projeto pedagógico curso de engenharia...

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Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia Av. Amazonas, 3.150 - Bairro Zabelê – Vitória da Conquista-Ba - Cep: 45.030-220 Tel (77) 3426-2271 - Telefax (77) 3426-2421 Unidade de Ensino Descentralizada de Vitória da Conquista CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DA BAHIA - CEFET-BA/UNED VITÓRIA DA CONQUISTA Projeto Pedagógico Curso de Engenharia Elétrica Revisado em janeiro/2006 http://www.conquista.cefetba.br E-mail: [email protected]

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Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia

Av. Amazonas, 3.150 - Bairro Zabelê – Vitória da Conquista-Ba - Cep: 45.030-220 Tel (77) 3426-2271 - Telefax (77) 3426-2421

Unidade de Ensino Descentralizada de Vitória da Conquista

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

DA BAHIA - CEFET-BA/UNED VITÓRIA DA CONQUISTA

Projeto Pedagógico

Curso de Engenharia Elétrica

Revisado em janeiro/2006

http://www.conquista.cefetba.br E-mail: [email protected]

ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

Diretor Geral do CEFET-BA

Prof. Rui Pereira Santana

Diretor da UNED Conquista

Prof. Bráulio Lima Mota

Departamento de Ensino – DEPEN

Profa. Marta Quadros Fernandes

Departamento de Administração – DEPAD

Margarida Flores Prates

Coordenação de Engenharia Elétrica - COEEL

Prof. Wesley de Almeida Souto

Sumário

1. Apresentação ......................................................................................................................3 2. Introdução...........................................................................................................................4 2.1. O Contexto Mundial ........................................................................................................4 2.2. O Cenário Nacional .........................................................................................................5 2.3 Justificativas .....................................................................................................................8 3. Proposta Pedagógica.........................................................................................................11 3.1. Introdução......................................................................................................................11 3. 2. O Perfil do Engenheiro Eletricista................................................................................13 3.3 Habilidades e competências a serem desenvolvidas.......................................................19 3.4. Objetivos Gerais ............................................................................................................21 3.5 Metodologia....................................................................................................................21 3.6 Dados gerais sobre o curso .............................................................................................23 4. Estrutura Curricular ..........................................................................................................24 4.1. Conteúdos Curriculares .................................................................................................24 4.1.1 Conteúdos Básicos.......................................................................................................25 4.1.2 Conteúdos Profissionalizantes.....................................................................................28 4.1.3 Conteúdos Específicos.................................................................................................29 4.1.4 Conteúdos Complementares ........................................................................................34 5. Atividades Complementares do Curso .............................................................................35 5.1 Estágio Supervisionado ..................................................................................................35 5.2 Projeto de final de curso (Projeto em Engenharia Elétrica) ...........................................36 6. Disciplinas oferecidas por semestre .................................................................................37 6.1 Proposta de execução por semestre ................................................................................40 6.2 - Fluxograma Básico do Curso de Engenharia Elétrica..................................................41 6.2.1 - Ênfase: Eletrotécnica.................................................................................................42 6.2.2 - Ênfase: Eletrônica .....................................................................................................43 6.2.3 - Ênfase: Automação & Controle ................................................................................44 6.3 Ementários, Bibliografias e Pré-Requisitos das Disciplinas: .........................................45 6.3.1 Conteúdos Básicos.......................................................................................................45 6.3.2 Conteúdos Profissionalizantes.....................................................................................61 6.3.3 Conteúdos Profissionais Específicos ...........................................................................72 6.3.3.1 Ênfase Eletrotécnica .................................................................................................72 6.3.3.2 Ênfase Eletrônica......................................................................................................78 6.3.3.3 Ênfase Automação & Controle.................................................................................84 7. Periódicos e Normas a serem adquiridos..........................................................................90 7.1 Periódicos .......................................................................................................................91 7.2 Normas ...........................................................................................................................91 8. Corpo docente...................................................................................................................91 9. Investimentos para Implantação do Curso de Engenharia Elétrica ..................................92 10. Plano de carreira docente e técnico-administrativo........................................................93 11. Políticas de qualificação docente e técnico-administrativa: ...........................................93 12. Estrutura Física ...............................................................................................................94 12.1 Laboratórios Existentes ................................................................................................94 12.2 Laboratórios em implantação .......................................................................................96 12.3 Principais equipamentos existentes nas áreas de Eletrônica e Eletromecânica............97 13. Biblioteca......................................................................................................................105

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13.1 Estrutura Organizacional ............................................................................................105 13.2 Horário de Atendimento .............................................................................................105 13.3 Serviços Oferecidos....................................................................................................106 13.4 Usuários ......................................................................................................................106 13.5 Empréstimo: Restrito e Individual..............................................................................107 13.6 Política de atualização de acervo................................................................................109 13.7 Recursos Humanos .....................................................................................................109 14. Avaliação e Acompanhamento do Desempenho Institucional .....................................110 15. Bibliografia Consultada................................................................................................112 15.1 Sites Consultados........................................................................................................113 Anexo 1: Regimento Interno do CEFET-BA .....................................................................114 Anexo 2: PTA 2005 – 2007................................................................................................115 Anexo 3: Modelo de Plano de Curso..................................................................................116 Anexo 4: Normas Acadêmicas do Ensino Superior do CEFET-BA ..................................117

2

1. Apresentação

Considerado um centro de referência do ensino tecnológico do Nordeste do país, o

Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia (CEFET-BA) tem por missão "educar com

padrão de excelência". Assim, vem permanentemente adaptando-se às mudanças e às

exigências dos constantes avanços tecnológicos, fornecendo mecanismos para a educação

continuada.

A referida instituição é vinculada ao Ministério da Educação e tem por finalidade

formar e qualificar profissionais nos vários níveis e modalidades de ensino para os diversos

setores da economia, bem como realizar pesquisa e desenvolvimento tecnológico de novos

processos, produtos e serviços em estreita articulação com os setores produtivos e a

sociedade.

Ao longo de 90 anos, a Instituição tem fomentado o conhecimento tecnológico em

todo o Estado da Bahia. Durante muito tempo suas atividades ficaram concentradas na região

metropolitana de Salvador. Entretanto, a partir de 1994, expandiu consideravelmente seu

campo de atuação com a criação das unidades de ensino descentralizadas (UNED’s). Desde

então, o CEFET-BA tem contribuído para o desenvolvimento de regiões até então carentes de

mão-de-obra qualificada. Como conseqüência, novos postos de trabalho foram criados,

melhorando desta forma a qualidade de vida no âmbito regional.

O CEFET-BA caracteriza-se por ser uma instituição multi-campi. Tem unidades em

Salvador, onde está instalada a sua sede, em Simões Filho, município da Região

Metropolitana de Salvador, e as UNED's - Unidades de Ensino Descentralizadas nas cidades:

de Vitória da Conquista, Valença, Barreiras e Eunápolis.

A UNED de Vitória da Conquista foi criada pelo governo federal em 1995, fazendo

parte do programa de expansão e melhoria do ensino técnico, com a finalidade de levar ao

interior da Bahia um ensino de qualidade favorecendo os anseios de realização e progresso da

3

região sudoeste, tornando-a um pólo de tecnologia apta para atrair novos investimentos e

ampliando o seu grau de desenvolvimento. Este projeto contém as diretrizes para o

funcionamento do Curso, a justificativa, o objetivo, o perfil do profissional, a organização

curricular, o critério de avaliação, as instalações, os equipamentos e o pessoal docente.

2. Introdução

2.1. O Contexto Mundial

No momento atual, assiste-se a um processo de globalização, que se evidencia

principalmente no campo das comunicações, atingindo também setores econômicos e

culturais de todo o mundo. Os mais diferentes e longínquos Estados, regimes e regiões estão

interagindo num mercado inequivocamente planetário e, ao mesmo tempo, excludente,

desigual e injusto.

Tal processo de globalização impõe desafios crescentes aos países em

desenvolvimento. Diante desses desafios torna-se necessário estabelecer uma política ativa de

inserção no cenário internacional. Assim, educação, ciência, tecnologia são investimentos de

primordial importância para o desenvolvimento de um país, ampliando a sua capacidade

competitiva.

Vale ressaltar que, ao final do século XX, a crescente inovação tecnológica, com vistas

a uma maior produtividade, proporcionou uma nova forma de lidar com o tempo e se

estabeleceu um outro tipo de relações sociais neste espaço-tempo. Neste novo sistema que ora

se delineia, as situações mudam com uma rapidez espantosa, os avanços são quase diários,

desencadeando transformações radicais no campo do conhecimento, da moral e da ideologia.

A referida revolução tecnológica, que provocou uma mudança de paradigmas no

âmbito do conhecimento, da produção e das relações sociais, afetou diretamente as funções

tradicionais da educação, colocando em questão as finalidades que deverá assumir e de como

deverá orientar suas ações nas sociedades do futuro. De acordo com o Relatório da Comissão

4

Internacional sobre Educação para o século XXI da UNESCO, a educação deve ser encarada

“entre outros caminhos e para além deles, como uma via que conduz a um desenvolvimento

mais harmonioso, mais autêntico, de modo a fazer recuar a pobreza, a exclusão social, as

incompreensões, as opressões e as guerras”.1

2.2. O Cenário Nacional

A industrialização da América Latina, intensificada nas décadas de 60 e 70, orientou o

sistema educativo para a formação de especialistas capazes de dirigir o processo de produção

ou dominar a utilização de maquinarias. No Brasil, essa tendência se materializou através da

implantação do ensino técnico-profissionalizante que pretendia atender às necessidades de um

mercado em expansão, bem como reduzir a demanda para o Ensino Superior. Neste período,

havia um número insignificante de universitários nas nossas fábricas. As linhas de montagem

exigiam gestos repetitivos e pouca atividade cerebral. Portanto, a habilidade manual e a força

física eram mais importantes que a qualificação do trabalhador.

Nas últimas décadas do século XX, o mundo do trabalho se mostrou muito diferente

do que era pouco tempo atrás. O avanço tecnológico concorreu para alterar radicalmente o

modo de vida da sociedade – as tecnologias mudaram, cresceu a competição entre as

empresas e entre os países, as regras mudavam o tempo todo. Em pouco tempo algumas

profissões se tornaram obsoletas, surgindo novas possibilidades para antigas profissões e

novas profissões para mercados emergentes.

No mundo competitivo da economia globalizada, marcada por mudanças constantes e

sem direção clara, cresce a importância de se oferecer um programa de educação mais geral e

abstrato, cujos aspectos qualitativos e de fundamentação geral servirão de base para um

aperfeiçoamento contínuo do trabalhador. Assim, o modelo de educação que visava treinar os

indivíduos para executar determinadas atividades na sociedade industrial está superado.

1 UNESCO. Relatório da reunião educação para o século XXI, Paris, UNESCO, 1994.

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Nesse contexto, o futuro do profissional está diretamente ligado a sua disposição e

capacidade de captar e reciclar informações. Para isso, é preciso que o trabalhador esteja

aberto às inovações e possa reformular e atualizar continuamente conhecimentos, habilidades

e atitudes, ou seja, deve gerir o seu próprio conhecimento. Portanto, deve desenvolver uma

visão estratégica e ser capaz de mobilizar, a qualquer momento, competências e habilidades

diversas para atender a uma situação profissional cada vez mais mutável e complexa.

Conforme exposto anteriormente, às competências desejáveis para a inserção do

jovem no mercado de trabalho correspondem àquelas necessárias ao exercício do papel de

cidadão. No entanto, à integração das competências almejadas pelo mundo do trabalho e pela

a esfera social não garantem a igualdade de condições no acesso às oportunidades sociais.

O que se tem verificado na prática é que o desenvolvimento técno-econômico trouxe

em seu bojo um sistema excludente, no qual uma minoria tem acesso ao conhecimento e às

novas tecnologias. As últimas pesquisas demonstraram a enorme defasagem dos níveis de

conhecimento e dos índices de escolarização do Brasil em relação aos países desenvolvidos2.

Na tentativa de responder aos múltiplos desafios da globalização econômica e

sobrepujar os efeitos negativos da sociedade da informação, o Brasil desenvolveu um esforço

no sentido de reformular o seu sistema educativo. Reconhecer que a educação é prioridade

absoluta no país e buscar a renovação do sistema educacional brasileiro é apenas um primeiro

passo. Entretanto, torna-se necessário aumentar e racionalizar a oferta de vagas. O grande

desafio deste país é oferecer a todos oportunidades iguais de aprendizagem, para que

desenvolvam não só as competências básicas para o desempenho profissional como também

para o exercício da cidadania num contexto mais democrático.

Vale ressaltar que, num futuro próximo, as sociedades que não investirem em infra-

estrutura social e na promoção de ações que democratizem o acesso ao conhecimento e às

novas tecnologias vão se colocar em situação de desvantagem no cenário mundial. Enquanto

2 PCN/bases legais. Op. Cit. p.13.

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não houver a superação das desigualdades sociais e predominarem as restrições políticas,

econômicas, sociais e culturais, a baixa qualificação da população limitará as chances de

crescimento e de competitividade do mercado, garantindo a hegemonia dos grupos

econômicos e financeiros transnacionais.

Diante das incertezas e da instabilidade provocadas pelos choques de inovação

tecnológica e pela hegemonia de uma economia globalizada, cresce a necessidade de

promover um desenvolvimento sustentável e menos vulnerável às mudanças do mercado.

Uma das prerrogativas para a inserção do Brasil nos quadros da competitiva economia

globalizada é o investimento sério e maciço em educação. Portanto, se o Brasil pretende

mudar o quadro de desequilíbrio e injustiça social, tornando-se mais estável, mais produtivo,

mais justo, é necessário acelerar o processo de democratização do acesso ao conhecimento e

às novas tecnologias.

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2.3 Justificativas

Situada no Planalto da Conquista, no sudoeste da Bahia, Vitória da Conquista é a

terceira cidade mais populosa do estado, com uma população de 281.684 habitantes (IBGE,

Jul/04), com uma taxa de urbanização de 85, 92%.

A cidade possui uma altitude de cerca de 900 metros e limita-se ao Norte com os municípios

de Anagé e Planalto, ao Sul, com Encruzilhada e Cândido Sales, à Leste, com Barra do Choça

e Itambé, e à Oeste, com Anagé e Belo Campo.

Polarizando uma mesoregião com aproximadamente 200 km de raio e um conjunto de cerca

de 80 municípios (a maioria deles situados no Polígono da Seca), Vitória da Conquista atende

às demandas de uma população aproximada de 2 milhões de habitantes, representando 17%

da população baiana. Trata-se de um entreposto comercial e de serviços que influencia

economicamente, inclusive, cidades do Norte-Nordeste de Minas Gerais.

Este importante pólo está localizado no centro do cruzamento Norte-Sul do País

(rodovia federal BR-116) e no cruzamento Leste-Oeste do Estado da Bahia (rodovia estadual

BA-262), situada a 134 km da Ferrovia Centro-Atlântica, e a 276 Km do Porto e do aeroporto

de Ilhéus (BA), o que possibilita facilidades para se integrar aos modernos sistemas de

transporte e acesso aos mais variados mercados consumidores estaduais e nacionais.

Na área urbana, o fator determinante da economia está no comércio e na prestação de

serviços. Segundo estudos do IBGE, Vitória da Conquista possuía, no ano de 1997, 4.512

empresas registradas, sendo a maioria delas (2.885) fundadas de 1990 até aquele ano. Nas

regiões rurais, possuía aproximadamente 2.606 estabelecimentos agropecuários que

ocupavam uma área de 188.115 hectares, ocupando um número de 12.329 trabalhadores.

O IBGE também nos mostra através dos dados do Censo Demográfico 2000, que a

população de Vitória da Conquista é composta em sua grande maioria por jovens, visto que

42% desta possui de 0 a 19 anos de idade; 44% estão na faixa de 20 a 49 anos; 7% têm entre

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50 a 59 anos e apenas 8% do total possui mais de 60 anos de idade. Possíveis candidatos:

cerca de 40% dos indivíduos na faixa de 15 a 59 anos.

O acesso dessa parcela da população ao ensino superior é dificultado por uma série de

fatores. Segundo o Inep, há uma concentração de universitários na região metropolitana de

São Paulo, cerca de 10% dos estudantes do Brasil. Some-se a isso o fato de que somente 9%

dos jovens brasileiros entre 18 e 24 anos estão nas universidades, índices de três a quatro

vezes menores que países vizinhos como Argentina e Chile. Na Bahia, estes dados são piores.

De uma população residente de 1.874.897 alunos com idade de 18 a 24 anos apenas 3,85%

estão nas universidades, ou seja, cerca 72.282 alunos.

Houve um crescimento do ensino superior no estado nos últimos anos, mas

concentrado no setor privado que privilegia cursos discursivos de baixo investimento como

Administração, Jornalismo e Direito, e tem seu acesso restringido pela baixa renda da

população. Existem cerca de 107 instituições de nível superior, mas somente 6 (seis) delas são

públicas, entre as quais se incluem duas federais.

Os únicos cursos de Engenharia Elétrica da rede pública disponíveis no estado

encontram-se na Escola Politécnica da UFBA e CEFET-BA/sede que ficam a 527 km de

Vitória da Conquista, dificultando o acesso de milhares de jovens à profissão.

Educação é uma das formas mais conhecidas de inclusão social. Ao mesmo tempo faz-

se necessário criar tecnologia para alavancar o desenvolvimento regional. Considerando que a

oferta de profissionais de nível médio a pós-graduandos, institutos e centros de pesquisas e

universidades apresentam-se como um dos mais importantes fatores motivadores à instalação

de novas indústrias, na medida em que a Região Sudoeste caminha para consolidar-se como

um pólo educacional, o resultado será um forte poder de atração de novos investimentos, o

que melhorará significativamente o próprio padrão de vida da sua população.

Longe de perpetuar a criação de cursos discursivos que não trarão o desenvolvimento

esperado, a criação do curso de Engenharia Elétrica no CEFET, e outros cursos na área

9

tecnológica, visa preencher uma lacuna existente nesta região do estado, dando oportunidade

a jovens que de outra maneira estariam alijados do processo educacional e condenados a

empregos de baixa remuneração ou jogados em cursos que tem o seu mercado saturado.

Saliente-se que com a instalação da Unidade do CEFET em Vitória da Conquista, em

1995, hoje com os cursos de Eletrônica, Eletro-mecânica Geral, Meio Ambiente e

Informática, além do curso de Ensino Médio, gerou-se um extraordinário impulso ao ensino

nas áreas técnicas essenciais para o desenvolvimento tecnológico que a Região Sudoeste tanto

carece para impulsionar o seu progresso e, sobretudo, fazer o aproveitamento de suas matérias

primas o que tem sido demonstrado através da elevada demanda por estagiários e técnicos da

UNED Vitória da Conquista.

Portanto, em sintonia com as missões e visões institucionais definidas, o curso de

Engenharia Elétrica tem por finalidade contribuir para o atendimento às demandas da

sociedade em sua área de atuação, bem como para o desenvolvimento sustentável da região e

do país. Para tanto o curso deverá:

Realizar atividades de ensino, pesquisa e extensão em Engenharia Elétrica

buscando a excelência, com visão crítica e criativa, contribuindo para o

atendimento das necessidades da sociedade e seu desenvolvimento sustentável,

pautado nos princípios da ética profissional;

Realizar atividades de ensino, pesquisa e extensão, visando ao progresso

científico, tecnológico, cultural e sócio-econômico da região e do País, na

perspectiva de um desenvolvimento sustentável, da integração com a sociedade e

do exercício da cidadania.

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3. Proposta Pedagógica

3.1. Introdução

O atual processo de globalização que acarretou uma transformação significativa nas

formas humanas de produzir e criar gerou uma economia baseada em inovação, criatividade e

conhecimento. Portanto, o foco central do processo educativo deve ser a construção da

cidadania diante dos processos sociais que se modificam.

No momento histórico em que vivemos, observamos que as competências e

habilidades requeridas pelo mundo do trabalho estão integradas – as competências cognitivas

e culturais exigidas para o pleno desenvolvimento humano são as esperadas, também, na

esfera da produção. Nesse sentido, criatividade, autonomia e capacidade de resolver

problemas são as competências mais valorizadas na sociedade da informação.

Diante da atual correlação entre as competências necessárias ao pleno exercício da

cidadania e aquelas exigidas pelo mundo do trabalho, a educação assume um papel de grande

relevância no processo de desenvolvimento social. O grande desafio deste milênio é oferecer

uma educação com uma forte base cognitiva para formar um homem capaz de tornar-se

protagonista no processo de aquisição de conhecimentos e informações. Porém, estas

cognições devem estar integradas a uma base criativa e afetiva necessárias ao exercício da

cidadania num mundo fragmentado e em processo de constante transformação.

Sendo assim, dá-se ênfase à aquisição de conhecimentos básicos, à preparação

científica e à capacidade de dominar as tecnologias, mas também à constituição de aspectos

qualitativos da personalidade como a autonomia, o respeito à diversidade e a solidariedade

para superar os problemas gerados por uma sociedade competitiva e desigual.

Conforme exposto anteriormente, as competências desejáveis para a inserção do

jovem no mercado de trabalho correspondem àquelas necessárias ao exercício do papel de

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cidadão. No entanto, à integração das competências almejadas pelo mundo do trabalho e pela

a esfera social, não garantem a igualdade de condições no acesso às oportunidades sociais.

Nesse contexto, o que se ensina e quem deve aprender são questões que merecem uma

análise aprofundada e uma ação conjunta de todos os setores da sociedade organizada. Vale

ressaltar que qualquer projeto educativo está sujeito a períodos de equilíbrio, desequilíbrio e

reequilíbrio. Não há uma receita pronta para garantir o êxito deste ou daquele programa de

desenvolvimento do sistema educativo.

Acredita-se que obterão mais sucesso as instituições educativas que oferecerem um

programa de educação com uma forte base humanística, científica e tecnológica para formar

um homem capaz de elaborar e reelaborar conhecimentos e ser criativo para adaptar-se a um

mundo em constante transformação. Sendo assim, dá-se ênfase à aquisição de conhecimentos

básicos, à preparação científica e à capacidade de dominar as tecnologias referentes às áreas

de atuação do trabalhador, sem diminuir a importância do desenvolvimento de competências

necessárias ao exercício da cidadania.

Neste contexto, a elaboração de uma proposta pedagógica para o Curso de Engenharia

Elétrica deve apresentar alternativas para o processo ensino-aprendizagem que possibilite a

superação entre teoria e prática e a conseqüente fragmentação do conhecimento.

Para que o processo educativo possa recuperar a sua unidade e superar a fragmentação

entre as áreas do conhecimento, o processo ensino-aprendizagem deve possibilitar a

articulação entre conteúdos técnicos e conteúdos culturais mais amplos.

Desta forma, deve-se construir a prática pedagógica de modo a estabelecer relações

entre os diferentes saberes especializados, destacando-se a mutualidade das suas

significações.

Assim, em sintonia cm as missões e visões institucionais pré-definidas, o curso de

Engenharia Elétrica tem a finalidade de contribuir para o atendimento das demandas da

sociedade em sua área de atuação, bem como para o desenvolvimento sustentável da região,

12

do estado e do país, formando engenheiros eletricistas capacitados a atender diferentes

solicitações profissionais pertinentes. Para este fim, as atividades de ensino, pesquisa e

extensão devem favorecer a formação de profissionais com uma visão crítica, criativa e

inovadora, através de uma sólida formação básica, geral e humanística, associada à sua

formação profissional específica.

3. 2. O Perfil do Engenheiro Eletricista

Conforme exposto anteriormente, uma característica fundamental do nosso tempo é a

velocidade com que se dão as mudanças nos campos da ciência e da tecnologia. Tal

circunstância requer esforços, dos profissionais de todas as áreas no sentido de uma contínua

atualização profissional.

No campo da Engenharia, a rapidez com que ocorrem as transformações científicas e

tecnológicas tem um efeito ainda mais contundente. No âmbito da Engenharia Elétrica, por

tratar-se de uma área onde o surgimento das novas tecnologias tem repercussão praticamente

imediata, o vertiginoso ritmo das inovações exige do Engenheiro Eletricista a capacidade de

compreendê-las e absorvê-las com rapidez e eficiência.

A consciência da necessidade de uma contínua atualização profissional de que a

educação continuada é imprescindível a um competente desempenho profissional, deve,

portanto, estar entre os componentes do perfil do profissional de Engenharia Elétrica deste

final de século e limiar do novo milênio.

Nesse novo contexto de mudanças rápidas e radicais, não apenas na ciência e na

tecnologia, mas também nos campos político e econômico-social, o trânsito e a atuação eficaz

do profissional de Engenharia Elétrica nessa realidade em permanente transformação tem

como alicerce a formação recebida durante o seu Curso de Graduação.

O profissional deverá ter uma formação generalista com sólida formação básica, geral

e profissional, o que deve ser proporcionado pelo Curso. 13

Além dos conhecimentos eminentemente técnicos que deve adquirir e desenvolver, o

Engenheiro Eletricista deve ter consciência dos aspectos humanísticos, sociais, éticos e

ambientais envolvidos na sua ação profissional.

O perfil do profissional do século XXI transcende o de projetista e/ou usuário das

novas tecnologias, devendo ser portador de visão crítica das questões políticas, sociais,

econômicas, ambientais e relativas ao desenvolvimento sustentável, que permeiam a atividade

do Engenheiro Eletricista.

Do profissional de Engenharia Elétrica requer-se que tenha a capacidade de resolver

problemas concretos da sua área, aplicando os modelos adequados às situações reais. Deve ser

capaz de promover abstrações e adequar-se a novas situações encontradas no ambiente

prático.

Analisar problemas e sintetizar soluções integrando conhecimentos multidisciplinares

são necessariamente, parte do elenco das "capacidades" que compõem o perfil do Engenheiro

Eletricista.

É característica dos tempos que se vivem não apenas a integração econômica e

político-cultural, mas a interdisciplinaridade, a integração e a correlação entre as várias áreas

do conhecimento. É essa visão holística que propicia, pelo esforço de compreensão da

totalidade, um foco mais preciso sobre o objeto de análise e estudo, sobre o problema que se

quer solucionar.

Daí decorre, como elemento do perfil do profissional de Engenharia Elétrica, sua

capacidade de elaborar projetos e propor soluções viáveis, competitivas dos pontos de vista

técnico e econômico. Deve ser ainda capaz de absorver novas tecnologias e visualizar, com

criatividade, novas aplicações para a Engenharia Elétrica. Em síntese, um profissional crítico

e criativo, tecnicamente competente e cônscio da realidade em que atua.

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Finalmente, requer-se do Engenheiro Eletricista moderno a capacidade de trabalhar

num ambiente novo onde a comunicação e o trabalho em equipe desempenham papel

fundamental.

A crescente complexidade dos desafios postos ao profissional seja no domínio da

pesquisa, seja no campo da produção, não mais comportam a figura do profissional

pesquisador ou engenheiro isolado e ensimesmado. Ao contrário, apenas a atividade coletiva,

o trabalho em conjunto, envolvendo profissionais com formações diferenciadas pode dar

conta dos desafios científicos e tecnológicos do mundo moderno.

Esse sentido, esforços devem ser empreendidos objetivando o desenvolvimento no

profissional da capacidade de comunicação e liderança para a atuação em equipes

multidisciplinares.

Em resumo, considera-se que o perfil do Engenheiro Eletricista deva contemplar,

fundamentalmente, os seguintes pontos3:

1. Formação generalista com sólidos conhecimentos nas áreas de formação básica, geral

e profissional do Curso, incluindo aspectos humanísticos, sociais, éticos e ambientais;

2. Capacidade para resolver problemas concretos, modelando situações reais,

promovendo abstrações e adequando-se as novas situações;

3. Capacidade de análise de problemas e síntese de soluções, integrando conhecimentos

multidisciplinares;

4. Capacidade de elaboração de projetos e proposição de soluções técnicas e

economicamente competitivas;

5. Capacidade de absorver novas tecnologias e de visualizar, com criatividade, novas

aplicações para a Engenharia Elétrica;

6. Capacidade de comunicação e liderança para trabalho em equipes multidisciplinares. 3 A formulação acima é da Comissão de Engenharia Elétrica do Exame Nacional de Cursos – 1998.

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Por fim, o Curso de Engenharia Elétrica deverá formar profissional apto a exercer

atividades profissionais definidas na legislação pertinente. De acordo com a Lei n. º 5.194, de

24 de dezembro de 1966, que regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e

Engenheiro-Agrônomo, as referidas profissões são caracterizadas pelas realizações de

interesse social e humano que importem na realização dos seguintes empreendimentos:

a) aproveitamento e utilização de recursos naturais;

b) meios de locomoções e comunicações;

c) edificações, serviços e equipamentos urbanos, rurais e regionais, nos seus

aspectos técnicos e artísticos;

d) instalações e meios de acesso às costas, cursos, e massas de água e extensões

terrestres;

e) desenvolvimento industrial e agropecuário.

Pela mesma legislação, as atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e

do engenheiro-agrônomo consistem em:

• desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais,

autárquicas e de economia mista e privada;

• planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas,

transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e

agropecuária;

• estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação

técnica;

• ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;

• fiscalização de obras e serviços técnicos;

• direção de obras e serviços técnicos;

• execução de obras e serviços técnicos;

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• produção técnica especializada, industrial ou agropecuária. Além disso, os

engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos poderão exercer qualquer outra

atividade que, por sua natureza, se inclua no âmbito de suas profissões.

A Resolução n.º 218, de 29 de junho de 1973, do Conselho Federal de Engenharia,

Arquitetura e Agronomia (CONFEA) discriminam atividades das diferentes modalidades

profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia. São elas:

1. Supervisão, coordenação e orientação técnica;

2. Estudo, planejamento, projeto e especificação;

3. Estudo de viabilidade técnico-econômica;

4. Assistência, assessoria e consultoria;

5. Direção de obra e serviço técnico;

6. Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;

7. Desempenho de cargo e função técnica;

8. Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; extensão;

9. Elaboração de orçamento;

10. Padronização, mensuração e controle de qualidade;

11. Execução de obra e serviço técnico;

12. Fiscalização de obra e serviço técnico;

13. Produção técnica e especializada;

14. Condução de trabalho técnico;

15. Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;

16. Execução de instalação, montagem e reparo;

17. Operação e manutenção de equipamento e instalação;

18. Execução de desenho técnico.

17

A mesma Resolução estabelece:

I) As competências do Engenheiro Eletricista, modalidade Eletrotécnica:

• O desempenho das atividades de 1 a 18 discriminadas acima, referentes à geração,

transmissão, distribuição e utilização da energia elétrica; equipamentos, materiais e

máquinas elétricas; sistemas de medição e controle elétricos; seus serviços afins e

correlatos.

II) As competências do Engenheiro Eletrônico ou do Engenheiro Eletricista, Modalidade

Eletrônica ou do Engenheiro de Comunicação:

• O desempenho das atividades de 1 a 18 discriminadas acima, referentes a materiais

elétricos e eletrônicos; equipamentos eletrônicos em geral; sistemas de comunicação e

telecomunicações; sistemas de medição e controle elétrico e eletrônico; seus serviços

afins e correlatos.

Assim, em consonância com o contexto mundial e a legislação vigente, os

profissionais formados pelo Curso de Graduação em Engenharia Elétrica do CEFET-

BA/UNED VITÓRIA DA CONQUISTA deverão atuar nos setores ligados à produção e aos

serviços, isto é, em empresas e indústrias ou em atividades autônomas como empreendedores

ou profissionais liberais. Desta forma o Curso pretende imprimir qualidade à sua atividade

formadora desenvolvendo uma visão crítica e criativa, calcada na ética profissional, tendo

como meta alcançar a excelência em nível nacional na formação de profissionais de

Engenharia Elétrica.

18

3.3 Habilidades e competências a serem desenvolvidas

O estudante do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica do CEFET-BA/UNED

VITÓRIA DA CONQUISTA deverá, a partir da sólida formação básica recebida,

adquirir/desenvolver a habilidade no equacionamento de problemas de Engenharia Elétrica,

com propostas de soluções adequadas e eficientes. Para isso, utilizar-se-á de conhecimentos

de eletricidade, matemática, física, química, informática e de outras áreas básicas.

O aluno de Engenharia Elétrica deverá adquirir/desenvolver competência na

criação e utilização de modelos aplicados a dispositivos e sistemas elétricos e magnéticos.

Deverá, ao final do seu Curso, estar habilitado a atuar na coordenação, planejamento,

operação e manutenção de sistemas na área de Engenharia Elétrica.

Deverá ser capaz de enfrentar situações novas na área, analisando-as e relacionando-as

com outras anteriormente conhecidas.

O Curso propiciará ao aluno a habilidade/competência na aplicação de conhecimentos

teóricos de Engenharia Elétrica a questões gerais encontradas em outras áreas. Comunicação

oral e escrita, visão crítica de ordem de grandeza, leitura, interpretação e expressão por meio

de gráficos também integram o conjunto das habilidades descritas acima.

As habilidades e competências a serem adquiridas/desenvolvidas pelos alunos do

Curso de Graduação em Engenharia Elétrica são sumarizadas a seguir4:

4 Esse elenco de habilidades e competências foi formulado pela Comissão de Engenharia Elétrica do Exame

Nacional de Cursos – 1998.

19

1. Equacionamento de problemas de Engenharia Elétrica, utilizando conhecimentos

de eletricidade, matemática, física, química e informática, com propostas de soluções

adequadas e eficientes;

2. Criação e utilização de modelos aplicados a dispositivos e sistemas elétricos e

magnéticos;

3. Coordenação, planejamento, operação e manutenção de sistemas na área de

Engenharia Elétrica;

4. Análise de novas situações, relacionando-as com outras anteriormente

conhecidas;

5. Aplicações de conhecimentos teóricos de Engenharia Elétrica a questões gerais

encontradas em outras áreas;

6. Comunicação oral e escrita;

7. Visão crítica de ordem de grandeza;

8. Leitura, interpretação e expressão por meio de gráficos.

Finalmente, há valores que o estudante de Engenharia Elétrica deve adquirir e/ou

desenvolver ao longo do Curso, como senso crítico e consciência de cidadania, que

possibilitem a prática das seguintes atitudes durante a sua vida profissional5:

1. Compromisso com a ética profissional;

2. Responsabilidade social, política e ambiental;

3. Espírito empreendedor: postura pró-ativa e empreendedora;

4. Compreensão da necessidade da permanente busca da atualização profissional.

5 Os valores/atitudes citados foram formulados pela ABENGE e incorporadas ao presente

20

3.4. Objetivos Gerais

Em sintonia com as missões e visões institucionais definidas, o Curso de Engenharia

Elétrica tem por finalidade contribuir para o atendimento às demandas da sociedade em sua

área de atuação, bem como para o desenvolvimento sustentável da região e do país. Para

tanto, o referido curso deverá:

• Realizar atividades de ensino, pesquisa e extensão em Engenharia Elétrica buscando a

excelência, com visão crítica e criativa, contribuindo para o atendimento das necessidades

da sociedade e seu desenvolvimento sustentável, pautado nos princípios da ética

profissional.

• Realizar atividades de ensino, pesquisa e extensão, visando ao progresso científico,

tecnológico, cultural e sócio-econômico da região e do País, na perspectiva de um

desenvolvimento sustentável, da integração com a sociedade e do exercício da cidadania.

3.5 Metodologia

No mundo competitivo de economia globalizada, o modelo de educação que visava

treinar os indivíduos para executar determinadas atividades na sociedade industrial está

superado. O futuro do profissional está diretamente ligado a sua disposição e capacidade de

captar e reciclar informações. Para isso, é preciso que o trabalhador esteja aberto às inovações

e possa reformular e atualizar continuamente conhecimentos, habilidades e atitudes, ou seja,

deve gerir o seu próprio conhecimento.

Portanto, deve desenvolver uma visão estratégica e ser capaz de mobilizar, a qualquer

momento, competências e habilidades diversas para atender a uma situação profissional cada

vez mais mutável e complexa.

21

Para que o objetivo do curso seja atingido, a metodologia utilizada deve se pautar nos

seguintes pressupostos:

Ensino centrado no aluno e voltado para os resultados do aprendizado;

Ênfase na solução de problemas de engenharia e na formação de profissionais adaptáveis;

Incentivo ao trabalho em equipe e à capacidade empreendedora do engenheiro;

Capacidade de lidar com os aspectos sócio-econômicos e político-ambientais de sua

profissão;

22

3.6 Dados gerais sobre o curso

A grade curricular do curso de Engenharia Elétrica tem duração de 10 (dez) semestres

totalizando 3810 horas-aula.

Tabela 1 - Dados Gerais Sobre o Curso

Ênfases: Eletrotécnica, Eletrônica, Automação e Controle

Máxima Mínima Ideal18 semestres 9 semestres 10 semestres

3870 horas N. de Créditos

258

Regime Vagas por semestreSemestral 50

Matutino segunda à sexta-feira 07:10 às 12:30 h

CEFET-BA/UNED VITÓRIA DA CONQUISTA/ENGENHARIA ELÉTRICA

Carga Horária Mínima

Nome do Curso: Engenharia Elétrica

Duração

Informações Básicas do Currículo

Período Horário

23

4. Estrutura Curricular

4.1. Conteúdos Curriculares

As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Graduação em Engenharia

conforme Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002 Art. 6º, § 1º trata dos núcleos de

conteúdos curriculares necessários aos cursos de engenharia. Considerando as exigências do

CNE, o curso de Engenharia Elétrica aqui proposto é formado pelo conjunto de conteúdos:

Conteúdos Básicos;

Conteúdos Profissionalizantes;

Conteúdos Específicos;

Conteúdos Complementares.

24

4.1.1 Conteúdos Básicos

Os conteúdos básicos são constituídos pelo conjunto de conhecimentos comuns a

todo engenheiro, independentemente da sua área de formação no campo da Engenharia.

Abrangem o estudo de matérias relacionadas com a formação básica do aluno e integram

conjuntos conforme apresentado a seguir:

Tabela 2 – Conteúdos Básicos

I. CONTEÚDOS BÁSICOS 1740 horas

I.1. Formação Científica e Tecnológica 1410 horas

I.1.1 - MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA 600 horas

Disciplinas CR C.H. Pré-Requisitos

Álgebra Linear 4 60Álgebra Vetorial eGeometria Analítica

Álgebra Vetorial e Geometria Analítica 4 60 Não requerCálculo Diferencial e Integral I 4 60 Não requer

Cálculo Diferencial e Integral II 4 60Cálculo Diferencial e IntegralI

Cálculo Diferencial e Integral III 4 60

Cálculo Diferencial e IntegralII,Álgebra Vetorial,Geometria Analítica

Cálculo Numérico 4 60

Equações Diferenciais,Técnicas deProgramação

Equações Diferenciais 4 60Cálculo Diferencial e IntegralII,Álgebra Linear

Probabilidade e Estatística 4 60Cálculo Diferencial e IntegralII

Processos Estocásticos 4 60 Probabilidade e Estatística

Variáveis Complexas 4 60Cálculo Diferencial e IntegralIII

25

I.1.2 - FÍSICA 300 horas

Disciplinas CR C.H. Pré-RequisitosFísica I 4 60 Não requerFísica II 4 60 Física IFísica Experimental 4 60 Física I

Eletricidade e Magnetismo 4 60Física II,FísicaExperimental,Cálculo Diferencial e Integral II

Labo. Eletricidade e Magnetismo 4 60Física II,FísicaExperimental,Cálculo Diferencial e Integral II

Disciplinas CR C.H. Pré-RequisitosQuímica 4+1 75 Não requer

I.1.4 - MECÂNICA E RESIST. DOS MATERIAIS 120 horas

Disciplinas CR C.H. Pré-Requisitos

Mecânica Geral4 60

Cálculo Diferencial e IntegralII, Física I

Resistência dos Materiais 4 60Introdução à Ciência dosMateriais

I.1.5 - INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 120 horas

Disciplinas CR C.H. Pré-RequisitosIntrodução à Programação 4 60 Não RequerTécnicas de Programação 4 60 Introdução à Programação

I.1.6 - DESENHO 60 horas

Disciplinas CR C.H. Pré-RequisitosExpressão Gráfica 4 60 Não Requer

I.1.7 - CIÊNCIA DOS MATERIAIS 60 horas

Disciplinas CR C.H. Pré-RequisitosIntrodução à Ciência dos Materiais 4 60 Química, Mecânica Geral

I.1.8 - FENÔMENOS DE TRANSPORTES 75 horas

Disciplinas CR C.H. Pré-RequisitosFenômenos de Transporte 4+1 75 Resistência dos Materiais

26

Disciplinas CR C.H. Pré-Requisitos

Fenômenos de Transporte

4+1 75

Física II,FísicaExperimental,Cálculo Diferencial e Integral II,Resistência dos Materiais

I.2. Formação Humanística 315 horas

I.2.1 - HUMANIDADES E CIÊNCIAS SOCIAIS 90 horas

Disciplinas CR C.H. Pré-RequisitosInstituições do Direito 3 45 Não RequerSociologia Industrial 3 45 Não Requer

I.2.2 - ECONOMIA 45 horas

Disciplinas CR C.H. Pré-RequisitosEconomia 3 45 Não Requer

I.2.3 - ADMINISTRAÇÃO 45 horas

Disciplinas CR C.H. Pré-RequisitosAdministração 3 45 Não Requer

I.2.4 - CIÊNCIAS DO AMBIENTE 45 horas

Disciplinas CR C.H. Pré-RequisitosCiências do Ambiente 3 45 Não Requer

I.2.5 - COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO 45 horas

I.2.6 - METODOLOGIA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA45 horas

Disciplinas CR C.H. Pré-RequisitosMetodologia de Pesquisa 3 45 Não Requer

27

4.1.2 Conteúdos Profissionalizantes

Os conteúdos profissionalizantes são formados pelo conjunto de conhecimentos

comuns a todo Engenheiro Eletricista, constituindo-se como base para a sua formação,

independentemente da formação profissional específica que possa escolher.

Abrangem o estudo de matérias relacionadas à formação profissional em

eletricidade/eletrotécnica, circuitos elétricos, eletromagnetismo, eletrônica, materiais elétricos,

conversão de energia, controle e servomecanismo, comunicações e técnicas digitais. As

tabelas a seguir mostram o quadro de disciplinas de conteúdos profissionalizantes.

Tabela 3 – Conteúdos Profissionalizantes

II. CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES 1350 horas

II.1 Eletricidade/Eletrotécnica 180 horas

Disciplinas CR C.H. Pré-RequisitosIntrodução à Engenharia Elétrica 2 30 Não requer

Instalações Elétricas 4+1 75Sistemas Elétricos,Materiais Elétricos

Sistemas Elétricos 4+1 75Circuitos Elétricos II,Cálculo Numérico

II.2 Circuitos Elétricos 150 horas

Disciplinas CR C.H. Pré-Requisitos

Circuitos Elétricos I 4+1 75Eletricidade e Magnetismo,Equações Diferenciais

Circuitos Elétricos II 4+1 75 Circuitos Elétricos I

II.3 Eletromagnetismo 135 horas

Disciplinas CR C.H. Pré-Requisitos

Eletromagnetismo 4+1 75

Eletricidade e Magnetismo,Cálculo Diferencial eIntegral III

Ondas e Linhas 4 60 Eletromagnetismo

28

II.4 Eletrônica 225 horas

Disciplinas CR C.H. Pré-RequisitosDispositivos Eletrônicos 4+1 75 Circuitos Elétricos I

Eletrônica 4+1 75Dispositivos Eletrônicos,Circuitos Elétricos II

Eletrônica de Potência 4+1 75 Eletrônica

II.5 Materiais Elétricos 75 horas

Disciplinas CR C.H. Pré-Requisitos

Materiais Elétricos 4+1 75

Introdução à Ciência dosMateriais, Eletricidade eMagnetismo

II.6 Conversão de Energia 150 horas

Disciplinas CR C.H. Pré-Requisitos

Conversão Eletromecânica 4+1 75Eletromagnetismo, Circuitos Elétricos II

Máquinas Elétricas 4+1 75 Conversão Eletromecânica

II.7 Controle e Servomecanismos 150 horas

Disciplinas CR C.H. Pré-Requisitos

Controle Analógico 4+1 75Análise de Sinaise Sistemas

Controle Digital 4+1 75 Controle Analógico

II.8 Comunicações 135 horas

Disciplinas CR C.H. Pré-Requisitos

Análise de Sinais e Sistemas 4 60Variáveis Complexas,Equações Diferenciais

Príncipios de Comunicações 4+1 75

Análise de Sinais eSistemas, ProcessosEstocásticos

II.9 Técnicas Digitais 150 horas

Disciplinas CR C.H. Pré-RequisitosCircuitos Lógicos 4+1 75 Não requerArquitetura de Sistemas Digitais 4+1 75 Circuitos Lógicos

4.1.3 Conteúdos Específicos

29

Correspondem ao conjunto de conhecimentos que compõem cada uma das ênfases

oferecidas pelo Curso, fornecendo a especialização ao engenheiro eletricista.

O Curso oferecerá 03 (três) ênfases, à escolha do aluno, que são:

• Eletrotécnica;

• Eletrônica;

• Automação e Controle.

As disciplinas Profissionais Específicas são optativas sendo que serão oferecidas 10

(dez) disciplinas optativas para as ênfases, de Eletrônica, Eletrotécnica e Automação &

Controle das quais o aluno deverá optar por cursar um mínimo de 6 (seis) disciplinas

perfazendo carga horária mínima de 360 horas para concluir sua especialização na ênfase

escolhida. As tabelas a seguir mostram os conteúdos específicos distribuídos nas três

ênfases: Eletrotécnica, Eletrônica, Automação & Controle.

30

Tabela 4 – Conteúdos Específicos

615 horas

Disciplinas CR C.H. Pré-RequisitosAcionamentos Elétricos 4 60 Máquinas ElétricasAnálise de Sistemas Elétricos 4 60 Sistemas Elétricos

Distribuição de Energia 4 60Análise de SistemasElétricos,

Equipamentos Elétricos 4+1 75Instalações Elétricas,Materiais Elétricos

Geração de Energia Elétrica 4 60Conversão Eletromecânica,Fenômenos de Transporte

Gerenciamento de Energia 4 60 Sistemas ElétricosTécnicas de Medição 4 60 Sistemas ElétricosOperação e Controle de SistemasElétricos 4 60

Análise de SistemasElétricos

Proteção de Sistemas Elétricos 4 60Análise de SistemasElétricos

Técnicas de Alta Tensão 4 60

Instalações Elétricas,Materiais Elétricos

III.1 Ênfase Eletrotécnica (mínimo 360 horas)

31

675 horas

Disciplinas CR C.H. Pré-RequisitosArquiteturas Avançadas paraComputação 4 60

Arquitetura de SistemasDigitais

Circuitos para Comunicações4+1 75

Eletrônica,Princípios deComunicações

Estrutura e Concepção de CircuitosIntegrados 4 60

Eletrônica

Filtros Elétricos 4+1 75 EletrônicaInstrumentação Eletrônica 4+1 75 Eletrônica

Processamento Digital de Sinais4 60

Análise de Sinais e Sistemas

Projeto de Circuitos Integrados 4 60 Dispositivos EletrônicosSistemas de Aquisição de Dados eInterface 4+1 75

Eletrônica

Sistemas de Automação Industrial4 60

Arquitetura de SistemasDigitais

Sistemas de Processamento deÁudio e Vídeo 4+1 75

Eletrônica

III.2 Ênfase Eletrônica (mínimo 360 horas)

32

III.3 Ênfase Automação e Controle(mínimo 360 horas) 615 horas

Disciplinas CR C.H. Pré-RequisitosAcionamentos Elétricos 4 60 Máquinas ElétricasAutomação Inteligente 4 60 Controle digitalConversores Estáticos eEletromecânicos 4 60

Eletrônica de Potência,Máquinas Elétricas

Gerência, Planejamento e Controle da Produção 4 60

Introdução à EngenhariaElétrica, Administração

Informática Industrial4 60

Arquitetura de SistemasDigitais

Instrumentação Eletrônica 4+1 75 Eletrônica

Redes de Computadores4 60

Princípios deComunicações

Sistemas a Eventos Discretos4 60

Arquitetura de SistemasDigitais

Sistemas de Automação Industrial4 60

Arquitetura de SistemasDigitais

Sistemas em Tempo Real4 60

Arquitetura de SistemasDigitais,Técnicas deProgramação

33

4.1.4 Conteúdos Complementares

Os conteúdos complementares de formação profissional obrigatória que visam:

• possibilitar ao aluno o desenvolvimento de projetos, procurando estimular seu senso

crítico e criativo;

• propiciar o treinamento através de atividades de estágio curricular, voltadas para a

complementação da formação profissional, buscando facilitar a sua integração ao

mercado de trabalho do engenheiro.

Observa-se que, na estrutura curricular proposta, a formação generalista do engenheiro

eletricista é atingida com a aquisição dos conteúdos básicos, profissionalizantes e

complementares de formação profissional obrigatória. A opção pelas ênfases, determinadas

pelos conteúdos profissionais específicos, propicia a especialização do engenheiro eletricista.

O ensino/aprendizagem dos conteúdos básicos, essenciais, específicos e

complementares abrangidos pelo currículo, ao lado das demais atividades extracurriculares,

desenvolvidas e vivenciadas pelo aluno ao longo do Curso, deverão permitir a aquisição e o

desenvolvimento das competências e habilidades necessárias ao perfil desejado do

Engenheiro Eletricista, para a consecução das finalidades e objetivos do Curso.

Tabela 5 – Conteúdos Complementares

IV CONTEÚDOS COMPLEMENTARES

300 horas

Disciplinas CR C.H. Pré-Requisitos

Estágio Supervisionado 12 180

Disciplinas de ConteúdosProfissionalizantes eBásicos

Projeto em Engenharia Elétrica 8 120

Disciplinas de ConteúdosProfissionalizantes eBásicos

IV.1 Formação Profissional Obrigatória

34

5. Atividades Complementares do Curso

Espera-se que o curso propicie aos alunos oportunidades de estágio, bolsas de

iniciação científica, tecnológica e de monitoria, entre outras atividades complementares

relevantes para a formação do engenheiro eletricista.

5.1 Estágio Supervisionado

O estágio supervisionado é uma etapa integrante da graduação e terá supervisão direta

da instituição de ensino, através de relatórios técnicos e acompanhamento individualizado

durante o período de realização das atividades. A carga horária mínima do estágio é de 180

horas (cento e oitenta horas). O estágio poderá ser realizado nos laboratórios da UNED

Conquista, por meio de um trabalho orientado por um docente do curso, ou em empresas ou

instituições públicas ou privadas devidamente conveniadas com o CEFET-BA e que

apresentem condições de propiciar experiência prática na área de formação do aluno que será

realizado conforme Regulamento de Estágio do CEFET-BA.

Preferencialmente, a atividade Estágio deve ser realizada quando o aluno já contar

com uma base sólida no campo do estágio, para um melhor aproveitamento. Isso, entretanto,

não é impedimento para que os alunos possam desenvolver atividades práticas nos períodos

iniciais do Curso. O contato direto com o mercado de trabalho é sempre recomendável e

proveitoso para os alunos em qualquer momento do Curso.

Para o desenvolvimento do estágio, o aluno contará com um professor-orientador

pertencente ao quadro docente do e com um supervisor na empresa.

Através de um plano de estágio o professor orientador de estágio fará

acompanhamento através de visitas periódicas no local do estágio podendo ser feito à

distância, através de relatórios parciais e com a utilização de outras formas de contato, como

correspondências, correio eletrônico, etc.

35

Ao final do estágio, como parte do processo de avaliação do mesmo, o aluno elaborará

uma monografia, onde serão detalhadas as atividades desenvolvidas. O estagiário apresenta

um seminário de defesa do estágio, aberto à participação dos alunos e professores

interessados, relatando o que foi realizado na empresa, para uma banca integrada por

professores incluindo, necessariamente, o professor-orientador. Caso obtenha aprovação, o

aluno adquire o direito aos créditos correspondentes.

5.2 Projeto de final de curso (Projeto em Engenharia Elétrica)

O projeto de final de curso, como o próprio nome diz é um projeto que o aluno

tem que desenvolver, quase no final da sua grade curricular, onde há uma integração

de todos os conhecimentos adquiridos ao longo do curso. Nele o aluno tem a experiência

completa de um projeto de engenharia, passando por todas as etapas inerentes ao

desenvolvimento de um projeto.

O projeto de final de curso é orientado por um professor, que acompanha o trabalho

que o aluno desenvolve. Para sua aprovação requer-se uma apresentação publica, sob a

forma de defesa, onde o aluno expõe e justifica o seu trabalho. Uma banca de

professores julga o trabalho.

36

6. Disciplinas oferecidas por semestre

As disciplinas comuns às três ênfases oferecidas estão listadas a seguir:

SEMESTRE 1

T P T PIntrodução à Programação 60 4Álgebra Vetorial e Geo. Analítica 60 4Introd. à Engenharia 30 2Física I 60 4Cálculo Diferencial e Integral I 60 4Língua Portuguesa 45 3Ciências do Ambiente 45 3

Total

SEMESTRE 2

T P T PTécnicas de Programação 60 4Álgebra Linear 60 4Química 60 15 4 1Física II 60 4Cálculo Diferencial e Integral II 60 4Física Experimental 60 4Expressão Gráfica 60 4

Total

SEMESTRE 3

T P T PMecânica Geral 60 15 4 1Equações Diferenciais 60 4Circuitos Lógicos 60 15 4 1Eletricidade e Magnetismo 60 4Cálculo Diferencial e Integral III 60 4Lab Eletr. e Magnetismo 60 4Probabilidade e Estatística 60 4

Total

24360

29435

30450

Disciplina C.h. semestral Créditos

Disciplina C.h. semestral Créditos

C.h. semestralDisciplina Créditos

37

SEMESTRE 4

T P T PIntrod à C. dos Materiais 60 4Cálculo Numérico 60 4Arquitetura de Sistemas Digitais 60 15 4 1Circuitos Elétricos I 60 15 4 1Eletromagnetismo 60 15 4 1Variáveis Complexas 60 4

Total

SEMESTRE 5

T P T PDispositivos Eletrônicos 60 15 4 1Análise de Sin.Sistemas 60 4Circuitos Elétricos II 60 15 4 1Ondas e Linhas 60 4Processos Estocásticos 60 4Resistência dos Materiais 60 4

Total

SEMESTRE 6

T P T PEletrônica 60 15 4 1Conversão Eletromec. 60 15 4 1Princípios de Comunic. 60 15 4 1Controle Analógico 60 15 4 1Fenômenos Transportes 60 15 4 1Economia 45 3

Total 420

405

390

Créditos

27

26

28

Disciplina C.h. semestral Créditos

Disciplina C.h. semestral Créditos

Disciplina C.h. semestral

38

SEMESTRE 7

T P T PMáquinas Elétricas 60 15 4 1Sistemas Elétricos 60 15 4 1Materiais Elétricos 60 15 4 1Controle Digital 60 15 4 1Conteúdos Específicos 60 4Conteúdos Específicos 60 4

Total

SEMESTRE 8

T P T PEletrônica de Potência 60 15 4 1Instalações Elétricas 60 15 4 1Conteúdos Específicos 60 4Conteúdos Específicos 60 4Metodologia de Pesquisa 45 3

Total

SEMESTRE 9

T P T PProjeto em Engenharia Elétrica 120 8Instituições do Direito 45 3Sociologia Industrial 45 3Administração 45 3Conteúdos Específicos 60 4Conteúdos Específicos 60 4

Total

420

Disciplina

28

315

375

21

C.h. semestral Créditos

25

C.h. semestral Créditos

C.h. semestral CréditosDisciplina

Disciplina

SEMESTRE 10

T P T PEstágio Supervisionado 180 12Optativa 60 4Optativa 60 4

Total

Créditos

20

Disciplina C.h. semestral

300

39

6.1 Proposta de execução por semestre

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Introdução àProgramação

Técnicas deProgramação

Mecânica Geral

Introdà C.dosMateriais

Dispositivos Eletrônicos Eletrônica Máquinas

ElétricasEletrônica dePotência

Projeto emEngenharia Elétrica

Estágio Supervisionado

Álgebra Vetorial e Geo.Analítica

Álgebra Linear Equações Diferenciais

Cálculo Numérico

Análise deSin.Sistemas

Conversão Eletromec.

Sistemas Elétricos

Instalações Elétricas

Instituições doDireito Optativa

Introd. àEngenharia Química Circuitos

Lógicos

Arquitetura deSistemas Digitais

Circuitos Elétricos II

Princípios deComunic.

Materiais Elétricos

Conteúdos Específicos

Sociologia Industrial Optativa

Física I Física II Eletricidade eMagnetismo

Circuitos Elétricos I Ondas e Linhas Controle

AnalógicoControle Digital

Conteúdos Específicos Administração

Cálculo Diferencial eIntegral I

Cálculo Diferencial eIntegral II

Cálculo Diferencial eIntegral III

Eletromagnetismo

Processos Estocásticos

Fenômenos Transportes

Conteúdos Específicos

Metodologia de Pesquisa

Conteúdos Específicos

Língua Portuguesa

Física Experimental

Lab Eletr. eMagnetismo

Variáveis Complexas

Resistência dos Materiais Economia Conteúdos

EspecíficosConteúdos Específicos

Ciências doAmbiente

Expressão Gráfica

Probabilidade e Estatística

24 29 30 27 26 28 28 21 25 20

3870 horasCarga Horária Mínima do curso:

CEFET-BA/UNED VITÓRIA DA CONQUISTA ENGENHARIA ELÉTRICA

SemestresPROPOSTA DE EXECUÇÃO CURRICULAR

= 258Total de Créditos

C.BÁSICOSC. PROFISSIONALIZANTESC. ESPECÍFICOSOPTATIVASCOMPLEMENTARES

40

6.2 - Fluxograma Básico do Curso de Engenharia Elétrica

Mecânica Geral

75 5

Introd à C. dos Materiais

60 4

Máquinas Elétricas

75 5

Eletrônica de Potência

75 5

Projeto em Eng. Elétrica120 8

Estágio Supervisionado

180 12

Técnicas deProgramação

60 4

Álgeb.Vetorial e Geom. Analítica

60 4

Equações Diferenciais

60 4

Cálculo Numérico60 4

Álgebra Linear60 4

Conversão Eletromecânica

75 5

Instalações Elétricas

75 5

Instituições do Direito45 3

Optativa60 4

Sistemas Elétricos

75 5

Introd. à Engenharia

30 2

Cálc. Dif. e Integral I60 4

Ciências do Ambiente

45 3

Labo. Eletr. e Magnetismo

60 4

Eletricidade e Magnetismo

60 4

Física Experimental

60 4

Cálculo Dif. e Integral II60 4

Química

75 5

Circuitos Lógicos75 5

Cálculo Dif. e Integral III

60 4

Optativa60 4

Sociologia Industrial45 3

Conteúdos Específicos60 4

Materiais Elétricos

75 5

Eletromag.

75 5

Processos Estocásticos

60 4

Conteúdos Específicos60 4

Fenômenos de Transportes

75 5

Metodologia de Pesquisa

45 3

Conteúdos Específicos60 4

Conteúdos Específicos60 4

Economia45 3

Resistência dos Materiais

60 4

Variáveis Complexas

60 4

Circuitos Elétricos II75 5

Física I60 4

Probabilidade e Estatística

60 4

Circuitos Elétricos I75 5

Controle Digital75 5

Conteúdos Específicos60 4

Administração45 3

Controle Analógico75 5

Ondas e Linhas60 4

Conteúdos Específicos60 4

Física II

60 4

Introdução à Programação

60 4

1º semestre 2º semestre 3º semestre 4º semestre 5º semestre 6º semestre 10º semestre9º semestre8º semestre7º semestre

Arquitetura de Sist. Digitais

75 5

Análise de Sin. e Sistemas

60 4

Dispositivos Eletrônicos

75 5

Eletrônica75 5

Princípios de Comunic.75 5

Língua Portuguesa

45 3

Expressão Gráfica

60 4

41

6.2.1 - Ênfase: Eletrotécnica

Técnicas de Medição

60 4

Análise de Sistemas Elétricos

60 4

Gerenciamentode Energia 60 4

Técnicas de Alta Tensão

60 4

EquipamentosElétricos

75 5

AcionamentosElétricos

60 4

Geração de Energia Elétrica

60 4

Pré-RequisitosÊnfase: Eletrotécnica

Proteção de SistemasElétricos

60 4

Distribuição de Energia Elétrica

60 4

Op. e Controle deSistemas Elétricos

60 4Sistemas Elétricos

60 4

Materiais Elétricos

75 5

InstalaçõesElétricas

60 4

Fenômenos de Transportes

75 5

Máquinas Elétricas

75 5

Conversão Eletromecânica

75 5

42

6.2.2 - Ênfase: Eletrônica

Sistemas de Automação

Industrial60 4

Arquiteturas Avançadas para Computação

60 4

Processamento Digital de Sinais60 4

Projeto de Circuitos Integrados

60 4

Estrutura e Concepção de Circuitos Integrados

60 4

Circuitos para Comunicações75 5

Instrumentação Eletrônica

75 5

Sistemas de Processamento

de Áudio e Vídeo75 5

Filtros Elétricos75 5

Sistemas de Aquisição de Dados e Interface

75 5

Ênfase: EletrônicaPré-Requisitos

Arquitetura de Sist. Digitais75 5

Análise de Sin. e Sistemas

60 4

Dispositivos Eletrônicos75 5

Princípios de Comunic.75 5

Eletrônica75 5

43

6.2.3 - Ênfase: Automação & Controle

Pré-Requisitos Ênfase: Automação e Controle

Conversores Estáticos e Eletromecânicos

60 4

Acionamentos Elétricos60 4

Instrumentação Eletrônica

75 5

Automação Inteligente

60 4

Redes de Computadores60 4

Informática Industrial60 4

Sistemas a Eventos Discretos

60 4

Sist. de Automação Industrial

60 4

Sistemas em Tempo Real

60 4

Ger., Planejamento e Controle da Produção

60 4

Máquinas Elétricas

75 5

Eletrônica75 5

Controle Digital75 5

Princípios de Comunic.75 5

Arquitetura de Sist. Digitais

75 5

Introd. à Engenharia

30 2

Administração45 3

Eletrônica de Potência

75 5

44

6.3 Ementários, Bibliografias e Pré-Requisitos das Disciplinas:

6.3.1 Conteúdos Básicos

Disciplina: ÁLGEBRA LINEAR

Pré-requisito: Álgebra Vetorial e Geometria Analítica

Carga Horária: 60 horas (T)

Ementa: Matrizes e sistemas de equações lineares. Espaços vetoriais. Transformações

lineares. Determinantes. Auto-valores e auto-vetores. Diagonalização de operadores.

Bibliografia Básica:

HOWARD ANTON - Álgebra Linear - Editora Campos, RJ.

VALADARES, Renato J. C. - Álgebra Linear e Geometria Analítica.

CARVALHO, J. Pitombeira - Álgebra Linear. LTC, RJ.

Disciplina: ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA

Pré-requisito: Não Requer

Carga Horária: 60 horas (T)

Ementa: Álgebra de vetores no plano e no espaço tridimensional. Retas. Planos.

Cônicas e quadráticas.Coordenadas polares, cilíndricas e esféricas.

Bibliografia Básica:

Steinbruch, A . & Winterle, P. Geometria Analítica. São Paulo: McGraw-Hill, 1987.

Álgebra Linear. São Paulo: McGraw- Hill, 1987.

Boldrini, J.L., Costa, S.R., Ribeiro, V.F. & Wetzler, H.G.

Álgebra Linear. São Paulo: Harper & Row do Brasil, 1980.

45

Disciplina: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I

Pré-requisito: Não Requer

Carga Horária: 60 horas (T)

Ementa: Limites e continuidade. Diferenciação. Formas indeterminadas. Aplicações da

derivada. Integração. Relação entre derivação e integração. Funções transcendentes

elementares. Técnicas de integração.

Bibliografia Básica:

ÁVILA, G.S.S..Cálculo I - Funções de Uma Variável. Livros Técnicos e Científicos;

ÁVILA, G.S.S.. Cálculo II - Funções de Uma Variável. Livros Técnicos e Científicos;

BOULOS, P.Introdução ao Cálculo, Vols 01 e 02. Editora Edgard Blucher;

Disciplina: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II

Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral I

Carga Horária: 60 horas (T)

Ementa: Aplicações da integral definida. Integrais impróprias. Sucessões e séries

numéricas. Séries de potências. Fórmulas e séries de Taylor e de McLaurin. Introdução

às funções vetoriais de variável real.

Bibliografia Básica:

LEITHOLD, L.. O Cálculo com Geometria Analítica, Vol 2. Ed. Harbra;

THOMAS, G. e FINNEY, R.. O Cálculo com Geometria Analítica, Vols 3 e 4. Ed.

L.T.C.;

46

Disciplina: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL III

Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral II e Álgebra Vetorial e Geometria

Analítica

Carga Horária: 60 horas (T)

Ementa: Funções de várias variáveis. Limite e continuidade de funções de mais de uma

variável. Derivada direcional. Máximos e mínimos. Integrais múltiplas. Integrais de

linha e de superfícies. Teorema de Green. Teorema de Gauss ou da divergência.

Teorema de Stokes. Aplicações.

Bibliografia Básica:

ÁVILA, G.. Cálculo 1, 2 e 3. Ed. LTC;

LEITHOLD, L.. O Cálculo com Geometria Analítica, Vol 2. Ed. Harbra;

THOMAS, G. e FINNEY, R.. O Cálculo com Geometria Analítica, Vols 3 e 4. Ed.

L.T.C.;

Disciplina: CÁLCULO NUMÉRICO

Pré-requisito: Equações diferenciais, Técnicas de Programação

Carga Horária: 60 horas (T)

Ementa: Sistemas numéricos e erros. Solução de equações não-lineares. Solução de

sistemas de equações lineares. Derivação e integração numérica. Interpolação e

aproximação. Solução de equações diferenciais ordinárias.

Bibliografia Básica:

RUGGIERO, M.A.G. e LOPES, V.L.. Cálculo Numérico - Aspectos Teóricos e

Computacionais. Ed. McGraw Hill, 1988;

BARROSO, L.C. e outros. Cálculo Numérico (com aplicações). Ed. Harbra, 1987;

47

Disciplina: EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral II, Álgebra Linear.

Carga Horária: 60 horas (T)

Ementa: Equações diferenciais ordinárias lineares de 1ª e 2ª ordem e aplicações.

Equações lineares de ordem superior. Resolução de equações diferenciais em série de

potência. Equação de Bessel. Funções de Bessel. Funções ortogonais. Equação de

Legendre. Polinômio de Legendre.

Bibliografia Básica:

Equações Diferenciais Elementares e Problemas de Valores de Contorno. Boyce-

Diprima. 7a. Edição. LTC.

Introdução às Equações Diferenciais Ordinárias. Reginaldo J. Santos. Julho/2004.

Imprensa da UFMG.

Equações Diferenciais. Vol. 1 e 2. Zill-Cullen. 3a. Edição. Makron Books.

Disciplina: PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral II

Carga Horária: 60 horas (T)

Ementa: Fenômeno aleatório versus fenômeno determinístico. Espaço amostral e

eventos. Introdução à teoria das probabilidades. Abordagem axiomática da Teoria das

Probabilidades. Variáveis aleatórias unidimensionais e multidimensionais. Função de

distribuição e função densidade. Probabilidade condicional e independência.

Caracterização de variáveis aleatórias. Função característica. Funções de variáveis

aleatórias. Modelos probabilísticos e aplicações.

48

Bibliografia Básica:

FONSECA, Jairo Simon da; MARTINS, Gilberto de Andrade. Curso de Estatística. Ed.

Atlas, 1993;

GUERRA, Mauri José; DONAIRE, Denis. Estatística Indutiva: Teoria e Aplicações.

Ed. Livraria Ciência e Tecnologia, 1991;

HOEL, Paul G.. Estatística Elementar. Ed. Atlas, 1981;

Disciplina: PROCESSOS ESTOCÁSTICOS

Pré-requisito: Probabilidade e Estatística

Carga Horária: 60 horas (T)

Ementa: Conceitos básicos de processos estocásticos. Processos aleatórios. Processos

estacionários. Processos ergódicos. Funções de correlação, autocorrelação e densidade

espectral de potência. Processamento de sinais aleatórios. Estimação. Processos

aleatórios discretos. Introdução à teoria das filas. Aplicações.

Bibliografia Básica:

KOVÁCZ, Z. L. - Teoria da Probabilidade e Processos Estocásticos, Ed. Acadêmica,

USP,1996

ROSS, S. M.. Stochastic Processes, 2a Ed., John Wiley & Sons, Nova Iorque, 1995.

RESNICK, S.. Adventures in Stochastic Processes, Birkhäuser, Boston, 1992.

Disciplina: VARIÁVEIS COMPLEXAS

Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral III

Carga Horária: 60 horas (T)

Ementa: Números Complexos. Funções analíticas complexas. Representação conforme.

Integração complexa.Método dos Resíduos. Funções harmônicas. Expansão em série de

potências. A função Gamma. A fórmula de Stirling. 49

Bibliografia Básica:

CHURCHILL, R.V. - Variáveis complexas e suas aplicações. SP. Editora Universitária

de São Paulo, McGraw-Hill do Brasil Ltda.

COLWELL / MATHEWS - Introdução às variáveis complexas. SP. Editora Edgard

Blucher Ltda.

KREYSZIG, E. - Matemática Superior. Volume IV, RJ, LTC.

SPIEGEL, M. R. - Variáveis complexas. SP. Editora McGraw-Hill do Brasil Ltda.

Disciplina: FÍSICA EXPERIMENTAL

Pré-requisito: Física I

Co-requisito: Física II

Carga Horária: 60 horas (P)

Ementa: Tratamento de dados. Experimentos de Mecânica Geral. Experimentos de

Termodinâmica.

Bibliografia Básica:

ABREU M., L. Matias, L. Peralta, "Física experimental - Uma introdução", Editorial

Presença (1994).

VUOLO, J. H., Fundamentos da Teoria de Erros, 2a. Ed., Editora Edgard Blücher Ltda.,

São Paulo (1996).

HELENE, O. A. M. e V. R. Vanin, Tratamento Estatístico de Dados em Física

Experimental, 2a. Ed., Editora Edgard Blücher Ltda., São Paulo (1991).

Disciplina: FÍSICA I

Pré-requisito: Não Requer

Carga Horária: 60 horas (T)

50

Ementa: Leis de Newton. Trabalho e energia. Sistema de partículas e colisões.

Movimento de rotação. Oscilações. Gravitação.

Bibliografia Básica:

HALLIDAY, D., R. RESNICK Y K. S. KRANE, Física (Vol. 1), 6ª ed., Ed. LTC

TIPLER, P. A., Física (Vol. 1), 4ª Edição, Ed. LTC

NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de Física Básica. Editora Edgar Blucher Ltda.

Disciplina: FÍSICA II

Pré-requisito: Física I, Cálculo Diferencial e Integral I

Co-requisito: Física Experimental

Carga Horária: 60 horas (T)

Ementa: Sólidos. Temperatura. Calor e 1ª lei da termodinâmica. Teoria cinética dos

gases. 2ª lei da termodinâmica e entropia. Ondas. Natureza e propagação da luz.

Reflexão e refração. Ondas em superfícies planas e esféricas. Interferência e difração.

Bibliografia Básica:

HALLIDAY, D., R. Resnick Y K. S. Krane, Física (Vol. 2), 6ª ed., Ed. LTC

TIPLER, P. A., Física (Vol. 2), 4ª Edição, Ed. LTC

NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de Física Básica. Editora Edgar Blucher Ltda.

Disciplina: ELETRICIDADE E MAGNETISMO

Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral II, Física II, Física Experimental

Co-requisito: Laboratório de Eletricidade e Magnetismo

Carga Horária: 60 horas (T)

Ementa: Carga e matéria. O campo elétrico. Lei de Gauss. Potencial elétrico,

capacitores e dielétricos. Corrente e resistência. Circuitos de corrente contínua. O

51

campo magnético e suas fontes. Lei de Ámpere. Lei de Faraday. Noções de relatividade

especial.

Bibliografia Básica:

TIPLER, Paul A. Física, V.2 - Eletricidade e Magnetismo, Ótica, Editora LTC, 1999

GUSSOW, Milton, Eletricidade Básica, Editora Makron Books

HALLIDAY D.. R. Resnick and J. Walker - John Wiley & Sons, Inc. Fundamentos de

Física (4a edição )

Disciplina: LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE E MAGNETISMO

Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral II, Física II, Física Experimental

Co-requisito: Eletricidade e Magnetismo

Carga Horária: 60 horas (P)

Ementa: Atividades práticas conforme ementa da disciplina de Eletricidade e

Magnetismo.

Bibliografia Básica:

TIPLER, Paul A. Física, V.2 - Eletricidade e Magnetismo, Ótica, Editora LTC, 1999

GUSSOW, Milton, Eletricidade Básica, Editora Makron Books

HALLIDAY D.. R. Resnick and J. Walker - John Wiley & Sons, Inc. Fundamentos de

Física (4a edição )

Disciplina: QUÍMICA

Pré-requisito: Não Requer

Carga Horária: 60 horas (T)+15horas (P)

52

Ementa: Química inorgânica: estrutura atômica, tabela periódica, ligações químicas,

estudo do hidrogênio e outros elementos. Físico-química: cinética química,

eletroquímica. Química orgânica: funções orgânicas. Experimentos de química.

Bibliografia Básica:

RUSSEL, J.B.- Química Geral- Vols. 1 e 2, 2.Edição, SãoPaulo, McGraw-Hill, 1992

MAHAN, B.M. e MYERS, R.J., Química, Um Curso Universitário, 4a ed., Editora

Edgard Blücher Ltda, São Paulo, 1987.

ROSENBERG, J.L.; Química Geral, 8a ed., Bookman companhia Ed., 2003.

Disciplina: MECÂNICA GERAL

Carga Horária: 60 horas (T)

Pré-Requisito: Cálculo II, Álgebra Vetorial e Física I

Ementa: Cinemática das Partículas. Introdução à cinemática dos sólidos. Introdução à

dinâmica dos sólidos. Introdução à estática.

Bibliografia Básica:

JOHNSTON JR., E Russel, BEER, Ferdinand Pierre, Mecânica Vetorial Para

Engenheiros Cinemática e Dinâmica, Editora Makron Books

JOHNSTON JR., E Russel, BEER, Ferdinand Pierre, Mecânica Vetorial Para

Engenheiros - Estática, Editora Makron Books

KAMINSKI, Paulo Carlos, Mecânica Geral Para Engenheiros, Editora: Edgard Blucher,

2000

Disciplina: RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Carga Horária: 60 horas (T)

Pré-Requisito: Mecânica Geral

53

Ementa: Propriedades mecânicas dos materiais. Equações de equilíbrio. Elasticidade.

Lei de Hooke. Conceitos de tensão e de deformação. Tensões sob esforço normal,

esforço cortante, flexão e torção. Análise de tensões. Critérios de escoamento e fratura.

Tensões na combinação de esforços internos. Integração da equação diferencial da linha

elástica. Analogia de Mohr. Flambagem. Análise de deformações. Trabalho de

deformação e seus teoremas. Princípio dos trabalhos virtuais

Bibliografia Básica:

BEER, F.P. & Johnston, E.R Resistência dos Materiais, 3a. ed.. MAKRON Books do

Brasil Editora Ltda., 1994.

SHAMES, I.H , Introdução à Mecânica dos Sólidos.. Prentice-Hall do Brasil, 1984.

POPOV, E.P, Introdução à Mecânica dos Sólidos..Editora Edgard Blucher Ltda., 1978.

Disciplina: INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO

Pré-requisito: Não Requer

Carga Horária: 60 horas (P)

Ementa: Introdução à Programação: aplicações dos computadores. Introdução à

organização de computadores. Soluções de problemas usando o computador. Processo

de desenvolvimento de programas. Algoritmos. Modelos de programação. Introdução a

uma linguagem de programação. Tipos de dados (entradas e saídas de dados),

operadores e expressões. Comandos de controle de fluxo (decisões e repetições).

Agregados de dados homogêneos e heterogêneos. Modularização de programas.

Recursividade. Alocação dinâmica de memória. Portabilidade de programas. Técnicas

de bom estilo de propagação. Projeto de aplicação.

54

Bibliografia Básica:

SILVEIRA, José Carlos Scarpellini. Conceitos Básicos de Computação. Porto Alegre: II

da UFRGS, 1991.

BROOKSHEAR, J. Glenn. Ciência da Computação - Uma Visão Abrangente. Porto

Alegre: Bookman, 2000

ASCENCIO, Ana F.G. e CAMPOS, Edilene A. V. Fundamentos da Programação de

Computadores - Algoritmos, Pascal e C/C++. São Paulo: Prentice-Hall, 2002

Disciplina: TÉCNICAS DE PROGRAMAÇÃO

Pré-requisito: Introdução à Programação

Carga Horária: 60 horas (P)

Ementa: Estrutura de dados e algoritmos de manipulação relacionados: pilhas, listas,

filas, árvores e tabelas. Algoritmos de ordenação. Noções de programação orientada a

objetos: conceitos básicos, modelo de programação, aplicações em engenharia.

Bibliografia Básica:

DEITEL, Harvey M. l; Paul J. Deitel; Listfield; Et Al. C# Como Programar, Edição

2003, Editora Makron Books

VAREJÃO, Flavio Miguel, Linguagens de Programação: Conceitos e Técnicas

Editora: Campus

CARLONI, Irenice de Fátima, Lógica de Programação, Editora: PIONEIRA

Disciplina: EXPRESSÃO GRÁFICA

Pré-requisito: Não Requer

Carga Horária: 60 horas (T)

55

Ementa: Instrumentação, normas e convenções. Construções geométricas

fundamentais. Métodos descritivos. Mudanças de planos. Rotação (rebatimento) de

planos. Sistemas de projeções e perspectivas axonométricas.

Bibliografia Básica:

SIMMONS, C H, DE Maguire, Desenho Técnico - Problemas e Soluções Gerais de

Desenho, Editora: Hemus

MONTENEGRO, Gildo A. Desenho Arquitetônico - 4ª Edição, Editora Edgard Blucher

WONG, Wucius, Princípios de Forma e Desenho, Editora Martins Fontes

Disciplina: INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DOS MATERIAIS

Pré-requisito: Química, Mecânica Geral

Carga Horária: 60 horas (T)

Ementa: Estrutura cristalina. Defeitos da estrutura cristalina. Propriedades físicas e

Mecânica Geral dos materiais. Microestrutura dos materiais. Polímeros orgânicos.

Materiais metálicos. Materiais cerâmicos. Materiais compostos.

Bibliografia Básica:

VAN VLAK, L.H. , Princípios de Ciências dos Materiais, Editora Edgard Blucher Ltda,

1970.

CALLISTER, W. D., Ciências e Engenharia dos Materiais - Uma Introdução - LTC

SANTOS Souza, P., Ciência e Tecnologia de Argilas, Vol I, 2a edição, Editora Edgard.

Blucher Ltda, SP.

Disciplina: FENÔMENOS DE TRANSPORTE

Pré-requisito: Física II, Física Experimental, Cálculo Diferencial e Integral II,

Mecânica Geral 56

Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P)

Ementa: Propriedades dos fluidos e definições. Estática dos fluidos. Conceitos e

equações fundamentais do movimento dos fluidos. Análise dimensional e semelhança

dinâmica. Efeitos de viscosidade. Resistência fluida. Medidores, transferência de calor:

escoamento sem atrito com troca de calor em condutores.

Bibliografia Básica:

ROMA, Woodrow Nelson Lopes, Fenômenos de Transporte para Engenharia, Editora

Rima, 2003

SISSOM, L.E., e Pitts, D.R.: Fenômenos de Transporte, Editora Guanabara Dois, Rio de

Janeiro, 1979.

SCHMIDT F., R. Henderson, C. Wolgemuth: Introduction to Thermal Sciences.

Disciplina: INSTITUIÇÕES DO DIREITO

Pré-requisito: Não Requer

Carga Horária: 45 horas (T)

Ementa: Noções gerais de direito: acepções da palavra Direito; breve conceito de

Direito; Direito objetivo e Direito subjetivo; Direito e moral; caracteres do Direito.

Direito civil: personalidade e capacidade; fatos e atos jurídicos; Direito de propriedade;

propriedade industrial; propriedade intelectual. Direito do trabalho: conceitos de

empregado e empregador; Direito coletivo do trabalho; Direito individual do trabalho.

Legislação profissional: ética; ética profissional; legislação básica e códigos de ética.

Direito administrativo: administração pública; atos administrativos; contratos

administrativos; poder de polícia; propriedade pública; intervenção no domínio

econômico e na propriedade privada.

57

Bibliografia Básica:

MARTINS, Sérgio Pinto. Fundamentos de Direito do Trabalho. São Paulo: Atlas, 5ª

edição, 2005.

MARTINS, Sérgio Pinto. Instituições de Direito Público e Privado. São Paulo: Atlas, 5ª

edição, 2005.

NASCIMENTO, Amauri Mascaro; PINHO, Ruy Rebello. Instituições de Direito

Público e Privado. São Paulo: Atlas, 24ª edição, 2004.

Disciplina: SOCIOLOGIA INDUSTRIAL

Pré-requisito: Não Requer

Carga Horária: 45 horas (T)

Ementa: Origens da produção industrial. Manufatura e revolução industrial. Revolução

da produtividade/taylorismo. Produção em massa/fordismo. Produção

enxuta/flexibilidade. Revolução microeletrônica e trabalho. Reestruturação industrial.

Globalização e competitividade. Novas tecnologias na indústria brasileira. Tendências

da indústria moderna.

Bibliografia Básica:

CASTELLES, Manoel. A Sociedade em Rede. São Paulo: Paz e Terra, 1ª edição, 1999

CATTANI, Antônio David. Dicionário Crítico sobre trabalho e tecnologia. Petrópolis:

Vozes, 4ª edição

HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem. São Paulo: LTC Editora, 21ª

edição, 2000.

Disciplina: ECONOMIA

Pré-requisito: Não Requer

Carga Horária: 45 horas (T) 58

Ementa: Introdução ao estudo da ciência econômica. Conceitos econômicos básicos.

Introdução à microeconomia.Introdução à macroeconomia: Sistemas econômicos. Setor

público. Setor externo. Questões macroeconômicas atuais.

Bibliografia Básica:

PINHO, Diva Benevides.Manual de Economia.São Paulo: Saraiva 5ª edição, 2004.

VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval de; Economia Micro e Macro. São Paulo:

Atlas 3ª edição, 2002

SANDRONI, Paulo. Novíssimo Dicionário de Economia. São Paulo: Best Seller 6ª

edição.

Disciplina: ADMINISTRAÇÃO

Pré-requisito: Não Requer

Carga Horária: 45 horas (T)

Ementa: As organizações. A administração e suas funções. O administrador e os

atributos gerenciais básicos. Abordagens tradicionais da administração: taylorismo,

fayolismo, relações humanas no trabalho, enfoque sistêmico. Abordagens

contemporâneas da administração: gestão da qualidade total e reengenharia de

processos. Tópicos em administração de recursos humanos. Tópicos em administração

da produção. Tópicos emergentes.

Bibliografia Básica:

CHIAVENATO, Idalberto, Teoria Geral da Administração. Vol 1 e 2. São Paulo:

Campus 6ª edição.

DAFT, Richard,. Administração. São Paulo: Thomson Learnig, 1ª edição, 2005.

MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas 6ª

edição, 2004. 59

Disciplina: CIÊNCIAS DO AMBIENTE

Pré-requisito: Não Requer

Carga Horária: 45 horas (T)

Ementa: A biosfera e seu equilíbrio. Efeitos da tecnologia sobre o equilíbrio ecológico.

Considerações sobre poluição da água, do solo e do ar. Preservação dos recursos

naturais: medidas de controle; tecnologia aplicada. Legislação ambiental. Avaliação de

impactos ambientais de projetos de engenharia.

Bibliografia Básica:

BECKER, D. F. et al. Desenvolvimento Sustentável: Necessidade e/ou Possibilidade?

Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 1997.

CAVALCANTI, C.(org.) Desenvolvimento e Natureza: estudos para uma sociedade

sustentável. São Paulo: Cortez, Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 1997.

GOMES, M. A. O.; et al. Introdução ao estudo de gestão e manejo ambiental. Lavras:

UFLA/FAEPE, 2000.

QUINTAS, J. S. (org). Pensando e praticando a educação ambiental na gestão do meio

ambiente. Brasília: IBAMA, 2000

Disciplina: LÍNGUA PORTUGUESA

Pré-requisito: Não Requer

Carga Horária: 45 horas (T)

Ementa: Leitura e compreensão de textos da área: níveis de compreensão de leitura.

Estudo da estrutura e tipologia de textos: elementos do discurso e da textualidade.

Estudo e produção de textos técnicos e científicos. Raciocínio lógico e linguagem.

60

Bibliografia Básica:

ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Gramática Metódica da Língua Portuguesa. Editora

Saraiva. 43a Edição. 1999. SP.

CEGALLA, Domingos Paschoai. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa.

Companhia Editora Nacional. 24a Edição. 1984. SP.

COUTTNHO, Ismael de Lima. Gramática Histórica. Livraria Acadêmica. 6a Edição.

1972. RJ.

6.3.2 Conteúdos Profissionalizantes

Disciplina: INTRODUÇÃO À ENGENHARIA ELÉTRICA

Pré-requisito: Não Requer

Carga Horária: 30 horas (T)

Ementa: Considerações sobre ciência e tecnologia. História da engenharia. Pioneiros da

engenharia elétrica. A profissão no Brasil. Áreas da engenharia elétrica. Evolução e

perspectivas da engenharia elétrica. Aplicação e produtos da engenharia elétrica.

Integração com outras áreas da engenharia. Considerações gerais sobre projetos:

formulação do problema, modelo de simulação, otimização, e implementação.

Bibliografia Básica:

BAZZO, W.A. & Pereira, L.T.V., Introdução à Engenharia, 4a ed., Florianópolis,

Editora da UFSC, 1997.

Disciplina: INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Pré-requisito: Materiais Elétricos, Sistemas Elétricos

Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P)

61

Ementa: Introdução às instalações e normas técnicas. Luminotécnica. Projeto de

instalações elétricas prediais. Aterramento. Partida, proteção e controle de motores.

Dimensionamento de quadros de proteção. Projeto de instalações elétricas industriais.

Medidores de energia elétrica. Tarifação de energia elétrica.

Bibliografia Básica:

COTRIM, Ademaro A.M.B. Instalações elétricas. São Paulo: Mc Graw do Brasil.

CREDER, Hélio. Instalações elétricas. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos.

MAMEDE FILHO, João. Projeto de instalações elétricas industriais. Rio de Janeiro:

Livros Técnicos e Científicos.

Disciplina: SISTEMAS ELÉTRICOS

Pré-requisitos: Cálculo Numérico, Circuitos Elétricos II

Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P)

Ementa: Circuitos trifásicos equilibrados e desequilibrados. Representação de sistemas

elétricos. Modelagem de máquinas síncronas, transformadores e linhas de transmissão.

Análise de sistemas elétricos de potência usando computador digital.

Bibliografia Básica:

STEVENSON W.D. Elementos de Analise de Sistema de potencia. Mc Graw Hill do

Brasil

ROBBA, Ernesto João. Introdução a Sistemas Elétricos de Potência - 2ª Edição, Editora

Edgard Blucher

CAMINHA, Amadeu Casal, Introdução à Proteção dos Sistemas Elétricos Editora:

Edgard Blucher 62

Disciplina: CIRCUITOS ELÉTRICOS I

Pré-requisito: Eletricidade e Magnetismo, Laboratório de Eletricidade e Magnetismo,

Equações Diferenciais.

Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P)

Ementa: Leis de Kirchhoff. Elementos de circuitos. Associação de elementos e de

circuitos simples. Análise de pequenos sinais. Circuitos de 1ª e 2ª ordem. Noções de

espaço de estados. Análise de circuitos lineares invariantes. Transformada de Laplace.

Função de transferência.

Bibliografia Básica:

BOYLESTAD, R.L. Introdução à Análise de Circuitos, PHB, Oitava Edição, 1997.

NILSON, James W. & RIDER,Susan A - Circuitos Elétricos. 6ª ed. Editora LTC.

O'MALLEY, John. Análise de Circuitos. Coleção Schaum. McGraw-Hill.

Disciplina: CIRCUITOS ELÉTRICOS II

Pré-requisito: Circuitos Elétricos I

Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P)

Ementa: Análise do regime senoidal. Resposta em freqüência. Circuitos acoplados,

fontes controladas e amplificador operacional. Teoria dos grafos. Quadripolos.

Teoremas de redes.

Bibliografia Básica:

BOYLESTAD, R.L. Introdução à Análise de Circuitos, PHB, Oitava Edição, 1997.

NILSON,james W. & RIDER,Susan A - Circuitos Elétricos. 6ª ed. Editora LTC.

O'MALLEY, John. Análise de Circuitos. Coleção Schaum. McGraw-Hill.

63

Disciplina: ELETROMAGNETISMO

Pré-requisito: Eletricidade e Magnetismo, Laboratório de Eletricidade e Magnetismo,

Cálculo Diferencial e Integral III.

Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P)

Ementa: Campo eletrostático. Lei de Coulomb e campo elétrico estático. Densidade de

fluxo elétrico e lei de Gauss. Potencial elétrico escalar estático. Densidade de energia

armazenada no campo elétrico. Materiais condutores. Materiais dielétricos. Resistência.

Capacitância. Equações de Poisson e de Laplace. Condições de contorno elétricas.

Campo magnetostático. Lei de Biot-Savart. Densidade de fluxo magnético e Lei da

Àmpere. Potenciais magnéticos estáticos, vetoriais e escalares. Forças e torques de

origem magnética. Polarização magnética. Ferromagnetismo. Condições de contorno

magnéticas. O circuito magnético. Densidade de energia armazenada no campo

magnético. Forças em materiais magnéticos. Indutâncias próprias e mútua.

Bibliografia Básica:

HAYT Jr, William H.. Eletromagnetismo, Editora: Ltc, 6ª Edição

SADIKU, M. N. O. Elementos de Eletromagnetismo. 3 ed. Porto Alegre: Bookman,

2004. 687 p.

HALLIDAY, David - Resnick, Robert - Walker, Jearl, Fundamentos de Física - Vol. 3 –

Eletromagnetismo, Editora LTC, 6ª Edição, 2003

Disciplina: ONDAS E LINHAS

Pré-requisito: Eletromagnetismo

Carga Horária: 60 horas (T)

Ementa: Campos variáveis no tempo e as equações de Maxwell. Campos quasi-

estáticos. Equação da onda nos domínios do tempo e da freqüência. Onda plana 64

uniforme. Teoria dos potenciais. Condições de contorno. Teorema de Poynting.

Polarização de uma onda plana uniforme. Reflexão e refração em interfaces materiais.

Solução TEM da equação de onda. Equação do telegrafista. Parâmetros distribuídos de

uma linha de transmissão. Linhas sem perdas. Linhas sem distorção. Linhas com perdas.

Impedância e admitância de uma linha de transmissão. Reflexão e transmissão. Ondas

estacionárias. Casamento de impedâncias. Carta de Smith.

Bibliografia Básica:

MARIOTTO, P. A., Ondas e Linhas, EPUSP, 2001.

RAMO, S; Whinnery, J. R. e Duzer T. V., Fields and Waves in Communication

Electronics, WILEY, 1a.ed., 1965, 2a. ed. 1984.

HAYT Jr, William H.. Eletromagnetismo, Editora: Ltc, 6ª Edição

Disciplina: DISPOSITIVOS ELETRÔNICOS

Pré-requisito: Circuitos Elétricos I

Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P)

Ementa: Física e propriedades de semicondutores. Junção PN. Estudo das

características de diodos de junção. Transistor bipolar e transistor efeito de campo.

Tecnologia e fabricação. Características dos amplificadores: ganho, eficiência,

distorção, ruído, resposta em freqüência, impedância de entrada e saída, configurações e

estabilidade. Implementações de portas lógicas. Flip-Flops e memórias.

Bibliografia Básica:

BOYLESTAD, Robert; Nashelsky, Louis. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos.

8 ed.Pearson Brasil, 2004.

SEDRA, Adel S; Smith, Kenneth C. Microeletrônica. 4a edição. São Paulo. Makron

Books, 2000. 65

MALVINO, Albert Paul, Eletrônica Vols 1 e 2, Editora Makron Books, 4ª Edição 1997

Disciplina: ELETRÔNICA

Pré-requisito: Dispositivos Eletrônicos, Circuitos Elétricos II

Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P)

Ementa: Amplificadores operacionais: características, modelos e aplicações.

Amplificadores realimentados: ganho de malha aberta e fechada, sensibilidade e

configurações. Geradores de sinais. Filtros ativos. Circuitos a capacitores chaveados.

Multiplexadores analógicos. Moduladores e demoduladores. Introdução a conversores

A/D e D/A. Circuitos temporizadores. Fontes de alimentação.

Bibliografia Básica:

MALVINO, Albert Paul, Eletrônica Vols 1 e 2, Editora Makron Books, 4ª Edição 1997

BOYLESTAD, Robert; Nashelsky, Louis. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos.

8 ed.Pearson Brasil, 2004

SEDRA, Adel S; Smith, Kenneth C. Microeletrônica. 4a edição. São Paulo. Makron

Books, 2000.

Disciplina: ELETRÔNICA DE POTÊNCIA

Pré-requisito: Eletrônica

Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P)

Ementa: Características e princípios de operação de dispositivos semicondutores de

potência. Tipos de comutação. Conversores CC/CC. Conversores CC/CA. Conversores

CA/CC. Comutação não dissipativa. Comutação forçada aplicada a conversores não

dissipativos CC/CC e CC/CA. Comutação quase-ressonante e multiressonante.

Considerações de projetos: proteção de dispositivos e circuitos de comando.

66

Bibliografia Básica:

RASHID, Muhammad H. Eletrônica de Potência - Circutios, Dispositivos e Aplicações.

Editora Makron Books.

BARBI, Ivo, Eletrônica de Potência - Editora UFSC, 1999.

AHMED, Ahsfaq.Eletrônica De Potência. Pearson Education do Brasil Ltda, 2002.

Disciplina: MATERIAIS ELÉTRICOS

Pré-requisito: Introdução à Ciência dos Materiais, Eletricidade e Magnetismo,

Laboratório de Eletricidade e Magnetismo.

Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P)

Ementa: Campos em meios materiais. Propriedades elétricas. Polarização de

dielétricos. Perdas em dielétricos em campos alternados. Propriedades magnéticas.

Perdas em materiais magnéticos em campos alternados.

Modelos atômicos. Interpretação atômica das propriedades dos dielétricos. Polarização

espontânea. Relaxação dipolar. Mecanismos de condução e ruptura em dielétricos.

Materiais magnéticos. Magnetização espontânea. Mecanismos de condução em

materiais condutores e semicondutores.Aplicações práticas de materiais usados em

engenharia elétrica.

Bibliografia Básica:

SCHMIDT, Valfredo Materiais Elétricos: Condutores e Semicondutores - Vols. 1 e 2

Editora: Edgard Blucher

BARBOSA, Saraiva, Delcyr, Materiais Elétricos, Editora Guanabara Dois, Rio de

Janeiro.

67

Disciplina: CONVERSÃO ELETROMECÂNICA GERAL

Pré-requisito: Eletromagnetismo, Circuitos Elétricos II

Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P)

Ementa: Materiais magnéticos: estudo, classificação e fenômenos físicos associados.

Estruturas eletromagnéticas com e sem entreferro: modelos de estudo, analogia e

equivalência. Acoplamento magnético. O transformador ideal. O transformador real:

estudo em vazio e em carga, regulação, rendimento. Transformadores trifásicos.

Transformadores especiais. A transformação da energia em movimento. O balanço de

energia. Conversores translacionais. Conversores rotativos: tipo anel e tipo comutador.

Bibliografia Básica:

OLIVEIRA, José Carlos de; Cogo, Joao Roberto; Abreu, Jose Policarpo G de.

Transformadores - Teoria e Ensaios. Edgard Blucher

DEL TORO, Vincent. Fundamentos de Máquinas Elétricas.Editora LTC

CREPPE, Renato Crivellari; Simone, Gilio Aluisio. Conversão Eletromecânica de

Energia.Editora Érica

Disciplina: MÁQUINAS ELÉTRICAS

Pré-requisito: Conversão Eletromagnética

Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P)

Ementa: Aspectos construtivos e representação a dois eixos. Máquinas síncronas:

estudo em regime permanente das estruturas a rotores liso e saliente, características

funcionais e ensaios. Máquinas assíncronas: escorregamento, modos de funcionamento,

rotores típicos e aplicações. Máquinas de corrente contínua: comutação, características

operacionais e aplicações típicas.

68

Bibliografia Básica:

GORDON R. SLEMON BRASIL. Equipamentos Magnetrelétricos: Transdutores,

Transformadores e Máquinas. Editora LTC.

NASAR, Seyd A.. Máquinas Elétricas (Col. Schaum). São Paulo: McGraw-Hill, 1984.

KOSOW, Irving L. Máquinas Elétricas e Transformadores. Porto Alegre: Globo, 1982.

Disciplina: CONTROLE ANALÓGICO

Pré-requisito: Análise de Sinais e Sistemas

Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P)

Ementa: Introdução à teoria de controle. Representação matemática de sistemas

lineares. Comportamento dinâmico de sistemas lineares. Propriedades de sistemas de

controle. Técnicas de análise de sistemas de controle. Técnicas de síntese de sistemas de

controle.

Bibliografia Básica:

OGATA, K. Engenharia de Controle Moderno.4ª Edição, Editora Prentice Hall

NISE, Norman S., Engenharia de Sistemas de Controle, Editora LTC, 2002.

SANTOS, Winderson e.; Silviera, Paulo Rogerio da, Automação e Controle Discreto,

Editora Érica

Disciplina: CONTROLE DIGITAL

Pré-requisitos: Controle Analógico

Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P)

Ementa: Sistemas de controle e automação. Modelos matemáticos para sistemas e

perturbações. Análise de sistemas discretos no tempo. Implementação por computador

de sistemas analógicos. Projeto de controladores digitais. Otimização. Aspectos

69

práticos. Introdução a sistemas não-lineares. Controladores lógicos programáveis.

Sistemas distribuídos de controle digital.

Bibliografia Básica:

OGATA, K. Engenharia de Controle Moderno.4ª Edição, Editora Prentice Hall

NISE, Norman S., Engenharia de Sistemas de Controle, Editora LTC, 2002.

SANTOS, Winderson e; Silviera, Paulo Rogerio da, Automação e Controle Discreto,

Editora Érica.

Disciplina: ANÁLISE DE SINAIS E SISTEMAS

Pré-requisito: Variáveis Complexas, Equações Diferenciais.

Carga Horária: 60 horas (T)

Ementa: Sinais contínuos e discretos no tempo. Operações com sinais. Tipos e

propriedades de sinais. Sistemas contínuos e discretos no tempo. Sistemas lineares

invariantes no tempo. Sistemas representados por equações diferenciais e de diferença.

Série e transformada de Fourier. Análise de Fourier para sinais e sistemas contínuos e

discretos no tempo. Amostragem de sinais contínuos no tempo. Convolução contínua e

discreta. Resposta de sistemas lineares. Aplicações de sistemas lineares. Transformada

de Laplace.Transformada Z.

Bibliografia Básica:

HAYKIN, Simon; Barry V. Veen, Sinais e Sistemas, Artmed Editora S.A.

HSU, Hwei P, Sinais e Sistemas, Editora Bookman, 2004.

GIROD, Bernd, Sinais e Sistemas, LTC, 2003

Disciplina: PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÕES

Pré-requisitos: Análise de Sinais e Sistemas, Processos Estocásticos. 70

Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P)

Ementa: Correlação e densidade espectral de potência. Transmissão de sinais.

Modulação em amplitude. Modulação em quadratura. Modulação em fase e freqüência.

Noções de ruído.

Bibliografia Básica:

CARLSON, A.B. Sistemas de Comunicações McGraw Hill, Id. Intern., 1986.

HAYKIN, Simon.Sistemas de Comunicação: Analógicos e Digitais. Editora: Bookman

ALENCAR, Marcelo Sampaio de. Sistemas de Comunicações, Editora Érica.

Disciplina: CIRCUITOS LÓGICOS

Pré-requisitos: Não requer

Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P)

Ementa: Sistemas de numeração e códigos binários. aritmética binária. Portas lógicas.

Álgebra de Boole. Análise e síntese de circuitos combinacionais. Análise e síntese de

circuitos sequenciais. Conceitos de projeto de sistemas digitais com circuitos universais.

Bibliografia Básica:

WIDMER, Ronald J. Tocci e Neal S., Sistemas Digitais - Princípios e Aplicações, 8ª.

Ed., Pearson Brasil.

Albert P. Malvino e Donald P. Leach, "Eletrônica Digital, Princípios e Aplicações" -

Volumes 1 e 2, McGraw-Hill.

ERCEGOVAC, Milos; LANG, Tomás; MORENO, Jaime H. Introdução aos Sistemas

Digitais. Porto Alegre: Bookman, 2000

71

Disciplina: ARQUITETURA DE SISTEMAS DIGITAIS

Pré-requisito: Circuitos Lógicos

Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P)

Ementa: Introdução à arquitetura de computadores: elementos (unidade central de

processamento, memória, ULA). Controle Microprogramado. Arquitetura e organização

de um microprocessador. Tratamento de entrada e saída: técnicas, dispositivos de

interface e barramento. Conceitos de sistemas operacionais.

Bibliografia Básica:

MONTEIRO, Mario A. Introdução a organização de Computadores. Editora LTC, 2002.

STALLING, William. Arquitetura e organização de computadores. Editora Prentice

Hall, 2002.

HEURING, Murdocca, Miles J.; Vincent P. Introdução a arquitetura de computadores.

Editora Campus, 2000.

6.3.3 Conteúdos Profissionais Específicos

6.3.3.1 Ênfase Eletrotécnica

Disciplina: ACIONAMENTO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS

Pré-requisito: Haver cursado todas disciplinas de Conteúdos Básicos e

Profissionalizantes

Carga Horária: 60 horas (T)

Ementa: Características Mecânicas Geral dos acionamentos elétricos. Características

Mecânicas Gerais dos motores de corrente contínua. Características Mecânicas Gerais

dos motores de corrente alternada. Controle de velocidade dos acionamentos elétricos.

Regimes transitórios nos acionamentos elétricos. Dimensionamento da potência dos

motores elétricos e diagramas de carga. Dispositivos de proteção, comando e controle 72

de acionamentos elétricos. Diagramas de comando automático de acionamentos

elétricos.

Bibliografia Básica:

RASHID, M.H. Eletrônica de Potência: circuitos, dispositivos e aplicações. Makron

Books, 1999.

BARBI, Ivo. Teoria Fundamental do Motor de Indução. Edição do autor. Florianópolis,

2002.

LOBOSCO. Seleção e aplicação de motores elétricos. Ed Siemens.

Disciplina: ANÁLISE DE SISTEMAS ELÉTRICOS

Pré-requisitos: Sistemas Elétricos

Carga Horária: 60 horas (T)

Ementa: Modelagem de Sistemas Elétricos. Valores por unidade. Fluxo de Carga:

Equacionamento básico, Métodos de Gauss-Seidel e de Newton. Curto-Circuito: curto-

circuito trifásico simétrico; componentes simétricos; curto-circuito assimétrico.

Bibliografia Básica:

STEVENSON, W., "Elementos de Análise de Sistemas de Potência", Ed. McGraw-Hill;

ELGERD, O., "Introdução à Teoria de Sistemas de Energia Elétrica", Ed. McGraw-Hill;

ROBBA, J. E., "Introdução a Sistemas Elétricos de Potência - Componentes

Simétricos", Ed. Edgard Blucher.

Disciplina: DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Pré-requisitos: Análise de Sistemas Elétricos

Carga Horária: 60 horas (T)

73

Ementa: Configurações de rede de distribuição. Subestações. Cargas: características,

previsão e modelos. Fluxo de carga monofásico e trifásico em sistemas radiais ou com

poucas malhas. Perdas de energia em alimentadores. Bancos de capacitores fixos e

automáticos: localização, dimensionamento e controle. Transformadores de distribuição

e reguladores de tensão.

Bibliografia Básica:

KAGAN, Nelson; Carlos Cesar Barioni de Oliveira; Ernesto João Robba, Introdução

Aos Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica, Edgard Blucher.

MONTICELLI, A.e Garcia, A., "Introdução a Sistemas de Energia Elétrica", Ed.

Unicamp;

Disciplina: EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS

Pré-requisito: Instalações Elétricas, Materiais Elétricos.

Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P)

Ementa: Transformadores de potência. Reatores em derivação. Buchas para

transformadores e reatores. Transformadores de corrente e de potencial. Pára-raios.

Chaves seccionadoras. Disjuntores. Capacitores em derivação. Capacitores série.

Normas técnicas. Técnicas de ensaios elétricos aplicados a equipamentos elétricos.

Bibliografia Básica:

MACINTYRE, Archibald Joseph, Equipamentos Industriais e de Processo, Editora

LTC, 1997.

MAMEDE FILHO, João. Manual de Equipamentos Elétricos Vol. 1. Editora LTC.

MAMEDE FILHO, João. Manual de Equipamentos Elétricos Vol. 2. Editora LTC.

74

Disciplina: GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Pré-requisito: Conversão Eletromecânica Geral

Carga Horária: 60 horas (T)

Ementa: Tecnologia das fontes de energia: petróleo e gás natural, carvão mineral,

hidráulica, nuclear, biomassa, solar, eólica. Hidroeletricidade: hidrologia, tipos de

centrais. Termoeletricidade: convencional, nuclear, tipos de centrais. Potencial e

capacidade instalada. Outros tipos de geração: eólica, solar, biomassa. Impactos

ambientais da geração. Planos estratégicos do setor elétrico.

Bibliografia Básica:

REIS, Lineu Belico Dos. Geração De Energia Elétrica - Tecnologia, Inserção O. Editora

Manole, 1ª Edição, 2003 - 340 Pág.

ELGERD, O.I. Introdução À Teoria De Sistemas De Energia Elétrica Mcgraw Hill Do

Brasil.

MONTICELLI, A.J. Fluxo De Carga Em Redes De Energia Elétrica Edgard Blucher,

1983.

Disciplina: GERENCIAMENTO DE ENERGIA

Pré-requisito: Sistemas Elétricos

Carga Horária: 60 horas (T)

Ementa: Economia da energia. Tarifas e preços. Estrutura do mercado dos sistemas

elétricos. Regulamentação do setor elétrico. Diagnóstico energético. Gerenciamento

energético. Co-geração. Eficiência energética. Qualidade de energia elétrica.

Bibliografia Básica:

KAGAN, Nelson; Carlos Cesar Barioni de Oliveira; Ernesto João Robba, Introdução

Aos Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica Edgard Blucher. 75

Disciplina: TÉCNICAS DE MEDIÇÃO

Pré-requisito: Sistemas Elétricos

Carga Horária: 60 horas (T)

Ementa: Teoria dos erros. Características operacionais de medidas elétricas e

magnéticas. Transformadores para instrumentos. Medidores de energia elétrica

monofásicos e trifásicos. Medição de energia elétrica em baixa e alta tensão. Normas

para instalações de cabines de medição de energia.

Bibliografia Básica:

HELFROCK, Albert D. Instrumentação Eletrônica Moderna e Técnicas de Medição.

Ed. Prentice Hall do Brasil, 1990.

MEDEIROS FILHO, Sólon de, Fundamentos de Medidas Elétricas – Editora Guanabara

Dois, S.A. .

CAMPILHO, Aurélio Instrumentação Eletrônica. Métodos e Técnicas de Medição,

FEUP Edições, 1ª edição, 2000.

Disciplina: OPERAÇÃO E CONTROLE DE SISTEMAS ELÉTRICOS

Pré-requisitos: Análise de Sistemas Elétricos

Carga Horária: 60 horas (T)

Ementa: Controle carga-frequência: análise estática de uma área isolada, análise

estática da freqüência e intercâmbio. Análise dinâmica do controle de geração e

intercâmbio. Operação econômica: distribuição de carga entre unidades geradoras,

despacho econômico e controle automático da geração. Estabilidade: conceituação,

equação de oscilação e modelos de máquinas síncronas, critério de áreas e simulação

dinâmica de sistemas com várias máquinas.

76

Bibliografia Básica:

PRABHA, Kundur - Power System Stability and Control; MCGRAW-HILL

MONTICELLI, Alcir; Ariovaldo Garcia, Introdução A Sistemas De Energia Elétrica,

Editora Unicamp, 2000.

KAGAN, Nelson; Carlos César Barioni de Oliveira; Ernesto João Robba, Introdução

Aos Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica, Edgard Blucher.

Disciplina: PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS

Pré-requisitos: Análise de Sistemas Elétricos

Carga Horária: 60 horas (T)

Ementa: Cálculo de parâmetros de linha, Transitórios eletromagnéticos: ondas

viajantes em linhas de transmissão, sobretensões atmosféricas e de manobras,

sobretensões sustentadas e computação digital de transitórios eletromagnéticos.

Proteção de sistemas elétricos: filosofia, proteção de linhas de transmissão, de

transformadores e de geradores. Fundamentos da transmissão em corrente contínua

Bibliografia Básica:

CAMINHA, Amadeu Casal. Introdução à Proteção dos Sistemas Elétricos.Edgard

Blucher

ARAÚJO, Carlos André S; Cândido, José Roberto R.; De Souza, Flávio Câmara; Dias,

Marcos Pereira, Proteção de Sistemas Elétricos, Editora: Interciência, Edição: 1/2002

Disciplina: TÉCNICAS DE ALTA TENSÃO

Pré-requisitos: Instalações Elétricas, Materiais Elétricos

Carga Horária: 60 horas (T)

Ementa: Geração de altas tensões. Sobretensões em freqüência industrial, atmosféricas

e de manobra em laboratório. Medição em altas tensões. O Efeito corona e radio-

77

interferência. Isoladores de alta tensão. Cabos Subterrâneos de alta tensão. Buchas,

terminais e suportes de alta tensão. Disjuntores de alta tensão e TRV de disjuntores.

Sobretensões nos sistemas de potência. Coordenação do isolamento. Testes em alta

tensão.

Bibliografia Básica:

Introdução A Técnica das Altas Tensões Polígono 1973, Bewley, W. U.S.A

Travelling Waves On Transmission Lines Dover 1963, Wood, A. G. U.S.A

Electrical Transients In Power Systems Wiley 1971, Peterson, H. U.S.A

6.3.3.2 Ênfase Eletrônica

Disciplina: ARQUITETURAS AVANÇADAS PARA COMPUTAÇÃO

Pré-requisito: Arquitetura de Sistemas Digitais e Laboratório de Arquitetura de

Sistemas Digitais

Carga Horária: 60 horas (T)

Ementa: Organização de Processador central. Teoria de paralelismo. Interconexão de

processadores e memórias. Computação distribuída. Arquiteturas RISC e CISC.

Arquiteturas dedicadas. Arquiteturas paralelas e escaláveis. Avaliação de desempenho.

Bibliografia Básica:

STALLINGS, Willians, Arquitetura e Organização de Computadores, Editora: Makron

Books.

HEURING, Vincent P.; Murdocca, Miles J., Introdução à Arquitetura de Computadores,

Editora: Campus

WEBER, Raul Fernando, Fundamentos de Arquitetura de Computadores.

Editora: Sagra-luzzatto

78

Disciplina: CIRCUITOS PARA COMUNICAÇÕES

Pré-requisito: Eletrônica, Princípios de Comunicações.

Carga Horária: 60 horas (T) +15 horas (P)

Ementa: Circuitos de acoplamento. Fontes controladas não-lineares: descontinuidade

simples e compostas, características quadrática, exponencial e diferencial. Combinações

de elementos reativos e fontes não lineares. Osciladores senoidais: mecanismos de

limitação de amplitude, estabilidade em freqüência, osciladores a transistores bipolares,

FET e par diferencial, distorção harmônica. Misturadores e amplificadores de FI.

Moduladores de amplitude: DSB, DSB/SC, SSB, ASK, OOK. Demoduladores de

amplitude. Moduladores angulares: FM, PM, FSK. Demoduladores angulares.

Moduladores com portadora trem de pulsos: PM, PWM, PPM, PFM, DM, PCM.

Comunicações via cabo e fibras óticas. Largura de canal. MODEM. Amplificadores de

potência.

Bibliografia Básica:

CIPELLI, Antonio Marco Vicari, Waldir João Sandrini - Teoria e Desenvolvimento de

Projetos de Circuitos, Editora Érica.

ALENCAR, Marcelo Sampaio de, Sistemas de Comunicações , Editora Érica

Disciplina: ESTRUTURA E CONCEPÇÃO DE CIRCUITOS INTEGRADOS

Pré-requisitos: Eletrônica

Carga Horária: 60 horas (T)

Ementa: Introdução à Microeletrônica. Elementos de física de semicondutores, de

tecnologia e modelagem de transistores. Ferramentas matemáticas. Componentes

fundamentais. Amplificação. Técnicas de capacitores comutados. Técnica de modo

corrente. Introdução à filtragem. Introdução à conversão analógico-digital e digital-

79

analógico. Ruído nos circuitos integrados. Simulação. Teste de circuitos integrados.

Introdução ao CAD.

Bibliografia Básica:

REIS, Ricardo Augusto da Luz, Concepção de Circuitos Integrados, ISBN:

8524106255, Editora: Sagra-luzzatto.

BOYLESTAD, Robert L. ; Louis NashelskyDispositivos Eletrônicos e Teoria de

Circuitos, Editora: Prentice-hall

SANDRIN, Waldir João I; Otavio Markus; Antonio Marcos Vicari Cipelli, Teoria e

Desenvolvimento de Projetos de Circuitos Eletrônicos, Editora: Érica

Disciplina: FILTROS ELÉTRICOS

Pré-requisitos: Eletrônica

Carga Horária: 60 horas (T) +15 horas (P)

Ementa: Análise e síntese de filtros analógicos ativos e passivos. Função de

transferência e diagramas de Bode. Estudo de aproximações Chebyshev, Butterworth e

Bessel. Conversores de impedância. Filtros em cascata. Filtros a capacitores chaveados.

Filtros a capacitores comutados. Filtros digitais.

Bibliografia Básica:

PERTENCE Jr., Antonio , Eletrônica Analógica: Amplificadores Operacionais e Filtros

Ativos, Editora: Bookman

NOCETI Filho, Sidnei, Filtros seletores de sinais, Editora: UFSC.

Disciplina: INSTRUMENTAÇÃO ELETRÔNICA

Pré-requisitos: Eletrônica

Carga Horária: 60 horas (T) +15 horas (P)

80

Ementa: Transdutores: condicionadores de sinais, linearização, deslocamento de nível,

filtragem. Conversores A/D e D/A, chaves analógicas, SH. Técnicas de medição,

instrumentos analógicos e digitais. Erros de medição, quantização, ruídos. Detetores de

valor médio, pico e pico a pico. Características dos medidores, precisão, resolução,

calibração, linearidade. Pontes DC e AC, equilibragem e auto-equilibragem.

Amplificadores operacionais para instrumentação. Analisador de espectro e de distorção

harmônica. PLL. Atenuadores, multiplicadores analógicos. Sensores inteligentes.

Bibliografia Básica:

FIALHO, Arivelto Bustamante, Instrumentação Industrial, Conceitos, Aplicações e

Análises, Editora Érica.

SOISSON, Harold E, Instrumentação Industrial, Editora Hemus.

HELFRICK, Albert D., Instrumentação Eletrônica Moderna E Técnicas, Editora

Prentice Hall Brasil, 1994.

Disciplina: PROCESSAMENTO DIGITAL DE SINAIS

Pré-requisito: Análise de Sinais e Sistemas

Carga Horária: 60 horas (T)

Ementa: Sinais e Sistemas discretos. Transformada discreta de Fourier. Transformada

rápida de Fourier. Algoritmos e implementação da FFT. Processamento no domínio da

freqüência com FFT. Projeto de filtros digitais FIR e IIR. Implementação de filtros

digitais. Processadores digitais de sinais. VLSI para processamento digital de sinais.

Introdução ao processamento digital de imagens.

Bibliografia Básica:

IFEACHOR, JAERVIS, Digital Signal Processing - A pratical approach, Addison-

Wesley; 81

DEFATTA, LUCAS, HODGKISS, Digital Signal Processing - A system design

approach, John Wiley & Sons;

BURRUS, et al, Computer-Based Exercise for Signal Processing - Using MATLAB,

Prentice Hall;

Disciplina: PROJETO DE CIRCUITOS INTEGRADOS

Pré-requisitos: Dispositivos Eletrônicos

Carga Horária: 60 horas (T)

Ementa: Introdução à tecnologia CMOS: transistores CMOS e lógica CMOS. Teoria

dos transistores CMOS. Tecnologia de processamento CMOS. Caracterização de

circuitos e estimação de desempenho. Simulação elétrica de circuitos. Metodologias

estruturadas para concepção de circuitos integrados digitais. Projeto de circuitos CMOS:

Estruturas lógicas, projeto elétrico e físico de portas lógicas, estratégias de geração de

pulsos de relógio, estruturas de entrada e saída. Projeto de sistemas e métodos de

projeto. Layout de sistemas. Projeto de subsistemas CMOS: Somadores, contadores

binários, multiplexadores, memórias de acesso aleatório, registradores, unidades lógicas

aritméticas e arranjos lógicos programáveis.

Bibliografia Básica:

BORGES, J.A. e E.A. Schmitz, Projetos de Circuitos Integrados, Livros Técnicos e

Científicos Editora Ltda.

Disciplina: SISTEMAS DE AQUISIÇÃO DE DADOS E INTERFACE

Pré-requisitos: Instrumentação Eletrônica

Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P)

Ementa: Microprocessadores e microcontroladores. Aquisição de dados via

computador. Circuitos de interface. Circuitos de acionamento. Condicionamento de 82

sinais. Deslocamento de nível. Introdução a filtros digitais. Análise harmônica e

espectral. Temporizadores. Protocolos de interfaces. Técnicas de modulação e

demodulação com sistemas microcontrolados. Sistemas embarcados.

Bibliografia Básica:

HALL, D. V., Microprocessors and interfacing-programming and hardware, New York:

McGraw-Hill, 1990.

MESMER, H. P., The indispensable PC hardware book, New York: Addison-Wesley,

1994.

CYPRIANO, L.B. ; CARDINALLI,P.R. Microprocessadores Z80. Vol. 1 e 2. Livros

Érica Editora; São Paulo, 1984.

Disciplina: SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Pré-requisito: Arquitetura de Sistemas Digitais

Carga Horária: 60 horas (T)

Ementa: Introdução aos sistemas de automação industrial. Automação em processos

contínuos. Controladores básicos. Sistemas digitais de controle distribuído (SDCD).

Redes industriais: arquiteturas e tecnologias. Barramentos de campo. Redes em sistemas

integrados de manufatura. Sensores e atuadores inteligentes. Controladores lógicos

programáveis (CLP): arquitetura, programação. Sistemas de manufatura integrada por

computador (CIM). Sistemas de transporte. Manipuladores robóticos.

Bibliografia Básica:

ISERMANN, R and H. Kaltenecker, Digital Computer Applications to Process Control,

IFAC, 1980.

RAMAMOORTY, M, Automation and Instrumentation for Power Plants, IFAC, 1989.

83

Modelagem e Simulação de Processos Industriais e de Sistemas Eletromecânicos.

Autor: Cláudio Garcia, 1997, editora EDUSP. (vide Boletim SBA 5-8/9)

Disciplina: SISTEMAS DE PROCESSAMENTO DE ÁUDIO E VÍDEO

Pré-requisitos: Eletrônica

Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P)

Ementa: Estudo das características e mecanismos da percepção visual e auditiva.

Características básicas da voz. Propriedades dos sinais de áudio e vídeo. Processamento

analógico e digital dos sinais de áudio e vídeo. Estudo dos processos de geração,

compressão, gravação, transmissão e recepção de sinais de áudio e vídeo. Circuitos e

características de amplificadores de áudio. Características de microfones e alto-falantes.

Bibliografia Básica:

VELHO, L. Computação Gráfica e Processamento de Imagens, McGrawHill, 1996.

AGNEW, P. W., Kellerman, A. S. Distributed Multimedia: Technologies, Applications,

and Opportunities in the Digital Information Industry. A Guide for Users and Providers,

Addison Wesley, 1996

6.3.3.3 Ênfase Automação & Controle

Disciplina: ACIONAMENTOS ELÉTRICOS

Pré-requisitos: Máquinas Elétricas.

Carga Horária: 60 horas (T)

Ementa: Máquina de corrente contínua: modelo dinâmico, regimes permanente e

transitório. Sistemas de acionamento com máquinas de corrente contínua. Sistemas de

acionamento com máquinas de indução. Sistemas de acionamento com máquinas

síncronas. 84

Bibliografia Básica:

MARTINO, G., Eletricidade Industrial. Curitiba: Hemus, 2002.

FALCONE, Aurio Gilberto, Eletromecânica. São Paulo: Editora Edgard Blücher Ltda,

1985. Volume 1 e 2.

PALMA, J. C. P.; "Acionamentos Eletromecânicos de Velocidade Variável"; Ed.

Fundação Calouste Gulbenkian; 1999; ISBN 972-31-0839-9. -

Disciplina: AUTOMAÇÃO INTELIGENTE

Pré-requisito: Controle Digital.

Carga Horária: 60 horas (T)

Ementa: Redes neurais artificiais. Inteligência artificial. Lógica fuzzy. Programação

evolucionária.

Bibliografia Básica:

HAYKIN, Simon. Redes Neurais: princípios e prática. Bookman, 2a. Ed., 2001.

BARRETO, Jorge M. Inteligência Artificial: No limiar do século XXI. Duplic Edições,

1997.

KOVÁCS, Zsolt Laszlo. Redes Neurais Artificiais: fundamentos e aplicações.

Collegium Cognitio, 1997.

Disciplina: CONVERSORES ESTÁTICOS E ELETROMECÂNICOS

Pré-requisitos: Eletrônica de Potência, Máquinas Elétricas.

Carga Horária: 60 horas (T)

Ementa Modelagem de máquinas de corrente alternada. Estudo do regime dinâmico de

máquinas de corrente alternada. Máquinas especiais – abordagem por cálculo de campo.

Potência instantânea em sistemas trifásicos. Sistemas de excitação de máquinas

síncronas. Filtros ativos de potência. Sistemas de co-geração de energia. 85

Bibliografia Básica:

SIMONE, G.A.; CREPPE, R.C. Conversão Mecânica de Energia. São Paulo, Editora

Érica, 1999.

BOFFI, L.V.; SOBRAL JR., M; DANGELO, J.C. Conversão Eletromecânica de

Energia. São Paulo, editora Edgard Blucher, 1977.

SLEMON, G.R. Equipamentos Magnetelétricos: Transdutores, Transformadores e

Máquinas. 2 volumes, São Paulo, Ed. LTCE/EDUSP, 1975.

Disciplina: GERÊNCIA, PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO.

Pré-requisito: Introdução à Engenharia Elétrica, Administração.

Carga Horária: 60 horas (T)

Ementa: Gerência da qualidade total. Conceito de sistema produtivo. Gerenciamento da

produção no contexto atual. Atividades básicas de PCP. Sistemas utilizados no PCP.

Integração entre o PCP e uma estratégia de manufatura.

Bibliografia Básica:

CORRÊA, H. L.; GIANESI, I. G. N.; CAON, M. (2001), Planejamento, Programação e

Controle da Produção (MRP II / ERP: conceitos, uso e implantação), 2a edição, São

Paulo: Gianesi Corrêa & Associados; Atlas

SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. (2002), Administração da Produção, 2a

edição, São Paulo: Atlas

ROSSOMANDO, Victor Henrique. Planejamento e Acompanhamento da Produção.

Editora Pioneira.

Disciplina: INFORMÁTICA INDUSTRIAL

Pré-requisito: Arquitetura de Sistemas Digitais.

Carga Horária: 60 horas (T) 86

Ementa: Introdução à engenharia de software: análise de requisitos, técnicas para

projeto, implementação, validação, verificação e manutenção de software. Fundamentos

de estrutura de dados. Estrutura e organização de arquivos. Introdução ao estudo de

bancos de dados: metodologia, arquitetura e modelagem. Sistemas gerenciadores de

bancos de dados. Bancos de dados em tempo real. Projeto de interfaces de sistemas

interativos. Projeto centrado no usuário. Ergonomia da interação. Elementos da

interação: estilos, dispositivos, apresentação da informação. Projeto iterativo. Diretrizes

e padrões.

Bibliografia Básica:

SILBERSCHATZ, A P. Galvin. Operating Systems Concepts. 4th ed. Addison-Wesley,

1994.

OLIVEIRA, de R.S. A. Carissimi, S. S. Toscani. Sistemas Operacionais, SagraLuzzato,

2001.

TANENBAUM, Andrew S. Sistemas Operacionais, Prentice Hall ( Pearson ) / 129580

Disciplina: INSTRUMENTAÇÃO ELETRÔNICA

Pré-requisitos: Eletrônica.

Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P)

Ementa: Transdutores: condicionadores de sinais, linearização, deslocamento de nível,

filtragem. Conversores A/D e D/A, chaves analógicas, SH. Técnicas de medição,

instrumentos analógicos e digitais. Erros de medição, quantização, ruídos. Detectores de

valor médio, pico e pico a pico. Características dos medidores, precisão, resolução,

calibração, linearidade. Pontes DC e AC, equilibragem e auto-equilibragem.

Amplificadores operacionais para instrumentação. Analisador de espectro e de distorção

harmônica. PLL. Atenuadores, multiplicadores analógicos. Sensores inteligentes.

87

Bibliografia Básica:

HELFRICK, A. e COPPER, W., Instrumentação Eletrônica Moderna e Técnicas de

medição, Rio de Janeiro: Prentice_Hall do Brasil, 1994.

SOISSON, Harold, Instrumentação Industrial, São Paulo: Hermus Editora Limitada.

WERNEC, M. M., Transdutores e Interfaces, Rio de Janeiro: Livros Técnicos e

Científicos Editora, 1996.

Disciplina: REDES DE COMPUTADORES

Pré-requisitos: Princípios de Comunicações.

Carga Horária: 60 horas (T)

Ementa: Introdução às redes de computadores. Comunicação entre computadores e

terminais. Conceitos básicos de protocolos. Redes locais. Redes digitais. Redes de alta

velocidade. Redes metropolitanas. Interconexão de redes. TCP/IP.

Bibliografia Básica:

TANENBAUM, Andrew S. / CAMPUS / 135615 Redes de Computadores - 4ª Edição,

2003.

SOUZA, Guido Lemos. Luiz Fernando Soares. Sérgio Colher, Redes de Computadores,

Editora Campus.

HÄNDEL, Rainer ; Huber, Manfred N. ; Schröder, Stefan. "ATM networks : concepts,

protocols, applications". Workingham, Inglaterra: Addison-Wesley, 1995

Disciplina: SISTEMAS A EVENTOS DISCRETOS

Pré-requisitos: Arquitetura de Sistemas Digitais.

Carga Horária: 60 horas (T)

88

Ementa: Definição e caracterização de sistemas a eventos discretos (SED's). Modelos

de sistemas a eventos discretos. Álgebra Max-Plus. Álgebra de processos. Teoria de

linguagens formais e autômatos. Lógica temporal. Redes de Petri. Técnicas de

modelagem e síntese de controladores: redes de Petri e teoria de controle supervisório.

Exemplificação: sistemas de manufatura.

Bibliografia Básica:

MONTGOMERY, Eduard, Introdução aos Sistemas a Eventos Discretos e à Teoria de

Controle Supervisório, Editora: Alta Books.

MIYAGI, P.E.: Controle Programável - Fundamentos do Controle de Sistemas a

Eventos Discretos, Editora Edgard Blücher, São Paulo, 1996; reimpr. 1997; reimp. 2001

CARDOSO, J. e Valette, R.: Redes de Petri, Editora da UFSC, Florianópolis, 1997.

Disciplina: SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Pré-requisitos: Arquitetura de Sistemas Digitais.

Carga Horária: 60 horas (T)

Ementa: Introdução aos sistemas de automação industrial. Automação em processos

contínuos. Controladores básicos. Sistemas digitais de controle distribuído (SDCD).

Redes industriais: arquiteturas e tecnologias.

Barramentos de campo. Redes em sistemas integrados de manufatura. Sensores e

atuadores inteligentes.

Controladores lógicos programáveis (CLP): arquitetura, programação. Sistemas de

manufatura integrada por computador (CIM). Sistemas de transporte. Manipuladores

robóticos.

89

Bibliografia Básica:

AZEVEDO, Fernando Mendes de; Lourdes Mattos Brasil; Roberto Celio Limão de

Oliveira, Redes Neurais com Aplicações em Controles e em Redes de Sistemas de

Automação Editora: Visual Books.

SANTOS, Winderson e.; Silviera, Paulo Rogério da, Automação e Controle Discreto

PAZOS, Fernando / AXCEL BOOKS / 107317, Automação de Sistemas & Robótica.

Disciplina: SISTEMAS EM TEMPO REAL

Pré-requisitos: Arquitetura de Sistemas Digitais, Técnicas de Programação.

Carga Horária: 60 horas (T)

Ementa: Introdução aos sistemas operacionais. Conceitos básicos de sistemas

operacionais. Gerência de processador, de memória, de dispositivos de entrada/saída.

Sistemas de arquivo. Sistemas operacionais multitarefas e preemptivos. Visão e

conceitos gerais de sistemas de computação a tempo real.

Sincronização de processos concorrentes. Escalonamento de tarefas em sistemas em

tempo real. Gerenciamento de entrada e saída. Aplicações.

Bibliografia Básica:

SOMMERVILLE, Ian / Pearson Education / 122874, Engenharia de Software.

TANENBAUM S. / Prentice Hall ( Pearson ) / 129580, Sistemas Operacionais

Modernos - 2ª Edição 2003

GUSTAFSON, David A. Bookman / 127653, Engenharia de Software - Col. Schaum

7. Periódicos e Normas a serem adquiridos

Existe a necessidade de adquirir periódicos nacionais e internacionais referentes

às ênfases do curso, alguns deles estão listados a seguir:

90

7.1 Periódicos

IEEE – Transaction On Automatic Control

IEEE – Control System Magazine

IEEE – Transaction On Education

IEEE – Transaction On Industry Application

IEEE – Transaction On Instrument And Measurements

IEEE – Communication On Power Systems

IEEE – Transaction On Industries Electronics

IEEE – Transaction On Automatic Control

ISA – Instrumentation Technology

ISA – Revista da Sociedade Brasileira de Automática

7.2 Normas

IEE – STANDARDS

ISA – STANDARDS AND PRACTICES

ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS

8. Corpo docente

Para o curso de Engenharia Elétrica a Uned conta, atualmente, com 2

professores doutores, 6 mestres além da Homologação de Concurso Público de mais 5

doutores e 4 mestres, conforme mostra a tabela 6. Existe, ainda, a previsão de 16 vagas

para o ano 2006 e 15 vagas para docentes para o ano de 2007.

91

Tabela 6 – Quadro de docentes

DOCENTES QUE ATUARÃO NO CURSO REG. TRAB.

TITULAÇÃO

Durval de Almeida Souza DE Mestre José Jorge Mendes Freitas DE Mestre Manoel Nunes Cavalcanti Jr DE Mestre Maria Rosimar de Sousa DE Doutor Paulo Marinho de Oliveira DE Doutor Stênio Longo Araújo 20 h Mestre Wesley de Almeida Souto DE Mestre Wilton Lacerda Silva 40 h Mestre 5 Professores Adjuntos DE Doutor 4 Professores Assistentes DE Mestre * Homologação no D.O.U. N. 214 de 08/11/2005 (Edital N0 7 de 31/10/2005 do CEFET-BA)

9. Investimentos para Implantação do Curso de Engenharia Elétrica

A implantação do curso superior requer investimentos adicionais no que tange a

contratação de docentes e de técnicos administrativos assim como ampliação do número

de salas de aulas e de laboratórios. O cronograma de contratações e aquisições previstas

para o exercício 2005 – 2007 é demonstrado nas tabelas 7 e 8.

Tabela 7 - Quantitativo de docentes e de técnicos administrativos a serem contratados

de acordo com o exercício 2005 - 2007.

Quantitativo/Ano 2005 2006 2007 TOTAL

Docentes 9* 16 15 40

Téc. Administrativo 5 5 0 10

* Conforme Publicação no D.O.U. nº.47 de 10 de março de 2005, Portaria n. 776 de 9 de março de 2005

92

Tabela 8 - Reformas/Mobiliários/Acervo/Equipamentos para o exercício 2005 - 2007

Ano 2005 2006 2007 TOTAL

Valor R$ 800.000,00 R$ 600.000,00 R$ 500.000,00 R$ 1.900.000,00

10. Plano de carreira docente e técnico-administrativo

O Plano de carreira para o pessoal docente e técnico-administrativo no CEFET-

BA é regido pela Lei n° 7.596, de 10.04.87, que instituiu o Plano Único de

Classificação e Retribuição de Cargos e Empregos – PUCRCE, regulamentado pelo

Decreto nº 94.664, de 23.07.87, publicado no DOU de 24.07.87, normatizado pelas

Portarias nº474 e 475/87/MEC DE 26.08.87, publicadas no DOU de 31.08.1987.

11. Políticas de qualificação docente e técnico-administrativa:

As políticas de qualificação desenvolvidas no âmbito do CEFET-BA estão

delineadas no plano de ações específico, aprovado pelo Conselho Diretor, que tem por

objetivo implementar um processo permanente de melhoria qualitativa do trabalho

organizacional, através da Valorização e do Desenvolvimento dos Talentos Humanos da

Organização – docentes e técnico-administrativos. As ações objetivam, principalmente,

capacitar os profissionais para o melhor desempenho de suas funções e criar condições

de incentivos e adequações funcionais com vistas à elevação dos níveis de motivação e

compatibilização dos profissionais ao cargo.

93

12. Estrutura Física

O CEFET-BA/Uned Vitória da Conquista está instalado numa área de 40.000 m²

sendo que as principais áreas de uso da escola são apresentados conforme a tabela 9:

Tabela 9 - Estrutura Física da escola

ÁREAS PRINCIPAIS DA

ESCOLA

m2

ENSINO ACADÊMICO %

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL %

ÁREA TOTAL CONSTRUÍDA

5.846,30 ---- ----

SALAS DE AULA

904,85 38% 54%

LABORATÓRIOS

1.208,50 38% 54%

De acordo com o Convênio 081/2005 do MEC/SESu/CEFET-BA, através do

Plano de Trabalho Plurianual, PTA 2005 - 2007, no ano de 2005 será construído o

Módulo I de Engenharia composto por 6 (seis) salas de aulas, 2 (dois) laboratórios e 2

(dois) sanitários perfazendo uma área de 746,24 m2. Em 2006 será construído o Módulo

II de Engenharia composto por 4 (quatro) salas de aulas, 2 (duas) salas de professores, 2

(dois) laboratórios e 2 (dois) sanitários perfazendo uma área de 746,24 m2, totalizando

uma área total construída de 1.492,48 m2.

12.1 Laboratórios Existentes

O CEFET-BA/Uned Vitória da Conquista conta com laboratórios para atender

aos cursos técnicos existentes e que após adaptações poderão servir ao curso de

Engenharia Elétrica.

94

Tabela 10 – Laboratórios existentes

Item Área de

Conhecimento Denominação Capacidade Quantidade

1 Informática Informática 20 2

2 Desenho Desenho e Projetos Eletromecânicos 30 1

3 Eletromecânica Máquinas Térmicas 30 1

4 Eletromecânica Produção Mecânica Geral 40 1

5 Eletromecânica Metrologia 20 1

6 Eletromecânica Máquinas Elétricas 20 1

7 Eletromecânica Automação Indl. e Sist. Eletropneumáticos 20 1

8 Eletricidade Instalações Elétricas 20 1

9 Eletricidade Medidas Elétricas 20 1

10 Soldagem Soldas Oxi-acetilênica / Elétrica 20 1

11 Eletrônica Eletrônica Geral e Digital 20 1

12 Eletrônica Automação 20 1

13 Eletrônica Sistemas Microprocessados 20 1

14 Eletrônica Manutenção Eletrônica 20 1

15 Meio Ambiente Tratamento de Água 20 1

16 Meio Ambiente Solos e Geologia 20 1

17 Meio Ambiente Hidráulica 20 1

18 Física Física 20 1

19 Química Química Geral e Analítica 20 1

20 Biologia Biologia /Microbiologia 20 1

21 Eletromecânica Acionamentos Elétricos 20 1

95

12.2 Laboratórios em implantação

Além dos laboratórios existentes serão construídos 4 (quatro) novos laboratórios, de

acordo com Convênio 081/2005 do MEC/SESu/CEFET-BA, através do Plano de

Trabalho Plurianual, PTA 2005 - 2007:

• Laboratório de Eletroeletrônica;

• Laboratório Interdisciplinar;

• Laboratório de Simulação Computacional;

• Laboratório de Dispositivos Eletrônicos.

Todos os laboratórios terão capacidade de atender até 50 (cinqüenta) alunos e

contarão microcomputadores interligados em rede dotados de softwares básicos de

computação e específicos que serão usados pelas disciplinas do curso de engenharia.

Haverá, ainda, acesso à internet e projetor de multimídia.

O laboratório Interdisciplinar será reservado para atendimento das disciplinas

dos conteúdos profissionalizantes, específicos e para realização de projetos de iniciação

cientifica.

Os laboratórios a serem utilizados para graduação em Engenharia Elétrica são

mostrados na tabela 11:

96

Tabela 11 – Laboratórios que serão utilizados

Laboratório Área Física (m2) Cap. de Alunos Acionamentos Elétricos 80 25 Automação Industrial e Sistemas Eletropneumáticos 90 30 Eletricidade 90 30 Eletroeletrônica* 90 30 Física 90 25 Instalações Elétricas 100 30 Interdisciplinar* 90 50 Máquinas Elétricas 80 30 Simulação Computacional* 90 50 Química 90 25 Dispositivos Eletrônicos* 90 30

* Em implantação conforme PTA 2005-2007 aprovado pelo MEC/SESu/CEFET-BA Convênio 081/2005

12.3 Principais equipamentos existentes nas áreas de Eletrônica e Eletromecânica

Os principais equipamentos dos laboratórios utilizados nas aulas práticas dos

cursos técnicos de Eletrônica e Eletromecânica podem ser resumidos conforme

mostrado na tabela 12.

Tabela 12 – Equipamentos existentes nos atuais laboratórios de Eletrônica e Eletromecânica

ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT.

Microcomputador Pentium III 900 MHz HD 30 Gb - 64 Mb Ram,

Teclado Padrão ABNT, Padrão Português com 106 teclas, incluindo

duas funções para Windows atual, Mouse serial com três botões, Placa

de Rede 100 Mbps compatível com NE2000 e Monitor de 15

polegadas.

Un. 35

Impressora Matricial 80 colunas Un. 05

97

Fonte de Tensão Variável, com proteção de sobrecarga e de inversão

de polaridade, entrada 120/220V AC ±10% (50/60Hz), saída 0~30V e

0~3,0 A (ajuste contínuo variável), isolação acima de 500V DC, com

par de cabos, cabo de alimentação e manual de instruções.

Un. 05

Gerador de Função, Faixa: 0,2Hz~2,0MHz, Saída Senoidal, Triangular,

Quadrada, TTL/CMOS, Amplitude: Até 20Vp-p (Circuito aberto) /Até

10 Vp-p (com carga de 50Ω).

Un. 05

Multímetro Digital com 5 faixas de tensão DC de 200mV~1000V,

precisão de ±(0,5% leitura +1díg.) e resolução de3 100µ~1,0V e

proteção de sobrecarga de até 1200V DC/ 800V AC e faixa de tensão

AC de 200V, 750V. Precisão de ±(1,2% leitura +4díg.), resolução de

0,1V~1,0V, com proteção de sobrecarga para 500V DC/ 750V AC.

Faixa de corrente DC de 200µA~10A, resolução de 10nA~0,01A e

precisão de 10A ±(2,0% leitura +3 díg.)

Un. 05

Controlador programável com 6 entradas e 4 saídas (8A),

115/120/230/240V.

Un. 06

Multímetro Automotivo, Display: LCD 3 3/4 Dígito, com barra gráfica

analógica, MODO HOLD, Auto Power OFF: após 30 min. Sem

atividade, Indicação automática de polaridade (-) negativa, Indicação

de sobrefaixa "400" dígito mais significativo, Indicação de Carga de

Bateria, Alimentação: bateria de 9,0V. Acompanha: Termopar tipo K,

Pontas de prova, Pontas "jacaré" , Garra indutiva para RPM e Manual

de Instruções.

Un. 02

Chave de partida direta trifásica manual 15A – 500V Un 05

Chave reversora trfásica manual 15A - 500V Un 05

Contator tripolar 220V/60Hz contatos NA + NF Un 15

Motor de ind. 1 CV - 380/220V, trif. gaiola c/ 6 terminais Un 03

98

Bancada didática de sistemas de treinamento para Eletrotécnica

industrial, que permite realizar as experiências fornecidas em conjunto,

com motor Dahlander, motor c/dois enrolamentos separados, motor

monofásico com reversão, motor trifásico (estrela-triângulo), motor

moto-freio, motor de três velocidades.

Un 01

Multímetro Digital 0 - 20 MΩ Un 20

Multímetro Analógico 0 - 20 MΩ Un 20

Reostato 0 - 100 Ω Un 12

Variador de Tensão Alternada Monofásica (Variac) 0 – 220 V Un 15

Varímetro Analógico 0 - 1KVAr Un 12

Megômetro Digital 0 - 200 MΩ Un 02

Tacômetro Analógico - 0 - 10000 rpm Un 02

Terrômetro Analógico

Plotter HP Designjet 500

Un

Un

02

02

99

MTX 156 - Sistema modular para estudo e treinamento de eletricidade

e eletrônica básica, com montagens de circuitos a partir de

componentes discretos, circuitos integrados.

analógicos e digitais e dispositivos de alta potência, além de placas de

simulação de

defeitos. Este sistema é constituído de módulo base onde se montam a

maioria dos circuitos, mais os seguintes módulos:

EEC471 - eletricidade básica; EEC472 - eletrônica básica; EEC473 –

amplificadores; EEC474 - aplicações de circuitos; EEC475 - fontes de

alimentação; EEC476 - controle eletrônico de máquinas elétricas;

EEC477 - opto eletrônica; EEC478 - simulação de defeitos; OAT343 -

amplificador operacional; LT345 MK2 – lógica; O sistema é fomecido

com manuais de experiências cobrindo mais de 2000; experiências,

fontes de alimentação para os módulos e um demonstrador de

amplificador transistorizado.

Un.

01

MTX 164 - Equipamento didático modular, para treinamento em

fundamentos de magnetismo, eletromagnetismo e eletricidade básica. É

constituído de 6 painéis de trabalho - leis de circuito e pontes, efeito

térmico da corrente elétrica, circuitos magnético e eletromagnético,

práticas com circuitos, circuitos de controle e proteção e instrumentos

de deflexão do módulo de serviço contendo frontes de alimentação,

oscilador senoidal, amplificador de potência, relê de potência e

medidor multi-escalas de tensão e corrente e do módulo Wattímetro

eletrônico AC/DC. Acompanham o bastidor para a fixação dos

módulos, os cabos de ligação e o manual com a descrição e roteiro de

48 experiências.

Un.

01

100

MTX 157 - Sistema de didático assistido por computador, para estudo

e treinamento dos princípios dos modernos sistemas eletrônicos de

telecomunicações, cobrindo os conceitos e as aplicações de

transmissão e recepção analógica e digital, desde as características de

componentes individuais até o uso de sistemas complexos. Este sistema

didático é constituído de 6 placas para experiências - Geração de sinais,

circuitos sintonizados e filtros, modelação em amplitude, modulação

em freqüência, amostragem e formatação de dados, modulação e

chaveamento, modulação por código de pulso e análise de link -

Software e interface.

O software dá a teoria, a base e o roteiro para a realização de cada

experiência, além de configurar automaticamente as placas. Todos os

instrumentos, como osciloscópio, analisador de espectro, voltímetro

digital, frequencímetro, registrador XY e medidor de taxa de erro de

bit necessário para a realização de experiências estão disponíveis no

software para operação em tempo real.

Un

01

101

MTX 163 - Sistema didático para estudo e treinamento em tecnologia

de fibra óptica e seu emprego em transmissão analógica e de dados

digitais com enfoque em telecomunicações. Trata de temas como

propriedades da luz, radiação infravermelha, tecnologia em fibra

óptica, dispositivos opto-eletrônicos, atenuação em fibra óptica,

métodos de transmissão analógica e métodos de transmissão digital.

Sistema auto-suficiente constituído de: Módulos distintos para o

transmissor e o receptor, com níveis de tensões TTL, CMOS e RS-232,

incluindo geradores de onda quadrada e pseudo-randômica de

freqüência variável, medidor de potência óptica em DBM EUW com

comprimento de onda na faixa de 400 a 1000 nm, monitor com

transmissor e receptor para teste de continuidade de alterações em cabo

de fibra óptica, detecção de radiação infravermelha e teste de

receptores ópticos-analógicos e digitais.

Un.

01

102

MTX 173 - Sistema didático assistido por computador, para estudo e

treinamento de princípios em servo-controle analógico e digital. O

controle analógico é realizado por meio de 15 experiências, sem a

necessidade do computador, enquanto que o controle digital se dá

através de sete experiências assistidas por computador.

Este sistema é constituído de três módulos: Unidade Mecânica Geral,

unidade analógica e unidade digital, mais o software para operação

com a unidade digital.

A unidade Mecânica Geral é constituída de um amplificador de

potência, um motor DC e Tacogerador, encorders, potenciômetros

analógicos de entrada e saída, display digital de velocidade e tensão e

um gerador de onda senoidal, quadrada e triangular.

A unidade analógica é constituída de um amplificador de erro de

quatro entradas, um controlador com canais independentes P, I e D e

circuitos de compensação de amplificador.

A unidade digital é constituída de conversores A/D e D/A, circuitos de

chaveamento e multiplexação, saída em display de encoders e

acionamento linear e PWM de motor. O software para trabalhar com a

unidade digital compreende a teoria, pré-requisitos e instruções de

interligação para realização das experiências, além da instrumentação

virtual baseada em computador.

O sistema possui ainda diversas chaves para introdução de falhas nos

três módulos.

Un.

01

MTX 017 - Sistema didático para treinamento em controles

programáveis para automação por ar comprimido e oleodinâmica para

12 alunos composto de: unidades de controle do tipo front end,

acondicionada em placas didáticas de fixação e conexão através de

cabos com pino do tipo banana 4mm, software para programação,

interfaces e software interativo para desenho e simulação de circuitos

de eletrônica digital (Digital Training Studio).

Un.

01

103

MTX 021 - Sistema didático para treinamento em sensores para 12

alunos composto de: conjunto de componentes para o estudo de

sensores de proximidade, conjunto de componentes para o estudo de

sensores de distância e posicionamento, conjunto de componentes para

o estudo de sensores de pressão e força, maleta com objetos para teste,

cabos elétricos, fonte de alimentação e painel perfilado de alumínio

extrudado para montagens.

Un.

01

MTX 034 - Sistema didático para treinamento em controle de

processos contínuos, composto por:

software didático de controle incluindo recursos de edição de telas,

auxílio on line, exercícios e avaliações, aplicações industriais com as

características dos principais componentes e supervisório, estação para

controle em malha fechada de temperatura, vazão e nível, através de

controlador industrial, provida de sua respectiva unidade de controle..

Un.

01

104

13. Biblioteca

A Biblioteca é um órgão suplementar especialmente projetado e construído para

atender ao curso de Engenharia Elétrica e reúne um acervo de livros, periódicos, teses,

mapas, filmes, folhetos, discos, dispositivos e publicações organizadas de forma

acessível, serviços de referência, equipamento de CD-ROM, DVD, áreas para consultas

e exposições. O controle bibliotecário é informatizado, utilizando Banco de Dados com

arquitetura cliente / servidor com uma interface gráfica amigável para catalogação de

livros, periódicos e, multimeios, reserva, empréstimos e devolução de materiais;

pesquisa e microcomputadores para trabalho de digitação e também, a consulta e troca

de mensagens entre usuários, por meio da internet. Existem salas reservadas para estudo

em grupo e ambientes para estudo individualizado.

13.1 Estrutura Organizacional

A biblioteca conta com os setores de processamento técnico e de atendimento ao

público. Quanto ao processamento técnico, adotará o sistema decimal de Dewey (CDD)

e para classificação de autor a tabela “PHA”, para catalogação será utilizado o

“AACR2” Código de Catalogação Anglo-Americano, informatizado.

13.2 Horário de Atendimento

Segunda a sexta – feira 07:30 - 21:30 h

Sábado 13:30 - 17:30 h

105

13.3 Serviços Oferecidos

Para atender seus usuários a Biblioteca oferece os seguintes serviços:

• Empréstimo domiciliar

• Consulta no local - aberta ao público em geral;

• Serviço de referência - serviço de assistência ao usuário no uso de fontes de

informação e na utilização dos recursos informacionais existentes na;

• Reserva - a obra que estiver emprestada poderá ser reservada, a pedido do

usuário, no balcão de atendimento;

• Visitas guiadas - oferece visitas guiadas pelo bibliotecário as dependências da

Biblioteca, com exposição dos serviços e produtos oferecidos.

• Normalização - (A Biblioteca subsidia as publicações da Instituição na área de

normalização de trabalhos técnicos, além do registro de ISBN, ISSN e depósito

legal. Haverá também o serviço de catalogação na fonte para os usuários mediante

agendamento antecipado).

13.4 Usuários

São considerados usuários da Biblioteca alunos, professores e funcionários do

CEFET. Usuários não vinculados ao CEFET poderão, apenas, consultar o acervo e

retirar a obra para xerox, mediante apresentação de documento de identidade.

106

13.5 Empréstimo: Restrito e Individual

Formas:

• À disposição dos alunos de ensino médio, alunos dos cursos técnicos, de

graduação, professores e funcionários;

• Limitado o número de empréstimo por usuário na seguinte proporção: alunos e

funcionários (03 itens), professores (5 itens);

• Limitado o prazo para empréstimo em: 05 dias para aluno e funcionários e 08

para professores;

• A solicitação de empréstimo é feita no balcão de atendimento, mediante a

apresentação da carteira da biblioteca;

• As multas por atraso são punidas através da suspensão do direito de empréstimo

por quantos dias tenha sido o atraso.

Consulta

O acesso aos documentos é livre, possibilitando ao usuário selecionar os itens do

seu interesse. Para consulta no local o usuário terá a sua disposição livros, periódicos e

multimeios (DVD, CD-ROM, fitas de vídeo, etc). O usuário também terá acesso a

internet, através de terminais instalados na sala de leitura, em cabines individuais.

Haverá disponível para o usuário uma lista de endereços eletrônicos, organizada por

assunto, que será atualizada periodicamente com a finalidade de guiá-lo em suas

pesquisas.

107

Processamento técnico

Para seu tratamento técnico, são utilizadas as ferramentas de aceitação

internacional: para o arranho nas estantes, a classificação Decimal de Melvil Dewey

(CDD); para a catalogação a AACR2- Código de catalogação Anglo – Americano e

para a classificação do autor a tabela Cutter.

Automação

Para automatizar o acervo será utilizado um software de gerenciamento de

biblioteca, que apresente as seguintes características:

Processo gerencial: Controle financeiro dos recursos orçamentários para

aquisição de material bibliográfico; Emissão de cartas cobrança; Controle de

recebimento de livros, periódicos e outros materiais; Controle de assinaturas de

periódicos; Emissão de relatórios de entrada e recebimento de documentos por

período; Emissão de relatórios de circulação e empréstimo, por período; Emissão de

etiquetas ( empréstimo, código de barras); Contabilização de estatísticas,

processamento técnico, atualização listas de autoridades por período.

Processamento técnico: campos e códigos de catalogação AACR2, segundo

nível, para todo tipo de documento; Entrada de dados on-line; Formato MARC 21

dos registros bibliográficos para exportação e importação, geração de etiquetas de

código de barras para empréstimo e etiqueta de lombada dos documentos, inclusão

de novos exemplares de um mesmo titilo, manutenção controle de autoridade

(nomes, assuntos, títulos); Cópia de registro facilitando o cadastro de materiais com

edições diferentes; Controle de periódicos com Kardex e indexação de artigos.

108

Circulação de materiais: Controle de empréstimo para qualquer tipo de

documento, reserva, cobrança personalizada com prazos diferenciados por tipos de

materiais e usuários, devoluções, renovações, atrasos, cobranças de devolução,

multas e suspensões ; Controle de usuário e de materiais para fins de definição

automática de prazos e condições de empréstimo e uso; Emissão de relatórios

referentes ao processo de empréstimo; Bloqueio automático para usuários que

atingiram um dos limites estabelecidos; Estatísticas por usuário, material, classe de

assunto, hora, data, etc.

Busca: ofereça ao usuário a possibilidade de construção de estratégias que

podem utilizar quaisquer campo do banco de dados, conectores booleanos,

fragmentos de palavras, etc. Com o resultado da busca seja possível acional varias

funções como reserva, empréstimo, impressão, entre outras.

13.6 Política de atualização de acervo

A política de desenvolvimento da biblioteca será:

• Cobertura – Integral da bibliografia básica constante dos programas de ensino e

de expansão;

• Acompanhamento dos novos lançamentos, de modo a manter o acervo

permanentemente atualizado.

13.7 Recursos Humanos

A biblioteca contará com uma bibliotecária e dois auxiliares de biblioteca.

109

14. Avaliação e Acompanhamento do Desempenho Institucional

Com a instituição do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior –

SINAES, através da Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, organiza-se um sistema de

avaliação global e integrada por diversos instrumentos complementares: Auto-

Avaliação, Exame Nacional de Desempenho de Estudantes – ENADE, condições de

ensino e instrumentos de informação (Censo e Cadastro). O SINAES pretende assim,

avaliar o ensino, a pesquisa, a extensão, a responsabilidade social, o desempenho dos

alunos, a gestão da instituição, o corpo docente, as instalações e vários outros aspectos.

Para conduzir os processos de auto-avaliação das instituições o SINAES

estabelece a criação da Comissão Própria de Avaliação – CPA, como órgão colegiado

formado por todos os segmentos da comunidade acadêmica – docente, discente e

técnicoa-dministrativo – e de representantes da sociedade civil organizada.

Visando atender as orientações legais aqui referenciadas, o CEFET-BA instituiu

através da Portaria N. º319, de 23 de julho de 2004, a sua Comissão Própria de

Avaliação.

A auto-avaliação do CEFET-BA, ocorre em um momento importante, diante das

reformas e das mudanças contextuais mais amplas, em que a Instituição precisa

viabilizar a adaptação dos seus objetivos a essas inevitáveis mudanças sociais e

tecnológicas.

A atividade de avaliação no cotidiano da Instituição ocorre de forma não

sistematizada, focalizada em determinados segmentos, a exemplo da avaliação dos

cursos superiores e do corpo docente. Todavia, a falibilidade dessas avaliações acabou

por estimular o interesse pela criação de procedimentos padronizados, capazes de

favorecer julgamentos avaliativos confiáveis. Entende-se que a legitimação interna e

externa só ocorrem quando a Instituição, de forma madura, busca as suas fragilidades,

seus limites e possibilidades para fortalecer-se e aperfeiçoar-se. 110

Reconhecendo a necessidade e importância da avaliação institucional como

instrumento de gestão, O CEFET-BA, sob a coordenação da CPA encontra-se em fase

de elaboração do seu projeto de auto-avaliação, na perspectiva de oferecer à sociedade

maior transparência no cumprimento de sua missão, bem como disponibilizar à

comunidade interna subsídios no processo de reflexão e transformação de seu próprio

projeto acadêmico-institucional.

111

15. Bibliografia Consultada

Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia - CNE/CES 1362/2001.

Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia - CNE/CES 11, de 11 de

Março de 2002.

CEFET-BA, (1996) Pedido de Autorização do Curso de Engenharia Industrial Elétrica.

Salvador-BA

VEIGA, Ilma Passos A. (org.). Projeto Político-Pedagógico da Escola: uma construção

possível. Campinas, Papirus, 1998.

MENEZES, L.C. (org.). Professores, Formação e Profissão. Campinas, Autores

Associados, 1996

Censo Demográfico 2000, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

FRANCO, Edson. Projeto Institucional e a Melhoria da Qualidade do Ensino Superior.

SESu/MEC. Documentação das Comissões de Especialistas de Ensino. Brasília, DF,

1998.

INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais)/MEC. Revista do

Provão. Brasília, DF, 1998.

INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais)/MEC. Diretrizes

Curriculares: propostas das comissões do Exame Nacional de Cursos. Brasília, DF/98

SESu/MEC. Avaliação das Condições de Oferta dos Cursos de Graduação - Relatório-

Síntese. Brasília, DF, 1998.

INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais)/MEC. Exame Nacional

de Cursos: Relatório-Síntese 1998. Brasília, DF, 1998.

ABENGE (Associação Brasileira de Ensino de Engenharia). Diretrizes Curriculares

para os Cursos de Engenharia. 1998.

CONFEA (Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia). Anteprojeto de

Resolução - Diretrizes Curriculares para os Cursos de Engenharia. 1998.

Plano de Desenvolvimento Institucional do CEFET-BA, outubro de 2004 112

15.1 Sites Consultados

Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia – SEI:

<http://www.sei- ba.org.br acessado em 23/05/2002>

Coordenação de Graduação em Engenharia Elétrica (CGEE) <http://www.ufpb.br

acessado em 23/05/2002>

Diretrizes Curriculares para os Cursos de Graduação – <http://mec.gov.br acessado

em 23/05/2002>

Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia – CEFET-BA

<http://www.cefetba.br acessado em 23/05/2002>

Escola Politécnica da USP < http://www.poli.usp.br/ acessado em 03/03/2005>

113

Anexo 1: Regimento Interno do CEFET-BA

114

Anexo 2: PTA 2005 – 2007

115

Anexo 3: Modelo de Plano de Curso

116

117

Anexo 4: Normas Acadêmicas do Ensino Superior do CEFET-BA