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FACULDADE DE MEDICINA ESTÁCIO DE JUAZEIRO DO NORTE PROJETO PEDAGÓGIDO DO CURSO DE BACHARELADO EM FARMÁCIA Modelo de Formulário Pablo Antonio Maia de Farias 01/01/2015 Este documento compreende as informações sobre a organização curricular do curso de Bacharelado em Farmácia. Esta impressão está em formato do Formulário a ser postado no sistema eMEC para reconhecimento do curso de Farmácia.

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FACULDADE DE MEDICINA ESTÁCIO DE JUAZEIRO DO NORTE

PROJETO PEDAGÓGIDO DO CURSO DE

BACHARELADO EM FARMÁCIA

Modelo de Formulário

Pablo Antonio Maia de Farias

01/01/2015

Este documento compreende as informações sobre a organização curricular do curso de Bacharelado em Farmácia. Esta impressão está em formato do Formulário a ser postado no sistema eMEC para reconhecimento do curso de Farmácia.

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Sumário CONTEXTO EDUCACIONAL ............................................................................................................ 4

POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO .................................................................... 4

OBJETIVOS DO CURSO ................................................................................................................... 5

PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO .............................................................................................. 6

ESTRUTURA CURRICULAR.............................................................................................................. 7

CONTEÚDOS CURRICULARES ........................................................................................................ 8

METODOLOGIA.............................................................................................................................. 9

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ................................................................................... 11

ATIVIDADES COMPLEMENTARES ................................................................................................ 13

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES ACADEMICAS COMPLEMENTARES .................................... 13

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) ............................................................................. 15

APOIO AO DISCENTE ................................................................................................................... 16

APOIO PEDAGÓGICO ............................................................................................................... 17

APOIO PSICOPEDAGÓGICO ..................................................................................................... 17

AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO .......................................... 19

TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO - TICS - NO PROCESSO ENSINO-

APRENDIZAGEM .......................................................................................................................... 21

MATERIAL DIDÁTICO INSTITUCIONAL ......................................................................................... 22

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM..................... 22

NÚMERO DE VAGAS .................................................................................................................... 23

INTEGRAÇÃO DO CURSO COM O SISTEMA LOCAL E REGIONAL DE SAÚDE/SUS - RELAÇÃO

ALUNOS/DOCENTES .................................................................................................................... 23

INTEGRAÇÃO DO CURSO COM O SISTEMA LOCAL E REGIONAL DE SAÚDE/SUS - RELAÇÃO

ALUNOS/USUÁRIO....................................................................................................................... 24

ATIVIDADE PRÁTICAS DE ENSINO PARA ÁREA DA SAÚDE ........................................................... 24

ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE .......................................................... 24

ATUAÇÃO DO (A) COORDENADOR (A) ........................................................................................ 25

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL, DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA DO (A)

COORDENADOR (A) ..................................................................................................................... 25

REGIME DE TRABALHO DO (A) COORDENADOR (A) DO CURSO ................................................. 26

TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO ............................................................................. 26

TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO - PERCENTUAL DE DOUTORES ............................ 26

REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO........................................................... 26

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE .................................................................... 27

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EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE ................................................ 27

RELAÇÃO ENTRE O NÚMERO DE DOCENTES E O NÚMERO DE VAGAS ....................................... 27

FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO OU EQUIVALENTE ............................................. 27

PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA ........................................... 28

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CONTEXTO EDUCACIONAL A Estácio FMJ está localizada em Juazeiro do Norte do Norte, cidade do extremo sul do Estado

do Ceará, no chamado Vale do Cariri, distante cerca de 560 km de Fortaleza, pela BR 116. Juazeiro do Norte é a maior cidade do interior cearense e uma das principais cidades da região Nordeste.

O Setor terciário é o principal setor da economia juazeirense, respondendo por 69,6% do PIB municipal, destaca-se tanto no varejo quanto no atacado, atraindo compradores de municípios e estados vizinhos, devido à sua condição de centro regional.

A Estácio FMJ está inserida na região metropolitana do Cariri (RMC) que surgiu a partir da conurbação entre os municípios de Juazeiro do Norte, Crato e Barbalha, denominada Crajubar. Somando-se a eles, foram incluídas as cidades limítrofes situadas no Cariri cearense: Caririaçu, Farias Brito, Jardim, Missão Velha, Nova Olinda e Santana do Cariri.

Dados mais recentes do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP, 2009), mostram a Região Metropolitana do Cariri (RMC), possui hoje uma população estimada de 560.325 habitantes.

O Cariri é considerado uma região geoeconômica que ocupa a porção meridional do Ceará. Limita-se com os Estados do Pernambuco, Piauí e Paraíba, situando-se no centro da Região Nordeste do Brasil, possuindo, assim, uma posição estratégica em virtude da equidistância e de suas relações com os centros mais dinâmicos da Região. O Cariri nasceu e se desenvolveu dentro da perspectiva de centro de uma área que, antes de pertencer aos estados, sempre se viu como uma unidade histórico-cultural-econômica centrada na Chapada do Araripe que a distinguia das demais.

Reconhecida como polo da cultura cearense, o Cariri é rico na diversidade de manifestações socioculturais, merecendo destaque as danças (reisado e maneiro-pau), as artes plásticas, (esculturas, pinturas e xilogravuras), a religiosidade expressiva pela devoção ao Padre Cícero que traz ao Juazeiro milhares de romeiros anualmente, bem como a música e a leitura de cordel. É uma região econômica de inspiração agrícola, com um suporte comum: a cana-de-açúcar. Não obstante desponta no cenário nacional como grande polo produtor de mel, a partir da apicultura (a cidade de Juazeiro do Norte tem sua economia ainda mais incrementada pelo comércio fomentado pelo turismo religioso, sendo um núcleo de forte migração no Cariri cearense).

A posição estratégica da região a transforma num importante polo comercial do Nordeste, com fácil acesso a um mercado de mais de 40 milhões de consumidores. A característica de ser “Centro do Nordeste” apresenta o Cariri como núcleo potencial de atendimento às demandas de educação profissional da região e das regiões circunvizinhas.

Devido ao fato da Estácio FMJ ter sido a pioneira no ensino privado de medicina no interior cearense, por ter conseguido captar alunos de diferentes estados, por ter primado por um ensino de alta qualidade com docentes qualificados e com êxito no mercado de trabalho ela conseguiu a visibilidade necessária para instituição de educação com foco em saúde em todo o nordeste brasileiro.

A Estácio FMJ propôs o Curso de Farmácia para a formação de farmacêuticos que se insiram nas novas Diretrizes Curriculares e que possam trabalhar em cidades próximas, dando a esta população uma assistência farmacêutica, com ênfase em áreas prioritárias ao interior do Estado, como análises clínicas, assistência farmacêutica, fitoterapia e produção de medicamentos e análise de alimentos.

POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO

Na área de pesquisa, o curso de Farmácia tem como principal função estimular e fomentar atividades de pesquisa e iniciação científica na IES, tendo como referência a qualidade e a relevância, para bem cumprir o papel de geradora de conhecimentos e de formação de recursos humanos.

Essas atividades de pesquisa realizadas estão intimamente vinculadas ao projeto pedagógico do Curso, definidos pelas suas linhas de pesquisa. Como a extensão exige o desenvolvimento de novas tecnologias e atualização de serviços, ela também influencia nas

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atividades de pesquisa. Esta atividade encontra-se em crescimento, acompanhando a tendência da IES, que se empenha na titulação de seu quadro docente.

Na área da pesquisa os objetivos do Curso de Farmácia são: Estimular a geração de conhecimento científico, propondo políticas de desenvolvimento de pesquisa; Promover a integração da pesquisa científica e tecnológica com atividades pedagógicas em todos os níveis; Estimular a integração dos docentes e discentes na prática de Pesquisa; Fomentar a participação dos graduandos no processo da criação do conhecimento; Incentivar a interação entre diferentes grupos de pesquisa; Articular ações para proporcionar a melhoria da infraestrutura de pesquisa; Detectar oportunidades de financiamento junto às agências de fomento e Divulgar a Produção Científica do Curso de Farmácia.

A inserção precoce do aluno de graduação em projetos de pesquisa se torna um instrumento valioso para aprimorar qualidades desejadas em um profissional de nível superior, bem como para estimular e iniciar a formação daqueles mais vocacionados para a pesquisa. O aluno pesquisador do Curso de Farmácia deve compreender e relacionar a teoria e a prática, e conseguir resolver problemas teóricos e práticos com o auxílio da bibliografia básica, da metodologia e instrumentação adequada, enfrentando diferentes situações em laboratório.

Dentro da linha generalista de formação do farmacêutico, neste grupo de pesquisa cinco linhas de pesquisa podem ser exploradas: Assistência farmacêutica contemplando as atividades clínicas do farmacêutico; Processos químicos e farmacológicos na identificação, desenvolvimento e controle de Fármacos; Saúde ambiental; Tecnologia de alimentos e Análises clínicas e toxicológicas.

Pretende-se, desta maneira, abranger desde os conceitos básicos de síntese orgânica e processos físico-químicos até a elaboração de formas farmacêuticas para novos medicamentos, passando por estudos fitoquímicos, bioquímicos e farmacológicos contemplando as aplicações clínicas destas ciências/conhecimentos. O acadêmico que participa deste ambiente percebe o diferencial da instituição que faz parte e divulga entre seus pares. Além deste retorno indireto, a formação deste grupo oportuniza a publicação de artigos em revistas cientificas, bem como a participação em congressos nacionais e internacionais, além do surgimento de novas patentes.

A Iniciação Científica é uma atividade de investigação, realizada por estudantes de graduação, no âmbito de projeto de pesquisa, orientado por pesquisador qualificado, e que visa ao aprendizado de técnicas e métodos científicos, bem como ao desenvolvimento do raciocínio científico e da criatividade, no confronto direto com os problemas oriundos da pesquisa.

Além das atividades de pesquisa e extensão, a monitoria é uma atividade exercida por alunos regularmente matriculados no Curso de Farmácia. A atividade de monitoria é exercida por alunos que se submetem a processo seletivo, atendendo a Norma interna da IES. A carga horária semanal destinada à monitoria é de 10 horas, sendo de competência do monitor auxiliar o professor na condução de trabalhos práticos e na preparação de material didático e experimental, tanto em sala de aula como em laboratório bem como esclarecer dúvidas de seus colegas através da realização de exercícios.

OBJETIVOS DO CURSO - Proporcionar ao egresso uma formação sólida na área de medicamentos, comprometida com a prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde individual e coletiva, nas instituições públicas e privadas; - Respeitar os princípios éticos na promoção, manutenção, prevenção, proteção e recuperação da Saúde;

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- Capacitar o profissional farmacêutico para atender às necessidades do desenvolvimento científico e tecnológico, compreendendo os processos de pesquisa, produção e controle de qualidade de fármacos, medicamentos e correlatos; - Estimular a capacidade de análise dos problemas que se apresentam no campo da Saúde Pública e Privada; - Formar um profissional capaz de compreender o contexto da Saúde e sua inserção no mesmo, procurando caracterizá-la como campo de atuação intersetorial; - Estimular a busca continuada dos conhecimentos em sua carreira, com respeito aos avanços nas áreas de saúde e tecnológica; - Comprometer-se com o ser humano, respeitando-o e valorizando-o, dentro do seu âmbito profissional. Em consonância com o proposto na Resolução CNE/CES nº 2, de 19 de fevereiro de 2002, o Farmacêutico egresso das IES terão uma formação generalista, crítica e reflexiva, estando capacitado a atuar em todos os níveis de atenção a saúde e possuindo ao final do curso conhecimentos e habilidades para: - Manipular e garantir a qualidade de insumos farmacêuticos e medicamentos magistrais, oficinais e homeopáticos, utilizando as Boas Práticas de Manipulação em Farmácia, de acordo com a legislação vigente; - Exercer sua profissão de forma articulada com todos os segmentos da sociedade, contribuindo para a integralidade da assistência de serviços preventivos e curativos; - Analisar e interpretar as prescrições de medicamentos de todos os profissionais da área de saúde; - Atuar na dispensação de medicamentos, orientando os usuários quanto à conservação, ao preparo e à utilização dos mesmos; - Interpretar, controlar e avaliar as interações medicamento/medicamento, medicamento/alimento, além de medicamentos/análises laboratoriais, entre outras; - Conhecer os mecanismos de controle de gerenciamento, armazenamento e distribuição de medicamentos; - Preparar, controlar e dispensar preparações de nutrição parenteral, enteral e de quimioterapia; - Administrar e responder tecnicamente pelas funções especializadas em estabelecimentos farmacêuticos; - Realizar perícias técnico-legais e elaborar laudos técnicos relacionados com produtos, fórmulas, processos ou métodos farmacêuticos; - Conhecer e analisar criticamente o funcionamento de indústrias, laboratórios de análises clínicas e toxicológicas, farmácias hospitalares além de outros estabelecimentos relacionados ao âmbito profissional; - Estimular a integração com equipe multidisciplinar de saúde, observando atitudes e os valores éticos, para resolução de problemas no campo da saúde.

PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO O Farmacêutico, formado pela Estácio FMJ, deverá ser um profissional com uma

formação generalista, apto a atuar com competência, em todo o âmbito profissional farmacêutico e capacitado a atender às demandas do mercado de trabalho da região que está inserido, tendo como eixo principal de formação, o medicamento e sua utilização, contemplando os aspectos relacionados às análises clínicas e a ciência dos alimentos no que compete a este profissional.

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Deverá apresentar formação humanista, ética, empreendedora, crítica e reflexiva para atuar, com rigor científico, em todos os níveis de Atenção à Saúde. Deverá ainda ter capacidade gerencial, liderança, habilidade para adaptar-se a mudanças e atualizar-se permanentemente. Deverá também estar apto a trabalhar integrado a equipes multiprofissionais na Assistência Farmacêutica com enfoque em Farmácia Hospitalar, Manipulação e Farmácias Comunitárias e Drogarias, no Controle de Qualidade, na Tecnologia Farmacêutica e de Cosméticos, nas Análises Clínicas e Toxicológicas, nos Programas públicos de atenção básica à saúde, em todos os níveis de relação com seu âmbito profissional.

Para que estas atividades sejam realizadas pelo Farmacêutico Generalista, faz-se necessário que o mesmo tenha uma formação perfeitamente adequada para que exista, nestas atuações, um perfil voltado aos ditames do saber científico. Para tanto, esta formação deverá ser bastante diversificada e deve contemplar conhecimentos nas Áreas das Ciências da Saúde, Humanas, Sociais e Exatas. Este fato confere ao farmacêutico uma capacidade de análise global e não meramente reducionista, das questões pertinentes ao seu âmbito de ação. Sua formação deverá garantir autonomia e capacidade de responder rapidamente às demandas sociais.

Além disso, a formação do Egresso deverá contemplar as necessidades sociais da saúde, a atenção integral da saúde no sistema regionalizado e hierarquizado de referência e contra referência e o trabalho em equipe, com ênfase no Sistema Único de Saúde (SUS).

O egresso deverá estar apto a desenvolver ações de prevenção de doenças, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo, com vistas a assegurar que sua prática seja realizada de forma integrada e contínua com as demais instâncias do Sistema de Saúde; ser capaz de pensar criticamente, de analisar os problemas da sociedade e de procurar soluções para os mesmos; realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da ética/bioética.

Somado as qualidades já mencionadas, a Estácio FMJ também busca o desenvolvimento do espírito criativo permitindo ao egresso desenvolver inovações, tanto em técnicas e métodos, quanto em produtos específicos. Além disto, dar a esse profissional uma formação administrativa para lhe permitir administrar o exercício das atividades farmacêuticas, visando à eficiência e à qualidade na produção ou prestação de serviços, acentuando a sua importância na comunidade regional. Este, seguramente, é um perfil altamente desejado.

ESTRUTURA CURRICULAR As atividades preconizadas no Curso de Farmácia das IES têm como foco principal a

formação de um profissional farmacêutico voltado para o medicamento e a Assistência Farmacêutica, chamado de Eixo do Medicamento, além dos eixos relacionados à profissão, como Eixo da Farmácia Industrial (seja a Indústria Farmacêutica, Cosmética ou de Alimentos), Eixo da Farmácia Hospitalar, Eixo das Análises Clínicas, respeitadas as suas regionalidades.

Sua concepção tem como norte os princípios e fundamentos educacionais determinados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Farmácia (Resolução CNE/CES nº 2, 19/02/2002). A base de sua estrutura consiste na tríade ensino-pesquisa-extensão, mantendo um processo dinâmico de atualização.

A organização curricular obedece aos princípios da: flexibilização, que prevê diferentes formas de organização do saber ao longo do período de formação; interdisciplinaridade, de modo que as disciplinas são dispostas ao longo do curso de Farmácia, apresentando conteúdos mínimos necessários à formação do perfil do egresso proposto, destacando a importância da comunicação de conteúdos para a construção de conhecimentos

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coesos, formando um profissional habilitado a trabalhar em uma equipe multiprofissional na área da saúde; e da contextualização que consiste em ações norteadoras do processo de inserção do aluno à realidade local e regional que estão fundamentadas na necessidade do mercado de trabalho privativo do profissional farmacêutico, de acordo com resolução normativa do Conselho Federal de Farmácia, sobre a área de atuação do farmacêutico.

Para a integralização do curso de Farmácia, o estudante deverá concluir o mínimo de 4.600 horas, sendo destas 4.256 em disciplinas obrigatórias, 80 em atividades acadêmicas complementares e o mínimo de 264 horas de disciplinas eletivas e 900 horas de estágio curricular obrigatório. As disciplinas contam com conteúdos práticos e teóricos articulados e planejados para proporcionar o desenvolvimento de conhecimentos e habilidades técnicas imprescindíveis para a vida profissional.

CONTEÚDOS CURRICULARES A organização curricular do curso de bacharelado em Farmácia da Estácio FMJ

contempla os preceitos da Resolução CNE/CES Nº 2 de 19 de fevereiro de 2002 com conteúdos que se relacionam com todo o processo saúde-doença do cidadão, da família e da comunidade, integrados à realidade epidemiológica, além de considerar os conhecimentos tecnológicos característicos do exercício profissional. O curso de Farmácia da Estácio FMJ oferece 50 vagas a cada semestre, com tempo de integralização de 10 semestres e, ao longo dos cinco anos de curso, passando pelas 4600 horas de aula, o estudante experimentará atividades práticas e teóricas que serão base para o exercício profissional. A estrutura curricular foi organizada de forma a abordar as áreas de conhecimento, habilidades, atitudes e valores éticos, fundamentais a formação profissional e acadêmica. O conhecimento é construído a partir de informações conceituais básicas discutidas na fase inicial do curso até as disciplinas aplicadas nas áreas tecnológicas e clínicas da profissão.

Ao longo do curso o estudante vivenciará conteúdos curriculares típicos das CIÊNCIAS EXATAS: cálculo aplicado à farmácia, Química biológica, Físico-química, estatística, química orgânica I, química orgânica II, química orgânica III, química analítica qualitativa e química analítica quantitativa, análise orgânica e análise instrumental; das CIÊNCIAS BIOLÓGICAS: Anatomia, genética, histologia e embriologia, bioquímica, microbiologia, parasitologia, patologia, imunologia, fisiologia, virologia, farmacobotânica; das CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS: planejamento de carreira e sucesso profissional, metodologia científica, organização e políticas de saúde, fundamentos de epidemiologia, ética, fundamentos sócio-antropológicos da saúde, administração e marketing farmacêutico e das CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS: farmacodinâmica I, farmacodinâmica II, farmacognosia I, farmacognosia II, farmacotécnica I, farmacotécnica II, introdução à assistência farmacêutica, Atenção farmacêutica, farmacoepidemiologia, cosmetologia, farmacotécnica homeopática, farmácia hospitalar, química medicinal, bromatologia, toxicologia aplicada à Farmácia, controle de qualidade de medicamentos, deontologia e legislação farmacêutica, bioquímica clínica e hematologia clínica.

As disciplinas obrigatórias disponibilização conhecimento e o desenvolvimento de habilidades imprescindíveis para o exercício farmacêutico em todas as áreas básicas da profissão (medicamentos, análises clínicas e alimentos) que serão aprimoradas ou aprofundadas pelos estudantes nas disciplinas eletivas que serão selecionadas pelos estudantes ao longo do curso de acordo com a oferta de vagas. O estudante pode cursar quantas disciplinas eletivas deseje, contanto que cumpra o mínimo de três disciplinas eletivas ao longo do curso para compor a carga horária total. A disciplina de Língua Brasileira de Sinais (Libras) é uma disciplina optativa ofertada periodicamente para todos os alunos do curso de Farmácia.

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No penúltimo semestre o curso de Farmácia disponibiliza a disciplina de Projeto de TCC em Farmácia para possibilitar o aprimoramento do processo de elaboração da pesquisa que terá seus resultados apresentados ao final do curso e avaliado pela disciplina de Trabalho de conclusão de curso (TCC) pela realização de trabalho de pesquisa sob a orientação de um docente da instituição.

Ao longo dos três últimos semestres, os estudantes poderão expor o que foi aprendido ao longo do curso nos estágios curriculares. A estrutura dos estágios é então organizada para que os estudantes possam vivenciar experiências em diversos campos do exercício profissional, quando, no primeiro semestre o mesmo experimentará vivências nos campos da assistência farmacêutica, estagiando em ambientes de Farmácia comunitária, Farmácia com manipulação e na assistência farmacêutica em ambiente do SUS. No segundo semestre de estágio, o estudante realizará suas atividades em ambiente de industrial farmacêutica e em indústria de alimentos. Já no terceiro e último período de estágios a ser realizado no 10º semestre do curso, o estudante vivenciará experiências em ambiente de Análises Clínicas e em Farmácia hospitalar. Estes três períodos de estágio não correspondem a únicas experiências em cenários de prática, uma vez que outras disciplinas também apresentam visitas, como a Farmácia hospitalar que visita o ambiente hospitalar ao longo do semestre, as disciplinas de farmacotécnica I e II e a disciplina de controle de qualidade de medicamentos com parte das atividades na forma de visita técnica em ambiente de indústria farmacêutica e a bromatologia em indústria de alimentos.

Com o objetivo de estimular a participação em atividades extraclasse, o estudante é convidado a participar de eventos científicos locais e nacionais, assim como de projetos de pesquisa e de extensão com a produção de publicações científicas em periódicos e eventos renomados. O estudante precisará concluir parte de sua formação participando de atividades como estas e outras que correspondem ao programa de Atividades Acadêmicas Complementares (AAC) que contempla um total de oitenta horas a serem contabilizadas de acordo com o regulamento correspondente em que cada tipo de atividade corresponderá a um determinado valor máximo a ser considerado, desta forma, o estudante precisará vivenciar experiências diferentes ao longo do curso como : Atividade Cultural (Museus, Bienal e similares), Cine-Fórum (Vídeo com Debate) – extraclasse, Fóruns, Encontros, Simpósios, Feiras, Seminários, Oficinas e similares, Projetos de Extensão, Pesquisa e Iniciação Científica, Monitoria, Participação em Eventos Internos e Externos do Curso, Congresso, Cursos de Extensão e similares, Palestras, Conferências, Mesas de Debate e similares, Jornada Científica, Trabalho Publicado ou Premiado, Apresentação de Trabalho em Evento Acadêmico-Científico, Estágio Não Obrigatório, Intercâmbio Acadêmico e Campanhas de Reponsabilidade Social.

Para que o estudante tenha o melhor aproveitamento possível, a Estácio FMJ disponibiliza, além da estrutura física adequada, material didático próprio para cada aluno na versão digital de modo que o estudante pode acessa-lo de qualquer computador com acesso a internet ou de tablets e celulares, não dispensando o acervo bibliográfico local que conta com milhares de títulos disponíveis para a consulta dos estudantes e docentes, assim como o acesso a bases de dados on line.

METODOLOGIA A identidade institucional foi sendo construída ao longo da história da IES e é

expressa nos pressupostos filosóficos, psicopedagógicos e didático-metodológicos que norteiam sua prática pedagógica. O ser humano, visto como sujeito ativo na educação, deve inserir-se no contexto socioeconômico, cultural, político e histórico na região onde vive.

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Acredita-se que dessa maneira cria-se uma dimensão ativa, criadora e renovadora para conseguir o objetivo proposto, através de sua interação com os outros seres e com o meio, produzindo assim o conhecimento desejado. A IES entende que o conhecimento é o produto desta interação social e compreende que seu papel é trabalhar o conhecimento na perspectiva da sua produção e preservação, colocando-as a serviço da sociedade.

Dessa forma, a Estácio FMJ entende a necessidade de promover a participação dos indivíduos como sujeitos da sociedade, da cultura e da história, priorizando a autonomia, a problematização e a conscientização de todos os valores sociais, econômicos e políticos na região do Brasil onde está inserida.

Compreendendo a aprendizagem como um processo eminentemente social, como um processo ativo e integral do sujeito na construção do conhecimento, no qual se destaca a influência da cultura e das relações sociais, a IES considera o aluno como sujeito de seu processo educativo, buscando implementar um fazer pedagógico comprometido com o processo de construção e reconstrução do conhecimento, com as dimensões social e afetiva, com o relacionamento teoria e prática e com a contextualização dos saberes.

Em articulação com esses pressupostos, são considerados na organização dos cursos, os eixos estruturais: aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a viver, aprender a ser, encaminhados pela Unesco.

Pretende-se que as competências profissionais em formação sejam construídas processualmente, o que implica na adoção de métodos de ensino que envolvam práticas de ação/reflexão/ação. Nesse sentido, a concepção curricular privilegia uma abordagem metodológica que traz para o lugar central da formação as práticas e a reflexão sobre elas. Privilegia-se ainda a adoção de metodologias ativas, coerentes com os objetivos e os conteúdos de ensino e que considerem a experiência concreta do estudante como ponto de partida do trabalho pedagógico.

O ensino tem sido entendido como um processo que visa associar a construção do conhecimento à crítica ao conhecimento produzido, num processo contínuo e articulado. Assim, ele é concebido como um processo de investigação do conhecimento, e não como um processo que se limita à transmissão de conteúdos; como uma prática voltada para a construção da progressiva autonomia do aluno na busca do domínio científico e profissional de um determinado campo do conhecimento.

Busca-se, então, promover ações pedagógicas que articulem os saberes e as práticas, vinculando-os aos ideais da ética, da responsabilidade, da cidadania, da solidariedade e do espírito coletivo, e direcionando-as ao atendimento das necessidades da comunidade regional e local.

Na esteira deste pensamento, vale ressaltar a proposta de serem agregadas à determinadas disciplinas as atividades estruturadas. Estas atividades têm amparo legal, no Art. 2º, inciso II da Resolução CNE/CES nº 3, de 2 de julho de 2007. Elas possibilitam a construção de conhecimento, com autonomia, a partir do trabalho discente. A concepção destas atividades deve privilegiar a articulação entre a teoria e a prática, a reflexão crítica e o processo de autoaprendizagem. Para atender a este propósito, o ensino deve ser centrado na aprendizagem, tendo o professor como mediador entre o conhecimento acumulado e os interesses e necessidades do aluno.

Assim, o currículo do curso foi concebido como um conjunto integrado e articulado de situações organizadas de modo a promover aprendizagens significativas e seus conteúdos são apenas um dos meios para o desenvolvimento de competências que ampliem a formação dos alunos e sua interação com a realidade, de forma crítica e dinâmica.

O conhecimento é trabalhado de forma inter e transdisciplinar, contextualizado, privilegiando a construção de conceitos e a criação do sentido, visando mobilizar um conjunto de recursos cognitivos (saberes, capacidades, informações etc.) para solucionar com pertinência e eficácia uma série de situações. (PERRENOUD, 2001).

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Para tanto, as atividades são estruturadas em projetos, bem como por resolução de problemas, além de pesquisas. Devem privilegiar análises, sínteses, inferências, generalizações, analogias, associações e transferências. As tarefas propostas devem constituir desafios que incitem os alunos a mobilizar seus conhecimentos, habilidades e valores.

As atividades estruturadas atendem também ao paradigma da complexidade (MORIN, 2001), propondo um ensino fundamentado em múltiplas visões que proporcionem aos alunos aprendizagens que desenvolvam a visão crítica, criativa e transformadora. Nesse contexto, de acordo com Behrens (2006), situa-se a problematização que possibilita uma visão pluralista, tendo como ponto de partida o questionamento que vincula articulações diferenciadas, com a finalidade de produzir conhecimento. Os alunos podem, simultaneamente, realizar a apropriação de conceitos, quando os examinam minuciosamente; articular essas aquisições à medida que as relacionam ao problema a ser resolvido e mobilizar essas aquisições na prática. Dessa forma, a aprendizagem se dará como resultado do aprendizado ativo, com base na própria prática do sujeito e nas sucessivas mudanças provocadas pela informação gradativamente assimilada.

Assim, a metodologia de ação das atividades estruturadas visa trazer uma mudança no processo de aprendizagem, integrando “sociedade - educação – trabalho”, com o planejamento de atividades que surgem das situações do próprio cotidiano social do aluno e do trabalho profissional, envolvendo participação individual e em grupo, convivência com a diversidade de opiniões, oportunidade de autonomia de estudos e o acesso a diferentes modos de aprender, especialmente, de aprender a aprender.

O processo de ensino visa, em última instância, ao desenvolvimento das capacidades cognitivas dos alunos e à sua preparação para a vida social e profissional. Ensinar é um processo intencional e sistemático, direcionado para o desenvolvimento de competências e de habilidades dos alunos. Tem um caráter bilateral, já que combina a atividade do professor com a do aluno. A atuação do professor é vista como inseparável das condições sociais, culturais e emocionais dos alunos. Nesse sentido, ela busca referência na realidade dos alunos. O ensino, assim, é compreendido como uma prática concretamente situada, voltada para a aprendizagem de alunos determinados, com características socioculturais específicas.

A política das IES para o ensino de Graduação está orientada para o enfrentamento da realidade social, buscando disponibilizar oportunidades educacionais a uma parcela expressiva da população, independentemente da origem econômica, racial e cultural, oferecendo uma formação generalista, voltada para a aplicação dos conhecimentos aprendidos na resolução de problemas do cotidiano. Nessa perspectiva, o curso de Graduação de Farmácia, orientado pelo seu projeto pedagógico e com as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso Farmácia, pretende favorecer a formação de profissionais com uma visão ampla e crítica da realidade local e regional, onde o curso de Farmácia está inserido, objetivando a articulação entre a Graduação, Ensino, Pesquisa e Extensão, integrando as três vertentes que compõem o conhecimento: socialização, produção e diálogo com a sociedade.

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO Do oitavo ao décimo semestres, os estudantes obterão experiência prática, testarão

e aprimorarão os conhecimentos e habilidade desenvolvidos ao longo do curso nos ambientes de estágios curriculares supervisionado. A Estácio FMJ, por meio de um serviço gratuito e informatizado, integrado ao mercado de trabalho, oferece estágios e empregos a seus graduandos ou já graduados, utilizando um banco atualizado de empresas parceiras, com sucessivas boas ofertas. De acordo com a legislação em vigor, foram estabelecidas diretrizes,

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normas e procedimentos, unificando processos e atendimentos. Funções principais: Incentivar o acesso de alunos e de formados à prática profissional; Estabelecer ligação entre os programas de Graduação e de Pós-Graduação com as expectativas do mercado e propor parcerias que colaborem para a melhoria constante da qualificação dos graduandos e graduados.

O acesso, tanto para o aluno quanto para as empresas se cadastrarem, deve ser feito pela Internet, bastando para isso login e senha. O processamento de avaliação é feito através do sistema, pelo estudante, e validado pelo Coordenador do Curso ou pelo Orientador do Estágio, a partir de 90 (noventa) dias. Atendendo ao que estabelecem as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Farmácia, o desenvolvimento dos estágios curriculares ocorre sob a supervisão docente, de forma articulada e com complexidade crescente ao longo do processo de formação, obedecendo a carga horária mínima proposta pelas Diretrizes, no qual o aluno adquire experiência profissional específica nas diversas áreas das Ciências Farmacêuticas.

O estágio é uma atividade que desenvolve uma mentalidade crítica e analítica das oportunidades e dos problemas que envolvem as organizações e a sociedade em geral. É a oportunidade de conhecer e diagnosticar esses problemas, propondo ações técnicas, sociais e profissionais coerente com as novas perspectivas da profissão. O estágio é o momento em que se constata um avanço na formação acadêmica, representando papel decisivo na formação profissional, onde os estágios promovem maior autonomia realizando a prática das Ciências Farmacêuticas. O Estágio Supervisionado será desenvolvido no 8º, 9º e 10º semestre do curso de Farmácia, organizado visando atender às especificidades da formação sistemática do aluno, propiciando sua inserção gradativa nas tarefas inerentes à profissão nas três áreas de conhecimento: medicamentos, alimentos e análises clínicas e toxicológicas.

A estrutura dos estágios é então organizada para que os estudantes possam vivenciar experiências em diversos campos do exercício profissional, quando, no primeiro semestre o mesmo experimentará vivências nos campos da assistência farmacêutica, estagiando em ambientes de Farmácia comunitária, Farmácia com manipulação e na assistência farmacêutica em ambiente do SUS. No segundo semestre de estágio, o estudante realizará suas atividades em ambiente de industrial farmacêutica e em indústria de alimentos. Já no terceiro e último período de estágios a ser realizado no 10º semestre do curso, o estudante vivenciará experiências em ambiente de Análises Clínicas e em Farmácia hospitalar. Durante todo o estágio, os alunos terão a orientação e supervisão direta de professores do curso e de profissionais farmacêuticos, através de sessões de supervisão onde serão discutidos os casos e realizados estudos teóricos, tais como: apresentação de temáticas, resenhas de livros, teses e artigos atuais.

A avaliação do Estágio Curricular Supervisionado será de responsabilidade do Professor Orientador e dos preceptores, Será considerado aprovado nas disciplinas de Estágio Curricular Supervisionado I, II e III em Farmácia o estudante que alcançar a média igual ou superior a 6,0 (seis), sendo esta a média aritmética das notas atribuídas pelo professor orientador, preceptor e frequência da carga horária prevista na matriz curricular do curso.

Os instrumentos de avaliação de cada modalidade do Estágio Curricular Supervisionado serão determinados pelo professor orientador, conforme perfil, habilidades e competências previstas no Projeto Pedagógico do Curso, em determinações do Coordenador de Estágio e em regulamento de estágio curricular para o curso de Farmácia. A disciplina de Estágio supervisionado I em Farmácia é pré-requisito para promoção ao estágio supervisionado em Farmácia II e esta, consequentemente, é requisito para ascender ao estágio supervisionado III em Farmácia. A estrutura dos estágios é então organizada para que os estudantes possam vivenciar experiências em diversos campos do exercício profissional, quando, no primeiro semestre o mesmo experimentará vivências nos campos da assistência farmacêutica, estagiando em ambientes de Farmácia comunitária, Farmácia com manipulação e na assistência farmacêutica em ambiente do SUS. No segundo semestre de estágio, o

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estudante realizará suas atividades em ambiente de industrial farmacêutica e em indústria de alimentos. Já no terceiro e último período de estágios a ser realizado no 10º semestre do curso, o estudante vivenciará experiências em ambiente de Análises Clínicas e em Farmácia hospitalar.

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES ACADEMICAS COMPLEMENTARES Estabelecer critérios para aproveitamento e validação das atividades

complementares que compõem o currículo pleno dos cursos de graduação Da Natureza, Objetivo e Finalidade Art. 1º. Atividades Acadêmicas Complementares constituem-se em atividades

extracurriculares, que podem ser integralizadoras ou adicionais ao currículo de cada curso e desde que comprovadas pela documentação correspondente.

§1º. Atividade Acadêmica Complementar é toda e qualquer atividade elencada nos anexo I deste regulamento.

§2º. As atividades não definidas no anexo, assim como eventual necessidade de alteração de carga horária máxima de uma atividade, deverão ser analisadas por solicitação do coordenador do curso.

§3º. As atividades estruturadas, as atividades de Estágio Supervisionado e o Trabalho de Conclusão de Curso não se confundem com Atividades Acadêmicas Complementares.

§4º. As Atividades Acadêmicas Complementares devem ser desenvolvidas durante o curso, sem prejuízo das demais aulas e outras atividades.

Art.2º. As Atividades Acadêmicas Complementares têm por objetivo estimular o estudante a participar de experiências diversificadas que contribuam para sua formação acadêmica, agregando habilidades e competências ao seu perfil.

Art. 3º. As Atividades Acadêmicas Complementares possuem por finalidade o enriquecimento do processo de ensino-aprendizagem, privilegiando a complementação da formação social e profissional, fortalecendo as relações dos acadêmicos com a sociedade.

Das Atividades Art. 4º. Para cada tipo de Atividade Acadêmica Complementar serão computadas

horas AAC que somadas, ao final do curso, deverão atingir o quantitativo mínimo obrigatório para cumprimento da carga horária total disposta na matriz curricular.

§1º. A Colação de Grau somente será realizada após a integralização de todos os

créditos mínimos previstos na matriz curricular, adicionando-se as atividades acadêmicas complementares.

§2º.O quantitativo mínimo obrigatório de Atividades Acadêmicas Complementares deve ser atendido pelo aluno respeitando-se o prazo máximo para integralização do curso definido no Projeto Pedagógico.

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Art. 5º. As horas AAC deverão respeitar o quantitativo descrito no Anexo II deste regulamento quanto:

a) horas AAC apropriadas a serem atribuídas para cada uma das atividade elencadas; b) máximo de horas AAC de uma determinada atividade ao longo do curso. Art.6º. O aluno que ingressar na Instituição, por transferência externa, fica sujeito ao

cumprimento da carga horária de Atividades Acadêmicas Complementares do seu curso e as seguintes condições:

I. as Atividades Acadêmicas Complementares realizadas na Instituição de origem devem ser compatíveis com as estabelecidas neste regulamento;

II. a carga horária atribuída pela Instituição de origem não poderá ser superior à conferida por este regulamento, conforme disposto no art. 5º.

Do Aluno Art.7º. Compete ao aluno matriculado nos cursos de Graduação: I. informar-se sobre o Regulamento e as atividades oferecidas dentro ou fora desta

Instituição que propiciem horas AAC, conforme descrito no anexo II; II. participar efetivamente das atividades; III. realizar o procedimento indicado pela Secretaria para o lançamento e a validação

das Atividades Acadêmicas Complementares; IV. apresentar a documentação comprobatória de sua participação efetiva nas

atividades realizadas, sempre que solicitada. Art. 8º. Nos casos em que as atividades realizadas possam se enquadrar como horas

AAC ou horas de estágio, só poderão ser computadas uma vez. Não será admitido que a mesma atividade seja contabilizada como horas AAC e horas de estágio.

Art. 9º. Em caso de Atividade Complementar Externa, é indispensável a apresentação

da documentação comprobatória da efetiva participação, contendo especificação de carga horária, período de execução e descrição da atividade.

Do registro, da Validação e do Lançamento das Horas Art.10º. O cômputo da carga horária realizada através das Atividades Acadêmicas

Complementares dependerá da comprovação da realização e, se for o caso, do aproveitamento do aluno na respectiva atividade complementar.

Parágrafo Único. A carga horária máxima deverá obedecer ao previsto no anexo II. Art.11. A validade das Atividades Acadêmicas Complementares está sujeita a análise

e aprovação da Instituição, mediante a apresentação da documentação comprobatória da realização da atividade.

Art.12. O registro da participação do aluno em Atividades Acadêmicas

Complementares Internas ocorrerá através de formulário próprio. Disposições Gerais Art.13. Os alunos que comprovarem a participação no programa Ciência Sem

Fronteiras terão sua carga horária de Atividades Acadêmicas Complementares integralizada. Art.14. Este regulamento entra em vigor na data de sua homologação.

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ANEXO I – TIPOS DE ATIVIDADES Aula Inaugural Aula Magna Conferência Debate Encontro Participação em Fórum Mesa-redonda Palestra Seminário Presença em exibições de sessões de filmes ou peças de teatro Simpósio Vídeo com Debate – extra classe Oficina Ciclo de paletras (Semana temática de Curso) - por evento Participação em eventos externos da área do Curso (competições, etc.) Feira Visita Técnica Externa Visita Técnica Interna Viagem de Estudos (com relatório) Cursos oferecidos pelas bibliotecas setoriais. (Pesquisa informatizada: internet como

fonte de pesquisa; Pesquisa informatizada: base de dados; Elaboração de trabalhos acadêmicos, dissertações e teses)

Intercâmbio não curricular Aperfeiçoamento Acadêmico (cursos de extensão e outros, na área) Congresso Jornada científica Curso online - (MOOC's, site Você Aprende Mais, etc.) Disciplina extracurricular afim com o Curso Organização de Fórum Organização de mostra de filmes Apresentação de trabalho em evento acadêmico-científico Simulação - Jogos de Negócios, Modelos de Simulação virtual ou presencial - NPJ,

oficina prática (audiência e juri simulado) - Sionu, etc. Iniciação Cientifica Produção de blogs, aplicativos, sites e games Monitoria Pesquisa aplicada Realização de filmes Projetos de extensão (trabalho voluntário pela Estácio) Trabalho publicado ou premiado Estágio extra-curricular Vivência Profissional na área do curso

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) Parte-se da premissa que o Trabalho de Conclusão de Curso favorece o desenvolvimento do

ensamento, da autonomia intelectual, aprofundando o espírito crítico do discente e propiciando o diálogo com a realidade profissional do egresso do curso.

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Assim, para a conclusão do Curso de Graduação em Farmácia o aluno, além de cumprir as disciplinas da matriz curricular, realiza a carga horária de estágio supervisionado e elabora um Trabalho de Conclusão de Curso (T.C.C.) sob a orientação docente na área de interesse, tendo um professor orientador e a Disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso, para auxiliar na confecção do mesmo e participar de atividades acadêmicas complementares.

As turmas de T.C.C. possuem um professor na disciplina de modo que haja adequação ao solicitado nas Diretrizes Curricular para o Curso de Farmácia, permitindo assim melhor orientação de trabalho monográfico.

Os trabalhos realizados na Disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso devem abordar temas ligados às Ciências Farmacêuticas e as suas áreas conexas. A avaliação da disciplina se dá durante todo o semestre, pelo constante acompanhamento do professor e do orientador junto ao aluno, e a avaliação final ocorre ao final do período, sendo composta de um Trabalho de Conclusão de Curso apresentado e avaliado pela forma escrita e sua apresentação na forma de pôster diante de uma banca, composta por três membros: Professor de Monografia e outros dois professores da área do trabalho. A apresentação dos pôsteres ocorre como um evento acadêmico-científico, em data prefixada. Este evento do Encontro Acadêmico do Curso de Farmácia ocorre semestralmente no campus, sujeito a premiação dos melhores trabalhos. Este evento propicia a discussão cientifica entre o corpo docente e discente do curso além dos convidados externos.

Os trabalhos receberão notas de 0 a 10 dos avaliadores e o resultado será a média aritmética. Estará aprovado o aluno que obtiver nota de 10 a 6,0. Aquele que alcançar nota entre 5,9 e 5,0 será considerado aprovado “sob condição”, isto é, o aluno deverá reapresentar o trabalho ao professor da disciplina, no prazo de sete dias, após ter feito as devidas correções/alterações sugeridas pela banca. O professor atribuirá a nota que julgar cabível, diante das alterações. O aluno que obtiver nota entre 4,9 e 0 estará reprovado.

Será obrigatória a entrega do “Aceite de Orientação” ao professor da disciplina, (documentos em anexo) devidamente assinado pelo(s) professor(es) que orientará(ão) o Trabalho de Conclusão de Curso, no prazo de duas semanas após o início das aulas.

Os alunos deverão apresentar periodicamente ao professor da disciplina o protocolo de acompanhamento de orientação.

Todos os trabalhos deverão estar formatados de acordo com as normas vigentes, elaboradas pela ABNT.

No caso em que o estudante publique sua pesquisa na condição de autor principal (primeiro autor) não se fará necessária a elaboração de documento monográfico convencional, bastando apenas a disponibilização da versão impressa do artigo publicado para os membros da banca e a apresentação do mesmo em evento já mencionado.

O Trabalho de Conclusão de Curso representa um dos requisitos para o aluno alcançar a conclusão do Curso de Farmácia na IES, sendo este uma vertente importante do curso devido ao perfil profissiográfico do mesmo.

APOIO AO DISCENTE O Curso de Farmácia segue as políticas e diretrizes institucionais adotadas pela

Instituição para efetivar o atendimento a seus alunos, acreditando que, para que o estudante possa se desenvolver em sua plenitude acadêmica, é necessário associar à qualidade do ensino ministrado, ações efetivas de atendimento ao estudante.

As políticas de atendimento ao estudante desenvolvidas na Estácio FMJ perseguem os seguintes objetivos: assegurar ao estudante os meios necessários ao pleno desenvolvimento acadêmico; implementar os programas e projetos articulados e integrados ao ensino, à pesquisa e à extensão, além de estimular a educação continuada.

Nessa perspectiva, fazem parte das ações institucionais de atendimento ao aluno, projetos com distintas finalidades: apoio pedagógico, psicopedagógico, de inserção no mercado de trabalho e acompanhamento ao egresso.

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APOIO PEDAGÓGICO A instituição oferece modalidades de apoio pedagógico, a fim de dar mais segurança

aos alunos na sua vida acadêmica. Classificam-se em três modalidades: a) de nivelamento, b) de reforço e c) de complementação curricular, ou seja, atividades didáticas desenvolvidas paralelamente à matriz curricular com a orientação de docentes, sob forma de pequenos cursos, oficinas, grupos de estudo on line, através da sala de aula virtual.

a) A modalidade de nivelamento objetiva criar condições para que os alunos desenvolvam as habilidades e competências necessárias ao cumprimento das atividades propostas pelo curso. Com elas, pretende-se minimizar a deficiência de conhecimento apresentada pelos egressos do ensino médio. Desta forma, tais atividades destinam-se prioritariamente, mas não exclusivamente aos alunos do 1° período de qualquer curso oferecido.

b) A modalidade de reforço objetiva recuperar falhas e/ou lacunas nos conhecimentos dos alunos no decorrer do semestre letivo, resultando do acompanhamento do desenvolvimento pedagógico dos alunos, por meio da verificação da aprendizagem.

c) A modalidade de complementação curricular pode ser realizada por alunos de qualquer período, em qualquer curso. Os alunos escolhem a disciplina que desejam cursar para melhor enriquecer sua formação, atendidas as especificidades de cada disciplina.

Vale ressaltar, que a adesão ao programa de nivelamento é voluntária. O aluno poderá escolher, entre as atividades oferecidas, as que mais se adaptem a seus horários e às suas possibilidades.

Com esses projetos a Instituição vem contribuindo para uma melhor formação do aluno, procurando suprir déficits de conhecimento, aprofundar conteúdos, desenvolver competências, habilidades e atividades, buscando atingir o perfil desejado para os egressos dos cursos de graduação e de graduação tecnológica.

Ainda como apoio pedagógico aos alunos, a Instituição dispõe da Biblioteca Virtual, que vem a ser um canal de comunicação entre aluno e professor. Nele os professores disponibilizam textos, exercícios e todo material necessário para a disciplina, bem como, mensagens para a turma, complementando a atuação em sala de aula e favorecendo a concretização de uma aprendizagem significativa. A Sala de Aula Virtual das disciplinas presenciais visa aprimorar seu desempenho acadêmico e possibilitar a aproximação entre o aluno e o professor, principalmente quanto à oferta de artigos científicos de pesquisas recentes, inclusão de bibliografia complementar, acesso às notas e a comunicação direta com o professor, saneando dúvidas e mantendo o diálogo constante com seu alunado.

APOIO PSICOPEDAGÓGICO A Instituição vem também proporcionando atendimento psicopedagógico aos seus

estudantes dentro de uma dimensão preventiva, a fim de facilitar processo ensino-aprendizagem.

Preocupada em adaptar-se às normas e princípios que garantem os direitos do aluno com necessidades educacionais especiais e, sobretudo, em estabelecer uma política institucional, a instituição vem também desenvolvendo ainda uma série de ações para manter a qualidade de ensino para todos os seus alunos e, especificamente, assegurar aos alunos com necessidades educacionais especiais as condições necessárias para o seu pleno aprendizado.

Assim, para o integral atendimento às recomendações internacionais e aos dispositivos legais nacionais, é fundamental a busca de novas formas de responder aos proclames de uma Educação Inclusiva, garantindo não só o acesso, mas, sobretudo a

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permanência dos alunos com necessidades educacionais especiais na IES, através de uma prática pedagógica, que esteja centrada na aprendizagem desses alunos.

O Curso segue as sugestões e procedimentos recomendados nos documentos oficiais em questão, buscando criar um ambiente educacional que reconheça as possibilidades e as limitações dos alunos com necessidades educacionais especiais, garantindo, assim, a sua plena inclusão no processo educativo.

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AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO

O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES instituído pela Lei n°

10.861, de 14/04/2004, destacou a avaliação institucional como um processo permanente,

planejado, conduzido e realizado de modo a transformar resultados em subsídios capazes de

promover mudanças. Em decorrência desta legislação e consoante com a prática já

institucionalizada foi constituída a Comissão Própria de Avaliação - CPA, com o objetivo de

coordenar e articular o processo avaliativo, atendendo os dispositivos legais e as exigências

atuais do processo de avaliação. Na estruturação da CPA, foi fundamental considerar a

estrutura organizacional descentralizada da Instituição, estabelecendo autonomia

administrativa para os gestores de campi, de cursos e dos diferentes segmentos por meio de

um Projeto alicerçado em responsabilidade, participação, comprometimento,

compartilhamento democrático de ideias e projetos, integração, autonomia e permanente

busca de aperfeiçoamento através da análise crítica de seus projetos e serviços.

A metodologia de trabalho respeita, assim, a cultura organizacional, proporcionando

a inserção de toda a comunidade acadêmica e a inter-relação das dez dimensões definidas na

legislação. Entre os instrumentos de avaliação, a CPA realiza semestralmente uma avaliação

interna com todos os alunos, professores e coordenadores. A partir dos resultados obtidos,

disponíveis no SIA - Sistema de Informações Acadêmicas, todos os gestores podem preparar

quadros, gráficos e tabelas que permitem um estudo comparativo de linha histórica referente

ao desempenho dos professores, à avaliação das disciplinas, dos cursos e dos recursos de

infraestrutura, inclusive acervo bibliográfico.

No desenvolvimento do processo de autoavaliação cabe, portanto, aos membros da

CPA com o apoio dos coordenadores de curso:

a) Sensibilizar alunos e professores

b) Divulgar e discutir os resultados alcançados na avaliação interna

c) Analisar o resultado da avaliação de cada docente e discutir com o

mesmo o projeto de superação, quando couber.

d) Analisar com o Colegiado os resultados da avaliação externa: ENADE e

Avaliação de Curso

e) Propor e implementar ações de melhoria

f) Divulgar as ações decorrentes da avaliação

Assim, tanto a discussão dos resultados alcançados por Curso a partir das metas e

objetivos por eles definidos, quanto dos resultados obtidos nas avaliações interna e externa

servem de subsídio para a implementação de ações de melhoria voltadas ao ensino, ao

aprimoramento dos projetos pedagógicos, à pesquisa, à extensão, ao redirecionamento das

ações de capacitação docente, à atualização e manutenção da infraestrutura e dos recursos

materiais.

O projeto de auto-avaliação institucional da Estácio FMJ reflete seu compromisso

com a sociedade em geral e com as mudanças do mundo moderno, no sentido de incrementar

ações que propiciem novas realidades, visando a sua inserção social.

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A Comunidade Acadêmica da instituição participa de diversas formas neste processo

de avaliação, seja através de própria iniciativa da CPA com avaliações em forma de

questionários nos segmentos acadêmicos: professores, alunos, funcionários e egressos,

através da participação da comunidade através de avaliações pontuais ou como mensuração

de satisfação com o serviço/atendimento realizado por várias disciplinas e serviços ofertados

pela instituição. Também como veículo de comunicação, a Faculdade conta com um site

próprio (www.estacio.br), onde todos os interessados poderão acessar e conhecer melhor os

projetos e ações desenvolvidas pela Instituição.

Também é disponibilizada para toda a comunidade acadêmica a Ouvidoria Estácio

FMJ, criada no intuito de tornar cada vez mais eficaz a comunicação entre os envolvidos.

Desde o início de suas atividades acadêmicas, a instituição vem desenvolvendo um

processo de avaliação que contempla professores, alunos, corpo técnico-administrativo e

comunidade. Periodicamente é solicitado aos professores, alunos e corpo técnico-

administrativo o preenchimento de instrumento de avaliação que contempla aspectos do

processo de ensino-aprendizagem, infraestrutura e propostas de melhoria, entre outros.

A partir de 2004, foi elaborado o Projeto de Avaliação Institucional, que busca

acompanhar e avaliar sistematicamente todos os projetos e ações de ensino, pesquisa e

extensão, bem como suas atividades de suporte administrativo. Os resultados são

consolidados, analisados e disponibilizados em forma de relatório.

A CPA da Estácio FMJ é composta por representantes docentes, discentes, técnico-

administrativos e parceiros (membros da sociedade civil), contando assim com a participação

de um grupo de pessoas que possuem conhecimentos e habilidades diferenciadas, podendo

contribuir para a construção de um sistema de autoavaliação dinâmico e que atende as

especificações do SINAES e peculiaridades da Instituição.

A comunidade acadêmica faz parte de toda a construção do processo autoavaliação

institucional, através da representação de seus membros na própria Comissão. Além da

participação nos fóruns e seminários propostos, tendo acesso direto e irrestrito aos demais

membros da Comissão para sugestões.

A avaliação, como análise, permite o acompanhamento e o redimensionamento de

uma metodologia. Os resultados obtidos nas avaliações são utilizados para subsidiar encontros

pedagógicos com docentes e discentes sobre as temáticas de avaliação e planejamento, como

forma de aperfeiçoar a organização das atividades de monitoria, atividades de extensão, e

para intensificar o programa de qualificação docente.

Ao longo destes anos diversas melhorias foram implementadas para atender a

demandas levantadas pelos relatórios de autoavaliação e pelas demandas diretas para a CPA e

Gerência da Qualidade, tais como, construção da parada de ônibus, da guarita no portão de

entrada, melhoria na iluminação do campus no período noturno, novos laboratórios e salas de

aula, construção de passarela e outras medidas que garantam a acessibilidade no campus,

construção de uma segunda cantina, e de uma segunda empresa de fotocopias, ampliação da

sala de matrícula e da secretaria de alunos, dentre outras mudanças.

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TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO - TICS - NO

PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM

As mudanças ocorridas nos últimos anos estão agregadas diretamente aos avanços

da tecnologia, seja para uso pessoal, coletivo, para a saúde, laser ou qualquer outra forma. A

educação não pode ficar a margem deste processo evolutivo, portanto, a Estácio FMJ mantem-

se atualizada com as novas tendências de tecnologias para a educação.

A disponibilização de material didático digital de modo que o estudantes podem

acessar os conteúdos destes através de computadores, smartfones ou tablets já é uma

realidade. Através do sitio eletrônico www.estacio.br/leitorestacio o estudante poderá ter

acesso ao material didático referente a cada disciplina a qual esteja matriculado, podendo

realizar impressões, marcações de texto, anotações e visualizar animações e vídeos. Na página

das disciplinas presenciais, o estudante tem um link direto com o professor de cada disciplina

podendo acessar o material disponibilizado pelo docente como forma complementar par

estudos, espaço para fóruns, envio de mensagens, organização dos horários dentre outras

funcionalidades disponibilizadas pelo sistema. Estas funções podem ser acessadas pelo portal

do aluno no SIA, onde também disponibiliza área para agendamento de atendimento para os

diversos setores da Estácio FMJ, facilitando ao acesso a informação e na resolução de

problemas. O Sistema também disponibiliza área para acesso a informações financeiras e

acadêmicas proporcionando ao estudante a gestão total de sua vida acadêmica.

A Faculdade disponibiliza acesso a computadores presentes na biblioteca, assim

como em duas salas de informática, local onde os estudantes podem acessar seus conteúdos e

realizarem pesquisas eletrônicas.

Além dos computadores a Estácio FMJ conta com uma sala de videoconferência

disponível e utilizada frequentemente para realização de conferências virtuais com professores

e pesquisadores em diversas partes do Brasil e do mundo, encurtando distâncias.

Outra prática comum na IES é a realização de atividades acadêmicas utilizando

metodologia TBL (Team Based Learning), uma estratégia que exercita o trabalho em equipes

como uma forma de aprimorar os conhecimentos em sala de aula, nesta atividade os

estudantes realizam um estudo prévio sobre determinado assunto e, no momento da aula,

eles passam a responder algumas perguntas, inicialmente de forma individual, e, em um

segundo momento, em pequenos grupos. Para o registro das respostas os estudantes utilizam

um equipamento de votação eletrônica disponibilizado pela Turning Technologies.

Estas são ferramentas utilizadas com frequência para que o acesso à informação

ocorra de forma mais dinâmica, no tempo e na linguagem do estudante moderno. No entanto,

estas ferramentas estão em constante mudança e melhoramentos para que se mantenham

atualizadas ao contexto nacional e internacional, sempre que possível.

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MATERIAL DIDÁTICO INSTITUCIONAL

A concepção atual do modelo de ensino da instituição prevê a organização de

material didático para cada uma das disciplinas do curso. Sendo assim, para cada disciplina há

um material didático disponibilizado para o aluno, com a organização dos pontos principais da

disciplina que serve como leitura complementar. O material é elaborado a partir de capítulos

de livros selecionados por professores das disciplinas resultando numa compilação de alguns

capítulos originais dos livros indicados em parceria com as editoras dos volumes originais.

Também corresponde à elaboração, por docentes convidados, de alguns livros com

reprodução gerenciada pelo Grupo Estácio. Além disto, a Estácio FMJ disponibiliza diversos

livros em versão eletrônica na página do aluno on line que o estudante poderá acessar e

imprimir de qualquer computador.

O acesso ao material didático, com exceção ao atlas de anatomia humana que é

distribuído aos estudantes gratuitamente, é de acesso virtual. Em computadores os estudantes

podem ter acesso através do link www.estacio.br/leitorestacio e, via celulares e/ou tablets o

acesso pode ocorrer on line ou off line através do aplicativo “Leitor Estácio” que pode ser

instalado em qualquer destes dois últimos dispositivos mencionados. Em caso de dúvidas os

estudantes podem consultar o sítio eletrônico www.estacio.br/materialdidatico para maiores

informações.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-

APRENDIZAGEM

O processo de avaliação é composto de três etapas, Avaliação 1 (AV1), Avaliação 2

(AV2) e Avaliação 3 (AV3). As avaliações poderão ser realizadas através de provas teóricas,

provas práticas, e realização de projetos ou outros trabalhos, representando atividades

acadêmicas de ensino, de acordo com as especificidades de cada disciplina. A soma de todas as

atividades que possam vir a compor o grau final de cada avaliação não poderá ultrapassar o

grau máximo de 10, sendo permitido atribuir valor decimal às avaliações.

Caso a disciplina, atendendo ao projeto pedagógico de cada curso, além de provas

teóricas e/ou práticas contemple outras atividades acadêmicas de ensino, estas não poderão

ultrapassar 20% da composição do grau final.

A AV1 contemplará o conteúdo da disciplina até a sua realização, incluindo o das

atividades estruturadas. As AV2 e AV3 abrangerão todo o conteúdo da disciplina, incluindo o

das atividades estruturadas.

Para aprovação na disciplina o aluno deverá:

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1. Atingir resultado igual ou superior a 6,0, calculado a partir da média aritmética

entre os graus das avaliações, sendo consideradas apenas as duas maiores notas obtidas

dentre as três etapas de avaliação (AV1, AV2 e AV3). A média aritmética obtida será o grau

final do aluno na disciplina.

2. Obter grau igual ou superior a 4,0 em, pelo menos, duas das três avaliações.

3. Frequentar, no mínimo, 75% das aulas ministradas.

Para a avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), ou trabalhos de mesma

natureza, será atribuído grau único para a disciplina que, para aprovação do aluno, deverá ser

igual ou maior do que 6,0.

NÚMERO DE VAGAS

O curso conta com 100 vagas anuais aprovadas ofertadas em duas entradas

semestrais e autorizadas pela Portaria Nº 107 de 13 de junho de 2011. Para as atividades

teóricas são disponibilizadas salas de aula em condições e dimensões adequadas para

comportar confortavelmente o número de alunos de cada turma. No caso das disciplinas/aulas

práticas estas devem ocorrer com o número máximo de 25 alunos por turno de modo que

turmas maiores devem ter aulas ministradas por dois ou mais professores em locais diferentes

ou pelo mesmo docente em horários distintos com a finalidade de contemplar todo o

conteúdo e carga horária do semestre. O docente também contará com a presença do técnico

de laboratório e, sempre que possível, com o monitor da disciplina, ambos com a finalidade de

apoiar as atividades e fiscalizar o posicionamento e a postura dos estudantes com o objetivo

de prezar pela segurança dos mesmos no decorrer da atividade.

O curso de Farmácia conta, atualmente, com um quadro de 27 docentes que

exercem suas atividades em suas respectivas áreas de atuação apoiando os estudantes nas

atividades científicas e de extensão, assim como na produção de projetos que resultarão em

seus TCCs.

INTEGRAÇÃO DO CURSO COM O SISTEMA LOCAL E REGIONAL DE

SAÚDE/SUS - RELAÇÃO ALUNOS/DOCENTES

Com o objetivo de atender as demandas do serviço e facilitar o processo de ensino-

aprendizagem, é estabelecida a proporção limite de quatro estudantes para cada preceptor por turno prático de estágio.

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INTEGRAÇÃO DO CURSO COM O SISTEMA LOCAL E REGIONAL DE

SAÚDE/SUS - RELAÇÃO ALUNOS/USUÁRIO O curso de Farmácia disponibiliza acesso dos estudantes aos equipamentos de saúde

pública por intermédio de convênio formalmente estabelecido entre a rede pública de saúde e a Estácio FMJ com o objetivo de proporcionar experiência através de estágios supervisionados e visitas técnicas. O convênio apresenta validade de 10 anos renegociados e renovados periodicamente.

Por consequência da dinâmica do curso de Farmácia, o contato com os pacientes, em ambiente do SUS, é mais evidente no estágio em Farmácia Hospitalar, momento em que os estudantes passam por atividades coletivas de contato com os pacientes e, individualmente, acompanham, também, a evolução de pelo menos dois pacientes, ao longo do estágio curricular, determinados pelo preceptor de campo.

Durante o ciclo do estágio em ambiente do SUS, os estudantes também realizam contato direto com pacientes, quando realizam o aconselhamento farmacêutico e, em alguns casos, atenção farmacêutica em ambiente do SAME.

ATIVIDADE PRÁTICAS DE ENSINO PARA ÁREA DA SAÚDE O curso de Farmácia da Estácio FMJ apresenta currículo distribuído em atividades

práticas e teóricas ao longo dos cinco anos. Para a formação adequada de profissionais farmacêuticos faz-se necessária a ocorrência de experiência prática proporcionada, além dos estágios obrigatórios, pelos demais conteúdos curriculares. No curso de Farmácia da Estácio FMJ o estudante tem a oportunidade de desenvolver novas habilidades técnicas nos laboratórios e no contato com pacientes em ambiente hospitalar e em demais instâncias do SUS através de visitas monitoradas em unidades básicas de saúde, Vigilância Municipal em Saúde e Coordenadorias Regionais de Saúde (CRES), que realizam, dentre outras, atividades em epidemiologia e farmacoepidemiologia.

ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE Atualmente, o curso de Farmácia conta com seis docentes na composição do NDE,

são eles: Anderson Pontes Arruda (Biólogo, Mestre); Daniel Luna Lucetti (Farmacêutico,

Mestre); Francisco Rodrigo de Lemos Caldas(Farmacêutico, Mestre); Pablo Antonio Maia de Farias (Farmacêutico, Mestre) e Sheyla Cristiane Xenofonte de Almeida (Bióloga, Mestre). O referido grupo vem contribuindo com melhorias para o curso de Farmácia em uma página específica para registro das considerações que, posteriormente são levadas para reuniões semestrais. A matriz curricular é analisada permanentemente e as novas sugestões são implementadas, sempre que possível, e que forem autorizadas pelo colegiado do curso de Farmácia.

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Em coerência com a proposta institucional de implementar uma gestão institucional democrática e de construir um projeto acadêmico e administrativo integrado, e ao mesmo tempo respeitar as suas regionalidades, o curso de Farmácia realiza uma gestão coletiva e dialogada, com a participação dos diferentes membros da comunidade universitária que compõem o Núcleo Docente Estruturante (NDE).

O Núcleo Docente Estruturante é um elemento relativamente imprescindível para a organização administrativo-gerencial dos cursos e para preservar a qualidade da formação dos novos profissionais farmacêuticos.

No Curso de Farmácia da Estácio FMJ o NDE está plenamente implantando, gozando de elevado prestígio na organização administrativa institucional. Desde a implantação do curso, o coordenador conta com apoio para a tomada de decisões e para o acompanhamento e execução do PPC do curso e tendendo a ter muito mais respaldo perante as instâncias administrativas institucionais, especialmente na busca por recursos e outros meios necessários ao constante aprimoramento do curso.

Atualmente, seguindo a Resolução CONAES nº. 1, de 17/06/2010, o NDE do Curso de Farmácia da Estácio FMJ é composto pelo Coordenador do Curso e mais 5 (cinco) docentes, sendo todos com titulação de mestrado e com larga experiência docente, possuindo longo tempo de atuação na instituição e com contração em regime de dedicação integral ou parcial e, juntos, respondem por ações de reflexão, acompanhamento e concretização do Projeto Pedagógico do Curso.

Assim, rapidamente o NDE conquistou uma posição de importância indiscutível nos cursos em geral, em especial nos Curso de Farmácia, que a exemplo do Curso da Estácio FMJ, buscam quotidianamente a melhoria da qualidade do ensino.

À luz dos resultados que tem obtido a partir da implantação do NDE, há nítida percepção que a implantação e a efetividade desse órgão representaram grande reflexo na qualidade do Curso de Farmácia.

ATUAÇÃO DO (A) COORDENADOR (A) A coordenação do curso de Farmácia da Estácio FMJ é exercida, desde sua

implantação, pelo professor Pablo Antonio Maia de Farias, mestre em Ciências Farmacêuticas e doutorando o programa de desenvolvimento e inovação tecnológica em medicamentos pelas UFC/UFRN/UFPB/UFRPE. O docente exerce suas atividades em regime integral nos turnos matutino e noturno, sendo a maior parte de sua carga horária dedicada às atividades de coordenação, particularmente no que diz respeito à preservação das atividades do Colegiado do curso, NDE e pela busca da melhor qualidade de formação para os farmacêuticos egressos da Estácio FMJ.

Ao longo destes anos o docente vem apresentando ótimo relacionamento profissional, sempre respeitando as peculiaridades de cada área e buscando apoiar às demandas levantadas por elas. O apoio aos discentes é igualmente prestado de forma ética e respeitável.

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL, DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE

GESTÃO ACADÊMICA DO (A) COORDENADOR (A)

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O docente exerce suas atividades de ensino superior desde o ano de 2009,

ininterruptamente, já tendo coordenando outros cursos de Farmácia no Ceará e na Paraíba.

Nestes quase sete anos o docente vem buscando resgatar e preservar o respeito da população

pela profissão Farmacêutica, profissional indispensável para o cuidado da saúde da população.

REGIME DE TRABALHO DO (A) COORDENADOR (A) DO CURSO

O coordenador do curso de Farmácia da Estácio FMJ exerce suas atividades em dois

turnos, matutino e noturno, com um total de 40 horas de atividades, destas, oito horas

dedicadas às atividades em sala de aula e as demais 32 nas atividades de gestão divididas

como membro da CPA e em atividades de pesquisa, sendo reservadas 25 horas para atividades

exclusivas na coordenação do curso de Farmácia.

TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO

O curso de Farmácia da Estácio FMJ conta com 27 docentes experientes em seu

quadro, exercendo suas atividades em áreas respectivas a sua formação e/ou experiência

profissional, de modo que, destes, 25 (92,6%) apresentam curso de pós-graduação stricto

senso.

TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO - PERCENTUAL DE

DOUTORES

O curso de Farmácia da Estácio FMJ conta com 27 docentes experientes em seu

quadro, de modo que, destes, seis (22,2%) apresentam curso de pós-graduação stricto senso

em nível de doutorado.

REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO

O curso de Farmácia da Estácio FMJ conta com 27 docentes experientes em seu

quadro, de modo que, destes, 21 (77,8%) apresentam regime de trabalho em tempo parcial ou

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integral envolvidos em atividades de pesquisa e de apoio ao estudante, além do tempo

dedicado às atividades em sala de aula.

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE

O curso de Farmácia da Estácio FMJ conta com 27 docentes experientes em seu

quadro, de modo que, destes, 18 (66,7%) apresentam experiência profissional comprovada por

dois anos ou mais.

EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE

O curso de Farmácia da Estácio FMJ conta com 27 docentes experientes em seu

quadro, de modo que, destes, 22 (81,5%) apresentam experiência comprovada em magistério

superior, por dois anos ou mais.

RELAÇÃO ENTRE O NÚMERO DE DOCENTES E O NÚMERO DE

VAGAS

O curso de Farmácia da Estácio FMJ encontra-se, atualmente, no nono semestre em

curso, ocupando, momento em que foram previstas 450 vagas para os estudantes. Neste

período, o curso conta com três docentes em regime integral, o que resulta em uma proporção

de 150 estudantes para cada docente.

FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO OU EQUIVALENTE

O Colegiado de Curso é um órgão consultivo, normativo, de planejamento acadêmico

e executivo, para os assuntos de política de ensino. Para atender a tais demandas o curso de

Farmácia da Estácio FMJ é formado por cinco representantes do corpo docente, o coordenador

do curso e um representante do corpo discente que vem se reunindo, periodicamente, duas

vezes por semestre, ao longo dos últimos anos e vem discutindo sobre diferentes assuntos

com referência à dinâmica das aulas, atividades de estágio, estrutura física do curso, corpo

docente, assuntos demandados pelas reuniões de NDE, dentre outros.

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PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA

O corpo docente do curso de Farmácia da Estácio FMJ apresenta considerável

produção científica nos últimos três anos, embora alguns professores concentrem o volume de

produção científica neste período, 18 (67%) dos docentes apresentam mais de quatro

produções nos últimos três anos, 13 (48%) apresentam sete ou mais e 10 (37%) nove ou mais

produções científica, cultural, artística ou tecnológica nos últimos três anos.

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Período Nome disciplina Carga horária da

disciplina Classificação da disciplina

Pré-requisito (código da disciplina)

1 Planejamento de carreira e sucesso profissional 36 Obrigatória

1 Anatomia sistêmica 72 Obrigatória

1 Cálculo em farmácia 36 Obrigatória

1 Introdução à assistência farmacêutica 72 Obrigatória

1 Química biológica 112 Obrigatória

2 Físico-química aplicada à farmácia 76 Obrigatória Sde0005

2 Histologia e embriologia 72 Obrigatória

2 Química orgânica I 76 Obrigatória Sde0898

2 Fundamentos da estatística 36 Obrigatória

2 Genética 36 Obrigatória

2 Metodologia científica 36 Obrigatória

3 Organização e políticas de saúde 36 Obrigatória

3 Parasitologia básica 36 Obrigatória

3 Bioquímica 72 Obrigatória Sde0898

3 Química orgânica II 76 Obrigatória Sde0034

3 Microbiologia básica 76 Obrigatória

3 Química analítica qualitativa 76 Obrigatória Sde0898

4 Química analítica quantitativa 76 Obrigatória Sde0169

4 Virologia básica 36 Obrigatória

4 Farmacobotânica 94 Obrigatória

4 Fisiologia humana 72 Obrigatória Sde0024

4 Química orgânica III 76 Obrigatória Sde0171

4 Imunologia básica 36 Obrigatória Sde0024

4 Patologia básica 36 Obrigatória

5 Ética na saúde 36 Obrigatória

5 Fundamentos da epidemiologia 36 Obrigatória

5 Atenção farmacêutica 58 Obrigatória

5 Farmacodinâmica I 76 Obrigatória Sde0097

5 Farmacognosia I 94 Obrigatória Sde0172

5 Farmacotécnica I 94 Obrigatória Sde0168

5 Análise orgânica 36 Obrigatória Sde0172

6 Uroanálise 76 Eletiva

6 Farmacoepidemiologia 76 Obrigatória Sde0245

6 Parasitologia clínica 76 Eletiva

6 Fundamentos em análises clinicas 76 Eletiva

6 Microbiologia clínica 76 Eletiva

6 Interpretação de exames laboratoriais 76 Eletiva

6 Farmacotécnica II 94 Obrigatória Sde0094

6 Farmacognosia II 94 Obrigatória Sde0090

6 Farmacodinâmica II 76 Obrigatória Sde0087

6 Citopatologia clínica 76 Eletiva

6 Biossegurança em análises clínicas 76 Eletiva

6 Análise instrumental 36 Obrigatória Sde0172

7 Fundamentos socioantropológicos da saúde 36 Obrigatória

7 Bromatologia 72 Obrigatória Sde0168

7 Cosmetologia 94 Obrigatória Sde0095

7 Farmacotécnica homeopática 94 Obrigatória Sde0095

7 Farmácia hospitalar 80 Obrigatória Sde0088

7 Química medicinal 94 Obrigatória Sde0934

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8 Tecnologia de alimentos 76 Eletiva

8 Toxicologia de alimentos 76 Eletiva

8 Toxicologia aplicada à farmácia 94 Obrigatória Sde0088

8 Controle de qualidade de medicamentos 94 Obrigatória Sde0095

8 Microbiologia de alimentos 76 Eletiva

8 Fundamentos em farmácia industrial 76 Eletiva

8 Formas farmacêuticas de liberação modificada 76 Eletiva

8 Processos cromatográficos 76 Eletiva

8 Estágio supervisionado I em farmácia 300 Obrigatória

8 Biofarmácia 76 Obrigatória

9 Bioquímica clínica 76 Obrigatória

9 Tópicos em libras: surdez e inclusão 36 Optativa

9 Estágio supervisionado II em farmácia 300 Obrigatória Sde0216

9 Deontologia e legislação farmacêutica 58 Obrigatória Sde0083

9 Enzimologia e processos fermentativos 76 Eletiva

9 Controle de qualidade em alimentos 76 Eletiva

9 Farmácia clínica 76 Eletiva

9 Farmácia oncológica 76 Eletiva

9 Projeto de TCC em farmácia 58 Obrigatória

9 Primeiros socorros 76 Eletiva

9 Técnica de aplicação de injetáveis 76 Eletiva

10 Hematologia clínica 94 Obrigatória Sde0054

10 TCC em farmácia 36 Obrigatória

10 Estágio supervisionado III em farmácia 300 Obrigatória Sde0217

10 Administração e marketing farmacêutico 36 Obrigatória