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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL Ribeira do Pombal 2012

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

DE SERVIÇO SOCIAL

Ribeira do Pombal

2012

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Sumário

01. Apresentação

02. Justificativa

03. Missão, Objetivos E Finalidades

04. Perfil Do Curso

05. Metodologia, Proposta Curricular E Estrutura Geral Do Curso

06. Regulamento De Atividades Complementares De Graduação

07. Concepção Didático-Pedagógica do Curso

08. Perfil do Egresso

09. Forma de Acesso ao Curso

10. Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem

11. Sistema de Avaliação do Projeto do Curso

11.1 Geral

11.2 específicos

12. Trabalho de Curso

12.1 Da Coordenação Do Trabalho De Conclusão De Curso (TC)

12.2 Da Orientação Do Trabalho De Conclusão De Curso (Tc)

12.3 Dos Deveres Dos Alunos-Concluintes

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12.4 Da Aprovação Do Projeto De Pesquisa

12.5 Das Comissões Avaliadoras

12.6 Da Avaliação Do TC

12.7 Das Disposições Gerais

13. Estágio Curricular

13.1 Objetivos do Estágio Supervisionado:

13.2 Regulamento Do Estágio

14. Ementário do Curso

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL DA

FACULDADE DOM LUIZ DE ORLEANS E BRAGANÇA

01 – Apresentação

O pressuposto pedagógico do curso responde à concepção filosófica da

Faculdade Dom Luiz, emerge dos valores contidos nesta, procurando

desenvolver a potencialidade intelectual dos alunos através de práticas

pedagógicas inovadoras, num processo coletivo, definido nos Planos de Ensino e

nas Diretrizes Regimentais.

A qualidade do Curso repousará sobre o compromisso de todos os

profissionais e alunos envolvidos no processo educativo da Instituição, atitude

que requer um comportamento ético e interativo dos discentes, docentes,

dirigentes, da comunidade e do mercado de trabalho.

Na conjuntura dos tempos atuais, enfatiza-se a interdisciplinaridade e

transdisciplinaridade, como forma de obter a flexibilização horizontal e

vertical, conseqüentemente a obtenção de saber integral, traduzindo-se na

finalidade esperada no processo Ensino-Aprendizagem e atendendo às

exigências da Lei de Diretrizes e Bases da Educação.

Os docentes do Curso de Bacharelado em Serviço Social da Faculdade

Dom Luiz se caracterizarão pelo nível de qualificação, comprometimento com o

conhecimento científico, com os princípios filosóficos e pedagógicos que

nortearão todo o processo de Ensino-Aprendizagem, sustentando o diálogo com

outras áreas do saber científico.

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Neste contexto, emergem sonhos, crenças, expectativas, idéias, desejos

e sentimentos, na busca de consolidar, num processo coletivo, uma proposta

pedagógica que contemple a formação integral do futuro egresso da Faculdade

Dom Luiz.

A influência local e regional do Curso é outro ponto relevante.

Relacionado a essa questão, convém considerar a influência que é exercida pela

prestação de serviços educacionais no contexto regional, culminados com

interveniência da educação superior sobre a sustentação do desenvolvimento

urbano local e regional. Portanto, o desenvolvimento de uma dada região

mantém uma forte correlação com a qualidade do seu sistema educacional, fato

esse, percebido no processo de desenvolvimento das grandes cidades

brasileiras.

Considerando a crescente participação da iniciativa privada na Região

Nordeste da Bahia, incluindo o município de Ribeira do Pombal, tão dinâmico a

ponto de ultrapassar a sua função no sistema econômico e assumir atribuições

do Estado. Além do que, a conseqüente criação de um ambiente empresarial

favorável para investimentos justifica a presença de cursos que busquem

satisfazer e atender as demandas sociais latentes na região.

Analisando nesta ótica podemos conferir o aparecimento de vários

programas e organizações voltadas às áreas de atuação do profissional de

serviço social no âmbito público e privado, tais como prefeituras, secretarias,

hospitais, clínicas, postos de saúde, empresas, fábricas, indústrias, ONGs e

demais órgãos correlatos. Todavia, a existência de graves problemas sociais,

como a alta taxa de desemprego, a mão de obra não qualificada, a concentração

de renda e o baixo grau de escolaridade superior atestam para um quadro de

desigualdade social que tem sido o grande desafio para os projetos de

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crescimento e modernização do Estado da Bahia, o que, sem dúvidas, demandam

a atuação de profissionais voltados à assistência social.

Neste sentido, torna-se pertinente a implantação de um Curso de

Serviço Social para formar profissionais habilitados a dar suporte a todas as

demandas sociais presentes na região, haja vista que um maior grau de

capacitação e profissionalismo permite maior equilíbrio social.

02. Justificativa

Assim, existe um mercado com grande potencial de crescimento, no qual

surgem oportunidades de inserção e crescimento profissional para os

acadêmicos de Serviço Social. A formação e ampliação das áreas de atuação do

mesmo demandam ainda mais profissionais cada vez mais capacitados e capazes

de se adaptar às novas exigências do mercado, dessa forma, serão mais

exigidos para formar parte deste contexto tão carente na Região Nordeste da

Bahia.

Observando o contexto regional e suas peculiaridades, salientamos que o

município de Ribeira do Pombal está localizado num ponto estratégico próximo

das divisas da Bahia com Sergipe, da Bahia com Alagoas e da Bahia com

Pernambuco, no entroncamento das BR 110 e 410, distante 282 km de Salvador.

A sua macrorregião denomina-se “Polígono da Seca.”, localizada no Nordeste do

Estado da Bahia. A cidade de Ribeira do Pombal possui hoje em média de

49.024 mil habitantes (IBGE, 2008), computando um raio de até 100 km,

encontramos várias outras cidades do mesmo porte, tais como Caldas do Cipó,

Ribeira do Amparo, Nova Soure, Olindina, Cícero Dantas, Banzaê, Fátima,

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Tucano, Caldas do Jorro, Euclides da Cunha, Araci e Crisópolis, dentre outras,

perfazendo uma população média de mais de meio milhão de habitantes.

A cidade de Ribeira do Pombal e região tem como principais atividades

econômicas a agricultura do feijão, milho e mandioca, criação de engorda de

bovinos, eqüinos e ovinos, além de pequenas fabricas de mandioca, tijolo e

telhas. Pombal apresenta um PIB per capita de R$3.074,00 e PIB R$

149.487,00 (IBGE, 2005) e incidência de pobreza 40,73% (IBGE, 2003), o que,

em média, se repete nas cidades da região.

A formação de profissionais de Serviço Social na região nordeste da

Bahia é totalmente inexistente, contemplando apenas 12 (Doze) cursos

divididos entre capital (09) e interior do estado (03), contudo, não há nenhuma

oferta de Curso de Serviço Social na Região Nordeste da Bahia. A mais

próxima fica há mais de 200 (duzentos) Km do município de Ribeira do Pombal.

Mesmo diante de tantos avanços na estruturação de programas sociais públicos

e privados, de suporte a família, de redes de saúde, de redes de negócios e de

produção, enfim, de um todo de desenvolvimento local e regional, pouco

investimento foi feito na área educacional. Assim, a maioria dos profissionais

das diversas áreas é formada em outras regiões, bem como, os munícipes do

Nordeste do Estado da Bahia são obrigados a migrar para os grandes centros

educacionais em busca de formação superior, o que prejudica diretamente o

desenvolvimento da região. Portanto, a revitalização da Faculdade Dom Luiz e a

agregação de novos cursos possibilitarão o estabelecimento de um centro

educacional de atração e fixação regional que suplantará a economia da região.

Assim, a educação superior contribui com o desenvolvimento intelectual,

social e econômico, tanto no âmbito urbano, quanto regional. Dessa forma,

considerando as perspectivas político-pedagógicas, o investimento em ensino,

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pesquisa e extensão promove a integração ensino-serviço, a atualização dos

profissionais e a conseqüente contribuição com a qualidade dos serviços, do

trabalho e da assistência a comunidade como um todo.

03. Missão, Objetivos e Finalidades

A proposta do Curso de Serviço Social da Faculdade Dom Luiz consiste

em habilitar, teórica e tecnicamente, Assistentes Sociais com visão critica e

questionadora, capazes de reconhecer demandas sociais emergentes e

formular respostas profissionais competentes, frente à questão social,

contribuindo para a formação de cidadãos capazes de estabelecerem um

processo de mudança social.

A formação do Assistente Social deve ter, ainda, como escopo:

Formar profissionais capazes de desenvolver uma pratica profissional

focada na dimensão histórico estrutural da sociedade, com uma compreensão

da realidade onde vão intervir;

Incentivar a pesquisa e extensão, como necessidade de aprofundar

conhecimentos;

Habilitar o acadêmico para execução, planejamento e administração de

serviços;

Assegurar a reflexão teoria prática;

Formar estudantes com base nos princípios éticos políticos, legitimados no

Código de Ética profissional, que é pautado no fortalecimento de um projeto de

sociedade comprometido com a equidade e a justiça social.

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04. Perfil do Curso

Propõe-se o Curso de Graduação em Serviço Social – Bacharelado, a

se desdobrar sob o Regime Escolar Seriado Semestral, com Período de

Integralização de no mínimo oito semestres e no máximo de doze semestres,

com 200 (duzentas) vagas anuais totais, divididas em duas entradas semestrais

de 100 (cem) alunos, nos turnos matutino e noturno. As turmas não poderão

ultrapassar o número máximo de 50 (cinqüenta) alunos para aulas teóricas, e no

máximo de 18 (dezoito) alunos para cada professor nas atividades práticas.

Vale salientar que os discentes do turno noturno desenvolverão as atividades

de prática e estágio curricular no turno diurno.

05. Metodologia, Proposta Curricular E Estrutura Geral Do Curso

As etapas e modalidades da formação do egresso se desdobram na

Matriz Curricular, e se caracterizam em disciplinas teóricas, teórico-práticas,

Estágio Supervisionado e Trabalho de Curso, sendo:

DISCIPLINA TEÓRICA: aquela onde as atividades de Ensino-

Aprendizagem se desenvolvem eminentemente no contexto sala de aula e nas

demais atividades correlatas;

DISCIPLINA TEÓRICO-PRÁTICA: aquela onde as atividades de

práticas se desenvolvem nos contextos da sala de aula, laboratórios, campos de

atuação profissional e comunidade. O ensino destas disciplinas pressupõe a

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complementaridade teoria x prática;

ESTÁGIO SUPERVISIONADO: aquele onde as atividades de Ensino-

Aprendizagem se desenvolvem ao final do curso nos últimos semestres, em

instituições conveniadas, mediante supervisão direta dos Assistentes Sociais

do campo de atuação e supervisão indireta dos docentes da Faculdade;

TRABALHO DE CURSO: Conforme diretrizes a serem elaboradas pelo

Colegiado do Curso de Serviço Social, cabe ao aluno apresentar um trabalho

que englobe uma reflexão teórica e prática de sua jornada formativa.

ATIVIDADES COMPLEMENTARES: De acordo com as diretrizes

curriculares nacionais, as mesmas se inserem como componentes obrigatórios

na formação do egresso, com previsão de integralização mínima de 150 horas.

Dessa forma, é preciso organizar uma oferta diversificada dessas atividades

no âmbito de cada curso, bem como, definir os instrumentos de seu

acompanhamento e avaliação para a sua plena realização.

Em primeira instância, a Faculdade Dom Luiz institui o Núcleo de

Atividades Complementares, como órgão de sua estrutura organizacional, que

auxilia as Coordenações de Curso na Gestão das Atividades Complementares.

Cabe ao mesmo, fomentar, acompanhar e registrar as Atividades

Complementares no âmbito da instituição, com base nas Normas Gerais de

Atividades Complementares que seguem abaixo:

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06. Regulamento De Atividades Complementares De Graduação

Art. 1º As Atividades Complementares previstas nos respectivos Cursos

de Graduação são obrigatórias e categorizam-se em três grupos:

Grupo 1 - Atividades de Ensino;

Grupo 2 - Atividades de Extensão;

Grupo 3 - Atividades de Pesquisa.

Parágrafo único – Os alunos, obrigatoriamente, deverão distribuir a

carga horária das atividades complementares em, pelo menos, dois dos grupos

acima indicados.

Art. 2º As Atividades Complementares terão carga horária global

prevista nos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação da Instituição,

devendo ser cumpridas durante a integralização do curso.

Art. 3º As Atividades de Ensino, que podem englobar até 50 % das horas

previstas, com direito a registro no histórico escolar, compõem-se de:

a) disciplinas e/ou cursos oferecidas pela própria Faculdade, mas não

previstas no Currículo Pleno do Curso;

b) cursos e/ou disciplinas realizados em outras instituições, desde que

com anuência prévia da Coordenação do Curso;

c) monitoria em disciplina vinculada a área do respectivo Curso.

Art. 4º As Atividades de Extensão, que podem englobar até 50 % das

horas previstas, com direito a registro no histórico escolar, dividem-se em:

a) participação em seminários, palestras, congressos, conferências,

encontros, cursos de atualização e similares;

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b) estágios extracurriculares;

c) participação em ações de extensão patrocinada pela Instituição de

Ensino;

d) participações em audiências, limitados a 20 h.

Art. 5º As Atividades de Pesquisa, que podem englobar até 50 % das

horas previstas, com direito a registro no histórico escolar, incluem:

a) iniciação científica;

b) trabalhos publicados em periódicos, com tema vinculado a área do

Curso, até 40 horas para cada um.

Art. 6º As Atividades Complementares serão coordenadas pelas

Coordenações de Curso, ou por órgão integrante das mesmas, ao qual caberá:

a) estabelecer, com a anuência do Colegiado do Curso, e divulgar, o

Plano de Atividades Complementares a ser desenvolvido anualmente pela

Faculdade;

b) exigir certificado de freqüência e participação, notas obtidas, carga

horária cumprida, relatórios de desempenho, e outros documentos vinculados

as Atividades Complementares;

d) analisar o documento apresentado pelo aluno para comprovar a

realização de cada Atividade Complementar e, se considerá-lo suficiente,

rubricá-lo e encaminhá-lo a Secretaria Geral para registro na Ficha do Aluno.

Parágrafo 1º Os documentos comprobatórios das atividades

Complementares depois de rubricados pelo Coordenador e encaminhados para

registro na Ficha do Aluno, permanecerão na Pasta do Aluno para posterior

expedição de Diploma.

§ 2º A Coordenação abrirá prazo de um mês ao final de cada semestre

letivo, para recebimento das solicitações de aproveitamento de Atividades

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Complementares, devendo publicar suas decisões na primeira semana do

semestre subseqüente.

Art. 7º Os casos omissos, assim como os recursos interpostos, serão

apreciados pelo Colegiado do Curso, cabendo recuso ao Conselho Superior de

Ensino da Instituição.

Todas as atividades práticas têm como objetivo oferecer ao aluno

oportunidade para complementar, aplicar, refletir e avaliar os conhecimentos

adquiridos no curso, em suas diferentes etapas, através de atividades

planejadas, executadas, acompanhadas e avaliadas pelos professores e alunos,

num processo dinâmico, interpessoal, de acordo com a programação e o plano de

ensino de cada disciplina, que ocorrerá desde o 1.º semestre.

As diretrizes curriculares para os cursos de graduação apontam, como

aspecto fundamental na composição dos currículos, a flexibilidade curricular.

Essa flexibilidade se expressa na possibilidade de definição de disciplinas e/ou

outros componentes curriculares, tais como oficinas, seminários temáticos,

atividades complementares, para garantir a regionalização dos estudos, como

forma de favorecer a dinâmica do currículo.

Assim, através da flexibilização curricular, é possível ao graduando a

atualização de conhecimentos e introdução de novas práticas, permitindo uma

construção permanente das informações repassadas. A forma de

operacionalização da flexibilidade curricular estará relacionada às atividades

complementares, a serem desenvolvidas a critério do corpo discente e da IES,

bem como à realização de simpósios, colóquios, seminários, encontros e outras

atividades previstas na estrutura do curso de Serviço Social.

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07. Concepção Didático-Pedagógica do Curso

Uma Instituição de Ensino Superior deve planejar seu currículo de

maneira coerente com os objetivos a que se propõe atingir. Dessa forma, a

concepção didático-pedagógica deve contemplar um conjunto de estratégias,

princípios e idéias básicas que norteiem o comportamento do corpo docente,

discente e administrativo, com vistas à formação do egresso dentro das

expectativas, metas e objetivos traçados. A seguir são apresentados as

principais idéias e princípios básicos que deverão ser objeto de freqüentes

seminários e reuniões para que sejam incorporadas por todos e colocados na

prática do dia-a-dia.

Princípios Éticos:

Respeito à pessoa humana: o mesmo respeito devido a um aluno será

devido a um professor, a um funcionário ou ao diretor, ou seja, a toda

comunidade;

Respeito à autoridade: em todas as instâncias, ou seja, os detentores de

menores parcelas de autoridade deverão respeitar a autoridade de seus

superiores hierárquicos, e vice-versa;

Respeito ao trabalho: todos devem compreender que todas as tarefas da

instituição são importantes e que todos devem cooperar com sua

consecução, pois, o respeito ao trabalho de um professor que estiver

ministrando uma aula deverá ser o mesmo que se deverá ter ao

funcionário que estiver preenchendo uma ficha, ou o mesmo que se

deverá ter ao aluno que estiver fazendo a leitura de um livro ou ao

servente que estiver limpando o corredor

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Estes três princípios - respeito à pessoa humana, respeito à autoridade

e respeito ao trabalho - deverão nortear todos os comportamentos da

Faculdade Dom Luiz.

Princípios Pedagógicos:

Uma instituição, cujo objetivo é desenvolver toda a potencialidade de

seus alunos, tornando-os criativos, competentes para resolver problemas e

capazes de se adaptar facilmente a novas situações, necessita investir muito

junto a seus professores para que os mesmos possam causar impacto positivo

nos seus alunos. Por isto, o nosso corpo docente será incentivado a

desenvolver-se, continuamente, através de seminários, cursos de curta

duração, reuniões semanais nas equipes didáticas e outras atividades que

estimulem a edificação de uma filosofia de educação que oriente sua prática

docente e seu comportamento na sala de aula.

No que tange ao corpo discente, a preocupação da instituição deverá ser

a de ajudar o aluno a ver a relevância do conhecimento para a formação dos

valores pessoais e sociais. Deverá, ainda, procurar alargar as perspectivas

sociais do indivíduo, promover seu desenvolvimento moral e cultural e aumentar

seu senso de responsabilidade e compromisso com a sociedade. E será através

das experiências vividas na vida acadêmica que o aluno deverá aprender a

trabalhar com muitas alternativas, a suportar a ambigüidade e a oposição às

suas idéias, aceitando responsavelmente os problemas sem ter medo de

arriscar e de errar.

Quanto ao desenho curricular, o que se pretende é desenvolver na

Instituição um modelo de currículo personalizado, onde o comportamento

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(aprendizagem) seja visto como uma associação determinada pelo tipo de aluno

e pelo ambiente (maneiras de ensinar). Neste currículo, o aluno precisa ser

envolvido no planejamento e na implementação das estratégias instrucionais, a

fim de torná-lo mais motivador e facilitador do desenvolvimento das

habilidades de solução de problemas e tomada de decisão.

Dentro desta perspectiva curricular, entende-se que é valido destacar

que:

O professor deve ser visto como facilitador do desenvolvimento das

capacidades do aluno, para pensar e agir responsavelmente. Assim, o

docente deverá assumir o papel de estrategista e técnico da

aprendizagem;

O processo educacional é uma série de experiências de aprendizagem

que visa atingir objetivos educacionais cuidadosamente selecionados.

Conseqüentemente, é a seleção dos objetivos educacionais o fator

determinante da construção do currículo;

O currículo está diretamente relacionado ao tipo e nível de dificuldade

das experiências que devem ser proporcionadas ao aluno. Elas devem ser

apresentadas num contexto de desafio e a consecução de cada objetivo

deve ser uma oportunidade de reforço para a imagem que o aluno tem de

si mesmo, bem como para o desenvolvimento máximo de seu potencial.

Dessa maneira, o currículo realmente emerge dos interesses,

preocupações e objetivos dos alunos, que serão encorajados a participar

na formulação de questões que sejam importantes e nos meios que

podem ser desenvolvidos para se encontrarem as respostas;

A instituição deverá dar grande atenção ao desenvolvimento de

habilidades intelectuais para a solução de problemas. O aluno precisará

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aprender a organizar seu conhecimento e a usar processos de

pensamento criativo. O conhecimento novo não é simplesmente

incorporado no antigo, ele muda-o, transforma-o. Por esta razão é

preciso aprender a aprender, antes de tudo. O currículo passa a pôr

ênfase especial numa abordagem ativa de aprendizagem e grande

atenção é dedicada ao processo ao invés de ao conteúdo;

O desenho curricular deverá ser centrado em problemas da região, reais

e emergentes, que tenham significado para os alunos e que satisfaçam as

suas necessidades.

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08. Perfil do Egresso

O curso de graduação em Serviço Social possui na sua concepção

pedagógica uma compreensão de que o processo de trabalho do Assistente

Social deve ser apreendido a partir de um debate teórico-metodológico e

político que permita o repensar crítico da profissão, tendo como pressuposto

central a permanente construção de conteúdos para a intervenção nos

processos que envolvam as expressões da questão social.

As habilidades profissionais encontram-se embasadas nas diretrizes

curriculares estabelecidas pelo poder público, compactuadas pela Associação

Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social – ABEPSS, levando-se em

conta a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, que se traduzem

em Núcleos de Fundamentação, constitutivos da formação profissional. São

eles:

Núcleo de fundamentos teóricos metodológicos da vida social;

Núcleo de fundamentos da particularidade da formação sócio-histórica

da sociedade brasileira;

Núcleo de fundamentos do trabalho profissional.

Embasada na autonomia institucional, a Faculdade Dom Luiz propõe um

curso com flexibilidade para adaptar-se ao contexto histórico de mudanças que

vêem ocorrendo na sociedade contemporânea. Assim, a formação do

profissional de Serviço Social deve garantir o desenvolvimento de habilidades

e competências que são identificadas no seguinte perfil profissional:

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Capacidade critica de analisar as relações sociais nas quais estão

inseridas o seu fazer profissional de modo a compreender a construção

histórica das contradições da sociedade;

Capacidade teórica, através de conhecimento das ciências sociais e das

correntes filosóficas contemporâneas, que dão base ao saber

profissional;

Saber posicionar-se técnica e politicamente nos espaços de intervenção;

Competência técnica, eficiência na atuação profissional através do

conhecimento do instrumental operativo do Serviço Social;

Compromisso com o projeto ético político da profissão, e mais

especificamente, com a consolidação e efetivação dos direitos sociais;

Compromisso com as transformações da sociedade e com a emancipação

humana;

Realizar pesquisas sistemáticas sobre a realidade e o próprio Serviço

Social, contribuindo para a subsidiar ações profissionais e outros

processos interventivos e para o avanço da produção do conhecimento no

campo da profissão;

Integrar equipes multidisciplinares de atuação nos diversos campos da

atuação profissional: saúde, habitação, comunidade, trabalho, educação,

assistência social, dentre outros;

Hábil na construção de relações interpessoais relativas ao

desenvolvimento da ação profissional, nas dimensões psicossocial e

política;

Responsável com a sua constante atualização e formação profissional;

Sensível e sintonizado com as especificidades socioculturais da

população usuária de seus serviços;

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Propositivo e criativo na construção e implementação de estratégias que

respondam as demandas identificadas no espaço profissional;

Mobilizador de recursos institucionais, interinstitucionais e

comunitários;

Aberto a novas tecnologias que favoreçam ao desenvolvimento do

trabalho profissional;

Formação generalista, entretanto, deve ser hábil para buscar

referencias adequadas às demandas institucionais;

Administrar os Serviços Sociais em instituições públicas, privadas ou

ONGs.

As habilidades que contribuem para a formação do perfil do profissional

desejado envolvem:

Habilidade de formular, implementar e avaliar políticas sociais;

Habilidade de assessorar e apoiar os movimentos e grupos sociais

populares no exercício, defesa e conquista dos direitos civis, políticos e

sociais;

Habilidade de realizar assessoria e consultoria em órgãos da

administração pública, empresas privadas, ONGs e outras organizações;

Habilidade de orientar indivíduos e grupos usuários dos seus serviços

onde estão inseridos profissionalmente, no sentido de identificar

recursos e de fazer uso dos mesmos no atendimento na defesa e

efetivação dos seus direitos, além de outras demandas;

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Habilidade de planejar e executar pesquisas que contribuam para a

análise e produção do conhecimento da realidade social, de forma a

contribuir com a intervenção profissional;

Habilidade de planejar e gerenciar grupos e serviços.

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09. Forma de Acesso ao Curso

O Processo Seletivo da Faculdade Dom Luiz ocorre de forma tradicional,

mediante Edital Público, com provas objetivas, apresentando cada uma, cinco

alternativas, onde somente uma das proposições é verdadeira. Sendo também

incluída uma Prova de Redação eliminatória, conforme legislação vigente, com

pontuação de 0,0 (zero) a 10 (dez). O conteúdo das provas é divulgado no

Manual do Candidato, como as demais informações sobre o processo. As provas

são de Língua Portuguesa, Redação, Língua Estrangeira, Matemática, Física,

História, Geografia, Química e Biologia. Os candidatos têm acesso às

instalações da Faculdade Dom Pedro no dia do Processo Seletivo a partir das

07h30min h, ficando proibido o acesso de candidatos após as 08h00min horas.

As vagas para cada curso (previstas conforme Edital) serão preenchidas

por sistema de classificação dos candidatos, obedecendo à ordem decrescente

dos escores globais atingidos, considerando-se o total de pontos obtidos pelos

candidatos concorrentes. Estará automaticamente desclassificado do Processo

Seletivo o candidato que obtiver a nota 0,0 (zero) na redação. Estarão

habilitados os candidatos que obtiverem resultado por ordem decrescente dos

escores globais obtidos após a aplicação do ponto de corte: I DP – um desvio

padrão abaixo da média aritmética dos escores globais dos candidatos

concorrentes em cada curso. Serão calculados pontos de corte por grupo de

concorrente para cada curso. Ocorrendo empate de resultados, far-se-á a

comparação dos escores globais padronizados dos candidatos, selecionando-se

aquele que apresentar a maior quantidade de acertos na Prova de língua

Portuguesa ou maior pontuação na Redação.

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A Faculdade Dom Luiz somente considera oficial e válida, para todos os

efeitos a lista de classificados divulgada oficialmente pela Comissão

Coordenadora do Processo Seletivo. Os candidatos não portadores de

escolaridade compatível (ensino médio ou equivalente) deverão indicar na ficha

de inscrição e serão considerados “treineiros”. Desta forma, torna-se nula, de

pleno direito, a classificação de tais candidatos.

No Processo Seletivo, disponibilizamos um percentual de 5% (cinco por

cento) das vagas previstas neste Edital para preenchimento através do

resultado do Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM, de acordo com a

Portaria INEP nº 110 de 04 de dezembro de 2002.

A Faculdade Dom Luiz também realiza Processo Seletivo para candidatos

à Matrícula Especial e Transferência, conforme Edital Público específico.

Nesses casos, efetuamos entrevista, análise de Histórico Escolar e Redação.

10. Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem

A compreensão de avaliação é de que é parte intrínseca e integrante do

processo educacional. Tem a preocupação com o sucesso do aluno, por isso se

realiza sempre ao longo do processo para que imediatamente à constatação de

não aprendizagem, os professores possam acudir com proposições referentes

ao não domínio do que se pretendia e não como um “trabalho para ajudar na

nota”, prática comum em muitas instituições.

O sentido de avaliar processualmente é a compreensão de que a

intervenção pedagógica é o motor do desenvolvimento do aluno, pois permite

que ele retome conteúdo/prática, fazendo deste conhecimento incorporação

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liberando-se para novas aprendizagens. A auto-avaliação será exercitada como

uma forma de reflexão sobre seu próprio desempenho e criação de consciência

da importância de ser o maior interessado em seu próprio crescimento,

conforme se discuti na respectiva disciplina.

Não se pretende enfatizar a nota, mas sim a avaliação como processo para

que o futuro profissional, ao passar por esta experiência, possa repeti-la com

seus alunos. A avaliação neste caso centra-se no desempenho e não em

respostas distantes do que o professor tenha como objetivo atingir com o seu

aluno.

Por ser contínua, esta forma de avaliar precisa se tornar do

conhecimento do aluno, uma vez que ele se encontra condicionado pelo sistema

tradicional, apenas com provas e trabalhos para alcançar uma nota e aqui, o

professor afasta da relação de avaliação a nota e prioriza todo um

comportamento de desempenho retomando os conteúdos/prática novamente e

de maneira diferente para que a aprendizagem ocorra.

Estamos propondo então que entre o resultado do desempenho e a nota

haja um espaço de novas aprendizagens em caso de insucesso, através do

envolvimento persistente e corajoso do professor com a aprendizagem do aluno

demonstrando um comportamento novo, interessado no aluno e capaz de, por

esse interesse, instalar nele o desejo de envolver-se com seu desempenho e

crescimento educacional.

Assim sendo o aluno precisa saber quais são as formas de apresentação

do registro da avaliação que cada professor vai solicitar, por exemplo: através

de seminários; relatórios; dramatizações; caderno de registro das atividades;

preparação e realização de debates; projetos; portfólios; exposição de

trabalhos com fotografias ou outro recurso; preparação de vídeo sobre

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experiência realizada; apresentação da leitura de um livro; relatório de visitas

ou viagens, etc.

Sabedor da forma, ele também tem que participar dos momentos de

reflexão nos quais o professor estará verificando seu crescimento. A cada

unidade vencida, esse momento de reflexão acontece. Além dele,

bimestralmente o Colegiado do Curso deve discutir o crescimento dos alunos,

por todos os professores que conforme o resultado pode propor formas

conjuntas de intervenção adequada a cada caso.

A cada semestre, o Seminário de Integração é o evento que encerra as

disciplinas daquele período de aulas, apresentando os resultados dos trabalhos

teórico-práticos acontecidos em todas as disciplinas. É o ápice do

acompanhamento realizado durante o semestre. Meses antes da realização do

Seminário, o Coordenador e Colegiado do Curso deverão apresentar aos alunos

orientações e exigências para a realização e montagem, pois o evento será

supervisionado por todos os professores das disciplinas, pelos membros do

Colegiado do Curso e pela Coordenação do Curso e aberto à comunidade

acadêmica.

Os critérios básicos do rendimento escolar da Faculdade Dom Luiz

constam de seu Regimento Geral. A verificação do rendimento escolar deve

priorizar a avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com

prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados

ao longo da disciplina sobre os de eventuais provas finais.

A proposta de avaliação da aprendizagem para o curso encontra respaldo

no Regimento Geral da Faculdade, o qual estabelece que a verificação do

rendimento escolar é avaliada pelo acompanhamento contínuo do aluno e dos

resultados por ele obtidos nas provas teóricas-práticas, seminários, avaliações

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diárias ou trabalhos, exercícios, projetos, relatórios, estudos de casos,

monografias ou outras modalidades academicamente aceitas, de acordo com as

características da disciplina ou estágio, desde que constem do plano de ensino

da disciplina, aprovado pelo colegiado de cada curso.

O tipo de avaliação fica a critério do docente, com anuência da

Coordenação do Curso. Sugere-se a utilização de seminários, provas escritas,

trabalhos de pesquisas, trabalhos técnicos, relatórios de visitas, etc. Os

docentes devem aplicar uma avaliação para cada 36 (trinta e seis) horas aulas,

sendo que, pelo menos uma, deve ser individual.

Adota-se o conceito de 0,0 a 10,0 (zero a dez) por disciplina. Para

aprovação, o aluno deve obter o Conceito Final de 7,0 (sete), calculado

mediante a média aritmética dos conceitos obtidos no decorrer da disciplina

numa escala de 0,0 a 10,0 (zero a dez).

O aluno que obtiver Conceito Final (CF) inferior a 3,0 (três) será

reprovado na disciplina sem direito a Avaliação Complementar (AC) e deverá

repeti-la oportunamente. O aluno que obtiver Conceito Final (CF) de 3,0 a 6,9

(três a seis vírgulas nove) tem direito a uma Avaliação Complementar (AC). Para

obter a aprovação, deverá alcançar Média superior ou igual a 5,0 (cinco)

conforme cálculo abaixo:

CF x 7 + AC x 3 5

10

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11. Sistema de Avaliação do Projeto do Curso

O Sistema de Avaliação do Projeto do Curso se insere dentro do

programa de Avaliação Institucional na Faculdade Dom Luiz, que visa contribuir

para a melhoria da Instituição nos níveis acadêmico e administrativo. Ela tem

como finalidade básica o autoconhecimento e a tomada de decisões na

perspectiva de desenvolver uma educação superior com qualidade.

A avaliação Institucional é entendida prioritariamente como um ponto de

partida para os ajustes necessários na Instituição e de seus cursos. Ela é um

“organizador” das idéias sobre os problemas do ensino superior. Por outro lado,

ela sedimenta uma cultura de avaliação diagnóstica, onde são identificados os

erros e os acertos com o objetivo de correção e melhoria.

A trajetória de auto-avaliação da Faculdade Dom Luiz será construída de

modo a ajustar-se a um modelo de resultados concretos que monitore os

indicadores institucionais da qualidade dos serviços educacionais que prestará

a sociedade onde se insere, por meio de um processo participativo que será

construído coletivamente tendo como principal foco o aperfeiçoamento de sua

ação educativa.

Como forma de garantir ensino de excelência e sua inserção qualificada

na região, a Faculdade Dom Luiz desenvolverá suas atividades em sintonia com

rigoroso processo de auto-avaliação institucional, concretizado mediante ações

administrativas internas e externas que buscam avaliar a sua formação

graduada e pós-graduada.

À medida que a Faculdade Dom Luiz se projetar por sua qualidade dos

serviços que prestará na área educacional, planejará a consolidação dos cursos

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oferecidos e a criação de novos, perseguindo uma de suas importantes metas,

qual seja a de transformar-se em centro de referência educacional na Região.

A Faculdade Dom Luiz propõe-se, neste sentido, repensar a realidade

institucional num processo sistêmico e participativo desencadeado

internamente, que permita examinar criticamente suas estruturas, suas

atividades de ensino, de pesquisa e de extensão, bem como seu modelo de

gestão institucional, com vistas a identificar, compreender e equacionar

alternativas para seu aperfeiçoamento acadêmico.

Constituem princípios norteadores da Avaliação Institucional da Faculdade

Dom Luiz:

visualizar a avaliação institucional como processo sistêmico que

busca a compreensão global da Instituição;

promover o envolvimento participativo dos diferentes segmentos da

Instituição no processo de avaliação institucional;

utilizar abordagens qualitativa e quantitativa como mecanismos

necessários para a aferição da qualidade;

estabelecer paradigmas institucionais para elevar a qualidade dos

serviços educacionais que oferece;

integrar a avaliação interna e externa como ações de

complementaridade mútua;

associar à qualificação institucional um conjunto de ações educativas

contidas em propostas e compromissos que se articulam de forma

coerente;

avaliar a execução de cada PPC de graduação e de pós-graduação,

buscando inferir sobre sua consecução de acordo com a proposta

pedagógica e técnico-profissional, além de sua inserção regional;

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manter o compromisso da Direção da Faculdade Dom Luiz com a

implementação das propostas resultantes do processo avaliativo.

Este processo visa a aperfeiçoar e a transformar a realidade

institucional frente ao paradigma da qualidade acadêmica e de sua ação

educativa, e para tanto foram estabelecidos os seguintes objetivos:

11.1 GERAL

Acompanhar e aperfeiçoar o Projeto Pedagógico Institucional e os PPC

de Graduação e de Pós-Graduação, promovendo a permanente melhoria e

pertinência das atividades relacionadas a ensino, pesquisa, extensão e gestão.

11.2 ESPECÍFICOS

refletir sobre a Instituição na sua globalidade, identificando

caminhos para a melhoria do processo educativo;

promover a auto-avaliação de cada curso com a participação de todos

os atores envolvidos;

revisar a matriz curricular dos cursos superiores, os programas, as

ementas das disciplinas e sua bibliografia, com o propósito de

aperfeiçoá-los e adequá-los às diretrizes emanadas do Conselho

Nacional de Educação;

avaliar o desempenho docente como forma de aperfeiçoar as ações

pedagógicas;

rever periodicamente a definição do perfil dos egressos dos cursos,

para adaptá-lo às exigências do mercado de trabalho, à evolução do

processo educacional e às determinações do MEC;

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aprimorar o sistema de avaliação do rendimento escolar;

avaliar a inserção dos egressos de seus cursos no mercado de

trabalho;

rever periodicamente os cursos de educação continuada que

promoverá para atender as necessidades regionais;

avaliar o desempenho da gestão acadêmica e da gestão

administrativa institucional.

12. Trabalho de Curso

O Trabalho de Curso (TC) contempla o momento de reflexão e

elaboração científica do formando. Para tanto, os diversos Projetos

Pedagógicos de Curso da FACULDADE DOM LUIZ prevêem a realização de

trabalhos científicos finalizadores dos cursos de graduação.

O TC será apresentado pelo aluno ao final do curso, perante uma

Comissão Examinadora designada pelo Colegiado do Curso, da qual fará parte o

professor orientador, podendo também ser convidado docente de outro curso

oferecido pela Faculdade.

O tema do TC será identificado pelo aluno, juntamente com o seu

orientador, e escolhido a partir da sua vivência nas diversas atividades

desenvolvidas, das pesquisas bibliográficas empreendidas, desde que vinculado

a uma das áreas ou disciplinas do curso.

Será facultado ao aluno apresentar um pré-projeto do TC ainda nos

primeiros semestres, desde que já haja uma linha de interesse bastante

delineada pelo mesmo, como forma de possibilitar o direcionamento das

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atividades de livre escolha, dentro da carga horária prevista, concedida ao

aluno como Estudos Independentes.

A elaboração do trabalho de conclusão do curso é objeto de

regulamentação através das Normas gerais de TC, que seguem abaixo:

12.1 Da Coordenação Do Trabalho De Conclusão De Curso (TC):

A coordenação do TC será exercida por professores habilitados e

credenciados por esta Instituição de Educação Superior (IES).

Compete a Coordenação do TC:

a) acompanhar, junto aos professores-orientadores, o andamento dos

trabalhos, de acordo com as condições estabelecidas nestas normas;

b) estabelecer calendário para reuniões periódicas com os orientadores do

TC para acompanhamento das etapas dos projetos e da elaboração dos

trabalhos;

c) prover a organização, manutenção e atualização dos arquivos com os

trabalhos finais;

d) encaminhar à biblioteca cópia dos trabalhos finais devidamente

aprovados;

e) promover, para a comunidade acadêmica, a divulgação das informações

relativas ao desenvolvimento do TC.

O Coordenador, para o desempenho de suas funções, deverá dispor

de carga horária suficiente, distribuindo suas atividades a fim de atender de

modo equânime professores-orientadores e alunos no que for julgado de sua

competência.

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12.2 Da Orientação Do Trabalho De Conclusão De Curso (TC)

A coordenação do TC será desenvolvida sob a supervisão de um

professor-orientador.

Quando se tratar de Monografia, o professor-orientador deverá ter

formação acadêmica na área objeto do projeto de estudo do aluno.

Quando se tratar de Relatório Científico de Estágio o professor-

orientador será o Encarregado de Estágio do respectivo aluno.

O professor-orientador das atividades referentes ao TC, dentro da

carga horária que lhe for atribuída, é responsável pelo atendimento aos alunos

quanto à orientação metodológica para a elaboração do trabalho, devendo:

a) reunir-se periodicamente com os seus orientados para acompanhamento

dos trabalhos;

b) acompanhar a execução dos projetos e atuar junto aos alunos com vistas

ao atendimento das normas para apresentação TC.

A substituição do professor-orientador poderá ser permitida desde

que, sem prejuízo para os prazos disponibilizados para os alunos, mediante

aquiescência do professor substituído e sob a condição de assunção formal da

função por outro docente, para orientação e acompanhamento dos trabalhos.

O professor-orientador terá, entre outros, os seguintes deveres

específicos:

a) comparecer às reuniões convocadas pelo Coordenador do Curso ou pela

Coordenação de TC;

b) prestar atendimento aos alunos-orientandos de acordo com o

cronograma de acompanhamento especifico;

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c) encaminhar, nos prazos determinados, à Coordenação do TC devidamente

preenchidas e assinadas, as fichas de freqüência e avaliação dos alunos;

d) avaliar os relatórios parciais dos orientandos, acompanhando o

desenvolvimento do TC;

e) participar das Comissões Avaliadoras para as quais tenha sido

designado, sendo obrigatória a presença do orientador quando o apresentador

estiver sob sua orientação;

f) assinar, juntamente com os demais membros da Comissão Avaliadora, as

folhas de avaliação dos trabalhos e os relatórios finais.

12.3 Dos Deveres Dos Alunos-Concluintes

O aluno em face do TC tem, entre outros, os seguintes deveres

específicos:

a) comparecer às reuniões convocadas pelo Coordenador do TC, ou por seu

orientador;

b) cumprir os prazos estabelecidos pelo professor orientador;

c) reunir-se, semanalmente, com o professor-orientador para analise,

discussão e adoção de medidas, se necessárias, para o aprimoramento do

trabalho;

d) elaborar a versão final da TC para fins de avaliação, de acordo com as

instruções do seu orientador, da Coordenação do TC, da Comissão Avaliadora e

as orientações institucionais vigentes para a elaboração do trabalho;

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e) comparecer em dia, hora e local determinado para a apresentação oral

da versão final do trabalho para a qual tenha sido convocado de acordo com o

calendário estabelecido pela Coordenação do TC.

O não cumprimento dos deveres aluno-concluinte implicará, por parte

do aluno, na perda do professor-orientador, salvo em casos, cujos motivos

devidamente justificados, permitam a reprogramação dos trabalhos e

conseqüente dilatação dos prazos anteriormente previstos.

12.4 Da Aprovação Do Projeto De Pesquisa

Em se tratando de Monografia, o aluno deverá elaborar o Projeto de

Pesquisa de acordo com as orientações do seu professor-orientador,

atendendo, no que forem aplicáveis, os critérios técnicos e normativos sobre

documentação e conseqüente produção do texto de cunho cientifico.

O Projeto de Pesquisa é de responsabilidade individual, podendo,

excepcionalmente e sempre que se justifique, ser desenvolvido por dois alunos,

sendo vedada, a qualquer titulo, a formação de grupos maiores para essa

atividade.

A alteração da proposta de trabalho inicialmente apresentada e

aprovada poderá ser aceita, desde que a(s) mudança(s) solicitada(s) pelo

aluno(s), com aval do seu professor-orientador, não comprometa(m) as linhas do

projeto original e cuja requisição atenda um prazo que não ultrapasse 40%

(quarenta por cento) do tempo disponibilizado para a conclusão do trabalho.

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15.5 Das Comissões Avaliadoras

A FACULDADE DOM LUIZ poderá constituir Comissões Avaliadoras

do TC, a serem compostas pelo professor-orientador e por outros dois

membros, os quais, mediante indicação do Colegiado de Curso, serão designados

para a função pela Diretoria.

As Comissões Avaliadoras do TC poderão incluir na sua composição

um membro escolhido entre os professores de outras IES, desde que o

indicado esteja vinculado à área de abrangência da pesquisa ou, ainda, entre

outros profissionais de nível superior que exerçam atividades afins com o tema

do trabalho.

O Colegiado de Curso, ao indicar os professores para composição das

Comissões Avaliadoras, deve buscar manter a equidade no numero de

indicações, limitando a participação de cada docente em até 5 (cinco)

comissões por semestre acadêmico.

12.6 Da Avaliação Do TC

O trabalho final deverá ser apresentado pelo aluno, para avaliação,

sob a forma de texto com aspectos científicos, elaborado de acordo com

orientações metodológicas e considerando ainda, especificadamente, as normas

da ABNT.

Em se tratando de Monografia, o tipo do discurso predominante

(dissertativo / narrativo / descritivo) vai depender da especificidade do

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projeto de pesquisa e respectiva abordagem do tema / assunto, podendo a

monografia derivar de:

a) análise teórica sobre um assunto pesquisado bibliograficamente;

b) análise teórico-empírica, que envolve trabalho de campo;

c) relato de pesquisa característica como um estudo de caso.

A Coordenação do TC deverá elaborar calendário fixando prazos para

a entrega pelos alunos dos trabalhos para avaliação final e apresentação oral,

cujas datas deverão ser comunicadas à Diretoria para inserção no calendário

da Faculdade, sem prejuízo de outras atividades ou eventos já programados.

O TC, em versão preliminar, com a devida liberação do professor

orientador, deverá ser entregue à Coordenação do TC, em três vias, na data

fixada em cronograma especifico para encaminhamento ao avaliador ou

membros da Comissão Avaliadora, a fim de que emitam parecer favorável à

aprovação do aluno ou contendo recomendações para acréscimos ou alterações

e devolução pelo autor, em nova data, tendo em vista a avaliação definitiva.

A avaliação deverá primar pela utilização uniforme dos critérios de

avaliação dos trabalhos, abordando o conteúdo, fidelidade ao tema,

metodologia adotada, coerência do texto, nível culto da linguagem e estrutura

formal do trabalho apresentado.

Mediante solicitação da Coordenação do TC ou do professor-

orientador, a versão final do TC será apresentada pelo aluno acompanhada de

matéria correspondente a um artigo estruturado de acordo com as normas

adotadas pela FACULDADE DOM LUIZ para publicação em revistas

acadêmicas ou outros periódicos.

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De acordo com a proposta curricular respectiva do Curso, o trabalho

deverá ser apresentado oralmente em sessão que pode ser publicada em data,

local e horário a serem definidos do item 8.3, cujo evento deverá ser de pleno

conhecimento do aluno e do seu professor-orientador.

O aluno deve solicitar à Coordenação do TC, em tempo hábil, todo o

material de suporte, recursos audiovisuais ou assemelhados, a serem utilizados

na apresentação oral do trabalho.

12.7 Das Disposições Gerais

A solução de casos especiais ou em regime de exceção por motivos de

força maior devidamente justificados pelo(s) aluno(s), professores (es), ou

orientador (es), cujas requisições demandem ajustes é de competência do

Coordenador de Curso, ouvido o Colegiado do Curso e a Diretoria Acadêmica,

desde que atendidas às normas ora instituídas.

Toda e qualquer questão que por ventura surja e que não esteja

prevista nestas normas ou na legislação educacional vigente, será objeto de

deliberação do Colegiado do Curso, em primeira instância, ou do Conselho

Superior de Ensino, em última instância no âmbito da Instituição.

As presentes normas entram em vigor na data de sua aprovação pelo

Conselho Superior de Ensino da Instituição.

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13. Estágio Curricular

O Estágio Supervisionado é um momento de fundamental importância no

processo de formação do aluno, pois se trata de um treinamento que possibilita

ao estudante vivenciar o aprendido na Faculdade, tendo como função integrar

as inúmeras disciplinas que compõem o currículo acadêmico, dando-lhes unidade

estrutural e testando-lhes o nível de consistência e o grau de entrosamento.

Por meio dele o estudante pode perceber as diferenças do mundo

organizacional e exercitar sua adaptação aos meios empresariais e

profissionais.

O Estágio Supervisionado tem cumprido de forma eficiente o papel de

elo entre os mundos acadêmico e profissional ao possibilitar ao estagiário a

oportunidade de conhecimento da filosofia, das diretrizes e do funcionamento

das organizações e suas inter-relações com a comunidade.

A realização de estágios será incentivada como forma de aproximar os

alunos das necessidades do mundo do trabalho, criando oportunidades de

exercitar a prática profissional, além de enriquecer e atualizar a formação

acadêmica desenvolvida nos Cursos da Faculdade Dom Luiz.

O Estágio Supervisionado, desenvolvido ao longo do curso, sob a

coordenação e supervisão do Coordenador de Estágio do respectivo curso,

deverá, além dos objetivos que são inerentes à atividade, desenvolver o

espírito crítico, analítico e empreendedor do aluno. Deverá complementar o

processo ensino – aprendizagem, através da conscientização das deficiências

individuais e incentivar a busca do aprimoramento pessoal e profissional e

facilitar o processo de atualização de conteúdos disciplinares, permitindo

adequar aquelas de caráter profissionalizante às constantes inovações

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tecnológicas, políticas, sociais e econômicas a que estão sujeitas. A atividade

Incentiva o desenvolvimento de potencialidades individuais, além de possibilitar

à Faculdade um bom posicionamento social junto ao mercado de trabalho ao

evidenciar a qualidade de seu curso, a partir do desempenho de seus alunos.

O Estágio se apresenta de forma clássica e obrigatória para a conclusão

do curso superior em todas as carreiras universitárias. Sua realização é

fundamental para a complementação/conclusão do ensino universitário, sendo

este o momento de uma reflexão mais séria do estudante acerca da natureza

do mercado de trabalho e das habilidades e capacidades que lhe serão

exigidas.

13.1 Objetivos do Estágio Supervisionado:

garantir a formação acadêmica: conclusão do processo Ensino-

Aprendizagem;

vivenciar a prática profissional e as tendências do mercado ;

vivenciar uma nova modalidade de aprendizagem com experiências

para o alcance dos objetivos educacionais, tendo em vista a

interdisciplinaridade;

oportunizar para desenvolver habilidades de liderança (atuar de

forma participativa, crítica, reflexiva, criativa, compartilhada,

sinérgica e com segurança);

participar do gerenciamento da assistência prestada ao usuário,

família e comunidade (negociar, inovar, ousar, estudar, visão

holística, visão crítica, desenvolver estratégias nas ações, ter

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consciência sócio-político-cultural, interagir permanentemente com o

indivíduo, a família e comunidade).

O Estágio Supervisionado adotará um Regulamento Comum, submetido ao

corpo docente e discente do Curso, para as adequações que se fizerem

oportunas em função, inclusive, do momento da implantação dos Cursos.

13.2 Regulamento Do Estágio

Definição

O Estágio Supervisionado constitui-se no desenvolvimento, pelo aluno, de

atividades práticas, exercidas mediante fundamentação teórica prévia ou

simultaneamente adquirida.

Finalidade

O Estágio Supervisionado tem por objetivo oferecer ao aluno a

oportunidade de participação efetiva no contexto da gestão de organizações,

privadas ou públicas, de modo a conectar os conhecimentos adquiridos ao longo

de sua formação acadêmica com os problemas administrativos complexos que

nelas se manifestam, além de complementar o processo ensino – aprendizagem

e de fortalecer e enriquecer a formação profissional.

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Campos de Realização

O Estágio Supervisionado deverá, obrigatoriamente, ser realizado em

organizações legalmente constituídas, que tenham condições de celebrar

convênios de estágio, acordos de cooperação, protocolos de intenções com a

FACULDADE DOM LUIZ, tais como órgãos públicos, empresas privadas,

organizações estatais, sociedades civis e órgãos representativos de classe.

Áreas de Concentração

O Estágio Supervisionado será desenvolvido nas áreas de concentração

da formação profissional desenvolvida, dentro de uma área de interesse de

aprofundamento pelo aluno.

Condições

Somente será válido o Estágio realizado por aluno que esteja

regularmente matriculado na Faculdade Dom Luiz, quando inscrito no Programa

de Estágio Supervisionado.

A inscrição referida no item anterior será realizada juntamente com a

matrícula, mediante o preenchimento do formulário encaminhado à

Coordenação de Estágio, data em que as condições do aluno serão avaliadas

para deferimento ou não do pedido.

O Estágio Supervisionado será solicitado mediante a apresentação de

uma Proposta de Estágio pelo aluno acompanhada de parecer do Professor

Orientador, que será escolhido entre os membros do Corpo Docente.

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O Estágio Supervisionado contemplará uma carga horária mínima

definida no projeto pedagógico do Curso, distribuídas ao longo do mesmo,

conforme Plano de Estágio apresentado por cada aluno.

Após 50 dias do início do Programa de Estágio Supervisionado, o aluno

deverá apresentar à Coordenação de Estágio, Relatório de Acompanhamento,

contendo as seguintes informações:

Identificação do aluno;

Identificação da empresa/organização concedente;

Identificação do responsável que o supervisiona;

Indicação do órgão ou área de realização do estágio;

Relação das principais atividades/ações que está desempenhando;

Opinião sobre a contribuição que o estágio dá aos seus conhecimentos

e à formação profissional;

Principais dificuldades enfrentadas;

Sugestões visando melhoria dos resultados do estágio.

Ao final de cada período de estágio o aluno apresentará em seminário,

um relato das atividades desenvolvidas e ações realizadas que culminaram com

modificações nos procedimentos, normas, concepção da organização, além de

avaliação com comentário do supervisor na empresa/organização.

Quanto à última fase do Estágio Supervisionado, o estagiário, para

obtenção de aprovação do programa, deverá apresentar parecer fornecido pela

empresa/organização concedente e relatório das atividades desenvolvidas, que

será apreciado pelo Coordenador do Estágio Supervisionado, pelo Professor

Orientador, os quais procederão avaliação do desempenho e das contribuições

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apresentadas. A socialização dos relatórios será feita em Seminários

Integrados.

O parecer emitido pela empresa concedente deverá conter as seguintes

informações: identificação do aluno, identificação e endereço da empresa,

período de realização do estágio (respeitando-se o período de inscrição no

programa), carga horária total de dedicação no período citado, carga horária

diária, atividades desenvolvidas pelo aluno, avaliação do desempenho do aluno

(qualidade e quantidade do trabalho, nível de conhecimento, comportamento

individual e grupal), identificação do responsável direto pelo estagiário (nome e

cargo), data, carimbo e assinatura do responsável.

O Relatório desenvolvido pelo aluno deverá atender a normatização da

ABNT, e conter, no mínimo, as seguintes informações: identificação (nome e

número de matrícula), identificação da empresa concedente, identificação do

responsável que o supervisionou, indicação do órgão ou área de realização do

estágio, indicação das principais atividades desempenhadas, indicação do

período a que se refere o estágio (respeitando-se o período de inscrição no

programa), opinião sobre a contribuição do estágio para seus conhecimentos e

formação profissional, principais dificuldades enfrentadas no estágio,

sugestões visando melhoria dos resultados, data e assinatura.

O aluno que estiver desempenhando funções em empresas ou organizações

como empregado ou titular poderá realizar os estágios na própria instituição,

desde que cumpra as exigências previstas neste regulamento, devidamente

autorizado pelo Colegiado do Curso e supervisionado pelo Coordenador do

Estágio e pelo Professor Orientador.

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Coordenação de Estágio

O Coordenador de Estágio será indicado pelos membros do Colegiado de

Curso com aprovação do Coordenador do Curso e da Diretoria Acadêmica da

IES. São atribuições do Coordenador de Estágio:

a) Divulgar as normas referentes ao Estágio Supervisionado;

b) Atender e orientar os alunos interessados;

c) Estimular a celebração de convênios, acordos, protocolos de intenções,

entre a Faculdade e as empresas e organizações;

d) Identificar locais e organizações para realização das atividades de

observação, das atividades práticas e dos estágios.

e) Encaminhar ao Coordenador do Curso, ao término de cada período de

estágio, a relação dos alunos que o concluíram, bem como a documentação

exigida, para o devido arquivamento em suas respectivas pastas.

Avaliação

Ao final de cada período de estágio, o aluno inscrito no Programa de

Estágio Supervisionado deverá entregar a documentação exigida à Coordenação

de Estágio. O processo de avaliação obedecerá aos seguintes critérios:

a) Atribuição de grau de zero a dez para cada Relatório apresentado na

conclusão de cada período do Estágio. Todos deverão ser visados pelo

supervisor na empresa e pelo Professor Orientador;

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b) Avaliação do desempenho do estagiário, feita pelo Professor Orientador,

ao longo de todo o programa, usando a mesma escala de notas do item

"a";

c) Aprovação do aluno que obtiver média 7 (sete) entre as avaliações

previstas na letra anterior.

Direitos do Estagiário

a) Inscrever-se no Programa de Estágio Supervisionado, no ato da matrícula

para o período correspondente;

b) Apresentar-se à Coordenação de Estágio na primeira semana, após o início

do período letivo;

c) Conhecer e cumprir as normas do Regulamento de Estágio;

d) Comunicar imediatamente à Coordenação de Estágio seu desligamento da

empresa ou organização concedente, quando for o caso;

e) Procurar a orientação da Coordenação de Estágio com a freqüência

necessária dentro dos horários pré-determinados.

Disposições Gerais

Os casos omissos no Regulamento de Estágio serão resolvidos pelo

Colegiado do Curso e/ou Conselho Superior de Ensino.

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14. Ementário do Curso

1º SEMESTRE

COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO

Ementa:

A Língua Portuguesa no Brasil. Variedade de uso. Normas regionais e sociais.

Discurso oral e escrito. A oração, o período e o parágrafo. O processo de

leitura e de produção de textos; condições, processamento cognitivo,

estratégias. Análise gramatical e estilística de textos contemporâneos. O

contexto escolar de produção e leitura de textos.

Bibliografia Básica:

GNERRE, Mauricio. Linguagem, Escrita e Poder. São Paulo, Martins Fontes,

1998.

INFANTE, Ulisses. Do Texto ao Texto. São Paulo, Scipione, 1998.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da Fala Para a Escrita. São Paulo, Cortez, 2001.

Bibliografia Complementar:

CASTELLO, José Aderaldo. A Literatura Brasileira. S. Paulo, Edusp, 1999. v. 1

e 2.

HAUSER, Arnold. História Social da Arte e da Literatura. São Paulo, Mestre

Jou, 1982.

1º SEMESTRE

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FILOSOFIA

Ementa:

Estudo das principais linhas de construção e da produção do conhecimento.

História e elementos fundadores do pensamento filosófico. Filosofia e política,

ética e moral, conhecimento e vida social.

Bibliografia Básica:

ARANHA, M.L. A; MARTINS, m.h.p. Filosofando: introdução à filosofia. São

Paulo: Moderna, 2003.

CHAUI M. Convite à Filosofia. 13. ed. il. São Paulo: Ática, 2003.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Introdução à Filosofia: aprendendo a pensar. São

Paulo: Cortez, 2004.

Bibliografia Complementar:

CORDÓN, J. M. Navarro. História da Filosofia. Lisboa: Edições 70, 1995.

SCHIMIDT, Paulo. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

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FORMAÇÃO SÓCIO-HISTÓRICA DO BRASIL

Ementa:

Estudo das principais matrizes de identidade e poder presentes na história do

Brasil desde a colonização até a atualidade. Principais acontecimentos e seus

desdobramentos na formação, produção e reprodução da nação brasileira e

seus elementos na contemporaneidade.

Bibliografia Básica:

HOLANDA S.B. Raízes do Brasil. 26. ed. São Paulo: Cia das Letras, 1995.

PRADO JUNIOR, C. Formação do Brasil Contemporâneo. 23. ed. São Paulo:

Brasiliense, 2006.

FREYRE, Gilberto, Casa Grande e Senzala: formação da família brasileira sob o

regime da economia patriarcal. 51. ed. São Paulo: Global, 2006.

Bibliografia Complementar:

FERNANDES, F. A Revolução Burguesa no Brasil: ensaio de interpretação

sociológica. 5. ed. São Paulo: Globo, 2006.

RIBEIRO, João Ubaldo. Viva o Povo Brasileiro. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova

Fronteira, 2005.

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TEORIA SOCIOLÓGICA

Ementa:

Da proposição Comtiana de uma Física Social à Sociologia. Método e teoria

social em Durkheim, A contribuição de Marx ao estudo da sociedade.

Bibliografia Básica

ARON, R. As Etapas do Pensamento Sociológico. 6. ed. São Paulo: Martins

Fontes, 2003.

DURKHEIM, E. As Regras do Método Sociológico. São Paulo: Martins Fontes,

2007.

QUINTANEIRO, Tânia. Um Toque de Clássicos Marx, Durkheim e Weber. 2.

ed. Belo Horizonte, 2003.

Bibliografia Complementar

DURKHEIM, E. Lições de Sociologia. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à Sociologia. 25. ed. São Paulo: Ática,

2007.

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METODOLOGIA CIENTÍFICA

Ementa:

O papel da ciência. Tipos de conhecimento. Método e técnica. O processo de

leitura. Trabalhos acadêmicos: tipos, características e composição estrutural.

Pesquisa qualitativa e quantitativa. Relatório de pesquisa. Referências

bibliográficas.

Bibliografia Básica:

CERVO, Amado Luiz e BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia Científica. 6 ed,

São Paulo: Prentice Hall, 2002.

MARCONI, Marina de Andrade e LAKATOS. Fundamentos de Metodologia

Científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica: guia para eficiência nos estudos. 5

ed, São Paulo:Atlas, 2002.

Bibliografia Complementar:

MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2006.

MATTAR NETO, João Augusto. Metodologia Científica na Era da Informática.

2. ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

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INTRODUÇÃO AO SERVIÇO SOCIAL

Ementa:

As condições sócio-históricas do processo de profissionalização do Serviço

Social no Brasil e suas interpretações. Serviço Social e a produção e

reprodução das relações Sociais. A natureza do Serviço Social, áreas e campos

de atuação profissional. As perspectivas e demandas contemporâneas para o

trabalho do assistente social. O mercado de trabalho na Bahia. As formas de

organização política e acadêmica dos profissionais de Serviço Social.

Bibliografia Básica:

IAMAMOTO, M. V. Renovação e Conservadorismo no Serviço Social: ensaios

críticos. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2007.

IAMAMOTO, M. V. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil. 20. ed. São

Paulo: Cortez, 2007.

NETTO, José Paulo. Capitalismo Monopolista e Serviço Social. 5. ed. São Paulo:

Cortez, 2006.

Bibliografia Complementar:

BRASIL. Lei Federal n° 8662 de 07/06/1993. Dispõe sobre a profissão de

Assistente Social e dá outras providências.

CFESS. O Serviço social a caminho do século XXI. In: Revista Serviço Social e

Sociedade, n° 50, São Paulo: Cortez, 1996.

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ANTROPOLOGIA

Ementa:

Estudo da origem das teorias antropológicas e principais conceitos da

antropologia: cultura, cadeia de significação, pluriculturalidade, identidade,

gênero, etnia. Estudo do conceito de diferente e suas consequências nas

práticas societárias. O homem na organização sócio-cultural. Diversidade

cultural. A formação da sociedade brasileira e baiana. A identidade cultural

baiana e as suas manifestações culturais. A internacionalização da cultura

baiana.

Bibliografia Básica:

GEERTZ, C. Nova luz sobre a antropologia. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.

LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 19. ed. Rio de

Janeiro: Zahar, 2006.

MERCIER, P. História da Antropologia. Rio de Janeiro: Moraes, 2000.

Bibliografia Complementar:

LAPLATINE, François. Aprender Antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2006.

OLIVEIRA, Cláudio Brandão de. O Elo Perdido: classe e identidade de classe na

Bahia. São Paulo. Fundação Perseu Abramo, 2003.

2º SEMESTRE

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QUESTÃO SOCIAL NO BRASIL E SUAS EXPRESSÕES NA BAHIA

Ementa:

Principais determinantes históricos que deram origem à questão social no

Brasil, na região nordeste e na Bahia. As relações de poder desde a colonização

até a globalização.

Bibliografia Básica:

CASTEL R. ET AL. A Desigualdade e a Questão Social. São Paulo: EDUC, 1997

CERQUEIRA, G. A Questão Social no Brasil: critica do discurso político. Rio de

Janeiro: Civilização Brasileira, 1982.

MENEZES, V.; UDERMAN, S. (Coord.). Tendências da Economia Baiana.

Salvador: SEPLANTEC, 2000.

Bibliografia Complementar:

OLIVEIRA, F. Elegia para uma Re(li)gião: SUDENE, Nordeste, planejamento e

conflitos de classes. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981.

SOUZA, G. e FARIA, V. (Org.) Bahia de Todos os Pobres. Petrópolis: Vozes/

CEBRAP, 1980.

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INTRODUÇÃO Á PSICOLOGIA

Ementa:

Conceitos fundamentais da psicologia e o conhecimento das principais linhas de

pensamento. Relação entre indivíduo e a sociedade, e a construção do sujeito.

Bibliografia Básica:

BRAGHIROLLI, E. M. Psicologia Geral. Porto Alegre: Vozes, 1990.

FORGHIERI, Y. C. Psicologia Fenomenológica: fundamentos, métodos e

pesquisas. São Paulo: Thomson Learning, 2002.

KAHHALE, E.M.P. (Org.) A Diversidade da Psicologia: uma construção teórica.

2. ed. São Paulo: Cortez, 2006.

Bibliografia Complementar:

HEIDBREDER, E. Psicologia do século XX. 5. ed. São Paulo: Mestre Jou, 1981.

BOCK, Ana Maria. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 13. ed.

São Paulo: Saraiva, 2002.

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FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS DO

SERVIÇO SOCIAL I

Ementa:

Elaborações teóricas e metodológicas do Serviço Social dos anos 20 aos 50 do

século XX. A institucionalização da profissão. História da profissão no mundo,

na América Latina e no Brasil.

Bibliografia Básica:

AMANN, Safira. Ideologia do Desenvolvimento de Comunidade no Brasil. 10.

ed. São Paulo: Cortez, 2003.

IAMAMOTO, M. e CARVALHO, R. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil.

20. ed. São Paulo: Cortez, 2007.

NETTO, José Paulo. Capitalismo Monopolista e Serviço Social. 5. ed. São Paulo:

Cortez, 2006.

Bibliografia Complementar:

AGUIAR, A. G. Serviço Social e Filosofia: das origens a Araxá. 4° ed. São

Paulo: Cortez, 1989.

CASTRO, Manuel M. História do Serviço Social na América Latina. São Paulo:

Cortez, 1984.

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TEORIA POLÍTICA

Ementa:

A formação do Estado Moderno desde a análise dos clássicos como Hobbes

Rousseau, Loke e Maquiavel. O Iluminismo, liberdade e igualdade. Estudo do

liberalismo, social-democracia e neoliberalismo. Dos Direitos Naturais aos

Direitos Humanos.

Bibliografia Básica:

BOBBIO, Noberto. Estado, Governo, Sociedade: para uma teoria geral da

política. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

_______________. Liberalismo e Democracia. Rio de Janeiro: Brasiliense,

2005.

DALLARI, D. de A. Elementos de Teoria Geral do Estado. 26. ed. São Paulo:

Saraiva, 2003.

Bibliografia Complementar:

ARANHA, Maria L. de Arruda. Maquiavel: a lógica da força. São Paulo:

Moderna, 1993.

FAUSTO, Ruy. Marx: lógica e política. São Paulo: Editora 34, 2002.

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ECONÔMIA POLÍTICA

Ementa:

A constituição da Economia Política como campo científico. O modo de

produção capitalista segundo as principais vertentes da economia: O

Liberalismo, o Keynesianismo, o Neoliberalismo e a Crítica Marxista da

Economia Política. As mudanças contemporâneas nos padrões de acumulação e

regulação social do pós 2ª Guerra aos dias atuais.

Bibliografia Básica:

FRIEDMAN, Milton. Capitalismo e Liberdade. São Paulo: Nova Cultural, 1985.

SINGER, Paul. Curso de Introdução à Economia Política. 17ª ed. Rio de Janeiro:

Forense Universitária, 2000.

MARX, Karl. O Capital. Vol. I. 18°ed. Rio de Janeiro: civilização Brasileira,

2001.

Bibliografia Complementar:

KEYNES, J. M. A Teoria Geral do Juro e da Moeda. São Paulo: Nova Cultural,

1996.

SMITH, Adam. A Riqueza das Nações. Coleção Os Economistas. São Paulo:

Abril Cultural, 1982.

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ESTATÍSTICA

Ementa:

Conhecimentos básicos de estatística, construção de elementos necessários à

prática da produção e da análise de dados fundamentais para a atuação do

profissional no âmbito do serviço social.

Bibliografia Básica:

CRESPO, Antônio Arnot. Estatística Fácil. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 1999.

FONSECA, Jairo Simon da; MARTINS, Gilberto de Andrade; TOLEDO,

Geraldo Luciano. Estatística Aplicada. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1995.

NAZARETH, Helenalda. Curso Básico de Estatística. São Paulo: Ática, 2005.

Bibliografia Complementar:

MILONE, Giusepe; ANGELINI, Flávio. Estatística Geral. São Paulo: Atlas.

1993.

TOLEDO, Geraldo Luciano; OVALLE, Ivo Izidoro. Estatística Básica. 2. ed. São

Paulo: Atlas, 1995.

3º SEMESTRE

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PSICOLOGIA SOCIAL

Ementa:

Fundamentos da psicologia social. Conceitos, histórico e atualização dos

métodos de atuação. Aplicabilidade na prática social. Principais pensadores e

experiências no âmbito da atividade profissional.

Bibliografia Básica:

ARGYLE, M. A Psicologia e os Problemas Sociais. Rio de Janeiro: Zahar, 1964.

BOCK, A. M. B. (Org.) Psicologia e o Compromisso Social. São Paulo: Cortez,

2003.

RODRIGUES, A. Psicologia Social. São Paulo: Vozes, 1994.

Bibliografia Complementar:

AZEVEDO, M. A. e MENIN, M. S. de. (Org.) Psicologia e Política: reflexões

sobre possibilidades e dificuldades deste encontro. São Paulo: Cortez, 1995.

BOCK, A. M. B et all (Org.) Psicologia Sócio Histórica: uma perspectiva critica

em psicologia. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2002.

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ECONOMIA BRASILEIRA

Ementa:

Crescimento X Desenvolvimento Econômico. Conjuntura econômica brasileira.

Produto e Renda Nacional. Distribuição de renda no Brasil. Reforma fiscal e

Previdenciária. Dívida Pública. A economia nacional e as relações internacionais.

Balança comercial e de pagamentos. Economia Baiana.

Bibliografia Básica:

BAUMANNM, Renato. O Brasil e a Economia Global. Rio de Janeiro: Campus,

1996.

CARDOSO, Eliana. A Economia Brasileira ao Alcance de Todos. São Paulo:

Brasiliense, 2002.

FURTADO, Milton Braga. Síntese da Economia Brasileira. São Paulo: Ltc, 1998.

Bibliografia Complementar:

BELLUZO, Luiz G. de Mello; ALMEIDA, Júlio Gomes. Depois da Queda: a

economia brasileira da crise da dívida aos impasses do real. São Paulo:

Civilização Brasileira, 2002.

VAZQUEZ, José Lopes. Comércio Exterior Brasileiro. São Paulo: Atlas, 1995.

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FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS DO

SERVIÇO SOCIAL II

Ementa:

O serviço social do pós-guerra até 64. Estudo da hegemonia norte-americana.

Fordismo e do taylorismo. Serviço social de grupo e de comunidade e as

alternativas de controle social. O serviço social nos marcos do

desenvolvimentismo.

Bibliografia Básica:

IAMAMOTO, M. V. Renovação e Conservadorismo no Serviço Social: ensaios

críticos. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2007.

IANNI, Octávio. O Ciclo da Revolução Burguesa no Brasil. Petrópolis: Vozes,

1985.

NETTO, José Paulo. Capitalismo Monopolista e Serviço Social. São Paulo:

Cortez, 1992.

Bibliografia Complementar:

AGUIAR, A. G. Serviço Social e Filosofia: das origens a Araxá. 4° ed. São

Paulo: Cortez, 1989.

CASTRO, Manuel M. História do Serviço Social na América Latina. São Paulo:

Cortez, 1984.

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GERONTOLOGIA

Ementa:

O processo de envelhecimento nas sociedades pós-modernas: perspectivas

biológicas, psicológicas e sociais. Aposentadoria, ócio e tempo livre. O final da

vida: a morte.

Bibliografia Básica:

COSTA, E. Gerontologia: a velhice em cena. São Paulo: Ágora, 1998.

MINOIS, G. História da Velhice no Ocidente. Lisboa: Teorema, 1999.

ZIMERMAN, G. Velhice: aspectos biopsicossociais. Porto Alegre. Artes

Médicas. 2000.

Bibliografia Complementar:

RODRIGUES, R. & DIOJO, M. Como Cuidar dos Idosos. Campinas, 2000.

YANGUAS, J.; Leturia, J.; Leturia, M; Uriarte, A. Intervención Psicosocial en

Gerontologia: manual práctico. Madrid. Caja de Madrid, 1998.

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DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL

Ementa:

Estudo das instituições de Direito no Brasil. Constituição Federal; LOAS, ECA,

SUS, Estatuto do Idoso, Constituição do Estado da Bahia, LDB, Lei Orgânica

dos Municípios; Relações jurídicas e a Lei que regulamenta a profissão de

assistente social. Estudos dos Direitos Humanos.

Bibliografia Básica:

CRESS 7° Região. Assistentes Sociais: ética e direitos – coletânea de Leis e

Resoluções. Rio de Janeiro, 2002.

DALLARI, Dalmo. Direitos Humanos e Cidadania. São Paulo: Moderna, 1998.

PINTO Antônio L. de T.; WINDT Márcia C. V. dos S.; CÉSPEDES, Lívia.

Constituição da República Federativa do Brasil. 29° ed. São Paulo: Saraiva,

2002.

Bibliografia Complementar:

BICUDO, Hélio. Direitos Humanos e Sua Proteção. São Paulo: FTD, 1997.

FIOCCA, Demian; GRAU, Eros Roberto. (orgs.) Debate Sobre a Constituição de

1988. São Paulo: Paz e Terra, 2001.

4º SEMESTRE

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SEMINÁRIO TEMÁTICO I – GÊNERO E ETNIA

Estudar as questões de gênero englobando os aspectos econômicos, sociais e

culturais, além de temas relacionados à classe, etnia, sexualidade, violação de

direitos, preconceitos, dentre outros elementos que necessitam serem

desmistificados para que o estudante possa quando profissional de Serviço

Social construir estratégias no desenvolvimento do seu trabalho, e assim,

promover junto aos usuários a autonomia, emancipação e plena expansão destes

sujeitos sociais.

Bibliografia Básica:

BRANDÃO, M e BINGEMER, M. Mulher e relações de gênero. São Paulo:

Edições Loyola, 1994.

BRASIL, Módulo - Políticas Públicas e Gênero. Curso de Formação em Gestão

de Políticas Públicas em Gênero e Raça | GPP‐GER. Brasília, 2011.

LOURO, Guacira Lopes. Gênero, Sexualidade e Educação: Uma Perspectiva

Pós-Estruturalista. 11 ed. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2010.

SAFFIOTI, Heleieth. I. B. A Mulher na Sociedade de Classes: Mitos e

Realidade. Petrópolis. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 1979..

SCOTT, Joan W. “A cidadã paradoxal”. As feministas francesas e os

direitos do homem. (Cap. I – relendo a história do feminismo). Florianópolis:

Mulheres, 2002.

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PROCESSO DO TRABALHO E SERVIÇO SOCIAL

Ementa:

Noções sobre trabalho nas sociedades capitalistas; Mundo do trabalho na

contemporaneidade; Trabalho e Serviço Social; Expressões de trabalho do

Assistente Social: Saúde, Educação, Assistência, Empresa, Judiciário e

Habitação.

Bibliografia Básica:

ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense, 2000. -

(Coleção primeiros passos; 171) 4ª reimpressão da 6ª edição de 1986.

ANTUNES, Ricardo. ADEUS AO TRABALHO? Ensaio sobre as metamorfoses

e a Centralidade do Mundo do Trabalho. 8° edição. EDITORA DA UNICAMP.

GUARESCHI, Pedrinho A. Sociologia crítica: alternativas de mudança. Porto

Alegre. Mundo Jovem. 2005 -57. edição EDIPUCRS.

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FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS DO

SERVIÇO SOCIAL III

Ementa:

Emersão do processo de renovação do Serviço Social pós-64

(redemocratização). Mudanças no perfil da sociedade brasileira. Atualização da

produção teórico-metodológica da profissão. Ruptura com o conservadorismo.

Bibliografia Básica:

MOTA, A E. O Fetiche da Ajuda. São Paulo: Cortez, 1983.

SIMIONATO, I. Gramsci: sua teoria, incidência no Brasil, influencia no serviço

social. São Paulo. Cortez, 1995

QUIROGA, C. Invasão Positivista no Marxismo: manifestações no ensino da

metodologia no Serviço Social. São Paulo: Cortez; 1991.

Bibliografia Complementar:

ABRAMIDES e CABRAL. O novo sindicalismo e o Serviço Social: trajetória e

processo de luta de uma categoria 1978-1988. São Paulo: Cortez,1995.

ALVES, M. H. Estado e Oposição no Brasil (1964 – 1984). 5. ed. Petrópolis:

Vozes, 1989.

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POLÍTICA SOCIAL I

Ementa:

As políticas sociais nas sociedades capitalistas e a questão da cidadania. As

interpretações sobre concepção, natureza e desenvolvimento das políticas

sociais nos seguintes paradigmas: marxismo, liberalismo clássico e social-

democracia. O capitalismo monopolista e o desenvolvimento do Welfare State.

A questão Social e as políticas sociais como estratégias para o seu

enfrentamento. O papel dos sujeitos políticos na formulação e gestão das

políticas sociais públicas e privadas. O padrão de proteção social brasileiro e

suas particularidades.

Bibliografia Básica:

ABRANCHES, S. H. et al. Política Social e Combate a Pobreza. Rio de Janeiro:

Zahar, 1989.

SADER, E. e GENTILLI, P. (Org.) Pós-neoliberalismo, as Políticas Sociais e o

Estado Democrático. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995.

FALEIROS, Vicente de P. A Política social no Estado capitalista. 8° ed. São

Paulo: Cortez, 2000.

Bibliografia Complementar:

FLEURY, S. Estado Sem Cidadãos: a seguridade social na América Latina. Rio

de Janeiro: Campus, 1985.

SANTOS: W.G. Cidadania e Justiça: a política social na ordem brasileira. Rio

de Janeiro: Campus, 1979.

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INSTRUMENTOS TÉCNICO-OPERATIVOS DO SERVIÇO SOCIAL I

Ementa

Apreender os instrumentos e técnicas utilizados no processo de trabalho do

Serviço Social. Analisar a instrumentalidade no exercício profissional do

assistente social. Aprofundar a apreensão sobre as demandas presentes nos

espaços sócio-ocupacionais que abarcam os profissionais de serviço social

atrelando-se ao uso do instrumental técnico-operativo, elementos

fundamentais no processo de trabalho.

Bibliografia Básica:

CFESS, RESOLUÇÃO CFESS Nº 557/2009. Dispõe sobre a emissão de

pareceres, laudos, opiniões técnicas conjuntos entre o assistente social e

outros profissionais. PDF.

CFESS (Organização). O Estudo Social em Perícias, Laudos e Pareceres

Técnicos. São Paulo, Cortez, 2003.

SANTOS, Claúdia Mônica. Na Prática a Teoria é Outra? Mitos e Dilemas na

Relação entre Teoria, Prática, Instrumentos e técnicas no Serviço Social. 2 ed.

Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2012.

SOUSA, Charles Toniolo. A Prática Do Assistente Social: Conhecimento,

Instrumentalidade e Intervenção Profissional. RJ, 2008.

Bibliografia Complementar:

CHUAIRI. Silvia Helena. Revista Serviço Social e Sociedade – Nº 67 – Temas

Sócio-jurídicos. Assistência Jurídica e Serviço Social: reflexões

interdisciplinares. São Paulo. Cortez. 2001.

MARTINELII, Maria Lúcia. KOUMROUYANI, Elza. Um novo olhar para a

questão dos instrumentos técnico-operativos do serviço social. Revista de

Serviço Social & Sociedade, nº54. SP. Cortez, 1999.

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SEMINÁRIO TEMÁTICO II - EDUCAÇÃO

Ementa:

Esclarecer para os estudantes que conforme o CFESS (2012) a crescente

inserção de assistentes sociais na esfera pública e privada expressa a maior

visibilidade desse profissional na área de Educação, o que deve ser examinado

a partir das contradições inerentes a este movimento, a partir de uma análise

teórica e política acerca dos condicionantes macroestruturais, que, em tempos

de mundialização do capital, dão formas específicas à Política de Educação em

curso hoje no país.

Bibliografia Básica:

ANASTISIOU, L.G.C; ALVES, L. P. Estratégias de Ensinagem. Joinvile –

SC:UNIVILLE, 2003.

BRASIL. Decreto n. 7234 de 19.07.2010. Dispõe sobre o Programa Nacional

de Assistência Estudantil – PNAES. Brasília, 19 de julho de 2010.

CFESS/CRESS. Subsídios para a Atuação de Assistentes Sociais na Política

de Educação. Gestão Tempo de Luta e Resistência (2011-2014).

NASCIMENTO, Clara Martins Do. Estado Autocrático Burguês e Política

Educacional no Brasil: contribuições ao debate sobre a assistência

estudantil nas IFES. SER Social, Brasília, v. 14, n. 30, p. 8-27, jan./jun. 2012.

Bibliografia Complementar:

NETO, Cacildo Teixeira de Carvalho et ali. A Docência em Serviço Social:

Espaço de Atuação Profissional. CAMINE: Ways Educ., Franca, SP, Brasil -

ISSN 2175-4217.

PEREIRA, Larissa Dahmer. Expansão dos cursos de Serviço Social na

modalidade de EAD: direito à educação ou discriminação educacional? SER

Social, Brasília, v. 14, n. 30, p. 30-49, jan./jun. 2012.

5º SEMESTRE

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FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS DO

SERVIÇO SOCIAL IV

Ementa:

O redimensionamento profissional frente às transformações societárias dos

anos 90 aos dias atuais. A questão social na atual forma de acumulação do

capital. Formação de novas demandas da sociedade: perfis pedagógicos entre a

emancipação e o retorno ao conservadorismo. O projeto ético-político da

profissão.

Bibliografia Básica:

BRAGA, Ruy. A Restauração do Capital: um estudo sobre a crise

contemporânea. São Paulo: Editora Xamã, 1991.

IAMAMOTO, Marilda Vilela. O Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho

e formação profissional. São Paulo: Editora Cortez, 1999.

MOTA, Ana Elizabete. Cultura da Crise e Seguridade Social: um estudo sobre

as tendências da previdência e assistência social brasileira nos últimos anos 80

e 90. São Paulo: Editora Cortez, 1995.

Bibliografia Complementar:

RAICHELIS, Raquel. Esfera pública e conselhos de assistência social: caminhos

da construção democrática. São Paulo: Editora Cortez, 1998.

SERRA, R. M. S. Crise de Materialidade no Serviço Social: repercussões no

mercado profissional. São Paulo: Cortez, 2000.

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PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL I

Ementa:

Exercício prático do projeto de pesquisa. Questões históricas, teóricas e

metodológicas que determinam a construção do projeto de pesquisa. Ênfase na

elaboração do instrumento de coleta de dados.

Bibliografia Básica:

CONTANDRIOPOULOS, André Pierre, et al. Saber Preparar Uma Pesquisa:

definição, estrutura, financiamento. São Paulo/Rio de Janeiro:

HUCITEC/ABRASCO, 1994.

MARTINELLI, M. L. Pesquisa Qualitativa: um instigante desafio. São Paulo,

Veras editora, 1999.

SETUBAL, Aglair Alencar. Pesquisa em Serviço Social: utopia e realidade. São

Paulo: Editora Cortez, 1995.

Bibliografia Complementar:

ALBERT, V. A Entrevista. In: História Oral a experiência do CPDOC. Rio de

Janeiro: Fundação Getulio Vargas, 1990.

GOLDENBERG, Miriam. A Arte de Pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa

em ciências sociais. Rio de Janeiro: Editora Record, 1997.

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POLÍTICA SOCIAL II

Ementa:

As políticas sociais no contexto do neoliberalismo. O debate sobre a crise das

políticas sociais. Formulação e gestão das políticas sociais do Brasil na atual

conjuntura. Os princípios da descentralização político-administrativa e a

constituição do fundo público. Os processos de municipalização e a questão da

focalização. O Terceiro Setor. As políticas setoriais e suas respectivas

legislações.

Bibliografia Básica:

BEHRING, E. R. Política Social no Capitalismo Tardio. 2. ed. São Paulo: Cortez,

2002.

BRAVO, Maria I. de S. Movimentos Sociais Urbanos, Relação Com o Estado e as

Políticas Sociais: desafios da década de 90. IN: Revista Em Pauta. Rio de

Janeiro: UERJ/FSS, 1999.

SPOSATI, A (Org.) Os Direitos (Dos Desassistidos) Sociais. São Paulo: Cortez,

1989.

Bibliografia Complementar:

ABRANCHES, S. H. Os Despossuídos: crescimento e pobreza no país do

milagre. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.

YAZBEK, M.C. Classes Subalternas e Assistência Social. São Paulo: Cortez,

1993.

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ÉTICA PROFISSIONAL

Ementa:

Fundamentos ontológicos da ética profissional. A ética reguladora da prática

profissional e social. Deontologia profissional. Estudo do código de ética

profissional. Elementos capazes de orientar os dilemas éticos-morais da

atualidade.

Bibliografia Básica:

BARROCO, M. L, Ética e Serviço Social: fundamentos ontológicos. 2. ed. São

Paulo: Cortez, 2003.

BONETTI, D. A et al. Serviço Social e Ética: convite a uma nova práxis. São

Paulo: Cortez/CFESS, 1996.

CFESS. Lei n. 8662 e Código de Ética, Brasília, 1993.

Bibliografia Complementar:

OLIVEIRA, Manfredo Araújo. Ética e Sociabilidade. São Paulo: Editora Loyola,

1993.

QUEIROZ, J.J. (Org.) Ética no Mundo de Hoje. São Paulo: Paulinas, 1993.

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INSTRUMENTOS TÉCNICO-OPERATIVOS EM SERVIÇO SOCIAL II

Ementa:

A racionalização dos meios e instrumentos da gestão social: consultoria,

assessoria, cooperativa, gestão participativa; instrumentos e técnicas: estudo

e projetos comunitários, oficinas pedagógicas.

Bibliografia Básica:

GONÇALVES, Ana Maria & PERPÉTUO, Susan Chiode. Dinâmica de Grupos na

Formação de Lideranças. 2ed. Rio de Janeiro: DP & A Editora, 1998.

PEREIRA, Leda Coelho Ribeiro & FROES, Cesar. Exercícios de Construções

Teóricas do Serviço Social. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1995.

TENÓRIO, Fernando Guilherme. Gestão Social. metodologias e casos. Rio de

Janeiro: FGU, 1998.

Bibliografia Complementar:

CAMPELLO, Bernadete Santos; CENDÓN, Beatriz Valadares & KRAMER,

Jeanette Marguerite (org.). Fontes de Informações Para Pesquisadores

Profissionais. Belo Horizonte: UFMG, 2000.

CANDAU, Vera Maria et al. Oficinas Pedagógicas de Direitos Humanos. 2 ed.

Petrópolis: Editora Vozes, 1996.

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ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

Ementa:

Introdução ao estágio como atividade curricular obrigatória. Importância do

estágio para a formação profissional. Aproximação do(a) aluno(a) com as

diferentes realidades dos campos de estágio. Indicações para análise do fazer

profissional no campo de estágio. Orientações ao processo de observação,

registro e análise da experiência de estágio. Indicações para a elaboração da

proposta de intervenção.

Bibliografia Básica:

BURIOLLA, M. A F. Estágio Supervisonado. São Paulo: Cortez, 1995.

SETUBAL, A. A Inter-relação da Pesquisa Com o Estágio Supervisionado: uma

proposta metodológica para o agir profissional. Teresina. APECH, 1996.

RODRIGUES, M. L. (Org.) Ações e Interlocuções: estudos sobre a pratica

profissional do assistente social. São Paulo: Veras Editora, 1998.

Bibliografia Complementar:

BURIOLLA, Marta A. F. Supervisão em Serviço Social: o supervisor, sua

relação e seus pápeis. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2003.

LOWGOY, Alzira M. B.; FOREST, Andréa J.; MARQUES, Myrian F. Experiência

e Conhecimento: o trabalho da tríade no estágio supervisionado em Serviço

Social. In: Anais do Seminário Latino-Americano de Serviço Social, Porto

Alegre: ABEPSS, 2004.

6º SEMESTRE

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CLASSES SOCIAIS E MOVIMENTOS SOCIAIS

Ementa:

Fundamentos históricos e teóricos que compreendem a construção dos

conceitos de classes sociais, movimentos sociais e sujeitos coletivos. Estudo

das especificidades dos movimentos sociais e dos novos movimentos sociais.

Bibliografia Básica:

GHON, Maria da Glória. (org.). Movimentos Sociais no Início do Século XXI:

antigos e novos atores sociais. Petrópolis, Vozes, 2003.

_______. Teoria dos Movimentos Sociais: paradigmas clássicos e

contemporâneos. 3ª ed. Edições Loyola, São Paulo, 2002.

MELUCCI, Alberto. A invenção do Presente: movimentos sociais nas sociedades

complexas. Petrópolis, Vozes, 2001.

Bibliografia Complementar:

RIDENTI, Marcelo. Classes Sociais e Representações, 2ª ed. São Paulo,

Cortez, 2001.

REVISTA SERVIÇO SOCIAL E SOCIEDADE Nº 58, Terceiro setor e

movimentos sociais hoje, Cortez.

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SEGURIDADE SOCIAL: PREVIDÊNCIA E SAÚDE

Ementa:

Trajetória histórica da Previdência Social nas sociedades capitalistas. O

fenômeno da pobreza em massa e os modelos de seguridade social. Políticas de

saúde no Brasil. Processo de produção e organização dos serviços de saúde no

contexto das transformações do Estado brasileiro. Sistema Único de Saúde

brasileiro, sua Constituição histórica, conteúdo e lógica do modelo

previdenciário brasileiro.

Bibliografia Básica:

BRAGA, José Carlos de Souza et alii. “Saúde e Previdência – Estudos de

Política Social”. In: Saúde em Debate. São Paulo: Editora HUCITEC, 1986.

BRASIL. Consolidação das Leis da Previdência Social. São Paulo: Atlas, 1986.

BRAVO, Maria Inês Souza. Serviço Social e Reforma Sanitária: lutas sociais e

práticas profissionais. Rio de Janeiro: Cortez/Editora UFRJ, 1996.

CARTAXO, Ana Maria Baima. Estratégia de Sobrevivência: a previdência e o

Serviço Social. São Paulo: Editora Cortez, 1995.

COHN, Am BODSTEIN, Regina C. de A. (Org). Serviços Locais de Saúde:

construção de atores e políticas. Rio de Janeiro: Editora Relumé-Dumará, 1993.

RESENDE, Ana Lúcia Magela. Saúde: dialética do pensar e do fazer. 2ed. São

Paulo: Editora Cortez, 1989.

Bibliografia Complementar:

CARNEIRO JR., N.; SILVEIRA, C. Organização das Práticas de Atenção

Primária em Saúde no Contexto dos Processos de Exclusão /Inclusão Social.

Cad. Saúde Pública. Rio de Janeiro, v.19, n.6, nov/dez.2003.

Page 78: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL...em média, se repete nas cidades da região. A formação de profissionais de Serviço Social na região nordeste da Bahia é totalmente

SEMINÁRIO TEMATICO III - LIBRAS

Ementa:

Apresentação e discussão dos diversos campos de atuação profissional e

conhecimento sobre as possibilidades e os limites da atuação profissional do

Serviço Social.

A BIBLIOGRAFIA SERÁ DEFINIDA A DEPENDER A DEMANDA DO CURSO,

DE ACORDO COM AS NECESSIDADES DO MERCADO.

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ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO EM SERVIÇO SOCIAL

Ementa:

Estudo do planejamento e dos projetos de ação. Análise de documentos e de

estratégias de ação. Reconhecimento do planejamento e do projeto como

instrumentos móveis com fundamentação teórico-metodológica para a prática

profissional. As teorias organizacionais e os modelos gerenciais na organização

do trabalho e seus reflexos nas relações entre capital e trabalho; funções da

administração em órgãos da administração pública, privada e organizações da

sociedade civil; a relação administração e serviço social.

Bibliografia Básica:

BAPTISTA, M. V. Planejamento: introdução a metodologia do planejamento.

São Paulo: Cortez, 1981.

BARBOSA, M. C. Planejamento e Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1981.

CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa et. alli. Planejamento SIM x NÃO. São

Paulo: Editora Paz e Terra, 1989.

HELOANI, Roberto. Organização do Trabalho e Administração: uma visão

multidisciplinar. São Paulo: Editora Cortez, 1994.

RIFKIN, Jeremy. O Fim dos Empregos: o declínio inevitável dos níveis de

empregos e a redução da força global de trabalho. São Paulo: Editora McGrew-

Hill Ltda, 1995.

TRAGTENBERG, Maurício. Administração, Poder e Ideologia. São Paulo:

Editora Cortez, 1989.

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PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL II

Ementa:

Elaboração e Execução de projetos de pesquisa em Serviço Social. Etapas de

construção de um projeto. Importância da pesquisa para o projeto de

intervenção em Serviço Social.

Bibliografia Básica:

CHIZZOTTI, A. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais, 4ª edição, São Paulo,

Cortez Editora, 2000.

MINAYO, C. Pesquisa Social: teoria método e criatividade, 14ª edição, Editora

Vozes, Petrópolis, 1999.

SETUBAL, A. Pesquisa em Serviço Social. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2002.

Bibliografia Complementar:

MINAYO, C., O Desafio do Conhecimento – pesquisa qualitativa em saúde, 6ª

edição, Hucitec-Abrasco, São Paulo – Rio de Janeiro, 1999

SERRA, Nelson C. O Cotidiano da Pesquisa. São Paulo: Ática, 1989.

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ESTAGIO SUPERVISIONADO II

Ementa:

Reflexão teórico-metodológica da prática desenvolvida na instituição. Projeto

de intervenção profissional. Estudo da população, das demandas, dos recursos

institucionais, condução dos recursos técnicos. Operacionalização dos

princípios do estágio. Processo de observação, registro e análise do fazer

profissional.

Bibliografia Básica:

MINAYO, Maria Cecília de Souza. O Desafio do Conhecimento: pesquisa

qualitativa em saúde. São Paulo: HUCITEC/ABRASCO, 1996.

_________. (org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Rio de

Janeiro: Vozes, 1994.

STEIN, Rosa Helena. A Descentralização Como Instrumento de Ação Política e

Suas Controvérsias. IN: Serviço Social e Sociedade nº 55, Ano XVIII, julho de

1987.

Bibliografia Complementar:

RODRIGUES, M. L. (Org.) Ações e Interlocuções: estudos sobre a pratica

profissional do assistente social. São Paulo: Veras Editora, 1998.

TENÓRIO, F. (org.). Elaboração de projeto comunitário: abordagem prática.

São Paulo: Loyola, 1995.

OBS: A BIBLIOGRAFIA ESPECIFICA DA ÁREA DE INTERVENÇÃO DO

ESTAGIO SERÁ DETERMINADA POR ACASÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO.

7º SEMESTRE

7º SEMESTRE

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SEMINÁRIO TEMÁTICO IV – EMPREENDEDORISMO SOCIAL

Ementa:

Apresentação e discussão dos diversos campos de atuação profissional e

conhecimento sobre as possibilidades e os limites da atuação profissional. Os

diversos campos de intervenção do Serviço Social.

A BIBLIOGRAFIA SERÁ DEFINIDA A DEPENDER A DEMANDA DO CURSO,

DE ACORDO COM AS NECESSIDADES DO MERCADO.

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SEGURIDADE SOCIAL: ASSITÊNCIA SOCIAL

Ementa:

Trajetória histórica da Assistência e da Previdência Social nas sociedades

capitalistas. Formas e possibilidades de atuação do assistente social nos

Conselhos e na formulação, execução e avaliação da política de Seguridade

Social. Reforma da previdência brasileira: implicações e desdobramentos. A

trajetória do Serviço Social na Previdência: demandas e projetos profissionais

constituídos.

Bibliografia Básica:

BRASIL. Consolidação das Leis da Previdência Social. São Paulo: Atlas, 1986.

OLIVEIRA, H. M. J. Cultura Política e Assistência Social: uma análise das

orientações de gestores estaduais. São Paulo: Cortez, 2003.

SILVA, Ademir A. da. A gestão da Seguridade Social. 2. ed. São Paulo: Cortez,

2007.

Bibliografia Complementar:

BANCO MUNDIAL. Brasil: questões críticas da previdência social (em dois

volumes) Relatório No. 19641-BR Volume I: Sinopse do relatório, 2000.

MESTRINER, M. L. O Estado Entre a Filantropia e a Assistência Social. São

Paulo: Cortez, 2001.

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GESTÃO SOCIAL

Ementa:

Natureza dos modelos de gestão e de organizações sociais e de administração

de serviços. Fundamentos da gestão participativa e do controle social.

Regulação social e participação social e cidadania.

Bibliografia Básica:

GOHN, Maria da Glória. Teoria dos Movimentos Sociais: paradigmas clássicos e

contemporâneos. São Paulo: Edições Loyola, 1997.

TELLES, Vera da Silva. “Sociedade civil e a construção dos espaços públicos”.

In: DAGNINO, E. (Org). Anos 90. Política e Sociedade no Brasil. São Paulo,

Brasiliense, 1994.

TEIXERA, Elenaldo. O local e o Global. Limites e desafios da participação

cidadã. São Paulo: Cortez, 2001.

Bibliografia Complementar:

CARVALHO, Maria do Carmo Brant. A Reemergência das Solidariedades

Microterritoriais na Formatação da Política Social Contemporânea. São Paulo

em perspectiva, v.1, 1997.

FISCHER, Tânia (org). Poder Local, Governo e Cidadania. Rio de Janeiro:

Fundação Getúlio Vargas, 1993.

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TRABALHO PROFISSIONAL NA CONTEMPORANEIDADE

Ementa:

O estudo da categoria trabalho enquanto expressão da condição humana e

como construção social. A transformação do mundo do trabalho na

contemporaneidade. Os impactos dessas transformações no campo do direito

social e da cidadania.

Bibliografia Básica:

BRAVERMAN, H. Trabalho e Capital Monopolista: a degradação do trabalho no

século XX. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 1987.

FREIRE, M. L. O Serviço Social na Reestruturação Produtiva: espaços,

programas e trabalho profissional. São Paulo: Cortez, 2003.

MOTA, A E. (Org.). A Nova Fábrica de Consensos: ensaios sobre a

reestruturação empresarial, o trabalho e as demandas ao serviço social. 2. ed.

São Paulo: Cortez, 2000.

Bibliografia Complementar:

CARDOSO, I. C. & Francisco M. E. “Novas Tecnologias de Gerenciamento e

Novas Demandas Colocadas ao Profissional de Serviço Social”. In: Cadernos

ABESS (Nº 06). São Paulo: Editora Cortez. 1993.

RIFKIN, Jeremy. O Fim dos Empregos: o declínio inevitável dos níveis de

empregos e a redução da força global de trabalho. São Paulo: Editora McGrew-

Hill Ltda, 1995.

Page 86: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL...em média, se repete nas cidades da região. A formação de profissionais de Serviço Social na região nordeste da Bahia é totalmente

TERCEIRO SETOR E SERVIÇO SOCIAL

Ementa:

Surgimento e desenvolvimento do terceiro setor no Brasil. O papel do terceiro

setor no atual padrão de proteção social no Brasil. A relação do serviço social

com o terceiro setor (Filantropia empresarial, ONGs, entidades filantrópicas).

Bibliografia Básica:

FERNANDES, Rubens César. Privado Porém Público: o terceiro setor na

América Latina. Rio de Janeiro: Relume Dumará,1994.

GONÇALVES, H. Signorini (org). Organizações Não Governamentais: solução ou

problema? São Paulo: Goethe Institut – ICBA, 1996.

GOHN, Maria da Glória. Os sem-terra, ONG’S e Cidadania. São Paulo: Editora

Cortez, 1997.

Bibliografia Complementar:

IAMAMOTO, Marilda Vilela. Renovação e Conservadorismo no Serviço Social.

São Paulo: Cortez, 1992.

IOSCHPE, Evelyn (org). Terceiro Setor: desenvolvimento social sustentado.

São Paulo: Paz e Terra, 1997.

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ATENÇÃO À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE

Ementa:

A questão sócio-histórica da criança e do adolescente. As medidas de proteção

social: do Código de Menores ao Estatuto da Criança e do Adolescente. O

Conselho de Direito e o Conselho Tutelar. Os dilemas e perspectivas no seu

enfrentamento. A intervenção do Serviço Social.

Bibliografia Básica:

DEL PRIORE, Mary. História das Crianças no Brasil. São Paulo: Contexto, 1999.

DIMENSTEIN, Gilberto. O Cidadão de Papel: infância, adolescência e direitos

humanos no Brasil. São Paulo: Ática, 1993.

Estatuto da Criança e do Adolescente. Centro Brasileiro para a Infância e

Adolescência (CBIA). Ministério do Bem-Estar Social. 1993.

Bibliografia Complementar:

ARIÈS, Philippe. História Social da Criança e da Família. Rio de Janeiro:

Guanabara, 1981.

PILOTTI, Francisco (Org.) et al. A Arte de Governar Crianças: a história das

políticas sociais, da legislação e da assistência à infância no Brasil. Rio de

Janeiro: Instituto Interamericano Del Niño/Editora Universitária Santa

Úrsula/Amais Livraria e Editora, 1995.

8º SEMESTRE

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TRABALHO DE CURSO (TC)

Ementa:

Elaboração de projeto de pesquisa empírica ou teórica, cuja temática esteja

vinculada, preferencialmente às experiências de Estágio. Orientação teórico-

prática para a realização da pesquisa. Elaboração do trabalho de conclusão de

curso.

Bibliografia Básica:

FEITOSA, Vera Cristina. Redação de Textos Científicos. Campinas-SP: Editora

Papirus, 1991.

THOMPSON, Augusto. Manual de Orientação Para Preparo de Monografia. São

Paulo: Editora Atlas, 1990.

VIEIRA, Raymundo Manno. A Composição e a Edição do Trabalho Científico:

dissertações, monografias e teses. São Paulo: Editora Levise, 1995.

Bibliografia Complementar:

BARBOSA, Severino Antonio M. Escrever é Desvendar o Mundo. 7 ed.

Campinas, São Paulo: Paplans, 1989.

ECO, Umberto. Como Se Faz Uma Tese. 19. ed. rev. São Paulo: Perspectiva,

2004.

OBS: A bibliografia do TC segue, em regra geral, as relacionadas nas

disciplinas de metodologia cientifica e pesquisa social. Além dessa bibliografia

deve conter a literatura relacionada ao objeto de estudo do aluno.

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OFICINA DE PESQUISA E EXTENSÃO

Ementa:

Propiciar a consumação da tríade ensino-pesquisa e extensão através das

atividades de pesquisa como fundamento das praticas profissionais do

assistente social, em formação. Trabalho na diversificação de campos de

atuação e pesquisa social.

OBS: bibliografia e conteúdo programático a serem definidos no momento da

oferta, tendo em vista demandas, interesses e outros aspectos que venham a

contribuir à permanente atualização dos componentes curriculares.