escola

(APMF, Conselho Escolar,

Grêmio Estudantil,

Conselho de Classe).

Direção e

Equipe

Pedagógica

- Bimestral

- Falta de

compromisso

dos pais

- Palestras tratando da

falta de comprometimento

dos pais.

- Direção e

equipe

pedagógica

Mensal

- Falta de

comprometime

nto

- Participação da

comunidade escolar nas

atividades e projetos

desenvolvidos pela escola;

- Todos Mensal

- Falta de

interesse dos

pais

- Reunião com os pais para

ciência do regulamento da

escola, metodologia de

trabalho dos professores e

forma de acompanhamento

- Direção

Equipe

Pedagógica

Bimestral

6

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e avaliação dos alunos;- Transtornos

em deixar a

sala e

participar de

cursos e

seminários

- Acesso a cursos,

seminário, prestação de

contas.

Direção e

Equipe

Pedagógica

- Diariamente

- Capacitação

antecipada

para exercer o

cargo

- Eleição de Diretores, a

escolha é feita por eleição

direta dos segmentos

escolares

Todos - De acordo

com a

legislação

vigente- Falta de

recursos,

incentivo

financeiro

específicos

para a

execução

desses projetos

- Apoio e estímulos à

organização dos alunos

para que atuem nas

atividades desenvolvidas

pela escola com: jogos,

torneios, gincanas, feiras,

promoções culturais e

projetos extracurriculares;

Direção e

Equipe

Pedagógica

- Reuniões

bimestrais

- Competição

- Formação de liderança

para atuarem junto ao

grêmio estudantil e lideres

de turma.

- Todos

março

e

abril

- Alunos não

retornam à

escola

- Reunião com a

comunidade escolar para

tratar sobre a evasão e a

exclusão social

- Direção,

equipe

pedagógica e

professores

-

Mensalmente

- Falta de

informação

- Reunião com a

comunidade escolar para

tratar de assuntos sobre:

Sexualidade, drogas, etc.

- Direção,

equipe -

Mensalmente

- Falta de

motivação

- Palestras, debates

relacionados a auto estima

de alunos e professores.

Direção e

quipe

- Bimestral

- Fixação de 40

horas em uma

- Participação dos

funcionários em reuniões

Direção e

Equipe

- De acordo

com

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única escola pedagógicas Pedagógica calendário - não conhecer

o verdadeiro

papel de ser

líder

- Escolha do aluno

representante de turma

Professores

e alunos

- Março

- Falta de

conhecimento

por parte dos

pais em relação

a escola

- Participação da

comunidade escolar nas

atividades e projetos

desenvolvidos pela escola

Direção e

Equipe

Pedagógica

- A cada

semestre

- Transparência - Elaborar um relatório

sobre as atividades

desenvolvidas e encaminha

á comunidade

- Direção e

Conselho

Escolar

- Ao final de

cada ano

letivo

- Horário

disponível no

calendário

escolar para

reunir a

comunidade

escolar

- Noções de todos os

objetivos traçados pelo

Estabelecimento

- Direção - Reunião

bimestral

- Falta de

envolvimento e

disponibilidade

da comunidade

- Apresentação e

Implantação dos Projetos

desenvolvidos por todos os

envolvidos com a educação

dos alunos

Direção - todo inicio

de bimestre

- Espaços de

participação

- Fortalecer o conselho

escolar

- Organizar reuniões

bimestrais com os pais

- Conselho

escolar,

- Professores

- Direção.

- Equipe

pedagógica

Bimestralmen

te

- Encaminhar

soluções para

os problemas

- Conselho de classe de

acordo com o regimento

escolar

- Direção e

- Equipe

pedagógica

Reuniões

bimestrais

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encontrados no

meio escolar- Devido as

normas

estabelecidas

dos órgãos

competentes

- Arrecadação de

contribuição comunitária e

promoções

- Direção

- Equipe

pedagógica

pais,

professores

- no decorrer

do ano

- Trazer os pais

em um único

momentos e

disponibilidade

no calendário

escolar para

esta atividade

- Reunião como os pais

para ciência do

regulamento da escola,

metodologia do trabalho

dos professores e formas

de acompanhamento e

avaliação dos alunos.

- Direção

- Equipe

pedagógica

- Março

18.2. PROPOSTA PEDAGÓGICA

CONCEPÇÃO:- Instrumento que norteia todos os trabalhos pedagógicos realizados

na escola e deve estar em consonância com o Projeto Político Pedagógico;

- Organização das ações didáticas pedagógicas em função da formação

do cidadão que queremos construir a consciência filosófica baseada na

interação, na busca da verdade, na realização humana do respeito, da

responsabilidade, do senso crítico para que a educação transforme nosso

aluno em um cidadão atuante e participativo;

- É a definição de conteúdo elaborado coletivamente por

disciplina/série com base nas DCNS e DCNES, respeitando a realidade da

comunidade escolar.

OBJETIVOS:

- Organizar o trabalho docente para que o processo de ensino

aprendizagem ocorra de forma efetiva para todos os alunos;

- Assegurar a concepção de área de conhecimento, seu objetivo

teóricos-metodológicos, bem como, a função da avaliação, seus

instrumentos e critérios;

- Instrumentalizar o educando para se tornar um agente de

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transformação social, através do conhecimento.

Dificuldades Ações a serem

desenvolvidas

Responsável Cronograma

- Auto estima

baixa

- Trabalho interdisciplinar

sobre valorização pessoal

- Equipe

Pedagógica - Bimestral- Espaço no

calendário

escolar

- Reunião com professores

para explicitação do que

vem a ser a proposta

pedagógica e para a

retomada do PPP.

Direção e

Equipe

Pedagógica

- Bimestral

-

Concientização

do aluno no

ensino

aprendizagem

- Propostas que

assegurem novas visões

em relação à avaliação

tornando-a motivadora e

desvinculando-a da

preocupação com a nota.

Direção e

Equipe

Pedagógica

- Bimestral

- Baixo

rendimento dos

alunos

- Avaliação diagnóstica e

contínua com resultados

bimestrais;

Professores Bimestral

- Dificuldade

em

expressar-se

oralmente

- Realizar com o Educando

a auto- avaliação;

Professores Bimestral

- No tempo

disponível de

contra turno

com o próprio

professor

- Retomadas de conteúdos

para viabilizar a

recuperação do estudo;

Equipe

Pedagógica Bimestral

- Conciliar os

horários dos

membros para

a realização

das reuniões

- Reunião com as

instâncias colegiadas da

escola para

democratização dos

trabalhos;

Direção e

Equipe

Pedagógica

- Bimestral

- Não temos a

informação

- Reunião de trabalho por

disciplina, para discussões Direção e - Semanal

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imediata e falta

de

disponibilidade

no calendário

escolar

e estudos das DCEs,

conteúdos estruturantes,

visando a elaboração da

proposta pedagógica.

Equipe

Pedagógica

- Não

compareciment

o de todos

- Reunião com o Conselho

Escolar para elaboração

da proposta pedagógica e

apresentação do trabalho

e democratização das

decisões.

Direção e

Equipe

Pedagógica

- Bimestral,

- Sempre que

necessário.

- Nem todos

aceitam as

críticas

- avaliação do

desempenho de todos os

seguimentos da escola

visando a melhoria

contínua do aprendizado;

Direção,

Equipe

Constantemen

te

- Falta de

espaço no

calendário

escolar

- Conselho de classe com

reuniões pedagógicas para

repensar as práticas do

cotidiano escolar;

Direção,

Equipe

pedagógica

Professores

Bimestralment

e

- Pouco

interesse por

parte dos

alunos

- Divulgação dos trabalhos

realizados através de

mural, feiras, gincanas,

shows de talentos etc;

Direção,

Equipe

Pedagógica e

Professores

de:Julho e

agosto,

durante a

hora atividade

- reunir a

mesma

disciplina

- Cumprimento da hora

atividade na escola;

- Professores - Semanal

- Indisciplina

Realização de trabalhos

com alunos a respeito de

civismo, responsabilidade

com os estudos, respeito,

com a participação da

equipe pedagógica e os

- Direção,

Equipe

Pedagógica e

Professores

- Diariamente

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profissionais da área;- Falta de

comprometime

nto

- Reunião com os pais para

acompanhamento do

desempenho escolar dos

filhos;

aperfeiçoamento.

-Direção,

Equipe

Pedagógica e

Professores

- Bimestral

- Falta de

compromisso

dos pais

- Envolver os professores,

funcionários, alunos, pais

e órgãos colaboradores da

escola na proposta

pedagógica para seu

contínuo aperfeiçoamento

Direção e

Equipe

Pedagógica

- Mensal

- Reunir os pais

finalização não

concretizada

devido ser

processual e

contínua,

desinteresse

em relação a

alguns

membros por

falta de

conhecimento

ou

responsabilidad

e

- Apresentação do PPP

finalizado, para toda a

comunidade escolar.

Direção e

Equipe

Pedagógica

- Outubro

- novembro

- Dificuldade de

aprendizagem

- Atendimento direcionado

aos alunos / família

Direção e

Equipe

Pedagógica

- Diariamente

- Informações

que são

enviadas a

curto prazo

para a

- Orientação e unificação

do trabalho pedagógico

- Direção e

Equipe

Pedagógica

- Março

- Agosto

- Novembro

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realização do

trabalho e falta

de

envolvimento

devido a

disponibilidade

de tempo. - Falta de

flexibilidade no

calendário

escolar, sendo

obrigatório o

cumprimento

de 200 dias

letivos com o

aluno

- Parada reflexiva para

troca de experiências e

direcionamento do

trabalho do professor e da

escolar.

- Direção e

Equipe

Pedagógica e

Professores

Durante o ano

- Aceitação das

regras

- Discussão do

regulamento interno com

o corpo discente e docente

- Direção e

Equipe

Pedagógica

- Março

- Insatisfação,

não agradando

a todos

- Elaboração do horário de

aulas

Equipe

Pedagógica

durante o ano

- Falta de

tempo devido

as várias

atividades

desempenhada

s na escola

- Manutenção e vistoria

dos registro de conteúdos

e presença no livro de

chamada

Equipe

Pedagógica

durante o ano

- Falta de curso

de capacitação

dos envolvidos

- Organização de horário e

normas de funcionamento

da biblioteca

- Direção e

Equipe

Pedagógica

Bibliotecária

durante o ano

- Falta de

funcionários

- Catalogar e montar em

ordem o acervo

bibliográfico e recursos

Bibliotecária Durante o ano

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áudio visuais- Espaço no

calendário

escolar

- Organização junto aos

professores cronograma

de utilização da biblioteca

- Direção e

Equipe

Pedagógica

Durante o ano

- Falta de

verbas

- Fornecimento de

carteirinhas para

empréstimos de livros

Bibliotecária Durante o ano

- Falta de

verbas

- Providenciar compra de

livros de literatura e

didáticos

- Direção e

Equipe

Pedagógica

Durante o ano

- Espaço

disponível no

calendário

escolar

- Envolver os professores,

funcionários, alunos pais e

órgãos colaboradores da

escola na proposta

pedagógica para seu

contínuo aperfeiçoamento.

- Direção,

professores,

funcionários,

alunos pais e

órgãos

colaboradore

s da escola

- durante o

ano

- Falta de

funcionários

- Organização de pastas e

arquivos da escola e dos

alunos

- Secretaria - Durante o

ano - Metodologia - Estabelecer uma troca de

experiência sobre as

metodologias adotadas em

sala de aula nas reuniões

de coordenação

pedagógica

Equipe

pedagógica e

docentes

reuniões

pedagógicas

-

Relacionament

o com

estudantes

- Os docentes avaliarem os

aspectos que não estão

bons e que necessitam de

apoio para melhorar

- Equipe

pedagógica e

professores

março

- Instrumentos

de avaliação

- Organizar novos

instrumentos avaliativos

mais adequados - tanto no

que diz respeito ao

conteúdo - quanto nos

aspectos formativos mais

- Equipe

pedagógica

e professores

Dezembro a

março

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gerais.

- Incentivar a auto-

avaliação dos estudantes.

- Professores

e Alunos

todo ano

- Uso dos

resultados de

avaliação

- Organizar quadros e

tabelas demonstrativas

dos resultados para

análise de toda a

comunidade escolar (sem

identificação dos

estudantes)

- Equipe

pedagógica

e professores

- Conselho

escolar e

- Docentes

- A cada

bimestre

- Uso dos

resultados da

avaliação

- Analisar os pontos fracos

do desempenho discente e

propor mecanismos de

correção das dificuldades

- Equipe

pedagógica

- Conselho

escolar e

- Docentes

- A cada

bimestre

- Recuperação

de

aprendizagem

- Desenvolver estudos com

os docente sobre os

trabalhos diversificados

em sala de aula,

buscando uma forma de

recuperação adequada.

- Equipe

pedagógica

- Docentes

- No inicio de

cada semestre

letivo

- Livro didático - utilização de maior

números de livros de

literatura / infanto juvenil,

organizando eventos sobre

os mesmos

- Equipe

pedagógica

- Conselho

escolar e

- Docentes

- junho e

novembro

- Participação

da escola

- participação em outra

atividade que não a sala

de aula

- Equipe

pedagógica

- Direção

-Professores

- julho

- novembro

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18.3. FORMAÇÃO CONTINUADA

Concepção:É uma atualização teórica metodológica onde o professor necessita

refletir constantemente sobre seu papel social, o contexto no qual o seu

papel social, o contexto no qual o seu aluno está inserido e quais

procedimentos didáticos poderiam contribuir para atingir os objetivos

traçados.

Devido as constantes mudanças sociais, culturais, econômica, política

e científica, os profissionais da educação devem estar em constante

processo de formação continuada para o uso pedagógico das diferentes

tecnologias da informação e da comunicação, instrumentalizando o processo

pedagógico visando à efetiva aprendizagem dos educandos.

OBJETIVOS:

- Proporcionar a toda a comunidade escolar, condições de aperfeiçoamento e

atualização para a formação de profissionais autônomos, pensantes e

reflexivos nas suas diferentes funções;

- Oportunizar espaço de reflexões a todos os profissionais da educação,

fortalecendo a possibilidade de pensar sobre a sua atuação e

conseqüentemente, de intervir de forma mais adequada para garantir

condições de aprendizagem para os alunos.

Dificuldades Ações a serem

desenvolvidas

Responsável Cronograma

- Falta de

espaço no

Calendário

Escolar

- Encontros e discussões

com a comunidade escolar

para levantamento de

necessidades da escola.

Direção e

Equipe

Pedagógica

Início do

semestre

- Os textos não

estão

subsidiando

nossas práticas

e em tempo

hábil.

- Textos para área que

abordem os problemas

levantados que serão

discutidos em palestras,

grupos de estudos, reunião

pedagógica.

Equipe

Pedagógica

Mensal

- Dificuldade - Organização de palestras Equipe Mensal

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em custear

palestantres

para ministras

palestras

de formação política e

cidadania para os

representantes de turma e

grêmios.

Pedagógica,

direção e

professores

- Falta de

comprometime

nto da maioria

dos pais

- Encontros mensais com

os pais para abordar

assuntos detectados de

interesse deles.

Direção e

Equipe

Pedagógica

Mensal

- Falta de

pessoas

capacitadas

para a

formação

dessas

instâncias

- Grupos de Estudo para as

instâncias colegiadas

( APMF, Conselho Escolar,

Grêmio Estudantil,

Conselho de Classe).

Direção e

Equipe

Pedagógica

Mensal

- Abertura do

calendário

escolar

- Grupos de Estudos com

funcionários

Direção e

Equipe

Pedagógica

Mensal

- Espaço no

calendário

escolar

- Formação continuada de

docentes

Direção e

Equipe

Pedagógica

Mensal

18.4. GESTÃO DE RECURSOS DE APOIO FÍSICO, MATERIAIS,

EQUIPAMENTOS E FINANCEIRO

Concepções:É uma atualização organizacional para melhorar a qualidade do ensino

aprendizagem onde os demais profissionais têm um papel fundamental no

processo educativo, cujo resultado não depende apenas da sala de aula, mas

também da vivência e da observação de atitudes corretas e respeitosas no

cotidiano escolar.

Devido às transformações na sociedade todos os profissionais da

educação devem estar abertos para um trabalho com responsabilidade,

preparo e equilíbrio, transformando os ambientes físicos, culturais, sociais e

artísticos em uma organização que favoreça o convívio entre as pessoas que

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sejam flexíveis e conte com condições suficientes para o desenvolvimento

das atividades de ensino aprendizagem.

Proporcionamos ambientes físicos de qualidade, espaços educativos,

organizados, limpos, arejados, agradáveis, cuidado com flores, árvores,

móveis, equipamentos e materiais didáticos adequados à realidade da

escola, com recursos que permitam a prestação de serviços de qualidade

aos alunos, aos pais, e a comunidade, além de boas condições de trabalho

aos professores, diretores e funcionários em geral.

A boa qualidade dos recursos tem papel importante no processo

educativo e o envolvimento da comunidade faz-se necessária seguindo os

itens fundamentais para atender as necessidades:

- Suficiência: disponibilidade de materiais, espaço e equipamentos

quando deles se necessita.

- Qualidade: Adequação do material à prática pedagógica, boas

condições de uso, conservação, organização, beleza, etc.

- Bom aproveitamento: valorização e uso suficiente e flexível de tudo o

que se possui.

OBJETIVOS:

- Manter os serviços de escrituração atualizados bem como a sua

organização.

- Promover ação que favoreça a conservação, ornamentação, higiene e

limpeza.

- Conselho Escolar, APMF e Grêmio Estudantil atuantes.

Dificuldades Ações a serem desenvolvidas Responsável Cronograma- Falta de

compromisso

dos pais na

entrega de

documentos.

- Organizar as pastas e

arquivos da escola e dos

alunos.

- Equipe

Administrativ

a

- diariamente

- Reunir todos

no mesmo

dias

- Documentar as atividades

desenvolvidas pela escola:

atas, ocorrências.

- Equipe

Administrativ

a

- diariamente

- - Recepção e expedição de - Equipe - diariamente

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Indisponibilida

de de internet

rápida

documentos enviados e

solicitados tais como:

Transferências, históricos

escolares, ofícios e

Requerimentos.

Administrativ

a

- Falta de

participação

dos pais

- Realização de matrículas - Equipe

Administrativ

a

- diariamente

- Falta de

orientação

familiar

- Orientação da comunidade

escolar no sentido da

manutenção, higiene,

cuidados e conservação do

patrimônio público.

Direção e

APMF

-

Diariamente

- Demora na

liberação de

verbas

- Manutenção do patrimônio

escolar através de consertos

e reformas

- Direção

- Caseiro

-

Diariamente

- Muita

exigência nas

distribuição de

verbas

- Aquisição de bens materiais

e de consumo

- Viabilização e captação de

recursos financeiros

- Gerenciamento de verbas

- Direção -

Mensalmente

- Falta de

participação

de

comunidade

escolar

- Prestação de contas à

comunidade escolar - Direção -

Mensalmente

- Demora na

liberação de

verbas

- Viabilização e captação de

recursos

Direção -

Mensalmente

- Mapas e

jogos

- Diversificar o trabalho em

sala de aula

- Direção

- Equipe

pedagógica

- Julho

- Biblioteca - Espaço adequado e

funcionário capacitado para

atender os períodos

ofertados pela escola

- Direção

- Conselho

Escolar

-RH - NRE

- março a

dezembro

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- Tratamento

do lixo

- Lixeira para coleta do lixo

no pátio e salas de aula

- Direção

- APMF

- Março a

Dezembro- Refeitório - Conseguir recursos para o

refeitório

- Direção

- Conselho

Escolar

- abril a julho

- Prédio - O prédio escolar necessita

de reforma geral incluindo:

pintura, fazer corrimão de

acesso e adaptar os

banheiros.

- Direção

- APMF

- Fundepar

- Até

dezembro

- Materiais

didáticos

- Espaço para exposição e

guarda

- Direção

- Equipe

pedagógica

- março a

dezembro

- Merenda

escolar

- Diversificar com cardápio

balanceado

- Direção

Auxiliar

- julho

- Equipamento - Recursos para manutenção

dos equipamentos adquirir

computadores para uso dos

alunos

- Direção

- Conselho

Escolar , pais

- Professores

- maio

- Pessoal de

Apoio

- Reuniões para participar

das atividades

- Direção - Bimestral

- Acesso a

Internet

- Conectar a internet com

rapidez para as pesquisas no

dia a dia

- Direção - Maio

18.5. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO

O presente projeto está sendo acompanhado pelos vários seguimentos

que compõe a comunidade escolar de acordo com o desenvolvimento das

propostas pedagógicas e projetos nele contidos.

A avaliação do mesmo, parte da necessidade de se conhecer a

realidade escolar para explicar e compreender as causas de existência dos

problemas bem como suas relações e mudanças, esforçando-se por propor

ações alternativas.

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É vista como ação fundamental para a garantia do êxito do projeto a

medida que é revelante para as decisões significativas a serem tomadas. É

parte integrante do processo de construção do projeto e compreendida como

responsabilidade coletiva.

A avaliação interna e sistemática é essencial para definição, correção e

aprimoramento de rumos. É também por meio dela que toda a extensão do

ato educativo e não apenas a dimensão pedagógica, é considerada.

Assim sendo a avaliação acontece de forma contínua.

19. DIRETRIZES CURRICULARES

19.1. INTRODUÇÃO:A concepção de uma diretriz curricular é sempre imbuída de uma

proposta política presente nos sujeitos que participam de sua elaboração.

Por mais que determinado indivíduo de diga apolítico ou apático com relação

a questões políticas, sempre os conteúdos a que se propõe ensinar,

carregam muito de sua visão de mundo, que, na maioria das vezes, se

alicerça na posição ideológica dominante. Sob este aspecto, acreditamos

que os elementos de compreensão de mundo fornecidos pelo materialismo

histórico, fornecem uma base sólida para romper, ainda que paulatinamente,

este paradoxo da pedagogia. Na concepção da presente diretriz curricular de

ensino, nos deparamos com sua tendência da educação contemporânea:

uma dita construtivista, tendo como maior nome Piaget: e a outra, a

pedagogia histórico-crítica, concebida por autores como Saviani e Gasparin,

sustentados pelas pesquisas em psicologia da educação, levada a cabo por

Vygotsky e seus companheiros da antiga URRS. Se pudéssemos comparar as

duas linhas usando poucas palavras, diríamos assim: em Piaget, o

desenvolvimento intelectual do educando parte do individual para o

socializado, enquanto que em Vygotsky, ele parte do social para o individual

(VYGOTSKY, 1991, p. 18). Levando-se em conta que somos umas escolas

públicas, repletas de problemas e também de atrativos, sendo os principais

deles, a democracia e a diversidade sócio-cultural, nada mais apropriado do

que nos valermos da visão histórica e social para justificar um currículo de

uma escola pública, utilizando-nos das teorias de pesquisadores que

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sobrepõe o público ao privado, característica indelével da ideologia

socialista.

Segundo VYGOTSKY, a formação de conceitos por parte do educando

é dependente de fatores genéticos, mas, muito mais do meio social onde o

educando se insere. O autor salienta que pensamento e linguagem numa

criança têm raízes ontogenéticas diferentes até me determinado ponto do

desenvolvimento intelectual, eles se encontram. Uma criança de um ano de

idade é totalmente autista, na medida que é incapaz de perceber o outro,

por essa razão, crianças muito jovens são egocêntricas, desprovidas do que

Vygotsky chama de fala anterior. Aos sete ou oito anos, pressionada por

meio social, a criança passa a perceber o outro e a dialogar com ele. Nesse

momento, o conceito é a própria palavra ou signo, a criança se obriga a fazer

uso das palavras para se comunicar com o mundo adulto. É a partir dos doze

anos que o indivíduo se torna capaz de criar conceitos para si mesmo, com

as estruturas mentais que lhe são inerentes (VYGOTSKY, 1991, pp.49-50).

Com base nestas observações, acreditamos que o ensino médio é o

momento que o educando deve ser incentivado a estabelecer uma

permanente relação dialética com o conhecimento ou saber formal da

humanidade, tendo sempre como pano de fundo, a promoção do bem

comum e a transformação do meio social. Com tais objetivos em mente, a

opção por um currículo devem levar em consideração duas coisas: primeiro,

a função da escola é a socialização do saber formal acumulado no

patrimônio cultural da humanidade; segundo, os conceitos não são eternos e

imutáveis, eles evoluem dialeticamente, mediante a atividade humana sobre

o que é natural e,desse modo, até mesmo o professor formado em

universidade conceituada, pode acabar se tornando inócuo na sua função

social, incapaz de se relacionar com seus educandos.

Tal constatação baseia-se no materialismo-histórico de Karl Marx. Até

mesmo os britânicos, paladinos do capitalismo, elegeram Marx como o maior

dos filósofos, numa recente pesquisa proposta pela BBC de Londres e é

muito difícil ler Marx e manter-se apático com relação às suas idéias. Com

base nas categorias marxianas, o homem pôde compreender melhor sua

condição no mundo, desvencilhando-se do tradicional misticismo que

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permeia as relações humanas. Marx teve aula com o próprio Hengel e copiou

deste o conceito de dialética, o eterno movimento das teses, antíteses e

sínteses. No entanto, para Hengel este movimento se situaria no nível das

idéias e comporiam o que ele chama de “Espírito Absoluto”, numa crença

positivista no progresso da compreensão do mundo por parte da

humanidade. A maior genialidade de Marx consiste em que, apesar de

manter o conceito de dialética, ele, ao invés de situá-la no nível das idéias,

ele a coloca na realidade material do homem, sendo esta a responsável por

todo o arcabouço ideológico próprio de cada época (NETTO, p. 30).

Marx, no entanto, por ter escrito e refletido em meados do século XIX,

não foi capaz de perceber que o capitalismo futuramente ainda assumiria

uma face ainda mais perversa: o imperialismo. Lênin foi o primeiro marxista

a analisar este fenômeno da economia capitalista de forma mais objetiva

(ALVES, p. 2). Segundo ele, na sua fase de internacionalização, o capital

seria controlado por grupos (corporações) que se auto protegeriam das

vicissitudes do mercado, na forma de trustes, cartéis, etc. Mas, esta nova

forma de organização do capital engendraria sua própria contradição ou

antítese, o “parasitismo” sócio-econômico, formado por indivíduos excluídos

dos setores produtivos.Gradativamente, estes “parasitas” constituíram uma

ameaça aos interesses capitalistas, como um foco constante de revoltas e,

portanto, de desestabilização. Desta forma, parte do capital foi deslocada

para setores não produtivos da sociedade e este deslocamento enalteceu o

papel do estado (ALVES, p. 4). Coube a ele, o estado, proporcionar meios

para que estes indivíduos improdutivos se mantivessem submissos à ordem

vigente capitalista, através, principalmente, de dois caminhos: a previdência

pública e a escola pública.

Com os olhos do senso comum, a escola apresenta-se como algo

natural e necessário, figurando como um direito universal. Mas, ao nosso

ver, ela cumpre apenas o papel de atenuar as tensões sociais na sociedade

capitalista em sua fase monopolista (ALVES, p. 05). Assim, jovens,

adolescentes e crianças dispensadas das fábricas, onde sua mão-de-obra foi

substituída pela máquina, migraram ou foram agrupadas no interior da

escola. Quando seres humanos tão dispares se vêem co-agrupados em um

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só lugar, a própria identidade da escola passa a ser questionada, juntamente

com a figura do professor e do próprio papel do saber elaborado (DUARTE,p.

223). Tal aglomerado humano revela seus antagonismos. Ao nosso ver, o

conceito do sujeito tende a desaparecer, pois tal conceito, dentro do

pensamento marxista, pressupõe ação frente à determinada realidade sócio-

econômica, fundada na materialidade do contexto histórico. A tendência de

algumas visões pós-modernistas é esvaziar este sujeito, até quase sua

completa eliminação. No estruturalismo, por exemplo, o sujeito está

condicionado a estruturas internas que o determinam (DUARTE, p. 224).

Esse esvaziamento é representado pelo conceito marxista de “alienação”,

em linhas gerais, o sujeito perde consciência de seu status no mundo que o

cerca e se torna incapaz de refletir além das aparências ou da ideologia

dominante.

Duarte, nesse item, faz uma observação muito lúcida. O fim do sujeito

não implica no fim do indivíduo. O indivíduo é necessário o capitalismo,

enquanto fábrica de necessidades imediatas, alicerçadas na concorrência

entre os indivíduos e estes, portanto, são categorias importantes do sistema

capitalista (DUARTE, p. 225). A individualidade é construída no egoísmo,

onde o “eu” é o elemento mais importante. Suprime-se a busca pelas

“essências” pelo fetichismo das aparências, tudo passa a ser relativizado.

Neste contexto, a escola é prejudicada por este culto à individualidade. Num

ambiente onde o desejável é a cidadania, a preocupação com o meio

ambiente e o bem estar das pessoas, o individualismo é prejudicial, pois se

constitui numa barreira intransponível na apropriação destes conceitos pelos

alunos. Prova disso é que vigora a falsa concepção de que a aula é

interessante na medida em que imita um programa de televisão, onde o

professor deve ser o “showman”, engraçado, Atraente, auto-realizado, onde

estudar passa pelo crivo hedonista do prazer pessoal, reinante na sociedade

moderna.

Dentro da perspectiva acima descrita, surgem pedagogias do tipo

“aprender a aprender”, celebrada em pensadores como Delors e Perrenoud,

onde o papel do saber e do professor são secundarizados em detrimento da

suposta autonomia do aluno, onde o aluno deve aprender por si mesmo,

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reduzindo-se, assim, o papel da escola e do professor. O método passa a ser

mais importante que o conteúdo, dentro do conceito educacional capitalista

de “autonomia”. Como resultado, temos alunos desprovidos do sentimento

de alteridade, de valores humanos e, portanto, egoístas, que satisfazem as

exigências do capitalismo, incapazes de se verem como sujeitos e elementos

importantes da sociedade onde vivem, isto é, como transformadores da

realidade material.

No afã de se superar tal disparidade imposta pelas vicissitudes da

educação, cabe pensar o que queremos ensinar, que tipo de cidadão

queremos formar e qual nossa perspectiva em relação ao futuro. Com base

nisso, a ação pedagógica é e deve ser eminentemente política, cabe nos

perguntar se queremos perpetuar ou pagar para ver onde esse tipo de

relações nos levará ou se, assumindo as rédeas de nosso próprio destino,

nos colocaremos mobilizados para transformação. Um currículo deve levar

em consideração o meio social do aluno, já que este fornece à escola “a

zona de crescimento efetivo” descrita pos Vygotsky. Um aprendizado é

significativo na medida em que está intimamente ligada a visão de mundo

do aluno, que por sua vez não deve ser limitador, mas norteadora das ações.

Neste aspecto, não se deve esquecer a importância das contribuições

culturais de minorias e grupos sociais segregados pelo sistema capitalista,

tais como: a cultura afro-brasileira, a indígena, a educação no campo, etc.

19.2. DIRETRIZES CURRICULARES - ENSINO FUNDAMENTAL - 2007

19.2.1. INTRODUÇÃO

Uma educação de qualidade visando a emancipação dos sujeitos

sociais e não guarda em si mesma um conjunto de critério que a delimite. É

a partir da concepção de mundo, sociedade e educação esposada que a

escola procura desenvolver conhecimentos habilidades e atitudes que irão

encaminhar a forma pela qual o indivíduo vai se relacionar com a sociedade,

com a natureza e consigo mesmo. Assim a "escola de qualidade" é aquela

que contribui com a formação dos estudantes nos aspectos culturais,

antropológicos, econômicos e políticos, para o desempenho de seu papel de

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cidadão no mundo, tornando-se assim, uma qualidade referenciada no

social. Nesse sentido o ensino de qualidade está intimamente ligado à

transformação da realidade.

As Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental foram

construídas para orientar a oferta da etapa da Educação Básica e a

Organização Curricular das disciplinas.

Conforme o Art. 32.LDB 9394/96 - O Ensino Fundamental obrigatório e

gratuito na escola pública terá por objetivo à formação básica do cidadão. E

como meta é fornecer ao aluno acesso à Base Nacional Comum e à Parte

Diversificada, o que inclui as características regionais da sociedade, da

cultura, da economia e do cotidiano do aluno. Assim se faz necessário

retomar a dimensão histórica de cada uma das disciplinas, explicitar os

fundamentos teóricos metodológicos que dão norte para a organização

curricular das disciplinas, com vistas a assegurar a todos os alunos da rede o

acesso e a aprendizagem de conhecimentos científicos tecnológicos,

filosóficos, sociais, culturais e históricos que contribuam para o seu

desenvolvimento integral.

O conhecimento como processo, como produção, é a construção do

saber. A escola deve pautar suas ações na formação geral, ampla, pois é isto

que pode e deve oferecer, contribuindo com os seus saberes para que os

estudantes possam "Ler e se expressar por meio de uma linguagem com a

qual tenham maior afinidade, o que só podem fazer se conhecerem as

diferentes linguagens postas no mundo de hoje". (Moreira, p19-2003).

Para tanto exige-se dos professores clareza e domínio de sua área de

atuação, bem como reflexão constante sobre a sua prática.

19.2.2. MATRIZ CURRICULAR EM ANEXO

20. APRESENTAÇÃO DAS DIRETRIZES CURRICULARES DA

MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL

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20.1. DIRETRIZES CURRICULAR DE ARTES

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Ao ministrar nossas aulas expomos a visão do que a arte representa

para nós e para a sociedade.

Tendo daí a necessidade de estarmos sempre atualizados com as

novas manifestações.

Saber arte implica em possuir noções essenciais sobre o assunto:

O que é arte?

Como é constituída?

Qual sua origem?

Bem como fazer arte. Conhecer através da experiência concretamente

vivida.

A arte vem sendo produzida pelo ser humano desde que ele pela

primeira vez realizou um registro gráfico em sua caverna, emitiu um som ou

um gesto e a ele atribuiu significado. O ser humano é um ser simbólico. E a

arte um patrimônio cultural da humanidade.

Por meio da arte temos acesso aos sentimentos e aos pensamentos

das comunidades de qualquer época.

Povo, cultura ou pais, produzindo arte, nós nos conhecemos melhor e

nos damos a conhecer os outros. Arte deve ser entendida como

conhecimento e linguagem. A arte é e traz conhecimento, daquele que é

específico das linguagens artísticas assim como conhecimento de história,

geografia, sociologia, filosofia, religião, política, psicologia, antropologia,

arqueologia, enfim tudo o que faz parte do contexto em que a obra foi

criada.

Para o ensino fundamental as formas de relação da arte com a

sociedade serão tratadas numa dimensão ampliada, enfatizando a

associação da arte com a cultura e da arte com a linguagem.

Dessa forma, o aluno da educação básica, terá acesso ao

conhecimento presente nessas diferentes formas de relação da arte com a

sociedade, de acordo com a proximidade da mesma com o seu universo.

OBJETIVOS GERAIS

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• Despertar o aluno para o sentido estético e para apreciação da obra

de arte, nas suas diversas manifestações;

• Compreender e utilizar a arte como linguagem, mantendo uma

atitude de busca pessoal e/ou coletiva, articulando a percepção, a

imaginação, a emoção, a investigação, a sensibilidade e a reflexão

ao realizar produções artísticas.

• Valorizar a diversidade cultural respeitando as expressões, artísticas

locais e regionais, em seus vários aspectos como meio de

preservação das tradições populares e de nossas raízes, permitindo

a democratização do acesso ao universo artístico erudito e popular,

oferecendo para isso, o instrumental mínimo necessário, quanto a

terminologia, informação histórica e noções técnicas.

• Apreciar produtos de arte, em suas varias linguagens,

desenvolvendo tanto a fruição quanto a análise, além de estimular

a expressão artística por meios de vários materiais e formas.

• Organizar informações sobre arte paranaense por meio de livros,

documentos, obras e acervos, reconhecendo e compreendendo

concepções estéticas presentes nessas obras e acervos,

reconhecendo e compreendendo concepções estéticas presentes

nessas obras.

CONTEÚDOS

A disciplina de arte no ensino fundamental contempla a linguagens das

artes visuais, dança, da musica e de teatro e os conteúdos estruturais

selecionados por essa disciplina vem a constituir a base para a prática

pedagógica.

Esses conteúdos serão desenvolvidos visando atender todos os

alunos, levando-se em considerações suas limitações e necessidades de

encaminhamentos especiais.

5.ª SÉRIE.

ARTES VISUAIS.

1- Elementos básicos da linguagem das artes visuais:

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Imagem: representações simbólicas de uma idéia percebida de forma

sensorial.

a)- forma: configuração visível do conteúdo, delimitação do espaço

visual:

• Suporte: tamanho, espaço, materiais;

• Espacialidade: leitura de imagens bidimensionais e

tridimensionais, compreendendo ponto, figura/fundo, simetria;

• Texturas: própria e produzida.

• Movimento: ritmo e equilíbrio.

b)- luz: radiação magnética que provoca uma sensação visual.

• Sombra: intensidade

• Cor: pigmentos(teoria das cores)

• Composição: figurativa e abstrata

2- Produções / manifestações artísticas das artes visuais:

• Imagens bidimensionais (desenhos, pinturas, propaganda

visual, murais, cartazes, gravuras, mosaícos, texturas,

composições, caricatura, design, colagem, ilustrações, poesias,

leitura e releitura de obras artísticas etc.)

• Imagens tridimensionais (maquetes, dobraduras, esculturas,

etc.).

DANÇA.

1)- Elementos básicos da linguagem da dança: movimento: ação

corporal articulada no tempo e no espaço.

• A dança como manifestação cultural.

• Dança folclórica.

2)- Produções / manifestações artísticas da dança:

• Composições coreográficas (escolha e organização das seqüências

e relacionamentos dentro de um ritmo, acrescido dos cenários,

figurinos, iluminação e som)

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• Improvisações coreográficas (movimentos organizados sem

planejamento prévio, exploração mais espontânea das

possibilidades de movimento dentro do ritmo).

MÚSICA.

1- Elementos básicos da linguagem da música :

- som

- ritmo

- melodia.

- harmonia.

• Instrumentos musicais:

- sopro

- corda

- percussão.

1- Produções / manifestações artísticas da musica:

- audição de diferentes estilos musicais;

- canto: músicas folclóricas e populares.

• Instrumentos musicais;

- análise de diferentes instrumentos musicais: - corda, sopro,

percussão.

TEATRO.

1-Elementos básicos da linguagem do teatro: personagem

Organização da ação dramática a partir de:

• Expressões gestuais: mímica, jogos dramáticos, fantoches, música,

poesia.

• Temas folclóricos (lendas brasileiras).

APRECIAÇÃO ARTÍSTICA.

• Arte rupestre, arte indígena,a arte africana e arte paranaense.

• A arte na consolidação da sociedade brasileira.

• A arte moderna.

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6ª SÉRIES

ARTES VISUAIS

1− Elementos visuais :

• Imagem: representações simbólicas de uma idéia percebida de

forma sensorial.

• Espacialidade: leitura de imagens bidimensionais e

tridimensionais,

• Cor: escala cromática,

• Percepção da cor : tons e matizes,,

• Texturas: tátil e gráfica,

Luz e sombra: técnica de sombreamento.

2− Produções / manifestações artísticas das artes visuais :

• Imagens bidimensionais (desenho, pintura, fotografia, propaganda

visual, ilustrações, design, poesias, murais, colagens, símbolos,

logotipos, naturezamorta, paisagens, texturas, leitura e releitura

de obras,)

• Imagens tridimensionais (maquetes, esculturas e dobraduras).

DANÇA

1− Elementos básicos da linguagem da dança.

• Movimento: ação corporal articulada no tempo e no espaço.

A dança como manifestação cultural:

- dança folclórica.

2- Produção / manifestação artística da dança:

• Composições coreográficas;

• Improvisações coreográficas.

MÚSICA

1- ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM DA MÚSICA

. Elementos sonoros:

Altura;

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Duração;

Intensidade;

Timbre.

• Qualidades Sonoras

Melodia;

Harmonia

Ritmo

Leitura das qualidades sonoras: audição de obras musicas;

Canto: Musicas folclóricas e populares

TEATRO

1 – Elementos básicos da linguagem do Teatro:

Personagem: Agente da ação

a) Expressão corporal;

b) Expressão Gestual;

c) Expressão Vocal;

d) Expressão facial.

2 – Produções/manifestações artísticas do teatro:

• Representação teatral direta e indireta;

• Jogos dramáticos, mímicas;

A Arte nas sociedades antigas: Arte egípcia, Arte Grega e Arte Romana.

• Linguagens artísticas: apreciação artística e releitura de obras de

arte e produtos artísticos (Gênios da pintura).

• Arte Paranaense, Arte indígena e Africana.

7ª SÉRIES

1- Elementos básicos das artes visuais:

• Qualidades plásticas da forma e do espaço com relação a:

-1.º plano, 2.º plano, 3.º plano,...

- figura e fundo

• Movimento:

- ritmo e equilíbrio.

• Espacialiadade:

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- leitura de imagens bidimensionais,

- semelhanças, contrastes e simetria.

• Luz e sombra,

• Cor

- tonalidades, nuances, complementares e análogas.

• Decomposição da luz branca: espectro solar.

2-Produções / manifestações artísticas das artes visuais:

• Imagens bidimensionais (desenho, pintura, gravura, fotografia,

retrato, propaganda visual, paisagem, charge, cartum, caricatura,

ilustrações, poesia, vinhetas, leitura e releitura de obras artísticas

etc.)

Imagens tridimensionais (esculturas, dobraduras, maquetes,etc.)

DANÇA

Elementos básicos da linguagem da dança:

• Movimento: ação corporal articulada no tempo e no espaço.

• Dança como manifestação cultural.

2- Produções / manifestações artísticas da dança:

• Composições coreográficas (organização das seqüências e

relacionamentos dentro de um ritmo, acrescido de cenário

figurinos, iluminação)

Improvisações coreográficas (movimentos organizados sem

planejamento prévio, explorando movimentos espontâneos dentro de um

ritmo).

MÚSICA

1- Elementos básicos da linguagem da música:

• Qualidades do som;

- altura: grave/ agudo.

- duração e pulsação / ritmo

- intensidade: dinâmica.

- timbre: fonte sonora / instrumentação.

• Instrumentos musicais nas diferentes culturas.

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2- Produções / manifestações artísticas da musica:

• Composições musicais (combinação de diversas melodias, vozes

e/ ou instrumentos)

• Improvisações musicais: execuções de livre criação feita por meio

de voz e/ ou instrumentos musicais em trecho musical.

• Interpretações musicais: de uma composição musical de acordo

com a concepção do interprete por meio da voz e/ ou instrumento

musical

TEATRO

1- Elementos básicos da linguagem do d teatro.

• Personagem, expressão corporal , expressão gestual, vocal.

• Organização da ação dramática a partir da História:

- temas folclóricos

- textos literários

- textos dramaturgicos;

- poesias;

- músicas

- jogos dramáticos.

• História da arte: plástica, visuais, cênica e musical.

• Linguagens artísticas: apreciação artística e releitura de obras de

artes e produtos artísticos.

- arte bizantina

- gótica,

- renascentista,

- arte indígena,

- arte africana e arte paranaense.

8. ª SÉRIE

ARTES VISUAIS

1- ELEMENTOS BASICOS DA LINGUAGEM DAS ARTES VISUAIS.

• Imagem: representação simbólica de uma idéia percebida de

forma sensorial.

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• Espacialidade: leitura de imagens bidimensionais e

tridimensionais, compreendendo ponto, linha, figura/fundo,

semelhanças, contrastes e simetria;

• Simetria e assimetria na arte;

• Luz (claro, escuro, sombra);

• Cor, harmonia e pintura (escalas, valores);

• Pontos de vista:

- um ponto de vista.

- vários pontos de vista:

- perspectivas.

2- Produções / manifestações artísticas das artes visuais:

• Imagens bidimencionais (desenho, pintura, gravura, fotografia,

propaganda, ilustrações, paisagens, reproduções artísticas,

paisagens reproduções artísticas, poesias, design, artes gráficas,

vitrais, caricatura, leitura e releitura de obras artísticas, colagem,

painéis, murais, etc.)

DANÇA

1-Elementos básicos da linguagem da dança:

• Movimento ação corporal articulada no tempo e no espaço,

• A dança como manifestações culturais.

2- Produção/ manifestações artísticas da dança:

- composições coreográficas (escolha e organização das seqüências e

relacionamentos dentro de um ritmo, acrescido dos cenários, figurinos,

iluminação e som)

- improvisação coreográfica (movimentos organizados sem

planejamento prévio, explorando movimentos espontâneos dentro de um

ritmo).

MÚSICA

1-Elementos básicos da linguagem da música:

• Elementos sonoros:

- altura

- duração,

- intensidade,

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- timbre.

• Qualidades sonoras:

- ritmo

- melodia,

- harmonia

• Gênero musical:

- popular,

- erudito,

- folclóricos.

2- Produções: manifestações artísticas da música:

• Composições musicais (composições de diversas melodias) - vozes

e / ou instrumentos musicais.

• Improvisações musicais: execução de livre criação feita por meio

de voz e/ ou instrumentos musical em um trecho

• Musical;

• Interpretação musical: execução de uma composição de acordo

com a concepção do interprete por meio da voz e/ou instrumentos

musicais.

TEATRO

1- Elementos básicos da linguagem do teatro:

• personagem, expressão corporal, expressão gestual, vocal;

- espaço cênico;

- cenografia,

- iluminação,

- sonoplastia.

• Ação dramática :

- improvisação;

- jogos dramáticos;

- mímicas;

- dramatização.

• Organização da dramática a partir da história:

- textos folclóricos;

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- textos literários;

- textos dramaturgicos;

- poesias;

- músicas

• História da arte: plástica e visuais, cênica e musical, imitação e

analise.

• Linguagens artísticas: apreciação artística-leitura e releitura de

obras de arte e produtos.

• Analise da arte na sociedade capitalista.

• Movimento modernista:

- Arte indígena,

- Arte africana,

- Arte paranaense.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Os conteúdos de artes serão desenvolvidos dentro e fora da sala de

aula através de trabalhos, de pesquisa individual e em grupo. Utilizando-se

de materiais didáticos disponíveis na escola e na comunidade além de

materiais sucatas.

O processo ensino / aprendizagem da arte deve articular os aspectos

teóricos e metodológicos propostos para essa disciplina. Pretende-se criar

formas singulares de pensamento, apreender e expandir suas

potencialidades criativas. Serão considerados alguns campos conceituais

para contribuírem para reflexões a respeito do objeto de estudo dessa

disciplina, entre eles, o conhecimento estético, conhecimento artístico e

conhecimento contextualizado.

Norteada por esses campos conceituais e na inter-relação de saberes

se concretizarão na prática de experiências estéticas através da percepção,

da análise da criação/produção e da contextualização histórica, isto numa

perspectiva dialógica.

Dessa forma, várias instâncias de produção de conhecimento da arte

serão consideradas, ou seja, os conteúdos pessoais de cada sujeito,

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interligados à produção cultural (local, regional, global), como fonte geradora

de significados em arte.

A linguagem passa a ser compreendida como elo de ligação entre o

conteúdo do sujeito e cultura em suas diversas produções e manifestações

artísticas, entendendo-se como se apropriar dos elementos básicos ou

formais das mesmas, o sujeito torna-se capaz de refletir, de interpretar e de

se posicionar diante do objeto de estudo.

O aluno da educação básica terá acesso ao conhecimento presente

nas diferentes formas de relação da arte com a sociedade, de acordo com a

proximidade das mesmas com o seu universo. O professor, por sua vez, ao

selecionar os conteúdos específicos que irá desenvolver, enfocará essas

formas de relação da arte com a sociedade com maior ou menor ênfase,

abordando op objeto de estudo por meio dos conteúdos estruturantes.

Nas artes visuais o professor explorará as visualidades em formato

bidimensional, tridimensional e virtual, podendo trabalhar as características

específicas contidas na estrutura, na cor, nas superfícies, nas formas e na

disposição desses elementos no espaço.

Em dança, o movimento é o elemento básico. O professor partirá do

movimento e seu desenvolvimento no tempo, espaço, explorando as

possibilidades de improvisação e composição dos alunos. O professor

abordará as relações entre o movimento e os conceitos a respeito do corpo e

da dança, através de danças que refletem esteticamente a realidade vivida

em diferentes tempos (folclore, danças típicas, danças afro-brasileiras).

Na linguagem Musical a percepção e memorização dos sons presentes

no cotidiano de forma a tratar conscientemente a escuta, identificando suas

propriedades, variações e as maneiras intencionais de como esses sons são

distribuídos numa estrutura musical. A escuta atenta de sons diferenciados

deverá propiciar o reconhecimento e a organização desses elementos nos

repertórios pessoais e culturais propostos durante as aulas.

A linguagem teatral assim como a dança trabalha com espaço a cena,

as temáticas, as possibilidades de improvisação do trabalho com

personagens que devem partir de textos literários ou dramáticos clássicos,

ou de narrativas orais cotidianas. Para o desenvolvimento da linguagem do

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teatro na escola os alunos deverão se ocupar da montagem do espetáculo,

refletindo sobre cada um dos seus elementos formadores, propiciando o

conhecimento por meio do ato de dramatizar.

Quanto aos saberes específicos da arte, de suas diferentes linguagens

artísticas expressas nos conteúdos propostos objetivam viabilizar a

integração destes as manifestações e produções artístico-culturais,

entendendo os alunos como sujeitos que constroem e são construídos

historicamente, assim como a arte.

O conhecimento da arte deverá ser proposto através de situações que

visam o entendimento da diversidade cultural e da importância dos bens

culturais como um conjunto de saberes, colaborando para que os mesmos

além de fluídores de arte, se entendam como parte do sistema

formador/transformador da cultura e da sociedade.

AVALIAÇÃO

A avaliação em artes deverá levar em conta as relações estabelecidas

pelo aluno entre os conhecimentos em arte e a sua realidade, evidenciadas

tanto no processo, quanto na produção individual e coletiva desenvolvida a

partir desses saberes .

Deve ser compreendida como elemento integrador entre a

aprendizagem e o ensino. Para se tratar de avaliação em arte, é necessário

referir-se ao conhecimento especifico das linguagens artísticas, tanto em

seus aspectos experiências (práticos) quanto aos conceituais (teóricos), pois

a avaliação consistente e fundamentada, permite ao aluno posicionar-se em

relação aos trabalhos artísticos e produzidos. O professor observara como o

aluo soluciona as problematizações apresentadas e como se relaciona com

os colegas nas discussões e como se relaciona com os cegos nas discussões

e consensos de grupo. Cabe avaliar todo o processo de elaboração e analise

das manifestações artístico-culturais, identificando em que medidas

expressam a apropriação de noções e conceitos específicos da arte.

Avaliação do aproveitamento escola incidirá sobre o desempenho

do aluno em várias situações de aprendizagem, utilizando de

instrumentos diversificados( provas escritas, trabalhos de pesquisas,

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reproduções artísticas, leitura e releitura de obras de arte, dramatizações,

coreografias, apresentações artísticas, composições,etc.) e em várias

oportunidades, deve ser um processo continuo , envolvendo não apenas os

conhecimentos adquiridos, mas também o como instrumento de reflexões

das ações das partes envolvidas.

Serão considerados no processo de avaliação a participação dos

alunos, através de conjunto de atividades individuais ou coletivos.

Assim a avaliação em arte deverá ser centrada no conhecimento de

forma a favorecer o diálogo com os limites do gosto e das afinidades,

possibilitando objetivar o sujeito, o subjetivo. O aluno é concebido como

sujeito desse processo, portanto, terá oportunidades apresentar, refletir,

auto - avaliar-se e discutir a sua produção e dos colegas, sem perder de vista

a dimensão sensível contida no processo de aprendizagem dos conteúdos

das linguagens artísticas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FISCHER, Ernest. A necessidade da arte. R.J.1979

BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo.1991.

BARBOSA, A. M . Inquietações e mudanças no ensino da arte. São

Paulo. 1993.

OSTOWER, Fayga, Universo da Arte.1991.

PARANÁ. Diretrizes curriculares para o ensino da arte para o

ensino fundamental. SEED 2006.

FAYGA, A. M . Inquietações e mudanças no ensino da arte. São

Paulo. 1993.

20.2. DIRETRIZES CURRRICULARES DE CIÊNCIAS

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A influência cada vez maior da Ciência e da tecnologia em nossas

vidas e a rapidez com que surgem as inovações nesses campos vem

despertando um intenso debate acerca do ensino de ciências

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O ensino de ciências constitui, portanto um meio importante de

preparar o estudante para enfrentar os desafios que surgem de uma

sociedade preocupada em integrar, mais e mais, as descobertas cientificas

ao bem-estar dos indivíduos. Por isso, todos os estudantes, devem ter a

oportunidade de adquirir um conhecimento básico das ciências naturais que

lhes permite a não só compreender e acompanhar as rápidas

transformações tecnológicas como também participar de forma esclarecida e

responsável de decisões que dizem respeito a toda a sociedade.

Os avanços científicos nos propiciam um domínio cada vez mais sobre

a natureza. Somos capazes de modificar o código genético de seres vivos, de

erradicar doenças, de viajar para fora de nosso planeta, de construir

eficientes computadores, entre tantas outras coisas que pareciam impossível

de ser praticadas até poucos anos atrás. Não podemos esquecer, porém, que

o conhecimento cientifico também foi usado para produzir, por exemplo,

armas nucleares capazes de destruir a humanidade, provocar contaminação

radioativa e desequilíbrio ecológico, enfim, acabar com a vida em nosso

planeta.

Verifica-se, então, que a ciência, com todos os seus recursos podem

ser empregados em benefício da humanidade, mas também pode, de acordo

com os interesses econômicos, políticos e sociais envolvidos, trazer-lhes

malefícios irreparáveis.

Para que a ciências seja aplicada de forma a atender as necessidades

do ser humano, são necessários que os cientistas assim como todos os

cidadãos, não sejam apenas técnicos competentes. As soluções para nossos

problemas não dependem apenas da ciência e da técnica, mas também da

formação de uma responsabilidade social e de princípios éticos que

valorizem e respeitem todos os seres humanos.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Propiciar condições para que os sujeitos do processo educativo

discutam, analisem, argumentem e avancem na compreensão do seu papel

frente às demandas sociais, uma vez que questões relacionadas à saúde,

sexualidade e meio ambiente, dentre outras, são tradicionalmente

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incorporadas aos conteúdos específicos e, portanto, imprescindíveis à

disciplina de Ciências.

Compreender e explicar os fenômenos da natureza e suas

interferências no mundo. Por isso, estabelece relações entre os diferentes

conhecimentos físicos, químicos e biológicos, dentre outros, e o cotidiano.

Contribuir juntamente com os conhecimentos físicos, químicos e

biológicos, como um instrumento prepositivo que favorece a reflexão, a

contextualização e a articulação dos conteúdos específicos propiciando uma

análise crítica sobre a relação entre a ciência, à tecnologia e a sociedade.

Permitir aos alunos estabelecer relação entre o mundo natural

(conteúdo da ciência), o mundo construído pelo homem (tecnologia) e seu

cotidiano (sociedade).

Reorganizar-se como um espaço democrático de debate e estudos

dos conteúdos específicos referentes aos problemas da realidade social.

Compreender que a ciência não é um conjunto de conhecimentos

definitivamente estabelecidos, mas que se modifica ao longo do tempo,

buscando sempre corrigi-los e aprimorá-los.

Conhecer melhor o próprio corpo, valorizando hábitos e atitudes que

contribuam para a saúde individual e coletiva.

CONTEÚDOS

5.ª Série

Conteúdo estruturantes: Corpo humano e saúde - Ambiente – Matéria

e energia -Tecnologia

Inter-relações entre os seres vivos e o ambienteConhecimentos Físicos Conhecimentos

Químicos

Conhecimentos

Biológicos- População: taxas,

densidade demográfica

e fatores que

influenciam

- Comunidade:

transferências de

matéria e energia

( ciclos

biogeoquímicos, teias

e cadeias alimentares);

Fotossíntese

- Seres vivos – Seres

vivos

- Seres vivos -

Ambientes

- Biosfera -

Ecossistema

- Comunidade -

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importância do

processo de produção

e armazenamento de

energia química

( glicose)

População

Individuo – Habitat e

Nicho ecológico;

Divisões da biosfera:

biociclos terrestre,

marinho e de água

doce; Teias e cadeias

alimentares:

produtores,

consumidores e

decompositores:

alimentação e saúde:

tipos e funções dos

alimentos, nutrientes

Água no EcossistemaConhecimentos Físicos Conhecimentos

Químicos

Conhecimentos

Biológicos - Estados físicos da

água; Forças de

atração e repulsão

entre as partículas da

água; Mudanças de

estado físico da água:

ciclo da água; Pressão

e temperatura,

densidade; Pressão

exercida pelos líquidos;

empuxo; água como

recursos energéticos

- Composição da água;

Potencial de

Hidrogênio (Ph);

Salinidade; Água como

solvente universal;

Pureza; Soluções e

misturas

heterogêneas.

- Ciclo da água;

disponibilidade da

água na natureza;

Água e os seres vivos:

Habitat aquático;

Contaminações da

água: Doenças -

Preservação e

tratamento; Equilíbrio

ecológico

Ar no EcossistemaConhecimentos Físicos Conhecimentos

Químicos

Conhecimentos

Biológicos - Existência do ar;

ausência do ar vácuo;

- Composição do ar;

Oxigênio (O2) e Gás

- O ar e os seres vivos;

Pressão atmosférica e

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Aplicação do vácuo;

Atmosfera: camadas;

propriedades:

compressibilidade,

expansão, exercer

pressão; Movimento do

ar: Formação dos

ventos, tipos de vento,

brisa terrestre e

marítima; velocidade

e direção dos ventos;

Resistência do ar;

Pressão atmosférica:

Aparelhos que medem

a pressão do ar;

Pressão atmosférica e

umidade, Meteorologia

e previsão de tempo;

Eletricidade

atmosférica

Ar como recurso

energético; Tecnologia

aeroespacial e

aeronáutica; Força de

atrito, aerodinâmica;

deslocamento de

veículos automotores;

velocidade; Segurança

no trânsito: Prevenção

de acidentes

carbônico(CO2)

Fotossíntese,

respiração e

combustação: Ciclos

biogeoquímicos;

Outros elementos

presentes no ar; Gases

nobres; suas

propriedades e

aplicações

a audição;

Contaminação do ar:

doenças causadas por

vírus e bactérias,

Prevenção e

tratamento; Poluição

do ar: agentes

causadores: causas e

conseqüências, efeitos

nocivos resultantes do

contato com esses

agentes; medidas para

diminuir a poluição do

ar

Solo no EcossistemaConhecimentos Físicos Conhecimentos

Químicos

Conhecimentos

Biológicos

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- Tecnologia utilizada

para preparar o solo

para o cultivo

- Composição solo;

Tipos de Solo: arenoso,

argiloso, calcário e

húmus; Agentes de

transformação do solo:

Água, ar seres vivos;

utilidades do solo,

Adubação: orgânica e

inorgânica

( compostagem e

fertilização) correção

do Ph dos solos;

Processos que

contribuem para o

empobrecimento do

solo, queimadas,

desmatamento e

poluição, dentre outros

-Combate a erosão;

tipos de erosão; Mata

ciliar; Contaminação do

solo: doenças,

prevenção e

tratamento; Condições

para manter a

fertilidade do solo:

curvas de nível, faixas

de retenção,

terraceamento, rotação

de culturas, culturas

associadas;

Poluição e contaminação da água, do ar e do soloConhecimentos Físicos Conhecimentos

Químicos

Conhecimentos

Biológicos - Poluição térmica:

Poluição sonora;

Medidas contra a

poluição – fontes

alternativas de

energia; energia eólica,

hidrelétrica, solar entre

outras; Fenômenos:

superaquecimento do

planeta; efeito estufa,

buraco na camada de

ozônio ( alteração de

- Gases tóxicos;

resíduos industriais;

metais pesados;

chuva ácida;

Elementos radioativos,

dentre outros, Causas

e conseqüência da

poluição e

contaminação da água,

do ar e do solo: efeitos

nocivos nos seres vivos

e no ambiente;

- Equilíbrio e

conservação da

natureza; fauna, flora,

ar, água e solo:

Agentes causadores da

contaminação e

poluição da água, do ar

e do solo; Agentes

causadores e

transmissores de

doenças; Prevenção e

tratamento das

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temperatura e

mudanças de estado

físico da matéria)

Prevenção e

tratamento dos efeitos

nocivos resultantes do

contato com agentes

químicos, prevenção e

recuperação de áreas

degradadas por

agentes químicos;

Substancias puras,

misturas homogêneas

e heterogêneas;

Densidade das

substâncias;

Separação de mistura;

fases químicas do

tratamento da água;

Fenômenos:

superaquecimento do

planeta, Efeito estufa,

buraco da camada de

ozônio e poluentes

responsáveis.

doenças relacionadas à

poluição e

contaminação do ar, da

água e do solo;

Saneamento básico:

estações de

tratamento de água

(ETA), de esgoto (ETE)

e do lixo (aterros

sanitários,

reaproveitamento e

reciclagem do lixo);

Doenças relacionadas

à falta de saneamento

básico e prevenção:

Biodigestor;

Fenômenos:

superaquecimento do

planeta, efeito estufa,

buraco na camada de

ozônio e seus efeitos

nocivos aos seres vivos

e ao ambiente.

6.ª Série

Conteúdo Estruturantes: Corpo humano e saúde – Ambiente –

Matéria e energia – Tecnologia

Biodiversidade características básicas dos seresConhecimentos Físicos Conhecimentos

Químicos

Conhecimentos

Biológicos - Temperatura: Calor,

diferenças entre os

conceitos de calor e

temperatura; equilíbrio

- Metabolismo:

Transformação da

matéria e da energia:

fotossíntese,

- Características básicas

que diferenciam os

seres vivos dos não

vivos. Relação de

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térmico, transferência

e transmissão de calor.

Transmissão de calor;

Isolamento Térmico;

Movimento e

Locomoção

respiração,

fermentação,

decomposição,

combustão

interdependência: seres

vivos- seres vivos; seres

vivos – ambiente;

Adaptações e controle

da temperatura corporal

nos organismos;

Interações da pele com

o meio: proteção do

organismo, regulação

de água e temperatura.Níveis de organização dos seres vivos – Organização CelularConhecimentos Físicos Conhecimentos

Químicos

Conhecimentos

Biológicos - Unidade de Medida;

Equipamentos para

observação e

descrição de células;

microscópios e lupas

- Unidades e medidas,

Conceitos básicos:

Colóides, osmoses,

difusão, substância

orgânicas e

inorgânicas

- Aspectos

morfofisiológicos

básicos das células;

Células animais e

vegetais (membrana,

parede celular,

citoplasma e núcleo);

Divisão celular: mitose

( células somáticas) –

câncer divisão celular:

meiose (gametogênese

) – anomalias

cromossômicas:

Aspectos

morfofisiológicos

básicos dos tecidos

animais e vegetais;

Conceitos básicos:

biosfera – ecossistema

– comunidade –

população – indivíduo –

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sistemas – órgãos –

tecidos – células –

organelas – moléculas -

átomos.Biodiversidade – classificação e adaptação morfofisiológicaConhecimentos Físicos Conhecimentos

Químicos

Conhecimentos

Biológicos -Capilaridade;

Fototropismo,

Geotropismo;

Movimento e

locomoção, referencial,

impulso, velocidade,

aceleração

- Osmose, Absorção:

Fotossíntese;

Respiração;

Transpiração; Gutação;

Fermentação;

Decomposição;

Hibridação

- modos de agrupar os

seres vivos: critérios

de classificação, cinco

reinos dos seres vivos;

biosfera: adaptação dos

seres vivos ( animais e

vegetais) nos

ambientes terrestres e

aquáticos:

Biotecnologia da

utilização industrial de

microrganismos e

vegetais; indústria

farmacêutica, química

e alimentícia

( organismos

geneticamente

modificados) dentre

outras; vegetais; raiz,

caule, folha, flor, fruto e

semente; vegetais:

reprodução e

hereditariedade –

polinização,

fecundação, formação

do fruto e semente,

disseminação; Animais:

1

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digestão

( alimentação),

respiração, circulação,

excreção, locomoção,

coordenação, relação

com o ambiente,

reprodução e

hereditariedade

Doenças, infecções, intoxicações e defesas do organismoConhecimentos Físicos Conhecimentos

Químicos

Conhecimentos

Biológicos - Diagnósticos, exames

clínicos por imagens;

Tratamento

radioterapia;

Intoxicações por

agentes físicos,

elementos radioativos,

pilhas, baterias, dentre

outros

Imunização artificial,

soros, vacinas,

medicamentos;

Diagnósticos; exames

clínicos; Tratamento:

quimioterapia;

Intoxicações por

agente químicos,

agrotóxicos, inseticidas

e metais pesados

dentre outros;

- Doenças causadas por

animais parasitoses,

zoonoses e

verminoses; doenças

causadas por

microrganismos

parasitoses, infecções

bacterianas, viroses,

protozooses e micoses;

Intoxicações causadas

por plantas tóxicas;

Diagnósticos; exames

clínicos; Prevenção e

tratamento; alopatia;

homeopatia,

fitoterapia, dentre

outros. efeitos das

intoxicações causadas

por agente físicos e

químicos no organismo

- sistema imunológico:

Imunidade, barreira

mecânica, glóbulos

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brancos ( fagocitose)

anticorpos;

7.ª Série

Conteúdo Estruturantes: Corpo humano e saúde – Ambiente –

Matéria e energia – Tecnologia

Corpo humano como um todo integradoConhecimentos Físicos Conhecimentos

Químicos

Conhecimentos

Biológicos - Ação Mecânica da

digestão, mastigação,

deglutição,

movimentos

peristálticos;

Transporte de

nutrientes; Pressão

arterial; Inspiração e

expiração, Tecnologia

de reprodução in vitro,

Inseminação artificial;

Tecnologias

associadas ao

diagnóstico e

tratamento da DSTS –

AIDS; Tecnologias

envolvidas na

manipulação genética:

clonagem e células

tronco; Tecnologia

associadas ao

aconselhamento

genético como forma

de prevenção de má

- Nutrição:

necessidade

nutricionais, Hábito

alimentar; alimento

diet light; Ação

química da digestão:

transformação dos

alimentos;

Aproveitamento dos

nutrientes; reações

químicas; Equações

químicas,

Transformação

energética; Eliminação

de resíduos;

Hemodiálise; Sabores,

odores e textura; -

Ácidos e bases:

identificação,

nomenclatura e

aplicação; PH de

diversos produtos e

substâncias; Óxidos e

sais: Substâncias

- Sistema

digestório(disgetão);

Disfunções do sistema

digestório: prevenção;

Aspectos preventivos

da obesidade, da

anorexia e da bulimia,

dentre outros; Sistema

Cardiovascular;

Disfunções do sistema

cardiovascular:

prevenção Aspectos

preventivos do acidente

vascular cerebral (AVC),

do enfarte, da

hipertensão e

arteriosclerose, dentre

outros; Sistema

respiratório; Disfunções

do sistema respiratório:

prevenção; Aspectos

preventivos do

enfisema pulmonar, da

asma, e da bronquite,

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formação genética;

Tecnologia envolvida

na doação de sangue e

de órgãos; A luz e a

visão; Propagação

retilínea da luz e a

formação de sombras:

reflexão da luz e as

cores dos objetos:

olho humano como

instrumentos óptico:

Modelo físico do

processo de visão;

Espelhos lentes e

refração; Poluição

visual; Fibras ópticas;

Propagação do som no

ar; Velocidade do

som; O som e a

audição; A qualidade

do som; Reflexos

sonoros: ecos, poluição

sonora; Próteses que

substituem partes e

funções de alguns

órgãos do corpo:

Aparelhos e

instrumentos que o

homem constrói para

corrigir algumas

deficiências físicas;

Objetos e aparelhos

fabricados para

tóxicas de uso

industrial, soda

cáustica, cal e ácido

sulfúrico dentre

outras; substancias

tóxicas de uso

agrícola: Agrotóxicos,

fertilizantes e

inseticidas dentre

outras: - Substâncias

tóxicas de usos

doméstico:

detergentes, sabões,

ceras, solvente, lustra-

móveis, tinta e colas,

dentre outras;

Composição química

do álcool; Teor

alcoólico das bebidas;

Reações que ocorrem

no sistema nervoso e

no organismo com a

liberação de

neurormônios, como

por exemplo a

adrenalina

dentre outros; Sistema

urinário; Disfunções do

sistema urinário:

prevenção; Aspectos

preventivos do nefrite,

da cistite e da infecção

urinária dentre outros;

Sistema genital

feminino; Disfunção do

sistema genital

feminino, prevenção;

Sistema genital

masculino; Disfunção

do sistema genital

masculino, prevenção;

Métodos

anticoncepcionais –

tipo, ação no

organismos, eficácias,

acesso, causas e

conseqüências do uso:

Tecnologia de

reprodução in vitro,

inseminação artificial;

Tecnologias associadas

ao diagnóstico e

tratamento das DSTS –

AIDS; Manipulação

genética: clonagem e

células tronco;

Aconselhamento

genético como forma de

prevenção à má

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corrigir deficiências

dos órgãos dos

sentidos; Tecnologia

utilizadas para

diagnosticar

problemas

relacionadas aos

sistemas sensorial,

nervoso, endócrino,

locomotor

( esquelético e

muscular), genital,

digestório, respiratório,

cardiovascular e

urinário; Tecnologia

que causam danos ao

sistema nervoso

central: radiação,

metais pesados,

drogas, acidentes com

armas de fogo,

acidentes de transito,

automedicação, dentre

outras; Correção de

lesões ósseas e

musculares:

traumatismos, fratura

e lesões;

formação gênica;

Doação de sangue e

órgãos; Reprodução –

Hereditariedade;

Causas conseqüências

da gravidez precoce –

prevenção: Doenças

sexualmente

transmissíveis (DSTs) –

Síndrome da

Imunodeficiência

Adquirida (AIDS):

prevenção; defesa do

organismo:- Sistema

sensorial: visão,

audição, gustação,

olfação e tato;

Portadores de

Necessidade

Educacionais Especiais:

deficiência congênita e

adquirida ( causas,

conseqüências e

prevenção); Sistema

nervoso: central,

periférico e autônomo.

Disfunções do sistema

nervoso: prevenção;

efeitos das drogas

( licitas e ilícitas) no

sistema nervoso;

Prevenção ao uso de

drogas; Sistema

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endócrino, glândulas:

exócrinas, endócrinas e

mistas

Disfunção do Sistema

endócrino: prevenção,

Sistema esquelético:

prevenção, sistema

Muscular; Disfunções do

sistema muscular:

prevenção

8.ª Série

Conteúdo Estruturantes: Corpo humano e saúde – Ambiente –

Matéria e energia – Tecnologia

Transformação da matéria e da energiaConhecimentos Físicos Conhecimentos

Químicos

Conhecimentos

Biológicos - energia: condutores –

Tipos, fontes,

aplicações,

transformações,

segurança e prevenção;

Eletricidade: condutores

– fontes, aplicações,

transformações,

seguranças e

prevenção: Magnetismo:

imãs; Bússola;

- Fotossíntese;

Fermentação;

Respiração;

Decomposição;

Combustão

Cadeia alimentar; Teia

alimentar; Relações de

interdependência:

seres vivos – ambiente;

Energia na célula:

produção,

transferência, fontes,

armazenamento,

utilização; nutrientes;

tipos e funções

Astronomia e AstronáuticaConhecimentos Físicos Conhecimentos

Químicos

Conhecimentos

Biológicos - Sol: fonte de luz e

calor; Radiação;

Sol: composição

química, sistema solar:

- Planeta Terra:

Biosfera; Sol: produção

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Instrumentos

construídos para

estudar os astros:

astrolábio, lunetas,

telescópios, satélites,

foguetes, estações

espaciais,

radiotelescópio; Planeta

Terra: movimento de

rotação( dias e noites) e

movimento de

translação ( estação do

ano); Inclinação do eixo

da Terra em relação ao

plano de órbita; Força

gravitacional; Medidas

de tempo -

Instrumentos

construídos pelo ser

humano para marcar os

dias no tempo e no

espaço: relógio de sol,

ampulhetas, relógios

analógicos, digitais e

calendários.

Desenvolvimento da

Astronáutica e suas

aplicações;

Telecomunicações:

satélites, internet,

ondas, fibras ópticas,

dentre outras;

exploração

composição da terra de vitaminas D;

Movimentos da Terra e

suas conseqüências –

ritmos biológicos; A lua

como satélite natural

da Terra: influencias

sobre a biosfera,

marés; Diagnósticos,

tratamento e

prevenção dos efeitos

das radiações do sol

sob o corpo humano:

queimadura, insolação

e câncer de pele; O ser

humano no espaço:

astronautas; relação de

adaptação do homem

às viagens espaciais;

sol: fonte de luz e

energia: fotossíntese:

processo e

armazenamento de

energia; Estrutura da

Terra – atmosfera,

listofera e hidrosfera;

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aerofotogramétrica

( monitoramento por

imagem de satélites):

Utilização dos satélites

na meteorologia;

Investigação do espaço

sideral por meio de

foguetes, sondas

espaciais, ônibus

espacial e estação

espacial; Estrelas,

constelação e

orientação

- Sistema Solar: posição

da terra e dos demais

planetasSegurança no trânsito Conhecimento Físicos Conhecimentos

Químicos

Conhecimentos

Biológicos Movimento;

Deslocamento,

trajetória e referencial;

Velocidade, Velocidade

Média e Aceleração;

Distância; Tempo;

Inércia; Resistência do

ar; Força de atrito,

Aerodinâmica,

Equipamentos de

segurança nos meios de

transportes; A relação

entre força, massa e

acerelação; Máquina

simples

Teor alcoólicos das

bebidas e suas

conseqüências no

trânsito

- Acidente de trânsito

relacionados ao uso de

drogas (álcool) –

causas e conseqüência;

Tempo de reação e

reflexo comparado

entre um organismo

que não ingeriu drogas

( álcool) e um

embriagado; Efeitos do

álcool e outras drogas

no organismo

- Prevenção de

acidentes

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METODOLOGIA

O trabalho com ciências deve oportunizar a apropriação do conteúdo

numa perspectiva de totalidade desenvolver o trabalho com os conceitos

fundamentais e suas inter-relações fazendo com que o trabalho de sala de

aula seja elaborado de forma que compreendam criticamente essas inter-

relações, fenômenos e objetos das ciências.

A mobilização de conhecimentos adquiridos pela vivencia e pela

cultura relacionada aos conteúdos numa forma interdisciplinar, fazendo que

os alunos possam se interar com meios concretos como a observação,

experimentação, jogos, diferentes fontes, textuais para obter e comparar

informações, despertando assim o interesse pelos conteúdos trabalhados, e

sejam capazes de formular hipóteses e analisar através das sínteses.

AVALIAÇÃO

A avaliação se dará ao longo do processo de ensino e de

aprendizagem. As atividades aplicadas deverão possibilitar muitas formas de

avaliação(oral ou escrita, individual ou em grupo) envolvendo vários tipos de

competências. È importante diagnosticar o que o aluno aprendeu sobre

teorias, fatos e conceitos e sobretudo verificar se ele é capaz de aplicar o

que aprendeu na resolução de problemas variados, transferindo seu

conhecimento para novas situações e ser capaz de analisar situações

complexas.

O processo avaliativo será de forma sistemática a partir de critérios

avaliativos, estabelecidos pelo professor e considerando aspectos como:

- Testes (oral e escrito)

- Pesquisas

- Debates

- Trabalhos em grupo

- Trabalho individual

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Os conhecimentos que os alunos possuem sobre determinados

conteúdos, a prática social desses alunos, o confronto entre esses

conhecimentos e os conteúdos específicos, as relações e interações

estabelecidas por eles no seu progresso cognitivo, ao longo do processo de

ensino e de aprendizagem e, no seu cotidiano também serão considerados.

Para isto é imprescindível a coerência entre o planejamento das

ações pedagógica do professor, o encaminhamento metodológico e o

processo avaliativo.

BIBLIOGRAFIA

GEWANDSZNAJDER, Fernando: Livro Didático; Ciências planeta

terra. 2ª edição, São Paulo, 2005

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: Terceiro e quarto ciclos

do ensino fundamental/introdução aos Parâmetros curriculares

Nacionais. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília, MEC / SEF, 1998.

PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Currículo Básico

para Escola Pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990

PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de

Educação Básica do Estado do Paraná - DCE - Ciências.

20.3. DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FÍSICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:

A Educação Física está articulada ao Projeto Político Pedagógico da

escola e pretende refletir sobre as necessidades atuais de ensino para

contemplar a visão de totalidade do homem. Essa proposta tem como

fundamento o materialismo histórico, cujo princípio baseiam-se na reflexão

crítica das estruturas sociais e suas desigualdades, que fazem parte dessa

sociedade. A preocupação está na superação das concepções positivas e

deve avançar na busca do entendimento do corpo em muita de sua

complexidade, permitindo umas abordagens biológicas, antropológicas,

sociológicas, fisiológicas e política das práticas corporais.

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A perspectiva da disciplina está inserida numa abordagem

crítica,com ênfase na corporalidade entendida como expressiva do corpo,

alicerce do projeto educativo.

Em suma, a Educação Física complementa a enorme riqueza das

manifestações corporais inseridas na escola, atendendo para a formação

humana, levando em consideração a diversidade de experiências culturais,

pois cada aluno tem um corpo, uma história e uma expectativa.

OBJETIVOS GERAIS:

Ter como princípio básico das práticas corporais, o desenvolvimento

do sujeito unilateral, superando uma visão fragmentada do homem;

Ampliar o campo da intervenção da Educação Física, para além das

abordagens centradas na motricidade;

Integrar o Projeto Pedagógico aos elementos fundamentais para o

processo de formação humana do aluno, numa abordagem biológica,

antropológica, sociológica, psicológica, filosófica e política das práticas

corporais;

Propiciar ao aluno uma visão crítica do mundo e da sociedade na qual

está inserido;

Transcender aquilo que se apresenta como senso comum,

desmistificando formas já arraigadas e equivocadas do entendimento das

diversas práticas e manifestações corporais.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

Manifestações ginásticas;

Manifestações esportivas;

Brincadeiras, brinquedos e jogos;

Manifestações estético-corporais (danças e teatros).

CONTEÚDOS POR SÉRIE:

5ª. Série:

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O corpo como construção histórica social:

Saúde/doenças: elementos básicos

O corpo e sua manifestação sexual

O corpo como sujeito e vítima da violência: consumo de drogas,

preconceitos e tabus corporais

jogos

Por que brincamos?

A construção coletiva de jogos e brincadeiras

Manifestações esportivas

Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história

O esporte como fenômeno da massa

Práticas desportivas.

6a. Série:

O corpo como construção histórica social

O corpo e seus adereços

Corpos femininos, infantis, masculinos, de velhos.

Conhecimento do corpo

Auto conhecimento corporal

Interação corporal

O corpo que não se vê

Manifestações esportivas

Práticas esportivas.

7a. Série:

Manifestações esportivas

O sentido da competição esportiva

Elementos básicos constitutivos dos esportes

Prática esportiva

Manifestações ginásticas

Origem da ginástica

Diferentes tipos da ginástica

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8a. Série:

Manifestações esportivas

Prática desportiva

Manifestações ginásticas

Práticas ginásticas

Cultura da rua

Manifestações estético-corporais na dança e no teatro

A dança e o teatro como possibilidade de manifestação corporal

Diferentes tipos de dança

Expressão corporal com e sem materiais.

METODOLOGIA:

Pretende-se demonstrar como o alargamento da compreensão das

práticas corporais na escola pode representar uma nova orientação nas

formas de conceber o papel da Educação Física na formação do aluno.

A corporalidade como concepção orientadora da Educação Física

pretende por meio de práticas corporais ir além da dimensão motriz levando

em conta a interdisciplinaridade de experiências manifestas pelo corpo os

quais permeiam estas práticas.

AVALIAÇÃO:

A avaliação deverá ser diagnósticas, contínuas, formativas e

somáticas.Será levada em consideração toda a participação do aluno e sua

elaboração crítica.

Caso haja necessidade, serão aplicadas atividades de recuperação

para a melhoria da aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA:

LEOZI Mara Sascoski,Currículo básico para a escola pública do

Paraná, Editora Saraiva. 1992

VIRGÍNIA Zélia A Rebeis Farha. Educação Física e Desporto,

MEC/SEF.Brasília – DF 1998

1

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LARANJEIRAS. Maria Inês, Parâmetros Curriculares Nacionais.

MEC/SEF. Brasília-DF 1998

PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de

Educação Básica do Estado do Paraná - DCE - Educação Física.

20.4. DIRETRIZES CURRICULARES DE ENSINO RELIGIOSO

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Dentre os desafios para o Ensino Religioso na atualidade, pode-se

destacar a necessária superação das tradicionais aulas de religião, e a

inserção de conteúdos que tratem da diversidade de manifestações

religiosas, dos seus ritos, das suas paisagens e símbolos, sem perder de

vista as relações culturais, sociais, políticas e econômicas de que são

impregnadas.

A disciplina de Ensino Religioso é parte integrante da formação

básica do ser humano, como pessoa e cidadão, vedada qualquer forma de

doutrinação ou proselitismo. Nessa perspectiva, todas as religiões podem ser

tratadas como conteúdos nas salas de aula, proporcionando ao aluno o

respeito à diversidade cultural e religiosa.

O Ensino Religioso subsidiará os educandos na Compreensão e na

forma como a sociedade sofre inferências das tradições religiosas ou mesmo

da afirmação ou negação do Sagrado, uma vez que este compõe o universo

cultural humano, fazendo parte do modelo de organização de diferentes

sociedades.

OBJETIVO GERAL

O Ensino Religioso tem como objeto de estudo o sagrado como foco

do fenômeno religioso, por contemplar algo presente em toas as

manifestações religiosas.

Seu objetivo é analisar e compreender o sagrado como o serne da

experiência religiosa que se expressa no universo de diferentes grupos

sociais.

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O conteúdo abordado Pelo Ensino Religioso terá, também, a

preocupação com processos históricos de construção do sagrado, a fim de

explicitar caminhos percorridos até a concretização de simbologias e

espaços que se organizam em territórios sagrados, ou seja, a criação de

tradições.

CONTEÚDOS

5ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes: Paisagem Religiosa, Símbolo, Texto

Sagrado.

O Ensino Religioso na Escola Pública.

- Orientações legais.

- Objetivos.

- Principais diferenças entre as aulas de Religião e o Ensino Religioso

como disciplina Escolar.

I - RESPEITO À DIVERSIDADE RELIGIOSA

Instrumentos legais que visam assegurar a liberdade religiosa.

- Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição

Brasileira: respeito à liberdade religiosa.

- Direito a professar fé e liberdade de opinião e expressão.

- Direito à liberdade de reunião e associação pacíficas.

- Direitos Humanos e sua vinculação com o Sagrado.

II - LUGARES SAGRADOS

Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de

peregrinação, de reverência, de culto, de identidade, principais práticas de

expressão do sagrado nestes locais.

- Lugares na natureza: Rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras,

etc.

- Lugares construídos: Templos, Cidades sagradas, etc.

III -TEXTOS ORAIS E ESCRITOS – SAGRADOS

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Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escrita pelas

diferentes culturas religiosas.

- Literatura oral e escrita (cantos, narrativas, poemas, orações, etc.)

Exemplos: Vedas – Hinduísmo, Escrituras Bahá’ís, - Fé Bahá’L,

Tradições Orais Africanas, Afro-brasileiras e Ameríndias, Alcorão – Islamismo,

etc.

IV - ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS

As organizações religiosas compõem os sistemas religiosos

organizados institucionalmente. Serão tratadas como conteúdos,

destacando-se as suas principais características de organização, estrutura e

dinâmica social dos sistemas religiosos que expressam diferentes formas de

compreensão e relação com o sagrado.

- Fundadores e/ou Líderes Religiosos.

- Estruturas Hierárquicas.

Exemplos de Organizações Religiosas Mundiais e Regionais: Budismo

(Sidharta Gautama), Confucionismo (Confúcio), Espiritismo (Allan Kardec),

Taoísmo (Lao Tsé), etc.

6ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes: Paisagem Religiosa, Símbolo, Texto

Sagrado.

I - UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO

Os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos:

- Nos Ritos.

- Nos Mitos.

- No cotidiano.

Exemplo: Arquitetura Religiosa, Mantras, Paramentos, Objetos, etc.

II - RITOS

São práticas celebrativas das tradições/manifestações religiosas,

formadas por um conjunto de rituais. Podem ser compreendidos como a

recapitulação de um acontecimento sagrado anterior, é imitação, serve à

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memória e à preservação da identidade de diferentes

tradições/manifestações religiosas e também podem remeter a

possibilidades futuras a partir de transformações presentes.

- Ritos de passagem.

- Mortuários.

- Propiciatórios.

-Outros.

Exemplos: Dança (Xire) – Candomblé, Kiki (kaingang – ritual fúnebre),

Via sacra, Festejo indígena de colheita, etc.

III - FESTAS RELIGIOSAS

São os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com

objetivos diversos: confraternização, rememoração dos símbolos, períodos

ou datas importantes.

-Peregrinações, festas familiares, festas nos templos, datas

comemorativas.

Exemplos: Festa do Dente Sagrado (Budismo), Ramada (Islamismo),

Kuarup (indígena), Festa de Iemanjá ( Afro-brasileira), Pessach

(Judaísmo),etc.

IV - VIDA E MORTE

As respostas elaboradas para vida além da morte nas diversas

tradições/manifestações religiosas e sua relação com o Sagrado.

- O sentido da vida nas tradições/manifestações religiosas.

- Reencarnação.

- Ressurreição.

- Além Morte.

- Ancestralidade.

Outras interpretações.

METODOLOGIA

A linguagem a ser utilizada nas aulas de Ensino Religioso é a

pedagógica, adequada ao universo escolar.

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Ao adotar esta abordagem em relação aos conteúdos, o professor

estabelecerá uma relação pedagógica com os conhecimentos que compõem

o universo sagrado das manifestações religiosas, como construção histórico-

social, agregando-se ao patrimônio cultural da humanidade. Não estará,

portanto, propondo que se faça juízo desta ou daquela prática religiosa. Esta

também é uma das formas de respeito ao direito à liberdade de consciência

e à opção religiosa do educando. As análises se darão por meio do

tratamento dos conteúdos, destacando-se os aspectos científicos do

universo cultural, ou seja, o conhecimento das bases teóricas que compõem

o universo das diferentes culturas nas quais se firmam o sagrado e suas

expressões coletivas.

A prática pedagógica será pautada em diferentes materiais (filmes,

fotografias, artigos, pinturas, visitas em espaços sagrados) como temas

geradores dos conteúdos estruturantes, permitindo sempre a reflexão e o

debate, proporcionando sentimentos de tolerância e o convívio fraterno

entre os alunos, e nos diferentes grupos sociais no qual estão inseridos.

AVALIAÇÃO

Dentre as orientações metodológicas para a disciplina de Ensino

Religioso, faz-se necessário destacar os procedimentos avaliativos a serem

adotados, uma vez que este componente curricular não tem a mesma

orientação que a maioria das disciplinas no que se refere à atribuição de

notas e ou conceitos. Ou seja, o Ensino Religioso não se constitui como

objeto de reprovação, bem como não terá registro de notas ou conceitos na

documentação escolar, isso se justifica pelo caráter facultativo da matrícula

na disciplina.

Cabe ao professor a implementação de práticas avaliativas que

permitem acompanhar o processo de apropriação de conhecimentos pelo

aluno e pela classe, tendo como parâmetro os conteúdos e os objetivos.

A apropriação do conteúdo que fora antes trabalhado pode ser

observado pelo professor em diferentes situações de ensino e

aprendizagem. Pode-se avaliar em que medida o aluno expressa uma

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relação respeitosa com os colegas que têm opções religiosas diferentes da

sua; aceita as diferenças e, reconhece que o fenômeno religioso é um dado

da cultura e da identidade de cada grupo social, emprega conceitos

adequados para referir-se às diferentes manifestações do Sagrado.

BIBLIOGRAFIA

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO–SUPERINTENDÊNCIA DA

EDUCAÇÃO, Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para o Ensino

Fundamental, Versão Preliminar, julho: 2006.

20.5. DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA

APRESENTACAO GERAL DA DISCIPLINA

O ensino de geografia deve oferecer instrumentos essenciais para a

compreensão e intervenção da realidade social, ampliando as relações da

sociedade com a natureza e espaço geográfico, através de atitudes e

métodos que permitam que o aluno compreenda a realidade tanto física

como humana.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Partir dos requisitos que a maioria já possui, dando continuidade ao

ensino de geografia, estabelecendo relações entre a natureza e sociedade

em seu cotidiano, apontando a dinâmica das transformações naturais e

antrópicas, no espaço geográfico.

Contribuir para o exercício da cidadania, conduzindo a reflexão, a

leitura de mundo e suas transformações, possibilitando ao aluno condições

de se localizar no espaço em que vive e partir daí entender os problemas

sociais, ambientais, políticos e culturais do meio em que vive.

Proporcionar o entendimento sobre questões atuais como a

globalização entre outras transformações que o mundo contemporâneo vem

sofrendo, atuando de maneira critica e construtiva sobre tais questões.

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Apropriação do conhecimento cientifico, que transforma e cria novos

parâmetros sociais, contribuindo dessa forma para as inter- relações entre

homem-natureza e homem-sociedade, esclarecendo a importância do

ambiente, para a permanência das atuais e futuras formas de vida.

3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

-Dimensão econômica da produção no espaço;

-Geopolítica;

-Dimensão sócioambiental,

-Dinâmica cultural e demográfica;

5.ª SÉRIE

Dimensão Econômica

da Produção do/no

espaço

Geopolítica Dimensão

Sócioambiental

Dinâmica Cultural e

Demográfica

- As paisagens e

o Trabalho;

- Paisagens da

terra;

- Orientação no

espaço;

- Localização no

espaço;

- Representação

do espaço;

- O Sistema

Solar;

- A Terra e a Lua;

- O Tempo e as

transformações;

- Rochas e

minerais;

- As Formas da

paisagem;

- Atmosfera:

temperatura e

pressão;

- Atmosfera:

umidade e

precipitação;

- O Tempo, o

Clima e a

Vegetação;

- A Águas e a

- Consumo,

consumismo e

cultura:

- As Influências

dos - Meios de

comunicação nas

manifestações

culturais e na (re)

organização

Social do Espaço

Geográfico

1

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vida;

- As Lagos e a

água solidificada;

6.ª SÉRIE

Dimensão Econômica

da Produção do/no

espaço

Geopolítica Dimensão

Sócioambiental

Dinâmica Cultural e

Demográfica

- Espaço

agropecuário;

- Atividades

industriais

- Espaço Urbano

- Sudeste: -

Construção do

espaço;

- Sul: Construção

do espaço;

- Centro-Oeste:

Construção do

espaço;

- Nordeste:

Construção do

espaço;

- Norte:

Construção do

espaço;

- O Brasil no

Globo Terrestre;

- Diferenciação

regional do

Brasil;

-Sudeste:

Paisagens

Naturais;

-Sul:

Paisagens

Naturais;

- Centro-Oeste:

Paisagens

Naturais;

- Nordeste:

Paisagens

Naturais

- Norte:

Paisagens

Naturais;

- População

Brasileira;

- Movimentos da População Brasileira;- Origens do

Espaço Brasileiro;

- Um País de

desigualdades;

- Comércio,

transporte e

comunicação;

7.ª SÉRIE

Dimensão Econômica

da Produção do/no

espaço

Geopolítica Dimensão

Sócioambiental

Dinâmica Cultural e

Demográfica

- Um mundo

dividido -

Desigualdades

regionais;

- Capitalismo x

Socialismo

- Capitalismo e

Globalização

- América: O

relevo e a

hidrografia

- O clima e as

- Conquista do

território

americano;

- O Canadá

1

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- Países Platinos;

- Transportes do

Paraná;

- História

Econômica

Paranaense;

- Riquezas

agrícolas;

- Indústria e

comércio do

Paraná;

- Os donos da

Terra

- Os Estados

Unidos da

América

- Jogo

Geopolítico

Fronteiras do

Paraná

paisagens vegetais da América- Países Andinos

- Espaço

Paranaense

- Relevo do

Paraná

- Litoral

Paranaense

- Clima do Paraná

- Hidrografia

- Vegetação e

- Fauna do

Paraná

- O México

-Território e

população;

- População

paranaense

- Turismo

paranaense

8.ª SÉRIE

Dimensão Econômica

da Produção do/no

espaço

Geopolítica Dimensão

Sócioambiental

Dinâmica Cultural e

Demográfica

- Europa Ocidental

- Europa

Setentrional

- Europa Centro-

oriental

- Europa Meridional

- África: entre a

riqueza e a

pobreza;

- África do Norte e

sua economia;

- África

Subsaariana;

- Ásia: Economia

- Oriente Médio:

- O que é a

Europa;

- União

Européia;

- Japão e os

Tigres Asiáticos

- China

- Paisagens

Naturais da

Europa;

- Paisagens

Naturais da

África;

- Paisagens

Naturais da Ásia;

- Regiões Ártica e

Antártica;

- População e

espaço Europeu;

- África do Norte

e as

desigualdades

regionais;

- África

Subaariana e os

conflitos;

- Ásia: População;

- Conflitos do

Oriente Médio;

- O subcontinente

indostânico;

- O Sudeste

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economia

- Oceania

Asiático;

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Pesquisa envolvendo argumentos teóricos e leitura da realidade,

respondendo a questionamentos elaborados produzindo novos

conhecimentos questionando e comparando informações obtidas.

Realização de trabalhos de campo, onde o aluno possa observar as

relações entre homem e meio ambiente e sua dinâmica tanto na cidade

como na zona rural envolvendo saúde, cidadania, diferentes formas de

produção e consumo da sociedade e natureza.

Utilização de mapa temático e qualitativo, gráfico e tabela, filmes,

musica, textos extraídos de jornais e revistas, para a contextualização e

interdisciplinaridade articulando o conhecimento.

AVALIAÇÃO

Avaliar a aprendizagem será de forma continua, identificando as

conquistas de problemas dos alunos em seu desenvolvimento, tendo um

caráter investigativo e processual, promovendo num recurso precioso,

reprogramando continuamente através de provas somatórias e escritas,

trabalhos individuais, em dupla ou grupo, interpretação de texto, construção

de maquetes, poemas, pesquisas, teatros.

BIBLIOGRAFIA

GUERRA, Antonio José Teixeira & CUNHA, Sandra Baptista da,

orgs.Geomorfologia; uma atualização de bases e conceitos. Rio de

Janeiro, Betrand Brasil, 1994.

JOLY, Fernand. A cartografia. Campinas, Papirus, 1990.

SIMIELLI, Maria Elena et alii. Do plano tridimensional: a maquete

como recurso didático. Boletim paulista de geografia. São Paulo, AGB -

São Paulo, 1992.n.70.

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AZEVEDO, Aroldo de et alii. Brasil, a terra e o homem. São Paulo,

Nacional,1970.

SANTOS, Milton. A urbanização brasileira. São Paulo, Hucitec,

1996.

IANNI, Octavio. A era do globalismo. Rio de Janeiro, Civilização

brasileira,1996.

ALMANAQUE ABRIL – Mundo 2002, Abril, São Paulo.

HOBSBAWM, Eric. Era dos extremos; o breve século XX

(1914-1991). São Paulo, Companhia das letras,1995.

20.6. DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA

EMENTA:

Recortes da História Antiga, Média, Moderna e Contemporânea tendo

como pano de fundo a luta de classes, Cultura e ideologias dominantes.

CONCEPÇÃO DA DISCIPLINA.

A ponte entre passado e futuro é a categoria norteadora do Ensino de

História. Esta concepção de historicidade deve permear as aulas, caso

contrário ela torna-se uma disciplina estéril, mera repetição de fatos,

aparentemente superados, desvinculados da realidade do aluno. Graças à

historicidade, outras categorias essenciais à existência humana vêm à tona,

tais como: identidade, memória, pertencimento, etc.

Gostar de história é o mesmo que gostar de ser humano, nela a

essência humana é cultuada e refletida. História não deve ser a história dos

mais fortes ou vencedores, mas a história de todos. Ela não é uma sucessão

de mitos, pelo contrário, fornece inspiração para o sujeito mudar sua

realidade, através da indignação e à valorização de sua própria cultura,

reagindo contra o fenômeno da globalização, que insiste em exterminar as

diferenças entre os grupos humanos, fazendo deles meros objetos de

manipulação do interesse das classes dominantes e do capitalismo

selvagem.

Com base no Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento,

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pretende-se apresentar os conceitos históricos não como algo pronto e

acabado, mas como algo que está em constante evolução em busca de sua

própria definição. Quando o ensino desta disciplina não é permeado por esta

visão dialética, o conceito converte-se em mera palavra, ou seja, um símbolo

desprovido de significado, o que favorece meramente a memorização pura e

simples, como é relatado na teoria psicológica de Vygotsky.

OBJETIVOS GERAIS.

Fornecer ao aluno elementos para compreensão de sua própria

realidade a partir da noção de historicidade entre passado e presente,

percebendo-se como sujeito histórico capacitado para o pleno exercício da

cidadania.

CONTEÚDOS:

Os conteúdos a seguir foram organizados levando-se em consideração

as diretrizes curriculares do Estado do Paraná e também o teor das Leis

10.639/2003, que trata das relações étnico-raciais e da cultura afro-

brasileira, e 13.381/2001, que torna o obrigatório o ensino de conteúdos de

História do Paraná, e das demais determinações da legislação educacional

brasileira.

5.ª SÉRIE:

CONTEÚDOS /

DIMENSÕES

POLÍTICA ECONÔMICO - SOCIAL CULTURAL

1- Historio-

grafia

2- Pré-

História

3- O Egito

antigo

- o espaço

enquanto

categoria da

História

- relações de

poder na

comunidade

primitiva

-O surgimento

do Estado

- controlando o

tempo para controlar

a natureza

- o espaço como

elemento

determinante da vida

social e matéria

- os instrumentos

pré-históricos

- o modo de

- o tempo

enquanto

construção

cultural.

- contando o

tempo pelos

astros

- o imaginário do

homem pré-

histórico

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4- O

Extremo

Oriente

5- Grécia

Antiga

6- Roma

7- O

Islamismo

- a teocracia

egípcia

- a dominação

dos povos indo-

europeus sobre

os povos da

índia

- conflitos

militares entre

chineses e

mongóis

- o surgimento

da Polis grega

- a destruição de

Tróia e a

expansão grega.

- a Monarquia

Romana

- a República

Romana

- o conflito entre

patrícios e

plebeus

- o Império

Romano

- a Dinastia Julio-

Claudiana

- as invasões

dos povos

bárbaros

- Mohammad e

sua época

produção primitivo

- o Egito Antigo e o

rio Nilo

- divisão social no

Egito antigo

- as castas da

sociedade indiana na

antigüidade

- os gregos e seu

meio ambiente na

determinação da

vida econômica

- a divisão social em

Atenas e Esparta

- o comércio

marítimo grego na

antigüidade

- divisão social ao

longo da história

romana

- o modo de

produção clássico

- o declínio do

Império romano

- o deserto e a vida

econômica dos

árabes na época de

Mohammad

- a arte pré-

histórica

- clãs e tribos

- a visão de

mundo dos

egípcios antigos

- mitologia

egípcia

- o Egito Antigo:

uma civilização

negra para

acabar com o

preconceito da

superioridade

branca

européia

- as religiões

orientais

- mitologia grega

- o homem ideal

segundo a visão

dos gregos

antigos

- o surgimento da

filosofia, história,

matemática,

Ciências, etc

- o Helenismo

- mitologia

romana: a Eneida

de Virgílio

- o Cristianismo

- contribuições

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culturais dos

povos

bárbaros

- a cultura e a

religião islâmica

6.ª SÉRIE:

CONTEÚDOS

/DIMENSÕES

POLÍTICA ECONÔMICO-SOCIAL

CULTURAL1- A

Europa

Medieval

2- O

Absolutism

o

3- A

Expansão

Marítimo-

Comercial

4- O

Renascime

nto

5- A

Conquista

da

América

pelos

Europeus

6- A

- relações de

suserania e

vassalagem

- a hegemonia da

Igreja Católica

Romana na

Europa Medieval

- as Cruzadas

- as invasões dos

povos vickings

- a formação dos

Estados Nacionais

- os povos pré-

colombianos

- Cortez e Pizarro

na América:

dominação de

Astecas e Incas

- A Contra

Reforma Católica

- o Tratado de

Tordesilhas e a

divisão territorial

da América

- os primeiros

- o uso da terra na

Europa Medieval

- as relações entre

servos e senhores

feudais

- o Renascimento

Urbano

- o Renascimento

Comercial na Baixa

Idade Média

- o surgimento da

burguesia

- mercantilismo

- manufaturas

- as rotas

comerciais

- Gênova e Veneza

- os portugueses no

Brasil: Cabral

- Colombo na

América Central

- a exploração do

pau-brasil

- as Capitanias

Hereditárias

- o imaginário

cristão

- a arte sacra

- costumes

medievais

- revolução nos

instrumentos de

preparo da terra

- a Teoria do

Direito Divino dos

Reis

- o imaginário

europeu anterior

as navegações

- o confronto

entre as culturas

européias e

indígenas

- as culturas

asteca e inca

- a arte

renascentista

- a nova cultura

protestante

- a cultura tupi-

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Reforma

7- A

Colonizaçã

o do Brasil

8- O Ciclo

do Açúcar

9-

Expansão

Territorial

do Brasil

10- Início

da História

do Paraná

núcleos de

povoamento no

Brasil

- os

governadores-

gerais do Brasil

- a resistência

negra nos

quilombos: Zumbi

dos Palmares

- os primeiros

habitantes de

Paranaguá

- Entradas e

Bandeiras

- calvinismo e a

burguesia

- a manufatura do

açúcar

- senzala e casa-

grande: relações

entre o branco

europeu e o

africano

- formação étnico-

racial do Brasil

- a Plantation da

Cana de Açúcar

- drogas do sertão e

sertanismo de

contrato

guarani

- o imaginário dos

habitantes do

engenho de

açúcar

- a cultura afro-

brasileira

Mitologia no

candomblé e

umbanda

- viagem de Hans

Staden no litoral

paranaense:

- o europeu

relatando a

cultura indígena

7.ª SÉRIE:

CONTEÚDOS/

DIMENSÕES

POLÍTICA ECONÔMICO-SOCIAL CULTURAL

1- A

Revolução

Inglesa

2- O

Iluminismo

3- O Ciclo

da

Mineração

no Brasil

4- A

Independê

ncia dos

- A burguesia

inglesa em

conflito com a

nobreza

- a Monarquia

Constitucional

inglesa

- o liberalismo

político

- Montesquieu e a

Teoria dos Três

Poderes

- Os Atos de

Navegação de

Cromwell

- a fisiocracia

francesa

- o liberalismo

econômico

- Revoltas Anti-

Coloniais

- o Quinto, Casas de

Fundição e a

Derrama

- Rousseau: uma

nova concepção

da

natureza humana

- o barroco

brasileiro

- as idéias

iluministas no

Brasil

- o romantismo

1

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EUA

5- A

Revolução

Francesa

6- A

Revolução

Industrial

7- A

Independê

ncia do

Brasil

8- O

Primeiro

Império

9- O

Segundo

Império

10- As

Doutrinas

Sociais

11- O

Imperialism

o

12- A

Abolição da

Escravatur

a no Brasil

13- A

República

no Brasil

- a ocupação do

planalto

paranaense:

Curitiba

- a Inconfidência

Mineira

- As Treze

Colônias: origem e

organização

política

- a crise do

Absolutismo

- fases da

Revolução

Francesa

- Napoleão:

ascensão e queda

- Independência

das Colônias

Espanholas

- a Família Real

Portuguesa no

Brasil

- A Revolução do

Porto

- Burguesia versus

Proletariado

- Ludismo e

Cartismo

- A Guerra do

Paraguai

- o fim da

Monarquia no

- O Ciclo do

Tropeirismo no

Paraná

- cidades

paranaenses que

surgiram no Ciclo do

Tropeirismo

- a mão-de-obra

africana nas minas

- o sociedade

mineira

- A Guerra dos Sete

Anos

- a sociedade

francesa às vésperas

da Revolução

- a Abertura dos

Portos do Brasil

- êxodo rural e

Revolução Industrial

na Inglaterra

- o surgimento do

proletariado

- imigrantes

europeus e outros

chegam ao Brasil

- os negros e a

imigração: mais uma

forma de exclusão

dos afro-brasileiros

europeu

- a vinda da

Família Real: a

cultura

brasileira se

transforma

- o movimento

abolicionista

- o Conceito de

Civilização e a

subjugação da

África e Ásia

- o Romantismo no

Brasil

1

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Brasil

8.ª SÉRIE:

CONTEÚDOS /

DIMENSÕES POLÍTICA

ECONÔMICO

SOCIAL CULTURAL1- A

Primeira

Guerra

Mundial

2- A

República

Velha

3- A

Revolução

Russa

4- A Crise

de 1929

5- As

Ditaduras

Fascistas

6- A

Segunda

Guerra

Mundial

7- A Guerra

- a formação da

Entente e a da

aliança

- Causa políticas

da Primeira

Guerra

- a hegemonia

política de SP e

MG na República

Velha

- a política dos

governadores e o

Brasil dos coronéis

- a Rússia dos

Czares

- a ideologia

socialista

- a formação da

DUMA na Rússia

pré-revolucionária

- Bolcheviques e

Mencheviques às

vésperas da

Revolução Russa

- Roosevelt no

poder nos EUA

- a “Revolução” de

1930 no Brasil

- o início do

- as disputas entre

nações imperialistas

- o desenvolvimento

tecnológico

- África e Ásia

subjugadas ao

imperialismo

- o Ciclo Cafeeiro no

Brasil

- Canudos e

contestado

- a sociedade russa

às vésperas da

revolução

- Lênin e a NEP

- a quebra da bolsa

de valores de Nova

Iorque

- a ascensão da

social democracia

- o New Deal

- a crise do

liberalismo

econômico

- a crise da

República Velha no

Brasil

- o Cangaço

- o início da

- conflitos étnicos

na Primeira Guerra

- o Czarismo e a

Igreja Ortodoxa

- o surgimento do

cinema

- o surgimento de

novos ritmos

musicais

- a Semana de

Arte Moderna de

1922

- o “american way

of life”

- a evolução dos

paradigmas

científicos

- a Psicanálise e o

Surrealismo

- o futebol e o

carnaval: aspectos

da cultura

brasileira

- a Revolução

Cultural na China

de Mao

- a dominação

cultural do Brasil

pelos EUA

1

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Fria

8- O

socialismo

na América

9- De JK ao

Golpe de

1964

10- A

Ditadura

Militar no

Brasil

11- O Fim

da URSS

12- O Neo-

Liberalismo

e a

Globalizaçã

o

governo Vargas

- a Constituição de

1934

- o Estado Novo

de Vargas

- a ascensão

política de Hitler

- o ressurgimento

do poderio militar

alemão

- a nova divisão

mundial no pós-

guerra:

capitalistas versus

socialistas

- a ascensão do

socialismo em

Cuba, Nicarágua e

Chile

- idéias socialistas

no Brasil

- a ascensão de

Gorbachev e a

desagregação das

repúblicas

soviéticas

- a queda do muro

de Berlin

- a hegemonia

norte-americana

na atualidade

- o Oriente Médio

industrialização no

Brasil

- o fenômeno do

populismo

- ideologias racistas

no período entre

guerras europeu

- o Holocausto

- o declínio da

hegemonia

econômica européia

e a ascensão dos

EUA

- Doutrina Trumman

e o Plano Marshall

- a descolonização

africana e asiática

- a corrida

armamentista

- lutas raciais no

interior da sociedade

norte-americana:

Luther King

- o surgimento do

capital transnacional

- Na ascensão da

economia chinesa

- o movimento

hippie

- os anos 60 e 70:

a juventude

rebelde

- a censura no

Brasil

- o Cinema Novo

- o mundo virtual

com a evolução da

informática

- os negros e sua

luta por uma

reparação

histórica e pelo

reconhecimento

de sua cultura no

Brasil

1

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METODOLOGIA

A História somente cumprirá seu papel de emancipadora das

consciências se os sujeitos a que elas se dedicam puderem visualizá-la a

partir do ponto de vista dos vários agentes e não somente dos vencedores

ou dos economicamente poderosos. Por não se tratar de uma tarefa fácil, o

historiador em sala de aula deve sempre estar atento para este aspecto.

Felizmente, pelo menos no papel, ou seja, no bojo das leis, vários sujeitos

excluídos da história oficial parecem ocupar seu lugar de destaque, cabe aos

estudiosos dela superar uma visão tipicamente elitista dos conteúdos.

Como encaminhamentos metodológicos presentes nas Diretrizes,

selecionamos os seguintes:

- Superar as limitações dos livros didáticos de História, identificando o

foco de cada um deles e complementando-os com outros documentos

escritos ou não;

- Explicitar, isto é, deixar claro aos alunos os objetivos de trabalho com

determinados conteúdos;

- Ter sempre em mente que os conceitos não são entes prontos ou

acabados, eles, como tudo mais, estão em constante evolução dialética que

se estabelece no bojo das lutas de classe e, até mesmo, entre os elementos

de um mesma classe social;

- Manter sempre uma postura interdisciplinar, ou seja, estabelecendo

interfaces com as demais disciplinas, o que colaboraria também para a

superação da apatia dos alunos, resultante da monotonia dos conteúdos;

- Variar a utilização de materiais para fins didáticos;

- Respeitar a posição prévia do aluno, sem taxá-lo ou desrespeitar suas

opiniões;

- Explicitar ao aluno o ponto de vista do professor, ponto de partida

para o diálogo;

- Em se tratando das quintas e sextas séries do ensino fundamental, é

necessário que o professor de história leve em consideração o grau de

alfabetização do aluno, colaborando com o professor de Língua Portuguesa.

ESTRATÉGIAS:

- Exposição oral, abrindo oportunidade para participação do aluno;

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- Revisar constantemente os conteúdos;

- Leituras selecionadas do livro didático;

- Elaboração de pequenos textos de resumo;

- Utilizar vídeos e músicas relacionados aos conteúdos;

- Dar suporte aos estudos com mapas variados;

- Pesquisa na Rede Mundial de Computadores;

- Debates;

- Exercícios escritos no caderno.

AVALIAÇÃO:

A partir do momento em que se propõe a rever a lista de conteúdos,

na tentativa de se modificar as concepções pedagógicas vigentes é justo e

necessário que a concepção de avaliação também seja revista. Avaliar em

sua essência é diagnosticar e controlar os processos. Este diagnóstico tem

por objetivo revisar e reconstruir a prática pedagógica permanentemente na

garantia de sua eficiência. Sendo assim, o professor deve estar sempre

aberto às mudanças, pois é inútil insistir numa ação cuja ineficácia é

comprovada, sobretudo em se tratando do processo ensino-aprendizagem,

entendido como o modo como professor e aluno se apropriam da cultura

universal. A avaliação não deve ter por objetivo classificar ou segregar sob

qualquer critério usado, os educandos. Constatado, por exemplo, que boa

parte dos alunos de determinada turma apresentaram um rendimento

insuficiente em um determinado período de tempo ou em determinado

assunto, fica claro que existe um componente do processo (ou mais de um

deles) com problemas. É necessário, neste caso, identificar tais problemas e

saná-los, tomando-se, também o devido cuidado para não “mascará-los”, o

que ocorreria se simplesmente se atribuíssem notas aos alunos sem

estabelecer critérios.

A teoria de Vygotsky fornece alguns elementos que podem ser usados

como critérios ou parâmetros de avaliação: as zonas de desenvolvimento

(ideal, real e proximal). Como é impossível verificá-las sem se estabelecer

um processo de avaliação contínuo, o professor deve organizar-se e manter

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controle sobre todo o processo para garantir a eficiência na socialização dos

conteúdos. Os dados do processo que extrapolam a sala de aula devem ser

fornecidos pela equipe pedagógica. Cumpre salientar que o método de

avaliação não dever ser único ou esporádico, onde apenas um determinado

momento do aluno seja cristalizado em detrimento do processo. Por

exemplo, ao longo da história, notório é o fato de que o patrimônio cultural

era transmitido oralmente e que a escrita é um fenômeno bem posterior.

Muitos clássicos antes de serem escritos eram transmitidos oralmente.

Assim, o sistema de avaliação que prioriza a habilidade da escrita

prejudicaria o aluno que apresenta uma maior eficiência na expressão oral.

ESTRATÉGIAS:

a- Orais: pergunta e resposta em aula expositiva, avaliação oral,

Debate em sala de aula, leitura do livro didático.

b- Escritas: provas com questões objetivas e discursivas,

cópias das palavras-chaves, elaboração de frases sintéticas,

elaboração de textos, confecção de painéis e cartazes.

REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA:

PARANÁ, Secretaria de estado da Educação, Diretrizes Curriculares

da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná: História,

SEED, 2006.

VYGOTSKY, L. S., Pensamento e Linguagem, Coleção Psicologia e

Pedagogia, SP: Martins Fontes, 1991.

20.7. DIRETRIZES CURRICULAES DE LÍNGUA PORTUGUESA

EMENTA

Técnicas de leitura e redação. Produção de textos. Conceitos

lingüísticos: língua falada e língua escrita, níveis de linguagem. Recursos

expressivos. Estruturação de períodos e parágrafos. Estudo assistemático de

ortografia, acentuação, pontuação, verbos, concordância, regência e

colocação.

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O léxico português: processos de criação e renovação. O discurso

lingüístico: processos sintáticos de estruturação, organização e constituição

da oração. Estrutura sintagmática. Funções sintáticas. Mecanismos

lingüísticos de coesão interacional: coordenação, subordinação e correlação.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A disciplina de Português, com a Lei i 5.692/71, passou a denominar-

se, no primeiro grau, Comunicação e Expressão nas quatro primeiras séries,

e Comunicação em Língua Portuguesa nas quatro últimas séries, baseando-

se principalmente, referentes à teoria da comunicação. Em decorrência

disso, a gramática deixa de ser o enfoque principal do ensino da língua e a

teoria de Comunicação torna-se o referencial. A necessidade de suprir tal

demanda, num curto intervalo de tempo, lançou para um segundo plano a

formação pedagógica dos docentes, transferindo responsabilidade do

planejamento e da preparação de aulas para o livro didático (produto da

industria cultural). A força e a preponderância do livro didático retiraram do

professor a autonomia e a responsabilidade quanto a sua prática

pedagógica, desconsiderando seu conhecimento, experiência e senso crítico,

em função de um ensino reprodutivista e de uma pedagogia de transmissão.

O trabalho com a linguagem deve manter como orientação as mesmas

diretrizes metodológicas e, portanto a mesma concepção no processo do

ensino aprendizagem. Almeja-se que o aluno amplie o domínio ativo do

discurso nas diversas situações comunicativas. Os estudos lingüísticos

centrados nos textos e na interação social das práticas discursivas e as

novas concepções sobre a aquisição da língua materna. A dimensão

tradicional de ensino da língua, cedeu espaço a novos paradigmas,

envolvendo questões de uso, contextuais, valorizando o texto como unidade

fundamental de análise. Os estudos lingüísticos mobilizaram os professores

para a discussão e o repensar sobre o ensino da língua materna e para a

reflexão sobre o trabalho realizado nas salas de aula.

OBJETIVOS GERAIS:

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• Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo

adequá-la a cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções

que estão implícitas nos discursos do cotidiano e posicionando-se

diante dos mesmos;

• Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas

realizadas meio de práticas sociais, considerando-se os

interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e

suportes textuais e o contexto de produção e leitura;

• Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o

gênero e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais

empregados na sua organização;

• Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de

pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos

propiciando através da leitura, a constituição de um espaço

dialógico que permita as práticas da oralidade, da leitura e da

escrita.

CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO

5.ª SÉRIE, 6.ª SÉRIE, 7.ªSÉRIE E 8.ª SÉRIE

Conteúdos Orais:

• Compreensão e desenvolvimento da expressão oral através de

experiências pessoais e acontecimentos em geral;

• Emprego, objetividade, adequação e clareza na expressão de

idéias;

• Criação de discurso próprio, empregando o domínio da norma

padrão;

• Desenvolvimento das habilidades de ouvir a voz do outro e

adequar ao seu discurso.

Leitura:

• Prática de leitura de textos informativos e literários curtos e

longos;

• Identificação das idéias contidas no texto e argumentar com elas;

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• Formular hipóteses a respeito do conteúdo do texto antes e

durante a leitura;

• Atribuir significados que extrapolem o texto lido;

• Proceder a leitura construtiva (vários textos sobre o mesmo tema,

em linguagem diferentes ou perspectivas diferentes);

• Ler com fluência, entonação e ritmo percebendo o valor expressivo

do texto e sua relação com os sinais de pontuação;

• Utilização de jornal: leituras e releituras;

• Consultar outras fontes de informações complementares

(dicionários, enciclopédias, outro leitor);

• Reconhecer através da leitura os recursos coesivos para grafação

e pontuação.

Prática da escrita:

• Produção de texto objetivando a finalidade do texto, sua

microestrutura, macroestrutura e superestrutura;

• Utilização de procedimentos diferenciados para elaboração do

texto: estabelecimento do tema, título, levantamento de idéias e

dados, planejamento (rascunho, revisão com intervenção do

professor), versão final;

• Reflexão sobre os elementos do texto e usá-lo adequadamente

(proposição, elementos anteriores, através dos pronomes,

conjunções e advérbios);

• Reflexão sobre a coerência de um texto produzido;

• Domínio dos aspectos formais, paragrafação, pontuação,

ortografia, traçado das letras, uso das maiúsculas, margens;

• Eliminação de redundância;

• Influência e capacidade de síntese;

• Emprego de vocábulos polissímicos, sinônimos, antônimos;

• Organização de parágrafos (frases, orações e períodos);

• Acentuação;

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• Reconhecimento e uso das categorias gramaticais expresso no

texto;

• Entendimento da ação e o tempo expresso no texto através do

verbo;

• Emprego adequado da concordância verbal e nominal na produção

textual;

• Utilização do jornal, meio de comunicação prático, para atividades

diversificadas;

• Vídeos para início ou complementação de assuntos abordados e

trabalhados.

5.ª SÉRIE:

ORALIDADE

• Leitura individual e

em grupo;

• Jogral;

• Relato de

experiências;

• Declamação de

poemas;

• Dramatização;

• Apresentação de

trabalhos;

• Apresentação de

paródias;

Entrevistas.

LEITURA

Textos poéticos

descritivos e narrativos;

Histórias em

quadrinhos;

Fábulas;

Textos não-verbais;

Charges;

Tiras humorísticas.

ESCRITA

Produção de textos

poéticos, narrativos e

descritivos;

O que é narrar;

O que é descrever;

Pessoa e personagem;

Narrar e descrever;

Diálogo;

Poema;

Descrição de

personagem;

A fala de personagem:

Discurso direto e

indireto;

Modos de narrar;

Produção de histórias

em quadrinhos;

Registros de pesquisas

e resumos.

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6.ª SÉRIE

ORALIDADE

• Leitura individual e

em grupo;

• Jogral;

• Relato de

experiência;

• Declamação de

poemas;

• Participação em

debates e

interpretação de

textos;

• Dramatização;

• Apresentação de

trabalhos/projetos;

• Apresentação de

paródias;

- Entrevistas, etc...

LEITURA

• Textos poéticos,

descritivos e

narrativos;

• Literatura de cordel;

• Jornais e revistas;

• Charge, tiras e

classificados;

• Letras de música

populares;

• Texto não verbal.

ESCRITA

• Produção de textos

poéticos, descritivos

e narrativos

• Diálogo/Discurso

direto e indireto;

• Narração e descrição;

• Criação de paródias;

• Confecção de

cartazes e painéis;

• Registro de

pesquisas e resumos;

• Criação de charges e

classificados;

7.ª SÉRIE

ORALIDADE

Leitura individual e em

grupo;

Jogral;

Relato de experiências;

Declamação de

poemas;

Participação em

debates e interpretação

de textos;

Dramatização;

LEITURA

Textos poéticos,

narrativos, descritivos e

dissertativos;

Leitura de cordel;

Jornais e revistas;

Textos não verbais;

Letras de músicas

populares;

Crônicas.

ESCRITA

Produção de textos

poéticos, narrativos,

descritivos e

dissertativos: descrição

física e psicológica,

narração, descrição e

dissertação;

Poemas;

Confecção de cartazes e

painéis;

1

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Apresentação de

trabalhos/projetos.

- Registro de pesquisas

e resumos.

8.ª SÉRIE

ORALIDADE

• Leitura individual

e em grupo;

• Jogral;

• Relato de

experiências;

• Declamação de

poemas;

• Participação em

debates e

interpretação de

textos;

• Dramatização;

• Apresentação de

trabalhos;

• Apresentação de

paródias;

- Peças teatrais.

LEITURA

• Textos poéticos,

narrativos,

descritivos,

informativos e

aplicados,

dissertativos e

teatrais;

• Textos literários;

• Textos

publicitários;

• Jornais e

revistas;

• Textos não-

verbais;

• Letras de

músicas

populares;

• - Contos e

crônicas.

ESCRITA

•Produção de textos

poéticos, narrativos,

descritivos, informativos,

apelativos, dissertativos e

teatrais;

•Utilização da linguagem

conotativa/metáfora/compa

ração;

•Opinião e argumento;

•Figuras de linguagem;

•Estrutura da dissertação;

•Confecção de cartazes e

painéis;

•Registro de pesquisas e

resumos/pesquisa

estruturada formalmente;

•Confecção de livretos;

•- Peças teatrais.

METODOLOGIA

Na Língua Portuguesa os conteúdos propostos serão trabalhados,

visando desenvolver habilidades de ouvir, falar, ler, interpretar, escrever,

criticar e apresentar soluções, tomando como base situações e motivos que

envolvam diferentes épocas, lugares e seres.

Na expressão oral: será criado ambientes descontraídos e dinâmicos

para que a expressão da oralidade seja espontânea e consistente, na leitura:

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será proporcionado atividades diversificadas, oferecendo uma tipologia

variada de textos verbais e extra verbais estabelecendo margens para

análise críticas e debates, desenvolvendo assim uma prática reflexiva e

crítica para ampliar seus conhecimentos lingüísticos.

Na escrita: Análises reflexivas e contextualizada apresentando,

explorando e analisando diversos tipos de textos verbais e não verbais

adquirindo assim conhecimentos sobre outras culturas.

Na gramática: Atividades diversas, reflexivas capazes de articular a

gramática e sua funcionalidade nos diversos tipos de textos, trabalhando a

língua enquanto discurso entendido como prática social e significativa oral e

escrita.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser contínua e sistemática, por meio de uma

interpretação qualitativa do conhecimento, constituída pelo aluno. Deve

acontecer de forma paralela, com situações didáticas propostas aos

conhecimentos prévios dos alunos e aos que irão encontrar.

A avaliação contínua e diagnóstica, aponta as dificuldades

possibilitando assim que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo.

Faz com que o professor procure caminhos para que todos os alunos

aprendam e participem das aulas, envolvendo-se realmente no processo de

ensino e aprendizagem da língua.

A oralidade será avaliada considerando-se a participação do aluno nos

diálogos, relatos e discussões, a clareza que ele mostra ao expor suas idéias,

a fluência de sua fala o seu desembaraço, a argumentação que ele

apresenta ao defender seus pontos de vista e, de modo especial, a sua

capacidade de adequar o discurso aos diferentes interlocutores e situações.

Quanto a leitura o professor deve propor aos alunos questões abertas,

debates, discussões, para que lhe permitam avaliar as estratégias que eles

empregam no decorrer da leitura, a compreensão do texto lido e o seu

posicionamento diante do tema, bem como valorizar a reflexão a partir do

texto.

Quanto a escrita é preciso ver os textos de alunos como uma fase do

processo de reprodução, nunca como produto final. É preciso haver clareza

1

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na proposta de produção textual. Como é no texto que a língua se manifesta

em todos os seus aspectos, discursivos textuais, ortográficos e gramaticais,

os elementos lingüísticos utilizados nas produções dos alunos precisam ser

avaliados em uma prática reflexiva e contextualizada, que possibilite a eles

a compreensão desses elementos no interior do texto.

BIBLIOGRAFIA:Parâmetros Curriculares do Estado do Paraná - Língua

Portuguesa, SEED 2005.SARMENTO, Leila Lauar – Português Leitura Produção Gramática

– Ed. Moderna.

Linguagem Nova. Editora: Ática.

MARCONDES, Ana Luiza.GARCIA e Maria Betânia Amoroso. Olhe a

Língua. Editora: FTD.

TERRA, Ernani, NICOLA José de. Português ao Alcance de todos.

Editora: Scipione.

LUFT, Maria Helena Luft. A Palavra é Sua – Língua Portuguesa.

Editora: Scipione.

SARGENTIN. Atividade de Comunicação. Editora: Thep.

MASSARO. Alaíde. Construindo a Linguagem. Editora: Thep.

SARMENTO, Leila Luar.Leitura, Produção e Gramática. Editora:

Moderna.

GONÇALVES, Maria Silva, RIOS Rosana. Em Outras Palavras. Editora:

Scipione.

SOUZA, Cássia Garcia de, CAVÉQUIA, Márcia Paganini. Linguagem,

Criação e Interação. Editora: Saraiva.

20.8. DIRETRIZES CURRICULARES DE MATEMÁTICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A dinamicidade da concepção de matemática está nas relações que

se estabelece entre os conteúdos de cada eixo e entre os três eixos.

A Educação Matemática tem como finalidade fazer com que o

estudante compreenda e se aproprie da própria matemática como um

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conjunto de resultados, métodos procedimentos e algoritmos (Miguel e

Miorin) e fazer com que o estudante construa, por intermédio do

conhecimento matemático, valores e atitudes de natureza diversas, visando

a formação integral do ser humano e, particularmente, do cidadão, isto é, do

homem público. A Educação matemática, assim, implica olhar a própria

matemática do ponto de vista do seu fazer e do seu pensar, da sua

construção histórica e implica também, olhar o ensinar e o aprender

matemático, buscando compreendê-los.

OBJETIVOS GERAIS

Desenvolver a capacidade do educando para construir conhecimentos

matemáticos e interagir de forma cooperativa com seus pares, na busca de

soluções de problemas, respeitando o modo de pensar dos colegas e

aprendendo com eles.

Resolver problemas e construir atitudes em relação às metas

podendo atingir nas mais diversas situações da vida, o aluno terá que fazer

aquisições dos domínios cognitivo e lingüístico, que possam incluir formas de

comunicação e de representação espaciais, temporais e gráficas.

Reconhecer a matemática como disciplina essencial para a vida

diária.

Proporcionar ao aluno os conhecimentos básicos de matemática a fim

de possibilitar sua integração na sociedade em que vive

Ampliar de maneira gradativa conhecimento do educando de maneira

em que o mesmo desenvolva o seu raciocínio, tornando-o dinâmico e

versátil, de modo que com o auxílio da matemática o seu aprendizado em

qualquer outra área seja mais simples e rápido.

Estimular a curiosidade e o interesse do aluno, a fim de que ele

explore novas idéias e descubra novos caminhos na resolução de problemas.

CONTEÚDOS

CONTEÚDOS DA 5ª SÉRIE

NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA

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-Sistema de numeração decimal e não decimal

-Números naturais

-Operações

-Conjuntos numéricos (naturais, racionais e inteiros)

-Adição, subtração, multiplicação e divisão de frações por meio de

equivalência.

-Juros e porcentagem nos diferentes processos de cálculo (razão,

proporção, frações e decimais)

-Noções de variáveis e incógnita e a possibilidade de cálculo pela

substituição de letras por valores numéricos.

MEDIDAS

-Organização do sistema métrico decimal e do sistema monetário

-Transformação de unidade de medida de massa, capacidade ,

comprimento e tempo.

-Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações

na resolução de problemas algébricos

-Capacidade e volume e suas relações

GEOMETRIA

-Elementos de geometria euclidiana e noções de geometria não

euclidiana

-Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras

planas,

-Construção e representação no espaço e no plano

-Planificação do sólido geométrico

-Padrões entre bases, faces e arestas de pirâmides e prismas

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

-Levantamento de dados

-Construção de tabelas e gráficos

-Análise e interpretação de tabelas e gráficos

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CONTEÚDOS DA 6ª SÉRIE

NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA

-Números inteiros

-Números racionais

-Noções de incógnitas

-Equações do 1 grau

-Sistemas de equações e inequações

-Adição, subtração, multiplicação e divisão de números inteiros e

racionais

-Expressões numéricas

-Potenciação e radiciação de números inteiros e racionais

-Noções de proporcionalidade: razão e proporção

-Grandeza diretamente e inversamente proporcionais

-Regra de três simples e composta

MEDIDAS

-Estudando os ângulos e arcos

-Unidade de medida

-Fracionamento e calculo

GEOMETRIA

-Desenho geométrico com uso de régua e compasso

-Classificação de poliedros e corpos redondos, polígonos e

círculos

-Ângulos , polígonos e circunferências

-Classificação de triângulos

-Representação cartesiana e confecção de gráficos

-Perímetro e área

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

-Gráficos de barras, colunas, linhas, setores e curvas

-Interpretação de gráficos

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CONTEÚDO DA 7.ª SÉRIE

NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA

-Números racionais

-Equações, inequações e sistemas de equações de 1º grau

-Expressões algébricas

-Variáveis e escrita numérica e literal

-Tradução de problemas para a linguagem algébrica

-Porcentagem, juros simples

-Operações algébricas ( adição, subtração, multiplicação, divisão e

potenciação com monômios e polinômios)

-Produto notáveis

-Fatoração

-Cálculo de números de diagonais de um polígono

MEDIDAS

- Cálculo de perímetro e área usando a linguagem algébrica

- Congruência e semelhança de figuras planas – teorema de Tales

-Medida de ângulos

GEOMETRIA

-Representação cartesiana e confecção de gráficos

-Interpretação geométrica de equações, inequações e sistema de

equações

-Representação geométrica de produtos notáveis

-Construção de polígonos inscritos em circunferências

-Círculo e cilindro

-Noções de geometria espacial

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

-Noções de probabilidade

-Tabulação de pesquisa

-Construção de gráficos e amostras

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CONTEÚDOS DA 8.ª SÉRIE

NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA

-Conjuntos numéricos

-Equações, inequações e sistemas de equações de 1º e 2º graus

-Estudando as potências e suas propriedades

-Calculando com radicais

-Cálculo de raiz através de fatoração

-Extração e introdução de fatores no radicando

-Operações com raízes

-Racionalização de denominadores

-Funções

-Trigonometria no triângulo retângulo

MEDIDAS

- Triângulo retângulo, relação métricas e teoremas de Pitágoras

- Triângulos quaisquer

- Poliedros regulares e suas relações métricas

GEOMETRIA

-Estudo de polígonos encontrados a partir de prismas e pirâmides

-Estudo dos poliedros de Platão

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

-Noções de probabilidade

-Média , moda e mediana

-Gráficos de barra, coluna, linhas poligonais, setores e de curvas e

histogramas

-Leitura e interpretação e representação de dados de tabelas, listas

diagramas, quadros e gráficos

METODOLOGIA

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O ensino da matemática não deve ser puramente científico, mas sim

utilizar formas de trabalho de contextualização e interdisciplinaridade, os

assuntos devem ser propostos e tratados através de uma concepção global,

articulado os conhecimentos que serão desenvolvidos em cada disciplinas.

A construção de um conceito matemático deve ser iniciada através de

situações reais que possibilitem o aluno tomar consciência do que já tem

algum conhecimento matemático já organizado. Deverá ser evitada a

memorização e a automatização de conteúdos, fazendo com que o aluno

utilize o trabalho mental e o raciocínio lógico dos conteúdos aplicados

trabalhando em sua totalidade.

HISTÓRIA DA MATEMÁTICA

E necessário que os estudantes compreendam a natureza da

matemática e a sua relevância na vida da humanidade. Vinculando as

descobertas matemáticas aos fatos sócias e políticos, as circunstancias

históricas e as correntes filosóficas que determinavam o pensamento e

influenciavam no avanço cientifico de cada época.

Considera-se a historia da matemática como um elemento orientador

na elaboração das atividades, na criação das situações problemas, na fonte

de busca na compreensão e como elemento esclarecedor de conceitos

matemáticos. Para Miguel e Miorin a história permite refletir sobre as

explicações dadas aos porquês da matemática, bem como para a promoção

de ensino e da aprendizagem da matemática escolar baseado na

compreensão e na significação. E pela historia da matemática que se tem

possibilidade do estudante entender como conhecimento matemático e

construído historicamente.

Elaborar problemas, partindo da historia da matemática, e

oportunizar ao aluno conhecer a matemática como campo do conhecimento

que se encontra em construção e pensar em um ensino, não apenas em

resolver exercícios repetitivos e padronizados, sem nenhuma relação com os

outros campos do conhecimento.

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JOGOS

O encanto natural de crianças de todas as idades e realidades sociais

pelo brincar nos fez pensar em utilizar jogos nas aulas de matemática,

buscando formas de tornar mais significativas e prazerosas sua

aprendizagem matemática.

Quando joga a criança se defronta com desafios e problemas,

devendo constantemente buscar soluções para as situações para ela

colocadas. O jogo auxilia o aluno a criar uma imagem de respeito a si mesma

manifestar gostos, desejos, duvidas, vontade de experimentar, encontrar

novos caminhos, novas respostas e contribui para que o aluno adquira uma

certa flexibilidade, e possa conviver com o diferente, ter confiança,

raciocinar, descobrir, persistir e perseverar e principalmente aprender a

perder percebendo que haverá novas oportunidades para ganhar.

Ao jogar o aluno adquire hábitos e atitudes importante para seu

convívio social e para o seu crescimento pessoal e aprende a ser persistente,

pois percebe que não precisa desanimar ou desistir diante da primeira

dificuldade.

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Meio pelo qual, o estudante terá a oportunidade de aplicar

conhecimentos previamente adquiridos em novas situações. As aulas de

matemática serão mais dinâmicas e não se restringe a modelos clássicos de

exercícios.

É importante lembrar que resolução de exercício e resolução de

problemas são metodologias diferentes. A resolução de problemas depende

do conhecimento prévio, tendo que levantar hipóteses e testa-las enquanto

que na resolução de exercícios, há mecanismos que levam de forma

imediata à resposta.

ETNOMATEMÁTICA

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Pelas diferentes culturas estas tendências levam em consideração

que não existe um único saber, mas vários saberes distintos.

Busca uma organização da sociedade que permite a crítica e análise

da realidade. Tendo como enfoque relacionar-se uma questão maior como o

ambiente do indivíduo e as relações de produção e trabalho, assim como se

vincular a manifestações culturais como arte e religião.

MÍDIAS TECNOLÓGICAS

Os recursos tecnológicos têm favorecido as experimentações

matemáticas, potencializando formas de resolução de problemas. Permitem

visualizarem o fazer matemático de uma maneira possível de manipulação,

interação, construção confrontando teórico-prática.

Enfim, o trabalho com as mídias tecnológicas insere formas

diferenciadas de ensinar, aprender e valorizar o processo de produção de

conhecimento.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Para avaliar o aluno é importante propor atividades em sala de aula

sempre insistindo para que os mesmos explicitem os procedimentos

adotados e que eles possam ter a oportunidade de explicar oralmente ou por

escrito as suas afirmações.

É necessário que o professor reconheça que o conhecimento

matemático não é fragmentado em seus conceitos, não são concebidos

isoladamente, o que pode limitar as possibilidades do aluno expressar seus

conhecimentos.

Avaliar é um papel de mediação no processo ensino-aprendizagem

desta forma devemos considerar as práticas de avaliação encaminhamentos

diversos como a observação, a intervenção, a revisão de noções e

subjetividade, ou seja, buscar diversos métodos avaliativos (provas

objetivas, provas subjetivas, trabalhos em equipes, trabalhos individuais,

participação, interesse, criatividade, pontualidade e assiduidade).

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BIBLIOGRAFIA

PCNs – Parâmetros Curriculares Nacionais

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de

Ensino de 1º grau. Currículo Básico para a Escola pública do Paraná.

Curitiba: SEED/DEPG, 1990.

LUCKESI, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14. ed. São

Paulo: Cortez, 2002

GIOVANNI Castrucci, Giovanni Junior. A Conquista da Matemática,

ed. FTD

20.9. DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA ESTRANGEIRA

MODERNA - LEM - INGLÊS

EMENTA

A língua estrangeira moderna na escola é um grande desafio.

É preciso falar sobre a situação atual no Brasil, que não é visto como

elemento importante na formação do aluno, não tendo lugar privilegiado no

currículo, enfrentando muitos desafios, tais como: carga horária reduzida,

falta de material didático, indisponibilidade de impressora, salas lotadas,

sem espaço para prática de todas as habilidades lingüísticas: ler, escrever,

ouvir e falar.

A Língua Estrangeira deve ser vista como as demais disciplinas,

garantindo um tratamento igualitário, fazendo com que o aluno reconheça e

compreenda as diversas formas culturais e lingüísticas no mundo em que

vive.

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Falar inglês passou a ser um anseio das populações urbanas, por ser

um idioma muito utilizado nas transações comerciais, ampliando o contato

com outras formas de conhecer, sendo um processo dinâmico de valores e

comportamentos. Partindo de pressuposto que a situação da LE na escola

não é das melhores, cada professor procura fazer o seu melhor no ensino,

mostrando ao aluno as variações culturais existentes, possibilitando as

vivências e crítica da diversidade cultural.

OBJETIVOS GERAIS

• Desenvolvimento global do aluno, favorecendo não só a

capacidade de expressão e comunicação, como também a

construção de sua personalidade, nos aspectos cognitivos,

intelectuais, afetivos e sociais;

• Desenvolvimento da capacidade de compreensão de textos

escritos e orais, tornando-se um leitor ouvinte e autônomo;

• Criar condições para que o aluno desenvolva habilidade

lingüística, através de pesquisas, aliando o conhecimento que

já possui aos trabalhados na disciplina;

• Oportunizar aos alunos situações de comunicações (verbais e

não-verbais), de forma a facilitar sua inserção social, tornando-

os capazes de relacionar-se com outras comunidades e

conhecimentos.

• Torná-lo apto a utilizar a língua estrangeira para comunicação

oral e escrita, estabelecendo relações entre ações individuais e

coletivas, reconhecendo assim a diversidade lingüística e

cultural do país.

• Capacidade de reconhecer a LE, interagindo em diversas áreas,

tendo uma visão de mundo diferenciada, compreendendo seu

papel na sociedade.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

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• De acordo com cada série o professor levará em conta o

aprendizado de cada aluno. Com textos que devem ser

trabalhados a oralidade, leitura escrita e a produção da parte

gramatical, cultural e social do aluno, e adequar o que lhe falta.

O conhecimento se dará por meio de experiências sensoriais e raciocínio dos

fatos da realidade esta será o ponto de referência para a interpretação;

tendo em vista o discurso como referencia e ponto de partida e chegada.

• Detectar as intenções do autor para os níveis mais elevados da

interpretação textual e tipologia textual e para isto será

necessário:

• Estender o horizonte de comunicação do aprendiz para além de

sua comunidade lingüística restrita própria, ou seja, fazer com que

ele entenda que há uma heterogeneidade no uso de qualquer

linguagem, heterogeneidade esta contextual, social, cultural e

histórica. Com isso, é importante fazer com que o aluno entenda

que, em determinados contextos (formais, informais, oficiais,

religiosos, orais, escritos, etc.), em determinados momentos

históricos (no passado longínquo, poucos anos atrás, no presente),

em outras comunidades (em seu próprio bairro, em sua própria

cidade, em seu país, como em outros países), pessoas

pertencentes a grupos diferentes em contextos diferentes

comunicam-se de formas variadas e diferentes;

• Fazer com que o aprendiz entenda, com isso, que há diversas

maneiras de organizar, categorizar e expressar a experiência

humana e de realizar interações sociais por meio da linguagem.

(Vale lembrar aqui essas diferenças de linguagem não são

individuais nem aleatórias e sim sociais e contextualmente

determinadas; que não são fixas e estáveis, e podem mudar com o

passar do tempo);

• Aguçar, assim, o nível de sensibilidade lingüística do aprendiz

quanto às características das Línguas Estrangeiras me relação à

sua língua materna e em relação aos usos variados de uma língua

na comunicação cotidiana;

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• Desenvolver, com isso, a confiança do aprendiz, por meio de

experiências bem-sucedidas no uso de uma língua estrangeira,

enfrentar os desafios cotidianos e sociais de viver, adaptando-se,

conforme necessário, a usos diversos da linguagem em ambientes

diversos (sejam esses em sua própria comunidade, cidade, estado,

país ou fora desses).

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

As aulas consistirão na exploração de textos selecionados dentro da

área especifica, no trato com itens gramaticais relevantes para a

compreensão de textos e na execução de exercício que levam o aluno a

otimizar o emprego de estratégias e habilidades de compreensão e produção

oral e escrita.

Utilizar o material didático disponível na prática pedagógica, livro

didático, dicionários paradidáticos, vídeos e DVD’s, fitas de áudio, CD-Rom,

etc. Trabalhar temas referentes a questões sociais emergentes, presentes na

mídia nacional e internacional.

AVALIAÇÃO

Para que o professor possa pensar sua pratica avaliativa, precisa

primeiramente saber qual é o seu objetivo e o porquê da sua escolha.

É muito complicado dar conta de todas as habilidades lingüísticas nas

aulas de LE. Muitos são os envolvidos no processo de avaliação, conforme os

PCN’s de LE: o professor, o aluno, os pais e a sociedade precisam

acompanhar o processo de aprendizagem que se dá através da avaliação.

Na aprendizagem de um LE, deve-se levar em conta vários fatores: a

relação emocional, a falta de um senso de orientação, a frustração de não –

comunicação, que dependendo das características individuais podem

dificultar a aprendizagem.

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A avaliação não se reduz a um mero medir de conhecimentos, é um

juízo globalizante sobre o desenvolvimento dos conhecimentos e

competências, capacidades e atitudes do aluno.

Muitos são os pontos ainda a serem discutidos sobre avaliação dentro

da LE, fica a reflexão e ainda muitas lacunas, mas entendemos que o

importante é repensar o papel da disciplina nas escolas, o trabalho do

professor e a atual avaliação que estamos fazendo do próprio trabalho como

educadores e dos alunos.

BIBLIOGRAFIA

Internet: Site www.centrorefeducacional.com.br

LIBERATO, W. Compact English book. FTD

PRESHER, E. Graded English. Moderna.

Diretrizes Curriculares da Língua Estrangeira para o Ensino

Fundamental - 5.ª 8.ª série.

PARANÁ - Currículo Básico para a escola Pública do estado do

Paraná.

21. DIRETRIZES CURRICULARES DO ENSINO MÉDIO - 2007

21.1. INTRODUÇÃO:

As Diretrizes Curriculares Nacionais são normas obrigatórias que

orientam o planejamento curricular das escolas e sistemas de ensino

fiscalizado pelo Conselho Nacional de Educação, por meio da Câmara de

Educação Básica.

O ponto de partida para a formulação das diretrizes para o ensino

médio foi o primeiro artigo da Lei n.º 9394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional, LDB). Esse artigo afirma que a educação escolar deverá

estar vinculada ao trabalho e a prática social.

A LDB é bastante explicita: ao sair do Ensino Médio o aluno deverá ter

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compreensão do significado das ciências, das artes e das letras. Ela não diz

que ele deverá saber língua portuguesa, mas, dominá-la como instrumento

de comunicação, exercício de cidadania e acesso ao conhecimento. Em

outros termos, a língua e as demais linguagens são posicionadas como

recurso para constituir significados.

Assim a proposta curricular do Ensino Médio coloca a escola como

agente principal na definição do currículo, o professor como agente

transformador e o estudante, o cidadão alvo de toda mudança, ao dispor os

conteúdos de forma interligada, por área, criam os caminhos para atingir o

objetivo de levar ao estudante conhecimentos capazes de torná-lo uma

pessoa critica, versátil e hábil para continuar aprendendo e adaptando às

constantes exigências do mundo globalizado.

Se desejarmos ver nossos estudantes se apropriando do

conhecimento historicamente acumulado pela sociedade devem vencer dois

desafios colocados por Ramos (2003): o primeiro desafio a ser vencido é o

da mera instrumentalização da ciência e da cultura a partir de uma área de

trabalho; o segundo é o da mera formalização científica comum, a visão

secundária dominante na história do Ensino Médio; ainda acrescenta um

terceiro desafio o de vencer a ideologia do conhecimento efêmero,

passageiro, como se novos surgissem do nada.

Precisamos reconhecer a historicidade dos conhecimentos

desenvolvidos pela humanidade. Não podemos desconsiderar ou

desconhecer o conhecimento básico, pois, se o conhecimento é história ele é

produto da sociedade, e, portanto, no Ensino Médio busca-se oferecer ao

educando condições tanto para inserir no mundo de trabalho quanto de

continuar seus estudos, ingressando assim no ensino superior.

Propõe-se assim que o currículo seja composto por uma concepção

ampla de conhecimento, presente nos conteúdos de todas as disciplinas,

envolvendo as dimensões científicas, artísticas e filosóficas. Esta escolha

teórica que também é política pretende a formação de um sujeito crítico

capaz de compreender seu tempo histórico e nele agir com consciência.

O professor participa desta construção fazendo uma análise critica

que lhe dará argumentos para seleção, organização e delimitação dos

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conteúdos estruturantes de sua disciplina.

21.1.2. MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO - EM ANEXO

21.2. APRESENTAÇÃO DAS DIRETRIZES CURRICULARES DAS

DICIPLINAS DA MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO

21.3. DIRETRIZES CURRICULARES DE ARTE

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Durante muito tempo a disciplina de arte foi considerada uma

atividade de entretenimento, uma pausa necessária em meio às demais

disciplinas.

Hoje, no entanto, a arte ganha status de um valioso recurso para

reflexão, compreensão e exercício da cidadania, posicionamento crítico e

valorização da pluralidade cultural do país, além da definição de conteúdos

próprios ligados à cultura artística e não apenas atividades.

Essa disciplina ainda hoje exige reflexão que contemple Arte como

uma área do conhecimento e não meramente como meio de destaque a

“dons inatos”.

Assim o ensino de arte deixa de ser entretenimento no sistema

educacional e passa a se preocupar como o desenvolvimento do sujeito

frente a uma sociedade constituída historicamente e em constante

transformação, contribuindo para a formação de um cidadão reflexivo que se

reconheça como agente da história.

A partir das concepções da arte e de seu ensino, estas diretrizes

consideram alguns campos conceituais que contribuem para a as reflexões a

respeito do objeto de estudo desta disciplina:

• O conhecimento estético esta relacionado à apreensão do objeto

artístico em seus aspectos sensíveis e cognitivos. O pensamento, a

sensibilidade e a percepção articulam-se numa organização que

expressa esses pensamentos e sentimentos, sobre a forma de

representações artísticas como, por exemplo, palavras na poesia,

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sons melódicos na música; expressões corporais na dança ou teatro;

cores, linhas e formas nas artes visuais.

• O conhecimento artístico esta relacionado com o fazer e com o

processo criativo. Considera desde o imaginário, a elaboração e a

formulação do objeto artístico até o contato com o publico. Durante

esse processo, as formas resultantes das sínteses emocionais e

cognitivas expressam saberes específicos a partir da experiência

com materiais, técnicas e com os elementos básicos constitutivos

das Artes Visuais, Dança, Música e do Teatro.

• O conhecimento contextualizado envolve o contexto histórico

dos objetos artísticos e contribui para a compreensão de seus

conteúdos explícitos e implícitos, possibilitando um aprofundamento

na investigação desse objeto. Norteada pelo conjunto desses campos

conceituais, a construção do conhecimento em arte se efetiva na

inter-relação de saberes que se concretiza na experiência estética

por meio da percepção da análise, da criação/produção e da

contextualização histórica, apesar de suas especificidades, esses

campos conceituais são interdependentes e articulados entre si,

abrangem todos os aspectos do objeto de estudo.

As formas de relação da arte com a sociedade serão tratadas numa

dimensão ampliada, enfatizando a associação da arte com a cultura e da

arte com a linguagem.

Dessa forma, o aluno da educação básica, terá acesso ao conhecimento

presente nessas diferentes formas de relação da arte com a sociedade, de

acordo com a proximidade da mesma com o seu universo.

OBJETIVOS GERAIS• Interpretar a função da arte como um dos instrumentos

transformadores da história da humanidade.

• Apreciar produtos de arte em suas várias linguagens desenvolvidas

tanto na fruição quanto a análise estética, produzindo novas maneiras

de ver e sentir o mundo,

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• Valorizar as diversidades culturais, em seus vários aspectos, como

meio de preservação das tradições populares e de nossas raízes;

• Realizar produções artísticas, individual ou coletiva, nas linguagens da

arte (musica, artes visuais, teatro, audiovisual) analisando, refletindo e

compreendendo os diferentes processos produtivos, com seus

diferentes instrumentos de ordem material, como manifestações

socioculturais e históricos.

• Instrumentalizar o aluno com um conjunto de saberes em arte que

permitam utilizar o conhecimento estético na compreensão das

diversas manifestações culturais.

CONTEÚDOSOs conteúdos de arte estão organizados e maneira que contemple as

linguagens das artes visuais, dança, música e do teatro.

Os conteúdos estruturantes selecionados por essa disciplina vêm

constituir a base para a pratica pedagógica.

Neste sentido foram definidos como os conteúdos estruturantes os

elementos formais, a composição, movimentos e períodos o tempo e o

espaço.

Os conteúdos serão desenvolvidos visando atender todos os alunos

levando-se em consideração suas limitações e necessidades de

encaminhamentos especiais.

1.ª SÉRIE CONTEÚDOS ESTRUTURANTESARTES VISUAIS.Elementos formais

• ponto • linha• superfície• textura • volume• luz• cor

Composição

• figurativa• abstrata• figura/fundo• bidimensional/tridimensio

nal• contraste ritmo visual• gênero• técnica

Movimentos e Períodos

• arte no Egito.• arte Greco-

Romana• arte Afro-

brasileira• Renascimento• Barroco• Arte Brasileira • Arte Paranaense

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• Vanguardas artísticas

MÚSICAElementos formais:

• altura• duração• timbre• intensidade• densidade

Composição:• ritmo• melodia• harmonia • intervalo melódico• intervalo harmônico • improvisação

Movimentos e períodos • descoberta do som• sons primitivos• evolução da música.• música eletrônica.• Rap, Funk .

TEATROElementos formais:

• personagem:- expressão corporal- vocal- gestual- facial• ação• espaço cênico .

Composição.

• representação• sonoplastia/iluminação/cenografia/figurino/caracterização/maquiage

m/ adereços.• jogos teatrais• roteiro• enredo• gênero

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Movimentos e períodos • origem do teatro.

DANÇAElementos formais:

• movimento corporal• tempo• espaço

Composição: • formação• sonoplastia• coreografia• técnica

Movimentos e períodos• a dança como manifestação cultural.

Tempo /Espaço – os elementos de tempo/espaço são trabalhados de maneira a articular os conteúdos estruturantes na contextualização histórica de cada período

3.ª SÉRIECONTEÚDOS ESTRUTURANTES.Elementos formais

• ponto • linha• superfície• textura • volume• luz• cor

Composição

• figurativa• abstrata• figura/fundo• bidimensional/tridimensi

onal• contrastes • ritmo visual• gênero• técnica

Movimentos e Períodos

• neoclassicismo• romantismo• realismo• impressionismo• expressionismo• fauvismo • cubismo• abstracionismo• dadaísmo • surrealismo• op-art• pop-art• arte brasileira• arte

paranaense

MÚSICAElementos formais:

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• altura• duração• timbre• intensidade

Composição:• tonal• modal• contemporânea• gêneros• improvisação

Movimentos e períodos • evolução da música• música serial• musica minimalista• hip-hop• hap, funk

.TEATROElementos formais:

• personagem :- expressão corporal- vocal- gestual- facial• ação• espaço cênico .

Composição.• representação• sonoplastia/iluminação/• cenografia figurino • maquiagem/ adereços.• caracterização.• jogos teatrais• roteiro• enredo• gênero • técnica

Movimentos e períodos • origem do teatro.• momentos da história do teatro

DANÇAElementos formais:

• movimento corporal

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• tempo• espaço

Composição: • formação• sonoplastia• coreografia• improvisação• técnica

Movimentos e períodos • história da dança.• a dança como manifestação cultural.• a dança moderna

Tempo /Espaço – os elementos de tempo/espaço são trabalhados de maneira a articular os conteúdos estruturantes na contextualização histórica de cada período

METODOLOGIA

Os conteúdos serão objetos de observação/ fruição, pensamento/

reflexão e de composição/ trabalho artístico inter-relacionados, tendo como

ponto de partida o diagnostico.

A importância do diagnostico deve-se ao fato de sensibilizar os alunos

quanto a identificação e constatação de quais são as suas vivencias

artísticas e estéticas, suas relações com os elementos da natureza e da

cultura, incluindo desde os mais próximos aos mais longínquos.

Faz-se necessário adotar encaminhamentos que favoreçam aos alunos

a construção de conceitos considerados essenciais para que possam

gradualmente entender as produções artísticas no tempo e no espaço.

AVALIAÇAO

A avaliação do aproveitamento do aluno se dará sobre o desempenho

em varias situações de aprendizagem, utilizando instrumentos diversificados

e em várias oportunidades deve ser um processo continuo, envolvendo não

apenas os conhecimentos adquiridos, mas também como instrumento de

reflexão das ações das partes envolvidas.

Serão considerados no processo de avaliação a participação e o

desenvolvimento dos alunos através do conjunto de atividades individuais ou

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coletivas, realizadas como: trabalhos artísticos, pesquisas, atividades

praticas, seminários, dramatizações, entre outras.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

FISCHER, Ernest. A necessidade da arte. RJ. 1979

BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo, 1991.

BARBOSA, A. M. Inquietações e mudanças no ensino da arte. SP.

1993.

OSTOWER, Fayga. Universo da Arte. 1991

PARANÁ. Diretrizes curriculares para o ensino da arte para o

ensino médio. SEED 2006.

FAYGA, A. M . Inquietações e mudanças no ensino da arte. SP.

1993.

21.4. DIRETRIZES CURRICULARES DE BIOLOGIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A disciplina de Biologia no Ensino Médio desempenha papel importante

na formação de cidadão, a formação biológica contribui para que cada

indivíduo seja capaz de compreender e aprofundar as explicações

atualizadas de processos e de conceitos biológicos, a importância da ciência

e da tecnologia na vida humana, enfim, o interesse pelo mundo dos seres

vivos. Esses conhecimentos devem contribuir, também para que o cidadão

seja capaz de usar o que aprendem ao tomar decisões de interesse

individual e coletivo, no contexto de um quadro ético e responsabilidade e

respeito que leve em conta o papel de homem na sociedade, sendo capaz de

compreender os conceitos básicos e pensar independentemente, adquirir e

avaliar informações, aplicando seus conhecimentos na vida diária.

A biologia, como parte do processo de construção cientifica deve ser

entendida e compreendida como processo de produção do próprio

desenvolvimento humano, compreendida assim é mais uma das formas de

conhecimento produzido pelo desenvolvimento do homem e determinada

pelas necessidades materiais destacada em cada momento histórico.

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OBJETIVOS

- Reconhecer a Biologia como um fazer humano e, portanto, histórico,

fruto da conjunção de fatores sociais, políticos, econômicos, culturais,

religioso.

- Desenvolver habilidades práticas e intelectuais necessárias à

compreensão das ciências biológicas.

- Relacionar fenômenos, fatos, processos e, idéias em Biologia,

elaborando conceitos.

- Estabelecer relações entre parte e todo de um fenômeno ou processo

biológico.

- Formular questões, diagnósticos e propor soluções para problemas

apresentados.

- Apresentar, de forma organizada, o conhecimento biológico

aprendido, através de textos, desenhos, esquemas, gráficos, tabela,

maquetes e experimentos.

- Identificar as relações entre o conhecimento cientifico e o

desenvolvimento tecnológico, considerando a preservação da vida, as

condições de vida e as concepções de desenvolvimento sustentável.

CONTEÚDOS

1.ª SÉRIE

Organização dos seres vivos:

Composição química da célula;

Estrutura celular;

Divisão celular;

Organização dos tecidos.

MECANISMOS BIOLÓGICOS:

Os genes e a síntese proteínas (estruturas celulares: membrana,

citoplasma e núcleo);

Mutações;

Câncer;

Funções celulares;

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Seres autótrofos e heterótrofos;

Fotossíntese.

IMPLICAÇÕES DOS AVANÇOS NO FENÔMENO DA VIDA:

Envelhecimento;

Radicais livres e vitaminas;

Valorização da vida (sexualidade e tabagismo, alcoolismo e drogas);

Colesterol;

Água potável desafio para a humanidade;

Vacinas;

Produção de celulose e ecologia.

BIODIVERSIDADE:

Biosfera;

Níveis de organização dos seres vivos;

Equilíbrio biológico;

Seres produtores, consumidores e decompositores.

2.ª SÉRIE

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS:

Classificação dos seres vivos;

Os cinco reinos: monera, protista, fungi, animal e vegetal-

características gerais;

Biomas aquáticos e terrestres;

Taxomania.

MECANISMOS BIOLÓGICOS:

Processos de produção de energia: respiração aeróbia e anaeróbia;

Fisiologia;

Fisiologia vegetal;

Efeitos negativos das drogas no organismo.

BIODIVERSIDADE:

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Cadeia e teia alimentar, relações ecológicas;

Origem da vida;

Equilíbrio e desequilíbrio ecológico ( extinção de espécies).

Fenômenos da vida:

Produção de remédios;

Homeopatia e fitoterapia;

Armamento biológico;

Saúde e doenças;

Controle biológico de pragas;

Hidroponia.

3.ª SÉRIE

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS:

Evolução da vida;

Origem da espécies;

Núcleo e o material genético ( estrutura e função), cariótipo.

BIODIVERSIDADE:

Ecologia-pirâmides;

Desequilíbrios ambientais.

MECANISMOS BIOLÓGICOS:

Tipos de reprodução;

Reprodução humana;

Embriologia;

Genética.

IMPLICAÇÕES, AVANÇOS NO FENÔMENO DA VIDA:

Clonagem;

Manipulação genética;

Bioética;

Célula-tronco;

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Projeto genoma;

Terapia genética;

Transgênicos.

SUGESTÕES DE FILMES:

A ilha-clonagem; 1.ª e 3.ª séries

O óleo de Lorenzo – doenças degenerativas; 1,2,3 séries

Oitavo dia – síndrome de Down; 3.ª Série

Amor para recordar – leucemia; 1.ª e 3.ª séries

O clone; 1.ª e 3.ª séries

Replicagem-clonagem; 1.ª e 3.ª séries

E a vida continua; 1.ª, 2.ª e 3.ª séries

O preço de uma escolha – aborto; 3.ª Série

Um dia depois de amanhã; 1.ª, 2.ª e 3.ª séries

Mar adentro – eutanásia; 3.ª Série

Quase Deus – coração; 2.ª Série

Invasões bárbaros; 1.ª, 2.ª e 3.ª séries

Menina de ouro – eutanásia; 3.ª Série

Filadélfia – Aids; 2.ª Série

Sons do trovão; 1.ª, 2.ª e 3.ª séries

A cura – Aids; 2.ª Série

O jardineiro fiel – Aids; 2.ª Série

Osmose Jhones – imunologia; 1.ª Série

Bob Esponja (poríferos – Cnidários); 2.ª Série

Nemo (Diversidade no fundo do mar); 2.ª Série

Era do gelo I (Evolução); 1.ª e 3.ª séries

Era do gelo II ( Ciclos Biogeoquímicos- extinção das espécies); ; 1.ª, 2.ª

e 3.ª séries

METODOLOGIA

Como proposta metodológica para o Ensino de Biologia, será utilizada

o método da prática social que parte da pedagogia histórico crítico pois o

objetivo e formar sujeitos críticos reflexão, possibilitando acesso a cultura

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cientifica, centrada na valorização e socialização dos conhecimentos da

Biologia às camadas populares, entrando a apropriação crítica e histórica do

conhecimento enquanto instrumento de compreensão da realidade social e

atuação para a transformação da realidade.

Serão realizadas palestras, pesquisas, visitas, entrevistas, relatórios e

experimentos possibilitando assim um ensino aprendizagem eficaz.

AVALIAÇÂO

- A avaliação será realizada de diversas formas, dando condições de

assimilação dos conteúdos por parte dos alunos como:

- Participação nos trabalhos

- Realização de Experimentos e maquetes

- Pesquisas e apresentação de trabalhos

- Auto – avaliação

- Relatórios de filmes, visitas e palestras.

- Elaboração de projetos e palestras

- Elaboração de projetos como: meio ambiente, saúde, etc.

- As metas serão somadas de acordo com o total de atividades

trabalhadas totalizando total de 100. Na recuperação serão dadas

oportunidades a todos que optarem para a melhoria da média.

BIBLIOGRAFIA

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação; Currículo Básico para

Escola Pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990.

KRASILCHICK.: Prática de Ensino, Universidade de São Paulo, 2005.

ARANHA, M.L. de A. Introdução à Filosofia, SP: Moderna, 1993.

ASTOLFI.J.P. A Didática das Ciências, Campinas, SP: Papirus, 1991.

SILVA, Junior Cesar da. Biologia, 1.ª 2.ª e 3.ª séries, SP: Saraiva, 7.ª

ed, 2005.

PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de

Educação Básica do Estado do Paraná - DCE - Biologia.

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS - PCNS, Secretaria de

Estado da Educação - MEC/SEF. Brasilia-1998.

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21.5. DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FÍSICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:

A Educação Física está articulada ao Projeto Político Pedagógico da

escola e pretende refletir sobre as necessidades atuais de ensino para

contemplar a visão de totalidade do homem. Essa proposta tem como

fundamento o materialismo histórico, cujo princípio baseiam-se na reflexão

crítica das estruturas sociais e suas desigualdades, que fazem parte dessa

sociedade. A preocupação está na superação das concepções positivas e

deve avançar na busca do entendimento do corpo em muita de sua

complexidade, permitindo uma abordagem biológica, antropológica,

sociológica, filosófica e política das práticas corporais.

A perspectiva da disciplina está inserida numa abordagem crítica,

com ênfase na cultura escolar entendida como expressiva do corpo, alicerce

do projeto educativo.

Em suma, a Educação Física complementa a enorme riqueza das

manifestações corporais inseridas na escola, atendendo para a formação

humana, levando em consideração a diversidade de experiências culturais,

pois cada aluno tem um corpo, uma história e uma expectativa.

OBJETIVO GERAL:

Introduzir e integrar o aluno na cultura corporal do movimento,

formando o cidadão que vai produzi-la, reproduzi-la e transforma-la,

instrumentalizando-o para usufruir dos jogos, das lutas, das danças e

ginásticas, em benefício do exercício crítico da cidadania e da melhoria da

qualidade de vida.

CONTEÚDOS POR SÉRIE:

1ª. Série:

A prática esportiva e seus códigos (vitória e derrota, desempenho e

comparações);

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Envolvimento do corpo e seu potencial intelectual diante da

aprendizagem teórico e prático dos diferentes esportes individuais e

coletivos;

Conhecimento sócio-cultural das lutas tanto orientais, ocidentais e

regionais dentro de um contexto verdadeiro e amplo no segmento das

condições e realizações do aluno;

2a. Série:

Movimentos corporais e expressão de todo um contexto sócio-político

e emocional nas aulas utilizando ginásticas olímpicas, rítmicas e desportivas;

Utilização da prática da ginástica na sua diferente linha como

importante e saudável para a vida, sem riscos nem degradações físicas,

expondo o movimento pelo natural e saudável sem utilização de substâncias

que alterem o deformem desnecessariamente;

3a. Série:

Utilizando os valores culturais introduzir a dança como fonte de

valores culturais, sociais e pessoais, buscando por meio da linguagem do

corpo a valorização de certo padrões comportamentais e de etnia e de raça;

Os jogos devem ser abordados utilizando a realidade regional e

cultural do aluno. Nesse segmento abordar sempre de forma auxiliar e

construtiva as regras, os desafios onde os próprios alunos decidam e situe-se

num equilíbrio a força de times em confronto. Dessa forma o cidadão

conseguirá estabelecer, em equilíbrio, o relacionamento das equipes e das

diferentes condições de cada um.

METODOLOGIA:

Com a ampliação e maior desempenho dos conteúdos tanto prático

quanto teórico, tem-se como oportunizar, ampliar e melhorar a visão do

mundo por meio da cultura corporal, possibilitando a transformação não

somente física, mas acompanhada com a social entre si segundo a

abordagem dos conteúdos numa ordem crescente, utilizando-se do mesmo

para ser discutido tanto na 1a. como na 3a. série, mudando somente o grau

de complexidade.

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AVALIAÇÃO:

A avaliação deverá vincular-se ao Projeto Político Pedagógico da

Escola. Sendo assim, esta deverá ser contínua, formativa, somativa e

diagnóstica com uma visão na diminuição da desigualdade social e visando o

humano-social fazendo com que o aluno reflita e tenha um posicionamento

crítico e construtivo em relação ao mundo.

BIBLIOGRAFIA:

BRACHT, Valter. A construção das teorias pedagógicas da

Educação Física. In. Caderno Cedes, ano XIX, 1999.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de Educação

Física. São Paulo. Cortez, 1992.

PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de

Educação Básica do Estado do Paraná - DCE - Educação Física - Ensino

Médio

DAOLIO, j.: Educação Física e o conceito da cultura. Campinas.

Autores Associados, 2004.

ESCOBAR, M. Cultura corporal na escola

21.6. DIRETRIZES CURRICULARES DE FILOSOFIA

EMENTA

Temas da Filosofia Antiga, Temas da Filosofia Medieval, Temas da

Filosofia Moderna, Temas da Filosofia Contemporânea, Filosofia e suas áreas

afins.

CONCEPÇÃO DA DISCIPLINA

A volta dos conteúdos de Filosofia aos currículos escolares do Ensino

Médio no Estado do Paraná satisfaz uma necessidade histórica de

revalorização do senso crítico e do desenvolvimento da capacidade de

raciocínio entre os alunos da Escola Pública. A exclusão desta disciplina dos

currículos durante o Regime Militar, tinha como objetivo claro favorecer a

dominação ideológica por parte da elite dominante, diminuindo cada vez

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mais a participação popular, tolhendo dos pobres seu direito de decidir sobre

seus próprios destinos. Após décadas de atraso, é chegado o momento de

pensar que filosofia é preciso ensinar e de que forma os conteúdos desta

disciplina podem contribuir com o pleno desenvolvimento da cidadania e

com a qualidade de vida do povo brasileiro.

Partindo da concepção histórico-crítica, que permeia o Projeto Político

Pedagógico do Estabelecimento, a Filosofia ou Filosofias a serem trabalhadas

em sala, deve ter como pano de fundo a realidade social do aluno. Tal

realidade social é condicionada diretamente pela realidade econômica, mas

esta constatação não deve ser a instância última determinante dos

conteúdos da História da Filosofia, caso isto aconteça, o ensino desta

disciplina perde sua característica mais essencial, o da liberdade de

pensamento e o exercício livre do senso crítico, capacidades básicas que se

pretende desenvolver nos educandos. Enxergar o ensino da disciplina

unicamente do ponto de vista da evolução dialética do marxismo irá

configurar uma atitude típica de doutrinação, inviabilizando seus objetivos,

pois deve-se oferecer ao aluno a oportunidade da escolha.

Por outro lado, sabe-se que o ensino não é algo ideologicamente

imune. O professor na sua fala e procedimentos o faz respaldando-se na sua

visão de mundo. Para escapar a este impasse, é necessário ter em mente

que tipo de ser humano queremos formar. Obviamente nenhum professor,

conscientemente, educa para a submissão ou para a segregação social.

Baseados nisso, ou seja, no fato de que a ação do professor é, em sua

origem, uma ação resultante de uma boa vontade pura, no sentido kantiano

desta afirmação, a intervenção pedagógica desta disciplina deve visar a

possibilidade do educando se auto-determinar com vistas a promoção do

bem para si próprio e para o grupo humano onde se encontra inserido. Um

ser humano que se auto-determina, pensa por si próprio, escapando da

dominação ideológica, no sentido marxista deste termo. Não é preciso ser

filósofo para constatar que os desastres que assolam a humanidade são

frutos da incapacidade do ser humano tomar as rédeas de seu próprio

destino, ou seja, de antever a conseqüência de suas ações.

Esta crônica falta de reflexão sobre o papel da humanidade, o

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pensamento científico individualista e descolado de uma visão holística

sobre o futuro da humanidade fatalmente levarão esta mesma humanidade

ao seu apocalipse, seja ele fruto de uma tragédia ambiental ou da

incapacidade do ser humano em suportar e aceitar as diferenças.

Com base nestes comentários, acreditamos que a disciplina de

Filosofia tem por princípio romper o senso comum alienante, promover a

tolerância, seja ele de que tipo for, desenvolver a habilidade de argumentar,

promover a interdisciplinaridade entre as disciplinas, desenvolver o senso

ético nos educandos, romper os laços de dominação ideológica e prepará-los

para o mundo do trabalho. Como salienta o PPP deste estabelecimento, no

nosso município a grande maioria dos nossos alunos é desprovida de uma

visão de mundo mais abrangente e apresenta uma séria pobreza de

argumentação e uma visão segmentada do ensino das demais disciplinas, o

que prejudica seriamente o desenvolvimento do raciocínio e,

conseqüentemente, do aprendizado como um todo. A Filosofia não é

remédio para todos os males, mas pode colaborar significativamente para a

intencionalidade do intelecto dos alunos, promovendo uma aprendizagem

realmente significativa, com defende o nosso Projeto Político Pedagógico.

OBJETIVOS GERAIS

Através de conteúdos de História da Filosofia, análise de textos

filosóficos e do incentivo a produção de textos, manifestando suas opiniões e

crenças dentro de um ambiente de cooperação e respeito, a disciplina tem

por objetivo principal subsidiar elementos de reflexão ao aluno no sentido de

que este possa compreender seu ser existencial, desenvolver sua

capacidade de argumentar, aceitar as diferenças e redefinir-se

continuamente através da sociedade onde vive, contribuindo para a

promoção do bem comum desta mesma sociedade, ao mesmo tempo em

que lhe identifica os elementos necessários para a construção de sua

cidadania.

RECORTE DOS CONTEÚDOS:

. Temas da Filosofia Antiga, Medieval, Moderna e Contemporânea:

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· Conjuntura Histórica e o surgimento da Filosofia na Grécia

Antiga.

· Mitologia e Filosofia.

· Principais Filósofos da Antiguidade.

· Temas: Religião, Política, Estética, Teoria do Conhecimento,

Ética, etc.

· Caracterização da Filosofia Medieval: cultura cristã e islâmica.

· Principais nomes da Filosofia Medieval.

· O ocaso da Filosofia Medieval e o nascimento da Filosofia Moderna.

· A Teoria do Conhecimento na Idade Moderna: Racionalismo e

Empirismo.

· Principais filósofos modernos.

· Filosofia da Ciência Moderna.

· A Ética e a Política: Moralidade, Absolutismo, Iluminismo;

· Descartes, Locke e Kant.

· A Filosofia Contemporânea e a superação da dualidade sujeito e

objeto;

· Marxismo, Positivismo: Filosofia Política, Filosofia da Ciência.

· O nascimento da psicologia e sociologia.

· Estética Contemporânea: cinema, pintura, literatura, teatro, música,

etc.

· A Filosofia no Brasil.

METODOLOGIA

A História somente cumprirá seu papel de emancipadora das

consciências se os sujeitos a que ela se dedica, puderem visualizá-la a partir

do ponto de vista dos vários agentes e não somente dos vencedores ou dos

economicamente poderosos. Por não se tratar de uma tarefa fácil, o

historiador em sala de aula deve sempre estar atento para este aspecto.

Felizmente, pelo menos no papel, ou seja, no bojo das leis, vários sujeitos

excluídos da história oficial parecem ocupar seu lugar de destaque, cabe aos

estudiosos dela superar uma visão tipicamente elitista dos conteúdos.

Como encaminhamentos metodológicos presentes nas Diretrizes,

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selecionamos os seguintes:

- Superar as limitações dos livros didáticos de História, identificando o

foco de cada um deles e complementando-os com outros documentos

escritos ou não;

- Explicitar, isto é, deixar claro aos alunos os objetivos de trabalho com

determinados conteúdos;

- Ter sempre em mente que os conceitos não são entes prontos ou

acabados, eles, como tudo mais, estão em constante evolução dialética que

se estabelece no bojo das lutas de classe e, até mesmo, entre os elementos

de um mesma classe social;

- Manter sempre uma postura interdisciplinar, ou seja, estabelecendo

interfaces com as demais disciplinas, o que colaboraria também para a

superação da apatia dos alunos, resultante da monotonia dos conteúdos;

- Variar a utilização de materiais para fins didáticos;

- Respeitar a posição prévia do aluno, sem taxá-lo ou desrespeitar suas

opiniões;

- Explicitar ao aluno o ponto de vista do professor, ponto de partida

para o diálogo;

ESTRATÉGIAS

- Exposição oral, abrindo oportunidade para participação do aluno;

- Revisar constantemente os conteúdos;

- Leituras selecionadas do livro didático;

- Elaboração de pequenos textos de resumo;

- Utilizar vídeos e músicas relacionados aos conteúdos;

- Dar suporte aos estudos com mapas variados;

- Pesquisa na Rede Mundial de Computadores;

- Debates;

- Exercícios escritos no caderno.

AVALIAÇÃO

A partir do momento em que se propõe a rever a lista de conteúdos,

na tentativa de se modificar as concepções pedagógicas vigentes é justo e

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necessário que a concepção de avaliação também seja revista. Avaliar em

sua essência é diagnosticar e controlar os processos. Este diagnóstico tem

por objetivo revisar e reconstruir a prática pedagógica permanentemente na

garantia de sua eficiência. Sendo assim, o professor deve estar sempre

aberto às mudanças, pois é inútil insistir numa ação cuja ineficácia é

comprovada, sobretudo em se tratando do processo ensino-aprendizagem,

entendido como o modo como professor e aluno se apropriam da cultura

universal. A avaliação não deve ter por objetivo classificar ou segregar sob

qualquer critério usado, os educandos. Constatado, por exemplo, que boa

parte dos alunos de determinada turma apresentaram um rendimento

insuficiente em um determinado período de tempo ou em determinado

assunto, fica claro que existe um componente do processo (ou mais de um

deles) com problemas. É necessário, neste caso, identificar tais problemas e

saná-los, tomando-se, também o devido cuidado para não “mascará-los”, o

que ocorreria se simplesmente se atribuíssem notas aos alunos sem

estabelecer critérios.

A teoria de Vygotsky fornece alguns elementos que podem ser usados

como critérios ou parâmetros de avaliação: as zonas de desenvolvimento

(ideal, real e proximal). Como é impossível verificá-las sem se estabelecer

um processo de avaliação contínuo, o professor deve organizar-se e manter

controle sobre todo o processo para garantir a eficiência na socialização dos

conteúdos. Os dados do processo que extrapolam a sala de aula devem ser

fornecidos pela equipe pedagógica. Cumpre salientar que o método de

avaliação não dever ser único ou esporádico, onde apenas um determinado

momento do aluno seja cristalizado em detrimento do processo. Por

exemplo, ao longo da história, notório é o fato de que o patrimônio cultural

era transmitido oralmente e que a escrita é um fenômeno bem posterior.

Muitos clássicos antes de serem escritos eram transmitidos oralmente.

Assim, o sistema de avaliação que prioriza a habilidade da escrita

prejudicaria o aluno que apresenta uma maior eficiência na expressão oral.

Estratégias:

a - Orais: pergunta e resposta em aula expositiva, avaliação oral,

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Debate em sala de aula, leitura do livro didático.

b- Escritas: provas com questões objetivas e discursivas,

Cópias das palavras-chaves, elaboração de frases sintéticas,

elaboração de textos, confecção de painéis e cartazes.

BIBLIOGRAFIA:

ARANHA, L. A. MARTINS, M. H. P., Filosofando, São Paulo,

Moderna, 2005.

CHAUÍ, M. , Convite à Filosofia, São Paulo: Ática, 1997.

HARTMANN, H. R., Por que não estudar algo prático como a

filosofia? In

Cadernos de Filosofia, v. 1, n. 1, p. 21-37, julho de 1999.

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, SEED, Diretriz Curricular

de Filosofia, 2006.

VYGOTSKY, L. S., Pensamento e Linguagem, Coleção Psicologia e

Pedagogia, SP: Martins Fontes, 1991.

21.7. DIRETRIZES CURRICULARES DE FÍSICA

EMENTA

A Física é uma ciência natural e fruto da construção criativa da

coletividade humana e em processo de desenvolvimento, tem como objeto

de estudo o universo, em toda sua complexidade.

O olhar sobre a natureza tem origem em tempos remotos,

provavelmente na tentativa humana de resolver seus problemas de ordem

prática e garantir sua subsistência.

Nesse contexto, a Física tal qual a conhecemos hoje foi inaugurada

por Galileu Galilei, no século XVI, com uma nova forma de conceber o

universo, através da descrição matemática dos fenômenos físicos. Inaugura-

se então as bases da ciência moderna, que, a partir de uma situação

particular chega ao geral, tornando possível construir leis universais.

A nova ciência, que vem a partir de Newton e seus sucessores,

carrega a idéia de que o universo se comporta com uma regularidade

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mecânica, conhecida como mecanismo, e está alicerçada em dois pilares: a

matemática, como linguagem para expressar leis, idéias e elaborar modelos

para descrever os fenômenos físicos e a experimentação, como forma de

questionar a natureza, de comprovar ou confirmar idéias, de testar novos

modelos.

A Física busca mostrar aos alunos como é construído o

conhecimento, a compreensão da natureza do conhecimento, a relação dos

conteúdos estruturantes ( Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo ),

de acordo com o cotidiano do aluno como agente facilitador da

aprendizagem, numa perspectiva de transformar as concepções

espontâneas em conhecimentos escolares, por isso, a Física não deve ser

imposta como algo pronto ( acabado ), mas sim mostrar ao aluno a

importância de conhecer melhor as tecnologias, de forma a desenvolver um

cidadão capaz de compreender e interagir com a realidade.

OBJETIVOS GERAIS

Proporcionar conhecimentos teóricos e práticos para que o aluno

possa compreender melhor o mundo que o rodeia, a evolução do

conhecimento científico através dos tempos e os avanços tecnológicos,

apropriando-se assim dos conhecimentos cientificamente elaborados.

Desenvolver no aluno a capacidade e iniciativa de buscar por si

mesmo novos conhecimentos, a autonomia intelectual, liberdade de

pensamento e de expressão. Reconhecer a Física enquanto construção

humana, e aspectos de sua história e relações com o contexto cultural,

social, político e econômico.

Expressar-se corretamente utilizando a linguagem Física adequada e

elementos de sua representação simbólica. Relacionar grandezas,

quantificar, compreender e utilizar leis e teorias Físicas.

Compreender as pessoas com necessidades educacionais especiais e

sua aprendizagem, lembrando que nem todos os alunos que apresentam

essas necessidades são pessoas com deficiências, entendê-las a partir de

seu próprio marco de referência, que não se define pelas características ou

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esteriótipos atribuídos a membros de um grupo, mas pelos condicionantes

histórico – sociais que definem a experiência social do sujeito.

CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO

1.º Ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Movimento

1- Cinemática Vetorial

1.1 – Vetor

1.2 – Vetor Resultante

2- Quantidade de Movimento

2.1 – Impulso de uma força

2.2 – Quantidade de movimento

2.3 – Variação da quantidade de movimento

2.4 – Segunda Lei de Newton

2.5 – Força Centrípeta

2.6 – Força Gravitacional

2.7 – Terceira lei de Newton

2.8 – 1ª lei de Newton

2.9 – Força Centrífuga

2.10 – Conservação da quantidade de movimento

2.11 – Força de atrito e resistência do ar

3 – Gravitação

3.1 – Gravidade

3.2 – Força Gravitacional

4 – Estática

4.1 – Equilíbrio de forças

4.2 – Torque ( ou momento) de uma força e equilíbrio estático

4.3 – Estática dos fluídos

4.4 – Densidade e pressão

4.5 – Princípio de Pascal

4.6 – Princípio de Arquimedes

5 – Energia, Trabalho e Potência

5.1 – Formas de energia

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5.2 – Transformação e conservação da energia mecânica

5.3 – Trabalho

5.4 – Potência

6 – Cinemática Escalar

6.1 – Movimento Uniforme

6.2 – Movimento Uniformemente Variado

6.3 – Lançamento escalar e oblíquo

6.4 – Movimento circular uniforme

2.º Ano

Conteúdo Estruturante: Termodinâmica e Movimento

1– Física Térmica

1.1 – Conceito físico de temperatura e as diferentes escalas de

temperatura

1.2 – Energia interna e equilíbrio térmico

1.3 – Conceito físico de calor

1.4 – Processos de transmissão de calor

1.5 – Variação de temperatura: capacidade térmica, calor específico,

calor sensível e conservação de energia

1.6 – Mudança de estado físico

1.7 – Curva de aquecimento

1.8 – Dilatação dos sólidos e líquidos

1.9 – Dilatação dos gases

1.10– Máquinas térmicas: utilização, produção do movimento e

transformações gasosas

1.11– Cálculo do trabalho nas transformações gasosas

1.12 – Primeiro princípio da termodinâmica

1.13 – Segundo princípio da termodinâmica

2 – Óptica

2.1 – Luz, visão e fenômenos luminosos

2.2 – Princípios da óptica geométrica

2.3 – Reflexão da luz

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2.4 – Espelhos planos

2.5 – Espelhos esféricos

2.6 – Refração da luz

2.7 – Lentes

2.8 – Luz: partícula ou onda?

2.9 – Difração, interferência, polarização da luz.

3.º Ano

Conteúdo Estruturante: Eletromagnetismo

1 – Aparelhos e circuitos elétricos: eletrodinâmica

1.1 – Corrente elétrica

1.2 – Resistência elétrica

1.3 – Associação em série e em paralelo de resistores

1.4 – Curto-circuito, fontes e receptores

1.5 – Geradores reais

2 – Campo elétrico, tensão e modelo de corrente elétrica

2.1 – Processos de eletrização

2.2 – Campo elétrico

2.3 – Força elétrica – Lei de Coulomb

2.4 – Tensão e energia potencial elétrica

2.5 – Capacitores

3 – Magnetismo e eletricidade

3.1 – Campo magnético

3.2 – Linhas de campo

3.3 – Interação entre correntes

3.4 – Indução eletromagnética

3.5 – A Lei de Lenz e a Lei de Faraday

METODOLOGIA

O processo de ensino-aprendizagem em Física, parte do

conhecimento prévio dos estudantes, onde se incluem as concepções

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alternativas ou concepções espontâneas, sobre as quais a ciência tem um

conceito científico.

A composição de uma sala de aula mistura pessoas com diferentes

costumes, tradições, preconceitos e idéias que dependem também desta

origem, o que torna impossível moldá-los como se fossem iguais. Dentro de

um determinado conteúdo, é importante que considere o que eles conhecem

e, esse seja ponto de partida para o início de uma aprendizagem que

agregue significados para professor e estudantes.

Para ir além do limite da informação e atingir a fronteira da formação

é preciso uma mediação do conhecimento físico, num processo organizado e

sistematizado pelo professor. O estudante deve ser capaz de perceber e

aprender em outras circunstâncias onde se fizerem presentes situações

semelhantes às trabalhadas pelo professor em aula, apropriando-se da nova

informação, transformando-a em conhecimento. Através dos métodos:

- Pesquisas em diversas fontes, como: revistas científicas, livros

didáticos, internet.

- Apresentação de seminários;

- Realização de debates;

- Exposição oral do conteúdo, relacionando-o com situações vividas

pelo aluno;

- Apresentação e discussão de vídeos que complementem o assunto

que estará sendo trabalhado;

- Resolução de exemplos e exercícios;

- Orientação em pesquisas e experiências para que o aluno apresente

o resultado através de relatórios, cartazes, maquetes ou aulas práticas, para

a comunidade escolar ou familiar, por exemplo numa feira de ciências;

- Acompanhamento na medida do possível, em visitas a fábricas,

indústrias, hospitais, laboratórios, universidades, etc.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação deve ter um caráter diversificado, levando em

consideração todos os aspectos: a compreensão dos conceitos físicos; a

capacidade de análise de um texto, seja ele literário ou científico, emitindo

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uma opinião que leve em conta o conteúdo físico; a capacidade de elaborar

um relatório sobre um experimento ou qualquer outro evento que envolva a

física.

A avaliação deve ser utilizada como instrumento para intervir no

processo de aprendizagem dos estudantes, visando seu crescimento. Deverá

ser contínua e diagnóstica, e através da participação em sala, análise de

experiências, trabalhos individuais ou em grupos, relatórios, testes e provas

escritas.

BIBLIOGRAFIA

Livro Didático Público – Física – secretaria de Estado da Educação

PARANÁ, Djalma Nunes – Física – Ed.Ática – Volume Único.

GONÇALVES. TOSCANO e – Física e Realidade – Ed. Scipione –

Volume 1, 2 e 3.

BONJORNO, Regina, José Roberto e Valter; RAMOS, Clinton – Física

Completa E.M. – Ed.FTD – Volume Único.

OLIVERIRA, Geraldo Fulgêncio de – Física uma proposta de ensino

– Ed. FTD – Volume Único.

GALTER & ANDRÉ – Física – Ed. Scipione – Volume Único.

QUADROS, S.A Termodinâmica e a Invenção das Máquinas

Térmicas . São Paulo ; Scipione, 1996.

ROCHA, J.F (Org ). Origens e Evolução das idéias da Física;

Salvador – EDUFRA, 2002.

21.8. DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Geografia é a "ciência do presente" que contribui para pensar o

espaço enquanto uma totalidade na qual se passam todas as relações

econômicas, políticas, sociais e suas práticas nas escalas locais, regionais,

nacionais e globais.

Acreditar e lutar para ter um país democrático para a juventude,

formando o cidadão local, nacional e global, pois vivemos num mundo de

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intensos fluxos internacionais, submetido a influência e informações

complexas e diversificadas.

Aperfeiçoar os conhecimentos geográficos refletindo, elucidando e

respondendo questões relacionadas ao impacto ambiental provocado pela

industrialização, relações de poder entre as nações, as territorialidades

manifestas pelos movimentos sociais, são questões desafiadoras que estão

na ordem do dia.

A Geografia do Ensino Médio deve contribuir para uma leitura crítica

das contradições e conflitos de toda ordem, implícitos e explícitos no Espaço

Geográfico.

OBJETIVOS GERAIS

Compreender que a geopolítica envolve relações de poder econômico

e social, que determinam fronteiras, caracterizam paisagens,

possibilitando compreender o espaço.

Analisar a questão sócioambiental na sua complexidade como a flora,

a fauna, a interdependência das relações sociais, componentes físicos,

químicos, bióticos, aspectos econômicos, sociais e culturais.

Discutir a dinâmica do espaço sócio-cultural, compreendendo o Espaço

Geográfico.

Ler analisar e interpretar os códigos específicos da geografia.

Reconhecer e aplicar o uso das escalas cartográfica e geográfica.

Analisar e compreender no cotidiano os conceitos básicos da geografia

identificando, analisando, avaliando o impacto das transformações.

METODOLOGIA

Serão realizadas leituras, interpretações e análises como proposta

metodológica para o Ensino da Geografia, com aulas expositivas, debates,

vídeos, pesquisas, visitas, entrevistas, relatórios, grupos de estudo com

tempo para reflexão que facilitem o entendimento, utilizando todos os

recursos possíveis para que haja êxito e eficácia.

CONTEÚDOS:

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

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-Dimensão econômica da produção do/no espaço;

-Geopolítica;

-Dimensão sócioambiental, e

-Dinâmica cultural e demográfica;

1.ª SÉRIE

Dimensão Econômica

da Produção do/no

espaço

Geopolítica Dimensão

Sócioambiental

Dinâmica Cultural e

Demográfica

História, trabalho e

espaço geográfico;

Necessidade de

representação do

mapa;

Globo terrestre e

os elementos de

um mapa;

Novas tecnologias

cartográficas;

Cartografia no

Brasil;

Produção do

espaço geográfico

no capitalismo;

Capital comercial;

Etapas da

Revolução

industrial;

Capitalismo

financeiro ou

monopolista;

Crise e

reestruturação do

capitalismo;

Espaço,

paisagem e

lugar;

Desenvolviment

o da Geografia;

Território e

mobilidade de

fronteiras;

Estado: origem

e conceito;

Países Atuais,

os territórios e

as possessões;

Guerra Fria;

Nova Ordem

Mundial;

Megablocos

econômico;

Organizações

internacionais e

regionais;

Divisão ou

regionalização

do mundo;

Grandes

Tecnologia,

consumo e

degradação

ambiental;

Ações em defesa

do meio

ambiente e a

qualidade de

vida;

Situação do

Planeta:

buscando

soluções;

Movimentos da

Terra;

Idade e evolução

da Terra;

A deriva dos

continentes e a

tectônica de

placas;

Estrutura

geológica:

Tipos de relevo;

Agentes internos

Etnia, raça, nação

e povo;

Homogeneização

e pluralidade

cultural;

Principais causas

dos conflitos

atuais;

Áreas de conflito

no mundo;

1

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Origens e

características da

globalização;

Produção do

espaço geográfico

no socialismo;

Desintegração

países socialistas;

Conseqüências da

Globalização;

conjuntos de

países;

do relevo e a

formação das

paisagens

naturais;

Agentes externos

do relevo e a

formação das

paisagens;

Representação

dos fatos

relativos a

dinâmica

terrestre;

2.ª SÉRIE

Dimensão Econômica

da Produção do/no

espaço

Geopolítica Dimensão

Sócioambiental

Dinâmica Cultural e

Demográfica

Conceito e

evolução da

indústria;

Fatores de

localização

industrial:

concentração e

desconcentração;

Indústria nos EUA;

Industrialização no

Japão;

Canadá: indústrias;

A industrialização

européia;

Federação Russa e

a comunidade dos

Geopolítica

conflitos e

agricultura;

Minerais;

Rochas;

Panorama Mundial

das matérias-

primas minerais;

Os solos:

formação,

distribuição e

degradação;

Composição e

camadas da

atmosfera;

Tempo e Clima;

Elementos do

clima;

Influência das

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Estados

Independentes

(CEI);

Os Novos países

industrializados;

Classificação das

fontes de energia;

Desigualdades

Mundiais no

consumo de

energia;

Petróleo;

Carvão Mineral;

Usinas

termelétricas;

Hidroeletricidade;

Energia nuclear ou

atômica;

Fontes de energia

alternativas;

Paisagem rural e

os tipos de

agricultura;

Mudanças na

agricultura;

Tecnologia e

globalização;

Produção agrícola

e persistência da

fome;

Sistemas ou modo

de Produções

agrícolas;

correntes

marítimas;

Classificações

climáticas;

Mudanças

climáticas;

Poluição

atmosférica;

Biodiversidade e

ecossistemas;

Formações

vegetais no

mundo;

Regiões polares;

Regiões

temperadas;

Regiões tropicais;

Regiões

desérticas;

Regiões

montanhosas;

Implicações

socioambientais

do

desflorestamento;

Rios; formação e

utilização;

Oceanos e Mares;

utilização e

degradação dos

recursos;

Agricultura,

ecologia e

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Agropecuária no

Mundo;

desenvolvimento

sustentável;

3.ª SÉRIE

Dimensão Econômica

da Produção do/no

espaço

Geopolítica Dimensão

Sócioambiental

Dinâmica Cultural e

Demográfica

Comércio, origem

e evolução;

Comércio na era

das redes;

Comércio

internacional:

desigualdades;

Comunicações:

Novas

tecnologias;

Localização dos

meios de

transporte e vias

de circulação;

Meios de

transporte no

mundo;

O turismo como

atividade

econômica;

Organismos

internacionais e

dívida externa;

Comércios

Globalizados;

A Evolução da

paisagem

urbana;

Urbanização nos

diferentes grupos

de países;

Urbanismo e

Globalização: a

terciarização das

cidades;

A urbanização e

os desequilíbrios

socioambientais;

Aglomerações

urbanas;

Por que as

pessoas migram?

Tipos de

movimentos

migratórios;

As migrações e

as

transformações

no mundo atual;

Refugiados e

minorias étnicas;

População

absoluta,

densidade

demográfica e

superpovoament

o;

Distribuição

geográfica da

população;

Taxa de

natalidade;

Taxa de

Mortalidade e

crescimento

vegetativos;

Evolução do

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crescimento

demográfico;

Fases do

crescimento

populacional;

Teorias

demográficas e

desenvolvimento

socioeconômico;

Estrutura

ocupacional da

população;

Estrutura

populacional e

divisão do

trabalho por

sexos;

Pirâmides etárias;

AVALIAÇÃO

Avaliar a aprendizagem de forma contínua, identificando as

conquistas e os problemas dos alunos em desenvolvimento, tendo um

caráter investigativo, processual, promovendo num recurso precioso

reprogramando continuamente.

Avaliação somatória com provas escritas, trabalhos individuais, em

duplas e em grupos, interpretação de textos, construção de maquetes,

vídeos (documentários), pesquisas, teatros, músicas, poemas, relatórios,

elaboração de projetos e palestras.

BIBLIOGRAFIA

MOREIRA, João Carlos; EUSTÁQUIO, Sene de. Espaço Geográfico e

Globalização, Geografia Geral do Brasil.Vol único: Scipione

SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço.Edusp.

GOMES, Paulo Cesar da Costa. Geografia e Modernidade.

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ROSS, Jurandyr L.Sanches. (org.). Geografia do Brasil. São Paulo:

Edusp, 1995, (Didática 3).

PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de

Educação Básica do Estado do Paraná - DCE - Geografia.

21.9. DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A história tem como objeto de estudo os processos relativos às ações

e às relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os

sujeitos deram as mesmas, tendo ou não consciência dessas ações. Já as

relações humanas produzidas por estas ações podem ser definidas como

estruturas sócio-históricas, ou seja, são as formas de agir, de pensar ou

raciocinar, de representar, de imaginar, de instituir, portanto de se

relacionar social, cultural e politicamente.

Longe de reduzir-se a um estudo passivo e neutro do passado, a

história deve ser um estudo ativo, participativo e crítico do passado,

relacionando ao presente e com vistas a um futuro melhor. Não podemos

esquecer que a educação tem por objetivo formar o cidadão consciente, o

que só será possível quando ele compreender de forma crítica a sociedade

em que vive e os fatores que a produziram.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA

O estudo de história é o que mais contribui para preparar o aluno

para o exercício da cidadania, levando o educando a desenvolver uma visão

crítica, um espírito social e politicamente participativo, capaz de avaliar a

sua possibilidade de atuação no contexto histórico em que se insere.

O ensino de história deve fazer com que o aluno produza uma

reflexão de natureza histórica, pratique um exercício de reflexão que o

encaminhará para outras reflexões, de natureza semelhante em sua vida e

não necessariamente só na escola.

Ensino Médio

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Conteúdos Estruturantes: Relações de trabalho, poder e culturais.

1.º ano

O princípio da humanidade;

A ocupação da América;

O Egito;

A Mesopotânea;

Fenícios, Hebreus e Persas;

A Grécia Antiga;

As Cidades-Estados;

O Legado Grego;

Roma: da Monarquia e República;

O Império Romano;

O Legado Cultural de Roma;

A Europa Feudal;

O Surgimento e a expansão do Islamismo;

O Império de Carlos Magno;

A Cultura Feudal;

O Mundo Feudal em transformação;

A centralização do poder;

O Renascimento e o Humanismo;

Os Europeus chegam a América;

A Reforma e Contra-Reforma;

O Antigo Regime;

As Sociedades Mesoaméricas;

Os Povos do Sul: Incas e Tupis;

A Ocupação do Continente Americana.

Ensino Médio

Conteúdos Estruturantes: Relações de trabalho, poder e culturais.

2.º ano

A Colonização Portuguesa na América;

O Doce sabor do açúcar;

Os trabalhadores do açúcar;

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A união Ibérica;

A Supremacia Inglesa na América;

A Colonização Inglesa na América do Norte;

Portugal sob a proteção da Inglaterra;

As Cidades de ouro;

Sob a Égida e do Marquês de Pombal;

A Revolução Industrial;

O Iluminismo;

A Independência das Treze Colônias Inglesas;

A Revolução Francesa;

O Período Napoleônico;

A Independência das Colônias da América Espanhola;

Rebeliões na América Portuguesa;

A Família Real no Brasil;

Independência ou Morte;

Liberalismo. Nacionalismo e Socialismo na Europa;

Itália e Alemanha: A Unificação Tardia;

Sucessão nos Estados Unidos;

O Imperialismo;

Brasil: Estado Nacional se Organiza;

Da Regência ao Segundo Reinado;

O Segundo Reinado e a Constituição da Ordem;

A República é Implantada no Brasil;

História do Paraná.

Ensino Médio

Conteúdos Estruturantes: Relações de trabalho, poder e culturais.

3.º ano

A Primeira Guerra Mundial;

A Revolução Russa;

Brasil: A Política do Café com Leite;

Brasil: o País do Café;

Brasil: Revoltas de Norte a Sul;

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Entre Duas Guerras;

A República Brasileira em Crise;

A Segunda Guerra Mundial;

O Brasil de Vargas;

Capitalismo X Socialismo: a Guerra Fria;

O Socialismo no Mundo;

Descolonização de África e a Ásia;

América Latina;

Os Estados Unidos;

O Brasil em Tempos de Democracia;

Os Anos de Chumbo no Brasil;

A Desintegração da União Soviética;

A Globalização;

Os Países Ricos;

Os Países Pobres e em Desenvolvimento;

Brasil: a Construção do Futuro.

História e Cultura Afro-Brasileira e Africana 1.ª a 3.ª Série:

- desmistificações de algumas visões equivocadas;

- a do negro vista como escravo;

- a da África como continente primitivo;

- a de que o negro foi escravizado por que era dócil, menos rebelde

que os indígenas;

- a da democracia racial.

METODOLOGIA

A metodologia tem como base a utilização dos conteúdos

estruturantes, os quais deverão estar articulados com fundamentação

teórica e os termos selecionados. A problematização de situações

relacionadas as dimensões econômico-social, política e cultural, leva a

seleção de objetos históricos. Esses objetos são as ações e relações

humanas no tempo, ou seja, articulam-se aos conteúdos estruturantes

propostos neste documento; as relações de trabalho, as relações de poder e

as relações culturais.

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A problematização fundamenta a explicação e a argumentação

histórica. Diante disso, a narrativa história é a construção de uma resposta

para a problemática focalizada. A explicação é a busca das causas e origens

de determinadas ações e relações humanas e a argumentação é a resposta

dada a problemática, a qual é construída através da narração e da descrição.

AVALIAÇÃO

Propõe-se para o ensino de história uma avaliação formal,

processual, continuada e diagnosticada, partindo do conhecimento prévio do

aluno sobre o conteúdo e depois sobre o conhecimento elaborado em sala

de aula, verificando se houve aprendizado do conhecimento histórico ou a

superação do conhecimento prévio pelo aluno.

O acompanhamento do processo ensino-aprendizagem tem como

finalidade principal dar uma resposta ao professor e ao aluno sobre o

desenvolvimento desse processo e, assim, permite refletir sobre o método

de trabalho utilizado pelo professor, possibilitando o rendimento deste, caso

seja necessário.

BIBLIOGRAFIA

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico

para Escola Pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990.

BRASIL, Secretaria da Educação Média e Tecnológica.

Parâmetros Curriculares Nacionais, Ensino Médio. Brasília:

MEC/SEMTEC, 2002.

SILVA, Francisco de Assis, 1937. História da Pedra e do Bronze à

Cultura Greco Romana. São Paulo: Moderna, 2001.

FIGUEIRA, Divalte Garcia. História série novo Ensino Médio –

Edição compacta. São Paulo: Ática,2003.

21.10. DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA PORTUGUESAEMENTA

Técnicas de leitura e redação. Produção de textos. Conceitos

lingüísticos: língua falada e língua escrita, níveis de linguagem. Recursos

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expressivos. Estruturação de períodos e parágrafos. Estudo assistemático de

ortografia, acentuação, pontuação, verbos, concordância, regência e

colocação.

O léxico português: processos de criação e renovação. O discurso

lingüístico: processos sintáticos de estruturação, organização e constituição

da oração. Estrutura sintagmática. Funções sintáticas. Mecanismos

lingüísticos de coesão interacional: coordenação, subordinação e correlação.

A Estilística e os recursos expressivos da língua Portuguesa. A

Literatura Brasileira: das origens à Literatura Contemporânea:

condicionamentos históricos e sociais, princípios estéticos e ideológicos e

suas realizações nos autores mais representativos de cada fase; literatura

africana em língua Portuguesa.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Levando-se em conta que o sujeito se constitui em meio (e por meio

de) atividades verbais devemos rejeitar a concepção de linguagem como

uma instituição pronta, como dom da natureza, como código e passar a vê-la

como um conjunto de práticas interacionais, social e historicamente

constituídas e se constituindo.

Ao trabalharmos Língua Portuguesa devemos ter em mente que não

podemos isolar a linguagem dos falantes, pois a linguagem não é uma

“coisa”, ela deve ser vista e entendida como uma realidade social e

histórica, como uma atividade inter-humana.

É através da linguagem que o homem interage e troca experiência,

compreendendo a realidade em que está inserido e o seu papel como

membro participativo da sociedade. Ressaltando esse caráter social da

linguagem, conclui-se que deve haver uma nova abordagem para o ensino

de Língua, fundamentado em três elementos básicos, fundidos

indissoluvelmente no todo do enunciado: conteúdo temático, estilo e

construção composicional. Qualquer enunciado é considerado isoladamente,

é claro, individual. Essa utilização individual da língua forma os gêneros do

discurso. O gênero é uma prática social e é esta perspectiva que deve

orientar a ação pedagógica com a língua, permitindo o contato real do aluno

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com a variedade textual que circula socialmente e fazendo assim com que o

ponto de partida seja a experiência e não o conceito.

Trabalhando o ensino de Língua Portuguesa dessa forma estaremos

deixando de lado a simples transmissão de análise estruturais e gramaticais

e, conseqüentemente, não estaremos dissociando a língua de sua realidade

social.

O ensino da gramática não deve ser o centro de ensino, mas também

não se pode deixar de oferecer aos alunos a oportunidade de refletir sobre a

organização estrutural da linguagem verbal. Os temas gramaticais serão

abordados por meio de diferentes trajetos, combinando percursos mais

intuitivos (que estimulam a capacidade de observação dos fenômenos da

língua) e percursos mais expositivos (que estimulam a construção de um

saber mais sistematizado daqueles fenômenos). Não é preciso abordar todos

os temas gramaticais nem abordar detalhes, mas é importante entender as

referências que ocorrem nos verbetes do dicionário (fazemos uso dele pela

vida afora); aqui entra a classificação das palavras. É preciso também

conhecer dados gramaticais que contribuam para a compreensão de

regência e concordância. O importante é que estes tópicos sejam

desenvolvidos sempre subordinados ao domínio da fala e escrita, ou seja,

sempre pensados por um critério de efetiva relevância funcional. Todos

esses aspectos devem ser analisados nos textos lidos e nos produzidos pelo

aluno. Pode-se observar, os textos produzidos em uma típica atividade de

“oficina”, na qual o grupo discute o produto de seu trabalho, analisando suas

características (analisar textos e não pessoas), seus objetivos

(amadurecimento do domínio da escrita) e a interlocução (escrevemos para

alguém ler, por isso temos que ver se o texto é claro e objetivo).

O ato de escrever deve ser visto como uma atividade sócio-

interacional, ou seja, escrevemos para alguém ler, por isso é necessária uma

ação de contínua adequação do nosso dizer. As atividades de escrita devem

ser contextualizadas e mostradas aos colegas. Os textos escritos podem

ainda ser divulgados no jornal da escola, em murais de classe, em livros

produzidos ou, ainda, no jornal de circulação local. Outra atividade

importante é monitorar a própria escrita, quando então o aluno é, ao mesmo

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tempo, autor e leitor. O ato de escrever é desafiador e cativante e envolve,

entre outras ações, adequar-se ao gênero, planejar o texto e organizar sua

seqüência, articular suas partes, selecionar a variedade lingüística, dialogar

com os discursos que circulam socialmente.

LEITURA

O desenvolvimento da oralidade deve acontecer na escola e

proporcionar aos alunos a oportunidade de amadurecer o falar com

segurança e fluência em situações formais (espaço público) através de

atividades de transmissão de informações ou de debate. A representação

teatral e a exposição oral individual também podem ser usadas.

A leitura deve ser vista como co-produtora de sentidos e deve propiciar

ao aluno uma ampla variedade de textos. Ela deve levá-lo a perceber o

sujeito presente nos textos e ao desenvolvimento de uma atitude responsiva

diante desses mesmos textos. O aluno deve ter acesso a diferentes textos

escritos: notícias, crônicas, charges, romances, contos, poesias, e outros e

também a textos não verbais: a leitura de imagens (fotos, outdoors,

propagandas, imagens digitais e virtuais, figuras) que fazem parte, cada vez

mais, do nosso cotidiano. Sabendo-se que os alunos têm grande acesso aos

textos midiáticos, é necessário que o professor esteja atento.

Para sua aceitação ou negação, de maneira crítica e reflexiva sobre

problemas estéticos, estruturais ou sociais. A leitura deve ainda levar o

aluno ao ato de pensar, de interagir com o texto e seus personagens, de

interpretar os mistérios do autor e dele próprio (leitor).

A leitura deve ainda propiciar intertextualidade além de mostrar a

incompletude dos textos, os vazios que eles apresentam – implícitos,

pressupostos, subentendidos – que ele mesmo deve preencher. Bia 2007

LITERATURA

O estudo da história não deve se perder em tecnicalidades ou

conhecimentos estáticos. A história literária deve ser explorada para uma

compreensão dinâmica de nossa cultura, oferecendo ao aluno a

possibilidade de aprender o presente como resultado a parte de toda uma

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complexa história. Os momentos literários não devem ser estudados com um

conjunto fechado de características rígidas a serem identificadas nos textos,

encerrando aí a relação com o texto; interessa-nos mais relacionarmos com

a literatura. As datas históricas são necessárias, mas têm um limite; um

grande poeta é um grande poeta, independente de sua época. Os textos

literários devem também permitir um trabalho integrado com as artes

plásticas, música e cinema, criando condições para a percepção do fazer

artístico em geral. Os textos literários devem ser desfrutado satisfatória e

prazerosamente, livre de excessos de tecnicalidades.

O importante é vivenciar a força existencial de representação estética

e a beleza da construção do texto e do trabalho com a linguagem.

OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS

Ensino da Língua Portuguesa

Objetivo Geral

• Formar alunos proficientes no uso da língua na oralidade, ma leitura

e na escrita, saberes lingüísticos necessários para sua participação

social efetiva, garantindo-lhes o exercício da cidadania, direito

inalienável de todos.

Objetivos Específicos

1- Formar alunos que saibam utilizar adequadamente a linguagem oral

e os seus recursos em situação de comunicação diversa, considerando a

variação lingüística, o grau de formalidade, o contexto, o interlocutor e a

intenção para alcançar diferentes finalidades;

2- Desenvolver nos alunos a capacidade de interpretar e compreender

textos (verbais/não verbais) e utilizar as diferentes estratégias na leitura

para formar alunos-leitores fluentes e competentes que constroem

significados a partir dos elementos discursivos, considerando os objetivos

desses, o conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, a sua bagagem

lingüística (gênero textual/discursivo, suporte textual), sua história de

vida/história de leitor (dimensão social, cultural, econômica) e que

compreenda também o subentendido que atravessa a dimensão do

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simbólico, do implícito;

3- Formar alunos escritores/produtores competentes de textos

coesos, de gêneros diversos, aqueles de circulação social, compreendendo

as condições de produção (de quem>quem, por quê. O quê, como, onde,

quando);

4- Compreender a natureza da língua como código/sistema de

escrita (alfabético e aspectos notacionais) e o funcionamento da linguagem

(aspectos discursivos);

5- Aprimorar a capacidade de compreender e praticar reflexões sobre

os usos das convenções da língua formal (gramática, léxico, morfologia,

sintaxe) e sua organização para ampliar as possibilidades de uso;

6- Valer-se dos textos literários para formar alunos que superem

ininterruptamente os seus horizontes de expectativas (atitude receptiva

emancipatória):

• Atualizar o sentido desses;

• Dialogar com outros textos de forma rizomática, na recepção do

texto (intertextualidade/interdiscursividade);

• Compreender o contexto histórico, social ideológico, lingüístico,

literário da sua produção;

• Romper com os caminhos não percorridos pelo aluno;

• Ampliar os níveis estéticos (reconhecendo os recursos estilísticos).

7- Desenvolver a capacidade dos alunos de reconhecerem os usos da

língua como forma de veicular, questionar e construir valores,

comprometidos com a promoção de uma sociedade brasileira multicultural e

pluriétnica, respeitando as diferenças e melhorando a qualidade de suas

relações pessoais e rejeitando atitudes preconceituosas e discriminatórias de

toda sorte;

8- Fortalecer o rompimento de imagens negativas contra negros e os

povos indígenas e desencadear o processo de afirmação de identidade, de

historicidade negada/distorcida, destacando a história e cultura afro-

brasileira local e nacional.

Práticas de textos orais

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Objetivo Geral

Desenvolver gradativamente no aluno a capacidade de atender às

diversas demandas sociais comunicativas orais (escuta e fala), no sentido da

adequação às condições de produção: nível de formalidade, assunto,

objetivo e interlocutores.

Objetivos Específicos

• Oferecer condições para que o aluno se familiarize e domine os

diferentes gêneros textuais; amplie o universo lexical; organize e

estruture sintaticamente enunciados orais adequados ao grau de

complexidade exigido e às diferentes situações interlocutivas;

expressa-se com autenticidade sobre temas debativos; opere com

pressuposições e subentendidos; exponha com clareza, coesão e

coerência seus pontos de vista; distinga as formas particulares da

oralidade e da escrita, identifique as marcas discursivas ou os

recursos/operadores argumentativos para o reconhecimento de

intenções, valores, preconceitos veiculados nos discursos.

Práticas de leitura de textos

Objetivo Geral

Desenvolver a leitura pelo método recepcional da forma que se

ampliem os horizontes de expectativas do aluno como leitor que domina a

língua enquanto código;sistema e sentido de letramento – ler e compreender

os subentendidos, os discursos – que o capacita ao exercício de sua

cidadania como sujeito omnilateral.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Ler com fluência e dominar progressivamente os aspectos

estruturais da língua (código, gramática, léxico, sintaxe, etc.) e

compreender o contexto histórico, social ideológico, lingüístico,

literário da produção dos diferentes gêneros textuais e discursivos

(letramento);

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• Compreender os efeitos de sentidos oferecidos pela linguagem

metafórica;

• Desenvolver a autonomia do aluno quanto ao uso de dicionário;

• Ampliar o grau de conhecimento e os níveis estéticos

(reconhecendo os recursos estilísticos) dos gêneros literários;

• Interferir criadoramente no texto, dialogando com ele e mobilizando

seu imaginário para legitimar a intenção obra-leitor;

• Identificar as marcas discursivas ou os operadores argumentativos

para o reconhecimento de intenções, valores, preconceitos de toda

a espécie veiculados nos discursos;

• Conhecer as características das obras, autores de Literatura

Brasileira: das origens à Contemporaneidade, os condicionamentos

históricos e sociais, princípios estéticos e ideológicos e suas

realizações nos autores mais representativos das diferentes fases.

Práticas de produção de texto escrito

Objetivo Geral

Desenvolver a escrita dominando a língua enquanto sistema e o

sentido de letramento, no aspecto discursivo, que o capacita ao exercício de

sua cidadania como sujeito unilateral.

Objetivos Específicos

• Ler com fluência e dominar progressivamente os aspectos

estruturais da língua (código/relação fonema<>grafema, gramática,

léxico, morfologia, sintaxe, etc.) e sua organização;

• Compreender as condições em que o texto é produzido: os

interlocutores, os objetivos, o assunto, os gêneros e suportes

textuais e o contexto de sua produção;

• Desenvolver a autonomia do aluno quanto ao uso do dicionário;

• Compreender e dominar da produção dos diferentes gêneros

textuais e discursivos;

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• Aprimorar o pensamento crítico e a sensibilidade estética dos

alunos.

Conteúdos por série/ano

CONTEÚDOS POR SÉRIE 1

ª

2

ª

Literatura X X XO Trovadorismo XO Humanismo XO Renascimento XO Quinhentismo brasileiro XO Barroco português/brasileiro (artes) XO Neoclassicismo-português/brasileiro XRomantismo – Portugal e Brasil XA poesia e prosa romântica XRealismo/Naturalismo – Portugal e Brasil XParnasianismo no Brasil XO Simbolismo no Brasil XO Pré-Modernismo no Brasil XModernismo no Brasil XAs vanguardas artísticas européias XSemana de Arte Moderna XA 1ª geração modernista brasileira com seus autores e obras XA 2ª geração modernista brasileira: poesia e prosa, autores e

obras

X

A 3ª geração modernista brasileira: autores e obras XTendências contemporâneas XA Literatura Africana em Língua Portuguesa XLeitura de textos informativos e ficcionais X X XProdução de textos descritivos, narrativos e dissertativos X X XEstudo de textos de correspondência oficial XRelatos: experiências pessoais, histórias familiares,

acontecimentos do cotidiano e brincadeiras

X

Criação de histórias e charadas XRelatos: eventos, textos lidos (informativos e literários) XCriação de quadrinhas e piadas XRelatos: programas de TV, filmes e entrevistas XCriação de charadas e adivinhações XDebates (assuntos lidos, situações polêmicas contemporâneas,

filmes, programas de TV)

X X X

Leitura de textos informativos e ficcionais curtos e longos,

textos poéticos, romances, etc.

X X X

Acentuação gráfica X X XOrtografia X X X

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Acentuação X X XConcordância nominal e verbal X X XRegência nominal e verbal X X XCrase X X XNoções de versificação XFiguras de linguagem XVariação lingüística XEstrutura das palavras XFormação das palavras XClasses gramaticais: substantivo, adjetivo, artigo, numeral,

pronome, verbo, advérbio, preposição, conjunção e interjeição

X

Análise sintática: termos essenciais, integrantes e acessórios

da oração

X

Aposto e vocativo XPeríodo simples e composto XCoordenação – orações coordenadas XSubordinação – orações subordinadas adverbiais, adjetivas e

substantivas.

X

Colocação de pronomes XAs funções da palavra “que” XAs funções da palavra “se” X

Metodologia

Tendo em vista que o ensino da língua materna deve atender a

oralidade e a escrita, nossa maior preocupação deve ser com a interação

verbal, ou seja, a ação entre indivíduos historicamente situados que, através

da linguagem, se aproximam e transmitem experiências acumuladas ao

longo da história.

Sabemos que a construção sobre o real se dá linguisticamente, quanto

maior for o contato com a linguagem e por decorrência com o real em sua

pluralidade, maior será a possibilidade de se ter sobre o real idéias cada vez

mais elaboradas. Assim sendo, o cerne do nosso ensino vai ser trabalhado

com o texto que deverá ser entendido como um material verbal, produto de

uma determinada visão de mundo, de uma intenção e de um momento de

produção. O professor deverá criar situações de contacto com visões do real,

via texto, para que o aluno desenvolva, cada vez melhor, um controle sobre

os processos interacionais.

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É importante trazer para a sala de aula todos os gêneros textuais

literário, informativos, publicitários, dissertativos, descritivos, narrativo,

charges, bulas, rótulos, histórias em quadrinhos, correspondência oficial e

familiar e, através deles, confrontar suas formas particulares ou

composicionais e também o conteúdo neles veiculados.

É necessário que o professor conscientize o aluno de que a linguagem

é uma forma de atuar, influenciar e intervir no comportamento alheio.

Instaurando a polêmica, assumindo o conflito com algo positivo e

necessário para o desenvolvimento das potencialidades da linguagem,

estaremos criando situações concretas para que o aluno se aproprie da

linguagem oral e escrita.

O trabalho com a linguagem, enquanto discurso, deverá ser pautado

no domínio da língua oral, da leitura e da escrita.

Ao longo dos tempos a escola tem mostrado dificuldade de enfrentar a

diversidade entre os que sabem falar e os que falam errado. Para

encontrarmos estratégias adequadas e tentar resolver esse impasse é

necessário termos claro alguns pontos: as variedades lingüísticas revelam a

história, as práticas culturais, às experiências de grupos sociais e não a

incapacidade de se falar corretamente; dominar formas da língua padrão

não significa, não deve necessariamente, possuir boa expressão oral. Mais

importante que desenvolver o domínio das estruturas da língua padrão é

criar condições para que o aluno construa discurso próprio, particularize seu

estilo e expresse com objetividade e fluência suas idéias.

A sala de aula deve ser um espaço de debate permanente onde o

aluno escuta a voz do outro e, ao mesmo tempo, adequa seu discurso ao

outro. A escola deve proporcionar ao aluno o domínio da variedade padrões

isto pode ser feito no confronto de estruturas diferentes. O trabalho com a

oralidade deve estar voltado à busca da clareza na exposição de idéias e da

consciência argumentativa na defesa de pontos de vista.

Sabendo-se que a leitura constitui uma dimensão fundamental do

domínio da linguagem devemos compreender que o leitor maduro não é

passivo mas sim alguém que constrói, concordando ou discordando do autor

do texto. Para que o aluno chegue a esse nível de autonomia é necessário

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expô-lo a todo tipo de texto: os narrativos (romances, novelas, crônicas,

fábulas, lendas, contos) os informativos (notícias, reportagens, científicos),

os dissertativos (editoriais, artigos, etc.), os poéticos, os publicitários.

Através dessa diversidade textual pode-se mostrar ao aluno que cada texto

tem uma especificidade e revela uma determinada interpretação sobre o

real. Relatar, debater, expor idéias, a partir de textos lidos são pontos

importantes do trabalho. A literatura deve ocupar um espaço privilegiado e

ter na dimensão do estético a sua maior preocupação.

O gosto pela leitura e o despertar pelo prazer de ler devem nascer

através de momentos de interação entre professor e alunos e entre alunos,

através da troca de informações sobre textos lidos e da valorização à leitura

do outro.

O ponto de partida para se repensar a escrita é ter presente, no ato de

escrever, a noção do perfil de quem vai ler nossos escritos mesmos que não

o conheçamos e ter claro também a compreensão das diferenças entre a

linguagem oral e escrita. Se na fala há grande variedade, a escrita exige o

uso de uma modalidade única: a linguagem padrão, com unidade temática,

coesão entre as partes, concisão, respeito à forma (uso de parágrafos, letra

maiúscula, pontuação, acentuação, etc.).

Do ponto de vista metodológico, é importante articular estes

conteúdos às estratégias adequadas. A produção de textos deve ser uma

atividade decorrente de uma discussão ou da leitura de outros textos, de

preferência contrastiva com pontos de vista diferentes sobre o mesmo tema.

No trabalho com o conteúdo do texto pode-se propor exercícios no sentido

de identificar idéias principais e acessórias e a partir disso, elaborar sínteses.

Por meio da análise lingüística, o professor poderá mostrar como o

texto se organiza, a partir de quais elementos gramaticais (pronomes,

advérbios, conjunções) se dá a união entre as partes. Aqui é importante

dissecar o texto, identificar os recursos coesivos, compreender sua função

no texto, perceber a flexibilidade da língua. É necessário que o aluno

perceba que o texto não é um amontoado de frases soltas, mas um todo

semântico onde todos os elementos devem referir-se mutuamente.

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O domínio da norma padrão e a forma devem ser trabalhados no

próprio texto e o aluno deverá perceber a diferença entre a variedade

padrão e a não padrão.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação não pode ser pensada e realizada sem uma vinculação

intrínseca com a concepção de linguagem, os objetivos e a metodologia que

propusemos.

A avaliação mais condizente é aquela que se dá contínua e

cumulativamente já que não se pode fragmentar o processo de domínio das

práticas socioverbais e deve também ter uma clara função formativa.

As atividades de avaliação não podem servir apenas para cumprir

calendário e dar nota. Elas devem ser vistas como uma oportunidade de

reflexão sobre o próprio processo de ensino e seus resultados, não só para

verificar o desempenho dos alunos, mas também o rendimento das práticas

pedagógicas, subsidiando o professor para eventuais ajustes na

programação e no encaminhamento pedagógico de um tema ou de uma

prática. As provas podem se centrar na leitura de textos e na resolução de

questões de compreensão e ou breve atividades de escrita, alimentada pelo

texto de referência.

A oralidade será avaliada em seminários, debates, troca informal de

idéias, entrevistas, contação de histórias. A fala deve ser adequada a cada

item citado e isso deve ser considerado ao se avaliar o aluno.

O aluno deve se colocar também como avaliador de textos orais com

os quais convive (noticiários, discursos políticos, programas de TV, etc.) e de

suas próprias falas.

A avaliação da leitura deve englobar a compreensão do texto, o

sentido construído para o texto, a entonação e pontuação. O texto escrito

deverá ser avaliado em seus aspectos textuais e gramaticais.

A avaliação, em toda sua amplitude, deve levar o aluno a aprimorar

sua capacidade lingüística e discursiva, oral e escrita e deve ainda, na sua

condição de contínua e diagnóstica, apontar as dificuldades que possibilitem

a intervenção pedagógica em tempo hábil.

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Na oralidade devemos observar se o aluno:

- Participa de debates, expondo suas idéias com clareza, coerência,

atendendo aos objetivos do texto e aos do interlocutor;

- Há progressão na argumentação (consistência argumentativa);

- Observa a concordância de gênero e número;

- Utiliza adequadamente os modos e tempos verbais;

- Observa a concordância verbal, nos casos mais comuns;

- Está gradativamente fazendo reflexão sobre a função dos usos de

variedades lingüísticas em diferentes situações de interlocução;

- É capaz de recontar o que leu ou ouviu;

- Tem seqüência na exposição de idéias;

- Tem adequação vocabular;

- Participa dos debates, de forma organizada;

- Percebe a diferença entre a oralidade e a escrita (marcas

lingüísticas, gestos, expressão facial, pontuação, entonação).

Na leitura devemos observar se o aluno desempenha as

seguintes proficiências:

- Lê com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor fonético

(relação fonema/grafema) e valor expressivo do texto e sua relação

com os sinais de pontuação;

- Localiza informações explícitas no texto;

- Percebe informações implícitas no texto;

- Reconhece o efeito de sentido do uso da linguagem figurada e/ou

de sinais de pontuação e outras notações;

- Reconhece a idéia central de um texto;

- Identifica a finalidade do texto, reconhecendo suas especificidades

(narração, poética, jornalístico, informativo, etc.);

- Reconhece os objetivos e intenções do autor do texto;

- Extrapola o texto em estudo, associando-o com outros textos lidos,

discutidos, etc;

- Reconhece as condições de pontuação do texto de forma mais

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simples: quando o texto foi produzido, quem o produziu, para quem,

para que, onde foi publicado;

- É capaz de dialogar com novos textos e/ou textos já lidos,

posicionando-se criticamente diante deles;

- Manipula o dicionário com autonomia para elucidar dúvidas

ortográficas.

Na escrita devemos observar se o aluno:

- Reestrutura textos revisando os desvios do uso convencional da

língua, dando maior coerência, coesão e capacidade argumentativa

na sua produção escrita;

- Escreve com clareza, coerência e argumentação consistente;

- Adequa à norma padrão;

- Há melhora na argumentação, isto é, procura dar sustentação

argumentativa nos textos que desenvolve, evitando o senso

comum;

- Utiliza os sinais de pontuação;

- Utiliza os tempos verbais de forma adequada;

- Acentua as palavras devidamente;

- Reconhece maiúsculas e minúsculas, empregando-as na escrita;

- Faz concordância nominal e verbal;

- Sabe transformar discurso direto em discurso indireto e vice-versa;

- Elimina marcas da oralidade no texto;

- Utiliza adequadamente os elementos coesivos (pronomes,

conjunções, etc.), substituindo palavras no texto;

- Manipula o dicionário com autonomia para elucidar dúvidas

ortográficas;

- Consulta o manual de gramática com autonomia nas

reestruturações dos textos.

BIBLIOGRAFIA

PARANÁ, SEED. Diretrizes curriculares de Língua Portuguesa

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para ensino Médio

PARANÁ, SEED. Currículo Básico para a escola pública do Paraná.

Curitiba, 1990

AMARAL, Emília, Ferreira, Mauro, Leite, Ricardo. Novas Palavras –

Português – Ensino Médio

FARACO, Carlos Alberto. Português: Língua e Cultura. Português –

Ensino Médio

BRASIL, Ministério da educação e Cultura. Parâmetros

curriculares nacionais: Língua Portuguesa, Brasília, 1998.

MATSUZAWA. Inesa N, Roteiro e orientações curriculares de

Lígua Portuguesa.

21.11. DIRETRIZES CURRICULARES DE MATEMÁTICA

EMENTA

A Educação Matemática tem como finalidade fazer com que o

estudante compreenda e se aproprie da própria matemática como um

conjunto de resultados, métodos procedimentos e algoritmos (Miguel e

Miorin) e fazer com que o estudante construa, por intermédio do

conhecimento matemático, valores e atitudes de natureza diversas, visando

a formação integral do ser humano e, particularmente, do cidadão, isto é, do

homem público. Nesta linha de pensamento prevê a formação de um

estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais, e

para isso é necessário que ele se aproprie de conhecimento dentre eles, o

matemático.

A matemática no ensino médio tem um valor formativo que ajuda a

estruturar o pensamento e o raciocínio dedutivo e ainda desempenha um

papel instrumental, pois é uma ferramenta que serve para a vida cotidiana e

para muitas tarefas específicas em quase todas as atividades humanas.

OBJETIVOS GERAIS

1 . Considerar os alunos participantes ativos do processo ensino

aprendizagem da matemática

2 . Aplicação do uso da matemática no cotidiano dos alunos.

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CONTEÚDOS

1. CONTEÚDOS DA 1ª SÉRIE

NÚMEROS E ÁLGEBRA

-Teoria dos conjuntos

-Conjunto dos números reais

FUNÇÕES

-Relação e função

-Função do 1º grau

-Função quadrática

-Função modular

-Função exponencial

-Função logarítmica

-Progressões

2. CONTEÚDOS DA 2ª SÉRIE

NÚMEROS E ÁLGEBRA

-Trigonometria

-Matrizes

-Determinantes

-Sistemas lineares

FUNÇÕES

-Funções trigonométricas

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

-Binômio de Newton

-Análise combinatória

-Probabilidades

3. CONTEÚDOS DA 3ª SÉRIE

NÚMEROS E ÁLGEBRAS

-Números complexos

-Polinômios

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GEOMETRIA

-Geometria plana

-Geometria espacial

-Geometria analítica

-Geometria não Euclidiana

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

-Estatística

-Matemática financeira

METODOLOGIA

O ensino da matemática não deve ser puramente científico, mas sim

utilizar formas de trabalho de contextualização e interdisciplinaridade, os

assuntos devem ser propostos e tratados através de uma concepção global,

articulado os conhecimentos que serão desenvolvidos em cada disciplinas.

A construção de um conceito matemático deve ser iniciada através de

situações reais que possibilitem o aluno tomar consciência do que já tem

algum conhecimento matemático já organizado. Deverá ser evitada a

memorização e a automatização de conteúdos, fazendo com que o aluno

utilize o trabalho mental e o raciocínio lógico dos conteúdos aplicados

trabalhando em sua totalidade.

HISTORIA DA MATEMÁTICA

E necessário que os estudantes compreendam a natureza da

matemática e a sua relevância na vida da humanidade. Vinculando as

descobertas matemáticas aos fatos sócias e políticos, as circunstancias

históricas e as correntes filosóficas que determinavam o pensamento e

influenciavam no avanço cientifico de cada época.

Considera-se a historia da matemática como um elemento orientador

na elaboração das atividades, na criação das situações problemas, na fonte

de busca na compreensão e como elemento esclarecedor de conceitos

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matemáticos. Para Miguel e Miorin a historia permite refletir sobre as

explicações dadas aos porquês da matemática, bem como para a promoção

de ensino e da aprendizagem da matemática escolar baseado na

compreensão e na significação. E pela historia da matemática que se tem

possibilidade do estudante entender como conhecimento matemático e

construído historicamente.

Elaborar problemas, partindo da historia da matemática, e

oportunizar ao aluno conhecer a matemática como campo do conhecimento

que se encontra em construção e pensar em um ensino, não apenas em

resolver exercícios repetitivos e padronizados, sem nenhuma relação com os

outros campos do conhecimento.

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Meio pelo qual, o estudante terá a oportunidade de aplicar

conhecimentos previamente adquiridos em novas situações. As aulas de

matemática serão mais dinâmicas e não se restringe a modelos clássicos de

exercícios.

É importante lembrar que resolução de exercícios e resolução de

problemas são metodologias diferentes. A resolução de problemas depende

do conhecimento prévio, tendo que levantar hipóteses e testa-las enquanto

que na resolução de exercícios, há mecanismos que levam de forma

imediata à resposta.

ETNOMATEMÁTICA

Pelas diferentes culturas estas tendências leva em consideração que

não existe um único saber, mas vários saberes distintos.

Busca uma organização da sociedade que permite a crítica e análise

da realidade. Tendo como enfoque relacionar-se uma questão maior como o

ambiente do indivíduo e as relações de produção e trabalho, assim como se

vincular a manifestações culturais como arte e religião.

MÍDIAS TECNOLÓGICAS

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Os recursos tecnológicos têm favorecido as experimentações

matemáticas, potencializando formas de resolução de problemas. Permitem

visualizarem o fazer matemático de uma maneira possível de manipulação,

interação, construção confrontando teórico – prática.

Enfim, o trabalho com as mídias tecnológicas insere formas

diferenciadas de ensinar, aprender e valorizar o processo de produção de

conhecimento.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Avaliar segundo a Concepção de Educação Matemática adotado nestas diretrizes, tem um papel de mediação no processo de ensino aprendizagem ou seja, ensino aprendizagem e avaliação devem ser vistos integrados na prática docente. Cabe ao professor considerar no contexto das práticas de avaliação, encaminhamentos diversos como a observação, a intervenção, a revisão de noções e subjetividade, isto é, buscar diversos métodos avaliativos; formas escritas, orais e demonstração, trabalho individuais, e em grupos.

BIBLIOGRAFIA

PCNs – Parâmetros Curriculares Nacional

SILVA, Jorge Daniel e Valter dos Santos Fernandes, Matemática,

Coleção Horizontes, Ed. IBEP

MEDEIROS, C.F. por uma educação matemática como

intersubjetividade. In: bicudo, M.AV. Educação matemática. São Paulo:

Cortez, 1987. p. 13-44

LANGEN, Adilson. Matemática. Coleção Nova Didática - Ensino Médio

MARCONDES, Gentil Sérgio. Matemática. Série Novo Ensino Médio -

Vol. Único.

21.12. DIRETRIZES CURRICULARES DE QUÍMICA

EMENTA:

O conhecimento químico, assim como todo conhecimento, não é algo

pronto, acabado e inquestionável, mas em constante transformação. Esse

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processo de elaboração e transformação do conhecimento ocorre a partir

das necessidades humanas, uma vez que a ciência é construída pelo

homem, falível e inseparável dos processos sociais, políticos e econômicos.

Assim, para compreender as transformações que ocorrem no mundo

de forma abrangente e integrada no ensino de química, se faz necessário

resgatar momentos marcantes sobre a história do conhecimento químico,

possibilitando ao educando a compreensão do processo de elaboração desse

conhecimento como uma construção da mente humana em contínua

mudança.

Para tanto, a química deve permitir a construção de uma visão de

mundo mais articulada, menos fragmentada, contribuindo para que o

educando torne-se participante de uma sociedade em transformação que se

constitui historicamente, nas relações políticas, econômicas, sociais e

culturais sendo capaz de refletir criticamente sobre o período histórico atual.

O conhecimento da química revela a sua grande importância no

preparo para o exercício consciente da cidadania. Não só o químico, mas

toda a sociedade deve ser critica e participativa, exigindo que o

conhecimento promova uma qualidade de vida cada vez melhor.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Construção do conhecimento pelo aluno através de estímulos,

atividades dirigidos de modo a conduzi-lo a relacionar as suas concepções ao

conceito científico já estabelecido.

Preparar o educando para a democracia, elevar sua capacidade de

compreensão em relação aos determinantes políticos, econômicos e

culturais que regem o funcionamento da sociedade em determinado período

histórico, para então atuar no mundo do trabalho, com a consciência de seu

papel de cidadão participativo.

Condição para ampliar as oportunidades de acesso ao conhecimento

e, portanto, de participação social mais ampla do cidadão.

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Buscar o significado do conhecimento escolar, por meio da

contextualização e da interdisciplinaridade com a finalidade de evitar a

compartimentação do conhecimento.

Resgatar a especificidade da disciplina de química, deixando de lado

o modo simplista e recuperar a importância de seu papel no currículo

escolar.

Obter uma seleção de conteúdos que identifiquem a disciplina como

campo do conhecimento que se constituem historicamente, nas relações

políticas, econômicas, sociais e culturais das diferentes sociedades.

Formar um aluno que se aproprie dos conhecimentos químicos e

também seja capaz de refletir criticamente sobre o período histórico atual.

CONTEÚDOS

3.º ANO 2.º ANO 1.º

ANO

CONTEÚDOS

ESPECÍFICOS

CONTEÚDO DO

ESTRUTURANTE SÉRIEEstrutura da matéria;

Substância;

Métodos de

separação;

Fenômenos físicos e

químicos;

Estrutura atômica;

Distribuição

eletrônica;

Tabela periódica;

Ligações químicas;

Funções químicas;

Radioatividade.

Matéria e sua

natureza

1ª série

Soluções;

Termoquímica;

Cinética química;

Biogeoquímica 2ª série

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Equilíbrio químico.

Química do carbono;

Funções oxigenadas;

Polímeros;

Funções

nitrogenadas;

Isomeria.

Alimentos (Glicídios,

Lipídios e proteínas)

Medicamentos

Química Sintética

3ª série

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

É importante que o processo de ensino-aprendizagem, em química,

parta do conhecimento prévio dos estudantes, onde se incluem as

concepções alternativas ou concepções espontâneas, a partir das quais será

elaborado um conceito científico.

Podemos dizer que a concepção espontânea sobre os conceitos que o

estudante adquire no seu dia a dia, na interação com os diversos objetos no

seu espaço de convivência, na escola, se fazem presentes no momento em

que se inicia o processo de ensino-aprendizagem. Já a concepção científica

envolve um saber socialmente construído e sistematizado, o qual necessita

de metodologias específicas para ser disseminado no ambiente escolar. A

escola é, por excelência, o lugar onde se lida com o conhecimento científico

historicamente produzido.

Quando os estudantes chegam à escola eles não estão totalmente

desprovidos de conhecimento e ainda, uma sala que reúne pessoas com

diferentes costumes, tradições, preconceitos e idéias que dependem

também dessa origem, isso torna impossível a utilização de um único tipo de

encaminhamento metodológico com o objetivo de uniformizar a

aprendizagem.

Considerando os conhecimentos que o aluno traz, o que propõem-se

é que o aluno do ensino de química tenha condições de formar

conhecimento científicos a respeito dos conhecimentos químicos.

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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA

Em química, o principal critério de avaliação é a formação de

conceitos científicos que se dá a partir de uma ação pedagógica em que a

partir de conhecimentos anteriores dos alunos seja permitido aos mesmos o

atendimento e a interação com a dinâmica dos fenômenos naturais por meio

de conceitos químicos.

Por isso, em lugar de avaliar apenas por meio de provas, o professor

deve usar instrumentos de avaliação que contemplem várias formas de

expressão dos alunos, como: leitura e interpretação de textos, produção de

textos, leitura e interpretação da tabela periódica, pesquisas bibliográficas,

relatórios de aulas em laboratório, apresentação de seminários de acordo

com cada conteúdo e objetivo de ensino, resoluções de exercícios.

Finalmente, é necessário que os critérios e formas de avaliação

fiquem bem claros para os alunos, como direito que têm de acompanhar

todo o processo.

BIBLIOGRAFIA

PARANÁ / SEED Diretrizes Curriculares de Química para o

Ensino Médio - Versão Preliminar 2006

SARDELLA, Antonio. Química Série Novo Ensino Médio,

Vol.Único, São Paulo, Ed.Ática, 5.ª ed.

SARDELLA, A.; Mateus, E. Dicionário Escolar de Química. 3.ed.

São Paulo: Ática, 1992.

TITO E CANTO - Química, vol.único, São Paulo, Ed.Moderna, 2.ª ed.

RUSSEL, J.B. Química Geral. São Paulo: McGraw-hill, 1981.

REIS, Martha. Completamente Química - São Paulo, FTD, 2001

PCNs - Parâmetros Curriculares Nacional

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21.13. DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA ESTRANGEIRA

MODERNA - LEM – INGLÊS

EMENTA

O ensino da Língua Estrangeira Moderna deve ser dinâmico e

criativo, não podendo a língua ser ensinada apenas como recurso

instrumental, pois seu objetivo tem como referência à cultura, não se

limitando as possibilidades de interação que o homem se transforma do ser

biológico em ser sócio-histórico.

Sua competência comunicativa deve ser voltada para o uso efetivo

da língua pela língua, pois assim faremos a busca da interação para a

autenticidade da língua e contextos, pois não devemos esquecer de que

devemos integrar as quatro principais habilidades: ler, escrever, falar e

compreender.

Essas habilidades garantirão ao aluno o estímulo necessário para que

ele entre no universo da língua e possa interagir-se com elementos

indispensáveis e integradores sejam em que prática for: conhecimentos

lingüísticos, discursivos, culturais e sócio-pragmáticos, fazendo com que se

garantam as práticas da leitura, escrita e oralidade, interagindo entre si e

constituindo uma prática sócio-cultural.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

• Formar sujeitos críticos, capazes de interagir criticamente com o

mundo à sua volta;

• Vivenciar criticamente a diversidade cultural;

• Estabelecer situações de interação do aluno com a língua

estrangeira, partindo dos conhecimentos lingüísticos, discursivos,

culturais e sócio-pragmáticos;

• Proporcionar ao aluno a possibilidade de interagir com a infinita

variedade discursiva;

• Desenvolver práticas reflexivas e críticas para ampliar seus

conhecimentos lingüísticos;

• Trazer um conhecimento de mundo que permitia ao leitor elaborar

um novo modo de ver a realidade.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• De acordo com cada série o professor levará em conta o

aprendizado de cada aluno. Com textos que devem ser

trabalhados a oralidade, leitura escrita, a produção gramatical,

cultural e social do aluno, e adequar o que lhe falta. O

conhecimento se dará por meio de experiências sensoriais e

raciocínio dos fatos – realidade esta será o ponto de referência

para a interpretação; tendo em vista o discurso como referencia e

ponto de partida e chegada.

• Detectar as intenções do autor para os níveis mais elevados da

interpretação textual e tipologia textual e para isto será

necessário:

• Estender o horizonte de comunicação do aprendiz para além de

sua comunidade lingüística restrita própria, ou seja, fazer com que

ele entenda que há uma heterogeneidade no uso de qualquer

linguagem, heterogeneidade esta contextual, social, cultural e

histórica. Com isso, é importante fazer com que o aluno entenda

que, em determinados contextos (formais, informais, oficiais,

religiosos, orais, escritos, etc.), em determinados momentos

históricos (no passado longínquo, poucos anos atrás, no presente),

em outras comunidades (em seu próprio bairro, em sua própria

cidade, em seu país, como em outros países), pessoas

pertencentes a grupos diferentes em contextos diferentes

comunicam-se de formas variadas e diferentes;

• Fazer com que o aprendiz entenda, com isso, que há diversas

maneiras de organizar, categorizar e expressar a experiência

humana e de realizar interações sociais por meio da linguagem.

(Vale lembrar aqui essas diferenças de linguagem não são

individuais nem aleatórias e sim sociais e contextualmente

determinadas; que não são fixas e estáveis, e podem mudar com o

passar do tempo);

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• Aguçar, assim, o nível de sensibilidade lingüística do aprendiz

quanto às características das Línguas Estrangeiras me relação à

sua língua materna e em relação aos usos variados de uma língua

na comunicação cotidiana;

• Desenvolver, com isso, a confiança do aprendiz, por meio de

experiências bem-sucedidas no uso de uma língua estrangeira,

enfrentar os desafios cotidianos e sociais de viver, adaptando-se,

conforme necessário, a usos diversos da linguagem em ambientes

diversos (sejam esses em sua própria comunidade, cidade, estado,

país ou fora desses).

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Na língua estrangeira os conhecimentos lingüísticos devem ser

fundamentais, pois são eles que darão suporte para que o aluno possa

interagir com os textos. O processo de criação do saber vincula-se a um

tratamento metodológico específico, pretendendo-se que o aluno faça uso

apropriado e significativo da linguagem em vários contextos, pois a

linguagem será contemplada enquanto expressão oral, leitura, produção,

gramática e escrita.

- Na expressão oral: serão criados ambientes descontraídos e

dinâmicos para que a expressão da oralidade seja espontânea e consistente,

para entender um enunciado em particular e ter em mente quem disse o

quê, para quem, onde, quando e porquê.

- Na leitura: serão proporcionadas atividades diversificadas,

oferecendo uma tipologia variada de textos verbais e extraverbais,

estabelecendo margens para análises críticas e debates, desenvolvendo

assim uma prática reflexiva e crítica para ampliar seus conhecimentos

lingüísticos.

- Na escrita: análises reflexivas e contextualizadas, apresentando,

explorando e analisando diversos tipos verbais e não verbais, adquirindo

assim conhecimentos sobre novas culturas que implica em constatar que

existe uma diversidade cultural.

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- Na gramática: atividades diversas, reflexivas capazes de articular a

gramática e sua funcionalidade nos diversos tipos de textos, trabalhando a

língua enquanto discursos entendido como prática social e significativa oral

e escrito.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA

Deve ser parte integrante do processo de aprendizagem e contribuir

para a construção de saberes. Nela o professor deve repensar sua

metodologia e planejar suas aulas de acordo com as necessidades dos

alunos. Tende a ser um processo de verificação do modo de conhecimento

como instrumentos de resolução de problemas teóricos vivenciados.

É através da avaliação que é possível perceber quais os

conhecimentos lingüísticos discursivos, sócio-pragmáticos ou culturais e as

práticas leitura e escrita ou oralidade, que ainda não foram suficientemente

trabalhadas e que precisam ser abordadas para garantir a efetiva interação

do aluno com os discursos língua estrangeira, uma vez que os conteúdos de

aprendizagem abrangem os domínios dos conceitos, das capacidades e das

atitudes.

A avaliação deverá ser sistematizada, contínua e cumulativa,

prevalecendo aspectos qualitativos.

BIBLIOGRAFIA

www. centrorefeducacional . com.br

PARANÁ - SEED. Diretrizes Curriculares da Língua Estrangeira

Orientações curriculares para o Ensino Médio – Linguagens,

Códigos e suas tecnologias – Ministérios da Educação, Secretaria de

Educação Básica, 2006.

21.14. DIRETRIZES CURRICULARES DE SOCIOLOGIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A sociologia como saber científico se desenvolveu no final do século

XIX, quando franceses, alemães e americanos testemunhavam

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transformações sociais que abalaram a organização sociedade. Na França a

disciplina Sociologia foi ganhando espaço diante das manifestações e lutas

sociais, tornando-se disciplina nos cursos universitários ligada à perspectiva

da nova moral burguesa. Apesar do termo Sociologia ter sido utilizado por

Augusto Comte em 1824, sua inserção em uma instituição universitária só

ocorreu em 1887. Entretanto o caráter científico da disciplina Sociologia só

foi definido anos mais tarde, quando Émile Durkheim assumiu a cadeira da

Sociologia na Universidade de Bourdeaux em 1917. Acreditava Durkheim

que os estudos sociológicos poderia indicar o que fazer diante dos valores

morais enfraquecidos por problemas políticos e econômicos após a derrota

na guerra franco-prussiana e o aniquilamento da Comuna de Paris (1870 –

1871). A França testemunhava uma contradição social, onde a miséria e

desemprego conviviam com o progresso industrial e científico.

Na Alemanha a Sociologia teve como principal fundador Max Weber

(1864 – 1920). Weber e outros pensadores de seu tempo escreveram suas

obras no contexto histórico da unificação alemã, de sua industrialização

tardia e dos acordos da elite alemã. Em 1924 foi fundada a Escola de

Frankfurt que objetivaria construir uma teoria crítica capaz de explicar os

diversos fenômenos da sociedade contemporânea. Entre outras são

expoentes dessa escola: Kant, Hegel, Marx, Weber e Freud.

Desenvolvida no mesmo período que a da França e da Alemanha, a

Sociologia nos EUA tinha características próprias, possuindo a diversidade de

temas e de propostas teóricos metodológicas. No final do século XIX, as

cidades americanas presenciavam o aumento demográfico devido a

imigração, a marginalização, os conflitos inter-étnicos, as políticas públicas,

a marginalidade social, a segregação racial, dentre outros. A inserção da

disciplina na Universidade de Chicago se oficializou em 1892 com a criação

do primeiro departamento de Sociologia, sob a direção de Albion Small.

Depois disso, muitas teorias e pesquisas sociológicas foram

desenvolvidas em outras Universidades e em outros países, tal como no

Brasil. Entre os primeiros sociólogos brasileiros, sem uma preocupação

especificamente científica, destaca-se Silvio Romero, Euclides da Cunha e

Oliveira Viana que testemunhavam a “modernização” do início do século XX.

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Já nos anos 30, ressalta -se os pensadores Gilberto Freyre e Fernando

Azevedo, que buscaram um maior rigor científico, e os sociólogos marxistas

Caio Prado Junior, Sérgio Buarque de Holanda, Florestan Fernandes, Otávio

Ianni, entre outros.

Portanto a Sociologia surgiu pela necessidade de responder à

sociedade sobre as transformações que estavam vivenciando e pela

necessidade de oferecer soluções para enfrentar os graves problemas

sociais gerados pelo modo de produção capitalista.

OBJETIVO GERAL

Ampliar o conhecimento sobre o ser humano e suas interações

sociais.

Despertar o interesse e a curiosidade pela análise objetiva da

sociedade que o cerca.

Contribuir para a formação da mentalidade crítica.

Despertar o sentimento de cidadania.

Compreender a origem das diversidades sociais, econômicas e

culturais.

Adquirir conhecimentos da sociedade em que vive e dos fatos e

processos sociais que os rodeiam.

CONTEÚDOS

Contexto Histórico do Surgimento da Sociologia.

- As ciências sociais: objeto e objetivo;

- O surgimento da sociologia;

- Objeto da sociologia: o fato social;

- Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Weber, Marx,

Sociólogos brasileiros.

Processo de Socialização e as Instituições Sociais

- Família;

- Estado;

- Igreja;

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- Escola.

Cultura e a Indústria Cultural

- Cultura erudita e popular;

- Relativismo;

- Etnocentrismo e eurocentrismo;

- A indústria cultural e a alienação;

- Os meios de comunicação, a arte, a literatura e o controle social.

Trabalho, Produção e Classes Sociais

- Modos de produção/especificidade;

- Trabalho e divisão social do trabalho;

- Classes sociais (Marx);

- Estratificação social (Max Weber);

- Conflitos sociais;

- Tecnologia e meio ambiente;

- Diferenças e preconceitos: gênero e etnia;

- Desemprego.

Poder, Política e Ideologia

- O Estado e a legitimidade de poder;

- A Sociologia global;

- Os blocos econômicos regionais;

- Os reflexos nacionais da globalização.

Direitos, Cidadanias e Movimentos Sociais

- Legitimação dos direitos na lei e na sociedade;

- Movimentos sociais urbanos e rurais;

- ONG’s;

-Movimentos sindicais;

- Cooperativismo e associações.

METODOLOGIA

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O conteúdo de sociologia será abordado por temas, articulado a

teorias e conceitos tendo como encaminhamento metodológico prática

social inicial-teoria-prática social final, ou seja, o ponto de partida será

conhecimento da prática social do aluno, tendo em seguida o estudo teórico

fomentado pela problematização, finalizando com a prática social

sistematizada e transformadora.

Como estratégia metodológica será utilizada: pesquisas, leituras de

textos clássicos e atuais, filmes, painéis, situações problemas, aulas

expositivas, visitações, músicas, produção coletiva e individual e avaliações

diversas.

AVALIAÇÃO

A aquisição do conhecimento sociológico será avaliado de forma

diagnóstica observando a mudança de postura entre prática social inicial e

prática social final. A avaliação será instrumento inserido no processo de

ensino/aprendizagem, norteando o trabalho do professor e do aluno.

BIBLIOGRAFIA

GIDDENS, Anthony. Sociologia. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.

HUGHEES-WARRINGTON, Marnie. 50 Grandes Pensadores da

História. 3ª ed. São Paulo; Contexto, 2005.

OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à Sociologia. 24ª ed. São

Paulo: ed. Ática, 2002.

CARVALHO. Org. Lejeune Mato Grosso de. Sociologia e ensino em

debate: experiências e discussão de Sociologia no Ensino Médio/

Ijuí:ed.Unijuí, 2004.

TEXTOS: Diretrizes curriculares de Sociologia para o Ensino

Médio.

Introdução às Diretrizes Curriculares Dr. Yvelise Freitas de Souza

Arcoverde SEED – PR.

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22. CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Este é um projeto que não se encerra, mas, é preciso ser analisado,

discutido e aperfeiçoado anualmente ou sempre que necessário, para que

sejam feita adaptações, modificações, e alterações de acordo com as

propostas metodológicas que forem surgindo e as necessidades inerentes à

sociedade que venha construir a comunidade escolar. O que se pensa e se

quer é construir e manter uma escola de qualidade, (um centro de

informações e oficinas de aprendizagem) inserida nos novos tempos, e que

aponte para a reflexão constante do conceito de educação, que esteja

sempre conectada com a sociedade, consciente de seus desafios, firmadora

de alunos capazes de aprender e conscientizados de seus direitos e deveres,

de liberdade e de igualdade.

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Engenheiro José

Faria Saldanha - Ensino Fundamental e Médio, assume internamente um

compromisso com a conscientização e transformação sócio-cultural da

comunidade, concordando com o fato de que educação é prioridade e que a

diversidade regional não se configura como barreira para que propostas e

ações pedagógicas inovadoras sejam norteadoras para a nossa prática

educativa.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS GERAL DO PROJETO

ANDERSON, P.: Balanço do Neoliberalismo, In /SABER Pós

neoliberalismo, RJ, Paz e Terra, 2000.

AQUINO, Júlio Groppa: Indisciplina na Escola – 8.ª Ed. Summus Editorial

AQUINO, Júlio Groppa: Diferenças e Preconceito na Escola 6.ª Ed.

Summus

DAVIES, N.: O Governo Lula e a Educação: a deserção do Estado

continua? CEDES, SP, 2004

DEVELAY,M. e Jean Pierre Astolf. Didática de Ciências. Papirus.

DUARTE, N. Educação escolar, teoria do cotidiano e a escola de

Vygotsky. Campinas: Autores Associados, 1996.

GASPARIN, J.L.: Uma didática para a Pedagogia, histórico crítico,

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Campinas: Autores Associados, 2002, 1ª Ed.

MELO, Maria Tereza L. Gestão Educacional: os desafios do

cotidiano escolar. In: por uma nova esfera pública: a experiência do

orçamento participativo. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.

OLIVEIRA, D. O .: Educação básica: gestão do trabalho e da

pobreza. Vozes, RJ, 2000.

PARO, Vitor Henrique. Avaliação Educacional. 2 Aprendizagem

Avaliação 1. Título.

VASCONCELLOS, Celso dos Santos: A construção da Disciplina

Consciente e Interativa em sala de aula e na Escola, 4.ª Edição, 1994

VEIGA, I. P. A. Perspectivas para reflexão em torno do projeto

político- pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 1998.

VV.AA. : O Banco Mundial e as políticas educacionais, Cortez, SP,

1998.

VYGOTSKY, L. S.: Pensamento e Linguagem 3.ª ed, SP: Martins

Fontes, 1991.

LEI N.º 9394/96: DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO

NACIONAL – Ed. Brasil S/A

PROGRAMA NACIONAL DE FORTALECIMENTO DOS

CONSELHOS ESCOLARES – MEC 2004

FICA - Mobilização para a inclusão Escolar e a Valorização da

Vida – MEC

INDICADORES DA QUALIDADE NA EDUCAÇÃO, MEC - 2004

INTERNET:

DIVERSOS SITES EDUCACIONAIS DE PESQUISAS E

INFORMAÇÕES

ANEXOS:

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RUA D. PEDRO II, N.º 670 – FONE: (0xx44)3258-1241 – CEP: 86.760-000 MUNHOZ DE MELLO – PR

PROJETOS - 2007 1. PROJETOS

A criação de um projeto educacional deve partir do envolvimento de

professores, alunos, com temas significativos que atendam às necessidades

detectadas e deve privilegiar a interdisciplinaridade. Assim, através da

utilização da metodologia de projetos, o aluno desenvolve a autonomia, o

professor torna-se orientador desse processo e a equipe pedagógica estará

auxiliando-o em todas as atividades.

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Serão desenvolvidos projetos envolvendo toda a comunidade escolar

tais como, meio ambiente e leitura

AREI : Os conteúdos serão repassados aos professores através de

reuniões pedagógicas, onde os mesmos realizam um trabalho interdisciplinar

desenvolvendo palestras, pesquisas, exposições por meio de vídeo, com

orientação da equipe pedagógica.

As articulações com a família e a comunidade são trabalhadas

bimestralmente, seguindo os variados temas:

- Drogas: causas, efeitos, como identificar...

- Relacionamento entre pais e filhos: conflitos.

- Auto-estima: stress, depressão.

- Sexualidade e DST (doenças sexualmente transmissíveis)

- Cidadania e ética.

1.2. PROJETO: PLURALIDADE CULTURAL

DISCIPLINA: INTERDISCIPLINAR

JUSTIFICATIVA

Nos dias de hoje, fica cada vez mais evidente a importância da visão

universal de mundo, pois ela é essencial para o posicionamento consciente

do indivíduo como cidadão e como habitante do Planeta terra.

Através deste projeto pretendemos trabalhar as diferenças culturais da

população brasileira, muitas vezes marcadas pela discriminação e

preconceito. Assim poderemos incentivar nossos estudantes a superar essa

visão errada e que existe uma diversidade cultural riquíssima que deve ser

respeitada por todos.

OBJETIVOS

- Perceber as diferenças culturais e respeitar o próximo com suas

especificidades;

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- Identificar a existência de outros grupos culturais, além do seu e

respeitar seus modos de vida e suas expressões;

- Pesquisar em fontes diversificadas outros tipos de culturas;

- Entender que a pluralidade é fundamental na garantia de escolha

individual, assim como na democracia;

ESTRATÉGIA

O professor deverá explicar para os alunos que através do diálogo e

das informações existentes em nosso meio sobre a diversidade cultural, ele

passará a entender e respeitar as diferenças sociais e culturais que o cerca.

CRONOGRAMA

O projeto será desenvolvido durante o ano letivo, de acordo com o

calendário Escolar.

AVALIAÇÃO

Os alunos serão avaliados através do seu desempenho na aceitação

das diferenças culturais que o cercam, eliminando o preconceito e a

discriminação dentro e fora do ambiente escola.

1.3. PROJETO DE CIVISMO E CIDADANIA

DISCIPLINAS: GEOGRAFIA E HISTÓRIA

ASSUNTO: Trabalhar as letras dos hinos: Nacional, Bandeira do Paraná,

do Município e outros.

CLIENTELA: Alunos do Ensino Fundamental.

ÁREAS ABRANGENTES: Todas as áreas, trabalho interdisciplinar.

OBJETIVO GERAL:

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-Resgatar o civismo e a cidadania para formar verdadeiros cidadãos e

conhecer os hinos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

- Trabalhar as letras dos hinos, para que eles possam conhecer;

- Entoar os hinos no cotidiano escolar;

- Valorizar e respeitar os hinos, símbolos da nossa pátria;

JUSTIFICATIVA: Desenvolver uma postura de respeito, patriotismo e

civismo no âmbito escolar, proporcionando uma formação cidadã.

PROBLEMA

-Falta de conhecimento dos hinos;

-Dar importância aos mesmos;

-Falta de atitude cidadã;

-Criar vínculos;

PESSOAS ENVOLVIDAS NO PROJETO

-Professores;

-Equipe pedagógica;

-Alunos;

-A Direção;

CRONOGRAMA: Todas as segundas e sextas no início das aulas,serão

entoados dois hinos.

RECURSOS MATERIAIS: aparelho de som, Cd, cópias com letras.

AVALIAÇÃO: Cobrança dos poemas em provas escritas e orais e

participação ativa nos cantos.

1.4. PROJETO: FLORINDO CAMINHOS

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DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA E EDUCAÇÃO ARTÍSTICA

JUSTIFICATIVA

A integração do aluno com o meio ambiente e o relacionamento social

utilizando-se do conhecimento e contato com o seu desempenho no

contexto coletivo, aprimorando seus conhecimentos em relação à botânica,

meio ambiente e conquistas do cidadão em relação a melhor condição de

vida no aspecto de saúde e formação integral dentro de nossa sociedade.

OBJETIVOS

- Valorizar a integração sócio-ambiental através de práticas e estudos

da natureza;

- Promover o contato com a Terra e conhecimento das diversas

plantas;

- Procurar através de estudos e pesquisas abranger o envolvimento do

indivíduo com o seu habitat;

ATIVIDADES

- Pesquisas de campo;

- Visitas a parques, praças e jardins;

- Palestras com pessoas de conhecimento,

- Sondagens na UEM com especialistas;

CRONOGRAMA

Uma vez por semana cada série será escalada para estar atuando na

preservação e conservação das plantas;

RECURSOS HUMANOS

- Professores;

- Alunos;

- Equipe pedagógica;

- Direção da escola;

- Prefeitura;

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- Pais;

RECURSOS MATERIAIS

- Pás, enxadas, enxadões, cavadeiras, adubos, madeiras, plantas

ornamentais, árvores, tesouras para poda, mangueiras para irrigação,

esguichos, cortador de grama, esterco, tela, vasos de diversos tipos e

formatos, arame, embalagens para mudas, cal e tinta;

AVALIAÇÃO

Será continua de acordo com o desenvolvimento do projeto;

1.5. PROJETO: “SEXUALIDADE”

DISCIPLINAS: CIÊNCIAS E BIOLOGIA

JUSITFICATIVA

O estudo da sexualidade envolve o crescimento global do indivíduo,

tanto intelectual, físico, afetivo-emocional e sexual propriamente dito. A

maioria dos pais acha constrangedor conversar sobre sexo com seus filhos,

ora pela educação recebida de seus pais, ora repressão ou por não saberem

como abordar o tema. Assim, os filhos na maioria das vezes, ficam sem

respostas para suas dúvidas, gerando conflitos ou acidentes inesperados por

terem informações errôneas ao consultar variadas fontes impróprias.

A maior parte dos adolescentes passa seu tempo na escola onde

começam a se socializar, aflorando sua sexualidade devido ao

desenvolvimento corporal gerado pelos hormônios. A escola é o ambiente

onde a interação com o mundo ao redor e com as pessoas que o cercam

acontece. Depois do ambiente familiar é a escola que complementa a

educação dada pela família onde são abordados temas mais complexos que

no dia-a-dia não são ensinados e aprendidos, tendo esta uma imensa

responsabilidade na formação afetiva e emocional de seus alunos. E quando

ao assunto sexo e sexualidade? Qual o papel da escola frente a esse tema?

A escola não deve nem vai tomar o lugar da família, mas cabe a ela

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possibilitar uma aprendizagem correta, já que essa instituição visa o

crescimento do indivíduo com um todo.

OBJETIVO

- Conhecer a si mesmo, para obtenção da qualidade de vida adequada

e consciente;

- Conscientização das transformações físicas que ocorre

principalmente na puberdade;

- Obter informações relacionada a sexualidade humana;

- Refletir a importância da orientação sexual para a construção de um

cidadão critico e transformado;

- compreender sobre a maneira como sentimos e lidamos com as

questões que envolvem a sexualidade;

- Esclarecer sobre os métodos anticoncepcionais e o risco da gravidez

na adolescência;

ESTRATÉGIAS

- Textos compreensivos e informativos;

- Fitas de vídeo;

- Palestras com médicos e psicólogos para aos adolescentes;

- Palestras informativas com os pais;

RECURSO

- Médicos,

- Psicólogos;

- Revistas;

- Jornais;

- Internet;

- Vídeos;

- Questionário-(pesquisa de campo);

CRONOGRAMA

O projeto será desenvolvido durante o terceiro bimestre;

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AVALIAÇÃO

Será avaliado o aluno pela participação e realização das atividades

propostas, levando em conta a dedicação e seu desenvolvimento;

1.6. PROJETO: MEIO AMBIENTE - “MATERIAL RECICLAVEL”

DISCIPLINA: CIÊNCIAS, GEOGRAFIA, MATEMÁTICA E BIOLOGIA.

JUSTIFICATIVA:

Neste projeto consagram-se os princípios de prevenção, buscando o

equilíbrio e preservação, tendo como finalidade o desenvolvimento para

sustentar a redução eliminando as causas que degradam a qualidade de

vida do meio ambiente.

O envolvimento no processo de reduzir, reutilizar, reciclar, trará

comprometimento na participação ativa da comunidade escolar buscando

soluções conjuntas tendo como finalidade viabilizar a eliminação do

desperdício e o uso indiscriminado dos recursos materiais.

O Colégio já participa de um projeto em parceria com a prefeitura no

plantio de mudas nas margens dos rios, com o objetivo de reposição e

preservação da mata ciliar, se preocupando também com o meio ambiente

na coleta de todo material reciclável, como papéis, latas, jornais, papelão,

garrafas, será colocado nas salas de aula coletores de lixo reciclável e os

alunos serão orientados a realizar a seleção; no pátio já existe o separador,

na escola todo setor realiza a coleta.

No final de cada bimestre o Professor coordenador do projeto e os

alunos realizarão a venda do material, e o dinheiro arrecadado será revertido

em prol do aluno na compra de material didático, como livros atualizando o

acervo da biblioteca; assim este projeto garantirá situações em que os

alunos possam por em prática sua capacidade de atuação resgatando os

vínculos individuais e coletivos, interagindo de modo criativo, participativo e

construtivo nos elementos de preservação do meio ambiente. O mesmo será

avaliado bimestralmente através de uma comissão formada por

representantes da equipe pedagógica, professores, funcionários e alunos.

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OBJETIVOS

- Compreender que os problemas ambientais interferem na qualidade

de vida das pessoas;

- Perceber a necessidade e dominar alguns procedimentos de

conservação e manejo dos recursos naturais com os quais interagem,

aplicando-os no dia a dia;

- Identificação das competências no poder local, para solucionar os

problemas ambientais específicos;

- Promover a participação dos alunos na organização de suas

experiências de aprendizagem, dando-lhes a oportunidade de tomar

decisões;

- Desenvolver trabalho educativo de valorização da vida humana e do

meio ambiente;

- Reciclar materiais descartáveis na escola e na comunidade

classificando-os como produto;

METODOLOGIA

- Reuniões;

- Trabalho em grupo;

- Pesquisas;

- Seleção de papéis e descartáveis;

- Palestras;

- Fotos;

- Montagem de material através do reciclável;

- Visita ao aterro sanitário;

- Gráficos estatísticos setorizado;

Primeiramente será feito reunião para expor aos alunos a importância

e compromisso do projeto. Serão organizadas equipes onde terão como

tarefa conscientizar as famílias para separação dos materiais recicláveis do

material orgânico, farão pesquisa sobre a durabilidade dos materiais como:

papel, plástico, metal, alumínio, etc. detectando quanto tempo leva para

degradar no solo. Os alunos orientarão famílias da separação dos materiais

os quais serão recolhido através dos serviços de limpeza da Prefeitura e

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encaminhado ao aterro sanitário, onde serão separados por tipo e prensados

para posteriormente comercialização.

Durante o desenvolvimento do Projeto serão feitas palestras com a

Prefeitura, com o IAP, Conselho Municipal do Meio Ambiente e outros órgãos

de proteção ambiental.

Na Escola, além do pátio, serão colocados em cada sala latões para

papéis e outros descartáveis e lixeiras pequenas para matérias orgânicas. No

decorrer do Projeto as atividades serão registradas para constar em

relatório.

RECURSOS

- Revistas;

- Jornais;

- Vídeos;

- Palestras;

- Material reciclável;

- Cartaz;

- Visitas;

CRONOGRAMA

ATIVIDADES MESES

J

an

F

ev

M

ar

A

br

M

ai

J

un

J

ul

A

go

s

S

et

O

ut

N

ov

Elaboração do Projeto XReunião com alunos e

formação de equipes

X

Conscientização na

escola família e comunidade,

visita no aterro.

X

Pesquisa da

durabilidade

X X

Recolhimento e

classificação do lixo

X X X X X X X X

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reciclável Observação do

pensamento para

comercialização

X

Fechamento e

avaliação do Projeto

X

AVALIAÇÃO

Os alunos serão avaliados através de toda participação ativa e criativa

durante a realização do referido projeto. Espera-se que o aluno tome

consciência da importância da reciclagem do lixo, detectando as melhores

condições de saúde, permitindo qualidade de vida e que o aproveitamento e

reutilização dos matérias recicláveis ajudará diretamente no reforço da

renda das famílias envolvidas.

Conforme contatado, o Brasil é o País que mais recicla latas.

1.7. ALCOLISMO E TABAGISMO

DISCIPLINA ENVOLVIDA: HISTÓRIA

JUSTIFICATIVA

Os adolescentes de hoje são premidos por uma necessidade de auto-

afirmação.

O consumismo obriga os jovens a lançar mão de modelos que nem

sempre são adequados, onde valores preciosos como a vida, a família, a

sociedade são desprezados.

A chamada cultura do mundo impõe às pessoas desde a infância e a

adolescência, costumes inadequados. O fumo o álcool, são alguns exemplos,

entre muitos outros, de fatores de risco que determinaram a qualidade de

vida, fragilizam o organismo, provocam o câncer.

Reavaliar essa cultura, através da prevenção e da educação,

especialmente da população jovem, esta entre as prioridades do ministério

da saúde e da Educação. O estimulo a uma mudança de habito certamente

ajudará a controlar tais costumes prejudiciais à saúde.

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Diante de tal reflexão, surge então o projeto “tabagismo/alcoolismo”,

com o intuito de fazer um trabalho preventivo.

OBJETIVOS

ÁLCOOL

Identificar os riscos à saúde provocados pelo consumo de bebidas

alcoólicas;

Relacionar consumo de álcool à dependência física e psíquica;

identificar motivos que levam as pessoas a consumir bebidas alcoólicas;

Analisar criticamente a publicidade de bebidas alcoólicas;

Reduzir ou evitar o consumo de bebidas alcoólicas;

TABACO

Identificar os riscos à saúde provocados pelo tabagismo;

Identificar os danos provocados pela prática do tabagismo em

ambientes fechados;

Caracterizar os danos provocados ao meio ambiente e aos lavradores

pelo cultivo e industrialização do tabaco;

Relacionar consumo de tabaco à dependência física e psíquica;

Identificar motivos que levam as pessoas a consumir cigarros e outros

derivados do tabaco;

Analisar a publicidade de derivados do tabaco, mais atentamente a de

cigarros; aumentar a capacidade de resistir aos apelos do consumo de

derivados do tabaco; reconhecer analisar a propaganda antitabagismo;

CONTEÚDOS

AS DROGAS NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE

Relação entre consumo de álcool e acidente de trânsito; ação do álcool

no organismo humano e possibilidade de causar adoecimento: alcoolismo,

cirrose, câncer;

Auto-afirmação; pressões do grupo. Dos modelos de comportamento e

da publicidade para suplantar problemas;

Mensagem publicitária: significado e influência;

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Conhecimento dos malefícios provocados pelo consumo do álcool e

apoio ao desenvolvimento do auto-estima;

Alcoolismo na adolescência; violência doméstica;

Doenças causadas pelo tabagismo: câncer, enfarto do coração, úlcera

de estômagos.derrame cerebral, etc.;

Poluição tabagistica ambiental; substâncias tóxicas do tabaco; riscos

de fumar passivamente;

Exaustão do solo; uso de fertilizantes e agrotóxicos; desmatamento

para obtenção de lenha para curva de folhas; doenças de pele e sangue;

A dependência à nicotina: efeitos da droga no corpo humano;

Auto-afirmação, pressão do grupo, dos modelos de comportamento e

publicidade, característica de personalidade e dificuldade para suplantar

problemas,

Mensagens publicitárias: significados e influências aos consumo,

mensagem de saúde;

DESENVOLVIMENTO

Todo o trabalho será desenvolvido a base de pesquisa. A pesquisa será

realizada pelos alunos em grupo. Onde o grupo atribuíra tarefas a cada

componentes.

Textos trazidos pelo professor ou por aluno que abordem os temas

propostos serão trabalhados:

Composição de texto;

Síntese;

Acentuação de palavras, no texto;

Estabelecer comparações entre passado e presente;

Coesão textual;

Exposição de idéias, discussão dirigida;

Os tópicos (conteúdos) serão pesquisados ao longo do ano (textos,

jornais, revistas, vídeos, livros, desenhos, etc...).

Será confeccionado ao longo do ano um mural na qual, serão afixados

trabalhos de síntese, desenhos, fotografias, frases, etc. (tudo relacionado

aos temas).

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Os alunos assistirão vídeos que abordam os assuntos em evidência, e

palestras com pessoas especializadas de nossa comunidade teremos

trabalhos como seminários, debates, etc.

AVALIAÇÃO

A pesquisa: será feita na sala de aula, usando o material colhido pelos

alunos, e trazidos pelos professores. O professor estará sempre atento,

observando o desenvolvimento do aluno, e auxiliando nas dificuldades

detectadas.

1.8. PLANTAS MEDICINAIS

OBJETIVOS GERAIS

- Enfatizar e valorizar o estudo multidisciplinar de plantas medicinais

em relação ao dia-a-dia das plantas;

- Proporcionar aos educandos e ao público a integração das várias

áreas do conhecimento de plantas medicinais;

HISTÓRICO

Plantas medicinais: Quando os Portugueses chegaram no Brasil os

índios já utilizavam as plantas Medicinais. O conhecimento indígena também

muito apurado contribuiu com a grande maioria de Plantas pra serem

utilizadas como medicamento.

São varias as maneiras de utiliza-las, em chás, garrafadas, xaropes,

cheiros, essência, defumadores e em banhos.

A grande maioria das pessoas de uma comunidade conhecem e usam

as plantas medicinais, são conhecidas sempre transmitidas dentro de uma

família, especialmente entre as mulheres.

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CHÁ MEDICINAL: Ë uma das maneiras mais utilizadas das Plantas

Medicinais.

O Chá consiste na infusão em água quente da folha, fruta, casca, flor,

graveto, ou qualquer parte da planta com o intuito de retirar seu extrato

com o qual se mistura a água resultando no chá.

JUSTIFICATIVA

O Projeto Plantas Medicinais Cultura Popular tem como objetivo

incentivar o plantio e a utilização de plantas medicinais com poderes

terapêuticos comprovados, bem como resgatar esse costume um tanto

abandonado, em virtude do elevado número de medicamentos tradicionais

encontrados no comércio (alopáticos). E a partir de uma prática

interdisciplinar de conhecimentos sobre produção e manipulações caseiras

de plantas medicinais, objetivos a integrar os conhecimentos acadêmicos

com os populares na tentativa de resgatar a cultura popular.

METAS: Potencializar as técnicas de produção e manipulação de

plantas medicinais a partir das características regionais, em busca da

redução do uso de medicamentos alopáticos no combate às doenças

primarias; propiciar atividades que venham propor a transformação da

cidade em um pólo produtor de plantas medicinais. As estratégias objetivam

a mobilização da comunidade rural, estimulação rural, estimulação do

trabalho em grupos comunitários, educação com técnicas de plantio, cultivo,

colheita e manipulação caseira das plantas medicinais, levantamento da

história da cidade quanto ao uso de plantas medicinais.

Assim o presente Projeto foi proposto visando à realidade bem como

estabelecer metodologia de pesquisa na área. Pretende-se também

colaborar para a melhoria da qualidade de vida da população por meio de

um trabalho de educação ambiental e em saúde que, ainda, colabora para a

diminuição de gastos familiares com a aquisição de medicamentos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Iniciar os alunos na prática do trabalho interdisciplinar e no exercício

da sua função social como futuro profissional de nível superior;

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- Colaborar com a população na orientação e incentivo ao uso e

manejo correto de plantas medicinais, aperfeiçoamento aspectos de

segurança, eficácia e qualidade destes produtos. Colaborar ainda com a

diminuição dos custos com aquisição de medicamentos.

-Promover qualidade de vida por meio do incentivo à prática da

fitoterapia tradicional associada à adoção de procedimentos sustentáveis.

-Organização e disponibilizar de banco de dadas com informações

sistematizadas oriundas do projeto.

DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO INTERDISCIPLINAR

PORTUGUÊS:

- Pesquisar as ervas medicinais, seu preparo e seu modo de usar;

- Entrevistas com farmacêuticos sobre o assunto;

- Preparar as cartilhas informativas e ajudar na criação do Horto

Medicinal;

MATEMÁTICA:

- Levantamento de pessoas que possui as plantas no seu quintal;

- Construção de gráficos;

- Medidas de massa (qualidades aplicadas na preparação-dosagem);

- Medidas de comprimento, área (na construção do horto);

CIÊNCIAS:

- Ervas medicinais no tratamento de doenças;

- Ervas medicinais e a saúde;

- Técnicas de cultivo de ervas medicinais;

- Preservação das florestas tropicais (onde se encontram a maioria das

plantas medicinais);

- Preparação do Horto;

- Pesquisar no Horto (Maringá) as ervas medicinais;

GEOGRAFIA:

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RUA D. PEDRO II, N.º 670 – FONE: (0xx44)3258-1241 – CEP: 86.760-000 MUNHOZ DE MELLO – PR

- Estudar as técnicas de produção, a partir das características regionais

e culturais, visando o clima e região, onde são encontrados diversos tipos de

ervas;

HISTÓRIA:

- Pesquisar nas culturas dos povos os diversos tipos de ervas

medicinais, utilizados em seu cotidiano;

ARTES:

- Desenhos e texturas das variedades medicinais;

- Criação de desenhos relacionados as plantas;

EDUCAÇÃO FÍSICA:

- Pesquisa através de visitas e passeios regionais, os tipos de ervas

cultivadas;

LITERATURA:

- Produzir texto variados, poesia e acrósticos;

INGLÊS:

- Músicas envolvendo o verde;

- Vocabulary;

RESULTADOS ESPERADOS

RESULTADOS BENEFÍCIOSO uso correto de plantas

medicinais e a preparação

apropriada de remédios artesanais

(caseiros) bem como o manejo

correto destas plantas.

Melhoria na qualidade de vida

da população por meio do incentivo

ao uso correto de plantas

medicinais e a adoção de práticas

agronômicas sustentáveis.

Economia na aquisição.Obtenção e registro de dados

de uso e manejo de plantas

Melhoria conhecimento sobre

a realidade popular na área e

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medicinais de nossa região. resgate do conhecimento e prática

tradicional.

EVIDÊNCIAS DE INTERESSE:

Quando se afirma que cerca de 60% da população utiliza-se da

Fitoterapia, este dado é confrontado com os valores referente ao acesso de

medicamentos, fica claro que a Fitoterapia de que se fala não se restringe a

clinica, que se ocupa de medicamentos fitoterápicos industrializados, mas

principalmente da informal, também denominada popular ou tradicional,

principalmente ligada à automedicação e portanto marginalizada no

contexto denominado científico. Entretanto, esta prática necessita do apoio

e empenho da comunidade acadêmica-cientifica, no sentido de orientar o

correto uso e manejo das plantas medicinais visando otimizando os

resultado desta prática fitoterapica e minimizando os efeitos indesejados.

Por outro lado, a literatura internacional e nacional também tem

apontado para uma preocupante perda do conhecimento tradicional

referente as plantas medicinais, sendo fundamental que se invista em ações

de recuperação, perpetuação e registro destes conhecimentos, não só

visando a perpetuação e utilização dos mesmo como para fomentar o

desenvolvimento de novos produtos farmacêuticos.

METODOLOGIA

Desenvolvido do presente projeto deverão ser utilizados ambos

abordagens de pesquisa qualitativa e de pesquisa quantitativa. O trabalho

prático deverá ser desenvolvido segundo a seguinte metodologia:

- Estudo e discussão conjunta sobre os principais temas relacionados

ao projeto e sobre a abordagem social utilizada;

- Treinamento e planejamento com a equipe quanto à metodologia a

ser utilizada em todos as fases do projeto;

- Contato prévio com a(s) comunidade (s) e suas lideranças (escolas,

associações, etc.) objetivando esclarecer a proposta do trabalho a ser

desenvolvido bem como solicitar o necessário apoio, principalmente na

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adequação do mesmo às necessidades e realidade local e divulgação do

mesmo na comunidade;

- Trabalho em campo, com visitas a cada unidade familiar e realização

de entrevistas abertas e semi-estruturadas para coleta de informações e

orientação no uso correto de plantas medicinais;

- Realização de registros bibliográficos visando esclarecer questões e

problemas surgidos ao longo do trabalho de campo e retorno à comunidade;

- Realização e registro fotográfico e coleta de material vegetal bem

como implantação do horto na comunidade;

- Pesquisa da identificação e caracterização do material coletado e do

material implantado no horto;

1.9. PROJETO: “O DIÁRIO NA ESCOLA"

DISCIPLINAS: TODAS AS DISCIPLINAS

JUSTIFICATIVA

A utilização de texto na sala de aula tem trazido ótimos resultados

para o trabalho de professores de língua portuguesa, tanto no que se refere

a sua tarefa específica do ensino da língua, quanto no que diz respeito a

tarefa - essa de responsabilidade dos professores de todas as áreas - de

formação dos alunos para o exercício da cidadania.

Uma das críticas mais freqüentes á instituição escolar é o enorme

fosso que há entre o que existe fora da escola e o que se faz dentro dela.

Nessa perspectiva, trazer o jornal, um dos mais ricos veículos de

informação para dentro da sala de aula significa trazer os principais

acontecimentos do mundo contemporâneos, auxiliando-nos na compreensão

da realidade que nos cerca.

Evidentemente sabemos que as seleções dos fatos, bem como a forma

como são apresentados pelos jornais não são neutras. Isso torna ainda mais

importante um trabalho com leitura de jornal, pois, gradualmente, os alunos

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devem tornar-se capazes de perceber as possíveis intenções de quem

escreve e dirige o jornal.

A variedade de tipos de textos e de assuntos tornam o jornal um

material pedagógico privilegiado. É possível desenvolver um bom trabalho

em língua portuguesa, tendo como material básico, apenas os textos

publicados nos jornais, narrativos, dissertativos, persuasão, de

argumentação, histórias em quadrinhos, charges, mapas, gráficos, tabelas,

listas e etc.

Da leitura e análise de textos jornalísticos, o professor pode caminhar

com seus alunos rumo a produção de um jornal da escola, envolvendo

alunos de varias séries que podem ser o veiculo para que a prenda por em

discussão seus problemas e tomem gosto pela informação e leitura. E

ciências jornal em vez de ser uma tarefa escolar, limitada circular dentro de

uma sala de aula, sem outra função que não seja a de requerer uma nota

que estiver realmente a serviço de leitores reais - alunos, professores,

funcionários, pais e membros da comunidade - a escola e seus professores

estarão contribuindo para a constituição de uma comunidade informada

sobre seus problemas e preocupada em resolvê-los.

OBJETIVO GERAL

- Levar o aluno adquirir conhecimento do mundo, lingüístico e textual

na utilização de textos jornalísticos na sala de aula ajudando na sua

formação para o exercício da cidadania.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

-Proporcionar alternativas no sentido de auxiliar o trabalho do

educador e do educando;

-Observar em um texto, todos os elementos da linguagem jornalística;

-Desenvolver a capacidade de perceber a intenção e o ponto de vista

do jornalista;

-Categorizar o assunto texto;

-Reconhecer a idéia principal de um texto;

-Apropiar-se da estrutura noticia;

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-Desenvolver a capacidade de reproduzir por escrito o que foi ouvido;

CRONOGRAMA

Será trabalhado em uma vez por semana em todas a s turmas e

conforme necessidade do momento;

AVALIAÇÃO

Serão avaliados constantemente pela argumentação oral e escrita,

pelo manuseio do jornal, posicionamento diante da realidade.

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