20171031 urban debate: governação inovadora cidade aberta

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THOMAZ RAMALHO UN-Habitat

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THOMAZ RAMALHOUN-Habitat

Governos locais responsáveis e transparentes

Participação Pública

Acesso público à

informação

CIDADES ABERTAS

Governação Inovadora, Cidades Abertas

GOVERNAÇÃO INOVADORA

Descentralização política,

administrativa e financeira

Governação Inovadora, Cidades Abertas

GOVERNAÇÃO INOVADORA

ODS 11Nova Agenda Urbana

Constituiçãode 2010

CONSTRUÍNDO UM QUADRO GERAL DE APOIO EM ANGOLA

Constituição da República de Angola - 2010

Agenda 2030 para o DesenvolvimentoSustentávelTornar as cidades e assentamentoshumanos inclusívos, seguros, resilientes e sustentáveis

Declaração de Quito sobre Cidades e

Assentamentos HumanosSustentáveis para todos

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DE ANGOLA

Artigo Título do Artigo Par.alínea Extracto do Texto constitucional

89º

Princípios

Fundamentais

(Organização

Económica,

Financeira e

Fiscal)

1 / aPapel do Estado (…) coordenador do desenvolvimento

económico nacional harmonioso (…)

164º

Reserva absoluta

de competência

legislativa

f

Bases do sistema de organização e funcionamento do poder local

e da participação dos cidadãos e das autoridades

tradicionais (…)

167ºIniciativa

legislativa5

Os cidadãos organizados em grupos e organizações

representativas podem apresentar à Assembleia Nacional

propostas de projectos de iniciativa legislativa, nos termos da

Lei

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DE ANGOLA

Artigo Título do Artigo Par.alínea Extracto do Texto constitucional

199º

Estrutura da

Administração

Pública

1

(…) estruturada (...) nos princípios (…) da aproximação dos

serviços às populações (…) e descentralização

administrativa.

2A Lei estabelece as formas e graus de participação dos

particulares, da desconcentração e descentralização (...)

200º

Direitos e

garantias dos

administrados

1

Os cidadãos têm direito de ser ouvidos pela administração

pública nos processos administrativos susceptíveis de afectarem os

seus direitos e interesses legalmente protegidos.

2

Os cidadãos têm direito de ser informados (…) processos em

que sejam directamente interessados, (…) conhecer as decisões

(…) tomadas

3 Os particulares interessados devem ser notificados (…)

4É garantido aos particulares o direito de acesso aos arquivos e

registos administrativos (...)

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DE ANGOLA

Artig

o

Título do Artigo Par.alínea Extracto do Texto constitucional

213º

Órgãos

autónomos do

poder local

1A organização democrática do Estado ao nível local (…) base no

princípio da descentralização político-administrativa (…)

2

As formas organizativas do poder local compreendem as

autarquias locais, as instituições do poder tradicional e outras

modalidades especificas de participação dos cidadãos (…).

215ºÂmbito da

autonomia local

1

Os recursos financeiros das autarquias locais devem ser

proporcionais às atribuições previstas pela Constituição ou por

lei, bem como aos programas de desenvolvimento aprovados

2(…) parte dos recursos financeiros das autarquias locais deve ser

proveniente de rendimentos e de impostos locais.

218ºCategorias de

autarquias locais1 As autarquias locais organizam-se nos municípios

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DE ANGOLA

Artig

o

Título do Artigo Par.alínea Extracto do Texto constitucional

219º Atribuições

(…) educação, saúde, energias, águas, equipamento rural e urbano,

património, cultura e ciência, transportes e comunicações, tempos

livres e desportos, habitação, ação social, proteção civil, ambiente e

saneamento básico, defesa do consumidor, promoção do

desenvolvimento económico e social, ordenamento do território,

polícia municipal, cooperação descentralizada e geminação.

221ºTutela

administrativa1 As autarquias locais (…) tutela administrativa do Executivo.

222ºSolidariedade e

cooperação2

A lei garante as formas de cooperação e de organização que as

autarquias locais podem adoptar para a prossecução de

interesses comuns (...)

242º Gradualismo 1A institucionalização efectiva das autarquias locais obedece ao

princípio do gradualismo.

ODS 11 “Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos,seguros, resilientes e sustentáveis”

11.3 Até 2030, aumentar a

urbanização inclusiva e

sustentável, e as capacidades

para o planeamento e a gestão de

assentamentos humanos

participativos, integrados e

sustentáveis, em todos os países.

11.3.1 Proporção de taxa de consumo de

terras e taxa de crescimento populacional

11.3.2 Proporção de cidades com

estrutura de participação direta da

sociedade civil no planeamento e gestão

urbana a funcionar regularmente e

democraticamente.

NOVA AGENDA URBANA

Estrutura da Nova Agenda Urbana

Nossa visão compartilhadaNossos princípios e compromissosChamada para Ação

Compromissos transformadores para o desenvolvimento urbano sustentávelDesenvolvimento urbano sustentável para a inclusão social e a erradicação da pobrezaProsperidade e oportunidades urbanas inclusivas e sustentáveis para todosDesenvolvimento urbano ambientalmente sustentável e resiliente

Implementação efetivaConstruindo a estrutura de governação urbana: estabelecendo um quadro de apoioPlaneando e gerindo o desenvolvimento urbano espacialMecanismos de implementação

Acompanhamento e revisão

SOCIALECONÓMICAAMBIENTAL

GOVERNAÇÃOPLANEAMENTOIMPLEMENTAÇÃO

NOVA AGENDA URBANA

Estrutura da Nova Agenda Urbana

Nossa visão compartilhadaNossos princípios e compromissosChamada para Ação

Compromissos transformadores para o desenvolvimento urbano sustentávelDesenvolvimento urbano sustentável para a inclusão social e a erradicação da pobrezaProsperidade e oportunidades urbanas inclusivas e sustentáveis para todosDesenvolvimento urbano ambientalmente sustentável e resiliente

Implementação efetivaConstruindo a estrutura de governação urbana: estabelecendo um quadro de apoioPlaneando e gerindo o desenvolvimento urbano espacialMecanismos de implementação

Acompanhamento e revisão

SOCIALECONÓMICAAMBIENTAL

GOVERNAÇÃOPLANEAMENTOIMPLEMENTAÇÃO

Parágrafo 8585. Reconhecemos os princípios e estratégias contidos nas Diretrizes Internacionais para Descentralização e

Acesso a Serviços Básicos para Todos, adotadas pelo Conselho de Governação da ONU-Habitat em 2007.

Princípios Objetivos Metodologias Instrumentos

Diretrizes Internacionais para Descentralização e Acesso a Serviços Básicos para Todos

Nova Agenda UrbanaPrincípios, Objetivos, Metodologias e Instrumentos

Parágrafo 8686. Ancoraremos a implementação efetiva da Nova Agenda Urbana em políticas urbanas inclusivas,

implementáveis e participativas, quando cabível, para potencializar o desenvolvimento urbano e territorial sustentável como parte das estratégias e planos integrados de desenvolvimento, com o apoio, quando cabível,

de quadros legais e institucionais nacionais, subnacionais e locais, assegurando que estão devidamenteinterligados a mecanismos de financiamento transparentes e responsáveis.

Princípios Objetivos Metodologias Instrumentos

implementação efetiva da Nova Agenda Urbana

potencializar o desenvolvimento urbano e territorial sustentável como parte das estratégias e planos integrados de desenvolvimento

Interligação entre mecanismos de financiamento, quadros legais e institucionais e estratégias e planos integrados.

políticas urbanas inclusivas, implementáveis e participativas

estratégias e planos integrados de desenvolvimento

quadros legais e institucionais nacionais, subnacionais e locais

mecanismos de financiamento transparentes e responsáveis

Nova Agenda UrbanaPrincípios, Objetivos, Metodologias e Instrumentos

Parágrafo 8787. Promoveremos uma maior coordenação e cooperação entre os governos nacionais, subnacionais e locais,

nomeadamente por meio de mecanismos de consulta multinível e da definição clara das respectivas competências, ferramentas e recursos de cada nível de governo.

Princípios Objetivos Metodologias Instrumentos

definição clara das respectivas competências, ferramentas e recursos de cada nível de governo

coordenação e cooperação entre os governos nacionais, subnacionais

mecanismos de consulta multinível

Nova Agenda UrbanaPrincípios, Objetivos, Metodologias e Instrumentos

Parágrafo 8888. Garantiremos a coerência entre objetivos e medidas de políticas sectoriais, dentre outras coisas, políticas

de desenvolvimento rural, uso do solo, segurança alimentar e nutrição, gestão dos recursos naturais, fornecimento de serviços públicos, água e saneamento, saúde, ambiente, energia, habitação e mobilidade, em

diferentes níveis e escalas de governação, em toda fronteira administrativa e considerando o zoneamento funcional apropriado, a fim de reforçar abordagens integradas de urbanização e implementação de

estratégias integradas de planeamento urbano e territorial que lhes incluam.

Princípios Objetivos Metodologias Instrumentos

reforçar abordagens integradas de urbanização e implementação de estratégias integradas de planeamento urbano e territorial

coerência entre objetivos e medidas de políticas sectoriais em diferentes níveis e escalas de governação, em toda fronteira administrativa

políticas setoriais, zoneamento funcional

apropriado estratégias integradas de

planeamento urbano e territorial

Nova Agenda UrbanaPrincípios, Objetivos, Metodologias e Instrumentos

Parágrafo 8989. Tomaremos medidas para estabelecer quadros legais e institucionais, com base nos princípios da

igualdade e da não discriminação, para melhor permitir ao governo competente a implementação eficaz das políticas nacionais urbanas, quando cabível, e habilitá-los como agentes de políticas e tomadores de decisão,

garantindo a necessária descentralização fiscal, política e administrativa com base no princípio da subsidiariedade.

Princípios Objetivos Metodologias Instrumentos

Igualdade e não discriminação

subsidiariedade

permitir ao governo competente a implementação eficaz das políticas nacionais urbanas

habilitar governos como agentes de políticas e tomadores de decisão

garantir a necessária descentralização fiscal, política e administrativa

quadros legais e institucionais (para políticas nacionais urbanas)

descentralização fiscal, política e administrativa

Nova Agenda UrbanaPrincípios, Objetivos, Metodologias e Instrumentos

Parágrafo 9090. Apoiaremos, em conformidade com as legislações nacionais, o fortalecimento da capacidade dos

governos subnacionais e locais de implementar eficientemente uma governação local e metropolitana multinível, em toda fronteira administrativa e com base nas funções de cada território, garantindo o

envolvimento de governos subnacional e local na tomada de decisões, trabalhando para prover-lhes a necessária autoridade e recursos para gerir problemas urbanos, metropolitanos, e territoriais críticos.

Promoveremos a governação metropolitana inclusiva que inclui quadros legais e mecanismos de financiamento confiáveis, incluindo a gestão sustentável de dívidas, quando cabível. Tomaremos medidas

para promover a participação e a igualdade de direitos plenas e efetivas das mulheres em todos os campos e na liderança em todos os níveis de tomada de decisões, inclusive em governos locais.

Princípios Objetivos

governação metropolitana inclusiva

fortalecimento da capacidade dos governos subnacionais e locais de implementar eficientemente uma governação local e metropolitana multinível, em toda fronteira administrativa

prover aos governos locais autoridade e recursos para gerir problemas urbanos, metropolitanos, e territoriais críticos

Nova Agenda UrbanaPrincípios, Objetivos, Metodologias e Instrumentos

Parágrafo 9090. Apoiaremos, em conformidade com as legislações nacionais, o fortalecimento da capacidade dos

governos subnacionais e locais de implementar eficientemente uma governação local e metropolitana multinível, em toda fronteira administrativa e com base nas funções de cada território, garantindo o

envolvimento de governos subnacional e local na tomada de decisões, trabalhando para prover-lhes a necessária autoridade e recursos para gerir problemas urbanos, metropolitanos, e territoriais críticos.

Promoveremos a governação metropolitana inclusiva que inclui quadros legais e mecanismos de financiamento confiáveis, incluindo a gestão sustentável de dívidas, quando cabível. Tomaremos medidas

para promover a participação e a igualdade de direitos plenas e efetivas das mulheres em todos os campos e na liderança em todos os níveis de tomada de decisões, inclusive em governos locais.

Metodologias Instrumentos

conformidade com as legislações nacionais base nas funções de cada território envolvimento de governos subnacional e local na tomada de decisões Participação e igualdade de direitos plenas e efetivas das mulheres

quadros legais mecanismos de financiamento

confiáveis

Nova Agenda UrbanaPrincípios, Objetivos, Metodologias e Instrumentos

Parágrafo 9191. Apoiaremos os governos locais para determinar as suas próprias estruturas administrativas e de gestão,

em conformidade com as legislações e políticas nacionais, quando cabível, a fim de adaptar-se às necessidades locais. Incentivaremos quadros jurídicos adequados e apoio aos governos locais no

estabelecimento de parceria com comunidades, sociedade civil e o sector privado para desenvolver e gerir serviços básicos e infraestrutura, garantindo que o interesse público seja preservado e que objetivos,

responsabilidades e mecanismos de prestação de contas concisos estejam claramente definidos.

Princípios Objetivos Metodologias Instrumentos

adaptar (a governação) às necessidades locais

desenvolver e gerir serviços básicos e infraestrutura

garantir que o interesse público seja preservado e que objetivos, responsabilidades e mecanismos de prestação de contas concisos estejam claramente definidos

governos locais determinando suas próprias estruturas administrativas e de gestão

conformidade com legislações e políticas nacionais

estabelecimento de parceria (entre governos locais) com comunidades, sociedade civil e o sector privado

quadros jurídicos adequados

mecanismo de prestação de contas

Nova Agenda UrbanaPrincípios, Objetivos, Metodologias e Instrumentos

Parágrafo 9292. Promoveremos abordagens participativas e atentas às questões etárias e de género em todas as fases do processo de planeamento e de elaboração da política urbana e territorial, da conceptualização ao projeto,

orçamentação, implementação, avaliação e revisão, enraizada em novas formas de parceria direta entre governos em todos os níveis e a sociedade civil, incluindo por meio de mecanismos amplos, bem estruturados e permanentes e plataformas de cooperação e consulta abertas a todos, utilizando tecnologias de informação

e comunicação e soluções acessíveis de recolha e análise de dados.

Princípios Objetivos Metodologias Instrumentos

abordagens participativas e atentas às questões etárias e de género em todas as fases do processo, da conceptualização ao projeto, orçamentação, implementação, avaliação e revisão

novas formas de parceria direta entre governos em todos os níveis e a sociedade civil

planeamento, política urbana e territorial, tecnologias de informação e

comunicação e soluções acessíveis de recolha e análise de dados

mecanismos amplos, bem estruturados e permanentes e plataformas de cooperação e consulta abertas a todos

Nova Agenda UrbanaPrincípios, Objetivos, Metodologias e Instrumentos

Par. Princípios Metodologias Instrumentos

85 Diretrizes Internacionais para Descentralização e Acesso a Serviços Básicos para Todos

86 potencializar o desenvolvimento urbano e territorial sustentável como parte das estratégias e planos integrados de desenvolvimento

Políticas urbanas inclusivas, implementáveis e participativas

Estratégias e planos integrados de desenvolvimento

Quadros legais e institucionais nacionais, subnacionais e locais

Mecanismos de financiamento transparentes e responsáveis

87 Definição clara das respectivas competências, ferramentas e recursos de cada nível de governo

Coordenação e cooperação entre os governos nacionais, subnacionais

Mecanismos de consulta multinível

Nova Agenda UrbanaMatriz de Princípios, Instrumento e Metodologias

Par. Princípios Metodologias Instrumentos

88 Coerência entre objetivos e medidas de políticas sectoriais em diferentes níveis e escalas de governação, em toda fronteira administrativa

Políticas setoriais, Zoneamento funcional apropriado Estratégias integradas de planeamento

urbano e territorial

89 Igualdade e não discriminação

Subsidiariedade

Quadros legais e institucionais (para políticas nacionais urbanas)

Descentralização fiscal, política e administrativa

90 Governação metropolitana inclusiva

Conformidade com as legislações nacionais

Base nas funções de cada território Envolvimento de governos subnacional e

local na tomada de decisões Participação e igualdade de direitos

plenas e efetivas das mulheres

Quadros legais Mecanismos de financiamento confiáveis

Nova Agenda UrbanaMatriz de Princípios, Instrumento e Metodologias

Par. Princípios Metodologias Instrumentos

91 Governos locais determinando suas próprias estruturas administrativas e de gestão

Conformidade com legislações e políticas nacionais

Estabelecimento de parceria (entre governos locais) com comunidades, sociedade civil e o sector privado

Quadros jurídicos adequados Mecanismo de prestação de contas

92 Abordagens participativas e atentas às questões etárias e de género em todas as fases do processo, da conceptualização ao projeto, orçamentação, implementação, avaliação e revisão

Novas formas de parceria direta entre governos em todos os níveis e a sociedade civil

Planeamento Política urbana e territorial Tecnologias de informação e

comunicação e soluções acessíveis de recolha e análise de dados

Mecanismos amplos, bem estruturados e permanentes e plataformas de cooperação e consulta abertas a todos

Nova Agenda UrbanaMatriz de Princípios, Instrumento e Metodologias

Art. Extracto do Texto constitucional Princípios Internacionais Recomendação da PNOTU

89º

Papel do Estado (…) coordenador do

desenvolvimento económico nacional

harmonioso (…)

Planos integrados de

desenvolvimento (P. 86)

- Integrar os planos sectoriais existentes no Plano Nacional do Ordenamento do Território- Designar o INOTU nacional como instituição responsável pela elaboração do PNOT

164º

Bases do sistema de organização e

funcionamento do poder local e da

participação dos cidadãos e das

autoridades tradicionais (…)

Mecanismos amplos, bem

estruturados e permanentes

e plataformas de

cooperação e consulta

abertas a todos (P. 92)

- Institucionalizar a Nova Orgânica do

Ordenamento do Território e do

Urbanismo

- Estabelecer o Fórum Nacional

Urbano e Fóruns Municipais Urbanos

167º

Os cidadãos organizados em grupos e

organizações representativas podem

apresentar à Assembleia Nacional

propostas de projectos de iniciativa

legislativa, nos termos da Lei

Estabelecimento de parceria

(governos locais) com

comunidades, sociedade

civil e o sector privado (P.

91)

- Promover campanhas abrangentes

para maior consciencialização pública

sobre planeamento e gestão

territorial e urbana e direito fundiário

Matriz de Governação InovadoraNova Agenda Urbana – ODS 11 – Constituição de Angola

Art. Extracto do Texto constitucional Princípios Internacionais Recomendação da PNOTU

199º

(…) estruturada (...) nos princípios (…)

da aproximação dos serviços às

populações (…) e descentralização

administrativa.

Descentralização fiscal,

política e administrativa (P.

89)

- Revisar de maneira articulada e

negociada os Estatutos Orgânicos e

atribuições das instituições

A Lei estabelece as formas e graus de

participação dos particulares, da

desconcentração e descentralização

administrativas (...)

Abordagens participativas (P.

92) - Estabelecer o Fórum Nacional Urbano e Fóruns Municipais Urbanospara institucionalizar a participação pública e o direito à informação

Meta 11.3: Planeamento e a

gestão de assentamentos

humanos participativos

Matriz de Governação InovadoraNova Agenda Urbana – ODS 11 – Constituição de Angola

Art. Extracto do Texto constitucional Princípios Internacionais Recomendação da PNOTU

200º

Os cidadãos têm direito de ser ouvidos

pela administração pública nos

processos administrativos susceptíveis

de afectarem os seus direitos e

interesses legalmente protegidos.

Abordagens participativas (P.

92)- Estabelecer a obrigatoriedade de audiências públicas na elaboração de planos territoriaisMeta 11.3: Planeamento e a

gestão de assentamentos

humanos participativos

Os cidadãos têm direito de ser

informados (…) processos em que

sejam directamente interessados, (…)

conhecer as decisões (…) tomadas Mecanismo de prestação de

contas (P.91)

- Estabelecer a obrigatoriedade de

audiências públicas na elaboração de

planos territoriais

- Vincular a aprovação dos Planos

Territoriais à prévia validação pelo

Conselho de Auscultação da

Comunidade

- Estabelecer o Fórum Nacional

Urbano e Fóruns Municipais Urbanos

Os particulares interessados devem ser

notificados (…)

É garantido aos particulares o direito de

acesso aos arquivos e registos

administrativos (...)

Matriz de Governação InovadoraNova Agenda Urbana – ODS 11 – Constituição de Angola

Art. Extracto do Texto constitucional Princípios Internacionais Recomendação da PNOTU

213º

A organização democrática do Estado

ao nível local (…) base no princípio da

descentralização político-

administrativa (…)

Descentralização fiscal,

política e

administrativa (P. 89)

Estabelecer um calendário definido e

gradual de institucionalização das

autarquias municipais alinhado ao

PLANEAT 2025

As formas organizativas do poder local

compreendem as autarquias locais, as

instituições do poder tradicional e (…)

participação dos cidadãos (…).

- Estabelecer o Fórum Nacional Urbano e

Fóruns Municipais Urbanos para

institucionalizar a participação pública e o

direito à informação

Meta 11.3:

Planeamento e a gestão

de assentamentos

humanos participativos

215º

Os recursos financeiros das autarquias

locais devem ser proporcionais às

atribuições

Coordenação e cooperação entre os governos nacionais, subnacionais (P.87)

- Separação entre direito de construção e

direitos fundiários nas áreas urbanas

- Estabelecer mecanismos de finanças

locais de base fundiária

- Fortalecer e capacitar as instituições

municipais no domínio tributário e

orçamental

(…) parte dos recursos financeiros das

autarquias locais deve ser proveniente

de rendimentos e de impostos locais.

Descentralização fiscal,

política e

administrativa (P. 89)

Matriz de Governação InovadoraNova Agenda Urbana – ODS 11 – Constituição de Angola

Art. Extracto do Texto constitucional Princípios Internacionais Recomendação da PNOTU

218ºAs autarquias locais organizam-se nos

municípios

Descentralização fiscal,

política e

administrativa (P. 89)

- Calendário definido e gradual de

institucionalização das autarquias

municipais

219º

(…) habitação, ação social, proteção

civil, ambiente e saneamento básico,

defesa do consumidor, promoção do

desenvolvimento económico e social,

ordenamento do território, polícia

municipal, cooperação descentralizada

e geminação.

Definição clara das

respectivas

competências,

ferramentas e recursos

de cada nível de

governo (P.87)

- Revisar de maneira articulada e

negociada os Estatutos Orgânicos e

atribuições das instituições

- Promover a capacitação continuada de

quadros no domínio do ordenamento do

território e urbanismo por meio do IFAL

221ºAs autarquias locais (…) tutela

administrativa do Executivo.

Coordenação e

cooperação entre os

governos nacionais,

subnacionais (P.87)

- Reforçar institucionalmente o INOTU e o

IGCA ao nível nacional e, especialmente,

provincial

Matriz de Governação InovadoraNova Agenda Urbana – ODS 11 – Constituição de Angola

Art. Extracto do Texto constitucional Princípios Internacionais Recomendação da PNOTU

222º

A lei garante as formas de

cooperação e de organização

que as autarquias locais podem

adoptar para a prossecução de

interesses comuns (...)

Coordenação e cooperação

entre os governos nacionais,

subnacionais (P.87)

- Criar mecanismos de incentivos para a

transferência interinstitucional de

quadros, privilegiando adminin.

municipais

- Estabelecer o Fórum Nacional Urbano

e Fóruns Municipais Urbanos

Estabelecimento de parceria

(entre governos locais) com

comunidades, sociedade civil e

o sector privado

242º

A institucionalização efectiva

das autarquias locais obedece

ao princípio do gradualismo.

Descentralização fiscal, política

e administrativa (P. 89

Calendário definido e gradual de

institucionalização das autarquias

municipais

Matriz de Governação InovadoraNova Agenda Urbana – ODS 11 – Constituição de Angola

Recomendações da PNOTUNova Orgânica do Ordenamento do Território em Angola

Recomendações da PNOTUNova Orgânica do Ordenamento do Território em Angola

Recomendações da PNOTUDecentralização do Ordenamento do Território

Matriz de Governação InovadoraQuadro síntese da Estratégia de Implementação gradual da descentralização político-administrativa do ordenamento do território e urbanismo

Administração Municipal (Lei Geral) Administração Municipal (Específica) Comissão Administrativa Autarquia Local

Paradigma jurídico-

legalLei nº 15/16

Decreto Presidencial (n 293/14)

com base na Lei nº 15/16

Decreto Presidencial

EspecíficoLei de Base das Autarquias Locais

CaracterísticasÓrgão da administração Local do

EstadoÓrgão desconcentrado Local do Estado Órgão descentralizado Local do Estado Órgão democrático Local do Estado

Gradual

alinhado com

PlaNEAT

2015-25

2016 Cidades restantesMunicípios urbanos

de LuandaKilamba e Sequele Nenhum

2019 Cidades restantes Capitais provinciais, Soyo e LobitoMunicípios urbanos

de LuandaKilamba e Sequele

2022 Cidades restantes Aglomerações urbanas intermédias Capitais provinciais, Soyo e Lobito Municípios de Luanda, Kilamba e Sequele

2025Nenhum (ou municípios sem condição

mínima)Cidades restantes Aglomerações urbanas intermédias Luanda urbana, Soyo, Lobito e capitais prov.

Órgãos singularesAdministrador Municipal + (1 ou 2)

Adjuntos

Administrador Municipal + (2 ou 3)

Adjuntos

Presidente Comissão + (3) Vice-

PresidentesPresidente Câmara + Assembleia

Serviços executivosRepartição Municipal:

desconcentração actualDirectoria Municipal: competências

Descentralização de órgãos das

Finanças, Justiça e InteriorÓrgão Executivo Colegial eleito

Autonomia Orçamental limitada Orçamental e Patrimonial Orçamental, Tributária e PatrimonialRegulamentar

Orçamental, Tributária e Patrimonial

Mandato e

Provimento

Governador Provincial com chancela

do MAT

Governador Provincial com chancela do

MAT

5 anos: reconduzido por aprovação

popular5 anos: eleito e reconduzido pelo voto

CACS: função e

composição

Órgão consultivo

Definido por Lei

Órgão consultivo

Definido por LeiAprova até 5% do Orçamento (Particip.) A ser definido (aberto à sociedade civil?)

Competência planos

urbanos

Elaborar o PMOT (INOTU aprova e Gov.

Prov. regulamenta)

Elaborar PDM (CACS chancela, INOTU

apro va e Gov regulamenta)

Elaborar e aprovar, no CACS, o PDM

(Gov. Prov. regulamenta)

Executivo elabora; Assembleia aprova e

regulamenta (CACS?)

Competência

fundiáriaConcessão de terrenos até 1.000 m2

Concessão de terrenos < 20.000 m2

Submeter transf. dom.

Concessão de terrenos (limite da Lei)

Submeter transf. dom.

Concessão de terrenos (limite da Lei)

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