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INSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA OBJETIVO – IEPO –
PROJETO PEDAGÓGICO
DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
2017
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
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INSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA OBJETIVO – IEPO
Sumário
Informações Gerais .................................................................................................. 6
1. DADOS INSTITUCIONAIS ..................................................................................... 6 1.1. Mantenedora ................................................................................. 6 1.2. Mantida ......................................................................................... 6
1.3. Histórico da Mantenedora .............................................................. 6 1.4. Histórico da Mantida ...................................................................... 6
1.5. Inserção Regional da Instituição .................................................... 7
2. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO ............................................................ 9
DIMENSÃO 1 – CONTEXTO INSTITUCIONAL ....................................................... 10 1.1. Características da Instituição ....................................................... 10
1.1.1. Missão Institucional ............................................................................ 10
1.1.2. Estrutura Organizacional e Instâncias de Decisão ............................. 11 1.1.2.1. Organograma Institucional e Acadêmico .................................... 11
1.2. Administração ............................................................................. 12 1.2.1. Condições de Gestão ........................................................................ 12
1.2.1.1. Articulação da Gestão do Curso com a Gestão Institucional ...... 13
1.2.2. Planos de Desenvolvimento............................................................... 13
1.2.3. Sistemas de Informação e Comunicação .......................................... 13 1.3. Políticas de Pessoal e Programas de Incentivos e Benefícios ....... 13
1.3.1. Plano de Carreira e Incentivos aos Docentes .................................... 14
1.3.2. Plano de Carreira e Incentivo do Pessoal Técnico-Administrativo ..... 15 1.3.3. Programas Institucionais de Financiamento de Estudos para Alunos Carentes ...................................................................................................... 15
DIMENSÃO 2 – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ................................ 16
2.1. Projeto Pedagógico do Curso ....................................................... 16 2.1.1. Contexto Educacional ........................................................................ 16 2.1.2. Políticas Institucionais no Âmbito do Curso ....................................... 17 2.1.3. Concepção do Projeto Pedagógico de Curso - PPC .......................... 17
2.1.3.1. Concepção do curso ................................................................... 18
2.1.4. Perfil do Curso ................................................................................... 20 2.1.4.1. Justificativa da Oferta do Curso .................................................. 20
2.1.4.1.1. Relevância Social do Curso .............................................. 20 2.1.4.1.2. Contextualização Regional do Curso ................................ 21 2.1.4.1.3. Demanda do Curso ........................................................... 23 2.1.4.1.3. Concepção do Curso ......................................................... 24
2.1.5. Objetivos do Curso ............................................................................ 25
2.1.5.1. Objetivo Geral ............................................................................. 25 2.1.5.2. Objetivos Específicos.................................................................. 25
2.1.6. Perfil do Egresso ................................................................................ 26
2.1.6.1. Perspectivas de Inserção Profissional do Egresso (Mercado de Trabalho) ................................................................................................. 27
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
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2.1.7. Estrutura Curricular ............................................................................ 28
2.1.7.1. Formas de Realização de Interdisciplinaridade .......................... 28 2.1.8. Conteúdos Curriculares ..................................................................... 29
2.1.8.1. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana ................................................................................................... 30 2.1.8.2. Políticas de Educação de Ambiental .......................................... 30 2.1.8.3. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino dos Direitos Humanos ................................................................................................. 31 2.1.8.4. O Curso e a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista ........................................................ 32 2.1.8.5. Disciplina de Libras ..................................................................... 32
2.1.9. Matriz Curricular ................................................................................. 32
2.1.10. Ementário e Bibliografias do Curso .................................................. 34 2.1.11. Metodologia ..................................................................................... 34 2.1.12. Trabalho de Curso ........................................................................... 34
2.1.13. Estágio Supervisionado ................................................................... 35 2.1.14. Atividades Complementares ............................................................ 35 2.1.15. Projetos Integradores ....................................................................... 37
2.1.16 Estudos Disciplinares ........................................................................ 37 2.1.17. Aproveitamento de Estudos e Competências Profissionais Desenvolvidas no Trabalho ......................................................................... 38
2.1.18. Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem ...... 38 2.1.18.1. Rendimento Escolar.................................................................. 38
2.1.18.2. Critérios de Promoção .............................................................. 39 2.1.18.3. Regime de Dependência .......................................................... 40
2.1.18.4. Revisão de Provas e Verificação das Notas ............................. 40 2.1.19. Sistema de Avaliação do Projeto de Curso ...................................... 40
2.1.19.1. Avaliação do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas................................................................. 40 2.1.19.2. Concepção do Processo de Autoavaliação do Curso ............... 40
2.1.19.2.1. Avaliação de Curso ......................................................... 40
2.1.19.2.2. Avaliação de Disciplina .................................................... 41 2.1.19.2.3. Autoavaliação do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas .......................................... 42 2.1.19.2.4. Avaliação Externa............................................................ 43
2.1.19.3. Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso ........ 43
2.2. Apoio aos Discentes .................................................................... 44 2.2.1. Formas de Acesso ............................................................................. 44
2.2.1.1. Disposições Gerais ..................................................................... 44 2.2.1.2. Condições e Procedimentos ....................................................... 44
2.2.1.3. Matrícula ..................................................................................... 45 2.2.2. Apoio Pedagógico aos Discentes ...................................................... 45 2.2.3. Acompanhamento Psicopedagógico .................................................. 46
2.2.4. Mecanismos de Nivelamento ............................................................. 46 2.2.5. Atendimento Extraclasse ................................................................... 47
2.2.6. Acompanhamento dos Egressos ....................................................... 47 2.2.7. Informações Acadêmicas ................................................................... 47
DIMENSÃO 3 – CORPO DOCENTE ........................................................................ 47 3.1. Administração Acadêmica ............................................................ 47
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
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3.1.1. Atuação do Núcleo Docente Estruturante (NDE) ............................... 47
3.1.2. Composição do Núcleo Docente Estruturante (NDE) ........................ 48 3.1.3. Relação Nominal, Titulação e Formação Acadêmica do NDE ........... 48
3.1.4. Regime de Trabalho do NDE ............................................................. 48 3.1.5. Atuação do Coordenador do Curso ................................................... 49 3.1.6. Experiência profissional, de magistério superior e de gestão acadêmica do coordenador ......................................................................... 50 3.1.7. Regime de Trabalho do Coordenador do Curso ................................ 50
3.1.8. Titulação do Corpo Docente do Curso ............................................... 51 3.1.9. Regime de trabalho ............................................................................ 52 3.1.10. Experiência Profissional do Corpo Docente ..................................... 53 3.1.11. Experiência de Magistério Superior do Corpo Docente ................... 53 3.1.12. Produção científica, cultural, artística ou tecnológica ...................... 53
3.1.13. Funcionamento do Colegiado de Curso ........................................... 53 3.1.13.1. Atribuições e Competências ..................................................... 54
3.1.14. Vínculo Docentes – Disciplinas ........................................................ 54
DIMENSÃO 4 – INSTALAÇÕES FÍSICAS ............................................................... 55 4.1. Infraestrutura............................................................................... 55
4.1.1. Espaço Físico ................................................................................... 55
4.1.1.1. Gabinetes de Trabalho para Professores Tempo Integral – TI ... 56 4.1.1.2. Espaço de Trabalho para Coordenação do Curso e Serviços Acadêmicos ............................................................................................. 56
4.1.1.3. Sala de Professores ................................................................... 56 4.1.1.3. Salas de Aula .............................................................................. 56
4.1.2. Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática .......................... 57
4.1.2.1. Políticas de Acesso .................................................................... 57
4.1.2.2. Relação Equipamento/Aluno/Curso ............................................ 57 4.1.3. Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs – no processo ensino-aprendizagem .................................................................................. 57 4.1.4. Infraestrutura de acesso para Portadores de Necessidades Especiais ou com Mobilidade Reduzida ....................................................................... 58 4.1.5. Biblioteca ........................................................................................... 58
4.1.5.1. Acervo......................................................................................... 59 4.1.5.1.1. Bibliografia Básica ............................................................. 59 4.1.5.1.2. Bibliografia Complementar ................................................ 59 4.1.5.1.3. Periódicos Especializados ................................................. 59
4.1.5.2. Formas de expansão e atualização do Acervo ........................... 59
4.1.5.3. Serviços ...................................................................................... 60
4.1.6. Laboratórios Especializados .............................................................. 60
4.1.6.1. Normas e Procedimentos de Segurança Laboratorial ................ 61 4.1.6.3. Quantidade ................................................................................. 62
4.1.6.2. Qualidade ................................................................................... 62 4.1.6.3. Serviços ...................................................................................... 62
ANEXO 1 – EMENTÁRIO ........................................................................................ 63
ANEXO 2 – Regulamento das Atividades Complementares ............................. 171
ANEXO 3 – Regulamento dos Projetos Integrados Multidisciplinares ............ 177
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ANEXO 4 – Regulamento dos Estudos Disciplinares ....................................... 181
ANEXO 5 – Regulamento do Laboratório de Informática.................................. 183
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Informações Gerais
1. DADOS INSTITUCIONAIS
1.1. Mantenedora
NOME ASSOCIAÇÃO OBJETIVO DE ENSINO SUPERIOR – ASSOBES
ENDEREÇO 402 Sul, Conjunto 02, Lotes 7 e 8
CNPJ 01.711.282/0002-89
MUNICÍPIO Palmas
UF Tocantins
1.2. Mantida
NOME Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo - IEPO
ENDEREÇO SEDE 402 Sul, Conjunto 02, Lotes 7 e 8
MUNICÍPIO Palmas
UF TO
TELEFONE (63) 3232-7000
FAX (63) 3232-7000
E-MAIL [email protected]
SITE www.iepo.edu.br
DIRIGENTE PRINCIPAL
Ronaldo Roberto Filho
1.3. Histórico da Mantenedora
A Sociedade Objetivo de Ensino Superior – SOES e, atualmente, Associação
Objetivo de Ensino Superior – ASSOBES, denomina-se pessoa jurídica de direito
privado, com sede na Av. T-02, 1993, Setor Bueno, Goiânia, Estado de Goiás,
cadastrada no CNPJ do Ministério da Fazenda sob o nº 01.711.282/0001-06, é uma
entidade mantenedora sem fins lucrativos que fez seu ingresso na educação superior
em 1986.
1.4. Histórico da Mantida
O Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo – IEPO, em funcionamento desde
1998, está situado na 402 Sul, conjunto 02, lotes 07/08, Centro, Palmas, estado do
Tocantins e oferece os cursos de Administração, renovação de reconhecimento pela
Portaria nº 157/13 (publicada no D.O.U. em 05/04/13); Ciências Contábeis, renovação
de reconhecimento pela Portaria nº 705/13 (publicada no D.O.U. em 19/12/13); Ciência
da Computação, renovação de reconhecimento pela Portaria nº 520/17 (publicada no
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
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D.O.U. em 05/06/17); Comunicação Social com habilitação em Publicidade e
Propaganda, renovação de reconhecimento pela Portaria nº 765/17 (publicada no
D.O.U. em 24/07/17); Direito, reconhecido pela Portaria n.º 371 (publicada no D.O.U.
em 18/05/15); Fisioterapia, autorizado pela Portaria n.º 3.026 (publicada no D.O.U. em
29/10/03); Turismo, reconhecido pela Portaria n.º 577 (publicada no D.O.U. em
01/03/06); e os tecnológicos de Gerenciamento de Redes de Computadores,
reconhecido pela Portaria n.º 168 (publicada no D.O.U. em 22/02/2007); Gestão
Empreendedora, autorizado pela Portaria n.º 1.355 (publicada no D.O.U. em
20/05/2004); Marketing, renovação de reconhecimento pela Portaria nº 431/17
(publicada no D.O.U. em 17/05/17); Gestão Mercadológica, autorizado pela Portaria
n.º 1.529 (publicada no D.O.U. em 31/05/2004); Comunicação Empresarial, autorizado
pela Portaria n.º 2.192 (publicada no D.O.U. em 23/07/04); Comunicação para Web,
autorizado pela Portaria n.º 2.193 (publicada no D.O.U. em 23/07/2004); Multimídia,
autorizado pela Portaria n.º 3.394 (publicada no D.O.U. em 22/10/04); Turismo
Receptivo, autorizado pela Portaria n.º 1.045 (publicada no D.O.U. em 01/04/05);
Gestão de Tecnologia da Informação e Gestão Hospitalar, autorizados pela Portaria
n.º 399 (publicada no D.O.U. em 01/04/05); Análise e Desenvolvimento de Sistemas,
autorizado pela Portaria n.º 332 (publicada no D.O.U. em 06/05/15); Educação Física,
bacharelado, autorizado pela portaria n.º 675/17 (publicada no D.O.U. em 06/07/17);
Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo, autorizados pela portaria n.º 1028/17
(publicada no D.O.U. em 03/10/17).
1.5. Inserção Regional da Instituição
A concepção do Projeto Institucional da IES surge das necessidades e demandas
da região de forma a construir e desenvolver uma massa crítica de profissionais que
promovam a sustentabilidade local e sedimentem os fatores sociais, culturais, políticos
e econômicos como valores fundamentais para o fortalecimento integrado da cidade e
de suas áreas de influência.
Os cursos e os programas oferecidos pela IES, mediante seus projetos
pedagógicos específicos, serão organizados de modo a propiciar aos profissionais em
formação conhecimentos e habilidades capazes de permitir-lhes:
a apropriação de conhecimentos básicos relacionados às áreas que serão
objeto de sua atuação profissional, articulando teoria e prática nas
diferentes configurações que a práxis profissional venha a assumir;
o desempenho de suas atividades com competência técnica e
compromisso social e político em seu contexto sociocultural de atuação.
Ao definir a qualidade e a atualização da formação como objetivo central da
proposta para o ensino de graduação, a IES tem por finalidade a construção de processo
coletivo de articulação de ações voltadas para a formação competente do profissional
que pretende se graduar. Nessa direção, torna-se imprescindível a interação da IES com
a comunidade e os segmentos organizados da sociedade civil como expressão da
qualidade social desejada para o cidadão a ser formado como profissional.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
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A política definida pela Instituição para as questões sociais visa promover ações
que permitam melhorar a qualidade de vida da população da região e modificar a
educação e a cultura. A missão da Instituição inclui preparação para a liderança e
acompanhamento de profundas e densas mudanças induzidas pelo avanço tecnológico
e pelas novas concepções de vida dele emergentes.
A IES tem o compromisso de cooperar com o processo de desenvolvimento
regional sustentável, uma vez que proporcionará aos seus alunos instrumentos técnico-
científicos relevantes em seus cursos, que são úteis e básicos à elaboração de políticas
públicas. A interação dos conteúdos com aspectos inerentes às questões sociais,
jurídicas e ambientais, exigidas no mundo atual, possibilitará a formação de recursos
humanos capazes de atuar em prol do desenvolvimento social, cultural e econômico
sustentado.
No âmbito administrativo, é preciso levar em conta as novas tecnologias de
gestão propostas, que têm como mote principal – além da utilização dos modernos
meios de comunicação para economizar etapas e fazer fluir mais livremente o fluxo de
processos organizacionais – a primazia do mérito e da qualidade acadêmica, fatores
indispensáveis para se alcançar os mais altos níveis da inteligência criativa e a
elaboração de novas metodologias para a abordagem de problemas tangíveis e reais
da sociedade organizada.
A estrutura que se pretende implantar nessa era informacional, com a utilização
dessas novas tecnologias gerenciais, abrirá espaços nos quais há possibilidades
concretas de libertação das grandes patologias organizacionais: o normatismo, o
burocratismo e o corporativismo, tão presentes na vida acadêmica. Essas patologias
cederão e tenderão a desaparecer diante dos recursos das tecnologias virtuais, da
flexibilidade orgânica e da descentralização do poder.
O IEPO possui uma política de expansão coerente com o atual estágio e
perspectivas de desenvolvimento da região de Palmas.
Finalmente, resta afirmar que o Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo - IEPO
adota políticas direcionadas para o desenvolvimento de estudos de situações reais e
específicas para a melhor compreensão das condições de vida das comunidades
abrangidas pela ação da IES.
Afinal, é premente na Instituição a preocupação de ministrar e desenvolver os
conhecimentos e práticas necessárias para que os seus egressos tenham condições de
atuar com competência nas empresas que escolherem em igualdade de condições com
concorrentes de quaisquer regiões.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
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2. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO
Denominação: Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de
Sistemas - modalidade Tecnológico
Eixo Tecnológico: Informação e Comunicação
Turno de Funcionamento: Noturno
Carga Horária: 2.100 horas, correspondentes a 2.520 horas-aula
Tempo de Integralização: Mínimo 04 semestres (2 anos)
Máximo 08 semestres (4 anos)
Base Legal: O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, denominado de acordo com o Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia, e em cumprimento à Portaria MEC nº 413, de 11 de maio de 2016, é objeto do presente Projeto Pedagógico e tem por base a cuidadosa leitura e consideração, entre outros, dos seguintes dispositivos legais:
Parecer CNE/CEB N.º 16/99, publicado no D.O.U. em 22 de dezembro de 1999 (Diretrizes curriculares nacionais para a educação profissional de nível técnico);
Parecer CNE/CES N.º 436, de 02 de abril de 2001; Resolução CNE/CP N.º 03, de 18 de dezembro de 2002,
publicada no D.O.U. de 23 de dezembro de 2002 (Institui as diretrizes curriculares nacionais para a organização e funcionamento dos cursos superiores de tecnologia);
Parecer CNE/CP N.º 29, de 03 de dezembro de 2002; Decreto N.º 5.154, de 23 de julho de 2004; Lei n.º 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional); Decreto Nº 5.773, de 09 de maio de 2006; Portaria Normativa nº 12, de 14 de agosto de 2006; e o Parecer CNE/CES Nº 277/2006.
São também considerados os mais recentes desdobramentos legais e de mercado relativos à oferta de cursos desta natureza e os desenvolvimentos socioeconômicos, teóricos e tecnológicos relevantes para o Eixo Tecnológico Informação e Comunicação.
Vagas Solicitadas: 100
Dimensionamento das Turmas: Amparada no disposto no artigo 53 da Lei nº 9.394/1996, o IEPO, por meio de seus colegiados superiores, estabeleceu que os candidatos classificados em processo seletivo e matriculados serão divididos em grupos de 50 alunos. Enquanto que, nas atividades práticas, os grupos têm as dimensões recomendadas pelo professor, com aprovação da Coordenação de Curso, sempre respeitado o limite máximo de 25 alunos por turma prática.
Regime de Matrícula: Seriado semestral
Coordenador do Curso: Nome: Antonio Marcos Almeida Ferreira Endereço: Quadra 1204 Sul, Alameda 16, QI 15, Lote 06, Casa 03 – Plano Diretor Sul – Palmas – TO. CEP: 77019-506 Telefone: (63) 98132-0037 E-mail: [email protected] Titulação: Mestre em Computação Aplicada Área de concentração: Infraestrutura Conclusão: 2014 Regime de Trabalho: Integral (40 horas) sem dedicação exclusiva
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
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DIMENSÃO 1 – CONTEXTO INSTITUCIONAL
1.1. Características da Instituição
1.1.1. Missão Institucional
O IEPO tem como missão investir em um processo de ensino e aprendizagem
que capacite os seus egressos a atenderem às necessidades e expectativas do mercado
de trabalho e da sociedade, com competência para formular, sistematizar e socializar
conhecimentos em suas áreas de atuação. Para alcançar esse objetivo, a Instituição
promove a educação superior, integrando o ensino e a extensão, com o intuito de formar
sujeitos empreendedores e comprometidos com o autoconhecimento, a transformação
social, cultural, política e econômica do estado e da região.
Seu dever é orientar e desenvolver iniciativas que aumentem a qualidade do
Ensino e com ela a formação de sujeitos responsáveis, comprometidos com o seu
autodesenvolvimento e com o progresso da sociedade. Para tanto, partilha dessa
responsabilidade com os ingressos, os egressos e com as organizações locais. Nesse
sentido, a Instituição objetiva ser locus de referência no estado, assumindo o
compromisso institucional de promover o desenvolvimento educacional da região e
participar da inserção dos egressos no mercado de trabalho. A Instituição entende que,
na interação dinâmica com a sociedade, em geral, e com o mercado de trabalho, em
particular, define os seus campos de atuação acadêmica presentes e futuros.
Reconhecendo a crescente importância do conhecimento para a formação de
sujeitos e para o processo de desenvolvimento da sociedade, a IES pretende produzi-lo
através da articulação do ensino com a extensão a partir da análise da realidade social,
econômica, política e cultural local, buscando compreender melhor e mais
profundamente a realidade que seu egresso irá contribuir para transformar. Nesse
sentido, esta Instituição tem como diretriz uma formação que combina e equilibra o
desenvolvimento técnico e humanístico e que promove a visão sistêmica do estudante.
Não obstante, o processo de formação do profissional deve abranger uma série
de compromissos com a realidade social enquanto sujeito partícipe de sua construção
qualitativa, ao mesmo tempo em que assumirá o exercício profissional na direção da
resolução dos problemas locais e regionais.
Para realizar essa missão, a Instituição também parte da necessidade de que,
enquanto agência promotora de educação superior, deva ser possuidora de uma política
de Graduação Tecnológica rigorosa, sólida e articulada organicamente a um projeto de
sociedade e de educação.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
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1.1.2. Estrutura Organizacional e Instâncias de Decisão
A estrutura organizacional da Instituição está apoiada em órgãos colegiados,
executivos e suplementares. Os órgãos colegiados e executivos organizam-se em dois
níveis de decisão:
Órgãos de Administração Superior: Conselho Acadêmico e Diretoria;
Órgãos de Administração Acadêmica: Coordenação Pedagógica,
Colegiado de Curso, Coordenação de Curso e NDE.
Essa estrutura é auxiliada nas suas atribuições e competências pelos Órgãos
Suplementares: Secretaria, Biblioteca, Administração, Tesouraria, Contabilidade e
Manutenção.
Poderão integrar a estrutura organizacional da IES outros órgãos de natureza
didático-científica, cultural e técnico-administrativa.
1.1.2.1. Organograma Institucional e Acadêmico
O Organograma Institucional é apresentado na página a seguir.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
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1.2. Administração
1.2.1. Condições de Gestão
O Projeto Institucional identifica as características da Instituição apresentadas no
bojo do PDI, tendo a Instituição, através de seus prepostos e funcionários já contratados
(direção administrativa, biblioteca, secretaria, informática), procurado demonstrar
coerência entre a estrutura organizacional definida pela Instituição e a prática
administrativa proposta.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
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A Direção Acadêmica e a Coordenação de Curso são exercidas por docentes do
quadro, sendo viável o cumprimento das normas administrativas e acadêmicas
inerentes.
1.2.1.1. Articulação da Gestão do Curso com a Gestão Institucional
Há uma preocupação constante, por parte da IES, para que a gestão do curso
possa estar articulada com a gestão institucional. Entendemos que não há possibilidade
de existir uma gestão de qualidade se não houver interface entre os objetivos
institucionais e as atividades do curso.
Ademais, o Regimento da IES assegura, como forma de aplicação do princípio
de gestão democrática, a integração entre a gestão administrativa, os seus órgãos
colegiados e os cursos em suas diversas modalidades.
Para tanto, foram instituídos órgãos colegiados deliberativos superiores com a
participação de membros de sua comunidade, da comunidade local e da
representatividade legal do corpo docente, discente e administrativo.
Neste sentido estabelece, ainda, as responsabilidades e áreas de competência
da mantenedora e da mantida, o que permite e promove, consequentemente, a
democratização do conhecimento, mediante a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar
e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber.
1.2.2. Planos de Desenvolvimento
No PDI, as informações específicas prestadas são coerentes com a estrutura
organizacional e a prática administrativa existentes, além de haver condições financeiras
satisfatórias para o oferecimento do curso.
1.2.3. Sistemas de Informação e Comunicação
A Instituição também apresenta estrutura para a coordenação, secretaria,
tesouraria e um sistema de informática compatível com as necessidades do curso.
1.3. Políticas de Pessoal e Programas de Incentivos e Benefícios
Os mantenedores do IEPO entendem que, mesmo dispondo de um Projeto de
Desenvolvimento Institucional adequado e de Projetos Pedagógicos consistentes dos
cursos que oferece e pretende oferecer, isto pouco representará se não houver pessoas
qualificadas para desempenhar as funções administrativas, pedagógicas e acadêmicas.
Sendo assim, são estabelecidos como critérios de contratação de pessoal
administrativo:
Apresentar características de liderança;
Ser inovador no desempenho de suas tarefas na área específica das
funções que exerce e na área de informática;
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
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Ser empático e democrático em relação aos colegas;
Demonstrar domínio de conhecimentos na sua área de trabalho; e
Estar predisposto à formação contínua.
Para a contratação de professores, os critérios que nortearão a escolha podem
ser resumidos em dez aspectos:
1. Professores com titulação mínima de especialista;
2. Professores com aderência para ministrar aulas nas disciplinas presentes na
estrutura curricular dos cursos que oferece;
3. Professores com experiência docente e não docente;
4. Professores com experiência docente em cursos superiores de, pelo menos,
dois anos;
5. Professores capacitados para estabelecer boa relação com os estudantes,
com os seus pares e com as lideranças acadêmicas;
6. Professores comprometidos com a educação permanente;
7. Professores com potencial para somar as atividades de pesquisa e extensão
às atividades docentes;
8. Professores comprometidos com a aprendizagem dos estudantes;
9. Professores com elevada capacidade de comunicação oral e escrita; e
10. Professores com relações sociais nas organizações locais.
1.3.1. Plano de Carreira e Incentivos aos Docentes
Uma das preocupações da Instituição em promover o comprometimento do
docente com os valores e princípios educacionais da IES foi sinalizada pela elaboração
e implantação do Plano de Carreira Docente constante no PDI.
O Plano prevê classes, níveis e regime de trabalho. As classes de docentes serão
de Titular, Adjunto, Assistente e Auxiliar.
O ingresso na Carreira de Professor de Ensino Superior dar-se-á,
preferencialmente, na referência inicial da respectiva categoria funcional, por meio de
processo seletivo, e prevê os seguintes níveis e regimes de trabalho:
I. Professor Titular e Professor Adjunto
II. Professor Assistente
III. Professor Auxiliar
I. Regime de Tempo Integral – TI
II. Regime de Tempo Parcial – TP
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
15
III. Regime Horista – RHA
Foi prevista a avaliação docente, que funcionará como condicionante à
progressão funcional. No plano docente estão previstos estímulos à qualificação, à
capacitação, à pesquisa e extensão.
1.3.2. Plano de Carreira e Incentivo do Pessoal Técnico-Administrativo
A busca da IES pela eficaz promoção do comprometimento do corpo técnico-
administrativo com os valores e princípios educacionais defendidos pela Instituição
norteou a elaboração e implantação do Plano de Carreira do Corpo Técnico-
Administrativo, constante no PDI.
O plano para a carreira administrativa prevê cargos técnicos de nível superior,
médio e auxiliares administrativos.
1.3.3. Programas Institucionais de Financiamento de Estudos para Alunos Carentes
O Programa de Assistência ao Corpo Discente prevê o oferecimento de bolsas
de estudo referentes a descontos de 10% a 25% no valor da mensalidade do curso a
estudantes carentes, mediante o preenchimento de formulário específico, que é, por sua
vez, encaminhado para a avaliação e seleção de Comissão Especial, designada pela
Diretoria. Essas bolsas são oferecidas considerando-se o equilíbrio entre os recursos
existentes e a cota de bolsas pleiteadas.
Ademais, a IES viabiliza o programa de Financiamento Estudantil – FIES, nos
termos da Portaria MEC nº 1.626, de 26 de junho de 2003.
O financiamento concedido, nesse caso, pode chegar até 75% dos encargos
educacionais. O agente financeiro responsável é a Caixa Econômica Federal que
concede os financiamentos apenas aos alunos matriculados nos cursos com avaliação
positiva nos processos conduzidos pelo MEC.
A IES já aderiu ao ProUni – Programa Universidade para Todos, criado pela MP
nº 213/2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, tendo
como objetivo a concessão de bolsas de estudos integrais e parciais a estudantes
carentes do município.
Tais benefícios serão concedidos também aos cursos novos a serem
implantados, visando principalmente à inclusão social de alunos de baixa renda nos
meios universitários, conforme vem sendo incentivado pelo Ministério da Educação.
O Programa de Benefícios tem sido amplamente divulgado pela Instituição, por
ocasião de abertura dos processos seletivos, e conta com mecanismos próprios de
controle.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
16
DIMENSÃO 2 – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
2.1. Projeto Pedagógico do Curso
2.1.1. Contexto Educacional
O Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo – IEPO surge para suprir as deficiências
regionais em recursos humanos qualificados e para absorver a crescente massa de
estudantes que concluiu ou, nos próximos anos, concluirá o ensino médio, conforme
dados reveladores de pesquisa de mercado realizada.
Em 2016, a cidade de Palmas, cuja população é hoje estimada em 286.787
habitantes (IBGE), contou com 10.913 novas matrículas no ensino médio. No ano
anterior, foram 81.751 candidatos inscritos em processos seletivos para um total de
10.796 vagas oferecidas pelas instituições de ensino superior no município, segundo
dados do INEP.
Nesse aspecto, indiscutivelmente, verifica-se que as instituições particulares
desempenham relevante papel na formação superior, de forma a atender a demanda de
mercado resultante de um processo, qual seja o aumento do contingente de egressos
do ensino médio, que reclama pela necessidade de mais vagas, mais cursos e mais
instituições, democratizando, assim, o acesso dos jovens aos estudos de nível superior.
O papel do sistema educacional privado é diminuir o fosso entre os concludentes
do ensino médio e o acesso ao ensino superior. Isso pode ser feito mediante a
autorização de mais cursos que, com competência e credibilidade, formem profissionais
capacitados, preparados tanto para o setor empresarial quanto para a administração de
órgãos públicos e privados.
Palmas precisa de profissionais qualificados para a gestão de práticas de trabalho
modernas, para o empreendedorismo, para o emprego de atitudes inovadoras e para os
desafios do desenvolvimento sustentável.
Sabe-se que, com a oferta de cursos de graduação, formando um contingente de
profissionais com melhor preparação crítica, poder-se-á democratizar os projetos de
cidadania e garantir bom êxito no processo de desenvolvimento e progresso regional.
É nesse contexto que se instala o Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo, que
não poupará esforços no sentido de oferecer à comunidade cursos, projetos e
programas voltados para as necessidades regionais e integrados à realidade de sua
área de inserção.
O IEPO pretende estabelecer-se, ao longo do tempo, como um centro de
referência no Estado do Tocantins no que diz respeito à formação de profissionais com
competências e habilidades técnico-científicas reguladas pela ética e por uma visão
crítica de seu papel na sociedade – uma formação profissional voltada para a
assistência, o ensino, a pesquisa e a extensão em todos os níveis.
O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas
desta Instituição tem por objetivo capacitar o aluno a projetar, documentar, especificar,
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
17
implementar, testar, implantar e manter sistemas computacionais de informação a serem
utilizados na gestão dos negócios de uma empresa. Para tanto, o aluno utilizará
modernas ferramentas computacionais, bem como métodos e técnicas avançadas para
projetos aplicados durante todo o ciclo de desenvolvimento de sistemas.
Com a oferta do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de
Sistemas, o IEPO está contribuindo para a ampliação das oportunidades de acesso à
formação superior em uma área cuja atual oferta não é capaz de absorver as demandas
da sociedade e do mercado de trabalho.
2.1.2. Políticas Institucionais no Âmbito do Curso
Há plena consonância entre o preconizado no PDI e PPI da IES em relação às
políticas institucionais e as práticas do curso. O ensino de qualidade, o incentivo à
pesquisa e extensão, são ações praticadas nas atividades regulares do curso. A ética
como postura e o compromisso social como atitude, são estimulados pelos docentes
dentro do cotidiano do processo de ensino-aprendizagem.
2.1.3. Concepção do Projeto Pedagógico de Curso - PPC
Em consonância com o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI e o Projeto
Pedagógico Institucional – PPI, o Curso como foi concebido leva em conta a formação
generalista, humanista, crítica e reflexiva do profissional de acordo com a orientação das
Diretrizes Curriculares nacionais para o Ensino de Tecnológica em Análise e
Desenvolvimento de Sistemas procurando assegurar a:
Articulação entre o ensino e a extensão, garantindo um ensino crítico,
reflexivo, que leve à construção do perfil almejado, estimulando a
realização de experimentos e/ou de projetos de pesquisa; socializando o
conhecimento produzido;
Inserção do aluno precocemente em atividades práticas, de forma
integrada e interdisciplinar, relevantes à sua futura vida profissional;
Utilização de diferentes cenários de ensino-aprendizagem, permitindo ao
aluno conhecer e vivenciar situações variadas de vida, da organização da
prática e do trabalho em equipe multiprofissional;
Visão de educar para a cidadania e a participação plena na sociedade;
Garantia dos princípios de autonomia institucional, de flexibilidade,
integração estudo/trabalho e pluralidade no currículo;
Implementação de metodologia no processo ensinar-aprender que
estimule o aluno a refletir sobre a realidade social e aprenda a aprender;
Definição de estratégias pedagógicas que articulem o saber, o saber fazer
e o saber conviver, visando desenvolver o aprender a aprender, o aprender
a ser, o aprender a fazer, o aprender a viver junto e o aprender a conhecer
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
18
que constituem atributos indispensáveis à formação do Tecnólogo em
análise e desenvolvimento de sistemas;
Realização das dinâmicas de trabalho em grupo, por favorecerem a
discussão coletiva e as relações interpessoais;
Valorização das dimensões éticas e humanísticas, desenvolvendo no
aluno atitudes e valores orientados para a cidadania e para a
solidariedade.
2.1.3.1. Concepção do curso
A educação tecnológica de graduação e de pós-graduação é forma de educação
profissional prevista no art. 39 da Lei N.º 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional).
Os cursos tecnológicos, abertos a portadores de certificado de conclusão de
curso de ensino médio ou equivalente, classificados em processo seletivo, diferem dos
cursos sequenciais ao qualificarem seu egresso para o prosseguimento de estudos em
cursos e programas de pós-graduação, tanto lato sensu quanto stricto sensu.
É interesse da instituição, ao ofertar cursos desta natureza, participar ativamente
da transformação em curso na configuração atual do ensino brasileiro, em que
paradigmas tradicionais, como a oposição entre o ensino profissional, associado à mera
formação de mão-de-obra, e o ensino tradicional, associado à formação de uma suposta
elite intelectual, estão sendo postos à prova e forçosamente assumindo outros valores
em virtude da reestruturação mais profunda da própria dinâmica das forças sociais que
compõem o País.
Recorre-se ao Parecer CNE/CEB N.º 16/99, publicado no DOU em 22/12/1999
(Diretrizes curriculares nacionais para a educação profissional de nível técnico) para
uma explicação das origens da concepção dualista das funções do ensino
profissionalizante:
A formação profissional, desde as suas origens, sempre foi reservada às classes menos favorecidas, estabelecendo-se uma nítida distinção entre aqueles que detinham o saber (ensino secundário, normal e superior) e os que executavam tarefas manuais (ensino profissional). (...) No Brasil, a escravidão, que perdurou por mais de três séculos, reforçou essa distinção e deixou marcas profundas e preconceituosas com relação à categoria social de quem executava trabalho manual. Independentemente da boa qualidade do produto e da sua importância na cadeia produtiva, esses trabalhadores sempre foram relegados a uma condição social inferior. (...) O saber transmitido de forma sistemática por meio da escola, e sua universalização, só foram incorporados aos direitos sociais dos cidadãos bem recentemente, já no século XX (...).”
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
19
O texto do Parecer afirma ainda que, até meados da década de 1970, “a formação
profissional limitava-se ao treinamento para a produção em série e padronizada, com a
incorporação maciça de operários semiqualificados, adaptados aos postos de trabalho,
desempenhando tarefas simples, rotineiras e previamente especificadas e delimitadas.”
Teria sido apenas na década de 1980, com o surgimento de “novas formas de
organização e gestão”, que se teria modificado estruturalmente o mundo do trabalho:
“passou-se a requerer sólida base de educação geral para todos os trabalhadores;
educação profissional básica aos não qualificados; qualificação profissional de técnicos;
e educação continuada, para atualização, aperfeiçoamento, especialização e
requalificação de trabalhadores”.
Quatro importantes fenômenos merecem referência: a globalização, a
competitividade, o avanço tecnológico e a revolução nos serviços. Por meio da
globalização, ganhou espaço o processo de busca por novos mercados produtores e
consumidores, intensificando as relações internacionais. Por meio da competitividade,
as firmas construíram instrumentos que permitiram o entendimento do processo de
criação e renovação das vantagens competitivas. Pelo avanço tecnológico, os setores
produtivos incorporaram a tecnologia como elemento de sustentação econômica na
indústria. Pela revolução dos serviços, ganharam dimensão as formas de ampliação dos
produtos e o grau de satisfação de necessidades. Diante disso, os setores produtivos
adequaram-se às novas estruturas socioeconômicas.
O Parecer CNE/CEB N.º 16/99, assim como a Resolução CNE/CP N.º 03, de 18
de dezembro de 2002, publicada no D.O.U. de 23 de dezembro de 2002 (Institui as
diretrizes curriculares nacionais para a organização e funcionamento dos cursos
superiores de tecnologia), expõe de maneira concisa a percepção da Instituição quanto
à educação tecnológica nos dias atuais: mais do que um “simples instrumento de política
assistencialista ou linear ajustamento às demandas do mercado de trabalho”, a
educação profissionalizante, e o curso superior de tecnologia em especial, figuram como
“importante estratégia para que os cidadãos tenham efetivo acesso às conquistas
científicas e tecnológicas da sociedade.
Para refletir estes conceitos, a IES, ao formular a grade curricular do curso,
priorizou a interdisciplinaridade e a flexibilidade na disposição dos conteúdos,
reservando naturalmente espaço para a necessária contextualização das práticas e
conceitos propostos dentro da realidade regional, e também para sua constante
atualização, imprescindível a um curso cujo propósito básico reside justamente em
capacitar o aluno a acompanhar e interagir de maneira crítica e independente com os
aspectos do desenvolvimento tecnológico na área de Análise e Desenvolvimento de
Sistemas que sejam mais relevantes à sua inserção, permanência e crescimento no
mercado de trabalho local.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
20
2.1.4. Perfil do Curso
2.1.4.1. Justificativa da Oferta do Curso
2.1.4.1.1. Relevância Social do Curso
Estamos na Era da Informação, em que a própria informação é o bem principal e
a capacidade de processá-la e torná-la uma ferramenta de gerenciamento, de tomada
de decisões e de estratégia competitiva apresenta-se como uma necessidade na
sociedade produtiva contemporânea.
O computador mudou o estilo de vida da sociedade, o armazenamento de
informação e o processamento de dados. O software cada vez mais faz parte de nossas
vidas. Hoje, pode ser encontrado em sistemas de telecomunicações, militares, médicos,
industriais, de entretenimento, de transporte, entre muitos outros, tornando-se, desse
modo, um elemento muito importante no cenário mundial.
O software distribui o produto mais importante de nossa era: a informação. Ele
transforma dados pessoais, como por exemplo, transações financeiras de um cidadão,
de modo que possam ser mais uteis num determinado contexto; gerencia informações
comerciais para aumentar a competitividade; fornece um portal para redes mundiais de
informação (Internet) e os meios para obter informações sob todas as suas formas
(PRESMANN, 2011).
Nesse contexto, o eixo Informação e Comunicação desempenha importante papel
na sociedade, constituindo, indiscutivelmente, parte estratégica em todos os setores
produtivos. Portanto, a demanda por profissionais qualificados e com conhecimentos
sólidos é intensa e incessante, principalmente por se tratar de um eixo extremamente
dinâmico e com característica de absorver e aplicar inovações constantemente. Nesse
enfoque, destacam se os profissionais em análise, projeto e desenvolvimento de
sistemas, os quais contam cada vez mais com aumento das possibilidades de trabalho
na área de software e serviços em diversas regiões do Brasil.
O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas,
oferecido pela IES, foi concebido com base na Resolução CNE/CP nº 03/02, de
18/12/2002, publicada no DOU em 23/12/2002 (institui Diretrizes Curriculares Nacionais
Gerais para a organização e o funcionamento dos cursos superiores de tecnologia); nos
Pareceres CNE/CES nº 436/2001 e CNE/CP nº 29/2002 (homologado pelo Senhor
Ministro da Educação, em 12 de dezembro de 2002); na Lei nº 9.394/96 (Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional) e no Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de
Tecnologia, publicado pelo Ministério da Educação, em 10 de maio de 2006, com base
no Decreto nº 5.773/2006, de 9 de maio de 2006.
O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, da
IES, em consonância com a necessidade de adequação e atualização contínua que a
área exige, contempla um projeto pedagógico que garante uma formação básica sólida
dando condições para o desenvolvimento de competências para a atuação profissional
visando um alto nível de qualidade nos produtos e serviços.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
21
Com o pensar voltado para a formação prospectiva, antecipando os desafios que
aguardam os egressos, em um futuro do qual ainda não se conhece o contorno, busca-
se uma aprendizagem ativa e problematizadora, voltada para a autonomia intelectual,
apoiada em formas criativas e estimulantes para o processo de ensino, formando um
profissional comprometido com a curiosidade epistemológica e com a resolução de
problemas da realidade cotidiana.
2.1.4.1.2. Contextualização Regional do Curso
O município de Palmas possui extensão territorial de 2.219 km2, sendo a última
cidade do século XX completamente planejada, já que nasceu e foi projetada desde o
início para ser a capital do estado. A população de Palmas é hoje estimada em 286.787
habitantes, de acordo com o IBGE. Nos últimos anos, o desenvolvimento econômico do
município, de certa forma, tem contribuído para a atração de um contingente
populacional proveniente de diversas partes do país. Esta corrente migratória se deve à
expectativa gerada com o surgimento de oportunidades de negócios e empregos em
função da implantação do estado e da capital.
Hoje Palmas se transformou numa cidade-polo cuja influência socioeconômica
abrange, além de todo o estado do Tocantins, o sudeste do Pará, o nordeste do Mato
Grosso e do sul do Maranhão. A economia é predominantemente formal, formada
principalmente por sociedades limitadas e firmas individuais. Em 2014, ainda segundo
o IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) do município foi de R$ 6.544.297.000 e o PIB per
capita de R$ 24.657,41.
Palmas possui uma economia com um setor de serviços mais desenvolvido
comparado aos outros setores da economia. A participação da agropecuária na
economia palmense ainda é considerada pequena. A economia é predominantemente
formal, composta principalmente por sociedades limitadas e firmas individuais. A
empresa mais comum no município é a microempresa, sendo elas que compõem mais
de 80% das mais de sete mil empresas do município, dentre as quais estão grandes
empresas como Petrobrás, Mineração Cezar e ARTEMSITE Agência Digital.
Está sendo elaborado, conjuntamente entre a prefeitura de Palmas e o governo
do Estado, o projeto do Parque Tecnológico do Tocantins, que deverá ser implantado
em uma área próxima à Universidade Federal do Tocantins. A ideia do Parque é uma
composição de espaço físico, aliado a uma concepção técnica, científica e inovadora
para que as empresas possam desenvolver pesquisas, inovar produtos e agregar
valores. Sua missão é fazer uma relação direta entre empresa, centro de pesquisa e
universidade, de forma a agregar valor aos produtos.
Para a vice-prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, a implantação do Parque
Tecnológico do Tocantins representa um grande passo para a capital crescer com uma
smart city e ser um centro gerador de tecnologia e inovação, promovendo
consequentemente o desenvolvimento econômico local.
Segundo dados do PNUD, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal
(IDHM) de Palmas é 0,788. O município está situado na faixa de Desenvolvimento
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
22
Humano Alto (IDHM entre 0,7 e 0,799). O IDHM passou de 0,654 em 2000 para 0,788
em 2010 - uma taxa de crescimento de 20,49%. O hiato de desenvolvimento humano,
ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi
reduzido em 38,73% no período. A dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi
Educação (com crescimento de 0,241), seguida por Renda e por Longevidade.
A universalização progressiva do ensino médio constitui exigência da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional. A necessária expansão deste nível de ensino
foi claramente planejada nas metas do Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado
pela Lei nº 10.172/2001, sendo evidenciada na região de inserção da IES.
O último levantamento da educação básica realizado pelo INEP mostrou que
11.328 estudantes foram matriculados no ensino médio regular das redes municipal e
estadual em Palmas. Essa cifra representa uma potencial demanda por formação
superior para os próximos anos na região.
MATRÍCULAS NO ENSINO REGULAR NO MUNICÍPIO DE PALMAS
Período Ensino Fundamental
Ensino Médio Anos Iniciais Anos Finais
Parcial 4.887 6.287 10.333
Integral 11.447 8.002 995
Total 16.334 14.289 11.328
Estando prevista a expansão do ensino médio, o aumento de vagas e a
democratização do acesso à educação superior foram também algumas das metas
estipuladas pelo PNE.
O ingresso na educação superior assume para o jovem da região um caráter de
tarefa evolutiva em si mesma, continuidade natural a ser assumida por quem termina o
ensino médio e uma alternativa disponível de inserção no mundo do trabalho.
O quadro a seguir apresenta dados de 2012 da distribuição da população do
município segundo a faixa etária e revela que 16% da população total encontra-se na
faixa entre 18 e 24 anos, fase de ingresso acadêmico.
DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO POR FAIXA ETÁRIA NO MUNICÍPIO DE
PALMAS
Faixa Etária População %
Menor 1 ano 4.568 2%
1 a 4 anos 16.938 7%
5 a 9 anos 20.593 9%
10 a 14 anos 22.369 9%
15 a 17 anos 14.497 6%
18 a 24 anos 39.069 16%
25 a 29 anos 27.843 12%
30 a 34 anos 24.234 10%
35 a 39 anos 19.029 8%
40 a 44 anos 15.525 6%
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
23
Faixa Etária População %
45 a 49 anos 11.968 5%
50 a 54 anos 8.715 4%
55 a 59 anos 6.144 3%
60 a 64 anos 3.960 2%
65 a 69 anos 2.702 1%
70 a 74 anos 1.767 1%
75 a 79 anos 1.097 0%
80 anos e mais 1.052 0%
Em 2012, o número de matrículas em instituições de ensino superior em Palmas
foi de 20.126, segundo dados do INEP. A taxa de escolarização, que mede o total de
matrículas no ensino superior em relação à população na faixa etária teoricamente
adequada a frequentar esse nível de ensino, é estimada em 52%. Essa taxa de
escolarização calculada pelo IBGE demonstra claramente as deficiências do setor de
ensino superior em relação aos jovens que residem no município.
Com a oferta do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de
Sistemas, esta IES está contribuindo para a ampliação das oportunidades de acesso à
formação superior em uma área cuja atual oferta não é capaz de absorver as demandas
da sociedade e do mercado de trabalho.
2.1.4.1.3. Demanda do Curso
O mercado brasileiro de software e serviços atingiu em 2012 um faturamento de
US$ 27,1 bilhões, incluindo exportações de US$ 2,24 bilhões, o que representa um
crescimento de 26,7% em relação a 2011. O segmento de software foi responsável por
uma receita de US$ 9,668 bilhões enquanto que os serviços responderam por US$
17,510 bilhões (ABES, 2013).
Segundo o estudo baseado nos dados relativos a 2012, consolidados por 50
escritórios da IDC, divididos em seis regiões mundiais (ABES, 2013), o mercado de
software e serviços no Brasil tem apresentado, nos últimos anos, taxas de dois dígitos
de crescimento. Em 2009, apesar do grande impacto da crise econômica mundial, o
Brasil apresentou avanço de 2,4%. Os índices continuaram excelentes em 2011 e 2012,
com percentuais de 12,6% e 26,7%, respectivamente.
Ainda, segundo o estudo, o bom desempenho do mercado de software e serviços
garantiu ao Brasil subir três posições no ranking mundial, passando a ocupar a 7ª
posição. Portanto, os números indicam que a saúde do setor de software e serviços no
Brasil vai bem e a expectativa é de ainda mais crescimento.
Na região onde a IES está instalada a situação não é diferente. Embora o setor
tenha se desenvolvido, ainda se depara com a falta mão de obra qualificada no mercado
de Tecnologia da Informação - TI.
Portanto, existe uma grande demanda por profissionais qualificados no segmento
de software. Tais demandas requerem formação especializada, exigindo que as
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
24
Instituições de Ensino Superior estejam preparadas para produzir e difundir
conhecimentos, por meio da formação universitária, e colocar, a serviço da sociedade,
o saber profissional.
O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, da
IES, vem atender às inúmeras demandas que se apresentam na contemporaneidade,
com ensino de qualidade, humano, ético e cidadão.
Foram critérios para o planejamento e a organização do Curso Superior de
Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, oferecido pela IES:
O atendimento às demandas dos cidadãos e da sociedade local;
A crescente demanda de trabalhadores pelas empresas instaladas na
região e em todo o país;
A conciliação das demandas identificadas com a vocação da instituição de
ensino e as suas reais condições de viabilização;
A identificação de perfis profissionais próprios para o curso, em função das
demandas e em sintonia com as políticas de promoção do
desenvolvimento sustentável do país.
Com o intuito de estimular a preparação de mão de obra especializada e
indispensável à política de desenvolvimento nacional, bem como de contribuir para tal
preparação, o tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas tem sua formação
focada em todo o ciclo de desenvolvimento de sistemas computacionais.
Com o rápido desenvolvimento tecnológico, há a constante necessidade de
manter-se atualizado, por isso, capacita-se o profissional para o mercado de trabalho
com uma visão empreendedora e ética. Nesse contexto, insere se a importância da
educação profissional na forma tecnológica, de modo que acompanhe as necessidades
de uma sociedade produtiva, dinâmica e em constante transformação.
2.1.4.1.3. Concepção do Curso
Considerando o contexto regional e nacional, o Curso Superior de Tecnologia em
Análise e Desenvolvimento de Sistemas proposto tem seu currículo elaborado de modo
que contemple as competências profissionais gerais definidas para a área profissional.
A denominação, o perfil para o egresso, a carga horária e a infraestrutura propostos
estão em sintonia com o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia,
respaldado pelo Decreto nº 5.733, de maio de 2006, e pela Portaria nº 1.024, de maio
de 2006.
O curso está em sintonia com a vocação da IES em “preparar profissionais
competentes, com sólida formação humanística e técnico-científica, conscientes do seu
papel social e do compromisso com a cidadania, contribuindo assim para o
desenvolvimento sustentável não apenas dos Estados em que atua, mas também de
todo o País”.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
25
O Projeto Pedagógico do Curso é estruturado para atender as demandas
profissionais imediatas com objetivo de se permitir ao aluno o rápido ingresso no
mercado de trabalho.
Portanto, forma uma estrutura curricular que se preocupa em reforçar
competências do discente associadas à sua capacidade de comunicação, à postura
ética e profissional, às implicações de suas ações e atividades na sociedade civil, à
formação de um profissional com visão humanista, bem como com à formação
específica na qual propiciará ao discente obter conhecimentos teóricos e práticos da
área para atuar de forma competente em sua área profissional.
2.1.5. Objetivos do Curso
2.1.5.1. Objetivo Geral
O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas,
com um projeto curricular estruturado para atender às demandas profissionais imediatas
e assim permitir ao aluno o rápido ingresso no mercado de trabalho, tem por objetivo
geral formar profissionais de nível superior capazes de analisar, projetar, documentar,
especificar e implementar sistemas computacionais de informação.
2.1.5.2. Objetivos Específicos
Além do objetivo geral citado, o Curso Superior de Tecnologia em Análise e
Desenvolvimento de Sistemas tem, ainda, os seguintes objetivos específicos:
Formar profissionais capazes de analisar problemas e desenvolver soluções
adequadas às organizações, através da modelagem e implementação de sistemas
de informação;
Preparar profissionais para análise e desenvolvimento de sistemas através de
ferramentas modernas e práticas laboratoriais;
Formar profissionais capazes de manter se atualizados (aprender a aprender);
Preparar profissionais para gerenciar os recursos humanos envolvidos;
Despertar e incentivar o aluno à pesquisa científica como ferramenta no
desenvolvimento de projetos experimentais;
Incentivar o empreendedorismo dos egressos (saber fazer);
Sensibilizar os alunos para as questões humanísticas, sociais e ambientais;
Promover interação entre os alunos, proporcionando o trabalho em equipe e
objetivando despertar o aluno para a importância das relações interpessoais no
ambiente de trabalho, bem como para o papel do líder nessas relações, a
administração de conflitos e a capacidade na tomada de decisões e negociação,
interna ou externa à organização (saber conviver)
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
26
2.1.6. Perfil do Egresso
A IES pretende formar cidadãos críticos comprometidos com as transformações
da realidade, ou seja, com o exercício da cidadania e sua construção universal, a fim de
que os mesmos atuem na área tecnológica, acompanhando um mercado que é exigente
e crescente no Brasil.
A formação tecnológica proposta pelo curso busca preparar o aluno para
desenvolver e aplicar as capacidades necessárias ao desempenho eficiente das
atividades profissionais da área e, ainda, a formação cultural de um profissional
competente e ético.
O profissional egresso do Curso Superior de Tecnologia em Análise e
Desenvolvimento de Sistemas da IES possui formação para atuar em todo o clico de
desenvolvimento de sistemas computacionais. Esse profissional pode atuar em fábricas
de software, empresas de assessoria e consultoria tecnológica e de desenvolvimento
de sistemas e centros de pesquisa e desenvolvimento de software, bem como em
empresas de diversos setores: indústria, comércio, prestação de serviços, instituições
financeiras, órgãos públicos ou como empreendedor na área de informática.
O perfil profissional de conclusão do curso deverá conferir competências
necessárias para:
Projetar, desenvolver, implantar e manter Sistemas de Informação;
Conduzir projetos e liderar equipes de desenvolvimento de sistemas;
Diagnosticar problemas e propor melhorias baseadas em sistemas
computacionais;
Aplicar adequadamente recursos computacionais (hardware e software);
Projetar e implementar Sistemas de Informação aderentes aos objetivos
estratégicos das organizações;
Produzir software utilizando métodos e técnicas adequadas e visando a alcançar
os atributos essenciais de software;
Conhecer e analisar seu campo de atuação profissional e respectivos desafios
contemporâneos;
Avaliar e propor novas tecnologias e identificar oportunidades para soluções
inovadoras;
Analisar e selecionar os processos, linguagens de programação, banco de dados
e hardware mais aderentes às necessidades das organizações;
Comunicar se de forma eficaz e adequada às diversas situações, tanto na
modalidade oral quanto na escrita;
Ser ético e comprometido com a segurança dos dados e informações das
organizações;
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
27
Desenvolver sistemas com qualidade e dentro dos prazos;
Saber ouvir e entender as necessidades dos usuários e propor a solução mais
adequada;
gerenciar os recursos humanos envolvidos no processo;
transformar ideias e projetos em produtos e serviços na área de Tecnologia da
Informação, com visão empreendedora.
Esse conjunto de competências e habilidades formam o perfil do egresso do
Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas.
2.1.6.1. Perspectivas de Inserção Profissional do Egresso (Mercado de Trabalho)
O tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas desenvolve, analisa,
projeta e implementa sistemas de informação para diversos setores de atividade. Sua
especialidade é a criação de sistemas informatizados, programando computadores e
desenvolvendo softwares que permitam o melhor aproveitamento das máquinas, a
ampliação da capacidade de armazenamento de dados e maior velocidade no
processamento das informações. Esse profissional pode atuar como Analista de
Sistemas, Projetista de Software, Desenvolvedor de Software e Gerente de Projetos de
Sistemas de Informação.
Com o intuito de otimizar seus negócios e aumentar sua competitividade,
empresas de todos os portes e segmentos buscam cada vez mais programas para a
informatização de seus processos e, por essa razão, o mercado tem uma forte demanda
por profissionais da área. Empresas como IBM, HP, TOTVS e Datasul e companhias de
telecomunicações e comunicação móvel são algumas das que costumam contratar o
profissional.
Como autônomo, o tecnólogo pode atuar tanto no desenvolvimento de softwares
específicos para empresas quanto na área de suporte técnico. Segundo dados do IBGE
(2014), Palmas possui mais de sete mil empresas onde este profissional pode
desempenhar suas funções como funcionário direto ou como prestador de serviços.
Diante do contexto analisado, o Curso Superior de Tecnologia em Análise e
Desenvolvimento de Sistemas tem como objetivo, por meio do processo de ensino-
aprendizagem, desenvolver nos alunos competências requeridas aos tecnólogos, dentro
da expectativa do mercado supracitada.
Quanto aos egressos, a IES se preocupa com sua inserção no mercado de
trabalho e, para tanto, promoverá constantemente programas especiais de capacitação,
serviços técnicos e de consultoria e a realização de treinamentos, encontros e
workshops com profissionais da área.
A IES também conta com o Núcleo de Acompanhamento ao Egresso, que visa
ao entrosamento dos profissionais formados pela instituição, organizando grupos de
debate e de auxílio mútuo, dando uma atenção contínua ao ex-aluno.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
28
2.1.7. Estrutura Curricular
A organização curricular proposta pela IES foi idealizada de forma a atender às
recomendações das Diretrizes Curriculares Nacionais, ao Catálogo Nacional de Cursos
e à legislação vigente no que tange à flexibilidade, à interdisciplinaridade, e à articulação
teórico-prática, bem como: a nomenclatura do curso, aos conteúdos obrigatórios, carga
horária total, à distribuição da carga horária entre os núcleos de formação geral/básica
e profissional, às atividades complementares e às atividades desenvolvidas no campo
profissional.
A Matriz Curricular reflete plenamente os objetivos do curso por meio dos
conteúdos e componentes curriculares, das atividades curriculares desenvolvidas
(atividades complementares e projeto integrado multidisciplinar) e da metodologia de
ensino. As disciplinas são integradas com estudos de caso e na disciplina denominada
Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM). Isso acontece ao longo do curso, sendo o
conteúdo programático embasado numa correlação entre as disciplinas.
Os docentes que coletivamente elaboraram o projeto pedagógico do curso
desenvolveram propostas de componentes curriculares e atividades, objetivos gerais e
específicos, e estratégias de ensino e de avaliação que venham a assegurar o
desenvolvimento das competências e habilidades especificadas no perfil do egresso.
2.1.7.1. Formas de Realização de Interdisciplinaridade
Ao elaborar a matriz curricular do curso, o IEPO priorizou a interdisciplinaridade
e a flexibilidade na disposição dos conteúdos, reservando naturalmente espaço para a
necessária contextualização das práticas e conceitos propostos dentro da realidade
regional, e também para sua constante atualização, imprescindível a um curso cujo
propósito básico reside justamente em capacitar o aluno a acompanhar e interagir de
maneira crítica e independente com os aspectos do desenvolvimento tecnológico que
sejam mais relevantes à sua inserção, permanência e crescimento no mercado de
trabalho local.
Dessa forma, a organização curricular proposta pelo IEPO foi idealizada de forma
a atender às recomendações do Catálogo Nacional de Cursos, das Diretrizes
Curriculares Nacionais e à legislação vigente no que tange à flexibilidade, à
interdisciplinaridade, e à articulação teórico-prática, bem como: a nomenclatura do
curso, aos conteúdos obrigatórios, carga horária total, à distribuição da carga horária
entre os núcleos de formação geral/básica e profissional, às atividades complementares
e às atividades desenvolvidas no campo profissional.
A matriz curricular reflete plenamente os objetivos do curso por meio dos
conteúdos e componentes curriculares, das atividades curriculares desenvolvidas
(projetos integrados multidisciplinares e as atividades complementares) e da
metodologia de ensino.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
29
A interdisciplinaridade é entendida como esforço que busca a visão global como
superação do pensar simplificador e fragmentador da realidade, como forma de
administrar a ótica pluralista das concepções de ensino, do saber e da prática.
Através da integração disciplinar possibilita-se análise dos objetivos de estudo de
diversos prismas, constituindo-se questionamentos permanentes que permitam a
(re)criação do conhecimento. Para tanto, a interdisciplinaridade será mobilizada através
dos seguintes processos ou eventos:
Palestras interdisciplinares;
Visitas Técnicas de caráter abrangente e multidisciplinar, permitindo ao
aluno visualizar a interdisciplinaridade entre os vários conceitos do curso
expostos nas visitas;
Readequação dos métodos de aula, orientando os professores para que a
matéria seja abordada integrando conceitos interdisciplinares;
Aulas de laboratório com ensaios que mobilizem testes de natureza
interdisciplinar.
2.1.8. Conteúdos Curriculares
A educação do Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas deve
manter equilíbrio entre os aspectos teóricos e práticos da formação e assegurar a
aquisição de habilidades e conhecimentos. As diretrizes curriculares, aprovadas pelo
Conselho Nacional de Educação, são referências na definição dos conteúdos
curriculares e foram perfeitamente contemplados na presente proposta pedagógica.
O embasamento científico-metodológico aplicado nesta estrutura curricular
encontra-se aliado a um projeto pedagógico centrado no aluno como sujeito da
aprendizagem, na promoção e transmissão de valores calcados nos princípios e valores
éticos, filosóficos, políticos e sociais que regem a conduta humana, sempre apoiados no
professor como mediador do processo ensino-aprendizagem.
A organização curricular está estruturada por semestres e componentes
curriculares que correspondem às qualificações profissionais identificáveis no mundo do
trabalho e que proporcionam Certificação de Qualificação Profissional de Nível
Tecnológico aos concluintes.
A previsão da apresentação dos Projetos Integrados ligados às disciplinas da
matriz curricular objetiva garantir o desenvolvimento de projetos integradores entre os
componentes curriculares. Assim, visando propiciar um momento de avaliação, o aluno
irá aplicar de forma integrada os conteúdos de diversas disciplinas que compuseram o
semestre, por meio dos Projetos Integrados Multidisciplinares – PIM. Também estão
previstas para o curso as Atividades Complementares.
As atividades complementares ampliam os conteúdos das disciplinas que
integram a matriz curricular em sentido estrito permitindo de forma mais efetiva a
interdisciplinaridade e multidisciplinaridade necessárias ao profissional. Possibilitam o
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
30
reconhecimento, por avaliação, de habilidades e competências do aluno, inclusive
adquiridas fora do ambiente da IES, hipóteses em que o aluno alargará o seu currículo
com experimentos e vivências acadêmicas, internos ou externos ao Curso.
2.1.8.1. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana
Em atendimento à Resolução CNE/CP nº 01, de 17 de Junho de 2004, a IES
incluiu nas matrizes curriculares de seus cursos o tratamento das relações étnico-
raciais, bem como o das questões e temáticas que dizem respeito aos
afrodescendentes, por meio da disciplina optativa Relações Étnico-Raciais e
Afrodescendência, além das Atividades Complementares, Estudos Disciplinares e
Projetos Integradores.
Desta forma, promove a divulgação e produção de conhecimentos, bem como de
atitudes, posturas e valores que eduquem os alunos quanto à pluralidade étnico-racial,
tornando-os capazes de interagir e de negociar objetivos comuns que garantam, a todos,
o reconhecimento e igualdade de valorização das raízes africanas da nação brasileira,
ao lado das indígenas, europeias e asiáticas, preservando desta forma, o respeito aos
direitos legais e valorização de identidade, na busca da consolidação da democracia
brasileira.
2.1.8.2. Políticas de Educação de Ambiental
A Instituição promove na sua Matriz Curricular a integração da educação
ambiental às disciplinas de modo transversal, contínuo e permanente, na disciplina
optativa Políticas de Educação Ambiental e principalmente nos Projetos Integrados
Multidisciplinares, nos Estudos Disciplinares e nas Atividades Complementares.
Princípios básicos da educação ambiental:
I. enfoque humanista, holístico, democrático e participativo;
II. a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a
interdependência entre o meio natural, o socioeconômico e o cultural, sob
o enfoque da sustentabilidade;
III. pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter,
multi e transdisciplinaridade;
IV. a vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais;
V. a garantia de continuidade e permanência do processo educativo;
VI. a permanente avaliação crítica do processo educativo;
VII. a abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais,
nacionais e globais;
VIII. reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e
cultural.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
31
Objetivos fundamentais da educação ambiental:
I. desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em
suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos,
psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e
éticos;
II. a garantia de democratização das informações ambientais;
III. estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a
problemática ambiental e social;
IV. incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável,
na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa
da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da
cidadania;
V. estímulo à cooperação entre as diversas regiões do país, em níveis micro
e macrorregionais, com vistas à construção de uma sociedade
ambientalmente equilibrada, fundada nos princípios da liberdade,
igualdade, solidariedade, democracia, justiça social, responsabilidade e
sustentabilidade;
VI. fomento e o fortalecimento da integração com a ciência e a tecnologia;
VII. fortalecimento da cidadania, autodeterminação dos povos e solidariedade
como fundamentos para o futuro da humanidade.
2.1.8.3. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino dos Direitos Humanos
A IES, atendendo ao disposto na nova legislação educacional, em consonância
com o parágrafo único do artigo 3º da Portaria MEC nº 4.361/2004, de 29 de dezembro
de 2004, e conforme disposto no Parecer CNE/CP Nº 8/2012 e no Parecer CNE/CP Nº
8, de 06/03/2012, e Resolução CNE/CP Nº 1, de 30/05/2012, formulou sua política de
inclusão social, incluindo o respeito aos Direitos Humanos.
O mencionado Parecer destaca em um de seus trechos: “Constituindo os
princípios fundadores de uma sociedade moderna, os Direitos Humanos têm se
convertido em formas de luta contra as situações de desigualdades de acesso aos bens
materiais e imateriais, as discriminações praticadas sobre as diversidades
socioculturais, de identidade de gênero, de etnia, de raça, de orientação sexual, de
deficiências, dentre outras e, de modo geral, as opressões vinculadas ao controle do
poder por minorias sociais”.
A IES não somente integra na sua sala de aula todas as diversidades
socioculturais, expostas no Parecer, mas também faz dessa questão um tema de
estudo, em particular nas disciplinas optativas, constantes da matriz curricular do curso.
Além disso, o tema também é abordado nas Atividades Complementares.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
32
A IES também pretende oportunizar um espaço de reflexão, análise e
compreensão dos princípios, valores e direitos que caracterizam a dignidade humana, a
democracia e o pluralismo político que fundamentam uma sociedade livre, justa e
solidária, estimulando práticas sociais e escolares fundamentadas no respeito aos
Direitos Humanos e fazendo parcerias com as corporações profissionais e com as
entidades de classe com o objetivo de ações integradas Escola/Empresa/Sociedade
Civil para o reconhecimento dos direitos dos portadores de necessidades sociais como
Direitos Humanos Universais.
2.1.8.4. O Curso e a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista
Considerando os termos da Lei nº 12.764, de 27/12/2012, regulamentada pelo
Decreto nº 8.368, de 2 de dezembro de 2014, que institui a Política Nacional de Proteção
dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista e que é dever do Estado,
da família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar o direito da pessoa com
transtorno do espectro autista à educação, em sistema educacional inclusivo, garantida
a transversalidade da educação infantil até a educação superior, a IES designou
Comissão para elaborar um regulamento específico de atendimento aos estudantes
matriculados que apresentarem transtorno do espectro autista, de acordo com o
disposto na Lei nº 12.764 / 2012, regulamentada pelo Decreto 8.368 / 2014. Esse
regulamento foi submetido à aprovação do Conselho Acadêmico da IES, sendo criado
o Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico – NAAP, em fase de
implantação, cujo regulamento encontra-se à disposição.
2.1.8.5. Disciplina de Libras
A oferta de disciplina Libras atende ao Decreto n.º 5.626 de 22 de dezembro de
2005, que regulamentou a Lei n.º10.436, de 24 de abril de 2002. Ela é disciplina optativa
na matriz curricular do curso.
2.1.9. Matriz Curricular
A matriz curricular está detalhada na Tabela 3, que apresenta os nomes das disciplinas,
o semestre em que esta deverá ser cursada (MOD), a carga horária teórica (GRD-T) e prática
(GRD-P), o tipo de formação principal que a disciplina contempla (FG – Formação Geral Básica,
FPG – Formação Profissional Geral e FPE – Formação Profissional Específica), ou ainda, se a
disciplina é uma atividade prático-teórica (ED – Estudos Disciplinares, PIM – Projeto Integrado
Multidisciplinar e AC – Atividades complementares), e o total de carga horária (TCH). As cargas
horárias estão todas em horas-aulas de 50 minutos.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
33
Tabela 1 - MATRIZ CURRICULAR
CST EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
EIXO TECNOLÓGICO: INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (FG – Formação Geral Básica, FPG – Formação Profissional Geral e FPE – Formação Profissional Específica)
DISCIPLINAS MOD GRD-T GRD-P TIPO TCH
LÓGICA 1 60 0 FPG FPG1 60
FUNDAMENTOS DE SISTEMAS OPERACIONAIS 1 60 0 FPG FPG1 60
ESTATÍSTICA 1 60 0 FPG FPG1 60
ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES 1 60 0 FPG FPG1 60
PRINCÍPIOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 1 30 30 FPG FPG1 60
COMUNICAÇÃO APLICADA 1 50 0 FG FG1 50
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 1 50 0 FG FG1 50
ESTUDOS DISCIPLINARES 1 50 ED 50
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR I 1 100 PIM 100
CARGA HORÁRIA DO SEMESTRE 550
LINGUAGEM E TÉCNICAS DE PROGRAMAÇÃO 2 60 60 FPE FPE2 120
FUNDAMENTOS DE REDES DE DADOS E COMUNICAÇÃO 2 30 30 FPG FPG2 60
MATEMÁTICA PARA COMPUTAÇÃO 2 60 0 FPG FPG2 60
ENGENHARIA DE SOFTWARE I 2 30 30 FPE FPE2 60
ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL 2 60 0 FG FG2 60
METODOLOGIA CIENTÍFICA 2 60 0 FG FG2 60
ESTUDOS DISCIPLINARES 2 90 ED 90
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR II 2 100 PIM 100
CARGA HORÁRIA DO SEMESTRE 610
BANCO DE DADOS 3 30 30 FPE FPE3 60
ENGENHARIA DE SOFTWARE II 3 30 30 FPE FPE3 60
ANÁLISE DE SISTEMAS ORIENTADA A OBJETOS 3 30 30 FPE FPE3 60
PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETOS I 3 30 30 FPE FPE3 60
PROJETO DE INTERFACE COM O USUÁRIO 3 30 30 FPE FPE3 60
GESTÃO ESTRATÉGICA DE RECURSOS HUMANOS 3 60 0 FG FG3 60
ECONOMIA E MERCADO 3 60 0 FG FG3 60
ESTUDOS DISCIPLINARES 3 100 ED 100
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR III 3 100 PIM 100
CARGA HORÁRIA DO SEMESTRE 620
PROJETO DE SISTEMAS ORIENTADO A OBJETOS 4 30 30 FPE FPE4 60
TÓPICOS ESPECIAIS DE PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETOS 4 30 30 FPE FPE4 60
PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETOS II 4 30 30 FPE FPE4 60
DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA INTERNET 4 30 30 FPE FPE4 60
GERENCIAMENTO DE PROJETOS DE SOFTWARE 4 30 30 FPE FPE4 60
GESTÃO DA QUALIDADE 4 60 0 FPG FG4 60
EMPREENDEDORISMO 4 60 0 FPG FG4 60
ESTUDOS DISCIPLINARES 4 100 ED 100
ATIVIDADES COMPLEMENTARES 4 100 AC 100
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR IV 4 100 PIM 100
CARGA HORÁRIA DO SEMESTRE 720
DISCIPLINA OPTATIVA:
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS
RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E AFRODESCENDÊNCIA
POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
DIREITOS HUMANOS
4 20 FG FG4 20
TOTAL GERAL 2.520
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
34
A equivalência entre carga horária total de horas-aula para horas é detalhada na Tabela 4.
Componentes Curriculares Horas aula Horas
Carga Horária em sala de aula 2.020 1.683,33
Projeto Integrado Multidisciplinar - PIM 400 333,33
Atividades Complementares 100 83,33
TOTAL 2.520 2100
2.1.10. Ementário e Bibliografias do Curso
O ementário e sua respectiva bibliografia encontram-se no Anexo 1 no final do
presente documento.
2.1.11. Metodologia
A escolha das metodologias de ensino-aprendizagem é de responsabilidade de
cada professor. Cabe a cada professor escolher as estratégias de ensino-aprendizagem
mais adequadas aos conteúdos a serem desenvolvidos. Cabe a cada professor,
também, buscar fazer com que suas estratégias de ensino-aprendizagem e de avaliação
sejam, por si só, formas de desenvolvimento de competências dos alunos. Para tanto o
que se requer dos professores é:
Foco nos objetivos do curso e no perfil desejado do egresso e nas
competências relacionadas;
Foco nos objetivos da disciplina;
Visão sistêmica (capacidade de ver a importância de sua disciplina, no
conjunto das disciplinas do curso e a importância destas para os objetivos
do curso e para realização do perfil desejado do egresso);
Trabalho em equipe;
Liderança (da classe) pela competência e pelo exemplo;
Atualização;
Atratividade das aulas com foco na otimização do aprendizado dos alunos.
2.1.12. Trabalho de Curso
Considerando as atividades práticas desenvolvidas nas diversas disciplinas que
fazem parte da organização curricular, bem como as visitas técnicas realizadas para
conhecimentos das tecnologias atualmente em uso, o TCC (opcional) não faz parte da
carga horária estabelecida para sua conclusão.
Porém, a IES optou pela adoção do Projeto Integrado Multidisciplinar - PIM, que
é um trabalho interdisciplinar, como o próprio nome diz, dirigido aos alunos do curso,
desenvolvido ao longo de cada semestre letivo, concluindo com a elaboração de
monografia e apresentação perante banca examinadora ao final deste, totalizando ao
seu término 100 horas/aula por semestre.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
35
As características das organizações que serão utilizadas para a realização do
trabalho seguem as especificidades do curso.
O PIM tem como objetivo geral propiciar aos alunos uma fundamentação prática
dos conceitos teóricos explorados na sala de aula. A proposta está baseada na análise
do ambiente organizacional, de modo a permitir que os alunos possam buscar na prática,
entender como os conceitos administrativos são implementados, executados e
avaliados, desenvolvendo nestes o senso crítico a partir da análise e comparação de
práticas observadas e estudadas.
Por meio da elaboração de trabalho monográfico com metodologia acadêmica, o
PIM assume o objetivo geral de reforçar a proposta da IES na formação de profissionais
com visão gerencial sobre negócios e que estejam aptos à realidade do mercado de
trabalho, desenvolvendo a potencialidade e a expressão do aluno, bem como seu
conhecimento técnico específico.
2.1.13. Estágio Supervisionado
O projeto do Curso não contempla a disciplina de Estágio Curricular. Embora a
Instituição mantenha parcerias e convênios para que os alunos possam exercer
atividades de estágio ligadas ao Curso.
2.1.14. Atividades Complementares
As Atividades Complementares são componentes curriculares enriquecedores e
complementadores do perfil do formando, possibilitam o reconhecimento, por avaliação
de habilidades, conhecimento e competência do aluno, inclusive adquirida fora do
ambiente escolar.
Seu objetivo principal é a complementação da formação acadêmica do aluno por
meios diversos, incluindo a participação em projetos sociais, a ampliação dos
conhecimentos adquiridos, o desenvolvimento do espírito empreendedor e a
participação em atividades culturais, artísticas e esportivas. Dessa forma, o aluno torna-
se capaz de estabelecer diferentes relações com a realidade, de posicionar-se
criticamente diante de situações e de exercer conscientemente a cidadania.
Tais atividades cumprem um papel fundamental na estrutura do Curso Superior
de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas visando atender ao seguinte
elenco de objetivos:
permitir que o aluno possa ampliar, aprofundar e complementar o conteúdo
trabalhado em sala de aula;
permitir que o aluno tenha acesso a temas atuais e relevantes, que ainda não
sejam contemplados nos conteúdos programáticos do Curso Superior de
Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas;
estimular o contato com temas interdisciplinares ou externos à área de Análise
e Desenvolvimento de Sistemas, o que contribui para uma formação
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
36
interdisciplinar e com maior capacidade de atender às complexas e
diversificadas demandas do mercado;
contribuir para o aperfeiçoamento cultural do aluno;
favorecer o contato com a realidade social, política e econômica do meio em
que vive;
facilitar o confronto entre o conteúdo trabalhado em sala de aula e a realidade
social, revelando ao aluno as dificuldades de aplicação deste conhecimento;
permitir ao aluno uma formação em certa medida autônoma e flexível, dando-
lhe capacidade de atuar em nichos do mercado de trabalho a partir de
afinidades e escolhas pessoais.
despertar o interesse dos alunos para temas sociais, ambientais e culturais.
estimular a capacidade analítica do aluno na argumentação de questões e
problemas.
auxiliar o aluno na identificação e resolução de problemas, com uma visão
ética e humanista.
incentivar o aluno na participação de projetos e ações sociais.
criar mecanismos de nivelamento.
Tais objetivos serão alcançados por diversos instrumentos, tais como:
Produções técnicas, culturais, bibliográficas e artísticas.
Visitas a museus, exposições, centros culturais e feiras.
Visitas técnicas.
Programa de monitoria.
Programa de iniciação científica.
Participação em palestras, simpósios, cursos e seminários.
Leituras: livros, artigos técnicos, atualidades.
Participação em projetos e ações sociais, além de atividades de cunho
comunitário.
Frequência em peças teatrais e mostras cinematográficas.
Estas atividades são obrigatórias e a sua não realização impede o aluno de
receber o Diploma, mesmo que aprovado em todas as disciplinas regulares. As
Atividades visam complementar a formação profissional e cultural do aluno, podendo ser
desenvolvidas presencialmente ou à distância, e integralizam o currículo pleno do
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
37
respectivo curso. Desse modo, espera-se do futuro egresso uma visão generalista,
humanista, crítica e reflexiva, da sua função social, como profissional.
Os alunos do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de
Sistemas da IES deverão integralizar 100 horas, em Atividades Complementares ao
longo do desenvolvimento do curso.
O Coordenador do Curso atua neste trabalho, como Tutor dos alunos, orientando
e controlando estas Atividades que podem ser realizadas de forma individual ou em
grupos, o que implica em atendimentos personalizados, em sala de aula.
A avaliação do aproveitamento das Atividades Complementares cabe ao
coordenador de curso que deve oferecer mensalmente, no mínimo, duas categorias de
atividades para seus alunos, dentre aquelas acima descritas. É também atribuição do
coordenador decidir quantas e quais Atividades cada aluno pode realizar além de definir
ainda, a sua forma de comprovação, através de relatórios, certificados, impressos, etc.
Para este controle, são selecionados monitores entre os alunos dos semestres
superiores, que auxiliam na pesquisa e orientação das Atividades Complementares.
A IES incentiva a realização de tais atividades por meio de programa regular de
oferta elaborado anualmente pela Coordenadoria de Curso, que deve basear-se no
Regulamento das Atividades Complementares da Instituição constante no Anexo 2.
2.1.15. Projetos Integradores
Para os cursos tecnológicos oferecidos pelo IEPO a organização curricular está
estruturada por semestres e componentes curriculares que correspondem às
qualificações profissionais identificáveis no mundo do trabalho e que proporcionam
Certificação de Qualificação Profissional de Nível Tecnológico aos concluintes.
A previsão da apresentação dos Projetos Integrados ligados às disciplinas da
matriz curricular objetiva garantir o desenvolvimento de projetos integradores entre os
componentes curriculares. Assim, visando propiciar um momento de avaliação, o aluno
irá aplicar de forma integrada os conteúdos de diversas disciplinas que compuseram o
semestre, por meio dos Projetos Integrados Multidisciplinares – PIM.
O Regulamento dos Projetos Integrados Multidisciplinares do IEPO está
constante no Anexo 3.
2.1.16 Estudos Disciplinares
Os Estudos Disciplinares - ED são atividades de caráter obrigatório nos cursos
de graduação tecnológica do IEPO, funcionando como um eixo estruturante de formação
inter e multidisciplinar que perpassa todos os períodos dos cursos. São objetivos dos
ED:
Prover o aluno de graduação tecnológica de competências e habilidades
específicas para abordar, com visão inter e multidisciplinar, problemas
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
38
típicos de sua área de atuação profissional, com grau crescente de
complexidade à medida que ele progride em sua formação;
Ampliar nos períodos iniciais do Curso, os conhecimentos dos alunos
sobre os conteúdos curriculares de formação geral;
Suprir eventuais deficiências da formação no Ensino Médio;
Proporcionar aos estudantes oportunidades para estabelecer conexões
entre as diferentes áreas do conhecimento e o mundo real.
Nos EDs são utilizadas resoluções sistemáticas de exercícios, criteriosamente
elaborados pelo Coordenador do Curso em conjunto com Líderes de Disciplinas, como
indutor do desenvolvimento das competências e habilidades para lidar com situações-
problemas típicas da sua área de formação.
O Regulamento dos Estudos Disciplinares do IEPO está constante no Anexo 4.
2.1.17. Aproveitamento de Estudos e Competências Profissionais Desenvolvidas no Trabalho
No atendimento a este item, o IEPO pretende utilizar professores que atuem no
mercado de trabalho e que tenham capacidade de compartilhar com os alunos, por meio
de estudos de caso, jogos de empresa e trabalhos de campo, sua competência
profissional adquirida, favorecendo o desenvolvimento da capacidade empreendedora
dos alunos.
Estes professores deverão estimular o desenvolvimento de projetos
interdisciplinares que integrem as diferentes disciplinas e que propiciem a aplicação
prática dos conhecimentos adquiridos e favoreçam, simultaneamente, sua inserção na
comunidade e o desenvolvimento de seu senso de responsabilidade social.
Este mecanismo certamente otimizará a apreensão, por parte do aluno, das
competências e conhecimentos almejados, aproveitando aqueles adquiridos em sua
vivência profissional prévia, resultando, assim, em melhor preparo para assumir cargos
e funções diferenciadas em mercados de trabalho com altos níveis de exigência,
buscando sempre a qualidade dos produtos e serviços prestados.
2.1.18. Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem
2.1.18.1. Rendimento Escolar
A apuração do rendimento escolar é feita por disciplina, conforme as atividades
curriculares, abrangendo os aspectos de frequência e aproveitamento.
Assim, o aluno somente poderá ser aprovado e/ou prestar exames com o mínimo
de 75% (setenta e cinco por cento) de frequência às aulas e demais atividades
programadas para cada disciplina.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
39
2.1.18.2. Critérios de Promoção
Os critérios de promoção, envolvendo, simultaneamente, a frequência e o
aproveitamento escolar, são os seguintes:
1) Se a frequência do aluno for inferior a 75% (setenta e cinco por cento), ele
estará reprovado na disciplina.
2) Em caso contrário, serão feitas avaliação(ões), assim distribuídas:
a) Duas Notas do Professor (NP1 e NP2) para as atividades
curriculares, com peso 4 (quatro)) cada uma, na composição da
nota semestral de cada disciplina.
b) Uma nota referente ao Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM), com
peso 2 (dois) no cálculo da Média Semestral (MS) de cada
disciplina. O aluno deverá entregar, obrigatoriamente, um Projeto
Integrado Multidisciplinar (PIM) por semestre e a sua avaliação
poderá ser considerada como parte da nota de uma ou mais
disciplinas.
A Média Semestral (MS) será:
𝑀𝑆 = (𝑁𝑃1 × 4 + 𝑃𝐼𝑀 × 2 + 𝑁𝑃2 × 4)
10
3) Se a média semestral (MS) for igual ou maior que 5,0 (cinco), o aluno
estará aprovado na disciplina, naquele semestre.
4) Se a MS for menor que 5,0 (cinco), o aluno será reprovado.
5) Quando a MS for maior ou igual a 4,75 (quatro- vírgula-setenta e cinco) e
menor que 5,0 (cinco), a MS será arredondada para 5,0 (cinco). O
desempenho do aluno é avaliado numa escala de 0 (zero) a 10 (dez).
6) A nota obtida no Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM) não incide nas
disciplinas cursadas em regime de Dependência, Adaptação ou
Antecipação e nas disciplinas optativas ou eletivas. Para essas disciplinas,
a MS será calculada pela média aritmética simples entre NP1 e NP2.
7) O aluno reprovado em período letivo que não seja oferecido no semestre
seguinte deverá matricular-se em período indicado pela Coordenação do
Curso.
8) Se a média do PIM for inferior a 5,0 (cinco), o trabalho será considerado
insuficiente para a validação das 100 horas de atividade, ou seja, o aluno
estará reprovado na disciplina PIM. Entretanto, esta nota fará parte da
média final do aluno no semestre cursado.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
40
2.1.18.3. Regime de Dependência
O aluno aprovado em um período letivo poderá matricular-se no período
subsequente e cursar as disciplinas pendentes em regime de dependência, com
exceção do último semestre letivo do curso, no qual as disciplinas em regime de
dependência poderão ser cursadas em outra época, ao critério da Coordenação do
curso.
2.1.18.4. Revisão de Provas e Verificação das Notas
O Professor deve realizar a revisão e fazer a vista das provas junto com o aluno,
em horário de aula da disciplina, sendo vedada a alteração do critério adotado para a
correção inicial. Toda prova realizada deve ser mantida com o professor até o final do
semestre letivo e poderá ser devolvida aos alunos regularmente matriculados, após o
término do semestre letivo, com exceção das avaliações realizadas On-line, no
Laboratório de Informática.
2.1.19. Sistema de Avaliação do Projeto de Curso
2.1.19.1. Avaliação do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas
A avaliação do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de
Sistemas será feita regularmente, através do estudo do desempenho do Curso e dos
aspectos relativos ao atendimento das expectativas da comunidade externa, ou seja, do
próprio mercado de trabalho. Esta avaliação, de acordo com as determinações legais
vigentes, será realizada em dois níveis: o Interno e o Externo.
Os relatórios correspondentes às avaliações interna e externa serão
encaminhados ao Conselho Acadêmico para apreciação e emissão de parecer e
propostas de alternativas e ações para sanar as deficiências apresentadas.
2.1.19.2. Concepção do Processo de Autoavaliação do Curso
2.1.19.2.1. Avaliação de Curso
A Avaliação de Cursos considera, basicamente, três conjuntos de elementos:
Condições: corpo docente; corpo discente; corpo técnico-administrativo;
infraestrutura; perspectiva utilizada na definição e organização do
currículo; perfil profissional e as perspectivas do mercado de trabalho;
estágios; efetiva participação de estudantes em atividades de Iniciação
Científica, extensão e monitoria; atratividade do curso e interação com
área científica, técnica e profissional e com a sociedade em geral;
Processos: interdisciplinaridade; formação interdisciplinar;
institucionalização; qualidade do corpo docente e sua adequação aos
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
41
cursos de Graduação e Tecnológicos (domínio dos conteúdos,
planejamento, comunicação, compromisso com o ensino, pesquisa,
extensão, orientação/supervisão); avaliação da aprendizagem (critérios
claros e definidos, relevância dos conteúdos avaliados, variedade de
instrumentos, prevenção da ansiedade estudantil); estágio; interação
IES/sociedade;
Resultados: capacitação global dos concluintes; preparo para exercer
funções profissionais (executar atividades-tarefa típicas da profissão,
aperfeiçoar-se continuamente); qualidade do curso (necessidades do
mercado do trabalho, atualidade e relevância técnico-científica dos
conteúdos, desempenho em Pós-graduação/cursos típicos da carreira,
adequação do currículo às necessidades futuras); análise comparativa
(cursos da mesma área em outras instituições, outros cursos da mesma
instituição).
2.1.19.2.2. Avaliação de Disciplina
A organização do trabalho pedagógico será avaliada de modo a abranger os seguintes
tópicos:
Objetivos da disciplina, plano de ensino, fontes de consulta/bibliografia,
procedimentos didáticos, instrumentos de avaliação, conteúdo das
avaliações, atividades práticas, condições técnicas (recursos humanos e
infraestrutura disponíveis para o desenvolvimento das disciplinas);
Desempenho do docente, em relação a clareza, fundamentação,
perspectivas divergentes, importância, inter-relação e domínio dos
conteúdos, questionamento, síntese soluções alternativas;
Desempenho didático-pedagógico, em relação ao cumprimento de
objetivos, à integração de conteúdos, aos procedimentos e materiais
didáticos e bibliografia; e aspectos atitudinais e filosóficos (aspectos éticos,
clima livre de tensão orientação, atitudes e valores); pontualidade do
professor e exigência de pontualidade dos alunos;
Desempenho discente, expressado pela participação em aula e atividades,
informação ética, realização de tarefas, interesse e presença integral;
Desempenho técnico-administrativo, expressado pela avaliação individual
dos funcionários; e
Desempenho gerencial da IES.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
42
2.1.19.2.3. Autoavaliação do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas
Nesse nível, a avaliação considerará o desenvolvimento das atividades de
Ensino, Pesquisa e Extensão no Curso Superior de Tecnologia em Análise e
Desenvolvimento de Sistemas, bem como as relações entre os três. O resultado desse
diagnóstico, das variáveis e indicadores considerados emergentes, face à especificidade
do curso, após a sua sistematização, serão trabalhados pelo Curso em diferentes
etapas, detalhadas a seguir:
Reuniões de trabalho para elaboração do planejamento do processo de
autoavaliação do curso para o ano letivo correspondente;
Participação dos protagonistas do processo de autoavaliação do curso nos
Painéis promovidos pela CPA para conhecimento das informações e dos
dados colhidos sobre a realidade do curso;
Reuniões específicas para conhecimento detalhado das informações e dos
dados apresentados pelo diagnóstico da situação real do curso: pontos fortes
e pontos fracos (incluem-se aqui dados e informações coletados pelo próprio
curso, pela CPA;
Reuniões específicas para a análise conjunta das variáveis e indicadores
contemplados no diagnóstico dos diferentes componentes curriculares do
curso;
Reuniões de trabalho para a identificação de variáveis e indicadores
específicos, que porventura não contemplados pelo Sistema de Avaliação
Institucional;
Aplicação dos Instrumentos de Avaliação elaborados pelo próprio Curso e não
contemplados pelo processo de avaliação institucional e pela avaliação
externa. Trata-se aqui de Instrumentos de Avaliação que abordam as
dimensões específicas do Curso;
Reuniões de trabalho para a elaboração conjunta de Planos de Trabalho com
base nos resultados da avaliação institucional, da avaliação externa e da
autoavaliação promovida pelo próprio Curso (componentes curriculares que
caracterizam a especificidade do curso);
Desenvolvimento e avaliação contínua dos Planos de Trabalho para a
melhoria permanente do curso e sua capacidade de inovação e de reflexão
crítica; e
Reuniões conjuntas, envolvendo o corpo docente, o corpo discente e a equipe
de suporte técnico-administrativo, para proceder, por meio de uma atitude
crítica e autorreflexiva, à avaliação do processo de autoavaliação empregado
pelo curso no período letivo correspondente.
Numa perspectiva processual, essas atividades e reuniões de trabalho serão
realizadas no transcorrer do semestre letivo, cujo cronograma de atividades será
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
43
estabelecido no início de cada ano letivo, durante as reuniões de trabalho para a
elaboração do planejamento do processo de autoavaliação do curso. Neste, busca-se
imprimir uma metodologia de trabalho que contemple uma unidade e segmento de
tempo concreto em relação ao qual se distinguem três fases para um paradigma que
resulte num processo de autoavaliação global: (a) avaliação inicial (condições
existentes, fundamentação e necessidades); (b) avaliação de processo (variáveis que
envolvem todo o processo de desenvolvimento curricular nos contextos político-
administrativo, de gestão e de realização); (c) avaliação de resultados (ponderação dos
resultados definidos no projeto pedagógico do curso).
O projeto de autoavaliação empregado caracteriza-se, assim, como um ciclo que
toma corpo e se justifica como um processo conjuntivo-formativo que visa implementar
medidas concretas para o constante aperfeiçoamento da organização didático-
pedagógica do curso.
2.1.19.2.4. Avaliação Externa
Nesse nível, a avaliação externa considerará o desempenho do Curso em relação
ao mercado de trabalho, ao grau de satisfação do egresso e aos critérios estabelecidos
pelo Ministério da Educação (resultados do ENADE e da Avaliação das Condições de
Ensino).
A avaliação externa abrangerá, ainda:
Pesquisa junto à sociedade civil organizada, com os quais o Curso
desenvolve suas atividades, para verificar a adequação dessas atividades
e o grau de satisfação dos mesmos.
Pesquisa junto às empresas parceiras, que absorverá os egressos do
Curso, para verificar o grau de satisfação da comunidade externa em
relação ao desempenho dos mesmos.
Pesquisa junto aos egressos, para verificar o grau de satisfação dos ex-
alunos em relação às condições que o Curso lhes ofereceu e vem lhes
oferecer (formação continuada).
2.1.19.3. Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso
O IEPO, comprometido com a qualidade do ensino, diagnosticou alguns pontos a
serem lapidados, a fim de que o desempenho de seus alunos tenha, ano a ano, um
efeito cada vez mais positivo, tais como: a criação do NDE, tendo como embrião o Grupo
de Trabalho constituído para elaborar a Autoavaliação, juntamente com a CPA, com a
missão de conduzir a implementação das propostas formuladas e avaliar
periodicamente a sua eficácia; a reestruturação do corpo docente; a conscientização,
por meio de palestras, da importância dos resultados do ENADE para o corpo discente,
principalmente no que se refere ao mercado de trabalho.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
44
2.2. Apoio aos Discentes
2.2.1. Formas de Acesso
Para ingressar na Instituição, o candidato passa por processo seletivo, previsto
em edital, realizado por meio de um exame constituído por uma redação em Língua
Portuguesa e questões do tipo múltipla escolha, abrangendo o programa estabelecido.
Para a orientação desse processo, o candidato conta com o Manual do Candidato à sua
disposição, que o informará sobre os procedimentos para a inscrição, datas e horários
dos exames, assim como a publicação dos resultados e períodos de matrículas.
No início de cada ano letivo, os ingressantes recebem o Manual do Aluno, que
tem por finalidade transmitir uma série de informações gerais à comunidade acadêmica,
com o objetivo de proporcionar a todos o melhor aproveitamento da experiência
universitária e o entrosamento entre o corpo docente, discente e administrativo da
Instituição.
2.2.1.1. Disposições Gerais
O Processo Seletivo compõe duas formas de acesso:
1) Prova Tradicional, que consiste em datas prefixadas pela IES, com a
inscrição feita previamente pelo candidato pela internet, ou
presencialmente na IES. O local de realização da prova é indicado no
comprovante de inscrição e a duração da mesma consta no manual.
2) Prova Agendada, que consiste no agendamento do dia e horário de sua
realização, feita sempre antes da realização da Prova Tradicional. Esta é
realizada em computadores dos laboratórios da IES e com provas
diferentes.
O candidato deverá optar por um dos dois tipos de provas.
Quanto ao ENEM (Exame Nacional de Ensino Médio), o candidato que o realizou
pode ser dispensado de fazer as provas do Processo Seletivo. Nesse caso, este faz a
inscrição no campus e entrega uma cópia autenticada do Boletim Individual de Notas do
ENEM, até 48 horas antes da Prova Tradicional. As notas obtidas no ENEM, de questões
objetivas, bem como de redação, serão analisadas e se não atingirem uma pontuação
favorável, o candidato necessariamente realizará a Prova Tradicional ou por
Agendamento, conforme sua escolha e tempo hábil para tal.
2.2.1.2. Condições e Procedimentos
No momento da inscrição, o candidato fará a opção de curso e turno conforme
instruções contidas no Manual do Aluno. Haverá também um questionário
socioeconômico e taxa de inscrição, caso haja. A inscrição pode ser feita pessoalmente
ou pela internet. Quanto à composição das provas, esta possui as disciplinas
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45
devidamente elencadas no manual, bem como a bibliografia de literaturas a serem
estudadas.
No que diz respeito à classificação, esta é feita de forma decrescente, referente
à pontuação, e respeita a disponibilidade de vagas do curso. Já a desclassificação se
dá por meio da baixa pontuação da redação e utilização de meios fraudulentos ou
indisciplina durante a realização da prova.
Quanto ao resultado da prova, a lista oficial de classificação será publicada na
secretaria da IES, por meio de edital de convocação, e pela internet, após alguns dias
da realização da Prova Tradicional da fase correspondente. O resultado obtido através
da prova feita por Agendamento e pelo ENEM será publicado juntamente com o da
Prova Tradicional.
2.2.1.3. Matrícula
A matrícula é realizada pela Internet e o modo de fazê-la consta no Manual do
Candidato, passo a passo. Há também um prazo para a sua realização, indicação do
curso e a data de início das aulas.
2.2.2. Apoio Pedagógico aos Discentes
O apoio didático-pedagógico aos discentes do Curso Superior de Tecnologia em
Análise e Desenvolvimento de Sistemas será realizado de diferentes maneiras:
visitas às salas de aulas, com o objetivo de saber como as turmas estão
se desenvolvendo, além de levar informações sobre a Instituição, eventos,
etc.;
reuniões sistemáticas mensais com representantes de turmas e/ou centro
acadêmico;
divulgação contínua aos discentes dos horários de Coordenação do Curso,
Secretaria, Biblioteca, Laboratórios, etc.;
entrega do calendário Escolar, no início de cada semestre, com todas as
informações acadêmicas da Instituição, como: calendário de provas,
processo de faltas, dias letivos, recessos e demais serviços da Unidade.
Ademais, a Instituição conta com um corpo de profissionais disponíveis para o
atendimento ao estudante, fora do expediente de aula, buscando dirimir dúvidas em
relação às disciplinas e conteúdos ministrados, em salas específicas para o atendimento
individual ou em grupo. Conta também com um Coordenador, que fica à disposição dos
estudantes e professores para o atendimento em relação à operacionalidade do curso e
às questões acadêmico-pedagógicas.
A Instituição promove a organização e a divulgação de atividades
extracurriculares constantes e diversificadas, como semanas de estudo, seminários,
congressos, palestras, jornadas, entre outras, ligadas às áreas dos cursos oferecidos
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46
com o intuito de integrar a comunidade científica e complementar a formação de sua
comunidade acadêmica, além de incentivar a interdisciplinaridade.
2.2.3. Acompanhamento Psicopedagógico
O Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico – NAAP está em fase de
implantação na IES e atuará no ensino, desenvolvendo programas com alunos,
professores e coordenadores, visando à dinâmica do processo de ensino-
aprendizagem, à formação global e à realização profissional e pessoal do aluno, de
forma a facilitar a integração à vida universitária e social. Procurar-se-á fazer um
feedback entre as necessidades do aluno e as possibilidades da IES, proporcionando
por meio do planejamento a expansão dos programas de acompanhamento que visem
à adaptação e a permanência do aluno no curso escolhido e na Instituição. Com relação
à extensão, procurar-se-á integração da comunidade interna e externa, oferecendo
programas especiais que promovam a saúde mental, o enriquecimento da qualidade de
vida e o sucesso acadêmico.
A orientação acadêmica (psicopedagógica) realizar-se-á através das seguintes
ações:
Atendimento a alunos com dificuldades de aprendizagem de expressão
escrita, de falta de concentração, etc.;
Esclarecimentos de dúvidas, promovendo a satisfação e a diminuição das
dificuldades encontradas por parte dos acadêmicos;
Trabalho na prevenção da evasão escolar, da inadimplência, da repetência;
Realização de pesquisas de satisfação para subsidiar o redimensionamento
das atividades, periodicamente ou quando necessário;
Orientação para a reopção de curso quando necessária.
2.2.4. Mecanismos de Nivelamento
Os mecanismos de acompanhamento aos discentes emergem das reuniões
pedagógicas entre o corpo docente, Coordenação de Curso e Colegiado de Curso, os
quais, em conjunto, definem estratégias de trabalho, como a autorização de aulas extras
para nivelamento, após verificação das deficiências das turmas recém ingressas, com o
objetivo de permitir melhor rendimento do corpo discente em relação ao cumprimento
dos conteúdos técnicos, administrados ao longo do primeiro ano letivo do curso.
Também são oferecidas aos estudantes ingressantes conteúdo de nivelamento,
de nível básico, relativas às áreas de interesse de seu curso, a fim de suprir algum tipo
de deficiência ou carência em sua formação anterior. Tais conteúdos não possuem
caráter obrigatório, apenas tem o intuito de contribuir para a aprendizagem dos
estudantes no escopo das disciplinas regulares.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
47
2.2.5. Atendimento Extraclasse
O atendimento extraclasse aos alunos será realizado pelo Coordenador de Curso,
pelos professores em regime de trabalho de tempo integral e tempo parcial, com jornada
semanal específica para essa finalidade.
2.2.6. Acompanhamento dos Egressos
Da mesma forma, o IEPO envidará esforços administrativos no sentido de
institucionalizar o Programa de Acompanhamento de Egressos, por meio do cadastro
de ex-alunos, a fim de definir seu perfil profissiográfico e mantê-los informados sobre
eventos científicos, como congressos, palestras e outros, promovendo a atualização de
sua formação. Ao mesmo tempo, os egressos poderão, por meio do Questionário de
Autoavaliação Institucional, expressar as possíveis carências ou qualidades nos vários
setores da infraestrutura da Instituição, o que muito contribuirá para a expansão de seu
ensino.
2.2.7. Informações Acadêmicas
Em cumprimento ao que estabelece o art. 32, da Portaria Normativa MEC nº 40,
de 12 de 12 de 2007, a IES dispõe, em sua página eletrônica, de informações do curso
tais como ato autorizativo, matriz curricular, relação de docentes e coordenador, PPC,
carga horária e acervo da biblioteca, entre outras. O usuário tem acesso a todas as
informações pertinentes ao curso avaliado no endereço eletrônico da IES e também na
biblioteca para consulta.
DIMENSÃO 3 – CORPO DOCENTE
3.1. Administração Acadêmica
3.1.1. Atuação do Núcleo Docente Estruturante (NDE)
O Núcleo Docente Estruturante do Curso Superior de Tecnologia em Análise e
Desenvolvimento de Sistemas é composto por professores responsáveis pela
formulação da proposta pedagógica, pela implementação e desenvolvimento do curso,
atendendo aos requisitos estabelecidos na Portaria MEC nº 147/2007.
Compete ao Núcleo Docente Estruturante:
Participar plenamente da elaboração e atualização do projeto pedagógico do
curso;
Propor alterações do projeto pedagógico do curso, quando for pertinente;
Estimular o corpo docente a apresentar propostas curriculares inovadoras
para o curso;
Motivar a participação efetiva nas mudanças curriculares e pedagógicas;
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48
Estabelecer mecanismos de representatividade do corpo docente nas
propostas de alterações do projeto pedagógico;
Buscar a implementação do projeto pedagógico do curso, preservando as
características e peculiaridades regionais da comunidade local.
Os professores que integram o Núcleo Docente Estruturante estão vinculados às
atividades essenciais do curso, entre elas: docência, orientação de estágio e
monografia; acompanhamento de atividades complementares; orientação de pesquisa
e desenvolvimento de atividades de extensão, atualização do próprio Projeto
Pedagógico.
3.1.2. Composição do Núcleo Docente Estruturante (NDE)
O NDE do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de
Sistemas é constituído por 5 docentes, integrado pelo Coordenador de Curso e por mais
4 (quatro) professores, correspondendo a 62,5% do corpo docente, seus componentes
se caracterizam pelo(a): a) concessão de uma dedicação preferencial ao curso; b) porte
de título de pós-graduação stricto sensu; c) contratação em regime de trabalho
diferenciado do modelo horista; e d) estabilidade ou perenidade, que lhes permitirá
construir uma história institucional.
A seguir, apresenta-se a relação nominal dos professores, seguida da titulação e
do regime de trabalho.
3.1.3. Relação Nominal, Titulação e Formação Acadêmica do NDE
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
PROFESSOR TITULAÇÃO FORMAÇÃO ACADÊMICA
Adson Gomes de Ataídes Mestre
Ciências, com habilitação em Matemática
Antonio Marcos Almeida Ferreira Mestre Sistemas de Informação
Marcelo Lisboa Rocha Doutor Ciência da Computação
Marcelo Lopes Justino Mestre História
Maria de Fátima Xavier Ribeiro Especialista Direito / Normal Superior
3.1.4. Regime de Trabalho do NDE
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
PROFESSOR REGIME DE TRABALHO
Adson Gomes de Ataídes Parcial
Antonio Marcos Almeida Ferreira Integral
Marcelo Lisboa Rocha Parcial
Marcelo Lopes Justino Parcial
Maria de Fátima Xavier Ribeiro Integral
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
49
3.1.5. Atuação do Coordenador do Curso
A coordenação do curso responsabiliza-se e zela pela qualidade do ensino
ofertado pela IES, tendo como atribuições, sob a supervisão do Coordenador
Pedagógico:
Definir ou redefinir a concepção, os objetivos e finalidades e o perfil do
profissional a ser formado pelo curso;
Colaborar com os docentes na elaboração de planos de ensino e em
projetos de natureza pedagógica;
Sugerir alterações curriculares e o ajustamento de planos de ensino de
disciplinas, de acordo com os objetivos do curso e do perfil do profissional
a ser formado e com as diretrizes curriculares aprovadas pelo Ministério
da Educação;
Promover a discussão e análise das ementas e conteúdos programáticos
das disciplinas, visando à interdisciplinaridade e à integração do corpo
docente aos objetivos do curso;
Fomentar a discussão teórica e o avanço prático de metodologias de
ensino adequadas às diferentes disciplinas do curso;
Estabelecer normas para o desenvolvimento e controle dos estágios
curriculares e extracurriculares;
Executar periodicamente a autoavaliação do curso e a avaliação
institucional;
Opinar nos processos de seleção, contratação, afastamento e substituição
de professores;
Apreciar as recomendações dos docentes e discentes sobre assuntos de
interesse do curso;
Decidir sobre a dependência de disciplinas na programação acadêmica do
aluno, respeitado o disposto neste Regimento e em normas do Conselho
Acadêmico;
Definir a organização e a administração de laboratórios e materiais
relativos ao ensino;
Estimular o programa de monitoria;
Incentivar o desenvolvimento de projetos de aplicação prática;
Estimular práticas de estudo independente, visando à progressiva
autonomia intelectual e profissional do estudante;
Encorajar o reconhecimento de conhecimentos, habilidades e
competências adquiridas fora do ambiente escolar;
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
50
Elaborar o horário escolar do curso e fornecer à Diretoria os subsídios para
a organização do Calendário Escolar;
Orientar, coordenar e supervisionar as atividades do curso;
Fiscalizar a observância do regime escolar e o cumprimento dos
programas e planos de ensino, bem como a execução dos demais
projetos;
Emitir parecer sobre aproveitamento de estudos e propostas de
adaptações de curso;
Exercer o poder disciplinar no âmbito do curso; e
Exercer outras atribuições conferidas no Regimento Interno e por normas
complementares emanadas do Conselho Acadêmico.
Além disso, o Coordenador também atua no Núcleo Docente Estruturante como
presidente nato tendo as seguintes competências:
Convocar e presidir as reuniões, com direito a voto, inclusive o de
qualidade;
Representar o NDE junto aos órgãos da instituição;
Encaminhar as deliberações do Núcleo;
Designar relator ou comissão para estudo de matéria a ser decidida pelo
Núcleo e um representante do corpo docente para secretariar e lavrar as
atas;
Indicar coordenadores para cada área do saber;
Coordenar a integração com os demais Cursos e setores da Instituição.
3.1.6. Experiência profissional, de magistério superior e de gestão acadêmica do coordenador
A Coordenação do CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas está sob a
responsabilidade do Prof. Antonio Marcos Almeida Ferreira, graduado em Sistemas de
Informação – ULBRA (2006), especialização em Soluções para Redes de
Computadores com Software Livre pela faculdade Católica de Palmas (2009) e
mestrado em Computação Aplicada pela Universidade de Brasília (2014). Exerce, desde
o início de 2016, a função de Coordenador do Curso, além de 8 (oito) anos de
experiência no magistério superior e 7 (sete) anos de experiência de coordenação de
curso.
3.1.7. Regime de Trabalho do Coordenador do Curso
O Coordenador dedica, sem exclusividade, tempo integral ao curso, com um total
de 40h semanais.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
51
3.1.8. Titulação do Corpo Docente do Curso
O corpo docente do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento
de Sistemas é constituído por docentes com formação específica e titulação compatível
aos conteúdos ministrados, à natureza das atividades acadêmicas que desenvolverá,
às características do contexto da região e à concepção do curso.
O quadro adiante traz a relação do corpo docente com suas respectivas
graduações e a maior titulação:
DOCENTES CPF GRADUAÇÃO/ IES e ANO DE
CONCLUSÃO
TITULAÇÃO/ ÁREA DE
CONCENTRAÇÃO/ IES E ANO DE CONCLUSÃO
Adson Gomes de Ataídes
928.253.381-68
Graduado em Ciências, com habilitação em Matemática, pela Fundação Universidade Federal do Tocantins em 2005.
Mestrado em Ciências do Ambiente pela Fundação Universidade Federal do Tocantins em 2009.
André Luiz de Araújo 457.473.182-68
Graduado em Ciência da Computação pelo Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo – IEPO em 2011.
Especialização em Gestão da Tecnologia da Informação pela Faculdade ITOP em 2013.
Antonio Marcos Almeida Ferreira
839.084.633-00
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Luterana de Palmas – ULBRA em 2006.
Mestrado em Computação Aplicada pela Universidade de Brasília em 2014. Especialização em Soluções para redes de computadores com software livre pela faculdade Católica de Palmas em 2009.
Francisco de Assis dos Santos Junior
933.174.761-68
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Luterana de Palmas – ULBRA em 2005.
Especialização em Gestão de TI pela faculdade Católica de Palmas em 2014.
Marcelo Lisboa Rocha
022.939.707-79
Graduação em Ciência da Computação pela Universidade Católica de Petrópolis – UCP em 1994
Doutorado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ em 2008
Marcelo Lopes Justino
952.251.966-91 Graduação em História pelo Centro Universitário de Patos de Minas – UNIPAM em 1996
Mestrado em Desenvolvimento Regional e Agronegócio pela Fundação Universidade Federal do Tocantins – UFT em 2012
Maria de Fátima Xavier Ribeiro
347.306.724-53 Graduada em Direito pela Universidade Federal de Alagoas em 1978.
Especialista em Administração e Planejamento para Docentes pela Universidade Luterana do Brasil em 2000.
Talita Aparecida de Oliveira
226.608.888-25 Graduada em Administração pela Universidade Católica de Brasília em 2010.
Especialista em Gestão de Pessoas na Universidade Federal do Tocantins em 2013.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
52
O quadro a seguir apresenta o resumo da titulação dos docentes para os dois
primeiros anos:
Tabela Resumo – Titulação em %
Titulação Qtde. % do Total Na Área Específica do Curso Em Outras Áreas
Qtde. % do Total Qtde. % do Total
Doutorado 1 12,5 1 12,5 0 0
Mestrado 3 37,5 1 12,5 2 25
Especialização 4 50 2 25 2 25
Total 8 100 5 50 3 50
3.1.9. Regime de trabalho
O quadro a seguir apresenta o regime de trabalho dos docentes para os dois primeiros anos do curso.
Tabela – Regime de Trabalho
DOCENTE
REGIME DE TRABALHO DOS DOCENTES
Tempo Integral
Tempo Parcial
Horista
Adson Gomes de Ataídes X
André Luiz de Araújo X
Antonio Marcos Almeida Ferreira
X
Francisco de Assis dos Santos Junior
X
Marcelo Lisboa Rocha X
Marcelo Lopes Justino X
Maria de Fátima Xavier Ribeiro
X
Talita Aparecida de Oliveira X
Tabela – Regime de Trabalho em % REGIME DE TRABALHO DOS DOCENTES QUANTIDADE
(Nº) (%)
Tempo Integral 2 25
Tempo Parcial 4 50
Horista 2 25
TOTAL 8 100
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
53
3.1.10. Experiência Profissional do Corpo Docente
DOCENTES TEMPO DE EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL (em anos)
Adson Gomes de Ataídes 14
André Luiz de Araújo 5
Antonio Marcos Almeida Ferreira 11
Francisco de Assis dos Santos Junior 10
Marcelo Lisboa Rocha 3
Marcelo Lopes Justino 17
Maria de Fátima Xavier Ribeiro 30
Talita Aparecida de Oliveira 2
3.1.11. Experiência de Magistério Superior do Corpo Docente
DOCENTES TEMPO DE MAGISTÉRIO
SUPERIOR
Adson Gomes de Ataídes 6 anos
André Luiz de Araújo 4 anos
Antonio Marcos Almeida Ferreira 8 anos
Francisco de Assis dos Santos Junior 7 anos
Marcelo Lisboa Rocha 16 anos
Marcelo Lopes Justino 13 anos e 11 meses
Maria de Fátima Xavier Ribeiro 8 anos e 7 meses
Talita Aparecida de Oliveira 4 anos e 1 mês
Observação: dados referentes a julho de 2017.
3.1.12. Produção científica, cultural, artística ou tecnológica
O Corpo Docente do CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas publicou,
nos últimos 03 anos, 7 artigos publicados em periódicos científicos na área, 1 capítulo
em livro publicados na área, 1 trabalho publicado em anais (resumo) e 4 artigos
publicados em periódicos em outras áreas.
3.1.13. Funcionamento do Colegiado de Curso
O Colegiado de Curso, previsto no Regimento do IEPO, é um órgão de natureza
consultiva, representativo da comunidade acadêmica, anualmente constituído, e que
tem a seu cargo a coordenação didática dos respectivos cursos.
O Colegiado de Curso é constituído, para cada curso, por cinco docentes que
ministram disciplinas distintas do currículo pleno, pelo coordenador do curso em questão
e por um representante do corpo discente.
Os docentes membros do Colegiado de Curso são indicados anualmente pelo
Diretor sendo 3 (três) deles por indicação deste e 2 (dois) por indicação de seus pares
e o representante do corpo discente deve ser um aluno regularmente matriculado no
curso, indicado anualmente por seus pares.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
54
3.1.13.1. Atribuições e Competências
São atribuições do Colegiado de Curso:
fixar o perfil do curso e as diretrizes gerais das disciplinas, com suas
ementas e respectivos programas;
elaborar o currículo do curso e suas alterações com a indicação das
disciplinas e respectiva carga horária, de acordo com as diretrizes
curriculares emanadas pelo Poder Público;
promover a avaliação do curso;
decidir sobre aproveitamento de estudos e de adaptações, mediante
requerimento dos interessados;
colaborar com os demais órgãos acadêmicos no âmbito de sua atuação; e
exercer outras atribuições de sua competência ou que lhe forem delegadas
pelos demais órgãos colegiados.
O Colegiado de Curso é presidido pelo Coordenador de Curso e reúne-se
ordinariamente duas vezes por semestre e extraordinariamente quando convocado pelo
Coordenador do Curso, por iniciativa própria ou a requerimento de dois terços dos
membros que o constitui, devendo constar da convocação a pauta dos assuntos a serem
tratados.
3.1.14. Vínculo Docentes – Disciplinas
O vínculo entre Docentes e as disciplinas do curso está relacionado na tabela a
seguir:
DISCIPLINAS DOCENTES
1º SEMESTRE
Lógica Adson Gomes de Ataídes
Fundamentos de Sistemas Operacionais Marcelo Lisboa Rocha
Estatística Adson Gomes de Ataídes
Organização de Computadores André Luiz de Araújo
Princípios de Sistemas de Informação Francisco de Assis dos Santos Junior
Comunicação Aplicada Maria de Fátima Xavier Ribeiro
Desenvolvimento Sustentável Marcelo Lopes Justino
Estudos Disciplinares Maria de Fátima Xavier Ribeiro
Projeto Integrado Multidisciplinar I André Luiz de Araújo
2º SEMESTRE
Linguagem e Técnicas de Programação Marcelo Lisboa Rocha
Fundamentos de Redes de Dados e Comunicação Francisco de Assis dos Santos Junior
Matemática para Computação Adson Gomes de Ataídes
Engenharia de Software I Antonio Marcos Almeida Ferreira
Ética e Legislação Profissional Maria de Fátima Xavier Ribeiro
Metodologia Científica Antonio Marcos Almeida Ferreira
Estudos Disciplinares Maria de Fátima Xavier Ribeiro
Projeto Integrado Multidisciplinar II André Luiz de Araújo
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
55
3º SEMESTRE
Banco de Dados André Luiz de Araújo
Engenharia de Software II Antonio Marcos Almeida Ferreira
Análise de Sistemas Orientada a Objetos Marcelo Lisboa Rocha
Programação Orientada a Objetos I Marcelo Lisboa Rocha
Projeto de Interface com o Usuário Francisco de Assis dos Santos Junior
Gestão Estratégica de Recursos Humanos Talita Aparecida de Oliveira
Economia e Mercado Adson Gomes de Ataídes
Estudos Disciplinares Maria de Fátima Xavier Ribeiro
Projeto Integrado Multidisciplinar III André Luiz de Araújo
4º SEMESTRE
Projeto de Sistemas Orientado a Objetos Antonio Marcos Almeida Ferreira
Tópicos Especiais de Programação Orientada a Objetos
André Luiz de Araújo
Programação Orientada a Objetos II Marcelo Lisboa Rocha
Desenvolvimento de Software para INTERNET Francisco de Assis dos Santos Junior
Gerenciamento de Projetos de Software Francisco de Assis dos Santos Junior
Gestão da Qualidade Talita Aparecida de Oliveira
Empreendedorismo Talita Aparecida de Oliveira
Estudos Disciplinares Maria de Fátima Xavier Ribeiro
Atividades Complementares Antonio Marcos Almeida Ferreira / Marcelo Lopes Justino / Maria de Fátima Xavier Ribeiro
Projeto Integrado Multidisciplinar IV André Luiz de Araújo
Disciplina Optativa:
Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS
Relações Étnico-Raciais e Afrodescendência
Políticas de Educação Ambiental
Direitos Humanos
Maria de Fátima Xavier Ribeiro / Adson Gomes de Ataídes
DIMENSÃO 4 – INSTALAÇÕES FÍSICAS
4.1. Infraestrutura
4.1.1. Espaço Físico
As instalações físicas são inteiramente adequadas às funções a que se destinam
e estão descritas a seguir:
Dependências/Serventias Quantidade M2
Sala de Direção 01 39,2
Salas de Coordenação 01 112,56
Sala de Professores 01 30
Sala de Recursos Materiais 01 56,28
Salas de Aula
32 56,28
02 43,3
02 67,2
07 51,56
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56
Dependências/Serventias Quantidade M2
Sanitários 06
Pátio Coberto / Área de Lazer / Convivência 01 400
Setor de Atendimento / Tesouraria 01 56,28
Praça de Alimentação 01 375
Auditórios / Sala de áudio / Salas de Apoio 01 195
Laboratórios de Informática 04 56,28
Biblioteca 01 502,2
Sala de Leitura 01 56,28
Secretaria 01 112,56
Hall de Recepção 01 56,28
Almoxarifado 01 10
4.1.1.1. Gabinetes de Trabalho para Professores Tempo Integral – TI
O Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo – IEPO - disponibiliza aos Professores
de Tempo Integral gabinetes individuais de trabalho e aos Professores de dedicação
parcial, 06 Gabinetes de trabalho compartilhados para desenvolvimento de suas
atividades. Tais ambientes são climatizados e dotados de todo o mobiliário necessário.
4.1.1.2. Espaço de Trabalho para Coordenação do Curso e Serviços Acadêmicos
O Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo – IEPO - disponibiliza aos
Coordenadores de Curso, um gabinete de trabalho com, aproximadamente, 10m2 de
área, climatizado, devidamente mobiliado e com acesso à internet. Neste ambiente, o
Coordenador realiza suas atividades acadêmicas, inclusive atendimentos
individualizados aos acadêmicos do curso.
4.1.1.3. Sala de Professores
A Sala de Professores, instalada no 1º piso com área de 34,5m2, possui
iluminação e mobiliário adequados, é climatizada, atende às condições de salubridade
e é dotada de instalações sanitárias masculina e feminina.
4.1.1.3. Salas de Aula
Todas as Salas de Aula são bem dimensionadas, dotadas de isolamento acústico,
iluminação, climatizadas, mobiliário e aparelhagem específica, atendendo a todas as
condições de salubridade. São 32 salas com 56,28 m2; 01 com 112,56 m2; 02 com 43,3
m2; 02 com 67,2 m2; e 06 salas com 51,52 m2.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
57
4.1.2. Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática
O IEPO disponibiliza, para acesso dos alunos e aulas de informática, 04
laboratórios com um total de 98 computadores, com acesso à internet. Há também
acesso à rede sem fio. Os laboratórios ficam disponíveis nos 3 turnos, sendo que no
período noturno estes podem ser usados também para aulas. Há também 4
computadores para livre acesso nas dependências da biblioteca.
4.1.2.1. Políticas de Acesso
Os laboratórios são destinados às aulas práticas, conforme o cronograma
estabelecido, e às necessidades dos professores dentro do horário de aula, que será
das 19h às 22h40, podendo ser reservados com antecipação de, pelo menos, 24 horas
antes das aulas.
Das 08h às 22h40, os laboratórios são destinados aos estudantes para que
aprimorem seus conhecimentos técnicos e executem trabalhos acadêmicos. A
permanência dos estudantes nesse horário é acompanhada por monitores, em tempo
integral, com a finalidade de orientá-los, de acordo com as necessidades institucionais.
O acesso aos equipamentos do Laboratório de Informática é realizado por ordem
de chegada, enquanto houver disponibilidade destes. Cada estudante, assim, pode
ocupar um equipamento por 2 (duas) horas consecutivas, inclusive para acessos aos
serviços oferecidos pela Internet.
4.1.2.2. Relação Equipamento/Aluno/Curso
O número de equipamentos existentes no Laboratório de Informática da IES é
suficiente para o atendimento do Curso Superior de Tecnologia em Análise e
Desenvolvimento de Sistemas e dos cursos em funcionamento em 2017.
O IEPO, em função da demanda apresentada neste ano, elaborará projeto de
expansão dos equipamentos, visando sempre a melhoria no desenvolvimento do
processo ensino-aprendizagem, com a proporcionalidade de 25 alunos por terminal.
4.1.3. Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs – no processo ensino-aprendizagem
As tecnologias de informação e comunicação disponíveis podem ser divididas em
grupos, de acordo com a destinação:
a) Suporte às aulas presenciais: estão disponíveis recursos de imagem e som
com projetores multimídia (Datashow) e equipamentos de áudio. Estes
equipamentos são alocados nas salas de aula segundo a demanda ou fixos
em salas especiais.
b) Quatro laboratórios de informática com acesso à INTERNET.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
58
Em um ambiente virtual denominado blackboard, estão disponíveis diversos
objetos de aprendizado, dentre eles vídeos com aulas gravadas, textos, apostilas em
formato PDF, exercícios, para nivelamento, disciplinas à distância e aprofundamento do
conteúdo ministrado. Através desse ambiente, disponibiliza-se ainda bibliotecas virtuais.
4.1.4. Infraestrutura de acesso para Portadores de Necessidades Especiais ou com Mobilidade Reduzida
Atenta ao disposto na Portaria nº 3.284, de 7 de novembro de 2003, sobre os
requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências físicas às
dependências de IES, a Mantenedora determinou políticas que reconhecem as
necessidades diversas dos alunos, acomodando os estilos e ritmos de aprendizagem e
assegurando uma educação de qualidade a todos, por meio de metodologias de ensino
apropriadas, arranjos organizacionais, uso de recursos diversificados e parceria com as
organizações especializadas, ao que foram observados os seguintes itens:
1. Para os alunos portadores de deficiência física: livre circulação dos estudantes
nos espaços de uso coletivo, com a eliminação de barreiras arquitetônicas
assegurando o acesso aos espaços de uso coletivo, para que o deficiente
possa interagir com a comunidade acadêmica;
2. Para os alunos portadores de deficiência visual, proporcionará, caso seja
solicitada e conforme a legislação em vigor, sala de apoio, disponível do
ingresso à conclusão do curso;
3. Para os alunos portadores de deficiência auditiva, oferecerá, caso seja
solicitada e conforme a legislação em vigor, estrutura disponível do ingresso
à conclusão do curso;
4. Para os professores, alunos, funcionários e empregados portadores de
deficiência ou com mobilidade reduzida, a IES pode proporcionar, além de
ajuda técnica, programa de capacitação para a educação inclusiva,
constando, especialmente da oferta de cursos, seminários ou eventos
similares, ministrados por especialistas.
5. Para a comunidade, a oferta de campanhas de sensibilização e de motivação
para a aceitação das diferenças.
Atenta à sua responsabilidade social, a IES adota políticas para os portadores de
necessidades especiais, descritas no PDI, conforme legislação em vigor.
4.1.5. Biblioteca
A Biblioteca conta com um acervo que segue plenamente os padrões de
qualidade exigidos, composto por material atualizado, tanto para o uso do corpo
docente, quanto para o uso do corpo discente, ao mesmo tempo em que busca sempre
a melhor estruturação do espaço para a formação do estudante e melhores resultados
para a satisfação de seus usuários.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
59
A Instituição entende ser imprescindível a aquisição de livros e periódicos
indicados pelo corpo docente, a fim de cumprir o atendimento das ementas de cada
disciplina, sempre em consonância com as Diretrizes Curriculares do MEC, além de
atender a assuntos de interesse e complementação à formação dos estudantes.
4.1.5.1. Acervo
Atualmente, quando informações rápidas e eficientes são um marco em qualidade
de serviço, a Biblioteca tem como responsabilidade apoiar e disseminar todas as formas
de conhecimento pertencentes a um contexto global de informação.
Para que estes propósitos se concretizem, a Biblioteca conta com um acervo que
segue plenamente os padrões de qualidade exigidos, composto por material atualizado
tanto para o uso do corpo docente quanto para o uso do corpo discente, ao mesmo
tempo em que busca sempre a melhor estruturação do espaço para a formação do
estudante e de melhores resultados para a satisfação de seus usuários.
A Instituição entende ser imprescindível a aquisição de livros e periódicos
indicados pelo corpo docente, a fim de cumprir o atendimento das ementas de cada
disciplina, sempre em consonância com as Diretrizes Curriculares do MEC, além de
atender a assuntos de interesse e complementação à formação dos estudantes
4.1.5.1.1. Bibliografia Básica
O acervo da bibliografia básica contém pelo menos três títulos por unidade
curricular sendo que, a somatória dos exemplares de cada bibliografia atinge no mínimo
a proporção de 01 exemplar para cada 14 alunos.
4.1.5.1.2. Bibliografia Complementar
As bibliografias complementares possuem no mínimo 05 títulos com 02
exemplares cada ou disponíveis através das bibliotecas virtuais.
4.1.5.1.3. Periódicos Especializados
Assim como as Bibliografias, a manutenção dos títulos e coleções de periódicos
respeita a Legislação vigente para cada curso e/ou categoria de curso. Os periódicos
online estão disponíveis através do site do IEPO, na página da biblioteca.
4.1.5.2. Formas de expansão e atualização do Acervo
MATERIAIS DIRETRIZES
LIVROS E OBRAS DE
REFERÊNCIA
Obedecer aos parâmetros estabelecidos pelo MEC para as
proporções de exemplares por número de alunos das obras
indicadas nas bibliografias.
Atualizar o editorial quando preciso.
Adquirir a solicitação dos professores e alunos intermediada
pelos coordenadores.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
60
OBRAS SERIADAS (PERIÓDICOS,
JORNAIS E REVISTAS)
Adequar o acervo junto aos coordenadores de acordo com a
legislação vigente.
Consultar os conceitos das obras no Programa Qualis da
CAPES (http://qualis.capes.gov.br/webqualis) sempre que
possível, já que nem todas as obras em circulação foram
avaliadas.
Verificar a circulação das obras em outros acervos utilizando
o Catálogo Coletivo Nacional (http://ccn.ibict.br/busca.jsf).
Priorizar obras que possuem acesso pela Internet sempre que
possível.
MULTIMÍDIA (VHSs/DVDs,
Disquetes/CD ROMs e E-
books/Páginas Eletrônicas
Adquirir a solicitação dos professores e alunos intermediada
pelos coordenadores.
4.1.5.3. Serviços
O IEPO utiliza o Sistema Acadêmico Lyceum integrado com o Sistema Pergamo
para a biblioteca.
A biblioteca oferece os seguintes serviços:
Acesso disponível pela Internet ao acervo eletrônico;
Apoio à elaboração de trabalhos acadêmicos;
Capacitação de usuários;
Pesquisa bibliográfica; e
Reserva da bibliografia usada nos cursos.
4.1.6. Laboratórios Especializados
Os laboratórios utilizados no curso são os de Informática. Estes são equipados
com microcomputadores atualizados, tanto no hardware quanto nos softwares de
utilização corrente no curso, interligados em rede e com acesso à internet.
Laboratório de Informática I (Sala 107) Quantidade de Equipamentos Configurações Softwares
23
Microcomputador Accept com Processador Intel
Celeron de 1.8 GHz, Memória Principal de 2 GB,
Disco Rígido de 320 GB, Unidade de CD/DVD,
Monitor LCD de 15”, teclado e mouse.
Windows 7, Microsoft Office 2007, Winrar, Adobe Reader 9, Mozila Firefox, Antivirus.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
61
Laboratório de Informática II (Sala 206) Quantidade de Equipamentos
Configurações Softwares
25
Microcomputador Lenovo com Processador Intel
Pentium R de 2.0 GHz, Memória Principal de 2
GB, Disco Rígido de 320 GB, Leitora e gravadora
de CD/DVD, Monitor LCD de 15”, teclado e
mouse.
Ubuntu 13, Windows 7,
Microsoft Office 2007, Winrar,
Adobe Reader 9, Bloodshed
Dev-C++, JCreator LE,
NetBeans 8.0, MySQL Server
5.1, Mozila Firefox, Antivirus
Laboratório de Informática III (Sala 208)
Quantidade de Equipamentos
Configurações Softwares
25
Microcomputador Accept com Processador Intel
Celeron de 2.4 GHz, Memória Principal de 4 GB,
Disco Rígido de 500 GB, Monitor LCD de 20”,
teclado e mouse.
Windows 7, Microsoft Office 2007, Bloodshed Dev-C++, JCreator LE, Nero 7 Essentials, Notepad++, Winrar, Adobe Reader 9, NetBeans 8.0, MySQL Server 5.1, CorelDraw X3, Adobe Photoshop, Mozila Firefox, Antivirus.
Laboratório de Informática IV (Sala 207)
Quantidade de Equipamentos
Configurações Softwares
25
Microcomputador Accept com Processador Intel
Celeron de 2.4 GHz, Memória Principal de 4 GB,
Disco Rígido de 500 GB, Monitor LCD de 20”,
teclado e mouse.
Windows 7, Microsoft Office 2007, Bloodshed Dev-C++, JCreator LE, Nero 7 Essentials, Notepad++, Winrar, Adobe Reader 9, NetBeans 8.0, MySQL Server 5.1, Mozila Firefox, Antivirus.
Estes laboratórios destinam-se a propiciar ao corpo discente:
Aulas acerca da utilização de linguagens de programação.
Aulas práticas para implementação dos conceitos teóricos: banco de dados,
sistemas operacionais, computação gráfica, algoritmos, etc.
Desenvolvimento de atividades para a elaboração de trabalhos, listas de
exercícios e pesquisas.
Os laboratórios estão disponíveis para utilização desde o período matutino até
o período noturno (de 2ª à 6ª feira) e nos períodos matutino e vespertino (aos
sábados). Exceto nos horários de pico, quando todos os laboratórios do
campus estejam dedicados às aulas práticas, em todos os campi há
laboratórios disponíveis para uso dos alunos e professores.
4.1.6.1. Normas e Procedimentos de Segurança Laboratorial
A utilização dos laboratórios está sujeita ao cumprimento de normas a serem
observadas por toda a comunidade acadêmica:
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
62
Utilização apenas para fins educacionais e de pesquisa.
Observância ao horário de funcionamento.
Proibição da instalação e utilização de softwares não autorizados pelo IEPO.
Proibição do porte de alimentos e bebidas no interior do laboratório.
Zelo pela integridade dos equipamentos.
4.1.6.3. Quantidade
O IEPO disponibiliza ao curso de CST em Análise e Desenvolvimento de
Sistemas em suas aulas práticas, 3(três) laboratórios de informática com 25
computadores cada e 1(um) laboratórios de informática com 23 computadores, com
sistemas operacionais Windows e Linux, contando com softwares para modelagem e
desenvolvimento de aplicações como SDKs e IDEs, sistemas gerenciadores de bancos
de dados – SGDBs – e suas ferramentas de desenvolvimento, e ambientes de execução
das aplicações desenvolvidas, como servidores, emuladores e containers.
O regulamento dos Laboratórios está afixado nas salas, e encontra-se no Anexo 5 deste
PPC
4.1.6.2. Qualidade
Os laboratórios didáticos especializados foram implantados observando quesitos
referentes à necessidade específica das aulas práticas, adequação e atualização, além
da concepção de normas de utilização e funcionamento dos mesmos.
4.1.6.3. Serviços
Todos os laboratórios implantados para o CST em Análise e Desenvolvimento de
Sistemas do Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo – IEPO, além de possuírem normas
de funcionamento e utilização, contam com apoio especializado no que diz respeito à
parte técnica (manutenção de equipamentos e similares) e ficam sob a responsabilidade
de técnicos administrativos contratados pela Mantenedora, sob a supervisão da
Coordenadora do curso.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
63
ANEXO 1 – EMENTÁRIO
PLANO DE ENSINO
TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
SÉRIE: 1º semestre
DISCIPLINA: LÓGICA
CARGA HORÁRIA: 60 horas-aula
I – Ementa
Introdução à lógica. Sistemas dicotômicos. Operações lógicas sobre proposições. Construção
da tabela-verdade. Relações de implicação e de equivalência. Argumento válido. Técnicas
dedutivas. Fluxogramas. Quantificações. Álgebra de Boole. Funções booleanas e suas
representações. Formas normais.
II – Objetivos
Capacitar o aluno nos conceitos fundamentais de lógica matemática necessários para a
definição formal de conceitos computacionais e para aplicar os conhecimentos adquiridos na
resolução de problemas pelos métodos indutivo e dedutivo, encontrados na área profissional.
III – Conteúdo Programático
1. Introdução
História da lógica e da computação
Classificação da lógica e definições básicas
2. Sistemas dicotômicos
Introdução
Interruptores
Conjuntos
Proposições
3. Operações lógicas sobre proposições
Negação
Conjunção
Disjunção inclusiva ou soma lógica
Disjunção exclusiva
Condicional
Bicondicional
4. Construção da tabela-verdade
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
64
Tautologias
Contradições
Contingências
5. Relações de implicação e de equivalência
Definições
Relação de implicação
Relação de equivalência
Equivalências notáveis
Propriedades
6. Argumento válido
Definição
Regras de inferência
7. Técnicas dedutivas
Prova direta
Prova condicional
Prova bicondicional
Prova indireta ou por redução ao absurdo
Prova indireta de forma condicional
8. Fluxogramas
9. Quantificações
Sentença aberta
Quantificador universal
Quantificador existencial
Valores lógicos de sentenças quantificadas
Negação de sentenças quantificadas
10. Introdução à álgebra de Boole
Operador binário
Propriedades das operações
Sistemas algébricos
11. Funções booleanas
12. Representação das funções booleanas
Diagramas de Venn ou círculos de Euler
Tabelas-verdade
Representação geométrica
13. Formas normais
Forma normal a n variáveis
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
65
Forma normal disjuntiva
Forma normal conjuntiva
Funções na forma binária
Funções na forma decimal
IV – Bibliografia Básica
ALENCAR FILHO, E. Iniciação à lógica matemática. 21.ed. São Paulo: Nobel, 2002.
DAGGLIAN, J. Lógica e álgebra de Boole. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1995.
ABE, J. M. et al. Introdução à lógica para a ciência da computação. 2.ed. São Paulo: Arte
&Ciência, 2001.
SOARES, Edvaldo. Fundamentos de Lógica: Elementos de Lógica Formal e Teoria da
Argumentação - 2ª edição. Editora: Atlas, 2014. [Minha Biblioteca]
V – Bibliografia Complementar
PROETTI, S. Simplificando a lógica: conceitos básicos, exemplos e exercícios para facilitar a
aprendizagem da lógica e o desenvolvimento do raciocínio científico. São Paulo. 3.ed. Edicon:
2005.
SALMON, W. C. Lógica. 3.ed. Rio de Janeiro, 1993.
HOFFMANN, L D Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. São Paulo: Pearson,
2010/2011.
Barbieri Filho, Plinio. Fundamentos de informática: lógica para computação. Editora: LTC, 2013.
[Minha Biblioteca]
Silva, Flávio Soares Corrêa da. Lógica para computação. Editora: Cengage Learning, 2006.
[Minha Biblioteca]
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
66
PLANO DE ENSINO
TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
SÉRIE: 1º semestre
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE SISTEMAS OPERACIONAIS
CARGA HORÁRIA: 60 horas-aula
I - Ementa
A evolução dos Sistemas Operacionais. Gerenciamento de processos. Gerenciamento de
memória (hierarquia de memória, modos de endereçamento, estruturas de controle, memória
virtual). Gerenciamento de arquivos. Gerenciamento de entrada e saída
II - Objetivos
Fornecer os conceitos necessários para a compreensão do funcionamento dos sistemas
operacionais. Fornecer conhecimentos teóricos sobre políticas, estruturas e técnicas de
operação de sistemas computacionais. Capacitar o aluno na avaliação e determinação de
sistemas operacionais em aplicações específicas visando os requisitos de funcionalidade e
aplicabilidade prática.
III - Conteúdo programático
1. Introdução
Conceituação e tipos de Sistemas Operacionais
Componentes do Sistema Operacional
Evolução dos sistemas operacionais
Conceitos básicos sobre processos, memória e arquivos.
Sistemas monotarefa, multitarefa, multiusuário.
Chamadas ao sistema
Sistemas com compartilhamento de tempo
Sistemas distribuídos
Sistemas de tempo real
Bootstrap
Coerência e consistência
2. Gerenciamento de Processos
Conceituação de processos
Condições de corrida e regiões críticas
Concorrência e sincronização
Monitores e semáforos
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
67
Comunicação interprocessos
Escalonamento de processos
3. Gerenciamento do processador
Introdução
Critérios e tipos de escalonamento
Escalonamento com múltiplos processadores
4. Gerenciamento de memória
Conceituação
Swapping
Memória virtual
Segmentação
5. Sistemas de Arquivo
Conceituação
Diretórios
Métodos de acesso
Compartilhamento
Implementação
Métodos de alocação e gerenciamento de espaço
Segurança
6. Gerenciamento de Entrada e Saída
Visão geral
Dispositivos
Hardware e Software de entrada e saída
IV - Bibliografia Básica
DEITEL, H.; DEITEL, P. & CHOFFNES. Sistemas operacionais. 3.ed. São Paulo: Pearson, 2010.
TANENBAUM, A. S. Sistemas operacionais modernos. 3.ed. São Paulo: Pearson, 2009.
CORTES, Pedro Luiz. Sistemas operacionais: fundamentos. Erica ISBN 85-7194-953-0.
Silberschatz, Abraham; Galvin, Peter Baer e Gagne, Greg. Fundamentos de sistemas
operacionais – 9ª edição. Editora: LTC, 2015. [Minha Biblioteca]
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
68
Fundamentos de sistemas operacionais / Abraham Silberschatz, Peter Baer Galvin, Greg
Gagne. - 9. ed. - Rio de Janeiro: LTC, 2015.
V - Bibliografia Complementar
OLIVEIRA, R. S de. Sistemas operacionais. Porto Alegre: Sagra Luzzatto.
DEITEL, H. M. Sistemas operacionais. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012.
REZENDE, Denis Alcides. Tecnologia da informação aplicada a sistemas de informações
empresariais: o papel estratégico da informação e dos sistemas de informação nas empresas.
São Paulo: Atlas, 2011.
Silberschatz, Abraham. Fundamentos de sistemas operacionais – 8ª edição. Editora: LTC, 2010.
[Minha Biblioteca]
Silberschatz, Abraham. Fundamentos de sistemas operacionais: princípios básicos. Editora:
LTC, 2013. [Minha Biblioteca]
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
69
PLANO DE ENSINO
TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
SÉRIE: 1º semestre
DISCIPLINA: ESTATÍSTICA
CARGA HORÁRIA: 60 horas-aula
I - Ementa
Estatística Descritiva. Noções de probabilidade. Variável aleatória. Modelos teóricos discretos e
contínuos de probabilidades. Inferência estatística e estimação. Regressão linear simples.
II - Objetivos
Coletar e interpretar dados de forma sistematizada e imprimir credibilidade a análises
quantitativas dos fenômenos de realidade investigada. Apresentar os conceitos básicos da
Estatística Descritiva, destacando as medidas sobre distribuição e os principais indicadores ao
desenvolvimento da inferência estatística.
III - Conteúdo Programático
1. Conceitos básicos
Introdução à estatística
Conceitos fundamentais
População e amostra
Processos estatísticos de abordagem
Dados estatísticos
Estatística descritiva
Dados brutos
Rol
2. Séries estatísticas
Apresentação de dados estatísticos
Distribuição de frequência – variável discreta
Distribuição de frequência – variável contínua
Construção da variável discreta
Construção da variável contínua
Distribuição das frequências – variável discreta e contínua
Representação gráfica de séries estatísticas
3. Medidas de tendência eventual
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
70
Médias
Média aritmética simples e ponderada
Mediana
Moda
4. Medidas de dispersão
Desvio médio simples – cálculo
Variância e desvio padrão – cálculo
Interpretação do desvio padrão
5. Binômio de Newton
Fatorial de um número
Coeficientes binomiais
Triângulo de Pascal
Somatório
Teorema binomial
Termo geral do binômio
6. Análise combinatória
Introdução
Princípio geral da contagem
Arranjos
Permutações
Combinações
7. Probabilidades
Conceitos básicos
Experimento aleatório
Espaço amostral
Evento
Avaliação
Regras do cálculo de probabilidades
Exemplos de aplicação das regras
8. Variável aleatória discreta unidimensional
Conceito
Função de probabilidade
Valor esperado de uma variável aleatória
Variância de uma variável aleatória
9. Modelos teóricos discretos e contínuos de probabilidade
Distribuição binomial
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
71
Distribuição normal e probabilidades
Operação com distribuições normais
Aproximação da normal pela binomial
10. Inferência estatística
Amostragem
Estimadores
Propriedades de um estimador
11. Estimação
Intervalos de confiança
Distribuição amostral das médias
Intervalo de confiança para a média populacional
Fator da correção
Distribuição “t” (Student)
Uso da tabela “t” em intervalos de confiança
Determinação do tamanho da amostra para estimativas de proporção
Intervalos de confiança para proporção
Determinação do tamanho da amostra para estimativas de proporção
Intervalos de confiança para soma e diferença entre as médias de duas populações
normais e independentes
Intervalos de confiança para soma e diferença de proporções
Intervalos de confiança para a variância de uma população
12. Regressão linear simples
Relação entre duas variáveis
Correlação linear
Coeficiente de correlação linear
Modelo teórico
Método dos mínimos quadrados
Cálculo das estimativas
Coeficiente de explicação
Funções linearizáveis
IV - Bibliografia Básica
SILVA, Ermes Medeiros da et al. Estatística: para os cursos de economia, administração e
ciências contábeis: vol. 1. 4. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2010. v. 1, 185 p. ISBN 9788522459025.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
72
DOWNING, D.; CLARK, J, Estatística aplicada. São Paulo, Saraiva. 3 ed, 2010, 4
tiragem. 2012.
BUSSAB, Wilton de O; MORETTIN, Pedro A. Estatística básica. 4. ed. 1987, Saraiva.
Morettin, Pedro Alberto e Bussab, Wilton O. Estatística Básica – 8ª edição. Editora:
Saraiva, 2013. [Minha Biblioteca]
V - Bibliografia Complementar
DOANE, D. et al. Estatística aplicada a administração e economia. São Paulo: McGrall Hill,
2008.
MORETTIN, L. G. Estatística Básica: Probabilidade e Inferência, volume único. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2010.
TIBONI, C G R. Estatística básica – para os cursos de Administração, Ciências Contábeis,
Tecnológicos e de Gestão. SP: Atlas, 2010.
BUSSAB, W. Estatística básica. 6 ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
TOLEDO, Geraldo Luciano; OVALLE, I I. Estatística Básica. 2. ed. Atlas.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
73
PLANO DE ENSINO
TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
SÉRIE: 1º semestre
DISCIPLINA: ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES
CARGA HORÁRIA: 60 horas-aula
I - Ementa
Conceituação de Organização e Arquitetura de Computadores e Máquinas Multiníveis.
Organização de Sistemas Computacionais: CPU, Memória, Entradas e Multimídia e
Barramentos. Nível Lógico Digital: Unidade Lógica e Aritmética, Organização de Memória, Clock
e Registradores. Nível de Microarquitetura: Fluxos de Dados, Temporização do Fluxo de Dados,
Operação de Memória, Microinstruções, O Mic-1, Exemplo de Macroarquitetura e Projeto do
Nível de Microarquitetura (forma introdutória).
II - Objetivos
Conhecer a organização interna dos computadores, para análise da otimização do uso de seus
componentes em aplicações das áreas de informação, comunicação e processos de controle.
III - Conteúdo Programático
1 - Organização estruturada de computador:
Máquinas multiníveis contemporâneas: nível de lógica digital, nível de microarquitetura,
nível de arquitetura de conjunto de instruções, nível de máquina de sistema operacional,
nível de linguagem Assembly, nível de linguagem orientada ao problema.
Evolução das máquinas multiníveis: microprograma, a invenção do sistema operacional,
microcódigo, a eliminação da microprogramação.
Exercícios relacionados com o material apresentado.
2 - Organização de sistemas computacionais:
Processadores: organização da CPU, execução de instrução, princípios de projetos para
computadores modernos, paralelismo no nível de instrução, paralelismo no nível de
processador
Exercícios relacionados com o material apresentado.
Memória primária: endereços, ordenação dos bytes, códigos de correção de erros.
Memória secundária
Exercícios relacionados com o material apresentado.
Entrada e saída: barramentos
Exercícios relacionados com o material apresentado.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
74
3 - Nível de lógica digital:
Introdução a portas lógicas
Clocks
RAMs, ROMs
Chips de memória
Organização de memória
Chips de CPU
Exemplos de microprocessadores
Barramentos: largura, temporização, operação
Exemplos de barramentos: ISA, PCI, USB
Interfaceamento de E/S: chips de E/S, decodificação de endereço
4 - Nível de microarquitetura (microprogramação):
Exemplo de microarquitetura: fluxo de dados, temporização do fluxo de dados
IV - Bibliografia Básica
MONTEIRO, M. A. Introdução à organização de computadores. 4.ed. Rio de Janeiro, LTC,
2001.
TANENBAUM, Andrew S. Organização estruturada de computadores. 4. ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2000. 398p. ISBN 85-216-1253-2.
WEBER, R. F. Fundamentos de arquitetura de computadores. 3.ed. V. 8. São Paulo, Bookman,
2008.
Monteiro, Mario A. Introdução a Organização de Computadores – 5ª edição. Editora: LTC, 2010.
[Minha Biblioteca]
V - Bibliografia Complementar
Capuano, Francisco Gabriel. Sistemas Digitais - Circuitos Combinacionais e Sequenciais.
Editora Érica, 2014. [Minha Biblioteca]
STALLINGS, W. Arquitetura e organização de computadores. 5.ed, São Paulo, Pearson: 2002.
TANENBAUM, A. Redes de computadores. 4. ed. Rio de Janeiro, Campus, 2003.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
75
Null, Linda. Princípios Básicos de Arquitetura e Organização de Computadores 2ª Edição.
Editora: Bookman, 2010. [Minha Biblioteca]
FOROUZAN, B. A. Comunicação de dados e redes de computadores. 4. ed.: McGrall, 2008.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
76
PLANO DE ENSINO
TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
SÉRIE: 1º semestre
DISCIPLINA: PRINCÍPIOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
CARGA HORÁRIA: 60 horas-aula
I - Ementa
Terminologia da Informática e Sistema de Informação: os elementos do Sistema de Informação
e os softwares aplicativos. Operações básicas no uso de microcomputadores: editor de texto,
planilha eletrônica e gerador de apresentação. Estrutura do computador. Informação:
conceituando dados, informação e conhecimento; Papel da Informação na Organização, Níveis
de Informação. Fundamentos teóricos de sistemas de informação. Visão Geral do Ciclo de
Desenvolvimento de Sistemas. Sistemas de suporte gerencial e organizacional. Necessidade
das informações operacionais e de decisões na gestão de um negócio.
II - Objetivos
O objetivo desta disciplina é identificar os componentes básicos de um computador para
aplicação de suas atividades. Caracterizar os fundamentos para operação de editores de texto,
planilhas eletrônicas, geradores de apresentações, apresentar os objetivos e conceitos de
sistemas de informações e seu papel dentro das organizações.
III - Conteúdo Programático
Teoria 1. Computador
Tipos de computadores
Hardware, CPU, Memória, Dispositivos de entrada e saída
Periféricos
Bit, Byte
2. Introdução à visão sistêmica e conceito de sistemas
3. Peopleware
4. Software
Algumas famílias de software
5. Processadores de texto
6. Planilhas eletrônicas
7. Geradores de apresentações
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
77
8. A utilização das redes na disseminação das informações (Internet, Internet2, Intranet e
Extranet):
Rede de computadores: elementos, conceitos e classificação
Finalidade, vantagens e desvantagens da implantação de uma rede para a organização
A informação como patrimônio e segurança na rede:
- Software de segurança
- Políticas de segurança,
- Back-up,
- Licença de software,
- Vírus e antivírus,
9. Sistemas operacionais
Conceitos, funções e manipulação de arquivos
10. Cultura de Informação
Importância da Informação
Dados x Informação x Conhecimento
O papel da informação na organização
Qualidade da informação
Informação estratégica
Informação como vantagem competitiva
11. Visão Geral da Tecnologia de Informação
Infraestrutura de TI
- Recursos de HW
- Recursos de SW
- Recursos de Dados
- Recursos de Telecomunicações e Redes
- Internet
- Comércio e Negócios Eletrônicos
12. Sistemas de Informação
Definição de Sistemas
Definição de Sistemas de Informação
Componentes de um S.I.
Papéis Fundamentais de um S.I.
Níveis de Informação
- Decisões a Níveis estratégicos
- Decisões a níveis gerenciais
- Decisões a níveis operacionais
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
78
Tipos de Sistemas de Informação
- Sistemas de Apoio às Operações
- Sistemas de Apoio Gerencial
BI: DW, CRM, KM
- Outros tipos de S.I.
Inteligência Artificial
Sistemas Especialistas
Robótica
Automação
Sistemas Colaborativos
13. Conceitos de Ciclo de Desenvolvimento de Sistemas
Principais Fases
Técnicas
Papéis de Responsabilidades; CIO, Gerente de Projeto, AS, Programador, DBA, Pgm
14. Sistemas ERP
15. Sistema centralizado e distribuído
Conceitos
Laboratório:
1. Gerenciando os arquivos e acesso à rede local
Acesso ao computador, formatação de discos, gravação, cópia, exclusão e recuperação
de arquivos
2. Utilização do editor de texto Microsoft Word com finalidade de criar, abrir, extrair e formatar
informações de textos
Colocar em prática configuração de páginas, construção de capa, folha de rosto,
sumário, numeração de páginas, notas de rodapé, cabeçalho e rodapé - incluir logotipo
da empresa no cabeçalho ou transformá-lo em marca d’água
Trabalhar com ClipArt – capitular, colunas e tabelas
3. Com a utilização do Microsoft PowerPoint, colocar em prática os recursos utilizados na
elaboração de uma apresentação animada ou na elaboração de transparências
Criar, abrir, salvar um slide como: texto, gráficos, ClipArt/fotos, organograma
Trabalhando com modelos pré-definidos de estruturas, formatação do segundo plano
Utilização de transição e efeitos, incluindo som e vídeos na apresentação
Trabalhando com hyperlink, interno e externo
4. Planilha Eletrônica – Microsoft Excel, aplicando os conceitos básicos
Inserindo dados qualitativos e quantitativos em planilhas eletrônicas
Formatação, configuração de páginas
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
79
Inserção de fórmulas
Trabalhando com funções
Autoformatação
Formatação condicional
O uso de tabelas dinâmicas para análise de informações e tomada de decisões
5. Localização de informações apoiadas na utilização da Internet
Consultando sites de busca
Salvando sites, imagens, textos, artigos pesquisados
Importando textos da rede para o editor de textos
Criando um e-mail
Realizando um download
Marketing digital: O marketing institucional da empresa na rede mundial
IV - Bibliografia Básica
LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane Price. Sistemas de informação gerenciais. 7. ed. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
WALTON, Richard E. Tecnologia da informação: o uso de TI pelas empresas que obtêm
vantagem competitiva. São Paulo: Atlas,1993.
STAIR, Ralph M. & REYNOLDS, George. W. Princípios de sistemas de informação. 3ª.
Reimp da 2 ed. 2011, 2 reimp. Rio de Janeiro, LTC.
Baltzan, Paige e Phillips, Amy. Sistemas de informação. Editora: AMGH, 2012. [Minha
Biblioteca]
V - Bibliografia Complementar
MARÇULA, Marcelo; BENINI FILHO, Pio Armando. Informática: conceitos e aplicações.
São Paulo: Érica, 3ª ed. 2008, 9ª reimp. 2013
SILBERSCHATZ, A; KORTH. H.F.; SUDARSHAN, S. Sistema de banco de dados. 3ed.
São Paulo: Makron Books, 2012.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
80
LAUDON, K. Sistemas de informação gerenciais. 9. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012.
Stair, Ralph M. Princípios de sistemas de informação. Editora: Cengage Learning, 2015. [Minha
Biblioteca]
Gordon, Steven R. Sistemas de informação: uma abordagem gerencial. Editora: LTC, 2013.
[Minha Biblioteca]
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
81
PLANO DE ENSINO
TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
SÉRIE: 1º semestre
DISCIPLINA: COMUNICAÇÃO APLICADA
CARGA HORÁRIA: 50 horas-aula
I – Ementa
Comunicação e funções da linguagem. Elementos constitutivos da comunicação. Níveis de fala.
Funções da linguagem. Sequência de ideias. Descrição: de objeto e de processo. Interpretação
crítica da realidade. Comunicação verbal e não-verbal. Comunicação interpessoal e trabalho em
equipe. Textos. Componentes de um texto. Técnicas de síntese. Relatórios. Modelos de
redação. Comunicação interna na empresa. Comunicação externa na empresa.
II – Objetivos
Ampliar a capacidade de leitura e interpretação de textos técnicos e teóricos. Desenvolver
capacidade de julgamento e crítica e elaboração de textos técnicos e acadêmicos. Ampliar sua
capacidade de comunicação verbal.
III – Conteúdo Programático
1 - Elementos constitutivos da comunicação:
Emissor, Receptor, Mensagem, Canal, Código
2 - Níveis de Fala
Gíria, Linguagem coloquial, Língua padrão
3 - Funções da Linguagem:
Emotiva ou expressiva, Apelativa ou conativa, Referencial, Fática, Metalinguística
4 - Estrutura interna:
Tópico frasal, Ideias secundárias, Sequência de ideias, Coerência, Concisão
5 - Tipos de parágrafo:
Narrativo, Descritivo, Dissertativo
6 - Resumo:
Parágrafo descritivo e Parágrafo dissertativo
Texto descritivo composto de vários parágrafos
Texto dissertativo composto de vários parágrafos
7 - Descrição:
Objeto, Processo, Ambiente
8 - Dissertação:
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
82
Introdução, Desenvolvimento, Conclusão
9 - Componentes de um texto
Plano de trabalho, Organização, Montagem de parágrafos
10 - Técnicas de resumo
11 - Texto narrativo
Elementos da narrativa, Posição do narrador, Técnica do diálogo, Tipos de discurso
12 - Texto descritivo
Descrição objetiva e Descrição subjetiva
13 - Texto dissertativo
Técnica de argumentação, Objetividade e subjetividade
14 - Relatório
Estrutura
Tipos de relatório
- Relatório de estudo ou de pesquisa
- Relatório de ocorrência
- Relatório de atividade
15 - Modelos de redação
Ata, Carta comercial, Carta de apresentação, Curriculum vitae, Memorando, Ofício,
Requerimento
16 - Comunicação interna e externa
Os objetivos dos sistemas de comunicação abrangendo todas as partes interessadas por
diversos meios (boletins informativos internos; cartazes; vídeos; palestras; jornal interno, jornal
externo, jornal mural; reuniões; ombudsman ou ouvidor; atendimento ao consumidor,
Internet/Intranet, campanha de comunicação, boletim externo, multimídia; balanço social,
assessoria de imprensa e outros).
IV - Bibliografia Básica
KOCH, IV. Ler e compreender. 2ed. São Paulo: Contexto, 2008.
NADÓLSKIS, H. Comunicação redacional atualizada. 9. ed. São Paulo, Saraiva, 2003.
CAHEN, R. Comunicação empresarial. 8. Ed. São Paulo, Best Seller, 2009.
Terciotti, Sandra Helena e Macarenco, Isabel. Comunicação empresarial na prática – 3ª edição.
Editora: Saraiva, 2013. [Minha Biblioteca]
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
83
V - Bibliografia Complementar
CAMPEDELLI, S. Produção de textos e usos da linguagem. 2.ed. São Paulo, Saraiva, 2002.
FARACO, C A. Prática de texto. 7. ed. Petrópolis, Vozes, 2001
NASSAR, P. O que é comunicação empresarial. São Paulo: Brasiliense, 2009.
FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão. Prática de texto: para estudantes universitários.
22. ed. Petrópolis - RJ: Vozes, 2013.
Ferreira, Armindo Ribeiro. Comunicação e Aprendizagem - Mecanismos, Ferramentas e
Comunidades Digitais. Editora Érica, 2014. [Minha Biblioteca]
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
84
PLANO DE ENSINO
TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
SÉRIE: 1º semestre
DISCIPLINA: DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
CARGA HORÁRIA: 50 horas-aula
I - Ementa
Teorias sobre o desenvolvimento. Críticas às visões economicistas do desenvolvimento. O
conceito de desenvolvimento econômico-social. Desenvolvimento sustentável. Mercado e meio
ambiente. A ética ambiental e o desenvolvimento sustentável. A ética ambiental e países
subdesenvolvidos.
II - Objetivos
Adquirir visão fundamentada quanto à possibilidade de estabelecer relações entre
desenvolvimento econômico e desenvolvimento sustentado.
III - Conteúdo Programático
1. Histórico do conceito de desenvolvimento sustentável
A relação homem-natureza
O meio ambiente torna-se um problema
A problemática ambiental pós-Guerra Fria
O papel das organizações não-governamentais
O desenvolvimento sustentável como novo paradigma
2. As bases do desenvolvimento Sustentável
Comissão Mundial do Meio Ambiente
3. A Agenda 21
A Agenda 21 brasileira
4. A Economia Ambiental
Eco-Economia
5. As empresas e o ambiente externo local
A responsabilidade empresarial e a legislação ambiental
A demanda por qualidade de vida
A singularidade da administração ambiental
6. As empresas e a cultura ambiental interna
Uma reflexão sobre a política ambiental
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
85
A cultura ambiental nas organizações
As perspectivas no desenvolvimento da cultura ambiental
7. A gestão ambiental nas organizações
Um esboço histórico
A gestão ambiental
A família de normas ISO 14.000
8. Recursos Hídricos
9. Solo
10. Atmosfera
11. Energia e Meio Ambiente
12. Educação Ambiental
13. Ética e desenvolvimento social
Ética na organização
Ética nas negociações
A relação ética e desenvolvimento social
A norma SA 8000
IV - Bibliografia Básica
ANDRADE, R. O. B. Gestão ambiental: enfoque estratégico aplicado ao desenvolvimento
sustentável. São Paulo: Makron, 2000.
BERNA, V.D. Pensamento Ecológico. São Paulo: Paulinas, 2008.
BARBIERI, José Carlos. Desenvolvimento e meio ambiente: As estratégias de mudanças da
agenda 21. 5. ed., Petrópolis/ RJ, Vozes, 2009
LEITE, Carlos e AWAD, Juliana de Cesare Marques. Cidades Sustentáveis: Cidades
Inteligentes: Desenvolvimento Sustentável num planeta urbano. Editora: Bookman, 2012. [Minha
Biblioteca]
V - Bibliografia Complementar
ALMEIDA, Fernando. Os desafios da sustentabilidade: uma ruptura urgente. Rio de Janeiro, RJ:
Elsevier: Campus, c2007.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
86
BUARQUE, S.C. Construindo o desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Garamond, 2006.
Haddad, Paulo Roberto. Meio Ambiente, Planejamento e Desenvolvimento Sustentável. Editora:
Saraiva, 2015. [Minha Biblioteca]
Souza, Carlos Leite de e Awad, Juliana Di Cesare Marques. Cidades Sustentáveis, Cidades
Inteligentes - Desenvolvimento Sustentável Num Planeta Urbano. Editora: Bookman, 2012.
[Minha Biblioteca]
Philippi Jr., Arlindo. Saneamento, Saúde e Ambiente - Fundamentos para um Desenvolvimento
Sustentável. Editora: Manole, 2005. [Minha Biblioteca]
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
87
PLANO DE ENSINO
CURSO: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas SÉRIE: 1º semestre DISCIPLINA: Projeto Integrado Multidisciplinar - PIM CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 100 horas-aula
Ementa O Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM, faz parte do Programa Pedagógico dos Cursos Superiores de Tecnologia da IES. Os alunos, reunidos em grupo, deverão realizar o levantamento das características e práticas existentes numa organização. Atualmente, desempenhar bem as funções de gestor pode garantir não somente a eficácia na produtividade de uma organização, como também a transferência dos conhecimentos acadêmicos adquiridos. O PIM busca inserir o aluno nas práticas gerenciais fundamentadas nos conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula, com caráter prático complementar do processo de ensino-aprendizagem. O profissional moderno deve atuar como um agente facilitador de estratégias organizacionais. Para os futuros profissionais, entretanto, essa habilidade somente será viável se, houver uma conscientização do real papel do gestor, através da visão bem delineada da estrutura e dos processos organizacionais. Objetivos São objetivos específicos do PIM:
Desenvolver no aluno a prática da realização de pesquisa científica, elaborando relatório conclusivo e suas ponderações;
Proporcionar condições para que o aluno desenvolva praticamente os conhecimentos teóricos adquiridos, colaborando no processo ensino-aprendizagem;
Proporcionar condições para que o aluno adquira conhecimentos e aplique praticamente em seus trabalhos conclusivos, as técnicas e metodologias de produção científica;
Propiciar ao aluno uma visão ampla das dificuldades existentes na implementação, execução e avaliação dos modelos administrativos.
Conteúdo Programático O PIM deverá conciliar, obrigatoriamente, conhecimentos teóricos com práticas reais, não sendo permitidos trabalhos de simples revisões bibliográficas não relacionadas com práticas de gestão. Também não serão aceitos trabalhos que repitam temas já desenvolvidos nos PIMs (Projeto Integrado Multidisciplinar). A equipe de professores-orientadores informará à coordenação auxiliar local seu interesse em orientar trabalhos.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
88
Considerando a complexidade do estudo solicitado e a limitação de tempo dos estudantes, estes deverão organizar-se em grupos de trabalho, de 4 a 6 alunos. A escolha dos temas cabe às equipes de PIM, de comum acordo com os professores-orientadores do PIM. Os grupos preencherão um formulário, indicando o líder do grupo, sua constituição e seus dados, para controle da coordenação de PIM. Além disso, o grupo escolherá o tema. O grupo deve escolher tema de interesse comum e justificar a escolha. Entretanto, a indicação será submetida à aprovação do professor-orientador do grupo, que irá decidir sobre a aprovação ou não do tema definido, ou ainda seu refinamento.
Estratégias de Ensino
1. RESPONSABILIDADES As principais responsabilidades dos diferentes agentes envolvidos nas atividades relacionadas aos Trabalhos de Curso: 1.1 Coordenador auxiliar do curso
a) Definir a equipe de PIM (professores orientadores); b) Acompanhar o processo e dirimir dúvidas; c) Definir os horários de atendimento dos alunos; d) Controlar o processo de elaboração dos PIMs em todas suas etapas.
2.1 Professor-orientador:
Aprovar a escolha do tema sugerido pelo grupo, tendo em vista os objetivos do PIM;
Facilitar os meios para realização do trabalho; Sugerir métodos e técnicas e indicar bibliografia, quando necessário; Orientar e esclarecer os alunos em suas dúvidas; Incentivar o trabalho dos alunos; Acompanhar o cronograma dos alunos sob sua orientação; Dar feedback aos alunos no decorrer do trabalho; Avaliar o trabalho, juntamente com os convidados da banca examinadora, por ele
presidida. 2.2 Alunos:
a) Escolher, de forma devidamente justificada, o tema do PIM; b) Planejar e executar todas as atividades necessárias para cumprir as atividades
condensadas, privilegiando o trabalho em equipe; c) Manter contatos frequentes com o professor-orientador para discussão do
trabalho acadêmico em desenvolvimento; d) Cumprir o prazo estabelecido para entrega do PIM; e) Comparecer em dia, local e horário determinado para apresentação do PIM,
perante banca examinadora, quando isso for exigido.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
89
Estratégias de Avaliação
A validação do PIM se dará por meio de atribuição de notas, de zero até dez, sendo considerados suficientes os trabalhos com nota igual ou superior a 5 (cinco) e insuficientes os trabalhos com nota inferior a 5,0. O PIM será avaliado em 2 ocasiões: 1. na finalização da versão escrita, ocasião em que o professor avalia o trabalho completo, de acordo com os critérios sugeridos; 2. na apresentação oral (se houver, ficará a critério de cada coordenação auxiliar), quando a banca, composta por três professores, avalia a capacidade dos alunos de expor o trabalho e responder a questionamentos sobre o mesmo. Observação no caso da opção de apresentação oral do trabalho:
A composição da média (MS), será, avaliação da versão escrita (AE), com peso 7 (sete) e na avaliação da apresentação oral (AO), peso 3 (três).
MS= (AE x 7) + (AO x 3) ≥ 5, 0 10
Os professores-orientadores poderão avaliar individualmente os alunos participantes dos grupos de trabalho, podendo atribuir a cada um uma nota diferente da nota atribuída ao PIM, tendo em vista a participação individual na elaboração do trabalho. A nota final do PIM será divulgada, conforme data estipulada no calendário acadêmico. Os alunos que obtiverem nota inferior a 5,0 (cinco) deverão matricular-se novamente na disciplina “Projeto Integrado Multidisciplinar”, em regime de dependência, assumindo o ônus financeiro dessa matrícula.
Apresentação do Trabalho / Metodologia
É importante o aluno buscar fundamentação nos principais autores que escrevem sobre Metodologia, dentre eles, Antonio Joaquim Severino, Eva Ladatos e Maria Marconi, Antonio Carlos Gil, Amado Cervo e Pedro Bervian, Pedro Demo. Igualmente procurar consolidar seu trabalho a partir dos padrões acadêmicos definidos pela ABNT em diversas normas Deverá conter embasamento teórico (consulta bibliográfica) consistente e comprovado, a fim de facilitar a interpretação e avaliação das informações obtidas, como também a análise. O objetivo dessa disciplina PIM é desenvolver a habilidade do pesquisador, no caso, o aluno, em explorar as partes do desenvolvimento do trabalho em sua estrutura, a seguir um roteiro para a digitação dos trabalhos. Neste documento estão sugeridos: tipo e tamanho de fonte, posição e formato de títulos e sequência das partes integrantes do trabalho. Cabe ressaltar que, conforme NBR 14724:2002, “o projeto gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho”. Todavia, os elementos que são normatizados deverão ser atendidos. Contemplar as bibliográficas das disciplinas envolvidas no semestre.
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PLANO DE ENSINO
CURSO: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas SÉRIE: 2º Semestre DISCIPLINA: LINGUAGEM E TÉCNICAS DE PROGRAMAÇÃO CARGA HORÁRIA SEMANAL: 06 horas-aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 120 horas-aula I - EMENTA Algoritmos. Estruturas fundamentais de algoritmos: sequência, tomada de decisão e repetição. Estrutura de Dados. Introdução à linguagem de programação. A linguagem de programação C. Fundamentos de programação estruturada. Macros e Funções. Vetores, Strings e Matrizes. Estruturas e Uniões. Ponteiros. Funções de entrada e saída. Funções gráficas e textos. Filas, Pilhas, Listas encadeadas. Árvores de busca binária. Práticas laboratoriais. II – OBJETIVOS GERAIS Capacitar o aluno a construir programas estruturados de dificuldade inicialmente simples, e por último, mediana e avançada. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Apresentar o conceito de algoritmo e de como desenvolvê-lo abordando o paradigma procedural estruturado, envolvendo os conceitos básicos de lógica de programação. Capacitar o aluno a construir programas estruturados. Utilizar a Linguagem C como linguagem para desenvolvimento de programas. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Introdução
1.1. Teoria: Algoritmos 1.1.1. Conceitos básicos 1.1.2. Programas 1.1.3. Representação lógica 1.1.4. Regras 1.1.5. Fases 1.1.6. Tipos de Algoritmos
1.2. Introdução à linguagem C 1.2.1. Histórico 1.2.2. Regras da Linguagem
2. Introdução à programação 2.1. Teoria: Tipos de informações e entrada e saída
2.1.1. Tipos de Dados 2.1.2. Variáveis, constantes e operadores 2.1.3. Entrada e saída de informações 2.1.4. Programação sequencial
2.2. Linguagem C; Tipos de informações e entrada e saída 2.2.1. Tipos de Dados
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2.2.2. Variáveis, constantes e operadores 2.2.3. Entrada e saída de informações
3. Tomada de decisões 3.1. Teoria: Condicionais
3.1.1. Se então senão 3.1.2. Selecione caso
3.2. Linguagem C: Condicionais 3.2.1. If else 3.2.2. Switch
4. Laços de repetição 4.1. Teoria:
4.1.1. Repita até que e Enquanto faça 4.1.2. Para até passo
4.2. Linguagem C: 4.2.1. while , do /while 4.2.2. for
5. Estrutura de dados 5.1. Teoria:
5.1.1. Dados Homogêneos 5.1.2. Dados Heterogêneos; 5.1.3. Vetores, Strings e Matrizes
5.2. Linguagem C 5.2.1. Vetores
6. Macros e Funções 6.1. Teoria:
6.1.1. Funções 6.1.2. Procedimentos
6.2. Linguagem C: funções 6.2.1. Programação 6.2.2. Bibliotecas 6.2.2.1. Funções gráficas e de texto
7. Estruturas e uniões 7.1. Teoria: Estruturas 7.2. Linguagem C: Tipo Abstrato de dados
8. Alocação da memória 8.1. Ponteiros 8.2. Alocação dinâmica da memória 8.3. Utilização de arquivos, diretórios e discos
9. Listas Ligadas 10. Pilha 11. Fila 12. Recursividade 13. Árvores V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO - Aulas expositivas - Aulas reflexivas com análise de casos - Dinâmica de grupos - Seminários - Vídeos
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- Debates Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao acompanhamento do curso e orientação do aluno na vida acadêmica e profissional. A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de forma esquemática, seguida de apresentação por parte do professor. Para todas as exposições e para todos os pontos deverão ser utilizadas apresentações de casos práticos. VI – AVALIAÇÃO A avaliação será obtida por meio de provas, trabalhos e seminários, dentre outros, bem como pela participação do aluno durante as aulas e demais atividades, a critério do professor e em conformidade com o respectivo plano de ensino. Serão feitas avaliações, assim distribuídas: - Duas Notas do Professor (NP) para as atividades curriculares, com peso 4 (quatro) cada uma, na composição da nota semestral de cada disciplina; - Uma nota referente ao Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM), com peso 2 (dois) no cálculo da Média Semestral (MS) de cada disciplina. Esse Projeto será desenvolvido durante o semestre. A MS será: (NP1 x 4 + PIM x 2 + NP2 x 4) / 10. Para a aprovação, a MS deverá ser igual ou superior a 5,0; é exigida a frequência mínima de 75%. O desempenho do aluno é avaliado numa escala de 0 (zero) a 10 (dez). VII - BIBLIOGRAFIA BÁSICA PIVA JUNIOR, Dilermando; NAKAMITI, Gilberto Shigueo; ENGELBRECHT, Ângela de Mendonça; BIANCHI, Francisco. Algoritmos e programação de computadores. 1. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 504p ISBN 978-85-352-5031-2. ALBANO, Ricardo Sonaglio; ALBANO, Silvie Guedes. Programação em Linguagem C. Rio de Janeiro - RJ: Ciências moderna Ltda., 2010. MIZRAHI, V. V. Treinamento em linguagem C. 2. ed. São Paulo, Pearson, 2008 LUÍS, Damas. Linguagem C - 10ª edição. Editora: LTC, 2016 [Minha Biblioteca] COMPLEMENTAR ARAUJO, E. C. de. Algoritmos: fundamento e prática. 3.ed. São Paulo: Visual Books, 2007. CELES, W.; CERQUEIRA, R.; RANGEL, J. L. Introdução a estruturas de dados: com técnicas de programação em C. Rio de Janeiro: Campus, 2004. DEITEL, P.; DEITEL, H. C: como programar . 6. ed. São Paulo. Pearson 2011. SOFFNER, R. Algoritmos e Programação em Linguagem C. Saraiva, 2013. [Minha Biblioteca] ASCENIO, Ana Fernanda Gomes; CAMPOS, Edilene Aparecida Veneruchi de.
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Fundamentos da programação de computadores. Editora: Pearson, 3º edição, 2012. [Biblioteca Virtual] MANZANO, José Augusto N. G.; LOURENÇO, André Evandro e MATOS, Ecivaldo. Algoritmos Técnicas de Programação - 2ª edição. Editora: Érica, 2016. [Biblioteca Virtual]
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PLANO DE ENSINO
CURSO: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas SÉRIE: 2º Semestre DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE REDES DE DADOS E COMUNICAÇÃO CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas-aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas-aula I - EMENTA Introdução do conceito de redes e tipos de ligações. Conceito de protocolos, roteadores, adaptadores. Características de dispositivos utilizados nas redes de comunicação com computadores. Mídias de transmissão. Tecnologias de redes locais. Protocolos e TCP/IP. Padrões de ligações. II – OBJETIVOS GERAIS Preparar o aluno para montagem de uma rede com configuração básica preparando os cabos e interligações dos equipamentos previamente analisados e analisar seu funcionamento. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Apresentar os conceitos de redes de computadores e suas topologias. Apresentar o modelo de Referência OSI, visão geral e introdutória de modelo de camadas. Apresentar condições para que o aluno consiga entender e montar uma rede de computadores. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Evolução das redes de telecomunicações, nas redes de telefonia, dados e serviços, abrangendo redes de longa distância, metropolitanas e locais. 2. Topologia de redes, abrangendo desde conceitos de redes ponto a ponto ou multiponto, topologias estrela, anel e barramento, bem como inter-relacionamento entre as diversas topologias. 3. Transmissão de informação, assuntos relacionados
codificação multiplexação comutação transmissão de sinais digitais modulação banda passante taxa de transmissão ruídos, atenuação e falhas em redes
4. Meios físicos de transmissão, em particular: par trançado cabo coaxial fibra ótica radiodifusão
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cabeamento estruturado 5. Modelo de Referência OSI, visão geral e introdutória de modelo de camadas, induzindo às arquiteturas IEEE8O2 e INTERNET
Física e enlace apresentando pontos mais relevantes dos diversos padrões para redes locais e metropolitanas, tais como, 802.3, 802.5, 802.6 e FDDI e também padrões emergentes como Fast Ethernet, FDDI II, 100UG, etc.
Rede, com destaque para roteamento, endereçamento, controle de congestionamento, tipos de serviços orientados à conexão e não orientados à conexão (arquitetura Internet)
Sessão, apresentando os serviços deste nível com os conceitos de gerenciamento de token e sincronização de conexões
Apresentação: são introduzidos os conceitos de sintaxe abstrata, concreta, de transferência, criptografia e compressão de dados
Aplicação: são discutidos os diversos serviços associados a esta camada, tanto do padrão ISO como a Internet, como, ftp, telnet, smtp, snmp, dns, etc. 6. Protocolos de comunicação, HDLC, X.25, TCP/IP V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO - Aulas expositivas - Aulas reflexivas com análise de casos - Dinâmica de grupos - Seminários - Vídeos - Debates Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao acompanhamento do curso e orientação do aluno na vida acadêmica e profissional. A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de forma esquemática, seguida de apresentação por parte do professor. Para todas as exposições e para todos os pontos deverão ser utilizadas apresentações de casos práticos. VI – AVALIAÇÃO A avaliação será obtida por meio de provas, trabalhos e seminários, dentre outros, bem como pela participação do aluno durante as aulas e demais atividades, a critério do professor e em conformidade com o respectivo plano de ensino. Serão feitas avaliações, assim distribuídas: - Duas Notas do Professor (NP) para as atividades curriculares, com peso 4 (quatro) cada uma, na composição da nota semestral de cada disciplina; - Uma nota referente ao Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM), com peso 2 (dois) no cálculo da Média Semestral (MS) de cada disciplina. Esse Projeto será desenvolvido durante o semestre. A MS será: (NP1 x 4 + PIM x 2 + NP2 x 4) / 10. Para a aprovação, a MS deverá ser igual ou superior a 5,0; é exigida a frequência mínima de 75%. O desempenho do aluno é avaliado numa escala de 0 (zero) a 10 (dez). VII - BIBLIOGRAFIA BÁSICA TANENBAUM, A. S. Redes de computadores. 5.ed. São Paulo Pearson,2011.
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FOROUZAN, B. A. Comunicação de dados e redes de computadores. 4.ed. Rio Grande do Sul: McGraw-Hill, 2010. HAYAMA, M. M. Montagem de redes locais: prático e didático. 11.ed. São Paulo: Érica, 2011. FILHO, Lima e CORRÊA, Eduardo. Fundamentos de rede e cabeamento estruturado. Editora: Pearson, 2014. [Biblioteca Virtual] COMPLEMENTAR FOROUZAN, B. A. Redes de Computadores: Uma Abordagem Top-Down. AMGH, 2013. [Minha Biblioteca] MORAES, A. F. de. Redes de computadores: fundamentos. 7.ed. São Paulo: Érica, 2010. Kurose, James F.; Ross, Keith W. Redes de Computadores e a Internet: uma nova abordagem. Editora: Pearson, 2004. ISBN: 9788588639102 [Biblioteca Virtual] Kurose, James F.; Ross, Keith W. Redes de Computadores e a Internet: uma abordagem top-down - 3ª edição. Editora: Pearson, 2005. ISBN: 9788588639188. [Minha Biblioteca] MAIA, Luiz Paulo. Arquitetura de Redes de Computadores, 2ª Edição. Editora: LTC, 2013. [Biblioteca Virtual]
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PLANO DE ENSINO
CURSO: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas SÉRIE: 2º Semestre DISCIPLINA: MATEMÁTICA PARA COMPUTAÇÃO CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas-aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas-aula I – EMENTA Conjuntos. Produtos notáveis e Fatoração. Aplicações do cálculo algébrico. Função de uma Variável Real. Exponenciais e Logaritmos. Matrizes. Cálculo Vetorial. Trigonometria. Números complexos. II – OBJETIVOS GERAIS Apresentar ao aluno os conceitos básicos do Cálculo para resolução computacional de problema. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Revisar conceitos da Álgebra e da Trigonometria. Trabalhar os conceitos básicos do Cálculo e aplica-los na resolução computacional de problemas. Contribuir para o desenvolvimento do raciocínio lógico e abstrato do aluno. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Conjuntos
Teoria dos conjuntos
Operações fundamentais
Relações e funções 2. Produtos notáveis
Quadrados da soma e diferença
Produto da soma pela diferença
Cubos da soma e da diferença 3. Fatoração
Fator comum
Agrupamento
Trinômios quadrados perfeitos
Trinômios de 2º grau
Diferença de dois quadrados e de dois cubos
Soma de dois cubos 4. Aplicações do cálculo algébrico
Simplificação de frações algébricas
Resolução de equações fracionárias
Resolução de sistemas de equações fracionárias 5. Funções de uma variável
Função do 1º grau
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Função do 2º grau 6. Exponenciais e Logaritmos
Função exponencial
Equações exponenciais
Função logarítmica
Equações logarítmicas 7. Matrizes
Representação e aplicações
Operações fundamentais
Resolução de sistemas de equações 8. Vetores e espaços vetoriais
Igualdade de vetores
Soma de vetores 9. Trigonometria
Seno
Cosseno
Tangente
Leis dos senos e dos cossenos
Resolução de triângulos 10. Números complexos
Forma cartesiana
Forma polar
Operações
Fórmula de Moivre V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO - Aulas expositivas - Aulas reflexivas com análise de casos - Dinâmica de grupos - Seminários - Vídeos - Debates Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao acompanhamento do curso e orientação do aluno na vida acadêmica e profissional. A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de forma esquemática, seguida de apresentação por parte do professor. Para todas as exposições e para todos os pontos deverão ser utilizadas apresentações de casos práticos. VI – AVALIAÇÃO A avaliação será obtida por meio de provas, trabalhos e seminários, dentre outros, bem como pela participação do aluno durante as aulas e demais atividades, a critério do professor e em conformidade com o respectivo plano de ensino. Serão feitas avaliações, assim distribuídas: - Duas Notas do Professor (NP) para as atividades curriculares, com peso 4 (quatro) cada uma, na composição da nota semestral de cada disciplina;
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- Uma nota referente ao Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM), com peso 2 (dois) no cálculo da Média Semestral (MS) de cada disciplina. Esse Projeto será desenvolvido durante o semestre. A MS será: (NP1 x 4 + PIM x 2 + NP2 x 4) / 10. Para a aprovação, a MS deverá ser igual ou superior a 5,0; é exigida a frequência mínima de 75%. O desempenho do aluno é avaliado numa escala de 0 (zero) a 10 (dez). VII - BIBLIOGRAFIA BÁSICA HOFFMAN, L. D.; BRADLEY, G. L. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 10 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010. SILVA, S. M. da; SILVA, E. M. da. Matemática para os cursos de economia, administração, ciências contábeis. v.1. 5. ed. São Paulo, Atlas, 2010. STEWART, J. Cálculo. 4. ed. São Paulo: Pioneira Thomson, 2001. V.1. 2001/2006. MENESES, Anderson e MARIANO, Fabrício. Matemática básica para concursos – 2ª edição. Editora: MÉTODO: 2015. [Minha Biblioteca] COMPLEMENTAR ROCHA, Alex. Tópico Matemática aplicada (Livro eletrônico), Curitiba, Entersaber, 2013 (Série matemática aplicada) [Biblioteca Virtual] LAPA, Nilton. Matemática Aplicada – Uma Abordagem Introdutória. Editora: Saraiva, 2012. [Biblioteca Virtual] FEITOSA, M. O. Cálculo vetorial e geometria analítica: exercícios propostos e resolvidos. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1983/1994. [Biblioteca Virtual] ÁVILA, G. Cálculo das Funções de uma Variável. Vol. 1, 7.ed. Rio de Janeiro, LTC, 2010. BUTKOV, E. Física matemática. Rio de Janeiro, LTC, 2010.
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PLANO DE ENSINO
CURSO: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas SÉRIE: 2º Semestre DISCIPLINA: ENGENHARIA DE SOFTWARE I CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas-aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas-aula I - EMENTA Engenharia de Software. Fundamentação dos Princípios da Engenharia de Software. Conceituação de Produto de software. Processo de Software. Processo Pessoal de Software. Processo de Equipe de software. Modelos de Processo de Software. Modelos Ágeis. Introdução a Engenharia de Requisitos II – OBJETIVOS GERAIS Proporcionar ao aluno conhecimento em métodos e técnicas de projeto que auxiliam o processo de desenvolvimento de software. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Apresentar os principais métodos e técnicas de projeto que auxiliam o processo de desenvolvimento de software. Identificar, descrever e comparar os modelos de processo de desenvolvimento de software. Habilitar o aluno para escolher, utilizar e definir modelos, técnicas e ferramentas para auxiliar o processo como produto. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Fundamentos da engenharia de software
Conceitos e objetivos
O papel evolutivo do software
Software produto
A natureza mutável do software
Tipos de aplicações de software
Problemas com prazo, planejamento e custos
Qualidade de software 2. O processo de software
Etapas do processo de software 3. PSP - Processo Pessoal de Software 4. TSP – Processo de Equipe de Software 5. Modelos de processos de software (Modelos de ciclo de vida de software)
Codifica-remenda
Waterfall (cascata)
Incremental
RAD
Evolucionário: Espiral, Prototipação
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Modelos especializados de processo: Baseado em Componentes, Baseado em Métodos Formais
Processo Unificado
RUP
Praxis
Cleanroom (Sala Limpa)
Iconix 6. Modelos Ágeis
O que é um processo ágil?
Modelos ágeis de processos XP – Extreme programming Scrum Feature Driven Development (FDD) Adaptative Software Development (ASD) Dynamic Systems Development Method (DSDM) Crystal Modelagem Ágil (AM) 7. Pratica da Engenharia de Software
Princípios centrais
Práticas de Comunicação, Planejamento, Modelagem, Construção e implantação
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO - Aulas expositivas - Aulas reflexivas com análise de casos - Dinâmica de grupos - Seminários - Vídeos - Debates Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao acompanhamento do curso e orientação do aluno na vida acadêmica e profissional. A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de forma esquemática, seguida de apresentação por parte do professor. Para todas as exposições e para todos os pontos deverão ser utilizadas apresentações de casos práticos. VI – AVALIAÇÃO A avaliação será obtida por meio de provas, trabalhos e seminários, dentre outros, bem como pela participação do aluno durante as aulas e demais atividades, a critério do professor e em conformidade com o respectivo plano de ensino. Serão feitas avaliações, assim distribuídas: - Duas Notas do Professor (NP) para as atividades curriculares, com peso 4 (quatro) cada uma, na composição da nota semestral de cada disciplina; - Uma nota referente ao Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM), com peso 2 (dois) no cálculo da Média Semestral (MS) de cada disciplina. Esse Projeto será desenvolvido durante o semestre.
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A MS será: (NP1 x 4 + PIM x 2 + NP2 x 4) / 10. Para a aprovação, a MS deverá ser igual ou superior a 5,0; é exigida a frequência mínima de 75%. O desempenho do aluno é avaliado numa escala de 0 (zero) a 10 (dez). VII - BIBLIOGRAFIA BÁSICA PAULA FILHO, W. de P. Engenharia de software: fundamentos, métodos e padrões. 3.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. PRESSMAN, R. S. Engenharia de software: uma abordagem profissional. 7. ed. AMGH, 2011. SOMMERVILLE, I. Engenharia de software. 9.ed. São Paulo: Adison-Wesley, 2012. SBROCCO, Jose Henrique Teixeira de Carvalho e MACEDO, Paulo Cesar de. Metodologias ágeis: engenharia de software sob medida – 1ª edição. Editora: Érica, 2012. [Minha Biblioteca] COMPLEMENTAR PRIKLADNICKI., Rafael, WILLI, Renato, and MILANI, Fabiano. Métodos Ágeis para Desenvolvimento de Software. Bookman, 2014. [Minha Biblioteca] COHN, M. Desenvolvimento de Software com Scrum. Bookman, 2011. [Minha Biblioteca] SCHACH, S. R. Engenharia de software: os paradigmas clássico e orientado a objetos. 7.ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2009. SHARI, Lowrence Pileeger, tradução Dino Flanklin. Engenharia de software: teoria e prática, 2º ed, 2004. [Biblioteca Virtual] Sommerville, Ian. Engenharia de Software - 6ª edição. Editora: Pearson, 2004. ISBN: 9788588639072 [Biblioteca Virtual]
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PLANO DE ENSINO
CURSO: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas SÉRIE: 2º Semestre DISCIPLINA: ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas-aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas-aula I - EMENTA Noções gerais de direito. Direito civil, do trabalho e constitucional. Ética. Códigos de ética profissional e empresarial. Aspectos jurídicos da internet. Higiene e segurança do trabalho. II – OBJETIVOS GERAIS Apresentar noções gerais de Direito. Estudar e debater o direito civil, do trabalho e constitucional. Estudar e debater a ética profissional e empresarial. Apresentar a importância da Higiene e Segurança do Trabalho. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Identificar o Direito, a Moral e a Ética como elementos condutores da plena execução das atividades profissionais. Conhecer a trajetória do Direito do Trabalho e noções essenciais sobre relação de trabalho e contrato individual de trabalho, o direito de greve e a negociação coletiva e o contrato coletivo. Conscientizar os alunos sobre ética profissional na área da Ciências Exatas e Tecnologia. Apresentar a importância da Higiene e Segurança do Trabalho. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Noções gerais de direito
Breve conceito de Direito
Direito Objetivo e Direito Subjetivo
Direito e Moral
Caracteres do Direito
2. Direito Civil Personalidade e Capacidade
Fatos e Atos Jurídicos
Direito de Propriedade
Propriedade Industrial
Propriedade Intelectual
O Estatuto das Pequenas e Médias Empresas
Contratos de Prestação de Serviços
3. Direito do Trabalho Conceitos de Empregado e Empregador
Direito Coletivo do Trabalho
Direito Individual do Trabalho
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4. Direito Constitucional Importância da constituição federal para o profissional
Princípios e garantias fundamentais e sociais como base para a profissão
Comunicação social na constituição e cidadania
5. Ética O que é Ética
História da ética
Princípios e Normas Éticas
Ética e moral
Ética social, família, empresa, nação e globalização
6. Códigos de Ética Profissional e Empresarial Ética Profissional
Ética Empresarial
Responsabilidade social
Direito Autoral
Código de Defesa do Consumidor
7. Aspectos Jurídicos da Internet Liberdade de Informação na Internet
Mensagens Eletrônicas
Habeas-data e Privacidade
Acesso Não-autorizado
8. Higiene e Segurança do Trabalho Normalização e Legislação
Acidentes do Trabalho
Atos e Condições Inseguras
Acidente, causa e prevenção
Avaliação e investigação de acidentes
Modalidades de Inspeção de Segurança
Higiene e saneamento do meio ambiente
Serviços de higiene e segurança do trabalho na empresa
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO O curso será desenvolvido por meio de:
Leitura e análise de textos.
Realização online de exercícios teóricos e práticos.
VI – AVALIAÇÃO
Duas provas bimestrais de aplicação do conteúdo exposto.
A média do semestre será calculada de acordo com o Regimento da IES. (As avaliações e o critério de aprovação seguem o determinado pela instituição, que por sua vez estão divulgados no manual do aluno).
VII - BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARDELLA, Haroldo Paranhos. ética profissional: simplificado. São Paulo: Saraiva, 2012.
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SA, Antonio Lopes de. Ética profissional. 9º ed, São Paulo: Atlas, 2010 PAESANI., and Liliana Minardi. Direito e Internet: Liberdade de Informação, Privacidade e Responsabilidade Civil, 7ª edição. Atlas, 2014. BARSANO, Paulo Roberto. Ética Profissional - 1ª edição. Editora: Érica, 2014. [Minha Biblioteca] COMPLEMENTAR TAILLE., and Yves de La. Formação ética: do tédio ao respeito de si. ArtMed, 2011. PAESANI., and Liliana Minardi. Direito de Informática: comercialização e desenvolvimento internacional do software, 9ª edição. Atlas, 2010. JESUS., and Damásio de. Marco Civil da Internet : comentários à Lei n. 12.965, de 23 de abril de 2014, 1ª Edição,. Saraiva, 2014. [Minha Biblioteca] ALENCASTRO, M. S. C. Ética empresarial na prática: liderança, gestão e responsabilidade corporativa. Curitiba: IBPEX, 2010. [Biblioteca Virtual] NEWTON, Silveira. Propriedade Intelectual - 5ª Ed. Editora: MANOLE, 2014. [Biblioteca Virtual]
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PLANO DE ENSINO
CURSO: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas SÉRIE: 2º Semestre DISCIPLINA: METODOLOGIA CIENTÍFICA CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas-aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas-aula I - EMENTA Diferentes fontes de conhecimento e seus limites explicativos. A ciência como explicação racional da realidade. O espaço da ciência e da tecnologia no contexto da sociedade informacional. Conceituação, caracterização e classificação de ciência. A questão do método científico. Elementos constitutivos de um projeto de pesquisa. Localização, coleta, registro e tratamento dos materiais. Conceito e caracterização de monografia. II – OBJETIVOS GERAIS Fornecer os conceitos básicos de iniciação à pesquisa e do trabalho científico, bem como estimular os alunos na pesquisa científica. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Apresentar os conceitos básicos de iniciação à pesquisa e do trabalho científico. Estimular o processo de pesquisa na busca, produção e expressão do conhecimento, despertando no aluno interesse e valorização desta em sua vida pessoal e profissional. Desenvolver espírito crítico, capacidade de abordar problemas sob a ótica científica e a formalizar o conhecimento adquirido segundo as normas de redação de textos acadêmicos. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Ciência
Conceituação Caracterização Classificação Fontes do conhecimento Ciência e tecnologia no contexto internacional Fontes do conhecimento
2. Princípios de metodologia científica Procedimentos didáticos para leitura Análise de textos (partes e tipos de análise) Referências bibliográficas (normas mais usuais) Trabalhos científicos (características fundamentais)
3. Mapas cognitivos Mapeamento conceitual de texto Planos de leitura
4. Elementos constitutivos de um projeto de pesquisa Localização
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Coleta Registro e tratamento dos materiais
5. Pesquisa bibliográfica em biblioteca 6. Anteprojeto, projeto e relatório de pesquisa 7. Publicações e Trabalhos Científicos V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO O curso será desenvolvido por meio de:
Leitura e análise de textos.
Realização online de exercícios teóricos e práticos.
VI – AVALIAÇÃO
Duas provas bimestrais de aplicação do conteúdo exposto.
A média do semestre será calculada de acordo com o Regimento da IES. (As avaliações e o critério de aprovação seguem o determinado pela instituição, que por sua vez estão divulgados no manual do aluno).
VII - BIBLIOGRAFIA BÁSICA CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. 8 ed., São Paulo, Martins Fontes, 2004. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2002. Marconi, Marina de Andrade e Lakatos, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica – 7ª Edição. Editora: Atlas, 2010. [Minha Biblioteca] COMPLEMENTAR MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica: ciência do conhecimento cientifico; métodos científicos; teoria, hipóteses e variáveis; metodologia jurídica. 6. ed. São Paulo - SP: Atlas, 2011. ANDRADE, M. M. de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1994/2009. SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 22 ed., São Paulo, Cortez, 2004. MARCONI, Marina de Andrade e LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Científica - 7ª Edição. Editora: Atlas, 2010. [Biblioteca Virtual] CERVO, Amado L.; BERVIAN, Pedro A. e SILVA, Roberto da. Metodologia Científica - 6ª Edição. Editora: Pearson, 2006. [Biblioteca Virtual]
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
108
PLANO DE ENSINO
CURSO: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas SÉRIE: 2º semestre DISCIPLINA: Projeto Integrado Multidisciplinar - PIM CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 100 horas-aula
Ementa O Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM, faz parte do Programa Pedagógico dos Cursos Superiores de Tecnologia da IES. Os alunos, reunidos em grupo, deverão realizar o levantamento das características e práticas existentes numa organização. Atualmente, desempenhar bem as funções de gestor pode garantir não somente a eficácia na produtividade de uma organização, como também a transferência dos conhecimentos acadêmicos adquiridos. O PIM busca inserir o aluno nas práticas gerenciais fundamentadas nos conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula, com caráter prático complementar do processo de ensino-aprendizagem. O profissional moderno deve atuar como um agente facilitador de estratégias organizacionais. Para os futuros profissionais, entretanto, essa habilidade somente será viável se, houver uma conscientização do real papel do gestor, através da visão bem delineada da estrutura e dos processos organizacionais. Objetivos São objetivos específicos do PIM:
Desenvolver no aluno a prática da realização de pesquisa científica, elaborando relatório conclusivo e suas ponderações;
Proporcionar condições para que o aluno desenvolva praticamente os conhecimentos teóricos adquiridos, colaborando no processo ensino-aprendizagem;
Proporcionar condições para que o aluno adquira conhecimentos e aplique praticamente em seus trabalhos conclusivos, as técnicas e metodologias de produção científica;
Propiciar ao aluno uma visão ampla das dificuldades existentes na implementação, execução e avaliação dos modelos administrativos.
Conteúdo Programático O PIM deverá conciliar, obrigatoriamente, conhecimentos teóricos com práticas reais, não sendo permitidos trabalhos de simples revisões bibliográficas não relacionadas com práticas de gestão. Também não serão aceitos trabalhos que repitam temas já desenvolvidos nos PIMs (Projeto Integrado Multidisciplinar). A equipe de professores-orientadores informará à coordenação auxiliar local seu interesse em orientar trabalhos.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
109
Considerando a complexidade do estudo solicitado e a limitação de tempo dos estudantes, estes deverão organizar-se em grupos de trabalho, de 4 a 6 alunos. A escolha dos temas cabe às equipes de PIM, de comum acordo com os professores-orientadores do PIM. Os grupos preencherão um formulário, indicando o líder do grupo, sua constituição e seus dados, para controle da coordenação de PIM. Além disso, o grupo escolherá o tema. O grupo deve escolher tema de interesse comum e justificar a escolha. Entretanto, a indicação será submetida à aprovação do professor-orientador do grupo, que irá decidir sobre a aprovação ou não do tema definido, ou ainda seu refinamento.
Estratégias de Ensino
1. RESPONSABILIDADES As principais responsabilidades dos diferentes agentes envolvidos nas atividades relacionadas aos Trabalhos de Curso: 1.1 Coordenador auxiliar do curso
e) Definir a equipe de PIM (professores orientadores); f) Acompanhar o processo e dirimir dúvidas; g) Definir os horários de atendimento dos alunos; h) Controlar o processo de elaboração dos PIMs em todas suas etapas.
2.1 Professor-orientador:
Aprovar a escolha do tema sugerido pelo grupo, tendo em vista os objetivos do PIM;
Facilitar os meios para realização do trabalho; Sugerir métodos e técnicas e indicar bibliografia, quando necessário; Orientar e esclarecer os alunos em suas dúvidas; Incentivar o trabalho dos alunos; Acompanhar o cronograma dos alunos sob sua orientação; Dar feedback aos alunos no decorrer do trabalho; Avaliar o trabalho, juntamente com os convidados da banca examinadora, por ele
presidida. 2.2 Alunos:
f) Escolher, de forma devidamente justificada, o tema do PIM; g) Planejar e executar todas as atividades necessárias para cumprir as atividades
condensadas, privilegiando o trabalho em equipe; h) Manter contatos frequentes com o professor-orientador para discussão do
trabalho acadêmico em desenvolvimento; i) Cumprir o prazo estabelecido para entrega do PIM; j) Comparecer em dia, local e horário determinado para apresentação do PIM,
perante banca examinadora, quando isso for exigido.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
110
Estratégias de Avaliação
A validação do PIM se dará por meio de atribuição de notas, de zero até dez, sendo considerados suficientes os trabalhos com nota igual ou superior a 5 (cinco) e insuficientes os trabalhos com nota inferior a 5,0. O PIM será avaliado em 2 ocasiões: 1. na finalização da versão escrita, ocasião em que o professor avalia o trabalho completo, de acordo com os critérios sugeridos; 2. na apresentação oral (se houver, ficará a critério de cada coordenação auxiliar), quando a banca, composta por três professores, avalia a capacidade dos alunos de expor o trabalho e responder a questionamentos sobre o mesmo. Observação no caso da opção de apresentação oral do trabalho:
A composição da média (MS), será, avaliação da versão escrita (AE), com peso 7 (sete) e na avaliação da apresentação oral (AO), peso 3 (três).
MS= (AE x 7) + (AO x 3) ≥ 5, 0 10
Os professores-orientadores poderão avaliar individualmente os alunos participantes dos grupos de trabalho, podendo atribuir a cada um uma nota diferente da nota atribuída ao PIM, tendo em vista a participação individual na elaboração do trabalho. A nota final do PIM será divulgada, conforme data estipulada no calendário acadêmico. Os alunos que obtiverem nota inferior a 5,0 (cinco) deverão matricular-se novamente na disciplina “Projeto Integrado Multidisciplinar”, em regime de dependência, assumindo o ônus financeiro dessa matrícula.
Apresentação do Trabalho / Metodologia
É importante o aluno buscar fundamentação nos principais autores que escrevem sobre Metodologia, dentre eles, Antonio Joaquim Severino, Eva Ladatos e Maria Marconi, Antonio Carlos Gil, Amado Cervo e Pedro Bervian, Pedro Demo. Igualmente procurar consolidar seu trabalho a partir dos padrões acadêmicos definidos pela ABNT em diversas normas Deverá conter embasamento teórico (consulta bibliográfica) consistente e comprovado, a fim de facilitar a interpretação e avaliação das informações obtidas, como também a análise. O objetivo dessa disciplina PIM é desenvolver a habilidade do pesquisador, no caso, o aluno, em explorar as partes do desenvolvimento do trabalho em sua estrutura, a seguir um roteiro para a digitação dos trabalhos. Neste documento estão sugeridos: tipo e tamanho de fonte, posição e formato de títulos e sequência das partes integrantes do trabalho. Cabe ressaltar que, conforme NBR 14724:2002, “o projeto gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho”. Todavia, os elementos que são normatizados deverão ser atendidos. Contemplar as bibliográficas das disciplinas envolvidas no semestre.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
111
PLANO DE ENSINO
TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
SÉRIE: 3º semestre
DISCIPLINA: BANCO DE DADOS
CARGA HORÁRIA: 60 horas-aula
I - Ementa
Conceitos de banco de dados. Modelos de dados. Modelo Entidade-Relacionamento. Modelo
Relacional. Álgebra Relacional. Normalização. Administração de banco de dados. Sistemas
Gerenciadores de Banco de Dados. Linguagem SQL para definição (DDL) e manipulação de
dados (DML).
II - Objetivos
Apresentar ao aluno os principais conceitos envolvidos na construção e utilização de bancos de
dados. Apresentar a linguagem SQL para a criação e manutenção de objetos de banco de
dados, bem como instrumento de manipulação de dados.
III - Conteúdo Programático
1. Conceitos de Base de Dados
2. Modelos de Dados
Processo de desenvolvimento de projeto de banco de dados.
Operações e categorias de modelos de dados.
Modelos conceituais e lógicos.
3. Modelagem de Dados usando o Modelo Entidade-Relacionamento (MER).
Conceitos básicos do MER.
Chaves e restrições estruturais.
Notação do diagrama entidade-relacionamento.
4. Modelagem de Dados usando o Modelo Relacional (MR).
Conceitos e características do MR.
Propriedades de uma relação.
Notação.
Chave primária - chave candidata - chave estrangeira.
Restrições de integridade.
5. Álgebra Relacional.
6. Mapeamento Modelo Entidade-Relacionamento para Modelo Relacional.
7. Normalização.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
112
8. Administração de Banco de Dados
9. Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados
Objetivo e funções
Processamento e otimização de consultas
Recuperação de falhas
Segurança e autorização
Controle de Concorrência
Gerenciamento de Transações
Distribuição
10. Linguagem SQL para definição (DDL) e manipulação de dados (DML)
IV - Bibliografia Básica
HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados. 5.ed. Vol. 4. Bookman. Porto
Alegre, 2004.
STAIR, R. M. & REYNOLDS, G. W. Princípios de sistemas de informação. 2ª. Reimp
da 2 ed. 2011, 2 reimp Rio de Janeiro, LTC.
SILBERSCHATZ, A; KORTH. H.F.; SUDARSHAN, S. Sistema de banco de dados. 3.
ed. São Paulo: Makron Books, 2005. 2012
HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados – 6ª edição. Editora: Bookman,
2009. [Minha Biblioteca]
V - Bibliografia Complementar
MACHADO, Felipe Nery Rodrigues. Banco de Dados: Projeto e Implementação – 3ª Edição.
Editora: Érica, 2014. [Minha Biblioteca]
ALVES, William Pereira. Banco de Dados – 1ª edição. Editora: Érica, 2014. [Minha Biblioteca]
RAMAKRISHNAN, Raghu e GEHRKE, Johannes. Sistemas de Gerenciamento de Banco de
Dados. Tradução da 3ª Edição. Editora: Bookman, 2011. [Minha Biblioteca]
MEDEIROS, Luciano Frontino de. Banco de dados: princípios e prática. Editora: InterSaberes,
2013. [Minha Biblioteca]
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
113
PUGA, Sandra; FRANÇA, Edson e GOYA, Milton. Banco de Dados - Implementação em SQL,
PL/SQL e Oracle 11g. Editora: Pearson, 2014 [Minha Biblioteca]
ELMASRI, R.; NAVATHE, S. B. Sistemas de banco de dados: fundamentos e aplicações. 4.ed.
2005, 5ª reimp. 2009, São Paulo. Pearson.
KROENKE, David M. Banco de dados: Fundamentos, projeto e implementação. 6ª ed, 1999,
Rio de Janeiro, Ed JC.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
114
PLANO DE ENSINO
TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
SÉRIE: 3º semestre
DISCIPLINA: ENGENHARIA DE SOFTWARE II
CARGA HORÁRIA: 60 horas-aula
I - Ementa
Qualidade de Software. Modelos de qualidade de software. Verificação e Validação. Testes.
Plano e casos de teste. Técnicas e tipos de teste. Revisões técnicas formais.
Manutenção de Software. Tipos de manutenção. Gerência de configuração.
II - Objetivos
Apresentar ao aluno os aspectos mais importantes para a qualidade de um produto de software.
Conscientizar os alunos sobre a importância da Verificação e Validação para a qualidade do
software que é produzido, bem como a importância dos testes e seu impacto nos custos de
desenvolvimento do software. Apresentar as atividades de teste e as principais técnicas
empregadas. Apresentar ao aluno a importância da manutenção no ciclo de vida de um software.
Mostrar que esta atividade envolve não somente o código, mas também todos os documentos
do projeto.
III - Conteúdo Programático
1. Qualidade de software
Conceitos de qualidade de produto e de processo
Qualidade do produto de software: ISO/IEC 9126 e ISO 25000
Sistemas da Qualidade: ISO 90003 e ISO 9001
Processos do Ciclo de Vida do Software: ISO 12207
Modelos de qualidade de software
CMMI (Capability Maturity Model Integration)
MPS.Br (Melhoria de Processos de software Brasileiro)
SPICE - ISO 15504
2. Verificação e Validação de software
Definição e importância da Verificação e Validação ao longo do ciclo de vida
Classificação das técnicas
Revisões técnicas: Passeio (walkthrough); Inspeção do produto
Abordagens formais: Prova de correção; O processo sala limpa (clean room)
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
115
Testes: Fundamentos; Os testes e o ciclo de vida
Testes unitários: Testes Estruturais; Testes Funcionais
Outras estratégias de teste
3. Manutenção de software
Manutenção: definição e características
Manutenabilidade
Processos de Manutenção
Técnicas de Desenvolvimento para a Manutenabilidade
Padrões de Desenvolvimento
Padrões de Manutenção
Desenvolvimento Baseado em Componentes e Impactos na Manutenção
Desenvolvimento Orientado a Aspectos e Impactos na Manutenção
Atividades de Apoio a Manutenção
4. Gerência de Configuração
IV - Bibliografia Básica
PRESSMAN, Roger S. Engenharia de software: uma abordagem profissional. 7.ed.
Porto Alegre: AMGH, 2011. xxviii, 780 p. ISBN 9788563308337.
SOMMERVILLE, I. Engenharia de software. 9. ed. São Paulo: Pearson, 2007.
PAULA FILHO, W. P. Engenharia de software - fundamentos, métodos e padrões. 3.
ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
SBROCCO, Jose Henrique Teixeira de Carvalho e MACEDO, Paulo Cesar de.
Metodologias ágeis: engenharia de software sob medida – 1ª edição. Editora: Érica,
2012. [Minha Biblioteca]
V - Bibliografia Complementar
KOSCIANSKI, A.; SOARES, M. S. Qualidade de software. 2.ed. Rio de Janeiro.
Novatec, 2007.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
116
PEZZÉ, M.; YOUNG, M. Teste e Análise de Software: processos, principios e
técnicas. Porto Alegre: Bookman, 2008.
SCHACH, S. R. Engenharia de software: os paradigmas clássico & orientado a
objetos. 7. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2008.
SHARI, Lowrence Pileeger, tradução Dino Flanklin – Engenharia de software: teoria e prática,
2º ed, 2004. [Biblioteca Virtual]
Sommerville, Ian. Engenharia de Software - 6ª edição. Editora: Pearson, 2004. ISBN:
9788588639072 [Biblioteca Virtual]
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
117
PLANO DE ENSINO
TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
SÉRIE: 3º semestre
DISCIPLINA: ANÁLISE DE SISTEMAS ORIENTADA A OBJETOS
CARGA HORÁRIA: 60 horas-aula
I - Ementa
Modelagem de Processos de Negócio. Engenharia de Requisitos. Levantamento de requisitos
funcionais através da modelagem de Casos de Uso. Levantamento de requisitos não-funcionais
através da ISO9126 e na elaboração do Modelo de Análise. Fundamentação de análise
Orientada a Objetos.
II - Objetivos
Ensinar os alunos os fundamentos da Análise Orientada a Objetos, bem como as técnicas
usadas na produção de artefatos UML das disciplinas de Modelagem do Negócio, Requisitos e
Análise OO.
III - Conteúdo Programático
1. Aspectos introdutórios.
Sistema de Informação X Software.
Mostrar a importância de um processo de software em um projeto de desenvolvimento
(revisão).
Papeis de membros de uma equipe de projeto software.
2. Engenharia de Requisitos
Requisitos: requisitos do usuário, requisitos do sistema, requisitos funcionais e
requisitos não-funcionais
Técnicas para Coleta de Requisitos
Documentação de Requisitos
Gerenciamento de Requisitos
3. Modelagem de Processos de Negócio.
Conceitos introdutórios sobre processos de negócio.
Diagrama de Atividades.
O papel do Analista de Negócio.
Diagrama de domínio.
4. Modelagem de Casos de Uso.
Conceitos introdutórios sobre requisitos de software.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
118
Elicitação de Casos de Uso e Atores.
Diagrama de Casos de Uso.
Descrição de Casos de Uso.
Estruturação do Diagrama de Casos de Uso.
Requisitos não-funcionais (Norma ISO9126).
5. Análise OO com UML.
Classes de Análise (boundary, control e entity).
Diagrama de Classes.
Realização de Casos de Uso.
Diagrama de Sequência.
IV - Bibliografia Básica
BLAHA, Michael; RUMBAUGH, James. Modelagem e projetos baseados em objetos com UML
2. 2. ed. Elsevier ISBN 85-352-1753-3
PAULA FILHO, W de P. Engenharia de software: fundamentos, métodos e padrões. 3ed. São
Paulo: LTC, 2009.
SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de software. 9. ed. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall,
2011.
FOWLER, Martin. UML essencial: um breve guia para a linguagem-padrão de modelagem de
objetos – 3ª edição. Editora: Bookman, 2005. [Minha Biblioteca]
V - Bibliografia Complementar
PRESSMAN, R. S. Engenharia de software. 6. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2006.
SOMMERVILLE, I. Engenharia de software. 8. ed. São Paulo: Pearson, 2007.
LARMAN, C. Utilizando UML e Padrões: uma introdução à análise e ao projeto orientados a
objetos e ao processo unificado. 2. Ed. Porto Alegre. Bookman. 2004. [Minha Biblioteca]
MEDEIROS, Ernani S. Desenvolvendo software com UML 2.0: definitivo. São Paulo: Pearson
Makron Books, 2004. [Biblioteca Virtual]
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
119
SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de Software - 6ª edição. Editora: Pearson, 2004. ISBN:
9788588639072 [Minha Biblioteca]
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
120
PLANO DE ENSINO
TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
SÉRIE: 3º semestre
DISCIPLINA: PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETOS I
CARGA HORÁRIA: 60 horas-aula
I - Ementa
Histórico. Abstração e encapsulamento. Classes e objetos. Atributos e métodos. Herança e
Polimorfismo. Comunicação e associação. Herança simples e múltipla. Hierarquias de classes.
Persistência. Interfaces. Inicialização e destruição de objetos. Padrões de interação entre
objetos. Aplicações dos conceitos utilizando uma linguagem de programação orientada a objetos
(C#).
II - Objetivos
Introduzir conceitos básicos sobre orientação a objeto. Apresentar os princípios da programação
orientada a objeto. Apresentar a linguagem orientada a objeto C#. Capacitar os alunos a
implementarem programas orientados a objetos.
III - Conteúdo Programático
Histórico da programação orientada a objetos
Vantagens e objetivos da OO
Conceitos de POO
Abstração e encapsulamento
Classes e objetos
Atributos e métodos
Herança e Polimorfismo
Comunicação e associação
Herança simples e múltipla
Hierarquias de classes
Persistência
Interfaces
Inicialização e destruição de objetos
Padrões de interação entre objetos
Visão geral da plataforma Microsoft .NET
Compreensão dos fundamentos da programação em linguagem C#
Criação de objetos em C#
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
121
Implementação de técnicas de programação orientada a objetos em C#
IV - Bibliografia Básica
PAULA FILHO, W de P. Engenharia de software: fundamentos, métodos e padrões.
3.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. 1248p. ISBN 978-85-216-1650-4.
DEITEL, Harvey M.; DEITEL, P J. Java: como programar. 6. ed. Prentice Hall ISBN 978-
85-7605-019-3
BOOCH, Grady; RUMBAUGH, J; JACOBSON, Ivar. UML: guia do usuário: o mais
avançado tutorial sobre Unified Modeling Language (UML), elaborado pelos próprios
criadores da linguagem. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2005. ISBN 85-352-1784-3
DEITEL, Harvey M. Java Como Programar - 8ª edição. Editora: Pearson Prentice Hall,
2010. [Biblioteca Virtual]
V - Bibliografia Complementar
MARTIN, Robert C.; MARTIN, Micah. Princípios, padrões e práticas ágeis em C#. Porto
Alegre: Bookman, 2011. [Minha Biblioteca]
SHARP, John. Microsoft Visual C# 2013: passo a passo. Porto Alegre: Bookman, 2014.
[Minha Biblioteca]
DEITEL, H. DEITEL, J. C#: Como programar. São Paulo: Pearson Education, 2003.
[Minha Biblioteca]
MANZANO, J. A. N. G. Estudo dirigido de Microsoft Visual C#® Community 2015. São
Paulo. Érica. 2016. [Minha Biblioteca]
SHEPHERD, George. Microsoft ASP.NET 3.5: passo a passo. Porto Alegre: Bookman,
2009. [Minha Biblioteca]
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
122
PLANO DE ENSINO
TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
SÉRIE: 3º semestre
DISCIPLINA: PROJETO DE INTERFACE COM O USUÁRIO
CARGA HORÁRIA: 60 horas-aula
I - Ementa
Conceitos básicos de interação humano-computador. Usabilidade e as normas (NBR e ISO).
Fundamentação teórica. Avaliação de interfaces. Projeto de interação com o usuário. Processo
de design de interfaces.
II - Objetivos
Apresentar aos alunos uma noção geral da área de IHC. Apresentar as bases teóricas e os
modelos e métodos para projeto e avaliação de interfaces. Ao final da disciplina o aluno deverá
ser capaz de projetar e desenvolver interfaces adequadas para os propósitos de cada perfil de
usuário de um software, bem como deverá ser capaz de avaliar a qualidade de projetos de
interface homem-computador, de acordo com as necessidades e com os objetivos dos usuários
de um software.
III - Conteúdo Programático
1. Introdução à Interação Humano-Computador
Interface e interação
Qualidade de uso: usabilidade, comunicabilidade e acessibilidade
Retorno de investimento
2. Usabilidade e as normas
Usabilidade e a norma NBR ISO 9241-11
Usabilidade e a norma NBR ISO/IEC 9126-1
3. Fundamentos teóricos
Engenharia Cognitiva
Engenharia Semiótica
4. Avaliação de IHC
Visão geral: o que, por que e quando avaliar
Observação e monitoramento do uso
Captura da opinião dos usuários
Avaliação interpretativa
Avaliação preditiva
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
123
5. Projeto de interação com o usuário
Estilos de Interação
Guias de Estilo de Interação
Diretrizes e Padrões de Projeto de Interação
6. Processo de design em IHC
Modelo de ciclo de vida de design de interface de usuário
Modelo estrela
Engenharia de usabilidade
Projeto centrado no usuário
Design participativo
Visão da Engenharia de Software
Visão da IHC
Elicitação e Análise
Modelagem de Tarefas
Modelagem de Interação
Storyboarding e Prototipação
IV - Bibliografia Básica
SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de software. 9. ed. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall,
2011. 529 p. ISBN 9788579361081.
PAULA FILHO, W de P. Engenharia de software: fundamentos, métodos e padrões. 3.ed.
Rio de Janeiro: LTC, 2009. 1248p. ISBN 978-85-216-1650-4.
BARBATANA, Fabricio Eras Manzi. Dreamweaver MX 2004: utilizando totalmente para
Windows. São Paulo, SP: Erica 2004. ISBN 85-365-0006-9
BARANAUSKAS, Maria Cecília Calani; MARTINS, Maria Cecília e VALENTE, Jose Armando.
Codesign de redes digitais: tecnologia e educação a serviço da inclusão. Editora: Penso,
2013. [Minha Biblioteca]
V - Bibliografia Complementar
WILLIAMS, R. Design para quem não é designer: noções básicas de planejamento
visual. São Paulo: Callis, 2005.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
124
SEGURADO, Valquíria Santos. Projeto de interface com o usuário - 1ª edição.
Editora: Pearson, 2015. [Biblioteca Virtual]
Alves, William Pereira. Desenvolvimento e design de sites – 1ª edição. Editora: Érica,
2014. [Minha Biblioteca]
Kalbach, James. Design de navegação Web: otimizando a experiência do usuário.
Editora: Bookman 2009. [Minha Biblioteca]
BENYON, David. Interação humano-computador. 2 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2011. [Biblioteca Virtual]
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
125
PLANO DE ENSINO
TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
SÉRIE: 3º semestre
DISCIPLINA: GESTÃO ESTRATÉGICA DE RECURSOS HUMANOS
CARGA HORÁRIA: 60 horas-aula
I - Ementa
Importância da gestão das pessoas na organização; Agregando pessoas; Aplicando as pessoas;
Recompensando, desenvolvendo e mantendo as pessoas. Monitoração, ética e
responsabilidade social.
Importância da interação entre o indivíduo e a organização; do papel do líder nessas relações;
da reflexão sobre o processo grupal, da administração de conflitos; da capacidade na tomada
de decisão e negociação, interna ou externa à organização. A complexidade do universo
individual e da organização como um todo: seus aspectos macroestruturais, filosofia, missão,
cultura, valores, sistemas de gestão e o “ajustamento” das pessoas, conciliando objetivos
individuais e organizacionais.
II - Objetivos
Entender os conceitos e as ferramentas relacionados às pessoas, assim como agir sobre as
relações que se estabelecem, dentro de uma organização, entre os indivíduos e
grupos/organizações e seus fatores determinantes.
III - Conteúdo Programático
1. Modelos de Organizações.
2. A Gestão de Pessoas
Agregando Pessoas - Recrutamento e Seleção
3. Aplicando Pessoas
Orientação das pessoas / Modelagem de cargos
4. Recompensando Pessoas
Remuneração / Benefícios / Incentivos
5. Desenvolvendo Pessoas
Treinamento e Desenvolvimento
6. Mantendo Pessoas
Relações com a Empresa - Segurança e Qualidade de Vida
7. Monitorando Pessoas
Ética e Responsabilidade
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
126
8. O indivíduo e o grupo.
9. Visão estratégica do pessoal
Tipos psicológicos
Motivação: necessidades humanas e teorias motivacionais (Maslow, Herzberg,
McGregor, Vroom, Lawler, Archer, Rokeach e Mclelland)
Liderança e trabalho em equipe; mudanças comportamentais individuais e grupais; o
papel do feedback nessas mudanças e relacionamentos
Tomada de decisão, planejamento, delegação e negociação
10. Administração de conflito
11. Administração do Tempo
12. Fatores de pesquisa do clima organizacional
13. Criatividade
IV - Bibliografia Básica
CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro, Campus, 2005.
GIL, A. C. Gestão de Pessoas. São Paulo, Atlas. 2003.
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos: o capital humano das organizações.
9. ed. Elsevier, 2009.
CASCIO, Wayne F. e BOUDREAU, John W. Gestão estratégica de recursos
humanos: uma introdução – 1ª edição. Editora: Saraiva, 2014. [Minha Biblioteca]
V - Bibliografia Complementar
AGUIAR, M. A. F. Psicologia aplicada à administração. 2. ed. São Paulo, Excellus,
2000
CHIAVENATO, Idalberto. Administração de Recursos Humanos - Fundamentos Básicos.
Editora: Manole, 8ª Edição, 2016. [Biblioteca Virtual]
CHIAVENATO, Idalberto. Treinamento e Desenvolvimento de Recursos Humanos - Como
incrementar talentos na empresa. Editora: Manole, 7ª Edição, 2009. [Biblioteca Virtual]
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
127
LUCENA, Maria Diva da Salete. Planejamento de Recursos Humanos. Editora: Atlas, 2012.
[Biblioteca Virtual]
CASCIO, Wayne F. e BOUDREAU, John W. Gestão estratégica de Recursos Humanos: Uma
Introdução - 1ª Edição. Editora: Saraiva, 2014. [Biblioteca Virtual]
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
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PLANO DE ENSINO
TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
SÉRIE: 3º semestre
DISCIPLINA: ECONOMIA E MERCADO
CARGA HORÁRIA: 60 horas-aula
I - Ementa
O problema econômico. A dinâmica dos mercados e seus impactos nas organizações. A
importância da moeda. As contas nacionais como quadro de referência para análise de variáveis
macroeconômicas. Estudo das variáveis macroeconômicas, suas interdependências e impactos
nas organizações. Mudanças de salários, lucros, impostos, juros, câmbio e oferta de moeda e
seus impactos no nível de preços e produção. Crescimento e desenvolvimento econômico.
II - Objetivos
Entender a teoria, os objetivos e os métodos da abordagem microeconômica e o modelo de
desenvolvimento econômico.
III - Conteúdo Programático
1. Introdução à economia
O conceito de economia
Noções de Macroeconomia
Noções de Microeconomia
2. Escolas e Doutrinas econômicas
A economia pré-científica
A economia científica
Fisiocracia e mercantilismo
Os Clássicos
Os Neoclássicos
3. O problema econômico
A razão de ser da economia política. A escassez e importância dos fatores de produção
no processo econômico
O aproveitamento dos recursos para a maximização da produção global da economia: a
curva de possibilidades de produção e a lei dos rendimentos decrescentes
As questões centrais da economia e a inserção das organizações nos ambientes
econômicos
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
129
4. O funcionamento do sistema econômico
Diferenciando regime, estrutura e sistema econômico, para a compreensão das formas
de organização da atividade econômica
Os fluxos fundamentais e a inserção dos agentes na atividade econômica
5. A dinâmica dos mercados e seus impactos nas organizações
Determinação de preços e quantidades em mercados concentrados e não concentrados
Ameaças e oportunidades para as organizações, dos mercados concentrados e não
concentrados e estratégias de sobrevivência relacionadas
6. O Setor Público
Formas de ação econômica e razões da expansão das atividades públicas
O papel regulador do Estado na atividade econômica e seus impactos sobre as
organizações
7. O Mercado monetário
Conceito e história da moeda
A demanda de moeda
A oferta de moeda
Criação e destruição de moeda
Os meios de pagamento, base monetária, o efeito multiplicador da moeda bancária e
seus impactos sobre as organizações e sobre o nível de preços da economia
8. O Mercado de divisas internacionais
As vantagens comparativas entre as nações, as razões de um intercâmbio comercial
com o exterior e as ameaças e oportunidades para as organizações deste intercâmbio
Taxa de câmbio: conceito e formas de estabelecimento da taxa de câmbio de equilíbrio
O balanço de pagamentos e a inserção das organizações na política cambial
9. Variáveis macroeconômicas do mercado de bens e serviços e seus impactos nas
organizações
A importância das avaliações agregativas e a medição da atividade econômica como um
todo: o produto nacional e suas diversas composições
O multiplicador da renda e seus impactos sobre as organizações
10. Desenvolvimento e crescimento econômicos
Análise dos planos econômicos recentes e seus impactos nas organizações
11. A Economia Brasileira Contemporânea.
12. A Economia e a Globalização.
IV - Bibliografia Básica
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
130
GREMAUD, A. P.; VASCONCELLOS, S. M. A. S. Economia Brasileira Contemporânea. 13.
ed. São Paulo: Atlas, 2007
ROSSETTI, J. P. Introdução à Economia. 20. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
PINHO, D. B. Manual de economia: equipe de professores da USP. 3ed. São Paulo: Saraiva,
1998.
SILVA, César Roberto Leite da. Economia e mercados: introdução à economia - 19ª edição
reformulada e atualizada. Editora: Saraiva, 2010. [Minha Biblioteca]
V - Bibliografia Complementar
JORGE, F. T., MOREIRA, J. O de C. Economia: notas introdutórias. 2ed. SP: Atlas, 2009.
SILVA, F G da; JORGE, F. T. Economia aplicada à administração. 5ed. São Paulo: Futura.
2002.
VASCONCELLOS, M. A. S; GARCIA, M. E. Fundamentos de economia. São Paulo:
Saraiva, 1998.
PASSOS, C. R. M.; NOGAMI, O. Princípios de economia. 5ed. RJ: Pioneira, 2006.
SINGER, Paul. O que é economia. Editora: Contexto, 1998. [Biblioteca Virtual]
MOCHÓN, Francisco. Princípios de Economia. Editora: Pearson, 2007. [Biblioteca Virtual]
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131
PLANO DE ENSINO
CURSO: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas SÉRIE: 3º semestre DISCIPLINA: Projeto Integrado Multidisciplinar - PIM CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 100 horas-aula
Ementa O Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM, faz parte do Programa Pedagógico dos Cursos Superiores de Tecnologia da IES. Os alunos, reunidos em grupo, deverão realizar o levantamento das características e práticas existentes numa organização. Atualmente, desempenhar bem as funções de gestor pode garantir não somente a eficácia na produtividade de uma organização, como também a transferência dos conhecimentos acadêmicos adquiridos. O PIM busca inserir o aluno nas práticas gerenciais fundamentadas nos conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula, com caráter prático complementar do processo de ensino-aprendizagem. O profissional moderno deve atuar como um agente facilitador de estratégias organizacionais. Para os futuros profissionais, entretanto, essa habilidade somente será viável se, houver uma conscientização do real papel do gestor, através da visão bem delineada da estrutura e dos processos organizacionais. Objetivos São objetivos específicos do PIM:
Desenvolver no aluno a prática da realização de pesquisa científica, elaborando relatório conclusivo e suas ponderações;
Proporcionar condições para que o aluno desenvolva praticamente os conhecimentos teóricos adquiridos, colaborando no processo ensino-aprendizagem;
Proporcionar condições para que o aluno adquira conhecimentos e aplique praticamente em seus trabalhos conclusivos, as técnicas e metodologias de produção científica;
Propiciar ao aluno uma visão ampla das dificuldades existentes na implementação, execução e avaliação dos modelos administrativos.
Conteúdo Programático O PIM deverá conciliar, obrigatoriamente, conhecimentos teóricos com práticas reais, não sendo permitidos trabalhos de simples revisões bibliográficas não relacionadas com práticas de gestão. Também não serão aceitos trabalhos que repitam temas já desenvolvidos nos PIMs (Projeto Integrado Multidisciplinar). A equipe de professores-orientadores informará à coordenação auxiliar local seu interesse em orientar trabalhos.
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132
Considerando a complexidade do estudo solicitado e a limitação de tempo dos estudantes, estes deverão organizar-se em grupos de trabalho, de 4 a 6 alunos. A escolha dos temas cabe às equipes de PIM, de comum acordo com os professores-orientadores do PIM. Os grupos preencherão um formulário, indicando o líder do grupo, sua constituição e seus dados, para controle da coordenação de PIM. Além disso, o grupo escolherá o tema. O grupo deve escolher tema de interesse comum e justificar a escolha. Entretanto, a indicação será submetida à aprovação do professor-orientador do grupo, que irá decidir sobre a aprovação ou não do tema definido, ou ainda seu refinamento.
Estratégias de Ensino
1. RESPONSABILIDADES As principais responsabilidades dos diferentes agentes envolvidos nas atividades relacionadas aos Trabalhos de Curso: 1.1. Coordenador auxiliar do curso
i) Definir a equipe de PIM (professores orientadores); j) Acompanhar o processo e dirimir dúvidas; k) Definir os horários de atendimento dos alunos; l) Controlar o processo de elaboração dos PIMs em todas suas etapas.
2.1 Professor-orientador:
Aprovar a escolha do tema sugerido pelo grupo, tendo em vista os objetivos do PIM;
Facilitar os meios para realização do trabalho; Sugerir métodos e técnicas e indicar bibliografia, quando necessário; Orientar e esclarecer os alunos em suas dúvidas; Incentivar o trabalho dos alunos; Acompanhar o cronograma dos alunos sob sua orientação; Dar feedback aos alunos no decorrer do trabalho; Avaliar o trabalho, juntamente com os convidados da banca examinadora, por ele
presidida. 2.2 Alunos:
k) Escolher, de forma devidamente justificada, o tema do PIM; l) Planejar e executar todas as atividades necessárias para cumprir as atividades
condensadas, privilegiando o trabalho em equipe; m) Manter contatos frequentes com o professor-orientador para discussão do
trabalho acadêmico em desenvolvimento; n) Cumprir o prazo estabelecido para entrega do PIM; o) Comparecer em dia, local e horário determinado para apresentação do PIM,
perante banca examinadora, quando isso for exigido.
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133
Estratégias de Avaliação
A validação do PIM se dará por meio de atribuição de notas, de zero até dez, sendo considerados suficientes os trabalhos com nota igual ou superior a 5 (cinco) e insuficientes os trabalhos com nota inferior a 5,0. O PIM será avaliado em 2 ocasiões: 1. na finalização da versão escrita, ocasião em que o professor avalia o trabalho completo, de acordo com os critérios sugeridos; 2. na apresentação oral (se houver, ficará a critério de cada coordenação auxiliar), quando a banca, composta por três professores, avalia a capacidade dos alunos de expor o trabalho e responder a questionamentos sobre o mesmo. Observação no caso da opção de apresentação oral do trabalho:
A composição da média (MS), será, avaliação da versão escrita (AE), com peso 7 (sete) e na avaliação da apresentação oral (AO), peso 3 (três).
MS= (AE x 7) + (AO x 3) ≥ 5, 0 10
Os professores-orientadores poderão avaliar individualmente os alunos participantes dos grupos de trabalho, podendo atribuir a cada um uma nota diferente da nota atribuída ao PIM, tendo em vista a participação individual na elaboração do trabalho. A nota final do PIM será divulgada, conforme data estipulada no calendário acadêmico. Os alunos que obtiverem nota inferior a 5,0 (cinco) deverão matricular-se novamente na disciplina “Projeto Integrado Multidisciplinar”, em regime de dependência, assumindo o ônus financeiro dessa matrícula.
Apresentação do Trabalho / Metodologia
É importante o aluno buscar fundamentação nos principais autores que escrevem sobre Metodologia, dentre eles, Antonio Joaquim Severino, Eva Ladatos e Maria Marconi, Antonio Carlos Gil, Amado Cervo e Pedro Bervian, Pedro Demo. Igualmente procurar consolidar seu trabalho a partir dos padrões acadêmicos definidos pela ABNT em diversas normas Deverá conter embasamento teórico (consulta bibliográfica) consistente e comprovado, a fim de facilitar a interpretação e avaliação das informações obtidas, como também a análise. O objetivo dessa disciplina PIM é desenvolver a habilidade do pesquisador, no caso, o aluno, em explorar as partes do desenvolvimento do trabalho em sua estrutura, a seguir um roteiro para a digitação dos trabalhos. Neste documento estão sugeridos: tipo e tamanho de fonte, posição e formato de títulos e sequência das partes integrantes do trabalho. Cabe ressaltar que, conforme NBR 14724:2002, “o projeto gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho”. Todavia, os elementos que são normatizados deverão ser atendidos. Contemplar as bibliográficas das disciplinas envolvidas no semestre.
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PLANO DE ENSINO
CURSO: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas SÉRIE: 4º Semestre DISCIPLINA: PROJETO DE SISTEMAS ORIENTADO A OBJETOS CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas-aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas-aula I - EMENTA Fundamentação do projeto orientado a objetos. Projeto de arquitetura do sistema. Projeto de dados. Diagramas UML. Interfaces de objetos. II – OBJETIVOS GERAIS Ensinar os alunos os fundamentos do Projeto Orientado a Objetos, bem como os conhecimentos básicos necessários sobre as metodologias e técnicas de projeto utilizadas para o desenvolvimento de sistemas em computador. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Passar da Análise ao Projeto Orientado a Objetos. Projetar a arquitetura de um sistema. Utilizar UML no Projeto Orientado a Objetos. Apresentar os conceitos de componentização e reuso de software. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1 - Introdução ao projeto orientado a objetos 2 - Tecnologia de apoio ao projeto orientado a objetos 3 - Passando da análise ao projeto
Desenvolver o modelo de classes de projeto refinamento do modelo conceitual, incluindo objetos e classes para a solução do problema
4 - Projetar a arquitetura do sistema Coesão e Acoplamento Estruturação de sistemas em subsistemas e camadas Introdução à padrões de projeto
5 - Especificar as interfaces dos objetos 6 - Diagrama de Pacotes 7 - Modelagem de aspectos dinâmicos do software
Desenvolver os diagramas de colaboração e/ou refinar os modelos de sequência produzidos na etapa anterior Diagrama de Máquina de Estados
8 - Introdução a componentização e reuso de software 9 - Projeto de dados V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO - Aulas expositivas
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
135
- Aulas reflexivas com análise de casos - Dinâmica de grupos - Seminários - Vídeos - Debates Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao acompanhamento do curso e orientação do aluno na vida acadêmica e profissional. A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de forma esquemática, seguida de apresentação por parte do professor. Para todas as exposições e para todos os pontos deverão ser utilizadas apresentações de casos práticos. VI – AVALIAÇÃO A avaliação será obtida por meio de provas, trabalhos e seminários, dentre outros, bem como pela participação do aluno durante as aulas e demais atividades, a critério do professor e em conformidade com o respectivo plano de ensino. Serão feitas avaliações, assim distribuídas: - Duas Notas do Professor (NP) para as atividades curriculares, com peso 4 (quatro) cada uma, na composição da nota semestral de cada disciplina; - Uma nota referente ao Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM), com peso 2 (dois) no cálculo da Média Semestral (MS) de cada disciplina. Esse Projeto será desenvolvido durante o semestre. A MS será: (NP1 x 4 + PIM x 2 + NP2 x 4) / 10. Para a aprovação, a MS deverá ser igual ou superior a 5,0; é exigida a frequência mínima de 75%. O desempenho do aluno é avaliado numa escala de 0 (zero) a 10 (dez). VII - BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOOCH, G.; JACOBSON, I.; RUMBAUGH, J. UML - guia do usuário. 2.ed. Rio de Janeiro: Campus, 2005. PRESSMAN, R. S. Engenharia de software. 7.ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2017. SOMMERVILLE, I. Engenharia de software. 9.ed. São Paulo: Pearson, 2009. HORSTMANN, Cay. Padrões e projetos orientados a objetos – 2ª edição. Editora: Bookman, 2007. [Minha Biblioteca] COMPLEMENTAR PAULA FILHO, Wilson de Padua. Engenharia de software: fundamentos, métodos e padrões – 3ª Edição. Editora: LTC, 2009. [Biblioteca Virtual] SCHACH, Stephen R. Engenharia de softwares: os paradigmas clássicos e orientado a objetos – 7ª edição. Editora: AMGH, 2010. [Biblioteca Virtual]
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SBROCCO, Jose Henrique Teixeira de Carvalho. Metodologias ágeis: engenharia de software sob medida – 1ª Edição. Editora: Érica, 2012. [Biblioteca Virtual] PRESSMAN, Roger S. Engenharia de software: uma abordagem profissional – 8ª edição. Editora: AMGH, 2016. [Biblioteca Virtual] PFLEEGER, Shari Lawrence. Engenharia de Software: Teoria e Prática - 2ª Edição. Editora: Pearson, 2004. [Biblioteca Virtual]
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PLANO DE ENSINO
CURSO: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas SÉRIE: 4º Semestre DISCIPLINA: TÓPICOS ESPECIAIS DE PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETOS CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas-aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas-aula I - EMENTA Programação orientada a objetos com Java. Aplicações dos conceitos utilizando a linguagem de programação Java. Fundamentos e paradigmas de programação para dispositivos móveis. Programação para Android. II – OBJETIVOS GERAIS Desenvolver a implementação de programas orientados a objetos em Java e introduzir conceitos sobre programação para dispositivos móveis. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Desenvolver programas orientados a objetos em Java. Apresentar os conceitos sobre programação para dispositivos móveis. Desenvolver aplicações para dispositivos computacionais com sistema operacional Android. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Programação Orientada a Objetos com Java
•O ambiente de programação Java •Sintaxe geral da linguagem Java •Bibliotecas de classe Java •Tratamento de exceções •Conceitos (revisão) de orientação a objetos em Java (herança, sobrecarga, sobrescrita, polimorfismo de classes) •Interfaces gráficas de usuário
2. Programação para Android • Fundamentos e paradigmas de programação para dispositivos móveis • Introdução ao Android • Conceitos fundamentais • Estrutura e arquitetura de uma aplicação • Activity, Layouts, Telas, Intent, Services e BroadCastReceiver • Persistência de dados
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO - Aulas expositivas
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- Aulas reflexivas com análise de casos - Dinâmica de grupos - Seminários - Vídeos - Debates Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao acompanhamento do curso e orientação do aluno na vida acadêmica e profissional. A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de forma esquemática, seguida de apresentação por parte do professor. Para todas as exposições e para todos os pontos deverão ser utilizadas apresentações de casos práticos. VI – AVALIAÇÃO A avaliação será obtida por meio de provas, trabalhos e seminários, dentre outros, bem como pela participação do aluno durante as aulas e demais atividades, a critério do professor e em conformidade com o respectivo plano de ensino. Serão feitas avaliações, assim distribuídas: - Duas Notas do Professor (NP) para as atividades curriculares, com peso 4 (quatro) cada uma, na composição da nota semestral de cada disciplina; - Uma nota referente ao Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM), com peso 2 (dois) no cálculo da Média Semestral (MS) de cada disciplina. Esse Projeto será desenvolvido durante o semestre. A MS será: (NP1 x 4 + PIM x 2 + NP2 x 4) / 10. Para a aprovação, a MS deverá ser igual ou superior a 5,0; é exigida a frequência mínima de 75%. O desempenho do aluno é avaliado numa escala de 0 (zero) a 10 (dez). VII - BIBLIOGRAFIA BÁSICA
SANTOS, R. Introdução a programação orientada a objetos usando Java. Rio de Janeiro: Campus, 2003. DEITEL, Harvey M.; DEITEL, P J. Java: como programar. 6. ed. Prentice Hall ISBN 978-85-7605-019-3
MONTENEGRO, F; PACHECO, R. Orientação a objetos em c++. Ciência Moderna, 1994. BARNES, David J. e KOLLING, Michael. Programação Orientada a Objetos com Java - 4ª edição. Editora: Pearson Prentice Hall, 2009. [Biblioteca Virtual] COMPLEMENTAR
LARMAN, C. Utilizando UML e Padrões - Uma Introdução Á Análise e ao Projeto Orientados a Objetos e Desenvolvimento Iterativo. Bookman, 2011. [Minha Biblioteca] DEITEL, H. M. Java: como programar. 6.ed. São Paulo: Pearson, 2011. [Biblioteca Virtual]
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J., DEITEL, Paul, DEITEL, Harvey M., DEITEL, Abbey, e MORGANO, Michael. Android para programadores: Uma Abordagem Baseada em Aplicativos. Bookman, 2013. [Biblioteca Virtual]
DEITEL, P.; DEITEL, H. Java: Como programar. 10 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2017. [Biblioteca Virtual] MACHADO, Rodrigo P.; FRANCO, Márcia H. I.; BERTAGNOLLI, Silvia C. Desenvolvimento de Software III: Programação de Sistemas Web Orientada a Objetos em Java. Porto Alegre: Bookman, 2016. [Minha Biblioteca] GAMMA, E. Padrões de Projetos: Soluções Reutilizáveis de Software Orientado a Objetos. Bookman, 2011.
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PLANO DE ENSINO
CURSO: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas SÉRIE: 4º Semestre DISCIPLINA: PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETOS II CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas-aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas-aula I - EMENTA Apresentação de arquiteturas de desenvolvimento de aplicações C#. Integração de desenvolvimento de aplicações C#, utilizando documentações UML. Separando desenvolvimento de aplicações C# em camadas. Apresentação de Consultas Parametrizadas. Relatórios. WPF. II – OBJETIVOS GERAIS Proporcionar ao aluno uma continuidade dos conceitos referentes à programação orientada a objetos apresentados na disciplina POO I cursada no semestre anterior, aprofundando os conceitos com exercícios práticos. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Aprofundar o estudo dos conceitos referentes à programação orientada a objetos. Utilizar a linguagem orientada a objetos C# no desenvolvimento de aplicações em camadas, no acesso a dados e no desenvolvimento de relatórios. Desenvolver a partir dos diagramas UML. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Apresentação de arquiteturas de desenvolvimento de aplicações C#; 2. Integração de desenvolvimento de aplicações C#, utilizando documentações com UML (Caso de Uso, diagrama de Sequência e Diagrama de Classe); 3. Separando desenvolvimento de aplicações C# em camadas;
• Framework de uso geral (MVC); • Camada de acesso à dados (DAO); • Centralizando String de Conexão; • Criar recursos para incluir, alterar, excluir e consultar registros; • Apresentação das classes CommandBuilder e DataSet
4. Apresentação de Consultas Parametrizadas • Utilização de DataGridView; • Exportar registros para XML ou CSV; • Apresentação de Command; • Trabalhando com arquivos XML;
5. Relatórios • Apresentação do Report Builder;
6. Windows Presentation Foundation • Criação de aplicação com WPF
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V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO - Aulas expositivas - Aulas reflexivas com análise de casos - Dinâmica de grupos - Seminários - Vídeos - Debates Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao acompanhamento do curso e orientação do aluno na vida acadêmica e profissional. A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de forma esquemática, seguida de apresentação por parte do professor. Para todas as exposições e para todos os pontos deverão ser utilizadas apresentações de casos práticos. VI – AVALIAÇÃO A avaliação será obtida por meio de provas, trabalhos e seminários, dentre outros, bem como pela participação do aluno durante as aulas e demais atividades, a critério do professor e em conformidade com o respectivo plano de ensino. Serão feitas avaliações, assim distribuídas: - Duas Notas do Professor (NP) para as atividades curriculares, com peso 4 (quatro) cada uma, na composição da nota semestral de cada disciplina; - Uma nota referente ao Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM), com peso 2 (dois) no cálculo da Média Semestral (MS) de cada disciplina. Esse Projeto será desenvolvido durante o semestre. A MS será: (NP1 x 4 + PIM x 2 + NP2 x 4) / 10. Para a aprovação, a MS deverá ser igual ou superior a 5,0; é exigida a frequência mínima de 75%. O desempenho do aluno é avaliado numa escala de 0 (zero) a 10 (dez). VII - BIBLIOGRAFIA BÁSICA PAULA FILHO, W de P. Engenharia de software: fundamentos, métodos e padrões. 3.ed. Rio
de Janeiro: LTC, 2009. 1248p. ISBN 978-85-216-1650-4.
DEITEL, Harvey M.; DEITEL, P J. Java: como programar. 6. ed. Prentice Hall ISBN 978-85-
7605-019-3
BOOCH, Grady; RUMBAUGH, J; JACOBSON, Ivar. UML: guia do usuário: o mais avançado
tutorial sobre Unified Modeling Language (UML), elaborado pelos próprios criadores da
linguagem. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2005. ISBN 85-352-1784-3
DEITEL, Harvey M. Java Como Programar - 8ª edição. Editora: Pearson Prentice Hall, 2010.
[Biblioteca Virtual]
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
142
COMPLEMENTAR FOWLER, Martin. UML Essencial: Um breve guia para a linguagem-padrão de modelagem de
objetos - 3ª Edição. Editora: Bookman, 2005. [Biblioteca Virtual]
LARMAN, Craig. Utilizando UML e padrões: uma introdução a análise e ao projeto orientados a
objetos e ao desenvolvimento – 3ª edição. Editora: Bookman, 2007. [Biblioteca Virtual]
MARTIN, Robert C. Princípios, padrões e práticas ágeis em C#. Editora: Bookman, 2011.
[Biblioteca Virtual]
MANZANO, Jose Augusto N. G. Estudo dirigido de Microsoft Visual C#. Editora: Érica, 2016.
[Biblioteca Virtual]
MACKENZIE, Duncan e SHARKEY, Kent. Aprenda Visual Basic .NET em 21 dias. Editora:
Pearson, 2003. [Biblioteca Virtual]
SHARP., and John. Microsoft Visual C# 2008 - Série Passo a Passo. Bookman, 2009.
BOOCH, G.; JACOBSON, I.; RUMBAUGH, J. UML - guia do usuário. 2.ed. Rio de Janeiro,
Campus, 2006.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
143
PLANO DE ENSINO
CURSO: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas SÉRIE: 4º Semestre DISCIPLINA: DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA INTERNET CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas-aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas-aula I - EMENTA Conceito de desenvolvimento de aplicativos para web utilizando HTML e ASP.NET. Utilização do ADO.NET. AJAX. MVC. XML. ASP.NET e formulários Windows. II – OBJETIVOS GERAIS Apresentar aos alunos conceitos básicos do desenvolvimento de aplicações web. Apresentar a linguagem ASP.NET e capacitar os alunos a implementarem programas utilizando a linguagem ASP.NET. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Apresentar os conceitos básicos do desenvolvimento de aplicações web. Apresentar a linguagem ASP.NET. Desenvolver aplicações, com acesso a dados, em ASP.NET Desenvolver aplicações utilizando o padrão MVC. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Conceitos básicos do desenvolvimento de aplicações web 2. Introdução ao HTML 5;
• Visualização do Website • MasterPages; • Aplicação de CSS; • Skins
2. Visão geral do Microsoft .Net Framework • Introdução conceitual do .NET Framework (Revisão) e ASP.NET
3. Uso de Trace e Debug em aplicações ASP.NET 4. Validação de entrada de dados 5. Acesso a dados relacionais utilizando o Microsoft Visual Studio .NET 6. Ajax
• Aplicação de AJAX em aplicações ASP.NET; 7. ASP.NET MVC
• Apresentação da arquitetura e integração com documentação UML (Caso de Uso, Diagrama de Sequência e Diagrama de Classe); • Apresentação de WebForms; • Uso de roteamento de soluções MVC; • Razor; • Desenvolvimento de aplicações MVC;
8. Acessando dados com MS ADO.NET
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V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO - Aulas expositivas - Aulas reflexivas com análise de casos - Dinâmica de grupos - Seminários - Vídeos - Debates Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao acompanhamento do curso e orientação do aluno na vida acadêmica e profissional. A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de forma esquemática, seguida de apresentação por parte do professor. Para todas as exposições e para todos os pontos deverão ser utilizadas apresentações de casos práticos. VI – AVALIAÇÃO A avaliação será obtida por meio de provas, trabalhos e seminários, dentre outros, bem como pela participação do aluno durante as aulas e demais atividades, a critério do professor e em conformidade com o respectivo plano de ensino. Serão feitas avaliações, assim distribuídas: - Duas Notas do Professor (NP) para as atividades curriculares, com peso 4 (quatro) cada uma, na composição da nota semestral de cada disciplina; - Uma nota referente ao Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM), com peso 2 (dois) no cálculo da Média Semestral (MS) de cada disciplina. Esse Projeto será desenvolvido durante o semestre. A MS será: (NP1 x 4 + PIM x 2 + NP2 x 4) / 10. Para a aprovação, a MS deverá ser igual ou superior a 5,0; é exigida a frequência mínima de 75%. O desempenho do aluno é avaliado numa escala de 0 (zero) a 10 (dez). VI - BIBLIOGRAFIA BÁSICA FREEMAN, Elisabeth. HTML com CSS & XHTML. 2. ed. Rio de Janeiro: Alta Books, 2008. ISBN 8576082187. BOOCH, Grady; RUMBAUGH, J; JACOBSON, Ivar. UML: guia do usuário: o mais avançado tutorial sobre Unified Modeling Language (UML), elaborado pelos próprios criadores da linguagem. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2005. ISBN 85-352-1784-3. DEITEL, Harvey M.; DEITEL, P. J.; NIETO, T. R.; LIN, T. M.; SADHU, P. XML: como programar. Porto, Portugal: Bookman, 2003. 972 p. ISBN 8536301473 TERUEL, Evandro Carlos. HTML5: Guia Prático – 2ª edição. Editora: Érica, 2014. [Minha Biblioteca] COMPLEMENTAR
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LEMAY, Laura; COLBURN, Rafe e TYLER, Denise. Aprenda a Criar Páginas Web com HTML e XHTML em 21 dias. Editora: Pearson, 2002. [Biblioteca Virtual] SHARMA, Viverk e SHARMA, Rajiv. Desenvolvendo Sites de e-Commerce: Como criar um eficaz e lucrativo site de e-commerce, passo a passo. Editora: Pearson, 2001. [Biblioteca Virtual] SANDERS, Bill. SMASHING HTML 5 - Técnicas para a nova geração da web. Editora: Bookman, 2012. [Biblioteca Virtual] TERUEL, Evandro Carlos. HTML 5 Guia Prático - 2ª edição. Editora: Érica, 2014. [Biblioteca Virtual] HAROLD, Elliote Rusty. Refatorando HTML: Como melhorar o projeto de aplicações web existentes. Editora: Bookman, 2010. [Biblioteca Virtual]
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PLANO DE ENSINO
CURSO: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas SÉRIE: 4º Semestre DISCIPLINA: GERENCIAMENTO DE PROJETOS DE SOFTWARE CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas-aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas-aula I - EMENTA Conceitos projetos. Técnicas de planejamento e controle de projetos. PMBOK (Project Management Body of Knowledge). Ciclo de vida dos projetos. Escopo, prazo e custos. Gerenciamento de riscos. Gestão de projetos de desenvolvimento de software. II – OBJETIVOS GERAIS Apresentar aos alunos os conceitos e as principais técnicas e métodos aplicados ao gerenciamento de projetos de software. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Apresentar aos alunos as definições e conceitos sobre projetos e seu ciclo de vida. Conhecer o PMBOK e sua aplicação no planejamento e acompanhamento de projetos. Apresentar a gestão de projetos de desenvolvimento de software. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO I - Introdução 1. Definições e conceitos sobre projetos 2. Ciclo de vida do projeto 3. Processos de gerenciamento de projetos 4. Introdução ao PMBOK 5. Habilidades-chave no gerenciamento de projetos 6. Aplicando o PMBOK no planejamento e acompanhamento de projetos 7. Técnicas de decisão e análise de risco II - Gestão de projetos de desenvolvimento de software 8. Orientação para riscos 9. Planejamento das Fases 10. Planejamento da Iteração V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO - Aulas expositivas - Aulas reflexivas com análise de casos - Dinâmica de grupos - Seminários - Vídeos - Debates Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao acompanhamento do curso e orientação do aluno na vida acadêmica e profissional.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
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A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de forma esquemática, seguida de apresentação por parte do professor. Para todas as exposições e para todos os pontos deverão ser utilizadas apresentações de casos práticos. VI – AVALIAÇÃO A avaliação será obtida por meio de provas, trabalhos e seminários, dentre outros, bem como pela participação do aluno durante as aulas e demais atividades, a critério do professor e em conformidade com o respectivo plano de ensino. Serão feitas avaliações, assim distribuídas: - Duas Notas do Professor (NP) para as atividades curriculares, com peso 4 (quatro) cada uma, na composição da nota semestral de cada disciplina; - Uma nota referente ao Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM), com peso 2 (dois) no cálculo da Média Semestral (MS) de cada disciplina. Esse Projeto será desenvolvido durante o semestre. A MS será: (NP1 x 4 + PIM x 2 + NP2 x 4) / 10. Para a aprovação, a MS deverá ser igual ou superior a 5,0; é exigida a frequência mínima de 75%. O desempenho do aluno é avaliado numa escala de 0 (zero) a 10 (dez). VII - BIBLIOGRAFIA BÁSICA HELDMAN, K. Gerencia de projetos: guia para o exame oficial do PMI. 4. ed. Campus Elsevier ISBN 85-352-0948-4. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento estratégico: conceito, metodologia e práticas. 31. ed. : Atlas, 2013. 343 p. ISBN 978-85-224-7485-1. PMI Project Management Institute. Um guia do conhecimento em gerenciamento de projetos (Guia PMBOK®). Saraiva. São Paulo, 5º ed, 2013. TRENTIM, Mário Henrique. Gerenciamento de Projetos: Guia para as Certificações CAPM e PMP - 2ª Edição. Editora: Atlas, 2014. [Minha Biblioteca] COMPLEMENTAR LIMA, Guilherme Pereira. Gestão de Projetos - Como estruturar logicamente as ações futuras. Editora: LTC, 2009. [Biblioteca Virtual] XAVIER, Carlos Magno da S. Gerenciamento de Projetos: Como definir e controlar o escopo do projeto - 2ª Edição. Editora: Saraiva, 2008. [Biblioteca Virtual] FOGGETTI, C. Gestão ágil de projetos. Pearson: São Paulo, 2015. [Biblioteca Virtual] VALERIANO, Dalton L. Gerenciamento Estratégico e Administração por projetos, Ed Makron Books, São Paulo, 2001. [Biblioteca Virtual] VARGAS, R. V. Gerenciamento de projetos. 4. ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2002.
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KERZNER, H. Gestão de projetos: as melhores práticas, 2.ed. Bookman, 2011 MENEZES, Luís César de Moura. Gestão de projetos. 3. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2009. 242 p. ISBN 9788522440405
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PLANO DE ENSINO
CURSO: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas SÉRIE: 4º Semestre DISCIPLINA: GESTÃO DA QUALIDADE CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas-aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas-aula I - EMENTA Direção, poder e liderança. Processo decisório. Produtividade. Estudos de casos. II – OBJETIVOS GERAIS Mostrar o caráter sistêmico dos modelos de gestão. Desenvolver o espírito crítico, visando a tomada de decisão. Examinar o ambiente externo e seu impacto nas decisões gerenciais. Relacionar a aprendizagem com os diferentes tipos de problemas da realidade profissional. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Apresentar o caráter sistêmico dos modelos de gestão. A importância e impacto da qualidade na sociedade e nas empresas. Avaliar impacto na tomada de decisões gerenciais. Refletir sobre a qualidade e o meio ambiente. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Referências da Gestão da Qualidade
Conceito básico da qualidade
Gestão da qualidade total
Gestão da qualidade no processo produtivo 2. Uma visão generalista da adequação ao uso 3. O impacto da qualidade na sociedade 4. Ambientes de Atuação da Gestão da Qualidade 5. Ambiente da Qualidade na Empresa
Estrutura organizacional
Cultura Organizacional
Clima Organizacional
Liderança / poder 6. Crescimento organizacional
Mudanças no ambiente competitivo
A cultura do imediatismo 7. Processos e Agentes da Gestão da Qualidade 8. Processo decisório nas organizações
Tomada de decisão
Delegação
Negociação
Ética na decisão
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9. Ação da Gestão da Qualidade 10. A Qualidade e o Meio Ambiente 11. Uma Visão Geral da Qualidade 12. Instituições e relacionadas à qualidade e suas relações com as empresas e
consumidores. V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO O curso será desenvolvido por meio de:
Leitura e análise de textos.
Realização online de exercícios teóricos e práticos.
VI – AVALIAÇÃO
Duas provas bimestrais de aplicação do conteúdo exposto.
A média do semestre será calculada de acordo com o Regimento da IES. (As avaliações e o critério de aprovação seguem o determinado pela instituição, que por sua vez estão divulgados no manual do aluno).
VII - BIBLIOGRAFIA BÁSICA PALADINI, Edson Pacheco. Avaliação estratégica da qualidade. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2011. Paladini. and Edson Pacheco. Gestão da Qualidade: Teoria e Prática, 3. ed. Atlas, 2012. ARVALHO, M M; PALADINI, Edson P. Gestão da qualidade: teoria e casos. Elsevier ISBN 85-352-1752-5. PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da qualidade: teoria e prática – 3ª edição. Editora: Atlas, 2012. [Minha Biblioteca] COMPLEMENTAR Carpinetti. and Luiz Cesar Ribeiro. Gestão da qualidade: conceitos e técnicas, 2. ed. Atlas, 2012. [Biblioteca Virtual] CARPINETTI, Luiz Cesar Ribeiro. Gestão da Qualidade: Conceitos e Técnicas - 3ª Edição. Editora: Atlas, 2016. [Biblioteca Virtual] LOBO, Renato Nogueirol e SILVA, Damião Limeira da. Gestão da Qualidade: Diretrizes, Ferramentas, Métodos e Normatização - 1ª Edição. Editora: Saraiva, 2014. [Biblioteca Virtual] LOBO, Renato Nogueirol. Gestão da Qualidade - 1ª Edição. Editora: Saraiva, 2010. [Biblioteca Virtual] TAIS, Pasquatto, Gestão de Qualidade: melhoria continua e busca pela excelência (Livro eletrônico), Curitiba, Ed Intersaberes, 2007. [Biblioteca Virtual]
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PLANO DE ENSINO
CURSO: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas SÉRIE: 4º Semestre DISCIPLINA: EMPREENDEDORISMO CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas-aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas-aula I - EMENTA O papel do administrador. A nova forma de organização do trabalho. A evolução das teorias administrativas e a evolução do ambiente. Estágio atual e perspectivas futuras das teorias administrativas. Os novos valores das organizações. O conceito de Administração Estratégica. O modelo da Vantagem Competitiva. Práticas de Gestão. O conceito de Arquitetura Estratégica e a competição pelo futuro. A ética e a responsabilidade social das organizações. Oportunidades e negócios. Perfil empreendedor. Estratégia e planejamento estratégico. Linhas de financiamento. Plano de Negócios. Fatores críticos de sucesso e fracasso dos empreendimentos. II – OBJETIVOS GERAIS Entender os diferentes tipos de organizações, assim como a função e o papel da administração e do administrador no contexto das organizações. Adquirir uma visão integrada do processo gerencial e do papel dos dirigentes. Entender e elaborar um Plano de Negócio. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Apresentar os diferentes tipos de organizações, bem como a função e o papel da administração e do administrador no contexto das organizações. Adquirir uma visão integrada do processo gerencial e do papel dos dirigentes. Entender e elaborar um Plano de Negócio, considerando as ameaças e oportunidades do mercado, levando em consideração as habilidades e competências do empreendedor. Detectar oportunidades de negócios locais e/ou regionais, para estar apto a empreender seu próprio negócio. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. O administrador
Seu papel na organização
Perfil e competências 2. Gestão organizacional
Evolução das formas de administração/gestão organizacional 3. Teorias Administrativas 4. Modelos/práticas de gestão organizacional
Administração estratégica 5. Práticas de gestão
Práticas de gestão relativas à liderança
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- Identificação das competências de liderança - Componentes da cultura e do comportamento organizacional
6. Gerência de processos [identificação de processos críticos, mapeamento de processos, orientação pela cultura da organização (diretrizes e políticas, estrutura da organização, métodos e métrica), enquadramento e ajuste de habilidades e competências e monitoramento].
7. Gerência de projetos (orientação pela cultura da organização (diretrizes e políticas, estrutura da organização, métodos e métrica), enquadramento e ajuste de habilidades e competências e monitoramento). O uso do QFD
8. Identificação de oportunidades 9. Empreendedorismo 10. Aspectos gerais do plano de negócio 11. Estratégia 12. Produtos e serviços 13. Plano Operacional 14. Organização e gerência 15. Planejamento financeiro V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO O curso será desenvolvido por meio de:
Leitura e análise de textos.
Realização online de exercícios teóricos e práticos.
VI – AVALIAÇÃO
Duas provas bimestrais de aplicação do conteúdo exposto.
A média do semestre será calculada de acordo com o Regimento da IES. (As avaliações e o critério de aprovação seguem o determinado pela instituição, que por sua vez estão divulgados no manual do aluno).
VII - BIBLIOGRAFIA BÁSICA DORNELAS, and José. Empreendedorismo - Transformando Ideias em Negócios, 5ª edição. LTC, 2014. DORNELAS, Jose Carlos Assis. Empreendedorismo corporativo: como ser empreendedor, inovar e se diferenciar na sua empresa. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2008. 166 p. ISBN 9788535225761. DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 6. ed. São Paulo, SP: Empreende/LTC, 2016. HISRICH, Robert D; PETERS, Michael P. e SHEPHERD, Dean A. Empreendedorismo – 9ª edição. Editora: AMGH, 2014. [Minha Biblioteca] COMPLEMENTAR RAZZOLINI FILHO, E. Empreendedorismo: dicas e planos de negócios para o século XXI. Curitiba: Ibpex, 2010. [Biblioteca Virtual]
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CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo - Dando asas ao espírito empreendedor 4ª edição. Editora: Manole, 2012. [Biblioteca Virtual] SERTEK, Paulo. Empreendedorismo. Editora: Intersaberes, 2012. [Biblioteca Virtual] PORTER, M. G. Vantagem competitiva, Rio de Janeiro, Campus, 1989. D., HISRICH, Robert, PETERS, Michael P., and SHEPERD, Dean A. Empreendedorismo, 7th Edition. AMGH, 2009.
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PLANO DE ENSINO
CURSO: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas SÉRIE: 4º semestre DISCIPLINA: Atividades Complementares CARGA HORÁRIA TOTAL: 100 horas-aula
Ementas As Atividades Complementares são componentes curriculares obrigatórios constantes dos Projetos Pedagógicos dos Cursos Superiores de Tecnologia da IES, em consonância com as respectivas Diretrizes Curriculares Nacionais. As Atividades Complementares possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de habilidades, conhecimentos e competências do aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente escolar, incluindo a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais e de caráter interdisciplinar, especialmente nas relações com o mundo do trabalho, nas ações de extensão junto à comunidade e no envolvimento inicial com a pesquisa acadêmica.
As atividades possíveis abrangem um leque de práticas complementares às aulas, incluindo palestras, leituras, atividades culturais como filmes, peças teatrais, coral, cursos de extensão, exposições, feiras, eventos cinematográficos, competições esportivas, fóruns de discussão, conferências, workshops e visitas ligadas à área de abrangência do curso. São válidas, também, quaisquer outras atividades de cunho pedagógico-cultural que sejam de interesse do aluno, isto é, atividades diversas que tenham relação direta ou indireta com o curso escolhido, efetuadas em dias e horários extracurriculares. Objetivos Alguns dos objetivos gerais a serem alcançados com a introdução das Atividades Complementares nos Projetos Pedagógicos dos Cursos são:
Complementar a formação profissional, cultural e cívica do aluno pela realização de atividades extracurriculares obrigatórias, presenciais ou a distância;
Contribuir para que a formação do futuro egresso seja generalista, humanista, crítica e reflexiva;
Despertar o interesse dos alunos para temas sociais, ambientais e culturais;
Estimular a capacidade analítica do aluno no estudo e na avaliação de situações novas;
Auxiliar o aluno na identificação e resolução de problemas, com uma visão ética e humanista;
Integrar alunos de cursos distintos e ampliar o escopo de interesses dos mesmos;
Incentivar o aluno na participação de projetos e ações sociais;
Promover situações que exijam posturas de tomadas de iniciativas e revelem o espírito empreendedor dos alunos;
Dispor o conhecimento e a vivência acadêmica com as comunidades externa e interna;
Incentivar procedimentos de investigação científica.
Conteúdos Gerais A seguir são citadas práticas que podem compor as Atividades Complementares:
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a) Artigos e/ou matérias publicadas em jornal, revistas: Com aderência ao curso ou
disciplinas envolvidas no semestre que o aluno esteja cursando. Apresentar resumo crítico com no mínimo 20 linhas, máximo 02 páginas, anexar o recorte original ou cópia do artigo e/ou matéria lida;
b) Atividades Assistenciais: Participação em campanhas solidárias, atividade assistencial ou voluntária, aqueles que apresentarem comprovante original de participação e relatório;
c) Atividades culturais (cinema, teatro, show, feiras, exposições, incluindo patrimônios culturais, patrimônios tombados, cidades históricas, monumentos, museus, museus de arte, memoriais, sítios de reservas naturais, etc.): Apresentação do relatório com no mínimo 20 linhas, máximo 02 páginas, com comprovante original ou autenticado de participação nos eventos, ou ainda, ingresso do cinema e teatro (originais) ou comprovante de locadora de filme/vídeo. * Em caso de material próprio (vídeos), apresentar um relatório (com os respectivos comprovantes: xérox da capa do filme ou comprovante de locação) de no mínimo 01 página revelando o que está contido no roteiro, dando uma ideia geral de toda a história; *ATIVIDADES CULTURAIS: deverão ser visitados e/ou assistidos aqueles que permitam análise crítica para o desenvolvimento do relatório. O aluno poderá utilizar de fotografias para enriquecer sua atividade;
d) Atividades esportivas (torneios, jogos, cursos de dança, etc.): Apresentação de comprovante de participação e relatório com no mínimo 20 linhas, máximo 02 páginas;
e) Curso complementar (técnico, livre, qualificação ou de extensão): Com aderência ao curso ou disciplinas envolvidas no semestre que o aluno esteja cursando. Apresentar o comprovante de matrícula, com documento expedido pela escola comprovando a carga horária mensal do curso ou apresentar certificado de conclusão do curso no semestre em que o aluno está cursando e relatório com no mínimo 20 linhas, máximo 02 páginas;
f) Doação de sangue: Sendo uma doação por semestre e apresentação de comprovante; g) Doação solidária: Participação em doações solidárias com apresentação de
comprovante; h) Leitura de livros ou periódicos: com aderência ao curso ou disciplinas envolvidas no
semestre que o aluno esteja cursando. Apresentação de resumo crítico com no mínimo 20 linhas, máximo de 02 páginas;
i) Organização e/ou participação em eventos acadêmicos: Apresentação das horas de participação e relatório com no mínimo 20 linhas, máximo 02 páginas;
j) Palestras TV/WEB IES (disponibilizadas no site): Com aderência ao curso ou disciplinas envolvidas no semestre que o aluno esteja cursando. Apresentação de resumo crítico com no mínimo 20 linhas, máximo 02 páginas, da palestra assistida, nome do palestrante, data, horário, tema da palestra (para acessar as palestras da TV WEB, acesse o site www.IES.br, clique no link TV/WEB e escolha as palestras);
k) Participação em Congressos, seminários e palestras (120h máx.): Preparar um relatório descrevendo resumidamente o que viu, considerando os pontos principais. O aluno poderá utilizar de fotografias para enriquecer a sua participação. Apresentação do relatório com no mínimo 20 linhas, máximo 02 páginas e comprovante original ou autenticado de participação nestes eventos;
l) Participação em cursos Extracurriculares: (línguas, extensão, treinamento): Apresentar o comprovante de matrícula, com documento expedido pela escola comprovando a carga horária mensal do curso e relatório com no mínimo 20 linhas, máximo 02 páginas;
m) Presença nas apresentações de PIM: Participação nas apresentações de PIM (excluindo a apresentação do próprio grupo), com comprovante de presença;
n) Visitas Técnicas: As visitas devem ser consideradas como uma oportunidade de contato do aluno com um empreendimento empresarial. Sendo assim, é importante que o aluno quando realizar a visita tenha pelo menos uma noção do que deseja observar na
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empresa. Seguem abaixo algumas dicas para visitas técnicas a empresas com o objetivo de orientar o aluno na preparação de uma visita destacando alguns aspectos importantes de uma empresa que devem ser observados:
Escolha uma empresa e justifique sua escolha ao indicar o objetivo da visita: Ex.: analisar a estrutura organizacional, processo de comunicação, relacionamento com o cliente, processos de produção, planejamento (estratégico, tático ou operacional), controle de qualidade, ambiente político ou econômico, qualificação da mão-de-obra (RH), etc. Procure um tema relacionado ao seu curso;
Informe-se sobre a empresa: pesquise o ramo e setor de atuação, constituição do capital social (Ltda., S/A, ME, etc.), fundação, localização (bairro, endereço, etc.). Você pode usar várias fontes como: internet, funcionários, guias empresariais, FIESP, CIEE, etc.;
Marque uma visita com a empresa;
Realização da visita: chegue no horário marcado e procure verificar: aspectos sociais (número de funcionários, nível de formação, distribuição, etnia, clima e cultura organizacional, etc.); tipo de estrutura organizacional (departamentalização, matricial, funcional, projetos, etc.); principais produtos/serviços; processos chave (verticalização/terceirização); principais clientes e concorrentes.
Solicite um comprovante de visita;
O aluno poderá utilizar de fotografias para enriquecer sua visita;
Elabore um relatório: objetivos da visita; perfil da empresa; relacione as informações levantadas; conclusão (analise critica a visita, comparando suas impressões com conceitos percebidos durante a pesquisa e/ou em aulas, opinião do autor sobre a experiência da visita e a empresa). – O aluno deve apresentar um relatório com no mínimo 20 linhas, máximo 02 páginas com comprovante de visita expedido pela empresa visitada;
Estratégias de Ensino Cada atividade realizada pelo aluno será convertida em horas. Tal conversão será feita em função das propostas apresentadas nos Projetos Pedagógicos de cada Curso da IES.
Estratégias de Avaliação
a) O total da carga horária de Atividades Complementares estabelecido para os Cursos Superiores de Tecnologia de dois anos é de 250 horas.
b) O aluno deve realizar diferentes atividades, dentre as oferecidas no quadro de atividades, no máximo, três atividades iguais (ex: três leituras, três participações em congresso, etc.) por semestre;
c) A aceitação ou não da atividade realizada pelo aluno ocorre após a análise dos relatórios e/ou resumos juntamente com os comprovantes das atividades;
d) Os alunos deverão entregar suas atividades conforme calendário estipulado pela coordenação do curso local;
e) As atividades serão aceitas fora das datas de entregas estipuladas, se assim a coordenação do curso estabelecer;
* Caso o aluno tenha alguma dúvida em relação à pontuação, deverá entrar em contato com seu coordenador de curso.
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PLANO DE ENSINO
CURSO: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas SÉRIE: 4º semestre DISCIPLINA: Projeto Integrado Multidisciplinar - PIM CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 100 horas-aula
Ementa O Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM, faz parte do Programa Pedagógico dos Cursos Superiores de Tecnologia da IES. Os alunos, reunidos em grupo, deverão realizar o levantamento das características e práticas existentes numa organização. Atualmente, desempenhar bem as funções de gestor pode garantir não somente a eficácia na produtividade de uma organização, como também a transferência dos conhecimentos acadêmicos adquiridos. O PIM busca inserir o aluno nas práticas gerenciais fundamentadas nos conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula, com caráter prático complementar do processo de ensino-aprendizagem. O profissional moderno deve atuar como um agente facilitador de estratégias organizacionais. Para os futuros profissionais, entretanto, essa habilidade somente será viável se, houver uma conscientização do real papel do gestor, através da visão bem delineada da estrutura e dos processos organizacionais. Objetivos São objetivos específicos do PIM:
Desenvolver no aluno a prática da realização de pesquisa científica, elaborando relatório conclusivo e suas ponderações;
Proporcionar condições para que o aluno desenvolva praticamente os conhecimentos teóricos adquiridos, colaborando no processo ensino-aprendizagem;
Proporcionar condições para que o aluno adquira conhecimentos e aplique praticamente em seus trabalhos conclusivos, as técnicas e metodologias de produção científica;
Propiciar ao aluno uma visão ampla das dificuldades existentes na implementação, execução e avaliação dos modelos administrativos.
Conteúdo Programático O PIM deverá conciliar, obrigatoriamente, conhecimentos teóricos com práticas reais, não sendo permitidos trabalhos de simples revisões bibliográficas não relacionadas com práticas de gestão. Também não serão aceitos trabalhos que repitam temas já desenvolvidos nos PIMs (Projeto Integrado Multidisciplinar). A equipe de professores-orientadores informará à coordenação auxiliar local seu interesse em orientar trabalhos.
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Considerando a complexidade do estudo solicitado e a limitação de tempo dos estudantes, estes deverão organizar-se em grupos de trabalho, de 4 a 6 alunos. A escolha dos temas cabe às equipes de PIM, de comum acordo com os professores-orientadores do PIM. Os grupos preencherão um formulário, indicando o líder do grupo, sua constituição e seus dados, para controle da coordenação de PIM. Além disso, o grupo escolherá o tema. O grupo deve escolher tema de interesse comum e justificar a escolha. Entretanto, a indicação será submetida à aprovação do professor-orientador do grupo, que irá decidir sobre a aprovação ou não do tema definido, ou ainda seu refinamento.
Estratégias de Ensino
1. RESPONSABILIDADES As principais responsabilidades dos diferentes agentes envolvidos nas atividades relacionadas aos Trabalhos de Curso: 1.1. Coordenador auxiliar do curso
m) Definir a equipe de PIM (professores orientadores); n) Acompanhar o processo e dirimir dúvidas; o) Definir os horários de atendimento dos alunos; p) Controlar o processo de elaboração dos PIMs em todas suas etapas.
2.1 Professor-orientador:
Aprovar a escolha do tema sugerido pelo grupo, tendo em vista os objetivos do PIM;
Facilitar os meios para realização do trabalho; Sugerir métodos e técnicas e indicar bibliografia, quando necessário; Orientar e esclarecer os alunos em suas dúvidas; Incentivar o trabalho dos alunos; Acompanhar o cronograma dos alunos sob sua orientação; Dar feedback aos alunos no decorrer do trabalho; Avaliar o trabalho, juntamente com os convidados da banca examinadora, por ele
presidida. 2.2 Alunos:
p) Escolher, de forma devidamente justificada, o tema do PIM; q) Planejar e executar todas as atividades necessárias para cumprir as atividades
condensadas, privilegiando o trabalho em equipe; r) Manter contatos frequentes com o professor-orientador para discussão do
trabalho acadêmico em desenvolvimento; s) Cumprir o prazo estabelecido para entrega do PIM; t) Comparecer em dia, local e horário determinado para apresentação do PIM,
perante banca examinadora, quando isso for exigido.
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Estratégias de Avaliação
A validação do PIM se dará por meio de atribuição de notas, de zero até dez, sendo considerados suficientes os trabalhos com nota igual ou superior a 5 (cinco) e insuficientes os trabalhos com nota inferior a 5,0. O PIM será avaliado em 2 ocasiões: 1. na finalização da versão escrita, ocasião em que o professor avalia o trabalho completo, de acordo com os critérios sugeridos; 2. na apresentação oral (se houver, ficará a critério de cada coordenação auxiliar), quando a banca, composta por três professores, avalia a capacidade dos alunos de expor o trabalho e responder a questionamentos sobre o mesmo. Observação no caso da opção de apresentação oral do trabalho:
A composição da média (MS), será, avaliação da versão escrita (AE), com peso 7 (sete) e na avaliação da apresentação oral (AO), peso 3 (três).
MS= (AE x 7) + (AO x 3) ≥ 5, 0 10
Os professores-orientadores poderão avaliar individualmente os alunos participantes dos grupos de trabalho, podendo atribuir a cada um uma nota diferente da nota atribuída ao PIM, tendo em vista a participação individual na elaboração do trabalho. A nota final do PIM será divulgada, conforme data estipulada no calendário acadêmico. Os alunos que obtiverem nota inferior a 5,0 (cinco) deverão matricular-se novamente na disciplina “Projeto Integrado Multidisciplinar”, em regime de dependência, assumindo o ônus financeiro dessa matrícula.
Apresentação do Trabalho / Metodologia
É importante o aluno buscar fundamentação nos principais autores que escrevem sobre Metodologia, dentre eles, Antonio Joaquim Severino, Eva Ladatos e Maria Marconi, Antonio Carlos Gil, Amado Cervo e Pedro Bervian, Pedro Demo. Igualmente procurar consolidar seu trabalho a partir dos padrões acadêmicos definidos pela ABNT em diversas normas Deverá conter embasamento teórico (consulta bibliográfica) consistente e comprovado, a fim de facilitar a interpretação e avaliação das informações obtidas, como também a análise. O objetivo dessa disciplina PIM é desenvolver a habilidade do pesquisador, no caso, o aluno, em explorar as partes do desenvolvimento do trabalho em sua estrutura, a seguir um roteiro para a digitação dos trabalhos. Neste documento estão sugeridos: tipo e tamanho de fonte, posição e formato de títulos e sequência das partes integrantes do trabalho. Cabe ressaltar que, conforme NBR 14724:2002, “o projeto gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho”. Todavia, os elementos que são normatizados deverão ser atendidos. Contemplar as bibliográficas das disciplinas envolvidas no semestre.
PLANO DE ENSINO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
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CURSO: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas SÉRIE: 4º Semestre DISCIPLINA: Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS (Optativa) CARGA HORÁRIA SEMANAL: 01 hora/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 20 horas/aula I – EMENTA
Estudo das teorias sobre educação de surdos, cultura surda, linguística da língua brasileira de sinais e ensino da língua portuguesa como segunda língua para surdos. Discussão de temas relevantes para o exercício da função do professor em diferentes instituições de ensino na promoção da educação inclusiva do aluno surdo.
II – OBJETIVOS GERAIS: Competências Básicas
Compreender princípios teóricos - metodológicos relacionados a educação de surdos no ensino regular e na escola bilíngue ao ensino conceitos e práticas relacionados à educação da pessoa surda. Conhecer as idiossincrasias da comunidade e da cultura surda contribuindo para a inclusão social e educacional do surdo. Analisar de forma reflexiva as mudanças que ocorrem nas instituições e na sociedade a partir da inclusão da LIBRAS na educação dos surdos.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Habilidades
Desenvolver habilidades necessárias para a compreensão e aquisição da Língua
Brasileira de Sinais (LIBRAS).
Possibilitar a compreensão ampla e consistente da importância da LIBRAS na constituição do sujeito surdo e, na aprendizagem da Língua Portuguesa.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNDADE I HISTORIA DA EDUCAÇÃO DOS SURDOS 1.1 Oralismo 1.2 Comunicação Total 1.3 Educação Bilíngue UNIDADE II LINGUISTICA DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS 2.1. Aspectos fonológicos e morfológicos da LIBRAS
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
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2.2. Categorias gramaticais: verbos, adjetivos, pronomes e classificadores 2.3 Aspectos sintáticos: estrutura das frases em LIBRAS
V - ESTRATÉGIAS DE TRABALHO
O curso será desenvolvido por meio de:
- Leitura e análise de textos
- Realização online de exercícios teóricos e práticos da língua de sinais
V – AVALIAÇÃO
- Duas provas bimestrais de aplicação do conteúdo exposto. - A média do semestre será calculada de acordo com o Regimento da IES. (As avaliações e o critério de aprovação seguem o determinado pela instituição, que por sua vez estão divulgados no manual do aluno). VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA GESSER, Audrei. Libras? que língua é essa?: crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda. São Paulo, SP: Parábola, 2009. 87 p. ISBN 978-85-7934-001-7. PEREIRA, M. C. da C. (org.). LIBRAS conhecimento além dos sinais. São Paulo: Person Prentice Hall, 201. QUADROS, R.M e KARNOPP, L.B. Língua de Sinais Brasileira: Estudos Linguísticos. Porto Alegre: ARTMED,2004. QUADROS, Ronice Muller de e CRUZ, Carina Rebello. Língua de sinais: instrumentos de avaliação. Editora: Artmed, 2011. [Minha Biblioteca] COMPLEMENTAR
SILVA, Rafael Dias. Língua Brasileira de Sinais - Libras. Editora: Pearson, 2015. [Biblioteca Virtual] PEREIRA, Maria Cristina da Cunha; CHOI, Daniel; VIEIRA, Maria Inês; GASPAR, Priscilla e NAKASATO, Ricardo. Libras: Conhecimento Além dos Sinais. Editora: Pearson, 2011. [Biblioteca Virtual] SMITH, Adam. A mão Invisível. Editora: Penguin, 2013. [Biblioteca Virtual]
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
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MATSCHING, Monika. O corpo fala no trabalho: Ilustrado: Como convencer e cativar os outros. Petrópolis, RJ, 2015. [Biblioteca Virtual] KARNOPP, Lodenir Becker. Produções culturais de surdos: análise da literatura surda. Cadernos de Educação/ FAE/PPGE/UFPel – Pelotas (36): 155-174, maio/agosto de 2010. http://www.periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/caduc/article/view/1605 KUBASKI, Cristiane e MORAES, Violeta Porto. O BILINGÜISMO COMO PROPOSTA EDUCACIONAL PARA CRIANÇAS SURDAS. Disponível em: http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2009/anais/pdf/3115_1541.pdf RAMOS, Clélia Regina. LIBRAS: A Língua de Sinais dos Surdos Brasileiros. http://www.iesprn.com.br/ftpiesp/DisciplinasPROISEP/M%F3dulo%204/L%CDNGUA%20BRASILEIRA%20DE%20SINAIS/Texto%201.pdf
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
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PLANO DE ENSINO
CURSO: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas SÉRIE: 4º Semestre DISCIPLINA: Relações Étnico-Raciais e Afrodescendência (optativa) CARGA HORÁRIA SEMANAL: 01 hora/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 20 horas/aula I – EMENTA
A partir da aprovação da Lei 10.639/2003, torna-se necessário a formação para uma prática educacional e profissional sob a perspectiva das relações étnico-raciais no Brasil, abordando os seguintes elementos: conceito de raça e etnia; racismo e relações raciais no Brasil (o mito da democracia racial); história da afrodescêndencia no Brasil; imagens, representações e estereótipos dos negros no Brasil; identidade, diferença, interação e diversidade nas relações étnico-raciais; escola e currículo para a promoção da igualdade racial. II – OBJETIVOS GERAIS Caberá à disciplina Relações Étnico-Raciais e Afrodescendência contribuir para:
A formação de uma consciência crítica em relação às questões étnico-raciais no Brasil;
O estudo das principais correntes teóricas brasileiras acerca do tema de africanidade e relações étnico-raciais;
Uma futura prática pedagógica e profissional de promoção da igualdade racial na escola e na comunidade.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Espera-se que o aluno seja capaz, através desta disciplina, de:
Avaliar situações de conflitos interétnicos e promover ações que incentivem a igualdade e o respeito à diversidade no contexto escolar;
Compreender a relevância do papel da escola na promoção da igualdade racial, envolvendo-se pessoalmente nesse projeto.
IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Relações Étnico-raciais no Brasil Raça, racismo, preconceito e discriminação. Etnia, etnicidade e etnocentrismo. O racismo científico e as ideias eugenistas no Brasil. O racismo à brasileira: o mito da democracia racial e o arco-íris brasileiro. A condição dos afrodescendentes na sociedade brasileira.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
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Movimentos negros na luta contra o racismo: para uma nova condição afrodescendente. A especificidade das ações afirmativas. Africanidades e o antirracismo no Brasil
O Antirracismo na Legislação Brasileira: da Constituição ao Estatuto da Igualdade Racial.
Africanidades: alguns aspectos da História Africana dos Negros no Brasil.
Heranças coloniais africanas e a formação de um país chamado Brasil.
Diáspora, travessia dos escravizados e o constrangimento de seres humanos à condição de
objetos.
Resistência negra e o movimento abolicionista: acontecimentos antes e depois da Lei Áurea.
A educação para a diversidade frente à pedagogia da exclusão
Estereótipos raciais a partir da escravidão no Brasil: o processo de marginalização do negro.
A Pedagogia da Exclusão: Imagens e representações do negro na literatura e na mídia.
O processo de construção da identidade afrodescendente na infância e na juventude
Diversidade, livro didático e currículo: desafios para a prática educacional.
Escola e a promoção da igualdade racial: estratégias e possibilidades.
V - ESTRATÉGIA DE TRABALHO
O curso será desenvolvido por meio de:
Leitura e análise de textos.
Realização online de exercícios teóricos e práticos. VI – AVALIAÇÃO
Duas provas bimestrais de aplicação do conteúdo exposto.
A média do semestre será calculada de acordo com o Regimento da IES. (As avaliações e o critério de aprovação seguem o determinado pela instituição, que por sua vez estão divulgados no manual do aluno).
VII - BIBLIOGRAFIA
BÁSICA DAMATTA, R. O que faz o Brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Rocco, 1986.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
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DIWAN, P. Raça Pura. São Paulo: Contexto, 2007. SCHWARCZ, L. Racismo no Brasil. São Paulo: Publifolha, 2001. ABRAMOWICZ, Anete e GOMES, Nilma Lino. Educação e raça: perspectivas políticas, pedagógicas e estéticas. Editora: Autêntica, 2010. [Minha Biblioteca] COMPLEMENTAR CAVALLEIRO, E. dos S. Do silêncio do lar ao silêncio escolar: racismo, preconceito e discriminação na educação infantil. 6ª. ed. São Paulo: Contexto, 2010. SANTOS, H. A busca de um caminho para o Brasil: a trilha do círculo vicioso. São Paulo: Editora SENAC, 2º ed, 2003 CASHMORE, E. Dicionário de Relações Étnicas e Raciais. São Paulo: Selo Negro, 2000. MARÇAL, José Antonio e LIMA, Silvia Maria Amorim. Relações Étnico-Raciais: História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena no Brasil. Editora: Intersaberes, 2015. [Biblioteca Virtual] GOMES, Flávio e Domingues, Petrônio. Políticas da Raça: Experiências e Legados da Abolição e da Pós-Emancipação. Editora: Selo Negro, 2014. [Biblioteca Virtual]
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
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PLANO DE ENSINO
CURSO: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas
SÉRIE: 4º Semestre
DISCIPLINA: Políticas de Educação Ambiental (Optativa)
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 01 hora/aula
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 20 horas/aula
I - EMENTA
Promover o desenvolvimento profissional dos alunos através de propostas educacionais que
valorizam a sua formação não mais baseada na racionalidade técnica, e sim em novos
conhecimentos para a teoria e prática de ensinar. Fornecer a compreensão de que a atividade
docente desta disciplina está associada a uma valorização humanitária, crítica, cultural e reflexiva,
de acordo com as exigências do mundo contemporâneo. Propor a discussão do ensino da educação
ambiental baseado na formação de um sujeito ecológico, portador de valores éticos, atitudes e
comportamentos ecologicamente orientados, que incidem sobre o plano individual e coletivo.
II - OBJETIVOS GERAIS
Introduzir o aluno na visão de totalidade do processo educacional em sua inserção no contexto
sociocultural.
III - OBJETIVOS ESPECIFICOS
O aluno deverá compreender e estabelecer reflexões sobre a atividade docente em educação
ambiental e deverá realizar projetos que abordem a questão ambiental em seus desdobramentos
educativos, a respeito das propostas e desafios que hoje se apresentam nas práticas da Educação
Ambiental no Brasil.
IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Introdução a disciplina. A crise ambiental e a questão da consciência ambiental.
- Os caminhos da Educação Ambiental no Brasil. A agenda 21: instrumento para a
transformação social.
- A educação ambiental segundo a lei nº 9.795 /99. A educação ambiental como disciplina
curricular e os parâmetros curriculares nacionais.
- O projeto pedagógico e a Educação Ambiental no ensino fundamental, médio e universitário.
- A interdisciplinaridade como eixo norteador de projetos em educação ambiental.
- O papel do professor em educação ambiental: a reflexão sobre a sua prática pedagógica. Teoria
e prática docente para a educação ambiental.
- A Educação Ambiental e o desenvolvimento de diferentes valores e de comportamentos na
relação humana com o meio ambiente.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
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V- ESTRATÉGIA DE TRABALHO
O curso será desenvolvido por meio de:
Leitura e análise de textos.
Realização online de exercícios teóricos e práticos.
VI - AVALIAÇÃO
Duas provas bimestrais de aplicação do conteúdo exposto.
A média do semestre será calculada de acordo com o Regimento da IES. (As avaliações e o critério de aprovação seguem o determinado pela instituição, que por sua vez estão divulgados no manual do aluno).
VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BARBIERI, J. C. Desenvolvimento e meio ambiente: as estratégias de mudança da agenda 21.
7. ed. Petrópolis: Vozes, 2005.
CARVALHO, I. C. de M. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. 6. ed. São
Paulo: Cortez, 2012.
DIAS, G. F. Educação ambiental: princípios e práticas. 9. ed. São Paulo: Gaia, 2004.
RUSCHEINSKY, Aloisio. Educação ambiental: abordagens múltiplas – 2ª edição, revisada e
ampliada. Editora: Penso, 2012. [Minha Biblioteca]
COMPLEMENTAR
ANTUNES, C. Novas maneiras de ensinar, novas formas de aprender. Porto Alegre: Artmed,
2002
CARSON, R. Primavera Silenciosa. São Paulo: Gaia, 2010
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
PHILIPPI JÚNIOR, A.; PELICIONE, M. C. F. Educação ambiental e sustentabilidade. São
Paulo: Manole, 2005.
SÃO PAULO. Secretaria de Meio Ambiente. Conceitos para se fazer educação ambiental. São
Paulo: COEA/SEMA, 1999. Disponível em:
www.uff.br/cienciaambiental/biblioteca/conceitos.pdf.
ALVES, N. Formação de professores: pensar e fazer. 8. ed/11.ed.. São Paulo: Cortez,
2004/2011.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
168
PLANO DE ENSINO
CURSO: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas SÉRIE: 4º Semestre DISCIPLINA: Direitos Humanos (optativa) CARGA HORÁRIA SEMANAL: 01 hora/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 20 horas/aula
I – EMENTA
Estudo de temas considerados relevantes para o exercício dos Direitos Humanos, promovendo uma postura ética e de responsabilidade social. A disciplina promoverá diálogos e debates que conduzam ao desenvolvimento do pensamento crítico e da análise sistêmica sobre o futuro da humanidade em prol da justiça econômica e social. Incentiva o entendimento das implicações morais e políticas dos Direitos Humanos para que a sociedade, os grupos e os indivíduos tenham consciência de que são protegidos pela Declaração Universal dos Direitos Humanos aceita pela maioria das nações.
II - OBJETIVOS GERAIS
Desenvolver o conhecimento básico dos conceitos apresentados na Declaração Universal dos Direitos Humanos; Promover a responsabilidade social e o pensamento crítico acerca do desenvolvimento humano e social; Enfatizar práticas como: exercício dos direitos iguais, defesa dos fundamentos da liberdade, da justiça e da paz; Elevar o compromisso de promover a cooperação com a Organização das Nações Unidas em ações que semeiem o respeito universal e a manutenção e conquista das liberdades.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Compreender historicamente a práxis relacionada aos Direitos Humanos. Desenvolver habilidades necessárias para compreensão, respeito e aplicação dos Direitos Humanos. Identificar o papel e importância dos Direitos humanos na constituição do sujeito e, consequentemente, em sua formação como cidadão e profissional. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução ao sistema de Direitos Humanos
2. Implementação dos Instrumentos Universais de Direitos Humanos
3. Sistemas Regionais de Proteção e Promoção de Direitos Humanos
a. Europa
b. Américas
c. África
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d. Outras Regiões
4. Proibição da tortura
5. Direito de não viver na pobreza
6. Antirracismo e não discriminação
7. Direito à saúde
8. Direitos humanos das mulheres
9. Primado do Direito e julgamento justo
10. Liberdades religiosas
11. Direito à educação
12. Direitos humanos da criança
13. Direitos humanos em conflito armado
14. Direito ao trabalho
15. Direito à privacidade
16. Liberdade de expressão e liberdade dos meios de informação
17. Direitos à democracia
18. Direito das minorias
19. Direito ao asilo
20. A luta global pelos Direitos Humanos
21. Movimentos de direitos humanos e a construção da cidadania
22. Políticas públicas de direitos humanos (órgãos de defesa, proteção e promoção
de direitos humanos)
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO O curso será desenvolvido por meio de:
Leitura e análise de textos.
Realização online de exercícios teóricos e práticos.
VI – AVALIAÇÃO
Duas provas bimestrais de aplicação do conteúdo exposto.
A média do semestre será calculada de acordo com o Regimento da IES. (As avaliações e o critério de aprovação seguem o determinado pela instituição, que por sua vez estão divulgados no manual do aluno).
VII - BIBLIOGRAFIA BÁSICA DIMENSTEIN, G. Democracia em pedaços: direitos humanos no Brasil. Schwarcz. 2012. ISBN 85-7164-489-6. FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Direitos humanos fundamentais. 9. ed. Saraiva ISBN 978-85-02-06494-2.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
170
SCHILING, F. Direitos humanos e educação: outras palavras outras práticas. Cortez ISBN 85-249-1777-8. MONDAINI, Marco. Direitos Humanos no Brasil. Editora: Contexto, 2009. [Biblioteca Virtual] COMPLEMENTAR CASTILHO, Ricardo. Direitos Humanos - 3ª edição. Editora: Saraiva, 2013. [Minha Biblioteca] GUERRA, Sidney. Direitos Humanos - Curso Elementar. Editora: Saraiva, 2013. [Minha Biblioteca] RAMOS, André de Carvalho. Curso de Direitos Humanos - 2ª Edição revista, atualizada e ampliada. Editora: Saraiva, 2015. [Minha Biblioteca] MALHEIRO, Emerson. Curso de Direitos Humanos - Segunda Edição. Editora: Atlas, 2014. [Minha Biblioteca] ALMEIDA, Guilherme Assis de. Direitos Humanos e Não Violência - segunda edição. Editora: Atlas, 2015. [Minha Biblioteca]
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
171
ANEXO 2 – Regulamento das Atividades Complementares
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º Este Regulamento dispõe sobre as Atividades Complementares do Curso Superior
de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas.
CAPÍTULO II
DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Art. 2º As Atividades Complementares são componentes curriculares enriquecedores e
complementadores do perfil do formando, possibilitam o reconhecimento, por avaliação de
habilidades, conhecimento e competência do aluno, inclusive adquirida fora do ambiente
acadêmico, incluindo a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais,
de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mercado do trabalho e com as ações
de extensão junto à comunidade.
Art. 3º Compreende-se como Atividade Complementar toda e qualquer atividade, não
compreendida nas práticas pedagógicas previstas no desenvolvimento regular das disciplinas e
atividades do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas.
Parágrafo único. O objetivo fundamental deste programa é incentivar o aluno na busca
do conhecimento e construção do saber desenvolvendo a responsabilidade de formar o seu
próprio conhecimento independentemente do estudo formal. A partir desta perspectiva o
programa de Atividades Complementares constitui-se em instrumento de capacitação
profissional.
Art. 4º São consideradas Atividades Complementares:
I. Grupo 1: aproveitamento em programas de pesquisa e participação em grupos de
estudo;
II. Grupo 2: realização de monitoria;
III. Grupo 3: publicações, comunicações científicas, classificação em concurso de
monografia;
IV. Grupo 4: aproveitamento em atividade de extensão;
V. Grupo 5: presença em defesas de monografias, dissertações e teses;
VI. Grupo 6: atividade de representação discente;
VII. Grupo 7: participação em seminários, congressos, palestras, simpósios;
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
172
VIII. Grupo 8: aproveitamento em cursos e disciplinas.
CAPÍTULO III
DA CARGA HORÁRIA A SER INTEGRALIZADA
Art. 5º. Os alunos do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de
Sistemas deverão cumprir 100 horas de Atividades Complementares ao longo do
desenvolvimento do curso.
Parágrafo único. O cumprimento das 100 horas em Atividades Complementares durante
o Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas é um dos requisitos
para a colação de grau.
Art. 6º. A integralização da carga horária das Atividades Complementares é feita
obedecidos os seguintes critérios:
Grupos de Atividades Complementares
Grupo 1 - limite máximo para cômputo até 100 h/a:
Aproveitamento em programas de pesquisa.
Participação em grupos de estudo.
Grupo 2 - limite máximo para cômputo até 100 h/a:
Realização de monitoria.
Grupo 3 - limite máximo para cômputo até 50 h/a:
Publicações.
Comunicações científicas.
Classificação em concursos de monografia.
Grupo 4 - limite máximo para cômputo até 100 h/a:
Aproveitamento em atividades de extensão.
Grupo 5 - limite máximo para cômputo até 40 h/a:
Presença em defesas de monografias, dissertações e teses.
Grupo 6 - limite máximo para cômputo até 40 h/a:
Atividade de representação discente.
Grupo 7 - limite máximo para cômputo até 40 h/a:
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
173
Participação em seminários, congressos, palestras, simpósios.
Grupo 8 - limite máximo para cômputo até 100 h/a:
Aproveitamento em cursos e disciplinas.
Parágrafo Único. O aluno deverá participar necessariamente de pelo menos 3 (três)
grupos de Atividades Complementares, independentemente de já ter realizado as horas exigidas
no semestre.
CAPÍTULO IV
DO APROVEITAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Art. 7º Para aproveitamento das Atividades Complementares exige-se:
Provas Exigidas para as Atividades Complementares
Grupo 1
Aproveitamento em programas de pesquisa:
o Relatório do professor orientador.
Participação em grupos de estudo:
o Certificado.
Grupo 2
Realização de monitoria:
o Certificado.
Grupo 3
Publicações:
o Cópia da publicação.
Comunicações científicas:
o Atestado de comunicação.
Classificação em concursos de monografia:
o Monografia elaborada e atestado de classificação.
Grupo 4
Aproveitamento em atividades de extensão:
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
174
o Certificado de participação ou de aprovação e apresentação de relatório
(quando a atividade não for promovida pela IES).
Grupo 5
Presença em defesas de monografias, dissertações e teses:
o Atestado de participação e apresentação de relatório (quando a atividade
não for promovida pela IES).
Grupo 6
Atividade de representação discente:
o Certificado.
Grupo 7
Participação em seminários, congressos, palestras, simpósios:
o Certificado de participação, programação e apresentação de relatório
(quando a atividade não for promovida pela IES).
Grupo 8
Aproveitamento em cursos e disciplinas:
o Certificado de aprovação no curso e/ou disciplina.
Parágrafo Único. Para o aproveitamento das Atividades Complementares exige-se a
documentação correspondente acompanhada de relatório com assinatura do aluno e quando for
o caso, do professor, ou responsável.
Art. 8º. As cargas horárias definidas nas provas exigidas não representam
necessariamente a carga horária atribuída pelo Supervisor das Atividades Complementares
como aproveitamento para a atividade realizada pelo aluno.
Parágrafo Único. Para o aproveitamento da carga horária em Atividade Complementar o
Supervisor das Atividades Complementares considerará as disciplinas já cursadas no momento
da realização da Atividade Complementar.
Art. 9º. A carga horária tem como unidade de tempo mínima 30 (trinta minutos),
aproximando-se para esse tempo quando a atividade tiver duração menor que essa.
Art. 10. Se a prova da Atividade Complementar não informar a respectiva carga horária
ou na hipótese de outras omissões o Supervisor das Atividades Complementares estimará a
carga horária a ser aproveitada considerando o tipo de atividade realizada e do relatório feito
pelo aluno.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
175
Art. 11. Para fins de acompanhamento e controle pelo Supervisor das Atividades
Complementares, com vistas à integralização, o aluno deverá requerer sua participação nas
Atividades Complementares, mediante formulário próprio, ao final de cada semestre.
CAPÍTULO V
DA SUPERVISÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Art. 12. O Supervisor das Atividades Complementares é indicado pelo Coordenador do
Curso de Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas dentre
professores do quadro permanente de docentes do curso, para o exercício do conjunto de
atividades de orientação básica ao aluno e de administração dos atos relativos à política, ao
planejamento e à supervisão das Atividades Complementares.
Parágrafo Único. A indicação do Supervisor das Atividades Complementares deve ser
aprovada pelo Conselho Acadêmico.
Art. 13. É de competência do Supervisor das Atividades Complementares:
I. Organizar calendário de Atividades Complementares, incluindo o elenco de atividades
institucionais informando, para divulgação, à Coordenação do Curso e aos alunos em
cada semestre;
II. Acompanhar e controlar a participação dos alunos em ações e eventos promovidos pela
Instituição, que visem o aproveitamento como Atividades Complementares;
III. Apreciar e decidir a respeito da validade de documentos apresentados pelos alunos, que
objetivem aproveitamento de ações e eventos externos com Atividades
Complementares;
IV. Enviar à secretaria o resultado da avaliação das Atividades Complementares de cada
aluno, para os registros cabíveis;
V. Produzir, semestralmente, relatório de atividades desempenhadas à frente da
Supervisão das Atividades Complementares, informando à Coordenação do Curso o
detalhando as Atividades Complementares desenvolvidas pelos alunos e aceitas,
acompanhado dos documentos comprobatórios de realização, com a indicação das
cargas horárias e da frequência registrada de cada um dos alunos, com vistas à
integralização da carga horária.
Parágrafo Único. Das decisões do Supervisor das Atividades Complementares caberá, em 15
dias, recurso à Coordenação do Curso.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
176
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 14. Os casos omissos serão decididos pelo Conselho Acadêmico.
Art. 15. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Colegiado do Curso
Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
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ANEXO 3 – Regulamento dos Projetos Integrados Multidisciplinares
REGULAMENTO DO PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR (PIM) DOS CURSOS
SUPERIORES DE TECNOLOGIA DO INSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA OBJETIVO -
IEPO
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º - O presente regulamento normatiza as atividades e os procedimentos
relacionados ao Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM), no âmbito dos Cursos de Tecnologia,
do Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo - IEPO.
Art. 2º - O PIM, constante da estrutura curricular dos Cursos de Tecnologia é condição
sine qua non e parte dos requisitos para obtenção do grau e do diploma de Tecnólogo.
CAPÍTULO II
DAS FINALIDADES
Art. 3º - O PIM tem por finalidade o desenvolvimento científico, privilegiando o diálogo
entre currículos das diferentes disciplinas e os saberes já constituídos e buscando analisar e
conhecer diferentes fenômenos de maneira mais assertiva do que inferida. Além disso, o projeto
contribuirá de maneira ímpar para um processo de ensino e aprendizagem mais significativo,
focado na produção de conhecimento holístico e sistêmico, pelo qual os diferentes saberes e
visão de mundo são associados ao conhecimento científico (este representado pelos conteúdos
das diferentes disciplinas). Assim, a prática de pesquisa será estimulada por meio de aulas que
incentivam o raciocínio e a discussão, do mesmo modo que permite a aplicação prática dos
conhecimentos adquiridos por meio da pesquisa, permitindo a unidade entre teoria e prática.
CAPÍTULO III
DA CONCEPÇÃO
Art. 4º - O PIM consiste, no levantamento das características e práticas existentes numa
organização. O profissional moderno deve atuar como um agente facilitador de estratégias
organizacionais. Para os futuros profissionais, entretanto, essa habilidade somente será viável
se, houver uma conscientização do real papel do profissional, através da visão bem delineada
da estrutura e dos processos organizacionais.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
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§ 1º - As diretrizes específicas do PIM, como carga horária, temática, disciplinas
envolvidas, para cada curso e semestre, estão definidas nos respectivos projetos pedagógicos.
CAPÍTULO IV
DOS CRITÉRIOS DA ORIENTAÇÃO, APRESENTAÇÃO E AVALIAÇÃO
Seção I – Da Orientação
Art. 5º - Para o desenvolvimento do PIM, será obrigatória a orientação de um(a) docente.
Art. 6º - Cabe ao(à) orientador(a):
I. Aprovar a escolha da organização sugerida pelo grupo, tendo em vista os
objetivos do PIM;
II. Facilitar os meios para realização do trabalho;
III. Sugerir métodos e técnicas e indicar bibliografia;
IV. Orientar e esclarecer os alunos em suas dúvidas;
V. Incentivar o trabalho dos alunos;
VI. Acompanhar o cronograma dos alunos sob sua orientação;
VII. Dar feedback aos alunos no decorrer do trabalho;
VIII. Avaliar a exposição dos painéis, juntamente com os professores convidados para
arguição dos trabalhos.
Seção II - Dos Grupos
Art. 7º - Considerando a complexidade do estudo solicitado e a limitação de tempo dos
acadêmicos, estes deverão organizar-se em grupos de trabalho, de no mínimo quatro e no
máximo seis alunos.
§ 1º - Os alunos devem pertencer à mesma turma e curso.
Art. 8º - Cabe aos grupos:
IX. Escolher, de forma devidamente justificada, a empresa objeto de estudo;
X. Planejar e executar todas as atividades necessárias para cumprir as atividades
condensadas, privilegiando o trabalho em equipe;
XI. Manter contatos frequentes com o professor-orientador para discussão do
trabalho acadêmico em desenvolvimento;
XII. Cumprir o prazo estabelecido para entrega do PIM;
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XIII. Comparecer em dia, local e horário determinado para exposição dos painéis do
PIM, perante banca examinadora.
Seção III - Da Coordenação de Curso
Art. 9º - Cabe à Coordenação de Curso:
XIV. Definir a equipe de PIM (professores orientadores e professores convidados);
XV. Acompanhar o processo e dirimir dúvidas dos professores orientadores;
XVI. Acompanhar o processo de elaboração dos PIMs em todas suas etapas;
XVII. Definir data de entrega do PIM e da apresentação dos painéis.
XVIII. Elaboração do portfólio com os registros de orientação, atas, projetos científicos
e fotos dos painéis.
Seção IV – Da Apresentação
Art. 10 - A apresentação do PIM ocorrerá nas formas escrita (Projeto Cientifico) e Painéis
(exposição do trabalho e arguição pela banca examinadora).
Art. 11 - O grupo apresentará, respeitando a data limite estabelecida no calendário
escolar, o Projeto Científico em 1 (uma) via impressa, em conformidade com as normas da ABNT
vigentes;
§ 1º - Os alunos que obtiverem nota inferior a 5,0 (cinco), ficarão em regime de
dependência na disciplina, observando ainda a composição das médias finais das demais
disciplinas, conforme consta no regimento da instituição e divulgado no manual do acadêmico.
Art. 12 - A apresentação dos Painéis ocorrerá em caráter público, de acordo com
cronograma definido e aprovado pela Coordenação de Curso.
§ 1º – O tempo de apresentação oral do painel ocorrerá publicamente com a exposição
de banners, de forma simultânea;
§ 2º – É de responsabilidade do grupo, organizar sua apresentação e providenciar a
confecção de seu material de exposição;
Seção V - Da Avaliação
Art. 13 - O professor-orientador atribuirá nota de 0 (zero) a 5 (cinco) ao Projeto Científico
impresso.
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Art. 14 - Os professores-convidados atribuirão nota de 0 (zero) a 5 (cinco) ao grupo de
trabalho, podendo atribuir a cada um uma nota diferente da nota atribuída ao Projeto Científico
impresso, tendo em vista a ausência na apresentação dos Painéis.
Art. 15 - O PIM será considerado aprovado se obtiver nota igual ou superior a 5,0 (cinco)
atribuída pela média das notas do professor-orientador e dos professores-convidados.
Parágrafo único - o(a) estudante que tiver o PIM reprovado deverá, no semestre seguinte,
efetuar matrícula na disciplina em regime de dependência.
Art. 16 - Os critérios de avaliação envolvem:
§ 1º – No trabalho escrito, a) aspectos formais do PIM, b) clareza na definição da
questão/problema de pesquisa e dos objetivos de investigação, c) desenvolvimento do trabalho
(apresentação dos objetivos geral e específicos, fundamentação teórica, adequação dos
procedimentos metodológicos, apresentação dos resultados obtidos ou da revisão bibliográfica
realizada, considerações finais), d) importância do trabalho para a formação do(a) Tecnólogo.
§2º – Na apresentação oral, o domínio do conteúdo, organização da apresentação,
capacidade de comunicar as ideias e de argumentação.
Art. 17 - Após a avaliação dos membros da banca, se o PIM for aprovado, o(a) estudante
se comprometerá a depositar, no prazo máximo de 30 dias, ou na data definida pela banca, na
Coordenação do Curso:
XIX. Uma via da versão final do trabalho (encadernada em capa dura, na cor azul royal
e letras douradas)
XX. Uma versão formato PDF, em CD-ROM, contendo a versão final do trabalho.
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 18 - Os temas de cada semestre serão disponibilizados em manual específico para
cada curso.
Art. 19 - Os casos omissos serão resolvidos pelos respectivos Colegiados dos Cursos de
Tecnologia.
Art. 20 – Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho
Acadêmico.
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ANEXO 4 – Regulamento dos Estudos Disciplinares
REGULAMENTO DOS ESTUDOS DISCIPLINARES
CAPÍTULO I
DA CONCEPÇÃO, CARGA HORÁRIA E OBJETIVOS
Art. 1º. O presente Regulamento normatiza a execução dos Estudos Disciplinares (ED),
constituídos por um conjunto específico de unidade de estudos, ao abrigo do que dispõe o inciso
II do Art. 53, da Lei n. 9.394 de 20 de dezembro de 1996 (LDBEN), observadas as Orientações
para as Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduação emanadas do Conselho Nacional de
Educação, nos termos do Parecer CNE/CES nº. 776, de 13 de dezembro de 1997, do Parecer
CNE/CES nº. 583, de 4 de abril de 2001 e do Parecer CNE/CES nº. 67 de 11 de março de 2003.
Art. 2º. Os Estudos Disciplinares são unidades de estudos de caráter obrigatório nos
cursos de graduação do Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo (IEPO), constituindo um eixo
estruturante de formação inter e multidisciplinar que perpassa todos os períodos dos cursos.
Art. 3º. A carga horária dos Estudos Disciplinares será definida no projeto pedagógico de
cada curso, considerando suas especificidades.
Art. 4º. São objetivos dos Estudos Disciplinares:
a. propiciar uma sólida formação geral, necessária para que o futuro graduado
possa vir a superar os desafios de renovadas condições de exercício profissional e de produção
do conhecimento;
b. prover o aluno de graduação de competências e habilidades específicas para
abordar, com visão inter e multidisciplinar, problemas de sua área de atuação profissional, com
grau crescente de complexidade à medida em que ele progride em sua formação;
c. proporcionar aos estudantes oportunidades para estabelecer conexões entre as
diferentes áreas do conhecimento visando a solução de problemas;
d. estimular práticas de estudo independente, visando uma progressiva autonomia
profissional e intelectual do aluno.
CAPÍTULO II
DA OPERACIONALIZAÇÃO
Art. 5º. Os ED utilizam a resolução sistemática de exercícios, criteriosamente elaborados
pelo NDE, quando houver, em conjunto com responsáveis pelas disciplinas, como indutor do
desenvolvimento das competências e habilidades para lidar com situações-problemas da sua
área de formação.
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§1o. Os exercícios abordam, inicialmente, conteúdos de formação geral, e à medida que
o aluno avança na sua matriz curricular, esses conteúdos são progressivamente substituídos
por outros de formação específica, de cunho interdisciplinar, envolvendo diferentes campos do
saber.
§2o. Os conteúdos abordados nos Estudos Disciplinares devem ter por base as Diretrizes
Curriculares e o Projeto Pedagógico do Curso.
Art. 6o. Os Estudos Disciplinares serão desenvolvidos com recursos educacionais
combinados do ensino presencial e da educação a distância, utilizando, entre outros, a
plataforma de Tecnologia de Informação e Comunicação da IES.
CAPÍTULO III
DA SUPERVISÃO E AVALIAÇÃO
Art. 7o. Caberá ao Coordenador do Curso, juntamente com o Núcleo Docente
Estruturante (NDE), quando houver, supervisionar e avaliar os Estudos Disciplinares de cada
curso.
Art. 8o. A avaliação de desempenho dos alunos nos Estudos Disciplinares resultará da
combinação do seu aproveitamento nas atividades presenciais e a distância,
Parágrafo Único - O aproveitamento dos Estudos Disciplinares de que trata o caput deste
artigo poderá ser aferido mediante a aplicação de provas.
Art. 9º. A frequência do aluno nos Estudos Disciplinares resultará da apuração
combinada da presença nas atividades presenciais e naquelas realizadas a distância.
Parágrafo Único - Nas atividades a distância, a frequência será controlada por meio dos
acessos e do tempo de permanência do aluno na Plataforma Digital da IES.
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 10º. Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação do Curso, em conjunto
com a Direção do Instituto ao qual se vincula, ouvidas as partes interessadas.
Art. 11º. As disposições do presente Regulamento poderão ser alteradas por deliberação
do Colegiado de Curso com a anuência dos órgãos colegiados superiores do IEPO.
Art. 12º. O presente Regulamento entra em vigor a partir do ano de 2010, após a sua
aprovação dos órgãos colegiados superiores do IEPO.
Palmas, 02 de Julho de 2010.
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ANEXO 5 – Regulamento do Laboratório de Informática
REGULAMENTO DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
Art. 1º - O Laboratório de Informática do Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo –
IEPO destina-se aos alunos e professores com prioridade de utilização aos alunos.
Art. 2º - As atividades desempenhadas no Laboratório devem ser restritas ao
ambiente acadêmico, orientadas às disciplinas dos respectivos cursos.
Art. 3º - O Laboratório poderá ser utilizado de forma individual, para pesquisa e
elaboração de trabalhos, ou de forma coletiva, para aulas regulares.
Art. 4º - Ao início de cada ano letivo será elaborado um planejamento para o uso
coletivo do Laboratório para cada disciplina, com salas e horários estipulados.
Parágrafo único. Uma vez definida a programação, não é permitida a mudança ou
troca de qualquer horário.
Art. 5º - Em aulas coletivas, é de responsabilidade do professor da disciplina
orientar os trabalhos e zelar pela ordem e utilização dos equipamentos.
Art. 6º - O professor responsável deve solicitar os materiais necessários à
condução de seus trabalhos à Coordenação do Laboratório de Informática, com
antecedência.
Art. 7º - As aulas coletivas a serem ministradas no Laboratório devem ser
preparadas com antecedência pelo professor, com a preocupação de verificar a
compatibilidade dos equipamentos às necessidades previstas.
Art. 8º - Cabe ao professor responsável orientar a preparação e a utilização dos
programas e equipamentos. A requisição de programas deve ser feita com antecedência
ao Coordenador do Curso.
Art. 9º - Ao término dos trabalhos, o professor responsável deve solicitar aos
alunos que recoloquem as cadeiras em seus devidos lugares, desliguem os
equipamentos corretamente, retornando-os à posição de origem e cobrindo, e que
também mantenham limpo o ambiente.
Art. 10. - A utilização de forma individual do Laboratório é permitida fora dos
horários de aulas regulares, com a autorização da Coordenação do Laboratório de
Informática.
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Art. 11. - Para a utilização dos equipamentos, os alunos deverão observar os
procedimentos e recomendações para a utilização e o manuseio dos equipamentos.
Art. 12. - Para a preservação do meio ambiente acadêmico necessário às atividades
do Laboratório, é importante:
XXI. não fumar;
XXII. manter silêncio;
XXIII. preservar a limpeza do ambiente;
XXIV. não escrever nas mesas;
XXV. não colocar os dedos ou as mãos sobre a tela nem objetos sobre o monitor;
XXVI. não comer ou beber no recinto;
XXVII. entrar e sair do Laboratório de forma tranqüila, sem arrastar os móveis;
XXVIII. utilizar as instalações e os equipamentos do Laboratório da forma
recomendada pelos procedimentos da sala (em caso de dúvida, informar-se
com os responsáveis);
XXIX. não levar equipamentos pessoais ou de terceiros ao Laboratório;
XXX. identificar-se sempre que solicitado; e
XXXI. observar o horário de funcionamento fixado.
Art. 13. - Ao fazer uso dos equipamentos, o aluno deve:
XXXII. verificar se a máquina apresenta as condições necessárias para uso;
XXXIII. reportar qualquer problema ao responsável, caso constate alguma
irregularidade; e
XXXIV. no caso da não observância do inciso anterior, a responsabilidade pela
utilização passa a ser do próprio aluno.
Art. 14. - Ao fazer uso da máquina, o aluno não deve:
XXXV. utilizar o equipamento com o intuito de alterá-lo, mudá-lo de posição, retirar
ou conectá-lo a qualquer outro equipamento; e
XXXVI. causar danos nos equipamentos.
Art. 15. - O uso de equipamentos, acessórios, softwares entre outros deve ser
objeto de requisição pelo professor da disciplina à Coordenação do Laboratório de
Informática.
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Art. 16. - Para evitar problemas com vírus de computador, os disquetes deverão
ser previamente testados e a sua utilização depende da autorização da Coordenação.
Art. 17. - Fica expressamente proibida a instalação de softwares e o acesso a salas
de chats, sites pornográficos e jogos.
Art. 18. - Por questões legais referentes aos Direitos Autorais, não é permitida a
gravação, reprodução ou a utilização de quaisquer programas sem a autorização ou
permissão por escrito da Coordenação do Laboratório de Informática.
Art. 19. - O descumprimento de qualquer artigo deste regulamento será
considerado falta grave, com responsabilidade administrativa, civil e criminal, se o caso
assim o requerer.
Art. 20. - É de competência da Coordenação do Laboratório de Informática
estabelecer as demais normas e procedimentos para o bom andamento dos trabalhos no
Laboratório e se manifestar nos casos omissos do presente Regulamento.
Art. 21. É expressamente proibido o uso do Laboratório por pessoas estranhas ao
meio acadêmico do IEPO.
Palmas, 13 de novembro de 2014.
Wilson Wolf Costa
Coordenador Pedagógico