projeto polÍtico pedagÓgico · atividade para a realização de estudos e reflexões sobre suas...

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COLÉGIO EST. DR. TANCREDO DE ALMEIDA NEVES ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO. BAIRRO DOS FRANÇA – ORTIGUEIRA – PARANÁ. [email protected] PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Bairro dos França 2010

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COLÉGIO EST. DR. TANCREDO DE ALMEIDA NEVES ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.

BAIRRO DOS FRANÇA – ORTIGUEIRA – PARANÁ. [email protected]

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Bairro dos França

2010

I- APRESENTAÇÃO

Não pode haver seguro contra erros. Só os que escolhem nada para fazer pela transformação do mundo não cometem erros. Cometem um crime. Mas o que nos devia preocupar não é a imunidade contra os erros, mas encontrar a direção que o movimento deve tomar. Se esta é a correta, os erros podem ser corrigidos; se não os erros tornam-se desesperadamente ampliados”.

Gilberto Grenn

As escolas do Paraná estão novamente diante da necessidade de rever o Projeto Político Pedagógico. Esse é um momento privilegiado para fazermos coletivamente o balanço do trabalho realizado e traçarmos as metas a serem alcançadas nos próximos anos. Tal qual nossas vidas pessoais, a das escolas também está povoada de sonhos, desejos e projetos. Certamente há desafios novos, que deveremos estar respondendo a partir de nossas forças. Mas não podemos perder de vistas que o objetivo maior, unificador de todos nós, é a construção de uma escola com qualidade social, capaz de ser um espaço de crescimento para alunos e todos que nela trabalham, com gestão democrática e em sintonia com a produção social do conhecimento.

Rever o Projeto Político Pedagógico pressupõe analisar a prática realizada, recuperando o trabalho da escola, de maneira a encontrar respostas às questões orientadoras de Como é a nossa escola? Quem somos? Quem são nossos alunos? Como é a comunidade que a circunda? O que nossos alunos precisam aprender? Como eles podem aprender melhor? Como podemos organizar o tempo e o espaço escolar para que eles aprendam com mais prazer e sucesso? Quais valores orientam a formação dos nossos alunos? Quais os resultados que nossa escola vem obtendo?

Refletir sobre quem somos e quais são nossos objetivos envolve também pensarmos quem somos enquanto escola, enquanto organismo social. E nesse campo também enfrentamos sérias dificuldades. Podemos observar que nos últimos anos a escola tem sido chamada a desempenhar tarefas educacionais básicas para compensar as carências do meio social de origem dos alunos, o que se traduz numa desafiante diversificação das funções docentes e no aumento das contradições vividas pelos professores.

A escola também já não é vista como garantia de promoção social para os mais desfavorecidos, o que contribui para a diminuição do seu respaldo social. Também tem aumentado a deterioração dos recursos materiais e das condições salariais e de trabalho que cercam a docência. E por força de interpretações simplistas, os professores acabam sendo considerados como os principais responsáveis pelo fracasso dos sistemas escolares, perdendo prestigio e reconhecimento.

Diante de um quadro tão complexo, responder quem somos e o que queremos constitui num desafio, pois exige repensar o papel da escola e sua relação com o conhecimento e com a sociedade. E para contribuir com esta reflexão vejamos o que diz a autora Selma Garrido Pimenta a respeito da escola:

“O papel da escola é garantir o acesso ao conhecimento de qualidade por parte de todos as crianças e jovens a fim de que se

situem no mundo, um mundo que é rico em avanços civilizatórios. Em decorrência apresentam imensos problemas de desigualdade social, econômica e cultural. De valores de finalidades. A tarefa da escola é inserir as crianças e os jovens, tanto no avanço quanto na problemática do mundo de hoje, através da reflexão, do conhecimento, da análise, da compreensão, da contextualização, do desenvolvimento de habilidades e de atitudes. A identidade da escola nesse processo é garantir que as crianças e jovens sejam capazes de pensar e gestar soluções para que se apropriem da riqueza da civilização e dos problemas que essa mesma civilização produziu. É nessa contradição que se define a identidade da escola de hoje”.

Vejamos também como o autor trata a questão central da escola, o conhecimento:

“O conhecimento não se reduz à informação. Esta é um primeiro estágio daquele. Conhecer implica em um segundo estágio o de trabalhar com as informações, classificando-as, analisando-as e contextualizando-as. O terceiro estágio tem a ver com a arte de vincular conhecimento de maneira útil e pertinente, isto é, de produzir , novas formas de progresso e desenvolvimento. Consciência e sabedoria envolvem reflexão, isto é, capacidade de produzir novas formas de existência, de humanização. E é nessa trama que se pode entender as relações entre conhecimento e poder. A escola sempre trabalhou com o conhecimento de formas diferentes. A velha polêmica se ela forma ou informa e a sua reiterada incapacidade diante das mídias tecnológicas na difusão de informações, é tema recorrente em vários fóruns. A discussão se acentua no presente, com a terceira revolução industrial, onde os meios de comunicação, com sua velocidade de veicular informação, deixam mais explicita a inoperância da escola e dos professores. No entanto, se entendemos que conhecer não se reduz a informar, que não basta expor-se aos meios de comunicação para adquiri-las, que é preciso operar com as informações na direção de se chegar ao conhecimento, então parece-nos que as escolas (e os professores) têm um grande trabalho pela frente a realizar com as crianças e os jovens. Isto é, proceder à mediação entre a sociedade da informação e os alunos, no sentido de possibilitar que, pelo desenvolvimento da reflexão, adquiram a sabedoria necessária à permanente construção do humano, condição fundamental de valores e conhecimento que antecipem uma ordem social justa e igualitária”.

(PAULO FREIRE,1997)E a forma de construirmos qualitativamente o conhecimento é incluindo

alunos e pais neste debate, fazendo da escola um espaço de desenvolvimento da personalidade pessoal, social, comunicacional, emocional, cultural e cidadã dos alunos. Estabelecer com eles um contrato coletivo das ações necessárias para isso. É preciso que se sintam participantes e que são efetivamente a razão de a escola existir.

“Testemunhar a abertura a outros, a disponibilidade curiosa à vida, a seus desafios, são saberes necessários à prática educativa

(...) tomar a própria prática de abertura ao outro como objetivo da reflexão crítica deveria fazer parte da aventura docente’”.

(PAULO FREIRE, 1997)

Quando pensamos a escola como espaço de transformação de sujeitos que se definem e redefinem a partir das suas posições de gênero, etnia, classe, bem como da forma como a escola organiza seu trabalho pedagógico no tempo e espaço. Portanto é na totalidade a organização de seus conteúdos, de suas relações, que a escola ensina um jeito de ser, de se relacionar, de interpretar e estar no mundo.

“A passagem pelos bancos escolares deixa marcas. Permite que se estabeleçam – ou se reforcem – as distinções entre os sujeitos. Ali se adquire todo um jeito de ser e estar no mundo. Aquelas que estiveram na escola - e, em alguns casos, em determinadas escolas – têm um modo especial de falar e de argumentar, de se vestir ou de se movimentar.

Seus gestos, seus passos, suas palavras e seus ouvidos foram treinados e afinados por e para um tipo de ritual que é distinto, diverso dos outros, de outras instâncias ou domínios (...) é no dia - a dia comum, nas ações rotineiras e aparentemente banais, que a escola produz e reproduz os sujeitos nas suas diversidades e desigualdades. É também nesses espaços cotidianos que os sujeitos constrói suas respostas, suas desistências e adesões, fazendo- se a si mesmos “

(Louro,1996, p.125. 128).Os desafios postos para reformulação ou revisão do Projeto Político

Pedagógico precisa estar aberto à realidade em que os educandos vivem, onde devem destacar a importância do saber ouvir as diferentes vozes com sua linguagem específica, construídos a partir de um contexto sócio cultural, imerso na experiência histórica e concreta dos educando, mas nunca imersos de forma paternalista, de modo a falar por eles mais do que verdadeiramente ouvi-los. Estamos falando de Escola Pública, direito do cidadão e dever do Estado, no nosso caso cidadão do campo com sua realidade social, suas buscas, suas angústias sendo que é nesse contexto que precisamos pensar a escola participativa na sua gestão, dando voz aos sujeitos nela inseridos, onde a escola possa assumir o seu papel fundamental no processo de socialização e produção dos saberes.

ll-INTRODUÇÃO

A necessidade de repensar o Projeto Pedagógico da escola, na qual

atuamos, instiga-nos a trazer para o debate algumas questões conjunturais,

influentes e interferentes na construção da identidade e no delineamento do perfil

dessa escola, diante das exigências de nossa contemporaneidade.

A busca de uma resposta contextualizada apontou para outros

questionamentos sobre a visão do mundo, de sociedade e de cidadão para atuar

nessa sociedade apontada como a civilização pós-moderna/globalizada e do

trabalho pós fordista.

Compreendemos que o Projeto Político Pedagógico é a alma da

Escola, portanto simboliza a vida e o trabalho de todas as pessoas que fazem parte

da educação no dia a dia. Quando falamos em vida, esta presente a dinâmica de

construção, de processo, de inacabado e é assim que ele se apresenta, sendo

construído a cada ação pedagógica que desenvolvemos. No entanto, por apresentar

um instrumento político, cultural e científico e ser decorrente de construção coletiva,

engloba atividades vivenciadas pelos alunos mas também, pressupõe a adoção de

alguns princípios: concepção da formação e desenvolvimento do trabalho e da

função social da escola; tratamento das disciplinas e atividades com flexibilidade;

preservação do equilíbrio das diferentes disciplinas e atividades que compõem o

currículo e finalmente ação integrada e cooperativa dos professores enquanto

agentes responsáveis pela efetivação do Projeto Político Pedagógico.

A partir da definição da filosofia e dos princípios pedagógicos, que

propõem que a escola contribua significativamente para a formação de um cidadão

competente, criativo, crítico e feliz, as principais ações pedagógicas e

administrativas convergem para esse fim. Entendendo a realidade como processo

de constante mudança a comunidade escolar deve estar de acordo com a

dinamicidade do processo histórico para que essa dinamicidade não seja negada

nos espaços educacionais, ferindo assim a proposta do Projeto Político Pedagógico.

Dentre as ações desenvolvidas: sistema de avaliação bimestral;

atividades criativas que viabilizem uma prática mais significativa para os alunos;

planejamentos por períodos; organização do horário de trabalho, de forma que os

professores da mesma área de conhecimento possam se encontrar na hora

atividade para a realização de estudos e reflexões sobre suas práticas; visitas as

instituições de ensino superior e outras práticas pedagógicas; realização de projetos

interdisciplinares.

Lançado o desafio, a construção/prática do Projeto Político Pedagógico

crítico, exige estudo para obter o domínio de conhecimento disciplinar e cultural,

pedagógico, didático e prático e dos conceitos do mundo globalizado, da

interdisciplinaridade e de cidadania, como queremos indivíduo crítico, autônomo e

participativo, temos o grande desafio, de aprimorar nossas teorias e ações

educacionais pelo princípio da reflexão e pesquisa.

II.1. IDENTIFICAÇÃO

O Colégio Estadual Dr. Tancredo de Almeida Neves – Ensino Fundamental e Médio, situado a Praça do Rocio s/n, no Bairro dos França, está localizado a 20 km da sede do município de Ortigueira, às margens da Rodovia do Café e atende alunos que cursam o Ensino Fundamental e Médio no período diurno e noturno, respectivamente, provenientes das comunidades do Bairro dos França, Pinhalzinho, Rio do Tigre, Serra do Leão, Serra dos Mulatos, Apucaraninha, Caetê-Estação, Pinhal Grosso, Curva da Orelha, Boa Vista, Pedra Branca, Rio Preto e Gleba Aurora.

II.2. ASPECTOS HISTÓRICOS

O Colégio Estadual Dr. Tancredo de Almeida Neves – Ensino Fundamental e Médio foi criado e autorizado a funcionar através da resolução nº 589/85 publicada no Diário Oficial no dia 10/11/86, com o nome de Escola Estadual Tancredo de Almeida Neves – Ensino de 1º grau, implantando de forma gradativa o ensino correspondente às quatro últimas séries do Fundamental no período noturno, iniciando com a 5ª série em 1986, e as demais nos anos subsequentes.

No ano de 1990 é que foi reconhecido o estabelecimento e o curso de 1º grau Regular da Escola Estadual Dr. Tancredo de Almeida Neves – Ensino de 1º Grau, mantida pelo Governo do Estado do Paraná, através da Resolução nº 1054 publicada no Diário Oficial de 08/05/90.

Devido ao número de alunos que foi aumentando no decorrer dos anos e as características dos mesmos que foi mudando ao longo dos tempos, tornou-se necessário a abertura do ensino fundamental de 5ª a 8ª séries para o período diurno, o que visava resolver o problemas de transporte dos alunos e ainda, por os mesmos serem menores de idade e não poderem frequentar o ensino noturno.

A partir de 1998, passou a funcionar o Ensino Fundamental com uma turma de 5ª e 6ª séries e uma de PAIS-S (Programa de Adequação Idade-Série). Em 1999, já tínhamos implantado as 4°{ séries do Ensino Fundamental).

Pelas mesmas razões da implantação do Ensino Fundamental no período diurno, foi solicitado o funcionamento do Ensino Médio em nosso estabelecimento, no período noturno. O parecer do Conselho Estadual de Educação foi favorável e o seu funcionamento foi autorizado através da resolução nº 1.439/2000 publicada no Diário Oficial no dia 25/05/2000, com implantação gradativa a partir do início do ano letivo de 2000.

Em decorrência da abertura do Ensino Médio, este estabelecimento passou a denominar-se Colégio Estadual Dr. Tancredo de Almeida Neves – Ensino Fundamental e Médio. No ano anterior 2009 contamos com uma sala de Apoio Aprendizagem 5ª série no período matutino; porem neste ano de 2010, embora haja necessidade a Seed não aprovou.

II.3. ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO

Ao Colégio pertence uma área total de 6.437 m² , sendo que a área construída é de l.227 m² em alvenaria e está dividido da seguinte forma:• 09 salas de aula sendo que 01 são compartilhadas com a escola Municipal

Antônio Ferreira Ruppel;• 01 sala para secretaria

• 01 sala para professores• 01 banheiro feminino• 01 banheiro masculino• 01 banheiro para funcionários• 01 quadra de esportes• área livre de 700 m² com mesas de xadrez.

O Colégio também conta com os seguintes equipamentos:• 35 computadores• 03 impressoras• 01 scaner• 18 mesas para computador• 02 máquinas de escrever• 02 mimeógrafos a álcool• 08 armários de aço• 02 arquivos• 03 armários de madeira• 06 estantes de aço• 07 mesas• 05 escrivaninhas• 07 televisões• 02 vídeos cassete• 01 aparelho de DVD• 02 radio CD • 04 ventiladores• 01 retro-projetor• 01 caixa de som com 2 microfones• 01 microscópio• 06 mesas para professor• 39 cadeiras estofadas• 01 fogão semi-industrial• 02 freezeres• 01 forno elétrico• 01 liquidificador industrial• 01 telefone/fax O Colégio também dispõe dos seguintes materiais didáticos:• 01 esqueleto• 01 dorso• 02 globos• 01 spinght com 8 lâminas• 01 planetário• 02 mapas mundi• 02 mapas do Brasil (físico)• 02 mapas do Brasil (político)• 03 mapas do Paraná• 01 mapa do corpo humano• 05 mapas políticos dos continentes (separados)• 05 mapas físico dos continentes (separados)• 01 mapa de História Medieval (renascimento comercial)

• 01 mapa de História Moderna (América Colonial)• 01 mapa de História Antiga (Império Romano)• 47 fitas de vídeo cassete • 30 DVDs

II.4.CURSOS OFERTADOS

O Colégio Estadual Dr. Tancredo de Almeida Neves oferta nos turnos da manhã Ensino Fundamental tarde Ensino Fundamental e noite Ensino Médio. Que a partir do ano de 2010 seguirá as seguintes Matrizes Curriculares:

MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL - LEI 9394/96

NRE: Telêmaco Borba MUNICÍPIO: Ortigueira

ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Dr. Tancredo de Almeida NevesENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

CURSO: 4000 - Ensino Fundamental TURNO: MatutinoANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010- Simultânea MÓDULO: 40 Semanas

BASENACIONAL

COMUM

5ª 5ª 5ªSÉRIE

6ª SÉRIE 7ª SÉRIE 8ª SÉRIE

CIÊNCIAS 3 3 3 3 ARTE

2 2 2 2EDUCAÇÃO

FÍSICA 3 3 3 3ENSINO

RELIGIOSO* 1 1 0 0GEOGRAFIA 3 3 4 3

HISTÓRIA 3 3 3 4LÍNGUA

PORTUGUESA 4 4 4 4MATEMÁTICA 4 4 4 4

SUBTOTAL 22 22 23 23PARTE

DIVERSIFICADA

LÍNGUA ESTRANGEIRA*

*2 2 2 2

SUBTOTAL2 2 2 2

TOTAL GERAL24 24 25 25

* Oferta obrigatória e de matricula facultativa, não computada nas 800 horas.** O idioma será definido pelo estabelecimento de ensino.

MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO.

NRE: Telêmaco Borba MUNICÍPIO: Ortigueira

ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Dr. Tancredo de Almeida NevesENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

CURSO: Ensino Médio TURNO: NoturnoANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 MÓDULO: 40 Semanas

BASENACIONAL

COMUM

1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIE

ARTE 2 0 2BIOLOGIA

2 2 2EDUCAÇÃO

FÍSICA 2 2 2FISICA

2 2 3GEOGRAFIA 2 2 2

HISTÓRIA 2 2 2LÍNGUA

PORTUGUESA 3 4 4MATEMÁTICA 4 3 4

QUIMICA 2 2 2PARTE

DIVERSIFICADAFILOSOFIA

0 2 2

L.E.M*2 2 0

SOCIOLOGIA2 2 0

TOTAL GERAL 25 25 25

Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDBN nº 9394/96*O idioma será definido pelo estabelecimento de ensino.

ll.5- OBJETIVOS GERAIS

O projeto Político Pedagógico reflete uma ação coletiva da comunidade escolar diante dos problemas referentes ao processo educacional.

Tem como objetivo principal orientar este processo realizado pela escola, dando subsídios e norteando toda a ação pedagógica dos profissionais que atuam de forma direta ou indireta na formação de seus educandos.

É um instrumento teórico metodológico que visa ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano da escola de forma sistematizada, consciente, científica e participativa. Representa o compromisso do grupo com a trajetória do ensino que se deseja para atender as necessidades da comunidade.

Visa também cumprir as determinações contidas na LDB, artigo 12, ítem I, que diz que os Estabelecimentos de Ensino, respeitando as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica.

Sendo assim, o Projeto Político Pedagógico não deve ser apenas para cumprir uma burocracia e nem ficar registrado num monte de papel escrito estocado numa gaveta, pois ele é um instrumento essencial na construção da sociedade que queremos.

De forma geral, o Projeto Político Pedagógico implica de maneira significativa na organização do trabalho pedagógico e sua reflexão acerca do cotidiano da escola por ser um processo de construção coletiva, permitindo assim, que se amplie o encontro entre todos os envolvidos com a escola e as mudanças que urgentemente são necessárias.

Sendo assim, o Projeto Político Pedagógico se define como uma ação intencional, com um sentido explícito e compromisso definido coletivamente.

lll-MARCO SITUACIONAL

lll.1. DESCRIÇÃO DA REALIDADE BRASILEIRA, DO ESTADO E DO MUNICÍPIO

PAÍS:

Com um território de 8.547.403 km2 e uma população total de aproximadamente 165.200.000 habitantes (19990), o Brasil se destaca por possuir um dos mais vastos territórios do mundo e ser um dos países mais populosos do planeta. Assim ocupa a Quinta posição entre os estados com maior território, superado apenas por Rússia, Canadá, China e Estados Unidos. No tocante à população total, o país também é o quinto mais populoso do globo, superado apenas por china, Índia, Estados Unidos e Indonésia. Na América Latina o Brasil é o maior país e também o mais populoso. Ocupa quase a metade da América do Sul (47%) e sua população corresponde a aproximadamente 51% da população total. Trata-se do país mais industrializado da América Latina e o segundo do Sul, atrás somente da China. Todavia, o padrão de vida da maioria é baixo, bem menor que o de algumas nações latino-americanas, como Venezuela, Chile, Uruguai, Bahamas, Porto Rico, Trinidad e Tobago, Argentina e outros.

A produção econômica brasileira - com um PNB de cerca de 900 bilhões de dólares (1999) é a oitava do mundo, atrás da dos Estados Unidos, do Japão, da Alemanha, da França, do Reino Unido, da Itália e da China, mas quando dividimos esse PNB pelo número de habitantes, calculando assim a renda per capita, obtemos uma média que não é alta nem demasiadamente baixa. Trata-se de um valor considerado médio em termos mundiais: 4.720 dólares (1999), um pouco superior ao da Rússia, por exemplo, e inferior ao de vários países latino-americanos. Mas a distribuição dessa renda nacional é extremamente concentrada: os 10% mais ricos da população detêm 47,9% da renda nacional, os 30% intermediários ficam com 34% , e os 60% mais pobres ficam com apenas 18,1% da renda nacional. É uma

das distribuições de renda mais desiguais do mundo, semelhante apenas à de alguns países africanos extremamente pobres, como Serra Leoa ou Guiné Equatorial. Até o Paraguai, a Colômbia e a Bolívia têm uma distribuição de renda mais equilibrada.

No que diz respeito ao IDH ( Índice de Desenvolvimento Humano ), a classificação do Brasil é deplorável, inferior à de inúmeros outros Estados latino-americanos. No tocante à qualidade de vida da população, medida pelo IDH, o Brasil ocupa tão- somente o 18º lugar na América Latina e o 79º lugar no mundo.

ESTADO:

De clima subtropical e localizado na Região Sul, o Paraná abriga o que restou da mata de araucária, uma das mais importantes florestas subtropicais do mundo.

O estado é o maior produtor nacional de grãos. É líder na produção de milho, trigo, feijão e aveia e o segundo de cevada e soja. Nos últimos anos, várias indústrias automobilísticas, como a Audi/Volkswagem e a Renault se instalaram no estado, o que contribuiu para um significativo crescimento no setor.

A pecuária também exerce grande influência. A produção anual de mais de 160 milhões de aves coloca o Paraná na liderança nacional do setor. O estado é o segundo maior produtor de suínos, apenas atrás de Santa Catarina.

A renda percapita do estado está entre as sete maiores do país. Mas a taxa de mortalidade infantil é de 20,7 para cada mil nascidos vivos, que, mesmo abaixo da média nacional, é a maior da Região Sul. Quase metade da população não tem acesso à rede de esgoto.

Possui uma área de 199.314,9 Km2 e uma população de 10.135.388 habitantes.

A capital, Curitiba, é conhecida internacionalmente por oferecer uma boa qualidade de vida e ser um laboratório de inovações urbanas.

MUNICÍPIO:

A formação histórica das comunidades que integram o município de Ortigueira está vinculada a vários processos migratórios. Ortigueira foi colonizada por migrantes vindos de várias regiões do Paraná, são Paulo, Rio de Janeiro e Bahia.

Localiza-se no centro do Estado, no Segundo Planalto paranaense na região dos Campos Gerais a uma altitude de 760 m acima do nível do mar. O clima é subtropical úmido, mesotérmico, de verões frescos e ocorrências de geada. A economia é voltada para a agricultura, pecuária e apicultura. Ortigueira detém o maior rebanho bovino do Estado, com cerca de 250 mil cabeças de gado e também é um dos maiores produtores de mel do Paraná.

Faz divisa com outros 11 municípios: ao Norte com Tamarana, São Jerônimo da Serra e Sapopema, ao Sul com Reserva, Imbaú, Tibagi e Telêmaco Borba; ao Leste com Curiúva e ao Oeste com Faxinal, Grandes Rios , Rosário do Ivaí e Mauá da serra. Está a 247 Km da capital Curitiba, 135 km de Londrina e 135 km de Ponta Grossa. Segundo o Senso 2000 possui uma área de 2.430 km², tendo um contingente populacional de 25.180 habitantes, sendo que 66% da população reside na Zona Rural, onde se percebe a maior taxa de pobreza.

Apesar de alguns avanços, Ortigueira ainda tem um grande desafio a vencer: melhorar o Índice de Desenvolvimento Humano ( IDH) do município, este índice é

elaborado pela ONU e mede a qualidade de vida das pessoas em 147 países no mundo. São computados basicamente os dados sobre a renda, a expectativa de vida e a escolaridade. Após os dados computados é feita uma escala de 0 a 1, quanto mais perto de 1 estiver o país, melhor é seu desenvolvimento.

O Paraná está entre os melhores estados brasileiros. O melhor IDH-M (município) é o de Curitiba 0,856 e o pior é o de Ortigueira 0,620. O município sustenta esta colocação a duas décadas, pois no IDH-M de 1991 também se encontrava em último lugar. Em esperança de vida somos o 2º pior. A expectativa de vida de um cidadão de Ortigueira é de apenas 61 anos, enquanto em outros municípios é de 77 anos. Quanto ao índice de educação, quando analisada a taxa bruta de frequência escolar estamos em 3º lugar, porém em relação à taxa de alfabetização de adultos ficamos novamente em último lugar com 72%. Assim conforme o IDH-E (escolaridade), nossa colocação é a última do estado, 0,687, nenhum outro município do Paraná tem uma média abaixo de 0,700. Quanto à renda, esta gira em torno de R$ 116,00 mensais (per capita), no IDH-R (renda) este número representa 0,566, mas sabemos que muitas pessoas do município não recebem nem a metade deste salário para toda a família.

DADOS POPULACIONAIS: IBGE- (2007)*População Censitária: 24.397 habitantes*Taxa de crescimento: (1996-2007)*População Urbana: 8.356 hab.*População Rural: 16.824 hab.*IDH Infantil: 0,343 – UNICEF (2001)*Taxa de Mortalidade Infantil: 9,64 % IBGE (2006) *Ensino : Matrículas - Ensino fundamental – 4.647(2008)Matrículas - Ensino médio – 834 (2008)

REALIDADE ECONÔMICA

INFORMAÇÃO FONTE DATA ESTATÍSTICA

Número de Estabelecimentos-Rais

MTP 2003 407

Número de Empregos MTP 2003 2.874Produção de Soja IBGE 2006 49.000 ToneladasProdução de Milho IBGE 2006 58.400 ToneladasProdução de Trigo IBGE 2006 4.590 ToneladasBovinos IBGE 2006 187.044 CabeçasEquinos IBGE 2006 5.000 CabeçasGalinhas IBGE 2006 10.000 CabeçasOvinos IBGE 2006 11.000 CabeçasSuínos IBGE 2006 14.600 CabeçasValor Adicionado-Produção Primária

SEFA 2004 54.138.839 R$ 1.00 (P)

Valor Adicionado Indústria SEFA 2004 4.241.709 R$ 1.00 (P)Valor Adicionado Comércio/Serviços

SEFA 2004 7.303.811 R$ 1.00 (P)

Valor Adicionado-Recursos/Autos

SEFA 2004 3.569 R$ 1.00 (P)

Valor Adicionado - Total SEFA 2004 65.687.928 R$ 1.00 (P)Receitas Municipais Prefeitura 2006 21.401.614,90 R$ 1.00

*(P) Dado preliminar

Segundo o governador do Estado Roberto Requião “O Paraná está em dívida com Ortigueira, que foi esquecida pelos governos estadual e federal. A situação do município é uma vergonha para o Estado e o governo tem a obrigação moral de resolver o problema”. Discursos à parte, sabemos que já está mais do que na hora das autoridades começarem a fazer alguma coisa pela população pobre do município, porque é ela quem sofre as consequências destes números, que na verdade não são apenas números mas sim pessoas que passam fome, que não tem estudo, moradia adequada, saúde, enfim, qualidade de vida.

PERFIL DA POPULAÇÃO ATENDIDA PELA ESCOLA

Nossa escola é um Colégio Público de Ensino Fundamental e Médio, os alunos que aqui frequentam são em sua grande maioria de nível socioeconômico baixo, percorrem longas distâncias para chegar até a escola, dependem do transporte escolar que também é muito precário, muitos apresentam mau estado de conservação e em dias de chuvas ficam impedidos de se locomoverem, já que as estradas são de terra e também mal conservadas, muitos ainda, além de percorrerem longas distancias de ônibus também percorrem longas distâncias a pé.

Vêm na escola seu ponto de encontro, lugar de fazer amigos, jogar bola e se divertir e dizem que a escola é mais atrativa quando participam de atividades extra-classe, como jogos escolares, mostra de talentos, fera, comciencia, etc. Também têm consciência que aqui estão se preparando para um futuro melhor.

lll.2. QUADRO DE PESSOAL

CORPO DOCENTE

Nome Nível de formação

Função RG. Disc. de atuação

Arildo Pereira Rosa Ensino Superior Professor 55237085 GeografiaEdilce de Carvalho Ensino Superior Professora 83047550 Matemática/Física

Artes Iracelis de F.Ávila Ensino Superior Pedagoga 10695678 Pedagogia Maria de L. I. Santana Ensino Superior Professora 46516575 Ling. Port/InglêsMaria José Schiavo Ensino Superior Professora 43242873 Ling. PortuguesaMarilei L. Boursheid Ensino Superior Professora 87469174 Ling.Portuguesa/

Ingles/Artes/ Ens. Religioso

Hariany A. Justus Ensino Superior Professora 86283255 Ling. PortuguesaMarina R. Martins Ensino Superior Professora 104198945 MatemáticaThais F. Lauber Ensino Superior Professora 92738906 FísicaToni Rodolfo Gimenes Ensino Superior Professor 87957977 Sociologia/Geografia/

ArtesFrancisco L. Carneiro Ensino Superior Professor 15287489 FilosofiaDébora Cubines de Mello

Ensino Superior Professora 59852256 Artes/ Ens. Religioso/ Inglês/ Historia

Celso F. V. Junior Ensino Superior Professor 80758162 ArteEric P. Da Silva Ensino Superior Professor 98953710 HistóriaWeverson S. Da Fonseca

Ensino Superior Professor 90248286 Química

Luis Fernando Frast Ensino Superior Professor 72063252 Educação Física Vanderlei F. da Silva Ensino Superior Professor 42961590 Ciências/ BiologiaRobson Apº R. Rocha Ensino Superior Professor 5700881 MatemáticaRodrigo Zapiello Ensino Superior Professor 93115716 Educação FísicaTiago Pedroso Ensino Superior Professor 90594150 Química/ Física Eliane da Silveira Ensino Superior Professora 93911814 Biologia, Historia Ronaldo de Gois Ensino Superior Pedagogo 59353420 Pedagogia

EQUIPE TÉCNICO ADMINISTRATIVA

Nome Nível de formação Função RG.Bernadete Suchodoliak Ensino Superior Técnico Administrativo 55542333Valdete Ap. Cabral Vitor Ensino Médio Técnico Administrativo 68528879Cleida Costa Ribeiro Ensino Fundamental Serviços Gerais 88208161Elza Ribas Machado Ensino Médio Serviços Gerais 59353225Maria de J. R. Rocha Ensino Médio Serviços Gerais 33881150Zildina de F. Terencio Ensino Fund. incompleto Serviços Gerais 68528798Ivonete Marques Lemes Ensino Médio Serviços Gerais 99926872Jesaias Machado Diniz Ensino Médio Serviços Gerais 76702152

lll.3- ANÁLISE CRÍTICA DA ESCOLA

Esta análise foi elaborada com base nas respostas obtidas através de um questionário diferenciado, que foi respondido por professores, alunos e pais, fazendo ponderações sobre o trabalho realizado pela escola, acertos, erros e sugestões para melhoria em benefício de nossa comunidade.

NA VISÃO DO CORPO DOCENTE

Na visão de professores e funcionários a estrutura e funcionamento da escola é relativamente boa, atende as necessidades da comunidade escolar. Na visão dos professores o Colégio conta com um bom corpo docente, que realiza um trabalho satisfatório. Em relação aos alunos, os professores demonstram uma certa preocupação com a falta de expectativa demonstrada pelos mesmos, o que acaba refletindo de forma negativa nos resultados da aprendizagem.

Em relação aos demais funcionários, a visão dos professores é positiva, denominando como boa a atuação dos mesmos na escola e afirmam que eles conseguem cumprir sua função a contento.

Alguns professores consideram insuficientes o material didático disponível na escola. A biblioteca é o ponto citado como prioridade, pois o acervo é pequeno e pouco contribui para a realização de pesquisas e estudos, necessita de novas aquisições e construção de um espaço específico, já que hoje funciona compartilhada com a secretaria.

No que diz respeito a prática pedagógica e metodologia utilizada por eles, disseram estar satisfeitos com a forma com que trabalham e que estas atendem às suas expectativas.

Para se atualizarem procuram manter-se informados através de leituras de revistas e jornais, também buscam cursos de capacitação sempre que têm oportunidade.

Como sugestão para melhorar o trabalho da escola pedem um maior comprometimento por parte de alguns colegas e sugerem sempre um trabalho de equipe.

NA VISÃO DOS ALUNOS

Analisando as respostas obtidas através do questionário aplicado aos alunos, fica evidente que a escola trabalha com realidade sócio-econômica e cultural bastante diferenciada.

Os alunos recebidos pela escola, em sua maioria, são do interior. Moram em sítios ou fazendas que ficam em lugares distantes e por isso dependem de transporte para poderem estudar. São de famílias humildes, com pouca instrução e baixo poder aquisitivo, a maioria vive com renda abaixo do salário mínimo, dependem de Bolsa Escola.

De forma geral todos manifestam o gosto em vir para a escola e veem na mesma uma extensão de sua casa. Também referem-se aos professores como seus segundos pais e demonstram respeito pelos demais funcionários e equipe pedagógica.

Consideram o Colégio organizado, bonito e bem cuidado, não veem necessidade de muitas mudanças, veem a necessidade de uma biblioteca e mais salas de aula.

A quadra é a parte citada como a preferida por todos, pois o que mais gostam é de jogar bola, tanto meninos quanto meninas. Reivindicam sua cobertura pois nos dias de chuva as atividades de Educação Física ficam comprometidas.

Quando indagados sobre o que pensam em relação ao futuro, os alunos do Fundamental, demonstram mais otimismo e sonham com um futuro melhor, com emprego e salário. Já os alunos do Ensino Médio demonstram ansiedade e incertezas, não sabendo o que esperar do futuro, nem que profissão escolher. Alguns pensam em concluir o curso e sair para outros lugares em busca de emprego.

Em relação às dificuldades encontradas na escola a maioria responde que a matemática é o maior problema. Também alegam que a falta de interesse e indisciplina de alguns colegas prejudicam o aprendizado em sala de aula. Assumem que se houvesse mais esforço por parte deles próprios melhorariam suas notas e aprenderiam mais.

Quando perguntados o que mais gostam na escola responderam que é dos amigos, da quadra e de alguns professores. O que menos gostam é a falta de

cobertura da quadra, os poucos livros da biblioteca, alunos que matam aula(noturno) e alguns reclamam das regras e disciplina exigida pela escola.

De forma geral, todos demonstram estar satisfeitos com a formação recebida na escola e veem na mesma o caminho para um futuro melhor.

lV. MARCO CONCEITUAL

IV.1.CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE

Em sociologia, uma sociedade é o conjunto de pessoas que compartilham propósitos, preocupações e costumes, e que interagem entre si constituindo uma comunidade

A origem da palavra Sociedade vem do Latim societas, uma “associação amistosa com outros”. Societas, é derivado de socius, que significa “companheiro”, e assim o significado de sociedade é intimamente relacionado àquilo que é social.

Segundo Gramsci a sociedade se divide em duas esferas essenciais: a sociedade política e a sociedade civil. A sociedade política agrupa o aparelho do Estado, entendido este em seu sentido restrito, realizando o conjunto das atividades da superestrutura que dão conta da função de “dominação”. Por sua vez, a sociedade civil constitui a maior parte da superestrutura e é formada pelo conjunto dos organismos vulgarmente chamados “privados” e que correspondem à função de “hegemonia” que o grupo social dominante exerce sobre a sociedade global. Esta sociedade civil pode ser considerada sob três aspectos analiticamente diferentes e complementares: como ideologia da classe dominante, ela alcança todos os ramos da ideologia, da arte à ciência, incluindo a economia, o direito, etc. Como concepção do mundo, difundida em todas as camadas sociais para vinculá-las à classe dirigente, ela se adapta a todos os grupos: dai provêm seus diferentes graus qualitativos: filosofia, sentido comum, religião, folclore; como direção ideológica da sociedade, ela se articula em três níveis essenciais: a ideologia propriamente dita, a “estrutura ideológica” – isto é, as organizações que a criam e a difundem – e o “material ideológico, isto é: os instrumentos técnicos de difusão da ideologia: sistema escolar, “mass media” e bibliotecas.

Segundo Huxley em seu livro “Admirável mundo Novo”, vivemos numa sociedade formada por pessoas pré-programadas genética e psicologicamente para desempenhar um papel social e gostar deste, sem questionar ou desejar, nem mais nem menos, simplesmente ser o que lhe foi designado pelo Estado mantenedor do bem-estar geral. È uma forma do autor criticar a substituição das pessoas por máquinas, de uma forma diferente: substituindo o lado humano, os sentimentos, emoções, por sensações pré-programadas. Os seres humanos são produzidos em linha de montagem. È impossível não ver na sociedade descrita em “O Admirável Mundo Novo” a política capitalista de Bem-Estar Social.

Hoje, após setenta anos que o livro foi escrito, já assistimos à estruturação e a desestruturação de dois mundos, o capitalista e o socialista, ao surgimento de um terceiro mundo e a substituição destas divisões em função de uma Nova Ordem mundial, processo chamado Globalização, onde numa sociedade consumista e manipuladora somos personagens fictícios, crianças grandes, brincando com brinquedos cada vez mais caros e sofisticados, crianças que fogem dos problemas, lendo revistas, assistindo futebol ou programas que nos dizem o que vestir, o que comprar e como agir.

Voltando à etimologia da palavra sociedade percebemos que hoje estamos longe de sermos “companheiros”, o mundo da globalização e do capitalismo nos afasta cada vez mais deste propósito, tornamo-nos, individualistas, até mesmos egoístas, deixamos de compartilhar, de conviver, as vezes até mesmo de sorrir. “Pecado” este que de nós poderá ser cobrado com auto preço, principalmente àqueles que trabalham com material humano, mas não se deixam envolver, seguem o ritmo de uma sociedade que amarga as conseqüências de não perceber que “ O ser humano é o mais complexo, o mais variado e o mais inesperado dentre todos os seres do universo conhecido. Relacionar-se com ele, lidar com ele, haver-se com ele, é, por isso, a mais emocionante das aventuras. Em nenhuma outra, assumimos tanto o risco de nos envolver, de nos deixar seduzir, arrastar, dominar, encantar...”( J. A. Gaiarsa)

lV.2-CONCEPÇÃO DE HOMEM

O homem ser social que fala e se comunica; de mãos dadas com a educação é difícil distinguir quem influencia quem. O homem, no entanto, é visto de maneiras diferentes nessas duas dimensões desde a Grécia antiga, com os filósofos clássicos, até o renascimento com Maquiavel.

Atenas vivia num momento de transição entre uma educação voltada para guerra e uma Atenas construindo uma democracia. Diante deste panorama encontramos dois tipos de segmento humano: um seguindo o modelo do guerreiro e outro despontando do cidadão que participa do agora; um guerreiro transformando, compreensivo, começando a mudar a concepção de homem Protágoras e socrates vivem neste contexto novo, porém ambos pensam na educação de maneiras diferentes. Não se preocupam com o conhecimento e querem moldar todas as pessoas num mesmo plano; demostram um relativismo criativo, onde o conhecimento é contemplado, pois não há compromisso com o saber e sim com a arte de falar.

Sócrates preocupa-se com o conhecimento e como que possibilita ação. O homem tem como objetivo formar virtudes e assegurar a felicidade, pois uma vez conquistada a virtude ele é feliz e não se deixa levar pelas paixões, ou seja, livre qualquer perturbação, tranquilidade da alma e independências interior.

O homem medieval é o motor do conhecimento, isto é aquele que conhece, busca informação procurando saber e sendo influenciado. Ele é o centro e todo seu caminho é determinante porque é necessário algo mais. Ele é o que olha para o alto. O caminho filosófico é suficiente para chegar a Deus, pois para Santo Agostinho o Espirito se revela no homem. A virtude da caridade mantém o homem numa reta ordem, ou seja, esta prática é fundamental e há uma relação de reciprocidade, pois com Deus mantenho uma relação sem anulação.

Santo Tomás é mais racional, o homem precisa aprimorar sua maneira de ver as coisas, pois tudo está Nele! Se o raciocínio do homem faz afastar-se da verdade é sinal que algo está errado com a razão, pois há uma referência a alcançar.

No renascimento há uma ruptura, pois o homem não viabiliza a elevação individual. Aqui ele é mau por natureza e sua moral é relativa e pragmática, sua ação visa o fim sem pensar nos meios; é uma questão prática de resultado. Se antes existia uma moral normativa aqui acontece o contrário, pois o homem do renascimento deve separar a moral particular da moral pública/política.

E hoje? Embora possam perceber que 95% dos pensamentos formulados pela nossa sociedade e pelos intelectuais são frutos de pensamentos de outrora,

problemas que já foram tratados em diferentes época voltam a ser tratadas em nossa sociedade atual, mostrando que esses conteúdos possuem acima de tudo muito de humano para ser entendido pelo ser humano. Ainda assim a concepção de homem sempre anda lado a lado com a educação e a sociedade apontando um homem idealizado.

Partindo do que nos traz Morin ao se referir sobre complexidade do ser humano: ser, ao mesmo tempo, totalmente biológico e tatalmente cultural, procuramos estruturar nossa concepção de homem e em consequência desta, a expectativa em relação ao cidadão que queremos formar. Entendendo o sujeito tanto físico como social, temos intenção de desenvolver no aluno a consciência e o sentimento, pertencer à terra, de modo que possa compreender a interdependência entre os fenômenos e seja capaz de interagir de maneira crítica, criativa, consciente com seu meio natural e social. No que se refere à formação do sujeito, desenvolver aptidão para contextualizar e integrar, para situar qualquer informação e seu contexto, para colocar e tratar os problemas, o grande desafio de formar sujeito que possam enfrentar realidades cada vez mais complexas. Assim, acreditamos ser possível formar um cidadão menos acuado e mais indignado, um cidadão que sabe mediar conflitos propondo soluções criativas em favor do desenvolvimento mental, empenhados à busca de informações, que os levará a construção do conhecimento.

lV.3-CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO

A educação é tema das mais acaloradas discussões na contemporaneidade, seja ligado a temas políticos, filosófico, social ou universitário. Tentar compreende-la requer um pouco de entendimento sobre seus "modelos" concebidos, bem como as idealizações que se tem a partir destes.

Afinal, para que é que se aprende? E por que se inventou a educação e, depois a escola? Como é que isso aconteceu e o que é que se faz ali? Qual a sua finalidade?

Ninguém escapa da educação. Em casa, na rua, na igreja ou na escola, de um modo ou de muitos todos nós envolvemos pedaços da vida com ela: para aprender e ensinar. Para saber, para fazer, para ser ou para conviver, todos os dias misturamos a vida com educação.

Vejamos agora algumas conceituações de educação:

“Ninguém educa ninguém, mas ninguém se educa a si mesmo. Os homens se educam em comunhão, mediatizados pelo mundo”. ( Paulo Freire )

“A educação é, a ação exercida, pelas gerações adultas, sobre aquelas ainda não amadurecidas para a vida social. Tem por objeto suscitar e desenvolver, na criança, certo número de estados físicos, intelectuais e morais,reclamados pela sociedade política no seu conjunto e pelo meio especial a que a criança particularmente se destina”. ( E. Durkheim )

“A educação é, de um lado, um processo de estabilização, de transmissão, de garantia de continuidade de cultura; do outro, um

processo de correção, de aperfeiçoamento, de modificação das características adquiridas das gerações passadas”. ( T. Brameld )

“Educação, no sentido em que o termo é usado aqui, é um processo, ou uma atividade, dirigido para a produção de mudanças desejáveis no comportamento de seres humanos”.... “Educação pode também ser considerada como o processo de socialização, através do qual a criança é introduzida nos costumes da sociedade em que vive”. ( frederick J. McDonald)

“A educação não pode ser resumida em simples relatórios que levam em conta apenas os aspectos materiais do processo de educação. A educação não pode ser confundida com o aspecto exterior, formal do processo, ela se apresenta pelos resultados visíveis da atuação do homem na sociedade, onde se acentua, mais uma vez, que a diferença entre uma sociedade instruída,e outra não instruída, não está propriamente no processo educacional da formação intelectual, mas sim na estrutura moral que compõe cada uma dessas sociedades, haja vista que encontramos os mesmos índices de violência em ambas, e que nas sociedades ditas civilizadas o teor da corrupção, que é um problema moral, é mais acentuado. ( Pestalozzi )

Buscamos um sentido de educação relacionado a citação de : Frederick J. Mc Donald e Pestalozi, onde a educação não se resume em simples relatórios ou formalidades, mas abrange aspectos de formações intelectuais, sociais, morais e em busca da socialização em rítimos de mudanças ou seja, com acompanhamentos diferenciados que leve ao desenvolvimento intelectual.

lV.4- CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO

Dá-se o nome de conhecimento à relação que se estabelece entre um sujeito cognoscente (ou uma consciência) e um objeto. Todo conhecimento portanto, pressupõe dois elementos: o sujeito que quer conhecer e o objeto a ser conhecido, que se apresentam frente a frente, dentro de uma relação. Isso equivale a dizer que o conhecimento é o ato, o processo pelo qual o sujeito se coloca no mundo e, com ele, estabelece uma ligação. Por outro lado, o mundo é o que torna possível o conhecimento ao se oferecer a um sujeito apto a conhecê-lo. Só há saber para o sujeito cognoscente se houver um mundo a conhecer, mundo este do qual ele é parte, uma vez que o próprio sujeito pode ser objeto de conhecimento.

Por extensão dá-se o nome de conhecimento ao saber acumulado pelo homem através das gerações. Nessa acepção, o conhecimento é tratado como produto sujeito-objeto, produto que pode ser transmitido. O conhecimento pode ser concreto, quando o sujeito estabelece uma relação com um objeto individual. Por exemplo, o conhecimento que temos de um amigo determinado, com todas as suas características individuais. E pode ser abstrato, quando estabelecemos uma relação

com um objeto geral, universal. Por exemplo, o conhecimento que temos do ser humano, como gênero.

Devemos ainda ressaltar que a relação de conhecimento implica uma transformação tanto do sujeito quanto do objeto. O sujeito se transforma mediante o novo saber, e o objeto também se transforma, pois o conhecimento lhe dá sentido.

Segundo Paulo Freire o conhecimento é um processo humano, histórico, incessante, de busca de compreensão, de organização, de transformação do mundo vivido e sempre provisório, tem origem na prática do homem e no processo de transformação da natureza. É, também, uma ação humana atrelada ao desejo de saber. Só o homem, por ser pensante, pode ser sujeito: somente ele pode desejar a mudança, porque só a ele lhe falta a plenitude.

O que possibilita a construção do conhecimento, é o reconhecimento de que somos seres falantes. É nesse movimento que se instaura o desejo de aprender. Nesse processo são envolvidos simultaneamente um sujeito que conhece, um objeto a ser conhecido, um modo particular de abordagem do sujeito em relação ao objeto e uma transformação, tanto do sujeito, quanto do objeto como realidade socialmente construída e compartilhada.

Toda educação implica doses fortes de instrução, entendimento e manejo de regras e reconhecimento de saberes já acumulados pela humanidade. Sendo assim, qual a função da escola para se promover uma educação de qualidade, que tenha em vista o conhecimento? O momento exige uma transição que envolve a passagem de uma mera aprendizagem para o aprender a aprender, fazer da escola lugar privilegiado da educação e do conhecimento, pois a educação só consegue bons resultados quando se preocupa em gerar experiências de aprendizagem, criatividade para construir conhecimentos e habilidades para saber acessar fontes de informação sobre os mais variados assuntos, pois a escola não pode ser concebida como simples agência repassadora de conhecimentos prontos, mas como contexto e cenário organizacional propício à iniciação em vivência cada vez mais imprescindível de um conhecimento personalizado e de uma ética social democrática.

lV.5-CONCEPÇÃO DE ENSINO APRENDIZAGEM

A relação ensino-aprendizagem é guiada, sempre, por alguma teoria, mas nem sempre tal teoria pode ser explicitada em todo o seu conjunto e detalhes pêlos que participam de tal relação - o professor e o estudante, o educador e o educando - da mesma forma que poderia fazer um terceiro elemento, o observador, então munido de uma ou mais teorias a respeito das teorias educacionais. A educação uma vez que é prática social da relação ensino-aprendizagem no tempo e no espaço, acaba em um ato e nunca mais se repete. Nem os mesmos participantes podem repeti-la. Nem podem gravá-la. Nem na memória nem por meio de máquinas. É um fenômeno intersubjetivo de comunicação que se encerra em seu desdobrar. No caso, se falamos de um encontro entre o professor e o estudante, falamos de um fenômeno educacional - que é único. Quando ocorrer outro encontro do mesmo tipo, ele nunca será o mesmo e, enfim, só superficialmente será similar ao anterior.

Quando se trata de educação no âmbito da formação escolar, vêem-se constantes debates a respeito das formas mais adequadas para se promover as relações que permeiam o conhecimento. Percebe-se, cada vez melhor, a sutileza com que se processa a relação ensino-aprendizagem. Nomes consagrados do meio,

a exemplo de Paulo Freire, revelam que "ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção".

Relevar o fato de que este conhecimento já adquirido facilita a aquisição de novo saber, sem esquecer que deve haver o respeito para com a quantidade de novas informações a serem fornecidas diariamente. No eixo da aprendizagem, encontram-se três elementos para adquirir o saber: qualidade, quantidade e tempo. Se há pouco tempo e se opta pela qualidade, o resultado será baixa quantidade. Se a opção for pela quantidade, obter-se-á baixa qualidade. É uma escolha que deve ser feita mediante as condições existentes na programação escolar. Um bom planejamento deve prever essas condições para que possam gerar maiores êxitos. A atenção deve observar cada detalhe e servir como uma fonte de informações que se processa por meio da reflexão, que é sempre compartilhada na relação ensino-aprendizagem, levando ao desenvolvimento comunitário.

lV.6- CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

Sabemos que historicamente a avaliação surgiu para classificar, comparar, selecionar, nasceu da compreensão progressiva sobre o comportamento humano em seus aspectos de normalidade ou anormalidade; antes mesmo da escola o sujeito já era avaliado pelas pessoas que de certa forma tinham maior conhecimento.

Analisando a ideia de diversos autores, em diferentes épocas e períodos históricos percebemos uma grande mudança no discurso, porém ao analisarmos a prática educativa nos deparamos com a avaliação, ainda do discurso primitivo de função seletiva, que rotula, os menos capazes, com problemas familiares, problemas de aprendizagem, sem vontade de estudar, sem assistência familiar.

De acordo com Luckesi, a avaliação que se pratica na escola é a da culpa. Aponta ainda, que as notas são usadas para fundamentar necessidades de classificação dos alunos, onde são comparados desempenhos e não objetivos que se quer atingir.

Para Hadji, há necessidade de modificação das práticas do professor em compreender que o aluno não é só o ponto de partida, mas também o de chegada. Seu progresso só será percebido quando comparado com ele mesmo; Como estava? Como está?, deve haver também um deslocamento da idéia da avaliação do ensino para avaliação da aprendizagem. Sabemos que a avaliação ainda é um terreno bastante complexo. E que mudanças deve haver inclusive pessoais, pois o educador realmente precisa estar comprometido com o ato de avaliar.

Outro ponto é que o próprio sistema impõe que todo o processo de avaliação transforme-se em número e a grande questão é como se traduz uma pessoa em número? Estes agem em benefício do aluno? Servem para sua promoção? Ou são meras necessidades burocráticas? Todas essas indagações são uma constante nos caminhos nos quais esperamos nos encontrar, para que de fato a aprendizagem torne-se emancipadora, promotora do desenvolvimento moral e intelectual, promotora da cidadania do aluno como sujeito digno de respeito, ciente de seus direitos e que tenha acesso a todas as oportunidades que a vida social possa lhe oferecer.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Educar e avaliar são duas ações que fazem parte de um mesmo processo. A avaliação é a reflexão transformada em ação, pois subsidia decisões a respeito do processo ensino aprendizagem dos educandos e educadores, tendo em vista garantir a qualidade do processo educativo e quantitativa conforme exige o sistema.São instrumentos de avaliação:

*observações diárias*registros de classe*trabalhos de pesquisa*tarefas diárias*provas e testes*apresentação oral de trabalhos*participação*cumprimento de responsabilidade com tarefas e materiaisA avaliação do aluno é feita de forma global, ampla, múltipla e tem por

objetivo verificar o seu desenvolvimento. Este processo emerge do Projeto Político pedagógico e pretende viabilizar a competência de todos os alunos para a participação democrática na vida social a fim de exercer a cidadania.

IV.7- CONCEPÇÃO DE GESTÃO

O que presenciamos na atualidade, a emergência de um mundo que se edifica, se fortalece e se expande, via de regra, pela disputa de um mercado

econômico internacionalizado não mais restrito às fronteiras de cada país, de cada continente necessita ser confrontado.

Alguns questionamentos são apontados como propulsores dessas novas bases: o avanço e a produção de novas tecnologias; o advento da globalização da economia e das comunicações; o fortalecimento de moedas internacionais; a efetivação de uma sociedade do conhecimento e da informação; o investimento na qualidade da educação escolar e na formação do homem, transformando-se em prioridades nacionais/mundiais, cada vez mais valorizadas pelo discurso oficial com o intuito, segundo esses, de efetivar um projeto de retomada da estabilidade econômica.

Esta lógica gera expectativas em vários segmentos da sociedade pelas quais passam a exigir reformas no sistema de ensino, que por sua vez, impõem novos horizontes para os sistemas de formação de professores, isto porque o trabalhador do século XXI necessita ser formado para atender a exigência desta “nova” escola. Assim, se a sociedade capitalista tenta definir e ajustar com precisão quais conhecimentos, saberes, informações, habilidades e competências os trabalhadores precisam desenvolver, a Escola também necessita re-estruturar e modernizar seus conceitos e métodos.

A LDB, em seus artigos 14 e 15, apresenta as seguintes determinações:

Art. 14 – Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:I – participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto da escola;II – participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. (...)Art. 15 – Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observadas as normas de direito financeiro público.

Partindo desse princípio, a escola precisa da participação da comunidade como usuária consciente deste serviço, não apenas para servir como instrumento de controle em suas dependências físicas. Trata-se de romper com os muros da escola.

Faz-se necessário romper com as tendências fragmentadas e desarticuladas do modo de conceber o projeto para ressignificar as suas práticas, para criar a identidade de cada escola particularmente. Tendo como ponto de partida, o planejamento.

Segundo PADILHA (2001):

“Planejar, em sentido amplo, é um processo que visa a dar respostas

a um problema, através do estabelecimento de fins e meios que

apontem para a sua superação, para atingir objetivos antes previstos,

pensando e prevendo necessariamente o futuro, mas sem

desconsiderar as condições do presente e as experiências do passado,

levando-se em conta os contextos e os pressupostos filosófico,

cultural, econômico e político de quem planeja e de com quem se

planeja”.

E os professores devem reconhecer a importância de romper com as posições pedagógicas cartesianas para fazerem dialeticamente a relação necessária entre as disciplinas que compõem o currículo escolar e a realidade concreta da vivência do aluno, a partir da visão interdisciplinar do conhecimento, daí a importância do ato reflexivo no dinamismo da prática pedagógica através da reflexão conjunta do projeto educativo, em oposição à racionalidade técnica.

O desafio de um novo projeto pedagógico não deve levar em conta o consenso como ponto de partida, mas o conflito que favorece a diversidade numa trajetória construída coletivamente na tomada de decisões.

GESTÕES COLEGIADAS

APMF (associação, pais, mestre e funcionários) os primeiros registros sobre a organização das comunidades escolares em associações indicam que sua criação foi no de 1895, Rio de Janeiro, por Fábio Luz. Denominadas Caixas Escolares, eram instituições jurídicas, de direito privado, sem fins lucrativos, que tenham como função básica administrar os recursos financeiros da escola, oriundas da União, estados municípios, e aqueles arrecadados pelas unidades escolares.

A partir do ano de 1945, a criação de cooperativas foi estimulada pela Associação de Pais e Professores com orientações do Departamento de Assistência ao Cooperatismo da Secretaria da Agricultura, de acordo com o Decreto Federal nº 8.401 de 19 de dezembro de 1945.

Cooperativa Escolar é uma instituição democrática, de ??????educativo e econômico, formado por alunos de um estabelecimento de ensino, com a finalidade de educá-los na prática da iniciativa e da solidariedade. Na organização, todas as funções administrativas: contábeis, são realizadas pelos alunos, os quais têm direitos e deveres, sendo uma sociedade constituída de pessoas e não de capital.

Em 09 de maio de 1953 foi fundada a Associação de Pais e Professores do Colégio Estadual do Paraná, com finalidade, no sentido de conseguir para si melhores condições sócio-econômico – culturais. Pretende inserir a escola na vida comunitária, as famílias na vida comunitária, as famílias na vida escolar e nas famílias a conscientização de seu papel no progresso de suas comunidades. Finalmente a partir do ano de 2003, cria-se a nomenclatura atual- Associação de Pais, Mestres e Funcionários foi elaborado a referencial : Estatuto da APMF, o qual teve por princípio legitimar “a construção, de forma democrática, de uma proposta de consolidação de uma escola pública, gratuita, universal e de qualidade. Visa decidir, implementar e acompanhar o projeto político – pedagógico e as ações necessárias à efetivação do processo educativo, no sentido de transformar as práticas escolares e não reiterá-las.

Conselho Escolar – implantando na década de 80, é um órgão colegiado, representativo da Comunidade Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar, em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da Secretaria de Estado da Educação observando a Constituição Federal e Esradual, a lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional, o Estatuto da criança e do adolescente, o Projeto Político – Pedagogico e o Regimento Escolar, para o cumprimento da função social e especifica da escola.

Grêmio estudantil – assegurado pela lei 7.398/85, como entidades autônomas de representação dos estudantes, sendo também contemplado no ECA – estatuto da criança e do adolescente. É uma das instâncias com assento assegurado no Conselho Escolar, sendo uma instância deliberativa da escola.

O estatuto do Grêmio Estudantil é um documento que estabelece a organização sob a qual o Grêmio Estudantil funcionará, explicando como serão as eleições, a composição da diretoria e como a entidade deve atuar.

IV.8 - CONCEPÇÃO DE INCLUSÃO:

Entende-se que a inclusão, nos dias de hoje, é um tema que deve ser abordado, principalmente nos estabelecimentos de Ensino, pois a educação inclusiva está cada vez mais crescendo ao nosso redor . Todos têm direito à educação e todos são iguais perante a lei.

A declaração de Salamanca (1994) ressalta que incluídos devem ser os indivíduos com necessidades educacionais especiais, para que recebam apoio suplementar que assegure uma educação eficaz, mas o nosso questionamento enquanto escola, enquanto responsáveis por parte deste processo é que mesmo àqueles ditos “normais”, o resultado tem sido cada vez mais preocupante, nos sentimos muitas vezes ineficazes diante da necessidade educativa do nosso aluno, fazemos apontamentos, tais como metodologia, questões econômicas, desinteresse do aluno para com a escola, descompromisso da família, enfim, porém continuamos a reproduzir a disparidade social com os ditos normais e que direito podemos assegurar àquele realmente classificado como indivíduo com necessidades educacionais especiais? Não conseguiremos concluir este pensamento neste projeto, mesmo porque há muito a se responder, há muito que se buscar, há muito a se aprender, há muito há se construir...

“... A inclusão educacional é um processo gradativo, dinâmico e em transformação que exige do Poder Público o absoluto respeito às diferenças individuais dos alunos e a responsabilidade quanto à oferta e manutenção dos serviços e apoios especializados mais apropriados ao atendimento de cada educando, tanto no âmbito da escola regular quanto da escola especial.” (SEED/DEE. Diretrizes curriculares da Educação Especial. Curitiba:SEED. 2005).

INCLUSÃO EDUCACIONAL

A Educação Especial tem sido vista como qualitativamente diferente da educação regular, pois na maioria dos trabalhos publicados, há diferenças entre ela à educação de modo geral. Por outro lado, os textos produzidos na área da educação especial se propõem a uma integração com a educação, sem perder de vista a necessidade de um trabalho conjunto e integrado que se concretize interdisciplinarmente na aprendizagem do aluno, de modo a não se caracterizarem dois processos distintos e desvinculados, ou seja, duas “educações”: a regular e a especial (Carvalho, 2000).

A ideia de integração surgiu na década de 60, por causa da reflexão e crítica dos direitos humanos, que defendia a necessidade de introduzir a pessoa com necessidades especiais na sociedade, procurando ajudá-la a adquirir as condições e os padrões da vida cotidiana, ao nível mais próximo possível do normal. Para tanto, cabe-nos refletir que a integração é um processo que permite aos alunos que habitualmente foram escolarizados fora das escolas regulares serem educados nelas.

A reflexão situa-se agora nas condições educativas, nas mudanças que é preciso fazer nas escolas regulares e na provisão dos recursos para que os alunos com necessidades educacionais especiais recebam nelas um ensino satisfatório. Portanto, a integração não deve ser entendida como movimento que procura unicamente incorporar os alunos das escolas especiais à escola regular, juntamente com seus professores, os recursos materiais e técnicos que nelas existem. A integração não é simplesmente a transferência da educação especial às escolas de ensino comum, mas se o objetivo principal é a educação dos alunos com necessidades educacionais especiais.

Finalmente a integração desenvolve em todos os alunos atitudes de respeito e de solidariedade em relação a seus colegas com maiores dificuldades, o que constitui um dos objetivos mais importantes da educação.

A inclusão das pessoas com necessidades especiais, vem ganhando a cada dia, mais espaço nas prioridades da sociedade. Isto porque a competitividade não admite que talentos sejam desperdiçados ou inibidos por rotulação, discriminação, ou algo parecido. Entretanto, ainda existe a resistência à essas pessoas.

No âmbito da educação, pode-se indicá-la como a arma mais poderosa da sociedade para coibir a rejeição, de toda forma. A educação tem avançado muito neste sentido, e uma de suas prioridades neste século XXI, é ensinar as pessoas a viverem juntas.

O enfoque atual da Educação Especial é relativamente recente e esse posicionamento vem abrindo possibilidades para uma discussão mais abrangente sobre o tema.

Sendo assim, a Educação Especial, como modalidade da educação escolar, definida em uma proposta pedagógica que assegura um conjunto de recursos, apoios e serviços educacionais especiais, organizados para apoiar, complementar e, em alguns casos substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentam necessidades educacionais especiais, em todos os níveis, etapas e modalidades da educação. Para melhor atender a esses serviços, ela organiza-se, ressignifica-se de modo a considerar uma aproximação sucessiva dos pressupostos e da prática pedagógica social da educação inclusiva, a fim de cumprir os seguintes dispositivos legais e político-filosóficos:

A Constituição Federal de 1988; O Plano Nacional de Educação – aprovado pela Lei nº 10.172/01; O Estatuto da Criança e do Adolescente – aprovado pela Lei nº 8.069/90; A Declaração Mundial de Educação para Todos – Jomtien (1990); A Declaração de Salamanca (1994); A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996); Deliberação nº 02/03 – CEE; Diretrizes Nacionais da Educação Especial na Educação Básica (2001).

Entre esses dispositivos, cabe destacar que a Declaração de Salamanca em 1994, contempla a necessidade de implementação de uma Pedagogia voltada para a diversidade e necessidades específicas do aluno em diferentes contextos, com a adoção de estratégias pedagógicas diferenciadas que possam beneficiar a todos os alunos, desde a Educação Infantil e até o Ensino Superior, especialmente quanto à inclusão escolar, que precisa também da participação da família num esforço conjunto de aprendizagem compartilhada.

Por sua vez, nos termos do artigo I da Constituição Federal Brasileira a democracia estabelece as bases para viabilizar a igualdade de oportunidades, e também, um modo de sociabilidade que permite a expressão das diferenças, a expressão dos conflitos, em uma palavra, a pluralidade. Portanto, no desdobramento do que se chama de conjunto central de valores, devem valer a liberdade, a tolerância, à sabedoria de conviver com o diferente, tanto do ponto de vista de valores quanto de costumes, crenças religiosas, expressões artísticas, capacidades e limitações.

Conforme Carvalho (2003), a lei é clara, porém as lutas continuarão intensas visto que existem distorções entre o discurso e a prática. Resta lembrar, que a garantia de ingresso e a permanência com evolução na vida escolar são direitos de cidadania de todos, para que possam cumprir com seus deveres participando e contribuindo para uma vida em sociedade.

Neste sentido, o presente texto tem como objetivo, fazer uma reflexão sobre o assunto da inclusão, partindo do conhecimento prévio dos alunos, apontando as necessidades dos mesmos, principalmente as que dizem respeito à sua inserção no contexto escolar.

No Paraná, a Educação Especial, dever constitucional do Estado e da família, é oferecida tanto na rede escolar de ensino quanto nas instituições especializadas conveniadas ou não com início na faixa etária de zero a seis anos prolongando-se durante toda a educação básica até o ensino superior.

O colégio não está preparado para incluir esses alunos, pois não dispõe de professores especializados na área. No momento só possuímos alunos com necessidades específicas visuais.

HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA – LEI Nº 10.639/03

Em cinco séculos de história, a experiência de africanos e de seus descendentes foi sendo consolidada nos mais diversos aspectos da sociedade brasileira. A influência africana na cultura brasileira é sempre ressaltada como uma das mais sólidas demonstrações de quanto seria impossível falar de cultura brasileira sem mencionar a cultura africana.

As alusões giram tipicamente em torno da contribuição da cultura africana na música, na língua falada e escrita, na culinária, nas festas populares celebradas desde os tempos coloniais.

É nesse espírito de reconhecimento, revisão e inclusão que a Lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, busca compreender ao tornar “obrigatório” o ensino sobre História e Cultura Afro – Brasileira nas grades curriculares do ensino e inclusão, no calendário escolar, do dia 20 de novembro, (1695) Dia Nacional da Consciência Negra, aniversário de morte de Zumbi dos Palmares.

Como a escola tratará da questão no currículo? Sendo que o repasse pedagógico referente, embasará textos significativos em relevantes ao tema: história e cultura afro-brasileira e africana. Com pesquisa e anotações abordando o conteúdo.

EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA – LEI nº 11.645/08

A educação indígena tem avançado no que diz respeito ao processo de escolarização dos povos indígenas, conquistas do emergente movimento indígena brasileiro, por uma educação diferenciada que visa a autonomia política e econômica desses povos frente a sociedade nacional.] A Constituição Federal assegura as comunidades indígenas o direito a uma educação escolar diferenciada a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem. É garantido também aos povos indígenas a oferta da educação escolar intelectual e bilíngue. A partir da constituição de 1988 os índios deixaram de ser considerados uma categoria social em vias de extinção e passaram a ser respeitados como grupos étnicos diferenciados, com direito de manter sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições. A novidade no sistema educacional do país exige das instituições e órgãos responsáveis a definição de novas dinâmicas, concepções e mecanismos. A expansão da cultura indígena chegou as escolas, por isso a importância e a necessidade de incluir nos Projetos Políticos Pedagógicos, nas Propostas Pedagógicas Curriculares condições e espaço que possibilitem um trabalho pedagógico diferenciado e efetivo em sala de aula, num processo educativo que considere toda essa diversidade.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL – LEI nº 9.795/99

A escola , além de outros meios de comunicação é responsável pela educação do indivíduo e consequentemente da sociedade, uma vez que há repasse de informações, isso gera um sistema dinâmico e abrangente a todos. A população está cada vez mais envolvida com as novas tecnologias e com cenários urbanos perdendo desta maneira, a relação natural que tinham com a terra e suas culturas. Os cenários de concreto passam a ser normais na vida dos jovens e valores relacionados com a natureza não tem mais pontos de referência na atual sociedade moderna. A educação ambiental se constitui numa forma abrangente de educação, que se propõe atingir todos os cidadãos, através de um processo pedagógico participativo e permanente que procura incutir no educando uma consciência crítica sobre a problemática ambiental, compreendendo-se como crítica a capacidade de captar a evolução de problemas ambientais.

Atualmente, são comuns a contaminação dos cursos de água, a poluição atmosférica, a devastação das florestas, a caça indiscriminada a redução ou mesmo destruição dos habitats naturais faunísticos, além de muitas outras formas de agressão ao meio ambiente. Dentro desse contexto, é clara a necessidade de mudar o comportamento do homem em relação à natureza, no sentido de promover sob um modelo de desenvolvimento sustentável, tentando assegurar as necessidades das gerações futuras. Cuidado com ambiente escolar, sala, corredores, patio. Trabalhos de pesquisas relacionadas, palestras, busca de envolvimento.

ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA NA ESCOLA

Cada vez mais é comum a divulgação pela mídia, de casos de violência nas escolas boa parte deles envolvendo adolescentes, trazendo a perplexidade. Como via de regra procura-se o combate à toda essa violência, mas, eis a pergunta. Como? Com efeito deve-se conhecer suas raízes, que obviamente se encontram além dos limites da escola, que acima de tudo precisa assumir sua missão legal e constitucional de promover, junto aos educandos, “ o pleno desenvolvimento da pessoa” e “ seu preparo para o exercício da cidadania”.

O Estatuto da Criança e do Adolescente e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, traz citações e leis que nos ajuda no combate à violência, lendo e expondo os conteúdos relacionados, objetivando envolvimento de alunos, pais, funcionários e professores, na busca de integração entre famílias e comunidades, com participação efetiva no combate aos problemas de violência encontrados na escola. Pois é o envolvimento e integração dos educandos e comunidade familiar que podem ajudar a escola preparar para cidadania, incluindo respeito às leis e ao próximo auxiliando na diminuição do índice de violência. O desafio, portanto, é a mudança da mentalidade que hoje prevalece, a começar pela direção e corpo docente da escola, que devem ser orientados acerca das leis e constituições bem como conscientizados de que seu papel na formação de seus alunos vai além do ensino de conteúdos, e sim, abrange a formação da pessoa e seu preparo para o exercício da cidadania, tarefa que deve ter a participação efetiva da família e da comunidade como um todo, que precisa ser estimulada quando não convocada a participar das atividades escolares. Somente assim, se estará prevenindo e combatendo a violência infanto -juvenil e dando a esses jovens, pessoas em formação com lição de cidadania que se fará sentir para o resto de suas vidas.

PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS

Nas últimas décadas verifica-se novos comportamentos relacionados ao uso indevido de drogas, como: o uso abusivo de medicamentos, o uso de drogas sintéticas a precocidade de seu uso e sua associação com atos violentos. Diante disso, o assunto prevenção vem permeando discussões que se manifestam em várias instituições principalmente na escolar. É necessário identificar os principais desafios e delinear métodos para implementar pedagogicamente a prevenção ao uso indevido de drogas, é preciso

considerar estes desafios nas preocupações pedagógicas e no currículo enfocando a informação sobre o assunto. Um indivíduo bem informado tem menos chance de usar drogas, a informação é um dos instrumentos que contribui para a prevenção, mais por si só não é suficiente para mudar o comportamento e as atitudes das pessoas, é necessário e fundamental que seja dada atenção para os aspectos afetivos bem como para as necessidades pessoais e sociais do indivíduo. Deve-se objetivar a educação em prol da formação do sujeito e da sua inserção na sociedade à partir da qualidade de vida e da valorização da vida que preconiza enquanto ser social dotado de vontade e capaz de transformar a si e a seu meio. Cabe aos educadores selecionar técnicas mais relevantes e adaptá-las as necessidades locais. A educação preventiva deve ser diferente da simples informação ou repressão, deve ser direcionada para a valorização da vida.

SEXUALIDADE

A sexualidade tem seu início com o nascimento, e se desenvolve durante toda a vida, tornando-se mais visível na puberdade.

O conhecimento do corpo e de seu funcionamento propicia uma maior conscientização da importância da saúde e da necessidade de ações curativas e principalmente preventivas. Nossos jovens não estão tendo acesso a informações ("confiáveis") a respeito de sexualidade, estão iniciando sua vida sexual cada vez mais cedo e sem maturidade e conhecimento para tal. A imposição de certos padrões de beleza veiculados pela mídia, acrescidos de músicas que induzem ao sexo, são fatores que propiciam essa iniciação tão precoce e despreparada. Essa imaturidade pode lhes causar sérios problemas, alguns deles até irreversíveis (ex: aborto).

O papel da escola é mostrar a importância da informação na formação do indivíduo. Privilegiar o corpo, a formação de bons hábitos, atitudes e valores na busca de uma construção da cultura corporal, estabelecer um espaço onde o conhecimento, o respeito e a relação prazerosa com o próprio corpo podem ser trabalhados.Devem ser abordados assuntos pertinentes a transformações ocorridas na puberdade, gravidez indesejada, métodos contraceptivos, doenças sexualmente transmissíveis, AIDS, e finalmente como ajudar no desenvolvimento da sexualidade.O objetivo é alertar para a necessidade real e imediata do acesso à formação específica, por parte de todos os profissionais da educação, sem permitir que alguns fujam de sua responsabilidade, já que compete a todos educadores passar informações verdadeiras a seus educandos. Desta forma estaremos contribuindo para que crianças e jovens possam desenvolver e exercer sua sexualidade com responsabilidade.

EDUCAÇÃO DO CAMPO

A Educação do Campo se constitui como uma nova concepção que se contrapõe ao paradigma da educação rural, presente historicamente nas nossas

políticas educacionais, nas legislações brasileiras, nas práticas pedagógicas das escolas rurais. Seu Marco é o I Encontro Nacional de Educadoras e educadores da Reforma Agrária - o ENERA, que se realizou em 1997 em Brasília. Neste, assumiu-se o desafio de pensar a “ educação a partir do mundo rural, levando-se em conta o contexto do campo em termos de sua cultura específica quanto á maneira de ver e de se relacionar com o tempo, o espaço , o meio ambiente, e quanto ao modo de viver, de organizar família e trabalho” (KOLLING ET AL, 1999, p. 14). Para tanto em 1998, em Lusitânia, realizou-se a I Conferência Nacional por uma Educação Básica do Campo, onde participaram movimentos sociais de campo, órgãos governamentais e não governamentais, universidades que tem atuado no espaço do campo e de sua educação. A Educação do Campo vem sendo construído a partir de um processo de luta social, de reflexão coletiva, de praticas educativas coladas às lutas dos movimentos sociais de campo. Portanto, se gesta articulada a luta pela terra, à resistência dos povos do campo de permanecerem, conquistarem, ou reconquistarem a terra, frente ao modelo econômico excludente implantado no país, principalmente a partir da década de 70. Na luta pelo direito à terra, afirma-se o direito à educação. Ao ,mesmo tempo em que os trabalhadores e trabalhadoras do campo se organizam denunciar a ausência histórica de políticas públicas que garantam o direito à educação dos povos do campo, tanto no sentido do acesso, como da proposta pedagógica, afirmam a partir de suas próprias experiências que expressam a resistência cultural e política dos camponeses, afirmam a necessidade e a possibilidade de reconstruir a educação nas escolas do campo. Este modelo se fundamenta em alguns alicerces, sem os quais não podemos falar em Educação do Campo. A educação deve estar articulada com um projeto de desenvolvimento de campo e sociedade, revelando a indissociabilidade com a questão agrária. Educação deve ser assumida como Política Pública, como direito dos trabalhadores do campo construída com e não para os sujeitos do campo.Educação compreendida como formação humana, pensada desde sua particularidade, sua especificidade, articulada aos saberes e a cultura universal.Ressignificação da relação campo e cidade na construção do currículo escolar e no projeto de desenvolvimento do campo.

Se fizermos uma análise comparativa, tomando por referencia Fernandes e Molina (2004), podemos afirmar que se no paradigma da educação rural, o campo é pensado a partir de uma visão reprodutivista, apenas como espaço de produção econômica, a partir dos interesses do capital, o qual historicamente tem excluído os que não se incluem na lógica da produtividade, citando Educação do Campo, o campo é concebido como espaço de vida e resistência dos camponeses que lutam para terem acesso e permanecia na terra. É espaço de trabalho, de produção de saberes, de cultura, de vida, de construção de identidades. Ele não é visto a partir da agricultura ou da pecuária, mas sim, a partir das múltiplas identidades dos sujeitos camponeses: assalariados rurais temporários, posseiros, meeiros, arrendatários, acampados, assentados, reassentados atingidos por barragens, agricultores familiares, vileiros rurais, povos da florestas, indígenas, descendentes negros provenientes de quilombos, pescadores, ribeirinhos, e outros mais.

Nas Diretrizes Operacionais para a educação básica nas escolas do campo este é compreendido como “mais que um perímetro não-urbano, é um campo de possibilidades que dinamizam a ligação dos seres com a própria produção das condições de existência social e com as realizações da sociedade humana” (Resolução CNE/CEB 1/2002). Portanto, é lugar de vida, de trabalho, de lazer, de

produção econômica, cultural e de conhecimentos. Ele retrata a identidade, a luta e resistência dos povos do campo pelo acesso e permanência na terra.

Na mesma lógica, a educação na concepção da educação rural retrata o campo a partir do olhar do capital e seus sujeitos de forma estereotipada, inferiorizada. O currículo escolar é definido a partir do mundo urbano, visto com superioridade sobre o mundo rural. A escolarização definida pelas necessidades do mercado de trabalho. E se o mercado não precisa de todas as pessoas do campo com formação humana, com qualificação, com compreensão de cidadania, é uma escolarização minimizada que tem se oferecido a classe trabalhadora do campo.

Numa outra perspectiva, vem se construindo novo modelo de Educação do Campo pelos e com os sujeitos do campo, onde a educação é concebida como formação humana, como direito, a partir da especificidade e do contexto do campo e de seus sujeitos. Afirma-se, portanto, uma educação no campo - no espaço onde os sujeitos vivem, fazem cultura, constroem saberes, lutam pela sua sobrevivência e pela sua dignidade articulado a uma educação do campo – com uma proposta pedagógica que tome por referencia do processo educativo a produção da vida no campo, articulada com os saberes universais historicamente sistematizados.

GEOGRAFIA E HISTÓRIA DO PARANÁ

A Geografia tem assumido um papel muito importante em que as informações são transmitidas pelos meios de comunicação com rapidez e grande volume. É impossível acompanhar e entender as mudanças e os fatos ou fenômenos que ocorrem no mundo, sem conhecimentos geográficos.

É no espaço geográfico que se realizam as manifestações da natureza e as atividades humanas. Por isso, compreender a organização e as transformações sofridas por esse espaço é essencial para a formação do cidadão consciente e crítico dos problemas do mundo em que vive. Por consequência, pensamos no aluno como agente atuante e modificador do espaço geográfico dentro de uma proposta educacional que requer responsabilidade de todos, visando conseguir um mundo mais ético e menos desigual.

Estudar História é descobrir e apropriar-se do resultado da ação dos homens no tempo, que se transforma em realidade concreta e individual e social.

Essa realidade para a História, forma o passado, é através do passado que se projeta as ações presentes e futuras.

Em particular desde o século XlX, a História desempenha um papel relevante na construção da identidade de várias nações. Assim como cada indivíduo tem uma memória pessoal, cada sociedade constrói uma memória coletiva, cada estado promove uma “marca” própria.

Certamente, os Historiadores estão entre os principais artífices da memória coletiva, responsáveis não só pela constituição de um passado coletivo, nacional, como pela vigilância dos usos e abusos que deste passado possam vir a ser feitos.

Há quem diga que , em função da contemporânea globalização, as histórias nacionais estão em baixa. Não é verdade. Hoje, ao mesmo tempo em que se assiste à mundialização econômica e cultural, verifica-se o recrudescimento da identidades, étnicas, religiosas, e também nacionais. A História tem dentro de si várias Histórias.

Ela é plural pelas diversidades e pela riqueza dos temas que aborda. Ela pode ser política, econômica, religiosa, das ideias, das mentalidades, dos costumes,

da cultura, do cotidiano, das relações internacionais, das regiões, dos municípios, do mundo, antiga, medieval, moderna, contemporânea como a escola irá trabalhar geografia e história do Paraná?

Na escola trabalhar-se à geografia e história do Paraná, com leituras e pesquisas referentes, citação de revistas, jornais, que abordem sobre assuntos relacionados sobre clima, relevo, economia do Paraná e construção de identidades, envolvendo a construção da memórias coletivas.

EDUCAÇÃO FISCAL

A educação fiscal é um processo que visa a construção de uma consciência voltada ao exercício da cidadania. O objetivo é propiciar a participação do cidadão no funcionamento e aperfeiçoamento dos instrumentos de controles social e fiscal do Estado. O tributo é um instrumento que pode e deve ser utilizado para promover as mudanças e reduzir as desigualdades sociais. O cidadão consciente pode e deve participar do processo de arrecadação, aplicação e fiscalização do dinheiro público.

Como cidadãos devemos adquirir consciência política, tendo ética nas relações sociais e exigindo o mesmo de seus representantes; contribuindo acompanhando e fiscalizando os serviços e obras públicas;conservando os bens públicos, participando de organizações e sugerindo melhorias.

Dentro da escola trabalha-se conservação do meio ambiente relacionado ao cuidado com o espaço escolar, vivenciando normas e procedimentos transmitidos aos alunos em forma de palestra, debates e comentários, pelos professores e equipe pedagógica. Em conjunto com os funcionários e supervisionado a atenção dos alunos no cuidado com os objetos e instrumentos que são utilizados por todos dentro da ambiente escolar.

ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

O estágio é um ato educativo escolar supervisionado, que visa a preparação para o trabalho produtivo do estudante.O estágio integra o itinerário formativo do educando e deve fazer parte do Projeto Político Pedagógico da escola.É uma atividade opcional que contribui para a formação do indivíduo, faz parte do processo de ensinar e aprender, deve articular teoria e prática, constitui em atividade complementar à formação acadêmico e/ou profissional realizada por livre escolha do educando. Deve estar em consonância com os objetivos gerais do Projeto Político Pedagógico da unidade escolar e atender aos pressupostos da Proposta Curricular dos níveis de ensino conforme Lei nº 11.788 de 25 de dezembro de 2008 – DOU de 26/09/2008.

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CELEM

O Celem foi criado com o objetivo de ofertar ensino plurilinguístico para alunos da Rede Estadual de Educação Básica.

Nesta escola a opção no Celem foi pelo ensino da Língua Espanhola, por se tratar de um idioma falado pela maioria dos países que fazem fronteira com o Brasil e por ser idioma oficial de nossos parceiros do MERCOSUL.

O interesse dos alunos por esta língua se deve ao fato de ser uma das que mais crescem em número de falantes no mundo, e por ser conhecida mundialmente facilitando a comunicação no mundo globalizado.

Funciona no período noturno, com matrícula facultativa, duração de dois anos cada grupo.

A participação esta aberta para alunos de ensino médio e comunidade que já concluiu. O ferece-se vagas para professores e funcionários.

V- MARCO OPERACIONAL

V.1- PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA

− Construir coletivamente as diretrizes e a linha de atuação da comunidade escolar, para o ano letivo de 2010;

− Promover a integração de toda a comunidade escolar para alcançar o objetivo maior que é a aprendizagem dos alunos;

− Buscar aprofundamento teórico – metodológico com a finalidade de melhorar a prática educativa; desde o início estendendo-se durante o período escolar, finalizando ao término do curso.

− Promover um processo permanente de reflexão e discussão dos problemas da escola com vistas de construir ações para a superação dos mesmos, através de encontros, debates, reuniões, grupos de estudos, entre outros;

− Buscar formas de superação de práticas tradicionais incentivando toda comunidade escolar participar da formação continuada:

− Comprometer o coletivo do estabelecimento, professores, pais, funcionários, alunos e demais representantes, na construção de ações para soluções de problemas que possam surgir;

− Reivindicar melhorias para o estabelecimento garantindo o bem estar dos alunos.

PLANO DE AÇÃO DO DIRETOR

Segundo os pressupostos da teoria histórico-critica, onde o mundo é visto como algoque construímos no dia-a-dia e não propomos que este plano de ação seja definidou acabado, mas sim seja o início de um trabalho a ser executado.O professor que assume a direção precisa ser uma pessoa que motiva, que encantae que está na escola porque gosta.

Entendemos a escola como um lugar onde se valorize todos os envolvidos, construindo o saber como um meio para se desenvolver, tornando os alunos ativos participativos na construção do seu conhecimento e preparados para intervir na sua própria realidade.Toda ação da e na escola passa por uma postura democrática em busca de encaminhamentos comuns que auxiliem ou garantam atingir os objetivos propostos.

Incentivar a utilização de recursos tecnológicos e materiais interativos para o enriquecimento da proposta pedagógica da escola;

Assegurar o alcance dos marcos de aprendizagem definidos em nosso estabelecimento por série, mediante o acompanhamento do progresso do aluno, identificando as necessidades de adoção de medidas de intervenção para sanar as dificuldades evidenciadas;

Garantir o cumprimento do calendário; Realizar uma administração democrática com a participação dos professores,

funcionários, alunos e comunidade. Fazer uso co Conselho Escolar, APMF e Grêmio Estudantil;

Solicitar a participação dos professores, funcionários, alunos e comunidade; Procurar parcerias extra-escolares como empresas, prefeitura, cargos em

geral da mesma e outros departamentos,para a realização de projetos e acima de tudo, manter o que já foi feito

Promover atividades recreativas e culturais envolvendo a escola e a comunidade ( teatro, dança, música, feiras, eventos esportivos previstos em calendário e outros eventos);

Planejar palestras diversas para o enriquecimento do conhecimento humano, como primeiros socorros, lixo reciclável, saúde, meio ambiente e outros;

Apoiar e incentivar os projetos elaborados e orientados pelos professores e apoio quanto ao seu desenvolvimento, buscando ações que atinjam a interdisciplinariedade entre professores;

Horta escolar escolar para implementação da merenda; Prestação de contas de verbas do colégio, assim como das arrecadações

como festas juninas e outras promoções;

PROPOSTA DE TRABALHO

Reuniões pedagógicas com os pais; Abertura para participação da comunidade; Incentivo a Cultura; promover atividades extra-classe; Elaborar projetos bem como incentivar os professores a fazerem o mesmo.

PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA

De acordo com a LDB 9.3/96, os sistemas de ensino deverão promover a valorização dos profissionais de educação, assegurando-lhes aperfeiçoamento profissional continuado e período reservado a estudo, planejamento e avaliação, incluindo na carga horária de trabalho. Diante da exigência da LDB, da mudança no perfil e na incumbência dos professores e a necessidade de continuar aprendendo para atender os desafios da sociedade atual as escolas e os professores atualizar-se-ão frente as novas demandas.

A escola é lugar privilegiado para a formação profissional. A formação continuada vem ao encontro dos anseios da sociedade e ao mundo do trabalho. É preciso elaborar formas de continuar aprendendo sempre e desenvolver-se profissionalmente.

A escola como espaço de formação planejará as atividades de acordo com as necessidades de seus profissional, incentivando a participação em atividades de aperfeiçoamento cultural, em que engrandecerá o progresso educacional.

Assim a formação continuada desta escola será realizada através da participação nos grupos de estudos, reuniões pedagógicas, grupos de estudos descentralizados, GTR, etc.

GESTÃO DEMOCRÁTICA

COMPREENDE AS INSTÂNCIAS COLEGIADAS:ASSOCIAÇÃO DE PAIS, PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS APMF:

APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários), tem por atribuição acompanhar o desenvolvimento da proposta pedagógica, sugerindo as alterações que julgar necessárias ao Conselho Escolar, observando as disposições legais e regularmente vigentes.

A diretoria da APMF é composta por: Presidente; Vice presidente; 1º secretário; 2º secretario; 1º tesoureiro; 2º tesoureiro; 1º Diretor Sócio-Cultural-Esportivo 2º Diretor Sócio-Cultural-Esportivo.

Ainda temos como:Integrantes da APMF:

Serão integrantes da APMF, todos os pais, ou responsáveis legais, Mestres e Funcionários da Unidade escolar.

Serão integrantes colaboradores, ex-alunos, pais de ex-alunos, ex-professores, ex-funcionários e membros da comunidade que manifestarem o desejo de participar.

Serão integrantes honorários, por indicação dos integrantes efetivos, com a aprovação da Assembleia Geral, todos aqueles que tenham prestado relevantes serviços à educação e á APMF.

São considerados Mestres para efeito deste estatuto todos os professores e especialistas em exercício na unidade escolar.

COMPETÊNCIAS A APMF

Estimular a criação e o desenvolvimento de atividades para pais, alunos, professores, funcionários, assim como para a comunidade.

Definir o destino dos recursos advindos de convênios públicos mediante a elaboração de planos de aplicação.

Apresentar balancetes semestrais aos integrantes da comunidade escolar, entre outras funções.

Acompanhar o desenvolvimento da proposta pedagógica; Observar nas disposições legais emanadas da SEED, sob o que se refere

ao uso das dependências da Unidade Escolar; Promover palestras à comunidade escolar, podendo emitir certificado pela

SEED; Colaborar financeiramente de acordo com as condições da Entidade

Escolar com os alunos comprovadamente carentes; Registrar em Livro próprio, com assinatura dos presentes, as reuniões

realizadas; Registrar em Livro próprio a prestação de conta: Receber doações e contribuições voluntárias; Enviar cópia da prestação de conta à Direção da Escola;

Normas de Funcionamento APMF

O funcionamento da APMF segue normas estabelecidas em estatuto próprio.

GRÊMIO ESTUDANTIL

O grêmio é uma organização sem fins lucrativos que representa o interesse dos estudantes e que tem fins cívicos, culturais, educacionais, desportivos e sociais.

O grêmio é o órgão máximo de representação dos estudantes da escola. Atuando nele, você defende seus direitos e interesses e aprende ética e cidadania na prática.Congregar e representar os estudantes da escola;

Competências do Grêmio Estudantil:

• Defender seus direitos e interesse; • Cooperar para melhorar a escola e a qualidade do ensino; • Incentivar e promover atividades educacionais, culturais, cívicas, desportivas

e sociais. • Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional com

outras instituições de caráter educacional

Leis Federais e Estaduais

Lei Estadual nº 10.054, de 16/07/1992Lei Estadual nº 11.057, de 17/01/1995Lei Federal nº 7.398, de 04/11/1985Medida Provisória nº 2.208, de 17/08/2001

O Estatuto do Grêmio

O Estatuto do Grêmio Estudantil é um documento que estabelece as normas sob as quais o Grêmio vai funcionar, explicando como serão as eleições, a composição da Diretoria, como a entidade deve atuar em certos casos. Lembre-se de que o Grêmio vai existir por muito tempo, inclusive depois que a chapa eleita já tiver saído da Escola, novas diretorias precisam seguir certas regras e rituais para que o Grêmio continue funcionando.

A Diretoria do Grêmio será constituída pelos seguintes cargos:

I – Presidente;

II – Vice-Presidente;

III – Secretário-Geral;

IV -1° Secretário;

V – Tesoureiro-Geral;

VI - l ° Tesoureiro;

VII - Diretor Social;

VIII- Diretor de Imprensa;

IX - Diretor de Esportes;

X - Diretor de Cultura;

XI - Diretor de Saúde e Meio Ambiente;

Normas de Funcionamento do Grêmio Estudantil

O funcionamento do Grêmio Estudantil segue normas estabelecidas em estatuto próprio.

Nesta escola ainda está, se preparando para a criação do GREMIO ESTUDANTIL com palestras, comentários generalizados em sala de aula por alguns professores, que expõe o assunto esclarecendo dúvidas sobre participação dos alunos.

CONSELHO ESCOLAR

competências do conselho escolar

O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora sobre organização e a realização do trabalho pedagógico e administrativo do estabelecimento de ensino, em conformidade com a legislação educacional vigente e orientações da Secretaria de Estado da Educação.

O Conselho Escolar é composto por representantes da comunidade escolar e representantes de movimentos sociais organizados e comprometidos com a educação pública, presentes na comunidade, sendo presidido por seu membro nato, o (a) diretor (a) escolar. A comunidade escolar é compreendida como o conjunto dos profissionais da educação atuantes no estabelecimento de ensino, alunos devidamente matriculados e frequentando regularmente, pais e/ou responsáveis pelos alunos. A participação dos representantes dos movimentos sociais organizados, presentes na comunidade, não ultrapassará um quinto (1?5) do colegiado. O Conselho Escolar poderá eleger seu vice-presidente dentre os membros que o compõem, maiores de 18 (dezoito) anos. O Conselho Escolar tem, como principal atribuição, aprovar e acompanhar a efetivação do Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de ensino. Os representantes do Conselho Escolar são escolhidos entre seus pares, mediante processo eletivo, de cada segmento escolar, garantindo-se a representatividade dos níveis e modalidades de ensino. As eleições dos membros do Conselho Escolar, titulares e suplentes, realizar-se-ão em reunião de cada segmento convocada para este fim, para um mandato de 2 (dois) anos, admitindo-se uma única re-eleição consecutiva.

O Conselho Escolar, de acordo com o principio da representatividade e da proporcionalidade, é constituído pelos seguintes conselheiros:l- Diretor;ll- Representante da equipe pedagógica:lll- Representante da equipe docente:lV- Representante da equipe técnico-administrativa;V- Representante da equipe auxiliar operacional:Vl- Representante dos discentes;Vll- Representante dos pais ou responsáveis pelo aluno;Vlll- Representante do grêmio estudantil;lX- Representantes dos movimentos sociais organizados da comunidade (Associação de Pais e Mestres e Funcionários, Associação de Moradores, Igrejas, Unidades de Saúde, etc.).

O Conselho Escolar é regido por Estatuto próprio, aprovado por 2/3 (dois terços) de seus integrantes.

CONSELHO DE CLASSE

É um órgão colegiado representativo da comunidade escolar de natureza consultiva, avaliativa , fiscalizadora e deliberativa. Não tem por finalidade e / ou vínculo político-partidário, religioso, racial, étnico ou de qualquer outra natureza, a não ser aquela que diz respeito diretamente à atividade educativa da escola, prevista neste projeto político pedagógico.

Integrantes do Conselho de Classe

Diretor; Representante da Equipe Pedagógica; Representando do corpo docente ; Representante dos funcionários administrativos; Representante dos funcionários de serviços gerais; Representante do corpo discente; Representantes dos pais de alunos Representantes do grêmio estudantil; Representantes dos movimentos sociais da comunidade (APMF,

Associações etc). Competência do Conselho de Classe

Oportunizar a cada professor a visão global da aprendizagem do aluno através do confronto das diversas avaliações realizadas bem como de outras informações;

Traçar um perfil da turma, indicando alunos com dificuldades específicas, analisando o seu rendimento e encaminhando-os à recuperação de estudos , caso seja necessário;

Buscar coerência com o Projeto Político Pedagógico da Escola; Tomar decisões visando atender às necessidades da série e de cada aluno; *Interpretar e registrar os dados analisados; Avaliar o desempenho docente em relação ao discente; Registrar, em ata própria, todas as decisões do Conselho de Classe, bem

como entrar em contato com a família para que esta tome conhecimento das decisões.

*Analisar e aprovar o Plano Anual deste estabelecimento de Ensino; *Acompanhar e avaliar o desempenho deste estabelecimento face às

diretrizes, prioridades e metas estabelecidas no Plano Anual; *Analisar projetos propostos por todas as categorias que compõem a

comunidade escolar, no sentido de avaliar sua necessidade de implantação e aprovar se for o caso;

*Apreciar e julgar em grau de recurso os casos dos alunos que foram punidos por infringirem as normas deste estabelecimento de ensino;

*Apreciar e emitir parecer quanto às reivindicações e consultas da comunidade escolar sobre questões de seu interesse que digam respeito ao cumprimento do Regimento Escolar;

*Apreciar e aprovar o Plano de Aplicação e Prestação de contas de recursos Financeiros;

*apreciar e emitir parecer sobre o desligamento de um ou mais membros do Conselho Escolar, quando do não cumprimento das normas estabelecidas neste Regimento, encaminhando-o ao órgão competente;

*Aprovar o calendário Escolar da unidade e enviar ao NRE para homologação;

Deliberar sobre outros assuntos encaminhados pela direção, pertinentes ao âmbito de ação deste estabelecimento.

Normas de funcionamento do Conselho de Classe

É presidido pelo Diretor e na sua ausência ou impedimento, será substituído pelo Professor Pedagogo;

Reunir-se-á ordinariamente em cada bimestre, em datas previstas no calendário Escolar e extraordinariamente, sempre que necessário, afim de que o resultado do rendimento do aluno expresso em nota seja fruto de um processo pedagógico sério, competente e coletivo.

Observação : O funcionamento do Conselho Escolar segue normas estabelecidas em estatuto próprio.

V.2- CONTRATO PEDAGÓGICO DOS ALUNOS PARA COM A ESCOLA:

Além dos deveres que constam no Regimento Escolar, acima citados, ainda em concordância com os interessados, os mesmos têm o seguinte compromisso:• Comparecer pontualmente às aulas ou atividades da escola, permanecendo até

o término das mesmas;• Na troca de professores permanecer dentro da sala de aula;• Conservar a limpeza da sala de aula e demais dependências do

estabelecimento;• Cuidar do jardim, de forma a não destruí-lo;• Deverá ressarcir danos causados ao patrimônio público ou privado, causado por

ele;• Manter todo o material escolar organizado (encapar, colocar nome s) observando

o horário das disciplinas diárias;• Caberá ao aluno zelar e se responsabilizar pelo seu material escolar, inclusive do

livro didático e material de Educação Física emprestado à ele;• Agir de forma respeitosa com colegas, funcionários e professores;• Após o sinal de entrada haverá formação de filas que devem ser respeitadas por

todos;• O horário de utilização do banheiro será nos momentos de recreio, na entrada ou

saída das aulas a não ser em casos excepcionais;• O aluno que faltar à aula por motivo de doença, deverá apresentar atestado

médico na secretaria, afim de justificar a falta, deverá ainda copiar toda a matéria em atraso e fazer trabalhos que perdeu;

• O aluno que faltar por outros motivos deverá seguir o mesmo procedimento;• O aluno não deverá ausentar-se da sala de aula sem autorização do professor e

do estabelecimento sem autorização da Direção;• Não será permitido na escola objetos estranhos às atividades escolares, inclusive

corretivos e estiletes;• Toda a tarefa de casa e trabalhos específicos deverão cumprir os prazos

estipulados pelo professor;• Usar sempre POR FAVOR, MUITO OBRIGADO, COM LICENÇA E DESCULPE-

ME.

V.3- PLANO DE AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Conforme escolha na forma de apresentar um conceito, o mesmo a forma de direcionar tal pode, em muitos casos, significar a diferença entre uma experiência bem sucedida e outra, mal sucedida, por isso a avaliação do processo se torna indispensável para o desenvolvimento do trabalho pedagógico que é de grande importância para o processo ensino/aprendizagem.

E é no espaço escolar que tem que ocorrer os grandes encontros, a troca de experiências, as discussões e interações. Também é nesse espaço que os envolvidos deverão identificar suas conquistas e suas dificuldades.

Nesse ambiente, a autonomia deve estar presente, onde os erros fazem parte do processo, devendo ser explorados e utilizados de maneira a gerar soluções, explorar possibilidades, levantar hipótese, para um processo permanente de refinamento das idéias discutidas.

Esses encontros entre os envolvidos no projeto, na seguirão critérios para avaliação, mas deverão levantar os progressos, as conquistas e diagnosticar as dificuldades que ainda precisam ser solucionadas. Para isso elaboramos um roteiro que poderá ser alterado, modificando ou acrescentando outras questões, possibilitando assim, a realização das intervenções que se fizerem necessárias.

Questões que venham ajudar o processo de avaliação do Projeto, possibilitando assim, a realização das intervenções que se fizerem necessárias

1) O que você aprendeu com esse projeto?2) Analisando seu trabalho, o que você faria diferente agora? Em que poderia

melhorar?3) Quais suas maiores dificuldades na elaboração do projeto?4) O que mais lhe ajudou durante o projeto?5) Que parte na execução do projeto foi mais interessante e poderá ser aproveitada

novamente?6) Que parte, na execução do projeto, não obteve o êxito esperado, mas que

poderá ser trabalhado novamente desde que se faça as intervenções necessárias para se atingir o objetivo?

7) Que parte do projeto não obteve êxito, podendo ser substituída por outra que possa ser mais bem aproveitada?

8) Que sugestões você daria para que os objetivos propostos no projeto pudessem ser alcançados com maior êxito?

Essa avaliação auxilia a Direção, Equipe Pedagógica, Professores, Alunos, enfim toda a comunidade escolar a refletir sobre suas ações e, consequentemente, direcionar a intervenções para o êxito do Projeto Pedagógico e das ações estabelecidas para esse fim. Erros fazem parte do processo, devendo ser explorados e utilizados de maneira a gerar soluções, explorar possibilidades, levantar hipóteses, para um processo permanente de refinamento das ideias discutidas.

Conclusão: Este plano será reavaliado a cada final de ano, para correção de possíveis falhas e posterior restruturação das ações que por ventura não ocorreram ou não atingiram os objetivos propostos, sendo que o objetivo principal é a qualidade da escola pública a qual trabalhamos, acreditamos e sonhamos ser possível de acontecer.

V.4 - PROJETOS A SEREM DESENVOLVIDOS PELA ESCOLA EM 2010.

PROJETOS

TEMA: Sexualidade.

PARTICIPANTES: Alunos do Ensino Ensino Fundamental 7ª e 8ª séries e 1ª, 2ª e 3ª série do Ensino Médio.

RESPONSÁVEIS: Professores do Ensino Fundamental e Médio do Colégio Est. Dr. Tancredo de Almeida Neves.

JUSTIFICATIVA: A adolescência é certamente um dos momentos mais importantes da

existência do ser humano. É um período de transformação tanto para os meninos como para as meninas, sendo a fase em que cada um se situa perante a vida e assim ocorre o despertar da sexualidade.

O amor a sexualidade se unem em cada pessoa e é preciso evitar que a sexualidade seja reduzida apenas ao contato físico. A partir destas observações feitas, achamos necessário a criação deste projeto para esclarecimento de dúvidas anseios e aflições que nessa fase da vida atinge adolescentes e jovens, pois a sexualidade envolve simultaneamente o corpo e a alma, a tal ponto que é no exercício da sexualidade que se manifesta toda a clareza e a unidade essencial ao ser humano.

OBJETIVO GERAL:

Fornecer informações aos adolescentes sobre a sexualidade humana, proporcionando os meios adequados para a manifestação dos sentimentos humanos que envolvem esta fase da vida.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

− provocar debates e aparecimento de dúvidas;− desenhar o corpo humano explicando bem as partes;− proporcionar meios para realização de testes sobre o amor ao próprio corpo e

sobre a personalidade, conferindo ao final, os resultados obtidos;− realizar brincadeiras envolvendo temas como DST's e métodos contracepetivos;− realizar leitura de textos e folhetos distribuídos e logo após realizar tarefas como:

cruzadas, desenhos para completar, fazer a dinâmica do bilhetinho, onde eles escrevem suas dúvidas e colocam numa caixinha, em seguida uma pessoa habilitada vai tirando os papéis e respondendo e esclarecendo as dúvidas;

− mostrar os cuidados e necessidades que deve ter um recém nascido;− fornecer meios para os adolescentes vivenciarem situações que possam ocorrer

no cotidiano, com o bebê para cuidar, uma doença adquirida sexualmente, etc..

RECURSOS HUMANOS:

Equipe pedagógica, professores e profissionais na área de saúde.

CRONOGRAMA:

Ano letivo 2010.

DESENVOLVIMENTO:

− desenvolvimento de atividades em sala de aula para oportunizar os debates de esclarecimento de dúvidas;

− testes sobre o corpo humano e sexualidade;− distribuição de folhetos informativos;− palestras com profissionais da área da saúde, abrangendo os tópicos sobre

DST's e métodos anticoncepcionais;− utilização de recursos audiovisuais para demonstração de tópicos sobre a

sexualidade;− debates em sala de aula;− dramatização das informações adquiridas.

TEMA: Educação Ambiental e Reciclagem.

PARTICIPANTES:

Todos alunos do Ensino fundamental e Médio.

RESPONSÁVEIS:

Professores de geografia e ciências.

JUSTIFICATIVA:

Observando a necessidade dos alunos em conhecerem mais e buscar entendimento sobre o tema educação ambiental e reciclagem, objetivando buscar esclarecimento e informação, vimos a necessidade de inseri-los a alguma atividade para que possam participar efetivamente e positivamente do processo de mudança que o meio ambiente vem sofrendo.

A educação ambiental se integra nas demais disciplinas, quando analisa temas que permitem enfocar as relações entre humanidade e o meio natural e as relações sociais sem deixar as suas especificidades.

OBJETIVOS:

Observar e analisar fatos e situações a todos os tipos de lixo do ponto de vista ambiental, de modo crítico reconhecido a necessidade e oportunidades de atuar de modo propositivo, para garantir um meio ambiente saudável e a boa qualidade de vida.

Instrumentalizar os alunos na compreensão da realidade e na busca de soluções para questões sociais possibilitando a tomada de posição frente a problemas fundamentais e urgentes da vida social.

Possibilitar aos alunos oportunidades para que modifiquem atitudes e práticas pessoais através da utilização do conhecimento sobre o meio ambiente, adotando posturas na escola, em casa e em sua comunidade que os levem a interações construtivas na sociedade.

O trabalho será efetuado, em grupos e ainda através de experiências que serão desenvolvidas com os alunos na sala de aula e fora dela.Também através de leituras, uso de jornais, livros e revistas, documentários, filmes e demais recursos tecnológicos.O ensino deverá ocorrer numa mediação professor/aluno/meio em que está inserido, isso contribuirá para o desenvolvimento efetivo do educando.

DESENVOLVIMENTO:

O trabalho será realizado no decorrer do ano letivo.

TEMA: Diversidade Cultural.

PARTICIPANTES: Marilei L. L. Bourscheid Débora Cubines

JUSTIFICATIVA: A partir de meados dos anos de 1980, a demanda para orientação sexual, nas

escolas se intensificou devida a preocupação dos educadores com o crescimento da gravidez não planejada entre os adolescentes e o risco de contaminação pelo HIV e a questão do respeito que se deve ter pelas diferenças sexuais.

Atualmente sabe-se que os pais até reivindicaram a orientação sexual nas escolas, reconhecendo não só a importância, como também a dificuldade de falar sobre o assunto em casa. As manifestações da sexualidade afloram em todas as faixas etárias, ocultar, ignorar ou reprimir o assunto não é o melhor caminho, se faz

necessário que a escola se posicione diante do assunto, trabalhando conteúdos organizados, promovendo construção de condutas orientadas ajudando os alunos a superarem suas dúvidas, ansiedades e angustias.

Propõe se que o aluno entenda que a diversidade deve ser respeitada, e que devemos repensar nossa concepção de diversidade sexual, social, física, familiar entre outros... construindo opinião própria sobre os temas relacionados, deixando de lados os “tabus” e as ações preconceituosas e discriminatórias.

Necessita-se refletir sobre os direitos das pessoas consideradas diferentes, para não se cometer violações e contribuir para uma determinada ordem social, fundamentando termos de orientação, alertando para o fato de garantias à igualdade, à não discriminação e aos direitos humanos individuais e coletivos. OBJETIVOS:

Orientar os alunos que a diversidade, por suas qualidades não deve promover a desigualdade social.

Estimulá-los enquanto sujeitos desse processo a combater a discriminação no ambiente escolar.

Explicar o significado dos termos, homossexual, heterossexual, bissexual, transsexual, travesti, gay, lésbica, e outros.

Explicitar o tema diversidade como algo positivo e que deve ser respeitado.Oferecer nas dimensões biológicas, sócio-cultural e psicológica, informações,

questionamento e reflexões para que os alunos tenham uma visão positiva vivam plenamente suas vidas.

Estimular a vivência do amor, afetividade e solidariedade, respeito com familiares, amigos, colegas, com o grupo e outros.

Despertar o senso crítico, frente a cultura do consumo erotizado, esclarecendo conflitos , preconceito, mitos, tabus, para que possam construir seu futuro, tomando posição de frente a defesa de exploração a que sujeito no dia a dia.

METODOLOGIA:

A interação entre professor e aluno deve passar por um diálogo contínuo e um diálogo contínuo e um redescobrir de quem somos e de como nos relacionamos, oferecendo oportunidades para mudanças internas, provocando aprofundamento das reflexões e incentivando o desenvolvimento da autonomia e ad ação.

Os temas serão trabalhados em todas as disciplinas utilizando materiais e métodos que acharem mais adequados, de acordo com seus planejamentos, utilizando realização de oficinas uma para cada plano de ação, com relação aos temas desenvolvidos.

TEMA: Produção de poesias e Exposições de Trabalhos Artísticos.

PARTICIPANTES:

Professores e alunos do Ensino Fundamental.JUSTIFICATIVA:

Todo texto é uma dada realidade. Ao fazer esse pronunciamento, o produtor de texto trabalha com as ideias de seu tempo e da sociedade em que vive. Com

efeito as concepções, as ideias, as crenças os valores não são tirados do nada, mais surgem das condições de existência.

Todo texto e obra artística assimila as ideias da sociedade e da época em que foi produzido.

Quando se afirma que os textos e obras de arte se relacionam com a história, não quer dizer que eles narram fatos históricos, mais que revelam ideais, concepções e temores.

OBJETIVOS:

O objetivo geral deste projeto é desenvolver nos alunos a competência para identificar os posicionamentos ideológicos contidos por trás de um texto, do artista e suas obras de arte; identificar concepções, ideias, crenças e valores que são consequências das condições de existência.Os objetivos específicos são:− desenvolver nos alunos a competência de identificar em um filme, em livros, em

histórias de grandes artistas e suas obras e mesmo nos textos, o posicionamento ideológico do autor que o produziu;

− dar aos alunos subsídios para entender a mensagem de um livro que ele leu, um texto, uma notícia de jornal ou um filme.

METODOLOGIA:

Deve auxiliar no desenvolvimento dos aspectos temáticos que estão envolvidos na produção e leitura, promovendo conhecimentos significativos, produtivos e desafiadores, enfatizando o que está explicito ou implícito na construção do texto e da obra.

Iniciaremos as atividades trabalhando “as relações entre textos”, “conhecer a vida de grandes artistas e suas obras” em seguida trabalharemos os temas e figuras contidos e texto e obras de arte, argumentação, informações implícitas e alusões.

Depois de ser trabalhados poemas e análise de obras de arte, será montado no recinto escolar um varal de poesias e exposições de seus trabalhos artísticos que serão elaborados pelos alunos.

CRONOGRAMA:Nos finais de bimestre:

ANEXOS

VIII. 2. PROPOSTA CURRICULAR (em aberto).

REGIMENTO ESCOLAR

NORMAS DE CONVIVÊNCIA:

A exemplo da Constituição Federal, entendemos que também a nível escolar, é necessário estabelecer alguns princípios que deverão ajudar a constituir a VIDA ESCOLAR desde a sua dimensão pedagógica até as questões de convívio social.

Baseados em objetivos já expressos neste documento, anunciamos alguns princípios do nosso sistema de convivência. Renuncia-se à discriminação, à distinção de qualquer natureza, e ao autoritarismo.

Existe através das normas, um compromisso com a igualdade, com a educação, com a saúde, com a pluralidade e com a democracia.

Neste convívio escolar, são necessários sólidos conhecimentos, memória cultural, respeito pelo espaço público, princípios para viabilizar efetivas relações interpessoais e diálogo franco. Apresentamos assim:

DOS DIREITOS Tomar conhecimento, no ato da matrícula, das disposições do Regimento

Escolar deste estabelecimento de Ensino. Solicitar orientação dos diversos setores deste Estabelecimento de Ensino,

especialmente dos professores e direção; Utilizar os serviços e dependências escolares de acordo com as normas

vigentes; Tomar conhecimento, através de boletins ou de outras formas de

comunicação, do seu rendimento escolar e de sua frequência; Solicitar revisão de notas, dentro do prazo de 72(setenta e duas) horas, a

partir da divulgação das mesmas; Requerer transferência ou cancelamento da matrícula por si, quando maior

de idade, ou através do responsável, quando menor: Manter e promover relações cooperativas com professores, funcionários,

colegas e comunidade; Matricular-se neste Estabelecimento de Ensino sem recusa e ou

impedimentos por parte dos responsáveis desta instituição sob qualquer motivo de ordem disciplinar ou discriminatória;

Requerer igualdade de condição não apenas para acesso, mas também para a permanência na escola, sem violação de sua integridade física, psíquica e moral.

DOS DEVERES Constituirão deveres dos alunos, além daqueles previstos na legislação, e

normas de ensino aplicáveis: Cumprir as determinações da Direção, Equipe Pedagógica e dos

Funcionários nos devidos âmbitos da sua competência; Comparecer pontualmente às aulas e demais atividades escolares; Participar de todas as atividades propostas pelo Estabelecimento; Cooperar na manutenção da higiene e na conservação das instalações

escolares, responsabilizando-se por danos causados ao patrimônio deste estabelecimento, que vier causar;

Ser responsável com suas tarefas e atividades avaliativas; Cumprir as disposições do Regimento Escolar no que lhe couber.

DAS SANÇÕES Pelo não cumprimento dos seus deveres os alunos estarão sujeitos às

seguintes sanções: Aplicadas pelo professor: Advertência verbal; Repreensão verbal e reservada. Aplicadas pelo diretor: Advertência escrita; Advertência escrita com comunicação ao responsável; Advertência escrita, com exigência da presença do responsável, para

lavratura de termo de compromisso de colaboração à melhoria da conduta do educando:

Aplicadas pelo Conselho Escolar: Advertência; Suspensão das atividades de classe, por período determinado, com

permanência no estabelecimento realizando tarefas da disciplina para posterior análise do professor da disciplina;

Reparação do dano involuntário ao patrimônio público ou particular; Retratação verbal ou escrita nos casos de ofensa à honra de colegas,

funcionários ou professores; Mudança de turma; Mudança de turno Os casos de alunos com atos indisciplinares só serão encaminhados ao

Conselho Escolar, quando esgotadas todas as possibilidades do processo pedagógico e o caso de alunos com atos inflacionais serão encaminhados às autoridades competentes conforme consta no Regimento Escolar.

REFERÊNCIA:

− Aquino, Júlio Groppa (org) Indisciplina na EscolaAlternativas Teóricas e Práticas. São Paulo: Sum...... 1996

− Referências em artigo apresentado na Revista Escola sobre Indisciplina (2010).

− Aranha,.........................