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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 1 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil 2016 Universidade Anhanguera UNIDERP Campo Grande/MS

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil 2016

Universidade Anhanguera UNIDERP Campo Grande/MS

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Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão. Paulo Freire, 1996.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

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UNIDERP

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

Projeto Pedagógico elaborado pelo Núcleo Docente Estruturante do Curso de Engenharia Civil da UNIDERP, homologado pelo Colegiado do Curso.

Campo Grande / MS

2016

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

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SUMÁRIO

CAPÍTULO 1 ........................................................................................................................... 10 1. APRESENTAÇÃO ........................................................................................................................... 10 1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES ........................................................... Erro! Indicador não definido. 1.1.1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO MANTENEDORA ......................... Erro! Indicador não definido. 1.1.2. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA MANTIDA .............................. Erro! Indicador não definido. 1.1.3. DADOS SOCIOECONÔMICOS E SOCIOAMBIENTAIS DA REGIÃO ........................................ 11 1.1.4. HISTÓRICO DA IES ............................................................................................................... 12 1.1.5. MISSÃO .................................................................................................................................... 13 1.1.6. VISÃO....................................................................................................................................... 13 1.1.7. VALORES .................................................................................................................................. 13 1.1.8 DADOS GERAIS DO CURSO ....................................................................................................... 13 1.1.9 FORMAS DE ACESSO AO CURSO .............................................................................................. 14

2. MODELO PEDAGÓGICO DO PPC ......................................................................................... 15 2.1 FILOSOFIA INSTITUCIONAL ......................................................................................................... 15 2.2 PRINCÍPIOS GERAIS .................................................................................................................... 15 2.3 PRINCÍPIO SER EDUCADOR ......................................................................................................... 16 2.4 Perfil do Egresso ......................................................................................................................... 16 2.5 ÁREA DE ATUAÇÃO..................................................................................................................... 24 2.6 CONCEITOS ACADÊMICOS .......................................................................................................... 25 2.7 DEFINIÇÃO DE CONHECIMENTO ................................................................................................ 25 2.8 DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIA ................................................................................................... 28 2.9 DEFINIÇÃO DE HABILIDADES ...................................................................................................... 30 2.10 ORGANIZAÇÃO E CONSTRUÇÃO DAS DISCIPLINAS .................................................................. 31 2.11 DISCIPLINAS INSTITUCIONAIS.................................................................................................... 31 2.11.1 DISCIPLINAS DE ÁREA ............................................................................................................. 32 2.11.2 DISCIPLINAS DE CURSO .......................................................................................................... 34 2.11.3 DISCIPLINAS OPTATIVAS......................................................................................................... 36 2.12 DISCIPLINAS INTERATIVAS OU SEMIPRESENCIAIS ..................................................................... 36 2.13 PORTAL UNIVERSITÁRIO (PU) – AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM .............................. 37 2.14 PLANO DE ENSINO ..................................................................................................................... 38 2.15 AULA MODELO ......................................................................................................................... 40 2.16 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ............................................................................................ 41 2.17 ESTUDOS DIRIGIDOS ................................................................................................................ 42

CAPÍTULO 3 ........................................................................................................................... 47 3. PRÁTICAS ACADÊMICAS DO PPC: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ................................ 47 3.1 CONTEXTO EDUCACIONAL DO CURSO ....................................................................................... 47 3.1.1. A IES E A RESPONSABILIDADE SOCIAL COM O MUNICÍPIO ..................................................... 48 3.2 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO ................................................................. 50 3.2.1 O PDI E AS POLÍTICAS DE ENSINO DO CURSO .......................................................................... 51 3.2.2 O PDI E AS POLÍTICAS DE EXTENSÃO DO CURSO ..................................................................... 52 3.2.3 O PDI E AS POLÍTICAS DE PESQUISA OU INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO CURSO ............................ 53 3.3 OBJETIVOS DO CURSO ................................................................................................................ 53 3.4 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ........................................................................................... 53 3.5 ESTRUTURA CURRICULAR .......................................................................................................... 55 3.5.1. MATRIZ CURRICULAR .............................................................................................................. 57 3.5.2. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIAS ................................................................................................ 59 3.6 CONTEÚDOS CURRICULARES ..................................................................................................... 80 3.7 METODOLOGIA ........................................................................................................................... 83

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3.7.1 KROTON LEARNING SYSTEM .................................................................................................... 84 3.7.2 KROTON LEARNING SYSTEM 2.0 – KLS 2.0 ............................................................................... 86 3.8 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO.................................................................................. 88 3.9 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ............................................................................................... 90 3.10 ESTUDOS DIRIGIDOS ................................................................................................................ 90 3.11 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO .................................................................................... 95 3.12 APOIO AO DISCENTE ................................................................................................................ 96 3.12.1 APOIO EXTRACLASSE ............................................................................................................. 96 3.12.2 APOIO PSICOPEDAGÓGICO .................................................................................................... 97 3.12.3 ATIVIDADES DE NIVELAMENTO .............................................................................................. 97 3.12.4 ATIVIDADES EXTRACURRICULARES (NÃO CONTEMPLADAS COMO ACO) ............................. 97 3.12.5 SETORES INSTITUCIONAIS DE ATENDIMENTO AO ALUNO ..................................................... 98 3.12.6 OUVIDORIA............................................................................................................................. 99 3.12.7 NÚCLEO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL INCLUSIVA - NUEEI ....................................................... 100 3.13 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO ..................................... 100 3.14 ATIVIDADES DE TUTORIA ....................................................................................................... 101 3.15 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TICS – NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM ............................................................................................................................. 102 3.16 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM ............... 102 3.17 NÚMERO DE VAGAS ............................................................................................................... 103

CAPÍTULO 4 ......................................................................................................................... 103

4. ATORES DO PPC: CORPO DOCENTE E TUTORIAL ............................................................... 103 4.1 ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE ....................................................... 103 4.2 ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO ............................................................................... 104 4.3 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL, DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA DO COORDENADOR ............................................................................................................................. 106 4.4 REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR ............................................................................ 106 4.5 CARGA HORÁRIA DE COORDENAÇÃO DO CURSO ..................................................................... 106 4.6 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO ........................................................................... 106 4.7 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO ....................................................... 107 4.8 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE ................................................................. 107 4.9 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE ............................................. 107 4.10 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO ...................................................................... 107 4.11 PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA ...................................... 108

CAPÍTULO 5 ......................................................................................................................... 108

5. CENÁRIOS DO PPC: INFRAESTRUTURA ............................................................................. 108 5.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL (TI)............................ 108 5.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS ACADÊMICOS ........... 108 5.3 SALA DE PROFESSORES ............................................................................................................ 109 5.4 SALAS DE AULA ......................................................................................................................... 109 5.5 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA .................................................. 109

CAPÍTULO 6 ......................................................................................................................... 109

6. ASPECTOS LEGAIS DO PPC ................................................................................................ 110

6.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO ........................................................ 110 6.2 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA ................................... 110 6.3 DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS, CONFORME DISPOSTO NO PARECER CNE/CP N° 8, DE 06/03/2012, QUE ORIGINOU A RESOLUÇÃO CNE/CP N° 1, DE 30/05/2012. ................................................................................................................................... 110

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6.4 PROTEÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA, CONFORME DISPOSTO NA LEI N° 12.764, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2012. ........................................................ 111 6.5 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE ............................................................................................ 111 6.6 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)................................................................................ 112 6.7 CARGA HORÁRIA MÍNIMA, EM HORAS – PARA BACHARELADOS E LICENCIATURAS ............... 112 6.8 TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO ................................................................................................... 112 6.9 CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU MOBILIDADE REDUZIDA ... 113 6.10 DISCIPLINA DE LIBRAS ............................................................................................................ 113 6.11 INFORMAÇÕES ACADÊMICAS ................................................................................................ 113 6.12 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL .................................................................................. 114

7. REFERENCIAIS TEÓRICOS DO PPC .................................................................................... 114

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LISTAS DE FIGURAS E QUADROS FIGURAS

Figura 1 - Quatro Pilares da Educação. ................................................................................................. 25 Figura 2 - Competência ......................................................................................................................... 29 Figura 3 - Organização dos EDs. ............................................................................................................ 43 Figura 4 - Organização dos EDs. ............................................................................................................ 91 QUADROS

Q. 1 - Quadro 2.4 BSC ACADÊMICO do Curso de Engenharia Civil ........................................................ 16 Q. 2. Quadro 3.2.1 – O PDI e as políticas de ensino do Curso. .............................................................. 51 Q. 3. Quadro 3.2.2 – O PDI e as políticas de extensão do Curso. .......................................................... 52 Q. 4. Quadro 3.2.3 – O PDI e as políticas de pesquisa ou iniciação científica do Curso. ...................... 53 Q. 5. Quadro 4.7 – Titulação do corpo docente do Curso. .................................................................. 106 Q. 72. Quadro 6.4 – Composição do NDE do Curso. ........................................................................... 112

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ABREVIATURAS E SIGLAS ACE – Atividades Complementares ao Ensino Art. – Artigo AVA – Ambiente Virtual de Aprendizagem BSC – Balanced Score Card CA – Centro Acadêmico CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CC – Conceito do Curso CEP – Comitê ou Comissão de Ética em Pesquisa CES – Câmara e Educação Superior CMC – Ciências Moleculares e Celulares (disciplina) CNE – Conselho Nacional de Educação CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CONAES – Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior CONSUL – Conselho Superior da Instituição CP – Conselho Pleno CPA – Comissão Própria de Avaliação CPC – Conceito Preliminar do Curso CST – Curso Superior de Tecnologia DCNS – Diretrizes Curriculares Nacionais para Cursos de Graduação DCNSF – Diretrizes Curriculares Nacionais para Curso de graduação em Engenharia Civil DOU –Diário Oficial da União EAD – Ensino a Distância EDs – Estudos Dirigidos ENADE – Exame Nacional de Desempenho de Estudantes EPS – Ética, Política e Sociedade (disciplina) FAPERGS – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul FIES – Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos FIS – Formação Integral em Saúde HCS – Homem, Cultura e Sociedade (disciplina) IDH – Índice de Desenvolvimento Humano IES – Instituição de Ensino Superior INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira LIBRAS – Linguagem Brasileira de Sinais MEC – Ministério da Educação e Cultura do Brasil MF – Ciências Morfofuncionais (disciplina) MS – Ministério da Saúde do Brasil NDE – Núcleo Docente Estruturante NED – Núcleo de Estudos Dirigidos NUEEI - Núcleo de Educação Especial Inclusiva OMS – Organização Mundial da Saúde PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional PEC – Planejamento Estratégico do Curso PIB – Produto Interno Bruto PPC – Projeto Pedagógico do Curso ou Projeto Político Pedagógico do Curso PPI – Projeto Pedagógico Institucional PROMUNI – Programa Municipal Universidade para Todos PROUNI – Programa Universidade para Todos PU – Portal Universitário S.A. – Sociedade Anônima SDI/MD – Secretaria Especial de Desenvolvimento Industrial do Ministério do Desenvolvimento Industrial SESU – Secretaria de Educação Superior do MEC SICP – Sala Integrada de Coordenadores e Professores SISCON – Sistema de Conteúdos SRA – Setor de Registro Acadêmico

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

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SRD – Setor de Registro de Diplomas SUS – Sistema Único de Saúde TCC – Trabalho de Conclusão de Curso TIC – Tecnologia de Informação e de Comunicação WEB – “World Wide Web”: “rede de alcance mundial”, também conhecida como Web ou WWW

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

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CAPÍTULO 1 1. APRESENTAÇÃO A UNIDERP entende que a elaboração do Projeto Pedagógico de um Curso (PPC) deve expressar, não apenas, a importância dessa ciência para os profissionais que formará, mas, sobretudo, para aquelas a quem eles servirão. Dessa forma, o Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil foi pensado considerando a razão principal de sua existência: as pessoas. Aquelas que estão no seu entorno, no Estado, no País e no mundo, e que merecem usufruir das habilidades e competências aqui projetadas e construídas, solidamente, ao longo da formação dos seus egressos. O Curso de Engenharia Civil teve seu PPC construído, coletivamente, e foi implementado por meio do seu Núcleo Docente Estruturante (NDE), órgão que acompanha a sua consolidação, em sintonia com o Colegiado do Curso, formado por representantes de seus corpos docente e discente. O processo se efetivou, considerando três pontos: a aprendizagem, o aluno e o professor. No que concerne ao primeiro considera-se que a aprendizagem é uma atividade mental, que aprender é operar mentalmente, é raciocinar, é refletir, é agir, e é mudar comportamentos. Entende-se que o aluno é um sujeito ativo no processo ensino-aprendizagem, mas que cabe ao professor conhecer os processos neurocientíficos subjacentes, e por ser profissional de educação, deve ser hábil mediador, capaz de tornar significativas as informações, canalizando-as para a área do cérebro humano responsável pela aprendizagem. Cabe ao NDE cuidar para que esse documento se reflita como o produto de olhares atentos ao perfil do profissional, às competências e habilidades, aos conteúdos (conceituais, procedimentais e atitudinais), às disciplinas (unidades curriculares, temas e conteúdos), às matrizes curriculares, às metodologias de ensino, às atividades de aprendizagem, e ao processo de avaliação, de modo que todos sejam alvo de discussões, de revisão de paradigmas, de mudança de modelos mentais, de hábitos e de culturas. Nesse sentido, esse Projeto Pedagógico está aberto às inovações, práticas e legislações, que exijam fazer reestruturações, capazes de propiciar o fortalecimento dos vínculos entre educação e sociedade, visando a, em última instância, direcionar, positivamente, os destinos das pessoas e as políticas públicas que as influenciam. Por essas razões, o PPC do Curso de Engenharia Civil, será atualizado para fazer frente aos desafios, sempre que se fizer necessário. Por fim, ratifica-se que este documento foi projetado para proporcionar aos alunos do Curso de Engenharia Civil uma formação prática, realista, cidadã, moderna, ajustada às Diretrizes Curriculares do Curso, e compatível com as necessidades de profissionais, que o mundo do trabalho precisa: pensantes, críticos, competentes, éticos, reflexivos, criativos, e capazes de oferecer os resultados esperados. Dessa forma, a UNIDERP alcança a Missão da Mantenedora que é a de Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável e de qualidade, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, contribuindo para o desenvolvimento de seus projetos de vida”; cumpre a sua Visão que é “Ser referência em educação, atuando de forma inovadora e sustentável, e a melhor escolha para estudar, trabalhar e investir, líder nos mercados onde atua”, e exercita os seus Valores, dentre eles: “ paixão por educar, respeito às pessoas, honestidade e responsabilidade.”

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES

Kroton Educacional S.A.

A Universidade Anhanguera - Uniderp faz parte do grupo Kroton Educacional, empresa privada do ramo da educação, com uma trajetória de mais de 45 anos, por meio da marca Pitágoras, na prestação de serviços educacionais, com várias unidades de ensino distribuídas pelos estados brasileiros. Dentre as várias instituições de ensino que agregam o grupo estão a ANHANGUERA, UNIDERP, FAMA, PITÁGORAS, UNIASSELVI, UNIC, UNIME, UNIRONDON e UNOPAR.

Dados Institucionais da Kroton Educacional

CNPJ/MF n.º 02.800.026/0001-40

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

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Av Paulista, 1106, Bela Vista, CEP 01310700 - SP

CEP: 01419-001 – São Paulo – SP

Fone: (11) 3775-2000

E-mail: comunicaçã[email protected]

Home Page: www.kroton.com.br Principais Dirigentes Executivos

Presidente (CFO): Rodrigo Galindo

Vice-Presidente Acadêmico: Mario Ghio Júnior

Vice-Presidente Presencial: Américo Matiello

Diretora de Avaliação e Desenvolvimento Institucional (DDI): Gislaine Moreno

1.1.1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO MANTENEDORA

O grupo Kroton Educacional empresa privada do ramo da educação, possui CNPJ nº 02.800.026/0001-40 com sede administrativa na Cidade de São Paulo – SP na Avenida Paulista, 1106, bairro Bela Vista, CEP : 01419-001 com telefone para contato pelo número (11) 3775-2000 ou pelo e-mail comunicaçã[email protected] com Home Page em www.kroton.com.br

1.1.2. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA MANTIDA Universidade Anhanguera – Uniderp

Rua: Ceará, 333

Cidade: Campo Grande – MS.

CEP: 79003-010

Fone: (67) 3348-8000

E-mail: www.uniderp.br

Home page: [email protected] Dirigentes da Mantida

NOME FUNÇÃO

Leocádia Aglaé Petry Leme Reitora e Diretora da Uniderp - Unidade Matriz

Evaldo Tadeu Gomes da Rosa Pró-Reitor Administrativo

Eugênia Aparecida dos Santos Pró-Reitora de Graduação

Iael Cristina da Silva Pacheco Marinheiro Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação

Raquel Andrés Caram Guimarães Pró-Reitora de Extensão

1.1.3 DADOS SOCIOECONÔMICOS E SOCIOAMBIENTAIS DA REGIÃO

A UNIDERP ocupa estratégica posição geopolítica em relação às Américas. Com uma população

de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e 79 municípios, Mato Grosso Sul é o sexto estado brasileiro

em dimensão territorial, com área de 358.158 mil km2.

A economia do Mato Grosso do Sul tem base em pecuária, mineração, agricultura e indústria.

A UNIDERP é uma das poucas universidades brasileiras que está situada em contexto geográfico

que envolve o Pantanal e Cerrado e as mais importantes bacias hidrográficas do país: a do Paraguai, a do

Paraná.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

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A diversidade de ecossistemas e o seu posicionamento geográfico abrem um leque de

oportunidades de investimentos na agricultura, indústria metal-mecânica, pecuária, agroindústria, turismo e

infraestrutura. A despeito do crescimento econômico e competitividade agrícola, a região central do país

defronta-se ainda com a necessidade premente de aumento da escolaridade média de sua população, de

melhoria e consolidação da infraestrutura de transportes e saneamento, de redução das desigualdades sociais

e regionais e de preservação ambiental, sob pena de comprometer a auto sustentabilidade econômico-social

pretendida pela sociedade local.

Uma das preocupações fundamentais da uniderp tem sido a de atender a demanda gerada pelo

desenvolvimento do Estado onde está inserida. Sua ação, ao longo dos trinta anos de existência, caracteriza-se

pela adoção de iniciativas destinadas a contribuir para a busca de soluções dos problemas que dificultam o

avanço sócio socioeconômico-cultural do Estado de Mato Grosso do Sul.

A UNIDERP, localizada no Estado de Mato Grosso do Sul, atende ao conjunto das áreas de

conhecimentos universais, ocupa-se, em particular, de temáticas brasileiras regionais, quais sejam: Meio

Ambiente, Planejamento e Gestão, Ecoturismo, Integração Regional, Programas de Desenvolvimento e

Implantação de Serviços, Programas de Saneamento e Saúde Pública, Programas de Educação, incluindo

Educação à Distância, Programas de Informatização, dentre outros.

Há sólidas perspectivas para se acreditar que o Estado de Mato Grosso do Sul pode se tornar,

rapidamente, um polo importante nas relações comerciais entre o Brasil e os países da América do Sul, porque

é passagem obrigatória para o fluxo de mercadorias negociadas com os países vizinhos. O que a princípio era

uma fronteira pouco explorada, hoje tornou-se primordial, uma vez que o Estado começa a fabricar e

beneficiar produtos agropecuários e minerais em seu próprio território, o que tem gerado novos

empreendimentos agroindustriais e uma demanda crescente por profissionais qualificados nas áreas de

administração, ciências agrárias e da saúde, turismo e computação. Estas necessidades profissionais,

indubitavelmente, justificaram plenamente a criação, nesta Universidade, do Curso de Engenharia da

Computação.

1.1.4 HISTÓRICO DA IES

A Universidade UNIDERP, localizada no Estado de Mato Grosso do Sul, tem como missão integrar

científica, cultural, técnica e filosoficamente sua área de abrangência, sendo agente geradora do

desenvolvimento nacional sustentável e de inserção e emancipação social, colaborando para a construção de

uma nação brasileira soberana e justa, por meio da formação de profissionais competentes e comprometidos

com o contexto socioeconômico e cultural brasileiro e regional. Assim, sem deixar de atender ao conjunto das

áreas de conhecimentos universais, ocupa-se, em particular, de temáticas brasileiras regionais, quais sejam:

Meio Ambiente, Planejamento e Gestão, Ecoturismo, Integração Regional, Programas de Desenvolvimento e

Implantação de Serviços, Programas de Saneamento e Saúde Pública, Programas de Educação, incluindo

Educação à Distância, Programas de Informatização, dentre outros.

O Centro de Ensino Superior Prof. Plínio Mendes dos Santos (CESUP), foi criado em 1974, e implantou,

de acordo com o previsto em seu projeto educacional, ainda em 1974, cursos de graduação, realizou pesquisas

e implementou projetos de extensão. Em 1989, ampliou a sua atuação com uma nova unidade em Rio Verde de

Mato Grosso-MS, para atender a demanda daquela região e sua área de influência.

Como parte do seu desenvolvimento, em 1990, o CESUP solicitou ao então Conselho Federal de

Educação, autorização para a transformação do Centro de Ensino Superior Prof. Plínio Mendes dos Santos na

Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (UNIDERP). O reconhecimento da

Universidade, pelo atual Conselho Nacional de Educação, deu-se pelo Parecer n.º 153/96, de 02 de dezembro

de 1996, homologado por Decreto Presidencial de 18/12/1996.

No ano de 2005, a Universidade, após sua larga experiência em ofertar cursos de pós-graduação lato

sensu a distância (visto ter sido autorizada pela Portaria nº. 2.632, de 19/09/2002), decidiu-se pela ampliação

da oferta de cursos a distância, no âmbito da graduação, sendo Credenciada pela Portaria nº. 4.069, de

29/11/2005.

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Em outubro de 2007, a Anhanguera Educacional S/A (AESA) assumiu o controle acionário do Centro de

Ensino Superior de Campo Grande Ltda., mantenedor da UNIDERP.

Em outubro de 2008, o Conselho Universitário decidiu, por unanimidade, pelo novo texto do Estatuto,

aprovado, em seguida, pelo Ministério da Educação, por meio da Portaria MEC nº. 879, de 18 de novembro de

2008, veiculada no D.O.U. nº. 225, de 19 de novembro de 2008. A partir desta data a Universidade passou a

denominar-se Universidade Anhanguera-Uniderp, mantida pelo Centro de Ensino Superior de Campo Grande

Ltda - CESUP.

A Anhanguera Educacional S/A. - AESA incorporou o Centro de Ensino Superior de Campo Grande

Ltda.-CESUP, em 30 de abril de 2009, conforme Assembleia Geral Extraordinária – AGE realizada na mesma

data e registrada na JUCESP (NIRE n.º 35.300.197.054), em 30 de setembro de 2009, sob o n.º 377.012/09-9.

Por meio da Portaria MEC n. 1.620, de 13 de novembro de 2009, publicada no D.O.U. nº 218, de 16 de

novembro de 2009, a mantença da Universidade Anhanguera-Uniderp foi transferida do Centro de Ensino

Superior de Campo Grande Ltda.-CESUP, para a Anhanguera Educacional S/A - AESA.

Em 06 de setembro de 2010, a AESA transformou sua natureza social de “sociedade anônima” para “sociedade empresária ltda.,” passando a denominar-se Anhanguera Educacional Ltda. - AELTDA., consoante atos registrados na JUCESP (NIRE n.º 35.300.197.054), sob o n.º 380.452/10-8, em 25 de outubro de 2010. 1.1.5. MISSÃO “Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável e de qualidade, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, contribuindo para o desenvolvimento de seus projetos de vida”.

1.1.6. VISÃO “Ser referência em educação, atuando de forma inovadora e sustentável, e a melhor escolha para estudar, trabalhar e investir, líder nos mercados onde atua” 1.1.7. VALORES Paixão por Educar Somos educadores movidos pela paixão em formar e desenvolver pessoas Respeito às Pessoas Respeitamos a diversidade e cultivamos relacionamentos Honestidade e Responsabilidade Agimos com integridade, transparência e assumimos os impactos de nossas ações Fazer acontecer Transformamos as nossas ideias em realizações Foco em Geração de Valor Sustentável buscamos em nossas ações a geração de valor sustentável Trabalhar e Aprender Juntos unimos esforços para o mesmo propósito 1.1.8 DADOS GERAIS DO CURSO

Instituição: UNIDERP

Endereço: Ceará, nº333/Bairro: Miguel Couto

Fone: 3348-8191

Home Page: http://www.uniderp.br/uniderp/vw_curso.aspx?CodCurso=15

Nome do Curso: Engenharia da Computação

Criação: 1997

Habilitação: Engenharia da Computação

Nº de vagas ofertadas: 120

Turno de funcionamento: Noturno

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

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Regime de Matrícula: Semestre

Duração do Curso: ( 10 ) semestres

Carga Horária Total: (3900) Horas

Coordenador do Curso: Jeferson Bussula Pinheiro 1.1.9 FORMAS DE ACESSO AO CURSO

O ingresso na UNIDERP é disciplinado pela Constituição Federal, pelos Pareceres CNE/CP no 95/98 e, sobretudo, pelo que determina o Art. 44 da LDB, em seu inciso II:

Art. 44º. A educação superior abrangerá os seguintes cursos e programas: [...] II - de graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo.

Dessa forma, os alunos podem ingressar no Curso de Engenharia da Computação por meio de quatro formas distintas: Concurso Vestibular Visando a selecionar candidatos, semestralmente a UNIDERP oferece Concursos Vestibulares, cujas questões buscam mensurar no candidato o seu domínio das competências e habilidades, tais como aquelas definidas e avaliadas pelo Enem- Exame Nacional de Ensino Médio. As condições para submissão aos exames de seleção são que os candidatos tenham concluído o Ensino Médio ou equivalente, ou que estejam em processo de conclusão até o início das atividades letivas. Após os exames formais de seleção, caso haja vaga, o candidato pode agendar e se submeter a um exame simplificado, que busca avaliar uma produção textual argumentativa. Uma vez aprovado no exame simplificado, o candidato poderá ter acesso ao curso. Transferência Externa Indicada para alunos regularmente matriculados, ou com matrícula trancada em outra IES, cujo curso seja devidamente autorizado ou reconhecido pelo MEC. Eles podem solicitar Transferência Externa, em um processo que está condicionado à existência de vagas no curso pretendido. Caso o número de candidatos seja superior ao número de vagas, o candidato será submetido a um processo seletivo específico. Reaproveitamento de Curso Esta é uma forma de ingresso em que o candidato portador de diploma de nível superior, devidamente reconhecido, solicita isenção do vestibular para ocupar uma vaga nos cursos da UNIDERP. Este processo está condicionado à existência de vaga no curso pretendido. Caso o número de vagas seja inferior ao número de candidatos será realizado um processo seletivo específico. Prouni Por meio do Programa Universidade Para Todos (Prouni) do Governo Federal, é possível o ingresso de alunos de baixa renda em instituições particulares credenciadas pelo Ministério da Educação com bolsas integrais ou parciais.

Enem

Considerando que o Exame Nacional de Ensino Médio - Enem avalia competências e habilidades inerentes a esse nível de ensino, o candidato pode optar por ingressar na Instituição, utilizando suas notas obtidas nesse exame, de acordo com os critérios estabelecidos pelo MEC.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

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CAPÍTULO 2

2. MODELO PEDAGÓGICO DO PPC

2.1 FILOSOFIA INSTITUCIONAL

O marco referencial da construção deste modelo pedagógico proposto por Fava (2011) para a UNIDERP nasceu da resposta ao forte questionamento que se colocou:

"em que medida, enquanto IES democrática, é possível

efetivamente colaborar para a construção do novo homem e da nova sociedade?"

No seu livro Educação 3.0, Fava (2011) afirma que uma grande movimentação marcada por profundas mudanças nas expectativas e demandas educacionais é apresentada na atualidade. O avanço e o uso de tecnologias de informação e a velocidade das comunicações repercutem na forma de convivência social, na organização do trabalho e na formação profissional. Os atuais rumos da economia confrontam o Brasil com o problema de competitividade para o qual a existência de profissionais qualificados é condição indispensável. Diante disso, se amplia o reconhecimento da importância da educação e, consequentemente, maior é o desafio para as instituições de ensino superior.

Na elaboração da filosofia institucional, foi amplamente discutida a realidade na qual a instituição está inserida. A localização na América Latina, no Brasil, no Estado, características sociais, ecológicas, culturais e econômicas, os elementos estruturais que condicionam a instituição e seus agentes e que pesaram na decisão da implantação da UNIDERP.

A UNIDERP é comprometida com uma concepção progressista e assume uma concepção filosófica em que predomina o ensino de qualidade, a formação crítica do profissional em relação à sociedade e compreensão do papel que lhe é inerente, para que possa analisar e contribuir na discussão dos problemas regionais e nacionais. Nessa concepção fica explicitado também, o compromisso com a formação do homem e com o desenvolvimento social, científico e tecnológico, pois acredita-se que é preciso articular a formação científica-profissional e a formação ética-política-estética, simultaneamente.

A filosofia tem caráter transformador, pois tem o compromisso não só com o profissional competente e crítico, com o cidadão intelectual, mas com aquele que além da dimensão humana, é um indivíduo capaz de criar formas de compreensão, de equacionar e solucionar problemas nas esferas pessoal e social.

Além da preparação de indivíduos para o mercado, UNIDERP tem em sua filosofia a preocupação com a preparação do indivíduo, que busque, reflexivamente e em ações, a solução para problemas imediatos da sociedade, se constituindo num espaço privilegiado da transformação e conservação do saber, na qual se exercita a reflexão, o debate e a crítica, tendo como proposta explícita a liberdade, a igualdade, a autonomia de Direitos, a democracia, a cidadania, a humanização, e a sua existência social.

A UNIDERP explicita, em sua proposição filosófica, a vinculação do seu Projeto Global de Instituição de Ensino Superior a um Projeto de Sociedade, que busca constantemente uma identificação com a região, levantando aspectos do meio geográfico, social e político regional, que são determinantes dos objetivos e da identidade da instituição.

2.2 PRINCÍPIOS GERAIS

A identidade da UNIDERP é construída continuamente, a partir de princípios ético-políticos, epistemológicos e educacionais. Os princípios ético-políticos que embasam o planejamento e as ações institucionais refletem-se nos valores e atitudes da comunidade acadêmica, nas atividades de ensino, nas relações entre as pessoas e destas com o conhecimento.

Esses princípios, entre outros, são:

I. O respeito ao ser humano, entendendo-o como cidadão integrante da sociedade,

portador de Direitos e deveres;

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

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II. O respeito às diversidades de pensamento e ideologias, como possibilidades de crescimento individual e social;

III. O compromisso com as finalidades e objetivos da instituição, considerando a atividade fim, educação, acima de qualquer interesse particular; e

IV. A busca constante pela qualidade institucional por meio da qualidade de seus elementos humanos, de sua estrutura organizacional e de seus programas de ação.

2.3 PRINCÍPIO SER EDUCADOR

A instituição adota o denominado PRINCÍPIO SER EDUCADOR, o qual norteia as ações de todos os A instituição adota o denominado PRINCÍPIO SER EDUCADOR, o qual norteia as ações de todos os colaboradores da UNIDERP pois a instituição acredita que somente se educa se todos estiverem comprometidos em educar. Para tanto é preciso ter tenacidade e desejo de realização. A ideia não é simplesmente estimular a paixão, mas fazer com que os seus educadores se apaixonem por aquilo que fazem.

O termo paixão se adequa, pois ela é essencial para a materialização de um modelo estratégico acadêmico, por isso a paixão se tornou parte fundamental do princípio SER EDUCADOR. É sabido que não se consegue fabricar esse sentimento ou motivar pessoas para que o sintam, mas é possível descobrir o que provoca tal emoção nas pessoas e nos educadores desta instituição.

O SER EDUCADOR possui, essencialmente, como característica do seu trabalho uma capacidade formadora, pelo empreendimento de conduta e ações reflexivas, que contribuem para o desenvolvimento de indivíduos mais conscientes, pois representam, por meio de suas condutas, valores éticos e morais tão necessários à coletividade.

Em consonância com essa crença, a primeira função de toda pessoa na UNIDERP é SER EDUCADOR, a segunda é o exercício de um cargo ou função, ou seja, todos os colaboradores - docentes e funcionários desta instituição são EDUCADORES, administrativos e/ou acadêmicos juntos para cumprir a missão institucional de Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável e de qualidade, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, contribuindo para o desenvolvimento de seus projetos de vida.

2.4 Perfil do Egresso

O Curso de Engenharia Civil tem como perfil do egresso, atuar no âmbito da iniciativa privada e do

Estado, buscando o emprego racional dos recursos e o alcance da missão e dos objetivos organizacionais, em consonância com as demandas da sociedade, sendo um profissional de formação generalista, que atua na informática industrial e de redes industriais, sistemas de informação aplicados à engenharia, sistemas de computação e computação embarcada, habilitado para trabalhar em companhias do setor de tecnologia e outros segmentos relacionados à TI; em telecomunicação e em desenvolvimento de softwares e hardwares; na gerência e na área de banco de dados; em bancos, empresas de comércio eletrônico e de consultoria tecnológica com o desenvolvimento de softwares e de sistemas.

BSC ACADÊMICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Q. 1 - Quadro 2.4 BSC ACADÊMICO do Curso de Engenharia Civil

PERFIL DO EGRESSO

Formar um Engenheiro Civil generalista e humanista, com senso crítico, apto a agir eticamente, aplicando conhecimentos relacionados às construções, às tecnologias, aos materiais, às instalações hidráulicas e hidro sanitárias, às estradas e pavimentações e ao saneamento ambiental.

CICLO BÁSICO DE FORMAÇÃO

Conhecer, compreender e ser capaz de aplicar os conceitos fundamentais relacionados à matemática, física, química, computação, desenho técnico, administração, legislação, ética e aos aspectos socioambientais, essenciais para projetar, coordenar, operar e supervisionar projetos e serviços de engenharia civil.

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CICLO PROFISSIONALIZANTE

Construção Civil Hidráulica e Saneamento

Sistemas Estruturais e

Geotecnia Transportes

Atuar em construções em geral, gestão, construção e manutenção de edificações e obras de infra-estruturas e no estudo das propriedades dos materiais utilizados em obras de engenharia, buscando novas técnicas, tecnologias de execução e novos produtos, mais econômicos e mais eficientes.

Atuar na produção e distribuição de insumos básicos a partir da água, de forma a contribuir para o desenvolvimento econômico com o menor custo ambiental.

Atuar em todos os assuntos

referentes a planejamento,

administração,projeto,

construção, operação e

manutenção que reuna as áreas

de atuação: Sistemas

Estruturais e Geotecnia;

Construção Civil.

Atuar em projeto,

construção, operação e

manutenção de estradas,

transporte e sistemas

logísticos, engenharia de

tráfego.

DISCIPLINAS DISCIPLINAS DISCIPLINAS DISCIPLINAS

Estágio Curricular em Engenharia

Estruturas Isostáticas

Gestão de Projetos

Gestão e saneamento ambiental

Instalações Elétricas

Materiais de Construção Civil I

Materiais de Construção Civil II

Projeto Arquitetônico para Engenharia Civil

Projetos e Detalhes Construtivos de Alvenaria Estrutural

Resistência dos Materiais

Resistência dos Materiais Avançado

Tecnologia das Construções I

Tecnologia das Construções II

Trabalho de Conclusão de Curso I

Trabalho de Conclusão de Curso II

Estágio Curricular em Engenharia

Hidráulica e Hidrometria

Hidrologia e Drenagem

Instalações Hidrossanitárias

Processos de Gestão de Obras e Projetos

Trabalho de Conclusão de Curso I

Trabalho de Conclusão de Curso II

Estágio Curricular em Engenharia

Estruturas de Concreto Armado I

Estruturas de Concreto Armado II

Estruturas de Madeira e Estruturas Metálicas

Estruturas Hiperestáticas

Estruturas Isostáticas

Fundações

Fundamentos da Mecânica dos Solos

Geologia e Paleontologia

Pontes e Grandes Estruturas

Projetos e Detalhes Construtivos de Alvenaria Estrutural

Resistência dos Materiais

Resistência dos Materiais Avançado

Topografia e Georreferenciamento

Trabalho de Conclusão de Curso I

Trabalho de Conclusão de Curso II

Estágio Curricular em Engenharia

Estradas: Pavimentação

Logística Empresarial e Engenharia de Tráfego

Mecânica dos Solos avançado e Introdução a obras de terra

Trabalho de Conclusão de Curso I

Trabalho de Conclusão de Curso II

Disciplina Competência Geral

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

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Administração e Economia para Engenheiros Conhecer os principais conceitos sobre administração e economia

Algoritmos e Lógica de Programação

Conhecer os princípios e conceitos que envolvem o aprendizado em construção de algoritmos e programação e sua importância para o universo do desenvolvimento de sistemas.

Cálculo Diferencial e Integral Conhecer os fundamentos de cálculo necessários à formação do profissional da área de exatas.

Cálculo Diferencial e Integral II Conhecer técnicas de integrais aplicadas ao cálculo de área e volume.

Cálculo Diferencial e Integral III

Conhecer e ser capaz de aplicar na engenharia e área de exatas, os cálculos referentes a derivadas parciais, a integral tripla em sistemas de coordenadas, os cálculos vetoriais e as equações diferenciais e ordinárias.

Ciência dos Materiais

Conhecer conceitos que permitam ao aluno selecionar materiais adequados para uma determinada aplicação, de modo a atender às características de desempenho esperadas, tanto no que se refere às características de serviço quanto aos de processamento destes.

Desenho Auxiliado por Computador Conhecer os conceitos básicos de CAD (Computer Aided Design) e o uso do aplicativo de desenho no computador.

Desenho Técnico Conhecer a comunicação através das técnicas gráficas e de desenho técnico, tornando-se aptos a ler, interpretar, elaborar, supervisionar e coordenar projetos de engenharia.

Engenharia e Profissão Conhecer a profissão de engenheiro, seu campo de atuação, habilidades e responsabilidades legais e sociais

Estradas: Pavimentação Conhecer e atuar na concepção, desenvolvimento, planejamento, projeto, construção, operação e manutenção de pavimentos.

Estruturas de Concreto Armado I Conhecer os conceitos, aplicações e métodos de dimensionamento das estruturas de concreto armado.

Estruturas de Concreto Armado II Conhecer e desenvolver habilidades e competências para projetar, dimensionar, ler e compreender projetos de estruturas de concreto armado.

Estruturas de Madeira e Estruturas Metálicas

Conhecer, ser capaz de especificar materiais e dimensionar estruturas e elementos de madeira e metálicos submetidos aos diversos esforços durante o uso, aplicando tais conhecimentos em dimensionamentos na elaboração e leitura de projeto de estruturas de engenharia.

Estruturas Hiperestáticas

Conhecer, análisar estruturas hiperestáticas e calcular os esforços e deslocamentos em elementos e reações de apoio em estruturas hiperestáticas, que podem afetar esse tipo de estrutura.

Estruturas Isostáticas

Conhecer as grandezas e conceitos fundamentais, necessários para aplicar e executar cálculos para determinar os esforços internos e as deformações das múltiplas estruturas, vigas, pórticos planos , treliças e gralhas.

Ética, Política e Sociedade Conhecer as relações entre a filosofia, a ética e a política.

Fenômenos de Transportes

Conhecer os conceitos básicos de fluidos e os seus comportamentos em movimento mediante o uso das equações fundamentais, bem como as diferentes formas de transferência de calor e massa.

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Física Geral e Experimental: Energia

Conhecer, entender e aplicar nas áreas de engenharia e exatas, as diversas formas de energia proporcionadas através da rotação de corpos rígidos, da dinâmica do movimento de rotação, da mecânica dos fluídos e do uso da temperatura e calor.

Física Geral e Experimental: Mecânica

Conhecer através da teoria e aplicar através da experimentação realizada por observação e analise os fenômenos físicos os principais conceitos referentes a cinemática, a dinâmica , ao trabalho e energia e ao momento linear, impulso e colisões.

Fundações

Conhecer e criar competência e habilidade para utilizar os principais métodos executivos e de dimensionamento de fundações rasas e profundas a serem aplicadas em projetos de obras civil.

Fundamentos da Mecânica dos Solos Conhecer conceitos fundamentais referentes a formação e utilização dos solos e como aplicar as técnicas de manejo de forma adequada com cada tipo de solo.

Geologia e Paleontologia

Conhecer os fundamentos de geologia, o registro fóssil e a dinâmica da vida, com ênfase nos registros brasileiros de modo a ser capaz de integrar conhecimentos das diversas áreas da Biologia, a partir de uma visão histórico-evolutiva da vida

Geometria Analítica e Álgebra Vetorial

Conhecer os conceitos e fundamentos da Geometria Analítica e da Álgebra Vetorial que suporte o desenvolvimento de uma visão geométrica e algébrica ampla para ser aplicada em problemas ligados à Engenharia.

Gestão Ambiental Conhecer os aspectos e fatores ambientais que impactam a operação da organização.

Gestão de Projetos Conhecer a estrutura de elaboração e gestão de projetos empresariais.

Gestão e saneamento ambiental Conhecer os aspectos gerais relacionados ao saneamento, qualidade e tratamento de água e resíduos sólidos

Hidráulica e Hidrometria

Conhecer e aplicar conceitos de hidráulica nas diversas áreas da engenharia e avaliar os fenômenos pertinentes ao escoamento em condutos forçados, adutoras, redes de distribuição de água e em condutos livres.

Hidrologia e Drenagem Conhecer conceitos de ciclo hidrológico e bacia hidrográfica e suas aplicações e conhecer conceitos e aspectos de dimensionamento relacionados a drenagem urbana.

Homem, Cultura e Sociedade Conhecer as diversas correntes teóricas que explicam o homem, a vida em sociedade e as diversas formas de explicação da realidade social.

Instalações Elétricas

Conhecer e compreender os principais conceitos relacionados as instalações elétricas, bem como os fundamentos da luminotécnica e os principais dispositivos de proteção contra descargas atmosféricas.

Instalações Hidrossanitárias Conhecer e desenvolver habilidades e competências relacionadas ao conhecimento das formas de escoamento de fluidos nos principais condutos.

Legislação e Segurança do Trabalho Conhecer as normas regulamentadoras, os programas e comissões referentes a segurança, higiene e saúde no trabalho.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

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Logística Empresarial e Engenharia de Tráfego

Conhecer os conceitos de engenharia de tráfego e saber aplicá-los, permitindo ao aluno a possibilidade de atuação neste campo e inserir contexto global da logística possibilitando ao aluno desenvolver maneiras para soluções na área de transporte e logística: distribuição, operação e serviços.

Matemática Instrumental Conhecer e ser capaz de desenvolver e interpretar funções e gráficos do 1º e 2º grau, além de funções exponenciais, logarítmicas e trigonométricas

Materiais de Construção Civil I

Conhecer os materiais de construção civil de forma a prover à capacidade de especificar o tipo de material mais indicado (dentro das especificações técnicas), visando a elaboração de orçamento e gerenciamento de obra.

Materiais de Construção Civil II

Conhecer os materiais de construção civil e seu comportamento de forma a capacitar o profissional a especificar o tipo de material mais indicado (dentro das especificações técnicas), visando novos projetos, a elaboração de orçamento e gerenciamento de obra.

Mecânica dos Solos avançado e Introdução a obras de terra Conhecer conceitos e aplicações da mecânica dos solos avançada e referente a obras de terra, gerando condição ao profissional para definir parâmetros, conhecer e dimensionar os esforços solicitantes extremos nos componentes de obra.

Metodologia Científica Conhecer Técnicas e métodos de Pesquisa Científica

Pontes e Grandes Estruturas

Conhecer e estar apto a utilizar os fundamentos necessários ao projeto de pontes rodoviárias de concreto armado, assim como conhecimentos sobre grandes estruturas e suas particularidades, especialmente, edifícios muito altos e barragens.

Princípios de Eletricidade e Magnetismo

Conhecer, entender e aplicar os fenômenos básicos relacionados à eletrostática, as grandezas e ciruitos elétricas básicas, os fundamentos da eletricidade e relacionar os fundamentos da eletricidade e do magnetismo.

Probabilidade e Estatística Conhecer os fundamentos estatísticos básicos necessários à formação do profissional da área de exatas.

Processos de Gestão de Obras e Projetos Conhecer e estar apto a aplicar os processos de gerenciamento e administração em obra civil e em projetos de obra civil.

Projeto Arquitetônico para Engenharia Civil

Conhecer os atributos, enfoques e etapas de uma construção em relação a sua arquitetura, assim como a estimativa de custo e estar apto para elaborar um projeto arquitetônico conforme conceitos e técnicas aprendidas.

Projetos e Detalhes Construtivos de Alvenaria Estrutural Conhecer e compreender os principais métodos executivos e de dimensionamento para os projetos e definição de detalhes construtivos de edificações em alvenaria estrutural.

Química Geral e Experimental Conhecer os conceitos fundamentais em química geral para a formação científica e tecnológica

Resistência dos Materiais

Conhecer e executar cálculos para determinar os esforços internos , as tensões e as deformações nos materiais sujeito a cargas e através destes cálculos definir o comportamento mecânico e de resistência dos materias e o material mais adequado ao uso.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

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Resistência dos Materiais Avançado

Conhecer e executar cálculos de resistência dos materiais avançado, para vigas, barras e vigas prismáticas, visando garantir o dimensionamento destes componentes nos projetos.

Tecnologia das Construções I

Conhecer os materiais de construção disponíveis, as etapas construtivas necessárias a materialização de um projeto, as técnicas construtivas e detalhamentos vinculados à construção civil convencional e sobre a construção industrializada, objetivando capacitar o aluno a definir quais materiais utilizar para alcançar as metas e objetivos do projeto e criar novas formas de utilização desses materiais.

Tecnologia das Construções II

Conhecer e adquirir conhecimentos referentes a dimensionamento de instalações prediais na construção civil, no que tange instalações hidráulicas, sanitárias, elétrica e lógica e adquirir conhecimentos sobre controle tecnológico de materiais de construção civil.

Topografia e Georreferenciamento

Conhecer e aplicar os conceitos e as técnicas topográficos e de georreferenciamento tais como, medições de áreas de terra, delimitação de limites e divisas de áreas de terra, nivelamento e determinação de curvas de nível a serem utilizados na Prático profissional e na área de engenharia.

Disciplina Competência Técnica

Ciência dos Materiais Conhecer as propriedades dos principais materiais e de acordo com as propriedades saber aplicá-los adequadamente.

Ciência dos Materiais Conhecer e saber analisar as características técnicas das estruturas cristalinas.

Ciência dos Materiais Conhecer e ser capaz de analisar as estruturas e classificação dos materiais.

Ciência dos Materiais Conhecer e ser capaz de analisar os tipos de defeitos que ocorrem na estrutura cristalina dos materiais.

Estradas: Pavimentação Conhecer as características e peculiaridades referentes a tráfego objetivando o planejamento, projeto, operação e manutenção de estradas pavimentadas.

Estradas: Pavimentação Conhecer e ser capaz de calcular e dimensionar os pavimentos de estradas objetivando o planejamento e projeto de estradas pavimentadas.

Estradas: Pavimentação

Conhecer os materiais utilizados na construção de pavimentação de estradas e suas características e propriedades objetivando o planejamento, projeto, operação e manutenção de estradas pavimentadas.

Estradas: Pavimentação Conhecer os tipos de pavimentos de estradas e suas características objetivando o planejamento, projeto, operação e manutenção de estradas pavimentadas.

Fenômenos de Transportes Conhecer a aplicar os fundamentos relacionados a escoamento de fluidos perfeitos.

Fenômenos de Transportes Conhecer a aplicar os fundamentos relacionados a escoamento de fluidos reais.

Fenômenos de Transportes Conhecer e aplicar conceitos fundamentais relacionados aos fluidos.

Fenômenos de Transportes Conhecer e aplicar conceitos relativos as diferentes formas de transferência de calor.

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Geologia e Paleontologia Conhecer o uso de fósseis como indicadores paleoambientais e geocronológicos.

Geologia e Paleontologia Conhecer os fundamentos da geologia aplicados à biologia.

Gestão Ambiental Conhecer os aspectos e impactos ambientais das operações produtivas.

Gestão Ambiental Conhecer os processos de gestão de resíduos.

Gestão de Projetos Conhecer as técnicas de gerenciamento de qualidade e de riscos em projetos.

Gestão de Projetos Conhecer as técnicas de gerenciamento de tempo, custo e aquisição de projetos e gerenciamento de recursos humanos e comunicação em projetos.

Gestão e saneamento ambiental Conhecer as características e técnicas para verificação da qualidade da água e os métodos de desinfecção e autodepuração.

Gestão e saneamento ambiental Conhecer aspectos técnicos relacionados aos sistemas de tratamento de água.

Hidráulica e Hidrometria Conhecer e aplicar os conceitos e técnicas para uma estação elevatória.

Hidráulica e Hidrometria Conhecer e saber definir e utilizar os condutos livres e a hidrometria.

Hidráulica e Hidrometria Conhecer e saber utilizar os fundamentos de mecânica dos fluídos.

Hidráulica e Hidrometria Conhecer e ser capaz de aplicar os conceitos sobre condutos forçados e perda de carga.

Instalações Elétricas Conhecer e aplicar conceitos relacionados a luminotécnica.

Instalações Elétricas Conhecer e aplicar os conceitos básicos relacionados aos projetos de instalação elétrica de baixa tensão

Instalações Elétricas

Conhecer os fundamentos da proteção contra descargas atmosféricas e os sistemas de aterramento e capacitar o aluno para análise, concepção e dimensionamento de instalações elétricas no tocante às descargas atmosféricas.

Instalações Hidrossanitárias Conhecer e ser capaz de utilizar, desenvolver e projetar componentes e sistemas para distribuição de água fria.

Instalações Hidrossanitárias Conhecer e ser capaz de utilizar, desenvolver e projetar componentes e sistemas para distribuição de água quente e gás combustível para uso doméstico.

Instalações Hidrossanitárias Conhecer e ser capaz de utilizar, desenvolver e projetar sistemas para coleta e transporte de águas pluviais .

Instalações Hidrossanitárias Conhecer e ser capaz de utilizar, desenvolver e projetar sistemas para coleta e tratamento de efluentes domésticos

Legislação e Segurança do Trabalho Conhecer a evolução, a história e as ferramentas prevencionistas utilizadas para segurança do trabalho e do acidente de trabalho.

Legislação e Segurança do Trabalho

Conhecer as normas regulamentadoras-NRs e suas aplicações na segurança do trabalho, assim como os programas de segurança do trabalho e os principais equipamentos de proteção individual - EPIs utilizados nos diversos trabalhos e serviços e as formas destes equipamentos serem manuseados, utilizados e conservados.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

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Legislação e Segurança do Trabalho

Conhecer e saber aplicar as normas regulamentadoras relacionadas ao exercício da engenharia referentes a: segurança em eletricidade, higiene ocupacional e segurança na construção civil, assim como conhecer as formas de prevenção e técnicas de combate ao fogo.

Legislação e Segurança do Trabalho

Conhecer os programas de gerenciamento de risco, através de sua classificação, controle, prevenção e ser capaz de utilizar as técnicas de análise de risco, mapa de risco e outras ferramentas e definir plano de ações preventivas.

Materiais de Construção Civil II Conhecer as principais características , propriedades e tipos dos materiais utilizados na construção civil, o concreto e o cimento.

Materiais de Construção Civil II Conhecer as principais características e saber aplicar as argamassas e revestimentos.

Materiais de Construção Civil II Conhecer e saber utilizar os materiais aglomerantes, os agregados e os aditivos utilizados assim como sua finalidade e efeito.

Materiais de Construção Civil II Conhecer o comportamento, os ensaios necessários, a dosagem do concreto e o processo de dosagem.

Mecânica dos Solos avançado e Introdução a obras de terra

Conhecer as princípais características e recursos na hidráulica dos solos, visando capacitar o aluno a definir meios para prever água nos solos, seus efeitos e definir ação necessária para garantir a qualidade do solo em obras de construção civil.

Mecânica dos Solos avançado e Introdução a obras de terra Conhecer e entender sobre o processo de adesamento do solo, sua influência nas obras e os testes e recursos necessários para manutenção de coeficiente aceitável.

Mecânica dos Solos avançado e Introdução a obras de terra Conhecer e ser capaz de dimensionar as tensões e deformações nos solos, para gerar condições de conhecimento das condições do solo e terra e tomada de decisão em obras de construção.

Pontes e Grandes Estruturas Conhecer o comportamento mediante ao uso e saber dimensionar as pontes e suas estruturas.

Pontes e Grandes Estruturas Conhecer os principais conceitos, classificação, características e normas aplicáveis a pontes.

Pontes e Grandes Estruturas Conhecer os principais conceitos, classificação, características, processo construtivo e normas aplicáveis a barragens.

Projeto Arquitetônico para Engenharia Civil Conhecer e aplicar os conceitos e técnicas para desenvolvimento de um projeto arquitetônico.

Projeto Arquitetônico para Engenharia Civil Conhecer os conceitos para um projeto arquitetônico de reforma (Projeto Comercial).

Projeto Arquitetônico para Engenharia Civil Conhecer os procedimentos, legislação e características para realizar um levantamento e estudo preliminar de projeto de reforma.

Resistência dos Materiais Avançado Conhecer, calcular e projetar componentes sujeita tensões principais e tensão máxima de cisalhamento.

Resistência dos Materiais Avançado Conhecer, calcular e projetar uma viga prismática sujeita a flexão e cisalhamento.

Resistência dos Materiais Avançado Conhecer, calcular e projetar uma viga prismática sujeita a flexão.

Resistência dos Materiais Avançado Conhecer, calcular e projetar vigas e barras sujeita a cisalhamento.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

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Tecnologia das Construções I

Conhecer e aplicar os estudos preliminares imprescindiveis nas obras de construção civil que engloba estudos de custo, de gestão de qualidade, de necessidades do cliente, limpeza do terreno , leventamento topográfico e nivelamento do terreno.

Tecnologia das Construções I Conhecer e estar apto a escolher e especificar os componentes para revestimentos, pintura e as patologias nas obras de construção civil.

Tecnologia das Construções I Conhecer e ser capaz de utilizar as técnicas de terraplanagem, sondagem, fundação, impermeabilização e drenos.

Tecnologia das Construções I Conhecer os principais componentes e técnicas utilizadas para alvenaria, construção de forro e coberturas e esquadrias.

Tecnologia das Construções II Conhecer e saber aplicar o controle tecnológico em materias e instalações na construção civil.

Tecnologia das Construções II Conhecer e saber aplicar os conceitos, dimensionamento e instalação de equipamentos e instalação sanitária na construção civil.

Tecnologia das Construções II Conhecer e saber aplicar os conceitos, dimensionamento e montagem de instalação elétrica e lógica na construção civil.

Topografia e Georreferenciamento Conhecer e ser capaz de ler e elaborar plantas topográficas

Topografia e Georreferenciamento Conhecer e ser capaz de ler e elaborar plantas topográficas e utilizar os equipamentos topográficos e de georreferenciamento.

Topografia e Georreferenciamento

Conhecer e ser capaz de utilizar os sistemas, métodos, processos, tecnologia e industrialização da construção civil e os principais equipamentos topográficos, bem como suas aplicações e manuseio.

Topografia e Georreferenciamento Conhecer, utilizar e manipular imagens de satélites e software de geoprocessamento

2.5 ÁREA DE ATUAÇÃO

A área de atuação, que não deve ser confundida com local de trabalho, é definida neste modelo acadêmico como o campo de trabalho e de ocupação do profissional. A definição das áreas de atuação do Curso permite selecionar as competências e habilidades necessárias para um profissional com formação generalista e abrangente.

No curso de Engenharia Civil, considerando o perfil, as competências gerais e técnicas, o profissional formado poderá atuar nas seguintes áreas profissionais:

Construção Civil;

Hidráulica e Saneamento;

Sistemas Estruturais e Geotecnia;

Transportes

Inserir neste espaço, um paragrafo contextualizando as áreas de atuação, sua abrangência, perspectivas e oportunidades de acordo com o contexto regional/local. Desdobrar/especificar as subáreas existentes dentro da área de atuação. Nesse campo, é possível trazer os dados estatísticos e/ou oficiais e que possam embasar a atratividade da área.

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2.6 CONCEITOS ACADÊMICOS

Para UNIDERP, conceito é uma unidade de conhecimento e como tal tem natureza sistêmica. Então, de alguma forma, os conceitos constituem1 um mapeamento e orientarão as ações a serem implementadas em todas as instâncias da área acadêmica da UNIDERP.

Ressalta-se que a busca de conceitos sólidos e aplicáveis certamente foi o passo mais importante para a construção desse projeto, pois considera-se que a clareza conceitual é importante para a elaboração desse documento, que projeta um Curso e tem toda a responsabilidade com a formação de seus egressos.

Para construção dos conceitos acadêmicos da instituição foi necessário responder à seguinte pergunta:

Qual o objetivo do aluno ao ingressar em um Curso superior?

Certamente existem vários motivos, objetivos e respostas para essa questão. Entretanto, foi necessária uma resposta que atendesse a maioria dos ingressantes, pois somente assim, num trabalho de pensar e repensar conjunto e participativo, seria possível criar os conceitos, elaborar os processos e implementar ações que levassem à concretização dos objetivos da maioria. A resposta comum foi:

O objetivo do aluno ingressante é ter sucesso pessoal ou profissional, é ter empregabilidade.

A empregabilidade foi definida como estar apto a entrar e manter-se no mercado de trabalho, seja através do emprego, do empreendedorismo, da pesquisa ou de qualquer outra modalidade de ocupação. Empregabilidade, portanto, passa ser o principal objetivo a ser trabalhado em todos os Cursos da UNIDERP . A próxima pergunta a ser respondida foi:

O que é preciso ter para ganhar empregabilidade?

Um dos valores emergentes na sociedade pós-industrial é a progressiva intelectualização de toda atividade humana. Toda coisa, no trabalho ou no lazer, já se fez um dia com as mãos e exigiu energia muscular. Hoje, todas as coisas se fazem com o cérebro e requer inteligência, criatividade, preparação cultural, enfim, requer conhecimento.

O conhecimento e as novas tecnologias, com a sua penetrabilidade, têm destruído os antigos limites entre os setores e atividades. Pode-se, finalmente, derrubar as barreiras entre estudo, trabalho e lazer. O fator característico dessa revolução consiste na importância assumida pela programação do futuro por meio de um novo modo de fazer ciência, que se vale da informação, que formula problemas e propõe soluções sem se deixar enredar previamente por seus vínculos. O conhecimento e a tecnologia assumem, portanto, um papel central na nova sociedade; no plano social, na empregabilidade. Dessa forma, o egresso que deseja ser dono do seu futuro, ter sucesso pessoal ou profissional e ter empregabilidade deve apropriar-se do saber, deve ter conhecimento e elevados padrões de conduta ética, moral e estética.

2.7 DEFINIÇÃO DE CONHECIMENTO

O conhecimento é um recurso indispensável para o profissional de hoje e, se o objetivo do aluno é a empregabilidade, esta só será conquistada através do conhecimento. A definição de conhecimento utilizado pela UNIDERP foi adaptado por Fava (2011) fundamentado no conceito de conhecimento de Jacques Delors (1999), autor e organizador do relatório para a Unesco da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, intitulado: “EDUCAÇÃO: um tesouro a descobrir” (1999), em que se exploram quatro Pilares da Educação, segundo o qual, o conhecimento é constituído por: SABER, FAZER, SER E CONVIVER.

Figura 1 - Quatro Pilares da Educação.

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O SABER pressupõe o conhecimento teórico conceitual da área em que o aluno escolheu. O SABER permite compreender melhor a área de conhecimento escolhida pelo aluno e compreender o ambiente sob os seus diversos aspectos. Dessa forma, deve despertar a curiosidade intelectual, estimular o sentido crítico e permitir compreender o real, mediante a aquisição de autonomia na capacidade de discernir. Entretanto, de nada adianta SABER se o egresso não consegue utilizar e aplicar os conceitos e teorias adquiridas. Na busca da empregabilidade o SABER e o FAZER são indissociáveis. A substituição do trabalho humano por máquinas tornou-se cada vez mais latente, e acentua o caráter cognitivo das tarefas. FAZER, portanto, não pode mais ter o significado simples de preparar os egressos para uma tarefa material determinada. Não é possível trabalhar os alunos com o que Paulo Freire (1996) caracterizou como “ensino bancário” no qual o estudante é visto como “depositário” de conteúdos petrificados e sem vida. Como consequência de reflexões como essa, a aprendizagem evoluiu e não deve mais ser considerada como simples transmissão de práticas mais ou menos rotineiras, mas deve buscar o desenvolvimento de competências e habilidades procedimentais e atitudinais que certamente levarão o egresso ao sucesso profissional, ou seja, a ter empregabilidade. O SABER e o FAZER formam o profissional, porém, não são suficientes, para garantir empregabilidade para os egressos. É necessário o desenvolvimento do SER e do CONVIVER para complementar a formação e a possibilitar a empregabilidade. O SER e o CONVIVER constituem a formação do cidadão, e quando acrescidos do SABER e do FAZER, o aluno ganha visibilidade no mercado de trabalho, garantindo suas chances de sucesso profissional, e sua empregabilidade. Neste sentido a UNIDERP entende como tarefa fundamental a promoção da convivência entre os acadêmicos dos diversos Cursos, despertando-os para a importante habilidade atitudinal, que é a noção de interdependência multiprofissional tão necessária hoje no mercado de trabalho. O objetivo da UNIDERP, portanto, é a formação do profissional-cidadão competente e capacitado a entrar e manter-se no mercado e desenvolver-se com eficiência, eficácia e efetividade na ocupação que escolheu. Tendo como Missão “Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável e de qualidade, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, contribuindo para o desenvolvimento de seus projetos de vida”, a UNIDERP busca organizar-se em torno dos quatro pilares citados por Delors (1999), e que, ao longo de toda vida, representam para cada indivíduo, os pilares do conhecimento: APRENDER A CONHECER, isto é, adquirir os instrumentos que possibilitem a compreensão dos fenômenos; APRENDER A FAZER para poder agir sobre o meio que o cerca; APRENDER A VIVER JUNTOS a fim de participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas e, por fim, APRENDER A SER, elo que integra os três pilares anteriormente citados, tornando-o um cidadão capaz de transformar positivamente não apenas a sua vida, mas as das pessoas que estão em seu entorno. A UNIDERP, em concordância com Delors (1999), entende que cada um destes quatro pilares do conhecimento.

(...) deve ser objeto de atenção igual por parte do ensino estruturado, a fim de que a educação apareça como uma experiência global e ser levada a cabo ao longo de toda a vida, no plano cognitivo, no prático, para o indivíduo enquanto pessoa e membro da sociedade.

EPISTEME (SABER)

Tendo como pressupostos teóricos autores como Perrenoud (1999a, 1999b, 2001, 2002), Delors (1999) e Zabala (1998), em termos práticos, a proposta é desenvolver ações para cada um dos pilares que foram definidos como conhecimento.

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Na construção do PPC da UNIDERP, a ênfase foi dada à qualidade e à essencialidade dos conteúdos para formação do perfil profissional desejado; portanto, o currículo dos Cursos deve promover uma seleção de conteúdos a serem ensinados e exigidos, dando prioridade a conteúdos essenciais, que possam ser aplicados no desenvolvimento das competências necessárias para cada área de atuação do Curso.

A construção das competências de cada área de atuação de cada Curso levou em conta a reavaliação da quantidade e da qualidade dos conteúdos trabalhados, pois só foram considerados válidos aqueles que puderam ser aplicados no desenvolvimento de uma aprendizagem significativa.

Os conteúdos conceituais dos Cursos foram divididos em dois grupos:

I. conteúdos conceituais de conhecimentos prévios; e II. conteúdos conceituais profissionalizantes.

Os conteúdos conceituais profissionalizantes somente serão essenciais se servirem de suporte para o desenvolvimento de uma competência. Os conteúdos conceituais de conhecimentos prévios serão essenciais se servirem de suporte para os conteúdos profissionalizantes. Ou seja, nenhum conteúdo será ministrado no Curso, se não estiverem relacionados a uma competência ou a um conteúdo significativo.

Com estas perspectivas os Cursos construiram dois bancos de conteúdos. Primeiro, o BANCO DE CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES ESSENCIAIS, conteúdos que devem necessariamente servir de suporte para desenvolvimento de competências e o BANCO DE CONTEÚDOS DE CONHECIMENTOS PRÉVIOS ESSENCIAIS, que devem dar suporte à aprendizagem dos conteúdos profissionalizantes essenciais.

Assim, em um primeiro momento, aos professores da UNIDERP foi solicitado que listassem os conteúdos conceituais ministrados em todas as disciplinas de cada Curso, dividindo-os em essenciais, importantes e complementares. Desta forma foi elaborado o BANCO DE CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES ESSENCIAIS para cada disciplina.

Certamente para aprendizagem de conteúdos profissionalizantes essenciais, o aluno deverá possuir alguns conhecimentos prévios e importantes. Dessa forma, foi construído o BANCO DE CONTEÚDOS DE CONHECIMENTOS PRÉVIOS para cada Curso. Salientando-se que, cada um dos conteúdos de conhecimento prévio deverá estar diretamente relacionado a um conteúdo profissionalizante, e servir de base para o desenvolvimento dos demais conhecimentos.

Ressalta-se que tanto os CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES, quanto os CONTEÚDOS DE CONHECIMENTOS PRÉVIOS estão cadastrado no Sistema de Conteúdos (Siscon), desenvolvido pela institução permitindo clareza nos processos ensino-aprendizagem.

TECHNE (FAZER)

As habilidades são inseparáveis da ação, mas exigem domínio dos conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais da área de conhecimento escolhida pelo aluno. Dessa forma, as habilidades se ligam aos atributos relacionados não apenas ao SABER, mas ao FAZER, ao SER e ao CONVIVER. Ao construir o BSC Acadêmico, cada Curso definiu quais as HABILIDADES PROCEDIMENTAIS (físicas e/ou mentais) essenciais para formação do perfil profissional desejado.

NOESIS (SER)

Kardec (1978) acentua que:"Do latim aptitudinem atitude significa uma maneira organizada e coerente de pensar, sentir e reagir em relação a grupos, questões, outros seres humanos, ou, mais especificamente, a acontecimentos ocorridos em nosso meio circundante."

Pode-se dizer que Atitude é a predisposição a reagir a um estímulo de maneira positiva ou negativa. Para a UNIDERP atitude é a forma de agir de cada pessoa alicerçada em seus conhecimentos, habilidades e valores emocionais, culturais, éticos e morais.

Entendendo que o desenvolvimento emocional e comportamental do aluno é essencial para que este possa, verdadeiramente, adquirir empregabilidade; ao construir o BSC Acadêmico, a UNIDERP definiu quais HABILIDADES ATITUDINAIS são essenciais para formação do perfil profissional desejado para o egresso. Essas habilidades deverão ser desenvolvidas metodologicamente e avaliadas nas diversas disciplinas do Curso, e, em

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especial, nas disciplinas Homem, Cultura e Sociedade – HCS e Ética, Política e Sociedade – EPS, cujos objetivos principais são trabalhar o comportamento, utilizando como meio os conteúdos de filosofia, sociologia e antropologia.

CONVIVERE (CONVIVER)

A noção de interdependência, tanto pessoal quanto profissional, é essencial para a busca da empregabilidade. A convivência começa pelo diálogo, a capacidade dos alunos de abandonarem paradigmas pré-concebidos e imbuírem-se na construção de um verdadeiro pensar e aprender em conjunto. A disciplina e o exercício do diálogo envolvem também o reconhecimento dos padrões de interação, que dificultam a aprendizagem. Cada aluno tem uma história de vida diferente, consequência das experiências a que foi exposto e a elas costuma ser fiel, defendendo tenazmente seus pontos de vistas, muitas vezes falaciosos.

Aprender a argumentar e a ceder a argumentos mais sólidos é prerrogativa do cidadão maduro, mas essa postura não nasce com a idade, e sim, no exercício do diálogo, na convivência. É papel da educação ensejar esse importante pilar, por isso a UNIDERP incentiva não apenas as interações entre discentes do mesmo Curso, mas oferece oportunidades de aprendizagens de habilidades e competências, junto com alunos de outros Cursos, se os conteúdos forem comuns a todos.

Buscando implementar ações concretas para cada pilar do conhecimento (SABER, FAZER, SER e CONVIVER) a proposta de organização curricular é baseada num currículo por competências. A UNIDERP quando propõe um currículo por competências, pretende que a aprendizagem se organize não em função de conteúdos informativos a serem transmitidos, mas em função de competências, que os acadêmicos devem desenvolver respeitando as aprendizagens, conhecimentos prévios e as construções adquiridas anteriormente.

A ênfase atribuída aos conteúdos transfere-se para as competências a serem construídas pelo sujeito responsável pela sua própria ação. A aprendizagem baseada em conteúdos acumulados é substituída pela visão de que, conteúdos não constituem o núcleo de uma proposta educacional, mas representam suporte para competências. Assim, os métodos, técnicas, estratégias, não são meios no processo de ensinar e aprender, mas se identificam com o próprio exercício das competências, mobilizados pelas habilidades, atitudes e conhecimentos em realizações profissionais.

As reflexões acima permitem dizer que o paradigma em questão tem como característica o foco nos conteúdos a serem ensinados; o currículo é considerado como meio, como um conjunto de disciplinas e como alvo de controle do cumprimento dos conteúdos. O paradigma em implantação, assumido pela instituição, tem o foco nas competências a serem desenvolvidas e nos saberes a serem construídos. O currículo é visto como conjunto integrado e articulado de situações-meio, didaticamente concebidas e organizadas para promover aprendizagens significativas e funcionais. O alvo de controle constitui-se na geração das competências profissionais gerais.

2.8 DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIA

A UNIDERP vem trabalhando sistematicamente no sentido de implementar o currículo por competências, no qual o aluno passa a ser responsável pelo ato de aprender e de construir a trajetória de sua aprendizagem, em contraposição ao ensino transmissor de conteúdos em que aluno atua como sujeito passivo.

O termo COMPETÊNCA tem recebido vários significados ao longo do tempo. Na atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), competência é definida como:"Capacidade de mobilizar, articular, colocar em ação valores, habilidades e conhecimentos necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho."

Na concepção de Perrenoud (1999, p.7), competência é “uma capacidade de agir eficazmente em um determinado tipo de situação, apoiada em conhecimentos, mas sem limitar-se a eles”. Dessa forma, as pessoas valem-se deles, estabelecem sua integração e mobilizam-nos no momento em que exercem determinada ação. Esse autor (p. 32) diz que: “É na possibilidade de relacionar, pertinentemente, os conhecimentos prévios e os problemas que se reconhece uma competência”. Nesse contexto, as competências vêm a ser aquisições ou aprendizados construídos que necessitam dos recursos do conhecimento e de sua assimilação para mobilizá-los.

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Ressalta-se que se trata de um processo complexo, cujo significado não é simplesmente o de somar conteúdos de modo a usá-los; envolve, isto sim, saber discerni-los, selecioná-los, organizá-los e, especialmente, fazer conexões entre eles antes de empregá-los na ação solicitada.

O pressuposto, então, é o de que o conteúdo ensinado, por si só, não levará à formação do profissional que se deseja para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo. Neste contexto, a articulação, a operacionalização e a contextualização são o cerne do processo de aprendizagem para que os conhecimentos adquiridos possam ser colocados em prática de forma eficaz. Consequentemente torna-se imperativo que o processo de ensino-aprendizagem forneça ao aluno as ferramentas necessárias para que ele possa desenvolver capacidades, tais como: mobilizar o que aprendeu para resolver problemas, desenvolver autonomia intelectual diante de um desafio profissional, saber transformar informações em conhecimentos pessoais, fazer análises, correlacionar informações, sintetizá-las, tirar conclusões e assumir posturas.

A UNIDERP buscou uma definição que a levasse a promover ações de ensino-aprendizagem e que desenvolvessem as competências necessárias para a empregabilidade dos seus alunos.

No processo, era necessário elaborar um conceito de COMPETÊNCIA que fosse coerente com o conceito de conhecimento adotado pela instituição, ou seja, o SABER, FAZER, SER e CONVIVER. Assim, da junção dos conteúdos conceituais com os conteúdos procedimentais tem-se o SABER FAZER. Da junção dos conteúdos procedimentais com os conteúdos atitudinais tem-se o SABER E QUERER AGIR. Da junção dos conteúdos atitudinais e conteúdos conceituais tem-se o SABER SER e CONVIVER. E da junção dos conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais tem-se a COMPETÊNCIA.

Figura 2 - Competência

O desenvolvimento de competências, ganha espaço nas instituições educacionais por necessidades do mercado e por exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB (BRASIL, 1996) e se torna o eixo do processo de ensino-aprendizagem. A LDB (BRASIL, 1996) focaliza a dimensão da competência quando diz que:“não se limita ao conhecer, vai mais além, porque envolve o agir numa determinada situação”.

As competências são, assim, as habilidades, atitudes e os conhecimentos em uso.

A LDB (BRASIL, 1996) explicita que alguém é competente quando:"(...) articula, mobiliza valores, conhecimentos e habilidades para a resolução de problemas não só rotineiros, mas também inusitados em seu campo de atuação."

Assim, o indivíduo competente seria aquele que age com eficácia diante da incerteza, utilizando a experiência acumulada e partindo para uma atuação transformadora e criadora. As competências mobilizam habilidades, sendo ambas classificadas e associadas a comportamentos observáveis.

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O conceito de COMPETÊNCIA, portanto, está ligado à sua finalidade que consiste em abordar e resolver situações complexas. Nesse contexto, o que muda na prática é que as atividades de aprendizagem não mais têm como foco apenas os conteúdos conceituais, muitas vezes guardados na memória apenas por pouco tempo, mas, também, os conteúdos procedimentais e atitudinais, que garantirão o FAZER e o SER, essenciais ao perfil profissional do egresso que a UNIDERP deseja formar, cumprindo a sua missão que é “Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, gerando valor de forma sustentável.”

Face ao exposto, a UNIDERP opta por definir competência como: "Mobilização de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para a solução de problemas e construção de novos conhecimentos."

A UNIDERP procura construir uma relação com o SABER, menos pautado em uma hierarquia baseada no saber erudito e descontextualizado, visto que os conhecimentos sempre se ancoram, em última análise, na ação. Assim, no currículo por competência organizado por cada Curso, os conteúdos (conceituais, procedimentais e atitudinais) passam a ser definidos em termos de identificação com a aplicação que deve ser realizada pelo aluno. Desse modo, a exigência do SABER FAZER (somatório do conteúdo conceitual mais conteúdo procedimental) vem substituir o apenas SABER. Essa lógica modifica a forma de pensar os conteúdos, relacionando-os à capacidade efetiva de desempenhos, definindo um tratamento aplicado aos conteúdos de ensino-aprendizagem.

A noção de COMPETÊNCIA, enquanto princípio de organização curricular da UNIDERP insiste na atribuição da aplicação de cada conteúdo a ser ensinado. Todos os conteúdos foram revisados a fim de evitar superposição dos mesmos e sobrecarga de horário para o acadêmico. Os conteúdos desvinculados de aplicação e práticas profissionais e sociais foram tratados como complementares. As competências a serem trabalhadas no Curso estão de acordo com as respectivas Diretrizes Curriculares Nacionais – DCNS e respondem a seguinte pergunta: O que o egresso necessita de conhecer bem para ser capaz de desenvolver suas atividades nas diversas áreas de atuação de sua profissão?

Desta forma, foram constituídos grupos de estudo que realizaram a seleção de conteúdos relevantes à instrumentalização do acadêmico para a aprendizagem significativa. Nesse processo, não foram os conteúdos que definiram as competências, e sim as competências gerais que delinearam os competências técnicas (e os produtos delas originados, quando é o caso), as habilidades, os conteúdos e as disciplinas capazes de desenvolver as competências, que garantem o alcance do perfil do egresso projetado. 2.9 DEFINIÇÃO DE HABILIDADES

Visando a uma integração entre o SABER, o FAZER, o SER e o CONVIVER, o curso desenvolverá nos alunos não apenas uma nova mentalidade, mas um conjunto de habilidades procedimentais e atitudinais, que contribuirão para a formação cidadã.

Ressalta-se que o grande desafio está no desenvolvimento de habilidades do SABER SER, pois este envolve não apenas as emoções, a criatividade, o comprometimento, as relações interpessoais, intrapessoais e relacionais, como também a capacidade de comunicação, o relacionamento espiritual, as qualidades essenciais aos seres humanos, dentro de um contexto integral, em que é indispensável sermos SER para que saibamos CONVIVER.

Para definição das habilidades procedimentais e atitudinais essenciais trabalhadas, o Curso de Engenharia Civil irá buscar responder a seguinte pergunta: Quais habilidades são essenciais para o egresso do curso desenvolver bem suas atividades nas diversas áreas de atuação de sua profissão?

Neste contexto, o Curso de Engenharia Civil buscará desenvolver, metodologicamente e com avaliação, as seguintes habilidades essenciais para a empregabilidade e a preparação para o exercício da cidadania de seus egressos:

I. análise e Interpretação;

II. comunicação; III. liderança; IV. negociação; V. planejamento;

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VI. raciocínio de forma crítica e analítica; VII. raciocínio de forma lógica;

VIII. relacionamento Interpessoal; IX. criatividade; X. ética;

XI. tomada de decisão; e XII. trabalho em equipe multiprofissional;

2.10 ORGANIZAÇÃO E CONSTRUÇÃO DAS DISCIPLINAS

Os programas de ensino na instituição assumem a forma de cursos, entendidos como determinada composição curricular, integrando disciplinas e atividades exigidas para obtenção de grau acadêmico, diploma profissional ou certificado.

A matéria é o conjunto de estudos correspondente a um ramo de conhecimento, integrados entre si, desenvolvida num ou mais períodos letivos, com determinada carga-horária e pode ser subdividida em disciplinas, na medida em que o espectro de conhecimentos que a caracterizam recomendem sua divisão para um melhor aproveitamento didático.

A atividade é o conjunto de trabalhos, exercícios e tarefas com cunho de aprofundamento ou aplicação de estudos, como estágios, prática profissional, trabalho de campo, dissertação, participação em programas de extensão ou de iniciação científica e trabalhos de conclusão de curso.

O programa da matéria ou disciplina é a sistematização dos assuntos em forma de unidades de estudo, a serem lecionados durante um ou mais períodos letivos. O modelo pedagógico tem como menor unidade os conteúdos das disciplinas que são sistematizados no Siscon.

Para cada curso de graduação é especificada a carga horária mínima legal, distribuída pelas matérias, disciplinas e atividades do respectivo currículo. Em termos genéricos, currículo é um plano pedagógico institucional para orientar a aprendizagem dos alunos de forma sistemática. É importante observar que esta ampla definição pode adotar variados matizes e as mais variadas formas de acordo com as diferentes concepções de aprendizagem que orientam o currículo, ou seja, dependendo do que se entenda por aprender e ensinar, o conceito varia como também varia a estrutura sob a qual é organizado.

Sabendo que não existem receitas padronizadas, razão pela qual a criatividade e a busca de inovação passam a ser fundamentais, o curso buscaram construir um currículo, no qual os conteúdos são ministrados de forma aplicada e, na medida em que se necessite, dependendo da evolução da aprendizagem ao longo do período letivo. Os currículos foram elaborados obedecendo às exigências legais e das DCN do respectivo curso. Cada disciplina guarda certa autonomia com respeito às demais, porém, ao mesmo tempo, se articula com as outras com vistas à totalização das áreas de atuação e do perfil profissional.

O curso possue como parâmetro para organização das disciplinas os conteúdos, as competências geram os conteúdos profissionalizantes e estes definem os conteúdos de conhecimentos prévios, que serão necessários, bem como o momento em que serão aplicados. Dessa forma, “não é o nome da disciplina que determina os conteúdos e sim os conteúdos que determinam o nome da disciplina.”

O modelo pedagógico proposto por Fava (2011), adotado pela UNIDERP, é representado por (4) quatro tipos de disciplinas:

I. DISCIPLINAS INSTITUCIONAIS; II. DISCIPLINAS DE ÁREA;

III. DISCIPLINAS DE CURSO; e IV. DISCIPLINAS OPTATIVAS

2.11 DISCIPLINAS INSTITUCIONAIS

As disciplinas institucionais têm por finalidade trabalhar o comportamento e a convivência dos alunos, utilizando como meio os conteúdos conceituais da matéria a ser estudada. As disciplinas institucionais estão inseridas na matriz curricular nos primeiros semestres de todos os Cursos ofertados pela instituição e são as seguintes:

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1. Homem, Cultura e Sociedade 2. Ética, Política e Sociedade 3. Metodologia Científica.

Estas duas primeiras disciplinas são conhecidas pelas siglas HCS e EPS. Elas buscam a formação humano-social, apresentam conteúdos que abrangem o estudo do homem e de suas relações sociais, contemplam a integração dos aspectos psicossociais, culturais, filosóficos, antropológicos, além de abordar questões da história e cultura afro-brasileira e indígena, cumprindo não apenas a Resolução nº 1, de 17 2004 (BRASIL, 2008; BRASIL, 2004), que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, mas também combatendo o preconceito, o racismo e a discriminação da sociedade, reduzindo as desigualdades, fortalecendo auto-estimas e promovendo a paz.

Dentre os objetivos da disciplina HCS do Curso de Engenharia Civil da UNIDERP, são abordados assuntos como igualdade básica de pessoa humana como sujeito de direitos; a compreensão de que a sociedade é formada por pessoas que pertencem a grupos étnico-raciais distintos, que possuem cultura e história próprias, igualmente valiosas, e que em conjunto constroem, na nação brasileira, sua história; o conhecimento e a valorização da história dos povos africanos e da cultura afro-brasileira na construção histórica e cultural brasileira; a superação da indiferença, injustiça e desqualificação com que os negros, os povos indígenas e também as classes populares às quais os negros, no geral, pertencem, são comumente tratados; a desconstrução, por meio de questionamentos e análises críticas, objetivando eliminar conceitos, ideias, comportamentos veiculados pela ideologia do branqueamento, pelo mito da supremacia racial, que tanto mal fazem a negros, índios e brancos.

A disciplina de Ética, Política e Sociedade (EPS) se propõe a discutir com os alunos questões da atualidade, focalizando, sobretudo, os problemas sociais, sobre as desigualdades sociais, as questões ambientais, dos indígenas e dos afrodescendentes, dos pontos de vistas ético e político.

Já a disciplina de Metodologia Científica busca inserir o aluno no trabalho acadêmico, possibilitando a análise e a compreensão das mais variadas formas de estudo e pesquisa, oportunizando a compreensão do conhecimento e da ciência enquanto eixos norteadores de intervenção social.

2.11.1 DISCIPLINAS DE ÁREA

As disciplinas de área são aquelas comuns para os Cursos de uma mesma área de conhecimento. Elas têm a finalidade de trabalhar a convivência de alunos de diversos Cursos da mesma área e o intuito de desenvolver a necessária habilidade para o trabalho multiprofissional e pautam-se no que preconizam as DCNS do Curso de Engenharia Civil.

As áreas de conhecimento são classificadas de acordo com a Tabela de Áreas de Conhecimento proposta por um esforço conjunto da CAPES, do CNPq, da FAPERGS, da FINEP, da SDI/MD, da Sesu/MEC e da Secretaria de Indústria e Comércio, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo (CAPES, 2012).

Para a concepção das disciplinas de área do Curso de Engenharia Civil da UNIDERP, foram consideradas as grandes áreas de conhecimento (CAPES, 2012):

ENGENHARIAS 3.00.00.00-9

1. ENGENHARIA CIVIL 3.01.00.00-3 e, as seguintes áreas do conhecimento:

3.01.01.00-0 CONSTRUÇÃO CIVIL

3.01.01.01-8 Materiais e Componentes de Construção

3.01.01.02-6 Processos Construtivos

3.01.01.03-4 Instalações Prediais

3.01.02.00-6 ESTRUTURAS

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

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3.01.02.01-4 Estruturas de Concreto

3.01.02.02-2 Estruturas de Madeiras

3.01.02.03-0 Estruturas Metálicas

3.01.02.04-9 Mecânica das Estruturas

3.01.03.00-2 GEOTÉCNICA

3.01.03.01-0 Fundações e Escavações

3.01.03.02-9 Mecânicas das Rochas

3.01.03.03-7 Mecânicas dos Solos

3.01.03.04-5 Obras de Terra e Enrocamento

3.01.03.05-3 Pavimentos

3.01.04.00-9 ENGENHARIA HIDRÁULICA

3.01.04.01-7 Hidráulica

3.01.04.02-5 Hidrologia

3.01.05.00-5 INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES

3.01.05.01-3 Aeroportos; Projeto e Construção

3.01.05.02-1 Ferrovias; Projetos e Construção

3.01.05.03-0 Portos e Vias Nevegáveis; Projeto e Construção

3.01.05.04-8 Rodovias; Projeto e Construção

Assim, as disciplinas de área dos Cursos da saúde, por meio do estudo conjunto dos conteúdos comuns, possuem como um dos objetivos trabalhar a convivência entre os estudantes dos Cursos desta área, são elas:

1. Formação Integral em Saúde – FIS; 2. Saúde Coletiva; 3. Psicologia aplicada à Saúde; 4. Ciências Moleculares e Celulares – CMC; 5. Ciências Morfofuncionais I – MF I; 6. Ciências Morfofuncionais II – MF II; 7. Ciências Morfofuncionais III – MF III; 8. Ciências Morfofuncionais IV – MF IV.

Nas disciplinas de FIS e Saúde Coletiva, os acadêmicos são capacitados a pensar criticamente, analisar problemas da sociedade e procurar soluções para os mesmos, proporcionando ao profissional de saúde a capacidade de desenvolver competência, tanto em nível individual, quanto coletivo e estimulando o trabalho articulado com a gestão com os serviços do SUS e com a população.

Estas disciplinas trabalham os conteúdos de saúde coletiva, humanização, acolhimento, processo saúde-doença, epidemiologia, bioestatística, bioética, ética, biossegurança, abordagem ao paciente e reflexão do fenômeno psicossociais inerentes à relação profissional paciente e equipe de saúde com o propósito de desenvolver as habilidades de interdependência multiprofissional, relações interpessoais, dentre outros.

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A disciplina de Psicologia aplicada à Saúde aborda o tema Psicologia e sua construção científica, o desenvolvimento humano, a Psicologia Social e a saúde com o objetivo de difundir conceitos básicos sobre o tema, de forma a contribuir para a reflexão dos fenômenos psicossociais inerentes à relação profissional–paciente e equipe de saúde

Na disciplina de CMC os conteúdos foram organizados para que o acadêmico compreenda melhor os fatores físicos e químicos que são responsáveis pela origem e desenvolvimento da célula (organização e funcionamento celular), fator este essencial para que possamos compreender o funcionamento dos órgãos e demais estruturas do corpo e também a integração das funções individuais de todos os diferentes sistemas, órgãos e células do corpo em um todo funcional.

O estudo da célula como unidade morfofuncional de todos os organismos vivos, ampliou-se com o estudo da organização macromolecular das estruturas celulares evidenciadas pela microscopia eletrônica. O estudo dos organismos vivos desde o nível molecular até o sistêmico vem permitindo uma interpretação de vários fenômenos biológicos e de recentes descobertas sobre as atividades orgânicas que interessam aos estudantes da área de saúde, o que mostra e expande a interdisciplinaridade das Ciências Morfofuncionais com outros ramos do saber humano.

Os conteúdos das disciplinas Anatomia, Neuroanatomia, Biologia, Embriologia, Fisiologia, Bioquímica, Farmacologia, Genética, Histologia, Imunologia e Patologia foram todos organizados em cinco disciplinas com conteúdos teóricos e práticos de bases moleculares e celulares dos processos normais e alterados, da estrutura e função dos tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos. Esses conteúdos foram organizados e inter-relacionados a partir dos sistemas e aparelhos, nas disciplinas chamadas Ciências Morfofuncionais I, II, III e IV.

Para as disciplinas de área: CMC, MF I, MF II, MF III e MF IV, as turmas são formadas por alunos de diferentes Cursos, visando a convivência e mostrando a importância da convivência multiprofissional para o sucesso de qualquer profissão ou área de atuação.

2.11.2 DISCIPLINAS DE CURSO

As disciplinas específicas profissionalizantes do Curso de Engenharia Civil foram concebidas de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Engenharia, instituídas pela Resolução CNE-CES n. 11 de 11 de março de 2002 atendendo aos eixos temáticos ou núcleos curriculares definidos neste documento para a formação profissional do Engenheiro Civil. Assim, a estrutura curricular do Curso de Engenharia Civil possui 3 (três) núcleos curriculares / eixos temáticos, denominados: um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de conteúdos profissionalizantes e um núcleo de conteúdos específicos.

Os conteúdos de cada disciplina locada em um determinado núcleo curricular estão organizados de forma a promover o desenvolvimento das competências e habilidades definidas no BSC, e mantêm correlação íntima com os conteúdos propostos e considerados essenciais para o respectivo Curso de graduação de acordo com suas respectivas DCNs.

As disciplinas específicas profissionalizantes do Curso de Engenharia Civil , atendendo ao modelo pedagógico da UNIDERP, tiveram como parâmetro para sua organização os conteúdos profissionalizantes essenciais cadastrados no SISCON do Curso para desenvolver as competências definidas no BSC Acadêmico. Estas disciplinas podem ser agrupadas em cada Curso por eixos temáticos denominados – Núcleos Curriculares, de acordo com as DCNs dos respectivos Cursos.

Ratifica-se, então, que competências definiram os conteúdos profissionalizantes essenciais a serem desenvolvidos ao longo da formação profissional no Curso de Engenharia Civil com vistas ao alcance do perfil profissional projetado e às competências e habilidades definidas no BSC.

Os conteúdos profissionalizantes elencados para o Curso de Engenharia Civil da UNIDERP são os seguintes:

I - Algoritmos e Estruturas de Dados;

II - Bioquímica;

III - Ciência dos Materiais;

IV - Circuitos Elétricos;

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V - Circuitos Lógicos;

VI -Compiladores;

VII - Construção Civil;

VIII - Controle de Sistemas Dinâmicos;

IX - Conversão de Energia;

X - Eletromagnetismo;

XI - Eletrônica Analógica e Digital;

XII - Engenharia do Produto;

XIII - Ergonomia e Segurança do Trabalho;

XIV - Estratégia e Organização;

XV - Físico-química;

XVI - Geoprocessamento;

XVII - Geotecnia;

XVIII - Gerência de Produção;

XIX - Gestão Ambiental;

XX - Gestão Econômica;

XXI - Gestão de Tecnologia;

XXII - Hidráulica, Hidrologia Aplicada e Saneamento Básico;

XXIII - Instrumentação;

XXIV - Máquinas de fluxo;

XXV - Matemática discreta;

XXVI - Materiais de Construção Civil;

XXVII - Materiais de Construção Mecânica;

XXVIII - Materiais Elétricos;

XXIX - Mecânica Aplicada;

XXX - Métodos Numéricos;

XXXI - Microbiologia;

XXXII - Mineralogia e Tratamento de Minérios;

XXXIII - Modelagem, Análise e Simulação de Sistemas;

XXXIV - Operações Unitárias;

XXXV - Organização de computadores;

XXXVI - Paradigmas de Programação;

XXXVII - Pesquisa Operacional;

XXXVIII - Processos de Fabricação;

XXXIX - Processos Químicos e Bioquímicos;

XL - Qualidade;

XLI - Química Analítica;

XLII - Química Orgânica;

XLIII - Reatores Químicos e Bioquímicos;

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XLIV - Sistemas Estruturais e Teoria das Estruturas;

XLV - Sistemas de Informação;

XLVI - Sistemas Mecânicos;

XLVII - Sistemas operacionais;

XLVIII - Sistemas Térmicos;

XLIX - Tecnologia Mecânica;

L - Telecomunicações;

LI - Termodinâmica Aplicada;

LII - Topografia e Geodésia;

LIII - Transporte e Logística.

2.11.3 DISCIPLINAS OPTATIVAS

As disciplinas Optativas são obrigatórias e comuns aos alunos do Curso de Engenharia Civil, devendo ser cursadas de acordo com a oferta apresentada na matriz curricular. Nessa ocasião o aluno escolhe uma ou duas disciplinas do seu Curso ou de um outro da IES, sendo uma delas a de Libras, em cumprimento do Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005, que em seu Art. 2º, § 2º diz: “ § 2o A Libras constituir-se-á em disciplina curricular optativa nos demais Cursos de educação superior e na educação profissional, a partir de um ano da publicação deste Decreto.”.

Com esse tipo de disciplina o Curso fica flexibilizado, pois permite ao egresso escolher estudar uma disciplina específica ou não do Curso, ou se capacitar para conseguir se comunicar e conviver com pessoas surdas, sejam elas em relações profissionais ou não, aumentando, sua empregabilidade e as chances de maior sucesso profissional.

2.12 DISCIPLINAS INTERATIVAS OU SEMIPRESENCIAIS

A Portaria MEC 4.059 de 10 de dezembro de 2004 (BRASIL, 2004) autoriza as IES, públicas e privadas, a introduzirem, na organização pedagógica e curricular de seus Cursos superiores reconhecidos, a oferta de até 20% (vinte por cento) da carga horária total do Curso, por meio da modalidade semipresencial.

Essa mesma legislação define a oferta semipresencial como quaisquer atividades didáticas, módulos ou unidades de ensino-aprendizagem centrados na autoaprendizagem e com a mediação de recursos didáticos organizados em diferentes instrumentos de informação, que utilizem as tecnologias da informação e da comunicação –TIC.

A introdução da oferta de disciplinas semipresenciais vem complementar o modelo pedagógico do Curso de Engenharia Civil da UNIDERP, promovendo a inovação e o uso da tecnologia no processo de ensino-aprendizagem, contribuindo significativamente para aproximar ainda mais o aluno da realidade do mercado de trabalho.

Na modalidade de ensino semipresencial, estudantes e professores estão separados fisicamente em determinados momentos da disciplina, porém interligados por meio das TIC e dos materiais didáticos utilizados, ampliando as possibilidades de interação no fazer pedagógico. Por tais especificidades, a semipresencialidade constitui importante elemento de flexibilização curricular, no que diz respeito às condições individuais do estudante, ao ritmo de aprendizagem, ao local e ao tempo de dedicação aos estudos.

A autonomia na aprendizagem decorrente da oferta de disciplinas semipresenciais contribui para a formação de um aluno comprometido com o estudo e responsável pela organização de seu tempo na busca contínua do

Neste ponto consulte as DCNs do Curso a ser solicitado e também o BSC do mesmo. A seguir, liste as disciplinas profissionalizantes, uma a uma, informando, CLARAMENTE, qual habilidade ela irá construir, qual é sua contribuição para o desenvolvimento da competência prevista no BSC, e que garantirá que área de atuação definida no BSC seja, de fato, possível.

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conhecimento, pois possibilita a realização das atividades previstas para a disciplina em horário e local apropriados, de acordo com a disponibilidade e características individuais.

Em função disso, os papéis do professor e do aluno se modificam, passando ambos a desenvolverem uma relação colaborativa na busca de informações, nas discussões e reflexões em outras fontes, que não seja somente o professor, visando à superação de um ensino meramente reprodutor. Novas situações são apresentadas aos alunos, considerando que estudar semipresencialmente exige mais dos mesmos, em termos de disciplina e autonomia na construção do conhecimento, pois favorece o desenvolvimento do senso de responsabilidade, enquanto aumenta a autoestima.

Essa modalidade torna-se fundamental em um tempo em que todo saber é provisório, pois os conhecimentos mudam todos os dias e as informações estão disponíveis em vários suportes, em vários canais. Nesse modelo o professor não é mais o dono do conteúdo, o ensinador, aquele que está hierarquicamente em degrau superior. Hoje o professor é o que estimula, o que facilita, o que instiga o aluno a descobrir o caminho que o aluno deverá trilhar para construir seus conhecimentos.

Na modalidade interativa o professor não age mais sozinho, ou de forma isolada, ele passa a ser corresponsável pela organização metodológica da disciplina ou pelo planejamento dos materiais que disponibilizará para os alunos da mesma forma que o aluno passa a ser corresponsável pela sua própria aprendizagem.

As premissas gerais são:

I. As disciplinas semipresenciais serão ofertadas via web, com o uso de Ambiente Virtual de Aprendizagem;

II. Cada uma das disciplinas semipresenciais ofertadas terá um professor responsável, que coordenará a respectiva equipe de tutores e fará o acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem dos alunos;

III. Cada uma das disciplinas deverá contemplar os respectivos conteúdos definidos no Siscon e será composta por um conjunto de atividades proporcionais à sua carga horária semestral.

Institucionalmente a oferta das disciplinas semipresenciais é normatizada por meio da Resolução CONSUL no ___, (Anexo xx) ( Pegar esse número consultando a ata do Conselho Superior que introduziu essa modalidade de disciplina no Curso).

As atividades semipresenciais devem ser contempladas nos planos de ensino das disciplinas, sendo de competência do coordenador do Curso e dos docentes das disciplinas o acompanhamento das atividades respectivas, sob a supervisão do Colegiado do Curso, contando com apoio de equipe pedagógica especializada.

O Curso de Engenharia Civil oferece atividades desenvolvidas de forma semipresencial em disciplinas que podem ser disciplinas de fundamentos ou disciplinas profissionalizantes. Estas disciplinas são ofertadas no Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA e o aluno terá efetivo acompanhamento no processo de construção do seu conhecimento, incrementando a interdisciplinaridade por meio da troca constante de saberes junto aos colegas e professores.

A avaliação presencial das disciplinas semipresenciais é normatizada conforme Resolução nº 4.059 de 10 de Dezembro de 2010.

Para as disciplinas que adotam atividades semipresenciais o cumprimento do limite mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária é verificado considerando-se as atividades presenciais obrigatórias e as relativas às atividades semipresenciais mediadas por TIC.

2.13 PORTAL UNIVERSITÁRIO (PU) – AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM

O Portal Universitário (PU) é um Ambiente Virtual de Aprendizagem AVA, disponibilizado aos alunos pela UNIDERP. Por meio dele é possível oferecer o apoio extraclasse aos discentes, monitorar a sua vida acadêmica e acompanhar as disciplinas, pois é onde o discente acessa os materiais didático-pedagógicos disponibilizados pelos docentes. No PU também são ofertadas as disciplinas interativas ou semipresenciais, conforme descrito anteriormente.

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O AVA é constituído de Conteúdo Web, Fórum, Avaliação/Exercícios On-line, Portfólio e Sistema de Mensagens, os quais têm os seguintes objetivos:

I. Conteúdo Web: enriquecem os conteúdos trabalhados em sala de aula por meio de conteúdos complementares à disciplina, que poderão conter hipertextos, vídeos e links para sites de interesse;

II. Fórum: neste ambiente o aluno promove estudos de casos on-line, discorrendo sobre o assunto proposto, com a mediação do professor da disciplina;

III. Avaliação/Exercícios On-line: contribui para a fixação e verificação da aprendizagem dos conteúdos, por meio da resolução de problemas de forma contínua, além de auxiliar na complementação da avaliação presencial;

IV. Portfólio: caracteriza-se como um espaço para a postagem de trabalhos acadêmicos desenvolvidos, solicitados pelos docentes, dentro dos objetivos e critérios estabelecidos e com prazo determinado conforme calendário; e

V. Sistema de Mensagens: espaço que possibilita a comunicação para troca de informações, como avisos, comunicados e orientações entre alunos, professores e coordenador do Curso.

2.14 PLANO DE ENSINO

O plano de ensino do Curso da UNIDERP é um instrumento de ação educativa, que promove a organização, o planejamento e a sistematização das ações do professor e dos alunos em vista à consecução dos objetivos de aprendizagem estabelecidos. O processo de elaboração passa pela participação ativa de docentes e discentes e deve ser consciente, refletido e planejado, trazendo consigo a característica da flexibilidade e da adaptabilidade a situações novas e imprevistas. O plano de ensino é postado no ambiente virtual de aprendizagem, pois se trata de um documento de comunicação entre professor e aluno, passando a ser um instrumento de trabalho e um documento de compromisso com a aprendizagem. Em consonância com seu modelo de ensino e com a autonomia que lhe é concedida, os planos de ensino da UNIDERP são organizados e disponbilizados para os alunos, de acordo com os seguintes tópicos:

I. Identificação da disciplina; II. Curso;

III. Semestre; IV. Coordenador(a); V. Carga horária;

VI. Perfil do egresso (apenas consultivo para o professor); VII. Objetivos da disciplina;

VIII. Competência geral IX. Competências técnicas (quando for o caso); X. Produto da competência técnica (quando for o caso);

XI. Estrutura da disciplina; XII. Proposta metodológica;

XIII. Sistemática de Avaliação; XIV. Bibliografias Básicas; XV. Bibliográficas Complementares;

XVI. Outras Referências Esse modelo de plano de ensino permite ao professor ter clareza sobre o trabalho que desenvolverá em sala de aula, sobretudo nos seguintes aspectos: PERFIL

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Considerando que o plano de ensino é um guia para a ação docente, ao transpor para esse documento o perfil projetado para o egresso, o professor visualiza constantemente o foco que ele deve dar ao Curso, racionalizando o tempo, evitando desvios e equívocos no percurso. COMPETÊNCIA DA DISCIPLINA Embora maioria das IES optem por adotar o termo Objetivo Geral, a UNIDERP opta por utilizar o termo competência, considerando o entrelaçamento existente entre os conceitos de objetivo geral e competência, bem como de objetivos específicos e habilidades, depreendidos a partir das leituras em Perrenoud (2002) , Mager (1984) e Bloom (1971). Nesse campo, ao definir competências a serem alcançadas, o docente as inicia com o verbo conhecer, reconhendo que a aprendizagem se origina no intelecto, mas como tem plena consciência de que a mensuração do seu alcance só é possível quando o conhecer se revelar; quando necessário, a seguir ele escreve um verbo de ação, plenamente observável. Reforçando a ideia do Conhecer contido no fazer, encontramos em Perrenoud (2002, p.7) o seguinte: "construir uma competência significa aprender a identificar e a encontrar os conhecimentos pertinentes". Por isso, "se estiverem já presentes, organizados e designados pelo contexto, fica escamoteada essa parte essencial da transferência e da mobilização" Corroborando o pressuposto de que competências e habilidades nascem no campo da cognição mas se efetivam em ação, no fazer; encontramos em Mager (1984) uma intercessão conceitual entre esses dois termos e o que ele chama de objetivos instrucionais, justificando o adjetivo escolhido para qualificar esses objetivos, esse autor (1984, p.23) diz que “eles devem descrever quais são as capacidades dos aprendizes ao final de um Curso, devem informar as habilidades adquiridas, como se completassem o início da seguinte oração: “o aprendiz estará apto a...”. Ressalta-se que o termo “instrucionais” utilizados por Mager (1984) é decorrente, exatamente, das instruções que são dadas aos alunos, quando se deseja avaliar o alcance de determinadas habilidades e, consequentemente, da competência projetada. É nessa intercessão que os objetivos instrucionais se assemelham às competências e habilidades, diferenciando-se da primeira por exprimir uma ação mais relevante e das demais pelas ações subjacentes que constroem e justificam a competência. Uma outra importante consideração ao elaborar as COMPETÊNCIAS e HABILIDADES vem de Bloom (1971), quando em sua taxionomia diz que a resolução de tarefas podem passar por seis níveis de operações que nascem no cognitivo, mas se externam visualmente. Dessa forma, para desempenhar uma tarefa o sujeito começa se recordando ou demonstrando compreensão (campos simples da cognição), mas a seguir é conduzido aos campos da aplicação, da análise, da síntese e das avaliações/julgamentos, onde expõe e defende seus pontos de vista. Diante de todo o exposto, e considerando que o plano de ensino deve guiar a ação docente no processo ensino-aprendizagem a UNIDERP opta por utilizar os termos competências e habilidades, entendendo que

1. O objetivo geral não está apenas no campo cognitivo, não se encontra em algo que o professor deseja para o seu aluno (pois esse é o seu dever ético), mas naquilo que, após a sua completa mediação, o aluno será capaz de fazer para demonstrar que, de fato, desenvolveu a competência geral projetada;

2. Uma competência geral pode originar uma competência técnica, por isso, a seguir, é necessário anunciar qual é o produto originado por essa competência.

ESTRUTURA DA DISCIPLINA Nesse campo são listadas as unidades em que se desdobram ao conteúdo programático da disciplina. PROPOSTA METODOLÓGICA Nesse ponto o plano de ensino informa que o processo ensino-aprendizagem será conduzido dentro do modelo Kroton Learning System 2.0 (KLS 2.0), adotando o conceito de Flipped Classroom, ou sala de aula invertida

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(tema que será aprofundado mais adiante) subdividida em três momentos: A Pré-Aula, a Aula e a Pós-Aula. Na primeira etapa o discente, antecipadamente, atende as proposições docentes que visam a prepará-lo para Aula, e volta a fazê-lo nas proposições que busquem fixar os conteúdos ministrados ou prepará-lo para novas aprendizagens (a Pós-Aula). O momento Aula utilizará, em consonância com o tipo de conteúdo, os procedimentos de ensino, que visam ao desenvolvimento de competências, além dos conteúdos conceituais, factuais, procedimentais e atitudinais. Dessa forma, as estratégias de ensino-aprendizagem englobarão as aulas expositivas dialogadas, os estudos dirigidos, os estudos de casos, os estudos em grupo, os seminários, os debates, os painéis integrados ou outros que se revelarem adequados. SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO Esse campo informa que o aproveitamento escolar do acadêmico será verificado por disciplina, valorada em 10 pontos, mediante a apuração do rendimento nas atividades acadêmicas propostas e da sua frequência, conforme a legislação vigente.

A avaliação incide sobre a frequência e a nota, mediante acompanhamento contínuo do discente e dos resultados por ele obtidos. Poderão ser realizadas prova escrita, prova prática, projetos, relatórios, trabalhos individuais e em grupo, arguições orais, estudos de casos e outras formas de avaliação, cujo resultado irá culminar com a atribuição de uma nota.

As avaliações, oficiais e parciais, terão sempre caráter cumulativo no que diz respeito ao conteúdo programático. As avaliações oficiais terão suas datas de realização fixadas no Calendário Acadêmico.

BIBLIOGRAFIAS BÁSICA Nesse campo, considerando as regras da ABNT, são listados três títulos com número de exemplares bastantes suficientes para pesquisa dos alunos, disponibilizados na bibiloteca da IES. COMPLEMENTAR Nesse campo, considerando as regras da ABNT, são listados cinco títulos com número de exemplares bastantes suficientes para pesquisa dos alunos, disponibilizados na bibiloteca da IES. OUTRAS FONTES Esse campo destina-se às informações sobre outras fontes que poderão ser consultadas durante o desenvolvimento das disciplinas. Ressalta-se que os planos de ensino são apresentados e discutidos com os alunos, a cada início de semestre, e ficam disponíveis no ambiente virtual de aprendizagem, permitindo que o discente acompanhe o desenvolvimento da disciplina.

2.15 AULA MODELO

O Conselho Superior da UNIDERP definiu a carga horária dos Cursos, com base na resolução nº 3/2007 e no Parecer CNE/CES nº 261/2006, que institui

Cabe às Instituições de Educação Superior, respeitado o mínimo dos duzentos dias letivos de trabalho acadêmico efetivo, a definição da duração da atividade acadêmica ou do trabalho discente efetivo que compreenderá: I. preleções e aulas expositivas; II. atividades práticas supervisionadas, tais como laboratórios, atividades em biblioteca, iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo, práticas de ensino e outras atividades no caso das licenciaturas.

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O Parecer CNE/CES nº261/2006 define que a carga horária é mensurada em horas (60 minutos) de atividades acadêmicas e de trabalho discente efetivo, e que a hora-aula é decorrente de necessidades acadêmicas das instituições de ensino superior.

Em consonância com esses documentos, definiu-se que a carga horária dos Cursos da UNIDERP é composta de 50 minutos de aula e 10 minutos de atividades práticas orientadas, totalizando 60 minutos de efetiva atividade acadêmica. As atividades orientadas podem ser desenvolvidas em laboratórios, em bibliotecas, em iniciação científica, por meio de estudos direcionados, de proposições de trabalhos individuais ou em grupo, além de práticas de ensino.

Dessa forma, com o objetivo de cumprir a carga horária de 60 minutos de aula e de acordo com o teor desses documentos, são oferecidas aos discentes da UNIDERP as Atividades Acadêmicas Orientadas (AAO). Essas atividades são postadas pelos docentes no ambiente virtual de aprendizagem e, por meio delas, são disponibilizadas propostas de leituras prévias, fóruns e materiais. Dessa forma, os discentes contam com um elemento complementar ao seu estudo, que favorece a sua melhor aprendizagem.

As Atividades Acadêmicas Orientadas foram concebidas com a finalidade de desenvolver no aluno a cultura de autoestudo. Assim sendo, cada professor deve preparar e disponibilizar, antecipadamente, no AVA, o plano desse tipo de atividades. O docente, tendo o plano de ensino como referência, estruturará as AAOs e as disponbilizará virtualmente, devendo apresentar uma sequência sistematizada de tudo o que vai ser desenvolvido em sala de aula, tais como: os conteúdos, os textos, os exercícios, e/ou as atividades a serem trabalhadas.

As AAOs preparam o discente para a aprendizagem dos conteúdos da aula, a partir do momento em que uma série de informações já começam a ser internalizadas, quando a ele são propostas atividades no tempo didático que chamamos de Pré- Aula. Da mesma forma, essas atividades servem para fixar aprendizagens no Pós-Aula. Esse modelo amplia grandemente o tempo de ensino-aprendizagem, partindo do pressuposto de que o conhecimento não deva ocorrer apenas ao tempo previsto para a duração das aulas, pois, uma vez que esteja em ambiente virtual, o discente tem acesso a todo o material das aulas, que poderá ser pesquisado por ele a qualquer momento.

Considerando que a aprendizagem se efetiva mais rapidamente, quando o sujeito está motivado e que isso só ocorre quando as informações são significativas; no primeiro momento, Pré-Aula, o professor coloca em prática sua habilidade de preparar as aulas, buscando motivar o aluno para a aprendizagem. Para cada aula, o docente deve elaborar um conjunto de atividades de aprendizagem, que permitem aos alunos o estudo antecipado, definindo os objetivos da aula, os textos que deverão ser lidos ou estudados, as ações que deverão ser realizadas, enfim, todos os materiais didáticos sugeridos, que possam ajudar o aluno a aprender por si mesmo, mas tendo como principal objetivo despertar no aluno o desejo de aprender.

Com o intuito de promover a criação de uma cultura de autoaprendizagem, os materiais sugeridos pelo professor não devem se limitar apenas ao assunto que será abordado; devem também permitir ao aluno o estudo aprofundado do tema, respeitando, porém, o conteúdo proposto no banco de conteúdos essenciais da disciplina. Com a boa preparação e a eficiência das ações nesse primeiro momento, antes da aula, certamente o segundo momento durante a aula será mais eficaz e mais eficientemente aproveitado.

Para o momento após a aula, são utilizados textos, vídeos ou exercícios cujo objetivo é contribuir para a fixação da aprendizagem. Todo o material e as atividades de aprendizagem utilizadas ficarão disponíveis para o aluno durante todo o tempo de sua formação. Assim, a qualquer momento, o discente poderá revisar o tema estudado e, a cada semestre, terá à sua disposição não apenas os materiais e atividades de aprendizagem daquele semestre, mas também o de todos os semestres já cursados. Quando uma disciplina exigir o conhecimento dos conteúdos de um semestre anterior, o aluno poderá revisá-lo, recordando o que foi ensinado. Aquele que faltar a uma aula poderá, ainda assim, estudar o que foi ensinado, tendo melhor chance de recuperar o momento perdido.

2.16 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

A Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia, em seu Art. 5º , § 2ºdiz que:

Deverão também ser estimuladas atividades complementares, tais como trabalhos de iniciação científica, projetos multidisciplinares, visitas teóricas,

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trabalhos em equipe, desenvolvimento de protótipos, monitorias, participação em empresas juniores e outras atividades empreendedoras.

No Curso de Engenharia Civil da UNIDERP as Atividades Complementares ao Ensino - ACE são componentes curriculares obrigatórios, que se efetivam por meio de experiências ou vivências intra ou extracurriculares do discente, durante o período em que frequenta o curso. Elas têm como objetivos flexibilizar, diversificar e enriquecer a formação do acadêmico, ampliando suas chances de sucesso no mercado de trabalho, e estão institucionalizadas e regulamentadas em documento anexo ao seu PPC.

O Regulamento de Atividades Complementares do Curso de Engenharia Civil, além de determinar as formas de aproveitamento, prevê o cumprimento de 100 horas, a serem cumpridas por meio de atividades, que podem englobar atividades de ensino, de extensão, de iniciação científica e de Estudos Dirigidos. De modo geral, as Atividades Complementares podem ser cumpridas por meio de

I. atividades de ENSINO - cumpridas mediante aproveitamento de disciplinas afins cursadas em outros curso(s) da instituição, mas não previstas na matriz curricular do discente; cursos e/ou disciplinas realizados em outras instituições; monitoria em disciplina(s) específica(s) do curso;

II. atividades de EXTENSÃO – mediante participação em seminários, palestras, cursos, jornadas, congressos, conferências, encontros, cursos de atualização e similares; programas de extensão, relativos à área do curso; realização de estágios extracurriculares e execução de ações de extensão promovidas pela instituição;

III. atividades de INICIAÇÃO CIENTÍFICA – por meio de participação em programas de iniciação científica; trabalhos publicados na íntegra em periódicos da área, resumos publicados em anais de eventos científicos; apresentação de trabalhos em eventos científicos; e

IV. ESTUDOS DIRIGIDOS – Visando a desenvolver as capacidades de refletir, analisar, sintetizar, avaliar, argumentar, buscar novas informações e construir novos conhecimentos de maneira autônoma; aos alunos do Curso de Engenharia Civil da UNIDERP, estimulando a autoaprendizagem, são propostos estudos de temas que, não apenas, diversificam, flexibilizam e enriquecem seus currículos, mas também, desenvolvem as competências e habilidades definidas pelo Exame Nacional de Desempenho de Estudantes- Enade, que, habitualmente, são as mesmas essenciais para a empregabilidade.

Quanto às FORMAS DE APROVEITAMENTO, os documentos comprobatórios das ACE – tipo I, II e III, após apreciação pelo coordenador do curso, com a sua manifestação formal quanto a sua validação, serão encaminhados para a secretaria acadêmica, para registro no histórico escolar do aluno e guardados pela mesma até a expedição do diploma. Já as atividades cumpridas por meio dos Estudos Dirigidos serão aproveitados mediante aprovação nas atividades por frequência e por nota, conforme descrito no Manual do E.D.

2.17 ESTUDOS DIRIGIDOS

Os Estudos Dirigidos – EDs não presenciais foram instituídos como uma inovadora modalidade de Atividades Complementares Obrigatórias de ensino, respaldando-se no Parecer no 67 do CNE/CES, que estabelece um Referencial para as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação e na Resolução CNE/CES no 2/2007, que dispõe sobre a carga horária e os procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação. A proposta dos EDs é a concretização do desejo institucional de fazer da Educação, em todos os níveis, um instrumento de inclusão social, comprometida com a formação de atitudes, habilidades, interesses e valores que perpassam toda a realidade social, contribuindo, dessa forma, para mudanças de comportamento, a partir de uma formação acadêmica interdisciplinar. A realização das atividades referentes aos Estudos Dirigidos ocorre por meio de ambiente virtual de aprendizagem que possibilita a interatividade, o acesso a materiais didáticos, a exercícios e avaliações, a fórum de discussão, à biblioteca digital, entre outros. Os EDs são atividades complementares obrigatórias, aplicadas por semestre, a partir do calendário acadêmico. Para coordenar, desenvolver e orientar as atividades, a Instituição criou o Núcleo de Estudos Dirigidos – NED, congregando profissionais de diversas áreas do saber.

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Objetivos dos Estudos Dirigidos Os EDs apresentam-se como instrumento capaz de viabilizar as exigências de qualidade pedagógica requeridas por um processo educacional que objetiva propiciar meios para que o acadêmico possa desenvolver, entre outras habilidades, a capacidade de se comunicar e interpretar de forma eficaz, de raciocinar de forma crítica e analítica e de saber conviver com as pessoas. Além disso, os Estudos Dirigidos objetivam incentivar a autoaprendizagem, produzir novos conhecimentos com a integração de informações acadêmicas, oportunizar uma nova forma de aprender e desenvolver a criatividade, contribuir para mudanças de comportamentos e atitudes e estimular a autonomia e o aprimoramento do pensamento crítico. Estrutura Pedagógica dos Estudos Dirigidos Considerando-se que o desenvolvimento científico e tecnológico tem provocado mudanças nas necessidades de formação profissional, as atividades centram-se no desenvolvimento de competências e habilidades, vinculando-se a um conceito mais abrangente e estrutural da inteligência humana. Nesse sentido, essa formação, antes de valorizar o conteúdo, busca valorizar o desenvolvimento de habilidades cruciais para a atuação profissional em um mercado em constante mutação. Para nortear os estudos, o NED elaborou uma matriz pedagógica, definindo-se em duas etapas, a saber: Revisão de Conhecimentos Prévios e Formação Geral.

Figura 3 - Organização dos EDs.

A realização dos EDs está de acordo com o quadro abaixo a partir da estrutura curricular e o tempo de duração do curso:

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ED1 e ED4 – Revisão de Conhecimentos Prévios Ciências Biológicas, Matemática e Língua Portuguesa As atividades de Estudos Dirigidos de Revisão de Conhecimentos Prévios de Ciências Biológicas, Matemática e Língua Portuguesa acontecerão no Portal Universitário e Khan Academy. Esses Estudos fazem parte da matriz curricular de cada curso, conforme tabela de realização dos Eds acima descrita, os quais são obrigatórios. Como o próprio nome diz, no ED de Revisão de Conhecimentos Prévios o aluno realiza atividades que permitam rever os conteúdos de Ciências Biológicas, Matemática e Língua Portuguesa. ED5 e ED10 – Formação Geral Os Estudos Dirigidos 5 a 10 têm como meta maior propiciar o desenvolvimento do raciocínio crítico e analítico dos alunos, a partir de atividades que contemplam as temáticas de conhecimentos gerais propostas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (INEP) e cobradas no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), a fim de que os alunos sejam capazes de travar uma interlocução com os materiais escritos, chegando a um posicionamento crítico diante dos mesmos e combatendo a simplificação ou a superficialização da realidade via discursos que a representam.

ED TEMÁTICA MATRIZES MIGRADAS

ED 5

ED 5.1 Comportamento para Empregabilidade

ED Globalização e Tecnologia ED 5.2 Empreendedorismo

ED 5.3 Formação de Professores

ED 6 Educação Ambiental ED Políticas Públicas

ED 7 Políticas Públicas ED Relacionamento e Liderança

ED 8 Democracia, Éticas e Cidadania Ed. Ética e Relações no Trabalho

ED 9 Ciência, Tecnologia e Sociedade ED Liderança

ED 10 Responsabilidade Social Ed Administração de Conflitos

Estratégias Pedagógicas Adotadas nos Estudos Dirigidos – EDs

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As atividades dos Estudos Dirigidos privilegiam o desenvolvimento de habilidades, utilizando-se das seguintes estratégias:

I. estudo de textos teóricos; II. pesquisas;

III. sistematização e esquematização de informações; IV. resolução de questões discursivas e de múltipla escolha, com abordagens de situações-

problema, estudos de caso, simulações e interpretação de textos, imagens, gráficos e tabelas;

V. produção escrita; e VI. discussão em fóruns.

Habilidades Para nortear os estudos, o NED elaborou uma matriz pedagógica, definindo-se em dois grandes eixos, a saber: Compreender e Expressar; Raciocinar de Forma Crítica e Analítica; e Lidar com Pessoas. A partir dessas habilidades, identificou-se um conjunto de habilidades operatórias, conceituando-se cada uma delas e apresentando, em seguida, algumas diretrizes para elaboração de atividades que envolvam diversas áreas de conhecimento. Nesta perspectiva, esta matriz configura o delineamento do trabalho a ser desenvolvido ao longo do período acadêmico, conforme se pode vislumbrar a seguir.

COMPREENDER E EXPRESSAR O conjunto de atividades dos EDs de formação geral é organizado para desenvolver a capacidade de interpretação de textos e domínio de suas informações, permitindo sua transferência para outras situações. Por meio de atividades discursivas, o discente terá a oportunidade de aprender e praticar os processos de compreensão e produção de textos.

HABILIDADE Geral

CONCEITO Habilidade Geral

HABILIDADES Operatórias

CONCEITO Habilidades Operatórias

Compreender e Expressar.

Capacidade de interpretação de textos e domínio de suas informações, permitindo sua transferência para outras situações.

Compreender o conteúdo do texto.

Dominar informações do texto como instrumento de reflexão e aplicação em várias situações.

Compreender o significado das palavras no texto.

Compreender o universo vocabular.

Dominar os aspectos de organização textual típicos do gênero textual.

Reconhecer o objetivo do gênero textual, bem como o modo de organização do discurso.

Dominar as relações lógico-semânticas entre as ideias do texto e os recursos linguísticos usados em

função dessas relações.

Reconhecer as relações lógico-semânticas presentes no texto.

Comparar textos analisando os aspectos temáticos e estruturais.

Distinguir relações, semelhanças e diferenças quanto ao tema e aos aspectos estruturais do texto.

Sintetizar um texto. Fazer sumário, condensar, selecionar elementos fundamentais.

RACIOCINAR DE FORMA CRÍTICA E ANALÍTICA A abordagem metodológica dos EDs tem como meta propiciar o desenvolvimento do raciocínio crítico e analítico a partir de atividades que contemplam as temáticas de conhecimentos gerais propostas pelo INEP no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes.

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Com a realização dos EDs, o discente será um interlocutor dos materiais escritos e desenvolverá um posicionamento crítico diante desses, não mais aceitando a simplificação ou a superficialização da realidade via discursos que a representam.

HABILIDADE Geral

CONCEITO Habilidade Geral

HABILIDADES Operatórias

CONCEITO Habilidades Operatórias

Raciocinar de forma crítica e analítica.

Estruturação do pensar com encadeamento, sequência e coerência para alcançar a síntese e aplicá-la à análise e à crítica.

Capacidade de inferir e interpretar.

Encontrar relações, implicações, desdobramentos futuros, causas profundas e formar uma síntese significativa.

Capacidade de sintetizar conteúdos de textos verbais e não verbais.

Resumir, fazer sumário, condensar, selecionar elementos fundamentais.

Capacidade para estabelecer relações e conexões conceituais.

Estabelecer relações lógicas entre os diversos conceitos que compõem o conteúdo de um texto.

Capacidade de tomar decisões e apontar soluções para problemas.

Usar o raciocínio crítico e o conhecimento armazenado para resolver problemas e imprevistos, bem como apresentar soluções aos problemas de ordem social.

Capacidade de argumentar. Defender ideias e pontos de vista, discutir, sustentar controvérsias, convencer.

LIDAR COM AS PESSOAS Por conceber a educação como forma de propiciar a aquisição do conhecimento e como forma de ajudar na formação para a cidadania, organizamos as atividades dos EDs com base nos princípios éticos e morais que, em seu dia a dia, serão aplicados nos momentos profissionais, sociais e pessoais. Oportunizando a reflexão, a análise e a discussão de questões referentes à moral, à ética, à liberdade e à responsabilidade, tão necessárias para a formação de profissionais de todas as áreas, os EDs proporcionarão:

HABILIDADE GERAL

CONCEITO Habilidade Geral

HABILIDADES Operatórias

CONCEITO Habilidades Operatórias

Lidar com as pessoas.

Atitude de respeito ao próximo, integridade, senso de justiça, impessoalidade nas ações e a valorização do conceito de ética, cidadania e do bem público.

Relacionar-se com as pessoas, considerando os princípios éticos e

morais.

Agir com o outro de forma ética. Relações interpessoais.

Liderar pessoas. Liderar uma situação com aquiescência dos envolvidos.

Aplicar princípios morais e éticos nas relações de trabalho.

Considerar, nas relações de trabalho, atitudes, comportamentos e valores éticos e sociais.

Identificar e resolver conflitos.

Prever tensões, identificar as fontes, impedir o crescimento dos desacordos e encontrar soluções satisfatórias para todas as partes envolvidas.

Controle de Cumprimento da Carga Horária Prevista para os Estudos Dirigidos nas Matrizes Curriculares dos Cursos

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A integralização da carga horária pelo aluno nos Estudos Dirigidos é validada mediante o cumprimento dos critérios mínimos definidos em regulamento próprio e a realização das atividades nos prazos determinados no calendário do NED. Processo de Avaliação Nos EDs de Revisão de Conhecimentos Prévios, como requisito obrigatório, no final do semestre, é disponibilizada aos alunos, no ambiente virtual de aprendizagem, uma Avaliação Final com 20 (vinte) questões objetivas, baseadas nas atividades trabalhadas, a qual deve ser realizada nos prazos determinados no calendário definido pelo NED e para os EDs de Formação Geral, uma Avaliação Final com 10 (dez) questões objetivas. Na realização da avaliação final, o sistema permite apenas uma tentativa na busca da resposta correta para cada questão. Após iniciada a avaliação, o aluno deve responder todas as questões propostas. O aluno que realiza mais de um Estudo Dirigido no mesmo semestre pode realizar a avaliação de cada ED em dias alternados. Para esta avaliação, não há prova de 2ª chamada nem Exame Final, visto que não se trata de disciplina, e sim de atividade complementar, e o período previsto para a realização da avaliação no ambiente virtual de aprendizagem contempla mais de um dia. A realização das atividades no ambiente virtual de aprendizagem conta como integralização da carga horária prevista para o ED do semestre. A nota do aluno é resultante da realização da avaliação online. A aprovação do aluno e, consequentemente, o cômputo da carga horária relativa à atividade, estão condicionados à integralização igual ou a cima de 75% da carga horária e nota igual ou acima de 6,0(seis) na avaliação final. Em caso de reprovação, acumula-se o respectivo ED para o próximo semestre, não acarretando encargos financeiros, nem implicando em retenção. Interposição de Resultado da Avaliação Online A interposição de resultado da avaliação online é um recurso disponibilizado ao aluno para requerer análise do gabarito/questões da AVALIAÇÃO ONLINE. O Edital de Recurso será disponibilizado no Portal do Aluno a partir do primeiro dia da avaliação online com orientações para preenchimento e protocolo. CAPÍTULO 3

3. PRÁTICAS ACADÊMICAS DO PPC: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

3.1 CONTEXTO EDUCACIONAL DO CURSO

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O contexto educacional no qual foi concebido o Curso de Engenharia Civil da UNIDERP busca contemplar, com

qualidade, as demandas efetivas de natureza econômica, social e socioambientais, como podem ser

mostrados nas informações apresentadas neste capítulo.

3.1.1. A IES E A RESPONSABILIDADE SOCIAL COM O MUNICÍPIO

Em consonância com o que preconiza o seu PDI, a UNIDERP reconhece a importância de sua contribuição para a melhoria das condições sociais da população, razão pela qual desenvolve ensino e extensão voltados para a diversidade e consciência humana, buscando o desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade, especialmente no que se refere à sua contribuição em relação:

I. à Inclusão Social – alcançada por meio da adoção de mecanismos de incentivo e apoio a processos de inclusão social, envolvendo a alocação de recursos que possibilitem o acesso e permanência dos estudantes (bolsas de estudo, atendimento a portadores de necessidades especiais, financiamentos alternativos e outros);

II. à Promoção Humana e Igualdade Étnico-racial – partindo da premissa que “a escola tem papel preponderante para eliminação das discriminações e para emancipação dos grupos discriminados”, proporciona acesso aos conhecimentos científicos, aos registros culturais diferenciados, à conquista da racionalidade, que rege as relações sociais e raciais, aos conhecimentos avançados, indispensáveis para consolidação e ajuste das nações como espaços democráticos e igualitários, assim como, adota medidas educacionais, que valorizam e respeitam as pessoas para que não haja discriminações sociais e raciais em sua

A UNIDERP, localizada no Estado de Mato Grosso do Sul, atende ao conjunto das áreas de conhecimentos

universais, ocupa-se, em particular, de temáticas brasileiras regionais, quais sejam: Meio Ambiente,

Planejamento e Gestão, Ecoturismo, Integração Regional, Programas de Desenvolvimento e Implantação de

Serviços, Programas de Saneamento e Saúde Pública, Programas de Educação, incluindo Educação à

Distância, Programas de Informatização, dentre outros.

Há sólidas perspectivas para se acreditar que o Estado de Mato Grosso do Sul pode se tornar, rapidamente,

um polo importante nas relações comerciais entre o Brasil e os países da América do Sul, porque é

passagem obrigatória para o fluxo de mercadorias negociadas com os países vizinhos. O que a princípio era

uma fronteira pouco explorada, hoje tornou-se primordial, uma vez que o Estado começa a fabricar e

beneficiar produtos agropecuários e minerais em seu próprio território, o que tem gerado novos

empreendimentos agroindustriais e uma demanda crescente por profissionais qualificados nas áreas de

administração, ciências agrárias e da saúde, turismo e computação. Estas necessidades profissionais,

indubitavelmente, justificaram plenamente a criação, nesta Universidade, do Curso de Engenharia da

Computação.

Outro aspecto a considerar é o cenário mundial, a chamada globalização tem induzido à geração de novos

paradigmas na área da computação em particular, em função do vertiginoso desenvolvimento de

instrumentos ligados à eletrônica digital, às telecomunicações e aos métodos quantitativos. A situação

brasileira, nesse contexto, passa por consideráveis transformações tendo em vista o surgimento nas

universidades e institutos de pesquisas de excelentes cursos nessa promissora área.

A necessidade de um contingente profissional capaz de responder às demandas por equipamentos

computacionais e pela criação de software específicos para estes equipamentos, até então realizadas por

profissionais egressos dos cursos na área de informática, justifica a estruturação de um Curso que unifique

estas demandas.

O Curso de Engenharia da Computação da UNIDERP visa à aplicação da Engenharia da Computação e o uso da tecnologia da computação especificamente na solução dos problemas ligados à automação. Assim, o profissional formado em Engenharia da Computação exerce um papel altamente relevante contribuindo com estudos e projetos no sentido de desenvolver novas tecnologias de gerenciamento, controle e supervisão de processos e mecanismos eletrônicos de automação.

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comunidade acadêmica; III. ao Desenvolvimento Econômico e Social – almejado por meio de ações e programas que

concretizam e integram as diretrizes curriculares com os setores sociais e produtivos, incluindo o mercado profissional, assim por meio de experiências de produção e transferência de conhecimentos, tecnologias e dispositivos decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais, visando ao atendimento de demandas locais, regionais e nacionais;

IV. à Defesa do Meio Ambiente – presente em ações e programas que concretizam e integram as diretrizes curriculares com as políticas relacionadas à preservação do meio ambiente, estimulando parcerias e transferência de conhecimentos, como também em experiências de produção e transferência de conhecimentos e tecnologias decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais voltadas para a preservação e melhoria do meio ambiente; e

V. à Preservação da Memória Cultural, da Produção Artística e do Patrimônio Cultural – buscada por meio de ações e programas que concretizam e integram as diretrizes curriculares com as políticas relacionadas ao patrimônio histórico e cultural, visando a sua preservação, como também o estímulo à transferência de conhecimentos e tecnologias, decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais com vistas à preservação da memória e do patrimônio cultural.

Neste contexto, a Instituição desenvolve, também, o seu papel na responsabilidade social ao promover uma associação entre ensino e extensão, que permite ao corpo social uma maior interação e preocupação com a comunidade local e regional. Assim, ao realizar suas atividades, a Instituição oferece sua parcela de contribuição em relação à inclusão social, à promoção humana e igualdade étnico-racial, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural.

Diante das profundas e rápidas transformações da sociedade, a Instituição, em suas ações no ensino e na extensão, visa ao atendimento ao discente pelo desenvolvimento do pensamento crítico, da criatividade e da flexibilidade necessária para adaptar-se às situações de mudanças.

A UNIDERP compreende que seu papel é, antes de tudo, estruturador e f o m e n t a d o r d e a ç õ e s e d e m u d a n ç a s d u r a d o u r a s , p o r t a n t o , não se resume ao imediatismo, mas ao plantio de valores que transformem positivamente a sociedade. Nesse sentido, a F a c u l d a d e , p o r m e i o d e p o l í t i c a s a s e g u i r a n u n c i a d a s contribui ativamente para as transformações sociais, ao produzir, discutir, difundir conhecimento e propiciar mudanças de comportamentos. A garantia deste comprometimento institucional dá-se por meio das seguintes políticas:

I. gestão universitária democrática, aberta e transparente, especificando seu compromisso social com o ensino de qualidade e envolvendo o corpo social na tomada de decisão e no debate e direcionamento das ações;

II. investimento na capacitação do corpo docente e promoção de programas de treinamento ao pessoal administrativo, que visem à permanente qualificação e atualização;

III. possibilidade de oferta de bolsas de estudos a funcionários e docentes, como também aos seus dependentes, cumprindo seu compromisso social em propiciar o acesso e o crescimento profissional;

IV. promoção de palestras que abordem a promoção humana e a igualdade étnico-racial; V. realização de ações que proporcionem a educação ambiental;

VI. inclusão digital por meio da disseminação das tecnologias de informação; VII. manutenção de currículos dos Cursos que contemplem atividades complementares para

contribuir no desenvolvimento de habilidades e competências acadêmicas, inclusive aquelas constituídas fora do âmbito escolar, relacionadas ao mundo do trabalho, à prática profissional e às ações de extensão junto à comunidade;

VIII. disseminação do conhecimento por meio de projetos de extensão e Cursos livres; IX. ampliação do acesso ao ensino de qualidade através da adesão a programas de bolsas de

estudos promovidos por órgãos federais, estaduais e municipais, além de programas promovidos com recursos próprios;

X. desenvolvimento de projetos de extensão que envolvam ações de inclusão social, promovendo a integração da comunidade com a Instituição;

XI. interação e atendimento à sociedade através de prestação de serviços de qualidade; e

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XII. realização de ações que proporcionem a educação ambiental.

Dessa forma, afirma-se que a responsabilidade social e x e r c i d a p e l a UNIDERP b u s c a a m e l h o r i a d a s r e l a ç õ e s e n t r e o s h o m e n s e o m e i o a m b i e n t e , e está intrínseca nas diversas atividades por ela desenvolvidas, com um tratamento abrangente nas relações compreendidas pela ação institucional com seu corpo social, com a sociedade e com o meio ambiente.

3.2 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO

A UNIDERP ocupa estratégica posição geopolítica em relação às Américas. Com uma população de

aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e 79 municípios, Mato Grosso Sul é o sexto estado brasileiro em

dimensão territorial, com área de 358.158 mil km2.

A economia do Mato Grosso do Sul tem base em pecuária, mineração, agricultura e indústria.

A UNIDERP é uma das poucas universidades brasileiras que está situada em contexto geográfico que envolve o

Pantanal e Cerrado e as mais importantes bacias hidrográficas do país: a do Paraguai, a do Paraná.

A diversidade de ecossistemas e o seu posicionamento geográfico abrem um leque de oportunidades de

investimentos na agricultura, indústria metal-mecânica, pecuária, agroindústria, turismo e infraestrutura. A

despeito do crescimento econômico e competitividade agrícola, a região central do país defronta-se ainda com

a necessidade premente de aumento da escolaridade média de sua população, de melhoria e consolidação da

infraestrutura de transportes e saneamento, de redução das desigualdades sociais e regionais e de preservação

ambiental, sob pena de comprometer a auto sustentabilidade econômico-social pretendida pela sociedade

local.

Uma das preocupações fundamentais da UNIDERP tem sido a de atender a demanda gerada pelo

desenvolvimento do Estado onde está inserida. Sua ação, ao longo dos trinta anos de existência, caracteriza-se

pela adoção de iniciativas destinadas a contribuir para a busca de soluções dos problemas que dificultam o

avanço sócio socioeconômico-cultural do Estado de Mato Grosso do Sul.

A UNIDERP por meio do ensino, da pesquisa e da extensão, tem por objetivos essenciais: (a) ministrar

educação geral de nível superior, contribuindo para a formação de cidadãos conscientes e comprometidos com

a busca democrática de soluções justas para os problemas nacionais e regionais; (b) preparar profissionais com

competência científica, social, política e técnica, habilitados ao eficiente desempenho de suas funções.

Formar cidadãos é, antes de tudo, o principal objetivo da instituição e o Curso de Engenharia Civil seguirá esta

orientação geral. Outra caracteristica da UNIDERP e também do Curso diz respeito à preparação profissional.

Neste âmbito são elencados os seguintes objetivos específicos do Curso de Engenharia Civil:

Possibilitar ao discente a formação nas habilitações e atribuições Bacharelado em Engenharia Civil formais

próprias da profissão enumeradas pelas resoluções que regem a profissão, do Conselho Federal de Engenharia

e Agronomia (CONFEA);

Propiciar conhecimentos técnicos e científicos que, associados às habilidades e competências várias, possam

auxiliar na resolução de problemas do campo de atuação, trazendo conforto e bem-estar para as populações

atendidas;

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Desenvolver habilidades relacionadas à otimização, à simulação, à modelagem estimulando a capacidade de

criação, contrária à mera aceitação das tecnologias existentes;

Estimular o senso crítico, a criatividade, o trabalho multidisciplinar, iniciativa e liderança, dentre outros, ao

longo do curso, preparando para uma vida profissional na qual não somente o conhecimento técnico seja

importante, mas também os aspectos sociais e políticos envolvidos;

Propiciar a visão do aprender a aprender, evidenciando ao estudante que a vida profissional consiste num processo de educação continuada. Neste aspecto, o curso busca propiciar condições para uma formação que permita a continuidade dos estudos em nível de pós-graduação lato e stricto sensu, no Brasil ou no exterior. Neste contexto, o curso de Engenharia Civil visa formar profissionais que venha a contribuir com o desenvolvimento social e econômico da região, buscando a construção de uma sociedade igualitária. Produzir e disseminar conhecimento através do exercício indissociável entre ensino, pesquisa e extensão de modo a promover o desenvolvimento tecnológico e a preservação da vida de acordo com as políticas institucionais da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul. As políticas institucionais de ensino e extensão e de pesquisa constantes no Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI estão implantadas, com qualidade, no âmbito do Curso, conforme se constata a seguir.

3.2.1 O PDI E AS POLÍTICAS DE ENSINO DO CURSO

Q. 2. Quadro 3.2.1 – O PDI e as políticas de ensino do Curso.

POLÍTICAS DE ENSINO DO PDI E DO CURSO

PDI Elaboração e execução de projeto para estimular a abordagem interdisciplinar, a convivência, com foco em resolução de problemas, inclusive de natureza regional, respeitando as diretrizes curriculares pertinentes;

CURSO

Implementação dos novos currículos do curso, privilegiando a flexibilidade, transversalidade e a integração entre teoria e prática para tornar os alunos mais autônomos, aptos a promoverem o desenvolvimento sociocultural e econômico local, regional e nacional, para atuarem nas soluções de problemas de interesses coletivos e desenvolvimento sustentável;

PDI Preparação do contexto e das circunstâncias para implementação das novas metodologias de ensino-aprendizagem adotadas;

CURSO Capacitação de alunos e docentes para o uso das novas metodologias e tecnologias de informação e comunicação;

PDI Elaboração e execução de projeto que, com base na abordagem interdisciplinar, maximizem a integração entre a teoria e a prática, bem como entre a instituição e o seu entorno;

CURSO Inserção dos acadêmicos em projetos de iniciação científica e projetos de extensão, bem como, incentivar a participação em programas de monitoria de ensino.

PDI Elaboração e execução de projeto de oferta de Cursos baseados em currículos por competências e habilidades;

CURSO Aplicação do modelo KLS 2.0 que se fundamenta em competências e habilidades, de modo a astruturar os currículos dos cursos tecnológicos por meio de conteúdos e atividades que efetivamente preparem o futuro tecnólogo para o mercado de trabalho;

PDI Elaboração do BSC - Acadêmico para cada Curso;

CURSO Apliacação dos conteúdos profissionalizantes e de área, de acordo com as habilidades e competências para a empregabilidade dos egressos, com base no perfil profissional e campos de atuação;

PDI Elaboração do banco de conteúdos profissionalizantes essenciais para cada Curso e do banco de conteúdos de conhecimentos prévios;

CURSO Aplicação de conteúdos profissionalizantes essenciais para a articulação, operacionalização e contextualização do processo de aprendizagem, para que os conhecimentos adquiridos sejam colocados em prática.

PDI Homogeneização da avaliação das competências a serem adquiridas (indicadores de processo); reflexão das avaliações dos conteúdos profissionalizantes e de conhecimento prévio (ensino-aprendizagem); e avaliação dos conteúdos atitudinais (testes psicopedagógicos);

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CURSO Aperfeiçoamento dos mecanismos de avaliação do processo ensino-aprendizagem, por meio de ações que exigem a participação ativa do aluno no modelo de sala de aula invertida;

PDI Elaboração de atividades provocadoras de aprendizagem que visam incutir no aluno o interesse pelo tema abordado nas atividades de aprendizagem presencial e/ou não-presencial;

CURSO Empregar o modelo KLS 2.0 por meio da pré-aula, aula e pós-aula, permite ao aluno, acesso aos recursos educacionais e tecnológicos de qualidade e ainda a revisão de conteúdos, reforçando a aprendizagem;

PDI Revisão e atualização contínua dos projetos pedagógicos segundo escala de prioridades baseado nas avaliação institucional e nas Diretrizes Curriculares Nacionais;

CURSO Os projetos pedagógicos são revisados e atualizados pelo NDE do curso, seguindo as Diretrizes Curriculares Nacioinais que norteiam os cursos Tecnológicos;

PDI Promoção de eventos de difusão do conhecimento científico em áreas prioritárias, com envolvimento do corpo docente e discente, inclusive com efeitos multiplicativos de outros eventos de que professores e alunos tenham participado;

CURSO

Os alunos são incentivados à participarem da Semana do curso, que acontece uma vez por ano, denominada Semana da Estética e Cosmética, com palestras, mini-cursos e work shops, bem como a participarem de Congressos na área da Estética e Cosmética ( Estética in Rio, Estética in São Paulo, Hair Brasil, entre outros);

PDI Desenvolvimento de ações que reduzam as taxas de evasão;

CURSO

O modelo KLS 2.0 permite uma revisão periódica dos conteúdos que são abordados em forma de competências, que por sua vez refletem uma matriz curricular mais moderna que permite inserir os alunos precocemente na prática, reduzindo a evazão que ocorria entre as primeiras séries do curso.

3.2.2 O PDI E AS POLÍTICAS DE EXTENSÃO DO CURSO

Q. 3. Quadro 3.2.2 – O PDI e as políticas de extensão do Curso.

POLÍTICAS DE EXTENSÃO DO PDI E DO CURSO

PDI Aperfeiçoamento das atividades de extensão nos Cursos, à luz da autoavaliação institucional e de Cursos;

CURSO Inserir novos projetos de extensão, formação de novas parcerias com empresas e manutenção de projetos já consolidados;

PDI Ampliação das atividades, segundo áreas prioritárias, especialmente onde for considerado mais necessário o estreitamento das relações entre a teoria e prática;

CURSO Incentivo à procura por estágios extracurriculares desde as séries iniciais, estreitando a relação entre teoria e prática e por cursos de aperfeiçoamento do CREA-MS;

PDI Oferecimento de Cursos de extensão em áreas selecionadas, conforme as demandas da comunidade, detectadas mediante sondagem sistemática;

CURSO Parceria com a Fundação Manoel de Barros nos projetos sociais.. Parceria com empresas como: Águas Guariroba, Prefeitura Municipal, Agesul, Instituto de Engenharia, CREA-MS, IEL e CIEE;

PDI Estímulo à experimentação de novas metodologias de trabalho comunitário ou de ações sociais, envolvendo o aluno com diferentes possibilidades de atuação no sentido de reduzir as mazelas sociais e promover a disseminação do conhecimento do bem público;

CURSO Participação nos projetos: Ciência sem Fronteira, Amigos da Escola, CRAS, Casa Dom Bosco, Corrida do Verde, Participação no programa médico da família;

PDI Estabelecimento de ações que aliem a projeção da imagem da instituição a serviços específicos prestados à comunidade;

CURSO Panfletagens em campanhas de cunho social tais como: Dengue, Zika Zero, doenças sexualmente transmissíveis, utilização do filtro solar. Projetos: Mês da consciência negra, Feira das profissões no município de Camapuã, Dia da Mulher sest-senat, Feira da Mulher MS;

PDI Divulgação das extensões que gerem recursos financeiros para ajudar o custeamento das despesas fixas da Instituição;

CURSO Não se aplica ao curso;

PDI Estabelecimento de estratégias para parcerias na busca de recursos financeiros externos, governamentais ou não-governamentais, desde que compatíveis com as normas e políticas da

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instituição;

CURSO Parcerias com empresas públicas e privadas em cursos práticos na Instituição.

3.2.3 O PDI E AS POLÍTICAS DE PESQUISA OU INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO CURSO

Q. 4. Quadro 3.2.3 – O PDI e as políticas de pesquisa ou iniciação científica do Curso.

POLÍTICAS DE PESQUISA DO PDI E DO CURSO

PDI

CURSO Preencher clara e adequadamente

PDI

CURSO Preencher clara e adequadamente

Incluir todas as linhas necessárias no quadro acima

3.3 OBJETIVOS DO CURSO

Os objetivos do Curso de Engenharia Civil foram concebidos e implementados buscando uma coerência, em uma análise sistêmica e global, com os seguintes aspectos: perfil profissional do egresso, estrutura curricular e contexto educacional.

Neste contexto, ao se definir o BSC do Curso de Engenharia Civil foi definido o perfil profissional do Engenheiro Civil a ser formado pela UNIDERP e foram delineados os principais objetivos do Curso à luz das DCNS, dispostas na Resolução CNE/CES nº 11, de 11 de março de 2002.

Assim, o Curso de Engenharia Civil da UNIDERP tem como OBJETIVO PRINCIPAL:

Formar um Engenheiro Civil generalista e humanista, com senso crítico, apto a agir eticamente, aplicando conhecimentos relacionados às construções, às tecnologias, aos materiais, às instalações hidráulicas e hidro sanitárias, às estradas e pavimentações e ao saneamento ambiental.

Os seguintes OBJETIVOS ESPECÍFICOS foram definidos:

Atuar em construções em geral, gestão, construção e manutenção de edificações e obras de infra-estruturas e no estudo das propriedades dos materiais utilizados em obras de engenharia, buscando novas técnicas, tecnologias de execução e novos produtos, mais econômicos e mais eficientes.

Atuar na produção e distribuição de insumos básicos a partir da água, de forma a contribuir para o desenvolvimento econômico com o menor custo ambiental.

Atuar em todos os assuntos referentes a planejamento, administração,projeto, construção, operação e

manutenção que reuna as áreas de atuação: Sistemas Estruturais e Geotecnia; Construção Civil.

Atuar em projeto, construção, operação e manutenção de estradas, transporte e sistemas logísticos,

engenharia de tráfego.

3.4 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

ATENÇÃO: SOMENTE INCLUIR INFORMAÇÕES DESSE GÊNERO, SE FOR CENTRO UNIVERSITÁRIO OU UNIVERSIDADE, NESTES CASOS É PRECISO TER AO MENOS UMA POLÍTICA NO PDI

(Preencher, com clareza, cada linha referente ao Curso com a política/ ação/ atividade do Curso que corresponde à respectiva POLÍTICA de PESQUISA constante no PDI.)

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Considerando as concepções filosóficas e educacionais, os objetivos formativos da IES, sua missão, visão, valores, e os preceitos dispostos no seu PDI; a UNIDERP busca que os egressos de todos os seus cursos superiores, sejam profissionais que

tenham competência técnica e tecnológica em sua área de atuação;

sejam capazes de se inserir no mundo do trabalho de modo compromissado com o desenvolvimento regional sustentável;

tenham formação humanística e cultura geral integrada à formação técnica, tecnológica e científica;

atuem com base em princípios éticos e de maneira sustentável;

saibam interagir e aprimorar continuamente seus aprendizados a partir da convivência democrática com culturas, modos de ser e pontos de vista divergentes; e

sejam cidadãos críticos, propositivos e dinâmicos na busca de novos conhecimentos.

No âmbito do curso, o Art 3º da Resolução do Conselho Nacional de Educação CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia, diz:

O Curso de Graduação em Engenharia tem como perfil do formando egresso/profissional o engenheiro, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade.

O exercício da profissão do Engenheiro Civil é regulamentado pela LEI FEDERAL Nº 5.194 DE 24 DE DEZEMBRO DE 1966. Seu Art. 7º diz que:

As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em: • Desempenho de cargo, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas de economia mista e privada; • Planejamento e projeto, em geral de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, exploração de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária; • Estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica; • Ensino, pesquisas, experimentação e ensaios; • Fiscalização de obras e serviços técnicos; • Direção de obras e serviços técnicos; • Execução de obras e serviços técnicos; • Produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.

Em alinhamento com o disposto nas referidas Resolução e Lei, considerando os pressupostos assumidos pela Faculdade, e mediante o conjunto de conhecimentos que serão internalizados ao longo do Curso de Engenharia Civil, busca-se que os seus egressos tenham o perfil de profissionais generalistas, aptos a analisar, interpretar e agir em situações pertinentes à Engenharia Civil, a partir de atitudes críticas, reflexivas e éticas, pois adquiriram habilidades suficientes para, eticamente, atuar

utilizando métodos, processos, tecnologia e industrialização da construção civil;

aplicando seus conhecimentos relacionados a edificações, impermeabilização, terraplenagem, compactação, pavimentação, estradas, rodovias, patologia e recuperação das construções;

escolhendo materiais que serão utilizados na construção civil, arquitetura, planejamento urbano, topografia, considerando suas características;

projetando instalações hidro sanitárias, de gás, de prevenção e combate ao incêndio, elétricas em baixa tensão para fins residenciais e comerciais de pequeno porte;

projetando considerando as técnicas de saneamento básico, abastecimento e tratamento de água, coleta e destinação final de esgoto, rejeitos e resíduos;

projetando considerando os conceitos relacionados à hidráulica, captação e adução de água para abastecimento, barragens, diques, sistemas de drenagem, irrigação, canais, hidrologia aplicada, controle de enchentes;

projetando e os conceitos, aplicações e dimensionamento de estruturas de concreto, metálicas e madeira;

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aplicando métodos e processos da geotecnia, mecânica dos solos, mecânica das rochas.

projetando considerando os conceitos e técnicas sobre pontes, grandes estruturas, estruturas especiais e pré-moldados; e

projetando considerando os conceitos e técnicas de sondagens, fundações, obras de terra, contenções, taludes, túneis e poços.

Considerando as habilidades e competências desenvolvidas ao longo do Curso e seu perfil profissiográfico; o Engenheiro Civil formado pela UNIDERP poderá atuar nas seguintes áreas: Construção Civil; Transportes; Sistemas Estruturais e Geotecnia; e Hidráulica e Saneamento. Na área de Construção Civil o egresso desse Curso poderá atuar em construções de modo geral, na gestão, construção e manutenção de edificações e obras de infraestruturas e no estudo das propriedades dos materiais utilizados em obras de engenharia, buscando novas técnicas, tecnologias de execução e novos produtos, mais econômicos e mais eficientes. No campo de Transportes o bacharel desse Curso poderá atuar em projeto, construção, operação e manutenção de estradas, transporte e sistemas logísticos, engenharia de tráfego. Na área de Sistemas Estruturais e Geotecnia, ele poderá atuar como em projeto e construção de estruturas e fundações para edificações como prédios, pontes, barragens, plataformas. Por fim, no campo de Hidráulica e Saneamento, o bacharel desse Curso poderá atuar na produção e distribuição de insumos básicos a partir da água, de forma a contribuir para o desenvolvimento econômico com o menor custo ambiental.

3.5 ESTRUTURA CURRICULAR

A estrutura curricular implantada no Curso de Engenharia Civil da UNIDERP busca contemplar, com qualidade, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: flexibilidade, interdisciplinaridade, compatibilidade da carga horária total (em horas) e articulação da teoria com a prática.

Ao apresentar uma matriz curricular, o Curso tem como preocupação realizar um currículo voltado para o alcance do perfil definido para o profissional, a partir do desenvolvimento de competências e habilidades previstas no BSC, instituídas a partir da Resolução CNE/CES nº 11, de 11 de março de 2002, que institui as DCNS do Curso de Engenharia Civil, tendo em vista o mercado de trabalho e sua articulação com as tendências da profissão na sociedade contemporânea.

FLEXIBILIDADE

A flexibilização curricular se dará por meio de 4 tipos de atividades: Palestras, Seminários, Mini-Cursos e Cursos instituídos e propostos pelo Curso de Engenharia da Computação e de atividades acadêmicas complementares aos estudos, que perfazem um total de 100 horas, e permeiam todo o Curso. Além disso, disso a estrutura curricular conta com as disciplina(s) OPTATIVA(s), sendo que a oferta de Libras, atende o DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005, que regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que no seu Capítulo II, Art. 3º, § 2º preconiza o seguinte:

§ 2o A Libras constituir-se-á em disciplina curricular optativa nos demais Cursos de educação superior e na educação profissional, a partir de um ano da publicação deste Decreto.

O material didático oferecido ao aluno da IES também é pensado de acordo com os requisitos de acessibilidade necessários para a inclusão do público-alvo da Educação Especial, a saber, pessoas com:

deficiência;

transtornos globais do desenvolvimento (Autismo, Síndrome de Rett, Síndrome de Asperger, Transtorno Desintegrativo da Infância)

altas habilidades/superdotação

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Para tanto, há materiais compatíveis com leitores de tela e textos com fonte ampliada, vídeos com janela da Libras e, quando solicitado, a disponibilização de recursos e adaptações específicas. A IES disponibiliza auxílio de ledor/transcritor, intérprete da Libras, equipamentos (computador com software leitor de tela, scanner* para digitalização e conversão de texto em áudio), além de formação continuada para o corpo docente e colaboradores, a fim de contribuir com o processo de inclusão dos alunos por meio de ações para atender os espectros de acessibilidade metodológica, atitudinal, programática, digital e nas comunicações em busca da acessibilidade plena. INTERDISCIPLINARIDADE A prática pedagógica interdisciplinar visa à superação da estrutura fragmentada do conhecimento, a partir da articulação dos conteúdos, das metodologias e das práticas pedagógicas. Nesse sentido, metodologicamente, o trabalho é desenvolvido nas concepções de interatividade, interdisciplinaridade, plurisdisciplinaridade, multidisciplinaridade e transdisciplinaridade, como formas de ações pedagógicas, que promovem a conectividade, a integração, o diálogo, a interseção, a reciprocidade e a integralização das experiências entre disciplinas do próprio Curso (interdisciplinaridade intraCurso) e/ou entre disciplinas dos diferentes Cursos da Instituição (interdisciplinaridade interCurso). Nessa concepção, constantemente, os docentes têm a oportunidade de ressignificar suas práticas, considerando as redes de saberes e fazeres das quais participam. Dessa forma, a concepção de interdisciplinaridade neste Curso, tem o sentido de rompimento da linearidade pedagógica, da superação dos modelos usuais de emissão/recepção de informações para uma postura articulada, integrada, facilitando a significação das aprendizagens. No Curso de Engenharia Civil, a interdisciplinaridade acontecerá ao longo de todo o Curso, de forma horizontal entre as disciplinas de cada período e verticalmente entre as disciplinas que compõem a organização curricular do Curso. ARTICULAÇÃO DA TEORIA COM A PRÁTICA

A articulação da teoria com a prática é contemplada na abordagem dos diversos conteúdos componentes do Siscon do Curso, tanto nas disciplinas de área como nas disciplinas do curso, observando o equilíbrio teórico-prático, permitindo, na prática e no exercício das atividades, a aprendizagem da arte de aprender; busca a abordagem precoce de temas inerentes às atividades profissionais de forma integrada, sem perda dos conhecimentos essenciais ao exercício da profissão; compromete o aluno com o desenvolvimento científico e a busca do avanço tecnológico. Neste contexto, a estrutura curricular desenvolvida possui coerência com o perfil traçado para o profissional egresso do Curso. Esta estrutura foi organizada de forma a propiciar uma articulação dinâmica entre ensino e labor profissional, prática e teoria, ambiente acadêmico e convívio comunitário, o básico e o profissionalizante de modo que assegure ao longo do Curso a formação científico-ético-humanista do profissional almejado e que agregue diversas competências necessárias ao desenvolvimento do empreendedorismo, com autonomia no pensar e decidir.

Na elaboração curricular foram adotados também princípios que promovem a organização do Curso partindo do geral para o específico, em níveis crescentes de complexidade e em sucessivas aproximações. Assim, uma sequência de conhecimentos definirá os objetivos a serem alcançados - novos conhecimentos e habilidades (cognitivos, afetivos e psicomotores) são introduzidos em momentos subsequentes, reforçando o que já se sabe e mantendo as interligações com as informações previamente aprendidas. Deste modo, o estudante vai gradualmente se apropriando do conhecimento em uma maior amplitude e profundidade, havendo uma concentração maior de disciplinas técnicas e específicas à medida que o estudante vai avançando no Curso.

COMPATIBILIDADE DE CARGA HORÁRIA

A compatibilidade da carga horária total cumpre a determinação da Portaria MEC 03/2007 de 02 de julho de 2007. Todas as disciplinas são organizadas e mensuradas em horas-relógio de atividades acadêmicas e de trabalho discente efetivo. A matriz curricular do Curso de Engenharia Civil da UNIDERP foi concebida com um total de 3900 horas, em consonância com o que preconiza a Resolução CNE/CES nº 11, de 11 de março de 2002, que instituiram as Diretrizes Curriculares do Curso de Engenharia Civil. Dentro desta carga horária, estão

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previstas 200 (Duzentas) horas de Estágio Supervisionado, perfazendo um total de 5,12% da carga horária do Curso, e 100 horas de Atividades Complementares a serem cumpridas conforme Regulamento próprio.

3.5.1. MATRIZ CURRICULAR

Em atendimento ao que recomendam as Diretrizes Nacionais para Curso de Engenharia Civil, instituidas pela Resolução CNE/CES nº 11, de 11 de março de 2002, a matriz curricular do Curso de Engenharia Civil seguinte:

ENGENHARIA CIVIL - Matrizes Curriculares KLS 2.0 - 2016

Disciplina Sem. Tipo de Oferta CH

Teórica CH

Prática CH

Outros CH

TOTAL

ED - LÓGICA MATEMÁTICA 1º ACO-ED 48 48

HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE 1º DI/INTERATIVA 60 60

ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA PARA ENGENHEIROS

1º PRESENCIAL 60 60

ENGENHARIA E PROFISSÃO 1º PRESENCIAL 60 60

GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA VETORIAL 1º PRESENCIAL 60 60

GESTÃO AMBIENTAL 1º PRESENCIAL 60 60

ED – FUNÇÕES 2º ACO-ED 48 48

ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE 2º DI/INTERATIVA 60 60

ALGORITMOS E LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO 2º PRESENCIAL 20 40 60

DESENHO TÉCNICO 2º PRESENCIAL 20 40 60

MATEMÁTICA INSTRUMENTAL 2º PRESENCIAL 60 60

QUÍMICA GERAL E EXPERIMENTAL 2º PRESENCIAL 40 20 60

ED - ALGEBRA E GEOMETRIA 3º ACO-ED 48 48

PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA 3º DI/INTERATIVA 60 60

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 3º PRESENCIAL 60 60

CIÊNCIA DOS MATERIAIS 3º PRESENCIAL 40 20 60

DESENHO AUXILIADO POR COMPUTADOR 3º PRESENCIAL 20 40 60

FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: MECÂNICA 3º PRESENCIAL 40 20 60

ED – GRAMÁTICA 4º ACO-ED 48 48

METODOLOGIA CIENTÍFICA 4º DI/INTERATIVA 60 60

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II 4º PRESENCIAL 60 60

FENÔMENOS DE TRANSPORTES 4º PRESENCIAL 40 20 60

FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: ENERGIA 4º PRESENCIAL 40 20 60

PRINCÍPIOS DE ELETRICIDADE E MAGNETISMO 4º PRESENCIAL 60 60

ED - EMPREGABILIDADE 5º ACO-ED 48 48

GEOLOGIA E PALEONTOLOGIA 5º DI/INTERATIVA 60 60

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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL I 5º DI/INTERATIVA 60 60

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL III 5º PRESENCIAL 60 60

FUNDAMENTOS DA MECÂNICA DOS SOLOS 5º PRESENCIAL 40 20 60

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 5º PRESENCIAL 40 20 60

ED - EDUCAÇÃO AMBIENTAL 6º ACO-ED 48 48

LOGÍSTICA EMPRESARIAL E ENGENHARIA DE TRÁFEGO

6º DI/INTERATIVA 60 60

ESTRUTURAS ISOSTÁTICAS 6º PRESENCIAL 60 60

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL II 6º PRESENCIAL 40 20 60

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AVANÇADO 6º PRESENCIAL 40 20 60

TOPOGRAFIA E GEORREFERENCIAMENTO 6º PRESENCIAL 40 20 60

ED - POLÍTICAS PÚBLICAS 7º ACO-ED 48 48

GESTÃO DE PROJETOS 7º DI/INTERATIVA 60 60

ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO I 7º PRESENCIAL 60 60

ESTRUTURAS HIPERESTÁTICAS 7º PRESENCIAL 60 60

HIDRÁULICA E HIDROMETRIA 7º PRESENCIAL 40 20 60

TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES I 7º PRESENCIAL 40 20 60

ED - DEMOGRACIA, ÉTICA E CIDADANIA 8º ACO-ED 48 48

LEGISLAÇÃO E SEGURANÇA DO TRABALHO 8º DI/INTERATIVA 60 60

ESTÁGIO CURRICULAR EM ENGENHARIA 8º ESTÁGIO 200 200

ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO II 8º PRESENCIAL 60 60

INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS 8º PRESENCIAL 40 20 60

MECÂNICA DOS SOLOS AVANÇADO E INTRODUÇÃO A OBRAS DE TERRA

8º PRESENCIAL 40 20 60

TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES II 8º PRESENCIAL 40 20 60

ED - CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE 9º ACO-ED 48 48

GESTÃO E SANEAMENTO AMBIENTAL 9º DI/INTERATIVA 60 60

PROJETOS E DETALHES CONSTRUTIVOS DE ALVENARIA ESTRUTURAL

9º DI/INTERATIVA 60 60

ESTRADAS: PAVIMENTAÇÃO 9º PRESENCIAL 40 20 60

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 9º PRESENCIAL 40 20 60

PROJETO ARQUITETÔNICO PARA ENGENHARIA CIVIL

9º PRESENCIAL 20 40 60

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I 9º TCC 60 60

ED - SEGURANÇA PÚBLICA 10º ACO-ED 48 48

HIDROLOGIA E DRENAGEM 10º DI/INTERATIVA 60 60

PROCESSOS DE GESTÃO DE OBRAS E PROJETOS (OPTATIVA)

10º DI/INTERATIVA 60 60

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FUNDAÇÕES 10º PRESENCIAL 60 60

PONTES E GRANDES ESTRUTURAS 10º PRESENCIAL 40 20 60

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II 10º TCC 60 60

ESTRUTURAS DE MADEIRA E ESTRUTURAS METÁLICAS

10º TÓPICOS

ESPECIAIS 60 60

ATIVIDADES COMPLEMENTARES * ACO-EI 100 100

RESUMO DA CARGA HORÁRIA

Total da Carga Horária Teórica 1.700

Total da Carga Horária Prática 520

Disciplina Interativa 780

Atividades Complementares

ED's 480 580

Outras 100

Total da Carga Horária de TCC 120

Total da Carga Horária de Estágio 200

TOTAL GERAL 3.900

3.5.2. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIAS

1º SEMESTRE

MATEMÁTICA INSTRUMENTAL Ementa: Função afim e função quadrática; Função exponencial; Função logarítmica; Funções trigonométricas Bibliografia Básica:

História da matemática; Boyer; 3; São Paulo; Edgard Blucher Ltda; 2012 INTRODUÇÃO À LÓGICA MATEMÁTICA; Carlos Alberto F. Bispo, Luiz B. Castanheira e Oswaldo Melo S. Filho; 1; São Paulo; Cengage; 2012 INTRODUÇÃO Á TEORIA DA COMPUTAÇÃO; Michael Sipser; 1; São Paulo; Cengage; 2005 Bibliografia Complementar:

Conceitos de Linguagens de Programação, 9ª edição; SEBESTA,Robert W.; 9; Porto Alegre; Grupo A; Física Conceitual, 11ª edição; HEWITT, Paul G.; 11; Porto Alegre; Grupo A; Lógica para computação - Vencedor do 49º Prêmio Jabuti de 2007; Flávio Soares Corrêa da Silva; Marcelo Finger; Ana Cristina Vieira de Melo; ; ; ; Programação Linear e Fluxo em Redes; Goldbarg, Elizabeth; Goldbarg, Marco; Luna, Henrique; 1; Rio de Janeiro; ELSEVIER; 41968 Teoria da Computação: Máquinas Universais e Computabilidade - Vol.5 - 3ª edição; DIVERIO, Tiarajú A. ; MENEZES, Paulo Blauth; 3; Porto Alegre; Grupo A; QUÍMICA GERAL E EXPERIMENTAL Ementa: Átomos e elementos; Estudo da matéria; Ligações Químicas; Reações Químicas Bibliografia Básica:

Princípios de Química.; MASTERTON ET AL., William.; 6; SÃO PAULO; LTC; 1990 QUÍMICA GERAL APLICADA À ENGENHARIA.; BROWN, Lawrence S.; 1; SÃO PAULO; Cengage Learning; 2015 Princípios de Química. 5 Ed. São Paulo: Bookman, 2011.; ATKINS, PETER.; 5; SÃO PAULO; BOOKMAN; 2011

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Bibliografia Complementar:

Química - Princípios e Reações.; MASTERTON E HURLEY, William e Cecile.; 6; SÃO PAULO; LTC; 2010 QUÍMICA TECNOLÓGICA.; HILSDORF, Jorge Wilson; 1; SÃO PAULO; Cengage Learning; 2004. Química: a ciência central . 9 Ed. São Paulo: Pearson , 2005.; BROWN, Theodore; 9; SÃO PAULO; PEARSON; 2005 Química - A Matéria e suas Transformações - Vol. 1.; BRADY, SENESE E JESPERSEN, James, Frederick e Neil.; 5; SÃO PAULO; LTC; 2009 Química Inorgânica - Vol. 1.; HOUSECROFT E SHARPE, Catherine e Alan.; 4; SÃO PAULO; LTC; 2013 DESENHO TÉCNICO Ementa: Desenho Projetivo, Geometria Descritiva Básica, Introdução ao Desenho técnico: simbologias e normas ABNT, Perspectivas. Bibliografia Básica:

AutoCAD Civil 3D 2012: Essencial.; CHAPPELL, ERIC.; 1 Ed.; São Paulo; Bookman; 2012. Comunicação Gráfica Moderna.; GIESECKE, FREDERICK E.; 1 Ed.; São Paulo; Bookman; 2002. Curso de desenho técnico e autocad.; RIBEIRO, PERES, Antonio Clelio; Mauro Pedro.; 1 Ed.; São Paulo; Pearson; 2013. Bibliografia Complementar:

Desenho Técnico Fundamental.; ALBIERO E SILVA, Evandro e Eurico.; 1 Ed.; São Paulo; EPU; 1983 Desenho Técnico Industrial; Schneider, W.; 1 Ed.; São Paulo; HEMUS; 2008 Desenho Técnico para a Construção Civil Vol. 1.; NEIZEL, Ernest.; 1 Ed; São Paulo; LTC; 1974 Desenho Técnico Para Mecânica - Conceitos, Leitura e Interpretação; Cruz, Michele David da; ; ;

Editora Érica; 2010 Noções e Fundamentos de Geometria Descritiva.; LACOURT, Helena.; 1 Ed.; São Paulo; LTC; 1995. ENGENHARIA E PROFISSÃO Ementa: Modelagem, simulação e otimização; O que é engenharia; Projeto e Pesquisa; Responsabilidade Social, ética e sustentabilidade Bibliografia Básica:

Descobrindo a Engenharia: A Profissão; Luis Fernando Espinosa Cocian; 1; Canoas; Bookman; 2009 Fundamentos de Engenharia - Teoria e Prática Vol 1 à Vol4; Lindeburg, Michael R.;; 1; Rio de Janeiro; Guanabara Koogan; 2013 INTRODUÇAO A ENGENHARIA; CARLOS ALBERTO DE FREITAS; 1; São Paulo; PEARSON; 2015 Bibliografia Complementar:

Introdução à Engenharia - Modelagem e Solução de Problemas; BROCKMAN, Jay B.; 1; Rio de Janeiro; Grupo GEN; 2010 Fundamentos de Engenharia da Computação; Giorgio Rizzoni; 1; ; Bookman; 2013 Introdução à Engenharia-- Série Obras de Referência; Agostinho, Marcia; Amorelli, Dirceu; Barbosa, Simone; 1; Rio de Janeiro; Lexikon Editorial; 2015 Introdução à Engenharia: Uma Abordagem Baseada Em Projeto, 3ª Edição; DYM, Clive; LITTLE, Patrick; ORWIN, Elizabeth; SPJUT, Erik; 3; Porto Alegre; Grupo A; 2010 Manual para Elaboração de Projetos; BASTOS ET AL, Lilia.; 6; SÃO PAULO; LTC; 2003 HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE Ementa: A consolidação da sociedade global; As ciências sociais: formas de compreender o mundo O Capitalismo: o surgimento de um novo mundo; Sociedade, Exclusão e Direitos Humanos Bibliografia Básica

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A afirmação histórica dos direitos humanos; KOMPARATO, Fábio; 10; São Paulo; Saraiva; 2015 Fundamentos de sociologia geral; DIAS, Reinaldo; ; Campinas; Átomo Alínea; 2014 Sociologia: questões da atualidade; COSTA, Cristina ; ; São Paulo ; Moderna; 2014 Bibliografia Complementar

ELABORACAO ANALISE VIABILIDADE ECONOMICA PROJETOS; GOMES; 1; São Paulo; Atlas; 2013 Movimentos sociais na era global; GOHN, Maria da Glória; BRINGEL, Breno M. (orgs.); 1; Petrópolis; Vozes; 2013 Cultura e sociedade; METCALF, Peter; 1; São Paulo; Saraiva; 2015 Antropologia: ciência do homem, filosofia da cultura; GOMES, Mércio Pereira; São Paulo; Contexto; 2009 O cidadão de papel: a infância, a adolescência e os direitos humanos no Brasil; DIMEENSTEIN, Gilberto; 2; São Paulo; Ática; 2012

2º SEMESTRE ALGORITMOS E LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO Ementa: Conceitos iniciais de Algoritmos; Desenvolvimento de Algoritmos e Estruturas de Seleção Estruturas de Seleção e Repetição; Vetores e Matrizes Bibliografia Básica:

ALGORITMOS E LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO - 2ª edição revista e ampliada; Ricardo Concílio, Marcelo M. Gomes, Marcio V. Soares & Marco A. Furlan de Souza; 2; São Paulo; Cengage; 2012 Algoritmos e Programação de Computadores; Junior, Dilermando; Nakamiti, Gilberto; Engelbrecht, An; 1; Rio de Janeiro; ELSEVIER; 40935 FUNDAMENTOS DA PROGRAMACAO DE COMPUTAD; ANA FERNANDA GOMES ASCENCIO E EDILENE APARECIDA VENERUCHI DE CAMPOS; 3; São Paulo; PEARSON; 2012 Bibliografia Complementar:

Algoritmos; Feofiloff, Paulo; 1; Rio de Janeiro; ELSEVIER; 39734 ALGORITMOS E ESTRUTURA DE DADOS 1/94; GUIMARAES/LAGES; 1; Rio de Janeiro; LTC; 1994 ALGORITMOS E PROGRAMACAO COM EXEMPLOS; EDELWEISS, N.; 1; Porto Alegre; BOOKMAN CIA. EDITORA LTDA.; ALGORITMOS E PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM C; RENATO KRAIDE SOFFNER; 1; São Paulo; SARAIVA; 2013 ALGORITMOS NUMERICOS 2/07; CAMPOS FILHO; 2; Rio de Janeiro; LTC; 2007 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL Ementa: Comportamento e otmização; Funções; Limite, Continuidade de uma Função Real e Regras de Derivação I; Regras de Derivação II e Aplicações Bibliografia Básica:

CÁLCULO - Vol. I (trad. 7ª ed. norte-americana); James Stewart; 7; São Paulo; Cengage; 2014 CÁLCULO A: FUNÇÕES, LIMITE, DERIVAÇÃO E; DIVA MARÍLIA FLEMMING E MIRIAN BUSS GONÇALVES; 6; São Paulo; PEARSON; 2006 CALCULO DAS FUNCOES DE UMA VARIAVEL V.1 7/03; AVILA; 7; Rio de Janeiro; LTC; 2003 Bibliografia Complementar:

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Cálculo a uma Variável, Volume I; Malta, Iaci; Lopes, Hélio; Pesco, Sinesio; 1; Rio de Janeiro; ELSEVIER; 42034 Cálculo e aplicações; Hughes-Hallett/Gleason; 1; São Paulo; Edgard Blucher Ltda; 1999 CÁLCULO EM UMA VARIÁVEL; FLAVIO ULHOA COELHO; 1; São Paulo; SARAIVA; 2013 CALCULO VOL.I 10ED.; ANTON, HOWARD; 10; Porto Alegre; BOOKMAN CIA. EDITORA LTDA.; Um Curso de Cálculo - Vol. 1; GUIDORIZZI, Hamilton Luiz; 5; Rio de Janeiro; Grupo GEN; 2001 GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA VETORIAL Ementa: Equações de Retas e Planos; Matrizes e Sistemas; Plano Escalar e Plano Vetorial; Vetores no Plano e no Espaço Bibliografia Básica:

Álgebra Linear com Aplicações.; ANTON, HOWARD.; 10; São Paulo; LTC; 2012 Álgebra Linear e suas Aplicações.; LAY, David C..; 4 Ed.; São Paulo; LTC; 2013 Geometria Analítica.; REIS E SILVA, Genesio Lima dos.; 2 Ed.; São Paulo; LTC; 1996 Bibliografia Complementar:

Álgebra Linear.; LIPSCHUTZ, SEYMOUR.; 4 Ed.; São Paulo; Bookman; 2011 ALGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALITICA; JACIR. J. VENTURI; 10; CURITIBA; scientia et labor; 1999 Fundamentos de Matemática - Geometrias Analítica e Vetorial - Euclidianas e Não-euclidianas.; DE MAIO E CHIUMMO, Waldemar e Ana.; 1; São Paulo; LTC; 2008 Geometria Analítica; Reis, Genesio Lima dos; 2; ; LTC; 1996 Geometria Analítica.; SANTOS, FABIANO JOSE DOS.; 1; São Paulo; Bookman; 2009 DESENHO AUXILIADO POR COMPUTADOR Ementa: Conceitos e uso do aplicativo de desenho: comandos básicos; Uso do aplicativo de desenho: desenho em perspectiva, cotagem e comandos; Uso do aplicativo de desenho: recursos complementares e comandos;

Uso do aplicativo de desenho: traçados básicos e comandos Bibliografia Básica:

AutoCAD Civil 3D 2012: Essencial.; CHAPPELL, ERIC.; 1 Ed.; São Paulo; Bookman; 2012 Autodesk Inventor 2012 e Inventor LT 2012: Essencial.; TREMBLAY, THOM.; 1 Ed.; São Paulo; Bookman; 2011 Desenho Técnico Moderno.; SILVA E RIBEIRO, Arlindo e Carlos; 4 Ed.; São Paulo; LTC; 2006 Bibliografia Complementar:

AutoCAD 2012 e AutoCAD LT 2012: Essencial.; ONSTOTT, OSCOTT.; 1 Ed.; São Paulo; Bookman; 2011 Autodesk 3ds Max 2012: Essencial.; DERAKHSHANI, RANDI L..; 1 Ed.; São Paulo; Bookman; 2011 Comunicação Gráfica Moderna.; GIESECKE, FREDERICK E..; 1 Ed.; São Paulo; Bookman; 2002 DESENHO TÉCNICO MECÂNICO.; RODRIGUES, Alessandro.; 1 Ed.; Rio de Janeiro; Elsevier; 2015 Projeto de Máquinas. 4 Ed. São Paulo: Bookman, 2013.; NORTON, ROBERT L..; 4 Ed.; São Paulo; Bookman; 2013 ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE Ementa: A disputa contemporânea entre as concepções de mundo; A formação do pensamento ocidental; A política e a evolução das concepções de mundo; Formação da Moral Ocidental Bibliografia Básica:

Ética - Fundamentos Sócio-Históricos; MARIA LUCIA SILVA BARROCO; 3; São Paulo; CORTEZ; 2015 Ética Aplicada: Moralidade Nas Relações Empresariais E De Consumo; PABLO JIMÈNEZ SERRANO; 1; Campinas; ÁTOMO ALÍNEA; 2010

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Ética E Competência; TEREZINHA AZERÊDO RIOS; 20; São Paulo; CORTEZ; 2015 Bibliografia Complementar:

A Ética Como Fundamento Dos Projetos Humanos; MARIA CUNHA; 1; São Paulo; SARAIVA; 2012 Capitalismo, Violência E Terrorismo; IANNI, OCTAVIO. ; ; São Paulo; CIVILIZAÇÃO BRASILEIRA; 2004 Carta Sobre A Tolerância; LOCKE, JOHN.; ; São Paulo; HEDRA; 2007 Fundamentos De Sociologia Geral; DIAS, REINALDO.; ; Campinas; ÁTOMO ALÍNEA; 2011 Inovacao E Empreendedorismo; BESSANT,JOHN; 1; Porto Alegre; BOOKMAN; 2009

3º SEMESTRE PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA Ementa: Medidas Numéricas; Métodos tabulares e Métodos Gráficos; Distribuições de Probabilidade Discretas e Contínuas; Probabilidade e Estatística no Excel. Bibliografia Básica:

PROBABILIDADE E ESTATISTICA 3ED. - COLECAO SCHAUM; SPIEGEL, MURRAY R.; 3; Porto Alegre; BOOKMAN CIA. EDITORA LTDA.; PROBABILIDADE E ESTATISTICA PARA CIENCIAS EXATAS; NAVIDI, WILLIAM; 1; Porto Alegre; AMGH EDITORA LTDA; PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA PARA ENGENHARIA E CIÊNCIAS; Jay L. Devore; 1; São Paulo; Cengage; 2015 Bibliografia Complementar:

Estatística : Para Cursos de Engenharia e Informática, 3ª edição BARBETTA, Pedro Alberto ; REIS, Marcelo Menezes ; BORNIA, Antonio Cezar São Paulo Editora Atlas PEDRO ALBERTO MORETTIN 8 São Paulo SARAIVA 2013 Introdução a Estatística: BISQUERRA, Rafael ; SARRIERA, Jorge C. ; MARTINEZ, Francesc Porto Alegre Grupo A 2004-01-01 Probabilidade e Estatística: LOESCH, Claudio Rio de Janeiro Grupo GEN 08/2012 Probabilidade um Curso Moderno com Aplicações, 8ª edição ROSS, Sheldon Porto Alegre Grupo A 2010-01-01 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II Ementa: Derivdas Direcionais e Integrais Múltiplas; Funções de várias variáveis; Integrais e Integração; Integrais Regras Avançadas Bibliografia Básica:

CÁLCULO - Vol. I (trad. 7ª ed. norte-americana); James Stewart; 7; São Paulo; Cengage; 2014 CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL VOLUME 2; PAULO BOULOS, ZARA ISSA ABUD; 1; São Paulo; PEARSON; 2002 Cálculo e aplicações; Hughes-Hallett/Gleason; 1; São Paulo; Edgard Blucher Ltda; 1999 Bibliografia Complementar:

Cálculo a uma Variável, Volume II; Malta, Iaci; Lopes, Hélio; Pesco, Sinesio; 1; Rio de Janeiro; ELSEVIER; 42094 CALCULO DAS FUNCOES DE UMA VARIAVEL V.2 7/04; AVILA; 7; Rio de Janeiro; LTC; 2004 CALCULO VOL.1; ROGAWSKI, JON; 1; Porto Alegre; BOOKMAN CIA. EDITORA LTDA.; CALCULO VOL.I 10ED.; ANTON, HOWARD; 10; Porto Alegre; BOOKMAN CIA. EDITORA LTDA.; Um Curso de Cálculo - Vol. 2; GUIDORIZZI, Hamilton Luiz; 5; Rio de Janeiro; Grupo GEN; 2001 CIÊNCIA DOS MATERIAIS Ementa: Estrutura atômica e ligações químicas; Estruturas Cristalinas; Propriedades dos Materiais Diagrama de fases.

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Bibliografia Básica:

CIENCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS: UMA INTRODUCAO 8/12; CALLISTER; 8; Rio de Janeiro; LTC; 2012 FUNDAMENTOS DA CIENCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS 4/14; CALLISTER; 4; Rio de Janeiro; LTC; 2014 MATERIAIS DE CONSTRUCAO - VOL.1 5/94; BAUER; 5; Rio de Janeiro; LTC; 1994 Bibliografia Complementar:

Ensaios dos Materiais; GARCIA, Amauri; SPIM, Jaime Alvares; SANTOS, Carlos Alexandre dos; 2; Rio de Janeiro; Grupo GEN; 2012 Fundamentos da moderna engenharia e ciência dos materiais; NEWELL, James; ALMEIDA, José Roberto Moraes D' (Tradutor); 1; Rio de Janeiro; Grupo GEN; 2010 Fundamentos de Engenharia e Ciência dos Materiais, 5ª Edição; SMITH, William F.; HASHEMI, Javad; ; Porto Alegre; Grupo A; 2012 Materiais; Ashby, Michael; Shercliff, Hugh; Cebon, David; 1; Rio de Janeiro; ELSEVIER; 41089 Mecânica dos Materiais; BEER, Ferdinand P.; JOHNSTON, E. Russell Jr.; DEWOLF, John T.; MAZUREK David. F.; 2; Porto Alegre; Grupo A; METODOLOGIA CIENTÍFICA Ementa: Cientificidade do Conhecimento; Normas e Padronização Científica; Projeto de Pesquisa; Tipos de Produção Científica Bibliografia Básica:

ELABORAÇÃO DE PESQUISA CIENTÍFICA; JOSE OSVALDO DE SORDI; 1; São Paulo; Saraiva; 2013 Metodologia do trabalho científico; Antônio Joaquim Severino; 23; São Paulo; Cortez; 2014 Metodologia do trabalho científico; LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade.; ; São Paulo; Atlas; 2015 Bibliografia Complementar:

Dicionário de metodologia científica: um guia para a produção do conhecimento científico; APOLINÁRIO, Fabio; 2; São Paulo; Atlas; 2011 Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação; Andrade, Maria Margarida de; 10; São Paulo; Atlas; 2012 Manual de metodologia da pesquisa científica; Matias-Pereira, José; 3; São Paulo; Atlas; 2012 Metodologia Científica na Era da Informática; Neto, João Augusto Mattar; 3; São Paulo; Saraiva; 2008 Redação científica: a prática de fichamentos, resumos e resenhas; MEDEIROS, João Bosco; 12; São Paulo; Atlas; 2014 FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: MECÂNICA Ementa: Cinemática - Movimento uniforme e Uniformemente Variado; Dinâmica - Leis de Newton do Movimento e suas aplicações; Momento Linear, Impulso e Colisões; Trabalho e Energia Bibliografia Básica:

FÍSICA PARA CIENTISTAS E ENGENHEIROS VOL. 1: Mecânica - Tradução da 8ª edição norte-americana.; JEWETT, JR. E SERWAY , John W. e Raymond A.; 8 Ed.; São Paulo; Cengage Learning; 2012 Física para Cientistas e Engenheiros Vol.1 - Mecânica, Oscilações e Ondas, Termodinâmica.; TIPLER E MOSCA, Paul e Gene.; 6; São Paulo; LTC; 2009 Física: Uma Abordagem Estratégica - Vol.1.; KNIGHT, RANDALL D..; 2; São Paulo; Bookman; 2009 Bibliografia Complementar:

CUTNELL E JOHNSON, John e Kenneth. Física - Vol. 1. 6 Ed. São Paulo: LTC, 2006.; ; 6; São Paulo; LTC; 2006

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Física Clássica - Vol. 1 - Mecânica; Calcada, Caio Sergio; Sampaio, José Luiz; 1; ; ATUAL EDITORA; 2012 Física I - Mecânica; Freedman, Roger A.; Young, Hugh D.; 1; BRASIL; Addison-Wesley; 2008 Física para Universitários.; BAUER, WOLFGANG.; 1; EUA; McGraw-Hill; 2012 Fundamentos de Física Vol. 1 - Mecânica.; HALLIDAY, RESNICK E WALKER, David, Robert e Jearl.; 9; São Paulo; LTC; 2012

4º SEMESTRE LEGISLAÇÃO E SEGURANÇA DO TRABALHO Ementa: Conhecer as formas de classificação e as técnicas de análise de risco. Introdução à Segurança do Trabalho e Acidentes do Trabalho. Normas Regulamentadoras Aplicadas à Engenharia. Normas Regulamentadoras de Aplicação Geral. Bibliografia Básica:

CAMISASSA, Mara. Segurança e Saúde no Trabalho - NRs 1 a 36 Comentadas e Descomplicadas. 1 Ed. São Paulo: Grupo GEN, 2015. SOLURI E NETO, Daniela e Joaquim. Série Educação Profissional-SMS-Fundamentos em Segurança, Meio Ambiente e Saúde. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2015. OPITZ, João Baptista. Medicina do Trabalho e Perícia Médica. 2 Ed. São Paulo: Santos, 2011. Bibliografia Complementar:

ROJAS, PABLO. Técnico em Segurança do Trabalho. 1 Ed. São Paulo: Bookman, 2015. CORREA, VANDERLEI MORAES. Ergonomia. 1 Ed. São Paulo: Bookman, 2015. ARAÚJO, Giovanni Moraes & REGAZZI, Rogério Dias. Perícia e avaliação de ruído e calor. Rio de Janeiro. 1999. AYRES, Dennis de Oliveira e CORRÊA, José Aldo. Manual de prevenção de acidentes do trabalho. São Paulo. Editora Atlas. 2001. PEREIRA, Fernandes José & FILHO, Orlando Castello. Segurança e medicina do trabalho - Manuais de legislação atlas. São Paulo. Atlas. 2004 GESTÃO AMBIENTAL Ementa: Aspectos da Legislação Ambiental; Perícia e Auditoria Ambiental; Qualidade Ambiental; Tratamento de Resíduos

Bibliografia Básica:

Ambiente e Sustentabilidade - Metodologias para Gestão; KOHN, Ricardo; ; Rio de Janeiro; Grupo Gen; 2015 Gestão de projetos: uma abordagem global.; Ralph Keelling; ; São Paulo; Saraiva; 2013 GESTAO QUALIDADE MEIO AMBIENTE 1/06; ROBLES JR. BONELLI; 1; São Paulo; Atlas; 2006 Bibliografia Complementar:

A ONU e o Meio Ambiente: Direitos Humanos, Mudanças Climáticas e Segurança Internacional e o Século XXI; Amorim, João Alberto Alves; ; São Paulo; Atlas; 2015 Curso de gestão ambiental; Editora Manole; ; Barueri; Manole; 2013 Gestão ambiental nas organizações: fundamentos e tendências; Jabbour, Ana Beatriz Lopes de Sousa; Jabbour, Charbel José Chiappetta; ; São Paulo; Atlas; 2013 Gestão Ambiental: Incentivos, Riscos e Custos; Fenker, Eloy Antonio et Al.; ; São Paulo; Atlas; 2015 Incentivos Fiscais no Direito Ambiental, 2ª edição; TRENNEPHOL, Terense Dorneles; ; São Paulo; Saraiva; 2011 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL III

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Ementa: Integrais Múltiplas; Integrais Múltiplas em Outras Coordenadas; Equações Diferenciais e Ordinárias; Transformada de Laplace. Bibliografia Básica:

STEWART, James . CÁLCULO - Vol. II . 7 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2014. ANTON, HOWARD. Cálculo - Volume 2. 10 Ed. São Paulo: Bookman, 2014. GUIDORIZZI, Hamilton. Um Curso de Cálculo - Vol. 3. 5 Ed. São Paulo: LTC, 2002. Bibliografia Complementar:

STEWART, James . CÁLCULO - Vol. I. 7 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2014. GUIDORIZZI, Hamilton. Um Curso de Cálculo - Vol. 2. 5 Ed. São Paulo: LTC, 21. MUNEM E FOULIS, David e Mustafa. Cálculo - Vol. 2. 1 Ed. São Paulo: LTC, 1982. SALAS ET AL, Saturnino. Cálculo - Vol. 2. 9 Ed. São Paulo: LTC, 2005. GUIDORIZZI, Hamilton. Um Curso de Cálculo - Vol. 4ª. 5 Ed. São Paulo: LTC, 2002. FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: ENERGIA Ementa: Dinâmica do Movimento de Rotação; Mecânica dos Fluidos; Rotação de Corpos Rígidos; Temperatura e Calor Bibliografia Básica:

Física para Cientistas e Engenheiros Vol.1 - Mecânica, Oscilações e Ondas, Termodinâmica. 6 Ed. São Paulo: LTC, 2009.; TIPLER E MOSCA, Paul e Gene.; 6 Ed.; São Paulo; ; 2009 Física para Universitários.; BAUER, WOLFGANG.; 1 Ed.; EUA; McGraw-Hill; 2012 Fundamentos de Física Conceitual.; HEWITT, PAUL G.; 1 Ed; São Paulo; Bookman; 2008. Bibliografia Complementar:

Física - Vol. 1.; CUTNELL E JOHNSON, John e Kenneth.; 6 Ed.; São Paulo; LTC; 2006 Física - Vol. 2.; NELL E JOHNSON, CutJohn e Kenneth.; 6 Ed.; São Paulo; LTC; 2006 Física Clássica - Vol. 2 - Termologia, Óptica e Ondas; Calcada, Caio Sergio; Sampaio, José Luiz; 1; ; ATUAL EDITORA; 2012 Física Clássica - Vol. 3 - Eletricidade e Física Moderna; Calcada, Caio Sergio; Sampaio, José Luiz; 1; ; ATUAL EDITORA; 2012 Física na Universidade para as Ciências Físicas e da Vida - Vol. 1.; KESTEN E TAUCK, Phillip e David.; 1 Ed.; São Paulo; LTC; 2015 PRINCÍPIOS DE ELETRICIDADE E MAGNETISMO Ementa: Circuitos Elétricos; Eletrostática; Fundamentos do Magnetismo e do Eletromagnetismo; Grandezas Elétricas Básicas Bibliografia Básica:

Física para Cientistas e Engenheiros Vol.2 - Eletricidade e Magnetismo, Ótica.; TIPLER E MOSCA, Paul e Gene.; 6; SÃO PAULO; LTC; 2009 Fundamentos de Eletricidade.; SILVA FILHO, Matheus Teodoro.; 1; SÃO PAULO; LTC; 2007 Fundamentos de Eletricidade.; FOWLER, RICHARD.; 7; EUA; McGraw-Hill; 2012 Bibliografia Complementar:

Física: Uma Abordagem Estratégica - Vol.3.; KNIGHT, RANDALL D..; 2; SÃO PAULO; Bookman; 2009 Fundamentos de Física Vol. 3 - Eletromagnetismo.; HALLIDAY, RESNICK E WALKER, David, Robert e Jearl.; 9; SÃO PAULO; LTC; 2012 Eletromagnetismo Básico.; AFFONSO DO REGO, Ricardo.; 1; SÃO PAULO; LTC; 2010 Eletromagnetismo para Engenheiros.; PAUL, Clayton R..; 1; SÃO PAULO; LTC; 2006 Física Básica - Eletromagnetismo.; CHAVES, Alaor.; 1; SÃO PAULO; LTC; 2007

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5º SEMESTRE GEOLOGIA E PALEONTOLOGIA Ementa: Fundamentos de geologia. Fundamentos de paleontologia. Geologia aplicada. Paleontologia aplicada. Bibliografia Básica:

POMEROL, CHARLES. Princípios de Geologia. 14 Ed. São Paulo: Bookman, 2012. GROTZINGER, JOHN. Para Entender a Terra. 6 Ed. São Paulo: Bookman, 2013. POPP, José Henrique. Geologia Geral. 6 Ed. São Paulo: LTC, 2010. Bibliografia Complementar:

KLEIN & DUTROW, Cornelis e Barbara. Manual de Ciência dos Minerais. 23 Ed. São Paulo: Bookman, 2011. SANTOS, A. R. Geologia de Engenharia - Conceitos, métodos e prática. São Paulo: ABGE, 2002. BITAR, O. Y. Meio Ambiente & Geologia. São Paulo. 1ª edição. Editora SENAC São Paulo, 2004. GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B. Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. 5ª edição. Editora Bertrand Brasil, 1998. LEINZ, V.; AMARAL, S. E. Geologia Geral. 14ª edição. Editora Nacional, 2003. LOGÍSTICA EMPRESARIAL E ENGENHARIA DE TRÁFEGO Ementa: Engenharia de tráfego. Principais meios de transporte. Transporte e Logística - principais características. Transporte urbano. Bibliografia Básica:

RODRIGUES, P. R. A. Introdução aos Sistemas de Transporte no Brasil e a Logística Internacional. 4ª edição. Editora Aduaneiras, 2007. WANKE, P. F. Logística e Transporte de Cargas no Brasil. 1ª edição. Editora Atlas, 2010. SOUZA, U. E. L. Projeto e Implantação do Canteiro. 2ª edição. Editora O Nome da Rosa, 2002. Bibliografia Complementar:

OSBORNE, E.; SIMHA, A. Engenharia de Tráfego com Mpls - Projeto, Configuração e Gerenciamento do Mpls. 1ª edição. Editora Campus - BB, 2002. COSTA, M. L. S.; ROSA, V. L. N. 5s no Canteiro. 3ª edição. Editora CTE, 2002. WANKE, P. F. Estratégia Logística em Empresas - Um Enfoque Em Produtos Acabados. 1ª edição. Editora Atlas, 2010. CHRISTOPHER, M. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. 2ª edição. Editora Thomson Pioneira, 2007. CORREA, H. L. Gestão de Redes de Suprimento. 1ª edição. Editora Atlas, 2010. RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Ementa: Carga Axial; Introdução a mecânica; Propriedades dos materiais; Torção Bibliografia Básica:

Estática E Resistência Dos Materiais Para Arquitetura E Construção De Edificações; ONOUYE, BARRY; KANE, KEVIN; 4.ed.; Rio de Janeiro; LTC; 2015 Resistência Dos Materiais ; BOTELHO, MANOEL HENRIQUE CAMPOS.; Rio de Janeiro; MCGRAW-HILL ; 2010 Resistência Dos Materiais.; HIBBELER, R. C.; ; Rio de Janeiro; PEARSON; 2010 Bibliografia Complementar:

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Resistência Dos Materiais; NASH, WILLIAM ARTHUR; POTTER, MERLE C.; 5; Porto Alegre; BOOKMAN; 2014 Resistência Dos Materiais; BEER, FERDINAND P.; JOHNSTON, E.R.JR.; São Paulo; PEARSON; 2012 Mecânica Técnica E Resistência Dos Materiais; MELCONIAN, SARKIS; São Paulo; SARAIVA; 2012 Estática E Resistência Dos Materiais Para Arquitetura E Construção De Edificações; ONOUYE, BARRY; KANE, KEVIN; 4; Rio de Janeiro; GRUPO GEN; 2015 Concreto Armado Eu Te Amo Para Arquitetos; BOTELHO, MANOEL HENRIQUE CAMPOS.; São Paulo; BLUCHER; 2006 FENÔMENOS DE TRANSPORTES Ementa: Fluidos em repouso; Fluidos perfeitos em movimento; Fluidos reais de movimento; Transferência de calor e transferência de massa Bibliografia Básica:

FENOMENOS DE TRANSPORTE 2/04; BIRD; 2; Rio de Janeiro; LTC; 2004 Fenômenos de Transporte, 2ª edição; LIGHTFOOT, Neil R.; BIRD, R. Byron; STEWART, Warren E.; 2; Rio de Janeiro; Grupo GEN; 2004 PRINCÍPIOS DE FÍSICA - Vol. II - Oscilações, ondas e termodinâmica – Tradução da 5ª edição norte-americana; Raymond A. Serway e John W. Jewett, Jr.; 5; São Paulo; Cengage; 2015 Bibliografia Complementar:

FENOMENOS DE TRANSPORTE 1/10; CANEDO; 1; Rio de Janeiro; LTC; 2010 FENOMENOS DE TRANSPORTE PARA ENGENHARIA 2/12; BRAGA FILHO, Washington; 2; Rio de Janeiro; LTC; 2012 Introdução à Termodinâmica para Engenharia; SONNTAG, Richard Edwin; BORGNAKKE, Claus; 1; Rio de Janeiro; Grupo GEN; 2003 Mecânica dos fluidos; Franco Brunetti; 1; Rio de Janeiro; Pearson Education - Br; 2008 Mecânica dos Fluídos - Tradução da 4ª edição norte-americana; Merle C. Potter | David C. Wiggert Bassem H. Ramadan; 4; SÃO PAULO; CENGAGE; 2015 TOPOGRAFIA E GEORREFERENCIAMENTO Ementa: Introdução a Topografia e Equipamentos Topográficos. Levantamento Topográfico e Georreferenciamento. Planimetria, Altimetria e Volumetria. Sensoriamento Remoto. Bibliografia Básica:

MCCORMAC, Jack. Topografia. 5ª edição. Editora LTC, Rio de Janeiro, 2007. BORGES, A. C. Topografia - Aplicada à Engenharia Civil. Volume 1. 5ª edição. Editora Blücher, 1995 BORGES, A. C. Topografia - Aplicada à Engenharia Civil. Volume 2. 2ª edição. Editora Blücher, 1997. Bibliografia Complementar:

CASACA, J. M. Topografia Geral. 4ª edição. Editora LTC, Rio de Janeiro, 2007. MATOS, J.; BAIO, M. Topografia Geral. 1ª edição. Editora Lidel, 2005. US NAVY. Construção Civil: Teoria e Prática - Topografia. Volume 3. 1ª edição. Editora Hemus, 2005. LISLE, RICHARD J.. Mapeamento Geológico Básico. 5 Ed. São Paulo: Bookman, 2014ª. LONGLEY, PAUL A.. Sistemas e Ciência da Informação Geográfica. 3 Ed. São Paulo: Bookman, 2012.

6º SEMESTRE FUNDAMENTOS DA MECÂNICA DOS SOLOS Ementa: Água no Solo. Compactação do Solo. Origem e Natureza do Solo. Tensões no Solo.

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Bibliografia Básica:

CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos Solos e suas Aplicações - Vol. 1. 6 Ed. São Paulo: LTC, 1988. KNAPPETT E CRAIG, J.A. e R.F.. Mecânica dos Solos. 8 Ed. São Paulo: LTC, 2014. ROSS, Jurandyr Luciano Sanches. Geomorfologia. 9 Ed. São Paulo: Contexto, 2014. Bibliografia Complementar:

POPP, José Henrique. Geologia Geral. 6 Ed. São Paulo: LTC, 2010. DAS, B. M. Fundamentos de Engenharia Geotécnica. 1ª edição. Editora Thomson, 2006. FIORI, A. P.; CARMIGNANI, L. Fundamentos de Mecânica dos Solos e das Rochas - Aplicação na estabilidade de taludes. 2ª edição. Editora Oficina de Textos, 2009. MASSAD, F. Obras de Terra - Curso Básico de Geotecnia. 1ª edição. Editora Oficina de Textos, 2003. QUEIROZ, R. C. Geologia e Geotecnia Básica para Engenharia Civil. 1ª edição. Editora Rima, 2009. ESTRUTURAS ISOSTÁTICAS Ementa: Conceitos Fundamentais. Pórticos Planos. Treliças e Grelhas. Vigas. Bibliografia Básica:

ALMEIDA, M. C. F. Estruturas Isostáticas. 1ª edição. Editora Oficina de Textos, São Paulo, 2009. ISBN: 9788586238833. SHEPPARD, S. D.; TONGUE, B. H. Estática: Análise e Projeto de Sistemas em Equilíbrio. 1ª edição. Editora LTC, Rio de Janeiro, 2007. ISBN: 9788521615415. SORIANO, H. L. Estática das Estruturas. 1ª edição. Editora Ciência Moderna, 2007. ISBN: 9788573935967. Bibliografia Complementar:

BEER, F. P.; EISENBERG, E. R. Mecânica Vetorial para Engenheiros - Estática. 7ª edição. Editora McGraw-Hill, Rio de Janeiro, 2006. ISBN: 9788586804458. BORESI, A. P.; SCHMIDT, R. J. Estática. 1ª edição. Editora Thomson, São Paulo, 2003. ISBN: 9788522102877. HIBBELER, R. C. Estática: Mecânica para Engenharia. 10ª edição. Editora Pearson Prentice Hall, São Paulo, 2004. ISBN: 9788587918970. SORIANO, H. L. Análise de Estruturas: Método das Forças e Método dos Deslocamentos. 2ª edição. Editora Ciência Moderna, Rio de Janeiro, 2006. ISBN: 8573935111. BUDHU, Muni. Fundações e Estruturas de Contenção. Rio de Janeiro:Grupo GEN,2013. ISBN 978-85-216-2468-4 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL I Ementa: Aço/Madeira/ Cerâmica. Aglomerantes: Cal/ Gesso/ Cimento. Materiais de construção. Plástico/ Tintas/ Vidros. Bibliografia Básica:

BAUER, L. A. F. Materiais de Construção. Volumes 1 e 2. 5ª edição. Editora LTC, 1994. SOUZA, R.; TAMAKI, M. R. Gestão de Materiais de Construção. 1ª edição. Editora O Nome da Rosa, 2005. FREIRE, W. J. Tecnologias e Materiais Alternativos de Construção. 1ª edição. Editora UNICAMP, 2004. Bibliografia Complementar:

SCHOLZ, S. Procedimentos para Ensaios de Concreto Fresco. 1ª edição. Editora Argos, 2008. ADDIS, B. Reuso de Materiais e Elementos de Construção. 1ª edição. Editora Oficina de Textos, 2010. BERTOLINI, L. Materiais de Construção. 1ª edição. Editora Oficina de Textos, 2010. LEONHARDT, Fritz; MÖNNING, Eduard. Construções de concreto: volume 1 : princípios básicos do dimensionamento de estruturas de concreto armado. Rio de Janeiro: Interciência, 1997. 305 p. ISBN 9788571932050.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

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CHING, Francis D. K. Técnicas de Construção Ilustradas. 4.ed. Porto Alegre: Editora Grupo A, 2010. ISBN 9788577807352. HIDRÁULICA E HIDROMETRIA Ementa: Condutos Forçados e Perda de Carga. Condutos Livres e Hidrometria. Estações Elevatórias. Fundamentos de Mecânica dos Fluidos. Bibliografia Básica:

BOTELHO, M. H. C.; RIBEIRO JR, G. A. Instalações Hidráulicas Prediais. 3ª edição. Editora Blucher, 2010. BAPTISTA, M; LARA, M. Fundamentos de Engenharia Hidráulica. 3ª edição. Editora UFMG, Coleção Ingenium, 2010. AZEVEDO NETTO, J. M.; ARAUJO, R. Manual de Hidráulica. 8ª edição. Editora Edgard Blücher, 1998. Bibliografia Complementar:

GRIBBIN, J. E. Introdução à Hidráulica, Hidrologia e Gestão de Águas Pluviais. 1ª edição. Editora CENGAGE, 2008. SALGADO, J. Instalação Hidráulica Residencial - A Prática do Dia a Dia. 1ª edição. Editora Erica, 2010. CARVALHO JR., R. Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura. 4ª edição. Editora Blucher, 2011. CREDER, H. Instalações Hidráulicas e Sanitárias. 6ª edição. Editora LTC, 2006. SILVA, R. C. V.; MASCARENHAS, F. C. B.; MIGUEZ, M. G. Hidráulica Fluvial. Volume 1. 2ª edição. Editora ABRH, 2007. RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AVANÇADO Ementa: Projeto de Viga Prismática. Tensão de Cisalhamento. Tensões e Deformações. Transformação do Estado Plano de Tensão. Bibliografia Básica:

HIBBELER, R. C. Resistência dos Materiais. 7ª edição. Editora Prentice Hall Brasil, 2010. BOTELHO, M. H. C. Resistência dos Materiais. 1ª edição. Editora Blucher, 2008. CRAIG, R. R. Mecânica dos Materiais. 2ª edição. Editora LTC, 2002. Bibliografia Complementar:

GERE, J. M.; GOODNO, B. J. Mecânica dos Materiais. Tradução da 7ª edição americana. Editora Cengage, 2010. PORTELA, A.; SILVA, A. Mecânica dos Materiais. 1ª edição. Editora UNB, 2006. PARETO, L. Resistência e Ciência dos Materiais. 1ª edição. Editora Hemus, 2003. UGURAL, A. C. Mecânica dos Materiais. 1ª edição. Editora LTC, 2009. RILEY, W. F. Mecânica dos Materiais. 5ª edição. Editora LTC, 2003.

7º SEMESTRE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO I Ementa: Ações e segurança no projeto das estruturas de concreto armado. Estados limites últimos por solicitações normais. Estados limites últimos por solicitações tangenciais. Propriedades dos materiais constituintes do Concreto Armado. Bibliografia Básica:

BOTELHO, M. H. C.; MARCHETTI, O. Concreto Armado Eu Te Amo. Volumes 1 e 2. Editora Edgard Blucher, 2008.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

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BORGES, A. N. Curso Prático de Cálculo em Concreto Armado. 1ª edição. Editora Imperial Novomilênio, 2004. CLIMACO, J. C. T. S. Estruturas de Concreto Armado. 2ª edição. Editora UNB, 2008. Bibliografia Complementar:

FUSCO, P. B. Tecnologia do Concreto Estrutural. 2ª edição. Editora PINI, 2008. GUERRIN, A.; LAVAUR, R. C.; LAUAND, C. A. Tratado de Concreto Armado. Volumes 1 a 6. 1ª edição. Editora Hemus, 2003. LEONHARDT, F. Construções de Concreto. 1ª edição. Editora Interciência, 2007. COELHO, R. S. A. Concreto Armado na Prática. 1ª edição. Editora Ronaldo Coelho, 2008. VASCONCELOS, A. C.; CARRIERI JR, R.; SCIPIONI, L. A Escola Brasileira do Concreto Armado. 1ª edição. Editora Axis Mundi, 2005. ESTRUTURAS HIPERESTÁTICAS Ementa: Análise de estruturas via métodos computacionais. Método das Forças. Método dos Deslocamentos. Princípio dos Trabalhos Virtuais. Bibliografia Básica:

ALMEIDA, M. C. F. Estruturas Isostáticas. 1ª edição. Editora Oficina de Textos, São Paulo, 2009. ISBN: 9788586238833. SHEPPARD, S. D.; TONGUE, B. H. Estática: Análise e Projeto de Sistemas em Equilíbrio. 1ª edição. Editora LTC, Rio de Janeiro, 2007. ISBN: 9788521615415. SORIANO, H. L. Estática das Estruturas. 1ª edição. Editora Ciência Moderna, 2007. ISBN: 9788573935967. Bibliografia Complementar:

BEER, F. P.; EISENBERG, E. R. Mecânica Vetorial para Engenheiros - Estática. 7ª edição. Editora McGraw-Hill, Rio de Janeiro, 2006. ISBN: 9788586804458. BORESI, A. P.; SCHMIDT, R. J. Estática. 1ª edição. Editora Thomson, São Paulo, 2003. ISBN: 9788522102877. HIBBELER, R. C. Estática: Mecânica para Engenharia. 10ª edição. Editora Pearson Prentice Hall, São Paulo, 2004. ISBN: 9788587918970. SORIANO, H. L. Análise de Estruturas: Método das Forças e Método dos Deslocamentos. 2ª edição. Editora Ciência Moderna, Rio de Janeiro, 2006. ISBN: 8573935111. GESTÃO DE PROJETOS Ementa: Aspectos Temporais, Financeiros e Operacionais de Projetos. Fases do Gerenciamento e Aplicações da Metodologia de Projetos. Matriz de Qualidade e Risco em Projetos. Matriz de Responsabilidade e Comunicação em Projetos. Bibliografia Básica:

MAXIMINIANO, Antonio César Amaru. Administração de Projetos. 5 Ed. São Paulo: Atlas, 2014ª. MEREDITH E MANTEL JR., Jack e Samuel. Administração de Projetos - Uma Abordagem Gerencial. 4 Ed. São Paulo: LTC, 2003. STEWART, James. CÁLCULO - Vol. I (trad. 7ª ed. norte-americana). 7 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2014. Bibliografia Complementar:

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de . Administração de Projetos. 1 Ed. São Paulo: Atlas, 2013. TRENTIM, Mário Henrique. Manual do MS-Project 2013 e Melhores Práticas do PMI. 1 Ed. São Paulo: Atlas, 2015. LIMA, Guilherme Pereira. Série Gestão Estratégica: Gestão de Projetos. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2009. KERZNER, HAROLD. Gestão de Projetos. 2 Ed. São Paulo: Bookman, 2005.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

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RABECHINI JR, Roque. Gerenciamento de Projetos na Prática Vol. 2. 1 Ed. São Paulo: Atlas, 2009. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL II Ementa: Aglomerantes, Agregados e Aditivos. Argamassas e revestimentos. Comportamento, ensaios e dosagem do concreto. Propriedade dos materiais utilizados na construção civil - Concreto. Bibliografia Básica:

BAUER, L. A. F. Materiais de Construção. Volumes 1 e 2. 5ª edição. Editora LTC, 1994. SOUZA, R.; TAMAKI, M. R. Gestão de Materiais de Construção. 1ª edição. Editora O Nome da Rosa, 2005. FREIRE, W. J. Tecnologias e Materiais Alternativos de Construção. 1ª edição. Editora UNICAMP, 2004. Bibliografia Complementar:

SCHOLZ, S. Procedimentos para Ensaios de Concreto Fresco. 1ª edição. Editora Argos, 2008. ADDIS, B. Reuso de Materiais e Elementos de Construção. 1ª edição. Editora Oficina de Textos, 2010. BERTOLINI, L. Materiais de Construção. 1ª edição. Editora Oficina de Textos, 2010. LEONHARDT, Fritz; MÖNNING, Eduard. Construções de concreto: volume 1 : princípios básicos do dimensionamento de estruturas de concreto armado. Rio de Janeiro: Interciência, 1997. 305 p. ISBN 9788571932050. CHING, Francis D. K. Técnicas de Construção Ilustradas. 4.ed. Porto Alegre: Editora Grupo A, 2010. ISBN 9788577807352. TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES I Ementa: Alvenaria, forro, cobertura e esquadria. Estudos Preliminares para obras de construção civil. Revestimento, pintura e patologias. Trabalhos Preliminares e Fundações. Bibliografia Básica:

PINI. Manual de Utilização - Eps na Construção Civil. 1ª edição. Editora PINI, 2006. SALGADO, J. Técnicas e Práticas Construtivas para Edificação. 1ª edição. Editora Erica, 2009. PINI. Alternativas Tecnológicas para Edifícios. 1ª edição. Editora PINI, 2008. Bibliografia Complementar:

US NAVY, Construção Civil: teoria e prática. Volumes 1, 2 e 3. 1ª edição. Editora Hemus, 2005. PINI. Construção Passo a Passo. 2ª edição. Editora Pini, 2009. HIRSCHFELD, H. A Construção Civil Fundamental. 2ª edição. Editora Atlas, 2005. HUGON, A. Técnicas de Construção - Enciclopédia da Construção. Volumes 1 e 2. Editora Hemus, 2004. GUEDES, M. F. Caderno de Encargos. 5ª edição. Editora Pini, 2009.

8º SEMESTRE ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA PARA ENGENHEIROS Ementa: Conceitos e análises sobre a macroeconomia; Conceitos gerais e fundamentos sobre microeconomia; Fundamentos da administração e contexto organizacional; Planejamento e organização empresarial Bibliografia Básica:

ADMINISTRAÇÃO FÁCIL; FRANCISCO JOSE MASSET LACOMBE; 1; São Paulo; SARAIVA; 2011 ADMINISTRAÇÃO PRINCÍPIOS E TENDÊNCIAS; LACOMBE, FRANCISCO JOSE MASSET;GILBERTO HEILBORN; 2; São Paulo; Vozes/ SARAIVA; 2011 ADMINISTRACAO TEORIAS E PROCESSO; CARAVANTES, GERALDO R., PANNO, CLÁUDIA C. E KLOECKNER, MÔNICA C.; 1; São Paulo; PEARSON; 2004

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Bibliografia Complementar:

Administração e Organizações; CLEGG, Stewart; KORNBERGER, Martin; PITSIS, Tyrone; ; Porto Alegre; Grupo A; 2014 ECONOMIA; WALTER WESSELS; 3; São Paulo; SARAIVA; 2010 Economia e mercado: introdução à economia; SILVA, C.R.L.; 19; São Paulo; SARAIVA; 2010 Introdução à Teoria Geral da Administração; Chiavenato, Idalberto; 9; Barueri; Manole; 2014 Os clássicos da economia.; CARNEIRO, Ricardo; 1; São Paulo; Ática; 2004 INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS Ementa: Coleta e transporte de águas pluviais. Coleta e tratamento de efluentes domésticos. Distribuição de água fria. Distribuição de água quente e gás combustível para uso doméstico. Bibliografia Básica:

BOTELHO, M. H. C.; RIBEIRO JR, G. A. Instalações Hidráulicas Prediais. 3ª edição. Editora Blucher, 2010. SALGADO, J. Instalação Hidráulica Residencial - A Prática do Dia a Dia. 1ª edição. Editora Erica, 2010. CREDER, H. Instalações Hidráulicas e Sanitárias. 6ª edição. Editora LTC, 2006. Bibliografia Complementar:

BAPTISTA, M; LARA, M. Fundamentos de Engenharia Hidráulica. 3ª edição. Editora UFMG, Coleção Ingenium, 2010. AZEVEDO NETTO, J. M.; ARAUJO, R. Manual de Hidráulica. 8ª edição. Editora Edgard Blücher, 1998. GRIBBIN, J. E. Introdução à Hidráulica, Hidrologia e Gestão de Águas Pluviais. 1ª edição. Editora CENGAGE, 2008. CARVALHO JR., R. Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura. 4ª edição. Editora Blucher, 2011. SILVA, R. C. V.; MASCARENHAS, F. C. B.; MIGUEZ, M. G. Hidráulica Fluvial. Volume 1. 2ª edição. Editora ABRH, 2007. ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO II Ementa: Ações e segurança no projeto das estruturas de concreto armado. Estados limites últimos por solicitações normais. Estados limites últimos por solicitações tangenciais. Propriedades dos materiais constituintes do Concreto Armado.

Bibliografia Básica:

BORGES, A. N. Curso Prático de Cálculo em Concreto Armado. 1ª edição. Editora Imperial Novomilênio, 2004. CLIMACO, J. C. T. S. Estruturas de Concreto Armado. 2ª edição. Editora UNB, 2008. FUSCO, P. B. Tecnologia do Concreto Estrutural. 2ª edição. Editora PINI, 2008. Bibliografia Complementar:

GUERRIN, A.; LAVAUR, R. C.; LAUAND, C. A. Tratado de Concreto Armado. Volumes 1 a 6. 1ª edição. Editora Hemus, 2003. LEONHARDT, F. Construções de Concreto. 1ª edição. Editora Interciência, 2007. COELHO, R. S. A. Concreto Armado na Prática. 1ª edição. Editora Ronaldo Coelho, 2008. VASCONCELOS, A. C.; CARRIERI JR, R.; SCIPIONI, L. A Escola Brasileira do Concreto Armado. 1ª edição. Editora Axis Mundi, 2005. CARRIERI JR, R.; SCIPIONI, L. A Escola Brasileira do Concreto Armado. 1ª edição. Editora Axis Mundi, 2005. MECÂNICA DOS SOLOS AVANÇADO E INTRODUÇÃO A OBRAS DE TERRA

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Ementa: Adensamento do solo. Hidráulica dos Solos. Os solos e suas principais características. Tensões e deformações nos Solos. Bibliografia Básica:

CAPUTO, H. P. Mecânica dos Solos e suas Aplicações. Volumes 1 (1996), 2 (1995) e 3 (1994). Editora: LTC. PINTO, C. S. Curso Básico de Mecânica dos Solos. 3ª edição. Editora Oficina de Textos, 2006. CRAIG, R. F. Mecânica dos Solos. 7ª edição. Editora LTC, 2007. Bibliografia Complementar:

DAS, B. M. Fundamentos de Engenharia Geotécnica. 1ª edição. Editora Thomson, 2006. FIORI, A. P.; CARMIGNANI, L. Fundamentos de Mecânica dos Solos e das Rochas - Aplicação na estabilidade de taludes. 2ª edição. Editora Oficina de Textos, 2009 MASSAD, F. Obras de Terra - Curso Básico de Geotecnia. 1ª edição. Editora Oficina de Textos, 2003. QUEIROZ, R. C. Geologia e Geotecnia Básica para Engenharia Civil. 1ª edição. Editora Rima, 2009. SCHNAID, F. Ensaios de Campo - e suas aplicações à Engenharia de Fundações. 1ª edição. Editora Oficina de Textos, 2000. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Ementa: Fundamentos sobre eletricidade básica e instalações elétricas. Luminotécnica. Projeto de instalação elétrica de BT. Proteção contra descargas atmosféricas e sistemas de aterramento para BT. Bibliografia Básica:

CARVALHO JR. R. Instalações Elétricas e o Projeto de Arquitetura. 2ª edição. Editora Edgar Blucher, 2010. NISKIER, J. Instalações Elétricas. 5ª edição. Editora LTC, 2008. CREDER, H. Instalações Elétricas. 15ª edição. Editora LTC, 2007. Bibliografia Complementar:

COTRIM, A. A. M. B. Instalações Elétricas. 5ª edição. Editora Prentice Hall Brasil, 2008. LIMA FILHO, D. Projeto de Instalações Elétricas Prediais. 11ª edição. Editora Erica, 2007. MAMEDE FILHO, J. Instalações Elétricas Industriais. 7ª edição. Editora LTC, 2007. NISKIER, J. Manual de Instalações Elétricas. 1ª edição. Editora LTC, 2005. CAVALIN, G.; CERVELIN, S. Instalações Elétricas Prediais. 18ª edição. Editora Erica, 2006. ESTÁGIO CURRICULAR EM ENGENHARIA Ementa: Introdução ao Estágio. Planejamento do Estágio. Supervisão. Finalização e entrega do relatório. Bibliografia Básica: BASTOS ET AL, Lilia. Manual para Elaboração de Projetos. 6 Ed. São Paulo: LTC, 2003. BIANCHI, Anna Cecilia M. . MANUAL DE ORIENTAÇÃO: ESTÁGIO SUPERVISIONADO,4.. 4 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010. VIANNA, Ilca Oliveira de A.. Metodologia do Trabalho Científico - Um Enfoque Didático da Produção Científica. 1 Ed. São Paulo: EPU, 21. Bibliografia Complementar:

BAPTISTA E CAMPOS, Makilim e Dinael. Metodologias de Pesquisa em Ciências - Análises Quantitativa e Qualitativa. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2007. FERNANDEZ, Brena Paula Magno. Métodos e técnicas de pesquisa. 1 Ed. São Paulo: Saraiva, 2012. FIORIN, José Luiz. Argumentação. 1 Ed. São Paulo: Contexto, 2015. MALHEIROS, Bruno Taranto. Série Educação - Metodologia da Pesquisa em Educação. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2011. SQUARISI, Dad. Arte de Escrever Bem, A. 7 Ed. São Paulo: Contexto, 2010.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

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9º SEMESTRE PROJETO ARQUITETÔNICO PARA ENGENHARIA CIVIL Ementa: Introdução à Arquitetura. Levantamento e Estudo Preliminar de Projeto de Reforma. Projeto Arquitetônico (Projeto Residêncial). Projeto Arquitetônico de Reforma (Projeto Comercial). Bibliografia Básica:

CHING, F. D. K. Arquitetura - Forma, Espaço e Ordem. 2ª edição. Editora Martins Fontes, São Paulo, 2008. LENGEN, J. V. Manual do Arquiteto Descalço. 1ª edição. Editora Empório do Livro, 2008. MONTENEGRO, G. A. Desenho Arquitetônico. 4ª edição. Editora Edgard Blucher, São Paulo, 2001. Bibliografia Complementar:

NEUFERT. E.; NEUFERT, P. A Arte de Projetar em Arquitetura. 14ª edição. Editora Gustavo Gili GG, 2004. CUNHA, E. G. Elementos de Arquitetura de Climatização Natural. 1ª edição. Editora Masquatro, Porto Alegre, 2006. SOUZA, L. C. L.; GUEDES, M.; BRAGANÇA, L. Bê-a-bá da Acústica Arquitetônica. 1ª edição. Editora . São Carlos: EDUFSCAR, 2007. CHING, F. D. K. Dicionário Visual de Arquitetura. 2ª edição. Editora WMF Martins Fontes, 2010. ODEBRECHT, S. Projeto Arquitetônico - Conteúdos Técnicos Básicos. 1ª edição. Editora EDIFURB, 2006. PROJETOS E DETALHES CONSTRUTIVOS DE ALVENARIA ESTRUTURAL Ementa: Concepção estrutural e distribuição de ações. Critérios de dimensionamento. Histórico e conceitos básicos da alvenaria estrutural. Metodologia Construtiva.

Bibliografia Básica:

RAMALHO, Márcio Antonio; CORRÊA Marcio Roberto Silva. Projeto de Edificios de Alvenaria Estrutural. São Paulo: Pini 2008. PARKESIAN, Guilherme Aris; SOARES, Márcia Melo Alvenaria Estrutural em Blocos Cerâmicos - Projeto, Execuçao e Controle , Editora Nome da Rosa THOMAS, Ércio; TANGO, Carlos E.S. Manual Técnico de Alvenaria, São Paulo, ABCI/Projeto 1990. Bibliografia Complementar:

ABNT - Associação Brasileita de Normas Técnicas - nbr 6120, Cargas para o Cálculo de estruturas de edificações, 1980. BAUER, José Roberto F. Caderno Técnico Alvenaria Estrutural: Patologias em Alvenaria Estrutural de Blocos Vazados de Concreto, Revista Prisma São Paulo. 1. BAUER, L. A. Falcão. Materiais de construção 2. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos, 2007- 960 p. ISBN 9788521610038. SOUZA, Roberto de; TAMAKI, Marcos Roberto. Gestão de materiais de construção. São Paulo: O Nome da Rosa, 2005. 135 p. ISBN 8586872377. CHING, Francis D. K. Técnicas de Construção Ilustradas. 4.ed. Porto Alegre: Editora Grupo A, 2010. ISBN 9788577807352. GESTÃO E SANEAMENTO AMBIENTAL Ementa: Introdução ao Saneamento. Qualidade da água para abastecimento público. Resíduos sólidos urbanos. Tratamento de águas residuárias. Bibliografia Básica:

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

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NUVOLARI, A. Esgoto Sanitário - Coleta, Transporte, Tratamento e Reuso Agrícola. 1ª edição. Editora Edgard Blucher, 2003. CARVALHO, A. R.; OLIVEIRA, M. V. C. Princípios Básicos do Saneamento do Meio. 10ª edição. Editora SENAC SP, 2010. SILVA, J. M. S.; PEREIRA, J. A. R. Rede Coletora de Esgoto Sanitário - Projeto, Construção e Operação. 2ª edição. Editora NUMA / UFPA / EDUFPA, 2010. Bibliografia Complementar:

REZENDE, S. C.; HELLER, L. O Saneamento no Brasil - Políticas e Interfaces. 1ª edição. Editora UFMG, 2008. CASTRO, A. A. Manual do Saneamento e Proteção Ambiental para Municípios. 1ª edição. Editora UFMG, 2007. PHILIPPI JR, A. Saneamento, Saúde e Ambiente - Fundamentos para um Desenvolvimento Sustentável. 1ª edição. Editora Manole, 2004. HELLER, L.; PÁDUA, V. L. Abastecimento de Água para Consumo Humano. 2ª edição, 2 volumes. Editora UFMG, Coleção Ingenium, 2010. BRAGA, B.; HESPANHOL, I. Introdução à Engenharia Ambiental - O Desafio do Desenvolvimento Sustentável. 2ª edição. Editora Prentice Hall Brasil, 2005. HIDROLOGIA E DRENAGEM Ementa: Ciclo hidrológico e Bacia Hidrográfica. Componentes de um sistema de recursos hídricos. Sistemas de micro e macro drenagem. Técnicas compensatórias em drenagem urbana. Bibliografia Básica:

MACHADO, Carlos Jose Saldanha (Org.). Gestão de águas doces. Rio de Janeiro: Interciencia, 2004. Wilken, Paulo Sampaio, Engenharia e drenagem superficial Editora Cia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, 1978. Fundação Estadual do Meio Ambiente - Orientações básicas para drenagem urbana - Editora Fundação Est. Meio Ambiente - FEAM 2006 Bibliografia Complementar:

SUZUKI, Carlos Y.; AZEVEDO, Angela Martins ; KABBACH, Felipe Issa; Drenagem Subsuperficial de Pavimentos - Conceitos e Dimensionamento. Editora Oficina de Textso. CANHOLI, Aluisio; Drenagem Urbana e Controle de Enchentes - 2 Edição . Editora Oficina de Textos 2015. MIGUEZ, Marcelo G.; VEROL, Aline Pires; REZENDE, Osvaldo M. ; Drenagem Urbana - do projeto tradicional à Sustentabilidade. Editora Campus 2015. CESAR NETO, Julio Cerqueira. Política de recursos hídricos: instrumento de mudança. São Paulo: Pioneira, 1988. TUCCI, Carlos E. M(Org.). Hidrologia ciência e aplicação. 4.ed. Porto Alegre: ABRH; UFRGS, 2009. TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES II Ementa: Controle Tecnológico em Materiais de Construção Civil. Instalação Elétrica e Lógica. Instalação Sanitária. Instalações Hidráulicas. Bibliografia Básica:

PINI. Manual de Utilização - Eps na Construção Civil. 1ª edição. Editora PINI, 2006. SALGADO, J. Técnicas e Práticas Construtivas para Edificação. 1ª edição. Editora Erica, 2009. PINI. Alternativas Tecnológicas para Edifícios. 1ª edição. Editora PINI, 2008. Bibliografia Complementar: US NAVY, Construção Civil: teoria e prática. Volumes 1, 2 e 3. 1ª edição. Editora Hemus, 2005. PINI. Construção Passo a Passo. 2ª edição. Editora Pini, 2009.

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HIRSCHFELD, H. A Construção Civil Fundamental. 2ª edição. Editora Atlas, 2005. HUGON, A. Técnicas de Construção - Enciclopédia da Construção. Volumes 1 e 2. Editora Hemus, 2004. GUEDES, M. F. Caderno de Encargos. 5ª edição. Editora Pini, 2009. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I Ementa: Definição do Tema. Estrutura do Projeto. Metodologia da Pesquisa. Projeto Final. Bibliografia Básica:

ROBERTO DOS SANTOS, Clóvis . TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO: Guia de Elaboração Passo a Passo. 1 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010. FERRAREZI JUNIOR, Celso. Guia do Trabalho Científico: do Projeto à Redação Final. 1 Ed. São Paulo: Contexto, 2011. JOAQUIM SEVERINO, Antônio. Metodologia do trabalho científico. 23 Ed. São Paulo: Cortez, 2014. Bibliografia Complementar: SQUARISI, Dad. Escrever Melhor. 2 Ed. São Paulo: Contexto, 2011. SQUARISI, Dad. Arte de Escrever Bem, A. 7 Ed. São Paulo: Contexto, 2010. FIORIN, José Luiz. Argumentação. 1 Ed. São Paulo: Contexto, 2015. MALHEIROS, Bruno Taranto. Série Educação - Metodologia da Pesquisa em Educação. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2011. SILVA, Maurício. Guia Prático da Nova Ortografia. 1 Ed. São Paulo: Contexto, 2012.

10º SEMESTRE ESTRUTURAS DE MADEIRA E ESTRUTURAS METÁLICAS Ementa: Estruturas de madeira-dimensionamento sob flexão simples. Estruturas de madeira-dimensionamento sob tração e compressão paralela as fibras. Estruturas metálicas - características e normas aplicáveis. Estruturas metálicas - o dimensionamento de barras e estruturas e o projeto. Bibliografia Básica:

PINHEIRO, A. C. F. B. Estruturas Metálicas. 2ª edição. Editora Edgard Blucher, 2005. PUGLIESI; LAUAND. Estruturas Metálicas. 1ª edição. Editora Hemus, 2005. PFEIL, W.; PFEIL, M. Estruturas de Aço - Dimensionamento Prático. 8ª edição. Editora LTC, 2009. Bibliografia Complementar:

CHAMBERLAIN, Z. M.; KRIPKA, M. Novos Estudos e Pesquisas em Construção Metálica. 1ª edição. Editora UPF, 2008. BELLEI, I. H.; PINHO, F. O. Edifícios de Múltiplos Andares em Aço. 2ª edição.Editora PINI, 2008. MOTA, C. Construção de Estruturas de Aço e Madeira. 1ª edição. Editora EDUPE, 2008. BELLEI, I. H. Edifícios Industriais em Aço. 5ª edição. Editora PINI, 2006 MAGALHÃES, P. H. V. Modelamento e Detalhamento de Torres Metálicas - Automação do Processo via Tecnologia CAD. 1ª edição. Editora Com Arte, 2005. PROCESSOS DE GESTÃO DE OBRAS E PROJETOS (OPTATIVA) Ementa: A Administração das obras e suas responsabilidades. A Economia, as leis e normas aplicáveis na construção civil. Gestão de projetos em obra de construção civil. Métodos e ferramentas para medição e controle nas obras de construção civil. Bibliografia Básica:

CARDOSO, R. S. Orçamento de Obras em Foco. 1ª edição. Editora PINI, 2009. MELO, M. Gerenciamento de Projetos para a Construção Civil. 1ª edição. Editora BRASPORT, 2011.

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TISAKA, M. Orçamento na Construção Civil - Consultoria, Projeto e Execucão. 1ª edição. Editora PINI, 2006. Bibliografia Complementar:

PINI. TCPO - Tabela de Composição de Preços. 13ª edição. Editora PINI, 2008. MATTOS, A. D. Como Preparar Orçamentos de Obras. 1ª edição. Editora PINI, 2006. FORTES, F. B. Planejamento de Obras - Orientação Básica para Apresentação de Propostas. 1ª edição. Editora Nobel, 2000. MATTOS, A. D. Planejamento e Controle de Obras. 1ª edição. Editora PINI, 2010. VARALLA, R. Planejamento e Controle de Obras. 1ª edição. Editora O Nome da Rosa, 2003. ESTRADAS: PAVIMENTAÇÃO Ementa: Dimensionamento de Pavimentos. Estudo de Tráfego. Materiais Utilizados. Pavimentos. Bibliografia Básica:

VIEIRA, A.; GONÇALO, E.; LOPES, L. A. S.; ANTAS, P. M. Estradas - Projeto Geométrico e de Terraplenagem. 1ª edição. Editora Interciência, 2010. LEE, S. H Introdução ao Projeto Geométrico de Rodovias. 3ª edição. Editora UFSC, 2008. BALBO, J. T. Pavimentação Asfáltica - Materiais, Projeto e Restauração. 1ª edição. Editora Oficina de Textos, 2007. Bibliografia Complementar:

PONTES FILHO, G. Estradas de Rodagem - Projeto Geométrico. 1ª edição. Editora Glauco Pontes Filho, 1998. PIMENTA, C. R. T.; OLIVEIRA, M. P. Projeto Geométrico de Rodovias. 2ª edição. Editora Rima, 2004. SENÇO, W. Manual de Técnicas de Pavimentação. Volume 2. 1ª edição. Editora Pini, 2001. SENÇO, W. Manual de Técnicas de Pavimentação. Volume 1. 2ª edição. Editora Pini, 2008. GONÇALVES, F. J. P. Diagnostico e Manutenção de Pavimentos - Ferramentas Auxiliares. 1ª edição. Editora UPF Editora, 2007. PONTES E GRANDES ESTRUTURAS Ementa: Grandes Estruturas: Barragens. Grandes Estruturas: Conceitos, classificação, características e normas aplicáveis. Pontes: comportamento e dimensionamento. Pontes: Conceitos, classificação, características e normas aplicáveis. Bibliografia Básica:

BORGES, A. N. Curso Prático de Cálculo em Concreto Armado. 1ª edição. Editora Imperial Novomilênio, 2004. CLIMACO, J. C. T. S. Estruturas de Concreto Armado. 2ª edição. Editora UNB, 2008. FUSCO, P. B. Tecnologia do Concreto Estrutural. 2ª edição. Editora PINI, 2008. Bibliografia Complementar:

GUERRIN, A.; LAVAUR, R. C.; LAUAND, C. A. Tratado de Concreto Armado. Volumes 1 a 6. 1ª edição. Editora Hemus, 2003. LEONHARDT, F. Construções de Concreto. 1ª edição. Editora Interciência, 2007. COELHO, R. S. A. Concreto Armado na Prática. 1ª edição. Editora Ronaldo Coelho, 2008. VASCONCELOS, A. C.; CARRIERI JR, R.; SCIPIONI, L. A Escola Brasileira do Concreto Armado. 1ª edição. Editora Axis Mundi, 2005. CARRIERI JR, R.; SCIPIONI, L. A Escola Brasileira do Concreto Armado. 1ª edição. Editora Axis Mundi, 2005. FUNDAÇÕES

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Ementa: Dimensionamento estrutural. Dimensionamento Estrutural de fundações. Dimensionamento geotécnico de fundações. Introdução às fundações e análises do solo. Bibliografia Básica:

REBELLO, Y. Fundações - Guia Prática de Projetos, Execução e Dimensionamento. 1ª edição. Editora Zigurate, 2008. SCHNAID, F.; MILITITSKY, J.; CONSOLI, N. C. Patologia das Fundações. 2ª edição. Editora Oficina de Textos, 2008. VELLOSO, D.; LOPES, F. Fundações - Critérios de Projeto, Investigação do Subsolo. Volume 1. 1ª edição. Editora Oficina de Textos, 2004. Bibliografia Complementar:

VELLOSO, D.; LOPES, F. R. Fundações Profundas. Volume 2. 1ª edição. Editora Oficina de Textos, 2010. JOPPERT JR, I. Fundações e Contenções de Edifícios - Qualidade Total na Gestão do Projeto e Execução. 1ª edição. Editora PINI, 2007. BOTELHO, M. H. C. Quatro Edifícios, Cinco Locais de Implantação - Vintes Soluções de Fundações. 1ª edição. Editora Blucher, 2007. HACHICH, W. Fundações - Teoria e Prática. 2ª edição. Editora PINI, 2003. CINTRA, J. C. A.; AOKI, N.; ALBIEIRO, J. H. Tensão Admissível em Fundações Diretas. 1ª edição. Editora Rima, 2003. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II Ementa: Alinhamento Final. Estrutura do Trabalho. Fundamentação Teórica. Sumário, Resumo e Considerações Finais. Bibliografia Básica:

VIANNA, Ilca Oliveira de A.. Metodologia do Trabalho Científico - Um Enfoque Didático da Produção Científica. 1 Ed. São Paulo: EPU, 21. JOAQUIM SEVERINO, Antônio. Metodologia do trabalho científico. 23 Ed. São Paulo: Cortez, 2014. FERRAREZI JUNIOR, Celso. Guia do Trabalho Científico: do Projeto à Redação Final. 1 Ed. São Paulo: Contexto, 2011. Bibliografia Complementar:

FIORIN, José Luiz. Argumentação. 1 Ed. São Paulo: Contexto, 2015. MALHEIROS, Bruno Taranto. Série Educação - Metodologia da Pesquisa em Educação. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2011. SQUARISI, Dad. Escrever Melhor. 2 Ed. São Paulo: Contexto, 2011. SQUARISI, Dad. Arte de Escrever Bem, A. 7 Ed. São Paulo: Contexto, 2010. SILVA, Maurício. Guia Prático da Nova Ortografia. 1 Ed. São Paulo: Contexto, 2012. Construção urbana Projetar, construir e reformar prédios e grandes instalações, como estádios esportivos, shopping centers e aeroportos. Estruturas e fundações Projetar e edificar fundações e estruturas de madeira, aço ou concreto, que dão apoio às construções, calculando o material necessário e as dimensões da obra. Gerência de recursos prediais Manter em ordem a infra-estrutura de prédios e estabelecer padrões de qualidade, ocupação e uso do espaço. Hidráulica e recursos hídricos Projetar, gerenciar e executar obras de barragens, canais, reservatórios, sistemas de irrigação, drenagem ou obras costeiras. Infraestrutura e transporte

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Projetar e construir obras como rodovias, ferrovias, viadutos, portos, metrôs, túneis e viadutos. Saneamento Fazer o projeto e construir obras de saneamento básico, como redes de captação e distribuição de água e estações de tratamento de água e esgotos. Bibliografia Básica

O acervo da bibliografia básica, com no mínimo três títulos por disciplina, está disponível na proporção média de um exemplar para menos de 14 vagas anuais autorizadas, de cada uma das disciplinas, de todos os Cursos que efetivamente utilizam o acervo, além de estar informatizado e tombado junto ao patrimônio da IES.

Bibliografia Complementar O acervo da bibliografia complementar possui, pelo menos, cinco títulos por unidade curricular, com 2 exemplares de cada título ou com acesso virtual.

3.6 CONTEÚDOS CURRICULARES

Os conteúdos curriculares definidos para o Curso de Engenharia Civil estão em consonância com o que preconizam a Resolução CNE/CES nº 11, de 11 de março de 2002, que instituiu as Diretrizes Nacionais para Cursos de Engenharia, e os Referenciais Curriculares Nacionais para Cursos de Graduação e Licenciaturas ( BRASIIL, 2010), e busca possibilitar, com qualidade, o desenvolvimento do perfil profissional do egresso considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: atualização, adequação das cargas horárias (em horas) e adequação da bibliografia. Integra este tópico do PPC o Anexo (.......) com todos os planos de ensino das disciplinas do Curso.

Os conteúdos curriculares foram agrupados em disciplinas que compõem a estrutura curricular do Curso. Todos os conteúdos de cada disciplina da estrutura curricular foram cadastrados no Siscon do Curso e foram classificadas em: disciplinas institucionais, disciplinas da área e disciplinas do Curso (profissionalizantes).

DISCIPLINAS INSTITUCIONAIS DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

Homem, cultura e sociedade;

Ética, política e sociedade;

Metodologia Científica. DISCIPLINAS DE ÁREA DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

1. ED - LÓGICA MATEMÁTICA

2. HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE

3. ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA PARA ENGENHEIROS

4. ENGENHARIA E PROFISSÃO

5. GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA VETORIAL

6. GESTÃO AMBIENTAL

7. ED – FUNÇÕES

8. ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE

9. ALGORITMOS E LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO

10. DESENHO TÉCNICO

11. MATEMÁTICA INSTRUMENTAL

12. QUÍMICA GERAL E EXPERIMENTAL

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13. ED - ALGEBRA E GEOMETRIA

14. PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

15. CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL

16. CIÊNCIA DOS MATERIAIS

17. DESENHO AUXILIADO POR COMPUTADOR

18. FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: MECÂNICA

19. ED – GRAMÁTICA

20. METODOLOGIA CIENTÍFICA

21. CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II

22. FENÔMENOS DE TRANSPORTES

23. FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: ENERGIA

24. PRINCÍPIOS DE ELETRICIDADE E MAGNETISMO

25. ED - EMPREGABILIDADE

26. GEOLOGIA E PALEONTOLOGIA

27. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL I

28. CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL III

29. FUNDAMENTOS DA MECÂNICA DOS SOLOS

30. RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

31. ED - EDUCAÇÃO AMBIENTAL

32. LOGÍSTICA EMPRESARIAL E ENGENHARIA DE TRÁFEGO

33. ESTRUTURAS ISOSTÁTICAS

34. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL II

35. RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AVANÇADO

36. TOPOGRAFIA E GEORREFERENCIAMENTO

37. ED - POLÍTICAS PÚBLICAS

38. GESTÃO DE PROJETOS

39. ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO I

40. ESTRUTURAS HIPERESTÁTICAS

41. HIDRÁULICA E HIDROMETRIA

42. TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES I

43. ED - DEMOGRACIA, ÉTICA E CIDADANIA

44. LEGISLAÇÃO E SEGURANÇA DO TRABALHO

45. ESTÁGIO CURRICULAR EM ENGENHARIA

46. ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO II

47. INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS

48. MECÂNICA DOS SOLOS AVANÇADO E INTRODUÇÃO A OBRAS DE TERRA

49. TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES II

50. ED - CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE

51. GESTÃO E SANEAMENTO AMBIENTAL

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52. PROJETOS E DETALHES CONSTRUTIVOS DE ALVENARIA ESTRUTURAL

53. ESTRADAS: PAVIMENTAÇÃO

54. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

55. PROJETO ARQUITETÔNICO PARA ENGENHARIA CIVIL

56. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I

57. ED - SEGURANÇA PÚBLICA

58. HIDROLOGIA E DRENAGEM

59. PROCESSOS DE GESTÃO DE OBRAS E PROJETOS (OPTATIVA)

60. FUNDAÇÕES

61. PONTES E GRANDES ESTRUTURAS

62. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II

63. ESTRUTURAS DE MADEIRA E ESTRUTURAS METÁLICAS

64. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

DISCIPLINAS DE CURSO (PROFISSIONALIZANTES) DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

O Curso de Engenharia Civil apresenta as seguintes disciplinas de Curso, agrupadas em eixos temáticos denominados – Núcleos Curriculares, a saber:

Construção Civil

1. Estágio Curricular em Engenharia

2. Estruturas Isostáticas

3. Gestão de Projetos

4. Gestão e saneamento ambiental

5. Instalações Elétricas

6. Materiais de Construção Civil I

7. Materiais de Construção Civil II

8. Projeto Arquitetônico para Engenharia Civil

9. Projetos e Detalhes Construtivos de Alvenaria Estrutural

10. Resistência dos Materiais

11. Resistência dos Materiais Avançado

12. Tecnologia das Construções I

13. Tecnologia das Construções II

14. Trabalho de Conclusão de Curso I

15. Trabalho de Conclusão de Curso II

Hidráulica e Saneamento

1. Estágio Curricular em Engenharia

2. Hidráulica e Hidrometria

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3. Hidrologia e Drenagem

4. Instalações Hidrossanitárias

5. Processos de Gestão de Obras e Projetos

6. Trabalho de Conclusão de Curso I

7. Trabalho de Conclusão de Curso II

Sistemas Estruturais e Geotecnia

1. Estágio Curricular em Engenharia

2. Estruturas de Concreto Armado I

3. Estruturas de Concreto Armado II

4. Estruturas de Madeira e Estruturas Metálicas

5. Estruturas Hiperestáticas

6. Estruturas Isostáticas

7. Fundações

8. Fundamentos da Mecânica dos Solos

9. Geologia e Paleontologia

10. Pontes e Grandes Estruturas

11. Projetos e Detalhes Construtivos de Alvenaria Estrutural

12. Resistência dos Materiais

13. Resistência dos Materiais Avançado

14. Topografia e Georreferenciamento

15. Trabalho de Conclusão de Curso I

16. Trabalho de Conclusão de Curso II

Transportes

1. Estágio Curricular em Engenharia

2. Estradas: Pavimentação

3. Logística Empresarial e Engenharia de Tráfego

4. Mecânica dos Solos avançado e Introdução a obras de terra

5. Trabalho de Conclusão de Curso I

6. Trabalho de Conclusão de Curso II

3.7 METODOLOGIA

Nos discursos sobre educação parece sempre haver um consenso que a educação visa fundamentalmente à preparação para o exercício da cidadania, cabendo ao Curso formar acadêmicos em conhecimentos, habilidades, valores, atitudes, ética, e formas de pensar em atuar na sociedade, por meio de uma aprendizagem significativa.

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A UNIDERP possui um consenso que não há mais espaço para concepção pedagógica tradicional, o currículo está organizado por um conjunto de disciplinas interligadas, em que os conteúdos apoiam numa organização flexível, num esforço de romper o caminho linear com foco em ensinar e aprender com significado, que implica em interações com caminhos diversos, percepção das diferenças, na busca constante de todos os envolvidos na ação de conhecer.

No Curso de Engenharia Civil todas as ações ocorrem no sentido de romper com a perspectiva tradicional para a perspectiva construtivista, dialógica e crítica, em um modelo em que professor e aluno interagem no processo de ensino-aprendizagem,por meio de diferentes canais e procedimentos de ensino, visando que as aprendizagens se tornem significativas.

O principal papel na promoção de uma aprendizagem significativa é desafiar os conceitos já aprendidos, para que se reconstruam de forma mais ampliada. Isso é feito por meio de planejamento, quando se coloca o aluno um novo desafio, no sentido de buscar formas de provocar instabilidade cognitiva. Dessa forma, planejar uma aula significativa é a primeira etapa da metodologia a ser aplicada, pois significa, em primeira análise, buscar formas criativas e estimuladoras de desafiar as estruturas conceituais dos alunos. Isso é importante, pois, segundo Ausubel (1982) “é indispensável para que haja uma aprendizagem significativa, que os alunos se pré-disponham a aprender significativamente.”.

Promover a aprendizagem significativa é parte de um projeto educador libertador, por isso o Curso de Engenharia Civil tem a convicção que é necessário insistir em um real processo de transformação da prática. Neste sentido o Curso de Engenharia Civil vem buscando estratégias de ensino-aprendizagem utilizando metodologias tais como: mapas conceituais, metodologias baseadas em projetos, tecnologias interativas de ensino, visitas técnicas, aulas práticas de laboratório, estudo de caso, problematização, grupos de verbalização e grupo de observação, metodologias de simulação, oficinas (workshops), aulas expositivas dialogadas, tempestade cerebral, seminários, aprendizagem baseada em problema, etc.

O Curso de Engenharia Civil adotou uma metodologia de trabalho que considera o perfil do ingressante, ensejando que cada disciplina ofertada possibilite o desenvolvimento das habilidades e competências projetadas, possibilitando que o egresso tenha o perfil que lhe garanta uma boa empregabilidade. Para tal, a metodologia nasce do planejamento, que propõe novas metodologias, mais atualizadas e condizentes com os perfis dos ingressantes e egressos na atualidade.

O procedimento metodológico para execução das aulas considera o que determina o Kroton Learning System, sobre cujos princípios, fundamentação e evolução se discorre a seguir.

3.7.1 KROTON LEARNING SYSTEM

Na era digital em que a informação se multiplica em velocidade vertiginosa e está acessível, instantaneamente, a um toque de dedo; já se torna obsoleta a imagem de uma sala de aula com carteiras enfileiradas diante de um quadro de giz, em que alunos, preferencialmente, calados, prestam atenção em um professor, considerado fonte de todo saber, anotando em seus cadernos informações retiradas de livros muitas vezes desatualizados.

Por terem nascido em um mundo impregnado e transformado, constantemente, pelas novas tecnologias, os novos alunos lidam com recursos que lhes permitem ter controle sobre fluxo de informações, tendo habilidade para lidar com informações descontinuadas, para mesclar comunidades virtuais e reais, para se comunicar em rede, de acordo com as suas necessidades. Esses discentes exigem um professor e uma escola que o surpreendam, o instiguem e o façam querer vencer desafios.

Nesse contexto, qual deve ser o perfil do novo professor e quais são os seus novos desafios? O docente da modernidade precisa assumir o papel de planejador estratégico tendo em vista as competências e habilidades a serem desenvolvidas a cada aula, necessita ser um instigador do desejo de aprender, um mediador eficiente na construção dos conhecimentos, um catalisador de ações que ensejam facilmente a aprendizagem, considerando que sua atuação terá de vencer os seguintes desafios em relação ao novo aluno, pois ele tem, facilmente,

uma enorme quantidade de informação disponível na internet, sobre qualquer assunto, formato, língua e em contínua circulação e atualização;

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fóruns abertos e internacionais para todos os tipos de discussões e um espaço democrático para vários tipos de manifestações; e

mobilidade no espaço e no tempo para acesso a todas essas informações, fóruns e pessoas. Essa dinâmica é crescente e sabe-se que embora a Educação seja realizada no presente, ela sempre dará seus frutos no amanhã. Por isso, para garantir que esses novos docentes e discentes possa protagonizar os papéis que lhes cabem, a UNIDERP organizou o seu sistema de ensino, considerando que a sua eficácia é dependente de poder, permanentemente

Identificar quais conteúdos são relevantes para garantir a empregabilidade e dignidade do egresso;

Permitir acesso fácil de qualquer lugar a qualquer momento;

Possibilitar ambientes de colaboração mediados;

Mensurar e certificar o conhecimento adquirido;

Disponibilizar conteúdos de forma a otimizar o aprendizado (o que, quando e como);

Garantir acesso a conteúdos consistentes; Para tal pensou em um modelo acadêmico integrado com a tecnologia, capaz de fomentar a interatividade, a construção colaborativa e a networking; além de controlar a gestão por meio da Avaliação, dos Indicadores e de Análise de Dados. O Kroton Learning System nasceu de cinco importantes perguntas:

1. Qual conteúdo é relevante ensinar? 2. Como organizar o conteúdo para gerar valor? 3. Como disponibilizar o conteúdo? 4. Como distribuir o conteúdo? 5. Como acompanhar os processos, os resultados e garantir eficácia e eficiência do processo ensino

aprendizagem? As respostas foram inspiradas em um PDCA, termo utilizado para anunciar quatro ações importantes para a gestão: Plan (Planejar,) Do ( Fazer), Control ( Controlar) e Avaluate (Avaliar). Traduzindo-se pelos sentidos, tem-se, respectivamente: escolha, organização, disponibilização, distribuição e avaliação. Em resposta à primeira pergunta a UNIDERP escolheu pensar o seu modelo de ensino voltado para a empregabilidade, buscando atender às competências técnicas e comportamentais exigidas pelo mercado. Respondendo ao segundo questionamento, instituição organizou o seu sistema de ensino por meio de um Sistema de Conteúdos- Siscon, considerando que o Conteúdo é a menor unidade acadêmica, que Disciplina é um conjunto de conteúdos correlatos, e que esses relacionam-se com o desenvolvimento de competências. Para responder à terceira pergunta, disponibilizou os conhecimentos para os seus alunos, considerando que cada deles aprende melhor e mais rápido por um ou um conjunto diferente de estímulos, em que se incluem: Aula expositiva, Trabalhos em grupo, Textos, Livros digitais, Jogos, Desafios, Simuladores, Trabalhos em grupo, Exposição e Debates. Para disponibilizar conhecimentos para seus alunos, o Sistema Kroton de Aprendizagem utiliza, basicamente, a Tecnologia e o Adaptive Learning (Ensino Adaptativo). Esse último é desenvolvido em parceria com KHAN ACADEMY e FUNDAÇÃO LEMAN, que utilizam, interativamente, uma ferramenta que aplica questões para realizar diagnóstico do aluno, para analisar seus gaps (lacunas cognitivas), para gerar um plano individual de estudos e para sugerir exercícios capazes de suprir os gaps detectados. Para responder à penúltima pergunta a UNIDERP escolheu distribuir conhecimentos pelas modalidades presencial, telepresencial, 100% via Web ou blended (misturado: presencial e telepresencial). Por fim, para gerir e controlar o seu Sistema de Aprendizagem, escolheu avaliar, e o faz tendo feedbacks em vários aspectos: do nível de satisfação e do perfil do aluno por meio do Sistema de Autoavaliação Institucional; dos Processos (Disponibilidade e uso dos serviços educacionais) por meio do Business Intelligence Acadêmico;

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dos Resultados Acadêmicos Interno através das Avaliações Unificadas; dos Resultados Acadêmicos Externo por meio do Enade; e da Empregabilidade por meio de pesquisa. Em síntese, o Kroton Learning System tem a seguinte estruturação:

3.7.2 KROTON LEARNING SYSTEM 2.0 – KLS 2.0 Em 2015 o modelo KLS evoluiu em diversos aspectos e passou a ser conhecido como KLS 2.0. Em sua essência, o novo modelo parte de uma filosofia baseada nos princípios da Lean Manufacturing, cujos princípios são aprendizagem por meio de materiais didáticos inovadores, no tempo exato, no local correto, na quantidade justa, eliminando o desperdício, sendo flexível, atrativo e aberto às mudanças. A organização da matriz KLS 2.0 inicia-se com a construção do BSC Acadêmico, que é uma adaptação dos conceitos e princípios do Balanced Scorecard para escolha, organização, disponibilização e avaliação das competências, habilidades e conteúdos de cada curso ofertado na IES. A construção das matrizes curriculares partem da seguinte pergunta: “Quais conteúdos o egresso necessita conhecer bem para ser capaz de desenvolver suas atividades nas diversas áreas de sua profissão?” A sua construção, além de considerar o que preconizam as Diretrizes Curriculares dos cursos, contempla Conteúdos de Fundamentos Básicos da Área e os Conteúdos Profissionalizantes (que desenvolverão as competências gerais e técnicas. Além desses, a construção das matrizes curriculares no KLS 2.0 contempla os Conteúdos de Conhecimentos Prévios, que são desenvolvidos por meio de Estudos Adaptativos (EA) e suas atividades de recuperação de conhecimentos prévios, bem como por meio das revisões de conteúdos de Ciências Biológicas, Matemática e Língua Portuguesa. O processo organizativo das matrizes KLS 2.0 articula, nessa ordem, a Área do Curso, a Subárea, a Competência Geral, a Competência Técnica, o Produto a ser gerado por esta, os Conteúdos a serem ministrados, as Unidades de Ensino, as Unidades Curriculares ( Disciplinas), os Semestres, os Tipos de Ofertas (Presencial ou Interativa), as Categorias ( Conteúdos de Formação Básica ou Profissionalizantes) e, por fim, o Curso. Em termos metodológicos, o KLS 2.0 considera que a sala de aula é um espaço de experimentação e de aprendizado dialógico, baseando-se em situações da realidade profissional (SRs) e situações problema (SPs),

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que instiguem reflexão e ação, dentro do conceito de ensino baseado no conceito just in time. Dessa forma, foi idealizada a Aula Modelo, baseada no conceito de Flipped Classroom, ou Sala de Aula Invertida, que envolve três momentos:

A pré-aula, que em por objetivos desafiar, incentivar e motivar o aluno para a aprendizagem, por meio de proposições via web aula (WA) ou de livro digital (LD) a serem resolvidas em casa;

A aula presencial, em que são desenvolvidas atividades mediadas para resolver situações problemas; e

A pós-aula, que se destina a fixar conteúdos, fazer novos desafios ou despertar para novas aprendizagens.

As aulas devem ser desenvolvidas na seguinte sequência: Introdução – Levantamento de ideias a partir do assunto que foi proposto na pré-aula. Desenvolvimento – Desencadeamento do tema e explicação dialógica do assunto pelo professor. Conclusão – Nessa etapa o professor deve fazer uma síntese geral do assunto, retomando os pontos mais importantes, e questionando os alunos para perceber como a aprendizangem está se processando. Na pós-aula, o professor proporá a realização de tarefas com vistas à fixação da aprendizagem ou para motivar o alunos para novas aprendizagens. A aula modelo está estruturada da seguinte forma:

Efetivamente, a Aula Modelo é desenvolvida conforme o seguinte esquema:

Tempo didático que visa à provocação e reflexão do aluno e à sistematização conceitual dos conteúdos em relação às competências a serem desenvolvidas na aula O aluno também realiza uma avaliação diagnóstica, possibilitando ao professor identificar as lacunas existentes na sua cognição. Materiais: Webaula, Livro Didático digital, Avaliação Diagnóstica disponibilizadas no ambiente virtual

É o tempo didático para realização de atividades de aprofundamento e fixação presentes no ambiente virtual. Professores podem sugerir outras atividades de aprofundamento

Materiais: Atividades de fixação disponibilizadas no ambiente virtual

A Aula proporcionará as condições para o desenvolvimento do conhecimento, habilidades e competências relacionadas à disciplina. Essa fase permite a aplicação do conceito e conteúdo aprendidos na pré-aula.

• Materiais: Plano de Aula

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3.8 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO O estágio curricular supervisionado visa oportunizar ao discente a realização de atividades práticas em situações reais de trabalho, enquanto componente da formação profissional, seja pelo desenvolvimento da competência técnico-científica, seja pelo compromisso político-social frente à sociedade. Entende-se que o estágio supervisionado no Curso de Engenharia Civil tem o intuito de proporcionar experiências realistas ao graduando, funcionando como embasamento para o desempenho em situações reais, como ponte entre os campos teóricos e práticos, permitindo que o aluno experimente o conteúdo do Curso.

Os estágios curriculares da UNIDERP são caracterizados como um conjunto de atividades de aprendizagem profissional, realizadas de acordo com a legislação vigente, sob a responsabilidade e coordenação da Instituição. Eles permitem a compreensão das necessidades e das carências da comunidade loco-regional e auxilia na compreensão das diversas nuances do mercado de trabalho. Em consonância com o Regulamento Geral dos Estágios Curriculares Obrigatórios, a sua estrutura funcional tem por base a organização didático-pedagógica, contando com os seguintes profissionais, cujas competências estão definidas no referido documento:

I. Gerência de Interativas; II. Coordenações de Área;

III. Coordenador de Curso; IV. Secretaria Geral (DCA); V. Tutoria; e

VI. Supervisão de Campo. A orientação ao discente é realizada utilizando-se as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), com o uso de Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA, por meio de tutoria, com formação e experiência profissional adequadas às peculiaridades do Curso e dos campos em que se realizam os estágios, podendo, quando necessário, haver participação de profissionais de campo na realização de estágio. A orientação de estágio curricular obrigatório é desenvolvida com acompanhamento do Coordenador de Área, da Coordenação do Curso, do tutor e do Supervisor de Campo, todos com atribuições específicas.

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Cabe ao coordenador de área acompanhar o tutor na orientação da elaboração do plano de estágio curricular obrigatório e, juntamente com a coordenação de curso e supervisor de campo, orientar o estágio de forma indireta. No Curso de Engenharia Civil da UNIDERP, os estágios estão devidamente institucionalizados e normatizados pelo Regulamento geral dos estágios curriculares obrigatórios, aprovado pela Resolução Nº 010/CONEPE/2016, complementados nas normas previstas no Manual do Aluno e outros documentos equivalentes. Ao coordenador do curso compete acompanhar o processo de realização do estágio curricular obrigatório, proporcionando suporte aos alunos, esclarecendo dúvidas, auxiliando-os na escolha da instituição concedente de estágio curricular obrigatório, na celebração do convênio, na assinatura e carimbo do Termo de Compromisso e no cadastro do aluno, realizado a cada semestre. A nota mínima de aprovação nessa disciplina é 7,0 (sete). Cabe ao tutor acompanhar o discente, assistindo-o em suas necessidades, controlando a entrega dos documentos e relatórios, e avaliando o aluno nas atividades previstas. São competências do supervisor de campo: acompanhar o desenvolvimento do aluno nas atividades de intervenção; assistir à direção de atividades pedagógicas, a intervenção do aluno e avaliá-las; avaliar o discente, preencher o relatório de avaliação de estágio curricular obrigatório; acompanhar e assinar a ficha de acompanhamento das atividades desenvolvidas no campo de estágio, além de zelar pela realização e pelo bom funcionamento das atividades de estágio curricular obrigatório. Compete ao discente: encaminhar a documentação necessária à realização do estágio, incluindo o termo de compromisso devidamente assinado, à Secretaria Geral (DCA); elaborar seu plano de estágio, com apoio do supervisor de campo e orientação do Tutor, com o acompanhamento das Coordenações de Área e do Coordenador do Curso; comparecer ao campo de estágio nos dias e horários agendados; executar as atividades previstas no plano de estágio curricular obrigatório, no campo específico e fora dele; registrar todas as atividades desenvolvidas no estágio curricular obrigatório, na ficha de acompanhamento; elaborar os relatórios parciais e final de estágio curricular obrigatório, nos períodos e prazos estipulados no plano de estágio; inserir no AVA, o relatório final de estágio, conforme estabelecido no plano de estágio; e zelar pela realização, pelo bom funcionamento e pelo cumprimento das atividades de estágio curricular obrigatório.

Para realização do estágio curricular da UNIDERP realiza a celebração de convênios com instituições públicas e privadas, governamentais e não governamentais, filantrópicas ou com fins lucrativos, cujos contratos e termos de compromisso são arquivados e disponibilizados pela direção da instituição. Neste sentido a instituição dispensa especial relevo à relação entre estagiários, instituições de ensino e organizações onde se realizam os estágios, de forma a oportunizar ao aluno interações interpessoais, ao tempo que integra a bagagem conceitual a diferentes contextos da prática profissional.

No que tange a carga horária, locais e denominações o estágio curricular representa 5,12% da carga horária total do Curso, perfazendo um total de 200 horas, satisfazendo o que preconiza as DCNS do Curso nos termos dos artigos 3° e 7° da Lei n° 11.788/2008, orientar, supervisionar e avaliar o estágio, visando a complementação do ensino e da aprendizagem. O estágio é desenvolvido em atividades extra e intramuros, distribuídas ao longo da matriz curricular com as seguintes denominações: ESTÁGIO CURRICULAR EM ENGENHARIA.

Quanto às formas de realização, de acordo com o Regulamento, o aluno pode desenvolver as seguintes atividades: OBSERVAÇÃO - nesta modalidade de atividade o aluno deverá entender e empreender ações de planejamento, acompanhamento e avaliação de procedimentos práticos, bem como analisar criticamente as condições em que são realizadas estas ações e a sua inserção nesse contexto; co-participação - o discente além dos itens citados em observação, deverá auxiliar a pessoa que lhe serve de modelo, e, intervenção - quando o discente assume as atividades que, efetivamente, se revelam degraus essenciais para a competência do futuro egresso.

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3.9 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

A Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia, em seu Art. 5º , § 2ºdiz que:

Deverão também ser estimuladas atividades complementares, tais como trabalhos de iniciação científica, projetos multidisciplinares, visitas teóricas, trabalhos em equipe, desenvolvimento de protótipos, monitorias, participação em empresas juniores e outras atividades empreendedoras.

No curso de Engenharia Civil da UNIDERP as Atividades Complementares ao Ensino - ACE são componentes curriculares obrigatórios, que se efetivam por meio de experiências ou vivências intra ou extracurriculares do discente, durante o período em que frequenta o curso. Elas têm como objetivos flexibilizar, diversificar e enriquecer a formação do acadêmico, ampliando suas chances de sucesso no mercado de trabalho, e estão institucionalizadas e regulamentadas em documento anexo ao seu PPC.

O Regulamento de Atividades Complementares do curso de Engenharia Civil, além de determinar as formas de aproveitamento, prevê o cumprimento de 100 horas, a serem cumpridas por meio de atividades, que podem englobar atividades de ensino, de extensão, de iniciação científica e de Estudos Dirigidos. De modo geral, as Atividades Complementares podem ser cumpridas por meio de

I. atividades de ENSINO - cumpridas mediante aproveitamento de disciplinas afins cursadas em outros curso(s) da instituição, mas não previstas na matriz curricular do discente; cursos e/ou disciplinas realizados em outras instituições; monitoria em disciplina(s) específica(s) do curso;

II. atividades de EXTENSÃO – mediante participação em seminários, palestras, cursos, jornadas, congressos, conferências, encontros, cursos de atualização e similares; programas de extensão, relativos à área do curso; realização de estágios extracurriculares e execução de ações de extensão promovidas pela instituição;

III. atividades de INICIAÇÃO CIENTÍFICA – por meio de participação em programas de iniciação científica; trabalhos publicados na íntegra em periódicos da área, resumos publicados em anais de eventos científicos; apresentação de trabalhos em eventos científicos; e

IV. ESTUDOS DIRIGIDOS – Visando a desenvolver as capacidades de refletir, analisar, sintetizar, avaliar, argumentar, buscar novas informações e construir novos conhecimentos de maneira autônoma; aos alunos do curso de Engenharia da Civil da UNIDERP, estimulando a autoaprendizagem, são propostos estudos de temas que, não apenas, diversificam, flexibilizam e enriquecem seus currículos, mas também, desenvolvem as competências e habilidades definidas pelo Exame Nacional de Desempenho de Estudantes- Enade, que, habitualmente, são as mesmas essenciais para a empregabilidade.

Quanto às FORMAS DE APROVEITAMENTO, os documentos comprobatórios das ACE – tipo I, II e III, após apreciação pelo coordenador do curso, com a sua manifestação formal quanto a sua validação, serão encaminhados para a secretaria acadêmica, para registro no histórico escolar do aluno e guardados pela mesma até a expedição do diploma. Já as atividades cumpridas por meio dos Estudos Dirigidos serão aproveitados mediante aprovação nas atividades por frequência e por nota, conforme descrito no Manual do E.D.

3.10 ESTUDOS DIRIGIDOS Os Estudos Dirigidos – EDs não presenciais foram instituídos como uma inovadora modalidade de Atividades Complementares Obrigatórias de ensino, respaldando-se no Parecer no 67 do CNE/CES, que estabelece um Referencial para as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação e na Resolução CNE/CES no 2/2007, que dispõe sobre a carga horária e os procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação. A proposta dos EDs é a concretização do desejo institucional de fazer da Educação, em todos os níveis, um instrumento de inclusão social, comprometida com a formação de atitudes, habilidades, interesses e valores que perpassam toda a realidade social, contribuindo, dessa forma, para mudanças de comportamento, a partir

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de uma formação acadêmica interdisciplinar. A realização das atividades referentes aos Estudos Dirigidos ocorre por meio de ambiente virtual de aprendizagem que possibilita a interatividade, o acesso a materiais didáticos, a exercícios e avaliações, a fórum de discussão, à biblioteca digital, entre outros. Os EDs são atividades complementares obrigatórias, aplicadas por semestre, a partir do calendário acadêmico. Para coordenar, desenvolver e orientar as atividades, a Instituição criou o Núcleo de Estudos Dirigidos – NED, congregando profissionais de diversas áreas do saber. Objetivos dos Estudos Dirigidos Os EDs apresentam-se como instrumento capaz de viabilizar as exigências de qualidade pedagógica requeridas por um processo educacional que objetiva propiciar meios para que o acadêmico possa desenvolver, entre outras habilidades, a capacidade de se comunicar e interpretar de forma eficaz, de raciocinar de forma crítica e analítica e de saber conviver com as pessoas. Além disso, os Estudos Dirigidos objetivam incentivar a autoaprendizagem, produzir novos conhecimentos com a integração de informações acadêmicas, oportunizar uma nova forma de aprender e desenvolver a criatividade, contribuir para mudanças de comportamentos e atitudes e estimular a autonomia e o aprimoramento do pensamento crítico. Estrutura Pedagógica dos Estudos Dirigidos Considerando-se que o desenvolvimento científico e tecnológico tem provocado mudanças nas necessidades de formação profissional, as atividades centram-se no desenvolvimento de competências e habilidades, vinculando-se a um conceito mais abrangente e estrutural da inteligência humana. Nesse sentido, essa formação, antes de valorizar o conteúdo, busca valorizar o desenvolvimento de habilidades cruciais para a atuação profissional em um mercado em constante mutação. Para nortear os estudos, o NED elaborou uma matriz pedagógica, definindo-se em duas etapas, a saber: Revisão de Conhecimentos Prévios e Formação Geral.

Figura 4 - Organização dos EDs.

A realização dos EDs está de acordo com o quadro abaixo a partir da estrutura curricular e o tempo de duração do curso:

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ED1 e ED4 – Revisão de Conhecimentos Prévios Ciências Biológicas, Matemática e Língua Portuguesa As atividades de Estudos Dirigidos de Revisão de Conhecimentos Prévios de Ciências Biológicas, Matemática e Língua Portuguesa acontecerão no Portal Universitário e Khan Academy. Esses Estudos fazem parte da matriz curricular de cada curso, conforme tabela de realização dos Eds acima descrita, os quais são obrigatórios. Como o próprio nome diz, no ED de Revisão de Conhecimentos Prévios o aluno realiza atividades que permitam rever os conteúdos de Ciências Biológicas, Matemática e Língua Portuguesa. ED5 e ED10 – Formação Geral Os Estudos Dirigidos 5 a 10 têm como meta maior propiciar o desenvolvimento do raciocínio crítico e analítico dos alunos, a partir de atividades que contemplam as temáticas de conhecimentos gerais propostas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (INEP) e cobradas no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), a fim de que os alunos sejam capazes de travar uma interlocução com os materiais escritos, chegando a um posicionamento crítico diante dos mesmos e combatendo a simplificação ou a superficialização da realidade via discursos que a representam.

ED TEMÁTICA MATRIZES MIGRADAS

ED 5

ED 5.1 Comportamento para Empregabilidade

ED Globalização e Tecnologia ED 5.2 Empreendedorismo

ED 5.3 Formação de Professores

ED 6 Educação Ambiental ED Políticas Públicas

ED 7 Políticas Públicas ED Relacionamento e Liderança

ED 8 Democracia, Éticas e Cidadania Ed. Ética e Relações no Trabalho

ED 9 Ciência, Tecnologia e Sociedade ED Liderança

ED 10 Responsabilidade Social Ed Administração de Conflitos

Estratégias Pedagógicas Adotadas nos Estudos Dirigidos – EDs As atividades dos Estudos Dirigidos privilegiam o desenvolvimento de habilidades, utilizando-se das seguintes estratégias:

I. estudo de textos teóricos; II. pesquisas;

III. sistematização e esquematização de informações; IV. resolução de questões discursivas e de múltipla escolha, com abordagens de situações-problema, estudos

de caso, simulações e interpretação de textos, imagens, gráficos e tabelas; V. produção escrita; e

VI. discussão em fóruns.

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Habilidades Para nortear os estudos, o NED elaborou uma matriz pedagógica, definindo-se em dois grandes eixos, a saber: Compreender e Expressar; Raciocinar de Forma Crítica e Analítica; e Lidar com Pessoas. A partir dessas habilidades, identificou-se um conjunto de habilidades operatórias, conceituando-se cada uma delas e apresentando, em seguida, algumas diretrizes para elaboração de atividades que envolvam diversas áreas de conhecimento. Nesta perspectiva, esta matriz configura o delineamento do trabalho a ser desenvolvido ao longo do período acadêmico, conforme se pode vislumbrar a seguir.

COMPREENDER E EXPRESSAR O conjunto de atividades dos EDs de formação geral é organizado para desenvolver a capacidade de interpretação de textos e domínio de suas informações, permitindo sua transferência para outras situações. Por meio de atividades discursivas, o discente terá a oportunidade de aprender e praticar os processos de compreensão e produção de textos.

HABILIDADE Geral

CONCEITO Habilidade Geral

HABILIDADES Operatórias

CONCEITO Habilidades Operatórias

Compreender e Expressar.

Capacidade de interpretação de textos e domínio de suas informações, permitindo sua transferência para outras situações.

Compreender o conteúdo do texto.

Dominar informações do texto como instrumento de reflexão e aplicação em várias situações.

Compreender o significado das palavras no texto.

Compreender o universo vocabular.

Dominar os aspectos de organização textual típicos do gênero textual.

Reconhecer o objetivo do gênero textual, bem como o modo de organização do discurso.

Dominar as relações lógico-semânticas entre as ideias do texto e os recursos linguísticos usados em

função dessas relações.

Reconhecer as relações lógico-semânticas presentes no texto.

Comparar textos analisando os aspectos temáticos e estruturais.

Distinguir relações, semelhanças e diferenças quanto ao tema e aos aspectos estruturais do texto.

Sintetizar um texto. Fazer sumário, condensar, selecionar elementos fundamentais.

RACIOCINAR DE FORMA CRÍTICA E ANALÍTICA A abordagem metodológica dos EDs tem como meta propiciar o desenvolvimento do raciocínio crítico e analítico a partir de atividades que contemplam as temáticas de conhecimentos gerais propostas pelo INEP no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes. Com a realização dos EDs, o discente será um interlocutor dos materiais escritos e desenvolverá um posicionamento crítico diante desses, não mais aceitando a simplificação ou a superficialização da realidade via discursos que a representam.

HABILIDADE Geral

CONCEITO Habilidade Geral

HABILIDADES Operatórias

CONCEITO Habilidades Operatórias

Raciocinar de forma crítica e analítica.

Estruturação do pensar com encadeamento, sequência e coerência para alcançar a síntese e aplicá-la à análise e à crítica.

Capacidade de inferir e interpretar.

Encontrar relações, implicações, desdobramentos futuros, causas profundas e formar uma síntese significativa.

Capacidade de sintetizar conteúdos de textos verbais e

não verbais.

Resumir, fazer sumário, condensar, selecionar elementos fundamentais.

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Capacidade para estabelecer

relações e conexões conceituais.

Estabelecer relações lógicas entre os diversos conceitos que compõem o conteúdo de um texto.

Capacidade de tomar decisões e apontar soluções para

problemas.

Usar o raciocínio crítico e o conhecimento armazenado para resolver problemas e imprevistos, bem como apresentar soluções aos problemas de ordem social.

Capacidade de argumentar. Defender ideias e pontos de vista, discutir, sustentar controvérsias, convencer.

LIDAR COM AS PESSOAS Por conceber a educação como forma de propiciar a aquisição do conhecimento e como forma de ajudar na formação para a cidadania, organizamos as atividades dos EDs com base nos princípios éticos e morais que, em seu dia a dia, serão aplicados nos momentos profissionais, sociais e pessoais. Oportunizando a reflexão, a análise e a discussão de questões referentes à moral, à ética, à liberdade e à responsabilidade, tão necessárias para a formação de profissionais de todas as áreas, os EDs proporcionarão:

HABILIDADE GERAL

CONCEITO Habilidade Geral

HABILIDADES Operatórias

CONCEITO Habilidades Operatórias

Lidar com as pessoas.

Atitude de respeito ao próximo, integridade, senso de justiça, impessoalidade nas ações e a valorização do conceito de ética, cidadania e do bem público.

Relacionar-se com as pessoas, considerando os princípios

éticos e morais.

Agir com o outro de forma ética. Relações interpessoais.

Liderar pessoas. Liderar uma situação com aquiescência dos envolvidos.

Aplicar princípios morais e éticos nas relações de trabalho.

Considerar, nas relações de trabalho, atitudes, comportamentos e valores éticos e sociais.

Identificar e resolver conflitos.

Prever tensões, identificar as fontes, impedir o crescimento dos desacordos e encontrar soluções satisfatórias para todas as partes envolvidas.

Controle de Cumprimento da Carga Horária Prevista para os Estudos Dirigidos nas Matrizes Curriculares dos Cursos A integralização da carga horária pelo aluno nos Estudos Dirigidos é validada mediante o cumprimento dos critérios mínimos definidos em regulamento próprio e a realização das atividades nos prazos determinados no calendário do NED. Processo de Avaliação Nos EDs de Revisão de Conhecimentos Prévios, como requisito obrigatório, no final do semestre, é disponibilizada aos alunos, no ambiente virtual de aprendizagem, uma Avaliação Final com 20 (vinte) questões objetivas, baseadas nas atividades trabalhadas, a qual deve ser realizada nos prazos determinados no calendário definido pelo NED e para os EDs de Formação Geral, uma Avaliação Final com 10 (dez) questões objetivas.

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Na realização da avaliação final, o sistema permite apenas uma tentativa na busca da resposta correta para cada questão. Após iniciada a avaliação, o aluno deve responder todas as questões propostas. O aluno que realiza mais de um Estudo Dirigido no mesmo semestre pode realizar a avaliação de cada ED em dias alternados. Para esta avaliação, não há prova de 2ª chamada nem Exame Final, visto que não se trata de disciplina, e sim de atividade complementar, e o período previsto para a realização da avaliação no ambiente virtual de aprendizagem contempla mais de um dia. A realização das atividades no ambiente virtual de aprendizagem conta como integralização da carga horária prevista para o ED do semestre. A nota do aluno é resultante da realização da avaliação online. A aprovação do aluno e, consequentemente, o cômputo da carga horária relativa à atividade, estão condicionados à integralização igual ou a cima de 75% da carga horária e nota igual ou acima de 6,0(seis) na avaliação final. Em caso de reprovação, acumula-se o respectivo ED para o próximo semestre, não acarretando encargos financeiros, nem implicando em retenção. Interposição de Resultado da Avaliação Online A interposição de resultado da avaliação online é um recurso disponibilizado ao aluno para requerer análise do gabarito/questões da AVALIAÇÃO ONLINE. O Edital de Recurso será disponibilizado no Portal do Aluno a partir do primeiro dia da avaliação online com orientações para preenchimento e protocolo.

3.11 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma oportunidade para o aluno integrar e aplicar conhecimentos adquiridos ao longo do curso, resultando em trabalhos que tenham cunho prático ou aplicado.

O modelo acadêmico adotado preconiza a importância do Trabalho de Conclusão de Curso como elemento formativo, que estimula a produção intelectual dos alunos. O TCC é a oportunidade para o aluno demonstrar sua capacidade de aplicar as competências adquiridas durante o seu percurso formativo, de forma sistematizada, em um ambiente profissional controlado e sob orientação.

Por meio do TCC o discente poderá trabalhar temática relacionada à sua futura área de atuação, permitindo a pesquisa científica visando completar sua formação de qualidade e atingir o perfil desejado ao futuro egresso.

3.10.1 OBJETIVOS

O TCC tem como objetivos:

- Estimular a produção intelectual dos alunos, à luz de preceitos metodológicos e da interlocução com a prática profissional do aluno;

- Demonstrar sua capacidade de aplicar as competências, sintetizando conhecimentos, habilidadese aspectos atitudinais, adquiridos durante o seu percurso formativo.

3.10.2 CARGA HORÁRIA, ESTRUTURA E ORIENTAÇÃO

Em termos gerais, o aluno cursará o TCC I e TCC II, respectivamente, sendo condição de cursar o TCC II, ter concluído com aprovação o TCC I, totalizando 120 horas, conforme previsto na estrutura curricular do Curso e o que preconizam o Regulamento e o Manual específicos da atividade. O Regulamento do TCC encontra-se anexo a este PPC e está institucionalizado pela Resolução N. 012/CONEPE/2016, e é de conhecimento da comunidade acadêmica, estando afixado em murais do curso, disponível na Biblioteca em local acessível e no site da Instituição.

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A elaboração do TCC deve observar exigências metodológicas específicas e seguir os critérios técnicos estabelecidos nas normas da ABNT sobre documentação, no que forem a eles aplicáveis, em relação aos elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. As instruções referentes à estrutura e as orientações para a monografia encontram-se no Manual do Aluno.

Para realização o TCC I, o acadêmico deverá efetuar o desenvolvimento de um projeto de pesquisa, intimamente ligado ao TCC II, que, por sua vez, deve cuidar do seu desenvolvimento, resultando, preferencialmente, em um trabalho que mereça publicação.

Cabe ao discente escolher o tema, formular o problema, a justificativa; os objetivos gerais e específicos; elaborar a fundamentação teórica; escolher a metodologia, elaborar o cronograma de realização do trabalho; e referenciar a bibliografia básica consultada.

3.10.3 AVALIAÇÃO

A avaliação dos Trabalhos de Conclusão de Curso são contínuas e cumulativas, atendendo a um cronograma definido, considerando aspectos qualitativos e quantitativos, focalizando a aquisição de competências, habilidades e atitudes necessárias ao bom desempenho da prática profissional. Para ser considerado aprovado no TCC I e no TCC II, o acadêmico deve obter nota final igual ou superior a 7,0 (sete).

Durante a realização do TCC I são contempladas três atividades avaliativas, que direcionam a elaboração do projeto, que deve ser entregue como atividade final, e a conclusão do TCC I com aprovação é condição para o aluno cursar o TCC II.

Durante o desenvolvimento do TCC II o acadêmico dará andamento ao projeto desenvolvido no TCC I, e será avaliado por meio de quatro atividades avaliativas. As atividades de 1 (um) a 3 (três) correspondem à elaboração do TCC final e contam como peso 6 para a integralização da nota final do aluno, enquanto a atividade 4 (quatro) corresponde à defesa presencial do TCC, e conta como peso 4 para a integralização da nota final do discente.

A forma de apresentação do TCC I e TCC II, será determinada pelo NDE e Colegiado do Curso e informada ao aluno no início do período letivo pela coordenação do curso. O aluno deve seguir as orientações contidas neste PPC, no Manual do Aluno, na Resolução que rege o TCC I e II, e demais orientações e procedimentos recebidos, dentro dos prazos publicados em cronograma, para concluir com êxito essas disciplinas.

3.12 APOIO AO DISCENTE O atendimento aos discentes é fundamental para qualquer instituição de ensino superior, visto que o processo pedagógico só realiza seus mais elevados objetivos quando contempla as necessidades dos educandos. Neste sentido, a UNIDERP ordenou diversas formas integradas de apoio aos estudantes no Programa de Apoio ao Discente do Curso de Engenharia da Computação, buscando contemplar com qualidade, os programas de apoio extraclasse e psicopedagógico, de atividades de nivelamento e extracurriculares (não computadas como atividades complementares) e de participação em centros acadêmicos e em intercâmbios.

3.12.1 APOIO EXTRACLASSE

O Curso de Engenharia Civil da UNIDERP oferece aos seus acadêmicos o APOIO EXTRACLASSE no que diz respeito à sua vida acadêmica e à sua aprendizagem, este apoio é desenvolvido na modalidade presencial e na modalidade virtual.

APOIO EXTRACLASSE PRESENCIAL

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A instituição define a sua política de apoio extraclasse presencial ao estudante junto aos coordenadores e professores, devendo, os mesmos, se posicionarem de modo a colaborar com os alunos, no sentido de esclarecer suas dúvidas, orientá-los em relação ao plano curricular, a sequência das disciplinas, maior ou menor grau de dificuldades dos alunos, de modo que o aluno tenha o máximo aproveitamento escolar.

APOIO EXTRACLASSE VIRTUAL: PORTAL UNIVERSITÁRIO

O Portal Universitário é disponibilizado aos alunos em um ambiente virtual de aprendizagem, por meio do qual é possível receber o apoio extraclasse dos docentes das disciplinas, monitorar a sua vida acadêmica, acompanhar as disciplinas e onde o aluno acessa os materiais didático-pedagógicos disponibilizados pelos respectivos docentes.

3.12.2 APOIO PSICOPEDAGÓGICO

O apoio psicopedagógico é disponibilizado para alunos que têm problemas que afetam a sua aprendizagem e visa a fortalecê-los, de modo que eles possam superar seus problemas e, consequentemente, melhorar o desempenho acadêmico. O acompanhamento enfatiza a superação e/ou minimização dos problemas emocionais que se refletem no processo ensino-aprendizagem, por meio de uma proposta metodológica de acompanhamento sistemático, desenvolvido de forma articulada com todos os setores da instituição.

Os casos identificados pelos professores, de distúrbios de comportamento do aluno, dificuldades de relacionamento interpessoal, dificuldade de aprendizagem ou assimilação de determinadas disciplinas, falta de concentração, depressão e outros, deverão ser levados para o Coordenador do Curso que encaminhará ao Núcleo de Acessibilidade inclusão e Direitos Humanos (NAID), que poderá realizar o encaminhamento do aluno para profissionais qualificados, quando necessário.

Durante o processo de interferência psicopedagógica, realizado por profissionais qualificados, poderá ser feito contato com a família, professores e coordenadores, que são de extrema importância, pois exercem um papel incentivador na valorização do aluno como pessoa ativa no processo de ensino, colaborando para o desenvolvimento da sua autoestima e liberdade. Cabe ressaltar que estas pessoas somente são envolvidas com a permissão e participação do próprio aluno.

Assim, são realizados encaminhamentos para profissionais das diversas áreas, tais como: psicopedagogos, fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos, médicos, dentre outros, capacitados em prestar a melhor orientação na busca de superação das dificuldades de aprendizagem. Após diagnóstico e orientação realizada por estes profissionais, o NAID reúne-se com a coordenação do Curso, para elaboração de medidas a serem adotadas, com o objetivo de garantir educação inclusiva, igualdade de oportunidades, resguardando-se as diferenças e concebendo o aluno como sujeito de seu processo de aprendizagem e de construção.

3.12.3 ATIVIDADES DE NIVELAMENTO

A UNIDERP, preocupada com a qualidade do ensino e a formação do seu alunado, implantou uma política de ação sistemática voltada para a recuperação das deficiências de formação do ingressante dos diversos Cursos da instituição, instituindo a atividade de nivelamento de Conhecimentos Gerais e Matemática. Tal iniciativa tem como maior objetivo dar oportunidade aos alunos revisarem esses conteúdos. O nivelamento respondem satisfatoriamente às expectativas dos alunos e da Instituição, pois além de serem revistos aqueles conteúdos básicos, necessários ao adequado prosseguimento de seus estudos em nível superior, favorecem seu desempenho acadêmico na fase inicial do Curso superior escolhido.

3.12.4 ATIVIDADES EXTRACURRICULARES (NÃO CONTEMPLADAS COMO ACO)

CENTRO DE IDIOMAS

A UNIDERP implantou um Centro de Idiomas que têm por finalidade de despertar nos alunos da instituição o desejo pelo aprendizado de uma segunda língua por meio de um processo motivador e interativo. Diante da

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universalização das línguas modernas, em especial das Línguas Inglesa e Espanhola, devido a fatores políticos, socioculturais e econômicos torna-se cada vez mais evidente a necessidade do conhecimento de tais idiomas por parte de quem não os têm, não somente pela influência cultural, mas principalmente no âmbito socioeconômico.

O centro de Idiomas tem como proposta de trabalho um ensino de línguas totalmente voltado para atender as necessidades dos alunos e envolvê-los num processo de comunicação real, onde haja a participação direta de cada um deles, sendo ofertados Cursos de idiomas adequados aos contextos. Os acadêmicos da instituição representam o público-alvo dos Cursos de capacitação em línguas estrangeiras e possuem desconto nas mensalidades que já apresentam um valor bastante inferior àquele praticado no mercado externo à instituição.

APOIO AOS CENTROS ACADÊMICOS – CA

O Curso de Engenharia Civil da UNIDERP apresentou como princípios gerais: o respeito ao ser humano, entendo-o como cidadão integrante da sociedade, portador de direitos e deveres; e, o respeito às diversidades de pensamento e ideologias, como possibilidades de crescimento individual e social. Na filosofia institucional se incluiu além da preparação de indivíduos para o mercado, a preocupação com a formação do indivíduo que busque reflexivamente e, em ações, a solução de problemas imediatos da sociedade, se constituindo num espaço privilegiado da transformação e conservação do saber, onde se exercita a reflexão, o debate e a crítica, tendo como proposta explícita a liberdade, a igualdade, a autonomia de direitos, a democracia, a cidadania, a humanização e a sua existência social.

Neste contexto, os acadêmicos são incentivados pelo Curso de Engenharia Civil, por meio da coordenação de Curso, Centro Acadêmico de Engenharia Civil, motivar os líderes de turma, eleitos a cada semestre letivo a manterem esta atividade de forma contínua, dinâmica e renovável. Reuniões periódicas são agendadas pelo coordenador do Curso com os líderes, quando são discutidas as diversas questões relacionadas ao desenvolvimento das atividades acadêmicas, esportivas, científicas e culturais do Curso. Além disso, periodicamente, a direção da instituição convida os alunos representantes todos os Cursos para discutir questões institucionais de interesse da comunidade acadêmica.

3.12.5 SETORES INSTITUCIONAIS DE ATENDIMENTO AO ALUNO

COORDENAÇÃO DO CURSO

O coordenador do Curso na UNIDERP, conforme prevê o Regimento Interno, tem como atribuições da gestão do Curso: manter o clima organizacional e motivacional do corpo docente e corpo discente do Curso; ser corresponsável pela fidelização de alunos, bem como pelo retorno de alunos evadidos; controlar e minimizar índices de evasão do Curso; apreciar todos os requerimentos formulados pelos alunos; estimular a participação dos alunos na avaliação institucional; promover ações de autoavaliação do Curso; entre outras.

Assim, os alunos dispõem de acesso ao coordenador do Curso para atendimento presencial e individual, sempre que tiver necessidade, mediante agendamento prévio na Sala Integrada de Coordenadores e Professores (SICP) ou Departamento de Controle Acadêmico (DCA) . Virtualmente, o aluno pode consultar seu coordenador de Curso pelo sistema de mensagens do PU ou pelo seu e-mail institucional, disponibilizado pelo coordenador do Curso de Engenharia Civil, prof(a). Especialista Marcos Vinício Monteiro.

SETOR DE REGISTRO ACADÊMICO (SRA)

O SRA coordena a operacionalização dos registros acadêmicos dos alunos; a gestão das informações acadêmicas é realizada de maneira centralizada com a entrada pelas estruturas de SRA da instituição; o SRA possui quatro estruturas internas que realizam serviços específicos dentro de cada fase da vida escolar dos discentes: Processo Seletivo; Registro Acadêmico e Gestão de Matrizes Curriculares e horários.

SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO ALUNO

O Serviço de Atendimento ao Aluno é a estrutura de boas-vindas aos discentes na instituição. O setor representa o ponto único de atendimento ao aluno seja qual for o serviço solicitado. São atribuições do Serviço de Atendimento ao Aluno: realizar o pronto atendimento às demandas presenciais dos alunos; facilitar a

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comunicação com os alunos provendo informações, documentos; facilitar e solucionar as negociações financeiras; minimizar índices de evasão; representar a Ouvidoria da instituição; atender e encaminhar os alunos com dificuldades acadêmicas aos serviços de apoio psicopedagógico; atender as solicitações e entrega de documentos acadêmicos e financeiros; coordenar e realizar o processo de matrícula; gerar os serviços solicitados pelos discentes como: revisão de provas; segunda via de boletos etc.; promover negociação financeira com alunos inadimplentes (até 2 meses de atraso); atendimento de retenção; efetuar atendimento PROUNI, PROMUNI, FIES e outros créditos e entregar os certificados e diplomas.

Serviço de Atendimento ao Aluno - Virtual

O Serviço de Atendimento ao Aluno - Virtual é o atendimento disponibilizado aos alunos, que permite a realização de chamadas para esclarecimento de dúvidas sobre os produtos e serviços oferecidos presencialmente, além de acolhimento de reclamações, sugestões e solicitações diversas. Portanto, além do atendimento presencial, o aluno conta com o atendimento virtual por meio de:

I. CHAT, sendo uma forma de atendimento em que o aluno poderá acessar, através do site da instituição, de qualquer lugar do mundo, e ter respostas online de forma rápida e segura;

II. Fale Conosco, o aluno poderá acessar o site e encaminhar uma mensagem de e-mail. Esta demanda é encaminhada para a equipe de atendimento, que irá registrar as solicitações e respondê-las no prazo máximo de 24h a 48h, dependendo do tipo de solicitação;

III. 0800, o aluno poderá efetuar ligações gratuitas e ser orientado, pela central telefônica, a selecionar o serviço ou informação que deseja. A ligação é encaminhada para um atendente que irá executar o serviço ou dar informações necessárias. O aluno informa o CPF para agilizar o atendimento e com isso, o atendente consegue visualizar os dados do aluno com antecedência.

3.12.6 OUVIDORIA

A Ouvidoria é um canal de comunicação entre as comunidades interna e externa e a Instituição, disponibilizado para atender, registrar e responder as demandas dos solicitantes, referentes aos serviços prestados pela IES, e que incluem sugestões, críticas, elogios, denúncias ou reclamações, que são contabilizados com vistas a produzir subsídios para as ações de aprimoramento permanente da Instituição.

Cabe à Ouvidoria garantir o acesso direto a todos os membros da comunidade interna e externa para as seguintes categorias de serviços:

I. reclamações fundamentadas; II. sugestões para mudanças de processos acadêmico-administrativos;

III. denúncias de natureza acadêmico-administrativa; e IV. agradecimentos e elogios pelos serviços prestados pelos órgãos/setores da Instituição.

Neste contexto, a Ouvidoria terá, prioritariamente, atendimento eletrônico, com o objetivo de facilitar e agilizar o processo de comunicação, sendo o seu endereço eletrônico ser amplamente divulgado na IES. A Ouvidoria terá até 3 dias úteis para responder aos contatos recebidos pelo canal eletrônico e qualquer prazo que exceda a esse limite deverá ser comunicado ao solicitante.

Para garantir a melhoria e qualidade dos serviços prestados na Instituição, a Ouvidoria deverá expedir relatórios semestrais, com informação de quantidade e tipo de reclamações, denúncias, elogios, críticas ou sugestões, para integrar o relatório anual da CPA e o Plano de Ação decorrente do processo de Avaliação Institucional.

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3.12.7 NÚCLEO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL INCLUSIVA - NUEEI

O atendimento educacional especializado (AEE) ao público alvo da educação especial nos Cursos de graduação, pós-graduação e Cursos técnicos, nas instituições de ensino superior que compõem a Kroton Educacional, é realizado pelo Núcleo de Educação Especial Inclusiva (NUEEI). O NUEEI propicia a seus alunos, regularmente matriculados em Cursos de graduação, pós-graduação e Cursos técnicos, AEE, com base nos seguintes princípios:

I. garantia dos direitos dos alunos caracterizados como público alvo da Educação Especial, de acordo

com as especificidades, oportunizando acesso e permanência no ensino superior; e II. desenvolvimento de seu papel de responsabilidade social como Instituição de Ensino Superior,

respeitando a diversidade, garantindo educação justa e igualitária. Caracteriza-se como público alvo da Educação Especial, com direito a atendimento pelo NUEEI, os alunos com:

I. Deficiência (física, visual, auditiva, intelectual e múltipla); II. Transtorno Global do Desenvolvimento (Autismo, Síndrome de Rett, Síndrome de Asperger e Psicose

Infantil); e III. Altas habilidades/superdotação.

O NUEEI é composto por profissionais da área da Educação Especial e conta com a participação colaborativa de outros profissionais do Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos (NAID), responsável pelo atendimento local na IES. São eles:

I. No Ensino Presencial: um representante dos coordenadores, um representante docente, um

representante do Corpo técnico-administrativo e um representante da CPA; II. Nos Polos de Apoio Presencial: coordenador do Polo, três representantes dos tutores externos e um

representante da secretaria do Polo. Esses profissionais desenvolvem as seguintes ações na IES:

I. Identificam o público alvo da Educação Especial na IES; II. garantem o acesso e a permanência dos alunos caracterizados como público alvo da Educação Especial

matriculados nos Cursos presenciais e a distância; III. adaptam materiais didáticos para os alunos caracterizados como público alvo da Educação Especial; IV. prestam assessorias às IES nas especificidades de acessibilidade física por meio do estudo da NBR9050

e legislação vigente; V. orientam os Colegiados de Curso para que propiciem ações de ensino e aprendizagem voltadas para o

respeito a diversidade; VI. orientam coordenadores, professores, tutores presenciais e a distância e demais colaboradores para o

AEE, bem como para as especificidades da Educação Especial; VII. pesquisam recursos tecnológicos e propostas que propiciem a inclusão do público alvo da Educação

Especial nos Cursos de graduação, pós-graduação e Cursos técnicos; VIII. participam de atividades de extensão voltadas à Inclusão no Ensino Superior e ao AEE;

IX. acompanham a trajetória dos acadêmicos, público alvo da educação especial, desde o ingresso até a conclusão do Curso de graduação; e

X. buscam parcerias com outras instituições específicas de atendimento educacional especializado.

3.13 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO

As ações acadêmico-administrativas, em decorrência das autoavaliações e das avaliações externas (avaliação de Curso, Enade, CPC e outras), no âmbito do Curso, buscam ser implantadas com qualidade.

O processo de autoavaliação anual da UNIDERP, oportuniza o levantamento de dados e a análise crítica dos relatórios, detectando as ações destinadas a fortalecer as fragilidades apontadas. E que comporão o planejamento estratégico da instituição.

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Neste contexto os resultados da autoavaliação do Curso de Engenharia Civil procuram identificar os aspectos que dificultam e/ou facilitam a ação acadêmica do Curso, assim como sugerem estratégias de intervenção para corrigir rumos, consolidar sua ação pedagógica e alcançar efetivamente maior qualidade no ensino-aprendizagem. A coordenação do Curso de Engenharia Civil, de posse dos relatórios estatísticos emitidos pela Comissão Própria de Avaliação – CPA da instituição e informações próprias (reuniões, formulários próprios, pesquisa-ação, ...) redige anualmente seu Planejamento Estratégico Acadêmico (PEC), no qual busca estabelecer e cumprir compromissos relacionados às diversas melhorias e incrementos necessários às condições de oferta das diversas atividades acadêmicas do Curso.

Para tanto, as principais iniciativas são: RELATÓRIOS – uso dos relatórios de avaliação produzidos com dados sobre corpo docente e resultados dos alunos, para relacionar com o desempenho dos professores na gestão da sala de aula. Da análise do desempenho docente são então discutidos e definidos o quadro de indicadores e a construção de instrumentos para obtenção das informações; ANÁLISE DOS DADOS – tanto nos seus aspectos quantitativos (estatísticas, orçamentos, etc.), quanto nos qualitativos; ARTICULAÇÃO entre os instrumentos de avaliação externa e de autoavaliação.

As ações acadêmico-administrativas resultantes das avaliações externas - avaliação de Curso, ENADE e CPC, no âmbito do Curso, estão implantadas no Curso de Engenharia Civil, e resultam da análise do relatório do ENADE emitido pelo MEC pelo NDE e colegiado do Curso. São realizadas reuniões com os docentes a fim de discutir o desempenho dos acadêmicos em cada questão de conhecimento geral e específica da prova. Os resultados do questionário socioeconômico considerando as questões gerais e aquelas relacionadas ao CPC são analisadas e ações empreendidas em busca de melhorias.

Assim o Curso de Engenharia Civil, entende que não se trata apenas de levantar dados, elaborar questionários, aplicá-los, analisá-los, utilizando técnicas sofisticadas, produzir relatórios, publicá-los, considerando os diversos ângulos da vida acadêmica. Esses aspectos são relevantes, mas o importante é ter clareza do que deve ser feito com os resultados levantados, com todos esses dados e informações colhidas. O importante é saber de que modo o processo de autoavaliação institucional e as avaliações externas podem ser um efetivo e eficiente instrumento de mudança e melhoria de todos os processos acadêmicos e de gestão do Curso.

3.14 ATIVIDADES DE TUTORIA As atividades de tutoria implantadas no Curso de Engenharia Civil buscam atender com qualidade às demandas didático-pedagógicas da estrutura curricular.

Conforme autoriza a Portaria MEC 4.059 (BRASIL, 2004), o Curso de Engenharia Civil, ofertado na modalidade presencial, disponibiliza na modalidade semipresencial as disciplinas institucionais: ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE; PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA; METODOLOGIA CIENTÍFICA e LEGISLAÇÃO E SEGURANÇA DO TRABALHO, as disciplinas de área: ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES; MATERIAIS ELÉTRICOS E SEMICONDUTORES; LINGUAGENS FORMAIS E AUTÔMATOS; ANÁLISE E PROCESSAMENTO DE SINAIS; SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE; ENGENHARIA DE SOFTWARE; SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO E DE REDES e PRINCÍPIOS DE TELECOMUNICAÇÕES. O tutor estabelece a conexão entre alunos, estando diretamente em contato com eles, pois são parceiros nessa construção do conhecimento. Seu papel é muito importante, pois tem a tarefa de dialogar diretamente com os estudantes, compartilhando ideias e conhecimentos, levando às reflexões em torno do conteúdo proposto.

O tutor estabelece a conexão entre alunos, estando diretamente em contato com eles, pois são parceiros nessa construção do conhecimento. Seu papel é muito importante, pois tem a tarefa de dialogar diretamente com os estudantes, compartilhando ideias e conhecimentos, levando às reflexões em torno do conteúdo proposto.

Os tutores das disciplinas semipresenciais do Curso de Engenharia Civil, são responsáveis por realizar atividades de mediação do processo de ensino-aprendizagem, tendo como principais atribuições:

I. participar das reuniões periódicas para orientações acerca do conteúdo da disciplina, dos parâmetros para avaliação das questões discursivas das provas presenciais e dos critérios de avaliação do trabalho semestral;

II. participar das web-aulas, com a finalidade de conhecer os conteúdos programáticos para a devida orientação e acompanhamento dos alunos, interagindo com os mesmos em cada atividade a ser realizada;

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III. receber as orientações sobre os temas dos trabalhos, bem como sobre os parâmetros de avaliação a ser adotados para a conceituação dos mesmos;

IV. avaliar e conceituar as questões das provas presenciais (inclusive as realizadas em segunda chamada), oferecendo ao aluno o devido retorno sobre seu desempenho;

V. avaliar e conceituar as questões discursivas do Exame Final, oferecendo ao aluno o devido retorno sobre seu desempenho;

VI. participar diariamente do fórum de discussão, incentivando a reflexão dos alunos, tirando dúvidas e fazendo orientações acadêmicas e de conteúdo;

VII. responder e-mails recebidos, no prazo de até 48h, visando ao pleno atendimento do aluno e equipe envolvida.

3.15 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TICS – NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM

As Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) implantadas no processo de ensino-aprendizagem intencionam executar, com qualidade, o projeto pedagógico do Curso, pois, de acordo com Moran (2007)

“a televisão, o cinema e o vídeo, CD ou DVD - os meios de comunicação audiovisuais - desempenham, indiretamente, um papel educacional relevante. Passam continuamente informações, interpretadas; mostram modelos de comportamento, ensinam linguagens coloquiais e multimídia e privilegiam alguns valores em detrimento de outros. As tecnologias são pontes que abrem a sala de aula para o mundo, que representam, medeiam o conhecimento do mundo. São diferentes formas de representação da realidade, de forma mais abstrata ou concreta, mais estática ou dinâmica, mais linear ou paralela, mas todas elas, combinadas, integradas, possibilitam uma melhor apreensão da realidade e o desenvolvimento de todas as potencialidades do educando, dos diferentes tipos de inteligência, habilidades e atitudes.”

O ambiente virtual de aprendizagem pode favorecer essa nova forma de avaliar por meio do incentivo à interação e através das ferramentas síncronas e assíncronas oferecidas no ambiente: fóruns, e-mails, chats, lista de discussão, palestras, etc. Elas devem proporcionar um ambiente propício à aprendizagem colaborativa e construção coletiva. As TIC na educação superior permitem mostrar várias formas de captar e mostrar o mesmo objeto, representando-o sob ângulos e meios diferentes: pelos movimentos, cenários, sons, integrando o racional e o afetivo, o dedutivo e o indutivo, o espaço e o tempo, o concreto e o abstrato.

Neste contexto, o Curso de Engenharia Civil, incorpora continuamente as TIC nas suas diversas disciplinas por meio do PU, aonde é possível interagir por meio eletrônico com os alunos através de mensagens, avisos, posts, discussões, postagem dos planos de ensino e das aula modelo. Docentes e alunos participam, de forma colaborativa, por meio da construção coletiva, do processo de aprendizagem dos conteúdos curriculares e pesquisas adicionais de temas correlatos.

Somam-se aos recursos do PU o ambiente virtual dos EDs e das disciplinas interativas, compondo um cenário de aprendizagem contemporâneo, completo, inovador e motivador das atividades acadêmicas do ensino da Engenharia Civil, aonde as interações midiáticas são incorporadas como recursos indispensáveis.

3.16 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM A prática da avaliação do processo ensino–aprendizagem está intrinsecamente relacionada à uma concepção de educação e à missão a que se propõe realizar uma instituição de ensino. Para a UNIDERP, a avaliação do processo ensino-aprendizagem assume os seguintes pressupostos e princípios:

É um processo contínuo e sistemático. A avaliação não tem um fim em si mesma, é um meio, um recurso para acompanhar o desenvolvimento do processo ensino aprendizagem, por isso não pode ser esporádica ou improvisada. Deve ser constante e planejada, ocorrendo normalmente ao longo de todo o processo, para reorientá-lo e aperfeiçoá-lo.

É funcional: Ela funciona em estreita relação com as competências, habilidades e objetivos instrucionais definidos, pois é o alcance desses itens que a avaliação deve buscar.

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É orientadora: Ela indica os avanços e dificuldades do aluno, ajudando-o a progredir na aprendizagem, orientando-o no sentido de atingir os objetivos propostos.

É integral: pois deve considerar o aluno como um ser total e integrado, analisando e julgando todas as dimensões do comportamento: os elementos cognitivos, afetivos e psicomotor.

Diante do exposto, a UNIDERP entende que a avaliação é um processo interpretativo, baseado em aspectos qualitativos e quantitativos, que permite uma redefinição e reorientação no sentido de se alcançar os objetivos propostos. Como tal, constitui-se em um importante instrumento para orientar o processo pedagógico, fornecendo informações aos alunos, aos professores e à instituição sobre a atuação dos mesmos. Desse modo, a prática da avaliação há de cumprir funções, tais como: Diagnóstico: é importante investigar os conhecimentos que o aluno possui antes de se introduzir um

novo assunto; Acompanhamento: para saber se as competências, habilidades e os objetivos instrucionais propostos

para o processo ensino- aprendizagem foram alcançados; Feedback: os resultados de avaliações têm caráter de mão dupla, pois fornecem ao alunos

informações sobre o seu desempenho acadêmico e ao professor dados para avaliar sua ação didática; e

Promoção ou não: a ascensão a um nível seguinte deve ser consequência do alcance das competências, habilidades e objetivos institucionais propostos, essenciais para o alcance do perfil projetado para o egresso.

O processo avaliativo do rendimento acadêmico do curso de Engenharia Civil é regido pelas disposições gerais fixadas pelo Regimento Interno da UNIDERP, e os procedimentos de avaliação do processo ensino-aprendizagem utilizados no curso de Engenharia Civil buscam ser coerentes com as concepções teórico, filosóficas e sociais, que permeiam o PPC.

De modo geral, a avaliação de aprendizagem do curso de Engenharia Civil é feita por disciplinas e incide sobre a frequência e o rendimento escolar, mediante acompanhamento contínuo do acadêmico e dos resultados por ele obtidos nas avaliações. O processo de avaliação se traduz em um conjunto de procedimentos aplicados nas etapas formativa e somativa, objetivando, na primeira, a aferição da apreensão pelo acadêmico, das competências, habilidades e objetivos instrucionais previstos no plano de ensino de cada disciplina, e na segunda o consequente resultado.

3.17 NÚMERO DE VAGAS

O número de vagas implantadas visa corresponder, com qualidade, à dimensão do corpo docente e às condições de infraestrutura da instituição.

O Curso de Engenharia Civil possui 270 vagas anuais autorizadas pela Portaria SERES Nº. 286/2012 D.O.U. 21/12/2012. Para este número de vagas é disponibilizado um corpo docente composto por 42 professores e uma infraestrutura de qualidade constituída por salas de aula, auditórios e laboratórios climatizados e de ampla circulação e acomodação, disponibilização de recursos de caixas de som, televisores e projetos.

CAPÍTULO 4

4. ATORES DO PPC: CORPO DOCENTE E TUTORIAL

4.1 ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE

A atuação do Núcleo Docente Estruturante (NDE) implantado no Curso de Engenharia Civil busca qualidade considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: concepção, acompanhamento, consolidação e avaliação deste PPC.

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CONCEPÇÃO

O NDE do Curso de Engenharia Civil foi constituído em 01/08/2014 de acordo com a Resolução CONAES N° 1, de 17/06/2010 e conforme o Regimento Interno da instituição no artigo 30 é constituído por um grupo de docentes que exercem liderança acadêmica no âmbito do Curso, percebida na produção de conhecimentos, no desenvolvimento do ensino, e em outras dimensões entendidas como importantes pela instituição. A ata de constituição do NDE está disponível e arquivada na coordenação do Curso.

O NDE do Curso de Engenharia Civil é constituído por 5 professores do Curso, sendo 60% com titulação acadêmica obtida em programas de pós-graduação stricto sensu; todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo 60% em tempo integral. Importa ressaltar que a instituição, por meio do seu Regimento Interno, assegura a estratégia de renovação parcial dos integrantes do NDE de modo a assegurar continuidade no processo de acompanhamento do Curso.

Q. 5. Quadro 4.1 – Composição do NDE.

NOME COMPLETO TITULAÇÃO REGIME DE TRABALHO

DATA DE INGRESSO NO NDE

1 Marcos Vinício Monteiro Especialista Integral 01/08/2014

2 Willian de Araujo Rosa Mestre Integral 01/08/2014

3 Cristian Mara M. M. Patrício Mestre Integral 01/08/2014

4 Eduardo Henrique Lyvio Mestre Parcial 01/08/2014

5 Paulo Roberto Campos Jr Especialista Parcial 01/08/2014

ACOMPANHAMENTO, CONSOLIDAÇÃO E AVALIAÇÃO

De acordo com o Regimento Interno são atribuições do NDE do Curso de Engenharia Civil: conceber, acompanhar, consolidar e avaliar este PPC; contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do Curso; zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes no

currículo; indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de Engenharia Civil; além de zelar pelo cumprimento das DCNSs do Curso.

O NDE do Curso de Engenharia Civil realiza reuniões com intervalos semestrais, conforme atas disponíveis e arquivadas na coordenação do Curso, para acompanhamento, estabelecimento das estratégias de consolidação e para avaliação deste PPC. Para tanto, a coordenação Curso se reúne periodicamente com os líderes de turma e com os professores do Curso para avaliar fragilidades e fortalezas das disciplinas e seus planos de ensino. O resultado destas reuniões é discutido com o NDE que define estratégias de melhorias e adequações deste PPC.

4.2 ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO

O Coordenador de Curso de Engenharia Civil é o Professor Especialista Engenheiro Civil Marcos Vinício Monteiro designado pelo Diretor da instituição sendo o responsável pelo Curso – gestor eficaz, crítico, reflexivo, flexível e proativo – catalisa o comprometimento com uma visão clara e forte, bem como envolve-se na busca vigorosa desta, estimulando padrões mais elevados de desempenho de todo o corpo docente e corpo discente de seu Curso.

O Professor Especialista Engenheiro Civil Marcos Vinício Monteiro busca uma atuação com qualidade considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: gestão do Curso, relação com os docentes e discentes e representatividade nos colegiados superiores.

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Q. 6. Quadro 4.2. – Perfil do coordenador do Curso.

FORMAÇÃO ACADÊMICA (graduação)

TITULAÇÃO MÁXIMA OBTIDA

TEMPO DE EXERCÍCIO NA IES

(Data de admissão na IES)

TEMPO DE EXERCÍCIO NA FUNÇÃO DE COORDENADOR

(Data da Portaria de designação para o

cargo)

Engenharia Civil Especialista 25/02/2013 01/08/2014

GESTÃO DO CURSO

A gestão do Curso de Engenharia Civil da UNIDERP é responsabilidade do seu coordenador, sendo sua competência desempenhar as seguintes funções: elaborar, em consonância com o diretor da instituição, o planejamento estratégico do Curso sob sua gestão; elaborar, implementar e acompanhar o orçamento do Curso; gerenciar e se responsabilizar pela coordenação dos processos operacionais, acadêmicos e de registro do Curso; manter o clima organizacional e motivacional do corpo docente e corpo discente do Curso; gerenciar e manter padronizado o projeto pedagógico do Curso em conformidade com os princípios institucionais; coordenar o planejamento, (re) elaboração e avaliação das atividades de aprendizagem do Curso; buscar melhorias metodológicas de aprendizagem em sua área e implementá-las em seu Curso; supervisionar as atividades dos professores do Curso, buscando a maximização da qualidade do trabalho dos docentes; ser responsável pela coordenação das instalações físicas, laboratórios e equipamentos do Curso; ser responsável pelo estímulo e controle da frequência dos docentes e discentes; ser responsável pela indicação da contratação e demissão de docentes do Curso; ser corresponsável pela fidelização de alunos, bem como pelo retorno de alunos evadidos; ser corresponsável pela divulgação do Curso; estimular atividades complementares, eventos e Cursos de extensão; ser responsável pelos estágios supervisionados e não-supervisionados realizados pelos discentes; ser corresponsável pela realização das atividades dos estudos dirigidos; ser responsável pelo estímulo para o bom desempenho dos discentes no Enade e pelo desempenho otimizado do Curso nas demais avaliações; ser corresponsável pela empregabilidade dos egressos; ser responsável pela utilização do portal universitário; ser corresponsável pelo reconhecimento do Curso e renovação periódica desse processo por parte do MEC; estimular a participação dos alunos na avaliação institucional; promover ações de autoavaliação do Curso; ser responsável pelo desenvolvimento do corpo docente para aplicação de novas metodologias e técnicas pedagógicas; ser responsável pela inscrição de alunos regulares e irregulares no Enade, nos termos legais; coordenar o processo de seleção dos professores da área profissional (específica do Curso); pronunciar-se sobre matrícula, quando necessário, e acompanhar o estudo do processo de transferência de aluno, inclusive no que se refere à adaptação, ao aproveitamento de estudos e à dispensa de disciplina, para deliberação superior; acompanhar o cumprimento do calendário escolar; dar parecer sobre representação de aluno contra professor, quando couber; controlar e minimizar índices de evasão do Curso; apreciar todos os requerimentos formulados pelos alunos; aplicar sanções disciplinares, na forma do Regimento.

RELAÇÃO DO COORDENADOR COM OS DOCENTES E DISCENTES DO CURSO

A relação do Professor Especialista Engenheiro Civil Marcos Vinício Monteiro com os docentes e discentes do Curso é avaliada por meio de questionários elaborados pelo INADE – Instituto de Avaliação e Desenvolvimento Educacional e os relatórios resultantes deste processo de autoavaliação são avaliados pela CPA da instituição e disponibilizados para a coordenação do Curso, aonde se pode verificar a relação estabelecida do Professor Especialista Engenheiro Civil Marcos Vinício Monteiro com os docentes e discentes do Curso de Engenharia Civil da UNIDERP.

REPRESENTATIVIDADE NOS COLEGIADOS SUPERIORES

O coordenador do Curso de Engenharia Civil conforme prevê o Regimento Interno da instituição, e de acordo com o artigo 24 do Regimento Interno, preside o Colegiado do Curso, órgão deliberativo em matéria de natureza acadêmica operacional, administrativa e disciplinar. Além disso, conforme o artigo 15 atua como

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representante do CONSUL da Instituição, órgão máximo de natureza normativa, consultiva e deliberativa em matéria de políticas e procedimentos, administrativa, disciplinar, de natureza didático-científica da Faculdade.

4.3 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL, DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA DO COORDENADOR

O coordenador do Curso é o Professor Especialista Engenheiro Civil Marcos Vinício Monteiro que possui 26 anos e 6 meses de experiência profissional, 30 anos e 8 meses de experiência de magistério superior e 2 anos e 8 meses de gestão acadêmica, totalizando 30 anos e 8 meses de experiência, conforme comprovantes no currículo profissional do coordenador.

4.4 REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR

O regime de trabalho do coordenador é de tempo integral, sendo que o número de vagas anuais autorizadas para o Curso de Engenharia Civil é de 280 vagas, e as horas semanais dedicadas à coordenação é 40 horas, ou seja, perfazendo uma relação de 7 vagas por 1 hora de coordenação.

4.5 CARGA HORÁRIA DE COORDENAÇÃO DO CURSO

A carga horária implantada para o coordenador do Curso é de 40 horas semanais dedicadas totalmente à coordenação do Curso.

4.6 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO

O Curso de Engenharia Civil possui 42 docentes, conforme relação abaixo, sendo 22 docentes com titulação obtida em programas de pós-graduação stricto sensu, ou seja, 52%, conforme documentos comprobatórios anexados aos respectivos currículos profissionais.

De acordo com a relação apresentada, o Curso de Engenharia Civil possui 03 docentes doutores conforme documentos comprobatórios anexados aos respectivos currículos profissionais.

Q. 5. Quadro 4.7 – Titulação do corpo docente do Curso.

Nome dos docentes Titulação (apenas

MESTRE OU DOUTOR)

1 Amon Maciel Fernandes Flores Mestre 2 Ana Maria Selingardi Pinto de Arruda Mestre 3 Cesar Brum Ocampos Mestre 4 Claudionício Ribeiro de Souza Mestre 5 Cristian Mara M. M. Patrício Mestre 6 Edinéia Lazarotto Formagini Doutora 7 Eduardo Henrique Lyvio Mestre 8 Elieverson Guerchi Gonzales Mestre 9 Isabela Cristina Prado Mestre 10 Ivonete Melo de Carvalho Mestre 11 Juliana Vicente dos Santos Mestre 12 Luiz Antonio Paiva Mestre 13 Marcia Loureiro de Paulo Mestre 14 Maria Valéria Mello Vieira Toniazzo Mestre 15 Monica Aparecida Brum Ocampos Mestre 16 Paulo Moreira Silveira Mestre

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17 Rafael Santos Margarido Mestre 18 Robson Fleming Ribeiro Doutor 19 Rodrigo Maluly Nucci Mestre 20 Vânia Abreu de Mello Mestre 21 Wagner Peron Ferreira Doutor 22 Willian de Araujo Rosa Mestre

4.7 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO

O Curso de Engenharia Civil possui 40% dos docentes com regime de trabalho de tempo parcial ou integral, conforme contratos de trabalho anexadas às respectivas pastas individuais de cada professor.

4.8 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE

O Curso de Engenharia Civil possui 70% dos docentes com experiência profissional (excluída as atividades do magistério superior) de 2 anos, conforme documentos comprobatórios anexados aos respectivos currículos profissionais.

4.9 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE

O Curso de Engenharia Civil possui 90% dos docentes possuem experiência de magistério superior de, pelo menos, 3 (três) anos, conforme documentos comprobatórios anexados aos respectivos currículos profissionais.

4.10 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO

O funcionamento do colegiado do Curso de Engenharia Civil está regulamentado e institucionalizado, conforme Regimento Interno da UNIDERP, considerando em uma análise sistêmica e global, os aspectos: representatividade dos segmentos, periodicidade das reuniões, registros e encaminhamentos das decisões.

Representatividade dos Segmentos De acordo com o Regimento Geral da Instituição, o Colegiado de Cursos, órgão deliberativo em matéria de natureza acadêmica operacional, administrativa e disciplinar, é constituído:

I. pelo Coordenador de Curso; II. por 3(três) representantes dos professores;

III. por 1(um) representante dos alunos, indicado por seu órgão representativo, que esteja regularmente matriculado no Curso e que não tenha sido reprovado em nenhuma disciplina, dentre as já cursadas.

Periodicidade das Reuniões

As reuniões do Colegiado do Curso serão programadas e realizadas a cada semestre letivo.

Registro das Reuniões

Nas reuniões do Colegiado do Curso serão produzidas as atas que, após lidas e acordadas deverão ser devidamente assinadas e arquivadas para fins de registro documental da coordenação do Curso.

Encaminhamento das Reuniões

Após a realização das reuniões com a discussão e aprovação dos pontos de pauta, os encaminhamentos serão feitos pelos respectivos responsáveis designados em cada reunião. E, de acordo com o Regimento Geral da Instituição, compete ao Colegiado de Cursos: Coordenar e supervisionar as atividades dos professores do

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Curso; apresentar propostas relacionadas ao plano pedagógico do Curso; acompanhar a execução do plano pedagógico do Curso; coordenar os programas de ensino e as experiências pedagógicas; regulamentar a verificação do rendimento escolar, o trancamento de matrícula, a re-opção, a transferência, a obtenção de novo título; acompanhar, a execução do regime didático e o cumprimento de programas aprovados; exercer outras funções na sua esfera de competência, de acordo com este Regimento; emitir resoluções, normas complementares e ordens de serviço, dentro de sua esfera de competência; deliberar sobre proposta do Coordenador do Curso para desligamento de discente da Faculdade motivado por ato de indisciplina, contrário à lei ou que exponha a risco a integridade física ou moral dos discentes, professores e empregados da instituição; exercer outras funções na sua esfera de competência.

Componentes do Colegiado do Curso

Q. 8. Quadro 4.13 – Componentes do Colegiado do Curso.

Nome dos docentes REPRESENTAÇÃO

1 Marcos Vinício Monteiro Coordenador do Curso

2 Willian de Araujo Rosa Representante Docente 1

3 Cristian Mara M. M. Patrício Representante Docente 2

4 Eduardo Henrique Lyvio Representante Docente 3

5 Paulo Roberto Campos Jr Representante Docente 4

Alexandre Ramires Melgarejo Representante discente

4.11 PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA

De acordo com os respectivos currículos lattes, é possível comprovar que, pelo menos, 50 (cinquenta)% dos docentes do Curso de Engenharia Civil possuem nos últimos 3 anos, 4 (quatro) produções científica, cultural, artística ou tecnológica, entendidas como livros, capítulos de livros, material didático institucional, artigos em periódicos especializados, textos completos em anais de eventos científicos, resumos publicados em anais de eventos internacionais, propriedade intelectual depositada ou registrada, produções culturais, artísticas, técnicas e inovações tecnológicas relevantes, publicações nacionais com e sem Qualis e regionais, considerando sua abrangência.

CAPÍTULO 5

5. CENÁRIOS DO PPC: INFRAESTRUTURA 5.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL (TI)

A UNIDERP adota o conceito de Sala Integrada de Coordenadores e Professores - SICP que tem por objetivo promover a integração e a convivência entre todos os professores e coordenadores e servir de ponto de atendimento aos alunos que necessitam contato com professores e coordenadores.

Os espaços de trabalho na SICP para os docentes em tempo integral buscam atender com qualidade os aspectos: disponibilidade de equipamentos de informática em função do número de professores, dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade.

5.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS ACADÊMICOS

O espaço destinado às atividades de coordenação está localizada na Sicp pode ser considerado com qualidade, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: dimensão, equipamentos, conservação, gabinete para coordenador, número de funcionários e atendimento aos alunos e aos professores.

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A Sicp tem por objetivo promover a integração e a convivência entre todos os professores e coordenadores, servir de ponto de atendimento aos alunos que necessitam contato com professores e coordenadores e executar os seguintes processos da faculdade: operacionalizar o Processo Seletivo na unidade, como a organização de salas que serão utilizadas, convocação de fiscais e garantir a segurança das provas; confeccionar e controlar processos de alterações de faltas, abono de faltas, transferências internas e externas; cadastro do quadro de horários das aulas que serão ministradas no próximo semestre com o vínculo de professores; cadastro, abertura e controle de salas especiais (solicitações de alunos); cadastro de aproveitamentos de estudos aprovadas pelos coordenadores de Curso; coordenar o evento de ajuste de quadro de horários dos alunos no início de cada semestre; cadastro das datas de provas para cada disciplina dos Cursos da unidade; preparar os processos com documentação física para registro de diplomas no SRD e gerir o arquivo físico de documentos dos discentes.

5.3 SALA DE PROFESSORES

O ser humano é social por natureza e necessita relacionar-se com os outros. Por isso a convivência é considerada a melhor forma de adquirir e por em prática valores fundamentos que regem a vida em comunidade. Se é mister que alunos dos diversos cursos convivam, é essencial que o corpo docente e coordenadores também o façam. É com esse conceito que a UNIDERP implantou a Sicp.

A convivência e a cooperação são condições importantes do cotidiano dos educadores de todos os cursos, relações estas que, na medida em que se busca a melhoria da qualidade interpessoal e intrapessoal, pode-se desenvolver e aperfeiçoar competências na perspectiva de viver juntos e, a partir da troca de experiências, terem um desempenho melhor no processo de ensino-aprendizagem.

Neste processo, o que se pretende com a Sicp é resgatar e valorizar atitudes e comportamentos mais humanos, por meio de uma visão um pouco diferenciada da qual se está acostumado a ver, de maneira que se experimentem novas alternativas e novos caminhos que possam ser incorporados espontaneamente e que, a partir dessa cooperação, surjam inovações e atividades de aprendizagem conjuntas entre os docentes dos diversos cursos.

Também é importante salientar que não estão aglutinadas apenas as instalações físicas, pois quando se disponibiliza estruturas, tanto físicas como de informatização e de recursos humanos, propicia-se uma convivência e cooperação entre educadores (professores, coordenadores e técnicos) , que resultam na melhoria e na busca de atividades de ensino-aprendizagem conjuntas, refletindo-se, também, no diálogo e na convivência entre alunos dos diversos cursos.

5.4 SALAS DE AULA

A sala de professores implantada para os docentes do Curso está localizada na Sicp e pode ser considerada de qualidade, em uma análise sistêmica e global, nos aspectos: disponibilidade de equipamentos de informática em função do número de professores, dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade

5.5 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA

Os laboratórios e os outros meios implantados de acesso à informática para o Curso buscam atender, com qualidade, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: quantidade de equipamentos relativa ao número total de usuários, acessibilidade, velocidade de acesso à internet, política de atualização de equipamentos e softwares e adequação do espaço físico.

CAPÍTULO 6

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6. ASPECTOS LEGAIS DO PPC 6.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO O Projeto Pedagógico do Curso - PPC de Engenharia Civil está coerente com a Resolução CNE/CES nº 11, de 11 de março de 2002, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia Civil, e buscou-se atendê-la integralmente.

6.2 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA (Lei n. 11.645 de 10/3/2008; Resolução CNE/CP n. 01 de 17/06/2004).

A temática da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena está inclusa na disciplina HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE e em outras atividades curriculares do Curso Estudos Dirigidos. A UNIDERP entende que esta temática nos sistemas de ensino significa o reconhecimento da importância da questão do combate ao preconceito, ao racismo e à discriminação da sociedade em redução às desigualdades.

A Lei 11.645 (BRASIL, 2008) e a Resolução CNE/CP n.1 (BRASIL, 2004), que concedem a mesma orientação quanto à temática indígena, não são apenas instrumentos de orientação para o combate à discriminação, são inclusive leis afirmativas, no sentido de que reconhece a escola como lugar da formação de cidadãos e afirmam a relevância desta em promover a necessidade de valorização das matrizes culturais que fizeram do Brasil um país rico e múltiplo.

Cabe esclarecer que o termo raça é utilizado com frequência nas relações sociais brasileiras, para informar como determinadas características físicas, como cor de pele, tipo de cabelo, entre outras, influenciam, interferem e até mesmo determinam o destino e o lugar social dos sujeitos no interior da sociedade brasileira. Contudo, o termo foi modificado pelo Movimento Negro que, em várias situações, o utiliza com um sentido político e de valorização do legado deixado pelos africanos.

É importante esclarecer que o emprego do termo étnico, na expressão étnico-racial, serve para marcar que essas relações tensas devido às diferenças na cor da pele e traços fisionômicos o são também devido à raiz cultural plantada na ancestralidade africana, que difere em visão de mundo, valores e princípios das de origem indígena, europeia e asiática.

Assim sendo, a educação das relações étnico-raciais impõe aprendizagens entre brancos, negros e índios, trocas de conhecimentos, quebra de desconfianças e a criação de um projeto conjunto para construção de uma sociedade justa, igual, equânime.

6.3 DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS, CONFORME DISPOSTO NO PARECER CNE/CP N° 8, DE 06/03/2012, QUE ORIGINOU A RESOLUÇÃO CNE/CP N° 1, DE 30/05/2012. Educação em Direitos Humanos (Parecer CP/CNE N° 8, de 06/03/2012, que originou a Resolução CP/CNE N° 1, de 30/05/2012) está contemplada na disciplina Homem, Cultura e Sociedade e, transversalmente, nas demais disciplinas do curso, como tema recorrente, garantindo atendimento ao requisito legal. Através do seu Núcleo de Acessibilidade local (NAID – Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos), a IES garante o atendimento dos “princípios da educação em direitos”: a dignidade humana, a igualdade de direitos, o reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades, a laicidade do Estado, a democracia na educação, a transversalidade, vivência e globalidade, e a sustentabilidade socioambiental. O NAID é orientado pelo NUEEI - Núcleo de Educação Especial Inclusiva, que propicia ao aluno, regularmente matriculado, a permanência no ensino superior, garantindo o direito à Educação Especial, de acordo com as especialidades, acolhendo a diversidade e garantindo educação justa e igualitária. Ao NAID caberá promover ações de difusão dos Direitos Humanos, como processo dinâmico, multidimensional, que envolva toda a comunidade acadêmica e que dissemine a necessidade de igualdade e de defesa da dignidade humana.

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6.4 PROTEÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA, CONFORME DISPOSTO NA LEI N° 12.764, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2012.

O atendimento à Lei 12.764 de 27 de dezembro de 2012 é garantido pelo Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos – NAID. O NAID se reúne para deliberar sobre procedimentos a serem adotados em caso de matrícula de alunos com deficiências, limitações, superdotações ou com Transtorno do Espectro Autista. O NAID deverá garantir o atendimento ao Estudante com Deficiências, limitações, superdotações e com Transtorno do Espectro Autista, prevendo o desenvolvimento de ações voltadas para o acesso, para a permanência e para qualidade do ensino oferecidos aos estudantes matriculados na Instituição e aos seus colaboradores. O NAID deverá garantir que a proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, nos termos legais, sejam completamente atendidos. Caso haja necessidade, o NAID designará profissional para acompanhar o estudante portador da síndrome nas atividades acadêmicas.

6.5 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE

O quadro abaixo apresenta o corpo docente do Curso de Engenharia Civil no qual pode ser verificado que todos os professores possuem formação em pós-graduação (lato sensu ou stricto sensu).

Q. 11. Quadro 6.3 – Titulação do corpo docente do Curso – lato sensu e stricto sensu.

Nome dos docentes Titulação

1 Amon Maciel Fernandes Flores Mestre 2 Ana Maria Selingardi Pinto de Arruda Mestre 3 Cesar Brum Ocampos Mestre 4 Claudionício Ribeiro de Souza Mestre 5 Cristian Mara M. M. Patrício Mestre 6 Edinéia Lazarotto Formagini Doutora 7 Eduardo Henrique Lyvio Mestre 8 Elieverson Guerchi Gonzales Mestre 9 Isabela Cristina Prado Mestre 10 Ivonete Melo de Carvalho Mestre 11 Juliana Vicente dos Santos Mestre 12 Luiz Antonio Paiva Mestre 13 Marcia Loureiro de Paulo Mestre 14 Maria Valéria Mello Vieira Toniazzo Mestre 15 Monica Aparecida Brum Ocampos Mestre 16 Paulo Moreira Silveira Mestre 17 Rafael Santos Margarido Mestre 18 Robson Fleming Ribeiro Doutor 19 Rodrigo Maluly Nucci Mestre 20 Vânia Abreu de Mello Mestre 21 Wagner Peron Ferreira Doutor 22 Willian de Araujo Rosa Mestre 23 Antonio Carlos Sibelino de Barros Especialista 24 Aroldo Abussaff Figueiró Especialista 25 Carlos Alberto Hoffmann Especialista 26 Deisi Graziela Lima Martins Especialista 27 Diana Aparecida Caranjo Especialista 28 Irineu Cassio Gudim Especialista 29 Luciano Brittes Lucena Especialista 30 Marcos Vinicio Monteiro Especialista 31 Marcus do Nascimento Rachid Especialista 32 Marilia Padilha da Silva Especialista

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33 Maurício Gonçalves Faustino Especialista 34 Natália Vissirini Asato Especialista 35 Noiza Waltrick Trindade Especialista 36 Paulo Roberto Campos Rodrigues Júnior Especialista 37 Rosilene Carrilho Fernandes Especialista 38 Suzete Rodrigues Ferrazza Especialista 39 Talles Teylor dos Santos Mello Especialista 40 Tomaz Leal Leite Especialista 41 Antônio Nunes Boni Especialista 42 Roberson Sloma Motter Especialista

6.6 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)

O NDE do Curso de Engenharia Civil está de acordo com a Resolução CONAES nº 1, de 17/6/2010, com o Regimento da instituição e com o capítulo deste PPC e é apresentado no quadro abaixo.

Q. 62. Quadro 6.4 – Composição do NDE do Curso.

NOME COMPLETO TITULAÇÃO REGIME DE TRABALHO

DATA DE INGRESSO NO NDE

1 Marcos Vinício Monteiro Especialista Integral 01/08/2014

2 Willian de Araujo Rosa Mestre Integral 01/08/2014

3 Cristian Mara M. M. Patrício Mestre Integral 01/08/2014

4 Eduardo Henrique Lyvio Mestre Parcial 01/08/2014

5 Paulo Roberto Campos Jr Especialista Parcial 01/08/2014

6.7 CARGA HORÁRIA MÍNIMA, EM HORAS – PARA BACHARELADOS E LICENCIATURAS. Resolução CNE/CES n. 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial), Resolução CNE/CES n. 04/2009 (área de saúde, bacharelado, presencial), Resolução CNE/CP n. 1/2006 (pedagogia). O Curso de Engenharia Civil totaliza 3900 horas e atende à carga horaria mínima em horas estabelecidas nas Resoluções CNE/CES n. 02/2007 conforme conforme pode ser demonstrado no quadro abaixo.

Q. 13. QUADRO 6.7 – Descrição da carga horaria do Curso.

RESUMO DA CARGA HORÁRIA

Total da Carga Horária Teórica 1.700

Total da Carga Horária Prática 520

Disciplina Interativa 780

Atividades Complementares

ED's 480 580

Outras 100

Total da Carga Horária de TCC 120

Total da Carga Horária de Estágio 200

TOTAL GERAL 3.900

6.8 TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO.

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Resolução CNE/CES n. 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial), Resolução CNE/CES n. 04/2009 (área de saúde, bacharelado, presencial), Resolução CNE/CP n. 2/2002 (licenciaturas).

O tempo mínimo de integralização do Curso de Engenharia Civil é de 10 (Dez) semestres e atende ao tempo de integralização proposto na Resolução CNE/CES nº 11, de 11 de março de 2002 e o tempo máximo de integralização é de 15 semestres.

6.9 CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU MOBILIDADE REDUZIDA. Decreto n. 5.296/2004. A Instituição, em respeito e acolhimento à diversidade, concebe a Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva de forma transversal, pois entende que a Inclusão Escolar deve perpassar todos os níveis e modalidades de ensino. Dessa forma, oferece aos alunos público-alvo da Educação Especial o Atendimento Educacional Especializado (AEE) e os recursos necessários para garantir a acessibilidade, desde o ingresso até a conclusão do curso de graduação. Cabe ressaltar que, a concepção de inclusão da Instituição, converge com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva e busca garantir a acessibilidade aos alunos com deficiência, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. A Instituição possui ainda as condições necessárias para atendimento às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, conforme determinação das legislações vigentes sem barreiras arquitetônicas A UNIDERP apresenta condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida, atendendo ao Decreto 5.296/2004 a instituição realizou obras civis e aquisição de equipamentos para atender pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida, disponibilizando rampas de acesso às áreas de acesso acadêmico-administrativo, elevadores, possui em sua infraestrutura piso tátil, placas em braile, rampas, banheiros adaptados entre outros. Cabe ao NAID - Núcleo de Acessibilidade e Inclusão e Direitos Humanos, garantir o atendimento à todas as condições de acessibilidade arquitetônica, pedagógica e atitudinal.

6.10 DISCIPLINA DE LIBRAS. Decreto n. 5.626/2005.

A UNIDERP contempla a disciplina de Libras na estrutura curricular do Curso de Engenharia Civil, sendo esta uma disciplina optativa na sua estrutura curricular, atendendo ao disposto no Decreto n. 5.626/2005.

6.11 INFORMAÇÕES ACADÊMICAS

As informações acadêmicas exigidas pela Portaria Normativa n. 40 de 12/12/2007 alterada pela Portaria Normativa MEC 23 de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010 estão disponibilizadas na forma impressa e virtual. Estão afixadas em local visível, próximo ao DCA, as seguintes informações:

I. ato autorizativo expedido pelo MEC, com a data de publicação no DOU; II. dirigentes da instituição e coordenador de Curso efetivamente em exercício;

III. relação dos professores que integram o corpo docente do Curso, com a respectiva formação, titulação e regime de trabalho;

IV. matriz curricular do Curso; V. resultados obtidos nas últimas avaliações realizadas pelo MEC, quando houver; e

VI. valor corrente dos encargos financeiros a serem assumidos pelos alunos, incluindo mensalidades, taxas de matrícula e respectivos reajustes e todos os ônus incidentes sobre a atividade educacional.

As seguintes informações estão disponibilizadas em http://www.uniderp.br/uniderp/vw_curso.aspx?CodCurso=13 e também na biblioteca: http://www.uniderp.br/uniderp/ver_pagina.aspx?CodPagina=211 e também na biblioteca:

I. projeto pedagógico do Curso e componentes curriculares, sua duração, requisitos e critérios de avaliação;

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II. conjunto de normas que regem a vida acadêmica, incluídos o Estatuto ou Regimento que instruíram os pedidos de ato autorizativo junto ao MEC;

III. descrição da biblioteca quanto ao seu acervo de livros e periódicos, relacionada à área do Curso, política de atualização e informatização, área física disponível e formas de acesso e utilização;

IV. descrição da infraestrutura física destinada ao Curso, incluindo laboratórios, equipamentos instalados, infraestrutura de informática e redes de informação.

6.12 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

O reconhecimento do papel transformador da temática Educação Ambiental torna-se cada vez mais visível diante do atual contexto regional, nacional e mundial em que a preocupação com as mudanças climáticas, a degradação da natureza, a redução da biodiversidade, os riscos socioambientais locais e globais, e as necessidades planetárias são evidenciados na prática social atual.

A UNIDERP entende que o termo Educação Ambiental é empregado para especificar um tipo de educação, um elemento estruturante em constante desenvolvimento, demarcando um campo político de valores e práticas, mobilizando a comunidade acadêmica, comprometida com as práticas pedagógicas transformadoras, capaz de promover a cidadania ambiental.

Neste contexto, no Curso de Engenharia Civil há integração da educação ambiental às disciplinas do Curso de modo transversal, contínuo e permanente. Os componentes curriculares que abordam a temática Educação Ambiental durante o período de integralização do Curso são: o Estudo Dirigido EDUCAÇÃO AMBIENTAL e as disciplinas GESTÃO AMBIENTAL, CIÊNCIA DOS MATERIAIS e HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE

7. REFERENCIAIS TEÓRICOS DO PPC AUSUBEL, D. P. A aprendizagem Significativa: a teoria de David Ausubel. São Paulo: Moraes 1982. ALBRECHT, K. Revolução dos Serviços: como as empresas podem revolucionar a maneira de tratar os seus clientes. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 1992. BOSSIDY, L.; CHARAN, R. Execução – A disciplina para atingir resultados. Rio de Janeiro: Campus, 2004. BELLONI, I. A educação superior na nova LDB. In: BRZEZINSKI, I. (Org.) LDB Interpretada: diversos olhares se entrecruzam. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2005, p. 136-137. BLOOM, B. S. et al. Taxonomy of educational objectives. New York: David Mckay, 1956. 262 p. (v. 1) BLOOM, B. S.; HASTINGS, J. T.; MADAUS, G. F. Handbook on formative and sommative evaluation of student learning. New York: McGrawHill, 1971. 923 p. BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF: MEC, 1996. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 1996. BRASIL. Lei n. 9.795, de 27/04/1999 e decreto n. 4.281 de 25/6/2002. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2002a. BRASIL. Resolução CNE/CP n. 2/2002 (licenciaturas). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2002b. BRASIL. Resolução CNE/CP n.3, 18/12/2002). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2002c. BRASIL. Lei no 10.861, de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2004.

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