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1 CAMPO LIMPO PAULISTA 2011 FACULDADE CAMPO LIMPO PAULISTA - FACCAMP PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

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CCAAMMPPOO LLIIMMPPOO PPAAUULLIISSTTAA

22001111

FACULDADE CAMPO LIMPO PAULISTA - FACCAMP

PPRROOJJEETTOO PPEEDDAAGGÓÓGGIICCOO DDOO CCUURRSSOO SSUUPPEERRIIOORR DDEE TTEECCNNOOLLOOGGIIAA EEMM GGEESSTTÃÃOO DDEE

RREECCUURRSSOOSS HHUUMMAANNOOSS

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DADOS CADASTRAIS DO CURSO Denominação:

Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos

Área:

Humanas

Modalidade:

Curso Superior de Tecnologia

Titulação:

Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos

Regime acadêmico:

Seriado semestral

Tempo mínimo de integralização 4 semestres Duração:

Tempo máximo de integralização 8 semestres

Turnos de oferta

Noturno

Carga horária 1600

Campus Rua Guatemala, 167 Prédio 7

ANO ENADE IDD CPC Avaliação 2011 SC SC SC

Coordenação Prof. r. Márcio Magera Conceição

Portaria de Autorização MEC nº 476, de 09 de outubro de 2008.

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S U M Á R I O

1. Apresentação 05

1.1 Coerência do PPC - PPI – PDI 07

2. Perfil Institucional 07

2. 1 Identificação da Instituição 07

2.1.1 Mantenedora 07

2.1.2 Mantida 08

2.1.3 Cidade de Campo Limpo Paulista 08

3. Inserção regional 10

3.1 População das cidades da região de Campo Limpo Paulista - Censo IBGE / 2010. 11

4. Organização didático-pedagógica 11

4.1 Concepção do curso 11

4.2 Perfil profissional 12

4.3 Objetivos do curso 13

4.4 Objetivos de aprendizagem 15

4.5 Cognitivos 16

4.6 Habilidades 16

4.7 Atitudes 17

4.8 Matriz curricular 18

4.8.1 Fluxograma das disciplinas 19

4.8.2 Justificativa da matriz curricular 20

4.8.3 Competências 21

4.8.4 Ementas, bibliografia básica e complementar 22

5. Estratégias metodológicas 34

5.1 Relação Teoria Prática 35

5.2 Estimulo a Curiosidade e Crítica 35

5.3 Enriquecimento Curricular e Crítica 35

5.4 Integração com o Mercado de Trabalho 36

5.5 Avaliação do processo de ensino e aprendizagem 36

5.5.1 Critério de Aprovação 38

5.5.2 Composição da nota 38

5.5.3 Prova de aproveitamento de estudo 39

5.5.4 Dependências 39

5.5.5 Plano para Desenvolvimento do Trabalho Interdisciplinar e Multidisciplinar 40

5.6 Sistema PAAD 42

5.7 Critérios de Aproveitamento de Avaliação de Competências Profissionais 43

6. Atividades complementares 45

7. Corpo docente 45

7.1 Perfil docente 46

7.1.1 Quadro Docente 46

7.2 Núcleo Docente Estruturante 46

7.2.1 Titulação e formação do NDE 47

7.2.2 Regime de trabalho do NDE 47

8. Infraestrutura 48

8.1 Espaço físico 48

8.2 Biblioteca 48

8.2.1 Política e Facilidades de Acesso AO Material bibliográfico 49

8.3 Laboratórios de Informática 51

8.3.1 Acesso aos Alunos a Equipamentos de Informática 51

8.3.2 Laboratórios Específicos 53

8.3.3 Infra estrutura e Serviços dos Laboratórios Específicos 53

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9. Salas de aula 54

10. Sala de professores e sala de reuniões 55

11. Anfiteatro 55

12. Autoavaliação do Curso 56

13. Referências Bibliográficas 57

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1. Apresentação

As organizações nascem e permanecem dependentes de uma eficaz demonstração de

competência na gestão de seus recursos humanos, pois são as pessoas que fazem as

organizações, sendo de fundamental importância o planejamento, a organização, a

capacitação e o direcionamento objetivo das ações empresariais para o crescimento das

organizações no mercado. Essa é uma verdade que fortalece a abertura cada vez maior do

mercado de trabalho e da ascensão do profissional de Gestão de Recursos Humanos nas

organizações.

No contexto de uma sociedade midiática, em que as relações de trabalho e interação

social caminham dentro deste meio, surge à oportunidade para um profissional que transite,

não apenas em seu formato, mas, também, que se mostre preocupado com a mensagem,

operando no binômio conteúdo / ética. Foi com base nesses princípios, no perfil do profissional

que deverá atuar na área, em congruência com a Missão da Instituição de “Promover

Educação Superior de Qualidade na Região em que está Inserida“.

Dessa maneira, após uma pesquisa aprofundada sobre os diferentes meios de atuação dos

formandos, verificamos a ausência de cursos superiores na região que pudessem dar suporte

teórico e técnico às empresas responsáveis por veiculação de notícias por meio de mídias

impressas e eletrônicas.

O presente Projeto Pedagógico é norteado pela preocupação com a qualidade de

ensino e a responsabilidade ética que a área de Recursos Humanos, no comprometimento da

formação de um profissional que possua horizontes claros de seu papel regional. Isso, porém,

não exime os aspectos globais que a Gestão como um todo possa assumir, seja no campo

tecnológico, seja no debate de idéias e trocas de culturas que a dinâmica do setor exige.

Como metodologia na construção do presente Projeto, uma equipe de trabalho, formada por

professores de áreas teóricas e específicas do curso, assim, como profissionais com forte

atuação no setor foram ouvidos para sua elaboração e enriquecimento. Além disso, ampla

pesquisa dos currículos oferecidos por outras instituições de ensino, das necessidades

técnicas do mercado regional e, principalmente, das diretrizes do MEC que disciplinam a área,

foram utilizadas como ferramentas para o presente trabalho.

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Desse modo, a elaboração deste projeto condiderou o momento sócio-econômico e

social e envolveu a comunidade acadêmica de forma participativa, uma vez que esta o

desenvolveu de forma coletiva e democraticamente consolidada, refletindo, ainda que

imperfeitamente, o norte das aspirações da Instituição, mas não representando camisa de

força, que limita o desenvolvimento do “projeto vivo” do curso. Nesse sentido, pontua Resende

(2001, p. 92):

Um Projeto Político-Pedagógico corretamente construído não garante à escola que a mesma se transforme magicamente em uma IES de melhor qualidade, mas certamente permitirá que seus integrantes tenham consciência de seu caminhar, interfiram em seus limites, aproveitem melhor as potencialidades e equacionem de maneira coerente as dificuldades identificadas.1

Dessa maneira, este projeto, visa ao esclarecimento dos caminhos que a Instituição e

seus integrantes estão percorrendo para alcançar a formação de tecnólogos egressos do

Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos. Este curso é o produto final

ou serviço a que se propõe este projeto.

Este Projeto Pedagógico de Curso segue a concepção de currículo adotada pela

FACCAMP, pautada pelo seu Projeto Pedagógico Institucional, entendendo currículo como

elemento formador de identidades individuais e sociais, o que pressupõe a adoção de

referenciais sócio antropológicos, psicológicos, epistemológicos e pedagógicos em

consonância com o perfil humano e profissional do egresso, o que é corroborado por Moreira e

Silva (1995), quando afirmam que:

[...] o currículo produz identidades individuais e sociais particulares. O currículo não é um elemento transcendente e atemporal – ele tem uma história, vinculada às formas específicas e contingentes de organização da sociedade e da educação.

Assim, a construção deste Projeto Pedagógico de Curso seguiu as indicações e

postulações constantes no PDI e no PPI da FACCAMP e buscou estudar e atender às

necessidades de um Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos na

região de Campo Limpo Paulista.

1 RESENDE, L. M. G. de. Paradigma – relações de poder-projeto político-pedagógico: dimensões

indissociáveis do fazer executivo. In: VEIGA, P.A. Projeto Político Pedagógico da Escola: uma construção possível. Campinas: Papirus, 2001, p. 92.

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1.1 Coerência do PPC - PPI - PDI

O Projeto Pedagógico Institucional – PPI da Faculdade de Campo Limpo Paulista,

prevê que as atividades educacionais no ensino superior deverão proporcionar o oferecimento

de cursos, com seus meios e recursos, para que o educando possa desenvolver-se como

sujeito do processo educacional, desenvolvendo seu projeto de vida. A concepção didático-

pedagógica dos cursos de graduação da FACCAMP descrita no PPI preocupa-se em

promover, de maneira integrada, o ensino superior para a capacitação profissional dos seus

alunos, a investigação de iniciação científica e intelectual, bem como a educação geral dos

membros do seu corpo social, como meios de alcançar o desenvolvimento pessoal e da

comunidade onde os cursos estão inseridos. Estas definições são atendidas pelo Curso

Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, cujos objetivos convergem para

a formação de profissionais que possam atender às necessidades de demanda de mão de

obra especializada em sua área.

O Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI da Faculdade de Campo Limpo

Paulista, prevê as políticas de funcionamento da unidade e contém o planejamento para a

implantação dos cursos previstos para a unidade. A proposta pedagógica deste curso está em

consonância com o PDI aprovado para a unidade. Assim, a fim de assegurar a plena

articulação entre o PPC e o PPI e PDI, a elaboração desse Projeto Pedagógico contou com a

participação de representantes do Corpo Docente, do NDE, da Coordenação do Curso,

Bibliotecária, bem como de representantes do Área de Assessoria Acadêmica e de

Planejamento de Cursos – AAPC e da Comissão Própria de Avaliação - CPA, em diversas

reuniões nas quais foram discutidos: o projeto, os conteúdos das ementas com sua adaptação

ao programa e a atualização da bibliografia. A equipe colaborou também na discussão das

características do curso, levando em conta (além das propostas de diretrizes curriculares que

norteiam o curso e dos documentos elaborados por entidades de classe), o perfil do

profissional adequado para a região em que o curso está inserido e para a sociedade em geral

e considerou, também, os valores institucionais, bem como o referencial teórico-metodológico,

princípios, diretrizes, abordagens, estratégias e ações previstas no PPI.

2. Perfil Institucional

2.1 Identificação da Instituição

2.1.1 Mantenedora

Presidente: Prof Dr Nelson Gentil

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Instituto de Ensino Campo Limpo Paulista, Pessoa Jurídica de Direito Privado com fins

lucrativos - Sociedade Civil, inscrita no CNPJ sob o numero 02.252.746/0001-18 e credenciada

pela Portaria MEC 1494-98, publicada no Diário Oficial da União no dia 30 de dezembro de

1998, iniciou suas atividades no primeiro semestre de 1999.

A FACCAMP fica situada em Campo Limpo Paulista, interior do estado de São Paulo, à

Rua Guatemala, 167 – Jardim América CEP 13231-230 – Campo Limpo Paulista – São Paulo.

2.1.2 Mantida

Dirigente Profª Me Patrícia Gentil

Faculdade de Campo Limpo Paulista - FACCAMP está localizada na cidade de Campo

Limpo Paulista no interior do estado de São Paulo, situada Rua Guatemala, 167 JD América –

Campo Limpo Paulista / São Paulo – CEP 13231-230 – CNPJ 02 252 746/0001-18.

2.1.3 Cidade de Campo Limpo Paulista

Os primeiros moradores vislumbraram na região um campo sem edificação.

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Cidade com características Industriais, serviço e comércio

Estação Rodoviária e Estação Ferroviária próxima da FACCAMP

Teatro Municipal Teatro de Arena

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Estádio Municipal

3. Inserção regional

A Faculdade Campo Limpo Paulista é uma Instituição isolada, privada, com sede em

Campo Limpo Paulista, jovem cidade paulista emancipada em 1965. Ocupando uma área de

84 Km2, a uma altitude média de 740 m, a cidade possui divisa com os municípios de Jundiaí,

Várzea Paulista, Jarinu, Atibaia, Francisco Morato, e Franco da Rocha, e está a menos de 60

Km das cidades de São Paulo e também de Campinas. Hoje, a cidade é servida por duas

importantes rodovias paulistas, a Anhanguera e a Dom Pedro, e por uma ferrovia administrada

pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), com interligação ao metrô

paulistano.

Segundo dados do IBGE (2007) Campo Limpo Paulista conta com uma população

estimada em 74074 mil habitantes (2010), taxa geométrica de crescimento anual entre 2000 e

2005 de 2,58% ao ano, contra 1,56% registrado por todo o estado, 18 estabelecimentos de

saúde (2005), 21 escolas de educação pré-escolar, 30 escolas de educação fundamental, 8

escolas de educação média e 1 Instituição de Educação Superior (2005). A quantidade de

alunos matriculados em 2005 na educação pré-escolar, fundamental e média é de,

respectivamente, 1546, 6563 e 3568 alunos. O rendimento médio entre o total de empregos é

de R$ 1.478,45 sendo que é de R$ 1.202,95 a mesma média se considerarmos todos os

municípios do estado de São Paulo (SEADE, 2007). O PIB da cidade advém

predominantemente do setor de serviços e das atividades industriais. Campo Limpo Paulista

se encontra no grupo 2 do Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS), isto é, está

entre os municípios que, embora com níveis de riqueza elevados, não exibem bons

indicadores sociais (SEADE, 2007).

A região em que se encontra a Faculdade Campo Limpo Paulista possui um elevado

potencial de crescimento populacional e econômico. Os índices apresentados de crescimento

populacional (IBGE, 2007) e econômico (SEADE, 2007) da região, expressos nas tabelas I, II e

III, sugerem que na região, se faz necessário fornecer à comunidade um nível cada vez maior

de recursos educacionais, haja vista o número de empresas, bancos, estabelecimentos

comerciais instalados, além das necessidades da crescente população por melhor qualidade

de vida e também o grande potencial para instalação de industrias e empresas de diversos

setores.

Os benefícios dos cursos existentes e a serem propostos incidem e incidirão em

diversas áreas de interesse da comunidade local. Afora a vocação básica de formação

profissional, não podem ser desprezadas outras repercussões para a comunidade local e

vizinha, dos cursos atuais e futuros oferecidos pela Faculdade Campo Limpo Paulista. Como já

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referido, haverá reflexos, com certeza positivos, em toda a vida local, incluindo o meio social,

econômico e cultural.

Segundo INEP (2007), a região de Campo Limpo Paulista conta, em 2007, com 10

Instituições de Educação Superior, 9 delas em Jundiaí e 1 em Campo Limpo Paulista. Convém

salientar que o Curso Superior de Tecnólogo em Processos Gerenciais é uma expectativa da

regional, principalmente a cidade de Francisco Morato onde existe uma economia baseada no

comércio do varejo.

3.1 População das cidades da região de Campo Limpo Paulista, segundo Censo IBGE /

2010.

Cidades Censo 2010

Cajamar 64.113 hab

Campo Limpo Paulista 74.114 hab

Francisco Morato 157.329 hab

Franco da Rocha 465.408 hab

Jarinu 13.784 hab

Jundiaí 370.000 hab

Várzea Paulista 86.626 hab

Total da região 1.251.394 hab

4. Organização didático-pedagógica

4.1 Concepção do curso

Parte integrante da chamada sociedade global da informação, o campo da

Gestão de Recursos Humanos é aquele que recebe de forma mais imediata os

impactos decorrentes da complexidade e das transformações tecnológicas que

marcam a sociedade contemporânea. Logo, exige dos profissionais que atuam nesta

área um conjunto de requisitos, habilidades e competências que podem ser

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sintetizados na seguinte dicotomia: formação intelectual para compreender e

interpretar o mundo em que vivem e domínio técnico dos diferentes procedimentos e

linguagens utilizadas na área de recursos humanos. Para esse fim, buscou-se atender

nesse projeto pedagógico as diretrizes educacionais que norteiam o Ensino Superior

dos Cursos de Tecnologia, em conformidade com o seu Catálogo Nacional, cumprindo

o decreto N° 577/06 em seu artigo 44.

4.2 Perfil profissional

As organizações brasileiras vivem uma nova era, derivada do processo de globalização

e da abertura do mercado com a qual se defrontaram na década de 90. Essa nova era é

marcada pela velocidade. A informação e o conhecimento passam a ditar as mudanças e

inovações incessantes que afetam o ambiente de hospitalidade. Novas tecnologias vão

emergir para garantir que as pessoas envolvidas nas organizações desenvolvam as

competências necessárias para lidar com um cenário de turbulência ambiental constante.

Gerir pessoas nesse contexto é umas das tarefas mais árduas para a administração

nos nossos dias. Os profissionais de Gestão de Recursos Humanos, em conformidade com o

PDI, terão que refletir e compreender esses desafios, mas, sobretudo, deverão estar

habilitados a transformar essa reflexão em propostas de ação concreta.

O profissional Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos deverá dispor de

competências e habilidades que o conduzirão a uma formação específica e que atenda a todos

os objetivos do mercado de trabalho em sua área.

O Tecnólogo em Recursos Humanos atua no planejamento e gerenciamento dos

subsistemas de Recursos Humanos, abaixo relacionados:

1. Políticas de Suprimento de Recursos Humanos exercendo atividades em: recrutamento

e seleção de pessoal, cálculo e análise da rotatividade de pessoal, cálculo e análise de

absenteísmo, entrevista de desligamento, plano de demissão voluntária e Integração

de pessoal;

2. Políticas de Aplicação de Recursos Humanos exercendo atividades em: Preparação e

Rotinas de do Departamento Pessoal, Descrição, Análise e Avaliação de Cargos,

Planejamento e Alocação de Recursos Humanos, Plano de Carreira e Avaliação de

Desempenho;

3. Políticas de Manutenção de Recursos Humanos: Administração de Salários, Plano de

Benefícios, Higiene e Segurança no Trabalho e Relações Trabalhistas;

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4. Políticas de Desenvolvimento de Recursos Humanos: Treinamento e Desenvolvimento

de Pessoal, Desenvolvimento organizacional e Auditorias de Políticas de Recursos

Humanos.

Esse profissional deverá estar preparado para promover o desenvolvimento de

competências relacionadas ao comportamento humano nos níveis individual (motivação e

competências técnicas) e de grupo (negociação, liderança, poder e conflito) e organizacional

(cultura e clima organizacional, estrutura e tecnologia), catalisando os processos de

elaboração do planejamento estratégico, programas de qualidade de vida no trabalho.

Desta forma, o Tecnólogo formado estará apto a atender às necessidades, aos anseios

e às expectativas da área de Gestão de Recursos Humanos.

4.3 Objetivos do curso

Os objetivos do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos

estão relacionados com uma lacuna existente no mercado na área de gestão de pessoas: um

profissional habilitado para dar suporte aos gerentes e aos técnicos na lida com a captação de

mão-de-obra qualificada ou não e seu desenvolvimento no espaço organizacional,

estruturando as pessoas para trabalharem com competências essenciais dentro do campo do

trabalho. A FACCAMP entende que esse profissional deverá dar conta das novas políticas e

das práticas de Recursos Humanos as quais, hoje, diferem das utilizadas há dez décadas.

Portanto, um objetivo maior do Curso é garantir aos profissionais formados pelo curso um novo

marco no seu espaço de atuação profissional: daquele que apenas obtém força de trabalho

para aquele que obtém um agente consciente da complexa dinâmica que se estabelece nas

relações entre as pessoas e o espaço do trabalho.

Nesse pensar, o Curso não pretende formar um generalista das funções administrativas

para o âmbito das relações humanas, ou seja, um otimizador de recursos humanos, mas um

gestor que apresente no seu diferencial não somente o conhecimento instrumental aliado a

procedimentos que contemplem os sentidos do comportamento humano gerindo-os para uma

ação gerencial que prestigie o saber e a criatividade humana.

A FACCAMP tem uma postura educacional essencialmente voltada para as

necessidades da sociedade, utilizando procedimentos que posicionem a integração dos seus

cursos com as exigências do mercado. Esta postura é uma proposta técnico-científica que

busca a formação do ser e do profissional enquanto agentes sociais, buscando a formação da

consciência crítica e a possibilidade da discussão e reflexão sobre conceitos e valores,

desenvolvendo potencialidades, ampliando repertórios e, sobretudo, estimulando a

criatividade. Esta política da FACCAMP é tomada como um objetivo para o Curso que se

pede sua regularização, já que se torna indispensável que a Instituição mantenha

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transparência de sua prestação de serviços na exata medida dos anseios de sua população.

Portanto, conforme as exigências do momento, o Curso objetiva oferecer aos alunos a

constante transformação dos ângulos da observação dos estudos sobre o trabalho por meio do

conhecimento técnico, da visão científica, da cultura geral e ética que, em conjunto,

promoverão imagem do profissionalismo.

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos a ser oferecido pela

FACCAMP tem como objetivo último, diante de sua estrutura curricular, apresentar uma

preocupação em assegurar situações que contemplem três fatores importantes na formação

do profissional em recursos humanos:

• Formação administrativa, psicológica e cultural, impreterivelmente importante

nesta área profissional.

• Formação para o desenvolvimento crítico, que responde às exigências deste

século, no que diz respeito ao domínio do raciocínio lógico e da tecnologia, no

desempenho profissional completo e, portanto, na postura que respeita a

cidadania e a sociedade.

• Formação cultural, indispensável na personalidade do profissional, frente ao

mercado de trabalho em constante transformação.

Além desses objetivos, o curso visa a:

• Promover a formação inicial do gestor de recursos humanos e difundir entre os

educandos os princípios de formação contínua necessária ao gestor profissional;

• Promover a competência teórica e prática de leitura, compreensão e crítica da

realidade micro e macro social;

• Promover o desenvolvimento de competências de comunicação interpessoal e em

negociação e tomada de decisão;

• Ampliar relações de cidadania pela contribuição de ações de viabilidade

econômica dos negócios e desenvolvimento social do nosso País, atentando para

implicações éticas do exercício profissional;

• Estimular o desenvolvimento de competências e habilidades dirigidas a identificar

fundamentos e práticas de gestão de recursos humanos aplicáveis e relevantes

no contexto da atualidade;

• Possibilitar a aquisição de conhecimentos e habilitar o educando para a prática

profissional, de modo que seja capaz de gerir os recursos humanos de

organizações, revelando-se profissional adaptável e apto a promover mudanças e

inovações.

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Esta organização observou, também, que o conjunto de disciplinas estivesse ordenado

e dosado de forma a promover a desenvoltura completa de cada módulo, tornando-os plenos

nos seus objetivos. Neste contexto, o discente sempre estará realizando atividades teóricas e

práticas relacionadas à sua formação, como se fossem projetos monográficos. A estrutura

curricular proporcionará aos alunos a exigência de trabalhos interdisciplinares e

multidisciplinares os quais reforçarão os níveis de observação e de postura técnica,

funcionando como um laboratório, que favorecerá vivências até o aluno alcançar o fechamento

do Curso. No decorrer dos períodos (semestres) o aluno apresentará projetos que exigirão

uma dissertação sobre temas abordados, focando, assim, as habilidades e competências

adquiridas. A FACCAMP também institucionalizou a Semana dos Cursos Tecnológicos

(semestralmente), onde o discente participa de um Projeto Desafio, sempre com atividades

interdisciplinares e multidisciplinares. Este trabalho – Projeto Desafio – realizado em grupo tem

uma parte que é escrita e outra oral, apresentada no anfiteatro da Faccamp. Este programa

prevê uma banca composta de professores e convidados para sua avaliação e premiação.

Entende-se, assim, que o discente dos cursos tecnológicos (neste caso específico R.H.)

realizam um curso com atividades práticas e teóricas preparando-os ainda melhor para o

mercado de trabalho. Essas atividades realizadas durante o curso, pretendem substituir o TCC

e também o estágio, atendendo assim a RESOLUÇÃO CNE/CP 3, DE 18 DE DEZEMBRO DE

2002, artigo 8 parágrafo IV, quando disserta que os cursos superiores tecnológicos não têm a

obrigatoriedade da realização de TCC e estágio, podendo assim, utilizarem-se de outras

atividades dentro do curso. Outro ponto importante que justifica a troca por projetos

interdisciplinares e multidisciplinares é o fato deste curso ter apenas dois anos ou quatro

períodos (semestres). Outra característica importante é que os alunos da Faccamp dos cursos

Tecnológicos em sua maior parte, mais de 90%, já estão no mercado de trabalho, e a maioria,

trabalha na área de formação, facilitando, assim, os procedimentos acima adotados pela

instituição, sem prejuízo à formação e aos objetivos do curso de Gestão Tecnológica de

Recursos Humanos.

4.4 Objetivos de aprendizagem

Almeja-se que, ao final da formação no Curso Superior de Tecnologia em Gestão de

Recursos Humanos, o egresso/profissional possa ter adquirido conhecimentos adequados a

sua atuação profissional, bem como tenha desenvolvido habilidades que lhe garantam uma

atuação mais eficiente, além de adquirido/desenvolvido posturas adequadas para exercício

consciente e cidadão de um profissional na sua área.

Uma vez formado, o Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos poderá atuar em

qualquer segmento organizacional, de qualquer tamanho, assim como ser o gestor do seu

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próprio negócio, já que a estrutura curricular permitirá ao aluno conhecer e refletir sobre

instrumentos utilizados e analisar sobre a sua percepção diante do papel do profissional em

recursos humanos no mercado empregatício. Para tanto, terá de dominar as seguintes

competências previstas pelos objetivos do Curso:

4.5 Cognitivos

O aluno deverá adquirir, construir e desenvolver conhecimentos:

• Desenvolver conhecimentos sobre o processo histórico e o estado da arte das teorias

de Administração e de Recursos Humanos relevantes às organizações no seu

relacionamento com os clientes interno e externo;

• Aprofundar conhecimentos sobre a configuração global do mundo atual em seus

aspectos físicos, humanos, políticos e econômicos;

• Dominar conteúdos específicos de Economia, Finanças, Cálculos Matemáticos e

Estatísticos;

• Aprender princípios específicos de Sociologia, Psicologia e Relações Humanas;

• Adquirir conhecimentos da concepção histórica e atual legislação trabalhista;

• Aprofundar noções que lhe permitam compreender os instrumentos utilizados na

gestão de pessoas quanto a sua organização, planejamento, desenvolvimento e

qualidade de vida no trabalho;

• Expressar-se em língua portuguesa, com clareza e correção nas modalidades escrita e

oral, dominando o vocabulário técnico específico da área e;

• Adquirir, construir e desenvolver conhecimentos de Ética Profissional.

4.6 Habilidades

O aluno deverá exercitar, adquirir e desenvolver habilidades de:

• Abastecer as organizações de mão-de-obra de acordo com as suas necessidades

estruturais;

• Elaborar manuais que descrevam com transparência a organização do trabalho, do

treinamento, do desenvolvimento e da qualidade de vida no trabalho;

• Redigir relatórios e emitir pareceres técnicos sobre qualquer política de recursos

humanos;

• Avaliar projetos e propostas de mudanças nas políticas de recursos humanos;

• Expressar-se, de forma oral e escrita, com clareza e correção;

• Trabalhar em harmonia e com desenvoltura em equipes multiprofissionais;

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• Atualizar-se e sintonizar-se com as tendências e variações das necessidades

organizacionais (teóricas e práticas) cotidianas, tanto nacionais como internacionais;

• Reconhecer e incorporar procedimentos contemporâneos às ações específicas da área

de recursos humanos;

• Negociar e administrar propostas pertinentes à área de recursos humanos;

• Identificar áreas organizacionais com problemas e propor melhorias e avanços técnicos

para modernizar e tornar mais funcional o seu local de trabalho e;

• Compatibilizar suas ações com as normas e deliberações técnicas, revestindo-as de

um caráter ético.

4.7 Atitudes

O aluno deverá:

• Ser cordial e atencioso no atendimento das pessoas

• Portar-se com profissionalismo;

• Ser comunicativo;

• Ser ativo e empreendedor;

• Ser honesto e pontual;

• Ter raciocínio lógico;

• Ser perspicaz e persistente;

• Estar consciente da necessidade de ajustamento à hierarquia da empresa;

• Ter espírito crítico e investigativo;

• Ser objetivo e organizado;

• Gostar do convívio social;

• Expressar-se com clareza e correção, falando ou redigindo;

• Buscar o constante autoconhecimento;

• Ter auto-estima;

• Ter capacidade de negociação;

• Saber trabalhar sob pressão;

• Estar aberto e disponível para constante atualização e reciclagem pessoal e

profissional;

• Ser assertivo e ter espírito de liderança e;

• Ser ético evitando qualquer atitude preconceituosa, respeitando diferenças individuais,

culturais, religiosas, morais e econômicas.

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4.8. Matriz Curricular

Fundamento Legal: Em conformidade com o Catálogo Nacional de Curso Superior de Tecnologia,

cumprindo o decreto N° 577/06 em seu artigo 44.

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Portaria de autorização do MEC nº 476, de 09 de outubro de 2008.

PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA

ADMINISTRAÇÃO DE CARGOS E SALÁRIOS 40

COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 80

INTRODUÇÃO À ECONOMIA 40

FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO 80

GERENCIAMENTO DE PESSOAS 80

1

SISTEMA DA QUALIDADE 80

TOTAL DO PERÍODO 400 H

BENEFÍCIO E ASSISTÊNCIA SOCIAL 40

TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO 80

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO 80

PROCESSOS ORGANIZACIONAIS 80

MERCADOLOGIA 80

2

MATEMÁTICA APLICADA 40

TOTAL DO PERÍODO 400 H

ESTATÍSTICA APLICADA 40

TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO 40

MODELOS DE LIDERANÇA 80

DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS 80

CONTABILIDADE GERENCIAL 80

3

ÉTICA E LEGISLAÇÃO: TRABALHISTA E EMPRESARIAL 80

TOTAL DO PERÍODO 400 H

SISTEMA DE SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO 40

GESTÃO DO CONHECIMENTO 40

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 40

PRODUÇÃO E CADEIA DE SUPRIMENTOS 80

RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS 40

EMPREENDEDORISMO E ESTRATÉGIA DE NEGÓCIOS 80

4

SUPRIMENTO DE MÃO DE OBRA 80

TOTAL DO PERÍODO 400 H

TOTAL DO CURSO

1.600 H

OPTATIVA LIBRAS LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS Lei nº 10436, de 24 de abril de 2002 / Decreto 5.626, de 22 de novembro de 2005. (40)

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Resumo da Grade Curricular do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos

Humanos

Conteúdos Curriculares de Natureza Científico-Cultural 1600 Total de horas 1600

4.8.1 Fluxograma das disciplinas

1o Período

ADMINISTRAÇÃO DE CARGOS E

SALÁRIOS

COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL

INTRODUÇÃO À ECONOMIA

FUNDAMENTOS DA

ADMINISTRAÇÃO

GERENCIAMENTO DE PESSOAS

SISTEMA DA QUALIDADE

40 h 80 h 40 h 80 h 80 h 80 h

2° Período

BENEFÍCIO E ASSISTÊNCIA

SOCIAL

TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

PROCESSOS ORGANIZACIONAI

S

MERCADOLOGIA MATEMÁTICA APLICADA

40 h 80 h 80 h 80 h 80 h 40 h

3° Período

ESTATÍSTICA APLICADA

TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO

MODELOS DE LIDERANÇA

DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS

HUMANOS

CONTABILIDADE GERENCIAL

ÉTICA E LEGISLAÇÃO:

TRABALHISTA E EMPRESARIAL

40 h 40 h 80 h 80 h 80 h 80 h

4° Período

SISTEMA DE SAÚDE E

SEGURANÇA NO

TRABALHO

GESTÃO DO CONHECIMENTO

DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL

PRODUÇÃO E CADEIA DE

SUPRIMENTOS

RELAÇÕES TRABALHIS

TAS E SINDICAIS

EMPREENDEDORISMO E

ESTRATÉGIA DE NEGÓCIOS

SUPRIMENTO DE MÃO DE OBRA

40 h 40 h 40 h 80 h 80 h 40 h 80h

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4.8.2 Justificativa da matriz curricular

A atuação acadêmica da FACCAMP demonstra a preocupação constante em promover

ações de responsabilidade social, capacitando seus discentes para o exercício da cidadania,

que deve fazer parte de sua formação profissional.

Ressalta-se o compromisso da Instituição com a excelência acadêmica por meio da

oferta de cursos e programas de qualidade, conduzidos por professores qualificados, titulados

e atualizados, contando com infra-estrutura moderna.

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos desenhado com o

objetivo de visar à formação de gestores de políticas de pessoal, propondo um maior equilíbrio

da teoria com a prática.

Assim, o Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos estruturou-

se mais convenientemente visando a formar pessoas que dispusessem tanto dos

conhecimentos operacionais quanto dos gerenciais; teremos, assim, profissionais

responsáveis pelo planejamento de ações e serviços, que além de exercerem a função de

Analistas de Recursos Humanos, poderão ser Coordenador de Gestão de Recursos Humanos

e ainda Gerentes de Gestão de Recursos Humanos, de forma que o objetivo do Curso será

ampliado.

Cada período desenvolve competências importantes para a formação do profissional

em gestão de recursos humanos, demonstradas abaixo.

Visa a desenvolver competências de:

• Analisar e interpretar os estudos sobre o homem no cotidiano, na sociedade e nas

organizações

• Compreender a relação ciência, tecnologia e sociedade

• Compreender os princípios de formação dos grupos sociais

• Conhecer a hierarquia das necessidades humanas e suas conseqüências no espaço do

trabalho

• Conhecer a psicologia das relações humanas no trabalho

• Reconhecer e aplicar as teorias administrativas

• Conhecer a legislação trabalhista e sua evolução nos espaços nacional e internacional

• Compreender as estruturas fundamentais da gramática portuguesa aplicando-as na

construção textual

• Saber manipular o computador corretamente

• Ter habilidades em cálculos simples

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4.8.3 Competências

• Conhecer as teorias econômicas e reconhecer sua aplicação modelo empresarial

nacional

• Saber aplicar técnicas e metodologias de recrutamento e seleção de recursos humanos

• Saber calcular e analisar dados estatísticos

• Saber aplicar a legislação trabalhista nos contratos de trabalho e nas suas rescisões

• Saber administrar negociações com sindicatos

• Adequar plano de recursos humanos de modo consistente e coerente ao plano

estratégico da empresa.

• Saber avaliar projeto de investimento de recursos humanos acompanhando as funções

de apoio de marketing e finanças

• Relacionar as atividades do marketing com as mudanças estratégicas no papel dos

recursos humanos

• Medir o potencial intelectual interno para administrar junto aos recursos humanos os

planejamentos estratégicos

• Garantir que haja um equilíbrio aceitável entre os interesses econômicos e os interesses

de todas as partes afetadas na tomada de decisões e/ou no empreendimento de ações

• Saber reconhecer os modelos de trabalho da organização, trabalhando a integração dos

mesmos de maneira a contemplar as conseqüências sobre a estrutura e sobre os

negócios

• Saber conduzir a política de qualidade da organização às pessoas de modo que elas

possam ser educadas em relação às expectativas, aos conhecimentos e habilidades para

atuarem profissionalmente

• Criar sistema de treinamento que assegure resultados dentro do que foi planejado

• Saber reconhecer as peculiaridades e especificidades da organização para que o

treinamento de pessoal proporcione um retorno ao investimento dedicado

• Saber conduzir a administração de cargos, de realocação de atividades e de

responsabilidades funcionais

• Saber investigar os critérios da administração salarial de modo a trazer coerência interna

e externa entre os salários pagos

• Saber distinguir os tipos de benefícios e administrar programas de remuneração, de

acordo com a política da organização, que possam tanto reconhecer a concretização das

metas da organização como o desenvolvimento de pessoas

• Conhecer e aplicar técnicas de treinamento sintonizadas com os demais programas da

organização que busquem a melhoria nas atitudes, no desempenho e nos resultados

obtidos pelas pessoas que receberam o treinamento

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• Saber desenvolver uma estratégia de desenvolvimento organizacional que prepare

agentes de mudança, educando as pessoas da organização para as novas condições do

ambiente externo e interno

• Saber criar um clima franco e favorável entre as pessoas voltado para a propagação do

conhecimento na solução de problemas.

• Saber conduzir um sistema de avaliação de desempenho que seja confiável e válido,

relacionado ao trabalho executado e que tenha o objetivo de melhorar o desempenho

dos avaliados nas posições que ocupam.

• Assegurar que ocorra a prática da segurança e da medicina do trabalho dentro das

especificações de proteção à vida e à saúde do funcionário em seu local de trabalho

• Saber manipular softwares compatíveis com os sistemas de informações necessários às

políticas da organização.

4.8.4 Ementas / Bibliografia básica e complementar

1o. Período

ADMINISTRAÇÃO DE CARGOS E SALÁRIOS

Carga: 40 H

Desenvolver o conceito da análise e da descrição de cargos no contexto organizacional. Objetivos da descrição e análise de cargos e do seu posicionamento dentro da estrutura hierárquica na empresa. Fatores de especificação na análise dos cargos. Descrição e conteúdo dos cargos. Métodos e técnicas de coleta de dados no processo de análise e descrição dos cargos. Administração de salário: o significado do salário para a pessoa e para a organização. Pesquisa e tipos de remuneração.

Básica: OLIVEIRA, Aristeu de. Manual de descrição de cargos. SP: Atlas, 2003. NASCIMENTO, Luis Paulo. Administração de cargos e salários. SP: Pioneira Thomson Learning, 2001. PONTES, Benedito Rodrigues. Administração de cargos e salários. SP: LTR, 2007.

Complementar: BERNARDES, Cyro. Sociologia aplicada à administração. SP: Alínea, 2001. CHIAVENATO, Idalberto. Remuneração, benefícios e relações de trabalho: como reter talentos na empresa. SP: Manole, 2008.

COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL

Carga: 80 H

Concepções de língua e linguagem. Análise das especificidades dos textos orais e dos textos escritos. Compreendendo-os enquanto um continuum. Sofisticação do processo da argumentação: o artigo de opinião e a resenha, bem como os tipos de argumentos; as

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informações implícitas; a intertextualidade; as concepções de leitura e suas estratégias. Relatórios. Modelos de redação (ata, carta comercial, carta de apresentação, currículo vitae, memorando, ofício, requerimento e telegrama). Comunicação interna na empresa. Comunicação externa na empresa. Comunicação interpessoal, trabalho em equipe. Ferramentas de comunicação empresarial.

Básica: BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. Rio de Janeiro: Lucerna, 2001. GARCIA, O.M. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: FGV, 2000. FOLHA de São Paulo. Manual Geral de Redação e Estilo. São Paulo, 1998.

Complementar: ANDRADE, Maria Margarida. Língua portuguesa: noções básicas para cursos superiores. SP: Atlas, 1999. FERREIRA, Mauro. GRAMÁTICA. Aprender e praticar. São Paulo: FTD, 1992. SAVIOLI, Francisco Platão & FIORIN, José l. Para Entender o Texto. Leitura e Redação. 13. ed. São Paulo: Ática, 1997.

INTRODUÇÃO A ECONOMIA

Carga: 40 H

Panorama econômico/financeiro do Brasil. Socioeconomia: dimensões, desigualdades e indicadores. Políticas macroeconômicas e seu impacto. Abordagem histórica da economia. Desenvolvimento regional.

O problema econômico. A dinâmica dos mercados e seus impactos nas organizações. A importância da moeda. As contas nacionais como quadro de referência para análise de variáveis macroeconômicas. Estudo das variáveis macroeconômicas, suas interdependências e impactos nas organizações. Mudanças de salários, lucros, impostos, juros, câmbio e oferta de moeda e seus impactos no nível de preços e produção. Crescimento e desenvolvimento econômico. Nova economia mundial.

Básica: ARAUJO, Carlos R. – História do pensamento econômico. Atlas, SP – 1999. DORNBUSCH, R. e FISCHER, S. Introdução à macroeconomia. SP: Makron Books, 1990. KON, A . “Economia industrial” - Ed. Nobel, São Paulo, 1996.

Complementar: HUNT, E.K. “História do pensamento econômico”- Ed. Campus, Rio de Janeiro, 1982. ROSSETTI, José P. – Introdução à economia. Atlas, SP. – 18a. ed. – 2000 NOGAMI, Otto. Princípios de economia. SP: Pioneira, 2003.

FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO

Carga: 80 H

O papel do administrador. A nova forma de organização do trabalho. A evolução das teorias administrativas e a evolução do ambiente. Estágio atual e perspectivas futuras das teorias administrativas. Os novos valores das organizações. O conceito de Administração Estratégica. O modelo da Vantagem Competitiva. Práticas de Gestão. O conceito de Arquitetura Estratégica e a competição pelo futuro. A ética e a responsabilidade social das organizações. Cultura organizacional. Tomada de decisão gerencial.

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Básica: CHIAVENATO, Idalberto. Comportamento organizacional. RJ: Campus, 2005. ______. Introdução à Teoria Geral da Administração. RJ: Campus, 2000. TACHIZAWA, Takeshy. Crenças e valores em nossas organizações. SP: Cultura, 2006.

Complementar: WAGNER, John A III & HOLLENBECK, John R. Comportamento Organizacional. Criando Vantagem Competitiva. São Paulo: Saraiva, 1999. WOLF, Mauro. Teorias das comunicações de massa. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

GERENCIAMENTO DE PESSOAS

Carga: 80 H

A motivação, suas teorias (Abraham Maslow, Frederick Hezberg, Curt Lewin e outros). Processo motivacional e as relações entre motivação, identificação e comprometimento com o trabalho e a produtividade. Valores e cultura organizacional e diagnóstico de clima organizacional. Relação entre o clima organizacional e desempenho.

Básica: WAGNER, John A.; HOLLENBECK, John R. Comportamento organizacional: criando vantagem competitiva. SP: Saraiva, 2008. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. RJ: Campus, 2005. GIL, Antonio Carlos. Gestão de pessoas: enfoque nos papeias profissionais. SP: Atlas, 2010.

Complementar: DALCUL, Ane Lise. Administrando os recursos humanos nas empresas. RS: Sebrae, 1999. CHIAVENATO, Idalberto. Gerenciando com as pessoas. RJ: Campus, 2005. CARVALHO, Antonio Vieira de. Administração de recursos humanos. SP: Cengage Learning, 1995.

SISTEMA DA QUALIDADE

Carga: 80 H

O contexto da qualidade. Mecanicismo e organismos na visão empresarial. O ambiente organizacional e a qualidade. Agentes e processos da gestão da qualidade. Gestão da qualidade total. O prêmio nacional da qualidade. A importância da qualidade da gestão para a área de R.H.

Básica: PALADINI, E. P. Gestão da qualidade. São Paulo: Atlas, 2010. KANAANE, Roberto. Comportamento humano nas organizações. 2.ed. SP: Atlas, 2009. MOLLER, Claus. O lado humano da qualidade. SP: Thomson Learning, 2002.

Complementar: MINICUCCI, Agostinho. Psicologia aplicada à administração. SP: Atlas, 2010. MAYO, Andrew. O valor humano da empresa. SP: Pearson Education, 2003. SCHIRATO, Sérgio José. A sabedoria da qualidade. SP: Senac, 2006.

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2o. Período

MATEMÁTICA APLICADA

Carga: 40 H

Conceitos elementares: Regras de sinais. Potência. Raízes e frações. Equações e inequações de 1º e 2º graus. Noções de cálculo de probabilidade. Regra de Três: simples e composta. Porcentagem. Relações e Funções. Progressões.

Básica: BONORA JR., Dorival. Matemática: complementos e aplicações. SP: Ícone, 2003. GENTIL, N. et al. Matemática para o 2º grau. SP: Ática, 2001. FLEMMING, D. M. Cálculo A. SP: Makron Books, 1992.

Complementar: DANTE, L. R. Matemática: contexto e aplicações. SP: Ática, 2000. LEITHOLD, Louis. Matemática aplicada à economia e administração. SP : Harbra, 2001. MEDEIROS, Sebastião. Matemática para os cursos de economia, administração, ciências contábeis. SP: Atlas, 2008.

BENEFÍCIO E ASSISTÊNCIA SOCIAL

Carga: 40 H

Origem dos planos de benefícios sociais. Modelos e tipos de benefícios sociais. Custo e vantagens da implantação dos planos de benefícios e assistência social. Requisitos para a elaboração de um programa de benefícios sociais. Objetivos e vantagens dos planos de benefícios. O que representa a qualidade de vida no trabalho para o funcionário e para a empresa.

Básica: GIL, Antonio Carlos. Gestão de pessoas: enfoque nos papéis profissionais. SP: Atlas, 2010. CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos: o capital humano das organizações. SP: Atlas, 2009. BOHLANDER, George. Administração de recursos humanos. SP: Cengage Learning, 2009.

Complementar: CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 3.ed. RJ: Campus, 2005. OLIVEIRA, Aristeu de. Manual de prática trabalhista. SP: Atlas, 2010. DESSLER, Gary. Administração de recursos humanos. SP: Prentice Hall, 2003

MERCADOLOGIA

Carga: 80 H

Conceito de marketing. Filosofias de marketing. Mercado e estruturas de mercado. O que é

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marketing institucional e do consumidor. Análise de oportunidades, segmentação de mercado

e serviços ao cliente. Marketing de relacionamento. Endomarketing. Estratégias de marketing. Conceito de Logística em marketing. Implantação de projetos de marketing: métodos e técnicas. Básica: COBRA, Marcos. Administração de marketing no Brasil. SP: Atlas, 2009. KOTLER, Philip. Administração de marketing: conceitos, planejamento e aplicações à realidade brasileira. SP: Atlas, 2009. CHURCHILL, Gilbert A. Marketing: criando valor para os clientes. 2.ed. SP: Saraiva, 2008.

Complementar: BEKIN, Saul F. Endomarketing: como praticá-lo com sucesso. SP: Pearson Prentice Hall, 2004. CZINKOTA, Michael R. Marketing: as melhores práticas. RS: Bookman, 2009. PRIDE, William M. Marketing: conceitos e estratégias. RJ: LTC, 2000.

TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO

Carga: 80 H

Diagnóstico de necessidades. Planejamento de objetivos e atividades do treinamento. Qualificação do instrutor. A comunicação entre o instrutor e os treinandos. Conceito e natureza da aprendizagem. Conhecimento tácito e conhecimento explícito. Princípios de aprendizagem aplicados ao treinamento. Intensidade e freqüência de treinamento. Métodos de treinamento em grupo. Avaliação de treinamento: testes objetivos e testes de respostas abertas. Avaliação das habilidades e atitudes do treinando. A relação custo/benefício do treinamento. Simulação e análise em laboratório de planejamento, execução e avaliação de treinamentos.

Básica: BOOG, Gustavo. Manual de treinamento e desenvolvimento. SP: Prentice Hall, 2007. DESSLER, Gary. Administração de recursos humanos. 2.ed. SP: Pearson Prentice Hall, 2010. HANASHIRO, Darcy M. Gestão do fator humano: uma visão baseada em stakeholders. SP: Saraiva, 2008.

Complementar: CARVALHO, Antonio Vieira. Seleção: princípios e métodos. SP: Pioneira, 2000. MAYO, Andrew. O valor humano da empresa. SP: Pearson Education, 2003. CARVALHO, Antonio Vieira. Treinamento: princípios, métodos e técnicas. SP: Pioneira, 2001. CHIAVENATO, Idalberto. Planejamento, recrutamento e seleção de pessoal. SP: Manole, 2010.

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

Carga: 80 H

Os fatores determinantes da Avaliação de Desempenho. Os métodos tradicionais e os novos modelos de Avaliação de Desempenho. Normas e procedimentos para a implantação do processo da Avaliação de Desempenho. Vantagens de Avaliação de Desempenho para o

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funcionário e para a organização. Responsabilidade no processo da Avaliação de Desempenho. Importância da entrevista dentro do processo. Fatores que podem comprometer a Avaliação de Desempenho. Básica: CHIAVENATO, Idalberto. Desempenho humano nas empresas: como desenhar cargos e avaliar o desempenho. SP: Atlas, 1999. BOHLANDER, George. Administração de recursos humanos. SP: Cengage Learning, 2009. BERGAMINI, Cecília W. Avaliação de desempenho humano na empresa. 4.ed. SP: Atlas, 2010.

Complementar: FLEURY, Afonso Carlos. Estratégias empresariais e formações de competências. SP: Atlas, 2008. CHIAVENATO, Idalberto. Desempenho humano nas empresas. SP: Manole, 2009. DRUCKER, Peter. Fator humano e desempenho. SP: Pioneira Thomson Learning, 2002.

PROCESSOS ORGANIZACIONAIS Carga: 80 H

Estruturas Organizacionais. Departamentalizações. Processos. Mapeamento de Processos. Indicadores de desempenho de processo.

Básica: DAFT, Richard L. Organizações: teoria e projetos. SP: Cengage Learning, 2008. CURY, Antonio. Organização e métodos: uma visão holística. SP: Atlas, 2009. PORTER, Michael E. Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústria e da concorrência. RJ: Campus, 2004.

Complementar: BARROS, Betania Tanure de. Gestão à brasileira: uma comparação com América Latina, EUA, Europa e Ásia. SP: Atlas, 2007. COSTA, Eliezer A Gestão estratégica. 2. SP: Saraiva, 2009. OLIVEIRA, Djalma P. R. Planejamento estratégico. SP: Atlas, 2010.

3o. Período

ESTATÍSTICA APLICADA

Carga: 40 H

Fundamentos da Estatística. População e Amostra. Distribuições de freqüências. Representações Gráficas. Medidas de posição. Medidas de Variabilidade. Probabilidade. Procedimentos estatísticos a problemas de pesquisa.

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Básica: BUSSAB, Wilton O. Estatística básica. SP: Saraiva, 2003. CRESPO, Antonio A. Estatística fácil. SP: Saraiva, 1999. SPIEGEL, Murray. Estatística. RS: Bookman, 2009.

Complementar: BOLFARINE, Heleno. Elementos de amostragem. SP: Edgard Blücher, 2005. COSTA, Sérgio Francisco. Introdução ilustrada à estatística. SP: Harbra, 2005. TRIOLA, Mario F. Introdução à estatística. RJ: LTC, 2008.

TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÂO

Carga: 40 H

Negociação baseada em princípios. Elementos-chave de toda negociação. Planejamento e foco em soluções criativas para ganhos mútuos. Comunicação de forma estratégica; Administração de conflitos; Questão ética, valores e diferenças culturais.

Básica: MARTINELLI, Dante. Negociação internacional. SP: Atlas, 2009. ANDRADE, Rui Otávio B. Princípios de negociação: ferramentas e gestão. SP: Atlas, 2004. SAUNDERS, David. Fundamentos da negociação. RS: Bookman, 2002.

Complementar: BOHLANDER, George; SNELL, Scott e SHERMAN, Arthur. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Thomson, 2003. BARROS, Jorge Pedro. Negociação. SP: Senac, 2009. KHOURY, Karim. Vire a página: estratégias para resolver conflitos. SP: Senac, 2005.

ÉTICA E LEGISLAÇÃO: TRABALHISTA E EMPRESARIAL

Carga: 80 H

Introdução ao estudo da Ética, da Moral e dos Costumes, sua integração com o Direito, e campos de aplicação: Direito Constitucional, Direito Civil, Código de Ética, Código de defesa do Consumidor, Direito Autoral. Direito do Trabalho; Direito Comercial Básica: ASHLEY P.A. Ética e responsabilidade social nos negócios. SP: Saraiva, 2005. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. SP: LTR, 2010. COSTA, Armando Casimiro. Consolidação das leis do trabalho. SP: LTR, 2011.

Complementar: NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito do trabalho. SP. Saraiva, 2009. MOREIRA, J. M. Ética empresarial. SP: Pioneira, 2002. AGUILAR, Francis. A ética nas empresas. RJ: Zahar, 1996.

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MODELOS DE LIDERANÇA

Carga: 80 H

As teorias sobre a liderança: tipos e modelos de liderança, a relação entre líder e liderado, características e traços de personalidade de um líder. Fatores que compõem a liderança. A relação entre liderança e o seu posicionamento frente à crise. Resistência a mudança. Mudança organizacional. Administração de conflitos e solução de problemas. Técnicas de negociação e assertividade.

Básica: BERGAMINI, Cecília Whitaker. O líder eficaz. SP: Atlas, 2002. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas. RJ: Campus, 2005. CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos: o capital humano. RJ: Campus, 2009.

Complementar: SCHEIN, Edgar H. Replanejamento de cargos e funções. São Paulo: Nobel. KHOURY, Karim. Liderança é uma questão de atitude. SP: Senac, 2009. MAUCHER, Helmut. Liderança em ação. SP: Makron Books, 1996.

DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS

Carga: 80 H

Evolução da área de RH e a sua importância dentro da organização. Aplicação de princípios de administração do topo à base da organização, principalmente no que se refere às necessidades de relações humanas de boa qualidade no ambiente de trabalho. Relacionamento com o cliente e relacionamento com os parceiros do setor. Sistema de informação e controle de pessoal

Básica: KANAANE, Roberto. Comportamento humano nas organizações: o homem rumo ao século XXI. SP: Atlas, 2009. CHIAVENATO, Idalberto. Desempenho humano nas empresas. SP: Manole, 2009. HANASHIRO, Darcy. Gestão do fator humano: uma visão baseada em stakeholders. SP: Saraiva, 2008.

Complementar: BOHLANDER, George; SNELL, Scott e SHERMAN, Arthur. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Thomson, 2003. DRUCKER, Peter. Fator humano e desempenho. SP: Pioneira Thomson Learning, 2002. BERGAMINI, Cecília W. Avaliação de desempenho humano na empresa. 4.ed. SP: Atlas, 2010.

CONTABILIDADE GERENCIAL

Carga: 80 H

Conceito de Contabilidade. Os demonstrativos contábeis. Estrutura do balanço patrimonial e da demonstração do resultado do exercício, conforme Lei nº 6404/76. Técnicas de análise dos demonstrativos contábeis.

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Básica: IUDÍCIBUS, Sérgio. Curso de contabilidade para não contadores. SP: Atlas, 2000. IUDÍCIBUS, Sergio. Curso de contabilidade para não contadores. SP: Atlas, 2009. FERREIRA, Ricardo J. Contabilidade básica. RJ: Ferreira, 2009.

Complementar: PADOVEZE, Clóvis L. e outro. Análise das demonstrações financeiras. SP: Thomsom, 2011. SÁ, Antônio Lopes de. Teoria da contabilidade. SP: Atlas, 2010. RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade geral fácil. SP: Saraiva, 2005.

4o. Período

SISTEMA DE SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO

Carga: 40 H

Higiene e Segurança no trabalho. Objetivos da higiene e das condições ambientais de trabalho: iluminação, ruído, temperatura e umidade. Acidentes: prevenção e estatísticas, causas e custos diretos e indiretos. Administração de riscos. Sintomas do estresse relacionado ao trabalho. Como desenvolver programas de segurança e de saúde.

Básica: SALIBA, Tuffi M. Legislação de segurança, acidente do trabalho e Saúde do trabalhador. São Paulo: LTr, 2002. MINICUCCI, Agostinho. Prática da qualidade da segurança no trabalho. SP: LTR, 2001. BARBOSA Fº., Antonio Nunes. Segurança do trabalho e gestão ambiental. SP: Atlas, 2007.

Complementar: CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos: o capital humano. SP: Atlas, 2004. RJ: Campus,2002 CARDELLA, Benedito. Segurança no trabalho e prevenção de acidentes. SP: Atlas, 2008.

GESTÃO DO CONHECIMENTO

Carga: 40 H

Economia e competitividade baseada no conhecimento. A informação como base para o conhecimento. O conhecimento: tipos, identificação, criação, transferência e mensuração. As organizações do conhecimento. Características dos trabalhadores em organizações do conhecimento. As esferas do conhecimento na organização: Estratégias, Pessoas, Processos, Rede/Estrutura, Cultura, Informações, Avaliação, Produtos e Ambiente. Condições organizacionais facilitadoras para a implementação da gestão do conhecimento.

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Básica: DAVENPORT, T. H.; PRUSAK, L. Conhecimento empresarial. Rio de Janeiro: Campus, 1998. NONAKA, I.; TAKEUCHI, H. Criação do conhecimento na empresa. Rio de Janeiro: Campus, 1997. FLEURY, Antonio Carlos. Estratégias empresariais e formação de competências. SP: Atlas, 2007.

Complementar: DAVEL, Eduardo. Gestão do conhecimento. SP: Atlas, 2001. GIL, Antonio Carlos. Gestão de pessoas. SP: Atlas, 2010. BUGACOV, Sérgio. Manual de gestão empresarial. SP: Atlas, 1999.

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Carga: 40 H

Teorias sobre o desenvolvimento. Críticas às visões economicistas do desenvolvimento. O conceito de desenvolvimento econômico-social. Desenvolvimento sustentável. Mercado e meio ambiente. A ética ambiental e o desenvolvimento sustentável. A ética ambiental e países subdesenvolvidos. Práticas de gestão voltadas para a sustentabilidade.

Básica: DIAS, R., ZAVAGLIA, T.,CASSAR, M. Introdução à administração: da competitividade a sustentabilidade. SP: Alínea, 2003. TACHIZAWA, Takeshy. Gestão ambiental: enfoque estratégico aplicado ao desenvolvimento sustentável. SP: Makron Books, 2007. ASHLEY, Patrícia Almeida. Ética e responsabilidade social nos negócios. SP: Saraiva, 2008.

Complementar: CHIAVENATO, Idalberto. Manual de Reengenharia: um guia para reinventar e humanizar a sua empresa com a ajuda das pessoas. SP: Makron Books, 1995. NALINI, José Renato. Ética ambiental. SP: Milennium, 2003.

PRODUÇÃO E CADEIA DE SUPRIMENTOS

Carga: 80 H

Administração de operações produtivas e sua contribuição para a estratégia das organizações. A operação produtiva. Desenvolvimento de metodologia para a solução de problemas relacionada aos processos produtivos organizacionais, planejamento e programação dos processos finalísticos e integração da cadeia produtiva (estrutura e estratégia). Avaliação de fornecedores, medição e controle dos processos de produção. A gestão de projetos. O projeto do produto e a seleção de processos. As instalações em produção e operações. O futuro da administração de operações produtivas.

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Básica: CORRÊA, Henrique L. Administração da produção e operações: manufatura e serviços. SP: Atlas, 2004. SLACKS, Nigel et al. Administração da produção. SP: Atlas, 2002. GAITHER, Norman. Administração da produção e operações. SP: Pioneira Thomson Learning, 2002.

Complementar: CARVALHO, Antonio V. de. Aprendizagem Organizacional em tempos de mudança. São Paulo: Thomsom Learning, 1999. HISRICH, Robert D. Empreendedorismo. Porto Alegre: Bookman, 2004. BOWERSOX, Donald J. Gestão da cadeia de suprimentos e logística. RJ: Campus, 2007.

SUPRIMENTO DE MÃO DE OBRA

Carga: 80 H

Análise do mercado de trabalho. Planejamento, tipos e fontes de recrutamento de mão-de-obra. Motivo e origem da abertura da vaga. Métodos de recrutamento de pessoal. Fontes de recrutamento (jornal, rádio, internet, agência de emprego, caça-talentos, murais, panfletos etc). Início do processo seletivo. Aspectos críticos (ponto de corte) do perfil da vaga e técnica de seleção: testes psicológicos, entrevistas, provas situacionais e de conhecimentos específicos e dinâmica de grupo. Fluxo na área de recrutamento e seleção, controle e registros de pessoal.

Básica: DESSLER, Gary. Administração de recursos humanos. SP: Pearson Education, 2003. BOHLANDER, George. Administração de recursos humanos. SP: Thomson, 2003. CARVALHO, Antonio Vieira. Administração de recursos humanos. SP: Pioneira, 2004.

Complementar: CARVALHO, Ieda Maria V. Recrutamento e seleção por competências. RJ: FGV, 2008. CHIAVENATO, Idalberto. Planejamento, recrutamento e seleção de pessoal: como agregar talentos à empresa. SP: Atlas, 2006. CARVALHO, Maria do Carmo Nacif. Gestão de pessoas. SP: Senac, 2009.

RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS

Carga: 40 H

História e evolução dos sindicatos no país. Políticas das relações trabalhistas. Tipos de sindicalismo (patronal e trabalhista). Formas de pressão sindical e tipos de greves. Convenção e acordo sindical. Negociações coletivas, impostas e contribuições sindical e assistencial.

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Básica: OLIVEIRA, Aristeu. Manual de contrato de trabalho. SP: Atlas, 2009. COSTA, Armando Casimiro. Consolidação das leis do trabalho. SP: LTR, 2011. CHIAVENATO, Idalberto. Remuneração, benefícios e relações de trabalho. SP: Manole, 2008.

Complementar: OLIVEIRA, Aristeu. Manual de prática trabalhista. SP: Atlas, 2010. FONSECA, Maria Hemilia. Departamento pessoal: relações trabalhistas e sindicais. RJ: Ciência Moderna.

EMPREENDEDORISMO E ESTRATÉGIA DE NEGÓCIOS Carga: 80 H

Empreendedorismo. Comportamentos e atitudes empreendedoras. Planos de Negócios. Empreendedorismo Corporativo.

Básica: DORNELAS, José Carlos A. Empreendedorismo corporativo. SP: Campus, 2003. SHANE, Scott A. Empreendedorismo: uma visão do processo. SP: Thomson Learning, 2007. DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor. SP: Cultura, 1999.

Complementar: DOLABELA, Fernando. O segredo de Luisa. São Paulo: Ed. Cultura, 2000. HASHIMOTO, Marcos. Lições de empreendedorismo. SP: Manole, 2009. DRUCKER, Peter. Inovação e espírito empreendedor. SP: Cengage Learning, 2008.

DISCIPLINA OPTATIVA

CARGA HORÁRIA CRÉDITOS

Libras 40 2 EMENTA: Aspectos lingüísticos da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS): fonologia, morfologia e sintaxe. Uso da LIBRAS em contexto real de comunicação. Curso básico de LIBRAS.

Bibliografia Básica: BOTELHO, P. Segredos e silêncios na educação dos surdos. Belo Horizonte: Autêntica, 1998. BARBOZA, H. H.; MELLO, A. C. P. T. O surdo, este desconhecido. Rio de Janeiro: Folha Carioca, 1997. FELIPE, T. A. Introdução à gramática de LIBRAS. Rio de Janeiro, 1997. Bibliografia Complementar: FERREIRA BRITO, L. Por uma gramática de Língua de Sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1995.

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5. Estratégias metodológicas

Os seguintes princípios deverão nortear as práticas acadêmicas da Instituição.

Com a intenção de alinhar o processo de ensino e aprendizagem às constantes

mudanças científicas e tecnológicas, a Faculdade Campo Limpo Paulista, há alguns anos,

adota uma metodologia institucional diferenciada, com foco no aprendizado na prática que

focaliza a ação educativa na participação ativa e crítica do aluno em sua aquisição de

conhecimentos práticos e teóricos, em seu desenvolvimento de habilidades e em sua

formação de valores e atitudes, processos nos quais os conteúdos necessitam ser trabalhados

de modo a constituírem os fundamentos para que os estudantes desenvolvam as

competências necessárias ao exercício profissional e à sua participação crítica na sociedade

atual, possibilitando também que ocorra a aprendizagem significativa e relevante. Dessa

forma, a aprendizagem estará voltada para o desenvolvimento integral do aluno, que será

compreendido em sua totalidade e, como um todo, deve desenvolver-se.

Desse modo, pensando em favorecer o aprendizado na prática, e com a intenção de

diversificar as metodologias de ensino e aprendizagem de seus alunos, a Faculdade Campo

Limpo Paulista, fundamentada na Portaria Ministerial nº 4.059/2004, que estabelece que até

20% da carga horária total dos cursos possa ser oferecida na modalidade semipresencial,

inclui, desde 2009, atividades semipresenciais por meio de Atividades interdisciplinares.

O aluno aprofundará seus conhecimentos por meio das atividades interdisciplinares.

Essas atividades são um primeiro método ou técnica de ensino para tornar o educando

independente do professor, orientando-o para estudos futuros e participação na sociedade

(NÉRICI, 1992). As atividades interdisciplinares apresentam duas funções principais; a

primeira é de consolidação dos conhecimentos por meio de uma combinação da explicação do

professor com exercícios e uma visão de mundo, na leitura, análise, discussão e resolução de

problemas a partir de bibliografia multidisciplinar. A segunda é a busca da solução dos

problemas por meio de questões que os alunos possam resolver criativamente e de forma

independente (LIBÂNEO, 1994). Essas atividades interdisciplinares, basicamente, mas não só,

se desenvolvem nas Práticas de Letramento.

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos estabelece como

metodologia principal o aprendizado baseado na prática, corroborando com a metodologia

Institucional, na qual se faz necessária à participação não só do corpo administrativo, mas,

principalmente, do comprometimento do corpo docente da Instituição.

Para que isso se torne real e aplicável, elenca como estratégias metodológicas:

5.1 Relação teoria e prática

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A relação teoria e prática pode ser entendida como eixo articulador da produção do

conhecimento, servindo para o educando usufruir de possibilidades futuras de inserção no

mercado de trabalho, assim como potencializando o aprendizado teórico em si.

A idéia de relacionar teoria e prática não consiste em atividades exclusivas de sala de

aula, pois o aprendizado se dá em todos os espaços disponíveis.

Essa prática será vivenciada, também, no Projeto Interdisciplinar, explicitado abaixo.

Terá início com os estudos de caso interdisciplinares e culminará com uma abordagem

com foco na funcionalidade do sistema e não na sua estrutura.

5.2 Estímulo à curiosidade científica

Apesar do projeto estar embasado numa perspectiva que visa à formação crítica do

aluno, o curso, na interação de suas disciplinas, incentivará a observação e a curiosidade,

fomentando o interesse no entendimento do porquê das situações práticas. A busca pela

origem dos processos e o fim a que se destinam, torna-se fator preponderante ao

desenvolvimento de tal curiosidade.

Pretende-se, no decorrer do curso, constituir grupos de afinidade com determinados

fenômenos da Logística e incentivar a busca de suas origens, inicialmente por um modelo

cartesiano de decomposição dos processos. À medida que os interesses evoluem, outros

métodos científicos deverão substituir o modelo inicial de investigação, a fim de criar, de forma

sistêmica e constante, o hábito da descoberta das origens dos procedimentos e de se obter

resultados, considerando as contingências da área de Recursos Humanos e sua demanda, de

forma a ajustar esse modelo de acordo com as necessidades.

5.3 Enriquecimento Curricular

O Ensino Tecnológico Superior, voltado para a formação prática e construção do

conhecimento, não pode se pautar numa estrutura curricular rígida, baseada unicamente num

enfoque. Vivemos numa realidade interdisciplinar, em que os conteúdos devem ser dinâmicos

e flexíveis, acompanhando as necessidades de se aprender com a prática e de modo

permanente.

Desta maneira, o enriquecimento curricular apresenta-se como elemento primordial na

estruturação dos currículos de modo a atender tanto às demandas da sociedade moderna

quanto àquelas que se direcionam a uma dimensão criativa e libertária para a existência

humana, constituindo-se não apenas em possibilidade, mas em condição necessária a

efetivação de uma formação profissional de qualidade.

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Esse enriquecimento ocorre exatamente com as experiências práticas que o aluno

usufrui, por intermédio de participações nas diversas atividades que o entorno lhe propicia,

como as atividades em feiras, congressos, eventos e que, conseqüentemente, faz um paralelo

com as disciplinas abordadas em sala de aula.

5.4 Integração com o mercado de trabalho

Nos dias atuais o mercado de trabalho está, cada vez mais, exigindo profissionais

altamente qualificados. Qualificação esta que leva o profissional a interagir com pessoas,

coordenar informações e interpretar de maneira dinâmica a realidade em que está inserido.

Atualmente, o mercado de trabalho para o Curso Superior Tecnólogo em Gestão de

Recursos Humanos é diversificado, amplo, emergente e crescente.

Para que o profissional desenvolva todas essas habilidades, o Curso Superior de

Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos prevê a realização de atividades de integração

com o mercado de trabalho, destacando-se as atividades interdisciplinares.

5.5 Avaliação do processo de ensino e aprendizagem

Em conformidade com os Princípios filosóficos e teórico-metodológicos gerais que

norteiam as práticas acadêmicas da FACCAMP, as Políticas de Ensino (PDI, p. 31), os

Princípios Metodológicos (PDI, p. 44), entende-se a avaliação do desempenho escolar como

um diagnóstico da aprendizagem do aluno na perspectiva de seu aprimoramento e na

concepção integrada ao perfil profissional delineado. Nesse sentido, a avaliação do

desempenho escolar objetiva:

a) diagnosticar a situação de aprendizagem do aluno para estabelecer os objetivos

que nortearão o planejamento da prática docente;

b) verificar os avanços e dificuldades do aluno no processo de apropriação,

construção e recriação do conhecimento em função do trabalho desenvolvido;

c) possibilitar que o aluno se conscientize de seus avanços e dificuldades, visando ao

seu envolvimento no processo ensino e aprendizagem;

d) fornecer aos professores elementos para uma reflexão sobre o trabalho realizado,

tendo em vista o replanejamento acadêmico;

e) embasar a tomada de decisão quanto à promoção ou retenção dos alunos.

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Em contraposição à freqüente atitude passiva do discente diante das aulas, o processo

de avaliação proposto, deve ser uma resposta à necessidade de se estabelecer um espaço no

qual o aluno se coloca de maneira ativa em relação às disciplinas ministradas a partir da

reflexão, do exercício, da expressão e da avaliação crítica dos conteúdos estudados.

Raciocínio para que o aluno consiga resolvê-las e não a memorização e a repetição

pura de procedimentos e cálculos para atingir um resultado. Assim, atividades e avaliações

devem valorizar prioritariamente:

• Aspectos de contribuição pessoal;

• Soluções criativas e ao mesmo tempo calcadas no referencial teórico discutido;

• A análise crítica do aluno em considerar e justificar uma certa escolha em detrimento de outras;

• A capacidade de o aluno encontrar desvantagens e limites na sua solução;

• A capacidade de o aluno reconhecer o impacto de uma solução na sociedade e da sociedade na solução.

Em linhas gerais, o perfil do egresso deve ser a referência lógica para o

desenvolvimento de toda avaliação discente. Uma leitura sintética deste perfil revela a

necessidade de formar um aluno que tenha um bom conhecimento científico e técnico e que

seja capaz apresentar soluções criativas para problemas afetos à Gestão de Recursos

Humanos, crítico, que possua capacidade de auto-aprendizagem, que saiba trabalhar em

equipe, que tenha uma visão interdisciplinar do conhecimento, que se interesse pelo contexto

social e cultural e que veja os sistemas como parte que influencia e sofre influências do todo

do qual é parte.

Sendo assim, não há lugar para as avaliações2 que privilegiam a memorização e a

repetição pura de procedimentos e cálculos para atingir um resultado. Todas as avaliações

devem requerer raciocínio para que o aluno consiga resolvê-las, tirando partido dos

conhecimentos adquiridos na disciplina em questão e, possivelmente, de conhecimentos

interdisciplinares. A avaliação deverá valorizar prioritariamente: (1) aspectos de contribuição

pessoal; (2) soluções criativas e ao mesmo tempo calcadas no referencial teórico discutido; (3)

a análise crítica do aluno em considerar e justificar certa escolha em detrimento a outras; (4) a

capacidade do aluno encontrar desvantagens e limites na sua solução; (5) a capacidade do

aluno em reconhecer o impacto de uma solução na sociedade e da sociedade na solução.

Especialmente no primeiro período, os professores devem estar atentos a conhecidas

falhas encontradas no ensino fundamental e médio e devem procurar identificar alunos nestas

condições. Uma quantidade significativa de alunos ingressam em curso de tecnologia sem a

2 Em conformidade com o PDI, p. 50.

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formação necessária para desenvolver os seus conhecimentos: dificuldade de leitura e

expressão, matemática, incapacidade de leitura de textos em inglês etc.. Muitos desses alunos

possuem lacunas de conhecimento que podem inviabilizar o desenrolar do curso com

aproveitamento satisfatório. Como estratégia para resolver uma parte de tais problemas a

Faculdade Campo Limpo Paulista oferece o Programa de Nivelamento e disciplinas

extracurriculares (as de línguas, matemática, informática sempre são oferecidas) e está atenta

e aberta a outras medidas que se fizerem necessária.

Falhas na formação também podem ocorrer ao longo do curso levando o aluno ao

insucesso escolar, que é uma das maiores causas da evasão de um curso. Estas falhas

podem acontecer porque o aluno, apesar de aprovações, não conseguiu adquirir os conceitos

e habilidades necessárias para cursar uma certa disciplina. Este projeto pedagógico sugere

que os professores estejam atentos a estes casos e que, uma vez identificados: (1) proponha

aos alunos nestas condições trabalhos, a serem realizados ao longo da sua disciplina, que

supram os conhecimentos inexistentes; (2) discuta com a coordenação do curso outras

medidas a serem adotadas.

5.5.1 Critério de Aprovação

Como consta no Regimento, no Art. 55 - A verificação do aproveitamento escolar

abrangerá sempre os elementos de assiduidade e eficiência, ambos eliminatórios por si

mesmos.

§ 1° - O aluno que não obtiver no mínimo 75% de comparecimento às aulas previstas, estará

reprovado na disciplina, mesmo se a média das notas for suficiente para sua aprovação.

§ 2° - A eficiência será julgada através da média das notas atribuídas a diferentes atividades

programadas nos semestres, a critério do professor, através das suas áreas de conhecimento,

tais como:

• provas escritas;

• trabalhos;

• seminários;

• pesquisas;

• arguições;

• participação nas atividades / classe.

5.5.2 Composição da nota

Para aprovação por aproveitamento, exige-se Resultado Final igual ou superior a 6,0

(seis) e freqüência de no mínimo 75% (setenta e cinco por cento).

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Caso obtenha Resultado Final igual ou superior a 3,0 (três) e inferior a 6,0 (seis) e tiver

freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento), garantir-se-á Exame.

Caso o Resultado Final seja inferior a 3,0 (três), o aluno estará reprovado, mesmo que tenha

obtido freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento). A média de aprovação

após exame é igual ou superior a 5,0, ou seja [(média + exame) / 2].

5.5.3 Prova de aproveitamento de estudo (PEA)

Destina-se a alunos que apresentem “extraordinário aproveitamento nos estudos ou

possuam conhecimento dos conteúdos programáticos”, conforme prevê o artigo 65 do

regimento da FACCAMP, e o artigo 47, da LDB n°9394/96. Os requisitos básicos para

participar deste processo avaliativo e as informações sobre as condições de inscrição para a

prova e sua realização são divulgados, anualmente, mediante Edital da Prova de

Aproveitamento de Estudos. No Calendário Letivo, contido neste Manual, encontram-se

definidos os períodos de inscrição para a PAE e as datas de realização das provas.

5.5.4 Dependências

A - DNP

Disciplina não Presencial - DNP é uma dependência a ser cursada sem a necessidade

de freqüência nas aulas. Essa modalidade de oferecimento destina-se aos alunos com

dependência que tenham sido aprovados por freqüência e reprovados por nota. Para a

realização da avaliação é agendada uma data estabelecida pela Secretaria Geral.

B - DMO

Disciplina ministrada sob orientação - DMO é uma dependência a ser cursada de forma

presencial, fora do horário regular das aulas, comumente aos sábados, em período de férias

ou recesso escolar.

Essa modalidade de oferecimento destina-se aos alunos com dependência que tenham

sido aprovados por nota e reprovados por freqüência ou em caso de adaptação com o

consentimento do Coordenador.

C - Prova Substitutiva

Não deverão ser oferecidas aos alunos atividades ou avaliações substitutivas ou

supletivas, pelo sistema de avaliação estabelecido na FACCAMP. Ao não comparecimento de

um aluno em uma atividade ou avaliação deverá ser atribuído a nota zero. Entretanto, em

consonância com o Regimento e com a LDB, que facultam ao aluno a possibilidade de se

ausentar em até 25% da carga horária de uma disciplina, deverão ser consideradas para efeito

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de cálculo das médias, apenas, 75% (arredondado para baixo) entre as maiores notas obtidas

nas avaliações e atividades. Os exemplos a seguir ilustram esta sistemática de cálculo.

I – Seja 4 a quantidade de avaliações curtas realizadas e consideremos que os alunos A1 e A2

obtiveram, respectivamente, as notas A1 = (10, 5, 10, 10) e A2 = (10, 0, 5, 0), onde os zeros

neste último caso foram atribuídos por ausência nos dias de avaliação. Considerando 75% das

avaliações realizadas, isto é, 3, então a média entre as avaliações curtas do aluno A1 é de (10

+ 10 + 10)/3 = 10 e do aluno A2 é de (10 + 0 + 5)/3 = 5. Observe que no primeiro caso uma

nota 5 e no segundo caso uma nota 0 foram desprezadas.

II – Seja 6 a quantidade de atividades de conteúdo específico realizadas. Neste caso a

quantidade de atividades a considerar no cálculo da média de atividades específicas é de 4,

isto é, 75% de 4 arredondado para baixo.

D - Reavaliação

A prova de reavaliação deverá se limitar aos conteúdos específicos tratados em uma

disciplina, ou seja, não deve conter questões de conteúdo de formação geral abordada no

PAAD.

As avaliações das disciplinas participantes do PAAD deverão ser realizadas

exclusivamente no âmbito deste programa, exceto a prova de reavaliação.

É facultado planejar para as disciplinas que envolvam prática profissional ou projeto

técnico a aplicação de atividades avaliativas adicionais àquelas do PAAD. Para computação

da média semestral estas atividades deverão estar associadas às demais atividades de

conteúdo específico, compondo a média Me sobre a qual incide o peso Pe, fatores estes

mencionado no item média semestral.

5.5.5 Plano para Desenvolvimento do Trabalho Interdisciplinar e Multidisciplinar

A - Objetivo Geral do Trabalho

Diante do momento histórico que passamos, no qual o pensamento mecanicista e

cartesiano preconiza a análise como método para a promoção do desenvolvimento científico, a

FACCAMP, a partir deste momento, busca superar a simplicidade da internalização de

conceitos e classificações prescrita pelo saber do outro e de maneira comprometida com a

ética e a moral profissional, oferece um plano de desenvolvimento de trabalho interdisciplinar e

multidisciplinar que possibilite ao aluno uma aprendizagem diária sobre os conteúdos

apresentados no Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos. A

FACCAMP busca, assim, exercer um papel ativo para o alcance e a consolidação dos

desempenhos individuais e de grupo, além de tornar integrativo ao discente o manejo das

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teorias e dos instrumentos que fazem o cotidiano do profissional de Gestão de Recursos

Humanos.

Acredita-se na viabilidade desse trabalho enquanto comprometido com mudanças,

incentivado por desafios e rupturas, ao mesmo tempo que colabora para a instauração do

exercício da autonomia, para a formação do profissional interessado na construção de

referências práticas e teóricas que cativem o espírito tanto no nível intrapessoal quanto no

coletivo.

Atualmente, com as mudanças ocorridas na gestão de Recursos Humanos, uma nova

mentalidade está se formando no porquê da pesquisa interdisciplinar no campo acadêmico,

por onde o conhecimento faz parte natural da criação humana cabendo à Instituição de Ensino

Superior buscar o saber e suas atribuições e passá-los de uma forma atraente e lógica. A

crença na FACCAMP parte de que a educação acadêmica é uma das premissas para se

pesquisar dentro dos parâmetros recomendados e reconhecidos pelo público interessado

nesses resultados.

Para que haja pesquisa, necessita-se de conhecimentos e técnicas que conduzam o

aluno ao desejo no saber do porquê. A partir disso, o conhecimento segue por meio de

interações e de mudanças. A idéia é estar atento às condições de participante ativo nesse

processo e, por conseguinte, se ater às responsabilidades nesse processo. Portanto, no

Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, a pesquisa deverá significar

ao aluno o cotidiano, o espaço do contexto da profissionalização. Esse espaço deverá ser

permeável para a capacidade de questionar, de se reciclar, de continuar a aprender.

O resultado que todos os envolvidos esperam do Curso é a formação e a

transformação dos conhecimentos obtidos durante o Curso, somados à experiência

profissional do aluno, indicando à FACCAMP o estado da arte das teorias, das técnicas e dos

negócios, do comportamento humano em movimento nas organizações, na macro sociedade

como, também, ser o indicador à FACCAMP do grau de conformidade do conhecimento

gerado dentro dela e as necessidades da sociedade empregatícia.

A FACCAMP acredita, assim, que uma das faces do aprender é aprender a atualizar-se

constantemente. Afirma-se isso tanto para o docente quanto para o discente e também para a

Instituição como um todo. Todos os envolvidos poderão se transformar em agentes ativos da

revolução do conhecimento se nos anteciparmos às necessidades da sociedade. Essa é a

grande finalidade do Trabalho Interdisciplinar, o estudo permanente, evoluindo na busca da

inovação, mas com bases sólidas, nunca se desapropriando dos conhecimentos disponíveis,

mas tendo-os como baliza para que não nos desviemos do objetivo comum que é o maior

patrimônio que a Educação pode oferecer ao ser humano: o de participar do seu próprio

desenvolvimento.

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B - Características do Trabalho

Atividade de caráter teórico/prático/acadêmico que deverá ser desenvolvida em cada

período do curso, fazendo uso das disciplinas da grade curricular de cada período.

• Obrigatoriedade de conteúdo interdisciplinar

• Trabalho a ser desenvolvido em grupos

• Exige apresentação escrita e oral no final a uma banca examinadora

C - Fases do Trabalho

• Fase de estudo pela equipe de professores sobre a(s) proposta(s) de trabalho

• Elaboração da normatização do trabalho

• Organização dos alunos em grupos ( no máximo em 08)

• Definição do núcleo ou tema para estudo (entre professores e alunos)

• Divisão do trabalho entre grupos. Esta divisão deverá guardar plenos exercícios em

cada etapa

• Coleta de informações e pesquisas sobre o núcleo, por cada setor do trabalho

• Elaboração do diagnóstico (de cada setor)

• Apresentação dos diagnósticos para a sala (seminários). Essa fase promoverá a

integração do trabalho para gerar proposições lógicas e objetivas.

• Ao final, a junção de todos os trabalhos (etapas) concluirão o plano total. Daí a sua

importância da apresentação oral, para a vivência de todos os grupos sobre o trabalho.

• Elaboração do diagnóstico pelos grupos.

• Elaboração da parte escrita que deverá ser apresentada obedecendo as normas

técnicas e metodológicas adequadas a este tipo de trabalho e entregues em uma via

aos professores do núcleo estruturante até a data definida em cronograma organizado

pela equipe de professores.

• A avaliação deste trabalho valerá nota para as disciplinas participantes, com o efeito

da média aritmética das notas obtidas por cada grupo. A participação de cada aluno

nesta etapa será verificada por meio de questões que serão aplicadas numa prova

bimestral correspondente.

5.5.6 Sistema PAAD

Em contraposição à freqüente atitude passiva do discente diante das aulas, o processo

de avaliação proposto pela FACCAMP, deve ser uma resposta à necessidade de se

estabelecer um espaço no qual o aluno se coloca de maneira ativa em relação às disciplinas

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ministradas a partir da reflexão, do exercício, da expressão e da avaliação crítica dos

conteúdos estudados.

Este processo de avaliação, abreviadamente PAAD, Programa de Atividades e de

Avaliação Discente, é a tradução da política da Instituição relativa ao exercício dos conteúdos

ministrados e à avaliação discente.

O PAAD propõe a realização contínua de atividades e avaliações no decorrer dos

tópicos que são tratados pelas disciplinas e envolve:

• Avaliações sobre os conteúdos específicos das disciplinas;

• Atividades e avaliações envolvendo conteúdos de formação geral (sociodiversidade:

multiculturalismo e inclusão; exclusão de minorias; biodiversidade; ecologia; novos mapas

sócio e geopolíticos; globalização; arte e filosofia; políticas públicas: educação, habitação,

saúde e segurança; redes sociais e responsabilidade: setor público, privado, terceiro setor;

relações interpessoais etc.).

As atividades do programa de avaliação devem requerer raciocínio para que o aluno

consiga resolvê-las e não a memorização e a repetição pura de procedimentos e cálculos para

atingir um resultado. Assim, atividades e avaliações devem valorizar prioritariamente:

• Aspectos de contribuição pessoal;

• Soluções criativas e ao mesmo tempo calcadas no referencial teórico discutido;

• A análise crítica do aluno em considerar e justificar certa escolha em detrimento de outras;

• A capacidade de o aluno encontrar desvantagens e limites na sua solução;

• A capacidade de o aluno reconhecer o impacto de uma solução na sociedade e da sociedade

na solução.

5.5.7 Critérios de Aproveitamento de Avaliação de Competências Profissionais

anteriormente desenvolvidas

Os critérios de aproveitamento e os procedimentos de avaliação de competências

anteriores estão estabelecidos no regimento da Faculdade Campo Limpo Paulista e pode ser

entendido da seguinte maneira:

• É concedida matrícula a aluno transferido de curso superior de instituição congênere,

nacional ou estrangeira, na estrita conformidade das vagas existentes, mediante processo

seletivo e requerida nos prazos fixados no calendário da Faculdade, para prosseguimento de

estudos.

• Em caso de servidor público, civil ou militar, removido ex-officio para o município sede da

Faculdade, e de dependente seus, a matrícula é concedida independentemente de vaga e de

prazos, na forma da legislação vigente.

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• O requerimento de matrícula por transferência é instruído com a respectiva documentação,

além do histórico escolar do curso de origem, programas e cargas horárias das disciplinas

nele cursadas com aprovação.

• A documentação pertinente à transferência, necessariamente original, tramitará diretamente

entre as Instituições.

• O aluno transferido está sujeito às adaptações curriculares que se fizerem necessárias,

aproveitados os estudos realizados com aprovação no curso de origem, nos termos da

legislação vigente.

• As matérias cursadas no curso de origem podem ser aproveitadas, ouvido o respectivo

Colegiado de curso.

O aproveitamento de estudos poderá ser concedido com adaptações eventualmente

determinadas pelo Conselho de Coordenação, observadas as normas da legislação pertinente.

O aproveitamento a que se refere este artigo implica na dispensa de qualquer

adaptação e de suplementação de carga horária.

A verificação, para efeito do disposto no item II deste parágrafo, esgotar-se-á com a

constatação de que o aluno foi regularmente aprovado em todas as disciplinas

correspondentes a cada matéria;

Disciplina complementar do Currículo do curso de origem pode ser aproveitada em

substituição à congênere da Faculdade, quando a carga horária for equivalente e forem

correspondentes os programas ou, a critério do Conselho de Coordenação, forem equivalentes

os conteúdos formativos;

Para integralização do curso exige-se carga horária total não inferior à prevista na

Faculdade.

Na elaboração dos planos de adaptação serão observados os seguintes princípios gerais:

I - aspectos quantitativos e formais do ensino, representados por itens de programas, cargas

horárias e ordenação das disciplinas, não devem se sobrepor à consideração mais ampla

da integração dos conhecimentos e habilidades inerentes ao curso, no contexto da

formação cultural e profissional do aluno;

II - a adaptação deverá processar-se mediante o cumprimento do plano especial de estudo

que possibilite o melhor aproveitamento do tempo e da capacidade de aprendizagem do

aluno;

III - a adaptação refere-se aos estudos feitos em nível de graduação e/ou licenciatura, dela

excluindo-se o processo seletivo e quaisquer outras atividades desenvolvidas pelo aluno

para ingresso no curso;

IV - quando forem prescritos no processo de adaptação estudos complementares e o

estabelecimento de ensino adotar exclusivamente o regime seriado, poderão aqueles

estudos realizar-se no regime de matrícula especial em disciplina;

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V - não estão isentos de adaptação os alunos beneficiados por lei especial que lhe assegure

a transferência em qualquer época e independentemente de existência de vaga;

VI - quando a transferência se processar durante o período letivo, serão aproveitados

conceitos, notas, créditos e freqüência obtidos pelo aluno na instituição de origem até a

data em que dela se tenha desligado.

A mudança de alunos de um para outro estabelecimento far-se-á mediante a expedição

de guia de transferência.

Na hipótese de transferência facultativa, a expedição das guias respectivas ficará

condicionada à apresentação da declaração de vaga emitida pelo estabelecimento de destino.

Tanto no caso de transferência obrigatória quanto nas facultativas, serão observados os

procedimentos e exigências previstas neste Regimento.

Em qualquer época, a requerimento do interessado, a Faculdade concede transferência

de aluno nela matriculado, atendida a legislação vigente.

Não é concedida transferência a aluno que se encontre sob processo disciplinar ou

cumprindo penalidade disciplinar.

6. Atividades complementares

A FACCAMP, a partir de seu PDI, faculta e promove atividades complementares a todos os

alunos e cursos da Instituição, promovendo seminários, semanas de curso, palestras,

atividades teatrais, de música, cinema, workshops. Essas atividades possibilitam e incentivam,

também, a participação extracurricular em atividades de iniciação científica, cultural e de

extensão.

7. Corpo Docente

7.1 Perfil docente

Estamos processando um novo modelo de economia, onde o conhecimento é o

postulado que funda o perfil do novo profissional. Perfil este que recupera as habilidades e as

capacidades do indivíduo no processo produtivo, valorizando-as e gestando um novo modelo

empresarial na contemporaneidade.

Nesse sentido, sensível aos processos de mudança que afetam, principalmente, o

mundo do trabalho, a FACCAMP vem consolidando novas perspectivas educacionais.

Dessa forma, busca-se estabelecer o aperfeiçoamento e a efetividade do Sistema.

Assim, a ênfase a ser dada neste momento, é colocada na preparação dos recursos humanos

que terão sob sua responsabilidade apoiar e fortalecer o Curso Superior de Tecnologia em

Gestão de Recursos Humanos.

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Ao investir na capacitação, o caráter essencial e mesmo vital desta ação de

qualificação revela-se no fato de ela ser um caminho que favorece a obtenção de uma

profissão para inserção no mercado de trabalho.

7.1.1 Quadro docente

Docente Titulação Reg Trab

Ana Lúcia Righi Schleich Mestre Integral

Alessandra Lomazini Especialista Integral

Egídio José Garó Mestre Integral

Jaqueline Massagardi Mendes Doutora Parcial

Márcio Magera Conceição Doutor Integral

Patrícia Gentil Passos Mestre Integral

Willian Timoteo Malouf Especialista Parcial

Paschoal Perdão Junior Doutor Parcial

Any Lilian M. Barcellos Doutora Integral

Paulo Sergio Lopes de Araujo Mestre Integral

Orlando Roque da Silva Doutor Integral

7.2 Núcleo Docente Estruturante

O Núcleo Docente Estruturante do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de

Recursos Humanos é composto pelo coordenador do curso, e mais cinco professores que

constam nos dois primeiros anos de funcionamento do curso.

Docente Titulação Reg Trab

Márcio Magera Conceição Doutor Integral

Ana Lúcia Righi Schleich Mestre Parcial

Egídio José Garó Mestre Integral

Jaqueline Massagardi Mendes Doutora Parcial

Patrícia Gentil Passos Mestre Integral

Any Lílian M. Barcellos Doutora integral

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7.2.1 Titulação e formação do NDE

Todos os professores que compõem o Núcleo Docente Estruturante - NDE, Mestre e

Doutores, possuindo titulação acadêmica adequada na área do Curso, conforme se pode

constatar na pasta dos professores, quando da visita in loco dos avaliadores designado pelo

INEP/MEC.

7.2.2 Regime de trabalho do NDE

Os professores que compõem o NDE possuem contratação por tempo integral e parcial

8. Infraestrutura

8.1 Espaço físico

Situada à rua Guatemala, 167, Jardim América, Campo Limpo Paulista, São Paulo, a

Instituição possui em 2011 uma área construída de, aproximadamente, 12000 m2

entre as seguintes unidades:

• Prédio I (salas de aula, biblioteca, secretaria, sala de professores e miniauditório);

• Prédio II (salas de aula, laboratórios e lanchonete);

• Prédio III (salas de aula, laboratório, auditório e lanchonete);

• Prédio IV (salas de aula, laboratórios e lanchonete);

• Prédio V (salas de aula e laboratório);

• Prédio VI (salas de aula, laboratórios e auditório);

• Prédio VII (salas de aula);

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• Prédio VIII (salas de aula e Pós-Graduação);

• Estacionamento A (professores e funcionários);

• Estacionamento B (alunos);

• Anexo I [Guatemala, 117] (Gabinetes de professores, laboratório, Comissão Processo

Seletivo);

• Anexo II [Guatemala, 110] (Diretório Acadêmico, Agência de Jornalismo, Agência de

Publicidade e Propaganda);

• Anexo III [Guatemala, 122] (Alojamento docente masculino);

• Anexo IV [Guatemala, 112] (Alojamento docente feminino);

• Anexo V [Guatemala, 139, Munhoz] (Serviços administrativos);

• Anexo VI [Guatemala, 132] (Serviços administrativos, livraria).

Adicionalmente, a Instituição ainda conta com as instalações do adjacente

Colégio Cosmos de Campo Limpo Paulista, onde pode fazer uso de salas de aula,

quadra poliesportiva e piscina.

No capítulo 11 do PDI, apresentam-se descritos, em detalhes, a sistemática de

planejamento econômico-financeiro da FACCAMP. Com base nos resultados deste

planejamento foram sistematizados os investimentos em laboratórios de informática

(investimentos em equipamentos) e laboratórios específicos.

8.2 Biblioteca

A Biblioteca disponibiliza para seus alunos, gabinetes para trabalhos individuais e

gabinetes para trabalhos em grupos, com 50 computadores, todos ligados a Internet,

está organizada de forma a atender as atividades meios e fins.

São atividades meios, aquelas relativas aos processos de tratamento da informação, e

fins, aquelas de atendimento ao usuário.

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São competências da Biblioteca:

I - adquirir o material bibliográfico necessário e adequado, organizá-lo e torná-lo acessível;

II - propiciar a utilização dos recursos informacionais existentes;

III – viabilizar o acesso a outros sistemas e redes de informações.

A Biblioteca disponibiliza para seus alunos, gabinetes para trabalhos individuais e

gabinetes para trabalhos em grupos, com 50 computadores, todos ligados à Internet.

Seu acervo específico da área do curso será formado pelas bibliografias básicas e

complementares estabelecidas juntamente com o ementário das disciplinas ofertadas pelo

curso, conforme descrito no projeto pedagógico. Além destas, o acervo contará com títulos de

obras de referência, fundamentais para o referencial teórico da área.

A equipe da Biblioteca atenderá às necessidades da formação do acervo e às

demandas dos usuários da Faculdade. Conta com Bibliotecária formada e credenciada pelo

CRB/SP com qualificação necessária para o atendimento das necessidades acadêmicas e

assistentes com boa experiência na área.

8.2.1 Política e Facilidade de Acesso ao Material Bibliográfico

O texto abaixo é replica de partes do Regulamento do Usuário da Biblioteca e

fornece informações sobre a política e facilidade de acesso ao acervo bibliográfico da

FACCAMP.

A Biblioteca da Faculdade tem como objetivo facilitar o ensino, fornecendo o material

bibliográfico adequado, tanto para uso do corpo docente, quanto discente e técnico-

administrativo, desenvolvendo nos usuários o hábito da leitura, a capacidade de pesquisa,

enriquecimento das experiências pessoais, a cultura e o entretenimento.

Nos dias letivos, os horários de atendimento são os seguintes:

2ª a 6ª feira: das 07h00 às 22h45

Sábados: das 08h00 às 16h00.

Todo acervo da biblioteca está informatizado e a sua consulta é possível a partir de

computador instalado na biblioteca ou qualquer outro computador com acesso à Internet.

Assim, somam-se ao computador destinado à consulta nas dependências da biblioteca todos

os outros computadores da instituição e dos laboratórios de informática situados a

aproximadamente 25 metros da entrada da biblioteca.

Planeja-se a prestação automatizada on-line da reserva e da renovação de

empréstimos.

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O acesso ao acervo está protegido com um sistema que conta com catraca, sendo

reservado aos portadores de necessidades especiais um acesso exclusivo por meio de uma

porta. A Biblioteca oferece serviço de apoio à elaboração de trabalhos acadêmicos.

A FACCAMP tem um manual de Trabalhos Acadêmicos, contendo normas específicas

para apresentação de trabalhos técnicos e científicos, bem como conta com um Comitê de

Ética em Pesquisa. A Biblioteca realiza treinamento programado e ad-hoc de seus usuários, no

que se refere à normalização de trabalhos, baseado nesses documentos. Além disso, existem

serviços de reprografia terceirizados próximos à Biblioteca.

Instalada em um espaço de 700 m2, a Biblioteca conta com espaços destinados a:

• Administração e processos técnicos:

• Acervo: coleção de referência básica, complementar e literatura corrente;

• salas para trabalhos em grupo;

• gabinetes para estudo individual;

• mesas para leitura e estudo individual ou em grupo;

A biblioteca coloca ainda a disposição de seus usuários os seguintes serviços:

• Acesso à biblioteca digital da ACM: juntamente com um funcionário da biblioteca ou

a partir de uma solicitação onde se caracterize o assunto de interesse, os usuários podem

pesquisar e fazer a recuperação on-line de centenas de milhares de artigos da biblioteca digital

da Association for Computing Machinery (ACM).

Comutação bibliográfica: solicitação de cópias de documentos mediante pedidos de

usuários a bibliotecas nacionais e estrangeiras, utilizando o COMUT ON LINE e outros

facilitadores.

• Referência: assistência e treinamento do usuário; disponibilização de pessoal

habilitado para fornecer orientação aos usuários sobre a utilização dos recursos informacionais

e serviços existentes na Biblioteca; realização de treinamentos formais e informais para os

usuários nas questões de normalização e elaboração de trabalhos científicos.

• Levantamento Bibliográfico: A biblioteca orienta e realiza, mediante demanda,

pesquisas bibliográficas em bases de dados disponíveis.

É coordenada pela Bibliotecária Sra. Shirlene Silva Pettian, CRB08/6707, que conta

com uma equipe de seis auxiliares. Recentemente, uma das auxiliares, Rosiane Maria de

Oliveira, formou-se em Biblioteconomia.

A Biblioteca possui todos os livros da bibliografia básica e complementar apontadas no

projeto.

A comissão poderá consultar in-loco (ou pela internet) o acervo e a quantidade de

exemplares existentes.

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8.3 Laboratórios de informática

Na FACCAMP, os laboratórios foram planejados para atender a todas as áreas,

portanto sua concepção é de atendimento a todo corpo discente e docente da

Instituição que necessita deste recurso.

Para estudo, pesquisa, trabalhos e desenvolvimento de projetos e utilização dos

recursos, os alunos do Curso Superior de Tecnologia em Recursos Humanos têm

disponíveis os laboratórios, diariamente, das 07h00 às 22h45, e aos sábados, das 8h

às 16h, sempre acompanhados e supervisionados por técnicos que prestam

assistência e suporte na sua utilização.

8.3.1 Acesso dos alunos a equipamentos de informática

Para que os alunos tenham acesso à internet e produzam seus trabalhos

acadêmicos, a Faculdade Campo Limpo Paulista disponibiliza 8 laboratórios de

informática, todos ligados à internet, que atendem os alunos em quantidades

suficientes.

Todos os computadores estão ligados através de uma rede estruturada de

plataforma Windows e interligados com a Internet Wirelles.

Os laboratórios contam com técnicos que auxiliarão os alunos nas suas

dificuldades concernentes ao uso dos equipamentos e softwares. O técnico também é

responsável pelo controle de entrada e saída dos alunos.

Além disso, os alunos dispõem de computadores na Biblioteca, em alguns

laboratórios específicos, dentre outras salas. A gestão de uso destes laboratórios está

contemplada em regulamento próprio, sendo de responsabilidade do Núcleo de

Tecnologia da Informação - NTI.

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Os laboratórios de informática consistem em ambientes equipados com ar

condicionado, bancadas para microcomputadores e impressoras, lousa, etc. Todos os

computadores estão ligados através de uma rede estruturada de plataforma Windows

e interligados com a internet.

O horário de funcionamento, a política de uso e acesso e a manutenção e

conservação dos equipamentos, tais como: qualidade do serviço, estado de

conservação, plano de expansão e atualização, mecanismos de reparo e de

aquisições, são:

a) Horário de Funcionamento: os laboratórios asseguram acessos diários de 2ª à 6ª

feira, no horário das 8h00 às 21h30 e aos sábados, no horário das 8h às 11h30, para

que os docentes e discentes tenham condições de desenvolvimento de suas

pesquisas, trabalhos e consultas.

b) Política de Acesso e Uso: a utilização dos laboratórios é atividade essencial para o

curso tanto dentro da carga horária como em outros horários, de acordo com a

organização de cada disciplina e da administração dos laboratórios. As atividades em

laboratório podem ser em grupo ou individualizadas, com acompanhamento do

professor responsável pela disciplina, auxiliado por monitores e pessoal de apoio.

c) Plano de Conservação e Atualização Tecnológica: a conservação e atualização dos

equipamentos são feitas a partir de uma análise constante pelo pessoal técnico de

apoio, coordenadores de curso e demais professores envolvidos, além do auxilio do

pessoal da manutenção, os quais verificam a necessidade de se adquirir novos

equipamentos e/ou atualizar os existentes. A atualização dos softwares é feita também

através de análise periódica do pessoal técnico do NTI, consideradas as sugestões de

professores que utilizam os laboratórios como suporte para o desenvolvimento das

atividades de ensino, pesquisa e extensão.

d) Plano de Manutenção: a manutenção de equipamentos, dependendo de sua

amplitude, é assegurada pelo pessoal técnico do NTI ou através de contratos com os

fornecedores e/ou consultorias para os equipamentos. A reposição de materiais de

consumo é compatível com a demanda das atividades realizadas em cada semestre.

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e) Pessoal Técnico de Apoio: o pessoal técnico de apoio é formado por equipe de

profissionais selecionados pelo NTI, tendo como responsabilidades a formação

técnica/tecnológica, manutenção e instalação dos equipamentos nos laboratórios,

manutenção da gerência de redes (no caso de informática), biblioteca e demais

setores, para que a Faculdade esteja sempre adaptada às novas tecnologias e consiga

manter a qualidade de seus cursos.

8.3.2 Laboratórios especializados

Os laboratórios específicos do Curso Superior de Tecnologia em Recursos

Humanos da Faculdade Campo Limpo Paulista seguem as normas das Diretrizes

Curriculares vigentes atualmente para o curso. As aquisições dos materiais dos

laboratórios específicos seguem o padrão de qualidade e funcionamento dos

laboratórios do ciclo básico, e em conformidade com o Projeto Pedagógico do Curso.

As áreas dos laboratórios são adequadas às normas específicas da ABNT para

o Curso Superior de Tecnologia em Recursos Humanos. Os mobiliários,

equipamentos, bem como os horários/cronogramas para sua utilização são

estabelecidos de acordo com o número de alunos por turma. Todos os equipamentos

têm garantia de manutenção e reposição de material de consumo através de fácil

acesso às empresas fornecedoras e ótimo planejamento de troca/conserto dos

equipamentos danificados. Os laboratórios das disciplinas pré-profissionalizantes e

profissionalizantes serão estruturados de forma a oferecer aos alunos a possibilidade

de fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa individual e

coletiva na Educação Superior Tecnológica, objetivando a formação geral e específica

dos egressos/profissionais indicando as competências comuns gerais para esse perfil

de formação contemporânea dentro de referenciais nacionais e internacionais de

qualidade.

8.3.3 Infraestrutura e serviços dos laboratórios especializados

A infraestrutura dos laboratórios especializados foi concebida para atender às

necessidades de professores e alunos do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de

Recursos Humanos e também para o enriquecimento curricular, tendo em vista que as

práticas acadêmicas e profissionais são imprescindíveis, especialmente no âmbito dos

cursos superiores de tecnologia.

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Os laboratórios disponibilizados para primeiro ano do curso supracitado

atendem o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia, bem como a

dinâmica das aulas práticas.

Os mobiliários, equipamentos e os horários/cronogramas para sua utilização

são estabelecidos de acordo com o número de alunos por turma. Além da biblioteca

com acervo atualizado, os alunos e docentes do Curso Superior de Tecnologia em

Recursos Humanos podem fazer uso do Laboratório de Informática com programas

específico.

A FACCAMP conta com 11 laboratórios de informática, sendo todos os seus

computadores ligados a Internet sendo assim distribuídos:

Laboratórios Quant / Comp

Laboratórios – 1 50 Laboratórios – 2 25 Laboratórios – 3 18 Laboratórios – 4 25 Laboratórios – 5 30 Laboratórios – 6 30 Laboratórios – 7 30 Laboratórios – 8 35 Laboratórios - 9 35 Laboratórios - 10 30 Laboratórios -11 40

9. Salas de aula

A Faculdade Campo Limpo Paulista dispõe de salas de aula, em período

integral, adequadas e suficientes ao número de alunos e para plena utilização dos

professores no desenvolvimento das atividades acadêmicas, com a capacidade média

de 60 alunos, atendendo, plenamente, aos requisitos de dimensão, limpeza,

iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade necessária à atividade

proposta, com uso de recursos tecnológicos instrucionais sempre que necessários e

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solicitados, possuindo iluminação condizente, climatização, sendo mobiliadas com

carteiras tipos escolares, mesa e cadeira para o professor, equipamentos audiovisual:

Projetor multimídia e computadores em todas as salas, telas para projeção, lousa,

caixa de som, microfone (quando solicitado), depósitos de lixo em lugares estratégicos,

limpeza e arrumação efetuada após término de cada turno. Todas as salas de aula

serão compatíveis com as condições de acesso para portadores de necessidades

especiais, conforme Decreto 5296/2004.

10. Sala de professores e sala de reuniões

A Faculdade Campo Limpo Paulista dispõe de sala de professores e salas de

reuniões que atendem plenamente às necessidades do curso, sendo adequadas ao

número de usuários, quando do desenvolvimento das atividades acadêmicas. As salas

têm boa audição interna, ventilação, com uso de ar-condicionado ou natural, adequada

às necessidades climáticas, com iluminação artificial e condições de higiene totalmente

satisfatórias às ações de ensino.

11. Anfiteatro

A Faculdade Campo Limpo Paulista dispõe de auditório para 300 pessoas que

atendem plenamente as necessidades do curso sendo ao numero de alunos, quando

do desenvolvimento das atividades acadêmicas.

O auditório possui boa audição interna, ventilação, com uso de ar-condicionado

ou natural, adequada às necessidades climáticas, com iluminação artificial e condições

de higiene totalmente satisfatórias às ações de ensino.

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12. Autoavaliação do Curso

A avaliação do curso é a avaliação das idéias deste Projeto Político Pedagógico

e da forma como ele será implementado.

O Projeto Pedagógico é um artefato coletivo que responde pelo pensamento

educacional atual desta Instituição e, considerando a dinâmica interna e externa ao

curso, ele prescinde de permanente reflexão e necessita de constante

aperfeiçoamento e reformulação.

O presente Projeto Político Pedagógico é o marco inicial da proposta da

Instituição para implantação do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos

Humanos, mas a busca pela qualidade das condições de oferecimento do curso é uma

busca contínua pela avaliação, reformulação e re-implementação deste projeto

pedagógico. Na medida em que os ambientes externo e interno ao curso se modificam,

todas as partes deste projeto pedagógico necessitam ser revistas para adequar-se a

novas realidades, tecnologias e idéias educacionais.

Entre os pontos que precisam ser constantemente avaliados estão:

• a efetividade dos princípios pedagógicos adotados no processo de

ensino-aprendizagem;

• a efetividade dos métodos empregados na implementação do projeto;

• a adequação do perfil do egresso às necessidades da sociedade como

um todo e da comunidade local em particular;

• o sucesso dos egressos em relação aos egressos de outras

instituições;

Devendo ser este projeto pedagógico um artefato coletivo, os professores, os

alunos, a área administrativa e a direção da Instituição têm um compromisso com a

sua permanente reformulação, visando aprimorá-lo e adequá-lo a novas realidades

para que a qualidade de oferta seja atingida.

Entre as ações planejadas para a contínua avaliação e reformulação deste

projeto pedagógico citamos:

• discussão permanente deste projeto com NDE e professores, fazendo uso dos

resultados da auto-avaliação institucional – CPA, do ENADE, das atas das

Câmaras de Avaliação Discente como meio para melhorar e melhor adequar o

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projeto às necessidades dos alunos, do mercado de trabalho, da sociedade e

da Instituição;

• motivação dos professores à pesquisa e implementação de métodos de

ensino-aprendizagem que possam contribuir para a melhoria da qualidade do

curso e a conseqüente publicação destes resultados em conferências e

revistas especializadas;

• realização de workshops durante o planejamento acadêmico com objetivo de

discutir trabalhos e idéias que possam vir a contribuir com o projeto

pedagógico;

• reunião da coordenação com os alunos no início de cada período letivo

visando discutir este projeto e o planejamento do período. A participação

crítica dos alunos em relação a este Projeto Político Pedagógico aumenta o

nível de cobrança dos alunos e incentiva maior envolvimento dos professores

também.

13. Referências Bibliográficas

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Ensino Superior. Parecer CNE/ CES nº

436/ 2001. Brasília: CNE/CES, 2001.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Ensino Superior. Resolução CNE/ CP3

18/2002. Brasília: CNE/CP 3, 2002.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Ensino Superior. Parecer CNE/ CES

29/ 2002. Brasília: CNE/CP, 2002.

MOREIRA, A. F. B.; SILVA, T. T. da (Orgs.). Currículo, cultura e sociedade. São Paulo:

Cortez, 1995.

RESENDE, L. M. G. de. Paradigma – relações de poder-projeto político-pedagógico:

dimensões indissociáveis do fazer executivo. In: VEIGA, P. A. Projeto Político Pedagógico

da Escola: uma construção possível. Campinas: Papirus, 2001, p. 92.

FACCAMP. Plano de Desenvolvimento Institucional - 2007/20011. Campo Limpo Paulista:

FACCAMP, 2007.

________. Roteiro de Projetos de Cursos. Área de Assessoria Acadêmica e de

Planejamento de Cursos, 2010.