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INSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA OBJETIVO IEPO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS 2017

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INSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA OBJETIVO – IEPO –

PROJETO PEDAGÓGICO

DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

2017

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

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INSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA OBJETIVO – IEPO

Sumário

Informações Gerais .................................................................................................. 6

1. DADOS INSTITUCIONAIS ..................................................................................... 6 1.1. Mantenedora ................................................................................. 6 1.2. Mantida ......................................................................................... 6

1.3. Histórico da Mantenedora .............................................................. 6 1.4. Histórico da Mantida ...................................................................... 6

1.5. Inserção Regional da Instituição .................................................... 7

2. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO ............................................................ 9

DIMENSÃO 1 – CONTEXTO INSTITUCIONAL ....................................................... 10 1.1. Características da Instituição ....................................................... 10

1.1.1. Missão Institucional ............................................................................ 10

1.1.2. Estrutura Organizacional e Instâncias de Decisão ............................. 11 1.1.2.1. Organograma Institucional e Acadêmico .................................... 11

1.2. Administração ............................................................................. 12 1.2.1. Condições de Gestão ........................................................................ 12

1.2.1.1. Articulação da Gestão do Curso com a Gestão Institucional ...... 13

1.2.2. Planos de Desenvolvimento............................................................... 13

1.2.3. Sistemas de Informação e Comunicação .......................................... 13 1.3. Políticas de Pessoal e Programas de Incentivos e Benefícios ....... 13

1.3.1. Plano de Carreira e Incentivos aos Docentes .................................... 14

1.3.2. Plano de Carreira e Incentivo do Pessoal Técnico-Administrativo ..... 15 1.3.3. Programas Institucionais de Financiamento de Estudos para Alunos Carentes ...................................................................................................... 15

DIMENSÃO 2 – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ................................ 16

2.1. Projeto Pedagógico do Curso ....................................................... 16 2.1.1. Contexto Educacional ........................................................................ 16 2.1.2. Políticas Institucionais no Âmbito do Curso ....................................... 17 2.1.3. Concepção do Projeto Pedagógico de Curso - PPC .......................... 17

2.1.3.1. Concepção do curso ................................................................... 18

2.1.4. Perfil do Curso ................................................................................... 20 2.1.4.1. Justificativa da Oferta do Curso .................................................. 20

2.1.4.1.1. Relevância Social do Curso .............................................. 20 2.1.4.1.2. Contextualização Regional do Curso ................................ 21 2.1.4.1.3. Demanda do Curso ........................................................... 23 2.1.4.1.3. Concepção do Curso ......................................................... 24

2.1.5. Objetivos do Curso ............................................................................ 25

2.1.5.1. Objetivo Geral ............................................................................. 25 2.1.5.2. Objetivos Específicos.................................................................. 25

2.1.6. Perfil do Egresso ................................................................................ 26

2.1.6.1. Perspectivas de Inserção Profissional do Egresso (Mercado de Trabalho) ................................................................................................. 27

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

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2.1.7. Estrutura Curricular ............................................................................ 28

2.1.7.1. Formas de Realização de Interdisciplinaridade .......................... 28 2.1.8. Conteúdos Curriculares ..................................................................... 29

2.1.8.1. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana ................................................................................................... 30 2.1.8.2. Políticas de Educação de Ambiental .......................................... 30 2.1.8.3. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino dos Direitos Humanos ................................................................................................. 31 2.1.8.4. O Curso e a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista ........................................................ 32 2.1.8.5. Disciplina de Libras ..................................................................... 32

2.1.9. Matriz Curricular ................................................................................. 32

2.1.10. Ementário e Bibliografias do Curso .................................................. 34 2.1.11. Metodologia ..................................................................................... 34 2.1.12. Trabalho de Curso ........................................................................... 34

2.1.13. Estágio Supervisionado ................................................................... 35 2.1.14. Atividades Complementares ............................................................ 35 2.1.15. Projetos Integradores ....................................................................... 37

2.1.16 Estudos Disciplinares ........................................................................ 37 2.1.17. Aproveitamento de Estudos e Competências Profissionais Desenvolvidas no Trabalho ......................................................................... 38

2.1.18. Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem ...... 38 2.1.18.1. Rendimento Escolar.................................................................. 38

2.1.18.2. Critérios de Promoção .............................................................. 39 2.1.18.3. Regime de Dependência .......................................................... 40

2.1.18.4. Revisão de Provas e Verificação das Notas ............................. 40 2.1.19. Sistema de Avaliação do Projeto de Curso ...................................... 40

2.1.19.1. Avaliação do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas................................................................. 40 2.1.19.2. Concepção do Processo de Autoavaliação do Curso ............... 40

2.1.19.2.1. Avaliação de Curso ......................................................... 40

2.1.19.2.2. Avaliação de Disciplina .................................................... 41 2.1.19.2.3. Autoavaliação do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas .......................................... 42 2.1.19.2.4. Avaliação Externa............................................................ 43

2.1.19.3. Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso ........ 43

2.2. Apoio aos Discentes .................................................................... 44 2.2.1. Formas de Acesso ............................................................................. 44

2.2.1.1. Disposições Gerais ..................................................................... 44 2.2.1.2. Condições e Procedimentos ....................................................... 44

2.2.1.3. Matrícula ..................................................................................... 45 2.2.2. Apoio Pedagógico aos Discentes ...................................................... 45 2.2.3. Acompanhamento Psicopedagógico .................................................. 46

2.2.4. Mecanismos de Nivelamento ............................................................. 46 2.2.5. Atendimento Extraclasse ................................................................... 47

2.2.6. Acompanhamento dos Egressos ....................................................... 47 2.2.7. Informações Acadêmicas ................................................................... 47

DIMENSÃO 3 – CORPO DOCENTE ........................................................................ 47 3.1. Administração Acadêmica ............................................................ 47

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

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3.1.1. Atuação do Núcleo Docente Estruturante (NDE) ............................... 47

3.1.2. Composição do Núcleo Docente Estruturante (NDE) ........................ 48 3.1.3. Relação Nominal, Titulação e Formação Acadêmica do NDE ........... 48

3.1.4. Regime de Trabalho do NDE ............................................................. 48 3.1.5. Atuação do Coordenador do Curso ................................................... 49 3.1.6. Experiência profissional, de magistério superior e de gestão acadêmica do coordenador ......................................................................... 50 3.1.7. Regime de Trabalho do Coordenador do Curso ................................ 50

3.1.8. Titulação do Corpo Docente do Curso ............................................... 51 3.1.9. Regime de trabalho ............................................................................ 52 3.1.10. Experiência Profissional do Corpo Docente ..................................... 53 3.1.11. Experiência de Magistério Superior do Corpo Docente ................... 53 3.1.12. Produção científica, cultural, artística ou tecnológica ...................... 53

3.1.13. Funcionamento do Colegiado de Curso ........................................... 53 3.1.13.1. Atribuições e Competências ..................................................... 54

3.1.14. Vínculo Docentes – Disciplinas ........................................................ 54

DIMENSÃO 4 – INSTALAÇÕES FÍSICAS ............................................................... 55 4.1. Infraestrutura............................................................................... 55

4.1.1. Espaço Físico ................................................................................... 55

4.1.1.1. Gabinetes de Trabalho para Professores Tempo Integral – TI ... 56 4.1.1.2. Espaço de Trabalho para Coordenação do Curso e Serviços Acadêmicos ............................................................................................. 56

4.1.1.3. Sala de Professores ................................................................... 56 4.1.1.3. Salas de Aula .............................................................................. 56

4.1.2. Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática .......................... 57

4.1.2.1. Políticas de Acesso .................................................................... 57

4.1.2.2. Relação Equipamento/Aluno/Curso ............................................ 57 4.1.3. Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs – no processo ensino-aprendizagem .................................................................................. 57 4.1.4. Infraestrutura de acesso para Portadores de Necessidades Especiais ou com Mobilidade Reduzida ....................................................................... 58 4.1.5. Biblioteca ........................................................................................... 58

4.1.5.1. Acervo......................................................................................... 59 4.1.5.1.1. Bibliografia Básica ............................................................. 59 4.1.5.1.2. Bibliografia Complementar ................................................ 59 4.1.5.1.3. Periódicos Especializados ................................................. 59

4.1.5.2. Formas de expansão e atualização do Acervo ........................... 59

4.1.5.3. Serviços ...................................................................................... 60

4.1.6. Laboratórios Especializados .............................................................. 60

4.1.6.1. Normas e Procedimentos de Segurança Laboratorial ................ 61 4.1.6.3. Quantidade ................................................................................. 62

4.1.6.2. Qualidade ................................................................................... 62 4.1.6.3. Serviços ...................................................................................... 62

ANEXO 1 – EMENTÁRIO ........................................................................................ 63

ANEXO 2 – Regulamento das Atividades Complementares ............................. 171

ANEXO 3 – Regulamento dos Projetos Integrados Multidisciplinares ............ 177

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

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ANEXO 4 – Regulamento dos Estudos Disciplinares ....................................... 181

ANEXO 5 – Regulamento do Laboratório de Informática.................................. 183

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

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Informações Gerais

1. DADOS INSTITUCIONAIS

1.1. Mantenedora

NOME ASSOCIAÇÃO OBJETIVO DE ENSINO SUPERIOR – ASSOBES

ENDEREÇO 402 Sul, Conjunto 02, Lotes 7 e 8

CNPJ 01.711.282/0002-89

MUNICÍPIO Palmas

UF Tocantins

1.2. Mantida

NOME Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo - IEPO

ENDEREÇO SEDE 402 Sul, Conjunto 02, Lotes 7 e 8

MUNICÍPIO Palmas

UF TO

TELEFONE (63) 3232-7000

FAX (63) 3232-7000

E-MAIL [email protected]

SITE www.iepo.edu.br

DIRIGENTE PRINCIPAL

Ronaldo Roberto Filho

1.3. Histórico da Mantenedora

A Sociedade Objetivo de Ensino Superior – SOES e, atualmente, Associação

Objetivo de Ensino Superior – ASSOBES, denomina-se pessoa jurídica de direito

privado, com sede na Av. T-02, 1993, Setor Bueno, Goiânia, Estado de Goiás,

cadastrada no CNPJ do Ministério da Fazenda sob o nº 01.711.282/0001-06, é uma

entidade mantenedora sem fins lucrativos que fez seu ingresso na educação superior

em 1986.

1.4. Histórico da Mantida

O Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo – IEPO, em funcionamento desde

1998, está situado na 402 Sul, conjunto 02, lotes 07/08, Centro, Palmas, estado do

Tocantins e oferece os cursos de Administração, renovação de reconhecimento pela

Portaria nº 157/13 (publicada no D.O.U. em 05/04/13); Ciências Contábeis, renovação

de reconhecimento pela Portaria nº 705/13 (publicada no D.O.U. em 19/12/13); Ciência

da Computação, renovação de reconhecimento pela Portaria nº 520/17 (publicada no

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

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D.O.U. em 05/06/17); Comunicação Social com habilitação em Publicidade e

Propaganda, renovação de reconhecimento pela Portaria nº 765/17 (publicada no

D.O.U. em 24/07/17); Direito, reconhecido pela Portaria n.º 371 (publicada no D.O.U.

em 18/05/15); Fisioterapia, autorizado pela Portaria n.º 3.026 (publicada no D.O.U. em

29/10/03); Turismo, reconhecido pela Portaria n.º 577 (publicada no D.O.U. em

01/03/06); e os tecnológicos de Gerenciamento de Redes de Computadores,

reconhecido pela Portaria n.º 168 (publicada no D.O.U. em 22/02/2007); Gestão

Empreendedora, autorizado pela Portaria n.º 1.355 (publicada no D.O.U. em

20/05/2004); Marketing, renovação de reconhecimento pela Portaria nº 431/17

(publicada no D.O.U. em 17/05/17); Gestão Mercadológica, autorizado pela Portaria

n.º 1.529 (publicada no D.O.U. em 31/05/2004); Comunicação Empresarial, autorizado

pela Portaria n.º 2.192 (publicada no D.O.U. em 23/07/04); Comunicação para Web,

autorizado pela Portaria n.º 2.193 (publicada no D.O.U. em 23/07/2004); Multimídia,

autorizado pela Portaria n.º 3.394 (publicada no D.O.U. em 22/10/04); Turismo

Receptivo, autorizado pela Portaria n.º 1.045 (publicada no D.O.U. em 01/04/05);

Gestão de Tecnologia da Informação e Gestão Hospitalar, autorizados pela Portaria

n.º 399 (publicada no D.O.U. em 01/04/05); Análise e Desenvolvimento de Sistemas,

autorizado pela Portaria n.º 332 (publicada no D.O.U. em 06/05/15); Educação Física,

bacharelado, autorizado pela portaria n.º 675/17 (publicada no D.O.U. em 06/07/17);

Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo, autorizados pela portaria n.º 1028/17

(publicada no D.O.U. em 03/10/17).

1.5. Inserção Regional da Instituição

A concepção do Projeto Institucional da IES surge das necessidades e demandas

da região de forma a construir e desenvolver uma massa crítica de profissionais que

promovam a sustentabilidade local e sedimentem os fatores sociais, culturais, políticos

e econômicos como valores fundamentais para o fortalecimento integrado da cidade e

de suas áreas de influência.

Os cursos e os programas oferecidos pela IES, mediante seus projetos

pedagógicos específicos, serão organizados de modo a propiciar aos profissionais em

formação conhecimentos e habilidades capazes de permitir-lhes:

a apropriação de conhecimentos básicos relacionados às áreas que serão

objeto de sua atuação profissional, articulando teoria e prática nas

diferentes configurações que a práxis profissional venha a assumir;

o desempenho de suas atividades com competência técnica e

compromisso social e político em seu contexto sociocultural de atuação.

Ao definir a qualidade e a atualização da formação como objetivo central da

proposta para o ensino de graduação, a IES tem por finalidade a construção de processo

coletivo de articulação de ações voltadas para a formação competente do profissional

que pretende se graduar. Nessa direção, torna-se imprescindível a interação da IES com

a comunidade e os segmentos organizados da sociedade civil como expressão da

qualidade social desejada para o cidadão a ser formado como profissional.

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A política definida pela Instituição para as questões sociais visa promover ações

que permitam melhorar a qualidade de vida da população da região e modificar a

educação e a cultura. A missão da Instituição inclui preparação para a liderança e

acompanhamento de profundas e densas mudanças induzidas pelo avanço tecnológico

e pelas novas concepções de vida dele emergentes.

A IES tem o compromisso de cooperar com o processo de desenvolvimento

regional sustentável, uma vez que proporcionará aos seus alunos instrumentos técnico-

científicos relevantes em seus cursos, que são úteis e básicos à elaboração de políticas

públicas. A interação dos conteúdos com aspectos inerentes às questões sociais,

jurídicas e ambientais, exigidas no mundo atual, possibilitará a formação de recursos

humanos capazes de atuar em prol do desenvolvimento social, cultural e econômico

sustentado.

No âmbito administrativo, é preciso levar em conta as novas tecnologias de

gestão propostas, que têm como mote principal – além da utilização dos modernos

meios de comunicação para economizar etapas e fazer fluir mais livremente o fluxo de

processos organizacionais – a primazia do mérito e da qualidade acadêmica, fatores

indispensáveis para se alcançar os mais altos níveis da inteligência criativa e a

elaboração de novas metodologias para a abordagem de problemas tangíveis e reais

da sociedade organizada.

A estrutura que se pretende implantar nessa era informacional, com a utilização

dessas novas tecnologias gerenciais, abrirá espaços nos quais há possibilidades

concretas de libertação das grandes patologias organizacionais: o normatismo, o

burocratismo e o corporativismo, tão presentes na vida acadêmica. Essas patologias

cederão e tenderão a desaparecer diante dos recursos das tecnologias virtuais, da

flexibilidade orgânica e da descentralização do poder.

O IEPO possui uma política de expansão coerente com o atual estágio e

perspectivas de desenvolvimento da região de Palmas.

Finalmente, resta afirmar que o Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo - IEPO

adota políticas direcionadas para o desenvolvimento de estudos de situações reais e

específicas para a melhor compreensão das condições de vida das comunidades

abrangidas pela ação da IES.

Afinal, é premente na Instituição a preocupação de ministrar e desenvolver os

conhecimentos e práticas necessárias para que os seus egressos tenham condições de

atuar com competência nas empresas que escolherem em igualdade de condições com

concorrentes de quaisquer regiões.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

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2. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO

Denominação: Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de

Sistemas - modalidade Tecnológico

Eixo Tecnológico: Informação e Comunicação

Turno de Funcionamento: Noturno

Carga Horária: 2.100 horas, correspondentes a 2.520 horas-aula

Tempo de Integralização: Mínimo 04 semestres (2 anos)

Máximo 08 semestres (4 anos)

Base Legal: O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, denominado de acordo com o Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia, e em cumprimento à Portaria MEC nº 413, de 11 de maio de 2016, é objeto do presente Projeto Pedagógico e tem por base a cuidadosa leitura e consideração, entre outros, dos seguintes dispositivos legais:

Parecer CNE/CEB N.º 16/99, publicado no D.O.U. em 22 de dezembro de 1999 (Diretrizes curriculares nacionais para a educação profissional de nível técnico);

Parecer CNE/CES N.º 436, de 02 de abril de 2001; Resolução CNE/CP N.º 03, de 18 de dezembro de 2002,

publicada no D.O.U. de 23 de dezembro de 2002 (Institui as diretrizes curriculares nacionais para a organização e funcionamento dos cursos superiores de tecnologia);

Parecer CNE/CP N.º 29, de 03 de dezembro de 2002; Decreto N.º 5.154, de 23 de julho de 2004; Lei n.º 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional); Decreto Nº 5.773, de 09 de maio de 2006; Portaria Normativa nº 12, de 14 de agosto de 2006; e o Parecer CNE/CES Nº 277/2006.

São também considerados os mais recentes desdobramentos legais e de mercado relativos à oferta de cursos desta natureza e os desenvolvimentos socioeconômicos, teóricos e tecnológicos relevantes para o Eixo Tecnológico Informação e Comunicação.

Vagas Solicitadas: 100

Dimensionamento das Turmas: Amparada no disposto no artigo 53 da Lei nº 9.394/1996, o IEPO, por meio de seus colegiados superiores, estabeleceu que os candidatos classificados em processo seletivo e matriculados serão divididos em grupos de 50 alunos. Enquanto que, nas atividades práticas, os grupos têm as dimensões recomendadas pelo professor, com aprovação da Coordenação de Curso, sempre respeitado o limite máximo de 25 alunos por turma prática.

Regime de Matrícula: Seriado semestral

Coordenador do Curso: Nome: Antonio Marcos Almeida Ferreira Endereço: Quadra 1204 Sul, Alameda 16, QI 15, Lote 06, Casa 03 – Plano Diretor Sul – Palmas – TO. CEP: 77019-506 Telefone: (63) 98132-0037 E-mail: [email protected] Titulação: Mestre em Computação Aplicada Área de concentração: Infraestrutura Conclusão: 2014 Regime de Trabalho: Integral (40 horas) sem dedicação exclusiva

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

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DIMENSÃO 1 – CONTEXTO INSTITUCIONAL

1.1. Características da Instituição

1.1.1. Missão Institucional

O IEPO tem como missão investir em um processo de ensino e aprendizagem

que capacite os seus egressos a atenderem às necessidades e expectativas do mercado

de trabalho e da sociedade, com competência para formular, sistematizar e socializar

conhecimentos em suas áreas de atuação. Para alcançar esse objetivo, a Instituição

promove a educação superior, integrando o ensino e a extensão, com o intuito de formar

sujeitos empreendedores e comprometidos com o autoconhecimento, a transformação

social, cultural, política e econômica do estado e da região.

Seu dever é orientar e desenvolver iniciativas que aumentem a qualidade do

Ensino e com ela a formação de sujeitos responsáveis, comprometidos com o seu

autodesenvolvimento e com o progresso da sociedade. Para tanto, partilha dessa

responsabilidade com os ingressos, os egressos e com as organizações locais. Nesse

sentido, a Instituição objetiva ser locus de referência no estado, assumindo o

compromisso institucional de promover o desenvolvimento educacional da região e

participar da inserção dos egressos no mercado de trabalho. A Instituição entende que,

na interação dinâmica com a sociedade, em geral, e com o mercado de trabalho, em

particular, define os seus campos de atuação acadêmica presentes e futuros.

Reconhecendo a crescente importância do conhecimento para a formação de

sujeitos e para o processo de desenvolvimento da sociedade, a IES pretende produzi-lo

através da articulação do ensino com a extensão a partir da análise da realidade social,

econômica, política e cultural local, buscando compreender melhor e mais

profundamente a realidade que seu egresso irá contribuir para transformar. Nesse

sentido, esta Instituição tem como diretriz uma formação que combina e equilibra o

desenvolvimento técnico e humanístico e que promove a visão sistêmica do estudante.

Não obstante, o processo de formação do profissional deve abranger uma série

de compromissos com a realidade social enquanto sujeito partícipe de sua construção

qualitativa, ao mesmo tempo em que assumirá o exercício profissional na direção da

resolução dos problemas locais e regionais.

Para realizar essa missão, a Instituição também parte da necessidade de que,

enquanto agência promotora de educação superior, deva ser possuidora de uma política

de Graduação Tecnológica rigorosa, sólida e articulada organicamente a um projeto de

sociedade e de educação.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

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1.1.2. Estrutura Organizacional e Instâncias de Decisão

A estrutura organizacional da Instituição está apoiada em órgãos colegiados,

executivos e suplementares. Os órgãos colegiados e executivos organizam-se em dois

níveis de decisão:

Órgãos de Administração Superior: Conselho Acadêmico e Diretoria;

Órgãos de Administração Acadêmica: Coordenação Pedagógica,

Colegiado de Curso, Coordenação de Curso e NDE.

Essa estrutura é auxiliada nas suas atribuições e competências pelos Órgãos

Suplementares: Secretaria, Biblioteca, Administração, Tesouraria, Contabilidade e

Manutenção.

Poderão integrar a estrutura organizacional da IES outros órgãos de natureza

didático-científica, cultural e técnico-administrativa.

1.1.2.1. Organograma Institucional e Acadêmico

O Organograma Institucional é apresentado na página a seguir.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

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1.2. Administração

1.2.1. Condições de Gestão

O Projeto Institucional identifica as características da Instituição apresentadas no

bojo do PDI, tendo a Instituição, através de seus prepostos e funcionários já contratados

(direção administrativa, biblioteca, secretaria, informática), procurado demonstrar

coerência entre a estrutura organizacional definida pela Instituição e a prática

administrativa proposta.

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13

A Direção Acadêmica e a Coordenação de Curso são exercidas por docentes do

quadro, sendo viável o cumprimento das normas administrativas e acadêmicas

inerentes.

1.2.1.1. Articulação da Gestão do Curso com a Gestão Institucional

Há uma preocupação constante, por parte da IES, para que a gestão do curso

possa estar articulada com a gestão institucional. Entendemos que não há possibilidade

de existir uma gestão de qualidade se não houver interface entre os objetivos

institucionais e as atividades do curso.

Ademais, o Regimento da IES assegura, como forma de aplicação do princípio

de gestão democrática, a integração entre a gestão administrativa, os seus órgãos

colegiados e os cursos em suas diversas modalidades.

Para tanto, foram instituídos órgãos colegiados deliberativos superiores com a

participação de membros de sua comunidade, da comunidade local e da

representatividade legal do corpo docente, discente e administrativo.

Neste sentido estabelece, ainda, as responsabilidades e áreas de competência

da mantenedora e da mantida, o que permite e promove, consequentemente, a

democratização do conhecimento, mediante a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar

e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber.

1.2.2. Planos de Desenvolvimento

No PDI, as informações específicas prestadas são coerentes com a estrutura

organizacional e a prática administrativa existentes, além de haver condições financeiras

satisfatórias para o oferecimento do curso.

1.2.3. Sistemas de Informação e Comunicação

A Instituição também apresenta estrutura para a coordenação, secretaria,

tesouraria e um sistema de informática compatível com as necessidades do curso.

1.3. Políticas de Pessoal e Programas de Incentivos e Benefícios

Os mantenedores do IEPO entendem que, mesmo dispondo de um Projeto de

Desenvolvimento Institucional adequado e de Projetos Pedagógicos consistentes dos

cursos que oferece e pretende oferecer, isto pouco representará se não houver pessoas

qualificadas para desempenhar as funções administrativas, pedagógicas e acadêmicas.

Sendo assim, são estabelecidos como critérios de contratação de pessoal

administrativo:

Apresentar características de liderança;

Ser inovador no desempenho de suas tarefas na área específica das

funções que exerce e na área de informática;

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Ser empático e democrático em relação aos colegas;

Demonstrar domínio de conhecimentos na sua área de trabalho; e

Estar predisposto à formação contínua.

Para a contratação de professores, os critérios que nortearão a escolha podem

ser resumidos em dez aspectos:

1. Professores com titulação mínima de especialista;

2. Professores com aderência para ministrar aulas nas disciplinas presentes na

estrutura curricular dos cursos que oferece;

3. Professores com experiência docente e não docente;

4. Professores com experiência docente em cursos superiores de, pelo menos,

dois anos;

5. Professores capacitados para estabelecer boa relação com os estudantes,

com os seus pares e com as lideranças acadêmicas;

6. Professores comprometidos com a educação permanente;

7. Professores com potencial para somar as atividades de pesquisa e extensão

às atividades docentes;

8. Professores comprometidos com a aprendizagem dos estudantes;

9. Professores com elevada capacidade de comunicação oral e escrita; e

10. Professores com relações sociais nas organizações locais.

1.3.1. Plano de Carreira e Incentivos aos Docentes

Uma das preocupações da Instituição em promover o comprometimento do

docente com os valores e princípios educacionais da IES foi sinalizada pela elaboração

e implantação do Plano de Carreira Docente constante no PDI.

O Plano prevê classes, níveis e regime de trabalho. As classes de docentes serão

de Titular, Adjunto, Assistente e Auxiliar.

O ingresso na Carreira de Professor de Ensino Superior dar-se-á,

preferencialmente, na referência inicial da respectiva categoria funcional, por meio de

processo seletivo, e prevê os seguintes níveis e regimes de trabalho:

I. Professor Titular e Professor Adjunto

II. Professor Assistente

III. Professor Auxiliar

I. Regime de Tempo Integral – TI

II. Regime de Tempo Parcial – TP

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III. Regime Horista – RHA

Foi prevista a avaliação docente, que funcionará como condicionante à

progressão funcional. No plano docente estão previstos estímulos à qualificação, à

capacitação, à pesquisa e extensão.

1.3.2. Plano de Carreira e Incentivo do Pessoal Técnico-Administrativo

A busca da IES pela eficaz promoção do comprometimento do corpo técnico-

administrativo com os valores e princípios educacionais defendidos pela Instituição

norteou a elaboração e implantação do Plano de Carreira do Corpo Técnico-

Administrativo, constante no PDI.

O plano para a carreira administrativa prevê cargos técnicos de nível superior,

médio e auxiliares administrativos.

1.3.3. Programas Institucionais de Financiamento de Estudos para Alunos Carentes

O Programa de Assistência ao Corpo Discente prevê o oferecimento de bolsas

de estudo referentes a descontos de 10% a 25% no valor da mensalidade do curso a

estudantes carentes, mediante o preenchimento de formulário específico, que é, por sua

vez, encaminhado para a avaliação e seleção de Comissão Especial, designada pela

Diretoria. Essas bolsas são oferecidas considerando-se o equilíbrio entre os recursos

existentes e a cota de bolsas pleiteadas.

Ademais, a IES viabiliza o programa de Financiamento Estudantil – FIES, nos

termos da Portaria MEC nº 1.626, de 26 de junho de 2003.

O financiamento concedido, nesse caso, pode chegar até 75% dos encargos

educacionais. O agente financeiro responsável é a Caixa Econômica Federal que

concede os financiamentos apenas aos alunos matriculados nos cursos com avaliação

positiva nos processos conduzidos pelo MEC.

A IES já aderiu ao ProUni – Programa Universidade para Todos, criado pela MP

nº 213/2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, tendo

como objetivo a concessão de bolsas de estudos integrais e parciais a estudantes

carentes do município.

Tais benefícios serão concedidos também aos cursos novos a serem

implantados, visando principalmente à inclusão social de alunos de baixa renda nos

meios universitários, conforme vem sendo incentivado pelo Ministério da Educação.

O Programa de Benefícios tem sido amplamente divulgado pela Instituição, por

ocasião de abertura dos processos seletivos, e conta com mecanismos próprios de

controle.

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16

DIMENSÃO 2 – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

2.1. Projeto Pedagógico do Curso

2.1.1. Contexto Educacional

O Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo – IEPO surge para suprir as deficiências

regionais em recursos humanos qualificados e para absorver a crescente massa de

estudantes que concluiu ou, nos próximos anos, concluirá o ensino médio, conforme

dados reveladores de pesquisa de mercado realizada.

Em 2016, a cidade de Palmas, cuja população é hoje estimada em 286.787

habitantes (IBGE), contou com 10.913 novas matrículas no ensino médio. No ano

anterior, foram 81.751 candidatos inscritos em processos seletivos para um total de

10.796 vagas oferecidas pelas instituições de ensino superior no município, segundo

dados do INEP.

Nesse aspecto, indiscutivelmente, verifica-se que as instituições particulares

desempenham relevante papel na formação superior, de forma a atender a demanda de

mercado resultante de um processo, qual seja o aumento do contingente de egressos

do ensino médio, que reclama pela necessidade de mais vagas, mais cursos e mais

instituições, democratizando, assim, o acesso dos jovens aos estudos de nível superior.

O papel do sistema educacional privado é diminuir o fosso entre os concludentes

do ensino médio e o acesso ao ensino superior. Isso pode ser feito mediante a

autorização de mais cursos que, com competência e credibilidade, formem profissionais

capacitados, preparados tanto para o setor empresarial quanto para a administração de

órgãos públicos e privados.

Palmas precisa de profissionais qualificados para a gestão de práticas de trabalho

modernas, para o empreendedorismo, para o emprego de atitudes inovadoras e para os

desafios do desenvolvimento sustentável.

Sabe-se que, com a oferta de cursos de graduação, formando um contingente de

profissionais com melhor preparação crítica, poder-se-á democratizar os projetos de

cidadania e garantir bom êxito no processo de desenvolvimento e progresso regional.

É nesse contexto que se instala o Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo, que

não poupará esforços no sentido de oferecer à comunidade cursos, projetos e

programas voltados para as necessidades regionais e integrados à realidade de sua

área de inserção.

O IEPO pretende estabelecer-se, ao longo do tempo, como um centro de

referência no Estado do Tocantins no que diz respeito à formação de profissionais com

competências e habilidades técnico-científicas reguladas pela ética e por uma visão

crítica de seu papel na sociedade – uma formação profissional voltada para a

assistência, o ensino, a pesquisa e a extensão em todos os níveis.

O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

desta Instituição tem por objetivo capacitar o aluno a projetar, documentar, especificar,

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17

implementar, testar, implantar e manter sistemas computacionais de informação a serem

utilizados na gestão dos negócios de uma empresa. Para tanto, o aluno utilizará

modernas ferramentas computacionais, bem como métodos e técnicas avançadas para

projetos aplicados durante todo o ciclo de desenvolvimento de sistemas.

Com a oferta do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de

Sistemas, o IEPO está contribuindo para a ampliação das oportunidades de acesso à

formação superior em uma área cuja atual oferta não é capaz de absorver as demandas

da sociedade e do mercado de trabalho.

2.1.2. Políticas Institucionais no Âmbito do Curso

Há plena consonância entre o preconizado no PDI e PPI da IES em relação às

políticas institucionais e as práticas do curso. O ensino de qualidade, o incentivo à

pesquisa e extensão, são ações praticadas nas atividades regulares do curso. A ética

como postura e o compromisso social como atitude, são estimulados pelos docentes

dentro do cotidiano do processo de ensino-aprendizagem.

2.1.3. Concepção do Projeto Pedagógico de Curso - PPC

Em consonância com o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI e o Projeto

Pedagógico Institucional – PPI, o Curso como foi concebido leva em conta a formação

generalista, humanista, crítica e reflexiva do profissional de acordo com a orientação das

Diretrizes Curriculares nacionais para o Ensino de Tecnológica em Análise e

Desenvolvimento de Sistemas procurando assegurar a:

Articulação entre o ensino e a extensão, garantindo um ensino crítico,

reflexivo, que leve à construção do perfil almejado, estimulando a

realização de experimentos e/ou de projetos de pesquisa; socializando o

conhecimento produzido;

Inserção do aluno precocemente em atividades práticas, de forma

integrada e interdisciplinar, relevantes à sua futura vida profissional;

Utilização de diferentes cenários de ensino-aprendizagem, permitindo ao

aluno conhecer e vivenciar situações variadas de vida, da organização da

prática e do trabalho em equipe multiprofissional;

Visão de educar para a cidadania e a participação plena na sociedade;

Garantia dos princípios de autonomia institucional, de flexibilidade,

integração estudo/trabalho e pluralidade no currículo;

Implementação de metodologia no processo ensinar-aprender que

estimule o aluno a refletir sobre a realidade social e aprenda a aprender;

Definição de estratégias pedagógicas que articulem o saber, o saber fazer

e o saber conviver, visando desenvolver o aprender a aprender, o aprender

a ser, o aprender a fazer, o aprender a viver junto e o aprender a conhecer

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18

que constituem atributos indispensáveis à formação do Tecnólogo em

análise e desenvolvimento de sistemas;

Realização das dinâmicas de trabalho em grupo, por favorecerem a

discussão coletiva e as relações interpessoais;

Valorização das dimensões éticas e humanísticas, desenvolvendo no

aluno atitudes e valores orientados para a cidadania e para a

solidariedade.

2.1.3.1. Concepção do curso

A educação tecnológica de graduação e de pós-graduação é forma de educação

profissional prevista no art. 39 da Lei N.º 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional).

Os cursos tecnológicos, abertos a portadores de certificado de conclusão de

curso de ensino médio ou equivalente, classificados em processo seletivo, diferem dos

cursos sequenciais ao qualificarem seu egresso para o prosseguimento de estudos em

cursos e programas de pós-graduação, tanto lato sensu quanto stricto sensu.

É interesse da instituição, ao ofertar cursos desta natureza, participar ativamente

da transformação em curso na configuração atual do ensino brasileiro, em que

paradigmas tradicionais, como a oposição entre o ensino profissional, associado à mera

formação de mão-de-obra, e o ensino tradicional, associado à formação de uma suposta

elite intelectual, estão sendo postos à prova e forçosamente assumindo outros valores

em virtude da reestruturação mais profunda da própria dinâmica das forças sociais que

compõem o País.

Recorre-se ao Parecer CNE/CEB N.º 16/99, publicado no DOU em 22/12/1999

(Diretrizes curriculares nacionais para a educação profissional de nível técnico) para

uma explicação das origens da concepção dualista das funções do ensino

profissionalizante:

A formação profissional, desde as suas origens, sempre foi reservada às classes menos favorecidas, estabelecendo-se uma nítida distinção entre aqueles que detinham o saber (ensino secundário, normal e superior) e os que executavam tarefas manuais (ensino profissional). (...) No Brasil, a escravidão, que perdurou por mais de três séculos, reforçou essa distinção e deixou marcas profundas e preconceituosas com relação à categoria social de quem executava trabalho manual. Independentemente da boa qualidade do produto e da sua importância na cadeia produtiva, esses trabalhadores sempre foram relegados a uma condição social inferior. (...) O saber transmitido de forma sistemática por meio da escola, e sua universalização, só foram incorporados aos direitos sociais dos cidadãos bem recentemente, já no século XX (...).”

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O texto do Parecer afirma ainda que, até meados da década de 1970, “a formação

profissional limitava-se ao treinamento para a produção em série e padronizada, com a

incorporação maciça de operários semiqualificados, adaptados aos postos de trabalho,

desempenhando tarefas simples, rotineiras e previamente especificadas e delimitadas.”

Teria sido apenas na década de 1980, com o surgimento de “novas formas de

organização e gestão”, que se teria modificado estruturalmente o mundo do trabalho:

“passou-se a requerer sólida base de educação geral para todos os trabalhadores;

educação profissional básica aos não qualificados; qualificação profissional de técnicos;

e educação continuada, para atualização, aperfeiçoamento, especialização e

requalificação de trabalhadores”.

Quatro importantes fenômenos merecem referência: a globalização, a

competitividade, o avanço tecnológico e a revolução nos serviços. Por meio da

globalização, ganhou espaço o processo de busca por novos mercados produtores e

consumidores, intensificando as relações internacionais. Por meio da competitividade,

as firmas construíram instrumentos que permitiram o entendimento do processo de

criação e renovação das vantagens competitivas. Pelo avanço tecnológico, os setores

produtivos incorporaram a tecnologia como elemento de sustentação econômica na

indústria. Pela revolução dos serviços, ganharam dimensão as formas de ampliação dos

produtos e o grau de satisfação de necessidades. Diante disso, os setores produtivos

adequaram-se às novas estruturas socioeconômicas.

O Parecer CNE/CEB N.º 16/99, assim como a Resolução CNE/CP N.º 03, de 18

de dezembro de 2002, publicada no D.O.U. de 23 de dezembro de 2002 (Institui as

diretrizes curriculares nacionais para a organização e funcionamento dos cursos

superiores de tecnologia), expõe de maneira concisa a percepção da Instituição quanto

à educação tecnológica nos dias atuais: mais do que um “simples instrumento de política

assistencialista ou linear ajustamento às demandas do mercado de trabalho”, a

educação profissionalizante, e o curso superior de tecnologia em especial, figuram como

“importante estratégia para que os cidadãos tenham efetivo acesso às conquistas

científicas e tecnológicas da sociedade.

Para refletir estes conceitos, a IES, ao formular a grade curricular do curso,

priorizou a interdisciplinaridade e a flexibilidade na disposição dos conteúdos,

reservando naturalmente espaço para a necessária contextualização das práticas e

conceitos propostos dentro da realidade regional, e também para sua constante

atualização, imprescindível a um curso cujo propósito básico reside justamente em

capacitar o aluno a acompanhar e interagir de maneira crítica e independente com os

aspectos do desenvolvimento tecnológico na área de Análise e Desenvolvimento de

Sistemas que sejam mais relevantes à sua inserção, permanência e crescimento no

mercado de trabalho local.

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20

2.1.4. Perfil do Curso

2.1.4.1. Justificativa da Oferta do Curso

2.1.4.1.1. Relevância Social do Curso

Estamos na Era da Informação, em que a própria informação é o bem principal e

a capacidade de processá-la e torná-la uma ferramenta de gerenciamento, de tomada

de decisões e de estratégia competitiva apresenta-se como uma necessidade na

sociedade produtiva contemporânea.

O computador mudou o estilo de vida da sociedade, o armazenamento de

informação e o processamento de dados. O software cada vez mais faz parte de nossas

vidas. Hoje, pode ser encontrado em sistemas de telecomunicações, militares, médicos,

industriais, de entretenimento, de transporte, entre muitos outros, tornando-se, desse

modo, um elemento muito importante no cenário mundial.

O software distribui o produto mais importante de nossa era: a informação. Ele

transforma dados pessoais, como por exemplo, transações financeiras de um cidadão,

de modo que possam ser mais uteis num determinado contexto; gerencia informações

comerciais para aumentar a competitividade; fornece um portal para redes mundiais de

informação (Internet) e os meios para obter informações sob todas as suas formas

(PRESMANN, 2011).

Nesse contexto, o eixo Informação e Comunicação desempenha importante papel

na sociedade, constituindo, indiscutivelmente, parte estratégica em todos os setores

produtivos. Portanto, a demanda por profissionais qualificados e com conhecimentos

sólidos é intensa e incessante, principalmente por se tratar de um eixo extremamente

dinâmico e com característica de absorver e aplicar inovações constantemente. Nesse

enfoque, destacam se os profissionais em análise, projeto e desenvolvimento de

sistemas, os quais contam cada vez mais com aumento das possibilidades de trabalho

na área de software e serviços em diversas regiões do Brasil.

O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas,

oferecido pela IES, foi concebido com base na Resolução CNE/CP nº 03/02, de

18/12/2002, publicada no DOU em 23/12/2002 (institui Diretrizes Curriculares Nacionais

Gerais para a organização e o funcionamento dos cursos superiores de tecnologia); nos

Pareceres CNE/CES nº 436/2001 e CNE/CP nº 29/2002 (homologado pelo Senhor

Ministro da Educação, em 12 de dezembro de 2002); na Lei nº 9.394/96 (Lei de Diretrizes

e Bases da Educação Nacional) e no Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de

Tecnologia, publicado pelo Ministério da Educação, em 10 de maio de 2006, com base

no Decreto nº 5.773/2006, de 9 de maio de 2006.

O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, da

IES, em consonância com a necessidade de adequação e atualização contínua que a

área exige, contempla um projeto pedagógico que garante uma formação básica sólida

dando condições para o desenvolvimento de competências para a atuação profissional

visando um alto nível de qualidade nos produtos e serviços.

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21

Com o pensar voltado para a formação prospectiva, antecipando os desafios que

aguardam os egressos, em um futuro do qual ainda não se conhece o contorno, busca-

se uma aprendizagem ativa e problematizadora, voltada para a autonomia intelectual,

apoiada em formas criativas e estimulantes para o processo de ensino, formando um

profissional comprometido com a curiosidade epistemológica e com a resolução de

problemas da realidade cotidiana.

2.1.4.1.2. Contextualização Regional do Curso

O município de Palmas possui extensão territorial de 2.219 km2, sendo a última

cidade do século XX completamente planejada, já que nasceu e foi projetada desde o

início para ser a capital do estado. A população de Palmas é hoje estimada em 286.787

habitantes, de acordo com o IBGE. Nos últimos anos, o desenvolvimento econômico do

município, de certa forma, tem contribuído para a atração de um contingente

populacional proveniente de diversas partes do país. Esta corrente migratória se deve à

expectativa gerada com o surgimento de oportunidades de negócios e empregos em

função da implantação do estado e da capital.

Hoje Palmas se transformou numa cidade-polo cuja influência socioeconômica

abrange, além de todo o estado do Tocantins, o sudeste do Pará, o nordeste do Mato

Grosso e do sul do Maranhão. A economia é predominantemente formal, formada

principalmente por sociedades limitadas e firmas individuais. Em 2014, ainda segundo

o IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) do município foi de R$ 6.544.297.000 e o PIB per

capita de R$ 24.657,41.

Palmas possui uma economia com um setor de serviços mais desenvolvido

comparado aos outros setores da economia. A participação da agropecuária na

economia palmense ainda é considerada pequena. A economia é predominantemente

formal, composta principalmente por sociedades limitadas e firmas individuais. A

empresa mais comum no município é a microempresa, sendo elas que compõem mais

de 80% das mais de sete mil empresas do município, dentre as quais estão grandes

empresas como Petrobrás, Mineração Cezar e ARTEMSITE Agência Digital.

Está sendo elaborado, conjuntamente entre a prefeitura de Palmas e o governo

do Estado, o projeto do Parque Tecnológico do Tocantins, que deverá ser implantado

em uma área próxima à Universidade Federal do Tocantins. A ideia do Parque é uma

composição de espaço físico, aliado a uma concepção técnica, científica e inovadora

para que as empresas possam desenvolver pesquisas, inovar produtos e agregar

valores. Sua missão é fazer uma relação direta entre empresa, centro de pesquisa e

universidade, de forma a agregar valor aos produtos.

Para a vice-prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, a implantação do Parque

Tecnológico do Tocantins representa um grande passo para a capital crescer com uma

smart city e ser um centro gerador de tecnologia e inovação, promovendo

consequentemente o desenvolvimento econômico local.

Segundo dados do PNUD, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal

(IDHM) de Palmas é 0,788. O município está situado na faixa de Desenvolvimento

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22

Humano Alto (IDHM entre 0,7 e 0,799). O IDHM passou de 0,654 em 2000 para 0,788

em 2010 - uma taxa de crescimento de 20,49%. O hiato de desenvolvimento humano,

ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi

reduzido em 38,73% no período. A dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi

Educação (com crescimento de 0,241), seguida por Renda e por Longevidade.

A universalização progressiva do ensino médio constitui exigência da Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional. A necessária expansão deste nível de ensino

foi claramente planejada nas metas do Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado

pela Lei nº 10.172/2001, sendo evidenciada na região de inserção da IES.

O último levantamento da educação básica realizado pelo INEP mostrou que

11.328 estudantes foram matriculados no ensino médio regular das redes municipal e

estadual em Palmas. Essa cifra representa uma potencial demanda por formação

superior para os próximos anos na região.

MATRÍCULAS NO ENSINO REGULAR NO MUNICÍPIO DE PALMAS

Período Ensino Fundamental

Ensino Médio Anos Iniciais Anos Finais

Parcial 4.887 6.287 10.333

Integral 11.447 8.002 995

Total 16.334 14.289 11.328

Estando prevista a expansão do ensino médio, o aumento de vagas e a

democratização do acesso à educação superior foram também algumas das metas

estipuladas pelo PNE.

O ingresso na educação superior assume para o jovem da região um caráter de

tarefa evolutiva em si mesma, continuidade natural a ser assumida por quem termina o

ensino médio e uma alternativa disponível de inserção no mundo do trabalho.

O quadro a seguir apresenta dados de 2012 da distribuição da população do

município segundo a faixa etária e revela que 16% da população total encontra-se na

faixa entre 18 e 24 anos, fase de ingresso acadêmico.

DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO POR FAIXA ETÁRIA NO MUNICÍPIO DE

PALMAS

Faixa Etária População %

Menor 1 ano 4.568 2%

1 a 4 anos 16.938 7%

5 a 9 anos 20.593 9%

10 a 14 anos 22.369 9%

15 a 17 anos 14.497 6%

18 a 24 anos 39.069 16%

25 a 29 anos 27.843 12%

30 a 34 anos 24.234 10%

35 a 39 anos 19.029 8%

40 a 44 anos 15.525 6%

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Faixa Etária População %

45 a 49 anos 11.968 5%

50 a 54 anos 8.715 4%

55 a 59 anos 6.144 3%

60 a 64 anos 3.960 2%

65 a 69 anos 2.702 1%

70 a 74 anos 1.767 1%

75 a 79 anos 1.097 0%

80 anos e mais 1.052 0%

Em 2012, o número de matrículas em instituições de ensino superior em Palmas

foi de 20.126, segundo dados do INEP. A taxa de escolarização, que mede o total de

matrículas no ensino superior em relação à população na faixa etária teoricamente

adequada a frequentar esse nível de ensino, é estimada em 52%. Essa taxa de

escolarização calculada pelo IBGE demonstra claramente as deficiências do setor de

ensino superior em relação aos jovens que residem no município.

Com a oferta do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de

Sistemas, esta IES está contribuindo para a ampliação das oportunidades de acesso à

formação superior em uma área cuja atual oferta não é capaz de absorver as demandas

da sociedade e do mercado de trabalho.

2.1.4.1.3. Demanda do Curso

O mercado brasileiro de software e serviços atingiu em 2012 um faturamento de

US$ 27,1 bilhões, incluindo exportações de US$ 2,24 bilhões, o que representa um

crescimento de 26,7% em relação a 2011. O segmento de software foi responsável por

uma receita de US$ 9,668 bilhões enquanto que os serviços responderam por US$

17,510 bilhões (ABES, 2013).

Segundo o estudo baseado nos dados relativos a 2012, consolidados por 50

escritórios da IDC, divididos em seis regiões mundiais (ABES, 2013), o mercado de

software e serviços no Brasil tem apresentado, nos últimos anos, taxas de dois dígitos

de crescimento. Em 2009, apesar do grande impacto da crise econômica mundial, o

Brasil apresentou avanço de 2,4%. Os índices continuaram excelentes em 2011 e 2012,

com percentuais de 12,6% e 26,7%, respectivamente.

Ainda, segundo o estudo, o bom desempenho do mercado de software e serviços

garantiu ao Brasil subir três posições no ranking mundial, passando a ocupar a 7ª

posição. Portanto, os números indicam que a saúde do setor de software e serviços no

Brasil vai bem e a expectativa é de ainda mais crescimento.

Na região onde a IES está instalada a situação não é diferente. Embora o setor

tenha se desenvolvido, ainda se depara com a falta mão de obra qualificada no mercado

de Tecnologia da Informação - TI.

Portanto, existe uma grande demanda por profissionais qualificados no segmento

de software. Tais demandas requerem formação especializada, exigindo que as

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

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Instituições de Ensino Superior estejam preparadas para produzir e difundir

conhecimentos, por meio da formação universitária, e colocar, a serviço da sociedade,

o saber profissional.

O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, da

IES, vem atender às inúmeras demandas que se apresentam na contemporaneidade,

com ensino de qualidade, humano, ético e cidadão.

Foram critérios para o planejamento e a organização do Curso Superior de

Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, oferecido pela IES:

O atendimento às demandas dos cidadãos e da sociedade local;

A crescente demanda de trabalhadores pelas empresas instaladas na

região e em todo o país;

A conciliação das demandas identificadas com a vocação da instituição de

ensino e as suas reais condições de viabilização;

A identificação de perfis profissionais próprios para o curso, em função das

demandas e em sintonia com as políticas de promoção do

desenvolvimento sustentável do país.

Com o intuito de estimular a preparação de mão de obra especializada e

indispensável à política de desenvolvimento nacional, bem como de contribuir para tal

preparação, o tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas tem sua formação

focada em todo o ciclo de desenvolvimento de sistemas computacionais.

Com o rápido desenvolvimento tecnológico, há a constante necessidade de

manter-se atualizado, por isso, capacita-se o profissional para o mercado de trabalho

com uma visão empreendedora e ética. Nesse contexto, insere se a importância da

educação profissional na forma tecnológica, de modo que acompanhe as necessidades

de uma sociedade produtiva, dinâmica e em constante transformação.

2.1.4.1.3. Concepção do Curso

Considerando o contexto regional e nacional, o Curso Superior de Tecnologia em

Análise e Desenvolvimento de Sistemas proposto tem seu currículo elaborado de modo

que contemple as competências profissionais gerais definidas para a área profissional.

A denominação, o perfil para o egresso, a carga horária e a infraestrutura propostos

estão em sintonia com o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia,

respaldado pelo Decreto nº 5.733, de maio de 2006, e pela Portaria nº 1.024, de maio

de 2006.

O curso está em sintonia com a vocação da IES em “preparar profissionais

competentes, com sólida formação humanística e técnico-científica, conscientes do seu

papel social e do compromisso com a cidadania, contribuindo assim para o

desenvolvimento sustentável não apenas dos Estados em que atua, mas também de

todo o País”.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

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O Projeto Pedagógico do Curso é estruturado para atender as demandas

profissionais imediatas com objetivo de se permitir ao aluno o rápido ingresso no

mercado de trabalho.

Portanto, forma uma estrutura curricular que se preocupa em reforçar

competências do discente associadas à sua capacidade de comunicação, à postura

ética e profissional, às implicações de suas ações e atividades na sociedade civil, à

formação de um profissional com visão humanista, bem como com à formação

específica na qual propiciará ao discente obter conhecimentos teóricos e práticos da

área para atuar de forma competente em sua área profissional.

2.1.5. Objetivos do Curso

2.1.5.1. Objetivo Geral

O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas,

com um projeto curricular estruturado para atender às demandas profissionais imediatas

e assim permitir ao aluno o rápido ingresso no mercado de trabalho, tem por objetivo

geral formar profissionais de nível superior capazes de analisar, projetar, documentar,

especificar e implementar sistemas computacionais de informação.

2.1.5.2. Objetivos Específicos

Além do objetivo geral citado, o Curso Superior de Tecnologia em Análise e

Desenvolvimento de Sistemas tem, ainda, os seguintes objetivos específicos:

Formar profissionais capazes de analisar problemas e desenvolver soluções

adequadas às organizações, através da modelagem e implementação de sistemas

de informação;

Preparar profissionais para análise e desenvolvimento de sistemas através de

ferramentas modernas e práticas laboratoriais;

Formar profissionais capazes de manter se atualizados (aprender a aprender);

Preparar profissionais para gerenciar os recursos humanos envolvidos;

Despertar e incentivar o aluno à pesquisa científica como ferramenta no

desenvolvimento de projetos experimentais;

Incentivar o empreendedorismo dos egressos (saber fazer);

Sensibilizar os alunos para as questões humanísticas, sociais e ambientais;

Promover interação entre os alunos, proporcionando o trabalho em equipe e

objetivando despertar o aluno para a importância das relações interpessoais no

ambiente de trabalho, bem como para o papel do líder nessas relações, a

administração de conflitos e a capacidade na tomada de decisões e negociação,

interna ou externa à organização (saber conviver)

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

26

2.1.6. Perfil do Egresso

A IES pretende formar cidadãos críticos comprometidos com as transformações

da realidade, ou seja, com o exercício da cidadania e sua construção universal, a fim de

que os mesmos atuem na área tecnológica, acompanhando um mercado que é exigente

e crescente no Brasil.

A formação tecnológica proposta pelo curso busca preparar o aluno para

desenvolver e aplicar as capacidades necessárias ao desempenho eficiente das

atividades profissionais da área e, ainda, a formação cultural de um profissional

competente e ético.

O profissional egresso do Curso Superior de Tecnologia em Análise e

Desenvolvimento de Sistemas da IES possui formação para atuar em todo o clico de

desenvolvimento de sistemas computacionais. Esse profissional pode atuar em fábricas

de software, empresas de assessoria e consultoria tecnológica e de desenvolvimento

de sistemas e centros de pesquisa e desenvolvimento de software, bem como em

empresas de diversos setores: indústria, comércio, prestação de serviços, instituições

financeiras, órgãos públicos ou como empreendedor na área de informática.

O perfil profissional de conclusão do curso deverá conferir competências

necessárias para:

Projetar, desenvolver, implantar e manter Sistemas de Informação;

Conduzir projetos e liderar equipes de desenvolvimento de sistemas;

Diagnosticar problemas e propor melhorias baseadas em sistemas

computacionais;

Aplicar adequadamente recursos computacionais (hardware e software);

Projetar e implementar Sistemas de Informação aderentes aos objetivos

estratégicos das organizações;

Produzir software utilizando métodos e técnicas adequadas e visando a alcançar

os atributos essenciais de software;

Conhecer e analisar seu campo de atuação profissional e respectivos desafios

contemporâneos;

Avaliar e propor novas tecnologias e identificar oportunidades para soluções

inovadoras;

Analisar e selecionar os processos, linguagens de programação, banco de dados

e hardware mais aderentes às necessidades das organizações;

Comunicar se de forma eficaz e adequada às diversas situações, tanto na

modalidade oral quanto na escrita;

Ser ético e comprometido com a segurança dos dados e informações das

organizações;

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27

Desenvolver sistemas com qualidade e dentro dos prazos;

Saber ouvir e entender as necessidades dos usuários e propor a solução mais

adequada;

gerenciar os recursos humanos envolvidos no processo;

transformar ideias e projetos em produtos e serviços na área de Tecnologia da

Informação, com visão empreendedora.

Esse conjunto de competências e habilidades formam o perfil do egresso do

Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas.

2.1.6.1. Perspectivas de Inserção Profissional do Egresso (Mercado de Trabalho)

O tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas desenvolve, analisa,

projeta e implementa sistemas de informação para diversos setores de atividade. Sua

especialidade é a criação de sistemas informatizados, programando computadores e

desenvolvendo softwares que permitam o melhor aproveitamento das máquinas, a

ampliação da capacidade de armazenamento de dados e maior velocidade no

processamento das informações. Esse profissional pode atuar como Analista de

Sistemas, Projetista de Software, Desenvolvedor de Software e Gerente de Projetos de

Sistemas de Informação.

Com o intuito de otimizar seus negócios e aumentar sua competitividade,

empresas de todos os portes e segmentos buscam cada vez mais programas para a

informatização de seus processos e, por essa razão, o mercado tem uma forte demanda

por profissionais da área. Empresas como IBM, HP, TOTVS e Datasul e companhias de

telecomunicações e comunicação móvel são algumas das que costumam contratar o

profissional.

Como autônomo, o tecnólogo pode atuar tanto no desenvolvimento de softwares

específicos para empresas quanto na área de suporte técnico. Segundo dados do IBGE

(2014), Palmas possui mais de sete mil empresas onde este profissional pode

desempenhar suas funções como funcionário direto ou como prestador de serviços.

Diante do contexto analisado, o Curso Superior de Tecnologia em Análise e

Desenvolvimento de Sistemas tem como objetivo, por meio do processo de ensino-

aprendizagem, desenvolver nos alunos competências requeridas aos tecnólogos, dentro

da expectativa do mercado supracitada.

Quanto aos egressos, a IES se preocupa com sua inserção no mercado de

trabalho e, para tanto, promoverá constantemente programas especiais de capacitação,

serviços técnicos e de consultoria e a realização de treinamentos, encontros e

workshops com profissionais da área.

A IES também conta com o Núcleo de Acompanhamento ao Egresso, que visa

ao entrosamento dos profissionais formados pela instituição, organizando grupos de

debate e de auxílio mútuo, dando uma atenção contínua ao ex-aluno.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

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2.1.7. Estrutura Curricular

A organização curricular proposta pela IES foi idealizada de forma a atender às

recomendações das Diretrizes Curriculares Nacionais, ao Catálogo Nacional de Cursos

e à legislação vigente no que tange à flexibilidade, à interdisciplinaridade, e à articulação

teórico-prática, bem como: a nomenclatura do curso, aos conteúdos obrigatórios, carga

horária total, à distribuição da carga horária entre os núcleos de formação geral/básica

e profissional, às atividades complementares e às atividades desenvolvidas no campo

profissional.

A Matriz Curricular reflete plenamente os objetivos do curso por meio dos

conteúdos e componentes curriculares, das atividades curriculares desenvolvidas

(atividades complementares e projeto integrado multidisciplinar) e da metodologia de

ensino. As disciplinas são integradas com estudos de caso e na disciplina denominada

Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM). Isso acontece ao longo do curso, sendo o

conteúdo programático embasado numa correlação entre as disciplinas.

Os docentes que coletivamente elaboraram o projeto pedagógico do curso

desenvolveram propostas de componentes curriculares e atividades, objetivos gerais e

específicos, e estratégias de ensino e de avaliação que venham a assegurar o

desenvolvimento das competências e habilidades especificadas no perfil do egresso.

2.1.7.1. Formas de Realização de Interdisciplinaridade

Ao elaborar a matriz curricular do curso, o IEPO priorizou a interdisciplinaridade

e a flexibilidade na disposição dos conteúdos, reservando naturalmente espaço para a

necessária contextualização das práticas e conceitos propostos dentro da realidade

regional, e também para sua constante atualização, imprescindível a um curso cujo

propósito básico reside justamente em capacitar o aluno a acompanhar e interagir de

maneira crítica e independente com os aspectos do desenvolvimento tecnológico que

sejam mais relevantes à sua inserção, permanência e crescimento no mercado de

trabalho local.

Dessa forma, a organização curricular proposta pelo IEPO foi idealizada de forma

a atender às recomendações do Catálogo Nacional de Cursos, das Diretrizes

Curriculares Nacionais e à legislação vigente no que tange à flexibilidade, à

interdisciplinaridade, e à articulação teórico-prática, bem como: a nomenclatura do

curso, aos conteúdos obrigatórios, carga horária total, à distribuição da carga horária

entre os núcleos de formação geral/básica e profissional, às atividades complementares

e às atividades desenvolvidas no campo profissional.

A matriz curricular reflete plenamente os objetivos do curso por meio dos

conteúdos e componentes curriculares, das atividades curriculares desenvolvidas

(projetos integrados multidisciplinares e as atividades complementares) e da

metodologia de ensino.

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29

A interdisciplinaridade é entendida como esforço que busca a visão global como

superação do pensar simplificador e fragmentador da realidade, como forma de

administrar a ótica pluralista das concepções de ensino, do saber e da prática.

Através da integração disciplinar possibilita-se análise dos objetivos de estudo de

diversos prismas, constituindo-se questionamentos permanentes que permitam a

(re)criação do conhecimento. Para tanto, a interdisciplinaridade será mobilizada através

dos seguintes processos ou eventos:

Palestras interdisciplinares;

Visitas Técnicas de caráter abrangente e multidisciplinar, permitindo ao

aluno visualizar a interdisciplinaridade entre os vários conceitos do curso

expostos nas visitas;

Readequação dos métodos de aula, orientando os professores para que a

matéria seja abordada integrando conceitos interdisciplinares;

Aulas de laboratório com ensaios que mobilizem testes de natureza

interdisciplinar.

2.1.8. Conteúdos Curriculares

A educação do Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas deve

manter equilíbrio entre os aspectos teóricos e práticos da formação e assegurar a

aquisição de habilidades e conhecimentos. As diretrizes curriculares, aprovadas pelo

Conselho Nacional de Educação, são referências na definição dos conteúdos

curriculares e foram perfeitamente contemplados na presente proposta pedagógica.

O embasamento científico-metodológico aplicado nesta estrutura curricular

encontra-se aliado a um projeto pedagógico centrado no aluno como sujeito da

aprendizagem, na promoção e transmissão de valores calcados nos princípios e valores

éticos, filosóficos, políticos e sociais que regem a conduta humana, sempre apoiados no

professor como mediador do processo ensino-aprendizagem.

A organização curricular está estruturada por semestres e componentes

curriculares que correspondem às qualificações profissionais identificáveis no mundo do

trabalho e que proporcionam Certificação de Qualificação Profissional de Nível

Tecnológico aos concluintes.

A previsão da apresentação dos Projetos Integrados ligados às disciplinas da

matriz curricular objetiva garantir o desenvolvimento de projetos integradores entre os

componentes curriculares. Assim, visando propiciar um momento de avaliação, o aluno

irá aplicar de forma integrada os conteúdos de diversas disciplinas que compuseram o

semestre, por meio dos Projetos Integrados Multidisciplinares – PIM. Também estão

previstas para o curso as Atividades Complementares.

As atividades complementares ampliam os conteúdos das disciplinas que

integram a matriz curricular em sentido estrito permitindo de forma mais efetiva a

interdisciplinaridade e multidisciplinaridade necessárias ao profissional. Possibilitam o

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30

reconhecimento, por avaliação, de habilidades e competências do aluno, inclusive

adquiridas fora do ambiente da IES, hipóteses em que o aluno alargará o seu currículo

com experimentos e vivências acadêmicas, internos ou externos ao Curso.

2.1.8.1. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana

Em atendimento à Resolução CNE/CP nº 01, de 17 de Junho de 2004, a IES

incluiu nas matrizes curriculares de seus cursos o tratamento das relações étnico-

raciais, bem como o das questões e temáticas que dizem respeito aos

afrodescendentes, por meio da disciplina optativa Relações Étnico-Raciais e

Afrodescendência, além das Atividades Complementares, Estudos Disciplinares e

Projetos Integradores.

Desta forma, promove a divulgação e produção de conhecimentos, bem como de

atitudes, posturas e valores que eduquem os alunos quanto à pluralidade étnico-racial,

tornando-os capazes de interagir e de negociar objetivos comuns que garantam, a todos,

o reconhecimento e igualdade de valorização das raízes africanas da nação brasileira,

ao lado das indígenas, europeias e asiáticas, preservando desta forma, o respeito aos

direitos legais e valorização de identidade, na busca da consolidação da democracia

brasileira.

2.1.8.2. Políticas de Educação de Ambiental

A Instituição promove na sua Matriz Curricular a integração da educação

ambiental às disciplinas de modo transversal, contínuo e permanente, na disciplina

optativa Políticas de Educação Ambiental e principalmente nos Projetos Integrados

Multidisciplinares, nos Estudos Disciplinares e nas Atividades Complementares.

Princípios básicos da educação ambiental:

I. enfoque humanista, holístico, democrático e participativo;

II. a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a

interdependência entre o meio natural, o socioeconômico e o cultural, sob

o enfoque da sustentabilidade;

III. pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter,

multi e transdisciplinaridade;

IV. a vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais;

V. a garantia de continuidade e permanência do processo educativo;

VI. a permanente avaliação crítica do processo educativo;

VII. a abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais,

nacionais e globais;

VIII. reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e

cultural.

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31

Objetivos fundamentais da educação ambiental:

I. desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em

suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos,

psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e

éticos;

II. a garantia de democratização das informações ambientais;

III. estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a

problemática ambiental e social;

IV. incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável,

na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa

da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da

cidadania;

V. estímulo à cooperação entre as diversas regiões do país, em níveis micro

e macrorregionais, com vistas à construção de uma sociedade

ambientalmente equilibrada, fundada nos princípios da liberdade,

igualdade, solidariedade, democracia, justiça social, responsabilidade e

sustentabilidade;

VI. fomento e o fortalecimento da integração com a ciência e a tecnologia;

VII. fortalecimento da cidadania, autodeterminação dos povos e solidariedade

como fundamentos para o futuro da humanidade.

2.1.8.3. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino dos Direitos Humanos

A IES, atendendo ao disposto na nova legislação educacional, em consonância

com o parágrafo único do artigo 3º da Portaria MEC nº 4.361/2004, de 29 de dezembro

de 2004, e conforme disposto no Parecer CNE/CP Nº 8/2012 e no Parecer CNE/CP Nº

8, de 06/03/2012, e Resolução CNE/CP Nº 1, de 30/05/2012, formulou sua política de

inclusão social, incluindo o respeito aos Direitos Humanos.

O mencionado Parecer destaca em um de seus trechos: “Constituindo os

princípios fundadores de uma sociedade moderna, os Direitos Humanos têm se

convertido em formas de luta contra as situações de desigualdades de acesso aos bens

materiais e imateriais, as discriminações praticadas sobre as diversidades

socioculturais, de identidade de gênero, de etnia, de raça, de orientação sexual, de

deficiências, dentre outras e, de modo geral, as opressões vinculadas ao controle do

poder por minorias sociais”.

A IES não somente integra na sua sala de aula todas as diversidades

socioculturais, expostas no Parecer, mas também faz dessa questão um tema de

estudo, em particular nas disciplinas optativas, constantes da matriz curricular do curso.

Além disso, o tema também é abordado nas Atividades Complementares.

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A IES também pretende oportunizar um espaço de reflexão, análise e

compreensão dos princípios, valores e direitos que caracterizam a dignidade humana, a

democracia e o pluralismo político que fundamentam uma sociedade livre, justa e

solidária, estimulando práticas sociais e escolares fundamentadas no respeito aos

Direitos Humanos e fazendo parcerias com as corporações profissionais e com as

entidades de classe com o objetivo de ações integradas Escola/Empresa/Sociedade

Civil para o reconhecimento dos direitos dos portadores de necessidades sociais como

Direitos Humanos Universais.

2.1.8.4. O Curso e a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista

Considerando os termos da Lei nº 12.764, de 27/12/2012, regulamentada pelo

Decreto nº 8.368, de 2 de dezembro de 2014, que institui a Política Nacional de Proteção

dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista e que é dever do Estado,

da família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar o direito da pessoa com

transtorno do espectro autista à educação, em sistema educacional inclusivo, garantida

a transversalidade da educação infantil até a educação superior, a IES designou

Comissão para elaborar um regulamento específico de atendimento aos estudantes

matriculados que apresentarem transtorno do espectro autista, de acordo com o

disposto na Lei nº 12.764 / 2012, regulamentada pelo Decreto 8.368 / 2014. Esse

regulamento foi submetido à aprovação do Conselho Acadêmico da IES, sendo criado

o Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico – NAAP, em fase de

implantação, cujo regulamento encontra-se à disposição.

2.1.8.5. Disciplina de Libras

A oferta de disciplina Libras atende ao Decreto n.º 5.626 de 22 de dezembro de

2005, que regulamentou a Lei n.º10.436, de 24 de abril de 2002. Ela é disciplina optativa

na matriz curricular do curso.

2.1.9. Matriz Curricular

A matriz curricular está detalhada na Tabela 3, que apresenta os nomes das disciplinas,

o semestre em que esta deverá ser cursada (MOD), a carga horária teórica (GRD-T) e prática

(GRD-P), o tipo de formação principal que a disciplina contempla (FG – Formação Geral Básica,

FPG – Formação Profissional Geral e FPE – Formação Profissional Específica), ou ainda, se a

disciplina é uma atividade prático-teórica (ED – Estudos Disciplinares, PIM – Projeto Integrado

Multidisciplinar e AC – Atividades complementares), e o total de carga horária (TCH). As cargas

horárias estão todas em horas-aulas de 50 minutos.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

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Tabela 1 - MATRIZ CURRICULAR

CST EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

EIXO TECNOLÓGICO: INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (FG – Formação Geral Básica, FPG – Formação Profissional Geral e FPE – Formação Profissional Específica)

DISCIPLINAS MOD GRD-T GRD-P TIPO TCH

LÓGICA 1 60 0 FPG FPG1 60

FUNDAMENTOS DE SISTEMAS OPERACIONAIS 1 60 0 FPG FPG1 60

ESTATÍSTICA 1 60 0 FPG FPG1 60

ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES 1 60 0 FPG FPG1 60

PRINCÍPIOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 1 30 30 FPG FPG1 60

COMUNICAÇÃO APLICADA 1 50 0 FG FG1 50

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 1 50 0 FG FG1 50

ESTUDOS DISCIPLINARES 1 50 ED 50

PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR I 1 100 PIM 100

CARGA HORÁRIA DO SEMESTRE 550

LINGUAGEM E TÉCNICAS DE PROGRAMAÇÃO 2 60 60 FPE FPE2 120

FUNDAMENTOS DE REDES DE DADOS E COMUNICAÇÃO 2 30 30 FPG FPG2 60

MATEMÁTICA PARA COMPUTAÇÃO 2 60 0 FPG FPG2 60

ENGENHARIA DE SOFTWARE I 2 30 30 FPE FPE2 60

ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL 2 60 0 FG FG2 60

METODOLOGIA CIENTÍFICA 2 60 0 FG FG2 60

ESTUDOS DISCIPLINARES 2 90 ED 90

PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR II 2 100 PIM 100

CARGA HORÁRIA DO SEMESTRE 610

BANCO DE DADOS 3 30 30 FPE FPE3 60

ENGENHARIA DE SOFTWARE II 3 30 30 FPE FPE3 60

ANÁLISE DE SISTEMAS ORIENTADA A OBJETOS 3 30 30 FPE FPE3 60

PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETOS I 3 30 30 FPE FPE3 60

PROJETO DE INTERFACE COM O USUÁRIO 3 30 30 FPE FPE3 60

GESTÃO ESTRATÉGICA DE RECURSOS HUMANOS 3 60 0 FG FG3 60

ECONOMIA E MERCADO 3 60 0 FG FG3 60

ESTUDOS DISCIPLINARES 3 100 ED 100

PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR III 3 100 PIM 100

CARGA HORÁRIA DO SEMESTRE 620

PROJETO DE SISTEMAS ORIENTADO A OBJETOS 4 30 30 FPE FPE4 60

TÓPICOS ESPECIAIS DE PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETOS 4 30 30 FPE FPE4 60

PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETOS II 4 30 30 FPE FPE4 60

DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA INTERNET 4 30 30 FPE FPE4 60

GERENCIAMENTO DE PROJETOS DE SOFTWARE 4 30 30 FPE FPE4 60

GESTÃO DA QUALIDADE 4 60 0 FPG FG4 60

EMPREENDEDORISMO 4 60 0 FPG FG4 60

ESTUDOS DISCIPLINARES 4 100 ED 100

ATIVIDADES COMPLEMENTARES 4 100 AC 100

PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR IV 4 100 PIM 100

CARGA HORÁRIA DO SEMESTRE 720

DISCIPLINA OPTATIVA:

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS

RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E AFRODESCENDÊNCIA

POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

DIREITOS HUMANOS

4 20 FG FG4 20

TOTAL GERAL 2.520

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

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A equivalência entre carga horária total de horas-aula para horas é detalhada na Tabela 4.

Componentes Curriculares Horas aula Horas

Carga Horária em sala de aula 2.020 1.683,33

Projeto Integrado Multidisciplinar - PIM 400 333,33

Atividades Complementares 100 83,33

TOTAL 2.520 2100

2.1.10. Ementário e Bibliografias do Curso

O ementário e sua respectiva bibliografia encontram-se no Anexo 1 no final do

presente documento.

2.1.11. Metodologia

A escolha das metodologias de ensino-aprendizagem é de responsabilidade de

cada professor. Cabe a cada professor escolher as estratégias de ensino-aprendizagem

mais adequadas aos conteúdos a serem desenvolvidos. Cabe a cada professor,

também, buscar fazer com que suas estratégias de ensino-aprendizagem e de avaliação

sejam, por si só, formas de desenvolvimento de competências dos alunos. Para tanto o

que se requer dos professores é:

Foco nos objetivos do curso e no perfil desejado do egresso e nas

competências relacionadas;

Foco nos objetivos da disciplina;

Visão sistêmica (capacidade de ver a importância de sua disciplina, no

conjunto das disciplinas do curso e a importância destas para os objetivos

do curso e para realização do perfil desejado do egresso);

Trabalho em equipe;

Liderança (da classe) pela competência e pelo exemplo;

Atualização;

Atratividade das aulas com foco na otimização do aprendizado dos alunos.

2.1.12. Trabalho de Curso

Considerando as atividades práticas desenvolvidas nas diversas disciplinas que

fazem parte da organização curricular, bem como as visitas técnicas realizadas para

conhecimentos das tecnologias atualmente em uso, o TCC (opcional) não faz parte da

carga horária estabelecida para sua conclusão.

Porém, a IES optou pela adoção do Projeto Integrado Multidisciplinar - PIM, que

é um trabalho interdisciplinar, como o próprio nome diz, dirigido aos alunos do curso,

desenvolvido ao longo de cada semestre letivo, concluindo com a elaboração de

monografia e apresentação perante banca examinadora ao final deste, totalizando ao

seu término 100 horas/aula por semestre.

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35

As características das organizações que serão utilizadas para a realização do

trabalho seguem as especificidades do curso.

O PIM tem como objetivo geral propiciar aos alunos uma fundamentação prática

dos conceitos teóricos explorados na sala de aula. A proposta está baseada na análise

do ambiente organizacional, de modo a permitir que os alunos possam buscar na prática,

entender como os conceitos administrativos são implementados, executados e

avaliados, desenvolvendo nestes o senso crítico a partir da análise e comparação de

práticas observadas e estudadas.

Por meio da elaboração de trabalho monográfico com metodologia acadêmica, o

PIM assume o objetivo geral de reforçar a proposta da IES na formação de profissionais

com visão gerencial sobre negócios e que estejam aptos à realidade do mercado de

trabalho, desenvolvendo a potencialidade e a expressão do aluno, bem como seu

conhecimento técnico específico.

2.1.13. Estágio Supervisionado

O projeto do Curso não contempla a disciplina de Estágio Curricular. Embora a

Instituição mantenha parcerias e convênios para que os alunos possam exercer

atividades de estágio ligadas ao Curso.

2.1.14. Atividades Complementares

As Atividades Complementares são componentes curriculares enriquecedores e

complementadores do perfil do formando, possibilitam o reconhecimento, por avaliação

de habilidades, conhecimento e competência do aluno, inclusive adquirida fora do

ambiente escolar.

Seu objetivo principal é a complementação da formação acadêmica do aluno por

meios diversos, incluindo a participação em projetos sociais, a ampliação dos

conhecimentos adquiridos, o desenvolvimento do espírito empreendedor e a

participação em atividades culturais, artísticas e esportivas. Dessa forma, o aluno torna-

se capaz de estabelecer diferentes relações com a realidade, de posicionar-se

criticamente diante de situações e de exercer conscientemente a cidadania.

Tais atividades cumprem um papel fundamental na estrutura do Curso Superior

de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas visando atender ao seguinte

elenco de objetivos:

permitir que o aluno possa ampliar, aprofundar e complementar o conteúdo

trabalhado em sala de aula;

permitir que o aluno tenha acesso a temas atuais e relevantes, que ainda não

sejam contemplados nos conteúdos programáticos do Curso Superior de

Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas;

estimular o contato com temas interdisciplinares ou externos à área de Análise

e Desenvolvimento de Sistemas, o que contribui para uma formação

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36

interdisciplinar e com maior capacidade de atender às complexas e

diversificadas demandas do mercado;

contribuir para o aperfeiçoamento cultural do aluno;

favorecer o contato com a realidade social, política e econômica do meio em

que vive;

facilitar o confronto entre o conteúdo trabalhado em sala de aula e a realidade

social, revelando ao aluno as dificuldades de aplicação deste conhecimento;

permitir ao aluno uma formação em certa medida autônoma e flexível, dando-

lhe capacidade de atuar em nichos do mercado de trabalho a partir de

afinidades e escolhas pessoais.

despertar o interesse dos alunos para temas sociais, ambientais e culturais.

estimular a capacidade analítica do aluno na argumentação de questões e

problemas.

auxiliar o aluno na identificação e resolução de problemas, com uma visão

ética e humanista.

incentivar o aluno na participação de projetos e ações sociais.

criar mecanismos de nivelamento.

Tais objetivos serão alcançados por diversos instrumentos, tais como:

Produções técnicas, culturais, bibliográficas e artísticas.

Visitas a museus, exposições, centros culturais e feiras.

Visitas técnicas.

Programa de monitoria.

Programa de iniciação científica.

Participação em palestras, simpósios, cursos e seminários.

Leituras: livros, artigos técnicos, atualidades.

Participação em projetos e ações sociais, além de atividades de cunho

comunitário.

Frequência em peças teatrais e mostras cinematográficas.

Estas atividades são obrigatórias e a sua não realização impede o aluno de

receber o Diploma, mesmo que aprovado em todas as disciplinas regulares. As

Atividades visam complementar a formação profissional e cultural do aluno, podendo ser

desenvolvidas presencialmente ou à distância, e integralizam o currículo pleno do

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respectivo curso. Desse modo, espera-se do futuro egresso uma visão generalista,

humanista, crítica e reflexiva, da sua função social, como profissional.

Os alunos do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de

Sistemas da IES deverão integralizar 100 horas, em Atividades Complementares ao

longo do desenvolvimento do curso.

O Coordenador do Curso atua neste trabalho, como Tutor dos alunos, orientando

e controlando estas Atividades que podem ser realizadas de forma individual ou em

grupos, o que implica em atendimentos personalizados, em sala de aula.

A avaliação do aproveitamento das Atividades Complementares cabe ao

coordenador de curso que deve oferecer mensalmente, no mínimo, duas categorias de

atividades para seus alunos, dentre aquelas acima descritas. É também atribuição do

coordenador decidir quantas e quais Atividades cada aluno pode realizar além de definir

ainda, a sua forma de comprovação, através de relatórios, certificados, impressos, etc.

Para este controle, são selecionados monitores entre os alunos dos semestres

superiores, que auxiliam na pesquisa e orientação das Atividades Complementares.

A IES incentiva a realização de tais atividades por meio de programa regular de

oferta elaborado anualmente pela Coordenadoria de Curso, que deve basear-se no

Regulamento das Atividades Complementares da Instituição constante no Anexo 2.

2.1.15. Projetos Integradores

Para os cursos tecnológicos oferecidos pelo IEPO a organização curricular está

estruturada por semestres e componentes curriculares que correspondem às

qualificações profissionais identificáveis no mundo do trabalho e que proporcionam

Certificação de Qualificação Profissional de Nível Tecnológico aos concluintes.

A previsão da apresentação dos Projetos Integrados ligados às disciplinas da

matriz curricular objetiva garantir o desenvolvimento de projetos integradores entre os

componentes curriculares. Assim, visando propiciar um momento de avaliação, o aluno

irá aplicar de forma integrada os conteúdos de diversas disciplinas que compuseram o

semestre, por meio dos Projetos Integrados Multidisciplinares – PIM.

O Regulamento dos Projetos Integrados Multidisciplinares do IEPO está

constante no Anexo 3.

2.1.16 Estudos Disciplinares

Os Estudos Disciplinares - ED são atividades de caráter obrigatório nos cursos

de graduação tecnológica do IEPO, funcionando como um eixo estruturante de formação

inter e multidisciplinar que perpassa todos os períodos dos cursos. São objetivos dos

ED:

Prover o aluno de graduação tecnológica de competências e habilidades

específicas para abordar, com visão inter e multidisciplinar, problemas

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típicos de sua área de atuação profissional, com grau crescente de

complexidade à medida que ele progride em sua formação;

Ampliar nos períodos iniciais do Curso, os conhecimentos dos alunos

sobre os conteúdos curriculares de formação geral;

Suprir eventuais deficiências da formação no Ensino Médio;

Proporcionar aos estudantes oportunidades para estabelecer conexões

entre as diferentes áreas do conhecimento e o mundo real.

Nos EDs são utilizadas resoluções sistemáticas de exercícios, criteriosamente

elaborados pelo Coordenador do Curso em conjunto com Líderes de Disciplinas, como

indutor do desenvolvimento das competências e habilidades para lidar com situações-

problemas típicas da sua área de formação.

O Regulamento dos Estudos Disciplinares do IEPO está constante no Anexo 4.

2.1.17. Aproveitamento de Estudos e Competências Profissionais Desenvolvidas no Trabalho

No atendimento a este item, o IEPO pretende utilizar professores que atuem no

mercado de trabalho e que tenham capacidade de compartilhar com os alunos, por meio

de estudos de caso, jogos de empresa e trabalhos de campo, sua competência

profissional adquirida, favorecendo o desenvolvimento da capacidade empreendedora

dos alunos.

Estes professores deverão estimular o desenvolvimento de projetos

interdisciplinares que integrem as diferentes disciplinas e que propiciem a aplicação

prática dos conhecimentos adquiridos e favoreçam, simultaneamente, sua inserção na

comunidade e o desenvolvimento de seu senso de responsabilidade social.

Este mecanismo certamente otimizará a apreensão, por parte do aluno, das

competências e conhecimentos almejados, aproveitando aqueles adquiridos em sua

vivência profissional prévia, resultando, assim, em melhor preparo para assumir cargos

e funções diferenciadas em mercados de trabalho com altos níveis de exigência,

buscando sempre a qualidade dos produtos e serviços prestados.

2.1.18. Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem

2.1.18.1. Rendimento Escolar

A apuração do rendimento escolar é feita por disciplina, conforme as atividades

curriculares, abrangendo os aspectos de frequência e aproveitamento.

Assim, o aluno somente poderá ser aprovado e/ou prestar exames com o mínimo

de 75% (setenta e cinco por cento) de frequência às aulas e demais atividades

programadas para cada disciplina.

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39

2.1.18.2. Critérios de Promoção

Os critérios de promoção, envolvendo, simultaneamente, a frequência e o

aproveitamento escolar, são os seguintes:

1) Se a frequência do aluno for inferior a 75% (setenta e cinco por cento), ele

estará reprovado na disciplina.

2) Em caso contrário, serão feitas avaliação(ões), assim distribuídas:

a) Duas Notas do Professor (NP1 e NP2) para as atividades

curriculares, com peso 4 (quatro)) cada uma, na composição da

nota semestral de cada disciplina.

b) Uma nota referente ao Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM), com

peso 2 (dois) no cálculo da Média Semestral (MS) de cada

disciplina. O aluno deverá entregar, obrigatoriamente, um Projeto

Integrado Multidisciplinar (PIM) por semestre e a sua avaliação

poderá ser considerada como parte da nota de uma ou mais

disciplinas.

A Média Semestral (MS) será:

𝑀𝑆 = (𝑁𝑃1 × 4 + 𝑃𝐼𝑀 × 2 + 𝑁𝑃2 × 4)

10

3) Se a média semestral (MS) for igual ou maior que 5,0 (cinco), o aluno

estará aprovado na disciplina, naquele semestre.

4) Se a MS for menor que 5,0 (cinco), o aluno será reprovado.

5) Quando a MS for maior ou igual a 4,75 (quatro- vírgula-setenta e cinco) e

menor que 5,0 (cinco), a MS será arredondada para 5,0 (cinco). O

desempenho do aluno é avaliado numa escala de 0 (zero) a 10 (dez).

6) A nota obtida no Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM) não incide nas

disciplinas cursadas em regime de Dependência, Adaptação ou

Antecipação e nas disciplinas optativas ou eletivas. Para essas disciplinas,

a MS será calculada pela média aritmética simples entre NP1 e NP2.

7) O aluno reprovado em período letivo que não seja oferecido no semestre

seguinte deverá matricular-se em período indicado pela Coordenação do

Curso.

8) Se a média do PIM for inferior a 5,0 (cinco), o trabalho será considerado

insuficiente para a validação das 100 horas de atividade, ou seja, o aluno

estará reprovado na disciplina PIM. Entretanto, esta nota fará parte da

média final do aluno no semestre cursado.

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2.1.18.3. Regime de Dependência

O aluno aprovado em um período letivo poderá matricular-se no período

subsequente e cursar as disciplinas pendentes em regime de dependência, com

exceção do último semestre letivo do curso, no qual as disciplinas em regime de

dependência poderão ser cursadas em outra época, ao critério da Coordenação do

curso.

2.1.18.4. Revisão de Provas e Verificação das Notas

O Professor deve realizar a revisão e fazer a vista das provas junto com o aluno,

em horário de aula da disciplina, sendo vedada a alteração do critério adotado para a

correção inicial. Toda prova realizada deve ser mantida com o professor até o final do

semestre letivo e poderá ser devolvida aos alunos regularmente matriculados, após o

término do semestre letivo, com exceção das avaliações realizadas On-line, no

Laboratório de Informática.

2.1.19. Sistema de Avaliação do Projeto de Curso

2.1.19.1. Avaliação do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

A avaliação do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de

Sistemas será feita regularmente, através do estudo do desempenho do Curso e dos

aspectos relativos ao atendimento das expectativas da comunidade externa, ou seja, do

próprio mercado de trabalho. Esta avaliação, de acordo com as determinações legais

vigentes, será realizada em dois níveis: o Interno e o Externo.

Os relatórios correspondentes às avaliações interna e externa serão

encaminhados ao Conselho Acadêmico para apreciação e emissão de parecer e

propostas de alternativas e ações para sanar as deficiências apresentadas.

2.1.19.2. Concepção do Processo de Autoavaliação do Curso

2.1.19.2.1. Avaliação de Curso

A Avaliação de Cursos considera, basicamente, três conjuntos de elementos:

Condições: corpo docente; corpo discente; corpo técnico-administrativo;

infraestrutura; perspectiva utilizada na definição e organização do

currículo; perfil profissional e as perspectivas do mercado de trabalho;

estágios; efetiva participação de estudantes em atividades de Iniciação

Científica, extensão e monitoria; atratividade do curso e interação com

área científica, técnica e profissional e com a sociedade em geral;

Processos: interdisciplinaridade; formação interdisciplinar;

institucionalização; qualidade do corpo docente e sua adequação aos

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cursos de Graduação e Tecnológicos (domínio dos conteúdos,

planejamento, comunicação, compromisso com o ensino, pesquisa,

extensão, orientação/supervisão); avaliação da aprendizagem (critérios

claros e definidos, relevância dos conteúdos avaliados, variedade de

instrumentos, prevenção da ansiedade estudantil); estágio; interação

IES/sociedade;

Resultados: capacitação global dos concluintes; preparo para exercer

funções profissionais (executar atividades-tarefa típicas da profissão,

aperfeiçoar-se continuamente); qualidade do curso (necessidades do

mercado do trabalho, atualidade e relevância técnico-científica dos

conteúdos, desempenho em Pós-graduação/cursos típicos da carreira,

adequação do currículo às necessidades futuras); análise comparativa

(cursos da mesma área em outras instituições, outros cursos da mesma

instituição).

2.1.19.2.2. Avaliação de Disciplina

A organização do trabalho pedagógico será avaliada de modo a abranger os seguintes

tópicos:

Objetivos da disciplina, plano de ensino, fontes de consulta/bibliografia,

procedimentos didáticos, instrumentos de avaliação, conteúdo das

avaliações, atividades práticas, condições técnicas (recursos humanos e

infraestrutura disponíveis para o desenvolvimento das disciplinas);

Desempenho do docente, em relação a clareza, fundamentação,

perspectivas divergentes, importância, inter-relação e domínio dos

conteúdos, questionamento, síntese soluções alternativas;

Desempenho didático-pedagógico, em relação ao cumprimento de

objetivos, à integração de conteúdos, aos procedimentos e materiais

didáticos e bibliografia; e aspectos atitudinais e filosóficos (aspectos éticos,

clima livre de tensão orientação, atitudes e valores); pontualidade do

professor e exigência de pontualidade dos alunos;

Desempenho discente, expressado pela participação em aula e atividades,

informação ética, realização de tarefas, interesse e presença integral;

Desempenho técnico-administrativo, expressado pela avaliação individual

dos funcionários; e

Desempenho gerencial da IES.

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42

2.1.19.2.3. Autoavaliação do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Nesse nível, a avaliação considerará o desenvolvimento das atividades de

Ensino, Pesquisa e Extensão no Curso Superior de Tecnologia em Análise e

Desenvolvimento de Sistemas, bem como as relações entre os três. O resultado desse

diagnóstico, das variáveis e indicadores considerados emergentes, face à especificidade

do curso, após a sua sistematização, serão trabalhados pelo Curso em diferentes

etapas, detalhadas a seguir:

Reuniões de trabalho para elaboração do planejamento do processo de

autoavaliação do curso para o ano letivo correspondente;

Participação dos protagonistas do processo de autoavaliação do curso nos

Painéis promovidos pela CPA para conhecimento das informações e dos

dados colhidos sobre a realidade do curso;

Reuniões específicas para conhecimento detalhado das informações e dos

dados apresentados pelo diagnóstico da situação real do curso: pontos fortes

e pontos fracos (incluem-se aqui dados e informações coletados pelo próprio

curso, pela CPA;

Reuniões específicas para a análise conjunta das variáveis e indicadores

contemplados no diagnóstico dos diferentes componentes curriculares do

curso;

Reuniões de trabalho para a identificação de variáveis e indicadores

específicos, que porventura não contemplados pelo Sistema de Avaliação

Institucional;

Aplicação dos Instrumentos de Avaliação elaborados pelo próprio Curso e não

contemplados pelo processo de avaliação institucional e pela avaliação

externa. Trata-se aqui de Instrumentos de Avaliação que abordam as

dimensões específicas do Curso;

Reuniões de trabalho para a elaboração conjunta de Planos de Trabalho com

base nos resultados da avaliação institucional, da avaliação externa e da

autoavaliação promovida pelo próprio Curso (componentes curriculares que

caracterizam a especificidade do curso);

Desenvolvimento e avaliação contínua dos Planos de Trabalho para a

melhoria permanente do curso e sua capacidade de inovação e de reflexão

crítica; e

Reuniões conjuntas, envolvendo o corpo docente, o corpo discente e a equipe

de suporte técnico-administrativo, para proceder, por meio de uma atitude

crítica e autorreflexiva, à avaliação do processo de autoavaliação empregado

pelo curso no período letivo correspondente.

Numa perspectiva processual, essas atividades e reuniões de trabalho serão

realizadas no transcorrer do semestre letivo, cujo cronograma de atividades será

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43

estabelecido no início de cada ano letivo, durante as reuniões de trabalho para a

elaboração do planejamento do processo de autoavaliação do curso. Neste, busca-se

imprimir uma metodologia de trabalho que contemple uma unidade e segmento de

tempo concreto em relação ao qual se distinguem três fases para um paradigma que

resulte num processo de autoavaliação global: (a) avaliação inicial (condições

existentes, fundamentação e necessidades); (b) avaliação de processo (variáveis que

envolvem todo o processo de desenvolvimento curricular nos contextos político-

administrativo, de gestão e de realização); (c) avaliação de resultados (ponderação dos

resultados definidos no projeto pedagógico do curso).

O projeto de autoavaliação empregado caracteriza-se, assim, como um ciclo que

toma corpo e se justifica como um processo conjuntivo-formativo que visa implementar

medidas concretas para o constante aperfeiçoamento da organização didático-

pedagógica do curso.

2.1.19.2.4. Avaliação Externa

Nesse nível, a avaliação externa considerará o desempenho do Curso em relação

ao mercado de trabalho, ao grau de satisfação do egresso e aos critérios estabelecidos

pelo Ministério da Educação (resultados do ENADE e da Avaliação das Condições de

Ensino).

A avaliação externa abrangerá, ainda:

Pesquisa junto à sociedade civil organizada, com os quais o Curso

desenvolve suas atividades, para verificar a adequação dessas atividades

e o grau de satisfação dos mesmos.

Pesquisa junto às empresas parceiras, que absorverá os egressos do

Curso, para verificar o grau de satisfação da comunidade externa em

relação ao desempenho dos mesmos.

Pesquisa junto aos egressos, para verificar o grau de satisfação dos ex-

alunos em relação às condições que o Curso lhes ofereceu e vem lhes

oferecer (formação continuada).

2.1.19.3. Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso

O IEPO, comprometido com a qualidade do ensino, diagnosticou alguns pontos a

serem lapidados, a fim de que o desempenho de seus alunos tenha, ano a ano, um

efeito cada vez mais positivo, tais como: a criação do NDE, tendo como embrião o Grupo

de Trabalho constituído para elaborar a Autoavaliação, juntamente com a CPA, com a

missão de conduzir a implementação das propostas formuladas e avaliar

periodicamente a sua eficácia; a reestruturação do corpo docente; a conscientização,

por meio de palestras, da importância dos resultados do ENADE para o corpo discente,

principalmente no que se refere ao mercado de trabalho.

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2.2. Apoio aos Discentes

2.2.1. Formas de Acesso

Para ingressar na Instituição, o candidato passa por processo seletivo, previsto

em edital, realizado por meio de um exame constituído por uma redação em Língua

Portuguesa e questões do tipo múltipla escolha, abrangendo o programa estabelecido.

Para a orientação desse processo, o candidato conta com o Manual do Candidato à sua

disposição, que o informará sobre os procedimentos para a inscrição, datas e horários

dos exames, assim como a publicação dos resultados e períodos de matrículas.

No início de cada ano letivo, os ingressantes recebem o Manual do Aluno, que

tem por finalidade transmitir uma série de informações gerais à comunidade acadêmica,

com o objetivo de proporcionar a todos o melhor aproveitamento da experiência

universitária e o entrosamento entre o corpo docente, discente e administrativo da

Instituição.

2.2.1.1. Disposições Gerais

O Processo Seletivo compõe duas formas de acesso:

1) Prova Tradicional, que consiste em datas prefixadas pela IES, com a

inscrição feita previamente pelo candidato pela internet, ou

presencialmente na IES. O local de realização da prova é indicado no

comprovante de inscrição e a duração da mesma consta no manual.

2) Prova Agendada, que consiste no agendamento do dia e horário de sua

realização, feita sempre antes da realização da Prova Tradicional. Esta é

realizada em computadores dos laboratórios da IES e com provas

diferentes.

O candidato deverá optar por um dos dois tipos de provas.

Quanto ao ENEM (Exame Nacional de Ensino Médio), o candidato que o realizou

pode ser dispensado de fazer as provas do Processo Seletivo. Nesse caso, este faz a

inscrição no campus e entrega uma cópia autenticada do Boletim Individual de Notas do

ENEM, até 48 horas antes da Prova Tradicional. As notas obtidas no ENEM, de questões

objetivas, bem como de redação, serão analisadas e se não atingirem uma pontuação

favorável, o candidato necessariamente realizará a Prova Tradicional ou por

Agendamento, conforme sua escolha e tempo hábil para tal.

2.2.1.2. Condições e Procedimentos

No momento da inscrição, o candidato fará a opção de curso e turno conforme

instruções contidas no Manual do Aluno. Haverá também um questionário

socioeconômico e taxa de inscrição, caso haja. A inscrição pode ser feita pessoalmente

ou pela internet. Quanto à composição das provas, esta possui as disciplinas

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devidamente elencadas no manual, bem como a bibliografia de literaturas a serem

estudadas.

No que diz respeito à classificação, esta é feita de forma decrescente, referente

à pontuação, e respeita a disponibilidade de vagas do curso. Já a desclassificação se

dá por meio da baixa pontuação da redação e utilização de meios fraudulentos ou

indisciplina durante a realização da prova.

Quanto ao resultado da prova, a lista oficial de classificação será publicada na

secretaria da IES, por meio de edital de convocação, e pela internet, após alguns dias

da realização da Prova Tradicional da fase correspondente. O resultado obtido através

da prova feita por Agendamento e pelo ENEM será publicado juntamente com o da

Prova Tradicional.

2.2.1.3. Matrícula

A matrícula é realizada pela Internet e o modo de fazê-la consta no Manual do

Candidato, passo a passo. Há também um prazo para a sua realização, indicação do

curso e a data de início das aulas.

2.2.2. Apoio Pedagógico aos Discentes

O apoio didático-pedagógico aos discentes do Curso Superior de Tecnologia em

Análise e Desenvolvimento de Sistemas será realizado de diferentes maneiras:

visitas às salas de aulas, com o objetivo de saber como as turmas estão

se desenvolvendo, além de levar informações sobre a Instituição, eventos,

etc.;

reuniões sistemáticas mensais com representantes de turmas e/ou centro

acadêmico;

divulgação contínua aos discentes dos horários de Coordenação do Curso,

Secretaria, Biblioteca, Laboratórios, etc.;

entrega do calendário Escolar, no início de cada semestre, com todas as

informações acadêmicas da Instituição, como: calendário de provas,

processo de faltas, dias letivos, recessos e demais serviços da Unidade.

Ademais, a Instituição conta com um corpo de profissionais disponíveis para o

atendimento ao estudante, fora do expediente de aula, buscando dirimir dúvidas em

relação às disciplinas e conteúdos ministrados, em salas específicas para o atendimento

individual ou em grupo. Conta também com um Coordenador, que fica à disposição dos

estudantes e professores para o atendimento em relação à operacionalidade do curso e

às questões acadêmico-pedagógicas.

A Instituição promove a organização e a divulgação de atividades

extracurriculares constantes e diversificadas, como semanas de estudo, seminários,

congressos, palestras, jornadas, entre outras, ligadas às áreas dos cursos oferecidos

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46

com o intuito de integrar a comunidade científica e complementar a formação de sua

comunidade acadêmica, além de incentivar a interdisciplinaridade.

2.2.3. Acompanhamento Psicopedagógico

O Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico – NAAP está em fase de

implantação na IES e atuará no ensino, desenvolvendo programas com alunos,

professores e coordenadores, visando à dinâmica do processo de ensino-

aprendizagem, à formação global e à realização profissional e pessoal do aluno, de

forma a facilitar a integração à vida universitária e social. Procurar-se-á fazer um

feedback entre as necessidades do aluno e as possibilidades da IES, proporcionando

por meio do planejamento a expansão dos programas de acompanhamento que visem

à adaptação e a permanência do aluno no curso escolhido e na Instituição. Com relação

à extensão, procurar-se-á integração da comunidade interna e externa, oferecendo

programas especiais que promovam a saúde mental, o enriquecimento da qualidade de

vida e o sucesso acadêmico.

A orientação acadêmica (psicopedagógica) realizar-se-á através das seguintes

ações:

Atendimento a alunos com dificuldades de aprendizagem de expressão

escrita, de falta de concentração, etc.;

Esclarecimentos de dúvidas, promovendo a satisfação e a diminuição das

dificuldades encontradas por parte dos acadêmicos;

Trabalho na prevenção da evasão escolar, da inadimplência, da repetência;

Realização de pesquisas de satisfação para subsidiar o redimensionamento

das atividades, periodicamente ou quando necessário;

Orientação para a reopção de curso quando necessária.

2.2.4. Mecanismos de Nivelamento

Os mecanismos de acompanhamento aos discentes emergem das reuniões

pedagógicas entre o corpo docente, Coordenação de Curso e Colegiado de Curso, os

quais, em conjunto, definem estratégias de trabalho, como a autorização de aulas extras

para nivelamento, após verificação das deficiências das turmas recém ingressas, com o

objetivo de permitir melhor rendimento do corpo discente em relação ao cumprimento

dos conteúdos técnicos, administrados ao longo do primeiro ano letivo do curso.

Também são oferecidas aos estudantes ingressantes conteúdo de nivelamento,

de nível básico, relativas às áreas de interesse de seu curso, a fim de suprir algum tipo

de deficiência ou carência em sua formação anterior. Tais conteúdos não possuem

caráter obrigatório, apenas tem o intuito de contribuir para a aprendizagem dos

estudantes no escopo das disciplinas regulares.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

47

2.2.5. Atendimento Extraclasse

O atendimento extraclasse aos alunos será realizado pelo Coordenador de Curso,

pelos professores em regime de trabalho de tempo integral e tempo parcial, com jornada

semanal específica para essa finalidade.

2.2.6. Acompanhamento dos Egressos

Da mesma forma, o IEPO envidará esforços administrativos no sentido de

institucionalizar o Programa de Acompanhamento de Egressos, por meio do cadastro

de ex-alunos, a fim de definir seu perfil profissiográfico e mantê-los informados sobre

eventos científicos, como congressos, palestras e outros, promovendo a atualização de

sua formação. Ao mesmo tempo, os egressos poderão, por meio do Questionário de

Autoavaliação Institucional, expressar as possíveis carências ou qualidades nos vários

setores da infraestrutura da Instituição, o que muito contribuirá para a expansão de seu

ensino.

2.2.7. Informações Acadêmicas

Em cumprimento ao que estabelece o art. 32, da Portaria Normativa MEC nº 40,

de 12 de 12 de 2007, a IES dispõe, em sua página eletrônica, de informações do curso

tais como ato autorizativo, matriz curricular, relação de docentes e coordenador, PPC,

carga horária e acervo da biblioteca, entre outras. O usuário tem acesso a todas as

informações pertinentes ao curso avaliado no endereço eletrônico da IES e também na

biblioteca para consulta.

DIMENSÃO 3 – CORPO DOCENTE

3.1. Administração Acadêmica

3.1.1. Atuação do Núcleo Docente Estruturante (NDE)

O Núcleo Docente Estruturante do Curso Superior de Tecnologia em Análise e

Desenvolvimento de Sistemas é composto por professores responsáveis pela

formulação da proposta pedagógica, pela implementação e desenvolvimento do curso,

atendendo aos requisitos estabelecidos na Portaria MEC nº 147/2007.

Compete ao Núcleo Docente Estruturante:

Participar plenamente da elaboração e atualização do projeto pedagógico do

curso;

Propor alterações do projeto pedagógico do curso, quando for pertinente;

Estimular o corpo docente a apresentar propostas curriculares inovadoras

para o curso;

Motivar a participação efetiva nas mudanças curriculares e pedagógicas;

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Estabelecer mecanismos de representatividade do corpo docente nas

propostas de alterações do projeto pedagógico;

Buscar a implementação do projeto pedagógico do curso, preservando as

características e peculiaridades regionais da comunidade local.

Os professores que integram o Núcleo Docente Estruturante estão vinculados às

atividades essenciais do curso, entre elas: docência, orientação de estágio e

monografia; acompanhamento de atividades complementares; orientação de pesquisa

e desenvolvimento de atividades de extensão, atualização do próprio Projeto

Pedagógico.

3.1.2. Composição do Núcleo Docente Estruturante (NDE)

O NDE do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de

Sistemas é constituído por 5 docentes, integrado pelo Coordenador de Curso e por mais

4 (quatro) professores, correspondendo a 62,5% do corpo docente, seus componentes

se caracterizam pelo(a): a) concessão de uma dedicação preferencial ao curso; b) porte

de título de pós-graduação stricto sensu; c) contratação em regime de trabalho

diferenciado do modelo horista; e d) estabilidade ou perenidade, que lhes permitirá

construir uma história institucional.

A seguir, apresenta-se a relação nominal dos professores, seguida da titulação e

do regime de trabalho.

3.1.3. Relação Nominal, Titulação e Formação Acadêmica do NDE

NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

PROFESSOR TITULAÇÃO FORMAÇÃO ACADÊMICA

Adson Gomes de Ataídes Mestre

Ciências, com habilitação em Matemática

Antonio Marcos Almeida Ferreira Mestre Sistemas de Informação

Marcelo Lisboa Rocha Doutor Ciência da Computação

Marcelo Lopes Justino Mestre História

Maria de Fátima Xavier Ribeiro Especialista Direito / Normal Superior

3.1.4. Regime de Trabalho do NDE

NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

PROFESSOR REGIME DE TRABALHO

Adson Gomes de Ataídes Parcial

Antonio Marcos Almeida Ferreira Integral

Marcelo Lisboa Rocha Parcial

Marcelo Lopes Justino Parcial

Maria de Fátima Xavier Ribeiro Integral

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3.1.5. Atuação do Coordenador do Curso

A coordenação do curso responsabiliza-se e zela pela qualidade do ensino

ofertado pela IES, tendo como atribuições, sob a supervisão do Coordenador

Pedagógico:

Definir ou redefinir a concepção, os objetivos e finalidades e o perfil do

profissional a ser formado pelo curso;

Colaborar com os docentes na elaboração de planos de ensino e em

projetos de natureza pedagógica;

Sugerir alterações curriculares e o ajustamento de planos de ensino de

disciplinas, de acordo com os objetivos do curso e do perfil do profissional

a ser formado e com as diretrizes curriculares aprovadas pelo Ministério

da Educação;

Promover a discussão e análise das ementas e conteúdos programáticos

das disciplinas, visando à interdisciplinaridade e à integração do corpo

docente aos objetivos do curso;

Fomentar a discussão teórica e o avanço prático de metodologias de

ensino adequadas às diferentes disciplinas do curso;

Estabelecer normas para o desenvolvimento e controle dos estágios

curriculares e extracurriculares;

Executar periodicamente a autoavaliação do curso e a avaliação

institucional;

Opinar nos processos de seleção, contratação, afastamento e substituição

de professores;

Apreciar as recomendações dos docentes e discentes sobre assuntos de

interesse do curso;

Decidir sobre a dependência de disciplinas na programação acadêmica do

aluno, respeitado o disposto neste Regimento e em normas do Conselho

Acadêmico;

Definir a organização e a administração de laboratórios e materiais

relativos ao ensino;

Estimular o programa de monitoria;

Incentivar o desenvolvimento de projetos de aplicação prática;

Estimular práticas de estudo independente, visando à progressiva

autonomia intelectual e profissional do estudante;

Encorajar o reconhecimento de conhecimentos, habilidades e

competências adquiridas fora do ambiente escolar;

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Elaborar o horário escolar do curso e fornecer à Diretoria os subsídios para

a organização do Calendário Escolar;

Orientar, coordenar e supervisionar as atividades do curso;

Fiscalizar a observância do regime escolar e o cumprimento dos

programas e planos de ensino, bem como a execução dos demais

projetos;

Emitir parecer sobre aproveitamento de estudos e propostas de

adaptações de curso;

Exercer o poder disciplinar no âmbito do curso; e

Exercer outras atribuições conferidas no Regimento Interno e por normas

complementares emanadas do Conselho Acadêmico.

Além disso, o Coordenador também atua no Núcleo Docente Estruturante como

presidente nato tendo as seguintes competências:

Convocar e presidir as reuniões, com direito a voto, inclusive o de

qualidade;

Representar o NDE junto aos órgãos da instituição;

Encaminhar as deliberações do Núcleo;

Designar relator ou comissão para estudo de matéria a ser decidida pelo

Núcleo e um representante do corpo docente para secretariar e lavrar as

atas;

Indicar coordenadores para cada área do saber;

Coordenar a integração com os demais Cursos e setores da Instituição.

3.1.6. Experiência profissional, de magistério superior e de gestão acadêmica do coordenador

A Coordenação do CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas está sob a

responsabilidade do Prof. Antonio Marcos Almeida Ferreira, graduado em Sistemas de

Informação – ULBRA (2006), especialização em Soluções para Redes de

Computadores com Software Livre pela faculdade Católica de Palmas (2009) e

mestrado em Computação Aplicada pela Universidade de Brasília (2014). Exerce, desde

o início de 2016, a função de Coordenador do Curso, além de 8 (oito) anos de

experiência no magistério superior e 7 (sete) anos de experiência de coordenação de

curso.

3.1.7. Regime de Trabalho do Coordenador do Curso

O Coordenador dedica, sem exclusividade, tempo integral ao curso, com um total

de 40h semanais.

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3.1.8. Titulação do Corpo Docente do Curso

O corpo docente do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento

de Sistemas é constituído por docentes com formação específica e titulação compatível

aos conteúdos ministrados, à natureza das atividades acadêmicas que desenvolverá,

às características do contexto da região e à concepção do curso.

O quadro adiante traz a relação do corpo docente com suas respectivas

graduações e a maior titulação:

DOCENTES CPF GRADUAÇÃO/ IES e ANO DE

CONCLUSÃO

TITULAÇÃO/ ÁREA DE

CONCENTRAÇÃO/ IES E ANO DE CONCLUSÃO

Adson Gomes de Ataídes

928.253.381-68

Graduado em Ciências, com habilitação em Matemática, pela Fundação Universidade Federal do Tocantins em 2005.

Mestrado em Ciências do Ambiente pela Fundação Universidade Federal do Tocantins em 2009.

André Luiz de Araújo 457.473.182-68

Graduado em Ciência da Computação pelo Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo – IEPO em 2011.

Especialização em Gestão da Tecnologia da Informação pela Faculdade ITOP em 2013.

Antonio Marcos Almeida Ferreira

839.084.633-00

Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Luterana de Palmas – ULBRA em 2006.

Mestrado em Computação Aplicada pela Universidade de Brasília em 2014. Especialização em Soluções para redes de computadores com software livre pela faculdade Católica de Palmas em 2009.

Francisco de Assis dos Santos Junior

933.174.761-68

Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Luterana de Palmas – ULBRA em 2005.

Especialização em Gestão de TI pela faculdade Católica de Palmas em 2014.

Marcelo Lisboa Rocha

022.939.707-79

Graduação em Ciência da Computação pela Universidade Católica de Petrópolis – UCP em 1994

Doutorado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ em 2008

Marcelo Lopes Justino

952.251.966-91 Graduação em História pelo Centro Universitário de Patos de Minas – UNIPAM em 1996

Mestrado em Desenvolvimento Regional e Agronegócio pela Fundação Universidade Federal do Tocantins – UFT em 2012

Maria de Fátima Xavier Ribeiro

347.306.724-53 Graduada em Direito pela Universidade Federal de Alagoas em 1978.

Especialista em Administração e Planejamento para Docentes pela Universidade Luterana do Brasil em 2000.

Talita Aparecida de Oliveira

226.608.888-25 Graduada em Administração pela Universidade Católica de Brasília em 2010.

Especialista em Gestão de Pessoas na Universidade Federal do Tocantins em 2013.

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O quadro a seguir apresenta o resumo da titulação dos docentes para os dois

primeiros anos:

Tabela Resumo – Titulação em %

Titulação Qtde. % do Total Na Área Específica do Curso Em Outras Áreas

Qtde. % do Total Qtde. % do Total

Doutorado 1 12,5 1 12,5 0 0

Mestrado 3 37,5 1 12,5 2 25

Especialização 4 50 2 25 2 25

Total 8 100 5 50 3 50

3.1.9. Regime de trabalho

O quadro a seguir apresenta o regime de trabalho dos docentes para os dois primeiros anos do curso.

Tabela – Regime de Trabalho

DOCENTE

REGIME DE TRABALHO DOS DOCENTES

Tempo Integral

Tempo Parcial

Horista

Adson Gomes de Ataídes X

André Luiz de Araújo X

Antonio Marcos Almeida Ferreira

X

Francisco de Assis dos Santos Junior

X

Marcelo Lisboa Rocha X

Marcelo Lopes Justino X

Maria de Fátima Xavier Ribeiro

X

Talita Aparecida de Oliveira X

Tabela – Regime de Trabalho em % REGIME DE TRABALHO DOS DOCENTES QUANTIDADE

(Nº) (%)

Tempo Integral 2 25

Tempo Parcial 4 50

Horista 2 25

TOTAL 8 100

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3.1.10. Experiência Profissional do Corpo Docente

DOCENTES TEMPO DE EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL (em anos)

Adson Gomes de Ataídes 14

André Luiz de Araújo 5

Antonio Marcos Almeida Ferreira 11

Francisco de Assis dos Santos Junior 10

Marcelo Lisboa Rocha 3

Marcelo Lopes Justino 17

Maria de Fátima Xavier Ribeiro 30

Talita Aparecida de Oliveira 2

3.1.11. Experiência de Magistério Superior do Corpo Docente

DOCENTES TEMPO DE MAGISTÉRIO

SUPERIOR

Adson Gomes de Ataídes 6 anos

André Luiz de Araújo 4 anos

Antonio Marcos Almeida Ferreira 8 anos

Francisco de Assis dos Santos Junior 7 anos

Marcelo Lisboa Rocha 16 anos

Marcelo Lopes Justino 13 anos e 11 meses

Maria de Fátima Xavier Ribeiro 8 anos e 7 meses

Talita Aparecida de Oliveira 4 anos e 1 mês

Observação: dados referentes a julho de 2017.

3.1.12. Produção científica, cultural, artística ou tecnológica

O Corpo Docente do CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas publicou,

nos últimos 03 anos, 7 artigos publicados em periódicos científicos na área, 1 capítulo

em livro publicados na área, 1 trabalho publicado em anais (resumo) e 4 artigos

publicados em periódicos em outras áreas.

3.1.13. Funcionamento do Colegiado de Curso

O Colegiado de Curso, previsto no Regimento do IEPO, é um órgão de natureza

consultiva, representativo da comunidade acadêmica, anualmente constituído, e que

tem a seu cargo a coordenação didática dos respectivos cursos.

O Colegiado de Curso é constituído, para cada curso, por cinco docentes que

ministram disciplinas distintas do currículo pleno, pelo coordenador do curso em questão

e por um representante do corpo discente.

Os docentes membros do Colegiado de Curso são indicados anualmente pelo

Diretor sendo 3 (três) deles por indicação deste e 2 (dois) por indicação de seus pares

e o representante do corpo discente deve ser um aluno regularmente matriculado no

curso, indicado anualmente por seus pares.

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3.1.13.1. Atribuições e Competências

São atribuições do Colegiado de Curso:

fixar o perfil do curso e as diretrizes gerais das disciplinas, com suas

ementas e respectivos programas;

elaborar o currículo do curso e suas alterações com a indicação das

disciplinas e respectiva carga horária, de acordo com as diretrizes

curriculares emanadas pelo Poder Público;

promover a avaliação do curso;

decidir sobre aproveitamento de estudos e de adaptações, mediante

requerimento dos interessados;

colaborar com os demais órgãos acadêmicos no âmbito de sua atuação; e

exercer outras atribuições de sua competência ou que lhe forem delegadas

pelos demais órgãos colegiados.

O Colegiado de Curso é presidido pelo Coordenador de Curso e reúne-se

ordinariamente duas vezes por semestre e extraordinariamente quando convocado pelo

Coordenador do Curso, por iniciativa própria ou a requerimento de dois terços dos

membros que o constitui, devendo constar da convocação a pauta dos assuntos a serem

tratados.

3.1.14. Vínculo Docentes – Disciplinas

O vínculo entre Docentes e as disciplinas do curso está relacionado na tabela a

seguir:

DISCIPLINAS DOCENTES

1º SEMESTRE

Lógica Adson Gomes de Ataídes

Fundamentos de Sistemas Operacionais Marcelo Lisboa Rocha

Estatística Adson Gomes de Ataídes

Organização de Computadores André Luiz de Araújo

Princípios de Sistemas de Informação Francisco de Assis dos Santos Junior

Comunicação Aplicada Maria de Fátima Xavier Ribeiro

Desenvolvimento Sustentável Marcelo Lopes Justino

Estudos Disciplinares Maria de Fátima Xavier Ribeiro

Projeto Integrado Multidisciplinar I André Luiz de Araújo

2º SEMESTRE

Linguagem e Técnicas de Programação Marcelo Lisboa Rocha

Fundamentos de Redes de Dados e Comunicação Francisco de Assis dos Santos Junior

Matemática para Computação Adson Gomes de Ataídes

Engenharia de Software I Antonio Marcos Almeida Ferreira

Ética e Legislação Profissional Maria de Fátima Xavier Ribeiro

Metodologia Científica Antonio Marcos Almeida Ferreira

Estudos Disciplinares Maria de Fátima Xavier Ribeiro

Projeto Integrado Multidisciplinar II André Luiz de Araújo

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3º SEMESTRE

Banco de Dados André Luiz de Araújo

Engenharia de Software II Antonio Marcos Almeida Ferreira

Análise de Sistemas Orientada a Objetos Marcelo Lisboa Rocha

Programação Orientada a Objetos I Marcelo Lisboa Rocha

Projeto de Interface com o Usuário Francisco de Assis dos Santos Junior

Gestão Estratégica de Recursos Humanos Talita Aparecida de Oliveira

Economia e Mercado Adson Gomes de Ataídes

Estudos Disciplinares Maria de Fátima Xavier Ribeiro

Projeto Integrado Multidisciplinar III André Luiz de Araújo

4º SEMESTRE

Projeto de Sistemas Orientado a Objetos Antonio Marcos Almeida Ferreira

Tópicos Especiais de Programação Orientada a Objetos

André Luiz de Araújo

Programação Orientada a Objetos II Marcelo Lisboa Rocha

Desenvolvimento de Software para INTERNET Francisco de Assis dos Santos Junior

Gerenciamento de Projetos de Software Francisco de Assis dos Santos Junior

Gestão da Qualidade Talita Aparecida de Oliveira

Empreendedorismo Talita Aparecida de Oliveira

Estudos Disciplinares Maria de Fátima Xavier Ribeiro

Atividades Complementares Antonio Marcos Almeida Ferreira / Marcelo Lopes Justino / Maria de Fátima Xavier Ribeiro

Projeto Integrado Multidisciplinar IV André Luiz de Araújo

Disciplina Optativa:

Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS

Relações Étnico-Raciais e Afrodescendência

Políticas de Educação Ambiental

Direitos Humanos

Maria de Fátima Xavier Ribeiro / Adson Gomes de Ataídes

DIMENSÃO 4 – INSTALAÇÕES FÍSICAS

4.1. Infraestrutura

4.1.1. Espaço Físico

As instalações físicas são inteiramente adequadas às funções a que se destinam

e estão descritas a seguir:

Dependências/Serventias Quantidade M2

Sala de Direção 01 39,2

Salas de Coordenação 01 112,56

Sala de Professores 01 30

Sala de Recursos Materiais 01 56,28

Salas de Aula

32 56,28

02 43,3

02 67,2

07 51,56

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Dependências/Serventias Quantidade M2

Sanitários 06

Pátio Coberto / Área de Lazer / Convivência 01 400

Setor de Atendimento / Tesouraria 01 56,28

Praça de Alimentação 01 375

Auditórios / Sala de áudio / Salas de Apoio 01 195

Laboratórios de Informática 04 56,28

Biblioteca 01 502,2

Sala de Leitura 01 56,28

Secretaria 01 112,56

Hall de Recepção 01 56,28

Almoxarifado 01 10

4.1.1.1. Gabinetes de Trabalho para Professores Tempo Integral – TI

O Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo – IEPO - disponibiliza aos Professores

de Tempo Integral gabinetes individuais de trabalho e aos Professores de dedicação

parcial, 06 Gabinetes de trabalho compartilhados para desenvolvimento de suas

atividades. Tais ambientes são climatizados e dotados de todo o mobiliário necessário.

4.1.1.2. Espaço de Trabalho para Coordenação do Curso e Serviços Acadêmicos

O Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo – IEPO - disponibiliza aos

Coordenadores de Curso, um gabinete de trabalho com, aproximadamente, 10m2 de

área, climatizado, devidamente mobiliado e com acesso à internet. Neste ambiente, o

Coordenador realiza suas atividades acadêmicas, inclusive atendimentos

individualizados aos acadêmicos do curso.

4.1.1.3. Sala de Professores

A Sala de Professores, instalada no 1º piso com área de 34,5m2, possui

iluminação e mobiliário adequados, é climatizada, atende às condições de salubridade

e é dotada de instalações sanitárias masculina e feminina.

4.1.1.3. Salas de Aula

Todas as Salas de Aula são bem dimensionadas, dotadas de isolamento acústico,

iluminação, climatizadas, mobiliário e aparelhagem específica, atendendo a todas as

condições de salubridade. São 32 salas com 56,28 m2; 01 com 112,56 m2; 02 com 43,3

m2; 02 com 67,2 m2; e 06 salas com 51,52 m2.

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4.1.2. Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática

O IEPO disponibiliza, para acesso dos alunos e aulas de informática, 04

laboratórios com um total de 98 computadores, com acesso à internet. Há também

acesso à rede sem fio. Os laboratórios ficam disponíveis nos 3 turnos, sendo que no

período noturno estes podem ser usados também para aulas. Há também 4

computadores para livre acesso nas dependências da biblioteca.

4.1.2.1. Políticas de Acesso

Os laboratórios são destinados às aulas práticas, conforme o cronograma

estabelecido, e às necessidades dos professores dentro do horário de aula, que será

das 19h às 22h40, podendo ser reservados com antecipação de, pelo menos, 24 horas

antes das aulas.

Das 08h às 22h40, os laboratórios são destinados aos estudantes para que

aprimorem seus conhecimentos técnicos e executem trabalhos acadêmicos. A

permanência dos estudantes nesse horário é acompanhada por monitores, em tempo

integral, com a finalidade de orientá-los, de acordo com as necessidades institucionais.

O acesso aos equipamentos do Laboratório de Informática é realizado por ordem

de chegada, enquanto houver disponibilidade destes. Cada estudante, assim, pode

ocupar um equipamento por 2 (duas) horas consecutivas, inclusive para acessos aos

serviços oferecidos pela Internet.

4.1.2.2. Relação Equipamento/Aluno/Curso

O número de equipamentos existentes no Laboratório de Informática da IES é

suficiente para o atendimento do Curso Superior de Tecnologia em Análise e

Desenvolvimento de Sistemas e dos cursos em funcionamento em 2017.

O IEPO, em função da demanda apresentada neste ano, elaborará projeto de

expansão dos equipamentos, visando sempre a melhoria no desenvolvimento do

processo ensino-aprendizagem, com a proporcionalidade de 25 alunos por terminal.

4.1.3. Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs – no processo ensino-aprendizagem

As tecnologias de informação e comunicação disponíveis podem ser divididas em

grupos, de acordo com a destinação:

a) Suporte às aulas presenciais: estão disponíveis recursos de imagem e som

com projetores multimídia (Datashow) e equipamentos de áudio. Estes

equipamentos são alocados nas salas de aula segundo a demanda ou fixos

em salas especiais.

b) Quatro laboratórios de informática com acesso à INTERNET.

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Em um ambiente virtual denominado blackboard, estão disponíveis diversos

objetos de aprendizado, dentre eles vídeos com aulas gravadas, textos, apostilas em

formato PDF, exercícios, para nivelamento, disciplinas à distância e aprofundamento do

conteúdo ministrado. Através desse ambiente, disponibiliza-se ainda bibliotecas virtuais.

4.1.4. Infraestrutura de acesso para Portadores de Necessidades Especiais ou com Mobilidade Reduzida

Atenta ao disposto na Portaria nº 3.284, de 7 de novembro de 2003, sobre os

requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências físicas às

dependências de IES, a Mantenedora determinou políticas que reconhecem as

necessidades diversas dos alunos, acomodando os estilos e ritmos de aprendizagem e

assegurando uma educação de qualidade a todos, por meio de metodologias de ensino

apropriadas, arranjos organizacionais, uso de recursos diversificados e parceria com as

organizações especializadas, ao que foram observados os seguintes itens:

1. Para os alunos portadores de deficiência física: livre circulação dos estudantes

nos espaços de uso coletivo, com a eliminação de barreiras arquitetônicas

assegurando o acesso aos espaços de uso coletivo, para que o deficiente

possa interagir com a comunidade acadêmica;

2. Para os alunos portadores de deficiência visual, proporcionará, caso seja

solicitada e conforme a legislação em vigor, sala de apoio, disponível do

ingresso à conclusão do curso;

3. Para os alunos portadores de deficiência auditiva, oferecerá, caso seja

solicitada e conforme a legislação em vigor, estrutura disponível do ingresso

à conclusão do curso;

4. Para os professores, alunos, funcionários e empregados portadores de

deficiência ou com mobilidade reduzida, a IES pode proporcionar, além de

ajuda técnica, programa de capacitação para a educação inclusiva,

constando, especialmente da oferta de cursos, seminários ou eventos

similares, ministrados por especialistas.

5. Para a comunidade, a oferta de campanhas de sensibilização e de motivação

para a aceitação das diferenças.

Atenta à sua responsabilidade social, a IES adota políticas para os portadores de

necessidades especiais, descritas no PDI, conforme legislação em vigor.

4.1.5. Biblioteca

A Biblioteca conta com um acervo que segue plenamente os padrões de

qualidade exigidos, composto por material atualizado, tanto para o uso do corpo

docente, quanto para o uso do corpo discente, ao mesmo tempo em que busca sempre

a melhor estruturação do espaço para a formação do estudante e melhores resultados

para a satisfação de seus usuários.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

59

A Instituição entende ser imprescindível a aquisição de livros e periódicos

indicados pelo corpo docente, a fim de cumprir o atendimento das ementas de cada

disciplina, sempre em consonância com as Diretrizes Curriculares do MEC, além de

atender a assuntos de interesse e complementação à formação dos estudantes.

4.1.5.1. Acervo

Atualmente, quando informações rápidas e eficientes são um marco em qualidade

de serviço, a Biblioteca tem como responsabilidade apoiar e disseminar todas as formas

de conhecimento pertencentes a um contexto global de informação.

Para que estes propósitos se concretizem, a Biblioteca conta com um acervo que

segue plenamente os padrões de qualidade exigidos, composto por material atualizado

tanto para o uso do corpo docente quanto para o uso do corpo discente, ao mesmo

tempo em que busca sempre a melhor estruturação do espaço para a formação do

estudante e de melhores resultados para a satisfação de seus usuários.

A Instituição entende ser imprescindível a aquisição de livros e periódicos

indicados pelo corpo docente, a fim de cumprir o atendimento das ementas de cada

disciplina, sempre em consonância com as Diretrizes Curriculares do MEC, além de

atender a assuntos de interesse e complementação à formação dos estudantes

4.1.5.1.1. Bibliografia Básica

O acervo da bibliografia básica contém pelo menos três títulos por unidade

curricular sendo que, a somatória dos exemplares de cada bibliografia atinge no mínimo

a proporção de 01 exemplar para cada 14 alunos.

4.1.5.1.2. Bibliografia Complementar

As bibliografias complementares possuem no mínimo 05 títulos com 02

exemplares cada ou disponíveis através das bibliotecas virtuais.

4.1.5.1.3. Periódicos Especializados

Assim como as Bibliografias, a manutenção dos títulos e coleções de periódicos

respeita a Legislação vigente para cada curso e/ou categoria de curso. Os periódicos

online estão disponíveis através do site do IEPO, na página da biblioteca.

4.1.5.2. Formas de expansão e atualização do Acervo

MATERIAIS DIRETRIZES

LIVROS E OBRAS DE

REFERÊNCIA

Obedecer aos parâmetros estabelecidos pelo MEC para as

proporções de exemplares por número de alunos das obras

indicadas nas bibliografias.

Atualizar o editorial quando preciso.

Adquirir a solicitação dos professores e alunos intermediada

pelos coordenadores.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

60

OBRAS SERIADAS (PERIÓDICOS,

JORNAIS E REVISTAS)

Adequar o acervo junto aos coordenadores de acordo com a

legislação vigente.

Consultar os conceitos das obras no Programa Qualis da

CAPES (http://qualis.capes.gov.br/webqualis) sempre que

possível, já que nem todas as obras em circulação foram

avaliadas.

Verificar a circulação das obras em outros acervos utilizando

o Catálogo Coletivo Nacional (http://ccn.ibict.br/busca.jsf).

Priorizar obras que possuem acesso pela Internet sempre que

possível.

MULTIMÍDIA (VHSs/DVDs,

Disquetes/CD ROMs e E-

books/Páginas Eletrônicas

Adquirir a solicitação dos professores e alunos intermediada

pelos coordenadores.

4.1.5.3. Serviços

O IEPO utiliza o Sistema Acadêmico Lyceum integrado com o Sistema Pergamo

para a biblioteca.

A biblioteca oferece os seguintes serviços:

Acesso disponível pela Internet ao acervo eletrônico;

Apoio à elaboração de trabalhos acadêmicos;

Capacitação de usuários;

Pesquisa bibliográfica; e

Reserva da bibliografia usada nos cursos.

4.1.6. Laboratórios Especializados

Os laboratórios utilizados no curso são os de Informática. Estes são equipados

com microcomputadores atualizados, tanto no hardware quanto nos softwares de

utilização corrente no curso, interligados em rede e com acesso à internet.

Laboratório de Informática I (Sala 107) Quantidade de Equipamentos Configurações Softwares

23

Microcomputador Accept com Processador Intel

Celeron de 1.8 GHz, Memória Principal de 2 GB,

Disco Rígido de 320 GB, Unidade de CD/DVD,

Monitor LCD de 15”, teclado e mouse.

Windows 7, Microsoft Office 2007, Winrar, Adobe Reader 9, Mozila Firefox, Antivirus.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

61

Laboratório de Informática II (Sala 206) Quantidade de Equipamentos

Configurações Softwares

25

Microcomputador Lenovo com Processador Intel

Pentium R de 2.0 GHz, Memória Principal de 2

GB, Disco Rígido de 320 GB, Leitora e gravadora

de CD/DVD, Monitor LCD de 15”, teclado e

mouse.

Ubuntu 13, Windows 7,

Microsoft Office 2007, Winrar,

Adobe Reader 9, Bloodshed

Dev-C++, JCreator LE,

NetBeans 8.0, MySQL Server

5.1, Mozila Firefox, Antivirus

Laboratório de Informática III (Sala 208)

Quantidade de Equipamentos

Configurações Softwares

25

Microcomputador Accept com Processador Intel

Celeron de 2.4 GHz, Memória Principal de 4 GB,

Disco Rígido de 500 GB, Monitor LCD de 20”,

teclado e mouse.

Windows 7, Microsoft Office 2007, Bloodshed Dev-C++, JCreator LE, Nero 7 Essentials, Notepad++, Winrar, Adobe Reader 9, NetBeans 8.0, MySQL Server 5.1, CorelDraw X3, Adobe Photoshop, Mozila Firefox, Antivirus.

Laboratório de Informática IV (Sala 207)

Quantidade de Equipamentos

Configurações Softwares

25

Microcomputador Accept com Processador Intel

Celeron de 2.4 GHz, Memória Principal de 4 GB,

Disco Rígido de 500 GB, Monitor LCD de 20”,

teclado e mouse.

Windows 7, Microsoft Office 2007, Bloodshed Dev-C++, JCreator LE, Nero 7 Essentials, Notepad++, Winrar, Adobe Reader 9, NetBeans 8.0, MySQL Server 5.1, Mozila Firefox, Antivirus.

Estes laboratórios destinam-se a propiciar ao corpo discente:

Aulas acerca da utilização de linguagens de programação.

Aulas práticas para implementação dos conceitos teóricos: banco de dados,

sistemas operacionais, computação gráfica, algoritmos, etc.

Desenvolvimento de atividades para a elaboração de trabalhos, listas de

exercícios e pesquisas.

Os laboratórios estão disponíveis para utilização desde o período matutino até

o período noturno (de 2ª à 6ª feira) e nos períodos matutino e vespertino (aos

sábados). Exceto nos horários de pico, quando todos os laboratórios do

campus estejam dedicados às aulas práticas, em todos os campi há

laboratórios disponíveis para uso dos alunos e professores.

4.1.6.1. Normas e Procedimentos de Segurança Laboratorial

A utilização dos laboratórios está sujeita ao cumprimento de normas a serem

observadas por toda a comunidade acadêmica:

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

62

Utilização apenas para fins educacionais e de pesquisa.

Observância ao horário de funcionamento.

Proibição da instalação e utilização de softwares não autorizados pelo IEPO.

Proibição do porte de alimentos e bebidas no interior do laboratório.

Zelo pela integridade dos equipamentos.

4.1.6.3. Quantidade

O IEPO disponibiliza ao curso de CST em Análise e Desenvolvimento de

Sistemas em suas aulas práticas, 3(três) laboratórios de informática com 25

computadores cada e 1(um) laboratórios de informática com 23 computadores, com

sistemas operacionais Windows e Linux, contando com softwares para modelagem e

desenvolvimento de aplicações como SDKs e IDEs, sistemas gerenciadores de bancos

de dados – SGDBs – e suas ferramentas de desenvolvimento, e ambientes de execução

das aplicações desenvolvidas, como servidores, emuladores e containers.

O regulamento dos Laboratórios está afixado nas salas, e encontra-se no Anexo 5 deste

PPC

4.1.6.2. Qualidade

Os laboratórios didáticos especializados foram implantados observando quesitos

referentes à necessidade específica das aulas práticas, adequação e atualização, além

da concepção de normas de utilização e funcionamento dos mesmos.

4.1.6.3. Serviços

Todos os laboratórios implantados para o CST em Análise e Desenvolvimento de

Sistemas do Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo – IEPO, além de possuírem normas

de funcionamento e utilização, contam com apoio especializado no que diz respeito à

parte técnica (manutenção de equipamentos e similares) e ficam sob a responsabilidade

de técnicos administrativos contratados pela Mantenedora, sob a supervisão da

Coordenadora do curso.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

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ANEXO 1 – EMENTÁRIO

PLANO DE ENSINO

TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

SÉRIE: 1º semestre

DISCIPLINA: LÓGICA

CARGA HORÁRIA: 60 horas-aula

I – Ementa

Introdução à lógica. Sistemas dicotômicos. Operações lógicas sobre proposições. Construção

da tabela-verdade. Relações de implicação e de equivalência. Argumento válido. Técnicas

dedutivas. Fluxogramas. Quantificações. Álgebra de Boole. Funções booleanas e suas

representações. Formas normais.

II – Objetivos

Capacitar o aluno nos conceitos fundamentais de lógica matemática necessários para a

definição formal de conceitos computacionais e para aplicar os conhecimentos adquiridos na

resolução de problemas pelos métodos indutivo e dedutivo, encontrados na área profissional.

III – Conteúdo Programático

1. Introdução

História da lógica e da computação

Classificação da lógica e definições básicas

2. Sistemas dicotômicos

Introdução

Interruptores

Conjuntos

Proposições

3. Operações lógicas sobre proposições

Negação

Conjunção

Disjunção inclusiva ou soma lógica

Disjunção exclusiva

Condicional

Bicondicional

4. Construção da tabela-verdade

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Tautologias

Contradições

Contingências

5. Relações de implicação e de equivalência

Definições

Relação de implicação

Relação de equivalência

Equivalências notáveis

Propriedades

6. Argumento válido

Definição

Regras de inferência

7. Técnicas dedutivas

Prova direta

Prova condicional

Prova bicondicional

Prova indireta ou por redução ao absurdo

Prova indireta de forma condicional

8. Fluxogramas

9. Quantificações

Sentença aberta

Quantificador universal

Quantificador existencial

Valores lógicos de sentenças quantificadas

Negação de sentenças quantificadas

10. Introdução à álgebra de Boole

Operador binário

Propriedades das operações

Sistemas algébricos

11. Funções booleanas

12. Representação das funções booleanas

Diagramas de Venn ou círculos de Euler

Tabelas-verdade

Representação geométrica

13. Formas normais

Forma normal a n variáveis

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

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Forma normal disjuntiva

Forma normal conjuntiva

Funções na forma binária

Funções na forma decimal

IV – Bibliografia Básica

ALENCAR FILHO, E. Iniciação à lógica matemática. 21.ed. São Paulo: Nobel, 2002.

DAGGLIAN, J. Lógica e álgebra de Boole. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1995.

ABE, J. M. et al. Introdução à lógica para a ciência da computação. 2.ed. São Paulo: Arte

&Ciência, 2001.

SOARES, Edvaldo. Fundamentos de Lógica: Elementos de Lógica Formal e Teoria da

Argumentação - 2ª edição. Editora: Atlas, 2014. [Minha Biblioteca]

V – Bibliografia Complementar

PROETTI, S. Simplificando a lógica: conceitos básicos, exemplos e exercícios para facilitar a

aprendizagem da lógica e o desenvolvimento do raciocínio científico. São Paulo. 3.ed. Edicon:

2005.

SALMON, W. C. Lógica. 3.ed. Rio de Janeiro, 1993.

HOFFMANN, L D Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. São Paulo: Pearson,

2010/2011.

Barbieri Filho, Plinio. Fundamentos de informática: lógica para computação. Editora: LTC, 2013.

[Minha Biblioteca]

Silva, Flávio Soares Corrêa da. Lógica para computação. Editora: Cengage Learning, 2006.

[Minha Biblioteca]

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

66

PLANO DE ENSINO

TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

SÉRIE: 1º semestre

DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE SISTEMAS OPERACIONAIS

CARGA HORÁRIA: 60 horas-aula

I - Ementa

A evolução dos Sistemas Operacionais. Gerenciamento de processos. Gerenciamento de

memória (hierarquia de memória, modos de endereçamento, estruturas de controle, memória

virtual). Gerenciamento de arquivos. Gerenciamento de entrada e saída

II - Objetivos

Fornecer os conceitos necessários para a compreensão do funcionamento dos sistemas

operacionais. Fornecer conhecimentos teóricos sobre políticas, estruturas e técnicas de

operação de sistemas computacionais. Capacitar o aluno na avaliação e determinação de

sistemas operacionais em aplicações específicas visando os requisitos de funcionalidade e

aplicabilidade prática.

III - Conteúdo programático

1. Introdução

Conceituação e tipos de Sistemas Operacionais

Componentes do Sistema Operacional

Evolução dos sistemas operacionais

Conceitos básicos sobre processos, memória e arquivos.

Sistemas monotarefa, multitarefa, multiusuário.

Chamadas ao sistema

Sistemas com compartilhamento de tempo

Sistemas distribuídos

Sistemas de tempo real

Bootstrap

Coerência e consistência

2. Gerenciamento de Processos

Conceituação de processos

Condições de corrida e regiões críticas

Concorrência e sincronização

Monitores e semáforos

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67

Comunicação interprocessos

Escalonamento de processos

3. Gerenciamento do processador

Introdução

Critérios e tipos de escalonamento

Escalonamento com múltiplos processadores

4. Gerenciamento de memória

Conceituação

Swapping

Memória virtual

Segmentação

5. Sistemas de Arquivo

Conceituação

Diretórios

Métodos de acesso

Compartilhamento

Implementação

Métodos de alocação e gerenciamento de espaço

Segurança

6. Gerenciamento de Entrada e Saída

Visão geral

Dispositivos

Hardware e Software de entrada e saída

IV - Bibliografia Básica

DEITEL, H.; DEITEL, P. & CHOFFNES. Sistemas operacionais. 3.ed. São Paulo: Pearson, 2010.

TANENBAUM, A. S. Sistemas operacionais modernos. 3.ed. São Paulo: Pearson, 2009.

CORTES, Pedro Luiz. Sistemas operacionais: fundamentos. Erica ISBN 85-7194-953-0.

Silberschatz, Abraham; Galvin, Peter Baer e Gagne, Greg. Fundamentos de sistemas

operacionais – 9ª edição. Editora: LTC, 2015. [Minha Biblioteca]

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

68

Fundamentos de sistemas operacionais / Abraham Silberschatz, Peter Baer Galvin, Greg

Gagne. - 9. ed. - Rio de Janeiro: LTC, 2015.

V - Bibliografia Complementar

OLIVEIRA, R. S de. Sistemas operacionais. Porto Alegre: Sagra Luzzatto.

DEITEL, H. M. Sistemas operacionais. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012.

REZENDE, Denis Alcides. Tecnologia da informação aplicada a sistemas de informações

empresariais: o papel estratégico da informação e dos sistemas de informação nas empresas.

São Paulo: Atlas, 2011.

Silberschatz, Abraham. Fundamentos de sistemas operacionais – 8ª edição. Editora: LTC, 2010.

[Minha Biblioteca]

Silberschatz, Abraham. Fundamentos de sistemas operacionais: princípios básicos. Editora:

LTC, 2013. [Minha Biblioteca]

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PLANO DE ENSINO

TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

SÉRIE: 1º semestre

DISCIPLINA: ESTATÍSTICA

CARGA HORÁRIA: 60 horas-aula

I - Ementa

Estatística Descritiva. Noções de probabilidade. Variável aleatória. Modelos teóricos discretos e

contínuos de probabilidades. Inferência estatística e estimação. Regressão linear simples.

II - Objetivos

Coletar e interpretar dados de forma sistematizada e imprimir credibilidade a análises

quantitativas dos fenômenos de realidade investigada. Apresentar os conceitos básicos da

Estatística Descritiva, destacando as medidas sobre distribuição e os principais indicadores ao

desenvolvimento da inferência estatística.

III - Conteúdo Programático

1. Conceitos básicos

Introdução à estatística

Conceitos fundamentais

População e amostra

Processos estatísticos de abordagem

Dados estatísticos

Estatística descritiva

Dados brutos

Rol

2. Séries estatísticas

Apresentação de dados estatísticos

Distribuição de frequência – variável discreta

Distribuição de frequência – variável contínua

Construção da variável discreta

Construção da variável contínua

Distribuição das frequências – variável discreta e contínua

Representação gráfica de séries estatísticas

3. Medidas de tendência eventual

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

70

Médias

Média aritmética simples e ponderada

Mediana

Moda

4. Medidas de dispersão

Desvio médio simples – cálculo

Variância e desvio padrão – cálculo

Interpretação do desvio padrão

5. Binômio de Newton

Fatorial de um número

Coeficientes binomiais

Triângulo de Pascal

Somatório

Teorema binomial

Termo geral do binômio

6. Análise combinatória

Introdução

Princípio geral da contagem

Arranjos

Permutações

Combinações

7. Probabilidades

Conceitos básicos

Experimento aleatório

Espaço amostral

Evento

Avaliação

Regras do cálculo de probabilidades

Exemplos de aplicação das regras

8. Variável aleatória discreta unidimensional

Conceito

Função de probabilidade

Valor esperado de uma variável aleatória

Variância de uma variável aleatória

9. Modelos teóricos discretos e contínuos de probabilidade

Distribuição binomial

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

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Distribuição normal e probabilidades

Operação com distribuições normais

Aproximação da normal pela binomial

10. Inferência estatística

Amostragem

Estimadores

Propriedades de um estimador

11. Estimação

Intervalos de confiança

Distribuição amostral das médias

Intervalo de confiança para a média populacional

Fator da correção

Distribuição “t” (Student)

Uso da tabela “t” em intervalos de confiança

Determinação do tamanho da amostra para estimativas de proporção

Intervalos de confiança para proporção

Determinação do tamanho da amostra para estimativas de proporção

Intervalos de confiança para soma e diferença entre as médias de duas populações

normais e independentes

Intervalos de confiança para soma e diferença de proporções

Intervalos de confiança para a variância de uma população

12. Regressão linear simples

Relação entre duas variáveis

Correlação linear

Coeficiente de correlação linear

Modelo teórico

Método dos mínimos quadrados

Cálculo das estimativas

Coeficiente de explicação

Funções linearizáveis

IV - Bibliografia Básica

SILVA, Ermes Medeiros da et al. Estatística: para os cursos de economia, administração e

ciências contábeis: vol. 1. 4. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2010. v. 1, 185 p. ISBN 9788522459025.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

72

DOWNING, D.; CLARK, J, Estatística aplicada. São Paulo, Saraiva. 3 ed, 2010, 4

tiragem. 2012.

BUSSAB, Wilton de O; MORETTIN, Pedro A. Estatística básica. 4. ed. 1987, Saraiva.

Morettin, Pedro Alberto e Bussab, Wilton O. Estatística Básica – 8ª edição. Editora:

Saraiva, 2013. [Minha Biblioteca]

V - Bibliografia Complementar

DOANE, D. et al. Estatística aplicada a administração e economia. São Paulo: McGrall Hill,

2008.

MORETTIN, L. G. Estatística Básica: Probabilidade e Inferência, volume único. São Paulo:

Pearson Prentice Hall, 2010.

TIBONI, C G R. Estatística básica – para os cursos de Administração, Ciências Contábeis,

Tecnológicos e de Gestão. SP: Atlas, 2010.

BUSSAB, W. Estatística básica. 6 ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

TOLEDO, Geraldo Luciano; OVALLE, I I. Estatística Básica. 2. ed. Atlas.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

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PLANO DE ENSINO

TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

SÉRIE: 1º semestre

DISCIPLINA: ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES

CARGA HORÁRIA: 60 horas-aula

I - Ementa

Conceituação de Organização e Arquitetura de Computadores e Máquinas Multiníveis.

Organização de Sistemas Computacionais: CPU, Memória, Entradas e Multimídia e

Barramentos. Nível Lógico Digital: Unidade Lógica e Aritmética, Organização de Memória, Clock

e Registradores. Nível de Microarquitetura: Fluxos de Dados, Temporização do Fluxo de Dados,

Operação de Memória, Microinstruções, O Mic-1, Exemplo de Macroarquitetura e Projeto do

Nível de Microarquitetura (forma introdutória).

II - Objetivos

Conhecer a organização interna dos computadores, para análise da otimização do uso de seus

componentes em aplicações das áreas de informação, comunicação e processos de controle.

III - Conteúdo Programático

1 - Organização estruturada de computador:

Máquinas multiníveis contemporâneas: nível de lógica digital, nível de microarquitetura,

nível de arquitetura de conjunto de instruções, nível de máquina de sistema operacional,

nível de linguagem Assembly, nível de linguagem orientada ao problema.

Evolução das máquinas multiníveis: microprograma, a invenção do sistema operacional,

microcódigo, a eliminação da microprogramação.

Exercícios relacionados com o material apresentado.

2 - Organização de sistemas computacionais:

Processadores: organização da CPU, execução de instrução, princípios de projetos para

computadores modernos, paralelismo no nível de instrução, paralelismo no nível de

processador

Exercícios relacionados com o material apresentado.

Memória primária: endereços, ordenação dos bytes, códigos de correção de erros.

Memória secundária

Exercícios relacionados com o material apresentado.

Entrada e saída: barramentos

Exercícios relacionados com o material apresentado.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

74

3 - Nível de lógica digital:

Introdução a portas lógicas

Clocks

RAMs, ROMs

Chips de memória

Organização de memória

Chips de CPU

Exemplos de microprocessadores

Barramentos: largura, temporização, operação

Exemplos de barramentos: ISA, PCI, USB

Interfaceamento de E/S: chips de E/S, decodificação de endereço

4 - Nível de microarquitetura (microprogramação):

Exemplo de microarquitetura: fluxo de dados, temporização do fluxo de dados

IV - Bibliografia Básica

MONTEIRO, M. A. Introdução à organização de computadores. 4.ed. Rio de Janeiro, LTC,

2001.

TANENBAUM, Andrew S. Organização estruturada de computadores. 4. ed. Rio de Janeiro:

LTC, 2000. 398p. ISBN 85-216-1253-2.

WEBER, R. F. Fundamentos de arquitetura de computadores. 3.ed. V. 8. São Paulo, Bookman,

2008.

Monteiro, Mario A. Introdução a Organização de Computadores – 5ª edição. Editora: LTC, 2010.

[Minha Biblioteca]

V - Bibliografia Complementar

Capuano, Francisco Gabriel. Sistemas Digitais - Circuitos Combinacionais e Sequenciais.

Editora Érica, 2014. [Minha Biblioteca]

STALLINGS, W. Arquitetura e organização de computadores. 5.ed, São Paulo, Pearson: 2002.

TANENBAUM, A. Redes de computadores. 4. ed. Rio de Janeiro, Campus, 2003.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

75

Null, Linda. Princípios Básicos de Arquitetura e Organização de Computadores 2ª Edição.

Editora: Bookman, 2010. [Minha Biblioteca]

FOROUZAN, B. A. Comunicação de dados e redes de computadores. 4. ed.: McGrall, 2008.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

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PLANO DE ENSINO

TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

SÉRIE: 1º semestre

DISCIPLINA: PRINCÍPIOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

CARGA HORÁRIA: 60 horas-aula

I - Ementa

Terminologia da Informática e Sistema de Informação: os elementos do Sistema de Informação

e os softwares aplicativos. Operações básicas no uso de microcomputadores: editor de texto,

planilha eletrônica e gerador de apresentação. Estrutura do computador. Informação:

conceituando dados, informação e conhecimento; Papel da Informação na Organização, Níveis

de Informação. Fundamentos teóricos de sistemas de informação. Visão Geral do Ciclo de

Desenvolvimento de Sistemas. Sistemas de suporte gerencial e organizacional. Necessidade

das informações operacionais e de decisões na gestão de um negócio.

II - Objetivos

O objetivo desta disciplina é identificar os componentes básicos de um computador para

aplicação de suas atividades. Caracterizar os fundamentos para operação de editores de texto,

planilhas eletrônicas, geradores de apresentações, apresentar os objetivos e conceitos de

sistemas de informações e seu papel dentro das organizações.

III - Conteúdo Programático

Teoria 1. Computador

Tipos de computadores

Hardware, CPU, Memória, Dispositivos de entrada e saída

Periféricos

Bit, Byte

2. Introdução à visão sistêmica e conceito de sistemas

3. Peopleware

4. Software

Algumas famílias de software

5. Processadores de texto

6. Planilhas eletrônicas

7. Geradores de apresentações

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8. A utilização das redes na disseminação das informações (Internet, Internet2, Intranet e

Extranet):

Rede de computadores: elementos, conceitos e classificação

Finalidade, vantagens e desvantagens da implantação de uma rede para a organização

A informação como patrimônio e segurança na rede:

- Software de segurança

- Políticas de segurança,

- Back-up,

- Licença de software,

- Vírus e antivírus,

9. Sistemas operacionais

Conceitos, funções e manipulação de arquivos

10. Cultura de Informação

Importância da Informação

Dados x Informação x Conhecimento

O papel da informação na organização

Qualidade da informação

Informação estratégica

Informação como vantagem competitiva

11. Visão Geral da Tecnologia de Informação

Infraestrutura de TI

- Recursos de HW

- Recursos de SW

- Recursos de Dados

- Recursos de Telecomunicações e Redes

- Internet

- Comércio e Negócios Eletrônicos

12. Sistemas de Informação

Definição de Sistemas

Definição de Sistemas de Informação

Componentes de um S.I.

Papéis Fundamentais de um S.I.

Níveis de Informação

- Decisões a Níveis estratégicos

- Decisões a níveis gerenciais

- Decisões a níveis operacionais

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Tipos de Sistemas de Informação

- Sistemas de Apoio às Operações

- Sistemas de Apoio Gerencial

BI: DW, CRM, KM

- Outros tipos de S.I.

Inteligência Artificial

Sistemas Especialistas

Robótica

Automação

Sistemas Colaborativos

13. Conceitos de Ciclo de Desenvolvimento de Sistemas

Principais Fases

Técnicas

Papéis de Responsabilidades; CIO, Gerente de Projeto, AS, Programador, DBA, Pgm

14. Sistemas ERP

15. Sistema centralizado e distribuído

Conceitos

Laboratório:

1. Gerenciando os arquivos e acesso à rede local

Acesso ao computador, formatação de discos, gravação, cópia, exclusão e recuperação

de arquivos

2. Utilização do editor de texto Microsoft Word com finalidade de criar, abrir, extrair e formatar

informações de textos

Colocar em prática configuração de páginas, construção de capa, folha de rosto,

sumário, numeração de páginas, notas de rodapé, cabeçalho e rodapé - incluir logotipo

da empresa no cabeçalho ou transformá-lo em marca d’água

Trabalhar com ClipArt – capitular, colunas e tabelas

3. Com a utilização do Microsoft PowerPoint, colocar em prática os recursos utilizados na

elaboração de uma apresentação animada ou na elaboração de transparências

Criar, abrir, salvar um slide como: texto, gráficos, ClipArt/fotos, organograma

Trabalhando com modelos pré-definidos de estruturas, formatação do segundo plano

Utilização de transição e efeitos, incluindo som e vídeos na apresentação

Trabalhando com hyperlink, interno e externo

4. Planilha Eletrônica – Microsoft Excel, aplicando os conceitos básicos

Inserindo dados qualitativos e quantitativos em planilhas eletrônicas

Formatação, configuração de páginas

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Inserção de fórmulas

Trabalhando com funções

Autoformatação

Formatação condicional

O uso de tabelas dinâmicas para análise de informações e tomada de decisões

5. Localização de informações apoiadas na utilização da Internet

Consultando sites de busca

Salvando sites, imagens, textos, artigos pesquisados

Importando textos da rede para o editor de textos

Criando um e-mail

Realizando um download

Marketing digital: O marketing institucional da empresa na rede mundial

IV - Bibliografia Básica

LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane Price. Sistemas de informação gerenciais. 7. ed. São

Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

WALTON, Richard E. Tecnologia da informação: o uso de TI pelas empresas que obtêm

vantagem competitiva. São Paulo: Atlas,1993.

STAIR, Ralph M. & REYNOLDS, George. W. Princípios de sistemas de informação. 3ª.

Reimp da 2 ed. 2011, 2 reimp. Rio de Janeiro, LTC.

Baltzan, Paige e Phillips, Amy. Sistemas de informação. Editora: AMGH, 2012. [Minha

Biblioteca]

V - Bibliografia Complementar

MARÇULA, Marcelo; BENINI FILHO, Pio Armando. Informática: conceitos e aplicações.

São Paulo: Érica, 3ª ed. 2008, 9ª reimp. 2013

SILBERSCHATZ, A; KORTH. H.F.; SUDARSHAN, S. Sistema de banco de dados. 3ed.

São Paulo: Makron Books, 2012.

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LAUDON, K. Sistemas de informação gerenciais. 9. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012.

Stair, Ralph M. Princípios de sistemas de informação. Editora: Cengage Learning, 2015. [Minha

Biblioteca]

Gordon, Steven R. Sistemas de informação: uma abordagem gerencial. Editora: LTC, 2013.

[Minha Biblioteca]

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PLANO DE ENSINO

TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

SÉRIE: 1º semestre

DISCIPLINA: COMUNICAÇÃO APLICADA

CARGA HORÁRIA: 50 horas-aula

I – Ementa

Comunicação e funções da linguagem. Elementos constitutivos da comunicação. Níveis de fala.

Funções da linguagem. Sequência de ideias. Descrição: de objeto e de processo. Interpretação

crítica da realidade. Comunicação verbal e não-verbal. Comunicação interpessoal e trabalho em

equipe. Textos. Componentes de um texto. Técnicas de síntese. Relatórios. Modelos de

redação. Comunicação interna na empresa. Comunicação externa na empresa.

II – Objetivos

Ampliar a capacidade de leitura e interpretação de textos técnicos e teóricos. Desenvolver

capacidade de julgamento e crítica e elaboração de textos técnicos e acadêmicos. Ampliar sua

capacidade de comunicação verbal.

III – Conteúdo Programático

1 - Elementos constitutivos da comunicação:

Emissor, Receptor, Mensagem, Canal, Código

2 - Níveis de Fala

Gíria, Linguagem coloquial, Língua padrão

3 - Funções da Linguagem:

Emotiva ou expressiva, Apelativa ou conativa, Referencial, Fática, Metalinguística

4 - Estrutura interna:

Tópico frasal, Ideias secundárias, Sequência de ideias, Coerência, Concisão

5 - Tipos de parágrafo:

Narrativo, Descritivo, Dissertativo

6 - Resumo:

Parágrafo descritivo e Parágrafo dissertativo

Texto descritivo composto de vários parágrafos

Texto dissertativo composto de vários parágrafos

7 - Descrição:

Objeto, Processo, Ambiente

8 - Dissertação:

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Introdução, Desenvolvimento, Conclusão

9 - Componentes de um texto

Plano de trabalho, Organização, Montagem de parágrafos

10 - Técnicas de resumo

11 - Texto narrativo

Elementos da narrativa, Posição do narrador, Técnica do diálogo, Tipos de discurso

12 - Texto descritivo

Descrição objetiva e Descrição subjetiva

13 - Texto dissertativo

Técnica de argumentação, Objetividade e subjetividade

14 - Relatório

Estrutura

Tipos de relatório

- Relatório de estudo ou de pesquisa

- Relatório de ocorrência

- Relatório de atividade

15 - Modelos de redação

Ata, Carta comercial, Carta de apresentação, Curriculum vitae, Memorando, Ofício,

Requerimento

16 - Comunicação interna e externa

Os objetivos dos sistemas de comunicação abrangendo todas as partes interessadas por

diversos meios (boletins informativos internos; cartazes; vídeos; palestras; jornal interno, jornal

externo, jornal mural; reuniões; ombudsman ou ouvidor; atendimento ao consumidor,

Internet/Intranet, campanha de comunicação, boletim externo, multimídia; balanço social,

assessoria de imprensa e outros).

IV - Bibliografia Básica

KOCH, IV. Ler e compreender. 2ed. São Paulo: Contexto, 2008.

NADÓLSKIS, H. Comunicação redacional atualizada. 9. ed. São Paulo, Saraiva, 2003.

CAHEN, R. Comunicação empresarial. 8. Ed. São Paulo, Best Seller, 2009.

Terciotti, Sandra Helena e Macarenco, Isabel. Comunicação empresarial na prática – 3ª edição.

Editora: Saraiva, 2013. [Minha Biblioteca]

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V - Bibliografia Complementar

CAMPEDELLI, S. Produção de textos e usos da linguagem. 2.ed. São Paulo, Saraiva, 2002.

FARACO, C A. Prática de texto. 7. ed. Petrópolis, Vozes, 2001

NASSAR, P. O que é comunicação empresarial. São Paulo: Brasiliense, 2009.

FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão. Prática de texto: para estudantes universitários.

22. ed. Petrópolis - RJ: Vozes, 2013.

Ferreira, Armindo Ribeiro. Comunicação e Aprendizagem - Mecanismos, Ferramentas e

Comunidades Digitais. Editora Érica, 2014. [Minha Biblioteca]

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PLANO DE ENSINO

TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

SÉRIE: 1º semestre

DISCIPLINA: DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

CARGA HORÁRIA: 50 horas-aula

I - Ementa

Teorias sobre o desenvolvimento. Críticas às visões economicistas do desenvolvimento. O

conceito de desenvolvimento econômico-social. Desenvolvimento sustentável. Mercado e meio

ambiente. A ética ambiental e o desenvolvimento sustentável. A ética ambiental e países

subdesenvolvidos.

II - Objetivos

Adquirir visão fundamentada quanto à possibilidade de estabelecer relações entre

desenvolvimento econômico e desenvolvimento sustentado.

III - Conteúdo Programático

1. Histórico do conceito de desenvolvimento sustentável

A relação homem-natureza

O meio ambiente torna-se um problema

A problemática ambiental pós-Guerra Fria

O papel das organizações não-governamentais

O desenvolvimento sustentável como novo paradigma

2. As bases do desenvolvimento Sustentável

Comissão Mundial do Meio Ambiente

3. A Agenda 21

A Agenda 21 brasileira

4. A Economia Ambiental

Eco-Economia

5. As empresas e o ambiente externo local

A responsabilidade empresarial e a legislação ambiental

A demanda por qualidade de vida

A singularidade da administração ambiental

6. As empresas e a cultura ambiental interna

Uma reflexão sobre a política ambiental

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A cultura ambiental nas organizações

As perspectivas no desenvolvimento da cultura ambiental

7. A gestão ambiental nas organizações

Um esboço histórico

A gestão ambiental

A família de normas ISO 14.000

8. Recursos Hídricos

9. Solo

10. Atmosfera

11. Energia e Meio Ambiente

12. Educação Ambiental

13. Ética e desenvolvimento social

Ética na organização

Ética nas negociações

A relação ética e desenvolvimento social

A norma SA 8000

IV - Bibliografia Básica

ANDRADE, R. O. B. Gestão ambiental: enfoque estratégico aplicado ao desenvolvimento

sustentável. São Paulo: Makron, 2000.

BERNA, V.D. Pensamento Ecológico. São Paulo: Paulinas, 2008.

BARBIERI, José Carlos. Desenvolvimento e meio ambiente: As estratégias de mudanças da

agenda 21. 5. ed., Petrópolis/ RJ, Vozes, 2009

LEITE, Carlos e AWAD, Juliana de Cesare Marques. Cidades Sustentáveis: Cidades

Inteligentes: Desenvolvimento Sustentável num planeta urbano. Editora: Bookman, 2012. [Minha

Biblioteca]

V - Bibliografia Complementar

ALMEIDA, Fernando. Os desafios da sustentabilidade: uma ruptura urgente. Rio de Janeiro, RJ:

Elsevier: Campus, c2007.

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BUARQUE, S.C. Construindo o desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Garamond, 2006.

Haddad, Paulo Roberto. Meio Ambiente, Planejamento e Desenvolvimento Sustentável. Editora:

Saraiva, 2015. [Minha Biblioteca]

Souza, Carlos Leite de e Awad, Juliana Di Cesare Marques. Cidades Sustentáveis, Cidades

Inteligentes - Desenvolvimento Sustentável Num Planeta Urbano. Editora: Bookman, 2012.

[Minha Biblioteca]

Philippi Jr., Arlindo. Saneamento, Saúde e Ambiente - Fundamentos para um Desenvolvimento

Sustentável. Editora: Manole, 2005. [Minha Biblioteca]

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PLANO DE ENSINO

CURSO: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas SÉRIE: 1º semestre DISCIPLINA: Projeto Integrado Multidisciplinar - PIM CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 100 horas-aula

Ementa O Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM, faz parte do Programa Pedagógico dos Cursos Superiores de Tecnologia da IES. Os alunos, reunidos em grupo, deverão realizar o levantamento das características e práticas existentes numa organização. Atualmente, desempenhar bem as funções de gestor pode garantir não somente a eficácia na produtividade de uma organização, como também a transferência dos conhecimentos acadêmicos adquiridos. O PIM busca inserir o aluno nas práticas gerenciais fundamentadas nos conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula, com caráter prático complementar do processo de ensino-aprendizagem. O profissional moderno deve atuar como um agente facilitador de estratégias organizacionais. Para os futuros profissionais, entretanto, essa habilidade somente será viável se, houver uma conscientização do real papel do gestor, através da visão bem delineada da estrutura e dos processos organizacionais. Objetivos São objetivos específicos do PIM:

Desenvolver no aluno a prática da realização de pesquisa científica, elaborando relatório conclusivo e suas ponderações;

Proporcionar condições para que o aluno desenvolva praticamente os conhecimentos teóricos adquiridos, colaborando no processo ensino-aprendizagem;

Proporcionar condições para que o aluno adquira conhecimentos e aplique praticamente em seus trabalhos conclusivos, as técnicas e metodologias de produção científica;

Propiciar ao aluno uma visão ampla das dificuldades existentes na implementação, execução e avaliação dos modelos administrativos.

Conteúdo Programático O PIM deverá conciliar, obrigatoriamente, conhecimentos teóricos com práticas reais, não sendo permitidos trabalhos de simples revisões bibliográficas não relacionadas com práticas de gestão. Também não serão aceitos trabalhos que repitam temas já desenvolvidos nos PIMs (Projeto Integrado Multidisciplinar). A equipe de professores-orientadores informará à coordenação auxiliar local seu interesse em orientar trabalhos.

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Considerando a complexidade do estudo solicitado e a limitação de tempo dos estudantes, estes deverão organizar-se em grupos de trabalho, de 4 a 6 alunos. A escolha dos temas cabe às equipes de PIM, de comum acordo com os professores-orientadores do PIM. Os grupos preencherão um formulário, indicando o líder do grupo, sua constituição e seus dados, para controle da coordenação de PIM. Além disso, o grupo escolherá o tema. O grupo deve escolher tema de interesse comum e justificar a escolha. Entretanto, a indicação será submetida à aprovação do professor-orientador do grupo, que irá decidir sobre a aprovação ou não do tema definido, ou ainda seu refinamento.

Estratégias de Ensino

1. RESPONSABILIDADES As principais responsabilidades dos diferentes agentes envolvidos nas atividades relacionadas aos Trabalhos de Curso: 1.1 Coordenador auxiliar do curso

a) Definir a equipe de PIM (professores orientadores); b) Acompanhar o processo e dirimir dúvidas; c) Definir os horários de atendimento dos alunos; d) Controlar o processo de elaboração dos PIMs em todas suas etapas.

2.1 Professor-orientador:

Aprovar a escolha do tema sugerido pelo grupo, tendo em vista os objetivos do PIM;

Facilitar os meios para realização do trabalho; Sugerir métodos e técnicas e indicar bibliografia, quando necessário; Orientar e esclarecer os alunos em suas dúvidas; Incentivar o trabalho dos alunos; Acompanhar o cronograma dos alunos sob sua orientação; Dar feedback aos alunos no decorrer do trabalho; Avaliar o trabalho, juntamente com os convidados da banca examinadora, por ele

presidida. 2.2 Alunos:

a) Escolher, de forma devidamente justificada, o tema do PIM; b) Planejar e executar todas as atividades necessárias para cumprir as atividades

condensadas, privilegiando o trabalho em equipe; c) Manter contatos frequentes com o professor-orientador para discussão do

trabalho acadêmico em desenvolvimento; d) Cumprir o prazo estabelecido para entrega do PIM; e) Comparecer em dia, local e horário determinado para apresentação do PIM,

perante banca examinadora, quando isso for exigido.

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Estratégias de Avaliação

A validação do PIM se dará por meio de atribuição de notas, de zero até dez, sendo considerados suficientes os trabalhos com nota igual ou superior a 5 (cinco) e insuficientes os trabalhos com nota inferior a 5,0. O PIM será avaliado em 2 ocasiões: 1. na finalização da versão escrita, ocasião em que o professor avalia o trabalho completo, de acordo com os critérios sugeridos; 2. na apresentação oral (se houver, ficará a critério de cada coordenação auxiliar), quando a banca, composta por três professores, avalia a capacidade dos alunos de expor o trabalho e responder a questionamentos sobre o mesmo. Observação no caso da opção de apresentação oral do trabalho:

A composição da média (MS), será, avaliação da versão escrita (AE), com peso 7 (sete) e na avaliação da apresentação oral (AO), peso 3 (três).

MS= (AE x 7) + (AO x 3) ≥ 5, 0 10

Os professores-orientadores poderão avaliar individualmente os alunos participantes dos grupos de trabalho, podendo atribuir a cada um uma nota diferente da nota atribuída ao PIM, tendo em vista a participação individual na elaboração do trabalho. A nota final do PIM será divulgada, conforme data estipulada no calendário acadêmico. Os alunos que obtiverem nota inferior a 5,0 (cinco) deverão matricular-se novamente na disciplina “Projeto Integrado Multidisciplinar”, em regime de dependência, assumindo o ônus financeiro dessa matrícula.

Apresentação do Trabalho / Metodologia

É importante o aluno buscar fundamentação nos principais autores que escrevem sobre Metodologia, dentre eles, Antonio Joaquim Severino, Eva Ladatos e Maria Marconi, Antonio Carlos Gil, Amado Cervo e Pedro Bervian, Pedro Demo. Igualmente procurar consolidar seu trabalho a partir dos padrões acadêmicos definidos pela ABNT em diversas normas Deverá conter embasamento teórico (consulta bibliográfica) consistente e comprovado, a fim de facilitar a interpretação e avaliação das informações obtidas, como também a análise. O objetivo dessa disciplina PIM é desenvolver a habilidade do pesquisador, no caso, o aluno, em explorar as partes do desenvolvimento do trabalho em sua estrutura, a seguir um roteiro para a digitação dos trabalhos. Neste documento estão sugeridos: tipo e tamanho de fonte, posição e formato de títulos e sequência das partes integrantes do trabalho. Cabe ressaltar que, conforme NBR 14724:2002, “o projeto gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho”. Todavia, os elementos que são normatizados deverão ser atendidos. Contemplar as bibliográficas das disciplinas envolvidas no semestre.

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PLANO DE ENSINO

CURSO: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas SÉRIE: 2º Semestre DISCIPLINA: LINGUAGEM E TÉCNICAS DE PROGRAMAÇÃO CARGA HORÁRIA SEMANAL: 06 horas-aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 120 horas-aula I - EMENTA Algoritmos. Estruturas fundamentais de algoritmos: sequência, tomada de decisão e repetição. Estrutura de Dados. Introdução à linguagem de programação. A linguagem de programação C. Fundamentos de programação estruturada. Macros e Funções. Vetores, Strings e Matrizes. Estruturas e Uniões. Ponteiros. Funções de entrada e saída. Funções gráficas e textos. Filas, Pilhas, Listas encadeadas. Árvores de busca binária. Práticas laboratoriais. II – OBJETIVOS GERAIS Capacitar o aluno a construir programas estruturados de dificuldade inicialmente simples, e por último, mediana e avançada. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Apresentar o conceito de algoritmo e de como desenvolvê-lo abordando o paradigma procedural estruturado, envolvendo os conceitos básicos de lógica de programação. Capacitar o aluno a construir programas estruturados. Utilizar a Linguagem C como linguagem para desenvolvimento de programas. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Introdução

1.1. Teoria: Algoritmos 1.1.1. Conceitos básicos 1.1.2. Programas 1.1.3. Representação lógica 1.1.4. Regras 1.1.5. Fases 1.1.6. Tipos de Algoritmos

1.2. Introdução à linguagem C 1.2.1. Histórico 1.2.2. Regras da Linguagem

2. Introdução à programação 2.1. Teoria: Tipos de informações e entrada e saída

2.1.1. Tipos de Dados 2.1.2. Variáveis, constantes e operadores 2.1.3. Entrada e saída de informações 2.1.4. Programação sequencial

2.2. Linguagem C; Tipos de informações e entrada e saída 2.2.1. Tipos de Dados

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2.2.2. Variáveis, constantes e operadores 2.2.3. Entrada e saída de informações

3. Tomada de decisões 3.1. Teoria: Condicionais

3.1.1. Se então senão 3.1.2. Selecione caso

3.2. Linguagem C: Condicionais 3.2.1. If else 3.2.2. Switch

4. Laços de repetição 4.1. Teoria:

4.1.1. Repita até que e Enquanto faça 4.1.2. Para até passo

4.2. Linguagem C: 4.2.1. while , do /while 4.2.2. for

5. Estrutura de dados 5.1. Teoria:

5.1.1. Dados Homogêneos 5.1.2. Dados Heterogêneos; 5.1.3. Vetores, Strings e Matrizes

5.2. Linguagem C 5.2.1. Vetores

6. Macros e Funções 6.1. Teoria:

6.1.1. Funções 6.1.2. Procedimentos

6.2. Linguagem C: funções 6.2.1. Programação 6.2.2. Bibliotecas 6.2.2.1. Funções gráficas e de texto

7. Estruturas e uniões 7.1. Teoria: Estruturas 7.2. Linguagem C: Tipo Abstrato de dados

8. Alocação da memória 8.1. Ponteiros 8.2. Alocação dinâmica da memória 8.3. Utilização de arquivos, diretórios e discos

9. Listas Ligadas 10. Pilha 11. Fila 12. Recursividade 13. Árvores V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO - Aulas expositivas - Aulas reflexivas com análise de casos - Dinâmica de grupos - Seminários - Vídeos

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- Debates Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao acompanhamento do curso e orientação do aluno na vida acadêmica e profissional. A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de forma esquemática, seguida de apresentação por parte do professor. Para todas as exposições e para todos os pontos deverão ser utilizadas apresentações de casos práticos. VI – AVALIAÇÃO A avaliação será obtida por meio de provas, trabalhos e seminários, dentre outros, bem como pela participação do aluno durante as aulas e demais atividades, a critério do professor e em conformidade com o respectivo plano de ensino. Serão feitas avaliações, assim distribuídas: - Duas Notas do Professor (NP) para as atividades curriculares, com peso 4 (quatro) cada uma, na composição da nota semestral de cada disciplina; - Uma nota referente ao Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM), com peso 2 (dois) no cálculo da Média Semestral (MS) de cada disciplina. Esse Projeto será desenvolvido durante o semestre. A MS será: (NP1 x 4 + PIM x 2 + NP2 x 4) / 10. Para a aprovação, a MS deverá ser igual ou superior a 5,0; é exigida a frequência mínima de 75%. O desempenho do aluno é avaliado numa escala de 0 (zero) a 10 (dez). VII - BIBLIOGRAFIA BÁSICA PIVA JUNIOR, Dilermando; NAKAMITI, Gilberto Shigueo; ENGELBRECHT, Ângela de Mendonça; BIANCHI, Francisco. Algoritmos e programação de computadores. 1. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 504p ISBN 978-85-352-5031-2. ALBANO, Ricardo Sonaglio; ALBANO, Silvie Guedes. Programação em Linguagem C. Rio de Janeiro - RJ: Ciências moderna Ltda., 2010. MIZRAHI, V. V. Treinamento em linguagem C. 2. ed. São Paulo, Pearson, 2008 LUÍS, Damas. Linguagem C - 10ª edição. Editora: LTC, 2016 [Minha Biblioteca] COMPLEMENTAR ARAUJO, E. C. de. Algoritmos: fundamento e prática. 3.ed. São Paulo: Visual Books, 2007. CELES, W.; CERQUEIRA, R.; RANGEL, J. L. Introdução a estruturas de dados: com técnicas de programação em C. Rio de Janeiro: Campus, 2004. DEITEL, P.; DEITEL, H. C: como programar . 6. ed. São Paulo. Pearson 2011. SOFFNER, R. Algoritmos e Programação em Linguagem C. Saraiva, 2013. [Minha Biblioteca] ASCENIO, Ana Fernanda Gomes; CAMPOS, Edilene Aparecida Veneruchi de.

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Fundamentos da programação de computadores. Editora: Pearson, 3º edição, 2012. [Biblioteca Virtual] MANZANO, José Augusto N. G.; LOURENÇO, André Evandro e MATOS, Ecivaldo. Algoritmos Técnicas de Programação - 2ª edição. Editora: Érica, 2016. [Biblioteca Virtual]

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PLANO DE ENSINO

CURSO: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas SÉRIE: 2º Semestre DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE REDES DE DADOS E COMUNICAÇÃO CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas-aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas-aula I - EMENTA Introdução do conceito de redes e tipos de ligações. Conceito de protocolos, roteadores, adaptadores. Características de dispositivos utilizados nas redes de comunicação com computadores. Mídias de transmissão. Tecnologias de redes locais. Protocolos e TCP/IP. Padrões de ligações. II – OBJETIVOS GERAIS Preparar o aluno para montagem de uma rede com configuração básica preparando os cabos e interligações dos equipamentos previamente analisados e analisar seu funcionamento. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Apresentar os conceitos de redes de computadores e suas topologias. Apresentar o modelo de Referência OSI, visão geral e introdutória de modelo de camadas. Apresentar condições para que o aluno consiga entender e montar uma rede de computadores. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Evolução das redes de telecomunicações, nas redes de telefonia, dados e serviços, abrangendo redes de longa distância, metropolitanas e locais. 2. Topologia de redes, abrangendo desde conceitos de redes ponto a ponto ou multiponto, topologias estrela, anel e barramento, bem como inter-relacionamento entre as diversas topologias. 3. Transmissão de informação, assuntos relacionados

codificação multiplexação comutação transmissão de sinais digitais modulação banda passante taxa de transmissão ruídos, atenuação e falhas em redes

4. Meios físicos de transmissão, em particular: par trançado cabo coaxial fibra ótica radiodifusão

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cabeamento estruturado 5. Modelo de Referência OSI, visão geral e introdutória de modelo de camadas, induzindo às arquiteturas IEEE8O2 e INTERNET

Física e enlace apresentando pontos mais relevantes dos diversos padrões para redes locais e metropolitanas, tais como, 802.3, 802.5, 802.6 e FDDI e também padrões emergentes como Fast Ethernet, FDDI II, 100UG, etc.

Rede, com destaque para roteamento, endereçamento, controle de congestionamento, tipos de serviços orientados à conexão e não orientados à conexão (arquitetura Internet)

Sessão, apresentando os serviços deste nível com os conceitos de gerenciamento de token e sincronização de conexões

Apresentação: são introduzidos os conceitos de sintaxe abstrata, concreta, de transferência, criptografia e compressão de dados

Aplicação: são discutidos os diversos serviços associados a esta camada, tanto do padrão ISO como a Internet, como, ftp, telnet, smtp, snmp, dns, etc. 6. Protocolos de comunicação, HDLC, X.25, TCP/IP V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO - Aulas expositivas - Aulas reflexivas com análise de casos - Dinâmica de grupos - Seminários - Vídeos - Debates Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao acompanhamento do curso e orientação do aluno na vida acadêmica e profissional. A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de forma esquemática, seguida de apresentação por parte do professor. Para todas as exposições e para todos os pontos deverão ser utilizadas apresentações de casos práticos. VI – AVALIAÇÃO A avaliação será obtida por meio de provas, trabalhos e seminários, dentre outros, bem como pela participação do aluno durante as aulas e demais atividades, a critério do professor e em conformidade com o respectivo plano de ensino. Serão feitas avaliações, assim distribuídas: - Duas Notas do Professor (NP) para as atividades curriculares, com peso 4 (quatro) cada uma, na composição da nota semestral de cada disciplina; - Uma nota referente ao Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM), com peso 2 (dois) no cálculo da Média Semestral (MS) de cada disciplina. Esse Projeto será desenvolvido durante o semestre. A MS será: (NP1 x 4 + PIM x 2 + NP2 x 4) / 10. Para a aprovação, a MS deverá ser igual ou superior a 5,0; é exigida a frequência mínima de 75%. O desempenho do aluno é avaliado numa escala de 0 (zero) a 10 (dez). VII - BIBLIOGRAFIA BÁSICA TANENBAUM, A. S. Redes de computadores. 5.ed. São Paulo Pearson,2011.

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FOROUZAN, B. A. Comunicação de dados e redes de computadores. 4.ed. Rio Grande do Sul: McGraw-Hill, 2010. HAYAMA, M. M. Montagem de redes locais: prático e didático. 11.ed. São Paulo: Érica, 2011. FILHO, Lima e CORRÊA, Eduardo. Fundamentos de rede e cabeamento estruturado. Editora: Pearson, 2014. [Biblioteca Virtual] COMPLEMENTAR FOROUZAN, B. A. Redes de Computadores: Uma Abordagem Top-Down. AMGH, 2013. [Minha Biblioteca] MORAES, A. F. de. Redes de computadores: fundamentos. 7.ed. São Paulo: Érica, 2010. Kurose, James F.; Ross, Keith W. Redes de Computadores e a Internet: uma nova abordagem. Editora: Pearson, 2004. ISBN: 9788588639102 [Biblioteca Virtual] Kurose, James F.; Ross, Keith W. Redes de Computadores e a Internet: uma abordagem top-down - 3ª edição. Editora: Pearson, 2005. ISBN: 9788588639188. [Minha Biblioteca] MAIA, Luiz Paulo. Arquitetura de Redes de Computadores, 2ª Edição. Editora: LTC, 2013. [Biblioteca Virtual]

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PLANO DE ENSINO

CURSO: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas SÉRIE: 2º Semestre DISCIPLINA: MATEMÁTICA PARA COMPUTAÇÃO CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas-aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas-aula I – EMENTA Conjuntos. Produtos notáveis e Fatoração. Aplicações do cálculo algébrico. Função de uma Variável Real. Exponenciais e Logaritmos. Matrizes. Cálculo Vetorial. Trigonometria. Números complexos. II – OBJETIVOS GERAIS Apresentar ao aluno os conceitos básicos do Cálculo para resolução computacional de problema. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Revisar conceitos da Álgebra e da Trigonometria. Trabalhar os conceitos básicos do Cálculo e aplica-los na resolução computacional de problemas. Contribuir para o desenvolvimento do raciocínio lógico e abstrato do aluno. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Conjuntos

Teoria dos conjuntos

Operações fundamentais

Relações e funções 2. Produtos notáveis

Quadrados da soma e diferença

Produto da soma pela diferença

Cubos da soma e da diferença 3. Fatoração

Fator comum

Agrupamento

Trinômios quadrados perfeitos

Trinômios de 2º grau

Diferença de dois quadrados e de dois cubos

Soma de dois cubos 4. Aplicações do cálculo algébrico

Simplificação de frações algébricas

Resolução de equações fracionárias

Resolução de sistemas de equações fracionárias 5. Funções de uma variável

Função do 1º grau

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Função do 2º grau 6. Exponenciais e Logaritmos

Função exponencial

Equações exponenciais

Função logarítmica

Equações logarítmicas 7. Matrizes

Representação e aplicações

Operações fundamentais

Resolução de sistemas de equações 8. Vetores e espaços vetoriais

Igualdade de vetores

Soma de vetores 9. Trigonometria

Seno

Cosseno

Tangente

Leis dos senos e dos cossenos

Resolução de triângulos 10. Números complexos

Forma cartesiana

Forma polar

Operações

Fórmula de Moivre V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO - Aulas expositivas - Aulas reflexivas com análise de casos - Dinâmica de grupos - Seminários - Vídeos - Debates Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao acompanhamento do curso e orientação do aluno na vida acadêmica e profissional. A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de forma esquemática, seguida de apresentação por parte do professor. Para todas as exposições e para todos os pontos deverão ser utilizadas apresentações de casos práticos. VI – AVALIAÇÃO A avaliação será obtida por meio de provas, trabalhos e seminários, dentre outros, bem como pela participação do aluno durante as aulas e demais atividades, a critério do professor e em conformidade com o respectivo plano de ensino. Serão feitas avaliações, assim distribuídas: - Duas Notas do Professor (NP) para as atividades curriculares, com peso 4 (quatro) cada uma, na composição da nota semestral de cada disciplina;

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- Uma nota referente ao Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM), com peso 2 (dois) no cálculo da Média Semestral (MS) de cada disciplina. Esse Projeto será desenvolvido durante o semestre. A MS será: (NP1 x 4 + PIM x 2 + NP2 x 4) / 10. Para a aprovação, a MS deverá ser igual ou superior a 5,0; é exigida a frequência mínima de 75%. O desempenho do aluno é avaliado numa escala de 0 (zero) a 10 (dez). VII - BIBLIOGRAFIA BÁSICA HOFFMAN, L. D.; BRADLEY, G. L. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 10 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010. SILVA, S. M. da; SILVA, E. M. da. Matemática para os cursos de economia, administração, ciências contábeis. v.1. 5. ed. São Paulo, Atlas, 2010. STEWART, J. Cálculo. 4. ed. São Paulo: Pioneira Thomson, 2001. V.1. 2001/2006. MENESES, Anderson e MARIANO, Fabrício. Matemática básica para concursos – 2ª edição. Editora: MÉTODO: 2015. [Minha Biblioteca] COMPLEMENTAR ROCHA, Alex. Tópico Matemática aplicada (Livro eletrônico), Curitiba, Entersaber, 2013 (Série matemática aplicada) [Biblioteca Virtual] LAPA, Nilton. Matemática Aplicada – Uma Abordagem Introdutória. Editora: Saraiva, 2012. [Biblioteca Virtual] FEITOSA, M. O. Cálculo vetorial e geometria analítica: exercícios propostos e resolvidos. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1983/1994. [Biblioteca Virtual] ÁVILA, G. Cálculo das Funções de uma Variável. Vol. 1, 7.ed. Rio de Janeiro, LTC, 2010. BUTKOV, E. Física matemática. Rio de Janeiro, LTC, 2010.

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PLANO DE ENSINO

CURSO: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas SÉRIE: 2º Semestre DISCIPLINA: ENGENHARIA DE SOFTWARE I CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas-aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas-aula I - EMENTA Engenharia de Software. Fundamentação dos Princípios da Engenharia de Software. Conceituação de Produto de software. Processo de Software. Processo Pessoal de Software. Processo de Equipe de software. Modelos de Processo de Software. Modelos Ágeis. Introdução a Engenharia de Requisitos II – OBJETIVOS GERAIS Proporcionar ao aluno conhecimento em métodos e técnicas de projeto que auxiliam o processo de desenvolvimento de software. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Apresentar os principais métodos e técnicas de projeto que auxiliam o processo de desenvolvimento de software. Identificar, descrever e comparar os modelos de processo de desenvolvimento de software. Habilitar o aluno para escolher, utilizar e definir modelos, técnicas e ferramentas para auxiliar o processo como produto. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Fundamentos da engenharia de software

Conceitos e objetivos

O papel evolutivo do software

Software produto

A natureza mutável do software

Tipos de aplicações de software

Problemas com prazo, planejamento e custos

Qualidade de software 2. O processo de software

Etapas do processo de software 3. PSP - Processo Pessoal de Software 4. TSP – Processo de Equipe de Software 5. Modelos de processos de software (Modelos de ciclo de vida de software)

Codifica-remenda

Waterfall (cascata)

Incremental

RAD

Evolucionário: Espiral, Prototipação

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Modelos especializados de processo: Baseado em Componentes, Baseado em Métodos Formais

Processo Unificado

RUP

Praxis

Cleanroom (Sala Limpa)

Iconix 6. Modelos Ágeis

O que é um processo ágil?

Modelos ágeis de processos XP – Extreme programming Scrum Feature Driven Development (FDD) Adaptative Software Development (ASD) Dynamic Systems Development Method (DSDM) Crystal Modelagem Ágil (AM) 7. Pratica da Engenharia de Software

Princípios centrais

Práticas de Comunicação, Planejamento, Modelagem, Construção e implantação

V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO - Aulas expositivas - Aulas reflexivas com análise de casos - Dinâmica de grupos - Seminários - Vídeos - Debates Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao acompanhamento do curso e orientação do aluno na vida acadêmica e profissional. A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de forma esquemática, seguida de apresentação por parte do professor. Para todas as exposições e para todos os pontos deverão ser utilizadas apresentações de casos práticos. VI – AVALIAÇÃO A avaliação será obtida por meio de provas, trabalhos e seminários, dentre outros, bem como pela participação do aluno durante as aulas e demais atividades, a critério do professor e em conformidade com o respectivo plano de ensino. Serão feitas avaliações, assim distribuídas: - Duas Notas do Professor (NP) para as atividades curriculares, com peso 4 (quatro) cada uma, na composição da nota semestral de cada disciplina; - Uma nota referente ao Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM), com peso 2 (dois) no cálculo da Média Semestral (MS) de cada disciplina. Esse Projeto será desenvolvido durante o semestre.

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A MS será: (NP1 x 4 + PIM x 2 + NP2 x 4) / 10. Para a aprovação, a MS deverá ser igual ou superior a 5,0; é exigida a frequência mínima de 75%. O desempenho do aluno é avaliado numa escala de 0 (zero) a 10 (dez). VII - BIBLIOGRAFIA BÁSICA PAULA FILHO, W. de P. Engenharia de software: fundamentos, métodos e padrões. 3.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. PRESSMAN, R. S. Engenharia de software: uma abordagem profissional. 7. ed. AMGH, 2011. SOMMERVILLE, I. Engenharia de software. 9.ed. São Paulo: Adison-Wesley, 2012. SBROCCO, Jose Henrique Teixeira de Carvalho e MACEDO, Paulo Cesar de. Metodologias ágeis: engenharia de software sob medida – 1ª edição. Editora: Érica, 2012. [Minha Biblioteca] COMPLEMENTAR PRIKLADNICKI., Rafael, WILLI, Renato, and MILANI, Fabiano. Métodos Ágeis para Desenvolvimento de Software. Bookman, 2014. [Minha Biblioteca] COHN, M. Desenvolvimento de Software com Scrum. Bookman, 2011. [Minha Biblioteca] SCHACH, S. R. Engenharia de software: os paradigmas clássico e orientado a objetos. 7.ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2009. SHARI, Lowrence Pileeger, tradução Dino Flanklin. Engenharia de software: teoria e prática, 2º ed, 2004. [Biblioteca Virtual] Sommerville, Ian. Engenharia de Software - 6ª edição. Editora: Pearson, 2004. ISBN: 9788588639072 [Biblioteca Virtual]

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PLANO DE ENSINO

CURSO: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas SÉRIE: 2º Semestre DISCIPLINA: ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas-aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas-aula I - EMENTA Noções gerais de direito. Direito civil, do trabalho e constitucional. Ética. Códigos de ética profissional e empresarial. Aspectos jurídicos da internet. Higiene e segurança do trabalho. II – OBJETIVOS GERAIS Apresentar noções gerais de Direito. Estudar e debater o direito civil, do trabalho e constitucional. Estudar e debater a ética profissional e empresarial. Apresentar a importância da Higiene e Segurança do Trabalho. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Identificar o Direito, a Moral e a Ética como elementos condutores da plena execução das atividades profissionais. Conhecer a trajetória do Direito do Trabalho e noções essenciais sobre relação de trabalho e contrato individual de trabalho, o direito de greve e a negociação coletiva e o contrato coletivo. Conscientizar os alunos sobre ética profissional na área da Ciências Exatas e Tecnologia. Apresentar a importância da Higiene e Segurança do Trabalho. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Noções gerais de direito

Breve conceito de Direito

Direito Objetivo e Direito Subjetivo

Direito e Moral

Caracteres do Direito

2. Direito Civil Personalidade e Capacidade

Fatos e Atos Jurídicos

Direito de Propriedade

Propriedade Industrial

Propriedade Intelectual

O Estatuto das Pequenas e Médias Empresas

Contratos de Prestação de Serviços

3. Direito do Trabalho Conceitos de Empregado e Empregador

Direito Coletivo do Trabalho

Direito Individual do Trabalho

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4. Direito Constitucional Importância da constituição federal para o profissional

Princípios e garantias fundamentais e sociais como base para a profissão

Comunicação social na constituição e cidadania

5. Ética O que é Ética

História da ética

Princípios e Normas Éticas

Ética e moral

Ética social, família, empresa, nação e globalização

6. Códigos de Ética Profissional e Empresarial Ética Profissional

Ética Empresarial

Responsabilidade social

Direito Autoral

Código de Defesa do Consumidor

7. Aspectos Jurídicos da Internet Liberdade de Informação na Internet

Mensagens Eletrônicas

Habeas-data e Privacidade

Acesso Não-autorizado

8. Higiene e Segurança do Trabalho Normalização e Legislação

Acidentes do Trabalho

Atos e Condições Inseguras

Acidente, causa e prevenção

Avaliação e investigação de acidentes

Modalidades de Inspeção de Segurança

Higiene e saneamento do meio ambiente

Serviços de higiene e segurança do trabalho na empresa

V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO O curso será desenvolvido por meio de:

Leitura e análise de textos.

Realização online de exercícios teóricos e práticos.

VI – AVALIAÇÃO

Duas provas bimestrais de aplicação do conteúdo exposto.

A média do semestre será calculada de acordo com o Regimento da IES. (As avaliações e o critério de aprovação seguem o determinado pela instituição, que por sua vez estão divulgados no manual do aluno).

VII - BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARDELLA, Haroldo Paranhos. ética profissional: simplificado. São Paulo: Saraiva, 2012.

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SA, Antonio Lopes de. Ética profissional. 9º ed, São Paulo: Atlas, 2010 PAESANI., and Liliana Minardi. Direito e Internet: Liberdade de Informação, Privacidade e Responsabilidade Civil, 7ª edição. Atlas, 2014. BARSANO, Paulo Roberto. Ética Profissional - 1ª edição. Editora: Érica, 2014. [Minha Biblioteca] COMPLEMENTAR TAILLE., and Yves de La. Formação ética: do tédio ao respeito de si. ArtMed, 2011. PAESANI., and Liliana Minardi. Direito de Informática: comercialização e desenvolvimento internacional do software, 9ª edição. Atlas, 2010. JESUS., and Damásio de. Marco Civil da Internet : comentários à Lei n. 12.965, de 23 de abril de 2014, 1ª Edição,. Saraiva, 2014. [Minha Biblioteca] ALENCASTRO, M. S. C. Ética empresarial na prática: liderança, gestão e responsabilidade corporativa. Curitiba: IBPEX, 2010. [Biblioteca Virtual] NEWTON, Silveira. Propriedade Intelectual - 5ª Ed. Editora: MANOLE, 2014. [Biblioteca Virtual]

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PLANO DE ENSINO

CURSO: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas SÉRIE: 2º Semestre DISCIPLINA: METODOLOGIA CIENTÍFICA CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas-aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas-aula I - EMENTA Diferentes fontes de conhecimento e seus limites explicativos. A ciência como explicação racional da realidade. O espaço da ciência e da tecnologia no contexto da sociedade informacional. Conceituação, caracterização e classificação de ciência. A questão do método científico. Elementos constitutivos de um projeto de pesquisa. Localização, coleta, registro e tratamento dos materiais. Conceito e caracterização de monografia. II – OBJETIVOS GERAIS Fornecer os conceitos básicos de iniciação à pesquisa e do trabalho científico, bem como estimular os alunos na pesquisa científica. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Apresentar os conceitos básicos de iniciação à pesquisa e do trabalho científico. Estimular o processo de pesquisa na busca, produção e expressão do conhecimento, despertando no aluno interesse e valorização desta em sua vida pessoal e profissional. Desenvolver espírito crítico, capacidade de abordar problemas sob a ótica científica e a formalizar o conhecimento adquirido segundo as normas de redação de textos acadêmicos. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Ciência

Conceituação Caracterização Classificação Fontes do conhecimento Ciência e tecnologia no contexto internacional Fontes do conhecimento

2. Princípios de metodologia científica Procedimentos didáticos para leitura Análise de textos (partes e tipos de análise) Referências bibliográficas (normas mais usuais) Trabalhos científicos (características fundamentais)

3. Mapas cognitivos Mapeamento conceitual de texto Planos de leitura

4. Elementos constitutivos de um projeto de pesquisa Localização

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Coleta Registro e tratamento dos materiais

5. Pesquisa bibliográfica em biblioteca 6. Anteprojeto, projeto e relatório de pesquisa 7. Publicações e Trabalhos Científicos V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO O curso será desenvolvido por meio de:

Leitura e análise de textos.

Realização online de exercícios teóricos e práticos.

VI – AVALIAÇÃO

Duas provas bimestrais de aplicação do conteúdo exposto.

A média do semestre será calculada de acordo com o Regimento da IES. (As avaliações e o critério de aprovação seguem o determinado pela instituição, que por sua vez estão divulgados no manual do aluno).

VII - BIBLIOGRAFIA BÁSICA CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. 8 ed., São Paulo, Martins Fontes, 2004. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2002. Marconi, Marina de Andrade e Lakatos, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica – 7ª Edição. Editora: Atlas, 2010. [Minha Biblioteca] COMPLEMENTAR MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica: ciência do conhecimento cientifico; métodos científicos; teoria, hipóteses e variáveis; metodologia jurídica. 6. ed. São Paulo - SP: Atlas, 2011. ANDRADE, M. M. de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1994/2009. SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 22 ed., São Paulo, Cortez, 2004. MARCONI, Marina de Andrade e LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Científica - 7ª Edição. Editora: Atlas, 2010. [Biblioteca Virtual] CERVO, Amado L.; BERVIAN, Pedro A. e SILVA, Roberto da. Metodologia Científica - 6ª Edição. Editora: Pearson, 2006. [Biblioteca Virtual]

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

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PLANO DE ENSINO

CURSO: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas SÉRIE: 2º semestre DISCIPLINA: Projeto Integrado Multidisciplinar - PIM CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 100 horas-aula

Ementa O Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM, faz parte do Programa Pedagógico dos Cursos Superiores de Tecnologia da IES. Os alunos, reunidos em grupo, deverão realizar o levantamento das características e práticas existentes numa organização. Atualmente, desempenhar bem as funções de gestor pode garantir não somente a eficácia na produtividade de uma organização, como também a transferência dos conhecimentos acadêmicos adquiridos. O PIM busca inserir o aluno nas práticas gerenciais fundamentadas nos conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula, com caráter prático complementar do processo de ensino-aprendizagem. O profissional moderno deve atuar como um agente facilitador de estratégias organizacionais. Para os futuros profissionais, entretanto, essa habilidade somente será viável se, houver uma conscientização do real papel do gestor, através da visão bem delineada da estrutura e dos processos organizacionais. Objetivos São objetivos específicos do PIM:

Desenvolver no aluno a prática da realização de pesquisa científica, elaborando relatório conclusivo e suas ponderações;

Proporcionar condições para que o aluno desenvolva praticamente os conhecimentos teóricos adquiridos, colaborando no processo ensino-aprendizagem;

Proporcionar condições para que o aluno adquira conhecimentos e aplique praticamente em seus trabalhos conclusivos, as técnicas e metodologias de produção científica;

Propiciar ao aluno uma visão ampla das dificuldades existentes na implementação, execução e avaliação dos modelos administrativos.

Conteúdo Programático O PIM deverá conciliar, obrigatoriamente, conhecimentos teóricos com práticas reais, não sendo permitidos trabalhos de simples revisões bibliográficas não relacionadas com práticas de gestão. Também não serão aceitos trabalhos que repitam temas já desenvolvidos nos PIMs (Projeto Integrado Multidisciplinar). A equipe de professores-orientadores informará à coordenação auxiliar local seu interesse em orientar trabalhos.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

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Considerando a complexidade do estudo solicitado e a limitação de tempo dos estudantes, estes deverão organizar-se em grupos de trabalho, de 4 a 6 alunos. A escolha dos temas cabe às equipes de PIM, de comum acordo com os professores-orientadores do PIM. Os grupos preencherão um formulário, indicando o líder do grupo, sua constituição e seus dados, para controle da coordenação de PIM. Além disso, o grupo escolherá o tema. O grupo deve escolher tema de interesse comum e justificar a escolha. Entretanto, a indicação será submetida à aprovação do professor-orientador do grupo, que irá decidir sobre a aprovação ou não do tema definido, ou ainda seu refinamento.

Estratégias de Ensino

1. RESPONSABILIDADES As principais responsabilidades dos diferentes agentes envolvidos nas atividades relacionadas aos Trabalhos de Curso: 1.1 Coordenador auxiliar do curso

e) Definir a equipe de PIM (professores orientadores); f) Acompanhar o processo e dirimir dúvidas; g) Definir os horários de atendimento dos alunos; h) Controlar o processo de elaboração dos PIMs em todas suas etapas.

2.1 Professor-orientador:

Aprovar a escolha do tema sugerido pelo grupo, tendo em vista os objetivos do PIM;

Facilitar os meios para realização do trabalho; Sugerir métodos e técnicas e indicar bibliografia, quando necessário; Orientar e esclarecer os alunos em suas dúvidas; Incentivar o trabalho dos alunos; Acompanhar o cronograma dos alunos sob sua orientação; Dar feedback aos alunos no decorrer do trabalho; Avaliar o trabalho, juntamente com os convidados da banca examinadora, por ele

presidida. 2.2 Alunos:

f) Escolher, de forma devidamente justificada, o tema do PIM; g) Planejar e executar todas as atividades necessárias para cumprir as atividades

condensadas, privilegiando o trabalho em equipe; h) Manter contatos frequentes com o professor-orientador para discussão do

trabalho acadêmico em desenvolvimento; i) Cumprir o prazo estabelecido para entrega do PIM; j) Comparecer em dia, local e horário determinado para apresentação do PIM,

perante banca examinadora, quando isso for exigido.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

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Estratégias de Avaliação

A validação do PIM se dará por meio de atribuição de notas, de zero até dez, sendo considerados suficientes os trabalhos com nota igual ou superior a 5 (cinco) e insuficientes os trabalhos com nota inferior a 5,0. O PIM será avaliado em 2 ocasiões: 1. na finalização da versão escrita, ocasião em que o professor avalia o trabalho completo, de acordo com os critérios sugeridos; 2. na apresentação oral (se houver, ficará a critério de cada coordenação auxiliar), quando a banca, composta por três professores, avalia a capacidade dos alunos de expor o trabalho e responder a questionamentos sobre o mesmo. Observação no caso da opção de apresentação oral do trabalho:

A composição da média (MS), será, avaliação da versão escrita (AE), com peso 7 (sete) e na avaliação da apresentação oral (AO), peso 3 (três).

MS= (AE x 7) + (AO x 3) ≥ 5, 0 10

Os professores-orientadores poderão avaliar individualmente os alunos participantes dos grupos de trabalho, podendo atribuir a cada um uma nota diferente da nota atribuída ao PIM, tendo em vista a participação individual na elaboração do trabalho. A nota final do PIM será divulgada, conforme data estipulada no calendário acadêmico. Os alunos que obtiverem nota inferior a 5,0 (cinco) deverão matricular-se novamente na disciplina “Projeto Integrado Multidisciplinar”, em regime de dependência, assumindo o ônus financeiro dessa matrícula.

Apresentação do Trabalho / Metodologia

É importante o aluno buscar fundamentação nos principais autores que escrevem sobre Metodologia, dentre eles, Antonio Joaquim Severino, Eva Ladatos e Maria Marconi, Antonio Carlos Gil, Amado Cervo e Pedro Bervian, Pedro Demo. Igualmente procurar consolidar seu trabalho a partir dos padrões acadêmicos definidos pela ABNT em diversas normas Deverá conter embasamento teórico (consulta bibliográfica) consistente e comprovado, a fim de facilitar a interpretação e avaliação das informações obtidas, como também a análise. O objetivo dessa disciplina PIM é desenvolver a habilidade do pesquisador, no caso, o aluno, em explorar as partes do desenvolvimento do trabalho em sua estrutura, a seguir um roteiro para a digitação dos trabalhos. Neste documento estão sugeridos: tipo e tamanho de fonte, posição e formato de títulos e sequência das partes integrantes do trabalho. Cabe ressaltar que, conforme NBR 14724:2002, “o projeto gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho”. Todavia, os elementos que são normatizados deverão ser atendidos. Contemplar as bibliográficas das disciplinas envolvidas no semestre.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

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PLANO DE ENSINO

TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

SÉRIE: 3º semestre

DISCIPLINA: BANCO DE DADOS

CARGA HORÁRIA: 60 horas-aula

I - Ementa

Conceitos de banco de dados. Modelos de dados. Modelo Entidade-Relacionamento. Modelo

Relacional. Álgebra Relacional. Normalização. Administração de banco de dados. Sistemas

Gerenciadores de Banco de Dados. Linguagem SQL para definição (DDL) e manipulação de

dados (DML).

II - Objetivos

Apresentar ao aluno os principais conceitos envolvidos na construção e utilização de bancos de

dados. Apresentar a linguagem SQL para a criação e manutenção de objetos de banco de

dados, bem como instrumento de manipulação de dados.

III - Conteúdo Programático

1. Conceitos de Base de Dados

2. Modelos de Dados

Processo de desenvolvimento de projeto de banco de dados.

Operações e categorias de modelos de dados.

Modelos conceituais e lógicos.

3. Modelagem de Dados usando o Modelo Entidade-Relacionamento (MER).

Conceitos básicos do MER.

Chaves e restrições estruturais.

Notação do diagrama entidade-relacionamento.

4. Modelagem de Dados usando o Modelo Relacional (MR).

Conceitos e características do MR.

Propriedades de uma relação.

Notação.

Chave primária - chave candidata - chave estrangeira.

Restrições de integridade.

5. Álgebra Relacional.

6. Mapeamento Modelo Entidade-Relacionamento para Modelo Relacional.

7. Normalização.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

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8. Administração de Banco de Dados

9. Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados

Objetivo e funções

Processamento e otimização de consultas

Recuperação de falhas

Segurança e autorização

Controle de Concorrência

Gerenciamento de Transações

Distribuição

10. Linguagem SQL para definição (DDL) e manipulação de dados (DML)

IV - Bibliografia Básica

HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados. 5.ed. Vol. 4. Bookman. Porto

Alegre, 2004.

STAIR, R. M. & REYNOLDS, G. W. Princípios de sistemas de informação. 2ª. Reimp

da 2 ed. 2011, 2 reimp Rio de Janeiro, LTC.

SILBERSCHATZ, A; KORTH. H.F.; SUDARSHAN, S. Sistema de banco de dados. 3.

ed. São Paulo: Makron Books, 2005. 2012

HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados – 6ª edição. Editora: Bookman,

2009. [Minha Biblioteca]

V - Bibliografia Complementar

MACHADO, Felipe Nery Rodrigues. Banco de Dados: Projeto e Implementação – 3ª Edição.

Editora: Érica, 2014. [Minha Biblioteca]

ALVES, William Pereira. Banco de Dados – 1ª edição. Editora: Érica, 2014. [Minha Biblioteca]

RAMAKRISHNAN, Raghu e GEHRKE, Johannes. Sistemas de Gerenciamento de Banco de

Dados. Tradução da 3ª Edição. Editora: Bookman, 2011. [Minha Biblioteca]

MEDEIROS, Luciano Frontino de. Banco de dados: princípios e prática. Editora: InterSaberes,

2013. [Minha Biblioteca]

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PUGA, Sandra; FRANÇA, Edson e GOYA, Milton. Banco de Dados - Implementação em SQL,

PL/SQL e Oracle 11g. Editora: Pearson, 2014 [Minha Biblioteca]

ELMASRI, R.; NAVATHE, S. B. Sistemas de banco de dados: fundamentos e aplicações. 4.ed.

2005, 5ª reimp. 2009, São Paulo. Pearson.

KROENKE, David M. Banco de dados: Fundamentos, projeto e implementação. 6ª ed, 1999,

Rio de Janeiro, Ed JC.

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PLANO DE ENSINO

TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

SÉRIE: 3º semestre

DISCIPLINA: ENGENHARIA DE SOFTWARE II

CARGA HORÁRIA: 60 horas-aula

I - Ementa

Qualidade de Software. Modelos de qualidade de software. Verificação e Validação. Testes.

Plano e casos de teste. Técnicas e tipos de teste. Revisões técnicas formais.

Manutenção de Software. Tipos de manutenção. Gerência de configuração.

II - Objetivos

Apresentar ao aluno os aspectos mais importantes para a qualidade de um produto de software.

Conscientizar os alunos sobre a importância da Verificação e Validação para a qualidade do

software que é produzido, bem como a importância dos testes e seu impacto nos custos de

desenvolvimento do software. Apresentar as atividades de teste e as principais técnicas

empregadas. Apresentar ao aluno a importância da manutenção no ciclo de vida de um software.

Mostrar que esta atividade envolve não somente o código, mas também todos os documentos

do projeto.

III - Conteúdo Programático

1. Qualidade de software

Conceitos de qualidade de produto e de processo

Qualidade do produto de software: ISO/IEC 9126 e ISO 25000

Sistemas da Qualidade: ISO 90003 e ISO 9001

Processos do Ciclo de Vida do Software: ISO 12207

Modelos de qualidade de software

CMMI (Capability Maturity Model Integration)

MPS.Br (Melhoria de Processos de software Brasileiro)

SPICE - ISO 15504

2. Verificação e Validação de software

Definição e importância da Verificação e Validação ao longo do ciclo de vida

Classificação das técnicas

Revisões técnicas: Passeio (walkthrough); Inspeção do produto

Abordagens formais: Prova de correção; O processo sala limpa (clean room)

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Testes: Fundamentos; Os testes e o ciclo de vida

Testes unitários: Testes Estruturais; Testes Funcionais

Outras estratégias de teste

3. Manutenção de software

Manutenção: definição e características

Manutenabilidade

Processos de Manutenção

Técnicas de Desenvolvimento para a Manutenabilidade

Padrões de Desenvolvimento

Padrões de Manutenção

Desenvolvimento Baseado em Componentes e Impactos na Manutenção

Desenvolvimento Orientado a Aspectos e Impactos na Manutenção

Atividades de Apoio a Manutenção

4. Gerência de Configuração

IV - Bibliografia Básica

PRESSMAN, Roger S. Engenharia de software: uma abordagem profissional. 7.ed.

Porto Alegre: AMGH, 2011. xxviii, 780 p. ISBN 9788563308337.

SOMMERVILLE, I. Engenharia de software. 9. ed. São Paulo: Pearson, 2007.

PAULA FILHO, W. P. Engenharia de software - fundamentos, métodos e padrões. 3.

ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.

SBROCCO, Jose Henrique Teixeira de Carvalho e MACEDO, Paulo Cesar de.

Metodologias ágeis: engenharia de software sob medida – 1ª edição. Editora: Érica,

2012. [Minha Biblioteca]

V - Bibliografia Complementar

KOSCIANSKI, A.; SOARES, M. S. Qualidade de software. 2.ed. Rio de Janeiro.

Novatec, 2007.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

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PEZZÉ, M.; YOUNG, M. Teste e Análise de Software: processos, principios e

técnicas. Porto Alegre: Bookman, 2008.

SCHACH, S. R. Engenharia de software: os paradigmas clássico & orientado a

objetos. 7. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2008.

SHARI, Lowrence Pileeger, tradução Dino Flanklin – Engenharia de software: teoria e prática,

2º ed, 2004. [Biblioteca Virtual]

Sommerville, Ian. Engenharia de Software - 6ª edição. Editora: Pearson, 2004. ISBN:

9788588639072 [Biblioteca Virtual]

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PLANO DE ENSINO

TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

SÉRIE: 3º semestre

DISCIPLINA: ANÁLISE DE SISTEMAS ORIENTADA A OBJETOS

CARGA HORÁRIA: 60 horas-aula

I - Ementa

Modelagem de Processos de Negócio. Engenharia de Requisitos. Levantamento de requisitos

funcionais através da modelagem de Casos de Uso. Levantamento de requisitos não-funcionais

através da ISO9126 e na elaboração do Modelo de Análise. Fundamentação de análise

Orientada a Objetos.

II - Objetivos

Ensinar os alunos os fundamentos da Análise Orientada a Objetos, bem como as técnicas

usadas na produção de artefatos UML das disciplinas de Modelagem do Negócio, Requisitos e

Análise OO.

III - Conteúdo Programático

1. Aspectos introdutórios.

Sistema de Informação X Software.

Mostrar a importância de um processo de software em um projeto de desenvolvimento

(revisão).

Papeis de membros de uma equipe de projeto software.

2. Engenharia de Requisitos

Requisitos: requisitos do usuário, requisitos do sistema, requisitos funcionais e

requisitos não-funcionais

Técnicas para Coleta de Requisitos

Documentação de Requisitos

Gerenciamento de Requisitos

3. Modelagem de Processos de Negócio.

Conceitos introdutórios sobre processos de negócio.

Diagrama de Atividades.

O papel do Analista de Negócio.

Diagrama de domínio.

4. Modelagem de Casos de Uso.

Conceitos introdutórios sobre requisitos de software.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

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Elicitação de Casos de Uso e Atores.

Diagrama de Casos de Uso.

Descrição de Casos de Uso.

Estruturação do Diagrama de Casos de Uso.

Requisitos não-funcionais (Norma ISO9126).

5. Análise OO com UML.

Classes de Análise (boundary, control e entity).

Diagrama de Classes.

Realização de Casos de Uso.

Diagrama de Sequência.

IV - Bibliografia Básica

BLAHA, Michael; RUMBAUGH, James. Modelagem e projetos baseados em objetos com UML

2. 2. ed. Elsevier ISBN 85-352-1753-3

PAULA FILHO, W de P. Engenharia de software: fundamentos, métodos e padrões. 3ed. São

Paulo: LTC, 2009.

SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de software. 9. ed. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall,

2011.

FOWLER, Martin. UML essencial: um breve guia para a linguagem-padrão de modelagem de

objetos – 3ª edição. Editora: Bookman, 2005. [Minha Biblioteca]

V - Bibliografia Complementar

PRESSMAN, R. S. Engenharia de software. 6. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2006.

SOMMERVILLE, I. Engenharia de software. 8. ed. São Paulo: Pearson, 2007.

LARMAN, C. Utilizando UML e Padrões: uma introdução à análise e ao projeto orientados a

objetos e ao processo unificado. 2. Ed. Porto Alegre. Bookman. 2004. [Minha Biblioteca]

MEDEIROS, Ernani S. Desenvolvendo software com UML 2.0: definitivo. São Paulo: Pearson

Makron Books, 2004. [Biblioteca Virtual]

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

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SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de Software - 6ª edição. Editora: Pearson, 2004. ISBN:

9788588639072 [Minha Biblioteca]

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

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PLANO DE ENSINO

TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

SÉRIE: 3º semestre

DISCIPLINA: PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETOS I

CARGA HORÁRIA: 60 horas-aula

I - Ementa

Histórico. Abstração e encapsulamento. Classes e objetos. Atributos e métodos. Herança e

Polimorfismo. Comunicação e associação. Herança simples e múltipla. Hierarquias de classes.

Persistência. Interfaces. Inicialização e destruição de objetos. Padrões de interação entre

objetos. Aplicações dos conceitos utilizando uma linguagem de programação orientada a objetos

(C#).

II - Objetivos

Introduzir conceitos básicos sobre orientação a objeto. Apresentar os princípios da programação

orientada a objeto. Apresentar a linguagem orientada a objeto C#. Capacitar os alunos a

implementarem programas orientados a objetos.

III - Conteúdo Programático

Histórico da programação orientada a objetos

Vantagens e objetivos da OO

Conceitos de POO

Abstração e encapsulamento

Classes e objetos

Atributos e métodos

Herança e Polimorfismo

Comunicação e associação

Herança simples e múltipla

Hierarquias de classes

Persistência

Interfaces

Inicialização e destruição de objetos

Padrões de interação entre objetos

Visão geral da plataforma Microsoft .NET

Compreensão dos fundamentos da programação em linguagem C#

Criação de objetos em C#

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

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Implementação de técnicas de programação orientada a objetos em C#

IV - Bibliografia Básica

PAULA FILHO, W de P. Engenharia de software: fundamentos, métodos e padrões.

3.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. 1248p. ISBN 978-85-216-1650-4.

DEITEL, Harvey M.; DEITEL, P J. Java: como programar. 6. ed. Prentice Hall ISBN 978-

85-7605-019-3

BOOCH, Grady; RUMBAUGH, J; JACOBSON, Ivar. UML: guia do usuário: o mais

avançado tutorial sobre Unified Modeling Language (UML), elaborado pelos próprios

criadores da linguagem. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2005. ISBN 85-352-1784-3

DEITEL, Harvey M. Java Como Programar - 8ª edição. Editora: Pearson Prentice Hall,

2010. [Biblioteca Virtual]

V - Bibliografia Complementar

MARTIN, Robert C.; MARTIN, Micah. Princípios, padrões e práticas ágeis em C#. Porto

Alegre: Bookman, 2011. [Minha Biblioteca]

SHARP, John. Microsoft Visual C# 2013: passo a passo. Porto Alegre: Bookman, 2014.

[Minha Biblioteca]

DEITEL, H. DEITEL, J. C#: Como programar. São Paulo: Pearson Education, 2003.

[Minha Biblioteca]

MANZANO, J. A. N. G. Estudo dirigido de Microsoft Visual C#® Community 2015. São

Paulo. Érica. 2016. [Minha Biblioteca]

SHEPHERD, George. Microsoft ASP.NET 3.5: passo a passo. Porto Alegre: Bookman,

2009. [Minha Biblioteca]

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PLANO DE ENSINO

TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

SÉRIE: 3º semestre

DISCIPLINA: PROJETO DE INTERFACE COM O USUÁRIO

CARGA HORÁRIA: 60 horas-aula

I - Ementa

Conceitos básicos de interação humano-computador. Usabilidade e as normas (NBR e ISO).

Fundamentação teórica. Avaliação de interfaces. Projeto de interação com o usuário. Processo

de design de interfaces.

II - Objetivos

Apresentar aos alunos uma noção geral da área de IHC. Apresentar as bases teóricas e os

modelos e métodos para projeto e avaliação de interfaces. Ao final da disciplina o aluno deverá

ser capaz de projetar e desenvolver interfaces adequadas para os propósitos de cada perfil de

usuário de um software, bem como deverá ser capaz de avaliar a qualidade de projetos de

interface homem-computador, de acordo com as necessidades e com os objetivos dos usuários

de um software.

III - Conteúdo Programático

1. Introdução à Interação Humano-Computador

Interface e interação

Qualidade de uso: usabilidade, comunicabilidade e acessibilidade

Retorno de investimento

2. Usabilidade e as normas

Usabilidade e a norma NBR ISO 9241-11

Usabilidade e a norma NBR ISO/IEC 9126-1

3. Fundamentos teóricos

Engenharia Cognitiva

Engenharia Semiótica

4. Avaliação de IHC

Visão geral: o que, por que e quando avaliar

Observação e monitoramento do uso

Captura da opinião dos usuários

Avaliação interpretativa

Avaliação preditiva

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

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5. Projeto de interação com o usuário

Estilos de Interação

Guias de Estilo de Interação

Diretrizes e Padrões de Projeto de Interação

6. Processo de design em IHC

Modelo de ciclo de vida de design de interface de usuário

Modelo estrela

Engenharia de usabilidade

Projeto centrado no usuário

Design participativo

Visão da Engenharia de Software

Visão da IHC

Elicitação e Análise

Modelagem de Tarefas

Modelagem de Interação

Storyboarding e Prototipação

IV - Bibliografia Básica

SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de software. 9. ed. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall,

2011. 529 p. ISBN 9788579361081.

PAULA FILHO, W de P. Engenharia de software: fundamentos, métodos e padrões. 3.ed.

Rio de Janeiro: LTC, 2009. 1248p. ISBN 978-85-216-1650-4.

BARBATANA, Fabricio Eras Manzi. Dreamweaver MX 2004: utilizando totalmente para

Windows. São Paulo, SP: Erica 2004. ISBN 85-365-0006-9

BARANAUSKAS, Maria Cecília Calani; MARTINS, Maria Cecília e VALENTE, Jose Armando.

Codesign de redes digitais: tecnologia e educação a serviço da inclusão. Editora: Penso,

2013. [Minha Biblioteca]

V - Bibliografia Complementar

WILLIAMS, R. Design para quem não é designer: noções básicas de planejamento

visual. São Paulo: Callis, 2005.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

124

SEGURADO, Valquíria Santos. Projeto de interface com o usuário - 1ª edição.

Editora: Pearson, 2015. [Biblioteca Virtual]

Alves, William Pereira. Desenvolvimento e design de sites – 1ª edição. Editora: Érica,

2014. [Minha Biblioteca]

Kalbach, James. Design de navegação Web: otimizando a experiência do usuário.

Editora: Bookman 2009. [Minha Biblioteca]

BENYON, David. Interação humano-computador. 2 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall,

2011. [Biblioteca Virtual]

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

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PLANO DE ENSINO

TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

SÉRIE: 3º semestre

DISCIPLINA: GESTÃO ESTRATÉGICA DE RECURSOS HUMANOS

CARGA HORÁRIA: 60 horas-aula

I - Ementa

Importância da gestão das pessoas na organização; Agregando pessoas; Aplicando as pessoas;

Recompensando, desenvolvendo e mantendo as pessoas. Monitoração, ética e

responsabilidade social.

Importância da interação entre o indivíduo e a organização; do papel do líder nessas relações;

da reflexão sobre o processo grupal, da administração de conflitos; da capacidade na tomada

de decisão e negociação, interna ou externa à organização. A complexidade do universo

individual e da organização como um todo: seus aspectos macroestruturais, filosofia, missão,

cultura, valores, sistemas de gestão e o “ajustamento” das pessoas, conciliando objetivos

individuais e organizacionais.

II - Objetivos

Entender os conceitos e as ferramentas relacionados às pessoas, assim como agir sobre as

relações que se estabelecem, dentro de uma organização, entre os indivíduos e

grupos/organizações e seus fatores determinantes.

III - Conteúdo Programático

1. Modelos de Organizações.

2. A Gestão de Pessoas

Agregando Pessoas - Recrutamento e Seleção

3. Aplicando Pessoas

Orientação das pessoas / Modelagem de cargos

4. Recompensando Pessoas

Remuneração / Benefícios / Incentivos

5. Desenvolvendo Pessoas

Treinamento e Desenvolvimento

6. Mantendo Pessoas

Relações com a Empresa - Segurança e Qualidade de Vida

7. Monitorando Pessoas

Ética e Responsabilidade

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

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8. O indivíduo e o grupo.

9. Visão estratégica do pessoal

Tipos psicológicos

Motivação: necessidades humanas e teorias motivacionais (Maslow, Herzberg,

McGregor, Vroom, Lawler, Archer, Rokeach e Mclelland)

Liderança e trabalho em equipe; mudanças comportamentais individuais e grupais; o

papel do feedback nessas mudanças e relacionamentos

Tomada de decisão, planejamento, delegação e negociação

10. Administração de conflito

11. Administração do Tempo

12. Fatores de pesquisa do clima organizacional

13. Criatividade

IV - Bibliografia Básica

CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro, Campus, 2005.

GIL, A. C. Gestão de Pessoas. São Paulo, Atlas. 2003.

CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos: o capital humano das organizações.

9. ed. Elsevier, 2009.

CASCIO, Wayne F. e BOUDREAU, John W. Gestão estratégica de recursos

humanos: uma introdução – 1ª edição. Editora: Saraiva, 2014. [Minha Biblioteca]

V - Bibliografia Complementar

AGUIAR, M. A. F. Psicologia aplicada à administração. 2. ed. São Paulo, Excellus,

2000

CHIAVENATO, Idalberto. Administração de Recursos Humanos - Fundamentos Básicos.

Editora: Manole, 8ª Edição, 2016. [Biblioteca Virtual]

CHIAVENATO, Idalberto. Treinamento e Desenvolvimento de Recursos Humanos - Como

incrementar talentos na empresa. Editora: Manole, 7ª Edição, 2009. [Biblioteca Virtual]

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

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LUCENA, Maria Diva da Salete. Planejamento de Recursos Humanos. Editora: Atlas, 2012.

[Biblioteca Virtual]

CASCIO, Wayne F. e BOUDREAU, John W. Gestão estratégica de Recursos Humanos: Uma

Introdução - 1ª Edição. Editora: Saraiva, 2014. [Biblioteca Virtual]

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PLANO DE ENSINO

TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

SÉRIE: 3º semestre

DISCIPLINA: ECONOMIA E MERCADO

CARGA HORÁRIA: 60 horas-aula

I - Ementa

O problema econômico. A dinâmica dos mercados e seus impactos nas organizações. A

importância da moeda. As contas nacionais como quadro de referência para análise de variáveis

macroeconômicas. Estudo das variáveis macroeconômicas, suas interdependências e impactos

nas organizações. Mudanças de salários, lucros, impostos, juros, câmbio e oferta de moeda e

seus impactos no nível de preços e produção. Crescimento e desenvolvimento econômico.

II - Objetivos

Entender a teoria, os objetivos e os métodos da abordagem microeconômica e o modelo de

desenvolvimento econômico.

III - Conteúdo Programático

1. Introdução à economia

O conceito de economia

Noções de Macroeconomia

Noções de Microeconomia

2. Escolas e Doutrinas econômicas

A economia pré-científica

A economia científica

Fisiocracia e mercantilismo

Os Clássicos

Os Neoclássicos

3. O problema econômico

A razão de ser da economia política. A escassez e importância dos fatores de produção

no processo econômico

O aproveitamento dos recursos para a maximização da produção global da economia: a

curva de possibilidades de produção e a lei dos rendimentos decrescentes

As questões centrais da economia e a inserção das organizações nos ambientes

econômicos

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4. O funcionamento do sistema econômico

Diferenciando regime, estrutura e sistema econômico, para a compreensão das formas

de organização da atividade econômica

Os fluxos fundamentais e a inserção dos agentes na atividade econômica

5. A dinâmica dos mercados e seus impactos nas organizações

Determinação de preços e quantidades em mercados concentrados e não concentrados

Ameaças e oportunidades para as organizações, dos mercados concentrados e não

concentrados e estratégias de sobrevivência relacionadas

6. O Setor Público

Formas de ação econômica e razões da expansão das atividades públicas

O papel regulador do Estado na atividade econômica e seus impactos sobre as

organizações

7. O Mercado monetário

Conceito e história da moeda

A demanda de moeda

A oferta de moeda

Criação e destruição de moeda

Os meios de pagamento, base monetária, o efeito multiplicador da moeda bancária e

seus impactos sobre as organizações e sobre o nível de preços da economia

8. O Mercado de divisas internacionais

As vantagens comparativas entre as nações, as razões de um intercâmbio comercial

com o exterior e as ameaças e oportunidades para as organizações deste intercâmbio

Taxa de câmbio: conceito e formas de estabelecimento da taxa de câmbio de equilíbrio

O balanço de pagamentos e a inserção das organizações na política cambial

9. Variáveis macroeconômicas do mercado de bens e serviços e seus impactos nas

organizações

A importância das avaliações agregativas e a medição da atividade econômica como um

todo: o produto nacional e suas diversas composições

O multiplicador da renda e seus impactos sobre as organizações

10. Desenvolvimento e crescimento econômicos

Análise dos planos econômicos recentes e seus impactos nas organizações

11. A Economia Brasileira Contemporânea.

12. A Economia e a Globalização.

IV - Bibliografia Básica

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

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GREMAUD, A. P.; VASCONCELLOS, S. M. A. S. Economia Brasileira Contemporânea. 13.

ed. São Paulo: Atlas, 2007

ROSSETTI, J. P. Introdução à Economia. 20. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

PINHO, D. B. Manual de economia: equipe de professores da USP. 3ed. São Paulo: Saraiva,

1998.

SILVA, César Roberto Leite da. Economia e mercados: introdução à economia - 19ª edição

reformulada e atualizada. Editora: Saraiva, 2010. [Minha Biblioteca]

V - Bibliografia Complementar

JORGE, F. T., MOREIRA, J. O de C. Economia: notas introdutórias. 2ed. SP: Atlas, 2009.

SILVA, F G da; JORGE, F. T. Economia aplicada à administração. 5ed. São Paulo: Futura.

2002.

VASCONCELLOS, M. A. S; GARCIA, M. E. Fundamentos de economia. São Paulo:

Saraiva, 1998.

PASSOS, C. R. M.; NOGAMI, O. Princípios de economia. 5ed. RJ: Pioneira, 2006.

SINGER, Paul. O que é economia. Editora: Contexto, 1998. [Biblioteca Virtual]

MOCHÓN, Francisco. Princípios de Economia. Editora: Pearson, 2007. [Biblioteca Virtual]

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PLANO DE ENSINO

CURSO: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas SÉRIE: 3º semestre DISCIPLINA: Projeto Integrado Multidisciplinar - PIM CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 100 horas-aula

Ementa O Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM, faz parte do Programa Pedagógico dos Cursos Superiores de Tecnologia da IES. Os alunos, reunidos em grupo, deverão realizar o levantamento das características e práticas existentes numa organização. Atualmente, desempenhar bem as funções de gestor pode garantir não somente a eficácia na produtividade de uma organização, como também a transferência dos conhecimentos acadêmicos adquiridos. O PIM busca inserir o aluno nas práticas gerenciais fundamentadas nos conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula, com caráter prático complementar do processo de ensino-aprendizagem. O profissional moderno deve atuar como um agente facilitador de estratégias organizacionais. Para os futuros profissionais, entretanto, essa habilidade somente será viável se, houver uma conscientização do real papel do gestor, através da visão bem delineada da estrutura e dos processos organizacionais. Objetivos São objetivos específicos do PIM:

Desenvolver no aluno a prática da realização de pesquisa científica, elaborando relatório conclusivo e suas ponderações;

Proporcionar condições para que o aluno desenvolva praticamente os conhecimentos teóricos adquiridos, colaborando no processo ensino-aprendizagem;

Proporcionar condições para que o aluno adquira conhecimentos e aplique praticamente em seus trabalhos conclusivos, as técnicas e metodologias de produção científica;

Propiciar ao aluno uma visão ampla das dificuldades existentes na implementação, execução e avaliação dos modelos administrativos.

Conteúdo Programático O PIM deverá conciliar, obrigatoriamente, conhecimentos teóricos com práticas reais, não sendo permitidos trabalhos de simples revisões bibliográficas não relacionadas com práticas de gestão. Também não serão aceitos trabalhos que repitam temas já desenvolvidos nos PIMs (Projeto Integrado Multidisciplinar). A equipe de professores-orientadores informará à coordenação auxiliar local seu interesse em orientar trabalhos.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

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Considerando a complexidade do estudo solicitado e a limitação de tempo dos estudantes, estes deverão organizar-se em grupos de trabalho, de 4 a 6 alunos. A escolha dos temas cabe às equipes de PIM, de comum acordo com os professores-orientadores do PIM. Os grupos preencherão um formulário, indicando o líder do grupo, sua constituição e seus dados, para controle da coordenação de PIM. Além disso, o grupo escolherá o tema. O grupo deve escolher tema de interesse comum e justificar a escolha. Entretanto, a indicação será submetida à aprovação do professor-orientador do grupo, que irá decidir sobre a aprovação ou não do tema definido, ou ainda seu refinamento.

Estratégias de Ensino

1. RESPONSABILIDADES As principais responsabilidades dos diferentes agentes envolvidos nas atividades relacionadas aos Trabalhos de Curso: 1.1. Coordenador auxiliar do curso

i) Definir a equipe de PIM (professores orientadores); j) Acompanhar o processo e dirimir dúvidas; k) Definir os horários de atendimento dos alunos; l) Controlar o processo de elaboração dos PIMs em todas suas etapas.

2.1 Professor-orientador:

Aprovar a escolha do tema sugerido pelo grupo, tendo em vista os objetivos do PIM;

Facilitar os meios para realização do trabalho; Sugerir métodos e técnicas e indicar bibliografia, quando necessário; Orientar e esclarecer os alunos em suas dúvidas; Incentivar o trabalho dos alunos; Acompanhar o cronograma dos alunos sob sua orientação; Dar feedback aos alunos no decorrer do trabalho; Avaliar o trabalho, juntamente com os convidados da banca examinadora, por ele

presidida. 2.2 Alunos:

k) Escolher, de forma devidamente justificada, o tema do PIM; l) Planejar e executar todas as atividades necessárias para cumprir as atividades

condensadas, privilegiando o trabalho em equipe; m) Manter contatos frequentes com o professor-orientador para discussão do

trabalho acadêmico em desenvolvimento; n) Cumprir o prazo estabelecido para entrega do PIM; o) Comparecer em dia, local e horário determinado para apresentação do PIM,

perante banca examinadora, quando isso for exigido.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

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Estratégias de Avaliação

A validação do PIM se dará por meio de atribuição de notas, de zero até dez, sendo considerados suficientes os trabalhos com nota igual ou superior a 5 (cinco) e insuficientes os trabalhos com nota inferior a 5,0. O PIM será avaliado em 2 ocasiões: 1. na finalização da versão escrita, ocasião em que o professor avalia o trabalho completo, de acordo com os critérios sugeridos; 2. na apresentação oral (se houver, ficará a critério de cada coordenação auxiliar), quando a banca, composta por três professores, avalia a capacidade dos alunos de expor o trabalho e responder a questionamentos sobre o mesmo. Observação no caso da opção de apresentação oral do trabalho:

A composição da média (MS), será, avaliação da versão escrita (AE), com peso 7 (sete) e na avaliação da apresentação oral (AO), peso 3 (três).

MS= (AE x 7) + (AO x 3) ≥ 5, 0 10

Os professores-orientadores poderão avaliar individualmente os alunos participantes dos grupos de trabalho, podendo atribuir a cada um uma nota diferente da nota atribuída ao PIM, tendo em vista a participação individual na elaboração do trabalho. A nota final do PIM será divulgada, conforme data estipulada no calendário acadêmico. Os alunos que obtiverem nota inferior a 5,0 (cinco) deverão matricular-se novamente na disciplina “Projeto Integrado Multidisciplinar”, em regime de dependência, assumindo o ônus financeiro dessa matrícula.

Apresentação do Trabalho / Metodologia

É importante o aluno buscar fundamentação nos principais autores que escrevem sobre Metodologia, dentre eles, Antonio Joaquim Severino, Eva Ladatos e Maria Marconi, Antonio Carlos Gil, Amado Cervo e Pedro Bervian, Pedro Demo. Igualmente procurar consolidar seu trabalho a partir dos padrões acadêmicos definidos pela ABNT em diversas normas Deverá conter embasamento teórico (consulta bibliográfica) consistente e comprovado, a fim de facilitar a interpretação e avaliação das informações obtidas, como também a análise. O objetivo dessa disciplina PIM é desenvolver a habilidade do pesquisador, no caso, o aluno, em explorar as partes do desenvolvimento do trabalho em sua estrutura, a seguir um roteiro para a digitação dos trabalhos. Neste documento estão sugeridos: tipo e tamanho de fonte, posição e formato de títulos e sequência das partes integrantes do trabalho. Cabe ressaltar que, conforme NBR 14724:2002, “o projeto gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho”. Todavia, os elementos que são normatizados deverão ser atendidos. Contemplar as bibliográficas das disciplinas envolvidas no semestre.

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PLANO DE ENSINO

CURSO: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas SÉRIE: 4º Semestre DISCIPLINA: PROJETO DE SISTEMAS ORIENTADO A OBJETOS CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas-aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas-aula I - EMENTA Fundamentação do projeto orientado a objetos. Projeto de arquitetura do sistema. Projeto de dados. Diagramas UML. Interfaces de objetos. II – OBJETIVOS GERAIS Ensinar os alunos os fundamentos do Projeto Orientado a Objetos, bem como os conhecimentos básicos necessários sobre as metodologias e técnicas de projeto utilizadas para o desenvolvimento de sistemas em computador. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Passar da Análise ao Projeto Orientado a Objetos. Projetar a arquitetura de um sistema. Utilizar UML no Projeto Orientado a Objetos. Apresentar os conceitos de componentização e reuso de software. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1 - Introdução ao projeto orientado a objetos 2 - Tecnologia de apoio ao projeto orientado a objetos 3 - Passando da análise ao projeto

Desenvolver o modelo de classes de projeto refinamento do modelo conceitual, incluindo objetos e classes para a solução do problema

4 - Projetar a arquitetura do sistema Coesão e Acoplamento Estruturação de sistemas em subsistemas e camadas Introdução à padrões de projeto

5 - Especificar as interfaces dos objetos 6 - Diagrama de Pacotes 7 - Modelagem de aspectos dinâmicos do software

Desenvolver os diagramas de colaboração e/ou refinar os modelos de sequência produzidos na etapa anterior Diagrama de Máquina de Estados

8 - Introdução a componentização e reuso de software 9 - Projeto de dados V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO - Aulas expositivas

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- Aulas reflexivas com análise de casos - Dinâmica de grupos - Seminários - Vídeos - Debates Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao acompanhamento do curso e orientação do aluno na vida acadêmica e profissional. A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de forma esquemática, seguida de apresentação por parte do professor. Para todas as exposições e para todos os pontos deverão ser utilizadas apresentações de casos práticos. VI – AVALIAÇÃO A avaliação será obtida por meio de provas, trabalhos e seminários, dentre outros, bem como pela participação do aluno durante as aulas e demais atividades, a critério do professor e em conformidade com o respectivo plano de ensino. Serão feitas avaliações, assim distribuídas: - Duas Notas do Professor (NP) para as atividades curriculares, com peso 4 (quatro) cada uma, na composição da nota semestral de cada disciplina; - Uma nota referente ao Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM), com peso 2 (dois) no cálculo da Média Semestral (MS) de cada disciplina. Esse Projeto será desenvolvido durante o semestre. A MS será: (NP1 x 4 + PIM x 2 + NP2 x 4) / 10. Para a aprovação, a MS deverá ser igual ou superior a 5,0; é exigida a frequência mínima de 75%. O desempenho do aluno é avaliado numa escala de 0 (zero) a 10 (dez). VII - BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOOCH, G.; JACOBSON, I.; RUMBAUGH, J. UML - guia do usuário. 2.ed. Rio de Janeiro: Campus, 2005. PRESSMAN, R. S. Engenharia de software. 7.ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2017. SOMMERVILLE, I. Engenharia de software. 9.ed. São Paulo: Pearson, 2009. HORSTMANN, Cay. Padrões e projetos orientados a objetos – 2ª edição. Editora: Bookman, 2007. [Minha Biblioteca] COMPLEMENTAR PAULA FILHO, Wilson de Padua. Engenharia de software: fundamentos, métodos e padrões – 3ª Edição. Editora: LTC, 2009. [Biblioteca Virtual] SCHACH, Stephen R. Engenharia de softwares: os paradigmas clássicos e orientado a objetos – 7ª edição. Editora: AMGH, 2010. [Biblioteca Virtual]

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SBROCCO, Jose Henrique Teixeira de Carvalho. Metodologias ágeis: engenharia de software sob medida – 1ª Edição. Editora: Érica, 2012. [Biblioteca Virtual] PRESSMAN, Roger S. Engenharia de software: uma abordagem profissional – 8ª edição. Editora: AMGH, 2016. [Biblioteca Virtual] PFLEEGER, Shari Lawrence. Engenharia de Software: Teoria e Prática - 2ª Edição. Editora: Pearson, 2004. [Biblioteca Virtual]

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PLANO DE ENSINO

CURSO: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas SÉRIE: 4º Semestre DISCIPLINA: TÓPICOS ESPECIAIS DE PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETOS CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas-aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas-aula I - EMENTA Programação orientada a objetos com Java. Aplicações dos conceitos utilizando a linguagem de programação Java. Fundamentos e paradigmas de programação para dispositivos móveis. Programação para Android. II – OBJETIVOS GERAIS Desenvolver a implementação de programas orientados a objetos em Java e introduzir conceitos sobre programação para dispositivos móveis. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Desenvolver programas orientados a objetos em Java. Apresentar os conceitos sobre programação para dispositivos móveis. Desenvolver aplicações para dispositivos computacionais com sistema operacional Android. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Programação Orientada a Objetos com Java

•O ambiente de programação Java •Sintaxe geral da linguagem Java •Bibliotecas de classe Java •Tratamento de exceções •Conceitos (revisão) de orientação a objetos em Java (herança, sobrecarga, sobrescrita, polimorfismo de classes) •Interfaces gráficas de usuário

2. Programação para Android • Fundamentos e paradigmas de programação para dispositivos móveis • Introdução ao Android • Conceitos fundamentais • Estrutura e arquitetura de uma aplicação • Activity, Layouts, Telas, Intent, Services e BroadCastReceiver • Persistência de dados

V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO - Aulas expositivas

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- Aulas reflexivas com análise de casos - Dinâmica de grupos - Seminários - Vídeos - Debates Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao acompanhamento do curso e orientação do aluno na vida acadêmica e profissional. A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de forma esquemática, seguida de apresentação por parte do professor. Para todas as exposições e para todos os pontos deverão ser utilizadas apresentações de casos práticos. VI – AVALIAÇÃO A avaliação será obtida por meio de provas, trabalhos e seminários, dentre outros, bem como pela participação do aluno durante as aulas e demais atividades, a critério do professor e em conformidade com o respectivo plano de ensino. Serão feitas avaliações, assim distribuídas: - Duas Notas do Professor (NP) para as atividades curriculares, com peso 4 (quatro) cada uma, na composição da nota semestral de cada disciplina; - Uma nota referente ao Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM), com peso 2 (dois) no cálculo da Média Semestral (MS) de cada disciplina. Esse Projeto será desenvolvido durante o semestre. A MS será: (NP1 x 4 + PIM x 2 + NP2 x 4) / 10. Para a aprovação, a MS deverá ser igual ou superior a 5,0; é exigida a frequência mínima de 75%. O desempenho do aluno é avaliado numa escala de 0 (zero) a 10 (dez). VII - BIBLIOGRAFIA BÁSICA

SANTOS, R. Introdução a programação orientada a objetos usando Java. Rio de Janeiro: Campus, 2003. DEITEL, Harvey M.; DEITEL, P J. Java: como programar. 6. ed. Prentice Hall ISBN 978-85-7605-019-3

MONTENEGRO, F; PACHECO, R. Orientação a objetos em c++. Ciência Moderna, 1994. BARNES, David J. e KOLLING, Michael. Programação Orientada a Objetos com Java - 4ª edição. Editora: Pearson Prentice Hall, 2009. [Biblioteca Virtual] COMPLEMENTAR

LARMAN, C. Utilizando UML e Padrões - Uma Introdução Á Análise e ao Projeto Orientados a Objetos e Desenvolvimento Iterativo. Bookman, 2011. [Minha Biblioteca] DEITEL, H. M. Java: como programar. 6.ed. São Paulo: Pearson, 2011. [Biblioteca Virtual]

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

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J., DEITEL, Paul, DEITEL, Harvey M., DEITEL, Abbey, e MORGANO, Michael. Android para programadores: Uma Abordagem Baseada em Aplicativos. Bookman, 2013. [Biblioteca Virtual]

DEITEL, P.; DEITEL, H. Java: Como programar. 10 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2017. [Biblioteca Virtual] MACHADO, Rodrigo P.; FRANCO, Márcia H. I.; BERTAGNOLLI, Silvia C. Desenvolvimento de Software III: Programação de Sistemas Web Orientada a Objetos em Java. Porto Alegre: Bookman, 2016. [Minha Biblioteca] GAMMA, E. Padrões de Projetos: Soluções Reutilizáveis de Software Orientado a Objetos. Bookman, 2011.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

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PLANO DE ENSINO

CURSO: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas SÉRIE: 4º Semestre DISCIPLINA: PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETOS II CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas-aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas-aula I - EMENTA Apresentação de arquiteturas de desenvolvimento de aplicações C#. Integração de desenvolvimento de aplicações C#, utilizando documentações UML. Separando desenvolvimento de aplicações C# em camadas. Apresentação de Consultas Parametrizadas. Relatórios. WPF. II – OBJETIVOS GERAIS Proporcionar ao aluno uma continuidade dos conceitos referentes à programação orientada a objetos apresentados na disciplina POO I cursada no semestre anterior, aprofundando os conceitos com exercícios práticos. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Aprofundar o estudo dos conceitos referentes à programação orientada a objetos. Utilizar a linguagem orientada a objetos C# no desenvolvimento de aplicações em camadas, no acesso a dados e no desenvolvimento de relatórios. Desenvolver a partir dos diagramas UML. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Apresentação de arquiteturas de desenvolvimento de aplicações C#; 2. Integração de desenvolvimento de aplicações C#, utilizando documentações com UML (Caso de Uso, diagrama de Sequência e Diagrama de Classe); 3. Separando desenvolvimento de aplicações C# em camadas;

• Framework de uso geral (MVC); • Camada de acesso à dados (DAO); • Centralizando String de Conexão; • Criar recursos para incluir, alterar, excluir e consultar registros; • Apresentação das classes CommandBuilder e DataSet

4. Apresentação de Consultas Parametrizadas • Utilização de DataGridView; • Exportar registros para XML ou CSV; • Apresentação de Command; • Trabalhando com arquivos XML;

5. Relatórios • Apresentação do Report Builder;

6. Windows Presentation Foundation • Criação de aplicação com WPF

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

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V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO - Aulas expositivas - Aulas reflexivas com análise de casos - Dinâmica de grupos - Seminários - Vídeos - Debates Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao acompanhamento do curso e orientação do aluno na vida acadêmica e profissional. A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de forma esquemática, seguida de apresentação por parte do professor. Para todas as exposições e para todos os pontos deverão ser utilizadas apresentações de casos práticos. VI – AVALIAÇÃO A avaliação será obtida por meio de provas, trabalhos e seminários, dentre outros, bem como pela participação do aluno durante as aulas e demais atividades, a critério do professor e em conformidade com o respectivo plano de ensino. Serão feitas avaliações, assim distribuídas: - Duas Notas do Professor (NP) para as atividades curriculares, com peso 4 (quatro) cada uma, na composição da nota semestral de cada disciplina; - Uma nota referente ao Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM), com peso 2 (dois) no cálculo da Média Semestral (MS) de cada disciplina. Esse Projeto será desenvolvido durante o semestre. A MS será: (NP1 x 4 + PIM x 2 + NP2 x 4) / 10. Para a aprovação, a MS deverá ser igual ou superior a 5,0; é exigida a frequência mínima de 75%. O desempenho do aluno é avaliado numa escala de 0 (zero) a 10 (dez). VII - BIBLIOGRAFIA BÁSICA PAULA FILHO, W de P. Engenharia de software: fundamentos, métodos e padrões. 3.ed. Rio

de Janeiro: LTC, 2009. 1248p. ISBN 978-85-216-1650-4.

DEITEL, Harvey M.; DEITEL, P J. Java: como programar. 6. ed. Prentice Hall ISBN 978-85-

7605-019-3

BOOCH, Grady; RUMBAUGH, J; JACOBSON, Ivar. UML: guia do usuário: o mais avançado

tutorial sobre Unified Modeling Language (UML), elaborado pelos próprios criadores da

linguagem. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2005. ISBN 85-352-1784-3

DEITEL, Harvey M. Java Como Programar - 8ª edição. Editora: Pearson Prentice Hall, 2010.

[Biblioteca Virtual]

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

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COMPLEMENTAR FOWLER, Martin. UML Essencial: Um breve guia para a linguagem-padrão de modelagem de

objetos - 3ª Edição. Editora: Bookman, 2005. [Biblioteca Virtual]

LARMAN, Craig. Utilizando UML e padrões: uma introdução a análise e ao projeto orientados a

objetos e ao desenvolvimento – 3ª edição. Editora: Bookman, 2007. [Biblioteca Virtual]

MARTIN, Robert C. Princípios, padrões e práticas ágeis em C#. Editora: Bookman, 2011.

[Biblioteca Virtual]

MANZANO, Jose Augusto N. G. Estudo dirigido de Microsoft Visual C#. Editora: Érica, 2016.

[Biblioteca Virtual]

MACKENZIE, Duncan e SHARKEY, Kent. Aprenda Visual Basic .NET em 21 dias. Editora:

Pearson, 2003. [Biblioteca Virtual]

SHARP., and John. Microsoft Visual C# 2008 - Série Passo a Passo. Bookman, 2009.

BOOCH, G.; JACOBSON, I.; RUMBAUGH, J. UML - guia do usuário. 2.ed. Rio de Janeiro,

Campus, 2006.

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PLANO DE ENSINO

CURSO: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas SÉRIE: 4º Semestre DISCIPLINA: DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA INTERNET CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas-aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas-aula I - EMENTA Conceito de desenvolvimento de aplicativos para web utilizando HTML e ASP.NET. Utilização do ADO.NET. AJAX. MVC. XML. ASP.NET e formulários Windows. II – OBJETIVOS GERAIS Apresentar aos alunos conceitos básicos do desenvolvimento de aplicações web. Apresentar a linguagem ASP.NET e capacitar os alunos a implementarem programas utilizando a linguagem ASP.NET. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Apresentar os conceitos básicos do desenvolvimento de aplicações web. Apresentar a linguagem ASP.NET. Desenvolver aplicações, com acesso a dados, em ASP.NET Desenvolver aplicações utilizando o padrão MVC. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Conceitos básicos do desenvolvimento de aplicações web 2. Introdução ao HTML 5;

• Visualização do Website • MasterPages; • Aplicação de CSS; • Skins

2. Visão geral do Microsoft .Net Framework • Introdução conceitual do .NET Framework (Revisão) e ASP.NET

3. Uso de Trace e Debug em aplicações ASP.NET 4. Validação de entrada de dados 5. Acesso a dados relacionais utilizando o Microsoft Visual Studio .NET 6. Ajax

• Aplicação de AJAX em aplicações ASP.NET; 7. ASP.NET MVC

• Apresentação da arquitetura e integração com documentação UML (Caso de Uso, Diagrama de Sequência e Diagrama de Classe); • Apresentação de WebForms; • Uso de roteamento de soluções MVC; • Razor; • Desenvolvimento de aplicações MVC;

8. Acessando dados com MS ADO.NET

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V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO - Aulas expositivas - Aulas reflexivas com análise de casos - Dinâmica de grupos - Seminários - Vídeos - Debates Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao acompanhamento do curso e orientação do aluno na vida acadêmica e profissional. A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de forma esquemática, seguida de apresentação por parte do professor. Para todas as exposições e para todos os pontos deverão ser utilizadas apresentações de casos práticos. VI – AVALIAÇÃO A avaliação será obtida por meio de provas, trabalhos e seminários, dentre outros, bem como pela participação do aluno durante as aulas e demais atividades, a critério do professor e em conformidade com o respectivo plano de ensino. Serão feitas avaliações, assim distribuídas: - Duas Notas do Professor (NP) para as atividades curriculares, com peso 4 (quatro) cada uma, na composição da nota semestral de cada disciplina; - Uma nota referente ao Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM), com peso 2 (dois) no cálculo da Média Semestral (MS) de cada disciplina. Esse Projeto será desenvolvido durante o semestre. A MS será: (NP1 x 4 + PIM x 2 + NP2 x 4) / 10. Para a aprovação, a MS deverá ser igual ou superior a 5,0; é exigida a frequência mínima de 75%. O desempenho do aluno é avaliado numa escala de 0 (zero) a 10 (dez). VI - BIBLIOGRAFIA BÁSICA FREEMAN, Elisabeth. HTML com CSS & XHTML. 2. ed. Rio de Janeiro: Alta Books, 2008. ISBN 8576082187. BOOCH, Grady; RUMBAUGH, J; JACOBSON, Ivar. UML: guia do usuário: o mais avançado tutorial sobre Unified Modeling Language (UML), elaborado pelos próprios criadores da linguagem. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2005. ISBN 85-352-1784-3. DEITEL, Harvey M.; DEITEL, P. J.; NIETO, T. R.; LIN, T. M.; SADHU, P. XML: como programar. Porto, Portugal: Bookman, 2003. 972 p. ISBN 8536301473 TERUEL, Evandro Carlos. HTML5: Guia Prático – 2ª edição. Editora: Érica, 2014. [Minha Biblioteca] COMPLEMENTAR

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LEMAY, Laura; COLBURN, Rafe e TYLER, Denise. Aprenda a Criar Páginas Web com HTML e XHTML em 21 dias. Editora: Pearson, 2002. [Biblioteca Virtual] SHARMA, Viverk e SHARMA, Rajiv. Desenvolvendo Sites de e-Commerce: Como criar um eficaz e lucrativo site de e-commerce, passo a passo. Editora: Pearson, 2001. [Biblioteca Virtual] SANDERS, Bill. SMASHING HTML 5 - Técnicas para a nova geração da web. Editora: Bookman, 2012. [Biblioteca Virtual] TERUEL, Evandro Carlos. HTML 5 Guia Prático - 2ª edição. Editora: Érica, 2014. [Biblioteca Virtual] HAROLD, Elliote Rusty. Refatorando HTML: Como melhorar o projeto de aplicações web existentes. Editora: Bookman, 2010. [Biblioteca Virtual]

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PLANO DE ENSINO

CURSO: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas SÉRIE: 4º Semestre DISCIPLINA: GERENCIAMENTO DE PROJETOS DE SOFTWARE CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas-aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas-aula I - EMENTA Conceitos projetos. Técnicas de planejamento e controle de projetos. PMBOK (Project Management Body of Knowledge). Ciclo de vida dos projetos. Escopo, prazo e custos. Gerenciamento de riscos. Gestão de projetos de desenvolvimento de software. II – OBJETIVOS GERAIS Apresentar aos alunos os conceitos e as principais técnicas e métodos aplicados ao gerenciamento de projetos de software. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Apresentar aos alunos as definições e conceitos sobre projetos e seu ciclo de vida. Conhecer o PMBOK e sua aplicação no planejamento e acompanhamento de projetos. Apresentar a gestão de projetos de desenvolvimento de software. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO I - Introdução 1. Definições e conceitos sobre projetos 2. Ciclo de vida do projeto 3. Processos de gerenciamento de projetos 4. Introdução ao PMBOK 5. Habilidades-chave no gerenciamento de projetos 6. Aplicando o PMBOK no planejamento e acompanhamento de projetos 7. Técnicas de decisão e análise de risco II - Gestão de projetos de desenvolvimento de software 8. Orientação para riscos 9. Planejamento das Fases 10. Planejamento da Iteração V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO - Aulas expositivas - Aulas reflexivas com análise de casos - Dinâmica de grupos - Seminários - Vídeos - Debates Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao acompanhamento do curso e orientação do aluno na vida acadêmica e profissional.

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A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de forma esquemática, seguida de apresentação por parte do professor. Para todas as exposições e para todos os pontos deverão ser utilizadas apresentações de casos práticos. VI – AVALIAÇÃO A avaliação será obtida por meio de provas, trabalhos e seminários, dentre outros, bem como pela participação do aluno durante as aulas e demais atividades, a critério do professor e em conformidade com o respectivo plano de ensino. Serão feitas avaliações, assim distribuídas: - Duas Notas do Professor (NP) para as atividades curriculares, com peso 4 (quatro) cada uma, na composição da nota semestral de cada disciplina; - Uma nota referente ao Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM), com peso 2 (dois) no cálculo da Média Semestral (MS) de cada disciplina. Esse Projeto será desenvolvido durante o semestre. A MS será: (NP1 x 4 + PIM x 2 + NP2 x 4) / 10. Para a aprovação, a MS deverá ser igual ou superior a 5,0; é exigida a frequência mínima de 75%. O desempenho do aluno é avaliado numa escala de 0 (zero) a 10 (dez). VII - BIBLIOGRAFIA BÁSICA HELDMAN, K. Gerencia de projetos: guia para o exame oficial do PMI. 4. ed. Campus Elsevier ISBN 85-352-0948-4. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento estratégico: conceito, metodologia e práticas. 31. ed. : Atlas, 2013. 343 p. ISBN 978-85-224-7485-1. PMI Project Management Institute. Um guia do conhecimento em gerenciamento de projetos (Guia PMBOK®). Saraiva. São Paulo, 5º ed, 2013. TRENTIM, Mário Henrique. Gerenciamento de Projetos: Guia para as Certificações CAPM e PMP - 2ª Edição. Editora: Atlas, 2014. [Minha Biblioteca] COMPLEMENTAR LIMA, Guilherme Pereira. Gestão de Projetos - Como estruturar logicamente as ações futuras. Editora: LTC, 2009. [Biblioteca Virtual] XAVIER, Carlos Magno da S. Gerenciamento de Projetos: Como definir e controlar o escopo do projeto - 2ª Edição. Editora: Saraiva, 2008. [Biblioteca Virtual] FOGGETTI, C. Gestão ágil de projetos. Pearson: São Paulo, 2015. [Biblioteca Virtual] VALERIANO, Dalton L. Gerenciamento Estratégico e Administração por projetos, Ed Makron Books, São Paulo, 2001. [Biblioteca Virtual] VARGAS, R. V. Gerenciamento de projetos. 4. ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2002.

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KERZNER, H. Gestão de projetos: as melhores práticas, 2.ed. Bookman, 2011 MENEZES, Luís César de Moura. Gestão de projetos. 3. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2009. 242 p. ISBN 9788522440405

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PLANO DE ENSINO

CURSO: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas SÉRIE: 4º Semestre DISCIPLINA: GESTÃO DA QUALIDADE CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas-aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas-aula I - EMENTA Direção, poder e liderança. Processo decisório. Produtividade. Estudos de casos. II – OBJETIVOS GERAIS Mostrar o caráter sistêmico dos modelos de gestão. Desenvolver o espírito crítico, visando a tomada de decisão. Examinar o ambiente externo e seu impacto nas decisões gerenciais. Relacionar a aprendizagem com os diferentes tipos de problemas da realidade profissional. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Apresentar o caráter sistêmico dos modelos de gestão. A importância e impacto da qualidade na sociedade e nas empresas. Avaliar impacto na tomada de decisões gerenciais. Refletir sobre a qualidade e o meio ambiente. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Referências da Gestão da Qualidade

Conceito básico da qualidade

Gestão da qualidade total

Gestão da qualidade no processo produtivo 2. Uma visão generalista da adequação ao uso 3. O impacto da qualidade na sociedade 4. Ambientes de Atuação da Gestão da Qualidade 5. Ambiente da Qualidade na Empresa

Estrutura organizacional

Cultura Organizacional

Clima Organizacional

Liderança / poder 6. Crescimento organizacional

Mudanças no ambiente competitivo

A cultura do imediatismo 7. Processos e Agentes da Gestão da Qualidade 8. Processo decisório nas organizações

Tomada de decisão

Delegação

Negociação

Ética na decisão

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9. Ação da Gestão da Qualidade 10. A Qualidade e o Meio Ambiente 11. Uma Visão Geral da Qualidade 12. Instituições e relacionadas à qualidade e suas relações com as empresas e

consumidores. V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO O curso será desenvolvido por meio de:

Leitura e análise de textos.

Realização online de exercícios teóricos e práticos.

VI – AVALIAÇÃO

Duas provas bimestrais de aplicação do conteúdo exposto.

A média do semestre será calculada de acordo com o Regimento da IES. (As avaliações e o critério de aprovação seguem o determinado pela instituição, que por sua vez estão divulgados no manual do aluno).

VII - BIBLIOGRAFIA BÁSICA PALADINI, Edson Pacheco. Avaliação estratégica da qualidade. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2011. Paladini. and Edson Pacheco. Gestão da Qualidade: Teoria e Prática, 3. ed. Atlas, 2012. ARVALHO, M M; PALADINI, Edson P. Gestão da qualidade: teoria e casos. Elsevier ISBN 85-352-1752-5. PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da qualidade: teoria e prática – 3ª edição. Editora: Atlas, 2012. [Minha Biblioteca] COMPLEMENTAR Carpinetti. and Luiz Cesar Ribeiro. Gestão da qualidade: conceitos e técnicas, 2. ed. Atlas, 2012. [Biblioteca Virtual] CARPINETTI, Luiz Cesar Ribeiro. Gestão da Qualidade: Conceitos e Técnicas - 3ª Edição. Editora: Atlas, 2016. [Biblioteca Virtual] LOBO, Renato Nogueirol e SILVA, Damião Limeira da. Gestão da Qualidade: Diretrizes, Ferramentas, Métodos e Normatização - 1ª Edição. Editora: Saraiva, 2014. [Biblioteca Virtual] LOBO, Renato Nogueirol. Gestão da Qualidade - 1ª Edição. Editora: Saraiva, 2010. [Biblioteca Virtual] TAIS, Pasquatto, Gestão de Qualidade: melhoria continua e busca pela excelência (Livro eletrônico), Curitiba, Ed Intersaberes, 2007. [Biblioteca Virtual]

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PLANO DE ENSINO

CURSO: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas SÉRIE: 4º Semestre DISCIPLINA: EMPREENDEDORISMO CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas-aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas-aula I - EMENTA O papel do administrador. A nova forma de organização do trabalho. A evolução das teorias administrativas e a evolução do ambiente. Estágio atual e perspectivas futuras das teorias administrativas. Os novos valores das organizações. O conceito de Administração Estratégica. O modelo da Vantagem Competitiva. Práticas de Gestão. O conceito de Arquitetura Estratégica e a competição pelo futuro. A ética e a responsabilidade social das organizações. Oportunidades e negócios. Perfil empreendedor. Estratégia e planejamento estratégico. Linhas de financiamento. Plano de Negócios. Fatores críticos de sucesso e fracasso dos empreendimentos. II – OBJETIVOS GERAIS Entender os diferentes tipos de organizações, assim como a função e o papel da administração e do administrador no contexto das organizações. Adquirir uma visão integrada do processo gerencial e do papel dos dirigentes. Entender e elaborar um Plano de Negócio. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Apresentar os diferentes tipos de organizações, bem como a função e o papel da administração e do administrador no contexto das organizações. Adquirir uma visão integrada do processo gerencial e do papel dos dirigentes. Entender e elaborar um Plano de Negócio, considerando as ameaças e oportunidades do mercado, levando em consideração as habilidades e competências do empreendedor. Detectar oportunidades de negócios locais e/ou regionais, para estar apto a empreender seu próprio negócio. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. O administrador

Seu papel na organização

Perfil e competências 2. Gestão organizacional

Evolução das formas de administração/gestão organizacional 3. Teorias Administrativas 4. Modelos/práticas de gestão organizacional

Administração estratégica 5. Práticas de gestão

Práticas de gestão relativas à liderança

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- Identificação das competências de liderança - Componentes da cultura e do comportamento organizacional

6. Gerência de processos [identificação de processos críticos, mapeamento de processos, orientação pela cultura da organização (diretrizes e políticas, estrutura da organização, métodos e métrica), enquadramento e ajuste de habilidades e competências e monitoramento].

7. Gerência de projetos (orientação pela cultura da organização (diretrizes e políticas, estrutura da organização, métodos e métrica), enquadramento e ajuste de habilidades e competências e monitoramento). O uso do QFD

8. Identificação de oportunidades 9. Empreendedorismo 10. Aspectos gerais do plano de negócio 11. Estratégia 12. Produtos e serviços 13. Plano Operacional 14. Organização e gerência 15. Planejamento financeiro V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO O curso será desenvolvido por meio de:

Leitura e análise de textos.

Realização online de exercícios teóricos e práticos.

VI – AVALIAÇÃO

Duas provas bimestrais de aplicação do conteúdo exposto.

A média do semestre será calculada de acordo com o Regimento da IES. (As avaliações e o critério de aprovação seguem o determinado pela instituição, que por sua vez estão divulgados no manual do aluno).

VII - BIBLIOGRAFIA BÁSICA DORNELAS, and José. Empreendedorismo - Transformando Ideias em Negócios, 5ª edição. LTC, 2014. DORNELAS, Jose Carlos Assis. Empreendedorismo corporativo: como ser empreendedor, inovar e se diferenciar na sua empresa. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2008. 166 p. ISBN 9788535225761. DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 6. ed. São Paulo, SP: Empreende/LTC, 2016. HISRICH, Robert D; PETERS, Michael P. e SHEPHERD, Dean A. Empreendedorismo – 9ª edição. Editora: AMGH, 2014. [Minha Biblioteca] COMPLEMENTAR RAZZOLINI FILHO, E. Empreendedorismo: dicas e planos de negócios para o século XXI. Curitiba: Ibpex, 2010. [Biblioteca Virtual]

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CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo - Dando asas ao espírito empreendedor 4ª edição. Editora: Manole, 2012. [Biblioteca Virtual] SERTEK, Paulo. Empreendedorismo. Editora: Intersaberes, 2012. [Biblioteca Virtual] PORTER, M. G. Vantagem competitiva, Rio de Janeiro, Campus, 1989. D., HISRICH, Robert, PETERS, Michael P., and SHEPERD, Dean A. Empreendedorismo, 7th Edition. AMGH, 2009.

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PLANO DE ENSINO

CURSO: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas SÉRIE: 4º semestre DISCIPLINA: Atividades Complementares CARGA HORÁRIA TOTAL: 100 horas-aula

Ementas As Atividades Complementares são componentes curriculares obrigatórios constantes dos Projetos Pedagógicos dos Cursos Superiores de Tecnologia da IES, em consonância com as respectivas Diretrizes Curriculares Nacionais. As Atividades Complementares possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de habilidades, conhecimentos e competências do aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente escolar, incluindo a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais e de caráter interdisciplinar, especialmente nas relações com o mundo do trabalho, nas ações de extensão junto à comunidade e no envolvimento inicial com a pesquisa acadêmica.

As atividades possíveis abrangem um leque de práticas complementares às aulas, incluindo palestras, leituras, atividades culturais como filmes, peças teatrais, coral, cursos de extensão, exposições, feiras, eventos cinematográficos, competições esportivas, fóruns de discussão, conferências, workshops e visitas ligadas à área de abrangência do curso. São válidas, também, quaisquer outras atividades de cunho pedagógico-cultural que sejam de interesse do aluno, isto é, atividades diversas que tenham relação direta ou indireta com o curso escolhido, efetuadas em dias e horários extracurriculares. Objetivos Alguns dos objetivos gerais a serem alcançados com a introdução das Atividades Complementares nos Projetos Pedagógicos dos Cursos são:

Complementar a formação profissional, cultural e cívica do aluno pela realização de atividades extracurriculares obrigatórias, presenciais ou a distância;

Contribuir para que a formação do futuro egresso seja generalista, humanista, crítica e reflexiva;

Despertar o interesse dos alunos para temas sociais, ambientais e culturais;

Estimular a capacidade analítica do aluno no estudo e na avaliação de situações novas;

Auxiliar o aluno na identificação e resolução de problemas, com uma visão ética e humanista;

Integrar alunos de cursos distintos e ampliar o escopo de interesses dos mesmos;

Incentivar o aluno na participação de projetos e ações sociais;

Promover situações que exijam posturas de tomadas de iniciativas e revelem o espírito empreendedor dos alunos;

Dispor o conhecimento e a vivência acadêmica com as comunidades externa e interna;

Incentivar procedimentos de investigação científica.

Conteúdos Gerais A seguir são citadas práticas que podem compor as Atividades Complementares:

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

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a) Artigos e/ou matérias publicadas em jornal, revistas: Com aderência ao curso ou

disciplinas envolvidas no semestre que o aluno esteja cursando. Apresentar resumo crítico com no mínimo 20 linhas, máximo 02 páginas, anexar o recorte original ou cópia do artigo e/ou matéria lida;

b) Atividades Assistenciais: Participação em campanhas solidárias, atividade assistencial ou voluntária, aqueles que apresentarem comprovante original de participação e relatório;

c) Atividades culturais (cinema, teatro, show, feiras, exposições, incluindo patrimônios culturais, patrimônios tombados, cidades históricas, monumentos, museus, museus de arte, memoriais, sítios de reservas naturais, etc.): Apresentação do relatório com no mínimo 20 linhas, máximo 02 páginas, com comprovante original ou autenticado de participação nos eventos, ou ainda, ingresso do cinema e teatro (originais) ou comprovante de locadora de filme/vídeo. * Em caso de material próprio (vídeos), apresentar um relatório (com os respectivos comprovantes: xérox da capa do filme ou comprovante de locação) de no mínimo 01 página revelando o que está contido no roteiro, dando uma ideia geral de toda a história; *ATIVIDADES CULTURAIS: deverão ser visitados e/ou assistidos aqueles que permitam análise crítica para o desenvolvimento do relatório. O aluno poderá utilizar de fotografias para enriquecer sua atividade;

d) Atividades esportivas (torneios, jogos, cursos de dança, etc.): Apresentação de comprovante de participação e relatório com no mínimo 20 linhas, máximo 02 páginas;

e) Curso complementar (técnico, livre, qualificação ou de extensão): Com aderência ao curso ou disciplinas envolvidas no semestre que o aluno esteja cursando. Apresentar o comprovante de matrícula, com documento expedido pela escola comprovando a carga horária mensal do curso ou apresentar certificado de conclusão do curso no semestre em que o aluno está cursando e relatório com no mínimo 20 linhas, máximo 02 páginas;

f) Doação de sangue: Sendo uma doação por semestre e apresentação de comprovante; g) Doação solidária: Participação em doações solidárias com apresentação de

comprovante; h) Leitura de livros ou periódicos: com aderência ao curso ou disciplinas envolvidas no

semestre que o aluno esteja cursando. Apresentação de resumo crítico com no mínimo 20 linhas, máximo de 02 páginas;

i) Organização e/ou participação em eventos acadêmicos: Apresentação das horas de participação e relatório com no mínimo 20 linhas, máximo 02 páginas;

j) Palestras TV/WEB IES (disponibilizadas no site): Com aderência ao curso ou disciplinas envolvidas no semestre que o aluno esteja cursando. Apresentação de resumo crítico com no mínimo 20 linhas, máximo 02 páginas, da palestra assistida, nome do palestrante, data, horário, tema da palestra (para acessar as palestras da TV WEB, acesse o site www.IES.br, clique no link TV/WEB e escolha as palestras);

k) Participação em Congressos, seminários e palestras (120h máx.): Preparar um relatório descrevendo resumidamente o que viu, considerando os pontos principais. O aluno poderá utilizar de fotografias para enriquecer a sua participação. Apresentação do relatório com no mínimo 20 linhas, máximo 02 páginas e comprovante original ou autenticado de participação nestes eventos;

l) Participação em cursos Extracurriculares: (línguas, extensão, treinamento): Apresentar o comprovante de matrícula, com documento expedido pela escola comprovando a carga horária mensal do curso e relatório com no mínimo 20 linhas, máximo 02 páginas;

m) Presença nas apresentações de PIM: Participação nas apresentações de PIM (excluindo a apresentação do próprio grupo), com comprovante de presença;

n) Visitas Técnicas: As visitas devem ser consideradas como uma oportunidade de contato do aluno com um empreendimento empresarial. Sendo assim, é importante que o aluno quando realizar a visita tenha pelo menos uma noção do que deseja observar na

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

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empresa. Seguem abaixo algumas dicas para visitas técnicas a empresas com o objetivo de orientar o aluno na preparação de uma visita destacando alguns aspectos importantes de uma empresa que devem ser observados:

Escolha uma empresa e justifique sua escolha ao indicar o objetivo da visita: Ex.: analisar a estrutura organizacional, processo de comunicação, relacionamento com o cliente, processos de produção, planejamento (estratégico, tático ou operacional), controle de qualidade, ambiente político ou econômico, qualificação da mão-de-obra (RH), etc. Procure um tema relacionado ao seu curso;

Informe-se sobre a empresa: pesquise o ramo e setor de atuação, constituição do capital social (Ltda., S/A, ME, etc.), fundação, localização (bairro, endereço, etc.). Você pode usar várias fontes como: internet, funcionários, guias empresariais, FIESP, CIEE, etc.;

Marque uma visita com a empresa;

Realização da visita: chegue no horário marcado e procure verificar: aspectos sociais (número de funcionários, nível de formação, distribuição, etnia, clima e cultura organizacional, etc.); tipo de estrutura organizacional (departamentalização, matricial, funcional, projetos, etc.); principais produtos/serviços; processos chave (verticalização/terceirização); principais clientes e concorrentes.

Solicite um comprovante de visita;

O aluno poderá utilizar de fotografias para enriquecer sua visita;

Elabore um relatório: objetivos da visita; perfil da empresa; relacione as informações levantadas; conclusão (analise critica a visita, comparando suas impressões com conceitos percebidos durante a pesquisa e/ou em aulas, opinião do autor sobre a experiência da visita e a empresa). – O aluno deve apresentar um relatório com no mínimo 20 linhas, máximo 02 páginas com comprovante de visita expedido pela empresa visitada;

Estratégias de Ensino Cada atividade realizada pelo aluno será convertida em horas. Tal conversão será feita em função das propostas apresentadas nos Projetos Pedagógicos de cada Curso da IES.

Estratégias de Avaliação

a) O total da carga horária de Atividades Complementares estabelecido para os Cursos Superiores de Tecnologia de dois anos é de 250 horas.

b) O aluno deve realizar diferentes atividades, dentre as oferecidas no quadro de atividades, no máximo, três atividades iguais (ex: três leituras, três participações em congresso, etc.) por semestre;

c) A aceitação ou não da atividade realizada pelo aluno ocorre após a análise dos relatórios e/ou resumos juntamente com os comprovantes das atividades;

d) Os alunos deverão entregar suas atividades conforme calendário estipulado pela coordenação do curso local;

e) As atividades serão aceitas fora das datas de entregas estipuladas, se assim a coordenação do curso estabelecer;

* Caso o aluno tenha alguma dúvida em relação à pontuação, deverá entrar em contato com seu coordenador de curso.

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PLANO DE ENSINO

CURSO: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas SÉRIE: 4º semestre DISCIPLINA: Projeto Integrado Multidisciplinar - PIM CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 100 horas-aula

Ementa O Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM, faz parte do Programa Pedagógico dos Cursos Superiores de Tecnologia da IES. Os alunos, reunidos em grupo, deverão realizar o levantamento das características e práticas existentes numa organização. Atualmente, desempenhar bem as funções de gestor pode garantir não somente a eficácia na produtividade de uma organização, como também a transferência dos conhecimentos acadêmicos adquiridos. O PIM busca inserir o aluno nas práticas gerenciais fundamentadas nos conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula, com caráter prático complementar do processo de ensino-aprendizagem. O profissional moderno deve atuar como um agente facilitador de estratégias organizacionais. Para os futuros profissionais, entretanto, essa habilidade somente será viável se, houver uma conscientização do real papel do gestor, através da visão bem delineada da estrutura e dos processos organizacionais. Objetivos São objetivos específicos do PIM:

Desenvolver no aluno a prática da realização de pesquisa científica, elaborando relatório conclusivo e suas ponderações;

Proporcionar condições para que o aluno desenvolva praticamente os conhecimentos teóricos adquiridos, colaborando no processo ensino-aprendizagem;

Proporcionar condições para que o aluno adquira conhecimentos e aplique praticamente em seus trabalhos conclusivos, as técnicas e metodologias de produção científica;

Propiciar ao aluno uma visão ampla das dificuldades existentes na implementação, execução e avaliação dos modelos administrativos.

Conteúdo Programático O PIM deverá conciliar, obrigatoriamente, conhecimentos teóricos com práticas reais, não sendo permitidos trabalhos de simples revisões bibliográficas não relacionadas com práticas de gestão. Também não serão aceitos trabalhos que repitam temas já desenvolvidos nos PIMs (Projeto Integrado Multidisciplinar). A equipe de professores-orientadores informará à coordenação auxiliar local seu interesse em orientar trabalhos.

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Considerando a complexidade do estudo solicitado e a limitação de tempo dos estudantes, estes deverão organizar-se em grupos de trabalho, de 4 a 6 alunos. A escolha dos temas cabe às equipes de PIM, de comum acordo com os professores-orientadores do PIM. Os grupos preencherão um formulário, indicando o líder do grupo, sua constituição e seus dados, para controle da coordenação de PIM. Além disso, o grupo escolherá o tema. O grupo deve escolher tema de interesse comum e justificar a escolha. Entretanto, a indicação será submetida à aprovação do professor-orientador do grupo, que irá decidir sobre a aprovação ou não do tema definido, ou ainda seu refinamento.

Estratégias de Ensino

1. RESPONSABILIDADES As principais responsabilidades dos diferentes agentes envolvidos nas atividades relacionadas aos Trabalhos de Curso: 1.1. Coordenador auxiliar do curso

m) Definir a equipe de PIM (professores orientadores); n) Acompanhar o processo e dirimir dúvidas; o) Definir os horários de atendimento dos alunos; p) Controlar o processo de elaboração dos PIMs em todas suas etapas.

2.1 Professor-orientador:

Aprovar a escolha do tema sugerido pelo grupo, tendo em vista os objetivos do PIM;

Facilitar os meios para realização do trabalho; Sugerir métodos e técnicas e indicar bibliografia, quando necessário; Orientar e esclarecer os alunos em suas dúvidas; Incentivar o trabalho dos alunos; Acompanhar o cronograma dos alunos sob sua orientação; Dar feedback aos alunos no decorrer do trabalho; Avaliar o trabalho, juntamente com os convidados da banca examinadora, por ele

presidida. 2.2 Alunos:

p) Escolher, de forma devidamente justificada, o tema do PIM; q) Planejar e executar todas as atividades necessárias para cumprir as atividades

condensadas, privilegiando o trabalho em equipe; r) Manter contatos frequentes com o professor-orientador para discussão do

trabalho acadêmico em desenvolvimento; s) Cumprir o prazo estabelecido para entrega do PIM; t) Comparecer em dia, local e horário determinado para apresentação do PIM,

perante banca examinadora, quando isso for exigido.

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Estratégias de Avaliação

A validação do PIM se dará por meio de atribuição de notas, de zero até dez, sendo considerados suficientes os trabalhos com nota igual ou superior a 5 (cinco) e insuficientes os trabalhos com nota inferior a 5,0. O PIM será avaliado em 2 ocasiões: 1. na finalização da versão escrita, ocasião em que o professor avalia o trabalho completo, de acordo com os critérios sugeridos; 2. na apresentação oral (se houver, ficará a critério de cada coordenação auxiliar), quando a banca, composta por três professores, avalia a capacidade dos alunos de expor o trabalho e responder a questionamentos sobre o mesmo. Observação no caso da opção de apresentação oral do trabalho:

A composição da média (MS), será, avaliação da versão escrita (AE), com peso 7 (sete) e na avaliação da apresentação oral (AO), peso 3 (três).

MS= (AE x 7) + (AO x 3) ≥ 5, 0 10

Os professores-orientadores poderão avaliar individualmente os alunos participantes dos grupos de trabalho, podendo atribuir a cada um uma nota diferente da nota atribuída ao PIM, tendo em vista a participação individual na elaboração do trabalho. A nota final do PIM será divulgada, conforme data estipulada no calendário acadêmico. Os alunos que obtiverem nota inferior a 5,0 (cinco) deverão matricular-se novamente na disciplina “Projeto Integrado Multidisciplinar”, em regime de dependência, assumindo o ônus financeiro dessa matrícula.

Apresentação do Trabalho / Metodologia

É importante o aluno buscar fundamentação nos principais autores que escrevem sobre Metodologia, dentre eles, Antonio Joaquim Severino, Eva Ladatos e Maria Marconi, Antonio Carlos Gil, Amado Cervo e Pedro Bervian, Pedro Demo. Igualmente procurar consolidar seu trabalho a partir dos padrões acadêmicos definidos pela ABNT em diversas normas Deverá conter embasamento teórico (consulta bibliográfica) consistente e comprovado, a fim de facilitar a interpretação e avaliação das informações obtidas, como também a análise. O objetivo dessa disciplina PIM é desenvolver a habilidade do pesquisador, no caso, o aluno, em explorar as partes do desenvolvimento do trabalho em sua estrutura, a seguir um roteiro para a digitação dos trabalhos. Neste documento estão sugeridos: tipo e tamanho de fonte, posição e formato de títulos e sequência das partes integrantes do trabalho. Cabe ressaltar que, conforme NBR 14724:2002, “o projeto gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho”. Todavia, os elementos que são normatizados deverão ser atendidos. Contemplar as bibliográficas das disciplinas envolvidas no semestre.

PLANO DE ENSINO

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CURSO: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas SÉRIE: 4º Semestre DISCIPLINA: Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS (Optativa) CARGA HORÁRIA SEMANAL: 01 hora/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 20 horas/aula I – EMENTA

Estudo das teorias sobre educação de surdos, cultura surda, linguística da língua brasileira de sinais e ensino da língua portuguesa como segunda língua para surdos. Discussão de temas relevantes para o exercício da função do professor em diferentes instituições de ensino na promoção da educação inclusiva do aluno surdo.

II – OBJETIVOS GERAIS: Competências Básicas

Compreender princípios teóricos - metodológicos relacionados a educação de surdos no ensino regular e na escola bilíngue ao ensino conceitos e práticas relacionados à educação da pessoa surda. Conhecer as idiossincrasias da comunidade e da cultura surda contribuindo para a inclusão social e educacional do surdo. Analisar de forma reflexiva as mudanças que ocorrem nas instituições e na sociedade a partir da inclusão da LIBRAS na educação dos surdos.

III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Habilidades

Desenvolver habilidades necessárias para a compreensão e aquisição da Língua

Brasileira de Sinais (LIBRAS).

Possibilitar a compreensão ampla e consistente da importância da LIBRAS na constituição do sujeito surdo e, na aprendizagem da Língua Portuguesa.

IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNDADE I HISTORIA DA EDUCAÇÃO DOS SURDOS 1.1 Oralismo 1.2 Comunicação Total 1.3 Educação Bilíngue UNIDADE II LINGUISTICA DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS 2.1. Aspectos fonológicos e morfológicos da LIBRAS

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2.2. Categorias gramaticais: verbos, adjetivos, pronomes e classificadores 2.3 Aspectos sintáticos: estrutura das frases em LIBRAS

V - ESTRATÉGIAS DE TRABALHO

O curso será desenvolvido por meio de:

- Leitura e análise de textos

- Realização online de exercícios teóricos e práticos da língua de sinais

V – AVALIAÇÃO

- Duas provas bimestrais de aplicação do conteúdo exposto. - A média do semestre será calculada de acordo com o Regimento da IES. (As avaliações e o critério de aprovação seguem o determinado pela instituição, que por sua vez estão divulgados no manual do aluno). VII – BIBLIOGRAFIA

BÁSICA GESSER, Audrei. Libras? que língua é essa?: crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda. São Paulo, SP: Parábola, 2009. 87 p. ISBN 978-85-7934-001-7. PEREIRA, M. C. da C. (org.). LIBRAS conhecimento além dos sinais. São Paulo: Person Prentice Hall, 201. QUADROS, R.M e KARNOPP, L.B. Língua de Sinais Brasileira: Estudos Linguísticos. Porto Alegre: ARTMED,2004. QUADROS, Ronice Muller de e CRUZ, Carina Rebello. Língua de sinais: instrumentos de avaliação. Editora: Artmed, 2011. [Minha Biblioteca] COMPLEMENTAR

SILVA, Rafael Dias. Língua Brasileira de Sinais - Libras. Editora: Pearson, 2015. [Biblioteca Virtual] PEREIRA, Maria Cristina da Cunha; CHOI, Daniel; VIEIRA, Maria Inês; GASPAR, Priscilla e NAKASATO, Ricardo. Libras: Conhecimento Além dos Sinais. Editora: Pearson, 2011. [Biblioteca Virtual] SMITH, Adam. A mão Invisível. Editora: Penguin, 2013. [Biblioteca Virtual]

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MATSCHING, Monika. O corpo fala no trabalho: Ilustrado: Como convencer e cativar os outros. Petrópolis, RJ, 2015. [Biblioteca Virtual] KARNOPP, Lodenir Becker. Produções culturais de surdos: análise da literatura surda. Cadernos de Educação/ FAE/PPGE/UFPel – Pelotas (36): 155-174, maio/agosto de 2010. http://www.periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/caduc/article/view/1605 KUBASKI, Cristiane e MORAES, Violeta Porto. O BILINGÜISMO COMO PROPOSTA EDUCACIONAL PARA CRIANÇAS SURDAS. Disponível em: http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2009/anais/pdf/3115_1541.pdf RAMOS, Clélia Regina. LIBRAS: A Língua de Sinais dos Surdos Brasileiros. http://www.iesprn.com.br/ftpiesp/DisciplinasPROISEP/M%F3dulo%204/L%CDNGUA%20BRASILEIRA%20DE%20SINAIS/Texto%201.pdf

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PLANO DE ENSINO

CURSO: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas SÉRIE: 4º Semestre DISCIPLINA: Relações Étnico-Raciais e Afrodescendência (optativa) CARGA HORÁRIA SEMANAL: 01 hora/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 20 horas/aula I – EMENTA

A partir da aprovação da Lei 10.639/2003, torna-se necessário a formação para uma prática educacional e profissional sob a perspectiva das relações étnico-raciais no Brasil, abordando os seguintes elementos: conceito de raça e etnia; racismo e relações raciais no Brasil (o mito da democracia racial); história da afrodescêndencia no Brasil; imagens, representações e estereótipos dos negros no Brasil; identidade, diferença, interação e diversidade nas relações étnico-raciais; escola e currículo para a promoção da igualdade racial. II – OBJETIVOS GERAIS Caberá à disciplina Relações Étnico-Raciais e Afrodescendência contribuir para:

A formação de uma consciência crítica em relação às questões étnico-raciais no Brasil;

O estudo das principais correntes teóricas brasileiras acerca do tema de africanidade e relações étnico-raciais;

Uma futura prática pedagógica e profissional de promoção da igualdade racial na escola e na comunidade.

III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Espera-se que o aluno seja capaz, através desta disciplina, de:

Avaliar situações de conflitos interétnicos e promover ações que incentivem a igualdade e o respeito à diversidade no contexto escolar;

Compreender a relevância do papel da escola na promoção da igualdade racial, envolvendo-se pessoalmente nesse projeto.

IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Relações Étnico-raciais no Brasil Raça, racismo, preconceito e discriminação. Etnia, etnicidade e etnocentrismo. O racismo científico e as ideias eugenistas no Brasil. O racismo à brasileira: o mito da democracia racial e o arco-íris brasileiro. A condição dos afrodescendentes na sociedade brasileira.

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Movimentos negros na luta contra o racismo: para uma nova condição afrodescendente. A especificidade das ações afirmativas. Africanidades e o antirracismo no Brasil

O Antirracismo na Legislação Brasileira: da Constituição ao Estatuto da Igualdade Racial.

Africanidades: alguns aspectos da História Africana dos Negros no Brasil.

Heranças coloniais africanas e a formação de um país chamado Brasil.

Diáspora, travessia dos escravizados e o constrangimento de seres humanos à condição de

objetos.

Resistência negra e o movimento abolicionista: acontecimentos antes e depois da Lei Áurea.

A educação para a diversidade frente à pedagogia da exclusão

Estereótipos raciais a partir da escravidão no Brasil: o processo de marginalização do negro.

A Pedagogia da Exclusão: Imagens e representações do negro na literatura e na mídia.

O processo de construção da identidade afrodescendente na infância e na juventude

Diversidade, livro didático e currículo: desafios para a prática educacional.

Escola e a promoção da igualdade racial: estratégias e possibilidades.

V - ESTRATÉGIA DE TRABALHO

O curso será desenvolvido por meio de:

Leitura e análise de textos.

Realização online de exercícios teóricos e práticos. VI – AVALIAÇÃO

Duas provas bimestrais de aplicação do conteúdo exposto.

A média do semestre será calculada de acordo com o Regimento da IES. (As avaliações e o critério de aprovação seguem o determinado pela instituição, que por sua vez estão divulgados no manual do aluno).

VII - BIBLIOGRAFIA

BÁSICA DAMATTA, R. O que faz o Brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Rocco, 1986.

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DIWAN, P. Raça Pura. São Paulo: Contexto, 2007. SCHWARCZ, L. Racismo no Brasil. São Paulo: Publifolha, 2001. ABRAMOWICZ, Anete e GOMES, Nilma Lino. Educação e raça: perspectivas políticas, pedagógicas e estéticas. Editora: Autêntica, 2010. [Minha Biblioteca] COMPLEMENTAR CAVALLEIRO, E. dos S. Do silêncio do lar ao silêncio escolar: racismo, preconceito e discriminação na educação infantil. 6ª. ed. São Paulo: Contexto, 2010. SANTOS, H. A busca de um caminho para o Brasil: a trilha do círculo vicioso. São Paulo: Editora SENAC, 2º ed, 2003 CASHMORE, E. Dicionário de Relações Étnicas e Raciais. São Paulo: Selo Negro, 2000. MARÇAL, José Antonio e LIMA, Silvia Maria Amorim. Relações Étnico-Raciais: História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena no Brasil. Editora: Intersaberes, 2015. [Biblioteca Virtual] GOMES, Flávio e Domingues, Petrônio. Políticas da Raça: Experiências e Legados da Abolição e da Pós-Emancipação. Editora: Selo Negro, 2014. [Biblioteca Virtual]

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PLANO DE ENSINO

CURSO: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

SÉRIE: 4º Semestre

DISCIPLINA: Políticas de Educação Ambiental (Optativa)

CARGA HORÁRIA SEMANAL: 01 hora/aula

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 20 horas/aula

I - EMENTA

Promover o desenvolvimento profissional dos alunos através de propostas educacionais que

valorizam a sua formação não mais baseada na racionalidade técnica, e sim em novos

conhecimentos para a teoria e prática de ensinar. Fornecer a compreensão de que a atividade

docente desta disciplina está associada a uma valorização humanitária, crítica, cultural e reflexiva,

de acordo com as exigências do mundo contemporâneo. Propor a discussão do ensino da educação

ambiental baseado na formação de um sujeito ecológico, portador de valores éticos, atitudes e

comportamentos ecologicamente orientados, que incidem sobre o plano individual e coletivo.

II - OBJETIVOS GERAIS

Introduzir o aluno na visão de totalidade do processo educacional em sua inserção no contexto

sociocultural.

III - OBJETIVOS ESPECIFICOS

O aluno deverá compreender e estabelecer reflexões sobre a atividade docente em educação

ambiental e deverá realizar projetos que abordem a questão ambiental em seus desdobramentos

educativos, a respeito das propostas e desafios que hoje se apresentam nas práticas da Educação

Ambiental no Brasil.

IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

- Introdução a disciplina. A crise ambiental e a questão da consciência ambiental.

- Os caminhos da Educação Ambiental no Brasil. A agenda 21: instrumento para a

transformação social.

- A educação ambiental segundo a lei nº 9.795 /99. A educação ambiental como disciplina

curricular e os parâmetros curriculares nacionais.

- O projeto pedagógico e a Educação Ambiental no ensino fundamental, médio e universitário.

- A interdisciplinaridade como eixo norteador de projetos em educação ambiental.

- O papel do professor em educação ambiental: a reflexão sobre a sua prática pedagógica. Teoria

e prática docente para a educação ambiental.

- A Educação Ambiental e o desenvolvimento de diferentes valores e de comportamentos na

relação humana com o meio ambiente.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

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V- ESTRATÉGIA DE TRABALHO

O curso será desenvolvido por meio de:

Leitura e análise de textos.

Realização online de exercícios teóricos e práticos.

VI - AVALIAÇÃO

Duas provas bimestrais de aplicação do conteúdo exposto.

A média do semestre será calculada de acordo com o Regimento da IES. (As avaliações e o critério de aprovação seguem o determinado pela instituição, que por sua vez estão divulgados no manual do aluno).

VII – BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

BARBIERI, J. C. Desenvolvimento e meio ambiente: as estratégias de mudança da agenda 21.

7. ed. Petrópolis: Vozes, 2005.

CARVALHO, I. C. de M. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. 6. ed. São

Paulo: Cortez, 2012.

DIAS, G. F. Educação ambiental: princípios e práticas. 9. ed. São Paulo: Gaia, 2004.

RUSCHEINSKY, Aloisio. Educação ambiental: abordagens múltiplas – 2ª edição, revisada e

ampliada. Editora: Penso, 2012. [Minha Biblioteca]

COMPLEMENTAR

ANTUNES, C. Novas maneiras de ensinar, novas formas de aprender. Porto Alegre: Artmed,

2002

CARSON, R. Primavera Silenciosa. São Paulo: Gaia, 2010

FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.

PHILIPPI JÚNIOR, A.; PELICIONE, M. C. F. Educação ambiental e sustentabilidade. São

Paulo: Manole, 2005.

SÃO PAULO. Secretaria de Meio Ambiente. Conceitos para se fazer educação ambiental. São

Paulo: COEA/SEMA, 1999. Disponível em:

www.uff.br/cienciaambiental/biblioteca/conceitos.pdf.

ALVES, N. Formação de professores: pensar e fazer. 8. ed/11.ed.. São Paulo: Cortez,

2004/2011.

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PLANO DE ENSINO

CURSO: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas SÉRIE: 4º Semestre DISCIPLINA: Direitos Humanos (optativa) CARGA HORÁRIA SEMANAL: 01 hora/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 20 horas/aula

I – EMENTA

Estudo de temas considerados relevantes para o exercício dos Direitos Humanos, promovendo uma postura ética e de responsabilidade social. A disciplina promoverá diálogos e debates que conduzam ao desenvolvimento do pensamento crítico e da análise sistêmica sobre o futuro da humanidade em prol da justiça econômica e social. Incentiva o entendimento das implicações morais e políticas dos Direitos Humanos para que a sociedade, os grupos e os indivíduos tenham consciência de que são protegidos pela Declaração Universal dos Direitos Humanos aceita pela maioria das nações.

II - OBJETIVOS GERAIS

Desenvolver o conhecimento básico dos conceitos apresentados na Declaração Universal dos Direitos Humanos; Promover a responsabilidade social e o pensamento crítico acerca do desenvolvimento humano e social; Enfatizar práticas como: exercício dos direitos iguais, defesa dos fundamentos da liberdade, da justiça e da paz; Elevar o compromisso de promover a cooperação com a Organização das Nações Unidas em ações que semeiem o respeito universal e a manutenção e conquista das liberdades.

III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Compreender historicamente a práxis relacionada aos Direitos Humanos. Desenvolver habilidades necessárias para compreensão, respeito e aplicação dos Direitos Humanos. Identificar o papel e importância dos Direitos humanos na constituição do sujeito e, consequentemente, em sua formação como cidadão e profissional. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Introdução ao sistema de Direitos Humanos

2. Implementação dos Instrumentos Universais de Direitos Humanos

3. Sistemas Regionais de Proteção e Promoção de Direitos Humanos

a. Europa

b. Américas

c. África

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

169

d. Outras Regiões

4. Proibição da tortura

5. Direito de não viver na pobreza

6. Antirracismo e não discriminação

7. Direito à saúde

8. Direitos humanos das mulheres

9. Primado do Direito e julgamento justo

10. Liberdades religiosas

11. Direito à educação

12. Direitos humanos da criança

13. Direitos humanos em conflito armado

14. Direito ao trabalho

15. Direito à privacidade

16. Liberdade de expressão e liberdade dos meios de informação

17. Direitos à democracia

18. Direito das minorias

19. Direito ao asilo

20. A luta global pelos Direitos Humanos

21. Movimentos de direitos humanos e a construção da cidadania

22. Políticas públicas de direitos humanos (órgãos de defesa, proteção e promoção

de direitos humanos)

V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO O curso será desenvolvido por meio de:

Leitura e análise de textos.

Realização online de exercícios teóricos e práticos.

VI – AVALIAÇÃO

Duas provas bimestrais de aplicação do conteúdo exposto.

A média do semestre será calculada de acordo com o Regimento da IES. (As avaliações e o critério de aprovação seguem o determinado pela instituição, que por sua vez estão divulgados no manual do aluno).

VII - BIBLIOGRAFIA BÁSICA DIMENSTEIN, G. Democracia em pedaços: direitos humanos no Brasil. Schwarcz. 2012. ISBN 85-7164-489-6. FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Direitos humanos fundamentais. 9. ed. Saraiva ISBN 978-85-02-06494-2.

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SCHILING, F. Direitos humanos e educação: outras palavras outras práticas. Cortez ISBN 85-249-1777-8. MONDAINI, Marco. Direitos Humanos no Brasil. Editora: Contexto, 2009. [Biblioteca Virtual] COMPLEMENTAR CASTILHO, Ricardo. Direitos Humanos - 3ª edição. Editora: Saraiva, 2013. [Minha Biblioteca] GUERRA, Sidney. Direitos Humanos - Curso Elementar. Editora: Saraiva, 2013. [Minha Biblioteca] RAMOS, André de Carvalho. Curso de Direitos Humanos - 2ª Edição revista, atualizada e ampliada. Editora: Saraiva, 2015. [Minha Biblioteca] MALHEIRO, Emerson. Curso de Direitos Humanos - Segunda Edição. Editora: Atlas, 2014. [Minha Biblioteca] ALMEIDA, Guilherme Assis de. Direitos Humanos e Não Violência - segunda edição. Editora: Atlas, 2015. [Minha Biblioteca]

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ANEXO 2 – Regulamento das Atividades Complementares

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º Este Regulamento dispõe sobre as Atividades Complementares do Curso Superior

de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas.

CAPÍTULO II

DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Art. 2º As Atividades Complementares são componentes curriculares enriquecedores e

complementadores do perfil do formando, possibilitam o reconhecimento, por avaliação de

habilidades, conhecimento e competência do aluno, inclusive adquirida fora do ambiente

acadêmico, incluindo a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais,

de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mercado do trabalho e com as ações

de extensão junto à comunidade.

Art. 3º Compreende-se como Atividade Complementar toda e qualquer atividade, não

compreendida nas práticas pedagógicas previstas no desenvolvimento regular das disciplinas e

atividades do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas.

Parágrafo único. O objetivo fundamental deste programa é incentivar o aluno na busca

do conhecimento e construção do saber desenvolvendo a responsabilidade de formar o seu

próprio conhecimento independentemente do estudo formal. A partir desta perspectiva o

programa de Atividades Complementares constitui-se em instrumento de capacitação

profissional.

Art. 4º São consideradas Atividades Complementares:

I. Grupo 1: aproveitamento em programas de pesquisa e participação em grupos de

estudo;

II. Grupo 2: realização de monitoria;

III. Grupo 3: publicações, comunicações científicas, classificação em concurso de

monografia;

IV. Grupo 4: aproveitamento em atividade de extensão;

V. Grupo 5: presença em defesas de monografias, dissertações e teses;

VI. Grupo 6: atividade de representação discente;

VII. Grupo 7: participação em seminários, congressos, palestras, simpósios;

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VIII. Grupo 8: aproveitamento em cursos e disciplinas.

CAPÍTULO III

DA CARGA HORÁRIA A SER INTEGRALIZADA

Art. 5º. Os alunos do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de

Sistemas deverão cumprir 100 horas de Atividades Complementares ao longo do

desenvolvimento do curso.

Parágrafo único. O cumprimento das 100 horas em Atividades Complementares durante

o Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas é um dos requisitos

para a colação de grau.

Art. 6º. A integralização da carga horária das Atividades Complementares é feita

obedecidos os seguintes critérios:

Grupos de Atividades Complementares

Grupo 1 - limite máximo para cômputo até 100 h/a:

Aproveitamento em programas de pesquisa.

Participação em grupos de estudo.

Grupo 2 - limite máximo para cômputo até 100 h/a:

Realização de monitoria.

Grupo 3 - limite máximo para cômputo até 50 h/a:

Publicações.

Comunicações científicas.

Classificação em concursos de monografia.

Grupo 4 - limite máximo para cômputo até 100 h/a:

Aproveitamento em atividades de extensão.

Grupo 5 - limite máximo para cômputo até 40 h/a:

Presença em defesas de monografias, dissertações e teses.

Grupo 6 - limite máximo para cômputo até 40 h/a:

Atividade de representação discente.

Grupo 7 - limite máximo para cômputo até 40 h/a:

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Participação em seminários, congressos, palestras, simpósios.

Grupo 8 - limite máximo para cômputo até 100 h/a:

Aproveitamento em cursos e disciplinas.

Parágrafo Único. O aluno deverá participar necessariamente de pelo menos 3 (três)

grupos de Atividades Complementares, independentemente de já ter realizado as horas exigidas

no semestre.

CAPÍTULO IV

DO APROVEITAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Art. 7º Para aproveitamento das Atividades Complementares exige-se:

Provas Exigidas para as Atividades Complementares

Grupo 1

Aproveitamento em programas de pesquisa:

o Relatório do professor orientador.

Participação em grupos de estudo:

o Certificado.

Grupo 2

Realização de monitoria:

o Certificado.

Grupo 3

Publicações:

o Cópia da publicação.

Comunicações científicas:

o Atestado de comunicação.

Classificação em concursos de monografia:

o Monografia elaborada e atestado de classificação.

Grupo 4

Aproveitamento em atividades de extensão:

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o Certificado de participação ou de aprovação e apresentação de relatório

(quando a atividade não for promovida pela IES).

Grupo 5

Presença em defesas de monografias, dissertações e teses:

o Atestado de participação e apresentação de relatório (quando a atividade

não for promovida pela IES).

Grupo 6

Atividade de representação discente:

o Certificado.

Grupo 7

Participação em seminários, congressos, palestras, simpósios:

o Certificado de participação, programação e apresentação de relatório

(quando a atividade não for promovida pela IES).

Grupo 8

Aproveitamento em cursos e disciplinas:

o Certificado de aprovação no curso e/ou disciplina.

Parágrafo Único. Para o aproveitamento das Atividades Complementares exige-se a

documentação correspondente acompanhada de relatório com assinatura do aluno e quando for

o caso, do professor, ou responsável.

Art. 8º. As cargas horárias definidas nas provas exigidas não representam

necessariamente a carga horária atribuída pelo Supervisor das Atividades Complementares

como aproveitamento para a atividade realizada pelo aluno.

Parágrafo Único. Para o aproveitamento da carga horária em Atividade Complementar o

Supervisor das Atividades Complementares considerará as disciplinas já cursadas no momento

da realização da Atividade Complementar.

Art. 9º. A carga horária tem como unidade de tempo mínima 30 (trinta minutos),

aproximando-se para esse tempo quando a atividade tiver duração menor que essa.

Art. 10. Se a prova da Atividade Complementar não informar a respectiva carga horária

ou na hipótese de outras omissões o Supervisor das Atividades Complementares estimará a

carga horária a ser aproveitada considerando o tipo de atividade realizada e do relatório feito

pelo aluno.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

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Art. 11. Para fins de acompanhamento e controle pelo Supervisor das Atividades

Complementares, com vistas à integralização, o aluno deverá requerer sua participação nas

Atividades Complementares, mediante formulário próprio, ao final de cada semestre.

CAPÍTULO V

DA SUPERVISÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Art. 12. O Supervisor das Atividades Complementares é indicado pelo Coordenador do

Curso de Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas dentre

professores do quadro permanente de docentes do curso, para o exercício do conjunto de

atividades de orientação básica ao aluno e de administração dos atos relativos à política, ao

planejamento e à supervisão das Atividades Complementares.

Parágrafo Único. A indicação do Supervisor das Atividades Complementares deve ser

aprovada pelo Conselho Acadêmico.

Art. 13. É de competência do Supervisor das Atividades Complementares:

I. Organizar calendário de Atividades Complementares, incluindo o elenco de atividades

institucionais informando, para divulgação, à Coordenação do Curso e aos alunos em

cada semestre;

II. Acompanhar e controlar a participação dos alunos em ações e eventos promovidos pela

Instituição, que visem o aproveitamento como Atividades Complementares;

III. Apreciar e decidir a respeito da validade de documentos apresentados pelos alunos, que

objetivem aproveitamento de ações e eventos externos com Atividades

Complementares;

IV. Enviar à secretaria o resultado da avaliação das Atividades Complementares de cada

aluno, para os registros cabíveis;

V. Produzir, semestralmente, relatório de atividades desempenhadas à frente da

Supervisão das Atividades Complementares, informando à Coordenação do Curso o

detalhando as Atividades Complementares desenvolvidas pelos alunos e aceitas,

acompanhado dos documentos comprobatórios de realização, com a indicação das

cargas horárias e da frequência registrada de cada um dos alunos, com vistas à

integralização da carga horária.

Parágrafo Único. Das decisões do Supervisor das Atividades Complementares caberá, em 15

dias, recurso à Coordenação do Curso.

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CAPÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 14. Os casos omissos serão decididos pelo Conselho Acadêmico.

Art. 15. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Colegiado do Curso

Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas.

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ANEXO 3 – Regulamento dos Projetos Integrados Multidisciplinares

REGULAMENTO DO PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR (PIM) DOS CURSOS

SUPERIORES DE TECNOLOGIA DO INSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA OBJETIVO -

IEPO

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º - O presente regulamento normatiza as atividades e os procedimentos

relacionados ao Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM), no âmbito dos Cursos de Tecnologia,

do Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo - IEPO.

Art. 2º - O PIM, constante da estrutura curricular dos Cursos de Tecnologia é condição

sine qua non e parte dos requisitos para obtenção do grau e do diploma de Tecnólogo.

CAPÍTULO II

DAS FINALIDADES

Art. 3º - O PIM tem por finalidade o desenvolvimento científico, privilegiando o diálogo

entre currículos das diferentes disciplinas e os saberes já constituídos e buscando analisar e

conhecer diferentes fenômenos de maneira mais assertiva do que inferida. Além disso, o projeto

contribuirá de maneira ímpar para um processo de ensino e aprendizagem mais significativo,

focado na produção de conhecimento holístico e sistêmico, pelo qual os diferentes saberes e

visão de mundo são associados ao conhecimento científico (este representado pelos conteúdos

das diferentes disciplinas). Assim, a prática de pesquisa será estimulada por meio de aulas que

incentivam o raciocínio e a discussão, do mesmo modo que permite a aplicação prática dos

conhecimentos adquiridos por meio da pesquisa, permitindo a unidade entre teoria e prática.

CAPÍTULO III

DA CONCEPÇÃO

Art. 4º - O PIM consiste, no levantamento das características e práticas existentes numa

organização. O profissional moderno deve atuar como um agente facilitador de estratégias

organizacionais. Para os futuros profissionais, entretanto, essa habilidade somente será viável

se, houver uma conscientização do real papel do profissional, através da visão bem delineada

da estrutura e dos processos organizacionais.

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§ 1º - As diretrizes específicas do PIM, como carga horária, temática, disciplinas

envolvidas, para cada curso e semestre, estão definidas nos respectivos projetos pedagógicos.

CAPÍTULO IV

DOS CRITÉRIOS DA ORIENTAÇÃO, APRESENTAÇÃO E AVALIAÇÃO

Seção I – Da Orientação

Art. 5º - Para o desenvolvimento do PIM, será obrigatória a orientação de um(a) docente.

Art. 6º - Cabe ao(à) orientador(a):

I. Aprovar a escolha da organização sugerida pelo grupo, tendo em vista os

objetivos do PIM;

II. Facilitar os meios para realização do trabalho;

III. Sugerir métodos e técnicas e indicar bibliografia;

IV. Orientar e esclarecer os alunos em suas dúvidas;

V. Incentivar o trabalho dos alunos;

VI. Acompanhar o cronograma dos alunos sob sua orientação;

VII. Dar feedback aos alunos no decorrer do trabalho;

VIII. Avaliar a exposição dos painéis, juntamente com os professores convidados para

arguição dos trabalhos.

Seção II - Dos Grupos

Art. 7º - Considerando a complexidade do estudo solicitado e a limitação de tempo dos

acadêmicos, estes deverão organizar-se em grupos de trabalho, de no mínimo quatro e no

máximo seis alunos.

§ 1º - Os alunos devem pertencer à mesma turma e curso.

Art. 8º - Cabe aos grupos:

IX. Escolher, de forma devidamente justificada, a empresa objeto de estudo;

X. Planejar e executar todas as atividades necessárias para cumprir as atividades

condensadas, privilegiando o trabalho em equipe;

XI. Manter contatos frequentes com o professor-orientador para discussão do

trabalho acadêmico em desenvolvimento;

XII. Cumprir o prazo estabelecido para entrega do PIM;

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

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XIII. Comparecer em dia, local e horário determinado para exposição dos painéis do

PIM, perante banca examinadora.

Seção III - Da Coordenação de Curso

Art. 9º - Cabe à Coordenação de Curso:

XIV. Definir a equipe de PIM (professores orientadores e professores convidados);

XV. Acompanhar o processo e dirimir dúvidas dos professores orientadores;

XVI. Acompanhar o processo de elaboração dos PIMs em todas suas etapas;

XVII. Definir data de entrega do PIM e da apresentação dos painéis.

XVIII. Elaboração do portfólio com os registros de orientação, atas, projetos científicos

e fotos dos painéis.

Seção IV – Da Apresentação

Art. 10 - A apresentação do PIM ocorrerá nas formas escrita (Projeto Cientifico) e Painéis

(exposição do trabalho e arguição pela banca examinadora).

Art. 11 - O grupo apresentará, respeitando a data limite estabelecida no calendário

escolar, o Projeto Científico em 1 (uma) via impressa, em conformidade com as normas da ABNT

vigentes;

§ 1º - Os alunos que obtiverem nota inferior a 5,0 (cinco), ficarão em regime de

dependência na disciplina, observando ainda a composição das médias finais das demais

disciplinas, conforme consta no regimento da instituição e divulgado no manual do acadêmico.

Art. 12 - A apresentação dos Painéis ocorrerá em caráter público, de acordo com

cronograma definido e aprovado pela Coordenação de Curso.

§ 1º – O tempo de apresentação oral do painel ocorrerá publicamente com a exposição

de banners, de forma simultânea;

§ 2º – É de responsabilidade do grupo, organizar sua apresentação e providenciar a

confecção de seu material de exposição;

Seção V - Da Avaliação

Art. 13 - O professor-orientador atribuirá nota de 0 (zero) a 5 (cinco) ao Projeto Científico

impresso.

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Art. 14 - Os professores-convidados atribuirão nota de 0 (zero) a 5 (cinco) ao grupo de

trabalho, podendo atribuir a cada um uma nota diferente da nota atribuída ao Projeto Científico

impresso, tendo em vista a ausência na apresentação dos Painéis.

Art. 15 - O PIM será considerado aprovado se obtiver nota igual ou superior a 5,0 (cinco)

atribuída pela média das notas do professor-orientador e dos professores-convidados.

Parágrafo único - o(a) estudante que tiver o PIM reprovado deverá, no semestre seguinte,

efetuar matrícula na disciplina em regime de dependência.

Art. 16 - Os critérios de avaliação envolvem:

§ 1º – No trabalho escrito, a) aspectos formais do PIM, b) clareza na definição da

questão/problema de pesquisa e dos objetivos de investigação, c) desenvolvimento do trabalho

(apresentação dos objetivos geral e específicos, fundamentação teórica, adequação dos

procedimentos metodológicos, apresentação dos resultados obtidos ou da revisão bibliográfica

realizada, considerações finais), d) importância do trabalho para a formação do(a) Tecnólogo.

§2º – Na apresentação oral, o domínio do conteúdo, organização da apresentação,

capacidade de comunicar as ideias e de argumentação.

Art. 17 - Após a avaliação dos membros da banca, se o PIM for aprovado, o(a) estudante

se comprometerá a depositar, no prazo máximo de 30 dias, ou na data definida pela banca, na

Coordenação do Curso:

XIX. Uma via da versão final do trabalho (encadernada em capa dura, na cor azul royal

e letras douradas)

XX. Uma versão formato PDF, em CD-ROM, contendo a versão final do trabalho.

CAPÍTULO V

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 18 - Os temas de cada semestre serão disponibilizados em manual específico para

cada curso.

Art. 19 - Os casos omissos serão resolvidos pelos respectivos Colegiados dos Cursos de

Tecnologia.

Art. 20 – Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho

Acadêmico.

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ANEXO 4 – Regulamento dos Estudos Disciplinares

REGULAMENTO DOS ESTUDOS DISCIPLINARES

CAPÍTULO I

DA CONCEPÇÃO, CARGA HORÁRIA E OBJETIVOS

Art. 1º. O presente Regulamento normatiza a execução dos Estudos Disciplinares (ED),

constituídos por um conjunto específico de unidade de estudos, ao abrigo do que dispõe o inciso

II do Art. 53, da Lei n. 9.394 de 20 de dezembro de 1996 (LDBEN), observadas as Orientações

para as Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduação emanadas do Conselho Nacional de

Educação, nos termos do Parecer CNE/CES nº. 776, de 13 de dezembro de 1997, do Parecer

CNE/CES nº. 583, de 4 de abril de 2001 e do Parecer CNE/CES nº. 67 de 11 de março de 2003.

Art. 2º. Os Estudos Disciplinares são unidades de estudos de caráter obrigatório nos

cursos de graduação do Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo (IEPO), constituindo um eixo

estruturante de formação inter e multidisciplinar que perpassa todos os períodos dos cursos.

Art. 3º. A carga horária dos Estudos Disciplinares será definida no projeto pedagógico de

cada curso, considerando suas especificidades.

Art. 4º. São objetivos dos Estudos Disciplinares:

a. propiciar uma sólida formação geral, necessária para que o futuro graduado

possa vir a superar os desafios de renovadas condições de exercício profissional e de produção

do conhecimento;

b. prover o aluno de graduação de competências e habilidades específicas para

abordar, com visão inter e multidisciplinar, problemas de sua área de atuação profissional, com

grau crescente de complexidade à medida em que ele progride em sua formação;

c. proporcionar aos estudantes oportunidades para estabelecer conexões entre as

diferentes áreas do conhecimento visando a solução de problemas;

d. estimular práticas de estudo independente, visando uma progressiva autonomia

profissional e intelectual do aluno.

CAPÍTULO II

DA OPERACIONALIZAÇÃO

Art. 5º. Os ED utilizam a resolução sistemática de exercícios, criteriosamente elaborados

pelo NDE, quando houver, em conjunto com responsáveis pelas disciplinas, como indutor do

desenvolvimento das competências e habilidades para lidar com situações-problemas da sua

área de formação.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

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§1o. Os exercícios abordam, inicialmente, conteúdos de formação geral, e à medida que

o aluno avança na sua matriz curricular, esses conteúdos são progressivamente substituídos

por outros de formação específica, de cunho interdisciplinar, envolvendo diferentes campos do

saber.

§2o. Os conteúdos abordados nos Estudos Disciplinares devem ter por base as Diretrizes

Curriculares e o Projeto Pedagógico do Curso.

Art. 6o. Os Estudos Disciplinares serão desenvolvidos com recursos educacionais

combinados do ensino presencial e da educação a distância, utilizando, entre outros, a

plataforma de Tecnologia de Informação e Comunicação da IES.

CAPÍTULO III

DA SUPERVISÃO E AVALIAÇÃO

Art. 7o. Caberá ao Coordenador do Curso, juntamente com o Núcleo Docente

Estruturante (NDE), quando houver, supervisionar e avaliar os Estudos Disciplinares de cada

curso.

Art. 8o. A avaliação de desempenho dos alunos nos Estudos Disciplinares resultará da

combinação do seu aproveitamento nas atividades presenciais e a distância,

Parágrafo Único - O aproveitamento dos Estudos Disciplinares de que trata o caput deste

artigo poderá ser aferido mediante a aplicação de provas.

Art. 9º. A frequência do aluno nos Estudos Disciplinares resultará da apuração

combinada da presença nas atividades presenciais e naquelas realizadas a distância.

Parágrafo Único - Nas atividades a distância, a frequência será controlada por meio dos

acessos e do tempo de permanência do aluno na Plataforma Digital da IES.

CAPÍTULO IV

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 10º. Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação do Curso, em conjunto

com a Direção do Instituto ao qual se vincula, ouvidas as partes interessadas.

Art. 11º. As disposições do presente Regulamento poderão ser alteradas por deliberação

do Colegiado de Curso com a anuência dos órgãos colegiados superiores do IEPO.

Art. 12º. O presente Regulamento entra em vigor a partir do ano de 2010, após a sua

aprovação dos órgãos colegiados superiores do IEPO.

Palmas, 02 de Julho de 2010.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

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ANEXO 5 – Regulamento do Laboratório de Informática

REGULAMENTO DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

Art. 1º - O Laboratório de Informática do Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo –

IEPO destina-se aos alunos e professores com prioridade de utilização aos alunos.

Art. 2º - As atividades desempenhadas no Laboratório devem ser restritas ao

ambiente acadêmico, orientadas às disciplinas dos respectivos cursos.

Art. 3º - O Laboratório poderá ser utilizado de forma individual, para pesquisa e

elaboração de trabalhos, ou de forma coletiva, para aulas regulares.

Art. 4º - Ao início de cada ano letivo será elaborado um planejamento para o uso

coletivo do Laboratório para cada disciplina, com salas e horários estipulados.

Parágrafo único. Uma vez definida a programação, não é permitida a mudança ou

troca de qualquer horário.

Art. 5º - Em aulas coletivas, é de responsabilidade do professor da disciplina

orientar os trabalhos e zelar pela ordem e utilização dos equipamentos.

Art. 6º - O professor responsável deve solicitar os materiais necessários à

condução de seus trabalhos à Coordenação do Laboratório de Informática, com

antecedência.

Art. 7º - As aulas coletivas a serem ministradas no Laboratório devem ser

preparadas com antecedência pelo professor, com a preocupação de verificar a

compatibilidade dos equipamentos às necessidades previstas.

Art. 8º - Cabe ao professor responsável orientar a preparação e a utilização dos

programas e equipamentos. A requisição de programas deve ser feita com antecedência

ao Coordenador do Curso.

Art. 9º - Ao término dos trabalhos, o professor responsável deve solicitar aos

alunos que recoloquem as cadeiras em seus devidos lugares, desliguem os

equipamentos corretamente, retornando-os à posição de origem e cobrindo, e que

também mantenham limpo o ambiente.

Art. 10. - A utilização de forma individual do Laboratório é permitida fora dos

horários de aulas regulares, com a autorização da Coordenação do Laboratório de

Informática.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

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Art. 11. - Para a utilização dos equipamentos, os alunos deverão observar os

procedimentos e recomendações para a utilização e o manuseio dos equipamentos.

Art. 12. - Para a preservação do meio ambiente acadêmico necessário às atividades

do Laboratório, é importante:

XXI. não fumar;

XXII. manter silêncio;

XXIII. preservar a limpeza do ambiente;

XXIV. não escrever nas mesas;

XXV. não colocar os dedos ou as mãos sobre a tela nem objetos sobre o monitor;

XXVI. não comer ou beber no recinto;

XXVII. entrar e sair do Laboratório de forma tranqüila, sem arrastar os móveis;

XXVIII. utilizar as instalações e os equipamentos do Laboratório da forma

recomendada pelos procedimentos da sala (em caso de dúvida, informar-se

com os responsáveis);

XXIX. não levar equipamentos pessoais ou de terceiros ao Laboratório;

XXX. identificar-se sempre que solicitado; e

XXXI. observar o horário de funcionamento fixado.

Art. 13. - Ao fazer uso dos equipamentos, o aluno deve:

XXXII. verificar se a máquina apresenta as condições necessárias para uso;

XXXIII. reportar qualquer problema ao responsável, caso constate alguma

irregularidade; e

XXXIV. no caso da não observância do inciso anterior, a responsabilidade pela

utilização passa a ser do próprio aluno.

Art. 14. - Ao fazer uso da máquina, o aluno não deve:

XXXV. utilizar o equipamento com o intuito de alterá-lo, mudá-lo de posição, retirar

ou conectá-lo a qualquer outro equipamento; e

XXXVI. causar danos nos equipamentos.

Art. 15. - O uso de equipamentos, acessórios, softwares entre outros deve ser

objeto de requisição pelo professor da disciplina à Coordenação do Laboratório de

Informática.

Page 185: Projeto Pedagógico do Curso de Análise e Desenvolvimento ... · PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS 7 D.O.U. em 05/06/17);

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

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Art. 16. - Para evitar problemas com vírus de computador, os disquetes deverão

ser previamente testados e a sua utilização depende da autorização da Coordenação.

Art. 17. - Fica expressamente proibida a instalação de softwares e o acesso a salas

de chats, sites pornográficos e jogos.

Art. 18. - Por questões legais referentes aos Direitos Autorais, não é permitida a

gravação, reprodução ou a utilização de quaisquer programas sem a autorização ou

permissão por escrito da Coordenação do Laboratório de Informática.

Art. 19. - O descumprimento de qualquer artigo deste regulamento será

considerado falta grave, com responsabilidade administrativa, civil e criminal, se o caso

assim o requerer.

Art. 20. - É de competência da Coordenação do Laboratório de Informática

estabelecer as demais normas e procedimentos para o bom andamento dos trabalhos no

Laboratório e se manifestar nos casos omissos do presente Regulamento.

Art. 21. É expressamente proibido o uso do Laboratório por pessoas estranhas ao

meio acadêmico do IEPO.

Palmas, 13 de novembro de 2014.

Wilson Wolf Costa

Coordenador Pedagógico