projeto pedagÓgico bacharelado em arquitetura … · sensu nas áreas de gestão e negócios e...
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PROJETO PEDAGÓGICO
BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO
PRESENCIAL
Aprovado na 47ª Reunião do CONSEPE em 14/09/2015
Diretoria de Graduação
Centro Universitário Senac
2016
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SUMÁRIO
CONTEXTO DO CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC ................................................... 3
1 CONTEXTO DO CURSO ................................................................................. 7
2 JUSTIFICATIVA DO CURSO ........................................................................... 8
3 OBJETIVOS DO CURSO ................................................................................13
4 PERFIL DO EGRESSO ..................................................................................15
5 CONCEPÇÃO DO CURSO ..............................................................................20
5.1 Projetos Integradores .................................................................................. 29
5.2 Estágio supervisionado ................................................................................ 34
5.3 Trabalho de Conclusão de Curso ................................................................... 35
5.4 Atividades complementares ......................................................................... 36
5.5 Componentes curriculares eletivos ................................................................ 41
5.6 Componentes curriculares optativos .............................................................. 41
5.7 Estrutura curricular ..................................................................................... 43
5.8 Adesão do Projeto Pedagógico do Curso às Diretrizes Curriculares Nacionais e aos
Requisitos Legais e Normativos .......................................................................... 48
6 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO ......................................55
6.1 Acessibilidade no âmbito do curso ................................................................. 60
7 METODOLOGIA DE ENSINO-APRENDIZAGEM ..................................................67
7.1 Atividades de Tutoria .................................................................................. 69
8 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM ..71
9 CRITÉRIOS PARA APROVEITAMENTO DE COMPETÊNCIAS.................................73
10 AÇÕES DECORRENTES DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO CURSO ....................74
11 INFRAESTRUTURA ......................................................................................77
11.1 Infraestrutura geral ........................................................................... 77
11.2 Infraestrutura específica .................................................................... 79
11.3 Condições de Acesso para Pessoas com Deficiência e/ou Mobilidade
Reduzida ..................................................................................................... 81
12 EMENTÁRIO ...............................................................................................83
12.1 Periódicos Especializados ..................................................................... 150
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 152
Referências gerais .......................................................................................... 152
Referências específicas .................................................................................... 156
ANEXO .......................................................................................................... 157
Equivalência entre Componentes Curriculares 2010-2016 .................................... 157
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CONTEXTO DO CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC
A história do Centro Universitário Senac é recente e possui as marcas da diversidade,
da inovação e da contemporaneidade. Desde o início de suas atividades, ainda
organizado como faculdades isoladas1, tem se pautado em dar continuidade ao
desenvolvimento de ações coerentes com sua identidade e compromisso, seja para a
construção de uma sociedade mais justa, seja pela transparência na relação com
todos os seus públicos de interesse. Como instituição de educação superior, o Centro
Universitário Senac tem se mantido fiel ao perfil contemporâneo. Perfil este que se
consolida frente à missão de desenvolver ações integradas e inovadoras no ensino,
tanto na pesquisa, quanto na extensão universitária, a fim de contribuir para a
formação de lideranças ao proporcionar sensíveis transformações pessoais,
organizacionais e sociais.
O Centro Universitário Senac é uma instituição de médio porte, sem fins lucrativos,
mantida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – Administração Regional
no Estado de São Paulo, credenciado em 2004 e recredenciado em 2011 pelo
Ministério da Educação (Portaria MEC nº 2.677/2004 e Portaria nº 1.458/2011,
respectivamente) que marca presença na cidade e no estado de São Paulo.
No âmbito do ensino, conta com aproximadamente 14 mil alunos matriculados nos
cursos de graduação, pós‐graduação lato sensu e extensão, presenciais e a distância.
Na graduação são 7 mil alunos distribuídos em 41 cursos (bacharelados, superiores de
tecnologia e licenciaturas). A pós-graduação lato sensu contabiliza 90 cursos, com
aproximadamente 5 mil alunos. Já os cursos de extensão, distribuídos entre as várias
áreas do conhecimento e eixos tecnológicos, reúnem cerca de 2 mil alunos.
A atuação da instituição na modalidade a distância teve início em 2008, quando
obteve credenciamento para oferta de cursos de pós-graduação lato sensu. Mais
recentemente, em 2012, obteve o credenciamento para oferta de cursos de graduação
a distância. Atualmente, são 12 títulos de graduação e 26 de pós-graduação lato
sensu nas áreas de gestão e negócios e educação. Para os próximos anos, a
expectativa é continuar a expansão da oferta nessa modalidade, consolidando a
experiência da instituição nesse segmento, iniciada com a incorporação de até 20%
carga horária a distância, em seus cursos de graduação presenciais, reconhecidos em
1 A primeira iniciativa de atuação na educação superior data de 1989, quando da implantação do curso de Tecnologia em Hotelaria. A expansão do ensino superior para novas áreas ocorreu no final da década de 1990, momento em que as Faculdades de Turismo e Hotelaria de São Paulo, Ciências Exatas e Tecnologia, Educação em Saúde, Moda, Educação Ambiental e Comunicação e Artes, foram criadas.
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2004 ‒ também em fase de expansão, segundo critérios de adequação e demanda.2
(Portaria MEC nº 4.059/2004).
No âmbito da pesquisa, sua atuação assume entre outros compromissos: propiciar
constante atualização acadêmico-científica dos cursos e do corpo docente; aprimorar
as atividades de ensino e extensão, complementando a formação dos alunos;
priorizar a busca por soluções de problemas reais; e o desenvolvimento do sistema
produtivo regional e nacional, sempre respeitando os princípios éticos.
Estruturada em cinco grupos e suas respectivas Linhas3, as atividades de pesquisa,
projetos de pesquisa e de iniciação científica e tecnológica, desenvolvem-se nas áreas
de Comunicação, Arquitetura e Design; Gestão, Internacionalização e
Desenvolvimento; Tecnologia Aplicada, Cultura e Comportamento; e
Sustentabilidade, com participação de professores e alunos da graduação. Atualmente
são 60 projetos de pesquisa, desenvolvidos por 94 professores pesquisadores e 134
alunos do Programa de Iniciação Científica Tecnológica.
No âmbito da extensão universitária, registra a participação de mais de 2 mil alunos
por ano, em aproximadamente 100 cursos, inúmeras oficinas, atividades culturais,
socioambientais4, eventos e projetos sociais articulados com as comunidades do
entorno que têm como objetivos primordiais difundir os conhecimentos gerados a
partir das atividades de ensino e pesquisa, bem como estabelecer uma relação de
diálogo e de transformação social com as comunidades locais.
Estas ações possibilitam a aproximação dos alunos com os principais desafios
contemporâneos e contribuem para uma formação cidadã, preocupada com a inclusão
social, desenvolvimento econômico e humano, a defesa do meio ambiente, a produção
artística e a preservação da memória cultural. É nesta interação cotidiana entre
ensino, pesquisa e extensão que a responsabilidade social da instituição se concretiza,
bem como seu compromisso com a formação do profissional cidadão.
No exercício de suas atividades fins - ensino, pesquisa e extensão – o Centro
Universitário, desde que iniciou sua trajetória, vem progressivamente incorporando
2 Portaria MEC nº 124/2008 e Portaria MEC nº 683/2012, respectivamente. 3 Grupos de Pesquisa constituídos e respectivas linhas: (1) Grupo de Pesquisa em Comunicação, Arquitetura e Design com as linhas Comunicação e Arquitetura e Design; (2) Grupo de Pesquisa em Tecnologia Aplicada com as linhas Tecnologia Digital aplicada à Educação e Ambientes Interativos; (3) Grupo de Pesquisa em Gestão, Internacionalização e Empreendedorismo com as linhas Gestão, Empreendedorismo e Desenvolvimento e Internacionalização e Desenvolvimento; (4) Grupo de Pesquisa em Cultura e Comportamento com as linhas de pesquisa em Cultura e Consumo e Cultura Visual; (5) Grupo de Pesquisa em Sustentabilidade com as linhas Técnicas e Tecnologias para a Sustentabilidade, Ferramentas de Gestão para a Sustentabilidade e Saúde e Bem Estar. 4 Para a excelência de ações comprometidas com a responsabilidade socioambiental, os Campi buscam o aperfeiçoamento e certificações com base na Norma para o Sistema de Gestão Ambiental e no Manual de Ecoeficiência.
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com a mesma excelência outras perspectivas de formação profissional, expandido sua
atuação para além das áreas de conhecimento e eixos tecnológicos em que já é
reconhecido nacional e internacionalmente.
A progressiva ampliação das opções de formação profissional demonstra, numa
perspectiva histórica, a sintonia da instituição com as demandas da sociedade em
geral e do mundo do trabalho em particular, especialmente aquelas inscritas no
âmbito regional. Sintonia que pode ser percebida pelo diversificado portfólio de cursos
de graduação e pós-graduação, de cursos e atividades de extensão e pela diversidade
de suas áreas linhas de pesquisa. Atualmente, o Centro Universitário atua em todas as
áreas do conhecimento, com destaque para Comunicação e Artes; Administração;
Engenharias; Educação e Saúde. No âmbito tecnológico, suas atividades se estendem
por quase todos os eixos identificados no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de
Tecnologia, a saber: Ambiente e Saúde, Gestão e Negócios, Hospitalidade e Lazer,
Informação e Comunicação e Produção Cultural e Design.
Nessa perspectiva, o Centro Universitário fundamenta-se no conhecimento das
demandas regionais e locais, considerando as particularidades de setores produtivos e
as perspectivas de empregabilidades para definir as características de seus serviços e
perfis profissionais. Isso o mantém em sintonia com as peculiaridades de cada um de
seus campi, situados na capital do estado de São Paulo e nas cidades de Águas de
São Pedro e Campos do Jordão.
Essa distribuição geográfica lhe confere a oportunidade de conhecer cenários, arranjos
produtivos e demandas da capital, prioritariamente ligadas aos setores industrial e de
produção de bens e serviços5, e de duas das mais importantes regiões paulistas sob o
ponto de vista da produção econômica: a região de Piracicaba, no coração da
agroindústria da cana‐de‐açúcar e da tecnologia da produção de biocombustível; e a
região do Vale do Paraíba, que possui um parque industrial altamente desenvolvido,
destacando‐se o setor automobilístico, aeroespacial/aeronáutico, bélico, mecânico e
siderúrgico. Mantém ainda interlocução com outros contextos, tanto em São Paulo e
na região metropolitana, quanto no interior do estado, graças à rede de unidades que
integram o Senac São Paulo.
O compromisso em identificar e atender com excelência as demandas sociais, assim
como às necessidades das comunidades onde está inserido, com a efetiva prestação
5 Em Santo Amaro, onde se localiza a sede do Centro Universitário, concentra importantes indústrias e um vasto e diversificado setor de produção de bens e serviços constituídos por bancos, escritórios de arquitetura, design, artes performáticas, artes visuais, moda, audiovisual, editoras, ensino, cultura, informática, publicidade e propaganda, dentre outros.
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de serviços educacionais, é que orienta o Centro Universitário no planejamento de sua
expansão e reforça o compromisso institucional de oferecer formação inovadora e de
qualidade. Compromisso que está presente em todos os seus projetos pedagógicos,
como este que se apresenta a seguir.
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1 CONTEXTO DO CURSO
Identificação do Curso
Nome do curso: Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo
Título conferido: Bacharel em Arquitetura e Urbanismo
Modalidade: Presencial
Carga horária total do
curso: 3.620 horas
Presencial: 3.404 horas
Distância: 216 horas
Tempo Integralização Mínimo: 5 anos Máximo: 8 anos
Número de vagas
autorizadas: 150 vagas
Documento de
autorização do curso: Resolução CONSUNI Nº 001/2009, de 09/09/2009.
Documento de
Reconhecimento do
Curso:
Portaria MEC nº 736, de 27/12/2013, DOU de
30/12/2013.
Acompanhamento do
PPC:
21ª reunião CONSEPE, 14/09/2009 - aprovação.
47ª reunião CONSEPE, 14/09/2015 – reformulação.
Conceito Preliminar do
Curso (CPC): ---
Conceito do Curso (CC): ---
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2 JUSTIFICATIVA DO CURSO
O cenário educacional em que se insere o Ensino Superior mostra-se em franca
expansão. Muitas são as oportunidades de ampliação para instituições que tenham
como missão a contribuição efetiva para a melhoria da qualidade de vida do cidadão
no mercado de trabalho. O Centro Universitário Senac, ao longo de sua história, tem
proporcionado o desenvolvimento de pessoas, por meio de ações educacionais
comprometidas com a responsabilidade social, preparando os indivíduos para interagir
com o mundo ao redor de forma a modificá-lo, transformando as oportunidades em
realizações.
O último Censo da Educação Superior, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), evidencia a necessidade de
desenvolvimento de novos cursos, bem como do aumento do número de vagas nas
formações já existentes. O estudo aponta um crescimento de 110% no número de
alunos ingressos entre 2001 e 2010, o que denota significativa alta na demanda por
profissionalização e formação cidadã aplicada ao mercado de trabalho. Além disso,
segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad)/IBGE, a escolaridade
média da população de 18 a 24 anos apresentou um incremento de 1,6 anos de
estudo no período de 2001 a 2009. Se em 2009, a média era de 9,4 anos de estudo
para essa faixa etária, conclui-se que houve um aumento significativo de egressos do
Ensino Médio, tornando ainda maior a demanda por formações no Ensino Superior
(Pnad/IBGE, 2009).
Complementando este cenário, as metas traçadas no Plano Nacional de Educação
(PNE) 2011-2020 são desafiadoras e estão em total consonância com diversos dos
objetivos propostos no Plano de Desenvolvimento do Centro Universitário Senac. Até
2017, a instituição almeja estimular propostas diferenciadas e inovadoras de ensino,
consolidar a implantação do ensino a distância e fortalecer as estratégias de ampliação
das oportunidades de acesso ao ensino superior. Desta forma, o Centro Universitário
Senac visa contribuir de maneira efetiva para elevar a escolaridade média da
população, ao oferecer opções de formações focadas na qualidade e na inovação das
metodologias de ensino.
A proposição do curso de Arquitetura e Urbanismo pelo Centro Universitário Senac,
nos fins de 2009, surgiu num momento de discussão a respeito do papel da
arquitetura e do urbanismo na conformação das cidades em relação às problemáticas
sobre espaço público e privado, ao significado da preservação ambiental e da memória
e ao papel da tecnologia na ação projetual. Considerou-se, ainda, a própria formação
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do profissional arquiteto urbanista em relação à arquitetura e urbanismo
contemporâneos, na perspectiva de uma sociedade comandada pelo capital financeiro,
na qual as políticas públicas frequentemente atuam em parceria com a iniciativa
privada.
Tais questões se mantém no contexto atual e são impactadas pela necessidade de se
repensar a ocupação do espaço habitado frente às questões sociais, econômicas, de
infraestrutura e gestão de recursos naturais, cada vez mais presentes na realidade da
cidade contemporânea.
Com a permanência desses desafios, o atendimento às demandas do cenário atual
implica em associar o Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo às
necessidades da sociedade contemporânea e, ao mesmo tempo, promover a
compreensão das nuances do comportamento humano em seu cotidiano e com os
espaços com que se relaciona e transita.
Do homem das cavernas ao mundo atual a problemática da habitação é enorme e, no
caso da sociedade moderna, é urgente que se pense nas diferentes formas de
habitação e organização social de forma ampla, visando a atender as diferentes
concepções de família contemporânea. É preciso, ainda, estar consciente do papel que
a memória social e física tem com as novas formas de organização familiar e, ao
mesmo tempo em que pensa as possibilidades de habitação inteligente permitidas
pelas tecnologias em permanente mudança, seja também capaz de entender e
resolver problemas propostos pelo capital imobiliário6.
É preciso formar um arquiteto urbanista capaz de solucionar problemas por meio da
ação projetual, que leve em conta as novas formas de viver e morar, assim como o
papel da especulação imobiliária em termos urbanísticos e de edificação. É
fundamental que se tenha formação plural, mas que, ao mesmo tempo, pense a
arquitetura e o urbanismo como ação experimental na relação material e de
procedimentos construtivos frente às necessidades da sociedade e dos usuários que
mantém esse organismo sempre ativo e em constante transformação.
Em censo realizado pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo em 2014 (CAU, 2015),
no qual foram enviados 99 mil formulários aos profissionais registrados e recebidas 83
mil respostas vindas de todos os estados da União, podemos destacar os seguintes
aspectos:
6 O capital imobiliário é o investimento aplicado na produção de moradias para aluguel e na compra e venda de lotes de terra para construção futura.
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A maioria dos profissionais se concentra nas regiões Sul (23%) e Sudeste
(54%);
Existe uma predominância de profissionais mulheres (61% do total), sendo
essa prevalência maior entre os profissionais mais jovens (os homens são
maioria apenas na faixa etária acima de 60 anos, na qual representam 71%);
Os jovens profissionais (com menos de 40 anos) representam 58% do total;
Os arquitetos são profissionais que buscam atualização constante, fator
evidenciado pela constatação de que um quarto do contingente profissional
possui algum tipo de pós-graduação (especialização, mestrado e doutorado),
além de participarem expressivamente de cursos, seminários, eventos e afins.
É comum a busca por informações em revistas especializadas, periódicos
acadêmicos e livros técnicos;
A concepção de projetos ainda é a principal atividade profissional, mas o campo
de atuação tem se expandido cada vez mais, com o desenvolvimento de
atividades de consultoria, de acompanhamento e gerenciamento de obras, na
indústria da construção civil, entre outras;
Aproximadamente metade dos profissionais trabalha por conta própria (como
autônomos ou donos de empresas), o que evidencia o caráter empreendedor
da profissão.
As considerações elencadas acima explicitam a pertinência da continuidade da oferta
do curso por conta da demanda da região sudeste, sobretudo na cidade de São Paulo,
na qual o mercado de construção civil está em constante expansão, mesmo em
períodos de crise. Nesse mesmo contexto insere-se o déficit habitacional e as
demandas de infraestrutura da metrópole. O caráter empreendedor da profissão,
destacado pelo censo do CAU (2015), ressalta, ainda, que a atividade está afinada
com as linhas formativas da instituição.
Nesse contexto de questões dialogais é que podemos afirmar que a cidade precisa ser
entendida como organismo vivo e espaço a ser explorado e pesquisado, livre dos
paradigmas e preconceitos arraigados nas teorias que já se comprovaram ineficientes
frente ao fato de que esse organismo cresce e se multiplica segundo uma lógica
peculiar e, quase sempre, independente de quaisquer tentativas de controle por parte
do poder público. Faz-se urgente rediscutir o papel do arquiteto no desenho urbano
com um novo enfoque, de forma a perceber a cidade com olhos mais livres.
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A oferta do curso de Arquitetura e Urbanismo traz o desafio de refletir e abarcar as
possibilidades que a formação voltada para o futuro pode proporcionar. A cidade é um
organismo vivo e dinâmico e sua história é reescrita a todo o momento, como um
palimpsesto, em constante sobreposição. Cabe-nos perceber que a escrita que
propomos não deve estar atrelada a fatores efêmeros e correntes baseados em
discursos da dita “atualidade”. Devemos, então, pensar no caráter investigativo dos
processos e numa proposta a partir da reflexão crítica da produção do espaço, e não
apenas no fornecimento de respostas imediatistas a problemas cuja elaboração não se
questiona.
O patrimônio histórico surge como elemento crucial para o entendimento das origens e
da evolução da cidade, tratado como possibilidade de mutação dentro da ocupação e
aproveitamento do espaço urbano, indicando um caminho para as ideias de
abordagem do curso frente às ambiguidades que a cidade nos oferece.
A essência do curso deve abranger características que permitam essa pluralidade com
uma visão crítica sobre os erros cometidos, além de contemplar a proposta do Centro
Universitário Senac de propiciar a formação de profissionais responsáveis socialmente,
que possam atuar no mercado de trabalho atendendo às necessidades dos diferentes
usuários, conferindo-lhes maior qualidade de vida sob o ponto de vista da ocupação do
espaço, sem esquecer o contexto da especulação imobiliária. Enfim, um profissional
que entenda a sociedade como um todo e que possa contribuir com transformações
significativas nas relações de trabalho.
Conceitos como flexibilidade, efemeridade, novos materiais e técnicas, o espaço em
todas as suas possibilidades, matrizes energéticas, impacto social e ambiental,
afinidade em relação ao design e às interfaces do projeto em todas as escalas, entre
outros, indicam caminhos fundamentais na formação do egresso e sua inserção não
apenas no mercado de trabalho, mas no desafio de trabalhar e compreender as
cidades contemporâneas. Esse caráter dinâmico da Arquitetura e Urbanismo demanda
revisões periódicas no conteúdo abordado, de maneira a melhor adaptá-los às
demandas do mercado e às expectativas do público alvo.
Além da atualização das informações relativas a demanda de mercado e implantação
do curso, a reformulação do projeto pedagógico do bacharelado em Arquitetura e
Urbanismo, para vigência a a partir de 2016, considera as experiências advindas do
primeiro ciclo de oferta do curso, iniciado em 2010, e propõe:
Inserção na estrutura curricular de novos componentes, ofertados a distância:
Pesquisa, Tecnologia e Sociedade; Ética, Cidadania e Sustentabilidade;
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Empreendedorismo, Inovação e Economia Criativa, alinhando-o com os demais
cursos do Centro Universitário Senac. A inserção desses conteúdos de formação
básica respeita o desenvolvimento aplicado e as peculiaridades do curso, além
de incorporar o conteúdos antes trabalhados nos componentes Metodologia
da Pesquisa, Filosofia e Gestão e Viabilidade;
Revisão geral dos Projetos Interativos, que passam a denominar-se
Integradores, atualizando os desafios previstos para cada semestre letivo,
considerando, ainda, a peculiaridade de sua organização e conteúdo no
contexto de um curso eminentemente prático;
Revisão da sequência de Representação e Linguagem, com a junção dos
conteúdos de Matemática e Geometria Descritiva no componente Construção
Geométrica da Forma; a revisão geral doss componentes de Computação
Gráfica (Computação Gráfica: Representação Bidimensional, Computação
Gráfica: Representação Tridimensional e Atelier de Modelagem); a
reorganização dos componentes de Modelos Tridimensionais (Materiais e
Processos de Modelagem, Maquetes – Madeira e Maquetes Plástico) de modo a
contemplar as evoluções tecnológicas e de processos digitais;
Revisão da sequência dos conteúdos relativoss à Tecnologia da Construção,
com a criação do componente introdutória Tecnologia da Construção: Canteiro
Experimental e a inserção do componente Sistemas Estruturais em
complementação ao conteúdo de Resistência dos Materiais, além da
reorganização geral das ementas , com vistas a fortalecer a interação com os
Projetos;
Para dar apoio aos conteúdos de Desenho Urbano, Planejamento Urbano e
Regional e Paisagismo, foi criado o componente curricular: Fundamentos do
Urbanismo, oferecido no segundo período do curso, apresentando noções
introdutórias aos assuntos desenvolvidos na sequência.
Como complementação aos componentes História e Teoria, foi criada o
componente Teoria da Arquitetura: Método e Projeto
Para suporte ao desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso, os
componentes Pesquisa Aplicada teve sua alocação alterada do décimo para o
oitavo período, de maneira a preparar o aluno para o desenvolvimento do TCC.
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3 OBJETIVOS DO CURSO
Objetivo geral
A educação superior do Centro Universitário Senac objetiva a formação do profissional
cidadão, que articula saberes para superar os desafios da sociedade contemporânea,
por meio do incentivo à pesquisa científica e da atitude empreendedora, valorizando a
ética e a sustentabilidade. Neste sentido, os cursos da instituição buscam promover a
compreensão da formação profissional como um processo contínuo de aprendizagem,
autônomo e permanente, priorizando o desenvolvimento criativo e empreendedor, que
se pauta pelo respeito à responsabilidade socioambiental, à diversidade e dignidade
humana. A abordagem pedagógica acompanha e incorpora as inovações tecnológicas,
assim como os conhecimentos teóricos e metodológicos necessários à prática
profissional, para que o egresso assuma uma posição crítica diante da relação ciência,
tecnologia e sociedade.
Objetivos específicos
Proporcionar uma formação que promova a sensibilidade tanto para as
questões socioambientais quanto para o desenvolvimento e a viabilidade da
transformação do espaço construído, além das atribuições técnicas, artísticas e
teóricas da Arquitetura e Urbanismo.
Trabalhar o interesse no desenvolvimento e na pesquisa de novos
conhecimentos que propiciem a evolução da atuação profissional tendo em
vista a constante transformação pela qual passa a sociedade e os reflexos que
esta traz à cultura material.
Despertar a conscientização da necessidade constante de contato com a
produção contemporânea e a reflexão comparativa com o aprendizado através
da história, assim como o interesse na vivência cultural.
Formar um profissional com uma visão generalista que respeite o conceito de
patrimônio em todos os níveis no qual esse esteja presente.
Desenvolver condutas e atitudes com responsabilidade técnica e social
baseadas na qualidade de vida dos habitantes dos assentamentos humanos e a
qualidade material do ambiente construído e sua durabilidade; no uso da
tecnologia em respeito às necessidades sociais, culturais, estéticas e
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econômicas das comunidades; na valorização e preservação da arquitetura,
urbanismo e da paisagem como patrimônio e responsabilidade coletiva.
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4 PERFIL DO EGRESSO
O mercado de Arquitetura e Urbanismo é bastante amplo no que diz respeito às
diferentes possibilidades de atuação do profissional. É bastante comum que a
especialização em determinada área aconteça após o término do curso e a partir das
experiências e oportunidades profissionais vivenciadas pelo egresso. Isso se deve aos
aspectos regulamentares da profissão e que refletem na organização curricular do
curso, uma vez que é recomendado que este profissional tenha uma formação
generalista.
Nesse sentido, o curso de bacharelado em Arquitetura e Urbanismo do Centro
Universitário Senac busca o equilíbrio entre as linhas de Teoria e História, Projeto,
Desenho e Representação e Tecnologia, com um foco especial na formação de um
profissional que tenha ampla vivência na elaboração de projetos. Espera-se desse
egresso o conhecimento das especificidades inerentes à profissão, pois isso permite
que ele transite entre os profissionais das diversas áreas envolvidas na atividade
projetual.
Esse egresso possuirá visão crítica para absorver as constantes transformações da
sociedade e seus desdobramentos na atividade de Arquiteto e Urbanista. Esse
profissional poderá atuar tanto na iniciativa privada quanto no setor público,
desenvolvendo atividades projetuais de pesquisa, de planejamento e
desenvolvimento.
Competências desenvolvidas:
1. Elaborar projetos na área de arquitetura, urbanismo, design e paisagismo,
contemplando as etapas de pesquisa, diagnóstico e proposta de
intervenção, de modo a atender diversos públicos para a solução de
problemas;
2. Desenvolver pesquisas tecnológicas na área de materiais, sistemas e
processos, por meio da aplicação de métodos científicos para suprir a
evolução técnica dos processos construtivos;
3. Aplicar técnicas de representação, simulação e tradução do espaço como
forma de facilitar a visualização das propostas de projeto;
4. Contextualizar, a partir de pesquisas histórias e conhecimentos teóricos, a
sua atuação e refletir sobre a própria função do profissional na sociedade
contemporânea, considerando os princípios éticos, socioambientais e de
responsabilidade civil;
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5. Participar de equipes multiprofissionais na elaboração, desenvolvimento e
implantação de projetos, dialogando na linguagem específica de cada
interlocutor e percebendo a inserção de cada profissional no processo;
6. Atuar na preservação e requalificação de edifícios, monumentos, espaços e
cidades de interesse histórico, fundamentado nas experiências de atuação
junto ao patrimônio histórico e sintonizado com as vertentes
contemporâneas de intervenção nestes sítios.
7. Identificar novas oportunidades de atuação profissional por meio de uma
visão empreendedora e com maior amplitude em relação aos problemas e
as possibilidades manifestadas na própria vivência do profissional, mesmo
que indiretamente.
ANÁLISE COMPARATIVA DAS COMPETÊNCIAS
Competências do Bacharelado em
Arquitetura e Urbanismo do Centro
Universitário Senac
Competências definidas nas Diretrizes
Curriculares - MEC
Elaborar projetos na área de arquitetura,
urbanismo, design e paisagismo,
contemplando as etapas de pesquisa,
diagnóstico e proposta de intervenção,
de modo a atender diversos públicos
para a solução de problemas.
as habilidades necessárias para conceber
projetos de arquitetura, urbanismo e
paisagismo e para realizar construções,
considerando os fatores de custo, de
durabilidade, de manutenção e de
especificações, bem como os regulamentos
legais, e de modo a satisfazer as exigências
culturais, econômicas, estéticas, técnicas,
ambientais e de acessibilidade dos usuários;
o entendimento das condições climáticas,
acústicas, lumínicas e energéticas e o
domínio das técnicas apropriadas a elas
associadas;
a habilidade na elaboração e instrumental
na feitura e interpretação de levantamentos
topográficos, com a utilização de
aerofotogrametria, fotointerpretação e
sensoriamento remoto, necessários na
realização de projetos de arquitetura,
urbanismo e paisagismo e no planejamento
urbano e regional.
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Competências do Bacharelado em
Arquitetura e Urbanismo do Centro
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Competências definidas nas Diretrizes
Curriculares - MEC
Desenvolver pesquisas tecnológicas na
área de materiais, sistemas e processos,
por meio da aplicação de métodos
científicos para suprir a evolução técnica
dos processos construtivos.
o domínio de técnicas e metodologias de
pesquisa em planejamento urbano e
regional, urbanismo e desenho urbano, bem
como a compreensão dos sistemas de
infraestrutura e de trânsito, necessários
para a concepção de estudos, análises e
planos de intervenção no espaço urbano,
metropolitano e regional;
os conhecimentos especializados para o
emprego adequado e econômico dos
materiais de construção e das técnicas e
sistemas construtivos, para a definição de
instalações e equipamentos prediais, para a
organização de obras e canteiros e para a
implantação de infraestrutura urbana;
Aplicar técnicas de representação,
simulação e tradução do espaço como
forma de facilitar a visualização das
propostas de projeto.
as habilidades de desenho e o domínio da
geometria, de suas aplicações e de outros
meios de expressão e representação, tais
como perspectiva, modelagem, maquetes,
modelos e imagens virtuais;
o conhecimento dos instrumentais de
informática para tratamento de informações
e representação aplicada à arquitetura, ao
urbanismo, ao paisagismo e ao
planejamento urbano e regional;
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Competências do Bacharelado em
Arquitetura e Urbanismo do Centro
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Competências definidas nas Diretrizes
Curriculares - MEC
Contextualizar, a partir de pesquisas
históricas e conhecimentos teóricos, a
sua atuação e refletir sobre a própria
função do profissional na sociedade
contemporânea, considerando os
princípios éticos, socioambientais e de
responsabilidade civil.
o conhecimento dos aspectos
antropológicos, sociológicos e econômicos
relevantes e de todo o espectro de
necessidades, aspirações e expectativas
individuais e coletivas quanto ao ambiente
construído;
o conhecimento da história das artes e da
estética, suscetível de influenciar a
qualidade da concepção e da prática de
arquitetura, urbanismo e paisagismo;
os conhecimentos de teoria e de história da
arquitetura, do urbanismo e do paisagismo,
considerando sua produção no contexto
social, cultural, político e econômico e tendo
como objetivo a reflexão crítica e a
pesquisa;
a compreensão dos sistemas estruturais e o
domínio da concepção e do projeto
estrutural, tendo por fundamento os
estudos de resistência dos materiais,
estabilidade das construções e fundações;
Participar de equipes multiprofissionais
na elaboração, desenvolvimento e
implantação de projetos, dialogando na
linguagem específica de cada
interlocutor e percebendo a inserção de
cada profissional no processo.
as habilidades necessárias para conceber
projetos de arquitetura, urbanismo e
paisagismo e para realizar construções,
considerando os fatores de custo, de
durabilidade, de manutenção e de
especificações, bem como os regulamentos
legais, e de modo a satisfazer as exigências
culturais, econômicas, estéticas, técnicas,
ambientais e de acessibilidade dos usuários;
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Competências do Bacharelado em
Arquitetura e Urbanismo do Centro
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Competências definidas nas Diretrizes
Curriculares - MEC
Atuar na preservação e requalificação de
edifícios, monumentos, espaços e
cidades de interesse histórico,
fundamentado nas experiências de
atuação junto ao patrimônio histórico e
sintonizado com as vertentes
contemporâneas de intervenção nestes
sítios.
a compreensão das questões que informam
as ações de preservação da paisagem e de
avaliação dos impactos no meio ambiente,
com vistas ao equilíbrio ecológico e ao
desenvolvimento sustentável;
as práticas projetuais e as soluções
tecnológicas para a preservação,
conservação, restauração, reconstrução,
reabilitação e reutilização de edificações,
conjuntos e cidades;
Identificar novas oportunidades de
atuação profissional por meio de uma
visão empreendedora e com maior
amplitude em relação aos problemas e
as possibilidades manifestadas na
própria vivência do profissional, mesmo
que indiretamente.
as habilidades necessárias para conceber
projetos de arquitetura, urbanismo e
paisagismo e para realizar construções,
considerando os fatores de custo, de
durabilidade, de manutenção e de
especificações, bem como os regulamentos
legais, e de modo a satisfazer as exigências
culturais, econômicas, estéticas, técnicas,
ambientais e de acessibilidade dos usuários.
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5 CONCEPÇÃO DO CURSO
Os inúmeros desafios que se colocam para a sociedade contemporânea exigem que a
educação seja compreendida como um conjunto de “processos formativos que se
desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de
ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas
manifestações culturais”, conforme define o artigo 1º da Lei 9.394/1996 (BRASIL,
1996). A educação não se limita, então, às experiências vivenciadas na escola, mas
transcende-a, alcançando outras dimensões da vida em sociedade, requerendo do
sujeito uma perspectiva de continuidade, diálogo e integração entre a cultura, o
trabalho, a ciência e a tecnologia.
Igualmente, não basta pensar na formação apenas como a construção de
competências estritamente focadas no campo de atuação profissional. Essas não mais
são suficientes. Para a vida produtiva e social, é necessário um conjunto de
conhecimentos, habilidades e valores transversais à visão puramente tecnicista.
Esse tem sido o entendimento presente nas diretrizes curriculares dos cursos de
graduação expedidas pelo MEC, que de modo geral prescrevem um rol capacidades a
serem contempladas, que podem ser assim classificadas:
Educação contínua: preparar pessoas para assumir o compromisso e a
responsabilidade pela formação ao longo da vida;
Sociais e interpessoais: preparar pessoas para conviver com outras pessoas,
capazes de se relacionar e se comunicar com eficiência, inclusive no âmbito
organizacional, visando o trabalho colaborativo e de identificar oportunidade
que favoreçam o crescimento pessoal e de novos negócios;
Técnico-científicas: preparar pessoas para produzir conhecimento novo com
criatividade; capazes de transformar o conhecimento científico, historicamente
acumulado, em condutas profissionais e pessoais, resolvendo problemas e
necessidades sociais;
Valores humanísticos: preparar pessoas a partir de valores como o respeito à
integralidade e dignidade do ser humano, com postura crítica, reflexiva e
analítica, que pautem sua conduta pela ética, pela solidariedade e pelo respeito
à diversidade étnico-racial, cultural, de gêneros e pelo meio ambiente.
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A efetividade e a operacionalização sistêmicas dessas diretrizes dependem
inevitavelmente das instituições de ensino, das escolhas que fazem a respeito do
currículo e do entendimento que tem sobre a formação em nível de graduação.
Nesse sentido, o Centro Universitário concebe sua proposta pedagógica com base na
ideia de educação como processo de transformação que integra, principalmente, dois
aspectos: a Formação Profissional e a Formação Atitudinal, conforme expresso no
conceito de competência. Essa concepção se justifica na medida em que, nos dias de
hoje, é preciso garantir ao estudante sólida formação não apenas no diz respeito aos
conhecimentos nas áreas básicas de sua carreira, pois isso lhe confere autonomia para
identificar rumos de formação específica ainda não completada, mas também de lhe
proporcionar uma sólida formação geral, considerando que a formação profissional,
por si só, não garante a inserção do profissional no ambiente de trabalho nem na
sociedade. Para isso, é necessário que ele conheça e reflita sobre a realidade em que
atua e vive e que possa pensar em contribuir para a solução de problemas que nelas
existem.
Para o Centro Universitário Senac, os cursos de graduação, etapa inicial da educação
superior, tem como função formar o sujeito para relacionar-se de maneira específica
com os problemas e situações com as quais se depara em sua atuação profissional.
Trata-se, enfim, de uma atividade estritamente vinculada ao crescimento e ao
aperfeiçoamento de pessoas, preparando-as para lidar e interagir com a complexidade
do mundo em constante mudança, capazes de produzir resultados satisfatórios para
si, para a sociedade em que vive e para aqueles com os quais interage em seu campo
de atuação profissional, com as competências necessárias para intervir, resolver e
prevenir problemas.
Diante desse compromisso institucional de oferecer educação acadêmica e profissional
que contribua para o desenvolvimento e expansão das liberdades individuais e
coletivas, o Centro Universitário alinha sua proposta pedagógica aos pilares da
educação para o século XXI definidos pela UNESCO – aprender a conhecer, aprender a
fazer, aprender a ser e aprender a viver juntos – e nesse contexto adota três linhas
formativas como marcas institucionais que identificam a transformação vivenciada
durante o período acadêmico. São elas:
(a) Investigação científica e autonomia;
(b) Empreendedorismo e vivência profissional;
(c) Ética e cidadania.
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Essas três linhas formativas representam conjuntos de valores que permeiam e
promovem a integração entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão. A
primeira linha formativa, Investigação Científica e Autonomia, valoriza o senso
crítico e investigativo, buscando incorporar a pesquisa científica no exercício
profissional e estimular formas autônomas de aprender, propiciando aos alunos
oportunidades para a identificação e a análise de problemas, a sistematização de
conhecimentos e a busca de soluções alternativas. A segunda linha,
Empreendedorismo e Vivência Profissional, incentiva a vivência em ambientes
profissionais e situações de trabalho, além de estimular a atitude empreendedora,
entendida como a capacidade de idealizar e promover transformações organizacionais
ou sociais. Por fim, o espírito investigativo e a atitude empreendedora só fazem
sentido se permeados pelo compromisso com a Ética e a Cidadania, que são os
focos da terceira linha formativa. Trabalha-se, então, o convívio com a diversidade de
ideias, de crenças e de culturas, com a compreensão dos problemas socioambientais
contemporâneos e com ações cooperativas que promovam avanços em direção ao
bem-estar coletivo e ao desenvolvimento.
Refletidas na Proposta Curricular da Graduação, as linhas formativas alinham-se aos
princípios da interdisciplinaridade e da flexibilidade para juntos oportunizarem a
formação geral e profissional do sujeito, orientando a construção dos projetos
pedagógicos dos cursos. Alinham-se, ainda, às diretrizes curriculares e aos requisitos
legais e normativos estabelecidos pelo MEC, especificamente às disposições contidas
nas temáticas pertinentes à educação das relações étnico-raciais, educação em
direitos humanos e educação ambiental.
Assim, os currículos dos cursos de graduação do Centro Universitário são constituídos
por três dimensões, a saber: a formação geral, a formação profissional e a formação
flexível.
Orientando a construção dos currículos, essas três perspectivas buscam viabilizar uma
proposta de formação profissional fundamentada no princípio da interdisciplinaridade e
da flexibilidade, abrindo espaço para o intercâmbio entre as várias áreas do
conhecimento, para uma relação mais dinâmica com os problemas da realidade e com
a relação teoria-prática. Juntas, essas três dimensões visam proporcionar uma
formação equilibrada entre os conhecimentos, habilidades e valores, diretamente
vinculados ao campo de atuação profissional. Tal formação possibilita ao aluno
construir para si trajetórias personalizadas, integrando diferentes expectativas e
experiências ao conjunto do curso.
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Assim, a dimensão de formação geral, comum a todos os cursos de graduação, refere-
se justamente ao desenvolvimento de competências gerais e múltiplas que permitem
ao aluno a compreensão da sociedade e da inserção do profissional nesse espaço,
integrando os princípios e valores institucionais expressos nas três linhas formativas
às diretrizes gerais e requisitos legais e normativos estabelecidos pelo MEC. A
dimensão de formação geral é composta pelas componentes Pesquisa, Tecnologia e
Sociedade; Ética, Cidadania e Sustentabilidade e Empreendedorismo, Inovação e
Economia Criativa, que juntas e transversalmente referem-se ao contexto social,
histórico e ambiental do ser humano com o propósito de desenvolver a percepção da
realidade em seus diversos aspectos e possibilitar o entendimento das suas formas de
representação (filosófica, científica, sociológica e econômica), de comunicação dos
saberes e da cultura, além do desenvolvimento das competências necessárias à
inovação e à investigação crítica da realidade.
A dimensão da formação profissional é composta por dois níveis: o básico e o
específico. O nível básico refere-se às competências que capacitam ao entendimento
dos instrumentos, dos conceitos e métodos fundamentais comuns a determinada área
de conhecimento ou eixo tecnológico e, por consequência, a vários segmentos
profissionais nelas inseridos. Nesse sentido, comporta competências comuns e
componentes curriculares que podem ser compartilhados entre cursos da mesma área
ou eixo. O nível específico, por sua vez, diz respeito às competências exclusivas de
determinado campo da atuação profissional, agrupando componentes curriculares
fundamentais para instrumentalizar os componentes próprios de cada curso. A
formação específica apresenta a base conceitual, a linguagem, os métodos de
investigação científica e as tecnologias de cada domínio, que facilitam a adaptação
posterior às exigências próprias de uma ocupação profissional ou a novos processos
de especialização. Nesse sentido, a formação específica cumpre dupla função: servir
de base tanto para a formação para o trabalho como para a formação continuada.
A formação flexível também se apresenta em dois níveis: componentes eletivos e
optativos, além das Atividades Complementares. Os eletivos correspondem a um
conjunto de unidades de aprendizagem que permitem ao aluno eleger, dentre um rol
de oportunidades, aquelas de seu interesse para personalizar o seu processo de
formação, criando para si uma trajetória singular, construindo competências
diversificadas que lhe permitirão personalizar seu currículo. Esse conjunto de
componentes deve necessariamente acrescentar, complementar e/ou aperfeiçoar
competências para sua atuação profissional, por isso guardam uma estreita relação
com os cursos da mesma área de conhecimento e eixos tecnológicos ou afins.
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Os componentes eletivos também atuam como dispositivos para a atualização ágil do
currículo, possibilitando atender a demandas verificadas no decorrer do curso ou
permitindo a introdução de novos temas, conteúdos e tecnologias emergentes. Têm
natureza curricular, portanto são contabilizados para a integralização do curso.
Os optativos são aqueles componentes cujos conteúdos têm por finalidade ampliar a
formação do aluno para além dos limites de sua atuação profissional, não tendo
necessariamente nenhuma conexão com a área de conhecimento/eixo tecnológico em
que seu curso está inserido, comportando uma multiplicidade de possibilidades
colocadas à disposição para enriquecer sua formação geral. Têm natureza
extracurricular, portanto, não são contabilizados para a integralização do curso.
As Atividades Complementares referem-se a um conjunto de atividades que atendem
à necessidade de estender e integrar as diferentes formas de educação à formação em
nível de graduação, promovendo a prática de estudos independentes, transversais,
culturais e de atualização, oportunizando o exercício da autonomia intelectual e
profissional do aluno, ao incluir uma variedade de possibilidades no âmbito do ensino,
pesquisa e extensão. Têm por finalidade enriquecer o processo de ensino-
aprendizagem, privilegiando a complementação da formação social e profissional.
Participação em eventos internos e externos à Instituição de Educação Superior, tais
como semanas acadêmicas, congressos, seminários, palestras, conferências,
atividades culturais; integralização de cursos de extensão e/ou atualização acadêmica
e profissional; iniciação científica e monitoria podem ser consideradas para o
cumprimento desse componente.
Desta forma, o processo de ensino-aprendizagem tem que ser priorizado com práticas
pedagógicas inovadoras, que estimulem o aluno a construir conhecimento e
desenvolver competências, além de fortalecer a autonomia na aprendizagem,
desenvolvendo a capacidade crítica, a criatividade e a iniciativa.
Para tanto, a escolha institucional, definida na Proposta Curricular da Graduação, foi
fundamentar seu sistema de ensino-aprendizagem em um modelo baseado
simultaneamente em projetos e problemas, visando garantir uma relação dialética
entre a teoria-prática, por intermédio da integração entre ensino-pesquisa-sociedade-
mundo do trabalho. Nesse sentido, todos os cursos de graduação contemplam os
Projetos Integradores em seus currículos, que definem e orientam todos os demais
componentes curriculares. Esses projetos são originados de desafios, compreendidos
como questões relevantes e atuais, para os quais a sociedade e as empresas ainda
não encontraram solução. Eles organizam os currículos, articulando os componentes
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de cada etapa/semestre, criando campo para construção de significados que
favoreçam o desenvolvimento das competências. São, portanto, desenvolvidos ao
longo do curso, oportunizando espaços de aprendizagem fundamentada na articulação
interdisciplinar e no trabalho colaborativo, além de materializar a integração das três
dimensões formativas que orientam a organização curricular dos cursos de graduação.
Conceber um curso de Arquitetura e Urbanismo implica fazer recortes e opções que
dizem respeito ao modo como o curso irá entender a vida social, maneiras de viver,
morar, trabalhar, etc., para diferentes segmentos sociais. Mas, é também ter clareza
que o pensar experimental de conceitos e da ação projetual é um modo de formar os
futuros profissionais para solucionar problemas, aceitando os desafios que o mundo do
trabalho impõe e, ao mesmo tempo, saber solucionar e entender os problemas sociais
em termos de espaço construído.
Por isso, a formação ampla e diversificada que envolve saberes oriundos das ciências
exatas, ciências humanas, arte, problemáticas sócio, política e culturais são saberes
que o futuro arquiteto necessita, mas é essencial que a formação de suas
competências lhe permita um outro modo de raciocinar e pensar, isto é, que saiba
relacionar ideias diferentes, com a finalidade de propor uma solução projetual,
consciente também que essa proposta está inserida e contextualizada histórica e
socialmente (MEC, 2006).
Por isso, o curso tem um caráter experimental no que diz respeito às novas
proposições arquitetônicas, que está assentado na concepção geral de pesquisa de
materiais e procedimentos construtivos.
As mudanças ocorridas no curso do século XX e XXI, no tocante aos materiais físicos,
técnicas e tecnologias, têm provocado grande impacto em todas as esferas da
produção cultural e do conhecimento. No que diz respeito a Arquitetura e Urbanismo,
a velocidade dessas mudanças é tão grande que parece retirar da ação do arquiteto e
da sua formação o caráter experimental da ação projetual. Isso ocorre pois, se de um
lado o entendimento desse par conceitual, material e procedimento construtivo é algo
meramente técnico, de outro, a ideia de material sempre esteve associada a
fisicalidade dos materiais e a de procedimento às técnicas adequadas.
No contexto do projeto pedagógico do curso de Arquitetura e Urbanismo essa dupla
conceitual merece ser repensada, a fim de que seja possível considerar os
paradigmas, como eixos de saber e conhecimento conceitual/ projetual de maneira
relacional, que definirão aquilo que as Diretrizes Curriculares denominam como
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matérias fundamentais da formação em Arquitetura e Urbanismo, e, por conseguinte,
os componentes que integrarão sua estrutura curricular .
Apesar desse par conceitual ser entendido como algo técnico, é importante lembrar
que a noção de material e procedimento estão contextualizados no debate e reflexão
filosófica desde os mais remotos tempos, a partir das relações entre techné, poieisis e
episteme (ARISTÓTELES, 2008). E, mesmo que no decurso da história do homem
esses conceitos assumam diferentes sentidos, eles não podem ser vistos como
instrumental e destituídos de significados, pois isso implicaria também pensar a esfera
da ação da Arquitetura e Urbanismo como algo técnico, sem significado.
Dessa forma, o material está entendido aqui como todo e qualquer elemento que irá
mediar um modo de pensar, experimentar, elaborar alguma coisa e,
consequentemente, produzir significado. Partindo do pressuposto que não existe um ‘o
que’ sem que haja um ‘como’, o procedimento diz respeito ao modo de pensar e
repensar o material, seja ele uma técnica, a memória local, ou até mesmo um outro
procedimento construtivo. Esse modo de elaborar o material produz uma diferença e
constrói uma identidade (HALL, 2014).
Podemos exemplificar a questão com as formas de pensar dos artistas arquitetos
barrocos como Bernini e Borromini7, no século XVII. Os dois usaram a perspectiva de
ponto único com o material de estudo. No entanto, os procedimentos construtivos
eram diferentes. Se Bernini manteve e ampliou a ideia de absolutismo do ponto único
nas colunatas do Vaticano, Borromini, em vários fragmentos de suas obras, evidencia
que a perspectiva era a construção que envolvia a ilusão do espaço (ARGAN, 1998). O
mesmo fizeram arquitetos renomados como Rogers e Piano com o Beaubourg, no
século XX, em Paris, ao liberarem as paredes e pensarem as instalações hidráulicas e
elétricas como ação projetual, dando a elas qualidade material ao deixarem as
vísceras da construção à mostra (CEJKA, 1995).
Nesse sentido, podemos pensar materiais locais, regionais, internacionais, globais. No
caso do Brasil, por exemplo, a taipa de pilão, a carnaúba, a cultura popular e a
arquitetura colonial, o historicismo, o sertão, o sincretismo cultural, a poesia concreta,
a antropofagia, a arquitetura moderna e a contemporânea, etc. são materiais.
Qualquer procedimento construtivo, ao pensar as qualidades dos elementos materiais,
a partir do presente, poderá dar um outro sentido à ação projetual, pela qualidade do
próprio procedimento construtivo. É o modo de elaborar o material que poderá
contrariar procedimentos construtivos existentes e gerar novas ideias em geral,
7 Artistas do século XVII conhecidos pelas obras arquitetônicas barrocas.
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chamadas artísticas, como também poderá ter um caráter de sustentável, por não
agredir o meio ambiente e ao mesmo tempo preservar a memória e cultura regional,
visto que a identidade local estará em sintonia com as questões de interesse global e
social, marcando assim o tempo na ação projetual.
Tais questões não foram pensadas dessa forma no começo do século XX. O
movimento de arquitetura moderna aboliu todo e qualquer traço material local e/ou
regional, a favor do internacional. Desde o perfil do homem médio, representado pelo
modulor de Le Corbusier8, à ruptura com a tradição, dando privilégio as relações
espaciais sincrônicas, foram determinantes para a arquitetura moderna. A postura
anti-imitativa levou os pioneiros do movimento moderno a pensar a relação dos
materiais e procedimentos como ação experimental e dar ao material a sua qualidade
própria. Mas, para os modernos, material era algo físico tão somente (FRAMPTON,
2000).
Em linhas gerais, a postura crítica do Movimento Moderno de Arquitetura em relação a
tradição era anti-imitativa, de ruptura e, por conseguinte, anti-historicista. Essa
postura frente a arquitetura e urbanismo, além de estarem alinhadas as teses da
modernidade davam corpo as utopias sociais de início do século XX, visto que
objetivavam a reforma da sociedade para garantir melhor qualidade de vida,
dignidade a todos os cidadãos e a diminuição das diferenças sociais. Exemplo disso, é
a Carta de Atenas, documento fundamental dos CIAMS (Congresso Internacional de
Arquitetura Moderna) que entre outras coisas formula os 5 temas que irão na
contramão do capital imobiliário, a saber: saúde, moradia, educação, lazer e cultura,
trabalho. Se essas teses embasam uma concepção de arquitetura no século XX, elas
também definem uma concepção de arquiteto e de escola de arquitetura.
A esse respeito, a fala de Argan (1992) é esclarecedora:
Se os oportunistas a serviço do capital imobiliário visam à exploração do solo urbano segundo os procedimentos operativos tradicionais, opondo-se, portanto, aos novos métodos de projeto. Às novas tecnologias e às novas formas arquitetônicas (exceto por imitá-las banal e superficialmente, quando entram em moda), essa sua oposição não nasce como no passado, de um verdadeiro apego às tradições: no século XX, sempre que
se ouve falar na necessidade de defender a tradição clássica da arquitetura, pode-se ter a certeza matemática de que se está falando de
má fé, e de que o que se pretende defender é o direito à exploração especulativa indiscriminada, em detrimento do dever de utilizar funcionalmente o solo e o aparato urbano (...) A arquitetura moderna se desenvolveu em todo o mundo segundo alguns princípios gerais: 1. a prioridade do planejamento urbano sobre o projeto arquitetônico; 2. o
máximo de economia na utilização do solo e na construção, a fim de poder
8 Corbusier é o arquiteto que inventou a planta livre e os pilotis. A expressão modulor é um termo que se tornou parte do vocabulário dos arquitetos.
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resolver, mesmo que no nível de um ’mínimo de existência’, o problema
da moradia; 3. a rigorosa racionalidade das formas arquitetônicas, entendidas como deduções lógicas (efeitos) a partir de existências objetivas (causas); 4. o recurso sistemático à tecnologia industrial, à padronização, à pré-fabricação em série, isto é, a progressiva industrialização da produção de todo o tipo de objetos relativos à vida
cotidiana (desenho industrial); 5. a concepção da arquitetura e da produção industrial qualificada como fatores condicionantes do progresso social e da educação democrática da comunidade (ARGAN, G. C. 1992, p. 264).
Como dissemos, as mesmas teses que embasaram o Movimento Moderno de
Arquitetura definiram a partir da década de trinta do século XX um perfil do arquiteto
e um perfil dos cursos de Arquitetura e Urbanismo. Mas, como muito bem já colocou
Anatole Koop (1990), em seu livro Quando o moderno não era um estilo, mas uma
causa, ao final da 2ª Guerra Mundial, quando o centro econômico financeiro é
transferido da Europa para os Estados Unidos da América (EUA), em especial, Nova
York, as matrizes materiais e projetuais da arquitetura moderna, assim como em
todas as esferas de criação, da arte e do design, adequaram-se a uma economia de
mercado. As utopias transformaram-se em estilo e padronização, esvaziadas de
sentido.
A chamada superação da modernidade e do movimento moderno tem exigido
recodificações que dizem respeito, entre tantas outras questões, a superação do
espaço racionalista e determinista a favor da flexibilização, a recuperação da memória
e tradição cultural local e regional e, por conseguinte, uma nova elaboração da relação
material e procedimentos, como explicitamos no início. O realinhamento do perfil do
usuário e sua relação com a do consumidor e não mais como algo idealizado como
estava representado no modulor de Le Corbusier.
Por isso, o projeto pedagógico proposto tem como objetivo central partir das questões
do presente, repensar as teorias e propostas projetuais do passado próximo e
distante, sem os compromissos sócio-político-econômicos em que o movimento de
arquitetura moderna estava vinculado. A arquitetura moderna é também material a
ser pensado e estudado, mas com o olhar do presente em permanente modificação e
com vistas ao futuro.
Pensamos a Arquitetura e o Urbanismo atuando conjuntamente com diversas áreas de
pesquisa e conhecimento no projeto de um futuro melhor. Neste sentido, as intenções
formativas organizam a sequência de oportunidades de desenvolvimento consideradas
mais adequadas e favoráveis ao perfil do estudante conforme os princípios
epistemológicos e pedagógicos que orientam a instituição, reunindo em etapas as
experiências e saberes propostos para a construção das competências do egresso. O
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curso foi concebido numa matriz que articula competências às intenções formativas,
preparando desafios de aprendizagem que mobilizam os saberes e estratégias
necessários para criar campos de significado e de identidade profissional.
Assim, foram definidas as seguintes intenções formativas:
Urbanismo: aborda a transformação do espaço, levando em consideração as
escalas da cidade.
Intervenção Espacial: contextualiza as relações espaciais entre usuário e
cidade na escala da metrópole.
Preservação e Memória: discute a inserção do conceito de preservação e
integração do Patrimônio Histórico na requalificação de espaços urbanos.
Políticas Públicas e Privadas: aborda transitoriedade, deslocamento,
individualidade e cidadania como questões centrais para a formulação de um
ambiente propositivo para a abordagem contemporânea da metrópole.
Projeto Urbano, Arquitetônico e Paisagístico: trabalha a materialização da
condição intelectual do aluno e a capacidade de desenvolver um projeto desde
a conceituação e identificação do problema até a proposta final.
Essas intenções se alinham aos desafios propostos e aos componentes curriculares
do curso, estruturados a partir de quatro áreas de conhecimento: Teoria e História,
Projeto, Desenho e Representação e Tecnologia.
Quantitativamente, a distribuição privilegia a área de projeto que abriga as atuações
em projeto de edificações, desenho urbano, desenho do objeto e paisagismo. Com
mais da metade da carga horária, é neste conjunto de componentes que se dá a
junção dos conhecimentos e habilidades desenvolvidos nas outras três áreas. Do
primeiro ao oitavo período estão sempre contempladas as quatro áreas de
conhecimento, tendo como premissa o diálogo entre as questões inerentes à cada
uma, porém, incentivando o aluno a buscar a articulação dos saberes dentro das
necessidades que surgem nos trabalhos desenvolvidos.
5.1 Projetos Integradores
Os Projetos Integradores organizam o currículo e articulam os demais componentes,
buscando a criação de campos para a construção de significados que favoreçam o
desenvolvimento de competências definidas no perfil do egresso, por isso são
desenvolvidos a partir de desafios profissionais definidos para cada ano do curso
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Como componentes curriculares, exploram os desafios profissionais por meio das
metodologias ativas de aprendizagem, estimulando o protagonismo do estudante em
diálogo com o conhecimento e o mundo produtivo, integrando a atuação do coletivo
docente numa oportunidade de vivência que incorpore as Linhas Formativas da
instituição como atributos do profissional contemporâneo.
Atua, ainda, como suporte teórico e metodológico aos demais componentes,
fomentando a leitura, a troca de informações e a produção de conhecimento coletivo,
promovendo atividades práticas, de vivência e experimentais.
No Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo, os desafios propostos são os seguintes:
1º Ano - Cidade
A cidade como referência de estudo inicial no processo de construção do conhecimento
aplicado a transformação do espaço, traz como experiência as relações entre os
alunos na posição de habitantes e usuários das cidades com suas peculiaridades e
características inerentes a cada exemplo pessoal e permite a ele compreender a
dimensão e a importância do conceito de Urbanismo neste contexto. Esse desafio
permite colocar como premissa para a elaboração do raciocínio de transformação
espacial a necessidade do entendimento do urbano como espaço coletivo onde as
relações entre as pessoas ocorrem independente do caráter pessoal ou de
proximidade, onde todos os envolvidos no processo de transformação fazem parte do
organismo vivo e em constante mutação de forma involuntária e muitas vezes
imperceptível.
A percepção do contexto da cidade permite uma postura crítica em relação à atuação
do arquiteto e urbanista em todas as escalas do projeto e das consequências dessa
atuação.
2º Ano - Metrópole
O desafio Metrópole trata, no segundo ano, de um aprofundamento no tema do
urbanismo e do espaço construído, aumentando a escala de abordagem no sentido em
que passa a propor uma intervenção espacial, característica estrutural do
desenvolvimento do curso. Após tratar de questões relativas ao conceito de cidade e
cidadania, o panorama da complexidade que envolve a metrópole e os aspectos
definidores do tema, os alunos passam a analisar e trabalhar com uma
problematização em nova escala e velocidade.
O tempo passa a ser menor tendo em vista as constantes transformações, ao passo
que as questões de deslocamento tendem a ser mais demoradas e difíceis. Nesse
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contexto, transformar o espaço desde a sua matriz mais simples até os grandes
empreendimentos, comuns a essa escala de cidade, passa a ser o desafio da formação
do arquiteto contemporâneo, para quem as transformações das grandes cidades não
fazem parte de um futuro a ser analisado e sim de uma bagagem estudada e que
carece, como sempre, de uma visão de médio e longo prazo, o que, no entanto, não
impede a sua atuação imediata.
A consciência da necessidade de entender a escala da cidade não exime o profissional
da compreensão e da capacidade de atuação na escala mais imediata. O edifício
continua sendo elemento importante e o mais próximo da realidade prática da atuação
profissional, o que justifica o esforço na constituição de uma visão mais ampla de
atuação.
3º Ano - Patrimônio
Com o desafio Patrimônio a intenção é de que, tendo sido tratados os desafios Cidade
e Metrópole, a reflexão agora seja feita a partir da visão do patrimônio como parte
integrante das cidades e não apenas monumentos à história que devam ser
preservados sem nenhum questionamento sobre o seu valor e sobre suas
possibilidades de uso atuais. Exemplos como a cidade de São Paulo, mais
especificamente o centro da cidade, com sua infraestrutura e atividade extremamente
dinâmica, frequentada por milhões de pessoas diariamente, permitem exercícios
valiosos para o entendimento da questão central sobre a necessidade da preservação
e como eleger os bens a serem preservados.
A aplicação do conhecimento específico sobre o tema, que vem sendo tratado por
diversos estudos ao longo dos últimos anos, e uma visão crítica sobre as políticas
públicas e privadas frente a importância da região como retrato fiel da história da
cidade e possibilidade de futuras transformações. Nesse contexto de mudanças e
novos rumos para a expansão da metrópole, a região central abriga todas as
condições necessárias para o desenvolvimento do estudo de caso com a complexidade
que o tema exige. O patrimônio é a própria região e seu significado para a cidade. É
uma Paisagem Cultural.
Ao longo do desenvolvimento desse Projeto Integrador, os alunos serão articulados
para a realização das Viagens Monitoradas, que serão atividades realizadas pela
coordenação do curso, conforme recomendação das próprias Diretrizes Curriculares.
Essas viagens têm o objetivo de promover no aluno as vivências em locais em que as
inovações no âmbito da Arquitetura e Urbanismo promoveram grandes
transformações no espaço público.
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4º Ano - Fluxos
Uma das principais características da convivência na metrópole é a transitoriedade e a
necessidade dos deslocamentos que expõem ao cidadão a rotina dos problemas que a
grande aglomeração acarreta e sobre os quais sente-se impotente. Pensar a
metrópole como objeto de estudo é pensar na escala macro da mancha urbana e
também na escala do indivíduo como possibilidades de intervenção, sempre a partir
das Políticas Públicas e Privadas. Como organismo vivo que pulsa, cresce e se modifica
constantemente, numa metáfora às interpretações da biologia, o “organismo” cidade
apresenta problemas visíveis de circulação que causam transtornos em todas as
escalas.
O “remédio”, paliativo ou não, deve levar em consideração a possibilidade de atuação
nas escalas já mencionadas e ter como agente ativo uma substância comum a todas
as “células”, que talvez seja a própria condição humana e necessidade de romper a
barreira da aceitação pura e simples de uma condição. Para isso, as instâncias
institucionais têm o seu papel e permitem que algumas mudanças aconteçam. No
entanto, o arquiteto como profissional que traz na sua formação uma visão generalista
e que traduz muitas vezes as necessidades do cotidiano em diferentes situações, pode
agir como catalisador de uma reação que caminhe para a melhoria da qualidade de
vida na metrópole.
Os fluxos indicam movimento, transporte, inquietação, transição e outras tantas
atribuições que poderiam ser listadas quase que infinitamente. Projetar para esse
contexto é rever vários paradigmas da concepção do espaço construído que a história
da arquitetura ilustra claramente, entre eles está o conceito de habitar, também o de
construir, a materialidade e questões como equilíbrio sustentado, preservação
ambiental e outros assuntos que fazem parte do discurso contemporâneo.
A proposta é que se desenvolva nos alunos a percepção de novas necessidades,
necessidades estas que muitas vezes não são tratadas como objeto do trabalho do
arquiteto. O conceito de vestir o espaço, de ocupar o seu entorno imediato com
funções primárias, já faz parte deste contexto. Os componentes curriculares desse ano
letivo devem trabalhar sob a ótica desta busca por uma possível nova tipologia
arquitetônica.
Neste projeto também deverão ser realizadas atividades que coloquem o aluno em
contado com os ambientes profissionais, exercitando a prática dos conhecimentos
adquiridos ao longo do curso.
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5º Ano – Trabalho de Conclusão de Curso
O Trabalho de Conclusão do Curso deve funcionar como amalgama que agrega a
somatória do conhecimento construído e das vivências ao longo do curso na
proposição de um projeto urbano, arquitetônico ou paisagístico. Esse trabalho deve
servir não apenas como um cartão de visitas do aluno, mas também como a
possibilidade da escola refletir e dimensionar a sua produção e o seu desempenho,
tendo como subsídio a turma em questão. Portanto, este trabalho deve trazer a
característica diferenciadora do curso de bacharelado em Arquitetura e Urbanismo do
Centro Universitário Senac, voltado para a formação de um profissional que use toda a
experiência da história e reflita com as suas expectativas e ações para o futuro, que
busque romper os paradigmas arraigados da arquitetura e da construção do espaço e
que traduza essa busca, considerando as condicionantes socioambientais
indispensáveis à ética profissional.
Com base nessa perspectiva, o trabalho deve ser eminentemente prático, demonstrar
a capacidade do aluno de refletir sobre todas as questões envolvidas no tema
escolhido e materializar sua proposta, utilizando o conhecimento construído nas áreas
de Teoria e História, Desenho e Representação, Projeto e Tecnologia.
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5.2 Estágio supervisionado
Estágio é o conjunto de atividades desenvolvidas no ambiente laboral, que visa à
preparação do estudante para o trabalho em sua área de formação, integrando a
aprendizagem social, profissional e cultural. Neste curso o Estágio constitui-se como
componente curricular obrigatório, um vínculo educativo-profissionalizante que se
fundamenta no compromisso formal entre o estagiário (aluno), o Centro Universitário
Senac e a empresa ou organização, com base num plano de atividades que estende a
proposta deste Projeto Pedagógico ao ambiente de trabalho.
Neste sentido, o ambiente laboral converte-se em espaço de ensino-aprendizagem,
mediado, ainda, pela orientação docente, redimensionando o exercício da prática.
Analisados à luz das referências teóricas construídas ao longo do curso, os desafios do
dia a dia se transformam em novas possibilidades de construção do conhecimento. O
ambiente laboral, portanto, enriquece e atualiza a formação do aluno não apenas no
que diz respeito às competências técnicas, como também às atitudinais.
As Diretrizes Curriculares para os cursos de bacharelado em Arquitetura e Urbanismo
preveem a realização de estágio, numa proporção de até 20% do total da carga
horária, a ser realizado ao longo do curso. Poderá ser realizado em organizações e
instituições do setor público, privado ou não governamental. Os alunos poderão
realizar a atividade em escritórios de arquitetura, empresas e construtoras, órgãos
públicos na área de urbanismo, museus e outras instituições culturais que abriguem
funções pertinentes à formação do arquiteto e instituições voltadas para a pesquisa
em assuntos relativos à área de atuação. O estágio supervisionado poderá ser
realizado a partir do quarto ano do curso , quando os alunos terão construído as
competências básicas para o desenvolvimento de atividades ligadas à profissão.
Instrumentos de avaliação serão elaborados pela coordenação do curso para o
acompanhamento das atividades e o devido registro para fins acadêmicos, o que inclui
a frequência. No caso de desempenho insuficiente, a instituição que oferece o estágio
poderá deixar de conceder documento comprobatório ou fará constar deste a
insuficiência, situação em que não será considerada integralizada a carga horária do
curso, devendo o aluno repetir ou completar o estágio.
Ao Regulamento da Graduação e ao Manual de Estágio cabe a explicitação das normas
gerais e operacionais que orientam o acompanhamento, orientação e avaliação do
desempenho do aluno nas atividades de Estágio.
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5.3 Trabalho de Conclusão de Curso
O Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) se expressa como atividade integradora e
interdisciplinar para o qual, a exemplo do que ocorre com os Projetos Integradores,
também devem convergir todos os demais componentes, as competências descritas
no perfil do egresso e as intenções formativas que definem a estrutura curricular, a
cada etapa do curso. Assim, o TCC se constitui no espaço singular de convergência
das competências desenvolvidas, portanto, espaço privilegiado da
interdisciplinaridade, que pode materializar-se em variadas categorias de produção
intelectual, adequadas às características da área de conhecimento do curso ou
específicas de determinado campo de atuação profissional. Mas, sempre estruturando-
se a partir de desafios profissionais e problemas reais, denotando o esforço do aluno
para pesquisa, sua criatividade, autonomia e inovação.
Na sua produção o aluno deve observar os seguintes aspectos:
rigor científico;
capacidade de análise e de crítica;
capacidade de síntese, de articulação e mobilização de competências;
comunicação; e
postura ética.
Trata-se de atividade teórico-prática, de caráter obrigatório, realizada pelo aluno sob a
orientação docente, a quem cabe sugerir, propor, acompanhar o desenvolvimento e
avaliar o trabalho para que atenda aos critérios científicos da área ou campo de
atuação profissional, desde a proposição/elaboração do projeto até a apresentação
final, tendo o Regulamento da Graduação e o Manual de TCC como documentos
norteadores do acompanhamento e da avaliação do aluno.
As Diretrizes Curriculares para o Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo preveem a
realização de Trabalho de Conclusão de Curso, a ser realizado no último ano do curso.
Ele se caracteriza como a realização de procedimentos de investigação técnico-
científica, e devem atender às seguintes exigências das Diretrizes curriculares:
Trabalho individual, com tema de livre escolha do aluno, obrigatoriamente
relacionado com as atribuições profissionais;
Desenvolvido sob supervisão do professor orientador, escolhido pelo aluno entre
os docentes arquitetos e urbanistas do curso;
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Avaliado por banca que deverá incluir, obrigatoriamente, a participação de
arquiteto urbanista não pertencente à instituição de ensino.
Com base nesta perspectiva, o aluno deve eleger seu objeto de estudo,
obrigatoriamente relacionado às atribuições profissionais estabelecidas pelas Diretrizes
Curriculares do MEC e determinadas pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo - CAU,
que serão organizados nos Linhas de estudo, abaixo relacionadas:
Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo
Arquitetura do Edifício
Projetos Urbanos e Arquitetura da Paisagem
Arquitetura de Interiores, Desenho do Objeto e Cenografia
Patrimônio Arquitetônico e Urbano
Tecnologia aplicada ao projeto de Arquitetura e Urbanismo
O trabalho deve demonstrar a capacidade do aluno de refletir sobre todas as questões
envolvidas no tema escolhido e de materializar sua proposta, utilizando o
conhecimento adquirido nas áreas de Teoria e História, Desenho e Representação,
Projeto e Tecnologia. Por esta razão, não há uma definição prévia sobre quais as
modalidades de TCC ele deve considerar para seu projeto, seja no âmbito do estudo
teórico (analítico e com produtos textuais) ou práticos (projetos de arquitetura e de
urbanismo ou investigações tecnológicas), ambos com a fundamentação bibliográfica
adequada.
5.4 Atividades complementares
Conforme referido no item concepção do curso, o modelo de formação adotado pelo
Centro Universitário Senac pressupõe a flexibilidade como princípio institucional. Uma
das propostas em que esse princípio se concretiza são as Atividades Complementares,
componentes curriculares necessários para integralização dos cursos de bacharelado e
licenciatura, visando ao aprofundamento das temáticas estudadas e o enriquecimento
das vivências acadêmicas.
O objetivo é que o aluno estenda e diversifique seus conhecimentos e possibilidades
de crescimento pessoal e profissional para além dos limites da estrutura curricular do
curso, adquirindo maior autonomia em relação ao seu processo de formação. As
Atividades Complementares como mecanismo de flexibilidade curricular estão
previstas pelas Diretrizes Curriculares Gerais para a Graduação, estabelecidas pelo
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Ministério da Educação, e preveem que essa prática deve considerar a
interdisciplinaridade, a atualização profissional e a integração às características
regionais e culturais.
No contexto institucional, as orientações relativas ao seu desenvolvimento e
operacionalização estão descritas no Manual de Atividades e no Regulamento da
Graduação. São consideradas como Atividades Complementares:
Monitorias.
Programas de iniciação científica.
Programas de extensão.
Eventos científicos, acadêmicos e culturais.
Atividades programadas e supervisionadas pelo professor responsável pelo
componente curricular Atividades Complementares.
Componentes curriculares oferecidos por instituições de ensino ou por instituição
de regulamentação e supervisão do exercício profissional.
Além das atividades já citadas, desde o início da oferta em 2010 o curso promove
diversas atividades extracurriculares, organizadas pelos Laboratórios e Grupos de
Trabalho e sob supervisão dos professores responsáveis, atuando também em
parceria para o desenvolvimento de ações junto aos projetos de Pesquisa Aplicada e
Extensão Universitária.
I. Grupo de Estudos em Literatura, Cinema e Arquitetura
Objetiva estudar as diversas relações do homem com o espaço que o circunda,
utilizando como principal fonte de discussão as referências advindas da literatura e do
cinema.
Atividades regulares:
- Filmes ou textos literários escolhidos previamente por meio de seleção temática ou
conceitual, culminam no desenvolvimento de estudos, para os quais há indicação de
bibliografia de apoio. Ao término da projeção/exposição da obra, é realizada uma
discussão coletiva.
II. Grupo Rua - Roteiros Urbanos Arquitetônicos
Visitas técnicas, trabalhos de campo e viagens de estudos realizadas sob a supervisão
e orientação dos docentes do curso.
Atividades regulares:
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RUA DOIS – Derivas Ou IntervençõeS- atividades com percurso pré-definido (mas
não limitado) que implicam em desenhos, fotos, levantamentos urbanos e,
eventualmente, em registros da passagem dos alunos no local, previstas
paraacontecer em um dia: expedições de levantamento realizadas no escopo dos
Projetos Integradores e das disciplinas de Projeto Arquitetônico, Desenho e
Planejamento Urbano.
RUA CINCO - Coletivas Iniciativas Culturais Ordinárias - atividades que seguem
calendários temporários, dependendo de eventos ocorridos na cidade e podem
acontecer mais de uma vez, se várias turmas participarem do mesmo evento: visitas
regulares a feiras, eventos específicos da área, exposições e demais atividades de
cunho informativo e cultural promovidas pelos diversos agentes atuantes na cidade de
São Paulo.
RUA SEIS - Saídas, Excursões, IncursõeS - atividades programadas para emendas de
feriados ou finais de semana previstas para acontecer uma vez no semestre: visitas
técnicas e trabalhos de campo de curta duração.
RUA NOVVE – NOtórias Viagens ou Visitas Extraordinárias - atividades programadas
com muita antecedência para acontecer uma vez ao ano: viagens de estudos
atreladas dos Projetos Integradores V e VI, para conhecimento e discussão do
patrimônio edificado das cidades brasileiras.
III. ARQLAB – Laboratório de Arquitetura
Atividades extracurriculares promovidas como apoio pedagógico:
Atividades Regulares:
- Orientação e apoio à participação dos discentes em concursos de estudantes, como o
Concurso de Estudantes da Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo e a
CLEFA – Conferência Latino-americana de Escola e Faculdades de Arquitetura, entre
outros.
- Tutoria e acompanhamento no desenvolvimento de projetos para a comunidade
Senac, como o projeto de ambientação e integração de núcleos de atividades do
evento Mesa SP (edições 2012 e 2013) e o desenvolvimento de projeto para Jardim
Sensorial e Horta Comunitária, entre outros.
- Tutoria de alunos para participação em desafios e concursos organizados com
parceiros, como o Desafio Decor, promovido pelo canal Sony e a rede hoteleira Accor,
entre outros.
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IV. NED (Núcleo de Experimentação Digital) e Laboratório de Design
(Modelos e Protótipos)
A partir de demandas institucionais e de parceiros, o núcleo promove a construção de
modelos tridimensionais, ferramenta de projeto fundamental para o futuro
profissional, com utilização dos recursos dos laboratórios e acompanhamento dos
docentes responsáveis.
Atividades Regulares:
Projeto e construção de modelos tridimensionais diversos, como, por exemplo, do
Campus Santo Amaro, da Escola Caetano de Campos e do Elevado Costa e Silva, entre
outros.
V. Canteiro Experimental
Atividades práticas direcionadas à compreensão dos sistemas construtivos e os
desafios da construção.
Atividades regulares:
- Oficinas no canteiro de obras (técnicas construtivas).
VI. Workshops
Oficinas de caráter multidisciplinar, com envolvimento de diversos cursos do Campus e
instituições parceiras. Nessas oficinas prevalece a colaboração entre docentes e alunos
em atividades que contemplam discussões conceituais aliadas à atividade prática e
projetual.
Algumas das atividades desenvolvidas:
2011
- Celebração – SENAC + SATORILAB: envolvendo os alunos do Bacharelado em
Design Industrial e Arquitetura e Urbanismo para o desenvolvimento de propostas
de reaproveitamento e ressignificação de embalagens industriais
- Ecobags – Moda, Design e meio ambiente – SENAC + Lilian Pacce + Irmãos
Campana: desenvolvimento de uma instalação criada pelos irmãos Campana em
parceria com alunos dos cursos de Design Industrial, Comunicação Visual e
Arquitetura e Urbanismo, com o objetivo de despertar a consciência sobre o uso
abusivo de sacolas plásticas.
2012 e 2013
- Carros Alegóricos – Escola de Samba Mocidade Alegre: desenvolvimento de
modelos físicos e virtuais de carros alegóricos da GRES Mocidade Alegre.
2013 e 2014
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- Design Weekend: oficinas multidisciplinares (design, moda e arquitetura) e
performances com alunos, como parte da programação do evento e com o intuito
de discutir as relações e apropriações do espaço urbano pelos seus usuários.
2014
- Workshop “Figural Cabinet” – SENAC e Bauhaus: desenvolvimento de recursos
cênicos e performance a partir da obra de Oskar Schlemmer.
2013, 2014 e 2015
- Workshop KEA (Dinamarca) + USP + SENAC: colaboração anual, fruto de parceria
entre as instituições, reunindo alunos das três instituições, organizada em 2
etapas, sendo a primeira com duração de uma semana, realizada nas
dependências do Campus Santo Amaro e FAUUSP, e a segunda na Dinamarca. As
atividades são organizadas em torno do lançamento de um problema comum,
discutido pelos alunos que apresentam soluções projetuais em equipes
multidisciplinares e interinstitucionais.
VII. Exposições
Com o objetivo de compartilhar os resultados com a comunidade acadêmica, o curso
promove sistematicamente exposições dos resultados das disciplinas e atividades
extracurriculares. As exposições são sempre organizadas pelos próprios alunos, sob
supervisão dos docentes envolvidos e são promovidas pela equipe do ARQLAB –
Laboratório de Arquitetura.
VIII. Palestras
Regularmente, no escopo das disciplinas, são promovidas palestras de profissionais
atuantes no mercado, pesquisadores das áreas de estudos e docentes de outras
instituições de ensino.
IX. Organização de eventos científicos
Colaboração com instituições de ensino e entidades parceiras para realização de
eventos de caráter científico, como o Seminário Internacional Latitudes 2013 (FAUUSP
e School of Architecture UT Austin), o Seminário Internacional Representar 2013
(FAUUSP, USJT, UPM, FADU e SENAC), entre outros.
X. Simpósios de Arquitetura e Urbanismo
Promovidos anualmente, realizados no Centro de Convenções do Campus Santo
Amaro, direcionados ao público externo e interno, com a participação de profissionais
brasileiros e estrangeiros, organizados em torno de temas de relevância para o campo
de conhecimento. Edições realizadas:
2009 - O arquiteto e a cidade contemporânea
2010 - Habitar em trânsito: Desafios para as cidades do século XXI.
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2011 - Extremos: Arquitetura e Emergência.
2012 - Forma Urbana: o impacto das grandes intervenções arquitetônicas no
tecido urbano das cidades.
2013 - Fluxos: Metamorfoses da cidade - variáveis como constantes.
2014 - Trajetórias: do ofício ao ensino da arquitetura
5.5 Componentes curriculares eletivos
A opção por incorporar componentes eletivos ao currículo permite que as formações
sejam facilmente atualizadas com conteúdo adequado às constantes modificações do
mundo do trabalho, pois possibilita a rápida introdução de temas e tecnologias
emergentes. Além disto, a presença de componentes curriculares eletivos possibilita
maior flexibilidade, pois a partir de um conjunto de componentes comuns, o aluno tem
a oportunidade de escolher outros, personalizando sua trajetória individual. Como
forma de equilibrar a relação entre conjuntos de conhecimentos, agregando à
formação profissional outras possibilidades de atuação profissional, os componentes
eletivos compõem a estrutura curricular do curso para fins de integralização.
Os componentes, para escolha do aluno, serão indicados oportunamente, a partir do
3º período/semestre do curso, pela coordenação e/ou conselho do curso. A indicação
deverá considerar necessariamente os currículos dos cursos da mesma área e/ou
eixos tecnológicos ou de áreas e/ou eixos tecnológicos afins, tomando como base as
áreas de referência. Dessa forma, abre-se a possibilidade de ampliar o intercâmbio
entre as várias áreas do conhecimento, favorecendo e reconhecendo a
interdisciplinaridade, estimulando a integração com a realidade e propondo uma
relação mais dinâmica entre teoria e prática.
Isso sem prejuízo da possibilidade de criar componentes específicos para atender a
necessidade de atualizar e/ou complementar a formação dos alunos, seja introduzindo
conhecimentos novos ou suprindo demanda verificada durante o desenvolvimento do
curso.
5.6 Componentes curriculares optativos
Ainda na perspectiva do princípio de flexibilização curricular, os alunos têm a
possibilidade de cursar componentes curriculares optativos, livremente escolhidos, em
diferentes cursos de graduação, durante o processo formativo. É uma maneira de
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propiciar a vivência de experiências acadêmicas diversificadas, ampliando as conexões
sociais, políticas e profissionais dos graduandos.
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5.7 Estrutura curricular
Intenções
Formativas Competências Desafios Componentes Curriculares
Carga Horária
Presencial Distância
1º A
no
1º P
erío
do
UR
BA
NIS
MO
1,
2,
3,
4,
5
CID
AD
E
1 CONSTRUÇÃO GEOMÉTRICA DA FORMA 72 --
2 DESENHO 72 --
3 FÍSICA APLICADA À ARQUITETURA 36 --
4 HISTÓRIA DA ARTE 36 --
5 PESQUISA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE -- 72
6 PLÁSTICA E EXPRESSÃO 36 --
7 PROJETO DE ARQUITETURA: ABRIGO 72 --
8 PROJETO INTEGRADOR I: TEORIAS DE CIDADE 36 --
Subtotal 360 72
2º P
erío
do
1 ANTROPOLOGIA E SOCIOLOGIA URBANAS 36 --
2 DESENHO TÉCNICO APLICADO AO PROJETO 72 --
3 ÉTICA, CIDADANIA E SUSTENTABILIDADE -- 72
4 FUNDAMENTOS DO URBANISMO 36 --
5 HISTÓRIA DA ARQUITETURA E DA CIDADE 36 --
6 MATERIAIS E PROCESSOS DE MODELAGEM 36 --
7 PROJETO DE ARQUITETURA: HABITAÇÃO
UNIFAMILIAR 72 --
8 TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO: CANTEIRO
EXPERIMENTAL 36 --
9 PROJETO INTEGRADOR II: CIDADE – ESPAÇOS
PÚBLICOS 36 --
Subtotal 360 72
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Intenções
Formativas Competências Desafios Componentes Curriculares
Carga Horária
Presencial Distância
2º A
no
3º P
erío
do
IN
TE
RV
EN
ÇÃ
O E
SP
AC
IA
L
1,
2,
3,
4,
5
MET
RÓ
PO
LE
1 COMPUTAÇÃO GRÁFICA APLICADA:
REPRESENTAÇÃO BIDIMENSIONAL 36 --
2 DESENHO DO OBJETO: MOBILIÁRIO E
INTERIORES 36 --
3 DESENHO URBANO: LOTEAMENTO 72 --
4 HISTÓRIA DA ARQUITETURA MODERNA 36 --
5 PROJETO DE ARQUITETURA: HABITAÇÃO
MULTIFAMILIAR 72 --
6 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS APLICADA
ÀS CONSTRUÇÕES 36 --
7 TOPOGRAFIA, CARTOGRAFIA E
GEOPROCESSAMENTO 36 --
8 PROJETO INTEGRADOR III: METRÓPOLE -
LEITURAS URBANAS 36 --
Subtotal 360 --
4º P
erío
do
1 ARQUITETURA BRASILEIRA 36 --
2 COMPUTAÇÃO GRÁFICA APLICADA:
REPRESENTAÇÃO TRIDIMENSIONAL 36 --
3 DESENHO DO OBJETO: MOBILIÁRIO
URBANO 36 --
4 DESENHO URBANO: BAIRRO 72 --
5 MODELOS TRIDIMENSIONAIS APLICADOS
AO PROJETO 36 --
6 PROJETO DE ARQUITETURA: ESCOLA 72 --
7 SISTEMAS ESTRUTURAIS 36 --
8 PROJETO INTEGRADOR IV: METRÓPOLE -
UTOPIAS URBANAS 36 --
Subtotal 360 --
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Intenções
Formativas Competências Desafios Componentes Curriculares
Carga Horária
Presencial Distância
3º A
no
5º P
erío
do
PR
ES
ER
VA
ÇÃ
O E
MEM
ÓR
IA
1,
2,
3,
4,
5,
6
PA
TR
IM
ÔN
IO
1 APRESENTAÇÃO E FINALIZAÇÃO 36 --
2 ARQUITETURA CONTEMPORÂNEA 36 --
3 CONFORTO AMBIENTAL 36 --
4 DESENHO URBANO: OPERAÇÕES
URBANAS 72 --
5 MECÂNICA DOS SOLOS E FUNDAÇÕES 36 --
6 PAISAGISMO: LOCAL 36 --
7 PROJETO DE ARQUITETURA:
EQUIPAMENTO CULTURAL 72 --
8 PROJETO INTEGRADOR V: PATRIMÔNIO -
TEORIAS E CONCEITOS 36 --
Subtotal 360 --
1 COMUNICAÇÃO, IMAGEM E PAISAGEM 36 --
6º P
erío
do
2 LUMINOTÉCNICA 36 --
3 PAISAGISMO: REGIONAL 72 --
4 PLANEJAMENTO URBANO: ESTATUTO DA
CIDADE / PLANO DIRETOR 72 --
5 PROJETO DE ARQUITETURA:
EQUIPAMENTO CULTURAL E PATRIMÔNIO 72 --
6 TEORIA DA ARQUITETURA: MÉTODO E
PROJETO 36 --
7 PROJETO INTEGRADOR VI: PATRIMÔNIO -
PRÁTICAS E INTERVENÇÕES 36 --
Subtotal 360 --
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Intenções
Formativas Competências Desafios Componentes Curriculares
Carga Horária
Presencial Distância
4º A
no
7º P
erío
do
PO
LÍTIC
AS
PÚ
BLIC
AS
E P
RIV
AD
AS
1,
2,
3,
4,
5,
6,
7
FLU
XO
S
1 ATELIER DE MODELAGEM 36 --
2 CENOGRAFIA 36 --
3 INSTALAÇÕES PREDIAIS: ELÉTRICA 36 --
4 INSTALAÇÕES PREDIAIS: HIDRÁULICA 36 --
5 PLANEJAMENTO URBANO: REGIONAL 72 --
6 PROJETO, ESPAÇO E OBJETO 36 --
7 PROJETO DE ARQUITETURA: EDIFÍCIO
MULTIFUNÇÃO 72 --
8 PROJETO INTEGRADOR VII: FLUXOS -
MOBILIDADE 36 --
Subtotal 360 --
1 CRÍTICA ARQUITETÔNICA 36 --
8º P
erío
do
2 EXPERIMENTAÇÕES PROJETUAIS 72 --
3 MERCADO, ÉTICA E LEGISLAÇÃO
PROFISSIONAL 36 --
4 PESQUISA APLICADA EM ARQUITETURA E
URBANISMO 36 --
5 PLANEJAMENTO URBANO: POLÍTICAS
PÚBLICAS 72 --
6 PROJETO DE ARQUITETURA:
INFRAESTRUTURA 72 --
7 PROJETO INTEGRADOR VIII: FLUXOS -
ESCALAS 36 --
Subtotal 360
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Intenções
Formativas Competências Desafios Componentes Curriculares
Carga Horária
Presencial Distância
5º A
no
9º P
erío
do
Pro
jeto
Urb
an
o,
Arq
uit
etô
nic
o e
Pais
ag
ísti
co
1,
2,
3,
4,
5,
6,
7
TR
AB
ALH
O D
E C
ON
CLU
SÃ
O D
E C
UR
SO
1 ELETIVA I 36 --
2 EMPREENDEDORISMO, INOVAÇÃO E
ECONOMIA CRIATIVA -- 72
3 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I 108 --
SUBTOTAL 144 72
10
º P
erío
do
1 ELETIVA II 36 --
2 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II 108 --
SUBTOTAL 144 --
ATIVIDADES COMPLEMENTARES 72 --
ESTÁGIO SUPERVISIONADO 164 --
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO 3.620 HORAS
LIBRAS - Optativa9 36
Cada componente curricular contempla um acréscimo em sua carga horária relógio de 10 minutos a cada hora, referentes às Atividades Discentes Orientadas (ADO), explicitadas no projeto pedagógico do curso e devidamente registradas nos planos de ensino, em cumprimento ao disposto na Resolução CNE/CES nº 3, de 2 de julho de 2007, do Conselho Nacional de Educação Superior, Câmara de Educação Superior.
9 Em atendimento ao disposto no Decreto 5.626/2005. Componentes curriculares optativos não compõem a carga horária para a integralização curricular.
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5.8 Adesão do Projeto Pedagógico do Curso às Diretrizes Curriculares
Nacionais e aos Requisitos Legais e Normativos
O curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo organiza-se de acordo com as
Diretrizes Curriculares Nacionais – gerais e específicas - estabelecidas pelo Ministério
da Educação e pelo Conselho Nacional de Educação, configurando a seguinte
distribuição.
NÚCLEO DE CONHECIMENTOS
UNIDADES COMPONENTE CURRICULAR CH
FU
ND
AM
EN
TA
ÇÃ
O
Estética e História das Artes
Estudos Sociais e Econômicos
Estudos Ambientais
HISTÓRIA DA ARTE 36
PESQUISA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE 72
ÉTICA, CIDADANIA E SUSTENTABILIDADE 72
ANTROPOLOGIA E SOCIOLOGIA URBANAS 36
Desenho Meios de Representação
e Expressão
CONSTRUÇÃO GEOMÉTRICA DA FORMA 72
DESENHO 72
PLÁSTICA E EXPRESSÃO 36
MATERIAIS E PROCESSOS DE MODELAGEM 36
DESENHO TÉCNICO APLICADO AO PROJETO 72
Total 504 horas
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NÚCLEO DE CONHECIMENTOS
UNIDADES COMPONENTE CURRICULAR CH
PR
OFIS
SIO
NA
IS
Teoria e História
FUNDAMENTOS DO URBANISMO 36
HISTÓRIA DA ARQUITETURA E DA CIDADE 36
HISTÓRIA DA ARQUITETURA MODERNA 36
ARQUITETURA BRASILEIRA 36
ARQUITETURA CONTEMPORÂNEA 36
CRÍTICA ARQUITETÔNICA 36
TEORIA DA ARQUITETURA: MÉTODO E PROJETO
36
PROJETO INTEGRADOR I: TEORIAS DE CIDADE 36
PROJETO INTEGRADOR II: CIDADE – ESPAÇOS PÚBLICOS
36
PROJETO INTEGRADOR III: METRÓPOLE - LEITURAS URBANAS
36
PROJETO INTEGRADOR IV: METRÓPOLE - UTOPIAS URBANAS
36
PROJETO INTEGRADOR VII: FLUXOS - MOBILIDADE
36
PROJETO INTEGRADOR VIII: FLUXOS - ESCALAS
36
Técnicas Retrospectivas
PROJETO INTEGRADOR V: PATRIMÔNIO - TEORIAS E CONCEITOS
36
PROJETO INTEGRADOR VI: PATRIMÔNIO - PRÁTICAS E INTERVENÇÕES
36
Projeto Arquitetura, Urbanismo,
Paisagismo Planejamento Urbano e
Regional
PROJETO DE ARQUITETURA: ABRIGO 72
PROJETO DE ARQUITETURA: HABITAÇÃO UNIFAMILIAR
72
PROJETO DE ARQUITETURA: HABITAÇÃO MULTIFAMILIAR
72
PROJETO DE ARQUITETURA: ESCOLA 72
PROJETO DE ARQUITETURA: EQUIPAMENTO CULTURAL
72
PROJETO DE ARQUITETURA: EQUIPAMENTO CULTURAL E PATRIMÔNIO
72
PROJETO DE ARQUITETURA: EDIFÍCIO MULTIFUNÇÃO
72
PROJETO DE ARQUITETURA: INFRAESTRUTURA
72
EXPERIMENTAÇÕES PROJETUAIS 72
DESENHO URBANO: LOTEAMENTO 72
DESENHO URBANO: BAIRRO 72
DESENHO URBANO: OPERAÇÕES URBANAS 72
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NÚCLEO DE CONHECIMENTOS
UNIDADES COMPONENTE CURRICULAR CH
PR
OFIS
SIO
NA
IS
Projeto Arquitetura, Urbanismo,
Paisagismo Planejamento Urbano e
Regional
PLANEJAMENTO URBANO: ESTATUTO DA CIDADE/ PLANO DIRETOR
72
PLANEJAMENTO URBANO: REGIONAL 72
PLANEJAMENTO URBANO: POLÍTICAS PÚBLICAS
72
PAISAGISMO: LOCAL 36
PAISAGISMO: REGIONAL 72
DESENHO DO OBJETO: MOBILIÁRIO E INTERIORES
36
DESENHO DO OBJETO : MOBILIÁRIO URBANO 36
CENOGRAFIA 36
PROJETO, ESPAÇO E OBJETO 36
COMUNICAÇÃO, IMAGEM E PAISAGEM 36
MERCADO, ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL
36
EMPREENDEDORISMO, INOVAÇÃO E ECONOMIA CRIATIVA
72
Tecnologia da Construção
FÍSICA APLICADA À ARQUITETURA 36
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO: CANTEIRO EXPERIMENTAL
36
MECÂNICA DOS SOLOS E FUNDAÇÕES 36
INSTALAÇÕES PREDIAIS: ELÉTRICA 36
INSTALAÇÕES PREDIAIS: HIDRÁULICA 36
Sistemas Estruturais
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS APLICADA ÀS CONSTRUÇÕES
36
SISTEMAS ESTRUTURAIS 36
Conforto Ambiental
CONFORTO AMBIENTAL 36
LUMINOTÉCNICA 36
Topografia TOPOGRAFIA, CARTOGRAFIA E GEOPROCESSAMENTO
36
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NÚCLEO DE CONHECIMENTOS
UNIDADES COMPONENTE CURRICULAR CH
Informática Aplicada
COMPUTAÇÃO GRÁFICA APLICADA:
REPRESENTAÇÃO BIDIMENSIONAL 36
COMPUTAÇÃO GRÁFICA APLICADA: REPRESENTAÇÃO TRIDIMENSIONAL
36
MODELOS TRIDIMENSIONAIS APLICADOS AO PROJETO
36
ATELIER DE MODELAGEM 36
APRESENTAÇÃO E FINALIZAÇÃO 36
Total 2.556 horas
TR
AB
ALH
O D
E C
UR
SO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
PESQUISA APLICADA EM ARQUITETURA E URBANISMO
36
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I 108
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II 108
Total 252 horas
ELETIVAS
ELETIVA I 36
ELETIVA II 36
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
ATIVIDADES COMPLEMENTARES 72
ESTÁGIO ESTÁGIO SUPERVISIONADO 164
Total 308 horas
TOTAL GERAL DO CURSO (HORAS) 3.620
O projeto pedagógico atende, ainda, os requisitos legais e normativos instituídos pelo
MEC e órgãos competentes no que tange à educação das relações étnico-raciais, à
educação ambiental, à educação em direitos humanos, ao ensino da Língua Brasileira
de Sinais e dos princípios da educação inclusiva, descritos no tópico Políticas
Institucionais no âmbito do Curso, particularmente no subitem Acessibilidade que
compõem este Projeto Pedagógico. Tais determinações estão alinhadas ao Projeto
Pedagógico Institucional e a Proposta Curricular da Graduação – particularmente na
configuração das linhas formativas já mencionadas no item Contexto do Curso, em
especial a terceira linha formativa, Ética e Cidadania, que diz respeito ao diálogo de
ideias e crenças e da diversidade cultural, abarcando a compreensão dos problemas
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socioambientais contemporâneos e atitudes cooperativas que estimulem o bem-estar
e desenvolvimento coletivo.
Os princípios e valores que embasam os requisitos legais e normativos destacados
também estão harmoniosamente alinhados à missão e as diretrizes educacionais
institucionais e materializam nas ações de ensino, pesquisa e extensão para promover
a formação cidadã e humanística e a autonomia na aprendizagem. No âmbito do
ensino de graduação, essa formação é concretizada, principalmente, em três
componentes curriculares, comuns a todos os cursos de: Pesquisa, Tecnologia e
Sociedade; Ética, Cidadania e Sustentabilidade; e Empreendedorismo, Inovação e
Economia Criativa.
Além das disciplinas da dimensão de formação geral, comuns a todos os cursos de
graduação, esses princípios e valores estão presentes em outros componentes da
dimensão de formação profissional, na medida em que as respectivas ementas e
conteúdos procuraram dar conta de aspectos relacionados às diferentes etnias e
culturas que compõe a nação brasileira, focados nas especificidades das áreas do
conhecimento às quais se vinculam os cursos de graduação oferecidos, sempre
reconhecendo e valorizando diversidade em cumprimento ao objetivo da educação das
relações étnico-raciais. Estão presentes também nos Projetos Integradores aos quais
os alunos se dedicam na perspectiva de encontrar e propor soluções para problemas
reais. Os Projetos Integradores são elementos centrais para a abordagem de temas
transversais na medida em promovem as interfaces com as questões sociais, culturais
e ambientais emergentes, portanto, historicamente situados.
Além dos componentes curriculares, outras ações do Centro Universitário incorporam
às questões étnico-raciais, ambientais, o respeito à diversidade, a inclusão social.
No que diz respeito à educação das relações étnico-raciais, eis algumas ações que se
agregam ao processo formativo dos alunos:
Disponibilização de bibliografia sobre o tema, com destaque para as obras
publicadas pela Editora Senac, nas bibliotecas do Centro Universitário Senac;
Promoção de eventos científicos, culturais e artísticos relacionados a essas
temáticas;
Grupos de estudos coordenados por professores das disciplinas da área das
ciências humanas para sistematizar discussões, reflexões e pesquisas iniciadas
na sala de aula e propor e realizar projetos que abordem a pluralidade cultural
brasileira, o multiculturalismo e as políticas afirmativas.
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No que diz respeito à educação ambiental, esta se constitui uma forte marca
institucional, representada pelo Programa Integrado de Educação Ambiental, que, de
forma transversal, contínua e permanente, propicia a inserção de temais relacionados
ao meio ambiente, à ética e à sustentabilidade aos cursos de graduação, pós-
graduação e extensão, inclusive contribuindo para ampliação do portfólio de cursos na
área. O Programa Integrado de Educação Ambiental se organiza em duas frentes, a
seguir apresentadas, que se complementam para cumprir seu papel de estimular a
formação de valores sociais relacionados à conservação do meio ambiente e à
sustentabilidade, incorporados em seus fazeres profissionais e de cidadão.
Sistema de Gestão Ambiental
A implantação do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) representa a incorporação à
gestão de um conjunto de ações, recursos, responsabilidades, procedimentos e
práticas que tem por objetivo promover a melhoria contínua do desempenho
ambiental da instituição, compondo a política ambiental do Centro Universitário Senac
por meio de diretrizes, competências, comportamentos, procedimentos e exigências
para avaliar e controlar riscos de acidentes, melhorar a qualidade dos serviços e dos
processos internos; economia e/ou redução de consumo de matérias-primas e de água
e energia. Para dar conta de seus objetivos, uma das ações do Sistema é
representada pelo trabalho contínuo de educação ambiental desenvolvido junto aos
alunos, docentes, funcionários e a comunidade, em programas de extensão
universitária e na organização da semana do meio ambiente. O forte compromisso
social da Instituição dá origem a um abrangente programa de ecoeficiência, que
acompanha inúmeros indicadores relacionados à atividade educativa e propaga essa
cultura para as comunidades dos entornos em que se situam as unidades do Centro
Universitário.
Oficinas Temáticas
A ação educacional do Sistema de Gestão Ambiental também conta com uma
programação anual de oficinas gratuitas abertas aos alunos dos cursos de graduação,
pós-graduação e extensão do Centro Universitário. Essas oficinas são dedicadas à
temática do meio ambiente, sustentabilidade, mas também abrangem outros temas
correlatos como cidadania, ética, responsabilidade das organizações empresariais,
sustentabilidade corporativa e políticas públicas.
A educação constitui-se um dos principais mecanismos de transformação individual e
social é papel da escola, comprometida com a promoção do ser humano na sua
integralidade, estimular a formação de valores e comportamentos que respeitem as
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diferenças e as características próprias de grupos e minorias. A educação é essencial
no processo de formação de qualquer sociedade e abre caminhos para a ampliação da
cidadania. Por isso, em uma perspectiva abrangente, tanto as diretrizes para a
Educação para as relações étnico-raciais como para a Educação Ambiental inscrevem-
se sob a rubrica da Educação em Direitos Humanos, um dos eixos fundamentais do
direito à educação, irrevogavelmente vinculada à ideia de cidadania como construção
social.
À luz desse entendimento, o ensino e a educação são meios de promover o respeito
aos direitos individuais, coletivos e sociais. O ensino e a educação são os meios
essenciais para forjar o cidadão com as competências necessárias para exercer e
defender tais direitos. Desse modo, a Educação em Direitos Humanos permeia a
atuação institucional em todos os níveis de relacionamento com alunos, docentes e
funcionários, pautando não apenas o processo de ensino-aprendizagem, mas também
à gestão institucional que incorpora em suas práticas e processos um conjunto de
medidas e ações com objetivo de eliminar discriminações, de valorizar a diversidade,
de apoiar às populações que vivem em situações de vulnerabilidade social e promover
a inclusão e a cidadania para todos.
Nesse sentido, merece destaquem a política de acessibilidade e a oferta de Libras
como disciplina optativa nos cursos superiores de tecnologia e bacharelados e também
como curso disponibilizado no portfólio da educação corporativa destinado a
funcionários e docentes. Com essas ações, o Centro Universitário respeita, assim, a
premissa de acesso das pessoas surdas à educação por meio do uso e difusão da
língua de sinais, e estimula a formação cidadã de seus alunos, funcionários e docentes
e sua participação ativa na inclusão das pessoas com deficiência.
O detalhamento das ações realizadas no âmbito do curso consta de relatório
elaborado/atualizado periodicamente.
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6 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO
As instituições de educação superior são lócus privilegiados de convivência, formação
e desenvolvimento científico, tecnológico e social. Afinal, ocupa-se da formação de
profissionais, comprometidos com a transformação da realidade social em nível local e
global. Para o desempenho de sua função social, as instituições, além do diálogo entre
os diferentes saberes, devem buscar a integração sistêmica entre ensino, pesquisa e
extensão, como forma de ampliar e complementar a formação do aluno.
Nessa perspectiva, devem propiciar as condições para que se forme um ciclo dinâmico
e interativo em que a pesquisa aprimora e produz novos conhecimentos, que são
difundidos por meio do ensino e da extensão, fazendo com que esses três pilares
balizadores da formação superior tornem-se complementares e interdependentes,
atuando de forma sistêmica para formar com qualidade o profissional cidadão.
O princípio da integração, portanto, reflete o desenvolvimento da capacidade de
pensar criticamente, educar o olhar e exercitar a habilidade para lidar com problemas
e buscar soluções, que é uma das mais importantes expressões da transformação que
a formação superior deve promover. Reflete, ainda, o conceito de qualidade do
desempenho acadêmico, de emancipação teórico-prática e de responsabilidade social
proporcionado pela aproximação entre a instituição de ensino e seu entorno
geográfico, histórico, social e planetário. A concretização desse princípio supõe,
portanto, a realização de programas, projetos e ações coletivas inseridos na
comunidade, além da integração e mobilização de diferentes competências para que a
apreensão dos problemas reais ocorra de forma ampla, crítica, efetiva, resolutiva e
pertinente (MORIN, 2000).
As três linhas formativas - Investigação científica e autonomia; Empreendedorismo e
vivência profissional e Ética e cidadania - apresentadas no item Concepção de Curso
deste Projeto Pedagógico têm papel fundamental nesse sentido. Juntas elas
expressam os valores que orientam a integração ensino, pesquisa e extensão no
Centro Universitário; materializadas em programas, ações e projetos
institucionalizados, como os destacados a seguir, que congregam professores e
alunos, que participam mediante a concessão de bolsas ou voluntariamente, na
perspectiva da aprendizagem significativa.
No âmbito da integração entre ensino e pesquisa, o Programa de Monitoria visa
proporcionar aos alunos a participação efetiva e dinâmica em projeto acadêmico de
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ensino, no âmbito de determinada disciplina ou conjunto de disciplinas, sob a
orientação direta do docente responsável pela mesma.
Papel relevante nesse aspecto também é desempenhado pelos Centros de Estudos
Aplicados, tem como objetivo intensificar a relação do Centro Universitário com
empresas, os poderes públicos e a sociedade, por meio da realização de estudos
voltados para o mercado e para a sociedade. A estrutura do Centro é dividida por
áreas temáticas, com projetos vinculados a estas áreas e financiamento externo por
meio de parcerias. As áreas temáticas atualmente trabalhadas são as seguintes:
Inovação Tecnológica - visa atender à demanda de inovação tecnológica do
mercado, do poder público e da sociedade, realizando o desenvolvimento de
produtos de inovação tecnológica com instituições parceiras. Como resultado
do trabalho dessa frente, foram implantados o Centro de Inovação Microsoft;
Centro de Inovação IBM – INOVACIDADES e Jogos Educacionais Senac.
Inovação em Sustentabilidade - Centro de excelência na área que visa
fomentar a pesquisa e o ensino quanto à sustentabilidade, por meio do
desenvolvimento e organização do conhecimento sobre responsabilidade
socioambiental (RSA) frente aos desafios no ambiente dos negócios e na
sociedade. Assim como o desenvolvimento: de negócios sustentáveis (plano de
negócio, produtos e serviços); de modelos de gestão sustentável; de
metodologias educacionais para formação de líderes sustentáveis; e a
realização de pesquisa. Projeto da área: Inovação em Sustentabilidade
Senac/Instituto ETHOS.
Hospitalidade - visa desenvolver estudos mercadológicos na área da
hospitalidade, intensificar a relação com o mercado hoteleiro e atuar como
instrumento de fortalecimento da área. São projetos da área: o Boletim
INFOHB e o Resorts Brasil em Perspectiva.
Inovação e Empreendedorismo - tem como principais objetivos promover
ações que incentivem a inovação e o empreendedorismo na formação
profissional dos alunos do Centro Universitário; desenvolver estudos, serviços e
produtos inovadores, que atendam à demanda da economia criativa. Nessa
frente, o destaque é o apoio estrutural e o fomento às Empresas Juniores,
favorecendo a integração teórico-prática pela aproximação com o mercado para
geração de negócios e parcerias que enriquecem a formação dos alunos.
Além disso, o Centro Universitário sempre está em busca de modelos de
aprendizagem inovadores que possam enriquecer a vida acadêmica e profissional de
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seus alunos. Esse é o objetivo primordial do Programa de Intercâmbio, Convênios e
Parcerias Internacionais, por intermédio dos quais professores e alunos têm
oportunidades de complementar e diversificar sua formação em atividades
internacionais, inclusive as financiadas por órgãos públicos, como, por exemplo, o
Programa Ciência sem Fronteira, do governo federal.
Na busca por oportunidades de intercâmbio e mobilidade acadêmica, a criação do
Centro de Estudos Brasil-Estados Unidos, em 2004, com apoio do Consulado Geral dos
Estados Unidos da América em São Paulo, foi uma das iniciativas de sucesso. Como
resultado desta parceria foi inaugurado em 2009 o escritório Education USA. O
Education USA, uma rede global que comporta mais de 400 centros de orientação,
afiliado à Seção de Educação e Cultura (Bureau of Educational and Cultural Affairs -
ECA) do Departamento de Estado dos Estados Unidos. Este serviço funciona no Centro
Universitário para atender aos alunos e comunidade do entorno, divulgando bolsas e
oportunidades de estudo nos Estado Unidos.
No âmbito da pesquisa, o Programa de Iniciação Científica e Tecnológica integra
pesquisadores e alunos da graduação em projetos vinculados às várias linhas de
pesquisa, realizando anualmente um Congresso para apresentar os projetos de
Iniciação Científica, Tecnológica e Artística desenvolvidos pelos alunos da Instituição.
Além disso, a divulgação do conhecimento científico e de outras experiências
acadêmicas é continuamente incentivada com a promoção de eventos e fomento à
participação de alunos e professores. Nesse sentido, o Centro Universitário tem uma
estrutura composta por quatro revistas científicas digitais para incentivar a produção e
a divulgação de artigos de relevância acadêmica, em busca do adensamento do
debate intelectual, de abordagens originais e inovadoras, refletindo a perspectiva
multidisciplinar e diversidade teórica e metodológica dos diversos campos do saber.
São elas:
Iara – Revista de Moda, Cultura e Arte.
InterfacEHS – Revista de Saúde, Meio Ambiente e Sustentabilidade.
Iniciação – Revista de Iniciação Científica, Tecnológica e Artística.
Contextos da Alimentação: Revista de Comportamento, Cultura e Sociedade.
As Iniciativas e Projetos Sociais do Centro Universitário têm como objetivos
primordiais difundir os conhecimentos gerados a partir das atividades de ensino e
pesquisa e estabelecer uma relação de diálogo e de transformação social com as
comunidades locais.
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O contato direto com outros setores da sociedade permite a vivência de situações
reais e ajuda o participante a testar conceitos, produzir novos conhecimentos e
aprender com esse processo. As Iniciativas Sociais e Projetos Sociais são realizadas
nas comunidades de Santo Amaro, Tiradentes, Águas de São Pedro e Campos do
Jordão, onde estão localizadas as unidades/campi. São coordenadas por docentes e
contam com a participação ativa de funcionários e alunos. Dentre as Iniciativas Sociais
merece destaque:
Dia da Responsabilidade Social – evento anual, originado da relação com a
Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior, que estimula a
promoção de ações sociais em mais de 700 instituições de ensino superior
filiadas. Com uma programação voltada para a comunidade local e oferta de
serviços gratuitos são desenvolvidas oficinas, palestras, campanhas,
apresentações culturais, capacitações, atendimentos e atividades que
beneficiam as comunidades do entorno de forma geral. Devido ao sucesso
deste evento o Centro Universitário recebeu o selo de IES Socialmente
Responsável da ABMES, nos anos de 2008, 2009, 2010 e 2011.
Já os Projetos Sociais de Extensão estão organizados em seis grandes Programas
Institucionais. São eles:
Programa Rede Social - Sob a coordenação da área de Desenvolvimento
Social, o Programa Rede Social foi criado em 2003 com o objetivo reunir e
organizar pessoas e instituições de forma igualitária e democrática na
implementação de projetos. Para a realização desse processo, a metodologia
propõe que os grupos se orientem por objetivos comuns, busquem resultados
nas ações e mantenham relações de confiança, praticando o diálogo e
compartilhando estratégias na defesa de suas causas e na promoção de suas
comunidades. As redes sociais trabalham a partir de uma metodologia comum,
seguindo os seguintes passos:
Capacitação de liderança comunitária em Redes e Desenvolvimento.
Visão de Futuro.
Diagnóstico Participativo.
Desenvolvimento dos projetos e prioridades.
Monitoramento, avaliação e compartilhamento da experiência.
Programas de Desenvolvimento e Aplicação de Tecnologias - reúne
projetos de extensão universitária que tenham como ponto de partida a
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implantação de metodologias para levantamento e análise de dados para
posterior estudo e desenvolvimento de produtos ou serviços que beneficiem
com informações ou técnicas inovadoras uma dada comunidade ou instituição,
contribuindo com subsídios para realização de seus trabalhos.
Atualmente, o Programa compreende dois projetos desenvolvidos no Campus Santo
Amaro: Projeto Audiovisual e Educação: Debates Contemporâneos e o Projeto Bloco a
Bloco: o Brasil que queremos.
Programa Oficinas Solidárias – reúne projetos de extensão que têm como
objetivo oferecer gratuitamente à comunidade oficinas e cursos breves de
capacitação profissional. Todas as oficinas são planejadas, organizadas,
ministradas e avaliadas por alunos do Centro Universitário, supervisionados por
um docente. A vivência contribui para a fixação de conceitos aprendidos em
sala de aula, além da compreensão das dificuldades enfrentadas pela
comunidade para inserção no mercado de trabalho.
São exemplos desse Programa, as Oficinas de Currículo e Postura em Entrevista,
Oficinas de Hospitalidade e Oficinas de Serviços Domésticos, oferecidas no Campus
Santo Amaro. Oficinas de Capacitação Gastronômica na APAE em Campos do Jordão.
Programa de Reconhecimento Comunitário – reúne projetos que têm
como objetivo a aproximação do Centro Universitário com a comunidade, em
especial com as comunidades do entorno de seus campi, por meio de atividade
de reconhecimento, participação e integração.
São projetos desse Programa: Alfabetização Visual: Fotografia para Deficientes
Visuais; Reduzindo Custo e Ganhando Sabor; Colcha de Retalhos; Mulheres em Ação,
desenvolvidos no Campus Santo Amaro. No Campus de Águas de São Pedro, temos a
Frente de Desenvolvimento da Hospitalidade, assim como a Frente Educação para a
Sustentabilidade. Em Campos do Jordão o Programa contempla o projeto
Responsabilidade Socioambiental na Gastronomia.
Programa Biblioteca na Comunidade – que reúne atividades promovidas
por funcionários das bibliotecas dos campi em contribuição para o
desenvolvimento local. As ações vão desde o acesso gratuito ao acervo, à
internet até a implantação de salas de leitura e campanhas de arrecadação de
agasalhos e brinquedos.
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No âmbito desse Programa são desenvolvidos os seguintes projetos: Cursos de
Informática para Deficientes Visuais; Curso Básico de Braille; Bibliotecas
Comunitárias, todos no Campus Santo Amaro.
Programa Esporte e Cidadania – concentra todos os projetos de extensão
que têm como foco a promoção do bem-estar e da qualidade de vida da
comunidade onde os campi estão inseridos, por meio de eventos e atividades
esportivas, de lazer e recreação.
Atualmente, esse Programa conta com o Projeto Jogos e Torneios Esportivos,
desenvolvido no Campus de Águas de São Pedro.
Para que as políticas institucionais de educação inclusiva alcancem o resultado
esperado, o Centro Universitário conta o Serviço de Acessibilidade e Apoio
Psicopedagógico (SAAP) estruturado para oferecer atendimento especializado a
alunos, professores e membros do corpo técnico-administrativo, orientando e
propondo práticas de acolhimento à diversidade ao longo do processo educativo e
oferecendo o suporte necessário às necessidades educacionais específicas.
O SAAP possui sala de atendimento e profissionais capacitados para prestar os
seguintes serviços: indicar a realização de atividades para alunos ou grupos conforme
necessidades educacionais específicas; orientação de alunos com dificuldade de
adaptação à vida acadêmica; orientação de grupos de estudos; atendimento e
encaminhamento de alunos a outros setores da Instituição; atendimento
psicopedagógico de alunos, cujas dificuldades emocionais interferem no desempenho
acadêmico e, quando for caso, o encaminhamento externo.
Isto porque a aprendizagem é um dos objetivos essenciais da prática pedagógica, que
para ser transformadora precisa contar com recursos e suportes técnicos necessários
para promover a formação de indivíduos mais autônomos no processo de aprender e
no processo de viver, com base no respeito aos diferentes ritmos de aprendizagem, às
diferentes formas de ensinar, considerando os aspectos cognitivos, afetivos, históricos
e sociais que implicam no processo de ensino-aprendizagem.
6.1 Acessibilidade no âmbito do curso
O tema acessibilidade comporta um significado amplo. Compreendê-lo dessa forma
implica em considerar a inclusão não apenas como garantia de acesso, mas como
direito de todos à educação. Desse modo, não faz sentido limitá-lo a dimensão
arquitetônica. Acessibilidade, portanto, implica em um conjunto de ações e práticas
institucionais concretas que garantam não apenas o acesso, mas, também, a
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permanência, a disseminação da informação e a sensibilização de todos para realizar,
de fato, a educação inclusiva.
A partir dessa perspectiva ampla e integradora, o Centro Universitário tem o
compromisso de assegurar condições plenas de participação, ensino e aprendizagem,
bem como a acessibilidade à comunidade a qual se insere. Esse compromisso se
materializa num conjunto de diretrizes e ações que se organizam nas dimensões
preconizadas nos Referenciais de Acessibilidade na Educação Superior (MEC, 2013):
Atitudinal: o compromisso institucional se expressa nos valores e na missão que
balizam a gestão educacional, materializado no Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI), nos projetos pedagógicos dos cursos, nas melhorias implantadas
para possibilitar as condições adequadas ao acesso de todos à educação, bem como
nos investimentos sistemáticos e contínuos nos processos formativos de professores e
funcionários sobre educação inclusiva, no atendimento às normas de acessibilidade
arquitetônica e na aquisição de recursos didáticos para atender às necessidades
específicas de alunos com deficiência.
Nesse sentido, destacam-se as seguintes ações:
Curso de Libras, oferecido pela Educação Corporativa.
Cartilha Excelência no Atendimento à Pessoa com Deficiência, destinada a
preparar as equipes para aperfeiçoar o atendimento de excelência em todos
os serviços disponibilizados.
Diretrizes para o Atendimento Educacional na Perspectiva Inclusiva,
documento que tem como objetivo orientar a prática pedagógica e subsidiar o
planejamento de ações, de acordo com as necessidades educacionais de cada
aluno.
Possibilidade de uso do nome social pelo aluno nos registros dos diários de
classe.
Metodológica: os projetos pedagógicos comportam a flexibilidade necessária para a
adoção, pelo professor, de estratégias diferenciadas de ensino, de avaliação e no uso
de recursos didáticos adequados e adaptados, tais como a disponibilização de textos
impresso ampliado, em Braille, lupas, intérprete de Libras, aulas narradas dentre
outros recursos citados na dimensão da acessibilidade digital. Situa-se também nessa
dimensão a atuação do Serviço de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico,
estruturado para auxiliar alunos e professores na melhoria da relação ensino-
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aprendizagem, tanto na identificação de necessidades educacionais especiais como na
orientação para procedimentos educacionais diferenciados.
Programática: o cumprimento dessa dimensão se evidencia pela observância do
preceito constitucional que assegura o direito de todos à educação, corroborada pelo
atendimento aos requisitos legais e normativos pertinentes; pelo tratamento da
questão da acessibilidade em suas políticas institucionais, incluindo as que se referem
à contratação de docentes e do pessoal técnico-administrativo; na atuação da
educação corporativa, além de seus documentos pedagógicos e normativos e nas
ações que realiza em prol da educação inclusiva.
Comunicacional: evidenciada na oferta de curso de Libras para professores e
funcionários, na oferta de Libras como disciplina optativa em todos os cursos de
graduação, na disponibilização de interpretes quando necessário, nas indicações
arquitetônicas em Braille, nos treinamentos e na oferta de cursos no âmbito da
educação corporativa que tratam de temas inclusivos e na disponibilização de
cartilhas e guias que visam melhorar o relacionamento entre professores, alunos e
funcionários.
Instrumental: essa dimensão é atendida pela disponibilização de recursos,
instrumentos e ferramentas adaptados às necessidades específicas dos alunos. Nesse
sentido, a biblioteca do Campus Santo Amaro conta com espaços e serviços
específicos para deficientes visuais, como o Espaço Braille, equipado com a mais
recente tecnologia de acessibilidade (computadores, impressora e máquina de
escrever em Braille, aparelhos de TV, lupas eletrônicas, escâner, entre outros).
O Espaço Braille desenvolve uma série de atividades ligadas à inclusão de pessoas
com deficiência visual, disponibilizando recursos impressos, digitais e em áudio, que
visam propiciar o acesso do aluno à informação e ao conhecimento. Nesse sentido,
disponibiliza serviços de impressão e adaptação de textos em Braille, digitalização,
consulta e empréstimo de livros falados, curso básico de informática e curso básico de
Braille para pessoas com ou sem deficiência visual. Esses serviços estão
disponibilizados para todas as unidades do Estado de São Paulo.
Digital: o atendimento a essa dimensão se evidencia pela disponibilização de acervo
bibliográfico e utilização de diferentes recursos e materiais didáticos para que os
alunos tenham acesso à informação e ao conhecimento. Nesse sentido, destacam-se:
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Recursos de leitura
Textos produzidos pelo Centro Universitário
Todos os textos produzidos para as aulas estão habilitados para serem
acessados por meio de programas leitores de texto, tais como JAWS e
DOSVOX.
Tabelas, imagens, gráficos e figuras possuem descrição para acessibilidade
e/ou parágrafo explicativo, de forma que os elementos visuais não sejam
obstáculo para a compreensão do aluno com deficiência visual.
Reconfiguração de fontes para impressão dos textos, de acordo com as
necessidades dos alunos com baixa visão.
Textos contidos em bibliotecas virtuais
Os textos de leitura obrigatória estão alocados na Biblioteca Virtual Pearson,
que assegura a acessibilidade para deficientes visuais, disponibilizando a
impressão, com reconfiguração de fontes.
Recursos multimídias
Aulas narradas
As aulas são elaboradas com locução de toda a explicação realizada pelo
professor. Todas as aulas narradas contam com a opção de legenda.
Vídeos
Audíveis e com possibilidade de ativação de legenda de toda a fala do
professor. Nas aulas dos componentes da área das ciências exatas, a
demonstração de procedimentos é oral e escrita em quadro branco,
possibilitando a compreensão dos alunos com deficiência visual ou auditiva.
Recursos avaliativos
Disponibilização de softwares leitores de ampliação de tela e de leitura de
texto, com ampliação flexível diretamente no ambiente virtual de
aprendizagem, uso do computador como auxílio ao processo avaliativo.
Disponibilização de recursos e adaptações físicas que devem ser solicitados,
pelos alunos, à unidade operacional.
Ambiente Virtual de Aprendizagem - Blackboard
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A plataforma escolhida pelo Centro Universitário para oferta dos cursos a distâncias é
a Blackboard Learn. A empresa desenvolvedora está empenhada em garantir que a
plataforma não contenha barreiras para os usuários com deficiências e ser, ao mesmo
tempo, fácil e acessível a todos. Como exemplo de acessibilidade, destacam-se alguns
dos recursos disponíveis para atender as necessidades específicas:
Deficiência visual: cegueira total e baixa visão
A plataforma é compatível com as versões mais recentes de tecnologia
assistiva, incluindo leitores de tela como o JAWS e VoiceOver.
As páginas seguem estrutura comum para garantir a familiaridade durante a
navegação pelo sistema. O uso dos novos elementos semânticos e estruturais
de marcação seguem as especificações WAI-ARIA (Web Accessibility Initiative -
Accessible Rich Internet Applications) na estrutura das páginas.
O menu de navegação global e os links rápidos contribuem na agilidade e
eficiência no uso do teclado, seguindo os modelos comumente utilizados na
web.
Os Links Rápidos permitem ir diretamente para qualquer título ou marco ARIA
na página atual. É possível abrir Links Rápidos com um atalho de teclado
(SHIFT + ALT + L) a partir de qualquer lugar da página, facilitando a
navegabilidade.
Todas as imagens inseridas no Blackboard Learn têm campos para tags Alt,
usadas para descrição das imagens.
A plataforma pode ser configurada para aproveitar as configurações pré-
existentes de alto contraste do sistema operacional do usuário de modo a
oferecer uma melhor experiência visual.
Deficiência auditiva
O recurso vídeo everywhere está incorporado no editor de conteúdo e permite
criar mensagens de vídeo em qualquer lugar que se tenha acesso. Isso significa
que é possível gravar e visualizar os recursos em vídeo em um fórum de
discussão, postar um vídeo blog, enviar um vídeo de apresentação para os
professores ou ainda fazer envio de trabalhos por vídeo.
Oferece suporte completo para legendas em todos os tipos de mídia que podem
ser carregados ou visto dentro de seu conteúdo do curso. Até mesmo vídeos
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gravados com a nova funcionalidade, inclusive os vídeos everywhere acima
mencionados, podem ser legendados.
Deficiência motora
A navegação por teclado em toda plataforma segue o padrão de navegação
web para garantir a consistência e a familiaridade.
O recurso Links rápidos pode ser acessado durante toda a navegação, e agrega
uma lista de todos os títulos e marcos na página, o permitindo navegação mais
ágil em elementos distribuídos ao longo da página.
Caso escrever seja uma tarefa difícil, o recurso vídeo everywhere, embutido no
editor de conteúdo, permite a criação de respostas de voz para atribuição,
fóruns de discussão, blogs ou em qualquer outro local da plataforma onde o
editor de conteúdo esteja disponível.
Arquitetônica: nessa dimensão as instalações do Centro Universitário contemplam
recursos apropriados para a adequação e adaptação das pessoas com deficiência
física ou com mobilidade reduzida. Todos os prédios contam com rampas, corrimãos e
elevadores especiais que permitem o acesso às salas de aula/laboratórios, que
contam com identificação em Braille; piso tátil para deslocamento de deficientes
visuais; reservas de vagas em estacionamento; banheiros adaptados para cadeirantes
e obesos; bebedouros e telefones públicos instalados em altura acessível e para
deficientes auditivos.
Todos os espaços das bibliotecas dos campi – Santo Amaro, Águas de São Pedro,
Campos do Jordão e Tiradentes – foram projetados para possibilitar o acesso de
pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, com espaço adequado entre as
estantes, mobiliário ergonômico, elevador e acústica que permite boa audição interna
e isolamento de ruídos externos.
O Centro Universitário mantém, ainda, um plano de promoção de acessibilidade e de
atendimento prioritário, imediato e diferenciado às pessoas com deficiência com
mobilidade reduzida, para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida,
dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de
transporte, dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, contando
ainda com os serviços de tradutor e intérprete de LIBRAS.
O detalhamento da infraestrutura planejada de acordo com os critérios e parâmetros
contidos na Norma Técnica ABNT 9050 2004 (Associação Brasileira de Normas
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Técnicas) está contemplado no item Condições de Acesso para Pessoas com
Deficiência e/ou Mobilidade Reduzida deste projeto pedagógico.
Toda essa estrutura, de forma alinhada, sistemática e integrada, materializa a
responsabilidade social do Centro Universitário Senac, uma instituição de ensino
superior focada na qualidade educacional, que pauta suas práticas pelo respeito ao
meio ambiente, à inclusão social e às diferenças de qualquer natureza.
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7 METODOLOGIA DE ENSINO-APRENDIZAGEM
Para os termos da Proposta Curricular da Graduação, aprender é uma apropriação de
conhecimento que tem lugar numa realidade concreta para o aluno, mediada pelo
professor. Em outras palavras, somente há aprendizado se o conhecimento a ser
apropriado tiver relação com situações reais vividas pelos alunos e com conceitos já
existentes em sua estrutura cognitiva, de modo que o aluno possa atribuir significado
aos novos conceitos aprendidos. Na perspectiva da aprendizagem significativa, o aluno
ganha centralidade na relação de ensino-aprendizagem e no exercício autônomo de
sua potencialidade, na mesma medida em que interage e colabora com seus pares
(CASTELLS, 1999, p.436.).
Nesse sentido, a opção por um sistema de ensino baseado simultaneamente em
projetos e problemas demanda uma postura em relação ao processo de ensino-
aprendizagem na qual a ação docente deve propiciar ao aluno o aprender a aprender,
a valorização da percepção analítica, do raciocínio hipotético, de modo a propiciar as
condições necessárias para o saber, o saber fazer e o saber ser. Esta abordagem
metodológica é pautada na crença de que a aprendizagem é um processo que se dá
na relação com o outro, a partir de experiências que despertam aspectos cognitivos e
afetivos.
Para tanto, os planos de ensino dos componentes curriculares devem prever situações
e estratégias de aprendizagem que favoreçam a solução de problemas reais, tais
como: estudos de caso; pesquisa; estudos do meio; oficinas; visitas técnicas; grupos
de estudo orientados; seminários; atividades sociais e comunitárias, entre outras, nas
quais o conteúdo, visto como insumo, seja trabalhado de modo contextualizado e
significativo, considerando os conhecimentos prévios dos alunos como ponto de
partida para a construção de novos conhecimentos. Tais situações devem promover a
problematização, análise crítica e articulação de saberes – prévios e novos - de modo
que se traduzam em ações relacionadas às competências expressas no perfil do
egresso.
Os professores devem incentivar a participação e a autonomia dos alunos na
construção do conhecimento, atuando como mediadores do processo de ensino-
aprendizagem, propondo atividades e estratégias diversificadas que integrem prática
profissional, pesquisa e extensão, voltadas para produzir novas explicações teóricas e
soluções práticas para problemas reais, tendo elemento estruturador os Projetos
Integradores, distribuídos ao longo do curso. Nesse sentido, todos os componentes,
sem exceção, constituem campo de interdisciplinaridade. Todos exigem movimentos
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coordenados e colaborativos de diferentes áreas do saber, que aos poucos e
continuamente vão se juntando na forma de projeto (ALMEIDA; FONSECA JUNIOR,
s.d.).
Em um sistema de ensino que se fundamenta na centralidade do aluno, o processo
ensino-aprendizagem não se limita ao espaço-tempo da sala de aula. Por isso, os
planos de ensino devem indicar as Atividades Discentes Orientadas, a serem
realizadas pelos alunos em continuidade às ações iniciadas em sala de aula,
considerando a variadas formas de desenvolvimento de conteúdo e construção de
competências, de acordo com as especificidades de cada componente curricular.
Sob a perspectiva pedagógica, as Atividades Discentes Orientadas completam o
volume de trabalho necessário para a formação almejada, definida no perfil do
egresso, ao oferecer oportunidades para que os alunos ultrapassem os limites do
exercício intelectual centrado na sala de aula, com estratégias que estimulam a
autonomia discente e sua formação responsável e ética.
Essas atividades são a oportunidade para a proposição e a exploração de diversas
formas de construir resultados de aprendizagem, ao abrirem espaço para a exploração
de outros ambientes, da iniciação à pesquisa, de participação em atividades de
extensão, de exercício da prática profissional, da formação e do trabalho por meio de
grupos de estudos e outras ações complementares no âmbito de cada componente
curricular, sempre com o acompanhamento e orientação do professor.
Para cumprirem o seu papel formativo, os docentes devem prever as Atividades
Discentes Orientadas em seus respectivos planos de ensino, definindo-as,
considerando as características e conteúdos de cada componente, nos seguintes
termos:
objetivos das atividades orientadas;
grau de interatividade professor-aluno e aluno-aluno;
definição das ferramentas tecnológicas adotadas;
desenvolvimento do material necessário;
organização e acompanhamento das etapas de desenvolvimento das atividades.
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7.1 Atividades de Tutoria
As atividades de tutoria são concentradas em dois momentos: presencial, em função
das atividades presenciais obrigatórias; a distância, no ambiente virtual de
aprendizagem, onde estarão disponíveis os recursos didáticos necessários para os
estudos de cada componente curricular.
Os professores-tutores são especialistas, mestres ou doutores e serão eles os
responsáveis pela mediação e orientação dos alunos matriculados em cursos a
distância, com o objetivo de ampliar a interatividade e a colaboração entre o grupo de
modo a favorecer o aprendizado.
O cerne da ação do professor-tutor está em garantir atendimento ao aluno quanto às
ações didático-pedagógicas, como o esclarecimento de dúvidas relacionadas aos
conteúdos, orientação de etapas para elaboração de atividades, encaminhamento de
feedbacks das produções entregues e indicação de materiais complementares de
estudos.
Outra importante função do professor-tutor está na proposição e manutenção da
dinâmica de relacionamento do grupo de alunos. Assim, é importante ressaltar o papel
desse agente como um dinamizador das atividades de interação e colaboração
propostas nos fóruns de discussões ou nas webconferências. Estão entre as funções do
professor-tutor: promover um clima propício à aprendizagem; realizar mediação ativa
nas discussões; ampliar os argumentos apresentados; fazer resumos e sínteses;
oportunizar espaços para ampliação de pesquisas.
O professor-tutor, como interface mais próxima do aluno, é quem deverá realizar toda
a comunicação necessária para que as atividades pedagógicas sejam cumpridas, tanto
do ponto de vista do calendário acadêmico, quanto das orientações pedagógicas. Faz
parte de suas funções, sob esse aspecto, comunicar com antecedência os prazos de
entrega das atividades, os períodos em que os fóruns serão mediados, os dias e horas
em que acontecerão as webconferências, bem como os critérios que serão
considerados para avaliação do aluno nas atividades realizadas.
A tutoria presencial propicia, entre outras funções, o apoio logístico em todas as
atividades de operação nos polos ‒ organização prévia dos espaços nos dias de
encontros obrigatórios (avaliações e apresentações); recepção dos alunos; orientação
quanto às salas de aula; gestão das listas de presença; distribuição, monitoramento e
envio das provas para correção na sede.
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Também é responsabilidade da tutoria presencial esclarecer os alunos quanto à
metodologia dos cursos, a proposta de avaliação e a forma de acesso aos recursos
didáticos disponíveis no ambiente virtual de aprendizagem, bem como nas bibliotecas
física e online.
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8 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-
APRENDIZAGEM
Considerando o compromisso de proporcionar formação profissional e cidadã, o
processo de ensino-aprendizagem tem que priorizar práticas de avaliação centradas
no desenvolvimento das competências do perfil do egresso, que respeitem a
autonomia do aluno, sua capacidade crítica, criatividade, iniciativa, bem como a
maneira peculiar de cada uma de aprender.
A avaliação deve ser considerada em uma perspectiva mais ampla, envolvendo a
formação de juízos e apreciação de aspectos qualitativos, não limitando-se a
apreensão de conteúdos e tampouco aos resultados quantitativos obtidos pela
aplicação de provas e testes. Deve ater-se ao processo, com o acompanhamento
contínuo do professor e a participação do aluno, e para isso precisa contar com a
diversificação de instrumentos destinados à verificação da aprendizagem, orientando-
os sobre ações de recuperação e promovendo a melhoria contínua.
Por isso, a avaliação do processo de ensino-aprendizagem adotada busca integrar a
avaliação diagnóstica, formativa e somativa, tendo como objetivos:
Diagnosticar e registrar os progressos do aluno, identificando e buscando
superar suas dificuldades, orientando e oferecendo oportunidades e estratégias
diversificadas para superá-las;
Possibilitar que os alunos auto avaliem sua aprendizagem;
Orientar as atividades de planejamento e replanejamento dos conteúdos
curriculares.
A avaliação do processo de ensino-aprendizagem envolve a análise dos
conhecimentos, técnicas e tecnologias específicas, além da observação dos aspectos
atitudinais verificados nas atividades propostas, considerando, inclusive, a
responsabilidade e o comprometimento do aluno com sua formação e o seu papel.
À avaliação diagnóstica e formativa, composta por procedimentos interdisciplinares e
integradores, que têm os Projetos Integradores como sua expressão, e outras
atividades que visam estimular o aprendizado com autonomia, agrega-se a avaliação
somativa, atendendo à função classificatória no âmbito de cada semestre/período do
curso, composta por procedimentos de medida, como provas escritas, orais, práticas,
trabalhos individuais e em grupos, relatórios, projetos, testes entre outros
instrumentos que atendam aos objetivos específicos de cada componente curricular ou
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de um conjunto de componentes, além dos objetivos institucionais que orientam a
oferta de cursos de graduação.
Os tipos de instrumentos a serem utilizados, os pesos de cada atividade proposta na
composição da nota final e a periodicidade das avaliações deverão estar previstos nos
respectivos planos de ensinos, documentos que complementam este projeto
pedagógico, respeitando-se a necessária flexibilidade para que os professores possam,
em conjunto e respeitando as características de cada turma, exercer sua autonomia
pedagógica.
Nos componentes curriculares oferecidos a distância, todas as atividades avaliativas
serão acompanhadas pelos professores tutores, que darão as orientações necessárias
para que o aluno possa recuperar-se ao longo do período letivo, observando,
avaliando e registrando o desempenho dos alunos a partir da a produção escrita,
método de estudo, participação no curso; compreensão, mobilização e articulação de
conhecimento competências para elaborar abordagens críticos-reflexivos, se é capaz
de mobilizar conhecimentos a partir de proposições relacionadas ao seu campo de
formação profissional. Outros indicadores podem ser definidos pelos professores de
modo a atender as especificidades de cada componente curricular.
Na perspectiva da inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais, a
avaliação da aprendizagem assegura as condições e recursos para atendê-los tais
como adoção da flexibilidade de tempo para realização e na correção das provas
escritas, valorização do conteúdo semântico para alunos com deficiência auditiva,
utilização de materiais didáticos específicos e outros meios de acesso ao currículo,
como material em Braille, intérprete de Libras e equipamentos de comunicação, além
de plano de atividade avançado para atender a casos de aluno com altas habilidades
e superdotação, dentre outros recursos.
Ao final do período letivo, o resultado da avaliação deve expressar o desenvolvimento
do aluno, verificado no processo e fundamentado em critérios e indicadores que
permitam auferir desenvolvimento das competências definidas no perfil do egresso.
Os resultados serão expressos em notas graduadas de zero a dez, permitindo-se o
fracionamento decimal. Para aprovação ao final do período letivo, o aluno deve obter
nota mínima igual ou superior a 6,0, além de frequência igual ou superior a 75%,
quando se tratar de componente/curso presencial, conforme determina o Regulamento
da Graduação, que normatiza e complementa as orientações sobre os procedimentos
avaliativos.
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9 CRITÉRIOS PARA APROVEITAMENTO DE COMPETÊNCIAS
Como estabelecido pelo Regulamento da Graduação, os estudos realizados pelos
alunos em instituições de ensino superior, nacionais ou estrangeiras, em cursos de
graduação, bem como competências anteriormente desenvolvidas na vida escolar ou
na prática social e profissional, podem ser aproveitados. Esse procedimento deve
respeitar os critérios estabelecidos no Regulamento, que prescreve as bases de
avaliação para sua realização e os procedimentos para que o aluno pleiteie o pedido.
A instituição enxerga no aproveitamento de competências um instrumento importante
para a democratização do acesso à educação, ao abrir possibilidades para a educação
continuada, respeitando o princípio de autonomia do aluno em seu processo de
aprendizagem, considerando o desenvolvimento de competências e a construção de
itinerários formativos. A organização curricular flexível é uma premissa determinante
no desenho dos currículos da instituição.
Os capítulos IV e V do Regulamento da Graduação preveem que o aproveitamento de
competências adquiridas em cursos regulares deve ser realizado mediante análise
detalhada dos programas desenvolvidos, à luz do perfil de conclusão do curso. Já as
competências adquiridas no trabalho ou em outras situações deverão ser reconhecidas
por meio de uma avaliação individual do aluno.
No caso dos cursos superiores de tecnologia, o aproveitamento de competências deve
observar, ainda, os critérios estabelecidos pela Resolução CNE/CP nº 3/2002, que
institui as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o
funcionamento dos cursos superiores de tecnologia.
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10 AÇÕES DECORRENTES DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO CURSO
A implantação do processo avaliativo é fruto de uma política de qualidade pela qual a
instituição tem se pautado ao longo de décadas, desde quando algumas de suas
unidades ainda funcionavam como faculdades isoladas. Para contribuir nessa
trajetória, a Avaliação Institucional, criada em 2004, quando do credenciamento pelo
Ministério da Educação (MEC), como Centro Universitário Senac, tem como propósito
criar uma cultura de avaliação permanente, capaz de fornecer um diagnóstico sobre a
qualidade dos serviços educacionais em todos os níveis de ensino oferecidos pela
instituição, que revertam em melhorias pedagógicas efetivas e de gestão estratégica.
A Avaliação Institucional constitui uma frente de trabalho que interage com várias
áreas da organização, subsidiando colegiados e instâncias executivas, no
planejamento de ações e na tomada de decisões de natureza administrativa,
educacional e de capital humano, garantindo, assim, o aprofundamento dos
compromissos sociais da marca.
A Comissão Própria de Avaliação Institucional (CPA), do Centro Universitário, instituída
em 2004, atua de maneira autônoma na coordenação, planejamento e execução do
processo de avaliação interna (autoavaliação), sistematizando e disponibilizando
informações/resultados, elaborando relatórios, pareceres e recomendações, visando a
excelência acadêmica e o desenvolvimento institucional. Considerando a necessária
abrangência e a busca da qualidade institucional, a CPA, juntamente com as
Comissões Setoriais de Avaliação (CSAs), constituídas e em funcionamento nas
unidades de ensino descentralizadas, atendem as demandas locais. Assim, a Avaliação
Institucional, a CPA e as CSAs respondem conjuntamente pela avaliação do Centro
Universitário, construída com base em alguns princípios norteadores do Sistema
Nacional de Ensino Superior (SINAES).
O processo de avaliação conta ainda com a atuação da Comissão Docente Estruturante
(CDE), com a atribuição de formular, implementar e desenvolver o projeto
pedagógico, assim como, em conjunto com o Conselho de curso, encaminhar à
Diretoria de Graduação, as propostas de reestruturação ou reformulação da estrutura
curricular do projeto pedagógico. Também cabem à CDE, a elaboração e o
acompanhamento do plano de ação, para a melhoria do projeto pedagógico, a partir
dos resultados semestrais de avaliação de curso e de avaliações externas, além de
prestar apoio acadêmico e pedagógico durante a elaboração, ou a reformulação, do
projeto pedagógico.
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A avaliação no Centro Universitário está pautada pelos princípios da globalidade,
abrangência, legitimidade técnica e ética, continuidade, comparabilidade e
transparência, buscando, então, orientar as atividades institucionais fundamentada
nas seguintes diretrizes:
Subsídio à tomada de decisão: entendida e executada como processo
formador e não punitivo, a avaliação deve potencializar a gestão estratégica e
subsidiar tomadas de decisão pelas equipes de desenvolvimento, coordenação
e supervisão, incentivando e sinalizando ações de melhorias que ratifiquem as
responsabilidades, a missão e os valores institucionais.
Identidade: fundamentada no mapeamento da realidade social, econômica e
cultural dos alunos e no levantamento de dados quantitativos relativos às
condições e aos contextos local e regional em que está situada.
Legitimidade: expressa na consideração do contexto em que os resultados
forem produzidos, respeitando a diversidade local e regional e no trabalho
conjunto entre diretores, coordenadores e professores na análise de cenários
e tendências dos resultados dos processos de autoavaliação e indicações das
avaliações externas.
Qualidade de ensino: ao buscar continuamente o aprimoramento dos
serviços prestados.
Participação: ao promover a participação da comunidade acadêmica e de
membros da comunidade externa.
Metodologia: ao incorporar na avaliação a abordagem processual, para
análise das condições – dificuldades, facilidades, fatores intervenientes no
processo de construção da cultura de avaliação global e continuada; e
abordagem de resultados, em que se busca identificar as ações para
mudanças/melhorias efetivas.
Apoio institucional: ao propiciar e mobilizar os aportes técnico e operacional
necessários para que a CPA cumpra suas atribuições legais.
Integração: ao promover o desenvolvimento de um processo de contínuo
aperfeiçoamento no desempenho acadêmico, conjugando autoavaliação e
avaliação do MEC.
Qualidade da avaliação: ao utilizar os processos avaliativos como
ferramenta de planejamento da gestão.
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Plano de melhorias: ao utilizar os resultados da avaliação para o
planejamento de ações de melhoria nos serviços prestados.
Assim, fiel a esses princípios e diretrizes, os cursos passam por processo de avaliação
periodicamente, com a participação de alunos, concluintes, egressos, professores e
coordenadores. A partir da análise dos dados obtidos na autoavaliação e na avaliação
externa, resultam ações de melhorias em todas as dimensões do serviço: documentos
pedagógicos, infraestrutura, corpo docente, corpo técnico-administrativo, dentre
outras.
Além da aplicação de pesquisas, a instituição conta, também, com o Canal Aberto – A
Ouvidoria do Senac São Paulo, ferramenta de comunicação criada, exclusivamente,
para receber as sugestões, reclamações e elogios dos alunos. Trata-se de um
importante canal de comunicação entre a comunidade universitária e a administração,
contribuindo para o aperfeiçoamento do exercício da cidadania e para um constante
feedback, essencial ao aprimoramento institucional e ao aumento de sua credibilidade.
De modo ágil e flexível, o Canal Aberto permite o encaminhamento de demandas
específicas e a análise de temas que necessitam urgência, apontando necessidades de
mudanças em procedimentos e normas, na busca contínua da qualidade no
desempenho e no relacionamento institucional.
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11 INFRAESTRUTURA
11.1 Infraestrutura geral
O desenvolvimento do curso é apoiado por uma infraestrutura física e operacional de
atualização constante. As instalações do Centro Universitário visam proporcionar um
ambiente agradável a professores, alunos e funcionários, adequado à quantidade e às
necessidades específicas de usuários e ao tipo de atividade exercida.
As condições de ventilação e de iluminação proporcionam ambientes confortáveis para
o desenvolvimento do trabalho docente, conforto e bem estar de alunos e
funcionários. Todas as pessoas envolvidas no processo educacional vivenciam uma
experiência concreta de uso de recursos e tecnologia para a sustentabilidade.
Salas de aulas, ambientes virtuais, laboratórios e bibliotecas dispõem de instalações,
equipamentos modernos e orientações que garantem a segurança dos usuários,
observando-se os cuidados com a manutenção. A aquisição de novos equipamentos
é planejada com base nas demandas das áreas acadêmica e administrativa.
As bibliotecas de todas as unidades/campi são vinculadas ao Sistema de Bibliotecas do
Senac São Paulo, que totaliza 56 unidades em rede, estruturadas para atender aos
usuários internos e também à comunidade em geral, com objetivo de promover o
acesso à informação, oferecendo suporte ao ensino, a pesquisa e a extensão.
O acervo bibliográfico é composto de mais de 500 mil itens, entre livros e periódicos
físicos e digitais, multimídia e acervo histórico (indumentárias e obras raras), sendo
continuamente ampliado, diversificado e atualizado, atendendo às diversas áreas do
conhecimento. O acesso ao acervo conta com sistema de empréstimo automatizado e
com uma equipe de atendimento qualificada.
Os espaços, os equipamentos e os mobiliários das bibliotecas são projetados e
atualizados, visando aprimorar a acessibilidade e o conforto oferecido aos usuários, a
fim de ser um espaço de cultura e convivência.
Para atender a oferta de cursos a distância, todas as unidades de apoio presencial
(polos) contam com infraestrutura material e corpo técnico-administrativo para
fornecer suporte tecnológico, científico e instrumental ao curso, o que inclui bibliotecas
com acervo diversificado e constantemente atualizado para possibilitar ao aluno o
acesso às bibliografias, em formatos físico e digital, indicadas para os componentes
curriculares, dotadas de sistema de sistema de empréstimo eletrônico.
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Campus Santo Amaro
O Campus Santo Amaro, unidade sede, tem 120 mil metros quadrados de área total e
mais de 93 mil metros quadrados de área construída, contando com dois prédios
acadêmicos que comportam 102 salas de aula, 28 laboratórios de informática e 90
laboratórios específicos (cozinhas e restaurante pedagógico, laboratório de enologia,
confeitaria, padaria, com laboratório de modelagem de cerâmica, ateliês de desenho,
laboratórios de prototipagem, sala de apoio, e oficina de design, dentre outros).
A biblioteca comporta três pavimentos, totalizando 6.791,32 metros quadrados, com
todos os espaços necessários para o desenvolvimento de pesquisa e da
aprendizagem com autonomia. Além das salas de estudo em grupo, há espaços
projetados para o estudo individual, salas de vídeo e mais de 100 computadores,
além de tablets, com acesso à internet. Todos projetados para possibilitar o acesso
das pessoas com deficiência, com espaço adequado entre as estantes, mobiliário
ergonômico e elevador. A acústica permite boa audição interna e isolamento de ruídos
externos. No que se refere à iluminação, além do aproveitamento da luz natural, a
iluminação artificial é adequada e suficiente para garantir conforto aos usuários. O
espaço é climatizado com ar condicionado.
Na biblioteca conta com uma Modateca com 78 metros quadrados, além de quatro
salas exclusivas para estudo e pesquisa que ocupam 160 metros quadrados, com
capacidade para até 32 pessoas. Recentemente, a Modateca ganhou o Espaço Ney
Matogrosso, que tem como objetivo divulgar e estimular pesquisa na área do design
de moda e memória cultural do país.
A biblioteca também comporta o Espaço Braille – que oferece cursos, equipamentos,
atendimento especializado e material acessível para toda a rede – e a sala de Game,
com jogos eletrônicos que complementam a pesquisa na área de jogos digitais.
As coordenações de curso ocupam espaço específico, com salas individuais para os
coordenadores de curso, salas de professores e salas de reunião.
A secretaria acadêmica, diretoria e reitoria contam com instalações adequadas para
atender aos alunos e professores. O campus é dotado também de toda uma estrutura
de serviços, convivência e cultura:
Prédio do Centro de Convenções: 3 auditórios com capacidade de 476, 300 e
40 lugares, foyer, 5 salas multiuso e sala de apoio;
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Centro Esportivo: com academia, 2 quadras poliesportivas cobertas, 3 quadras
poliesportivas abertas, 2 quadras de tênis, 1 quadra de squash, pista de
atletismo com 400 metros e sala de apoio; e
Diretórios acadêmicos; centrais de cópias; enfermaria; estacionamento; praças
de alimentação; posto bancário; livraria e agência de viagens.
Todas as instalações apresentam uma estrutura ecoeficiente e ambientalmente
sustentável, preparada para reduzir o consumo de energia, minimizar a poluição e
diminuir o uso de recursos naturais, garantida por um conjunto de procedimentos que
abrangem o aproveitamento da luz, do calor e da ventilação naturais, práticas de
reciclagem e a reutilização de água.
11.2 Infraestrutura específica
Laboratório de Conforto Ambiental (LABCON) (sala G408):
Destinado ao aprendizado e experimentação de componentes específicos do curso.
Equipado com softwares específicos e equipamentos de medição. Atividades previstas
para o LABCON:
a) Armazenamento dos equipamentos específicos;
b) Elaboração e armazenamento de manuais práticos;
c) Elaboração e armazenamento de material didático sobre a questão do
conforto ambiental;
d) Utilização de softwares específicos para cálculos das variáveis de conforto
nas edificações
e) Registro das atividades relacionadas (Banco de Imagens; Banco de Vídeos;
Banco de Materiais; Banco de Sites);
f) Banco de Dados e Arquivo
g) Apoio aos trabalhos curriculares de outras disciplinas do curso de
Arquitetura e Urbanismo;
Laboratório de Arquitetura (ARQLAB) (I465):
Espaço destinado a atendimento de alunos, desenvolvimento de projetos e guarda de
modelos de trabalho. Espaço apropriado para desenvolvimento de projetos e
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armazenamento de material de referência específica (material de desenho, bases
cartográficas, catálogos, maquetes).
O ARQLAB é um espaço integrador que serve como referência ao aluno, apoio
pedagógico para o desenvolvimento de atividades curriculares e extracurriculares
pertinentes à formação do arquiteto e urbanista. As atividades nele desenvolvidas
promovem a discussão de temas ligados à arquitetura, através de dinâmicas coletivas,
que visam estimular o aluno a expandir seus horizontes.
Apoia as diversas dos grupos de trabalho (LAR – Laboratório de Arquitetura
Responsável, RUA – Roteiros Urbanos Arquitetônicos, entre outros).
Atividades previstas para o ARQLAB:
a) Armazenamento de bases de dados e materiais de referência;
b) Elaboração de um histórico das atividades extracurriculares do curso;
c) Orientação de projeto voltado a concursos para estudantes;
d) Elaboração dos projetos pedagógicos especiais;
e) Apoio às atividades curriculares das diversas disciplinas do curso de
Arquitetura e Urbanismo.
Laboratório de Design / Laboratório de Modelos (LABDI):
Espaço educacional com o objetivo de atender os alunos para o desenvolvimento de
modelos e protótipos e aprimorar o desenvolvimento dos mesmos através da prática
profissional em um ambiente semelhante a uma indústria.
Laboratório de Fabricação Digital (NED):
Em espaço contíguo ao LABDI e equipado com maquinário específico, apoia as
atividades desenvolvidas no Núcleo de Experimentação Digital.
Canteiro Experimental:
Espaço ao ar livre, destinado ao aprendizado e experimentação dos componentes
curriculares da área de tecnologia e materiais de construção.
Laboratório de Tecnologia da Construção:
Em espaço contíguo ao LABDI e Canteiro, destinado ao aprendizado dos componentes
curriculares da área de instalações prediais (estrutura, elétrica, hidráulica, etc).
Destinado ao aprendizado dos componentes curriculares da área de instalações
prediais (estrutura, elétrica, hidráulica, etc)
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Salas de Pranchetas (G409, G411):
Espaço específico para aulas de Desenho e Projeto, equipado com pranchetas e réguas
paralelas (Geometria, Desenho Técnico, Topografia, etc).
Ateliês de Desenho (G401, G410, A118, C134):
Ambientes específicos para aulas Desenho (Desenho de Observação, Modelo Vivo,
Teoria da Cor)
Laboratório de Gravura (A114):
Ambiente específico para as aulas de Plástica e Expressão (Desenho de Observação,
Modelo Vivo, Teoria da Cor, Gravura e Tipografia.)
Laboratório de Projetos Interativos (J467, J469):
Destinado a discussões em grupo, com layout flexível que permite diferentes
configurações de acordo com a característica da atividade desenvolvida.
Laboratórios de Informática
Para as atividades específicas do Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo todos os
laboratórios e equipamentos detalhados acima permitem a utilização de softwares
específicos da área (plataformas CAD, BIM e softwares de edição gráfica, por
exemplo). Nos componentes curriculares específicos que demandam a utilização de
softwares (Computação Gráfica 2D e 3D, Atelier de Modelagem, Experimentação
Projetuais, entre outras) as aulas são ministradas em laboratórios específicos,
adequadamente equipados e nunca ultrapassando o limite de 25 (vinte e cinco) alunos
por turma.
11.3 Condições de Acesso para Pessoas com Deficiência e/ou Mobilidade
Reduzida
Conforme detalhado no item Acessibilidade no âmbito do Curso, o Centro Universitário
Senac respeita integralmente a legislação e normas técnicas sobre acessibilidade no
que diz respeito à eliminação de barreiras físicas, arquitetônicas e de comunicação.
Toda a infraestrutura foi planejada para possibilitar que as pessoas com deficiência
e/ou mobilidade reduzida utilizem com segurança e autonomia os espaços didático-
pedagógicos e de convivência, os mobiliários, equipamentos, edificações e os sistemas
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e meios de comunicação, com base nas orientações, critérios e parâmetros contidos
na Norma Técnica da ABNT 9050 2004 (Associação Brasileira de Normas Técnicas),
considerando as diversas condições de mobilidade e de percepção do ambiente, com
ou sem a ajuda de aparelhos específicos, como: próteses, aparelhos de apoio,
cadeiras de rodas, bengalas de rastreamento, sistemas assistivos de audição ou
outro que venha a complementar necessidades individuais.
Ainda no que diz respeito particularmente a essa dimensão da acessibilidade, cabe
ressaltar o atendimento dos requisitos dispostos na Portaria nº 3.284/2003:
a) Eliminação de barreiras arquitetônicas;
b) Reserva de vagas nos estacionamentos;
c) Rampas com corrimãos, elevadores e portas amplas nos espaços didáticos-
pedagógicos;
d) Sanitários adaptados com espaço para acesso e circulação de cadeira de rodas,
além de barras de apoio nas paredes;
e) Telefones, lavabos e bebedouros em altura acessível;
f) Recursos necessários para deficientes visuais como gravador, fotocopiadora
para ampliação de texto, impressões em Braille; sinalização ambiental para
orientação, piso podo-tátil e acervo em Braille, além de recursos de tecnologia
assistiva e Intérpretes de escrita em Braile e linguagem de sinais, conforme
demanda.
g) Atendimento preferencial e admissão de entrada e permanência de cão-guia.
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12 EMENTÁRIO
1º PERÍODO
Componente curricular: CONSTRUÇÃO GEOMÉTRICA DA FORMA
Carga horária: 72 horas
Ementa: Trabalha o conhecimento matemático e os elementos da geometria
descritiva aplicados ao tema da construção das formas e o seu rebatimento no
desenho. Desenvolve o raciocínio analítico e construtivo a partir do confronto entre os
ambientes abstrato-matemático e realista-espacial, instigando a percepção das regras
matemáticas aplicadas à construção dos objetos. Busca uma relação direta entre a
representação e a construção como forma de entendimento do processo de produção
do espaço construído.
Bibliografia básica
CHING, F. D. K.; JUROSZEK, S. Representação gráfica para desenho e projeto.
Barcelona: Gustavo Gili, 2001.
CONTADOR, P. R. M. A matemática na arte e na vida. São Paulo: Livraria da Física,
2008.
MONTENEGRO, G. Desenho de projetos. São Paulo: Edgard Blucher, 2007.
Bibliografia complementar
MLODINOW, L. A janela de Euclides: a história da geometria das paralelas ao
hiperspaço. São Paulo: Geração Editorial, 2004.
PANERO, J.; ZELNIK, M. Dimensionamento humano para espaços interiores.
Barcelona: Gustavo Gili, 2001.
PANOFSKY, E. A perspectiva como forma simbólica. Lisboa: Edições 70, 1999.
PIPES, A. El diseno tridimensional. Barcelona: Gustavo Gilli, 1990.
TRICCA, M. H. O.; BARTOLOMEI, J. B.; DOCZI, G. O poder dos limites: harmonias e
proporções na natureza, arte e arquitetura. São Paulo: Workshop, 1990.
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Componente curricular: DESENHO
Carga horária: 72 horas
Ementa: Apresenta a relação entre ideia e desenho. Aborda o desenho como
instrumento de investigação, representação e invenção, assim como sua pertinência
como linguagem. Possibilita o exercício da percepção e a experiência com diferentes
materiais e recursos. Reflete sobre a necessidade de uma postura de observação para
o desenvolvimento das habilidades de representação.
Bibliografia básica
DERDIK, E. Disegno. Desenho. Desígnio. São Paulo: Senac, 2007.
KANDINSKY, W. Ponto e linha sobre plano. Coleção A. São Paulo: Martins Fontes,
2001.
WONG, W. Princípios de forma e desenho. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
Bibliografia complementar
ARNHEIM, R. Arte e percepção visual. São Paulo: São Paulo, 2004.
DOCZI, G. O poder dos limites: harmonias e proporções na natureza, arte e
arquitetura. São Paulo: Mercuryo, 1990.
DONIS, A. D. Sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
JUROSZEK, S. P.; CHING, F. D. K. Representação gráfica para desenho e projeto.
Barcelona: Gustavo Gili, 2001
PARRAMON, J. M. Fundamentos do desenho artístico. São Paulo: Martins Fontes.
2007.
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Componente curricular: FÍSICA APLICADA À ARQUITETURA
Carga horária: 36 horas
Ementa: Aplica os conceitos básicos da física aos elementos arquitetônicos e
formadores do espaço. Desenvolve a compreensão das questões estruturais e
comportamento dos materiais, paralelos à percepção espacial e as características
inerentes à sua concepção. Aborda os temas da física relativos à construção e o
rebatimento dos conceitos na melhoria do seu desempenho construtivo.
Bibliografia básica
ASKELAND, D. Ciência e engenharia dos materiais. São Paulo: Cengage, 2008.
ENGEL, H. Sistemas estruturais. São Paulo: GG Brasil, 2013.
LESKO, J. Design industrial: materiais e processos. São Paulo: Edgard Blucher, 2004.
Bibliografia complementar
ADDIS, B. Edificação: 3000 anos de Projeto, engenharia e construção. Porto Alegre:
Bookman, 2009.
ASSIS, A. K. T. Uma nova física. São Paulo: Perspectiva, 1999.
GRIBBIN, J.; KULMAN, A. Fique por dentro da física moderna. São Paulo: Cosac Naify,
2003.
MICHEL, P. A física do século XX. São Paulo: Ideias e Letras, 2009.
PINTO, J. S. Materiais de construção civil. Belo Horizonte: UFMG, 2011.
- 86 -
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Componente curricular: HISTÓRIA DA ARTE
Carga horária: 36 horas
Ementa: Estuda a produção artística a partir da contextualização histórica e como
procedimento construtivo que se diferencia, que produz impactos e que interpreta os
processos socioculturais. Aborda historicamente os conceitos que constroem o campo
de conhecimento da arte e da cultura material. Promove a discussão e compreensão
dos elementos que constituem a dimensão social dos fenômenos artísticos.
Bibliografia básica
ANJOS, M. Local/global: arte em trânsito. Rio de Janeiro: Zahar, 2005.
BOURDIEU, P. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva, 2009.
TELES, G. M. Vanguarda europeia e modernismo brasileiro. Petrópolis: Vozes, 2009.
Bibliografia complementar
ARGAN, G. C. Clássico e anticlássico. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
CARAMELLA, E. História da arte: fundamentos semióticos. Bauru: Edusc, 1998.
HAUSER, A. História social da arte e da literatura. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
KEMP, M. História da arte no ocidente. Lisboa: Verbo, 2000.
SCHAPIRO, M. A arte moderna séculos XIX e XX. São Paulo: Edusp, 1996.
- 87 -
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Componente curricular: PESQUISA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE
Carga horária: 72 horas
Ementa: Aborda conceitos de pesquisa, metodologias e procedimentos científicos que
subsidiam a construção de projetos acadêmicos favoráveis ao desenvolvimento do
pesquisador autônomo, criativo e consciente da necessidade de aprender ao longo da
vida. Apresenta e discute as funções sociais da pesquisa, considerando as relações
entre ciência, tecnologia e sociedade. Mobiliza conhecimentos para o uso das
tecnologias, objetivando a produção do conhecimento científico, a educação
continuada e a preparação para o mundo do trabalho.
Bibliografia básica
CASARIN, H. de C.; CASARIN, S. J. Pesquisa científica: da teoria à prática. Curitiba:
IBPEX, 2011.
DIEHL, A. A.; TATIM, D. C. Pesquisa em ciências sociais aplicadas: métodos e
técnicas. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
WILDAUER, E. W. Plano de negócios e elementos constitutivos e processo de
elaboração. Curitiba: IBPEX, 2011.
Bibliografia complementar
BAUMAN, Z. O mal-estar da pós-modernidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.
CASTRO, C. de M. A prática da pesquisa. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.
FERREÓL, G.; NORECK, J.-P. Introdução à sociologia. São Paulo: Ática, 2007.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1991.
MAGALHÃES, G. Introdução à metodologia da pesquisa. São Paulo: Ática, 2005.
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Componente curricular: PLÁSTICA E EXPRESSÃO
Carga horária: 36 horas
Ementa: Desenvolve atividades voltadas ao domínio da linguagem e experimental da
atividade artística como subsídio ao processo criativo. Visa tratar, por seu caráter
lúdico, questões de desinibição e de expressão a partir da utilização de técnicas
aplicadas nas artes plásticas.
Bibliografia básica
ARGAN, G. Arte moderna. São Paulo: Cia da Letras, 1990.
HOCKNEY, D. O conhecimento secreto: redescobrindo as técnicas perdidas dos
grandes mestres. São Paulo: Cosac Naify, 2001.
OSTROWER, F. Criatividade e processos de criação. São Paulo: Vozes, 2001.
Bibliografia complementar
BARROS, L. R. M. B. A cor no processo criativo. Um estudo sobre a Bauhaus e a teoria
de Goethe. São Paulo: Senac, 2009.
DERDYK, E. Disegno. Desenho. Desígnio. São Paulo: Senac, 2010.
GOMBRICH, E. H. Arte e ilusão: um estudo da psicologia da representação pictórica.
São Paulo: Martins Fontes, 1986.
MAYER, R. Manual do artista. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
OSTROWER, F. A sensibilidade do intelecto. Rio de Janeiro: Campus, 1998.
- 89 -
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Componente curricular: PROJETO DE ARQUITETURA: ABRIGO
Carga horária: 72 horas
Ementa: Busca a aproximação com a ideia do abrigo como forma original de
ocupação do espaço e a concepção de espaço construído a partir de uma experiência
lúdica. Aborda as possibilidades de transformação do espaço a partir da
disponibilidade de materiais e da leitura do sítio. Problematiza a questão da
necessidade do abrigo como forma elementar de constituição da arquitetura. Reflete
sobre a capacidade do homem em transformar o ambiente construído a partir das
suas necessidades primárias, resultando na proposição de um projeto de abrigo.
Bibliografia básica
ABALOS, I. A boa vida. Barcelona: Gustavo Gili, 2003.
ROGERS, R.; GUMUCHDJIAN, P. Cidades para um pequeno planeta. Barcelona:
Gustavo Gili, 2001.
RYKWERT, J. A casa de Adão no Paraíso. São Paulo: Perspectiva, 2003.
Bibliografia complementar
BRAUNECK, P. Casas pátio. Barcelona: Gustavo Gili, 2009.
BROTO, C. Casas pequenas. Barcelona: Links International, 2008.
MINGUET, J. Prefab design. Barcelona: Monsa, 2005.
PAREDES, C. Casas y materiales: Elementos em la arquitectura. Barcelona: Monsa,
2008.
RICHARDSON, P. XS: Grandes ideas para pequenos edificios. Barcelona: Gustavo Gili,
2001.
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Componente curricular: PROJETO INTEGRADOR I: TEORIAS DE CIDADE
Carga horária: 36 horas
Ementa: Apresenta e desenvolve pesquisa introdutória sobre os conceitos de cidade e
suas diversas teorias, considerando a presença do homem (indivíduo) e do coletivo
nos espaços urbanos. Desenvolve a percepção espacial no contexto da complexidade
urbana. Aborda a compreensão do ambiente urbano, do lugar, do público x privado e
as possibilidades de leitura que a paisagem oferece como referência para o desenho
de intervenções, possibilitando uma apropriação contextualizada da cidade.
Bibliografia básica
CULLEN, G. Paisagem urbana. Lisboa: Edições 70, 2006.
LYNCH, K. A imagem da cidade. Lisboa: Edições 70, 2008.
SECCHI, B. Primeira lição de urbanismo. São Paulo: Perspectiva, 2006.
Bibliografia complementar
AYMONINO, C. O significado das cidades. Coleção Dimensões n° 15. Lisboa: Editorial
Presença,1984.
CHOAY, F. O urbanismo. São Paulo: Perspectiva, 2005.
LYNCH, K. A boa forma da cidade. Lisboa: Edições 70, 2007.
MUNFORD, L. A cidade na história. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
ROSSI, A. A arquitetura da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
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2º PERÍODO
Componente curricular: ANTROPOLOGIA E SOCIOLOGIA URBANAS
Carga horária: 36 horas
Ementa: Aborda os principais aspectos da antropologia e da sociologia urbanas;
conceitos de espaço, lugar e território; verticalização e segregação social e urbana;
indivíduo e sociedade. Discute os problemas da metrópole pelos olhares da
antropologia e da sociologia; estuda autores e teóricos que abordaram as questões
urbanas desde a revolução industrial. Visa estabelecer as relações entre cidade oficial
e não oficial; políticas públicas e ações privadas nas questões e problemáticas
urbanas.
Bibliografia básica
AUGÉ, M. Não-lugares: introdução a uma antropologia da supermodernidade.
Campinas: Papirus, 1992.
BERMAN, M. Tudo que é sólido desmancha no ar. A aventura da modernidade. São
Paulo: Companhia das Letras, 1987.
FRÚGOLI JR, H. São Paulo: espaços públicos e interação social. São Paulo: Marco
Zero/Sesc, 1995.
Bibliografia complementar
LESSA, R.; JUNGMANN, R.; JOHNSON, A. G. Dicionário de sociologia. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar, 1997.
MARX, K.; ENGELS, F. A ideologia alemã: Teses sobre Feuerbach. São Paulo: Moraes,
1984.
OLIVEIRA, P. S. Introdução à sociologia. São Paulo: Ática, 2008.
SANTOS, M. A urbanização brasileira. São Paulo: Hucitec, 1993.
SANTOS, M. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Hucitec, 1988.
- 92 -
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Componente curricular: DESENHO TÉCNICO APLICADO AO PROJETO
Carga horária: 72 horas
Ementa: Trabalha a aplicação das técnicas de representação gráfica e da linguagem
codificada para o projeto. Aborda a aplicação, no exercício de projeto, do desenho
técnico e sua normatização. Desenvolve a competência de manipulação, expressão,
transmissão, registro técnico das ideias geradas pelo raciocínio espacial do aluno por
meio da correta representação bidimensional, a habilidade de pesquisa, conhecimento
tecnológico e expressão por meio do desenho, domínio das convenções do desenho
técnico e de seu vocabulário específico, assim como do instrumental necessário.
Bibliografia básica
CHING, F. D. K. Representação gráfica em arquitetura. São Paulo: Bookman
Companhia. 2000.
CHING, F. D. K.; JUROSZEK, S. Representação gráfica para desenho e projeto.
Barcelona: Gustavo Gili. 2001.
MONTENEGRO, G. A. Desenho de projetos. São Paulo: Edgard Blücher, 2007.
Bibliografia complementar
CHING, F. D. K. Dicionário visual de arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
MONTENEGRO, G. A. Desenho arquitetônico. São Paulo: Edgard Blücher, 2001.
NEUFERT, P. NEFF, L. Arte de projetar em arquitetura. São Paulo: GG Brasil. 2011.
SILVA, A.; et al. Desenho técnico moderno. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
SIMMONS, C. H.; MAQUIRE, D. E. Desenho técnico: problemas e soluções gerais de
desenho. São Paulo: Hemus, 2004.
- 93 -
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Componente curricular: ÉTICA, CIDADANIA E SUSTENTABILIDADE
Carga horária: 72 horas
Ementa: Apresenta e problematiza os conceitos de ética, cidadania e
sustentabilidade, por meio da utilização de referenciais da Filosofia e Sociologia,
discutindo temas contemporâneos como discriminação e direito à diferença e à
diversidade cultural; globalização e mudanças do trabalho, responsabilidade
socioambiental; os limites ambientais; as desigualdades sociais; o respeito à
diversidade e as consequências da globalização. Colabora para formar cidadãos e
profissionais com capacidade de compreensão e proposição de soluções aos desafios
do século 21.
Bibliografia básica
LIPOVETSKY, G.; JUVIN, H. Globalização Ocidental: Controvérsia sobre a cultura
planetária. Barueri: Manole, 2012.
MICHALISZYN, M. S. Educação e diversidade. Curitiba: Ibpex, 2011.
PINSKY, J.; PINSKY, C. B. (Orgs.). História da cidadania. São Paulo: Contexto, 2010.
Bibliografia complementar
NODARI, P. C. Sobre ética - Aristóteles, Kant e Levinas. Caxias do Sul: Educs, 2010.
PAVIANI, J. Estudos de ética: da aprendizagem à religião. Caxias do Sul: Educs, 2011.
ROTHMAN, H. 50 empresas que mudaram o mundo. Barueri: Manole, 2002.
SALAINI, C. J.; et al. Globalização, cultura e identidade. Curitiba: Intersaberes, 2012.
STADLER, A.; MAIOLI, M. R. Organizações e desenvolvimento sustentável. Curitiba:
IBPEX, 2011.
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Componente curricular: FUNDAMENTOS DO URBANISMO
Carga horária: 36 horas
Ementa: Introduz as abordagens, conceitos e métodos fundamentais do urbanismo e
do planejamento urbano. Caracteriza a urbanização contemporânea: atividades,
infraestruturas e equipamentos urbanos. Busca de compreensão das práticas de
projeto e planejamento em relação aos processos de produção, reprodução e
transformação do ambiente construído.
Bibliografia básica
CACCIARI, M. A cidade. São Paulo: GG Brasil, 2010.
CHOAY, F. O urbanismo. São Paulo: Perspectiva, 2005.
MUNFORD, L. A cidade na história. São Paulo: Martins Fontes, 1982.
Bibliografia complementar
LACAZE, J. P. Os métodos do urbanismo. Campinas: Papirus, 2002.
LAMAS, J. M. R. G. Morfologia urbana e desenho da cidade. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian / Fundação para Ciência e Tecnologia / Ministério da Ciência e Tecnologia,
2000.
MONGIN, O. A condição urbana - a cidade na era da globalização. São Paulo: Estação
Liberdade, 2009.
SITTE, C. A construção das cidades segundo seus princípios artísticos. São Paulo,
Ática, 1992.
SOLA-MORALES, M. Las formas de crecimiento urbano. Barcelona: UPC, 1997.
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Componente curricular: HISTÓRIA DA ARQUITETURA E DA CIDADE
Carga horária: 36 horas
Ementa: Trabalha a evolução da história da arquitetura e da cidade, seus conceitos
desde a pré-história, passando por todos os momentos significativos na
contextualização desta evolução. Reflete sobre as relações entre a ação projetual,
materiais e procedimentos construtivos e os conceitos subjacentes a esse modo de
pensar-projetar. Objetiva problematizar a relação presente e passado, num processo
sincrônico e diacrônico.
Bibliografia básica
BENEVOLO, L. História da cidade. São Paulo: Perspectiva, 1999.
KOCH, W. Dicionário dos estilos arquitetônicos. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
PEREIRA, J. R. A. Introdução à história da arquitetura: das origens ao século XX. Porto
Alegre: Bookman, 2010.
Bibliografia complementar
CACCIARI, M. A cidade. São Paulo: GG Brasil, 2010.
GIEDION, S. Espaço, tempo e arquitetura: o desenvolvimento de uma nova tradição.
São Paulo: Martins Fontes, 2004.
LOTZ, W. Arquitetura na Itália 1500-1600. São Paulo: Cosac Naify, 1998.
MUNFORD, L. A cidade na história. São Paulo: Martins Fontes, 1982.
SUMMERSON, J. A linguagem clássica da arquitetura. São Paulo: Martins Fontes,
2002.
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Componente curricular: MATERIAIS E PROCESSOS DE MODELAGEM
Carga horária: 36 horas
Ementa: Aborda as possibilidades e características dos materiais propícios à
confecção de modelos tridimensionais. Desenvolve as competências necessárias à
tradução da representação bidimensional para a tridimensional, respeitando as
condições e informações possíveis em cada uma. Assessora o desenvolvimento de
projeto na materialização e no questionamento das propostas desenvolvidas.
Bibliografia básica
CONSALEZ, L. Maquetes: a representação do espaço no projeto arquitetônico.
Barcelona: Gustavo Gili, 2001.
HECHINGER, M.; KNOLL, W. Maquetes arquitetônicas. São Paulo: Martins, 2003.
MILLS, C. B. Projetando com maquetes. São Paulo: Artmed, 2007.
Bibliografia complementar
BURDEN, E. Dicionário ilustrado de arquitetura. Porto Alegre: Bookman, 2006.
LIMA, M. A. M. Introdução aos materiais e processos para designers. Rio de Janeiro:
Ciência Moderna, 2006.
NACCA, R. M. Maquetes e miniaturas. São Paulo: Giz Editorial, 2006.
PENNA, E. Modelagem: modelos em design. São Paulo: Elo Penna, 2002.
ROCHA, P. M. Maquetes de papel. São Paulo: Cosac Naify, 2007.
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Componente curricular: PROJETO DE ARQUITETURA: HABITAÇÃO UNIFAMILIAR
Carga horária: 72 horas
Ementa: Trabalha o conceito de habitação no âmbito da célula familiar e suas
diferentes configurações. Aborda as diversas possibilidades de configuração espacial
em função das características locais e específicas de diferentes estudos de caso.
Desenvolve a capacidade de aproximação com o tema mais imediato do espaço
construído.
Bibliografia básica
ABALOS, I. A boa vida. Barcelona: Gustavo Gili, 2003.
ROAF, S.; FUENTES, M.; THOMAS, S. Ecohouse: a casa ambientalmente sustentável.
Porto Alegre: Bookman, 2009.
SCHNEIDER, F. Atlas de plantas habitação. São Paulo: GG Brasil, 2006.
Bibliografia complementar
ACAYABA, M. M. Residências em São Paulo: 1947-1975. São Paulo: Projeto, 1987.
ACAYABA, M. Marcos Acayaba. São Paulo: Cosac Naify, 2007.
BRAUNECK, P. Casas geminadas. Barcelona: Gustavo Gili, 2009.
HOMEM, M. C. N. O palacete paulistano. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
NEUFERT, P.; NEFF, L. Casa, apartamento, jardim. Projetar com conhecimento.
Construir corretamente. São Paulo: GG Brasil, 2012.
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Componente curricular: TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO: CANTEIRO EXPERIMENTAL
Carga horária: 36 horas
Ementa: Estuda as ligações entre o projeto e a prática construtiva. Exercita a
pesquisa aplicada e a experimentação com materiais para o entendimento do
comportamento das estruturas físicas e das construções. Amplia o conhecimento na
área da construção para aplicação no ensino da arquitetura. Explora as diversas
possibilidades construtivas dos materiais. Aplica, a partir de atividades práticas no
canteiro experimental, os temas da física relativos à construção.
Bibliografia básica
ASKELAND, D. Ciência e engenharia dos materiais. São Paulo: Cengage, 2008.
ENGEL, H. Sistemas estruturais. São Paulo: GG Brasil, 2013.
REBELLO, Y. C. P. Concepção estrutural e arquitetura. São Paulo: Zigurate, 2000.
Bibliografia complementar
ADDIS, B. Edificação: 3000 anos de projeto, engenharia e construção. Porto Alegre:
Bookman, 2009.
BEINHEIR, P. Atlas de detalhes construtivos. São Paulo: GG Brasil, 2012.
CHING, F. D. K. Técnicas de construção ilustradas. Porto Alegre: Bookman, 2010.
CHING, F. D. K.; ONOYE, G. S.; ZUPERPUHLER, D. Sistemas estruturais ilustrados:
padrões, sistemas e projeto. São Paulo: Bookman, 2010.
PINTO, J. D. S. Materiais de construção civil. Belo Horizonte: UFMG, 2011.
- 99 -
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Componente curricular: PROJETO INTEGRADOR II: CIDADE - ESPAÇOS PÚBLICOS
Carga horária: 36 horas
Ementa: Discute o conceito de espaço público, alteridade urbana e as relações entre
os espaços urbanos levando em consideração as condicionantes e características das
cidades. Aborda a questão da leitura e apropriação espaciais realizada pelo habitante e
seus rebatimentos nos usos públicos destes espaços na cidade contemporânea,
considerando as diferentes escalas dessas apropriações. Problematiza a relação entre
os habitantes e os vazios urbanos, sua apropriação e os reflexos que causam na
paisagem e nas condições do espaço. Visa abordar as possibilidades de intervenção a
partir de uma postura crítica sobre o espaço público primordial – rua e praça - como
primeiro contato entre o habitante e a cidade.
Bibliografia básica
ALEX, S. Projeto da praça. São Paulo: Senac, 2008.
BARRA, E. Paisagens úteis: escritos sobre paisagismo. São Paulo: Senac, 2006.
MASCARO, J. L. Infraestrutura da paisagem. Porto Alegre: Masquatro, 2008.
Bibliografia complementar
LAMAS, J. M. R. G. Morfologia urbana e desenho da cidade. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian / Fundação para Ciência e Tecnologia / Ministério da Ciência, 2000.
MARIANO, C. Preservação e paisagismo em São Paulo. São Paulo: Annablume, 2006.
MORRIS, A. E. J. Historia de la forma urbana, desde sus origenes hasta la Revolucion
Industrial. Barcelona: Gustavo Gili, 1990.
SIMÕES, J. G. Anhangabaú: história e urbanismo. São Paulo: Senac, 2004.
ZEIN, R. V. Rosa Kliass: desenhando paisagens, moldando uma profissão. São Paulo:
Senac, 2011.
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3º PERÍODO
Componente curricular: COMPUTAÇÃO GRÁFICA APLICADA: REPRESENTAÇÃO
BIDIMENSIONAL
Carga horária: 36 horas
Ementa: Aborda a manipulação de programas gráficos de informática e sua utilização
na atividade projetual. Introduz os conceitos de informática como instrumento de
desenvolvimento e representação no projeto arquitetônico. Habilita o aluno a
desenvolver desenhos técnicos utilizando recursos bidimensionais do desenho
assistido por computador.
Bibliografia básica
FARRELY, L. Técnicas de representação em arquitetura. Porto Alegre: Bookman, 2011.
JOHSON, S. Cultura da interface: Como o computador transforma nossa maneira de
criar e comunicar. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
LEVY, P. O que é virtual? São Paulo: 34, 1996.
Bibliografia complementar
JUROSZEK, S. P.; CHING, F. D. K. Desenho para arquitetos. Porto Alegre: Bookman,
2012.
MACHADO, S. R. B.; MELUL, M. Computação gráfica em escritórios de projetos
informatizados. São Paulo: Brasport, 2005.
MENEZES, M. A.; RIBEIRO, M. M. Breve introdução à computação gráfica. Rio de
Janeiro: Ciência Moderna, 2012.
MONTENEGRO, G. A. Desenho arquitetônico. São Paulo: Edgard Blücher, 2001.
VENDITTI, M. V. Desenho técnico sem prancheta com Autocad 2008. São Paulo: Visual
Books, 2007.
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Componente curricular: DESENHO DO OBJETO: MOBILIÁRIO E INTERIORES
Carga horária: 36 horas
Ementa: Trabalha a relação entre o espaço e os objetos que dele fazem parte.
Desenvolve a percepção e a capacidade de diagnosticar as possibilidades de
intervenção a partir de um raciocínio crítico contextualizado. Aborda as possibilidades
de projeto a partir dos materiais e processos envolvidos na produção dos objetos. Visa
problematizar as relações espaciais entre a relativa imobilidade dos elementos
arquitetônicos e a mobilidade dos objetos que compõem o espaço enfatizando o
entendimento entre a funcionalidade e a materialidade dos objetos.
Bibliografia básica
BORGES, A. Sérgio Rodrigues. Rio de Janeiro: Viana & Mosley, 2008.
BÜRDEK, B. E. Diseño. História, teoría y práctica del diseño industrial. Barcelona:
Gustavo Gili, 1994.
ELAM, K. Geometria do design. São Paulo: Cosac Naify, 2010.
Bibliografia complementar
BAXTER, M. Projeto de produto. São Paulo: Edgard Blücher, 2000.
FERRAZ, M. C. Lina Bo Bardi. São Paulo: Instituto Lina Bo e P. M. Bardi, 1993.
LIMA, M. A. M. Introdução aos materiais e processos para designers. Rio de Janeiro:
Ciência Moderna, 2006.
MORAES, D. Limites do design. São Paulo: Studio Nobel, 1997.
NIEMEYER, L. Design no Brasil: Origens e Instalação. São Paulo: 2AB, 2000.
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Componente curricular: DESENHO URBANO: LOTEAMENTO
Carga horária: 72 horas
Ementa: Aborda os processos de formação do espaço e da paisagem urbana.
Desenvolve o projeto integrado de desenho urbano, arquitetura e paisagismo para
escala de loteamento. Introduz o instrumental conceitual e técnico para projeto de
loteamento. Analisa os usos do solo urbano, formas e densidades de ocupação,
infraestrutura urbana, equipamentos e sistemas de circulação para escala de
loteamento, favorecendo a percepção sobre o desenho urbano.
Bibliografia básica
CASTELLO, I. R. Bairros, loteamentos e condomínios. Porto Alegre: UFRGS, 2008.
MASCARO, J. L. Loteamentos urbanos. São Paulo: Masquatro, 2005.
PIRES, L. M. F. Loteamentos urbanos. São Paulo: Quartier Latin, 2006.
Bibliografia complementar
CAMPOS FILHO, C. M. Reinvente seu bairro: caminhos para você participar do
planejamento de sua cidade. São Paulo: 34, 2003.
CULLEN, G. Paisagem urbana. Lisboa: Edições 70, 1984.
LAMAS, J. M. R. G. Morfologia urbana e desenho da cidade. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian / Fundação para Ciência e Tecnologia / Ministério da Ciência e Tecnologia,
2000.
MASCARÓ, J. L. Manual de loteamentos e urbanizações. Porto Alegre: SAGRADC
Luzzato, 1994.
WATERMAN, T. Desenho urbano. Porto Alegre: Bookman, 2012.
- 103 -
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Componente curricular: HISTÓRIA DA ARQUITETURA MODERNA
Carga horária: 36 horas
Ementa: Aborda os problemas decorrentes da Revolução Industrial e o Plano de Paris,
além das diversas vertentes do movimento moderno de arquitetura, liderados por Le
Corbusier, Walter Gropius, Alvar Aalto, Frank Lloyd Wrigtht e Mies van der Rohe.
Discute a arquitetura moderna no contexto da sociedade industrial e do pós 2ª Guerra
Mundial. Reflete e estuda as propostas do CIAMS e, em especial, o estudo da Carta de
Atenas, problematizando, por meio da ação projetual experimental, as relações
materiais e procedimentos construtivos.
Bibliografia básica
BANHAM, R. Teoria e projeto na primeira época da máquina. São Paulo: Perspectiva,
2003.
BENEVOLO, L. História da arquitetura moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
COLQUHOUN, A. Modernidade e tradição clássica. São Paulo: Cosac Naify, 2004.
Bibliografia complementar
ARGAN, G. C. Projeto e destino. São Paulo: Ática, 2000.
CURTIS, W. J. R. Arquitetura moderna desde 1900. Porto Alegre: Bookman, 2008.
FRAMPTON, K. História crítica da arquitetura moderna. São Paulo: Martins Fontes,
2008.
HOLSTON, J. A cidade modernista. Uma crítica de Brasília e sua utopia. São Paulo:
Companhia das Letras, 1993.
PEVSNER, N. Os pioneiros do desenho moderno. Lisboa – Rio de Janeiro: Ulisseia,
1962.
- 104 -
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Componente curricular: PROJETO DE ARQUITETURA: HABITAÇÃO MULTIFAMILIAR
Carga horária: 72 horas
Ementa: Trabalha o conceito de habitação coletiva a partir do estudo de casos na
história e exemplos de diferentes partidos arquitetônicos sobre o mesmo programa.
Desenvolve a capacidade de reflexão sobre o tema a partir das condicionantes que
regem a relação entre o espaço construído e sua função básica. Problematiza as
necessidades relativas ao habitar e os seus desdobramentos na configuração do
espaço coletivo, contribuindo para a proposição de um projeto de arquitetura para
habitação multifamiliar.
Bibliografia básica
BONDUKI, N. Origens da habitação social no Brasil. São Paulo: Estação Liberdade,
2005.
HERTZBERGER, H. Lições de arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
PMSP. Concurso Habita Sampa: para projetos de habitação de interesse social na
região central da cidade de São Paulo. São Paulo: Prefeitura de São Paulo, 2004.
Bibliografia complementar
BRUAND, Y. Arquitetura contemporânea no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 1999.
FOLZ, R. R. Mobiliário na habitação popular. São Paulo: Rima, 2003.
FRENCH, H. Os mais importantes conjuntos habitacionais do século XX: plantas, cortes
e elevações. Porto Alegre: Bookman, 2009.
KEELER, M.; BURKE, B. Fundamentos de projeto de Edificações Sustentáveis. Porto
Alegre: Bookman, 2010.
REBELLO, Y. C. P. A concepção estrutural e a arquitetura. São Paulo: Zigurate, 2001.
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Componente curricular: RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS APLICADA ÀS
CONSTRUÇÕES
Carga horária: 36 horas
Ementa: Define a classificação geral dos sistemas estruturais e dos princípios básicos
da estática das construções. Relaciona o estudo da estrutura com o da arquitetura e
introduz o conhecimento sobre forças ativas e reativas, carregamentos, apoios,
equilíbrio geral e diagramas de esforços solicitantes das vigas isostáticas. Estuda o
comportamento básico dos materiais e as características geométricas das seções
transversais, possibilitando a análise do efeito nos elementos estruturais das
deformações, das tensões normais e tangenciais.
Bibliografia básica
BEER, F.; RUSSEL, J. Resistência dos materiais. São Paulo: McGraw-Hill, 1995.
CHING, F. D. K.; ONOYE, G. S.; ZUPERPUHLER, D. Sistemas estruturais ilustrados:
padrões, sistemas e projeto. São Paulo: Bookman, 2010.
REBELLO, Y. C. P. Concepção estrutural e arquitetura. São Paulo: Zigurate, 2000.
Bibliografia complementar
BEINHEIR, P. Atlas de detalhes construtivos. São Paulo: GG Brasil, 2012.
CHING, F. D. K. Técnicas de construção ilustradas. Porto Alegre: Bookman, 2010.
ENGEL, H. Sistemas estruturais. Em língua portuguesa. São Paulo: Hemus, 1981.
MARGARIDO, A. F. Fundamentos de estruturas. São Paulo: Zigurate, 2001.
MOLITERNO, A. Caderno de projetos de telhados em estruturas de madeira. São
Paulo: Edgard Blücher, 2005.
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Componente curricular: TOPOGRAFIA, CARTOGRAFIA E GEOPROCESSAMENTO
Carga horária: 36 horas
Ementa: Instrumenta para o projeto arquitetônico no tocante às características do
terreno. Constitui estímulos às habilidades no manuseio de equipamentos específicos
desenvolvidos através de trabalhos práticos. Desenvolve trabalhos de levantamento
planimétrico com instrumentos de precisão como ferramenta aplicada na prática
projetual, favorecendo a compreensão de temas fundamentais como altimetria ou
nivelamento geométrico, curvas de nível, terraplenagem, taqueometria e nivelamento
por irradiação taqueométrica, Sistemas de Informações Geográficas (SIG’s),
georreferenciamento e cartografia.
Bibliografia básica
BAIO, M.; MATOS, J. Topografia geral. Lisboa: Lidel, 2005.
CASACA, J. M. Topografia geral. São Paulo: LTC, 2007.
RIBEIRO, R. Topografia para arquitetos. Rio de Janeiro: Booklink, 2003.
Bibliografia complementar
BORGES, A. C. Exercícios de topografia. São Paulo: Edgard Blucher, 1996.
CASACA, J. Topografia geral. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
FITZ, P. R. Cartografia básica. São Paulo: Oficina de Textos, 2008.
GONÇALVES, J. A.; SOUZA, J.; MADEIRA, S. Topografia. Conceitos e aplicação. Lisboa:
Lidel, 2012.
MCCORMICK. Topografia. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
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Componente curricular: PROJETO INTEGRADOR III: METRÓPOLE - LEITURAS
URBANAS
Carga horária: 36 horas
Ementa: Promove a investigação urbana por meio da abordagem de textos e
experiências relativos à leitura da metrópole como fenômeno expressivo das
alterações no espaço construído e suas consequências na vida cotidiana. Busca
estabelecer relações de proximidade entre as diferentes escalas de percepção do
espaço público e as possibilidades de apropriação. Desenvolve pesquisa bibliográfica e
de campo sobre o tema e os rebatimentos na prática projetual. Trabalha as questões
contemporâneas da cidade desde a sua imagem e o impacto de suas dimensões para
o cidadão e para o meio ambiente, resultando em uma postura crítica sobre as ações
públicas ou privadas e seu desdobramento na qualidade de vida na metrópole.
Bibliografia básica
CAMPOS, C. M. São Paulo: metrópole em trânsito. São Paulo: Senac, 2004.
CAMPOS, C. M. Os rumos da cidade: urbanismo e modernização em São Paulo. São
Paulo: Senac, 2002.
PESSOA, D. F. Utopia e cidades: proposições. São Paulo: Annablume, 2006.
Bibliografia complementar
DIAS, M. O. L. A interiorização da metrópole e outros estudos. São Paulo: Alameda,
2009.
FREIRE, D. G.; OLIVEIRA, F. J. G.; SILVA, C. A. Metrópole: governo, sociedade e
território. São Paulo: DP&A, 2006.
KOOLHAAS, R.; BOTTMANN, D. Nova York delirante. São Paulo: Cosac Naify, 2008.
PASSOS, M. L. P. Desenhando São Paulo: mapas e Literatura (1877/1954). São Paulo:
Senac.
SEGAWA, H. Prelúdio da metrópole: arquitetura e urbanismo. São Paulo: Ateliê
Editorial, 2004.
- 108 -
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4º PERÍODO
Componente curricular: ARQUITETURA BRASILEIRA
Carga horária: 36 horas
Ementa: Promove o estudo da arquitetura vernacular colonial e barroca, seus
materiais e procedimentos; estudo das mudanças da arquitetura com a missão
francesa; o ecletismo brasileiro e as primeiras experimentações dos arquitetos que
participaram da Semana de Arte Moderna. Discute o modernismo brasileiro e sua
importância para a arquitetura mundial entre os anos 1930 e 1960; problematiza a
arquitetura, permitindo um olhar criterioso a respeitos das influências históricas.
Bibliografia básica
BASTOS, M. A. J. Pós Brasília: rumos da arquitetura brasileira. São Paulo: Perspectiva
/ FAPESP, 2003.
SEGAWA, H. Arquiteturas do Brasil: 1900-1990. São Paulo: Edusp, 1977.
WISNIK, G. Lucio Costa. São Paulo: Cosac Naify, 2007.
Bibliografia complementar
BANHAM, R. Teoria e projeto na primeira época da máquina. São Paulo: Perspectiva,
2003.
INSTITUTO LINA BO E P.M. BARDI; FUNDAÇÃO VILANOVA ARTIGAS. Vilanova Artigas.
São Paulo: Instituto Lina Bo e P.M. Bardi, Fundação Vilanova Artigas, 1997.
REIS FILHO, N. G. Quadro da arquitetura no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 2004.
TOLEDO, B. L. Esplendor do Barroco luso brasileiro. São Paulo: Ateliê Editorial, 2012.
XAVIER, A.; KATINSKY, J. Depoimento de uma geração. Arquitetura Moderna
Brasileira. São Paulo: Cosac Naify, 2003.
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Componente curricular: COMPUTAÇÃO GRÁFICA APLICADA: REPRESENTAÇÃO
TRIDIMENSIONAL
Carga horária: 36 horas
Ementa: Discute a manipulação de programas gráficos de informática no
desenvolvimento de projetos, abordando o caráter interdisciplinar dos recursos de
computação gráfica, em todas as fases do projeto, desde a concepção volumétrica até
a inserção no contexto urbano, passando pela representação tridimensional e a
verificação dos resultados espaciais obtidos. Trabalha a organização das
apresentações dos projetos graficamente, desenvolvendo maquetes eletrônicas de
estudo que auxiliam na compreensão dos espaços projetados e nas apresentações
finais.
Bibliografia básica
FARRELY, L. Técnicas de representação em arquitetura. Porto Alegre: Bookman, 2011.
FORSETH, K. Projetos em arquitetura. São Paulo: Hemus, 2004.
JUROSZEK, S. P.; CHING, F. D. K. Desenho para arquitetos. São Paulo: Bookman,
2012.
Bibliografia complementar
ARANTES, P. F. Arquitetura na era digital. São Paulo: 34, 2012.
AZEVEDO, E.; CONCI, A. Computação gráfica: teoria e prática. São Paulo: Campus,
2003.
AZEVEDO, E.; CONCI, A.; LETA, F. R. Computação gráfica: processamento de imagens
digitais. São Paulo: Campus, 2007. V.2
MACHADO, S. R. B.; MELUL, M. Computação gráfica em escritórios de projetos
informatizados. Rio de Janeiro: Brasport, 2005.
MONTENEGRO, G. A. Inteligência visual e 3D. São Paulo: Edgar Blucher, 2005.
- 110 -
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Componente curricular: DESENHO DO OBJETO: MOBILIÁRIO URBANO
Carga horária: 36 horas
Ementa: Problematiza e investiga o desenho do equipamento urbano que atenda às
ações de intervenções e qualificação do espaço público, com a finalidade de adequar
e/ou melhorar o desempenho dos equipamentos e as ações de uso coletivo,
considerando aspectos normativos e legislativos. Discute aspectos e implicações dos
objetos destinados ao uso em espaços públicos considerando aspectos funcionais, de
acessibilidade universal e de sustentabilidade, propiciando ao aluno a compreensão da
dimensão espacial e a relação de escala entre o ambiente e o objeto destinado ao uso
coletivo no espaço público.
Bibliografia básica
ABNT. NBR 9050/2004: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e
equipamentos urbanos. ABNT, 2004.
MACEDO, S. S.; ROBBA, F. Praças brasileiras. São Paulo: IMESP, 2002.
MACEDO, S. S.; SAKATA, F. G. Parques urbanos no Brasil. São Paulo: Edusp, 2002.
Bibliografia complementar
BÜRDEK, B. Design: história, teoria e prática do design de produtos. São Paulo:
Edgard Blücher, 2006.
FENIANOS, E. E. Expedições urbenauta São Paulo: uma aventura radical. São Paulo:
Univer Cidade, 2002.
KULA, D.; TERNAUX, E. Materiologia: o guia criativo de materiais e tecnologia. São
Paulo: Senac, 2013.
LIMA, E. F. W. Arquitetura do espetáculo. Rio de Janeiro: UFRJ, 2000.
SERRA, J. Elementos urbanos. Mobiliario Y Microarquitectura. Barcelona: Gustavo Gili.
1997.
- 111 -
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Componente curricular: DESENHO URBANO: BAIRRO
Carga horária: 72 horas
Ementa: Estuda as formas de produção e organização do espaço urbano na escala do
bairro por meio da fundamentação conceitual e metodológica, visando a atuação do
urbanista numa escala maior de vizinhança. Aborda as possibilidades de perda da
proximidade desta vizinhança em função da complexidade das relações e da
densidade demográfica que interferem na característica dos bairros. Conceitua as
qualidades dos aglomerados urbanos a partir de conceitos relativos a permanência,
transitoriedade, pluralidade, funcionalidade e aspectos geográficos da região.
Desenvolve intervenção a partir da identificação dos problemas diagnosticados nas
leituras e exercícios de campo.
Bibliografia básica
CAMPOS, C. M. Os rumos da cidade: urbanismo e modernização em São Paulo. São
Paulo: Senac, 2002.
GAMA, L. H.; SACCHETTA, V. (Org.). São Paulo, metrópole em trânsito: percursos
urbanos e culturais. São Paulo: Senac, 2004.
JACOBS, J. Morte e vida de grandes cidades. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
Bibliografia complementar
LEITE, C.; AWAD, J. Cidades sustentáveis, cidades inteligentes. Porto Alegre:
Bookman, 2012.
MARICATO, E. Brasil, cidades: alternativas para a crise urbana. Petrópolis: Vozes,
2008.
SEGAWA, H. Prelúdio da metrópole. São Paulo: Ateliê, 2000.
SIMÕES JR., J. G. Anhangabaú: História e urbanismo. São Paulo: Senac / IMESP,
2005.
VILLAÇA, F. Espaço intra-urbano no Brasil. São Paulo: Estúdio Nobel / FAPESP /
Lincoln Institute, 1998.
- 112 -
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Componente curricular: MODELOS TRIDIMENSIONAIS APLICADOS AO PROJETO
Carga horária: 36 horas
Ementa: Trabalha as propriedades dos diversos materiais e processos de fabricação
(manual e digital) utilizados na elaboração de modelos tridimensionais, com ênfase
nos aspectos relativos à tradução e compreensão impostas por cada materialidade e
processo. Aborda a possibilidade de utilização do modelo como ferramenta de
desenvolvimento de projeto.
Bibliografia básica
CONSALEZ, L. Maquetes: a representação do espaço no projeto arquitetônico.
Barcelona: Gustavo Gili, 2001.
HECHINGER, M.; KNOLL, W. Maquetes arquitetônicas. São Paulo: Martins, 2003.
MILLS, C. B. Projetando com maquetes. Porto Alegre: Artmed, 2007.
Bibliografia complementar
NACCA, R. M. Maquetes e miniaturas. São Paulo: Giz Editorial, 2006.
PENNA, E. Modelagem. Modelos em design. São Paulo: Elo Penna, 2002.
ROCHA, P. M. Maquetes de papel. São Paulo: Cosac Naify, 2007.
SORS, L.; RADNOTI, I. Plásticos: moldes e matrizes. São Paulo: Hemus, 2002.
TRIPODI, A. Dicionário de marcenaria. São Paulo: CTT, 1999.
- 113 -
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Componente curricular: PROJETO DE ARQUITETURA: ESCOLA
Carga horária: 72 horas
Ementa: Estuda a teoria e a construção integradas ao projeto, considerando todos os
problemas envolvidos no projeto dando ênfase à questão construtiva. Trabalha
programas pouco complexos que permitam chegar ao desenvolvimento de um
anteprojeto completo de arquitetura ou à etapa de projeto pré-executivo. Integra os
conhecimentos dos sistemas construtivos e tecnologias ao projeto, tratando dos
elementos constitutivos do edifício, relacionando-os às formas criadas. Define e
organiza espaços, estabelecendo conceitos gerais para o projeto, problematizando a
definição dos materiais; desenvolve detalhes e estuda as possibilidades de
organização formal.
Bibliografia básica
FERREIRA, A. F.; MELLO, M. G. Anos 1950 e 1960: arquitetura escolar paulista. São
Paulo: FDE, 2006.
FERREIRA, A. F.; MELLO, M. G. Estruturas pré-fabricadas: arquitetura escolar paulista.
São Paulo: FDE, 2006.
KOLWALTOWSKI, D. C. C. K. Arquitetura escolar. O projeto no ambiente de ensino.
São Paulo: Oficina de Textos, 2011.
Bibliografia complementar
ARTIGAS, V. Caminhos da arquitetura. São Paulo: Cosac Naify, 2004.
INSTITUTO LINA BO E P.M. BARDI; FUNDAÇÃO VILANOVA ARTIGAS. Vilanova Artigas.
São Paulo: Instituto Lina Bo e P.M. Bardi, Fundação Vilanova Artigas, 1997.
LE CORBUSIER. Por uma arquitetura. São Paulo: Perspectiva, 2006.
NEUFERT, P. NEFF, L. Arte de projetar em arquitetura. São Paulo: GG Brasil. 2011.
PANERO, J.; ZELNIK, M. Dimensionamento humano para espaços interiores.
Barcelona: Gustavo Gili, 2002.
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Componente curricular: SISTEMAS ESTRUTURAIS
Carga horária: 36 horas
Ementa: Aborda fundamentalmente o problema de integração entre forma e função
arquitetônica e forma estrutural, indissociável do conteúdo resistente das formas
estruturais e de seus requisitos próprios de sustentação e estabilização, que devem
também ser entendidos e tratados como meios de expressão arquitetônica. Ordena o
conhecimento adquirido para a escolha consciente do sistema estrutural mais
adequado ao partido arquitetônico.
Bibliografia básica
BEER, F.; RUSSEL, J. Resistência dos materiais. São Paulo: McGraw-Hill, 1995.
CHING, F. D. K.; ONOYE, G. S.; ZUPERPUHLER, D. Sistemas estruturais ilustrados:
padrões, sistemas e projeto. São Paulo: Bookman, 2010.
REBELLO, Y. C. P. Concepção estrutural e arquitetura. São Paulo: Zigurate, 2000.
Bibliografia complementar
BEINHEIR, P. Atlas de detalhes construtivos. São Paulo: GG Brasil, 2012.
CHING, F. D. K. Técnicas de construção ilustradas. Porto Alegre: Bookman, 2010.
ENGEL, H. Sistemas estruturais. Em língua portuguesa. São Paulo: Hemus, 1981.
MARGARIDO, A. F. Fundamentos de estruturas. São Paulo: Zigurate, 2001.
MOLITERNO, A. Caderno de projetos de telhados em estruturas de madeira. São
Paulo: Edgard Blücher, 2005.
- 115 -
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Componente curricular: PROJETO INTEGRADOR IV: METRÓPOLE - UTOPIAS
URBANAS
Carga horária: 36 horas
Ementa: Trabalha o conceito de intervenção na metrópole e as referências históricas
e teóricas sobre o tema e desenvolve, junto com os componentes curriculares de
desenho urbano, a reflexão e análise das características específicas do objeto de
estudo. Problematiza as questões relativas à cidade e à sociedade, sob a ótica da
utopia à distopia, e diagnostica os problemas conceituais a serem tratados em uma
proposta de projeto ideal. Aborda conceitos contemporâneos desenvolvidos em outras
metrópoles e compara com as experiências locais. Incentiva o aluno a entender os
problemas da metrópole sob a ótica do cidadão e os reflexos no cotidiano por meio de
propostas de intervenção.
Bibliografia básica
MAGNANI, J. G.; TORRES, L. Na metrópole. São Paulo: Edusp, 2008.
SCHULZ, S. H. Estéticas urbanas: da polis grega à metrópole. São Paulo: LTC, 2008.
SEVCENKO, N. Orfeu extático na metrópole. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
Bibliografia complementar
D'ARC, H.; MEMOLI, M. Intervenções urbanas na América Latina: viver no centro das
cidades. São Paulo: Senac, 2013.
DIAS, M. O. L. A interiorização da metrópole e outros estudos. São Paulo: Alameda,
2009.
FREIRE, D. G.; OLIVEIRA, F. J. G.; SILVA, C. A. Metrópole: governo, sociedade e
território. São Paulo: DP&A, 2006.
KOOLHAAS, R.; BOTTMANN, D. Nova York delirante. São Paulo: Cosac Naify, 2008.
SEGAWA; H. Prelúdio da metrópole: arquitetura e urbanismo. São Paulo: Ateliê
Editorial, 2004.
- 116 -
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4º PERÍODO
Componente curricular: APRESENTAÇÃO E FINALIZAÇÃO
Carga horária: 36 horas
Ementa: Desenvolve atividades ligadas à finalização e apresentação de trabalhos de
projeto aplicando técnicas de representação e programação visual, aliadas aos
produtos de componentes de modelagem virtual e tridimensional. Aborda conceitos de
organização do material produzido e a partir da síntese, como transmitir a ideia aos
interlocutores do projeto, melhorando a apresentação profissional.
Bibliografia básica
CHING, F. D. K.; JUROSZEK, S. Representação gráfica para desenho e projeto.
Barcelona: Gustavo Gilli, 2001.
DOYLE, M. Desenho a cores: técnicas de desenho de projeto para arquitetos,
paisagistas e designers de interiores. Porto Alegre: Bookman, 2002.
LEGGIT, J. Desenho de arquitetura: técnicas e atalhos que usam tecnologia. Porto
Alegre: Bookman, 2004.
Bibliografia complementar
DAGOSTINO, F. R. Desenho arquitetônico contemporâneo. São Paulo: Hemus, 2004.
ECO, U. Os limites da interpretação. São Paulo: Perspectiva, 2004.
FARRELY, L. Técnicas de representação. Porto Alegre: Bookman, 2011.
MONTENEGRO, G. A. Desenho de projetos. São Paulo: Edgard Blucher, 2007.
SAMARA, T. Grid: construção e desconstrução. São Paulo: Cosac Naify, 2007.
- 117 -
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Componente curricular: ARQUITETURA CONTEMPORÂNEA
Carga horária: 36 horas
Ementa: Estuda a produção arquitetônica após o final da 2ª Guerra Mundial,
relacionando ideias, teorias e formas arquitetônicas e problematizando as principais
tendências elaboradas tanto na Europa quanto na América. Desenvolve leituras,
contemplando visões panorâmicas e aproximações, considerando tipologias
arquitetônicas e urbanísticas, do pós-modernismo ao contemporâneo.
Bibliografia básica
CURTIS, W. Arquitetura moderna desde 1900. Porto Alegre: Bookman, 2008.
FRAMPTON, K. História crítica da arquitetura moderna. São Paulo: Martins Fontes,
1997.
VENTURI, R. Aprendendo com Las Vegas. São Paulo: Martins fontes, 1999.
Bibliografia complementar
MONTANER, J. M. Depois do movimento moderno: arquitetura da segunda metade do
século XX. Barcelona: Gustavo Gili, 2001.
NESBITT, K. (Org.). Uma nova agenda para a arquitetura: antologia teórica - 1965-
1995. São Paulo: Cosac Naify, 2006.
PORTOGHESI, P. Depois da arquitetura moderna. Lisboa: Martins Fontes, 1982.
TAFURI, M. Teorias e história da arquitetura. Lisboa: Presença, 1990.
VENTURI, Robert. Complexidade e contradição em arquitetura. São Paulo: Martins
Fontes, 2000.
- 118 -
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Componente curricular: CONFORTO AMBIENTAL
Carga horária: 36 horas
Ementa: Trabalha os conceitos de geometria de isolação, conforto lumínico,
iluminação natural e artificial, conforto térmico, conservação de energia, ventilação,
controle de temperatura e conforto acústico. Aborda a questão da forma como
elemento do conforto ambiental, da cor e seus aspectos psicológicos. Discute o
conforto ambiental como elemento determinante do partido do projeto arquitetônico, o
desenho da forma e das aberturas em função das condicionantes climáticas e do
programa arquitetônico por meio de estudos de casos específicos de projetos
desenvolvidos no curso.
Bibliografia básica
MULLER, D. G. Arquitetura ecológica. São Paulo: Senac, 2011.
PANESI, A. Q. Fundamentos de eficiência energética: industrial, comercial e
residencial. Brasília: Ensino Profissional, 2006.
SOUZA, L. C. L.; GUEDES, M.; BRAGANÇA, L. Be-a-bá da acústica arquitetônica. São
Carlos: EDUFSCAR, 2007.
Bibliografia complementar
CANDIDO, C.; BITTENCOURT, L. Introdução a ventilação natural. São Paulo: Edufal,
2006.
COSTA, E. C. Acústica técnica. São Paulo: Edgard Blucher, 2003.
COSTA, E. C. Ventilação. São Paulo: Edgard Blucher, 2005.
FROTA, A. B.; SCHIFFER, S. R. Manual de conforto térmico. São Paulo: Studio Nobel,
2005.
GRUNOW, E. Acústica questão ambiental. São Paulo: C4, 2008.
- 119 -
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Componente curricular: DESENHO URBANO: OPERAÇÕES URBANAS
Carga horária: 72 horas
Ementa: Trabalha a questão do uso do solo urbano e as possibilidades de
potencialização da ocupação a partir do conceito da outorga onerosa. Possibilita a
experimentação dentro de um processo de implantação de uma operação urbana,
visando demonstrar a complexidade dos fatores e a quantidade de agentes públicos e
privados envolvidos na questão. Problematiza os aspectos éticos referentes às
políticas públicas e os desdobramentos das ações dentro da malha urbana e no
cotidiano dos cidadãos, abordando exemplos de operações implantadas ou em fase de
estudo como referência para o desenvolvimento de um exercício prático na escala
proposta.
Bibliografia básica
ARANTES, O.; VAINER, C.; MARICATO, E. A cidade do pensamento único:
desmanchando consensos. São Paulo: Vozes, 2002.
MONTANDON, D. T.; SOUZA, F. F. Land readjustment e operações urbanas
consorciadas. São Paulo: Romano Guerra, 2007.
OSÓRIO, L. (Org.). Estatuto da cidade e reforma urbana: novas perspectivas para as
cidades brasileiras. Porto Alegre: Sergio Antônio Fabris, 2002.
Bibliografia complementar
FIX, M. Parceiros da exclusão. São Paulo: Boitempo Editorial, 2001.
INSTITUTO PÓLIS. Estatuto da cidade. Guia para implementação pelos municípios e
cidadãos. Brasília: Câmara dos Deputados, 2001.
JACOBS, J. Morte das grandes cidades. São Paulo: Martins Fontes, 2011.
MARICATO, E. Brasil, cidades: alternativas para a crise urbana. Petrópolis: Vozes,
2001.
MOREIRA, M. (Coord.). Estatuto da cidade. São Paulo: Fundação Prefeito Faria Lima -
Sepam, 2001.
- 120 -
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Componente curricular: MECÂNICA DOS SOLOS E FUNDAÇÕES
Carga horária: 36 horas
Ementa: Trabalha conceitos de mecânica dos solos e de fundações. Aborda a relação
entre o projeto e as limitações impostas pelo perfil geológico do terreno e suas
consequências. Problematiza a questão da responsabilidade sobre a especificação e
dimensionamento e o trabalho conjunto com os profissionais especializados da área.
Desenvolve no aluno a capacidade de lidar com os aspectos geotécnicos envolvidos
nos projetos arquitetônicos e de urbanismo e em sua implantação.
Bibliografia básica
CRAIG, R. F. Mecânica dos solos. São Paulo: LTC, 2007.
MONROE, J. S.; WICANDER, R. Fundamentos da geologia. São Paulo: Cengage, 2009.
PINTO, C. S. Curso básico de mecânica dos solos. São Paulo: Oficina de Textos, 2002.
Bibliografia complementar
BAIO, M.; MATOS, J. Topografia geral. Lisboa: Lidel, 2005.
BOTELHO, M. H. C. Quatro edifícios, cinco locais de implantação, vinte soluções de
fundações. São Paulo: Edgard Blucher, 2007.
CAPUTO, H. P. Mecânica dos solos e suas aplicações. Volumes 1 e 2. São Paulo: LTC,
1996.
CASACA, J. M. Topografia geral. São Paulo: LTC, 2007.
REBELLO, Y. Fundações. Guia prático de projetos, execução e dimensionamento. São
Paulo: Zigurate, 2008.
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Componente curricular: PAISAGISMO: LOCAL
Carga horária: 36 horas
Ementa: Trabalha na escala do projeto de espaços livres, de caráter local, com
influência numa determinada área dentro do tecido urbano e com características
programáticas específicas em função do fluxo de usuários e das possibilidades de
funções e equipamentos que pode abrigar simultaneamente. Desenvolve a atividade
projetual paralela aos componentes curriculares de projeto de arquitetura e
planejamento urbano. Permite a compreensão das relações entre os equipamentos
propostos e seu contexto urbano. Problematiza a necessidade de integração entre as
escalas de projeto e os desdobramentos das propostas na qualidade do espaço
resultante.
Bibliografia básica
ALEX, S. Projeto da praça: convívio e exclusão no espaço público. São Paulo: Senac,
2008.
BARRA, E. Paisagens úteis: escritos sobre paisagismo. São Paulo: Senac, 2006.
FARAH, I.; SCHILEE, M.; TARDIN, R. Arquitetura paisagística contemporânea no
Brasil. São Paulo: Senac, 2010.
Bibliografia complementar
CHACEL, F. Paisagismo e ecogênese. Rio de Janeiro: Fraiha, 2001.
DOURADO, G. M. Belle Epoque dos jardins. São Paulo: Senac, 2011.
DOURADO, G. M. Modernidade verde: Jardins de Burle Marx. São Paulo: Senac, 2009.
GEHL, J.; GEMZOE, L. Novos espaços urbanos. Barcelona: Gustavo Gili, 2002.
MARIANO, C. Preservação e paisagismo em São Paulo. São Paulo: Annablume, 2006.
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Componente curricular: PROJETO DE ARQUITETURA: EQUIPAMENTO CULTURAL
Carga horária: 72 horas
Ementa: Trabalha as especificidades programáticas que o tema contempla, com
ênfase na vocação dos museus contemporâneos não apenas como depósitos e
expositores da produção cultural, mas também como polos de produção e reflexão
sobre as diversas manifestações culturais e de convivência. Desenvolve a capacidade
de compreensão das relações dos museus com a imagem da cidade, o seu impacto na
paisagem e na dinâmica urbana. Analisa exemplos de requalificação e renovação de
cidades onde estes equipamentos tiveram participação direta na retomada das
atividades em áreas degradadas ou subutilizadas. Problematiza as questões
tecnológicas e os rebatimentos no programa de atividades e usos, possibilitando a
compreensão da importância dos museus como elementos atrativos nas cidades.
Bibliografia básica
FAGGIN, C.; CARVALHO, A. C. São Paulo. Olhar os museus, olhar a cidade. São Paulo:
Dialeto, 2012.
FERRARA, L. A. Comunicação espaço cultura. São Paulo: Annablume, 2008.
KIEFER, F. Fundação Iberê Camargo – Álvaro Siza. São Paulo: Cosac Naify, 2008.
Bibliografia complementar
ARTIGAS, R. Paulo Mendes da Rocha. São Paulo: Cosac Naify, 2000.
GEHL, J.; GEMZOE, L. Novos espaços urbanos. Barcelona: Gustavo Gili, 2002.
GREGORY, R. As mais importantes edificações contemporâneas. Porto Alegre:
Bookman, 2009.
MONEO, R.; CODDOU, F. Inquietação teórica e estratégia projetual. São Paulo: Cosac
Naify, 2009.
SEGRE, R. Museus basileiros. Rio de Janeiro: Viana & Mosley, 2010.
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Componente curricular: PROJETO INTEGRADOR V: PATRIMÔNIO - TEORIAS E
CONCEITOS
Carga horária: 36 horas
Ementa: Possibilita o conhecimento dos conceitos de patrimônio cultural e de
preservação ambiental urbana, abordando os conceitos relativos ao patrimônio cultural
edificado, com ênfase na teoria, história, metodologia e prática da restauração, bem
como os aspectos normativos e institucionais e a inserção de arquitetura
contemporânea em áreas urbanas preservadas. Trabalha o estudo das práticas
projetuais e soluções tecnológicas para preservação, conservação, restauração,
reconstrução, reabilitação de edificações, conjuntos arquitetônicos e cidades. Visa
desenvolver a sensibilidade e a capacidade crítica do aluno sobre questões relativas ao
patrimônio arquitetônico e urbanístico.
Bibliografia básica
BRANDI, C. Teoria da restauração. São Paulo: Ateliê Editorial, 2004.
CHOAY, F. A alegoria do patrimônio. São Paulo: Unesp / Estação Liberdade, 2001.
CURY, I. (Org.). Cartas patrimoniais. Rio de Janeiro: IPHAN, 2000.
Bibliografia complementar
ARGAN, G. C. História da arte como história da cidade. São Paulo: Martins Fontes,
1993.
HORTA, M. L. P.; et al. Guia básico de educação patrimonial. Brasília: IPHAN, 1999.
KÜHL, B. M. Preservação do patrimônio arquitetônico da industrialização. São Paulo:
Ateliê Editorial, 2009.
PESSOA, J. (Org.). Lúcio Costa: documentos de trabalho. Brasília: IPHAN, 2004.
POULOT, D. Uma história do patrimônio no ocidente. São Paulo: Estação Liberdade,
2009.
- 124 -
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6ª PERÍODO
Componente curricular: COMUNICAÇÃO, IMAGEM E PAISAGEM
Carga horária: 36 horas
Ementa: Aborda os fundamentos teóricos da comunicação e as relações da imagem
como resultado da construção da paisagem urbana e entre os fluxos da cidade e as
questões de comunicação virtual, enquanto instrumento de leitura e análise do espaço
da cidade. Reflete criticamente sobre algumas produções teóricas a respeito da
cidade, envolvendo temáticas sobre a imagem da cidade; a paisagem e a
representação urbana; a imagem da cidade contemporânea; os processos perceptivos
e cognitivos acerca da cidade; a desterritorialização do espaço urbano; a imagem da
cidade como espetáculo urbano; espaço e lugar; a produção do espaço; os processos
de verticalização urbana e social. Contribui para uma leitura crítica sobre o papel da
comunicação na construção da paisagem.
Bibliografia básica
LYNCH, K. A imagem da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1982.
PALLASMAA, J. Os olhos da pele: a arquitetura e os sentidos. Porto Alegre: Bookman,
2011.
PEIRCE, C. S. Semiótica. São Paulo: Perspectiva, 1977.
Bibliografia complementar
ARGAN, G. C. História da arte como história da cidade. São Paulo: Martins Fontes,
1992.
BAUDRILLARD, J. Simulacros e simulação. Lisboa: Relógio D’água, 1991.
BOGÉA, M. Cidade errante: arquitetura em movimento. São Paulo: Senac, 2009.
FERRARA, L. A. Comunicação espaço cultura. São Paulo: Annablume, 2008.
FERRARA, L. A. Olhar periférico. São Paulo: Edusp / Fapesp, 1993.
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Componente curricular: LUMINOTÉCNICA
Carga horária: 36 horas
Ementa: Trabalha os conceitos de iluminação aplicada ao espaço construído nas suas
diversas escalas e possibilidades. Desenvolve a percepção do aluno para a importância
da iluminação como elemento de composição do espaço, gerador de sensações e com
importante desempenho nas questões funcionais. Problematiza as dificuldades de aliar
a iluminação à concepção do espaço. Incentiva o trabalho integrado com o
componente curricular de projeto como prática comum no cotidiano profissional.
Bibliografia básica
GUERRINI, D. P. Iluminação. São Paulo: Érica, 2007.
MASCARO, L. A iluminação do espaço urbano. São Paulo: Masquatro, 2006.
SCHMID, A. L. A ideia de conforto. Reflexões sobre o ambiente construído. Curitiba:
Pacto Ambiental, 2005.
Bibliografia complementar
COSTA, G. J. C. Iluminação econômica. Cálculo e análise. Porto Alegre: PUCRS, 2006.
FIELL, P. 1000 lights. São Paulo: Taschen do Brasil, 2005. V.2
SILVA, M. L. Iluminação: simplificando o projeto. São Paulo: Ciência Moderna, 2009.
SILVA, M. L. Luz, lâmpadas e iluminação. São Paulo: Ciência Moderna, 2004.
VIANNA, N.; GONÇALVES, J. C. S. Iluminação e arquitetura. São Paulo: Geros, 2004.
- 126 -
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Componente curricular: PAISAGISMO: REGIONAL
Carga horária: 72 horas
Ementa: Aborda a relação entre o programa de funções de um parque e a população
beneficiada pelo mesmo, tendo em vista a avaliação do projeto e sua adequação ao
contexto. Problematiza a demanda para um equipamento na escala do Parque
Regional, permitindo ao aluno refletir sobre o seu dimensionamento.
Bibliografia básica
BARRA, E. Paisagens úteis: escritos sobre paisagismo. São Paulo: Senac, 2006.
MARIANO, C. Preservação e paisagismo em São Paulo. São Paulo: Annablume, 2006.
WATERMAN, T. Fundamentos de paisagismo. Porto Alegre: Bookman, 2010.
Bibliografia complementar
CHACEL, F. Paisagismo e ecogênese. São Paulo: Fraiha, 2001.
GEHL, J.; GEMZOE, L. Novos espaços urbanos. Barcelona: Gustavo Gili, 2002.
LEENHARDT, J. Nos jardins de Burle Marx. São Paulo: Perspectiva, 1994.
MACEDO, S. S. Paisagismo brasileiro na virada do século 1990-2010. Campinas:
Unicamp, 2012.
MARX, R. B.; TABACOW, R. (Org.). Arte & paisagem: conferências escolhidas. São
Paulo: Nobel, 2004.
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Componente curricular: PLANEJAMENTO URBANO: ESTATUTO DA CIDADE / PLANO
DIRETOR
Carga horária: 72 horas
Ementa: Trabalha a atividade projetual na escala da cidade com ênfase nas políticas
públicas de regulamentação do uso do solo, por meio de índices e instrumentos
presentes no Estatuto da Cidade e nas produções e revisões dos Planos Diretores.
Desenvolve atividades que permitem ao aluno o entendimento da complexidade das
relações legais e da interferência da legislação no processo de ocupação e
transformação do solo urbano. Analisa exemplos de iniciativas públicas e privadas a
partir de legislação específica para requalificação urbana.
Bibliografia básica
FIORILLO, C. A. P. Estatuto da cidade comentado. São Paulo: RT, 2008.
PAULA, A. S. Estatuto da cidade e o plano diretor. São Paulo: Lemos e Cruz, 2007.
SEMPLA. Plano diretor estratégico do município de São Paulo (2002-2012). São Paulo:
Senac, 2012.
Bibliografia complementar
CAMPOS, C. M. Reinvente seu bairro. São Paulo: 34, 2003.
CAMPOS, C. M.; GAMA, L. H.; SACCHETTA, V. São Paulo, metrópole em trânsito:
percursos urbanos e culturais. São Paulo: Senac, 2004.
MARICATO, E. Brasil, cidades: alternativas para a crise urbana. Petrópolis: Vozes,
2001.
SANTOS, M. A Natureza do espaço: técnica e tempo. Razão e emoção. São Paulo:
Hucitec, 1996.
SOARES FILHO, J. G. Estatuto da cidade. São Paulo: DP&A. 2001.
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Componente curricular: PROJETO DE ARQUITETURA: EQUIPAMENTO CULTURAL E
PATRIMÔNIO
Carga horária: 72 horas
Ementa: Desenvolve projeto de equipamento cultural inserido no contexto do
patrimônio histórico, tanto no próprio edifício como na dimensão da cidade e da
paisagem cultural. Trabalha as diferentes formas de atuação do arquiteto frente à
questão do projeto envolvido com o patrimônio histórico. Problematiza o dilema entre
preservar e requalificar espaços ou edifícios de comprovado interesse histórico e
analisa casos específicos.
Bibliografia básica
ANELLI, R.; GUERRA, A.; KON, N. Rino Levi: arquitetura e cidade. São Paulo: Romano
Guerra, 2001.
FIGUEIRA, J. Álvaro Siza. Modern redux. São Paulo: Cosac Naify, 2008.
SEGRE, R. Museus brasileiros. Rio de Janeiro: Viana & Mosley, 2010.
Bibliografia complementar
ARTIGAS, R. C. Paulo Mendes da Rocha. São Paulo: Cosac Naify, 2000.
FANUCCI, F.; FERRAZ, M. Brasil arquitetura. São Paulo: Cosac Naify, 2005.
FERRAZ, M. Lina Bo Bardi. São Paulo: IMESP, 2008.
OLIVEIRA, O. Lina Bo Bardi: sutis substâncias da arquitetura. São Paulo: Romano
Guerra, 2006.
RIBEIRO, R. W. Paisagem cultural e patrimônio. Rio de Janeiro: IPHAN / COPEDOC,
2007.
- 129 -
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Componente curricular: TEORIA DA ARQUITETURA: MÉTODO E PROJETO
Carga horária: 36 horas
Ementa: Discute e promove o estudo das principais teorias e metodologias de
desenho e composição nos projetos arquitetônicos e urbanos, da antiguidade clássica
ao contemporâneo. Recupera criticamente os condicionantes históricos, culturais e
técnicos dos processos de projeto tradicionais. Trabalha a pesquisa, análise e
comparação entre propostas projetuais exemplares para a história da arquitetura e do
urbanismo. Leva o aluno ao estudo, problematização e reflexão sobre sua produção
projetual.
Bibliografia básica
NESBITT, K. (Org.). Uma nova agenda para a arquitetura: antologia teórica - 1965-
1995. São Paulo: Cosac Naify, 2006.
PULS, M. M. Arquitetura e filosofia. São Paulo: Annablume, 2006.
SUMMERSON, J. A linguagem clássica da arquitetura. São Paulo: Martins Fontes,
2002.
Bibliografia complementar
ARGAN, G. C. Clássico e anticlássico. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
COLQUHOUN, A. Modernidade e tradição clássica. São Paulo: Cosac Naify, 2004.
DOCZI, G. O poder dos limites: harmonias e proporções na natureza, arte e
arquitetura. São Paulo: Mercuryo, 1990.
MONTANER, J. M. Depois do movimento moderno: arquitetura da segunda metade do
século XX. Barcelona: Gustavo Gili, 2001.
WONG, W. Princípios de forma e desenho. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
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Componente curricular: PROJETO INTEGRADOR VI: PATRIMÔNIO - PRÁTICAS E
INTERVENÇÕES
Carga horária: 36 horas
Ementa: Aborda as questões do patrimônio histórico tanto na escala da cidade quanto
do edifício e do objeto a partir da pesquisa. Trabalha o levantamento e a intervenção
em espaços limitados pelo caráter histórico, tendo como objetivo a aplicação em
projeto de conceitos contemporâneos como o da formação da paisagem cultural.
Desenvolve atividades que contemplam as possibilidades de intervenção nas
diferentes escalas onde a preservação do patrimônio histórico se faz necessária.
Bibliografia básica
BRASIL. Ministério da Cultura. Instituto do Programa Monumenta. Manual de
elaboração de projetos. Brasília: Ministério da Cultura, Instituto do Programa
Monumenta, 2005. Disponível em:
<http://www.casaruibarbosa.gov.br/arquivos/file/Edital%20jardim%202012/Texto/Ma
nual%20de%20elaboracao%20de%20projetos_IPHAN%20MONUMENTO.pdf>. Acesso
em: 17 jul. 2015.
CHOAY, F. A alegoria do patrimônio. São Paulo: Unesp / Estação Liberdade, 2001.
CHOAY, F. Patrimônio em questão: antologia para um combate. Belo Horizonte: Fino
Traço, 2011.
Bibliografia complementar
CHUVA, M.; NOGUEIRA, A. G. R. (Org.). Patrimônio cultural: políticas e perspectivas
de preservação no Brasil. Rio de Janeiro: Mauad, 2012.
GONÇALVES, C. S. Restauração arquitetônica: a experiência do SPHAN em São Paulo,
1937-1975. São Paulo: Annablume / Fapesp, 2007.
RIBEIRO, R. W. Paisagem cultural e patrimônio. Rio de Janeiro: IPHAN / COPEDOC,
2007.
RODRÍGUEZ, M. Imagens do passado: a instituição do Patrimônio em São Paulo
(1969-1987). São Paulo: UNESP / Imprensa Oficial / Condephaat, 2000.
VIOLET-LE DUC, E. E. Restauração. Cotia: Ateliê Editorial, 2000.
- 131 -
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7º PERÍODO
Componente curricular: ATELIER DE MODELAGEM
Carga horária: 36 horas
Ementa: Trabalha os processos avançados de modelagem tridimensional,
incorporando à prática projetual a utilização de softwares paramétricos. Aborda as
possibilidades de tradução da linguagem bidimensional para a tridimensional com o
auxílio de ferramentas digitais e as novas possibilidades de produção arquitetônica
decorrentes da incorporação deste ferramental. Utiliza os recursos de modelagem para
desenvolver, apresentar e discutir a prática projetual contemporânea.
Bibliografia básica
FARRELY, L. Técnicas de representação em arquitetura. Porto Alegre: Bookman, 2011.
MILLS, C. B. Projetando com maquetes. Porto Alegre: Artmed, 2007.
OLIVEIRA, A. AutoCAD 2009: um novo conceito de modelagem 3D e renderização.
São Paulo: Érica, 2008.
Bibliografia complementar
ARANTES, P. F. Arquitetura na era digital. São Paulo: 34, 2012.
BECKMANN, J. Virtual Dimension: architecture: representations and crash culture.
New York: Princeton Architectural Press, 1998.
JOHSON, S. Cultura da interface: como o computador transforma nossa maneira de
criar e comunicar. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
NACCA, R. M. Maquetes e miniaturas. São Paulo: Giz Editorial, 2006.
PENNA, E. Modelagem: modelos em design. São Paulo: Elo Penna, 2002.
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Componente curricular: CENOGRAFIA
Carga horária: 36 horas
Ementa: Estuda a relação entre design de interiores e a flexibilização do uso do
espaço, abordando o projeto para o espaço expositivo: museologia e museografia.
Relaciona o design com a instalação e com a curadoria e caracteriza a natureza do
espaço e do tempo nos modos de representação do design efêmero. Desenvolve a
relação do design de interiores com as novas concepções do espaço informacional e da
arquitetura e design efêmeros. Referencia historicamente as montagens e
museografias e analisa as relações da museografia e das instalações da arte
contemporânea.
Bibliografia básica
DEL NERO, C. Cenografia. São Paulo: Claridade, 2008.
GONÇALVES, L. R. R. Entre cenografias: o museu e a exposição de arte no século XX.
São Paulo: Edusp / Fapesp, 2004.
SERRONI, J. C. Teatros: uma memória do espaço cênico do Brasil. São Paulo: Senac,
2002.
Bibliografia complementar
AMARAL, A. M. Teatro de formas animadas. São Paulo: Edusp, 1991.
CASILLO, S. S. D. Cenário da arquitetura da arte. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
MAGALDI, S.; VARGAS, M. T. Cem anos de teatro em São Paulo. São Paulo: Senac,
2001.
MANTOVANI, A. Cenografia. São Paulo: Ática, 1989.
RATTO, G. Antitratado de cenografia: variações sobre o mesmo tema. São Paulo:
Senac, 1999.
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Componente curricular: INSTALAÇÕES PREDIAIS: ELÉTRICA
Carga horária: 36 horas
Ementa: Trabalha os conceitos e normas aplicadas às instalações elétricas e as
relações entre os projetos complementares e os de arquitetura e urbanismo.
Desenvolve a capacidade de entendimento sobre a complexidade das instalações
elétricas e a lógica necessária para o cálculo específico de cada projeto. Problematiza
a compatibilização entre os projetos complementares referentes à área de elétrica e os
de projetos de arquitetura ou urbanismo. Aborda as questões de responsabilidade
técnica e socioambientais que este tipo projeto contempla, permitindo o estudo e
avaliação de novas possibilidades de energia.
Bibliografia básica
CAVALIN, G.; CERVELIM, S. Instalações elétricas prediais. São Paulo: Érica, 2011.
COTRIM, A. Instalações elétricas. São Paulo: Prentice Hall Brasil, 2008.
CREDER, H. Instalações elétricas. São Paulo: LTC, 2007.
Bibliografia complementar
CARVALHO JR., R. Instalações elétricas e o projeto de arquitetura. São Paulo: Edgard
Blucher, 2011.
CRUZ, E. C.; ANICETO, L. Instalações elétricas. São Paulo: Erica, 2011.
LIMA FILHO, D. L. Projetos de instalações elétricas prediais. São Paulo: Érica, 2006.
MACINTYRE, A. J.; NISKIER, J. Instalações elétricas. São Paulo: Let, 2008.
MONTICELLI, A. Introdução a sistemas de energia elétrica. Campinas: Unicamp, 2004.
- 134 -
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Componente curricular: INSTALAÇÕES PREDIAIS: HIDRÁULICA
Carga horária: 36 horas
Ementa: Trabalha os conceitos e normas aplicadas às instalações hidráulicas e as
relações entre os projetos complementares e os de arquitetura e urbanismo.
Desenvolve a capacidade de entendimento sobre a complexidade das instalações
hidráulicas e a lógica necessária para o cálculo específico de cada projeto.
Problematiza a compatibilização entre os projetos complementares referentes à área
de hidráulica e os de projetos de arquitetura ou urbanismo. Aborda as questões de
responsabilidade técnica e socioambientais que esse tipo projeto contempla.
Bibliografia básica
ALLEN, E. Como os edifícios funcionam.A ordem natural da arquitetura. São Paulo:
Martins Fontes, 2011.
CARVALHO JR., R. Instalações hidráulicas e o projeto de arquitetura. São Paulo:
Edgard Blucher, 2008.
SANTOS, S. L. Bombas e instalações hidráulicas. São Paulo: LCT, 2007.
Bibliografia complementar
BOTELHO, M. H. C.; RIBEIRO JR., G. A. Instalações hidráulicas prediais: usando tubos
de PVC e PPR. São Paulo: Edgard Blucher, 2007.
CREDER, H. Instalações hidráulicas e sanitárias. São Paulo: LTC, 2006.
FIALHO, A. Automação hidráulica: projetos e dimensionamento. São Paulo: Erica,
2004.
PROVENZA, F. Hidráulica. São Paulo: Provenza, s/d.
SANTOS, M. A Natureza do espaço: técnica e tempo. razão e emoção. São Paulo:
Hucitec, 1996.
- 135 -
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Componente curricular: PLANEJAMENTO URBANO: REGIONAL
Carga horária: 72 horas
Ementa: Trabalha o planejamento urbano na escala regional como atividade ligada
aos componentes de projeto, onde a interferência de um grande complexo edificado
gera impacto não apenas no tecido urbano imediato, mas também numa região maior.
Desenvolve a percepção do aluno para as particularidades do projeto nas diferentes
escalas, diferenciando-as em função das possibilidades de intervenção espacial em
cada uma delas. Problematiza a atuação do arquiteto e urbanista na escala urbana
regional exemplificando as esferas públicas e privadas onde essa atuação se
desenvolve. Analisa a legislação e as condições para implantação de empreendimentos
e políticas urbanas regionais.
Bibliografia básica
AUGÉ, M. Não – lugares: introdução a uma antropologia da supermodernidade.
Campinas: Papirus, 1994.
CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2006.
HALL, P. Cidades do amanhã. São Paulo: Perspectiva, 2005.
Bibliografia complementar
BOLLE, W. Fisiognomia da metrópole moderna. São Paulo: Edusp, 1994.
CARLOS, A. F. A.; LEMOS, A. Dilemas urbanos: novas abordagens sobre a cidade. São
Paulo: Contexto, 2003.
CORBUSIER, L. Por uma arquitetura. São Paulo: Perspectiva, 1986.
ROLNIK, R. A cidade e a lei. São Paulo: Fapesp / Studio Nobel, 1997.
SANTOS, M. Metrópole corporativa fragmentada. O caso de São Paulo. São Paulo:
Nobel, 1990.
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Componente curricular: PROJETO, ESPAÇO E OBJETO
Carga horária: 36 horas
Ementa: Trabalha as relações entre o projeto, o espaço e o objeto, desenvolvendo a
experimentação, a percepção espacial e a capacidade de análise sobre as ideias
geradoras do espaço e a importância dos objetos neste contexto. Aborda a
materialidade dos objetos e dos componentes do espaço, relacionando-os aos
aspectos qualitativos como uso e usabilidade, propiciação, conforto e identificação com
o usuário.
Bibliografia básica
FERRARA, L. Design em espaços. São Paulo: Rosari, 2002.
IBELINGS, H. Supermodernismo. Barcelona: Gustavo Gili, 1998.
PANERO, J.; ZELNIK, M. Dimensionamento humano para espaços interiores.
Barcelona: Gustavo Gili, 2003.
Bibliografia complementar
GERHEIM, F. Linguagens inventadas (palavra, imagem, objeto, formas de contagio).
São Paulo: Zahar, 2008.
MANCUSO, C. Guia prático do design de interiores. Porto Alegre: Sulina, 2005.
MERLEAU-PONTY, M. Fenomenologia da percepção. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
MOXON, S. Sustentabilidade no design de interiores. São Paulo: GG Brasil, 2012.
TASSINARI, A. O espaço moderno. São Paulo: Cosac Naify, 2001.
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Componente curricular: PROJETO DE ARQUITETURA: EDIFÍCIO MULTIFUNÇÃO
Carga horária: 72 horas
Ementa: Trabalha a complexidade de projeto de um edifício ou complexo
multifuncional, desenvolvendo as interferências espaciais e de fluxos dos diferentes
usos abrigados no mesmo espaço e as consequências da relação entre forma e função.
Problematiza os desdobramentos do projeto, visando contemplar todas as
necessidades e o resultado na paisagem, dada a dimensão do edifício. Incentiva a
busca por alternativas que minimizem o impacto socioambiental no contexto urbano
tendo como referência experiências semelhantes no Brasil e no exterior.
Bibliografia básica
ALLEN, E. Como os edifícios funcionam: a ordem natural da arquitetura. São Paulo:
Martins Fontes, 2011.
ANDRADE, C. M. História do ambiente de trabalho em edifícios de escritórios. São
Paulo: BKS Bookstore, 2007.
VIEGAS, F. F. O projeto do conjunto nacional. Novos Estudos, São Paulo, n. 70, p.
177-192, nov. 2004. Disponível em:
<http://www.novosestudos.com.br/v1/files/uploads/contents/104/20080627_desenho
_de_cidade2.pdf>. Acesso em: 25 jun. 2015.
Bibliografia complementar
BRASIL, L. T. David Libeskind. São Paulo: Edusp, 2008.
HAUSCHER, R.; JESKA, S.; KLAUCK, B. Atlas de edifícios de oficinas. Barcelona:
Gustavo Gili, 2005.
MCLEOD, V. Detalhes construtivos da arquitetura contemporânea com vidro. Porto
Alegre: Bookman, 2012.
MEEL, J.; MARTENS, Y.; REE, J. Como planejar os espaços de escritórios. Guia prático
para gestores e designers. São Paulo: GG Brasil, 2012.
XAVIER, D. Arquitetura metropolitana: Copan, Edifício Itália, Conjunto Nacional, Ed.
Jornal O Estado de São Paulo. São Paulo: Annablume, 2007.
- 138 -
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Componente curricular: PROJETO INTEGRADOR VII: FLUXOS - MOBILIDADE
Carga horária: 36 horas
Ementa: Trabalha os conceitos de fluxos no contexto urbano como forma de
abordagem dos problemas de deslocamento e os reflexos na qualidade de vida na
metrópole. Problematiza as dificuldades e transtornos constatados no cotidiano dos
cidadãos obrigados a atravessar a cidade diariamente, o tempo consumido nestes
trajetos e as opções de transporte disponíveis. Relaciona o tempo de permanência no
transporte e a perda de referências entre o descanso e o trabalho. Aborda as
possibilidades de escala de projeto e como romper com as soluções paradigmáticas de
problemas desta complexidade. Busca na simplicidade uma saída viável para a
questão propõe busca de alternativas para um futuro de qualidade.
Bibliografia básica
ASCHER, F. Os novos princípios do urbanismo. São Paulo: Romano Guerra, 2010.
BUCCI, A. São Paulo, razões de arquitetura. Da dissolução dos edifícios e de como
atravessar paredes. São Paulo: Romano Guerra. 2010.
CASTELLS, M. Fim de milênio. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
Bibliografia complementar
AUGE, M. Não lugares. São Paulo: Papirus, 2004.
BEIGUELMAN, J. F. Nomadismos tecnológicos. São Paulo: Senac, 2011.
CANEVACCI, M. A Cidade polifônica: ensaio sobre a antropologia da comunicação
urbana. São Paulo: Studio Nobel, 1993.
CARLOS, A. F. A.; LEMOS, A. Dilemas urbanos: novas abordagens sobre a cidade. São
Paulo: Contexto, 2003.
SANTOS, M. A natureza do espaço: técnica e tempo. razão e emoção. São Paulo:
Hucitec, 1996.
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8º PERÍODO
Componente curricular: CRÍTICA ARQUITETÔNICA
Carga horária: 36 horas
Ementa: Trabalha a capacidade de desenvolvimento de uma postura crítica do aluno
a partir da leitura e interpretação de textos e obras referenciais na história da
arquitetura e do urbanismo. Problematiza a necessidade de ajuste do discurso crítico
em relação à pertinência das colocações, estimulando o debate a partir das diferentes
posturas. Desenvolve a capacidade de reflexão sobre o discurso verbal ou não verbal
do autor, e a reação dos interlocutores.
Bibliografia básica
FRAMPTON, K. História crítica da arquitectura moderna. São Paulo: Martins Fontes,
1997.
MONTANER, J. M. Depois do movimento moderno: arquitetura da segunda metade do
século XX. Barcelona: Gustavo Gili, 2001.
NESBITT, K. (Org.). Uma nova agenda para a arquitetura: antologia teórica; 1965-
1995. São Paulo: Cosac Naify, 2006.
Bibliografia complementar
HERTZBERGER, H. Lições de arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
JENCKS, C. Movimentos modernos em arquitectura. Lisboa: Edições 70, 1992.
LE CORBUSIER. Por uma arquitetura. São Paulo: Perspectiva, 1977.
MONTANER, J. M. A modernidade superada. Barcelona: Gustavo Gili, 2001.
VALÈRY, P. Eupalinos ou o Arquiteto. São Paulo: 34, 1996.
- 140 -
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Componente curricular: EXPERIMENTAÇÕES PROJETUAIS
Carga horária: 72 horas
Ementa: Trabalha a atividade de projeto com ênfase na experimentação e nas
possibilidades de novas tipologias e novas formas de intervenção no contexto da
metrópole e dos fluxos. Aborda as soluções dos problemas buscando romper os
paradigmas da arquitetura e do urbanismo. Desenvolve novos usos e propostas para
materiais e processos, agregando elementos eventualmente alheios à construção civil
e ao repertório usual de intervenção no espaço.
Bibliografia básica
MONEO, R.; CODDOU, F. Inquietação teórica e estratégia projetual. São Paulo: Cosac
Naify, 2009.
MONTANER, J. M. A modernidade superada. Barcelona: Gustavo Gili, 2002.
RAUTERBERG, H. Entrevistas com arquitetos. Rio de Janeiro: Viana & Mosley, 2009.
Bibliografia complementar
ARANTES, P. F. Arquitetura na era digital. São Paulo: 34, 2012.
KOOLHAAS, R. Nova York delirante. São Paulo: Cosac Naify, 2008.
MONTANER, J. M. Sistemas arquitetônicos contemporâneos. São Paulo: Gustavo Gili
Brasil, 2010.
SCHUKZ-DORNBURG, J. Arte e arquitetura: novas afinidades. São Paulo: Gustavo Gili
Brasil, 2002.
ZUMTHOR, P. Pensar a arquitetura. São Paulo: Gustavo Gili Brasil, 2009.
- 141 -
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Componente curricular: MERCADO, ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL
Carga horária: 36 horas
Ementa: Relaciona a teoria e a prática do exercício profissional da arquitetura e do
urbanismo, frente às possibilidades mercadológicas atuais, e na perspectiva das
atribuições do arquiteto. Trabalha os aspectos condicionadores do projeto, aplicando
conceitos de gestão e da análise da viabilidade. Discute a ética profissional a partir do
estudo das diversas legislações, normas e regulamentos referentes ao exercício
profissional. Estuda a organização do trabalho em suas diversas áreas de atuação
profissional.
Bibliografia básica
BRASIL. Lei nº 12.378, de 31 de dezembro de 2010. Regulamenta o exercício da
Arquitetura e Urbanismo; cria o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil
CAU/BR e os Conselhos de Arquitetura e Urbanismo dos Estados e do Distrito Federal
CAUs; e dá outras providências. Disponível em: <http://www.caubr.gov.br/wp-
content/uploads/2012/07/L12378.pdf>. Acesso em 26 jun. 2015.
CASTILHO, J. R. F. O arquiteto e a lei: elementos de direito da Arquitetura. São Paulo:
Pillares, 2012.
FERNANDES, E. Direito urbanístico e política urbana no Brasil. Belo Horizonte: Del
Rey, 2001.
Bibliografia complementar
ANDRÉ, A. Ética e códigos da comunicação social. Porto Alegre: Sagra / DC Luzzatto,
1998.
KÖNIGSBERGER, J.; ALMEIDA, L. M. Os arquitetos e as Leis: manual jurídico para
arquitetos. São Paulo: Pini, 2004.
OLIVEIRA, O. J.; MELHADO, S. B. Como administrar empresas de projeto. São Paulo:
Pini, 2006.
REZENDE, A. C. Gerenciamento de projetos, obras e instalações. São Paulo: IMAM,
2008.
VARGAS, R. V. Gerenciamento de projetos: estabelecendo diferenciais competitivos.
São Paulo: Brasport, 2000.
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Componente curricular: PESQUISA APLICADA EM ARQUITETURA E URBANISMO
Carga horária: 36 horas
Ementa: Trabalha os desdobramentos da pesquisa aplicada voltada à área de
Arquitetura e Urbanismo, atendendo as especificidades desta área de conhecimento.
Colabora e dá suporte para o encaminhamento e a elaboração da problemática a ser
desenvolvida no nono e no décimo semestres, durante o trabalho de conclusão de
curso.
Bibliografia básica
ALEXANDER, C.; et al. Uma linguagem de padrões. A pattern language. Porto Alegre:
Bookman, 2013.
ECO, H. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 2007.
LE CORBUSIER. Por uma arquitetura. São Paulo: Perspectiva, 1977.
Bibliografia complementar
DANTAS, C. F. A.; CAFE, C. Alvaro Siza e Rem Koolhaas. A transformação do lugar na
arquitetura contemporânea. São Paulo: Annablume, 2011.
JACOBS, J. Morte das grandes cidades. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
MONTANER, J. M. Depois do movimento moderno: arquitetura na segunda metade do
Século XX. Barcelona: Gustavo Gili, 2002.
SANTOS, M. A natureza do espaço: técnica e tempo. razão e emoção. São Paulo:
Hucitec, 1996.
XAVIER, A. Depoimento de uma geração. São Paulo: Cosac Naify, 2003.
- 143 -
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Componente curricular: PLANEJAMENTO URBANO: POLÍTICAS PÚBLICAS
Carga horária: 72 horas
Ementa: Trabalha as noções do processo de planejamento urbano-regional,
introduzindo os estudos, análises, planos de intervenção e projetos de infraestrutura
urbano-regionais-metropolitanas. Estuda e analisa as problemáticas urbanas no
âmbito do urbanismo e do planejamento urbano e regional, abordando questões
fundamentais que se inter-relacionam como a compreensão dos modos de organização
territorial em escala regional, abrangendo suas formas de estruturação e
referenciando-as aos seus condicionantes econômico-sociais, ambientais e político-
institucionais.
Bibliografia básica
ARANTES, O.; VAINER, C.; MARICATO, E. A cidade do pensamento único:
desmanchando consensos. Petrópolis: Vozes, 2000.
MEYER, R. M. P.; GROSTEIN, M. D. A leste do centro: territórios do urbanismo. São
Paulo: IMESP, 2010.
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO URBANO (SEMPLA). Plano Diretor
Estratégico do Município de São Paulo (2002-2012). São Paulo: Senac, 2012.
Bibliografia complementar
COEBUSIER, L. Planejamento urbano. São Paulo: Perspectiva, 2004.
DEAK, C.; SCHIFFER, S. R. (Orgs.). O processo de urbanização no Brasil. São Paulo:
Edusp / Fupam, 1999.
DEL RIO, V. Introdução ao desenho urbano no processo do planejamento. São Paulo:
Pini, 1990.
VARGAS, H. C.; CASTILHO, A. L. H. Intervenções em centros urbanos: objetivos,
estratégias e resultados. São Paulo: Manole, 2009.
VILLAÇA, F. Espaço intra-urbano no Brasil. São Paulo: Studio Nobel / Fapesp / Lincoln
Institute, 1998.
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Componente curricular: PROJETO DE ARQUITETURA: INFRAESTRUTURA
Carga horária: 72 horas
Ementa: Trabalha o projeto na escala de infraestrutura e os desdobramentos no
tecido urbano e no contexto regional. Desenvolve a percepção das escalas de projeto
e a complexidade na concepção das ideias geradoras num processo dessa magnitude.
Aborda a questão dos impactos socioambientais gerados por intervenções de grande
porte no tecido urbano e no funcionamento da cidade.
Bibliografia básica
LATORRACA, G.; RISSELADA, M. Arquitetura de Lelé: fábrica e invenção. São Paulo:
IMESP, 2010.
MASCARO, J. L. Infraestrutura urbana. São Paulo: Masquatro, 2005.
ZANETTINI, S. Sigbert Zanettini: arquitetura da sensibilidade. São Paulo: Edusp,
2002.
Bibliografia complementar
GEHL, J.; GEMZOE, L. Novos espaços urbanos. Barcelona: Gustavo Gili, 2002.
INSTITUTO BRASILEIRO DE SIDERURGIA. Edifícios de pequeno porte estruturados em
aço. Rio de Janeiro: IBS / CBCA, 2004.
MAAS, W. Costa iberica MVRDV. Barcelona: Actar, 2000.
NESBITT, K. (Org.) Uma nova agenda para a arquitetura: antologia teórica (1965-
1995). São Paulo: Cosac Naify, 2008.
REBELLO, Y. C. P. A concepção estrutural e a arquitetura. São Paulo: Zigurate, 2001.
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Componente curricular: PROJETO INTERATIVO VIII: FLUXOS - ESCALAS
Carga horária: 36 horas
Ementa: Trabalha as possibilidades de projeto sobre o tema Fluxos, criando um
questionamento no aluno sobre a interpretação dos problemas cotidianos da
metrópole e o distanciamento do arquiteto e urbanista para permitir isenção no trato
da questão. Aborda a materialidade e origem dos suportes como forma de enriquecer
o debate sobre os paradigmas da construção do espaço e suas matrizes. Desenvolve
projeto sem o compromisso imediato com a edificação e sim com a qualidade de vida
do usuário. Amplia as possibilidades de interpretação de fluxos: de informação e de
pessoas, da metrópole à comunidade global.
Bibliografia básica
CARLOS, A. F. A., LEMOS, A. Dilemas urbanos: novas abordagens sobre a cidade. São
Paulo: Contexto, 2003.
CASTELLS, M. Fim de milênio. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
PALLASMAA, J. Os olhos da pele: a arquitetura e os sentidos. Porto Alegre: Bookman,
2011.
Bibliografia complementar
ASCHER, F. Os novos princípios do urbanismo. São Paulo: Romano Guerra, 2010.
LEMOS, A. (Org.) Cibercidade: as cidades na cibercultura. Rio de Janeiro: e-papers,
2004.
LEMOS, A. (Org.). Cibercidade II: ciberurbe - a cidade na sociedade da informação.
Rio de Janeiro: e-papers, 2005.
MONTALÀ, L. F.; LAMELAS, V. S.; MORANTA, T. V. Paseando por la ciberciudad:
tecnología y nuevos espacios urbanos. Barcelona: UOC, 2006.
SANTOS, M. A natureza do espaço: técnica e tempo. razão e emoção. São Paulo:
Hucitec, 1996.
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9º PERÍODO
Componente curricular: EMPREENDEDORISMO, INOVAÇÃO E ECONOMIA CRIATIVA
Carga horária: 72 horas
Ementa: Apresenta os conceitos do comportamento empreendedor em suas
dimensões cognitiva, atitudinal e estratégica, e sua importância para o
desenvolvimento profissional e social. Discute a relação entre empreendedorismo e
processos criativos para a difusão da inovação na cultura do fazer científico,
tecnológico e produtivo. Apresenta a economia criativa como base para o
desenvolvimento de projetos, que respondam às demandas socioeconômicas e
ambientais da atualidade, contribuindo para a formação de profissionais que
promovam as transformações requeridas pelas organizações/sociedade.
Bibliografia básica
BROWN, T. Design thinking: uma metodologia poderosa para decretar o fim das
velhas ideias. Rio de Janeiro: Campus, 2011.
NAKAGAWA, M. Empreendedorismo: elabore seu plano de negócio e faça a diferença.
São Paulo: Senac, 2013.
REIS, A. C. F.; et al. Economia criativa: um conjunto de visões. In: Economia Criativa:
um olhar para projetos brasileiros. São Paulo: Fundação Telefônica, 2012. Disponível
em:<http://www.movimentominas.mg.gov.br/system/documents/890/original/Econo
mia_Criativa-um_olhar_para_projetos_brasileiros.pdf>. Acesso em: 18 jul. 2013.
Bibliografia complementar
CRUZ, R. O desafio da inovação. A revolução do conhecimento nas empresas
brasileiras. São Paulo: Senac, 2011.
MURRAY, D. A arte de imitar: seis passos para inovar em seus negócios copiando as
ideias dos outros. Rio de Janeiro: Campus, 2011.
PESCE, B. A menina do vale. Como o empreendedorismo pode mudar a sua vida. Rio
de Janeiro: Casa da Palavra, 2012.
REIS, A. C. F.; KAGEYAMA P. (Orgs.). Cidades criativas: Perspectivas. São Paulo:
Garimpo de Soluções, 2011. Disponível em:
<http://www.santander.com.br/portal/wps/gcm/package/cultura/livro_70516/Livro_Ci
dade s_Criativas_Perspectivas_v1.pdf>. Acesso em: 04 abr. 2013.
SERTEK, P. Empreendedorismo. Curitiba: IBPEX, 2011.
- 147 -
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Componente curricular: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I
Carga horária: 108 horas
Ementa: Propõe a definição de um tema de trabalho que possa abranger o maior
número de experiências curriculares, identificando-as ao seu perfil e a sua vocação
específica dentro da carreira a ser seguida. Desenvolve pesquisa a partir do tema
escolhido tendo como objetivo final a elaboração de um projeto de intervenção
baseado nos problemas levantados na pesquisa. Aplica metodologia de pesquisa e
orienta a organização do material levantado e o processamento das informações
pertinentes. Apresenta dossiê sobre o trabalho e a proposta para elaboração do
projeto definindo justificativa, metodologia e cronograma.
Bibliografia básica
ECO, H. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 2007.
LITTLEFIELD, D. Manual do arquiteto. Porto Alegre: Bookman, 2011.
MONEO, R. Inquietação teórica e estratégia projetual na obra de oito arquitetos
contemporâneos. São Paulo: Cosac Naify, 2008.
Bibliografia complementar
FRAMPTON, K. História crítica da arquitetura moderna. São Paulo: Martins Fontes,
2000.
KOOLHAAS, R. Três textos sobre a cidade. São Paulo: GG Brasil, 2010.
MONTANER, J. M. Arquitectura e crítica. Barcelona: Gustavo Gili, 2001.
PORTOGHESI, P. Depois da arquitetura moderna. Lisboa: Martins Fontes, 1982.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2000.
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10º PERÍODO
Componente curricular: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II
Carga horária: 108 horas
Ementa: Desenvolve a proposta de projeto apresentada no dossiê elaborado no
componente curricular do nono período, tendo como objetivo tratar o tema proposto
dentro da sua complexidade, agregando os conhecimentos e técnicas abordados ao
longo do curso. Sintetiza a formação do arquiteto e urbanista e sua capacidade de
avaliar uma situação, determinar e diagnosticar os problemas, refletir sobre os
mesmos e propor soluções a partir do repertório que este possui.
Bibliografia básica
KOOLHAAS, R. Nova York delirante. São Paulo: Cosac Naify, 2008.
ROSSI, A. A arquitetura da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
SEGAWA, H. Arquiteturas no Brasil 1900-1990. São Paulo: Edusp, 1999.
Bibliografia complementar
BRONSTEIN, L. Leituras em teoria da arquitetura. Rio de Janeiro: Viana & Mosley,
2011.
GUERRA, A. Textos fundamentais sobre história da arquitetura moderna brasileira.
São Paulo: Romano Guerra, 2010. V. 1 e 2
NESBIIT, K. Uma nova agenda para a arquitetura: antologia teórica (1965-1995). São
Paulo: Cosac Naify, 2006.
NOBRE, A. L. Um modo de ser moderno. Lúcio Costa e a crítica contemporânea. São
Paulo: Cosac Naify, 2005.
PHYLLIS, R. Xs: grandes ideias para pequenos edifícios. Barcelona: Gustavo Gili, 2007.
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COMPONENTES OPTATIVOS
Componente curricular: LIBRAS
Carga horária: 36 horas
Ementa: Apresenta os fundamentos para comunicação e interação profissional e
social com surdos, por intermédio da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS),
contribuindo para um processo natural (fluido) de interação entre os diversos públicos.
Apresenta os termos básicos do vocabulário para utilização na comunicação com
surdos.
Bibliografia básica
CAPOVILLA, F. C.; RAPHAEL, W. D. Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue da
língua de sinais brasileira. São Paulo: Edusp; Imprensa Oficial, 2008. Volumes 1 e 2.
CASTRO, A. R. de; CARVALHO, I. S. de. Comunicação por língua brasileira de sinais.
Brasília: Senac Distrito Federal, 2005.
QUADROS, R.; KARNOPP, L. Língua de sinais brasileira: Estudos linguísticos. Porto
Alegre: Artmed, 2004.
Bibliografia complementar
ALMEIDA, E. C. de; et al. Atividades ilustradas em sinais da Libras. Rio de Janeiro:
Revinter, 2013.
DICIONÁRIO da língua brasileira de Sinais. Disponível em:
<http://www.acessobrasil.org.br/libras/>. Acesso em: 19 ago. 2013.
GESSER, A. Libras?: que língua é essa?: crenças e preconceitos em torno da língua de
sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola, 2009.
LODI, A. C. B.; et al. Letramento e minorias. Porto Alegre: Mediação, 2014.GESSER,
A. Libras: que língua é essa. São Paulo: Parábola, 2009.
TELELIBRAS. Disponível em: <http://www.vezdavoz.com.br>. Acesso em: 19 ago.
2013.
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12.1 Periódicos Especializados
1. ABITARE. Milão: Abitare Segesta S.P.A., 1961 -. ISSN 0001-3218.
2. AMBIENTE CONSTRUÍDO. Porto Alegre: ANTAC – Associação Nacional de
Tecnologia do Ambiente Construído em parceria com a UFRGS, 1997 - .
Trimestral. ISSN 1415-8876 (impresso). ISSN 1678-8621 (eletrônico).
3. ARC DESIGN. São Paulo: Roma, 1997 -. Bimestral. ISSN 1415-0271.
4. ARQ.URB. São Paulo: Revista Eletrônica de Arquitetura e Urbanismo –
Universidade São Judas Tadeu, 2008 -. Anual. ISSN 1984-5766.
5. ARQUITETURA & CONSTRUÇÃO. São Paulo: Abril, 1966 -. Mensal. ISSN
0104-1908.
6. AU. ARQUITETURA E URBANISMO. São Paulo: Pini, Mensal. ISSN 0102-
8979.
7. CADERNOS DE PÓS GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO. São
Paulo: Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo -
Universidade Presbiteriana Mackenzie, 2001 -. Semestral. ISSN: 1809-
4120.
8. CADERNOS PROARQ. Rio de Janeiro: Programa de Pós-Graduação em
Arquitetura da UFRJ, 1997 -. Mensal. ISSN: 1679-7604.
9. DOMUS. Milão: Editoriale Domus SPA. 1926. Mensal. ISSN 0012-5377.
10. LUME. São Paulo: De Maio Comunicação, 2003 -. ISSN 1806-0382.
11. @METROPOLIS. Revista Eletrônica de Estudos Urbanos e regionais. Rio de
Janeiro, 2010. Trimestral. ISSN 2177-2312.
12. MONOLITO. São Paulo: Monolito, 2011 -. Bimestral. ISSN 2179-748X.
13. OCULUM ENSAIOS. Campinas: Programa de Pós-Graduação em Urbanismo
da PUC Campinas, 2000 -. Semestral. ISSN 2318-0919 (eletrônico). ISSN
1519-7727 (impresso).
14. OTTAGONO. Bolonha: Ginger Comunicazione. Trimestral. ISSN 0391-7487.
15. PÓS. REVISTA DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E
URBANISMO DA FAUUSP. São Paulo: Programa de pós-Graduação em
Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP, 1998 -. Semestral. ISSN: 2317-2762.
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16. PROJETO DESIGN. São Paulo: Arco Editorial, Mensal. ISSN 1808-6586.
17. REVISTA DO PATRIMÔNIO. IPHAN Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional. 1937 -. Semestral. ISSN 0102-2571.
18. REVISTA PARC – PESQUISA EM ARQUITETURA E CONSTRUÇÃO. Campinas:
Departamento de Arquitetura e Construção da Faculdade de Engenharia
Civil, Arquitetura e Urbanismo da UNICAMP, 2006 -. ISSN: 1980-6809.
19. REVISTA RISCO. São Carlos: Programa de Pós-Graduação em Arquitetura
e Urbanismo – IAU USP, 2003 -. Semestral. ISSN 1679-3498 (impresso)
ISSN 1984-4506 (eletrônico).
20. TOPOS – REVISTA DE ARQUITETURA E URBANISMO. Belo Horizonte:
Escola de Arquitetura da UFMG, 1999 -. Semestral. ISSN 1516-4837.
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REFERÊNCIAS
Referências gerais
ALMEIDA, F. J. de; FONSECA JUNIOR, F. M. Aprendendo com Projeto. Brasília:
Ministério da Educação, s.d. Disponível em:
<http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me003143.pdf>. Acesso em: 20
mai. 2011.
BRASIL. Câmara dos Deputados. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o
Plano Nacional de Educação e dá outras providências. Disponível em:
<http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2014/lei-13005-25-junho-2014-778970-
publicacaooriginal-144468-pl.html>. Acesso em 21 ago.2014.
______. Ministério da Educação (MEC). Instrumento de Avaliação de Cursos de
Graduação presencial e a distância. Disponível em:
<http://download.inep.gov.br/educacao_superior/avaliacao_cursos_graduacao/instru
mentos/2012/instrumento_com_alteracoes_maio_12.pdf>. Acesso em: 4 out. 2012.
______. Ministério da Educação (MEC). Portaria nº 3.284/2003. Dispõe sobre
requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências, para instruir os
processos de autorização e de reconhecimento de cursos, e de credenciamento de
instituições Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/sesu/arquivos/pdf/port3284.pdf>. Acesso em: 26 nov.
2013.
______. Ministério da Educação (MEC). Portaria nº 4.059, de 10 de dezembro de
2004. Dispõe sobre a oferta de componentes curriculares a distância em cursos de
graduação presenciais reconhecidos. Diário Oficial da União, de 13 de dezembro de
2004, seção 1, p. 34. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/sesu/arquivos/pdf/nova/acs_portaria4059.pdf>. Acesso
em: 22 dez. 2012.
______. Ministério da Educação (MEC). Referenciais Curriculares Nacionais dos Cursos
de Bacharelados e Licenciatura. Brasília, DF: MEC, Secretaria de Educação Superior,
2010.
______. Ministério da Educação (MEC). Comissão Nacional de Avaliação da Educação
Superior. Resolução CONAES nº 01, de 17 de janeiro de 2010. Normatiza a atividade
do Núcleo Docente Estruturante e dá outras providências. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=
6885&Itemid>. Acesso em: 05 fev. 2013.
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______. Ministério da Educação (MEC). Conselho Nacional de Educação. Parecer
CNE/CES nº 436/2001. Cursos Superiores de Tecnologia – Formação de Tecnólogo.
Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES0436.pdf>. Acesso
em: 14 fev. 2011.
______. Ministério da Educação (MEC). Conselho Nacional de Educação. Resolução
CNE/CES nº 2, de 18 de junho de 2007. Dispõe sobre carga horária mínima e
procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação,
bacharelados, na modalidade presencial. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/2007/rces002_07.pdf>. Acesso em: 24
fev. 2012.
______. Ministério da Educação (MEC). Conselho Nacional de Educação. Resolução
CNE/CES nº 3, de 2 de julho de 2007. Dispõe sobre procedimentos a serem adotados
quanto ao conceito de hora/aula. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rces003_07.pdf>. Acesso em: 24 fev.
2012.
______. Ministério da Educação (MEC). Conselho Nacional de Educação. Parecer
CNE/CP nº 29/2002. Trata das Diretrizes Curriculares Nacionais no Nível Tecnológico.
Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/cp29.pdf>. Acesso em: 05
fev. 2013.
______. Ministério da Educação (MEC). Conselho Nacional de Educação. Resolução
CNE/CP nº 3/2002. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais dos cursos
superiores de tecnologia. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf_legislacao/superior/legisla_superior_res
ol3.pdf>. Acesso em: 4 out. 2012.
______. Ministério da Educação (MEC). Conselho Nacional de Educação. Resolução
CNE/CP nº 1, de 17 de junho de 2004. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura
Afro-Brasileira e Africana. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/res012004.pdf>. Acesso em: 22 dez.
2011.
______. Ministério da Educação (MEC). Conselho Nacional de Educação. Resolução
CNE/CP nº 1, de 30 de maio de 2012. Estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação
em Direitos Humanos. Disponível em: <
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=17810&Ite
mid=866>. Acesso em: 24 maio 2013.
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______. Ministério da Educação (MEC). Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira. Referenciais de acessibilidade na educação superior e a
avaliação in loco do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES).
Brasília, DF: Ministério da Educação, 2013.
______. Ministério da Educação (MEC). Secretaria de Educação a Distância.
Referenciais de Qualidade para Educação Superior a Distância, ago. 2007. Disponível
em: <http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/legislacao/refead1.pdf>. Acesso
em: 24 fev. 2012.
______. Ministério da Educação (MEC). Secretaria de Educação Profissional e
Tecnológica. Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=
7237&Itemid=>. Acesso em: 4 out. 2012.
______. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística – IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Síntese
de Indicadores 2009. Disponível em:
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/trabalhoerendimento/pnad2009/p
nad_sintese_2009.pdf. Acesso em: 06 out. 2014.
______. Presidência da República. Decreto nº 4.281, de 25 de junho de 2002.
Regulamenta a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de
Educação Ambiental. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9795.htm>. Acesso em: 22 dez. 2011.
______. Presidência da República. Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005.
Regulamenta o art. 80 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece
as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/decreto/D5622.htm>.
Acesso em: 24 fev. 2012.
______. Presidência da República. Decreto nº 5.296, de 2/12/2004. Regulamenta as
Leis nº 10.048/2000, que dá prioridade de atendimento e nº 10.098/2000, que
estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das
pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5296.htm>.
Acesso em: 22 dez. 2011.
______. Presidência da República. Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005.
Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua
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Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000.
Disponível em: <http://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-
2006/2005/Decreto/D5626.htm>. Acesso em: 22 dez. 2011.
______. Presidência da República. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
Estabelece as diretrizes e bases para a educação nacional. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm>. Acesso em 05 fev. 2013.
______. Presidência da República. Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre
a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras
providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9795.htm>.
Acesso em: 22 dez. 2011.
______. Presidência da República. Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe
sobre o estágio de estudantes e dá outras providências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm>. Acesso
em: 22 dez. 2011.
______. Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. ABNT NBR
9050 2004. Disponível em:
<http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/sites/default/files/arquivos/%5Bfield_g
enerico_imagens-filefield-description%5D_24.pdf>. Acesso em: 26 nov. 2013.
CASTELLS, M. A era da informação: economia, sociedade e cultura. São Paulo: Paz e
Terra, 1999.
CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC. Manual de Atividades Complementares. São Paulo:
Senac São Paulo, [s.d.].
______. Manual de estágio para os cursos de nível Superior, Médio e de Formação
Inicial e Continuada: manual de procedimentos. São Paulo: Senac São Paulo, 2012.
______. Manual de Trabalho de Conclusão de Curso. São Paulo: Senac São Paulo,
[s.d.].
______. Plano de Desenvolvimento Institucional. São Paulo: Senac São Paulo, 2012.
______. Projeto Pedagógico Institucional. São Paulo: Senac São Paulo: 2005.
______. Proposta Curricular da Graduação. São Paulo: Senac São Paulo, [s.d.].
______. Regulamento da Graduação. São Paulo: Senac São Paulo, 2012.
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DELORS, J.; et al. Educação: um tesouro a descobrir - Relatório para a UNESCO da
Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. 4 ed. São Paulo: Cortez;
Brasília, DF: MEC; UNESCO, 2000.
LAMPERT, Ernâni. O ensino com pesquisa: realidade, desafios e perspectivas na
universidade brasileira. Comunicações, ano 14, nº 1, junho de 2007, Universidade
Metodista de Piracicaba.
MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez,
2000.
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL (Senac São Paulo). Manual de
Referências Arquitetônicas. São Paulo: Senac São Paulo, out. 2012.
______. PSI Política de Segurança da Informação: documento de normas
educacionais. São Paulo: Senac São Paulo, [s.d.].
______. Administração Regional do Senac no Estado de São Paulo. Manual de
Propriedade Intelectual e Direito Digital. São Paulo: Senac, 2012.
Referências específicas
ARGAN, G. C. Arte moderna. São Paulo: Companhia das Letras. 1992.
ARISTOTELES. Poetica. Lisboa: Imprensa Nacional, 2008.
CAU BR – Conselho de Arquitetura e Urbanismo. Censo dos Arquitetos e Urbanistas do
Brasil. Brasília, 2015.
CEJKA, J. Tendencias de la arquitectura contemporanea. Barcelona: Gili, 1995.
FRAMPTON, K. História crítica da arquitetura moderna. São Paulo: Martins Fontes,
2000.
HALL, S. Identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: Lamparina, 2014.
KOOP, A. Quando o moderno era um a causa e não um estilo. São Paulo: Nobel -
Edusp, 1990.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, BRASIL. Resolução Nº 6 - Diretrizes Curriculares
Nacionais. Brasilia: MEC, 2006. Disponível:
<http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rces06_06.pdf>. Acesso em: 17 jul.
2015.
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ANEXO
Equivalência entre Componentes Curriculares 2010-2016
ESTRUTURA CURRICULAR 2010 ESTRUTURA CURRICULAR 2016
Período Componentes Curriculares CH Período Componentes Curriculares CH
1 PROJETO INTERATIVO I: CIDADE 36 1 PROJETO INTEGRADOR I: TEORIAS DA CIDADE 36
1 METODOLOGIA DA PESQUISA 36 NÃO TEM EQUIVALÊNCIA
1 HISTÓRIA DA ARTE 36 1 HISTÓRIA DA ARTE 36
1 PROJETO DE ARQUITETURA: ABRIGO 72 1 PROJETO DE ARQUITETURA: ABRIGO 72
1 DESENHO DE OBSERVAÇÃO 72 1 DESENHO 72
1 PLÁSTICA E EXPRESSÃO 36 1 PLÁSTICA E EXPRESSÃO 36
1 GEOMETRIA DESCRITIVA 36
1 CONSTRUÇÃO GEOMÉTRICA DA FORMA 72
1 MATEMÁTICA 36
2 PROJETO INTERATIVO II: CIDADE- PRAÇA 72
2 PROJETO INTEGRADOR II: CIDADES - ESPAÇOS
PÚBLICOS 36
2 FUNDAMENTOS DO URBANISMO 36
2 FILOSOFIA 36 NÃO TEM EQUIVALÊNCIA
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ESTRUTURA CURRICULAR 2010 ESTRUTURA CURRICULAR 2016
Período Componentes Curriculares CH Período Componentes Curriculares CH
2 HISTÓRIA DA ARQUITETURA E DA CIDADE 36 2 HISTÓRIA DA ARQUITETURA E DA CIDADE 36
2 PROJETO DE ARQUITETURA: HABITAÇÃO UNIFAMILIAR
72 2 PROJETO DE ARQUITETURA: HABITAÇÃO UNIFAMILIAR
72
2 DESENHO TÉCNICO 72 2 DESENHO TÉCNICO APLICADO AO PROJETO 72
2 MATERIAIS E PROCESSOS DE MODELAGEM 36 2 MATERIAIS E PROCESSOS DE MODELAGEM 36
2 FÍSICA 36 1 FÍSICA APLICADA À ARQUITETURA 36
3 PROJETO INTERATIVO III: METRÓPOLE 36 3 PROJETO INTEGRADOR III: METRÓPOLE - LEITURAS URBANAS
36
3 HISTÓRIA DA ARQUITETURA MODERNA 36 3 HISTÓRIA DA ARQUITETURA MODERNA 36
3 SOCIOLOGIA 36 2 ANTROPOLOGIA E SOCIOLOGIA URBANAS 36
3 PROJETO DE ARQUITETURA: HABITAÇÃO
MULTIFAMILIAR 72 3
PROJETO DE ARQUITETURA: HABITAÇÃO
MULTIFAMILIAR 72
3 DESENHO URBANO: LOTEAMENTO 72 3 DESENHO URBANO: LOTEAMENTO 72
3 DESENHO DO OBJETO: MOBILIÁRIO 36 3 DESENHO DO OBJETO: MOBILIÁRIO E INTERIORES 36
3 COMPUTAÇÃO GRÁFICA 2D 36 3 COMPUTAÇÃO GRÁFICA APLICADA: REPRESENTAÇÃO BIDIMENSIONAL
36
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ESTRUTURA CURRICULAR 2010 ESTRUTURA CURRICULAR 2016
Período Componentes Curriculares CH Período Componentes Curriculares CH
3 TOPOGRAFIA 36 3 TOPOGRAFIA, CARTOGRAFIA E GEOPROCESSAMENTO
36
4 PROJETO INTERATIVO IV: METRÓPOLE 36 4 PROJETO INTEGRADOR IV: METRÓPOLE - UTOPIAS URBANAS
36
4 ARQUITETURA BRASILEIRA 36 4 ARQUITETURA BRASILEIRA 36
4 PROJETO DE ARQUITETURA: ESCOLA 72 4 PROJETO DE ARQUITETURA: ESCOLA 72
4 DESENHO URBANO: BAIRRO 72 4 DESENHO URBANO: BAIRRO 72
4 DESENHO DO OBJETO: MOBILIÁRIO URBANO 36 4 DESENHO DO OBJETO: MOBILIÁRIO URBANO 36
4 COMPUTAÇÃO GRÁFICA 3D 36 4 COMPUTAÇÃO GRÁFICA APLICADA: REPRESENTAÇÃO TRIDIMENSIONAL
36
4 MAQUETES: MADEIRA 36 4 MODELOS TRIDIMENSIONAIS APLICADOS AO PROJETO
36
4 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 36 3 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS APLICADA ÀS
CONSTRUÇÕES 36
5 PROJETO INTERATIVO V: PATRIMÔNIO 36 5 PROJETO INTEGRADOR V: PATRIMÔNIO - TEORIAS
E CONCEITOS 36
5 ARQUITETURA CONTEMPORÂNEA 36 5 ARQUITETURA CONTEMPORÂNEA 36
5 PROJETO DE ARQUITETURA: EQUIPAMENTO CULTURAL
72 5 PROJETO DE ARQUITETURA: EQUIPAMENTO CULTURAL
72
5 DESENHO URBANO: OPERAÇÕES URBANAS 72 5 DESENHO URBANO: OPERAÇÕES URBANAS 72
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ESTRUTURA CURRICULAR 2010 ESTRUTURA CURRICULAR 2016
Período Componentes Curriculares CH Período Componentes Curriculares CH
5 PAISAGISMO: PARQUE LOCAL 36 5 PAISAGISMO: LOCAL 36
5 MAQUETES: PLÁSTICO 36 NÃO TEM EQUIVALÊNCIA
5 CONFORTO AMBIENTAL 36 5 CONFORTO AMBIENTAL 36
5 MECÂNICA DOS SOLOS 36 5 MECÂNICA DOS SOLOS E FUNDAÇÕES 36
6 PROJETO INTERATIVO VI : PATRIMÔNIO 36 6 PROJETO INTEGRADOR VI: PATRIMÔNIO - PRÁTICAS E INTERVENÇÕES
36
6 COMUNICAÇÃO IMAGEM E PAISAGEM 36 6 COMUNICAÇÃO IMAGEM E PAISAGEM 36
6 PROJETO DE ARQUITETURA: EQUIPAMENTO CULTURAL E PATRIMÔNIO
72 6 PROJETO DE ARQUITETURA: EQUIPAMENTO CULTURAL E PATRIMÔNIO
72
6 DESENHO URBANO: ESTATUTO DA CIDADE / PLANO DIRETOR
72 6 PLANEJAMENTO URBANO: ESTATUTO DA CIDADE / PLANO DIRETOR
72
6 PAISAGISMO: PARQUE REGIONAL 72 6 PAISAGISMO:REGIONAL 72
6 APRESENTAÇÃO E FINALIZAÇÃO 36 5 APRESENTAÇÃO E FINALIZAÇÃO 36
6 LUMINOTÉCNICA 36 6 LUMINOTÉCNICA 36
7 PROJETO INTERATIVO VII: FLUXOS 36 7 PROJETO INTEGRADOR VII: FLUXOS - MOBILIDADE 36
7 CRÍTICA 36 8 CRÍTICA ARQUITETÔNICA 36
7 PROJETO DE ARQUITETURA: EDIFÍCIO MULTIFUNÇÃO
72 7 PROJETO DE ARQUITETURA: EDIFÍCIO MULTIFUNÇÃO
72
- 161 -
Centro Universitário Senac
Av. Eng. Eusébio Stevaux, 823 – CEP 04696-000 – São Paulo – SP
Tel.: (11) 5682.7300 / Fax: (11) 5682.7445
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ESTRUTURA CURRICULAR 2010 ESTRUTURA CURRICULAR 2016
Período Componentes Curriculares CH Período Componentes Curriculares CH
7 DESENHO URBANO: REGIONAL 72 7 PLANEJAMENTO URBANO: REGIONAL 72
7 EXPERIMENTAÇÕES PROJETUAIS 36 7 PROJETO, ESPAÇO E OBJETO 36
7 ATELIER DE MODELAGEM 36 7 ATELIER DE MODELAGEM 36
7 INSTALAÇÕES: HIDRÁULICA 36 7 INSTALAÇÕES PREDIAIS: HIDRÁULICA 36
7 INSTALAÇÕES: ELÉTRICA 36 7 INSTALAÇÕES PREDIAIS: ELÉTRICA 36
8 PROJETO INTERATIVO VIII: FLUXOS 36 8 PROJETO INTEGRADOR VIII: FLUXOS - ESCALAS 36
8 ÉTICA E LEGISLAÇÃO 36 8 MERCADO, ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL 36
8 PROJETO DE ARQUITETURA: INFRAESTRUTURA 72 8 PROJETO DE ARQUITETURA: INFRAESTRUTURA 72
8 DESENHO URBANO: POLÍTICAS PÚBLICAS 72 8 PLANEJAMENTO URBANO: POLÍTICAS PÚBLICAS 72
8 PROJETO, ESPAÇO E OBJETO 72 8 EXPERIMENTAÇÕES PROJETUAIS 72
8 CENOGRAFIA 36 7 CENOGRAFIA 36
8 GESTÃO E VIABILIDADE 36 NÃO TEM EQUIVALÊNCIA
9 ELETIVA I 36 9 ELETIVA I 36
- 162 -
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ESTRUTURA CURRICULAR 2010 ESTRUTURA CURRICULAR 2016
Período Componentes Curriculares CH Período Componentes Curriculares CH
9 ATIVIDADES COMPLEMENTARES I 36
ATIVIDADES COMPLEMENTARES 72
10 ATIVIDADES COMPLEMENTARES II 36
9 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I 180 NÃO TEM EQUIVALÊNCIA
10 ELETIVA II 36 10 ELETIVA II 36
10 PESQUISA APLICADA 36 8 PESQUISA APLICADA EM ARQUITETURA E URBANISMO
36
10 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II 180 NÃO TEM EQUIVALÊNCIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO 200 NÃO TEM EQUIVALÊNCIA
Componentes que tiveram alteração no nome e/ou ementa