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PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL 2014

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PROJETO PEDAGÓGICO

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO

AMBIENTAL

2014

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PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

Sumário

1. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA .................................................................................................. 4

1.1. CONTEXTO EDUCACIONAL DO CURSO ................................................................................................. 4

1.1.1. IDENTIFICAÇÃO ............................................................................................................................... 4

1.1.2. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO ............................................................................................................ 4

1.1.3. MISSÃO ........................................................................................................................................... 6

1.1.4. INSERÇÃO REGIONAL ....................................................................................................................... 6

1.1.5. JUSTIFICATIVA DA OFERTA DO CURSO ........................................................................................... 19

1.2. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO .......................................................................... 23

1.3. OBJETIVOS DO CURSO ....................................................................................................................... 28

1.4. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ................................................................................................... 29

1.5. ESTRUTURA CURRICULAR .................................................................................................................. 34

1.6. CONTEÚDOS CURRICULARES ............................................................................................................. 41

1.6.1. EMENTAS....................................................................................................................................... 43

1.7. METODOLOGIA .................................................................................................................................. 76

1.7.1. ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS – APS´S ....................................................................... 77

1.7.2. VISITAS TÉCNICAS .......................................................................................................................... 79

1.7.3. PROJETO SOCIAL ............................................................................................................................ 81

1.7.4. SISTEMA RM .................................................................................................................................. 84

1.8. APOIO AO DISCENTE .......................................................................................................................... 85

1.8.1. PROGRAMA DE ORIENTAÇÃO AO ESTUDANTE (PROE) ................................................................... 86

1.8.2. PROGRAMAS DE MONITORIA E DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA ............................................................ 88

1.8.3. NÚCLEO DE OPORTUNIDADES ....................................................................................................... 88

1.8.4. ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS ............................................................................................ 90

1.8.5. CONDIÇÕES INSTITUCIONAIS ......................................................................................................... 91

1.9. AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO ................................................... 91

1.10. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC’S) NO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM . 93

1.11. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM .............................. 94

1.12. NÚMERO DE VAGAS .......................................................................................................................... 96

2. CORPO DOCENTE ................................................................................................................................... 97

2.1 ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE ................................................................... 97

2.2. ATUAÇÃO DO COORDENADOR .......................................................................................................... 98

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2.3. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL, DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA DO

COORDENADOR. ............................................................................................................................................ 99

2.4. REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR DO CURSO ................................................................... 100

2.5. CARGA HORÁRIA DA COORDENAÇÃO DO CURSO ............................................................................ 100

2.6. TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO ................................................................................... 100

2.7. TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO – PERCENTUAL DE DOUTORES ................................... 101

2.8. REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE ................................................................................... 101

2.9. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE .......................................................................... 102

2.10. EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE ....................................................... 102

2.11. FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO OU EQUIVALENTE .................................................... 106

2.12. PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA. ................................................. 107

3. INFRAESTRUTURA ................................................................................................................................ 108

3.1. GABINETE DE TRABALHO PARA PROFESSORES TEMPO INTEGRAL - TI .............................................. 108

3.2. ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS ACADÊMICOS ...................... 108

3.3. SALA DE PROFESSORES .................................................................................................................... 108

3.4. SALAS DE AULA ................................................................................................................................ 109

3.4.1. ACESSIBILIDADE A PORTADORES COM DEFICIÊNCIA .................................................................... 109

3.5. ACESSO DOS ALUNOS AOS EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA ....................................................... 112

3.6. POLÍTICA DE AQUISIÇÃO DE LIVROS DA BIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR ......................... 114

3.7. PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS .......................................................................................................... 115

3.8. LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS .................................................................................. 119

3.8.1. LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA ................................................................................................ 119

3.8.2. LABORATÓRIO DE GESTÃO AMBIENTAL ...................................................................................... 120

3.8.3. RESPONSABILIDADES E ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS DO LABORATÓRIO ........................... 123

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1. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

1.1. Contexto Educacional do Curso

1.1.1. Identificação

Mantenedora: INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE INDAIATUBA LTDA

CNPJ: 03.791.661/0001-70

Mantida: Faculdade Max Planck

Endereço: Avenida Nove de Dezembro, 460, Jardim Pedroso – Indaiatuba/SP

1.1.2. Histórico da Instituição

A Faculdade Max Planck, localizada à Av. Nove de dezembro, no. 460 na cidade de

Indaiatuba, SP, mantida pelo Instituto de Ensino Superior de Indaiatuba Ltda, teve o seu

funcionamento autorizado em 31/01/2002, Portaria nº 319, sob denominação Faculdade

Treze de Maio a qual foi alterada para Faculdade Max Planck em 24/12/2002, pela Portaria

nº 3844.

Seu lançamento em Indaiatuba aconteceu em 28 de maio de 2002, tendo como

mantenedora a AESI - Associação de Ensino Superior de Indaiatuba. O primeiro Processo

Seletivo da Faculdade Max Planck aconteceu em julho de 2002, para o curso de

Administração de Empresas. Em julho de 2004 a faculdade criou a sua CPA - Comissão

Própria de Avaliação, qualificando seus indicadores de análise.

Em 2008, seis anos após sua fundação, já bem estabelecida e mostrando grande

potencial de desenvolvimento, a instituição contava com aproximadamente 900 alunos

distribuídos em 5 cursos de Graduação: Administração, Direito, Marketing, Redes de

Computadores e Letras.

Em dezembro do mesmo ano, a antiga UNOPEC – Faculdade de Educação e

Ciências Gerenciais de Indaiatuba, integrou-se com a Faculdade Max Planck, tornando-se a

sua unidade 3. Foram incorporados à sua grade, assim, 7 novos cursos: Ciências

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Contábeis, Finanças, Pedagogia, Relações Internacionais, Sistemas de Informação,

Comércio Exterior e Recursos Humanos.

A partir de 18 de novembro de 2010, conforme portaria 1922, DOU n° 221 - seção I,

páginas 14 e 15, passa a mantença para a Associação de Ensino Superior de Indaiatuba

(CNPJ nº 03.791.661/0001-70), entidade jurídica de direito privado, de fins educacionais,

sem fins lucrativos ou de objetivos econômicos para seus associados. Constituída na forma

do Código Civil Brasileiro, de seu estatuto e pela legislação vigente que lhe for aplicável,

conforme dispositivos legais pertinentes, e tem como sede e foro a cidade de Indaiatuba,

Estado de SP.

O ano de 2010 trouxe um novo movimento para um grande salto de crescimento da

faculdade, que passou a oferecer mais 8 novos cursos autorizados pelo MEC: Gestão

Ambiental, Logística, Educação Física (Bacharel e Licenciatura), Engenharia de Controle e

Automação, Engenharia de Produção, Nutrição, Medicina Veterinária e Farmácia. Em 2013,

foram autorizados: Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar, Fisioterapia,

Arquitetura e Urbanismo e Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia.

A partir de 31 de dezembro de 2012, a Faculdade Max Planck, assume

responsabilidade integral pelos cursos em funcionamento e regularmente autorizados da

Faculdade de Educação e Ciências Gerenciais de Indaiatuba, através da portaria 310 de 27

de dezembro de 2012, garantindo a manutenção da qualidade e todos os registros

acadêmicos sem prejuízo para os alunos regularmente matriculados.

Para sustentar toda essa demanda de desenvolvimento, a Faculdade Max Planck

foi ampliada para acolher todos esses novos cursos. Foram construídos mais dois andares

sobre o prédio já existente, totalizando três andares, que comporta, aproximadamente, 1600

alunos.

O projeto de expansão vai além da obra atual, e deve finalizar até 2014. Novos

prédios para salas de aula estão sendo construídos, com capacidade para

aproximadamente 5 mil alunos, além de Hospital Veterinário, Laboratórios, Bibliotecas e

Auditório, entre outros.

Essa expansão da Faculdade Max Planck é uma conquista e contempla os

melhores e mais modernos recursos pedagógicos e tecnológicos, incluindo: laboratórios de

informática, biblioteca com variado acervo, estrutura curricular moderna e atualizada, com

foco em conteúdos interdisciplinares e atividades práticas – que incluem atendimento à

população sob supervisão de professores, visitas técnicas a empresas e outros

empreendimentos, projetos interdisciplinares com atualização constante dos alunos por

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meio de seminários, palestras e workshops com convidados especiais, programa de

estágios com empresas de ponta, Programa de Orientação ao Estudante – PROE, com

cursos de idiomas e outras ações, como a oferta de cursos de nivelamento, durante todo o

semestre letivo, de Matemática Básica, Português, Cálculo, Física, Química, entre outros e é

através do PROE que se percebe uma sensível melhora no rendimento acadêmico dos

alunos que frequentaram os cursos.

A atuação em projetos sociais da cidade também passou a ser uma das prioridades

da instituição, pois é um fator fundamental para a formação holística de nossos alunos.

Dessa maneira, todos os anos, os alunos têm participado de projetos sociais visando a

extensão universitária e aproximação da comunidade local.

Desde a sua criação a Max Planck tem se destacado na formação de profissionais,

bem como nos altos conceitos obtidos nas avaliações realizadas pelos órgãos

governamentais.

1.1.3. Missão

A Faculdade Max Planck tem como missão a atividade educacional formativa, para

desenvolver e preparar profissionais e cidadãos livres e conscientes que visem desenvolver

seus projetos de vida, participativos, responsáveis, críticos e criativos, que desenvolvam,

construam e apliquem o conhecimento para o aprimoramento contínuo da sociedade em

que vivem e de futuras gerações.

A Faculdade tem por objetivo formar cidadãos e profissionais qualificados,

compromissados com o seu desenvolvimento pessoal e profissional e com o crescimento

socioeconômico da Região Metropolitana de Campinas – RMC, do Estado de São Paulo e

de toda a região Sudeste e do País. Os objetivos também estão concentrados na oferta de

um ensino de qualidade que busca desenvolver nos formandos uma sólida base de

conhecimentos, conceitos, posturas e práticas profissionais, para que possam desenvolver

habilidades e competências com vistas à implementação dos seus projetos de vida.

1.1.4. Inserção Regional

A Região de Governo (RG) de Campinas é composta por 22 municípios, de um total

de 90 cidades que compõem a Região Administrativa (RA) de Campinas.

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Os 22 municípios da Região de Governo de Campinas são: Americana, Artur

Nogueira, Campinas, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Estiva Gerbi, Holambra, Hortolândia,

Indaiatuba, Itapira, Jaguariúna, Mogi-Guaçu, Mogi-Mirim, Monte Mor, Nova Odessa,

Paulínia, Pedreira, Santa Bárbara D’Oeste, Santo Antônio de Posse, Sumaré, Valinhos, e

Vinhedo.

Através da Lei Complementar nº 870 de 19/07/2000 do Governo do Estado de São

Paulo, foi criada a Região Metropolitana de Campinas (RMC), sendo a 3ª região do

Estado, compreendendo 19 municípios assim distribuídos: Americana, Artur Nogueira,

Campinas, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba,

Jaguariúna, Monte Mor, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa Bárbara D’Oeste, Santo

Antônio de Posse, Sumaré, Valinhos, e Vinhedo, conforme apresentado na Figura 1.

Figura 1 – Composição da Região Metropolitana de Campinas (RMC).

FONTE: Secretaria de Desenvolvimento de Indaiatuba, 2013.

A RMC abrange uma área de 3.816 Km², com uma população de 2.920.130

habitantes, sendo a nona maior região metropolitana do Brasil (2013).

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O município de Campinas representa 41,5% da região, seguido de Sumaré com

8,4%, Americana com 7,8%, Santa Bárbara D’Oeste 7,3%, Hortolândia 6,5% e Indaiatuba

6,3%, sendo que os restantes 13 municípios representam 22,2% de toda a RMC.

A RMC possui elevado nível de desenvolvimento econômico, sendo um dos polos

de maior desenvolvimento do país. Os setores de serviço, industrial e o comércio

impulsionam a sua economia, que, se comparada às regiões metropolitanas do país,

posiciona a RMC como a sexta força econômica do país . Os setores de comércio e serviços

preveem, com a abertura de novos estabelecimentos e reformas dos já existentes. O

Produto Interno Bruto (PIB) estimado da Região é de R$ 105,4, representando cerca de

12,5% do PIB estadual e 5,9% do PIB nacional.

Apesar do alto investimento efetuado junto ao setor industrial, observa-se que os

setores de serviços e comércio se destacam e representam, aproximadamente, 55% do PIB

da RMC. Isso representa um total aproximado de 92.000 estabelecimentos e 180.000

empregos. Só Campinas conta com 20.000 estabelecimentos e 60 mil empregos diretos. A

RMC apresenta um PIB estimado de US$ 26,7 bilhão, cerca de 5,9% do PIB nacional,

representando cerca de R$ 78 bilhões em geração de bens e serviços na região.

A localização estratégica de Campinas, a facilidade logística tanto para o

consumidor como para as empresas e o alto poder aquisitivo do consumidor, são

importantes fatores para a expansão dos dois segmentos.

Nos últimos anos, a região vem ocupando e consolidando uma importante posição

econômica nos níveis estadual e nacional. Situada nas proximidades da Região

Metropolitana de São Paulo, comporta um parque industrial abrangente, diversificado e

composto por segmentos de natureza complementar. Possui uma estrutura agrícola e

agroindustrial bastante significativa e desempenha atividades terciárias de expressiva

especialização.

Destaca-se ainda pela presença de centros inovadores no campo das pesquisas

científica e tecnológica, bem como do Aeroporto de Viracopos – o segundo maior terminal

aéreo de cargas do País, localizado no município de Campinas.

A produção industrial diversificada – com ênfase em setores dinâmicos e de alto

input científico/tecnológico, notadamente nos municípios de Campinas, Americana, Paulínia,

Sumaré, Indaiatuba, Santa Bárbara d'Oeste e Jaguariúna, vem resultando em crescentes

ganhos de competitividade nos mercados interno e externo.

A região exibe um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 77,7 bilhões/ano. Sua renda

per capita é bastante significativa se comparada à do estado de São Paulo ou Brasil (Região

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Metropolitana de Campinas = R$ 19.822,97, Estado de São Paulo = R$ 17.977,00 e Brasil =

R$ 11.658,00).

Sistema Viário:

A Região conta com amplo sistema viário, bastante ramificado, e que apresenta os

seguintes eixos principais: a Rodovia dos Bandeirantes e a Rodovia Anhanguera, que ligam

a cidade de São Paulo ao interior paulista, cortando RMC; a rodovia SP-304, rumo a

Piracicaba, a Rodovia Santos Dumont, rumo a Sorocaba e a Rodovia Dom Pedro I, que faz

a ligação com o Vale do Paraíba, entre outras. Entre as rodovias que servem de ligação

entre as cidades da RMC (figura 2), se destacam:

1) Rodovia Professor Zeferino Vaz (Campinas/Paulínia/Cosmópolis/Artur

Nogueira/Conchal);

2) Rodovia Jornalista Francisco Aguirra Proença (Campinas/Hortolândia/Capivari);

3) Rodovia Prefeito José Lozano Araújo ou Rodovia 330-110

(Paulínia/Sumaré/Hortolândia);

4) Rodovia Adhemar de Barros (Campinas/Mogi Mirim/Mogi Guaçu);

5) Rodovia Doutor Roberto Moreira (Paulínia/Campinas);

6) Rodovia Miguel Melhado Campos (Vinhedo/Campinas);

7) Rodovia Miguel Noel Nascentes Burnier (Mogi-Mirim/Campinas);

8) Rodovia Santos Dumont (Indaiatuba/Campinas).

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Figura 2: Sistema viário.

FONTE: Secretaria de Desenvolvimento, 2013.

Panorama Econômico:

A evolução socioeconômica e espacial da região transformou-a em um espaço

metropolitano com uma estrutura produtiva moderna, com alto grau de complexidade e

grande riqueza concentrada em seu território.

A infraestrutura de transportes, a proximidade do maior mercado consumidor do

país, que é a RMSP, o sofisticado sistema de ciência e tecnologia, a mão-de-obra altamente

qualificada, entre outros, deram à RMC vantagens para instalação de novas empresas e

para formação de arranjos produtivos nas áreas de petroquímica, têxtil, cerâmica e flores,

entre outros.

A localização geográfica e o sistema viário foram fatores primordiais no

desenvolvimento da agroindústria, ao permitirem a ligação com regiões produtoras de

matérias primas e os grandes mercados consumidores e terminais de exportação.

O setor agropecuário tornou-se moderno e diversificado, possuindo forte integração

com os complexos agroindustriais e elevada participação de produtos exportáveis ou

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destinados ao mercado urbano de maior poder aquisitivo. Seus principais produtos são

cana-de-açúcar, laranja, suinocultura, avicultura, horticultura, fruticultura e floricultura.

A produção regional tem aumentado sua participação no total estadual com a

instalação de novas fábricas de setores intensivos em tecnologia, o que indica a posição

privilegiada da região para a localização industrial, transformando-a no terceiro maior parque

industrial do país, atrás apenas das Regiões Metropolitanas de São Paulo e do Rio de

Janeiro.

A indústria abriga setores modernos e plantas industriais articuladas em grandes e

complexas cadeias produtivas, com relevantes participações na produção estadual. Uma

das divisões mais representativas é a de alimentos e bebidas, que responde por cerca de

um quarto da produção estadual.

Sobressaem, ainda, os ramos mais complexos, como o de material de transporte,

químico e petroquímico, de material elétrico e de comunicações, mecânico, de produtos

farmacêuticos e perfumaria e de borracha.

A existência de instituições de ensino e pesquisa e de inúmeras escolas técnicas e

a consequente disponibilidade de pessoal qualificado foram fundamentais para a presença

de grande número de empresas de alta tecnologia, que atuam principalmente nos setores

de informática, microeletrônica, telecomunicações, eletrônica e química fina, além de um

grande número de empresas de pequeno e médio porte fornecedoras de insumos,

componentes, partes, peças e serviços.

O dinamismo regional assegura aos municípios da RMC escala para desenvolver

um conjunto de atividades tradicionalmente encontradas apenas nas grandes capitais do

país: grande rede de serviços educacionais e bancários; hospitais e serviços médicos

especializados; setor terciário moderno; comércio diversificado e de grande porte e estrutura

hoteleira de ótima qualidade.

O setor terciário é dinâmico e avançado, apresentando interação com os demais

setores da economia. Abriga modernos equipamentos de comércio, empreendimentos de

grande porte em alimentação, entretenimento e hotelaria, além de uma variada gama de

serviços, como os profissionais e os voltados para empresas. Na área da saúde, a RMC

dispõe de importantes equipamentos públicos e privados, com destaque para o Hospital das

Clínicas da Unicamp.

A região possui, também, a maior concentração de instituições de P&D do interior

brasileiro, com a presença do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (CPqD), com papel

estratégico no setor de telecomunicações, da Fundação Centro Tecnológico para a

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Informática (CTI), da Companhia de Desenvolvimento Tecnológico (Codetec), do Instituto

Agronômico de Campinas (IAC), do Instituto Tecnológico de Alimentos (ITAL) e do

Laboratório Nacional de Luz Sincroton (LNLS).

Aspectos urbanos:

A malha viária permitiu uma densa ocupação urbana, organizada em torno de

algumas cidades de portes médio e grande, revelando processos de conurbação já

consolidados ou emergente sendo que as especificidades dos processos de urbanização e

industrialização ocorridos na Região provocaram mudanças muito visíveis na vida das

cidades.

A Região Metropolitana de Campinas possui o melhor Índice de Desenvolvimento

Humano entre as regiões metropolitanas do Brasil, segundo dados do Programa das

Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Conhecendo um pouco da História de Indaiatuba

Do ponto de vista administrativo, o século XIX foi decisivo para Indaiatuba. Em

1830, além da mudança de denominação (de Cocais para Indaiatuba), houve a elevação do

povoado à categoria de Freguesia do Distrito da Vila de Itu (decreto Imperial de 9 de

dezembro), em terras desmembradas de Itu, Jundiaí e São Carlos (Campinas). A partir daí,

Indaiatuba passou a participar das eleições para a Câmara de Itu e eleger o juiz de paz

responsável pela administração da Freguesia. A primeira eleição na cidade aconteceu em 7

de setembro de 1832, no recinto da matriz, como era habitual na época.

Em 1859, pela Lei Provincial nº 12 de 24 de março, Indaiatuba foi elevada à

categoria de Vila, desvinculando-se, portanto, de Itu, e emancipando-se política e

administrativamente: constituiu sua própria Câmara Municipal e passou a eleger seus

vereadores. A primeira eleição para a Câmara de Indaiatuba ocorreu em 3 de julho de 1859

- sete vereadores foram eleitos, sendo empossados em 31 de julho do mesmo ano.

Em 1873, com a criação do Termo de Indaiatuba, o município passou a ficar sob a

jurisdição de um juiz de fora para resolver suas pendências judiciais.

Com o advento da República, o poder local começou a ser exercido por duas

instâncias distintas: a Câmara Municipal (Legislativo) e a Intendência Municipal (Executivo).

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Posteriormente, a Intendência foi substituída pela estrutura da Prefeitura e as funções do

antigo intendente tornaram-se as do prefeito.

Em 1906, Indaiatuba foi elevada à categoria de cidade (Lei Estadual nº 1.038). Em

1963, foi criada a Comarca de Indaiatuba (Lei nº 8.050 de 31 de dezembro), desmembrada

de Itu; tornou-se Comarca da 2ª Entrância em 1969.

Localização: O município de Indaiatuba está situado na região sudoeste do Estado

de São Paulo, pertencendo à região administrativa de Campinas. Apresenta as seguintes

coordenadas geográficas: 23º05' de latitude e 47º13' de longitude. A cidade, de 297 km2 de

área, possui um grande complexo industrial e está numa posição estratégica de acesso a

diversos municípios e capitais.

Dista 99 km de São Paulo, 22 km de Campinas e 24 km de Itu. Faz limites ao norte

com Monte Mor e Campinas; ao Sul, com Salto e Itu; ao leste, com Itupeva e a oeste, com

Elias Fausto. Apresenta uma localização privilegiada, a 10 quilômetros do Aeroporto

Internacional de Viracopos. Possui boa infraestrutura e bons indicadores de qualidade de

vida. Com uma população de aproximadamente 210 mil habitantes e é a 4ª maior da Região

Metropolitana de Campinas e a 37ª maior do estado de São Paulo (IBGE 2012).

Outras informações:

Nível do mar: 620 metros de altitude.

Hidrografia: Rios Jundiaí, Piraí e Capivari-Mirim; Córrego Barnabé, Córrego

Barrinha, Ribeirão Santa Rita, Ribeirão da Grama, Córrego Cachoeira,

Córrego Brejão, Ribeirão Buru e Córrego Mato Dentro.

Clima: temperatura média anual: 22º C, o clima é temperado, de inverno seco

e verão chuvoso. Os ventos predominantes são sul, seco e frio, e o noroeste,

portador de chuvas. Umidade relativa do ar: entre 60 e 80%.

Índice pluviométrico: média anual entre 1.110 e 1.300 mm; 30 mm no mês

mais seco e 300 mm no mais chuvoso.

Relevo: dominantes as formas de planície aluvial, colinas, morros e morrotes.

Segundo o Atlas IDH 2000 da PNUD, a cidade possui os seguintes índices

demográficos:

o Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 12,9

o Expectativa de vida (anos): 72,9

o Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 1,9

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o Taxa de Alfabetização: 92,3%

o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,9486

o IDH-M Renda: 0,9394

o IDH-M Longevidade: 0,9479

o IDH-M Educação: 0,9585

Figura 3: Vista aérea de Indaiatuba

. FONTE: http://www.indaiatuba.sp.gov.br/.

A Cidade em Números – Síntese

Dados Gerais do Município

Tabela 1: Dados Gerais do Município.

População Total 210.696

Total de homens 104.609

Total de mulheres 106.087

População com menos de 15 anos (%) 20,16

População com 60 anos ou mais (%) 10,95

Pessoas residentes em área urbana 207,556 (2011)

Densidade demográfica (hab/km²) 621,72 (SAEDE, 2010)

Graus de urbanização (%) 99,01 (SAEDE, 2010)

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Taxa de Crescimento Anual da População 2,36%

Taxa de Crescimento Anual do Estado 0,87

Área Territorial 312,04 Km²

População Total da RMC 2.876.957 pessoas

Fonte: SEADE, 2012

Figura 4 - Evolução Populacional – Indaiatuba.

Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2012.

Área da Saúde:

Unidades de Atendimento: 33 incluindo Unidade Básicas de Saúde (UBS),

programas de Saúde da Família (PSF), ambulatórios, farmácias, Centros de Atenção

Psicossocial (CAPS), etc.

Exames laboratoriais: aproximadamente 80 mil/mês (realizados no Laboratório

Municipal).

Hospital Dia (Centro de Especialidades): de 300 a 500 cirurgias / mês cerca de 15 mil

atendimentos/mês.

Nova Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Jd. Morada do Sol - previsão de

inauguração no final do 1º semestre de 2013.

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Novo Pronto Socorro do HOAC, inaugurado em dezembro de 2012: cerca de 15 mil

atendimentos / mês.

Figura 5 – Estabelecimentos de Saúde – Indaiatuba (Municipais e privados).

Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2012.

Área da Educação

IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) 2011 – 6.0

Média Brasileira – 4.7 (Anos iniciais do Ensino Fundamental na Rede Municipal)

Média Brasileira Total – 5.0 (Anos iniciais do Ensino Fundamental)

Quantidade de Escolas Municipais

o Fundamental: 18

o Fundamental com Infantil: 10

o Infantil: 14

o Creche com Infantil: 2

o Infantil com Creche: 1

o Creche Municipal: 16

o Creche Conveniada: 14

o Total: 75

Quantidade de alunos na rede municipal : 20.450

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Figura 6 – Matrículas por série – Indaiatuba.

Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2012.

Figura 7 – Número de escolas por série – Indaiatuba.

Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2012.

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Qualidade de Vida Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal: Em 2010, dentre os 5.565 municípios

brasileiros, Indaiatuba classificou-se como 1ª cidade do Brasil.

IPRS - Índice Paulista de Responsabilidade Social :

Municípios com nível elevado de riqueza e bons níveis nos indicadores sociais:

43° Riqueza

157° Longevidade

93° Escolaridade

IDHM - Índice Desenvolvimento Humano Municipal Longevidade + Educação +

Renda = 0,788. Do Brasil 0,728 em 2011

Área de Segurança

COI - Centro de Operações e Inteligência - Sistema de monitoramento com:

173 câmeras em 91 pontos.

83 câmeras para monitoramento urbano.

90 câmeras para 37 pontos de monitoramento veicular.

Redução de 70% nos furtos e roubos de veículos de 2008 (antes do sistema) para

2012

Homicídios queda de 6,7%

Roubos queda de 26,30%

Empregos Formais por Setor

Tabela 2: Empregos formais e setores.

Setor Frequência Percentual

Construção Civil 3.565 7%

Indústria de Transformação 25.496 38%

Comércio 13.682 20%

Serviços 18.531 28%

Agropecuária 653 1%

Administração Pública 4.689 5%

Outros 765 1%

Total de empregos formais em Indaiatuba: 67.381

Fonte: MTE – CAGED 2011 - IBGE – Censo 2010

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Produto Interno Bruto – PIB

Figura 8 - Produto Interno Bruto – Indaiatuba.

Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2013

1.1.5. Justificativa da Oferta do Curso

A RMC teve um acentuado crescimento nas últimas décadas. Cidades como

Sumaré, Americana, Santa Barbara d’Oeste, Hortolândia e Indaiatuba, possuem de 140 a

200 mil habitantes. Atualmente, vivem cerca de 2,9 milhões de pessoas distribuídas por

dezenove municípios que ocupam 3.673 km² do território paulista, destacando-se como um

dos centros inovadores no campo das pesquisas científicas e tecnológicas, além de contar

com um dos maiores Centros universitários do Brasil, com mais de 48 mil alunos

matriculados no Ensino Superior.

Ainda assim há grande carência de profissionais qualificados, o que justifica a

atuação da Faculdade Max Planck e a grande aceitação pela comunidade, não apenas de

Indaiatuba, mas de todos os municípios vizinhos. A FMP recebe estudantes de,

aproximadamente, 45 municípios, fato que demonstra a inserção regional da IES.

O parque produtivo da RMC caracteriza-se pelo perfil bastante complexo de

atividades econômicas, destacando-se pela presença de grandes e modernas empresas

articuladas em complexas cadeias produtivas, como, por exemplo, as montadoras de

veículos e do setor de telecomunicações.

Além disso, o maior aeroporto do País (Viracopos) em movimento de cargas está

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localizado no município de Campinas, transportando uma dentre três toneladas de

mercadorias importadas e exportadas, tornando a RMC um entroncamento estratégico de

transporte de cargas. Por contar com complexa infraestrutura para transações comerciais e

servindo ainda de centro de apoio ao desenvolvimento agropecuário, possuidora de um

moderno parque industrial já instalado, é alvo de investimentos diversificados por parte do

capital estrangeiro.

Por outro lado, o crescimento das cidades, tal como em outros aglomerados urbanos

nacionais, vem sendo marcado por desigualdades sociais que requerem políticas urbanas

para enfrentamento de graves problemas, tais como: transporte, saúde, educação, moradia,

dentre outros, incluindo aos impactos ambientais decorrentes de tal desenvolvimento, na

contramão do que preconizado nas Convenções Internacionais da ONU como a ECO92 e

Rio+20.

Para tanto, a RMC estabeleceu, em 2007, o Decálogo de Metas e Compromissos

com a Sustentabilidade Ambiental, sob a marca do compromisso com a integridade e

responsabilidade pela vida, considerando a preservação da diversidade biológica, a

proteção das águas, o direito ao ar limpo, o direito à moradia em condições dignas de

saneamento e a uma educação e comunicação para a sustentabilidade. Assumindo,

portanto, um compromisso com a plena sustentabilidade ambiental, considerando os direitos

das atuais e futuras gerações à qualidade de vida.

Definiu-se metas que o conjunto de cidadãos, organizações e poder público

buscarão atingir, no prazo de dez anos, para consolidar o esforço metropolitano pela

sustentabilidade local, regional, nacional e planetária. São elas:

1. Estruturar o sistema metropolitano de planejamento e monitoramento ambiental, que irá

considerar a importante contribuição dos centros de ciência e tecnologia localizados na

RMC. O sistema metropolitano será responsável pela formulação de planos, programas e

projetos voltados a saneamento, conservação e recuperação de áreas verdes, proteção da

biodiversidade e qualidade das águas e outros aspectos ambientais de abrangência

regional.

2. Estruturar um abrangente programa de educação ambiental, que contribua para as

mudanças culturais necessárias à conquista da sustentabilidade. O programa metropolitano

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de educação ambiental deve ser um componente transversal da ação de os todos órgãos

públicos e da sociedade civil.

3. Recuperar as matas ciliares, expandir a mancha verde urbana com árvores de grande

porte e estruturar um sistema metropolitano de Unidades de Conservação e de bancos de

áreas rurais e urbanas voltados para o reflorestamento. O sistema metropolitano irá

contemplar a recuperação e proteção das Áreas de Preservação Permanente, o incentivo a

Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs), a instalação de corredores

ecológicos, o cadastramento da biodiversidade regional, um banco com informações sobre a

aplicação de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo e a criação de uma nova categoria de

Unidades de Conservação UCs, tais como os parques metropolitanos.

4. Estruturar um sistema metropolitano para a sustentabilidade dos recursos hídricos e o

pleno abastecimento público de água, contemplando o tratamento de 100% dos esgotos

urbanos, o estímulo ao uso racional dos recursos hídricos, ações para o reuso domiciliar de

água e captação das águas de chuva e uma ativa participação da RMC na renegociação do

Banco de Águas vinculado à operação do Sistema Cantareira. O sistema metropolitano irá

reforçar o controle do uso das águas subterrâneas pela população e setor produtivo.

5. Viabilizar um sistema metropolitano de resíduos sólidos, contemplando a formulação de

um Plano Socioambiental Metropolitano de Resíduos Sólidos, a produção consorciada de

biocombustíveis a partir da coleta de óleos usados e a realização de um Fórum

Metropolitano de Inclusão Socioeconômico e Ambiental dos Catadores de Materiais

Recicláveis. O sistema regional irá contemplar a viabilização de uma central metropolitana

de reciclagem e compostagem, em sinergia com as estruturas dos atuais aterros sanitários

da RMC, e também a instalação de uma rede de ecopontos para produtos descartáveis,

para resíduos sólidos e inertes, pneus, baterias, pilhas e outros produtos perigosos. As

informações sobre resíduos sólidos estarão completamente disponíveis e atualizadas com

acesso amplo para os cidadãos.

6. Estruturar um sistema metropolitano de transportes coletivos, incentivando o transporte

sobre trilhos e contemplando o uso de biodiesel 5% na frota de ônibus das empresas

concessionárias e também em toda frota do serviço público, incluindo automóveis, máquinas

e tratores.

P á g i n a | 22

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

7. Implantação de um sistema regional com rotas alternativas para transporte de produtos

perigosos que não atravessem, quando possível, as áreas urbanas da RMC.

8. Implantar, em conjunto com o Poder Legislativo, uma central de base de dados sobre leis

ambientais aprovadas nas Câmaras Municipais da RMC. O diálogo com o Poder Legislativo

deve incluir a proposta de incentivos fiscais para empreendimentos ambientais, manutenção

de áreas verdes, implantação de tecnologias limpas e outras atividades de sustentabilidade

ambiental.

9. Estabelecimento de convênios em parceria entre as Guardas Municipais, visando à

prevenção e combate aos crimes ambientais na RMC, como no caso das queimadas.

10. Diálogo e apresentação de proposta ao Poder Judiciário, no sentido de incentivo à

aplicação de penas alternativas para crimes ambientais.

A sustentabilidade almejada, considerando seu tripé (crescimento econômico e os

aspectos sociais, os aspectos ambientais) somente será possível com políticas públicas,

tecnologia e principalmente de profissionais capacitados para promoção deste tipo de

desenvolvimento em todos os setores produtivos e de serviços. Havendo um amplo

mercado a ser explorado pelo Curso Superior de Tecnologia Gestão Ambiental buscando a

transversalidade e multidisciplinaridade.

Desta forma, compromissados com o futuro, a diversidade, a sustentabilidade da

vida, a Faculdade Max Planck forma profissionais capacitados para desenvolver projetos e

ações para evitar, reduzir e eliminar a poluição das águas, a destruição das matas nativas, a

contaminação do ar e a degradação do solo, bem como auxiliando no planejamento do

crescimento de cidades, a ocupação de terrenos, a melhoria da qualidade de vida nos

centros urbanos e a redução do impacto das chuvas. Em áreas com alto grau de

degradação, recuperar o solo, implantar sistemas de compostagem e de tratamento de lixo.

Avaliar os impactos ambientais das ações das empresas, controlar a adoção de tecnologias

limpas e o cumprimento das normas de proteção ambiental, implantar e acompanhar

projetos de exploração de recursos naturais, adotando métodos e técnicas não poluentes,

tratar efluentes e dejetos industriais, implementar programas de reciclagem de materiais e

redução de desperdício de matérias primas, sempre procurando melhorar o desempenho

econômico e ambiental dos processos produtivos. Programas de reciclagem, a coleta

P á g i n a | 23

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

seletiva de lixo e a educação ambiental, complementam o profissional que o Curso de

Gestão Ambiental forma para o mercado de trabalho que, durante os semestres do Curso,

desenvolvem. Os alunos implementam projetos que, supervisionados pelos professores do

Curso, compõem o Projeto “Mãe” denominado FACULDADE SUSTENTÁVEL que se

encontra descrito mais adiante e amplamente evidenciado a parte deste documento.

1.2. Políticas Institucionais no âmbito do curso

O termo “projeto” vem do latim e, em seu sentido mais estrito, significa “lançar para

adiante”. Estruturar um Projeto Pedagógico é planejar o trabalho de formação humana em

seu sentido mais amplo. A Faculdade Max Planck (FMP) entende que o Projeto Pedagógico

dos seus Cursos representa muito mais do um documento estruturado e estático que norteia

as ações de formação humana e profissional da instituição. É antes a representação da sua

visão acerca de como o futuro se apresenta e a consequente tradução e incorporação desta

visão nas ações que norteiam e circunscrevem os seus Projetos Pedagógicos. Em outras

palavras a construção das diretrizes para formar as pessoas para o futuro acontece no

presente. Daí a importância, ao propor Projetos Pedagógicos, de se levar em conta as

condições atuais e de se confrontar as mesmas com o que a instituição julga ser necessário.

É nesta perspectiva que se insere a concepção da FMP acerca dos seus Projetos

Pedagógicos; é do confronto entre as condições atuais e as desejáveis que surge a melhor

forma de construir o que é possível na formação humana e profissional. O possível neste

âmbito significa a exploração dos limites do real tendo como instrumento de transformação

da realidade a identificação de alternativas de ação.

A elaboração de um Projeto Pedagógico para a FMP implica em analisar o contexto

real e escolar definindo ações, estabelecendo o que alcançar, criando percursos e fases

para o trabalho, definindo tarefas para os atores envolvidos e acompanhando e avaliando a

trajetória percorrida e os resultados parciais e finais.

Esta função não pode ser assumida, na visão da FMP, sem que haja uma efetiva

articulação com outros instrumentos que sinalizam a direção institucional para o alcance de

compromissos sociais. Assim torna-se imprescindível a implementação do Plano

Desenvolvimento Institucional (PDI) que junto com o Projeto Pedagógico dos Cursos (PPC)

sustenta o cumprimento da missão institucional e social da Faculdade.

P á g i n a | 24

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

O Plano Desenvolvimento Institucional (PDI) define princípios que orientam os

agentes responsáveis pela sua operacionalização. É um instrumento que estabelece o

pensamento institucional acerca das concepções da instituição sobre educação - é a

construção da identidade institucional. Implica numa análise coletiva tanto da sua história (a

que lhe deu as características que apresenta no momento) quanto das direções intencionais

que serão assumidas em função das definições tomadas pelo Projeto Pedagógico dos

Cursos.

O PDI contribui efetivamente para tornar os Projetos Pedagógicos dos Cursos da

FMP um instrumento de condução do presente e do futuro. O PDI na Faculdade Max Planck

é um instrumento que serve de guia para a prática pedagógica dos cursos e promove a

unidade pedagógica que expressa a sua filosofia educacional. A Diretoria é o principal

agente articulador dos Projetos tanto Institucional quanto Pedagógico. É a partir da atuação

destes atores que se está permanentemente ligando e articulando as ações de ambos os

projetos visando a potencialização das suas relações e a composição da teia curricular que

circunscreve cada um dos Projetos Pedagógicos dos Cursos.

A implementação do Plano Desenvolvimento Institucional da FMP norteia a ação

transformadora da realidade e viabiliza as ideias inseridas nos Projetos Pedagógicos dos

Cursos. A articulação entre o Plano Desenvolvimento Institucional (PDI) e o Projeto

Pedagógico se dá a partir de várias dimensões. De um lado os responsáveis principais da

FMP articulam ações para promover as relações entre ambos e de outro o compromisso e

envolvimento dos Coordenadores dos Cursos e do corpo docente no sentido de tornar

concretas as ações consignadas no Projeto Pedagógico dos Cursos. A reflexão permanente

e o exercício das ações traçadas em ambos os documentos vão delineando a construção e

a reconstrução das diretrizes curriculares.

A FMP entende que tanto o PDI quanto o PPC são frutos de uma reflexão consciente

de todos os atores envolvidos na sua implementação. Acredita que esta concepção oferece

unidade, singularidade e especificidade aos Cursos que possui. Assim assume o

compromisso de promover a contínua construção, avaliação e reelaboração de ambos

visando torná-lo uma expressão atualizada da visão que adquire sobre educação superior,

sobre universidade e sua função social, sobre o curso, sobre o ensino, sobre a pesquisa e

sua relação com o ensino, sobre a extensão e sua relação com o currículo, sobre a relação

teoria e prática. Compromete-se a abrir espaços institucionalizados para a discussão e troca

de informações visando à promoção do acompanhamento da articulação entre PDI e PPC.

Compromete-se também a gerar instrumentos que efetivamente sinalizem a necessidade de

alteração das concepções e ações inseridas no PDI e PPC. Estes compromissos de

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PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

acompanhamento das ações consignadas em ambos os documentos e sua articulação entre

si e com os demais instrumentos é percebido como uma ação de grande relevância à

medida que pode revelar as características da instituição, nos cursos e entre os cursos, do

sistema educacional superior e do contexto social do qual faz parte.

O PDI é um instrumento que mapeia a organização e o planejamento institucional da

FMP, bem como indica um conjunto de objetivos, estratégias e ações básicas para viabilizar

sua reestruturação. É um instrumento que oferece condições da Faculdade executar seus

Plano Desenvolvimento Institucional e Pedagógicos dos Cursos.

O PDI serviu de alicerce para a conformação da grade curricular e dos

correspondentes conteúdos programáticos, na medida em que se contemplou a realidade

das relações humanas no mercado de trabalho e as formas de distribuição física de bens

tangíveis e intangíveis, através dos canais de distribuição e as suas multirrelações

intrínsecas e extrínsecas, num contexto globalizado, visando atender as necessidades

organizacionais no desenvolvimento local, regional, nacional e internacional.

Os Projetos Pedagógicos, em constante desenvolvimento e aperfeiçoamento, são

acompanhados pela Coordenação de Curso, Direção e Professores em um compromisso

conjunto pela qualidade. A Coordenação de Curso tem como uma das principais atribuições

acadêmicas, o acompanhamento e a análise do andamento do projeto pedagógico.

Contudo, a Direção e os Professores também são responsáveis pela consolidação e pela

qualidade do mesmo. A Direção, sobretudo, na logística institucional administrativa para o

desenvolvimento de cada projeto de curso da faculdade e os professores especificamente,

encaminhando a parte voltada para a dimensão didático-pedagógica do curso. Todos com a

consciência coletiva de responsabilidade de avaliar constantemente os trabalhos

desenvolvidos e a qualidade dos cursos oferecidos. Tal avaliação é formalizada através do

Programa de Avaliação Institucional onde todos terão a oportunidade de registrar suas

críticas e sugestões.

As Atividades Acadêmicas permanentes de ensino, pesquisa e extensão estão

integradas de forma a se reforçarem mutuamente. O compromisso maior da Faculdade Max

Planck é com o Ensino de qualidade. Assim, a pesquisa na Instituição tem característica

empírica de aplicação prática. Contam como pesquisa: os trabalhos discentes de conclusão

de curso (Trabalho de Curso – TC), as pesquisas de iniciação científica (PIC), as atividades

desenvolvidas nas disciplinas de Pesquisa, Atividades Complementares (PAC) e de

Integração Profissional. A extensão é incentivada pelas semanas de estudos e jornadas que

são organizadas anualmente sob a responsabilidade de cada coordenadoria de curso, as

visitas técnicas desenvolvidas por professores fora e dentro do Campus. A natureza da

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PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

pesquisa possível nesta realidade educacional é voltada quase que inteiramente para as

questões do Ensino, estando aí a integração legítima entre Pesquisa e Ensino.

A construção da estrutura curricular da proposta pedagógica do Curso Superior de

Tecnologia em Gestão Ambiental constitui-se de um conjunto encadeado de disciplinas

teóricas e práticas cuja carga horária perfaz um total de 1720 horas, distribuídas em 4

semestres.

Todas estas ações e outras complementares visam atender as especificações

contidas no PDI e são detalhadas na tabela 1. Neste quadro estão descritas as correlações

entre o PDI e as ações tomadas para sua implementação no Curso Superior de Tecnologia

em Gestão Ambiental, descritos em seu PPC.

P á g i n a | 27

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

Quadro 1 - Articulação entre gestão institucional e a gestão do curso para

implementação do PDI no CST em Gestão Ambiental. Indaiatuba, 2014.

TÓPICO DO PDI* SEÇÃO NO

PDI*

TÓPICO DO PPC SEÇÃO

DO

PPC

PÁGINA

DO

PPC

Missão, objetivos e metas

na sua área de atuação.

1.2 - Objetivos do Curso

- Perfil do Egresso

1.3

1.4

28

29

Metas e Ações

Institucionais

1.2.3 - Produção Científica, Cultural,

Artística e Tecnológica

2.13 107

Estrutura Organizacional

da Instituição

7.1 - Atuação do Núcleo Docente

Estruturante (NDE)

- Funcionamento do Colegiado

de curso ou equivalente

2.1

2.12

97

106

Projeto Pedagógico da

Instituição

2 - Contexto Educacional

- Políticas Institucionais no

âmbito do Curso

1.1

1.2

04

23

Histórico e

Desenvolvimento da

Instituição de Ensino

1.1 - Histórico da IES

- Justificativa da Oferta do

Curso

1.1.2

1.1.5

04

19

Procedimentos de Auto

avaliação Institucional

7.3 - Ações decorrentes dos

processos de Avaliação do

Curso

1.9 91

Perfil do Corpo Docente e

Corpo Técnico-

Administrativo

6 - Corpo Docente 2. 97

Estrutura Organizacional

da Instituição

7.1 - Atuação do coordenador 2.2 98

Procedimentos de

Atendimento aos Alunos

7.2 - Apoio ao Discente

1.8 85

Implantação e

Desenvolvimento da

Instituição: programa de

Abertura de Cursos de

Pós-Graduação e

Extensão

3 - Metodologia

- Visitas Técnicas

1.7

1.7.2

76

79

Infraestrutura e

Instalações Acadêmicas

8 - Infraestrutura

- Acessibilidade a Portadores

com Deficiência

- Política de Aquisição de Livros

da Bibliografia Básica e

Complementar

- Laboratórios Didáticos

Especializados

3

3.4.1.

3.6

3.8

108

109

114

119

Fonte: PDI Período 2012 a 2016

P á g i n a | 28

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

1.3. Objetivos do Curso

Objetivo Geral

A educação nacional, concebida como fator de transformação social para formar

cidadãos com competências e habilidades para a participação ativa no processo de

desenvolvimento da sociedade, deve promover o desenvolvimento das dimensões técnico-

científica (saber conceber e fazer), social (saber conviver), moral (saber ser), política (saber

agir) e estratégica (saber pensar e agir prospectivamente). Consubstanciada na LDB, a

educação tem, entre suas finalidades, o pleno desenvolvimento do ser humano e seu

aperfeiçoamento e, o preparo do cidadão para a compreensão e o exercício do trabalho,

mediante acesso ao conhecimento científico e tecnológico, conhecimentos fundamentais

que capacitam o homem para o exercício de uma profissão. Dentre os objetivos do ensino

superior, destaca-se a capacitação do homem para o exercício de uma profissão e para o

exercício da reflexão crítica e participação na produção.

Sendo assim, o Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental da Faculdade

Max Planck foi concebido com o objetivo de formar profissionais:

Aptos a entender a complexidade ambiental e capacitados a estudar, desenvolver e

aplicar as tecnologias para atender às questões ambientais.

Capazes de elaborar e desenvolver projetos em conformidade com as Leis

Ambientais e propondo soluções baseados nos princípios do “desenvolvimento

sustentável”. Sempre transversalizando com as questões econômicas e sociais.

Capazes de interagir com o ambiente de trabalho e conscientes da influência de suas

atividades em relação à capacidade de produzir mudanças na sociedade.

Objetivos Específicos

Como principais objetivos específicos oriundos dos gerais e considerando as

dimensões do conhecimento, das habilidades e das atitudes, cita-se:

P á g i n a | 29

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, promovendo a aberta

participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes

destes achados;

Integrar as diversas disciplinas curriculares pela sua aplicação em projetos que

viabilizem uma visão sistêmica das organizações e relacionem todo↔partes↔todo

de forma a proporem soluções adequadas à realidade;

Propiciar que o aluno vivencie os aspectos inerentes à Gestão Ambiental dentro de

um ambiente controlado e sob a orientação de profissionais capacitados;

Permitir a sistematização do conhecimento desenvolvido pelos alunos, além de

capacitá-los a integrarem os conceitos, teorias, dados, fatos, procedimentos,

técnicas, metodologias e rotinas para estruturarem estratégias de intervenção na sua

área de atuação;

Estimular o conhecimento do mundo presente, em particular os nacionais e

regionais, prestando serviços específicos à comunidade frente às suas demandas, e

estabelecendo com esta uma relação de reciprocidade;

Formar profissionais para promover a educação ambiental a indivíduos ou grupos

populacionais, com dedicação à prevenção do meio ambiente.

Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento, entendendo que o saber é um

processo que está em construção e passível de contestações e mudanças;

1.4. Perfil Profissional do Egresso

O perfil do egresso foi construído a partir das Diretrizes Curriculares Nacionais para

os Cursos Superiores de Tecnologia e difundido nas discussões coletivas realizadas pelos

docentes do Curso de Gestão Ambiental da IES, sob a coordenação do Núcleo Docente

Estruturante, podendo ser sintetizado como:

Gestor ambiental, com formação generalista, eticamente comprometido, dotado de

conhecimentos teóricos/práticos necessários ao exercício profissional de maneira

eficaz e responsável, aptos a aplicar seus conhecimentos, competências e

habilidades específicas, desenvolvidas no respectivo curso, atuando com percepção

crítica da realidade social, econômica, cultural e política,

P á g i n a | 30

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

O Curso capacita o profissional com conhecimentos que lhe permitirá analisar as

inter-relações entre o homem, a sociedade, sua cultura e o meio ambiente. Oferece métodos

e técnicas coerentes com abordagem teórica da gestão e educação ambiental para

programas de conservação e recuperação do meio ambiente, possibilitando-lhe integrar

equipes multidisciplinares de gestão de instrumentos de preservação, controle e avaliação

do meio ambiente, exercendo o papel de agente de multiplicação, conscientização,

transformação e planejamento, junto aos setores primário, secundário e terciário, além do

educacional.

A formação desejada para o egresso do Curso Superior de Tecnologia em Gestão

Ambiental da Faculdade Max Planck está assim alicerçada na capacidade de tratar as

variáveis ambientais no contexto socioeconômico e de desenvolver a gestão ambiental nas

organizações, visando ao desenvolvimento sustentado e o equilíbrio da ação humana no

meio ambiente. Pretende dotar o profissional de conhecimentos que fundamentem

competências e habilidades gerais e específicas, conforme segue:

Competências Gerais:

Questões ambientais: planejar, elaborar e coordenar projetos e serviços,

diagnosticando e propondo soluções de problemas na área ambiental, bem como

desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas. Avaliar impactos ambientais

em diversas atividades e viabilidade econômica de projetos, bem como aplicar os

conceitos adquiridos para o desenvolvimento sustentável;

Tomada de decisões: estar fundamentado na capacidade de tomar decisões

visando o uso apropriado e eficácia da força de trabalho, equipamentos,

procedimentos e práticas. Para este fim, devem possuir competências e habilidades

para avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas em

evidências científicas;

Comunicação: ser acessíveis e manter a confidencialidade das informações a eles

confiadas, na interação com outros profissionais e público em geral. A comunicação

envolve comunicação verbal, não-verbal e habilidades de escrita e leitura; o domínio

de tecnologias de comunicação e informação;

Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais deverão estar

aptos a assumirem posições de liderança que envolve compromisso,

P á g i n a | 31

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de decisões, comunicação e

gerenciamento de forma efetiva e eficaz;

Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a tomar

iniciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos

recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar

aptos a se tornarem empreendedores de seu próprio negócio. Demonstrar a

compreensão do todo administrativo, de modo integrado, sistêmico e estratégico,

bem como de suas relações com o ambiente externo;

Educação permanente: compreender a necessidade do contínuo aperfeiçoamento

profissional e do desenvolvimento da autoconfiança. Os profissionais devem ser

capazes de aprender, tanto na sua formação, quanto na sua prática. Desta forma, os

gestores ambientais ter responsabilidade e compromisso com a sua educação e o

treinamento/estágios das futuras gerações de profissionais, estimulando e

desenvolvendo a mobilidade acadêmico/profissional, a formação e a cooperação

através de redes nacionais e internacionais.

Competências e habilidades específicas

O profissional formado pelo Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental da

Faculdade Max Planck pode atuar na administração pública municipal, estadual e federal,

organizações não governamentais, unidades de conservação ambiental, empresas rurais,

empresas privadas, inclusive de assessoria e de consultoria, e entidades afins.

Nas empresas privadas, o Gestor Ambiental atua na avaliação dos impactos

ambientais das ações da organização, implanta e acompanha projetos de exploração de

recursos naturais, adotando métodos e técnicas não poluentes, trata efluentes e dejetos

industriais, implementa e programas de reciclagem de materiais e redução de desperdício

de matérias primas, dentre outros. No setor público, desenvolve projetos e ações para

evitar, reduzir e eliminar a poluição das águas, a destruição das matas nativas, a

contaminação do ar e a degradação do solo. Trabalha também planejando o crescimento de

cidades, a ocupação de terrenos, a melhoria da qualidade de vida nos centros urbanos e a

redução do impacto das chuvas. Na comunidade de um modo geral, desenvolve programas

P á g i n a | 32

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

de reciclagem, a coleta seletiva de lixo e a educação ambiental, atividades de suma

importância.

É um agente facilitador do processo de transformação que, ao longo do curso, deve

internalizar valores de responsabilidade social, justiça e ética profissional, e desenvolver as

seguintes competências e habilidades:

Aplicar as tecnologias ambientais e implantar programas de gestão ambiental;

Realizar auditorias ambientais, vistoria, avaliação, laudo e parecer técnico;

Utilizar e avaliar indicadores da gestão ambiental no SGA e projetos ambientais;

Elaborar, implantar e auditar o Sistema de Gestão Ambiental (SGA) e Sistema de

Gestão Integrado (SGI) baseada na melhoria contínua e sustentável;

Implantar ISO 14.000 nas empresas;

Elaborar e implantar projetos de Responsabilidade Socioambiental;

Elaborar e implantar projetos de Educação Ambiental empresarial e na sociedade;

Gerenciar processos e projetos ambientais baseados nas ferramentas de Gestão

Ambiental e de Gestão de pessoas;

Avaliar técnica e economicamente as tecnologias e práticas gerenciais para

minimização dos impactos ambientais adversos;

Utilizar a legislação ambiental local, nacional e internacional para promover a

conformidade das empresas e do setor público e elaborar comunicados técnicos;

Participar da elaboração de estudos e relatórios de impactos ambientais;

Interagir com profissionais de outras áreas, a partir de sua formação interdisciplinar,

Contribuindo na elaboração de projetos, inclusive EIA (Estudos de Impactos

Ambientais) e RIMA (Relatório de Impacto Ambiental);

Aplicar as normas de qualidade ambiental e conhecer os processos para certificação;

Participar da elaboração de programas de gestão de unidades de conservação, de

identificação de poluentes e na recuperação de áreas degradadas;

Conscientizar a comunidade quanto a participação na conservação do meio

ambiente, por meio de campanhas;

Avaliar os métodos e as técnicas utilizadas para a análise, conservação e controle

ambiental;

Identificar impactos e riscos ambientais e implantar soluções para Gestão Estratégica

dos “desafios” e “problemas” ambientais, visando o atendimento de interesses

interpessoais e institucionais;

P á g i n a | 33

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

Analisar os parâmetros ambientais que o permitirão escolher/propor a tecnologia

apropriada para solucionar uma determinada questão ambiental;

Avaliar os processos ambientais de maneira integrada, global, e sem barreiras

geográficas;

Analisar as relações homem-natureza dentro do processo de desenvolvimento e

suas implicações, entendendo o homem como ser integrante desse ambiente e que

se relaciona de acordo com suas peculiaridades socioculturais, políticas e

econômicas;

Cooperar na pesquisa de desenvolvimento de tecnologia limpa de interesse para as

empresas e a sociedade;

Avaliar processos produtivos e seus efeitos no meio ambiente, com vistas a

maximizar a reciclagem, otimizar o consumo de recursos naturais e minimizar os

impactos ambientais decorrentes, preconizando o Desenvolvimento Sustentável.

Avaliar as causas e efeitos dos impactos ambientais no meio ambiente e na

economia e propor medidas que levem a diminuição desses efeitos;

Atuar na gestão de resíduos ambientais e auxiliar no planejamento, execução e

coordenação de equipes de monitoramento;

Planejar, implantar e coordenar sistemas de gestão ambiental em organizações,

segundo as normas técnicas em vigor;

Acompanhar e auxiliar a desenvolver projetos ambientais;

Organizar e atuar em campanha de mudanças, adaptações culturais e

transformações de atitudes e condutas relativas ao meio ambiente;

Realizar auditorias ambientais em atendimento ao disposto no §2º do artigo 3º do

Decreto nº 5.626/2005.

É importante ressaltar que este conjunto de habilidades e competências pode ser

atendido através de disciplinas específicas presentes na grade curricular. No entanto, outros

devem ser entendidos como objetivos presentes na formação para o adequado exercício

profissional. Portanto, são trabalhados através das metodologias, recursos e práticas de

ensino para operacionalização das disciplinas previstas.

As capacidades de se adaptar ao trabalho em equipes multidisciplinares, de utilizar

metodologias nas diversas áreas e acompanhar as evoluções tecnológicas, adquiridas com

aulas expositivas, laboratoriais, projetos e seminários, visitas técnicas e trabalhos

P á g i n a | 34

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

desenvolvidos individualmente ou em equipe. A formação humanista é obtida, sobretudo

pelas disciplinas Integração Profissional I, II e III, desenvolvidas extraclasses e convalidadas

através de relatórios e apresentações em workshop.

A educação das relações étnico-raciais e indígenas tem por alvo a formação de

cidadãos empenhados em promover condições de igualdade no exercício de direitos sociais,

políticos, econômicos, dos direitos de ser, viver e pensar, próprios aos diferentes

pertencimentos étnico-raciais, indígenas e sociais. Em outras palavras, persegue o objetivo

precípuo de desencadear aprendizagens e ensinos em que se efetive participação no

espaço público, isto é, em que se formem homens e mulheres comprometidos com e na

discussão de questões de interesse geral, sendo capazes de valorizar questões de mundo,

experiências históricas, contribuições de diferentes povos que têm formado a nação.

A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) é oferecida como disciplina optativa do

curso. A Faculdade, através do PROE (Programa de Orientação ao Estudante) oferece

regularmente cursos de LIBRAS abertos a todos os estudantes interessados, em

atendimento ao disposto no §2º do artigo 3º do Decreto nº 5.626/2005.

1.5. Estrutura Curricular

A área de Gestão Ambiental é uma das áreas do conhecimento humano cuja

evolução se mostra especialmente rápida. Neste sentido, torna-se imprescindível que o

Corpo Docente, fundamentado pelo seu Núcleo Docente Estruturante (NDE) realize

constantes atualizações no Projeto Pedagógico do curso, particularmente em sua estrutura

curricular. Leva-se em consideração a velocidade significativa com que novas tecnologias e

metodologias de ensino que suplantam outras que até a pouco se mostravam absolutas.

A matriz curricular do curso apresenta-se de forma flexível e interdisciplinar,

abordando os conteúdos contextualizadamente. Com isso, as disciplinas são trabalhadas na

prática e os docentes conhecem a demanda dos alunos.

As disciplinas incorporam o núcleo específico das áreas de atuação do Gestor

Ambiental, com o objetivo de contemplar a diversidade do conhecimento ao qual o aluno

deve ter acesso como referência para reflexão.

Flexibilidade Curricular e Interdisciplinaridade

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PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

A Faculdade Max Planck adota como princípios didático-pedagógicos a flexibilidade

curricular e a interdisciplinaridade. O primeiro é entendido como a qualidade do percurso

acadêmico livre, embora orientado pelo curso, a escolha do aluno. Para tanto, a Faculdade

oferece ao aluno uma matriz curricular sequenciada que já é por si mesma um modo de

orientação para as matriculas de disciplinas. Se o aluno quiser cursar uma disciplina mais

adiantada porque lhe é conveniente, contará com a Coordenação de Curso e com os

docentes para orientá-lo nessa decisão, analisando com ele a melhor via acadêmica a ser

percorrida. Finalmente, o aluno percebe, ainda, as características da flexibilidade do seu

curso ao realizar as atividades complementares.

O segundo princípio, a interdisciplinaridade, resulta dos projetos de estudo

envolvendo várias disciplinas ou campos de saber aos quais o aluno se dedicará ao longo

do curso, em situações especificas, como: projetos integrados, visitas técnicas, redação de

artigos para publicação, relatórios, palestras, preparação de material para a participação nos

encontros científicos internos e externos, etc.

Tal organização visa à articulação entre a teoria e a prática e, portanto, a

aproximação do estudante com diferentes cenários de atuação profissional. Os semestres

se organizam em unidades que, por sua vez, são constituídas por disciplinas optativas e

obrigatórias, bem como outras atividades que irão possibilitar a integralização hora/aula.

Ressalta-se que as disciplinas que integram o currículo se inter-relacionam viabilizando o

conhecimento circular de forma dinâmica nas diferentes unidades, conforme ilustrado na

figura 9.

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PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

Figura 9: Configuração das inter-relações entre as disciplinas dentre e entre os semestres do Curso

Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental da Faculdade Max Planck

Fonte: Matriz Curricular do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental, 2014.

Gestão de Recursos Naturais (80h/a)

Gestão de Pessoas

(80h/a)

Educação Ambiental

(40ha)

Ecologia, Desenvolvi-

mento e M.A.(40ha)

Recuperação de Áreas

Degradadas (80ha)

Química Ambiental

(40h/a)

Gestão de Resíduos

Sólidos (80h/a)

Gestão de Res. Atm. e

Hídricos (80h/a)

Ética, Responsabilidade

Social e M.A. (40h/a)

Economia e Mercado

(40h/a)

Integração Profissional

III (40h/a)

Projetos Ambientais

(80h/a)

Políticas Públicas (40h/a)

Planejamento Ambiental

(80h/a)

Optativa (40h/a)

Certificação e Auditoria

Ambiental (80h/a)

Avaliação de Impactos e

Riscos Ambientais (80

h/a)

Marketing Ecológico

(40ha/a)

Gestão de Unidades de

Conservação (80h/a)

Logística Reversa

(40h/a)

Processos Gerenciais

(80h/a)

Matemática e Estatística

(80h/a)

Gestão Empreendedora

(40h/a)

Fundamentos de Gestão

Ambiental (80 h/a)

Direito e Legislação

(40h/a)

Comunicação

Empresarial (80 h/a)

Integração Profissional I

(40h/a)

Integração Profissional II

(40h/a)

Tecnologia e Gestão da

Informação (40ha/a)

4º SEMESTRE

2º SEMESTRE

3º SEMESTRE

1º SEMESTRE

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PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

Disciplinas Básicas e Profissionalizantes

Esta Matriz Curricular foi construída com a participação do grupo docente e discente,

considerando um curso coerente e possível o trabalho interdisciplinar. Possibilitando

realização de ensino-aprendizagem prazeroso, significativo, que resultem em um aluno

crítico, criativo, capaz de analisar situações encontradas no território, assim como propor

ações eficazes.

As disciplinas são agrupadas em quatro eixos que proporcionam integralidade das

ações em Gestão Ambiental, a saber:

Eixo I: Gestão Administrativa

Eixo II: Desenvolvimento Sustentável

Eixo III: Diagnóstico e Mitigação de Impactos Ambientais

Eixo IV: Gestão Ambiental

Estes eixos e as disciplinas relacionadas estão representados na figura 10.

P á g i n a | 38

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Figura 10: Grandes Áreas de conhecimento para formação do Gestor Ambiental da

Faculdade Max Planck

Fonte: Matriz Curricular do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental, 2014.

CST em

GESTÃO

AMBIENTAL

Desenvolvimento Sustentável

Fund. Gestão Ambiental; Ed.

Ambiental; Ecologia, Meio Ambiente e Desenvolvimento; Economia e Mercado; Direito e Legislação; Ética, Resp. Social

e Meio Ambiente

Gestão Administrativa

Comunicação Empresarial;

Gestão Empreendedora;

Processos Gerenciais; Gestão

de Pessoas; Tecnologia e

Gestão da Informação

Gestão Ambiental

Fundamentos em Gestão

Ambiental; Logística Reversa;

Marketing Ecológico;

Planejamento Ambiental;

Projetos Ambientais;

Certificação e Auditoria

Ambiental; Políticas Públicas

Diagnóstico e Mitigação de Impactos Ambientais

Gestão Rec. Naturais; Gestão Unid. Conservação; Gestão

Resíduos Atmosféricos e Hídricos; Gestão Resíduos

Sólidos; Rec. de Áreas Degradadas; Aval. Impactos e

Riscos Ambientais

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PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

Certificações Intermediárias de Qualificação Profissional

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental possibilita que os alunos

obtenham certificados de qualificação profissional a partir do segundo semestre. Ao final de

cada período os alunos que tiverem aprovação nas disciplinas do semestre somada as

aprovações no primeiro, receberão o certificado de qualificação profissional, a saber:

1) O módulo I + o módulo II confere o certificado de: “Analista de Educação

Ambiental”.

Baseado principalmente nos pilares econômico, social e ambiental, apresentados e

trabalhados (conhecimento e ferramentas) para a promoção da Gestão Ambiental

Responsável e ético, visando o Desenvolvimento Sustentável em todos os

segmentos sociais.

2) O módulo I + o módulo III confere o certificado de “Analista de Meio Ambiente”.

Desenvolve competências técnicas sobre os problemas ambientais, buscando e

propondo soluções técnicas, éticas e de forma sustentável.

3) O módulo I + o módulo IV confere o certificado de “Analista de Políticas

Ambientais”.

Desenvolve habilidades específicas do Sistema de Gestão Ambiental (SGA), bem

como de Certificação e Auditoria Ambiental para atuação em empresas públicas,

privadas e terceiro setor.

Quadro 2: Certificações Intermediárias

Conclusão do Módulo Certificação Intermediária

I II III IV

X X Certificado de Qualificação Profissional de Analista de Educação

Ambiental.

X X Certificado de Qualificação Profissional de Analista de Meio

Ambiente.

X X Certificado de Qualificação Profissional de Analista de Políticas

Ambientais.

Fonte: Matriz Curricular do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental, 2014.

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A conclusão de todos os módulos ensejará a terminalidade ampla do curso, a ser

comprovada por diploma do Curso Superior de Tecnologia Gestão Ambiental. A figura 11

traz o fluxograma referente às certificações intermediárias.

Figura 11: Fluxograma do curso

Fonte: Matriz Curricular do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental, 2014.

Processo

Seletivo

Módulo I

Básico

Módulo II

Módulo IV

Diploma de Curso Superior de Tecnologia

em Gestão Ambiental

Módulo III

Certificado

“Analista de

Educação

Ambiental”

Certificado

“Analista em

Meio Ambiente”

Certificado

“Analista em

Políticas

Ambientais”

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PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

1.6. Conteúdos Curriculares

Quadro 3: Matriz Curricular do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental:

DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA

1° SEMESTRE Teoria Prática Total

Comunicação Empresarial 60 20 80

Direito e Legislação 30 10 40

Fundamentos em Gestão Ambiental 40 40 80

Gestão Empreendedora 20 20 40

Matemática e Estatística 80 - 80

Processos Gerenciais 60 20 80

TOTAL 280 120 400

Certificação de Qualificação Profissional: Analista em Educação Ambiental

2° SEMESTRE Teoria Prática Total

Ecologia, Desenvolvimento e Meio Ambiente 20 20 40

Educação Ambiental 20 20 40

Gestão de Pessoas 60 20 80

Gestão de Recursos Naturais 40 40 80

Gestão de Unidades de Conservação 40 40 80

Logística Reversa 20 20 40

Marketing Ecológico 30 10 40

Integração Profissional I - 40 40

P á g i n a | 42

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TOTAL 230 210 440

Certificação de Qualificação Profissional: Analista em Meio Ambiente

3° SEMESTRE Teoria Prática Total

Economia e Mercado 30 10 40

Ética, Responsabilidade Social e Meio Ambiente 20 20 40

Gestão de Resíduos Atmosféricos e Hídricos 40 40 80

Gestão de Resíduos Sólidos 40 40 80

Química Ambiental 20 20 40

Recuperação de Áreas Degradadas 40 40 80

Tecnologia e Gestão da Informação 40 - 40

Integração Profissional II - 40 40

TOTAL 230 210 440

Certificação de Qualificação Profissional: Analista em Políticas Ambientais

4° SEMESTRE Teoria Prática Total

Avaliação de Impactos e Riscos Ambientais 40 40 80

Certificação e Auditoria Ambiental 60 20 80

Optativa (*) 30 10 40

Planejamento Ambiental 40 40 80

Políticas Públicas 30 10 40

Projetos Ambientais 40 40 80

Integração Profissional III - 40 40

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PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

TOTAL 240 200 440

CARGA HORÁRIA TOTAL 980 740 1720

Disciplinas Optativas

Libras 30 10 40

Criatividade na solução de Problemas 30 10 40

História e Cultura Afro-brasileira e Indígena 30 10 40

Fonte: Matriz Curricular do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental, 2014.

1.6.1. Ementas

1° SEMESTRE

COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL

Objetivo

Capacitar o aluno a ler de forma crítica e a redigir seguindo padrões e regras da

comunicação empresarial. Promover o desenvolvimento de recursos de análise de texto, de

situações e de exposição oral ou visual. Assegurar que, quando necessário, consiga

transformar positivamente a comunicação interna ou externa do local de trabalho.

Ementa

Processos de comunicação. Comunicação formal e informal. Fluxos de redes. Comunicação

administrativa. Estratégias e integração. Ruídos e eficácia.

P á g i n a | 44

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

Bibliografia Básica

ANDRADE, Maria Margarida de; HENRIQUES, Antônio. Língua portuguesa: noções básicas

para cursos superiores. São Paulo: Atlas, 1999.

BLIKSTEIN, Izidoro.Técnicas de Comunicação Escrita. 20 ed. São Paulo: Ática, 2005.

MEDEIROS, João Bosco. Redação científica. São Paulo: Atlas, 2000

Bibliografia Complementar

CARVALHO, S. E. R. Compreensão e produção de textos. Rio de Janeiro: Vozes, 2005

FIORIN, Jose Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Lições de texto: Leitura e redação. São

Paulo: Ática, 2006.

FRANÇA, A. S. Comunicação escrita nas empresas: teoria e práticas. São Paulo: Atlas,

2013.

MEDEIROS, João Bosco. Redação empresarial. São Paulo: Atlas, 1998.

THEREZO, G. P. Redação e leitura para universitários. Campinas: Alinea, 2008

DIREITO E LEGISLAÇÃO

Objetivo

O aluno terá conhecimento sobre a Constituição da República Federativa do Brasil

combinado com as leis ambientais, especialmente a lei de crimes ambientais, noção básica

sobre Direito (Fontes, Princípios, Essência e Tradição), saber interpretar e respeitar

hierarquicamente as Leis, a ponto de saber discernir sobre as condutas adequadas a serem

tomadas no dia a dia.

Ementa

Formalismo do Direito, Essência e Tradição, Respeito à lei, Jurisprudência, Hierarquia de

Leis, Conceitos.

Bibliografia Básica

ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito ambiental. 14.ed. São Paulo: Atlas, 2012.

COTRIM, Gilberto Vieira. Direito e legislação: introdução ao direito. 21.ed. São Paulo:

Saraiva, 2000. (5º reimpressão de 2002).

MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito ambiental brasileiro. 16.ed. Rio de Janeiro:

Malheiros, 2008.

P á g i n a | 45

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

Bibliografia Complementar

COELHO, F. U. Curso de direito comercial: direito de empresa. São Paulo: Saraiva, v. 1.

2007.

DINIZ, M. H. Compêndio de introdução à ciência do direito. 14ª. Ed. São Paulo: Saraiva,

2001

MONTORO, A. F. Introdução a ciência do direito. São Paulo: RT, 2008.

NADER, Paulo. Introdução ao Estudo de Direito, Ed. Forense, 2003

PINHO, R. R.; NASCIMENTO, A. M. Instituições de direito público e privado: introdução ao

estudo do direito: noções de ética profissional. São Paulo: Atlas, 2000.

FUNDAMENTOS EM GESTÃO AMBIENTAL

Objetivo

Formar cidadãos com pensamento mais abrangente e multidisciplinar. Introduzir conceitos

gerais do âmbito de Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável, bem como seus

instrumentos de ação. Tornando o aluno apto a analisar quanto às questões ambientais

locais, nacionais e mundiais de forma mais crítica e com maior preocupação técnica para

propor e realizar soluções.

Ementa

Desenvolvimento sustentável. Histórico da Gestão ambiental. Instrumentos da gestão

ambiental. Instrumentos de abrangência micro e macro, esfera pública e privada.

Instrumentos econômicos de gestão ambiental. Meteorologia e Climatologia.

Bibliografia básica

PANTANO FILHO, R.; ROSA, D. dos S.; IRIAS, L. J. M. Desenvolvimento sustentável.

Itatiba: Berto Editora, 2009

SEIFFERT, Mari Elizabete Bernardini. ISO 14001 sistema de gestão ambiental: implantação

objetiva e econômica. São Paulo - SP: Atlas, 2005. 2 ex.

VESILIND, P.A., MORGAN, S.M. Introdução à engenharia ambiental. São Paulo: Cengage

Learning, 2011.

Bibliografia Complementar

ABRANTES, J. S. Bio (sócio) diversidade e empreededorismo ambiental na Amazônia. Rio

de Janeiro: Garamond, 2002

P á g i n a | 46

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

SAVITZ, Andrew; WEBER, Karl. A empresa sustentável: o verdadeiro sucesso é lucro com

responsabilidade social e ambiental. São Paulo: Campus, 2010.

SEIFERT, Mari Elizabete Bernardini. Gestão ambiental: instrumentos, esferas de ação e

educação ambiental. 1.ed. – 3 reimpressão. São Paulo: Atlas, 2010.

SHIGUNOV NETO, A.; CAMPOS, L. M. de S.; SHIGUNOV, T. Fundamentos da gestão

ambiental. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2009

VAREJÃO-SILVA, M. A. Meteorologia e climatologia - versão digital 2. Recife: UFAL. 2006.

Disponível em:

http://www.icat.ufal.br/laboratorio/clima/data/uploads/pdf/METEOROLOGIA_E_CLIMATOLO

GIA_VD2_Mar_2006.pdf. Acessado: em 20/02/2011.

GESTÃO EMPREENDEDORA

Objetivo

Propiciar ao educando uma visão a respeito da iniciação de uma atividade empresarial.

Despertar para a importância da Gestão de Empresas, baseando-se na prática

administrativa aplicada à Gestão de Negócios Sustentáveis. Garantir o entendimento quanto

às políticas e programas de gestão e noção para identificar problemas e soluções nas

organizações.

Ementa: Da criatividade à liderança. Estratégias e criatividades. Fundamentos e práticas do

empreendedorismo. Implementação de negócios. Franquia.

Bibliografia básica

CHIAVENATO, I., Empreendedorismo-São Paulo –Saraiva- 2004

DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor. São Paulo: Cultura, 1999

DRUCKER, P.F, Inovação E Espírito Empreendedor (Intrepreneurship)- São Paulo Pioneira

2000

Bibliografia Complementar

BESSANT, J.; TIDD, J. Inovação e empreendedorismo. Porto Alegre: Bookman, 2009

DEGEN, Ronald. O Empreendedor - Fundamentos da Iniciativa Empresarial – São Paulo:

Editora Makron Books, 2000.

DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo - Transformando ideias em negócios -

Rio de Janeiro: Editora Campus, 2001

P á g i n a | 47

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

HISRICH, R. D.; PETERS, M. P.; SHEPHERD, D. A. Empreendedorismo. Porto Alegre:

Bookman, 2009

OLIVEIRA, M. A. Valeu! Passos na trajetória de um empreendedor. São Paulo: Nobel, 1995

MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA

Objetivo

Levar em conta o caráter formativo (desenvolver capacidades especificas), seu aspecto

instrumental (as aplicações na realidade e nas ciências) e seu status como ciência (métodos

próprios de pesquisa e validação, bem como sua organização).

Relacionar de forma dupla a Matemática e Tecnologia, a primeira como instrumento para

ingresso no universo tecnológico e a segunda como fonte de transformações na educação

matemática.

Ementa

Funções e Limites, Conceitos básicos: população, amostra, amostragem, variáveis

aleatórias. Séries estatísticas. Índices. Tabelas e Gráficos. Medidas de posição e de

variabilidade. Regressão e Correlação: linear e múltipla. Ajuste e previsão. Probabilidade.

Estimação. Testes de Hipóteses.

Bibliografia básica

CRESPO, A. A. Estatística Fácil. São Paulo: Saraiva, 1996.

PIOVESANA, C. I.; SANTOS, V. P. et al. Matemática Básica. Itatiba, Berto, 2009.

VERAS, L. L. Matemática Aplicada À Economia. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

Bibliografia Complementar

HARIKI, S.; WEBER, J. E. Matemática para economia e administração. São Paulo: Harbra,

2001

KAZMIER, L.J. Estatística aplicada a economia e administração São Paulo Makron books

1982.

MUROLO, A. C.; BONETTO, G. A. Matemática aplicada a administração, economia e

contabilidade. São Paulo: Pioneira, 2004

SILVA, Sebastiao Medeiros Da. Matemática básica para cursos superiores. São Paulo - SP:

Atlas, 2001.

P á g i n a | 48

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

ZELMANOVITS, Nei Schilling. Matemática aplicada a gestão de negócios. Rio de Janeiro:

FGV, 2005

PROCESSOS GERENCIAIS

Objetivo

O aluno deverá compreender os conceitos de administração e desenvolver o senso crítico

na análise de filosofias da Administração, aplicando a questões ambientais.

Ementa

Tópicos da Administração do Ocidente e do Oriente. Da Administração da época clássica à

Moderna. Conceitos de integração administrativa. Ideias que forneceram os alicerces para

as abordagens administrativas.

Bibliografia básica

ALMEIDA, A. T. de. Processo de decisão nas organizações: construindo modelos de

decisão multicritério. São Paulo: Atlas, 2013.

CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. Rio de Janeiro: Campus,

2000.

MAXIMIANO, A. C. A. Teoria geral da administração: da escola científica à competitividade

na economia globalizada. São Paulo: Atlas, 2000; 2004; 2006; 2008.

Bibliografia Complementar

CHIAVENATO, I. Iniciação à Administração Geral. Manole, 2009

DE SORDI, J. O. Gestão por processos: uma abordagem da moderna administração. São

Paulo: Saraiva, 2005

FRANCISCO FILHO, G. (org.). Tópicos essenciais em administração. Campinas: Alínea,

2007.

FRANCISCO FILHO, G; SILVA, F. G. Teorias da administração geral. Campinas: Alínea,

2006.

SAVITZ, Andrew; WEBER, Karl. A empresa sustentável: o verdadeiro sucesso é lucro com

responsabilidade social e ambiental. São Paulo: Campus, 2010

2° SEMESTRE

P á g i n a | 49

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

ECOLOGIA, DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE

Objetivo

Compreender conceitos específicos e aplicados de ecologia e suas interações para buscar

soluções que compatibilizem desenvolvimento socioeconômico e meio ambiente de forma a

viabilizar o manejo ambiental necessário com menor impacto ambiental. Construir uma visão

crítica do gestor ambiental apto a considerar aspectos socioambientais na sua elaboração

de pareceres e projetos técnico-científicos.

Ementa

Ecologia e Meio Ambiente: A biosfera e os ecossistemas, conceitos fundamentais. A

ecologia e o desenvolvimento das sociedades. Populações; Comunidades tradicionais e

étnico-raciais; Processos Ecológicos. Ecologia industrial. Práticas: metodologias e

simulações.

Bibliografia básica

ODUM, E.P. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

ROSA, D. dos S.; PANTANO FILHO, R. Meio ambiente: múltiplos olhares. Campinas:

Companhia Da Escola, 2005.

TRIGUEIRO, A. (Coord.). Meio ambiente no século 21. Campinas: Autores Associados,

2008

Bibliografia Complementar

CAPRA, Fritjof. Ecologia Profunda. In: Teia da Vida. São Paulo: Cultrix, 1996.

GOLDEMBERG, José. Energia, meio ambiente e desenvolvimento. São Paulo: Edusp, 2001.

MIOTTO, L.B., FUJII, M.de F.F. “Educação Ambiental, é dever, é legal!”. São Paulo: DDM

Editora & SOLU Multimídia. 2008.

RISERIO, A. A utopia brasileira e os movimentos negros. São Paulo: Editora 34, 2007.

SAVITZ, Andrew; WEBER, Karl. A empresa sustentável: o verdadeiro sucesso é lucro com

responsabilidade social e ambiental. São Paulo: Campus, 2010

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Objetivo

P á g i n a | 50

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

Discutir o momento social, histórico, econômico e cultural em que surgiu a questão

ambiental, no âmbito do desenvolvimento industrial da era moderna; Entender a dinâmica

ambiental; Conhecer, entender e utilizar os conceitos ecológicos; Compreender a relação

de dependência entre os seres vivos em diferentes ambientes.

Ementa

O surgimento das questões ambientais trouxe mudanças significativas na forma como a

natureza e as próprias relações humanas devem ser compreendidas. Neste contexto,

quanto ao aspecto conceitual, surgiram novas abordagens sobre as relações entre os seres

humanos entre si e destes com a natureza. Para tanto, há a necessidade de formular

estratégias que diminuam os impactos oriundos de suas atividades, preservando recursos

naturais e promovendo o uso sustentável dos mesmos; desenvolvendo ações educacionais,

sociais e éticas conscientizando ações ecologicamente corretas e estimulando o exercício

da cidadania. Neste cenário, é fundamental o uso da informação e do conhecimento através

da formação de educadores.

Bibliografia básica

CARVALHO, I. C. de M. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. São Paulo:

Cortez, 2006

DIAS, G. F. Educação Ambiental: princípios e práticas. 9ed. São Paulo: Gaia, 2004.

PHILIPPI JR., A.; PELICIONI, M. C. F. Educação ambiental e sustentabilidade. 2. ed. São

Paulo: Manole, 2014

Bibliografia Complementar

GRÜN, MAURO. Ética e educação ambiental: a conexão necessária. 6. ed.. São Paulo - SP:

Papirus, 2002.

LOUREIRO, C. F. B. (org.) Sociedade e meio ambiente: a educação ambiental em debate.

São Paulo: Cortez, 2002

REIGOTA, M. (org.) Verde cotidiano: o meio ambiente em discussão. Rio de Janeiro: DP&A,

2001.

RUSCHEINSKY, Aloísio. Educação ambiental: abordagens múltiplas. 1.ed.. Porto Alegre -

RS: Artmed, 2002.

SATO, M.; CARVALHO, I. Educação ambiental: pesquisa e desafios. Porto Alegre: Artmed,

2005.

P á g i n a | 51

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

GESTÃO DE PESSOAS

Objetivo

O curso visa contribuir para a formação humanística dos aprendizes e lhes oferecer uma

visão crítica e histórica de alguns dos principais conceitos de Psicologia Geral, focalizando

principalmente os processos intrapsíquicos individuais, a fim de oferecer-lhes os pré-

requisitos necessários para a compreensão das relações interpessoais e comportamento

dos indivíduos e grupos dentro das organizações.

Ementa

História da psicologia e da Psicologia Industrial/Organizacional. Diferenças individuais e de

personalidade. Principais escolas de pensamento em Psicologia: Behaviorismo, Psicanálise

e Psicologia Humanista/Positiva. Atitudes, percepção e percepção social.

Bibliografia Básica:

CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008

CHIAVENATO, I. Recursos humanos: ed. Compacta. São Paulo: Atlas, 2000

VERGARA, S. C. Gestão de pessoas. São Paulo: Atlas, 2009

Bibliografia Complementar

CARVALHO, A. V. de; SERAFIM, O. C. G. Administração de recursos humanos. São Paulo:

Pioneira, 1995

CHIAVENATO, I. Gerenciando com as pessoas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005

DUTRA, J. S. Administração de carreiras: uma proposta para repensar a gestão de pessoas.

São Paulo: Atlas, 2007

LUCENA, M. D. da S. Planejamento de recursos humanos. São Paulo: Atlas, 1995

TACHIZAWA, T.; FERREIRA, V. C. P.; FORTUNA, A. A. M. Gestão com pessoas: uma

abordagem aplicada às estratégias de negócios. Rio de Janeiro: FGV, 2001

GESTÃO DE RECURSOS NATURAIS

Objetivo

A disciplina tem como objetivo favorecer as ações de gerenciamento dos recursos naturais,

facilitando a gestão ambiental. Desenvolver, nos laboratórios da instituição e/ ou nas

empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina.

P á g i n a | 52

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

Ementa

Os conceitos e objetivos da Gestão dos recursos naturais. Conceitos de química inorgânica:

ácidos, bases, sais e óxidos. Estudo das ligações químicas. Misturas, proporções, balanço

de massa, adsorção, reações químicas. Oferta e demanda de recursos naturais. Mediação

tecnológica e a mediação sócio-política. Gestão dos recursos naturais no Brasil

considerando as estratégias de desenvolvimento e desenvolvimento sustentável.

Bibliografia básica

CAMPOS, L. M. de S.; LERIPIO, A. de A. Auditoria ambiental: uma ferramenta de gestao.

São Paulo: Atlas, 2009.

DIAS, R. Eco-Inovação: caminho para o crescimento sustentável. São Paulo: Atlas, 2014

RUSSEL, John Blair. Química Geral 2ed. São Paulo: Pearson Makron Books, 1994. Vol.1.

Bibliografia Complementar

CUNHA, S. B. da; GUERRA, A. J. T. A questão ambiental: diferentes abordagens. Rio de

Janeiro: Bertrand, 2005.

FELTRE, Ricardo. Química. 7ed. São Paulo: Moderna, 2008.

MACHADO, Carlos José Saldanha. Gestão de águas doces. Rio de Janeiro: Interciência,

2004.

SACHS, Ignacy. Desenvolvimento Includente, Sustentável e Sustentado. Rio de Janeiro:

Garamond, 2004. http:\\www.fea.unicamp.br/fea/ortega/livro/index.htm. Acessado em julho

de 2011.

SEIFFERT, Mari Elizabete Bernardini. Gestão ambiental: instrumentos, esferas de ação e

educação ambiental. 1.ed. – 3 reimpressão. São Paulo: Atlas, 2010.

GESTÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

Objetivo

Capacitar o aluno fazer o reconhecimento de diferentes ambientes dentro de Unidades de

Conservação. Capacitar o aluno a desenvolver um Plano de Manejo com todas as suas

etapas. Capacitar o aluno na interpretação de mapas

Ementa

Princípios de cartografia e geoprocessamento. Técnicas de Georreferenciamento. Áreas

protegidas, Unidades de Conservação e sua importância. Relações etnoraciais em Unidades

de conservação. Categorias de manejo, uso e atividades das Unidades de Conservação,

P á g i n a | 53

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

Instrumentos de gestão de Unidades de Conservação e Plano de Manejo de Unidades de

Conservação.

Bibliografia básica

MIRANDA, E. de; GAMBARINI, A. Natureza, conservação e cultura: ensaio sobre a relação

do homem com a natureza. São Paulo: Metalivros, 2003.

MORSELLO, Carla. Áreas protegidas públicas e privadas: seleção e manejo. 2.ed. São

Paulo: Annablume, 2001.

WANG, L. K.; SHAMMAS, N. K. Abastecimento de águas e remoção de resíduos. Rio de

Janeiro: LTC, 2013

Bibliografia Complementar

CÂMARA, Gilberto; DAVIS, Clodoveu; MONTEIRO, Antônio Miguel Vieira. Introdução à

ciência da geoinformação. Disponível em:

http://mtc-m12.sid.inpe.br/col/sid.inpe.br/sergio/2004/04.22.07.43/doc/publicacao.pdf.

COSTA, P. C. Unidades de conservação: matéria prima do ecoturismo. São Paulo: Aleph,

2002

IBAMA, 2002. Roteiro metodológico de planejamento: Parque Nacional, Reserva Biológica,

Estação Ecológica. Disponível em: http://www.icmbio.gov.br/images/stories/imgs-unidades-

coservacao/roteiroparna.pdf Acessado em: 10/07/2011.

MAZOLLENIS, E. Política municipal de meio ambiente: propostas e reflexões para uma

sociedade sustentável. Jaboticabal: Fábrica da Palavra, 1998

PRIMACK, R. B.; RODRIGUES, E. Biologia da conservação. Londrina: E. Rodrigues, 2001

LOGÍSTICA REVERSA

Objetivo

Capacitar os discentes a entender e compreender a importância da Gestão dos Resíduos

Sólidos gerados na empresa, para o mercado atual, uso correto das ferramentas de gestão,

como trabalhar as ideias e a criatividade. Capacitar os alunos para o estudo de

classificação, armazenamento, destinação, disposição e controle e propiciar aos alunos o

contato com casos reais de planejamento, elaboração, aplicação e análise dentro da Área

Ambiental Empresarial e a importância para os negócios. Garantir o entendimento quanto às

políticas e programas de gestão e noção para identificar problemas e soluções nas

organizações.

Ementa

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PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

Fundamentos da Logística. Princípios da Logística Reversa, avaliação do ciclo de vida.

Logística Reversa na Solução de Problemas Ambientais e como Estratégia Empresarial.

PNRS – Política Nacional de Resíduos sólidos. Relacionar ferramentas específicas da

Logística ao Meio Ambiente.

Bibliografia básica

ALVARENGA, Antônio Carlos e N.NOVAES, Antônio Galvão. Logística Aplicada

Suprimentos e Distribuição Física. São Paulo: Editora Blucher, 2008.

LEITE, Paul Roberto. Logística Reversa: Meio Ambiente e competitividade. São Paulo:

Pearson Prentice Hall, 2009.

SEIFFERT, Mari Elizabete Bernardini. ISO 14001 sistema de gestão ambiental: implantação

objetiva e econômica. São Paulo - SP: Atlas, 2005. 2 ex.

Bibliografia Complementar

PHILIPPE, Pierre Dornier e ERNEST, Ricardo e FENDER, Michel e PANOS, Kouvelis.

Logística e Operações Globais – Textos e Casos. São Paulo: Editora Atlas, 2007.

BERTAGLIA, Paulo Roberto. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento. São

Paulo: Editora Saraiva,2003.

LERÍPIO, Alexandre de Ávila; CAMPOS, Lucila Maria de Souza. Auditoria ambiental: uma

ferramenta de gestão. 1.ed. São Paulo - SP: Atlas, 2009.

SAVITZ, Andrew; WEBER, Karl. A empresa sustentável: o verdadeiro sucesso é lucro com

responsabilidade social e ambiental. São Paulo: Campus, 2010

SILVA, Luiz Augusto Tagliacollo. Logística no comércio exterior. São Paulo: Elsevier,2007.

MARKETING ECOLÓGICO

Objetivo

Aprofundar os principais conceitos e metodologia relacionados ao marketing ecológico.

Executar o gerenciamento do marketing ecológico desde suas tarefas básicas como

detectar, analisar e planejar; aprimorar as estratégias voltadas ao mercado, alcançar

excelência nos resultados.

P á g i n a | 55

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

Ementa

Conceito de marketing geral e ecológico. Conceito de produto verde. Impactos dos

movimentos ecológicos no marketing. Estratégias de marketing aplicadas aos produtos e

serviços com “rótulo verde”. O ecobusiness e o desenvolvimento sustentável. Políticas

ambientais no Brasil e o mercado interno e externo para produtos ambientalmente corretos.

Instrumentos de gestão ambiental e marketing ecológico. Marketing institucional para

empresas com programas de preservação e recuperação ambiental. Premiações ecológicas.

Práticas: metodologias e simulações.

Bibliografia básica

DAHLSTROM, R. Gerenciamento de marketing verde. São Paulo - SP: Cengage Learning,

2011

KOTLER, P.; ARMSTRONG, G. Princípios de marketing. São Paulo: Pearson, 2003.

OTTMAN, J. A. As novas regras do marketing verde. São Paulo: M. Books, 2012

Bibliografia Complementar

SAVITZ, Andrew; WEBER, Karl. A empresa sustentável: o verdadeiro sucesso é lucro com

responsabilidade social e ambiental. São Paulo: Campus, 2010

FARIAS, T.; LUNA, R. G. de; PAZ, R. J. da. Gestão ambiental: o caminho para a

sustentabilidade. João Pessoa: Universidade Federal da Paraíba, v. 1. 2010

CHURCHILL JUNIOR, G. A. Marketing: criando valor para os clientes. São Paulo: Saraiva,

2000

KOTLER, P. Marketing de A à Z: 80 conceitos que todo profissional precisa saber. Rio de

Janeiro: Elsevier, 2003.

TACHIZAWA, T. Gestão ambiental e Responsabilidade Social corporativa – Estratégias de

Negócios Focadas na Realidade. Atlas, 2009.

INTEGRAÇÃO PROFISSIONAL I

Objetivo

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PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

Possibilitar o desenvolvimento e reconhecimento de habilidades, conhecimento e

competências no aluno, adquiridas dentro e fora da sala de aula, abrangendo a prática de

técnicas e métodos de gestão ambiental em caráter multidisciplinar vinculado às ações de

cidadania social do Projeto FACULDADE SUSTENTÁVEL. Desenvolvimento da autonomia

intelectual do aluno para resolução de problemas na área de formação. Incentivar e

promover a participação do aluno em atividades de extensão e da vida comunitária

Ementa

Disciplina de caráter integrador; reúne atividades que procuram integrar através de ações

específicas os conhecimentos das diversas disciplinas do semestre e/ou oferecidas até

àquele semestre.

Bibliografia básica

LEITE, J. R. M. Dano ambiental na sociedade de risco. São Paulo: Saraiva, 2012

PANTANO FILHO, Rubens; STÁVALE Júnior, Pedro. Indaiatuba Século 21: reflexões e

propostas para um desenvolvimento sustentável. Itatiba: Berto Editora, 2010.

VALLE, R.; SOUZA, R. G. Logística reversa: processo a processo. São Paulo: Atlas, 2014

Bibliografia Complementar

SAVITZ, Andrew; WEBER, Karl. A empresa sustentável: o verdadeiro sucesso é lucro com

responsabilidade social e ambiental. São Paulo: Campus, 2010

KORMONDY, E. J.; BROWN, D. E. Ecologia humana. São Paulo: Atheneu, 2002

CAMARGO, L. O. de L. Perspectivas e resultados de pesquisa em educação ambiental. São

Paulo: Arte e Ciência, 1999

SHIGUNOV NETO, A.; CAMPOS, L. M. de S.; SHIGUNOV, T. Fundamentos da gestão

ambiental. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2009

BRAGA, Benedito et al. Introdução a engenharia ambiental: o desafio do desenvolvimento

sustentável. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.

3° SEMESTRE

ECONOMIA E MERCADO

Objetivo

Direcionar a compreensão da leis econômicas e sua importância para a formação intelectual

dos alunos do curso de tecnologia em gestão ambiental, mostrando a importância que a

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PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

Economia possui dentro da área externa e internamente nos países e evidenciando esta

dicotomias entre o desenvolvimento econômico e a preservação ambiental, salientando que

é possível conciliar a evolução econômica com desenvolvimento sustentável.

Ementa

Noções básicas das ciências econômicas. Evolução dos Pensamentos Econômicos. Visão

geral das questões econômicas fundamentais: mercado, preços, população, meios de

subsistência e renda nacional. Macroeconomia: Medida do produto e da renda nacional.

Teoria da determinação da renda. Introdução à teoria monetária. Desenvolvimento

econômico verde. Microeconomia: Teoria do comportamento do consumidor e da demanda.

Teoria da produção e dos custos. Estrutura de mercado e formação de preços. A

consciência ecológica: teoria do crescimento zero, economia do estado e estado não

ecodesenvolvido.

Bibliografia básica

ASSAF NETO, A. Mercado financeiro. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira. 7. ed. São Paulo: Harbra, 1997.

MONTANA, Patrick J.; CHARNOV, Bruce H. ADMINISTRACAO. São Paulo - SP: Saraiva,

2001.

Bibliografia Complementar

FURTADO, M. B. Síntese da economia brasileira. 7. ed. Rio de Janeiro: Ltc, 2000.

PASSOS, C. R. M.; NOGAMI, O. Princípios de economia. 3. ed. São Paulo: Pioneira, 2001.

PINHEIRO, R. M. et al. Comportamento do consumidor e pesquisa de mercado. 3.ed. Rio de

Janeiro: FGV, 2006.

SECURATO, J. R.; SECURATO, J. C. Mercado financeiro: conceitos, cálculo e análise de

investimentos. 3.ed. São Paulo: SAINT PAUL, 2009.

SILVA, F. G.; JORGE, F. T. Economia aplicada à administração. São Paulo: Futura, 1999.

P á g i n a | 58

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

ÉTICA, RESPONSABILIDADE SOCIAL E MEIO AMBIENTE

Objetivo

Oferecer raciocínio fundamental ao estabelecimento de ações, programas e políticas de

conduta ética e de RSE. Compreender a importância das Relações etnoraciais na

sociedade. Compreender os princípios que regem a ética empresarial, analisando suas

aplicações. Identificar conceitos-chave para políticas e programas de RSE com foco em

competitividade sustentável.

Ementa

Conhecimento e discurso éticos. Valores morais / Verdade / Liberdade. Responsabilidade

moral e liberdade. Questões éticas contemporâneas, diversidade social. A ciência / A

política / Ética da Administração: Código de ética. Relações etnoraciais na sociedade e nas

empresas. Responsabilidade socioambiental na sociedade e nas empresas Mercado e ação

socioambiental empresarial: balanço social. Normas e certificação RSE.

Bibliografia básica

DIAS, R. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. São Paulo: Atlas,

2011.

PASSOS, E. S. Ética nas organizações. São Paulo: Atlas, 2004.

PONCHIROLLI, O. Ética e responsabilidade social empresarial. Curitiba: Juruá, 2007.

Bibliografia Complementar

ARRUDA, M. C. C. de. Código de ética. São Paulo: Negócio, 2002.

BAHIA, M. S. Responsabilidade social e diversidade nas organizações: contratando pessoas

com deficiência. Rio de Janeiro, 2006.

GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B. A questão ambiental: diferentes abordagens. Rio de

Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.

RISERIO, A. A utopia brasileira e os movimentos negros. São Paulo: Editora 34, 2007.

TACHIZAWA, T. Gestão ambiental e responsabilidade social corporativa: estratégias de

negócios focadas na realidade brasileira. 6.ed.. São Paulo: Atlas, 2010.

P á g i n a | 59

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

GESTÃO DE RESÍDUOS ATMOSFÉRICOS E HÍDRICOS

Objetivo

Conhecer as condições de equilíbrio dos ambientes hídricos e atmosféricos, bem como as

alterações que alteram esse equilíbrio. Entender a importância da gestão na manutenção

dos ambientes hídricos e atmosféricos

Ementa

Legislação Especifica - Código das Águas. Planejamento de recursos hídricos:

metodologias, poluentes. Planos de gestão e manejo em Unidades de Conservação.

Composição e estrutura da atmosfera. Classificação dos poluentes. Fontes e efeitos da

poluição atmosférica. Padrões de qualidade. Aspectos Meteorológicos da poluição

atmosférica. Transporte e dispersão de poluentes atmosféricos. Monitoramento da qualidade

do ar. Técnicas e equipamentos de medição de concentração de diversos poluentes

atmosféricos. Processos e equipamentos de controle da poluição atmosférica

Bibliografia básica

NASCIMENTO NETO, P. Resíduos sólidos urbanos. São Paulo: Atlas, 2013.

VESILIND, P.A., MORGAN, S.M. Introdução à engenharia ambiental. São Paulo: Cengage

Learning, 2011.

WANG, L. K.; SHAMMAS, N. K. Abastecimento de águas e remoção de resíduos. Rio de

Janeiro: LTC, 2013

Bibliografia Complementar

BATTALHA, B. L.; PARLATORE, A. C. Controle da qualidade da água para consumo

humano: bases conceituais e operacionais. São Paulo: Cetesb, 1998.

BRANCO, S. M. Água: origem, uso e preservação. São Paulo: Moderna, 2001

DERISIO, J. C. Introdução ao controle de poluição ambiental. São Paulo: Signus, 2000

RICHTER, C. A.; AZEVEDO NETTO, J. M. de. Tratamento de água: tecnologia atualizada.

São Paulo: Edgard Blucher, 2005

P á g i n a | 60

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE. Gestão das águas: 6 anos de percurso. São Paulo:

Secretaria do Meio Ambiente, 1997.

GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Objetivo

Capacitar o aluno para entender os diferentes aspectos ligados aos resíduos sólidos do

setor público e, privado, com ênfase nos principais mecanismos para a gestão desses

resíduos. Estudo do gerenciamento integrado dos resíduos sólidos municipais, analisando-

se as principais alternativas tecnológicas utilizadas desde a geração até o tratamento e

disposição final.

Ementa

A origem e os impactos ambientais e socioeconômicos dos resíduos. A gestão dos resíduos

sólidos como diretriz de gestão ambiental nas indústrias. Caracterização e classificação.

Gestão de resíduos sólidos urbanos: coleta regular e coleta seletiva; tratamento e destino

final de resíduos domiciliares. Gestão de resíduos da construção civil. Gestão de resíduos

de serviços de saúde. Gestão de resíduos industriais. Estudos de caso.

Bibliografia básica

NASCIMENTO NETO, P. Resíduos sólidos urbanos. São Paulo: Atlas, 2013.

SEIFFERT, Mari Elizabete Bernardini. Gestão ambiental: instrumentos, esferas de ação e

educação ambiental. 1.ed. – 3 reimpressão. São Paulo: Atlas, 2010.

VALLE, R.; SOUZA, R. G. Logística reversa: processo a processo. São Paulo: Atlas, 2014

Bibliografia Complementar

ANDREOLI, C. V. (Coord.). Usos alternativos de lodos de estações de tratamento de água e

estações de tratamento de esgoto. Rio de Janeiro: ABES, 2006

CASTILHOS JUNIOR, A. B. de (Coord.). Tratamento, recuperação e disposição integrados

de resíduos sólidos urbanos, com ênfase na proteção dos corpos d'água. Rio de Janeiro:

ABES, 2006

PHILIPPE, Pierre Dornier e ERNEST, Ricardo e FENDER, Michel e PANOS, Kouvelis.

Logística e Operações Globais – Textos e Casos. São Paulo: Editora Atlas, 2007.

P á g i n a | 61

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE. Resíduos sólidos. São Paulo: Secretaria do Meio

Ambiente, 2010

SISINNO, C. L. S.; OLIVEIRA, R. Resíduos sólidos, ambiente e saúde: uma visão

multidisciplinar. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2000

QUÍMICA AMBIENTAL

Objetivo

Capacitar o aluno para compreender os aspectos da química no cotidiano e relacionar os

processos relacionados à disciplina com seus impactos no meio ambiente, caracterizar e

classificar os principais poluentes encontrados em ecossistemas.

Ementa

Introdução à Química Ambiental. Ciclos Biogeoquímicos. Química dos poluentes em

ecossistemas terrestres e aquáticos: poluição da água, solo, ar. Reações químicas

oxirredução, síntese e decomposição. Tratamento de resíduos. Alterações dos processos

naturais provocadas por poluentes. Substâncias tóxicas. Tecnologias para atenuação do

efeito dos poluentes.

Bibliografia básica

BAIRD, Colin. Química ambiental. 2. ed. Porto Alegre - RS: Bookman, 2002

MAHAN, Bruce; MAYERS, Rollie J. Química: um curso universitário. São Paulo: Blucher,

1995.

VESILIND, P.A., MORGAN, S.M. Introdução à engenharia ambiental. São Paulo: Cengage

Learning, 2011.

Bibliografia Complementar

BRAGA, Benedito et al. Introdução a engenharia ambiental: o desafio do desenvolvimento

sustentável. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.

KOTZ, John C.; TREICHEL, Paul M.; WEAVER, Gabriela C. Química Geral e reações

químicas. v.1. São Paulo: Cengage Learning, 2009.

P á g i n a | 62

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

LUNA, A. S. Química analítica ambiental. Rio de Janeiro: Eduerj, 2003

MOZETO, A. A.; JARDIM, W. de F. Química ambiental no Brasil. Quim. Nova, v. 25, supl. 1,

p. 7-11, 2012. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/qn/v25s1/9406.pdf. Acesso em 20

nov. 2011.

ROCHA, J. C.; ROSA, A. H.; CARDOSO, A. A. Introdução a química ambiental. Porto

Alegre: Bookman, 2004.

RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

Objetivo

Capacitar o aluno para trabalhos de recuperação de áreas degradadas no contexto de

projetos de adequação ambiental de propriedade, licenciamento ambiental e outros. Para

tanto, os alunos aprenderão sobre diagnóstico e recuperação de áreas degradadas em

diversos contextos e conforme a legislação ambiental vigente. Sabendo os princípios

técnicos de uso do solo.

Ementa

Pedologia: formação do solo; tipos e classificação de solo, formas de uso do solo. Aplicação

do Geoprocessamento. Degradação ambiental e processos de recuperação / restauração

destas áreas. Interpretação ambiental, ecologia de ecossistemas, engenharia ambiental,

planejamento e legislação na Recuperação de Áreas Degradadas.

Bibliografia básica

EMBRAPA. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. 2ª.ed. Brasília: EMBRAPA. 2006.

Disponível em:

http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/338818/1/sistemabrasileirodeclassificac

aodossolos2006.pdf. Acesso em 20 nov. 2011

RODRIGUES, R. R.; LEITÃO FILHO, H. F. Matas Ciliares: Conservação e Recuperação. 3.

ed. São Paulo: EDUSP/FAPESP, 2004.

RODRIGUES, R.R, BRANCALION, P.H.S., ISERNHAGEN, I. Pacto pela Restauração da

Mata Atlântica. Referencial dos conceitos e ações de restauração florestal. 2009. Instituto

BioAtlântica. 264p. Disponível em:

P á g i n a | 63

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

http://www.lerf.esalq.usp.br/divulgacao/produzidos/livros/pacto2009.pdf. Acesso em 20 nov.

2011

Bibliografia Complementar

BRADY, N. C. Natureza e propriedades dos solos. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1989.

CHIAVENATO, J. J. O massacre da natureza. São Paulo: Moderna, 2004

MORSELLO, Carla. Áreas protegidas públicas e privadas: seleção e manejo. 2.ed.. São

Paulo: Annablume, 2008.

SMA/Instituto Florestal. Conceitos e definições correlatos a ciência e prática da restauração

ecológica. IF Sér. Reg. n. 44 p. 1-38 ago. 2011. Disponível em:

http://www.pactomataatlantica.org.br/pdf/conceitos_definicoes.pdf. Acesso em 20 Nov. 2011

Sociedade Internacional para a Restauração Ecológica. Fundamentos da restauração

ecológica. 2004. Disponível em:

http://www.lerf.esalq.usp.br/divulgacao/recomendados/outros/rodrigues2004.pdf.

TECNOLOGIA E GESTÃO DA INFORMAÇÃO

Objetivo

Capacitar o aluno a: Conhecer as origens da gerência de recursos informacionais e do

conhecimento; Estabelecer a ligação entre informação, conhecimento e planejamento

estratégico; Caracterizar a gestão da informação sob uma perspectiva organizacional

abrangente; Identificar os elementos básicos da formulação e implementação de uma

estratégia informacional; Conhecer princípios de codificação do conhecimento

organizacional; Conhecer funções e qualificações de profissionais da área de informação e

do conhecimento; Identificar problemas de gestão da informação e do conhecimento e suas

possíveis soluções.

Ementa

O uso da informação em contextos profissionais: conceitos e metodologia. O valor da

informação. Comportamento informacional de gerentes e profissionais. Diferenciação entre:

dado, informação e conhecimento. O uso da informação em contextos profissionais:

conceitos e metodologia. O valor da informação. Princípios básicos das redes de

comunicação, focalizando nos serviços; conceitos relativos a Telecomunicações e Redes;

P á g i n a | 64

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

Internet, Intranets, e Extranets; Web (Web Semântica) e Comércio Eletrônico; padrões e

técnicas para armazenar e estruturar a informação com vistas a sua disseminação.

Bibliografia básica

LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de informação gerenciais. São Paulo: Pearson,

2007

OLIVEIRA, D. de P. R. Sistemas, organização e métodos. São Paulo: Atlas, 2001

STAIR, R. M. Princípios de sistemas de informação. Rio de Janeiro: LTC, 1998.

Bibliografia Complementar

BATISTA, E. de O. Sistemas de informação: o uso consciente da tecnologia para o

gerenciamento. São Paulo: Saraiva, 2006

CASSARRO, A. C. Sistemas de informações para tomada de decisões. São Paulo: Pioneira,

1988.

O'BRIEN, James A. Sistemas de informação e as decisões na era da internet. São Paulo:

Saraiva, 2010

OLIVERA, D. de P. R. de. Sistemas de informações gerenciais. São Paulo: Atlas, 2002

TIGRE, P. B. Gestão da inovação: a economia da tecnologia no Brasil. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2006

INTEGRAÇÃO PROFISSIONAL II

Objetivo

Possibilitar o desenvolvimento e reconhecimento de habilidades, conhecimento e

competências no aluno, adquiridas dentro e fora da sala de aula, abrangendo a prática de

técnicas e métodos de gestão ambiental em caráter multidisciplinar vinculado às ações de

cidadania social do Projeto FACULDADE SUSTENTÁVEL. Desenvolvimento da autonomia

intelectual do aluno para resolução de problemas na área de formação. Incentivar e

promover a participação do aluno em atividades de extensão e da vida comunitária.

Ementa

P á g i n a | 65

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

Disciplina de caráter integrador; reúne atividades que procuram integrar através de ações

específicas os conhecimentos das diversas disciplinas do semestre e/ou oferecidas até

àquele semestre.

Bibliografia básica

BARBIERI, J. C. Gestão ambiental empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. São

Paulo: Saraiva, 2011.

DIAS, G. F. Educação Ambiental: princípios e práticas. 9ed. São Paulo: Gaia, 2004.

PHILIPPI JR., A.; PELICIONI, M. C. F. Educação ambiental e sustentabilidade. 2. ed. São

Paulo: Manole, 2014

Bibliografia Complementar

SOFFIATI, A. Ecologia: reflexões para debate. São Paulo: Paulinas, 1988

PANTANO FILHO, Rubens; STÁVALE Júnior, Pedro. Indaiatuba Século 21: reflexões e

propostas para um desenvolvimento sustentável. Itatiba: Berto Editora, 2010.

SAVITZ, Andrew; WEBER, Karl. A empresa sustentável: o verdadeiro sucesso é lucro com

responsabilidade social e ambiental. São Paulo: Campus, 2010

ROSA, D. dos S.; PANTANO FILHO, R. Meio ambiente: múltiplos olhares. Campinas:

Companhia Da Escola, 2005.

TACHIZAWA, T. Gestão ambiental e Responsabilidade Social corporativa – Estratégias de

Negócios Focadas na Realidade. Atlas, 2009.

4° SEMESTRE

AVALIAÇÃO DE IMPACTO E RISCOS AMBIENTAIS

Objetivo

Formação crítica e técnica das conformidades Legais dos Impactos e riscos ambientais;

capacitar o aluno ao estudo, planejamento e execução do EIA-RIMA.

Ementa

P á g i n a | 66

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

Histórico da temática ambiental; Fatores socioambientais na avaliação dos riscos e impactos

ambientais numa perspectiva de desenvolvimento sustentável; Sociedade de risco e

responsabilidades socioambientais – conceitos e concepções sobre riscos e aceitabilidade

do risco; Proteção jurídica do ambiente na sociedade mundial do risco – danos ambientais e

processo de licenciamento ambiental; Norma Cetesb P4.261 - Manual de orientação para a

elaboração de estudos de análise; EIA-RIMA - limitações e possibilidades, avaliação de

processos produtivos e de alterações ambientais. Comunicação de riscos – conhecimento

como resposta à crise ambiental. Práticas: metodologias e simulações.

Bibliografia básica

ROMEIRO, A. R. Avaliação e contabilização de impactos ambientais. Campinas: Unicamp,

2004

SANCHEZ, L E. Avaliação de Impacto Ambiental. Oficina de Textos, 2008.

BRANCO, S. M. O meio ambiente em debate. São Paulo: Moderna, 1997.

Bibliografia Complementar

SEIFFERT, Mari Elizabete Bernardini. Gestão ambiental: instrumentos, esferas de ação e

educação ambiental. 1.ed. – 3 reimpresso. São Paulo: Atlas, 2010.

MIRRA, A. L. V. Impacto ambiental: aspectos da legislação brasileira. 4. ed. São Paulo:

Juarez De Oliveira, 2008.

JACOBI, P. Cidade e meio ambiente: percepções e práticas em São Paulo: São Paulo:

AnnaBlume, 2000

VICTORINO, C. J. A. Canibais da natureza: educação ambiental, limites e qualidade de

vida. Rio de Janeiro: Vozes, 2000

SANTOS, R F. Planejamento Ambiental - Teoria e Pratica. Oficina de Textos, 2007.

CERTIFICAÇÃO E AUDITORIA AMBIENTAL

Objetivo

Conscientizar e capacitar o aluno quanto às normas técnica de certificação e auditoria

ambiental empresarial. Capacitar o aluno a implementar a norma da série da ISO 14.000,

bem como formular os relatórios ambientais.

Ementa

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PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

Conceitos de certificação ambiental. Princípios gerais: normas ISO 14000 e 14001. Análise

e Implantação de SGA. Levantamento e avaliação de aspectos e impactos ambientais.

Levantamento legislativo. Conceitos e tipos de auditoria ambiental. Diretrizes para auditoria

ambiental: legislação e normas. Procedimentos de auditoria e perícia ambiental. Certificação

de auditores ambientais. Relatórios de auditoria ambiental. Práticas: metodologias e

simulações. Percepção ambiental de SGA Implantado.

Bibliografia básica

BARBIERI, J. C. Gestão ambiental empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. São

Paulo: Saraiva, 2011

CAMPOS, L. M. de S.; LERIPIO, A. de A. Auditoria ambiental: uma ferramenta de gestão.

São Paulo: Atlas, 2009

SEIFFERT, M. E. B. Sistemas de gestão ambiental (ISO 14001) e saúde e segurança

ocupacional (OHSAS 18001): vantagens da implantação Integrada. São Paulo: Atlas, 2010.

Bibliografia Complementar

CUNHA, S. B. da; GUERRA, A. J. T. Avaliação e perícia ambiental. Rio de Janeiro:

Bertrand, 2004

DONAIRE, D. Gestão ambiental na empresa. São Paulo: Editora Atlas, 2007.

LERÍPIO, A. de Á.; CAMPOS, L. M. de S. Auditoria ambiental: uma ferramenta de gestão.

São Paulo: Atlas, 2009.

PENTEADO, Silvio Roberto. Certificação Agrícola: Selo Ambiental e Orgânico, 2008 -

Disponível em: http://www.viaorganica.com.br/livrocertifica.htm Acessado em: 20/11/2011.

VALLE, Cyro Eyer. Qualidade Ambiental – ISO 14.000. São Paulo: SENAC São Paulo,

2002

PLANEJAMENTO AMBIENTAL

Objetivo

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PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

Apresentar e proporcionar a reflexão sobre o processo de planejamento ambiental brasileiro

a partir de análises que envolvam a base conceitual, a relação com os modelos de

desenvolvimento e com o desenvolvimento sustentável, a sua previsão legal, os

instrumentos existentes, a sua estrutura metodológica, a diversidade de temas envolvidos, a

necessidade de estruturação de um sistema de informações e de indicadores para a

geração do conhecimento ambiental, as formas de participação pública, o processo de

tomada de decisão, a sua fase de monitoramento e avaliação, além de estudos de caso que

apresentem a sua realidade prática.

Ementa

Conceitos e teoria de Planejamento. Espaço e tempo: escalas do planejamento ambiental;

Geoprocessamento Ambiental, cartografia ambiental. Planejamento ambiental, organização

do espaço e sustentabilidade do desenvolvimento regional. Contextualização do

planejamento ambiental no Brasil, visão pública e privada. O pensamento estratégico.

Planejamento estratégico na gestão ambiental. Metodologia do planejamento ambiental.

Níveis de planejamento e suas inter-relações. Identificação de aspectos ambientais e

impactos significantes. Diagnóstico estratégico. Construção de cenários. Projetos e planos

de ação, controle e avaliação do planejamento ambiental por órgãos públicos e pela

iniciativa privada. Práticas: metodologias e simulações

Bibliografia básica

ALMEIDA, J. R. de. Planejamento ambiental: caminhos para participação popular e gestão

ambiental para nosso futuro: uma necessidade, um desafio. Rio de Janeiro: Thex, 1999.

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2007

SILVA, JORGE XAVIER DA; ZAIDAN, RICARDO TAVARES. Geoprocessamento e meio

ambiente. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2011.

Bibliografia Complementar

CÂMARA, G.; DAVIS, C; MONTEIRO, A. M. V. Introdução à ciência da geoinformação.

Disponível em:

http://mtc-m12.sid.inpe.br/col/sid.inpe.br/sergio/2004/04.22.07.43/doc/publicacao.pdf

Acessado em: 02/04/2012.

MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de

pesquisas. São Paulo: Atlas, 2008

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PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

OLIVEIRA, D. de P. R. de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas.

22.ed. São Paulo: Atlas, 2005.

VARGAS, H. C.; RIBEIRO, H. (org.). Novos instrumentos de gestão ambiental urbana. São

Paulo: Edusp, 2004.

XAVIER, C. M. da S. et al. Metodologia de gerenciamento de projetos. Rio de Janeiro:

Brasport, 2009.

POLÍTICAS PÚBLICAS

Objetivo

Fundamentar o conhecimento das políticas públicas nacionais, estaduais, regionais e

municipais para promoção de trabalhos de desenvolvimento sustentável em diferentes

setores.

Ementa

Políticas públicas, aspectos históricos e conceituais. Metodologias de formulação, análise e

avaliação de políticas públicas. A política nacional do meio ambiente, SISNAMA. Políticas

ambientais: áreas temáticas, novos bens públicos e agências de regulação. Os processos

de planejamento e implementação das políticas públicas ambientais. Atores e instrumentos

da política ambiental. Análise e avaliação de políticas ambientais. As políticas públicas

ambientais e o desenvolvimento econômico do setor privado. Práticas: metodologias e

simulações.

Bibliografia básica

ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito ambiental. 14.ed. São Paulo: Atlas, 2012.

BONAVIDES, Paulo. Ciência Política. São Paulo: Malheiros, 2003.

MEDAUAR, O. Direito administrativo moderno. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2009.

Bibliografia complementar

AZAMBUJA, Darcy. Introdução à Ciência Política, São Paulo: Globo. 2001.

GUERRA, Antônio José Teixeira. Questão Ambiental. Rio de Janeiro: Bertrand, 2005.

JANNUZZI, G. de M.; SWISHER, J. N. P. Planejamento integrado de recursos energéticos.

Campinas: Autores Associados, 1997.

PHILIPP Júnior, Arlindo. Curso interdisciplinar de direito ambiental. Barueri: Manole, 2005.

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PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

SEIFFERT, Mari Elizabete Bernardini. Gestão ambiental: instrumentos, esferas de ação e

educação ambiental. 1.ed. – 3 reimpressão. São Paulo: Atlas, 2010.

PROJETOS AMBIENTAIS

Objetivo

Capacitar o aluno gerenciar, elaborar e implementar projetos socioambientais nos setores

privados e públicos.

Ementa

Conceitos e fundamentos de Projeto. Tipos de projetos. Técnicas de elaboração e análise

de projetos ambientais. A análise receptiva versos análise para demanda gerada. O projeto

visto pelo ângulo interno: recursos humanos, financeiros, tecnológicos e processo decisório.

O projeto visto pelo ângulo externo: o meio ambiente, social, cultural, econômico, político e

físico. A análise econômica, social e política dos projetos ambientais e seu gerenciamento. A

operacionalização: objetivos e metas. Supervisão, execução monitorado. Projeto econômico

e projeto ambiental. Práticas: metodologias e simulações.

Bibliografia básica

GASNIER, D. G; Guia pratico para gerenciamento de projetos: manual de sobrevivência

para os profissionais de projetos. São Paulo - SP: Imam, 2000.

VALERIANO, D. L. Gerencia em projetos: pesquisa, desenvolvimento e engenharia. São

Paulo - SP: Makron Books, 1998.

VERGARA, S. C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. São Paulo - SP:

Editora Atlas S.A., 2000.

Bibliografia complementar

BRUCE, A. Como gerenciar projetos. São Paulo - SP: Publifolha, 2000.

CASAROTTO FILHO, N. Gerência de projetos / engenharia simultânea. São Paulo: Atlas,

1999.

KEELLING, R. Gestão de projetos: uma abordagem global. São Paulo - SP: Saraiva, 2005.

TAVARES, M. C. Gestão estratégica. São Paulo: Atlas, 2000.

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PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

WRIGHT, P. Administração estratégica: conceitos. São Paulo - SP: Atlas, 2000.

INTEGRAÇÃO PROFISSIONAL III

Objetivo

Possibilitar o desenvolvimento e reconhecimento de habilidades, conhecimento e

competências no aluno, adquiridas dentro e fora da sala de aula, abrangendo a prática de

técnicas e métodos de gestão ambiental em caráter multidisciplinar vinculado às ações de

cidadania social do Projeto FACULDADE SUSTENTÁVEL. Desenvolvimento da autonomia

intelectual do aluno para resolução de problemas na área de formação. Incentivar e

promover a participação do aluno em atividades de extensão e da vida comunitária.

Ementa

Disciplina de caráter integrador; reúne atividades que procuram integrar através de ações

específicas os conhecimentos das diversas disciplinas do semestre e/ou oferecidas até

àquele semestre.

Bibliografia Básica

ROSA, D. dos S.; PANTANO FILHO, R. Meio ambiente: múltiplos olhares. Campinas:

Companhia Da Escola, 2005.

BRAGA, Benedito et al. Introdução a engenharia ambiental: o desafio do desenvolvimento

sustentável. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.

ODUM, E.P. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

Bibliografia Complementar

FUJII, Maria de Fátima Fernandes; MIOTTO, Luciana Bernardo. Recicladinho e sua turma

em: educação ambiental, é dever, é legal!. São Paulo - SP: [s.n.], 2008.

TACHIZAWA, T. Gestão ambiental e Responsabilidade Social corporativa – Estratégias de

Negócios Focadas na Realidade. Atlas, 2009.

CORSON, W. H. (Ed.). Manual global de ecologia. São Paulo: Augustos, 1996

SAVITZ, Andrew; WEBER, Karl. A empresa sustentável: o verdadeiro sucesso é lucro com

responsabilidade social e ambiental. São Paulo: Campus, 2010

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PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

ROSA, D. dos S.; PANTANO FILHO, R. Meio ambiente: múltiplos olhares. Campinas:

Companhia Da Escola, 2005.

DISCIPLINAS OPTATIVAS

LIBRAS

Ementa: A disciplina pretende oferecer um estudo teórico-prático sobre os aspectos

fundamentais da Libras (língua brasileira de sinais). Desta forma trabalhará conceitos

linguísticos e culturais da Libras e da comunidade surda, apresentando aspectos específicos

da estrutura gramatical da língua de sinais brasileira. Essa disciplina atende à determinação

do decreto 5.626/05 que reconhece a língua de sinais e obriga seu ensino nos cursos de

licenciatura.

Bibliografia básica

ALMEIDA, E. C. de. Atividades ilustradas em sinais de libras. Revinter, 2004.

QUADROS, R. M. de. Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre - RS:

Artmed, 2004.

SCKLIAR, C. Surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 2010

Bibliografia Complementar

CAPOVILLA, Fernando Cesar; RAPHAEL, Walkiria Duarte. Enciclopédia da língua de sinais

brasileira: o mundo do surdo em libras. São Paulo: Edusp, 2004. 4 vols.

HONORA, Márcia; FRIZANCO, Mary L. Esclarecendo as deficiências: aspectos teóricos e

práticos para contribuir com uma sociedade inclusiva. São Paulo: Ciranda Cultural, 2008.

HONORA, Márcia; FRIZANCO, Mary L. Livro ilustrado de língua brasileira de sinais. São

Paulo: Ciranda Cultural, 2009.

LACERDA, C. B. F. de. Interprete de libras. Mediação, 2009.

PEREIRA, M. C. C. Libras: conhecimento além dos sinais. São Paulo: Pearson Education,

2011.

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PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

CRIATIVIDADE NA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Objetivo

Assessorar os escalões da empresa, gerenciando setores e pessoas, facilitando o fluxo de

informações, utilizando novas tecnologias, inovando e criando, estar apto para enfrentar

mudanças culturais, econômicas, políticas, sociais e profissionais, com sensibilidade e

lucidez para diagnosticar conflitos e resistência a mudanças, com visão empreendedora e

proativa, capaz de promover novos conhecimentos e promover mudanças, trabalhando com

ideias inovadoras, visando a melhoria contínua. Visão dinâmica e consistente em tomar

decisões sobre objetivos e recursos dentro dos processos ou atividades, inerentes a

qualquer situação em que haja pessoas envolvidas.

Ementa

Criatividade e empreendedorismo. Inovação tecnológica. Habilidades e competência.

Estratégias de inovação. Conceito de criatividade. Estudos sobre a importância da Inovação

e da Criatividade como Estratégia Empresarial, visando inovar e criar novos produtos ou

serviços. O uso de ferramentas específicas de Inovação e Criatividade em todas as

atividades empresariais.

Bibliografia básica

ALMEIDA, A. T. de. Processo de decisão nas organizações: construindo modelos de

decisão multicritério. São Paulo: Atlas, 2013.

BODEN, M. A. (Org.). Dimensões da criatividade. Porto Alegre: Artmed, 1999.

EBOLI, Marisa et. Al. Educação corporativa: fundamentos, evolução e implantação de

projetos. São Paulo: Atlas, 2010.

Bibliografia Complementar

DUAILIBI, R.; SIMONSEN JR, H. Criatividade e marketing. São Paulo: Makron Books, 1990.

KANAA, Roberto; ORTIGOSO, Sandra. Manual de treinamento e desenvolvimento do

potencial humano. São Paulo: Atlas, 2010.

PREDEBON, J. Criatividade: abrindo o lado inovador da mente: um caminho para o

exercício prático dessa potencialidade. São Paulo: Atlas, 2010

SENN, F.; FALON, P. Criatividade: espremendo a laranja. São Paulo: Makron Books, 2007.

TURTCHIN, Michel; ZUGMAN, Fábio. Criatividade sem segredos. São Paulo: Atlas, 2010.

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PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

História e cultura afro-brasileira e indígena

Ementa: Possibilitar ao aluno a compreensão de que a sociedade é formada por pessoas

que pertencem a grupos étnico-raciais distintos, que possuem cultura e história próprias,

igualmente valiosas e que em conjunto constroem, na nação brasileira, sua história. A

superação da indiferença, injustiça e desqualificação com que os negros, os povos

indígenas e também as classes populares às quais os negros, no geral, pertencem, são

comumente tratados. Expressões culturais afro-brasileiras e indígenas. Cultura e educação

das relações étnico-raciais.

Bibliografia básica

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Sociologia geral. São Paulo: Atlas,

MELLO, Luiz Gonzaga de. Antropologia cultural: iniciação, teoria e temas. Petrópolis: Vozes,

2001.

NASCIMENTO, E. L. (Org.). A matriz africana no mundo. São Paulo: Selo Negro (Summus),

2008.

Bibliografia Complementar

COSTA, C. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna, 2002.

DIRETRIZES curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o

ensino de historia e cultura afro-brasileira e africana. 1.ed.. Brasília - DF: MEC/INEP, 2005

FUNARI, P. P.; PINON, A. A temática indígena na escola. São Paulo: Contexto, 2011.

IANNI, Octavio. A sociedade global. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.

RISERIO, A. A utopia brasileira e os movimentos negros. São Paulo: Editora 34, 2007.

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Quadro 4: Processo e critérios de avaliação da disciplina “Integração Profissional”.

Disciplina Critérios de Avaliação Forma de avaliação Responsável(is)

pela avaliação

Integração

Profissional I

Frequência e participação

em eventos técnico-

práticos.

Desenvolvimento e

apresentação de Trabalhos

do Projeto Faculdade

Sustentável. Relatórios

Acadêmicos das atividades

desenvolvidas.

Composição de horas de

atividade a serem

realizadas.

Avaliação da atuação no

Projeto Faculdade

Sustentável.

Professores das

disciplinas do

2º.semestre e o

Coordenador de

Curso

Integração

Profissional

II

Frequência e participação

em eventos técnico-

práticos.

Desenvolvimento e

apresentação de Trabalhos

do Projeto. Relatórios

Acadêmicos das atividades

desenvolvidas

Apresentação de

Relatórios Acadêmicos das

atividades desenvolvidas.

Composição de horas de

atividade a serem

realizadas.

Avaliação da atuação no

Projeto Faculdade

Sustentável.

Apresentação e

participação do Simpósio

de Meio Ambiente

Empresarial

Conceito de suficiência e

insuficiência para os

critérios estabelecidos.

Professores das

disciplinas

principais do 3º.

semestre e

Coordenador de

Curso

Integração

Profissional

III

Desenvolvimento de

Projeto.

Pesquisa técnica em

campo (coleta e análise de

dados)

Apresentação de

Relatórios Acadêmicos das

atividades desenvolvidas

Composição de horas de

atividade a serem

realizadas.

Critérios de suficiência e

insuficiência para os

critérios estabelecidos.

Professores das

Disciplinas

principais do

4º.semestre e

Coordenador de

Curso

Fonte: Matriz Curricular do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental, 2014.

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PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

1.7. Metodologia

Parte-se da concepção de que um ensino eficaz deve ser de qualidade e, portanto,

organizado em função dos alunos aos quais é dirigido de forma a assegurar que o tempo

concedido para o trabalho em sala de aula seja efetivamente dedicado à aprendizagem.

A metodologia desenvolvida no curso está baseada na interação entre a reflexão

teórica e vivência profissional, que visa levar o aluno a desenvolver as habilidades de

compreensão, análise, comparação e síntese das informações gerando autonomia para

propor soluções baseadas em análises críticas.

A organização do currículo prevê dois momentos distintos e Inter complementares:

1. Alunos em atividades de ensino junto com o professor: neste momento é o

professor quem direciona o processo ou as relações de mediação entre o

conteúdo e o aluno, no qual o professor, dentre outras coisas, orienta o

desenvolvimento de atividades de estudo.

2. Alunos sozinhos ou em grupos em atividades supervisionadas de

aprendizagem, ou seja, em contato direto com o objeto do conhecimento: neste

momento é o próprio aluno quem conduz seu processo de aprender, por meio

das relações de estudo e a partir das orientações recebidas em sala de aula.

Estes aspectos estão em consonância com a concepção do curso que se pauta na

construção do conhecimento, onde o discente deixa de ser um “consumidor” passivo de

conhecimentos e informações transmitidas pelos docentes e passa a ser o construtor de seu

conhecimento, de forma crítica e reflexiva, tendo o docente como um mediador deste

processo de ensino-aprendizagem.

Os princípios metodológicos que dão sustentabilidade a esta organização curricular

são:

O ensino e, portanto, a aprendizagem extrapola as atividades desenvolvidas

em sala de aula;

O saber não é pré-fabricado, mas tem necessidade de ser (re)construído por

cada aluno;

O processo de (re)construção do saber precisa ser conduzido / guiado /

orientado para o sujeito aprende a assumi-lo como seu (relações de

mediação);

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PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

Nas relações de mediação acontece o desenvolvimento das operações lógicas

(ativação dos processos mentais) e das operações estratégicas (influencia o

desenvolvimento das atividades intelectuais);

Não é o professor quem faz as aprendizagens e sim o aluno: o aprender

depende muito do envolvimento pessoal do aluno;

A aprendizagem é um processo contínuo e intencional que exige esforço

pessoal do aluno, e não está limitada a reprodução do conteúdo;

Os professores precisam ter capacidade para orientar a organização do tempo

do aluno, por meio do planejamento de atividades que orientem os momentos

de estudo;

Enfim, acredita-se na necessidade do aluno assumir uma postura de apropriação e

compreensão do conteúdo em estudo, o que exige do professor o planejamento das

preleções semanais e também de atividades de fixação, reforço e revisão da matéria para

serem desenvolvidas de forma individualizada, ou em grupos, pelos alunos após cada

encontro didático em sala de aula.

Vale a pena ressaltar que o corpo docente promove sempre que necessário, a

adequação das práticas didático-pedagógicas a especificidade da situação de deficiência.

Os docentes contam ainda com diversos equipamentos de apoio aos portadores de

deficiência como: softwares ampliadores da comunicação DOSVOX e NVDA, Scanner Book

Reader V200, Texto impresso e ampliado, lente de aumento, régua de leitura, etc.

O curso conta com um docente intérprete de Libras para acompanhamento dos

discentes e auxílio dos docentes.

1.7.1. Atividades Práticas Supervisionadas – APS´s

A concepção de educação priorizada pela Faculdade Max Planck procura contemplar

a sociedade da informação e do conhecimento que cada vez mais exige a aprendizagem

mediada pela tecnologia. Com esse objetivo criou-se um programa de autoaprendizagem,

composto por Atividades Práticas Supervisionadas (APS) que ampliam o Plano de Ensino

de cada disciplina, esclarecendo mais detalhadamente sobre as atividades que serão

desenvolvidas pelos alunos (orientadas/supervisionadas pelo professor) como preparação,

implementação e/ou enriquecimento das aulas presenciais.

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PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

Para tanto, são consideradas Atividades Práticas Supervisionadas:

Apresentação de seminários;

Projetos interdisciplinares (Em grupos e individuais);

Produção e realização de Estudo de Caso;

Realização de Estágios (não obrigatórios);

Utilização de resultados das atividades de pesquisa e extensão desenvolvidas

pelos professores e alunos em sala de aula;

Desenvolvimento de feiras temáticas;

Exercícios de fixação de conteúdo.

Objetivos das Atividades Práticas Supervisionadas

Servir de “ponte” ao estudo autônomo e continuado;

Ampliar e consolidar os conhecimentos adquiridos;

Complementar e dinamizar o ensino presencial;

Incentivar a interação aluno/aluno e aluno/professor;

Estimular uma nova postura do aluno frente a própria aprendizagem.

Há forte incentivo para que o aluno participe de atividades que não ocorrem no

âmbito e sob a coordenação da IES. Cursos de extensão ou mesmo disciplinas cursadas em

outras instituições, participação em eventos científicos ou ainda, em atividades

desenvolvidas pelas entidades profissionais, após exame e avaliação pela coordenação,

poderão ser aproveitados para a integralização do curso.

Para o curso de Gestão Ambiental, as APS’s semestrais, com a respectiva carga

horária, estão no quadro 5. Ressalta-se que a cada semestre, um docente do curso sugere,

com previsão no respectivo Plano de Ensino, a leitura de um livro da literatura mundial ou

nacional, que guarde relação com o conteúdo discutido na disciplina em questão ou com o

curso. Assim como para as demais APS’s, a forma de avaliação desta leitura também é

contemplada no plano de ensino e envolve, discussão, seminário, resenha entre outras.

Com a estratégia pedagógica das APS’s, regulamentada pela Resolução 01/2009, do

Conselho Pedagógico (COP), integraliza-se a carga horária do curso nos termos da

resolução nº 3, de Julho de 2007.

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PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

Quadro 5: Distribuição das atividades práticas supervisionadas de acordo com o semestre e a carga

horária, 2014.

1º Semestre 2º Semestre

APS CH APS CH

Leitura de livro/artigos 10 Leitura de livro/artigos 10

Seminários 10 Seminários 10

Ciclo de Estudos da FMP 10 Encontro Nacional de Iniciação

Científica – ENIC (participante)

10

Estudos individuais 10 Estudos individuais 10

Avaliações Integrativas 05 Avaliações Integrativas 05

Total 45 Total 45

3º Semestre 4º Semestre

APS CH APS CH

Leitura de livro/artigos 10 Leitura de livro/artigos 10

Seminários 10 Seminários 10

Ciclo de Estudos da FMP 10 Encontro Nacional de Iniciação

Científica – ENIC (participante)

10

Estudo dirigido ou estudo de caso 10 Estudo dirigido ou estudo de caso 10

Avaliações Integrativas 05 Avaliações Integrativas 05

Total 45 Total 45

1.7.2. Visitas Técnicas

Visitas técnica é definida como uma atividade pedagógica extra-classe, utilizada

como estratégia de ensino, visando à observação e reflexão da realidade social/profissional;

à ampliação do conhecimento em determinado assunto, aplicação de conceitos teóricos

e/ou ao desenvolvimento de habilidades. As visitas técnicas são atividades de campo que

permitem ao aluno observar as aplicações práticas dos conceitos estudados e são

particularmente importantes para a motivação do alunado. As visitas são negociadas com os

alunos e pensadas de modo a contemplar também alunos dos diferentes semestres.

Foram realizadas diversas visitas técnicas no curso, entre elas destacamos Aterro

Sanitário Corpus, Estação de Tratamento de Água de Indaiatuba e Centro de Controle de

Operações, Usina de Angra dos Reis (RJ), Usina de Biodiesel, Viveiro de Mudas Nativas,

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PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

Reserva Biológica de Mogi Guaçu, Valeo Sistemas Automotivos – Unidade Campinas,

dentre outras.

Figura 12: Visita Técnica SAAE – Usina de Biodiesel

Figura 14: Estação de Tratamento de Água (ETA)

I e Centro de Controle de Operações (CCO)

Figura 15: Valeo Sistemas

Automotivos – Campinas

Figura 13: CORPUS – Aterro Sanitário

P á g i n a | 81

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

1.7.3. Projeto Social

Os projetos sociais são um exercício de cidadania, pois envolvem as pessoas para

além do seu campo de vivência, permitindo a transposição de barreiras e preconceitos em

benefício do outro. Eles são um meio para que haja maior conscientização do indivíduo

diante do papel que ele desempenha na sociedade, além de despertar o sentimento

de solidariedade.

Desta forma, o Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental proporciona aos

alunos o envolvimento com projetos sociais para desenvolvimento pessoal e profissional.

Através dos projetos sociais o aluno entende a sua importância como cidadão, futuro

profissional e vivencia a prática da profissão de uma forma humanista e solidária.

Projeto: “FACULDADE SUSTENTÁVEL”

O século XXI iniciou com a grande preocupação em relação às questões ambientais

devido a grandes crises como efeito estufa, anomalias climáticas mundiais, esgotamento

dos recursos naturais, contaminações ambientais, saúde ambiental e qualidade de vida.

Esta preocupação crescente visa à Sustentabilidade de atividades para preservação

da vida no planeta. A população possui alguma consciência quanto a essa temática, mas

pouco se têm implementado em seu cotidiano. Esta dificuldade pode ser assessorada com

ações da faculdade que tem também o papel de mostrar os meios de se conseguir realizar a

prática de atitudes sustentáveis.

Objetivo:

O desenvolvimento sustentável é tema de muitas áreas de conhecimento, mas ainda

muito recente na realidade profissional. Os

profissionais necessitam de mais

informações e ferramentas para atuarem

cada vez mais focados em práticas

sustentáveis dentro e fora da sua área de

trabalho. Desta forma, tornando-se cidadãos

conscientes e profissionais realmente comprometidos com o desenvolvimento do futuro do

planeta.

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PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

Este projeto é constituído de um conjunto de ações que tem como objetivo

promover uma maior conscientização da população de Indaiatuba e da própria faculdade

quanto às práticas SUSTENTÁVEIS possíveis no cotidiano. Possibilita aos alunos expor na

prática o que aprenderam em sala de aula, atendendo ao lema da faculdade que é “seu

futuro na prática”. Os projetos são desenvolvidos durante os semestres letivos

mediante necessidades identificadas e encontram-se descritos e evidenciados em

pasta específica separadamente a este documento. Alguns deles:

Ações de Conscientização em Praças e Parques:

o Praça Prudente de Moraes: Poda de Árvores, Reciclagem EPS, Descarte de

Resíduos Sólidos e PET (utilização e reaproveitamento do material) – 2011.

o Praça Prudente de Moraes: Descarte de pilhas, baterias e lâmpadas – 2012.

o Parque Ecológico: Distribuição de mudas e orientações de cultivo – 2013.

Projeto Criar Floresta: Ecofactory (Toyota): Plantio de Mudas - 2011

Workshop: Desenvolvimento de Competências - 2012

Biomonitoramento de Liquens das Praças do Município – 2013 e 2014

Desafio Desperdício Zero (+ Água + Vida) – 2014

o Praça Prudente de Moraes: Dia Mundial da

Água – Uso consciente dos recursos hídricos –

2014.

o Status dos Mananciais: Exposição de fotos e

dados - 2014

Indaiatuba ECO: Promovida pela Prefeitura de Indaiatuba – 2014

Figura 16: Stand GA NA Indaiatuba ECO

P á g i n a | 83

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

Os projetos desenvolvidos pelo Curso de Gestão Ambiental vêm ampliando seu

espectro de atuação de modo a cumprir seu papel de facilitador dos processos de

mudanças sociais. Segundo especialistas, os cálculos para se obter o total de impacto social

alcançado pelos projetos, consideram pessoas diretamente envolvidas e aquelas que

acessadas por estas, consideradas público indireto. Em 2013, os projetos contemplaram

8.040 pessoas envolvidas (figura 17). Durante o primeiro semestre de 2014, os números

apontam para 14.867 pessoas impactadas, conforme figura 18. Os dados encontram-se

detalhados em pasta específica dos projetos.

P á g i n a | 84

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

1.7.4. Sistema RM

A Faculdade Max Planck tem um sistema para o acompanhamento sistemático dos

objetivos, o Sistema de Gestão Acadêmica RM, da TOTVS.

O Sistema de Administração Escolar é composto por várias rotinas, tais como,

curso, professor, currículos, horários de aula, histórico escolar, entre outras, a fim de

gerenciar informações de maneira rápida e eficiente. É um sistema que pode ser operado

por qualquer tipo de usuário, não necessitando de pessoal com formação em

processamento de dados.

O Sistema permite que alunos, professores, coordenadores e diretores consultem,

on-line, a base de dados do sistema, via terminal de consulta ou via internet.

A organização acadêmico-administrativa está apoiada no Sistema de Gestão

Acadêmica RM, da TOTVS. A plataforma de operação do sistema é baseada num Sistema

Gerenciador de Banco de Dados (SGDB) que garante a unicidade e a confiabilidade das

informações, além de contar com um sistema de backup da base de dados. O sistema RM

transcende a esfera acadêmica, sendo responsável pela gestão financeira, contábil e

patrimonial da Instituição, operando como um sistema ERP (Enterprise Resourcing

Planning).

Para melhor controle, distribuição e recuperação das informações, e para facilitar o

acesso aos usuários, o sistema divide-se em módulos integrados, assim distribuídos:

Classisnet; Biblios, Labore, Agilis, Bis, Fluxus, Nucleus, Saldus, Portal. Como ferramenta de

gestão, o RM permite que os professores, coordenadores de curso e diretores das unidades

acadêmicas acompanhem os apontamentos de notas e faltas de seus alunos, através dos

módulos Portal, Classisnet e Agilis.

Coerente ao projeto pedagógico e ao controle acadêmico, o módulo Biblios permite:

Identificar a comunidade usuária;

Catalogar livros e periódicos;

Cadastrar editoras e fornecedores;

Consultar o acervo (conforme critérios definidos – local ou via internet);

Controlar a circulação de empréstimos, retiradas e renovações;

Controlar reservas;

P á g i n a | 85

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

Estabelecer políticas de empréstimo diferenciadas por grupos de usuários e

tipos de materiais;

Controlar multas por atraso na devolução, de acordo com o regulamento da

Biblioteca;

Emitir relatórios variados.

Além disso, o acesso por meio da Internet permite aos alunos acessar informações

importantes para o acompanhamento de sua vida acadêmica e financeira, utilizando

diferentes módulos.

Organização do controle acadêmico

A Secretaria Geral é composta pelos setores de Controle Acadêmico, Central de

Atendimento, e Arquivo Permanente.

A Secretaria de Controle Acadêmico (SCA) mantém sob sua guarda todos os

registros de escrituração escolar, arquivos, prontuários dos alunos e demais documentos

direta ou indiretamente relacionados ao funcionamento regular da Faculdade. Competem,

ainda, a este departamento, a expedição de documentos e a confecção dos diplomas e dos

certificados parciais dos cursos de graduação. A Central de Atendimento é local destinado a

solicitações e disponibilização de informações sobre importantes e diversos processos

institucionais, tais como: requerimentos de serviços, documentações acadêmicas e

financeiras, informações sobre matrículas, transferências, cursos e programas, FIES,

PROUNI, convênios, bolsas, entre outros. Este setor trabalha em conjunto com o Apoio

Docente, que tem por finalidade prover os docentes em tudo o que é necessário para o

encaminhamento diário às aulas.

1.8. Apoio ao Discente

As ações de atendimento aos estudantes da Faculdade, em conformidade com o

disposto em seu PDI, dão cobertura às políticas de seleção e acesso, de apoio à

permanência e à educação continuada e de orientação à vida profissional posterior à

formação acadêmica.

P á g i n a | 86

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

Acesso e seleção

A Faculdade utiliza os resultados do ENEM na composição do resultado final de

seu processo seletivo de ingresso em cursos de graduação, como forma de valorizar essa

ação governamental. O ingresso nos cursos de pós-graduação, extensão e outros obedece

a critérios próprios.

Buscando promover o acesso da parcela economicamente menos favorecida da

população ao ensino superior, a instituição mantém convênio com os programas

governamentais de concessão de auxílio financeiro – FIES, PROUNI e ESCOLA DA

FAMÍLIA.

Apoio ao desenvolvimento acadêmico

Entre as ações de apoio ao desenvolvimento acadêmico realizado pela instituição,

destacam-se:

Atuação dos coordenadores de curso, com horas dedicadas ao atendimento

discente.

Programa de Orientação ao Estudante – PROE que objetiva oferecer ao aluno

serviço especializado de orientação pedagógica, profissional e psicológica, de

modo a promover seu desenvolvimento social, pessoal e emocional, visando um

melhor rendimento acadêmico.

1.8.1. Programa de Orientação ao Estudante (PROE)

A Faculdade Max Planck dispõe ao docente do

Programa de Orientação ao Estudante (PROE). Trata-se de

um programa subsidiado pelas Instituições que compõem o

Grupo POLIS Educacional e contribui para uma formação

acadêmica e profissional diferenciada. Entre as diversas

atividades realizadas o PROE se destaca por oferecer:

Orientações de estudos;

P á g i n a | 87

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

Curso de Libras;

Oficinas de aprimoramento acadêmico e profissional;

Orientação profissional;

Promover ações de acessibilidade através do NIAC;

Elaboração de Currículos;

Cursos de língua estrangeira (Inglês, Francês, Italiano, Espanhol, etc.);

Programas de aperfeiçoamento e nivelamento: Informática, Matemática, Leitura e

Interpretação de Textos, Cálculo, Física, Química, entre outros;

Promoção de cursos, palestras e workshops;

Dinâmicas de grupo;

Orientação sobre Bolsas de Estudos.

Através de ações do PROE, logo no primeiro semestre do curso, o aluno passa por

um processo de nivelamento na área de Língua Portuguesa e Matemática. A intenção desse

processo é procurar sanar qualquer tipo de defasagem trazida pelo aluno e que possa

prejudicá-lo no decorrer dos semestres iniciais do seu curso, principalmente pela falta de

conhecimentos conceituais e procedimentais básicos necessários.

Apoio Psicopedagógico

O PROE aborda as questões pertinentes ao campo pedagógico, com referência

direta aos processos de ensino-aprendizagem, rendimento escolar e didático, atuação e

postura de professores e alunos na dinâmica do cotidiano acadêmico.

As questões de cunho psicológico são atendidas e encaminhadas para profissionais

da área de Psicologia.

Alunos portadores de necessidades educacionais especiais (deficientes físicos,

visuais e auditivos) também recebem atendimento especializado e personalizado.

O PROE é ainda responsável pelo NIAC – Núcleo de Inclusão e Acessibilidade

da FMP que tem os seguintes objetivos:

Propor e viabilizar uma educação superior inclusiva aos estudantes com deficiência

física, visual, auditiva e mental por meio de eliminação de barreiras atitudinais,

P á g i n a | 88

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

físicas, pedagógicas e de comunicação. A ideia é respeitar as diferenças, buscando

recursos e tecnologias assistivas para acesso a todos os espaços ambientais, ações

e processos educativos desenvolvidos pela Instituição;

Propor e viabilizar soluções de acessibilidade em todas as dimensões aos

colaboradores portadores de necessidades especiais.

1.8.2. Programas de Monitoria e de Iniciação Científica

Além de promover a interação entre a comunidade acadêmica, os Programas de

Iniciação Científica e de Monitoria da Faculdade tem por objetivo despertar no aluno o

interesse pela carreira científica e pela docência.

Atendendo à resolução do Conselho Pedagógico esses programas destinam bolsas

de estudos a alunos que desenvolvem pesquisas de iniciação científica ou que realizam

atividades de monitoria, sempre sob a orientação de docentes da instituição.

O valor das bolsas chega a 20% da mensalidade escolar, e são oferecidas mais de

220 bolsas anualmente. Ao Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental de são

destinadas duas bolsas de Iniciação Científica e duas de Monitoria.

1.8.3. Núcleo de Oportunidades

O Núcleo de Oportunidades, criado em 2009 funciona em duas frentes - Mercado

de Emprego/Trabalho e disponibilização de oportunidades para a prática do aluno, foco

principal e prioridade da faculdade.

O Núcleo de Oportunidades tem como objetivo captar e divulgar vagas no mercado

no Mural da Oportunidade e/ou por e-mail.

Os discentes contam ainda com o NUCEMP – Núcleo de Empregabilidade,

programa de extensão universitário, ligado ao Curso Superior de Tecnologia em Gestão de

Recursos Humanos que oportuniza atendimento aos alunos da Faculdade Max Planck,

orientações sobre elaboração de currículo, planejamento da carreira, dicas para postura na

entrevista de emprego e etiqueta profissional. Os atendimentos são realizados de forma a

responder as demandas apresentadas, podendo ser individuais ou coletivos.

P á g i n a | 89

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

Max Oportunidades – Feira de Empregos

Além dos Núcleos de Oportunidades e Empregabilidade, a Faculdade Max Planck,

disponibilizando sua estrutura física, professores e coordenadores de cursos, promoveu a

denominada Max Oportunidades – Feira de Empregos com o objetivo de:

Promover a aproximação dentre oportunidades de trabalho e oferta de mão-de-obra

qualificada de alunos da Faculdade nos mais diversos cursos e comunidade em

geral.

Potencializar as chances de inserção profissional no mercado competitivo.

Oportunizar momentos de desenvolvimento de competências imprescindíveis ao

cenário atual.

As dependências da Faculdade foram ocupadas por empresas que apresentaram

suas posições, captarão currículos e realizaram, inclusive, entrevistas individuais. A Max

Oportunidades contou ainda com palestras e atividades de orientação ao profissional, tais

como Dicas de Entrevista, Elaboração de Currículo, entre outros.

Números da Max Oportunidades – Feira de Empregos:

Empresas participantes: 10

Número de visitantes: 1.500

Vagas com candidatos pré-selecionados na Feira: 36 entrevistas agendadas

Vagas preenchidas durante a Feira: 25

P á g i n a | 90

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

1.8.4. Acompanhamento dos egressos

O acompanhamento dos egressos é entendido no âmbito institucional como ação

que favorece a inserção dos profissionais no mercado de trabalho, estimula a formação

continuada e alimenta os processos institucionais de avaliação da formação oferecida,

reestruturação de currículos e do perfil dos cursos, diagnóstico de demandas e

direcionamento do marketing.

A CPA – Comissão Própria de Avaliação juntamente com o PROE acolhem o

cadastro de egressos da Instituição para conhecimento de sua situação profissional, suas

demandas por continuidade da formação e atualização, suas expectativas e necessidades.

Vale ressaltar que os serviços de Apoio e Orientação ao acadêmico se estendem aos

Figura 19: Visitantes conferem painel de vagas

Figura 20: Visitantes da Feira de Empregos

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PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

Egressos que podem contar, ainda, com a política institucional de estímulo à formação

continuada, pela concessão de bolsas de estudos em cursos de extensão e pós-graduação,

além da bolsa Segunda Graduação.

1.8.5. Condições institucionais

Além de toda a infraestrutura física e tecnológica e da boa qualificação dos

recursos humanos que viabilizam a realização das atividades de ensino, pesquisa e

extensão, merecem destaque algumas das condições institucionais que participam mais

diretamente da manutenção e do aprimoramento constantes da qualidade dessas

atividades:

Acervo atualizado das bibliotecas, com política de aquisição que contempla o

atendimento dos projetos pedagógicos dos cursos e também a ampliação do acervo;

Atualização e conservação dos equipamentos dos laboratórios;

Áreas de convivência e áreas de estudo acolhedoras e em ótimo estado de

conservação;

Promoção de eventos acadêmicos, culturais e esportivos;

Disponibilização de serviços de apoio: cantinas/restaurantes, e serviço de

reprografia;

Adequação das instalações viabilizando o acesso e a permanência de portadores de

necessidades especiais (rampas, sanitários, corrimãos, bebedouros, vagas em

estacionamento);

Fortalecimento do serviço de ouvidoria - acolhendo as manifestações estudantis que

chegam por essa via e dando os encaminhamentos pertinentes.

1.9. Ações decorrentes dos Processos de Avaliação do Curso

Os cursos da Faculdade Max Planck, tendo em vista a manutenção e melhoria da

qualidade do ensino oferecido, promovem um processo sistemático e periódico de avaliação

e acompanhamento da efetivação de seus projetos pedagógicos bem como das atividades

acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão.

P á g i n a | 92

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

Por meio de instrumentos informatizados, em cuja base está as dimensões do

SINAES (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior), realiza-se o processo de

auto avaliação do curso organizado nas seguintes áreas: docentes, discentes, funcionários,

infraestrutura e relacionamento intra e interinstitucional. E seus resultados das avaliações

são publicados periodicamente de acordo com o calendário aprovado pela Diretoria da

Faculdade.

Todo o processo de auto avaliação do curso é gerenciado e desenvolvido por uma

Comissão Própria de Avaliação (CPA), constituída por membros designados pelo Diretor,

constituindo parte integrante da Diretoria.

Esse programa estrutura as condições para a efetivação do sistema de auto

avaliação, envolvendo toda a comunidade acadêmica, num esforço de diagnosticar as

possíveis falhas ou os pontos de qualidade dos aspectos pedagógicos, administrativos e de

infraestrutura. A partir desse diagnóstico elabora-se um Plano de Melhorias para cada

período letivo, considerando-se as ações para atender os quesitos que não atingiram o nível

mínimo de satisfação do aluno (nota 3). O plano de melhoria é assumido como meta

executiva pelos segmentos institucionais, considerando suas especificidades. Ao final de

cada período de vigência do Plano avalia-se o alcance e efetivação de seus objetivos,

comparando-o com o resultado da avaliação institucional subsequente, num processo

constante de busca pela melhoria da qualidade dos serviços educacionais oferecidos, bem

como os de qualificação institucional.

A CPA desenvolve suas atividades com apoio operacional da Diretoria e a

participação dos membros da comunidade acadêmica (alunos, professores e pessoal

técnico-administrativo), dirigentes e egressos e busca manter estreita articulação com as

Coordenações de Cursos. Sendo assim, cabe à CPA:

Implantar e alimentar o banco de dados institucional, de forma a estabelecer os

indicadores que serão utilizados no processo de auto avaliação;

Analisar o Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI e sua adequação ao

contexto da Instituição, no que se refere à: missão institucional, concepção dos

cursos, currículos, além da factibilidade do que foi projetado em termos de

crescimento quantitativo e qualitativo, considerando a evolução da unidade;

Avaliar o processo de implantação proposto, o nível de cumprimento das metas

estabelecidas, ano a ano, e as principais distorções;

Analisar os resultados de processos avaliativos realizados pelo MEC, como os

exames nacionais de curso, os dados dos questionários-pesquisa respondidos pelos

P á g i n a | 93

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

alunos que se submeterem aos exames, os resultados das Avaliações das

Condições de Ensino.

O Exame Nacional do Ensino Superior (ENADE) é um instrumento que se soma ao

processo de avaliação discente no sentido de acompanhar as aprendizagens dos alunos.

Seu resultado é analisado pela CPA e norteia a eventual necessidade de alteração do

processo de ensino-aprendizagem.

1.10. Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s) no processo ensino

aprendizagem

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental articula as Tecnologias de

Informação e Comunicação – TIC´s através de três componentes:

A instalação de ambientes tecnológicos (Laboratórios, impressoras, Internet

sem fio, lousas digitais, etc.);

A formação continuada dos professores e outros agentes educacionais para o

uso pedagógico das tecnologias;

A disponibilização de conteúdos e recursos educacionais multimídias digitais,

soluções e sistemas, tais como:

Portal – sistema RM;

Sistema Moodle para a disponibilização de material, chats e fórum

eletrônico;

Redes sociais (Facebook e Twitter);

Blogs;

Wordpress;

Sistemas de telefonia;

A disponibilização de recursos educacionais destinados a alunos portadores de

necessidades especiais como:

Softwares (DOSVOX e NVDA);

Scanner Book Reader V 200;

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PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

Texto impresso e ampliado;

Lente de aumento;

Régua de leitura.

1.11. Procedimentos de Avaliação dos Processos de Ensino-Aprendizagem

O rendimento acadêmico é avaliado por meio de acompanhamento contínuo do

aluno e dos resultados por ele obtidos nas atividades acadêmicas ao longo dos períodos

letivos. Os critérios para verificação do rendimento acadêmico em estágio supervisionado,

prática de ensino, trabalho de curso, monografia e demais atividades com características

especiais constam de regulamentos específicos.

As atividades acadêmicas para fins de avaliação progressiva do rendimento

acadêmico poderão constituir-se como provas parciais escritas, trabalhos de pesquisa,

exercícios, arguições, relatórios de aulas práticas e visitas técnicas, seminários, viagens de

estudo, estágios e outras formas de verificação previstas no Plano de Ensino da disciplina.

As avaliações aplicadas aos portadores de necessidades especiais respeitam a

especificidade do aluno, adequando essa prática pedagógica às instruções encaminhadas

pelo Núcleo de Inclusão e Acessibilidade – NIAC.

A Avaliação de Aprendizagem (regida pela Circular Normativa – CN-DA n° 01) é

realizada por meio do acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos

nas provas escritas ou trabalhos de avaliação de conhecimento, nos exercícios de classe ou

domiciliares, nas outras atividades escolares e provas parciais.

Compete ao professor da disciplina ou ao Coordenador do Curso, quando for o

caso, elaborar os exercícios escolares sob a forma de provas de avaliação e demais

trabalhos, bem como julgar e registrar os resultados.

Os exercícios escolares e outras formas de verificação do aprendizado previstas

no plano de ensino da disciplina, e aprovadas pelo órgão competente, sob a forma de

avaliação, visam à aferição do aproveitamento escolar do aluno.

A cada verificação de aproveitamento é atribuída uma nota expressa em grau

numérico de ZERO a DEZ, com variação de 0,1 ponto, não havendo arredondamento nas

notas 1 e 2 e substitutiva.

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PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

Há durante cada ano letivo, para as disciplinas semestrais, duas avaliações oficiais,

para verificação do aprendizado em cada disciplina, aplicadas ao longo do período letivo,

conforme consta do Calendário Escolar.

Outros trabalhos escritos, orais, desempenho em apresentação de seminários,

artigos ou outras formas complementares de apuração do rendimento escolar podem ser

exigidos dos alunos e ponderados em cada avaliação oficial, a critério do professor, após a

aprovação da Coordenação.

Atendida a exigência do mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de frequência

às aulas e demais atividades programadas, o aluno é considerado aprovado na disciplina

quando obtiver média final igual ou superior a 6,0 (seis inteiros).

A média final é obtida através da média aritmética simples das notas das avaliações

oficiais, através do arredondamento universal, com o resultado final devidamente

arredondado para múltiplos de 0,5 ponto.

Há uma única prova substitutiva de cada disciplina, por semestre, como alternativa

para o aluno que faltar à prova escrita oficial de avaliação ou desejar substituir a menor das

notas obtidas nos bimestres anteriores, realizada ao final do semestre letivo, com matéria

cumulativa, desde que requerida no prazo definido.

A nota da prova substitutiva substitui apenas uma das notas oficiais. A nota da

prova substitutiva, qualquer que seja ela, substitui a menor das notas oficiais.

Avaliação integrativa:

A Avaliação Integrativa é um instrumento de integração horizontal e vertical que

busca desenvolver no aluno o conhecimento amplo e não apenas específico, posto que os

alunos devem relacionar os conteúdos ministrados nas disciplinas para poder resolver os

questionamentos elaborados pelos docentes do curso.

Após a aplicação da avaliação, os professores trabalham com os alunos as

deficiências e os pontos positivos detectados pela prova, fato que consideramos vital para o

processo de ensino-aprendizagem efetivo – o feedback.

Trata-se de uma avaliação que contempla todas as disciplinas do semestre vigente.

Acontecem duas avaliações durante o semestre, sendo uma de Conhecimentos Gerais e a

outras de Conhecimentos Específicos. A organização da prova depende do

comprometimento do professor, assim pede-se para que todos os prazos e diretrizes sejam

P á g i n a | 96

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

cumpridas. Cabe salientar que esta atividade de Avaliação Integrativa está regulamentada

pela Instituição e deverá ser orientada pelo coordenador do curso.

Atividades de recuperação de ensino:

A todo discente é assegurada a realização de atividades de recuperação de ensino

em uma perspectiva contínua e diagnóstica. Essas atividades de recuperação devem ser

oferecidas ao longo do semestre, conforme o respectivo plano de ensino. Reserva-se ao

docente o direito de definir quais as atividades de recuperação que serão adotadas, bem

como o tempo previsto para a execução das mesmas.

São consideradas atividades de recuperação de ensino:

Listas de exercícios;

Estudos de caso;

Grupos de estudos;

Atendimento individualizado;

Oficinas de aprendizagem;

Atividades de monitoria;

Avaliações.

Além disso, o PROE disponibiliza, por solicitação do Coordenador ou de alunos,

programas de recuperação de aprendizagem.

1.12. Número de Vagas

O curso possui 80 vagas totais anuais, em turmas de 40 alunos, no turno noturno.

Integralização Curricular

Mínimo: 04 semestres

Máximo: 08 semestres

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PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

2. Corpo Docente

2.1 Atuação do Núcleo Docente Estruturante – NDE

O Núcleo Docente Estruturante do Curso Superior de Tecnologia em Gestão

Ambiental é o órgão de coordenação didática integrante destinado a elaborar e implantar a

política de ensino, pesquisa e extensão e acompanhar sua execução, ressalvada a

competência dos Conselhos Superiores, possuindo caráter deliberativo em sua esfera de

decisão.

É composto por pelo menos cinco docentes do curso incluindo o Coordenador do

curso, que respondem diretamente pela concepção, implementação e consolidação do PPC

(Resolução CONAES 1/2010).

São atribuições do NDE:

Elaborar o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) definindo sua concepção e

fundamentos.

Estabelecer o perfil profissional do egresso do curso.

Atualizar periodicamente o PPC.

Supervisionar e acompanhar as formas de avaliação do curso.

Conduzir trabalho de reestruturação curricular, para aprovação do COP,

sempre que necessário.

Analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares.

Promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos

estabelecidos no PPC.

Acompanha as atividades do corpo docente.

Coordenar a elaboração e recomendar a aquisição de títulos bibliográficos e

outros materiais necessários ao curso.

Composição do NDE

O NDE é composto por 5 docentes do Curso Superior de Tecnologia em Gestão

Ambiental com 100% de suas titulações obtida em programas de pós-graduação stricto

P á g i n a | 98

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

sensu reconhecidos pela CAPES/MEC dentre os quais, 40% são doutores, conforme quadro

6.

Quadro 6: Composição do NDE do Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental (2014).

Nome do Professor Titulação Formação Acadêmica Regime de

Trabalho

Mylene Dias Rezende Mestre Psicologia Integral

Rosa Virgínia Diniz Mestre Direito Parcial

Maria de Fátima Fujii Especialista Biomedicina Parcial

Thales Coelho Borges

Lima

Doutor Engenharia Parcial

Robson Assis Paniago Doutor Administrador Parcial

2.2. Atuação do Coordenador

A Coordenação do Curso está sob a responsabilidade da Professora Mylene Dias

Rezende, Mestre em Administração e Negócios pela Pontifícia Universidade Católica do Rio

Grande do Sul (2001) e Graduada em Psicologia pela PUCCAMP (1987). O modelo de

gestão adotado na coordenação de curso é participativo e visa incentivar a cooperação de

professores e alunos na efetivação do Projeto Pedagógico do Curso, procurando aumentar

progressivamente o interesse de todos pelas questões pedagógicas, no intuito de envolvê-

los cada vez mais no processo de consolidação do curso, com qualidade reconhecida.

Como representante do Curso, a coordenação tem a obrigação de participar das

reuniões de colegiados e de representantes de classe que, na Faculdade, acontecem

regularmente a cada bimestre. Também, deve atender aos alunos e professores sempre que

haja uma solicitação. A disponibilidade da Coordenadora de Curso abrange sua atuação no

horário de funcionamento do curso e também sempre que houver a necessidade de

representatividade em eventos diversos, reuniões com entidades de classe e associações

vinculadas ao curso.

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PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

Nome: Mylene Dias Rezende

Titulação:

a) Mestrado:

Curso: Administração e Negócios – Ênfase em Estratégia Empresarial

IES: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUC/RS

Ano de Conclusão: 2001

b) Graduação:

Curso: Psicologia

IES: Pontifícia Universidade Católica de Campinas – PUCCAMP

Ano de Conclusão: 1987

2.3. Experiência Profissional, de Magistério Superior e de Gestão Acadêmica do

Coordenador.

A coordenadora formou-se em Psicologia em 1987 quando já atuava na área de

Recursos Humanos, perfazendo 27 anos de experiência. Durante esse período foi

responsável pela gestão e implantação da área (definição de políticas, práticas e gestão de

processos seletivos, programas de desenvolvimento, responsabilidade social, segurança do

trabalho e meio ambiente, dentre outros) em empresas dos segmentos de indústria e

serviço.

Em 2001 concluiu seu Mestrado em Administração e Negócios pela Pontifícia

Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e, em 2002, iniciou sua trajetória

acadêmica, compondo o corpo docente da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA),

Instituição de grande porte com sede no Rio Grande do Sul. Foi, até final de 2009, titular

nas disciplinas ligadas à Gestão de Pessoas do Curso de Psicologia, supervisora acadêmica

de estágios curriculares e orientadora de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Lecionou

ainda nos cursos Graduação em Administração de Empresas e Pós-graduação em

Psicologia Organizacional na mesma IES. Foi responsável pela concepção e gestão da

Oportuna Consultoria em RH, programa de extensão universitária ligado ao Curso de

Psicologia da ULBRA que viabilizava estágio aos acadêmicos do último ano do curso.

Durante o período de setembro de 2007 a março de 2010, foi conteudista e docente

da disciplina “Pessoas, Liderança e Empreendedorismo” do Curso de Pós-graduação EaD

em Gestão Pública da ULBRA e da disciplina “Gestão de Pessoas” pertencente ao Curso de

Pós-graduação em Gestão Pública da Universidade Castelo Branco do Rio de Janeiro.

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PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

Em Campinas desde janeiro de 2010, a professora lecionou na Faculdade de

Jaguariúna (FAJ), na POLICAMP (Campinas) e, em 2013 assumiu a coordenação Cursos

Superiores de Tecnologia em Gestão Ambiental e Gestão em Recursos da Faculdade Max

Planck em Indaiatuba.

2.4. Regime de Trabalho do Coordenador do Curso

O regime de trabalho da coordenadora do curso é integral (40 horas)

contemplando, atendimento ao discente, planejamento pedagógico e reuniões com a

direção.

2.5. Carga horária da Coordenação do Curso

A Coordenadora do Curso possui 40 horas de dedicação à Instituição, sendo 20

delas destinadas integralmente à Coordenação do Curso de Tecnologia em Gestão

Ambiental.

2.6. Titulação do Corpo Docente do Curso

As ações de valorização e capacitação continuada dos recursos humanos e de

promoção de condições adequadas de trabalho são entendidas, pela Faculdade Max Planck

como mecanismos de garantia da qualidade dos serviços e do estímulo à permanência.

O perfil do corpo docente e o perfil do corpo técnico-administrativo constantes do PDI

orientam desde a contratação de pessoal até a implementação de ações de capacitação e

formação continuada, seja pela promoção de atividades e institucionalização de ações com

essa finalidade, seja pelo incentivo e apoio, viabilizando a participação do pessoal docente e

técnico-administrativo em atividades de formação e aperfeiçoamento.

Como é possível, observar na tabela 3, o corpo docente do Curso Superior de

Tecnologia em Gestão Ambiental é composto por quarto doutores, oito mestres e três

especialistas, sendo, portanto, constituído por 80 % de professores com pós-graduação

stricto sensu.

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PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

2.7. Titulação do Corpo Docente do Curso – Percentual de Doutores

O corpo docente atual é constituído por quatro doutores (26,67%) do total de 15

docentes do curso de Gestão Ambiental.

Tabela 3: Titulação do corpo docente.

TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE

Titulação Total Percentual

Doutorado 4 26,67%

Mestre 8 53,33%

Especialistas 3 20,00%

TOTAL 15 100

Além de atender ao disposto no PDI, o quadro de docentes permite o pleno

desenvolvimento dos cursos e programas oferecidos pela instituição.

2.8. Regime de Trabalho do Corpo Docente

O Corpo Docente do curso possui o seguinte regime de trabalho: 1 docente (6,67%)

em regime de tempo integral e 66,67 % em regime de tempo parcial. O regime de trabalho e

a respectiva proporção será apresentada na tabela 4.

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PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

Tabela 4: Regime de trabalho do corpo docente. Indaiatuba, 2014.

REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE

Regime Total Percentual

Tempo Integral 1 6,67

Tempo Parcial 10 66,67

Horista 4 26,66

TOTAL 15 100

2.9. Experiência Profissional do Corpo Docente

Com relação à experiência profissional, 100% dos docentes do curso contam com

pelo menos três anos de experiência profissional fora do magistério em sua área de

formação.

2.10. Experiência de Magistério Superior do Corpo Docente

Com relação à experiência profissional, 93,33% dos docentes do curso contam com

pelo menos três anos de experiência no magistério superior.

O quadro 7 apresenta a síntese das informações descritas no que se refere ao corpo

docente.

P á g i n a | 103

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

Quadro 7: Experiência do Corpo docente do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental.

CORPO DOCENTE

Nome Exp.

Magis-

tério

Exp.

Profis-

sional

Titulação Regime

de

Trabalho

Disciplinas

Ministradas

produção

docente*

Ana Paula

Andreo Urbano

13 10 Mestre Horista o Química

Ambiental

14

Antônio Carlos

Hilsdorf Cury

15 27 Doutor Parcial o Gestão de

Recursos

Naturais

o Gestão de

Unidades de

Conservação

o Fundamentos de

Gestão

Ambiental

3

José Jorge

Tannus Júnior

17 15

Mestre Parcial o Direito e

Legislação

o Políticas Públicas

55

José Roberto

Saccomani

24 9 Mestre Parcial o Economia e

Mercado

0

Leandro

Machado de

Moura

1 10 Especialista Horista o Recuperação de

áreas

Degradadas

o Planejamento

Ambiental

34

Luciane

Orlando Raffa

14 8 Doutora Horista o Comunicação

Empresarial

o Gestão de

Pessoas

11

Maria de Fátima

Fujii

19 9 Especialista Parcial o Gestão de

Resíduos

Atmosféricos e

Hídricos

o Projetos

Ambientais

0

Mylene Dias

Rezende

12 28 Mestre Integral o Integração

Profissional I

o Integração

Profissional II

o Integração

Profissional III

13

Robson Assis

Paniago

37 12 Doutor Parcial o Processos

Gerenciais

136

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PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

Rogério Prado

Colferai

10 18 Mestre Horista o Tecnologia e

Gestão da

Informação

1

Rosa Virgínia

Wanderlei Diniz

6 15 Mestre Parcial o Ecologia,

Desenvolvimento

e Meio Ambiente

o Educação

Ambiental

o Avaliação de

Riscos e

Impactos

Ambientais

o Certificação

Ambiental

o Ética Resp.

Social e Meio

Ambiente

19

Rosani Gardin 23 4 Mestre Parcial o Matemática e

Estatística

0

Thales Coelho

Borges Lima

19 8 Doutor Parcial o Gestão

Empreendedora

o Criatividade na

Solução de

Problemas

0

Vittório

Gilbertoz

5 29 Especialista Parcial o Logística

Reversa

o Gestão de

Resíduos Sólidos

0

Viviane Di

Battisti

14 6 Mestre Parcial o Marketing

Ecológico

9

* Últimos 3 anos

Quadro 8: Percentual de publicação do corpo docente.

Nº de Docentes do Curso Nº de Docentes com mais de 9 publicações (3 anos)

%

15 08 53,33

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PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

Apoio ao Docente

Formação Continuada de Docentes - FOCO

O Programa de Formação Continuada para Docentes (FOCO) tem por objetivo a

capacitação do corpo docente visando o desenvolvimento e a atualização das práticas

pedagógicas.

Este programa tem agenda semestral a partir das demandas internas, com aulas

geralmente aos sábados, e usualmente um dia por mês, quando professores convidados

ministram conteúdos relacionados à prática docente, tais como dinâmicas de grupo para

sala de aula, métodos de avaliação do aprendizado, relação professor-aluno, programas de

capacitação docente, entre outros. O FOCO já capacitou, desde 2008, mais de 1000

docentes.

A Faculdade oferece ainda:

Cursos de Graduação e Pós-graduação

Apoio Psicológico

Benefícios como: Plano de Saúde, auxílio combustível e pedágio, auxílio à

participação de eventos, etc.

Programa Institucional de Capacitação Docente – PICD

A política de qualificação docente da Instituição está centrada no Programa

Institucional de Capacitação Docente, denominado PICD, que proporciona aos inscritos em

programas de pós-graduação, o oferecimento de bolsas-auxílio, como forma de incentivo ao

docente, para que seus estudos tenham continuidade, buscando seu aperfeiçoamento

acadêmico. O Programa propicia, também, o aperfeiçoamento e capacitação didático-

pedagógico de seus docentes, através de um treinamento contínuo com especialistas da

área de educação, visando o aprimoramento das metodologias usadas, além de trazer para

o debate as novas tendências da área do ensino-aprendizagem, e propicia também uma

ajuda de custo para participação em congressos ou eventos científicos, tecnológicos ou

culturais.

P á g i n a | 106

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

2.11. Funcionamento do Colegiado de Curso ou equivalente

De acordo com o artigo 31, capítulo VI do Regimento da IES, temos:

Art.31. O Colegiado de Curso é a menor fração da estrutura da Faculdade para todos os

efeitos da organização administrativa.

§1º O Colegiado de Curso é constituído de todos os docentes de um curso de graduação e

um representante discente, para efeito de realização do planejamento didático-pedagógico,

planos de ensino e aprendizagem e de avaliação do desempenho dos respectivos cursos e

de seus agentes.

§2º O curso, que compreende um conjunto de disciplinas que constam do seu currículo

pleno e seu projeto pedagógico de formação profissional, terá um Coordenador, que deve

justificar-se pela natureza e amplitude do campo de conhecimento abrangido e pelos

recursos materiais e humanos necessários ao seu funcionamento.

§3º O Coordenador pode agregar e coordenar vários cursos, em função de suas afinidades

ou características gerais de organização, de acordo com a aprovação da Diretoria Geral.

Art.32. O Colegiado de Curso reunir-se-á, para suas funções, ordinariamente duas vezes

por ano, cuja convocação será feita pelo Diretor da Faculdade, por escrito, com

antecedência mínima de 08 (oito) dias, com ordem do dia indicada.

...

Art.36. São competências do Colegiado de Curso:

I - elaborar, pelos seus docentes, os planos de ensino, cronogramas de aulas e atividades,

programas, bibliografia e ementas de cada disciplina, conforme as exigências do projeto

pedagógico do curso, antes do início do período letivo, com a devida atualização, para

aprovação do Conselho Pedagógico;

II - sugerir medidas para aperfeiçoar o perfil profissional de cada curso, em função de suas

características profissionais e sociais;

III - planejar a distribuição equitativa, ao longo do período letivo, dos trabalhos escolares a

serem exigidos dos alunos, nas várias disciplinas do Curso, de acordo com o Calendário

Escolar;

IV - sugerir e propor para o Coordenador do Curso, cursos extraordinários, seminários ou

conferências julgadas necessárias ou úteis à formação profissional dos alunos;

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PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

V - indicar ao seu Coordenador, bibliografia específica necessária aos planos de ensino, em

tempo hábil para constar do plano orçamentário;

VI - promover o entrosamento das matérias e/ou disciplinas de sua área com as demais,

propiciando o bom andamento dos conteúdos programáticos;

VII - zelar pela execução das atividades e dos planos de ensino das disciplinas que o

integram;

VIII - propor medidas para o aperfeiçoamento do ensino, da pesquisa e da extensão, bem

como do próprio pessoal docente;

IX - exercer as demais funções previstas neste Regimento ou que lhe sejam delegadas.

2.12. Produção Científica, Cultural, Artística ou Tecnológica.

Na IES são realizados diversos programas de incentivo à Produção Científica, tanto

para docentes quanto discentes.

A FMP possui o Programa de Iniciação Cientifica (PIC) que é um instrumento que

permite introduzir os estudantes de graduação, potencialmente mais promissores, na

pesquisa cientifica. É a possibilidade de colocar o aluno desde cedo em contato direto com a

atividade científica e engajá-lo na pesquisa. Nesta perspectiva, a iniciação científica

caracteriza-se como instrumento de apoio teórico e metodológico à realização de um projeto

de pesquisa e constitui um canal adequado de auxílio para a formação de uma nova

mentalidade no aluno. Em síntese, a iniciação científica pode ser definida como instrumento

de formação.

A IES proporciona e incentiva a participação de docentes e discentes no Encontro

de Iniciação Científica (ENIC) que se constitui em um espaço privilegiado para apresentação

e discussão de saberes nas diversas áreas do conhecimento afins com os cursos de

graduação e pós-graduação das diversas faculdades integrantes do Grupo Polis

Educacional: Faculdade Max Planck e Faculdade de Jaguariúna – FAJ

Ainda neste âmbito é incentivada a partição dos docentes e discentes no

Congresso Nacional de Iniciação Científica (CONIC) que é o que tem por objetivo identificar

talentos e estimular a transformação de ideias em realidades, promovendo o interesse pela

pesquisa nos campos da Ciência e da Tecnologia.

P á g i n a | 108

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

A produção do corpo docente do Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental é

apresentada em termos quantitativos nos quadros 7 e 8 e evidenciadas nas pastas

funcionais.

3. INFRAESTRUTURA

3.1. Gabinete de Trabalho para Professores Tempo Integral - TI

Os integrantes do NDE e os docentes em tempo integral e parcial possuem duas

salas específicas com 36,0 m2 e 24 m2 localizadas no andar térreo e 3º. andar do bloco 1 da

Faculdade, também com computadores com acesso à internet, ramal telefônico, acesso a

rede sem fio e apoio técnico-administrativo.

3.2. Espaço de Trabalho para Coordenação do Curso e Serviços Acadêmicos

A coordenação do curso está instalada em uma sala de 70,0 m2, com computador

com acesso à internet e acesso a rede sem fio, mesa, telefone, armário para a guarda de

documento e demais acessórios pertinentes à sua atividade. Tem também apoio técnico-

administrativo.

3.3. Sala de Professores

A IES possui uma sala de professores equipadas com computadores com acesso à

internet e também com rede sem fio. A sala dispõe de cadeiras e mesas para que o trabalho

do docente tenha a comodidade necessária às atividades desenvolvidas. É disponibilizada

ainda uma sala de reuniões, ampla e arejada para as atividades a que se propõem cujo uso

depende de agendamento prévio. Todas as salas são adequadamente iluminadas,

ventiladas e com as dimensões necessárias ao bom desenvolvimento das atividades do

curso.

P á g i n a | 109

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

3.4. Salas de Aula

Todas as salas de aula estão equipadas com carteiras em excelente estado de

conservação. Possuem quadro branco, tomadas para a instalação de equipamentos

didático-pedagógicos (TV, DVD, Datashow, entre outros) e tela de projeção. Possuem

ventiladores e iluminação com lâmpadas fluorescentes em quantidade adequada para

garantir o conforto dos alunos.

3.4.1. Acessibilidade a portadores com deficiência

As ações voltadas à Educação Inclusiva convergem com os registros legais do MEC,

sobretudo com o que preconiza o Decreto-Lei 5296 de 2 de Dezembro de 2004.

A instituição compreende que a permanência dos acadêmicos com necessidades

especiais depende de fatores relacionados a concepções pessoais e institucionais, de

caráter social, cultural e pedagógico, que oportunizem matrícula, permanência e conclusão

dos cursos da FMP.

A Política Institucional de Educação Inclusiva, atenta para a importância de ações

sociais direcionadas a esta demanda, apresenta de planos de acessibilidade que vão além

das barreiras arquitetônicas. Tais políticas facilitam o acesso, através da utilização de

materiais adaptados, específicos para cada necessidade especial dos acadêmicos, como as

adaptações específicas para acadêmicos com deficiência física, visual e auditiva. Essas

adaptações devem atender as necessidades dos acadêmicos de forma gradativa,

acompanhando o avançado crescimento de matrículas. Portanto, adota-se a

disponibilização de apoio pedagógico, com equipe especializada nas adaptações de

materiais e suporte pedagógico; a formação continuada para supervisores de disciplina,

professores-tutores internos e externos, articuladores e coordenação de cursos e

atendimento psicopedagógico através do PROE.

A instituição compreende o processo de implementação de uma Política de

Educação Inclusiva como ação em constante desenvolvimento, pois depende de fatores

imprescindíveis como as inovações tecnológicas para o avanço nas melhorias no

atendimento e na garantia de acessibilidade a todos os acadêmicos.

É necessário quebrar barreiras arquitetônicas e atitudinais, haja vista que nossos

acadêmicos estão matriculados e lutando pelo direito de permanência no ensino superior,

P á g i n a | 110

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

afinal não basta garantir a matrícula: inclusão implica garantir a permanência e garanti-la

com qualidade, respeitando e valorizando a diversidade.

A seguir, apresentam-se as principais ações para a inclusão de acadêmicos com

necessidades especiais no Núcleo de Inclusão e Acessibilidade - NIAC da Faculdade Max

Planck:

Formação continuada sobre educação inclusiva para professores-tutores internos e

externos, supervisores de disciplina, coordenadores, articuladores e intérprete

educacional (Parceria com o PROE – Programa FOCO),

GT de educação inclusiva (discussões, estudos e pesquisa sobre inclusão e

acessibilidade);

Adaptação de materiais para acadêmicos cegos e com baixa-visão;

Adaptação de provas para acadêmicos cegos;

Contratação de intérprete educacional para acompanhamento nas atividades

presenciais e no estágio do acadêmico surdo, bem como de acadêmicos com

necessidades especiais;

Acompanhamento e orientação de acadêmicos com necessidades especiais, através

do serviço de Atendimento Educacional Especializado (AEE);

Implantação na Biblioteca de uma sala de estudos equipada e preparada para

acadêmicos com necessidades especiais.

Formação para professores-tutores internos, supervisores de disciplinas,

articuladores e coordenadores sobre as especificidades semânticas da escrita do

acadêmico surdo, garantindo flexibilidade na correção de provas.

Projeto MASSUr – Mobilidade e Acessibilidade Sustentáveis em Saúde Urbana

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental entende que não é possível

padronizar as práticas pedagógicas a partir de um aluno ideal e preocupado com a formação

de “um novo modo de ser professor” trabalha incansavelmente buscando a adoção de novos

encaminhamentos avaliativos, estratégias metodológicas, interface com profissionais da

saúde, parceria com a família, dentre outros.

P á g i n a | 111

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

O Curso está diretamente envolvido no programa de pesquisa aplicada chamado

“Projeto MASSUr”, que abrande diversas áreas do conhecimento de forma transversal e que

possibilita um grande avanço da inclusão social e da valorização da diferença humana.

O Projeto MASSUr visa o desenvolvimento de pesquisas na área de Mobilidade e

Acessibilidade Sustentáveis com foco na Saúde Urbana. Foi implementado a partir de Maio

2011 e terá duração de 3 anos, tendo término previsto para Maio de 2014.

O projeto abrangerá pesquisas sobre transporte em duas cidades membros da Rede de

Municípios Potencialmente Saudáveis, Conchal e Santa Bárbara do Oeste. Este projeto tem

como intenção criar uma parceria entre instituições educacionais, comunidade, setor privado

e administração municipal na busca do desenvolvimento de estudos na área de mobilidade

e acessibilidade sustentável.

O projeto MASSUr conta ainda com a parceria da Universidade de Michigan, que

desenvolve o projeto SMART, exemplo norteador ao projeto MASSUr.

Objetivos do Projeto

Colaborar com o processo de desenvolvimento de políticas públicas saudáveis,

através do projeto MASSUr proporcionando ensino, pesquisa e extensão nas regiões

onde a pesquisa será realizada.

Definir campos de pesquisa e realização de levantamento sócio demográfico das

cidades envolvidas na pesquisa;

Identificar através de pesquisa bibliográfica ideias inovadoras na área de transporte

que estão sendo desenvolvidas ou implementadas no território nacional;

Desenvolver uma ferramenta de avaliação que permite identificar as necessidades

relacionadas com a mobilidade e a acessibilidade das cidades envolvidas no projeto;

Mapear os pontos de acesso nos municípios participantes;

Realizar mapeamento do sistema existente (sobreposição modalidades, serviços,

infraestrutura e conveniências);

Identificar e desenvolver um piloto da rede integrada;

Mobilizar e conscientizar os alunos sobre o tema da mobilidade sustentável e de

acessibilidade;

Criar impacto no contexto nacional na área do transporte.

P á g i n a | 112

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

3.5. Acesso dos Alunos aos Equipamentos de Informática

Os Laboratórios da Faculdade são utilizados para aulas práticas, ministradas pelo

professor da disciplina, com apoio operacional de um funcionário do núcleo de informática

ou de um monitor. Os usuários também podem utilizar os laboratórios fora de seus horários

normais de aula. Os laboratórios estão disponíveis para que os alunos desenvolvam suas

habilidades, realizem seus trabalhos acadêmicos e façam pesquisas e atividades

complementares.

Os equipamentos e a rede da Faculdade são atualizados de acordo com as

necessidades tecnológicas existentes.

A Faculdade mantém em seu orçamento um percentual mensal da receita para ser

gasto com equipamentos e investimentos em laboratórios. Em casos especiais, quando da

necessidade de verba extra, a Diretoria se reúne e o percentual pode ser aumentado. A

maior parte das atualizações tecnológicas feitas nos laboratórios partem de solicitações

feitas pelo diretor e coordenadores de cada área à Diretoria Administrativa, que toma ciência

e coloca no plano orçamentário para ser executado.

A instituição tem como objetivo a atualização de seus laboratórios fazendo a troca

dos equipamentos dos mesmos a cada três anos ou quando se fizer necessário. Neste

caso, a instituição se responsabilizará pela montagem de laboratórios específicos para as

disciplinas que os necessitarem, sempre atendendo as sugestões do Diretor da Faculdade e

seus coordenadores.

Todos os setores e departamentos da Faculdade são munidos de equipamentos

informatizados e ligados em rede a fim de proporcionar que as informações acadêmicas e

administrativas trafeguem de forma rápida e eficiente. A Instituição utiliza a solução ERP RM

da TOTVS que consiste em uma plataforma completa de produtos e serviços para ampliar a

capacidade competitiva, otimizar processos, reduzir custos, aumentar a captação de alunos

e manter uma excelente qualidade de ensino. Permite atuar de forma integrada o módulo de

Gestão Acadêmica como ERP BackOffice.

A Gestão Acadêmica é constituída por diversas rotinas, a saber: processo seletivo,

matrículas e rematrículas, notas e faltas, requerimentos, requerimentos on-line, horários de

aula, histórico escolar, entre outros, a fim de gerenciar informações de maneira rápida e

eficiente. É um sistema que pode ser operado por qualquer tipo de usuário, não

necessitando de pessoal com formação em processamento de dados.

P á g i n a | 113

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

A ferramenta de BI contém painéis de gestão totalmente personalizados que

permitem uma visão clara dos principais indicadores da Instituição, apoiando a tomada de

decisões.

Além do sistema de ERP RM integrado, tem-se o Portal da Instituição, Serviços de

suporte on-line, Ferramenta de ensino à distância Moodle integrada ao RM e Avaliação

Institucional.

A estrutura do fluxo de controle acadêmico da Faculdade pode ser descrita

considerando o seguinte:

Os alunos ingressam na Faculdade através de processo seletivo, que tem o objetivo

de classificar os concorrentes dentro do número de vagas oferecidas por curso e

turno, conforme o edital que prevê prazos de inscrição, critérios de classificação,

esclarece sobre a documentação exigida e apresenta demais informações. Este

edital é aprovado e publicado pela Diretoria Acadêmica da Faculdade.

Após o ingresso os alunos formalizam seu vínculo com a instituição através da

matrícula efetuada na Secretaria da Faculdade.

O Controle acadêmico RM funciona conforme descrito abaixo:

O Sistema permite que alunos, professores, coordenadores e diretores consultem, on

line, a base de dados do sistema, via terminal de consulta ou via internet.

O banco de dados deste sistema é alimentado pelo setor de Controle Acadêmico e

os outros setores utilizam as informações para consultar a situação acadêmica dos

alunos, além das diversas informações sobre o corpo docente de cada curso

oferecido.

O sistema pode ser utilizado também para a consulta e operacionalização de planos

de estudos já que armazena todas as informações referentes às matrizes

curriculares dos cursos e disciplinas já cursadas pelos alunos.

O acesso aos recursos e equipamentos é permitido aos discentes e aos docentes

através dos laboratórios de informática. A utilização de equipamentos multimídia acontecem

de acordo com o planejamento via apoio pedagógico – setor criado também para auxiliar na

organização prévia da utilização dos equipamentos e na locomoção dos aparelhos dentro da

Faculdade.

P á g i n a | 114

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

A IES também conta com outros equipamentos, tais como lousa digital, DVD, TV,

conforme descrição constante no Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI da IES.

Cada setor e cada funcionário possuem uma conta de e-mail utilizada tanto para contatos

externos (Internet) como internos (Intranet).

O acesso à Internet é liberado a todos os funcionários e alunos desde que para uso

administrativo ou acadêmico. O controle de acesso é realizado pelo núcleo de informática da

FMP.

3.6. Política de aquisição de livros da Bibliografia Básica e Complementar

A Política de formação do Acervo Bibliográfico da Faculdade procura atender sua

missão institucional, disponibilizando os meios necessários para que os estudantes possam

“desenvolver seus projetos de vida como cidadãos conscientes dos seus direitos, deveres e

responsabilidades sociais”.

Assim, possui um acervo de qualidade, constantemente atualizado e formado por

obras e fontes das mais diversas, que se constitui em ferramenta indispensável para

subsidiar a formação dos alunos tanto nos aspectos educacional, como cultural.

Processo de Aquisição

A atualização do acervo é feita por meio de um trabalho conjunto com os

coordenadores de cursos, professores e bibliotecária da unidade. Os Planos de Ensino das

disciplinas são o ponto de referência para a atualização. Por meio de trabalho articulado

detectam-se os títulos que são objetos de maior demanda e que necessitam de compra.

Este trabalho é feito no início de cada semestre, sendo elaborada uma lista de

solicitação de compra, padronizada para cotação de preço junto aos fornecedores,

encaminhada para compra após análise conjunta entre Coordenador de Curso e

Bibliotecário. A aquisição é feita em 30 (trinta) dias úteis, conforme disponibilidade das obras

as editoras e após a análise e aprovação da Diretoria Acadêmica, que defere as solicitações

junto ao Departamento de Compras.

No decorrer de cada semestre, outras sugestões podem ser feitas pelos

coordenadores, colaboradores, professores e alunos, sendo que as obras são adquiridas de

acordo com a necessidade de atualização das áreas, respeitada a programação

orçamentária.

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PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

Contextualização da biblioteca

Com mais de 35 mil exemplares, a Biblioteca da Faculdade possui acervo

adequado às demandas dos cursos e é constantemente atualizado. Os serviços são

informatizados e gerenciados pelo Sistema de Biblioteca da Faculdade, que tem por objetivo

facilitar o acesso dos usuários aos serviços de consulta ao acervo, solicitação de renovação

de empréstimos, reservas dos materiais e agendamento das salas de estudos, entre outros.

A Biblioteca da Faculdade disponibiliza, também, mais de 10 mil periódicos on line,

nas diversas áreas do conhecimento, por meio da base de dados EBSCO.

O Acesso ao acervo “on-line” é feito pelo portal da instituição, link “Serviços” –

“Acervo on-line” para o Professor e para o Aluno. O acesso é livre, sem a necessidade de

senha.

Horário de atendimento:

Segunda a sexta: 7 às 22h30hs;

Sábado das 8 às 12hs.

Infraestrutura:

A biblioteca possui salas de estudo individuais e em grupo,

microcomputadores com acesso à Internet para consulta e pontos de acesso

para notebook.

Possui uma sala de acessibilidade com microcomputador, Scanner Book

Reader V200, Texto impresso e ampliado, lupa e régua de leitura.

3.7. Periódicos especializados

Alunos e professores tem acesso a mais de 10 mil revistas eletrônicas nos campos

de Negócios, Engenharia, Direito, Saúde e outros. O acesso é disponibilizado pela EBSCO

Information Services, empresa que fornece assinaturas de impressos, periódicos

eletrônicos, e-books, jornais, revistas, ferramentas de gerenciamento de recursos

eletrônicos, bases de dados em texto completo e resumo, além de serviços relacionados a

todos os tipos de pesquisa. A interface de busca permite consultas em português ou inglês e

os resultados podem ser traduzidos de uma língua para outra. Através dela, tem-se acesso

P á g i n a | 116

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

a uma poderosa ferramenta, que permite vários recursos, desde uma busca simples, como

se faz nos buscadores da Web, a pesquisas sofisticadas, com operados booleanos,

wildcards e truncations.

Bases de Dados EBSCO:

Academic Search Elite - texto completo de mais de 2.100 revistas especializadas.

Business Source Elite - base de dados de negócios fornece o texto completo de

aproximadamente 1.000 publicações de negócios. Mais de 10.100 perfis de empresas

significativas de Datamonitor também estão incluídos.

Regional Business News Esta base de dados fornece cobertura abrangente de

texto completo de mais de 80 publicações regionais da área de negócios.

Newspaper Source fornece texto completo de capa a capa de mais de 40 (EUA)

jornais internacionais e texto completo seletivo de 389 jornais regionais (EUA). Além disso,

são fornecidos roteiros de notícias de rádio/televisão de texto completo.

Periódicos específicos do Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental

Nas bases de dados EBSCO Host, ScienceDirect, Portal de Periódicos CAPES e

Scielo, os alunos de Gestão Ambiental e docentes podem consultar os artigos publicados

em periódicos da área. Além destes, os docentes incentivam e solicitam leitura de artigos ou

periódicos científicos disponíveis em base de dados on-line de acesso gratuito, conforme

lista a seguir:

Periódicos on-line

EMBRAPA

http://www.cnpf.embrapa.br/biblio/periodic.htm

SCIENCE DAILY

http://www.sciencedaily.com

SCIENTIFIC AMERICAN

http://www.scientificamerican.com

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CICLOS GLOBAIS DE CARBONO, NITROGÊNIO E ENXOFRE: A IMPORTÂNCIA NA

QUÍMICA DA ATMOSFERA

http://webeduc.mec.gov.br/portaldoprofessor/quimica/sbq/cadernos/05/quimica_da_atmosfer

a

REVISTA DE GESTÃO SOCIAL E AMBIENTAL

http://www.revistargsa.org/rgsa

REVISTA GESTÃO E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL

http://www.portaldeperiodicos.unisul.br/index.php/gestao_ambiental

REVISTA ELETRÔNICA EM GESTÃO, EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA AMBIENTAL

http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/reget

REVISTA RBRH – REVISTA BRASILEIRA DE RECURSOS HÍDRICOS

http://www.abrh.org.br/SGCv3/index.php?PUB=1

REGA - REVISTA DE GESTÃO DE ÁGUA DA AMÉRICA LATINA

http://www.abrh.org.br/SGCv3/index.php?PUB=2

REVISTA BRASILEIRA DE ENGENHARIA AGRÍCOLA E AMBIENTAL

http://www.agriambi.com.br/

REVISTA BRASILEIRA DE CIÊNCIA E SOLO

http://www.sbcs.org.br/revista/revista-online/

REVISTA ANAIS DA ACADEMIA BRASILEIRA DE CIÊNCIA

http://www.abc.org.br/rubrique.php3?id_rubrique=52

REVISTA ÁRVORE

http://revistas.cpd.ufv.br/arvoreweb/index.php

SISTEMAS E GESTÃO – REVISTA ELETRÔNICA

http://www.uff.br/sg/index.php/sg

PRODUCTION

http://www.prod.org.br/

REVISTA DE GESTÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE – GEAS

http://www.revistageas.org.br/ojs/index.php/geas

REVISTA ELETRÔNICA DE GESTÃO E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS

http://www.portalseer.ufba.br/index.php/gesta

REVISTA DIREITO AMBIENTAL E SOCIEDADE

http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/direitoambiental

REVISTA RECURSOS HÍDRICOS

http://www.aprh.pt/rh/index.html

ACTA AMAZONICA

https://acta.inpa.gov.br/index.php

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REVISTA INTERNACIONAL ELETRÔNICA - TECSI FEA/USP

http://www.jistem.fea.usp.br/index.php/jistem

RAE ELETRÔNICA (FGV-SP)

http://www.rae.com.br/eletronica/index.cfm

RAUSP (USP)

http://www.rausp.usp.br/

READ (UFRGS)

http://www.read.ea.ufrgs.br/

RAC (ANPAD)

http://www.anpad.org.br/periodicos/content/frame_base.php?revista=1

UNICAMP

http://libdigi.unicamp.br/

REVISTA NACIONAL TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

http://www.revistati.com.br

OLHAR DIGITAL

http://olhardigital.uol.com.br

REVISTA TECNOLOGIA E SOCIEDADE

http://files.dirppg.ct.utfpr.edu.br/ppgte/revistatecnologiaesociedade/

Periódicos impressos:

RAEP – Administração, Ensino e Pesquisa

RBGN – Revista Brasileira de Gestão de Negócios

Bases de dados, nacionais e internacionais disponíveis para acesso na instituição.

EBSCO Host;

Portal de Periódicos CAPES;

SCOPUS;

Scielo;

ScienceDirect.

P á g i n a | 119

PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

3.8. Laboratórios Didáticos Especializados

3.8.1. Laboratório de Informática

Os equipamentos e a rede da Faculdade são atualizados de acordo com as

necessidades tecnológicas existentes, sendo feita a execução de testes de performance, de

velocidade, e ao se instalar novos aplicativos e programas, verifica-se a possibilidade de

Upgrade nos equipamentos e na rede.

A Faculdade mantém em seu orçamento um percentual mensal da receita para ser

gasto com equipamentos e investimentos em laboratórios. Em casos especiais, quando da

necessidade de verba extra, a Diretoria se reúne e o percentual pode ser aumentado. A

maior parte das atualizações tecnológicas feitas nos laboratórios parte de solicitações feitas

pelo diretor e coordenadores de cada área à Diretoria Administrativa, que toma ciência e

coloca no plano orçamentário para ser executado.

A instituição tem como objetivo a atualização de seus laboratórios fazendo a troca

dos equipamentos dos mesmos a cada três anos ou quando se fizer necessário. Neste

caso, a instituição se responsabilizará pela montagem de laboratórios específicos para as

disciplinas que os necessitarem, sempre atendendo as sugestões do Diretor da Faculdade e

seus coordenadores.

Figura 21: Laboratório de Informática

P á g i n a | 120

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3.8.2. Laboratório de Gestão Ambiental

O Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental possui um laboratório para suas aulas

práticas equipado com:

Jar test (marca Nova Ética): Estabelece alguns parâmetros de operações de

estações de tratamento de água, usado principalmente para determinar a dosagem

de coagulante e o pH de coagulação no tratamento de água.

Bomba à vácuo (marca Químis): Usado para na filtração por meio de sucção. Em

conjunto usa-se duas vidrarias o kitassato e o funil de Buchnner.

Estufa para cultura Bacteriológica (marca Odontobrás): Estufa para cultura de

microorganismos (fungos e bactérias) podendo ser usada como estufa de secagem

também.

Estufa com circulação de ar (Marca Nova Ética): Estufa de secagem com

circulação de ar, proporciona uma secagem mais uniforme, pois a ventilação em seu

interior leva para fora a umidade evaporada do material analisado.

Cone Imhoff 1000mL + suporte: Cone usado para a sedimentação de sólidos em

água.

Autoclave (marca Bio Eng): Usada para esterilização de materiais bacteriológicos.

pH metro de bancada (Marca Analyser e TS): Usado para a mediação de pH da

água ou demais procedimentos químicos.

Tamises 20,60 e 80: Peneiras granulométricas para padronizar os grânulos de solo

analisados.

Chapa Aquecedora com agitação Magnética: Usada no Aquecimento e Agitação

de reações que necessitem do método.

Balanças Semi-Analítica (marca BEL): Usada para as pesagens de reagentes e

amostras quando necessário.

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Algumas aulas práticas desenvolvidas:

Disciplina: Química Ambiental:

Objetivo: Determinarem o pH de águas, assim como verificar a presença de cloretos.

Descrição: Os alunos mediram o pH de soluções de ácido clorídrico e hidróxido de sódio,

bem como pH de água destilada e da água tratada que chega nas torneiras do laboratório

usando papel indicador de pH (papel universal) e pHmetro. Verificaram a presença de íons

cloreto (determinação qualitativa) através da adição de solução de nitrato de prata.

Figura 22: Visão geral do Laboratório de GA

Figura 23: Aula de Química Ambiental - pH de águas - presença de cloretos – Profa. Ana Paula

Andreo

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Disciplina: Recuperação de Áreas Degradadas:

Objetivo: Demonstrar de forma simplificada as etapas de coleta e ensaio para

caracterização granulométrica de uma amostra de solo por peneiramento, conforme norma

NBR7181/84.

Descrição: Os alunos coletaram a Realizar a coleta da amostra, secar a amostra coletada

em estufa, desmancharam os torrões (cuidadosamente) e homogeneizaram a amostra.

Quartearam, peneiraram e pesaram cada sub-amostra retida nas peneiras

Figura 24: Disciplina Recuperação de Áreas Degradadas - coleta e ensaio para caracterização

granulométrica – Prof. Leandro Moura

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3.8.3. Responsabilidades e atribuições dos profissionais do laboratório

Todos profissionais envolvidos com os laboratórios, ou seja, encarregados de

laboratórios, técnicos de laboratórios, auxiliares técnicos de laboratórios, professores e

alunos devem estar cientes sobre os procedimentos e atribuições, bem como saber aplicá-

los corretamente.

Encarregado de Laboratório

Supervisionar os laboratórios e assegurar que os procedimentos sejam cumpridos.

Cuidar da estrutura geral dos laboratórios: funcionários, equipamentos, materiais,

almoxarifado e instalações. Assegurar o funcionamento de cada um desses itens;

Responder pela segurança e bom funcionamento dos laboratórios;

Estar cientes das técnicas especiais ou ações a serem tomadas em acidentes incomuns

que possam ocorrer;

Fazer o controle patrimonial dos bens dos laboratórios, bem como fornecer informações

ao Sistema de Controle Patrimonial conforme os formulários próprios do respectivo

setor. Cuidar de transferências, empréstimos, obsolescências (materiais em desuso),

consertos, furtos e/ou danos desses bens;

Coordenar e organizar os calendários das aulas práticas de cada laboratório para que

haja um atendimento eficiente aos professores e alunos;

Fazer o pedido de compras de materiais para as aulas práticas, no prazo estipulado

pela assessoria de compras, conforme o formulário

Analisar as solicitações de empréstimo externo e interno de equipamentos e materiais.

Somente depois da análise, as solicitações devem ser encaminhadas

Fazer os relatórios referentes a qualquer acidente ou incidente que venha a ocorrer nos

laboratórios.

Técnico de Laboratório

Assegurar que os procedimentos sejam cumpridos;

Cuidar da estrutura geral dos laboratórios: funcionários, equipamentos, materiais,

almoxarifado e instalações. Assegurar o funcionamento de cada um desses itens;

Responder pela segurança e bom funcionamento dos laboratórios;

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Coordenar e organizar os calendários das aulas práticas de cada laboratório para que

haja um atendimento eficiente aos professores e alunos;

Fazer os relatórios referentes a qualquer acidente ou incidente que venha a ocorrer nos

laboratórios;

Verificar a disponibilidade do laboratório para não haver conflito de horários entre as

aulas práticas;

Utilizar corretamente os Equipamentos de Proteção Individuais (EPI) necessários e

seguir as normas de segurança;

Permanecer nos laboratórios durante as aulas;

Montar as aulas práticas, acompanhar os professores e dar assistência aos alunos;

Manter os equipamentos sempre testados e em perfeitas condições de uso;

Não deixar caixas com materiais ou vazias em cima de armários, no chão ou em

bancadas;

Manter o inventário sempre atualizado;

Relatar ao encarregado os acidentes ou incidentes ocorridos no laboratório.

Professores

Comparecer no início do semestre nos laboratórios para discutir agendas de aulas

práticas e verificar a disponibilidade dos mesmos;

Entregar o roteiro de aula com 30 dias úteis de antecedência;

Simular os experimentos antes de cada aula;

Orientar e exigir o cumprimento dos procedimentos e instruções de segurança do

laboratório;

Manter a ordem dentro dos laboratórios;

Permanecer no laboratório até saída do último aluno;

Respeitar o horário de trabalho dos funcionários e de funcionamento dos laboratórios;

Fazer a lista de materiais que serão utilizados nas aulas práticas.

Alunos

Permanecer e utilizar os laboratórios somente com a presença de um professor ou

técnico;

Seguir os procedimentos e instruções de segurança do laboratório;

Não trazer crianças para as aulas nos laboratórios;

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Levar para a bancada de trabalho somente o material necessário para as anotações e

realização da aula;

Sempre manter a bancada de trabalho organizada;

Se durante ou no final da aula perceber algum problema com equipamentos comunicar

o fato aos técnicos de laboratório.

Normas Básicas de Segurança do Laboratório

A segurança no laboratório é uma responsabilidade que deve ser assumida por

professores, monitores e alunos. Desta forma,

1. É proibido comer, beber ou fumar no laboratório.

2. Evite trabalhar sozinho no laboratório, a presença de outras pessoas será sempre

uma valiosa ajuda em caso de acidentes.

3. Prepare-se antes de tentar realizar os experimentos.

4. Procure ler e entender os roteiros experimentais;

5. Consulte a literatura especializada. Em caso de dúvidas, discuta o assunto com o

professor antes de iniciar o experimento.

6. Utilize, sempre que necessário, materiais que possam garantir a maior segurança no

trabalho, tais como: luvas, pinça, óculos de segurança, etc.

7. Mantenha o jaleco limpo.

8. Conserve sempre limpos os equipamentos, vidrarias e sua bancada de trabalho.

Evite derramar líquidos, mas se o fizer, limpe o local imediatamente.

9. Ao término do período de laboratório, lave o material utilizado, limpe sua bancada de

trabalho, seu banco, a pia e outras áreas de uso em comum. Verifique se os

equipamentos estão limpos e desligados e os frascos reagentes fechados. Coloque o

banco no lugar.

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10. Lave suas mãos frequentemente durante o trabalho prático, especialmente se algum

reagente químico for respingado. Ao final do trabalho, antes de deixar o laboratório,

lave as mãos.

11. Leia com atenção os rótulos dos frascos de reagentes químicos para evitar pegar o

frasco errado. Tenha certeza de que o reagente contido no frasco é exatamente o

citado no roteiro experimental.

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Abril de 2014